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Curso 215701 Aula 06 0fa6 Completo PDF
Curso 215701 Aula 06 0fa6 Completo PDF
Autor:
Rubens Mauricio Corrêa
17 de Setembro de 2022
Índice
1) Dependentes do RGPS
..............................................................................................................................................................................................3
2) Prestações do RGPS
..............................................................................................................................................................................................
52
4) Aposentadoria Programada
..............................................................................................................................................................................................
67
6) Aposentadoria Especial
..............................................................................................................................................................................................
83
8) Auxílio-Acidente
..............................................................................................................................................................................................
97
9) Salário-Maternidade
..............................................................................................................................................................................................
104
10) Salário-Família
..............................................................................................................................................................................................
114
12) Auxílio-Reclusão
..............................................................................................................................................................................................
127
16) Carência
..............................................................................................................................................................................................
151
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INTRODUÇÃO
• Classe III (3ª Classe): o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor
de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave.
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Direitos dos
Dependentes
Benefícios Serviços
Habilitação e
Pensão por morte
Reabilitação Profissional
CÔNJUGE
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Súmula 336 – STJ: “A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito
à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente.”
CÔNJUGE
Consideram-se cônjuges aqueles matrimonialmente vinculados pelo
casamento. Assim sendo, cada um dos cônjuges é beneficiário do RGPS,
na condição de dependente, em relação ao outro cônjuge, quando estes
forem segurados.
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COMPANHEIROS
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COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e companheiros, desde que
comprovem união estável, são considerados como dependentes Classe I, portanto
automaticamente considerados como financeiramente dependentes do segurado,
não existindo um prazo legal para configurar uma união considerada estável,
conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
Vamos conferir o Art. 226 da Constituição federal:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. As Classes de dependentes, conforme estudamos, são
definidas em três e companheiros, desde que comprovem união estável, são
considerados como dependentes Classe I, sendo automaticamente considerados
como financeiramente dependentes do segurado, e não existindo um prazo legal
para configurar uma união considerada estável e, menos ainda a necessidade da
existência de filhos em comum, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
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Gabarito: ERRADO.
COMPANHEIROS HOMOSSEXUAIS
No âmbito do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as normas que tratam
de dependentes para fins previdenciários devem ser interpretadas de forma a
abranger a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
O companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no RGPS
integra o rol dos dependentes e, desde que comprovada a união estável, concorre
com os dependentes preferenciais (dependentes de Classe I), para fins de
recebimento de pensão por morte e de auxílio-reclusão, independentemente de
comprovação de dependência econômica.
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uniões homoafetivas, do mesmo regime jurídico aplicável à união estável entre pessoas de
gênero distinto justifica-se e legitima-se pela direta incidência, dentre outros, dos princípios
constitucionais da igualdade, da liberdade, da dignidade, da segurança jurídica e do
postulado constitucional implícito que consagra o direito à busca da felicidade, os quais
configuram, numa estrita dimensão que privilegia o sentido de inclusão decorrente da
própria Constituição da República (art. 1º, III, e art. 3º, IV), fundamentos autônomos e
suficientes aptos a conferir suporte legitimador à qualificação das conjugalidades entre
pessoas do mesmo sexo como espécie do gênero entidade familiar .(STF, RE 477554
AgR/MG, DJe-164, de 25/08/2011)
COMENTÁRIOS:
Sabemos que os dependentes são divididos em 3 classes, segundo o Art. 16 da Lei
8.213/91, senão vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
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Na análise literal do dispositivo, podemos notar que nada se aborda na lei sobre os
relacionamentos homoafetivos. Contudo, o STF publicou diversas decisões neste
sentido, conforme segue:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. UNIÃO
HOMOAFETIVA. LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO RECONHECIMENTO E
QUALIFICAÇÃO DA UNIÃO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO COMO ENTIDADE
FAMILIAR. DIREITO À PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO DA PENSÃO POR MORTE.
RECONHECIMENTO. APLICAÇÃO DAS REGRAS E CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS VÁLIDAS
PARA A UNIÃO ESTÁVEL HETEROAFETIVA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DO PLENÁRIO DESTA CORTE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
1. O preceito constante do art. 1.723 do Código Civil — “é reconhecida como entidade
familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública,
contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família” – não obsta
que a união de pessoas do mesmo sexo possa ser reconhecida como entidade familiar apta a
merecer proteção estatal. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, proferiu esse entendimento
no julgamento da ADI 4.277 e da ADPF 132, ambas da Relatoria do Ministro Ayres Britto,
Sessão de 5.5.11, utilizando a técnica da interpretação conforme a Constituição do referido
preceito do Código Civil, para excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da
união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar,
entendida esta como sinônimo perfeito de família. Reconhecimento este, que deve ser feito
segundo as mesmas regras e com idênticas consequências da união estável heteroafetiva.
2. Em recente pronunciamento, a Segunda Turma desta Corte, ao julgar caso análogo ao
presente, o RE n. 477.554-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 26.08.11, em que
se discutia o direito do companheiro, na união estável homoafetiva, à percepção do benefício
da pensão por morte de seu parceiro, enfatizou que “ninguém, absolutamente ninguém,
pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem jurídica por motivo de
sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual proteção
tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República,
mostrando-se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine,
que fomente a intolerância, que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão
de sua orientação sexual. (…) A família resultante da união homoafetiva não pode sofrer
discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas, benefícios e obrigações que
se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões heteroafetivas.”
(Precedentes: RE n. 552.802, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 24.10.11; RE n. 643.229,
Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 08.09.11; RE n. 607.182, Relator o Ministro Ricardo
Lewandowski, DJe de 15.08.11; RE n. 590.989, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de
24.06.11; RE n. 437.100, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 26.05.11, entre outros).(...)
(STF – RE 607562 AgR/PE – Relator Ministro LUIZ FUX – Primeira Turma – Julgamento em
18.09.2012 – Publicação em 03.10.2012)
(Destaques Nossos).
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Portanto podemos concluir que a assertiva está correta, pois o STF reconhece a
união homoafetiva como entidade familiar e, consequentemente, assegura ao
companheiro(a) da pessoa segurada a qualidade de dependente para fins
previdenciários.
Estudar a Jurisprudência é essencial para diferenciar o candidato bem preparado.
Sobretudo em casos de assuntos que possuem uma razoável projeção na mídia.
Estes assuntos, o candidato tem que saber.
Gabarito: CERTO.
CONCUBINATO
Considera-se concubinato a relação não eventual entre pessoas, impedidas de
casar. Trata-se de uma relação impedida e que não pode ser considerada como
entidade familiar. No entanto, exclui-se da noção de concubinato a relação de
pessoas separadas judicialmente ou de fato que, apesar de serem impedidas para
novo casamento, podem estabelecer união estável, conforme previsão expressa em
lei.
Também se considera concubino(a) a pessoa com quem o cônjuge adúltero tem
encontros periódicos fora do lar.
A doutrina e a jurisprudência consideram as relações de concubinato excluídas do
conceito de união estável, por considerá-las ilegítimas, não alcançando a proteção
do Estado. Vejamos decisão do STF sobre o assunto:
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FILHOS
Os filhos também estão incluídos no rol de dependentes de Classe I (dependentes
preferenciais), quando não emancipados, de qualquer condição, quando menores
de 21 anos ou, em qualquer idade, quando inválidos ou que tenha deficiência
intelectual, mental ou deficiência grave.
Destaco aqui que os filhos adotivos não são classificados como equiparados a
filhos... Filhos adotivos SÃO FILHOS, sem qualquer distinção (não por equiparação,
mas por definição). A Constituição Federal de 1988 unificou o direito de igualdade
entre os filhos de qualquer condição (sejam adotados ou não).
Muitos alunos costumam confundir a dependência dos filhos para efeitos
previdenciários com a dependência para efeito de imposto de renda. Os filhos que
tenham entre 21 e 24 anos, quando universitários ou estejam cursando escola
técnica de 2º grau, apesar de dependentes para efeito de imposto de renda, não
são considerados dependentes para efeitos previdenciários.
O filho maior de 21 anos somente manterá a condição de dependente quando
inválido ou se tiver deficiência intelectual, mental ou deficiência grave.
Outro ponto que costuma causar confusão ocorreu após a redução da maioridade
promovida pelo Novo Código Civil, de 21 anos para 18 anos, para aquisição de
plena capacidade civil. Essa redução de maioridade civil para 18 anos em nada
altera a idade dos filhos, equiparados a filhos e irmãos para fins previdenciários,
que manterão a qualidade de dependente, quando não emancipados, até
completar 21 anos de idade.
A emancipação, cujo conceito jurídico é a aquisição de capacidade civil antes da
idade mínima definida em lei, ou seja, é a aptidão para exercer, por si só, os atos
da vida civil, poderá antecipar a perda da qualidade de dependente para idades
anteriores a 21 anos. Vejamos abaixo as causas de emancipação:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
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COMENTÁRIOS:
Filhos, com exceção dos inválidos ou deficientes, são dependentes Classe I e
possuem direito a pensão até os 21 anos, não sendo o exercício de tal direito
prorrogável pelo fato de estarem matriculados em universidade.
Conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I, como podemos ver no art. 16 da
Lei 8.213/91, mas como sabemos, há algumas condições para isto. Vejamos o
referido artigo:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Podemos ver que nada se fala sobre o filho ser estudante universitário ou não. A lei
apenas diz que filhos menores de 21 anos são considerados como dependentes,
com exceção aos filhos inválidos ou portadores de deficiências intelectuais ou
mentais, portanto assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
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(Questão Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei n.º
8.213/1991, o filho, ainda não emancipado, quando adquire a maioridade civil
e não é portador de invalidez ou qualquer deficiência, automaticamente perde
a condição de dependente do segurado do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I e perdem tal condição quando
chegam a determinada idade. Mas será que esta idade coincide com a maioridade
civil? Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
(Destaques Nossos).
Podemos ver, neste caso, que a idade considerada pela legislação previdenciária
para a perda da condição de dependente é de 21 anos. Isto é diferente da perda
da menoridade que, segundo o artigo 5º do Código Civil, cessa aos 18 anos.
Calma... Você não precisa saber todo o Código Civil para realizar uma prova de
direito previdenciário. Mas, neste tipo de contexto, uma informação que pode ser
considerada senso comum (a maioridade no Brasil inicia-se após os 18 anos
completos), pode cair na sua prova. Mas não confunda maioridade civil (18 anos)
com idade padrão para cessar a dependência do filho no RGPS (21 anos).
Gabarito: ERRADO.
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EQUIPARADOS A FILHOS
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Como podemos perceber, existe um conflito entre a norma mais específica (Lei
8.213/91) e a norma mais genérica (Estatuto da Criança e do Adolescente) acerca
da equiparação a filho do “menor sob guarda”, para efeitos previdenciários.
Vejamos, resumidamente, cada entendimento:
Porém, esse entendimento deve ser levado para prova somente se a banca fizer
menção à jurisprudência no enunciado da questão. Isso porque a decisão
mencionada abrangeu somente a Lei 9.518/97 e não se estende à Emenda
Constitucional 103/19. Até agora, a última é considerada válida.
Dessa forma, a decisão do STF só vale para benefícios com fatos geradores até
13/11/2019, já que a partir dessa data entrou em vigor nova norma de hierarquia
constitucional que deixa claro que somente são dependentes o menor tutelado e
o enteado.
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COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e vimos que apenas os
dependentes de 1ª Classe são considerados como financeiramente dependentes
do segurado. O enteado do segurado é equiparado aos filhos, mas precisa
comprovar dependência econômica para ser considerado dependente e receber os
benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
(Destaques Nossos).
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A assertiva está incorreta, pois diferentemente do afirmado, a lei de benefícios
previdenciários NÃO prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado
filiado ao RGPS é seu dependente (não confundir menor sob guarda com menor
sob tutela). Esse também é o disposto no texto constitucional, conforme art. 28 do
ADCT, equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte,
exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a
dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
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• Enteado; e
• Menor sob Tutela.
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COMENTÁRIOS:
Cônjuge, como você sabe, são pertencentes à Classe I. Não se assuste com as
palavras que você não conheça, caso isto ocorra na prova. No caso, cônjuge
supérstite significa cônjuge sobrevivente (viúvo), pertence à Classe I. Sabemos que
dependentes Classe I, são considerados como financeiramente dependentes,
conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do
segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; (...)
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o cônjuge não deverá
comprovar dependência econômica, uma vez que ela é presumida.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Cônjuges, filhos menores de 21 anos não emancipados ou filhos inválidos ou que
tenham deficiência intelectual ou mental (independentemente da idade), são
considerados como dependentes de 1ª Classe. Automaticamente, tais
dependentes têm sua dependência econômica presumida, conforme podemos
conferir no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
O fato de João ser casado com Fabiana pelo regime da separação total de bens
em nada altera a condição de dependente preferencial de Fabiana. Sendo assim
podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
O enteado do segurado, é equiparado aos filhos, mas precisa comprovar
dependência econômica para receber os benefícios, conforme podemos ver no art.
16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
(...)
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o enteado, apesar de
ser dependente de 1ª Classe, deverá comprovar a dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Estudamos que os filhos são pertencentes à Classe I, no rol de dependentes (que
possui 3 classes). Dependentes Classe I são considerados como financeiramente
dependente, como podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
(...)
(Destaques Nossos).
Note que a menção à idade é de 21 anos e não 18. Não confunda a maioridade
civil com a perda da condição de dependente.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta, pois é presumida a
dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um
anos de idade em relação ao segurado da previdência social. O fato de ser
presumida também a dependência econômica para os filhos menores de 18 anos,
não modifica a verdade contida na afirmação.
Gabarito: CERTO.
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PAIS
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COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes Classe
I, em regra, são considerados, de forma presumida, como economicamente
dependentes do segurado. Os genitores do segurado (pai e mãe) são considerados
como dependentes de Classe II, precisando comprovar dependência econômica
para receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
II - os pais; (...)
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Não é bem assim. Os pais do segurado são considerados como dependentes Classe
II, precisando comprovar dependência financeira para receber pensão, conforme
podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
II - os pais; (...)
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes Classe
I são, em regra, automaticamente considerados como economicamente
dependentes do segurado. Os pais do segurado são considerados como
dependentes de Classe II, precisando comprovar dependência financeira para
receber pensão, porém só poderão receber essa pensão caso não exista nenhum
beneficiário Classe I, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
II - os pais; (...)
Além do erro apontado acima, outro erro está inserido na questão. Quando a
assertiva afirma que os pais poderão fazer jus ao recebimento de pensão por morte,
desde que comprovem a dependência econômica do segurado a eles, temos uma
inversão técnica, pois não se deve comprovar a dependência econômica do
segurado aos pais, mas sim dos pais em relação aos segurados.
Gabarito: ERRADO.
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IRMÃOS
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COMENTÁRIOS:
Para responder a esta questão, recorramos ao art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
(Destaques Nossos).
Portanto assertiva incorreta, pois a dependência dos irmãos, que são dependentes
da Classe III, não é presumida, devendo ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Como estudamos, temos três classes de dependentes. Irmãos pertencem a Classe
III, portanto, conforme podemos ver na legislação, transcrita abaixo, precisam
comprovar a dependência econômica. Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(Destaques Nossos).
Nesse caso em específico, o irmão (José) tem 16 anos de idade, não é emancipado
e é economicamente dependente de seu irmão mais velho (João, que é segurado
RGPS). Portanto, José é considerado como beneficiário dependente de João, se
não houver dependentes de classes anteriores.
Gabarito: CERTO.
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Em relação aos dependentes, temos algumas regras básicas para que sejam
considerados beneficiários do RGPS, conforme segue:
o Exemplo: Imaginemos uma pensão por morte a ser paga para cinco
dependentes, sendo uma esposa e quatro filhos menores. Se o valor
da renda mensal inicial da pensão por morte for R$ 2.000,00, cada um
dos cinco dependentes receberá R$ 400,00.
• O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado
mediante apresentação de termo de tutela.
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COMENTÁRIOS:
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A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91, conforme
segue:
“Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
II - os pais;
III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
a) os ascendentes até o terceiro grau, desde que comprovada a dependência
econômica.
Ascendentes até o terceiro grau não são dependentes, mesmo que comprovada
dependência econômica. Apenas os pais, desde que comprovem dependência
econômica (ERRADA).
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RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
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a) os seus pais.
Os pais poderão ser dependentes, desde que comprovada dependência
econômica.
RESPOSTA: E
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Regra 1
Regra 2
Regra 3
Regra 4
A dependência econômica das pessoas da
Dependentes Classe I é presumida* e das demais deve ser
comprovada. (*Exceção: enteado e menor sob
tutela devem comprovar dependência
econômica, apesar de ser de Classe I).
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Regra 6
Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita do
segurado, comprovada a dependência econômica, o
Dependentes enteado e o menor que esteja sob sua tutela, desde
que não possuam bens suficientes para o próprio sustento
e educação.
Regra 7
Regra 8
e) cônjuge.
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COMENTÁRIOS:
Essa é a alternativa correta, pois enteado, apesar de ser equiparado ao filho, precisa
comprovar a dependência econômica, conforme vimos na legislação acima.
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Incorreta, pois na realidade o filho até 21 anos, desde que não emancipado, é
dependente de 1ª Classe e não precisa comprovar dependência econômica.
e) cônjuge.
Gabarito: C.
a) Thor e Thor.
b) Thor e Ulisses.
c) Ulisses e Medusa.
d) Hermes e Medusa.
e) Hermes e Hermes.
COMENTÁRIOS:
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Sendo assim, só temos como possibilidade a “alternativa A”, pois Thor é o cônjuge,
dependente de primeira classe e sua dependência econômica é presumida. Ulisses
é o pai, portanto dependente de classe II; Medusa é a irmã, portanto dependente
de classe III. Ademais, Ulisses e Medusa dependem de comprovação da
dependência econômica.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
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II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
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Gabarito: D.
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• para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for
assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo
óbito ou por sentença judicial transitada em julgado;
o casamento;
o início do exercício de emprego público efetivo;
o constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência
de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha economia própria; ou
o concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do
outro, por meio de instrumento público, independentemente de
homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos.
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INSCRIÇÃO DO DEPENDENTE
Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do
requerimento do benefício a que estiver habilitado.
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INTRODUÇÃO
Espécies de
Prestações previdenciárias
Benefícios Serviços
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4 Aposentadorias
Benefícios
3 Auxílios
2 Salários
Regra “4-3-2-1”
1 Pensão
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Serviços
Habilitação e
Serviço Social
Reabilitação Profissional
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Nos termos do § 4º, do art. 18, da Lei 8.213/91, incluído pela Lei
13.846/19, os benefícios previdenciários poderão ser solicitados, pelos
interessados, aos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, que
encaminharão, eletronicamente, requerimento e respectiva
documentação comprobatória de seu direito para deliberação e análise
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nos termos do
regulamento.
==bc559==
Nos termos do art. 120, da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei
13.846/19, a Previdência Social ajuizará ação regressiva contra os
responsáveis nos casos de:
I - negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do
trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva;
II - violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei nº
11.340, de 7 de agosto de 2006.
Nos termos do art. 121, da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei
13.846/19, o pagamento de prestações pela Previdência Social em
decorrência dos casos previstos nos incisos I e II do caput do art. 120,
acima mencionados, não exclui a responsabilidade civil da empresa (no
caso de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do
trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva), ou do
responsável (no caso de violência doméstica e familiar contra a mulher).
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(FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime
geral da previdência social prevê como prestações expressas em benefícios e
serviços, devidas apenas aos dependentes dos segurados,
b) salário-família e auxílio-reclusão.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 18, II e III da Lei 8.213/91.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas
inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios
e serviços: (...)
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
c) reabilitação profissional
b) salário-família e auxílio-reclusão.
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Essa é a alternativa correta, pois ambas são devidas apenas aos dependentes.
Gabarito: D.
COMENTÁRIOS:
As classes de dependentes são definidas em três, e apenas os dependentes da
Classe I são considerados como financeiramente dependentes. Companheiros
precisam comprovar união estável para serem considerados como dependentes,
conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91. Sobre quais benefícios esses
dependentes terão direito, poderemos consultar o art. 18 da Lei 8.213/91:
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(...)
§3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
(Destaques nossos)
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
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Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
RESPOSTA: D
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Conceito
Total
da capacidade para
Perda o trabalho
Permanente
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Beneficiários
Todas as categorias
de segurados
==bc559==
Informações Adicionais
• será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
• será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
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O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará
isento do exame médico-pericial acima mencionado nos seguintes casos:
A Perícia Médica Federal terá acesso aos prontuários médicos do segurado registrados no
Sistema Único de Saúde - SUS, desde que haja anuência prévia do periciado e seja garantido
o sigilo sobre os seus dados.
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(CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte,
relativo aos benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência
social, estivesse enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa
situação, se não tiver havido posterior progressão ou agravamento da
enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa é uma questão que demanda um pouquinho mais de tempo na hora da prova
para analisarmos a situação-problema. Para respondê-la vamos consultar o Art. 42
da Lei 8.213/91 que diz quais são as normas vigentes para a aposentadoria por
invalidez:
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Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(Destaques Nossos).
Sendo assim, uma vez que não houve agravamento ou progressão da doença,
podemos concluir que a assertiva está correta (não adianta fazer o seguro depois).
Gabarito: CERTO.
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APOSENTADORIA PROGRAMADA
Conceito
Para os segurados que se filiaram ao RGPS após 13/11/19 (data em que entrou em
vigor a Emenda Constitucional 103/19), a aposentadoria programada será devida,
após cumprida a carência exigida na lei, ao segurado que cumprir,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
65 anos de 20 anos de
Completar (Homem)
idade contribuição
a idade e o
tempo de
contribuição 62 anos de 15 anos de
(Mulher)
idade contribuição
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§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas
as seguintes condições:
(grifos nossos)
I - sessenta e dois anos de idade, se mulher, e sessenta e cinco anos de idade, se homem; e
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Essas regras são aplicáveis para quem se filiar ao RGPS após a entrada em vigor da
EC 103/19.
a) a prestação de serviço; e
b) a correspondente contribuição social.
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70 anos
(Homem) • Requerida pela empresa
Compulsória
65 anos • Tenha cumprido carência
(Mulher)
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60 anos de 180
Completar (Homem)
idade contribuições
a idade e o
tempo de
contribuição 55 anos de 180
(Mulher)
idade contribuições
(...)
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para
os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
(grifos nossos)
Art. 56. A aposentadoria por idade do trabalhador rural, uma vez cumprido o período de carência
exigido, será devida aos segurados a que se referem a alínea “a” do inciso I, a alínea “j” do inciso V
e os incisos VI e VII do caput do art. 9º e aos segurados garimpeiros que trabalhem,
comprovadamente, em regime de economia familiar, conforme definido no § 5º do art. 9º, quando
completarem cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem.
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60 anos de 25 anos de
Professor
idade contribuição
57 anos de 25 anos de
Professora
idade contribuição
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Também tem decidido o STF que, para efeito de aposentadoria, não é possível
conversão de tempo de magistério em tempo de exercício comum. Ou seja, se o
professor não tiver tempo exclusivo de magistério que permita sua aposentadoria
com a redução de 5 anos, os anos de contribuição na condição de professor serão
contados sem nenhum acréscimo.
Beneficiários
Aposentadoria Programada
(inclusive a do trabalhador rural, garimpeiro,
professor e pessoa com deficiência)
Todas as categorias
de segurados
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COMENTÁRIOS:
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas
as seguintes condições:
(grifos nossos)
Tomando por base o texto legal citado, podemos afirmar que a única alternativa
que atende ao enunciado é a ALTERNATIVA C.
GABARITO: C
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: ERRADO.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: ERRADO.
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( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
CORRETA. Mesmo que tenha pago apenas uma contribuição, Gustavo se filiou ao
RGPS antes da entrada em vigor da Reforma da Previdência. Deste modo, para a
aposentadoria ordinária, Gustavo não precisará comprovar 20 anos de
contribuição, mas 15. Além disso, ele deverá ter a idade mínima de 65 anos.
Gabarito: CERTO.
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Agora o § 1º do art. 201 ficou mais restritivo. A proibição não é somente para
aposentadorias, é para qualquer benefício.
Mas a norma faz uma ressalva: lei complementar pode prever idade e tempo de
contribuição distintos para aposentadorias exclusivamente em favor de segurados:
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Quanto aos segurados que exercem atividades expostos a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, chamo a atenção para o fato de que é vedada a
categorização por categoria profissional ou ocupação.
Essa categorização já não havia antes da EC 103/19, mas agora ela é expressa
constitucionalmente. Então, não se pode prever requisitos diferenciados para a
profissão de médicos, por exemplo, e estendê-los para todos os profissionais da
categoria. É preciso avaliar, caso a caso, os agentes nocivos aos quais o profissional
está exposto.
Além das idades acima mencionadas, o segurado com deficiência, para poder se
aposentar por idade, deve contar com no mínimo 15 anos de tempo de
contribuição, cumpridos na condição de pessoa com deficiência,
independentemente do grau.
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60 anos de idade
(Homem)
Completar a
Regra
Idade
55 anos de idade
(Mulher)
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O grau de deficiência será atestado por perícia própria do INSS, por meio de
instrumentos desenvolvidos para este fim.
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Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou
tiver seu grau de deficiência alterado, o tempo de contribuição será
proporcionalmente ajustado e os respectivos períodos serão somados após
conversão, considerando o grau de deficiência preponderante, conforme as tabelas
constantes no Regulamento da Previdência Social – RPS.
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Nos termos do § 3º, do art. 55, da Lei 8.213/91, com a redação dada pela
Lei 13.846/19, a comprovação do tempo de serviço, inclusive mediante
justificativa administrativa ou judicial, só produzirá efeito quando for
baseada em início de prova material contemporânea dos fatos, não
admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de
motivo de força maior ou caso fortuito, na forma prevista no regulamento.
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Beneficiários
Conceito
Física
Aquela que tem Mental
Pessoa com impedimentos de
longo prazo de Intelectual
Deficiência
natureza: Sensorial
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APOSENTADORIA ESPECIAL
Conceito
Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade mínima ou tempo
de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201 da Constituição Federal, será
concedida aposentadoria segundo as regras abaixo:
Tempo de
Idade
Exposição
Mínima
(de acordo com o
Regras de (homem e mulher)
agente nocivo)
Aposentadoria
Especial
55 ANOS 15 ANOS
(Enquanto não for publicada
lei complementar
prevendo as regras
para a concessão de 58 ANOS 20 ANOS
aposentadoria especial)
60 ANOS 25 ANOS
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NÃO INTERMITENTE: algo que não sofre interrupções. Logo, para efeito
de aposentadoria especial, não poderá haver interrupção na exposição
aos referidos agentes nocivos previstos na legislação.
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Desta forma, trabalho não ocasional e não intermitente é aquele em que na jornada
de trabalho não houve interrupção ou suspensão do exercício de atividade com
exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada, entre
atividade comum e atividade especial com exposição a agentes nocivos.
Considera-se:
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Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a agentes
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes,
sem completar em quaisquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria
especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão,
hipótese em que será considerada a atividade preponderante para efeito de
enquadramento.
A atividade preponderante será aquela pela qual o segurado tenha contribuído por
mais tempo, antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo
mínimo necessário para a aposentadoria especial e para a conversão.
Aposentadoria especial
Químicos
Trabalhar
exposto Prejudiciais à saúde
Físicos
a agentes
nocivos
Biológicos
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Beneficiários
• segurado empregado;
• trabalhador avulso; e
• contribuinte individual, exclusivamente quando cooperado filiado a
cooperativa de trabalho ou cooperativa de produção.
Aposentadoria Especial
Segurado empregado
Trabalhador avulso
Segurado cooperado
Informações Adicionais
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A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo
laudo estará sujeita às penalidades previstas na legislação.
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Conceito
Quando auxílio por incapacidade temporária for requerido após o trigésimo dia do
afastamento da atividade, somente será devido a contar da data de entrada do
requerimento, para todos os segurados.
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Doença
Incapacidade
Temporária
Acidente
Beneficiários
Todas as categorias
de segurados
Informações Adicionais
Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo
de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
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Indevido
Não será devido auxílio por Já portador da doença ou
Auxílio por incapacidade temporária ao da lesão invocada como
incapacidade segurado que se filiar ao causa para o benefício
temporária RGPS :
I - exame médico a cargo da Previdência Social para avaliação das condições que
ensejaram sua concessão ou manutenção;
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deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas.
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AUXÍLIO-ACIDENTE
Conceito
Para ter direito ao auxílio-acidente não é necessário que seja acidente do trabalho.
A lei refere-se a acidente de qualquer natureza.
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Pré-requisitos
Qualquer
Natureza Acidente Com redução
Ocorrido um parcial da
Consolidação
Acidente capacidade
Das lesões
Qualquer laborativa para a
Causa Sequelas
atividade habitual
Definitivas
Beneficiários
• Empregado;
• Empregado doméstico;
• Trabalhador avulso; e
• Segurado especial
• Empregado;
• Empregado doméstico;
• Trabalhador avulso; ou
• Segurado especial
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AUXÍLIO ACIDENTE
Segurado empregado
Empregado doméstico
Trabalhador avulso
Segurado especial
Informações Adicionais
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O STJ tem entendimento de que para fazer jus ao auxílio-acidente, não basta
apenas a comprovação do dado à saúde do segurado, mas é necessário que se
mostre configurado o comprometimento de sua capacidade laborativa. Vejamos
abaixo julgado neste sentido:
2. Hipótese em que a Corte a quo examinou a fundamentação à luz do trabalho pericial que,
diferentemente do aduzido pelo agravante, concluiu pela ausência de qualquer restrição
para o trabalho, considerando para tanto o grau extremamente leve da moléstia.(...)
(STJ, AgRg no AREsp 215287 / SP, Rel. Min. DIVA MALERBI, 2ª Turma, DJe 18/12/2012).
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Regra 1
Regra 2
Não é permitido acumular o recebimento de
AuxílioRegra 2mais de um auxílio-acidente. Mantém-se o
Acidente mais vantajoso.
Não é permitido acumular o recebimento de
Auxílio mais de um auxílio-acidente. Mantém-se o
Acidente
Regra 3mais vantajoso.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Conceito
Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 (cento
e vinte dias) previstos na legislação.
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No início e final
Adoção do período
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Beneficiários
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Informações Adicionais
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Adoção
Previdência social paga diretamente
Guarda judicial para todos os tipos de segurados
para fins de adoção
Empregada do MEI
Empregada
Intermitente Previdência social paga diretamente
Empregada com
jornada parcial
(SC inferior ao limite mínimo mensal)
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Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é
devido um único salário-maternidade relativo à criança de menor idade. No
entanto, no caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-
maternidade relativo a cada emprego.
Se a empregada gestante tiver seu contrato de trabalho extinto sem justa causa ou
em razão do encerramento do prazo de vigência inicialmente firmado entre
empregador e empregado ou no caso de contrato de trabalho com prazo
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Regra 1
Regra 2
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Regra 3
Regra 4
Regra 5
Regra 6
Regra 7
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Regra 8
Regra 9
Regra 10
Regra11
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SALÁRIO-FAMÍLIA
Conceito
Equiparam-se aos filhos, nos termos do art. 16, §3º do RPS, mediante declaração
escrita do segurado, comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor
que esteja sob sua tutela.
Remuneração mensal
menor ou igual a
R$ 1.655,98 (ano de 2022)
Beneficiários
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Obs. 1: Quando o salário do empregado não for mensal, o salário-família será pago
juntamente com o último pagamento relativo ao mês.
Informações Adicionais
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Os valores mencionados são corrigidos nas mesmas datas e pelos mesmos índices
de correção dos demais benefícios do RGPS.
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Regra 1
Salário
Família Para o segurado empregado é pago pela empresa.
Regra 2
Salário Para o empregado doméstico, pelo empregador
Família doméstico.
Regra 3
Salário Para o trabalhador avulso é pago pelo sindicato
Família ou OGMO.
Regra 4
Salário Aos aposentados, é pago pelo INSS junto com a
Família aposentadoria.
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Regra 5
Regra 6
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Conceito
• Morte do Segurado;
Morte do
Segurado
Decisão judicial de Se reaparecer,
declaração de ausência cessa o
Morte (após 6 meses desaparecido) benefício
presumida
do segurado Boa fé:
Comprovada a presença em
não devolve
grandes catástrofes,
É a morte do desastres ou acidentes Má fé:
segurado, não devolve
do dependente
Neste caso, comprovação
administrativa
Beneficiários
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Dependentes
de todos os
segurados
Informações Adicionais
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A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não e, havendo mais de um pensionista, será rateada entre
todos em parte iguais.
O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado
mediante apresentação de termo de tutela.
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Súmula 336 do STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito
à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente.
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Caso haja uma ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este
poderá requerer a habilitação provisória ao benefício de pensão por morte,
exclusivamente para fins de rateio com outros dependentes, vedado o pagamento
da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a
qualidade de dependente, ressalvada a existência de decisão judicial que disponha
em sentido contrário.
A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de
outro possível dependente, e qualquer habilitação posterior que importe em
exclusão ou inclusão de dependente somente produzirá efeito a contar da data da
habilitação.
Nas ações judiciais em que o INSS for parte, este poderá proceder, de ofício (por
conta própria), à habilitação excepcional da pensão objeto da ação apenas para
efeitos de rateio, descontados os valores referentes à habilitação das demais cotas,
vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da ação,
ressalvada a existência de decisão judicial que disponha em sentido contrário.
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A pensão por morte será devida ao filho, ao enteado, ao menor tutelado e ao irmão,
desde que comprovada a dependência econômica (no caso do enteado, menor
tutelado e irmão), que sejam inválidos ou que tenham deficiência intelectual, mental
ou grave, observadas as condições a seguir:
O pensionista inválido que não tenha retornado à atividade estará isento desse
exame a partir dos 60 anos de idade.
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Obs.: Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que
falecer após a perda da qualidade de segurado salvo se preenchidos os requisitos
para obtenção da aposentadoria segundo a legislação em vigor à época da
implementação das condições para se aposentar.
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AUXÍLIO RECLUSÃO
Conceito
Segurado Se continuar
recolhido Regime recebendo a
à prisão remuneração
prisional que recebia,
fechado não recebe
Apenas para auxílio-reclusão
segurado de
baixa renda
Não precisa ser condenado,
Renda bruta mensal menor Basta ser preso
ou igual a R$ 1.655,98
(no ano de 2022)
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Beneficiários
Como vimos, segurado de baixa renda é aquele que tenha renda bruta mensal igual
ou inferior a R$ 1.655,98 (valor válido para 2022), corrigidos pelos mesmos índices
de reajuste aplicados aos benefícios do RGPS, calculada com base na média
aritmética simples dos salários de contribuição apurados no período dos doze
meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão.
AUXÍLIO RECLUSÃO
Dependentes
de todos os
segurados
de baixa renda
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beneficiários. III - Diante disso, o art. 116 do Decreto 3.048/1999 não padece do vício da
inconstitucionalidade. IV - Recurso extraordinário conhecido e provido.
Informações Adicionais
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Até que o acesso à base de dados seja disponibilizado pelo Conselho Nacional de
Justiça, o beneficiário apresentará trimestralmente atestado de que o segurado
continua em regime fechado, que deverá ser firmado pela autoridade competente.
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Vejam que nesse caso, apesar de se tratar de dependentes que, em regra, não
precisam comprovar dependência econômica, passarão a ter que efetuar tal
comprovação quando a qualificação de cônjuge, companheiro ou companheira
ocorrer após a prisão do segurado.
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Constituição Federal
Após a EC 103/19, não basta mais uma lei ordinária para dispor de tal assunto. É
preciso LEI COMPLEMENTAR. Além disso, essa não irá disciplinar somente a
cobertura de benefícios decorrentes de acidente de trabalho. Foram incluídos
todos os benefícios não programados na previsão.
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ABONO ANUAL
• auxílio-acidente;
• salário-maternidade; ==bc559==
• auxílio-reclusão.
Assim sendo, podemos concluir que não será devido abono anual em relação ao
pagamento do salário-família.
O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação
natalina dos trabalhadores (13º salário) e terá por base o valor da renda mensal do
benefício do mês de dezembro de cada ano e o seu pagamento será efetuado em
duas parcelas, da seguinte forma:
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Conceito
Beneficiários
Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover tal prestação aos segurados,
inclusive aposentados e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas,
financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes,
preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados.
Informações Adicionais
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SERVIÇO SOCIAL
Compete também ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos
sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo
de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social,
tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade.
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O Serviço Social executa ações profissionais em conjunto com outras áreas do INSS,
com organizações da sociedade civil que favoreçam o acesso da população aos
benefícios e aos serviços do RGPS, e com organizações que favoreçam a
participação do usuário na implementação e no fortalecimento da política
previdenciária e de assistência social, com base nas demandas locais e nas diretrizes
estabelecidas pela Diretoria de Saúde do Trabalhador.
Os recursos técnicos utilizados pelo Assistente Social são, entre outros, o parecer
social, a pesquisa social, o estudo exploratório dos recursos sociais, a avaliação
social da pessoa com deficiência aos requerentes do Benefício de Prestação
Continuada - BPC/LOAS, estabelecida pelo Decreto n° 6.214, de 26 de setembro
de 2007, e a avaliação social da pessoa com deficiência em cumprimento ao
disciplinado na LC n° 142, de 2013.
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II. O Serviço Social deverá dar prioridade aos segurados em benefício por
incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas.
III. A Reabilitação Profissional é devida em caráter obrigatório aos segurados
incapacitados de modo parcial ou total para o trabalho, inclusive aposentados.
Contudo, tal dever da Administração Previdenciária não compreende o
fornecimento de órteses, próteses ou outros instrumentos de auxílio à
locomoção, sob pena de ônus excessivo aos cofres da Previdência Social.
a) Está correta apenas a assertiva I.
b) Está correta apenas a assertiva II.
c) Estão corretas apenas as assertivas I e II.
d) Estão corretas apenas as assertivas II e III.
e) Estão corretas todas as assertivas.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada uma das assertivas do enunciado:
I. Compete ao Serviço Social prestar aos segurados e aos seus dependentes todos
os esclarecimentos relativos a seus direitos sociais e aos meios de exercê-los,
estabelecendo, em conjunto com os beneficiários, o processo de solução dos
problemas que surgirem no âmbito interno da instituição e na dinâmica da
sociedade.
Assertiva correta, nos termos do art. 88 da Lei nº 8.213/1991, conforme segue:
“Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais
e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de
solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social,
tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade.”
II. O Serviço Social deverá dar prioridade aos segurados em benefício por
incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas.
Assertiva correta, nos termos do § 1º, do art. 88, da Lei nº 8.213/1991, conforme
segue: “Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade
temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas.”
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Como podemos perceber pela leitura do artigo acima, temos alguns erros na
assertiva, pois a habilitação e a reabilitação profissional e social se destinam a
beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas
portadoras de deficiência, compreendendo, inclusive, fornecimento de órteses,
próteses ou outros instrumentos de auxílio à locomoção.
Gabarito: C
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COMENTÁRIOS:
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e
os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos
problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno
da instituição como na dinâmica da sociedade.
§ 1º Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e
atenção especial aos aposentados e pensionistas.
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica,
assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas
e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos.
§ 3º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e
no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades
de classe.
§ 4º O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará
assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas
propostas de trabalho.
Gabarito: D
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COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 88, da lei 8.213/91, temos que:
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e
os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos
problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno
da instituição como na dinâmica da sociedade.
§ 1º Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e
atenção especial aos aposentados e pensionistas.
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica,
assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas
e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos.
§ 3º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e
no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades
de classe.
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Como podemos perceber na leitura do artigo acima, o Serviço Social terá como
diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento da
política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe,
conforme apresentado na alternativa “B”.
Gabarito: B
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CONCEITO
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1. Ação civil pública que tem como objetivo obrigar o INSS a computar, como período de
carência, o tempo em que os segurados estão no gozo de benefício por incapacidade (auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez).
2. O acórdão recorrido julgou a lide de modo fundamentado e coerente, não tendo incorrido
em nenhum vício que desse ensejo aos embargos de declaração e, por conseguinte, à
violação do art. 535 do Código de Processo Civil.
6. Prevalece nesta Corte o entendimento de que a sentença civil fará coisa julgada erga omnes
nos limites da competência territorial do órgão prolator, nos termos do art. 16 da Lei n.
7.347/85, alterado pela Lei n. 9.494/97.
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7. O valor da multa cominatória fixada pelas instâncias ordinárias somente pode ser revisado
em sede de recurso especial se irrisório ou exorbitante, hipóteses não contempladas no caso
em análise. 8. Recurso especial parcialmente provido.
COMENTÁRIOS:
Esta já uma questão mais elaborada e que exige o conhecimento do candidato
sobre a Jurisprudência (não se esqueça, candidato que, depois de estudar as leis,
estuda também a jurisprudência é candidato diferenciado). Bom, conforme
solicitado pelo examinador, vejamos o que o STF tem a nos dizer sobre o assunto:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. CÔMPUTO DO TEMPO DE GOZO
DE AUXÍLIO-DOENÇA PARA FINS DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. O
Supremo Tribunal Federal decidiu nos autos do RE nº 583.834/PR-RG, com repercussão
geral reconhecida, que devem ser computados, para fins de concessão de aposentadoria
por invalidez, os períodos em que o segurado tenha usufruído do benefício de auxílio-
doença, desde que intercalados com atividade laborativa. 2. A Suprema Corte vem-se
pronunciando no sentido de que o referido entendimento se aplica, inclusive, para fins de
cômputo da carência, e não apenas para cálculo do tempo de contribuição. Precedentes:
ARE 802.877/RS, Min. Teori Zavascki, DJe de 1/4/14; ARE 771.133/RS, Min. Luiz Fux, DJe
de 21/2/2014; ARE 824.328/SC, Min. Gilmar Mendes, DJe de 8/8/14; e ARE 822.483/RS,
Min. Cármem Lúcia, DJe de 8/8/14. 3. Agravo regimental não provido.
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(STF – ARE 746835 AgR/RS – Relator Ministro DIAS TOFFOLI – Primeira Turma – Julgamento
em 19.08.2014 – Publicação em 07.10.2014)
A assertiva nos traz exatamente o que é dito pelo STF, portanto assertiva correta.
Gabarito: CERTO.
Carência
• segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças
e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da
Economia, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
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Regra 12 contribuições
incapacidade decorrente de acidente de
qualquer natureza ou causa
doença profissional ou do trabalho
Sem
segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
carência acometido de alguma das doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelos
ministérios responsáveis pela saúde e pela
previdência social, atualizada a cada 3 (três) anos
COMENTÁRIOS:
Existem dois tipos de auxílio-doença: o auxílio doença acidentário e o auxílio-
doença comum. No caso de acidente de qualquer natureza ou causa, o segurado
pode receber o auxílio-doença acidentário independentemente de qualquer
carência. Na questão, o examinador refere-se ao auxílio doença comum (note que
ele usou a expressão “em regra”), o qual tem o período de carência de 12 meses.
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III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
Gabarito: B.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
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(Destaques Nossos).
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a
aposentadoria por invalidez, em caso de acidente de qualquer natureza essa
carência deixa de existir, o que torna a assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
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Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(Destaques Nossos).
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a
aposentadoria por invalidez, quando em caso de acidente de qualquer natureza
essa carência deixa de existir. Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º
8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá
outras providências, julgue o item seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-
doença é de doze contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos novamente recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei
8.213/91:
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Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(Destaques Nossos).
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que, em regra, existe uma carência de 12 meses para receber o
auxílio-doença. Deixar de ter carência para este benefício é a exceção. Assim
sendo, podemos concluir que a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos aos art. 26 da Lei 8.213/91, que aborda
os benefícios que são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
Gabarito: CERTO.
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Carência
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Aposentadoria Programada
(idade + tempo de contribuição)
e
Aposentadoria especial
carência passou de
60 para 180 contribuições
(regra de transição – art. 142 da lei 8.213/91)
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso
III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o
parto foi antecipado.
Gabarito: A.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
(Destaques Nossos);
Gabarito: C.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Carência
Salário-maternidade
Empregada
Trabalhadora avulsa “sem carência”
Empregada doméstica
Contribuinte individual
Segurada facultativa 10 contribuições
Segurada especial
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( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos
fala quais benefícios são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: (...)
(Destaques Nossos).
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos
fala quais benefícios são independentes de carência:
(Destaques Nossos).
Gabarito: CERTO.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Carência
Essa é uma das principais alterações trazidas pela Medida Provisória 871/19,
convertida na Lei 13.846/19. Antes disso, não era exigido carência para a concessão
de auxílio reclusão.
Auxílio-reclusão
Carência 24 contribuições
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COMENTÁRIOS:
Para responder à questão, vamos recorrer à Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: (...)
Art.80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o
tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes
do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte,
salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.
(destaques nossos)
Gabarito: Errada.
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“sem carência”
Habilitação e
Reabilitação Profissional
“sem carência”
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos ao art. 26 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
V - reabilitação profissional
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(Destaques Nossos).
Assim, podemos concluir que para a aposentadoria especial, a carência são 180
meses, já para a aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, ambos
são independentes de carência.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver no Art.26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios são
independentes de carência para poderem ser solicitados pelo segurado, é o caso
do auxílio-acidente:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
Gabarito: CERTO.
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QUESTÕES COMENTADAS
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Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
A questão nos pede para que assinalemos a alternativa correta em relação aos pais
como dependentes no RGPS. Vamos ver o que a Lei 8.213 dispõe a respeito:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado:
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
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A questão nos pede para que encontremos a alternativa correta em relação aos
dependentes no RGPS. Vejamos quem são os dependentes do RGPS conforme a
Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
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Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Lei 8.213/91
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os
filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os
demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Assim sendo, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito,
para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias
após o óbito, para os demais dependentes, a pensão por morte será devida
desde a data do óbito.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A questão nos pede para que assinalemos a alternativa correta em relação aos pais
como dependentes no RGPS. Vamos ver o que a Lei 8.213 dispõe a respeito:
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Vamos às alternativas.
d) podem ser considerados dependentes somente quando não houver irmão não
emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
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e) podem ser considerados dependentes somente quando não houver irmão não
emancipado, de qualquer condição, menor de dezoito anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
Incorreta pelos mesmos motivos que a alternativa “b”.
Gabarito: B.
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COMENTÁRIOS:
Para respondermos à questão, devemos encontrar a questão correta, que é
aplicação simples e pura da Lei.
Lei 8.213/91
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(grifos nossos)
Gabarito: C.
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COMENTÁRIOS:
a) o cônjuge goza de presunção relativa de dependência econômica.
Lei 8.213/91
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das
demais deve ser comprovada.
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c) o filho inválido com mais de 21 anos somente terá cobertura quando não
houver dependentes de primeira classe.
O filho, mesmo quando inválido e maior de 21 anos, será dependente de primeira
classe. Alternativa ERRADA.
Gabarito: E.
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COMENTÁRIOS:
Devemos avaliar se Mário fará jus ao benefício de pensão por morte.
Os filhos estão incluídos no rol de dependentes do RGPS desde que sejam não
emancipados, de qualquer condição, quando menores de 21 anos ou, em qualquer
idade, quando inválidos ou que tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência
grave.
A colação de grau em curso de ensino superior é causa de emancipação. Então,
como a questão afirma que Mário Júnior não é inválido e colou grau em ensino
superior, ele não fará jus ao benefício uma vez que é emancipado.
Vale lembrar que se a emancipação decorrer da colação de grau científico em curso
de ensino superior, o filho inválido não perde a condição de dependente.
GABARITO: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
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Portanto, na data do óbito do seu pai Gustavo fará jus à pensão por morte.
Entretanto, a questão informa que aos 20 anos Gustavo sofreu um acidente que o
tornou inválido. Agora devemos avaliar se Gustavo fará jus a pensão por morte sem
limite de idade na condição de inválido.
A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha
ocorrido antes da emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde
que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da
invalidez até a data do óbito do segurado.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A questão cobra conhecimento sobre o enteado como dependente do RGPS, o
qual é dependente e primeira classe, conforme art. 16 da lei 8.213:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
Gabarito: ERRADO.
11- (Inédita) Nos termos da Lei 8.213, o menor sob guarda será considerado
dependente do RGPS na qualidade de equiparado a filho mediante declaração do
segurado e desde que comprovada a dependência econômica.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão afirma que nos termos da lei, o menor sob guarda equipara-se a filho.
Essa afirmação está incorreta porque a lei cita somente o enteado e o menor
tutelado na qualidade de equiparados a filho.
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Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
A questão está correta, uma vez que para os beneficiários de pensão por morte
com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave, o exercício de
atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual,
não impede o recebimento do benefício.
Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em
parte iguais. (...)
§ 6º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor
individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do
dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Joana será dependente de Mário por ser sua esposa. Além disso, também será
dependente Sandra, que é filha não emancipada menor de 21 anos. Já Fábio, não
será dependente, pois o filho maior de 21 anos não será mais dependente do
segurado, mesmo que esteja cursando ensino superior. Somente com essa análise
já podemos considerar a questão incorreta, uma vez que menciona que Fábio seria
dependente de Mário.
Para fins de aprofundar o conhecimento, vamos analisar se Maria entrará no rol de
dependentes.
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Podemos concluir que a questão está incorreta pois são dependentes de Mário
apenas Joana e Sandra.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
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II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Em regra, a concessão de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença exigem um
período de carência de 12 contribuições mensais. Entretanto, como corretamente
afirmado, quando o benefício é decorrente de acidente de qualquer natureza, não
se exige a carência.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que,
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3
(três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado;
(grifos nossos)
Gabarito: CERTA.
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COMENTÁRIOS:
Em regra, a carência exigida para a concessão de aposentadoria por invalidez e
auxílio-doença exige um período de carência de 12 contribuições mensais.
Entretanto, para algumas doenças especificadas, haverá isenção de carência.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que,
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3
(três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado;
(grifos nossos)
A própria Lei 8.213/91 já especifica algumas das doenças que isentam de carência,
e entre elas estão tuberculose ativa, hanseníase ou hepatopatia grave, confirmando
a correção da questão. Vejamos:
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art.
26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez
ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose
ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia
maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de
Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
(grifos nossos)
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Gabarito: CERTA.
COMENTÁRIOS:
Para respondermos essa questão, deveríamos entender um pouco o pensamento
da banca. Foi utilizado o termo aposentadoria especial não no sentido da
aposentadoria especial propriamente dito, ou seja, aquela aposentadoria em que
o segurado trabalhou em condições especiais que prejudiquem a saúde. Ao dizer
"aposentadoria especial" a banca quis dizer que é uma aposentadoria com critérios
diferenciados, a qual realmente está prevista, conforme art. 201 da CF:
Art. 201
(...)§ 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de
benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade
e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria
exclusivamente em favor dos segurados:
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Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Primeiramente, vamos entender a questão. O segurado sofreu um acidente de
trabalho após 1 mês de filiação ao INSS, lhe sendo concedido um auxílio-doença.
O auxílio-doença é devido para o segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, a carência exigida, ficar incapacitado temporariamente para o seu trabalho.
Em regra, a concessão de auxílio-doença exige um período de carência de 12
contribuições mensais. Entretanto, como no caso em tela, quando o benefício é
decorrente de acidente de qualquer natureza, não se exige a carência.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 197
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Então, no ato concessório do benefício, o INSS fez correto, não exigiu a carência.
Entretanto, a questão afirma que em momento posterior a autarquia revisou o
benefício, decidindo pela anulação, sob o fundamento de que o segurado não havia
cumprido a carência. Está correta a ação do INSS?
Podemos dizer que a revisão até foi feita dentro do prazo, uma vez que o prazo
para revisão do ato concessório dos benefícios é de 10 anos. Mas o fundamento
utilizado pelo INSS não é procedente, uma vez que, no caso de acidente de
trabalho, não é exigida carência. Assim sendo, o fundamento utilizado pelo INSS
não é procedente, pois o auxílio-doença independe de carência, exatamente como
afirma o enunciado.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Devemos encontrar a assertiva correta. Vamos analisar a Lei:
Lei nº 8.213/1991
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso
III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o
parto foi antecipado.
(grifos nossos)
Gabarito: E.
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Gabarito: B.
COMENTÁRIOS:
a) 12 contribuições mensais para auxílio reclusão.
Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos
seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.
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Só com a leitura da lei já podemos afirmar que o item está errado, uma vez que
para a segurada trabalhadora avulsa não há exigência de carência no salário-
maternidade. Mas vamos nos recordar que no salário-maternidade, a exigência de
carência varia de acordo com a categoria a que pertence a segurada:
Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos
seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180
contribuições mensais.
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Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
A maior dificuldade nessa questão seria lembrar o prazo em que é revisada a lista
específica de doenças e afecções elaborada pelo Ministério da Saúde e Previdência
Social. Vamos ver na lei?
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: (...)
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa
e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS,
for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios
da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade
que mereçam tratamento particularizado;
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Conforme o texto legal, a lista é atualizada a cada três anos. Nosso gabarito é a
letra “d”. Mas antes de partirmos para a próxima questão, vamos comentar um
ponto que eu acho importante. Pessoal, nós sabemos que o Ministério da
Previdência Social foi extinto, atualmente a Previdência Social está no Ministério da
Economia. Mas reparem que o texto da Lei não foi alterado, podem entrar lá no
site do planalto e pegar a versão mais atualizada possível da Lei 8.213/91: ainda se
fala em Ministério da Previdência Social. Não vamos cair na bobeira de considerar
uma questão errada (principalmente se for CESPE) porque a questão fala em
Ministério da Previdência Social e o tal ministério não existe mais. Se a questão
cobrou como está na Lei, não vamos brigar, ok?
Gabarito: D .
COMENTÁRIOS:
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b) não terá direito, uma vez que tal benefício depende de, no mínimo, doze
meses de contribuições para seu recebimento.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente.
(grifos nossos)
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c) terá direito, uma vez que tal benefício depende de, no mínimo, seis meses
de contribuições para sua concessão.
Conforme vimos no comentário da alternativa “b”, a pensão por morte independe
de carência. Alternativa ERRADA.
d) terá direito, uma vez que tal benefício independe de carência para sua
concessão.
Exatamente. Conforme Lei 8.213/91, art. 26, “I”, a pensão por morte independe
de carência. Alternativa CERTA.
e) não terá direito, pois somente acidentes do trabalho que causam morte
permitem aos dependentes receber tal benefício.
Não é só em caso de acidente de trabalho que os dependentes do segurado terão
direito à pensão por morte. Alternativa ERRADA.
Gabarito: D.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
A questão está correta, uma vez que o segurado especial terá direito à redução na
idade exigida para a aposentadoria, desde que comprova o exercício da atividade
rural por tempo igual ao número de meses exigidos para a carência do benefício.
Vejamos a previsão constitucional:
art. 201 (...) § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da
lei, obedecidas as seguintes condições:
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I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher,
observado tempo mínimo de contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para
os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
Gabarito: CORRETA.
Gabarito: CERTA.
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COMENTÁRIOS:
Com a reforma da previdência, exige-se tempo de contribuição e idade mínima
para aposentadoria. Para os homens que se filiaram ao RGPS antes da entrada em
vigor da EC 103/19, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos. Para aqueles
que se filiaram ao RGPS depois da entrada em vigor da EC 103/19, o tempo mínimo
de contribuição é de 20 anos. Como não sabemos a idade de Roberto, não
podemos afirmar se ele possui ou não direito ao benefício.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
O auxílio-doença é devido para o segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, a carência exigida, ficar incapacitado temporariamente para o seu trabalho
por mais de 15 dias consecutivos.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
A questão afirma que Joana ficou incapacitada por 15 dias, então nesse caso, Joana
não poderá receber o auxílio-doença, pois ela ficou incapacitada por exatos 15 dias,
não preenchendo os requisitos do benefício. Dessa forma, ela não receberá
nenhum benefício da previdência social, de forma que nosso gabarito é a
alternativa “e”.
Vejamos os erros das demais alternativas:
a) receberá auxílio-acidente.
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)
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Lei 8.213/91
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz
e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(grifos nossos)
Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
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Com essa análise, já podemos cravar que a questão está correta. Só para
complementação, vamos nos lembrar que o prazo decadencial para Maria ingressar
com ação judicial contra o indeferimento do INSS é de 10 anos.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Vejamos a previsão do auxílio-acidente na Lei 8.213/91:
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 213
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Vejamos a previsão do auxílio-acidente na Lei 8.213/91:
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 214
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Portanto, está correto afirmar que Maria poderá pleitear o auxílio-acidente após o
retorno ao trabalho somente se persistirem (se consolidarem) as sequelas que
impliquem a redução de sua capacidade laboral.
Gabarito: CERTO.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
As prestações do RGPS estão previstas no art. 18 da Lei 8.213/91. Vejamos o artigo
na íntegra:
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas
inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios
e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
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Obs.: com a Reforma da Previdência, não existem mais as aposentadorias por idade
e por tempo de contribuição, existindo apenas uma aposentadoria que exige os
dois requisitos.
Para acertarmos questão, devemos encontrar a alternativa que apresenta somente
benefícios que são devidos ao segurado.
Gabarito: E.
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COMENTÁRIOS:
A assertiva está correta. Mesmo que o segurado tenha perdido a qualidade de
segurado, ele poderá requerer os benefícios de aposentadoria caso venha a
preencher os requisitos.
Lei 8.213/91
Art. 102. A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes
a essa qualidade.
Gabarito: CORRETO.
COMENTÁRIOS:
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Lei 8.213/1991
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.
(...)
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição
de que trata o inciso II do art. 22 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas
de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da
empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente.
(grifos nossos)
Veja que o §6º do art. 57 da Lei 8.213/91 diz que o benefício será financiado pelos
recursos da contribuição que trata o inciso II do art. 22 da Lei 8.212/91, a
contribuição para o GIL/RAT, com um acréscimo, que é chamado de adicional
GIL/RAT. Vejamos primeiro a contribuição para o GIL/RAT.
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art.
23, é de
(...)
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer
do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do
trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado
médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado
grave.
O GIL/RAT é uma contribuição paga por todas as empresas, de acordo com o grau
de risco de sua atividade preponderante, e será pago sobre a remuneração dos
segurados empregados e trabalhadores avulsos, independentemente de eles
estarem sujeitos a atividade sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou
a integridade física.
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Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
CF/88
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
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(grifos nossos)
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
A assertiva é a literalidade do Art. 80 da Lei 8.213:
Art. 80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado
o tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos
dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que
não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão
por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.
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Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência
(...)
IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.
(grifos nossos)
Gabarito: CERTA.
38 – (Inédita) A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde
que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado
70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se
do sexo feminino, sendo compulsória para o segurado.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
GABARITO: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A questão apresenta um caso concreto e devemos analisar se Leila terá ou não o
direito de benefício por invalidez.
A incapacidade multiprofissional total e permanente é um dos requisitos para a
concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, conforme podemos extrair
do texto da Lei 8.213:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(grifos nossos)
Gabarito: CERTA.
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COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. As Classes de dependentes, conforme estudamos, são
definidas em três e companheiros, desde que comprovem união estável, são
considerados como dependentes Classe I, sendo automaticamente considerados
como financeiramente dependentes do segurado, e não existindo um prazo legal
para configurar uma união considerada estável e, menos ainda a necessidade da
existência de filhos em comum, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
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COMENTÁRIOS:
Sabemos que os dependentes são divididos em 3 classes, segundo o Art. 16 da Lei
8.213/91, senão vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
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Portanto podemos concluir que a assertiva está correta, pois o STF reconhece a
união homoafetiva como entidade familiar e, consequentemente, assegura ao
companheiro(a) da pessoa segurada a qualidade de dependente para fins
previdenciários.
Estudar a Jurisprudência é essencial para diferenciar o candidato bem preparado.
Sobretudo em casos de assuntos que possuem uma razoável projeção na mídia.
Estes assuntos, o candidato tem que saber.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I, como podemos ver no art. 16 da
Lei 8.213/91, mas como sabemos, há algumas condições para isto. Vejamos o
referido artigo:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
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Podemos ver que nada se fala sobre o filho ser estudante universitário ou não. A lei
apenas diz que filhos menores de 21 anos são considerados como dependentes,
com exceção aos filhos inválidos ou portadores de deficiências intelectuais ou
mentais, portanto assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
45. (Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei n.º
8.213/1991, o filho, ainda não emancipado, quando adquire a maioridade civil e
não é portador de invalidez ou qualquer deficiência, automaticamente perde a
condição de dependente do segurado do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I e perdem tal condição quando
chegam a determinada idade. Mas será que esta idade coincide com a maioridade
civil? Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
Podemos ver, neste caso, que a idade considerada pela legislação previdenciária
para a perda da condição de dependente é de 21 anos. Isto é diferente da perda
da menoridade que, segundo o artigo 5º do Código Civil, cessa aos 18 anos.
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Calma... Você não precisa saber todo o Código Civil para realizar uma prova de
direito previdenciário. Mas, neste tipo de contexto, uma informação que pode ser
considerada senso comum (a maioridade no Brasil inicia-se após os 18 anos
completos), pode cair na sua prova. Mas não confunda maioridade civil (18 anos)
com idade padrão para cessar a dependência do filho no RGPS (21 anos).
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e vimos que apenas os
dependentes de 1ª Classe são considerados como financeiramente dependentes
do segurado. O enteado do segurado é equiparado aos filhos, mas precisa
comprovar dependência econômica para ser considerado dependente e receber os
benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; (...)
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado
e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no
Regulamento.
(Destaques Nossos).
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COMENTÁRIOS:
A assertiva está incorreta, pois diferentemente do afirmado, a lei de benefícios
previdenciários NÃO prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado
filiado ao RGPS é seu dependente (não confundir menor sob guarda com menor
sob tutela). Esse também é o disposto no texto constitucional, conforme art. 28 do
ADCT, equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte,
exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a
dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
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Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o cônjuge não deverá
comprovar dependência econômica, uma vez que ela é presumida.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Cônjuges, filhos menores de 21 anos não emancipados ou filhos inválidos ou que
tenham deficiência intelectual ou mental (independentemente da idade), são
considerados como dependentes de 1ª Classe. Automaticamente, tais
dependentes têm sua dependência econômica presumida, conforme podemos
conferir no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
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(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
(Destaques Nossos).
O fato de João ser casado com Fabiana pelo regime da separação total de bens
em nada altera a condição de dependente preferencial de Fabiana. Sendo assim
podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
50. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2015) (QUESTÃO ADAPTADA). Com
relação aos beneficiários do RGPS, julgue o item a seguir:
Para efeitos previdenciários, presume-se que o filho e o enteado com menos de
vinte e um anos são economicamente dependentes do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enteado do segurado, é equiparado aos filhos, mas precisa comprovar
dependência econômica para receber os benefícios, conforme podemos ver no art.
16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; (...)
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado
e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no
Regulamento.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o enteado, apesar de
ser dependente de 1ª Classe, deverá comprovar a dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Estudamos que os filhos são pertencentes à Classe I, no rol de dependentes (que
possui 3 classes). Dependentes Classe I são considerados como financeiramente
dependente, como podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Note que a menção à idade é de 21 anos e não 18. Não confunda a maioridade
civil com a perda da condição de dependente.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta, pois é presumida a
dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um
anos de idade em relação ao segurado da previdência social. O fato de ser
presumida também a dependência econômica para os filhos menores de 18 anos,
não modifica a verdade contida na afirmação.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes Classe
I são considerados, de forma presumida, como economicamente dependentes do
segurado. Os genitores do segurado (pai e mãe) são considerados como
dependentes de Classe II, precisando comprovar dependência econômica para
receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave
II - os pais; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Não é bem assim. Os pais do segurado são considerados como dependentes Classe
II, precisando comprovar dependência financeira para receber pensão, conforme
podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave
II - os pais; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
54. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que
regulamentam a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais poderão fazer
jus ao recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a dependência
econômica do segurado a eles, ainda que existam dependentes que integrem a
primeira classe.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme estudamos, as Classes de dependentes são definidas em três e apenas
os dependentes Classe I são, em regra, automaticamente considerados como
economicamente dependentes do segurado. Os pais do segurado são
considerados como dependentes de Classe II, precisando comprovar dependência
financeira para receber pensão, porém só poderão receber essa pensão caso não
exista nenhum beneficiário Classe I, conforme podemos ver no art. 16 da Lei
8.213/91:
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Além do erro apontado acima, outro erro está inserido na questão. Quando a
assertiva afirma que os pais poderão fazer jus ao recebimento de pensão por morte,
desde que comprovem a dependência econômica do segurado a eles, temos uma
inversão técnica, pois não se deve comprovar a dependência econômica do
segurado aos pais, mas sim dos pais em relação aos segurados.
Portanto, podemos concluir que a assertiva está duplamente incorreta.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Para responder a esta questão, recorramos ao art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
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(Destaques Nossos).
Portanto assertiva incorreta, pois a dependência dos irmãos, que são dependentes
da Classe III, não é presumida, devendo ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
56. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 10ª Região – 2013). O item a seguir
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com
base nas disposições do direito previdenciário.
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu
irmão mais velho, João, que é segurado da previdência social. Nessa situação,
José é considerado beneficiário do regime geral da previdência social, na
condição de dependente de João.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, temos três classes de dependentes. Irmãos pertencem a Classe
III, portanto, conforme podemos ver na legislação, transcrita abaixo, precisam
comprovar a dependência econômica. Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
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(Destaques Nossos).
Nesse caso em específico, o irmão (José) tem 16 anos de idade, não é emancipado
e é economicamente dependente de seu irmão mais velho (João, que é segurado
RGPS). Portanto, José é considerado como beneficiário dependente de João, se
não houver dependentes de classes anteriores.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91, conforme
segue:
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Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
a) os ascendentes até o terceiro grau, desde que comprovada a dependência
econômica.
Ascendentes até o terceiro grau não são dependentes, mesmo que comprovada
dependência econômica. Apenas os pais, desde que comprovem dependência
econômica (ERRADA).
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RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
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a) os seus pais.
Os pais poderão ser dependentes, desde que comprovada dependência
econômica.
Gabarito: E
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COMENTÁRIOS:
Os dependentes estão divididos em três classes, conforme podemos verificar no
Art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às
prestações os das classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado
e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no
Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
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e) cônjuge.
Incorreta, pois cônjuge pertence a 1ª Classe e sua dependência econômica é
presumida.
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira
classe, nos termos da lei, são aqueles mais próximos do segurado, senão vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave
Sendo assim, só temos como possibilidade a “alternativa A”, pois Thor é o cônjuge,
dependente de primeira classe e sua dependência econômica é presumida. Ulisses
é o pai, portanto dependente de classe II; Medusa é a irmã, portanto dependente
de classe III. Ademais, Ulisses e Medusa dependem de comprovação da
dependência econômica.
Gabarito: A.
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COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira
classe são aqueles que, em regra, se presume a dependência financeira, conforme
segue:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave. (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
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Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91:
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Gabarito: D.
63. (FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime
geral da previdência social prevê como prestações expressas em benefícios e
serviços, devidas apenas aos dependentes dos segurados,
a) aposentadoria especial e serviço social.
b) salário-família e auxílio-reclusão.
c) reabilitação profissional e salário-maternidade.
d) pensão por morte e auxílio-reclusão.
e) pecúlio e abono de permanência em serviço.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 18, II e III da Lei 8.213/91.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas
inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios
e serviços: (...)
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
III - quanto ao segurado e dependente:
a) pecúlios; (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995)
b) serviço social; (Revogado pela Medida Provisória 905 , de 2019)
c) reabilitação profissional
b) salário-família e auxílio-reclusão.
Incorreta, pois salário-família é direito do segurado.
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64. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que
regulamentam a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
O companheiro e a companheira, desde que comprovem a existência de união
estável, integram o rol de dependentes da primeira classe, o que lhes permite
receber pensão por morte ou auxílio-reclusão, conforme o caso.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
As classes de dependentes são definidas em três, e apenas os dependentes da
Classe I são considerados como financeiramente dependentes. Companheiros
precisam comprovar união estável para serem considerados como dependentes,
conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91. Sobre quais benefícios esses
dependentes terão direito, poderemos consultar o art. 18 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave;
(...)
§3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém
união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da
Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais
deve ser comprovada.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações,
devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em
benefícios e serviços: [...]
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 18 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
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66. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte,
relativo aos benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência
social, estivesse enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa
situação, se não tiver havido posterior progressão ou agravamento da
enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa é uma questão que demanda um pouquinho mais de tempo na hora da prova
para analisarmos a situação-problema. Para respondê-la vamos consultar o Art. 42
da Lei 8.213/91 que diz quais são as normas vigentes para a aposentadoria por
invalidez:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de
incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o
segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(Destaques Nossos).
Sendo assim, uma vez que não houve agravamento ou progressão da doença,
podemos concluir que a assertiva está correta (não adianta fazer o seguro depois).
Gabarito: CERTO.
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Tomando por base o texto legal citado, podemos afirmar que a única alternativa
que atende ao enunciado é a ALTERNATIVA C.
GABARITO: C
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
ERRADA. A regra geral de aposentadoria exige que as mulheres possuam 62 anos
de idade, e não 60 como afirmado na questão, além tempo mínimo de contribuição
de 15 anos.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
CORRETA. Mesmo que tenha pago apenas uma contribuição, Gustavo se filiou ao
RGPS antes da entrada em vigor da Reforma da Previdência. Deste modo, para a
aposentadoria ordinária, Gustavo não precisará comprovar 20 anos de
contribuição, mas 15. Além disso, ele deverá ter a idade mínima de 65 anos.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A assertiva nos traz exatamente o que é dito pelo STF, portanto assertiva correta.
Gabarito: CERTO.
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72. (FCC - Analista Judiciário - TRF 3ª Região – 2014). De acordo com a Lei nº
8.213/91, em regra, a concessão do benefício do auxílio-doença:
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no
mínimo, trinta dias.
COMENTÁRIOS:
Existem dois tipos de auxílio-doença: o auxílio doença acidentário e o auxílio-
doença comum. No caso de acidente de qualquer natureza ou causa, o segurado
pode receber o auxílio-doença acidentário independentemente de qualquer
carência. Na questão, o examinador refere-se ao auxílio doença comum (note que
ele usou a expressão “em regra”), o qual tem o período de carência de 12 meses.
Portanto podemos concluir que a assertiva verdadeira é a B, as outras estão
erradas, inclusive para os dois gêneros de auxílio-doença apresentados. Vejamos
a legislação pertinente ao assunto:
Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais;
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
Gabarito: B.
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Raul nunca havia contribuído para o RGPS. No entanto, após uma semana do
início de atividade laboral em determinado emprego, um acidente de trabalho o
tornou incapaz e insuscetível de reabilitação.
Nessa situação, Raul não faz jus ao benefício da aposentadoria por invalidez
porque não cumpriu o tempo de carência exigido.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a
aposentadoria por invalidez, em caso de acidente de qualquer natureza essa
carência deixa de existir, o que torna a assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
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Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como
empregado de uma empresa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua
bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio foi atropelado por um veículo, o que o
deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, Flávio não terá direito à
aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido o
tempo mínimo de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a
aposentadoria por invalidez, quando em caso de acidente de qualquer natureza
essa carência deixa de existir. Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
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75. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º
8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras
providências, julgue o item seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença
é de doze contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos novamente recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei
8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que, em regra, existe uma carência de 12 meses para receber o
auxílio-doença. Deixar de ter carência para este benefício é a exceção. Assim
sendo, podemos concluir que a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos aos art. 26 da Lei 8.213/91, que aborda
os benefícios que são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que,
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três)
anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada
doméstica.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o
inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em
que o parto foi antecipado.
(Destaque Nosso).
Gabarito: A.
78. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). A Lei no 8.213/1991 institui benefícios aos
segurados e seus dependentes, bem como requisitos para sua concessão, dentre
eles a carência relacionada à quantidade mínima de contribuições, que nos casos
de aposentadoria por invalidez comum e aposentadoria por idade, para filiados
após a edição da referida lei, são correta e respectivamente de:
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a) 12 e 120.
b) 10 e 60.
c) 12 e 180.
d) 60 e 120.
e) dispensada e 180.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art.
13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta
Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o
inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em
que o parto foi antecipado.
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Gabarito: CERTO.
81. (CESPE – Analista de Controle Externo TCE – PE – 2017). Com relação aos
benefícios previdenciários em espécie, julgue o item. O auxílio-reclusão beneficia
os dependentes do segurado recolhido à prisão e independe de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder à questão, vamos recorrer à Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: (...)
IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais. (...)
Art.80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o
tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes
do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte,
salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.
Gabarito: Errada.
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COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos ao art. 26 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que,
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três)
anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
V - reabilitação profissional
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada
doméstica.
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Assim, podemos concluir que para a aposentadoria especial, a carência são 180
meses, já para a aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, ambos
são independentes de carência.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver nos artigos 24 e 26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios
precisam de um determinado período de carência para poderem ser solicitados
pelo segurado, já outros são dispensados de carência.
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis
para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro
dia dos meses de suas competências. (...)
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
(...)
(Destaque Nosso).
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: CERTO.
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LISTA DE EXERCÍCIOS
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d) podem ser considerados dependentes somente quando não houver irmão não
emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
e) podem ser considerados dependentes somente quando não houver irmão não
emancipado, de qualquer condição, menor de dezoito anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
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colou grau em ensino superior aos 19 anos. Nessas condições, podemos afirmar
que Mário Júnior fará jus a Pensão por Morte em decorrência do falecimento de
seu pai.
Certo ( )
Errado ( )
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11- (Inédita) Nos termos da Lei 8.213, o menor sob guarda será considerado
dependente do RGPS na qualidade de equiparado a filho mediante declaração do
segurado e desde que comprovada a dependência econômica.
Certo ( )
Errado ( )
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 272
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Nessa situação, o fundamento utilizado pelo INSS não é procedente, pois o auxílio-
doença independe de carência.
Certo ( )
Errado ( )
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a) II e IV.
b) IV.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e IV.
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c) terá direito, uma vez que tal benefício depende de, no mínimo, seis meses
de contribuições para sua concessão.
d) terá direito, uma vez que tal benefício independe de carência para sua
concessão.
e) não terá direito, pois somente acidentes do trabalho que causam morte
permitem aos dependentes receber tal benefício.
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 276
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Certo ( )
Errado ( )
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 277
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Considerando essa situação hipotética, à luz das normas vigentes acerca de direito
previdenciário, julgue o item. Como a concessão de auxílio-acidente independe de
tempo de carência, a decisão administrativa de indeferimento foi incorreta.
Certo ( )
Errado ( )
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 278
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Certo ( )
Errado ( )
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº Rubens Maurício 279
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38 – (Inédita) A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde
que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado
70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se
do sexo feminino, sendo compulsória para o segurado.
Certo ( )
Errado ( )
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( ) Certo
( ) Errado
45. (Questão Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei
n.º 8.213/1991, o filho, ainda não emancipado, quando adquire a maioridade civil
e não é portador de invalidez ou qualquer deficiência, automaticamente perde a
condição de dependente do segurado do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
46. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE-PE - Auditoria de Contas
Públicas – 2017). Acerca da filiação, acumulação de benefício e regimes próprios
de previdência social, julgue o item a seguir.
O adolescente que estiver sob dependência econômica da madrasta, segurada
do RGPS, poderá ser inscrito no INSS como dependente desta.
( ) Certo
( ) Errado
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50. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2015) (QUESTÃO ADAPTADA). Com
relação aos beneficiários do RGPS, julgue o item a seguir:
Para efeitos previdenciários, presume-se que o filho e o enteado com menos de
vinte e um anos são economicamente dependentes do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
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54. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que
regulamentam a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais poderão fazer
jus ao recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a dependência
econômica do segurado a eles, ainda que existam dependentes que integrem a
primeira classe.
( ) Certo
( ) Errado
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56. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 10ª Região – 2013). O item a seguir
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com
base nas disposições do direito previdenciário.
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu
irmão mais velho, João, que é segurado da previdência social. Nessa situação,
José é considerado beneficiário do regime geral da previdência social, na
condição de dependente de João.
( ) Certo
( ) Errado
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63. (FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime
geral da previdência social prevê como prestações expressas em benefícios e
serviços, devidas apenas aos dependentes dos segurados,
a) aposentadoria especial e serviço social.
b) salário-família e auxílio-reclusão.
c) reabilitação profissional e salário-maternidade.
d) pensão por morte e auxílio-reclusão.
e) pecúlio e abono de permanência em serviço.
64. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que
regulamentam a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
O companheiro e a companheira, desde que comprovem a existência de união
estável, integram o rol de dependentes da primeira classe, o que lhes permite
receber pensão por morte ou auxílio-reclusão, conforme o caso.
( ) Certo
( ) Errado
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66. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte,
relativo aos benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência
social, estivesse enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa
situação, se não tiver havido posterior progressão ou agravamento da
enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
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72. (FCC - Analista Judiciário - TRF 3ª Região – 2014). De acordo com a Lei nº
8.213/91, em regra, a concessão do benefício do auxílio-doença:
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no
mínimo, trinta dias.
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75. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º
8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras
providências, julgue o item seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença
é de doze contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
78. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). A Lei no 8.213/1991 institui benefícios aos
segurados e seus dependentes, bem como requisitos para sua concessão, dentre
eles a carência relacionada à quantidade mínima de contribuições, que nos casos
de aposentadoria por invalidez comum e aposentadoria por idade, para filiados
após a edição da referida lei, são correta e respectivamente de:
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a) 12 e 120.
b) 10 e 60.
c) 12 e 180.
d) 60 e 120.
e) dispensada e 180.
81. (CESPE – Analista de Controle Externo TCE – PE – 2017). Com relação aos
benefícios previdenciários em espécie, julgue o item.
O auxílio-reclusão beneficia os dependentes do segurado recolhido à prisão e
independe de carência.
( ) Certo
( ) Errado
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GABARITO GERAL
19 - E 20 - B 21 – C 22 – D 23 - D 24 - ERRADO
55 – ERRADO 56 - CERTO 57 - E 58 - E 59 - C 60 – A
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RESUMO DA AULA
✓ Dependentes:
o Classe I: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental
ou deficiência grave;
o Classe II: os pais;
o Classe III: o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento.
✓ Benefícios Previdenciários:
o 4 Aposentadorias:
▪ Aposentadoria por incapacidade permanente
▪ Aposentadoria programada (por idade e tempo de
contribuição)
▪ Aposentadoria por idade do trabalhador rural
▪ Aposentadoria especial
o 3 auxílios:
▪ Auxílio por incapacidade temporária
▪ Auxílio-acidente
▪ Auxílio reclusão (para dependentes)
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o 2 salários:
▪ Salário família
▪ Salário-maternidade
o 1 pensão:
▪ Pensão por morte
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✓ Aposentadoria Rural
o 60 anos (homem);
o 55 anos (mulher);
o 180 contribuições de carência.
✓ Aposentadoria Professor
o 60 anos (homem) e 25 anos de contribuição;
o 57 anos (mulher) e 25 anos de contribuição;
o 180 contribuições de carência.
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✓ Aposentadoria Especial:
o Trabalhar exposto a agentes físicos, químicos ou biológicos;
o Prejudicial à saúde;
o Regras:
o 15 anos de exposição e idade mínima de 55 anos;
o 20 anos de exposição e idade mínima de 58 anos;
o 25 anos de exposição e idade mínima de 60 anos.
==bc559==
✓ Auxílio-Acidente:
o Após acorrer um acidente de qualquer natureza ou causa,
quando há consolidação das lesões com sequelas definitivas,
com redução parcial da capacidade laborativa;
o Sem carência
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✓ Salário-Maternidade:
o Parto;
o Aborto não criminoso;
o Adoção;
o Guarda judicial para fins de adoção
o Carência:
▪ Sem carência: Empregada, Doméstica e Trabalhadora
avulsa;
▪ 10 contribuições: Contribuinte Individual e segurada
facultativa;
▪ 10 meses de efetivo exercício na atividade agropecuária
ou pesqueira: segurada especial
✓ Salário-Família:
o Ter filho (ou equiparado) de até 14 anos (ou inválido de qualquer
idade);
o Segurado de baixa renda
o Sem carência
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✓ Auxílio Reclusão:
o Segurado recolhido à prisão;
o Segurado de baixa renda;
o Regime prisional fechado;
o Carência: 24 contribuições mensais
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