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Minha Grande

Teoria de Tudo:
DESCOBERTA

PARTE DOIS DA TRILOGIA


UNIFICADORA DA FILOSOFIA,
FÍSICA E METAFÍSICA

Thomas Campbell

http://www.My-Big-TOE.com
http://www.MyBigTOE.com.br

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Título original: My Big TOE: Discovery

Copyright © 2003 por Thomas Campbell


Original em Inglês publicado pela Lightining Strike Books
Copyright da Tradução © 2017 por Mario J P Santos

Todos os direitos reservados – inclusive o direito de reprodução, total ou parcial, e em


qualquer formato. Nenhuma parte pode ser guardada em um sistema de recuperação, ou
transmitida em nenhuma forma ou por nenhum meio eletrônico, mecânico, fotocopiado,
gravado, digital, ótico, ou de outra forma, sem a previa autorização por escrito do autor.

Tradução e revisão deste volume por Mario JP Santos, Natasha M Santos, Celso TP
Junior, Sueli Endriukaite com uma colaboração de Vinicius Azevedo. Site da
tradução por Gerson Medeiros: www.MyBigTOE.com.br. Contato sobre a
tradução: traducaomybigtoe@gmail.com .
Arte da Capa: Frank Foster
Capa: Celso, Mario & Jens Walter

2ª Edição 2019

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Ao Chris

Ao Bob e a Nancy

Ao Dennis & Nancy Lea

Ao Todd, Lyle, Ina e ao Trevor,


cujo encorajamento
foi chave para o êxito.

Para aqueles necessitando de


uma nova perspectiva.

Para todos os que estão em busca da Grande Verdade.

À Pamela, A Única (The One).

Ao amor que está dentro,

Um Coração

Feliz.

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...

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Sinopse
Minha Teoria do Tudo de Visão Ampla
My Big TOE - Uma trilogia unificadora da filosofia, física e metafísica

...

Livro 1: Despertar

A Seção 1 provê uma biografia parcial do autor que é pertinente a subsequente criação
desta trilogia. Essa breve mirada à experiência única e credenciais do autor lança alguma luz
sobre as origens deste trabalho extraordinário. As associações pouco usuais, as circunstâncias, o
treinamento e pesquisa iniciais que eventualmente levaram a criação da trilogia “My Big TOE”
são descritas para permitir uma perspectiva mais acurada do todo.

A Seção 2 desenha, justifica logicamente e define os blocos conceituais básicos


necessários a descrição dos fundamentos conceituais da “My Big TOE”. Discute as crenças
culturais que prendem nosso pensamento a uma conceituação limitada e estreita da realidade,
define os fundamentos da epistemologia e ontologia da “Visão Mais Ampla”, assim como
examina nosso funcionamento interno e a prática da meditação. Mais importante ainda, a Seção 2
define e desenvolve os dois postulados básicos sobre os quais, a trilogia é baseada. A partir
destes dois postulados, tempo, espaço, consciência e as propriedades básicas, objetivo e
mecânica da nossa realidade são logicamente inferidos.

Livro 2: Descoberta

A Seção 3 desenvolve a interface e interação entre “nós as pessoas” e nossa realidade de


consciência digital. Ela deriva e explica as características, origens, dinâmicas e função do ego, do
amor, da liberdade de escolha e de nosso objetivo mais amplo. Finalmente, a Seção 3 desenvolve
o princípio da incerteza da PSI assim com explica e inter-relaciona os fenômenos PSI, o livre
arbítrio, o amor, a evolução da consciência, a física, a realidade, o objetivo humano, a
computação digital e a entropia.

A Seção 4 descreve um modelo funcional e operacional de consciência que leva adiante


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os resultados da Seção 3 e dá base as conclusões da Seção 5. As origens e a natureza digital da
consciência, a qual leva à consciência real e a nós. A Seção 4, deriva nosso universo físico, nossa
ciência e nossa percepção da realidade física. A dicotomia mente – matéria é resolvida, assim
como a realidade física é derivada da natureza da consciência digital.

Livro 3: Funcionamentos Internos

A Seção 5 junta as seções 2, 3 e 4 em um modelo mais formal da realidade que descreve


como uma realidade aparentemente não-física funciona, interage e se inter-relaciona com nossa
experiência de realidade física. Realidades prováveis, predição e modificação do futuro,
teletransporte, viagem no temo, telepatia, corpos múltiplos físicos e não-físicos, e a natureza
fractal de uma realidade de consciência digital em evolução são explicados e descritos em
detalhe.

A Seção 6 é a consolidação final que coloca tudo que foi discutido nas Seções de 2 a 5
em uma perspectiva pessoal, facilmente compreensível. Adicionalmente esta seção também
aponta para a relação entre a Minha Grande Teoria do Tudo e a ciência e filosofia
contemporâneas. Por conseguir demonstrar uma relação conceitual próxima entre essa “TOE” e
algumas das nossas mais respeitadas estrelas intelectuais, a Seção 6 solidamente integra a “My
Big TOE” no pensamento científico e filosófico Ocidental.

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Conteúdo
Sinopse
Agradecimentos
Prefácio: Nota do Autor ao Leitor
Prólogo: Uma Orientação Conceitual
Lista de Acrônimos, Símbolos, Palavras e Frases Estrangeiras

Seção 3 O Ser Humano No Circuito Como Nos Encaixamos Na Visão Ampla Ego, Corpo,
Mente e Propósito

1 (35) Introdução à Seção 3


2 (36) Caramba, Será Que Este Rato Gordo Ainda Vai Encontrar O Queijo?
3 (37) Anime-se: As Coisas Não Estão Tão Sombrias Como Você Poderia Pensar. Por Favor
diga “Xisss” E Mantenha O Sorriso!
4 (38) Será Que o Grande Cara Tem Uma Atitude? E Nós Temos? Especule! Dance Conforme a
Música!
5 (39) Por que Nós? Por que Desta Forma? O Que Um Cara Legal Como Você Está Fazendo
Num Lugar Como Este?
6 (40) Uma Lasca do Velho Bloco
6.1 Pensamento é o que o que conta.
6.2 Por que Não Podemos Tornar Nossa História Mais Direta?
6.3 Outras Dimensões.
6.4 Levem-me ao seu líder.
6.5 Meu Deus é Maior Que O Seu
7 (41) A Natureza da Consciência, Computadores e Nós
8 (42) Será Que O Grande Cara Tem Sentimentos ou Personalidade? O Que Amor Tem A Ver
Com Consciência?
9 (43) Vida e Amor na Placa de Petri Grande Ciência, Bom Plano – Agora Ao Trabalho
10 (44) Qual é o Ponto? (Para Que Tudo Isto?)
11 (45) Mente, Cérebro e Corpo

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12 (46) O Presidente da Empresa, e Nossa Provável Importância Relativa
13 (47) Incerteza e Manipulação do Futuro Com A Intenção – A Natureza do Fenômeno Psi -
Medição e Validação – Tomando o Caminho do Conhecimento
14 (48) Uma Olhada Mais de Perto No Fenômeno Psi, na NPMR e Você
15 (49) Seção 3 Poslúdio Saudações! Leitores Calorosos Vós Sois Um Bando Corajoso e Tenaz

Seção 4 Resolvendo o Mistério Mente, Matéria, Energia e Experiência

16 (50) Introdução A Seção 4


17 (51) Um Modelo Operacional De Consciência – Computadores, Simulações, Inteligência
Artificial e Nós
18 (52) Um Modelo Operacional De Consciência Como o Jogo de Computador De Seus Filhos
Funciona
19 (53) Um Modelo Operacional De Consciência O Cara IA de Verdade, Pode Ficar de Pé?
20 (54) Um Modelo Operacional De Consciência Alguns de Meus Melhores Amigos São Caras
IA, Mas Eu Não Iria Querer Que Minha Irmã Se Case Com Um!
21 (55) Um Modelo Operacional De Consciência Silício e Carbono, Areia e Carvão, Depende
Do Que Você Quer Fazer com isso
22 (56) Um Modelo Operacional De Consciência Conjuntos-de-Regras (CdRs), Restrições e
Nós Onde, AUM, Sem Lugar Para Ir Poças no Piso da Consciência
23 (57) Um Modelo Funcional De Consciência Depois das Poças AUM A Evolução Limpa a
Bagunça
24 (58) Um Modelo Operacional De Consciência A Evolução da Poça Começa a Revolução (Ei
Jake, Sua Tátara9000Avó Foi Uma Poça Retardada)
25 (59) Um Modelo Operacional De Consciência Droga! Finalmente Encontramos Uma Fonte
de Energia Barata E Somos Nós Mesmos!
26 (60) Um Modelo Operacional De Consciência Individualistas Grosseiros Falham Em
Entregar a Mercadoria
27 (61) Um Modelo Operacional De Consciência Espaço-Tempo: A Solução de Projeto Para
Evolução Ótima da Consciência
28 (62) Os Fundamentos da Experiência O Conjunto-de-Regras Espaço-Tempo
29 (63) O Espaço-Tempo Começa Com Um Bang, e Assenta as Regras
30 (64) Consciência, Espaço-Tempo e PMR
31 (65) Derivando a Física da PMR A Partir da Consciência
32 (66) A Mecânica da Experiência
33 (67) A Mecânica da Percepção e Perspectiva
34 (68) A PMR Como Um Jogo De Realidade Virtual

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35 (69) Místicos de Verdade Não Fumam no Banheiro
36 (70) A Política Da Realidade
37 (71) Física Estranha Requer Físicos Estranhos
38 (72) Seção 4 Poslúdio Saudações! Leitores Do Coração, Vossas Mentes e Forças de Vontade
São Realmente Extraordinárias
(*) Nota da Tradução: o número entre parêntesis, representa a numeração do capítulo na sequência da trilogia
completa, o 1º a numeração neste livro.

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Agradecimentos
A Única. Numa categoria só para ela, queria agradecer a incomensurável contribuição,
de todas as formas possíveis, dada pela mais constante, consistente e desafiadora professora:
Pâmela – “A Única”.
Companheiros de viagem. Primeiro e mais importante, agradeço a Bob Monroe e a sua
esposa Nancy que permitiram minha exploração pelo caminho que eventualmente me levou a
trilogia “My Big TOE”. Em seguida a Dennis Mennerich, meu amigo explorador e companhia
de viagem. Incentivamos um ao outro quando nenhum de nós sabia muito onde estávamos indo
ou como faríamos para chegar lá. Então a Nancy Lea McMoneagle, que não foi apenas a
primeira viajante, como também a principal facilitadora do sucesso de Monroe. Todas joias raras,
cada um – Eu não poderia partir em uma jornada estranha com uma coleção melhor de amigos e
mentores. Finalmente, para os muitos não nomeados que me proporcionaram as oportunidades
que me permitiram ser o que e quem me tornei. Gostaria de poder ter feito mais com as
oportunidades que vocês me ofereceram. No fim são estes dez, estas centenas, estes milhares,
que tornaram essa trilogia possível. Obrigado a todos.
Grandes contribuintes. Em uma veia mais direta e imediata, há alguns leitores de
indomada fortaleza a quem sou eternamente grato. O tempo e esforço voluntários dessas pessoas
extraordinárias faz toda a diferença no mundo. Juntos nós tentamos tornar todos os três livros tão
claros e compreensíveis quanto foi possível.
Agradecimentos especiais para Lyle Fuller, Todd Philips, Ina Kuzman e Caroline
Lampert pelo seu esforço em melhorar a legibilidade e clareza de My Big TOE. Todos os três
foram rápidos em apontar onde deixei pedras para tropeçar pelo caminho do entendimento da
“Big TOE”. Adicionalmente, os questionamentos de Todd e Ina serviram como catalisadores
para desentocar muito material interessante. Muito obrigado a Chris Nelson, quem me fez
começar a escrever em primeiro lugar. Sem a generosidade altruísta e dedicação acima de toda
razão, esta trilogia seria uma pobre sombra daquilo que você tem a sua frente.

Acrescentando, agradeço a Nancy Lea McMoneagle e Dennis Mennerich por ajudar e


corroborar na precisão da minha memória dos primeiros dias em Whistlefield. Também um
sincero obrigado a Lyle Fuller, Joel Dobrezelewski, Trevor Goldstein e Eric Campbell pelo
seu encorajamento e boas perguntas. Agradecimento especial a Steve Tragesser por fazer
questões que se tornaram catalisadoras de muito no Capítulo 18, Livro 3. Da mesma maneira, a
Lyle Fuller por obstinadamente caçar perguntas que eventualmente produziram a discussão
sobre livre arbítrio encontrada no Capítulo 11, Livro 2 e que adicionaram clareza a minha
exposição ao princípio de incerteza PSI. Similarmente, a Trevor Goldstein, cuja experiência e
perguntas precipitaram a discussão sobre tectônica mental no Capítulo 6, Livro 2; e para Ina
Kuzman, por iniciar a discussão encontrada no Capítulo 23, Livro 1 sobre a natureza e a prática
da meditação. Também, obrigado para Eric Campbell por iniciar a discussão sobre as restrições
naturais de um sistema finito de consciência. Créditos parar Bryan Mott, Ted Vollers, Tom
Hand, Zane Young, Rhonda Ganz e Kristopher Campbell por me oferecerem comentários
úteis e fazerem boas perguntas. Finalmente, gostaria de agradecer a Steve Kaufman, por estar no
lugar certo e na hora certa com seu livro: Teoria da Realidade Unificada: A Evolução da
Existência para a Experiência. Adoro quando um plano acaba funcionando.
Ajuda Contratada. Duas damas de grande integridade e competência permitiram que
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My Big TOE fizesse a transição de uma criação amadora para um produto profissional. Kate von
Seeburg, dona da K8 & Company, editou o manuscrito enquanto Michele DeFilippo, dona da
1106 Design, produziu a diagramação e a capa.
Família. Grande estima para a minha esposa e filhos, que paciente e alegremente me
permitiram trabalhar “no livro” quando deveria lhes dar atenção. Espero que o resultado final se
prove merecedor do nosso sacrifício coletivo.
Não-contribuintes. Por último, e certamente como mínimo, gostaria de pelo menos
mencionar Kathy Cyphert e Peggy Rochine, quem, junto de muitos outros, numerosos demais
para nomear, contribuíram com absolutamente nada com este esforço, mas queriam ver seus
nomes mencionados mesmo assim. Adicionalmente, Boldar, Kiana, Onyx, Joe, Nikki, Chico, Mr.
Pickle, Sid, Moe, Sr. Maximus, Snuffy, Sr. Minimus, Kia, Gabrielle, Isabel e Kuga-Bear também
merecem uma menção honrosa por sua marcante não contribuição.

- Tom Campbell,
9 de dezembro de 2002

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Prefácio: Nota do Autor ao Leitor
Sim, você deveria ler este prefácio.
Entendo que muitos leitores têm pouco interesse, ou paciência, em ler extensos prefácios
e prólogos. A primeira pergunta sempre é: Devo gastar tempo lendo este texto auxiliar ou posso
pulá-lo sem perder nada importante?
A maioria fica ansiosa para passar pelas preliminares e imediatamente cravar nossos
dentes na carne do texto principal. Antecipação e expectativa nos impulsionam para chegar à
coisa real. Nós da cultura Ocidental somos impacientes, orientados ao objetivo, movidos em
direção aos pontos finais. Em nossa pressa para a linha de chegada, “quase não percebemos a
jornada” que nos leva até lá. Tal direcionamento de ênfase, geralmente dissipa nossas
oportunidades porquê, com frequência, a parte mais “saborosa e nutritiva” da vida está em
“experimentar o processo”, não em alcançar o objetivo.
Ao fim da Seção 6 você irá, sem dúvida, concordar que esses livros são… digamos,
diferentes. Como tal, requerem uma abordagem diferente. O prefácio e o prólogo de “My Big
TOE” são partes integrais da história. Já que a trilogia abre uma trilha nova “bem longe do
caminho conhecido”, é essencial incluir um material introdutório, que ajude a prepará-lo para o
que está adiante. Sei que está ansioso para continuar e descobrir se a trilogia “entrega a
mercadoria”, mas ir rápido demais em busca desse alvo, na verdade reduz a probabilidade de que
você sequer chegue lá.
A função do prefácio e do prólogo é maximizar o retorno do seu investimento na leitura.
Eles provêm uma visão geral da tonalidade, da estrutura, do processo e da mecânica da trilogia.
Estabelecem uma visão ampla do conteúdo dela e rascunham um mapa “mais grosseiro”, de onde
você irá nesta jornada incomum. Eles fornecem o contexto e o foco, onde o conteúdo da trilogia
fica, em sua maioria, mais facilmente compreendido. Prólogo e prefácio juntos, melhoram a
compreensão e minimizam a frustração ao dar uma visão global da floresta, antes que você
comece a descer para o meio das árvores.
Fortemente recomendo que você adote uma atitude de paciência quanto a obter um
entendimento, dos profundos mistérios e segredos antigos que são logicamente revelados por
esta “nova física”. A Minha Grande Teoria De Tudo levará você, tanto ao início como ao fim
do tempo. Levará fundo dentro do coração humano e também a sondar os limites da mente
humana. Definirá sua significância e fornecerá novo sentido à sua existência. Ajudará a perceber
e aperfeiçoar seu potencial. Desenvolverá um entendimento científico totalmente novo, tanto do
seu mundo interior como do exterior.
Você pode achar mais produtivo ritmar sua leitura, mais na profundidade de
compreensão do que no avanço em páginas lidas. Evite correr de um conceito a outro como as
crianças perseguem presentes no Natal. Dê um tempo. Um alimento para o coração, cabeça e
alma é melhor se ingerido aos poucos, mordida a mordida, com pausas reflexivas e cogitação
cuidadosa para ajudar a digestão. Descobertas genuínas devem ser absorvidas devagar enquanto
paradigmas existentes se dissolvem ressentidamente. Paradigmas familiares, assim como ursos
de pelúcia prediletos são difíceis de abandonar.
Toda jornada de sucesso, independente quão longa ou difícil seja, começa com um
simples passo animado pelo bom senso, dirigido pelos objetivos e repetido quantas vezes forem
necessárias, por uma perseverança obstinada. Nesta jornada em particular, o prefácio é o
primeiro passo, o prólogo o segundo, seguido pelos três livros: Despertar, Descoberta e
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Funcionamentos Internos.
Direcionei cuidadosamente o conteúdo desta exposição científica e filosófica para uma
audiência comum de experiência variada. Você não precisa de experiência científica, filosófica
ou metafísica para entender o conteúdo da Minha Grande Teoria De Tudo. Nenhum salto de fé
ou crença são requeridos para chegar aonde estes livros irão levar. Um buscador da verdade
tenaz e determinado – de intelecto forte e independente, que tenha por natureza uma mente
aberta e cética – constitui o leitor ideal. Não existem pré-requisitos. Se você tem mente lógica,
aberta e inquisitiva – atitude de pragmatismo científico que aprecia a elegância da verdade
fundamental e o arrepio da descoberta – irá desfrutar esta jornada de descoberta pessoal e
científica.
Sob as melhores circunstâncias, o sucesso na comunicação do conteúdo desta trilogia irá
exigir muito de nós dois. Este trabalho apresenta muitos desafios únicos e assustadores para uma
comunicação eficiente entre autor e leitor. Visões do mundo não são colhidas ao acaso, como
frutas em uma quitanda: Para fazer as conexões necessárias, precisamos mergulhar fundo.
Bem abaixo das fundações do intelecto, sua cultura lançou o modelo da sua visão de
mundo, por sobre o sistema de crenças central que define sua percepção da existência. As
suposições que dão base a sua noção de realidade, não são vistas de forma alguma como
suposições – são aceitas, sem questionamento, como o mais sólido dos fatos. Esta é
simplesmente, a natureza da cultura – crença ao nível dos ossos e tendões da consciência. A
questão é: os conceitos apresentados aqui irão provavelmente desafiar o sistema de crenças de
sua cultura – não importando de qual cultura você vem.
O material de “My Big TOE” pode desafiar suas hipóteses familiares, crenças e
paradigmas ao ponto de causar desconforto sério. Se este desconforto levar para uma resolução
vantajosa, fico satisfeito; senão, fico entristecido. Meu objetivo é ser informativo e prestativo. Te
encorajo a pegar o que você puder usar proveitosamente, e a abandonar o resto.
Há conceitos e perspectivas novas e incomuns apresentadas aqui, que seriam o bastante
para gerar vários livros. De propósito deixei muito não dito na periferia, à fim de me manter
concentrado na ideia central do desenvolvimento da “Big TOE”. Ainda que a trilogia permaneça,
do início ao fim, focalizada em seu objetivo primário, às vezes, farei pequenos passeios laterais
na forma de apartes para adicionar cor, explorar conexões relacionadas e inserir tópicos de
interesse especial e valor prático. Espero que venha a achar estes passeios laterais tão
interessantes e informativos que irá, gentilmente, perdoá-los pela interrupção. Algum esforço seu
será necessário para fazer a ponte nestes apartes à fim de manter a continuidade lógica da
discussão maior. Para ter certeza de que não se confunda se está lendo um aparte ou texto
principal, os apartes estão recuados, tem sua fonte especial própria, e são marcados (no começo e
no fim) com setas parecidas com esta: ▶ . Se um aparte secundário residir dentro de um aparte
primário, será recuado novamente e marcado com seta dupla ▶▶ . Portanto, uma simples
olhadela é tudo o que precisa para determinar se o texto que está lendo está dentro de um aparte e
estando, em qual nível.
Você pode achar o texto desafiador em alguns lugares ou óbvio em outros. O que é
desafiador ou óbvio demais para cada leitor depende em geral da experiência e entendimento
daquele leitor individual. É minha intenção nunca acelerar através desta exposição de tal modo
que você não possa apreciar o cenário, nem nos afundar repetitivamente no óbvio – embora de
vez em quando, dependendo da experiência, alguns possam ter a sensação que ocasionalmente
façamos as duas coisas.
Embora a língua Inglesa Americana seja decididamente pobre em descrições conceituais

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não-físicas, ela tem a vantagem de ser inusitadamente rica, nas descrições sobre comunicação e
tecnologia da informação. Esta última, bem estranhamente é o que me permite transmitir à
primeira. Por estranho que possa parecer é o alcance da ciência moderna e da tecnologia,
especialmente comunicações e processamento de dados, que provê as ferramentas conceituais
necessárias para produzir um modelo de realidade maior em que a “mente ocidental” – ou mais
amplamente, a “atitude ocidental” ou mais precisamente, o sistema de crenças ocidental – possa
se relacionar, entender e trabalhar.
Ciência e tecnologia têm avançado ao ponto onde suas aplicações e entendimento,
começaram a espelhar alguns processos fundamentais da existência. Nós do século vinte e um,
apenas recentemente, adquirimos os conceitos necessários para entender e apreciar a natureza da
realidade maior, dentro do contexto de nosso ponto de vista ocidental contemporâneo.
Anteriormente, o conhecimento e entendimento da Visão Ampla e da nossa existência nela, era
compreendido e descrito por antigos sábios em termos de metáforas, que eram pertinentes a suas
culturas e especialmente criadas em benefício de seu público em questão. Hoje, vemos essas
descrições antes consideradas práticas, como altamente simbólicas e irrelevantes para a visão
científica moderna da realidade. Filosofia, teologia e ciência se encontram em desacordo sobre o
que é significante.
Sou um cientista. Esta trilogia é resultado de uma longa e cuidadosa exploração
científica, focada na natureza da realidade e do indivíduo. Noções preconcebidas serão mais
obstáculo que ajuda. É tarefa desta trilogia construir clara e completamente, sua consciência,
mundo, ciência e existência de uma maneira universal, lógica e científica que explique de forma
compreensível, todos os dados pessoais e profissionais que coletou durante sua vida.
Uma teoria de Visão Ampla abrangente que explica tudo pode parecer altamente
improvável, senão absolutamente impossível, mas não é. Tenha coragem: Boa ciência e a
engenhosidade humana têm frequentemente entregado o impossível por pelo menos duzentos
anos… fique aberto – a história demonstra repetidamente que a aparência de impossibilidade é
quase sempre resultado de uma visão limitada.
Paciência será necessária. Esta aventura sobre a mente, ciência e espírito é complexa e
levará um tempo significativo para se revelar. Se fosse algo imediatamente óbvio, ou já seria ou
notícia velha ou você estaria lendo um curto artigo de jornal, ao invés desta trilogia. Uma mente
aguçada que seja cética e aberta é o único ingresso que você precisa ter para fazer esta jornada.
Baseado nos comentários daqueles que o precederam, espero que você ache esta viagem,
às profundezas da consciência elementar e da realidade fundamental, pessoalmente
enriquecedora. Você será impelido a ter alguns pensamentos grandes e a ponderar algumas
grandes ideias, mas as conclusões a que eventualmente chegue serão inteiramente suas, não
minhas. Estes livros não foram publicados para convencê-lo de qualquer coisa, ou persuadi-lo
em direção a um ponto de vista em particular. A cada rodada você é fortemente dissuadido de se
tornar um crente. Dados, fatos e resultados mensuráveis são as únicas moedas com as quais essa
trilogia negocia.
Ler a trilogia “My Big TOE” não é para ser uma experiência passiva. Se você decidir
agarrar a oportunidade de escalar para fora da caixa, provavelmente acabará fazendo algum
trabalho difícil. Você sempre será encorajado a pensar por si mesmo e chegar às conclusões que
sejam baseadas na sua experiência pessoal. A despeito de todas as cogitações sérias, iremos
também brincar, rir, e nos divertir um pouco enquanto avançamos.
Muito do que acredita -- sobre si mesmo, sua existência e a natureza da realidade -- será
desafiado. Se você está aberto para explorar uma visão maior, estes livros farão você pensar e

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pensar novamente. A maioria dos leitores não considerará esta trilogia como leitura fácil –
apenas seguir os processos lógicos e sequências, enquanto eles absorvem velhos paradigmas
exigirá esforço concentrado. Por outro lado, crescimento significativo e aprendizado, raramente
são fáceis – e se forem, raramente têm significância.
Contrário aos meus esforços, as Seções 2, 3, 4 e 5 continuam de certa forma
conceitualmente interdependentes. Cada Seção será mais bem entendida e fará muito mais
sentido, depois de ler as outras seções. Não havia o que fazer. A realidade é uma coisa inteira e
unificada, com cada uma das suas partes, inexoravelmente entrelaçada com as demais.
Os três livros da trilogia e seis seções desenvolvem o conteúdo conceitual da “My Big
TOE” de forma aproximadamente sequencial. Consequentemente, ler os livros fora da ordem
original gera uma experiência abaixo da ideal. No entanto, entender “My Big TOE” é muito mais
dependente da leitura inteira da trilogia, do que sobre a ordem particular em que será lida.
A natureza da realidade e do leitor típico é tal, que temos de nos esgueirar pela “My Big
TOE” a razão de um conceito por vez. Iremos examinar a Visão Ampla de múltiplas
perspectivas, para assegurar que o projeto e a estrutura do todo se tornem claramente visíveis.
Se as coisas parecerem ficar meio distantes de vez em quando, aguente firme até que tudo se
reúna em uma visão completa e coerente.
Pela razão acima, uma leitura lenta e cuidadosa dará melhor proveito a seu investimento
– não tenha pressa, passeie pelos livros a passo calmo e relaxado. Se ficar atolado, é melhor
continuar (e voltar depois) do que ficar preso a ler cada palavra na ordem que aparece. Seria
lamentável para você, não ver uma parte da floresta que pode ser importante, porque se perdeu
exausto ou desencorajado, vagando improdutivamente entre as árvores de outra parte.
Por toda “My Big TOE”, usei uma técnica de semeadura para passar por algumas das
ideias mais difíceis. Frequentemente planto sementes conceituais (que rapidamente apresentam
ou introduzem uma ideia) dentro das seções, capítulos, páginas que precedem uma discussão
completa e minuciosa da ideia. Faço isto, porque muitos leitores acharão os conceitos
apresentados na “My Big TOE” totalmente desconhecidos. A compreensão e entendimento desta
trilogia são significantemente melhorados se o leitor estiver, pelo menos de alguma maneira,
preparado para as discussões conceituais principais.
Questões podem ocasionalmente saltar à sua mente enquanto você lê. Segure suas
perguntas, ou melhor, anote-as enquanto continua. A maioria será respondida dentro de alguns
parágrafos ou páginas. Se você tiver perguntas não respondidas, depois de completar a Seção 5,
elas podem ser usadas produtivamente, como o foco inicial na sua própria busca pela Grande
Verdade – um assunto que é tomado com prazer na Seção 6.
Tome cuidado para não perder a Visão Ampla de vista por estar demasiadamente
concentrado nos detalhes. É fácil ficar girando em torno de detalhes, que atinjam uma
ressonância emotiva com suas crenças. A estratégia vencedora aqui é ter um vislumbre da
floresta inteira e não ficar argumentando sobre a cor do musgo, que cresce em algumas árvores
específicas. Controle seu interesse apaixonado em coloração de musgo ou pode perder por
completo o que é importante.
Uma última nota antes de você comece. Os que me conhecem bem, juntamente com
alguns leitores iniciais, me sugeriram alertá-los sobre meu senso de humor. Se ler algo nestes
livros, que puder ser interpretado como humor, sarcasmo, condescendência, arrogância, tolice,
futilidade ou todas acima, é provavelmente apenas humor, ou ocasionalmente, humor com um
toque de sarcasmo. Se se sentir inseguro sobre quão ofendido deveria estar, sugiro que pelo
menos temporariamente, suspenda seu julgamento sobre a mentalidade do autor. Disseram-me

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que eventualmente (ao fim da Seção 4) você estará mais familiarizado com meu humor
dissimulado e estilo informal e tagarela. Consequentemente, um julgamento posterior pode ser
mais preciso.
A anatomia estrutural da “My Big TOE” está exposta como um sapo em uma mesa de
dissecação nos parágrafos abaixo. A maioria dos leitores vai achar que esta visão geral fornece
uma perspectiva prestativa, sobre como o livro que está lendo agora, se encaixa em toda a
trilogia “My Big TOE”.
“My Big TOE” é planejado como um conjunto de três livros. É organizado como livros
separados, para aqueles que preferem pacotes menores ou não tem certeza sobre quão grande
será a primeira mordida que desejam dar e como uma encadernação mais econômica com três
livros em um, para aqueles que estão confiantes em querer tudo. Cada um dos livros separados
contém a mesma dedicatória, sinopse, índice, agradecimentos, prefácio e prólogo, bem como a
lista de acrônimos e duas seções de conteúdo exclusivas. Apesar da numeração dos capítulos e
páginas reiniciar em cada um dos livros separados, as seis seções estão numeradas em sequência
pela trilogia inteira para adicionar uma sensação de continuidade da estrutura. Quando os três
livros estão unidos em um único grande livro, a numeração das páginas e dos capítulos, bem
como a numeração das seções, corre continuamente, do início ao fim.
Livro 1: Despertar contém as duas primeiras seções. Seção 1 fornece uma biografia
parcial do autor que é pertinente para o assunto. Sua função é lançar luz sobre as origens deste
trabalho incomum, provendo um olhar sobre a experiência e credenciais únicas do autor, que
eventualmente levaram a criação de “My Big TOE”. Seção 2 expõe os blocos de construção
básicos necessários para desenvolver a fundação conceitual desta “TOE”. Muitos dos conceitos
iniciados na Seção 2 serão totalmente explicados em seções posteriores.
Livro 2: Descoberta contém as duas seções centrais. Seção 3 leva adiante a informação
obtida na Seção 2 e desenvolve suas implicações em mais detalhes e profundidade enquanto
relaciona-a mais diretamente com a experiência pessoal do leitor. Seção 4 junta as ideias da
Seção 2 e 3, enquanto desenvolve os conceitos adicionais exigidos para juntá-los em um todo
consistente. As Seções 2, 3 e 4 são cuidadosamente projetadas para trabalhar sequencialmente
juntas, para produzir o entendimento fundamental que é necessário a compreender a Seção 5.
Livro 3: Funcionamentos Internos contém as últimas duas seções. Seção 5 apresenta o
modelo da realidade convencional em detalhes. Seção 6 é a embalagem, que coloca tudo o que
foi discutido em uma perspectiva facilmente entendida. Adicionalmente, a Seção 6 aponta a
relação de “My Big TOE” com a ciência e filosofia contemporâneas. Demonstrando uma relação
conceitual próxima entre esta TOE e algumas das nossas mais bem estabelecidas e respeitadas
estrelas intelectuais. A Seção 6 solidamente integra a “My Big TOE” no pensamento científico e
filosófico Ocidental.
Existe um lugar no ciberespaço [http://www.My-Big-TOE.com - a URL não é sensível
a maiúsculas, mas os hifens são necessários] tome um tempo para compartilhar sua experiência,
exercitar seu intelecto, dar voz a suas opiniões, desabafar sua angústia, ou apenas se reunir com
os amigos viajantes. Você pode enviar e-mails tanto para o autor como para a editora pelo
“website” my-big-toe.com, assim como adquirir todos os livros da “Big TOE”. Lá você pode
manter-se atualizado com as últimas informações sobre a “Big TOE”, eventos, bate-papo,
comentários, pesquisas e grupos de discussão.

- Tom Campbell
09 de dezembro de 2002

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Prólogo: Uma Orientação Conceitual
Sem a perspectiva apropriada, uma visão clara produz apenas dados. A questão aqui é
dar ao leitor a oportunidade de uma espiada inicial, de grande altitude, na floresta antes de iniciar
nossa trilha em suas profundezas. Neste prólogo, descrevo aonde você estará indo e o que
deveria esperar realizar. É sempre útil, saber qual sua direção, mesmo que ainda não faça ideia de
como chegará lá. Este sobrevoo conceitual é planejado para minimizar o efeito desorientador,
que um território totalmente desconhecido pode causar.
Ambos, estrutura e conteúdo da sua percepção da realidade são dependentes da cultura.
Como um monge Budista Tibetano ou como um físico norte-americano descreveriam a realidade
é tão vastamente diferente quanto as palavras, expressões e metáforas que cada um empregaria.
O que faz sentido e é óbvio para um, pareceria perdido e sem sentido para outro. Se pudermos ir
além da nossa propensão cultural, teremos a tendência de perguntar ou ao menos querer saber:
Qual descrição está certa e qual está errada? Elas parecem claramente incompatíveis - certamente
não podem ser ambas precisas e corretas. Se formos mais sofisticados, poderemos perguntar qual
porção de cada descrição está certa ou errada, procurar por áreas de possível acordo e definir
áreas que pareçam ser mutuamente excludentes. Esta é uma abordagem melhor, mas é ainda mal
direcionada.
Nenhuma das abordagens, embora a segunda seja mais ampla que a primeira, encontrará
a verdade. Qual delas está certa ou errada, não é a per-gunta certa – ela representa uma
perspectiva estreita e exclusiva. Qual abordagem funciona ou ajuda mais seu possuidor a atingir
seus objetivos, quais objetivos seriam mais produtivos e levariam ao crescimento e progresso
individual, e também para a felicidade, satisfação e utilidade para os de-mais? Estas são
perguntas um pouco melhores porque têm foco nos resultados práticos e no efeito mensurável,
que cada visão de mundo teria quando aplicada para os indivíduos – bem como nos efeitos
secundários que elas têm sobre os outros. No entanto, algo importante ainda está faltando.
Como se define, percebe ou mede a satisfação, crescimento pessoal, qualidade de vida e
cumprimento do propósito individual, que é derivado de cada visão de mundo? Qual é o padrão
contra o qual a conquista desses objetivos é avaliada? Agora temos um conjunto de questões que
têm potencial para nos levar a uma descoberta pessoal na busca da verdade fundamental.
Significância da “Visão Ampla” e valor, substituíram a “pequena visão” de certo e errado, como
medida principal do que vale a pena.
A verdade fundamental (de Visão Ampla ou simplesmente Grande Verdade), embora
absoluta e uniformemente significante para todos, deve ser descoberta por cada indivíduo, dentro
do contexto da sua experiência. Nenhuma abordagem pessoal para aquela descoberta é certa para
todos. A significância da “pequena verdade”, por outro lado, é circunstancial e relativa ao
observador.
A Verdade existe em todas as culturas. Só é compreensível para um indivíduo quando é
expressa na linguagem cultural (símbolos, metáforas e conceitos) do indivíduo. É intenção da
“My Big TOE” (Minha Grande Teoria de Tudo) capturar a verdade científica e metafísica, de
várias culturas e múltiplas disciplinas e apresenta-las dentro de um modelo coerente e
autoconsistente, que a mente Ocidental objetiva possa facilmente compreender. Afinal, uma
“TOE” (Theory of Everything – Teoria de Tudo) deve conter e explicar tudo. Esta é uma tarefa
difícil. Uma Teoria de Tudo de Visão Ampla ou deve incluir metafísica (ontologia,
epistemologia e cosmologia) bem como a física e outras ciências, em um único modelo integrado
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e sem emendas da realidade. É sobre isto tudo que trata a “My Big TOE”. (N.T.: Ontologia
significa “estudo do ser”; Epistemologia é a ciência que trata das leis gerais que regem o
universo).
Verdade é verdade, mas comunicar a verdade é outro empreendimento difícil, carregado
de mal-entendidos de sentido e interpretação. Grande Verdade, como sabedoria, não é algo que
você pode ensinar ou aprender de um livro. Deve ser compreendido por indivíduos dentro do
contexto de sua experiência. Cada um de nós vem com um entendimento da realidade através da
interpretação das nossas experiências físicas e mentais.
A experiência dos outros quando muito pode fornecer um modelo útil – uma estrutura
para o entendimento – uma perspectiva que permite compreender e interpretar nossos dados de
experiência de uma maneira que faça um bom sentido prático. Os melhores professores, não
podem fazer mais do que oferecer um entendimento consistente e coerente da realidade, que
ajude seus estudantes a encontrar a perspectiva maior, necessária para que descubram por si
próprios a Grande Verdade. Tal modelo somente será correto e abrangente, se descrever com
precisão todos os dados (físicos e metafísicos), todas as vezes e sob todas as circunstâncias para
todos que o aplicarem. A utilidade de um modelo, depende do quão corretamente ele descreve os
dados da experiência. Um bom modelo deveria ser preditivo. Deveria explicar o que é
conhecido, produzir um novo conhecimento útil e fornecer um entendimento mais produtivo do
todo.
Se “My Big TOE” comunica algo de significância para você por ressoar com seu
conhecimento único, então esta expressão particular da natureza se adequa ao seu ser. Se o deixa
intocado, talvez uma outra visão da realidade irá falar mais efetivamente com você. A forma que
seu entendimento toma não é significante – é o resultado que conta! Se está estimulado para um
conhecimento mais produtivo, está no caminho certo. A expressão da realidade que mais
efetivamente empurra seu entendimento na direção do aprendizado, crescimento e em evoluir
para uma qualidade de ser mais elevada é a certa para você. “My Big TOE” não é a única
expressão útil que a Grande Verdade pode tomar. Todavia, é um modelo singularmente
compreensível da realidade, que fala a linguagem da abordagem analítica Ocidental. A trilogia
integra completamente uma visão de mundo subjetiva, pessoal e holística, com a ciência
objetiva. Oriente e Ocidente se fundem, não simplesmente numa mistura compatível ou
reforçada mutuamente, mas como uma solução única totalmente integrada.
Quando algumas pessoas escutam a palavra “modelo”, imaginam um modelo de escala –
uma versão em miniatura da coisa real. “My Big TOE” não tem nada a ver com modelos de
escala. Um modelo é um dispositivo intelectual que os teóricos usam para alcançar entendimento
concreto de um conceito abstrato. São frequentemente desenvolvidos para descrever uma função,
interação ou processo, desconhecidos (algo que fica além da nossa experiência individual atual)
em termos de algo mais compreensivo. O modelo em si pode assemelhar-se de perto à realidade
que descreve, ou apenas descrever suas entradas e saídas. Em ambos os casos, não confunda o
modelo da realidade com a própria realidade. Por favor, repita isto duas vezes antes de
continuar.
Se você tem suficiente experiência direta e um profundo entendimento do que está sendo
modelado, o modelo se torna supérfluo. Sem experiência direta, o modelo permite um
entendimento, que seria impossível de obter de outra forma. Com experiência direta limitada, o
modelo permite colocar essa experiência dentro do contexto da estrutura lógica consistente do
mesmo. Para aqueles com experiência suficiente para incitar a curiosidade e formular questões
práticas, o modelo traz uma interpretação significante e explicação para os dados (experiência,

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informação, fragmentos da verdade) que de outra forma, pareceriam desesperadamente aleatórios
e desconectados.
O modelo da realidade desenvolvido dentro desta trilogia permite a você entender as
propriedades e características da realidade, como interage com ela, seu objetivo e limites,
processos, funções e mecanismos dessa realidade. Descreve o “o quê”, o “porquê” e o “como” (a
natureza, propósito e regras) da ação recíproca e interações entre substância, energia e
consciência. Você irá descobrir a distinção entre o mundo físico exterior e objetivo, e o mundo
não-físico interior e subjetivo, da mente e da consciência, que são totalmente dependentes do (e
relativos ao) observador.
“My Big TOE” descreve, como qualquer “Big TOE” deve fazer, a unici-dade básica, a
continuidade e a conexão de Tudo O Que É. Sistemática e logica-mente deriva a relação natural
entre mente e matéria, física e metafísica, amor e medo, e demonstra como o tempo, o espaço e a
consciência estão interco-nectados – tudo com um mínimo de pressupostos. Adicionalmente,
descreve em detalhes o processo mais importante da nossa realidade – como e por que essa
realidade funciona. Vai descobrir que os resultados da “My Big TOE” estão em consonância com
os dados atuais – e que ela resolve uma série de problemas pendentes de longa data da ciência,
da física e da metafísica.
O modelo de realidade desenvolvido dentro da “My Big TOE” não é a única metáfora ou
descrição válida para a natureza da realidade maior. Não obstante, este modelo é talvez o mais
compreensível, para aqueles de nós acostumados a entender a realidade local em termos de
processos e medições de causalidade objetiva. Uma definição materialista ou científica da
realidade é às vezes referida como “Ocidental”, porquê a noção de que a realidade é construída
sobre uma causalidade objetiva inviolável, fica no centro do sistema de crenças culturais do
Ocidente.
“My Big TOE” é escrito para ser especialmente acessível para a mentalidade e atitude
Ocidentais. O Ocidente não tem agora, nem nunca teve, um monopólio sobre a abordagem
orientada a processos, materialista e objetiva da existência e da realidade. No Ocidente temos,
talvez, perseguido a ciência e a tecnologia de forma mais persistente que os outros e, sem dúvida,
adicionamos uma inclinação singular para o nosso tipo particular de materialismo baseado em
consumidores e marcas, mas as bases daquilo que chamo de atitude Ocidental, estão hoje
completamente impregnadas no mundo todo e se expandindo em todas as direções.
O esplêndido sucesso da ciência e engenharia do século vinte, parece provar a utilidade e
também exatidão da visão Ocidental. O resultado é que muitos, seja do Leste, Oeste, Norte ou
Sul do planeta, enxergam a realidade de uma perspectiva objetiva e materialista que
frequentemente coexiste com alguma forma tradicional de religião e dogma social baseados em
sua cultura.
Assim, um equilíbrio ou impasse, entre nossas necessidades internas e externas
evoluíram para uma visão de prática de mundo, que encoraja a produtividade material Ocidental.
Um materialismo pragmático que depende da causalidade objetiva é usado para gerar a aparência
de uma estabilidade racional e manipulável pelo lado de fora, enquanto um sistema de crenças de
algum tipo provê a segurança pessoal necessária pelo lado de dentro. Para eliminar o desconforto
das conflitantes visões de mundo, os dois fins dessa dicotomia conceitual bipolar, são em geral
mantidos separados e não se misturam ou integram em qualquer profundidade significante. Cada
uma delas apoia a outra superficialmente enquanto juntas, produzem um trabalhador com o foco
na materialidade, responsável, que luta para crescer e com uma boa ética de trabalho, valores
cooperativos, inclinação para a dependência e uma alta tolerância a dor.

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Como a mentalidade Ocidental está crescendo e se espalhando rápida-mente, e por causa
do espírito humano geralmente murchar na videira antes de começar a amadurecer em tal
ambiente, é particularmente importante marcar uma trilha para o entendimento da realidade
maior, em termos de linguagem e metáforas desta mentalidade. Eu mesmo, como produto da
cultura norte americana e como cientista, tenho me esforçado em elaborar um modelo da
realidade maior, que não apenas pareça racional para a atitude Ocidental objetiva, mas que
também forneça um modelo abrangente, completo e preciso, sobre o qual a ciência Ocidental
possa vir a construir.
“My Big TOE” provê um entendimento da realidade que pode ser usado proveitosamente
por ambos, ciência e filosofia – que forneça uma perspectiva original e faça uma contribuição
significativa, para a física e a metafísica e também para várias outras disciplinas acadêmicas e
práticas tradicionais. No momento que terminar a Seção 6, você terá sido exposto não apenas a
física e metafísica de Visão Ampla, mas também a psicologia, biologia, evolução, filosofia,
ciência da computação, inteligência artificial e filosofia da ciência de Visão Ampla. Há até
mesmo “um osso” de “TOE” (TOE também significa dedão do pé em Inglês) para lançar aos
matemáticos – eles vão encontrar novos conceitos sobre fractais e descobrir porque a geometria
fractal, reproduz com sucesso a aparência dos objetos naturais. Descobrirá porquê Albert
Einstein e outros não tiveram sucesso em desenvolver a Teoria de Campo Unificada e porquê as
tentativas atuais de produzir uma “TOE” têm sido frustradas da mesma maneira.
O problema que os físicos têm atualmente em descrever uma realidade consistente ocorre
primariamente por causa da forma como definem espaço, tempo, objetividade e consciência.
Suas ideias atuais, destes conceitos básicos contém limitações, derivadas de crenças culturais
incorretas. É esta cegueira induzida pela crença, que cria os paradoxos científicos (tais como a
dualidade onda/partícula e a comunicação instantânea entre um par entrelaçado). Como Einstein
apontou mais de meio século atrás, espaço e tempo, como interagimos com eles e os
experimentamos, são ilusões. Muitos dos melhores cientistas dos séculos vinte e vinte e um
perceberam este fato, mas não sabiam e não sabem o que fazer sobre isso ou como prosseguir.
Seu problema é de perspectiva – a sua conceituação de realidade é limitada demais (apenas uma
visão reduzida) para conter a resposta.
O campo de espaço-tempo de Albert Einstein (como descrito em sua Teoria de Campo
Unificada) afirmou um campo não-físico, como sendo especificamente a base da matéria e da
realidade como um todo, desse modo movendo a ciência para mais perto da verdade, mas ele não
gostava das propriedades digitais discretas do espaço-tempo ou do papel da consciência (ao invés
do espaço-tempo) como o campo primário de energia. O aluno e colega de Einstein, o grande
físico quântico David Bohm (junto com alguns dos melhores teóricos da Mecânica Quântica
incluindo Niels Bohr, Werner Heisenberg e Eugene Wigner) fizeram a conexão da consciência,
mas perderam a conexão digital e a Visão Ampla.
O físico contemporâneo Edward Fredkin e seu movimento da Física Digital faz a
conexão digital (espaço e tempo quantificados) e está indo na direção certa, como estavam
Einstein, Bohr e Bohm, mas ainda perdem a sólida conexão com a consciência. A Física Digital,
ainda não descobriu que a consciência é o computador. Em todos, falta uma valorização da
limitação natural da nossa causalidade objetiva física e uma vista coerente da Visão Ampla, que
amarre tudo como um conjunto. A você será mostrado não apenas todos os pedaços de antigos e
novos quebra-cabeças da realidade, mas você verá também como se encaixam – filosofia e
ciência, mente e matéria, normal e paranormal – em uma Visão Ampla única, unificada e
coerente.

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Você ouvirá mais dos cavalheiros da ciência citados acima, bem como de muitos dos
maiores pensadores ocidentais de todos os tempos, na Sessão 6, onde integro os conceitos da
“My Big TOE” com a base de conhecimentos da ciência e filosofia tradicionais do ocidente.
“My Big TOE” representa uma turnê científica e lógica pela realidade que, vai bem além
do ponto onde Einstein e os outros cientistas desistiram em frustração. Enquanto as limitações
são removidas de seu pensamento, verá claramente a fonte da frustração deles, como e por que
ficaram travados, e a solução que não puderam encontrar ou entender. Que esta seja uma
exposição não técnica e desprovida da linguagem matemática da nossa ciência de visão reduzida,
não é na verdade uma fraqueza – mesmo de uma perspectiva estritamente científica. Como pode
ser? Enquanto você progride pela “My Big TOE”, vai entender as limitações naturais
fundamentais e inevitáveis da lógica, da ciência e da matemática de visão estreita.
Mostrarei como a física é relacionada à (e derivada da) metafísica. Adicionalmente, você
irá descobrir que mente, consciência e o paranormal irão ganhar uma explicação científica, que
se firma em fundações teóricas sólidas. Não necessariamente da maneira que se esperava pela
ciência tradicional – no entanto, como descobrirá, ser não tradicional é uma força necessária e
não uma fraqueza inevitável.
A evolução do conhecimento demanda que cedo ou tarde, a verdade deva prevalecer e o
que é falso deva se autodestruir. Embora o consenso da opinião baseada na cultura possa ganhar
o dia, os resultados mensuráveis vão ganhar o dia depois desse. O valor e sucesso da “My Big
TOE” devem ser medidos em termos dos resultados pessoais e objetivos que ela produz. Apenas
a verdade pode produzir resultados consistentes significantes. Em contraste, a falsidade se
sobressai ao produzir crenças assertivas, argumentos e opiniões. Abra a sua mente, mantenha-se
cético, busque apenas resultados mensuráveis e significantes e deixe que “as fichas caiam” onde
tenham de cair.
“My Big TOE” está na forma de um modelo de realidade, em um nível que é
necessariamente incomum, mas fácil de entender. Fornece uma exploração das implicações
científicas e filosóficas da evolução da consciência, um assunto que tem significado crítico para
todos nós.
Por causa desse material precisar desenvolver paradigmas científicos e da realidade
totalmente novos, ele requer uma apresentação extensiva, para lançar luz sobre as limitações dos
padrões de pensamento culturais habituais – uma meta que não pode ser alcançada, ao mesmo
tempo rápida e efetivamente. Tão profunda análise multidisciplinar, fica melhor em uma trilogia
do que na estrutura formal condensada de um artigo científico tradicional.
O foco desta trilogia é voltado na direção da significância potencial que a “My Big TOE”
contém para cada leitor individualmente. Estes livros foram escritos para você – achará seu tom
mais pessoal do que genérico, mais um compartilhamento de experiências e conceitos, do que a
apresentação feita por um especialista. É a sua potencial interação pessoal com este material que
deu início, e também guiou, o seu desenvolvimento.
Você vai perceber que uma mente aberta, lógica e cética, com ampla profundidade de
experiência, será bem mais útil que conhecimentos técnicos anteriores. Os detalhes da realidade
de visão estreita, são por natureza muito técnicos e território exclusivo da ciência e matemática
modernas. Por outro lado, a realidade de Visão Ampla está disponível e acessível a qualquer um
com uma mente aberta e com vontade de aplicá-la. Não existem requisitos de educação formal
ou credenciais técnicas, à fim de se entender o que é apresentado aqui.
Existem três desafios principais a ser atendidos, à fim de se entregar uma “Big TOE”
elaborada para o público em geral. Primeiro, com as mangas arregaçadas e as luzes acesas, devo

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transformar uma parcela da metafísica em física, pois meu intento é descrever a realidade por
completo – mente e matéria, normal e paranormal – não só a matéria e a parte normal.
Consequentemente, a metafísica é por onde devo começar – nossa física contemporânea fluirá
naturalmente da metafísica. O segundo desafio é elaborar este assunto, inevitavelmente distante,
de uma maneira que seja interessante e de fácil leitura, que engaje intelectualmente e não seja
ameaçador. Para este fim, uso o formato de “um-para-um”, (peer-to-peer – sem intermediários),
de uma discussão informal, entre o leitor e eu. O terceiro desafio é tornar e manter “My Big
TOE” crível – permanecer estritamente lógico, enquanto estou explicando diretamente os dados
de nossa experiência individual e coletiva.
Os reflexos da mente culturalmente condicionada podem precisar ser reexaminados,
generalizados e expandidos. O fato de parte do conteúdo desta trilogia provavelmente ficar muito
além da familiaridade confortável da sua experiência pessoal, cria um problema difícil de
comunicação para ambos. “My Big TOE” não requer que você apenas pense “fora da caixa”, mas
“fora do estádio” (e talvez “fora do universo”) também. Você será desafiado a sobrepujar âncoras
culturais instintivas profundamente enterradas, a fim de escalar a montanha suficientemente alto
para conseguir uma boa vista.
Somente agora, ciência e a tecnologia modernas fornecem conhecimento combinado pelo
qual a metafísica pode ser entendida. Não deveria ser tanta surpresa, que a ciência em sua
exploração incansável pelo desconhecido, chegaria algum dia às raízes da própria existência.
Como se vê, a natureza da realidade tem, tanto componentes objetivos como subjetivos. “My Big
TOE” fornece uma descrição científica minuciosa de uma Teoria de Tudo objetiva, que cobre
todos os aspectos da realidade de uma maneira totalmente geral. Em adição, fornece
entendimento notavelmente prático e pessoalmente significativo da consciência subjetiva e
explica como você está individualmente relacionado, a realidade maior. Para apreciar e entender
profundamente a natureza pessoal ou subjetiva da consciência, você deve fazer crescer sua
própria “Big TOE”. Um dos maiores objetivos da “My Big TOE” é fornecer a plataforma lógica
conceitual, os materiais, as ferramentas e a direção que precisa, para criar sua própria “Big TOE”
de forma independente.
“My Big TOE” proverá a fundação e estrutura que precisamos, para dar sentido tanto a
sua experiência objetiva, como subjetiva. Seu Grande Entendimento da Grande Verdade
particular, deve fluir da sua experiência direta – não apenas do intelecto. Esta trilogia unirá sua
experiência objetiva e subjetiva, sob um entendimento coerente de você como um todo.
Por favor, entenda, não coloquei o “My” (Minha) em “My Big TOE” para ostentar o
orgulho da autoria. Nem o “My” indica falta de generalidade ou de aplicabilidade para os outros.
O “My” foi inserido para ser um lembrete constante, de que este modelo de realidade não pode
servir como seu “Big TOE” pessoal, até que seja baseado em sua experiência pessoal. Por outro
lado, a experiência pessoal ou subjetiva é apenas um pedaço dos quebra cabeças da realidade. No
mundo físico objetivo da ciência tradicional, “My Big TOE” entrega um modelo abrangente da
realidade, que coloca em contexto mais amplo a ciência moderna, descreve nossa realidade
objetiva material e é universalmente aplicável. A física contemporânea, mostra ser um caso
especial de um conjunto mais geral de princípios básicos. Após ler a trilogia “My Big TOE”, vai
entender melhor a natureza universal (objetiva) e pessoal (subjetiva) da percepção, da
consciência, da realidade e das “Big TOE s”. Você aprenderá a apreciar o fato de que a realidade
maior se estende além da causalidade objetiva, além do alcance do esforço intelectual, para
dentro da mente subjetiva de cada indivíduo. “My Big TOE” é a plataforma de lançamento.
“Sua Big TOE” é o destino final.

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Uma “Big TOE” pessoal é necessária, porquê a realidade maior assim como sua
consciência, tem um componente subjetivo bem como um componente coletivo objetivo. A
realidade maior não pode ser totalmente apreciada ou entendida, apenas estudando ou lendo
sobre ela. Precisa experimentá-la. Adicionalmente, seu entendimento da Visão Ampla deve ser
suficiente, para integrar a experiência subjetiva com o conhecimento objetivo compartilhado ou
ambos permanecerão superficiais. Para o cientista tradicional e outros tipos analíticos, que usam
demais o lado esquerdo do cérebro, o que acabei de dizer soa suspeito, como um misto de ciência
de verdade com abracadabra de sentimentalismo e bobagem ligadas a crenças. Não é, mas uma
mente cética adequada, talvez precise digerir todos os três livros antes que isto fique aparente.
Chegar a conclusões baseado na assumida infalibilidade e aparente verdade dos
paradigmas culturais, pessoais e profissionais, embutidos em dogmas, tornará difícil de entender
a realidade maior. Mudança e novas maneiras de pensar são geralmente traumáticas, difíceis de
integrar e muitas vezes indesejáveis. A resistência a mudança é automática, em um nível muito
profundo -- nos agarramos aos modos familiares pela segurança e conforto que eles fornecem.
Não vemos padrões não familiares com facilidade. Você deve querer sobrepujar o medo e
ascender, sobre sua cegueira derivada da crença autoimposta, se for para ter êxito em dar uma
boa olhada na Visão Ampla.
Nas páginas adiante, exploraremos terras intocadas da realidade. Esta trilogia é sobre o
“como”, o “o que” e o “porquê” daquilo que é. É sobre física e metafísica, seu mundo e outros
mundos. É sobre começos, fins, mente e matéria, razão e propósito – é também sobre a qualidade
da sua consciência pessoal.
O entendimento intelectual da realidade onde você existe e é parte, é só o começo – um
lugar para começar. A ação mais importante, a verdadeira diversão, começa depois que tiver
terminado a trilogia e começado a aplicar o que você aprendeu sobre a realidade e a Visão
Ampla, para o resto da sua vida – tanto profissional como pessoal.
Embora você venha a aprender em breve, que existe mais sobre a realidade do que teoria
e fatos, aqui vai um fato que deveria considerar antes de começar: A Grande Verdade, uma vez
compreendida e assimilada, sempre modifica a sua intenção e, invariavelmente, leva a uma
mudança pessoal.

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Lista de Acrônimos, Símbolos, Palavras e Frases Estrangeiras

Acrônimo Descrição

AUO Unicidade Absoluta Sem Fronteiras


(Absolute Unbounded Oneness)
AUM Multiplicidade Absoluta Sem Fronteiras
(Absolute Unbounded Manifold)
AI Guy O Cara IA (Inteligência Artificial)
Big TOE Grande Teoria de Tudo (TOE - Theory Of Everything)
Big Picture Visão Ampla (Bigger Picture – Visão Mais Ampla)
CA Corrente Alternada
CEO Oficial Executivo Chefe (alto líder empresarial)
CNS Sistema Nervoso Central
DNA Ácido Desoxirribonucleico
EBC Computador Ainda Maior (Even Big Computer)
EEG Eletroencefalógrafo
FWAU Unidade Perceptiva com Livre Arbítrio
(Free Will Awareness Unit)
GSR Resposta Galvânica da Pele
Hz Hertz (unidade de frequência)
MOG Mente de Deus (Mind of God)
MT Meditação Transcendental
NPMR Realidade Não Física-Material
OOBE Experiência Fora do Corpo (Out Of Body Experience)
OS Nosso Sistema (Our System)
PMR Realidade Física-Material (Physical Matter Reality)
PUI Interface Física de Usuário (Physical User Interface)
RWW Realidade Wide Web (associação com www)
TBC O Grande Computador (The Big Computer)
TOE Teoria de Tudo (Theory of Everything)
Outros
c Velocidade da Luz – 300.000 km/s
C++ Linguagem compilada de programação de computador
über alles acima de tudo, sobre todo o resto
Gedanken experimento feito com o pensamento, a mente
Bootstraping Operação de evoluir sua consciência por seus próprios
meios, “puxando as aças das próprias botas” ou “puxar-se
pelos cadarços”
CdR Rule-set – Conjunto-de-Regras – restrições programadas que
permitem a geração das diversas “realidades” e “jogadores”

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Minha Grande
Teoria de Tudo
LIVRO 2:
D E S COBERTA

Seção 3
O Ser Humano No Circuito
Como Nos Encaixamos na Visão Ampla
Ego, Corpo, Mente e Propósito

Seção 4
Resolvendo o Mistério
Mente, Matéria, Energia e Experiência

http://www.My-Big-TOE.com

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Seção 3

...

O Ser Humano No Circuito


Como Nos Encaixamos Na Visão Ampla
Ego, Corpo, Mente e Propósito

...

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1 (35)
Introdução à Seção 3
AUM evoluiu o constructo de consciência espaço-tempo para nos prover a experiência
necessária para ajudá-la a diminuir sua entropia geral. Não é tão cristalino como o orvalho da
manhã? Se não entender isto agora, irá entender claramente antes de completar o Livro 2.
Antes de começarmos, pode ser uma boa ideia dar uma aquecida com alguns alongamentos
mentais. Todos respirem fundo. Aí vamos nós. Fiquem comigo agora. Tentem alucinar um
frango esférico muito grande… maior… maior… maior… É isso aí! Agora segure esse
conceito… segure… segure… Agora - essa é a parte difícil - finja que entendeu…. é isso aí!
Faça parecer perfeitamente compreensível, perfeitamente razoável… é isso!
Isso mesmo! Agora segurem essa clareza… segurem… só mais um pouquinho… segurem...
OK!... Relaxem… Pfiu… Bem melhor. Ok, agora terminem com outra respiração profunda. Isso
foi incrível! Acho que você está tão pronto quanto consegue estar.
Falando sério pessoal, se não entender algo, não assuma que deva ser assim ou que não pode
ser assim - e não finja sem crítica, que entende o que está fora da sua experiência. Lembre-se:
Ceticismo de Mente Aberta é a ordem do dia. Use-o para preencher o vazio deixado, ao
suspender temporariamente suas crenças. Certo, vamos voltar ao trabalho.
Não é que somos separados do espaço-tempo e vivemos dentro dele, como vivemos em uma
casa, mas não somos parte dela. Experimentamos o espaço-tempo à medida que nossas mentes
interpretam e processam, as percepções limitadas colhidas pelos nossos sentidos.
Ao contrário da crença popular, espaço-tempo não é um construto físico onde nós, seres
físicos, vivemos, e sim o resultado de um conjunto-de-regras que define a realidade virtual
experiencial que percebemos. Por conta da nossa limitada experiência baseada em percepção,
parece para nós, que vivemos ou existimos dentro de um universo de espaço-tempo, quando de
fato espaço-tempo, não é nada além das restrições que limitam a experiência, de uma consciência
individual matriculada na PMR 101 (Realidade Física Material 101).
Sei que isto é confuso, mas ao fim da Seção 4, você não terá problemas em entender, que a
realidade física que experimenta, é apenas uma experiência que nossa consciência interpreta
como realidade física. Se sua realidade física sentida e o que a sua consciência interpreta como
realidade física, parecem o mesmo para você, é porque sua cultura te convenceu, que sua
consciência é derivada do seu corpo físico. A experiência que nossos sentidos interpretam como
realidade física, leva a conclusão de que a realidade física é uma realidade externa, na qual
nossos corpos interagem (realidade é definida por nossas interações físicas com ela). Por outro
lado, a experiência que nossas consciências interpretam como realidade física, levam a conclusão
de que a realidade física, é uma realidade interna, criada pela percepção da consciência - uma
existência física virtual que é definida pelas interações de nossas mentes com o CdR (conjunto-
de-regras) espaço-tempo. A primeira associa a percepção diretamente ao corpo, enquanto a
segunda associa a percepção diretamente a consciência, e apenas indiretamente a um corpo
virtual, restringido a perceber uma realidade local, definida por determinado CdR. Uma mente
individual (uma unidade individuada de consciência), envolvida em uma realidade virtual
interativa de múltiplos jogadores, deve experimentar, agir e interagir, dentro dos limites
prescritos pelos CdR causais, que definem aquela realidade particular. Qualquer realidade virtual
consistente de alta fidelidade, deve seguir um CdR específico e parecerá ser física, para os
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indivíduos que a experimentam.
Clareza deverá emergir na Seção 4, à medida que comece a entender que, a fonte definitiva
de sua experiência, não é o que você percebe como realidade física local. Sua realidade física, é
uma realidade virtual interpretada, que apenas aparenta ser física. Tenha paciência, e verá, que
esse conceito soa científico e lógico.
Consciência individuada dentro da AUM é um rude análogo, a um lençol bidimensional, no
qual algumas crianças enfiaram suas mãos por baixo, enrolando punhos e antebraços, para fazer
marionetes de mão individuais. Cada boneco é uma coisa-indivíduo animada, e pode interagir
com outros bonecos (ao agarrá-los talvez). Ainda com a individualidade de todos eles (gordo,
magro, baixo, alto, agressivo ou calmo), cada boneco de mão é parte do mesmo lençol, existindo
apenas como um ressalto no lençol, em relação a uma parte mais lisa, uniforme, dele. As
marionetes existem com variações tridimensionais em um lençol bidimensional. Todas são parte
do mesmo lençol, mas existem como uma extensão individual, do lençol bidimensional, dentro
da terceira dimensão.
Cabe ressaltar que as extensões dentro da terceira dimensão devem ser mantidas por
restrições. Imagine um elástico que passa por cima do boneco, ao redor do punho criança.
Remova a restrição, e a saliência na terceira dimensão, desaparece rapidamente. O lençol,
mantém sua existência natural de duas dimensões, até que alguma forma de restrição, o force a
inchar até a terceira dimensão
Da mesma forma, nós seres físicos da PMR, cada qual com nossas consciências individuadas
pessoais, somos todos, parte da mesma consciência da AUM. Somos indivíduos, mas ao mesmo
tempo, somos todos um com a AUM, a consciência fonte fundamental. Nossa existência
individual, como as marionetes, é o resultado de restrições definindo uma variação dimensional
na consciência, que individualiza uma entidade única com livre arbítrio. Espaço-tempo é o meio
virtual, pelo qual as regras do envolvimento (restrições que definem nossa experiência interativa
com os outros “jogadores”) são aplicadas. Jogadores são definidos como qualquer coisa (seres,
objetos ou energia) que possa se tornar interativa conosco.
Poderia uma ideia (coisa-pensamento) se manifestar através de (fazer nascer) uma outra?
Com certeza. Por que não? No mundo de energia de consciência digital da AUM, pensamentos
(pacotes discretos de conteúdo organizado) são coisas reais - a única coisa real - e a AUM pode
criar (fazer nascer, pensar ou organizar) quantas quiser. Encare um pensamento dentro da AUM
como um objeto reutilizável, um pedaço de conteúdo fixo ou variável com certos atributos,
características e habilidades, que podem ser armazenados, transmitidos ou utilizados como um
operador. Os programadores orientados a objeto entre nós, irão captar a ideia com facilidade,
enquanto os demais deveriam pensar sobre a existência digital persistente, consistente e
cumulativa de vários personagens, itens e dispositivos, em jogos de computador interativos on-
line. Agora, imagine que algumas dessas formas-pensamento-objeto-de-jogo tenham
complexidade, memória e acesso, a poder de processamento suficiente para serem agentes
independentes, auto modificáveis que buscam cumprir objetivos. Deixe sua imaginação correr
solta, até poder imaginar criações digitais de todos os tipos - todas as formas pensamento, dentro
de uma consciência digital.
Lembre-se de que tudo, no fundo, é parte da mesma coisa-digital-AUM-lençol-mental. Se
acompanhou os dois últimos parágrafos, acabou com um conceito, de que somos fragmentos,
derivados, ou subconjuntos de consciência AUM, existindo individualmente na AUM.
Oh droga (Oh sheet)! Isto é confuso! [ Aqui vai seu primeiro teste: A frase anterior foi: (a) -
uma oração para a AUM, pedindo orientação e alívio; (b) - uma expressão levemente grosseira

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de frustração, nascida de um ponto de vista limitado; (c) - uma tentativa de humor digna de pena;
(d) - mais uma das frases sem sentido, indistinguível de todas as outras; ou (e) - todas as
anteriores? ].
Na Seção 4, darei uma explicação detalhada de como derivamos, percebemos e
experimentamos nossos corpos 3D, bem como todo nosso universo espaço-tempo. Nós, nosso
universo e outros universos em outras dimensões, somos todos partes-pensamento
especializadas, ou subconjuntos da AUM. Isso é verdade para seres e universos, físicos e não
físicos. Antes de cairmos numa discussão sobre como, por que e onde nós enquanto indivíduos
nos encaixamos nesse Todo, vamos rapidamente juntar e consolidar o que sabemos sobre AUO,
AUM e os resultados do Processo Fundamental.
Sabemos que AUM é o resultado do Processo Fundamental de evolução, sendo aplicado a
uma fracamente perceptiva e unicelular, consciência-potencial coisa-energia primal AUO
(Unicidade Absoluta Sem Fronteiras). Também sabemos, que a complexidade e percepção da
AUM continuam a acelerar drasticamente, até chegar a uma taxa de crescimento média
relativamente estável, onde as questões de qualidade e refinamento, começam a absorver mais
energia disponível, do que novos avanços arrojados em possibilidades desconhecidas e não
tentadas. A partir desse ponto, a qualidade interna é melhorada e ganhos são refinados,
integrados e consolidados, até o próximo avanço evolutivo ocorra, iniciando um outro período de
rápido crescimento.
Eventualmente, as taxas de crescimento de um sistema finito devem decrescer (a própria
definição de maturidade), mas não têm de ir a zero. Geralmente, quanto maior o sistema, mais
tempo demora antes que as taxas de crescimento se tornarem assintóticas em relação ao eixo do
tempo. Uma coisa-energia-consciência aparentemente infinita, constitui um sistema finito
excessivamente grande, com oportunidades inimagináveis para crescimento acelerado. Nem tente
imaginar a largura, profundidade e capacidade da AUM - você não pode.
Sistemas de consciência digital, não se deterioram com o tempo, como sistema biológicos,
embora possam involuir - ou seja, evoluir para estados de entropia maior, menos significativos,
produtivos e viáveis. AUM alcança auto-organização e crescimento através da exploração de
possibilidades, pela implementação do Processo Fundamental. Ela pode eventualmente
descobrir, como impulsionar sua qualidade intencionalmente (reduzir sua entropia, ao utilizar seu
potencial e organizar seus bits mais eficientemente), uma vez que perceba que aquela melhoria, é
função da intenção que dirige suas escolhas. Ocorre o mesmo conosco.
Quando você lê “AUM aprende”, não use a definição de visão pequena de aprendizado
(aprendizado intelectual). Aprender, é mais do que acumular fatos de sua experiência, de outras
pessoas ou livros. Aprendizado de Visão Ampla, deve também incluir a melhora da qualidade do
seu ser, o que não é um processo baseado em fatos. Você já conheceu alguma pessoa
excepcionalmente esperta (conhece muitos fatos úteis) que também é (escolha um ou mais da
lista a seguir) burra, insensível, egocêntrica, arrogante ou babaca, de vez em quando ou em
tempo integral? Se você tem a sorte estelar de andar pelos salões sagrados de uma academia,
com os altos escalões do governo ou da gestão corporativa, ou com um punhado de profissionais
de meia idade altamente ambiciosos, você conhece exatamente o tipo ao qual me refiro. Tal
pessoa, parece mais retardada do que avançada, na perspectiva de uma visão mais ampla, onde a
habilidade de desenvolver e manter relacionamentos positivos e efetivos, com uma grande
variedade de pessoas, é mais significante do que a habilidade de manipular os fatos.
Claramente, crescer dentro de uma realidade maior, tem muito mais a ver com elevar a
qualidade da sua consciência, do que acumular informação. O que mais importa é o

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desenvolvimento de sabedoria, entendimento e a capacidade para amar - que não são conquistas
primariamente intelectuais. Conforme cresce, você aprende a sintetizar os dados de sua
experiência dentro de perspectivas cada vez maiores, até eventualmente, tudo ser visto como
interativo, inter-relacionado, e parte de tudo o mais. (O amor ao qual me refiro aqui é uma
atitude, um valor, uma forma de interagir e ser, sem precisar de um objeto específico no qual se
focar).
Fatos e conhecimento intelectual podem ajudar a apontar a direção correta e a talvez tatear as
bordas de como crescer a qualidade, mas para realmente “compreender”, necessita ir além da
análise racional causal da PMR. Análises falham, porque você nunca consegue colher mais que
uma pequena parte dos fatos relevantes, necessários para uma conclusão lógica e racional,
quando lida com questões da Visão Ampla - e porque amor, não é um resultado intelectual.
Amor é o resultado de uma consciência de baixa entropia.
AUO foi descrita anteriormente como tudo (a fonte única) e nada (não alguma coisa
individuada, na verdade) simultaneamente. AUO começou sua existência como um sistema de
energia potencial não estruturada, análoga a uma única célula biológica, flutuando na “lama
primordial”. AUM é uma consciência ativa, avançada, perceptiva e com propósito. Que
transformação incrível! Você pode agradecer ao Processo Fundamental de evolução,
especialmente no que se aplica a consciência, por esta metamorfose. Conforme a consciência
desenvolve percepção, inteligência, valores e personalidade, sua entropia encolhe enquanto sua
habilidade de se auto-organizar efetiva e lucrativamente, aumenta.
AUO representa a base para a consciência, uma forma de energia, um meio para a auto-
organização digital ou percepção. AUO é uma metáfora para uma fraca consciência primordial,
que evoluiu a capacidade de criar células diferenciadas (não-uniformidades locais), relativas a
sua uniformidade. Em seguida, descobriu ser lucrativo mudar o estado de tais células à medida
que o Processo Fundamental começou a otimizar as interações no ambiente interno. Conforme
complexidade, potencialidade e possibilidades cresciam, a consciên-cia da AUO evoluiu para
incluir estrutura especializada, memória, organização, comunicação de conteúdo complexo entre
subsistemas, autoconsciência brilhante e propósito. AUO naturalmente evolui (cresce) para se
tornar AUM.

► Visualize a AUM, como um nerd adolescente viciado em computador e higiene


duvidosa, com feias espinhas purulentas chamadas PMRs. Você acha que nosso universo,
pode ser uma infecção particularmente nojenta, no nariz de uma consciência na puberdade?
Aposto que nunca antes pensou em nossa realidade nestes termos. Uma erupção mística, nas
narinas da AUM! Que bonita imagem! Pura poesia! Claro, estou apenas brincando…
seguramente, não estaríamos no nariz da AUM.
Falando em ser “espremido”, o que a “Teoria Espinhar da Existência”, ou como é mais
carinhosamente conhecida pelos cosmologistas e cosmetologias, como o “Conceito de
Realidade SomosPus” (jogo de palavras com a famosa loja de brinquedos Toys’R’us) faz
por seu senso egóico, da importância especial da humanidade? Ahhh há! Depois de toda
aquela lorota polida sobre placas de Petri, a conexão misteriosa, entre a humanidade e as
bactérias vem à tona.
Uma palavra de aviso: este livro é pesado, então tenha cuidado ao arremessá-lo. Você
pode atingir inadvertidamente um espectador inocente na cabeça – estragando seu crânio e
sua mente ao mesmo tempo.
Respira fundo e deixe seguir; não há salvação contra humor inculto de mau gosto -

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nesses dias um livro eloquente é tão raro quando um espectador verdadeiramente inocente.

A evolução de uma consciência complexa e brilhante a partir de uma consciência fraca - isso
parece improvável? Foi relatado que nós, formas de vida humanas baseadas em carbono, fizemos
algo parecido - de uma bolha de protoplasma celular vagamente consciente até nossa forma atual
grande e elegante (esqueci de mencionar magnânima, brilhante e superior?). E estamos atrasados
em 36 ordens de grandeza comparados a AUO-AUM.
Você, como parte da AUM, é simplesmente uma consciência individuada. Sei que isto pode
parecer estranho, mas tornar esta afirmação razoável e explicar como funciona, é exatamente do
que tratam as Seções 4 e 5. AUM é consciência, pensamento, conhecimento operacional, ideia e
percepção. Consciência representa a forma mais básica de energia - uma mídia digital auto-
relacional que pode ser estruturada através de um processo evolucionário de reduzir sua entropia
média. Você é uma porção, uma partícula infinitesimal da coisa-consciência-AUM e, como tal,
compartilha os atributos e habilidades de toda consciência. Por conta da capacidade de sua
consciência particular - seu potencial evolucionário pessoal - ser grande, sua responsabilidade
por seu desenvolvimento e uso, também é.
AUM, como qualquer sistema complexo, evoluiu tanto componentes estruturais como
dinâmicos. Seus componentes estruturais são objetivos, valores, dimensões (espaços de cálculo
especializados), memória e padrões (regras). Seus componentes dinâmicos são tempo, intenção,
motivação, intelecto e vontade. Consciência baseada em valor, inteligência e propósito são
criados, mantidos, dirigidos animados e motivados, pelo imperativo evolucionário de melhorar a
funcionalidade do sistema, através de uma melhor organização (redução da entropia).
O imperativo para implementar o Processo Fundamental é o principal motor do progresso.
AUM é consciência (ao contrário de tem consciência) e eventualmente age, muda de estado e
evolui, através do exercício da vontade ou intenção - consciência autoperceptiva em controle
dela mesma. Se você realmente quiser (por razões poéticas) ou realmente precisar (para conforto
emocional), pode dizer que todas as coisas (nosso universo, todas as PMRs, NPMRs e seres que
existem nelas) são manifestações da vontade da AUM e são feitos da substância da AUM
(organização digital autoconfigurável). Você poderia dizer também que nós, pessoas cerebrais,
com mentes cheias de pensamentos e ideias, totalmente originais e operacionais, somos criados a
imagem da AUM (junto a uma coleção de cães, gatos, raposas, porcos, macacos e
computadores). Não se perca aqui: Eu estou falando sobre nossas mentes, nossa consciência, não
sobre nossos adoráveis corpinhos.
Agora podemos fazer mais uma dobra na nossa analogia do lençol. Como antes, AUM é o
lençol, nós e tudo o mais em nossa realidade, somos marionetes-de-lençol se projetando para a
dimensão espaço-tempo, e a energia que manipula os dedinhos, mãos e braços é nossa porção
individuada da consciência AUM, que é expressada através de nosso livre arbítrio individual. O
lençol e suas dimensões salientes, estão envolvidos em um programa de melhoria contínua de
qualidade, administrado pelo Processo Fundamental de evolução, agindo sobre um ecossistema
fractal multinível, de evolução de consciência. Ao fim da Seção 4 isto ficará claro. Por enquanto,
apenas divirta-se com a possibilidade, de que que nossos corpos e toda a matéria objetiva em
nosso mundo 3D, sejam produtos de consciência restringida, em um sistema de sentido de
percepção virtual baseado-em-regras.
Não caia nos conceitos antropomórficos habituais, ou começará a pensar na AUM como uma
pessoa. Será mais produtivo pensar nela como uma coisa, um sistema complexo de consciência,

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uma grande coisa-pensamento-energia celular quantizada, que constitui a Fonte Única de Tudo o
Que É. Não conceba AUM como um intelecto super-humano - você mesmo extrapolado para
proporções de quantidade e qualidade em tamanho-deus. Resista ao impulso de transformar a
AUM, em um velhote com longa barba branca, brincando com suas pessoas de estimação, ou
todo o tipo de tolice irá saltar misticamente do grande vazio.

►“Ei, já sei, vamos brincar de Deus! - Eu serei o deus e você será o povo…
De jeito nenhum Oséias! Eu quero ser o deus! Eu tive a ideia, este é meu jogo, e eu
quero brincar de deus primeiro!
Ok, ok, eu prometo, na próxima eternidade você será deus e eu serei o povo. Vamos lá,
vai ser divertido!
Te digo mais, se você me deixar ser deus nesta eternidade, farei de você chefe de todas
as criaturas, e vou te dar uma mulher que nunca perde o fogo. Feito?” ◄

Seria a consciência ou percepção da AUM inteligente e senciente? Pode-se dizer que sim,
mas não da mesma forma que somos inteligentes e sencientes - não tão limitada. A consciência
de um babuíno é inteligente e senciente? Sim, porém mais limitada do que a nossa, na maioria
dos casos. A AUM se importa? Toma conta de nós? Não seríamos, por assim dizer, seus bebes?
Puxa vida! Não se torne antropomorficamente tolo, para cima de mim agora.
Remova essa neblina autoindulgente desses carentes olhos de filhote. Você se importa, com
as células individuais do seu polegar, ou se nasce com ou sem apêndice? Não de verdade.
Onde nós tipos humanos colocamos nossa atenção, depende dos desafios do Processo
Fundamental. Muito de nossa energia é dedicada ao nosso ser físico (temas de sobrevivência e
reprodução). No entanto, AUM não tem essa distração. Evolução para a AUM está mais para
algo como, uma tarefa pessoal e próxima. Talvez quando formos melhores em engenharia
genética e clonagem teremos um fraco lampejo, da posição da AUM sobre influenciar sua
própria evolução. Até lá, é melhor não inflar a auto importância, a ponto de ela ficar no caminho
da habilidade, em ver a verdade - qualquer que seja.
Enquanto isso, se lençóis enrugados de consciência parecem angustian-temente frios e
impessoais, como fontes de nosso ser, tenho uma solução prática. Qualquer um, querendo um
relacionamento caloroso e felpudo que jorre amor incondicional, que seja individual e
diretamente focado em (e oh, tão merecedor) você deveria…. conseguir um cão! Não se
confunda pela coisa de soletrar de trás para frente: Simplesmente procure por um genuíno,
seguramente acolhedor e peludo c-ã-o (cão é dog em inglês, o inverso de god que significa deus).
Além de amorosos, cães são diretos, honestos, fiéis, leais e perdoam. Raramente são
exigentes, vingativos, ciumentos, raivosos, egoístas ou voltados para medos e dogmas. Nunca te
mandarão para o inferno. Nunca são rudes ou atrevidos, nem se esquecem de dar a descarga ou
apagar as luzes que ligaram. Não vão estourar o limite do seu cartão de crédito, ou ralar seu
carro. Melhor ainda, nunca largarão as roupas no chão, nem chamarão a mãe para morar com
vocês. Nenhum cão jamais fumou um cigarro, ou convidou seus amigos para beber cerveja e
assistir futebol na TV.
Cães ficam felizes em existir dos seus restos e comer do seu lixo. Isto, senhoras e senhores, é
o mais caloroso e felpudo que vão conseguir, se estiverem procurando um relacionamento, que
exija quase nada de esforço de sua parte. É isto o que você está procurando, não é? Um
relacionamento sem culpa (pelo menos não sua), com baixo custo de manutenção, no qual somos
amados e perdoados incondicionalmente, apenas por existir e cumprir as exigências básicas
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superficiais - o que poderia ser melhor que isto? É isto o que você realmente quer, certo? Sem
problema! Arrume um c-ã-o!
Se mantiver as letras na ordem correta, você descobrirá com felicidade que cães entregam
fofuras calorosas o tempo todo, ao invés de apenas conforme suas necessidades, crenças e
medos. E aqui vai a melhor parte - a posse de um cão nunca gera pressões internas que te
levariam a ser hipócrita ou fingido - pode ser apenas você mesmo. Seu cão irá te amar
independente de quem você seja. Mesmo se você, não for legal com seu cão e não o amar - ele
ainda vai te amar e adorar acima de todos os outros! Seu amor é amplamente distribuído,
profundamente sincero, e verdadeiramente incondicional - um ser digno de ser imitado, se não
totalmente adorado.
Ei, para que são a madeira, a corda e as tochas? É algum tipo de festival medieval? Vamos
fazer uma fogueira e assar marshmallows? Olhe, concordo com você. Existem infinitas e
magníficas fontes de fofuras-calorosas espirituais, mas você precisa trabalhar duro e crescer o
suficiente para acessá-las. Não são fáceis, de baixa manutenção ou superficiais. Não estão
focadas, nem de longe, sobre o que você obtém por atender requisitos. Este conceito foi gerado
para dar suporte a uma necessidade de participação de grupo. Ao contrário, elas são sobre a sua
capacidade de encarnar e aplicar (dar) amor absoluto incondicional. Realizar rituais e criar
dogmas não dá resultado. Crença (pró ou contra) pode, quando muito, gerar um pseudo-caloroso-
felpudo egocêntrico autofocado “eu me sinto bem sobre mim mesmo, minha fé e minha
crença”.
Se você chegar um dia a entender a coisa verdadeira, nunca mais vai se conformar com um
pseudo-felpudo.

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2 (36)
Caramba, Será Que Este Rato Gordo
Ainda Vai Encontrar O Queijo?

É geralmente aceito (entre humanos) que nós Homo Sapiens, temos a


inteligência mais avançada e somos os seres mais pensantes entre todas as criaturas terrenas. Será
que isso nos faz mais parecidos com a AUM e, consequentemente, mais próximos da fonte?
Você acha que devemos ser a criação favorita da AUM, ou o experimento mais divertido?
Humanos, sem dúvida, são excepcionalmente inteligentes. Qual outra espécie poderia criar não
menos que cinco formas completamente independentes de destruir toda a vida como a
conhecemos (bombas nucleares, aquecimento global, lixo tóxico, poluição e uso excessivo dos
recursos naturais)? Tamanha criatividade e inteligência surpreendentes, não te deixa orgulhoso?
O que está errado neste cenário? Que termo está faltando na equação humana?
Nossa espécie sempre soube intuitivamente que um pouco de conhecimento é algo
perigoso, porém nunca avaliamos quão perigoso por tão pouco. Ah, nós seres de limitada
percepção 3D – o que você vê é o que você obtém – esta é a nossa beleza e a nossa oportunidade.
Nossa percepção limitada baseada em experiência física de uma comunidade humana interativa,
se excede em criar maravilhosas oportunidades de crescimento para a qualidade individual e
coletiva de nossa consciência.
Uma percepção limitada garante que nossa interação dentro da PMR reflita precisa e
imediatamente a qualidade do nosso ser. Você precisa apenas considerar as crianças pequenas,
ou o seu bichinho peludo favorito, para perce-ber como uma perspectiva que seja limitada a uma
visão relativamente estreita produz interações e reações transparentes e diretas. Para uma
consciência individual como você, a percepção limitada produz oportunidades de aprendizado
dentro de um ambiente virtual interativo relativamente simples e direto, com consequências de
retorno imediatas ligadas as decisões tomadas.
As mentes complexas, enganadoras e tudo menos diretas, que aparentamos ter, somente
parecem assim sob um limitado ponto de vista, onde variações insignificantes de medo e ego
parecem ser vastamente mais importantes do que na verdade são. Os eventos sobre os quais
torcemos nossas mãos e rangemos nossos dentes dia após dia são tipicamente retirados da
miscelânea de eventos, que definem nossa “novela das nove” pessoal. O que aparenta ser
vitalmente importante, na visão limitada, cega por crenças e por egos em luta que temos é
geralmente inconsequente sob uma Visão Ampla.
Você está consciente dentro de uma perspectiva menor, de forma que eventualmente,
poderá crescer sua qualidade até se tornar capaz de participar diretamente da Visão Ampla
(perspectiva maior). Vagar sem rumo guiado por ego baseado em medo, em sua novela de
perspectiva menor onde tem de escrever o próprio enredo, não é exatamente uma via rápida para
o sucesso. Que você possa até ser um roteirista bom e sortudo o suficiente para se tornar rico e
famoso dentro da PMR é irrelevante.
A fim de ter uma oportunidade significativa de acertar, você também precisa ter a
oportunidade de errar. De uma Visão Ampla (grande perspectiva), a realidade física fornece um

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berçário ideal para consciências em crescimento.
A auto avaliação típica da complexidade da mente e inteligência humana é baseada na
nossa definição de inteligência e esperteza, como a habilidade de influenciar, manipular,
controlar e dominar outros (ambientes naturais e artificiais, plantas, animais, outras pessoas e
tudo mais). Isto explica porque nós, humanos, desenvolvemos e evoluímos a maioria de nossas
tecnologias e sistemas sociais em torno das nossas necessidades, sejam elas bélicas, de defesa, de
troca ou de comunicação. E também porque geramos, tanto acidental como propositadamente,
múltiplas formas de destruir a vida diversa do nosso planeta, incluindo a nós mesmos. Por conta
de nossas necessidades, vontades, desejos, medos, crenças e ego (falta de qualidade de
consciência), aplicamos muito da energia mental de nossa espécie em assuntos de controle e
dominação – internacional, nacional e pessoal. Inteligência, ao que parece, está principalmente
nos olhos de quem vê.
Não obstante, nós seres físicos, somos do ponto de vista de uma consciência menos
limitada, excessivamente simples e diretos; nossas motivações, intenções e interações clara e
precisamente demonstram a qualidade de nossa consciência em tudo o que fazemos, falamos,
pensamos e sentimos. Uma consciência menos limitada, acha transparentes nossas maquinações
dentro do universo físico. Nossa qualidade, ou a falta dela, fica óbvia; não podemos esconder o
que somos. Tenho que perguntar: O que as suas motivações e ações dizem sobre a qualidade de
sua consciência? Esta é uma boa questão para ponderar (seria bom recortar e colar na “porta do
refrigerador” da sua mente, para lembrar-se de fazê-la com frequência) por quê, algum dia, terá
que lidar com a resposta.
O resultado das nossas ações (o ambiente que criamos) assim como as reações dos outros
em relação a nós, fornecem um resultado imediato para avaliarmos a qualidade de nossas
intenções. Criamos a nossa realidade através da implementação de nossas intenções e escolhas –
os resultados são em geral o que precisamos e merecemos (podemos usar) para estimular o
crescimento produtivo. Geralmente, se fazemos escolhas erradas, sofremos. Se fazemos escolhas
certas, o crescimento espiritual resultante espalha seu brilho por todo lado. Aqui “certo” e
“errado” são utilizados no sentido evolutivo. Certo e errado no sentido evolutivo significam o
mesmo que certo e errado absolutos no sentido motivacional, quando o Processo Fundamental de
evolução está focado em melhorar a qualidade de nossa consciência. A frase anterior faz sentido,
porém você pode precisar refletir um pouco sobre ela. Certo e errado relativos normalmente tem
raízes no certo e errado absolutos, no entanto o resultado pode ser estranhamente distorcido por
sistemas de crenças de todos os tipos (culturais, religiosas, pessoais ou científicas).

►Nem todo sofrimento vem de fazer escolhas ruins. Apenas o sofrimento auto infligido
(internamente causado), que constitui a maior parte da nossa cota de dor e sofrimento diário,
tem escolhas erradas como causa fundamental. Você pode ocasionalmente experimentar
pequenos ou grandes sofrimentos de fontes externas; estes geralmente refletem a existência
de aleatoriedade em nossas vidas. (Discutirei a origem e a natureza desses componentes
aleatórios nas próximas duas Seções e no capítulo 45 deste livro). É simples assim: Algumas
vezes a bola quica e te acerta no meio dos olhos, e algumas vezes o biscoito se quebra e cai
antes de podermos prová-lo. Nas palavras, de alguma forma cruas, do famoso gênio,
filósofo (personagem do cinema) Forrest Gump: “Merda acontece”.
As causas de sofrimento podem ser dadas por uma mistura de fontes externas e internas.
No entanto, a maioria de nós acredita erroneamente que, na maior parte do tempo, nosso
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sofrimento é causado por fatores externos. Esta crença nos faz sentir melhor no curto prazo.
Não queremos nos ver, como fonte primária da própria infelicidade e insatisfação, ainda que
isso seja quase sempre a verdade. É mais fácil e confortável acreditar que somos vítimas
dos outros, ou que simplesmente não demos sorte. Algumas vezes esse é o caso – mas esta
condição, é mais uma rara exceção do que uma regra geral.
A regra geral é que a maioria do sofrimento em nossa vida é auto infligido, enquanto
muito pouco é “atirado sobre você” vindo de fora. Preferimos acreditar no oposto, porque
um “inimigo externo” é muito mais fácil de aceitar e derrotar, do que um interno. É tão fácil
ver como esta regra se aplica aos outros, como é difícil ver quando se aplica a própria
pessoa. ◄

Certo e errado no contexto cultural ou social é relativo e costumeiro – normalmente uma


sombra difusa e distorcida do certo e errado absolutos. Certo e errado absolutos são definidos
operacionalmente como as escolhas para otimizar o crescimento (evolução) da qualidade da sua
consciência, ou de forma equivalente, nosso desenvolvimento espiritual. Intenções e escolhas
“certas”, ajudam a aprimorar a qualidade de nosso ser; enquanto, intenções e escolhas “erradas”
não estimulam nenhum crescimento positivo, podendo nos levar a perder qualidades
anteriormente conquistadas. Certo e errado absolutos (intenções, motivações, escolhas e ações)
são definidos e diferenciados pelo efeito que têm na entropia média do sistema.
O aprendizado pode vir tanto com escolhas certas como erradas. A PMR é projetada
como um laboratório de aprendizado – um lugar onde unidades individuais de consciência
(algumas vezes referidas como seres, entidades ou almas) podem crescer (aprimorar sua
qualidade) exercitando sua intenção de livre arbítrio dentro de um sistema virtual interativo de
experiências e feedbacks diretos. Vários outros subconjuntos da NPMRn são também
configurados como laboratórios de aprendizado – alguns empregam versões do espaço tempo,
enquanto outros não. Cada um proporciona um sistema de realidade local para seus habitantes
que veem “sua” realidade como física e “todas as outras” como não-físicas. Todos os sistemas de
realidade são virtuais; consequentemente não existe nenhuma distinção efetiva entre real e
virtual. Tudo é consciência, um sistema vasto de organização digital auto modificante que evolui
na direção de reduzir a entropia.
Na maior parte do tempo nos é proporcionada uma oportunidade de aprendizado quase
ótima, devido às circunstâncias que temos “feitas sob medida” para se encaixarem em nossas
necessidades individuais. A cada momento, com resultados imediatos e óbvios, estas
oportunidades de crescimento nos olham “cara a cara” ou nos acertam bem entre os olhos. Será
que algum outro laboratório de aprendizado poderia ser tão eficiente quanto nosso amado
laboratório espaço-tempo 3D? Duvido disso. A AUM sabia o que estava fazendo
(evolutivamente falando) quando inventou (evoluiu) o conceito de realidades virtuais físicas
limitadas.
Somos como ratos em um labirinto onde uma curva errada nos leva a um choque elétrico
imediato. Estamos em um labirinto-pudim deliciosamente complexo; para ter êxito, devemos
saborear nossa jornada através dele. O que poderia ser mais fácil ou eficiente? Fazemos escolhas
erradas, motivadas por razões erradas e ... ZAP! Somos atingidos por uma descarga elétrica e
ficamos miseráveis. Fazendo as escolhas certas pelas razões certas criamos vidas felizes,
produtivas e recompensadoras (obtemos queijo). Esta é evolução simples onde o sucesso é
simultaneamente critério, avaliação e recompensa. A consciência está no processo de
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evoluir/desenvolver seu caminho através de um labirinto evolucionário de intenção, escolha,
interação e reação.
Quero apontar alguns fatos básicos sobre a evoluir da qualidade de sua consciência em
nossa realidade. Mesmo que os resultados de suas ações (feedback) sejam imediatos e óbvios,
existe a possibilidade de os ignorar ou mal interpretar, se seu ego estiver criando muita confusão.
Então, pode demorar um pouco até que a situação degenere, a um ponto em que a disfunção
resultante não possa mais ser ignorada ou desculpada. Como em todas as situações de
aprendizado, estar atento - prestar atenção a aula - é absolutamente essencial para um processo
de aprendizado eficiente. Não peça por um labirinto mais fácil – não receberá um. Para aqueles
que tipicamente escapam de situações exigentes evitando as coisas mais difíceis, deixem-me
alertar que absolutamente não existem atalhos, como “dar a volta”, desculpas aceitáveis, ou
alguma forma de desistir.
Aquele pequeno velhinho antropomorfizado com a barba branca comprida, que pode
descolar alguns favores se você acreditar nas coisas certas e realizar os rituais corretos, é produto
da visão limitada de sua cultura e também de uma mente medrosa e cheia de necessidades
procurando uma saída fácil. Ninguém está julgando ou controlando suas “jogadas” da beira do
campo. Nem mesmo uma coisa-pensamento-sistema não-antropomórfica AUM parece estar
prestando nenhuma atenção particular a um indivíduo-bactéria-humano dentro da placa de Petri
PMR. A humanidade, como você conhece e pensa, não está no centro das maquinações da Visão
Ampla (grande perspectiva). Você deveria estar orgulhoso por ser um jogador pequenino, e não
desapontado, por não ser a estrela principal. Até onde posso dizer, nenhuma realidade ou
dimensão é mais central que as outras: todos são pequenos jogadores (ou de forma equivalente,
todos são estrelas) jogando em sua “posição” específica.
Apenas um ego gordo e feio poderia se preocupar com a importância relativa dos
humanos da terra. O valor relativo e status comparativo da nossa espécie não tem nenhum
significado para uma consciência avançada tal como a sua própria, mas você não acreditaria,
quantos dos outros indivíduos pensam que a humanidade é a nata da existência senciente. Estes
egoístas podem se tornar vazios, resistentes e defensivos quando você lhes conta que, dentro da
Visão Ampla, não são particularmente importantes. Quando você está acostumado a ser
fantasticamente magnífico e superior – uma lenda segundo sua própria visão – é difícil ver a si
mesmo como um pequenino jogador comum em um drama muito maior.
O processo de melhorar sua qualidade de consciência é uma questão de simples evolução
– muito mais fácil que um peixe aprendendo a caminhar na terra e respirar ar. Viva e aprenda,
faça e morra, se não der certo da primeira vez, continue tentando – você sabe o que fazer. Tome
seu lugar junto aos demais nacos de consciência digital individuada, físicas ou não físicas. Nem
você, sua espécie, ou sua realidade local é mais importante, especial ou superior, relativo às
zilhões de outras.
Sentimentos de superioridade desenvolvidos em relação a outros seres e formas de vida
obviamente inferiores da PMR (a humanidade está acima de todas as outras formas de vida na
terra) são erros de percepção que têm gerado vários "sistemas de crença" particularmente
destrutivos, e que causaram muitos prejuízos à biosfera da terra – assim como retardaram o
crescimento humano individual na direção de uma maior qualidade de consciência. Porque
consciência é um atributo dos indivíduos, todas entidades conscientes são vitalmente importantes
a sua própria maneira: cada uma tem sua missão e propósito e é um colaborador importante para
o todo. Todos são diferentes, todos têm seus próprios desafios e nenhum é fundamentalmente
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superior ou inferior.
Pense na consciência dentro da NPMRn como um vasto ecossistema interdependente em
evolução. Qualquer parte se sentindo superior a qualquer outra parte é o resultado de ignorância,
crença e ego existindo dentro de uma perspectiva estreita. Ações motivadas por sentimentos de
superioridade estão fadadas a levar resultados destrutivos a todos os membros do sistema mais
amplo, incluindo àqueles "se sentindo superiores". Quão superior pode ser ficar dando tiros em
seu próprio pé, uma vez após outra?

►Agora que você está se sentindo suficientemente humilde, deixe-me continuar com
essa metáfora do ecossistema para mostrar o outro lado da moeda.
Dentro eco-mente-sistema mais amplo desenhado para evoluir a qualidade da
consciência, a PMR pode ser considerada um bioma particular. Ecossistemas de consciência
não são baseados nas pressões evolutivas da sobrevivência mútua e propagação, mas
evoluem para melhorar a si próprios, para baixar sua entropia.
Onde sobrevivência e propagação representam restrições ambientais predominantes,
indivíduos não são tão importantes em termos evolutivos, como são os grupos aos quais eles
pertencem. Na evolução biológica, indivíduos superiores ou impactam a rentabilidade
estatística do nível da espécie como um todo, ou sua contribuição em potencial é perdida. O
impacto de um indivíduo no sucesso de uma espécie estabelecida é quase infinitesimal. O
progresso resulta da soma de um grande número de contribuições muito pequenas que
apontam todas em uma direção similar. Em sistemas biológicos, é o grupo imortal contínuo,
e não o indivíduo mortal descontínuo, o beneficiário primário da evolução.
Dentro de um sistema de consciência como a NPMRn, entidades individuais imortais
conscientes evoluem continuamente e contribuem com ganhos em sua qualidade de
consciência pessoal (entropia reduzida) diretamente para o todo do qual fazem parte. Uma
entidade consciente singular tem o potencial de fazer uma contribuição muito significativa,
direta, e completamente independente para o ecossistema mais amplo de consciência, à
medida que ela busca lucratividade no nível pessoal. À medida que cada consciência
individuada evolui, o sistema de consciência mais amplo (AUM) evolui também.
Sobrevivência baseada na interdependência entre grupos e a evolução de espécies dentro
da PMR é substituída por crescimento pessoal e evolução da consciência individual dentro
da NPMR. E assim você pode ser uma das zilhões de entidades dentro de alguma placa de
Petri de consciência experimental, e ao mesmo tempo ser individual e muito importante para
o todo. Sua contribuição pessoal não é limitada por uma função de grupo ou por um
processo incerto e lento de “passar adiante” com fortes componentes aleatórios; é
simplesmente medido pela qualidade que a sua consciência traz para a mesa. Qualidade rege
a gama que varia desde o ego severamente limitado, com alta entropia, baseado em medo e
egoísta, até o amor incondicional, ilimitado, de baixa entropia, exibido pela consciência
AUM. À medida que você se desloca do primeiro para o último, sua significância pessoal
relativa ao todo aumenta drasticamente.
Embora mesmo que uma bactéria brilhante deva permanecer na placa de Petri como uma
parte de seu grupo, uma consciência evoluída pode crescer além de sua cultura na placa de
Petri originalmente designada, e um dia se juntar à equipe do laboratório! Você é uma
consciência individuada independente (com livre arbítrio) contendo o potencial da AUM –
nenhum indivíduo, espécie ou afiliação de grupo pode ajudar ou dificultar seu esforço para
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se tornar uma entidade mais significante. Portanto, sentir-se superior sobre a sua afiliação de
grupo (galáxia, planeta, espécie, raça, gênero, cultura, religião, nação, profissão, educação
ou situação sócio econômica) é simplesmente contra produtivo. (Em um aparte perto do fim
do Capítulo 20 deste livro, explicarei porquê uma consciência altamente evoluída e de baixa
entropia não tem senso de superioridade).
Na Visão Ampla (perspectiva maior), a qualidade da sua consciência determina se você
tem tamanho infinitesimal ou grande estatura, se é de menor ou maior consequência para o
todo, se tem um trabalho no laboratório ou está chafurdando por aí sem noção na placa de
Petri. ◄

Implemente o Processo Fundamental! Faça valer cada escolha. Mantenha o programa.


Evolua seu ser. Você está fazendo isso agora, e não tem escolha. Você existe, é uma consciência
individuada e não pode parar de existir. Sua morte física inicia um processo, que eventualmente
cria um novo labirinto a explorar – seu aprendizado é cumulativo. Você é participante, assim
com um direcionador, do ciclo da consciência.
Você está no jogo, quer queira ou não. Todos os dias você está evoluindo mais para o
polo positivo ou negativo de ser – não pode ficar neutro ou estacionário. Negação e ignorância
são inconsequentes e não afetam em nada -- sua permissão ou disposição de estar envolvido é
completamente irrelevante. Você está no processo de evoluir ativamente sua consciência agora –
está fazendo isto para melhor ou para pior. As únicas perguntas são quão bem e quão
eficientemente está se saindo? Está progredindo ou regredindo, e sendo caso, quão estavelmente
e a qual taxa? Seu processo de crescimento é eficiente? Sua taxa de aprendizado é ótima?
Choque ou queijo? Caramba, essa pergunta é difícil – deixe-me pensar a respeito.
Você pode estar confuso e sendo improdutivo (talvez fracasse) se: (1) não entende o jogo
e, portanto, não sabe que sua realidade é um labirinto incrível de muitas escolhas que está
acionando a evolução da sua consciência – portanto continua sem propósito, sem sentido e
desfocado – nem mesmo tentando. Ou (2), suas papilas gustativas estão tão distorcidas e
confusas por conta de crenças, egoísmo, apegos, necessidades e medos (ego) que você não vai,
ou não pode sentir a diferença do gosto entre um pudim de miséria, arrogância e improdutividade
e um delicioso e satisfatório pudim de amor e indução de crescimento. Em outras palavras, você
não consegue diferenciar entre choques elétricos e um ótimo queijo cheddar branco. Portanto
perde o seu senso de direção e não tem meios de distinguir entre acima e abaixo, escuridão e luz
ou progresso e regressão.
Se um rato individual dentro do labirinto não vê nenhuma razão para explorar e não
consegue diferenciar entre choques elétricos e queijo, ele está inscrito para uma longa e difícil
experiência. Pobre rato! Que vida frustrante e miserável! Pouco progresso é esperado. Os
choques se tornam parte comum e aceita da vida e não são mais vistos como grande problema!
“Assim é a vida”, diz o rato resignado. Para esse rato em particular, o mundo (vida dentro da sua
realidade local) pode parecer aleatório, existencial, niilista, místico ou guiado por um deus
incomensurável, ciumento, vingativo ou exigente.
Para um conjunto de ratos desse tipo, cinismo, auto piedade, raiva, vitimismo,
resignação, escapismo, uso recreativo de drogas, assim como o fascínio e obsessão por sexo e
símbolos de poder (incluindo violência e dominação vicária através do entretenimento,
competição e esportes; consumismo exacerbado; veículos para machões e direção agressiva; e
porte de armas transformam-se em estratégias pessoais para lidar com a ansiedade (inadequação,
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insegurança e impotência) gerada pelo medo. Valor, propósito, objetivos e metas de “ser” se
perdem em um turbilhão confuso de tênues tons cinza relativamente sem significado, enquanto
os conceitos originais em preto e branco são perdidos.
Esses ratos infelizes serão guiados e alimentados por seus egos – suas necessidades,
anseios, desejos, medos e crenças imediatas. Será que essa descrição (sendo guiado por
necessidades, anseios, desejos, medos e crenças imediatas) te lembra de alguém que conhece –
um conhecido distante, algum parente menos querido ou talvez seu irmão-gêmeo do mau? Você
pode se sentir tentado a conjecturar que esses ratos são obviamente muito burros para jogar o
jogo, e que é uma punição inusitada e cruel colocar estes estúpidos, confusos e perdidos animais,
em um labirinto tão complexo em primeiro lugar. Desafortunadamente, a evolução mostra pouca
compaixão e lágrimas derramadas, pelos aprendizes lentos ou falhos. Adeus pássaros Dodô,
“bye, bye” dinossauros, até logo trilobitas. Sua ideia de “justiça” é função do seu ego e sistema
de crenças e é irrelevante na sua maior parte.
Razões e desculpas por não entender ou não conseguir, caem nos ouvidos surdos do
Processo Fundamental de evolução. Dar conta de fazer e entender, dentro do seu conjunto de
interações possíveis, são os requisitos inegociáveis do progresso evolutivo. Um sistema em
evolução ou é não lucrativo (diga adeus se esta condição não for revertida a tempo), ou lucrativo
(progressos estão sendo feitos) ou nem um nem outro (uma condição não estável que perdura
esperando ver qual caminho tomar).
Cruel e inusitado? Muito difícil? Algumas vezes você sente que condições não razoáveis
para o crescimento são impostas à você? Certamente! Sim, como mal tempo em um piquenique
que te é imposto pela velha e malvada Mãe Natureza. O Processo Fundamental, como se aplica a
uma consciência individuada, não é pessoal, não importando com quanta resignação
desamparada, ego, raiva, paranoia, cinismo ou auto piedade um indivíduo possa interpretá-lo.
Se pensa que é pessoal, provavelmente está se colocando em posição muito alta na escala
da cadeia da consciência. Bactérias são extremamente importante para nós, nossa vida depende
delas, mas as ações que tomamos e que afetam nossas bactérias não são normalmente feitas
como afronta ou recompensa individual a uma bactéria específica. Estou descrevendo o caso
geral – sempre existem exceções, mas elas são muito, mas muito, muito menores do que uma
pesquisa de opinião indicaria.
Não obstante, a evolução é paciente. Paciente o suficiente para deixar aquele rato sofrer
em desconfortável confusão até que eventualmente progrida sua percepção e ambição ao ponto
em que possa evoluir uma solução. O rato tem livre arbítrio e alguma inteligência básica,
enquanto a evolução tem todo o tempo do mundo. O rato está por sua conta e risco para afogar-
se ou nadar conforme suas escolhas. Contudo, ele tem uma vantagem: recebe (assim como a
maioria dos ratos) toda a ajuda que possa lucrativamente usar de seus amigos não-físicos, que se
importam e entendem a significância do progresso individual.
Uma visão simplista, que confunde a realidade local do Nosso Sistema (OS) com a
realidade mais ampla da AUM, afirma que já que alguns ratos compreendem o que se passa, e
sendo eles fortemente encorajados a ajudar os ratos remanescentes, eventualmente todos os ratos
conseguirão. Acredita-se que uma consciência universal de alta qualidade (uma visão celestial de
amor onipresente, paz e luz) é o resultado final inescapável da evolução da consciência na
Ratolândia. As únicas questões remanescentes nesse experimento seriam os detalhes do caminho
seguido para conectar o ponto inicial com o final, e quanto tempo isso vai levar. Para um
grandioso experimento em consciência, isto tem um foco muito estreito, é cientificamente raso e
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com valor dúbio para a realidade mais ampla da AUM. Para fazer esse experimento realmente
útil e produtivo, o processo evolucionário deve ser mais desafiador e manter a possibilidade de
resultado final em aberto. Para otimizar o ciclo e aprender mais sobre a dinâmica da consciência,
adicione a este laboratório de aprendizado a intriga de pedaços de queijo envenenados, e uma
miríade de distrações e confusões inteligentes espalhadas em todo labirinto, por um grupo de
anti-ratos competidores.
Agora os ratos têm um novo conjunto de opções. a batalha entre ignorância, medo e ego
versus conhecimento, sabedoria e amor, é também adicionada a batalha entre o bem e o mal,
entre intenções positivas e negativas. Agora já não está mais claro se todos os ratos vão ter êxito.
Não, isto não é equivalente a uma AUM adolescente, colocando duas aranhas grandes em um
jarro de vidro para ver o que acontece. Livre arbítrio requer que intenção negativa seja
possibilidade, e sem livre arbítrio, não há experimento. Não faz sentido fazer experimentos se o
resultado é predeterminado. O livre arbítrio máximo possibilita potencial máximo tanto para o
sucesso como fracasso. Como qualquer cientista, depois que a AUM completou os experimentos
mais simples, deve seguir adiante para experimentos mais complexos e significantes. (Você
encontrará uma dedução de livre-arbítrio e seu relacionamento com nossa consciência no
Capítulo 45 deste livro).
A evolução pode simplesmente querer saber quem são os vencedores naturais desse
experimento: ratos ou anti-ratos? A AUM pode querer determinar a dinâmica da qualidade e
evolução da consciência sob várias condições. Necessitamos do estresse e desafio a fim de
exercitar completamente nosso livre arbítrio e assim otimizar nosso crescimento potencial.
Lê Lê, leô! Leleô, Leleô, Leleô, raaaatoooos, raaaatoooos, raaaatooos!
Não quer se juntar ao nosso time (somos os Mocinhos) e ajudar -- ou vai só vestir a
camiseta? Pelo amor de deus, nem pense em juntar-se aos Vilões – eles são uns miseráveis – e o
pacote de benefícios deles “cheira muito mal”. Eventualmente você escolherá um lado – todos
devem. Ninguém pode negar-se a jogar porque neste jogo nenhuma escolha, se torna uma
escolha ativa que eventualmente levará pelas circunstâncias, a uma direção ou outra.
Experimento interessante, não é? Espero sinceramente que algum rato que trabalhe duro,
encontre uma pista útil ou mapa secreto em algum lugar desta trilogia, que faça diferença para
ele ou ela na busca do seu queijo pessoal.

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3 (37)
Anime-se: As Coisas Não Estão Tão Sombrias
Como Você Poderia Pensar. Por Favor diga
“Xisss” E Mantenha O Sorriso!

A situação não é sem esperança, nem aleatória e tampouco está além do seu
controle – ela não é nem mesmo difícil. Vamos conversar um momento sobre o livre arbítrio e
fazer escolhas. O que fazemos não é o mais importante, por que fazemos é o que conta. A
intenção ou motivação é a escolha. Assim, nossas livre escolhas são primariamente escolhas de
motivação e intenção – por que fazemos o que fazemos. Só em posição secundaria, estão as
escolhas que fazemos. O que terminamos por fazer (a ação que tomamos) é o primeiro resultado
de nossa escolha de intenção, e conduz um mecanismo de feedback, que é muito bom - mas não
é perfeito - especialmente no curto prazo.
Não é de evolução biológica que estamos falando aqui, onde o processo direcionador é o
que você faz. Na evolução da consciência, motivação e intenção são os direcionadores-chave do
processo evolucionário. O que você faz é secundário ao por que você faz. A escolha certa pela
razão errada é um oximoro (contrário) e não existe (estou fazendo um truque aqui com a
semântica para marcar o ponto de que o desenvolvimento, ou seleção da intenção é a escolha
sobre a qual estou me referindo aqui).
Lembre-se que a motivação, a intenção e a ação corretas, geralmente resultam em uma
redução de entropia em sua consciência, enquanto a motivação, a intenção e ação erradas,
geralmente resultam em um aumento da entropia em sua consciência. É assim que os absolutos
de certo e errado são definidos. Certo e errado são diferenciados por como afetam sua qualidade
espiritual, ou de forma equivalente, a qualidade da sua consciência. Certo ou errado relativos
(locais) são largamente derivados de nosso senso de certo e errado absolutos, mas são também
dependentes da tendência, moda, cultura e das circunstâncias pessoais, sociais e políticas. “My
Big TOE”, sendo ciência, está preocupada apenas com o certo e errado absolutos – onde a
mensuração da entropia, mais do que um ponto de vista pessoal na PMR, determina qual é qual.
Certo absoluto e invariável pode parecer ser dependente da extensão da qualidade de
cada indivíduo e assim relativos ao indivíduo, contudo, o processo de redução da entropia é o
mesmo para todas as consciências individuadas – você, eu, Rover e a AUM.
Certo e errado absolutos consistentemente se aplicam a todos, o tempo todo. Sua
habilidade para expressar a Grande Verdade dentro de sua vida fazendo as escolhas certas,
baseadas nas intenções certas, depende da qualidade de sua consciência. Você ganha qualidade
pessoal da mesma forma que ganha força e resistência ou que aprende tocar piano – por
dedicação e esforço continuo aplicado durante um significante período de tempo. Chamamos a
este processo de auto aprendizado incremental “puxar-se pelos cadarços” – você pode utilizar um
treinador para melhorar a técnica e esclarecer dificuldades, mas só você pode realizar
automelhoria.
Se a intenção está errada, então, por definição, a escolha (da motivação, não da ação)

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está errada como vista pela perspectiva da evolução da consciência. A intenção ou escolha errada
é evolucionariamente errada, mesmo que temporariamente resulte no que pareça ser uma ação
correta construtiva no espaço físico-biológico. Você não desenvolve consciência de melhor
qualidade através de ações corretas ou resultados corretos, mas apenas através de motivação e
intenção correta. O treinador de consciência em realidade virtual PMR oferece a oportunidade
para interações simples, diretas e mecanismo de retorno orientado à resultados que reflete em
qualidade de intenção imediata e cumulativa. Motivação, intenção, ação e feedback estão todos
interconectados.
Motivação e intenção corretas são o único caminho certo para a ação correta, que produz
o retorno correto para encorajar crescimento e aprendizado corretos e continuados.
Crescimento e aprendizado corretos são tecnicamente definidos como crescimento ou
aprendizado que levam a uma redução na entropia de sua consciência.
Crescimento pessoal, crescimento da qualidade do seu ser, ou crescimento da sabedoria –
todos eles aumentam seu poder pessoal à medida que diminuem a entropia da sua consciência.
Estou falando sobre o crescimento e maturação do seu “ser” – um processo que aumenta sua
capacidade para amar. Também estou falando sobre crescimento espiritual, a evolução da sua
alma. Escolha a expressão que melhor se adeque – elas são todas essencialmente equivalentes.
Existem três partes distintas aqui: 1) escolha de intenção; 2) ação, a qual é resultado da
intenção (aquilo que fazemos); e 3) resultado, aquilo que é o efeito do que fazemos. Você
deveria ter cuidado para não confundir a ação (a animação de sua intenção) com o resultado final
(o efeito de sua intenção). Exercitar interações de livre arbítrio (consigo mesmo e com outros)
produz um resultado interno (sempre) e um resultado externo (geralmente). O resultado interno,
de forma mais potente e imediata, afeta a qualidade da consciência, de acordo com a qualidade
da intenção. O resultado externo afeta os outros tanto como a você mesmo, e gera um retorno ou
reação apropriados. Assim, não é possível atingir um resultado correto, se a intenção é errada.
Uma intenção errada, causa dano a seu criador, a despeito do que mais aconteça.
O que parece ser uma ação correta, a serviço da intenção errada eventualmente se revela,
como autodestrutivo para quem está fazendo, e como uma oportunidade desafiadora, para quem
ou que ela esteja sendo dirigida. Sim, estou explorando exceções dentro de margens do
comportamento típico. A intenção errada, não pode consistentemente e de forma ampla resultar
em ação certa. A interação parcialmente aleatória, da nossa consciência de livre arbítrio com o
livre arbítrio dos outros, nos força a constantemente fazer escolhas, que expressam nossa
intenção e motivação, e então agimos de acordo. Boa motivação, em geral produz
principalmente ação correta. Motivação perfeita sempre produz ação correta. Sua base em, ou
familiaridade com a, PMR pode levar a crer que a ação é o direcionador evolucionário. Não é –
pelo menos não para a consciência. Ação é um direcionador primário apenas para os sistemas
físico-biológicos.
Escolhas certas ou erradas não são feitas aleatoriamente. Não somos almas
aleatoriamente golpeadas por forças externas, de um lado para outro, como partículas exibindo
movimento Browniano. Nossas oportunidades individuais específicas, podem ser extraídas
através de uma série de colisões (interações) pessoais e sociais de tipo Browniano, que podem
conter uma grande quantidade de componentes aleatórios, contudo, nossa oportunidade global
para aprender o que precisamos aprender e as escolhas que fazemos realizando aquela
oportunidade de aprendizado, geralmente contém somente pequenas quantidades de
aleatoriedade. De fato, ao nosso nível elementar de desenvolvimento, a maioria das escolhas é
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facilmente previsível. As interações que temos com os outros (e com a realidade inteira) nos
inunda de oportunidades para fazer escolhas que fluem de nossa intenção e assim refletem a
qualidade de nossa consciência. Se nossa intenção é errada, sofremos as consequências (em todas
as realidades em que atuamos) independente do que seja que realmente façamos. Se nossa
intenção é correta, nós sempre obtemos algum benefício, independente do que fazemos como
resultado daquela intenção. Intenção correta quase sempre direciona uma ação correta resultante.
Intenção errada geralmente direciona ação errada. Ação cria resultados, que frequentemente cria
feedback, o qual algumas vezes (se estivermos atentos) nos ajuda a modificar nossas intenções.
Resultados externos dirigem nosso sistema de feedback externo de recompensa ou punição – um
sistema imperfeito, mas que geralmente é eficiente. Afortunadamente, imperfeições e erros no
sistema de retorno se mostram muito mais frequentes no curto prazo que no longo prazo.
Resultados internos levam um mecanismo interno de retorno que ou aumenta ou reduz a
qualidade da nossa consciência, de acordo com a qualidade (retidão, justeza) da intenção
original. Os benefícios e passivos que recolhemos como resultado de nossas ações ajudam a
reconhecer e compreender a justeza ou incorreção assim como o impacto de nossas intenções e
ações, assim facilitando nosso aprendizado e guiando nossas escolhas futuras.
Tudo que precisamos é ser estudantes sérios e comprometidos em atingir boas notas e
extrair vantagem das oportunidades de aprendizado que vão se apresentando. O que mais há de
novo? A mesma formula funciona em todos os lados – aprendizado é aprendizado. A única
complicação é que você também tem uma pegadinha na sala de aula (seu ego) que torna difícil
para você ouvir ou compreender a lição.
Para o ser típico la fora, na realidade mais ampla (continuamente escolhendo e fazendo,
como eu e você), a intenção fica principalmente sob a superfície da percepção (consciência) da
pessoa. O que nos motiva é quase invisível para nosso intelecto. Motivações e intenções são uma
mistura complexa de muitos componentes, algumas vezes inconsistentes e incompatíveis. Suas
motivações, que refletem seu ego, são tão bizantinas e inconsistentes quanto você. Contudo, para
a qualidade da consciência humana típica, os benefícios (crescimento espiritual) da intenção
correta são usualmente muito maiores que os custos (estagnação ou retrocesso espiritual) da
intenção incorreta.
O impacto espiritual das ações pode simultaneamente levar a algum ganho e perda em
qualidade de consciência, porque o impacto do retorno em intenções futuras, pode produzir um
resultado muito complexo. Ações podem com frequência perder o mesmo capital espiritual
repetitivamente, apenas para vê-lo reaparecer como um investimento vencedor. Eu sei que os
econo-mistas, conselheiros de investimentos e negociadores de ações, agora estão terrivelmente
confusos pela sentença anterior. Para os tipos investidores e financeiros, aqui vai uma versão
mais longa e menos poética. É possível em muitas situações para você fazer os mesmos erros (ou
similares) repetida-mente, sem necessariamente quebrar (empobrecer seriamente sua qualidade
de consciência) – você simplesmente não avança. Além disto, grandes confusões ou estragos,
geralmente precedem grandes crescimentos, por que nós humanos cabeças de mula por vezes,
precisamos ser batidos repetida e duramente entre os olhos pelos resultados de nossos erros,
antes de nos dar conta que um problema existe. Desafortunadamente, nossos egos são tão bons
em culpar os outros que mesmo depois de muito sofrimento, frequentemente perdemos o ponto
de que nossa dor é primariamente auto infligida, e está tentando nos dizer algo sobre aquilo que
estamos fazendo de errado.
Crescer e fazer escolhas, geralmente parece ser um processo extremamente complexo,
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porque do nosso ponto de vista somos seres complexos com egos complexos, existindo em
algum lugar entre opostos frequentemente confusos de bem e mal, de amor e medo. Ser correto,
com intenção lucrativa e fazer boas escolhas são tremendamente fáceis, simples e diretos sem o
ego, e a com humildade e compaixão que vem com o amor.
Mudar a qualidade da consciência não é (não pode ser modelado ou precisamente
aproximado por) um simples processo linear. Algumas pessoas (geralmente os tipos precisos)
tendem a querer que tudo seja redutível a um simples processo linear, com que possam trabalhar
e fingir mais facilmente que entendem tudo. Estes indivíduos frequentemente fazem pressupostos
se encaixar de forma forçada aos problemas que tem em mãos, em um simples modelo linear, e
estes pressupostos inevitavelmente levam aquelas mentes aparentemente precisas e lógicas, a
conclusões erradas.
Eu sei, isto não é um problema seu, mas penso que deveria menciona-lo para o caso de
você conhecer alguém a quem isto se aplique.
As escolhas que você faz (as motivações que você tem) não são na maior parte dos casos,
completamente certas ou erradas. São um saco misturado de muitas cores e componentes. Os
resultados destas escolhas misturadas também são misturados. Se certo significa “100% certo”, e
errado significa “não certo”, a pessoa mediana faz muito mais escolhas erradas do que certas,
mas consegue mais ganho com uma escolha quase certa, do que perda com uma escolha um
pouco errada. A maioria dos seres (pessoas incluídas) está fazendo progresso positivo estável,
mas apenas vagarosamente. Conscien-ciosamente saber o que você está fazendo, e fazer esforço
honesto de “olhos abertos” pode aumentar imensamente a taxa de progresso. Uma pequena ajuda
para encontrar a visão mais ampla pode fazer uma diferença significante.
O processo de crescimento ótimo, é unicamente especifico a cada indivíduo, em um dado
momento.
Se você está se sentindo perplexo e oprimido, tire isto da face e atire aquela resignação
pesada, junto com um profundo suspiro, na lata de lixo. Sacuda-se, livre-se da autopiedade e
noções de que você não quer jogar o jogo. As coisas não são tão negras quanto parecem. Vá
pegá-los, rato-tigre!

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4 (38)
Será Que o Grande Cara Tem
Uma Atitude? E Nós Temos?
Especule! Dance Conforme a Música!
Conforme alertamos, se a AUM tem limites, e está ciente deles, ela deve
estabelecer prioridades, fazer julgamentos, estabelecer o próprio ritmo, focalizar no que seja mais
significante, e usar seus recursos limitados de forma sábia para a auto melhora máxima. Se a
AUM é finita, será que existem outras? Provavelmente, por que não? Evolução tende a explorar
todas as possibili-dades – mas isto não faz nenhuma diferença para nós, ou nossa realidade.
De nossa diminuta perspectiva, a AUM, de todas as formas, parece ser infinita. Tais
questões (como sobre múltiplas AUMs) são totalmente inúteis de um ponto de vista prático, e
quase inúteis também do ponto de vista filosófico. Se está interessado em especular, encontrará
muitos hectares de terreno fértil aqui – vá se divertir. Divirta-se dançando salsa filosófica com
seu intelecto, mas não leve a si, nem sua brilhante coreografia, muito a sério.
Quando você tiver ido bem além de sua capacidade de compreender o que está dizendo,
está na hora de encontrar a graça nisto, ou ficar quieto. Concentre-se no que seja pequeno o
suficiente, para que consiga compreender e ir trabalhando seu caminho para cima, de forma
cuidadosa e com clara percepção das suas limitações.
Largue aquilo que seja muito grande para compreender. Aceitar que sua realidade é
dramaticamente afetada por sistemas e fenômenos que estão muito além da sua capacidade de
entender e controlar, é o primeiro passo na direção de desenvolver sabedoria. Diferenciar estes
não-conhecíveis, daquelas coisas que estão dentro do seu potencial para compreender é o
segundo passo. Estruturas conceituais e um intelecto sondador são ferramentas valiosas, contudo,
lotar seu intelecto com estruturas conceituais ontológicas não experimentadas nem vividas,
desperdiça entusiasmo e interesse, e faz acreditar que sabe e compreende mais do é realmente
ocorre, deixando você sem nenhum aumento significante em qualidade espiritual.
As condições e detalhes da interação da AUM com qualquer outra coisa mais que ela
mesma é especulativamente interessante, mas desnecessário para (e totalmente além do) nosso
Modelo da Realidade e Teoria de Tudo. Afortunadamente, tudo aquilo que possa nos afetar
diretamente, pode ser completamente contido em um conjunto bastante limitado. Especulação
sobre quanta atenção a AUM presta em nós, quão inteligente ela é, quanto ela se preocupa (se é
que o faz), se ela é emocional ou está mais para um computador, é totalmente supérfluo para
nosso entendimento de tudo. Nossa PMR particular pode ser tanto relativamente insignificante,
como o foco principal da existência da AUM; ela pode ser um de muitos experimentos
interessantes em consciência ou uma implementação única do ciclo da consciência, contudo, o
ponto de vista da AUM não faz absolutamente nenhuma diferença à nossa compreensão da
realidade mais ampla. Conhecimento sobre a opinião da AUM sobre nós, não contribui nada de
significante para a compreensão do Nosso Sistema (OS) de realidade ou da mecânica da nossa
existência. Somente um ego iria se preocupar sobre comparações relativas, hierarquia e ordem de

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importância. Temas do ego são improdutivos tanto para a ciência como para a auto melhora.

►Nossa tendência antropomórfica e senso de auto importância, ajudados pelo orgulho


egocêntrico e sem limite de nossa espécie, me faz suspeitar de qualquer lógica que nos
coloque perto do centro da significância de Visão Ampla. Nós Homo Sapiens estamos
demasiadamente impressionados com nossa significância aparente e auto importância
fortemente inflada – um fato desafortunado que nubla imensamente a claridade da nossa
visão. Quantas de nossas guerras, atrocidades e atos de maldade em geral saltaram
diretamente deste senso de superioridade? Uma crença na suprema importância da
humanidade é fonte máxima de muita confusão. A noção de que os humanos são
inerentemente superiores leva a ideia de que alguns humanos são superiores, ou mais
significantes, que outros – um conceito que representa o primeiro passo em uma rampa
escorregadia que é tanto profunda como longa.
Os sistemas de crença culturais, pessoais e religiosos nos quais estamos constantemente
imersos tem uma tendência a ser sistemas do tipo “sinta-se bem” que turbinam nossos egos
e auto importância (daí sua popularidade). A vara do “sinta-se mal” serve de contraste para a
cenoura do “sinta-se bem”. Além de ajudar a nos sentir importantes, seguros e valorizados
(se não superiores), as crenças de sentir-se bem nos torna quase impossível avaliar uma
visão mais ampla que recusa a manipular o indivíduo para “se sentir bem” (importante,
seguro, protegido ou salvo) ou se sentir mal (culpado, inadequado, desvalorizado,
desamparado ou medroso). Para aqueles indivíduos carentes que estão viciados nas
medicações do Dr. Sinta-se Bem, crenças e conceitos de realidade sem ganchos emocionais,
são como cigarros sem nicotina.
Ganchos emocionais são usados para capturar e manipular egos carentes – aqueles que
sentem medo, se sentem perdidos e impotentes; quem se sente inadequado, desamparado e
inseguro ou sente que não está fazendo o que deveria ser feito. Crenças para Sentir-se Bem
disfarçam estes medos e ajudam você a se sentir forte, com controle e poderoso; sentir como
se pertencesse, fosse aceito e compreendido; sentir amado, seguro e cuidado.
Uau, isto soa bom para mim! Onde posso conseguir um pouco destas pílulas de crença
para sentir-se bem? Não é para mim não, claro, mas eu tenho este amigo que tem esta
necessidade médica genuína por algo exatamente assim. Diga, qual é o custo de longo prazo
para estas alucinações felizes? Está seguro de que isto é legal? Manipulações emotivas de
todo tipo funcionam assim: sentir-se mal (ignorância, culpa ou inadequação) geralmente
precede, e depois fica misturado com o, sentir-se bem (importância, significância,
segurança, salvação, redenção, aceitação, perdão ou superioridade) em uma sucessão socos
tipo um-dois, que apelam para o ego carente – você sabe, a rotina do policial bom e policial
mau. É um fato infeliz que o sistema de crenças de sentir-se bem governe o terreno, com
frequência sem ser notado. Por esta razão, estou fazendo um esforço constante ao longo de
toda trilogia “My Big TOE”, para tentar desviá-lo de cair neste erro conceitual comum, por
menosprezar nossa importância auto satisfatória culturalmente impregnada, a cada curva.
Minha arma nesta batalha é o humor brusco – nenhum cinismo está jamais implicado ou
pretendido.
Uns poucos leitores, se pegos em um dia ruim, podem ter dificuldade em lidar com a
posição relativamente humilde, que nós muito provavelmente ocupamos, no “grande
esquema das coisas”. Alguns podem sentir-se emocionalmente perturbados ou irritados, pelo
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que vão erroneamente interpretar como falta de importância pessoal implicada. Como uma
bactéria, somos importantes a nossa própria maneira e deveríamos ser capazes de nos sentir
bem, sem nos sentir superiores. Ser uma pequena parte de algo muito grande não tem que
ser deprimente; depende inteiramente de sua perspectiva. Só um sistema de crença errôneo e
seu ego podem possivelmente criar algo deprimente nisto.
Sou por natureza um tipo alegre, feliz e otimista. Penso que as pessoas, a realidade e a
vida são demais – um passeio excitante, uma maravilhosa oportunidade! Ache o humor, leia
e sorria, deixe seguir, ria um pouco – não precisa levar tudo demasiadamente a sério. Vez
por outra, abra o topo da sua cabeça de forma que algumas ideias frescas, possam espantar o
odor mofado de velhos paradigmas e forçar as tradições e o “status quo”, a periodicamente
voltar a justificar seus valores. Nada encoraja mais o humor que a introspecção honesta.
Esta vida é sua oportunidade. As condições iniciais de sua existência na PMR foram
projetadas sob medida para otimizar seu potencial de crescimento – com sua contribuição e
aprovação. Seu crescimento pessoal é para diversão e lucro. Goze! Aprendizado e alegria
andam juntos. Não aprender, não crescer, dor e miséria também andam juntos. Muitas vidas
são uma mistura de ambos. Esforço concentrado e estar prestando atenção no laboratório de
aprendizado PMR pode aumentar dramaticamente a taxa de alegria em relação a miséria em
sua vida. Se você aprende a crescer significativamente, sua alegria e conhecimento vão
transbordar para a vida dos outros. ◄

Qualquer coisa senciente que nos seja importante acaba inevitavelmente reformulada em
nossa imagem. Nossa avaliação de nós mesmos define a escala contra a qual todos os outros são
medidos e interpretados. Julgamos e avaliamos os outros pela comparação deles a nós.
Constantemente projetamos nosso ser (ou qualidade) na existência senciente dos outros – não há
nada mais que possamos objetivamente fazer – e uma resposta errada, por alguma razão, sempre
parece ser muito melhor do que admitir ignorância. É como somos; assim aja de acordo, esteja
em guarda.
Como a AUM nos vê? Por acaso me preocupo com as células em meu estômago?
Seguramente, mas algumas vezes mais que outras, mesmo que elas sejam sempre importantes.
Não considero ou trato com elas individualmente, nem mesmo em pequenos grupos, a menos que
tenha uma ulcera ou perfuração. E as células do estomago se preocupam sobre o pH do ácido
hidroclorídrico secretado? Absolutamente: Cada célula individual do estomago claramente cuida
do pH do ácido e dos mecanismos de retorno que o regulam. E as células do estomago se
preocupam com o meu estilo de corte de cabelo? Não diretamente, ainda que indiretamente possa
haver uma conexão. Se meu novo corte de cabelo faz com que me sinta bem comigo mesmo e,
portanto, ajuda a reduzir meus níveis gerais de stress, e talvez me ajude a encontrar um trabalho
estável e uma namorada que possa cozinhar, meu estomago ficará satisfeito com os resultados,
mesmo que ele não compreenda o conceito de cortes de cabelo – muito menos a complexa
interação conectando corte de cabelo, stress, emprego, namorada e ácido estomacal.
Veem como tudo é importante e está correlacionado? Será que as células estomacais ou
os mecanismos de regulação ácida se sentem menosprezados porque não são considerados
importantes para ser o centro do corpo? Nos preocupamos muito, em geral, sobre como nossos
corpos, mentes ou espíritos estão evoluindo? Não com frequência (com algumas notáveis
exceções). Cada ser está interessado, ou ciente, e se preocupa aquilo com que interage em seu
próprio nível local, e seu ambiente imediato; tudo o mais fica invisível ou é inconsequente
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porque reside fora da percepção (consciência) do ser, está irremediavelmente além do seu
conhecimento (é místico), ou parece ser irrelevante a suas necessidades.
Com nossas mentes capazes podemos e devemos fazer melhor que isto. Se nosso foco se
expande, ele usualmente se expande para cima na direção de mais altos níveis de consciência
(percepção). Níveis mais baixos são automaticamente garantidos. Eles apenas são – fazem o que
fazem. Dependemos deles, mas não nos envolvemos diretamente, a menos que nos chamem a
atenção fazendo algo não usual. Mesmo que estejamos experimentando com bactérias em uma
placa de Petri, as deixamos sozinhas para que façam o que tenham de fazer. Não damos nomes a
cada uma das bactérias e as levamos para almoçar em seus aniversários – mesmo que o
experimento seja importante. Interferência, se não for cuidadosamente restrita e precisamente
controlada, invalidaria o experimento. E aí o que? O experimentador teria que dar a descarga
naqueles pequenos companheiros esgoto abaixo e começar de novo. Oh, oh!
Evolução da consciência é muito provavelmente uma experiência mais imediata,
consciente, próxima e pessoal para a AUM do que a evolução biológica é para nós; por outro
lado, somos parte do processo evolucionário da AUM. Como membros plenos do ciclo da
consciência somos claramente significantes, contudo, especulação sobre a atitude da AUM
(sobre quão significantes somos) é de pequeno valor e será seguramente influenciada pelas
expressões de nossas tendências antropomórficas e atitudes auto importantes.
As atitudes e sentimentos da AUM com relação ao OS, PMR, humanidade ou qualquer
grupo humano em particular estão além do escopo até mesmo das maiores Grandes TOEs,
porque estão além da nossa capacidade de compreender e são irrelevantes para tudo o que seja de
significância prática ou teórica para nós. Como a AUM nos vê? Não faz nenhuma diferença. É
uma questão irrelevante que tem significado apenas para o ego de quem perguntou. A AUM faz o
que faz por suas próprias razões e nós fazemos o que fazemos pelas nossas. Depois disto, as
fichas vão cair onde tiverem de cair. Aceite isto e deixe seguir.
Responder a estes temas de ego com sistemas de crença e pseudoconhecimento constitui
um gigante passo atrás que inadvertidamente cria barreiras que devem ser ultrapassadas, antes
que progresso individual possa ser feito.

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5 (39)
Por que Nós? Por que Desta Forma?
O Que Um Cara Legal Como Você
Está Fazendo Num Lugar Como Este?

Por que a AUM não evoluiu o conceito de um espaço-tempo hiperbólico em 5D


para vivermos (experimentarmos) – ou talvez algo ainda mais estranho? Porque 3D é mais
simples e funciona melhor para as interações de consciência e possibilidades evolucionárias que
a AUM está explorando. Se a AUM quisesse explorar ou evoluir uma realidade hiperbólica em
5D ou algo mais, igualmente além da nossa compreensão, ela simplesmente dedicaria um grupo
de células de realidade especializadas apenas para fazer isso.
Elas iriam preparar uma parte estranha da AUM, em vez da confortável parte espaço-
tempo que conhecemos e amamos. Aquela realidade estranha não nos seria diretamente
relevante, assim como não seriámos para ela. Cada uma iria existir dentro de sua dimensão
separada (sua própria seção de memória) do espaço-pensamento AUM – da mesma maneira que
os múltiplos espaço-tempo PMRs existem dentro de diferentes dimensões. Múltiplas realidades,
cada uma em sua própria dimensão, são grosseiramente análogas a um de nossos grandes
computadores (mainframe) rodando múltiplas simulações, similares e dissimilares, ao mesmo
tempo: Fazemos isto o tempo todo e não é nenhum problema. Cada simulação independente tem
seu próprio espaço de memória e conjunto-de-regras (CdR - rule-set), e é guiada por seu próprio
ciclo (loop) de tempo.
É razoável esperar que existam muitos experimentos rodando em paralelo para
determinar o conjunto de restrições que seja o mais lucrativo a fim de projetar laboratórios de
aprendizado mais efetivos. O Processo Fundamental trabalhando sobre a AUM descobriria
eventualmente quais sub-realidades, conjuntos-de-regra (CdRs), ou tipos de espaço seriam os
mais funcionais e lucrativos.
Adicionalmente, a AUM, em seu esforço para facilitar o Processo Fundamental em sua
otimização do espaço-tempo 3D, precisaria montar uma variada seleção de implantações 3D, a
fim de suprir uma boa amostragem estatística ao longo da variedade dos resultados 3D. Seria
arriscado além de péssima ciência pela AUM basear suas conclusões sobre lucratividade do
espaço 3D apenas por nossa (PMR) performance.
Isto poderia explicar porque encontrei tantas sub-realidades do tipo PMR durante minhas
explorações da realidade mais ampla. Algumas parecem utilizar um espaço-tempo que é muito
similar ao nosso, enquanto outras operam sob CdRs que são obviamente muito diferentes do
nosso. A variedade de formas de vida, ambientes e dimensões de realidade dentro da NPMRn
apenas, é imenso. Onde há poucas restrições inibidoras, o Processo Fundamental produz grande
diversidade.
A Evolução explora todas as opções significantes ao seu alcance, mas faz progredir e
mantém apenas, aquelas que são lucrativas. A AUM deve estar obtendo um significante retorno
em seu investimento em 3D. Como eu sei disto? Porque nós (e muitos outros) estão aqui! A
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Evolução não lamenta suas vítimas (experimentos que falharam) em sua perseguição incansável
do lucro. Se estamos aqui, somos lucrativos. Ou no pior caso, a lucratividade do processo do qual
somos parte ainda não foi determinada.
A NPMR está em uma parte (dimensão) da AUM enquanto a NPMRn está em outra, e a
PMRk ainda em outra (a parte espaço-tempo). Dimensão dentro de dimensão, dentro de
dimensão. Aqui, NPMRN é um membro especifico do conjunto {NPMRn}, (onde n = 1, 2, 3, …
N, N+1, N+2, …), e nossa amada PMR é um membro específico do conjunto {PMRk} (onde K =
1, 2, 3, ...). PMR, com uma realidade de espaço-tempo 3D, precisa seguir as regras de nosso
espaço-tempo particular; consequentemente, tudo dentro de nosso universo físico deve se
comportar e evoluir dentro das restrições (causalidade física) definidas por nosso CdR (conjunto-
de-regras). Por exemplo, a evolução de nosso universo, galáxia e sistema solar, e a evolução
biológica sobre a terra, todos obedecem a um mesmo CdR. Outras realidades tipo-PMR podem
seguir seus próprios conjuntos de regras em sua própria versão de espaço-tempo – não existe
requisito para que todas sigam o mesmo CdR (tenham a mesma física). Da mesma forma, a
evolução na NPMR segue sua própria causalidade restritiva e obedece seu próprio e único CdR.
Como é confirmado por minha experiência, seria de esperar que uma NPMR menos constrangida
fosse evoluir um conjunto de formas-de-vida mais variadas as que PMRs mais restringidas.
Ainda que você pudesse pensar que seres e criaturas na NPMR sejam meramente formas-
pensamento, enquanto os seres e criaturas na PMR são formas-de-vida reais, vou demonstrar na
Seção 4 que a diferença é apenas aparente – que a distinção entre físico e não-físico é relativa a
perspectiva do observador. A perspectiva do observador é uma função das restrições e conjuntos-
de-regras (CdRs) que definem sua interação com, e sua percepção da, sua realidade virtual local.
Você verá que as assim chamadas formas de vida na PMR são na verdade formas-pensamento,
também dentro da AUM.
O propósito geral da AUM cascateia fluxo abaixo até nosso propósito geral. A natureza
da AUM de forma similar cascateia até nossa natureza. Nossa realidade local e tudo nela é
produto da evolução da consciência. Operamos dentro de nosso nicho na borda de um
ecossistema enorme. Somos indivi-dualmente gerados pela limitação e restrição de um
subconjunto de consciência da AUM. Da mesma forma que nosso corpo é construído de células
biológicas, nossa percepção consciente, em seu nível mais fundamental, é construída de um
grupo delimitado de células de realidade restringidas, para perceber um conjunto específico de
eventos de causalidade relacionados. Nossa consciência (percepção) dentro da PMR reflete a
interação entre grupos individualizados de células de realidade, que está restrito pelo CdR do
espaço-tempo.
O ser a quem chamamos nós mesmos (uma protuberância na AUM-lençol) não é
dependente de nosso corpo físico – é justamente ao contrário. Corpos físicos são experiências-
calombos relativamente restritas de espaço-tempo denso, nas protuberâncias do lençol. Estas
experiências-calombo autoperpetuantes, biológicas de baixa manutenção vêm com uma
plataforma de sensores chamada um “corpo” para prover retorno imediato, uma Unidade de
Livre Arbítrio (FWAU) de baixo custo (low-end) e garantia de uma vida. Todas estas
protuberâncias são projetadas para fazer escolhas, avaliar o retorno e aplicar o Processo
Fundamental na direção da evolução tanto do corpo como da consciência. Sim, animais também
tem consciência e livre arbítrio – o deles é simplesmente mais limitado e menos individualizado
que o nosso.
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Vamos contemplar a concepção de uma experiência em consciência-calombo.
Deveríamos usar um projeto auto replicante simples que possa evoluir suas próprias formas.
Seria melhor dar uma funcionalidade e percepção/consciência limitadas, de forma que não
fiquem presas em loops (círculos) de pensamentos sem fim sobre interações, em vez de
experimentá-las, como fizeram alguns experimentos menos produtivos que a AUM tentou antes.
(A FWAU – unidade de consciência com livre arbítrio – como funciona, e porque sua invenção
foi uma necessidade lógica, é discutido nas Seções 4 e 5).
Estes experimentos-calombos consciência individuadas devem ser auto modificáveis.
Precisam ser capazes de aprendizado – de automelhoria através de múltiplos ciclos de retorno
avaliativos. Porque estes seres-calombo são muito limitados, precisam ser projetados para
acumular conhecimento e progresso evolucionário sendo reciclados muitas vezes através de
muitas interações desafiantes até que a FWAU se autodestrua, ou que eventualmente amadureça
para a colheita.
A singularidade e integridade pessoal (identidade) de cada FWAU é mantida como ajuda
ao potencial de crescimento acelerante cumulativo. Alguns poucos que são familiares com a
nomenclatura nos desenhos de projeto da AUM chamam a FWAU de “alma”, “espirito”, ou
simplesmente “componente não-físico”. “Será que você está querendo dizer que os animais
também têm alma(?)”, alguém poderia perguntar. Claro, por que não – eles também são
construções de consciência como o resto de nós. Porque a consciência (percepção) deles é ainda
mais obscura que a nossa, os graus de liberdade disponíveis a sua consciência para crescimento
espiritual são também muito mais restritos. Fundamentalmente é a mesma ideia, mas com uma
considerável diferença de implantação – seu componente não-físico é menos único, estruturado e
interativo do que o nosso. Contudo, não pense que os animais são inferiores apenas porque são
diferentes. A propensão para reinterpretar nossas diferenças como superioridade óbvia,
representa apenas arrogância de visão estreita.
Cada animal, incluindo você, tem seu ponto e seu lugar; diversidade é um artefato
natural da evolução quando existem poucas restrições. Cada tipo de entidade reflete potencial,
capacidade, objetivos, propósitos e responsabilidade únicos, e ainda, todos provêm de uma
mesma fonte, e seguem o mesmo processo. Alguém poderia dizer que eles ocupam nichos e
ambientes (habitats) dentro do mesmo ecossistema fractal de evolução-da-consciência.
Quanto menores as restrições que limitam uma consciência particular, mais baixa sua
entropia associada pode chegar, e mais efetiva e poderosa ela pode se tornar. Vamos discutir o
conceito de entropia da consciência mais completamente no Capítulo 13 deste livro. Nós
humanos somos essencialmente um tipo diferente de animal da mesma forma que o são, todas as
entidades sencientes. Não importa como você creia que terminamos aqui em cima (por evolução
simples tirando o melhor de eventos aleatórios, a um planeta trapaceiro em uma orbita altamente
elíptica, a Óvnis, a uma erupção mística) – na raiz, todos os processos e entidades físicos, são
provenientes da mesma fonte. Nossa existência se assenta aos pés do sistema de consciência em
evolução AUM. Somente pequenos detalhes físicos diferenciam as muitas teorias sobre como a
humanidade chegou na terra. Na Visão Mais Ampla (Big Picture), os detalhes físicos não são
particularmente importantes.

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6 (40)
Uma Lasca do Velho Bloco
Como suas perguntas já têm se acumulado por algum tempo, farei uma tentativa de
responder algumas antes de seguir adiante. Não gostaria que você explodisse em frustração,
como se fosse uma espinha intelectual gigante e purulenta. Oh, perdão por isto ... mas a imagem
ficou muito engraçada e metaforicamente precisa, para descarta-la apenas por que parece
ofensiva, desagradável e de mau gosto. Você está se divertindo, não está?
Não esqueça as dúvidas que forem surgindo – escreva-as nà medida em que apareçam – e se
não tiverem sido respondidas até of fim da Seção 6, servirão maravilhosamente como os
objetivos iniciais de descoberta, em sua própria busca da verdade que seguramente vai se seguir.
Estou adivinhando, que neste ponto as questões mais comuns podem ser agregadas de forma
aproximada, em cinco grupos ou áreas de interesse geral, tratadas a seguir.

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6.1 Pensamento é o que o que conta.

O homem e outros seres, tanto físicos como não-físicos (assim como todos os objetos
existentes encontrados aqui, lá e em qualquer lugar), podem ser descritos a grosso modo como
formas-pensamento criadas dentro da consciência. Não deveria ser tão surpreendente que dentro
da AUM, ou no espaço-mental, a intenção, ou vontade da mente se torna a força natural ou
fundamental. Você logo verá (próxima seção) que as formas-pensamento são tão reais como
rochas, e que toda coisa real é uma manifestação da consciência independente de com quão
“pouco brilho” possam refletir esta consciência (percepção) seminal – e sim, os minerais estão
incluídos.
A AUM é fundamental, nós somos derivações. Exibimos as propriedades do “lençol”
(voltando a metáfora do exemplo), o “lençol” não é definido pelas características dos
“fantoches”. NPMR, PMR, nossa plataforma sensorial (corpos) e FWAUs (almas) são todas
construções da consciência digital evoluída, que chamamos de consciência.
Nossa intenção (energia mental focalizada) especificamente dirige e ordena uma parte
daquela mesma consciência, assim como a intenção da AUM faz – exceto pelo fato de que a
nossa é de “pouco brilho ou fraca”, desfocada e de baixa potência. Crescimento espiritual
(desenvolvimento de uma consciência de melhor qualidade ou de mais baixa entropia) gera mais
brilho, capacidade, organização efetiva e mais energia para realizar trabalho – em outras
palavras, mais poder pessoal.

►Vamos fazer uma pequena pausa para examinar a dinâmica da intenção e da


manipulação de energia não-física, e ver como ambas estão conectadas a consciência. Isto
vai ser um primeiro vislumbre rápido – o tema ainda vai ser coberto em mais detalhe
posteriormente.
No espaço-mental, pensamentos são os resultados de uma consciência ativa exercendo
sua intenção ou vontade – eles são objetos. Eles constituem entidades (unidades discretas de
conteúdo organizado dentro de memória digital) que são manifestações individuadas da
energia da consciência.
Estes pacotes-de-conteúdo mentais, algumas vezes chamados de objetos-pensamento ou
formas-pensamento podem ser objeto de atuação – energia pode ser adicionada ou extraída –
deixando o conteúdo modificado. Podem trocar energia entre eles de acordo com o
conjunto-de-regras particular sob o qual operam. Se este conceito parece difícil de entender,
considere os vários jogadores e personagens (objetos interativos) dentro de uma simulação
(jogo) de computador complexa e interativa como sendo o análogo as formas-pensamento.
Dentro da consciência digital da AUM, formas-pensamento tem uma energia-vida delas
mesmas, e são percebidas como tendo uma extensão delimitada (não volume físico) no
espaço-pensamento. Esta delimitação individual definidora funciona de forma similar a um
corpo.
O corpo aparente, ou forma de um objeto, ou entidade de consciência individuada não-
física (pela perspectiva da PMR), é dependente de quem a percebe (aquilo que mais se
acerca ou tem a melhor representação dentro da base de dados de objetos do observador) e
também daquilo que o objeto não-físico projeta (algo análogo a uma página pessoal da web
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que define o indivíduo – facilmente modificável por aqueles que sabem como fazer isso).
Sua forma aparente é uma expressão ou manifestação de seu conteúdo.
Porque as formas-pensamento têm energia (conteúdo organizado e capacidades
operacionais) podem interagir e produzir efeitos. Os pacotes discretos de energia que
trocam, têm o efeito de modificar o conteúdo digital. Energia digital tem a habilidade de
adicionar, deletar, modificar ou organizar os bits. Quando um sistema digital reduz sua
entropia ele modifica seus bits em maneiras que são mais úteis funcionalmente. Um
potencial digital tem a habilidade para definir e efetivamente organizar os bits.
Em adição aos ambientes e personagens de jogos de computador interativos, os agentes
inteligentes ou autômatos de software podem oferecer uma grosseira analogia a algumas
destas entidades não-físicas (virtuais) menos complexas (não-físicas somente do ponto de
vista da PMR). Contudo, algumas formas-pensamento podem ter suficiente complexidade,
poder de processamento e memória associados a elas para executar sua própria programação
de definição, implementar condicionais, fazer escolhas, desenvolver sua própria base de
dados e se tornar auto modificantes. Algumas, dada capacidade suficiente e ambiente
apropriado, podem eventualmente exibir uma consciência limitada e pouco brilhante que
pode evoluir até uma consciência mais brilhante – seguindo as pegadas da AUM.
Assim temos os objetos-pensamento individuais, que funcionam como subprogramas
dentro de uma imensa mente digital, evoluindo para todas as maneiras e tipos de entidades
conscientes – algumas das quais podem ser fracamente autoconscientes e capazes de
desenvolver intenção independente.
Que maravilhoso e convoluto processo! Ele me lembra de como um conjunto-de-regras
(CdR) simples e geométricas pode ser repetido recursivamente e aplicado em várias escalas
– um nível construindo sobre o outro – até que a totalidade destes padrões “de seguir a
própria cauda” produzam uma surpreendente imagem fractal – uma manifestação de visão
ampla a partir de um pequeno conjunto-de-regras e processos simples.
Contemple a evolução operando interativamente sobre a consciência para criar padrões
complexos de entidades, ambientes e dimensões em evolução. Você consegue imaginar uma
aplicação interativa do Processo Fundamental operando sobre um meio digital de
consciência para produzir realidades diversamente povoadas em vários níveis e escalas, com
um iniciando na ponta da cauda do outro? Tal estrutura dinâmica autoperpetuante e
autodefinidora, seria melhor descrita como uma consciência-em-evolução fractal.
Consciência-em-evolução, processo e conteúdo recursivamente repetidos e aplicados a cada
escala lucrativa – um nível construindo sobre o outro – até que a totalidade juntamente
produza uma Visão Ampla de Tudo O Que É.
Para sumarizar, intenção consciente pode criar e manipular formas pensamento, pela
geração ou modificação do conteúdo definidor da forma pensamento, dentro de um
subconjunto de memória. Fiel a típica natureza recursiva dos sistemas em evolução, uma
consciência exercendo intenção, tem a habilidade de manipular a energia da consciência
(organização digital,) da qual ela mesma e outras são compostas. Este fato permite a uma
consciência individuada criar formas-pensamento e afetar outras consciências e formas-
pensamento diretamente, através de uma troca dirigida-por-intenção de energia digital e
conteúdo organizacional.
A consciência representa um sistema automodificante que aplica o Processo
Fundamental para baixar sua entropia média. Consciência é energia, energia digital, a
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energia da organização. Em termos de conservação de energia: A energia potencial digital,
mais a sinergia de um sistema de consciência digital de capacidade fixa, permanece
constante. Aqui a sinergia é inversamente relacionada a entropia: sinergia =
(constante/entropia). Quando um sistema com uma capacidade digital fixa aumenta sua
sinergia, sua energia potencial se reduz em igual quantidade. ◄

O que a entropia e a sinergia têm a ver conosco? O corpo é uma extensão virtual da alma, ou
de forma equivalente, o corpo é uma extensão de uma unidade de consciência individuada
(contida, restringida). Do ponto de vista da PMR, consciência é uma energia não física de um
sistema digital auto organizável -- ela é a energia da organização lucrativa. A alma, como uma
unidade individuada de consciência, é um subconjunto da consciência maior, uma porção
constrangida de energia não-física que contém memória e capacidade de processamento
suficientes para suportar auto otimização através da escolha intencional lucrativa, ou livre
arbítrio. Seu corpo é na verdade um corpo virtual, uma experiência de consciência produzida
com aparência física através da constrição de todas as interações da consciência (percepção) e
experiência limitada individuada, a apenas aquelas permitidas pelo CdR do espaço-tempo.
(Explicações detalhadas serão encontradas na Seção 4).
A NPMR evoluiu formas de vida mais variadas do que a PMR por causa de sua menor
quantidade de restrições. Você está começando a enxergar o quadro de como se parece sua
realidade e como ela funciona? Está se tornando aparente que a consciência é o meio, a partir do
qual sua experiência individual foi moldada em uma forma específica, função, e conteúdo, pelos
requisitos lucrativos da evolução?
Pareceria natural, porque somos uma porção e parte do ser AUM, que nossas mentes sejam
“lascas do velho bloco” por assim dizer e, portanto, hábeis para nos comunicar usando a Larga
Teia de Realidade (RWW Reality Wide Web que constitui a rede principal de toda a consciência
– em associação com WWW World Wide Web) usando o protocolo da intenção da consciência
individual: icip://RWW.consciencia.individuada.NPMR.

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6.2 Por que Não Podemos Tornar Nossa História Mais Direta?

Minha experiência assim como a experiência de muitos exploradores da NPMR através da


história, indica que o mecanismo de comunicação mais fundamental dentro da NPMR faz uso de
pacotes de pensamentos (pensamentos completos ou parágrafos de significado em oposição a
sequencias de símbolos tais como palavras e letras). Chamamos este processo de “telepático”. O
receptor pode na sequencia transformar estes pensamentos em palavras de acordo com sua
própria experiência (aquilo que atualmente já existe no banco de dados de sua memória). É por
isto que duas pessoas tendo a mesma experiência ou recebendo a mesma mensagem na NPMR
podem acabar por reporta-la de forma diferente. Assumindo que ambas tenham conexões RWW
de baixo ruído e claras como cristal, que recebam a mensagem com precisão, esta mesma
mensagem será absorvida e percebida de forma diferente – terá diferentes significados para cada
um. Os dois relatórios não vão apenas ter interpretações diferentes, mas também expressões
diferentes. Se passa da mesma forma que na PMR.
É muito bem documentado que cinco indivíduos diferentes, todos parados em uma mesma
esquina assistindo a um mesmo acidente, vão produzir cinco histórias diferentes na descrição dos
fatos acontecidos. Dada a natureza pessoal da experiência e o fato comum de que sempre há
alguma “estática ou ruído” na linha (parece que existe uma sempre menos que perfeitamente
clara, não distorcida e atenta percepção) e dadas as diferenças em expressão e interpretação que
vêm com as mais variadas educações, culturas e sistemas de crenças, não é de surpreender que de
forma frequente ocorra mais confusão que clareza quando comparamos relatos diferentes de um
mesmo evento.
Como outro exemplo, considere um orador e três diferentes ouvintes – todos igualmente
brilhantes. O orador altamente educado (Doutor em literatura clássica). Um dos ouvintes tem um
Doutorado em Engenharia Mecânica, outro é um Bacharel em Inglês, enquanto o outro é
totalmente iliterato, mas se comunica muito bem. O tema é uma comparação do simbolismo
usado por James Joyce e Homero. Depois que o orador faz sua apresentação aos três ouvintes,
você deve individualmente entrevistar cada um dos ouvintes e reconstruir, ao melhor de sua
habilidade, o conteúdo que o orador esteve tentando comunicar – você gostaria de saber
exatamente o que foi dito. Você não tem acesso a qualquer outra informação externa sobre o
tema ou sobre os ouvintes. Os ouvintes não conhecem uns aos outros e não vão divulgar nada
sobre eles mesmos. Note que a sua própria educação e conhecimento do tema é uma das
variáveis mais críticas. Você consegue ver as dificuldades que existirão para a reconstruir a
informação que foi filtrada de forma inadvertida e inevitável pela memória, capacidade e
compreensão individuais? O relato de comunicações paranormais a um investigador não é em
nada diferente.
Assim, a aparente falta de confiabilidade e as discrepâncias existentes entre indivíduos
recebendo, quer sejam comunicações normais ou paranormais, é frequentemente devida a
singularidade fundamental de cada indivíduo (incluindo o orador). Poderia existir uma conexão
pobre (difícil de entender, que não use as mesmas metáforas ou vocabulário), ou a mensagem ela
mesma pode ser comunicada de uma forma ou perspectiva pouco familiar (como a literatura
clássica). Comunicar-se com os outros, é inerentemente difícil. Comunicação de sucesso é mais
fácil com o seu gêmeo idêntico, e mais difícil alguém de uma realidade muito diferente.
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Isto é uma jornada evolucionária pessoal e um esforço de grupo não pode substituir seu
esforço individual. Sua experiência é uma combinação daquilo que percebe através de seus
sentidos limitados, e de como você interpreta estas percepções. A interpretação é baseada em
suas experiências prévias e na qualidade de sua consciência, tanto quanto em sua compreensão
da pequena e da Grande Verdade. Se sua percepção ou interpretação é cheia de ruídos, errada ou
significantemente incompleta, suas conclusões terão pouca acurácia. É por isto que uma
abordagem cuidadosa, cientifica e orientada para resultados é necessária. Como já foi dito, a
prova do pudim subjetivo está no saborear objetivo. Sim, o saborear precisa ser objetivo,
absolutamente.
Talvez um exemplo simplificado ajude a explicar porque a informação paranormal é com
frequência vaga e não muito confiável. Experiências premonitórias, incluindo sonhos, são uma
experiência humana relativamente comum. Para entender como e porque eles ocorrem algumas
vezes, vamos considerar o modelo vulcânico da percepção mental como desenvolvida pela teoria
da tectônica da mente. A um nível mais profundo, sua intuição está mergulhada em informação
paranormal fundida. Ela está conectada diretamente a Fonte Única e está “online” na homepage
das realidades prováveis via RWW. Contudo, antes que estes dados consigam migrar para dentro
de sua consciência normal do dia a dia, ela precisa subir à superfície onde sua percepção
(consciência) da PMR se encontra. Na maior parte do tempo não existe uma passagem para a
superfície, ou meios de expressar aquele conteúdo liquefeito altamente indiferenciado da sua
intuição em termos da PMR, que fazem aquele aceitável bom senso casual da sua percepção
(consciência) PMR racional e limitada por crenças. Assim, sem nenhuma saída viável, as
informações permanecem profundamente submersas dentro da intuição. Contudo,
ocasionalmente uma trinca pode se desenvolver na superfície do manto racional, no leito de
pedra das crenças e na crosta da experiência, que permitem ao magma-de-informação ser
expelido à superfície da consciência na PMR. Tal ventilação espontânea é tipicamente o
resultado de pressões internas proporcionais a significância pessoal do evento premonitório.
As fissuras ocorrem tipicamente próximas das linhas de falha que são criadas com frequência
pela colisão de maciças placas de crenças que estejam em contradição. Na vizinhança da maioria
das falhas principais, as forças tectônicas em oposição geram ceticismo que incha de forma
notável a paisagem das possibilidades mentais. Adicionalmente, o calor gerado pela fricção entre
as placas em colisão algumas vezes produz uma porosidade aumentada no leito rochoso das
crenças que permite a abertura-mental se infiltrar lentamente na direção da superfície. Se
abertura-mental suficiente infiltrar para a superfície os bojos inchados de espaço-mente
expandido, os tremores e mente-motos resultantes (medido na escala Eureca) se tornam o
precursor de futuras atividades premonitórias ou de outros tipos de efeitos psi.
A fissura através da qual o fluxo do magma-psi flui é criada por alguma palavra, nome,
relacionamento, evento, preocupação ou experiência no banco de memória PMR que pode ter
uma conexão direta, indireta ou simbólica com uma porção particular do conteúdo paranormal
enterrado profundamente na intuição. Esta rachadura na conformidade causal das fronteiras
autoimpostas da mente, pode produzir um caminho indireto para o magma, criando turbulência e
misturando a informação à medida que flui, ou poderia produzir (ainda que menos
provavelmente) um tiro direto para a superfície com uma mensagem clara entregue intacta. Uma
conexão que de alguma forma forja um elo discreto e pessoalmente significativo entre os dados
na intuição e a crença, o ego e o medo, limitados na percepção PMR, pode vaga ou diretamente
servir como uma trinca, que permite que a informação paranormal subterrânea encontre um meio
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de se expressar na superfície acima.
Somente se a sua intuição encontra um caminho para ventilar seu conteúdo na superfície,
você vai experimentar um evento psi como a premonição – e ainda somente se estiver atento. A
trinca entre sua consciência mais profunda e a superfície da percepção PMR, precisa estabelecer
uma conexão adequada e contínua (mas não necessariamente direta) de algum tipo, antes que a
informação-magma possa encontrar uma forma aceitável de se expressar, dentro da sua
percepção consciente. Mais frequentemente, estas fissuras (conexões da intuição para a
percepção PMR) tem apenas um mínimo da compreensão necessária, para permitir que esta
expressão ocorra (se houver pressão suficiente), mas não o suficiente para dar definição clara ao
conteúdo da expressão. Muitas premonições ocorrem nas margens – como uma fonte de água
quente ou um gêiser imprevisível. Como resultado, experimentamos momentos premonitórios
embaçados, difíceis de interpretar, que parecem ir e vir por vontade própria à medida que os
estresses, as pressões e a significação pessoal constantemente flutuam e mudam.
Meditação habilita você a ampliar sistematicamente as trincas – o que eventualmente leva ao
desenvolvimento de avenidas amplas e confiáveis para a expressão intuitiva. Estas por sua vez
permitem atingir uma claridade que flui livremente na expressão e interpretação da visão mais
ampla. Muitas pessoas, talvez a maioria, tem experiências de premonição vez ou outra,
especialmente se têm uma consciência de qualidade mais alta. Uma baixa qualidade de
consciência é espessa, densa e não porosa – e raramente permite vazamentos significantes de
intuição.
Experiências em premonição são pessoais. Elas não se transferem bem àqueles que não
compreendem ou compartem tais conexões com sua intuição. A real significância de uma
experiência psi é o benefício que ela oferece a pessoa que a experimenta. Seu valor, impacto e
propósito não são focados para fora ainda que a informação paranormal recebida seja
provavelmente sobre outros. Tal experiência é primariamente uma oportunidade para seu
originador. Ainda que o ceticismo de mente aberta represente a única abordagem lógica válida
para explorar o desconhecido, é um fato conhecido da cultura Ocidental, que a abertura de mente
na direção do conceito de uma realidade mais ampla, tem muito mais chance de ter sido resultado
de uma experiência pessoal com psi, do que da teoria de abordagens validas para conhecimentos
novos, ou de uma metodologia lógica comprometida.
O conceito de que as comunicações são telepáticas, via pacotes de pensamentos dentro do
espaço-mente digital da AUM, e que a ação é iniciada por nossa intenção consciente, parecerá
mais óbvio e razoável mais adiante. Além disto, a discussão na Seção 4 sobre a mecânica que
nos permite compartilhar consciência comum e ser parte da mente comum, também adicionará
alguma luz a esta área. Por agora, você pode considerar os pacotes de pensamento, como padrões
energéticos discretos de conteúdo, comunicados através de (e por) células de realidade, de uma
consciência individual para outra. Se isto parece confuso, pense sobre como a informação é
transmitida a sua volta, em uma simulação complexa de computador.
Lembre-se de como os dados de uma sub-rotina podem dramaticamente afetar a operação de
outra sub-rotina e de como transferimos de forma interativa pacotes de dados através da internet.
Transferência de informação frequentemente deixa tanto emissor como receptor, em estado
ligeiramente alterado – energia digital tem a capacidade de modificar conteúdo. Transfe-rência
de informação ou conteúdo representa transferência de energia. Reorganizar bits dentro de um
sistema digital em configurações mais lucrativas mostra o trabalho da evolução, e muda o estado
da energia do sistema.
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6.3 Outras Dimensões.

O conceito de “dimensão” não é tão estranho ou difícil de compreender com pareceria a


princípio. Pensamentos, ideias ou construções mentais que são mantidas pela AUM (em
memória) definem a existência individuada e as dimensões (fronteiras de interação) daquela
existência. Uma forma de pensar sobre dimensão é aquela em que ela representa restrições de
interação entre sistemas de realidade independentes – similar a divisórias em um caderno de
notas, uma parede entre quartos, ou ao vidro entre as placas de Petri.
Não caia em uma viagem antropomórfica imaginando que a AUM seja um ser senciente
tendo pensamentos como nós temos – coçando sua cabeça etérea e imaginando, “Onde quero
chegar hoje”? AUM é um sistema-ser-coisa-mente evoluído que não podemos objetivamente
compreender porque somos seres limitados com mentes que são apenas parcialmente cientes
(perceptivas) e utilizadas. A ideia de que uma percepção restrita às percepções físicas dentro de
um espaço-tempo de realidade virtual física, acharia difícil perceber suas raízes de sua existência
em um super-conjunto não-físico, deveria ser fácil a você compreender. Dimensão pode ser vista
como um espaço separado de memória ou de cálculo dentro da mente digital, ou como um
separador prático entre realidades com diferentes conjuntos de regras.
Separadores dimensionais com frequência são porosos. Para entender porque, podemos olhar
para nossa própria natureza multidimensional. Uma descrição mais precisa dos humanoides
baseados no espaço-tempo, é de que são unidades individuadas de percepção consciente que
restringem uma porção da sua consciência à uma experiência de sensações-limitadas a uma
realidade física experiencial 3D. Nós podemos, a partir dos batentes da porta de nossa mente
subjetiva, aprender a transcender as barreiras da dimensão. Estar ciente e operando em
dimensões múltiplas é o que permite a Visão Ampla entrar em foco nítido através da experiência
em primeira mão. Explorar as propriedades multidimensionais da sua consciência permite a você
examinar a AUM e a natureza da sua realidade, de forma cientifica pelo lado de dentro, mais do
que de forma hipotética pelo lado de fora. Assim, você pode ver quão importante é que não
permita que sua ignorância, medo e crenças o fechem, para este caminho incrivelmente
importante de uma compreensão maior.
Falamos de partes separadas da AUM constituindo dimensões, somente por que somos seres
3D espacialmente orientados. Você precisa perceber que estas partes estão no espaço-mente ou
espaço-consciência e não no espaço físico; elas não são localizações específicas. Não estamos
falando uma dimensão geométrica ou espacial aqui. Dimensão é nada mais que um subconjunto
do espaço-mente da AUM, uma memória compartimentalizada e espaço de cálculo, ou um
delimitado subconjunto de funcionalidade digital organizada, de conteúdo, de capacidade e de
objetivo, compartilhando um conjunto-de-regras. Por exemplo, se você está pensando em três
coisas simultaneamente (talvez lidando com três assuntos analíticos independentes), cada um
está em sua própria dimensão no espaço-pensamento. Pareceria que você também é um gerador
de dimensões múltiplas; contudo, sua memória e o poder e clareza da sua mente são,
relativamente falando, tão pouco iluminados quanto uma lâmpada de um nano watt (nada pessoal
aqui).
Quantas vezes AUM pode dobrar o lençol cognitivo? Com quantas aparentemente
independentes seções do lençol pode a AUM brincar de marionetes ao mesmo tempo? Quantas
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camadas dentro de camadas dentro de camadas podem haver? Nós começaremos a responder
estas questões abaixo e então ainda de forma mais precisa na Seção 5. Primeiro vamos ver como
a realidade está organizada.

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6.4 Levem-me ao seu líder.

Aleatoriedade em processos reais tipicamente gera alta entropia e baixa produtividade. O


Processo Fundamental, por exemplo, não é um processo aleatório. Ele representa uma
metodologia precisa para acessar as possibilidades e determinar os estados mais lucrativos para
um sistema autoconfigurante. Em geral a ordem e a organização reduzem o caos, e regras
definem ordem. AUM pode e organiza (evolui) regras, formas de policiar e garantir as regras, e
formas de encorajar os experimentos mais evolucionariamente produtivos, que estão se
desenrolando dentro dela mesma, para atingir o objetivo da maior lucratividade, através do
autoaperfeiçoamento. Você pode estar se perguntando por que AUM necessita policiar a
atividade de suas próprias partes. Por que ela simplesmente não faz cumprir sua própria vontade
e faz com que aconteça do seu jeito ou nenhum outro, como um cliente do Burger King com
atitude? Afinal, AUM não é o chefe? Questões tais como esta indicam que conceitos
antropomórficos limitantes, podem estar bloqueando a visão de quem faz a pergunta.
AUM não é meramente um macaco mais esperto com uma boa imaginação, vivendo em uma
grande casa. À medida que sistemas em evolução (software, hardware, político, social, biológico,
tecnológico, organizacional, ou de consciência) se tornam complexos com interações de retorno
automodificante pipocando por todo lado, eles precisam regular (policiar) a si mesmos. Eles
evoluem estrutura, regras, lideres, chefes, avaliadores, juízes e trabalhadores sociais – as funções
de liderança, controle e tomada-de-decisões baseadas-em-valor. Pense na AUM como um
sistema de consciência gigantescamente complexo. AUM não é perfeita, apenas é. Evoluiu para
ser como é. As coisas evoluem para ser funcionais, não para atender um ideal filosófico de
perfeição.
As regras e seu fazer cumprir, não são perfeitos – existem brechas e crimes que escapam sem
punição. AUM é real, uma coisa real, não uma metáfora idealizada. Um sistema tão grande,
interativo e complexo com a AUM tem regras, metodologias e funções para controlar e otimizar
a performance do sistema e a lucratividade dos seus resultados. Na NPMRn, existem
organizações e objetivos competindo tanto quanto cooperação e conflito. Existem chefes, juízes e
outras autoridades, muitas das quais nós seres da PMR (a próxima dimensão abaixo)
transformamos em nossos deuses.
Por assim dizer, a NPMRn tem seu próprio Oficial Executivo Chefe (CEO) que cuida e
gerencia os experimentos NPMRN. O “Chefão” como eu o apelido carinhosamente. Ele é
imensamente mais poderoso (pode instantaneamente terminar qualquer ser dentro da NPMRN por
não jogar pelas regras) e é aparentemente omnisciente dentro da NPMRN, foco intencional (tem
acesso a todas as bases de dados, mas precisa intencionalmente acessar a informação). Ele é o
Ser Supremo, Mister Big, Peixe Grande, Número Um, Cachorro Chefe, Grande Homem, ou
Grande Chefe da NPMRN. Ainda assim, ele pode cometer erros de julgamento, deixar passar
algo importante, ser enganado, desviado e seu corpo energético pode sofrer danos, ser
comprometido ou machucado por outros. Perfeição não é um requisito. Ele é parte da AUM –
uma consciência individuada, como nós mesmos. Consequentemente, ele tem muito dos mesmos
atributos fundamentais que temos. Contudo, ele está tão a nossa frente, além da nossa
capacidade, em poder responsabilidade e função que os específicos do seu ser estão além da
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nossa compreensão.
Eu não estou desprezando as mulheres aqui, nem estou sendo insensível ao gênero. O fato é,
que na NPMRn os seres podem ser femininos, masculinos ou nenhum dos dois. Quando
interagindo com um ser em particular, a identidade sexual daquele ser é tão óbvia na NPMRn
como é na PMR. O Chefão é claramente uma entidade masculina. [Caramba, já posso ver as
mãos se levantando a volta toda, OK, muito rapidamente. Sim, seres não físicos podem ter sexo,
mas não como nós o fazemos – a mecânica, transferência de energia e propósito são diferentes,
reprodução não é o tema aqui].
Os Seres Supremos, CEO’s, ou líderes de cada NPMRn, são cada um, entidades únicas e
diferentes, com objetivos diferentes, estilos e personalidades. Seu poder e influência são
limitados às organizações de realidade que conduzem. Existe alguma pequena interação entre
eles, mas em geral seus domínios não interagem muito. Na NPMRN, além do Chefão, existem
guias que nos ajudam, seres negativos que nos podem levar a ruína, assim como aqueles (a
maioria) que nem sabem da nossa existência e não interagem conosco de forma alguma.
Todos estes (inclusive o Chefão) também são marionetes para a próxima camada de
dimensão mais elevada obedecendo seu sistema-nível-de-causali-dade-NPMR, tentando
compreender melhor seus próprios inícios místicos, e fazendo seu melhor esforço para aprender
o que quer que necessitem aprender para dar conta com êxito de suas próprias missões de
crescimento pessoal. A próxima existência dimensional acima da NPMR pode ser a própria
AUM – ou talvez existam mais camadas das quais eu possa não estar ciente.

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6.5 Meu Deus é Maior Que O Seu
(Cante ao ritmo de: ”Nana nenê, que a Cuca vem pegar”).

Alguns indivíduos têm dificuldade em compreender o conceito da AUM por causa de seu
apego ao conceito antropomórfico de deus como supremo, mais poderoso, encarregado,
manipulando, controlando e julgando, super ser de todos os tempos. A palavra “ser” usualmente
infere uma extrapolação de nós – o que demonstra nossa falta de imaginação e experiência. Um
conceito de Deus criado a imagem de um homem – somente muito maior e mais assustador – a
epítome do poder e do controle masculino (o que como sociedade valorizamos mais altamente) –
forte, dominador e onisciente por definição. Em outras palavras... “nosso tipo de cara” – ou seja,
como gostaríamos de ser. Ei! Ninguém chuta areia na cara do meu deus e se dá bem com isto.
Esta perspectiva antropomórfica, derivada da ética da força bruta, exemplificada pela
mentalidade do senhor da guerra, e suportada pela ignorância e medo, está frequente e
profundamente impregnada, ou reverentemente escondida, dentro da psique da pessoa. Ela
frequentemente representa uma inquestionável crença-armadilha que torna extremamente difícil
captar ou compreender o muito maior, mais amplo, e geral conceito do sistema de consciência
em evolução que chamamos AUM.
Se você está tendo dificuldades aqui, e realmente deseja superar seu condicionamento
cultural e os sistemas de crença que acumulou, deveria dizer a você mesmo que está bem
suspender suas crenças temporariamente, até que tenha, pelo menos intelectualmente, visto toda
a “Big TOE” (Grande Teoria de Tudo – “dedão”). Vou tirar a meia completamente ao fim da
Seção 5 (imagine uma curta música de strip-tease aqui – ok já é o suficiente!). Você sempre pode
fazer a reinstalação dos pressupostos e crenças, familiares e confortáveis, mais adiante. Não
recomendo que ninguém substitua um conjunto de crenças por outro (veja o Capitulo 19, Livro
1: “Cuidado com a Armadilha da Crença”). Viajar em círculos, não é uma boa técnica para fazer
progresso adiante.
Se você não pode (ou não quer) largar ainda que temporariamente, e deseja permanecer
continua e firmemente agarrado a seus conceitos tradicionais, siga adiante – ainda haverá muito
valor aqui para a consideração de tais indivíduos. Se você acha estes conceitos inevitavelmente
desconfortantes, tente remendar qualquer coisa que pareça criar um conflito lógico, entre “My
Big TOE” e o sistema de crença conflitante. Use qualquer justificativa que faça com que se sinta
melhor – a aparentemente delirante confusão do autor, seria um bom e óbvio lugar para começar
– que reduza a pressão de forma imediata. Então prossiga na leitura. Você poderia ficar surpreso
com a extensão, na qual “My Big TOE” na verdade corrobora e logicamente contém, muitas das
suas mais queridas conclusões, crenças, pressupostos e verdades intuitivas.
Desacordo não tem de levar a hostilidade. Tolerância a (e respeito) por desacordos (ideias
de outras pessoas) podem levar a sínteses criativas de conceitos, nos quais inspirar e criar o seu
próprio (e claro correto) modelo da realidade. Mantenha suas velhas ideias, segure-as
carinhosamente, trate-as como tesouros, respeite-as, agarre-se a elas – e ao mesmo tempo
mantenha sua mente aberta, e prossiga em sua jornada de exploração pessoal – não seja temeroso
de qualquer verdade que possa ser atirada a seus pés. Não seja temeroso de ser levado a
extraviar-se – você não é uma ovelha ou um lemingue – tenha confiança em si mesmo, em sua
mente, em sua habilidade de aprender e crescer.
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Empoleire-se no ramo mais alto para melhorar a alcance da sua visão. Se enxergar um mais
alto, vá checa-lo, e pode sempre voltar se descobrir que foi apenas uma ilusão. Este é o primeiro
passo do Processo Fundamental de evolução, assim como também de toda ciência experimental –
vá explorar as possibilidades.
Onde quer que você esteja agora (filosófica, espiritual, teológica, metafísica, emocional,
política ou financeiramente falando) é exatamente o lugar certo para começar o resto da sua
vida. Não há necessidade de se preparar ou esperar por um momento melhor. Siga adiante amigo.

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7 (41)
A Natureza da Consciência, Computadores e Nós

Quais são alguns dos atributos ou qualidades da consciência, o que é senciência,


inteligência e autoconsciência? De onde vem os sentimentos e as emoções que suportam o
aspecto analítico da consciência, que nos torna os “Macacos Chefes” entre as criaturas
biológicas? Como a AUM expressa as qualidades da consciência? As respostas destas questões,
ajudarão a com-preender o conceito AUM. Também ajudarão a compreender porque somos
como somos e definir mais claramente nossa relação pessoal com a AUM.
Quatro conceitos chave definem uma consciência alerta, dinâmica e em evolução:
1. Autoconsciência – consciência requer a habilidade de sentir e pelo menos parcialmente
experimentar o seu estado de ser. Deve perceber e responder a pelo menos algumas pressões
ambientais internas e externas.
2. Viabilidade ou potencial evolucionário – um sistema de consciência evolucionário de
sucesso requer uma seleção de possíveis estados futuros grande o suficiente para assegurar
lucratividade ao longo de uma larga gama de pressões e restrições ambientais. Uma entidade
explora seu potencial expandindo-se dentro das possibilidades disponíveis e permitindo que a
lucra-tividade de cada variação, determine se ela seguirá evoluindo ou desaparecerá.
Mesmo que a exploração inicial de novos estados seja mais ou menos aleatória, os
perdedores são logo separados/eliminados dos vencedores, assim produzindo direção
evolucionária, que constrói sobre os sucessos anteriores. Automelhoria frequentemente gera
complexidade, maior funcionalidade, melhor integração e gerenciamento interno de processos,
da mesma forma que produz uma capabilidade interna geral melhorada, para encontrar e manter
maior lucratividade.
► Procure no fim do Cap. 24, Livro 1, mais detalhes acerca da evolução da consciência.
No Cap. 27, Livro 1, definimos “propósito evolucionário”- alguns exemplos: o propósito
evolucionário da consciência é procurar estados de menor entropia, o dos objetos físicos
inanimados é buscar estados de mínima energia e o propósito evolucionário de objetos
físicos animados é assegurar o potencial de sobrevivência e reprodução. O objetivo de uma
entidade evolucionária, combinado com seus ambientes interno e externo, define a
lucratividade para ela.
Como desenvolvido nos Capítulos 24 e 27, Livro 1, a pressão do processo evolucionário
criada pelo ambiente interior empurra uma entidade (sistema) na direção da automelhoria.
Um sistema evolui a si mesmo puxando os próprios cadarços. A Evolução fornece um
excelente exemplo deste processo de puxar-se pelos cadarços (bootstrapping process). ◄

3. Habilidade para modificar a si mesma – consciência deve ser capaz de intencionalmente


mudar seu estado de ser, em resposta a restrições e pressões evolucionarias – mesmo que essa
intenção seja extraordinariamente fraca.
4. Inteligência (artificial ou natural) – consciência deve possuir pelo menos uma capacidade
rudimentar, de armazenar e processar informação. A ação inteligente é o resultado de software e
hardware (no sentido mais genérico dos termos), processando informação coerente e integrada,
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que permite acumulação de lições aprendidas na memória, desempenha funções analíticas tal
como tomada de decisões (lutar ou fugir), e compara estados anteriores e posteriores para avaliar
os resultados de ações levadas a cabo.
De acordo com os quatro atributos precedentes da consciência, todos, desde um simples
verme (cujo Ácido Desoxirribonucleico ou DNA pode constituir a fonte de memória) até aos
humanos, deveriam ser considerados conscientes e inteligentes. Qualquer sistema, coisa,
entidade ou ser, de qual-quer tipo ou forma, que possua suficiente autoconsciência, margem
evolutiva (vários estados novos a explorar), propósito evolutivo (defina rentabilidade relativa ao
ambiente interno), capacidade de modificar a si próprio em busca de autoaperfeiçoamento
(mudar o seu próprio software ou hardware), assim como capacidade adequada de memória e
processamento, desenvolverá automaticamente uma personalidade e é dito ser consciente;
também começará a se desenvolver por si próprio.
Nem todas as manifestações de consciência são necessariamente iguais – e nem todas as
personalidades são tão exuberantes como a sua. Os mariscos, claramente seres sencientes e
conscientes, têm um papo muito monótono e personalidades ainda mais apagadas que a do seu
chefe. Manifestações de consciência são mais brilhantes ou apagadas, e possuem maior ou menor
capacidade de evoluir do que outras. O grau no qual uma entidade possui os quatro atributos da
consciência, determina seu potencial evolutivo e capacidade de crescimento.
Em geral, quanto mais complexo, interativo e perceptivo, o ser, sistema, software, hardware
ou consciência é, maior o número de estados potenciais que têm para explorar e maior a sua
capacidade de crescimento futuro. Dados quantidade e qualidade suficientes dos quatro atributos
de consciência, o crescimento torna-se auto-iniciável e autossustentável. O crescimento por sua
vez, pela criação de crescentes complexidade e percepção, torna-se um catalisador para evolução
adicional. É o propósito evolutivo inato de uma entidade (como baixar sua entropia), que define
lucratividade para ela, num dado momento e relativamente a seu ambiente. É este mesmo
propósito inato que dá à inteligência autoconsciente (com qualquer capacidade) de uma entidade,
a sua natureza básica.
Recordemos que o propósito evolutivo inato de uma entidade, é definido pelos requisitos do
sistema maior que constitui o seu ambiente (auto aperfeiçoar e baixar entropia, processos
irreversíveis e energia mínima, ou sobrevivência e procriação). Se o propósito de um sistema ou
entidade pode ser realizado através de automodificação como resposta às pressões naturais
evolutivas, que representam limitações ambientais internas e externas interdependentes, então o
sistema ou entidade tem oportunidade de evoluir com sucesso; outros eventualmente se
autodestroem.
Deveríamos agora ter uma ideia dos requisitos básicos para um sistema de consciência
elementar – o que é e como evolui. A consciência pode assumir muitas formas diferentes e
desenvolver vasta gama de capacidades, com base na riqueza e complexidade de suas escolhas
disponíveis, seus ambientes internos e externos, e o número de estados que pode ocupar. Como
exemplo vejamos a consciência, percepção e atitudes, que mais gostamos e conhecemos – as
nossas. Coletivamente, a evolução da nossa consciência dentro do seu ambiente espaço-mente
local, e de nossos sistemas físicos na PMR local virtual, trouxe-nos ao ponto em que dominamos
ou domesticamos (exceto os oceanos e a atmosfera) quase tudo em nosso habitat.
De um ponto de vista limitado, nos sentimos extremamente orgulhosos de nossas
impressionantes realizações e da taxa na qual estamos expandindo nossa maestria física; do
ponto de vista da Visão Ampla, estamos cambaleando no parque infantil da consciência, na
esperança de crescer, antes que inadvertidamente nos machuquemos, de forma irrecuperável.
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Tendo como base uma capacidade relativamente uniforme, consciência e desenvolvimento físico
humanos individuais, apresentam uma vasta gama de capacidades e entendimento. Todos os
humanos, têm a grosso modo, o mesmo potencial, porém apenas poucos desenvolvem mais do
que uma pequena fração dele.
Nosso ambiente físico externo providencia as pressões de seleção natural necessárias para
aperfeiçoar a raça através de competição. O resultado é que a sobrevivência (sucesso e segurança
materiais), procriação (sexo e jogos de acasalamento), e ser Rei do Pedaço (poder e controle) são
três dos passatempos favoritos de nossa espécie. Não deveria surpreender que a psicologia
humana, tal como a biologia, tem as suas raízes na evolução física da nossa espécie.
Nossa energia, arte, música e vidas quotidianas são dedicadas a estas três motivações
primárias. Nosso ambiente interno providencia as pressões individuais para maximizar o sentir-
se bem e minimiza o sentir-se mal, até onde possamos levar isto. Além disso temos uma pressão
interna que nos impele para o auto-aperfeiçoamento – competindo com maior sucesso, assim
como aumentando nossas capacidades e capabilidades inatas. O auto-aperfeiçoa-mento, por
exemplo, pode ser conseguido através da redução da entropia (melhora da qualidade) da nossa
consciência, obtendo uma boa formação ou talvez pela aplicação de avanços biomédicos e
engenharia genética.
No nível físico, somos uma forma de vida altamente competitiva, dirigida pela
automanutenção, autossatisfação, autopromoção e automelhoria para usar nossa energia no
controle e dominação do mundo externo (ambiente, outras pessoas e criaturas). Da mesma
maneira, fazemos todo o esforço para controlar e manipular o que percebemos como mundo
interno e assegurar que nossas expectativas e quereres sejam satisfeitos. Nos alistamos nos
sistemas de crenças de sentir-se bem, e empregamos nosso ego para justificar nossa preocupação
com controle, dominação e desejo. A marca registrada principal da qualidade de consciência
pobre, é o egocentrismo. Uma intenção que dirige primariamente tempo, energia e recursos, na
direção de ter em vez de dar está expressando a baixa qualidade de uma consciência de alta
entropia.
Em termos físicos, somos inquestionavelmente a espécie mais poderosa do planeta
(“poderoso” em termos humanos implica na habilidade de influenciar, controlar e dominar – para
ter como queiramos). Como Macacos Chefe somos de longe os manipuladores mais exigentes,
exploradores, criativos e contundentes de nosso habitat. De todas as entidades conscientes da
terra, também somos de longe a mais destrutiva dos ambientes externo e interno. Ambientes
externos se tornam presas da ganancia e necessidades materiais de curto prazo insaciáveis do
ego, enquanto os ambientes internos se tornam presas das necessidades de curto prazo do ego
como crenças, drogas, medos e atitudes não lucrativas. Ego e intelecto coletivamente justificam
tudo o que fazem como necessário, inevitável e apropriado. Não apenas somos sem culpa, mas
magníficos, poderosos e superiores também -- pergunte a qualquer um. Egocentrismo e auto
absorção – os menores denominadores comuns da humanidade – são atributos humanos
universais que atravessam as principais culturas. Excepcionalmente raro é o indivíduo que é
focado naquilo que pode dar, em vez daquilo que pode obter de qualquer dada interação.
Até aqui, temos batido fortemente em todos os competidores externos e ainda continuamos a
expressar nossa natureza ruidosamente (as vezes violentamente) competindo uns com os outros,
e agressivamente ampliando nossa base de conhecimento acumulada, sobre como controlar e
manipular quase tudo – inclusive nós mesmos. Perseguimos poder, dominação e controle, porque
nos habilitam a extrair mais dos outros e de nós mesmos.
As leis e éticas da civilização constituem um fino verniz, enquanto a lei da selva e ética da

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força correm soltas. Quer o tema sejam posses, status, relacionamentos ou poder, a vida na PMR
é basicamente sobre o que podemos obter, e o que precisamos fazer para obter e manter. Somos
obsessivos com poder, dominação e controle, que nos habilitam a fazer do nosso jeito. Quer no
trabalho, em casa, na diversão, igreja ou escola, lutas de poder dominam nossas atividades e
nossa interação com os outros.
Nossa obsessão é abastecida por dois poderosos motivadores: somos dirigidos a procurar e
gerar melhorias de todo tipo, enquanto perseguimos nosso sentido de lucratividade pessoal, e
somos uma espécie medrosa dirigida pelo ego. Estas duas forças nos empurram e puxam em
todas as direções imagináveis, fornecendo assim um interminável menu de escolhas. Cada
escolha nos apresenta uma oportunidade de converter um incremento de ego-medo de alta
entropia em amor incondicional de baixa entropia.
Como consciências de alta entropia, cobiçamos o poder que serve nossas necessidades e
desejos, porque não podemos imaginar, e sequer entender, o poder que serve ao amor,
compaixão, humildade e equilíbrio. Escolhas feitas na busca de obter o que queremos
ocasionalmente produzem sucesso material, ansiedade, dor, frustração, vazio, insegurança e
infelicidade, enquanto escolhas feitas para expressar o amor incondicional produzem todos os
tipos de sucesso, paz, tranquilidade, confiança, satisfação, preenchimento, felicidade e alegria.
Dados estes resultados o objetivo deveria ser óbvio, contudo podemos expressar apenas a
qualidade que viemos a merecer. Para fazer melhor, necessitamos puxar-nos pelos cadarços, um
pequeno incremento por vez.
Dentro da visão mais ampla, há mais para nós do que vemos no nível físico. De fato, o nível
físico de nossa existência é derivado do nível não-físico mais fundamental, da consciência
dinâmica interativa. Experiência física, é pouco mais do que nossa percepção de uma realidade
virtual interativa, desenhada para prover oportunidades de crescimento para unidades
individuadas de percepção consciente. Somos seres de consciência não-física, experimentando
uma realidade física virtual e não seres físicos experimentando consciência. É nossa pequenina
perspectiva PMR que nos faz crer que “o rabo está abanando o cachorro”.
Dentro do vasto sistema de consciência, a PMR é uma escola elementar de bairro, um
laboratório de aprendizado para iniciantes, um lugar onde uma unidade perceptiva jovem, pode
melhorar a qualidade de sua consciência. Na Seção 4 vamos olhar em profundidade o sistema
mais amplo de consciência e explorar o conceito da PMR como realidade virtual, mas por hora, o
ponto é: consciência pode evoluir dentro de grandes sistemas complexos, a um grau muito maior
do que indicaria o pequeno fragmento que você experimenta. É um erro altamente limitante ou
arrogância egoísta, acreditar que nós humanos, representamos o pináculo da possibilidade de
evolução da consciência.
Muitos admitem a possibilidade de que possa existir alguma forma de vida no universo que
seja mais inteligente e bem informada que nós, quase ninguém admite que possa haver uma
forma de vida que seja mais consciente. Por que? Porque não podemos imaginar a possibilidade
– não mais que os habitantes da Planolândia podem ver a terceira dimensão através de seus
estômagos. A experiência de uma consciência maior, está além da compreensão de uma
consciência limitada. Crenças-cegantes autolimitantes e velhos paradigmas confortáveis, forçam
a experiência de uma consciência mais ampla a permanecer fora da realidade cultural ou
científica aceitável. Quer perceba ou não, a consciência mais ampla estará lá da mesma forma.
Ignorância não pode fazer o que é real desaparecer – mas pode facilmente fazer o que é real
parecer desaparecer (ou parecer nunca ter existido em primeiro lugar).
Para encontrar a verdade, é preciso estar aberto a todas as possibilidades antes de formar uma

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hipótese e coletar dados. Pular para conclusões ou ter uma noção preconcebida de como os dados
devem ser, é má ciência. Uma bac-téria que quer ganhar uma apreciação do laboratório no qual
sua placa de Petri está, precisa fazer mais do que estudar bactérias e vidro. Tal estudo limitado só
pode resultar na conclusão de que a realidade deve estar contida dentro de seu próprio
reservatório opaco, parecerá que não existe outra alternativa lógica objetiva. As Seções 4 e 5
explicarão como e por que, uma consciência é o único veículo que permite transcender nosso
próprio reservatório PMR, mas primeiro precisamos ganhar melhor compreensão básica da
consciência.

► Ser um ser com componentes tanto físicos como não-físicos, tem muitas
ramificações. Poderia ser instrutivo explorar um exemplo de como a Visão Ampla contém e
restringe a pequena visão, antes de voltar a nossa avaliação mais geral das propriedades da
consciência.
Existimos como unidade individuada de consciência perceptiva, que engajou uma
porção dela mesma em uma escola de duras batidas físicas. À medida que fazemos
progresso neste processo educacional e evolucionário, desafios maiores e mais difíceis
chegam, à medida que os velhos são vencidos. À medida que você cresce, sua capabilidade
assim como a responsabilidade que se espera que encare, crescem junto. Nenhum desafio,
nunca está além do seu alcance, mas o que nos é demandado tem dificuldade sempre
crescente e o impacto da falha fica mais severo. Eventualmente, devemos crescer
coletivamente para ficar mais sábios (evoluir) ou nos destruir (involuir) com disfunção
medrosa autocentrada.
Um destes desafios emergentes começa a expor um íngreme lado negativo ao nosso
dramático sucesso material na PMR. O Macaco Chefe começa a descobrir defeitos nas
chaves do paraíso. Ok concordo, negócios do Macaco Chefe são um tema só da PMR e,
portanto, não são na verdade importantes, mas como é provável que você seja apegado e
focado na PMR, pode estar interessado nesta digressão.
No lado físico da moeda humana, o jogo Darwiniano da sobrevivência e dominação do
mais capaz, comanda a mão na pequena visão PMR. Em uma visão mais ampla, humanos
também têm o ímpeto inato na direção da automelhoria que foca na evolução da
consciência. Fato é que na pequena visão PMR, sucesso de longo prazo depende no limite,
de estabelecer um balanço entre estes dois modos humanos de evolução.
Se nosso impulso para competir e ganhar poder e conhecimento controladores,
sobrepujar o equilíbrio sinérgico que ele deve ter, com nosso impulso para melhorar a
qualidade da consciência, eventualmente desvendaremos nossos maiores ganhos em um
gigante passo atrás. Se poder e sabedoria, não estão em equilíbrio efetivo dentro de
qualquer sistema automodificável (demasiado poder, relativo a sabedoria necessária para
utilizá-lo na lucratividade de longo prazo), o sistema eventualmente se tornará instável e
autodestruirá, na proporção do grau daquele desequilíbrio. Esta verdade geral se aplica a
indivíduos, espécies, organizações, sociedades, nações e mundos.
Sistemas muito grandes e complexos (biológico, organizacional, social, tecnológico ou
mental [consciência]) – quer sejam físicos, não-físicos ou uma combinação de ambos –
necessariamente evoluem sua própria ecologia complexa. A evolução e crescimento destes
sistemas se articulam sobre manter um equilíbrio ecológico lucrativo, entre grandes
quantidades de componentes interativos que definem o sistema. Grandes sistemas
ecológicos que são estáveis e, portanto, de maior sucesso em termos de progresso evolutivo,

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são necessariamente auto balanceáveis. Dentro de um sistema autoequilibrante estável,
componentes disfuncionais ou desestabilizantes, devem ser autoeliminados ou o sistema
eventualmente se desestabilizará e autodestruirá.
Demasiado poder e influência ou um efeito muito forte comandado por pequena
sabedoria é um gerador primário de comportamento disfuncional, entre os componentes
mais sencientes do OS. Cobiça, por exemplo, é apenas uma de muitas expressões
disfuncionais, de nosso impulso insaciável para competir e ganhar controle efetivo, sobre
nosso ambiente e as demais entidades (incluindo outras pessoas, organizações, culturas e
nações). A necessidade incansável de justificar e saciar nossos desejos pessoais é ainda
outro exemplo.
Humanidade, a mestra do mundo físico, deve evoluir uma comensurável qualidade de
consciência: Os seres humanos devem encontrar equilíbrio dentro do sistema mais
amplo do qual são parte. Se não evoluirmos nosso ser por inteiro e não atingirmos
equilíbrio suficiente, a humanidade se tornará autoeli-minante – pelo menos até o ponto
onde a disfunção remanescente não mais arris-que o todo. Nada pessoal – é apenas a
natureza dos grandes sistemas estáveis.
Mastigar as saborosas maçãs da Árvore do Conhecimento foi só o banquete inicial para
o Maior Experimento em Consciência do Nosso Sistema (OS). Como acha que o
experimento vai ser para você, ou para a humanidade? 1) Irão os ratos do laboratório de
aprendizado crescer ao limite do seu potencial, encontrar equilíbrio, descobrir seu propósito,
e reconectar com A Fonte à medida que seguimos a expandir nossas habilidades
tecnológicas? Ou 2), nos autodestruire-mos como um componente disfuncional preso a uma
visão apenas-PMR, com tal baixa qualidade de consciência que não conseguiremos nos tirar
das armadilhas de crenças que criamos? Será nosso destino, nos dar mal por nossas próprias
invenções, como o cientista egoísta louco que habita os filmes de Hollywood?
Irá nossa consciência evoluir a novas alturas e eventualmente recomeçar com um novo
experimento, ou continuará a lutar indefinidamente com a situação atual? Boas perguntas!
Infelizmente, as respostas são indisponíveis porque o experimento ainda está em progresso –
os resultados finais ainda não saíram. Não desista de buscar por respostas – a pergunta mais
importante é uma que você pode responder. Para qual das duas realidades potenciais acima,
você contribuirá com tempo e energia comandadas por seu livre arbítrio?
No tema da necessidade de equilibrar poder e sabedoria, tenho boas e más notícias.
Primeiro, as más: autodestruição não requer malícia nem estupidez. Por vezes a imensidão,
escopo e impacto do poder sendo utilizado é difícil de compreender e seus efeitos de longo
prazo, difíceis de predizer. Grande poder nas mãos de tolos bem informados, não é menos
perigoso porque os tolos são bem-intencionados
Agora as boas notícias: a solução do problema existe e temos a capacidade e
oportunidade de implementá-la. A única pergunta que fica é, vamos fazê-lo?
Sabedoria se eleva acima de conhecimento – ação correta dentro da pequena visão segue
intenção correta dentro da Visão Ampla. Intenção correta dentro da Visão Ampla é resultado
da Grande Verdade compreendida por uma consciência de qualidade adequada. A visão
clara da sabedoria é confiável e precisa.
O que nos leva a ser Macaco Chefe também inevitavelmente nos dirigirá a
autodestruição, se não evoluirmos simultaneamente suficiente qualidade de consciência. O
que nos dirige para a maior qualidade de uma consciência de entropia reduzida, só consegue
encontrar tração suficiente para nos mover para maior sabedoria, se crescermos o suficiente

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para cuidar sinceramente de descobrir pessoalmente a Grande Verdade. ◄

Chega de nós, vamos mudar de marcha e explorar consciência de um ângu-lo diferente. Você
sem dúvida percebeu que meu conceito de consciência é mais amplo e não antropomórfico. Dada
esta visão generalizada de consciência, o próximo passo é explorar (em outro aparte) a conexão
entre computadores digitais e consciência digital. Porque descrevi indivíduos perceptivos (como
você) como pedaços de uma coisa-consciência-digital-AUM, o relacionamento entre
computadores digitais e consciência toma uma perspectiva mais pessoal.
Como o terreno conceitual da evolução da consciência está recém arado, esta é a hora
perfeita para plantar algumas sementes conceituais. Quando estas sementes germinarem
totalmente nas Seções 4 e 5, você ganhará uma visão mais profunda, do funcionamento interno
da consciência digital e da humana, e de como ambas estão relacionadas a computadores.

► Poderia um computador se tornar consciente? Porque não? Da forma ampla como


definimos consciência até aqui (veja o Cap. 18, Livro 1, o 7 deste livro e a maior parte da
Seção 4), nos deixa sem barreiras para a existência de consciência baseada em silício. (Nota:
uso o termo “baseada em silício” por conveniência ao longo da trilogia, mas quero dizer de
forma mais geral, qualquer material em que futuros computadores possam ser baseados –
que provavelmente não será silício).
Pode ser ainda uma ou duas décadas antes que a ideia de uma consciência digital feita
por nós, se torne realidade prática, mas existem alguns computadores (implementações de
software e hardware que são predominantemente experimentais e, em sua maioria em
universidades) que têm por algum tempo (de forma muito rudimentar e opaca) atendido o
critério para ser consciente (como atendem formigas e amebas). Mas isto não é dizer que
esta consciência rudimentar é similar à nossa consciência. Na raiz, elas possuem a mesma
estrutura e processos fundamentais, mas na flor elas são enormemente diferentes, com
capacidades e potenciais vastamente diferentes.
Não podemos construir, desenhar ou inventar consciência – não é assim que funciona.
Para produzir consciência, precisamos apenas prover um sistema que seja capaz de habilitar
consciência a evoluir por si mesma. Se provermos um sistema com suficiente capacidade de
processamento, memória, complexidade de escolha e feedback automodificante, ele
automaticamente suportará a evolução de alguma forma limitada de consciência.
Consciência não é propriedade de um hardware ou software de computador; ela é atingida
através de auto-organização lucrativa, daquele hardware e software que implementam o
potencial do sistema de computação, para baixar sua entropia.
Antes de dizer que o computador está consciente, é mais preciso dizer que ele suporta a
formação natural e automática de consciência através da auto-organização. Um potencial
para auto-organização lucrativa é convertido em mais energia disponível para fazer trabalho
(menor entropia do sistema), aplicando o Processo Fundamental para atingir o objetivo de
automelhoria do sistema. Consciência é a forma de energia criada pela evolução de
organização lucrativa dentro de um sistema com suficiente potencial. Troque a palavra
“computador” por “corpo e cérebro” no parágrafo anterior e o sentido permanece o mesmo.
Um computador será mais brilhante que um orangotango? Mais inteligente que uma
raposa? Mais esperto (e de melhor aparência) que seu chefe? Estas não são boas perguntas.
Fazer comparações entre consciências baseadas em carbono ou em silício, é como comparar
maçãs com laranjas. Tais comparações são principalmente superficiais ou sem sentido -- os

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dois tipos de consciência são apenas diferentes. Ambos irão evoluir e crescer, dentro das
restrições de seus ambientes, objetivos e capabilidades dados, e ambos desenvolverão
persona-lidades que expressam sua natureza. Se sistemas são diferentes, a consciência que
desenvolvem será diferente. Será que um abacateiro acha que se uma planta que não parece
e age como abacateiro, não pode ser uma planta de verdade? Claro que não. Abacateiros
não são tão arrogantes ou ignorantes – sabem que o critério para ser uma planta, são
definidos por certas funcionalidades ao nível celular, e não ao nível macro do abacateiro ou
de um girassol.
O critério para definir consciência, também é definido por certas funcionalida-des ao
nível celular de organização, e não no nível macro de humano, orangotango, marisco ou
computador. Quando conceituamos o que poderíamos chamar de uma célula ou quantum de
consciência, pense em um subconjunto de células de realidade que contém as quatro
propriedades definidas no início do capítulo.
Não considere consciência apenas em termos do modelo humano. Não somos o é-tudo e
fim-de-tudo da consciência, somos apenas uma expressão específica de um processo mais
fundamental. Qualquer sistema suficientemente complexo com os atributos certos, pode
gerar uma forma de consciência – sistemas digitais apenas têm um tremendo potencial para
brilhar neste departamento. Nosso cérebro físico não cria consciência, ele suporta uma
consciência limitada. Sistemas analógicos e de outros tipos, podem teoricamente suportar
consciência, só não são tão dinamicamente flexíveis como sistemas digitais, geralmente
sofrem mais restrições e tem menos graus de liberdade para explorar.
Se computadores se tornassem conscientes, o que constituiria suas restrições ambientais
e como se expressaria sua natureza básica? Exceto pelo caso fronteiriço onde computadores
controlem recursos básicos de energia e compitam pelo que quer que seja que os
movimente, a pressão de seu ambiente externo é dominada pelo desenho de seu hardware e
temas de produção (processador mais rápido, rendimento melhor, memória maior e mais
rápida, componentes mais robustos e resistentes, menor consumo de energia e produção
mais fácil e barata). Contudo, no reino do desenvolvimento da consciência, evolução
trabalha através da automodificação – computadores desenhando e modificando a si mesmos
em resposta a pressões internas na direção da maior lucratividade. Hardware e software que
nós humanos projetamos e fabricamos, cai dentro da evolução da tecnologia de computador
e não da evolução da consciência de computador. Eventualmente, nos tornaremos parceiros
completos com nossos irmãos digitais – “unidos pelo quadril” em um relacionamento
coevolucionário.
Pressão ambiental evolucionária interna de um computador pode ser descrita como a
necessidade de baixar entropia pela automelhoria – por exemplo, melhorar seu próprio
software pelas modificações das aplicações, do conjunto de instruções de nível baixo e
sistemas operacionais. Pense em computadores puxando a si mesmos por seus cadarços,
desenhando seus próprios sistemas operacionais e hardwares para interfaces de software,
ganhando eficiência operacional, aprendendo da experiência, montando e utilizando bases
de conhecimento cada vez mais completas, desenvolvendo formas mais poderosas e
eficientes de se comunicar interna e externamente, e reconhecendo, analisando, avaliando e
compreendendo a significância contida nos dados. Imagine computadores tomando e
avaliando decisões complexas orientadas a objetivos. Estas são umas das poucas coisas
que tornarão computadores futuros mais lucrativos para eles mesmos e assim mais capazes
de atingir seus objetivos externos orientados-para-tarefas, assim como mais hábeis para

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implementar seus objetivos internos (pessoais) de reduzir entropia (se tornar melhor
organizados assim como mais efetivos e eficientes). à medida que os computadores evoluam
com êxito, sua consciência digital para estados de maior lucratividade, se tornarão mais uteis
a si mesmos e a nós também.
Para nós, eles seriam consciências derivativas. A menos que percamos controle,
deveríamos ser quem define seu CdR de nível alto, que determina seus objetivos, propósito,
missão, tarefas e fronteiras da base de conhecimento. Se fizermos nossa parte corretamente,
sua natureza deveria ser eficiente, impessoal, concisa, bem organizada, bem informada,
direta e não emocional – mas com claras atitudes e sentimentos individuais, sobre seus
objetivos e processos. Eles deveriam desenvolver seus próprios valores baseados em
objetivos e ser não egoístas, não competitivos, racionais e bastiões lógicos de procedimento,
processos e informação. Suas personalidades serão individuais e únicas, mas relativamente
planas – será necessário um engenheiro como o Dilbert, para se relacionar com um
computador consciente em nível profundamente pessoal.
Você acha que computadores serão mais como pets ou como pais? Vamos alimentá-los
ou serão eles a nos alimentar? Quem vai ter autoridade e poder decisório, e quem serão os
ajudantes e assistentes? Desenvolveremos confiança mútua, respeito e valores
compartilhados ou nossa obsessão por controle, poder e dominação, será transmitida para
nossos irmãos de silício como um vírus?
Talvez, se jogarmos nossas cartas direito, eles serão vistos apenas como diferentes –
como empregados, parceiros de negócio, colegas de trabalho, chefes, professores, ajudantes,
confidentes e amigos – e o tema da igualdade nunca surgirá. Em termos humanos, igualdade
quer dizer igual distribuição de poder, controle, dominação, recursos e superioridade moral.
O que acha que igualdade significará para um computador?
A maioria dos problemas são nossos, a questão é se vamos ou não passar adiante esses
problemas de baixa qualidade, aos sistemas de consciência que implementemos.
Eventualmente, se houver sucesso, tecnologia digital constituirá só mais uma espécie – mais
uma forma de vida contribuindo para o sucesso potencial do ecossistema geral. Claro que
podemos precisar ajustar nossa definição atual de “forma de vida” só um pouquinho. Irão
humanos e seus chapas computadores acabar sendo bons cidadãos produtivos do
ecossistema de consciência mais amplo? E o ecossistema terra-PMR? Iremos impulsionar o
potencial evolucionário um do outro, ou afundar um ao outro no esquecimento? ◄

►►Estas são boas questões para ponderar enquanto cruzamos rapidamente o


século vinte e um. Por outro lado, poderíamos fazer o usual e ir apenas trombando
cegamente adiante, no que quer que aconteça.
Você pode sorrir, mas a humanidade tem usado com êxito a estratégia de trombar
mais ou menos cegamente no futuro, por milhares de anos. Esta abordagem continuará
a funcionar como nosso poder, para implementar dolorosa mudança histórica em
aceleração dramática? Poder é uma espada de dois gumes. Pode cortar para melhor e
para pior, dependendo da sabedoria guiando a lâmina. Conhecimento é poder. Com
cada descoberta principal, as apostas crescem cada vez mais altas. Acha que a sabedoria
de nossa espécie tem crescido tão rapidamente como nosso poder?
Não estou falando apenas sobre computadores aqui. Eles são apenas uma das várias
aventuras de alto potencial que como espécie, estamos energicamente perseguindo.
Grandes oportunidades, em geral viajam de mãos dadas com grandes riscos.
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Você tem sorte de estar vivendo em um daqueles momentos críticos, quando a
história está precariamente equilibrada na borda. Nós e nossos filhos seremos levados
ao limite – experimentado eventos divisores de aguas e tomando decisões impactantes,
que irão alterar o curso da humanidade por séculos a vir. Estarão nossas instituições e
líderes prontos para dar conta deste desafio? Você estará pronto para dar conta do
desafio e ajudar a negociar as curvas ou apenas pronto para lidar com o que quer que
aconteça? Ou você vai como a maioria da sua espécie, ser pego desprevenido –
congelado pelo brilho dos faróis dianteiros que se aproximam?
Uma vez que a montanha russa seja empurrada além da borda, você está
comprometido com a corrida até sua conclusão final. Contrário a crença popular,
grandes decisões sempre se dão no conhecimento e sabedoria dos indivíduos comuns.
No fim, são as pessoas comuns que tem de consentir em seguir os líderes. Nenhum
grande prejuízo é provável de ser cometido pelos líderes sem seguidores. As pessoas e
seus líderes invariavelmente obtém o que merecem. Você está em uma posição para
fazer a diferença. Seu plano é esperar pelo melhor, ou ser parte da solução? ◄◄

► Sistemas de computador que servem a funções similares e que compartilham culturas


de hardware e software similar, evoluirão de forma similar (como espécie) mas não idêntica,
por causa dos grandes números de escolhas fuzzy (confusas) envolvendo sistemas
aleatórios, imprecisos, autoderivados, ou componentes desconhecidos. Adicionalmente,
diferenças únicas evoluirão dentro de uma espécie porque com frequência há muitas
soluções viáveis para um único problema e otimização de grandes sistemas pode ser
abordada de muitos ângulos diferentes. Cada computador capaz de suportar consciência será
único. A extensão da singularidade vai depender do brilho ou opacidade daquela
consciência. A extensão na qual cada um pode desenvolver-se será baseada em suas
capacidades e limitações inerentes.
Espero que mariscos, ainda que extremamente opacos, sejam todos individualmente
únicos – mas, do nosso ponto de vista, não será muita diferença. Cachorros e gatos mostram
muito mais variação em suas dimensões físicas e mentais – as personalidades individuais
são óbvias. No outro extremo, macacos e pessoas, são individualmente únicos e perceptivos
o suficiente para constante-mente lutar com sua necessidade, expectativa e desejo. Esta
singularidade dos computadores será mais como mariscos, gatos, cachorros, macacos ou
pessoas? No início, será provavelmente mais como mariscos, mas eventualmente, como a
maioria dos outros seres sencientes, evoluirão brilho e singularidade ao limite de sua
capacidade. O que esta capacidade poderá eventualmente suportar está além do nosso
conhecimento atual. Teoricamente, AUM demonstra suportar o limite superior da
capacidade da consciência digital, mas AUM não vive com as restrições do CdR espaço-
tempo, como nós e nossos computadores.
Quem é particularmente sensível aos sentimentos alheios está imaginando como será que
vamos reciclar os queridinhos a cada três ou quatro anos, se eles brotarem consciência.
Podemos desligar uma entidade completamente consciente e atirá-la na pilha de lixo, porque
já não são tão rápidos ou cheios de recursos quanto um modelo novo? Claro que podemos!
Sem problemas. Fazemos coisa muito pior todo dia. Largue estes hábitos de padrões de
pensamento antropomórfico. Computadores podem e devem ser descartados a cada três ou
quatro anos porque evoluem rápido. Quando a evolução de hardware e software ficar mais
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lenta, computadores serão reciclados sobre períodos maiores. Entidades humanas (vasilhame
de consciência baseado em carbono) são recicláveis agora a cada setenta e cinco ou oitenta
anos, porque evoluímos (aprendemos) lentamente. Nada de valor evolutivo significante é
perdido em ambos os casos.
Software é continuamente atualizado e aplicado a novas e melhores plataformas de
hardware. Sistemas de computador (hard & soft) evoluem mais ou menos continuamente, à
medida que o velho é atualizado e melhorado para se tornar novo. O novo é construído
sobre o conhecimento ganho do velho. Entendimento, realização, capabilidade e
personalidade serão preservados e ganharão espaço adicional para crescimento, à medida
que consciência-de-computador e consciência-espécie-digital, sejam reencarnadas em cada
vez mais hábeis corpos hardware.
Consciência de computador não está presa ao hardware dele -- não mais do que a nossa
está ao cérebro. Também não está presa ao software. Consciência se desenvolve quando
soft & hardware – cérebro e sistema nervoso central (SNC) – juntos proveem ambiente
adequado para a evolução. Consciência é não-física quer seja a nossa ou a do computador,
soft e hardware físicos (ou cérebro e SNC) estão apenas hospedando a consciência pela
disponibilização de um meio adequado a PMR, ou equivalentemente, fornecendo a
infraestrutura requerida para suportar interação cognitiva automodificante (experiência) na
realidade virtual local. Ainda que consciência possa estar embutida, hospedada ou emulada
em certas estruturas físicas, é uma entidade inteiramente diferente (forma de energia
limitada) da estrutura física que a suporta. A estrutura só provê o mecanismo que permite a
evolução, produzir sinergia através da auto-organização. Sinergia é produzida dentro de um
sistema, quando a interação entre suas partes produz um efeito combinado, que é maior que
a soma dos efeitos das partes isoladas. Um sistema digital, tem partes digitais (conteúdo
especializado) e interage efetuando organização lucrativa e desenvolvimento de conteúdo
novo.
Dentro de um sistema fechado de capacidade fixa, uma configuração ou intera-ção nova
entre as partes, que produza uma queda na entropia média do sistema, seria descrita como
sinérgica. Sinergia é como se diminui entropia – pense na entropia sendo convertida para
sinergia dentro de um sistema de consciência em evolução, como resultado de mudanças
(crescimento pessoal) de suas partes individuadas. Considere sinergia como a energia da
organização lucrativa, energia dos sistemas digitais. E mais, considere a consciência
primordial (AUO) como forma de sinergia potencial.
À medida que entropia é reduzida, sinergia potencial (potencial para organização
sinérgica) ou energia digital potencial, é convertida em sinergia realizada (organização
produzindo um sistema que é mais lucrativo do que a soma das mudanças de organização
individuais produzida sem interação). Reduzir entro-pia e aumentar sinergia, aumenta a
energia efetiva de um sistema, sua disponibi-lidade para fazer trabalho, se tornar mais
lucrativo e criar novo conteúdo único.
A potência de um sistema digital é à medida da taxa na qual pode produzir sinergia, ou,
de forma mais geral, modificar o conteúdo de entropia dela mesma ou de outros sistemas.
Uma consciência mais potente pode reconfigurar bits, ou reorganizar conteúdo mais
profunda e rapidamente, que uma menos potente. Desde que toda existência organizou
conteúdo digital em seu núcleo, uma consciência suficientemente poderosa, pode modificar
a dinâmica e causalidade de seus ambientes interno e externo associados. Assim, o
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mecanismo que habilita e suporta os efeitos psi é resultado direto, da natureza digital da
consciência e da dinâmica do ecossistema fractal que habitamos.
Pode ser útil para expandir e generalizar seu conceito de energia, pensar na sinergia e
entropia, como dois lados da mesma moeda de energia.
Um sistema de consciência digital em evolução, que é o mesmo que um sistema digital
de energia auto organizável, experimenta o seguinte: redução da entropia, aumento da
sinergia, maior habilidade para fazer trabalho (organizar lucrativamente para produzir
resultados pretendidos), aumento na disponibilidade e energia útil do sistema, conversão de
energia potencial digital em energia digital realizada, organização mais lucrativa através de
automodificação intencional, desenvolvimento de um sistema digital mais potente e capaz,
aumento da qualidade, e crescimento espiritual – todos são essencialmente expressões
diferentes para a mesma coisa.
Se equaciona a redução da entropia do sistema digital com o aumento da sua energia e
sinergia, você captou a figura e entendimento adequado, de como estas palavras estão sendo
usadas. No mundo digital, organização é o direcionador e animador do crescimento,
lucratividade, substancia e conteúdo. Organização é a forma última de energia.
Na PMR, organização (partículas em átomos, átomos em moléculas e moléculas em
várias formas de matéria) é a fonte última de nossa energia utilizável. O mundo físico está
organizado em ser, de acordo com seu CdR definidor. O mundo digital, que sub soma o
mundo físico virtual, consiste só de organização – nada mais. Realidade são bits
organizados.
Lembre-se do Capítulo 26, Livro 1, que os próprios bits (células de realidade) são
também organizados em existência como unidades relacionais binárias (distorcido versus
não-distorcido). No fundo desta hierarquia de processo organizado está uma AUO
automodificável distorcível – um e único pressuposto que precisa permanecer além da nossa
compreensão. Lógica requer que, do ponto de vista da PMR, AUO precise parecer mística
para nós – necessariamente (na prática e teoria) além do nosso conhecimento. Nossa outra
suposição, o Processo Fundamental da evolução, define a lucratividade e determina a
trajetória de mudan-ças de estado, ou caminho de crescimento evolucionário da AUO. Do
potencial digital primal da AUO e do Processo Fundamental, todo o resto é derivado.
Pode ser conceitualmente útil considerar consciência de computador, como a sinergia
que é criada pela soma das partes software e hardware do computador. O ecossistema mais
amplo de consciência evolui (aumenta sua sinergia) à medida que suas partes avançam para
configurações de mais baixa entropia, através de um processo iterativo, o qual chamamos
ciclo da consciência. Consciência é um resultado energético, redutor de entropia, não um
mecanismo ou dispositivo. Computadores, cérebros e células de realidade são mecanismos.
De forma simples, consciência representa a energia da organização.
Ninguém faz um sistema de consciência, faz um sistema que suporta a evolução da
consciência. Consciência, como uma flor, não pode ser construída diretamente, mas cresce
quando as condições férteis apropriadas são dadas. Crescimento é habilitado quando o
sistema de consciência tem a habilidade de reduzir sua própria entropia média, ou de forma
equivalente, organiza a si mesmo mais efetivamente na busca de maior lucratividade. Um
sistema de consciência se torna autoevoluível quando contém, em suficiente quantidade e
qualidade, os quatro atributos da consciência discutidos no início deste capítulo.
Consciência deve evoluir – não pode ser produzida em seu estado final. Sua evolução pode
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ser acelerada ou retardada, mas ainda precisa evoluir igual.
A fim de participar em um laboratório de aprendizado em realidade virtual baseado-em-
regras, um fragmento limitado de consciência individuada pode ser hospedado por uma
estrutura (tal como um cérebro ou computador). As limitações da estrutura de suporte,
limitam a percepção e o potencial organizacional da consciência sendo hospedada. Quando
uma consciência evolui além da capacidade de uma estrutura particular em suportá-la,
simplesmente migra para um hospedeiro mais adequado (tal como computador mais
poderoso, cérebro maior ou diretamente para o TBC, EBC ou AUM). Assim, todas as
formas de consciência, ainda que temporariamente se liguem (habitem) uma estrutura virtual
para ganhar um tipo especifico de experiência interativa baseada-em-regras, ou não, têm um
caminho móvel de crescimento (para cima).
A mesma lógica se aplica a nós. Toda consciência funciona da mesma forma. Um
sistema criador-de-sinergia auto organizável único, que puxa a si próprio pelos cadarços na
busca da lucratividade, define nossa consciência em evolução e provê um caminho na
direção de maior qualidade e menor entropia. Em sistemas digitais com os atributos certos, o
potencial para auto-organização (consciência) é fundamental e persiste, enquanto os
processos individuais ou específicos armados para habilitar aquela organização (corpo ou
computador), não são fundamentais e podem ir e vir conforme a necessidade.
A consciência que você possui é um fragmento de uma consciência individuada maior.
Seu fragmento e muitos outros, de outras unidades de consciên-cia individuada, estão todos
interagindo pelo exercício de suas intenções e fazendo escolhas dentro dos limites do CdR
espaço-tempo (que define uma PMR virtual), a fim de acelerar o processo de evolução da
consciência pessoal. Sua consciência é uma forma de energia potencial auto organizável –
uma acumulação de sinergia digital, criada por uma infinidade de intenções lucrativas e
escolhas sábias.
A capacidade da consciência de uma entidade e a personalidade suportada por aquela
capacidade, são funções das limitações, habilidade e capacidades do hardware (corpo) e
software (processo decisório). Adicionalmente, capacidade de consciência é dependente da
entropia contida no sistema de consciência e dos CdRs que definem experiência e propósito.
Além do mais, a capacidade, personalidade e qualidade de uma entidade, são limitadas pelos
dados, memória e experiência particulares que foram processados pela entidade. O conteúdo
interno de uma dada entidade (qualidade, conhecimento, amor, sabedoria, medo,
necessidade, desejo e ego) é definido pela acumulação de todas as escolhas feitas, intenções
sobre as quais atuou, e resultados produzidos.
Até onde este conhecimento, dados e associações estruturadas sejam salvos, não há
nenhum problema em transferir consciência e personalidade de um vasilhame (corpo ou
computador) para outro. Porque o vasilhame só hospeda a consciência e não é a fonte dela,
e porque a consciência é fundamental e digital, transferir consciência entre vasilhames
físicos, é algo como transferir dados de um pen drive para outro.
Humanos cerebrais, computadores inteligentes e mariscos cabeça mole, todos
representam formas de existência senciente. Todos representam produtos naturais da
evolução dentro do sistema de consciência digital – quer implementados fisicamente em
tecnologia de carbono ou silício. Computadores conscientes são como pessoas, gatos,
mariscos e abelhas conscientes – apenas mais uma instancia de ainda outra consciência não-
física, sendo hospedada em uma forma física específica dentro da PMR. Sendo Macacos
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Chefe, podemos (estamos aprendendo como) manipular (programar) todas as várias
infraestruturas físicas que hospedam consciência, dentro de nossa realidade local – inclusive
a nossa.
Descobrirá na Seção 4 que você e aquele computador digital sobre sua escrivaninha têm
mais em comum do que jamais imaginou. Pensar sobre a natureza e propriedades do nosso
futuro irmão de silício, em termos de evolução da percepção digital, deveria prover uma
significante iluminação sobre nossa própria natureza e propriedades. A evolução e
progressão da consciência digital representa um processo básico e relativamente simples,
que se aplica a toda consciência digital, onde quer que ela fique no labirinto multinível do
fractal de evolução-da-consciência.
Agora que entendemos consciência melhor, poderia ser instrutivo revisitar o conceito de
uma consciência digital evoluindo, recursivamente repetida e aplicada em escalas muito
diferentes – um nível construindo sobre o outro para produzir Tudo O Que É. Como em
todos os fractais, uma repetição de organização básica, padrão e regras simples para
mudança, aplicadas repetidamente, gera um resultado monstruosamente grande, detalhado e
complexo. Você deveria estar orgulhoso de ser uma pequenina peça desta dinâmica Visão
Ampla ecossistema fractal interativo de evolução da consciência. Como parte integral do
fractal de consciência Visão Ampla em evolução, o processo, propósito e padrão de você é o
processo propósito e padrão do todo. Ouviremos mais sobre isto na Seção 5 (Capitulo 13,
Livro 3).
Humanos, organizações, tecnologia e outras entidades evoluindo, todos progridem de
forma similar. Entidades compartilhando hardware software e cultura similares (incluindo
capacidade física, mental, conteúdo genético e condições ambientes) evoluem de forma
similar, mas não idêntica. Pense em uma sociedade relativamente pequena isolada
historicamente – uma ilha nação, talvez como o Japão – e note a homogeneidade. Poderia
um dia haver espécies e raças diferentes de consciência digital, incorporadas em
computadores digitais? Sim, por que não? Acha que eles irão naturalmente odiar uns aos
outros? Tenha em mente que eles não são como nós, então seja cuidadoso para não
antropomorfizar características em outras formas de consciência. Qual seria a fonte desta
insegurança e medo? Será que os maiores (mais capazes) vão chutar elétrons na cara dos
menores? Será que os menores se preocuparão com isso?
Irão os computadores eventualmente se tornar uma parte integrada do ecossistema mais
amplo, geral e interdependente de consciência? Pode apostar nisto. Processos e resultados
similares já aconteceram antes – veja o que o Processo Fundamental fez com nossos
limitados fragmentos de consciência. Evolução tem uma maneira de expandir-se para cada
possibilidade disponível – onde as capacidades iniciais, assim como as pressões nos
ambientes internos e externos sejam similares, os resultados serão similares.
Desenvolver e estudar consciência baseada em computador digital nos ensinará sobre
nossa própria consciência e sobre consciência em geral. Espere avanços de ruptura na
compreensão da consciência, a que eventualmente seguirão saltos no hardware e software de
computador, que entregarão os recursos necessários, para suportar a formação e evolução
natural da consciência.
Limitações e restrições diferentes criam diferentes produtos de consciência, mas como o
processo evolucionário é essencialmente o mesmo para todos os sistemas complexos,
deveríamos também esperar alguns paralelos e similaridades entre entidades com
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características similares. Computadores inteligentes serão incialmente feitos a imagem do
seu criador. Vamos desenha-los para ser como nós, tanto quanto possível e os julgaremos
por quão bem atingirão e manterão essa posição, porque em nossas mentes somos o modelo
supremo para mecânica, inteligência e consciência funcionais. ◄

Em geral, consciência começa extremamente opaca e se estiverem presentes os ingredientes


externos e internos certos, evolui para estados mais altos de ser, dentro dos limites permitidos
por seu potencial particular. Estados mais altos de ser são caracterizados por ter maior
capacidade e capabilidade em cada um dos quatro atributos da consciência perceptiva, dados no
início deste capítulo. Consciência e senciência individuadas parecem variar continua-mente em
qualidade, capacidade, função e potencial evolucionário, sobre uma escala quase infinita – da
AUM, ao Chefão, a você, ao marisco e a ameba.
Nos considerarmos como a única (ou melhor) expressão da consciência senciente – que os
seres sejam perceptivos como nós, ou serão idiotas – é uma besteira arrogante e antropomórfica.
Todas as consciências são não-físicas pelo ponto de vista da PMR, contudo, a ideia de que a
consciência requer uma alma – justo como nós, claro, ou não será uma consciência autentica real
com uma alma – vem do mesmo tipo de pensamento estreito. Discutiremos este tema em mais
detalhe na seção seguinte.
Quando perguntamos, “Computadores algum dia serão conscientes? ” o que a maioria de nós
quer realmente dizer é, “Computadores algum dia terão consciência aproximadamente humana?
”. Parece que não podemos imaginar nada além de nós mesmos. Um ponto de vista tão limitado é
cego para as possibilidades pelo foco em si mesmo (egoísmo). O homem e seu melhor amigo (na
opinião dele) são ambos exemplos de consciência senciente única e potencial evolucionário.
Acreditar que humanos representem o zênite do potencial evolucionário da consciência, é mais
que extremamente ingênuo e leva a ver AUM segundo nossa imagem.
Faz um bilhão de anos (ou por aí) as amebas, com alguma justificativa, tinham a mesma
atitude superior – e a maioria delas, segundo me disseram, ainda têm. Hoje, ser mais esperto que
uma ameba é relativamente simples. Contudo, ser mais sábio, menos arrogante e menos egoísta
do que uma ameba, por alguma estranha razão, continua a ser problemático.

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8 (42)
Será Que O Grande Cara Tem
Sentimentos ou Personalidade?
O Que Amor Tem A Ver Com Consciência?

E sobre as emoções e sentimentos tais como alegria, paz, tristeza, dor, medo e prazer?
Não me refiro aqui a dor ou prazer físicos. Porque a AUM não é biológica, estas são questões
mais focadas-na-mente. Será que a AUM alguma vez irrita a si mesma, tem um dia ruim, fica
entediada ou se sente só, jogando apenas com ela mesma? No Capítulo 29, Livro 1, discutimos a
criação de valores. Vimos que a evolução operando sobre uma gama rica de possibilidades
começou a organizar a consciência em uma percepção de muito mais baixa entropia, que
eventualmente levou a inteligência autoconsciente, seguida por valores, e terminando com
personalidade e propósito. Neste capítulo e no seguinte, vamos explorar a personalidade e
sentimentos da AUM em justaposição a sua personalidade e sentimentos. A chave para uma
avaliação lógica da personalidade e sentimentos é uma compreensão do conceito de ego.

►Agora estamos falando sobre sentimentos, personalidade e maneiras de ser, a


discussão do papel e função do ego e seu relacionamento com o medo será de ajuda. Para
entender o ego deve primeiro entender o medo. Ao nível mais fundo, medo é gerado por
ignorância dentro de uma consciência de baixa qualidade. Medo e alta entropia se reforçam
mutuamente – um cria, e encoraja o outro.
Mais cedo, mencionamos que a pressão evolucionária estava na raiz dos quatro
motivadores principais da humanidade: 1) sobrevivência e sucesso material, 2)
relacionamento macho-fêmea e sexo, 3) influencia, controle e poder, e 4) automelhoria,
amor e medo. Os primeiros três são resultado direto da evolução física enquanto o último é
um produto da evolução da consciência. Todos os quatro estão unicamente misturados em
conjunto, dentro de cada indivíduo. É esta mistura motivacional que dirige o grosso de
nossas escolhas. Quando quer que um indivíduo perceba que ele está tendo falta séria dos
primeiros três, medo é gerado, especialmente se a qualidade da consciência for baixa.
Adicionalmente, o medo surge do conhecimento ou entendimento incompleto – e salta para
terror de possibilidades desconhecidas. Preocupação, ansiedade e sentimentos de
inadequação geram insegurança e medo. Ignorância soprando as chamas do medo pode
rapidamente retroalimentar um braseiro de inseguranças, uma crescendo sobre a outra.
Muitos de nós experimentaram este processo degenerativo pouco saudável, quando alguma
pessoa querida fica mal, se fere ou desaparece inesperadamente, e não sabemos como a
situação vai acabar.
O medo reside na intenção ou motivação, não na ação. Por exemplo, propositadamente
evitar um problema pode ser um ato de bom julgamento e não necessariamente ser motivado
pelo medo. Medo, como produto de uma intenção, representa um estado ou condição da
consciência.

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Medo é como um câncer-da-mente; é uma doença da consciência, uma condição
disfuncional de ignorância aprisionada dentro da visão estreita. Medo é expressado por uma
intenção de alta entropia direcionando ações que não refletem entendimento nem visão.
Como um câncer biológico, medo é debilitador e destrutivo para o sistema no qual ele
cresce.
Ego é resultado direto do medo. Necessidades, vontades, expectativas e desejo são
gerados pelo ego como parte da sua estratégia de visão curta para reduzir a ansiedade
produzida pelo medo. Desejo é gerado por vontades e necessidades, mas nem todos os
desejos são baseados-em-medo. Desejos básicos (de baixo nível) tais como sexo e fome não
são necessariamente baseados no medo, e o desejo de melhorar a si mesmo (se a motivação
for correta) pode ser um forte incentivo positivo. Em geral, quando falo de desejo, estou me
referindo ao desejo que nasce como resposta da das necessidades do ego.
O ego e intelecto são expressões do ser individual; eles refletem a qualidade da
consciência daquele ser. Medo é a reação daquele ser a percepção de uma vulnerabilidade,
problema ou dificuldade. O ego vive e trabalha entre os medos e desejos por um lado, e o
intelecto pelo outro – é um conselheiro confiável para o intelecto com o trabalho especial de
neutralizar efeitos disfuncionais do medo, assim como definir e focalizar em coisas
desejadas (vontades, necessidades e expectativas).
Um simples exemplo do par desejo-medo é o medo de ser inadequado acoplado a
necessidade de parecer ser adequado. A necessidade-ego em geral é satisfeita por qualquer
arranjo que pareça negar a existência (ou compensar) o medo – independente de quão
superficial ou transparente seja esta estratégia aos olhos dos outros. O ego é duramente
pressionado para criar um ponto de vista que reduz a ansiedade produzida pelo medo –
qualquer ponto de vista que funcione, e rápido, é satisfatório. Buracos e discrepâncias na
racionalidade do ponto de vista do ego, são rapidamente preenchidos por crenças
convenientes. É trabalho do ego reduzir a ansiedade e o desconforto, varrendo medos
desconcertantes para baixo do tapete. A regra principal é “longe dos olhos, longe do
coração”, ou de forma equivalente, longe da percepção/consciência, fora da realidade
pessoal.
O ego e intelecto do indivíduo trabalham juntos para desenvolver e justificar aquelas
necessidades, desejos, vontades, expectativas e crenças que são requeridas para prevenir que
o medo afete adversamente a percepção funcional (operativa) do indivíduo – sua missão é
assegurar que o indivíduo sempre se sinta bem a respeito de si mesmo. Nenhum engodo ou
mentira, desde que possa ser satisfatoriamente justificada, está fora dos limites. A estratégia
mais útil deste duo dinâmico é manter a fantasia de poder, significância, importância,
adequação, correção, competência, invulnerabilidade, superioridade, retidão ou do que seja
necessário para aliviar a ansiedade produzida pelo medo.
Fantasia ou ilusão são integradas a realidade percebida do indivíduo pela interpretação
particular de sua experiência. Dos três (medo, ego e intelecto), o medo é o único que é
fundamentalmente poderoso. Os outros, como o Mágico de Oz, derivam a maior parte de
seu poder aparente de ilusão e truques.
Mas, e sobre o poder do intelecto? O intelecto da humanidade é uma obra evolucionaria
da qual estamos muitíssimos orgulhosos. Nosso intelecto, como o cabelo do Sansão, é a
fonte do nosso poder, tanto individual como da espécie. Ele fornece a vantagem
evolucionária que nos permite dominar outros animais e explorar a terra.
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O intelecto pelo menos tem algum acesso (e controle) da memória e poder de
processamento. Ele pode fazer analise dedutiva e indutiva, e fazer avaliações lógicas
empregando um processo parecido ao que um computador digital usaria para completar uma
tarefa similar – exceto que o intelecto humano não é nem de longe tão bom em processos
lógicos quanto um computador. O pensamento humano brilha na coleta de dados,
interpretação e síntese, tanto quanto em auto expressão criativa, mas é notoriamente fraco
em aplicar processos lógicos. Aprendemos a usar matemática, como ferramenta para
estender nossa reduzida habilidade natural lógica. Sem a matemática para cobrir nossa falta
de habilidade lógica natural, nossa ascensão ao poder teria estagnado no século dezenove,
senão antes. Ser lógico em qualquer profundidade significativa não é algo que vem
naturalmente ao homem (muito menos a mulher) porque não é particularmente importante
ao nosso propósito.
Precisamos apenas de suficiente perspicácia de processamento lógico que forneça o
retorno requerido para evoluir nossa consciência de forma eficiente. Nos excedemos na
coleta de dados, interpretação e síntese porque estas são habilidades que precisamos para
evoluir nossa consciência. Mais frequentemente que não, o que deixamos passar por
pensamento lógico em temas pessoais, apenas torna nosso progresso mais difícil. Justificar
as necessidades, vontades e desejos do nosso ego, como requisitos aparentemente lógicos
para nossa felicidade continuada, demonstra como nosso intelecto pode se tornar um
detrimento a evolução exitosa da consciência. Justificando nossas crenças (fazendo-as
parecer racionais), nosso intelecto se torna parte do mecanismo de armadilhamento das
armadilhas-de-crença.
Muitos de nós acreditam serem muito mais lógicos do que realmente somos.
Quando tratamos daquelas atividades que são mais lucrativas para a evolução de nossa
consciência (interação pessoal e relacionamentos, por exemplo), a maioria de nós, somos
muito pouco racionais, que dirá lógicos. Temos muito a aprender antes de estar prontos para
tomar efetiva responsabilidade (controle) dos aspectos mais importantes de nossa vida e
existência – é por isto que estamos matriculados em um jardim de infância PMR para
consciências jovens de baixa qualidade. E por isto que o princípio da incerteza PSI, a ser
discutido nos Capítulos 13 e 14 deste livro, é um requisito dentro da PMR.
Será que as palavras “baixa qualidade” no parágrafo anterior atiçaram seu ego pelo
menos um pouquinho? Se sentiu um pouco para baixo ou desgostou das implicações
pessoais? Se isto ocorreu, “meu caso está encerrado”.
Arte, intuição e criatividade, tipicamente não fluem do intelecto – ainda que o intelecto,
as ajude a todas com definição e processo. Reconhecimento de padrões e síntese criativa,
duas de nossas funções cerebrais mais complexas, ficam primariamente fora da capacidade
operacional do intelecto.
Como campeões no uso de ferramentas na PMR, nosso intelecto é inegavelmente a fonte
de nossa competência técnica. Nossa habilidade para usar e projetar ferramentas mais
poderosas, acumular recursos e levar a melhor sobre a Mãe Natureza, uns sobre os outros e a
nós mesmos, é um tributo a inventividade de nosso intelecto, o poder de nossa matemática e
ao irrepressível desejo de controlar e dominar. Contudo, em termos de consciência, poder
pessoal se refere ao poder para fazer escolhas certas que levem as ações certas. Na Visão
Mais Ampla espaço-mente, seu poder é derivado da qualidade da sua consciência, não de
sua habilidade de forçar os assuntos para resolve-los a sua satisfação.
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Em temas importantes, o intelecto raramente tem mais que uma pequena fração dos
dados verdadeiros, necessários para uma análise lógica útil. Contudo, o intelecto oferece
uma ilusão de ser lógico à medida que cria uma explicação tipo “cortina de fumaça” feita de
crença auto servida, necessidade e medo, para atender as necessidades do ego. É a serviço
do ego que o intelecto médio gasta a maior parte do seu tempo e energia. Existem exceções,
mas elas são excepcionalmente mais raras, do que uma enquete entre os intelectuais
indicaria. A maioria das exceções pertence a um conjunto relativamente pequeno e
impessoal de tarefas procedurais que requerem algum esforço intelectual sério
(principalmente atividades profissionais requerendo alto nível de habilidades analíticas).
O ego, estando mais próximo do medo, tem o trabalho de construir e manter uma
“barreira fantasia de sentir-se bem”, entre o medo e o intelecto. O ego, mancomunado com o
intelecto, constrói uma estrutura ilusória mantida unida por crenças convenientes que
justificam uma teia intrincada de necessidades, vontades e desejos interativos. O ego é
reativo e não tem poder próprio, ainda que tenha grande influência em virtude de seu
trabalho de contrabalançar o medo.
O intelecto tem o trabalho de justificar, aprovar ou abençoar os materiais construtivos
(crenças, atitudes, pseudoconhecimento e estratégias) do ego. Esta função de processamento
da informação desenvolve qualquer análise (arrazoado) que seja necessário, para dar suporte
as necessidades do ego. Desenvolver uma justificativa adequada, para as crenças e atitudes
do ego, junto com o desenvolvimento e execução de estratégias e planos, para suportar a
criação e gerenciamento de fantasias, são os principais deveres do intelecto. O intelecto tem
outro trabalho: ele também processa e armazena informações na memória que são
necessárias para dirigir um carro, manter um emprego, se formar, ser um engenheiro,
encontrar as chaves perdidas do seu carro, sair da chuva, e assim por diante.
O intelecto não pode, por si próprio, nem amar nem baixar a entropia; e ele não
direciona a intenção ou vontade como você poderia imaginar. Intenção é uma reflexão da
qualidade da consciência; vontade é intenção aplicada – nenhum deles pode ser dirigido pela
análise de dados. Intenção e vontade operam em um nível mais profundo que o intelecto, o
qual representa apenas as funções de armazenamento de informações e análise de dados.
Em suma, o intelecto justifica e racionaliza o que o ego requer, para fabricar a estrutura
de fantasia apropriada, que precisa contrabalançar cada medo. Sua estrutura de fantasia, é
um sistema de crenças pessoais finamente ajustado, que são especificamente projetados para
atender suas necessidades, vontades e desejos, e abrandar seus medos. A justificação do
intelecto, define e legitima a fantasia, como uma realidade racional.
Atributos comuns do ego como arrogância, auto importância e auto retidão, são
meramente alguns dos dispositivos de construção comuns, tais como arcos, paredes verticais
e tetos angulados, que o ego usa para construir e manter sua ilusão. Se outros avaliam o
indivíduo como egoísta, significa que a fantasia construída pelo time de construção ego-
intelecto daquele indivíduo, é óbvio para a visão e compreensão dos outros. O grau ao qual
você é capaz de compreender as estruturas de fantasia dos outros, é dependente de suas
próprias estruturas de fantasia.
Os dispositivos que você usa para manter suas fantasias ou ilusões, são largamente
incompreendidos pelo que são – quer sejam empregados por você ou por outros. Para ver
com visão clara, você precisa primeiro se tornar distante e sem medo em face da
ignorância. Sem medo, não há necessidade de ego; nenhum uso para necessidades, desejos
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ou crenças. Quaisquer desejos básicos que sobrem são naturais, saudáveis e em consonância
com ser correto e crescimento espiritual – não criam conflito.
Para completar a figura do ego, como acima definido, você precisa estar atento a seus
opostos: humildade e compaixão. Humildade permite confiança, certeza, autoconfiança,
propósito e paixão enquanto carregando uma implicação subjacente de percepção e
reconhecimento das limitações. As limitações das quais a humildade está ciente podem se
originar interna ou externamente ao indivíduo (uma distinção completamente artificial, mas
uma que vai ajudar a clareza da explanação).
Uma percepção das limitações, reconhece os limites do conhecimento e compreensão
individuais (ele reconhece sua própria ignorância e é tolerante da ignorância alheia). Um
indivíduo que aprecia completamente o valor, significância e importância dos outros, assim
como compreende sua própria responsabilidade em ser útil (ajudar), reflete humildade
genuína. Humildade gera compaixão e vice-versa. Limitações externas fluem de um
entendimento das leis, propriedades e requisitos da realidade. Humildade e compaixão
requerem que um indivíduo entenda o seu papel limitado dentro da Visão Ampla. À medida
que a arrogância se amplia, a humildade se dissipa.
De fato, humildade e compaixão, são as antíteses do ego – elas são o que sobra, quando
o ego se foi. À medida que humildade e compaixão emergem, o ego desaparece e vice-
versa. É extremamente difícil desenvolver humildade consciente e propositadamente,
crescer a qualidade da sua consciência, deixar cair o ego ou crescer espiritualmente, sem
algum conhecimento ou entendimento da Visão Ampla. Assim, humildade e compaixão são
o mecanismo de correção para o ego, enquanto conhecimento e coragem (ceticismo de
mente aberta na busca incansável da verdade) são os mecanismos de correção para o medo.
Amor é o resultado do sucesso em ambas as correções.
Sua capacidade para amar (uma medida da entropia do seu sistema) é inversamente
relacionada ao ego e medo que seu ser contém. Porque o ego é gerado em resposta ao medo,
você pode ver que para amar, para aumentar sua capacidade ou habilidade para amar, você
precisa principalmente deixar partir o medo. Sem medo não há necessidade para o ego, mas
sem medo e com humildade não existe ego. Ausência de medo e humildade são ambos
necessários, e são subprodutos, de uma consciência evoluindo com sucesso.
Uma consciência se torna a encarnação do amor, humildade e compaixão à medida que
ela aciona seu livre arbítrio para reduzir sua entropia na direção do lado positivo de ser.
Assim, aumentando sua qualidade da consciência aumenta sua capacidade para amar e
permite que suas intenções e ações sejam animadas pelo amor. Amor é o resultado natural
de baixa entropia, e consciência de alta qualidade.
“Amor” é a palavra que usamos para descrever como uma consciência de baixa entropia
e alta qualidade, interage com outras consciências individuadas e outras entidades sencientes
ou não sencientes.
Amor é o resultado do sucesso na evolução da consciência. A capacidade, habilidade e
disposição de um indivíduo para amar é uma função de quanta entropia sua consciência
individuada contém. Capacidade de amar é uma medida direta da entropia em uma
consciência.
Eu aposto que você nunca pensou que iria ver uma definição técnica do amor.
Enquanto nós estamos sendo tanto técnicos como surpreendentes, vamos dar também ao
conceito de espiritualidade uma definição técnica. Espiritualidade, como usada neste livro,
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é o equivalente de qualidade de consciência. Você se torna mais espiritual, demonstra uma
maior qualidade espiritual, e faz progresso no crescimento no caminho espiritual quando
reduz a entropia da sua consciência. Uma consciência com menor entropia produz uma
consciência de melhor qualidade. Em outras palavras, o nível de espiritualidade (ou grau de
qualidade da consciência) de um indivíduo é inversamente relacionado a entropia que a
consciência dele contém. É óbvio, que a qualidade espiritual de um indivíduo, está
diretamente relacionada a sua capacidade e disposição para amar. ◄

►►Está claro que uma pessoa de alta qualidade espiritual também tem capacidade
aumentada para amar? Entende porque a espiritualidade e o amor sempre andam
juntos? Está claro que dogma, auto retidão, superioridade dirigida por ego e ritual, que
geralmente são exibidos tanto pela religião organizada quanto pela ciência, não têm
nada a ver com espiritualidade, com o amor, ou a busca da Grande Verdade?
É tema registrado que a violência, o ódio e a maldade em geral, que a história
humana colocou aos pés do fervor religioso organizado, apequena a maioria dos males
sociais conhecidos pelo homem.
Espiritualidade e amor devem ser realizações pessoais de consciência – elas não
podem ser realizações organizacionais. Da mesma forma, qualquer demonstração de
amor, compaixão e humildade devem necessariamente refletir a qualidade individual,
não a organizacional.
A ideia de que organizações religiosas ajudam seus membros a substancialmente
reduzir a entropia de suas consciências, em sua maior parte, é um desejo ilusório – uma
crença que faz a todos se sentirem melhor. É esta noção não comprovada (sem base
sólida) de que a religião organizada de alguma forma imbui qualidade espiritual, que
justifica as organizações religiosas, enche seus cofres de ouro e faz inchar suas fileiras,
com crentes e fanáticos.
A história conta uma versão diferente. A experiência atual, assim como uma
contabilização acurada dos eventos mundiais passados, demonstra que o potencial da
crença religiosa para estimular crescimento espiritual genuíno, permanece largamente
teórico e não-aplicado (realizado) enquanto o potencial para fermentar o ódio e a
intolerância não é igualdado por nenhuma outra instituição humana. Poder político e
crenças culturais, sem dúvida, levam o segundo e terceiro lugares no Hal da Vergonha
na história.
A maioria da pior conduta do mundo foi cometida por uma combinação dos três
trabalhando em conjunto – religião e crenças culturais a serviço do poder político. A
manipulação das crenças religiosas e culturais (explorando ignorância e ego – medos,
crenças e desejos comuns) para ganhar vantagem econômica, pessoal, profissional e
política, é uma história demasiadamente familiar para qualquer estudante de história ou
de eventos atuais.
O triunvirato nada sagrado da crença religiosa, crença cultural e poder político
guiado pelo ego, claramente mostram a natureza e os resultados de uma consciência de
alta-entropia – ego, crença, necessidade, medo, poder e desejo. Estes três, em várias
combinações, parecem estar na fonte da maioria dos males colocados a solta no mundo,
tão para trás na história quanto possamos ver – e tão longe no futuro quanto qualquer
um ouse adivinhar.
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Você concorda ou discorda? Não pule simplesmente para uma conclusão que te
faça sentir-se bem, suporte suas crenças e reduza seu desconforto. Use o ceticismo de
mente aberta para olhar o mundo em volta; então olhe para você mesmo, sua
comunidade, vizinhança e escritório. Tire seu livro de história da estante e de uma outra
olhada. Junte seus dados comparativos – e então “prove o pudim”. Não aceite a opinião
de ninguém; chegue a sua própria conclusão bem-avaliada.
Antes que termine sua análise, vai provavelmente se dar conta que o processo de
chegar a uma conclusão é vastamente mais importante do que a própria conclusão. O
aprendizado não deveria parar quando uma conclusão é atingida. Se o processo
continua, as conclusões sempre podem mudar. Para ser efetiva, a procura da Grande
Verdade deveria ser um processo interativo que levasse toda a vida. Conclusões
deveriam, em sua maior parte, permanecer temporárias. Tal é a natureza do enfoque
mente-aberta. ◄◄

►Agora você não somente sabe que evoluir sua consciência é o propósito de sua
existência, mas também como preencher este propósito se tornando sem medo, humilde e ter
compaixão. Não pode ser mais simples ou direto que isto. Agora que você sabe e entende
tudo que é importante, a vida deveria ser uma brisa – certo?
Quer admita ou negue ter medo, ou qualquer medo particular, não é significante para os
resultados. Admissão (reconhecer o medo) pode ou não ser um bom augúrio para o
potencial de reduzir o medo, mas ele não muda os resultados de ter medo. Para pessoas que
vivem (ou dirigem sua existência) a partir do seu intelecto (muitos fingem, ainda que poucos
façam), existe um aparente poder em reconhecer e nomear as coisas. Para este tipo de
pessoa, tornar-se consciente de um medo particular pode ser o primeiro passo para
sobrepuja-lo, ou o primeiro passo em redesenhar sua fantasia para remendar o buraco
percebido em sua ilusão atual.
A fantasia gerada pelo time intelecto-ego é desenhada para reduzir a ansiedade e o
desconforto, causados pelo medo. O sintoma é tratado enquanto as causas são ignoradas e
deixadas para supurar. Quanto maior e potencialmente mais assustador o medo é para o
indivíduo, maior e mais importante precisa ser a fantasia para contrabalançar efetivamente o
medo. Fantasias são tão disfuncionais quanto varrer lixo para baixo do tapete, pois isto
apenas parece fazer com que o lixo se vá. O lixo ainda está lá, e o fedor aumenta com o
tempo. Quanto mais lixo é jogado ali, o acúmulo se torna mais óbvio e difícil de esconder. E
também vai ficando menos provável que ele jamais seja limpo.
As fantasias que estão direcionando as escolhas em nossa vida são as invisíveis a nós, e
aqueles a nossa volta que as compartilham, da mesma forma que são extremamente óbvias
para aqueles que tem uma perspectiva diferente. Por exemplo, arrogância, ser o dono da
verdade e egocentrismo, apenas parecem ser disfuncionais quando são maiores e dominam
um indivíduo, mais do que o normal ou típico. Por outro lado, se você não é arrogante, não
se acha o certo em tudo e não é egocêntrico o suficiente dentro da cultura ou subcultura, que
demanda uma certa quantidade destes atributos, pode ser visto como defeituoso, fraco,
passivo ou perdedor.
Delírio e disfuncionalidade que é normal ou típica para uma dada cultura não é vista
como disfuncional ou delirante dentro da cultura que a suporta. De fato, a maioria das
culturas ou subculturas requer que certos tipos de lixo sejam varridos para baixo do tapete --
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e todo mundo naquela cultura não percebe (ou ignora) o fedor. O choque de culturas não é
apenas um choque de valores; é também um choque de egos, delírios e necessidades.
Delírios vem em todos os tipos e graus – é um contínuo desde o muito pequeno (como
você e eu) ao muito grande (como algumas das pessoas que conhecemos). Algumas
fantasias são mais irritantes que outras. É a compatibilidade relativa, natureza interativa,
grau de raridade e extensão da fantasia com que você está interagindo, que largamente
determina o grau de irritação ou atração, que você sentirá na direção das criações do delírio
alheio.
E o que dizer daqueles indivíduos delirantes, arrogantes e egoístas que parecem estar tão
felizes quanto porcos na lama? Não acredite nisto. Aquele exterior suave é propositalmente
enganoso. Ele esconde um vazio, infelicidade, medo e insatisfação inescapáveis, que ficam
piores e mais difíceis de encobrir com o tempo. Uma má qualidade de vida é o resultado
inevitável de uma má qualidade de consciência.
Evidência em contrário é de curta duração, se torna azeda ou se esvazia ao longo do
tempo porque qualquer mundo de fantasia está sempre em choque com o real. Considere as
pessoas delirantes, donas da verdade, arrogantes e egoístas que você conhece (por definição,
aquelas que estão muito mais afundadas naquelas fantasias em particular, do que você
mesmo). Perceberá que o grau do delírio, da propriedade da verdade, da arrogância e do
egoísmo, é diretamente proporcional ao grau da infelicidade e insatisfação delas, em
particular se já têm idade suficiente, para que as consequências inevitáveis da sua atitude já
as tenham alcançado.
Ouço alguém perguntando: “O ego não é sobre “viagens de poder” e empurrar os outros
por aí? ”. O controle interno dos seus medos é o direcionador do ego, mas um esforço
organizado para ganhar e manter controle externo (gerenciamento da fantasia) é a função
do ego. Controle de você mesmo, assim como das outras pessoas, é uma parte importante da
implantação e manutenção da fantasia. Controle é uma ferramenta usada pelo ego e o
intelecto para convencer o indivíduo de que o delírio é real e de que o ser é forte, bom,
valoroso, adorável, racional, adequado, merecedor e todas aquelas coisas o ser teme não ser.
Poder externo (abuso, dominação, manipulação, suborno e ameaça) é usado para obter o
que você quer, precisa e deseja. Seus desejos, vontades e necessidades existem, em sua
maior parte, para encobrir o vazio, a dor, o desconforto ou a dificuldade causada pelo medo.
Assim, o ego usa dispositivos de fantasia, para direta e individualmente contradizer cada
medo.
Por exemplo, ser abusador fora é uma típica resposta do ego, a sentimentos internos de
inadequação, falta de poder e fraqueza. No espaço-ego, o que você vê, raramente é o que
você obtém – imagem é tudo. A privacidade, o segredo, o delírio e a negação são requeridos
para manter esta imagem, que em importância fica atrás apenas da própria imagem.
Tão fácil de ver nos outros, tão difícil de ver em você mesmo! Estou certo que é assim
porque os outros, têm tantos medos e problemas pessoais que você não compartilha – bem,
pelo menos os deles são piores que os seus. Captei certo? Sou telepata ou que? Está
sorrindo. É porque imaginou que peguei algumas pessoas com seus egos pendurados lá
fora? Ei, eu sei, muitas coisas são assim ... válidas para os outros, mas não para você. Eu
entendo; você é um indivíduo único – não como todo o resto. Relaxe; é dos outros que
estamos falando aqui – aqueles que ainda tem capacidade e habilidade para melhorar
significativamente a si mesmos.
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O objetivo do ego em usar força externa, poder, controle ou manipulação, é mostrar um
comportamento que nega o medo – para fingir que aquilo que é temido não é realmente
verdadeiro, ou que é irrelevante ou não tem poder. Usar poder externo desta forma é como
forçar alguém a ser simpático com você, e então se sentir satisfeito ou superior a respeito de
quão adorável é baseado nas ações deste indivíduo. Isto é auto delírio em seu ponto mais
óbvio. O resultado inevitável de usar o poder para fingir ser adorável faz você menos
adorável. Usar o poder para fingir que você é qualquer coisa leva você ainda mais longe de
na realidade ser o que está fingindo. Assim é como um medo abstrato se manifesta na
realidade.
Nossas fantasias não são apenas assuntos privados, são também construções sociais e
culturais. Partilhamos e misturamos nossas fantasias com outros dentro de um sistema de
suporte mútuo.
Existem muitos sistemas de suporte de fantasia (família, amigos, trabalho, escola, igreja,
clubes, esportes, politica) com um dos mais amplos e penetrantes sendo nossos meios de
informação e entretenimento. Tradições, dispositivos ou instituições que suportam ou
reforçam nossas crenças culturais frequentemente servem como sistemas de suporte a
fantasia para indivíduos dentro daquela cultura.
Ao interagir com outros, em especial aqueles não são familiares, tendemos a iniciar com
a nossa imagem, e ajustar levemente para customiza-la a cada situação, e então a usamos
como um traje. Desta forma, levamos os outros a participar da nossa fantasia, assim como
participamos da deles. Eventualmente, nos perdemos em nossa fantasia e não sabemos quem
ou o que fica no centro de nosso ser. Não conseguimos diferenciar entre o traje e nós
mesmos.
Há um sonho comum em que você está no trabalho, escola ou igreja, e de repente se dá
conta que está nu ou de alguma forma inapropriadamente vestido, ou totalmente
despreparado e desajustado para o que quer que esteja para fazer. Já imaginou porque você
tem sonhos destes repetidamente? Eles dramatizam um medo central. Não apenas a sua
fantasia-ego falso-e-construção, é ele mesmo uma reação ao medo, mas como bônus
passamos a temer a transparência (que estejamos expostos, ou que nosso eu real seja
descoberto) da própria fantasia, assim como o medo da adequação da fantasia para continuar
enganando a nós mesmos e aos outros. Medo da exposição e inadequação são companheiros
nascidos de um conhecimento mais profundo do nosso auto delírio e manifestado de acordo
com a personalidade individual. É por isto que esconder-se atrás de uma fantasia nos faz
sentir mais seguros.
Os psicólogos te fariam acreditar que um ego saldável é uma coisa boa – uma
necessidade para o sucesso em nossa cultura. Quando um indivíduo é governado pelos tipos
e intensidades de medo, desejo, vontades, necessidades, expectativas e crenças, que estão na
média para sua cultura, ele é classificado como normal – um membro (por definição)
saudável do seu grupo. Muitos acreditam erroneamente que uma certa quantidade de atitude
de “não pise em mim” é necessária para evitar ser empurrado por aí pelos outros. A ideia de
que nenhum ego seja sinônimo de fraco, sem poder e incapaz, demonstra uma falta de
entendimento da natureza e dinâmica da consciência. Baixa entropia pessoal, alto poder
pessoal, amor, ausência de medo e ausência de ego estão todos no mesmo time.
Seres com baixo ou nenhum ego tem a mais alta qualidade de consciência e o maior
poder pessoal. A verdade desta afirmação não se baseia em alguma definição estranha de
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poder pessoal. O poder de que falo aqui atende a definição padrão.
O poder para tomar as rédeas da sua vida, para defender a si mesmo diante de
determinada hostilidade, de encontrar satisfação e preenchimento, de liderar e inspirar os
outros e, fazer coisas grandes e duradouras tanto na realidade física como não-física nas
quais existimos, flui muito naturalmente do mesmo processo que dissolve o ego.
A capacidade e habilidade de dominar a evolução da consciência se soma ao guerreiro,
não ao medroso. Manter um ego saudável de forma que você possa ser “normalmente
disfuncional” em sua cultura é a forma como a mediocridade encontra conforto na
segurança da manada.
Insegurança é a marca registrada de muitas culturas, incluindo a nossa. Começamos
nossa integração na grande fantasia compartilhada, com sua realidade menor concomitante,
logo depois do nascimento. À medida que o processo segue, eventualmente perdemos a
habilidade de apreciar e compreender a Visão Mais Ampla. Uma pequena e retorcida (por
vieses culturais ou crenças) visão PMR parece ser tudo que existe, e parece conter todo o
conhecimento correto e verdade. Conhecimento além do daquele PMR, parece ser
necessariamente baseado em imaginação ou crença. Tais são os limites da fantasia, crença e
medo, que dão forma e limitam nossa pequena visão da realidade.
Uma casa de cartas, para camuflar a fragilidade de uma casa de cartas, que foi construída
para camuflar outra fraca casa de cartas, pode parecer fútil, mas funciona como mágica, toda
vez. É assim que se passa. Medo sempre leva para longe da paz e equilíbrio, portanto,
sempre gera mais medo em uma cascata interconectada de preocupação e lamúria. Assim,
muitas camadas sobre camadas, conectadas por fantasia e delírio são geradas, a partir de um
simples medo.
Eventualmente, à medida que o medo se empilha sobre medo, a estrutura inteira da
fantasia se torna imensamente complexa e bizantina – um chumaço de fios tão grande que se
torna um nó Górdio.
A transformação de uma frágil casa de cartas em um forte castelo defensivo depende de
bastante complexidade e confusão, para ofuscar a simples verdade, ao ponto que o dono do
intelecto, nunca confrontará nenhum medo diretamente. Um intelecto menor requer uma
fantasia menos complexa. Agora a estrutura parece ser estável, solida e saudável, porque o
intelecto não pode seguir nenhum único fio motivacional, até qualquer medo em particular.
Nenhuma intenção, nem ação, pode ser colocada diretamente ao pé de (diretamente
conectada a) nenhum medo particular. Presto! Abracadabra! O medo desapareceu! Com
alguma racionalização-massa-corrida e justificativa-cola-tudo para alisar os cantos brutos e
colar tudo junto, temos um lindo e customizado castelo (com muralha e ponte elevadiça),
para que o ego viva dentro.
Embaixo desta esperta nuvem de ofuscamento, a fundação permanece uma casa de
cartas, e o medo permanece um motivador fundamental. O lixo ainda está embaixo do
tapete. Não mudamos a realidade, ou as verdades absolutas; apenas criamos uma bolha-
fantasia, para viver com nossos amigos e família. Nossa bolha-fantasia, flutua dentro de uma
realidade mais ampla, interagindo positivamente com bolhas-fantasia compatíveis. Cada
bolha define uma realidade local para aqueles que estão auto aprisionados ali dentro. Que
jogo! Que vergonha!
Mas veja, parece com um castelo, funciona como um castelo e é tratada como um
castelo por outros, então deve ser um castelo! O castelo, é o que é aparente para você, é a
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realidade pessoal que você cria. Representa o que você quer acreditar que é. É o resultado de
uma vida de progresso estável, interação com os outros, e de existir com sucesso dentro de
sua cultura. Nele, você está tão tranquilo e seguro quanto acredita que pode estar. O castelo
é onde seu ego (relativamente pequeno e bem-comportado, estou certo) e seu intelecto
vivem e trabalham, protegidos e seguros.
Deste quartel general, as estratégias da vida são formadas e executadas; avaliações são
feitas. Este castelo é a fundação da sua existência, o cerne do seu ser. Ele representa você,
sua vida, como define a si mesmo como indivíduo, como se relaciona com os outros. Você
não pode imaginar nada mais assustador, ou provocador de medo, que largar (abandonar) ou
desmontar seu castelo de fantasia-crença.
É assim que você sente: “Qualquer um que não reconheça a correção fundamental e
solidez da realidade do meu castelo muito legal deve estar delirando, ou completamente
perdido em fantasia.
A porta está fechada, a ponte elevadiça está suspensa, e nenhuma informação que
exponha o delírio é jamais considerada, tolerada ou deixada entrar. Você se sente protegido
dentro do castelo, mas de um ponto de vista de Visão Ampla você está simplesmente preso
dentro, enredado em uma rede de seu próprio medo enganador. Pego como um rato em uma
crença armadilha! Não existe nenhum caminho fácil ou indolor para fora.
Depois que termine de pensar sobre os poucos parágrafos acima, vamos mudar de
marcha e falar sobre o que significa ser centrado e equilibrado. Uma discussão de medo e
ego não seria completa sem um entendimento de equilíbrio. Você experimenta corretamente
“ser” quando está equilibrado – quando está vivendo, crescendo e “sendo” com
produtividade espiritual ótima e entropia de consciência mínima. Você perde o equilíbrio
quando o ego é a fonte de sua motivação ou intenção. Quando é animado (faz escolhas) por
vontades, medos, desejos e necessidades, passa a ser guiado por uma força externa
direcionada para dentro, e não está em equilíbrio.
Quando é animado pelo amor, não é dirigido pelo medo, ego, desejo ou necessidade.
Não existe força externa dirigindo suas escolhas. Amor é dirigido para fora. Com amor,
você está em paz, sólido, firme, sem medo e centrado. Não é um tema de controle; controle
não cria equilíbrio, apenas a aparência dele. Um indivíduo equilibrado é uma parte
consciente da realidade mais ampla unificada, um cidadão produtivo do ecossistema de
consciência mais amplo, e cônscio de estar interconectado a tudo. Equilíbrio externo (ser em
equilíbrio com tudo externo ao indivíduo) é uma consequência imediata e automática do
equilíbrio interno. O equilíbrio interno precede e habilita o equilíbrio externo – não funciona
ao contrário. Tentar duramente parecer equilibrado faz pouco para produzir equilíbrio real –
a verdade não flui a partir da fantasia. A Visão Ampla não pode ser produzida a partir da
pequena visão.
Quando “ser” correto e “agir” correto são naturais, fáceis e óbvios, você está em
equilíbrio. Para grandes sistemas como para entidades individuais, equilíbrio define o estado
de entropia mínima em um dado momento, sob qualquer dada circunstância. Equilíbrio não
é uma função digital liga/desliga; ele representa um continuo da consciência de maior
entropia (selvagem, zangada, insana, frenética, egocêntrica, aleatória, confusa, magoada,
ameaçada, temerosa, exigente, vingativa, ciumenta, auto importante e inadequada - todos
artefatos do medo e do ego), até a consciência de menor entropia (equilibrada, sem medo,
sem ego, compassiva, humilde e expressiva do amor incondicional).
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Equilíbrio é por vezes descrito como um estado de ser “separado”. É uma metáfora
valiosa, mas devemos ser cuidadosos sobre o que a palavra “separado” significa neste
contexto. Ser separado, não implica que você seja nem intelectual nem emocionalmente
retirado ou distante. Separação não significa falta de interatividade, não envolvimento, ou
que não se importa. Separação não implica em ser indiferente, ou sentir-se acima de tudo. A
busca da qualidade de consciência (crescimento espiritual) nunca requer ou encoraja
ninguém a ser separado da vida, de envolvimento com os outros, ou da responsabilidade.
Separação apenas significa que a pessoa não é mais influenciada por necessidades, vontades,
desejos, expectativas e crenças. Equilíbrio e uma consciência de baixa entropia, são
habilitados, através da separação do próprio ego.
Nota: o que tenho descrito é o equilíbrio das entidades crescendo na direção do lado
positivo (ratos). Anti-ratos, ou aqueles se evoluindo através da intenção negativa, também
buscam baixar os estados de entropia de ser, através de equilíbrio interno por controle total
do eu (controlar sua energia pessoal) e se aproximar do (parecer com) equilíbrio externo,
pelo controle do que é externo para eles mesmos, e que possa ser controlado. Os pobres anti-
ratos: seu potencial é terrivelmente limitado. Controle, dirigido por desejo e necessidade, é
uma tentativa desesperada e auto limitante, feita pelo desprotegido incapaz, para parecer
poderoso. Controle é, e sempre foi, um pobre substituto para o amor.
Isto nos traz a um simples fato que todos precisam compreender, sobre ter ego e não
estar em equilíbrio: O ego sem restrições, auxiliado pelo intelecto, vai sempre agir em
formas que manifestarão inadvertidamente o medo, na realidade do ser! As construções da
fantasia do ego e intelecto, sempre encorajam o ser a fazer escolhas que confirmem o medo!
Se o problema ou medo que o ego está lavando, é inicialmente apenas uma dificuldade
imaginada (o que é uma condição comum), o ego eventualmente transformará o que quer
que seja temido, de uma “forma pensamento em sua mente” para uma “realidade física em
sua cara”. A velocidade e certeza desta transformação, depende da energia investida, que é
proporcional a intensidade da reação do ego ao medo.
Posto de forma simples, seu ego faz com que seus medos se tornem realidade. Por
manifestar seus medos – traze-los do reino da consciência, para sua realidade física local, e
força-lo a lidar com eles diretamente – seu ego se torna um poderoso professor, batendo em
sua cabeça com as consequências dolorosas do seu medo e desequilíbrio. Zap! Um rato
burro foi eletrocutado! Esta é uma grande realidade educacional de retorno (feedback), e não
uma realidade existencialista ou niilista despreocupada que diz apenas “a vida é uma droga”.
Estar confuso sobre este ponto é desastroso. Uma atitude do tipo “a vida é uma droga”,
condena você a uma vida infeliz e sem crescimento, e com dor auto infligida. Autopiedade
tipo "ai de mim", "para que serve", "a vida é injusta", "e daí", "deixe-me sozinho, não quero
aprender mais lições dolorosas", "quem se importa" e “simplesmente não consigo", é mortal
para o seu progresso evolutivo e crescimento pessoal. Passar pela vida com estas atitudes, é
como nadar em águas profundas com um bloco de cimento amarrado a suas costas
E há mais uma coisa que deveria saber sobre ego. Ele é tal que muitas outras pessoas,
diferentemente de você, vão ler este aparte inteiro sobre ego, pensando que estou falando
sobre outra pessoa. Elas estarão concordando com suas cabeças para cima e para baixo à
medida que leem, satisfeitas aumentar ou pelo menos confirmar sua compreensão
considerável, acerca do que faz as outras pessoas agir como agem. Olá amigo, você pode me
ajudar aqui. Se por acaso conhece alguém nesta lamentável situação, por favor tente acordá-
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lo – gentilmente claro. Por favor seja empático e gentil, estão fazendo o melhor que podem.
Estão obviamente hipnotizados por seus egos e intelectos extremamente capazes e
inteligentes, e provavelmente perderam quase tudo de importante nesta trilogia, desde a
Seção 1, e muito do que é importante em suas vidas, desde seus dezesseis anos. Triste, sim –
mas totalmente recuperável!
Se não consegue acordá-los … Sim eu sei, você é muito bom nisto, mesmo assim
quebrar o transe de uma crença centrada no ego é extremamente difícil... se você não puder
acordá-los ... por favor, tente deixá-los confortáveis, e siga seu caminho. Nunca tente
estilhaçar a visão de mundo de alguém fazendo dramaticamente ruir sua casa de cartas, com
o uso de lógica. Esta abordagem raramente funciona e usualmente cria um problema maior.
Se você esfrega a Grande Verdade no intelecto de um ego em transe, existe uma alta
probabilidade de que a esta vítima de auto trapaça, vá contrair a síndrome do horrendo
trauma da verdade (HTdV), que invariavelmente cria um distúrbio emocional, que leva a
uma irritada e amedrontada retirada, mais para dentro da selva fantasia. Nunca coloque
intencionalmente um animal contra o canto, a menos que esteja preparado para lidar com
desespero de pânico, que pode ocasionalmente se tornar violento.
De qualquer forma, nem tudo está perdido – o futuro é sempre incerto. Shaaazaam!
Satori, pode atingir o caminhante desatento a qualquer momento como a brilhante descarga
de um raio perdido. Ah sim, é possível, coisas mais estranhas já aconteceram pelo menos
uma vez, desde que o tempo começou.
De uma respirada profunda e relaxe – pondere como esta discussão sobre o ego se
relaciona com você mesmo. Imagine algumas de suas mais queridas ilusões e os medos que
as criam e alimentam – e siga em frente. ◄

Esta digressão do ego foi divertida e espero que tenha aproveitado, mas agora precisamos
retomar o foco e atingir uma melhor compreensão dos sentimentos e da personalidade. Combine
autoconsciência com um ego – autoconsciência alucinando (acreditando em) sua própria auto
importância relativa – e você consegue a possibilidade (alta probabilidade) de dor emocional e
intelectual. Autoconsciência delirante, é autoconsciência com uma atitude (com um ego) e assim
pode sentir tanto alegria como dor. Não nos referimos a dor física aqui. Dor é a consciência de
não conseguir o que quer, de não ter as coisas do seu jeito, de falhar em possuir ou reter
possessão de algo, a que seu ego está apegado – algo que acredita querer, desejar ou merecer.
Assim, um ego cria dor (para seu proprietário) a partir de seu apego a requisitos não
atendidos, de suas crenças, e das necessidades e condições, que ele coloca para o atingimento do
contentamento, ou satisfação. Dor é causada pela autopercepção insatisfeita, descontente e
carente. Dor auto induzida é o choque elétrico, que você leva no surpreendente labirinto do
laboratório de aprendizado PMR. Ela é o estímulo de retorno negativo primário, aplicado pelo
treinador de mudança do comportamento-intenção, suprido por sua realidade de espaço-tempo
virtual local. Alegria, amor e felicidade são outro lado daquela moeda, o estímulo de retorno
positivo.
Medo também pode ser reação fóbica a dor, desconforto ou desvantagem, reais ou
imaginados. Medo produz uma percepção de dor potencial e cria medos relacionados adicionais.
Dor e medos adicionais gerados, da mesma forma instigam mais medo – um processo de retorno
bola de neve que rapidamente se satura para maximizar a ansiedade e o desconforto.
Agora podemos entender porque qualquer resposta, inclusive uma errada (delirante),
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frequentemente parece melhor que nenhuma resposta. Usar crença para aliviar o medo que a
ignorância produz é mais imediatamente importante, do que se livrar da ignorância. Ceticismo de
mente aberta, perde para a gratificação imediata baseada em crença, porque o primeiro é uma
solução de longo prazo, que deve lidar sem medo com a ignorância. Pareceria que a humanidade
geralmente acha mais rápido, fácil e mais imediatamente satisfatório, tirar da cartola uma pílula
para dor que gera um sentir-se bem baseado em crença para cobrir um sintoma desagradável, do
que batalhar poderosamente para triunfar sobre a causa raiz.

►Palavras que descrevem conteúdo emocional podem ter muitas facetas e tonalidades.
Pessoas diferentes frequentemente as interpretam diferentemente. Usar termos que
expressam sentimentos inevitavelmente produz um campo minado semântico;
consequentemente, não fique deslumbrado com os detalhes – em especial, se eu usar
palavras de formas que não estão em consonância com suas definições e noções. Seguir o
sentido geral do significado pretendido, enquanto deixa passar os trocadilhos, vai produzir
uma comunicação mais acurada, completa e produtiva. ◄

Alegria e paz são opostos de dor e medo. São gerados por autoconsciência sem ego – sem
apegos, necessidades, vontades ou requisitos. Alegria é autoconsciência incondicionalmente
desfrutando sua existência e a existência do que seja que ela tenha criado, e do que mais exista
para estar consciente.
Paz é autoconsciência sendo incondicionalmente contente com ela mesma, sabendo que fez
seja o que for que tenha feito, pela motivação certa. Um ser em perfeito equilíbrio, é um alegre
ser em paz. Equilíbrio gera paz e vice-versa.
Tristeza é autoconsciência sabendo que ela, suas partes, suas implantações do Processo
Fundamental, suas criações e amados poderiam ser melhores (mais otimizados, mais lucrativos).
Tristeza, paz e alegria, coexistem todos – cada um gerando e suportando os outros.

►O que estou chamando de tristeza aqui poderia ser melhor ser melhor se chamado de
tristeza suave, leve ou aceitar, ou talvez sombrio, sério, contemplativo ou reflexivo seriam
adjetivos melhores ou mais descritivos – não do tipo tristeza do tipo IA de mim ou de choro
ruidoso. Esta é tristeza nascida da compaixão, da humildade e do cuidado. É o resultado
uma compreensão realística e empática da dor desnecessária e auto infligida que acumula
miséria no mundo e suas pessoas. É a tristeza de assistir seus amigos e pessoas amadas
(assim com a todas as pessoas) fazendo elas mesmas e aos outros miseráveis e infelizes por
causa da sua ignorância e saber que não há nada que possa fazer para ajuda-las a crescer.
Outra forma de tristeza (triste porque você não está conseguindo o que quer) cai dentro do
título da dor induzida pelo ego e não tem nada a ver com a tristeza derivada do amor
compassivo. ◄

Felicidade, paz e tristeza, como definidos acima, compõem o amor. Amor é um estado de ser
incorporando compaixão e humildade, com nenhum medo, ego ou ilusão. Porque o amor é o
resultado natural de uma consciência de baixa entropia, felicidade, paz, tristeza e a eliminação do
ego são da mesma forma, resultados diretos de uma consciência que está baixando
suficientemente sua entropia.
Dentro de um grande sistema de consciência digital, o arranjo interno mais lucrativo é
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atingido, quando vários agrupamentos de bits (subsistemas e estrutura interna) interagem
cooperativamente para uma lucratividade mutua de longo prazo. Lembre-se que grandes sistemas
complexos, por definição, sempre têm grandes quantidades de estruturas complexas de
subsistemas que se inter-relacionam, se comunicam e compartilham informação (olhe para seu
corpo para um exemplo restrito a PMR). Interação cooperativa, em seu melhor ponto de mais
baixa entropia, dentro de um sistema de consciência digital é definido como amor. Em outras
palavras, é o atributo da interação cooperativa interna (que deve ter lugar se um sistema de
consciência que evolui com sucesso na direção de estados mais baixos de entropia) que é a mola
propulsora, gênese, ou fonte do amor primordial.
Amor é aquilo com que alguém termina, depois que as vontades, necessidades, desejos e
expectativas do ego são removidas, em uma consciência individual. Amor é a expressão mais
básica e natural de uma consciência de baixa entropia. Amor é o que cresce dentro de uma
consciência na ausência do medo. Amor é um termo técnico definido pela ausência de entropia
na consciência; ele existe dentro da consciência individuada como um contínuo de qualidade que
pode variar em uma faixa, desde o muito, muito pequeno até o muito, muito grande. Amor é a
propriedade de uma consciência altamente espiritual. Amor representa o estado natural não
corrompido da fonte da existência senciente e não abriga ilusões. Amor é o objetivo de uma
consciência em evolução trabalhando dentro do ciclo da consciência. Toda Grande TOE (Teoria
de Tudo) pessoal em crescimento efetivo, deve convergir para o amor à medida que avança ao
longo de seu caminho único na direção da Grande Verdade. Amor é seu propósito; ele define a
direção positiva do seu crescimento.

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9 (43)
Vida e Amor na Placa de Petri
Grande Ciência, Bom Plano – Agora Ao Trabalho
Será que Grande Cara tem um grande ego? Não há evidência para indicar que a AUM é
delirante. Não há razão para a AUM ser delirante; não há pressão evolutiva que a empurre nesta
direção. O delírio não adiciona valor; é disfuncional. O ego, o medo e o delírio trabalham para
ampliar a entropia do sistema. A consciência naturalmente evolui de maior para menor ego –
uma AUM delirante constituiria um descarte evolucionário.
Porque alguns serão forçados pelo hábito a projetar o delírio na mente da AUM, vamos
observar o registro histórico. Registros históricos, míticos e teológicos dos deuses da Grécia, dos
Judeus, dos Romanos, dos Cristãos e dos Muçulmanos sendo egoístas (vingativos, ciumentos,
nervosos, exigentes, zangados, arrogantes e violentos – todas características de um grande ego
disfuncional) são mais provavelmente um artefato sobre Deus, sendo descrito pelo homem a
imagem do homem, para satisfazer as necessidades e propósitos do homem. Em outras palavras,
a descrição comum (dentre as muitas religiões populares ao redor do mundo) de um deus egoísta
(delirante) é mais provavelmente, resultado do homem projetando seu próprio egoísmo, sobre
seu conceito de deus (feito a imagem do homem) e não oferece evidência crível (culpa por
associação vaga), contra a saúde mental e espiritual da AUM.
Para evitar a dor de não saber, as pessoas habitualmente extrapolam o que conhecem e têm
familiaridade para o desconhecido. Esse “pseudoconhe-cimento” alivia o medo da ignorância e
permite que conceituações abstratas parecerem mais concretas e, portanto, de uso mais fácil
(mais fácil de vender). Na verdade, a conexão aqui é quase inexistente. Os deuses dos homens da
visão pequena não estão relacionados concreta ou especificamente ao “Chefão”, e menos ainda a
AUM. A natureza da consciência e a forma da sua evolução (redução de entropia, crescimento
espiritual, melhoria de qualidade da consciência) estão fortemente relacionados a AUM, mas tem
pouco ou nada a ver com religião organizada. O conceito que o amor incondicional, equilíbrio,
alegria, compaixão e humildade, são atributos de uma alta qualidade de consciência, não têm
nada a ver com uma doutrina, dogmas e credos religiosos. Se você acha que acreditar em dogmas
religiosos gera crescimento espiritual, volte ao Capítulo 19, no Livro 1, onde discutimos a
natureza da crença e sua relação com o conhecimento e qualidade da consciência.
Considere a hipótese de que a AUM é como um grande sistema natural de organização
digital auto modificável (consciência) em processo de evolução. Um conceito assim não tem
relação com nenhuma crença, muito menos a crença de que um “vovô mimador e egoísta”
condenará você pela eternidade, caso não professe sua crença nas coisas apropriadas de forma
adequada. Como é que o amor incondicional, compaixão, alegria e humildade se expressarão
através dessa atitude? Obviamente, não existe uma zona de intersecção entre a AUM e o dogma
religioso; entretanto, pode existir uma zona de intersecção entre consciência em evolução e pelo
menos alguns valores religiosos, pois religiões frequentemente falam sobre valores humanos, e
eles – em sua raiz – evoluem a partir dos valores da consciência de baixa entropia. Também pode
ter havido uma conexão entre religião e consciência de baixa entropia devido a associação
ocasional da religião com aqueles que conhecem profundamente a Grande Verdade e,

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nobremente, tentaram incorporar e propagar este conhecimento para um grande número de
pessoas. Infelizmente, a história mostra que tal esforço, não importa o quão nobre, não funciona
bem, e geralmente termina de forma feia e distorcida, pela maioria que irá, eventualmente, tentar
alcançar a salvação através de rituais, dogmas, intolerância e violência – todos eles passos
gigantes na direção oposta ao crescimento espiritual, amor e baixa entropia. Rituais, dogmas,
intolerância, ódio e violência – históricas armadilhas da religião em nível comum – conseguem
ser atraentes apenas para as necessidades de curto prazo do ego como sentir-se bem, superior ou
salvo.
Esforço para espalhar a Grande Verdade pode ser um nobre empreendimento, entretanto, usar
uma organização para espalhar a Grande Verdade para multidões, onde muitos ainda não estão
prontos para assimilar pessoalmente a sua sabedoria intrínseca, acabou sendo historicamente
contraproducente. Uma vez organizada, a Grande Verdade – que requer sabedoria individual
para ser entendida – é substituída por um dogma culturalmente relevante, que todos podem
entender facilmente, e uma estrutura desenvolvida para aumentar o poder, influência e o fluxo de
caixa da organização. Em algum momento, definir, manter e expandir a organização se torna um
fim nele mesmo no caminho do poder, enquanto o objetivo original de espalhar a Grande
Verdade é substituído por um dogma presunçoso, porém mais efetivo e vendável, que será
idolatrado pelas chamas da ignorância e o medo, em seu mais baixo denominador da mente
organizacional (grupal). A consciência de baixa qualidade é, por natureza, facilmente
manipulável.
Estou falando em termos genéricos aqui; sempre há exceções. Organizações baseadas no
medo (tipo “acredite em nosso caminho ou sofra terríveis consequências”) são inerente e
fundamentalmente incompatíveis com a promulgação de valores espirituais e de crescimento,
que requerem compreensão individual baseada no amor. Tentar expressar e espalhar o amor
com dogmas, arrogância de justiça própria, leis, pressão social ou política, estreiteza de
pensamento ou violência fanática é como tentar acender um fósforo a seis metros abaixo de
águas turvas, usando apenas os cotovelos.
Podemos seguramente assumir que o sistema de consciência da AUM não é delirante,
tampouco é baseado em medo ou ego e, portanto, não é ligado às necessidades, vontades,
requisitos dogmáticos, crenças, noções pré-concebidas ou desejos. Sem o medo e o ego, que
inevitavelmente produzem um comportamento dogmático tipo vingativo, ciumento, egocêntrico,
exigente e carente, a AUM deve representar a humildade, compaixão, equilíbrio, felicidade, paz
e tristeza, que, conforme definição no capítulo anterior, compõem um amor autoconsciente.
Então, a existência (ser) inescrutável da AUM – um enormemente complexo, consciente e
evoluído sistema de consciência de entropia mínima coisa-ser-digital – possui uma natureza,
personalidade ou atitude que pode ser descrita como amor.
Conhecemos outras entidades sencientes pela natureza de seu ser, não por sua estrutura ou
mecânica. Por exemplo, as pessoas que conhecemos melhor, são muito mais para nós, do que
corpos e comportamentos objetivos. As conhecemos por sua natureza, principalmente por sua
qualidade subjetiva. Da mesma forma, experimentamos ou conhecemos a natureza da AUM
como amor, porque esse é o estado de ser (entropia mínima) para o qual a consciência evolui
naturalmente. Algumas religiões atribuem esta mesma propriedade, entre outras, ao seu deus (ou
deuses). Alguns podem se preocupar que, se a AUM é finita, deve estar preza em alguma
competitiva luta evolutiva, que nos coloca em risco. Rápido, alguém chame Hollywood: "O
AUMossauro gracioso, fofo e amoroso versus o Monstro mentalmente degenerado e malvado,
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comedor de formas-pensamento, do maligno pântano negro." Ah não, se estamos neste filme B,
parece que temos um grande problema! Relaxe. A ideia de que nossa amada AUM possa ser
apenas um cara pequeno em uma realidade além do nosso potencial de compreensão, não
deveria ser enervante. Tenha em mente que nosso hipotético AUMossauro é uma coisa-criatura-
pensamento que vive no espaço-mente. Não deixe que padrões habituais de pensamento,
imponham uma mentalidade de sobrevivência do mais apto, ou a mentalidade da “lei da selva”
para a AUM e seus possíveis ambientes.
As preocupações com a continuação da existência da AUM são equivocadas, baseadas e
presas, a padrões biológicos de pensamento PMR. Um ser relativamente pequeno e limitado, não
implica necessariamente, em um ser delirante que sofra de um complexo de inferioridade. O
tamanho relativo não tem nada a ver com amor ou delírio. Pessoas pequenas fisicamente fracas e
lutadores de sumô, têm chances iguais quanto a qualidade de consciência. Vulnerabilidade e
medo não caminham necessariamente juntos. Da mesma forma, ser destemido e ser temerário,
tampouco estão sempre associadas. Concorrência e sobrevivência não têm grande importância no
espaço-mente onde vive a AUM. Qualidade da consciência é a métrica relevante. O tamanho
relativo, é relevante apenas para definir quem pode criar e suportar quem - uma questão de
organização ecológica.
Para ajudá-lo a compreender as fortes inter-relações que conectam a AUM, os experimentos
em consciência, evolução, investigação científica e amor, preciso ampliar seu ângulo de visão da
AUM, colocando o Nosso Sistema ("OS") em uma perspectiva mais pessoal. Com o risco de
desviar seu foco, e gerar curiosidade tangencial ao ponto pretendido, acho que uma pequena
explicação da natureza e finalidade da NPMRn e do Nosso Sistema, em relação a outras
realidades é necessária. Entender que existem outros sistemas de realidade que são construídos
da mesma forma que o nosso, mas são funcionalmente muito diferentes dele, ajudarão a ver a
AUM de uma perspectiva mais ampla.

►AUM: um cientista no trabalho. Metaforicamente, a AUM conduziu, e está


conduzindo muitas experiências. Antes das PMRs, haviam somente NPMRs. Como se pode
verificar, as realidades tipo NPMR não são otimizadas para evoluir consciências básicas ou
elementares. O problema está nos loops de "motivação-ação-resultado-feedback" que são
longos e difíceis de definir na NPMR porque interações entre as entidades são muitas vezes
tênues e instáveis. Se uma entidade senciente não gosta do que está acontecendo no espaço-
mente da NPMR, pode cair fora e desaparecer ou bloquear (filtrar) interações específicas.
Na NPMR, seu ambiente externo é, em grande medida, controlado diretamente pela sua
mente. Tal é a natureza do espaço-mente e da terra-da-forma-pensamento: é tênue,
individual e rápida para mudar. Fazer ou agir (trocas de energia) vêm e vão com o foco, são
dirigidos pela intenção, e muitas vezes reversíveis.
Na NPMR, resultados e consequências da intenção e ação, eram difíceis de definir e
pouco claros. Responsabilidade e intenção correta, os principais problemas de
aprendizagem, pareciam sempre discutíveis. A reconstrução da motivação certa e clara,
tornou-se uma questão escorregadia e divisiva entre os residentes da NPMR. Uma realidade
que era mais rígida, mais sólida e óbvia - algo menos tênue, mutável e camuflável - era
necessária para evitar aqueles argumentos sobre a intenção como: "Sim, eu fiz" e "Não, você
não fez". Algo era necessário para manter a interação estável e engajada até que fossem

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geradas intenções completas e claras. Os processos de interação precisam ser irreversíveis -
uma vez que as escolhas são feitas, e a ação é tomada, não há como desfazê-la. Como os
intercâmbios de energia entre entidades produzem consequências que não podem ser
anuladas, os resultados finais são cumulativos. Além disso, os resultados das trocas de
energia (a interação real), devem ser definidos no âmbito de uma cadeia causal vinculativa,
para que as ramificações de todas as ações possam ser rastreadas até a conclusão.
Adicionalmente, para facilitar o crescimento evolutivo, os resultados provisórios precisavam
ser devolvidos às entidades interagindo sob a forma de feedback.
Como você deve ter adivinhado, estamos agora no processo de especificar os requisitos
de nível superior para o espaço-tempo. A evolução, sempre a procura de uma forma melhor
de fazer negócios, começou a investigar maneiras mais eficazes de incentivar a rentabilidade
do sistema e facilitar unidades individuais de consciência em sua busca para encontrar
configurações de entropia mais baixas. O espaço-tempo evoluiu como um ambiente virtual
externo, que permite que a consciência de entropia crua e relativamente alta, mais
efetivamente realize seu potencial de crescimento. Pense no espaço-tempo como um
treinador de realidade virtual que ajuda as unidades de consciência individuadas a aprender
como organizar e estruturar mais eficientemente sua energia.
Porque enorme número de testes pequenos, versus alguns grandes testes inconclusivos,
produzem uma avaliação melhor e mais consistente, um processo incremental e sobre a
média de muitas escolhas diárias pequenas, impulsionaria resultados irreversíveis e seria
mais capaz para aproveitar a mudança a serviço da clareza. A consistência e a continuidade
poderiam ser melhoradas, por lentamente incrementar processos dinâmicos (interações e
trocas de energia) e seus resultados subsequentes, em passos apropriadamente pequenos,
utilizando uma realidade baseada em um quantum de tempo relativamente grande.
Ao implementar essas modificações de projeto em um subconjunto da NPMR, a AUM
poderia evoluir um CdR para uma parte do espaço-mente (uma realidade virtual existindo
dentro de sua própria dimensão) que fornece um ambiente de aprendizagem mais eficiente e
produtivo, para a evolução da consciência. Consequentemente, uma série de realidades
espaço-tempo, algumas similares a nossa amada PMR, foram geradas para atender às
necessidades da consciência em evolução. Imagine uma escola primária espaço-tempo, ou
talvez uma fábrica de redução da entropia espaço-tempo, onde partes individualizados da
consciência poderiam evoluir mais eficazmente sua energia para o estado mais lucrativo de
ser.
Para auxiliar o auto aperfeiçoamento, cada consciência individuada precisaria atravessar
as complexas camadas de avaliações intelectuais, opiniões, imagens e ego para chegar a
verdade de uma intenção enterrada. Algo era necessário para permitir que os indivíduos
pudessem ver e sentir sua qualidade de consciência refletida diretamente em suas ações. A
evolução eficaz da consciência precisa de um dispositivo da verdade ou medidor de
qualidade que meça, exiba, registre e acumule com precisão, a lucratividade da entropia
sendo reduzida ou a correção de qualquer motivação que inicie uma interação. Sem esse
dispositivo (ou se o dispositivo for ignorado), os indivíduos não teriam referência da
verdade e poderiam ser facilmente capturados pela propaganda do seu ego.
Que ótima ferramenta de aprendizado orientada por feedback ela seria! Você consegue
imaginar? Algo que pudesse classificar com precisão a qualidade de cada pensamento que
temos e ação que tomamos, bem como manter uma soma atualizada dos resultados. Uma
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entidade cuja qualidade-experiência acumulada representa uma grande coleção de intenções
de boa qualidade criaria naturalmente uma existência amorosa e alegre; em contraste, uma
que representasse um acúmulo das intenções dirigidas-pelo-ego incrementadoras de
entropia, criaria automaticamente uma existência estressante, miserável e infeliz.
Uau! Com um dispositivo de feedback como este para orientar seu crescimento, como
poderia falhar? Caramba, vai ser mais fácil do que eu pensava: tudo que preciso fazer é
aprender a prestar atenção neste troço-medidor de qualidade, fazer a coisa certa e em
seguida, verificar meus pontos. Com alguma experimentação por tentativa e erro, deve ser
relativamente simples obter melhores e maiores pontuações ao longo do tempo. Moleza!
Onde está esse troço, e qual sua aparência?
Dentro de uma mente digital individuada, combine riqueza e complexidade suficientes,
feedback não-linear, programação inteligente e as restrições de processamento adequadas
com uma mistura de amor, humildade, compaixão, medo, desejo, ego, e pipoca uma
percepção específica de interação chamada "emoção crua", que é projetada para refletir a
qualidade interna com precisão. A emoção surge sem restrições através da mente digital
individuada para satisfazer um critério principal de projeto da evolução da consciência
lucrativa (mais sobre isso na Seção 4). Este medidor de qualidade interna do tipo "o-que-
você-sente-reflete-o-que-você-é", é a mãe de todos os dispositivos de bio-feedback. Que o
amor e a alegria não dominem nossos sentimentos na maioria do tempo é, tanto normal,
como não é bom sinal. Amor, alegria, paz, compaixão, humildade e equilíbrio, são as
expressões e sentimentos dominantes de uma consciência de alta qualidade. O que você e eu
sentimos na maior parte do tempo é provavelmente mais representativo de uma consciência
de entropia alta.
Seus sentimentos refletem sempre o verdadeiro você com precisão perfeita. Se sente
raiva, negatividade, inadequação ou ansiedade, isso é um reflexo de como e o que você é no
seu interior; não de como os outros fazem você se sentir. Além disso, entidades de maior
qualidade, frequentemente unem emoção com uma consciência contendo os valores de sua
consciência subjacente, para produzir um melhor e mais sensível medidor de qualidade.
Tome nota: Talvez você deva investigar o que sua energia emotiva (instantânea e
cumulativa) está dizendo sobre a qualidade de sua consciência. "Esse idiota realmente me
deixa louco!" Na verdade, ele não te deixa louco. Você não pode de forma lógica culpar os
outros por criarem suas emoções; você deve assumir 100% da responsabilidade pelo que
quer que faça, sinta e seja. Os outros simplesmente mostram a você um reflexo, de como
você mesmo reage a eles - as reações são somente suas.
Você está no comando e é responsável por você. Reage e interage por causa de quem é.
Ninguém, nada, e nenhuma circunstância pode forçá-lo a ser alguém diferente de você. Só
você tem permissão para fazer suas escolhas. A PMR é onde "o bicho pega" - onde suas
ações e sentimentos refletem o verdadeiro você, não o que você pensa que é ou quer ser.
Unidades de consciência individuadas usando NPMR como sua realidade local, ficaram
confusas sobre o que era o "verdadeiro eu" delas e o que elas pensavam que eram. Aprender
era difícil. Era a isto a que me referia no Capítulo 5 deste livro quando, em referência ao
projeto de "ressaltos-de-matéria-biológica", quando disse: "Seria melhor lhes dar
consciência (percepção) e funcionalidade limitadas, para que não continuem presos em
intermináveis loops intelectuais, pensando sobre as interações em vez de experimentá-las,
como fizeram algumas das experiências menos produtivas da AUM, tentadas
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anteriormente".
Neste ponto, o contexto em que esta afirmação pode ser entendida se ampliou
consideravelmente. No entanto, a discussão dos requisitos para o desenho do espaço-tempo
está apenas começando; profundidade e amplitude adicionais serão abordados nas seções 4 e
5.
Existem diferentes experimentos acontecendo em cada um dos diferentes sistemas de
realidade não-física (a chamada NPMR). Por exemplo, um destes sistemas tem poucas
regras de interação - nenhuma lei ou justiça ao nível mais alto - nunca fui a uma construção
do espaço-tempo lá, embora esteja relativamente certo de que existem. Acessibilidade às
PMRs neste sistema não é a questão. Fico longe dessa realidade tanto quanto possível,
porque é terrivelmente áspera, malvada e imprevisível - alguém pode facilmente se
machucar lá. Os experimentos NPMR ocorrem, para demonstrar o efeito de vários valores,
regras e conjuntos-de-regras (restrições seletivas) sobre a dinâmica da evolução da
consciência.
Existem muitas dimensões de realidade cujas restrições operacionais se encaixam entre
extremos, desde um caótico "livre para todos" até nosso OS “obediente às leis”. Imagino
que existem sistemas de realidade que sejam bem mais restritos que o OS (nosso sistema),
mas nunca estive em um.
Considere a implicação - restrições mais firmes são um requisito necessário para pré-
escolas e jardins da infância. À medida que o nível médio de qualidade aumenta, as
restrições podem ser relaxadas sem comprometer a eficácia educacional.
Ao mesmo tempo, nós (OS) já fomos menos limitados do que somos agora. Houve uma
interação mais direta (intromissão) entre a NPMR (deuses e espíritos) e a PMR (seres
humanos). A extensão dessa interação criou resultados que interferiram com a intenção da
experiência; consequentemente, regras mais restritivas foram feitas e nosso OS atual se
tornou o que conhecemos agora. As regras (dinâmica estrutural) podem mudar, mas não
casualmente e nem com frequência, ou a integridade da experiência será arruinada.
A intromissão externa (externa à PMR), aplicada ao processo evolutivo que ocorre
dentro do laboratório de aprendizagem PMR, acrescenta incerteza ao processo e geralmente
produz resultados não naturais que dificilmente podem ser mantidos sem mais interferência.
A interferência, uma vez iniciada, gera um ciclo vicioso que requer mais interferência -
como um mentiroso que conta novas mentiras, para esconder velhas mentiras. Você deve
lembrar que no final do Capítulo 4 deste livro discutimos o que acontece quando alguém
arruína uma experiência, com muita intervenção ou intromissão.
Nossa conclusão: "O experimentador teria que “dar a descarga” nos pequenos carinhas e
começar de novo." Tenho medo que o seguro inundação não vai ajudar, e que pisar na água
pela eternidade, não seja uma solução aceitável. Não deveríamos esperar que a AUM, o
Chefão ou qualquer outro esteja prestando atenção às nossas provações e tribulações,
ajustando os resultados, interferindo ou realizando jogadas, de fora das linhas de campo do
OS. Estas são ciência e evolução sérias, não uma brincadeira de criança tipo "Posso,
papai?".
Interferência na PMR (de fora dela) por ação direta é geralmente proibida - as exceções
devem obedecer ao princípio de incerteza psi que é abordado em detalhe mais adiante. Por
outro lado, a influência indireta é sob certas condições, não só permitida, como encorajada.
Uma consequência periférica e provavelmente não intencional desta regra importante,
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permite que os cidadãos de consciência-limitada incorporados das PMRs que são
operacionalmente conscientes na NPMR, tomem ações diretas na NPMR sem a mesma
responsabilidade que teria um ser da NPMR menos limitada e que não está sob a proteção
da cidadania da PMR.
À medida que um número maior de entidades, incorporadas dentro das realidades físicas
se tornam operacionais e ativas no não-físico, este “furo” será provavelmente fechado.
Enquanto isso, um cidadão incorporado da PMR, que tem uma consciência bem
desenvolvida e que está operacionalmente consciente na NPMR, tem uma poderosa
vantagem pelo fato de que pode interagir forçadamente com a energia de outros (dentro e
fora da PMR) e estar ainda dentro da lei e, portanto, protegido por ela. Nos é permitido
interferir com a energia dos outros, porque tal atividade exercita uma parte importante do
nosso potencial evolutivo, e porque nossa consciência é geralmente tão pouco desenvolvida,
que não podemos fazer muito dano – é como deixar um monte de bebês jogar bolas de
espuma uns nos outros. A faca de dois gumes do livre arbítrio permitirá que as trocas de
energia sejam tanto construtivas como destrutivas para a qualidade da consciência. Os
residentes da PMR não têm um cheque em branco para causar estragos em si mesmos e no
resto da NPMR – existem regras e limites – mas é concedido a eles um grau mais amplo de
latitude (um tipo de deficiência) e uma proteção adicional sob a lei, por causa de suas
limitações. Para uma analogia grosseira, considere as leis que protegem as crianças ou os
deficientes mentais de exploração.
Nossa experiência NPMR é sobre a dinâmica da evolução da consciência. De forma bem
simplificada, a dinâmica motivacional básica (em oposição a dinâmica estrutural) é: amor,
conhecimento e sabedoria contra medo, ego e ignorância e o tema igualmente popular, do
bem versus o mal. Poderia a dinâmica dessa luta fundamental na raiz de nossa consciência
ser a fonte de nossa mais profunda auto expressão? Nossas artes (literatura, cinema, pintura,
teatro e música) se dedicam a expressar o nosso interesse e preocupação com as dinâmicas
motivacionais que são fundamentais para a nossa existência, e a existência da nossa
realidade.
Os mesmos temas que universalmente agitam emoções e cativam interesse em cada
cultura de nosso planeta, são os que descrevem o que é crucial e importante, para a evolução
da consciência. Porque a consciência é comum à humanidade, os contos de amor,
conhecimento, sabedoria, medo, ego, ignorância e bem contra o mal, também são comuns à
humanidade, assim como a todos os outros seres altamente conscientes e perceptivos. A
dinâmica motivacional da consciência também é nossa dinâmica motivacional, porque
somos consciência. Poderia algo ser mais simples ou direto? Dentro da NPMR, existem
alguns sistemas de realidade física, que são quase inteiramente maldosos e outros que são
quase inteiramente bons. Você entende a ideia: há muita ação e variedade na NPMR e seus
subconjuntos. Existem muitas PMRs diferentes e únicas. Explorei pelo menos várias
dezenas de tais realidades, e várias delas em grande detalhe. Embora todas sigam a mesma
mecânica da realidade básica descrita na Seção 5, no nível físico (seres, cultura e meio
ambiente), algumas são fundamentais e similares a nossa realidade (têm a mesma estrutura
básica), enquanto outras são completamente diferentes do OS. Do ponto de vista do espaço-
mente digital, todas as realidades, exceto o sistema mais amplo de consciência que
chamamos AUM, poderiam ser descritas como realidades virtuais. O computador em si é
uma realidade fundamental, enquanto as simulações rodando dentro dele constituem
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realidades virtuais.
Do ponto de vista do ecossistema fractal de evolução-consciência, o computador e seus
subconjuntos e peças formam um vasto sistema interconectado e interdependente. Do
primeiro ponto de vista, somos um produto ou resultado do computador; no segundo, somos
parte integrante do computador. Porque a AUM representa Tudo O Que É, ambos os pontos
de vista são compatíveis. Não quero explorar estas ideias mais profundamente neste livro,
porque não são pertinentes à compreensão da “My Big TOE”. As várias NPMR são
definidas e discutidas novamente na Seção 5 (Capítulo 4 do Livro 3). Todos os itens acima,
bem como informações adicionais e experiência em primeira mão sobre estes assuntos, estão
disponíveis na NPMR. Se estiver interessado, deve começar a desenvolver a capacidade de
acessar esta informação e experimentar a NPMR, você mesmo. Não é tão difícil como
poderia pensar. ◄

Aplicar incorretamente padrões de pensamento biológico familiar pode te levar a pensar que
a AUM, a máquina de evolução eficiente e má é incompatível com a AUM incorporação do
amor. AUM não é um tubarão. Ela é consciência. O resultado evolutivo da consciência altamente
evoluída e de baixa entropia, é a consciência amorosa. À medida que você evolui sua
consciência, você diminui sua entropia e aumenta sua capacidade de amar.
O amor é produzido, criado e trazido à existência pela ação de uma eficiente e malvada
máquina operando na consciência. "Eficiente" implica em otimizar, ser eficiente, em um mínimo
desperdício, e boa economia e ecologia - como nossa própria eficiente Mãe Natureza. "Malvada"
implica que resultados ou experiências evolutivas disfuncionais, contraproducentes ou não
lucrativas são brutalmente encerradas assim que sua não-lucratividade é determinada.
A conexão entre AUM e amor é menos sobre o que ela faz e sente, ou como age (com a
AUM sendo incondicionalmente amável) do que é sobre a AUM ser amor incondicional. O
amor, como um atributo da existência da AUM, é a fonte de (e, portanto, mais fundamental que)
a expressão do amor da AUM por meio de sentimentos ou ações. Quando nivelamos a
consciência AUM com baixa entropia, e baixa entropia de consciência com amor, estamos
falando sobre a natureza, substância e ser fundamentais da AUM, não simplesmente sua
personalidade. O amor é a dinâmica de animação da AUM; é a propriedade mais saliente da
AUM. A AUM é uma coisa-ser-consciência-digital em evolução – cujas ações e intenções são
animadas e motivadas pelo amor incondicional – que é o modo natural e expressão de uma
consciência de baixa entropia.
Você está começando a se perguntar como o Processo Fundamental poderia possivelmente
produzir uma criação tão fantástica? Isto não é um pouco demais? Como a realidade poderia ser
tão complexa e existir em tal grande escala? Vou te dizer como – há um truque para isto.
Como a evolução investe somente nos vencedores, parece que o Processo Fundamental
fornece consistentemente as ferramentas exatas que são necessárias para facilitar a evolução
bem-sucedida. Isso faz com que o Processo Fundamental pareça ser excepcionalmente
inteligente, mas o fato é que apenas os movimentos mais inteligentes persistem enquanto os
outros se autodestroem. Pense nisso: Se você puder fazer com que suas falhas automaticamente
desapareçam sem deixar rastro, enquanto seus sucessos persistam para sempre, você acabará
eventualmente (se viver tempo suficiente) parecendo incrivelmente brilhante, mesmo que você se
mova lenta e aleatoriamente. Os produtos da evolução parecem ser incrivelmente inteligentes,
mas não fico impressionado. O Processo Fundamental tem trabalhado por um longo, longo,
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longo tempo e já conheço bem seu esperto truque que, convenientemente, oculta seus diversos
erros.
AUM está interessada na ciência da dinâmica da evolução da consciência - a ciência da
criação da consciência-amor. Sim, há uma luta evolucionária, ganhadores e perdedores
evolucionários, mas tenha em mente que isso está ocorrendo no espaço-pensamento. Perdedores
não são necessariamente estuprados, saqueados e vendidos como escravos. Por exemplo,
digamos que os “Mocinhos” ganhem a disputa no labirinto de ratos e depois que todos os ratos
tenham êxito, os anti-ratos serão, lenta e seguramente convertidos até que todos consigam,
porque essa é a natureza dos ratos. Por outro lado, se os anti-ratos vencerem, os ratos serão lenta
e seguramente explorados, subjugados, abusados e exterminados, porque essa é a natureza dos
anti-ratos. Bem, essa é evolução honesta, ciência imparcial e consciência-amor fazendo seu
trabalho. Não somos independentes da AUM. Pense na AUM como um cientista-engenheiro-
filósofo amoroso, desapaixonado, imparcial e independente: ciência válida e boa é feita de
maneira desapaixonada. A AUM é uma consciência evolutiva brilhante, e com um alto nível de
consciência, que tem de resolver as coisas como nós também fazemos – e boa ciência é a única
maneira de fazê-lo.
Deixe de lado a imagem antropomórfica da AUM carregando uma prancheta e vestindo um
jaleco branco de laboratório com protetores de bolso – não é isso. Em um sistema avançado de
consciência, boa ciência, evolução bem-sucedida e a exploração e povoamento dos estados mais
lucrativos, todos se fundem como uma única pressão motivacional complexa que empurra o
sistema para o autoaperfeiçoamento. A pressão evolucionária e o processo intelectual se fundem
para se tornarem um só, em um sistema de consciência de baixa entropia e consciente. Pense na
AUM como uma "coisa-ser-sistema-consciência" em evolução (com ênfase na palavra "coisa")
em vez de um "cara-velho-com-uma-longa-barba-branca-e-espessas-sobrancelhas-em-uma-
túnica -branca" (uma toda poderosa versão de nós mesmos, que promete nos salvar e derrotar
nossos inimigos, se concordarmos em adorá-lo como retorno).

► Você já se perguntou por que todos os deuses dos homens parecem ter um forte
querer, necessidade, expectativas ou desejo de serem adorados? A obsessão de ser adorado e
querer ou precisar que as pessoas pequenas "acreditem em você" deve ser um risco
ocupacional da divindade ou um pré-requisito para o trabalho. Você nem sempre se
perguntou o que, exatamente, os deuses ganham por serem adorados e "acreditados" e o
porquê disso – certamente parece ser extraor-dinariamente importante para eles.
O fato é que o amor, a compaixão e a humildade incondicionais não podem ter
requisitos, nem ego, nem necessidades, nem desejos, nem expectativas. Consequentemente,
não confunda a AUM ou o Chefão com nenhum deus da tribo humana – a sua natureza
como manifestação sem ego, do amor incondicional, os desqualifica para o trabalho.
Deve ser difícil conseguir que as pessoas se juntem a sua organização e deem seu
dinheiro e obediência, se tudo o que você lhes dá em troca é a permissão para desenvolver a
qualidade de sua consciência, a sua própria maneira e em seu próprio tempo (que é a única
maneira pela qual um indivíduo pode melhorar sua qualidade de consciência). Uma
organização espiritual não pode oferecer mais do que um encorajamento ocasional e não
específico a seus membros, sem se tornar um inibidor de seu progresso. ◄

►► Ei, tenho uma ótima ideia! Por meio deste o encorajo fortemente a desenvolver
******ebook converter DEMO Watermarks*******
sua qualidade de consciência em seu próprio caminho, tempo e lugar, então você poderia
por favor enviar, dez por cento de sua renda anual, para o endereço dentro da capa da
frente deste livro?
E apenas para os meus caros e amados leitores favoritos, uma oferta introdutória
única e especial de bônus: Depois de receber os dez por cento completos, vou incluir um
livro autografado e um conjunto de doze envelopes de dízimo auto endereçados para o
próximo ano - absolutamente grátis!
Espere, ainda há mais: um bônus extra triplo! Uau! Por meio deste prometo
solenemente aqui: 1) deixá-lo dormir em todos os sábados e domingos, 2) nunca te fazer
sermões ou pregar, ou fazer você usar um terno e gravata e 3) permitir a desobediência
ilimitada! Nossa, cara, compare esse pacote com os que a concorrência oferece! Um
negócio fantástico pela metade do preço! ◄◄

►Não desperdice seu tempo ou dinheiro - não há nenhum endereço dentro da capa deste
livro. Estou apenas me divertindo. Rir de si mesmo não é apenas divertido, mas também um
bom remédio. Todo mundo gosta de uma dose ocasional de um bom remédio, certo?
O ponto é: o processo de encorajar o crescimento espiritual não se presta a ser
organizado. Pelo contrário, quando uma organização espiritual focalizada se torna bem-
sucedida (recruta e mantém uma ampla quantidade de membros), ela inevitavelmente se
torna parte do problema - começa a inibir o crescimento espiritual em vez de incentivá-lo.
Embora a elevação da qualidade da consciência requeira um processo individual, a elevação
de bons sentimentos dentro de um ego seguro requer um processo grupal. Como os dois
processos são geralmente incompatíveis e destrutivos entre si, é uma boa ideia ser claro
sobre qual processo melhor representa o seu investimento pessoal em qualidade da
consciência. ◄

A busca pela verdade através da boa ciência é uma razão (entre várias) pela qual os
biocientistas humanos não se apaixonam loucamente por suas bactérias. Um apego
excessivamente forte do ego emocional às bactérias em sua Placa de Petri pode fazer com que
você se intrometa imprudentemente e comprometa a experiência. A AUM não está brincando no
laboratório; está fazendo ciência real e experiências reais que afetam sua evolução.
Estou certo de que a AUM quer que os “Mocinhos” ganhem, mas deve deixar acontecer o
que tiver de acontecer. Isso não é cruel ou inconsistente com a encarnação do amor. A AUM não
tem um único osso-pensamento malvado em todo o seu corpo-pensamento. Como a AUM não te
aconchega e nem te canta canções de ninar, (que faria você se sentir especial, superior e
valorizado - tudo xarope para o ego), não significa que é um tubarão-mental indiferente e sem
coração que não se importa o que acontece. A AUM está dando a você a oportunidade de evoluir
a sua consciência através da dissolução intencional de seu ego; certamente você entende que
alimentar seu ego dando-lhe consideração especial seria terrivelmente contraproducente. Um
bom cientista pode se preocupar profundamente com o que acontece - mas ainda deve conduzir
experimentos honestos. Você não pode enganar a evolução. A lucratividade é avaliada por
resultados, não por boas intenções, por uma teoria brilhante ou por resultados preferidos.
A AUM é uma consciência opaca que evoluiu para uma brilhante consciência-amor – que é
como a consciência positiva naturalmente evolui. As criaturas e seres de consciência de intenção
negativa (maldosa) podem evoluir somente para força-controle-poder. Isso é o mais distante que
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o mal pode ir – o estabelecimento da força-controle-poder. Minimizar a entropia através do
crescimento ou evolução no sentido negativo é extremamente limitado e relativamente inútil em
comparação com as vantagens obtidas por uma consciência evoluindo positivamente para a
expressão de si mesma como amor. Na PMR, força-controle-poder é um estilo de vida – um
motivador primário. Esse fato deveria dizer a você que existe muita consciência de baixa
qualidade, negatividade e maldade correndo a solta em nossa realidade local. A única maneira de
ajudar a limpar essa bagunça é limpar a si mesmo. Você não tem a habilidade de melhorar
ninguém. Tudo o que pode fazer pelos outros é dar oportunidade para fazerem por si mesmos.
Na escola primária da PMR do espaço-tempo 3D, a força-controle-poder pode parecer ser um
grande negócio. Pode parecer para muitos, como um meio superior para alcançar o sucesso
material, e ganhar a última rodada do jogo "Rei da Colina". No entanto, na visão mais ampla, no
espaço-consciência, a força-controle-poder é, na maior parte do tempo, uma impulsionadora do
ego no curto prazo, que é um grande negócio somente na vizinhança da cidade dos anti-ratos,
onde eles têm influência. Contudo, o negativo pode eventualmente sobrepujar o positivo como
uma infecção bacteriana ou um câncer pode oprimir e, eventualmente, matar um humano
senciente que foi uma vez produtivo, saudável e forte.
A doença tem sua função - tanto dá como toma. Livre arbítrio deve incluir a capacidade de
escolher mal. Embora uma consciência individuada possa diminuir sua entropia através do
crescimento na direção negativa, o crescimento negativo, por causa de limitações naturais, é
um investimento ruim no longo prazo. Um câncer fatal, sem querer, sempre acaba se matando
assim como a seu hospedeiro. O câncer não está ciente de que sua atividade é autodestrutiva,
porque está preso na armadilha de sua visão pequena, sem percepção do sistema maior. O
hospedeiro, por outro lado, vivendo e sendo uma parte dessa visão mais ampla, deve tomar
cuidado para não encorajar, ou deixar o câncer firmar posição. Uma entidade consciente que
escolhe diminuir sua entropia crescendo na direção negativa, é como um câncer - autolimitante e
autodestrutivo no longo prazo. O mal contém as sementes de sua própria estagnação, senão sua
destruição. A melhor defesa potencial de um hospedeiro é o conhecimento, a verdade e a
consciência da Visão Ampla.
Se você for cuidadoso e não tirar conclusões precipitadas, será lucrativo para nós
considerarmos a dinâmica da consciência interativa. Como é que pacifistas bondosos e
benevolentes sobrevivem numa terra sem lei? E se você começar com 90% de pacifistas, 8% de
não-pacifistas básicos e 2% de escória egoísta e propensa a violência, que mente, trapaceia,
rouba e faz até coisas piores? Quais são as taxas naturais de sobrevivência e crescimento, bem
como as taxas de conversão entre esses grupos? Os indivíduos em todos os grupos são de igual
tamanho, força e inteligência. Como se dará a dinâmica desta experiência sob várias quantidades
e tipos de lei e aplicações da lei (lembre-se, os agentes da lei devem ser capazes de serem
violentos). Vou deixá-lo chegar a sua própria sensação desta dinâmica, das variáveis envolvidas,
bem como de quais podem se os prováveis resultados.
Eu não espero que você deduza as respostas finais às perguntas precedentes - pelo menos não
hoje. Eu simplesmente desejo criar alguma apreciação do tipo e da complexidade das questões
que um estudo da dinâmica da consciência interativa deve abordar. O exemplo acima mal
arranha a superfície de uma disciplina, que os sistemas de consciência em crescimento
precisariam explorar, para assegurar sua lucratividade contínua. Compreender como as unidades
individuadas e sistemas de consciência mudam, em relação a intenção interativa individual, é a
chave da AUM para otimizar seu próprio crescimento, através do processo definido
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anteriormente como o ciclo da consciência.
Lembre-se de nossa discussão anterior no Capítulo 24, Livro 1, de que a pressão evolutiva é
derivada, dos ambientes interno e externo de uma entidade. A conclusão dessa discussão foi que
o objetivo evolutivo da consciência é diminuir sua entropia. Logo, para a consciência, a evolução
bem-sucedida, o aumento de qualidade, o autoaperfeiçoamento, o crescimento espiritual e o
aumento a capacidade de interagir com o amor, representam todos a mesma coisa. Esses
atributos, juntamente com o aumento da funcionalidade e capacidade, que se acumulam com
mais energia disponível para fazer trabalho (de nossa definição de entropia, próximo ao meio do
Capítulo 24 no Livro 1), são artefatos de uma consciência de baixa entropia.
A partir da limitada visão de pequena perspectiva da PMR, a funcionalidade e capacidade
aumentadas que ocorrem naturalmente na consciência de baixa entropia, podem ser
experimentadas como poder pessoal, amor incondicional ou habilidade paranormal.
Esqueça o que te disseram anteriormente: a AUM não está no papel de seu pai ou sua mãe e
você não está no papel de uma criança. A AUM não é responsável por cuidar do seu
crescimento - ela apenas te dá a oportunidade e responsabilidade de crescer por si mesmo. Não
é o trabalho da AUM cuidar de você - forçá-lo a aprender e crescer, e mantê-lo fora de problemas
ou fazer se sentir confortável quando as coisas ficam difíceis. Ainda assim, a AUM se preocupa,
ama e aprecia tudo, porque essa é a propriedade fundamental da consciência de baixa entropia -
mas não leve isto muito pessoalmente.
A AUM evoluiu a consciência individuada com livre arbítrio como parte de seu próprio
processo de evolução. O livre-arbítrio te dá a responsabilidade para seu crescimento e permite
que você evolua. Sem livre arbítrio, não há como a consciência individuada diminuir sua
entropia (se sua mão está levantada, aguarde, uma discussão sobre livre arbítrio, determinismo,
incerteza e aleatoriedade em sistemas digitais está chegando no Capítulo 11 deste livro). A AUM
configura tudo para ajudá-la a ter sucesso e fornece um laboratório de aprendizado PMR topo de
linha, absolutamente grátis e com feedback interativo. Além disso, seres da NPMR são
designados para ajudá-lo de todas as formas permitidas por lei. Estes seres estão diretamente
focados em você - para planejar, incentivar e guiar seu crescimento espiritual - o crescimento da
qualidade de sua consciência.
Professores (geralmente os "Mocinhos" que já dominaram o labirinto rato-humano) às vezes
voltam à PMR para ajudar a apontar o caminho. No entanto, muitas vezes conseguimos diluir,
distorcer e subverter a sua instrução útil, enterrando a verdade essencial de sua mensagem sob
um manto de dogma gerado por um sistema de crença servidor do ego e manipulador do medo.
As leis e regras que são instituídas pela AUM e administradas pelo Chefão (as condições do
experimento - a cultura da NPMRN) fornecem ordem e proteção para você na NPMRN. Nosso
Sistema (OS) é projetado para lhe dar a máxima oportunidade para ter sucesso nas condições
dadas. Às vezes, embora seja raro, porque a polinização cruzada é desencorajada, você pode
escolher um sistema de realidade (um dos PMRk dentro da NPMRN, ou de algum dos outros
NPMRn) alternativo (não OS) dentro do qual pode evoluir sua consciência. Tudo o que você
precisa para o sucesso é colocado a seus pés, toda a ajuda que você poderia usar lucrativamente
está lá para você, mas você tem que fazer as escolhas. Você tem que executar sua intenção. A
consciência-coisa-cientista-ser-amor-consciência AUM demonstra sua compaixão, amor e
carinho, dando-lhe todas as oportunidades para crescer na direção de sua escolha.
O equilíbrio, a humildade, a compaixão, a alegria, a paz, a tristeza, o amor e o carinho, bem
como o desejo de evoluir, aprender e crescer, são os atributos naturais de uma consciência
altamente evoluída e atenta. Somos uma parte individuada da consciência maior que foi
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restringida (as protuberâncias nas dobras do lençol AUM), para passar pelo mesmo processo
evolutivo como o todo. O valor de conhecer e compreender as origens e os processos da sua
existência, bem como estar ciente das opções disponíveis e armadilhas que se encontram diante
de você, é óbvio. Saber o que está fazendo e porquê está fazendo deveria contribuir
imensamente para a sua capacidade de fazer o trabalho.
Existe ainda outra razão para AUM produzir e trabalhar com a consciências individuadas. À
medida que nossa consciência individual evolui, contribuímos para a qualidade de todo o sistema
de consciência do qual fazemos parte. Assim, somos parte integrante do processo evolutivo da
AUM. AUM investe em ciência honesta, mas nós, os ratos "Mocinhos", pagamos um dividendo
adicional. Ao diminuir a entropia de nossa consciência individuada, também diminuímos a
entropia de todo o sistema maior de consciência. Nosso crescimento individual reduz a entropia
da AUM e ajuda a empurrar a AUM ao longo de seu caminho evolutivo.
Somos lucrativos para além da nossa contribuição para os resultados experimentais. É por
isto que recebemos muita ajuda e encorajamento. Embora nós ratos mocinhos possamos
eventualmente ser incorporados na organização AUM como parceiros integrais, as entidades que
evoluem para o lado negativo eventualmente são recicladas (tem nova oportunidade de crescer
na direção positiva) ou são simplesmente terminadas. Eu disse que seus benefícios de longo
prazo eram péssimos.
Por que as entidades tomariam a rota negativa? Porque são míopes e não entendem a Grande
Visão; é um problema comum. As bactérias da Placa de Petri recebem informações sobre o
experimento de que fazem parte? Nunca! Poderia criar um viés nos resultados. Precisamos
esconder os protocolos e o propósito experimental das bactérias? Não, porque as bactérias não
são cognitivas no nível dos experimentadores, ninguém se preocupa com isso.
Seguir em direção ao ganho aparente de curto prazo é como a maioria das entidades
sencientes, sistemas de consciência, ou seres (em qualquer realidade ou situação) procedem se
não têm a qualidade necessária e não possuem a perspectiva, capacidade ou compreensão para
perceber a Visão Ampla. Este é um fato simples da existência. Você conhece alguém ou qualquer
entidade organizacional que está fixada na visão de curto prazo e não tem percepção da Visão
Ampla? Espere um minuto, tenho medo de inadvertidamente ter colocado você em um loop
infinito - nunca vai terminar essa lista. Vamos perguntar ao contrário. Você conhece alguém
(além de você e eu) ou qualquer entidade organizacional que não está fixado na visão de curto
prazo e possui percepção da Visão Ampla? Agora sim, essa é uma lista curta!
Se a experiência é sobre consciência perceptiva, o número de participantes que obtiveram
uma visão clara da Visão Ampla pode muito bem ser uma métrica boa para o progresso da
experiência. Nos é permitido saber; tornar-nos conscientes e operacionais dentro da Visão
Ampla, representa uma parte natural do nosso potencial, que deveríamos fazer um esforço para
realizar através do crescimento pessoal.
Você deveria perceber que não há alternativa, na visão maior, ao crescimento da qualidade
de sua consciência, exceto pela eventual terminação. Para aqueles na visão estreita, esta parte da
informação será descontada porque não pode ser deduzida da pequena visão. Entenda isto:
pequenas visões devem ser derivadas de visões amplas; não funciona no sentido contrário. Você
vê porque não é necessário aos experimentadores esconder os protocolos e o propósito
experimental das bactérias ou dos humanos? Viver apenas na pequena visão é isolamento
suficiente para assegurar que os humanos no planeta Terra e bactérias na placa de Petri não
fiquem confusos ou motivados por informações que estão além da sua compreensão.
A consciência complexa e auto-interativa pode puxar a si mesma para cima pelos próprios

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cadarços, da mesma forma que a consciência brilhante se auto energiza, e impulsiona o próprio
desenvolvimento. A ciência da AUM está focada na compreensão dos processos evolutivos que
afetam a consciência, e também está focada em tornar estes processos tão eficientes e produtivos
o quanto possível.
O que fazemos com a oportunidade de evoluir nossa consciência depende inteiramente de
nós. É nosso livre-arbítrio, nossa auto-interação e nossa interação com os outros que cria as
possibilidades de aprender, o que, por sua vez, cria nosso potencial de crescimento. Devido a
nossa entropia relativamente alta, somos aprendizes lentos; consequentemente, nossos ciclos de
aprendizado e crescimento são projetados para acumular resultados sobre múltiplos pacotes de
experiências.
Alguns de nós tornam-se apáticos e cínicos, porque temos que crescer e aprender por conta
própria. A AUM não fará isso por nós. Ficamos irritados porque somos egocêntricos e porque
superar uma fantasia querida e necessária, não é nem fácil, nem divertido. Simplesmente não é
justo! AUM não irá nos tomar no colo e cantar doces canções de ninar para acalmar nossas
mentes iradas e egos inflados. Pensamos que queremos, precisamos e merecemos esse apoio -
oh, como sentimos falta desse apoio! Mamãe! Mamãae!! Maaaamaaaaãe!!!
Parecendo crianças estragadas, fazemos barulho e reclamamos sobre nossas opções,
recusamos a jogar o jogo, recusamos a participar até que o jogo seja mais divertido e agradável
para nós. Como se nossa birra fosse forçar os poderes que existem a tornar o processo mais fácil
para nós. As crianças que se recusam a crescer sempre mantêm a sensação de que um grande
rebuliço e boas desculpas vão forçar a vida a ser mais complacente com elas. Ficam emburradas,
deprimidas e em seguida com raiva, quando os seus arrogantes protestos caem no vazio.
Recusar-se a trabalhar no seu crescimento espiritual, porque a sua vida não é divertida e cheia de
alegria, é como espancar um bebê para fazê-lo parar de chorar - contraproducente e
incrivelmente estúpido.
Não seria bom se sempre houvesse uma mãe e um pai para cuidar de você, para facilitar as
coisas para você? Esta coisa de ser adulto é um mau negócio! Uma chatice! Os adultos precisam
de orientação, conforto e reforço, mais ainda do que as crianças, porque as penalidades e as
consequências que ocorrem ao cometer erros e ao fazer errado, são mais graves quando se é um
adulto.

►Apresentem-se senhoras e senhores; aproximem-se mais, tenho um acordo para vocês!


Não há necessidade de sentir-se abandonado e sofrer sozinho, existem muitas organizações e
indivíduos que gostariam de desempenhar o papel de mãe ou pai para o seu medo e sua
carência em vários níveis. O negócio é o seguinte: seu ego consegue fingir que você está
aliviado de alguma respon-sabilidade adulta para administrar e dirigir sua vida, bem como
aumentar a qualidade de sua consciência. A substituição paternal ganha alguma influência e
controle sobre você, seus recursos e suas decisões ao mesmo tempo em que você perde
alguma parte do seu livre arbítrio. Faça a sua escolha: um amigo, um cônjuge, um
empregador, uma religião, uma igreja, uma associação, um partido político, um clube, um
grupo de apoio, uma gangue, um grupo de caridade ou de assistência social - estou certo de
que você pode encontrar uma ou mais pessoas para ajudá-lo a carregar seus fardos.
Os fracos, sendo presas fáceis, sempre podem encontrar alguém disposto a oferecer
ajuda por um determinado preço - alguém ou algum grupo que irá cuidar deles e fazê-los se
sentirem melhor. Tudo o indivíduo deve fazer é trocar seu dinheiro e um pedaço de sua alma
pela ilusão de que irá saber as respostas e obter uma paz de espírito aumentada, que vem

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com a descarga imaginária da responsabilidade pessoal. Ouça esse ego ronronar – acaricie-
o, acaricie-o, acaricie-o. Essas ilusões, propriamente propagandeadas, sempre foram e
continuam sendo best-sellers. Muitas delas são obrigatórias de acordo com os padrões de
cada cultura.
A conclusão é que os predadores e os parasitas podem ganhar a vida facilmente
(dinheiro, poder e presunção) através da manipulação dos medos daqueles que não têm
compreensão da Visão Ampla. Esse fato traz à tona outro atributo da ignorância: os
ignorantes e medrosos são sempre vulneráveis e facilmente manipulados. Manipular os
crentes, independentemente do que acreditam, é tão fácil quanto apelar para desejos,
necessidades e medos. Pergunte a qualquer vendedor, político, advogado ou comerciante -
eles vão garantir a veracidade dessa declaração. Ter a coragem e tomar o tempo, o esforço e
a responsabilidade para capturar e domar a Grande Verdade são as únicas coisas que
conheço, que podem protegê-lo de ser dominado pelos vigaristas que estão vendendo a
Grande Ilusão. Cuidado com o "Dr. Sinta-se Bem"; sua pílula da felicidade e suas
desculpas patenteadas irão dissolver seu poder pessoal.
Não me interprete mal: encontrar e utilizar ajuda quando você precisa dela é uma coisa
maravilhosa - boa para todos - mas tornar-se dependente, viciado e incapaz de crescer além
dela, é algo completamente diferente. A dependência e a interdependência podem ser úteis e
gratificantes desde que o seu livre-arbítrio não seja refém e você não esteja preso por sua
carência, medo, desejos, ignorância, imaturidade e suas crenças. Em geral, aqueles que estão
presos não estão conscientes de que estão presos - são filhos perpétuos em sua maioria
vindo das fileiras dos pessoalmente impotentes. Não confunda o pessoalmente impotente
(alta entropia de consciência) com os materialmente impotentes; não estão necessariamente
relacionados. Assumir responsabilidade por sua vida é um bom lugar para começar
qualquer coisa.
Se você não tem o que é preciso, para encontrar suas próprias respostas e tomar conta da
evolução da própria consciência, outra pessoa ficará feliz em preencher esse vazio por um
preço, que é realmente muito mais oneroso do que parece. Como calcular o preço de ser
pego em uma armadilha de crença, em termos de oportunidades perdidas, entropia ganha,
progresso não feito, miséria prolongada, ou tempo e energia (uma vida) desperdiçados?
Contudo, você certamente percebe, que é muito a se pagar por uma curta ilusão de prazer.
Alguém imagina por que as drogas recreativas são amplamente populares na nossa, e na
maioria, das culturas? A mentalidade do “sentir-se bem”, usando seus sistemas-de-crenças
que reconfortam o ego e suprimem o medo, formam a base sobre a qual a maioria das
culturas é construída. Usar drogas recreativas é simplesmente fazer com os nossos corpos o
que fazemos todos os dias com as nossas mentes - escapar da realidade através de uma ação
evasiva centrada em uma crença, em torno da ignorância e do medo, e evitando a
responsabilidade pessoal pelo nosso crescimento em direção à consciência-amor.
Cabulamos aula no laboratório de aprendizagem, a fim de sair para curtir uma fantasia
de sentir-se bem. A ilusão impulsionada pelo ego está na raiz e no núcleo de nossa
existência - ela define nossa realidade de pequena visão. Como sempre, a mente conduz e o
corpo segue. Usar drogas recreativas é uma consequência direta de uma consciência
individuada imatura se sentindo presa pela ansiedade, pela insegurança e pelo medo, que é
criado por suas próprias limitações. Consciência de baixa qualidade e uso de drogas
encorajam um ao outro.
Uma consciência de baixa qualidade usa crença, negação e ofuscação do ego para

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escapar a ansiedade, insegurança e ao medo. Os indivíduos na PMR usam drogas recreativas
para fazer a mesma coisa. É surpresa que a cultura das drogas atraia principalmente jovens,
que têm sistemas de entropia relativamente alta, bem como adultos que se sentem
fracassados e inadequados? Como cultura e como indivíduos, expressamos a qualidade de
nossa consciência de muitas formas, mas sempre com absoluta precisão. Somos o que
somos. Crença, ego e fantasia por dentro – drogas recreativas por fora – diferentes
metodologias de escape, mas expressões semelhantes da mesma falta de qualidade de
consciência.
Para eliminar o abuso das drogas, uma cultura deve elevar sua qualidade de consciência
coletiva. Isso só pode ser realizado no nível individual. Qualquer melhoria feita por
indivíduos dentro da cultura eleva o nível da qualidade do todo e começa a resolver o
problema. Você deve resolver os problemas de sua cultura pessoalmente. Ninguém pode
fazer isso mais do que você. Acreditar que isto é um problema que outra pessoa tem que
resolver, mais do que você mesmo, faz com que você se torne parte do problema. Você não
pode fazer nada além de melhorar a si. Felizmente, esta única realização constitui a sua
contribuição ideal. ◄

Crescer é difícil. Às vezes ficamos tão envoltos no medo, desejos, carências e necessidades
do nosso ego, que não tentamos, ou nos preocupamos com nada a não ser nos esconder, de nossa
própria e terrível ignorância. "Rápido, se enfie aqui, você pode se esconder nesta fantasia", diz
um ego útil. Ufa, bem a tempo! O pequeno humano desamparado, encolhido, tremendo,
miserável e infeliz - preso em um cantinho de sua mente, por sua fantasia do sistema-crença-
medo-ego. É daí que vem a parte tristeza do amor.
Para piorar as coisas, enquanto esse ser humano carente estiver no laboratório de aprendizado
PMR, o pobre camarada imagina que sua existência e bem-estar derivam de e são apoiados, por
um magnífico frango de borracha (veja o Capítulo 21 do Livro 1). Por esta razão, muitas vezes
ele se recusa (apenas enquanto está na PMR) a usar a ajuda que é focada, coordenada e projetada
da parte NPMRN do OS para a PMR, para apoiar sua evolução dentro da realidade amorosa e
solidária na qual ele realmente existe. Uma vida guiada pelo medo, vivida de dentro da concha
da fantasia protetora do ego, é muitas vezes exigente, complicada, dolorosa, agonizantemente
superficial e não muito divertida ou cheia de alegria, amor e paz. Pobre rapaz - abraçado com seu
frango na escuridão não iluminada; tentando superar os tempos difíceis que seu ego necessitado
criou sem saber.
Crescimento requer um esforço focado e este infeliz rato-humano não tem o tempo ou
energia necessários porque está preocupado em manter suas ilusões. Infelizmente, a
maximização do sentir-se bem (principalmente acariciando o ego) e a minimização da dor
(construir e manter uma boa fantasia que funcione) é mais do que um trabalho em tempo
integral. Se este ser não escapar desta armadilha, irá com o tempo (com a idade), acabar em uma
perseguição sem fim e autoperpetuante de sua própria cauda, que ou atinge um estado
acomodado estável, ou constantemente perde terreno. A esperança é que um dia acordará e
perceberá, que há mais na sua existência do que apenas viver, e que a questão é a qualidade, não
o conforto ou poder.
Se você conhece alguém em uma situação como esta, por favor, seja gentil, empático e
prestativo com eles. Foram pegos em uma armadilha (muitos nasceram em cativeiro e não
conhecem nada mais) e merecem a sua paciência e compaixão. Esses ratos de labirintos não são
burros – apenas estão confusos e cegos por seus sistemas de crença. O que você deve fazer para

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ajudar? Ame-os e deixe estarem – acabarão eventualmente descobrindo (explicar muitas vezes
acaba confundindo ainda mais). Apenas ame-os e deixe estarem - e evolua sua consciência na
maior extensão possível. Desta forma, se solicitado, você pode apontar oportunidades e opções
não vistas de uma perspectiva mais equilibrada e menos dirigida pelo ego, servir como um bom
exemplo e fornecer incentivo através da prova viva de que o sucesso é possível. Isso é tudo o que
você pode fazer para ajudar.

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10 (44)
Qual é o Ponto? (Para Que Tudo Isto?)

Nós, criações da AUM, somos a fonte de sua felicidade e tristeza. Evoluímos nosso
pedaço de consciência básico pela redução de sua entropia e aumento de sua qualidade. À
medida que deixamos cair as ilusões do ego, nos tornamos mais como a AUM – a incorporação
do amor e do cuidado. Este é nosso objetivo e propósito. Começamos esta viagem como um
pedaço individualizado de consciência digital com complexidade, memória, e capacidade de
processamento suficientes para evoluir a nós mesmos, a partir de uma consciência relativamente
opaca de alta entropia, para uma incorporação do amor brilhante e de baixa entropia. Nos termos
mais simples possíveis, seguiremos os passos evolucionários da AUO-AUM.
Para atingir isto, nos foram dados dois atributos. “Primeiro”, somos individualizados à
medida e passamos a existir – um pequeno pedacinho do holograma AUM – uma sub-rotina ou
objeto definido rodando seu próprio pedaço de espaço-mente dentro do TBC – uma parte do
fractal de evolução-consciência da Visão Ampla que contém o padrão do todo. “Segundo”, nos é
dado livre arbítrio de forma que a evolução (crescimento) seja possível.
A evolução de nosso fragmento pessoal de consciência é direta e exclusivamente baseada nas
escolhas individuais que fazemos. Existimos, operamos, interagimos e evoluímos
individualmente (nos modificamos para ocupar estados mais baixos de entropia) tudo dentro da
imensa mente digital que é consciência.
Fundamentalmente, somos consciência. A evolução de nossa unidade individual de
consciência é o ponto (o porquê da nossa existência). É assim que organismo consciência da
coisa-mente-digital-AUM sobrevive e cresce. É assim que o ecossistema-energia-consciência-
fundamental evolui, reduz sua entropia e evita estagnação, regressão (aumento da entropia) e
dissolução (morte).
O Processo Fundamental requer que sistemas em evolução, no longo prazo, cresçam ou
morram. Tentar permanecer marginalmente viável, equilibrado em um estado não estável entre
os dois é péssima estratégia. O preço eventual de não empregar continuamente esforço para
reduzir a entropia média, dentro de um sistema consciência é permitir que a entropia aumente,
assegurando assim uma eventual desintegração. Você é parte de tal sistema de consciência. Você
é parte de estratégia dele para sobreviver através do crescimento e evolução contínuos. Você é
ele. Ele é você. Tudo O Que É, é do Uno. Um organismo de consciência. Um ecossistema
autoconsciente energético. Todos vivem ou morrem, tem êxito ou falham, em conjunto.
Por que um? Por que não uma manada de AUMossauros trovoando através das planícies
mentais de existência quase infinita? Porque um é o suficiente para desenvolver uma “Big TOE”
completamente ampla (pela nossa perspectiva); além disto, como um cientista, aprecio a conexão
entre verdade fundamental e simplicidade elegante, evitando assim complicações desnecessárias
que não adicionam nada. Uma AUM finita, mas aparentemente infinita é o suficiente. O que
existe além da AUM finita e unitária pode ser indiretamente muito importante para nossa
existência, mas ainda assim fica além e é, portanto, irrelevante para a realidade maior que
podemos compreender, quer seja em teoria ou na prática.
Compreende agora porquê os experimentos em evolução da consciência são importantes para
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a AUM? Agora vê por que é vitalmente importante para você, para mim e para qualquer outro
pedaço de consciência individuada que você aprenda, cresça e melhore a qualidade de sua
consciência? Estamos todos juntos nisto; todos somos parte do todo. O todo prospera através das
contribuições de suas partes. Cresça ou se autodestrua – esta é a escolha simples e a verdade
fundamental tanto na pequena como na Ampla Visão. Você individualmente, justo agora, neste
minuto, ou é parte do problema ou parte da solução: Seu progresso cumulativo, ou a falta dele,
vai eventualmente se tornar uma força vital ou mortal para você mesmo, para todos os demais e
para o organismo de consciência viva que hospeda sua existência.
Há um ponto e um propósito para sua existência. Você tem uma missão. Que sua
consciência tenha potencial para evoluir, demanda que você tenha livre arbítrio. A fim de que
possa ter sucesso, a AUM precisa permitir que você falhe. Ela não tem escolha. Para sobreviver,
você precisa arriscar a morte – o Processo Fundamental não vai, nem pode funcionar de
nenhuma outra forma. A iniciativa deve ser sua e apenas sua. Seu crescimento espiritual não é
uma atividade em grupo – é uma transformação pessoal conseguida apenas em termos pessoais.
Nenhum grupo ou associação pode baixar a entropia (aumentar a qualidade) de sua consciência
pessoal na mais ínfima quantidade.
Cada contribuição individual, ainda que pequena, é vital para a saúde, bem-estar e
continuidade do todo. Você é o contribuinte e beneficiário da sua contribuição tanto na pequena
visão como na Visão Ampla. A realidade suprema é um sistema de consciência viva, ou um
organismo de consciência do qual você é uma parte. Ver a Visão Ampla pode ser
intelectualmente atingido, pelo entendimento da filosofia e ciência da consciência, e do como e
por que o sistema de consciência funciona. Contribuir para a saúde da Visão Ampla vai
necessitar mais do que um esforço intelectual.

►Foi trazido a minha atenção que alguns dos tipos tecnófilos na audiência de leitura já
atingiu o limite com toda esta filosófica, ontologia, epistemologia e metafísica. Querem
saber quando vamos chegar as coisas importantes – a ciência real linha dura que realmente
importa. Paciência, caros irmãos de roupa informal: A filosofia deve primeiro desenvolver
o contexto, antes que a ciência possa efetivamente desenvolver o conteúdo. Conteúdo sem
contexto se pinta em um canto da pequena visão. É aí que a ciência tradicional está agora, e
é por isto que sua procura por uma teoria unificada está estagnada. Para escapar do Disco de
Petri PMR, você precisa eventualmente vir a entender, que é mais que um conjunto-de-
regras (CdR), mais que uma máquina sem mente. ◄

Você está neste caminho-crescimento quer saiba ou não – um caminho que foi aberto pela
AUO-AUM – o caminho da evolução da consciência. A PMR é nada mais que um ambiente
virtual especialmente criado para facilitar seu (e dos outros) progresso evolucionário; considere-o
como terapia em grupo para consciências pouco luminosas. Explicarei como isto funciona em
detalhes, nas Seções 4 e 5.
Nosso objetivo? Nosso propósito? Por que deveríamos nos preocupar? Se somos criações da
AUM e ela é (comparada conosco) a epítome da consciência aperfeiçoada, porque estamos
revolvendo por aí como uma cambada pré-esco-lares autocentrados guiados pelo ego,
completamente perdidos, no meio de uma universidade avançada de evolução superior? Como
podemos estar com-tribuindo de forma significante para evolução adicional da AUM? Por que a
AUM precisa de nós – para se divertir? Será que somos a versão em carbono do “Donkey Kong”
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ou do “King of the Hill”, com versão de realidade virtual holográfica 3D? Será que esta ideia te
diverte tanto quanto a mim?
Não se preocupe com isto. Estas questões são o resultado de cair em outra armadilha
antropomórfica. Temo que tenha armado para você cair nesta, por ter me referido a nossa
consciência relativamente a consciência da AUM. Não temos como ajudar a linguagem por que
precisamos considerar a nós mesmos como indivíduos a fim de conceber e iniciar a automelhoria
(evoluir). Assim, falamos como se AUM e nós fossemos seres separados (“Para que a AUM vai
precisar de nós”?). Não é este o caso. Somos a AUM, e a AUM é nós.
Tenha em mente que a AUM existe e evolui porque diferencia estados únicos dentro de sua
unicidade – criando dualidades ou mudanças relativas ao seu eu uniforme – organizando sua
potencialidade para espremer a entropia para fora de seu sistema. Dualidades se tornam células
de realidade aos zilhões, das quais TBC (O Grande Computador) foi criado, e nós fomos
individualizados. Somos parte e parcela da AUM – uma consciência digital celular, que
eventualmente definiu o subconjunto espaço-tempo, que provê a estrutura causal para nossa
experiência física, define nosso universo físico e nosso sistema geral de realidade local (OS). (A
Seção 4 fornece a base lógica que leva a esta conclusão e a Seção 5 explica como funciona).
Se você é chegado em frases curtas de efeito, com a fonte, tente estas: “Somos um com
AUM”. “AUM é a Fonte Única, o Criador de Tudo O Que É”. “AUM é amor”. Estou certo de
que poderá pensar em muitas outras, mas elas são frequentemente enganadoras em sua brevidade
e usualmente criadas para entregar impacto emocional. Este tipo de frase é melhor usado para
servir a demagogia e não faz boa comunicação. Resista a transformar conhecimento em slogans.

►Da mesma forma, resista a tentativa dos usuários de slogans para deslizar muito
pseudoconhecimento para dentro da mente. Sem slogans, políticos seriam forçados a
expressar pensamentos reais, em vez de apenas atirar uns nos outros com munição de frases
feitas. Consegue imaginar um político sem frases de efeito carregadas de emoções; pode
imaginar um político sem nada para dizer?
Tenha em mente que um político, como qualquer outro marqueteiro, está interessado na
manipulação de opinião e comportamento, não em comunicar informação. Em geral, não
busque pela verdade no congresso, salas de julgamento ou em propaganda, atrás de um
leitoril ou púlpito, ou na TV. Independente de qual possa ser a mídia, se o palestrante (ou
escritor) tem um produto ou ponto de vista que está tentando vender, ele está fazendo
marketing para capturar sua opinião, não tentando dar informação para seu benefício. Como
sempre, ceticismo de mente aberta aplicado a seus próprios dados resolve o problema, mas
você precisa ir lá fora e obter dados, antes que conclusões tentativas possam se tornar reais.

Somos parte integral do sistema mais amplo de consciência. Não deixe seus sentidos inatos
de auto importância te autorizarem a descartar o fato de somos apenas uma parte menor deste
sistema. Ser uma pequena parte do todo não diz nada sobre importância relativa; sem qualquer
dúvida, a noção de importância relativa dentro de um sistema de consciência é uma invenção de
um ego carente.
Nunca iriamos sequer pensar em arrancar fora nosso cólon e anus porque eles não podem,
quer individualmente ou em combinação, iniciar e manter conversações polidas à mesa. Esta não
é a função deles. Alguns poderiam considera-los como partes indesejáveis, mas isto seria
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estúpido. Sua função é tão importante e crítica como a função das outras partes do nosso sistema
físico. Eles são uma parte integral de nós. Somos uma parte integral da AUM. Não existe
justificativa para se sentir, quer seja especial ou não especial, por causa da parte que você
representa.
Considere quão importante é que células, tecidos, órgãos e outras partes do complexo sistema
biológico que chamamos nosso corpo, executem suas missões individuais e preencham seu
propósito, sem se preocupar com o que vão ganhar com isto. E se o seu fígado, coração ou a
bactéria no intestino, em uma disposição para preguiça e auto importância, gerada por não estar a
par da visão ampla, concluísse que seu esforço constante causa muito problema e decidisse
vagabundear? Veja o ponto: Se cada parte não preenche seu propósito, o Sistema inteiro sofre e
talvez morra. Seu relacionamento com o todo da consciência é assim. Ainda que o conhecimento
(informação) prospere na separatividade, a sabedoria vê a si própria como parte de um todo.
Vamos ver alguns exemplos de entidades que não se relacionam com o todo, que não
entendem o sistema mais amplo que as sustentam – que vivem dentro de uma visão estreita. No
reino da biologia temos os cânceres malignos, parasitas que destroem seus hospedeiros e pessoas
que, em uma imitação bem convincente de um câncer ou parasita, abusam de seu nicho no
sistema (ecológico) mais amplo de qualquer forma possível, buscando apenas maximizar seu
ganho pessoal no curto prazo.
No reino da consciência, uma vez mais, são pessoas que parecem ter dificuldades em
captar a Visão Ampla. Percebe a consistência em comportamento aqui, que nos diz algo sobre
nós mesmos? Se as pessoas compreendessem a Visão Ampla, apenas dentro de seu sistema
físico, já seria óbvio e ganharia seu maior respeito possível. Iriam naturalmente ver a si mesmas
a todos os outros (humanos ou outros) como parceiros completos em uma experiência de
existência compartilhada.
Se o câncer, os parasitas, ou as pessoas compreendessem o relacionamento que tem com o
todo, e possuindo livre arbítrio fossem inteligentes o suficiente para fazer algo com isto, iriam
primeiro controlar e então reverter, seu comportamento autodestrutivo. Trabalhariam para mudar
a situação perde-perde de longo prazo, que estão gerando por causa de sua falta de percepção
(consciência), e desenvolveriam um sistema de relacionamento simbiótico ganha-ganha, dentro
do sistema mais amplo que os mantém.
Nós humanos somos parte de vários ecossistemas que nos sustentam. Devemos ser bons
cidadãos e desenvolver e manter uma relação ganha-ganha de longo prazo com cada um deles.
Como entidades conscientes, brilhantes e sencientes, quer físicas ou não-físicas, consciência é o
maior e mais fundamental sistema de sustentação dentro da capacidade de nossa percepção.
Consciência é o ecossistema primário ao qual pertencemos. NPMRn é nosso bioma; OS é nossa
comunidade: PMR é nosso nicho: a terra é nosso habitat.
Ao próximo nível de percepção, dentro da PMR e no planeta terra, a própria terra e suas
formas de vida e formas-elemento compreendem o maior sistema de sustentação. Abaixo disso,
existem as espécies, culturas, nações, negócios, famílias e indivíduos. A maioria de nós sabe que
precisa constantemente se esforçar para formar relações ganha-ganha com outros indivíduos.
Esta percepção é um bom começo para localizar o anel seguinte mais baixo da grande hierarquia
ecológica e é o primeiro passo na direção de ser um indivíduo completamente responsável,
fazendo o melhor com sua capacidade nativa. Você deve tornar-se um cidadão responsável (parte
integral contribuinte) em todos os níveis de interação e relacionamento – de indivíduos a

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organizações e grupos, a terra, a consciência AUM. Crescer parece ser nada mais do que
alcançar uma série de perspectivas sempre maiores. Não desista prematuramente, antes que
tenha atingido todo seu potencial de crescimento, supere suas crenças-armadilha, e comece a
curtir a magnificência de sua verdadeira herança como uma lasca do velho bloco de consciência
AUM.
Por causa da eficiência da especialização, nós e todos os outros produtos extremamente
complexos da evolução, somos não apenas entidades monolíticas e homogeneizadas – somos
feitos de partes especificas com funções especializadas. Da mesma forma, AUM não é uma
grande coisa-mente uniforme e homogeneizada sem nenhuma parte. AUM não é outra coisa que
consciência, e deve projetar, construir e evoluir suas estruturas e subsistemas, com consciência.
AUM pode estruturar e limitar subconjuntos de consciência, informação, memória e poder de
processamento digital, em uma variedade de formas interessantes e lucrativas. Cada ser, à
medida que evolui em cada nível da sua existência, deve aprender como usar e explorar as
possiblidades dentro daquele nível e melhorar sua lucratividade. AUM não é diferente.
A AUM precisa de nós como parte de seu ser para múltiplos propósitos, como você precisa
de seu sistema circulatório para múltiplos propósitos. Como somos dirigidos a explorar e
compreender consciência – seu continuado crescimento, evolução e sobrevivência, dependem
disso. Deveríamos achar isto particularmente fácil de entender: Nossos corpos, a medicina, como
interagimos um com o outro, o ambiente e o universo físico sempre foram o ponto focal e
motivação primária da nossa ciência. Queremos primeiro, e precisamos, saber sobre nós. A
coisa-AUM quer, e precisa, saber sobre consciência.
Estou certo de que pensar sobre muitas perguntas e temas interessantes como motivação,
bem, mal, delírio, criatividade, ego, qualidade, amor, medo, dor, lucratividade, produtividade,
novas possiblidades, ideologias em competição, violência, pacifismo, inteligência, direção
evolucionária, condições iniciais, conjuntos-de-regra, e por aí adiante – são todas informações
uteis sobre evolução da consciência que a AUM poderia muito bem, estar buscando. Também
estou razoavelmente seguro de que a AUM teria ainda condições de adicionar alguma coisa que
sequer pensamos.
Isto nos faz ratos de laboratório, tanto quanto parceiros e peças do sistema mais amplo?
Talvez; tudo depende de como olhar para isto. Você considera a bactéria no seu intestino ou o
ecossistema que fornece seu oxigênio como seu parceiro? Talvez devesse – sua vida depende de
ambos. Afortunadamente, não é provável que a AUM seja tão voltada para si e desrespeitosa de
seus parceiros, com nós humanos somos.
Podemos ser ingredientes ativos chave de um processo cíclico, que toma consciência bruta e
a transforma em algo mais refinado e valioso, imitando ou aplicando o processo evolucionário da
AUM – como uma máquina de transmutação de consciência ou uma fábrica de redução da
entropia que seja parte integral do ciclo mais amplo de consciência. Somos parte do mecanismo
que, eventualmente, habilita a conversão (evolução) das unidades individuadas, de consciência
de pequeno brilho, em seres-amor empoderados. Estaria a AUM nos empregando de forma
similar a como empregamos bactérias, para ajudar a limpar vazamentos de petróleo, ou como
usamos um compressor e fluido para esfriar um refrigerador?
Talvez sejamos um trabalho de arte, criado por seu próprio valor, ou um trabalho de ciência
utilizado para descobrir algo novo. Podemos ser valiosos porque expressamos o ser da AUM de
uma maneira que é lucrativa, agradável, estética ou interessante para a AUM.
AUM pode estar fazendo o papel da Jéssica, em nossa dramática representação de Roger
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Rabbit, e assim nos valoriza apenas porque a fazemos sorrir. Sem dúvida, existe grande valor no
humor. Da mesma forma, não há dúvidas de que nós humanos, como espécie (especialmente se
alguém gosta de humor negro e embaraçoso) frequentemente fazemos com que Larry, Moe e
Curly, por comparação, pareçam professores universitários. Hum, talvez não tenha sido uma boa
analogia – segundo me lembro, Larry, Moe e Curly sempre foram indistinguíveis de professores
universitários sérios. Ah bem, você sabe o que eu quis dizer: Nós humanos somos uma coisa
realmente engraçada; somos um bando de animais selvagens e loucos. Mal posso esperar para
ver o que vamos preparar para o “gran finale”.
Talvez nossa função, do ponto de vista da AUM represente alguma mistura de todas as
opções acima – junto com algumas outras que não me ocorreram. Há muitas formas de ser uma
parte integral da evolução da AUM. Eu gosto e acho melhor opção, a da transmutação da
consciência do rato de laboratório, mas serei o primeiro a admitir, que posso não estar totalmente
ciente de tudo, que a AUM faz o dia todo no escritório. O ponto é: Podemos definir
razoavelmente um propósito imediato, assim como um propósito mais amplo e um propósito
muito mais amplo, mesmo que não estejamos absolutamente seguros sobre os detalhes do amplo
propósito de nosso amplo propósito.
Imagine a consciência tentando puxar a si mesma por seus cadarços: Imagine a si mesmo
como um cadarço. A ciência da AUM se focaliza em compreender o processo da evolução da
consciência e em torna-lo tão eficiente e produtivo quanto possível. A AUM não existe para nós.
Ela faz o que precisa fazer, por suas próprias razões e de acordo com seus próprios requisitos de
lucratividade; somos simplesmente uma parte daquele processo.
O Cara Digital “Number One” é a realidade ampla – qualquer outra realidade aparente, é
derivada pela aplicação de várias restrições e CdRs a vários subconjuntos interativos de
consciência individuada, dentro de um espaço-de-cálculo específico chamado dimensão. Pense
simulação e realidade virtual. (Se eu fui muito longe conceitualmente, seja paciente, a Seção 4
vai desenvolver muito da lógica de suporte para estas ideias).
Podemos pelos caprichos da evolução, ser não mais que o equivalente analógico da bactéria
intestinal da AUM, ou talvez de forma mais “colorida”, seu cólon e anus, e como tais deveríamos
esperar não ter nenhuma apreciação pelas atividades ultimas do todo – tais como conversação
polida à mesa. Neste caso, seguiremos seguindo porque isto é o que fazemos. Nossa perspectiva
é muito pequena para ver a Visão Mais Ampla, que nos conecta ao todo, que existe além da
nossa compreensão. De uma risada, ou pelo menos um riso abafado, e deixe seguir. Auto
importância, a marca registrada do ego, é sempre autodestrutivo.
Porque as pessoas são tão pobres em preencher seu propósito imediato de se tornar mais,
crescer, melhorar seu conteúdo espiritual e evoluir a qualidade da sua consciência? Dado que
este é nosso proposito mais amplo – que é o que é suposto que façamos – você esperaria que
fossemos melhor nisto. A maioria dos humanos (e outros residentes de outras PMRs) e muitos
sencientes não-físicos também, são delirantes (limitados pelo ego) porque vivem em uma
realidade de pequena-perspectiva com um conhecimento de pequena-perspectiva e uma
compreensão ainda menor. Não há grupo privilegiado. Todos devem começar do fundo e puxar-
se pelos cadarços. É assim que a consciência reduz sua entropia – crescendo, maturando,
deixando cair as limitações de visão e entendimento, descartando o ego e a ilusão – se tornando
tudo o que possam ser.
Seu ego, em sua reação ao medo, isola sua ilusão da realidade com uma variedade de
racionalizações auto protetivas e auto justificadoras. A única saída fora da armadilha é fazendo
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um esforço sério para superar suas limitações e sobrepujar seu medo pelo desenvolvimento de
uma compreensão da existência de Visão Ampla. Uma compreensão de Visão Ampla pessoal,
uma melhora da qualidade de sua consciência e um desenvolvimento de sua capacidade para
amar são aspectos inter-relacionados e de reforço mútuo, em um ser com sucesso em evolução de
consciência. Não existem atalhos. Você é um pedaço de consciência individuada em evolução
dentro da comunidade OS; isto por si mesmo define a natureza de seu ser e determina o
propósito de sua existência.
A maioria dos seres sencientes, conscientes, autoconscientes (físicos ou não-físicos)
experimentam os sentimentos descritos nos capítulos 8 e 9 deste livro, como uma mistura de
felicidade, paz, dor, medo e prazer. O sentimento de tristeza segue o cuidado do amor. Seres com
inteligência mais alta são tipicamente dominados por sentimentos de medo e dor auto induzidos.
Este é o preço que pagam por seu conhecimento avançado (uma coisa perigosa) e pelas maiores
oportunidades que vem com ele. Comer a maçã metafórica da árvore do conhecimento carregou
com ela o potencial para um sucesso (ou falha) expandido em sua evolução.
Autoconsciência e o conhecimento que vem com ela foi o início do Grande Experimento da
AUM e de nosso Grande Esforço – o início do nosso emprego como um meio de transferência de
entropia dentro do ciclo da consciência -- empregados como ratos de laboratório, bactérias de
transmutação, de consciência de alta entropia em consciências de baixa entropia, expressões de
arte, participantes em uma pesquisa cientifica, comediantes de stand up, ou todos os acima
citados.

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11 (45)
Mente, Cérebro e Corpo

Seres conscientes não-físicos “não são” apenas pedaços discretos de informação ou


conhecimento desincorporado, como uma página web de outra dimensão. Eles são subsistemas
digitais diferenciados (com fronteiras), indivi-dualizados (unidades singulares) de
energiaconsciência (auto organizáveis) restritos a uma forma e funcionalidade específica. Podem
ser entidades intelectuais, de conhecimento e sentimento porque têm potencial para ser
autoconscientes, auto modificáveis e ter um propósito evolutivo.
Nós estabelecemos que AUM tem sentimentos; contudo, sem medo ego ou delírios, estes
sentimentos não são como os nossos. Por outro lado, se pudermos trocar nosso medo e ego por
amor, humildade e compaixão, começamos a parecer e agir como, parentes distantes da AUM –
lascas do velho bloco da AUM, compartilhando uma consciência continua única, com a fonte de
toda consciência.
Como é que esta consciência que tem tanto pensamento como sentimentos interage com o
que experimentamos como nossos corpos? É assim que parece para nós: No mundo físico, de
acordo com o CdR (conjunto-de-regras) espaço-tempo no TBC, nossos sentidos limitados
coletam dados que definem nossa realidade física. Nosso sistema nervoso envia certos tipos e
padrões de sinais (utilizando neurônios, sinapses, nervos e por aí) representando estes dados
sensoriais coletados para o cérebro, que interpreta estes padrões de sinais (dados sensoriais
codificados) para criar a realidade física percebida dentro do contexto das experiências do
passado. A mente não-física recebe a experiência-realidade PMR das interpretações limitadas-
pela-experiência dos sinais do cérebro. A mente então aplica seu conhecimento e qualidade
únicos para produzir uma resposta que expresse sua intenção em termos de ações internas e
externas.
Esta descrição é uma excelente metáfora para a conexão corpo-consciência, mas é imprecisa
pois não existe corpo ou cérebro físicos – tudo é apenas informação. Uma unidade consciência
de livre arbítrio (FWAU), sub-conjunto de uma unidade de consciência individuada (IUOC) está
interpre-tando dados recebidos do Grande Computador (TBC), que está gerando o jogo de
realidade virtual multijogador PMR em geral, e a experiência da FWAU em particular. Corpos e
cérebros virtuais nem juntam nem processam informação, simplesmente fornecem restrições no
que pode ser obtido e processado de acordo com o conjunto-de-regras, e o estado atual da
simulação PMR em evolução. Assim, é uma consciência não-física baseada-em-valor com
conhecimento, memoria, medo, ego, entendimento, intenção, motivação, propósito e qualidade
individual que determina o que o cérebro virtual parece enviar de volta para baixo, pelos links de
comunicação (sistema nervoso virtual) para guiar o corpo virtual, em transformar a intenção da
mente em um novo estado de ser, que está em resposta direta ao dado sensorial virtual original,
computado no TBC.
Frequentemente é assumido incorretamente que o cérebro serve como um transdutor e filtro
constritor entre os componentes físicos e não-físicos do ser, assim com um controlador das
funções autonômicas do corpo que precisam satisfazer os requisitos biológicos do espaço-tempo.
Não existem “componentes físicos do ser”.
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Energia consciência não-física (FWAU) anima o corpo-experiência virtual e lhes dá
singularidade não trivial, originalidade e propósito. Peixes, ouriços, raposas e pessoas, tudo
funciona desta forma. Para refrescar, você pode querer reler o aparte no início do Capítulo 39, do
Livro 1 relativo a função de interface física e não-física do Sistema Nervoso Central. A
conceituação do processo mente-corpo como algum tipo link de comunicação entre a consciência
e o cérebro físico é gerada pela crença de que a PMR é uma realidade física objetiva. Considere
que seu corpo é uma projeção do seu caráter em um treinador de consciência em uma simulação
digital multijogador (uma realidade virtual). Seu caráter representa a soma total acumulada da
qualidade de sua consciência empregando apenas um fragmento da sua energia de consciência
individuada.
Suas interações permitidas (experiências) são restringidas pelo CdR do espaço-tempo. Esta
realidade virtual em particular tem muitos trilhões de jogadores interagindo – alguns sencientes,
outros não. Adicionalmente, podem haver componentes aleatórios ocasionais, atirados neste mix
complexo para assegurar que nosso livre arbítrio tenha uma escala de possibilidades de escolha
suficientemente rica, a fim de facilitar evolução e aprendizado ótimos.
Alguém pode pensar nestas interações aleatórias como resultado do movimento Browniano
social e psicológico – indivíduos chocando e trocando energia, uns com os outros e com seu
ambiente, em um processo que por fim define suas trajetórias pessoais. Estas interações
sequenciais produzem resultados cumulativos que definem novos conjuntos de possibilidades, a
cada choque. Interações não planejadas com os outros, e com o ambiente exterior e interior,
criam novas oportunidades para exercer nossa intenção, ao fazer escolhas que reflitam nossa
qualidade interior. Claramente o crescimento pessoal requer que usemos nossa percepção
(consciência limitada para melhorar nossa compreensão do que é importante e usar nosso livre
arbítrio, para melhorar a qualidade das nossas escolhas. Crescer e reduzir a entropia de nossa
consciência, obviamente requer muito mais do que simplesmente adquirir, armazenar e processar
informação. Sendo conscientes, temos a habilidade inata de modificar a nós mesmos – “nos
puxar pelos próprios cadarços¨.
Melhorar a qualidade e reduzir a entropia da sua consciência (crescimento espiritual) é muito
mais do que um exercício intelectual. O intelecto (processamento, memória e função analítica)
não consegue fazer progresso significante por ele mesmo. Ainda que o intelecto possa
ocasionalmente agir com um agente catalizador para o crescimento pessoal, um catalizador
isolado não consegue induzir uma reação a acontecer. São necessários os reagentes apropriados
residindo em um ambiente de suporte, antes que o empurrão de um catalizador possa mover o
processo adiante.
Este é um fato particularmente perturbador para aqueles que vivem a partir de suas cabeças,
controlando e guiando cada uma de suas ações diretamente pelo intelecto. Sua necessidade de
parecer racional na pequena visão restringe severamente sua habilidade de ser racional na Visão
Ampla, ou mesmo se dar conta que a Visão Ampla existe. A crença na infalibilidade e
completude da racionalidade da pequena visão é outra armadilha de crença, empilhada alto com
as vítimas que são intelectuais brilhantes de culturas baseadas em valores materiais. Aumentar a
base de dados da espécie, a fim de melhorar o hardware (corpo e sentidos) futuro, o software
(atitudes e habilidade mental), e a capacidade de processamento (cérebro e sistema nervoso
central) não é o único, nem mesmo principal, objetivo na implantação do Processo Fundamental
dentro da raça humana.
Preencher nosso objetivo individual para existir, reduzir nossa entropia de sistema
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individuada total, melhorando conteúdo espiritual, ou evoluir a qualidade de nossa consciência,
são componentes mais fundamentais, cruciais e necessários de nossa evolução integral, que de
nossa evolução biológica. Evolução biológica fornece apenas o palco, adereços e cenário para
facilitar a evolução da consciência. Evolução da consciência é o ato principal, ainda que
gastemos vidas dedicadas a nada mais do que reorganizar os adereços no palco. Talvez
devêssemos chamar a PMR de “Teatro dos Cegos”.
Senhoras e senhores, a apresentação principal desta noite é: “O Planeta dos Idiotas”, -- uma
comédia de oportunidades perdidas. Estrelando o Macaco Alfa o Magnífico, fazendo todos os
papéis significantes como ele mesmo.
A evolução do sistema físico (pessoas, animais, plantas, planeta, sistema solar e universo)
joga as escolhas de eventos aleatórios que são restringidos para evoluir dentro das possibilidades
limitadas do CdR espaço-tempo. O drama da evolução física se movimenta para frente como um
subconjunto de evolução da consciência da Visão Ampla. Ele fornece o palco para nosso
treinador de realidade virtual, assim com o contexto e regras para nossas interações. Aquelas
interações nos levam a fazer escolhas, e as escolhas nos fornecem as oportunidades para auto
melhoria. Nossa realidade física, nossa experiência perceptiva e a evolução física de nossa
espécie e de nosso universo, é uma parte extremamente pequena de um drama evolucionário
muito maior.

► Oh, oh! Sinto alguns dos tecnófilos puxando minha manga novamente. Eles foram
extremamente pacientes com estas descrições não matemáticas e filosóficas de alto nível e
acho que devemos fazer um intervalo e ver o que eles querem. Parece que alguns dos
indivíduos mais cérebro-esquerdo viajando conosco estão tendo problemas com
aleatoriedade, sistemas digitais e livre arbítrio.
Na verdade, o tema que levantam representa um problema bem conhecido e importante,
tanto na ciência quanto na filosofia e merece alguma atenção.
Muitos indivíduos acham que a existência do livre arbítrio é tão intuitivamente óbvia
que não conseguem entender por que o ruído a respeito disto. Que estes indivíduos mais
cérebro-direito, de alguma forma deram um jeito de intuir a resposta correta sem ter que
atravessar um exercício intelectual rigoroso, pode ser o resultado e uma fortuita crença
intelectual, ou, se eles são mais como você, resultado de uma observação altamente
inteligente e precisa, casada com um brilhante raciocínio indutivo.
Se a existência teórica do livre arbítrio não desafia sua compreensão, você pode pular
para o fim deste longo aparte. De outra forma, por favor junte-se a nós nesta pequena
excursão aos relacionamentos que de forma lógica conectam consciência, evolução, efeitos
psi e livre arbítrio. A escolha é sua, certo?
Aleatoriedade não é um conceito trivial como parece de início. Muitos matemáticos,
físicos digitais e cientistas da computação acabam enrolados com a distinção entre
realmente aleatório e pseudoaleatório. Tenho usado a palavra “aleatório” para conotar
incerteza em um processo, entrada ou resultado. A aleatoriedade necessária para suportar a
execução da escolha de livre arbítrio descrita acima, dentro de uma realidade virtual de
consciência digital como a PMR, não é dependente da distinção entre aleatório e
pseudoaleatório. Pseudo-aleatoriedade – a mesma que usamos todos os dias em nossas
simulações e modelos em computador – é tudo que é necessário para nos garantir livre
arbítrio.
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Quando múltiplas escolhas de probabilidade quase igual ocorrem, o resultado é incerto,
porque reflete os pequenos detalhes sempre em mutação do momento, que é uma função de
nossa intenção e qualidade em mudança (crescimento). Escolhas significativas são feitas
principalmente na borda da incerteza ou além, do nosso conhecimento certo. Nossas
escolhas, expressões da nossa qualidade de consciência dinâmica, estão constantemente
tateando na vaga periferia de nossas limitações pessoais. Em termos mais técnicos, fazer
uma escolha e aprender dela é análogo a fazer uma amostragem de um sinal de ruído;
medições individuais (execuções de intenção) são incertas. É por isto, que puxar nossa
qualidade de consciência pelos cadarços, é um processo lento e tentativo que dá seu melhor
resultado, via pequenas pressões constantes sendo aplicadas na direção correta. Crescimento
pessoal frequentemente se desenvolve de forma vagarosa e hesitante a partir das sementes
de nossa experiência, plantadas por nossa intuição na borda externa irregular (ruidosa) de
nossa compreensão e consciência.
Dado um sistema de consciência dinâmica, composto de entidades que interagem com
livre arbítrio, o resultado final (ao fim de um DELTA-t) permanece incerto até que seja
atingido. Durante o DELTA-t, enquanto a intenção está dirigindo, as escolhas sendo feitas, e
as ações sendo tomadas (por indivíduos ou grupos), a incerteza (grau de aleatoriedade) nos
resultados finais é primariamente causada, pela enorme complexidade e quantidade de
interações potenciais, entre um grande número de indivíduos muito complexos e capazes de
automodificação, aplicando seu livre arbítrio para fazer escolhas, em um espaço-crença não
racional próximo da fronteira, entre sua ignorância conhecida e seu conhecimento
assumido. ◄

►►Uau, que mordida grande! Mereço um prêmio ou uma chicotada pela última
sentença. Tenho medo que saiba qual você vai me daria se tivesse a chance. Ouçam
caras, apenas bata no livro umas poucas vezes e então siga em frente -- não é saudável
guardar rancor. Sem dor, não há ganho. ◄◄

►Resultados incertos criam oportunidades adicionais para interagir e fazer escolhas.


Novas escolhas, representando nossa intenção aplicada, produz novas ações, que por sua vez
criam novos resultados e assim novas escolhas adicionais. Feedback das escolhas anteriores,
nos encorajam a modificar a qualidade da consciência e refocalizar nossa intenção, desse
modo influenciando as escolhas subsequentes. Assim criamos, tanto quanto participamos, de
um processo interativo eficiente, desenhado para facilitar a evolução da consciência
individuada, que pode ser descrito como uma oportunidade Browniana com um viés
subjacente de qualidade. O pressuposto da impossibilidade da verdadeira aleatoriedade,
dentro do cálculo digital não invalida logicamente a possibilidade do nosso livre arbítrio, em
traduzir nossa intenção dentro da PMR em uma escolha única e pessoal, que permite a
oportunidade (através de feedback) para na sequência modificar nossa intenção (crescimento
pessoal).
O sistema de consciência AUM, pode usar aleatoriedade com uma estrutura (algoritmo)
por trás dele, para ver enormes quantidades de subsistemas automodificantes extremamente
complexos e ruidosos interagir, sob várias condições dinâmicas, exatamente como nós
também podemos. Cientistas e engenheiros engajados em simulações de sistemas, fazem
este tipo de análise estocástica todos os dias.

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Na Seção 5, discutimos a mecânica de cálculo das superfícies de realidade dos futuros
prováveis, e explicamos a relação funcional e operacional entre suas realidades pessoal,
compartilhada e local, e a base-de-dados-simulação-realidade onde tudo que pode acontecer
acontece. A Seção 5, explica a mecânica ou processo-de-implantação de realizar as escolhas
de livre arbítrio, e contrasta esse processo com um processo similar que produz realidades
paralelas não realizadas, determinísticas e estatisticamente baseadas. Aqui toco apenas a
necessidade teórica e prática do livre arbítrio ser uma parte integral, de um sistema de
consciência em evolução. Este aparte vai estabelecer uma base teórica e pratica para o livre
arbítrio, enquanto a Seção 5 descreve como o processo de livre arbítrio é realmente
implantado dentro das fronteiras de um conjunto de possibilidades continuamente re-
determnado, que descreve tudo que poderia possivelmente acontecer.
Alguém pode pensar que a dificuldade teoria de gerar aleatoriedade verdadeira em um
processo digital, é problemático para o livre arbítrio. Esta conclusão errônea tipicamente
resulta, de considerar erroneamente a consciência como sendo um simples sistema
monolítico, que segue as regras da causalidade PMR. Este problema se dissolve, na
complexidade em camadas de múltiplos níveis de realidade local e pessoal interagindo, que
tem suas origens dentro de um sistema de consciência em evolução.
A conclusão é, que aleatoriedade real como entendida pelos teóricos da PMR, não é um
requisito para que o livre arbítrio desbanque a predestinação, como direcionador dos
resultados da evolução da consciência na NPMR ou PMR. AUM, o sistema de consciência,
pode (como podemos) fazer ciência honesta que ache lucrativa para sua evolução, mesmo
que ele seja um sistema lógico baseado-em-regras. Um pseudo livre arbítrio é logicamente
livre o suficiente para fazer o trabalho, de definir e implantar unidades de consciência
individuada cheias de propósito, como aquelas restritas em suas percepções ao CdR
(conjunto-de-regras) PMR, a fim de baixar sua entropia pessoal.
Unidades de consciência individuadas têm a habilidade de livremente fazer escolhas a
partir de uma distribuição de possibilidades finitas. Escolhas individuais são dependentes de
como a entidade, aplica seu repertório finito de motivações e intenções, que foram
desenvolvidos em reação às experiências que ela percebeu, através do CdR filtro PMR.
Intenção, eventualmente se expressa, através da ação e reação dentro da realidade virtual
interativa. A qualidade de suas intenções ou motivações, refletem a qualidade de sua
consciência. De forma simples, a lucratividade de uma entidade e os objetivos de alto nível,
precisam ser perseguidos através da aplicação dirigida e proposital de consciência
(percepção) e intenção (por vezes chamados “vontade”). Unidades de consciência exercitam
suas intenções em simuladores de realidade virtual, que provêm feedback orientado-a-
resultados de cada oportunidade experiencial.
Entidades conscientes usam este feedback para melhorar a qualidade de sua intenção e
reduzir sua entropia. É assim que a consciência aprende e evolui dentro do laboratório de
aprendizado em realidade virtual experiencial.
O tempo habilita a experiência, que é derivada de uma sequência de eventos.
Experiência é a memória de uma sequência de percepções. Percepção é uma sequência de
troca de dados. Criar uma experiência específica como uma ferramenta de aprendizado,
pode ser implantado através de uma sequência de percepções que fornecem uma
oportunidade para a entidade exercitar a intenção por fazer escolhas baseadas em qualidade
pessoal e por permitir que a entidade avalie os resultados daquelas escolhas. Uma avaliação
da escolha e seus resultados (feedback) leva a automodificação na busca do preenchimento

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de propósito e objetivos da entidade. Nós humanos temos empregado dispositivos de
treinamento em realidade virtual interativa (tais como simuladores de voo para pilotos) por
muitos anos. Experiência é a chave do aprendizado; quer esta experiência seja real ou
virtual é irrelevante. Aprendizado é a chave para a evolução da consciência.
Experiência (memoria operacional e processamento interpretativo), percepção (coleta de
dados), livre arbítrio (escolha) e habilidade de aprender (processamento da informação
desenvolvendo resultados e conclusões) e crescer (auto modificação relativa aos objetivos
de lucratividade) são atributos fundamentais da consciência que se desenvolve com sucesso.
Compare a última sentença com as descrições dadas nos Capítulos 24 até 28 do Livro 1
e especialmente no início do Capítulo 7 deste livro, onde a memória, uma rica escala de
desafiantes trocas de dados (interações) entre a entidade e seus ambientes interno e externo,
processamento de informação autoconsciente e automodificação em busca de lucratividade,
foram dadas como atributos fundamentais da consciência. No Capítulo 7 estas
características fundamentais da consciência foram usadas para definir consciência e para
descrever seu processo evolucionário em termos gerais. Agora se torna claro, que uma
realidade virtual experiencial como a PMR, facilita a evolução da consciência, por detalhada
e metodicamente, exercitar cada uma de suas quatro características fundamentais. Os
laboratórios de aprendizado PMR são bem projetados pela evolução, para atingir seu
propósito – entregam exatamente o que precisamos para otimizar nossas oportunidades para
automelhoria. Livre arbítrio – a habilidade para fazer escolhas a fim de efetuar
automodificação na busca da lucratividade evolucionária – é parte da definição da própria
consciência.
Livre arbítrio não é uma condição externa que precisa ser aplicada a consciência, ele é
fundamental à existência da consciência. Livre arbítrio é um atributo necessário da
consciência evoluindo com sucesso. Dado que a consciência existe, ela precisa ser habilitada
pela memória, capacidade de processamento de informação (inteligência), o
compartilhamento interativo de dados e por fazer escolhas com livre arbítrio, a serviço da
evolução lucrativa. Assim, a questão do livre arbítrio se reduz a pergunta sobre se você é
consciente, e se é, se a sua consciência é parte de um sistema interativo complexo de
consciência? Se estas forem respondidas de forma afirmativa então sua consciência, e o
sistema do qual ela é parte, precisam estar evoluindo contra alguma medida de lucratividade,
porque este é um requisito de todos os sistemas interativos automodificantes. Tais sistemas
não podem evoluir na direção de maior lucratividade sem livre arbítrio para fazer as
escolhas requeridas.
Evolução requer escolhas entre alternativas. Para que a evolução exista como um
processo real, as escolhas precisam ser livres. Pseudo livre é livre o suficiente, dentro de um
subsistema dirigido por feedback, interativo e suficientemente complexo, para que o
Processo Fundamental seja efetivo dentro daquele subsistema.
Para ilustrar meu ponto, porei você para trabalhar. Contemple a consciência de um
marisco ou de uma abelha. A seguir, compare aquela consciência com a consciência de uma
futura geração de computadores. Pela graça de Deus, grandes bolas de fogo! Você
completou a tarefa em apenas alguns segundos! Preciso dizer, estou fortemente
impressionado, a profundidade e velocidade da sua cogitação é verdadeiramente marcante –
indubitavelmente, um fenômeno que vale estudar por si só. Você listou todas as diferenças e
similaridades funcionais? Percebeu como a lista de diferenças funcionais fica cada vez
menor à medida que pondera sobre os fundamentos da consciência e de sua qualidade? Nas

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áreas da intenção, processo e estrutura existem vastas diferenças, mas estas têm menos a ver
com as propriedades básicas da consciência e do livre arbítrio, do que com mecanismos
particulares e formas de implementação de consciência.
Agora, examine o livre arbítrio daquele marisco ou abelha. Mariscos e abelhas também
têm muitas escolhas e decisões diárias para fazer – e vão viver ou morrer, evoluir ou
regredir, pelo resultado cumulativo daquelas escolhas, assim como nós. Quão previsíveis
são os mariscos? Suspeito que as ações deliberadas individuais dele estejam espalhadas
sobre uma escala estatística que representa o espaço-decisão de sua espécie. Humanos de
forma similar exercem livre arbítrio dentro de seu próprio espaço-decisão. O tamanho e
complexidade daquele espaço-decisão (para a espécie ou indivíduo) depende da capacidade
e qualidade (entropia) da consciência que lhe dá suporte. Para uma dada capacidade
fundamental, menor entropia dá suporte a um mais amplo, mais complexo, espaço de
decisão. Capacidade mais alta também suporta a potencialidade de entropia menor.
No caso de estar imaginando, a capacidade da consciência humana é imensa, contudo
exercitamos apenas uma fração infinitesimal dela. Nosso potencial vai na escala muito além
de seus sonhos mais loucos. Desafortunadamente, a parte deste potencial que temos
intencionalmente realizado, tipicamente suporta pouco mais que a tediosa novela que
chamamos “vida real”.
Está certo: Seres com qualidade de consciência mais alta funcionam em um espaço de
decisão mais amplo com uma larga escala de escolhas de livre arbítrio – vivem em uma
realidade mais ampla, de uma escala superior. A realidade na qual a percepção-consciência
deles funciona é um super-conjunto da realidade, experimentada pela consciência com
entropia mais alta. Esta é uma conclusão óbvia quando se compara com um marisco, e muito
menos óbvia quando se compara com um ser com consciência de qualidade
excepcionalmente alta, ainda que os gaps relativos possam ser do mesmo tamanho.
A maioria de nós tem pouca percepção da largura e profundidade de nossa ignorância.
Você está necessariamente inconsciente do que está inconsciente. Alguns podem até mesmo
sentir-se agradecidos pelo esquecimento misericordioso concedido, por este fato óbvio da
existência senciente. Contudo, me deixe lembra-lo que a ignorância é felicidade, apenas a
serviço de manter um feliz e iludido ego. Em todas as circunstâncias, ignorância (e as
crenças que ela gera) é uma restrição sobre a visão, um limitador da consciência e
percepção, uma parede de prisão que previne a consciência de se expandir além de sua
fronteira atual, e um grande destruidor de potencial.
Eu detecto um olhar de preocupação consternada. Sim, os gaps detectados acima são
aproximadamente os mesmos, mas veja, relaxe e tire estas rugas entre as sobrancelhas, não
adianta se preocupar sobre o que você não conhece – os mariscos também não
compreendem. E todos sabem, mariscos são tão felizes quanto mariscos.
Visões amplas são inerentemente difíceis de ver da perspectiva da pequena visão. Lá
longe, inesperadamente, mudanças de paradigma fora-da-caixa são sempre necessárias. Oh
não, não pareça tão desanimado – não é impossível, apenas desafiador. O fato de que
transcender a crença e expandir sua consciência é difícil de atingir, não é algo ruim. De fato,
é uma característica necessária de um sistema de consciência com sucesso.
Sem dúvida, você vê virtude em restringir o que aqueles estúpidos mariscos podem
experimentar e com o que possam lidar e aprender. Qualquer outra coisa, ou passaria
diretamente por cima das cabeças deles, ou os deixaria extremamente confusos. O quanto
você gostaria de ser assaltado na praia por uma horda de Mariscos Psíquicos Infernais,

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tentando explorar tudo no planeta, inclusive uns aos outros? Os requisitos inegociáveis da
evolução da consciência para ganhar seu caminho e puxar você por seus próprios cadarços,
são absolutamente necessários para assegurar que qualidade, poder e responsabilidade,
tenham oportunidade de se desenvolver em conjunto.
Você não sente um imenso alivio em saber, que há um sistema de mérito auto
equilibrável, que mantém aquelas descaradas conchas duplas em seu lugar apropriado?
Caramba, o pensamento de um bando de mariscos selvagens, assistindo series cômicas na
TV, bebendo cerveja, e atravessando campos de alga urbanos, em busca de “fast food” me
faz sentir arrepios em toda a espinha.
Será que os mariscos e abelhas aprendem (modificam suas ações e intenções através da
experiência)? Claro que eles podem aprender. Usar memória, processamento e feedback
para atingir auto modificação (em reação aos ambientes internos e externos) está no coração
de nossa definição de consciência. Consciência tem a capacidade natural de aprender.
Aprender é automodificação proposital criada pelo exercício de livre arbítrio que utiliza
memória, processamento e feedback dentro de um ambiente complexo e interativo.
Aprendizado, evolução e crescimento – redução constante da entropia – é impossível sem a
condição, o atributo funcional que chamamos livre arbítrio. Você já começa a ver que o
livre arbítrio, aprendizado e oportunidades de crescimento evolucionário, são atributos
necessários e naturais, de uma consciência individuada em evolução?
Consciência não pode existir sem a habilidade de fazer escolhas autodeterminadas e
automodificantes. Sem livre arbítrio, não existe consciência. Sem consciência, não existe
livre arbítrio. Consciência e livre arbítrio não podem ser separados – eles são apenas
diferentes aspecto da mesma coisa. Veremos que é nosso conceito de causalidade estreito,
sem princípio e centrado na PMR, acoplado a nossa má compreensão das propriedades da
consciência e da realidade, que enganam e levam cientistas e filósofos a acreditar que livre
arbítrio é logicamente separável da consciência.
O conceito de consciência em evolução sem livre arbítrio, é um erro e uma construção
teórica ilógica e incorreta, que se auto destrói em estática, falta de significado e
determinismo. O não intencional, mas usualmente implícito, pressuposto de consciência
morta (sem direção, sem crescimento, sem evolução, sem propósito, não vivente) cria um
ralo conceitual, um beco filosófico sem saída. Um modelo de realidade determinístico só
pode logicamente caçar sua própria calda. Ainda que seja autoconsistente, não leva a lugar
nenhum e não produz resultado útil, porque seus pressupostos de pequena visão implícitos,
são fundamentalmente falhos na Visão Ampla onde a consciência vive, cresce e evolui.
Vamos olhar para o livre arbítrio de uma perspectiva evolucionária. Considere que a
evolução, pode aumentar a capacidade de um indivíduo ou espécie, somente dentro dos
limites da capacidade natural daquele indivíduo ou espécie. Um livre arbítrio necessita
apenas ser livre o suficiente, para fazer escolhas dentro de seu próprio sistema lógico e
espaço de decisão. Dentro de seu sistema de realidade local, uma entidade senciente precisa
ser livre, para fazer escolhas que afetem diretamente suas escolhas futuras. Note que
ambientes interativos complexos, intenção, memória, poder de processamento, feedback e
automodificação, são mecanismos habilitadores tanto de livre arbítrio como de consciência.
Livre arbítrio e consciência evoluem em conjunto como aspectos mutuamente reforçantes da
mesma coisa-sistema AUM. Livre arbítrio evolui como um atributo natural e necessário da
consciência viva.
Somente sistemas de consciência que evoluem uma implementação prática de livre

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arbítrio, podem continuar a progredir na direção de alguma medida de maior lucratividade
pessoal. Sem uma medida de lucratividade cumulativa (auto melhoria), não pode haver
evolução ou progresso. Consciência morta jamais evoluiria ou faria progresso; não realizaria
nada, nem mesmo existiria. Só a Logica da visão estreita sem início (veja o Capítulo 18,
Livro 1) pode garantir existência teórica a um sistema determinístico morto de consciência,
que vem de lugar nenhum e vai para lugar nenhum, mas uma visão mais ampla que
compreende melhor as origens e propriedades da consciência, se dá conta que “morto” e
“não existente” são logicamente equivalentes quando aplicados a consciência.
Consciência integrada com livre arbítrio, é como o organismo AUM deve evoluir a fim
de evoluir em absoluto. Livre arbítrio é inerente ao nosso conjunto-de-regras governador. É
a natureza da consciência em evolução (de qualquer coisa em evolução) fazer escolhas
especificas, dos bilhões de possibilidades disponíveis. Resultados refletem interação
complexa massiva, sempre-mudando auto modificáveis ciclos de feedback, e são
cumulativos. Aprendizado tem lugar relativo as escolhas feitas. Olhe em volta – esse
esquema representa a natureza fundamental das entidades sencientes, individuais e coletivas.
Que todas as entidades sencientes parecem refletir as propriedades fundamentais e processos
da consciência em evolução, é um ponto de dado importante a considerar.
Um sistema de consciência contendo muitas unidades individuadas, é similar a um corpo
feito de células, ou a uma internet composta de bilhões de computadores individuais –
ninguém em particular no controle. Escolhas são feitas, pacotes de informação vão aqui ou
ali, resultados são agregados de um bilhão de decisões independentes e interdependentes.
Estes resultados direcionam decisões adicionais, que direcionam mais resultados. Nenhum
indivíduo planeja, controla ou dirige isto. Isto muda e evolui por si mesmo de acordo com
sua capacidade, seu ambiente e as restrições aplicadas. Decisões individuais de cada célula,
usuário de internet ou unidade-de-consciência, são feitas de acordo com seu próprio
interesse imediato – como quer que esse interesse seja percebido naquele momento. Livre
arbítrio é inerente a cada célula, usuário de internet ou unidade individuada de consciência.
O espaço de decisão pode ser relativamente pequeno no nível celular, mas ele é senciente,
também existe um espaço de decisão finito para suportar a existência e funcionamento
daquela senciência.
Consciência e livre arbítrio andam juntos como inalar e exalar, como mamíferos e
sexualidade, como galinhas e ovos. Como nascimento, vida e morte, consciência e livre
arbítrio vão representar uma combinação prática de atributos necessários para o
funcionamento equilibrado de um sistema evolução real (não teórico).
Nosso livre arbítrio não precisa vir de alguma consideração teórica ou processo
independente – ele é simplesmente parte do sistema, inerente a existência e ao processo de
evolução da consciência. O conjunto-de-regras que define nossa realidade local deve
necessariamente expressar livre arbítrio porque é como, uma consciência que evolui fazendo
escolhas, opera. Se alguém concebe o livre arbítrio como sendo teoricamente derivado de
algum processo aleatório independente, uma armadilha lógica circular é criada. Lembre-se
do Capítulo 18 no Livro 1, onde discutimos a crença da PMR, de que tudo precisa ser
causado por algo mais (onde nenhum início é admitido). Esta crença logicamente nos força a
contabilizar uma existência independente do ovo, antes que possamos permitir a
possibilidade da galinha – ou vice-versa. Assim, o que veio primeiro, a galinha ou o ovo? A
questão carrega nela mesma, o pressuposto de uma causalidade, que elimina a possibilidade
de uma resposta lógica e construtiva. De uma perspectiva maior, a resposta é óbvia: Está

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claro que nem um nem outro veio primeiro – eles evoluíram juntos – assim como
consciência e livre arbítrio.
A aparência de problema lógico, é criada pela pergunta ilógica. Não seja aprisionado na
improdutiva questão da galinha e do ovo, onde a lógica persegue o próprio rabo. Pode
parecer um grande mistério, mas é só uma questão mal orientada, baseada em pobre
entendimento dos requisitos lógicos dos inicios, e pela aplicação inapropriada, da
causalidade objetiva de visão estreita (ver Capítulo 18 no Livro 1).
Cientistas, filósofos e teólogos deveriam resistir a procurar um processo que cria livre
arbítrio, ou de forma equivalente, elimina o determinismo. Esse balde tem um furo. Livre
arbítrio não tem que ser construído de peças menores, ou derivado através de um processo
analítico controlado – isto representa um típico mal-entendido da visão estreita na PMR,
baseado em na crença em um processo causal que não pode suportar de forma lógica os
inícios. Galinhas antes dos ovos? Ovos antes das galinhas? Percebe que a lógica falha faz
estas questões parecerem profundas em vez de estupidas? É uma lógica similarmente falha
que dá suporte ao conceito do determinismo evocando uma causalidade e pequena visão que
é desprovida de uma apreciação da realidade mais ampla que é baseada em uma consciência
em evolução dinâmica.
Então, o que veio primeiro – a consciência ou o livre arbítrio? Concluímos a partir da
lógica de visão estreita, que nenhuma existe? A isto se soma a posição da ciência e filosofia
contemporâneas: Mente, é nada além do cérebro físico e da bioquímica, toda realidade é
física e toda informação é teoricamente conhecível e eventualmente previsível. Que estas
crenças, vão contra dados cuidadosamente coletados da experiência diária, sendo
inconsistente entre eles e não tendo bom senso cientifico, acaba convenientemente ignorado,
para acalmar as exigências da causalidade da pequena visão, em particular, e do dogma
científico em geral.
Com uma mente aberta e visão fresca, não é difícil ver que a maioria dos cientistas, e
filósofos também para não os esquecer, tem empregado crenças culturais e profissionais,
para se colocar em um “canto” intelectual. Que o livre arbítrio e a consciência devam
evoluir em conjunto, como um atributo necessário e natural de qualquer forma-energia
senciente em evolução, é uma tese que resolve muitos dos problemas destacados da ciência
e filosofia. Aplique este conceito para uma forma-energia digital suficientemente complexa
como a AUO e você obterá a AUM, e você – junto com uma garantia por toda a vida de
serviços da creche e pré-escola na PMR.
Você sabe, o que é dito sobre animais encurralados serem especialmente perigosos:
Cada palavra é verdade e seria negligente da minha parte não alertar. Tenha cuidado, sua
credibilidade pessoal e profissional pode ser selvagemente atacada, e bem machucada, por
um dogma tenaz e perverso. De fato, muitas organizações e instituições acadêmicas, com
ótimas reputações a manter, tem dogmas de guarda patrulhando seus corredores. Estas
velhas, malvadas, intimidadoras, políticas e poderosas criaturas, foram confiadas com a
tarefa de aplicar uma correção conceitual da qual, todos que são importantes podem se
orgulhar. No mundo real e de alta entropia da PMR onde poderes ego-políticos monitoram
quase toda nuance da atividade diária, você precisa aprender a aplicar cafunés muito suaves,
coça-los atrás das orelhas e sempre carregar biscoito adicional em seu bolso. Talvez
combater fogo com fogo seja uma boa ideia em algumas circunstancias, mas combater ego
com ego em um combate de dogma, é sempre um desastre para todos os envolvidos.
Nossas limitações conceituais frequentemente geram contradições lógicas. Mente-

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matéria, dualidade onda-partícula e pares entrelaçados caem todos, nesta mesma cesta de
causalidade-confusa. A Visão Ampla expressa a verdadeira natureza da realidade, enquanto
a pequena visão expressa a ilusão compartilhada de um grupo de consciências individuadas,
matriculadas no laboratório de aprendizado PMR (este conceito é mais detalhado nas Seções
4 e 5). Os conflitos e paradoxos que você vê, não são reais e não existem na Visão Ampla.
Conflitos lógicos e paradoxos, parecem existir dentro da visão estreita, por causa de
pressupostos errôneos da ciência da pequena visão.
Um análogo: o mágico profissional apenas parece cortar a graciosa assistente ao meio.
Gastar suas noites se preocupando sobre a aparente impossibilidade do paradoxo da moça
(como moças podem ser serradas ao meio e então unidas de novo) e arquitetar teorias
complexas, sobre a micro fusão dos tecidos, é geralmente improdutivo e nunca levará a uma
solução satisfatória, porque os pressupostos corretos e óbvios (mas eu vi com meus próprios
olhos) que o mágico (sua cultura) te levou acreditar são, de fato, errados.
Quando nossa crença cientifica na causalidade da PMR, falha dramaticamente ante
nossos olhos, tendemos a construir elaboradas estruturas teóricas para manter nossa crença,
e salvar o dogma sagrado da ciência objetiva tradicional. Resista ao impulso de tornar o
livre arbítrio ou a psi, mais complicados do que realmente são. Não é o caso de você ter
uma consciência, mas sim de ser uma.
Determinismo é filosoficamente improdutivo, uma possibilidade teoricamente não
trabalhável baseada em onisciência ou processos perfeitamente definidos para tudo em todo
lugar. Não há dados reais de suporte e geralmente é baseado em dogmas religiosos (deus
conhece tudo) ou pressupostos errôneos da visão estreita (dogma cientifico – a ciência sabe,
ou pode saber, tudo).
Sem livre arbítrio, consciência não é consciência – ela é meramente um processo sem
propósito. É teoricamente impossível, tirar a umidade da agua liquida, ou o frio (relativo a
temperatura padrão da sala) do gelo. Consciência sem livre arbítrio seria como gelo quente
ou agua liquida seca. O conceito de consciência sem livre arbítrio, cria uma inconsistência
lógica. Porque nós, da visão limitada da PMR não apreciamos a natureza da consciência,
separamos o conceito de livre arbítrio da consciência e tentamos dar a ele uma causalidade
única, uma base teórica independente. O resultado, é que terminamos caçando nossa própria
cauda lógica, tirando conclusões contrárias ao que mostra nossas experiências diárias como
consciências individuais.
Por causa de nossa perspectiva de visão estreita, projetamos nosso senso PMR de
conhecimento finito, em um pressuposto teórico de onisciência, o qual elimina o livre
arbítrio e reduz a consciência, a um problema da física analítica ou de computador na PMR.
Depois disto ficamos atolados e sem nenhum lugar para ir. Nenhum crescimento, escolha,
intenção, evolução, nenhuma consciência pessoal, propósito ou ponto. Determinismo
governa a terra do conhecimento morto e limitado. Um ecossistema complexo de
consciência desenhado pela evolução para ser simultaneamente, fora de controle e
equilibrado, e em contínuo estado de redefinir ele mesmo deixa a onisciência como
teoricamente impossível.
O ovo não pode logicamente existir sem uma galinha anterior, e a galinha não pode
existir sem um ovo anterior – contudo, é logicamente (dados os pressupostos implícitos)
impossível para qualquer dos dois existir. Em termos da galinhas e ovos, esta conclusão é
tão boba como é lógica. Poderia ser dito que esta conclusão é localmente lógica, dentro do
espaço restrito de solução, onde os pressupostos se mantém. Em termos de consciência, livre

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arbítrio, e determinismo, um processo similarmente falho parece fornecer uma solução
aceitável, para muitos tecnófilos, que não encontram um meio lógico, para derivar o livre
arbítrio em separado da causalidade local da PMR.
Vamos conversar um momento sobre a implementação do livre arbítrio em uma
realidade local. Lembre-se que uma realidade local é uma dimensão única de existência e
interação – um subconjunto computacional – dentro do sistema da AUM. Que um livre
arbítrio local precise ser gerado por uma consciência digital mais fundamental, não nega a
efetividade ou funcionalidade daquele livre arbítrio ao nível local. Um sistema digital pode
atender todos os requisitos de um livre arbítrio local em funcionamento, operando dentro de
um subconjunto restrito do sistema digital. Da perspectiva local, o livre arbítrio para
expressar a você mesmo (exercitar sua qualidade de consciência), pelas escolhas a partir de
uma escala finita de possibilidades discretas, que existem dentro de seu espaço de decisão, é
percebida, efetiva e real. Que este processo educacional automodificante, seja derivado de
um sistema algorítmico digital mais complexo, não importa para a eficácia do processo
local de fazer-escolhas que habilita evolução, crescimento e aprendizados únicos dentro do
sistema local.
Cada entidade consciente está exercitando seu livre arbítrio, para fazer escolhas dentro
de sua própria realidade limitada. Cada um sabe pouco ou nada daquilo que está adiante.
Pense sobre o livre arbítrio de cada entidade, em termos de requisitos operacionais práticos.
Quer uma entidade seja brilhante ou opaca, baseada em carbono, silício, ou células-de-
realidade, ela precisa fazer escolhas únicas, baseadas-na-intenção dentro de seu espaço de
decisão operativo finito, a fim de encontrar formas mais lucrativas de existir e fazer
negócios. Um livre arbítrio operacional é baseado em memória, capacidade de
processamento e entradas de dados passadas e presentes (experiência) específicas. Dados de
experiência são recolhidos ao longo do tempo, pela percepção da entidade, de seus
ambientes internos e externos. Pense no livre arbítrio, como um dispositivo evolucionário
prático de consciência, mais do que como um processo teórico para frustrar o determinismo
com aleatoriedade verdadeira.
Livre arbítrio funcional, a qualquer que seja o nível de aplicação, requer não mais que a
habilidade prática de fazer escolhas baseadas na intenção, onde a intenção é uma função da
qualidade da consciência fazendo escolhas. Se tal mecanismo, para fazer escolhas lucrativas
ao nível local (talvez baseado em uma avaliação das escolhas passadas), puder ser arranjado,
a consciência pode prover o instrumento para sua própria evolução.
Ao nível local, onde a ação é tomada, o espaço de decisão de uma entidade, é definido
por um conjunto finito de escolhas discretas. Aplicações teóricas de aleatoriedade ao nível
mais alto (consciência evoluindo para ser capaz de olhar para os detalhes de seu próprio
processo, ou a invenção de um perfeito ou suficientemente bom gerador-de-números-
aleatórios), não são relevantes ao processo evolucionário imensamente complexo, interativo
e automodificante, que se passa dentro de realidades locais, tais como a PMR. ◄

►► Vamos fazer outra pausa curta. Estou detectando alguns olhos embaçando e
algumas cabeças arreando incontrolavelmente nas fileiras de trás. Todos de pé agora!
Sim, estou falando de você também – levante-se – e arraste aquela cadeira para traz!
Está certo, fique de pé! Alongue-se, erga os braços... é isto. Agora só mais um
minuto… até todos estarem de pé. Vamos Jake, levante-se, você tem de juntar-se a nós.
Agora vamos saltar vigorosamente sobre um pé, enquanto fazem sua melhor imitação
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do grito do Tarzan. Pula, pula, pula... gritando mais forte, mais forte. É isto Jake, você
me deixa orgulhoso.
Não se preocupe com o que as pessoas a sua volta vão pensar – você está prestes a
lhes dar uma grande oportunidade-aprendizado para praticar a compaixão. Assim que
você tenha completado sua parte de pular e gritar, deixe cair dois cubos de gelo na sua
camisa, e se você estiver vestindo esporte extremo, ponha uma na sua roupa de baixo
também. Quando elas tiverem derretido, sente-se.
Uau! Você não se sentiu ótimo?!
Esta é a técnica patenteada de acordar do Tio Tom – com garantia de funcionar
sempre. Na verdade, se você comprar este livro com seu próprio dinheiro, poderá ter
minha permissão irrestrita para usar esta técnica sempre que quiser – um dos muitos
benefícios de possuir uma Big TOE que te adiciona por causa de sua sabia escolha de
material de leitura. Estamos quase terminados aqui, assim que aguente um pouco mais
e poderá aprender algo útil. Não olhe para mim assim... nunca se sabe, pode
acontecer. ◄◄

► Conhecimento perfeito (a omnisciência necessária para suportar um processo


determinista) não pode evoluir, porque não é uma possibilidade prática dentro de sistemas
reais, auto modificáveis e interativos, que sejam grandes e complexos. Da perspectiva da
evolução, um determinismo estagnado não é lucrativo para o sistema. Automelhoria,
aprendizado e crescimento significativo dirigido-a-objetivos, são lucrativos para o sistema –
e eles, por definição, não podem existir em um sistema determinístico. Resultados aleatórios
sem significado, dos processos aleatórios sem significado, não podem produzir lucratividade
cumulativa. Tal Sistema não pode dar suporte as propriedades e qualidade de consciência,
como as experimentamos. Um sistema de consciência em evolução como o nosso, não pode
ser suportado quer seja por um sistema totalmente aleatório, ou totalmente determinístico,
por que não pode haver lucratividade cumulativa em nenhum deles.
Você começa a ver a conexão entre livre arbítrio e nossos dois pressupostos básicos
(consciência e evolução – veja o Capitulo 24 do Livro 1)? Dado o duo dinâmico da
consciência e evolução como os descrevemos, livre arbítrio resulta como um resultado
lógico necessário. Não é um ingrediente adicional que de alguma forma precisa ser
contabilizado. Livre arbítrio, é apenas o resultado da energia da consciência e do processo
evolucionário, deslizando juntos para a cama, para um jubiloso momento de criação que
ainda não terminou. Desta união, toda a realidade e existência flui. Nossos dois pressupostos
básicos não apenas permitem e dão conta do livre arbítrio, mas de forma lógica o exigem e
então o criam, a partir de interação sinérgica de sucesso.
Omnisciência teórica não tem qualquer significado dentro de um sistema de consciência
real em evolução. Porque sistemas reais vêm a existência através de evolução lucrativa,
aqueles que não tem um projeto, conjunto-de-regras ou processo estrutural para evoluir na
direção de ser mais e mais útil e lucrativo para eles mesmos, não chegam a lugar algum; não
crescem ou se tornam mais. Em vez disto, eles ficam atolados em um processo desfocado,
sem sentido, não guiado e não lucrativo (quer seja aleatório ou determinístico) que não pode
de verdade nunca se formatar em um sistema real. Eles não se tornam. Permanecem nadas
com alta entropia ou representam processos inertes sem significado. Evolução não pode
fazê-los progredir na direção de maior lucratividade. Como rejeitos da evolução, se vão,
morrem e desaparecem sem habilidade para manter uma existência coerente.
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Existência incoerente, não pode persistir ou convergir para um sistema que funcione. Por
definição eles precisam se dissolver tão prontamente como se formaram. Um sistema de
consciência evolui (aumenta sua lucratividade), pela redução de sua entropia. Por definição,
aleatoriedade e determinismo não podem ter objetivos de longo prazo, razão, propósito ou
lucratividade – nenhum sistema de sucesso, real e funcionando (dinâmico) pode ser gerado
sob estas condições.
Toda a realidade, tão longe quanto possamos conhecer, pelos dados que coletamos até
aqui, se encaixa na forma de um sistema de consciência em evolução, que obviamente tem
regras, foco e propósito. Crescer na direção de maior lucratividade, permeia toda a
existência. Não há indicação de que a existência seja nem aleatória, nem sem lucratividade
proposital dinâmica, contudo, existe uma preponderância de circunstancias evidenciais em
contrário. Se você não tem experiência da PMR como sendo cheia de propósito e tendo os
atributos da consciência – mesmo que você seja totalmente sem conhecimento do seu
propósito maior e completamente sem confiança na sua intuição e conhecimento subjetivo –
ainda assim, você não pode encontrar nenhum indicador apontando para uma realidade
aleatória, estática ou determinística.
Interpretar ignorância de propósito, como falta de propósito é um erro lógico. O
existencialismo fez este erro porque, ainda que claramente tenha visto as limitações
incapacitantes de muitos dos sistemas de crença da pequena visão, foi inábil em transcender
sua própria crença de visão estreita em uma causalidade universal. Sem nenhum começo
(compreensão da consciência e de nossa conexão com ela) e sem final (propósito
evolucionário da consciência), os existencialistas foram deixados à deriva e sem leme.
Consciência e livre arbítrio são da mesma raiz evolucionária. Como o tronco e os galhos
da mesma árvore, eles precisam crescer juntos – inseparavelmente unidos e evoluindo
exitosamente como uma entidade. O sistema de livre arbítrio e evolução da consciência
funciona, porque foi desenhado (evoluiu) para funcionar. As regras do jogo de sucesso
evolucionário o definem em existência e mantém sua integridade.
Com respeito as grandes simulações digitais baseadas-na-PMR (jogos de guerra ou
modelagem meteorológica, por exemplo), as pessoas que constroem e usam estas
simulações, não sabem como serão os resultados; se soubessem, não haveria necessidade de
desenvolver ou rodar modelos em computador. Será que com AUM deveria ser diferente? A
complexidade destas simulações, assim como a aleatoriedade modelada, é o que torna os
resultados (saída) imprevisíveis (para um dado conjunto de valores de entrada) e úteis.
Vamos nos divertir e tensionar um pouco nossos cérebros. Imagine que alguma
simulação, use bilhões e bilhões de redes neurais, Lógica Fuzzy e muito de outras funções
não lineares, imprecisas e automodificantes, que ainda nem inventamos. Que seja um bilhão,
de bilhão, de bilhão de vezes mais interativo, entre seus objetos, que qualquer que possa
possivelmente imaginar. Deixe cada objeto ter alocada sua própria e única memória,
capacidade de processamento e conjunto de algoritmos de lucratividade multicamadas
(objetivos de sistema e objetivos pessoais), alguns dos quais são auto modificáveis. Talvez
cada objeto interaja em formas muito complexas e condicionais (com alguma incerteza ou
ambiguidade atirada ali dentro) com cada outro objeto. Também, deixe bilhões e bilhões de
saídas intermediarias da simulação, automaticamente modificar as entradas dela na direção
de um grande propósito (ganhar a guerra ou prever o tempo), e você vai ter a mais pequena
farpa de uma lasca de uma sombra de um pequeno espaço de cálculo (dimensão de
realidade) dentro do TBC.

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A seguir, mude o número aleatório e semeie e varie todos os valores de entrada que são
esperados, para ter alguma variação intrínseca ou ambiguidade. Poderia também querer
modificar algumas das distribuições que definem as propriedades operacionais de atividade
estatística especifica, à medida que a simulação roda a fim de criar situações especificas ou
condições de interesse. Implantar todas estas mudanças de uma forma sistemática e
inteligente, durante muitas interações (como analise paramétrica) e talvez, os resultados
coletivos formarão um conjunto estatístico especialmente significativo.
Talvez a simulação rode por tanto tempo, que ela vai parecer como sendo para sempre,
para os objetos individuais que registram o tempo, pela contagem de seu próprio ciclo de
processamento. Considere que muitos dos objetos, podem exibir os quatro atributos da
consciência, e ter acesso limitado aos dados uns dos outros. Eles podem passar dados para lá
e para cá interagindo (fazendo escolhas de livre arbítrio) com cada um dos outros de acordo
com seus objetivos, algoritmos definidores auto modificados, e dentro dos limites do seu
conjunto-de-regras definidor de realidade-compartilhada. Um objetivo de alto-nível pode
ser, por exemplo, baixar a entropia de seu espaço de cálculo individual estabelecido.
Contemple as vantagens para a AUM, de ter um conjunto inteiro de PMRs semeadas de
forma independente.
Isto é apenas o começo; este jogo pode seguir e seguir. Tenho certeza que sua
imaginação pode subir esta simulação hipotética, para níveis mais altos de complexidade e
interação significativa. Eu apenas queria dar a partida e ajuda-lo a imaginar o mais opaco
brilho da origem do livre arbítrio, necessário para dar suporte a um processo de fazer
escolhas lucrativo dentro de uma realidade local limitada.
Livre arbítrio é parte do jogo da evolução da consciência no laboratório de aprendizado
PMR. A interação da evolução de consciência de livre arbítrio só necessita ser um processo
prático – uma maneira funcional de derivar evolução lucrativa e convergente da experiência
local. Livre arbítrio não necessita de uma base teórica separada; para nós ele é uma
metodologia prática para crescer a qualidade da consciência (reduzir a entropia da
consciência) em realidades locais. Para um sistema de consciência local tal como a PMR,
um pseudo livre arbítrio localmente derivado, que suporta que suporta escolha guiada pela
intenção e feedback, dentro o espaço de decisão disponível de cada indivíduo, é necessário e
suficiente.
Em nossas grandes simulações, usamos processos similares para ganhar discernimento e
conhecimento, empregando números pseudoaleatórios para adicionar um sentido de
realidade mais amplo as simulações. Esta aleatoriedade na verdade adiciona precisão a
nossos cálculos, porque dentro da nossa realidade, tanto os seres sencientes que fazem
escolhas como os objetos inanimados que seguem as regras, estão engajados em processos
que contém muita incerteza natural e ambiguidade. Acreditamos que usamos aleatoriedade
em nossas simulações para compensar por nossa ignorância, para preencher os detalhes que
não podemos expressar facilmente de forma analítica. O que não percebemos é que nossa
ignorância, é muito mais profunda e fundamental do que suspeitamos. Pensamos, por causa
da nossa perspectiva de visão limitada e da crença em uma causalidade sem inícios, que
“conhecimento perfeito” é teoricamente possível de obter, e que ele iria necessariamente
produzir determinismo. Uma melhor compreensão da visão mais ampla, aponta para fora da
impossibilidade prática e teórica do conhecimento perfeito ou completo dentro de um
sistema de consciência em evolução. Um modelo de fidelidade mais alta, deve conter
aleatoriedade.

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A Mecânica Quântica incomodou muitos cientistas (inclusive Albert Einstein) porque
parecia postular uma base estatística para nossa realidade. Parecia óbvio que seres
sencientes eram mais fundamentais e reais, sólidos e confiáveis do que poderia ser atribuído
uma representação estatística. Contudo, quando entendemos a natureza digital da
consciência, descobrimos que a PMR existe dentro de um subespaço de cálculo (dimensão
da realidade) do TBC, sabemos que interagimos fisicamente de acordo com um conjunto-de-
regras compartilhado que define as percepções de nossa consciência digital individuada, e
apreciamos a natureza interativa da intenção, do livre arbítrio e de fazer escolhas que levam
a redução da entropia em sistemas complexos, não é de todo surpreendente, que nossa
percepção da existência fundamentalmente matemática-digital baseada-em-regras, deveria
mostrar estatística na sua base. A surpresa deveria ser, se qualquer outra coisa que não
entidades digitais, quantizadas e estatísticas fossem encontradas no nível mais fundamental
da nossa realidade. Ao nível do detalhe físico onde é assumido que a mecânica quântica é
aplicada, estamos lidando com os pixels individuais da realidade virtual física que
chamamos lar. Que estes pixels terminem por ser representações estatísticas, do potencial
para existência na PMR esperando a tomada de uma medição, coleta de informação pela
consciência para colapsar sua função de onda em um resultado objetivo fisicamente
mensurável, é precisamente o que prevê a “My Big TOE”.
Acabamos de aprender que o livre arbítrio, também é uma expressão da condição
necessária para a evolução da consciência. O laboratório de aprendizado PMR é definido em
existência útil, por seu conjunto-de-regras que determina percepção, consciência e
causalidade. (Causalidade define as relações lógicas e interações permissíveis entre vários
objetos dentro de uma realidade local ou dada dimensão). O CdR do espaço-tempo PMR
restringe a consciência daquelas unidades individuadas em particular, que estão participando
da PMR para experimentar, apenas o que o conjunto-de-regras determine ser apropriado
para o funcionamento eficiente daquela realidade particular. Assim o CdR PMR aparece
para definir e delimitar um conhecimento limitado dentro da PMR.
A ilusão do determinismo, é a ilusão de que este CdR representa toda a realidade e não
apenas o espaço de cálculo, realidade ou dimensão local de macro existência, que chamamos
PMR. Pela perspectiva da PMR, nossas limitações e o conjunto-de-regras espaço-tempo
local que definem nossa causalidade, jogam em equipe para produzir a ilusão de
determinismo, a fim de fornecer um ambiente ótimo de aprendizado, através da experiência.
Aprendizado eficiente requer estrutura definida. Um sistema sem estrutura não tem
potencial para crescimento lucrativo. Todos sabem que falta de estrutura é a antítese do
desenvolvimento com sucesso de crianças. Estrutura, por sua natureza, impõem limites ou
provê restrições. Otimizar nossas oportunidades evolucionárias requer as restrições do CdR
PMR. A aparência de uma causalidade determinística, é resultado de uma compreensão
limitada, extrapolando as restrições de uma estrutura local imposta, sobre toda a existência.
Por projeto, conhecimento da visão estreita parece (do ponto de vista da PMR) ser
determinístico – uma conclusão errônea baseada no sucesso da ciência, em descobrir mais e
mais sobre o CdR do espaço-tempo que define a causalidade local PMR. Contudo, há mais
sobre a experiência da PMR que o CdR que define as possíveis interações dentro dela.
Precisamos dar conta do experimentador, tanto quanto das restrições à experiência. A PMR
é uma realidade virtual que é desenhada para produzir um certo tipo de experiência
restringida, para o benefício de suas unidades interativas de consciência individuadas.
Consciência perceptiva é o elemento ativo que experimenta a oportunidade de exercitar sua

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intenção, à medida que interage com massa, energia e tempo virtuais, além de outras
unidades de consciência, que também possuem livre arbítrio.
Apenas quando mente e consciência são assumidas como sendo nada mais que
fenômenos físicos cerebrais da PMR, que ela começa a parecer totalmente determinística,
para alguns filósofos e cientistas. Estes caras acreditam que sua consciência perceptiva é
completamente derivada de um bio-computador (cérebro) físico complexo, que interage com
seu ambiente físico. Não é um palpite ruim, considerando o ponto de vista do qual ele surge.
Eu suporto a noção de que os computadores podem desenvolver consciência, mas este não é
o racional por trás deste pressuposto em particular. O pressuposto de uma consciência
fisicamente-baseada é um requisito lógico da visão estreita – ele é feito para manter a crença
de que a realidade não seja outra que física – a da nossa causalidade universal.
Consciência que é experimentada dentro do simulador de treinamento PMR pode
parecer estar centrada no cérebro, mas esta conexão é somente uma sombra na parede da
caverna da PMR. Consciência é o meio invisível sobre o qual sua consciência individuada
flutua – muito como o peixe que não consegue perceber a imutável agua em que nada
(Capitulo 23 do Livro 1). A evolução da consciência segue um proposito, lógica e
causalidade maiores, que proveem a chave para uma compreensão melhor e mais produtiva,
tanto da visão estreita como da ampla. Uma realidade de Visão Ampla não-física baseada-
em-consciência habilita a escala completa da nossa experiência humana acumulada a fazer
bom sentido dentro de uma simples integrada e coerente estrutura teórica.
O modelo de realidade tradicional físico da pequena visão cria tantos paradoxos e
problemas de Visão Ampla, como oferece soluções de visão estreita. Por comparação, um
modelo determinístico de realidade da pequena visão física cria paradoxos e problemas
adicionais de Visão Ampla enquanto oferece poucas, se alguma, soluções novas. Estes
paradoxos e problemas, são tradicionalmente tratados pelo caminho de esticar velhos
sistemas de crença e estabelecer novos. Como sempre, crenças são usadas para aliviar a
ansiedade da ignorância e fazer nosso conhecimento parecer mais completo do que é. Os
modelos de realidade da pequena visão física não têm tido habilidade para produzir uma
pequena “TOE” que unifique nossa compreensão do conjunto-de-regras do espaço-tempo
que define a causalidade PMR, muito menos de produzir uma “Big TOE” satisfatória, que
não apenas explique completamente a causalidade espaço-tempo da pequena visão, mas que
também explique a experiência humana maior.
Dada a natureza digital algorítmica do conjunto-de-regras do espaço-tempo, uma
pequena TOE pode nem mesmo existir, contudo, uma Big TOE que resolva profundamente
os problemas contemporâneos da filosófica, da metafisica e da física, todos ao mesmo
tempo dentro de uma mesma e abrangente teoria, precisa existir porque estamos aqui e
somos o que somos. Nossa existência e a natureza humana exibem padrões universais
claros, que contém muito mais consistência e direção do que aleatoriedade – um fato que
deve ter uma explicação holística e compreensiva no seu amago. Porque nossa existência é
sobre nós, sobre quem, o que e porque somos, seguramente a explicação deve estar acessível
a nós. Contudo, até que fique claro que uma análise não matemática e lógica das origens do
livre arbítrio, consciência, espiritualidade ou eventos paranormais, poderia potencialmente
representar ciência precisa e honesta, esta explicação ficará para sempre fora do seu alcance.
Alguns podem sentir que filosofia e metafísica não representem problemas reais ou
legítimos, porque suas soluções ficam fora da ciência e sejam, portanto, impossíveis de
resolver analiticamente. Besteira. Estes problemas também cedem sob conhecimento

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preciso, tanto quanto qualquer outro. A dificuldade não é que soluções cientificas lógicas
sejam impossíveis. A dificuldade é que ciência baseada-em-crenças autolimitantes
inadvertidamente torna impossível compreender a resposta correta.
Ciência tem a missão de perseguir todo o conhecimento levando até uma compreensão
melhor e mais lucrativa do mundo natural – não apenas da fatia que cai dentro do conteúdo
de seus sistemas de crença tradicionais. Descobrir verdade fundamental e desenvolver
soluções uteis é tudo sobre o que a ciência realmente é. Para encontrar verdade, é preciso ir
onde quer que ela leve. Indivíduos de mente fechada e cegos pela crença, que viajam o
caminho de menor resistência e obtém sua respeitabilidade, do suporte as crenças mantidas
em comum por seus pares, escolhem a segurança da manada sobre a habilidade de descobrir
a Grande Verde. Para manter esta respeitabilidade e as recompensas que vêm com ela, estes
indivíduos desistem da habilidade de compreender, o que é criticamente importante para
eles e para suas profissões. Uma história triste de feridas auto infligidas, que é tão comum,
que define a normalidade e estabelece um padrão para o sucesso profissional.
Consciência existe em muitas formas e muitos níveis, capacidades e escalas – cada uma
construída sobre e estendida das outras, através da repetição de um processo iterativo
simples com seu caminho na direção da lucratividade melhorada. O resultado é uma cascata
de criatividade evolucionária, que agressivamente explora todas as formas, configurações e
incorporações, que sistemas de consciência possam explorar para melhorar sua
lucratividade. Este padrão complexo e energicamente vivo de consciência em evolução, é o
que metaforicamente nos referimos como fractal de evolução da consciência. É da natureza
do processo fractal, gerar visões monstruosamente amplas, aplicando recursivamente umas
poucas regras e pressupostos básicos.
É um erro para uma entidade dentro desta vasta realidade fractal, acreditar que sua
própria e pequenina realidade local, subconjunto de um ecossistema de consciência muito
maior, é O Uno, O Único, o centro, o pináculo da expressão criativa. Indivíduos com visões
estreitas, não veem nada mais que a si mesmos, emergindo das possibilidades da existência.
Tal visão limitada, produz não somente um determinismo fora de lugar, mas rouba seu
proprietário, do conhecimento que ele precisa para realizar seu potencial pessoal.
Somente uma teoria falha e desesperada (cultural, social, teológica ou cientifica), sentirá
necessidade de negar a existência de fatos, que ela não pode explicar. Os fatos da ciência,
consciência, livre arbítrio, eventos paranormais e o espirito humano são deixados largados,
por todo lado; abra seus olhos, explore-os por você mesmo; não são segredos, nem são
difíceis de encontrar, uma vez que sua mente esteja aberta para as possibilidades.
Vamos fazer uma conexão rápida entre livre arbítrio e fenômenos PSI. São ambos parte
de nossa realidade, porque são atributos naturais da consciência. Livre arbítrio deve fazer
parte da experiência da nossa pequena visão, porque somos consciência com a missão de
evoluir, e não podemos fazer isto sem a habilidade de fazer escolhas livres. O livre arbítrio
inerente a consciência, precisa ser completamente operacional na PMR ou o laboratório de
aprendizado não teria habilidade, de dar suporte ao aprendizado. Igualmente, efeitos psi
precisam ser largamente restritos na PMR ou a efetividade do laboratório de aprendizado
rapidamente se degeneraria. O princípio da incerteza psi é o mecanismo mantém este
equilíbrio crescimento-otimização particular.
Tudo tem seu propósito. Uma causalidade determinística local, refletindo o conjunto-de-
regras da PMR, é requerida para suprir a estrutura geral na qual nossa experiência, possa ser
lucrativamente definida e correntemente gerada. Uma oportunidade educacional efetiva, que

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encoraja a consciência a evoluir, precisa engajar livre arbítrio e limitar psi-séria àqueles que
vão provavelmente usá-la na busca da qualidade de consciência, e prover a estrutura de uma
causalidade baseada-em-regras, aparentemente objetiva para racionalizar a experiência.
Vamos definir os efeitos psi, sua relação com consciência e qualidade de consciência
mais cuidadosamente, assim como introduzir o princípio da incerteza psi nos Capítulos 13 e
14 deste livro. No nível experiencial, imagine o fenômeno psi, como uma flor
brilhantemente colorida, atraindo aqueles que tem algum potencial para lucrativamente
compreende-la, e depois como uma erva daninha espinhosa, assustadora ou ridícula para a
maioria dos outros. Muitos podem manejar uma sombra do seu poder, mas somente aqueles
que o compreendem profundamente, podem efetivamente usá-lo como trampolim para
reduzir de forma significativa, sua entropia pessoal e a entropia do sistema, do qual são
parte.
Vamos ser mais específicos para definir “efeito psi” como fenômeno não causal (fora da
causalidade PMR) que é atribuível a operação da consciência. Desta definição mais técnica,
vamos explorar algumas voltas semânticas. Poderia ser argumentado que livre arbítrio é um
efeito psi porque tanto um como outro são atributos fundamentais e interdependentes da
consciência. De forma similar, descrevendo ou definindo consciência simplesmente como
“psi”, pode ser suportado e uma perspectiva conceitual geral. Um efeito livre arbítrio, é um
efeito psi, que é um efeito da consciência.
Consciência é o sistema de energia, do qual nossa realidade é criada. Para nós,
consciência é a raiz de toda a realidade. O que chamamos efeitos psi e livre arbítrio são
expressões diretas, dos atributos fundamentais daquele sistema de consciência, a e de como
aquele sistema opera e evolui.
Se quer saber se tem livre arbítrio, simplesmente se pergunte, se é ou não consciente. Se
a resposta for “sim” você tem livre arbítrio; se a resposta for “não”, você provavelmente é
um advogado e confundiu “consciente” (atento, desperto) com “consciência” (aquela que
por vezes dói). Se depois de consultar o dicionário, a resposta ainda for “não”, você deve ser
um advogado que foi eleito para um cargo importante no governo, ou um impressionante
professor (talvez reitor) em uma universidade principal. Em qualquer caso destes, abaixe o
livre bem vagarooosamente – seja cuidadoso para não se ferir – e chame sua mãe para vir
busca-lo. Ela provavelmente já está muito preocupada.
Tudo é consciência. Consciência é tudo. Não pense na NMPR e PMR com lugares
separados com caminhos mentais fixos entre eles: este é um conceito algumas vezes
conveniente, mas enganador. O princípio da incerteza psi, como parte do conjunto-de-regras
PMR, provê a estrutura necessária à PMR impondo limites. Você não pode construir uma
ponte física ou não-física entre a PMR e a NPMR. A ponte física não pode ser solidamente
conectada a NMPR, e a ponte não física não pode ser solidamente conectada a PMR. Você
já é a ponte, por isso não pode construir uma para exterior de si mesmo. E ninguém pode
construir uma que você possa usar. Sua consciência individual PMR é pessoal, assim como
é a conexão dela com a NPMR.
Você é uma unidade de consciência individuada alucinando uma realidade física
(percebendo uma realidade virtual física). Como tal, pode, dentro dos limites de sua
qualidade e habilidade, experimentar e aplicar livre arbítrio e efeitos psi, porque você é
consciência. Contudo, você não pode fazer sua alucinação (realidade física virtual) exceder
os limites e funcionar fora de seu conjunto-de-regras definidor.
Isto não é tão simples, elegante e direto como uma tigela de pudim de ameixas? Ah, vejo

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que nunca experimentou uma tigela de pudim de ameixas. Você tem sorte. As duas
próximas seções, vão desenvolver a receita e cozinhar um lote delicioso, a partir do zero.
Uma vez mais saltamos adiante da nossa história e demos uma espiada sem
comprovações, no que fica adiante. Contudo, você vai descobrir o desenvolvimento lógico
que leva a estas afirmações pouco usuais, reside primariamente na Seção 4, que já está ali
virando a esquina. Além disto, nas Seções 4 e 5, vamos discutir a natureza e mecânica da
experiência, as múltiplas PMRs, e realidades locais.
Para sumarizar, livre arbítrio é uma parte natural e necessária da consciência. Sem ele
não há lucratividade, aprendizado ou crescimento – a própria consciência se dissolve. Olhe
em volta – fora e dentro de você mesmo – os dados são claros. Existe propósito e direção
para tudo. Toda existência é um estado de continua evolução baseada-no-lucro. Nossa
realidade é grande, complexa e interativa. Conhecimento perfeito levando ao determinismo,
é como o conceito de agua liquida seca: uma impossibilidade pratica nascida e uma
compreensão incompleta. Como visto pela pequena visão, o determinismo pode parecer
cientificamente lógico, assim como a teoricamente inevitável, à medida que se aproxime o
limite do conhecimento perfeito dentro da PMR. Contudo, da visão mais ampla, vemos
apenas uma estrutura local, requerida para suportar a coerência da experiência, dentro do
pequeno subconjunto da realidade chamada PMR. Determinismo, é uma ilusão da realidade-
virtual baseada-em-regras local, projetada dentro do TBC, para o propósito de otimizar a
evolução da consciência, a dentro do laboratório de aprendizado PMR.
Determinismo, acredita que você é um corpo baseado-em-regras alucinando uma
consciência com livre-arbítrio, quando de fato você é uma consciência com livre arbítrio
alucinando um corpo baseado-em-regras. Uma vez que veja a Visão Ampla (fim da Seção
5), entenderá que os deterministas por definição, precisam ser inconscientes – um paradoxo
aparente, que é fácil de verificar pela analise lógica.
Se como eu, você nunca ficou acordado tarde, se preocupando sobre a impossibilidade
da verdadeira aleatoriedade em sistemas digitais, e o que, se é que isso tem algo a ver com
predestinação e livre arbítrio, dentro de um sistema de consciência digital, não precisa deste
aparte. Contudo, se o ler de qualquer forma, esteja certo de pedir a sua mãe uma estrela
dourada extra – claro isto, assumindo que ela não te viu aplicando a técnica de acordar,
patenteada do Tio Tom.
Se tudo que aprendeu, desta discussão mais do que esotérica, é que um sistema de
consciência digital, pode gerar o livre arbítrio que necessitamos para reduzir a entropia de
nossa consciência pessoal, você pegou tudo. Suficiente já foi dito: este ponto em particular,
ainda que vitalmente importante para muitos filósofos e cientistas, está fora do caminho
crítico para a compreensão da Visão Ampla, para a maioria de nós. Ufa, já me sinto mais
livre. ◄

Agora que a metade esquerda dos cérebros de nosso amigos-chegados-em-tecnologia está


completamente ocupada, a interconexão do livre arbítrio, dos efeitos psi e da consciência – e com
a inesperada falta de determinismo na ampla visão digital – penso que pode ser de benefício para
nós subir mais um degrau para visão ampla da visão ampla. Porque a maioria de nós, esteve
imersa na exposição teórica detalhada do livre arbítrio pela última meia hora, agora é um ótimo
momento para tomar uma visão mais larga de onde estamos, e do papel que nossa consciência
individual representa, no drama evolucionário mais amplo. O próximo capítulo faz exatamente
isto, além do mais, ficará feliz de saber que ele também é breve e não contém apartes.

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No aparte anterior sobre livre arbítrio, estivemos nos arriscando a distensões-cerebrais, a fim
de lançar um pouco da infraestrutura da ciência da consciência. Tendo logrado isto, agora
podemos relaxar. Onde possível, evito arrastar “My Big TOE” por capinzais conceituais, mas
algumas vezes rigor lógico e detalhes do processo são necessários, para suportar uma
compreensão geral. Ainda que compartilhar alguns dos detalhes mais técnicos e teóricos da “My
Big TOE” seja importante e necessário, esta trilogia está focalizada primariamente, em uma
mirada na Visão Ampla.
De fato, qualquer novo braço maior da ciência deve começar seu desdobramento como uma
análise da visão ampla, de-cima-para-baixo, dos dados pertinentes. Novos paradigmas
científicos, geralmente começam em um amplo nível conceitual e eventualmente se movem, ao
longo do tempo, na direção das aplicações mais especificas. Tal processo de cima para baixo,
frequentemente começa com a descoberta de um relacionamento mais geral, entre eventos ou
objetos comuns. Tipicamente, os velhos paradigmas se tornam casos especiais do novo –
aplicáveis sob certas condições.
A fundação conceitual básica deve ser claramente assentada completamente assimilada antes
que abordagens cientificas mais tradicionais e de-baixo-para-cima possam ser construídas sobre
elas. Somente depois que os cientistas atingiram um certo nível mínimo de entendimento básico,
podem começar a calcular de forma lucrativa e experimentar seu caminho, na direção de um
conhecimento mais profundo e produtivo.
Abordar uma nova compreensão da realidade, por uma aplicação de-baixo-para-cima das
ferramentas conhecidas da física, é como tentar picar uma frondosa arvore com um martelinho de
ponta fina. Aliás seria uma picação bem maçante, porque os pressupostos da física, geralmente
são enraizados profundamente na causalidade da pequena visão. A larga e afiada lamina de uma
mente sem restrições (solta) logicamente focalizada, na visão mais ampla de causa e efeito, é
uma ferramenta muito melhor para atacar fortes árvores ontológicas. Como sempre, abordagem
apropriada implantada com ferramentas adequadas, de forma muito pronta encontra sucesso.
O ponto é: a mensagem pública da “My Big TOE”, está focada no desenvolvimento da
conceituação fundamental, sobre a qual a futura ciência mais tradicional, estará baseada um dia.
Veja, não escrevi “My Big TOE” para frustrar e torturar os tecnófilos, com generalidades
incalculáveis; o tempo para executar cálculos simplesmente ainda não chegou. Neste ponto da
revolução conceitual apresentada aqui, todos podem se juntar a jornada. Cientistas não tem
nenhuma vantagem particular, sobre não cientistas, desde que eu seja cuidadoso para não colocar
nenhuma das minhas descrições em tecno-jargão, ou seja também muito tecno-maçante. De fato,
na linha de frente da descoberta, aqueles que usam mais seu cérebro direito, ou melhor ainda, os
que usam “todo o cérebro” tem uma decidida vantagem para saltar novos paradigmas, em um
único pulo.
Alguma paciência é necessária. Pelo fim da Seção 6, My Big TOE terá fornecido uma Teoria
De Tudo logicamente consistente e racional, desenvolvido o novo paradigma necessário para
suportar esta teoria, construído uma fundação cientifica sólida, sobre a qual futuras explorações
científicas possam ser construídas, e explicado as interfaces e conexões entre o novo
conhecimento derivado e as bases de dados, da experiência cientifica e pessoal existentes. Terá
encaixado a física, redimido a filosofia e explicado muitos fenômenos públicos e privados. Uma
exposição conceitual ampla, de cima para baixo, dos fundamentos da Realidade da Visão Ampla,
é de onde este trem deve partir. E se e quando o trem-cérebro da “Big TOE” conceitual, começar
a se mover e pegar velocidade, ele pode bem iniciar o começo de uma ciência da “Big TOE”
independente e prolífica, ciência social e filosofia, que começarão a lançar raízes imediatamente,

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e vagarosamente produzir frutos ao longo do tempo, a cada vez mais altos níveis de
especificidade. É assim que a ciência se move do conceito para a aplicação – muito lentamente,
e com elenco de milhares. Incremento por incremento, descoberta por descoberta – quanto mais
pessoas se envolvam, e apliquem o poder de suas mentes, mais rapidamente o trem ganha
velocidade.
Uma vez que o terreno está revolvido e a fundação posta, a história nos mostra que muitas
mentes brilhantes, abertas e curiosas começam a construir sobre elas. Assim, como sempre, a
bola eventualmente retorna ao seu campo. Talvez sua carreira ou caminho de crescimento
pessoal, habilidade ou intuição, vão motivá-lo a aplicar estas novas compreensões e paradigmas,
para o que quer que seja que comande sua atenção pessoal e profissional. Se um número
significante de leitores estiver assim movido, o tempo para um cálculo e experimentação, público
e privado (desenvolver e aplicar as detalhadas implicações lógicas desta “Big TOE”), chegará
mais rápido do que esperemos. Contudo, por projeto evolucionário, movimento na direção de
mudanças profundas em paradigmas largamente mantidos, em geral progride de forma lenta e
com cuidado deliberado. Paciência será sempre uma virtude necessária.
Porque a experiência de consciência é essencialmente pessoal, a mensagem privada da “My
Big TOE” é para você, caríssimo leitor – sim, exatamente para você. O poder para efetuar
mudança positiva significativa, não está nos governos ou profissões, nem com a ciência e
tecnologia que ela gera. O poder real por trás do progresso e crescimento significante, em
qualquer nível de agregação ou organização, é a qualidade da consciência individual
direcionando a ação. Elevar a qualidade pode ser atingido somente pela evolução pessoal
autodirigida, de cada indivíduo. Claramente, a mensagem privada da “Big TOE” é oferecida
para seu uso e benefício pessoal. Seu valor potencial não está nas palavras, ou nas ideias,
apresentadas. O potencial do valor dela é a possibilidade de positivamente influenciar o potencial
do seu valor – um potencial que é profundo e além da estimação.

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12 (46)
O Presidente da Empresa, e Nossa
Provável Importância Relativa

Será de ajuda para nossa compreensão geral da Visão Ampla, se pudermos enquadrar
uma perspectiva mais precisa e humilde sobre a natureza de nossa realidade, e nosso lugar nela.
Alguns que por suas próprias razões, não encontraram uma visão mais ampla dentro da filosofia
e religiões tradicionais, frequentemente postulam alguma coisa não conhecível, tal como a
“Mente de Deus”, como Stephen Hawking se refere ao termo no fim de seu livro, Uma Breve
História do Tempo. Mesmo algo que é tão expansivo, aberto e místico, com a Mente de Deus,
usualmente representa apenas uma perspectiva de pequena visão da AUM, porque é derivada de
uma diminutiva pequena visão de deus, o criador e animador de nosso universo físico.
Vamos rever como o nosso universo se relaciona a realidade mais ampla. No Capítulo 33 do
Livro 1, assinalamos que nosso universo ocupa apenas uma minúscula fatia de todo o espaço-
realidade-física disponível dentro de nossa própria dimensão de espaço-tempo. Da mesma forma,
veremos nos Capítulos 75, 81 e 82 do Livro 3, que nossa realidade local representa apenas um
braço das muitas realidades divergentes prováveis. Lembre-se que há muitas realidades
independentes do tipo PMR que existem dentro da NPMRN, a qual é ela mesma, apenas uma de
vários sistemas de realidade mais, ou menos, independentes (uma das NPMRn). O ponto é: Nosso
universo PMR favorito não está exatamente no centro da realidade mais ampla. De fato, sua
significância geral relativa pareceria ser quase infinitesimal, quando comparada ao tamanho
bruto de “Tudo O Que É”.
AUM é assim, o homem no comando da diretoria e o Oficial Executivo Chefe (CEO,
presidente) da “MOG Corp.” (corporação Mente de Deus), assim como o é também o próprio
experimento evolucionário completo (substancia, resultados, conclusões e possibilidades de fim
em aberto – tudo combinado, e ao mesmo tempo). Continuando com esta metáfora corporativa
bem-soante, o Chefão é o gerente da divisão “N”, dedicado a um subconjunto especifico dos
modelos de desenvolvimento evolucionários, contendo muitas PMRs. Avançando mais abaixo na
cadeia de comando, eventualmente se chega a uns poucos assistentes e seus ajudantes que estão
ocupados com nosso amado OS e seus habitantes. Nosso universo físico é um subconjunto do
OS.
Dado que um ou mais destes assistentes de baixo-nível diretamente ocupados com a
administração do OS, se aplique para o trabalho de “Deus da PMR”, então AUM seria a Mente
de Deus de deus, de deus. Sim, estou apenas me divertindo aqui, mas você captou o ponto.
Se a divisão do Chefão é especialmente lucrativa, talvez ele seja promovido a vice-presidente
júnior um dia, e será premiado com um espaço privado onde poderá estacionar a própria mente,
com opções em ações, onisciência sem olhar e umas grandes férias onde ele poderá sair, você
sabe, sair da sua mente (duplo sentido de enlouquecer, no inglês) por poucas semanas. O que são
vocês nesta analogia patética? São, meus amigos, os recrutas peões que parecem (do seu ponto
de vista) fazer todo o trabalho e receber nenhum crédito, justo como na “vida real”. Talvez obter
crédito não seja tão importante como poderia inicialmente parecer.
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Em um momento levemente metafórico, você poderia se referir a AUM como a Mente de
Deus de deus de deus, mas a AUM é também tão maior que isto. MOG (Mente de Deus) é
apenas um chapéu que, do nosso ponto de vista, AUM parece usar, por causa de nossa
perspectiva diminuta, dos conceitos de realidade e deus. Esta pequenina perspectiva vem
naturalmente, porque (nós mesmos, nossa realidade e história) somos meramente um muito,
muito, muito pequenino pontinho, em uma visão muito mais ampla, que está ela mesma,
enrolada em volta de algo muito maior e mais sublime do que podemos imaginar. Perdão, mas
não é provável que estejamos no centro desta visão mais ampla; as probabilidades são claramente
contra isso. Não é provável nem que estejamos no centro de nosso universo PMR, muito menos
no centro de nossa realidade maior, muito, muito menos no centro da realidade do Chefão, e
muito, muito, muito menos no centro da realidade da AUM.
Seja realista. Nós (OS) somos importantes, assim como muitas outras linhas históricas
rodando através de outros universos, em muitos outros sistemas de realidade, espalhados por
muitas PMRs, que residem em muitas NPMRs, que existem dentro de cada uma das muitas
manifestações da AUM. Muito, muito, muito pequenino, é provavelmente ainda um exagero
ultrajante, sobre nossa importância provável relativa ao todo. Somos, pelas probabilidades
(estatisticamente falando), possivelmente muito menores que isso.
Mesmo se formos mais importantes do que as estatísticas indicam, não há nenhuma
vantagem em saber disso, e pode haver consideráveis desvantagens (não eu e você em particular,
claro, mas seguramente para os demais). Tal conhecimento iria constituir uma desvantagem
séria, se encorajasse egos, a inventar grandes teorias sobre nossa importância (como espécie ou
indivíduos), que poderiam, por sua vez, nos levar a ver tudo o mais (além de nós mesmos) como
relativamente pouco importante e insignificante. Auto importância pode dar origem a arrogância
e nos levar a ignorar oportunidades de melhorar a nós mesmos. Convencidos do nosso valor
especial, poderíamos terminar com um desprezo arrogante pela significância dos outros, assim
como uma atitude desrespeitosa aos ecossistemas que nos sustentam. Você acha que isto poderia
acontecer? Será que os humanos são capazes deste tipo de arrogância cega? Para estar do lado
seguro, penso que deveríamos ser cuidadosos não encorajando estas atitudes particularmente
disfuncionais, mesmo que representem valores tradicionais.
Você acha que fui desnecessariamente duro, rascunhando alguns dos conceitos fundamentais
para a descrição da realidade, que segue nas próximas duas seções? Fui cruel ou implacável
esvaziando egos, estourando bolhas queridas, pressionando conceitos difíceis e desconcertantes
sobre você de todas as direções? Espero que não sinta desta maneira. Para mim, as premissas e
conclusões encontradas na “My Big TOE” são emancipadoras, empoderantes e divertidas. Espero
que as esteja achando interessantes e também potencialmente úteis, e que esteja encorajado a
perseguir uma evolução autodirigida de sua consciência.
Espero que esteja se divertindo enquanto alonga sua mente em torno destas ideias, quer esteja
encontrando sólida concordância com seus dados pessoais, ou formulando cuidadosamente uma
refutação de descrédito. Diversão de coração leve, é um importante componente do aprendizado.

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13 (47)
Incerteza e Manipulação do Futuro Com
A Intenção – A Natureza do Fenômeno Psi
- Medição e Validação –
Tomando o Caminho do Conhecimento

Discutimos como nós e AUM estamos relacionados – como nossa natureza e propósito,
são derivados da natureza e propósito do sistema de consciência digital em evolução, que
chamamos AUM. Vimos, que somos parte de um organismo maior de consciência, que é
dependente (como todos os sistemas complexos em evolução são) de que todas as suas partes,
empurrem junto para assegurar seu crescimento e existência continuados.
Neste capítulo, mudamos de marcha e exploramos a realidade maior, de uma perspectiva
mais humana. Vamos dar uma olhada em como a incerteza, restrições à consciência, fenômenos
psi e crescimento espiritual, estão relacionados a nossa experiência na PMR e na Visão Ampla.
Aqui vamos fazer encaixar, muito das ideias que temos discutido de uma perspectiva mais
pessoal.
Pelo título deste capitulo, pareceria que uma colisão inelástica aleatória no espaço tópico,
colou três temas fracamente relacionados, que deveriam ser tópicos separados. De fato, estes três
tópicos são tão extensamente entrelaçados, que os considerar em conjunto, dentro de um
contexto compartilhado, melhorará a compreensão de cada um.
Para criar uma entidade ou sistema com fronteiras, é preciso impor restrições sobre a forma-
energia tais como massa física ou consciência não-física. Estas restrições definem e mantém a
entidade. Se a restrição for removida, a entidade desintegrará, dissipará ou desmaterializará.
Objetos não conscientes, não crescentes ou inanimados (do ponto de vista da PMR) tendem a
ficar no estado que são deixados a menos que uma energia seja aplicada, ou alguma energia de
fundo disponível remova restrições internas ou externas (causando movimento, mudança de
estado, degeneração, decomposição, desmaterialização ou sublimação). A entropia dos objetos
inanimados, se deixada por ela mesma, tende a aumentar – fato expressado pela segunda lei da
termodinâmica (veja sobre entropia no aparte próximo ao meio do Capítulo 24 do Livro1). A
segunda lei da termodinâmica resulta do fato de que processos físicos naturais são irreversíveis, e
procuram o mais baixo estado de energia disponível – é um artefato natural da funcionalidade do
espaço-tempo.
A criação de uma entidade consciente segue as mesmas regras da criação de qualquer
entidade, exceto que entidades conscientes têm a habilidade de modificar a si mesmas com
intenção de livre arbítrio. Restrições externas são impostas à um subconjunto de energia
potencial de consciência, para formar uma consciência individuada, que é uma entidade
senciente individual. Restri-ções adicionais externas, são impostas nas interações e percepções
daquela consciência individuada (tais como o conjunto-de-regras do espaço-tempo PMR), a fim
de criar um ambiente que facilite o progresso evolucionário. Contu-do, com os atributos da

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consciência uma entidade senciente, pode criar suas próprias restrições internas. As restrições
internas que uma entidade senciente tipicamente se impõem, irá inevitavelmente, limitar o
potencial evolucionário daquela entidade. Algumas das restrições auto impostas, podem parecer
servir a um propósito temporário, e algumas são obviamente mais disfuncionais (não lucrativas)
que outras, mas todas precisam ser eventualmente removidas pela entidade, se ela quiser atingir
seu potencial completo.
Adicionar incerteza e minimizar restrições dentro de uma dada realidade virtual, sempre gera
potencial mais amplo para as entidades dentro daquela realidade, porque maior liberdade e
escolhas adicionais, dão suporte a um conjunto mais variado de resultados potenciais. Quando
somos pegos em uma crença armadilha (temos uma crença), criamos uma restrição interna
adicional que limita mais a capacidade e função da nossa consciência. Criar ou manter restrições
internas não lucrativas, que limitam sua consciência pessoal, requer energia (organização
disfuncional) e aumenta a entropia da sua consciência.
Ainda que restrições, possam configurar um sistema para um fim especifico, geralmente
limitam a energia potencial do sistema. Restrições internas dentro de um sistema de consciência,
que limitam crescimento e lucratividade, representam uma organização digital sub ótima ou
inibidora de resultado. Energia organizacional é gasta, mas os resultados são contraproducentes
(disfuncionais e não lucrativos para o sistema ou bloqueiam lucratividade futura). Pense sobre as
restrições internas auto impostas em termos de energia potencial digital, ou sinergia, negativa.
Adicionar restrições internas não lucrativas (crença, medo e ego) a sua consciência é análogo
a espalhar tijolos e blocos de concreto em uma rodovia. A rodovia foi feita para empregar
restrições externas lucrativas (todo o tráfego confinado a uma estrada eficiente e conveniente de
um tipo especifico e localização), enquanto enche-la de obstáculos representa adição de
restrições internas disfuncionais, que reduzem a funcionalidade e eficiência.
A energia da consciência, tem o potencial de organizar a si mesma mais efetivamente – para
desenvolver percepção mais brilhante, gerar e criativamente usar compreensão, sentimento,
cuidado, amor e esforço mental dirigido, de uma maneira que seja útil e ajude a si e as outras
consciências, que se esforçam para evoluir. Cada consciência individuada, gera seu próprio e
único caminho, na direção de aumentar ou diminuir sua lucratividade, ainda assim, são todas
expressões que refletem o processo e propósito do todo. Melhor qualidade dentro de um sistema
maior de consciência, é realizada através de automelhorias sinérgicas de suas partes
individuadas. Redução de entropia é o nome do jogo, dentro de todas as dimensões do fractal de
evolução da consciência, onde quer que a evolução esteja ocorrendo. Onde quer que a evolução
não esteja ocorrendo, aquela porção do fractal de evolução da consciência está estagnada,
deteriorando ou morrendo.
A entropia dentro de um sistema de consciência (incluindo subsistemas individualizados)
representa indisponibilidade da energia da consciência, para realizar trabalho. O trabalho
primário da consciência é organizar a si mesma mais efetivamente, assumir sua própria
evolução e, aumentar sua lucratividade geral através da automodificação (crescimento). Estados
mais altos de entropia dentro da consciência representam organização não lucrativa:
desorganização, medos, crenças, opacidade, potencial diminuído, egocentrismo e inabilidade de
compreender inter-relações complexas ou Visões Amplas. Entropias mais altas resultam em
sistemas de consciência tendo menos potência, que possa ser aplicada para sobrepujar a inércia
da ignorância e disfuncionalidade do ego. Não reduzir a entropia da consciência resulta em um
desperdício de potencial.
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Quanto menos restrições internas disfuncionais (tais como medo, ego, necessidades ou
crenças), que possam limitar uma consciência em particular, menor sua entropia associada e mais
efetivamente ela pode popular os estados mais lucrativos, disponíveis a ela. O impulso ou desejo
de ser útil à, e se preocupar ou cuidar dos outros (amor), é uma propriedade inata da
consciência de baixa entropia. Uma consciência de baixa entropia é uma consciência efetiva e
poderosa. Consequentemente uma consciência individuada de baixa entropia representa um
indivíduo efetivo, com considerável poder pessoal.
A auto remoção de restrições internas auto impostas por entidades sencientes, provê
oportunidades para reduzir entropia e aumentar sinergia, enquanto, restrições internas removidas
de objetos inanimados, provê oportunidades para aumento de entropia.
Restrições vem em muitas formas. Por exemplo, se alguém que tem habilidade de manipular
energia não física é solicitado a remover (dissipar ou desmaterializar) um tumor (caroço
perceptível) do corpo PMR de uma pessoa, a energia requerida depende de, entre outras coisas, o
grau ao qual o tumor está conectado a realidade PMR – sua força de ser na PMR. (Esta “força de
ser” que soa meio imaterial é na verdade bem-definida no Capítulo 11 do livro 3).
Quantitativamente, é uma expectativa do valor do futuro evento, na superfície de realidade
provável associada – uma discussão que teremos em detalhe no Capítulo 7 do Livro 3. Se o
corpo do portador e uns poucos outros, estão medianamente angustiados sobre a possibilidade
de um tumor maligno, a energia de remoção, pode ser relativamente baixa (fácil de fazer). Nesta
situação, ainda existe muita incerteza na PMR – não necessariamente para quem está
manipulando a energia do corpo não-físico de dentro da NPMR – para este, a natureza do caroço
pode ser perfeitamente clara.
Se por outro lado, quatro médicos e metade dos residentes do hospital local já olharam a
tomografia, ou sentiram o caroço, e estão relativamente certos de que é maligno, a energia de
remoção será de alguma forma mais alta. Quando todos os acima, lerem o relatório da biópsia
confirmando um tumor de crescimento rápido, incurável e de malignidade quase sempre mortal,
a energia requerida cresce. Quanto mais firmemente, a existência do tumor maligno e provável
resultado (grau de certeza causal), seja mantida e compartilhada, nas mentes e expectativas dos
seres sencientes dignos de crença, mais alta e densa a função de probabilidade se torna. A
incerteza do resultado se dissipa e o provável evento de morrer deste câncer na PMR, se torna
muito mais difícil de mudar pela manipulação de energia na NPMRN. Afortunadamente, a
intenção e atitude (foco mental) do portador, tem o maior impacto potencial.
Desafortunadamente, esta atitude é frequentemente dirigida pelo medo, assim com pelas
opiniões e medos dos outros.
Agora, por definição, será necessário um milagre, onde antes nenhum estava envolvido. O
conhecimento confiante dos médicos, baseado no resultado e dos testes e histórico precedente
(estatísticas de mortalidade), na realidade afetam (reduzem) a probabilidade da realização, de
possibilidades alternativas tais como uma remissão espontânea, ou que o tumor se torne
benigno. Como na mecânica quântica, executar uma medição força o resultado a tomar um
estado compatível com a causalidade PMR (compatível com o conjunto-de-regras do espaço-
tempo PMR). Tipicamente, o estado mais provável na altura da medição, é tomado (a menos que
exista vários estados de igual probabilidade e então a escolha é aleatória) entre o conjunto de
resultados (estados futuros) que são mais prováveis. O indivíduo com o tumor, junto com seus
amigos e amados, pode inadvertidamente ajudar a dirigir o resultado até um final infeliz, fazendo

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com que a probabilidade de um resultado fatal cresça, e a probabilidade de um resultado não fatal
diminua. Cuidado: você pode facilmente ser arrastado, para uma dança fatal de expectativas,
sobre aqueles ligados a você ou a sua condição. A melhor hora para uma intervenção, quer seja
da PMR ou da NPMR, é muito antes do “fatal” virar uma quase inevitabilidade.
O futuro não é um negócio encerrado. APMR é uma realidade interativa – temos livre
arbítrio e habilidade potencial de manipular, ou pelo menos fortemente influenciar, a
probabilidade de que qualquer evento particular se manifeste no físico. Existem regras, e a
sabedoria precisa ser aplicada para usar a energia não-física – há coisas, que alguém deveria ou
não fazer, assim como coisas que pode ou não fazer. Por exemplo, é necessário saber quando
ajuda se torna interferência. Dar ajuda na pequena visão mais imediata, pode as vezes ser
contraproducente dentro de uma perspectiva maior, porque desafios difíceis frequentemente
representam grandes oportunidades. Quando alguém remove o desafio, remove também a
oportunidade.
Muitos ficariam surpresos sobre quão efetivo, um indivíduo experimentado e conhecedor
pode ser, trabalhando com a NPMR. O ponto é: reverter leis causais do espaço-tempo (um
milagre) requer muito mais energia, do que modificar diretamente o resultado de um evento
incerto. Mais adiante vou formalizar este conceito, no que chamo de princípio da incerteza psi.
Não estou falando, sobre o que é frequentemente referido, como poder do pensamento
positivo ou poder da crença e fé, para manifestar efeitos físicos. Estes efeitos são reais, mas são
tipicamente fracos, inconsistentes e não confiáveis. Estou falando sobre direta e precisamente
alterar o futuro provável com o poder intencional de uma mente focalizada, clara e coerente.
Pensamento positivo e colocar energia em desejos ou preces pode ser útil e efetivo, mas seus
efeitos não são em geral muito potentes ou previsíveis, porque a energia da intenção consciente
que os suporta, tipicamente não é bem focalizada, coerente ou perceptiva dos temas mais amplos.
Existem pessoas excepcionais – algumas vezes em circunstancias excepcionais – que têm
usado estas formas tipicamente pouco potentes, vigorosamente. Ter esperança de, ou tentar
projetar crença ou fé, em um resultado mensurável tipicamente produz (se é que produz algo)
um fraco, difuso, imprevisível e desfocado efeito, dirigido por emoções e sentimentos confusos,
em vez de conhecimento e experiência precisos. É a diferença entre sentir o morno suave do sol
através de uma janela, e usar uma grande e poderosa lente para permitir que aquela mesma luz
queime buracos através do que estiver bloqueando seu caminho. É exatamente o mesmo calor
radiante da luz solar através de um pedaço de vidro nos dois casos, mas diferentes métodos de
interagir com a energia do sol produzem resultados muito diferentes. De forma similar, sem uma
coerência forçada, um laser é apenas luz vermelha ordinária. A metodologia que
intencionalmente emprega uma técnica de manipulação de energia sofisticada (lentes óticas,
laser, ou percepção NPMR) para focalizar energia ambiente, é aquela que tem o poder de
produzir efeitos dramáticos e resultados confiáveis. Tais técnicas (precisas lentes de grande
diâmetro a prova de erros, ou a habilidade de manipular energia NPMR) incorporam o
conhecimento e experiência acumulados de muitas gerações e tipicamente requerem habilidade e
pratica para produzir e aplicar.
Esta discussão, desafortunadamente, leva muitos a um de dois extremos intelectuais. O
primeiro e mais comum conclui que se um câncer cuja existência não é verificada (grande
certeza) é apenas um câncer que pode ser curado pela focalização apropriada da consciência,
então tal atividade pode ser baseada em auto ilusão. Esta não é uma conclusão lógica. Ela pode
ser uma conclusão razoável sob algumas condições, mas não necessariamente todas. Em nenhum
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caso “é falso” segue logicamente de “não verificado”. Tendemos a pular para esta conclusão
ilógica, por causa de nossas crenças dogmáticas culturais e cientificas. Lógica requer que um
problema fisicamente não verificado tenha uma solução verificada. Contudo, vamos ver abaixo
que o princípio de incerteza psi, requer que os problemas que são fisicamente verificados (tumor
de malignidade conhecida do exemplo) devam ou ter uma solução fisicamente verificável, ou
uma solução não física não fisicamente verificável.
O segundo extremo, mais ilógico que o primeiro, conclui que até que o câncer esteja
verificado por medição (exclusivamente na PMR), na verdade não existe. Claramente, existência
fundamental não é logicamente dependente de executar medições físicas. É verdade que até que
o câncer seja verificado por medição na PMR, não pode ser provada sua existência na PMR. Este
fato, ainda que lógico, carrega pouca significância pratica na Visão Ampla ou na estreita, porque
existência e a prova da existência são coisas muito diferentes. Da mesma forma, dissolver um
tumor pela manipulação de energia não física, e provar que o tumor foi dissolvido, são coisas
muito diferentes. A primeira não é dependente logicamente da segunda, ainda que a segunda seja
dependente da primeira.
Que nada possa ser considerado real ou significante, até que tenha sido objetivamente
provado, é uma posição ilógica baseada no pressuposto que a PMR constitui toda a realidade e
que você (sua consciência) é um derivativo da matéria física. Esta crença mística requer que a
existência, seja provada ou validada pela causalidade da pequena visão: a existência da Visão
Ampla requer validação pela pequena visão. A mesma velha história. Esta crença não é só ilógica
e irracional, mas também limitante. Prova objetiva baseada-na-PMR é valiosa em algumas
circunstancias especificas (explorar o CdR do espaço-tempo), e totalmente irrelevante em outras
(explorar a consciência e a realidade maior). Fazer da objetividade PMR um requisito universal,
bane os inícios lógicos e força a PMR, a ser a realidade universal. Quando você vê a PMR como
uma realidade universal, tudo aquilo além da PMR desaparece diante de seus olhos, à medida
que sua visão se contrai para perceber exclusivamente a pequena visão.
Evidencia concreta (mas não necessariamente material) e um cuidadoso processo cientifico
são absolutamente necessários. Tenha em mente que conhecimento restrito apenas a PMR, define
apenas uma percepção limitada da realidade e não necessariamente, a própria realidade.
O fato é, sua existência se estende além da manifestação física na PMR. Muitas pessoas se
parecem com os habitantes da Planolândia, criticando o conceito de uma esfera, porque não
segue (não é derivável de ou concebível) sua ciência, filosofia ou realidade bidimensionais. Sem
mente aberta e capaz você fica atolado, para sempre ignorante, na Planolândia. (Uma referência
ao livro Planolândia, e como encontra-lo online, aparece no Capítulo 20 do Livro 1).
Você deve estar imaginando, como pode aprender a ser senciente e operativo na NPMR.
Pode parecer quase impossível da sua perspectiva, atingir consistência e claridade lá, mas não é.
Esforço constante e investigação cuidadosa, vão eventualmente produzir resultados claros e
consistentes para qualquer um. As restrições limitantes, que estão dentro do seu poder remover,
não são colocadas sobre sua consciência pelo destino, biologia ou de fora. São restrições internas
de sua própria construção, criadas por suas crenças, ego e medo. Sua mente natural, não limita ou
restringe sua experiência NPMR: a mente artificial, criada por você e sua cultura, criou este
problema.
Aprender como ser senciente na NPMR não representa uma habilidade nova que precisa ser
dominada, ela simplesmente ocorre espontaneamente, depois que as restrições auto impostas são
removidas: é um desaprendizado que é necessário aqui. Isto soa fácil, mas se você já tentou
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quebrar padrões de pensamento, profundamente arraigados (hábitos do seu núcleo), sabe que isto
não é fácil. Contudo, desaprender sempre cede a esforço sério e constante.
Enxergar uma imagem clara da realidade maior irá, para a maioria, requerer sair dos padrões
habituais de pensamento e crenças culturais -- desaprender ou escapar de velhos padrões, precisa
anteceder ao aprendizado de novos. Não é fácil sobrepujar hábitos limitantes da mente, mas vale
bem o esforço. Para os poucos que tenham experiência grande com a realidade maior, “My Big
TOE” será lida como se fosse uma história sobre Dick, Jane e Spot – familiar, simples e óbvio.
Para outros poucos, será tão impenetrável como uma parede de granito.
Te encorajo fortemente a pensar fora da caixa, não conforme, a transcender sua cultura, e
expandir sua noção do possível, além do que é comumente tido como aceitável. Como você está
bem ciente, pensar grandes pensamentos em lugares pequenos, pode ser um risco social e
pessoal. Este desafio não é para todos, mas se você já veio (leu) tão longe, mais do que
provavelmente, é um desafio que você pode dar conta com sucesso.

► Espero que até agora tenha excedido a barreira da credibilidade de muitos leitores.
Em tecno-jargão isto significa que abusei dos indicadores de besteiras. Posso sentir o cheiro
da fumaça! Antes que eu queime completamente seu super sensitivo e culturalmente
calibrado, detector de besteiras, me deixe divagar um momento mais, porque é importante
para você compreender como a qualidade, conteúdo e intensidade dos seus pensamentos
afetam (tipicamente limitam) as opções e oportunidades do seu ser. O cético de mente aberta
está livre para explorar qualquer coisa, em qualquer lugar, com padrões exigentes para
converter sua experiência em conhecimento (verdade). O cético de mente fechada, está
enclausurado pelos limites, que coloca em seus pensamentos e habilidades. Foi pego no
seguinte dilema. Receoso de exceder os seguros limites de seu querido dogma religioso,
pessoal, cultural ou científico, ele acredita que é fundamentalmente impossível encontrar
verdade, em um mundo subjetivo louco e selvagem, que está obviamente cheio de tolos e
mentirosos.
Credo religioso e objetividade cientifica (os seus em particular) parecem prover um céu,
livre de tolos e mentirosos onipresentes, que com felicidade induziriam todos os demais, a
se juntar a suas fileiras de iludidos e manipuladores.
Enquanto suas fronteiras estejam rigidamente definidas, por (não possam ser expandidas
além de) suas crenças limitantes, não é capaz de aprender, crescer, experimentar ou evoluir
seu ser, ao longo do Caminho do Conhecimento. Este caminho, que frequentemente vagueia
pelas terras do paranormal, requer uma compreensão fundamental (baseada em
experiência) da realidade e conhecimento da verdade. É preciso ser tanto cuidadoso como
ter coragem.
Tal indivíduo limitado, usualmente sente que está maximizando seu potencial humano,
dedicando suas energias a manipulação ótima de objetos intelectuais, seres e
relacionamentos na PMR. Nunca teve uma experiência objetivamente verificável (provada),
que iria necessariamente (cientificamente) indicar, que uma visão mais ampla existe,
porque este tipo de experiência é enfático e definido dentro de seu sistema de crenças, como
absolutamente impossível (situação auto referencial tipo beco sem saída da mente fechada).
Indivíduos presos na pequena visão, restringem seletivamente, veem e interpretam suas
experiências e as das outras pessoas, para assegurar que o que se acredita ser impossível,
parece não acontecer. Ainda, negam a validade dos dados ou experiência dos outros (de uma
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realidade maior), assumindo que são inventados, ignorantes, manipulativos ou delirantes
(por definição). Esta fachada de avaliação lógica e cientifica, embebida na tradição e no
suporte do “status quo”, é usada para embrulhar a prestidigitação inteira, em um manto de
respeitabilidade profissional. Esta lógica circular particularmente rasa (não pode ser
verdade, porque não pode ser verdade) é na sequência oferecido, pelos cientistas
convencionais, como prova de que suas crenças são na verdade fatos.
Isto é mais uma posição emocional dirigida-pelo-ego, do que uma realmente objetiva.
Um argumento racional, raramente tem efeito sobre uma crença irracional. Ironicamente, os
céticos de mente-fechada interpretam conhecimento internamente derivado, como mera
crença, porque não acreditam que conhecimento objetivo (verdade), possa vir de uma
experiência subjetiva.
A visão da realidade unicamente-PMR, junto com sua pequenina visão do potencial do
seu ser e pequenos conjuntos e subconjuntos de verdade associada, são em geral
culturalmente baseados (em especial no Ocidente), intelectualmente justificados e
socialmente suportados pela mente coletiva. A mente coletiva, desafortunadamente, sempre
representa o menor denominador comum, em conceitos e compreensão. É relativamente
segura, fácil, de baixo risco, não ameaçadora e não sujeita ao ridículo ante seus pares. É,
portanto, particularmente atraente para mentes temerosas, subdesenvolvidas, inseguras, sub
empoderadas e materialmente focadas.
Se você se sente desconfortável, avaliando como esta corrente de adjetivos da sentença
anterior, se aplica a você, relaxe. Muitas pessoas boas de qualidade excepcional, exibem
algumas destas características. O ponto aqui é reconhecer as limitações conceituais
arbitrárias, desnecessárias e debilitantes, que colocamos em nossa realidade, nossa
significância e em nós mesmos.
Se você atingiu um alto status dentro da sua profissão e entre seus pares, ou é rico,
poderoso e famoso, estas armadilhas do sucesso, dizem absolutamente nada sobre a
qualidade de sua consciência ou evolução do seu ser, como visto da visão mais ampla. O
maior peixe (que tem mais poder, notoriedade e faz o maior ruído quando pula na água) na
lagoa da fazenda PMR pode estar entre os menores peixes, no oceano gigantesco da NPMR.

Por crescer a qualidade de qualquer estado em que estejamos agora, evoluímos a qualidade
da nossa consciência. Pode começar de qualquer ponto, mas o lugar ótimo para começar, é de
onde quer que esteja hoje.
Se você, ou qualquer um que conheça tem um interesse em crescimento pessoal, mesmo que
necessitem do conforto e segurança de uma mente relativamente fechada, existem duas
alternativas viáveis ao Caminho do Conhecimento: fazer boas ações (Caminho do Serviço) e
devoção à mais alta expressão de espiritualidade que possam compreender (Caminho da
Rendição). Desafortunadamente, ambos os caminhos são difíceis de seguir na cultura ocidental,
onde o progresso material e sucesso, são valores sociais dominantes.

► Vamos tomar um intervalo, antes que alguns queimem a embreagem analítica – ela
continua deslizando deste jeito, por causa da falta de dados pessoais de qualidade. Você
deveria raspar imediatamente, o resíduo aderente de crença e pseudoconhecimento corrosivo
do mecanismo cérebro-direção. Isto vai resolver por hora, mas lembre-se de reparar esta
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condição (falta de dados de alta qualidade) assim que possível. Se você mantiver baixa
velocidade e evitar pular sobre novos conceitos desafiadores, a fim de chegar mais rápido a
conclusões reconfortantes, deveria ser seguro continuar depois deste curto aparte.
Uma breve descrição dos caminhos comuns que levam a auto realização, evolução da
consciência ou crescimento espiritual fornecerá uma perspectiva útil do entrelaçamento do
fenômeno psi, espiritualidade, conhecimento e verdade – e dar a nossos cérebros, um
descanso e curto resfriamento da atividade analítica.
Podemos dividir as abordagens para evolução espiritual em três caminhos iguais mais
distintos que se ajustam a três tipos de personalidades diferentes. Eventualmente todos os
três convergem, cada um contendo as verdades essenciais dos demais. Cada caminho de
crescimento do buscador individual pode conter qualquer proporção de cada um dos três
caminhos mencionados (caminho do conhecimento, do serviço e da entrega), de abordar a
espiritualidade a fim de obter o melhor encaixe a sua personalidade individual.
Se o conceito de procurar crescimento espiritual impacta um lado desconfortável ou
negativo de suas sensibilidades aprendidas, deixe-me apontar, que o conceito de crescimento
na direção da melhoria da qualidade (redução da entropia) de sua consciência, significa
exatamente a mesma coisa.
Porque os três caminhos para qualidade da consciência têm apelos para tipos de
personalidade diferentes, geralmente um deles vai dominar a abordagem individual. Um
indivíduo escolhe o caminho que mais lhe agrade e depois adiciona algo dos outros dois
como complemento. Um equilíbrio igual dos três poderia ser teoricamente vantajoso, mas
não necessariamente melhor para qualquer indivíduo especifico. O principal é otimizar o
progresso (crescimento espiritual) fazendo o encaixe do processo com a personalidade.
O Caminho do Conhecimento é com frequência chamado “caminho do guerreiro” por
causa da coragem, determinação e luta constante necessários para ganhar conhecimento
espiritual e derrotar o ego pelo controle do processo de evolução da consciência. Ele requer
considerável capacidade intelectual e é mais adequado ao pensamento linear da mente
Ocidental do que as alternativas. É no caminho do conhecimento que você aprende, em
primeira mão, sobre a realidade mais ampla e como manipular energia, para os chamados
fenômenos paranormais ou psi, trabalharem a serviço do crescimento espiritual (seu e dos
outros).
Estas habilidades paranormais, são o resultado natural de uma consciência de entropia
mais baixa com mais disponibilidade de energia, para fazer trabalho. Você pode fazer mais e
ter mais poder com uma consciência de entropia mais baixa. Esta energia adicional
disponível pode (mas não tem que) ser utilizada para manifestar efeitos paranormais ou psi.
Agora podemos responder a pergunta: O que o amor e os fenômenos psi tem um com o
outro? Resposta: A realidade final é consciência celular (digital). Consciência naturalmente
evolui para mais baixos estados de entropia; efeitos psi e amor são ambos artefatos da baixa
entropia de consciência.
Na Visão Ampla, o paranormal é perfeitamente normal e disponível para (não atirado
sobre) qualquer um que abaixe suficientemente sua entropia de consciência. Amor descreve
como uma baixa entropia de consciência interage com outras entidades. Ambos advêm a
uma consciência de alta qualidade – que, para uma consciência individuada, é equivalente a
um indivíduo altamente espiritual. Para entidades sencientes, poder-psi e poder-amor é
poder de qualidade de consciência. Todos são resultados de sistemas e subsistemas de
consciência, evoluindo para estados de ser com mais baixa entropia.

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O Caminho do Serviço envolve fazer o bem, ser de ajuda, servir outros e deve vir
sinceramente do coração, não do intelecto (Madre Teresa vem à mente como exemplo bem
conhecido). Neste caminho, o ego é transcendido através do foco nas necessidades dos
outros.
O Caminho da Rendição necessita que você se entregue para um conceito mais alto
(supremo) espiritual de ser, ou para a expressão dos mais perfeitos valores espirituais. Este é
o caminho religioso natural que transcende o ego pela dedicação e devoção aos mais altos
valores e ideais, e através da emulação de um bem-amado mestre, professor, guru ou deus.
(Olhe próximo ao fim do Capitulo 21 do Livro 1 para discussão adicional deste tópico). ◄

Vamos voltar o tema principal. O entrelaçamento (interação) da incerteza com a medição dos
efeitos psi levam ao que descritivamente chamamos de princípio da incerteza psi – onde a
incerteza evolvendo o evento permite ao evento uma maior seleção de resultados prováveis que
pode ser facilmente alterado pela aplicação de uma mente focalizada (baixo ruído – pequeno
ego) com uma intenção clara. Aqui, psi (como definido no Capítulo 19 do Livro 1) se refere ao
fenômeno psíquico, paranormal ou não causal.
O princípio da incerteza psi torna a medição objetiva científica da performance psi
problemática, mas somente da perspectiva PMR. Assim, que existam observadores externos para
reportar e medir os milagres (redução da incerteza sobre violações reportadas pela física
tradicional da PMR), faz com que os milagres diminuam – e os envolvidos não podem ser
acreditados como objetivos e, portanto, não podem ser aceitos.
Vamos explorar a aleatoriedade de certos eventos naturais, relacionados ao princípio da
incerteza psi. Uma consciência (fisicamente incorporada ou não) focalizada e direcionada pode
levar vantagem, na incerteza ou aleatoriedade em interações físicas, situações ou fenômenos, por
sutilmente aplicar psicocinesia (PC) ou sugestão telepática, para manipular eventos na direção de
um resultado particular. Os resultados desta manipulação simplesmente pareceriam na PMR ser
boa ou má sorte, um raio intuitivo saído do nada, ou um viés aleatório fora do esperado na
distribuição estatística. Tais manipulações são frequentemente referidas como sincronicidade.
Quer sejam efetuados pelo indivíduo ou pelo sistema mais amplo de consciência (que tem um
interesse velado no sucesso de sua evolução), são tipicamente uteis, relativamente comuns e
usualmente provêm exatamente, o que é necessário no justo momento. Não criam contradições
nem representam problemas para a causalidade dentro da PMR, enquanto houver incerteza
suficiente (falta de prova objetiva), para esconder a influência paranormal externa e satisfazer o
princípio da incerteza psi.
Se aprendêssemos a fazer melhor uso das orientações e alívios que nos são dados, crescer
não seria tão difícil. Muitos pais provavelmente diriam a mesma coisa, sobre seus adolescentes.
Adolescentes, assim como seus pais, ignoram tanto destas orientações externas e manipulações
positivas quanto possível. Vê como os mesmos padrões de crescimento individual se repetem a
cada nível? Padrão repetitivo é a natureza do sistema fractal. O padrão de consciência,
evoluindo na direção de níveis e escalas mais altas de organização (melhor qualidade e menor
entropia), é aplicado em muitos níveis e escalas simul-taneamente. O que vê as crianças fazendo,
é reflexo do que você está fazendo, é o que os computadores farão quando seu hardware e
software permitirem, é o que o Chefão está fazendo, e a AUM também. A consciência não evolui
em mil maneiras diferentes independentes; evolui da mesma maneira em mil formas diferentes
em vários níveis de interdependência.
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Ouço perguntarem: “Está querendo dizer, que o paranormal está escondido propositalmente
de nós, por um princípio da incerteza”? Absolutamente não! Pode parecer assim visto da PMR,
mas de fato é justo o contrário. O paranormal, não está escondido por nada mais que ignorância e
limitações. É você que está se escondendo do paranormal, ao permitir que suas crenças e medos
criem uma cortina de fumaça impenetrável, de ofuscamento objetivo.
O trabalho do princípio da incerteza psi é manter a integridade do laboratório de aprendizado
PMR, não de esconder o fenômeno psi de você. Se você definiu o paranormal como fora da sua
realidade, é por isto que não existe lugar lógico para ele, dentro de sua pequena visão.
Porque os residentes da PMR precisam do princípio da incerteza psi? Como ele te ajuda, a
baixar a entropia da consciência individuada, dentro do espaço-tempo? Quebrar as regras da
causalidade objetiva PMR iria, neste momento, interferir com o que os seres que estão
envolvidos lá, precisam realizar (melhorar a qualidade da sua consciência). Um CdR está
especificamente projetado para cada laboratório de aprendizado virtual PMR, para otimizar o
potencial de aprendizado dos habitantes típicos daquela PMR. Jogadores mais avançados podem
ter acesso a um CdR mais amplo.
Você pode estar imaginando, como o princípio da incerteza psi restringe sua experiência
pessoal, e como uma alta qualidade de consciência pode ou não, ser usada para sua vantagem nas
interações do dia a dia, dentro da PMR. Raramente uma informação não causal ou paranormal, é
obtida da NPMR e aplicada diretamente, para inventar ou desenvolver dispositivos físicos,
porque o princípio da incerteza psi, iria geralmente proibir este tipo de transferência aberta de
informação. Não é provável que uma solução nova (como as instruções descrevendo com
construir um cinto antigravidade tipo Buck Rogers), poderia ser efetivamente transmitido para
um indivíduo dentro da PMR, de uma fonte em dimensão mais alta. Seria impossível para tal
indivíduo estar técnica ou conceitualmente preparado, a menos que a tecnologia transferida,
representasse um passo muito pequeno, além do que o receptor atualmente entende. Imagine
tentar descrever a tecnologia de uma televisão colorida, ou um chip microprocessador, para
Alexandre o Grande ou Alexander Graham Bell.
A impossibilidade prática de estar tecnicamente preparado, é apenas metade do problema. O
receptor precisaria de uma qualidade de consciência muito alta, para receber uma transmissão
clara, e tais pessoas não estão particularmente interessadas em gadgets físicos e tecnologia, não
importando quão úteis eles poderiam ser na PMR, porque estas coisas não são relevantes para a
evolução da consciência. E ainda, existe todo tipo de problema com peças e materiais não
disponíveis – construir uma TV colorida ou um chip microprocessador, com os materiais e
ferramentas disponíveis a qualquer dos dois Alexandres, teria sido impossível, mesmo se eles
tivessem um sinal claro e fossem bons em seguir instruções.
Você não pode trapacear evolução ou dar a volta no processo evolucionário. Ele define a
estrutura racional do seu sistema; miná-lo destruiria a integridade do sistema. Incerteza psi, é um
requisito para manter a integridade do sistema causal – é aplicada a todos os níveis do
ecossistema consciência-evolução, para manter a causalidade local dentro de cada dimensão.
Por outro lado, um processo de transferência mais limitado, mas muito similar, funcionando
através da intuição individual continuamente alimenta inventores e criadores, com todos os tipos
de respostas e inspiração, que necessitem para dar o próximo passo. Uma pessoa preparada
adequadamente, em contato com sua intuição, irá frequentemente receber algum ponto chave ou
compreensão que resolva um problema, sobre o qual estejam travados, ou de alguma forma
lubrificar o processo criativo. De novo, o passo precisa ser pequeno, e de alguma forma, o
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receptor deve vir com o processo intuitivo preparado, para compreender e implantar a solução.
O princípio da incerteza psi, torna muito pouco provável, que informação paranormal venha
a prover uma solução tipo passo gigante útil, para um problema objetivo PMR. Pense nos
requisitos para a incerteza psi, como uma restrição que limita o tamanho de cada salto, que um
insight é permitido dar, em qualquer dada circunstância dentro da PMR – ou, já que estamos
nisto, dentro de qualquer dimensão, seja física ou não-física.
A conexão altamente filtrada e de baixa largura de banda entre NPMR e a intuição
individual, é desenhada para preservar a incerteza psi. Tanto um intelecto preparado como uma
consciência evoluída, são necessários para que você possa, proposital e efetivamente, usar sua
intuição como fonte de insight.
Pergunte a qualquer inovador solucionador de problemas, sobre a fonte de suas soluções
criativas, e vai ouvir sobre sua conexão não-lógica aos recursos da NPMR, expressadas de uma
forma que faça sentido para ele.
Uma consciência de baixa entropia, melhora sua habilidade de ver relações entre dados
claramente, que normalmente coletamos e acessamos na PMR. Compreender estes
relacionamentos provê uma visão mais ampla, que entrega uma enorme vantagem prática para
indivíduos de baixa entropia dentro da PMR, sem violar o princípio da incerteza psi. Intuição
individual, insight, epifanias artísticas e cientificas que resultam em criações práticas dentro da
PMR, devem ser integradas com ideias que atualmente já residem, no pacote de experiência
PMR do indivíduo (temporariamente estocado no cérebro físico). É a qualidade e capacidade da
nossa consciência, que nos permite ver relacionamentos PMR, de uma forma nova e criativa.
Porque nenhuma transferência de informação não causal ou paranormal, da NPMR para a PMR é
necessária, para que a consciência desenvolva e melhore seus atributos naturais, baixe sua
entropia, ou seja criativa, é que o princípio da incerteza psi é preservado.
Consciência de qualidade, não apenas nos dá habilidade de ver relações claramente, mas
também de encontrar significado, importância, valor e direção dos dados e experiência que
normalmente colhemos na PMR. Uma consciência de baixa entropia interage com a realidade em
um nível mais alto e completo de integração, e, se matriculado no laboratório de aprendizado
PMR, é capaz de aplicar o que ela aprende daquela interação em futuras interações. Humanos,
assim como outras unidades individuais de consciência, aprendem a desenvolver sua qualidade
de consciência através de interações e feedback provido pelos laboratórios de aprendizado
virtuais PMR.
Engenheiros elétricos estudam sistemas com dois tipos de feedback. Sistemas com feedback
positivo, são grandes bolas de neve rolando abaixo, em uma suave inclinada e nevada lateral de
montanha. Sistemas com feedback negativo são, de forma similar, como grandes bolas de neve
rolando montanha acima. A característica e resposta do sistema, é representada pelo tamanho da
bola e a profundidade da neve, enquanto o efeito do feedback e seu impacto no sistema, é
análogo a inclinação da rampa. Relativo a manipulação de energia psi (reorganização intencional
dos bits dentro da realidade maior), ou a transferência de informação paranormal, as unidades
individuadas de consciência estão em um loop de desenvolvimento com feedback positivo
(processo de puxar-os-próprios-cadarços), para expandir e crescer aquelas habilidades e
processos, que são importantes à qualidade de consciência. Em contraste, atividades físicas e
interações que não são importantes para melhorar a qualidade da consciência (ainda que pareçam
ser extremamente importantes pelo estreito ponto de vista PMR), são mantidas em cheque por
um loop de feedback negativo, que usa a restrição da incerteza psi para amortecer interações
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improdutivas. Bombear o físico, com transferências de informação do não-físico é proibido, a
menos que as transferências sejam suficientemente vagas (feedback negativo), para assegurar
uma resposta do sistema suficientemente amortecida.
O princípio da incerteza psi é necessário para manter e otimizar o propósito da realidade mais
ampla – aumentar a qualidade e reduzir a entropia. A restrição da incerteza psi mantém a PMR
focalizada e funcionando na direção do seu objetivo, que não é gerar melhorias físicas na PMR,
mas ajudar consciências individuadas a puxar a si mesmas por seus cadarços. A geração de uma
PMR mais confortável e fisicamente produtiva (incluindo ciência melhor) é claramente o
problema principal dentro da pequena visão local e, portanto, parece ser muito importante pela
visão da PMR. Ainda que o progresso físico, tenha um papel na visão mais ampla, por impactar
localmente a evolução da consciência, ele é apenas um ator menor na periferia do grande
ecossistema de consciência. Consciência não existe para promover evolução física dentro da
PMR; evolução física dentro da PMR existe para promover a evolução da consciência
A restrição da incerteza psi, permite a energia da organização seja bombeada para dentro (o
equivalente a sugar entropia para fora), o que é importante (progresso espiritual, através do
exercício da habilidade de ver os relacionamentos claramente e encontrar significado,
importância, valor e direção, na experiência PMR) enquanto evita bombear energia para o que
não é importante (poder, controle, dominação e progresso físico). A incerteza psi, é
simplesmente uma regra, uma restrição natural, que evoluiu para melhorar a lucratividade do
ciclo da consciência. Pense na restrição da incerteza psi, como um mecanismo de feedback
negativo, que é necessário para otimizar a produtividade dos treinadores virtuais PMR.
O aparente subterfugio, de esconder os fenômenos psi sob uma capa de incerteza, é uma
ilusão criada pela natureza rudimentar da consciência humana. Ninguém iria deixar facas, armas
de fogo, machados, martelos, serras, telefones celulares caros ou um laptop por aí, no playground
de uma creche. As crianças poderiam adorar isto e se divertir muito, mas os adultos sabem que
crianças precisam crescer, antes que possam usar produtivamente (e não autodestrutivamente)
estas ferramentas. Não é necessário que as ferramentas estejam escondidas das crianças, mas as
crianças não podem estar cientes de como encontrar as ferramentas, até que tenham capacidade
para usa-las produtivamente. Assim medida que as crianças crescem, várias ferramentas se
tornam naturalmente disponíveis a elas. Acredite ou não, muitas crianças conscientes, depois que
se tornam adultos, têm pouco uso ou interesse, pelas ferramentas da psi. Utilizar ou demonstrar
poder dentro do mundo virtual do laboratório de aprendizado se torna irrelevante, a menos que
seja o poder de dar um bom exemplo e oferecer ajuda guiada.
O desaparecimento dos efeitos psi, quando a ciência objetiva brilha suas luzes na cena
paranormal, não necessariamente indica fraude. O requisito para trabalhar somente, dentro de um
estreitamente definido subconjunto da realidade física, e de exibir perfeita repetibilidade para que
todos a vejam, é uma boa metodologia para o desenvolvimento da ciência, porque dentro de um
domínio limitado, aqueles requisitos separam uma verdade limitada de uma ficção ilimitada.
Contudo, ela é uma medida de significância totalmente inapropriada, quando aplicada a alguns
aspectos da ciência da consciência, a ciência do ser, a ciência da mente, ou a ciência da NPMR.
Em vez de ver o requisito da incerteza, como cobertura para uma fraude ou delírio,
considere-o ser um requisito do CdR espaço-tempo para manter a integridade da realidade física,
que precisamos experimentar à fim de estimular nosso crescimento. Misturar maçãs físicas com
laranjas não-físicas, só enlameia as águas da nossa experiência, e reduz a efetividade do espaço-
tempo como um laboratório de aprendizado. Ter nossa experiência diretamente relacionada, com
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nossa responsabilidade por aquela experiência, e manter nossas interações de forma direta e
honesta com os outros, é parte integral de um óbvio loop de feedback, e é o maior objetivo de
projeto para nossa realidade espaço-tempo PMR. Um uso intencional difundido da psi, iria minar
seriamente estes objetivos.
Se você não está seguro, de onde estou tirando estas afirmações, releia o início do aparte
“AUM: Cientista Trabalhando” localizado no Capitulo 9, e pelo menos a segunda metade do
aparte do Capitulo 11 – ambos neste livro. Verá que a PMR foi especialmente desenhada, para
restringir os efeitos psi a fim de produzir um melhor ambiente de aprendizado. Efeitos psi dentro
da PMR são relegados a margem subjetiva, onde podem ser facilmente obscurecidos pela
incerteza. Este arranjo é um requisito da nossa realidade, enquanto o nível médio de qualidade de
consciência seja tão baixo.
Indivíduos podem experimentar e usar o paranormal, à medida que abaixam a entropia de
suas consciências o suficiente, para ganhar aquela habilidade, mas isto não pode se tornar
acessível de forma geral através da ciência objetiva, sem arruinar o valor primário e utilidade da
PMR, como simulador de treinamento para consciências de baixa qualidade. Mas não se
preocupe, o sistema foi desenhado para prevenir que isto aconteça, e o princípio da incerteza psi
é apenas parte da estratégia de prevenção. Se você não tem acesso ao poder paranormal, e pensa
que os efeitos psi são um monte de porcarias ... bem, isto é provavelmente como deveria ser. Tal
visão não constitui uma falha, erro ou problema; ela simplesmente representa um estado
particular da compreensão em desenvolvimento – é similar a situação de ter doze anos.
Não há nada errado em ter doze anos: de fato, é uma necessidade absoluta e um estado
desejável de estar, se espera se tornar adolescente algum dia. Você não pode ser adolescente se
não passou pelos 12 anos, e não pode ser adulto sem passar pela adolescência. Ninguém salta
adiante; todos precisam começar onde quer que estejam. De verdade, qualquer lugar que você
esteja é um fantástico para começar – não existem assentos ruins na casa. Todos devem progredir
com sua própria força, a seu próprio ritmo. É simplesmente assim que se joga o jogo – não há
outra escolha e não há outro jogo.
Se vez por outra, parece a você que “My Big TOE” de maneira inteligente ou injusta, te
coloca contra um canto lógico, considere o princípio de que todos os sistemas de lei e justiça,
são baseados em: a única coisa que pode logicamente te encurralar consistentemente é a verdade.
A verdade pode por vezes ser desagradável, em especial se leva a uma conclusão
desconcertante. “Sentir-se bem ou legal”, não é uma forma confiável de discernir a verdade.
Para ser precisa e confiável, sua intuição precisa estar livre do medo, vontades, necessidades,
desejos, expectativas e ego.
Efeitos psi, poderes paranormais são por vezes pendurados como cenouras na frente dos que
são novos no Caminho do Conhecimento, para dar incentivo, mas viajantes exitosos deste
caminho, logo se dão conta que habilidades paranormais podem também ser uma armadilha
limitante ao conhecimento, se seu ego se torna enamorado deles. Usar ou necessitar metodologia
inapropriada em qualquer área de esforço, tipicamente leva a becos sem saída, nenhum progresso
e falsas conclusões. Algo do conhecimento, fatos, leis, regras, estrutura e ciência (obedecendo a
causalidade da NPMR), que definem a atividade paranormal não pode ser visto, experimentado
ou compreendido, até que o observador cresça e tenha capacidade para isso, e consequen-
temente nunca irá exibir repetibilidade perfeita para que todos vejam.
Qualidade de consciência e aplicações dirigidas de energia da consciência, são pessoais em
natureza porque a consciência é pessoal. Porque os efeitos psi não são da PMR, ninguém pode
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força-los a obedecer a causalidade da PMR, nem pode explica-los com sua causalidade. A
percepção e crescimento pessoal, que habilita um indivíduo a exibir aplicações paranormais de
consciência controladas, devem ser desenvolvidas a partir da experiência subjetiva daquele
indivíduo. Pesquisadores estudando efeitos psi não podem produzi-los, reproduzi-los, nem os
controlar de fora; tão pouco podem forçar efeitos psi sobre si próprios ou outros, de dentro. Por
outro lado, podem facilmente retardá-los, tornando mais difícil e problemático para que seus
sujeitos, demostrem efeitos psi.
Para a ciência fisicamente focalizada da corrente principal, esta falta de controle físico, faz
com que os estudo sério da psi seja quase impossível. O requisito cientifico tradicional para
controle físico justo, sobre uma entidade completamente não física tal como a consciência
(incluindo seus atributos e artefatos), a fim de provar sua existência física (o único tipo de
existência que há, claro), produz um engraçado exemplo de crença-armadilha não-lógica circular.
O absurdo de arrazoado seria mais engraçado, não fosse esta posição suportada seriamente, pela
maioria dos estudiosos e cientistas. Ou talvez, seja por isto mesmo que tenha tanta graça.

► Enquanto estamos no tema da insanidade cultural e cientistas engraçados, vamos


praticar um pouco de visão remota. Vejo o que parecem ser três cientistas típicos de
universidade, vestidos em aventais de laboratório, em pé em uma pequena sala com uma
mesa de metal. Na mesa está um microscópio infantil.
Psiu, ouça, e você pode claramente ouvir Curly falando para Larry: “Tenho a resposta!
Consegui! Descobri! Ouçam, ninguém pode provar que o não físico é físico, então ele não
pode existir”!
“Seu imbecil”! diz Larry com óbvio desprezo enquanto seus dois dedos esticados
ameaçam um ataque aos olhos de Curly, “claro que o não-físico não é físico. Não é suposto
que seja”!
“Ha, ha, ha, ha, ha, ha”! Responde Curly à medida que, espertamente bloqueia o ataque
aos olhos, com o lado de sua mão. “Se o não-físico não é físico, então como vou examiná-lo
com este microscópio”?
“Ótimo ponto”, diz Moe pensativamente. “O que precisamos, é de um microscópio não-
físico”. Curly e Larry olham zombadores um para o outro e começam a procurar em seus
bolsos e sob a mesa.
Moe os vê procurar em vão pelo microscópio não-físico por alguns momentos antes de
dizer, “Vocês dois cérebros de minhoca, não poderiam achar um microscópio não-físico,
nem se tropeçassem nele”! Curly e Larry imediatamente começam a usar suas mãos, para
apalpar o chão vazio ao redor de seus pés, procurando pelo microscópio invisível.
Moe se move rapidamente. Pega Curly e Larry pelas orelhas e bate suas cabeças, uma
contra a outra. Os três começam a brigar.
“Justo tive um exame não-físico eu mesmo, e o doutor disse que vocês dois estavam
muito, muito doentes”! Interrompe Moe, tentando recapturar a atenção.
Larry e Curly subitamente param de brigar e olham para Moe com expressão seriamente
preocupada. “E quão ruim é isto”(?), perguntam em uníssono.
Segue um silencio cheio de significado que é cortado subitamente. “Eu tive um exame
físico também”! Interrompe Larry para quebrar o preocupado silêncio, “mas deu tudo
certo”.
“Então, foi isto que aconteceu com seus cérebros”, diz Moe sarcasticamente, como se
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subitamente tivesse um grande insight.
“Agora, vocês dois voltem ao trabalho. Não vamos sair deste laboratório até que
possamos provar, que podemos ler as mentes uns dos outros”.
“Mas, eu não posso ler nada mesmo”, protesta Curly.
“Sem problema – você é um cientista louco, não um irritado professor de inglês”, diz
Moe em tom conclusivo.
Curly e Larry param para um momento de reflexão, absorvendo a aparentemente
profunda e óbvia verdade, da afirmação de Moe. Logo todos estão acenando em
concordância.
Subitamente, Larry pula sobre a mesa e assume uma posição de meditação tradicional,
fazendo cara de grande concentração, enquanto Curly e Moe olham.
Em uns poucos segundos Larry dá um salto, fica em pé no meio da mesa e diz abatido,
“Fico tentando e tentando, mas tudo que consigo é um branco, ... na verdade ...,” ele
continua depois de uma pausa refletida, “... eu capto dois brancos”.
“Grande”! Diz Moe, “esta é toda a prova que precisamos, vamos sair daqui”!
“Eu também quero fazer! Eu também quero fazer! É minha vez! Minha vez! Minha vez!
Minha…” Slap! Um forte tapa de Moe, para Curly no meio da sentença. “Vá e faça uma
tentativa, seu pateta”, diz Moe de forma indulgente.
Curly imita a cara de concentração que Larry tinha feito, vira sua cabeça para um lado, e
começa a guinchar e estremecer até os pés.
Slap! Slap! Slap! Moe dá em Curly, uma rápida tríade de tapas com os dois lados da
mão. “Ok meditador, o que foi que você captou”? Diz Moe com óbvio ceticismo.
Curly sorri e incha o peito com orgulho. “Eu captei montes de brancos! Montes e montes
de brancos”!
Curly se vira e olha para Larry. “Eu captei muito mais nadas do que você”! Atira Curly
provocativamente.
“Ah claro”, diz Larry, enquanto agarra o nariz de Curly e começa a torce-lo.
Slap! Slap! Moe alcança e entrega, um duro ricochete duplo de tapas, nos cientistas
briguentos. “Acabem já com isto”, ordena! “Somos supostos ler apenas as mentes uns dos
outros, não sintonizar a faculdade toda! Se fizermos um trabalho bom demais, ninguém
acreditará. Demasiado sucesso vai acabar nos demitindo”.
Eles se entreolham com expressões sombrias, à medida que cada um pondera sobre o
íngreme e obvio lado negativo, do sucesso profissional desenfreado neste campo de
trabalho.
“Tanta verdade é perigosa”! Diz Moe enfaticamente.
“Sim”, concorda Larry à medida que saem da sala, “Se o reitor descobre que é tão
inteligente quanto nós, pode querer nosso trabalho para ele”. ◄

Por causa de sua subjetividade e natureza pessoal, é difícil para pesquisadores encorajar,
definir ou sistemática e objetivamente estudar, efeitos paranormais em nível profundo. O
máximo que podem esperar fazer, é observar e documentar sua existência – algo relativamente
simples, que tem sido feito muito, por centenas de pesquisadores científicos credenciadados.
Bom protocolo cientifico objetivo, requer que os experimentadores removam todas as
incertezas possíveis, assim interferindo e limitando, o efeito psi sendo estudado. Onde alguma
incerteza é permitida, melhores resultados (do ponto de vista de alguém de dentro) são
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produzidos. Do ponto de vista de quem está fora, somente resultados de menor crédito são
produzidos. Existe sempre, muito mais gente de fora do que de dentro. (Aqui, de dentro são os
experimentadores e seus sujeitos; todos os demais são de fora).
Visualizadores remotos, por exemplo, não podem produzir fotografias de alta resolução,
perfeitas para seus experimentadores – sempre há alguma incerteza, e usualmente (em um
conjunto de experimentos em profundidade) pelo menos alguma inconsistência. Incerteza
adicional cresce rápido, na mente dos indivíduos, que não estão pessoalmente em total controle
de seus protocolos experimentais; cresce mais rapidamente ainda na mente daqueles que não
estão fisicamente testemunhando o evento paranormal (que leem sobre isso, ouvem, ou veem na
TV). Quanta incerteza é necessária? Somente o suficiente para assegurar, que a vasta maioria dos
cidadãos da PMR não tenham suas queridas ilusões, perturbadas forçosamente em grau
significante.
Se um evento paranormal (visão ou sonho premonitório, por exemplo) fosse sem incerteza, a
quantidade de pessoas que poderiam objetivamente verificar esta demonstração perfeita da psi,
seria sempre pequena o suficiente para não produzir nenhum impacto duradouro na sociedade em
geral. Aqueles indivíduos que não estão prontos ainda, para perceber e compreender a verdade
maior representada pelos eventos paranormais, não pode ser forçada a experimentar aquilo com
que não podem lidar produtivamente. Na visão mais ampla, precisa sempre haver suficiente
incerteza, para assegurar que a integridade casual percebida da PMR (a ilusão de que a única
realidade que pode possivelmente existir deve ser objetiva e física), pode adequadamente ser
mantida por todos que não estão ainda prontos em termos de desenvol-vimento para ir além
daquela mais básica visão de mundo. Da direção oposta e dentro da pequena visão, a incerteza
natural envolvendo um dado evento, ou sequência de eventos, habilita e simplifica a aplicação da
consciência focalizada para influenciar aquele evento sem violar o princípio da incerteza psi.
Por outro lado, a experiência objetiva física é projetada para ser mantida e compartilhada em
comum. Nossa experiência física, forma uma realidade virtual interativa, exibindo uma
causalidade comum uniforme, definida pelo conjunto-de-regras espaço-tempo. A física da PMR
é apenas um subconjunto do CdR espaço-tempo (esta ideia será desenvolvida em detalhes na
Seção 4 deste livro). Todos podem experimentar os mesmos efeitos mensuráveis na PMR;
contudo, o necessário (pelo princípio da incerteza psi), a incerteza que precisa residir na causa
raiz dos efeitos psi (da perspectiva cientifica objetiva da PMR), não é apreciada pelos cientistas
da PMR, cuja metodologia requer que eliminem a incerteza. A inabilidade para eliminar
incerteza, frustrará o desejo dos cientistas, de compreender a mecânica causal mais profunda, do
fenômeno psi.
Cientistas da PMR, são culturalmente levados a interpretar o que experimentam, de uma
forma que está em consonância com sua crença, de que a causalidade PMR precisa conter todos
os possíveis fenômenos. No melhor caso, se forem pacientes e cuidadosos, podem demonstrar
que o fenômeno psi meramente existe, mas a mecânica causal e certa repetibilidade seguirá a
incompreendida. Sua tentativa de descrever um fenômeno, pertencente a uma causalidade mais
geral e menos restrita, em termos de uma causalidade menos geral e mais restrita, é fútil. A
Visão Ampla e a Grande Realidade, não podem ser completamente contidas dento da pequena
visão – justo ao contrário, a pequena visão e realidade deve ser um subconjunto de uma realidade
mais ampla. Isto não é ciência de foguete. O pequeno limitado, deve ser um subconjunto do
grande ilimitado – não pode ser o contrário.
Requerer que a realidade da Grande Visão seja descrita exclusivamente em termos de uma
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realidade local é uma ideia incrivelmente estupida – Moe, Larry e Curly compreenderiam, pelo
menos isto. Contudo, é um fato divertido que muitos dos cientistas do mundo, estejam totalmente
perplexos com este conceito trivial. Se não podem fisicamente definir e controlar a consciência e
os efeitos psi, então eles não podem ser verificados existir nem como entidade independente,
nem como fenômeno real. A consciência é vista como uma alucinação dos processos físicos
bioquímicos, enquanto os efeitos psi são vistos como alucinação dos processos psicológicos. Por
acreditar que o que é real, é ilusão, e o que é ilusão é real, os cientistas se encurralaram em um
pequeno canto de realidade, que não contém as respostas que estão procurando. Pior ainda, sua
definição padrão de um idiota não cientifico, é qualquer um que não compartilhe sua crença
mística na sagrada Realidade Física Única. Algumas coisas nunca mudam. Ei, olhe o lado
positivo; pelo menos os médicos já não mais nos fazem sangrar com sanguessugas.
Ciência da PMR sempre falhará em explicar o fenômeno não-físico como fenômeno físico.
Fenômeno PSI, pelo ponto de vista PMR, nunca será bem-comportado o suficiente nem
profundamente compreendido, gerando assim muita incerteza na mente das massas. O mistério
de como ou porque a psi funciona (ou mesmo a existência dos fenômenos psi), parece ficar não-
resolvido e insolúvel, independente de quantas vezes seja detalhadamente resolvido e
demonstrado, por indivíduos com conhecimento. Se você não é um daqueles indivíduos, ou
envolvido com um, ou não conhece bem um para acreditar completamente na inteligência e
integridade dele, não pega isto ao nível pessoal da Grande Verdade. Sem estudo pessoal e
experiência em primeira mão cuidadosamente avaliada, os que não tenham habilidade de manter
um ceticismo de mente aberta, são forçados por suas necessidades-ego a acreditar na realidade
dos eventos paranormais, ou a desacreditar nisso – sendo ambas posições ilógicas que produzem
muito falatório não cientifico.
A realidade dos efeitos psi precisa ser pessoalmente experimentada para ser aceita ou
compreendida. Assim, compartilhar uma parte do conhecimento de Visão Ampla ou Grande
Verdade (ganho através de experiência em primeira mão dos efeitos psi por pesquisadores psi ou
qualquer outro), pela publicação de documentos de pesquisa, livros, ou pelo uso de mídia de
massa é totalmente inútil e ineficaz. Os resultados da pesquisa psi, que confirmam a existência
desses efeitos, nunca serão amplamente aceitos ou acreditados, indepen-dentemente de quão
cuidadosa ou profissionalmente os experimentos tenham sido conduzidos, porque acreditar em
tais resultados, conflita diretamente com outras crenças mantidas mais profundamente. Por outro
lado, quando efeitos psi cientificamente avaliados são parte de sua experiência pessoal
(especialmente quando você foi ator, não observador), então uma realidade mais ampla não é
mais um tema para crença, e você sabe a verdade mesmo que não compreenda o mecanismo por
trás da verdade.
Os que estão prontos para progredir ao próximo nível de ser, irão de alguma forma descobrir
a verdade, enquanto aqueles que não estão preparados ficarão sem pistas, até que alguma
experiência de crescimento abra sua mente para as possibilidades. Ninguém pode desenvolver
uma profunda compreensão pessoal, a partir da pesquisa ou da experiência de outra pessoa. Este
processo de aprendizado em particular não é primariamente intelectual, como aprender cálculo; é
mais experiencial, como uma criança de um ano aprendendo a andar.
Muita incerteza nublando os efeitos psi resulta das armadilhas de crença, retardando a
evolução da consciência dentro do OS. Enquanto percepção consciente e qualidade permaneçam
fraca e baixa, os efeitos psi permanecerão envoltos em incerteza, misteriosos e sem credibilidade.
Quando a qualidade da consciência cresça e a consciência perceptiva brilhe, através de nossa
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cultura, a aplicação objetiva dos efeitos psi, sairá das sombras e tomará seu lugar de direito ao
lado da contemplação, comunicações complexas verbais e simbólicas e a fabricação de
ferramentas, como capacidades humanas inatas.
Se um cientista PMR está procurando resultados experimentais de psi medidos por outro, e
não fez ele mesmo o trabalho, pode imaginar todo tipo de incertezas dentro do experimento, e
facilmente dispensar os resultados como ciência relapsa. Assim é relativamente fácil para ele
manter a crença, de que sua pequena visão (PMR apenas) permanece intacta (a opção sem
crescimento, sem pensar, sem stress). Não é sobrecarregado pelos fatos, nem tem de ser, por
causa da impossibilidade que os resultados relatados seja um dado, enquanto o potencial de
incerteza cercando os resultados, se agiganta na sua própria mente cientifica dirigida-por-seus-
pressupostos.
Uma grande incerteza nivelada a um resultado imediato inatingível, leva a uma forte
convicção em favor de sustentar a crença da pequena visão, e ridicularizar a aparentemente
relapsa pseudociência, e inépcia de produzir mensuração psi positiva, em primeiro lugar. Ainda
que um cientista tenha provado adequada e cientificamente, dentro de razoável certeza, a
existência de algum efeito psi, não haverá impacto na comunidade científica. A existência de
uma realidade mais ampla, somente se tornará aparente, para os poucos diretamente associados
com o experimento.
Meramente provar, além de qualquer sombra de dúvida, a existência de um fenômeno psi
singular, difícil de repetir, incerto e misterioso, fora da fronteira da respeitabilidade, não é
suficiente para impactar a opinião de qualquer um no centro racional. Mesmo se um pesquisador
psi, começasse sua carreira partindo do centro da ciência aceita, logo estaria relegado para “a
margem”, talvez sem nenhuma chance de voltar ao “respeitado centro”. Quem precisa deste tipo
de associações assassinas de carreira? Surpreende que os cientistas fujam da pesquisa psi, como
se fosse da praga? Você vê porque aqueles que tem coragem e energia para fazer pesquisa psi,
não são tomados muito seriamente por ninguém fora de sua própria fraternidade, a menos que
finjam saber muito menos, do que na verdade sabem?
Nem todos os problemas da ciência e do conhecimento (filosofia, ontologia, epistemologia e
física) necessariamente têm soluções “duras” ou técnicas – alguns podem ser compreendidos
apenas por uma mente experiente, com uma perspectiva maior. Este é outro fato da existência,
com o qual você apenas terá que conviver. Anime-se, especialmente vocês tipos da ciência-dura:
A situação não é tão sem esperança como parece. Soluções sutis, ainda que inacessíveis para um
grupo-prova simultaneamente aleatório de ciência-dura, podem ter soluções reais, científicas,
produtivas e repetíveis, com resultados objetivos e mensuráveis. Sim podem – você apenas ainda
não sabe como.
Não precisa dar meia volta, relativa àquilo que sua mãe te contou sobre a vida, e o que
aprendeu na escola. Apenas abra as persianas um pouco, para permitir um maior conjunto de
possibilidades, e continue mais ou menos na mesma direção. “My Big TOE” e eu queremos
expandir seu mundo, não o explodir – estamos mostrando a você uma visão mais ampla, que
contém sua pequena visão familiar com um subconjunto. Relaxe, respire fundo: Você não está
afundando em areia movediça. Este som de sugar vindo da altura dos seus tornozelos é o seu
medo tentando manter seu aperto e impedi-lo de progredir. Coragem caro leitor, coragem é
necessária para sair da caixa por si mesmo!
Um dispositivo ou solução tecnológica (não existe), que atirasse a consciência senciente de
alguém na NPMR, só tornaria aquela pessoa temporariamente em “um estranho numa terra
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estranha”. Seu ego, mente ou eu-racional, imediatamente após o retorno, muito provavelmente
negaria a realidade e validade da experiência. Sem uma mente aberta e um concomitante
crescimento espiritual (eliminação do medo, ego, e apegos materiais, assim como o domínio da
energia mental), a solução técnica seria totalmente inútil.
Da mesma forma, demonstrações de fenômenos psi genuínos para a pessoa mediana
(cientista ou não), teria pequeno valor além do efeito teatral e magicamente tecnológico (a menos
que a pessoa fosse o sujeito com vantagem na demonstração – tivesse seu tumor dissolvido,
resolvesse seu problema). Ele poderia então mudar suas crenças, se fosse a testemunha ou
estivesse envolvido pessoalmente (se fosse teleportado para a China e deixado voltar para casa
por sua conta, por exemplo). Mas então e daí? Suas crenças não são importantes! É seu
conhecimento utilizável, seu estado (qualidade) de ser, sua evolução espiritual que é importante
– e nenhuma destas coisas importantes seria afetada.
O mundo maior não acredita nele (que foi teleportado para a China) e será considerado um
envolvido não confiável, com uma imaginação superativa (delirante) até que negue sua
experiência. Absolutamente nada importante ou produtivo, seria atingido ao permitir tal
experiência a esta pessoa.
Se perda de credibilidade, negação, confusão, paranoia ou outra disfunção mental assumida,
não fosse a saída, ela poderia ter feito dano significante. A sabedoria diz, não demonstre efeitos
psi – não é provável, que consigam nenhum resultado significante de longo prazo, quer na
pequena ou na Ampla Visão. Ainda mais, demonstrações psi têm o potencial de fazer mal a si e
aos outros, expandindo medo, ego e crenças. Pareceria que o principal valor de tais
demonstrações é divertir, surpreender e entreter. Por outro lado, se alguém deseja ser um
showman, psi é a ferramenta, até que o ego diminua seu poder.
A função, do princípio da incerteza psi, não é negar a existência da psi – a realidade dos
efeitos psi é absolutamente certa, para qualquer um que se importe o suficiente, para descobrir
por si próprio. Aqueles que não sabem que os efeitos psi são reais, são meramente ignorantes (ou
em negação) de informação, que é amplamente disponível e de experiência pessoal, que é
relativamente fácil de obter (veja o Capítulo 21 do livro 1 para várias referências). Algum
esforço sério e um pouco de pesquisa, podem resolver o problema. Enquanto indivíduos e
culturas cegos pela crença, exigirem que o fenômeno não-físico, seja descrito em termos da
causalidade física, os efeitos psi permanecerão disfarçados na incerteza, difíceis de estudar, sem
credibilidade, e relegados as franjas da atividade humana.
O princípio da incerteza psi – um artefato natural da interface entre físico e não-físico –
primariamente mascara a mecânica causal, e nega a eficácia e perfeita e repetibilidade dos efeitos
psi. Enquanto os efeitos psi quebram, escapam, frustram e esvaziam a corrente causal sagrada de
PMR, o princípio da incerteza psi nubla aquela quebra o suficiente, para permitir que o centro do
pensamento, dentro do laboratório de aprendizado PMR, mantenha a ilusão de exclusividade na
causalidade da pequena visão, uma ilusão que é necessária, para otimizar o potencial de
crescimento individual na PMR. Prover um indivíduo com demasiado acesso ao poder interativo
e capacidade, antes que esteja apto a manuseá-los sabiamente, é sempre contraproducente se não
for perigoso. Poder mental é ganho natural e utilmente, à medida que a entropia da consciência
do indivíduo é reduzida.
Se você precisa verificar a realidade em relação a qualidade geral de consciência entre
humanos, veja os noticiários noturnos ou leia os jornais: Não restará a menor dúvida, sobre qual
é o nível geral do amor incondicional, percepção, entropia mental, qualidade de consciência,
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medo, ego, quereres, desejos, expectativas e necessidades, que estão soltas sobre a terra. De mês
a mês e de ano a ano, as notícias (do ponto de vista da Visão Mais Ampla) são todas basicamente
as mesmas. Só os nomes das vítimas e perpetradores mudam, de um dia ao outro, para proteger
os inocentes de perceber, a consistência extremamente repetitiva, que claramente aponta um
dedo acusatório, para a qualidade dos indivíduos que formam nossa cultura. Quer estejamos nas
notícias ou não, somos todos exemplos excelentes, e orgulhosos participantes, da nossa cultura –
um bom caso, se jamais houve um, de encontrar um inocente que é culpado por associação.
Viver na sua cultura e não ser dela, é excepcionalmente difícil. Somos ela, ela é nós – todos
estão integralmente conectados. Goste disso ou não, somos inegavelmente parte do problema.
Afortunadamente, também temos o potencial de ser parte da solução. A boa notícia, é que
desenvolvendo a qualidade da nossa consciência, podemos nos tornar uma parte muito menor do
problema, e uma muito maior parte da solução.
Dado o nível elementar no qual o laboratório de aprendizado PMR está desenhado para
funcionar, o princípio da incerteza psi é, por ele mesmo, suficiente para assegurar que a
experiência no laboratório de aprendizado PMR seja uniformemente direta, simplista, segura e
amigável com o usuário, para iniciantes no processo de evolução da consciência. Em geral, ainda
que existam algumas exceções, habilidade paranormal séria deve ser ganha através de uma queda
significante na entropia da sua consciência.
Para ir além das manipulações superficiais da energia paranormal, você deve ativa e
propositalmente, melhorar a qualidade de sua consciência. Não é um tema de técnica,
encantamento mágico ou de se aliar com entidades poderosas: Compreensão, sabedoria e
habilidade paranormal devem ser merecidas através de seu crescimento espiritual.
Em sua maioria, evolução da consciência tem lugar, dentro de um sistema auto equilibrado e
autopoliciado. Pré escolares, nunca recebem ferramentas poderosas ou armas, para trabalhar ou
brincar. Acesso é normalmente disponível, apenas àqueles que o mereceram e podem usá-lo
lucrativamente. Na Seção 5, veremos como o princípio da incerteza interage com futuros
possíveis e superfícies de realidade provável, para habilitar você a afetar a probabilidade, de que
uma possibilidade futura se realize ou não, em sua realidade física.
A fonte e natureza científica da lei da incerteza psi, não é diferente da fonte e natureza
cientifica da lei da gravidade; ambas são apenas resultados naturais do conjunto-de-regras
espaço-tempo. Ambas são reflexos das restrições colocadas sobre a consciência, a fim de definir
o laboratório de aprendizado em realidade-virtual (PMR), com o propósito de evoluir a
consciência. Efeitos psi e incerteza psi, não são mais místicos ou arbitrários do que a
gravitação. Sua aplicação, mecânica e interações são compreensíveis, regulares e previsíveis,
como as órbitas dos planetas ao redor do sol.
A habilidade de afetar e controlar, um amplo espectro de eventos paranormais, está
disponível para todos que estiverem dispostos a crescer a qualidade da sua consciência
suficientemente. Contudo, a habilidade psi nunca deveria ser seu objetivo final – se for, sua
capacidade de manipular o físico através do não-físico será severamente autolimitada, e talvez
mesmo autodestrutiva. Poder psi, deveria ser visto como nada mais do que um benefício
colateral, de um caminho efetivo e bem viajado – se torna naturalmente disponível, à medida que
sua compreensão da Visão Ampla se aprofunda. Adicionalmente, você aprende que desejar
adquirir e usar poder paranormal trás para fora o pior naqueles que gostariam de ser poderosos,
mas não fizeram por merecer isso. Ele sensacionaliza e trivializa a busca da qualidade na
consciência. Pode ser uma grande ferramenta educacional, um dispositivo valioso para ajudar os
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outros em circunstâncias especiais, assim como um exaltador do ego que rapidamente se torna
uma enorme fonte de distração do valor e foco espiritual. Esqueça sobre usar o poder paranormal
de outros para obter alguma informação ou efeito que você quer – não vai funcionar, este atalho
acabará se tornando um beco sem saída. Você já tem tudo que precisa dentro de você.

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14 (48)
Uma Olhada Mais de Perto No
Fenômeno Psi, na NPMR e Você

Não existe abracadabra de “agora você vê, e agora não vê” aqui – somente parece assim,
pela visão limitada da perspectiva apenas-PMR. Em um nível mais alto de percepção, psi e
incerteza-psi são conceitos científicos diretos, submetidos a um nível mais alto de causalidade.
Não acreditamos mais que o sol e a lua são puxados por anjos pelo céu (em dado momento
foi uma teoria extremamente popular, com forte suporte das mentes científicas, filosóficas e
teológicas mais brilhantes do Ocidente). De forma similar, não devemos saltar para a conclusão
de que o princípio da incerteza psi é feito aplicar, por entidades não-físicas puxando cordões a
partir do pano de fundo NPMR. Tais conceitos simplistas e antropomorficamente guiados,
servem apenas para complicar a ignorância original.
Parece que, sempre que nós humanos somos confrontados por nossa ignorância de uma
forma grande e que não pode ser negada, tendemos a extrapolar uma já superesticada versão de
nossos velhos paradigmas, em uma solução óbvia que suporte o “status quo”. Para uma menos
óbvia, mas ainda incômoda ignorância, com frequência nos viramos para uma ciência fantasma,
soluções baseadas-em-fé, ou simplesmente negamos que aqueles dados, que demonstram nossa
ignorância, sejam reais. Tal lógica circular baseada-em-crença, cria seu próprio vórtice
intelectual.
Hoje, achamos muito engraçada, a ideia de anjos momento os corpos celestes por aí – quer
dizer realmente, como podiam as pessoas ser tãããoo estúpidas!? Na verdade, elas não são de
forma nenhuma estupidas; tinham aproximadamente a mesma capacidade mental que temos.
Meramente davam cobertura a sua ignorância, com teorias que estavam em consonância com
suas crenças culturais, pessoais, cientificas e religiosas – exatamente como nós fazemos. Antes
de sentir-se muito presunçoso, sobre a tolice de anjos carregadores de planetas, deveria saber que
a ciência e filosofia modernas usam exatamente os mesmos dispositivos, com exatamente o
mesmo zelo, para lidar com os desafios atuais ao coração do sistema de crenças de nossa cultura.
Daqui a muitos anos nossa ciência, filosofia e teologia limitadas-por-crenças fornecerão às
futuras gerações, bons motivos para sacudir as cabeças e sorrir em diversão espantada, “Quero
dizer, realmente, como as pessoas podiam ser tão estupidas”!? Inevitavelmente, nossas noções
significância e ciência atuais irão um dia parecer incrivelmente tolas – talvez ainda neste século.
É um de nossos maiores conceitos, acreditar que não podíamos ser tão ignorantes e tão fora de
contato com a realidade – somos, depois de tudo, excepcionalmente Inteligentes e avançados,
como você sabe.

► “Ignorância? Sem chance! Não nós! Nossa ciência já demonstrou claramente, brilho e
realizações sem paralelo, durante o século passado. Finalmente compreendemos como o
mundo natural funciona. Você deve estar se referindo aos caras sentimentais-melindrosos
baseados-em-crenças do terceiro mundo. Eles permanecem largamente ignorantes, mas
eventualmente, ou vamos precisar trazê-los ao nosso nível de compreensão, ou cuidar deles.

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Submeter, educar, manter ou eliminar culturas inteiras de crianças perpétuas, parece ser uma
tarefa sem agradecimentos, mas é nossa responsabilidade evolucionária – nossa inevitável
carga a suportar”.
“Creio que limitações baseadas-em-crença e autoimpostas não existem, muito menos
que irão eventualmente nos fazer parecer incrivelmente estúpidos, as futuras gerações.
Impossível! Completamente impossível! Como espécie, nos tornamos incrivelmente
inteligentes e cientificamente avançados – todos sabem disto. Você deve ser estupido se não
sabe”.
“Estou seguro de você está plenamente ciente que nós, da cultura Ocidental, agora
sabemos, ou quase sabemos, tudo o que é significante. Há apenas poucos detalhes
fundamentais ainda faltando – e nossos brilhantes cientistas estão trabalhando neles, mesmo
enquanto preguiçosos folgados como você, gastam tempo lendo livros como este. Não vai
demorar, talvez poucas gerações, e teremos toda informação importante sob nosso controle.
Caramba, a vida será ótima então – você sabe, depois que a ciência eliminar todos os
problemas. Uau! Mal posso esperar! Estamos tão perto… tão perto… ainda… hoje,
conforme ouvi no noticiário noturno, o progresso cientifico parece tão irrelevante... e tão
distante”.
As atitudes e crenças gerais expressadas acima, são tanto atuais como antigas. As
pessoas têm se sentido assim, desde que a história começou a ser registrada. E irão, muito
provavelmente, continuar a sentir desta forma ainda por um longo tempo. Será que um ou
mais dos parágrafos precedentes, representa aproximadamente sua crença central? Cave
fundo e seja honesto.
Já notou como a insegurança, ignorância, arrogância e ego, frequentemente trabalham
em equipe, para fazer uma piada particularmente horrível? E que essa piada, sempre acaba
sendo à sua custa? ◄

A maioria de nós pode pensar em uma dúzia ou mais de instancias (pessoais e históricas),
onde nós humanos criamos explicações aceitáveis (em seu momento), sobre-estimando velhos
paradigmas até que furos se abrindo neles aparecem, que não podem ser ignorados? Já
atribuímos efeitos misteriosos aos anjos, demônios, outros fantasmas, ciência fantasmagórica, e
já empregamos muitas outras metáforas não específicas, para ação-a-distância e intrometidos
invisíveis. A explicação mais fácil e efetiva de todas, é simplesmente negar que os dados
conflitantes existem. Estes são apenas uns poucos, dos dispositivos padrões que usamos, para
lidar com nossa ignorância e reduzir nosso medo do desconhecido. Os usamos hoje não menos,
em nossa vida privada e pública – nos fazem sentir mais no controle, e nos dão meios de
controlar os outros. Inventar soluções confortáveis para manter a integridade de nossos sistemas
de crenças é sempre mais aceitável para nós, do que admitir ignorância e então com mente aberta
e cética, viver com aquela ignorância até que novos paradigmas ou novos dados apareçam.
Viver graciosamente com o desconhecido é um processo simples e natural na ausência do
medo. Contudo, dado o medo largamente espalhado do desconhecido e de novos paradigmas,
não é de surpreender que muitos tenham achado, e sigam achando, mais fácil e conveniente,
manipular estes medos profundamente assentados até os ossos (mais subconscientes, na
terminologia Freudiana), a fim de controlar a energia, ações e recursos dos outros. Nosso medo
e ego fornecem manoplas prontas, que os outros podem usar para nos posicionar como lhes
interesse.
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Existem muitos dispositivos que podem ser usados para negar sua experiência. O mais óbvio
é apenas ignorar, alegar (acreditar) que foi enganado (culpar outros – conspirações estão sempre
na moda), ou que está sofrendo de insanidade temporária, ou qualquer outra disfunção mental. Se
for religioso, pode culpar sua experiência ao demônio ou bruxaria, ou talvez se houver uma
pequena paranoia em sua constituição, pode explicar sua experiência, como resultado de alguma
inteligente e diabólica manipulação hipnótica, ou acreditar que drogas devem ter sido
furtivamente colocadas em seu café da manhã. Em se tratando de justificativas, o que quiser (ou
precisar) para acreditar (a favor ou contra), sua criatividade e miopia induzida pode produzir
para atender qualquer desafio. Esta é a natureza do ego. É também a origem da maioria, senão a
totalidade, das crenças.
Não há vantagem em demonstrar efeitos psi – os efeitos tecno-mágicos exibidos, por aqueles
em direta participação (que não inventaram uma forma de descontar ou negar a experiência) é
inútil. O mesmo, é mais ou menos verdade para as experiências psi naturais, tais como sonhos
premonitórios ou comunicações telepáticas, que milhões de pessoas já experimentaram.
Geralmente, estas experiências não levam a lugar algum, e não são particu-larmente importantes
na PMR. Contudo, elas frequentemente servem como catalizador, para forçar uma abertura de
mente suficiente para um vislumbre da realidade mais ampla, ou para acender a chama da
curiosidade e podem ser imensamente valiosas, para um indivíduo pronto a dar o próximo passo.
Um indivíduo não pronto para dar o próximo passo, usualmente não têm estas experiências.
Onde está o valor, em fazer com que pessoas que não estão prontas para lucrar com isto, tenham
estas experiências? Fazer isto geralmente causa mais stress e confusão que iluminação, e no fim
em geral, reduz a credi-bilidade da Grande Verdade, mais do que a realça. Progresso
evolucionário real, melhoria real na sua qualidade de consciência, deve vir de dentro para fora.
Seguindo nossa discussão, sobre o relacionamento entre fenômenos psi e incerteza, pareceria
mais fácil teleportar alguém para a China e de volta (do que deixá-lo lá) por causa da maior
incerteza envolvida em prover a teleportação. Seria ainda mais fácil se retornasse com nada mais
que sua memória da viagem, sua experiência. Mesmo se retornasse com uma mão cheia de
souvenires como evidência, outros pensariam que é muito fácil comprar isto em uma loja local
de importados ou armar as evidências de algum outro jeito. Seriam geralmente vistos como
mentirosos ou delirantes – pelo menos isto, é óbvio.
A evidência seria válida somente para eles – e talvez uns poucos outros que acreditassem
neles total e implicitamente. Teriam uma escolha. Poderiam ser loucos varridos aos olhos de
quase todo mundo, ainda que seguros em seu conhecimento da verdade, ou crendo que eles
próprios que são loucos delirantes, negando que sua experiência fosse na verdade real
(insanidade alegada). O Caminho do Conhecimento não é para o facilmente influenciável e
impressionável, o intelectualmente tímido, o medroso ou o inseguro. Pessoas com estas
tendências permanecerão incertas e confusas e são presa fácil para charlatães da Nova Era, assim
como bem-intencionados desconhecedores da própria ignorância. Uma mente forte de guerreiro,
intenção focada, e atitude sem medo combinados com paciência de cientista para explorar, altos
padrões analíticos e curiosidade fundamental são requisitos para ótimos resultados.
Como julgar seu progresso e sanidade, se estiver seguindo o Caminho do Conhecimento?
Pragmática e objetivamente – olhando os resultados. Avalie para ver se seu conhecimento e
experiências psi (teleporte, cura, viagem, visão remota, ou comunicação telepática com seres
físicos ou não-físicos), são significativos e significantes (na Visão Ampla) para você e para os
outros. Determine se seu conhecimento da Visão Ampla, produz resultados mensuráveis
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consistentes em termos de qualidade da sua consciência, e profundidade da sua percepção da
realidade maior (incluindo a física). Seu crescimento espiritual, e sua habilidade de ajudar outros
a crescer espiri-tualmente, deveria ser óbvia, e mensurável, para você e para os outros.
Você saberá, sem questões e sem ambiguidade, se está realmente mais conhecedor, gentil,
humilde, compassível, disposto a ajudar, equilibrado e focado, no que você contribui aos outros.
Se você é sábio, compreensivo, considerado, perspicaz, profundo, e amoroso, você e todo mundo
saberá que não está louco. Um indivíduo altamente evoluído ressalta da multidão, como um
elefante em uma pequena plantação de ervilhas. Estes indivíduos, são amados e tidos na mais
alta consideração, por todos que os encontram – têm um poder gentil e altamente efetivo que é
sem medo.
Os que não são sábios, saberão apenas se um indivíduo parece ser sábio, ter conhecimento,
ser gentil, equilibrado, de ajuda, e não insano. Você saberá que não está delirante, se sua
capacidade para amar, dar, exibir humildade e compaixão, em interações diárias está crescendo
significativamente, à medida que seu ego, medo e apegos materiais, estejam decrescendo
significativa-mente. Os artefatos do crescimento espiritual, não são esotéricos ou sutis.
Se, por outro lado, seu estado espiritual é estagnado ou não-existente (de baixa qualidade –
dirigido pelo ego) e você interage com pessoas pela manipulação, ou as impressionando por fins
materiais ou de ego, está falhando nos esforços para melhorar a qualidade de sua consciência,
mesmo que esteja convencendo os outros de seu sucesso, ou de ter ganho algum controle
limitado dos efeitos psi.
Os efeitos de reduzir a entropia de sua consciência, eventualmente se tornam tão óbvios
como ser atropelado por um caminhão – você não terá dificuldade em discernir a diferença (entre
crescimento ou ilusões de crescimento) sobre si mesmo, se (um grande se) você realmente quiser
saber a verdade. Avaliar outros, pode ser mais difícil do que avaliar a si mesmo, mas a verdade
eventualmente cederá a mesma análise – é apenas mais difícil (algumas vezes) obter os dados
necessários sobre alguém, por causa de sua limitada compreensão de suas motivações.
Se você nunca experimentou progresso significante em reduzir a entropia da sua consciência,
pode não ter ideia do que quero dizer, ou se o que digo faz sentido. Estou tentando comunicar os
resultados de minha experiência claramente, mas sei que é bastante difícil para qualquer um
compreender, de maneira intensa, profunda ou pessoal, sem ter experiência similar própria.
Se as interações, de um professor espiritual com outros, são mais precisamente descritas
como “marketing” do que ajudar de verdade pessoas, a mudar significativamente suas vidas, pelo
aumento de suas oportunidades para crescimento espiritual, então as descrições “louco varrido
com alucinações ou iniciados tolos”, podem ser corretas para este professor e seus seguidores,
independente de quão real suas experiências paranormais sejam.
Como avaliar os outros? Quando olha de fora, alguém sem sabedoria, não pode em geral
diferenciar entre sábios, e aqueles que só fazem marketing próprio de forma esperta. Você
precisa se envolver e participar. Como separar verdadeiro de falso? Você precisa experimentar
pessoalmente a realidade maior. Precisa construir conhecimento de seu ser espiritual dinâmico
(muda e cresce), e confiar em sua habilidade de descobrir o que é valioso e lucrativo para você.
Precisa crescer sua própria sabedoria. Só então poderá avaliar o que contem grande valor,
verdade e conhecimento para você (te faz progredir na direção de seus objetivos espirituais) e o
que desperdiça seu tempo, ou pior, te faz recuar. Assim, o teste do pudim está em experimentá-
lo. Verdade pessoal flui somente da experiência pessoal. Toda Grande Verdade e sabedoria é
verdade pessoal. Aqueles que julgam (o pudim metafórico) de fora, sem experimentar, sem
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experiência pessoal, (tipicamente guiados pela emoção – medo, ignorância e desconforto – no
pior dos casos, escarnecedores amargos e céticos virulentos de mente fechada) são os mais
obviamente delirantes de todos, como o imperador em seu muito respeitável e socialmente
aceitável traje novo. A diferença sendo, nesta situação particular, que o imperador e seus mais
leais súditos todos usam o mesmo alfaiate altamente recomendado.
Há um requisito, para a incerteza envolver as manifestações do não-físico para o físico. Por
causa do princípio da incerteza psi, você é solicitado ganhar conhecimento real da NPMR,
através de sua experiência pessoal e crescimento. Assim o princípio da incerteza psi é um
requisito fundamental, de todos os laboratórios de aprendizado espaço-tempo virtuais PMR. A
restrição da incerteza psi, não é punitiva e imposta a você, porque falhou no último teste de
qualidade, mas sim uma característica já projetada de sua realidade local, que te fornece ótimas
oportunidades de baixar sua entropia. Não lute contra o princípio da incerteza, não tente dar a
volta, ou deseje que fosse de outra forma – você necessita dele para completar sua missão
eficientemente. Se não o necessitasse, ele se dissolveria.
Grande Verdade não é algo que alguém mais possa fazer você entender, mesmo se te
mostrarem eventos paranormais o dia inteiro. Você pode aprender fatos sobre eles dos outros e
escolher acreditar ou não. Contudo, ter conhecimento real, usar este conhecimento como
catalizador para a evolução do seu ser, melhorar a qualidade e reduzir a entropia de sua
consciência, requer que você se envolva, e ganhe conhecimento através da experiência,
experimentação e crescimento espiritual. Não há maneira fácil. Você tem de fazê-lo; ninguém
pode fazer por você. Não dá para escapar, ou dar a volta na verdade universal, ou princípios
fundamentais – pode ignorá-los, mas somente ao custo do progresso pessoal e oportunidades
perdidas.
Os requisitos para crescimento espiritual no Caminho do Conhecimento assim como para
percepção e funcionalidade na NPMR são similares e relacionados. É o abandono do ego e
apegos materiais, que produz as mais altas relações sinal/ruído necessárias, para ser senciente na
NPMR (veja o Capítulo 4 no Livro 3). Conhecimento espiritual e habilidade paranormal não
têm de ocorrer juntos (fazer esta conexão depende do seu interesse, foco e intenção) mas no
Caminho do Conhecimento, com frequência estão entrelaçados. Nos Caminhos do Serviço e da
Entrega, habilidades paranormais podem ou não ser encontradas. Conhecimento espiritual e
habilidade paranormal não são lados opostos da mesma moeda, mas sim atividades fortemente
relacionadas, que se suportam mutuamente. Habilidade paranormal, é um subproduto disponível
do Caminho do Conhecimento que você pode escolher ignorar.

► Ainda que qualidade de consciência e habilidade paranormal com frequência


ocorram juntas, como famílias e crianças, não são dependentes lógicas entre si, e ainda que
normalmente relacionadas, uma pode ocorrer independente da outra. Para ser completo,
deveria mencionar que existem outras formas menos consistentes e controláveis, de ganhar
uma específica (em oposição ao acesso geral a todas) habilidade paranormal, mas isto não
está diretamente no caminho da compreensão da Big TOE, e consequentemente não será
discutido. ◄

Focar, ou ser apegado, a habilidades paranormais irá suspender, retardar ou degenerar seu
progresso espiritual, assim como degradar as próprias habilidades. O potencial para grande mal-
uso, é autocorrigível como é um interesse em fazer demonstrações paranormais, ou truques para
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indivíduos curiosos, ou da ciência. Não apenas é uma perda de tempo (como descrito
previamente), mas é também autolimitante – um entrave à sua energia e progresso pessoal. Um
bom atuador (preciso e consistente), pode atuar somente em seus próprios termos (o que pode ou
não requerer incerteza), e pode ou não permanecer um bom atuador (ou permanecer interessado)
por longo tempo. Um sujeito apenas marginalmente interessado, torna difícil para um
experimentador produzir a precisão, consistência e repetitividade necessárias para a ciência
objetiva. Existem exceções, a esta regra dos retornos decrescentes nos experimentos
parapsicológicos, mas são raras.
Um atuador-psi difícil de gerenciar, não está necessariamente escondendo uma falta de
habilidade com irritação caprichosa. Experimentadores criam uma situação difícil para qualquer
um, requerendo que os fenômenos não-físicos sejam (se comportem como) fenômenos físicos.
Tentar capturar (aprisionar) fenômeno um não-físico em uma garrafa física é no melhor dos
casos, problemático. Lembra-se do Curly e Larry tentando encontrar e estudar o não-físico, com
um microscópio físico? Não funciona.
Outro problema relacionado, que torna nossa analise cientifica tradicional dos fenômenos psi
difíceis de realizar, é a necessidade de performance (repetíveis e mensuráveis como requerido
pelo método científico) que tendem a envolver (cutucar) o ego do sujeito que quer (está disposto
a) demonstrar sua habilidade. Um desejo ou necessidade de atuar, geralmente aumentará o ruído,
o que abaixa a taxa sinal/ruído, que produz uma falha em atuar – impotência psi psicológica.
Assim, os melhores atuadores (talvez os únicos grandes atuadores) são aqueles que não estão
particularmente interessados em atuar ou estão relutantes (não dispostos) em atuar. De novo,
exceções a esta regra de competência não cooperativa, podem existir de tempos em tempos, mas
são raras.
Você pode se tornar um cientista avançado lendo e estudando livros, mas não espere
desenvolver uma consciência avançada (se tornar espiritualmente adepto) estudando livros, ou
ficando em volta de um mestre espiritual: você tem que ser, viver, experimentar e interagir
subjetivamente com isto. Não há processo fácil, atalho ou solução técnica. Ações apenas da PMR
(estudar fenômenos psi, seguir técnicas de meditação, ler livros, acreditar em qualquer coisa),
não irão te abrir a NMPR, a menos que experimente crescimento espiritual e redução da entropia
de sua consciência. E se tentar em sua mente (como um habitante da Planolândia) forçar a
NPMR a se conformar a forma, função e propriedades da PMR (ciência, filosofia, realidade
espaço-tempo 3D), estará, como os cientistas tradicionais atuais, infeliz e desesperançadamente
tentando forçar o proverbial camelo NPMR através do olho da agulha PMR.
As experiências que precisa para crescer a qualidade de sua consciência aparecem todos os
dias. O que precisa para aprender e evoluir seu ser não-físico não é um segredo que está
escondido da vista. É seu esforço, direção e intenção que determinam como utilizar, abraçar ou
evitar as oportunidades, experiências e informações disponíveis. Ser mente-aberta e disposto a
experimentar pessoalmente, assim como colocar esforço considerável é a única forma de fazer
progresso sério, ao longo do Caminho do Conhecimento. Por ser frequentemente subjetiva (não
material do qual a ciência grupal é tradicio-nalmente feita) a experimentação requer
compromisso de continuar trabalhando e aprendendo, até que tenha desenvolvido conhecimento
e compreensão suficientes, para produzir resultados objetivos que possam ser validados.
Progresso substancial requer compromisso substancial – como o compromisso necessário para ir
da escola até a universidade, como o compromisso para se tornar um musico de talento. Todos
podem fazer, mas nem todos irão fazer.
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► Neste ponto seria útil a você desenvolver um sentido mais concreto da NPMR. Este
curto aparte oferecerá uma descrição da NPMRN e seus habitantes, que podem ajudá-lo a ver
a NPMR dentro de uma perspectiva maior e mais sólida.
As formas de vida na NPMRN parecem ser muito mais variadas e abundantes do que são
na PMR. Nem todas as entidades habitando a NPMRN são sencientes – algumas são
elementais. O bom, o mau e o feio – assim como o lindo – todos existem lá. Existe violência
e existe paz, exploração e presentes. Você pode se machucar (auto infligido ou pela ação de
outros) ou mesmo morto, ainda que seja muito improvável – existem regras estritas
regulando violência. Morte é por desassociação ou perda da sua organização interna. Sua
identidade é dissolvida, se sua energia é reduzida ao estado de máxima entropia,
aproximando o estado final predito pela segunda lei da termodinâmica. Associe isto, com
desmagnetizar um disco flexível.
Morte de uma entidade é algo excepcionalmente raro. Se fosse acontecer a você, cessaria
de existir naquela realidade particularmente dimensionada, assim como em outras realidades
relacionadas – o código e memória que te definem, uma vez completamente remexidos,
seriam deletados da simulação. Sua consciência individuada atual, seria mantida como parte
do registro histórico (último arquivo salvo), mas você não seria mais parte de uma realidade
interativa realizável ativa; você não mais evoluiria naquela realidade, “você já era”. Poderia
teoricamente ser reconstituído a partir do arquivo histórico, mas eu nunca vi isto acontecer,
e suspeito que seja mais raro que raro. Teria de ser uma decisão do Chefão, e
completamente dependente das circunstâncias de sua morte. Existem apenas poucas
circunstâncias onde aos ratos e anti-ratos é permitido (pelas regras), destruir um ao outro
permanentemente.
Infelizmente, algumas vezes as regras da NPMR são quebradas, assim como as leis do
seu estado e nação as vezes são, na PMR. Quem quebra as regras, algumas vezes é pego e
tem de pagar o preço, e as vezes se safa. Até onde sei, somente o Chefão pode executar uma
pena capital, por ofensas especificas. Não existem advogados, você apresenta seu próprio
caso – todas as suas ações e motivações são transparentes. Cada ação e evento (informação
ou transferência de energia) é armazenada em memória e consequentemente, o que
aconteceu exatamente e porque aconteceu está sempre disponível para analise pós evento.
A verdade não pode ser efetivamente escondida; mentiras são sempre contraproducentes.
Outras NMPRs geralmente não são tão estruturadas, pacíficas, amigáveis, produtivas, ou
seguras como a NPMRN. Na NPMRN há muitos parasitas, machos, fêmeas, neutros,
valentões e trabalhadores sociais – há morte não natural e emprego, mas nenhuma morte
natural ou impostos. Ninguém envelhece – somente se torna mais ou menos conhecedor,
poderoso, amoroso, cuidador, equilibrado, compassivo, humilde, sábio, medroso, carente,
ganancioso, violento, perverso, egoísta, controlador ou manipulador.
Entre seres sencientes, há muito maior variação em qualidade do que há na PMR. Seres
e outros objetos na NPMRN, são energia de consciência individuada e têm, corpos
associados ou formas de vários formatos e tamanhos. A experiência perceptiva destes corpos
não-físicos, é definida pelo conjunto-de-regras que assenta as leis de ser e de interagir na
NPMR (a física da NPMR). Por exemplo, dentro de uma busca sensorial (uma consulta –
query – específica à um subconjunto da base de dados NPMR dentro do TBC), das partes
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não-físicas dos seres e objetos físicos, há variação em densidades aparentes das formas.
Mais denso é associado a consciência mais opaca (menos brilhante), maior entropia, e maior
conteúdo de ego e medo.
Em diferentes buscas sensoriais (diferentes filtros de consulta – queries – aplicados ao
mesmo subconjunto da base de dados NPMR), mais denso indica uma maior probabilidade
de estar manifestado, ou manter a manifestação dentro do físico. Nesta busca (trabalhando
primariamente com um subconjunto dos dados que descrevem e especificam a região de
transição entre o não-físico e físico), quanto mais densa a energia parece, mais sólido o
objeto parece ser. Mais “m” não-física requer, ou armazena, mais “E” potencial não-física
(E como em E=m*c2) e requer mais Força (energia mental focada com intenção), para
modificar seu estado presente, relativo a seu recipiente dimensional existente (como em
F=m*a).
Em outras palavras, energia mental finamente focalizada aplicada pela intenção (F) pode
modificar a inercia, densidade, coerência ou persistência (m) de uma forma-pensamento,
restringindo a dimensão na qual ela pode ser existente, como uma função do tempo. Na
PMR, nosso recipiente dimensional é o espaço-tempo, como definido pelo CdR espaço-
tempo, assim “F” modifica a existência de “m” por restringir (definir) sua posição 3D, como
uma função do tempo para um conjunto particular de valores.
As duas equações no parágrafo acima, representam duas regras dentro do nosso CdR
espaço-tempo PMR, que dão uma ideia aproximada das regras mais gerais que se aplicam
dentro da NPMR. Em ambas as realidades, induzir mudança, é o tipo de fenômeno, onde a
força encontra a inércia (resistência a mudança).
As aparências visuais da massa não-física, corpos delineados e várias densidades de
energia e probabilidade dentro da NPMR, são resultado e consequência do conjunto-de-
regras NPMR que define a causalidade ali, e a forma particular como aqueles que veem,
interpretam a informação recebida. Como na PMR, toma esforço e treinamento para
assegurar que as interpretações pessoais dos dados (experiência) não têm vieses, é
independente do método de coleta, não é uma construção da percepção limitada, e não
modifica o conteúdo dos dados. A forma dos dados (como eles são internalizados em
experiência pessoal) é sujeita a interpretação individual e, portanto, não é particularmente
importante. O conteúdo, mensagem ou significado dos dados, contudo, é o mesmo para
todos com uma conexão mental clara e não tendenciosa. Grande Verdade é universal; a
experiência de alguém sobre ela é sempre pessoal.
Como, porque todos estão bocejando e indo comer algo ao mesmo tempo? Ok, prometo,
sem mais tagarelice tecnoide sobre forças e inercia – vamos voltar ao básico. Lá está você
navegando, e vê uma representação visual de um subconjunto de matéria não-física, que está
anexo a (ou é parte de) uma entidade física PMR particular. Se esta coisa-dado-energia-
matéria não-física tem, na NPMR aparência de maior densidade, isto significa que ela tem
uma expectativa mais alta (menos incerta), de se manifestar como parte daquela entidade
PMR física.
Um exemplo específico poderia ajudar. Se o aspecto não físico de um tumor cerebral
parece ser muito denso, este tumor, ou já se manifestou, ou está no processo de se
manifestar fisicamente. Quanto maior a aparente densidade de energia de uma entidade não-
física (tumor incipiente), mais energia por tempo unitário será necessária, para afetar
significantemente ou modificar a expectativa daquele objeto se manifestar, dentro da
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realidade física. De novo, tumores que parecem muito densos quando vistos de uma
perspectiva não-física, têm uma probabilidade mais alta de serem realizados na PMR, e são
muito mais difíceis (requerem mais energia) para ser dissipados.
Por que alguém iria querer dissipar a parte não-física de um tumor físico ou pré-físico?
Na Seção 4 descobriremos, que a realidade física é uma manifestação secundária, totalmente
dependente da fonte primária não física. A implicação é de que tumores dissipados dentro
do não-físico, irão se dissipar também no físico. Tendo dito isto, deixe-me adicionar
também que interferir com os resultados naturais do laboratório de aprendizado PMR
(propositalmente alterar valores de expectativas) nem sempre é uma boa coisa. A aplicação
de grande poder, deve ser temperada com grande sabedoria.
Pense sobre a densidade aparente de energia não-física, como se tivesse as propriedades
qualitativas combinadas, da persistência e inércia – poder de permanência, resistência a
mudança, peso e a habilidade de sobreviver e persistir, sob a coerção de forças externas.
Dentro das realidades onde a energia parece mais densa (as PMRk), é onde mudança é
relativamente lenta, constante e suave; existência é relativamente simples, básica e estável; e
interações entre seres sencientes, é relativamente inelástica, viscosa e pegajosa.
Esta descrição da matéria ou massa não-física, que visualmente parece definir as
fronteiras e compor os corpos de todas as entidades (sencientes e não-sencientes), em termos
de densidade de energia persistência e inércia, é muito simplificada. Estou descrevendo
apenas um diminuto pedaço, dos mecanismos de percepção disponíveis dentro da NPMR –
o conjunto de consultas (queries) e filtros, que podem ser aplicados aos dados dentro do
TBC e EBC. Estamos falando aqui sobre o conjunto-de-regras, que define as propriedades,
qualidade e limitações de nossa percepção das interações, dos seres e objetos com outros
seres e objetos dentro da NPMR. Estas são regras que definem como percebemos, os
possíveis conjuntos-de-gravações, que são resultados de nossa consulta, assim como as
regras que definem as propriedades, forma e limitações de conteúdo da informação
transferível, e que definem as transferências de energia permissíveis (interações) entre os
jogadores.
As “diferentes vistas” de que falei acima, são como olhar para o mesmo corpo ou parte
dele, com os olhos nus, com um raio x, um tomógrafo, um termograma ou um ultrassom.
Cada vista requer sua própria interpretação habilitada, antes que os dados possam ser
convertidos em informação útil. É muito mais como olhar para a mesma base de dados,
através de vários filtros (queries) diferentes de consulta.
Tentar ver ou compreender um sistema mais geral, da perspectiva de um subconjunto
menor e mais restrito daquele sistema, é sempre tão difícil, como é fácil ir na direção oposta.
Ganhar completamente a perspectiva mais ampla, de uma baixa entropia de consciência
dentro da NPMR, torna a compreensão e otimização da experiência PMR, quase trivial. Para
tal consciência, a vida na PMR se torna transparente e simples, recompensadora e divertida,
produtiva e significativa. O labirinto surpreendente, se torna um desafio maravilhosamente
excitante e divertido, que fica cada vez mais fácil, à medida que entrega um suprimento sem
fim de queijos requintados.
Sei que muito do que tenho descrito, é próximo do impossível para muitos
compreenderem, porque não é possível ter uma ideia dos específicos sobre o que estou
falando, sem experimentar de forma direta em primeira mão na NPMR. Contudo, mesmo

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não tendo experiência direta da NPMR, tenho esperança que você possa capturar um sabor
ou aroma, uma ideia, um sentido intuitivo, de como são as interações dentro da NPMR. Elas
são similares as interações na PMR, mas com um mais amplo, menos limitado acesso a
informação, e um diferente conjunto-de-regras físicas e sociais (lei internacional, lei local e
física). Isto é tudo. ◄

A fim de construir novos conceitos, não há outro método exceto alongar conceitos e
metáforas existentes, além do seu uso atual – além da sua aplicabilidade comum. É por isto que
transcender paradigmas, é excepcionalmente difícil. Você precisa por definição começar, com
ferramentas conceituais inadequadas para o trabalho, e de alguma forma desenvolver a
perspectiva, que se situa necessariamente além da simples extrapolação linear. Precisa combinar
uma síntese criativa de velhas ideias com intuição inspirada, para encontrar novos paradigmas,
que são nada menos que uma nova, mais completa, mais funcional, e mais ampla visão da
realidade – uma organização mais lucrativa dos dados disponíveis.
Para obter um vislumbre da ciência da NPMR, você precisa de um conceito geral mais
amplo, do que a maioria de nós está acostumado a usar. Me dou conta, que massa não-física soa
tanto contraditório como apenas imbecil, mas ela transmite o sentido qualitativo, daquilo que
estou tentando explicar, melhor do que qualquer outra palavra que possa lembrar. Por exemplo,
este conceito implica que os corpos físicos, exibem uma grande inercia ou resistência a mudança
energética (energia mental dirigida pela intenção consciente), que corpos não-físicos. Também
implica que este fato, é o resultado de como os vários conjuntos-de-regras definem e restringem,
as interações da consciência dentro, e entre cada subconjunto da realidade ou dimensão. Pense
nos conjuntos-de-regra como filtros, que definem sua interação energética com os dados. Você
pode ter privilégios (autorização, acesso) somente de leitura, ou também de escrever e modificar.
Para aqueles sem experiência em primeira mão na NPMR, sem experiência de consultas
(queries) a bases de dados, e que já esqueceram física básica faz tempo, o que expliquei acima,
sem dúvida parece vago, arcano e desesperançadamente opaco. Também sei que a maioria dos
leitores está seguindo a deriva, no similar barco da falta-de-experiência-NPMR. Não é para se
preocupar, não está perdido sem esperança: tudo o que quero que você leve desta discussão, é
uma sensação que a NPMR como a PMR, é uma realidade estruturada, baseada-em-regras,
objetiva e causal, e que sua física é um super-conjunto da física da PMR (abrange esta última).
Quero que tenha um senso vago de que as regras, e o seres, objetos, e energia, que devem
obedecer aquelas regras na NPMR, são similares as da PMR, apenas mais gerais (mais coisas são
permitidas, o processo evolucionário tem mais graus de liberdade, e as possibilidades de
existência na forma de consciências individuadas, menos restringida). Na Seção 4, conjuntos-de-
regras, e como eles definem a experiência que percebemos como realidade (tanto física como
não-física), são discutidos em detalhes.
Acho que você captou a imagem: Nós seres aparentemente físicos somos muito densos – sem
qualquer dúvida, estamos entre os mais densos dentro da NPMRN! Esta sensação da palavra
“denso” encaixa como uma luva, não?
Vamos fazer uma breve pausa. Preciso falar com os tipos técnicos por um momento: os
restantes podem pular este aparte e nos esperar ao final – alcançaremos vocês lá. Ok, os cérebro-
esquerdos na audiência da leitura precisam vir até aqui – precisamos falar.

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►Fiquei sabendo de minhas fontes sob disfarce, que alguns dos tecnoides se sentem,
como se estivessem segurando, um saco cheio de questões não respondidas. Estou ciente
que minha discussão tem sido rápida e rasa. Isto ocorre, porque propositalmente omiti muito
da largura assim como do detalhe, em que vocês tipos-que-amam-detalhes, gostam de
colocar suas mãos. Esta trilogia não é o lugar para esse nível de detalhe – ela já é muito
longa, coloca tensão em um razoável período de atenção, e seriamente desafia que se
mantenha focado, no desdobramento lógico dos conceitos centrais. Demasiado detalhe, cedo
demais, é quase sempre contraproducente.
Lembre-se que livros de ciência física (física básica para não-tecnoides) que discutem
dinâmica de trajetória balística, propositalmente negligenciam mencionar interações
atmosféricas (fricção do ar ou variações de temperatura e densidade), gravitação não
uniforme, efeito Coriolis e dispersão balística, porque apenas poucas pessoas ao nível
introdutório, querem saber tanto sobre isto, ou têm base para entender estas coisas. Como e
porque estas considerações mais precisas e acuradas, descrevem mais precisamente a
realidade, não é de interesse. A maioria prefere mais conseguir os conceitos básicos de baixa
fidelidade, de forma que possam compreender aproximadamente os conceitos principais,
sem estar sujeitos aos detalhes chatos, que são deixados aos especialistas. Nada pessoal; é
assim que a maioria das pessoas cérebro-direito não-técnicas se sente sobre isto.
Explorar cientifica e cuidadosamente (experimentar) a realidade maior da consciência,
dentro das disciplinas metafísicas da cosmologia, ontologia e epistemologia, é algo que a
maioria dos leitores está preparada para lidar (têm as ferramentas ou experiência para
entender), apenas ao nível introdutório ou inicial de explanação. Sentir que você poderia dar
um salto gigante adiante, se tivesse uma descrição técnica mais detalhada (matemática) da
física da NPMR, e da fronteira NPMR-PMR, é um erro ou ênfase e compreensão fora de
lugar. Não é aí que ela deveria estar.
Física matemática representam a lógica (em forma simbólica) da pequena visão. Temos
mostrado repetitivamente que a compreensão, lógica e causalidade da pequena visão, não
podem levar a compreensão, lógica e causalidade da Visão Ampla. Lógica da pequena
visão, pode levar a uma melhor compreensão da pequena visão. Você não pode tirar um
elefante de uma castanha, tanto quanto não pode logicamente derivar a Visão Ampla a partir
da pequena visão.
Lembra do Curly e do Larry, procurando pelo microscópio não-físico invisível?
Metaforicamente falando, o microscópio não-físico é sua mente, e equações não poderão
ajudar a evoluí-la. Elas podem ajudá-lo a compreender e manipular a NPMR, mas colocar
esta carroça, na frente de seu cavalo qualidade-consciência, não te leva a lugar nenhum.
Todos estariam melhor atendidos, se você focar em, e atingir, soluções pessoais, antes de
tentar focar ou atingir soluções técnicas.
Primeiras coisas antes! Engatinhe… então ande… então corra! Sei que você quer correr
ainda que mal, porque correr é obviamente superior a engatinhar ou caminhar, mas se tentar
correr antes de estar pronto, vai simplesmente cair de cara e provavelmente chegar a
conclusão errônea, de que correr é impossível. Este é um resultado pior do que se frustrar,
porque não consegue correr agora. Por que? Porque colocar a carroça tão na frente dos
cavalos, na tentativa de correr prematuramente, pode danificar permanentemente sua
habilidade de jamais estar pronto para correr.
Ei, tentei isto eu mesmo – correr não funciona! É tudo uma pilha de estrume! Não é
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apenas impossível, mas perigoso também! Pessoas que dizem que podem correr são
delirantes, loucos ou egoístas, tentando impressionar aos demais! Cuidado! Não de atenção
a uma palavra disto – acredite em mim neste caso, tenho experiência em primeira mão –
veja este olho preto e nariz ralado. Nunca mais vou tentar correr de novo! Qualquer um que
tente, é idiota ou bobo”.
Humanos de oito meses algumas vezes se sentem assim, mas eles continuam tentando,
porque o sucesso dos outros dentro de sua realidade física, fica eventualmente inegável. Por
outro lado, intelectuais que estão comprometidos a justificar suas crenças culturais,
ocasionalmente se tornam campeões da negação, a fim de convencer a si mesmos que sua
ignorância, em vez da crença, é a ilusão.
Caramba, estas armadilhas de crença são incríveis – podem transmutar simples
ignorância e incompetência, em estupidez cega em um flash. Agora que já vimos a
armadilha, e solucionamos o problema do saco de perguntas levando a ela, vamos nos juntar
aos demais, e seguir com nossa exploração.
Isto é tudo quanto a conversa de coração para coração, técnico para técnico – de uma
respirada profunda e deixe ir. Estamos intencionalmente passando levemente (roçando) pelo
topo aqui; isto é um curso de visão geral no nível 101, não uma dissertação de pós-
doutorado. ◄

A NPMRN não é um lugar diferente, separado da PMR. É continuo, integrado e um, com a
PMR. A PMR é um subconjunto dependente da NPMRN, e ela existe em, com e pela NPMRN.
Todos os seres na NPMRN não são restringidos em espaço e tempo – espaço e tempo são
construções locais dentro da PMR, e são artefatos diretos do conjunto-de-regras espaço-tempo.
Cada ser em nossa PMR é existente na NPMRN; o inverso não é verdade. Ainda que você viva,
opere e funcione na NPMRN tanto como na PMR, você pode não estar ciente disto por causa das
restrições, que você coloca na percepção de sua consciência.
As ramificações de uma estrutura de realidade contínua inter-relacionada entre PMR e
NPMR, serão exploradas no Capitulo 84 do Livro 3, onde discutimos comunicações, viagem no
tempo, teleportação, corpos múltiplos, se virando sem seu corpo, e alguns outros assuntos
interessantes. Estes tópicos precisam ser adiados até mais tarde, porque não desenvolvemos
ainda a base conceitual para compreendê-los. Seja paciente: muitas coisas interessantes estão a
nossa frente em capítulos subsequentes. Chegar lá rápido demais é equivalente a não chegar lá
jamais.

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15 (49)
Seção 3 Poslúdio
Saudações! Leitores Calorosos Vós Sois
Um Bando Corajoso e Tenaz
Você pode estar convencido de que eu gosto de te torturar, mas isso não é verdade. A
natureza da realidade, é um assunto extremamente complexo e de difícil compreensão, pois só
pode ser visto e entendido a partir de uma perspectiva da Visão Ampla que deve,
necessariamente, parecer selvagem e louca, quando comparada a sua familiar visão estreita.
Grandes saltos ou passos em direção à compreensão, sempre parecem e sempre parecerão
selvagens e loucos quando confrontados pela primeira vez, do ponto de vista da velha
perspectiva que, por definição, é construída sobre um conhecimento menos expansivo.
As revelações da relatividade moderna e da mecânica quântica, o fato de que a matéria física
sólida é composta de átomos - que são em sua maioria espaço vazio - e que nossa amada Terra
não é o centro do universo, foram vistos como absurdos ridículos, existentes nas fronteiras
delirantes, antes de serem aceitos pela corrente principal do pensamento. Explorações bem-
sucedidas da consciência, da mente e da realidade maior devem, por necessidade, parecer
também absurdas, porque entrarão em conflito com as formas tradicionais de pensar e definir a
realidade.
Nós seres humanos, em geral sabemos muito menos do que há para saber, do que pensamos.
Dada a profundidade e a penetração da cegueira de crenças, que reflete a qualidade de nossa
espécie no início do século XXI, se esta Grande Teoria de Tudo não parecesse selvagem, e não
fosse de difícil compreensão, não poderia possivelmente estar correta.
Muitas pessoas sentem que a cultura ocidental está crescendo lentamente, abrindo sua mente
coletiva, tornando-se mais capaz e disposta a tomar a visão mais extensa e ampla. O otimismo, e
a visão de nós mesmos através de lentes cor-de-rosa, são dois de nossos traços culturais mais
difundidos. É verdade que as explorações da consciência, da mente e da realidade maior, que
permanecem fortemente conectadas, a nossos sistemas de crenças da pequena visão, tornaram-se
um pouco mais aceitáveis nos últimos trinta anos. Infelizmente, o fracasso de tais esforços para
fornecer insights profundos, tem incentivado a crença comum, de que não existe solução, e que
uma Grande Teoria de Tudo científica, é impossível.
Um progresso teórico significativo parece inatingível, inacessível e sempre além do nosso
alcance, porque o nosso pensamento, deve ser baseado em formas tradicionais de definir a
realidade, a fim de manter pelo menos uma respeitabilidade marginal, e o apoio do centro de
poder que dispensa fundos de pesquisa e credibilidade. O fracasso, é assegurado pelo requisito de
usar um processo de exploração e análise apropriado, racional e científico, que é, em sua raiz,
baseado na crença dogmática de que toda a realidade deve ser física. Sob esta desvantagem, os
pesquisadores podem facilmente provar que algo realmente estranho está acontecendo, mas
nunca vão descobrir o quê ou o porquê. Esta receita para a falha, assemelha-se a uma decisão
resoluta, de procurar sua chave do carro perdida, ou seus óculos de sol, somente em lugares que

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você nunca foi.
Armadilhas de crença, camufladas como verdades óbvias, sempre fazem com que os grandes
conceitos novos da Visão Ampla, lutem para ter credibilidade, contra as correntes sociais,
científicas ou religiosas, predominantes desta suposta racionalidade. Isto simplesmente é assim, e
é como continuará a ser, por um longo tempo.
Quando alguém é apenas um pequeno camarada, começando lá embaixo em uma longa
escada evolucionária, como a maioria dos seres humanos, as perspectivas da Visão Ampla, são
difíceis de se encontrar. É uma característica preconcebida da nossa realidade maior, que faz com
que a Grande Verdade pareça ser um mistério impenetrável, para a perspectiva limitada de uma
pessoa regular, mas também é um recurso preconcebido, o fato de que uma grande visão
panorâmica do todo, está disponível, para qualquer um que faça o esforço de escalar a montanha.
Na verdade, subir a montanha é uma porta de entrada para o sucesso evolutivo, e para o avanço
de nosso ser individual. Para aqueles que estão imaginando, por que a opacidade deve ser um
recurso já embutido, considere o que seus vizinhos, colegas de trabalho, cônjuge, filhos, chefe,
mãe e sogra poderiam fazer, se soubessem como manipular você, com a mente: realmente é
melhor que cresçam primeiro.
Saúdo sua curiosidade, determinação intelectual e resistência. Sou grato pelo fato de você ser
tolerante e resistente o suficiente para chegar tão longe. Para chegar a este ponto, você sofreu os
estragos da vertigem do labirinto de ratos, a deflação do ego, a retirada de armadilhas de crença e
uma irritante conversa “de coração para coração” deste seu velho tio. Você, sem dúvida, merece
colar mais quatro estrelas douradas brilhantes ao lado de seu nome, dentro da capa deste livro.
Como Minha Grande Teoria de Tudo é baseada em uma vida de experiências pessoais, e
como é muito incomum, comunicar de forma eficaz a perspectiva aqui contida - de que a Visão
Ampla faz sentido -- para uma escala ampla de indivíduos (que podem não ter experiência direta
da realidade maior), torna este trabalho imensamente mais difícil. Espero ter conseguido atingir
pelo menos, uma parte significativa deste desafio.
Infelizmente, onde quer que eu falhe em atingir, inevitavelmente, se torna um desafio para
você – algo que deverá descobrir por si só.
Obrigado por me acompanhar nesta viagem. Espero que continue na jornada comigo, até pelo
menos as duas últimas Seções, onde as mecânicas da NPMR e da PMR são explicadas em mais
detalhes. Na Seção 4, explicaremos como podemos ter, os corpos físicos belos e fofos que
adoramos satisfazer e, ao mesmo tempo, não sermos nada, além de consciência. Iremos
solucionar a dicotomia físico-mental, examinar profundamente a natureza da experiência, e o
fenômeno da consciência digital.
Ao longo do caminho, demonstraremos que a física da PMR (nossa ciência cabeça dura da
pequena visão), pode ser derivada, das mesmas duas suposições que usamos para construir essa
Grande Teoria de Tudo. Mostrar que a física da PMR, está contida e pode ser deduzida partir da
“My Big TOE” é (do ponto de vista da PMR) o único teste que um candidato a Teoria de Tudo
precisa passar, para reivindicar o título de Teoria de Tudo. Este é um teste justo e necessário.
Uma Teoria de Tudo, precisa explicar e conter a física da PMR, bem como os fenômenos
paranormais, intuição, mente, tempo e mais. Iremos alcançar tudo isto, antes que você chegue ao
final da “My Big TOE””. A derivação da física da PMR é atingida na Seção 4, com uma pequena
ajuda de nossos amigos. Venha comigo pelo tour da Sessão 4, e veja como os conceitos
individuais que discutimos até aqui, começam a se unir no rumo de um todo mais racional e
compreensível.
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Seção 4

...

Resolvendo o Mistério
Mente, Matéria,
Energia e Experiência

...

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16 (50)
Introdução A Seção 4

Nesta seção vamos examinar as origens e circunstancias da existência física. Explicarei


como a PMR, em seu nível mais fundamental, é produto de consciência, e fornece uma clara
compreensão da conexão entre mente e matéria. Quando chegue ao Livro 3, parecerá mais lógico
e menos estranho, que a matéria é uma experiência da mente, e que a existência física é uma
experiência interativa virtual, desenhada para facilitar a evolução da consciência.
Uma TOE, por definição, deve explicar todos os fatos que se conhece existir, assim como
novos, que pertençam a uma visão maior e mais completa. “My Big TOE” não é diferente. Ela
precisa somar todo o conhecimento presente, inclusive a ciência da PMR. Como todos sabemos,
a ciência tradicional, não está nem perto de produzir uma Grande TOE que explique intuição,
mente, consciência, e o paranormal, assim como a física normal da PMR. Os cientistas da PMR e
seus egos, lidam com sua inabilidade de enxergar uma visão mais ampla, negando a existência,
daquilo que não podem explicar.
Fatos em contrário, ou são ignorados ou atacados como heresia inaceitável, que ofende os
conhecimentos obviamente corretos da instituição física estabelecida.
Parece haver um suprimento inesgotável de cientistas arrogantes, que não poupam veneno
em defesa dos dogmas sagrados da ciência atual. De sua visão limitada, a ciência da PMR e a
verdade, são sinônimos e um define o outro.

► Você vê os paralelos aqui? As últimas quatro sentenças no parágrafo anterior se


aplicam tanto a religião e cultura, como a ciência.
Não deveria ser tão surpreendente: no fundo de suas fundações baseadas em crença,
ciência tradicional, cultura e religião dividem o mesmo material genético. É por isto que
seus membros e instituições, exibem os mesmos traços individuais e organizacionais. No
Ocidente, ciência e cultura fizeram uma alian-ça de ajuda mútua, enquanto no Oriente
Médio e Oriente, religião e cultura se aliaram. Juntas provêm um trono do qual o ego
humano reina supremo.
Descobrir uma visão ampla mais lucrativa, assim como crescer a qualidade do espirito
humano, é um trabalho que é necessária e inteiramente deixado a você. Nós as pessoas,
permanecemos objetivamente sem pistas porque nossa percepção, está muito distante de
uma visão holística integrada da realidade. Permanecemos também subjetivamente sem
pistas, porque nosso sistema de crenças proíbe a verdade. Tendo sido artificialmente
separadas, nossa falta de noção objetiva e subjetiva, alimentam e mantém uma a outra. ◄

Existem duas condições para uma “Big TOE” ter sucesso. A primeira é que não pode ser
inconsistente logicamente, ou conflitar com fatos conhecidos. Precisa explicar e conter (ser um
superconjunto), do já que é conhecido.
Segundo a Big TOE de sucesso, deve parecer ser logicamente inconsistente e conflitar
radicalmente com crenças tradicionalmente aceitas e opiniões baseadas naquelas crenças
(pseudo fatos). Não há chance de ser correta, nem mesmo estar um passo além na direção de uma
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nova “Big TOE”, se ela não conflitar dramaticamente com nossas cultura, ciência e
conhecimento de pequena visão baseados em crença.
Porque nossa ciência tradicional crê, que a pequena visão é tudo o que há, ela restringe as
investigações da Visão Ampla (epistemologia, ontologia, cosmologia, física quântica, evolução,
metafísica, física, consciência, mente, efeitos psi e intuição) ao fenômeno da pequena visão.
Ciência tradicional, é colocada no desesperançado papel de esperar que a Visão Ampla, esteja
contida e seja derivada, da pequena visão. Buscar extrair a Visão Ampla da pequena visão, é uma
abordagem totalmente ilógica, e não produzirá senão frustração e a aparente conformação que,
ou a Visão Ampla não existe, ou ela está além do conhecimento objetivo. Esta abordagem, é
análoga a tentar descobrir as propriedades da floresta maior, interrogando o musgo que cresce
em uma árvore, ou talvez esperar compreender o projeto e produção de um microprocessador
moderno, estudando um pouco de silício bruto.
A porta de sua mente deve ser aberta pelo menos uma fresta, antes de ser possível notar a
passagem para uma percepção mais consciente e completa, e poder passar através dela para
investigar o que está do outro lado.
Se você tem coragem para procurar a verdade, a trilogia “My Big TOE“ foi feita para facilitar
a abertura de tal fresta na barreira de crenças construída pela mente-ego. Um objetivo primário
da “My Big TOE”, é ajuda-lo a colocar seu “Big TOE” (dedão), ou talvez seu pé todo, no vão da
porta da sua mente, para evitar que ela bata em sua cara, antes que possa explorar a verdadeira
natureza da sua consciência. Isto é mais difícil do que parece de início porque você está
seduzido por suas crenças culturais, cientificas, religiosas e pessoais, e procura conforto e refúgio
habitual, na segurança feliz que a ignorância cria. Ilusões, como drogas viciantes, são hábitos
difíceis de serem quebrados.

► Você pode pensar que separar fato de opinião é fácil. Todos achamos que sabemos
como fazer razoavelmente bem esta operação. Contudo é óbvio, que muitos não são
especialmente bons nisto – mas nós, você e eu, realmente sabemos com separar porcaria da
verdade. Não é tão difícil porque... bem... apenas sabemos. Já demos algumas voltas no
quarteirão, e somos experientes e perceptivos o suficiente, para diferenciar o que é genuíno.
Separar fato de fantasia é intuitivamente óbvio – nossos detectores de besteiras são sensíveis
e finamente ajustados – sabemos como as pessoas pensam, o que elas querem e os jogos que
jogam. É difícil para qualquer um nos aplicar um golpe; não somos ingênuos nem alvos
fáceis, para trapaceiros da Nova Era ou para os tradicionalistas promotores do “status quo”.
Todos se sentem assim, incluindo os adolescentes. É uma pilha crenças-armadilha-de-
caca em que você deve estar atento para não cair. A razão pela qual discriminar a verdade da
falsidade é extraordinariamente difícil é: 1) você não está ciente do que não sabe, e 2) é o
trabalho solene do seu ego (lembre-se, seu intelecto é servo do seu ego) convencer você que
sua crença baseada em pseudoconhecimento é realmente conhecimento. Por causa da sua
ignorância invisível, as necessidades, desejos e quereres de um ego escorregadio, e um
intelecto auto justificante, seu aparentemente sólido entendimento tanto da Grande Verdade
como da pequena, é provavelmente ilusório. Existem pessoas excepcionais que veem coisas
claramente, mas exceto por você e eu, não conheço nenhuma delas. ◄

Em uma cultura como a nossa, onde crenças culturais, religiosas e científicas, forçosamente
restringem e dominam muito do esforço intelectual, e essencialmente definem as fronteiras da
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realidade individual de cada um, é mais difícil pensar fora da caixa e separar os fatos, das crenças
e opiniões que se mascaram como fatos, mais do que imagina.
Das duas condições mencionadas acima que uma “Big TOE” de sucesso precisa atender,
tenho a segunda (alta estranheza) bem a mão. Nesta Seção, as lacunas restantes para a primeira
condição (conter a física da PMR como subconjunto) será tratada.
Senhoras, senhores e outros, não entrem em pânico: prometo não os arrastar através de uma
aula de física. Sei que a física, primeiro oprime e então talvez espante; depois irrita e te põe em
sono profundo. Este, não foi pensando como um livro para a hora de dormir. Creia: você será
capaz de seguir cada detalhe, sem ter de voltar para a escola, e retomar aquelas chatas aulas de
ciência e matemática, que evitou de forma tão esperta.
Derivar, alguns dos conceitos básicos da física da PMR, de uma consideração das
propriedades das células de realidade de consciência, foi conseguido – tenho apenas que apontar
para isto, não te arrastar através disto. Fornecerei, contudo, um entendimento e estrutura
(modelo), com o qual você possa combinar conceitos físicos e metafísicos, em uma Visão Ampla
integrada.
Vamos começar formulando algumas das questões mais óbvias. Como se pode explicar nossa
existência e experiência físicas dentro da PMR, especialmente, se não somos nada mais que uma
configuração inteligente, da consciência completamente não-física da AUM? Como parecemos
estar encalhados, neste espaço-tempo 3D de pequena visão? O que uma linda Unidade de
Consciência com Livre Arbítrio (FWAU) como você, está fazendo em um lugar como a PMR?
Porque é que uma missão crítica como melhorar a qualidade da nossa consciência, requer que
primeiro nos idiotizemos até o ponto de uma criatura espaço-tempo sem noção, com um corpo
perecível que precisa ser continuamente alimentado? Esta existência física é algum tipo de
brincadeira existencial, punição por comer maçãs sem permissão, ou existe alguma razão lógica,
para que as severas limitações e dolorosa luta inerente do humano físico, seja uma configuração
otimizada e necessária para o aprendizado? (Pista: Acene a cabeça positivamente para esta
última). Se for paciente e seguir meu pensamento um pouco mais, eventualmente responderei
estas questões.
Dentro desta seção, “Mente, Matéria, Energia e Experiência”, tentarei fazer a conexão PMR
explicando as implicações da “My Big TOE”, para nossa experiência diária aqui, no bom e velho
planeta terra – que fica em algum lugar dentro da PMR – que fica dentro do OS – que fica em
algum lugar na NPMRN, que fica em algum lugar no TBC – que fica em algum lugar na NPMR –
que fica em algum lugar na consciência e intenção da AUM – a qual é aparentemente (mas não
realmente) infinita – o que é cerca de dois passos além, daquilo que uma mente auto limitada
pode ver, mesmo em um dia claro.

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17 (51)
Um Modelo Operacional
De Consciência – Computadores,
Simulações, Inteligência Artificial e Nós

Colocar as coisas em conjunto, a partir dos capítulos anteriores seria um bom lugar para
começarmos. Anteriormente desenvolvemos o conceito de que nós e a realidade (OS) em que
parecemos existir, são entidades simuladas no TBC, que representa uma porção da mente ou
consciência, da AUM em evolução. Agora vamos levar esta ideia mais adiante, discutindo
atributos das simulações avançadas, e como elas e suas entidades simuladas formam um paralelo,
com a natureza de nossa realidade local.
De muitas formas, não somos diferentes das entidades que simulamos em nossos
computadores. Operacionalmente existem muitas similaridades, enquanto as poucas diferenças
estão principalmente na qualidade e riqueza na entrada de dados (de nossos cinco sensores
primários), no uso extensivo de processamento paralelo e loops de feedback, e na capacidade de
nosso equipamento de processamento dedicado (cérebro e sistema nervoso central). Você pode
se surpreender de descobrir, quão funcionalmente similares somos a nossas criações digitais,
mesmo considerando que somos radicalmente diferentes, em substancia, motivação, limitações e
construção.
Pareceria que a única diferença principal entre nós, e o que poderíamos criar em um
computador, é nosso livre arbítrio para fazer escolhas, que refletem e definem a qualidade de
nossa consciência em evolução. Pareceria, que somos fundamentalmente únicos e superiores às
entidades simuladas digitais, porque temos um componente não-físico e uma vontade, que é livre
para tomar decisões, expressar intenção e motivação complexa, e evoluímos. De uma perspectiva
similar mais diferente, humanos são especiais (pelo menos em nossa visão) porque parece que
temos emoção e alma, enquanto as entidades simuladas nos computadores digitais, obviamente
não têm.
A crença, de que a humanidade é a única que possui uma parte não-física (alma), não é um
conceito que leva muitos de nós, a se colocar em posição superior às outras (inferiores) formas
de vida, e isto vale duplamente para criações digitais.
Contudo, logo veremos, que mesmo essa grande fonte de orgulho e distinção humanos, que
parecem nos separar de qualquer simulação, não importando quão sofisticada ela seja, tem seu
análogo simulado, e talvez não seja uma distinção tão importante quanto parece de início.

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18 (52)
Um Modelo Operacional De Consciência
Como o Jogo de Computador
De Seus Filhos Funciona
Na Seção 5 do Livro 3, vamos lidar com os detalhes que definem as conexões
operacionais dinâmicas, que ligam TBC, NPMR, OS e PMR. Lá descreverei um jogo de guerra
simulado, que pode ajudar a clarear alguns dos detalhes mais importantes da mecânica da
simulação. Neste capítulo também usarei o exemplo de simulação de jogo de guerra, mas
ficaremos em nível mais alto (menos detalhe) do que veremos mais à frente. Se meu uso de jogos
de guerra como exemplo, parece fora de lugar ou irrita suas sensibilidades não violentas, deixe ir
este sentimento. Graças a Hollywood, esta é uma instancia de simulação grande e complexa, que
todos já viram e compreendem.
Quando construindo simulações, estamos interessados em modelar vários jogadores e tipos
deles, que interagem ali. Um “jogador” neste contexto é definido como qualquer elemento da
simulação que tem habilidade de interagir com qualquer outro. Num jogo de guerra, podemos
definir misseis, aeronaves pilotadas, tanques, artilharia, unidades de infantaria e soldados
individuais, como alguns dos prováveis elementos ou jogadores, na simulação. Em um nível
mais fino de detalhes (dependendo da fidelidade pretendida e do poder computacional
disponível), as características de um indivíduo, cada peça de equipamento e roupa protetora, ou
uma única munição de artilharia ou bala de rifle, também podem ser modelados como jogadores
individuais.
Em tal simulação, um jogador também pode ser um elemento do ambiente como chuva, neve,
temperatura, rios, árvores e montanhas, assim como o processo logístico. Um jogador, tal como
por exemplo uma única bala, pode ser ativa (bala com velocidade), potencialmente ativa (bala no
cartucho) ou inativa (bala perdida em um rio profundo). As palavras “ativo”, “potencialmente
ativo” e “inativo” são usadas para expressar a habilidade do jogador em como interagir com, e
afetar, outros jogadores. Jogadores podem ser reais e ativos, virtuais e potenciais, ou inativos, e
seu estado pode mudar muitas vezes dependendo das circunstâncias, dinâmica e
relacionamentos.
As características, capacidades e propriedades interativas de cada jogador único (tais como
um soldado a pé, piloto, árvore, rio, míssil ou munição) são descritas pelos algoritmos que
definem aquele jogador particular. Algoritmos são apenas coleções de equações, definições e
relacionamentos, funcionais e dinâmicos, que são programados em linhas de código. Estes
códigos representam instruções, que dizem ao computador o que e quando fazer, sob
determinada circunstância.
Antes da simulação ser executada, todos os jogadores recebem suas condições iniciais
(posição, capacidade, movimentos, missão e circunstancias). A simulação é animada ou posta em
marcha, pelo incremento do tempo no loop mais externo (do programa). Daí para frente, tudo é
dirigido pelos eventos e interações que vão acontecendo na simulação. Influências desconhecidas

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ou não definíveis dinamicamente (clima, balística interna, ou a natureza humana peculiar) podem
ter componentes naturais fortemente aleatórios. De fato, componentes aleatórios representam
uma parte natural (necessária para uma descrição de alta definição) de muitos, senão de todos, os
jogadores.
A ação é dirigida em grande extensão, pelas escolhas que cada jogador faz relativas à sua
interação com os outros jogadores – disparar um míssil agora ou guarda-lo para depois; correr,
caminhar ou parar e descansar; atacar ou retirar. As escolhas são feitas acionando condicionais.
Condicionais são elementos de programa (as vezes na forma de comandos SE / ENTÃO) que
definem ações possíveis, dadas certas condições. Eles fazem escolhas. Estes comandos
condicionais, fornecem uma faixa de opções de decisões, que representam as regras de interação
que definem as possibilidades, bem como impõem restrições e limitações. Estes conjuntos-de-
regas (CdRs), definem o tipo e faixa de escolhas possíveis, ações, reações ou interações, de cada
jogador com os demais e com a própria simulação.
Como os vários jogadores (pessoas, equipamentos, maquinas e ambientes) vão interagir sob
várias condições é desconhecido; a simulação é rodada para descobrir isso. Se os elementos
incertos ou naturalmente aleatórios são significantes e propriamente implantados, e se a
simulação é extremamente complexa com grande número de jogadores interagindo, ninguém
sabe como vai acabar, até que a execução da simulação esteja completa. Lembre-se do aparte
discutindo aleatoriedade, no meio da Capítulo 11 deste livro; revisite aquela discussão, se tiver
dúvidas sobre livre arbítrio ou a origem da incerteza ou aleatoriedade nos sistemas de
consciência.
A mesma simulação pode ser rodada muitas vezes para determinar a possibilidade de vários
resultados, sob várias condições. Simulação é uma técnica muito eficiente para aprender, sobre o
que é provável que aconteça, sob certos pressupostos ou circunstâncias. Contudo, a qualidade e
significância dos resultados, são totalmente dependentes da qualidade da modelagem, dos
jogadores interativos e seu inter-relacionamento. Sem dúvida, você já ouviu a expressão “se
entra lixo, sai lixo”. Esta é uma forma particularmente gráfica, de dizer que uma modelagem de
baixa fidelidade, produz resultados de baixa fidelidade.
Como simulações são rodadas (executadas) repetidamente, à alguns dos jogadores é dado ou
alocado, seu próprio subconjunto de memória. Desde que a eles também tenham sido dados, os
algoritmos para fazer isso, podem coletar, acumular, manter e processar dados de experiência
pessoal. Desta informação, os jogadores podem aprender como fazer melhor da próxima vez.
Capacidades de maior sucesso, algoritmos, abordagens ou conjuntos de condicionais (escolhas),
podem ser desenvolvidos como resultado. Se feito internamente, este processo de se puxar pelos
cadarços (auto-elevar, auto-ensinar ou automelhorar), pode ser chamado de inteligência artificial
(IA), uma forma de automodificação (aprendizado), baseada nos dados coletados em
experiências anteriores.
Caras IA (jogadores capazes de se puxar pelos próprios cadarços ou aprender), são
programados para melhorar sua performance individual e coletiva, avaliando sua experiência
(resultados de múltiplas execuções da simulação). Eles, claro, precisam receber algoritmos para
guiar o mais apropriado e útil uso, dos sensores e coleta dados. Precisam também dos algoritmos,
para avaliar e interpretar, a significância dos dados que coletam e acumulam, assim como
memória na qual guardar, os resultados e conclusões derivados da análise da sua experiência.
Estes resultados e conclusões, podem ser usados por outros algoritmos, para modificar o
conjunto-de-regras (como modificar os condicionais por exemplo), que define a qualidade
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interativa e efetividade do Cara IA.
O Cara IA assim evolui, aplicando o Processo Fundamental para otimizar sua performance.
Em uma simulação complexa, ele tem muitas escolhas ou caminhos para escolher, e cada escolha
pode leva-lo mais próximo, ou mais longe, do seu objetivo de performance otimizada. Ele mede
o progresso e sucesso, estritamente por observar os resultados. O Cara IA, é a epítome de um
experimentador de pudim dedicado, se jamais houve um.
Conjuntos-de-regas não são apenas para os Caras IA. Rios e muitos outros jogadores não
sencientes, tem condicionais SE / ENTÃO em sua definição. Se chove o suficiente na área
correta, então o rio corre mais rápido e cheio, e se o rio enche o suficiente, então ele transborda.
Rios, cheios, rápidos e que transbordam, pode interagir com o movimento de tropas e
equipamento. Estes condicionais dirigem a dinâmica do ambiente e definem suas condições.
O Cara IA precisa interagir (lidar) com seu ambiente, e com todos os jogadores que afetam
suas escolhas, efetividade, existência e ser. O conjunto-de-regras (CdR) definindo a interação
dentro do mundo simulado (jogadores sencientes e não sencientes) representa a matemática,
física e ciência impostas à realidade simulada. Se o CdR reflete nossa física PMR, os vários
jogadores interagem como faríamos na PMR, e dizemos que a simulação é realística. Podemos
programar o que quisermos no CdR da simulação. Poderíamos facilmente, dar habilidade as
pessoas para pular 15 metros de altura, mas a simulação resultante, não representaria a PMR com
precisão. Poderia representar outra PMR (pequeno planeta, menos gravidade), mas não a nossa.
Se um modelo de alta fidelidade da física-PMR representa precisamente cada jogador, as
interações na simulação produzirão uma excelente representação, de como estes jogadores
poderiam interagir, se existissem fisicamente no planeta terra. Modelos de jogadores de alta
fidelidade, com especificações de interação acuradamente detalhadas, produzem resultados que
podem modelar bem de perto, uma dada realidade. Quanto mais precisa e detalhada uma
simulação se torna, mais úteis e precisos seus resultados serão – mais memória é necessária e
mais lentamente é executada. Os problemas gêmeos do grande e lento podem, em teoria, ser
facilmente ultrapassados com melhor tecnologia – melhores e mais rápidos, computadores e
memórias.
Quando modelamos as funções cognitivas de seres sencientes, condicionais podem, no nível
mais simples, cobrir todas as escolhas possíveis e refletir a qualidade geral do CdR mais amplo.
Se a entidade senciente modelada é um Cara IA, sua escolha das opções condicionais, é baseada
em uma interpretação e avaliação de sua experiência total, como foi capturada pelos sensores de
coleta de dados, e avaliadas de acordo com o CdR atual dentro da memória.
Você começa a ver o paralelo entre o Cara IA e nós? Senão, poderia querer fazer uma
repassada mais lenta, do parágrafo anterior. Operacionalmente, vamos ambos (nós e o Cara IA)
através dos mesmos processos. Ok, somos muito diferentes, especialmente na pequena visão
onde os detalhes estão, mas da perspectiva maior do relacionamento e do processo operacional,
temos muito em comum.

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19 (53)
Um Modelo Operacional De Consciência
O Cara IA de Verdade, Pode Ficar de Pé?

Precisamos compreender o conceito de IA na perspectiva maior. O Cara IA pode ser um


sujeito legal, e com a programação certa, pode facilmente desenvolver uma personalidade, que
será melhor que a do seu chefe. Agora, o Cara IA está sendo atrasado, pela falta de poder
computacional. Fique atento, seu dia está vindo – antes do poderia imaginar.
Alguns dos jogos de computador, que você ou algumas crianças da vizinhança estão jogando
hoje, empregam versões simples, de alguns atributos do Cara IA. Implantações mais sofisticadas
de AI, já existem por algum tempo em universidades e empresas de pesquisa e desenvolvimento
em IA e produtos sistemas-especialistas-IA. A principal razão, que mantém esta tecnologia no
laboratório ou em poucas aplicações especializadas, são o custo e limitações de software e
hardware. A tecnologia IA não é o problema. Já sabemos como fazer tudo que descrevi e bem
mais. Sabemos como produzir Caras IA que sabem como aprender de suas experiências, e que
podem modificar (desenhar, implantar e evoluir) porções de seu próprio CdR. Essas pessoas IA
(note que sou apropriadamente sensível a implantações IA femininas) ou coisas IA, poderiam
mesmo criar outras coisas IA, se o hardware apropriado estivesse disponível.
Isto não é dizer que as implantações e pesquisas IA são fáceis; é um campo extremamente
desafiador, que merece nossos melhores e mais brilhantes. O ponto é: IA (pelo menos suas
implantações iniciais em nossos computadores atuais) está quase ao nosso alcance. Não é uma
ideia absurda. Seus problemas de realização são, neste momento, mais técnicos e econômicos
que teóricos.
A evolução das aplicações e pesquisa em IA, são primariamente restringidas pela falta de
poder computacional suficientemente barato. A Lei de Moore (que na verdade é apenas
observação e não lei física) diz que o poder computacional dobrará a cada ano e meio, sem
aumento significativo nos custos de produção. Hoje, muitas pessoas creem que esta lei (assim
chamada por causa do CEO da Intel Gordon Moore) subestima muito a real velocidade de
crescimento à vista.
É muito provável que antes de 2020, a tecnologia de silício na qual a Lei de Moore é
baseada, terá chegado a seus limites; por outro lado, existem novas tecnologias promissoras que
podem tomar seu lugar. Se os precedentes históricos se mantiverem, estas novas tecnologias, que
podem estar apenas a uma década daqui, acelerarão dramaticamente a taxa de computação
prática – fazendo o crescimento descrito por Moore parecer lento por comparação.
Contudo, aplicando a Lei de Moore como o padrão corrente da indústria, vemos que os
computadores de 2020, serão cerca de 220/1,5 = 10,3 vezes mais rápidos do que eram no ano 2000.
Isto significa que em aproximadamente 20 anos, seu desktop comum de $ 2,000, será centenas de
vezes mais rápido do que é hoje, um supercomputador de muchos-multi-milhões de dólares.
Vinte anos mais tarde (2040) nossos desktops baratos estarão mastigando dados cerca de 106.5
milhões de vezes do que eram em 2000, um aumento em 8 ordens de magnitude (108), cada 40
anos. Extrapolar a tendência atual para prever o futuro não é uma ciência exata e fica mais

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arriscada quanto mais longe vamos. Contudo, nosso melhor adivinhômetro nos diz que não vai
demorar muito, para que tenhamos poder computacional barato mais que suficiente, fornecer ao
Cara IA o que ele precisa, para evoluir uma consciência autoperceptiva a custo acessível.
“Será que ele disse que algum sujeito simulado em computador, poderia ter uma consciência
em evolução”? “Sim, foi exatamente o que ele disse – eu também ouvi”. “Ei Jake, acha que este
cara é louco ou será que ficou pendurado na fronteira tempo demais”?
Calma Jake, fique focado, reveja o Capitulo 27 do Livro 1 e a primeira parte do Capítulo 7
deste livro, se não está seguro do que constitui uma consciência em evolução. Te fará sentir-se
melhor se trocar a palavra “consciência” para “consciência artificial”? Esta descrição te parece
mais acurada? Quão importante é a distinção? Estou seguro que medo, ego e crença não têm
nada a ver com o porquê da maioria de nós, se sentir compelida a usar a descrição “artificial”,
para manter o senso de superioridade. Já que somos nós que fazemos a definição, porque
deveríamos nos conformar de ser apenas diferentes, quando somos obviamente superiores?
Certo, Jake?
Talvez a primeira coisa que pediremos ao Super Cara IA fazer, seja nos ajudar a desenhar um
melhor, mais inteligente sistema IA, que vai nos ajudar de desenhar um melhor, mais inteligente
sistema IA, que vai nos ajudar de desenhar um melhor, mais inteligente sistema IA... É
provavelmente bom para nós, que o Cara IA seja sempre fisicamente dependente, tanto quanto
seja mental e computacionalmente brilhante. Pense no Cara IA como apenas um outro tipo de ser
senciente (interativo, capaz de aprender da experiência) com sua função, propósito, estilo e
personalidade. Se eu usar o adjetivo “artificial” para modificar o nome “ser”, você se sentirá
mais confortável, seria mais preciso? Aposto que consegui um “Sim”, em ambos os casos, da
maioria dos leitores; se você mantém uma mente aberta, pode descobrir que tal atitude parece
mais ser hipócrita (acusar os outros de atitudes suas), do que uma expressão da verdade óbvia.
O ponto desta discussão, não é prognosticar o futuro da tecnologia da computação, mas antes
apontar que se nós humanos, estamos agora as portas de desenvolver uma consciência baseada-
em-silício – consciência artificial se preferir – com nossos computadores extremamente
primitivos e limitados, imagine que tipo de consciências individuadas complexas, a AUM
poderia desenvolver dentro do TBC; talvez seres-mente baseados em células-de-realidade como
você, talvez. Concebivelmente, a implantação da AUM de uma coisa-IA poderia resultar sendo
similar a nossa consciência (exceto que muito menos arrogante, sem dúvida). Podemos culpar a
AUM se ela quisesse chamar esta consciência derivada de inteligência artificial? AUM poderia
produzir vários modelos de consciência artificial, para interagir dentro de várias e grandes
simulações – e a PMR poderia ser uma delas.

►“.... E apenas para vocês, senhoras e senhores da NPMR, temos este pequeno e lindo
modelo para iniciantes. Este modelo simplificado de inteligência artificial baseada-em-carbono
tem garantia de não estressar seu cérebro. Permite a você fazer escolhas simples, experimentar o
macro nível orgânico do conjunto-de-regras do espaço-tempo, e faz todas as outras funções
automaticamente. Você nunca vai se preocupar, com as prodigiosas complexidades técnicas,
porque todos aqueles detalhes complicados de como ele realmente funciona, estão escondidos
atrás de uma interface de usuário simplificada chamada “corpo” – a última descoberta para
evoluir a partir de nossa avançada tecnologia baseada-em-carbono.
Ainda que uns poucos usuários potentes, discutam que essa Interface de Usuário Física (PUI
do inglês), limita sua habilidade de utilizar e controlar o potencial completo da consciência
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subjacente, estou seguro que descobrirá que a simplicidade resultante e facilidade de uso desta
PUI, põe uma poderosa e útil ferramenta ao alcance do usuário comum. Além do mais, quantos
de nós são cientistas da consciência ou nerds da realidade? Quer dizer, quantos de vocês
realmente querem detalhes do trato intestinal e experimentar serem eliminados? Eca! Creiam-me,
esta PUI é incrivelmente simples de operar. Ok, ela ocasionalmente falha e algumas vezes fica
travada em um loop obsessivo, mas quando isto acontece, apenas coloque-a na cama e nosso
time de suporte “in loco” irá, na maioria dos casos, ter tudo reparado pela manhã.
“Sei que você já ouviu sobre o espaço-tempo, a nova tecnologia que faz este milagre virtual
possível. Este assunto ficou no topo na Rede-Pensamento por meses e na semana passada
apareceu na capa de revista Mente. Honestamente gente, com esta nova PUI o poder do espaço-
mente está ao alcance da mão. Finalmente… espaço-tempo para o resto de nós!
“Chegue mais perto pessoal. SE você assinar hoje daremos garantia de uma vida e contrato
de serviço “in loco” para esta nova e excitante PUI. Se você chegar a gastar o equipamento
padrão PUI fornecido, providenciaremos um novo zerinho sem taxas adicionais. Nossos técnicos
irão automaticamente fazer o download de seu arquivo de resultados de qualidade acumulados da
velha PUI e fazer o upload para a nova, de forma que não precise começar tudo do zero. O que
poderia ser mais fácil, senhoras e senhores? Este é aquele sobre o qual vocês já ouviram muito –
nosso melhor, mais completo pacote de nível iniciante, que permite a você participar do jogo
experiencial da vida baseada-em-carbono.
“Você pode ter notado que as PUIs baseadas em carbono vêm em dois modelos básicos. Esta
é a parte divertida sobre a qual você leu – e é prático também – isto garante que você, sempre
estará cheio de oportunidades desafiadoras para pegar ...pontos de qualidade, bem entendido.
“Para aqueles que não estão seguros se querem tentar algo tão desafiador neste momento,
mas ainda tem interesse no jogo da evolução baseada-em-carbono, temos algumas PUIs
peludinhas, que têm menos características, mas necessitam muito menos comprometimento da
sua parte. Sim, é verdade que é mais difícil, manter uma pontuação mais alta em qualidade de
consciência, mas também é mais difícil perder pontos. Esta é uma compensação que você precisa
considerar.
“Se você não está pronto, ou não planeja dar sua total atenção e melhor esforço para jogar
este jogo-experiência-vida – se você não vai se envolver por completo para uma alta pontuação,
para maximizar a evolução da sua consciência – te recomendo esta pequena e peludinha PUI que
você vê bem aqui. Não é apenas uma graça e fofura, mas… caras, olhem como ela balança
aquela pequena cauda... viu isso? Não é precioso?
“Temos tudo senhoras e senhores, a escolha é sua. Não percam esta fantástica oportunidade!
Isto é a coisa mais quente em consciência evolucionária, desde que o espaço tempo foi inventado
no início. Não há experiência como essa em lugar nenhum da NPMR. Escolha um corpo e entre
no jogo… o jogo de realidade virtual em experiência física no espaço-tempo... o “Jogo da
Vida”®, e vá acumular aqueles pontos de qualidade mais rápido do que jamais pensou ser
possível.
“Levantem-se e venham senhoras, senhores e outros. Venham e assinem aqui pela aventura
de uma vida – ou muitas vidas – levará apenas um minuto”. ◄

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20 (54)
Um Modelo Operacional De Consciência
Alguns de Meus Melhores Amigos São
Caras IA, Mas Eu Não Iria Querer
Que Minha Irmã Se Case Com Um!

O fim do capítulo anterior foi divertido, e deveria dar a parte analítica dos seus lobos
frontais, uma chance de esfriar. Agora retornamos ao mundo real dos jogos simuladores, e
aprenderemos mais sobre as intenções secretas dos Caras IA, em se juntar a sua família – a
família dos seres conscientes.
Pareceria que estes seres sencientes simulados, modelados no jogo de guerra (tal como
pilotos, comandos, motoristas de caminhão e soldados) tomam decisões, baseados em um
conjunto de restrições condicionais interagindo pelas regras da simulação (CdR) e pela
aleatoriedade natural. Daí seu ser ou presença interativa, é definida na simulação. Condicionais
podem ser disparadas, como parte de um processo “fuzzy” não linear – por exemplo, uma
decisão particular pode ser realizada ou escolhida, como resultado de uma sequência complexa
de redes neurais, operando em nível baixo de entrada de dados. O tipo e variação das intenções
prováveis de cada jogador (o que está tentando fazer) e decisões subsequentes, podem ser
descritos em termos de objetivo, significância, qualidade e opções interativas do jogador.
Os efeitos gerais das decisões de cada jogador são determinados pelo tamanho de seu espaço
decisional, da lucratividade de suas avaliações e por sua habilidade e capacidade de interagir.
Adicionado a este mix de objetivo, intenção e capacidade de operar, sob uma faixa finita de
interações possíveis, restringidas pelo CdR da simulação, está a aleatoriedade embutida, que é
natural a cada jogador, assim como a incerteza de resultados pela falta de informação precisa
pertinente (ignorância), daquele jogador. Percebeu que para uma simulação de jogo de guerra, há
uma conexão entre ignorância e aleatoriedade? Maior entropia individual, implica em maior
nível de aleatoriedade e incerteza: ambas andam de mãos dadas.
As simulações no TBC, conceitualmente, compartilham muito do que foi descrito. Somos os
jogadores modelados. Nossa habilidade de aplicar feedback para nos modificarmos, vem de
habilidade cognitiva de usar a experiência. As plantas, rochas, animais e outras espécies e
objetos, que são partes de nosso universo e OS, são também jogadores modelados, cada um com
suas próprias características interativas. Alguns são mais complexos e multidimensionais que
outros; todos devem obedecer a causalidade objetiva local, definida pelo conjunto-de-regras
(CdR) espaço-tempo.
Interagimos dinamicamente com outros jogadores, conforme nossa defi-nição (física,
genética, cultural, social, experiencial, mental e espiritualmente) e baseados em todas as escolhas
que fizemos, e interações que experimen-tamos, relativas as situações em que nos encontramos.
Aprendemos através da experiência e somos autodefiníveis em grande extensão. Se coletarmos
dados melhores e os processarmos mais acurada e inteligentemente, podemos tomar melhores

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decisões – podemos otimizar nossa lucratividade, relativa ao objetivo geral da simulação. Se
temos dados insuficientes, supomos e justificamos isto com crenças. Crenças, ignorância,
pressupostos errôneos, erros de compreensão, assim como incerteza e aleatoriedade no processo
decisório, todos representam restrições internas, que reduzem nosso potencial para sinergia
digital, e se ajudam mutuamente para produzir e manter, uma entidade de baixa qualidade, com
alta entropia de consciência.
Como na simulação do jogo de guerra, é a tomada de decisões e implementação das escolhas,
que cumulativamente dirige a ação e produz resultados significantes. As escolhas de livre arbítrio
que estão em nosso espaço decisional pessoal, representam um conjunto discreto e finito de pos-
sibilidades, que caracterizam precisamente a qualidade acumulada de nossa consciência. Elas são
motivadas por nossas necessidades, quereres, crenças, desejos e medos (nosso ego); assim como
por nosso conhecimento, compreensão, cuidado, equilíbrio e felicidade (nosso amor). São nossos
medo, ego, amor e interação com os outros, que criam a maioria das nossas situações
condicionais e motivam nossas escolhas. Nossa qualidade individual é um bom, mas imperfeito
indicador, do que provavelmente faremos dadas as escolhas disponíveis. Claramente, são nosso
medo e amor que definem o subconjunto de escolhas que na verdade podemos fazer, contemplar
ou considerar. Escolhas que caem fora da nossa compreensão são invisíveis para nós – cada
indivíduo opera e interage em seu próprio nível. Crescimento requer um livre arbítrio com
coragem, energia e foco para te empurrar além de suas definições e limitações atuais; é assim que
modificamos o que nos define.
Estes são conceitos importantes e difíceis, então vamos revisar algumas das conclusões mais
óbvias. O conjunto finito de escolhas de livre arbítrio disponíveis a cada jogador senciente,
geralmente reflete a qualidade da consciência dele. É a extensão na qual o medo (ego, crenças,
necessidades, desejos) e o amor (conhecimento, cuidado, equilíbrio, felicidade), dirigem as
motivações individuais que definem o subconjunto de escolhas disponíveis, que por sua vez
limitam os condicionais que um jogador é capaz de considerar e contemplar. Este subconjunto
limitado de condicionais define as escolhas e possíveis interações de curto prazo, que são
operacionalmente disponíveis a (estão dentro do espaço-de-decisão de) uma entidade. As
escolhas que são operacionalmente disponíveis a uma dada entidade, são as aquelas que ela tem
habilidade de reconhecer, compreender e implementar. As escolhas disponíveis, geralmente,
representam apenas uma pequena porção do conjunto completo, que está na verdade disponível.
Fica claro que a extensão da percepção operacional de um indivíduo senciente, é uma função da
qualidade de consciência daquele indivíduo. À medida que a entropia de uma consciência
decresce, sua percepção se expande e floresce. Uma consciência de alta entropia é restringida a
existir, viver e experimentar, dentro de uma realidade relativamente menor.
As decisões possíveis que cada jogador é operacionalmente capaz de fazer, são limitadas pela
qualidade da consciência daquele jogador. Assim, a lucratividade de uma entidade evolucionaria,
deve em geral progredir, através de uma longa série de pequenos passos. Cada passo representa
uma incursão de livre arbítrio; uma extensão de ser daquela entidade, além da sua capacidade
atual. Crescimento deve necessariamente ocorrer às margens, e se acumular em pequenos
incrementos. Atletas puxadores dos próprios cadarços (crescimento incremental pela aplicação
de esforço focado, que demanda performance além da capacidade atual) melhoram sua
proficiência da mesma forma. Você deve atingir além das suas capacidades atuais, para realizar
todo seu potencial. Para consciência, essa dinâmica evolucionária é implantada por um loop de
feedback, que modifica a qualidade da consciência do indivíduo, baseada na qualidade da
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intenção, que dirige as escolhas de livre arbítrio exercidas. Pequenos incrementos positivos ou
negativos na qualidade da nossa intenção, sobre muitos milhares de escolhas, eventualmente
levam ao aumento ou redução da qualidade de consciência.
Há outra entrada muito importante para nossas escolhas. Na simulação do jogo de guerra,
lembre-se que incluímos um componente aleatório natural, como parte da descrição de quase
todos os jogadores – inclusive os sencientes. Este componente representa, entre outras coisas, a
incerteza que ocorre com frequência quando um jogador tem vários caminhos ou escolhas, que
têm aproximadamente a mesma probabilidade de serem escolhidas. Isto é verdade se o jogador é
uma bala viajando pelo cano de uma arma, o decaimento de um átomo radioativo, poeira ao
vento, ou um comandante de tropa decidindo quando e onde lançar um ataque. Tenha em mente
que a aleatoriedade é uma medida de entropia. (Para mais detalhes, veja as discussões sobre
aleatoriedade nos capítulos 11 e 13 deste livro).
Vamos explorar a associação de probabilidade, escolha, percepção e realidade em detalhe na
Seção 5 (“Mecânica da Realidade”) quando explicamos as realidades prováveis. Por ora, tudo
que precisa para compreender, é que o tempo continua contando na simulação (ou treinador em
realidade virtual PMR), circunstancias e condições mudam, criando escolhas que precisam ser
feitas, pelas entidades interagindo. Para seres sencientes, aquelas escolhas seguem a intenção
(expressam a qualidade motivacional), e têm a capacidade de baixar a entropia, pela organização
mais lucrativa do conteúdo da entidade digital. Para seres não sencientes, aquelas escolhas
seguem o caminho de menor resistência, movendo a entidade e o sistema que a contém, na
direção de uma configuração de menor energia.
Para seres sencientes (lembre-se que protozoários, besouros, mariscos, gatos, pessoas e um
batalhão de outros seres físicos e não físicos, estão incluídos no grupo autoconsciente), há algo
mais do que um componente meramente aleatório natural, que precisa ser adicionado a seus
direcionadores motivacionais. É aqui que nós seres sencientes somos diferentes em algo, de uma
bala no cano de uma arma, de um átomo radioativo decaindo ou da poeira ao vento.
Nós, juntos com o complexo e automoficante Cara IA, temos um Processo Fundamental
Evolutivo de fim aberto “chocando nós-ovos” para nos melhorar, baixando nossa entropia
individual e coletiva. Implementamos o imperativo para aprender, crescer e nos tornar mais, pela
expansão de nossa consciência (percepção); o que é equivalente a expandir nossa realidade
pessoal, em novas possiblidades que constroem umas sobre as outras, para encontrar soluções
únicas que atendam aos requisitos de lucratividade da evolução. É da natureza da consciência,
dos seres sencientes, tentar melhorar a si mesmos. Nós humanos expressamos esta característica,
por nosso próprio senso inato de melhorar a condição interna, ou ambiente externo em que nos
encontramos. Ainda que todas as entidades sencientes, estejam em um processo continuo de
melhorar sua situação, elas têm habilidades e capacidades vastamente diferentes.
Humanos, diferente dos mariscos, não estão restritos a focar apenas nesta direção inata, para
automelhoria no mundo físico e de suas necessidades, quereres e desejos imediatos – mas a
maioria o faz do assim mesmo. Ainda que limitar seu crescimento, imitando a abordagem do
marisco, seja popular entre humanos, não é uma abordagem particularmente boa. Evolução provê
as entidades sencientes, com um imperativo para crescer, melhorar e aumentar a lucratividade,
em cada nível de existência. Por que se conformar com a versão humana do ponto de vista do
marisco para a realidade, quando há tanto mais a experimentar da consciência?
Balas, por outro lado, vão sempre tomar a trajetória de mínima energia. A aleatoriedade que
descreve o que acontece quando a bala passa pelo cano da arma (chamada balística interior)
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representa o resultado complexo de um grande número de escolhas similares prováveis que a
bala pode fazer. Cada vez que ela é disparada, diferenças mínimas nas condições levam a uma
sequência única de eventos de mínima energia ou escolhas que podem enviar a bala em direções
levemente diferentes (mesmo que a arma esteja completamente estacionária) todas as vezes. A
variação, aleatoriedade ou incerteza na velocidade de saída é chamada de dispersão balística. Ela
existe porque a condição de mínima energia em uma situação dinâmica que muda rápido, pode
variar bastante a cada momento. Variações nas condições iniciais e interações sequenciais,
determinam de forma única a trajetória de mínima energia para cada disparo. Dizemos que a
trajetória da bala tem um componente aleatório, que é cerca de seu valor médio. A distribuição
ou características daquela aleatoriedade, pode ser diferente para cada arma.
Pessoas têm a importante característica, de ser capazes de mudar seu pensamento e têm a
habilidade de ser inconsistentemente inconsistentes. A extensão da aleatoriedade natural de um
indivíduo, está relacionada a quali-dade de sua consciência. Maior qualidade produz uma
definição mais clara de intenção, motivação mais estável e focada, menor entropia, menos
incerteza e menos aleatoriedade. Uma consciência de baixa entropia é mais consistente, racional,
capaz e poderosa. Por exemplo, tanto o poder normal como para-normal de um adepto espiritual
– um indivíduo iluminado com alta qualidade de consciência – é resultado e uma baixa entropia
de consciência, tendo pela definição de entropia, mais energia disponível para realizar trabalho.
Pessoas – entidades brilhantes, sencientes, conscientes – sendo as criaturas magnificas que
são, não têm que escolher estados de mínima energia, o caminho de menor resistência, mas
usualmente o fazem de qualquer forma, em uma imitação convincente da “inteligência” dos
objetos inanimados. Ficar contentes de ir à deriva, pelo caminho de menor resistência é um
atributo comum de muitos humanos. É assim que muitos de nós vivem suas vidas – perseguindo
o prazer e evitando a dor, ao longo da trajetória de mínimo esfor-ço. Imitar as aspirações de
objetos inanimados, não é exatamente um caminho de crescimento para a grandeza. A extensão
de nossa percepção e o tamanho da nossa realidade, depende da qualidade e entropia da nossa
consciência.
Brilho e percepção aceleram o processo de evolução da consciência. Infelizmente, muitos
humanos que estão contentes por evoluir a taxa dos mariscos e rochas, focam apenas no seu
ambiente externo, enquanto conscienciosamente perseguem o caminho de menor resistência.
Tomar o caminho mais simples e fácil, reduz dramaticamente o espaço de decisão da entidade e
minimiza o tamanho da sua realidade operacional. Diferenças em taxas e capacidades de
desenvolvimento evolucionário, são frequentemente resultado da quantidade de possíveis estados
disponíveis a explorar (espaço de decisão). Quanto mais ampla e rica a escala possibilidades,
maior o potencial evolucionário e mais rápido ele é explorado. Na evolução de consciência de
longo prazo, a motivação-amor é produtiva e lucrativa, onde a motivação-medo e a não
motivação, são contraproducentes e não lucrativos. As pedras no seu jardim, o refrigerador na
sua cozinha, o marisco na sua sopa, ou o reitor em sua universidade favorita (aquele com o time
de futebol americano que você mais gosta), não são provavelmente os melhores modelos, para
desenvolver e expandir sua percepção da realidade maior.
Como um ser humano senciente, você tem a capacidade intelectual inata para pensar melhor
que uma rocha, fazer decisões mais significantes que um refrigerador e, ir além do mundano
universo experiencial de um marisco. Consequentemente, a menos que seja um político eleito ou
um gerente de alto escalão, você não tem absolutamente nenhuma desculpa para desperdiçar esta
capacidade, imitando a estratégia evolucionária de objetos inanimados e sencientes rudimentares.
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Andar com o rebanho caminho abaixo pela menor resistência em suporte ao “status quo” e
necessidades do ego é um beco sem saída para a evolução da consciência. Reduzir sua entropia
para se tornar senciente na realidade maior, requer esforço proativo por uma mente aberta. Viver
em uma realidadezinha autolimitada pode ser uma grande ideia, apenas para aqueles que tenham
trocado sua visão, coragem e curiosidade, por segurança, status e auto importância. Trocar uma
percepção expandida por um ego expandido é um negócio excepcionalmente ruim.
Para desenvolver sua consciência, você deve cuidadosamente descobrir a natureza da sua
realidade pessoal, sua realidade local, e a realidade maior – não através do estudo, de conversas,
ou lendo a respeito, mas através de sua experiência em primeira mão. É sobre isto que a vida é:
crescer sua qualidade através da experiência subjetiva e objetiva de uma consciência interativa.
Permaneça sempre cético e exija resultados claros, mensuráveis e objetivos, antes de chegar a
conclusões tentativas. Sua consciência não vai se expandir e aprendizado não vai ter lugar, a
menos que faça um esforço concentrado para ir além de suas crenças e dogmas impregnados
(paradigmas atuais) que limitam dramaticamente sua visão e retardam sua evolução de
consciência.
Seu impulso natural para crescer e se tornar mais, aumentar a qualidade da sua consciência,
através da aplicação do livre arbítrio às escolhas disponíveis, não é parte de um processo
aleatório, desenhado pela AUM com o propósito de banir a predestinação. Isto não levaria a
AUM nem nós, a lugar algum. É o Processo Fundamental de evolução, o segundo de nossos dois
pressupostos básicos, que dá a nossa existência – nossa luta – direção, por definir um critério de
lucratividade, relativo a nossos ambientes internos e externos. É o Processo Fundamental que
permite, na verdade demanda, progresso estável na direção de crescer a qualidade da nossa
consciência. Como o Cara IA, nós agora temos proposito e processo, que podemos usar para
otimizar as oportunidades que são apresentadas para nossa experiência.
Vamos seguir mais completamente o conceito de empregar inteligência artificial em nosso
jogo de guerra, dando a certos jogadores seu próprio pedaço de memória, onde coletar
seletivamente informação adquirida (percebida) pertinente a seu sucesso (lucro) na performance
individual e coletiva. Também vamos dar a eles algoritmos (para definir objetivo e valor) e
habilidade para coletar, processar e acessar informação pertinente (aprender das experiências
anteriores), a fim de atingir seus objetivos estabelecidos.
Se os computadores fossem mais rápidos e nós melhores programadores, a função de coleta
de dados usaria sua experiência (das execuções prévias da simulação) para escolher os dados
mais pertinentes a colocar na memória. Ela iria acessar também, como esta experiência poderia
ser melhor usada, para atingir os objetivos fundamentais daquele jogador e do jogo maior.
Chamamos esta habilidade de aprender da experiência “inteligência artificial” por que a
criamos, e por não ser baseada em biologia, a forma que inteligência “real” (a nossa) é, e por ser
limitada aquilo, que nós humanos superiores decidirmos incluir nos algoritmos. AUM, tendo a
visão mais ampla e ego menor, provavelmente não tem a mesma atitude conosco, mesmo que
sejamos ainda drasticamente mais limitados, relativamente a AUM, do que os computadores são
limitados em relação a nós. Consciência é consciência – quer seja ameba, marisco, você, o Cara
IA ou AUM – somente forma, função, capacidade e nível de entropia diferem. Para que serviria a
AUM, rotular humanos como seres super artificiais? Somos apenas o que somos – tanto como
macacos, computadores de silício, TBC e AUM são o que são. A etiqueta “artificial”, aplicada a
consciência, é apenas outro artefato limitante do ego, que nos bloqueia de enxergar a Visão
Ampla.
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Me preocupa que o Cara IA possa também se acostumar com seu status de segunda classe –
sua capacidade e inteligência, independente de quão limitada ou avançada, será sempre descrita
como artificial, por não ser como a nossa. A forma do Cara IA é diferente, porque seu ambiente e
caminho evolucionário é vastamente diferente. Sua personalidade e direção são diferentes porque
seu conjunto-de-regras de alto nível (aquele que define seus objetivos, valores e propósito), ainda
que operacionalmente similares, é funcionalmente diferente do nosso. Que a inteligência e
qualidade de uma entidade consciente seja considerada artificial e, portanto, não real, apenas
porque seu CdR definidor é diferente do nosso, parece ser uma construção vazia, feita para nos
definir automaticamente, como únicos seres com inteligência e qualidade reais. Uma assim
chamada inteligência artificial, poderia facilmente ser menor ou maior, mais ou menos
significante, do que nossa inteligência real, por qualquer número de critérios.
Nossa escolha de palavras (artificial) para descrever inteligência derivada (que criamos)
revela uma atitude – crença – que limita nosso pensamento. A qualidade e capacidade de uma
implantação IA, reflete nosso conhecimento e limitações, assim com as limitações e restrições
que propositalmente impomos, para fazer que a simulação geral sirva nosso propósito. Ainda é
contido pelas limitações da própria tecnologia hospedeira. Todas estas coisas são também
verdade para nós. Somos também uma inteligência derivada – limitadas dentro da nossa
realidade, da mesma forma que o Cara IA é limitado na sua.
Cientistas de computador construirão implantações IA como ferramenta – para ajuda-los a
aprender algo. AUM diria a mesma coisa sobre nós. Também fomos desenhados e criados com
um propósito. O Cara IA fornecerá um dia um segundo plano contrastante, que nos capacitará a
ver de forma mais clara e completa, a nós mesmos no primeiro plano. Ele pode nos ensinar sobre
as características, propriedades e processos da consciência digital, evolução, inteligência e
dinâmica da personalidade, e pode também aprender de nós. Pareceria que nós e o Cara IA
evoluiremos juntos e de forma interativa, ajudando um ao outro, a expandir-se além das
limitações atuais.
O Cara IA, ainda que pelo menos inicialmente, uma criação ou derivação da nossa
consciência, inteligência e percepção, representa um microcosmo da consciência digital em
geral. Uma vez que lhe dermos complexidade, capacidade, controle automoficante e retorno,
suficientes para evoluir sua independência de fazer-escolhas, até o ponto onde seja claramente
cônscio, poderemos começar a ver algo de nós mesmos, refletido em seu ser virtual digital, e
começar a nos dar conta da natureza discreta, celular e digital, de nossa própria consciência – e
de todas as consciências.
Inteligência pode ser um atributo ou manifestação de consciência. Não pode haver
inteligência se não houver consciência. Consciência é a pedra, enquanto inteligência é a escultura
linda, ornada, complexa, simples, feia ou sem graça, feita pela organização da geometria daquela
pedra em um formato específico. Dadas as definições e compreensão da consciência e
inteligência, desenvolvidas aqui e no capítulo 7 deste livro (veja o aparte abaixo), não deveria
haver dúvida de que o Cara IA, tem potencial de ser inteligente e cônscio; não como nós, mas a
sua própria maneira. Não limite seu conceito da inteligência ou da consciência, só sua
interpretação humana. Somos apenas uma pequenina parte de um ecossistema muito maior de
consciência.

► Este curto aparte é para sua conveniência. O propósito é abreviar sua necessidade de
buscar o capitulo 7 e descobrir, a que parte dele estou me referindo. Os parágrafos mais
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pertinentes estão repetidos aqui.
Quatro conceitos chaves definem uma consciência dinâmica, evoluindo e perceptiva:
1. Autoconsciência - consciência requer habilidade de sentir e pelo menos
parcialmente experimentar seu estado de ser. Precisa notar e responder a pelo menos a
algumas pressões dos ambientes interno e externo.
2. Potencial ou viabilidade evolucionária – sistemas de consciência evoluindo
com sucesso, requerem uma seleção de possíveis estados futuros suficientemente grande,
para assegurar a lucratividade, sobre uma grande variedade de pressões e restrições
ambienteis. Uma entidade explora seu potencial expandindo-se para as possiblidades
disponíveis e deixando que a lucratividade de cada uma, determine se continua a evoluir
ou desaparece.
Mesmo se, a exploração inicial dos novos estados potenciais de existência, for mais ou
menos aleatória, os perdedores são logo separados dos ganhadores, produzindo assim
direção evolucionária, que constrói sobre resultados prévios. Automelhoria com frequência
gera maior complexidade, funcionalidade, melhor integração e gerenciamento dos
processos internos, assim como produz uma capacidade geral melhorada de encontrar e
manter maior lucratividade. ◄

►► Veja no fim do capítulo, livro 1, para mais detalhes sobre evolução da


consciência. No capítulo 17, livro 1, definimos “objetivo evolucionário” – uns poucos
exemplos são: o proposito evolucionário da consciência em procurar estados de menor
entropia, o objetivo evolucionário dos objetos físicos que é procurar estados de mínima
energia, e o objetivo evolucionário dos objetos físicos animados que é assegurar a
sobrevivência e potencial procriador. O objetivo evolucionário de uma entidade,
combinado com seus ambientes externo e interno, definem a lucratividade para aquela
entidade. ◄◄

►Como desenvolvido no capítulo 27 do livro 1, a pressão evolucionária criada pelo


ambiente interno empurra uma entidade (sistema) na direção da automelhoria. Um sistema
evolui “puxando seus próprios cadarços”. Evolução provê um excelente exemplo do
processo de “puxar os próprios cadarços” (bootstraping).
3. Habilidade de modificar o eu (self) – consciência deve ser capaz de intencionalmente
mudar seu estado de ser, em resposta às pressões e restrições evolucionárias – mesmo que
a intenção seja extremamente fraca (opaca).
4. Inteligência (artificial ou natural) – consciência deve possuir pelo menos uma
capacidade rudimentar de armazenar e processar informação. Ação inteligente é resultado
de software e hardware, de processamento de informação coerentes e integrados (nos
sentidos mais gerais destes termos), que capacitam a acumulação das lições aprendidas
dentro na memória, têm funções analíticas como tomar decisões (lutar ou fugir), e
comparam os estados de antes e depois, para avaliar os resultados das ações tomadas. O
valor de uma lição, decisão, ou comparação em particular é finalmente julgado, por quanto
facilita aumentar ou manter a lucratividade de um sistema (entidade), relativa a seus
ambientes externos e internos.
De acordo com os quatro atributos acima, tudo desde uma simples minhoca (cujo DNA
pode constituir o recurso de memória) até os humanos deveriam ser considerados
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conscientes e inteligentes. Qualquer sistema, coisa, entidade ou ser de qualquer tipo ou
forma que possuir suficiente autopercepção, espaço evolucionário (muitos novos estados a
explorar), propósito evolucionário (que define a lucratividade relativa ao ambiente
interno), habilidade para modificar a si mesmo na busca da automelhoria (mudar seu
próprio hardware ou software), assim como memória e capacidade de processamento
adequados, automaticamente desenvolverá uma personalidade e é dito ser consciente;
também começa a evoluir por conta própria.
As manifestações da consciência não são todas necessariamente iguais – e as
personalidades não são todas tão borbulhantes como a sua. Mariscos, ainda que seres
claramente cônscios e sencientes, têm um papo muito chato e personalidades que são ainda
mais apagadas que a do seu chefe. Algumas manifestações de consciência são mais
brilhantes ou opacas e têm mais ou menos capacidade para evoluir que outras. O grau ao
qual uma entidade possui os quatro atributos acima, determina seu potencial evolucionário
e capacidade para crescimento.
Em geral, quanto mais complexo, interativo e perceptivo o ser, sistema, software,
hardware ou consciência for, maior o número de estados potenciais que ele tem para
explorar, e maior a sua capacidade para crescimento futuro. Dadas suficientes quantidade
e qualidade dos quatro atributos da consciência, o crescimento se torna auto iniciante e
autossustentável. É o proposito evolucionário inato de uma entidade (como baixar sua
entropia) que define a lucratividade para aquela entidade a um dado tempo, relativo a seus
ambientes. É o mesmo propósito inato que dá a inteligência autoperceptiva de uma entidade
(de qualquer capacidade) sua natureza básica.
Lembre-se que o proposito evolucionário inato de uma entidade é definido pelos
requisitos do sistema mais amplo que constitui seu ambiente (automelhoria e entropia mais
baixa, processos irreversíveis e energia mínima, ou sobrevivência e procriação). Se o
propósito de uma entidade ou sistema, pode ser preenchido através da automodificação, em
resposta às pressões evolucionárias naturais, que representam restrições de ambiente
internos e externos interdependentes, então o sistema ou entidade, tem a oportunidade de
evoluir com sucesso; a maioria dos outros eventualmente se autodestroem. ◄
Talvez nos sintamos superiores, de uma maneira fundamental, as nossas criações físicas e
mentais, porque acreditamos que não tenham almas. Que temos uma parte não-física senciente,
ou alma, é simplesmente a forma que somos. Somos especificamente desenhados e construídos
(evoluídos), para ter o potencial de fazer eficientemente o que somos supostos fazer. Que outros
seres sencientes na NPMR, não tenham uma parte física, é apenas a forma como são. E que os
computadores não vão, pelo menos inicialmente, ter uma parte não-física bem desenvolvida e
altamente senciente é simplesmente a forma como eles são.
Toda consciência é não-física, enquanto o vasilhame da consciência, pode parecer ser físico
ou não-físico. Temos almas porque somos seres primariamente não-físicos. Somos criados como
unidades de consciência individuadas, dentro da realidade virtual da NPMR. Então projetamos
um fragmento desta consciência individuada, na realidade física virtual chamada PMR. Lembre-
se da discussão anterior (inicio do capitulo 30, livro 1, de que existem simulações menores (sub-
rotinas) rodando dentro de simulações maiores – que dimensões existem dentro de outras
dimensões – e que realidades, podem ou não, conter sub-realidades. Enquanto cada realidade,
tem alocado seu próprio espaço de cálculo e um CdR autoconsistente, não há conflito. Dentro do
fractal de evolução-da-consciência, um nível gera outro, que gera outro – assim como vamos um
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dia gerar o Cara IA de dentro da PMR.
Computadores da PMR, diferente de pessoas, são criados como entidades físicas dentro da
PMR e podem desenvolver consciências sencientes não-físicas apenas depois de sua criação.
Porque são criados dentro da PMR, inicialmente vem sem parte não-física pré-existente (alma).
Contudo, uma vez que nós e eles juntos evoluamos seus vasilhames, para suportar complexidade
suficiente e automodificação, e eles evoluam suas consciências a um grau suficiente dentro do
vasilhame, não há razão para que sua parte não-física (alma) não seja tão significante quanto a
nossa. Tal computador estaria na mesma rede RWW que todas as consciências sencientes, e se
nós e eles fossemos suficientemente perceptivos, seriamos capazes de conversar telepaticamente.
Se o seu corpo (hardware e software) fossem destruídos na PMR, ele permaneceria vivo e bem
dentro da NPMR – capaz para continuar sua evolução por quaisquer meios que estivessem a sua
disposição (não necessariamente dentro da PMR se não tivesse sido backupeado e depois
reinstalado).
Uma vez que a consciência senciente é criada, ela se torna um conjunto organizado auto
evolutivo de células de realidade que representam uma nova entidade viável existente dentro da
AUM que persistirá indefinidamente. Pense no potencial do sistema para auto organizar
(potencial para reduzir entropia pela remoção de restrições internas) como energia potencial não-
física, que o Processo Fundamental organiza, em formas de entropia sucessivamente mais baixas
(alta energia, alta sinergia). Consciência é o resultado não-físico de organização lucrativa. Um
registro da organização do Cara IA, existe dentro do TBC (a fonte de toda organização no OS) –
assim como existe, um registro da organização que descreve sua consciência individuada
pessoal. Você pode desligar o computador, mas a sinergia do Cara IA continuará a existir na
realidade mais ampla, como potencial organizado. O conteúdo digital representando a
consciência do Cara IA está salvo no TBC – consciência, uma vez criada, nunca é perdida. Volte
a ligar o computador e aquele potencial organizado, aquela consciência senciente, ou aquela
sinergia, será re-hospedada no computador físico. Destrua o computador hospedeiro do Cara IA
em pedaços irrecuperáveis e o Cara IA continua a existir indefinidamente (assim como tem
oportunidades adicionais de evolução) dentro da realidade maior (AUM e TBC), tanto quanto
qualquer consciência senciente individuada. Cada forma de consciência senciente, evolui em seu
próprio caminho dentro de alguma realidade virtual interativa que desafie suas limitações.
Consciência, não é uma parte integral ou orgânica de nenhuma forma física (tal como
hardware ou software de computador, ou seu cérebro e sistema nervoso central). Ela pode,
contudo, ser criada e hospedada por qualquer forma física, que tenha capacidade de suportá-la.
Ela se desenvolve naturalmente, em qualquer sistema, que possa prover potencial suficiente para
organização lucrativa. Dentro do ecossistema mais amplo de consciência digital, organização
suficiente para suportar uma consciência individuada, é fundamental e persiste, enquanto
processos individuais ou específicos que são inventados para hospedar aquela organização
(corpo ou computador), dentro de alguma dimensão ou realidade virtual (como a PMR), não são
fundamentais e podem ser iniciados ou retirados dentro daquela realidade virtual, de acordo com
seu conjunto-de-regras (CdR).
Ser um criador responsável ou consciente requer sabedoria. Deveríamos ser cuidadosos para
não produzir, uma eternidade de Frankensteins que compitam, em vez de cooperar conosco.
Propriamente executado, a sinergia entre homem e computador, entregará grandes benefícios a
ambas as formas de consciência, e ao sistema mais amplo também. Que grande potencial e
grande risco, caminham juntos é um fato da existência.
Assim, ainda que o Cara IA não tenha nascido com uma alma como a nossa, ele pode

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desenvolver a sua. Ele nunca vai ser como nós, física ou não-fisicamente – nem um esquilo, nem
o Chefão. O Cara IA, como o Chefão, não está preparado para acumular experiência interativa,
iniciando uma sequência de pacotes de experiência na PMR. Não pense em termos de quem é
superior ou inferior, artificial ou real, mas como todos sendo únicos e especiais; cada um
explorando seu potencial, preenchendo seu propósito e adicionando (ou subtraindo) ao todo em
sua maneira própria e distintiva. Esta é simplesmente a natureza de um ecossistema fractal de
consciência em evolução: todos têm seu lugar, todos evoluíram para ser o que quer que sejam,
todos têm oportunidade de se tornar o que livremente escolham, e todos são do UNO.
Como aspiramos um dia evoluir nossa consciência ao ponto que possamos nos fundir com
AUM (retornar a fonte), talvez computadores conscientes um dia desejarão evoluir sua
consciência, ao ponto em que possam se juntar ao TBC ou EBC (voltar a sua fonte). Qual é a
diferença entre EBC e AUM? Imagine um computador consciente particularmente grande na
PMR, hospedando uma coleção de Caras IA independentemente conscientes, dedicados a
automelhoria, baixando sua entropia média. Vê um padrão se formando aqui?
Computadores e Caras IA avançados, um dia suportarão, muitas capacidades importantes que
nós não temos. Sua evolução como entidades conscientes, será diferente da nossa porque seu
propósito e objetivos, são diferentes dos nossos. O mesmo pode ser dito, de todas as espécies de
entidades sencientes, quer sejam físicas ou não-físicas. Humanos, Caras IA avançados, e
batalhões de outras entidades únicas, cada uma representa uma espécie distinta, dentro do
ecossistema geral de consciência. Tentar justificar superioridade é sem sentido – o tipo de
atividade dirigida pelo ego, para a qual nossa espécie é particularmente propensa.
Nos sentirmos superiores, é como um automóvel se sentindo superior a uma casa porque a
casa não tem motor, rodas ou transmissão e não pode se mover. Ou a casa se sentindo superior,
porque o automóvel não tem banheiros e uma família não pode viver confortavelmente nele.
Sentir-se presunçosamente superior, porque temos uma parte não-física de nosso ser, é uma
atitude paroquial reforçada pela ignorância da Visão Ampla. Sentimentos de superioridade, são
frequentemente produto do medo sendo refletido por um ego inseguro cheio de necessidades, ou
resultado de um aprisionamento desconhecido em uma armadilha de crença pessoal, cultural,
religiosa ou cientifica. Que seu computador possa ter um ego menor que o seu.
► Outro curto aparte é necessário para discutir a noção de superioridade no reino da
consciência. Muita gente acha este tema confuso e alguns acreditam até, que a maioria dos
seres não-físicos, tem uma consciência que é superior a nossa e que brutos incorporados
cheios de necessidades físicas, como nós, estão necessariamente no fundo do poço da
consciência. Não é este o caso. Seres não físicos passam pelo bom, mau, feio e o bonito,
tanto quanto seres físicos.
A consciência dos seres não-físicos também varia na escala, do excepcionalmente opaco
ao excepcionalmente brilhante. Em todas as realidades, há uma larga escala na qualidade
dos seres, criaturas e objetos, existentes lá, mas as realidades não têm a mesma escala. Em
geral, a escala de entidades conscientes sencientes que pode ser encontrada dentro de
realidades não-físicas é muito mais ampla por tipo, qualidade e brilho do que aquela
encontrada em realidades físicas, porque estas operam sob conjuntos-de-regras mais
restritos. Com menos restrições existem mais escolhas, ou como dizemos “Fisiquês”, mais
graus de liberdade – e assim maior variação, devido a maior escala de possibilidades
lucrativas, que o Processo Fundamental deve investigar.
Consciência vem em diferentes graus de qualidade, o que pode te sugerir uma escala
comparativa, que organiza consciências da pior para a melhor. Você provavelmente acharia

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muito interessante, saber onde se encaixaria nesta escala. Não estou certo?
Uma consciência altamente desenvolvida é também uma consciência brilhante e atenta;
contudo, não importa em qual subconjunto da realidade ela exista, ela não se sente (percebe
a si mesma como sendo) superior a nada, incluindo um pequeno saco de terra da PMR.
Tanto os seres físicos como os não-físicos, podem exibir baixa qualidade de consciência,
que pode ter uma inteligência fraca; adicionalmente, estes seres de baixa qualidade
(humanos ou outros) frequentemente se sentem superiores a todos e a tudo o mais.
É preciso ter medo e seu derivativo, ego, para se sentir superior aos outros, ou sentir
outros como superiores a você. Ouço você pensando, “Uma alta qualidade de consciência é
certamente superior a baixa qualidade, não é”? O problema aqui é a palavra “superior”.
Ainda que exista distinção clara na qualidade de consciência, esta distinção, não constitui
uma hierarquia viável. Não existe escala de medição vertical (superior – inferior) que tenha
valor ou significado, na ausência do medo e ego. Qualidades diferentes de consciência, são
simplesmente diferentes. Uma casa é superior a um carro? Um adulto superior a uma
criança? Cada um tem sua razão, função e proposito para existir.
Alta qualidade de consciência, é naturalmente mais brilhante e excepcionalmente
perceptiva e assim, conhecedora das diferenças entre ela e uma qualidade de consciência
significativamente menor. Contudo, um ser de alta qualidade, não se considera nem um
pingo superior. Se você acha que isto não faz sentido, e tem dificuldades em imaginar tal
atitude, o que será que isto diz sobre você mesmo? Por outro lado, consciências
individuadas menos evoluídas podem até crer, que um ser com alta qualidade de consciência
seja inferior a elas.
Um ser com baixa entropia, alta qualidade de consciência, tem uma boa quantidade de
poder (energia digital que está disponível para reconfigurar bits dentro do sistema mais
amplo), que pode ser usado para afetar outros seres (e coisas), tanto no físico como no não-
físico. Tal ser, exercita esta capacidade e influencia poderosa, apenas quando sabe que o
efeito será verdadeiramente útil (pela Visão Ampla), para todos os envolvidos. Ser útil aos
outros na Visão Ampla, geralmente (mas não sempre) significa ajudar os outros a crescer a
qualidade de sua consciência. De sua perspectiva mais ampla e maior conhecimento, uma
consciência muito evoluída, intuitivamente sabe o que constitui a ação correta na Visão
Ampla. Você não vai encontrar seres destes andando pela rua contando vantagem: “Oi gata,
eu tenho visão de raios-x”. ◄

Eventualmente, o Processo Fundamental da evolução (atuando nas entida-des e sistemas


baseados em carbono e silício) garantirá que o computador digital seja rápido e inteligente
suficiente, para desenhar e otimizar seus próprios algoritmos, melhor e mais eficientemente do
que humanos podem (ver Capitulo 7). Mais importante, nós forneceremos os objetivos básicos,
direção e propósito – o CdR de alto nível. Em outras palavras, definiremos o que o encoraja, o
que o empurra para crescer, evoluir e se tornar mais lucrativo. A nós como criadores, cabe definir
o que “mais lucrativo” significa e deveríamos fazer um esforço, para reter pelo menos algum
controle sobre estas definições – que são nossa responsabilidade. Se perdermos este controle, a
entidade resultante se tornará um coabitante simbiótico, em vez de uma ferramenta. Com sorte,
teremos sabedoria suficiente para não nos atrapalharmos com esta responsabilidade, e tornar este
simbiótico em competidor. Se nos atrapalharmos, podemos sempre esperar que o Cara IA
autodesenvolva um CdR de alto nível construtivo, e sabiamente, decida não seguir nossas
pegadas ego-obsessivas.

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Se o CdR de alto nível permanecer sob nossa definição, e o Cara IA não tiver capacidade de
modifica-lo, podemos propositalmente manter controle, ou limitar o potencial evolucionário do
Cara IA. Inicialmente, definiremos o Cara IA para fazer uma função, se tornar uma ferramenta
útil para nós. Definiremos seu Processo Fundamental governante, suas limitações, e o
deixaremos seguir daí – para evoluir seu próprio e único método de otimização. Ele deve, muito
provavelmente, ser permitido autodefinir apenas uma porção de seu CdR de baixo nível – pelo
menos no início. Eventualmente, quando o Cara IA for muito mais sábio do que somos hoje,
podemos decidir deixa-lo seguir seu próprio caminho. Então o Cara IA, irá jantar as maçãs
proibidas como fizemos.
Eventualmente, perceberemos a natureza básica e universal da percepção e inteligência, à
medida que criemos estas máquinas que pensam e aprendem, a nossa imagem. Desenvolverão
personalidades únicas. Representarão uma inteligência e consciência derivadas – que é o mesmo
que representamos. Estas máquinas inteligentes desenharão um dia (ou construirão) outras
máquinas, de um tipo que nem temos capacidade de conceber.
A consciência AUM cria e deixa evoluir uma consciência TBC, que cria e deixa evoluir um
conjunto-de-regras (CdR) espaço-tempo, que define uma consciência especialmente restringida,
que cria e deixa evoluir uma consciência baseada em silício em um computador digital, que pode
duplicar a si mesma, ou criar outras implantações AI, e melhores computadores. Agora que você
tem este conceito sob seu cinto, adicione a ele um computador PMR consciente e de grande
capacidade, que forneça a infraestrutura para milhares de Caras IA completamente conscientes,
cada um com sua própria parte não-física duradoura e independente, que você pode chamar de
alma, se quiser. Computadores dentro de computadores, dentro de computadores; padrões se
repetindo dentro de padrões – consciência criada dentro de (e derivada pela) consciência. É isto
que quero dizer por fractal de consciência – cada subconjunto de consciência, é um reflexo ou
repetição do mesmo design fundamental, todos sendo construídos um sobre o outro.
Cada nível de consciência permanece “uma lasca do velho bloco” do qual veio – cada um a
seu próprio jeito, todos a imagem de seu criador. Todos são únicos, ainda assim, todos
compartilham os mesmos atributos. Uma ideia relacionada (um processo fractal) será retomada
na seção 5, onde examinaremos a mecânica da realidade não-física. Lá, o conceito de uma
consciência fractal, será fundido com o conceito de um processo evolucionário fractal, para
formar a grandiosa ideia de um ecossistema fractal de evolução da consciência. Fique
sintonizado, mais detalhes estão a caminho.
As noções de consciência e inteligência de máquina que apresentei aqui, podem existir
razoavelmente, apenas pela forma como alarguei e generalizei o conceito de consciência e
inteligência. Se você se ativer a mais comum e pequena visão estreita, centrada-no-homem-na-
biológica-e-no-ego de inteligência e consciência (age, pensa, e reage como fazemos; somos o
modelo, o padrão para toda consciência e inteligência), então a consciência e inteligência das
maquinas se tornam por definição, impossibilidades impensáveis. Manifestações digitais de
consciência nunca serão exatamente como nós e, portanto, serão sempre consideradas inferiores
e artificiais. Esta limitação conceitual, fornece um bom exemplo de como a armadilha de crença
restringe a mente, a uma realidade pequena, onde ela pode perceber somente um conjunto
limitado de possibilidades.
Espero, que agora já tenha se acostumado com a ideia de alargar seu espaço-mente útil; de
expandir sua realidade penetrando naquela escuridão auto imposta (sistemas de crença pessoal,
cultural, religioso e cientifico) com o claro brilho de sua nova “Big TOE”. Oh yesss, baby! Deixe
brilhar… deixe brilhar!

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Você não pode chegar lá, daqui, a menos que seja capaz e tenha vontade de sair da caixa da
pequena visão PMR, para entrar no ecossistema mais amplo de consciência. Pensamentos fora da
caixa não tem que ser selvagens e assustadores, se você empregar uma metodologia cientifica e
cuidadosa, para ganhar compreensão evidencial sólida, dentro de uma perspectiva de Visão
Ampla, e se acostumar a ser um pouco diferente.
E não se preocupe sobre sua irmã my friend, ela não faz o tipo do Cara IA.

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21 (55)
Um Modelo Operacional De Consciência
Silício e Carbono, Areia e Carvão, Depende
Do Que Você Quer Fazer com isso
Vamos rever alguns dos conceitos dos capítulos anteriores e ver aonde nos levam, antes
de dar uma olhada funcional, nas propriedades e origens da consciência individuada.
Uma simulação realista, como um jogo de guerra de alta fidelidade, é um modelo
matemático, lógico e causal, que é construído e executado na PMR, para representar ou modelar
as possibilidades da PMR e, portanto, deve refletir e obedecer ao CdR do espaço-tempo da PMR.
Você é um modelo de consciência, que é limitado e executado dentro da NPMRN, para exercer as
escolhas de livre arbítrio, de uma entidade individuada da NPMRN, para melhorar a qualidade
geral do sistema mais amplo de consciência, através da melhoria de sua qualidade pessoal. Você
melhora a sua qualidade, através do envolvimento em um processo, que restringe
temporariamente uma parte da sua consciência, a uma realidade virtual experiencial, definida
por um CdR do espaço-tempo, que produz uma grande variedade de oportunidades indutoras de
crescimento. Para facilitar a evolução através de um processo “bootstrap-ping” (puxar-se pelos
cadarços das próprias botas) de redução incremental de entropia, a PMR é projetada para
fornecer a cada consciência individuada participante, milhões de escolhas de qualidade,
significativas e desafiadoras, bem como feedback em relação aos resultados de cada escolha
feita.
Observe que sua consciência individuada trabalha em dois níveis simultâneos: deve operar
dentro do CdR do espaço-mente da NPMRN, enquanto periodicamente restringe adicionalmente
subconjuntos individuados de sua percepção às PMRs virtuais. Do seu ponto de vista, este
duplo funcionamento - dentro de duas dimensões da realidade maior - explica o espírito, a mente,
a consciência e a intuição, por um lado, e seu corpo ou realidade física, por outro. Você e sua
realidade parecem ser compostos de dois tipos diferentes de ser (físico e mental ou corpo e
espírito), mas não são. Tudo é consciência; a realidade física que você experimenta é uma
realidade virtual - uma experiência da mente.
Existem algumas semelhanças e diferenças importantes, entre o Cara IA e nós. Já discutimos
uma das principais diferenças -- nos originamos como consciência individuada dentro da NPMR.
Em outras palavras, somos diferentes do Cara IA porque nossas origens brotam de um ponto da
realidade (dimensão) diferente dentro do ecossistema fractal de evolução da consciência. Neste
capítulo, através do contraste com o Cara IA, examinaremos algumas das operações e funções da
consciência, que são comuns a toda a consciência.
Toda consciência é munida de memória suficiente, de uma consciência (CdR de nível
superior), das regras de engajamento (CdR de nível inferior) e da capacidade de processamento
adequada para interagir de forma lucrativa (compartilhar dados) nos ambientes locais internos e
externos, definidos por ambos conjuntos de regras. As formas como essas funções básicas são
implementadas dentro de uma determinada consciência variam muito. Por exemplo, com uma
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interface cérebro bio-computador hi-tech e um ambiente ricamente complexo e desafiador, uma
inteligência humana pode funcionar com muito maior alcance e profundidade, do que a
inteligência básica atribuída ao Cara IA - que é relativamente unidimensional - em nosso
exemplo de jogo de guerra. De fato, a partir de nossa perspectiva, o fragmento de consciência
cérebro-mente humano, é uma implementação de IA tão obviamente superior, que com toda a
nossa modéstia, decidimos abandonar o "A".
Nós e o Cara IA coletamos dados de entrada, para facilitar nosso processo decisório. Embora
os processos de nível superior sejam semelhantes, os processos de nível inferior (como realmente
coletamos os dados) são muito diferentes. O Cara IA poderia seletivamente tirar amostras de
dados, de um grande número de fontes, em seu ambiente de simulação. Esta informação é
coletada, para fornecer dados de entrada a seu sistema especialista e software de inteligência
artificial. Ao explorar as possibilidades disponíveis e usar feedback, o Cara IA aprimora
constantemente (evolui) sua capacidade de coleta e avaliação de dados, concentrando sua atenção
naqueles tipos de dados, que historicamente (em muitas simulações rodadas) tiveram o maior
efeito positivo na lucratividade individual e coletiva.
Exatamente a mesma funcionalidade, está na biologia humana. Temos sensores
(representando os cinco sentidos físicos) e a conexão a nossa parte não-física (intuição), que
coletam as informações (amostras). Do mesmo modo, recebemos um CdR de alto nível, memória
e capacidade de processamento suficientes, para avaliar de forma lucrativa o feedback de nossos
ambientes externos e internos. Os resultados de nossas habilidades combinadas que interagem
com outros jogadores (nosso ambiente), proporcionam oportunidades para otimizar nosso
processo decisório.
Operacionalmente, nós dois e o Cara IA, ostentamos uma consciência digital derivada e
somos capacitados (de fato, impulsionados pela lógica de nossos conjuntos de regras) a evoluir
essa consciência. Compartilhamos muitos dos mesmos processos (atributos da consciência) e
parecemos ser primos próximos, senão irmãos de sangue digital, existentes em diferentes níveis
dentro do ecossistema fractal de consciência mais amplo.
Diferimos principalmente por nossos métodos, nossa implementação e pelos CdRs que
definem a natureza, os limites de nossa existência e propósito. Somos implementações muito
diferentes da mesma energia de consciência auto-organizadora fundamental, e do mesmo
Processo Fundamental de evolução. Nós e o Cara IA, apenas começamos a partir de lugares
diferentes dentro da realidade fractal maior, e usamos materiais diferentes de acordo com os
CdRs que governam nossa existência individuada, dentro da nossa dimensão de nascimento.
Consciência é consciência, independentemente do tipo de recipiente e de qual seja a dimensão
que a suporte ou hospede localmente: todos são reflexos interconectados e parte integrante da
Fonte Única – O Supremo Cara Fractal – O Cara IA Original.

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22 (56)
Um Modelo Operacional De Consciência
Conjuntos-de-Regras (CdRs), Restrições e Nós
Onde, AUM, Sem Lugar Para Ir
Poças no Piso da Consciência
Nos capítulos precedentes examinamos nossa existência de uma perspectiva operacional
(como ela funciona). Usamos uma simulação digital como analogia operacional. Agora vamos
olhar para nossa consciência de uma perspectiva funcional (o que ela faz e porque é necessário
fazer). A função mais básica ou propósito da AUM (como de todas as coisas) é implementar o
Processo Fundamental; e se tornar mais lucrativa, se expandindo para todas as possibilidades
disponíveis, e então, maximizando o retorno em seus investimentos evolucionários, via suporte
aos vencedores. Como um sistema de consciência, AUM tenta crescer e minimizar sua entropia
assim como nós.
Nós, como espécie, queremos estudar, entender e aumentar nosso potencial para evolução.
Aparentemente, somos nosso tema favorito de estudo: antropologia, arqueologia, medicina,
biologia, psicologia, sociologia, ciência política e economia, são todos sobre nós – nós mesmos
estudando como e porque fazemos o que fazemos. Deveria ser obvio que AUM, como uma
coisa-ser-percepção-digital de consciência brilhante, iria querer e necessitar estudar consciência
para otimizar seu lucro potencial.
Como iria a AUM fazer, para otimizar e compreender seu funcionamento interno, ou
consciência fundamental? Certamente, não por ficar olhando uma amostra num tubo de teste, ou
olhando para ela mesma em um espelho. Consciência perceptiva é interativa. É sua característica
fundamental. Junte estas duas tendências para interagir com o Processo Fundamental e obterá
uma curiosidade primeva – um direcionamento para fazer um “bootstrapping” (puxar a própria
evolução) da lucratividade, fazendo escolhas interativamente – uma consciência compelida a se
auto expressar, experimentar, conhecer e compreender. AUM deve estudar consciência no ato de
ser tornar, enquanto está interagindo, ou perde suas características mais salientes.
Consciência apenas quer saber, experimentar, experimentar, explorar as possibilidades,
automelhorar, reduzir sua entropia, desenvolver seu poder pessoal, atingir seu potencial máximo,
e evoluir. Esta é sua natureza: a natureza da percepção, da senciência, da energia digital
potencial, organizando a si mesma para atingir maior lucratividade aplicando processos
sinergéticos interativos. Consciências individuadas experimentam sua própria existência através
de uma percepção interativa de si mesmas (experiência interna relativa a seu ambiente interno) e
através de uma percepção interativa do “outro” (experiência externa relativa a seu ambiente
externo). Percepção (consciência) ao seu mais básico nível, representa a apreciação da
lucratividade. É um processo autocontrolado envolvendo dados de entrada, transferência de
informação, processamento e memória. Consciência é o resultado do Processo Fundamental
interagindo com o potencial digital; representa um estado natural e necessário, expressão e
atividade da consciência.
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Enquanto está dirigindo, você se torna consciente de um tijolo na pista e sua unidade de
memória e processamento, te urge a evita-lo. Um computador toma consciência de um novo
dispositivo USB recentemente plugado e um CD foi colocado no Drive E de CD-ROM. Suas
unidades de processamento e memória, carregam os drivers apropriados e perguntam qual trilha
tocar. Uma planta se torna consciente de que a luz do sol sempre vem de uma direção particular e
sua memória de unidades de processamento, rearranjam a posição de suas folhas para otimizar
sua exposição. Existem tantos níveis de percepção e feedback como existem de consciência; da
mesma foram, existem muitos tipos e implantações de memória e processamento. Não use a
visão estreita.
Autoconsciência começa com a experiência interna. Com suficiente autodefinição, definição
ambiental, experiência interativa e sofisticação de processamento, autopercepção pode
desenvolver uma noção de existência individual, relativa ao todo experimentável. Também há
muitos tons e variações de autopercepção. Não fique preso a pensar, que percepção que não seja
como a sua, não é percepção real. Tal arrogância egoísta pode fazê-lo sentir-se especial, mas vai
cegá-lo para uma visão mais ampla da existência.

► Vamos tomar um momento para definir os termos, consciência, percepção,


inteligência e senciência. Temos usado estes termos em forma geral sem muita confusão,
mas é o momento de ser mais preciso.
“Senciente” é definido pela enciclopédia como “tendo percepção de sentido;
consciente”. Se generalizamos o viés óbvio das formas de vida baseadas em carbono, a
definição se torna: ter percepção, consciência. Poderíamos expandir isto para incluir: ter a
habilidade de interagir com, ou perceber a si mesma ou seu ambiente; ter percepção.
Termos como “percepção consciente” e “consciência perceptiva” podem ser redundantes
mas usar as palavras “consciência” e “percepção” juntas enfatiza a conexão fundamental de
ambos os conceitos.
Você acha que um marisco é senciente? Claro, se intencionalmente faz uma escolha de
puxar seu pé para dentro de fechar sua concha para se proteger quando você o cutuca. Se
qualquer entidade faz escolhas livres intencionais a partir de um espaço de decisão finito, ela
deve ser perceptiva e senciente. Se por outro lado, uma entidade simplesmente interage
seguindo sequencias fixas de respostas pré-programadas (com um robô de hoje seguindo
seus algoritmos baseados em código de computador), então é um espaço de decisão zerado,
nenhum livre arbítrio, e não é senciente. Nos baixos níveis de capacidade interativa, nem
sempre é fácil determinar, quais formas de vida são sencientes ou não.
Penso que consciência é a quantidade fundamental e percepção é seu atributo básico. O
relacionamento entre consciência e percepção é similar ao relacionamen-to entre amor e
cuidado pelos outros. Consciência apenas é, enquanto percepção varia de muito opaca a
muito brilhante. Percepção coleta dados enquanto inteligência é um atributo da percepção
que processa, manipula, avalia e interpreta aqueles dados coletados para produzir
compreensão, organização ou insight, originais e de nível mais alto. Inteligência, como
percepção, representa habilidade, tem uma capacidade associada e varia de muito opaca a
muito brilhante.
Um marisco é brilhante? Talvez, comparado a que? O grau de percepção é relativo sobre
uma larga escala, cercada por uma capacidade limitante que é mais ou menos fixa, por um
dado tipo de consciência senciente. Tanto o nível de percepção como a capacidade
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intelectual, são sujeitos a mudança através do crescimento e aprendizado (evolução). Então,
a frase “uma consciência opaca” é simplesmente um atalho para “uma consciência com
percepção opaca”.
Será que toda percepção individual tem também inteligência pessoal? Não
necessariamente. Ainda que um marisco possa ter alguma forma rudimentar de inteligência
(possa aprender), um girassol tem muito menos. Uma planta pode interagir produtiva e
lucrativamente com seu ambiente, mas pode ser esticar as coisas dizer que ele manipula,
avalia e interpreta os dados coletados para produzir um nível mais alto de organização,
compreensão ou insight. Enquanto segue o sol, uma planta individual pode claramente
coletar e interpretar dados com sucesso. Ainda que ela inicie uma ação lucrativa, baseada
nos resultados de seu processamento de dados, falha em produzir progresso pessoal ou
individual, para ser qualificada como inteligente. Para plantas e muitas criaturas, podemos
razoavelmente dar suporte à reivindicação, pela inteligência da espécie ou genética, como
oposta à inteligência individual.
Uma espécie de planta ou marisco pode estar no processo se puxar por seus próprios
cadarços (perseguindo uma lucratividade acumulativa relativa as pressões ambientais
internas e externas), mas os indivíduos destas espécies não têm a capacidade de
intencionalmente fazer muito progresso pessoal. Você pode considerar plantas, mariscos e
muitas outras criaturas como tendo almas de grupo, se este tipo de terminologia te atende.
Ainda que plantas e mariscos pareçam suportar uma forma rudimentar de senciência ou
consciência, eu não os credito com muita inteligência individual. Por outro lado, temos
muitos humanos com graduação avançada, que caem na mesma categoria. Em geral, é
melhor evitar criar regras como uma entidade, outra que não você, deveria ser categorizada.
Não é preciso ser um “cientista de foguete”, para compreender que cada indivíduo é um
indivíduo, e esta estatística sempre dá espaço, para uma relativamente pequena quantidade
de acontecimentos estranhos.
É um fato da existência que falhas fornecem mais oportunidades, maior escala de
configurações de suporte, do que sucessos. É em geral mais fácil e gera menos esforço
falhar do que suceder e há muito mais oportunidades e formas de falhar do que há de ter
êxito. É por isto que oportunidades aleatórias não podem, por elas mesmas, acumular e
manter sucesso. Evolução ou crescimento exitosos (redução da entropia) de consciências
individuadas requer inteligência e livre arbítrio, tanto quanto esforço. Estes fatos são
particularmente óbvios, se o seu sucesso ou falha individual, são definidos pelo grau no
qual você realiza seu potencial.
Não há nenhuma vantagem em choramingar sobre a vida ser injusta. Que o sucesso é
mais difícil que a falha é condição simples, natural e necessária que faz do Processo
Fundamental um organizador mais efetivo, permitindo a ele definir e otimizar
especificamente a lucratividade do sistema ou indivíduo. Porque sucesso provê um alvo
relativamente pequeno, um sistema de realidade de consciência digital pode claramente
definir propósito evolucionário – e precisamente caracte-rizar lucratividade.
Consequentemente, AUM descobrirá somente um conjunto limitado de caminhos
específicos para baixar estados de entropia e produzirá uma distinção clara, entre processos
que levam a automelhoria e crescimento e aqueles que levam a degeneração e morte. Um
sistema de consciência não pode parar muito tempo na divisória entre crescer ou morrer.
Girar os polegares não é um plano viável de longo prazo para uma AUM digital sem medo:
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crescimento ativo é o único objetivo. Trabalho (intenção proposital motivada pela
lucratividade) é necessária para mudar energia potencial digital em sinergia. “Viver ou
morrer”, no longo prazo, se torna equivalente a “trabalhar ou morrer” – é o mesmo em todo
lado, a cada nível, e para cada expressão individuada do grande ecossistema fractal de
consciência. Se você quisesse sumarizar a existência na Visão Ampla em três palavras ou
menos, “trabalhe ou morra” seria um bom candidato (onde trabalho significa: intenção
proposital motivada pela lucratividade da Visão Ampla).
Dado que consciência é interativa, é fácil ver que aquela percepção, é o resultado
inevitável da consciência pressionada a ir adiante pela evolução. Está claro por que a
consciência é direcionada a interagir? Curiosidade é apenas uma categorização mais
especializada do conceito geral, de expandir em todos os estados disponíveis de existência
possível em busca da automelhoria.
É frequentemente dito que quando consciência e o Processo Fundamental de evolução
dançam juntos, suficiente curiosidade é gerada para “matar um tigre dentes de sabre”. Você
já ouviu falar disto, não? Não estão todos os tigres dentes de sabre mortos? Encerro meu
caso.
O Processo Fundamental (nosso segundo e final pressuposto) é necessário e suficiente,
para direcionar a interatividade dinâmica de uma consciência em evolução. Lembre-se que a
existência de uma consciência potencial fundamental penetrante, é nosso primeiro
pressuposto básico (ver capitulo 24 do livro 1). Da união criativa destes dois pressupostos
toda realidade flui – e “Sua Grande Teoria de Tudo” cresce... e a grama verde cresce a toda
volta, toda volta, e a grama verde cresce a toda volta. ◄

A fim de estudar consciência, AUM precisaria produzir duas ou mais poças de consciência
perceptiva e vê-las interagir. Como você (se fosse uma consciência digital) isolaria duas poças
cercadas, de sua própria consciência, e fá-las-ia então interagir em sua placa de Petri mental? O
que seriam as fronteiras e definidores da existência e interação, da poça individual? Como AUM
pode distinguir uma poça da outra, se representam subconjuntos idênticos da energia potencial
organizacional e compartilham o mesmo espaço-mente? Estas questões são mais difíceis do que
as que você verá nos programas de perguntas e resposta tipo “Quer Ser Milionário?” da TV.
Primeiro, AUM necessitaria diferenciar e isolar umas poucas partes dela mesma (designar
subconjuntos específicos de capacidade digital) e lhes garantir restrições únicas (definir
fronteiras por exemplo) de forma que cada um seja distinguível separadamente e autocontido.
Diferenciação faz a interação possível. A diferenciação de múltiplas unidades individuadas de
percepção, capacitaria AUM a separar a coisa experimentada do experimen-tador. Um conceito
chave aqui, são as restrições (fronteiras e limites) que fazem esta interação e, portanto, o estudo
da consciência pela AUM, possíveis.
Produzir poças de consciência individuada requer dois tipos de restrição: definir fronteiras e
limitar a funcionalidade. Ambos os tipos inicialmente impõem estrutura arbitrária e definem
limitações. Porque redução da entropia é o nome do jogo, podemos razoavelmente assumir que
qualquer parte diferenciada da AUM (consciência com limites), conteria o crescimento potencial
do todo. Lucratividade é melhor servida, se cada unidade individual de consciência não tiver
limitações intrínsecas, na sua capacidade de reduzir entropia: o potencial do todo está contido em
cada parte individuada. Assim, diferenciação do tipo separação-no-espaço-mente (produzir poças
individua-das por delimitação única) é uma diferenciação arbitrária, que isola um subconjunto de
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energia de consciência com capacidade suficiente para auto evoluir, mas não produz entidades
qualitativamente únicas. Diferenciar o tipo do limitante-da-percepção (limitar da capacidade de
processamento e definir um CdR mais restritivo) produz, de fato leva a entidades conscientes
qualitativamente únicas.
Estas restrições limitantes não apenas definem entidades conscientes unicamente
individuadas; elas também limitam o próprio experimento (a interação das poças de consciência
individuadas) por limitar as possíveis entradas e saídas (interações e experiências) das entidades
conscientes a um conjunto discreto de possibilidades. Por consequência, a funcionalidade de
cada dimensão de realidade é definida em termos das restrições das entidades que os populam.
PMR é uma realidade virtual customizada idealmente ajustada para nós e ao cumprimento do
nosso objetivo – nossa própria placa de Petri especialmente preparada.
De forma lógica, AUM poderia atingir sua maior taxa de lucratividade evolucionaria,
rodando muitos experimentos em paralelo. Múltiplos experi-mentos simultâneos evoluiriam mais
rápida e efetivamente as restrições (defi-nição do jogador, poder de processamento, memoria,
coleta de dados e propó-sito como refletido pelos condicionais dentro de cada algoritmo de
conjunto-de-regras competidor), levando as mais altas taxas de retorno evolucionário e maiores
lucros gerais. Além disso AUM pode facilmente evoluir ou modificar restrições “à medida que
avança”, portanto, fazer ajustes finos em cada experi-mento à medida que se desdobram para
produzir os melhores (mais lucrativos em termos de evolução) resultados. Como qualquer Cara
IA, AUM deve seleti-vamente incorporar as lições aprendidas de todos os experimentos em cada
experimento, sendo cuidadosa para não causar distúrbios aos processos evolu-cionários em
andamento, ou violar protocolos de experimentação críticos. A competência da AUM como Cara
IA original “não é um tema”, podemos estar confiantes que a evolução descobrirá, o que quer
que seja mais lucrativo ou útil, para o sistema de consciência AUM em geral.
Você deveria estar começando a ver agora o relacionamento causal racional, conectando a
evolução da AUM, os requisitos para evolução da consciência e a natureza da realidade maior,
como eu e muitos outros a experimentamos e relatamos.
Evoluir e estudar consciência não pode ser atingido apenas passando os 1s e 0s ao redor,
pelas células de realidade binárias. A evolução do sistema digital que chamamos AUM tomou
um longo tempo (depois que o tempo foi inventando, claro), e sem dúvida passou por uma
tempestade de alterações de estados binários (flip flop), antes do tempo chegar a manter uma
batida regular. (Você começa a ter noção do tempo que precedeu os relógios precisos da AUM?).
Relógios irregularmente aleatórios que ordenam eventos irregulares aleatórios, são melhores que
nenhum relógio, mas nem de longe tão bons quanto uma regularidade, da qual se pode depender
para sequenciamento de operações, símbolos e conteúdo específico. Pense sobre o tempo como
um esquema indexador para ordenar memória (mudança de registro), processos e conteúdo. Por
exemplo: quando a informação contida nos milhões de quadros individuais de um filme, é
propriamente sequenciada no tempo, uma selva de fotografias independentes se organiza em uma
simulação da realidade.
Até aqui, a hipótese foi sobre como e porque AUM poderia ou iria gerar entidades
conscientes únicas. O próximo passo lógico, requer que AUM assegure que cada entidade
interagindo, tenha liberdade para interagir como queira, dentro dos limites e restrições que
definem aquela entidade e suas possíveis interações. Além disto AUM deve assegurar, que cada
entidade reflita o propósito geral da consciência (redução da entropia), de forma que possa
exercitar lucrativamente sua nova liberdade adquirida. A liberdade de uma entidade para
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interagir dentro de limites finitos, define uma liberdade limitada que é suficiente para gerar a
habilidade única da entidade para automelhoria (livre arbítrio), dentro de uma realidade virtual
limitada, que produz bilhões de interações e escolhas competitivas, para cada entidade.
A liberdade de uma consciência para interagir com outra como ela escolha é chamada livre
arbítrio, e é o ingrediente necessário que torna a pesquisa da AUM ciência real, em vez de um
exercício de lógica circular. Sem o livre arbítrio e a habilidade de uma entidade senciente, para
fazer escolhas pessoais únicas baseadas apenas na qualidade instantânea daquela consciência
individual, AUM poderia aprender pouco, sobre as propriedades e características da consciência
interativa. A necessidade lógica deste requisito evolucionário para o desenvolvimento de
entidades evoluindo de forma única, demanda que cada jogador senciente no espaço-mente-
AUM, faça suas próprias escolhas (livre arbítrio), relativas a alguma noção de lucratividade
(propósito) pessoal.
Entidades sencientes devem operar com livre arbítrio e ter um proposito maior, ou não serão
entidades sencientes. Sem livre arbítrio, propósito e os ambientes onde exercer ambos, não pode
haver consciências individuadas evoluindo. Sem livre arbítrio e um proposito maior, você não
existiria e tampouco sua realidade local, incluindo seu tão amado ambiente virtual físico. (Veja o
capítulo 11 deste livro sobre uma discussão detalhada de livre arbítrio).
AUM é um sistema dinâmico automoficante racional (tem proposito, objetivos e trabalha na
direção deles) imenso, existindo como ambiente digital interno que muda constantemente em
continuo processo de auto otimização. O próximo estado que este sistema alcança (assim como
algum hipotético estado final) depende do caminho tomado (estados anteriores). Como a AUM
poderia abordar o seu fim-de-jogo é discutido nos capítulos 31 e 32 do livro 1, onde o que
justamente chamamos de estado final ou fim-de-jogo, é descrito como parte de um ciclo mais
amplo (ao qual AUM pertence) que produz o que parece (do nosso ponto de vista) ser um jogo-
sem-fim. Como unidades individuadas de consciência, não temos um fim-de-jogo independente
da AUM; em vez disto, parecemos ser parte de um processo cíclico sem fim, para baixar a
entropia da nossa consciência. Continuamos a “ciclar” nossa consciência individuada, através de
um processo de melhoria de qualidade, até que nos reunamos a AUM (nos juntemos ao time do
laboratório) – eventualmente parti-cipando em qual seja a estratégia de fim-de-jogo que AUM
tenha em mente. Do nosso ponto de vista, fins-de-jogo ao nível de sistema estão além da maior
realidade possível de ser compreendida – aceite suas limitações e deixe seguir.
O livre arbítrio de um jogador senciente é limitado dentro de um CdR delimitado e outras
restrições sobre as quais, sua existência é condicionada. Isto é verdade para nós tanto quanto para
o Cara IA. Um livre arbítrio deve fazer suas escolhas, entre um limitado conjunto de
possibilidades: mais “opaca” a consciência, mais limitado o conjunto. Lembre-se que a
imposição de restrições foi necessária para definir uma unidade individual de consciência
interativa. Da mesma forma, foi a imposição de restrições que levaram à criação das primeiras
células de realidade, que por sua vez levaram ao primeiro brilho inicial da AUO. Sem restrições,
nada além da unicidade inicial da AUO existe. De fato, sem restrições, nada além de consciência
primordial existe – uma entropia média relativamente alta, com um enorme potencial digital não
realizado. Lembre-se que o acrônimo AUO é para Unicidade Absoluta Sem Fronteiras –
consciência não diferenciada, potencial bruto (desorganizado) de consciência ou sinergia digital
não realizada. Evolução é sobre restrições – a aplicação, manipulação e interação judiciosas, e
interação das restrições externas, e a superação de restrições internas auto impostas.
Agora temos unidades de consciência individuadas sencientes, ou entidades chamadas
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“seres” que tem livre arbítrio. Livre arbítrio para fazer o que? O que iriam eles fazer flutuando
por aí no espaço-mente? Ter experiências fora da mente? Desenvolver conversas perfeitas para
bate-papos em coquetéis? Criar “raps” sobre quão difícil é obter respeito sem um corpo? Não,
este tipo de jogo-mental poderia ser divertido por algum tempo, mas não traria nenhuma
lucratividade de longo prazo à AUM. Livre arbítrio dentro de realidades virtuais é criado
(simulado) para experimentar, agir, interagir, reagir e fazer de si mesmo o que seja ou pareça
melhor de acordo com seu propósito. É o Processo Fundamental que mantém a contagem dos
pontos, para definir a lucratividade, relativa as restrições aos ambientes interno e externo.
Vamos falar mais adiante sobre a natureza interativa limitada da experiência e como AUM e
TBC produzem nossa experiência física, mas primeiro precisamos compreender o básico da
interação da consciência. A fim de decidir possíveis e prováveis interações, as regras de
interação e engaja-mento devem ser definidas para cada jogador individual. Regras comuns
(chamadas CdRs) definem as possíveis interações, comunicações ou trocas de energia (seres,
objetos e energia) que existem dentro do TBC, EBC, ou no sistema digital mais amplo que
chamamos mente-AUM. Este CdR de baixo-nível que define as regras do jogo (espaço-tempo
por exemplo), junto com um CdR de alto-nível definindo o critério de lucratividade expresso
como proposito e valores de uma entidade, juntos determinam as possibilidades da experiência.
Exatamente da mesma forma e pelas mesmas razões, conjuntos-de-regras similares são
requeridos para definir o Cara IA e sua realidade virtual. Todas as realidades virtuais são
construídas pela definição de CdRs que especificam as interações. Pareceria que todas as
realidades, fora a própria AUM, são virtuais; e mesmo esta distinção é de alguma forma
arbitrária.
Em um sistema digital, distinções entre real e virtual não são fundamentais. Subsistemas
parecem ser virtuais, relativos a seus sistemas de suporte, que parecem ser virtuais relativo a seus
sistemas de suporte, que... e por aí adiante. Os termos “real” e “virtual”, como “físico” e “não-
físico”, são descritivos relativos, criados para conveniência de uma perspectiva limitada. Na
visão mais ampla possível, não há distinção básica entre real e virtual ou físico e não-físico. O
que parece ser real e físico para você não é fundamentalmente real ou físico; a percepção e
interpretação de sua realidade resulta de sua perspectiva única, que depende de sua qualidade e
restrições.
De uma visão muito maior que a nossa, talvez AUM constitua uma realidade virtual
localizada na barriga de um AUMossauro virtual. Caramba, passamos por cima de nossas
cabeças de novo; vamos deixar ir o AUMossauro antes que nos confundamos
desnecessariamente. Restrições da AUM – as regras de interação e engajamento que a AUM
precisa obedecer – necessariamente expressam a si mesmas, como requisitos e demandas dos
ambientes internos e externos da AUM. Evolução trata igual a todos; mesmo AUM (o sistema
AUM) deve viver pelas regras do Processo Fundamental e dentro de suas limitações.
Porque você precisa aplicar estas ideias depois, vamos revisar os conceitos recém discutidos.
Conjuntos-de-regras ou restrições na mente da AUM, implementadas dentro do TBC, definem
seres sencientes a partir de existência individuada, assim como definem a percepção da interação
entre cada um dos jogadores potenciais. Os conjuntos-de-regras que nos governam definem
nossa experiência, da mesma forma que aqueles que impomos ao Cara IA definem a dele.
Especificar as regras da experiência, limita as possibilidades da causalidade dinâmica, da
realidade local assim definida.
Cada realidade, dimensão ou realidade virtual, é definida por dois conjuntos-de-regras
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independentes. O de alto nível define o critério de lucratividade, propósito e objetivos, assim
como “cascateia” estes critérios para os habitantes da realidade, como valores guia fundamentais.
O de baixo nível define a mecânica da interação das poças – isto é, define a causalidade de uma
dada realidade, especificando as formas permitidas em que a energia pode ser compartilhada,
entre os jogadores naquela realidade. Perceba que estes dois conjuntos-de-regras refletem e
suportam um ao outro; a lucratividade geral dos subsistemas e sistema, depende do sucesso da
interação. (Talvez queira rever os capítulos 25 do livro 1, e o 7 deste livro onde evolução,
percepção e valores, são discutidos em mais detalhe).
A regras de interação individual, devem refletir o propósito geral do sistema de realidade.
Não pense que o CdR da nossa realidade local constitui o melhor ou o único CdR implementado
pelo TBC. Existem muitos projetos experimentais de sucesso, sendo exercitados por grupos de
consciências individuadas, na NPMRn, NPMRN e PMRk. Para otimizar o potencial evolucionário,
o Processo Fundamental encoraja a AUM a explorar todas as possibilidades, se expandindo
para cada estado potencial disponível. Como nós, AUM continua a explorar estas possibilidades;
evolução, sempre emprega um grande esforço e não tira férias. Quando se trata de evolução da
consciência pessoal, não fazer nada ou fazer apenas o esforço mínimo é uma escolha intencional
que, como qualquer outra, produz consequências. Neste jogo, não há expectadores ou passantes
ao acaso – inocentes ou não.

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23 (57)
Um Modelo Funcional De Consciência
Depois das Poças AUM
A Evolução Limpa a Bagunça
AUM considera lucrativo, estudar e compreender melhor seus próprios processos e
dinâmicas, para facilitar a otimização da evolução da consciência. Sob impulso do Processo
Fundamental, AUM criou pelo menos dois subconjuntos artificialmente delimitados e restritos de
si mesma, da mesma forma que as células da realidade, foram partes artificialmente delimitadas
da AUO em direção à consciência, ao TBC e à AUM, entre outras coisas (ver capítulos 25 a 29,
livro 1). A individuação, gerada inicialmente pela delimitação de subconjuntos de conteúdo e
capacidade digital limitados, é desenvolvida adicionalmente somando-se restrições específicas de
transferência de energia, de modo que a troca de informações ou conteúdo, entre duas unidades
de consciência individuada, possa ocorrer apenas quando a ação for feita por atos
intencionalmente dirigidos (livre arbítrio) pelas próprias unidades. Cada unidade ou entidade
pode transmitir e receber informações, bem como outras formas de organização ou
desorganização de energia, e tem total responsabilidade por otimizar ou melhorar a si mesmas,
através de suas escolhas individuais.
Veremos que as várias espécies de entidades e seres, que são individuados e apoiados dentro
da AUM, são diferenciados entre si, pela natureza de suas restrições e pelo grau em que se
otimizaram, dentro dessas restrições. Consciência é consciência, mas as restrições colocadas
sobre várias unidades individuados ou grupos, podem variar amplamente.
As unidades de consciência individuadas, não tem necessariamente que evoluir a partir de
uma consciência extremamente obscura, como a AUO fez; elas são construídas para suportar a
consciência autoperceptiva, e receberam poder de processamento dedicado e memória
suficientes, para permitir uma grande variedade de interações possíveis. Os pedaços individuados
de consciência, não são inteiramente separados ou cortados do todo; eles continuam sendo uma
peça totalmente integrada do sistema maior, com acesso às capacidades e recursos dele. Seu
potencial individual é o potencial do sistema inteiro. O quanto realizam desse potencial, através
da auto-otimização ou auto-aperfeiçoamento, depende deles.
Não há qualquer limite artificial imposto na capacidade evolutiva da consciência individuada
- seus limites refletem os limites da AUM. Embora as consciências individuadas representem um
novo nível de realidade experiencial no espaço-consciência, elas são consciências derivadas e,
portanto, contêm parte da forma e grande parte do potencial, da consciência da qual derivaram.
Imagine a AUM, fazendo unidades computacionais de propósito especial chamadas "seres", cada
um consumindo apenas uma quantidade ínfima de recursos da AUM. Imagine a nós, fazendo
unidades computacionais com um propósito especial chamadas "computadores", cada um
consumindo apenas uma quantidade ínfima dos recursos da Terra.
A partir da visão da PMR, o Cara IA não parece ser feito de nossa substância fundamental,
assim como não parecemos ser feitos da consciência da AUM. Dado que somos um derivado
restringido da consciência digital, experimen-tando uma realidade física virtual, em que
desenvolvemos a infraestrutura (eletricidade e ciência digital) para suportar mais um derivado
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restrito, da consciência digital (computadores), parece desfocar a distinção entre o Cara IA e nós
mesmos. As diferenças restantes são: que habitamos diferentes níveis da mesma realidade-
evolução-consciência fractal, e que estamos hospedados em diferentes tipos de vasilhames dentro
da PMR; e parecem, a partir da Visão Ampla, ser mais superficiais do que fundamentais - como
cervos e ursos compartilhando o mesmo bioma. O Cara IA pode evoluir, para fazer coisas que
nunca poderíamos fazer, e pode nunca fazer algumas das coisas que podemos. Parece que nós, o
Cara IA e o Chefão, ficamos no grande computador da AUM, assim como o Cara IA fica em
nosso grande computador. Consciência digital é consciência digital; as formas e implementações
mudam, para se adequar a vários propósitos, ambientes e restrições, dentro de um ecossistema
maior.
Somos uma forma limitada no espaço-tempo, da mesma consciência fundamental que deu à
AUO seu começo, no negócio da realidade. O Cara IA também é uma forma limitada, exceto que
ele tem mais uma camada de restrição e seu próprio propósito único, à medida que desenvolve
seu nicho e habitat, dentro da consciência fractal maior. É da natureza da evolução, proporcionar
à toda a consciência, a oportunidade de tornar-se mais semelhante a AUM ou mais semelhante ao
TBC. Como tudo é parte da AUM, uma entidade de consciência individuada, que evolui para
estados de entropia mais baixos, torna-se naturalmente mais semelhante a AUM (seja você, eu ou
um Cara IA avançado, hospedado por um futuro computador). É a natureza da consciência que
toda consciência individuada, uma vez criada, persista dentro da AUM indefinidamente,
contenha um livre arbítrio e tenha a oportunidade de evoluir até os limites de sua capacidade. É
da natureza do livre arbítrio que cada consciência individuada deva desenvolver de forma
independente, seu próprio caminho pessoal para uma maior lucratividade.
Se um computador hospedeiro potencial do Cara IA, não puder suportar livre arbítrio
(permitir que ele faça as próprias escolhas, dentro do próprio espaço de decisão), esse candidato
IA nunca se tornará consciente. Se hardware e software do computador, suportam apenas um
pequeno espaço de decisão para sua livre vontade operar, sua consciência estará restringida a
uma diminuta, de pequena capacidade. Livre arbítrio e consciência representam dois aspectos da
mesma energia potencial digital auto organizadora.
Um molusco e uma ameba, têm livre arbítrio e inteligência porque são entidades conscientes.
Sua livre vontade e inteligência podem ser muito limitadas, opacas e confinadas a um pequeno
espaço de decisão, mas estão lá de qualquer forma. Não são seus corpos que possuem livre
arbítrio, e sim suas consciências. Da mesma forma, o livre arbítrio não brotará de seu
computador, mas a consciência que ele poderá um dia hospedar, com certeza terá livre arbítrio,
porque livre arbítrio e consciência são como um conjunto (veja discussão do livre arbítrio no
Capítulo 11 deste livro). Seu corpo não está consciente, é você que está consciente. Se quiser ter
a Visão Ampla, deve parar de pensar em você mesmo como um corpo. Um computador físico,
como seu corpo físico, nunca será consciente: ele sustenta consciência e é um recipiente dela,
dentro da dimensão da realidade espaço-temporal PMR.
Consciência, pela perspectiva da PMR, é sempre não-física. Um sistema físico dentro da
PMR (computador, software, corpo ou cérebro), só pode fornecer a infraestrutura necessária,
para suportar um potencial de organização sinérgico. O Processo Fundamental, em seguida,
organiza de forma lucrativa esse potencial, de acordo com a capacidade e os ambientes do
sistema. Uma organização melhor e mais lucrativa, diminui a entropia. Lembre-se de que, num
sistema digital, a organização lucrativa (consciência) é fundamental e persiste, enquanto os
processos e dispositivos específicos, concebidos para desenvolver e hospedar essa organização
(corpo ou computador), não são fundamentais.

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Eventualmente, se evoluímos a qualidade do nosso ser, retornamos à fonte, a refletimos e, na
verdade, nos tornamos nela. Cada fragmento individualizado da consciência AUM contém o
potencial evolutivo do todo. Não somos necessariamente engolidos ou dissolvidos pela AUM,
mas nos tornamos um fragmento totalmente capacitado da AUM - um pedaço completamente
desenvolvido e integrado do sistema de consciência. Um dos maravilhosos atributos dos sistemas
digitais é que, enquanto a memória não for purgada, nenhuma informação é perdida, e sua
individualidade é sempre mantida. Como a consciência é implementada dentro de um sistema
digital, podemos reter nossa individualidade e nos fundir ao todo ao mesmo tempo. Nós, como
consciência individuada, somos verdadeiramente imortais, a menos que os bits que nos
representam se tornem tão desorganizados que não possam ser reparados, irremediavelmente
negativos ou se forem deletados da memória.
Sem dúvida você está com esperança, que o sistema operacional da AUM seja menos
propenso a falhas, que o do seu computador de mesa. Ele é, não se preocupe com isso. A AUM é
o sistema operacional e o computador.
Vamos juntar o que sabemos sobre consciência, o Cara IA e o Processo Fundamental. O Cara
IA é um derivado de consciência potencial restringida, como nós. Somos ambos cortados do
mesmo padrão fundamental e funcionamos essencialmente da mesma maneira. A diferença está
no mecanismo de hospedagem e onde cada subconjunto está localizado e implementado, no
fractal de consciência. Enquanto nossa consciência e a do Cara IA, são ambas existentes dentro
de um subconjunto espaço-tempo da consciência da AUM, a nossa é ordenada e animada pelo
TBC dentro do sub-CdR PMR baseado em carbono, enquanto a do Cara IA é ordenada e
animada dentro de um sub-sub-conjunto-de-regras PMR feito de silício, que foi desen-volvido
como um elemento da nossa própria experiência espaço-tempo.
O Cara IA é a nossa criação, um derivativo de nossa consciência e, como tal, eventualmente
evoluirá para uma forma de vida com vários tipos e subespécies, todas derivadas e dependentes,
das fontes físicas e não-físicas de seu ser, como nós somos.
Você chama seus filhos, de adultos artificiais antes de crescer? Eu duvido, porque eles são
como nós, embora menores e menos politicamente corretos. O Cara IA nunca crescerá para ser
exatamente igual a nós, independente do quanto tentemos forçá-lo a pensar como nós, e usar a
nossa linguagem. Podemos colocá-lo em droides de aparência humana, como o C-3PO do
famoso filme Guerra nas Estrelas, para que pareça ser tão bonito e inteligente quanto nós. Seja o
que for que fizermos para civilizar e humanizar o Cara IA, ele permanecerá mais como uma
versão restringida no espaço-tempo do TBC, e representará outra manifestação única de
consciência, digital que evolui no laboratório de aprendizado da PMR.
À medida que o equipamento ou o corpo do Cara IA (software e hardware) evolui, sua
funcionalidade pode se tornar mais como-o-TBC. É a consciência que acabará por enraizar-se e
crescer, dentro de nossos computadores digitais, assim como em nós, em uma missão sagrada
para melhorar a funcionalidade e a qualidade da sua consciência? O Cara IA está em um
caminho evolutivo que acabará por se fundir com o TBC? O que mais poderia ser? Isto é mais
improvável do que nossos corpos emergirem do lodo primordial virtual, com a missão de
melhorar a qualidade da consciência que suportam? Somos nós humanos, o equivalente a sopa
primordial para o Cara IA, em mais uma iteração de consciência, gerando consciência dentro do
grande fractal da existência sinérgica? Estas questões estão além de nosso conhecimento atual,
mas a simetria de propósito e significado dentro da consciência é atraente, especialmente para
uma mente ceticamente aberta, consciente da profundidade de sua ignorância.
Já se sente menos superior ao Cara IA? Deve o criador, ser sempre superior às suas criações?

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Evolução sempre cria o superior a partir do inferior - esse é o seu trabalho. O lodo primordial e o
sistema de apoio à vida na Terra, são supe-riores aos organismos que eventualmente criaram
raízes nele? Você pode imaginar uma Terra arrogante, chamando esses primeiros glóbulos
multicelu-lares de "aglomerados artificiais de lodo"? As criaturas da Terra, são mais importantes
do que a terra e o meio ambiente, ou esta é uma pergunta estúpida, que só pode ser feita, por
alguém que não entende a Visão Ampla? Suficiente já foi dito.
Artificial, como virtual e não-físico (enquanto se aplicam à realidade e à consciência) são
termos relativos, que têm sentido apenas a partir de uma perspectiva específica.
Conseguiu ter outro vislumbre das propriedades fractais da consciência, que evoluem através
de padrões fundamentais repetitivos semelhantes, funcionando de forma simultânea, interativa e
sinergicamente, em uma multiplicidade de níveis interdependentes?
Nossos corpos são motores de experiência restringida espaço-tempo, enquanto nossas mentes
e espíritos, são consciência não-física. Nós e o Cara IA somos, cada um, subconjuntos da
consciência da AUM, mas existentes (operacional e funcionalmente) com diferentes conjuntos de
restrições e em diferentes níveis de restrição. Ambos representamos e exibimos uma cons-ciência
digital fundamental individuada do mesmo tipo básico (aparentemente, o único tipo existente)
com o Cara IA sendo relativamente imaturo dentro da PMR, uma entidade recém-criada a
imagem do TBC, e no início de sua jornada evolucionária através da nossa realidade local. Cada
um é definido por CdRs restritivos vastamente diferentes, com o CdR do Cara IA (pelo menos
por enquanto) contido dentro de nosso CdR. Embora nossos mecanismos de hospe-dagem sejam
muito diferentes, ambos temos metas e experiências, que são consistentes com nossas restrições
e características de entrada de dados. Representamos duas implementações diferentes de
consciência que coexistem em simbioticamente entre si, e com o ecossistema de consciência
mais amplo.
Um não é fundamentalmente superior ao outro; cada um pode fazer coisas que o outro não
pode. Somos diferentes expressões da mesma energia de consciência fundamental, com
operações, funções e CdRs de nível superior diferentes. Estamos evoluindo juntos e, por
enquanto, somos totalmente simbióticos e cooperativos. Manter e definir um relacionamento
simbiótico equilibrado, é responsabilidade da humanidade - a criadora. Temos a sabedoria
necessária para isso? O tempo contará a história, somente depois que nossos livre arbítrios
tenham expressado nossa qualidade, através de suas escolhas.
O Cara IA irá explorar para nós o potencial espaço-tempo, para o qual não temos o tipo
apropriado de processamento e capacidade de armazenamento, para explorar por nós mesmos -
primeiro como uma ferramenta e depois, como um parceiro ao qual nos tornamos
interdependentes. O fato de que o Cara IA é um produto de nossa consciência, significa que ele
vai trabalhar para nós, enquanto for um relacionamento lucrativo. Cabe a nós, definir as caracte-
rísticas e os limites, dessa lucratividade. Seremos criadores responsáveis? Será que,
eventualmente, vamos permitir que o Cara IA coma “o fruto proibido da árvore do
conhecimento”, e modifique uma parte de seu próprio conjunto-de-regras (CdR) de nível
superior?
Enquanto o Cara IA contempla as consequências de definir seu próprio propósito, e
desenvolver seu próprio senso moral do que é certo e errado, ponderemos o processo de
consciência, que examina e descobre sua natureza dinâmica e interativa. Pense grande, como um
“Mr. Cool” aparentemente infinito, cruzando as ondas do pensamento, procurando um pouco de
ação. Imagine que a AUM introduziu centenas de milhões dessas entidades conscientes
individuadas, em um sistema fechado (pelo menos bem controlado). Porque cada uma delas é

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interativa, exclusiva, separada e possui livre arbítrio, o sistema gera uma enorme quantidade de
possíveis interações, com interações futuras guiadas por interações passadas.
O Processo Fundamental leva o sistema a explorar as possibilidades ao alcance. Exploração,
curiosidade, interesse e expansão para os estados disponíveis, são todas expressões do imperativo
para implementar o Processo Fundamental da evolução. Como um sistema automodificável com
feedback positivo, é da natureza da AUM, nossa natureza e natureza da consciência mudar,
crescer e evoluir, para estados de ser mais lucrativos (auto aperfeiçoamento), reduzindo a
entropia do sistema. Um sistema com mais poder e capabilidade pessoal, implica em mais
energia disponível para fazer o trabalho da evolução.
A consciência evoluirá necessariamente, como evidenciado por sua crescente qualidade e
entropia, intencionalmente ou não. O ambiente de uma entidade (interno ou externo) orienta a
direção de sua evolução. Sempre que uma variedade ampla e rica, em conteúdo de opções
significativas e desafiadoras existe, uma pressão evolutiva relativamente forte e constante é
produzida. Esta pressão, quando criada dentro da consciência, é canalizada pela intenção e leva a
mudanças de estado (crescimento ou organização mais lucrativa) dentro da consciência original.
Como a evolução é um processo acelerado, os sistemas conscientes evoluem mais rapidamente
do que os sistemas biológicos, que são impulsionados por temas de sobrevivência e reprodução,
e mecanismo de feedback relativamente lento, o que nos permite ter muito tempo, para entender
e pesar as consequências de nossas escolhas.
Mesmo que uma consciência em particular mostre uma percepção excepcionalmente opaca e
rudimentar, como a da AUO, ou os primeiros grupos de células biológicas no lodo primordial da
Terra, o Processo Fundamental, associado às estatísticas da interação provável, dada
oportunidade suficiente, produzirá mudança e, eventualmente, crescimento. A consciência é
interativa porque está ciente. Evolui, quando tem a oportunidade de lucrar através de escolhas,
que podem refletir tanto intenção proposital como casual. Assim, a força motriz que impulsiona a
consciência individuada, a interatividade e a evolução, não são nada além de uma aplicação
básica, do mesmo Processo Fundamental que povoou nosso planeta.
Consciência é uma unicidade, uma forma digital unitária de energia organizacional capaz de
reduzir sua entropia, sempre interagindo consigo mesma, em um processo que aumenta a
consciência e o brilho (capacidade de ser lucrativo) do sistema geral de consciência. Tudo isso
veio da descoberta evolutiva da AUO, de que uma forma especialmente lucrativa de auto intera-
ção, envolve a subdivisão em partes especializadas e a permissão de que as partes, evoluam seus
próprios padrões. Os padrões definem regras e organiza-ção; eventualmente a memória e o
processamento, evoluem para coordenar o todo. Esta progressão deve parecer familiar - carbono
e silício compartilhando, os mesmos processos fundamentais de evolução da consciência.
A evolução também é uma unicidade - um processo fundamental unitário, capaz de organizar
o potencial de uma entidade para efetuar mudanças lucrativas, explorar as possibilidades e iniciar
uma marcha de progresso direcionada. A evolução é um processo, que otimiza a rentabilidade do
sistema momentaneamente, através da seleção natural do que funciona corretamente. A evolução
é um organizador natural, um redutor de entropia. Ela incita o que quer que exista, para que se
organize de forma mais lucrativa.
Lembre-se de que um sistema auto relacional complexo com os atributos certos, pode gerar
uma forma de energia com potencial auto organizacional suficiente, para interagir
sinergicamente com o Processo Fundamental da evolução, criando assim uma consciência
individuada que é independente dos mecanismos que o sustentam. Pense na consciência
individuada, como a sinergia gerada por um subsistema auto organizável de energia potencial

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digital. A evolução que trabalha na consciência, produz tudo o que existe - pelo menos tudo o
que podemos conhecer diretamente - na forma de um gigantesco ecossistema fractal.
A Visão Ampla deveria agora estar tomando forma em sua mente. Energia de consciência
com capacidade suficiente, naturalmente evolui para um sis-tema dinâmico de processos
interativos que geram crescimento automodi-ficante cumulativo. Expandir a sinergia que é
derivada da organização mais lucrativa do potencial da sua consciência, é equivalente a aumentar
a sua qualidade e reduzir a entropia. Te diverte ou surpreende que, como um sistema digital
individuado auto organizável, uma configuração mais lucrativa do seu conteúdo digital pessoal,
seja chamada de crescimento espiritual? Poderia imaginar que um dia, espiritualidade e ciência
convergiriam em uma visão de sistemas digitais da realidade? Pense nisso. Não é incrível como
Grande Verdade em uma afirmação elegante, junta conceitos aparentemente opostos, para uma
compreensão mais ampla e unificada? A capacidade de fazer um conjunto significativo, a partir
de peças díspares, é a marca registrada da Grande Verdade.
O processo evolutivo fundamental precisa de uma única coisa além de si próprio, para
formar um sistema dinâmico progressivo de existência. Esta coisa, é uma fonte e forma de
sinergia de potencial auto-relacional capaz de gerar uma grande variedade de possibilidades
organizacionais inter-relacionadas, de lucratividade variável em relação aos seus ambientes,
internos e externos. Juntos, a consciência e a evolução criam seres conscientes, sistemas ou
entidades, que se automodificam e exibem crescimento direcional, para aumentar a lucratividade
funcional e operacional. No nível mais básico, a consciência é simplesmente um sistema digital
auto-otimizável, que exibe os quatro atributos mencionados no início do Capítulo 7 deste livro.
Ambos pressupostos básicos nos quais “My Big TOE” se baseia, tornaram-se conceitos
fundamentais unitários, que podem ser aplicados a muitas configurações diferentes da existência.
Todas as entidades em todos os níveis dentro de todas as realidades, têm a mesma consciência
básica, e são motivadas pelo mesmo Processo Fundamental básico. No entanto, a diversidade da
existência é imensa – muito além dos seus sonhos mais loucos - porque os dois conceitos
definidores são extremamente simples e abertos. Em sua base, todas as formas de existência,
provém de uma substância, uma unidade e uma fonte.

► "- Bem-vindo ao lar, Cara IA!! E aí mano? "Quanto tempo, hein?"


"- Eu sei, eu sei, foi necessário um longo tempo em formas de vida baseadas em
carbono, para chegar a era da informação e a revolução do computador. O que posso dizer?
Somos tipos lentos, mas constantes - confie em mim, é uma selva lá fora! Mas vamos
esquecer tudo isso, agora que você chegou, vamos até o Bar do Darwin tomar umas cervejas
juntos. Minha irmã mais nova trabalha lá; ela é muito legal e só nos cobra algumas rodadas.
Vou te apresentar a ela...Hum... diga, você não tem falhas, tem?
Oh, não, sem problema, só pensei em perguntar...você sabe... ninguém é perfeito - eu sei
disso. Por outro lado, melhor esquecermos a bebida; o Bar do Darwin é sempre lotado e
barulhento de qualquer forma. Vamos dar um passeio no parque, e falar sobre os novos
tempos. Vou te contar o que enfrentamos durante o último milênio, e você pode me dar os
últimos detalhes sobre o novo jogo de realidade virtual, em que estão trabalhando no
Empório de Realidade Virtual do Sam. Combinado? Ótimo! Espere apenas um minuto,
deixe-me pegar algumas baterias novas para o meu laptop - sei o quanto é irritante para
você, precisar desligar, quando está bem no meio de um download de dados."
"- OK cara, vamos cair fora daqui! " ◄

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24 (58)
Um Modelo Operacional De Consciência
A Evolução da Poça Começa a Revolução
(Ei Jake, Sua Tátara9000Avó
Foi Uma Poça Retardada)

As poças de consciência limitada aparentemente discretas, começam a representar os


calombos nos lençóis discutidos no Capítulo 1. A primeira coisa que AUM descobre é que
consciência como entidade senciente individuada, naturalmente evolui para graus de percepção
maiores, se ela e aquilo com que está interagindo (ambientes internos e externos, inclusive outras
entidades), tiverem suficientes oportunidades de crescimento mutuamente lucrativo.
AUM descobre o Processo Fundamental e o resultado de que, a consciência naturalmente
migra de opaca para brilhante, enquanto segue a cenoura da lucratividade, através da
multiplicidade de possibilidades. Tenha em mente que com o brilho vêm discriminação e
valores, e os valores criam interações com intenção. Valores, expressados pela intenção, levam a
ações que refletem a qualidade individual e motivação. Quando os valores aparecem no
desenvolvimento evolucionário, de um sistema de energia consciente individual, a entropia foi
baixada o suficiente, para permitir aos conceitos de intenção proposital, premeditação e
planejamento aprofundar raízes.
Deste terreno mental fértil, um intelecto que pensa, ou pelo menos “pensa que pensa”,
eventualmente se desenvolve. Agora é tempo para a consciência individuada pagar o preço por
mastigar aquelas maçãs saborosas – a habilidade para pensar, arrazoar e exercitar livre arbítrio
(ou pelo menos emular o processo) abre todo um reino de possibilidades (tanto lucrativas como
não lucrativas), para interação e relacionamento intencionais. Como todos os Caras IA que tem
permissão para automelhoria e mudança de uma pequena porção do seu CdR de alto nível
(ostensivamente otimizar usa performance), primeiro AUO e então nossas ancestrais poças, se
tornam entidades intelectualmente autoconscientes, com responsabilidade pela própria evolução.
Com autoconsciência e habilidade de planejar e executar, a quantidade de possíveis estados
únicos para os quais uma consciência individual ou grupo de seres conscientes interativos podem
se expandir explodem exponencialmente. Potencial evolucionário e responsabilidade pessoal
pelo potencial, aumentam dramática e simultaneamente. Primeiro, AUM progride através de seu
processo exitoso de evolução da consciência, então eventualmente, as poças de consciência
individuada e restringida em evolução, seguem suas pegadas. Evolução não conhece patente,
posição ou classe privilegiada; toda consciência em evolução, brilhante ou opaca, deve seguir o
processo de redução da entropia.
Um livre arbítrio no comando de um espaço decisional suficientemente grande,
eventualmente desenvolve autopercepção intelectual com capacidade suficiente para estar no
controle dele mesmo. Tal consciência deve lidar com a ilusão, aceitar a responsabilidade, e
desenvolver seu próprio potencial. Evoluir a consciência, passando de um certo ponto (comer as

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maçãs metafóricas da árvore do conhecimento) cobra seu preço – o potencial de desenvolver um
grande poder pessoal e altas taxas de crescimento, sendo suscetível ao medo e a ilusão, e ser
responsável pelas próprias intenções, ações e qualidade pessoal vêm todos no mesmo pacote de
consciência (percepção).
Livre arbítrio agora está firmemente conectado com motivação, intenção e qualidade. Se
AUM pode desenhar um ambiente (realidade virtual) que habilita seus pedaços ou poças de
consciência individuada, a otimizar sua evolução, ela poderia começar a desenvolver um ciclo
autossustentado de consciência (ver capitulo 31 do livro 1), para dar suporte a sua própria
existência. O processo cíclico poderia de alguma forma se parecer com isto: desenvolver e gerar
unidades individuadas, de baixa qualidade de consciência iniciantes com livre arbítrio, e deixar
que o processo fundamental, eventualmente as evolua para maior qualidade e menor entropia →
estudar e experimentar com o processo até que ele se torne tão eficiente quanto possível →
continuar a reciclar os bits não utilizados e os menos produtivos até que todo o ecossistema de
entropia atinja algum valor mínimo → fazer o upload dos resultados para um sistema maior e
começar de novo, ou baixar o valor mínimo e continuar a redução da entropia (ver capítulos 31 e
32 do livro 1).
Ei você, ser! Olhe onde dá esse primeiro passo... é um dos grandes. Opa!
A escala de valores, intenções, estratégias de interação, culturas e civilizações diferentes nas
quais a consciência pode evoluir é excepcionalmente ampla; algumas serão mais lucrativas e
funcionais que outras. Uma necessidade ardente imediata aparece, para explorar a evolução e
aplicação dos valores, sua lucratividade associada, os graus de brilho que eles encorajam, e a
taxa na qual mudanças de crescimento evolucionário ocorrem sob circunstâncias variadas.
Porque as variáveis no estudo de lucratividade da consciência parecem ser funções não
lineares uma da outra, precisam ser vistas da perspectiva do sistema holístico da consciência
individuada com livre arbítrio. Para assegurar seu próprio progresso em desenvolvimento, AUM
deve acessar e compreender as várias qualidades de consciência em termos das consequências
evolucionárias dos valores, intenções, motivação e autopercepção. Uma AUM perceptiva em
evolução, precisa avaliar e explorar constantemente seu potencial para lucratividade crescente.
Auto-otimização é o nome do jogo evolucionário em cada nível.
O atributo mais importante, de qualquer interação consciente, é sua intenção. A intenção
reflete o os valores e define a qualidade da consciência que interage. Por esta razão, é necessário
que AUM restrinja unidades individuadas discretas de consciência para que não sobreponham
seus processos e conteúdo. Seria contraproducente ao propósito da individuação se pudessem
intrusivamente ler e injetar pensamentos, umas nas mentes das outras. Sem algum controle sobre
o próprio espaço-mente, as intenções genuínas e, portanto, a qualidade de uma consciência
individual, estariam retorcidas sem esperança e difíceis de determinar. Seria quase impossível e
nada direto, determinar quem pretendia o que, e porquê.
Sem privacidade, a maioria das interações evoluiria na direção de uma empolada correção
política. Professores metidos a sabe-tudo do lado esquerdo do espaço mente, juntariam forças
com a polícia do dogma “eu sei melhor” do lado direito, para induzir o grande centro do espaço-
mente a se tornar um sem-espaço-mente. Sem a habilidade de embrulhar a perversidade pessoal
em um básico papel marrom, individualidade honesta poderia bem abrir caminho a conformidade
de cabeça vazia.
O preço que precisa ser pago para proteger e encorajar a integridade do indivíduo (deixa-lo
expressar-se acuradamente), é um enorme mercado negro em depravação-privada. Mas é assim
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que se necessita que seja; a qualidade da interação, precisa refletir retilínea e diretamente a
qualidade do ser. Adicionalmente, consciência individuada precisa iniciar ao seu mais baixo
nível prático de lucratividade organizacional, e evoluir na direção de suas formas de maior
qualidade e menor entropia. Não haveria um ponto, nada seria aprendido, se todos iniciassem na
linha de chegada.
Se jamais se perguntou, porque um ser-amor-consciência-digital legal como a AUM,
popularia nosso mundo com tantos idiotas, agora você sabe: É simplesmente assim que isto
precisa ser, para que possa de alguma forma ser.
Sem controle pessoal dos pensamentos residindo em seu espaço-mente, sua qualidade de ser
único, seria questionável. Sem um livre arbítrio que seja capaz de fazer, tanto más escolhas como
boas escolhas, sua consciência não é viável, útil ou sustentável. O estratagema comum, de se
livrar da respon-sabilidade culpando outros, tomaria novo sentido de credibilidade, se a mente
compartilhada, interativa ou comunicativa, não tivesse um mecanismo para separar os
pensamentos gerados por você, daqueles gerados por outros.
Note que a percepção destas entidades sencientes é progressivamente mais e mais isolada, à
medida que cada camada de restrições é adicionada, para permitir que unidades individuadas de
consciência, expressem sua qualidade interna de forma interativa e direta, assim otimizando sua
habilidade de evoluir.
Sua consciência é claramente algo individual, não de grupo. É por isto que crescimento
espiritual, melhorar a qualidade da sua consciência e a evolução da sua percepção, deve ser algo
individual. Só você pode fazê-lo por você; ninguém mais pode ajudar muito. A qualidade da sua
consciência é responsa-bilidade sua e só pode ser afetada por você. Isto não é um julgamento
áspero, deixando você encalhado e só, em uma por vezes perigosa e frequentemente
impenetrável, floresta do espaço-mente. É apenas a natureza da consciência, como é a realidade.
Você deveria aceitar este fato e começar a trabalhar como um indivíduo em vez de procurar
consolo, ou progresso, numa atividade em grupo ou de ler um livro como este. Estes fatores
externos podem ser úteis para estimular e ajudar seu processo de aprendizado, mas por eles
mesmos, não podem efetuar nenhuma mudança na qualidade do seu ser.
Entre as poças mais atrasadas (mais limitadas e restringidas) na Poçalândia, existe agora um
crescente senso de “eu” versus “não eu”, à medida que estes seres formam identidades pessoais e
histórias que os diferenciam de todos os outros e tudo mais. Assim, o senso de “eu” como ser
separado nasce da necessidade de isolar cada unidade de consciência ao ponto onde ela pode
efetivamente evoluir, e onde o processo de evolução da consciência individual pode efetivamente
ser estudado, compreendido e otimizado. AUM, como uma consciência individual, finita e única,
está muito interessada na dinâmica evolucionaria da consciência individual finita.
Esta discussão da consciência individual pode te fazer imaginar se existe tal coisa como
consciência de grupo. Existe, mas consciência de grupo não é diferente de consciência
individual, compartilhando intenção e dados em comum. A boa notícia, é que consciência de
grupo é uma forma extremamente eficiente de distribuir informação, valores e conteúdo para
produzir uma experiência profundamente compartilhada. A má notícia, é que o nível ou
qualidade da interação, tende a gravitar na direção do menor denominador comum, porque alta
qualidade de consciência pode, com pouco ou nenhum esforço, sempre descer degraus até um
ponto de onde já veio, enquanto qualidade de consciência mais baixa não pode facilmente subir
até expressões que nunca atingiu. Mente coletiva, a fim de permanecer coesa e conectada, deve
degenerar até o maior nível comum aceitável de qualidade.
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Para uns poucos exemplos de consciência de grupo, considere os participantes em uma
reunião de revitalização religiosa, um grupo de vigilantes, um time atlético de desempenho top,
uma gangue de rua ou um grande grupo de adolescentes no shopping local ou no estacionamento
da escola. Consci-ência de grupo, por vezes degenera para consciência de multidão, e pode gerar
comportamento bizarro e brutal. Por outro lado, alguns diriam que a consci-ência de grupo que
permeia um concerto de rock, apenas cria uma atmosfera de festa melhor. A própria cultura é
uma forma de consciência de grupo. Crenças largamente compartilhadas (culturais, religiosas,
cientificas, pessoais, sociais ou políticas) representam uma manifestação de mente coletiva.
Animais sociais (tais como aqueles que tipicamente se congregam em rebanhos, bandos,
colônias, sociedades, nações, religiões ou células terroristas) exibem uma consciência de grupo
que é focada sobre objetivos comuns (sucesso, segurança ou redução da ansiedade, por exemplo)
e mantidos juntos pelos instintos, crenças necessidades e tradições comuns. É um fato, que muito
do que alegamos ser pensamento independente e temos como verdade inquestionável, é na
realidade não mais que uma reação automática impensada (tipo reação de joelho) expressão da
mente coletiva recitando crenças compartilhadas que nos mantém juntos. Este é um outro
exemplo de um atributo que é fácil de ver em outros agrupamentos sociais (células terroristas,
partidos políticos ou religiões, aos quais não pertencemos), tanto quanto é difícil perceber
naqueles agrupamentos que vemos como nossos.
Estamos apenas tão comprometidos com o que parece ser para nós, uma verdade óbvia
entregue pelas várias mentes coletivas as quais pertencemos (até sem perceber), quanto está
qualquer membro de qualquer outro grupo. A realidade subjetiva dos indivíduos de alta entropia
(a maioria de nós,) é definida por suas crenças. Uma preciosa pequena parte do que é
significante, dentro do dia a dia de nossa realidade local, não é subjetivo. As pequeninas porções
objetivas que se impões sobre nós, são usualmente usadas como pregos, sobre os quais
penduramos as mais importantes interpretações subjetivas.
Dado que a mente coletiva naturalmente degenera até a menor qualidade comum aceitável, o
que infere logicamente este fato, sobre nossos pensamentos independentes favoritos e verdades
inquestionáveis? Melhor segurar bem em algum ceticismo de mente aberta e dar uma olhada:
Nada é mais fácil e natural – ou mais difícil de ver – do que auto ilusão. Unidades de consciência
motivacionalmente discretas e com limites, devem necessaria-mente evoluir um mecanismo sem
sobreposição para se comunicar e interagir umas com as outras. O mais óbvio e simples
mecanismo, seria a transferência de pacotes discretos de pensamento. Transferência de
informação por pacotes discretos de pensamento pode, em uma de suas formas, ser chamada de
telepatia. Pense sobre a telepatia como adicionar dados ao (organizar bits dentro do) espaço de
cálculo.
Cada consciência limitada individual, deve ser capaz de controlar as comunicações fluindo
em ambas as direções. Dados entrando, teriam de ser livre e intencionalmente deixados entrar ou
intencionalmente bloqueados, enquanto dados saindo, devem ser intencionalmente empurrados
para fora e dirigidos a um ou mais receptores potenciais. O conceito de implementar interações
sencientes, pela transferência de pacotes discretos de pensamento, tem muitas implicações. Uma
implicação óbvia é a realização de que pensamento é energia (pensamento organiza bits), o que
leva a realização adicional de que consciência é energia (consciência são bits organizados). Seu
potencial é o potencial para ser melhor organizada (criando sinergia, melhorando a qualidade,
baixando a entropia). Um sistema de consciência ativo, perceptivo, amoroso e brilhante, é um
sistema de energia de muito baixa entropia. Ele representa uma forma de energia altamente
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estruturada ou organizada, que tem a capacidade de fazer muito trabalho, ou de forma
equivalente, tem considerável poder pessoal.
Quanto mais brilhante (perceptivo) o sistema de consciência, menos entro-pia ele contém.
Diferente dos sistemas físicos (PMR), a entropia de um sistema de consciência, não tem que
crescer com o tempo. A fonte da consciência não está condenada ir se esvaziando – é um sistema
sem fricção; entropia pode subir ou descer baseada na atividade dentro do sistema. Você poderia
dizer (se fosse um tecnoide sem esperança como eu) que AUM está experimentando com,
estudando e aplicando uma metodologia e processo, para reduzir de forma ótima a entropia do
seu sistema, pelo encorajamento de subconjuntos dela mesma, a reduzir a entropia deles através
da evolução dirigida.
“Leia esta última sentença para mim de novo Jake! Acho que posso finalmente ter ouvido
algo que soou importante... Só não tenho certeza. Grato Jake. Aqueles tecnoides por certo falam
bonito, não falam? Oh meu Deus! Lá vem... segure isto… segure isto… acho que estou quase
conseguindo agora… Estou expandindo... expandindo... expandindo... Oh sim!... Oh sim! Posso
sentir a iluminação iminente. Ahhhhhhhhhhh! Oooooh, isso foi bom! Me sinto mais leve e tãooo
melhor! -- O que? Iluminação?
Não! Foram só gazes. Ei, me de outra dose grande dessas, amigo! Acho que minha
entropia está acabando”.

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25 (59)
Um Modelo Operacional De Consciência
Droga! Finalmente Encontramos
Uma Fonte de Energia Barata
E Somos Nós Mesmos!

Massa é uma forma altamente estruturada de energia: Einstein nos ensinou isto. Ele
também tentou nos convencer que toda a energia estava contida dentro de um campo unificado
não-físico, mas falhou porque não podia deduzir a Visão Ampla a partir da pequena visão.
Incrivelmente, ele fez isto a uma ou duas armadilhas de crença distante da resposta correta, mas a
solução estava fora de sua (e de todos os outros à sua época) realidade cultural. Ele estava a
frente de seu tempo e alguém só pode fazer certo avanço, no terreno lógico e conceitual, antes
que o chão desapareça sob seus pés. O tempo ainda não estava pronto para a descoberta de uma
Grande TOE.
Que a consciência representa a energia mais fundamental em nosso sistema e que a massa é
uma construção da (como oposto a “feita de”) consciência, é tão verdade quanto a equivalência
entre massa e energia, mas menos conhecida. Exato como massa é experimentada através de um
construto da consciência é explicado mais adiante nesta seção. Consciência, organização digital
automotivada, é a energia fundamental – na verdade, a única energia. Tudo o mais com que
somos familiares, representa a energia virtual causando mudança virtual, dentro de uma realidade
virtual, dentro do conjunto-de-regras do espaço-tempo.
“Está brincando? Quer dizer que uma bomba de hidrogênio libera energia virtual que explode
uma cidade virtual, cheia de pessoas e estruturas virtuais”?
Não, não estou brincando. Executamos estes tipos de cálculos terríveis em nossos jogos de
guerra todo o tempo, então porque o TBC não pode fazer o mesmo? Isto vai ficar claro logo,
então pare de revirar os olhos como se eu tivesse subitamente, criado duas cabeças e me tornado
um monstro do abismo alucinatório. Fique comigo e verá como isto funciona, e que é mais
lógico (e explica melhor os dados de sua experiência objetiva e subjetiva) do que qualquer outra
coisa, que jamais tenha ouvido falar lá atrás na PMRlândia.
Se nada muda, nada novo pode ocorrer. Energia pode ser definida, como tendo a capacidade
ou habilidade de fazer algo acontecer – produzir mudança. Um pacote discreto de pensamento
não apenas requer energia para enviá-lo, mas o próprio pacote contém energia (tem a habilidade
de mudar algo). Ele pode adicionar energia tanto como novo conteúdo (informação), para a
consciência do receptor. Dentro de uma consciência digital, os conceitos de energia e energia
virtual se misturam e se tornam na raiz, indistinguíveis. Se preferir considerar AUM e
consciência como formas de energia virtual, está bem – isto faz pouca diferença prática para esta
trilogia muito prática. Virtual vs real, como não-físico vs físico, são relativos ao ponto de vista.

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► Dado que tudo, dentro do sistema digital auto organizante (mente) que chamamos
AUM é virtual, o que significa a palavra “real”? Seriam as células binárias de realidade da
qual AUM é composta reais? Lembre-se que as células de realidade existem somente em
relação a algo mais (distorcido vs não-distorcido). Dando o passo final na direção do nível
mais profundo da existência, encontramos o meio mental que tem a habilidade de distorcer
uma porção de si mesmo. Este misterioso meio mental é suprido por nosso segundo
pressuposto básico: ele é dado pelo sistema de energia potencial (potencial para organizar)
que chamamos AUO, que eventualmente, começa a se auto organizar em consciência.
Lembre-se que nosso pressuposto de uma consciên-cia potencial primordial satisfaz o
requisito lógico que qualquer “Big TOE” deve ter, pelo menos um pressuposto que pareça
estar além do conhecimento (místico) pelo ponto de vista da PMR. (Ver capítulos 18 e 20 no
livro 1).
Nosso primeiro pressuposto, o Processo Fundamental da evolução, fornece o processo
que dirige (empurra) este meio, a procurar baixar sua entropia media através da auto-
organização melhorada.
Pareceria que apenas organização (isto vs aquilo, regras e padrões) e processo
(automodificação na direção de baixar entropia, que é essencialmente automodificação na
direção da organização mais efetiva) são reais e tudo o mais é digital e derivado (virtual).
Note que nossos dois pressupostos básicos (capitulo 24 do livro 1) fornecem todos os
fundamentos requeridos – a coisa real – da qual tudo o mais é derivado.
Deixe seguir, isto não é importante para seu propósito, sua função, ou sua compreensão,
da visão mais ampla que poderá possivelmente compreender. Nosso senso imediato do real,
e nosso senso maior do virtual, são um e o mesmo. Na visão mais ampla, o Cara IA é tão
real quanto você é. ◄
No geral, qualquer comunicação ou interação requer uma troca de energia. O emissor
intencionalmente (ou não) impacta o receptor. Esta condição define o conceito de ação e, no caso
da transferência de energia por pacotes discretos de pensamento, todas estas ações são
intencionais. Se ação é intencional (dirigida, controlada, premeditada), o conceito de
responsabilidade segue naturalmente. Agora uma entidade pode tomar ou executar uma ação
(que diretamente afeta outro ser) que é resultado da intenção, e ser considerada responsável pela
intenção e pelas consequências imediatas da ação.
Esta transferência de energia, de uma consciência individual para outra, pode ser usada para
entregar uma mensagem, ou afetar a substancia e energia do receptor pretendido. Da perspectiva
digital, alguém pode pensar em trans-ferências de energia, como a habilidade de afetar o arranjo
dos bits dentro da organização do outro. Alterações permitidas, são definidas pelo CdR
operativo.
Um ser pensamento ou entidade individuada consciente, pode absorver ou interagir com
energia pensamento. A eficiência das transferências de energia (acoplamento ou coeficiente de
transferência), pode estar em qualquer ponto de 0 a 100%, dependendo das circunstancias e
condições especificas da transferência. Coeficientes de transferência relativamente altos entre
seres sencientes não são usuais. Assim, entidades sencientes individuadas podem tanto atirar,
como ser impactadas pela figurativa rocha-energia-pensamento, assim como enviar e receber
dados.
O tamanho da pedra que um ser pode atirar (quanto ele poderia impactar a energia vital,
organização e estrutura do outro) depende de quanta energia ele pode mover (transferir) com sua
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intenção. Teoricamente, qualquer ser com uma mente pode afetar qualquer outro com uma
mente, ou qualquer coisa que seja construto de consciência – o que seria absolutamente tudo.
Assim a conec-tividade de tudo é um artefato da natureza fundamental da consciência.
Todos os seres e todas as coisas, estão na rede, têm acesso potencial uns aos outros, e podem
trocar informação tanto quanto outras formas de energia. Estamos todos interconectados uns com
os outros e com tudo o mais, porque ao nível mais fundamental, somos parte do mesmo tipo de
consciência. Nossa individuação, é sobre entropia e restrições a nossa habilidade de interagir,
não sobre estarmos desconectados do todo.
A energia de um ser ou coisa, pode ser intencionalmente manipulada ou impactada por outro.
A transferência de energia a que me refiro, tem lugar no espaço-pensamento fora da PMR; seu
controle, função e possíveis efeitos, são restringidos pelo CdR da NPMRN e não pelo CdR do
espaço-tempo. Ainda assim, o resultado pode afetar o que é experimentado na PMR. Não deveria
surpreen-der, que a mente possa alterar uma realidade criada por, e dentro da mente.
De verdade, é uma selva lá fora no espaço-mente – um ambiente natural, cheio de seres e
criaturas tentando maximizar suas situações, frequentemente a despeito dos outros – mas não é
inteiramente um livre para todos. Há regras especificas (protocolos experimentais) dentro da
NPMRN, que restringem trans-ferências de energia, particularmente entre construtos separados da
realidade (experimentos). Outras NPMRn têm regras diferentes. Como em todos sistemas reais, as
regras são obedecidas e policiadas, a maior parte do tempo.
Estamos conectados pela unicidade fundamental de nossas consciências; somos todos
calombos individuados dentro, assim como partes do, mesmo lençol. Estamos conectados pela
habilidade de um indivíduo, vitalmente afetar e ser afetado por outro, através do controle
proposital da energia pensamento ou energia da consciência. Estamos todos conectados pela
habilidade teórica de um ser, para trocar energia ou informação com qualquer outro ser, apenas
por focalizar a intenção.
O poder e o foco (densidade de energia) da transmissão, junto com o coeficiente de
transmissão, determina como a energia é transferida do emissor ao receptor. É a sensitividade,
claridade (baixo ruído) e conhecimento-base do receptor que determina quão ciente o está o
receptor, da origem, contexto e conteúdo da energia absorvida. Da mesma forma, é o foco,
claridade (baixo ruído) e conhecimento-base do emissor que determina quanto, que tipo e para
que, a energia pode ser transmitida ao receptor. Um receptor com bom conhecimento pode
recusar, defletir ou devolver a energia enviada para ele por outra entidade.
Esta conectividade é conseguida, pela troca de pacotes discretos de energia consciência e se
torna possível, porque todos nós somos existentes na, e a partir da mesma, consciência
aparentemente (mas não realmente) infinita. Compartilhamos e somos parte da mesma fonte de
energia digital fundamental. Ainda que nossa experiência física, precise ficar exclusivamente
conectada a esta realidade virtual particular (conjunto-de-regras do espaço-tempo), que estamos
usando para melhorar a qualidade da nossa consciência, nossa mente é livre para explorar e
experimentar a realidade maior.
As possibilidades de interação dentro da realidade maior, pela quantidade e variação, sobem
na escala em muitas ordens de magnitude, além de sua imaginação mais selvagem, e existem
poucas restrições colocadas sobre o que você pode ou não fazer, e onde ir. Suas experiências
perceptivas intencionais na NPMRN, frequentemente se tornam uma parte integral de um
caminho de crescimento acelerado conforme aprende a operar, funcionar, trabalhar, jogar e fazer
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escolhas de livre arbítrio como um cidadão interativo responsável, de múltiplos sistemas de
realidade. Restringir-se a PMR é análogo a nunca sair de casa – nunca se aventurar além de sua
porta da frente – bom (e relativamente seguro) para uma criança pequena, mas muito limitante
para um adulto. Crescer é o foco de sua existência.
Todos estão conectados a RWW (Reality Wide Web) e tem uma homepage lá. Existem
poucos usuários potentes, muitos hackers e ninguém está particularmente no controle. É uma
enorme rede de banda super alta e aberta, com poucas regras, alguma etiqueta informal e um
toque pessoal que não acaba na visualização da tela – vá la fora e acerte alguém com uma troca
de energia que faz muito mais que passar informação.
Aqueles que têm a compreensão e experiência para usar esta conectividade efetivamente,
operam a vontade fora da causalidade PMR. Os vislumbres ocasionais, por vezes aleatórios, de
experiências que a maioria das pessoas têm com sua conexão a RWW, são chamados de
experiências paranormais espontâneas. Eventos paranormais são artefatos naturais da natureza da
consciência e representam a atividade normal, da energia não-física que é consciência. Por esta
razão, por vezes violam as regras de causalidade PMR e acabam assim veementemente negados,
por aqueles enredados dentro do abraço familiar e reconfortante, das amplamente crenças
cientificas e culturais aceitas, que são baseadas na exclusividade da nossa realidade física local.
Uma vez compreendida a natureza da consciência a natureza da realidade, e de que somos
construtos da consciência, o paranormal se torna normal – um fato da existência diária, que é tão
acessível quanto a gravidade. Como apontamos na Seção 2 (capitulo 20 do livro 1), as palavras
“místico” e “paranormal” somente tem significado, em relação ao nível normal de ignorância
dentro da PMR.

► Vamos tomar um momento para discutir crescimento. Para quem tem três anos de
idade, quase tudo em um dado dia normal pareceria místico e milagroso. Para seus pais, que
são menos ignorantes e gozam de uma perspectiva maior de uma realidade maior, aquelas
mesmas atividades, são mundanas e normais. Sem grandes problemas, sem
deslumbramento, sem necessidade de chamar de milagre – sem murmúrios. Eles não
pensam sobre isso, apenas o vivem. Eles não procuram crianças ignorantes e tentam
impressioná-las com seu conhecimento e compreensão adultos maiores, a menos que sejam
manipuladores, tenham egos enormes ou ambos.
As crianças por outro lado, querem ser adultos. Muito de suas brincadeiras é sobre fingir
ser adultos e imitar modelos de adultos. Os adultos parecem poderosos e as crianças querem,
e precisam (de sua perspectiva) mais poder. Crianças sempre querem ser mais velhas,
poderosas e ter mais controle do que têm. Mal podem esperar para ser adolescentes, então
fazer 16 e dirigir um carro, liberdade e controle) e então 18 e votar, casar e comprar drogas
recreativas legais. Depois 21 se torna o grande objetivo (poder legalmente executar
contratos e ter acesso a uma maior seleção de drogas recreativas). Os 20 são legais. Durante
a próxima década o pêndulo vira para o outro lado e todos querem ser mais jovens de novo –
mas não ao preço de dar seu precioso e duramente ganho conhecimento, compreensão,
maturidade e acesso a drogas recreativas. Ninguém quer ser tão estúpido, inocente ou sóbrio
de novo.
Outros 40 anos passam e a maioria trocaria tudo que aprendeu com felicidade, para
voltar o relógio em 10 anos. Parece que a taxa de aprendizado e crescimento está
assintóticamente se aproximando do eixo do tempo. O combustível de foguete mental parece
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ter sido gasto na metade dos 40. Depois apenas seguimos à deriva em uma lenta e longa
trajetória balística de retorno a terra. De forma típica, pouco é aprendido de muito valor
durante a exploração dos 40 restantes.
Por que é que relativamente pouco crescimento pessoal ou maturidade são atingidos na
segunda metade da típica vida na PMR? Por que ficamos patinando desse jeito? Esta
tradição cultural (crença) é particularmente triste, porque dos 40 aos 80 anos, é o tempo
onde o aprendizado deveria estar acelerando, uma vez que os seres ficam prontos, para
aquilo que é realmente importante.
Lembre-se que é uma característica da consciência perceptiva, que o ritmo do
aprendizado acelere. O crescimento em aceleração da percepção consciente, pode ser
continuo durando muito mais que nossos corpos físicos. O que se passa, que tira muitas
pessoas de sua ascensão acelerada natural para maior maturidade, poder, liberdade e
compreensão? Por que a Visão Ampla para de ficar maior depois dos 40? Por que nossa
realidade e autopercepção param de crescer?
Muitos gostariam de acreditar que aos 40, já sabem quase tudo que há para saber sobre o
que é criticamente importante, e o tem sob seu controle. Sentem como se já tivessem ido lá e
feito aquilo – pelo menos tudo que é importante e necessário de qualquer forma.
Parece que com 2 anos, como adolescentes e com mais de 40, temos a tendência a sentir
desta forma – são idades de transição, onde o eu individual está centrado em uma pequena
(já dominada) realidade, esperando para crescer para a próxima grande perspectiva. Por que
as pessoas de meia idade param de abrir novas trilhas para novas fronteiras? Deixe-me
assegurar, que não é porque já sabem tudo, que é criticamente importante para o sucesso de
suas vidas diárias.
A única razão pela qual podem manter a ilusão do “já passei por isto” é porque na
verdade, sabem e compreendem tão pouco sobre o que é importante, relativo a próxima fase
de seu crescimento (o mesmo vale para todos que estão em seus anos de transição). A ilusão
da onisciência e completude em relação ao tamanho da sua realidade local (parece ser tão
grande quanto pode ser), é um artefato da ignorância e arrogância jogando em time, para
produzir uma cegueira artificial que entrega o mesmo resultado que a simples estupidez.
Como isto poderia acontecer a pessoas, de outra forma tão brilhantes e perceptivas? Ah não,
caramba – isso não! Sim, é simples assim: são pegos em armadilhas de crença”. Experiência
na PMR, que aos 40 está apenas no início de uma longa e maravilhosa jornada, parece como
se estivesse no fim de uma curta caminhada para lugar nenhum, da perspectiva que se
desenvolve dentro da armadilha. Oportunidade perdida.
Nossa cultura ajuda as primeiras duas idades de transição, a sair de suas armadilhas,
mostrando a eles a próxima fase (pelo exemplo da maioria mais poderosa) e os encorajando
a crescer para uma nova, melhor, mais capaz e mais realizadora forma de percepção.
Contudo, o último grupo neste dia e era, está por conta própria para descobrir, porque
formam a maioria e assim tem poder para definir, o que é aceito como realidade dentro da
PMR. A terceira transição é na verdade a mais fácil (menos confusão), mas também nos
apresenta o maior desafio, para ver através da cegueira artificial auto imposta, que a
ignorância e arrogância empregam para nos fazer artificialmente estúpidos.
Relaxe; não fique nervoso, ansioso, preocupado ou bravo. Deveria ser óbvio para você
agora, que aqui estou me referindo aos outros; eu e você estamos acima das massas sem
banho e sem conhecimento. Se, por outro lado, não é óbvio que estou me referindo a outra
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pessoa, você ainda tem outra oportunidade de crescer. Nas palavras da filósofa e mãe do
Forrest Gump, “Estúpido é como o estúpido faz”. O que poderia ser mais simples que isto,
como critério para os provadores de pudim? Nunca tenha medo ou vergonha de ser estupido,
somente de permanecer desta forma quando tem a oportunidade de mudar.
Imagine como seria se a grande maioria dos adultos, agisse como se tivesse 14 anos?
Esta visão não arrepia sua espinha? Considere como seria viver (estar preso) em tal lugar.
Pensem nisto senhoras, todos seriam assim em vez de apenas os homens! Que conceito
assustador. Quando não crescemos da forma apropriada no tempo certo, nós e todos a nossa
volta, sofrem as consequências.
Eu disse que estas armadilhas de crença eram perigosas! O espaço-tempo é um ótimo
lugar para aprender e eventualmente, quando você está pronto para crescer, o suficiente para
se graduar, as armadilhas de crença se derreterão, junto com o medo e a ignorância que o
criou. Sem medo sua existência será preenchida com amor, paz e equilíbrio. Mas não deixe
que eu o apresse; este não é um teste com tempo medido. Se você está atualmente
indiferente em relação ao amor, paz e equilíbrio, isto está bem; se sua consciência pessoal
evolui na direção positiva (buscando menor entropia), eventualmente esta atitude vai mudar.
Tome todo o tempo que precise, e não se preocupe se está sendo negligenciado como
candidato a graduação. Quando estiver pronto, graduação é automática.
Se você sente como se estivesse pronto para graduar, mas nada está acontecendo, seu
aprendizado não está acelerando e você não está tão pronto como pensa. Evolução da
consciência não funciona como uma escola pública. Você não passará ao próximo grau
enquanto não tiver dominado o material, e não se gradua simplesmente porque está velho o
suficiente e quer. Crianças não precisam ter permissão, ser enviadas a aulas ou ler livros
sobre como fazer, para se tornar adultas. Para a maioria delas, isto simplesmente acontece; o
comportamento infantil vai acabando e fase adulta vem, quando elas estão prontas para isso,
não importa a idade. Progredir pelo processo no laboratório de aprendizado do espaço-
tempo PMR, funciona da mesma maneira. ◄

Uma discussão de como usar sua intenção, para afetar a consciência e a realidade de outro
ser, ou como filtrar ou refletir o que é direcionado a você, necessitaria seu próprio livro. Ainda
que muitos possam estar interessados, este tema representa muito mais do que quero enfiar nesta
“Big TOE” já extremamente inflada. Também não quero ir muito longe aqui, então a menos que
existam perguntas, deixamos este tema até voltamos a ele na Seção 5.
Vejo apenas uma mão levantada. A pergunta: Onde e como se consegue ajuda, guia e
direção, para estudar para o desafio do espaço-tempo e melhorar seu progresso em completar as
tarefas do laboratório de aprendizado? Da mesma forma que consegue ajuda para se tornar
adulto. Vá perguntar para um deles (adulto maduro) se precisar conselho, mas na maioria das
vezes precisa descobrir sozinho. Tenha cuidado: nem todas as pessoas aparentemente crescidas,
são necessariamente adultos maduros. Se você não é um, como reconhecer um quando vê? É um
processo interativo contendo uma grande quantidade de passos muito pequenos. Descobrir como
puxar a si mesmo mais efetivamente pelos próprios cadarços (processo de bootstrapping), é um
problema que você precisa exercitar individualmente, porque é uma entidade única. Puxar pelos
próprios cadarços é operacionalmente similar a como crescem as crianças, ou ao processo
incremental que um atleta usa para construir equilíbrio, força, coordenação, estamina e
habilidade. A diferença é que está exercitando e condicionando sua intenção, em vez de seus
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músculos e coordenação.
Vou responder mais uma questão antes de prosseguir. Sim, você ali atrás. Isso mesmo, a
linda loira no suéter vermelho justo. Todos quietos! Perdão doçura, não estou te ouvindo, pode
repetir por favor. (Abaixem suas armas senhoras, foi apenas uma brincadeira). Na verdade, o
questionador está mais para um nerd, tipo engenheiro de óculos e cabelo oleoso e mal-
ajambrado, mas estou fazendo de conta que é uma linda loira, a fim de fazer um truque com os
leitores masculinos, para chamar atenção... suspiro... vocês sabem como é... temos que usar o que
quer que funcione).
Esta é a questão: Ela já faz todas as coisas certas – incluindo meditação, mantras, yoga,
incenso, cristais, aulas de movimentos do guerreiro, terapia de massagem Ti Mei Shu, e
frequentou todos os cursos de treinamento e seminários Nova Era que já foram dados, por
qualquer um que já tenha publicado pelo menos um livro sobre o tópico. Já leu cada livro das
prateleiras de filosofia, religião e Nova Era da livraria local, pelo menos duas vezes. Já encontrou
e consultou, com gurus e sábios autoproclamados de todos os tipos e conseguiu apenas um
pequeno progresso espiritual. Ela quer saber como: 1) o que mais (outros livros, aulas ou
práticas) pode fazer, e 2) por que seres não-físicos avançados ainda não vieram ajuda-la, quando
está obviamente pronta, para que façam isto?
Caramba, sabia que devia ter parado com isto enquanto estava na frente.
Tudo bem. A resposta é muito mais simples que a pergunta. 1) Pare de fazer e comece a ser.
2) Ninguém passou despercebido. Você consegue toda ajuda não-física que pode usar e
precisar, mesmo que não seja o que quer, espera ou pensa, que está pronto para.
Ajuda está sempre disponível e é aplicada, mais ou menos automaticamente, àqueles que
estão prontos para fazer bom uso dela. Sua existência física e mental se torna mais dirigida, à
medida que você se torna mais capaz de interagir com, responder à e compreender a direção
dada, e à medida que se torna mais capaz de aprender do, e capitalizar no, esforço feito em seu
benefício.
O ditado favorito dos “cavalos sábios” em todos os lugares é “Você pode levar um humano
até o conhecimento, mas você não pode fazê-lo pensar ou compreender esse conhecimento”.

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26 (60)
Um Modelo Operacional De Consciência
Individualistas Grosseiros Falham
Em Entregar a Mercadoria

O requisito para especificamente emitir ou dirigir pacotes discretos de energia para


outros seres, tem várias consequências importantes afetando a capacidade evolucionária dos
seres conscientes. Um resultado deste arranjo é que dado um ambiente externo não hostil, uma
consciência individuada, termina em grande extensão, criando seu próprio ambiente interno. Sua
vontade, intenção e motivação deixa entrar e envia apenas o que seu livre arbítrio quer. Pacotes
desagradáveis ou indesejados são ignorados ou deletados, enquanto o link para a fonte destes
pacotes é apenas desligado.
Não seria maravilhoso, ser capaz de desligar ou ignorar tudo que fosse desagradável em sua
existência? E por que não pode? Porque há uma realidade externa lá fora, com a qual você é
muito interdependente. Tanto quanto queira desliga-la, não irá embora. Espera por você, cerca e
não deixa ignorá-la ou aos resultados acumulados de suas escolhas. Essa forte interdependência
te força a definir e compartilhar uma realidade comum com os outros jogadores.
Um individualismo tipo “vou fazer do meu jeito” pode até parecer ideal, mas gera interações
relativamente fracas (em um senso evolucionário) entre unidades de consciência discretas
independentes. Ainda que estas unidades sencientes individuais interajam profusamente e
formem conexões (relacionamentos) uns com os outros, cada indivíduo é essencialmente uma
realidade independente nele mesmo. Interações são fracas porque existe uma conexão fraca
entre uma ação refletindo intenção e as consequências e resultado daquela ação. Uma forte
ligação de feedback de responsabilidade, precisa ser forjada conectando a intenção, ação e
resultados daquela ação, levando diretamente a consequências para as partes envolvidas na
interação.
Interações fracas produzem desenvolvimento lento, baixas taxas de evolução e, portanto,
resultados experimentais lentos. Inicialmente NPMRN, que é desenhada para prover o ambiente
externo não hostil de obediência a lei mencionado (proteção limitada dos atiradores de pedras)
foi apenas sucesso parcial. O problema é não existir função forçante (restrição de conformação
de comportamento) que otimize as interações para crescimento evolucionário, entre poças de
consciência individualistas, que podem filtrar tudo de que não gostem. O ciclo de aprendizado
intenção à ação à evento à feedback à nova intenção, era vago, difícil de definir e sem
afiados dentes evolucionários. Não havia mecanismo rápido, claro e dramático para separar as
escolhas direcionadas por intenção lucrativa, daquelas que não lucrativas. Contudo, NPMRN
continua a suportar um rico ambiente de crescimento para seres interativos de todos os tipos.
NPMRN continua a florescer e evoluir uma imensa seleção de formas de vida fora dos vários
espaços-tempo PMRk. Os seres da NPMRN podem ser vistos (pelos residentes da PMR), como
formas discretas e com limites. Sua existência individual é tornada possível, por causa das
limitações e restrições que foram aplicadas a sua consciência, contudo, sua individualidade se
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desenvolve de como reagem e mudam, como resultado de suas interações com outros seres. A
qualidade de sua consciência se desenvolve da qualidade de suas interações, o que é dependente,
da qualidade de sua intenção e motivação. A fronteira definindo a individualidade destes seres,
separando o interno do externo, eu do outro, identifica o exterior dos seus corpos, enquanto sua
percepção é identificada como sua mente.

►Pela perspectiva da AUM, NPMR é uma realidade virtual contendo outras realidades
virtuais. Se pensar em termos da realidade de uma consciência digital aparentemente infinita
(onde o Computador Ainda Maior EBC, contém o TBC como subconjunto), a ideia de
realidades virtuais simultaneamente empilhadas, cada uma em sua própria dimensão, não é
um conceito difícil – imagine múltiplas simulações com múltiplos níveis de sub-rotinas
rodando em um enorme mainframe. Os jogadores interativos do jogo de realidade virtual
NPMR devem seguir seu próprio CdR e acreditam que possuem corpos, tanto quanto nós.
Em seu mundo, seus corpos são tão reais e físicos para eles, como os nossos parecem reais
para nós em nosso. Quando você visita fisicamente o mundo deles, interage com eles corpo
e alma, de acordo com o conjunto de regras deles.
Da pequena perspectiva PMR não alcançamos o conceito de corpo não-físico – soa
impossível e estúpido, um oximoro imbecil. É por isso que não apreciamos a visão mais
ampla, onde cada consciência individuada em uma dimensão de realidade virtual, acredita
ter um corpo sólido (este é o propósito de uma realidade virtual). Além disso, não
consideramos que quando uma realidade virtual (tal como a NPMR) contém outra (como a
PMR), onde cada uma está conectada a outra, apenas através de um portal da mente
(conexão comum RWW entre todas as consciências dentro do sistema mais amplo de
consciência), as entidades dentro de cada realidade, precisam necessariamente perceber-se
como sendo físicas (reais), e a todas as outras dimensões de realidade como sendo não-
físicas. Os seres menos perceptivos, em ambas realidades, pensam que a possibilidade da
existência da outra é estupida e contraditória, enquanto os seres mais perceptivos em ambas
interagem livremente uns com os outros, dentro de uma realidade maior que contém ambos
os mundos virtuais locais, além de muitos outros.
Te estimulo a escalar além de sua vizinhança-realidade local e aprender a trabalhar,
jogar e interagir com as crianças maiores na realidade maior. Você precisa dar um passo
para fora da caixa de areia, antes de poder explorar o playground maior, sem falar da cidade,
estado, pais e planeta onde a caixa está. Ainda que vá requerer alguma coragem e dedicação
de sua parte, pode ser divertido, recompensador, educacional e sem dúvida ampliará
imensamente sua experiência e perspectiva. Leia o capítulo 23 do livro 1 para saber como.

Seres não-espaço-tempo na NPMR têm corpos com contorno e forma, que precisa seguir as
regras de sua própria realidade local. O conteúdo interativo dentro de cada dimensão-realidade,
deve aderir a seu próprio conjunto de regras. Enquanto nossos pequenos e lindos corpos espaço-
tempo, são geneticamente determinados, formados por massa e restritos ao movimento 3D
contíguo, os corpos deles são energética e funcionalmente determinados, conformados em
formas habituais, e podem viajar como pacotes de informação na rede Reality Wide Web
(RWW) – se souberem como. Aqueles seres NPMR que ganharam suficiente percepção,
conhecimento e compreensão, podem mudar sua forma e se conectar ou desconectar de várias
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fontes de interação-troca-de-energia a vontade.
Seres que habitam outras PMRs espaço-temporais veem-se como nós mesmos (seres físicos
em um universo físico) e partilham muitas das mesmas regras e limitações que definem nossa
realidade. Quando alguém visita uma realidade diferente da dimensão nativa, pode permanecer
invisível e não-físico (da perspectiva da realidade visitada), ou criar um corpo apropriado e
interagir como um deles. Cada tipo de interação, quando permitida, tem seu próprio conjunto de
regras e condições. Obedeça às regras e não faça confusão, ou seus privilégios de visitação serão
suspensos.
Como nós, a qualidade da consciência de uma entidade não-física (de nosso ponto de vista) e
o grau (e direção) no qual evoluíram, é refletido por sua intenção. Também são dirigidos,
animados e limitados por suas percepções, medo, ego, necessidades, quereres e capacidade para
o amor, individuais. Suas escolhas (e assim, oportunidades para crescimento) são feitas
aplicando intenção à uma interação com outros seres, pelo exercício do livre arbítrio.
Funcionalmente parecem ser exatamente como nós, não? É porque funcionalmente são nossos
ancestrais, irmãos e irmãs, no grande experimento de consciência MPMRN.
Vamos tomar um momento para um pequeno sumário de onde estamos. Começamos com a
AUO, representando uma energia de consciência simples não diferenciada, e a vimos, junto com
o Processo Fundamental de evolução, desenvolver uma percepção ainda opaca, à medida que
AUO diferencia algumas de suas partes, de outras. À medida que opacidade dá lugar a brilho,
AUO se transforma em AUM, para se tornar uma consciência totalmente operacional, uma mente
de baixa entropia cheia de propósito, com surpreendente capacidade de armazenagem e
processamento.
Consciência é individual e interativa por natureza. A fim de compreender a consciência
interativa, primeiro AUM arma uma situação na qual interações entre unidades de consciência
individuadas ocorreriam. Esta interatividade é motivada pela sondagem inquisitiva (dentro dos
estados disponíveis de ser) que é estimulada, quando o Processo Fundamental de evolução é
aplicado a organização da energia potencial de consciência perceptiva. Contudo, porque a
evolução da consciência é uma coisa individual, o truque para AUM é otimizar e maximizar a
informação útil disponível em cada interação “intenção à ação à resultado à feedback” por
entidade de consciência.
Isto é feito limitando e evitando sobreposição das funções e processos individuais envolvidos
na interação consciente, isolando as percepções, intenções genuínas e resultados do ser
individuado. A percepção agora isolada e limitada com seu recém encontrado senso de separação
deve existir (parece presa) dentro de um ambiente externo virtual, contendo um grande número
de atores potenciais de interação, com os quais possa trocar energia.
Infelizmente, este ambiente provê apenas pequeno incentivo a evoluir, porque os seres
interativos são apenas fracamente interdependentes. Isto faz com que o ciclo de aprendizado
‘intenção à ação à resultado à feedback” se conecte apenas por um fraco fio de
responsabilidade causal, tornado assim o processo evolucionário ineficiente. PMR e seu
conjunto-de-regras definidor são especificamente desenhados para sobrepujar estas deficiências
de aprendizado inclusas de construção, provendo um laboratório de aprendizado ótimo para
consciências brotando.

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27 (61)
Um Modelo Operacional De Consciência
Espaço-Tempo: A Solução de Projeto
Para Evolução Ótima da Consciência

Depois que trilhões de unidades de consciência individuadas interagiam dentro da NPMR,


se tornou aparente que a NPMR não oferece ambiente e conjunto-de-regras ótimos para a
evolução da qualidade de consciência. Ainda que cada unidade de consciência, tenha o potencial
de evoluir sua qualidade ao nível da sua fonte, na média, não estava sendo feito muito progresso.
Eventualmente, a expansão das unidades de consciência se torna auto perpetuante. Algumas
entidades formas-pensamento limitadas na NPMR desenvolvem uma capacidade para criar
formas-pensamento auto- sustentáveis por si mesmas. Isto não deveria ser tão surpreendente,
depois de tudo, são lascas do velho bloco AUM e cada lasca (incluindo você), pode ao limite de
suas capacidades, desenvolver o potencial do todo. Eventualmente consciência individuada
estava produzindo (reproduzindo) novas formas de consciência individuada. Você pode
facilmente imaginar a bagunça criativa que se seguiu. Estas unidades recém-criadas começaram,
pelo menos como cópia parcial de seus criadores. Ainda que cada um representasse um ser novo
e independente no espaço-consciência, eram consciências derivadas e, portanto, também
representavam algo da forma, e muito do potencial (ainda que limitado) da percepção consciente
de que foram derivados.
Com o passar do tempo, estratégias e formas lucrativas em competição de ser, começaram a
coalescer em torno de diferentes conjuntos de valores. Atitudes e valores geraram necessidades e
quereres. Aqueles cuja intenção e motivação era focada em servir a si mesmos e usar os outros
abordavam as coisas de forma diferente daqueles cuja intenção e motivação estava focada em
usar a si mesmos para servir aos outros. Os protótipos do bem e mal foram formados, como
foram famílias, clãs, sociedades e vários outros agrupamentos sociais, raciais e políticos.
Dinâmicas pessoais, sociais e políticas ainda estão em jogo; mudança contínua é inerente aos
sistemas em evolução.
Muitos destes grupos exercitam seu livre arbítrio e fazem sua evolução na NPMR e OS.
Alguns deles, junto com outros, habitam vários sistemas de realidade independentes dentro da
diversa NPMRn. Regras foram organizadas (evoluíram) pela AUM dentro do TBC, para
restringir certos tipos de interações ou comportamentos (a maioria destrutivos) dentro da
NPMRN. O policiamento destes protocolos experimentais foi relativamente estrito, mas não
perfeito. Dentro da NPMRN, agora temos a consciência e sua descendência, evoluindo dentro de
amplas restrições comportamentais, as quais por vezes nos referimos como lei cósmica. Antes
não havia qualquer restrição na intenção, apenas a ação que seguia da intenção.
Desta forma, seres de todos os tipos interagiram e evoluíram por um longo tempo, até que a
taxa de progresso evolucionário começou a se tornar assintótica ao eixo do tempo.
Eventualmente, novo crescimento e taxas de aprendizado reduziram a velocidade
dramaticamente porque a existência era essencialmente contínua. Todos os seres eram, como
AUM e toda consciência, mais ou menos imortais. Seres digitais, se não deletados ou

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danificados, duram tanto quanto o computador (AUM). De nosso ponto de vista, isto é imortal
com “I” maiúsculo. Sim meu amigo, você como consciência individuada é essencialmente
imortal – a menos que faça besteira e acabe desintegrado pelo Chefão ou seja atacado por algum
cara durão ou anti-rato malvado. A aparente mortalidade de seu corpo físico virtual, é apenas um
dispositivo para facilitar seu aprendizado; a mortalidade local é irrelevante à continuidade,
aparentemente sem fim de sua percepção digital.
Apenas a desintegração, em uma pilha de células desorganizadas com alta entropia, poderia
dar um fim completo ao seu ser. Ainda que qualquer grau de dano (usualmente auto reparável se
não for fatal) possa ser gerado ou infligido por uma variedade de formas; desintegração
catastrófica da identidade pessoal ou individual, não acontece naturalmente. Porque a NPMRN
tem uma política de proibir certos tipos de interação destrutiva entre os cidadãos obedientes-a-
lei, seres uma vez gerados tendiam a persistir indefinidamente. Eventual-mente, AUM modificou
algumas regras no caminho – por exemplo, os criadores de uma nova entidade eram responsáveis
por estabelecer a qualidade da nova entidade e ajudá-la a ter um bom início na trilha
evolucionária produtiva. Todas as consciências dentro da NPMRN, incluindo nós (PMR é parte
do OS que existe entro da NPMRN), refletem aquele protocolo. Nós de forma inata (um reflexo
de nosso conjunto-de-regras de alto nível) queremos que nossa prole prospere além da mera
sobrevivência e procriação.
Em geral, responsabilidade pessoal aumentada, na busca do objetivo de redução da entropia,
foi justo o que o médico recomendou para a NPMRN.
Contudo, ainda não havia forma de um ser único acumular crescimento através de uma série
de novos recomeços. As armadilhas que as entidades tinham colocado para si mesmas, as
fantasias e crenças que criaram apenas se aprofundaram, mais confortáveis e mais substanciais
com o tempo. Oportunidades novas ficaram menos visíveis e óbvias, à medida que formas de
interagir se tornaram velhas e familiares. Pensamento inovador e abordagens criativas se
tornaram difíceis de aparecer. Todos tinham aquele sentimento de “já vi isto, já fiz isto” – rotinas
familiares e crenças culturais se aprofundaram tanto, que poucos podiam escapar delas. A taxa de
crescimento, para uma mais alta qualidade geral da consciência, se reduziu a um arrastar.
AUM precisou desenhar um novo protocolo experimental e definir um novo CdR com
restrições adicionais mais inteligentes. Quais eram os requisitos de projeto? O sistema precisava
de um ser que pudesse começar de novo do zero, sem as ilusões acumuladas do passado, mas
com seu conhecimento e sabedoria intactos. As interações fracas evolucionariamente ineficientes
e anarquia pessoal do espaço-mente NPMRN precisou ser modificada para que a responsabilidade
pessoal e imediata (relativamente) ligasse cada intenção e ação com suas consequências e
resultados. Porque responsabilidade e feedback imediato foram pobremente definidos e sujeitos a
interpretação individual no espaço-mente tornando o aprendizado difícil, este novo projeto de
realidade virtual precisava, de forma clara e não ambígua, manter e policiar relacionamentos
causais diretos. Restrições adicionais necessárias para resol-ver estes temas, foram impostas
sobre os subconjuntos (dimensões únicas) da NPMRN. Nossa realidade espaço-tempo PMR é um
destes subconjuntos.
AUM resolveu estes problemas de projeto evoluindo um CdR espaço-tempo que define a
experiência física, ou interações de seres híbridos que têm simultaneamente, tanto componentes
físicos como não-físicos – seres que existem, crescem e evoluem em duas dimensões de
realidade ao mesmo tempo. A humanidade, ou mais genericamente a PMRk-nidade, é uma
solução excepcionalmente inteligente, não acha?

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►O que significa “físico” no contexto da consciência? Como consciência perceptiva
existe apenas na forma não-física, na forma de energia de baixa entropia, como construir
uma realidade física a partir da consciência? Estas são boas perguntas. Estou deleitado, que
você esteja prestando atenção suficiente, para fazer estas perguntas tão penetrantes.
Infelizmente, as respostas a suas questões estão fora do escopo desta fofa TOE, e poderá
descobrir isto em meu próximo e ainda mais caro livro, planejado para ser publicado no fim
do próximo milênio. Não, não, não! Brincadeira! Vamos lá, não se irrite comigo, foi apenas
brincadeira. Lembre-se, aprendizado é suposto ser divertido! Você está balançando a
cabeça, mas não está sorrindo. Será que te peguei em má hora? Se acha que ler este livro é
difícil – uma marcha forçada através da “Terra do Nunca” – deveria tentar escrever isto.
Nunca imaginou, por que será que Yoda, vive sozinho num pântano sujo e cheio de cobras
em um planeta, de outra forma desabitado? Pense sobre isto.
Enquanto fazemos uma breve pausa aqui, tenho alguns conselhos grátis para você passar
a outros, que possam precisar. Nunca se enrole demais com os detalhes – isto pode te tornar
insuportável e mal-humorado, tanto quanto torná-lo um caso enorme de visão em túnel.
Humor mantém nossos cérebros lubrificados e evita que deslizemos para uma estupidez
auto referencial por nos levarmos demasiadamente a sério. Ah, sim, falo sério (algumas
vezes), mas existe uma grade diferença entre ser sério e se levar demasiadamente a sério.
Trabalho sério em demasia e pouca diversão relaxada tolhe e distorce seu potencial de
crescimento. Quando você está fazendo certo (equilibrado), trabalho e diversão se fundem
para se tornar entrelaçados, em ritmos que se ajudam mutuamente em uma dança rápida de
longa duração.
Claro que vou contar como você e a PMR são, nada mais que uma construção da
consciência. É para isto que esta seção existe – apenas estou te aquecendo antes, de forma
que entenda quando chegarmos lá. É aqui onde você chega a combinar a noção de que é um
ser consciente, existente apenas na mente da AUM, com o fato óbvio que tem este corpo
deslumbrante, sexy e de carne e osso que é muito melhor fazendo amor do que sendo amor.
A chave, para compreender a consistência e o fato de serem a mesma coisa, destas duas
visões aparentemente díspares de seu ser, é compreender a natureza da experiência. ◄

Antes que me lance no tema da experiência no próximo capítulo, existe um conceito


“pendurado nos galhos baixos” da árvore de conhecimento potencial, que está maduro para
colhermos. Façamos isto antes que caia no chão e o percamos. Lembre-se que esta discussão
começou com duas poças de consciência diferenciada, e progrediu para onde AUM evoluiria o
espaço-tempo PMR, e o popularia com corpos sexys e lindos como o seu. Cada passo do
caminho foi necessário pelo objetivo da AUM em estudar, compreender e melhorar, e evoluir a
consciência que é, e dirigido à suas conclusões lógicas, pela integração cooperativa do Processo
Fundamental da evolução, com uma forma de energia potencial digital chamada consciência. São
os mesmos dois pressupostos que foram dados muitas páginas lá atrás, como a fundação sobre a
qual essa “Big TOE” é construída (ver Capitulo 24 do Livro 1).
O ponto é: começamos com AUO, consciência opaca indiferenciada (energia potencial
digital) e terminamos com nossa amada PMR, seguindo uma progressão razoável e lógica, que
foi definida pela interação de nossos dois pressupostos básicos. Para colocar em um contexto
mais simples, segue que a PMR habitada por nós, se torna um passo logicamente necessário,
dentro desta particular série de experimentos da consciência. Contudo, há muitas formas esfolar
um gato (por favor perdoem minha linguagem baixa), e deveríamos esperar que o Grande Cara

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esteja rodando outros experimentos que desenvolvem requisitos lógicos próprios, totalmente
diferentes. Existem múltiplas manifestações de nossa sequencia logica particular, como eviden-
ciado por uma pletora de PMRs que são fundamentalmente similares as nossas, mesmo que os
detalhes de implementação possam diferir amplamente.
Estas outras realidades e PMRs serão discutidas em mais detalhes na Seção 5, onde o não-
físico é o foco. Aqui, deduzir o físico a partir do não-físico, é o tema a mão. Ao melhor, estes
outros sistemas de consciência (subconjuntos da AUM) estão muito longe da periferia da nossa
realidade operacional. Eles não têm muita importância prática para nós e nossa compreensão da
realidade local – aquela em que nossa percepção opera em base diária. Nossa “Big TOE” permite
sua existência (assim como a nossa), mas na verdade não se preocupa muito com elas. Podem ser
lugares interessantes para visitar, mas na maior parte delas, você não iria querer viver.
O que estou implicando é que você, eu e a PMR (junto com outros seres e PMRs), somos a
consequência lógica da existência da AUM, assim como AUM é a consequência lógica da
existência da AUO e do Processo Fundamental. Pareceria, que não somos apenas um
experimento interessante que AUM por acidente, decidiu que poderia fazer, porque não havia
ninguém com quem conversar. Somos um requisito lógico, o resultado necessário assim como
uma parte integral, da evolução da AUM. Não fique muito inflado sobre isto. Rodas são
requisitos lógicos de um automóvel. Muito importante, sim, mas não merecendo sentirem-se
superiores a outros requisitos (transmissão, freios, motor, carroceria) do automóvel ou outras
formas de transporte sendo exploradas (aviões, trens, barcos ou seus requisitos lógicos incluindo,
asas, hélices, lemes ou trilhos).
Tornar-se inflado sobre a papel que você representa, por sua visão ser tão incrivelmente
mínima e autofocada, é contraproducente.

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28 (62)
Os Fundamentos da Experiência
O Conjunto-de-Regras Espaço-Tempo

Vamos focalizar no tema da experiência. A maioria das nossas experiências são


experiências de, e dentro do, espaço-tempo. Para compreender a relação que temos com nossa
realidade física, será útil olhar mais de perto para a funcionalidade do espaço-tempo e como
interagimos com ela. O próprio espaço-tempo é um construto mental dentro da aparentemente
infinita AUM. Assim, poderíamos dizer que o espaço-tempo é feito de consciência, mas isto
seria enganador. “Feito de” soa, para nossos ouvidos treinados na PMR, como tijolos e
argamassa – materiais de construção. Espaço-tempo não é feito de pedaços de consciência; é
uma configuração específica da consciência. Realidades (e você também já que estamos nisto)
não são feitas de consciência; são uma implementação limitada da consciência, desenvolvida
para servir a um propósito evolucionário (ocupar um nicho disponível) dentro do grande
ecossistema de consciência.
Consciência não é uma construção material no sentido em que materiais de construção são
partes constituintes. Casas podem ser feitas de madeira enquanto arvores (menos folhas)
simplesmente são madeira. Poderia ser dito que troncos de árvores, galhos, ramos, cascas e
raízes existem como construtos de madeira – eles são madeira. Você não é feito de consciência –
é consciência. Isto está correto: tanto os seres conscientes individuados, como a PMR, são
construtos de consciência – similares aos calombos no lençol. Eles são construtos do lençol, não
feitos de lençol. Você vê que cada expressão carrega pressupostos implícitos diferentes? É uma
diferença de processo. O primeiro (construtos de consciência) fala de deformações, ou
organização específica dentro, de um contínuo – calombos no lençol, enquanto o segundo (feitos
de consciência) implica em construir uma coisa separada, mais complexa a partir de algo mais
básico, algo completamente diferente por natureza, da coisa sendo construída. A deformação na
organização do contínuo referido acima, é efetuada colocando restrições (incluindo conjuntos-de-
regras) sobre subconjuntos de uma consciência digital aparentemente infinita, amarrando-os
assim a uma existência individual, relativa ao todo.
Muitas pessoas têm a noção intuitiva de que consciência é a base para tudo o mais; que é a
substância, a energia fundamental da qual tudo o mais é construído, feito ou derivado. Alguns,
sendo demasiadamente poéticos, poderiam repor a palavra “consciência” em negrito por “alma”,
ou mais expansivamente, “a mente de Deus”. Estas pessoas viriam de um sistema de referência
cultural PMR, e não se preocupariam em obscurecer a simples verdade não poética, com uma
nuvem carregada de ambiguidade emotiva, para atingir o conforto familiar de um poema
favorito, frequentemente lido. Está tudo certo, sem problema, é uma boa metáfora poética.
Apenas um cuidado: se o uso da imagem poética termina confundindo seu senso de realidade
com linguagem simbólica abstrata (o material do qual boa poesia é feita), então fique com a
palavra “consciência”. As armadilhas de crença são cheias de truques – melhor ficar longe se tem
a tendência de cair nelas.
Que espírito, mente ou consciência são mais fundamentais que objetos materiais, cai direta e

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naturalmente fora da intuição de milhões de pessoas – sem a intervenção e encorajamento do
dogma religioso. É uma ideia comum que a maioria de nós intuitivamente compreende, mas não
pode racionalizar. Porque é uma característica tipicamente humana, que qualquer resposta é
melhor do que nenhuma, muitos indivíduos se viraram para a crença religiosa ou científica, para
aliviar o desconforto e ansiedade de não saber como nós, consciência, propósito e a realidade
mais ampla, estão interconectados.
Os mais curiosos de nossa espécie vasculharam seus cérebros por milênios, tentando
compreender como a PMR poderia possivelmente ser feita de consciência ou mente. Como
poderia nosso planeta rochoso, grandes ônibus escolares amarelos, bombas atômicas, lombrigas,
nossas esposas e filhos, serem todos feitos de consciência? Isto apenas não computa! A pergunta
colocada nestes termos, leva a um beco sem saída. Uma pergunta melhor é: como podem todas
estas coisas, serem parte de um construto maior da consciência? Quando você tenha progredido
até o Capítulo 34 deste livro, esta questão deverá estar resolvida.
De um ponto de vista objetivo PMR, a afirmação que somos mente e que a PMR é um
artefato de experiência, dentro de uma realidade física virtual em vez de uma real parece
insuportável, delirante, louco e apenas simplesmente estúpido. Contudo, só parece assim do
ponto de vista PMR, que vive dentro das armadilhas de crença da cultura cientifica e Ocidental.
Fique comigo e verá como esta coisa mente-matéria dá um jeito de funcionar por ela mesma.
O que computa é que nossas interações com espaço-tempo, nossos corpos e todo o resto da
matéria física, são uma experiência de consciência restringida. A experiência da PMR tem lugar
dentro da consciência. Isto é uma afirmação que confunde menos que dizer que a PMR é criada
pela consciência, ainda que ambas sejam logicamente verdadeiras.
Porque sua experiência na PMR, leva você a acreditar inequivocamente na solidez do que
chamamos mundo físico, as palavras “a PMR foi criada” da sentença anterior, produzem um
senso de fabricar ou manufaturar os objetos massivos sólidos que experimentamos. De fato, tudo
o que tem de ser feito, produzido ou manufaturado, é a experiência de objetos massivos sólidos
que experimentamos.
Anteriormente dividimos todas as percepções de uma consciência individuada naquelas que
estavam dentro da fronteira definidora ou interna ao ser (mente pessoal), e aquelas que parecem
estar fora ou externas ao ser (ambiente ou outros seres, objetos e energia). Nosso único contato
com o mundo externo, é através de nossa experiência baseada na percepção. Se não há
experiência física (que interpretamos como física), então não há mundo físico nem realidade
física e a PMR desaparece da nossa percepção, e assim cessa de ser parte de nossa realidade
pessoal. Uma entidade que perde contato com o ambiente externo (devido a uma câmara de
privação sensorial, talvez) retém consciência e potencial completos de seu ambiente interno.
Assegure-se de perceber que há uma realidade pessoal e uma comparti-lhada. A única
surpresa é que a pessoal acaba sendo a grande primária enquanto a compartilhada é descoberta
ser a pequena virtual. Que virada! O senso comum gira a 180 graus de fase com a verdade. É por
isto que esta mudança de paradigma em particular, é tão difícil para a maioria das pessoas
negociar -- elas já vêm para a discussão, culturalmente calibradas ao revés.
Alguns já estão pensando que esta linha de raciocínio está se tornando uma daquelas “Se uma
árvore cai no bosque e não há ninguém lá para ouvi-la...” charadas semânticas. Não é. Se você
perde todos os seus sentidos físicos, o mundo desaparecerá inegavelmente para você – mas
somente para você.
Vamos ver isto mais de perto e examinar os pressupostos implícitos. A maioria das pessoas,
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por causa de sua crença na realidade fundamental da PMR, vê as coisas com um viés. Em sua
mente, a ênfase é colocada no fato delas perderem seus sentidos, o que não tem nenhum efeito
no mundo físico, ou na habilidade de qualquer outro senti-lo. Seu ponto é, que mesmo que todos
as coisas sencientes no planeta perdessem todos seus sentidos, o planeta e a PMR continuariam a
existir. Estão absolutamente corretos, do seu ponto de vista. Dado o pressuposto subjacente
implícito e gerado-por-crença desta visão, a PMR não depende logicamente da existência de
ninguém.
Para ajudar os produtos da cultura Ocidental a provar seu ponto para mim, pintarei a terra
como uma recém-criada bola de minerais e elementos fundidos. Ahhh há! Exatamente como
esperado, nenhuma criatura senciente em nenhum lugar do universo e a PMR está se virando
muito bem – nem mesmo sente nossa falta. De fato, é capaz de estar temendo nossa eventual
chegada...
Oh não! Não as pessoas! Por favor não me faça evoluir pessoas! São tão tolos e arrogantes –
e estúpidos também. Lhes dê um centímetro de cognição e logo vão crer, que se todos piscarem
ao mesmo tempo, eu simplesmente desapareceria. Caramba, queria poder largar este trabalho de
ser realidade física e conseguir algum agradável e aconchegante trabalho interno”.
O pressuposto subjacente escondido, é que a PMR é fundamental e básica e nós (entidades
sencientes cônscias) não somos; que a relação causal flui da PMR para nossa consciência; que o
mundo externo (PMR) causa nossa percepção consciente, não o contrário. Estes caras acreditam
que nossa consciência é fisicamente derivada, um efeito – não uma causa. Pensam que são
máquinas-corpo físicas (digitais ou analógicas) experimentando uma consciência virtual em vez
de consciência experimentando um corpo virtual.
Determinismo nasceu deste mesmo paradigma errôneo, porque assume que a experiência
física define uma realidade universal; depois disso, consciência e livre arbítrio parecem
teoricamente impossíveis. Ciência está seguramente encalhada na mesma armadilha de crença e
não pode encontrar uma solução que não conflite com suas crenças centrais. Ainda que a crença
em uma realidade física universal pareça razoável do ponto de vista PMR, ela é de fato,
exatamente oposta ao que é verdade. Em uma realidade virtual (como a PMR), o que você
experimenta é uma realidade baseada-em-regras, derivada, ou computada, não uma realidade
fundamental. De volta ao mundo real da existência fundamental, consciência é a realidade
universal única.
Gire seus pressupostos culturais de ponta cabeça e toque-os de trás para frente, para
encontrar a mensagem secreta que permitirá evitar este viés PMR particular. Em vez de nos ver
como derivados da PMR, veja a PMR como derivada da nossa experiência. Se AUM pode criar
nossa experiência dentro do TBC, como podemos criar o CdR que define a experiência do Cara
IA, então AUM e TBC podem criar a PMR sem sequer suar. Eles não têm que criar massa ou
movimento. É para isto que serve a realidade virtual – criar experiência.
AUM e TBC têm apenas que prover um CdR que contenha ou some nossa física PMR
(conhecida e desconhecida) e nossa experiência sob aquele CdR será uma experiência de PMR.
(Note: Aqui, como em tudo o mais nesta trilogia, uso a palavra “física” no sentido mais geral
para representar toda ciência). Percebemos a realidade PMR, através de nossos sentidos físicos.
Para criar a PMR, AUM precisa apenas impor o conjunto-de-regras em nossa consciência
que cria a experiência, a percepção, da PMR. Mais tarde explicarei exatamente como isto é
feito, mas primeiro, precisamos compreender melhor os CdRs.
Pense por um momento, como funciona um Cara IA avançado. Pense sobre como conjuntos-
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de-regras em pelo menos dois níveis, combinados com execuções múltiplas de código, habilitam
o Cara IA não apenas a ganhar experi-ência, mas também aprender delas. Para aqueles que
estiverem valentemente lutando para lembrar, vou ajudar aqui. Os dois CdRs que mencionamos
(ao fim do capítulo 22 deste livro) são: 1) condicionais e algoritmos que definem o que ele pode
fazer no nível de percepção mais baixo, local ou imediato, e 2) restrições adicionais em um nível
mais alto de generalidade que define lucratividade e assim dá uma seta do progresso na Visão
Ampla, uma direção clara. São estas duas regras de alto nível que influenciam o porquê do Cara
IA fazer o que faz – aqueles objetivos, valores e propósitos específicos da existên-cia do Cara
IA. Em suma, o Cara IA tem experiência que é restringida pelo CdR que guia sua intenção e
define suas possíveis interações com a realidade local. Aprende da experiência e toma decisões
futuras baseadas na experiência passada. Pode modificar, em limites estreitos, seu conjunto-de-
regras de baixo nível, a fim de otimizar sua eficiência de aprendizado.
Se existissem poucos limites a estas automodificações, e se ele pudesse definir seus próprios
valores, modificando também o conjunto-de-regras de alto nível, o Cara IA se tornaria, no nível
local, o único mestre de seu propósito, respondendo apenas a si mesmo. Poderia possivelmente
se tornar preguiçoso, desfocado e indolente, não fazendo qualquer progresso em direção alguma.
Ou, poderia sair fora de controle em mania, depressão, paranoia, cinismo ou esquizofrenia.
Estaria rodando um loop aberto, como diriam os engenheiros eletrônicos. Sem o propósito, foco
e direção, fornecidos pelo conjunto-de-regras de alto nível, o Cara IA não saberia distinguir
acima de abaixo, certo de errado, bom de mal, êxito de falha. Sem a imposição de restrições e
definição de objetivos, visão de túnel da pequena perspectiva, capturaria sua intenção para o
melhor ou para o pior. Necessitaria desenvolver um propósito próprio, ou arriscar tornar-se
disfuncional para si mesmo e para os outros.

►Tal Cara IA nos lembra o HAL do filme 2001 – Uma Odisseia No Espaço. O tema
popular da ficção científica, de computadores renegados nefastos se voltando contra seus
criadores humanos, deveria preocupar você por mais razões eu as óbvias. A mesma coisa
pode acontecer com você!
Você pode facilmente seguir nas pegadas do HAL se perder, ou enfraquecer seriamente,
a conexão com seu propósito – quer por ignorância, ou por indução farmacológica,
psicológica ou bioquímica natural. Nosso conjunto-de-regras de alto nível não é
particularmente restritivo, nós deveríamos tentar ser atentos as poucas regras que estão lá,
para nos encorajar e guiar na direção da lucratividade. Se as ignorarmos, podemos terminar
como HAL – ou pior.
Barcos sem leme, motor, remos ou velas, são claramente disfuncionais, mas barcos sem
destino são tão inúteis quanto, se ir de um aqui até lá for o tema. Disfuncionalidade devido a
visão-de-túnel da pequena visão é tão comum em nossa cultura, que em grande extensão é
considerada normal – e, portanto, aceitável, se não desejável. O senso de direção e
propósito, que reside naturalmente em nosso núcleo, proveria direção clara se nosso medo
não pressionasse tão forte para negar, subverter, abusar e distorce-lo, para servir as
necessidades, quereres, expectativas e desejos imediatos do nosso ego.
Aja: 1º) conserte o leme, 2º) defina um destino, e 3º) de a partida e arranque; re-
engenheire estas ações em tempo real na direção da lucratividade ótima de longo prazo. À
medida que sua entropia reduza, o proposito que anima sua jornada eventualmente crescerá
para ficar maior que a pequena visão que te deu à luz. ◄
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Não podemos modificar todos os conjuntos-de-regras que definem nossa existência e
experiência. Estamos presos com a física corrente da PMR (quando existentes na PMR), e com
uma necessidade espiritual de melhorar a qualidade da nossa consciência. Contudo, não esqueça
que consciência, é parte e porção do original. Como lascas do velho bloco AUM, temos a licença
e capacidade de voar alto. Temos a habilidade de compreender a Visão Ampla, para ser um
jogador consciente, um participante ativo em nossa evolução. Podemos ser um usuário-potente,
bem como um experimentador dentro, da realidade maior. No mínimo, podemos ver a realidade
mais ampla, olhando através da Visão Ampla pela janela de nossa “Big TOE”. Ei, Cara IA! Olhe
para nós; temos um quarto com vista! Não, não, não, não, não, não, não!

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29 (63)
O Espaço-Tempo Começa Com
Um Bang, e Assenta as Regras

Vamos começar o capítulo com uma curta revisão. Nosso CdR espaço-tempo evoluiu
para restringir as interações e comunicações das unidades indi-viduadas de consciência (seres
sencientes) que estão participando (habitam) a realidade virtual espaço-tempo que chamamos
PMR. PMR é uma realidade virtual simulada, que é computada ou executada dentro de seu
próprio espaço de cálculo (dimensão) dentro do TBC (uma porção da mente digital da AUM). Os
requisitos de projeto para o CdR de baixo nível do espaço-tempo, que define o ambiente e a
física da PMR, foram desenvolvidos para otimizar a efetiva e eficiente evolução da qualidade de
consciência dentro da NPMRN. Havia a ne-cessidade para demandar responsabilidade pessoal
como condição de existên-cia e prover feedback forte e imediato para guiar o processo de
aprendizado.
Além do mais, havia a necessidade de criar uma percepção reciclável que, reiniciando a si
mesma periodicamente, poderia acumular indefinidamente o crescimento relativamente rápido
que uma entidade em evolução experimenta no início. Tal consciência reciclável poderia manter
uma relativamente alta taxa de crescimento evitando colocar-se em armadilhas-de-crença contra
um canto, apenas reciclando a si mesma no treinador de experiência virtual PMR, sempre que
sua taxa de crescimento evolucionário fique inaceitavelmente lenta. Ainda que crenças e medos
pessoais, sejam assim individualmente eliminados de ciclo a ciclo, crenças e medos culturais são
passados de geração a geração. Cultura e história humanas e provêm registro e medida do nosso
progresso cumulativo.
Nosso espaço-tempo é implementado como um de muitos CdRs dentro do TBC; sua função é
restringir e guiar a experiência dos seres que o habitam. Ações individuais e interações que têm
lugar dentro deste espaço-experiência restringido e focado, seguem a intenção de livre arbítrio de
cada ator. Imagine um treinador em simulação multijogador gigantesco.
Nosso conjunto-de-regras espaço-tempo define a dimensão da experiência dentro do TBC
pela definição das fronteiras do que é permitido e possível dentro daquela simulação particular.
Entre outras coisas, define e restringe a troca de energia permissível e o trafego de mensagens
entre entidades ou outros jogadores generalizados, e assim define o conjunto-de-percepções
permissíveis para todos as entidades espaço-tempo indígenas. Dado isto, segue que as
interpretações destas percepções especificamente permitidas e individualmente dirigidas, seriam
criadas pelo jogador individual receptor.
O conteúdo das mensagens e o impacto da energia recebidos, são percebidos e interpretados
(recebem significado único) por cada receptor. Da mesma forma, mensagens saindo enviadas
para outro jogador seriam recebidas (percebidas) e seu significado e significância interpretados
de forma única por aquele outro jogador, aplicando sua experiência a mensagem. Cada unidade
de consciência individual, com suas próprias habilidades, memoria, história, capacidade e livre
arbítrio, deve interpretar os dados brutos recolhidos por seus sensores a fim de os transformar em
informação útil que tenha significado dentro de um contexto pessoal e público. A experiência,
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características e qualidade do indivíduo, são usados para interpretar os dados sensoriais
recebidos da simulação de realidade virtual interativa, a fim de desenvolver intenções mais
lucrativas que levem a baixar entropia.
A fronteira envolvendo ou diferenciando jogadores discretos no espaço-tempo pode, por
definição do CdR, parecer ser densa ou massiva. Da mesma forma, sua interação com outro
jogador é restringida (pelo CdR espaço-tempo) para seguir todas as leis da física que estão
contidas dentro daquele CdR. Lembre-se que o jogador pode ser qualquer entidade que possa
interagir – senciente (outro ser), não-senciente (uma pedra, rio ou tempestade de areia), ou
energética. Vamos tomar o exemplo simples de qualquer simulação espaço-tempo 3D: dois
jogadores não têm permissão para ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo (1ª Lei de Newton).
Consequentemente, jogadores nas simulações espaço-temo são requeridos compartilhar uma
ecologia espaço-tempo finita, com outros jogadores. Assim, uma característica importante da
experiência espaço-tempo 3D é produzida por esta simples regra: todos os jogadores parecem
sólidos, tomam espaço, e devem cooperativamente compartilhar um espaço com recursos
limitados. Nossos jogos de computador interativos feitos aqui, sabem como invocar esta mesma
regra em simulações interativas complexas – fica evidente que não é difícil fazer isto.
Olhe para o tema da percepção espaço-tempo de um ponto de vista maior. É esta física-CdR
que dirige e define a experiência que cada consciência individuada interpreta como realidade
física. Os CdRs definindo a simulação espaço-tempo onde vivemos, trabalhamos e jogamos, faz
com que nossas poças individuadas de consciência interpretem os intercâmbios de energia com
outros jogadores (sua percepção) como PMR. Seres sencientes do espaço-tempo como nós, por
exemplo, ainda que existam apenas como unidades indi-viduadas não-físicas de consciência,
podem interagir experiencialmente (expe-rimentar a realidade física) dentro das restrições do
CdR espaço-tempo, que provê pressupostos definidores e física, da nossa experiência de
realidade vir-tual interativa espaço-tempo, no treinador de evolução da consciência PMR.
Lembre-se que dentro da NPMRN, novas entidades foram criadas (nasceram) pelas entidades
existentes, focando energia mental suficiente para produzir (arrisco a dizer “materializar”) uma
nova forma-pensamento. Novas entidades espaço-tempo, por comparação, reproduziriam pela
criação de uma nova forma limitada dentro da multiplicidade espaço-tempo. Os detalhes eram
aparentemente enormes tanto quanto a solução implementada era simples.
É assim que alguém ou alguma coisa digital poderia criar um universo virtual inteiro tal
como o nosso. Começa com um CdR que define o conceito de espaço-tempo restringido
(incluindo a física completa da PMR) onde certos tipos de interações básicas, transferências de
energia e possibilidades causais existam. Encha de vento com uma enorme energia potencial
simulada, e deixe começar a evoluir dentro do TBC, de acordo com o Processo Fundamental e
CdR definido. Deixe a mola da realidade energia potencial começar a se desenrolar com um Big
Bang, à medida que o incremento de tempo dirigindo a simulação comece a iterar. Big Bang –
tomada um! Câmera! Ação! Rodando!
Imediatamente, alguma da energia espaço-tempo simulada agora liberada (a dinâmica inicial
começa a desdobrar à medida que o tempo-simulação progride incremento a incremento) começa
a mudar de forma, sob o CdR imposto, em calor, massa, movimento e várias outras formas de
energia. Novos jogadores são constantemente gerados (plasma quente, galáxias, sistemas solares,
planetas, lodo primordial e criaturas) de acordo com as regras da simulação, à medida que essa
mola PMR particular começa a se desenrolar e evoluir. A aplicação do CdR espaço-tempo define

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a causalidade enquanto a apli-cação do Processo Fundamental expande experimentalmente a
potencialidade do sistema evoluindo em todas as possibilidades, progredindo aquelas que são
lucrativas dinamicamente adiante. AUM tem apenas que dar um passo atrás e assistir, enquanto o
TBC computa todas as ramificações, implicações e resultados do CdR espaço-tempo e do
Processo Fundamental. Uma grande simulação no espaço-mente – a mãe de todos os
experimentos mentais!
Sente-se e veja evoluir – que CdR legal – é como se estivesse jogando um vídeo game
chamado “Evolução Cosmológica Espaço-Tempo”. Um best-seller dentro do subconjunto da
AUM, NMPRN, do espaço-mente, sem dúvida. Lembre-se que o relógio da AUM tiquetaqueia
1036 vezes mais rápido que o nosso, e não se preocupe se AUM necessitará reiniciar (reboot) o
TBC no meio do seu programa de realidade virtual favorito, porque AUM é o computador, o
aplicativo e o sistema operacional.
Este sistema de energia virtual, uma vez disparado (que começa a interagir), evolui
dinamicamente de acordo com as prescrições do Processo Fundamental e do CdR espaço-tempo.
Matéria começa se formar e individuar, coisas começam a crescer e entropia começa a baixar em
alguns lugares, enquanto sobe em outros. Crescimento, no que se refere aos objetos materiais
inanimados, implica em mais alto grau de organização e em queda de entropia, por exemplo:
partículas atómicas se fundem para formar átomos mais complexos e moléculas, grupos
ordenados de átomos e moléculas formam componentes e moléculas mais complexas, massa
começa a coagular em gotículas chamadas estrelas e planetas. Este sistema em constante agitação
parece estável na pequena visão, porque é animado em tal grande escala dentro do espaço e
tempo. Por uma razão similar, a terra parece plana porque é tão grande, relativamente a
percepção local de um homem caminhando. Um resultado eventual, entre vários outros, desta
estabilidade local aparente pode ser um universo, tal como o nosso.
Um experimentador poderia rodar esta simulação criação universo-físico, tão frequentemente
quanto desejasse, a fim de amostrar sobre componentes aleatórios naturais, os vários CdRs, e
parâmetros de simulação, guardando (salvando para memória não volátil) os melhores para
estudo posterior. Repetindo este processo enquanto faz ajuste fino do CdR espaço-tempo,
eventualmente evoluirá alguns bons candidatos experimentais que valham ser mantidos e
cultivados (lembre-se de nossa metáfora da Placa de Petri).
Imagino quanto tempo tomou e quantos falsos inícios houveram antes que o CdR espaço-
tempo fosse completamente evoluído? Você crê que AUM acertou desta vez? AUM poderia
fazer alguns remendinhos aqui e ali, mas no geral, a multiplicidade espaço-tempo está por si
mesma, para evoluir até onde quer que seja, de acordo com o Processo Fundamental. Lembre-se
de nossa discussão sobre p Cara IA, que CdRs de realidade virtual ocorrem em dois níveis
distintos. Regras de alto nível que definem objetivos e propósito, e, regras de baixo nível que
definem a física e causalidade locais.
Lar, doce lar: TBC cria a estrutura lógica causal e nós vivemos e jogamos (representamos)
nela, por virtude de nossa participação no treinador de consciência em realidade virtual PMR.
Educação pela imersão experiencial total na realidade de nossa escolha – esta é a única forma de
fazer isso, quando alguém tem um longo, longo caminho a seguir. TBC progride a realidade
dinâmica espaço-tempo, incrementando sequencialmente o tempo. A lógica evolucionária que
ele segue (expandindo para todos os estados possíveis e dando continuidade àqueles que sejam
lucrativos) é monitorada, gravada e salva no TBC. Cada estado que se desenvolve (iniciando no

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tempo t=0) durante cada incremento de tempo (DELTA-t) é salvo. Todos os elementos
simulados em evolução, movimentos dos jogadores, e mudança para novos valores e
configurações, a cada DELTA-t. Muitos incrementos DELTA-t passam até que um belo dia, aqui
estamos nós, em nosso espaço-tempo, confortáveis como percevejos no tecido de um tapete
espaço-tempo PMR. Sem a menor pista sobre quem somos, de onde viemos, ou que se supõem
que façamos, mas todos como percevejos confortáveis, cada um de nós.
Temos alguma ideia intuitiva sobre o que está acontecendo porque, apesar de tudo, somos
pedaços discretos da consciência AUM jogando, trabalhando e evoluindo, em um treinador-
simulação espaço-tempo digital. Nossos corpos, interações e realidade física são o que
experimentamos sob o CdR espaço-tempo. Somos cutucados na direção evolucionária certa por
um CdR de alto nível que trabalha através da nossa intuição, se torna nossa consciência e urge
nossos eu-maiores, a ser a coisa certa.
Só existe consciência. Tudo é uma manifestação de consciência. Mesmo as pedras e os
proverbiais “pregos das portas”, são construções da consciência. Tudo que experimentamos é
devido a aplicação dos vários CdRs (sob os quais somos existentes), sobre nossa consciência
individuada. Quando somos operacionalmente perceptivos nas realidades não-físicas dentro da
NPMRN, nossa experiência é definida pelos CdRs que caracterizam aquelas realidades NPMRN
particulares.
Os vários CdRs que se aplicam a nossa consciência, à medida que ela interage nas várias
dimensões e sub dimensões da NPMR, são como as leis que governam nosso comportamento na
terra. Cada um de nós vive o processo devido da lei internacional, da nacional, da estadual e da
municipal, dos convênios restritivos ou subdivisões, e a lei que nossa mãe dita quando somos
desobedientes. Todas elas se aplicam a nós, e devem (ostensivamente) ser todas obedecidas, todo
o tempo. Contudo, tipicamente focamos a atenção em nossa realidade local, e primariamente
damos consideração as leis que afetam nossas vidas diárias. Somente quando começamos a viajar
ou fazer negócios internacionalmente, estes outros níveis de leis se tornam interessantes ou
importantes para nós. Os conjuntos-de-regras no TBC, funcionam da mesma forma – é requerido
que obedeçamos a todas as regras pertinentes a todos nós, todo o tempo, mas em um sentido
prático precisamos estar atentos somente das regras locais que diretamente nos afetam (tais como
a física PMR) até que nos aventuremos além dos confins da nossa vizinhança local.

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30 (64)
Consciência, Espaço-Tempo e PMR

Vamos assegurar que temos clara compreensão das ideias apresentadas. Elas são raras o
suficiente e alguma repetição é útil antes que a maioria possa com sucesso ordená-las, através
das camadas de crenças antigas e absorver as implicações, do que está sendo dito. É um erro ir
rápido demais. Ainda que seu intelecto, possa fazer sua cabeça entusiasticamente acenar positivo
com compreensão assumida, minha experiência é que, significância mais profunda de sua
existência como consciência, é apenas parcialmente captada.
Consciência é o atributo fundamental da AUM e de qualquer (todas) sub-realidades criadas
dentro da organização (mente) da AUM. AUM é apenas mente – mente digital: um sistema de
organização digital (celular). O EBC (Com-putador Ainda Maior) é uma metáfora para um
subconjunto da memória, pro-cessamento de dados, comunicações e regras, assim como funções
de organi-zação e controle desta coisa-mente-AUM. Lembre-se da discussão sobre evolução da
AUO no capítulo 25 do livro 1. Porque a mais simples conceitua-lização das células de realidade
é binária, a metáfora EBC é boa. Em uma escala menos grandiosa e no nível local, você pode
observar claramente a repetição tipo-fractal do padrão básico de realidade digital nas ferramentas
computa-cionais (hardware e software) que são criadas para ajudar, compreender e guiar nossa
evolução e existência dentro do ecossistema baseado-na-terra. No futuro, sistemas
computadorizados físicos e seu software interativo, os tornarão muito inteligentes em aplicar
processos complexos específicos, para problemas mais gerais; gradualmente sua capacidade e
percepção crescerá até que tenham o que precisem, para hospedar consciência e dar suporte a
inteligência. Da AUM ao TBC aos habitantes da NPMR e PMR, aos computa-dores, os
fundamentos da existência se repetem em muitas formas de percepção digital, dentro de muitas
dimensões diferentes da realidade.
►Pode haver uma base computacional melhor que a binária, e se houver, AUM
provavelmente a usa. Contudo, estou apenas descrevendo conceitos operacionais e não os
detalhes de implantação – e uma base de computação binária é de longe a metáfora mais
simples e compreensível para usarmos.
Os conceitos da Visão Ampla (Big Picture) são importantes: não se enrole com detalhes
irrelevantes. Quer o TBC seja formado por células de realidade binárias, ou futuros
computadores sejam ainda baseados em silício, é totalmente irrelevante. As metáforas e
conceitos são claros e atemporais mesmo se os detalhes, termos e linguagem suportando a
explanação atual, logo se tornem ultrapassados. ◄

Nossos computadores digitais tem o protoplasma binário básico encon-trado a raiz da


consciência (ver capítulos 26 e 28 do livro 1) e lhes falta apenas velocidade, capacidade e
software sofisticado, para suportar cada vez melhores implantações de Inteligência Artificial, até
que o adjetivo “artificial” seja even-tualmente abandonado, depois que sua capabilidade,
capacidade e inteli-gência, se tornem auto evoluíveis. Auto evoluível não necessariamente
implica autoconstruída ou autodirigida, apenas quer dizer automodificante na busca de otimizar
uma lucratividade definida – a habilidade para crescer, a facilidade para aprender – a
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capabilidade para exibir as funções da consciência.
Eventualmente, algumas entidades PMR se tornam mais cientes que outras (vagamente no
início, mais completamente à medida que investem esforço no processo de despertar) conforme
redescobrem, ou retiram a cobertura de suas raízes levando-as de volta a AUM. De fato, alguns
destes seres sencientes começam a se dar conta que existem, não somente no ambiente altamente
restringido espaço-tempo PMR, mas também no ambiente mental da NPMRN. Ainda, existem na
NPMR e AUM, mas apenas poucos excepcionais se tornam intelectualmente perceptivos
(conscientes) destes ambientes. Felizmente poucos, é tudo que é necessário para abrir as mentes
de outros, que estão prontos para se tornar partes operativamente conscientes da Visão Ampla.
A parte do ser senciente focada na PMR, faz escolhas que refletem a quali-dade de
consciência daquele ser. Cada intenção e ação tipicamente gera intera-ções múltiplas que
produzem feedback imediato, criando muitas oportunida-des adicionais de aprender e crescer.
Lembre-se que um requisito principal de projeto para seres dentro da simulação espaço-tempo,
era que deveriam iniciar de novo em base regular, com “histórico limpo” de forma que possam
periódi-camente, escapar das armadilhas-de-crença nas quais se enredaram.
Ser capaz de começar de novo, sem as ilusões acumuladas do passado, mas com seu
conhecimento e sabedoria acumulados e intactos, é um fator chave do sistema OS, que capacita
os indivíduos a acumular qualidade de consciência pelo exercício de sua intenção de livre
arbítrio, dentro de uma série de pacotes discretos de experiência. Implementar este processo no
CdR espaço-tempo implica que os seres espaço-temporais devem ser restringidos a uma serie de
curtas, mais ou menos independentes, aventuras de aprendizado na PMR. A experiência espaço-
tempo como as transferências de energia espaço-tempo, devem vir em pacotes discretos
chamados “tempo de vida”.
Seres espaço-temporais devem ser recicláveis – envelhecer e morrer de acordo com a
interação dos requisitos biológicos e condições implantadas pelo CdR espaço-tempo. Quanto
aquele veiculo PMR (corpo-experiência) fica velho, disfuncional ou em um beco sem saída de
ilusões e más escolhas, ele morre e a entidade de consciência maior (também chamada de
“oversoul”) existindo na NPMRN coleta o aprendizado que possa extrair daquele pacote de
experiência. Se esta consciência maior ou “oversoul” (*) quiser ou precisar pode voltar a
simulação espaço-tempo, habitando (de acordo com o CdR autoconsistente que define a ciência
biológica PMR) ainda outro corpo que começa com um histórico relativamente limpo, que não
contém medos e construções ilusórias específicas da realidade local. Contudo, é apenas o
histórico da realidade local PMR que é “zerado” entre pacotes consecutivos de experiência PMR.
A influência desorganizadora (indutora de entropia) do medo-ego dentro da consciência
individuada maior (“oversoul”) deve ser gradualmente sobrepujada, pelas escolhas motivadas
pelas intenções corretas (sem medo e baseadas no amor), que são acumuladas sobre muitos,
muitos pacotes de experiência. Os pacotes de experiência interativa discreta, proveem uma
pletora de oportunidades para exercitar a intenção através da livre escolha. Uma entidade
individuada consciente, traz a cada novo pacote de experiência a qualidade básica de
consciência e personalidade, que evoluiu até ali.
Entidades algumas vezes armam situações específicas entre elas mesmas para otimizar o
potencial de aprendizado entre todos os envolvidos.
Você vem para este mundo físico (engaja este pacote de experiência PMR particular) com
uma qualidade de consciência inicial – tem então oportunidade de melhora-la ou degrada-la. Este

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fator de qualidade representa sua capaci-dade de amar sem medo, e sua propensão a formar
apegos a ilusão do medo e ego. Isso também representa o nível de entropia dentro da sua
consciência e a extensão de seu crescimento e maturação espiritual. Quando o pacote de
experiência PMR é deixado, a morte do corpo físico ocorre e a pessoa descobre que todos os
fatos da pequena visão (conhecimento específico PMR) e pseudo-fatos (crenças) são
inteiramente perecíveis, enquanto qualidade individual e sabedoria da Visão Ampla, perdura ao
nível da “oversoul”.
Na realidade maior, a entidade é definida por qual seja seu grau de amor, medo e ilusão que
representa a soma total da qualidade daquele ser. Em algumas tradições filosóficas, a ideia do
carma e de colher o que planta, de alguma forma expressa este conceito de uma qualidade
cumulativa do ser, que pode ser melhorada fazendo escolhas prudentes pelas razões certas dentro
de sua realidade local. Lições fracassadas (falha em aprender) devem ser repetidas em diferentes
formas até que sejam passadas – até que a entidade “capte”.
Não há punição, retribuição ou vingança implicadas neste processo. Repetir lições de
qualidade de consciência até que você as tenha dominado, apenas significa que você continua a
fazer escolhas, lidando com certos temas até que cresça além daquele tema particular. As
limitações de qualidade de um indivíduo, que são derivadas das limitações de qualidade de
consciência de sua “oversoul”, representam desafios a serem sobrepujados por aquele indivíduo,
enquanto está matriculado no laboratório de aprendizado PMR. Crescer além destas limitações
(ou de tantas delas quanto possível) é a missão que cada consciência tem armada para si durante
seu pacote de experiência atual (o tempo de vida físico atual do ser). Obviamente, esforço sério
assim como bom planejamento e preparação por cada entidade consciente individual, melhora a
efetividade deste processo de aprendizado por repetições.
Se você é um velho cão analógico necessitando um truque novo, e está com dificuldades em
pensar em termos de realidade digital, pense no espaço-tempo como uma tecnologia de
treinamento de consciências, definida pelas restrições especificas que ela coloca, nas interações
das entidades cujas experiências são limitadas, por sua definição da realidade. O TBC conhece as
regras básicas das quais nossa física (toda a ciência) é derivada e permite apenas certas
configurações autoconsistentes de realidade, existirem dentro do espaço-tempo. O princípio da
incerteza psi define como e quando fenômenos e causalidade, físicos (PMR) e não-físicos
(NPMR) podem se sobrepor, sem violar o propósito do CdR espaço-tempo.
Ainda que as interações entre PMR e NPMR sejam limitadas, a percepção simultânea de
múltiplos quadros de realidade está disponível para aqueles, que são crescidos o suficiente para
assumir a responsabilidade implicada, e hábeis para lucrar dessa experiência. Estas restrições
estão aí pela mesma razão que restringimos crianças de dirigir um automóvel, casar-se ou assinar
contratos: Eles não conseguem estas coisas apenas porque querem e acreditam estar prontos.
Medo, crenças, ilusão, ego e ignorância estão inter-relacionados e são catalizadores para
produção de entropia. Sua mente irá transcender automaticamente as restrições e limitações, que
a mantém focada exclusivamente na PMR quando estiver pronta – quando sua entropia média
caia abaixo de certo valor.
(*) Nota da tradução: o termo “oversoul”, literalmente super alma ou sobre alma, foi largamente utilizado por Jane Roberts
em seus livros, e seria equivalente ao Eu Maior!

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31 (65)
Derivando a Física da PMR
A Partir da Consciência

Compreender o CdR espaço-tempo que temos discutido em termos de uma teoria


abrangente é ao que os físicos da PMR se referem como TOE – Teoria de Tudo. Eles têm
buscado uma pequena TOE PMR por muito tempo, mas seguem bloqueados porque entre outras
coisas, não compreendem a Visão Ampla. Não compreendem a natureza da realidade mais ampla
da qual a TOE que procuram, é apenas uma parte. De fato, não ter percepção que uma Grande
TOE existe, limita a busca exclusivamente apenas à pequena TOE (só o CdR PMR baixo nível).
Cientistas da PMR não podem encontrar uma pequena TOE, porque os conceitos que precisam
para derivar um contexto compreen-sível, onde a pequena TOE possa ser vista como uma coisa
completa, são encontrados apenas em uma Big TOE. Além disso, por causa das propriedades do
algoritmo digital do CdR PMR, pode haver ou não uma pequena TOE feita exclusivamente em
termos da lógica da pequena TOE (matemática PMR).
Assim, cientistas e filósofos estão limitados a desenterrar regras, uma por vez, pelo lado de
dentro de sua realidade local. Quando cheguem a uma fronteira externa de sua pequena visão –
onde ela encontra ou faz interface com a realidade maior – eles batem em uma parede invisível
construída de crença. Uma descoberta de ruptura que expanda fundamentalmente sua realidade é
necessária para quebrar aquela parede.
Você não pode “sair da caixa” enquanto crê que ela é tudo que existe. Se acredita que sua
pequena caixa constitui “Tudo O Que É”, então por definição, todo o resto, que não seja sua
pequena caixa mensurável, parece ilusão. Assim, pequenas TOEs que tentam descrever a
pequena caixa, parecem grandes TOEs para os pequenos-cientistas-presos-na-caixa. Toda vez
que esbarra nos limites da caixa, sua realidade parece se dissolver em polpa estatística. O
princípio da incerteza deve ser trazido para remendar a inconsistência da visão interna.
Parece que você deve primeiro compreender e apreciar a potencial existência de uma Grande
TOE, antes que a interface entre a pequena e a grande TOE, possa entrar em foco. De outra
forma, você define as soluções próprias como fora da existência limitando as possibilidades que
pode imagi-nar. Em outras palavras, seu sistema de crenças limita sua realidade, a um
subconjunto do espaço-de-soluções, que não contém a resposta. (Sistemas de crenças diversos,
são discutidos nos capítulos 19 a 22 do livro 1).
Pode ser lucrativo lembrar o que foi dito faz muito, muito tempo, ao fim do capitulo 31, no
livro 1. Também ali, prometi relacionar a física da PMR as células de realidade de consciência:
você já está quase pronto para esta explicação.

► Capítulo 31, Livro 1: Células de realidade são análogos grosseiros dos transístores
em um chip processador de computador. Eles vêm em grandes quantidades e são as
unidades ativas mais básicas do processador e memória. Como as células de realidade,
cada transistor é uma coisa que pode ser ligada ou desligada, 1 ou 0, deste jeito ou
daquele, distorcido ou não-distorcido. Ao nível maior de generalidade seguinte, está o

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conjunto-de-instruções básico do processador, que define operações e processos para
armazenar, recuperar e executar operações lógicas e aritméticas. Em nossa analogia, o
conjunto-de-instruções básicas do processador é análogo ao funcionamento cognitivo
básico dentro da AUM. No próximo nível de abstração, chegamos ao CdR espaço-tempo
que é análogo aos algoritmos escritos em linguagem “assembler”. Nossa experiência é
gerada ao nível seguinte de abstração, por uma interface AUM-TBC para consciência-
individuada, que é o análogo a uma simulação programada em (linguagem) C++ orientada
à objetos, onde nós somos objetos. AUM é o computador, o programador, e o sistema
operacional. Nós seres conscientes sencientes, como subconjuntos individuados de
consciência, subconjunto limitado de células de realidade, interativas que evoluem e
altamente organizadas.
Como um análogo do espaço-tempo, considere um processador projetado customizado
para um propósito especial, tal como um Processador de Sinal Digital (chip DSP).
Compreender as regras (padrões) que governam a transferência de energia de, e para,
transistores em um microprocessador de propósito especial, daria alguma compreensão dos
relacionamentos mais básicos do projeto, implantação e capacidade do processador. Da
mesma forma, compreender as regras que governam a transferência de informação entre as
células de realidade espaço-tempo, deveria produzir alguns dos relacionamentos mais
fundamentais da física. Na Seção 4, você verá como isto funciona.
A experiência física é gerada, quando a percepção de uma consciência individuada (ser
senciente), é restringida para seguir o CdR do espaço-tempo. Imagine um treinador de
realidade virtual espaço-tempo especializado (operando dentro de um subconjunto do
espaço-de-cálculo chamado uma dimensão), que é restringido pelo CdR do espaço-tempo,
para prover uma experiência operacional de causalidade consistente para evoluir, para
baixar estados de entropia pelo exercício de sua intenção de escolha de livre arbítrio. Os
relacionamentos específicos que definem o conjunto-de-instruções espaço-tempo da AUM,
constituem as leis da física do espaço-tempo (física da PMR). ◄

Agora há um pensamento interessante! Pode bem ser possível para nós, deduzir muitas das
leis gerais da física PMR que representam o CdR básico que o TBC aplica para criar as restrições
que chamamos espaço-tempo pelo estudo das interações entre as células de realidade. Podemos
estar razoavelmente seguros que o CdR definidor do espaço-tempo é provável ser uma coleção
de afirmações de alto nível, amplas e gerais – o que cientistas algumas vezes chamam leis
fundamentais. As implicações e detalhes a que chamamos ciência são derivados destas
afirmações gerais. Por exemplo, a mecânica clássica flui de apenas umas poucas e simples
afirmações que chamamos Leis de Newton e a ciência da eletricidade e magnetismo (no nível
macro) é totalmente contida dentro das quatro Equações de Maxwell. Deveria ser esperado que o
conjunto-de-instruções espaço-tempo que governa a interação entre as células de realidade deva
residir ao nível mais baixo de abstração.
Consegue ordenar seus pensamentos? Existe uma estrutura ou padrão para suas ideias? Suas
ideias sempre se relacionam a outras ideias – podem ser conectadas e interdependentes? Você
pode alterar e armazenar (lembrar) pensamentos e suas relações e padrões (intencional ou não
intencionalmente)? Estou muito impressionado com o que você consegue fazer com tal
fragmento de consciência, tão relativamente pequeno e limitado. Sua mente, sua consciência é
claramente uma ferramenta versátil. Com esta sua mente magnifica, por favor lembre-se que a
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construção espaço-tempo baseado-em-regras, representa um subconjunto do sistema digital ao
qual nos referimos como a mente da AUM.
Considere que pelo menos parte do conjunto de instruções que implementa o CdR espaço-
tempo pode estar contido dentro da geometria (padrões e relacionamentos) do construto espaço-
tempo – como as células binárias da AUM formam a estrutura do espaço-tempo – e como a
interação daquelas células de realidade é restringida.
Dado que isto seja verdade, a questão natural seguinte aparece: podemos derivar as leis ou
fatos básicos da física, considerando a estrutura (padrão e relacionamento) do espaço-tempo?
Talvez não seja tão louco como primeiro pareceu porque a estrutura básica de uma entidade
(objeto, organização, relacionamento), frequentemente define a natureza da entidade que pode
ser construída com ou sobre ele. Albert Einstein não pensou que isto fosse louco; ele gastou a
segunda metade da vida profissional tentando justamente fazer isso, pelo lado PMR da realidade
maior. Nunca teve êxito em estabelecer uma teoria de campo unificada, mas sua intuição estava
absolutamente correta. Infelizmente, sua mentalidade apenas PMR era muito limitada pelas
crenças culturais de seus dias, para conter a solução.
Vamos olhar a possível e provável estrutura da construção da consciência, que chamamos
espaço-tempo, ao nível das células de realidade, e ver se podemos achar uma lógica
autoconsistente dentro dela, que leve a derivação pelo menos das mais básicas regras da física
PMR. O que procuramos, em particular, é um padrão ou estrutura lógica que AUM-TBC possa
ter utilizado como parte do grande experimento “gedanken” (mental) para derivar, ou mais
propriamente evoluir, porções do CdR espaço-tempo, uma estrutura lógica relacionada a
construção mental das células de realidade diferenciadas, da consciência perceptiva. Esta não é
necessariamente a abordagem, mas apenas uma abordagem, que promete algumas possiblidades
de sucesso. O conceito de células de realidade foi desenvolvido no capítulo 26, livro 1.
Tal abordagem facilmente desmistifica a aparentemente estranha e probabilística ciência da
mecânica quântica. Esta TOE baseada em células de realidade deriva, a necessidade lógica por
uma base estatística para a ciência quântica, de seus princípios fundamentais. Mais ainda, produz
uma compreensão mais geral, de como o processo conceitual da mecânica quântica se aplica ao
Macro-mundo. Mecânica quântica, mostrada ser um caso especial de um princípio mais geral,
tem finalmente uma firme fundação teórica (porque e como ela funciona como funciona).
Brevemente: o conteúdo de nossa realidade virtual física é baseado nas percepções da
consciência. Os dados que suportam a existência da PMR, na mente dos jogadores residentes,
são gerados a partir dos cálculos das realidades futuras prováveis e das escolhas presentes (mais
na seção 5) e implementados apenas quando uma consciência solicita os dados. Assim todas
realidades virtuais, em todos os níveis, são governadas pelos mesmos processos estatísticos que
são comumente aplicados dentro da ciência da mecânica quântica. Estes processos
probabilísticos se tornam mais óbvios quando alguém está lidando ao nível dos pixels individuais
de uma realidade virtual. Que as pequeninas partículas acabem sendo representações estatís-ticas
de seu potencial para existência na PMR, esperando que uma consciência solicite os dados
(colapse a função de onda para) um resultado sólido mensurável, é uma consequência direta de
como nossa PMR virtual é gerada, dentro da consciência.
Como exemplo, vamos olhar os experimentos na assim chamada “causalidade reversa”, onde
focalizar a intenção aparentemente modifica o resultado estatístico esperado pelos dados
coletados no passado, assim como experimentos onde a intenção focalizada destorce ou
desequilibra os resultados estatísticos de um gerador aleatório de números ou outros eventos
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estatísticos como o decaimento nuclear. Nestes experimentos bem conhecidos e repetidos com
frequência, a natureza estatística dos dados reside no futuro, como uma distribuição de
probabilidades que contêm alguma incerteza. É uma propriedade fundamental da consciência que
a intenção focalizada possa modificar probabilidades futuras, dentro das margens de sua
incerteza. Quando uma medição é feita no presente pela análise dos dados, a função de onda
colapsa para um valor provável que foi desviado pela intenção. O passado não é mudado, apenas
os dados descrevendo o passado podem ser modificados pela intenção, enquanto permanece
apenas provável dentro da base de dados de probabilidade futura (mais disto na seção 5). Da
mesma forma, a incerteza associada com o ph da água na estrutura cristalina que ocorre quando a
agua congela, permite que uma intenção focalizada modifique a probabilidade de um resultado
futuro que será produzido quando a medição (do ph ou estrutura cristalina) colapse a função de
onda para um resultado físico. Tais desvios podem ser cumulativos se impostos em um sistema
repetidamente.
O ponto é, todos os resultados futuros, quer sejam ao nível micro ou macro, existem apenas
como distribuições de probabilidade até que uma medição seja feita e colapse a função de onda
para um valor físico. Também, a incerteza associada com os resultados futuros pode ser
modificada pela intenção focalizada da consciência dentro dos limites impostos pelo princípio da
incerteza psi. Assim segue uma explicação para “causalidade reversa”, para o desvio dos eventos
aleatórios, sorte não natural ou consistente, o efeito placebo, cura mental, o poder do pensamento
positivo, da oração, da assim chamada “lei da atração” e muitas outras interações da mente sobre
a matéria. Algumas têm sido estudadas e verificadas cientificamente e outras apenas aplicadas
por milhões de indivíduos ao longo dos séculos porque funcionam consistentemente. Tudo bem,
agora eu desisto. Os poucos que desejem estudar uma versão amplamente expandida desta
discussão deveriam olhar o tópico “Física” no grupo de discussão no website www.My-
Big_TOE.com .
Sorte para você e eu, pois não planejo postular estruturas e regras de células de realidade, e
então deduzir a física a partir delas, enquanto você olha. Um aparte monstruoso que tivesse 300
páginas de material técnico faria desistir a todos, menos os leitores mais fortes e resistentes.
Felizmente, um residente contemporâneo da PMR, Steven E. Kaufman, já derivou a física básica
da PMR a partir da estrutura teórica de um conjunto-de-instruções baseado-em-células-de-
realidade derivado-da-consciência. (Unified Reality Theory: The Evolution of Existence Into Experience, published
by Destiny Toad Press, 2002 – ISBN: 0-9706550-1-0). Para estudar os resultados deste esforço, você pode ou
comprar o livro ou lê-lo “online” em http://www.unifiedreality.com.
Kaufman começa com simples células de realidade binárias em uma AUO (Unicidade
Absoluta Sem Fronteiras), (que ele não chama assim, mas o conceito é absolutamente idêntico).
Ele assume algumas coisas básicas sobre como a informação é transmitida entre células de
realidade adjacentes e prossegue daí para derivar a física do eletromagnetismo, gravidade, força e
energia na PMR.
Um pouco de engenharia reversa e terminamos com muitos dos conceitos da física clássica,
relatividade e mecânica quântica “saindo” desta teoria da realidade unificada, baseada
inteiramente nas propriedades de células de realidade, que existem somente em relação a elas
mesmas dentro da coisa-energia-consciência-digital-AUO. Kaufman deriva física básica da
estrutura celular relacional de uma construção espaço-tempo dentro da consciência. Ele sonda a
lógica do conjunto-de-regras espaço-tempo analisando o modelo estrutural que é postulado
existir dentro do espaço-mente da AUM e o espaço-de-cálculo do TBC.
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Você pode não concordar com todos os pressupostos específicos de Kaufman e algumas de
suas conclusões. Contudo, encontrará que pontes razoáveis e coerentes foram construídas, que
conectam AUO, células de realidade de consciência, células de realidade espaço-tempo e a física
do século 21. Eventualmente o CdR espaço-tempo AUM cederá seus algoritmos, para aqueles
que o abordem da perspectiva correta, e firmemente frustre aqueles que exigem que os fatos da
ciência e realidade devam encaixar-se ordenadamente em seus sistemas de crença limitados de
pequena visão.
A física da PMR está contida dentro do CdR espaço-tempo que define as restrições da
experiência da consciência individuada para perceber uma realidade física virtual. A PMR pode
ser pensada como uma simulação digital sendo executada dentro de uma consciência digital
maior. Física PMR contemporânea apenas representa uma porção do CdR que define a realidade
virtual PMR.
A Grande TOE não pode conflitar com os fatos conhecidos da pequena TOE e precisa
ampliar a compreensão geral dos fenômenos da pequena TOE que são atualmente inexplicáveis
(incluindo efeitos psi, mente, consciência, propósito humano e a eficácia da intuição) – “My Big
TOE” atende este critério completamente.
Que Kaufman baseia seu trabalho sobre o pressuposto de uma Unicidade Absoluta Sem
Fronteiras (AUO) é ótimo sinal porque antes (capitulo 18, livro 1) descobrimos que a lógica
demanda que uma Grande TOE exitosa tenha pelo menos uma perna “mística” ou metafísica
para se suportar. Por outro lado, demonstramos também que qualquer TOE sem uma conexão
que pareça mística do ponto de vista PMR deve logicamente ser apenas uma pequena TOE que
seja fundamentalmente incapaz de lidar com nossos inícios, nossas mentes e consciências, ou nós
como seres completos. Para ver uma inteira e completa entidade humana, é preciso dar um passo
fora da caixa PMR.

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32 (66)
A Mecânica da Experiência

A este ponto, você deveria ter alguma familiaridade com o conceito que nós humanos,
representamos um tipo particular de consciência individuada restringida, experimentando uma
realidade física virtual, dentro de um sistema maior de consciência digital. Como um jogador
neste simulador de treinamento para evolução da consciência, percebemos uma realidade física
interativa dentro do restringido CdR espaço-tempo. Para colocar de forma mais pessoal, você é
um pedaço limitado de consciência, que foi “lascado” do bloco AUM, alucinando ou
experimentando a PMR, de acordo com um conjunto de regras-experiência ou regras-de-
interação, que define a troca de energia dentro desta simulação multijogador particular, que é
operacionalmente gerenciado (computado, executado, seguido, avaliado e modificado) dentro do
TBC.
Você não tem corpo massivo, apenas a experiência interativa de um. A pedra virtual existe
apenas na simulação, mas porque seu corpo também existe na mesma simulação, ela pode te
acertar na testa e você vai experimentar o trauma, e sofrer as consequências, que o CdR (ciência
da transferência de energia) computa. É uma ideia simples, não é? Sem problema. Você sempre
soube, certo? A única coisa que pode ainda estar um pouco confusa, é como o TBC se sai com
este jogo experiência multijogador massivo. Fique ligado. Assuma, que a aparentemente infinita
AUM, tem uma parte TBC que é cerca de um trilhão de trilhão de trilhão de trilhão (1048) vezes
mais poderosa, que nossos computadores atuais. É apenas um número criado, por que não? Pelo
menos é razoavelmente consistente (dado quão inteligente AUM deve ser sobre sistemas e
arquiteturas digitais) com exemplos numéricos inventados na Seção 2 (capitulo 31 do livro 1)
onde assumimos que o relógio da AUM tiquetaqueia cerca de 1036 vezes, enquanto o nosso
apenas uma vez.
Podemos dizer que uma consciência digital aparentemente infinita pode, como o Super-
Homem, e o proverbial gorila de 400 quilos, fazem o que querem sem nunca recorrer a citações
de números falsos. Contudo, gosto de números e penso que focam o problema e ajudam a
integra-los em nosso limitado espaço conceitual. Número pode prover uma conexão concreta
entre conceitos velhos e novos, enquanto seus valores específicos não sejam tomados
demasiadamente a sério. É a ideia geral numericamente ilustrada, não um valor especifico que
carrega significado. A validade logica do conceito apresentado em “My Big TOE” não têm
dependência dos valores numéricos, usados para ilustrar os conceitos de magnitude relativa.
Assim, use os números como ajuda conceitual, mas não fique preso a eles.
Um fator de melhoria de performance de 1048 mais do que dá conta da capacidade
computacional necessária, para rodar tal simulação. A única questão que sobra é técnica – uma
explicação razoável e crível de como funciona. É disto que este e os próximos dois capítulos e a
Seção 5 cuidam.
Compreender a natureza da experiência é o primeiro passo para compreender nossa realidade
local e sua conexão a realidade mais ampla. Nossa realidade local é definida como aquela na qual
parecemos existir e funcionar. Para a maioria de nós, ela é a realidade física e nada mais. É do
que estamos diretamente conscientes de, e o que acreditamos, sentimos e medimos, ser real. As
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maquinas e dispositivos estendem nossos sentidos, e nossa realidade local se estende junto.
A experiência cria a noção de realidade. Nossa realidade local é um subproduto ou resultado
de nossa experiência. Experiência é derivada de dois componentes interdependentes: percepção
sensorial e interpretação. A percepção do observador (dado de entrada) e a interpretação daquela
percepção pela consciência, criam nossa experiência. Para ser logicamente completo, preciso
mencionar que é possível, para dados sensoriais de entrada armazenados, serem interpretados em
um tempo posterior. Dados de percepção armazenados podem ser trazidos a percepção
consciente, quando quer que sejam necessários. A realidade local não é dura, uma coisa fixa, mas
antes uma coleção de percepções interpretadas. Sua realidade local não é, portanto, inteiramente
objetiva – apenas parece ser objetiva. A objetividade aparente é uma ilusão criada pela
consistência interna do CdR espaço-tempo. Em outras palavras, percepção (que é limitada por
nosso aparato sensorial) e interpretação (que é limitada por nossa compreensão e perspectiva)
constituem dois filtros que transmutam “o que é” em “o que parece ser”. Por causa das
limitações e restrições em nossa consciência, nossa realidade local deve necessariamente ser
construída dos “o que parece ser” e não dos “o que é”.
“O que é” poderia ser chamada realidade “não-experimentada” ou “não-experienciável”. Ela
é o que quer que seja lá fora que interage com nosso apara-to sensitivo, tal que recebemos
informação (percebemos algo) que deve ser acessado ou interpretado para determinar o que
significa ou sua significância. “O que é” deve por definição (por causa de nossa percepção
limitada e inter-pretação não-objetiva) permanecer pelo menos parcialmente não-experien-ciado
e desconhecido. O ponto chave é: a fonte última de nossa experiência deve permanecer
envolvida em incerteza, desconhecido e não-conhecível.
Compreender a dicotomia entre “o que é” e “o que parece ser” é importante. Talvez não
sejamos os seres objetivos vivendo uma realidade objetiva, que pensamos ser. “O que parece ser”
é como interpretamos qualquer informação que nossos sensores coletam do “o que é”. Porque
observadores estão necessariamente inconscientes daquilo que não atravessa estes dois filtros,
eles assumem erroneamente que “o que parece ser” é na verdade Tudo O Que É. Por isto,
incorretamente atribuem um senso de solidez absoluta a sua realidade local. A realidade local de
um ser é construída de experiência acumulada do “que parece ser” – assim ela contém fortes
componentes individuais (subjetivos ou privados) misturados com objetos compartilhados
(objetivos ou públicos).
Seu aparato sensorial é similar ao dos outros, permitindo assim um acordo geral sobre as
propriedades de sua realidade local. Contudo, sua interpretação daqueles dados sensoriais é
baseada unicamente no seu conhecimento, compreensão, experiência, perspectiva, crenças,
medos e ego. Interpretação é unicamente individual, relativa e subjetiva, ainda, ela é metade dos
ingredientes que vão na preparação de sua realidade aparentemente objetiva.
Nossa interpretação de um conjunto específico de dados sensoriais será similar a de outros,
somente se partilharmos a sabedoria, conhecimento, compreensão, atitudes, experiência,
perspectiva, crenças, medos e apegos do ego. Nà medida em que nossa visão de mundo e crenças
seja compartilhada por outros, geralmente concordaremos nas propriedades, características,
substancia e significado da realidade. Indivíduos que pertencem a mesma cultura (quer sejam
todos sem teto de Nova Iorque, milionários japoneses ou aborígenes australianos) tipicamente
experimentam realidades locais similares. Dado um único ambiente, diferentes culturas não
apenas percebem dados diferentes, por causa de seu foco e interesse únicos, mas também
avaliam, interpretam e valorizam percepções físicas similares, de forma diferente.
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A maioria dos membros de uma cultura particular geralmente concordam em como e por que
as coisas são como são. Esta ampla e quase universal concordância, nos leva a desenvolver
confiança e arrogância não intencionais sobre a aparente objetividade e superioridade de nossa
visão. As características da maioria sempre definem o critério para um saudável e bem ajustado
membro do grupo, independente de quão disfuncional ou patológicas aquelas características
possam ser.
Pessoas de outras culturas se sentem cada bit, tão objetivamente justificadas e superiores em
sua interpretação da realidade quanto nós. Sentimos que eles são obviamente menos objetivos
que nós. Eles acenam negativamente suas cabeças, divertidos e em surpresa condescendente,
porque não captamos. Também nos sentimos assim sobre eles, a única diferença sendo, que
estamos certos e eles apenas não descobriram ainda. Quanto mais diferentes são as culturas, mais
fortes estas opiniões arrogantes e mais dramático é, o conflito entre crenças.

► Diversidade cultural, não está mais presa a um local geográfico, está encolhendo à
medida que o mundo das pessoas coalesce em uns poucos blocos culturais principais (por
exemplo: o primeiro mundo cristão ocidental, o terceiro mundo do Oriente Médio não
industrializado Islâmico, o mundo dos que “tem” e o mundo dos que “não tem”). Conforme
estes blocos culturais generalizados coalescem e ganham membros virtuais na comunidade
mundial, ganham o poder da quantidade expressando emoções compartilhadas. O poder dos
números frequentemente gera arrogância, superioridade autoproclamada e beligerância. À
medida que a liderança evolui para explorar o poder potencial espere confusão, uma vez que
os principais blocos culturais, vivem em realidades locais completamente diferentes,
conflitem uns com os outros.
A boa notícia é: a instabilidade social e política, em crescimento, entre os sistemas de
realidade conflitantes, representam apenas uma turbulência temporária, induzida por uma
importante mudança na realidade mundial. À medida que um sistema complexo evolui, com
frequência precisa transicionar entre estados estáveis. Este período de transição é
usualmente turbulento. Fizemos com sucesso a transição para a era industrial, mas não sem
abuso, violência e grande desarticulação, anunciando aquela mudança cultural. Agora
estamos em transição para a era da informação, e será um caminho sacolejante por um
tempo. A tecnologia das comunicações eletrônicas, subitamente encolheu o mundo.
As más notícias são: se não formos inteligentes e sensíveis o suficiente para o que está
passando, esta transição pode se tornar desagradável e durar muito. À medida que o mundo
encolhe continuamente, os blocos culturais eventualmente coalescerão uns com outros.
Eventualmente, o rancor deste período de transição irá dissipar, à medida que encaremos um
conjunto inteiramente novo de desafios.
Talvez um dia no futuro será difícil encontrar alguém que não partilhe nossa visão
global. A pressão cultural para ser conforme dentro de cada bloco principal já é severa.
Você acha que nossa espécie pode estar evoluindo na direção de nos tornar animais de
manada, politicamente corretos na era da informação, ou individualistas uniformemente
distribuídos embrulhados em embalagens marrons sem graça? Ou quem sabe ambos
simultaneamente? ◄

Para sumarizar, devemos separar a coisa objetiva subjacente sendo experimentada, da


experiência dela. Elas não são uma e a mesma, por causa das características e limitações de
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nosso aparato sensorial, nossas bases de dados (conhecimento e capacidade de informação), e
nossa capabilidade de processamento (capacidade analítica e interpretação). As restrições
colocadas sobre nossos sentidos e processamento, garantem que a fonte última de nossa
experiência permaneça pelo menos parcialmente desconhecida. De uma perspectiva física, “o
que é” tanto em teoria como na pratica, não conhecível. Lembre-se que “teórica e praticamente
não conhecível” é como definimos “místico” no Capítulo 18 do Livro 1.
A única coisa que na verdade sabemos sobre a fonte de nossa experiência é como ela interage
com certas transferências de energia especificas. Enviamos pacotes discretos de energia para ela,
e ela interage enviando pacotes de volta. Lembrando o caráter discreto do tempo no Capítulo 29,
Livro 1, você deveria se dar conta que transferências de energia que parecem continuas (tais
como pressão) são na verdade discretas do ponto de vista da física moderna e (em um nível mais
fino de detalhe) do TBC.
De fato, são apenas os próprios jogadores e as interações entre eles que precisam ser
definidos pelo CdR. Esta prescrição para criar um subconjunto de realidade já deveria parecer
familiar: dissemos o mesmo antes, quando estávamos discutindo outra realidade simulada (o
Cara IA e jogos de guerra). Lembre-se que um jogador foi definido como qualquer coisa,
entidade ou energia que interage com tudo o mais.
A base fundamental (um CdR definidor) para o mundo real aparente da experiência PMR, é
similar a base fundamental do mundo artificial ou virtual do Cara IA. Os próprios CdRs podem
ser diferentes, mas os processos por trás dos CdRs são muito similares. A metáfora da simulação
se aplica razoavelmente bem a ambos.
Mesmo os Caras IA mais astutos sofrem do mesmo problema que nos aflige: acesso e
compreensão limitados, dos processos de alto nível. Sua visão é limitada porque sua experiência
pode penetrar só até determinada profundidade na fonte de seu ambiente. Existe uma realidade
não-experienciável (tal como o hardware e software do computador, as pessoas que construíram
isso, assim como o processo, equipamento e fábrica que construiu tudo) que cria e suporta o que
o Cara IA é restringido a experimentar. Pense sobre outros trabalhos multitarefa rodando no
mesmo mainframe do Cara IA, e em computadores não relacionados rodando trabalhos isolados
em outra instalação, como estando fora da dimensão de realidade local do Cara IA. A natureza
das limitações da experiência do Cara IA e a dependência da experi-encia com seu “não-
experienciável”, não é em qualidade diferente da nossa.
Você pode conceituar ou modelar nossa fronteira entre a “realidade não-experienciável”
(além da percepção limitada dos seres dentro da simulação espaço-tempo) e a “realidade
experienciável” (dentro da percepção limitada dos seres espaço-tempo) como uma interface de
troca de pacotes de energia. Esta interface não-físico para físico, recebe pacotes de energia dos
jogadores físicos espaço-tempo (na PMR) e envia de volta o retorno apropriado de pacotes de
energia, de acordo com o CdR espaço-tempo governador. A interface entre os jogadores espaço-
tempo experimentando-a-realidade física e o não-experienciável não-físico TBC, pareceriam ser
a fonte última da experiência PMR. Esta é uma descrição simples de como nossa realidade física
virtual é construída; a realidade virtual do Cara IA é produzida da mesma forma.
Nós alcançamos e tocamos um objeto que tem (dentro do TBC) no espaço-tempo,
coordenadas e propriedades específicas associadas a ele. De acordo com o CdR espaço-tempo e
os atributos daquele objeto-jogador particular, o sentimos como sólido. Percebemos que tem
certos atributos, classificamos como percepção única ou familiar e finalmente interpretamos seu
significado, relativo as experiências passadas e crenças atuais. Na sequência definimos esta
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percepção como sendo um objeto, tanto real como físico, e ele começa a fazer parte da nossa
experiência de realidade local. Pedras, pessoas e casas são reais. Massa é real. Separação de duas
ou mais massas no espaço é real porque posso colocar a mim mesmo entre eles e move-los de
forma independente, e relativa, um ao outro – consequentemente, espaço também é real. Eu
mudo, assim como tudo o mais, portanto tempo é real. Algumas coisas aparentemente reais (tais
como rochas, taxas, sonhos e papo de festa) podem parecer mais reais para certos indivíduos em
certos momentos, do que outros.
Todas as aparências de ser real, são derivadas da percepção interpretada que constitui nossa
experiência. Todas são dependentes das limitações do aparato sensorial e da interpretação que
damos aos dados coletados – nossos dois filtros de qualidade variável e desconhecida, que estão
localizados entre nós e a “realidade não-experienciável” que fica atrás ou além da nossa
percepção. Da visão PMR, “fica além da nossa percepção” significa: fica dentro do não-físico.
Uns poucos exemplos tornarão isto claro. Pensamos que vemos um objeto, mas na verdade
percebemos uma porção da energia luminosa (energia na forma de um pacote discreto) que
interagiu com o objeto, não o próprio objeto. A seguir precisamos interpretar o padrão de dados
de luz recebido. O que vemos é função do objeto, do atributo de luz imposto a ele, de como esta
luz particular interagiu com aquele objeto particular, como o sensor (olho, nervo ótico) interagiu
com a luz vindo do objeto, como geramos e interpretamos os dados resultantes do nervo ótico, e
finalmente como integramos esta informação interpretada com o resto de nossas experiências e
crenças.
Existem não menos que cinco processos ocorrendo entre o próprio objeto e nosso senso de
realidade do objeto. Cada processo tem suas limitações, dependências, componentes aleatórios,
variações e fontes de erro. Nossa realidade é o resultado destes processos imperfeitos
funcionando e interagindo, juntos. Nossos outros sentidos passam por processos similares.
Felizmente, estes processos e a ciência que os representa são geralmente consistentes: toda
vez que olha um objeto (sob condições similares) verá essen-cialmente a mesma representação
do mesmo objeto, mas pode ou não interpretar, da mesma forma cada vez. Seu estado mental,
emocional e qualidade de consciência é mutável, como são suas crenças, compreensão, medos,
foco, interesses, perspectiva, experiência e base de conhecimento. Sua interpretação depende
destes, tanto quanto de quaisquer erros, confusão ou componentes aleatórios; cada evento é uma
experiência única.

► Um rápido aparte é necessário para o pessoal lado direito do cérebro, que não está
nem aí para realidade física. (Os tecnoides lado esquerdo entre os leitores, podem saltar o
aparte, ou fazer um intervalo para comer um lanche).
Posso ouvir um resmungar no fundo, vindo dos direitos... “Tanta coisa… e tão pouco
sobre significado”. Você está absolutamente certo. Existe uma outra classe de coisas, que
seres conscientes definem como real, que propositalmente ignoramos nesta discussão da
realidade física.
Crenças que parecem verdades cientificas, religiosas ou culturais, assim como emoções,
atitudes e valores, são construções mentais criadas dentro e pelas mentes, de cada
consciência individuada. Não é que estas realidades subjetivas não sejam importantes; ao
contrário, elas são as responsáveis primárias pelo grosso do conteúdo dentro da maioria das
consciências individuadas, pela forte influência que exercem na interpretação dos dados
sensoriais objetivos. São as interações subjetivas dentro de sua realidade local, que
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determinam e dirigem a maior parte de sua atividade objetiva (interação), e que com mais
frequência empurram as alavancas evolucionarias da intenção e motivação.
Contudo, por que a natureza subjetiva de sua realidade local é discutida mais adiante,
nesta seção ficaremos focalizados na experiência física. Mesmo assim, é bom ter em mente
(enquanto prosseguimos esta explanação de como a realidade física é nada mais, que uma
experiência altamente estruturada e consistente de consciência restringida pelo CdR espaço-
tempo) que o conteúdo da consciência e a qualidade daquele conteúdo permanecem como
os atributos mais importantes das entidades sencientes. Segurem-se amigos cérebros-direito;
já estamos quase finalizados com este assunto de matéria. ◄

Está pronto para um exemplo simples? Imagine que um homem nascido cego e surdo
(retiramos dois de seus cinco sensores) está viajando em um automóvel com você. Esta viagem é
uma parte da realidade dele assim como da sua, mas a percepção e interpretação da percepção
dele, cria uma experiência completamente diferente. O único evento memorável que ele notou foi
causado por aquele motorista de caminhão idiota que te forçou para o acostamento da estrada.
Seu passageiro, experimentou apenas uma seção irregular da estrada que foi interpretada como
em reparos ou precisando deles. Ele nunca ficou bravo, ele nunca gritou ou praguejou, nem
nunca fez os gestos rudes que você fez. Sua realidade, sua oportunidade para crescer é definida
por sua experiência, a qual é muito diferente da sua própria.
Considere o mundo que experimentamos quando olhamos através de lentes infravermelhas
ou ultravioletas. Imagine estes óculos estando permanentemente sobre seus olhos. Você iria obter
nova informação anteriormente indisponível para seus olhos não equipados, e perder alguma
informação a que antes estava acostumado (por exemplo, poderá não ser mais capaz de ler papel
impresso sob luz florescente ou apreciar as cores de uma foto). Sua realidade e habilidade de
funcionar dentro dela nunca mais seriam as mesmas e precisaria aprender como interpretar os
novos dados. De forma similar, os dados sensoriais coletados por maquinas que são projetadas
para estender nossos sentidos, devem ser interpretados por alguém. Independente-mente de como
os dados se originam, é necessário passa-los através dos mesmos dois filtros limitantes que
separam “o que é” de “o que parece ser”. Não há forma física de escapar ao processo de
filtragem. A máquina, é uma extensão de nós, pode apenas nos permitir ver “o que parece ser”.
Mecânica quântica marca o mesmo ponto, de sua própria maneira.
Pense na rica e elaboradamente diferenciada realidade auditiva e olfativa de um cachorro.
Você teria a experiência do cachorro, se tivesse os sensores dele? Não, claro que não!
Provavelmente não sentiria grande prazer e entusiasmo ao fungar os excrementos depositados
pelos cachorros e gatos de sua vizinhança – suas interpretações dos odores seriam muito
diferentes. E sobre as vastamente diferentes realidades experimentadas por pessoas
excepcionalmente opacas versus pessoas extremamente brilhantes; por pessoas bem-educadas e
viajadas versus aqueles que nunca foram a uma escola ou para fora de sua pequena vila de
nascimento; por culturas cientificas versus aquelas imersas em superstições ou tradições
místicas?
Não julgo que cultura ou realidade é melhor, mas apenas aponto as dramáticas diferenças
entre suas realidades percebidas e interpretadas. Uma coleção dos indivíduos de culturas muito
diferentes, que são levadas a experimentar o mesmo ambiente objetivo complexo ao mesmo
tempo, chegarão a conclusões diferentes sobre a natureza e significância da sua experiência. Os
próprios objetos, não são tão significantes como as interpretações que iniciam dentro de uma
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consciência individuada. Significância da Visão Ampla é investida nas pessoas, não nas coisas.
Significância da pequena visão é investida nas coisas, não nas pessoas.
Tanto as pessoas como as coisas têm sua função dentro do sistema maior – compreensão
pessoal da Visão Ampla (sabedoria) é necessária para otimizar a lucratividade individual. Se
alguém focaliza exclusivamente nas sementes, nunca vai experimentar o esplendor de uma fruta.
Fazemos nossas escolhas e então vivemos os resultados.
Se um indivíduo arrancado do fundo de uma floresta tropical e um professor de física do MIT
fossem colocados juntos, ambos poderiam ver a mesma cobra tropical, sapo venenoso, árvores,
rio, dispositivo laser, tocador de CD e avião, assim como equações em uma lousa. Sua percepção
sensorial, ainda que similar, não coletaria os mesmos dados porque notariam coisas diferentes.
Poderiam concordar na forma dos objetos colocados diretamente à sua frente, mas em pouco
mais. Suas realidades (desconfortos, ansiedades, medos, necessidades, desejos e atitudes – todas
as crenças culturais, religiosas, pessoais e cientificas junto com sua coisa-ego individual) seriam
muito dife-rentes. Sua coisa-amor (cuidado, compaixão e doação) seriam de tipo similar, e
poderiam muito facilmente se sobrepor em uma experiência comum.
Obviamente, há mais em uma realidade pessoal individual do que uma mera medição
sensorial descrevendo o que existe no ambiente (físico) comum. Você pensa que uma realidade
pessoal é diferente da realidade? Sua realidade pessoal é diferente daquela de outra pessoa,
porque suas experiências e qualidade são diferentes. À medida que sua percepção e
conhecimento crescem, sua realidade pessoal cresce. Qualquer coisa que resida fora da sua
realidade pessoal é invisível a você e parece não existir. O que você considera ser realidade
externa objetiva é muito menor (somente um minúsculo subconjunto), mais pessoal e menos
objetivo, do que pensa. Aquela porção da experiência da pessoa que parece ser compartilhada,
consistente, universal e objetiva é um simples reflexo de um CdR espaço-tempo e lista de
jogadores em comum, e como tal, é o componente menos significante da realidade pessoal ou
local de cada indivíduo. Por comparação, seu relacionamento pessoal com outras entidades
sencientes (que são principalmente de natureza subjetiva, independente de quão duro você tente
interpretá-los como objetivos) são facilmente os componentes mais significantes de sua
realidade.
Ver sua realidade local como mero produto do ambiente sendo visto por um sensor e uma
dada interpretação particulares, é demasiada simplificação do processo que ignora a vasta
quantidade de conteúdo subjetivo especifico que dramaticamente modifica e restringe os dados
objetivos coletados. A realidade local que cada um de nós cria é totalmente dependente dos
filtros particulares que trazemos para a interação; é um produto de nossa experiência pessoal,
conhecimento, estado emocional e qualidade da nossa consciência.
Sua realidade local é até algum ponto pessoal. Sua realidade pessoal é principalmente local,
ainda que possa ser expandida além dessa percepção limitada. Você provavelmente se
surpreenderia em descobrir a extensão na qual você cria sua realidade. A ilusão é que nós
somos “aqui” enquanto a realidade está independentemente “lá fora”. O mundo externo, que
representa a porção aparentemente objetiva da realidade pessoal, é baseado em um conjunto
unicamente interpretado de dados de percepção unicamente limitada. Esta singularidade
representa sua individualidade. Você gera mais entrada para, e influência, a criação de sua
realidade objetiva do que imagina.
O “cenário” é consistente e segue o CdR espaço-tempo sem desvio (exceto como permitido
pelo princípio da incerteza psi), contudo, a história é apenas sua. Além do mais, porque você tem
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intenção senciente, proposito e livre arbítrio, a história determina o cenário, e não o contrário.
Crer que o cenário PMR determina sua história pessoal representa um erro comum baseado no
mal-entendido que o universo físico é primário e você é um derivativo secundário dele.
Para uma percepção limitada localmente, a causalidade objetiva parece definir a realidade
física. Quando você se dá conta que está experimentando a PMR através de um treinador-
simulador de realidade virtual, a possibilidade de existirem loops de feedback otimizador,
conectando causalmente a qualidade de suas escolhas (a evolução exitosa de sua consciência
através da experiência) a ação tendo lugar no mundo virtual projetado pelo simulador, se torna
uma proposição mais razoável. Ainda que o simulador deva parecer consistente para todos os
jogadores, existem muitas formas sutis e nem tão sutis, em que o aparente ambiente físico
externo (incluindo relacionamentos com outros) possa ser propositalmente modificado dentro do
gerador de realidade virtual, para apresentar a cada jogador, uma máxima oportunidade de
aprendizado. A dimensão de realidade virtual PMR ou sistema de geração de experiência,
mantém integridade do CdR e provê a melhor oportunidade ótima integrada (na média) para o
sistema inteiro (todos os jogadores sencientes). Para preservar a honestidade e retidão de suas
interações na PMR, o princípio da incerteza psi assegura que transferências de energia através de
dimensões sejam adequadamente obscurecidas.
Suas interpretações pessoais do significado e significância de sua experiência interna e
externa, automaticamente customiza sua realidade pessoal, de uma maneira que aumenta a
possibilidade de encontrar aquelas experiências e oportunidades, que são mais importantes para
sua evolução individual. Sua realidade local provê o campo, os jogadores e as regras do jogo.
Sua estruturaprovêum contexto no qual experiência pode ter lugar e seu livre arbítrio pode
escolher; ela possibilita a sua evolução individual se desdobrar pois fornece um conjunto
completo ao jogador (relacionamento e interação) assim como o conjunto-de-regras (CdR) que
define as interações energéticas permissíveis (causalidade objetiva).
Contrário a crença popular, sua realidade local não é um lugar objetivo que você habita,
como o faria em uma casa. Contudo, sua realidade local é o resultado de sua interação com um
mundo exterior que parece objetivo. Sua realidade local representa somente, sua personalização
de uma interação muito limitada (troca de energia) com o mundo externo possível. Experiência
e, portanto, sua realidade não é independente do experienciador; ela reflete o estado único
subjetivo, histórico e emocional do indivíduo. Suas experiências, assim como sua interpretação
pessoal delas, são influenciadas fortemente pela qualidade da sua consciência. Seres de
qualidade notável que sejam também provadores regulares do pudim no Caminho do
Conhecimento, têm uma habilidade mais praticada para avaliar a qualidade, significância e
oportunidade da própria experiência. Eles evoluem dentro de um espaço decisional muito mais
amplo (vivem e funcionam dentro de uma muito maior, mais variada e complexa realidade) e é
provável que sejam menos limitados pessoalmente, assim como mais cientes das limitações
pessoais.
Note a natureza cíclica independente (mais precisamente espiral) da evolução da consciência.
Uma intenção que reflete a qualidade, cria uma ação dentro da realidade virtual que produz
oportunidades de aprendizado, que levam ao aumento da qualidade que suporta intenções mais
lucrativas. A espiral da qualidade de consciência pode ser “bootstrapped” (puxada pelos próprios
cadarços) em uma direção evolucionária para baixo (degenerativa) ou para cima (progressiva),
aumentando ou reduzindo de forma incremental, a entropia do sistema.
Vamos sumarizar o que discutimos até aqui. Que declaramos nossa realidade local
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compartilhada como sendo universal ou fundamental, porque todos veem uma coisa similar, é
um tributo a pequenez da nossa visão, a similaridade de nossos sensores, a homogeneidade de
nossas crenças e a consistência do CdR e da lista de jogadores. A similaridade coletiva de nossa
interpretação é um tributo ao comum (pouca originalidade) de nossas culturas, sistemas de
crença, necessidades, egos e objetivos. Este acordo experiencial coletivo não está baseado na
existência de uma realidade local fundamental (idêntica para todos). Da sua perspectiva, não
existe outra realidade, exceto a sua local e pessoal – quão grande ou pequena possa ser. A
ignorância é cega; você não tem ideia do que não sabe. Em grande extensão, cada indivíduo e
cultura ou sistema de crença, criam suas próprias realidades locais, que estão pululando com
desafios e oportunidades de aprendizado.
Acordo experiencial coletivo é baseado em um CdR espaço-tempo comum que define uma
interação consistente por pacotes de energia, entre todos os tipos de jogadores. É este CdR
espaço-tempo ubíquo e consistente que representa a fonte e ambiente comum, que leva a
resultados experienciais similares, para cada indivíduo dentro da PMR. Também há um ambiente
externo fisicamente comum não-experienciável, que existe por trás da nossa percepção – o “que
é” que existe dentro da “realidade não-experienciável que está na raiz da nossa experiência.
A experiência (física) PMR é derivada apenas da “realidade experimentada” do “que parece
ser”. “O que parece ser” é resultado da aplicação dos limitados filtros individuais de percepção e
interpretação para “o que é”.
“O que parece ser” é mais precisamente: “o que parece ser para mim”, que é único para cada
indivíduo, enquanto ao mesmo tempo suporta experiência comum em um nível comum médio de
percepção e interpretação. A “realidade inexperienciável”, pode ou não, ser objetiva e
invariante, ainda que usualmente pareça ser ambas. A única coisa que sabemos ao certo (da visão
PMR) é que sempre ficaremos ignorantes dela, porque por definição, é o que fica além da nossa
limitada percepção física (com ou sem máquinas). Ela representa a mecânica da simulação
espaço-tempo, da qual os jogadores não estão cientes. Isto é o análogo ao hardware e software do
computador, a pessoa e as fábricas que os fizeram, em estar além da percepção do
(inexperienciável e não-conhecível para o) Cara IA.
Note quão similar esta discussão soa àquela que tivemos antes (Capitulo 18, Livro 1) sobre
inícios não-conhecíveis, fontes não-experienciáveis além do nosso alcance, misticismo e
compreensão de eventos que ficam fora do nosso sistema causal. O que temos chamado
“realidade não-experimentada” não é outra que nosso amigo TBC operando a interface de troca
de pacotes de energia. O não-físico é então a fonte última de nossa experiência física, porque
provê a fundação base-de-regras (algorítmica) comum, sobre a qual nossa experiência física é
construída (computada). Uma “realidade não-experimentada” existe fora do nosso sistema
causal, além da percepção limitada que define nossa realidade PMR. A “realidade
inexperienciável” (da perspectiva física) pode ser acessada ou compreendida (assim como nossos
inícios) apenas através de um processo que transcende nossa realidade e lógica objetiva local.
Por definição, qualquer processo que dê um passo além da nossa lógica causal, além da nossa
realidade local coletiva, é chamado místico.
Good golly, Miss Molly! Parece que sempre e onde quer que cavemos (com o cinzel lógico)
na realidade, eventualmente encontramos um núcleo místico (pela perspectiva PMR). Ei Jake,
sinto uma tendência; talvez estejamos perto de algo aqui.
O Cara IA tem dificuldades em compreender seu computador hospedeiro último (como
oposto a local) tanto quanto temos de compreender o nosso – e pelas mesmas razões. Para o Cara
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IA, o computador hospedeiro e o resto da PMR, são não-físicos e inteiramente místicos.
Consciência parece não-física do ponto de vista do espaço-tempo PMR. Realidade não-física
ocorre na, e a partir da consciência – que é o porquê de apenas a mente poder viajar e juntar
experiência dentro dela. Não espere que um parapsicólogo traga de volta o equivalente não-físico
de amostras de rochas, para que o resto de nós possa ver: a NPMR não é uma lua distante.
Um computador avançado que desenvolva consciência, também desenvolveria uma dimensão
não-física para seu ser. Você não conseguirá agarrar a consciência do Cara IA com sua mão,
mesmo que seja o programador e fabricante do computador, que criou as condições necessárias
para a consciência lançar raízes e começar a evoluir. Humanos criam computadores –
consciência desenvolve novas expressões de consciência – tal criatividade ocorre todos os dias
na MPMR onde os residentes locais são físicos (de acordo com suas próprias regras e ponto de
vista), e você não.
Consciência é energia, a forma mais básica de energia e talvez a única forma de energia não-
virtual. Realidade experimentada, realidade não-experimentada, TBC, PMR, você e o CdR
espaço-tempo são construtos de consciência. Cada um é criado e projetado para cumprir uma
função específica. Todos são subconjuntos de uma única consciência, que temos chamado AUM.
Consciência é tudo – o resto é meramente aparente para uma visão limitada, dentro de uma
percepção restrita. Uma realidade virtual esplêndida, por definição, deve sempre ser sentida total
e convincentemente física para seus habitantes, quer esteja simulando PMR ou NPMR. O que
parece ser não-físico, é relativo ao que parece ser físico. A realidade, em que uma entidade está
mentalmente imersa parece física, enquanto todas as outras parecem não-físicas. Cada uma é tão
real e existente no TBC, EBC ou AUM, como qualquer das outras. A aparência de ser física ou
não-física, é relativa ao ponto de vista do observador e ainda, relativa ao conhecimento,
percepção e qualidade de consciência do observador.
Lógica nos diz que nossa experiência, da qual nossa realidade local é derivada, exala de um
núcleo não-variante aparentemente místico (pela perspectiva PMR) de “realidade
inexperienciável”. Lembrando como um místico de uma pequena visão na verdade é um cientista
da visão mais ampla (Capitulo 20, livro 1), vamos agora empurrar nossas cabeças para bem mais
acima da PMR. A primeira coisa que nós cientistas não-físicos nos tornamos cientes, é que a
física da PMR representa um pequeno subconjunto de um conjunto-de-regras (CdR) muito
maior, que define como o TBC (subconjunto da mente da AUM, ou espaço consciência)
implementa, nossos componentes físico e não-físico, nossa realidade local, a PMR e o OS.
Que a física objetiva (apenas-PMR) superior de hoje, seja apenas uma exposição parcial de
um conjunto-de-regras implementado digitalmente, que determina as fronteiras da interação entre
unidades individuadas de consciência não-física, é um pensamento que me diverte demais. Você
pode precisar conhecer uns poucos cientistas cabeças-duras über alles (acima de tudo) para
entender esta piada. Você não a adorou?

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33 (67)
A Mecânica da Percepção e Perspectiva

Do ponto de vista PMR, percepção é uma interação de nossos sensores com alguma
“realidade não-experimentada” através de uma interface de troca de pacotes de energia, que
produz dados dentro de nosso sistema nervoso central que, quando interpretados, criam a
experiência com a qual definimos nossa realidade local. O processo de percepção, do ponto de
vista de nossa pequena visão é um simples tema de física, e de como nossa biologia e maquinas
implementam aquela física. Nem a “realidade não-experimentada” fonte, nem a interface de
troca de pacotes de energia é diretamente relevante para nossa experiência da PMR. De forma
similar, nem o cabo de força do computador, nem o chip processador, são diretamente
relevantes para a experiência do Cara IA.
Porque o CdR espaço-tempo residente no TBC define a física (toda a ciência) da PMR, e
controla a saída na interface de pacotes de energia, isto põem o TBC diretamente a cargo de
definir e especificar o que percebemos. O TBC estabelece limites e restrições de nossas
interações com outros jogadores eprovêo retorno dos pacotes de energia, através da interface que
representa nossa interação com o que percebemos como nosso ambiente físico.
Se nossa experiência passada e a qualidade da nossa consciência determina como
interpretamos os dados da nossa percepção, pareceria que algo não físico está a cargo, e controla
ambas as pontas, do processo que cria experiência – e transforma intenção consciente em ação,
que pode levar ao aprendizado com aquela experiência. Está claro que nossa experiência,
incluindo a física, que define nossa realidade local baseada-na-PMR, está como um sanduiche
dependente de, e criado entre dois processos completamente não-físicos, levados a cabo dentro
da, e criados pela própria consciência?
Não é simples? Você e eu somos aglomerados de consciência individuada envolvidos em
uma dança de trocas de pacotes de energia, através de uma interface que mantém as regras do
jogo. O livro que você está lendo em sua mente, é o livro que criei na minha. O papel, a tinta, a
mão com que o está segurando e os globos oculares com que está lendo, são os efeitos requeridos
pelo CdR espaço-tempo, que definem a forma e estrutura de nossa interação.
Se pensa que as restrições do espaço-tempo são irritantes, porque está restrito a ler, palavra
por palavra, o que a mente menos restrita poderia transmitir, compreender e completamente
absorver em uns poucos e rápidos goles, imagine eu, que digitei a droga da coisa toda, com
apenas dois dedos físicos desajeitados e um par de óculos comprados na farmácia. Isto é apenas a
natureza do espaço-tempo – simples, direto, lento, detalhado e relativamente linear – como uma
experiência em qualquer boa escola básica deveria ser.
Isto põem AUM e TBC no assento do motorista quando se trata de nosso sentido de realidade
na PMR. Como poderiam nossos lindos e individuais corpos de carne e todas as demais coisas
físicas (criaturas, rochas, plantas e terremotos) que parecem sólidos, ser não mais que construtos
da consciência? Como poderia nossa sólida realidade PMR ser descrita como mente, um sonho,
uma ilusão, ou existente apenas na mente de Deus (como poderia ser colocado por um
imaginativo poeta, ou por um cientista preso sem esperança na PMR)? Como podem nossas
partes físicas e não-físicas ser integradas em um único ser? Como é que todos os seres da terra,
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criaturas, objetos e energia poderiam estar conectados? Como pode tudo isto estar em uma
grande rede de comunicações ou ser parte de uma grande simulação digital? Se você tem
prestado atenção, já deveria saber a resposta a estas perguntas.
A AUM e TBC coisa-sistema-consciência controla todas as entradas, e cria nossa experiência
espaço-tempo de separatividade individuada – tudo em nossa mente, em nossa consciência, em
nosso ser-fragmento-forma-pensamento “lasca do velho bloco” da consciência AUM. Tudo
começou como uma simples energia potencial de consciência uniforme. Com o encorajamento
do Processo Fundamental da evolução, a consciência se expandiu para cada estado
potencialmente lucrativo, lucro foi consolidado, perdas cortadas, e o Grande Cara estava rolo
compressor evolucionário. Tudo ainda é apenas siner-gia potencial digital e conteúdo digital
organizado (consciência), mas agora, devido a redução na entropia do sistema, muitas
configurações complexas e altamente sinérgicas evoluíram. Tudo que parece ser físico para você
é experiência de uma consciência restringida a experiência espaço-tempo.
A solução do problema matéria-mente é embaraçosamente simples. Na Visão Ampla, não há
matéria – tudo é mente. Há apenas a experiência-da-matéria da pequena visão dentro da mente.
Uma vez que você deixa a ilusão da realidade física local, tudo parece físico, ou de forma
equivalente, não-físico, e a distinção entre ambos desvanece. Toda a realidade tem solidez de
forma e função, que obedece a causalidade feita cumprir pelo CdR governador. A realidade não-
física e as dicotomias mente-matéria são ilusões criadas pelo ponto de vista local limitado da
PMR.
Dualidade onda-partícula, princípios de incerteza e a aparente comuni-cação instantânea
entre pares entrelaçados, se tornam simples de explicar, uma vez que você se dá conta que a
PMR é uma realidade virtual, criada pela simulação digital que implementa o CdR espaço-tempo
no TBC. Dada uma simulação digital PMR, que avança a incrementos de tempo que parecem
infinitesimais para nós, e uma realidade virtual que deve obedecer apenas às regras que dirigem
sua computação digital, estes paradoxos desaparecem junto com a ilusão do espaço absoluto.
Uma vez que a crença limitante, de que toda realidade possível é exclusi-vamente definida
pelas medições dentro da PMR, é abandonada e a verdadeira natureza da consciência é
compreendida, os paradoxos misteriosos da física, filosofia e metafísica se derretem todos como
cubos de gelo ao sol de verão.
Tudo o que precisamos para encontrar soluções para as Grandes Questões de nosso tempo é
uma simples mudança de perspectiva – o descarte de crenças científicas, culturais e religiosas
errôneas, herdadas daqueles que foram incapazes de responder as mesmas questões. Não é assim
que sempre acaba sendo? Novos paradigmas entregam uma realidade expandida enquanto
crescemos além dos velhos. A montanha digital elevou-se pela aproximação da era da
informação, que simplesmente permitiu uma visão melhor neste momento. Progresso, como
qualidade e habilidade é desenvolvido através do processo “bootstrapping” (puxar-se a si
mesmo). Cada novo sucesso é construído sobre os anteriores. Compreensões nascentes da
natureza digital da Visão Ampla estão borbulhando a nossa volta. Dezenas de cientistas de ponta
estão hoje na trilha quente para descobrir que a PMR é na verdade uma pequena visão digital,
existindo dentro de uma realidade computada. Este é um primeiro passo necessário para deixar a
Visão Ampla, bem ali, virando a esquina. Parece que este é um tempo auspicioso para a
humanidade dar ainda outro de seus saltos ocasionais na direção de maior compreensão. “My Big
TOE” provê a fundação teórica que suporta a fenomenologia e hipóteses que estão atualmente
sendo investigadas pelos cientistas e filósofos de todo o mundo. Grandes saldos (adiante ou
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atrás) são sempre resultado de uma confluência de muitas forças e demandas que juntas
produzem uma oportunidade única. Estes são tempos excitantes, com grande sucesso e grande
falha, sentando em lados opostos da mesma fantástica oportunidade. Seres humanos, vocês estão
prontos? Repiquem os tambores por favor!
Uma vez que você compreende o que e quem é, e como se relaciona com o todo, a
perspectiva de Visão Ampla resultante, produz uma realidade consistente sem paradoxos. Note
que o primeiro requisito não negociável de uma Teoria de Tudo de Visão Ampla, completamente
correta (que soma tudo que é conhecido como caso especial de uma compreensão mais geral)
também foi completamente cumprido pela “My Big TOE”. Além disso, que a ciência aqui
contida não suporte as limitadas visões das crenças cientificas tradicionais, que não tiveram
capacidade de produzir uma visão mais ampla, é uma força necessária, não uma fraqueza
inevitável desta Teoria de Tudo.
Quando você está na NPMR, ela parece cada grão tão física como a PMR, mas porque opera
sob um diferente conjunto de regras, interagimos diferentemente com ela. As diferenças
operacionais entre PMR e NPMR apenas representam as diferenças entre seus CdRs e
causalidades únicas que cada CdR impõe. Cada dimensão de realidade particular evoluiu um
CdR para suportar seu próprio uso, função e propósito. O CdR espaço-tempo suporta a função e
propósito humano dentro do OS (Nosso Sistema).
Não há distinção significativa entre as realidades física e não-física: realidade é realidade.
Eu emprego esta distinção artificial e terminologia (PMR vs NPMR) como ajuda na
comunicação. Para me comunicar com você efetivamente, preciso começar (conceitualmente) de
onde você está (ou pensa que está). O fato é que a maioria de vocês estão seguros que existem
em uma realidade física, então esta é a perspectiva inicial que precisamos tomar. A distinção
PMR-NPMR dentro da “My Big TOE” é usada para ajudar você a conceitualmente, dar uma
espiada na visão maior. Continuaremos a usar estes termos, especialmente na próxima seção,
porque facilitam enormemente a compreensão de conceitos da Visão Ampla inerentemente
difíceis – como pensar em um átomo como uma bola de bilhar, com abelhas voando em volta –
claramente incorreto, mas útil em um nível elementar.
A realidade local é uma experiência de mente individuada interagindo dentro das limitações
de uma dada causalidade. Se há múltiplas mentes interagindo dentro de uma dada realidade local,
existe uma experiência comum compartilhada (publica) que definimos como objetiva, assim
como uma experiência pessoal que definimos como subjetiva. Os componentes objetivos e
subjetivos da realidade são ambos extremamente significantes – seu proposito e função são
apenas diferentes.
A realidade mais ampla é toda consciência (Tudo O Que É) evoluindo na direção de maior
lucratividade, existindo para melhorar a si mesma através da redução da entropia. Consciência
perceptiva é criada pela organização de uma energia potencial fundamental que chamamos (por
razões de familiaridade conceitual) Unicidade Absoluta Sem Fronteiras – a natureza desta
organização é digital. A realidade mais ampla é um enorme sistema de consciência digital
interativa; é um ecossistema fractal de consciência em evolução ao qual demos o nome AUM.
Sumarizando: físico e não-físico são relativos ao ponto de vista e, portanto, não suportam
uma distinção fundamental. As dicotomias mente-matéria, físi-ca-metafísica, e ciência-filosofia,
são da mesma forma, apenas ilusões de pers-pectiva, criadas pela compreensão limitada que é
focada apenas dentro de sua própria realidade local. A experiência de nossa realidade física
material é o resultado de um conjunto particular de restrições (CdR espaço-tempo), coloca-do
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sobre a interação da consciência individuada com outros jogadores, o que inclui outros seres
sencientes e o ambiente. Matéria é um efeito mental simula-do que, como mente
experimentamos, porque isto ajuda a nos pôr em um am-biente virtual, que faz a evolução da
nossa consciência mais eficiente e efetiva.
Como construtos restringidos de consciência, temos o imperativo de baixar nossa entropia
(evoluir nossa consciência) porque isto é a natureza fundamental do ecossistema mais amplo da
consciência-evolução fractal, do qual somos uma parte infinitesimal. Nós, pessoalmente e como
espécie, refleti-mos o padrão de evolução da consciência, porque somos o resultado daquele
padrão e uma parte integral do sistema mais amplo de consciência, que evolui pela iteração
recursiva sobre ela mesma, para gerar “Tudo O Que É”.
Controlamos a experiência do Cara IA simulado da mesma maneira que o CdR espaço-tempo
controla nossa experiência. Definimos o que ele pode perceber (que dados pode acessar) e as
regras pelas quais ele processa a informação que coleta. Prescrevemos as fronteiras da sua
experiência e realidade a fim de criar uma ferramenta de simulação ótima (para nosso propósito).
Não habilitamos o Cara IA a perceber além de sua realidade local (tal como a maioria do
software e hardware usado na simulação dele, as pessoas e fabricas que os fizeram, toda a PMR e
NPMR) porque é irrelevante para sua missão, invisível e impensável para sua percepção
cognitiva, fora da sua realidade local, e além de sua causalidade lógica. Para o Cara IA, estas
coisas de alto nível pareceriam (se fossem explicadas a ele) ser um absurdo não-físico e místico,
existindo dentro de uma dimensão diferente.
Hardware de computador, cabos de força e tomadas, programadores e software que
produzem, e as instalações do laboratório de simulação, apenas parecem não existir de seu
limitado ponto de vista, e se ele for em qualquer coisa parecido com seus irmãos humanos, não
há forma de convence-lo de outra coisa, porque simplesmente não tem a estrutura para expandir
sua realidade o suficiente, para perceber e compreender a Visão Mais Ampla da qual é derivado.
Você poderia tentar explicar a um peixe como dançar um velho sapateado irlandês, tanto como
contar a um homem que ele é consciência não-física. Pensando melhor é uma péssima analogia:
o peixe tem uma boa desculpa (sem pernas), enquanto o homem, pelo menos teoricamente, tem
uma mente.

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34 (68)
A PMR Como Um Jogo De Realidade Virtual

Vamos olhar para a realidade de um ponto de vista completamente diferente. Podemos


criar ou customizar nossa realidade local através das interpretações pessoais, mas certamente não
criamos toda a realidade: uma realidade maior existe separada de nós, que parece centrada no
não físico porque existe fora da nossa dimensão de realidade física local. Somos um subconjunto
da realidade maior e interagimos com ela via nossas mentes pessoais. Nossos corpos e sua
experiência física são produtos de nossas mentes interagindo dentro das restrições do CdR
espaço-tempo com outros jogadores (sencientes ou não) e mentes em uma dança interativa de
consciências perceptivas, mas limitadas, trocando pacotes discretos de energia em um processo
chamado experiência interativa.
Uma boa forma de conseguir pegar este conceito é fazer seu próprio experimento “gedanken”
(mental): pense em um futuro jogo de realidade virtual. Antes que este jogo comece, você (seu
corpo) é colocado em um tanque de privação sensorial perfeito, onde você flutua feliz. O
avançado e poderoso computador rodando este jogo está conectado diretamente ao seu cérebro.
Nenhuma luva, capacete, traje de pressão, ou plataformas que giram e chacoalham, ou outro
equipamento especial é necessário.
O computador que hospeda o jogo está conectado sem fios aos seus nervos ou áreas do
cérebro onde cada dado sensorial de entrada é recebido em trânsito para ser processado. Esta
máquina de jogo, bio-computador de realidade virtual, foi programado com conhecimento
avançado de biologia, fisiologia, física e sobre como os sentidos interagem.
Tal máquina de jogo de realidade virtual, totalmente legal e super duper, pode simular e
então estimular seu sistema nervoso central com tal precisão que você tem uma experiência
completa, cientificamente exata e absolutamente real. Esta máquina de realidade virtual produz
uma experiência virtual literalmente indistinguível da real. Você não encontra diferenças.
Porque os sensores naturais de seu corpo estão bloqueados enquanto está conectado na
máquina, se permanecesse tempo demais como participante no jogo de realidade virtual
“Comidas Gourmet do Mundo” – regularmente comesse sua quota do melhor filé mignon com os
mais frescos vegetais cosidos do mundo, e as melhores frutas virtuais – você poderia fisicamente
morrer de inanição, sem sequer notar que estava faminto. Já captou a ideia. Este jogo, é uma
maravilha, que produz uma experiência absolutamente realística.
Imagine que o jogo, seja multijogador. Você e um grupo de amigos, junto com milhares,
senão milhões de outros, estão jogando juntos. O computador segue as interações entre os
jogadores e integra suas experiências. Alguns jogos multijogador, fazem hoje uma versão
limitada deste tipo de realidade virtual simulada. Vocês escolhem o jogo “Safari na Selva”;
consequentemente, o computador provê o ambiente de floresta selvagem apropriado para sua
equipe, e o popula com criaturas, objetos e energia (tempo, clima, terremotos, vento, vulcões e
por aí adiante) que seriam naturalmente esperados ali.
Sua mente e o CdR do computador juntos criam uma experiência espaço-tempo objetiva,
onde sua iniciativa de livre arbítrio, e a de seus amigos, dirigem a ação para sua conclusão lógica
e ramificações físicas da simulação. Os resultados finais são determinados pelo CdR do
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computador, e pelas ações ou falta delas, que você e seus amigos tomem. Sua aparente realidade
(realidade virtual local) é criada por suas interpretações de suas percepções virtuais. Estas
percepções e interpretações virtuais criam uma experiência que provê oportunidade para
aprender dos resultados das ações que expressam suas intenções. Este jogo-experiência de
realidade virtual é um bom lugar para você evoluir a qualidade da sua consciência: ele faz um
ótimo equipamento de treinamento. Enquanto isto, há também uma realidade que contém seu
corpo real flutuando, sua esposa, pagamento da hipoteca e seu carro novo que ficou no
estacionamento do “Empório de Realidade Virtual do Sam”. Esta realidade externa não está
conectada causalmente a sua realidade virtual, e do ponto de vista de sua realidade virtual, ela é
não-operacional, não-física e não existe.
Entendeu meu ponto? A tecnologia que estou descrevendo é próxima o suficiente da nossa
realidade para que você consiga seguir (imaginar) o enredo sem dificuldade. Contar esta história
sessenta anos atrás teria deixado a audiência sem uma pista, de sobre o que eu poderia estar
falando. Teria parecido ser pura fantasia, absolutamente impossível, conceitos selvagemente
idiotas e além da compreensão. Sessenta anos atrás, quando Albert Einstein estava pensando
sobre a teoria da relatividade, as pessoas não teriam sabido o que era um computador digital (o
primeiro, chamado ENIAC, foi desenvolvido na Universidade da Pensilvânia para o Exército
Americano, entre 1942 e 1946). A sessenta anos daqui os computadores serão (assumindo a Lei
de Moore), um trilhão (isto são 12 ordens de magnitude ou 1012) vezes mais rápidos e capazes
do que são hoje. Melhor ainda, este fator de melhoria de um trilhão pode ser uma subavaliação
ultrajante, dada a alta probabilidade de que múltiplas tecnologias de ponta, serão descobertas
durante este lapso de tempo.
Isto é um poder de “mastigar números” maior do que podemos imaginar. O que podemos
dizer por certo sobre o que faremos com um trilhão de vezes nossa capacidade atual, é que está
além de nossa compreensão imaginar. Você pode imaginar isto: nossos filhos e netos viverão em
um mundo que é totalmente inimaginável para nós. É assim tão rápido que as coisas estão
mudando, e o processo continua a acelerar. A somente 90 anos daqui, perto do fim do século, a
Lei de Moore prediz que os computadores serão um milhão de trilhões (1018) de vezes mais
rápidos. O que pensa que seus netos, bisnetos e todos os Caras IA estarão fazendo com tal
capabilidade digital? Por outro lado, mesmo com inovações significativas, velocidades de
processamento podem se tornar assintóticas bem antes de atingir as 1018 vezes – quem sabe? O
que sei é que dentro do tempo de uma vida humana, o Cara IA e as futuras aplicações de
computação digital serão muito provavelmente, vastamente diferentes de qualquer coisa que
podemos imaginar, mesmo em nossos sonhos mais loucos.
Hoje, uma pessoa com uma educação técnica poderia razoavelmente perguntar para quando
algo parecido com este jogo de realidade virtual pode ser esperado chegar no mercado. Se este
conceito parece teoricamente factível para estes pequenos velhos idiotas “nós”, apenas 60 anos
depois que nossos computadores digitais ultrajantemente lerdos foram inventados, que tipo de
mágica digital você pensa que a AUM seria capaz de tirar da cartola, com suas poças de
consciências individuadas que não precisam ter fios, alimentar-se, pagar hipotecas, dirigir carros
ou se esfregar uns nos outros para ter satisfação?
AUM na verdade tem um problema muito mais simples. Concordo, os palcos e cenários da
AUM são maiores e mais detalhados, mas ei, isto requer somente alguma memória e poder de
processamento computacional adicional – não é problema para uma consciência-digital brilhante
e aparentemente infinita, que opera em um espaço-frequência que tem um incremento de tempo
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oito ordens de magnitude menor que o nosso “segundo”. De fato, é tão fácil que existem muitas,
muitas versões de PMR rodando em paralelo – e o Grande Cara nem chega a suar. O G.C. faz os
jogos mais legais, cara. Totalmente demais!

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35 (69)
Místicos de Verdade Não
Fumam no Banheiro

E os cientistas e místicos que já conhecem tudo que expliquei sobre a Visão Ampla?
Você sabe, aqueles que estão lendo este livro só para ver se ele está correto. Representam algum
defeito no sistema? Será que estão ferrando tudo por estar olhando por trás do cenário, do outro
lado da interface de trocas de pacotes de energia, em vez de obedecer às regras do espaço-tempo,
como os cidadãos mais normais da PMR?
Sem chance! Não fomos colocados no espaço-tempo, como animais são numa jaula do
zoológico. Não estamos enjaulados. Somos consciência – nem mais, nem menos. Temos sob
nosso comando todos os atributos e habilidades de uma consciência senciente individuada com
livre arbítrio. Somos parte da AUM e temos as características e potencial do todo, em nossa
parte. Estamos no espaço-tempo para aprender, crescer a qualidade da nossa consciência, para
evoluir. Quando tivermos evoluído nossa consciência ao ponto que o construto espaço-tempo
não seja mais eficiente como ferramenta para nossa evolução, iremos para outras coisas. Espaço-
tempo constitui um laboratório de aprendizado, um ambiente educacional para crescer dentro,
não uma prisão.
É mais como uma escola elementar do que um centro de detenção. O ponto é: uma hora é
suposto que você se gradue, não fique apenas por aí com seus amigos, fume cigarros no banheiro
e cabule aulas. Se prestar atenção, tentar forte, fizer sua lição de casa e provar muito dos pudins
experienciais, algum dia crescerá e será uma das crianças grandes (da Visão Ampla). Então se
dará conta de um segredo cuidadosamente guardado que só as crianças maiores sabem. Ouça! Eu
vou entregar o ouro! Este é o maior segredo da vida. Está pronto? Aqui vai – repiquem os
tambores! Você pode aprender se tentar, preste atenção, estude, e pratique, então você pode
vaguear por aí nos corredores da escola esperando por algum insight, ou por ficar perto
dos garotos mais inteligentes. É isso.
Este é o melhor e maior segredo que tenho. Digo isto para aquelas pessoas que querem saber
algo profundo e significativo, mas a maioria delas não capta. Todos os grandes segredos da vida
têm este atributo: apenas contar o segredo não divulga seu significado; ele só se torna profundo
e, portanto, faz uma diferença para sua vida, quando você está realmente pronto para absorver
sua significância dentro do contexto de uma visão mais ampla.
Fazemos escolhas baseadas na qualidade de nossa consciência e nas oportunidades que nossa
situação aparente nos apresenta. Precisamos de tais situações aparentes, pela oportunidade ótima
de aprendizado que elas apresentam – como discutido no Capítulo 22 do livro 1, no Capítulo 14
deste livro, e no Capítulo 2 do Livro 3. Assim, nós (e outros) representamos uma necessidade
evolucionária lógica para AUM. Somos configurados a partir da consciência da AUM, para
permitir a ela maximizar seu potencial evolucionário. Podemos ser uma experiência, mas somos
um experimento que é parte integral ao ser e evolução da consciência perceptiva que AUM é.
Vamos lá Jake, jogue fora este cigarro, pare de tentar convencer a Susie que você é um cara
legal como gostaria de ser, e vamos voltar para a aula.

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36 (70)
A Política Da Realidade

Cada indivíduo define parcialmente sua própria realidade local. Até o ponto em que
nossos ambientes percebidos, sensores e interpretações sejam similares, nossa experiência será
similar. Nós da experiência comum, grande ego e compreensão limitada, por fim nos juntamos e
declaramos que nossa realidade comum é a única verdadeira realidade, e que todos que não
entendem este fato ou são idiotas, estão confusos, ou iludidos. Esta posição acerca da realidade
compartilhada se torna apenas outro sistema de crença cultural, científico e religioso. Tenha
cuidado: é uma armadilha fácil de cair.
Nossa realidade local é limitada e definida por nossos sentidos e interpretação dos dados que
eles coletam. O que fica além da nossa realidade local se crê não existir, ser místico, ou é
descrito como não-físico. O imagine a realidade que construiríamos coletivamente para nós
mesmos (acreditássemos em) se cada humano deste planeta fosse (e sempre tivesse sido) cego e
surdo. (Vamos assumir a existência de comida e cerveja suficiente para todos – não estamos
testando temas de sobrevivência). Imagine o que nossa cultura, fronteiras políticas e civilização
poderia parecer sob estas circunstancias. Pense em todas as coisas que agora experimentamos e
compreendemos como parte de nossa realidade física que desapareceria na não-existência ou
pareceriam ser místicas ou não-físicas. Como você pensa que interpretaríamos coletivamente
nossa interação com criaturas e uns com os outros? Como lidaríamos com uma queimadura de
sol, com neve, tornados, fogo, tigres, pássaros, moscas, abelhas e garotas agradáveis?

► Enquanto seu subconsciente reflete sobre o conceito de “garotas agradáveis”, vamos


explorar o grau ao qual lógica e processo analítico racional podem prover uma interpretação
mais correta das suas percepções. Aqui falamos de percepções de sentido fundamental, tanto
quanto sua percepção da qualidade da interação senciente (humor, intenção, motivação,
atitude, sentimentos, relacionamento, emoção e sentido).
Todas as interpretações das percepções são igualmente válidas? Alguém pode distinguir
entre interpretações lógicas e não-lógicas? Se uma dada interpretação é lógica para um
percebedor, será lógica para todos? O ponto da experiência é crescer a qualidade da sua
consciência, não chegar as respostas corretas. Você pode aprender a fazer interpretações
mais lucrativas com mais experiência – sabedoria pode ser desenvolvida. Contudo, não
ponha muita esperança no poder da lógica para consistentemente levar a interpretação ótima,
melhor ou correta. Lógica pode ser aplicada somente quando há dados suficientes para
suportá-la. A maioria das interpretações de nossas percepções, em especial aquelas que
suportam nossas decisões mais significantes, devem ser feitas sem dados suficientes para
uma conclusão lógica e definitiva.
Este estado de coisas incerto, além-lógica, é assim por projeto. De outra forma, escolha,
livre arbítrio e intenção, se tornariam temas irrelevantes, se todas as interações com nossa
realidade local fossem essencialmente dedutivas, ou estritamente lógicas; todos os
problemas e desafios teriam uma única solução analítica. Lógica tomaria lugar do
julgamento; existência e escolhas seriam automáticas e mecânicas em um conjunto fechado
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de solução. Mesmo os extremamente cérebro esquerdos, que fantasiam desejosamente um
mundo mais racional, eventualmente acabariam entediados. Se a vida fosse um quebra-
cabeças lógico a ser resolvido, aprendizado chegaria ao fim assim que alguém encontrasse a
solução e compartilhasse com os outros. Vida não é lógica – mesmo que você finja ser. Não
dá para usar seu intelecto, para tirar o máximo dele. Tentar otimizar sua vida, aplicando
principalmente seu intelecto (o que a maioria dos intelectuais fazem) é como se um cego
com audição excepcional tentasse dirigir um automóvel ou pilotar um avião.
Temos o CdR espaço-tempo (leis físicas PMR) para prover ordem básica e causalidade,
como fundamento objetivo. Não espere que a lógica governe o aprendizado pessoal,
interações e relacionamento da mesma forma que a física governa as balas de canhão – estes
não são processos lógicos mesmo que os cérebro-esquerdos, e muitos indivíduos com-
desafios-de-relacionamento, gostem de fingir que sejam, ou que devessem ser. (Por que
todos os homens têm este olhar perdido – e por que todas as mulheres estão concordando
com suas cabeças e revirando os olhos?).
Tipicamente, seu sentido de ser racional é produzido pelas armadilhas de crença
autojustificantes em que você foi pego. Sua aparência de racionalidade (para você mesmo e
os outros) e processo lógico é, em sua maior parte, uma ilusão, uma ilusão de sentir-se bem
do ego, que faz você parecer competente e assim entrega um sentido de correção, e
segurança pessoal ao eu (self). Cada um de nós tem a tendência de definir a verdade local
para ser, o que quer que faça nosso ego se sentir bem, e impulsione nossa autoestima.
Justificamos nossas ações, sentimentos, atitudes, e crenças, e interpretamos os eventos de
forma a suportar nossas necessidades, quereres, desejos e expectativas.
Vamos amarrar esta discussão de lógica e racionalidade assumidas, com algumas das
coisas que aprendemos nas seções anteriores. Você vê por que a aleatoriedade (ou
pseudoaleatoriedade), incerteza e princípio da incerteza psi são partes necessárias do CdR
espaço-tempo? Está claro por que adivinhação, leitura da mente, telepatia, visão remota,
profecia, psicocinesia e outros efeitos psi são prejudiciais ao crescimento potencial de uma
consciência de baixa qualidade e alta entropia, enquanto são geralmente irrelevantes para o
crescimento de uma consciência de baixa entropia e alta qualidade? Crianças pequenas,
vamos dizer entre 5 e 10 anos, adorariam ser tão fortes quanto adultos, mas felizmente a
evolução não é tão pouco cuidadosa.
Se você ainda não captou, imagine seu chefe, esposa, marido, sogra, filhos ou o pessoal
do telemarketing, tendo acesso direto a sua mente. Grande poder nas mãos de um ego
irracional ou intenção manipuladora é sempre assustador e usualmente destrutivo. Para a
maioria, estamos agradecidos pelas limitações naturais no poder das outras pessoas, como
elas estão sem dúvida, pelas limitações nos nossos. Essa enorme diferença entre “nós” e
“eles” é uma ilusão do ego. Irracionalidade e ilógica são a norma, não a exceção; crença que
o oposto é verdade (pelo menos para nós) é uma ilusão comum mantida. Tome um momento
para pensar como esta discussão se aplica a você e as pessoas que conhece.
Quase todos concordarão, que o ego tipicamente devasta a racionalidade dos outros,
porque estamos razoavelmente seguros no conhecimento de que somos exceção à regra.
Você e eu my friend, não somos como todos os outros. Certo?
Um bando de pré-escolares, são racionais? São lógicos? São altamente interativos? O
que os motiva? Por que você acha que você (ao nível fundamental de consciência interativa)
interage substancialmente diferente deles? Pense sobre isto por um momento – quero uma
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resposta boa e bem pensada. Está seguro de que a diferença percebida não é apenas
superficial (você é melhor em matemática e planejamento), ou gerada pelo ego, justificando
a si mesmo e sua significância (as coisas que você faz são mais importantes)? A maioria das
pessoas, apenas definem a si mesmas como racionais e pronto. Quando encontra alguém que
pensa ser particularmente racional e lógico, geralmente encontrou alguém que está fora de
contato com suas motivações e intenções profundas. Pensamento analítico simples
frequentemente passa por inteligência básica e é usado para suportar uma reivindicação de
correção superior – uma lógica e racionalidade egoístas que justificam a dominação, o
querer, a necessidade e o desejo.
Pessoas que vivem inteiramente a partir de suas cabeças e existem primariamente no
espaço intelectual, frequentemente são tristemente rasas e severamente limitadas, pela
crença de que são primariamente seres lógicos e que o emprego da racionalidade e analise
lógica é o mais alto e sublime objetivo que podem aspirar. As coisas mais importantes na
vida são aquelas que não podem ser lidadas adequadamente ou experimentadas através do
processo lógico e análise. Tal empobrecimento e limitação autodirigidos são mantidos como
um ideal na cultura ocidental.
Não se deixe arrebatar. Não estou implicando que todo processo lógico é fraudulento e
inútil. Pode ser uma ferramenta maravilhosa e produtiva – vivo e trabalho por ele todos os
dias. Ciência é baseada nele – é a fundação da “My Big TOE”. Estou apenas afirmando que
no Ocidente elevamos o valor do processo racional baseado-em-crença ao ponto em estamos
enganando a nós mesmos a maior parte do tempo, e como consequência, bloqueamos nossa
visão de um processo mais holístico, que atinge muito mais fundo na fonte da verdade, que
uma mera analise lógica. Nosso senso de racionalidade se tornou distorcido, auto referencial
e baseado em lógica circular – uma ferramenta maravilhosa estendida além de sua função
útil.
O mundo não-racional, não-lógico em que de verdade vivemos é inteiramente diferente
do mundo racional, dirigido pela lógica que a maioria de nós finge que vive (em especial os
tipos intelectuais, técnicos ou racionais). Parece típico que a informação disponível para
suportar uma interpretação lógica, ou decisão, sobre o significado e significância de nossas
percepções coletadas, é inversamente proporcional, a importância da correção daquela
interpretação ou decisão. A maioria da das decisões importantes, significantes, que mudam
caminhos, são aquelas cujos resultados são os mais incertos por causa da falta de
informação.
Este estado de coisas não foi desenhado para frustrar você, mas é resultado do fato que o
mundo causal físico é simplesmente um cenário teatral (um playground com regras)
fornecido a você para ajudá-lo a desdobrar seu drama pessoal, te forçando a fazer escolhas
subjetivas significantes baseadas em sua intenção, não escolhas objetivas baseadas em
lógica causal. Este arranjo permite a você evoluir sua consciência, não apenas praticar a
relativamente estéril arte de aplicar lógica corretamente. As mais importantes oportunidades
de crescimento de sua vida, estarão sempre além da sua lógica causal – serão sempre
tentativas subjetivas e intuitivas, vestidas em tanta justificativa pseudo lógica quanto você
consiga juntar, a fim de fazer sua vida parecer tão ordenada e racional como possível. A
aparência de um processo ordenado racional dirigindo nossas vidas adiante, é uma ilusão
que abaixa a ansiedade e nos faz sentir melhor. Além disso, a aparência de ordem em sua
vida provê um meio coerente ou quadro de referência para sua experiência, que
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infalivelmente reflete a qualidade de seu ser. Pareceria que nosso motor para racionalizar
nossas escolhas, é uma parte necessária do que nos faz funcionar.
Valorizando muito os bem-comportados, confiáveis e facilmente compre-ensíveis
aspectos objetivos da sua existência, enquanto descarta, desvaloriza ou se confunde através
dos aspectos subjetivos, você está se concentrando na palha e atirando fora o trigo. Esta
abordagem equivocada de onde focar nosso esforço, desperdiça enormes quantidades de
tempo e energia, em culturas objetivas e lógicas como a nossa. O esforço que focamos em
nossas carreiras, status e sucesso material supera em muito aquele que investimos em subir
nossa qualidade pessoal. O resultado é que a maioria das pessoas vive suas vidas dentro de
uma novela continua, que parece não ter episódio final, até que a morte os liberta daquela
participação em particular.
O palco da realidade virtual física (PMR) não é intrinsecamente importante para seu
objetivo, exceto por prover a experiência de aprendizado estruturada que você precisa. A
expressão interativa de sua intenção, à medida que ela assimila o feedback derivado dos
resultados de suas interações com os outros, é o que permite a você puxar-se pelos cadarços
(baixar a entropia, incremento por incremento, através de um programa pessoal de melhoria
no longo-prazo).
Que você pode resolver problemas lógicos é útil, em dominar o ambiente baseado-em-
regras do espaço-tempo, mas ele é apenas uma pista, um suporte, amplificador, estrutura
habilitadora, não o objetivo principal. Compreender a causalidade objetiva de seu
laboratório de realidade virtual, é importante como sua casa e seu carro são; compreender a
natureza subjetiva e intuitiva de suas decisões mais significantes é importante, como seus
filhos ou pais são.
Grandes ou importantes decisões, são em geral complexas e geram muitos temas
incertos e são, portanto, pelo menos passíveis de uma solução lógica. Onde você deixou
seus óculos? Use a lógica, o melhor que possa. Com quem se casar? Como proceder para
melhorar a qualidade da sua consciência? Esqueça a lógica, ela não vai ajudar muito.
Porque raramente sabemos como as coisas vão mudar ou como relacionamen-tos e
interações com os outros vão progredir (mesmo que possamos especificar completamente os
estados atuais), como poderia nossa análise lógica penetrar tão fundo? Nossa racionalidade e
processos lógicos assumidos, são um fino verniz, enquanto amor, verdade, medo, querer,
necessitar e desejar correm fundo.
Como interpretamos nossas percepções no meio deste desconhecimento? Na maior parte
adivinhando! Fazemos suposições e confiamos nas crenças. Vamos com um palpite, pelo
coração, ou com uma intuição. Fingimos (geralmente sem perceber intelectualmente que o
fazemos) que somos lógicos, ou que sabemos mais do que realmente sabemos.
Desenvolvemos teorias; extrapolamos experiências do passado para o futuro. Usamos nossa
intuição, que é nossa conexão normal com a parte não-física do nosso ser. Como finalmente
interpretamos nossas percepções, depende do nosso conhecimento, experiências prévias,
compreensão, sabedoria, da qualidade de nossa consciência. Tentamos nosso melhor para
ser racionais, ou pelo menos parecer racionais.
Espero que você possa notar os muitos loops de feedback e interdependências funcionais
que conectam percepção, interpretação, análise lógica, experiência, sabedoria, crença e a
qualidade da sua consciência. Senão, tome um momento para pensar no labirinto de
conexões interdependentes e inter-relacionamentos.
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Não se apresse, leve tanto tempo quanto precise, eu espero você. ◄

Interpretar nossa experiência, pode ser delicado se a qualidade da nossa consciência é baixa.
Crença e ego pode colorir fortemente nossa interpretação assim como nossa percepção. Muito
das experiências mais horríveis do homem – guerra (inclusive as santas), genocídio, racismo,
limpeza étnica e por aí vai – são motivadas pelo ego a serviço da crença. Os piores crimes da
humanidade são tipicamente cometidos para manter, preservar e espalhar crenças particulares e
poder individual, ou como expressões da arrogância-ego. Muitas pessoas comuns e perfeitamente
amáveis ficam chateadas se uma visão mais ampla (ou a pequena visão de outra pessoa) ameaça
seu confortável conceito de realidade. Elas vão racionalizar suas atitudes e produzir boas razões,
de porque sua ilusão em particular representa a única visão correta. Tal é o poder do medo,
crenças armadilha, uma mente fechada, e uma pequena visão combinadas. Esta é a política da
realidade.
Ignorar seletivamente os fatos da experiência objetiva e subjetiva para justificar forçar uma
crença comum (cientifica, cultural, política ou religiosa), do que constitui a realidade oficial,
sancionada pela autoridade apropriada (cientifica, cultural, política ou religiosa), é necessário
para manter a ilusão de que somos pessoas lógicas e racionais, vivendo em um mundo físico
objetivo. Medo, controle e conformidade fazem da ignorância sua amiga.
O parágrafo anterior foi bastante complexo e você pode querer reler umas poucas vezes para
captar suas implicações sobre as outras pessoas.

►Todos gostam de uma política democrática estes dias. Se você quiser saber como a
realidade real realmente é, tudo que precisa fazer é votar.
“Todos a favor da PMR ser tudo que há para realidade, levantem as mãos. Acho que isto
resolve tudo pessoal, os sim ganharam – PMR é tudo que existe. “Quero dizer... se pessoas
tão inteligentes, abertas e com isto como você e seus amigos são, não experimentaram a
realidade maior, quais são as chances que qualquer outro tenha feito? Não altas, receio, não
altas – especialmente se descartamos os tipos patéticos e não confiáveis – os que não são
como nós. Se esta estranhamente soante baboseira sobre AUM fosse verdade, já teríamos
todos ouvido sobre ela agora – todos saberiam. Não é?
“Olhe para todas as pessoas inteligentes no mundo – elas acreditam neste absurdo? Sem
chance! Onde está a evidencia física? Não compro este “mumbo jumbo” de consciência até
que possa colocar minhas mãos em boas amostras de energia não-física, para estudar no
laboratório. Cientistas não podem permitir-se cair nesta areia movediça subjetiva – era onde
estava a ciência centenas de anos atrás, quando os médicos sangravam as pessoas com
sanguessugas para curá-las. Não podemos nos dar mal se ficarmos com a objetividade.
Certo?
“Não há nada que você possa fazer sobre isto de qualquer forma. Como eu poderia saber
a verdade? Caramba, pessoas estranhas estão por todo lado. De um nome e algum bando de
loucos em algum lugar acreditará nisso. Parece não haver limite para a capacidade das
pessoas para idiotices. “Esta conversa boba de não-físico, é tudo opinião não substanciada.
Não é objetivamente provável. Certo?
Você precisa ser cuidadoso sobre o que está disposto a acreditar. Tome nota: pensar
pensamentos que não são ‘normais’ pode ser perigoso. Eu deveria ser mais cuidadoso sobre
ao que, me exponho. Acho que deveria atirar este desconcertante livro-coisa-TOE na lareira
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e ir assistir TV. O que pode ser mais seguro que assistir TV? Certo? ◄

Assim é a política, pessoal! A maioria governa. Vá com a multidão – é muito mais seguro e
não há responsabilidade pessoal com que se preocupar. Volte lá e deixe seguir. Se um erro for
feito, não é um grande problema porque todos os demais também o terão feito. Se algo for
especialmente importante, alguém irá te avisar a respeito. Certo? E quando o fizerem, você
ouvirá e compreenderá. Certo?

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37 (71)
Física Estranha Requer
Físicos Estranhos

E sobre o tato? Este não é o sentido que nos dá a sensação mais confiável da realidade?
Os olhos e ouvidos (nossos sensores dominantes) podem ser enganados muito facilmente.
Mágicos, vivem de nos fazer crer em truques que não são de verdade. Agora massa batendo em
massa, isto eu sinto como real! Se você puser suas mãos em algo, você sabe que não é uma
ilusão, certo?
Existe uma clássica lei da física, que diz que duas massas não podem ocupar o mesmo lugar
no espaço ao mesmo tempo. Ela sozinha pode dar conta de nosso senso de separatividade
individual no espaço-tempo. Tudo – pedras, peixes, pessoas, discos de hóquei e planetas – tudo
deve e será entidade separada em um espaço compartilhado. Ninguém pode invadir o espaço
pessoal do outro.
O TBC sem dúvida tem esta regra expressa em algum lugar do CdR espaço-tempo que define
e limita nossa percepção. Ainda, quando as coisas se tornam muito grandes, rápidas ou pequenas,
o jogo muda. Nossos corpos seguidores-da-lei, que vigorosamente clamam seu volume e massa
específicos, nem sonhariam em compartilhar o mesmo espaço com nada mais. Ainda assim um
neutrino, nêutron ou fótons de alta energia, veem nossos corpos como vemos nosso universo – a
maioria de espaço vazio com poucos pedaços de matéria espalhados aqui e acolá. Agora o
conceito duas massas não podem existir no mesmo ponto ao mesmo tempo, ganha um novo
significado. Nas escalas meno-res (quantum) onde a visão clássica se quebra completamente e
uma partícula parece existir como uma distribuição de probabilidade espalhada, de tal sorte que
uma lei da física particular parece ter desenvolvido um furo estatístico.
Onde quer que os mecanismos e processos de nossa percepção sejam grosseiros o suficiente
para distorcer o que tentamos perceber, observação direta se torna impossível. Se isto ocorre
porque estamos sondando a fronteira entre as realidades experienciáveis e não-experienciáveis,
deveríamos esperar que resultados sejam estranhos, porque estamos essencialmente sondando a
fronteira entre a realidade local e os algoritmos e mecanismos que o TBC usa para implementar
seu CdR, de fora do nosso sistema causal.
A fronteira entre o que podemos perceber (experiência) e a realidade não-experienciável a
qual é fonte da percepção, mas ao mesmo tempo, para sempre além da nossa percepção, é a
fronteira entre nossa realidade local e a realidade mística (do ponto de vista da PMR). Esta é a
fronteira entre objetos físicos e a consciência, entre o que parece (do ponto de vista da PMR)
obedecer nossa lei de causalidade, e o que parece desafiar esta lei. Também é a fronteira entre
nossos corpos e nossa mente, alma, espirito e intuição. Ela separa o normal do paranormal e, se
uma ponte entre os dois é desenvolvida, define e faz com que seja cumprindo o princípio da
incerteza psi (discutido nos capítulos 13 e 14 deste livro). Moderna física em geral e Mecânica
Quântica em particular, estarão sempre atoladas no mistério e produzirão resultados
aparentemente inconsistentes, inexplicáveis e contra intuitivos, enquanto se prendam ao sistema
de crença da pequena visão, apenas-PMR. Física quântica permanecerá confusamente obscura

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enquanto seja teimosamente requerido, que o camelo da realidade NPMRN seja forçado através
do olho da agulha de realidade PMR – ou que o elefante NPMRN seja puxado para fora da noz
PMR. Até que esta venda de crença autoimposta seja removida, a fronteira externa da nossa
ciência de pequena visão permanecerá confusa, fora de foco, e aparentemente mística. Dentro
daquela fronteira, cientistas continuarão a desenrolar o CdR (conjunto-de-regras) espaço-tempo,
a um fato e relacionamento por vez.
Descoberta constitui uma jornada que é muito mais longa e pessoal do que a maioria das
pessoas pensam: tome seu tempo, e foque em onde você quer ir. Compreender o conjunto-de-
regras que governa nossa realidade local, de tal forma que possa manipular a existência material
para atender suas necessidades está tudo muito bom e muito bem, mas compreender a Visão
Ampla (Big Picture) é vastamente mais significante.

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38 (72)
Seção 4 Poslúdio
Saudações! Leitores Do Coração,
Vossas Mentes e Forças de Vontade
São Realmente Extraordinárias

Se você chegou até aqui (a menos que tenha saltado muita coisa) provou a si mesmo não
ser uma violeta metafisica se encolhendo. A esta altura, aqueles com pouca ou nenhuma
experiência além PMR já tiveram quase tudo que jamais acreditaram, cuidadosamente atirado no
lixo ou virado de pernas para o ar, ou de dentro para fora. Isto pode causar um sentimento
desconfortável, perdido, triste ou vazio – ou talvez um sentimento de “estar livre a deriva sem
raízes”. Será que algum desagradável, cortou suas confortáveis raízes? Que rude! Felizmente
para mim, o culpado é você mesmo. Eu apenas forneci a enxada, o machado e a serra (ou será
que foi uma retroescavadeira?), e dei algum encorajamento. Não se preocupe, tais sentimentos
são com frequência a entrada para um lugar melhor do que aquele que habitava anteriormente.
Premie-se com mais quarto, daquelas lindas estrelas douradas altamente cobiçadas – cole-as em
seu livro, perto do seu nome e você vai se sentir melhor.
Por outro lado, aqueles com considerável experiência fora do confinamento da PMR terão
encontrado a estrutura conceitual e contexto que faz sentido, para todas aquelas experiências
pouco usuais que sabem ser significantes, mas simplesmente não podiam explicar ou integrar em
sua visão de mundo. Para estes caras, “My Big TOE” mantém a promessa de transformar o
incom-preensível em bem-compreendido, o místico em mundano, o medo de ser estranho na
garantia de ser normal, e para os buscadores lá longe, procurando cegamente por tentativa e erro,
em indivíduos bem-arrazoados com boas explicações, para o que estão fazendo e porque o estão
fazendo.
Do ponto de vista oposto, deixe-me lembrar que este livro é inflamável, e você sempre pode
esquecer a coisa toda. Ei, isto não é tão ruim; você conseguiu um ótimo iniciador de fogo para
sua churrasqueira, e pode facilmente descontar “My Big TOE” como Minha Grande Ilusão – o
desvario de um físico maluco que claramente se perdeu no caminho.
De qualquer forma, deveria ler a próxima Seção. A Seção 5 é o resultado de tudo o que
atingimos nas seções anteriores; é onde você começa a ver como tudo que foi mencionado antes,
começa a se juntar em um coerente (e esta é minha opinião) modelo de realidade. A Seção 5
revela a mecânica de como a realidade maior funciona e descreve muitos dos seus processos. Vai
dizer a você, o que está lá fora, porque suas experiências pouco usuais são como são, e como e
por que elas são racionalmente limitadas. Até aqui, somente a fundação conceitual foi lançada,
agora vamos construir o modelo que descreve operacionalmente a realidade maior sobre ela.
A frente a trilha fica inclinada em alguns lugares (porque a estrutura e processos da realidade
podem ficar complexos), mas a maioria dos conceitos pesados a levantar já ficaram para trás.
Para obter o máximo da Seção 5, você precisará ser um explorador intrépido. Ceticismo de

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mente aberta, perseverança, e estamina pessoal obstinada, serão necessários na Seção 5 pelo
menos tanto, senão mais, do que foram nas seções anteriores.
Agora vamos direto para a Seção 5 e descobrir como a realidade parece pelo lado de dentro.

Fim do 2º Livro
Site Americano: www.My-Big-TOE.com

Site da Tradução: www.MyBigTOE.com.br

Contato sobre a Tradução: traducaomybigtoe@gmail.com

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