MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO TÉCNICA MILITAR
(C Aprf Esp do Realengo/1945)

DIEx Nº 1662-SSec Plj G Edc/Sec Ens/DETMil

EB: 65338.019991/2021-71

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2021.

Do Chefe de Gabinete da Diretoria de Educação Técnica Militar

Ao Sr Chefe do Instituto de Economia e Finanças do Exército
Assunto: Programa de Integridade Pública - para conhecimento e providências

1. O EME, designado como Unidade de Gestão da Integridade do EB, tem recebido

da Controladoria Geral da União (CGU), várias solicitações referentes à divulgação e à
sensibilização do público interno quanto aos assuntos atinentes ao Programa de
Integridade Pública do Governo Federal.

2. No mais recente contato realizado por aquela Controladoria, foi solicitado o

preenchimento de uma pesquisa online cujo objetivo seria a coleta de dados acerca da
percepção do público interno sobre o programa de integridade do Exército e demais atividades
relacionadas à integridade pública.

3. Da análise das condicionantes para a aplicação da referida pesquisa, o EME

chegou às seguintes conclusões:

a. por ocasião da análise das questões formuladas, que a terminologia

empregada, embora consagrada na administração pública e no meio civil, mas
pouco usual no meio militar, poderia causar equívocos de interpretação;

b. o Plano de Integridade do Exército Brasileiro, 1ª Edição, 2018, aprovado pela

Portaria Nº 316-EME, de 30 de novembro de 2018, ainda é pouco difundido entre os
integrantes da Instituição;

c. que o fato do código de ética da profissão militar não estar centralizado em

um único documento com essa denominação e sim em diversas fontes como o
Estatuto dos Militares (Lei Nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980), o Regulamento
Disciplinar do Exército (Decreto Nº 4.346, de 26 de agosto de 2002) e o
Vade-Mécum de Cerimonial Militar do Exército Valores, Deveres e Ética
Militares - VM 10 (Portaria Nº 156, de 23 de abril de 2002), entre outros, poderia

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 induzir respostas imprecisas sobre a existência de legislação castrense sobre o
tema; e

d. que tal percepção pelos militares poderia motivar falso resultado, passando
ideia equivocada sobre a relevância que a Força dispensa ao tema.

4. Do acima exposto, solicito que essa Organização Militar avalie se o assunto possa
ser abordado, com a necessária ênfase nos diversos cursos e capacitações, sob sua
responsabilidade e coordenação.

MARCELO CAVALIERE - Cel

Chefe de Gabinete da Diretoria de Educação Técnica Militar

"UM SÉCULO DE BLINDADOS NO BRASIL.

BRAÇO FORTE NA DEFESA DA PÁTRIA. AÇO!"

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