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Responsável

Técnico – RT

MÓDULO 4
Sumário

Módulo 4 – Parte 1 5

Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões 6

1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras 7

2 Causas de Acidentes em Rodovias 10

Atividades 13

Referências 14

Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão 16

1 A Relação entre o Homem e o Meio Ambiente 17

2 Consumo Sustentável: Ações que Podem Ajudar o Meio Ambiente 18

3 Combate à Prostituição Infantil 21

Atividades 22

Referências 23

Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança 25

1 Segurança no Trabalho 26

2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 27

3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência 28

Atividades 33

Referências 34

Unidade 4 | Saúde no Trabalho 36

1 Saúde Física e Mental do Trabalhador 37

2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho 38

3 Alimentação, Trabalho e Saúde 41

Atividades 43

Referências 44

2
Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio 46

1 Fogo x Incêndio 47

2 Classes de Incêndios 48

3 Equipamentos de Combate ao Incêndio 49

4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio 51

Atividades 53

Referências 54

Módulo 1 – Parte 2 56

Unidade 6 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística 57

1 Logística 58

2 Atividades nas Cadeias Logísticas 59

3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas 60

4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de Cargas nas Cadeias Logísticas 62

Atividades 63

Referências 64

Unidade 7 | Organização e Controle da Operação de Transporte em


Terminais de Cargas e Armazéns 66

1 Importância do Transporte 67

2 Tipos de Terminais e Armazéns 68

3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns 69

4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos 71

Atividades 74

Referências 75

Unidade 8 | Noções de Gestão do Transporte 77

1 Tecnologias para a Gestão da Frota 78

2 Tecnologia para a Transmissão de Dados 79

3
3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação 80

4 Gestão da Operação do Veículo 81

5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores de Serviço 83

Atividades 84

Referências 85

Unidade 9 | Adequação e Manutenção de Instalações Operacionais 87

1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição 88

2 Recomendações para o Layout Externo 89

Atividades 91

Referências 92

Gabarito 94

4
Responsável
Técnico – RT

MÓDULO 4 –
PARTE 1
UNIDADE 1 | ESTATÍSTICAS
E CAUSAS DE ACIDENTES
RODOVIÁRIOS COM
CAMINHÕES

6
Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes
Rodoviários com Caminhões

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) ao Módulo 4! Nesta unidade, estudaremos as estatísticas


e as causas de acidentes rodoviários com caminhões. O transporte rodoviário de cargas
responde por cerca de 60 % (CNT, 2015) de todo o volume de cargas transportadas no
interior do País. Por outro lado, em virtude desse volume intenso de movimentação, é que
se tem gerado boa parte dos acidentes nas rodovias. Bons estudos!

1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras

As estatísticas de acidentes contêm números muito importantes para identificar as


causas dos acidentes, as vítimas, as características dos acidentes, os tipos de veículos
envolvidos e os locais onde há maior concentração de acidentes nas rodovias.

gg
Nestes sites, você pode encontrar números atualizados de
estatísticas em âmbito nacional, estadual e municipal sobre
acidentes nas rodovias.

www.vias-seguras.com

www.abcr.org.br

O boletim estatístico do DPVAT mostra que o total de indenizações pagas por seguro
de acidente no trânsito, em 2014, chegou a 763.365 casos. Esta tabela traz a quantidade
de indenizações pagas por natureza de indenização.

7
Tabela: Indenizações pagas pelo DPVAT

Natureza da
2014 % do Total 2015 % do Total
indenização
Morte 52.226 7% 42.501 7%
Invalidez
595.693 78% 515.751 79%
Permanente
Despesas
115.446 15% 94.097 14%
médicas
TOTAL 763.365 100% 652.349 100%

Fonte: Vias Seguras, 2017

Note que a quantidade de indenizações pagas sofreu um decréscimo de 15 % em


2015, em relação ao ano de 2014.

O mesmo boletim DPVAT (2015) mostra que os caminhões e pick-ups foram


responsáveis por 3 % das indenizações pagas pelo DPVAT (17.973 casos), sendo que
a maior parte das indenizações foi paga por acidentes envolvendo motocicletas,
correspondendo a 497.009 indenizações (76 % do total).

A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) traz estatísticas sobre


os acidentes em rodovias administradas por concessão, no Brasil. A Associação computa
118.757 acidentes nas diversas rodovias concedidas em 2015. Do total, 42.610 são
acidentes com vítimas.

Em relação aos veículos envolvidos, cabe destacar que a quantidade de caminhões que
participaram do total de acidentes chega a 33.187 veículos.

Este gráfico apresenta a evolução na quantidade de caminhões envolvidos em acidentes


entre 2006 e 2015, nas rodovias sob concessão.

8
Gráfico 1: Número de caminhões envolvidos em acidentes nas rodovias sob concessão (2006 – 2015)

Quantidade de caminhões envolvidos em acidentes Ano

10 33.187
2015

9 37.609
2014

8 40.114
2013

7 41.265
2012

6 40.793
2011

5 37.564
2010

4 29.627
2009

3 26.157
2008

2 20.396
2007

1 18.666
2006

Destaque-se que o ano de 2012 foi o que teve a maior quantidade de caminhões
envolvidos em acidentes nessa classe de rodovias.

A ABCR mostra ainda que a natureza dos acidentes registrados nas rodovias sob
concessão, em 2015, tem a seguinte categorização:

Natureza do acidente Quantidade


Colisão com outro veículo 45.896
Colisão com obstáculos 24.570
Tombamento / capotamento 13.101
Saídas de pista 11.424
Engavetamento 6.217
Atropelamento de pedestre 2.274
Atropelamento de animais 2.668
Acidentes de outra natureza 10.665

9
Os acidentes envolvendo colisão entre veículos são majoritários, cerca de 45.896 de
um total de 118.757 acidentes.

Observe que estamos tratando de estatísticas de acidentes em rodovias administradas


por concessão, nas quais, normalmente, as condições de rodagem, de sinalização e de
pavimentação são melhores que em outras rodovias do país.

gg
Neste site, você pode conhecer uma pesquisa rodoviária que
traz as condições de conservação e de manutenção das rodovias
federais brasileiras a cada ano. Confira!

www.cnt.org.br

2 Causas de Acidentes em Rodovias

A Associação brasileira de prevenção dos acidentes de


trânsito (Vias Seguras) divulga estudo desenvolvido
pela PAMCARY®, corretora de seguros e gestora de
riscos, que analisou o perfil e as causas dos acidentes
com veículos de carga, utilizando dados de sua base
constituída ao longo de 40 anos de atividade. A
empresa chegou às seguintes conclusões:

Os acidentes mais frequentes e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras
são o tombamento e a capotagem. As estatísticas existentes do estudo mostram que
os tipos de acidentes ocorrem com a seguinte frequência:

• Tombamento – 47 %

• Capotagem – 10 %

• Abalroamento – 27 %

• Colisão – 15 %

10
• Incêndio – 2 %

• Vazamento – 1 %

As principais causas relatadas envolvem a velocidade incompatível com os limites da


rodovia e a fadiga do condutor.

Os principais fatores contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista mal
conservada, fatores que vêm sendo destacados anualmente por meio da pesquisa
rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

No que diz respeito ao condutor, vale observar que a faixa etária dos motoristas mais
frequentemente envolvidos nos acidentes com veículos de carga é de 18 a 25 anos.

Por fim, os veículos mais propensos a se envolverem em acidentes, ou os mais


vulneráveis, são os articulados ou os caminhões com sobrecarga.

Outras informações do estudo da PAMCARY permitem observar o seguinte em relação


aos principais fatores de risco de acidentes:

• A falha do motorista está presente em 66 % dos acidentes, destacando-se a


imprudência em 43 % dos casos, a velocidade incompatível em 13% e a fadiga
em 10% dos eventos.

• As condições da via participam como responsáveis em 47% das ocorrências,


destacando-se a curva fechada em 20%, a má conservação da rodovia em 15%, e
a pista escorregadia em 7% das situações.

• Outros elementos como o fator humano de terceiros, a luz, o tempo chuvoso, as


condições de trânsito e o defeito mecânico no veículo também são relacionados
como fatores de risco importantes.

Apesar desta queda importante, os caminhões ainda são responsáveis por uma grande
parte dos acidentes nas rodovias, 21% do total segundo o Ministério das Cidades, em
2013.

É fundamental, então, que os condutores sejam capacitados e conscientizados sobre


os riscos envolvidos no transporte de cargas nas rodovias, conhecendo os tipos de
acidentes, suas causas, fatores contribuintes e dicas e conhecimentos de prevenção
de acidentes.

11
gg
Nestes sites, podem ser encontradas estatísticas de acidentes
no Brasil. Confira!

www.dnit.gov.br

www.vias-seguras.com

www.prf.gov.br

www.abcr.org.br

www.cidades.gov.br

wwwdenatran.gov.br

www.portaldotransito.com.br

12
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os principais fatores
contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista
mal conservada, fatores que vêm sendo destacados
anualmente por meio da pesquisa rodoviária da Confederação
Nacional do Transporte (CNT).

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Os acidentes mais frequentes


e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras são o
tombamento e a capotagem.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

13
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.

_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.

_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

_______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de


junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply
Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003.

CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http://
www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI,
ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

14
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

15
UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E
O CIDADÃO

16
Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade2! Para sobreviver, o ser humano depende
de um meio ambiente limpo e saudável. Portanto, a qualidade de vida está diretamente
relacionada ao uso consciente dos recursos naturais e à preservação do meio ambiente.
Nesta unidade, vamos discutir a relação entre o Homem e o Meio Ambiente. Nesta unidade
conheceremos normas e legislação referente ao meio ambiente. Bons estudos!

1 A Relação entre o Homem e o Meio Ambiente

O tema poluição é um dos principais assuntos quando falamos de preservação do


meio ambiente. Você sabia que a poluição do meio ambiente é causada pelas ações do
homem?

Quando falamos de poluição, em suas muitas formas, queremos dizer que houve
interrupção das relações de equilíbrio no meio ambiente. Nem sempre os efeitos da
poluição podem ser medidos ou percebidos. Algumas consequências negativas, como
o efeito estufa ou a chuva ácida, só são percebidas depois de algum tempo.

Os poluentes são os principais elementos causadores da piora da qualidade de vida nas


grandes cidades. Existem diferentes origens e tipos de poluição, destacando-se:

• Poluição do ar;

• Poluição da água; e

• Poluição do solo.

A poluição do ar pode ser causada pela fumaça


das indústrias, dos escapamentos dos automóveis,
pelas queimadas, dentre outros. No Brasil, a
atividade de transporte e a produção industrial
contribuem com mais de 80% do total das emissões
de CO2 na atmosfera.

17
Os resíduos das indústrias também poluem a água com solventes, óleos e materiais
tóxicos. Na área rural a água pode ser contaminada por pesticidas e produtos químicos.
E não podemos nos esquecer dos esgotos que muitas vezes são jogados em lagos, rios
e no mar, sem tratamento.

Por fim, vamos falar da poluição do solo causada


pelo descarte direto de produtos poluentes
no solo. Por exemplo: lixo descartado sem
tratamento; vazamentos de produtos químicos
e derivados de petróleo; restos de pesticidas ou
de materiais que demoram muito tempo para se
desmancharem (plásticos, isopor, metais, vidro).

A atividade de transporte contribui para a poluição do meio

ee ambiente. A fumaça que sai dos escapamentos e os resíduos de


pneus e de outros materiais poluem o ar. O óleo do motor e
outros fluidos, quando descartados de maneira incorreta,
poluem o solo e a água. Não podemos nos esquecer, ainda, dos
casos em que a mercadoria transportada cai na pista ou vaza
pelas embalagens. Nestes casos, o meio ambiente será poluído
por materiais e substâncias prejudiciais.

2 Consumo Sustentável: Ações que Podem Ajudar o Meio


Ambiente

O consumo sustentável tem como objetivo principal atender às nossas necessidades


sem comprometer a vida das gerações futuras. Para praticar o consumo sustentável,
devemos nos preocupar com o que estamos consumindo e a quantidade do nosso
consumo, especialmente quando falamos de água e energia.

18
Muitos impactos ambientais estão relacionados com nossas opções de consumo e
nosso estilo de vida.

Algumas atitudes podem evitar ou diminuir os problemas de poluição no meio


ambiente. Veja:

• Procure produzir e descartar pouco lixo. Prefira produtos sem embalagem ou


que utilizem embalagens recicláveis.

• Reutilize as sacolas de supermercado para colocar o lixo.

• Utilize detergentes biodegradáveis, mesmo que seja para lavar pequenas


quantidades de louça em suas viagens.

• Não jogue lixo no acostamento ou nas laterais das estradas. Guarde o lixo e
descarte-o em local adequado.

• Não jogue no lixo comum lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou
produtos químicos. Procure locais adequados para o descarte destes materiais.

19
• Adote métodos de lavagem e higienização dos caminhões que utilizam menor
quantidade de água. Assim, seu caminhão fica limpo e você não prejudica a
natureza.

• Realize a manutenção periódica em seu veículo. Isso ajudará a reduzir a emissão


de gases pelo escapamento.

• Ao efetuar a troca de óleo, verifique se o posto escolhido faz descarte correto do


óleo usado.

• Mantenha sempre limpos os filtros de ar, velas, carburador, platinado e


escapamento, para ajudar a economizar combustível.

• Mantenha os pneus calibrados. Além de proteger o seu pneu, isso contribui para
economizar combustível.

Um automóvel bem regulado chega a consumir cerca de 9% menos que outros não
regulados. E isso representa, além de economia, 9% menos de emissões tóxicas.

Lembre-se de que suas ações são muito importantes para ajudar

ee a preservar o meio ambiente. Para ajudar ainda mais, você


poderá ensinar seus familiares e amigos a reduzirem o consumo
de água e de energia, e a adotarem práticas para proteger o
ambiente.

20
3 Combate à Prostituição Infantil

Infelizmente, a exploração sexual de crianças e adolescentes continua existindo nos


grandes centros urbanos, nas regiões rurais e nas estradas de todo o país. Não podemos
mais esconder o assunto nem fazer de conta que isso não acontece.

Os trabalhadores do transporte exercem papel fundamental no combate à prostituição


infantil. Diariamente, os transportadores autônomos encontram muitas pessoas e têm
contato com diversas realidades.

Não podemos ter vergonha nem medo de denunciar!

Se, em qualquer momento, você se deparar com situações de abuso ou exploração de


crianças e de adolescentes, é importante ligar no Disque Denúncia 100.

gg
O Disque Denúncia 100 é um serviço de
utilidade pública da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República
(SDH/PR). Neste site, você pode descobrir
mais detalhes sobre esse serviço:

www.sdh.gov.br/disque-direitos-humanos/

21
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A atividade de transporte
contribui para a poluição do meio ambiente, como a fumaça
que sai dos escapamentos, os resíduos de pneus e de outros
materiais. O óleo do motor e outros fluídos, quando
descartados de maneira incorreta, poluem o solo e a água.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Lâmpadas, pilhas, baterias de


celular, restos de tinta e produtos químicos devem ser
descartados no lixo comum.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

22
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.

_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.

_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

_______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de


junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply
Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003.

CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http://
www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI,
ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

23
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

24
UNIDADE 3 | NORMAS
E PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

25
Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 3! De acordo com pesquisas do Departamento


Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil perdeu mais de 8 mil pessoas em
acidentes rodoviários no ano de 2011. No mesmo ano, mais de 100 mil pessoas sofreram
lesões por decorrência dos acidentes (DNIT, 2012). Dados da Pesquisa CNT mostram que
na última década o número de acidentes em rodovias federais aumentou 77,9 %, chegando
a quase 200 mil acidentes por ano em 2013 (CNT, 2014). Para evitar que você seja mais
uma vítima, nesta unidade, discutiremos algumas formas de prevenção de acidentes e
procedimentos de segurança que podem ajudá-lo. Bons estudos!

1 Segurança no Trabalho

Existem algumas medidas que você pode adotar para reduzir as chances de ocorrerem
os acidentes. Além disso, você pode reduzir os efeitos das longas jornadas de trabalho
ao volante. A seguir, vamos entender melhor como proteger sua saúde.

Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você

ee está realizando alguma atividade profissional, por exemplo,


quando está fazendo alguma entrega.

No entanto, mesmo que você não sofra nenhum acidente grave,


sua saúde também pode ser prejudicada pelas condições de
trabalho que enfrenta no dia a dia, tais como: o estresse causado
pelo trânsito, o barulho do motor, o desconforto da cabine,
dentre outras.

26
2 Equipamento de Proteção Individual (EPI)

A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define como


Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho (MTE, 1978a).

Qualquer equipamento utilizado para a proteção de uma pessoa é considerado um EPI.


Mas, você sabe como escolher corretamente os equipamentos para a sua proteção?

Para selecionar corretamente os EPIs, devem ser considerados:

• O tipo de carga que você transporta;

• O tipo de veículo que você usa;

• Seus horários de trabalho;

• As atividades que você realiza além de dirigir.

Vamos entender melhor. Se você transporta Produtos Perigosos, você deve selecionar
equipamentos de proteção específicos para o tipo de carga transportada. As variações
são muitas. Por exemplo: para produtos líquidos é necessário usar equipamentos
impermeáveis. No caso de produtos gasosos ou corrosivos, é importante usar óculos
para proteção dos olhos.

Como vemos, as características da carga interferem na escolha dos EPIs. Reflita!


Transportar animais vivos é diferente de transportar alimentos refrigerados. Por este
motivo, a escolha dos EPIs deve sempre considerar o tipo de carga.

As características do veículo também devem ser analisadas nessa decisão. Veja alguns
exemplos: se o caminhão possui câmara frigorífica, você deve estar preparado para
manipular as cargas em baixas temperaturas; se o piso da carroceria for escorregadio,
não se esqueça de escolher calçados antiderrapantes.

27
Para quem trabalha durante o dia, é importante proteger-se do calor com roupas leves
e aplicar filtro solar para evitar o câncer de pele. Passar muitas horas exposto ao sol,
sem proteção, pode ser perigoso para a saúde.

Apesar de muito importante para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor solar


não é considerado EPI, pois não possui o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE).

Lembre-se de considerar, ainda, todas as atividades que realiza

ee além da direção. Por exemplo: se você é o responsável por


embarcar e desembarcar a carga, deve usar equipamentos
adequados para protegê-lo durante estas atividades. Cuidado
com o esforço excessivo da coluna, dos braços e das pernas.
Dependendo do peso das cargas, é importante utilizar cintos
que ajudem a proteger suas costas e coluna.

As variações são muitas, e é difícil prever todos os tipos de carga que você vai
transportar, não é mesmo?

Portanto, tenha pelo menos um kit básico de proteção: luvas, óculos para produtos
químicos, capacete, máscara semifacial, máscara panorâmica, respirador para pó,
máscara de fuga e filtros.

3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência

O transportador autônomo enfrenta muitas


situações de risco nas estradas, como: problemas
mecânicos no veículo, assaltos e sequestros,
incêndios nas laterais da pista, desmoronamentos,
dentre outros. Isso sem contar os riscos de acidentes
por efeitos do cansaço, fadiga ou por algum mal
súbito.

Nessas situações, é importante saber como proceder


para se proteger e para reduzir os danos causados nos acidentes e outras situações de
emergência.

28
a. Pane do Veículo na Estrada

Se o veículo apresentar pane e ficar em posição que impeça ou dificulte a passagem


dos outros veículos, a primeira coisa que você deve fazer é ligar o pisca-alerta e sinalizar
o local (CONTRAN, 1998).

Não adianta colocar a sinalização muito próxima. Ela


deve ser colocada pelo menos a 30 metros antes do
local onde o veículo está parado. Com este cuidado,
os motoristas terão tempo suficiente para reduzir a
velocidade e desviar o veículo de qualquer obstáculo,
com segurança.

Você deve estar se perguntando: “Como farei para


calcular a distância sem usar algo para medir?” . Para facilitar, você pode usar a medida
em passos:

Velocidade máxima Distância mínima para


Tipo de via
permetida início da sinalização
Local 40 km / h 40 passos longos
Avenida 60 km / h 60 passos longos
Fluxo rápido 80 km / h 80 passos longos
Rodovia 100 km / h 100 passos longos

Portanto, lembre-se: quanto maior for a velocidade da via, maior a distância para iniciar
a sinalização.

Se a pane ocorrer durante a noite, se estiver chovendo ou se a visão estiver prejudicada


por neblina ou fumaça, o mais indicado é usar uma distância maior para iniciar a
sinalização. Uma dica é dobrar a distância mínima indicada.

Quando você estiver contando os passos e encontrar


uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da
curva e então recomece a contar a partir do zero.

Faça a mesma coisa quando o veículo estiver parado no


topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos
que estão subindo.

29
O mais indicado é usar os equipamentos de sinalização de emergência, tais como
o triângulo e os cones. Se você não tiver esses equipamentos à mão, podem ser
utilizados outros elementos, como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços
de madeira, pedaços de tecido, plásticos etc. À noite ou sob neblina, a sinalização deve
ser feita com materiais luminosos — lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem
sempre ser utilizados.

b. Sequestros e Assaltos

Por viajarem muitas vezes desacompanhados e com o caminhão carregado,


infelizmente os motoristas do transporte de cargas podem passar por situações de
risco, de sequestros e assaltos.

Caso isso aconteça, é muito importante tentar proteger seu bem mais precioso: a sua
vida.

Veja a seguir algumas dicas importantes para situações como essas:

• Não reaja. Na maior parte das vezes, o bandido não está sozinho.

• Fale devagar e faça movimentos lentos, mantenha as mãos em posição visível.

• Avise sobre qualquer movimento que pretenda fazer.

• Responda, com calma, somente o que lhe for perguntado.

• Não discuta, evite brincadeiras ou conversas.

• Entregue ao criminoso o que ele exigir.

• Não olhe diretamente para os criminosos.

• Não tente fugir.

Procure memorizar todos os detalhes possíveis: fisionomia, gestos, frases, gírias e


roupas usadas, trajetos e locais visitados, veículos utilizados etc. Memorize o maior
número de detalhes que poderão ser úteis em uma investigação policial.

Se a polícia aparecer, jogue-se no chão, ponha as mãos na cabeça e não faça nenhum
gesto brusco. Esteja preparado para ser revistado e, até, algemado. Siga todas as
instruções da polícia.

30
Se você presenciar um assalto, ligue para a polícia assim que possível!

c. Procedimentos de Emergência em Caso de Catástrofes Naturais

O motorista pode enfrentar situações inesperadas. Para estes casos, vamos indicar
algumas medidas que podem ser úteis.

Situação Procedimento indicado


Avise imediatamente o Corpo
de Bombeiros ou a Defesa
Cívil sobre áreas afetadas
pela inundação.

Não tente atravessar locais


inundados com o caminhão.
Mesmo que o local pareça
seguro, não arrisque sua vida.
Enchentes e
inundações Para retirar qualquer objeto
de seu caminhão, procure a
ajuda dos Bombeiros ou da
Defesa Cívil

Se houver tempo, coloque


documentos e objetos de
valor em um saco plástico
bem fechado e em local
protegido.

31
Se você perceber nas
estradas e rodovias qualquer
sinal de desmoronamento,
avise imediatamente a Polícia
Rodoviária.

Avise também os seis colegas,


para que todos evitem circular
pelo local de risco.
Desmoronamentos e
deslizamentos
Não arrisque sua vida. Somente
pessoas especializadas em
salvamento podem circulas
pelos locais de risco.

Ao verificar riscos de
deslizamento, avise
imediatamento o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Cívil.
Ao avistar algum foco de
incêndio na faixa de domínio
de uma rodovia, avise
imediatamente a Polícia
Rodoviária.

Se houver fumaça na pista:


reduza a velocidadde, ligue
Incêndios os faróis e fique atento aos
veículos que vêm na direção
contrária.

Evite ultrapassargens perto


de focos de incêndios.

Não estacione, nem pare,


para olhar a área em chamas.

32
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Apesar de muito importante
para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor solar é
considerado EPI, pois possui o CA (Certificado de Aprovação)
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Os acidentes de trabalho são


aqueles que ocorrem quando você está realizando alguma
atividade profissional, por exemplo, quando está fazendo
alguma entrega.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

33
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.

_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.

_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

_______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de


junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply
Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003.

CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http://
www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI,
ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

34
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

35
UNIDADE 4 | SAÚDE NO
TRABALHO

36
Unidade 4 | Saúde no Trabalho

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 4! A atividade de transporte de cargas


pode causar efeitos na saúde física e mental dos motoristas. Muitos apresentam quadros
de hipertensão, obesidade e doenças do sono, colocando em risco as próprias vidas e as
vidas dos demais usuários das estradas. Para melhorar as condições de trabalho e reduzir
os efeitos negativos na saúde dos transportadores autônomos, nesta unidade, vamos
conhecer melhor diversos temas relacionados à saúde do trabalhador. Bons estudos!

1 Saúde Física e Mental do Trabalhador

Você sabe dizer o que significa “ter saúde”?

Ter saúde não significa apenas inexistência de dor ou apresentar boas taxas de
colesterol e glicose. A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social,
não somente uma ausência de doenças.

A medicina do trabalho é a ciência que estuda as causas das


doenças ocupacionais, incluídas as doenças profissionais e as do
trabalho, objetivando sua prevenção.

Todo transportador autônomo deve realizar exames periódicos e adotar algumas


práticas de direção que podem prevenir doenças e evitar acidentes ou aposentadorias
por invalidez. Exemplos: adotar uma postura adequada ao dirigir; parar o caminhão em
local seguro; fazer exercícios de alongamento.

Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. Os autônomos trabalham


por conta própria e estão sempre buscando dirigir distâncias maiores num tempo
menor. A pressão é muito grande! Isso sem falar dos riscos de acidentes, assaltos e
outros eventos indesejáveis.

37
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), desenvolvido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem por objetivo promover e preservar a
saúde dos trabalhadores (MTE, 1978b).

Tal programa deve desenvolver ações de:

• Promoção à saúde

• Prevenção de doenças

gg
Você pode conhecer mais sobre as ações do PCMSO neste site.
Confira!

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm

2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho

A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência relativamente


recente que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de trabalho.

Os riscos ergonômicos podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador.


Eles podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à
saúde, pois produzem alterações no organismo, comprometendo a produtividade, a
saúde e a segurança,

Para evitar que esses riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador,


é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem, em relação à
praticidade e ao conforto físico e psíquico.

Veja alguns exemplos de riscos ergonômicos, seus efeitos na saúde e também algumas
ações que podem proteger sua saúde.

38
Riscos Ergonômicos Efeitos na Saúde Ações Preventivas
(Exemplos) (Exemplos) (Exemplos)
Cansaço físico e dores Melhores condições no
Esforço físico excessivo
musculares local de trabalho
Cansaço físico e dores Melhoria no processo
Levantamento de peso
musculares de trabalho
Postura adequadas
Postura inadequada Problemas na coluna
Ferramentas adequadas
Modernização
de máquinas e
Controle rígido de Hipertensão e doenças
equipamentos
produtividade nervosas

Ferramentas adequadas
Melhoria no
Hipertensão e doenças
Situação de estresse relacionamento entre as
nervosas
pessoas
Trabalhos em período Alteração do ritmo de
Alteração do sono
noturno trabalho
Diabetes

Jornada de trabalho Taquicardia Alteração no ritmo de


prolongada trabalho
Doenças digestivas
(gastrite e úlcera)
Monotonia e Melhoria no processo
LER / DORT
repetitividade de trabalho
Imposição de rotina Alteração no ritmo de
Ansiedade e pânico
intensa trabalho

Nem sempre conseguimos fazer com que nosso ambiente de trabalho seja ideal. Para
os transportadores autônomos é importante pensar nas condições de seu caminhão e
em sua postura de trabalho.

39
Você pode evitar uma série de problemas de saúde, seguindo estas recomendações.
Confira!

Fonte: Adaptado de Mascarello, 2015.

Lembre-se também de:

• Dirigir com cuidado e atenção para evitar paradas bruscas.

• Para dar marcha à ré, procure equipar o seu veículo com espelhos apropriados.
Desta forma, você evita virar o pescoço e a coluna.

• Quando dirigir por muito tempo, pare por cerca de 5 minutos a cada 3 horas de
estrada, caminhe um pouco e faça alongamentos.

40
Muitos exercícios de alongamento podem ser feitos por você em qualquer horário,
mesmo que esteja na estrada. Veja!

3 Alimentação, Trabalho e Saúde

Não é difícil compreender que uma alimentação inadequada faz com que o motorista
não consiga trabalhar direito. E não estamos falando apenas do desconforto de dirigir
sentindo fome.

A alimentação interfere na boa forma e no funcionamento do

ee organismo. Quando a pessoa se alimenta de maneira errada, a


digestão pode provocar sonolência. Imagine dirigir no calor,
depois de comer um prato cheio de comidas salgadas e
gordurosas.

41
Além disso, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente no
seu humor e, consequentemente, no seu desempenho. Portanto, cultivar hábitos
alimentares corretos melhora a sua produtividade.

Isso significa que o seu café da manhã, almoço e jantar devem ser escolhidos de acordo
com as necessidades que você terá no decorrer do dia.

Veja a seguir como balancear suas refeições.

Você não precisa comer muito!

O importante é ter uma alimentação balanceada, contendo os elementos qualitativos


necessários, de acordo com as necessidades individuais. Evite comer muito de uma só
vez e tente realizar pequenas refeições a cada 3 horas.

42
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A medicina do trabalho é a
ciência que estuda as causas das doenças ocupacionais,
incluídas as doenças profissionais e as do trabalho,
objetivando sua prevenção.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. A ergonomia, também chamada


de engenharia humana, é uma ciência tradicional e antiga
que estuda as relações entre a saúde do homem e seu
ambiente de trabalho.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

43
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.

_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.

_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

_______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de


junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply
Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003.

CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http://
www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI,
ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

44
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

45
UNIDADE 5 | NOÇÕES DE
COMBATE A INCÊNDIO

46
Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 5! A prevenção é sempre a melhor maneira


de evitar os incêndios. Mas, no caso de ocorrerem, precisamos saber como agir para evitar
maiores danos e proteger a vida dos envolvidos. Você vai ver nesta unidade, quais são os
tipos mais comuns de incêndio e os procedimentos a serem adotados. Bons estudos!

1 Fogo x Incêndio

O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação


química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível
com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor.

O incêndio, por sua vez, é a presença de fogo em local não controlado, ou seja, em
grandes proporções, causando prejuízos materiais, quedas, queimaduras e intoxicações
por fumaça.

Nos veículos de transporte de cargas, o fogo pode ter início em mangueiras de


borracha envelhecidas que levam o combustível para o motor. Incêndios causados pelo
aquecimento das lonas de freio também são comuns.

47
2 Classes de Incêndios

Classe Descrição Exemplo

Fogo em combustíveis Fogo em papel,


A
sólidos comuns madeira, tecidos etc.

Fogo em líquidos Fogo em gasolina, óleo,


B
inflamáveis querosene etc.

Fogo em motores,
Fogo em Equipamentos transformadores,
C
elétrios energizados geradores,
computadores etc.

Fogo em zinco,
Fogo em materiais
D alumínio, sódio,
combustíveis
magnésio etc.

Fogo em material Fogo em produtos


E
radioativo perigosos radioativos

Fogo sobre bancadas


Fogo em óleo e gorduta,
K ou fogão em cozinhas
em cozinhas
industriais

48
3 Equipamentos de Combate ao Incêndio

Quando ocorre um princípio de fogo, a reação natural das pessoas é procurar algum
extintor ou outro equipamento para tentar combater o fogo.

Não podemos usar qualquer extintor para combater o fogo!

Cada tipo de extintor possui um agente de combate específico. Portanto, antes de


iniciar o combate ao fogo é importante saber identificar o tipo de incêndio que você vai
tentar combater.

Classe de
Tipo de extintor incêndios Forma de utilização
indicada

Rompa o lacre, aperte a


Pó químico
A, B e C alavanca e direcione o jato
para veículos
para a base das chamas.

Puxe o pino de segurança,


Espuma retire o esguicho e acione o
AeB
mecânica gatilho direcionando o jato
para a base das chamas.

Abra o registro do
propelente, puxe o pino
e empurre o esguicho
Pó químico
BeC devidamente. Por
seco
fim, acione o gatilho
direcionando o jato para a
base das chamas.

49
Abra o registro do
propelente, puxe o pino
e empurre o esguicho
Água
A devidamente. Retire-o do
pressurizada
porta-esguicho e acione o
gatilho direcionando o jato
para a base das chamas.

Retire o pino e acione o


Gás carbônico
BeC gatilho direcionando o jato
CO2
para a base das chamas

Todo caminhão reboque e semirreboque deve ter um extintor de incêndio com carga
de pó químico seco ou de gás carbônico. Os veículos de transporte de líquidos ou
gases inflamáveis devem ter um extintor de incêndio com carga de pó químico de
oito quilogramas, ou dois extintores de incêndio com carga de gás carbônico de seis
quilogramas cada.

Verifique o rótulo do extintor. Ele deve conter:

ee • Data de validade;

• Lacre de segurança intacto;

• Selo do INMETRO.

Os extintores do seu caminhão devem estar em boas condições.


Não podem estar amassados ou enferrujados.

50
4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio

Primeiro Socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, que é prestado à


vítima de acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico. Este tipo de
socorro pode proteger a pessoa contra maiores danos, evitando causar o chamado
segundo trauma, isto é, novas lesões ou agravamento das já existentes.

O objetivo dos Primeiros Socorros é resguardar a vítima, ou seja, a manutenção do


suporte básico da vida. É importante chamar a atenção para o fato de que a presença
de um médico é sempre indispensável.

Procedimentos:

• Se uma pessoa estiver com as roupas em


chamas, obrigue-a a se jogar no chão,
envolva-a com um cobertor, uma cortina
ou um pano grande, para abafamento.

• Realize os procedimentos iniciais de


combate ao fogo com os meios disponíveis
e adequados. De preferência, utilize um
extintor.

Veja algumas orientações de combate a princípios de incêndio.

Aproxime-se no sentido do vento.

Aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente.

51
Movimente o jato em forma de leque, atacando a
base do fogo.

No caso de combustível líquido, evite uma pressão


muito forte, para que não aumente a área de
combustão.

Ao final, assegure-se de que não houve reignição.

Fonte: Adaptado de Casa Olivetti, 2015.

Segundo o Glossário do Incêndio disponível no site bombeiros.


com.br, reignição é nova ignição de incêndio já combatido e
extinto, que ressurge devido a brasas e focos escondidos e não
encontrados no rescaldo, que é a fase do serviço de combate a
incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou
brasas, que podem tornar-se novos focos.

hh
O Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193, de
qualquer telefone público, sem ficha ou cartão. Você pode,
ainda, acionar os serviços dos bombeiros, enviando uma
mensagem de texto gratuitamente pelo celular.

52
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O fogo é um tipo de queima,
combustão ou oxidação que resulta de uma reação química
em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material
combustível com oxigênio, acarretando desprendimento de
luz e calor.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Todo caminhão reboque e


semirreboque não precisa, obrigatoriamente, ter um extintor
de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás
carbônico.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

53
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


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_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


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Brasília, 2014.

54
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1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
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MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

55
Responsável
Técnico – RT

MÓDULO 1 –
PARTE 2
UNIDADE 6 | CONCEITO DE
LOGÍSTICA E DE CADEIA
LOGÍSTICA

57
Unidade 6 | Conceito de Logística e de Cadeia
Logística

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 6! A logística está presente em grande parte
das atividades econômicas, sendo fator de influência direta para o sucesso delas. Nesta
unidade, vamos conhecer melhor as características e funções desenvolvidas pela logística.
Bons estudos!

1 Logística

Você, certamente, já deve ter ouvido a palavra logística diversas vezes. Mas, já parou
para pensar se realmente sabe o que ela significa?

Segundo definição utilizada pelo Council of Supply Chain Management Professionals


(BOWERSOX et al., 2003), uma das mais importantes entidades que estudam o assunto:

“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle


eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias,
serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até
o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades
do cliente.”

Traduzindo para uma linguagem mais simples, a logística é a arte de comprar, receber,
armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto ou o serviço certo, na
hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível.

A logística é responsável pela movimentação das mercadorias

ee entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo.


Assim, para movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário
realizar corretamente atividades como: transporte, pedidos,
estoque, armazenagem, embalagem.

58
2 Atividades nas Cadeias Logísticas

Qualquer cadeia logística é formada por um conjunto de elementos:

• Fixos: locais onde estão as fontes de matérias-primas (fornecedores), depósitos,


armazéns, indústrias, lojas, pontos de consumo final.

• Ligações: conectam as partes fixas, estabelecendo a comunicação entre os vários


pontos fixos da cadeia.

Para você entender melhor as cadeias logísticas, analise esta figura, que representa
uma cadeia logística genérica e simplificada. Ela é composta por três elementos fixos:
um fornecedor, uma fábrica/empresa e um cliente.

Fornecedores Fábrica/Empresa Cliente

Suprimento Logística de Distribuição


Físico Produção Física

ee
Todas as cadeias logísticas devem possuir, no mínimo, um
fornecedor, uma empresa e um cliente!

59
3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas

Um dos aspectos importantes nas cadeias logísticas é a forma como se dá o fluxo de


materiais, possibilitado pelos serviços de transporte, bem como o fluxo financeiro e de
informações possibilitados por meio dos serviços de comunicação. Veja nesta figura
como se dão os fluxos nas cadeias:

Como você sabe, as matérias-primas devem sair dos fornecedores em direção à fábrica,
onde são processados e transformados em produtos. Estes, por sua vez, devem sair
das fábricas em direção aos clientes. Esta etapa, chamamos de distribuição física.

Para que este fluxo de matérias-primas e de produtos acabados ocorra de maneira


adequada, é preciso cumprir uma sequência de atividades, o que chamamos de Ciclo
Crítico da Logística.

O Ciclo Crítico é formado pelo conjunto das atividades que são


indispensáveis para que ocorra a troca de informações e a
movimentação dos produtos (transporte) entre fornecedores,
indústria e consumidores.

O Ciclo Crítico funciona assim: primeiro o cliente solicita os produtos que deseja à
empresa (atividade 1 — processamento de pedidos). A empresa verifica seus estoques
(atividade 2 — gestão de estoques), processa e monta o pedido e, em seguida, entrega a
mercadoria a um transportador, que vai levá-la até o cliente (atividade 3 — transporte).

60
Como você pode perceber, três atividades devem ser realizadas para que o ciclo crítico
se complete: (1) processamento de pedidos; (2) gestão de estoques; e (3) transporte.
Por sua importância elas são chamadas de atividades primárias da logística. Vamos
detalhar cada uma delas.

Atividades primárias da logística


Processamento É a atividade que inicia a movimentação de produtos nas cadeias
de pedidos logísticas. Ela resulta de uma necessidade do cliente.
Corresponde ao controle dos itens do estoque da empresa. Quando
Manutenção de bem executada, ela permite avaliar a necessidade de repor ou
estoques aumentar os estoques. O desafio é definir a quantidade de produtos
em estoque para conseguir atender seus clientes.

É a atividade que viabiliza a movimentação dos produtos entre os


Transporte pontos de produção e os pontos de consimo nas cadeias logísticas,
interligando fornecedores, indústrias e consumidores.

Sem uma adequada execução das atividades de processamento de pedidos e gestão


de estoques não é possível planejar corretamente o transporte, pois são estas
atividades que definem, dentre outros fatores:

• O que será movimentado;

• Quantos itens serão transportados;

• Qual a origem e o destino dos itens


transportados;

• Qual veículo deve ser utilizado;

• Qual o volume dos itens transportados;

• Quais os horários de saída e de chegada;

• Quem irá entregar e receber as


mercadorias;

• Qual o custo das mercadorias e do frete.

61
4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de
Cargas nas Cadeias Logísticas

Como vimos, o transporte é uma das atividades primárias da logística. Ele é responsável
por movimentar insumos, mão de obra, matéria-prima e outros elementos para
viabilizar o processo produtivo, além de garantir o deslocamento do produto final até
os consumidores.

Em relação à qualidade do serviço oferecido, são fatores avaliados no transporte:


pontualidade, tempo de viagem, flexibilidade para o manuseio de vários tipos de
cargas, gerenciamento dos riscos quanto a roubos, danos e avarias, capacidade do
veículo, dentre outros.

Por ser tão importante, a administração da atividade de transporte em uma cadeia


logística envolve muitas ações, tais como:

• Decisões quanto ao modo ou combinação de modos (multimodalidade), que


serão utilizados para movimentar produtos.

• Definição dos roteiros que os veículos devem seguir para efetuar as entregas de
mercadorias.

• Dimensionamento do número de veículos da frota e escolha do tipo de veículo


para compor a frota.

Você já deve ter percebido que nenhuma empresa pode realizar negócios sem
movimentar matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por este motivo, o
transporte é o elemento mais importante no cálculo do custo logístico para a maior
parte das empresas.

As empresas de transporte e as cooperativas de transporte têm o papel fundamental


de promover a ligação entre os outros agentes da cadeia logística (fornecedores,
indústrias, centros de distribuição, atacadistas, varejistas, etc.), deslocando as
mercadorias no prazo e na qualidade desejados e com o menor custo de transporte
possível. Nesse sentido, os transportadores e as cooperativas de transporte são
elementos essenciais para o sucesso de uma cadeia logística integrada.

62
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A logística é responsável pela
movimentação das mercadorias entre os pontos de
fornecimento e os pontos de consumo. Assim, para
movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário realizar
corretamente atividades, como transporte, pedidos, estoque,
armazenagem, embalagem.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Você já deve ter percebido que


nenhuma empresa pode realizar negócios sem movimentar
matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por esse
motivo, os suprimentos são o elemento mais importante no
cálculo do custo logístico para a maior parte das empresas.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

63
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


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junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
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BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


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Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

64
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
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fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

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da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

65
UNIDADE 7 | ORGANIZAÇÃO E
CONTROLE DA OPERAÇÃO DE
TRANSPORTE EM TERMINAIS DE
CARGAS E ARMAZÉNS

66
Unidade 7 | Organização e Controle da Operação
de Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 7! Nesta unidade, conheceremos melhor as


atividades realizadas nestes pontos das cadeias logísticas. Bons estudos!

1 Importância do Transporte

Vamos começar falando do papel do transporte para as operações em terminais


e armazéns de mercadorias. Não é preciso muito esforço para compreender sua
importância.

Sem transporte, a mercadoria não chega e nem sai dos terminais e armazéns!

O transporte tem papel importante na movimentação das mercadorias entre os pontos


de fornecimento e os pontos de consumo. Veja nesta figura um esquema que liga uma
fábrica a um armazém e a seus clientes.

É o transporte que promove a conexão entre eles, garantindo que a carga seja
movimentada entre os pontos da cadeia.

67
2 Tipos de Terminais e Armazéns

Os terminais e armazéns de mercadorias podem ser classificados de várias formas.

Vamos conhecer algumas delas.

Classificação dos terminais


• do transportador

• de uma empresa usuária

• de órgãos públicos
Quanto à propriedade (quem é dono)
• de empresas de armazenagem

• de empresas produtoras

• de distribuidoras comerciais
• cargas gerais (para qualquer tipo de
carga)
Quanto ao tipo de carga movimentada ou
armazenada • carga típica

• carga específica
• concentradores de produção (ficam em
áreas produtoras)

• beneficiadores (armazenam e
transformam os produtos antes do
embarque, melhorando a sua qualidade)
Quanto à sua função
• reguladores / estocadores (garantem
que um produto esteja desponível mesmo
fora da época)

• pontos de passagem e rearranjo


(exemplos: centros de distribuição, pontos
de trânsito e terminais de cross - docking)

68
Nos terminais que realizam o cross-docking, a carga coletada

ee chega em veículos de grande capacidade, é separada por rota de


entrega, e consolidada em carros menores que realizam a sua
distribuição.

3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns

As principais atividades são: recebimento, conferência, estocagem e expedição de


mercadorias

• Recebimento: entrada de produtos no terminal/armazém

• Expedição: saída de produtos do terminal/armazém.

69
a. Recepção e Conferência de Mercadorias

Antes de começar a descarga do caminhão, é necessário fazer um exame rápido da


Nota Fiscal de entrega e do Manifesto de Transporte, para verificar se os documentos
estão de acordo com o pedido de compra de materiais.

Na sequência, você deve conduzir o caminhão para a doca de descarga, para que as
cargas sejam retiradas (descarga do caminhão).

Se estiver tudo certo, inicia-se a descarga das mercadorias.

Nas docas, um conferente vai realizar um exame de avarias e a

ee conferência das mercadorias conferidas. Caso ele encontre


irregularidades significativas, poderá recusar a carga. Por isso, é
importante que você acompanhe todo o processo!

b. Expedição de Mercadorias

A expedição refere-se à saída das mercadorias do terminal ou do armazém para serem


distribuídas aos clientes. Quando um pedido é recebido, a mercadoria é separada
e levada para uma área de preparação dos pedidos, onde eles serão agrupados por
cliente.

Antes de carregar o caminhão, os pedidos devem ser conferidos pelo responsável pela
expedição. Esse procedimento evita erros no envio dos pedidos e complicações na
entrega ao cliente, o que geraria um alto custo de retorno da mercadoria, além de
desagradar o cliente.

ee
As cargas colocadas em primeiro lugar na carroceria do caminhão
são as que sairão por último!

70
4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos

Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento


deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o
veículo para a doca pré-definida para a descarga. Em alguns terminais existem docas
separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o desembarque.

Enquanto você não recebe a autorização para seguir até a doca,

ee é possível adiantar o processo de soltura de amarras e tomar as


outras providências para o desembarque.

Fique atento às instruções para a circulação do portão até a doca, assim pode evitar
congestionamentos dentro do terminal ou armazém!

Ao chegar nas docas, você vai encontrar as plataformas de acostagem. Em geral, elas
permitem (ALVARENGA; NOVAES, 2000):

• Posicionamento dos veículos perpendicularmente à plataforma, ou seja, a 90


graus (veículo para reto);

• Posicionamento dos veículos diagonalmente à plataforma, ou seja, a 45 graus


(veículo para inclinado).

Vejamos cada uma delas!

a. Posicionamento Perpendicular à Plataforma

Conhecida como acostagem a 90 graus. Nesse caso, a plataforma forma uma linha
reta e contínua e a descarga é realizada pela traseira do veículo. Caminhões-baú, por
exemplo, são descarregados pela traseira.

71
Recomenda-se um espaço de no mínimo 33,5 m para as manobras, sendo que o ideal é
dispor de 35,0 m.
ut

Farol
¬
Área de VALPARAÍSO DE GOIÁS Área de
Acumulaçao ESCALA 1:130.000 Acumulaçao
1 cm = 1.3 km
CIDADE OCIDENTAL
¬
0 1.3 2.6 3.9 5.2 6.5 km
Área de
Descarga !
"
521 Platafo
Eleva
Projeção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45'
Elaboração:
Área dede Planejamento e Pesquisas – DPP Plataforma
Diretoria
Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN
Descarga
Apoio Técnico
Elevada
do Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT
em Dente
de– Serra
Documentação: Rede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos 2011

Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN


(61) 3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br

www.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br

Acostagem a 90 graus

Quando há um grande movimento de veículos na área das docas, plataformas estreitas


podem prejudicar as manobras e causar esperas. Por este motivo, a prática recomenda
docas de 3,50 m de largura. Os equipamentos utilizados para descarga de mercadorias
dos caminhões (empilhadeiras, carrinhos, paletes) podem exigir uma largura maior,
podendo chegar a mais de 5,0 m.

A área de descarga é o local usado para que as pessoas tenham acesso ao caminhão
e possam fazer a descarga, sendo 5,0 m a largura mínima recomendada. Logo atrás
deve haver uma área de acumulação da carga que foi retirada dos veículos, onde a
mercadoria passará pela primeira triagem. Recomenda-se uma faixa de 12,0 m para
acomodar provisoriamente as cargas.

72
b. Posicionamento Diagonal à Plataforma

É a forma mais usada quando a descarga dos veículos é feita não só pela parte traseira,
mas também pela lateral. O espaço de manobra de veículos pode ser menor, com
dimensão de aproximadamente 25,0 m.
ut

Farol
¬
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ulaçao ESCALA 1:130.000 Acumulaçao
CIDADE OCIDENTAL
1 cm = 1.3 km ¬
1.3 2.6 3.9 5.2 6.5 km
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521 Plataforma
Elevada
eção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45'
Elaboração:
aoria
dede Planejamento e Pesquisas – DPP Plataforma
Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN
arga Elevada
do Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT
em Dente
de– Serra
ede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos 2011

Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN


3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br

ww.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br

Acostagem a 45 graus

73
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Na atividade de expedição da
mercadoria, antes de carregar o caminhão, não é necessária a
conferência das mercadorias.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o veículo chega na


portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento
deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas.
Ele irá encaminhar o veículo para a doca pré-definida para a
descarga.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

74
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


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Brasília, 2014.

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CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
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MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

76
UNIDADE 8 | NOÇÕES DE
GESTÃO DO TRANSPORTE

77
Unidade 8 | Noções de Gestão do Transporte

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 8! A qualidade da informação pode ser o


diferencial de um processo decisório. Em função disso, vêm sendo desenvolvidas e aplicadas
no setor do transporte as chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
Nesta unidade, estudaremos algumas noções de gestão do transporte. Bons estudos!

1 Tecnologias para a Gestão da Frota

A obtenção de informação com qualidade, na precisão requerida e em tempo hábil para


que o tomador de decisão possa desenvolver suas atividades é, atualmente, uma das
grandes preocupações nas cadeias logísticas e na atividade de transporte de cargas.
Muitas tecnologias estão disponíveis para que o uso do caminhão seja otimizado. Não
importa se sua empresa tem uma frota grande ou pequena — a gestão dos veículos
permitirá uma economia de tempo e dinheiro.

Nos casos de grandes transportadoras, as centrais de controle podem estar instaladas


na sede da empresa. É possível, também, subcontratar uma outra empresa, apenas para
fazer o controle da frota, que vai operar coletando e fornecendo dados dos caminhões
para a transportadora.

As empresas especializadas em fornecer serviços de monitoramento auxiliam as


empresas de transporte a cuidar de sua frota. Elas proporcionam:

• Controle do vencimento de documentos, como CHN e outros.

• Auxílio na localização do veículo em caso de furto ou roubo.

• Monitoramento do botão de pânico.

• Controle de restrição de horários do trânsito de seu caminhão.

• Registro do consumo de combustível.

• Relatórios de histórico por período.

78
Porém, para que haja a comunicação entre a central de monitoramento e o caminhão, os
equipamentos instalados nos veículos devem permitir o monitoramento, rastreamento
e comunicação entre os veículos e com a equipe técnica na central.

2 Tecnologia para a Transmissão de Dados

As principais tecnologias utilizadas para transmissão de dados entre o caminhão e a


central são: via satélite, via rádio, via celular e os chamados sistemas híbridos, que
reúnem, por exemplo, tecnologia de satélite e de telefonia móvel GSM/GPRS.

Um satélite é um equipamento construído pelo homem e


colocado no espaço ao redor da Terra para permitir a comunicação
entre dois ou mais pontos distantes de forma rápida.

Para a transmissão de dados via satélite, é necessário que seja instalado no caminhão
um dispositivo receptor de sinais dos satélites (aquele equipamento muitas vezes
visto sobre a cabine). Esse tipo de tecnologia assemelha-se à utilizada pelas antenas
parabólicas nos locais onde não existe TV a cabo.

A comunicação entre o caminhão e a central de monitoramento de frota é realizada por


códigos pré-definidos, criados para impedir que criminosos possam entender todo o
conteúdo das mensagens e para facilitar o entendimento entre o motorista e a central.

79
O GPS (do inglês, Global Positioning System), ou Sistema de Posicionamento Global,
permite que o veículo obtenha sua localização em qualquer local do planeta. O
dispositivo utiliza satélites para fazer os cálculos com exatidão.

3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação

Essa tecnologia permite maior segurança


nas viagens, pois possibilita a localização
do veículo onde quer que ele esteja, e
garante a comunicação entre a central de
monitoramento e o motorista.

80
Em caso de emergência, é possível enviar comandos para o veículo e controlar o seu
funcionamento. Assim, quando a central é avisada do roubo de um caminhão, por
exemplo, é possível interromper a alimentação do motor (o veículo para de funcionar)
ou travar as portas.

Podem ser classificados em bloqueadores e rastreadores de veículos.

São dispositivos de segurança que permitem o bloqueio do


Bloqueadores veículo a distância. Eles não fornecem a localização do veículo e
são indicados para evitar e dificultar o furto e roubo de veículos.
Funções básicas:

Comunicação emtre a central de monitoramento da frota da


empresa e os caminhões;
Rastreadores
Localização on-line de veículos;

Controle da frota, permitindo monitorar: nível de combustível,


velocidade do veículo durante as viagens, abertura das portas,
temperatura, presençã de caronas, entre outros.

4 Gestão da Operação do Veículo

O computador de bordo é um equipamento que possibilita ao motorista saber, em


tempo real, dados como:

• Distância percorrida

• Velocidade máxima e mínima

• Alertas de excesso de velocidade em chuva

• Alerta de frenagem brusca

• Se as portas estão abertas ou fechadas

• Se a carreta está engatada ou desengatada

• Se o motor está ligado ou não

• A temperatura no baú

81
Além de auxiliar o motorista para uma condução mais eficiente e segura, o computador
de bordo permite extrair um relatório final contendo dados de desempenho e consumo.
Exemplos:

• Consumo de combustível

• Tempo da viagem nas faixas de rotações do motor

• Tempo do veículo parado com a ignição ligada

• Tempo de carreta engatada e desengatada

• Tensão de bateria

• Número de vezes que o motorista pisou no freio e na embreagem

• Tempo de viagem

Outro equipamento importante é o botão de pânico, utilizado em casos de emergência


para estabelecer a comunicação imediata com a central de controle. Basta um toque
no botão para que a empresa seja notificada de que algo errado está acontecendo
(roubo, sequestro, acidente, etc.), podendo tomar as providências necessárias.

Botão do pânico é a nomenclatura dada ao dispositivo instalado


em local discreto e de fácil acesso, dentro de um veículo, para
acionamento em casos de emergência

Além do interior de veículos, o botão do pânico pode ser instalado em porta- malas
e nos baús de caminhões. O botão estabelece contato com a central via telefones
cadastrados no sistema.

Estes equipamentos e sistemas permitem que a central de monitoramento da empresa


possa tomar conhecimento imediato de qualquer situação não programada e, assim,
tomar decisões a distância, buscando a segurança e o controle das operações de
transporte de cargas.

82
5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores
de Serviço

Finalmente, é importante conhecer os programas existentes no mercado para realizar


a qualificação, tanto dos funcionários das empresas e das cooperativas de transporte,
quanto dos prestadores de serviços que é o caso dos transportadores autônomos
contratados pelas empresas e cooperativas.

De acordo com o parágrafo 1º do artigo 15 da Resolução 4.799/2015 “O Responsável


Técnico responde solidariamente com a ETC ou CTC pela adequação e manutenção
de veículos, equipamentos e instalações, bem como pela qualificação e treinamento
profissional de seus empregados e prestadores de serviço.”

Empresas que capacitam seus funcionários podem oferecer seus produtos e serviços
com qualidade, reduzem os índices de reclamações, otimizam o tempo e fidelizam
clientes.

A qualificação em qualquer área é importante por que prepara o funcionário para


atender melhor e para desempenhar da melhor forma suas atividades. Seu objetivo
principal é a incorporação de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais
relacionados à produção de bens e serviços, por meio de processos educativos
desenvolvidos em diversas instâncias (escolas, sindicatos, empresas, associações).
Neste sentido, o maior, mais completo e amplo programa de capacitação de mão de
obra qualificada em transporte rodoviário de cargas no Brasil é oferecido pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), em praticamente todo o território
nacional, por meio de suas Unidades Operacionais (ver www.sestsenat.org.br).

O Senat oferece cursos de capacitação e de qualificação sobre diversos temas do


setor de transporte rodoviário de cargas, alguns na modalidade de ensino presencial e
outros na modalidade de ensino a distância. Os cursos são destinados tanto ao pessoal
do nível operacional quanto aos profissionais das empresas de transporte de nível
gerencial.

Cabe destacar a oferta dos cursos especializados obrigatórios por exigência do


Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para qualificar condutores de veículos de
transporte de produtos perigosos e de carga indivisível.

83
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. As principais tecnologias
utilizadas para transmissão de dados entre o caminhão e a
central são: via satélite, via rádio, via celular e os chamados
sistemas híbridos, que reúnem, por exemplo, tecnologia de
satélite e de telefonia móvel GSM/GPRS.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. De acordo com o parágrafo 1º


do artigo 15 da Resolução 4.799/2015: “O Responsável
Técnico responde solidariamente com a ETC ou CTC pela
adequação e manutenção de veículos, equipamentos e
instalações, bem como pela qualificação e treinamento
profissional de seus empregados e prestadores de serviço.”

Verdadeiro
( ) Falso
( )

84
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.

_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.

_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

_______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de


junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http://


www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply
Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003.

CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http://
www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI,
ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

85
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

86
UNIDADE 9 | ADEQUAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES
OPERACIONAIS

87
Unidade 9 | Adequação e Manutenção de
Instalações Operacionais

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 9! O planejamento e a organização das áreas


externas do terminal definem o que chamamos de layout das áreas externas. Seu objetivo
é contribuir para a redução de custos e, também, para o aumento da produtividade por
meio de:

• Melhor utilização do espaço disponível;

• Redução da movimentação de material e pessoal;

• Fluxo mais racional;

• Menor tempo para o desenvolvimento dos processos;

• Melhores condições de trabalho.

Nesta unidade focaremos nossa atenção na definição do layout das áreas externas dos
terminais e armazéns. Bons estudos!

1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição

Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento


deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o
veículo para a doca pré-definida para a descarga. Em alguns terminais existem docas
separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o desembarque.

Enquanto o motorista não recebe a autorização para seguir até

ee a doca, é possível adiantar o processo de soltura de amarras e


tomar outras providências para o desembarque.

O motorista deve estar atento às instruções para circulação do portão até a doca, assim
contribuindo para evitar congestionamentos dentro do terminal ou armazém!

88
2 Recomendações para o Layout Externo

Veja algumas recomendações úteis para o projeto das áreas de circulação e plataformas
de um terminal ou armazém:

a. Portaria

É o ponto de contato do terminal ou armazém com o ambiente externo. Quanto mais


portarias houver no terminal ou armazém, mais “aberto” ele será para o ambiente
externo.

Moura (1998) cita diversos motivos para utilizar somente uma portaria, mas também
menciona os inconvenientes desta escolha:

• Centralização do controle de entradas e saídas do pessoal e de visitantes, bem


como dos veículos de carga;

• Maior segurança devido à facilidade de controle de entrada e saída;

• Diminuição do número de funcionários (porteiros) necessários.

Porém o autor cita alguns inconvenientes a respeito do uso de somente uma portaria,
como vemos a seguir:

• Congestionamento de veículos nos horários de início e fim de expediente de


trabalho;

• Confusão entre a circulação de veículos de passeio (visitantes e funcionários) e


veículos de carga;

• Confusão entre veículos entrando e saindo do terminal ou armazém.

Uma sugestão é dispor de: uma portaria de entrada para veículos

ee que chegam dos fornecedores; uma portaria de saída para


veículos que farão a distribuição aos clientes; e uma portaria
para funcionários e visitantes.

89
b. Balança

Deve ficar próxima à portaria para permitir a conferência do peso do veículo antes e
depois de descarregado, permitindo a verificação da quantidade de carga que ficou no
armazém.

c. Espaço para Circulação de Veículos

Os veículos, após adentrarem o terminal, deverão circular na área do terreno até o


estacionamento na doca de recebimento e, após a descarga, circular até a saída.

Algumas sugestões para as áreas de circulação:

• As vias devem ter largura mínima de 4


metros por sentido de tráfego.

• Os portões de entrada devem ter


aproximadamente 6 metros de largura
para uma via de direção, e 9 metros no
caso de entrada e saída pelo mesmo
portão.

• Caso haja circulação de pedestres no


portão de passagem de veículos, aumentar aproximadamente 2 metros na sua
largura.

• As vias devem permitir uma movimentação fácil do veículo, sem necessidade de


manobras para fazer curvas ou para mudar de direção.

A elaboração adequada do layout do pátio externo é fundamental

ee para que o prazo de preparação dos pedidos e os tempos de carga


e descarga das mercadorias sejam minimizados. Isso contribui
com a melhoria do nível de serviço logístico.

90
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o veículo chega na
portaria, não há a necessidade do profissional responsável
pelo seu recebimento ter em mãos a relação das entregas
programadas, pois nesse momento apenas é necessária a
identificação do motorista.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. A Portaria é o ponto de contato


do terminal ou armazém com o ambiente externo. Quanto
menos portarias houver no terminal ou armazém, mais
“aberto” ele será para o ambiente externo.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

91
Referências

ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de


julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências.
Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de
2015.

BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão


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_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário


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_______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada


em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/
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junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/
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www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017.

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www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D.
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ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_
Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014.


Brasília, 2014.

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CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de
1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46
do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/
detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017.

CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil.


Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/
noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes-
no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos


de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado
físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/
estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado-
fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015.

MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal


da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017.

MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo:


IMAM, 1989.

93
Gabarito

Módulo 4
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V V
Unidade 2 V V
Unidade 3 F V
Unidade 4 V F
Unidade 5 V F
Unidade 6 V F
Unidade 7 F V
Unidade 8 V V
Unidade 9 F F

94

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