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Experimento 1: Fatores que alteram a velocidade da reação.

OBJETIVO
Verificar os fatores que influenciam na velocidade das reações químicas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Uma reação química é um rearranjo de átomos provocado pelas colisões (choques) entre as partículas dos
reagentes. Para que ocorra uma reação química duas condições são necessárias: haver afinidade química
entre as substâncias e haver colisões entre as moléculas dos reagentes que levem a quebra de suas ligações
para formação de novas ligações (rearranjo dos átomos dos reagentes para formação dos produtos). Em
alguns casos, as reações são resultado de colisões entre íons e moléculas, íons e íons e íons e átomos neutros.
Alguns fatores alteram a frequência de colisões entre os reagentes de uma reação química, aumentando
ou diminuindo a velocidade com que ela ocorre. Tais fatores podem ser:
• temperatura; • superfície de contato;
• pressão; • catalisadores ou inibidores.
• concentração de reagentes;

MATERIAIS UTILIZADOS:
Vidrarias e utensílios Reagentes
- 3 béqueres de 100 mL; - Água gelada, quente e na temperatura ambiente.
- 3 béqueres de 50 mL; - 2 ½ comprimidos de Sonrisal®;
- Conta-gotas; - Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 1,0 mol/L;
- Bastão de vidro; - Solução de sulfato de cobre 0,1 mol/L;
- Placa de Petri; - Solução de sulfato de cobre 0,01 mol/L;
- Linha; - 3 pregos;
- Vidro de relógio; - Água oxigenada (H2O2) 10 volumes;
- Cadinho e pistilo - Dióxido de manganês (MnO2);

METODOLOGIA:

1 – Temperatura
- Em cada béquer de 100 mL, colocar água até a marca de 50 mL de acordo com a temperatura: no primeiro
quente, no segundo à temperatura ambiente e no terceiro gelada.
- Adicionar simultaneamente, em cada béquer, ½ comprimido de Sonrisal®.
- Observar e comparar a ordem em que terminam as reações nos três béqueres, registrando em uma tabela.
- Como a temperatura influenciou na velocidade da reação?

2 - Concentração
- Em três béqueres de 50 mL colocar 20 mL de solução de sulfato de cobre, conforme a sequência:
a) 1,0 mol/L no primeiro; b) 0,1 mol/L no segundo e c) 0,01 mol/L no terceiro.
- Mergulhar em cada béquer, ao mesmo tempo, um prego amarrado a um pedaço de linha e deixá-los
mergulhados por aproximadamente 60 segundos.
- A seguir, retirar os pregos puxando-os pela linha e colocá-los sobre a placa de Petri tomando o cuidado de
não os misturar. Comparar os três pregos e anotar suas observações.
- Como a concentração da solução influenciou na velocidade da reação?

3 – Superfície de Contato
- Limpar 2 béqueres de 100 mL e colocar água até a marca de 50 mL.
- Triturar ½ comprimido de Sonrisal® com o auxílio de um pistilo;
- Adicionar simultaneamente em um dos béqueres, ½ comprimido de Sonrisal® sem triturar e ao outro ½
comprimido de Sonrisal® triturado. Em qual caso a reação terminou primeiro?
- Qual sua conclusão sobre a influência da superfície de contato na velocidade da reação?
4 – Catalisador
- Em um vidro de relógio colocar 10 gotas de água oxigenada.
- Adicione uma pequena porção de dióxido de manganês. Anotar suas observações e explicar o que ocorreu.
- Como o catalisador influenciou na velocidade da reação? Identificar o catalisador nesse experimento

Experimento 2: Metabolismo Celular- Decomposição da água oxigenada

OBJETIVO:
Observar a decomposição da água oxigenada através da ação da enzima catalase.

MATERIAIS UTILIZADOS:
Vidrarias e utensílios Reagentes
- 5 béqueres; - - fígado bovino fresco;
- 1 proveta; - 1 batata crua;
- 5 etiquetas ou fita crepe. - 1 frasco de água oxigenada de 10 volumes.

METODOLOGIA:
- Separe os béqueres e identifique cada um deles com etiquetas ou fita crepe.
- No béquer 1 não ponha nada, será o controle. No béquer 2 coloque um pedaço pequeno de batata e no 3 o
mesmo tamanho do pedaço da batata, mas esmigalhada. No béquer 4 coloque um pedaço pequeno de fígado,
no 5 coloque um pedaço pequeno de fígado esmigalhado (os dois pedaços devem ter o mesmo tamanho).
- Adicione em todos os béqueres com auxílio da proveta, 10ml de água oxigenada, respeitando a ordem dos
béqueres.
Observe o que acontece.

Experimento 3: Ação da Enzima Amilase Salivar (Ptialina) sobre o Amido.

OBJETIVO:
Observar a hidrólise do carboidrato amido por ação catalítica da enzima amilase salivar.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A ptialina (ou amilase salivar) é uma enzima da saliva, que em pH neutro, ou ligeiramente alcalino, digere
parcialmente o amido e converte-o em glicose.

MATERIAIS UTILIZADOS:
Vidrarias e utensílios Reagentes
- 4 tubos de ensaio; - Tintura de iodo comercial.
- Estante para tubos de ensaio. - Água destilada.
- Amido.
- Saliva colhido de aluno voluntário (evitar pessoas
que se alimentaram recentemente).

METODOLOGIA:
– Prepare 4 tubos de ensaio seguindo a sequência abaixo:
Tubo 1 - água + amido
Tubo 2 - água + iodo
Tubo 3 - água + amido + iodo
Tubo 4 - água + amido + iodo + saliva
- Observe o que acontece.

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