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Realização: Colaboração:
agosto_2022
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL - FIERGS
Gilberto Porcello Petry
Presidente
Juliano Colombo
Superintendente Regional do SESI/RS
Gilberto Ribeiro
Conselheiro Titular
FICHA CATALOGRÁFICA
CDU – 338.45(816.5)
IEL-RS SEDE
https://www.ielrs.org.br/
Paola Teixeira
Analista Técnica
AGRADECIMENTO:
PESQUISA
DESK FIELD
Levantamento de dados • Entrevistas em profundidade com
de fontes secundárias: líderes da Indústria do RS
• Mapa de Intérpretes: entrevistas
• pesquisas do setor em profundidade com experts de
• reports de tendências áreas relacionadas à pesquisa
• artigos e livros de temas afins • Grupo focal com alunos de cursos
técnicos e universitários
Criação de frameworks:
proposição de frameworks que
apoiam a reflexão sobre os achados
do cruzamento de dados
01 04
mundo educação
Crises, mudanças e A formação de talentos
o futuro do trabalho para os novos tempos
página 10 página 65
02 05
indústria caminhos
Transformação digital, Direcionadores para
inovação e a indústria a inovação e a
gaúcha Indústria 4.0
página 21 página 88
03
pessoas
O perfil do profissional
para a Indústria 4.0
página 45
Pessoas mais
conectadas
• Mais conectadas digitalmente e mais
conectadas consigo mesmas
• Mais conectadas com o que realmente
importa pra elas
• Consumo orientado por crenças e
valores (posicionamento e atitudes de
quem compra e/ou onde/com quem
trabalha são fatores decisivos)
Novo normal X
novo extraordinário
Qual a responsabilidade das marcas
em meio a crise? E com a sociedade?
Abertos como
nunca antes
Mudanças
e trabalho
Um dos âmbitos nos quais as tendências,
crises e avanços tecnológicos geraram
impactos relevantes é o profissional,
foco desta pesquisa.
“É necessário visualizar
os fortes impactos no mercado
de trabalho além das visões
românticas do futuro.”
Hiperespecialistas
01 virando
multidisciplinares
Profissões
virando 02
habilidades
Carreiras
03 virando ciclos
de aprendizagem
Empresas
virando 04
API’s
Organizações
05 virando
escolas
Demanda
por social- 06
criatividade
#hiperespecialistas
virando
multidisciplinares
No passado, o sucesso estava relacionado
ao nível de especialização profissional.
Hoje, quanto mais especializado, maior a
chance de ser substituído pela inteligência
artificial. Cada vez mais, surgem novas
atividades e modelos de trabalho que
misturam conhecimentos e saberes.
as pessoas
estão prontas?
Os desafios da indústria
Num mundo de transformações rápidas e marcantes,
a indústria brasileira precisa também transformar-se.
Distribuição
geográfica da
indústria no
Brasil
Fonte:
Portal da Indústria https://industriabrasileira.portaldaindustria.com.br/#/industria-total
do setor
industrial
brasileiro
32,9% 20,9% 1,5%
da arrecadação de do emprego da produção
tributos federais formal industrial mundial
Em busca de recuperação
Na última década, a indústria perdeu
espaço frente a outros países e a
outros setores econômicos no Brasil.
Alguns autores, como André Nassif
e Paulo Morceiro, afirmam que
estamos enfrentando um processo
de desindustrialização, como
ilustram os dados ao lado e abaixo.
A indústria no
Rio Grande do Sul
O setor industrial gaúcho responde por 6,8% do PIB industrial nacional.
ÍNDICE DE DESEMPENHO
FATURAMENTO
INDUSTRIAL
Desempenho do setor
industrial nos últimos
12 meses (março/2022) EMPREGO MASSA SALARIAL
Fonte: UEE/FIERGS
https://www.fiergs.org.br/desempenho-da-industria
+7,5 +6,2
Var. % acum. Var. % acum.
em 12 meses em 12 meses
Panorama da inovação
O Brasil não figura em rankings de países líderes em inovação ou de
concentração de talentos.
Panorama da inovação
Fonte:
Federação das Indústrias do Estado do Ceará
https://arquivos.sfiec.org.br/nucleoeconomia/
files/files/Indice-FIEC-Inovacao_2021.pdf
O Rio Grande do Sul fica acima da média em quase todos os itens avaliados.
Pelo estudo, a melhor capacidade gaúcha é a cooperação.
27 POLOS
TECNOLÓGICOS
30
INSTITUIÇÕES
CIENTÍFICAS,
TECNOLÓGICAS
E DE INOVAÇÃO
(ICTS)
54
NÚCLEOS
DE INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA
(NITS)
141
INSTITUIÇÕES
DE ENSINO
SUPERIOR
08
INSTITUTOS
SENAI DE
INOVAÇÃO
E TECNOLOGIA
UNIDADES
06
DA EMPRESA
BRASILEIRA DE
PESQUISA E
INOVAÇÃO
Fonte: Inova RS
INDUSTRIAL
https://www.inova.rs.gov.br/mapeamento (EMBRAPII)
A Indústria 4.0
A inovação na indústria tem um nome: Indústria 4.0.
Frente a todas as mudanças e avanços tecnológicos das últimas décadas,
um projeto do governo alemão, em 2010/2011, chamou de Indústria 4.0 um
perfil de indústria mais conectado, descentralizado, ágil, aberto, tecnológico
e orientado por dados. Uma espécie de fábrica inteligente.
Na esteira da disseminação do termo, surgiram inúmeras publicações
e estudos que detalham as características das empresas e profissionais
capazes de prosperar neste novo contexto. Ainda assim, no Rio Grande do Sul,
como veremos, são poucas as indústrias que conseguem conjugar todas
essas características.
Fonte:
Mapeamento da
Indústria 4.0 no RS
Distribuição das
indústrias por
tecnologias da
Indústria 4.0
Distribuição
das indústrias
pelo porte
Distribuição
das indústrias
por setores
de atuação
01 Trabalho
à distância
Transformação
de dados em 02
informação
Humanização
03 das relações
de trabalho
Ambidestria 04
05 Inclusão
e diversidade
Inovação
para as 06
pessoas
Ambidestria
“Acho que no Brasil tem uma ques-
A transformação digital não pode estar tão cultural que é o resultado no
sujeita somente ao curto prazo. É preciso curto prazo. O que tu vai fazer hoje
que seja iluminada por uma visão de futuro, para bater a meta. Olhar focado no
que, mesmo em situação de crises, aponte resultado, não no futuro, na visão,
para um norte. num propósito. Essa batalha pelo
Ser eficiente no curto e no longo prazo. dia a dia, faz com que as pessoas
O desafio é manter os times operando no invistam tempo no presente, mas
negócio atual, mas também estabelecer não no futuro. É isso que faz com
estratégias e ações que mantenham a que as empresas tornem-se obso-
empresa atualizada a longo prazo. letas. Não olham pra frente, não
desenvolvem o futuro”.
TRANSFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
SUSTENTA
BILIDADE
Muitas indústrias ainda operam no modelo “OU”. Nesse caso, a balança tende a
pesar mais para os investimentos em tecnologia. As indústrias que estão à frente
no modelo 4.0 equilibram os esforços na transformação tecnológica e cultural.
profissional
contratação assim para as áreas técnicas”.
Desafio
Cultura
organizacional “Já sabemos o que é Indústria 4.0. Agora, para
fazer isso funcionar, preciso fazer uma mudança
Promover a mudança cultural cultural grande na empresa. Mais humanística
demandada pela Indústria 4.0 do que tecnológica. Novos formatos de
significa mudança de mindset, gestão, outro perfil de engenheiros.”
ressignificação de valores e
processos capazes de atrair
e acolher novas gerações e
novos modelos de trabalho
emergentes.
Desafio
Conhecimento
interno
pulverizado “As empresas têm um conjunto de conhecimen-
tos internos, pulverizados ou não, que não são
As empresas deixam de aproveitados, pois as estruturas não dão conta
aproveitar talentos e de usar isso no dia a dia.”
conhecimento interno por não
terem estruturas preparadas
para conectar e escalar boas
ideias, inovação e novas
culturas emergentes de
forma eficiente.
Desafio
Inovação “É como se tivéssemos uma
empresa à parte, que preserva
restrita a essência, mas é diferente nas
alta
TRANSFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
Tradicional Mindset digital
• Estrutura hierárquica • Flexibilidade operacional
• Processos produtivos • Equipe multidisciplinar
lineares
• Processos manufaturados
• Busca de produtividade
• Voltada para soft skills
• Foco no presente
baixa
baixa TRANSFORMAÇÃO alta
CULTURAL
Mais multidisciplinares
do que especialistas.
Mais horizontais
do que verticais.
Em crescimento Em queda
Identificando
talentos potenciais:
mais soft skills do
que hard skills
No ranking das 30 habilidades mais
frequentes para a Indústria 4.0, verificou-se
que 17 delas são sociocomportamentais e
as demais de gestão e técnicas.
Hard Skills
Soft Skills
Habilidades sociocomportamentais,
ligadas às aptidões mentais e à APTIDÕES PESSOAIS
capacidade de lidar positivamente DE UM PROFISSIONAL
com fatores emocionais.
Hard Skills
Para Indústria 4.0
*apontadas pelos entrevistados
Soft Skills
Para Indústria 4.0
*apontadas pelos entrevistados
Características desejáveis
que se sobressaem nos dados
secundários e no discurso
dos entrevistados:
COMUNICAÇÃO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Interagir com e através de
Capacidade de entendimento
tecnologias digitais diversas, boa
do problema e de buscar
capacidade de relacionamento e
diferentes formas de resolvê-lo.
interação com diferentes players.
CAPACIDADE DE MUDANÇA
TOMADA DE DECISÃO ÁGIL
Estar atento aos movimentos
Utilizar informação baseada
que acontecem dentro e fora da
em dados para adquirir agilidade
indústria e ter flexibilidade para
ao reagir aos desafios.
se adaptar a novas demandas.
Estudantes X Indústrias
“Me sinto “Eu sou de Seberi. “Sei que não tenho “Hoje, eu faço
Estudantes
subaproveitado no Vim fazer a faculdade experiência, por isso ainda estágio, mas eu sei
meu estágio. Queria em Porto Alegre, não consigo trabalhar onde quero chegar:
trabalhar num lugar trabalho pra me na área (engenharia de quero ter a minha
que eu pudesse manter, é um corre produção). Agora, se não empresa. Não
aprender, mas que danado. Só que pro conseguir um lugar pra consigo me imaginar
também pudesse interior eu não volto. trabalhar, como vou ter trabalhando o resto
ser ouvido.” Daqui só pra frente!” experiência?” da vida lá.
Jovens X Experientes
“Tem muita “O problema maior
“Às vezes a “Muitas vezes, eles
hierarquia e nem é o não saber
Jovens
“Muito Nutella
Experientes
Dupla frustração
“Muitas vezes as empresas contratam
Além da dificuldade de lidar com consultores para descobrir um problema
os profissionais mais jovens, que o cara que tá ali no chão de fábrica
a estrutura organizacional, baseada sabe a resposta. Só que ninguém pergunta
pra ele. Muitas vezes esse cara diz:
numa sólida relação hierárquica, olha isso aqui vai dar problema, mas
não aproveita o conhecimento dos ninguém escuta. E mais tarde dá
problema mesmo”.
mais antigos. Ambos sentem-se
frustrados.
Dupla frustração
Além da dificuldade de lidar com
“Nós temos aqui dois caras muito
os profissionais mais jovens, a
experientes, um deles aposentado.
estrutura organizacional, baseada
Isso é um negócio que eu me ressentia
numa sólida relação hierárquica,
muito, de ter pessoas mais seniores.
não aproveita o conhecimento,
Essas pessoas já passaram por muita coisa
inda que sejam resistentes há
na vida. Eu tô sempre aprendendo com eles.
iniciativas bem sucedidas de
E com a gurizada também.
convivência entre diferentes Esses choques de gerações são
gerações. Quando existe uma superinteressantes quando todos
cultura organizacional favorável se permitem aprender.”
e pessoas com perfis voltados à
colaboração e ao aprendizado,
a presença de jovens e de
profissionais mais experientes torna
o processo rico e efetivo para todos.
Apagão de talentos
“Se continuar como está, não vamos ter
Executivos veem a indisponibilidade gente suficiente para a indústria.
de talentos e habilidades como a maior Hoje, já levamos meses para preencher
ameaça aos seus negócios, conclui vagas que exigem alguma qualificação mais
pesquisa com CEOs realizada pela PwC. específica ou perfis mais multidisciplinares
A competição é acirrada e, em tempos para gestão e liderança de projetos.
de incerteza, trazer as pessoas certas Imagina quando o mercado aquecer
de novo”.
para o seu negócio é mais importante
do que nunca.
Fonte: “Profissões Emergentes na Era Digital: Oportunidades e desafios na qualificação profissional para uma recuperação verde” (2021), SENAI
https://www.portaldaindustria.com.br/
A base científica
+ experiência
prática “O diploma é isso: de acordo com o que a
A Universidade prepara profissionais gente preparou aqui, pelo nosso método,
com as notas que você tirou, está apto a
com vistas ao desenvolvimento de
exercer essa profissão. Daí, se você for para
competências do campo de estudo do
uma fábrica, vai ter que estudar um pouco
aluno. Algumas instituições de ensino
mais para desempenhar algum papel lá,
promovem a experiência prática em
além de adquirir experiência prática, tratar
laboratórios e estágios ao longo do curso. de problemas reais.”
Porém, o aprendizado técnico
precisa ser complementado quando
o estudante chega no mercado de
trabalho.
(segundo SENAI-Cimatec) 9 • Administrar o tempo com eficiência e proatividade para o alcance de resultados
10 • Atuar com responsabilidade social no exercício profissional
“O Futuro da Formação em Engenharia:
uma articulação entre as demandas 11 • Liderar, integrar equipes com vista ao alcance de resultados.
empresariais e as boas práticas nas
universidades” (2021), CNI 12 • Comunicar-se eficazmente em suas diversas formas: oral, escrita, gráfica e digital
https://www.portaldaindustria.com.br
13 • Gerenciar projetos de engenharia nas dimensões PESTAL (político, econômico, social,
tecnológico, ambiental e legal)
14 • Conceber, projetar e simular produtos e sistemas de engenharia
15 • Implementar, operar e otimizar processos, produtos e sistemas de engenharia
16 • Empreender e inovar em soluções de engenharia
Universidade
e indústria
precisam andar É uma geração que tem certa dificuldade
juntas para aceitar críticas. A gente vem trabalhan-
do isso para que eles consigam entender
Para o desenvolvimento integral do que não há segredo, que o aprendizado
aluno, é fundamental que a Universidade vem muito do que a gente ouve, do que a
e a indústria estejam próximas, gente lê. Se tu não fizeres isso não vai ter
fornecendo orientações e como comparar coisas para se desenvolver.
Eu não sei como isso é trabalhado
ensinamentos alinhados, voltados
quando eles estão na universidade”.
a ajudar os estudantes a superarem
suas dificuldades. No entanto, os
entrevistados entendem que há um gap
entre elas.
Supervisão e Gerentes e
Operadores coordenação Diretores
Diversas as
fontes de “Tenho uma lista de 3 ou 4 pessoas que
atualização quero desenvolver. Para esses, eu tento
montar um plano de carreira, pagar MBA”
Para o desenvolvimento dos
profissionais que já estão na “Nós não buscamos a universidade.
empresa, as indústrias buscam, Preferimos formações complementares,
além das instituições de ensino coach para alguns, licenças de cursos de
tradicionais, consultorias, coach, capacitação online, cursos de inovação e
programas internos de educação outros mais específicos, como banco de
corporativa, cursos rápidos dados não relacional.
presenciais e, mais recentemente,
formações por ensino à distância.
Caminhos para
a transformação digital
1. A Indústria 4.0
é multi stakeholder
A passagem para a Indústria 4.0 é um movimento que precisa ser realizado
por todos os públicos envolvidos com a corporação: acionistas, funcionários,
fornecedores, clientes e sociedade. É preciso que todos estejam alinhados
com o desafio, pois, como vimos, são muitas as barreiras a serem transpostas.
2.
De “cadeia de valor”
para “ecossistema de inovação”
A busca por inovação deve ser vista com uma perspectiva sistêmica, onde todos
os envolvidos impactam e são impactados por todos. Nesse sentido, a indústria
precisa integrar todos os agentes (universidades, escolas técnicas, centros
de pesquisa, startups, instituições representativas do setor, empresas
de consultoria, governos) que podem colaborar com o seu processo
de transformação.
3. Indústrias também
são escola
Em tese, ninguém conhece mais as necessidades de capacitação de talentos
de uma empresa do que ela própria. Logo, deve assumir o protagonismo pela
definição das estratégias de desenvolvimento da sua força de trabalho, criando
trilhas de aprendizagem específicas para seus profissionais e buscando as
melhores alternativas de implementação do processo.
5. Gestão do presente
e do futuro
Um processo de transformação implica desenvolver a ambidestria, ou seja,
a gestão eficiente e o crescimento do negócio atual e a prospecção de
oportunidades futuras que vão garantir a continuidade da empresa.
Para isso, é preciso contar com profissionais que tenham a capacidade de
gerenciar, ao mesmo tempo, o curto prazo (os resultados do presente)
e o longo prazo (os resultados futuros).
8. Desenvolvimento de Hard e,
principalmente, Soft skills
Ao longo da pesquisa, identificamos as necessidades de capacitação dos
profissionais da indústria em duas direções: atualização dos conhecimentos de
quem já está no mercado (Brownfield) e complemento da formação dos mais jovens
(Greenfield). Nesses dois sentidos, é necessário o desenvolvimento de hard e soft
skills. Para as competências do primeiro tipo, as indústrias estão preparadas ou,
pelo menos, sabem das suas necessidades. Agora, para as soft skills ainda há muitas
dúvidas sobre o que e como devem ser desenvolvidas.
10.
Viva a diversidade
Algumas indústrias pesquisadas (as mais inovadoras) já estão organizadas em
equipes multidisplinares, que são constituídas a cada projeto (a lógica dos squads).
Para funcionar, cada participante tem que agregar conhecimentos verticais
especializados, complementares em relação aos outros, e a capacidade de
relacionamento interpessoal. Na busca pelas melhores soluções, é fundamental que
as equipes contem com diferentes perspectivas e visões de mundo.
Por isso, a diversidade de formações, idade, experiências, gênero e raça e culturas
é fundamental.
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