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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..........................................................................................................................2
2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT..................................................................................................................2
3. OBJETIVOS DA PERÍCIA.....................................................................................................................................................2
4. ABRANGÊNCIA DAS AVALIAÇÕES.....................................................................................................................................3
5. GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO – GHE`S............................................................................................................4
6. EXPOSTO DE MAIOR RISCO - EMR....................................................................................................................................4
7. COMENTARIOS ACERCA DA PERÍCIA................................................................................................................................5
8. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL.............................................................................................................................6
9. MEDIDAS DE CONTROLE...................................................................................................................................................6
10. TEMPO DE EXPOSIÇÃO...................................................................................................................................................8
11. MÉTODOS DE AVALIAÇÕES E INSTRUMENTOS UTILIZADOS.........................................................................................9
12. AVALIAÇÃO DOS AGENTES FÍSICOS...............................................................................................................................9
13. AVALIAÇÃO DE RUÍDO...................................................................................................................................................9
14. AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÕES (VCI).................................................................................................................................11
15. AVALIAÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA (calor)..........................................................................................................11
16. AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS...........................................................................................................................11
17. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS – agentes químicos.......................................................................................................11
18. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL – agentes químicos...............................................................................12
19. AVALIAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO, ALUMÍNIO, MANGANÊS – Fração Respirável........................................................12
20. AVALIAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO, ÓXIDO DE CÁLCIO, MANGANÊS, DIÓXIDO DE TITÂNIO E ÓXIDO DE ZINCO - Fração
total....................................................................................................................................................................................12
21. AVALIAÇÃO DE TOLUENO, ACETATO DE BUTILA, ETILBENZENO, ISOPROPANOL E XILENOS......................................13
22. AVALIAÇÃO QUALITATIVA (agentes químicos)............................................................................................................13
23. AVALIAÇÃO DE AGENTES BIOLÓGICOS........................................................................................................................14
24. LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELAS ANÁLISES DAS AMOSTRAS...............................................................................14
25. HABILITAÇÃO...............................................................................................................................................................15
26. LEGENDAS – SIGLAS - GLOSSÁRIO...............................................................................................................................16
27. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS..............................................................................................................17
GHE 01 – RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇAO DE MATÉRIA-PRIMA........................................................................................18
GHE 02 - MONTAGEM........................................................................................................................................................20
GHE 03 – PLASMA/OXICORTE.............................................................................................................................................24
GHE 04 – ATIVIDADES DE SOLDA........................................................................................................................................27
GHE 05 – ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA........................................................................................................31
GHE 06 – ATIVIDADES DE LIMPEZA...................................................................................................................................37
GHE 07 – ATIVIDADES ADMINITRATIVAS...........................................................................................................................39
GHE 08 – SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO..............................................................................................................................41
GHE 09 – ATIVIDADES DE ALMOXARIFADO........................................................................................................................43

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
(2019/2020)
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social Metalúrgica Goiana Ltda.
CNPJ: 19.436.636/0001-09
Atividade Principal/CNAE : 25.11-0-00 – Fabricação de estruturas metalicas 
Grau de Risco: 04
Endereço: Endereço: Av. João Rodolfo de Oliveira, Qd.09, Lt. 03 a 06 e 45, Parque
Industrial Vice Presidente José Alencar, Aparecida de Goiânia – GO

Produção (Segunda a Quinta) Produção (Sexta)


Turno A: 07h – 17h Turno A: 07h – 16h
Horário de Trabalho: Turno B: 22h – 06h52min Turno B: 22h – 06h

Número de Funcionários: 80 (na época da elaboração deste documento)


Responsável pela empresa: Lidianne José Gouveia de Moura Branquinhos – CPF: 011.068.661-69
Responsável pelo
acompanhamento e informações Thiago Mendonça dos Santos – CPF: 978.107.461-20
para elaboração do LTCAT
Responsável pela implementação
Thiago Mendonça dos Santos – CPF: 978.107.461-20
do LTCAT:

2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT


Nome: Leonardo Thommen Dias Campos
Título: Eng. Civil e de Segurança do Trabalho
Registro: CREA – GO n.° 9031/D
NIT nº 127.77425.40.1 (Ministério da Previdência)
ART nº 1020190170227 

3. OBJETIVOS DA PERÍCIA

Este Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho - LTCAT tem por meta caracterizar a existência ou não
existência de atividades insalubres e especiais, através da análise quantitativa ou qualitativa dos riscos químicos e
físicos e também análise qualitativa dos riscos biológicos bem como a identificação de cada um deles, existentes nas
atividades e nos ambientes de trabalho da empresa contrante dos serviços, e que possam causar danos à saúde do
trabalhador.

Os dados levantados e as análises efetuadas referem-se à situação encontrada por ocasião do levantamento. Sempre que
houver modificações nas condições de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões poderão ser
alteradas.

Nossos levantamentos basearam-se na Norma Regulamentadora de n.º 15 e seus anexos, do Ministério do Trabalho e
Emprego e Decreto 3.048 de 6 de maio de 1999 – Republicado em 12/05/99 - Alterado pelos Decretos n.ºs 3.265/99,
3.298/99, 3.452/2000, 3.668/2000, 4.032/2001, 4.079/2002, 4.729/2003 e 4.882/2003 e modificações posteriores,
contidas no Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho, e também a Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21 de janeiro de 2015 - DOU de 22/01/2015 e
alterações posteriores.
Condições especiais:

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LTCAT 2019/2020
São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, a exposição a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que
ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente, torne a
simples exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação qualitativa.

A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de Aposentadoria Especial, consta do Anexo IV do Regulamento
da Previdência Social – RPS, conforme Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999 e alterações posteriores.

Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999 não serão considerados para fins de
caracterização de período exercido em condições especiais. As atividades constantes no Anexo IV do Decreto nº
3.048/1999 são exemplificativas, ressalvadas as disposições contrárias.

Ressaltamos que este LTCAT não irá avaliar a eficácia das medidas de controle existentes, cabendo à empresa
contratante do LTCAT evidenciar a gestão dos riscos.

Nota: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle será atribuição
da empresa contratante do LTCAT. A neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as
recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e NR-09. (ver item 09 – Medidas de
Controle , deste LTCAT) . As quantidades de amostras coletadas foram definidos pela empresa Contratante.

4. ABRANGÊNCIA DAS AVALIAÇÕES

Reconhecimento dos Riscos


Nesta etapa foi desenvolvida a primeira fase da Higiene do Trabalho, o reconhecimento e identificação dos agentes
ambientais. A avaliação foi precedida pela elaboração de um plano de estratégia de amostragem que envolveu uma série
de considerações, abordagens e planificação em três etapas:

1a. Etapa – Levantamento de onde estão locados os funcionários, com finalidade de realizar a caracterização básica. A
caracterização básica consta do conhecimento dos seguintes itens:

Ambiente – conhecer os processos principais, secundários e complementares, o suficiente para inferir quais agentes são
produzidos, bem como conhecer as matérias-primas e secundárias utilizadas e produtos, subprodutos e rejeitos do
processo.

Expostos – conhecer as funções desempenhadas, as atividades e tarefas realizadas em termos de exposições aos agentes.

Agentes – correlacioná-los às tarefas, processos e expostos, como também os efeitos que podem ser
causados, os limites de exposição aplicáveis e outras informações relacionadas.

2a. Etapa - Criação e determinação dos grupos homogêneos de exposição (GHE`s) relativos aos riscos que cada
trabalhador estaria exposto.

A divisão dos trabalhadores em GHE`s , possibilita a criação de Planilhas de Avaliação de acordo com os grupos de
idêntica ou similar exposição segundo o julgamento técnico aplicável em Higiene do Trabalho.
É imprescindível salientar que devido à dimensão da Contratante, tornou-se necessária à utilização do critério de grupos
homogêneos de exposição (GHE). Um grupo é homogêneo em relação a um dado risco, quando o avaliador, sem auxílio
de instrumentos, pode identificar um funcionário com maior ou menor risco de exposição ocupacional.
Definição GHE: Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) é um grupo de trabalhadores com idênticas probabilidades de
exposição a um dado agente. O grupo é homogêneo no sentido em que a distribuição de probabilidades de exposição é a
mesma para todos os seus membros. Não há necessidade de que todos os membros do grupo tenham a mesma exposição
em um dia sequer.

Os critérios utilizados neste laudo para a divisão em Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) foram:

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• Espaciais: Departamento, Seção, Setor, Unidade de Produção ou Operacional, Sítio e etc.
• Funcionais: Operadores, Supervisores, Mecânicos etc.

Consideramos também, as fontes principais de variação que afetam as estimativas ocupacionais:

• Erros aleatórios do instrumental de amostragem;


• Erros aleatórios do método analítico;
• Variação aleatória da concentração ou intensidade ambiental;
• Erros sistemáticos no processo de avaliação;
• Mudanças sistemáticas na concentração ou intensidade ambiental.

Portanto o Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) foi definido conforme parâmetros como:
atividade/local/equipamentos, e os resultados ambientais podem ser aplicados a todos os casos semelhantes, compondo–
os em diferentes tempos de exposição na atividade.

3a. Etapa - Execução quantitativa das avaliações ambientais. Nesta etapa quando necessário, foram feitas revisões nos
grupos homogêneos de exposição (GHE`s) para adequação de novos setores e agentes ambientais.

Nota: Perfil da Exposição - A análise estatística dos dados de um monitoramento ambiental é crítica, pois remove muita
subjetividade de um julgamento sobre a aceitabilidade do perfil de exposição. Mesmo assim, o método de realizar uma
amostragem aleatória, e a análise estatística são os mais precisos cenários técnicos para definir a exposição do GHE.
Testes estatísticos dos percentis superiores podem oferecer descrições exatas do perfil de exposição para testar algumas
hipóteses exposição ocupacional. Para este laudo as quantidades de amostras coletadas foram definidos pela empresa
Contratante, portanto nossa conclusão remonta um perfil de exposição sem uma análise estatística.

A exposição considerada no presente laudo é a prevista na Súmula 364 do Tribunal Superior do Trabalho atualizada
pela Resolução 174/2011 quanto ao trabalho exercido de forma Eventual, Intermitente e Permanente.

5. GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO – GHE`S

RELAÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS AVALIADOS


(GHE 01) RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇAO DE MATÉRIA-PRIMA
(GHE 02) MONTAGEM
(GHE 03) PLASMA/OXICORTE
(GHE 04) ATIVIDADES DE SOLDA
(GHE 05) ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
(GHE 06) ATIVIDADES DE LIMPEZA
(GHE 07) ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
(GHE 08) SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO
(GHE 09) ATIVIDADES DE ALMOXARIFADO
*Nota: Os Grupos Homogêneos de Exposição (GHE`s) bem como as quantidades de amostras coletadas foram criados/definidos pela empresa
Contratante.

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6. EXPOSTO DE MAIOR RISCO - EMR

É o trabalhador de um grupo homogêneo de exposição (GHE) que é julgado como possuidor da maior exposição
relativa em seu grupo. O entendimento de “mais exposto” do grupo é dado no sentido qualitativo. A caracterização do
EMR no presente laudo possui uma ou mais das seguintes características, que lhe conferem o maior potencial de
exposição:

 Exercer suas atividades mais próximo da fonte do agente;


 Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou intensidade aparente
do agente;
 Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente;
 Exercer as rotinas operacionais de forma a se expor mais ao agente.

7. COMENTARIOS ACERCA DA PERÍCIA


É importante dizer que em nossa diligencia encontramos processos normais e padrões de produção.

Datas da avaliação: As coletas de informações ocorreram no mês de: Julho/Agosto do ano de 2019
nos períodos matutino, vespertino e noturno. Horários normais de atividades da empresa.
Validade das Medições/Renovação/Revalidação: Ressaltamos que o LTCAT tem validade indefinida, atemporal,
ficando atualizado permanentemente, enquanto as atividades da empresa e seus processos de trabalho não sofrerem
alterações. Considerando a ótica da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, recomendamos que novas
avaliações fossem realizadas em até 12 (doze) meses para podermos retratar novos resultados em uma outra época do
ano, novo situação de produção.

Nota:A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deste LTCAT possui uma validade de 12 meses. Ou seja, após
um ano da emissão deste documento será necessário uma revalidação.

Funções Existentes: A relação e a descrição das funções existentes em cada Grupo Homogêno de Exposição, está
anexada a este laudo técnico. Ressaltamos que esta listagem retrata a realidade da época em que as medições foram
realizadas. É de responsabilidade da empresa contratante deste LTCAT, criar e manter esta relação sempre atualizada.
Novas Funções: Outras funções que exercerem atividades correlatas àquelas avaliadas neste laudo, terão as mesmas
caracterizações e classificação do agente ocupacional, quando mantidas as mesmas condições ambientais durante os
levantamentos dos dados. Esta correlação ficará a cargo do Gestor ou Responsável pela Segurança do Trabalho da
empresa.

A relação das funções existentes na empresa para cada Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) , encontram-se
evidenciados em listagem em anexo a este Laudo Pericial. Recomendamos à empresa quando fizer alterações, ou
inclusões de novas funções , que juntasse neste anexo, uma nova relação de funções.

Descrição dos cargos: A descrição de cargo é uma documentação necessária de acordo com a ISO 9001 e contribuirá
para o preenchimento correto do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário. Esta descrição, deverá ser produzida de
acordo com a realidade da empresa contratante do LTCAT, através das pessoas que oucupam cargos no setor de
recursos humanos (RH) juntamente com o setor de qualidade (se houver na empresa). É de responsabilidade da
empresa contratante deste LTCAT, criar e anexar ao laudo esta relação. Recomendamos sempre manter esta relação
atualizada.

Campo Amostral: Os Grupos Homogêneos de Exposição (GHE`s) bem como as quantidades de amostras coletadas
foram criados/definidos pela empresa Contratante.

Descrição dos GHE’s: As descrições de cada GHE estão disponíveis em cada planilha de avaliação ambiental.

Produtos químicos: É de responsabilidade da empresa contratante manter atualizada, e arquivada no LTCAT a relação
dos produtos químicos utilizados em seus processos de trabalho.

A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) é o documento que contém informações sobre
misturas e substâncias químicas que possui informações essenciais sobre os riscos inerentes aos produtos. Esta ficha

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(FISPQ) trata-se de um documento com informações técnicas, os leitores (profissionais técnicos) podem utilizar seu
conteúdo e desenvolver avaliações de risco que permite a aplicação de um programa ativo de segurança, saúde e meio
ambiente, incluindo treinamentos aos usuários dos produtos.

De acordo com o Decreto nº 2657/98 e a Portaria nº 229/11 (Ministério do Trabalho e Emprego - MTE), todo produto
químico classificado como perigoso de acordo com o GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos), deve possuir FISPQ. A FISPQ também será exigida para produto químico não
classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou recomendados derem origem a riscos a segurança e saúde dos
trabalhadores, como materiais diversos que ao serem manipulados e cortados gerem poeiras ou voláteis passíveis de
serem inspirados ou substâncias adsorvidas pela pele.

EPI’s (vida útil): Ressaltamos que a vida útil de cada EPI utilizado como medida de controle e neutralização da
insalubridade possui diferentes referencias. O fabricante do EPI é o responsável pela informação de sua validade.
Quando o fabricante não evidenciar atrevés de seu boletim técnico, o cálculo da vida útil deve ter como base: as
diferentes condições de ambiente e de usuários que utilizam o EPI.

Plano de Troca do EPI: É de responsabilidade dos profissionais de segurança da empresa definir uma periodicidade de
troca (Plano de Troca de EPI) além de controlar e dirigir o uso correto do EPI pelos usuários. Também cabe à própria
empresa disponibilizar o EPI, para que o usuário faça sua troca quando entender necessário.

O EPI pode ter seu uso iniciado até o final do prazo de validade. Uma vez utilizado, a vida útil do mesmo é variável
dependendo do local e tipo de trabalho e também da utilização correta pelo usuário. O EPI deve ser descartado quando
estiver fisicamente deteriorado ou quando estiver de tal forma sujo que seja impossível limpá-lo utilizando apenas
métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro. 

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Como o próprio nome sugere, os equipamentos de proteção coletiva dizem
respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo se pode
citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para
manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros.

8. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL

A Empresa avaliada atua no ramo de: Fabricação de Estruturas metálicas 

É importante dizer que em nossa diligencia encontramos processos, de:

Atividades administrativas; Atividades de limpeza e manutenção da estrutura; Armazenamento e distribuição de


matérias primas e produtos acabados; corte plasma e oxicorte; montagem de estruturas metálicas conforme projetos;
solda; acabamento e pintura com pistola de ar comprimido;
O LTCAT está impresso em um volume.

9. MEDIDAS DE CONTROLE

Quanto à adoção das medidas de controle necessárias para neutralizar de forma eficaz os agentes ambientais nocivos à
saúde dos empregados (insalubridade e atividade especial), foi possível concluir que durante nosso levantamento de
campo (diligência) a empresa adotava as medidas de controle necessárias (fornecimento de equipamento de proteção
individual, treinamento, política de segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos e
outros).

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI`s) utilizados pela empresa possuem Certificados de Aprovação expedidos
pelo Ministério do Trabalho, e encontram-se evidenciados em relatório anexo a este Laudo Pericial.

Devido à dinâmica do processo de compras, e possibilidade de encontrar no mercado outros equipamentos eficazes
para controlar a insalubridade, recomendamos à empresa quando fizer alterações nas marcas e modelos dos EPI`s, que
juntasse neste anexo os referidos Certificados de Aprovação (CA).

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A insalubridade será cessada somente quando medidas de controle sejam implementadas de maneira eficaz. A
responsabilidade da adoção de medidas de controle, é da empresa contratante do LTCAT.

Ressaltamos que devido ao processo contínuo de gestão dos riscos existente, ficará a cargo da empresa contratante deste
LTCAT, a conclusão sobre a eficácia dos seus EPI’s.

Cessação da Atividade Especial: De acordo com o Parecer CONJUR/MPS/Nº 616/2010, de 23 de dezembro de 2010
(DOU 23/12/2013), questão n°13 – item 79, compete ao segurado comprovar, em cada caso concreto, que os agentes
nocivos estavam efetivamente presentes no ambiente de trabalho, durante toda sua jornada, devendo constar do laudo
técnico sobre o grau de eficiência dos EPIs utilizados. Se a prova for incontestável de que os EPI’s eliminaram o risco
de exposição ao agente nocivo, reduzindo-lhe a intensidade a limites de tolerância, o tempo de contribuição será
contado como comum, por força do não atendimento aos §§ 3° e 4° do art. 57 da Lei n° 8.213, de 1991.
A hierarquia das medidas de controle será desenvolvida considerando estudos de viabilidade técnica e econômica, e
também qual o tipo de controle é susceptível de ser mais eficaz para cada fator de risco, não deixando do observar o que
está estabelecido no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo
ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações
de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial).

Listamos três "zonas" onde as medidas de controle podem ser aplicadas:

 Na origem do contaminante – Fonte;


 Ao longo do percurso entre a origem e o trabalhador – Ambiente;
 No trabalhador.

Nota: Para que ocorra a eficácia de 100% na neutralização do risco ou agente ambiental com a utilização de
equipamentos de proteção individual, é necessário que a empresa adote uma série de ações sistêmicas no âmbito
preventivo. Ressaltamos que estas ações são de responsabilidade da empresa Contratante.
Algumas ações preventivas recomendadas:

1 Treinamentos periódicos de reciclagem para correta utilização da proteção individual


2 Manutenção, inspeção e guarda do equipamento de proteção individual
3 Monitoramento do uso dos equipamentos de proteção individual
4 Equipamentos de proteção individual com Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego
5 Monitoramento periódico das condições ambientais anualmente ou quando ocorrer mudanças no processo de produção
(vigilância ambiental)
6 Política da empresa na área de proteção auditiva (PCA) e respiratória (PPR), quando existir atividades com exposição ao
ruído e/ou agentes químicos
7 Seleção adequada dos equipamentos de proteção individual
8 Plano de troca dos equipamentos de proteção individual / Substituição regular e evidenciada
9 Monitoramento biológico dos trabalhadores através de exames periódicos ocupacionais e exames complementares
específicos
10 Pausas térmicas em ambientes quentes e frios (quando existir o agente)
11 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos equipamentos de proteção
12 Evidenciar as medidas de controle através de relatórios e fichas de entrega de EPI’s
13 Fornecer evidência física de treinamento individual por meio de emissão de relatório
14 Fornecer as evidências necessárias de eficácia da proteção, conforme é mandatório mediante evento S-2240 (Condições de
Ambiente de Trabalho – fatores de risco), campo 31 (de dados relativos ao EPI) do e-Social
15 Adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de assentos antivibratórios (VCI), quando existir o agente
16 Adotar um Programa de Controle de Prevenção de Risco à Exposição de Vibrações (PCPR-EV).
Referência BS 8800 e OSHAS 18000.
17 Manutenção periódica dos equipamentos
18 Troca de componentes gastos ou defeituosos dos equipamentos de produção
19 Manutenção periódica nos sistemas de captação de poeiras
20 Adotar um Programa de Reposição de Água e sais perdidos durante a sua atividade, mediante orientação e controle
médico em atividades quando existir atividades com exposição a estresse térmico
21 Utilização de barreiras ao calor radiante quando existir atividades com exposição a estresse térmico
22 Alternância de operações que gerem exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem

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exposições ou impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição, quando existir atividades com
exposição a estresse térmico
23 Disponibilização de locais climatizados ou termicamente mais amenos para recuperação térmica, quando existir atividades
com exposição a estresse térmico
24 Melhoria do sistema de ventilação do ar, quando existir atividades com exposição a estresse térmico
25 Monitoramento fisiológico para a prevenção de possíveis efeitos agudos e crônicos da exposição ao calor, quando existir
atividades com exposição a estresse térmico

10. TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Para a PREVIDÊNCIA SOCIAL – INSS:

Trabalho permanente: Conforme Decreto nº 8.123/2013 de 16 de outubro de 2013 no seu Artigo 65 temos:
“Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual
a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção
do bem ou da prestação do serviço.”
Contato intermitente é aquele não contínuo, ou seja, quando o empregado expõe-se ao agente de risco diariamente, mas
não durante toda sua jornada de trabalho. Já o contato eventual é aquele em que o empregado expõe-se ao agente de
risco casualmente, ou seja, esporadicamente, vez que as atividades não exigem contato diário com o agente de risco.
O trabalho em condições especiais, para que o colaborador faça jus ao enquadramento para aposentadoria
especial deve ser em exposição habitual e permanente, ou seja, é aquele exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do trabalhador seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
Habitual é aquele trabalho realizado durante todos os dias da jornada de trabalho do colaborador.
Desta forma, não tem direito à aposentadoria especial o segurado que trabalha ocasionalmente ou de maneira
intermitente em condições prejudiciais à saúde.
Para a CLT:

O artigo 189 da CLT não fixa que a insalubridade é calculada pelo tempo de exposição. A insalubridade é devida
quando se tem a exposição do trabalhador além dos limites mínimos de tolerância. Todavia, sob o aspecto
prevencionista iremos definir os tempos de exposição:

 Eventual: Exposição que ocorre de forma não programada, incerta, casual, que depende de fatores adversos,
fora do habitual.

 Intermitente: Exposição que ocorre de forma não contínua, ocasional, e com interrupções ou intervalos
regulares, ao longo da jornada de trabalho, diária, semanal ou mensal.

 Habitual: Exposição que ocorre de forma contínua ao longo da jornada de trabalho ou que não pode ser
dissociada da atividade exercida.

Nosso entendimento (Thommen):


Há dificuldade para definição do que seja considerado Eventual, Intermitente e/ou Contínuo, em função da Portaria do
MTE n. 3.311/1989 ter sido revogada pela Portaria MTE n. 546/2010, gerando um “vácuo legal” para os profissionais
procederem o enquadramento.
Diante deste cenário temos o seguinte:
a) Ausencia de instrução oficial que substitua a Portaria do MTE n. 3.311/1989;
b) Existência do art. 19 da Portaria MTE n. 546/2010;
c) Existência na extinta Portaria 3.311/1989, o tópico que instrui/define o que seja Eventual, Intermitente
e/ou Contínuo.

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Ou seja, a Thommen reservou o direito de continuar utilizando a Portaria do MTE n. 3.311/1989 – item 4.4, pois trata-
se de uma orientação menos subjetiva e mais embasada em critérios quantitativos:

“Do tempo de exposição ao risco: a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas,
minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta
exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por
exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu
tempo de exposição é de 25 a 30 minutos por dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se
expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com
300 a 400 minutos por dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se
processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza continua.”

Resumindo em percentuais de exposição, considerando uma jornada de 8 horas:


Exposição Percentual do Tempo da Exposição Diária
Trabalho eventual até 6,25%
Trabalho intermitente até 83,34%
Trabalho permanente, contínuo ou habitual acima de 83,34%

11. MÉTODOS DE AVALIAÇÕES E INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Nossos trabalhos, seguiram os procedimentos de avaliação da exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, das
seguintes entidades governamentais:

 FUNDACENTRO - Normas de Higiene Ocupacional (NHO);


 ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists;
 NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health;
 NBR/ABNT - Calibração de Equipamentos;
 ISO - International Organization for Standardization.

Todos equipamentos utilizados nas coletas das amostras dos agentes ambientes possuem certificados de calibração. Os
certificados encontram-se em anexo ao Laudo Pericial. Ressaltamos que não há amparo legal para a definição do prazo
de validade da calibração para os instrumentos utilizados.

12. AVALIAÇÃO DOS AGENTES FÍSICOS

A NR 15 define que os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infra-som e o ultra-som.

13. AVALIAÇÃO DE RUÍDO

Instrumento utilizado: Dosímetro


Marca: SVANTEK
Modelo: SV 104
No de série dos equipamentos: 60829 - 61733 – 61743 - 61745 – 61749 - 61756 – 61758 - 61760 -61770 - 61772.

Sobre o instrumento: Este instrumento projeta automaticamente a dose normalizada para 8 horas.Todas as vibrações
que afetam os resultados das medições de ruído são detectadas por um acelerômetro triaxial de vibração embutido e são
marcados no histórico de tempo de resultados, para que eles possam ser facilmente excluídos do cálculo da dose.
Adicionalmente, o acelerômetro detecta se dosímetro não é utilizado pelo trabalhador e marcas esta informação no
histórico de tempo. Histórico das avaliações (histograma em anexo).

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Especificação:

 Conformidade com IEC 61252; ANSI S1.25-1991; Class 2: IEC 61672:2002;


 Filros de ponderação: A,C e Z
 Constantes de tempo: Devagar, Rápido e Impulso
 Taxas de Trocas: 2,3,4,5,6
 Faixa de operação linear: 52 dBA RMS – 140,1 dBA Peak (IEC 61672)
 Faixa de frequência: 20Hz – 10 kHz
 Microfone de MEMS anti-choque;
 Microfone tipo 2 de 1/2" com tecnologia TEDS (calibração automática);
 Análise de bandas de oitava 1/1; imagem ilustrativa 01 (dosímetro
 Temperatura: -10 °C a 50 °C – SV 104)

Entendendo o Relatório das Dosimetrias (o que significa):

Dose_8: Dose projetada para 8 horas.


(legenda: traço linear na cor azul marinho para q=5 – perfil 1)
(legenda: traço linear na cor alaranjada para q=3 – perfil 2).
Dose_8 é a exposição total do ruído normalizada para uma jornada de 8 horas expressa em percentual (%).

No Brasil o nível de 100% da Dose_8 corresponde a 85dBA usando uma taxa de troca de 5dBA (q = 5).

Dose: Dose acumulada durante o tempo de avaliação.

PrTWA: Nível Ponderado de Ruído para 8 horas.


(legenda: traço linear na cor preta configurado com q=5 e limiar (threshold) = 80dB – perfil 1)
(legenda: traço linear na cor cinza configurado com q=3 e limiar (threshold) = 80dB – perfil 2).

O PtTWA mostra a exposição diária de um trabalhador ao ruído ocupacional (normalizado para uma jornada de 8
horas), tendo em conta os níveis médios de ruído e o tempo gasto em cada área. Este é o parâmetro essencial para
avaliar a exposição dos trabalhadores e que ações devem ser tomadas. Quando o tempo de avaliação for inferior a 8
horas, os níveis de ruído para o tempo restante permanecerão o mesmo.

TWA: Nível Ponderado de Ruído durante o tempo de avaliação, configurado com q=5 e limiar (threshold) = 80dB.

LAV: Nível Médio de Ruído. (legenda: traço na cor azul).

Leq: Nível Equivalente sem limiar, porém com taxa de troca igual a 3 (q=3).

LAeq: Nível Equivalente na curva A sem limiar, porém com taxa de troca igual a 3 (q=3).
(legenda: traço linear na cor amarela)

LCPeak: É o máximo valor alcançado pelo medidor na curva C (legenda: traço linear na cor vermelha).
LCPeak é usado para medição de ruído ocupacional, onde estão presentes ruídos altos.

Tempo de medição: tempo de avaliação da amostra (eixo x do histograma)


LAS: Nível Instantâneo de Ruído na ponderação SLOW.

A legislação brasileira através da portaria 3214 de 08/06/1978, estabelece que a exposição ao agente físico ruído deve
ser avaliada conforme a NR – 15 anexo 01. Para a avaliação, o medidor é acoplado próximo à zona auditiva do

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trabalhador, colocado na lapela da gola, à altura do ouvido do mesmo. As medições foram realizadas com tempo
mínimo de medição de pelo menos 70% da jornada.

As metodologias e os procedimentos empregados para o cálculo do Nível de Exposição, NE e do Nível de Exposição


Normalizado - NEN foram embasados na NHO – 01 da FUNDACENTRO.

Parametros de Avaliação:
Taxa de troca (q) = 5
Critério de Referência (CR) = 85,00dB
Critério de Tempo (CT) = 8h
Limiar de Integração (NLI) = 80,00dB
Curva de Ponderação = A
Constante de tempo = Slow

Definições:
Critério de Refrência (CR): Nível médio para o qual a exposição, por um período de 8h, corresponderá a uma dose de
100%;

Dose obtida: parâmetro utilizado para caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso em porcentagem de
energia sonora,definida com base em parâmetros pre estabelecidos (CR-NLI);

Nível Limiar de Integração (NLI): Nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na integração para
fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição;

Dose projetada: é o valor extrapolado para a jornada de trabalho, por exemplo, 8 horas;

Lavg – Average Level (NE): é a média do nível de pressão sonora de um período de medição baseada
num incremento de dose igual a 5 dB;

NEN – Nível de Exposição Normalizada: exposição convertida para uma jornada de trabalho de 8 horas diárias baseada
num incremento de dose igual a 5 dB.

14. AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÕES (VCI)

Agente não reconhecido.

15. AVALIAÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA (calor)

Agente não reconhecido.

16. AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

A NR 15 define que os agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

17. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS – agentes químicos

A avaliação dos agentes químicos foi conduzida segundo a técnica de amostragem de ar e medidores passivos
utilizando os equipamentos descritos a seguir:

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Bombas de amostragem de ar: Marca GILLIAN, modelo BDX-II e Marca MSA, modelo Escort
ELF - Bombas de amostragem (bomba gravimétrica) de alta vazão para análise de poeiras e
fumos.
Números de série: BOM01-GZ / BOM02-GZ / BOM03-GZ / BOM04-GZ / BOM05-GZ /
BOM06-GZ / BOM07-GZ / BOM08-GZ / BOM09-GZ
Bombas de amostragem de ar: Marca CRIFFER, modelo SILENCE, número de série: 17064306

Calibrador de Vazão: Marca TSI, modelo 4146, número de série: 41461832041.

*Certificados de calibração em anexo

18. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL – agentes químicos

As avaliações dos agentes químicos relacionados a seguir, foram conduzidas segundo a técnica de amostragem ativa e
também passiva.
As avaliações quantitativas da exposição ocupacional aos riscos químicos foram realizadas com base na metodologia
definida nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO (NHOs e NHTs), e nos métodos analíticos
referenciados no “Manual of Analytical Methods” da “National Industrial Organization Safety and Health” (NIOSH) e
também através das Metodologias da OSHA – Occupational Safety Health Administration.

19. AVALIAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO, ALUMÍNIO, MANGANÊS – Fração Respirável

Para a coleta de óxido de ferro, alumínio e manganês foram utilizados cassetes com filtro de éster de celulose de 0,8
micrôns e 37 mm. Utilizou-se um seletor de partículas da marca SKC (Ciclone de Alumínio). A bomba de amostragem
foi calibrada com vazão constante de 2,5L/min. Adotou-se a amostragem individual onde, para a avaliação a bomba de
amostragem é acoplada a cinta do trabalhador e o cassete preso à lapela, próximo ao campo respiratório do mesmo.
Ó método utilizado para análise das amostras foi o método internacional NIOSH 7300.

Foram adotados os TLVs preconizados pela ACGIH, pois os agentes não possuem Limites de Tolerância estabelecidos
no Anexo 11 da Norma Regulamentadora - NR-15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

20. AVALIAÇÃO DE ÓXIDO DE FERRO, ÓXIDO DE CÁLCIO, MANGANÊS, DIÓXIDO DE TITÂNIO E ÓXIDO
DE ZINCO - Fração total

Para a coleta de óxido de ferro, óxido de cálcio, manganês, dióxido de titânio e óxido de zinco foram utilizados cassetes
com filtro de éster de celulose de 0,8 micrôns e 37 mm. A bomba de amostragem foi calibrada com vazão constante de
1,0L/min. Adotou-se a amostragem individual onde, para a avaliação a bomba de amostragem é acoplada a cinta do
trabalhador e o cassete preso à lapela, próximo ao campo respiratório do mesmo.
O método utilizado para análise das amostras foi o método internacional OSHA ID 125.

Para o agente manganês foi adotado o Limite de Tolerância estabelecidos no Anexo 12 da Norma Regulamentadora -
NR-15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – TEM, para os outros agentes que não possuem
limites de tolerância estabelecidos no Brasil, foram adotados os TLVs preconizados pela ACGIH.

21. AVALIAÇÃO DE TOLUENO, ACETATO DE BUTILA, ETILBENZENO, ISOPROPANOL E XILENOS.

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Para a coleta de Tolueno, Acetato de Butila, Etilbenzeno, isopropanol e xilenos, foram utilizados tubos de carvão ativo
100/50 mg. A calibração da bomba variou de 0,01 à 0,2 L/min conforme o agente a ser avaliado. Adotou-se a
amostragem individual onde, para a avaliação a bomba de amostragem é acoplada a cinta do trabalhador e o tubo preso
à lapela, próximo ao campo respiratório do mesmo.

Os métodos utilizados para análise das amostras foram os métodos NIOSH 1400 (Isopropanol), NIOSH 1501 (Xilenos,
Tolueno e Etilbenzeno) e NIOSH 1450 (Acetato de Butila).

22. AVALIAÇÃO QUALITATIVA (agentes químicos)

O princípio fundamental da análise foi baseado, se durante a execução das atividades ou operações definidas na NR-15,
Anexo 13, a quantidade em presença dos agentes Óleos e Graxas, Álcalis Cáusticos, Ácidos, Óleo Diesel e Outros
Hidrocarbonetos é significativa, se o tempo de exposição aos mesmos é relevante e se as medidas de proteção adequada
estão sendo utilizadas de forma a neutralizar os possíveis agravos.
A avaliação de alguns agentes nocivos, conforme o caso, pode ser de modo qualitativo, quando a nocividade ocorre pela
simples presença do agente no ambiente de trabalho, descrito no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999.
Na avaliação desses agentes é necessária inicialmente a caracterização da composição do óleo ou graxa, pois a
exposição a alguns óleos pode constituir sério risco carcinogênico enquanto a outros (altamente refinados, solúveis, com
emulsificante) não provocam efeitos relevantes. No caso das graxas, o que pode conferir característica carcinogênica a
elas são os ingredientes do óleo usado para preparar a graxa. Logo, a análise minusciosa da FISPQ e/ou bibliografia
especializada é fundamental.
Os óleos minerais são constituídos de mistura complexa de uma grande variedade de substâncias, principalmente
hidrocarbonetos de elevado peso molecular podendo tanto ser alifáticos (hidrocarbonetos de cadeias abertas ou fechadas
– cíclicas – não aromáticas) como aromáticos (apresentam como cadeia principal anéis benzênicos).
Somente serão considerados agentes caracterizadores de período especial aqueles que possuírem potencial
carcinogênico (presença de compostos aromáticos em sua estrutura molecular). Assim sabe-se que os óleos altamente
purificados não têm potencial carcinogênico e podem ser usados inclusive em medicamentos ou cosméticos.
Óleos minerais contendo hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são considerados potencialmente carcinogênicos e por
essa razão, estão relacionados no Anexo XIII da NR-15 do MTE para análise qualitativa.
Existem métodos para classificar os óleos minerais potencialmente carcinogênicos e os não carcinogênicos. Porém, as
fichas dos produtos (FISPQ) podem não conter tal informação e por isso há o entendimento frequente e equivocado de
que o contato direto da pele com quaisquer óleos minerais seja cancerígeno. Para buscar tais informações pode-se
recorrer a Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico (FISPQ) e/ou bibliografia especializada.
O manuseio ou manipulação, com contato do óleo direto com a pele, de compostos contendo hidrocarbonetos
aromáticos, está previsto no Anexo 13 da NR-15, do MTE e poderá haver reconhecimento do período como especial, se
não houver proteção efetiva, além dos demais critérios de habitualidade e permanência. Legislação: A NR-15 em seu
Anexo Nº13 e Nº13-A e o Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999, traz a relação das atividades e operações, envolvendo
os agentes químicos retrocitados, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho e
pela presença do agente no ambiente de trabalho.

Nota: Na análise técnica dos processos de aposentadoria especial, avaliação da exposição aos agentes nocivos
reconhecidamente cancerígenos (Grupo 1 – LINACH) será caracterizada como especial,  mesmo com a adoção de
medidas de controle eficazes (EPC e EPI’s), conforme Portaria Interministerial (MTE/MS/MPS n.9, de 2014).
Recomendação para evitar o enquadramento e exposição do trabalhador ao benzeno:

 Substituir solventes aromáticos por produtos com características biodegradáveis, com sem teor de aromáticos,
reduzindo riscos à saúde e ao meio ambiente. 
 Avaliação Ambiental (vigilância ambiental) - Medir periodicamente a concentração do solvente no ar, com o fim
de avaliar a eficácia das medidas de controle aplicadas.
 Seguir orientações do Médico Coordenador do PCMSO.

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23. AVALIAÇÃO DE AGENTES BIOLÓGICOS

O anexo n.º 14 da NR 15, relacionou as atividades e operações envolvendo o contato permanente com agentes
biológicos, divididas em dois grupos e caracterizadas como insalubres de graus máximo e médio. No grupo de
insalubridade máxima, está o contato permanente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas e em
isolamento. Ainda no grupo de insalubridade máximo insere-se o contato com esgoto e o lixo (coleta). No grupo de
insalubridade de grau médio, a norma inscreve o contato com pacientes ou material infecto-contagiante sem condicionar
a insalubridade a pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas.

Por outro lado a Previdência Social em sua nova Instrução Normativa n.º 118 nos diz no Art. 185., que: “ A exposição
ocupacional a agentes nocivos de natureza biológica infecto-contagiosa, constantes do Anexo IV do RPS dará ensejo à
aposentadoria especial exclusivamente nas atividades previstas neste Anexo.

24. LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELAS ANÁLISES DAS AMOSTRAS

Analytics Brasil
Endereço: Av. dos Andradas 3323 – Sala 1108/1109
CNPJ: 21.771.691/0001-05
Unialysis Laboratório
Endereço: R. Dr. Antonio Jorge Franco, 272 Assunção (Vila Euro)
CNPJ: 19.879.755/0001-36

Todos os resultados, obtidos através da avaliação ambiental de campo, estão evidenciados nos relatórios emitidos pelo
Laboratório Analytics, e os mesmos encontram-se em anexo ao Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
– LTCAT (anexo). Os relatório contemplam todas as informações de campo referenciada com cada amostra coletada:
Data – Condições do Tempo – Código do Amostrador – Tempo de Amostragem – Vazão da Bomba de Amostragem –
Nome do Trabalhador Avaliado – Função do Trabalhador Avaliado – Local/GHE de Amostragem.

25. HABILITAÇÃO

O presente LTCAT é de responsabilidade técnica e é assinado pelo Engenheiro:


Nome: Leonardo Thommen Dias Campos
Título: Eng. Civil e de Segurança do Trabalho
Registro: CREA – GO n.° 9031/D
NIT nº 127.77425.40.1 (Ministério da Previdência)
ART nº 1020190170227 

Tal habilitação está explícita na Constituição Federal, no Título II – dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I –
dos Direitos e Deveres Individuais e no Artigo 5º - item XIII; no Artigo 195 da CLT; na Lei 6514/77 da Portaria
3.214/78 do MTE, em sua NR-15, no item 15.4.1.1, e na Resolução nº. 359 de 31/07/91 do Conselho Federal de
Engenharia.

Nota: O conteúdo deste laudo técnico não esgota o assunto relacionado com a exposição aos riscos ambientais e
também quanto aos agentes periculosos. Informações podem ter sido omitidas involuntariamente durante a fase de
reconhecimento sendo possível haver omissão de medidas de controle necessárias. Havendo reconhecimento de algum
risco potencial que não tenha sido informado, solicitamos que o responsável técnico pelo laudo seja comunicado.

Goiânia , 16 de agosto de 2019.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Leonardo Thommen Dias Campos
CREA-GO 9031/D
Engenheiro de Segurança do Trabalho

26. LEGENDAS – SIGLAS - GLOSSÁRIO

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LEGENDA DESCRIÇÃO LEGENDA DESCRIÇÃO
GHE Grupo Homogêneo de Exposição ºC Temperatura em grau Celsius
Q Agentes Químicos EPI Equipamento de Proteção Individual
F Agentes Físicos EPC Equipamento de Proteção Coletivo
B Agentes Biológicos CA Certificado de Aprovação
Norma Regulamentadora nº 15 Portaria Int. = Intensidade e
NR-15 Int./Conc.
nº 3.214/78 Conc.= Concentração
American Conference of Governmental Industrial The National Institute for Occupational
ACGIH NIOSH
Hygienists Safety and Health
Laudo Técnico de Condições Ficha de Informação de Segurança de
LTCAT FISPQ
Ambientais do Trabalho Produto Químico
OSHA Occupational Safety Health Administration mg/m³ miligrama por metro cúbico
VDV Valor da Dose de Vibração ppm parte por milhão
VDVR Valor da Dose de Vibração Resultante NA Não Aplicável
C Concentração dos agentes químicos Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de
IBUTG
Cm Concentração média dos agentes químicos Globo
NE Não Encontrado IN Instrução Normativa.
Nível de ruído contínuo ou intermitente medido em
(Nível de Redução de Ruído)
dB(A) decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão NRRsf
Nível de atenuação do Protetor Auditivo.
sonora operando no circuito de compensação “A”.
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas CBO Classificação Brasileira de Ocupações
AREN Aceleração Resultante de Exposição Normalizada CNAE Código Nacional de Atividades Econômicas
Conselho Regional de Engenharia e
ART Anotação de Responsabilidade Técnica CREA
Arquitetura
DOU Diário Oficial da União FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo
LEO Limite de Exposição Ocupacional INSS Instituto Nacional de Seguridade Social
International Organization for Standardization Nível de Redução de Ruído - Subject fit (sf)
ISO NRRsf
(Organização Internacional de Padronização) colocação do protetor pelo ouvinte
Lavg Average Level (Nível Médio) LEQ Equivalent Level (Nível Equivalente)
NEN Nível de Exposição Normalizado NIT Número de Inscrição do Trabalhador
NHO Norma de Higiene Ocupacional NR Norma Regulamentadora
É a concentração média ponderada pelo tempo de É a concentração na qual os trabalhadores
TLV – TWA
exposição para a jornada de 8h/dia, 40h/semana, à qual podem se expor, por um curto período, sem
(Time Weight
praticamente todos os trabalhadores podem se expor, apresentar efeitos adversos. O tempo
Average)
repetidamente, sem apresentar efeitos nocivos TLV – STEL (Short máximo de exposição aos valores do TLV -
Time Exposure STEL é de 15 minutos, podendo ocorrer, no
É a concentração máxima permitida que não pode ser
Limit) máximo, 4 vezes durante a jornada, sendo o
TLV – C ultrapassada em momento algum durante a jornada de
intervalo de tempo entre cada ocorrência de
(Ceiling) trabalho. Normalmente é indicado para substâncias de
pelo menos 60 minutos. O TLV - TWA não
alta toxicidade e baixo limite de exposição
pode ser ultrapassado ao fim da jornada
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário OIT Organização Internacional do Trabalho
MTE ou MTB Ministério do Trabalho e Emprego RT Responsável Técnico
Elementos que dependendo da intensidade
ABHO Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais Agentes ou concentração poderão interferir
negativamente na saúde ou integridade físcia
Biological Exposure Index
BEI Índice Biológico de Exposiçao CLT Consolidação das Leis do Trabalho
(nomenclatura da ACGIH)
PCA Programa de Conservação Auditiva PPR Programa de Proteção Respiratória
VCI Vibração de Corpo Inteiro VMB Vibração de Mãos e Braços
d Dose de exposição de ruído (normalizado em 8h)

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27. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
AMBIENTAIS

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Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 01 Nome do GHE: RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
Data da Amostragem: Julho e agosto do ano de 2019

GHE 01 – RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇAO DE MATÉRIA-PRIMA


Descrição do Local de Trabalho: Os trabalhadores deste grupo homogêneo de exposição executam suas atividades á céu aberto recebendo e distribuindo a
matéria prima utilizada no processo fabril.
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Processos de trabalho:
1. Recebimento da matéria prima  Movimentação e armazenamento da matéria-prima através de máquina de elevação do tipo guindaste de ponte
2. Distribuição da matéria prima  Movimentação e distribuição da matéria-prima através de equipamento para movimentação de grandes cargas
(caminhão munck) e guindaste de ponte
3. Armazenamento do produto acabado  Movimentação e armazenado do produto acabado no estoque através de caminhão munck e guindaste de
ponte

Notas:
1. Observou-se que os trabalhadores deste GHE, também auxiliam nos processos de montagem industrial quando não há atividades de recebimento e
distribuição de matéria prima.
2. Constatou-se que os trabalhadores deste GHE estão expostos a poeira. Esta poeira após devida avaliação poderá ser classificada como incomôda
(Não fibrogênica). Logo, para fins de prevenção recomendamos para que seja avaliada a intensidade da exposição para melhor determinação da
medida de proteção e monitoramento biológico.
3. Ressaltamos que não há na legislação brasileira limite de exposição para poeiras incomôdas, portanto se a poeira coletata for classificada como
“incômodas” sem a presença de sílica, não implicará em nenhum prejuízo no que concerne a insalubridade ou aposentadoria especial para os
trabalhadores deste GHE.

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)

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Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 01 Nome do GHE: RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
Data da Amostragem: Julho e agosto do ano de 2019

Neutralização (EPI) Método e


Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Fonte Geradora Existente
(Tipo) Risco Concentração Requerida
Amostragem
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

79,50 dB(A)
d=46,530%

81,10dB(A)
d=58,189%

81,60dB(A)
Máquinas e
d=62,150% Protetor Auditivo NHO-01
F Ruído Habitual Equipamentos em 85 dB NA NRRsf >10dB(A)
(Nota 01) /Dosimetria
funcionamento
81,90dB(A)
d=65,349%

Méd. Aritimética
Esti: 81,07 dBA
d=58,10%

Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 04 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 81,07dB dose de 58,10%. Para adoção de medidas de
controle, estabelecemos como referência o Limite Superior 95%,95%, ou seja: d=124% NE=86,56dBA - Protetor Auditivo NRRsf >10dB(A).
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Q NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA

B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.

Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:


Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada. A
exposição encontra-se acima nível de ação.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho,
para jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade está descaracterizada. A exposição encontra-se no nível de ação.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 02 Nome do GHE: MONTAGEM
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 02 - MONTAGEM
Descrição do Local de Trabalho: Ambiente coberto; pé direito de aproximadamente 10 metros de altura; cobertura com telha metálica; ventilação natural.
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Processos de trabalho:

1. Corte de peças com serra fita. Montagem de peças metálicas conforme projeto; utilizando ferramentas manuais tais como marreta, furadeira,
lixadeira. Para montagem é utilizado solda com eletrodo revestido de silicatos (“pontear”).

Notas:

1. Constatou-se a utilização de fluído de corte contendo óleo mineral altamente e severamente refinado. Ressaltamos que os óleos minerais refinados
são classificados pela ACGIH como tipo A4 (não classificável como carcinogênico humano). De acordo com o Conservation of Clean Air and Water
in Europe (CONCAWE), óleos com peso molecular menor que 3% não são classificados como potencial carcinogenico (portanto não insalubre e
especial). Ressaltamos que quando a NR 15 foi editada em 1978, possivelmente todos os óleos minerais continham Hidrocarbonetos Polinucleados
Aromáricos (HPA).  O grau de carcinogenicidade vai depender do grau de refino (teste IP 346> 3% de HPA no extrato em dimetil sulfóxido
(DMSO). Deste modo, em nosso entendimento não há enquadramento conforme a NR-15, Anexo 13.

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 02 Nome do GHE: MONTAGEM
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Neutralização (EPI) Método e


Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Fonte Geradora Existente
(Tipo) Risco Concentração Requerida
Amostragem
Eficaz? Utiliozada
NR-15 ACGIH

87,00dB(A)
d=132,292%
Serra Fita

89,20dB(A)
d=177,949%

91,50dB(A)
d=246,542%

91,80dB(A)
d=254,870%

Máquinas e 92,20dB(A)
Equipamentos d=272,133% Protetor Auditivo NHO-01
F Ruído Habitual 85 dB NA (Nota 01)
em NRRsf >20dB(A) /Dosimetria
funcionamento 92,40dB(A)
d=277,579%

93,00dB(A)
d=304,378%

93,70dB(A)
d=332,390%

94,30dB(A)
d=363,174%

MAestimada:
91,95 dBA
d=262,00%
Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 08 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 91,95dBA dose de 262%. Para adoção de medidas de
controle, estabelecemos como referência o Limite Superior 95%,95%, ou seja: d=726% NE=99,30dBA - Protetor Auditivo NRRsf >20dB(A).
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Máscara
Alumínio TLV-
CAS: [7429-90- Solda com semi facial
TWA: NIOSH
Q 5] Habitual eletrodo NE 0,089mg/m³ (R) filtrante PFF3 - NA
Fração 1mg/m³ 7300
revestido 99% de
Respirável (R)
eficiência
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)


(coletado)
CB2691 120 min 0,044
CB2967 360 min 0,104

( 120 ) ( 0,044 ) + ( 360 )( 0,104 )


TWA ( 8 horas )= =0,089 mg/m³
480

Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos, pele e sistema respiratório


Rotas de Exposição: Inalação, pele e contato com os olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos

Q Óxido de Ferro Habitual Solda com NE TLV- 0,665mg/m³ (R) Máscara NA NIOSH
CAS: [1309-37-1]
Fração Respirável eletrodo TWA: semi facial 7300
revestido 5 mg/m³ filtrante PFF2
(R)

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 02 Nome do GHE: MONTAGEM
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Óxido de Ferro
OSHA ID
CAS: [1309-37-1] NE NE 0,723mg/m³ (T)
Fração Total 125
Memorial de Cálculo:

Amostras fração Respirável (R) Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)
(coletado)
CB2961 240 min 0,487
CB2967 240 min 0,843

( 240 ) ( 0,487 ) + ( 240 ) ( 0,843 )


TWA ( 8 horas )= =0,665 mg/m ³
480
Amostras fração Total (T) Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)
(coletado)
CB2974 480 min 0,723

(480)(0,723)
TWA ( 8 horas )= =0,723 mg/m³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação pele, olhos e sistema respiratório
Rotas de Exposição: Inalação, pele, olhos ou contato
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos
TLV-
Manganês NIOSH
1,00 TWA: 0,0395mg/m³ (R)
CAS: [7439-96-5] Solda com Máscara 7300
Fração Respirável mg/m³ 0,02
Q Habitual eletrodo mg/m³ (R) semi facial NA
Manganês revestido filtrante PFF2
1,00 OSHA ID
CAS: [7439-96-5] NE 0,042 mg/m³ (T)
Fração Total mg/m³ 125
Memorial de Cálculo:

Amostras fração Respirável (R) Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)
(coletado)
CB2961 240 min 0,036
CB2967 240 min 0,043

( 240 ) ( 0,036 ) + ( 240 ) ( 0,043 )


TWA ( 8 horas )= =0,0395 mg/m ³
480
Amostras fração Total (T) Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição
(coletado) (mg/m³)
CB2974 480 min 0,042

(480)(0,042)
TWA ( 8 horas )= =0,042mg/m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Manganismo; astenia, insônia, confusão mental; febre das fumaças de metais: garganta seca, tosse, sensação de aperto no peito, dispnéia
(dificuldade para respirar), estertores, febre parecida à gripe; dor lombar; vômito; mal-estar (sensação vaga de desconforto); lassidão (fraqueza, exaustão); danos nos rins.
Rotas de Exposição: Inalação e ingestão
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Sistema Nervoso Central, Sangue e Rins
Oxido de Cálcio Solda com TLV- Máscara
CAS: [1305-78- OSHA ID
Q 8] Habitual eletrodo NE TWA: 0,067 mg/m³ semi facial NA
125
Fração Total revestido 2 mg/m³ filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)


(coletado)
CB2974 480 min 0,067

(480) ( 0,067 )
TWA ( 8 horas )= =0,067 mg /m ³
480
Danos à saúde (sintomas): irritação olhos, pele, trato superior; úlcera, perfuração do septo nasal; pneumonia; dermatite
Rotas de Exposição: Inalação, ingestão , Pele e Olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 02 Nome do GHE: MONTAGEM
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Dióxido de Solda com TLV- Máscara


Titânio OSHA ID
Q Habitual eletrodo NE TWA: 0,0073 mg/m³ semi facial NA
CAS: [13463-67-7] 125
Fração Total revestido 10 mg/m³ filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)


(coletado)
CB2974 480 min 0,0073

(480) ( 0,0073 )
TWA ( 8 horas )= =0,0073 mg/m³
480
Danos à saúde (sintomas): Fibrose pulmonar; [potencial carcinogênico ocupacional]
Rotas de Exposição: Inalação
Órgãos alvo: Sistema Respirátório
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada através da adoção
de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01).
Alumínio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de
06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Ferro: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06
de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Mangânes: Identificamos qualitativamente e quantitativamente a simples presença do agente no ambiente de trabalho. A concessão de aposentadoria especial
(25 anos) prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada em caso de aplicação de medidas de controle eficazes (ver
nota 01). Exposição acima do TLV ® da ACGIH.
Embasamento legal: Anexo IV Item 1.0.14: f)   utilização de eletrodos contendo manganês;
Óxido de Cálcio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº
3.048 de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Dióxido de Titânio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº
3.048 de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, para
jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01)
Alumínio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração
não superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Ferro: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração não
superou o TLV ® estabelecido pela ACGIH.
Mangânes: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 12, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho, para jornada de oito horas. A insalubridade está descaracterizada .(Ver nota 01)
Óxido de Cálcio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a
intensidade/concentração não superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Dióxido de Titânio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a
intensidade/concentração não superou o TLV ®estabelecido pela ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 03 Nome do GHE: PLASMA/OXICORTE
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 03 – PLASMA/OXICORTE
Descrição do Local de Trabalho: Ambiente coberto; pé direito com aproximadamente 10 metros de altura, cobertura com telha metálica; ventilação natural; piso
rustico; biombo de separação da área de montagem
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Processo de trabalho:
1. Corte de chapas de ferro e aço através de CNC de corte plasma e oxicorte da marca Quarks automação.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 03 Nome do GHE: PLASMA/OXICORTE
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)


Neutralização (EPI) Método e
Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Existente
(Tipo) Risco Fonte Geradora Concentração Requerida
Amostragem
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

87,40dB(A)
d=139,442%

Máquinas e 89,20dB(A)
Ruído Protetor Auditivo NHO-01
F Habitual Equipamentos em 85 dB NA d=178,264% NRRsf >15dB(A)
(Nota 01) /Dosimetria
funcionamento
MAestimada:
88,34 dBA
d=159,00%

Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 02 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 88,34dBA dose de 159%. Para adoção de medidas de
controle, estabelecemos como referência o Percentil 95% , ou seja: d=209,80% NE=90,35dBA - Protetor Auditivo NRRsf >15dB(A).
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos
Aluminío TLV-
CAS: [7429-90- Máscara
TWA: NIOSH
Q 5] Habitual Corte Plasma NE 0,0139 mg/m³ (R) semi facial NA
Fração 1 mg/m³ 7300
filtrante PFF2
Respirável (R)
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição


(coletado) (mg/m³)
CB2971 160 min 0,012
CB2968 320 min 0,014

(160)(0,012)+ ( 320 ) ( 0,014 )


TWA ( 8 horas )= =0,0139 mg /m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos, pele e sistema respiratório
Rotas de Exposição: Inalação, pele e contato com os olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos

Óxido de Ferro TLV-


CAS: [1309-37- Máscara NIOSH
TWA: 0,60 mg/m³ (R)
Q 1] Habitual Corte Plasma NE semi facial NA 7300
Fração 5 mg/m³
filtrante PFF2
Respirável (R)
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)


(coletado)
CB2971 160 min 1,0
CB2968 320 min 0,4

(160)(1,0)+ ( 320 ) ( 0,4 )


TWA ( 8 horas )= =0,60 mg/m³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação pele, olhos e sistema respiratório
Rotas de Exposição: Inalação, pele, olhos ou contato
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos

Manganês TLV-
Máscara NIOSH
CAS: [7439-96- 1,00 TWA: 0,0145 mg/m³ (R)
Q 5] Fração Habitual Corte Plasma semi facial NA 7300
mg/m³ 0,02
Respirável filtrante PFF2
mg/m³ (R)
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição


(coletado) (mg/m³)
CB2971 160 min 0,027
CB2968 320 min 0,0083

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 03 Nome do GHE: PLASMA/OXICORTE
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

(160)( 0,027)+ (320 )( 0,0083 )


TWA ( 8 horas )= =0,0145 mg/m ³
480

Danos à saúde (sintomas): Manganismo; astenia, insônia, confusão mental; febre das fumaças de metais: garganta seca, tosse, sensação de aperto no peito, dispnéia
(dificuldade para respirar), estertores, febre parecida à gripe; dor lombar; vômito; mal-estar (sensação vaga de desconforto); lassidão (fraqueza, exaustão); danos nos rins.
Rotas de Exposição: Inalação e ingestão
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Sistema Nervoso Central, Sangue e Rins
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada através da adoção
de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01).
Alumínio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de
06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Ferro: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06
de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Mangânes: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048
de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição acima nível de ação da ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, para
jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01)
Alumínio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração
não superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Ferro: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração não
superou o TLV ® estabelecido pela ACGIH.
Mangânes: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 12, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho, para jornada de oito horas. A insalubridade está descaracterizada .(Ver nota 01)
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 04 Nome do GHE: ATIVIDADES DE SOLDA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 04 – ATIVIDADES DE SOLDA


Descrição do Local de Trabalho: Ambiente coberto, pé direito com aproximadamente 10 metros de altura, cobertura com telha metálica, ventilação natural
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 04 Nome do GHE: ATIVIDADES DE SOLDA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Neutralização (EPI) Método e


Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Existente
(Tipo) Risco Fonte Geradora Concentração Requerida
Amostragem
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

87,70dB(A)
d=146,181%

89,90dB(A)
d=196,176%
Ruído Equipamentos em Protetor Auditivo NHO-01
F Habitual funcionamento 85 dB NA 90,20dB(A) NRRsf >20dB(A)
(Nota 01) /Dosimetria
d=204,219%

MAestimada:
89,32 dBA
d=182,00%

Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 03 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 89,32dBA dose de 182%. Para adoção de medidas de
controle, estabelecemos como referência o Limite Superior 95%,95%, ou seja: d=729% NE=99,33dBA - Protetor Auditivo NRRsf >20dB(A).
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos
Aluminío
CAS: [7429-90- Máscara
TLV-TWA: NIOSH
Q 5] Habitual Solda MIG NE
1mg/m³ (R)
0,017mg/m³ (R) semi facial NA
Fração 7300
Respirável
filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Exposição (T,) Concentração Média de Exposição (mg/m³)


(coletado)
CB2964 120 min 0,024
CB2995 120 min 0,016
CB2988 120 min 0,012
CB2972 120 min 0,019

( 120 ) ( 0,024 ) + ( 120 )( 0,016 )+ ( 120 )( 0,012 ) + ( 120 ) ( 0,019 )


TWA ( 8 horas )= =0,017 mg/m ³
480

Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos, pele e sistema respiratório


Rotas de Exposição: Inalação, pele e contato com os olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos
Óxido de Ferro
CAS: [1309-37- 2,05 mg/m³ (R)
NIOSH
TLV-TWA:
1] NE
1mg/m³ (R) 7300
Fração Máscara
Q Respirável Habitual Solda MIG semi facial (Nota 01)
Óxido de Ferro filtrante PFF2
CAS: [1309-37-
NE NE 3,12mg/m³ (T)
OSHA ID
1] 125
Fração Total
Memorial de Cálculo:

Amostras fração Tempo de Concentração


Respirável (R) Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2964 120 min 1,75
CB2995 120 min 1,98
CB2988 120 min 1,40
CB2972 120 min 3,10

Amostras fração Tempo de Concentração


Total (T) Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2969 240 min 3,90
CB2962 240 min 2,34

( 120 ) ( 1,75 ) + ( 120 ) (1,98 )+ (120 )( 1,40 ) + ( 120 ) ( 3,10 )


TWA ( 8 horas )= =2,05 mg/m ³
480

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 04 Nome do GHE: ATIVIDADES DE SOLDA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

( 240 )( 3,90 ) + ( 240 ) ( 2,34 )


TWA ( 8 horas dia 02 ) = =3,12 mg/m ³
480

Danos à saúde (sintomas): Irritação pele, olhos e sistema respiratório


Rotas de Exposição: Inalação, pele, olhos ou contato
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos

Manganês 1,00 TLV-


NIOSH
CAS: [7439-96- mg/m³ TWA: 0,187 mg/m³ (R)
5] Fração Máscara 7300
0,02
Q Respirável Habitual Solda MIG mg/m³ (R) semi facial (Nota 01)
Manganês 1,00 filtrante PFF2
OSHA ID
CAS: [7439-96-
mg/m³ NE 0,187 mg/m³ (T)
5] Fração Total 125
Memorial de Cálculo:

Amostras fração Tempo de Concentração


Respirável (R) Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2964 120 min 0,148
CB2995 120 min 0,177
CB2988 120 min 0,112
CB2972 120 min 0,312

Amostras fração Tempo de Concentração


Total (T) Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2969 240 min 0,2207
CB2962 240 min 0,1545

( 120 ) ( 0,148 ) + ( 120 ) ( 0,177 ) + ( 120 ) ( 0,112 ) + ( 120 )( 0,312 )


TWA ( 8 horas )= =0,187 mg/m³
480

( 240 )( 0,2207 )+ (240 )( 0,1545 )


TWA ( 8 horas dia 02 ) = =0,187 mg/ m³
480
Danos à saúde (sintomas): Manganismo; astenia, insônia, confusão mental; febre das fumaças de metais: garganta seca, tosse, sensação de aperto no peito, dispnéia
(dificuldade para respirar), estertores, febre parecida à gripe; dor lombar; vômito; mal-estar (sensação vaga de desconforto); lassidão (fraqueza, exaustão); danos nos rins.
Rotas de Exposição: Inalação e ingestão
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Sistema Nervoso Central, Sangue e Rins
Oxido de Cálcio Máscara
CAS: [1305-78- TLV-TWA: OSHA ID
Q 8] Habitual Solda MIG NE
2 mg/m³
0,0335mg/m³ semi facial (Nota 01)
125
Fração Total filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2964 240 min 0,040
CB2995 240 min 0,027

( 240 ) ( 0,040 ) + ( 240 ) ( 0,027 )


TWA ( 8 horas )= =0,0335 mg/m ³
480
Danos à saúde (sintomas): irritação olhos, pele, trato superior; úlcera, perfuração do septo nasal; pneumonia; dermatite
Rotas de Exposição: Inalação, ingestão , Pele e Olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos
Cobre Máscara
CAS: [7440-50- TLV-TWA: OSHA ID
Q 8] Habitual Solda MIG NE
0,2 mg/m³
0,008 mg/m³ semi facial (Nota 01)
125
Fração Total filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 04 Nome do GHE: ATIVIDADES DE SOLDA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2964 240 min 0,0102
CB2995 240 min 0,0058

( 240 ) ( 0,0102 ) + ( 240 ) ( 0,0058 )


TWA ( 8 horas )= =0,008 mg/m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação Gastrointestinal; Febre dos fumos metálicos
Rotas de Exposição: Inalação, ingestão;
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, intestino
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada através da adoçaõ
de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01)
Alumínio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de
06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Ferro: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de
06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Mangânes: Identificamos qualitativamente e quantitativamente a simples presença do agente no ambiente de trabalho. A concessão de aposentadoria especial
(25 anos) prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada em caso de aplicação de medidas de controle eficazes (ver
nota 01). Exposição acima do TLV ( R ) da ACGIH.
Embasamento legal: Anexo iV Item 1.0.14: f)   utilização de eletrodos contendo manganês
Óxido de Cálcio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº
3.048 de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Cobre: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06
de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, para
jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01).
Alumínio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração
não superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Ferro: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração não
superou o TLV ® estabelecido pela ACGIH.
Mangânes: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 12, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho, para jornada de oito horas. A insalubridade está descaracterizada .(Ver nota 01) Exposição acima do TLV ( R ) da ACGIH.
Óxido de Cálcio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a
intensidade/concentração superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Cobre: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração
superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

GHE 05 – ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA


Descrição do Local de Trabalho: Cabine de pintura com sistema de exaustão: Coberta, pé direito com aproximadamente 10 metros de altura. Duas portas
amplas.
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Processo de trabalho:
1. Tratamento das peças/Preparação: Remoção dos execessos de solda, ferro e ferrugem através de ferramenta manual e lixadeira elétrica. Atividade
executada pelos auxiliares de pintura.
2. Pintura: São realizados dois tipos de pintura com aplicação por pistola de ar comprimido.
a. Pintura com tinta PU epóxi branca (Maior Frequência): O pintor prepara a carga em aproximadamente 20 minutos.
São utilizados 18 litros do componente A(tinta): 12796197 FISPQ´s anexo).
3,35 litros do componente B(catalizador): 12750537 FISPQ´s anexo).
4,5 litros de diluente PU: 12943175 (FISPQ´s anexo).

A preparação é manual e as tiptas podem variar de acordo com o processo de compra. As amostras coletadas representam o cenário da
época avaliada. Ou seja, a exposição poderá sofrer alterações na medida em que os agentes sejam alterados.

b. Pintura com Tinta Esmalte Sintético Azul (Utilização eventual): O pintor prepara a carga utilizando frasco de 18 litros do componente
A(tinta): 13947362 (FISPQ anexo) + 4,5 litros de diluente que pode ser um dos três que estiverem disponíveis. O que significa dizer que a
tinta é compatível com 3 tipos de diluente e o uso é determinado com base no que estiver disponível no momento.
Notas:
1. Foi constatado utilização de diluentes contendo hidrocarbonetos aromáticos: Xileno e Etilbenzeno.
2. O processo de pintura é feito com pistola de ar comprimido em cabine fechada com sistema de exaustão..

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

Neutralização (EPI) Método e


Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Existente
(Tipo) Risco Fonte Geradora Concentração Requerida
Amostragem
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

87,60dB(A)
d=142,688%

88,30dB(A)
d=158,032%
Máquinas e
Protetor Auditivo NHO-01
F Ruído Habitual Equipamentos em 85 dB NA 89,80dB(A) NRRsf >18dB(A)
(Nota 01) /Dosimetria
funcionamento d=194,658%

MAestimada:
88,61 dBA
d=165,00%

Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 03 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 88,61dBA dose de 165%. Para adoção de medidas de
controle, estabelecemos como referência o Limite Superior 95%,95%, ou seja: d=550% NE=97,30dBA - Protetor Auditivo NRRsf >18dB(A).
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos
Máscara
semifacial
filtrante com filtro
químico contra
Etilbenzeno;

Luva de
Segurança
TLV- Nitrílica;
Etilbenzeno Pintura Esmalte NIOSH
Q Habitual 78 ppm TWA: 3,44 ppm (Nota 01)
CAS: [100-41-4] Sintético Macacão Tyvek 1501
20ppm
Botas de
Segurança de
borracha

Óculos de
Segurança

Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(ppm)
TA4608 100 min 0,678
TA4618 100 min 5,3
TA4476 100 min 10,5
TA4546 60 min 0,029
TA4631 60 min 0,029
TA4633 60 min 0,029

( 100 ) ( 0,678 ) + ( 100 ) ( 5,3 ) + ( 100 ) (10,5 )+(180)(0,029)


TWA (8 horas)= =3,44 ppm
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação no trato respiratório Superior, danos nos rins (Nefropatia), Comprometimento da Cóclea
Rotas de Exposição: Inalação, contato dérmico
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele
Máscara semifacial
filtrante com filtro
químico contra
Etilbenzeno;

Luva de Segurança
TLV- Nitrílica
Manganês Pintura Esmalte 1,00 TWA: NIOSH
Q CAS: [7439-96- Habitual 0,033mg/m³ Macacão Tyvek (Nota 01)
5] Sintético mg/m³ 0,02 1501
mg/m³ Botas de Segurança
de borracha

Óculos de Segurança

Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2977 240 min 0,02
CB2992 240 min 0,046

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

( 240 ) ( 0,02 ) + ( 240 ) ( 0,046 )


TWA (8 horas)= =0,033 mg/ m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Comprometimento do sistema nervoso central
Rotas de Exposição: Inalação
Órgãos alvo: Sistema Respirátório

Óxido de Ferro TLV- Máscara


Preparação de NIOSH
Q CAS: [1309-37- Habitual NE TWA: 1,307mg/m³ semi facial (Nota 01)
1] peças 1501
5mg/m³ filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2977 240 min 0,274
CB2992 240 min 2,34

( 240 ) ( 0,274 )+ ( 240 )( 2,34 )


TWA ( 8 horas )= =1,307 mg/m³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação pele, olhos e sistema respiratório
Rotas de Exposição: Inalação, pele, olhos ou contato
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos
Aluminío Máscara
TLV-TWA: NIOSH
Q CAS: [7429-90- Habitual Preparação de peças NE
1mg/m³ ( R )
0,057mg/m³ semi facial (Nota 01)
5] 1501
filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2977 240 min 0,026
CB2992 240 min 0,088

( 240 ) ( 0,026 ) + ( 240 ) ( 0,088 )


TWA ( 8 horas )= =0,057 mg /m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos, pele e sistema respiratório
Rotas de Exposição: Inalação, pele e contato com os olhos
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, pele e olhos
TLV- Máscara
Óxido de Zinco Preparação de TWA: NIOSH
Q CAS: [1314-13- Habitual NE 0,00707mg/m³ semi facial (Nota 01)
2] peças 5mg/m³ 1501
(R )
filtrante PFF2
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(mg/m³)
CB2977 240 min 0,00415
CB2992 240 min 0,01

( 240 ) ( 0,00415 ) + ( 240 ) ( 0,01 )


TWA ( 8 horas )= =0,00707 mg/m ³
480
Danos à saúde (sintomas): Febre dos Fumos Metálicos
Rotas de Exposição: Inalação
Órgãos alvo: Sistema Respirátório

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

Máscara semifacial
filtrante com filtro
químico contra
Tolueno;

Luva de Segurança
Nitrílica;
Pintura PU e TLV-
Tolueno 12,62ppm – dia 01 NIOSH
Q CAS:[108-88-3] Habitual Esmalte 78ppm TWA: Macacão Tyvek; (Nota 01)
0,41 ppm – dia 02 1500
Sintético 20 ppm
Botas de Segurança
de borracha;

Óculos de
Segurança;

Memorial de Cálculo:
Concentração
Tempo de
Média de
Amostras dia 01 Exposição (T,)
Exposição
(ppm)
TA4639 60 min 1,41
TA4448 90 min 9,49
TA4651 90 min 23,6
TA4613 60min 0,331
TA4448 90 min 9,49
TA4651 90 min 26,6

Tempo de Concentração
Amostras dia 02 Exposição (T,) Média de
Exposição (ppm)
TA4644 60 min 1,61
TA4557 90 min 0,0665
TA4641 90 min 0,446
TA4614 30min 0,0665
TA4478 30min 0,209
TA4557 90 min 0,0665
TA4641 90 min 0,446

( 60 )( 1,41 ) + ( 90 ) ( 9,49 ) + ( 90 )( 23,6 )+ ( 60 )( 0,331 ) + ( 90 )( 9,49 )+(90)(26,6)


TWA ( 8 horas dia 01 ) = =12,62 ppm
480

( 60 )( 1,61 ) + ( 90 ) ( 0,0665 ) + ( 90 )( 0,446 )+ (30 )( 0,0665 ) + ( 30 )( 0,209 ) + ( 90 )( 0,0665 )+(90)(0,446)


TWA ( 8 horas dia 02 ) = =0
480
Danos à saúde (sintomas): Comprometimento da visão; Dano Reprodutivo Feminino; Aborto
Rotas de Exposição: Inalação, Contato dérmico
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Olhos, pele
Máscara semifacial
filtrante com filtro
químico contra
TLV- Xileno;
TWA: Luva de Segurança
Pintura PU e 100 ppm 10,59 ppm – dia Nitrílica;
Xileno NIOSH
Q CAS:[1330-20-7] Habitual Esmalte 78 ppm 01 (Nota 01)
Macacão Tyvek 1500
Sintético TLV- 3,97 ppm – dia 02
STEL: Botas de Segurança
150 ppm de borracha

Óculos de Segurança

Memorial de Cálculo: Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(ppm)
TA4639 60 min 0,598
TA4448 90 min 6,46
TA4651 90 min 21,5
TA4613 60min 0,288
TA4448 90 min 6,46
TA4651 90 min 21,5

( 60 )( 0,598 )+ ( 90 )( 6,46 )+ ( 90 ) ( 21,5 )+ ( 60 ) ( 0,288 ) + ( 90 ) ( 6,46 ) +(90)( 21,5)


TWA ( 8 horas dia 01 ) = =10,59 ppm
480

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

Tempo de Concentração
Amostras dia 02 Exposição (T,) Média de
Exposição (ppm)
TA4644 60 min 0,154
TA4557 90 min 6,36
TA4641 90 min 4,15
TA4614 30min 0,0575
TA4478 30min 0,251
TA4557 90 min 6,36
TA4641 90 min 4,15

( 60 )( 0,154 ) + ( 90 ) ( 6,36 ) + ( 90 ) ( 4,15 )+ (30 )( 0,0575 ) (30)(0,251)+ ( 90 ) ( 6,36 ) +(90)(4,15)


TWA ( 8 horas dia 02 ) = =3,97 pp
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos e no trato respiratório superior; Comprometimento do Sistema Nervoso Central
Rotas de Exposição: Inalação, Contato dérmico;
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Olhos, pele;
Máscara semifacial
filtrante com filtro
químico contra
Álcool Isopropílico;
TLV-
TWA: Luva de Segurança
Álcool Nitrílica;
310 200 ppm NIOSH
Q Isopropílico Habitual Pintura PU 1,621 ppm (Nota 01)
CAS:[67-63-0] ppm TLV- Macacão Tyvek 1500
STEL:
Botas de Segurança
400 ppm de borracha

Óculos de Segurança

Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(ppm)
TA4639 60 min 0,71
TA4448 90 min 1,08
TA4651 90 min 2,77
TA4613 60min 0,71
TA4448 90 min 1,08
TA4651 90 min 2,77

( 60 ) ( 0,71 ) + ( 90 ) ( 1,08 ) + ( 90 ) ( 2,77 ) + ( 60 )( 0,71 ) + ( 90 )( 1,08 ) +(90)(2,77)


TWA ( 8 horas )= =1,621 ppm
480

Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos e no trato respiratório superior; Comprometimento do Sistema Nervoso Central
Rotas de Exposição: Inalação, Contato dérmico
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Olhos, pele

TLV-
Máscara
TWA:
Acetato de semifacial
Butila, todos os 50 ppm
filtrante com NIOSH
Q isômeros Habitual Pintura PU NE 1,04ppm (Nota 01)
CAS:[] filtro químico 1500
TLV-
contra Acetato
STEL:
de Butila
150 ppm
Memorial de Cálculo:

Amostras Tempo de Concentração


Exposição (T,) Média de
Exposição
(ppm)
TA4644 60 min 0,210
TA4557 90 min 1,54
TA4641 90 min 1,10
TA4614 30min 0,210
TA4478 30min 0,210
TA4557 90 min 1,54
TA4641 90 min 1,10

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

( 60 ) ( 0,210 ) + ( 90 )( 1,54 )+ ( 90 ) (1,10 )+ ( 60 )( 0,210 )+ ( 90 ) (1,54 ) +(90)(1,10)


TWA ( 8 horas )= =1,04 ppm
480
Danos à saúde (sintomas): Irritação nos olhos e no trato respiratório superior;
Rotas de Exposição: Inalação, Contato
Órgãos alvo: Sistema Respirátório, Olhos
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.

Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:


Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada através da adoção
de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01).
Etilbenzeno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 11, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada.
Mangânes: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048
de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição acima do TLV ( R ) da ACGIH.
Ferro: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06
de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Alumínio: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de
06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Óxido de Zinco: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº
3.048 de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Tolueno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 11, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV® da
ACGIH.
Xileno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 11, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV® da
ACGIH.
Álcool Isopropílico: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 11, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada. Exposição abaixo
do TLV® da ACGIH.
Acetato de Butila: Em face dos levantamentos realizados, a concessão de aposentadoria especial para este agente, não está prevista no Anexo IV do Decreto nº
3.048 de 06 de maio de 1999, logo não foi caracterizada. Exposição abaixo do TLV ® da ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, para
jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes. (Ver nota 01).
Etilbenzeno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho. A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes. (Ver Nota 01) (Ver Nota 02).
Mangânes: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 12, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho, para jornada de oito horas. A insalubridade está descaracterizada .(Ver nota 01) Exposição acima do TLV ( R ) da ACGIH.
Ferro: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração não
superou o TLV ® estabelecido pela ACGIH.
Alumínio: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a intensidade/concentração
superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Óxido de Zinco: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a
intensidade/concentração não superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Tolueno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
A insalubridade está descaracterizada.
Xileno: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho. A
insalubridade está descaracterizada.
Álcool Isopropílico: A intensidade/concentração não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho. A insalubridade está descaracterizada.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 05 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ACABAMENTO E PINTURA
Data da Amostragem: julho e Agosto do ano de 2019

Acetato de Butila: Não há especificação do limite de tolerância no anexo 11, logo a insalubridade não foi caracterizada. Ressaltamos que a
intensidade/concentração superou o TLV® estabelecido pela ACGIH.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 06 Nome do GHE: ATIVIDADES DE LIMPEZA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019
GHE 06 – ATIVIDADES DE LIMPEZA
Descrição do Local de Trabalho: Limpeza de diversos ambientes: Banheiros feminino e masculino, refeitório, escritório administrativo, ambiente externo as
áreas produtivas.
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Notas:
1. Agentes Biológicos - Baseado na NR-15 - anexo 14, onde não se estabelece limite de tolerância (Avaliação Quantitativa), mas sim, uma avaliação
qualitativa das atividades realizadas, temos a dizer que identificamos exposição a agentes biológicos na atividade de limpeza de sanitários e coleta de
lixo.

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)


Neutralização (EPI) Método e
Agente Fator de Intensidade/
Exposição Limite de Tolerância Técnica de
(Tipo) Risco Concentração Amostragem

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 06 Nome do GHE: ATIVIDADES DE LIMPEZA
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019
Fonte Geradora Existente
NR-15 ACGIH Requerida
Eficaz? Utilizada

Máquinas e
Equipamentos em 75,90dB(A) NHO-01
F Ruído Habitual 85 dB NA (Nota 03) (Nota 01)
funcionamento d=28,392% /Dosimetria

Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Q NE NA NA NA NA NA NA NA NA

Danos à saúde (sintomas): NA


Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Luvas de látex;

Avental
Coleta de lixo impermeável;
Contato com
material
Avaliação
B NA e limpeza de NA NA NA Botas de
(Nota 01)
biológico qualitativa
sanitários Borracha;

Óculos de
Segurança
Danos à saúde (sintomas): infecções, parasitoses, alergias
Rotas de Exposição: ar, contato, pele, mucosas, gotículas
Órgãos alvo: sistema imunológico, sistema respiratório, olhos
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada.
(exposição acima do nível de ação)
Biológico (coleta de lixo): Identificamos qualitativamente o agente. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de
maio de 1999, foi caracterizada.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho,
para jornada de oito horas (85,00dB). (exposição acima do nível de ação).
A insalubridade está descaracterizada.
Biológico (somente para quem realiza atividades que envolvem contato com lixo e limpeza de sanitários): A insalubridade por agentes biológicos é inerente à
atividade, isto é, não há eliminação com medidas aplicadas ao meio ambiente. A adoção de sistema de ventilação e o uso de luvas, máscaras e outros
equipamentos de proteção (EPI) que evitem o contato com agentes biológicos podem, apenas, minimizar o risco. Portanto, conforme Anexo 14 da NR-15 da
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, situação insalubre de grau máximo (40 % do salário mínimo).
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 07 Nome do GHE: ATIVIDADES ADMINITRATIVAS
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 07 – ATIVIDADES ADMINITRATIVAS


Descrição do Local de Trabalho: Ambiente fechado, com sistema de climatização (ar condicionado). Pé direito com aproximadamente 5 metros de altura, piso
em cerâmica, 09 postos de trabalho. Iluminação natural e artificial
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Notas:
1. Constatamos que os colaboradores deste GHE, adentram nas áreas produtivas no exercício de suas funções, de forma eventual/intermitente.

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)


Método e
Agente Fator de Exposição Fonte Geradora Limite de Tolerância Intensidade/ Neutralização (EPI) Técnica de

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 07 Nome do GHE: ATIVIDADES ADMINITRATIVAS
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Existente Amostragem
(Tipo) Risco Concentração Requerida
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

71,70dB(A)
d=15,885%

74,20dB(A)
22,240%
Máquinas e 77,30dB(A) NHO-01
F Ruído Habitual Equipamentos em 85 dB NA (Nota 03) (Nota 01)
funcionamento d=34,449% /Dosimetria

77,70dB(A)
d=36,129%

MA. Estimada
75,60dBA
d=27,20%
Observação: Em nosso estudo foi utilizado a média aritimética estimada com 04 amostras. (Entendemos que o uso da média aritmética estimada torna os
valores dos resultados obtidos mais precisos, portanto nenhuma amostra irá dominar o conjunto do campo amostral. Ou seja, a média aritmética estimada
indicará o valor típico confiável de um conjunto de números estudados. O valor representativo foi de 75,60dBA dose de 27,20%.
Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Q NE NA NA NA NA NA NA NA NA

Danos à saúde (sintomas): NA


Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho,
para jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade está descaracterizada.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 08 Nome do GHE: SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 08 – SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO


Descrição do Local de Trabalho: Os trabalhadores deste GHE executam suas atividades na maior parte do tempo nas áreas produtivas: Montagem, Solda e
Pintura.
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Notas:
1. Recomendamos a avaliação quantitativa da exposição a partículas metálicas suspensas no ar para os colaboradores deste GHE.

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 08 Nome do GHE: SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Neutralização (EPI) Método e


Agente Fator de Limite de Tolerância Intensidade/ Técnica de
Exposição Fonte Geradora Existente
(Tipo) Risco Concentração Requerida
Amostragem
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

(Máquinas e 86,50dB(A) Protetor Auditivo NHO-01


F Ruído Habitual Equipamentos em 85 dB NA NRRsf >12dB(A)
(Nota 01)
funcionamento) d=122,581% /Dosimetria

Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Q NE NA NA NA NA NA NA NA NA

Danos à saúde (sintomas): NA


Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, será descaracterizada através da adoção
de medidas de controle eficazes (Ver nota 01)
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho,
para jornada de oito horas (85,00dB). A insalubridade será descaracterizada através da adoção de medidas de controle eficazes (Ver nota 01)
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 09 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ALMOXARIFADO
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

GHE 09 – ATIVIDADES DE ALMOXARIFADO


Descrição do Local de Trabalho:
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição: Conforme Planilha em Anexo
Trabalhadores Avaliados (Paradigmas):
Conforme Relatório de Dosimetrias e Laudo do Laboratório Responsável pelas Análises das Amostras (Planilha de Campo)
Medidas de Controle Existentes (EPC/EPI):
Fornecimento de equipamento de proteção individual (conforme Ficha Técnica de EPI da empresa), sinalização de segurança, treinamentos, política de
segurança, monitoramento biológico, substituição periódica dos equipamentos de proteção individual.
Evidências Fotográficas:

Resultado das Avaliações (Quantificação da Exposição)


Método e
Agente Fator de Exposição Limite de Tolerância Intensidade/ Neutralização (EPI) Técnica de

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº 09 Nome do GHE: ATIVIDADES DE ALMOXARIFADO
Data da Amostragem: Julho e Agosto do ano de 2019

Existente Amostragem
(Tipo) Risco Fonte Geradora Concentração Requerida
NR-15 ACGIH Eficaz? Utilizada

Máquinas e
Equipamentos em 75,50dB(A) NHO-01
F Ruído Habitual 85 dB NA (Nota 03) (Nota 01)
funcionamento d=20,244% /Dosimetria

Danos à saúde (sintomas): Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), irritabilidade, vasoconstricção sanguínea e zumbidos
Rotas de Exposição: Via aérea
Órgãos alvo: Ouvidos

Q NE NA NA NA NA NA NA NA NA

Danos à saúde (sintomas): NA


Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
B NE NA NA NA NA NA NA NA NA
Danos à saúde (sintomas): NA
Rotas de Exposição: NA
Órgãos alvo: NA
Legenda: F= físico Q= químico B= biológico
Nota 01: Devido ao processo dinâmico de gestão de riscos, a avaliação da eficácia das medidas de controle é atribuição da empresa contratante da avaliação. A
neutralização eficaz do fator de risco ocorrerá quando a empresa atender as recomendações do legislador, e também observando o que está disposto na NR-6 e
NR-09 (ver item 09 – Medidas de Controle , deste LTCAT), e o que está especificado nas FISPQ’s de cada produto químico utilizado nos processos.
Nota 02: Para o controle da exposição dos agentes sem definição de limites de tolerância especificados pela NR-15, sugerimos a utilização dos limites de
tolerância (TLV-TWA) especificados pela ACGIH e leitura das FISPQ’s
Nota 03: Utilizar medidas de controle quando ingressar em áreas com exposição aos fatores de risco acima do nível de ação.
Nota 04: Para agentes químicos que estão abaixo do nível de ação recomendamos a leitura e aplicação do conteúdo das FISPQ´s.
Conclusão Previdência Social – Anexo IV – Aposentadoria Especial:
Ruído: O nível de exposição normalizado (NEN) obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho. A concessão de aposentadoria especial prevista no Anexo IV do Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999, não foi caracterizada.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 15 - Insalubridade:
Ruído: O nível de exposição obtido não superou o limite de tolerância (LT) estabelecido pelo anexo 1, NR – 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho,
para jornada de oito horas (85,00dB).
A insalubridade está descaracterizada.
Conclusão Ministério do Trabalho – NR 16 - Periculosidade:
Devido a não permanência em área de risco restou descaracterizada a periculosidade para os trabalhadores pertencentes a este GHE.

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020
Planilha de Avaliação Ambiental por Grupo Homogêneo de Exposição
GHE Nº Nome do GHE:
Data da Amostragem: Maio e junho do ano de 2019

CNPJ: 19.436.636/0001-09
LTCAT 2019/2020

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