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Psicanálise, Baralho Cigano e Tarot

MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO


Monografia de Conclusão do Curso de Formação em Psicanálise
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Baralho Cigano, Tarot e a Psicanálise

MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nome Completo: Nathalia Mendes Andrade

E-mail: nathaliamendesandrade@gmail.com

Conclusão: 2022

Curso: Formação em Psicanálise Clínica

Curitiba, 01 de Julho de 2022.

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Agradecimentos
Agradeço a todos os meus Clientes e Alunos de Baralho Cigano e Tarot, que me
incentivaram a cursar Psicanálise, pois acreditavam em meu potencial para a
psicanálise clínica e afirmavam ser algo nato em mim; um dom que só precisava
de estudos para implementação. Isso me motivou a ir além do trabalho que
desenvolvo como taróloga.

Após muito estudo, vejo sim uma facilidade inexplicável para absorver e aplicar o
conteúdo da psicanálise, o que facilita muito minha vida, mas também vejo o
quanto o estudo me fez crescer e o quanto sempre poderei aprimorar, pesquisar
e evoluir para melhorar cada dia mais nos estudos psicanalíticos e no
atendimento aos pacientes daqui para frente.

Hoje, feliz afirmo: Sou taróloga, professora de cursos na área Mística e


Psicanalista. Foi por vocês que comecei, é por amor que continuo!

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Citação
“OS NOSSOS LIMITES NOS POTENCIALIZAM” (Autor desconhecido)

A virtude está em perceber os limites que temos e com autoconhecimento e auto


melhoramento ultrapassarmos essas barreiras, potencializando quem somos.

A monografia sai dos limites impostos e junta a ciência e o místico, em uma


fusão de opostos!

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Introdução
Neste trabalho, teremos a fusão da ciência e o místico, mostrando que podem se
unir para aprimoramento da terapia, entendendo a mente do paciente, que vai se
abrindo mais facilmente para trazer o que está no inconsciente para o consciente
e assim contribuindo para suas grandes evoluções.

Esta abordagem é relevante, pois mostra a fusão da psicanálise com o místico,


tão presente hoje em nossa sociedade e acalentando tantas pessoas em suas
vidas.

O maior objetivo, é demonstrar que essa fusão de baralho cigano, tarot e


psicanálise é possível e traz excelentes resultados quando bem empregado.

Na primeira parte do trabalho, trago os principais conceitos para que qualquer


pessoa, conhecendo ou não psicanálise, tarot ou baralho cigano, possa
compreender o texto que se prosseguirá.

Já na segunda parte, o foco é mostrar a junção dessa ciência com os dois


oráculos supra mencionados.

E por fim, ao final, entenderemos o quanto essa união de abordagens na


verdade está interligada e o quanto podem, em conjunto, trabalhar a mente
humana e transformar vidas.

A metodologia deste trabalho envolve bibliografias e muito conhecimento de


campo, sendo que atuo profissionalmente há alguns anos, estudo cartas há mais
de 20 anos (desde os 14 anos) e muito posso elucidar sobre o tema.

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1. Os Significados
Compreender os significados de Oráculos, Psicanálise, Baralho Cigano, Tarot,
quem foi o “pai” da psicanálise - Freud e seu principal precursor e criador de
teorias importantes ao nosso trabalho - Jung, ajudará a entender todo o texto e
compreender o porquê juntar duas áreas que parecem tão diferentes, mas que
possuem o mesmo princípio: atuar no melhoramento do ser humano,
proporcionando orientações, direcionamentos e mudanças reais de vida através
do autoconhecimento.

1.1 O que são oráculos?


A origem exata dos oráculos não se sabe ao certo, mas o fato é que os seres
humanos estão sempre em busca de comunicação com algo além, seja uma
energia, uma entidade, uma divindade ou semelhante.
O primeiro relato mais conhecido do uso de um oráculo é na Grécia Antiga, por
sacerdotes.
Oráculo é considerado o caminho da alma!

Seu objetivo é uma previsão de futuro, revelação, profecia e mensagem para


autoconhecimento; é sinônimo de um mestre orientador.

Trata-se de uma arte divinatória, que tem um “encaminhar”, apesar de hoje ser
muito mais usado como arte adivinhatória, devido ao ser humano querer sempre
saber o amanhã de forma direta.

Se usado de forma sábia, serve como alerta dos rumos dos caminhos que está
se tomando, podendo melhorá-los, pois a escolha do que fazer sempre é da
própria pessoa, o que chamamos de livre arbítrio.
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No entanto, entendendo onde chegaria com a escolha que se tem em mente,
fica muito mais fácil segui-la ou não.
O oráculo traz possibilidades, auxílio, orientações e direcionamentos para a vida.

Existem diversas ferramentas que podem ser usadas como oráculos: Baralho
Cigano, Tarot, pêndulos, dados, runas, bola de cristal, Obi, búzios, moedas,
quiromancia, mapa astral, mapa numerológico e outros mais.
A escolha de qual ferramenta usar é do interessado, podendo aprender ele
mesmo a mexer (é possível o uso por qualquer ser humano) ou se consultar com
um oraculista profissional.

1.2 O que é Baralho Cigano?


O Baralho Cigano é um oráculo de cartas. Possui 36 cartas com imagens mais
comuns de serem vistas em nosso cotidiano atual e se assemelha ao cotidiano
do povo cigano, como por exemplo o coração, o sol, a casa, o cachorro, a cobra
etc. Criado posteriormente ao tarot, é hoje um oráculo comum, em especial a
quem tem afinidade com a cultura cigana, à qual criou uma relação devido ao
uso por esse povo.

Não se tem certeza de sua origem, mas existem diversas histórias acerca disso.
A mais conhecida das histórias é a da Madame Lenormand, sendo que existem
duas versões..
Primeiro é importante dizer quem foi ela, resumidamente:
A Anne Marie Adelaid Lenormand, nascida na França em 1772 em uma das
versões, teria criado o Baralho Cigano. Viveu em um convento na infância e por
lá já fazia previsões.

Ela se tornou famosa por ser uma taróloga de muitos acertos.

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Foi presa por Napoleão após ver que Josefina se separaria dele e ficou por 12
dias presa. Esse evento e outros que ela vivenciou ajudou a torná-la uma figura
pública e reconhecida da época. Morreu com 74 anos Ela ficou rica e acumulou
muitos bens em vida.
Em 1840, o baralho “A Sibila” foi redesenhado por Gérard Jean Grandville e
publicado com o nome de Baralho Cigano. Porém, o mais antigo seria de 1828
com nome de Mlle e tinha 52 cartas.
Agora voltando às versões da história do Baralho Cigano.

Na primeira versão envolvendo a Madame Lenormand, ela teria tido um romance


com um cigano que estava na cidade e vendo que o povo cigano tinha
dificuldade para adquirir o tarot, que na época era caro, teria criado o baralho
cigano, com imagens e teor semelhante à vida cigana. Esse baralho passou a
ser usado por esse povo que, por serem nômades, espalharam o uso e
conhecimento pelo mundo. Essa versão seria mais lendária do que histórica.

A segunda versão relacionada, seria que ela teria criado o baralho por
conhecimento próprio e suas pesquisas e não porque se relacionou com o povo
cigano, mas para ter um baralho menor e com figuras que trariam mais
representações para sua realidade do cotidiano e da vida da população comum,
visto que ela já usava o tarot, que tem figuras envolvendo a corte e muito mais
cartas e símbolos.

Uma outra história, e aqui envolve um campo mais científico na pesquisa, se


baseia nos jogos pedagógicos e lúdicos. Alguns autores afirmam ser essa muito
mais embasada em documentos e provas documentais, mas também não é uma
certeza absoluta.

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Nessa versão, a cartomancia teria surgido para fins pedagógicos e lúdicos, com
a ideia de trazer mensagens sem uso de palavras e teria surgido na Alemanha e
não na França.

Foi dessa versão da história que se originou a primeira versão do que depois se
tornou o nosso Baralho Cigano, que seria o Jogo da Esperança (1799 - por
Johann Kaspar Hechtel).

Esse jogo era composto de um tabuleiro e tinha 36 cartas (igual o baralho cigano
atual) e para ganhar devia-se chegar à âncora - que tinha conceito de esperança
e por isso o nome do jogo. Conforme a carta que saia, algo acontecia no jogo,
semelhante aos nossos jogos de tabuleiros atuais. Esse jogo tinha nas cartas os
naipes franceses e germânicos e podia, além do jogo da esperança, ser usado
como baralho comum, para diversão, como usamos até hoje.

O jogo ainda orientava a criar uma história usando as cartas (uma outra
alternativa de jogo - que aqui permitia inspiração e começava a dar margens a
um lado mais divinatório). Então aqui começa o seu despertar para ser uma
ferramenta oracular.

Em 1845 ele teria sido publicado e comercializado como jogo oracular e no


século XIX começou a chamar Petit Lenormand - Petit de pequeno e Lenormand
em homenagem à Madame Lenormand, que tinha morrido em 1843 e seria essa
uma homenagem mais com fins comerciais, já que ela foi famosa como
oraculista.

Existe também uma versão de 1775, quando havia as cartas Hooper, que são
pouco conhecidas. Esse baralho teria sido criado para contar uma história a
partir de suas cartas, estilo jogo da vida atual, e com ele teriam surgido as
adivinhações e a inspiração para o surgimento do Baralho Cigano.
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Outra versão da história, associa a Cafeomancia ao surgimento do Baralho
Cigano. Nessa versão, a teoria do jogo da Esperança criado na Alemanha é
refutado, se baseando em registros em Londres de cartas mais antigas, por volta
de 1796, baseadas na Cafeomancia, que tinha 32 cartas com significados e se
assemelhando muito ao que temos hoje no baralho cigano.

Por fim, menos romantizado, temos a versão de que o Baralho Cigano surge a
partir de jogos de azar, nada lúdico e pedagógico, ele seria usado igual o nosso
tradicional baralho de jogos que conhecemos atualmente, porém os usuários
começaram a usar em tom de brincadeira para premonições, que foram dando
certo, até se tornar popularmente um sistema oracular.

Assim, como vimos, existem diversas versões possíveis, documentos


espalhados em museus na Europa e nada muito com muita exatidão. Porém isso
não interfere no uso atual e ainda ajuda a trazer um ar de mistério, que deixa o
uso do Baralho Cigano ainda mais interessante e místico.

Vejamos as cartas que compõem o baralho cigano:

Carta 1- O Cavaleiro, carta 2 - Trevo ou os Obstáculos, carta 3 - O Navio ou o


Mar, carta 4 - A Casa, carta 5 - A Árvore, carta 6 - As Nuvens, carta 7 - A Cobra,
carta 8 - O Caixão, carta 9 - O Buquê, carta 10 - A Foice, carta 11 - O Chicote,
carta 12 - Os Pássaros, carta 13 - A Criança, carta 14 - A Raposa, carta 15 - O
Urso, carta 16 - A Estrela, carta 17 - A Cegonha, carta 18 - O Cachorro, carta 19
- A Torre, carta 20 - O Jardim, carta 21 - A Montanha, carta 22 - O Caminho,
carta 23 - O Rato, carta 24 - O Coração, carta 24 - O Anel, carta 26 - Os Livros,
carta 27 - A Carta, carta 28 - O Cigano, carta 29 - A Cigana, carta 30 - Os Lírios,

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carta 31 - O Sol, carta 32 - A Lua, carta 33 - A Chave, carta 34 - O Peixe, carta
35 - A Âncora e por fim, a carta 36 - A Cruz.

1.3 O que é Tarot?


O Tarot também é um oráculo. É mais antigo que o Baralho Cigano e tem 78
cartas que são chamadas de Arcanos, sendo essas assim divididas: 22 cartas
principais denominadas Arcanos maiores e 56 cartas secundárias, que são os
Arcanos menores.

Ele circula pelo mundo desde o século XV, na Europa, porém, a partir do final do
século XVIII, as cartas de tarot começaram a ser usadas tanto para a divinação,
ou seja, para prever o futuro, como para meditação e autoconhecimento.
Existem muitos tipos de decks de tarot: Tarot dos Orixás, Tarot Místico, Tarot das
Bruxas, Tarot de Marselha, Tarot dos Guardiões, Tarot Rider Waite, Tarot
Egípicio, Tarot de Thoth, entre outros, alguns tradicionais e outros mais
modernos.

Em uma consulta de tarot, a taróloga irá acessar o subconsciente e inconsciente


do cliente e através de suas simbologias compreender comportamentos,
atributos, evolução, caminhos e claro, poderá ver aspectos do futuro, uma vez
que permite acessar a energia psíquica, permitindo assim abrir-se para novas
jornadas e descobertas.

Mas mais que isso, tem a função de ensinar, orientar, direcionar, mostrar
caminhos, responder dúvidas e contribuir para que a vida possa caminhar.

Um tarólogo pode auxiliar e ao conectar-se com seu "eu superior", mostrar


saídas e soluções, acalmar tristezas e melhorar o dia a dia do cliente.

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Tem uma função terapêutica e sem dúvida é uma fonte de autoconhecimento.

Vejamos os arcanos maiores que compõem o Tarot:

Arcano 0 - O louco, Arcano 1 - O mago, Arcano 2 - A sacerdotisa, Arcano 3 - A


imperatriz, Arcano 4 - O Imperador, Arcano 5 - O papa, Arcano 6 - Os
enamorados, Arcano 7 - O carro, Arcano 8 - A justiça, Arcano 9 - O Eremita,
Arcano 10 - A Roda da Fortuna, Arcano 11 - A força, Arcano 12 - O enforcado,
Arcano 13 - A morte, Arcano 14 - A temperança, Arcano 15 - O diabo, Arcano 16
- A torre, Arcano 17 - A estrela, Arcano 18 - A lua, Arcano 19 - O sol, Arcano 20 -
O julgamento, Arcano 21 - O mundo.

Agora vejamos os arcanos menores que compõem o Tarot:

Os arcanos menores são compostos por 4 grupos de 14 cartas, cada grupo com
um naipe diferente, sendo eles: copas, ouros, paus e espadas. O grupo tem
cartas do Ás, que representa o 1, até o número 10 e 4 cartas da corte: rei,
rainha, cavaleiro e pajem.

Por fim, é importante esclarecer que a profissão de tarólogo e cartomante são


reconhecidas pelo Ministério do trabalho, assim como um médico, advogado,
professor, psicanalista e outras profissões. Possui o CBO 5168-05 na lista de
ocupações, sendo possível ter um registro CLT, apesar da grande maioria dos
profissionais atuarem de forma autônoma e de forma on-line atualmente. A
psicanálise também é reconhecida, CBO 2515-50, e também passou a ter muito
mais atendimentos virtuais, em especial após o evento mundial do Codiv-19
ocorrido em 2019, 2020 e 2021.

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1.3 O que é Psicanálise? Conhecendo
Freud e Jung
A psicanálise é um processo de conhecimento da mente humana e seus
processos, indo além do corpo físico. Ela leva em consideração as emoções, os
pensamentos, os impulsos e os sentimentos, além de situações vividas pela
pessoa, ou seja, indo muito além das relações biológicas e físicas.

A psicanálise surge a partir de Sigmund Freud, trazendo-a como uma nova


ciência e é claro, fez com que todos vissem o ser humano de uma forma
diferente.

Sigmund Freud (1856-1939) era um médico neurologista que foi considerado o


pai da psicanálise. Ele nasceu em Freiberg, na Morávia, em 6 de maio de 1856.
Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson, de origem
judaica, foi o primogênito de 7 irmãos. A família era judia. Quando ele tinha 4
anos, a família mudou para Viena, devido a serem judeus e lá terem mais
perspectivas. Ele sempre teve uma inteligência acima da média e recebeu muito
incentivo dos pais, que inclusive privilegiavam ele entre os filhos. Com 17 anos
entrou para a Universidade de Viena em Medicina.

Foi um grande pesquisador do sistema nervoso, enfermidades mentais e


métodos de tratamento. Trabalhou em clínicas psiquiátricas, mas seu destaque
iniciou em 1884 quando começou a estudar a hipnose e seu uso na cura da
histeria.

Ele foi aluno de Josef Breuer, o criador da hipnose, que tinha curado sintomas
graves de histeria com o sono hipnótico, onde o paciente conseguia se recordar
das circunstâncias que deram origem à sua moléstia. Chamado de “método
catártico”, foi a partir disso que se deu o ponto de partida da psicanálise.

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Em 1885, Freud obteve o mestrado em neuropatologia e ganhou bolsa de
especialização com o neurologista francês J. M. Charcot, mas em 1895 volta a
Viena e retoma o estudo de Histeria, que hoje temos como início das
investigações psicanalíticas.

Seus estudos eram levados a congressos, muitas vezes rechaçados, porém aos
poucos foi reconhecido. Devagar ele foi deixando a hipnose e trazendo o método
de livre associação.

O primeiro sinal de aceitação da Psicanálise no meio acadêmico surgiu em


1909, quando foi convidado a dar conferências nos EUA, na Clark University, em
Worcester. Em 1910 passou a existir a Associação Psicanalítica Internacional,
que consagrou os psicanalistas em vários países.

Entre 1911 e 1913, Freud foi vítima de hostilidades, principalmente dos próprios
cientistas, que indignados tentavam desmoralizá-lo. Adler, Jung e toda a
chamada escola de Zurique separaram-se de Freud.

Em 1923 começam suas cirurgias de tumor, ele passou por várias até sua morte
em Londres no ano de 1939. Vale dizer que durante o nazismo ele sofreu,
precisando se refugiar e teve bens e sua biblioteca queimada.

A psicanálise despertou o olhar para a existência do inconsciente e o


entendimento que nele temos os desejos, pulsões, eventos que ficam
reprimidos, neuroses, psicoses, entre outros.

Ao constatar essas existências, percebeu que deveria existir uma forma de


tratá-las e chegou à cura pela fala, que é a terapia que temos hoje, na qual o
psicanalista junto ao paciente, encontram em conjunto a origem dos seus
problemas, mesmo que seja algo no inconsciente, submerso e reprimido. A partir
daí encontram-se meios para superação de traumas e situações que fazem uma
pessoa não ter uma vida plena.

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Freud trouxe ainda conceitos como o Id, o Ego e o superego, as fases do
desenvolvimento do ser humano: oral, anal e fálica e um estudo aprofundado de
neuroses e psicoses que até hoje usamos.

E é claro que com tudo isso, seu estudo influenciou diversas áreas da ciência e
influencia até hoje. Outros autores continuaram se dedicando à psicanálise
posteriormente, e os principais são:

Carl Jung, Karl Abraham, Wilhelm Reich, Melanie Klein, Margaret Mahler, Heinz
Kohut, Donald Winnicott, Jacques Lacan, Wilfred Bion e sua filha Anna Freud.

Mas não para por aí, a psicanálise até hoje é muito estudada e cada vez temos
mais e mais autores trazendo explanações e novas teorias na área.

A terapia psicanalítica pode ser um diferencial entre uma pessoa conseguir


melhorar o seu mental e ser mais feliz ou viver uma vida em caos.

Carl Gustav Jung (1875-1961) é considerado o principal discípulo de Freud e


criador de uma nova área de estudo que é a analítica. Esse autor traz muito do
que aqui neste trabalho é abordado. Foi um grande amigo de Freud, porém mais
à frente houve um rompimento entre eles..

Jung nasceu na Suíça, filho de protestantes e pastores, se formou em medicina


em 1900, optando pela carreira de psiquiatra. O seu interesse pela psiquiatria
aconteceu pois ele queria juntar as ciências naturais e as ciências humanas, e
aqui já o percebemos com um olhar diferenciado dos médicos da época,
inclusive Freud que não aprovava o religioso e místico.

Estudou muito a esquizofrenia, enquanto trabalhava em um Hospital na Suíça. E


nesse momento criou sua primeira teoria do complexo.

O primeiro contato de Jung com Freud foi através do livro “interpretação dos
sonhos”, publicado em 1901.

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Eles começaram a ter contato por cartas e tiveram o primeiro contato presencial
em 1907. Começaram pesquisas em conjunto e passaram a ter uma grande
amizade. Jung era um grande admirador do Freud, fato que relatou em diversas
produções escritas.

Jung se destacou entre os estudiosos da época e em 1909 Freud fez o primeiro


convite para junto a ele realizarem conferências.

Esse contato forte se deu até 1912. Momento em que Jung começa a discordar
de Freud em algumas teorias e eles rompem a amizade e parceria. Freud era
um homem impositivo e difícil de lidar, ele aceitava novas teorias desde que não
refutassem suas ideias principais, coisa que Jung fez,

Jung ajudou a difundir a psicanálise na Europa, pois diferente do Freud, ele não
era judeu, o que abria seu leque com mais pessoas. Ajudou ainda a expandir a
psicanálise para outros países.

Suas principais discordâncias foram com a questão do libido (que não seria
apenas uma força psíquica sexual), energia cinética e a sexualidade, em
especial porque Jung coloca a influência de outras áreas, como a espiritualidade
e vê a maneira como essa energia libidinal e sexual pode ser reutilizada em
diversas áreas.

Além disso, Freud sempre remetia tudo à infância e Jung preferia pensar que
poderiam haver explicações além e também refletia sobre a necessidade de
explorar algo que não fosse trazer bons frutos no futuro.

A partir desse rompimento, Jung passa a trazer suas teorias de forma mais
evidente, chamando de método analítico. O qual é composto de muito do que
Freud abordou, porém com outras visões de algumas coisas e novas teorias.

Em suas teorias ele amplia o inconsciente para além do pessoal, passando a


abordar o inconsciente coletivo e os arquétipos.

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O inconsciente é a base da psicanálise e aborda o que reprimimos ou
recalcamos em nossa história pregressa. O inconsciente coletivo seria os
conteúdos e símbolos culturais e históricos que nos influenciam, experiências de
muitas gerações de seres humanos.

E arquétipos são imagens encontradas em mitos, lendas, na literatura, nos


filmes e até mesmo nos nossos sonhos, que também fazem parte desse
inconsciente coletivo.

Jung sempre teve uma adoração pelo estudo e uso do místico, espiritual, fé,
religião e semelhantes. E claro que isso tem influência de uma família de
pastores protestantes.

Para ele esses temas não podiam ser ignorados!

Foi um estudante de tarot, astrologia, participou de sessões espíritas e do


florescer do espiritismo, além de grupos secretos de magia.

Para ele, cada grupo cultural trata a religião de uma forma e isso influencia o
inconsciente coletivo e portanto o analisado, sendo de grande importância na
psicanálise.

Vale destacar que Jung sempre cita a importância de Freud para a humanidade,
com o conceito de inconsciente e outras tantas constatações, mas nem por isso
deixa de complementar com sua visão.

Jung traz ainda então conceitos na psicanálise sobre a religião, mitos, sonhos,
apoia e aborda parapsicologia, energias etc.

Ele em suas obras comenta que ele se sente como se tivesse duas
personalidades, um ego público e um ego que tem proximidade com Deus a
ponto de reconhecer os homens como verdadeiramente eles são.

Em uma reflexão podemos concluir que ele traz aqui uma visão muito mediúnica.

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Freud mesmo sempre discordando dessas relações com fenômenos religiosos,
místicos e não apoiando a parapsicologia, anos depois acaba por aceitar que
podem sim existir e ter valor significativo. Porém, mesmo com isso, não retomam
amizade e parceria.

Durante sua vida, Jung viveu diversos processos pessoais de


autoconhecimento, auto melhoramento e crises existenciais.

Foi reconhecido internacionalmente, assumiu grandes papéis em sociedades


médicas, psicológicas, faculdades e recebeu condecorações. E por um período
se tornou um viajante do mundo, pois já tinha recursos para tal.

Passou por guerras e dificuldades e morreu aos 85 anos (1961), em sua casa
no Lago de Zurique.

2. A junção do Baralho Cigano, Tarot e a


Psicanálise
Podemos analisar a definição de Freud de que a psicanálise é uma arte.
Ele explicava que há dois tipos de arte, uma centrada no pôr, como a pintura em
tela, por exemplo, onde o artista preenche a tela com tintas e texturas; e outra
centrada no tirar, como a escultura, na qual, o artista vai retirando lascas da
pedra ou madeira para formar sua obra de arte.
A psicanálise seria a mistura desses tipos de artes, assim como o Baralho
Cigano e o Tarot que são uma arte tanto de pôr como de tirar.

Vejamos, primeiramente, a arte do tirar: O objetivo do tratamento psicanalítico é


extrair do inconsciente dos seres humanos suas próprias necessidades,
complexos, medos, bloqueios e solucionar todos os aspectos que perturbem seu
equilíbrio emocional. E o objetivo de uma consulta de Tarot é elucidar,

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aconselhar, mostrar as várias faces de uma questão e suas possibilidades de
transformação, obtendo luz sobre algo totalmente escurecido pelas dúvidas.
E ainda a arte do pôr, pois introduz orientações e direcionamentos novos, abre a
mente para enxergar novas visões e possibilidades, muitas vezes não pensadas,
traz novas ideias e desperta.

Vale ainda ressaltar que o tarot e o baralho cigano são pura expressões de arte,
com suas imagens em cada uma de suas cartas.

Jung coloca que uma produção da obra de arte não possui um vínculo com a
história de vida ou a personalidade do artista como a maioria pensa, a função
deste é simplesmente dar forma aos conteúdos, inserindo-os na sociedade, o
que faz com que esses conteúdos recebam uma construção racional e modelada
por um contexto social.
Jung traz a questão de observarmos a imagem, seja uma pintura, escultura ou
música, podendo evocar nossas lembranças ou cenas que surgem em nossa
mente. Sempre teremos uma imagem sobre o fato, e esta imagem por si só já se
mostra do jeito que tem que ser, cumprindo muitas vezes o papel que lhe cabe e
trabalhando nosso inconsciente e nosso processo de despertar evolutivo.

Jung traz os conceitos de inconsciente coletivo e individual de forma muito


clara: o inconsciente pessoal se dá por suas experiências e aquisições de
informações de vida individuais, enquanto o inconsciente coletivo são
arquétipos, os quais representam todas as situações da nossa vida (seriam
ainda conteúdos e símbolos culturais e históricos que nos influenciam,
experiências de muitas gerações de seres humanos) e são ativados dependendo
das situações que vivenciamos.

Por exemplo: arquétipo materno e paterno quando vivenciamos a relação com


nossos pais ou nossos filhos, o arquétipo do casamento quando nos unimos
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amorosamente a alguém. Temos ainda o arquétipo do velho sábio, ao nos
depararmos com uma situação de aprendizagem e o arquétipo da criança em
situações que despertam o lúdico dentro de nós e assim por diante. Veja que
aqui já trazemos arquétipos existentes nas cartas de tarot e baralho cigano,
símbolos fortes que elas elucidam.

Para ampliar nosso grau de consciência e promover a cura, Jung atribui aos
arquétipos uma energia criativa. Ao acessar os conteúdos arquetípicos,
iniciamos um processo criativo de transformação e para acessarmos os
arquétipos a psique se utiliza de símbolos.

Os símbolos se manifestam por meio de vivências significativas do nosso dia a


dia, através dos nossos sonhos e desenhos, quando lemos mitologia ou contos
de fada e claro quando temos contato com as cartas no tarot e baralho cigano.
Através dos símbolos, acionamos maneiras criativas de solucionar conflitos
contidas nos próprios arquétipos. Então a função dos símbolos é de ser um
mediador entre o consciente e o inconsciente.
O consciente capta o significado e o utiliza para solução de conflitos internos ou
ainda o amadurecimento de informações na pessoa a respeito do tema simbólico
representado.

Os símbolos são ainda transformadores psíquicos de energia. Eles possuem um


caráter de cura e restauração.
Em determinados momentos da vida, é difícil encontrar esta comunicação com o
inconsciente por estarmos muito envolvidos com atividades cotidianas, por
vivências de sofrimento ou ainda por pouca valorização desse olhar para o
aprofundamento pessoal devido ao meio que se vive.

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E quando realizamos uma consulta de cartas abrimos este canal, um momento
de contato com esses símbolos, que promovem o acesso ao inconsciente e
iniciam um despertar e um processo de verdadeira transformação.

Diante disto, percebemos que em uma consulta de cartas são usados símbolos,
arquétipos do inconsciente coletivo, que despertam a energia criativa em nosso
ser, e inicia um processo de acesso ao nosso inconsciente, trabalhando nossa
psique em conflitos, angústias e trazendo soluções, cura ao nosso ser.

Basicamente, o que vemos é que o tarólogo vai orientar com base nas cartas,
dando respostas, direcionamentos, mas aqueles símbolos vistos por quem
recebe o atendimento irá atuar em uma profundidade ainda maior, como
explanado acima.

Para Jung tanto o místico como religioso tem forte importância e deve ser
estudado, em especial pela diversidade que possui conforme a cultura, tempo
histórico e visão particular. O rompimento de Jung e Freud que citamos antes,
muito além dos contrapontos nos pensamentos e teorias sobre sexualidade, se
dá pela função religiosa e mística no psiquismo que Jung passa a considerar
existente e positiva.
Jung incluia o não racional também em seus estudos, como a sorte, o místico e
o religioso. Ele estimulava o pensar sobre o não racional, os mistérios da vida, a
ideia de que o universo se expande com o conhecimento e etc.

Ele, diferente de Freud, vê a importância da religiosidade na construção e na


organização da sociedade e sua influência nos seres humanos, que possuem
uma existência de comportamento religioso, uma busca pelo transcendente,
podendo em muitos momentos não ser algo consciente e sim do inconsciente
coletivo.

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Dessa forma, a noção de religião e mesmo do místico e oculto se dá como uma
qualidade da psique (energia psíquica) que se evidencia como uma experiência
e necessidade humana. Seriam necessidades ressaltadas enquanto uma
observação cuidadosa de fenômenos e forças sobrenaturais que transpassam o
mundo objetivo

“Encaro a religião como uma atitude do espírito humano, atitude que de acordo
com o emprego ordinário do termo: ‘religio’, poderíamos qualificar a modo de
uma consideração e observação cuidadosa de certos fatores dinâmicos
concebidos como “potências”: espíritos, demônios, deuses, leis, idéias, ideais,
ou qualquer outra denominação dada pelo homem a tais fatores; dentro de seu
mundo próprio a experiência ter-lhe-ia mostrado suficientemente poderosos,
perigosos ou mesmo úteis, para merecerem respeitosa consideração, ou
suficientemente grandes, belos e racionais, para serem piedosamente adorados
e amados” 1

Tanto o baralho cigano como o tarot são um conjunto de cartas, um conjunto de


arquétipos, conjunto de símbolos, que atuam em nosso consciente e
inconsciente, através da leitura desses símbolos, usando toda técnica nos
mostra o que está por trás de determinada situação e nos faz acessar o
inconsciente pelo despertar das imagens.

Isso ocorre, pois cada jogada se apresenta com diversos símbolos que remetem
a situações da vida, história, cultura etc. e portanto mexem com o psicológico.
O inconsciente é o que não sabemos de nós mesmos no momento. Existe uma
grande região de nós que é inconsciente ou, em outras palavras, que é
governada pelo inconsciente.

1
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Psicologia e religião Ocidental e Oriental. Editora
Vozes, 2012.
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Jung amplia esse inconsciente, tendo o pessoal, mas trazendo também o
coletivo. O inconsciente pessoal é o que Freud havia estudado. Nele temos o
que foi recalcado, escondido e esquecido. O que eu vivi e que esqueci, escondi
de mim mesmo ou recalque, mas continua lá. O inconsciente coletivo, por outro
lado, não representa o que eu vivi, mas o que a humanidade como um todo
viveu e nos influencia.

Ambos os inconscientes despertam em sonhos, atos falhos ou até em sintomas


físicos ou psíquicos e são também despertados por símbolos e arquétipos,
trazendo para o consciente informações importantes para cura e melhoria
desses recalques.

Diante disto, para Jung o tarot trazia informações de padrões do inconsciente


coletivo e potencializava a percepção mais fácil desses padrões. Seria uma
ferramenta para aproximar o consciente do inconsciente.
Quando observamos as cartas do tarot e do baralho cigano (desde suas cores,
símbolos, formatos, nomes, números e tudo que se pode ver em um carta)
percebemos que individualmente dizem muito e em conjunto contam uma
história e que a criação do tarot e do baralho cigano, independente de suas
origens, foi feito acessando o mais profundo da psique humana e por isso a
provocam quando usado.
Baseado nessa visão, uma consulta usando da ciência psicanalítica / ou
junguiana permite o uso do tarot como ferramenta, podendo agregar a terapia e
ajudar no despertar do inconsciente para tratamento e cura do que aflige a vida
da pessoa e que naturalmente deixamos em nosso baú escondido da psique
humana.
Se temos algo que fortalece o resultado, devemos usar!

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Conclusão
Se o objetivo da psicanálise é extrair do inconsciente dos seres humanos, suas
próprias necessidades, complexos, medos, bloqueios e solucionar tudo isso,
trazendo uma vida mais plena e equilibrada e o objetivo do tarot e baralho
cigano tem o mesmo propósito e faz isso usando símbolos / arquétipos, que são
a forma que se vê mais eficiente para acesso ao inconsciente coletivo e
realização de transformações na própria psicanálise, isso evidencia o quanto a
fusão dos oráculos baralho cigano e tarot e a psicanálise são eficientes.

Em uma consulta de baralho cigano e tarot se usa de símbolos, arquétipos do


inconsciente coletivo, que despertam a energia criativa em nosso ser, e iniciam
um processo de acesso ao nosso inconsciente, trabalhando nossa psique em
conflitos, angústias e trazendo soluções e cura ao nosso ser. E uma consulta
usando da ciência psicanalítica / ou junguiana permite o uso do tarot como
ferramenta, podendo agregar à terapia e ajudar no despertar do inconsciente
para tratamento e cura do que aflige a vida da pessoa e que naturalmente
deixamos em nosso baú escondido da psique humana.

Ou seja, o cliente em uma consulta de tarot e baralho cigano, tem-se o despertar


do inconsciente e pode-se ter a psicanálise presente. Em uma consulta
psicanalítica usando as cartas como ferramenta, pode-se ter essa fusão
também. A ciência psicanalítica e o místico baralho cigano e tarot podem andar
juntos e podem proporcionar mudanças reais na humanidade.

A psicanálise, o baralho cigano e o tarot mudam vidas, a escolha de iniciar


esse processo de transformação é só sua, comece já!

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Referências Bibliográficas
FREUD, Sigmund. A Interpretação dos Sonhos. Editora Imago, 1900.

IBRASFOR, Curso de psicologia analítica. Online. Disponível em


https://www.ibrasfor.com.br/. Acesso em 15 de Julho de 2022.

JUNG, Carl Gustav. O livro vermelho. São Paulo: Editora Vozes, 2017.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Psicologia e religião Ocidental e


Oriental. Editora Vozes, 2012.

MOREL, Corinne. Tarô psicológico para Iniciantes. São Paulo: Editora


Pensamento, 2018.

NICHOLS, Sallie. Jung e o tarô. São Paulo: Editora Cultrix, 2007.

*Esse conteúdo é uma monografia feita para o Curso de Psicanálise, se


tornou um E-book grátis do meu site, integrará parte do meu novo livro e
possui Direitos Autorais.

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