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o
Princípios e enquadramento
ida nic
(ISO 14040:2006)
oib tró
Management environnemental
Analyse du cycle de vie
pr lec
Principes et cadre
(ISO 14040:2006)
ão o e
Environmental management
Life cycle assessment
uç ent
Principles and framework
(ISO 14040:2006)
pr um
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© ão
ICS HOMOLOGAÇÃO
13.020.10 Termo de Homologação N.º 151/2008, de 2008-04-17
Q
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 14040:2006 CT 150 (APA)
pr
2ª EDIÇÃO
Im
Junho de 2008
CÓDIGO DE PREÇO
X008
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s
es
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NORMA EUROPEIA EN ISO 14040
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Julho 2006
o
Versão portuguesa
ida nic
Gestão ambiental
Avaliação do ciclo de vida
Princípios e enquadramento
oib tró
(ISO 14040:2006)
pr lec
Ökobilanz Analyse du cycle de vie Life cycle assessment
Grundsätze und Principes et cadre Principles and framework
Rahmenbedingungen (IS0 14040:2006) (ISO 14040:2006)
ão o e
(IS0 14040:2006) uç ent
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od
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 14040:2006, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2006-06-19.
IP de
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
© ão
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
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língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
s
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
es
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Malta, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
pr
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CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Índice Página
o
Preâmbulo nacional................................................................................................................................. 2
ida nic
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5
Nota de endosso........................................................................................................................................ 5
oib tró
Introdução ................................................................................................................................................ 6
pr lec
l Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 8
ão o e
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8
5 Enquadramento metodológico............................................................................................................. 18
IP de
6 Relato ..................................................................................................................................................... 24
Bibliografia............................................................................................................................................... 29
NP
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Preâmbulo
Este documento (EN ISO 14040:2006) foi elaborado pelo Comité Técnico ISO/TC 207, ”Environmental
o
management”, em colaboração com o CMC.
ida nic
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar até Janeiro de 2007 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Janeiro de 2007.
oib tró
Este documento substitui a EN ISO 14040:1997; a EN ISO 14041:1998, a EN ISO 14042:2000 e a
EN ISO 14043:2000
pr lec
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
ão o e
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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Nota de endosso
O texto da ISO 14040:2006 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 14040:2006 sem qualquer alteração.
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es
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Introdução
A crescente consciencialização da importância da protecção ambiental e dos possíveis impactes associados
o
aos produtos 1 , produzidos ou consumidos, tem aumentado o interesse no desenvolvimento de métodos para
ida nic
um melhor entendimento e abordagem destes impactes. Uma das técnicas que tem vindo a ser desenvolvida
para este fim é a avaliação de ciclo de vida (ACV).
A ACV pode ser útil:
oib tró
− na identificação de oportunidades de melhoria do desempenho ambiental dos produtos em vários pontos
do seu ciclo de vida,
pr lec
− na informação aos decisores na indústria, em organizações governamentais e não governamentais (por
exemplo, no planeamento estratégico, definição de prioridades, projecto ou reformulação de produtos ou
ão o e
processos),
− na selecção de indicadores de desempenho ambiental relevantes, incluindo técnicas de medição, e
− no marketing (por exemplo, na implementação de esquemas de rotulagem ecológica, realização de
uç ent
alegação ambiental, ou elaboração de declaração ambiental de produto).
Para quem executa estudos de ACV, a ISO 14044 detalha os requisitos para a sua realização.
pr um
A ACV aborda os aspectos ambientais e os potenciais impactes ambientais 2 (por exemplo, utilização de
recursos e consequências ambientais das emissões e descargas) ao longo do ciclo de vida do produto, desde a
obtenção das matérias-primas, passando pela produção, utilização, tratamento no fim-de-vida, reciclagem e
re doc
b) a fase do inventário,
c) a fase de avaliação de impacte, e
© ão
d) a fase de interpretação.
Q
O âmbito, incluindo a fronteira do sistema e o nível de detalhe, de uma ACV, depende do objecto e da
s
utilização pretendida para o estudo. A profundidade e a amplitude da ACV podem diferir consideravelmente,
es
dados de entrada/saída relativos ao sistema em estudo. Envolve a recolha dos dados necessários para atingir
os objectivos do estudo definido.
Im
A fase de avaliação de impacte do ciclo de vida (AICV) é a terceira fase da ACV. A finalidade da AICV é
fornecer informação adicional que auxilie a avaliação dos resultados do ICV de um sistema de produto para
melhor compreender a sua significância ambiental.
A interpretação do ciclo de vida é a fase final do procedimento da ACV, na qual os resultados de um ICV ou
de uma AICV, ou ambos, são reunidos e discutidos como uma base para conclusões, recomendações e
tomada de decisões de acordo com a definição do objectivo e do âmbito.
1
Nesta Norma Internacional o termo “produto” inclui serviços.
2
Os “potenciais impactes ambientais” são expressões relativas, uma vez que estão relacionadas com a unidade funcional de um
sistema de produto.
3
NOTA NACIONAL: cradle-to-grave.
NP
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Existem casos em que o objectivo de uma ACV pode ser atingido realizando unicamente um inventário e
uma interpretação. Isto é normalmente referido como um estudo de ICV.
o
Esta Norma Internacional abrange dois tipos de estudos: estudos de avaliação do ciclo de vida (estudos de
ida nic
ACV) e estudos de inventário do ciclo de vida (estudos de ICV). Os estudos de ICV são semelhantes aos
estudos de ACV, mas excluem a fase de AICV. Os estudos de ICV não devem ser confundidos com a fase de
ICV de um estudo de ACV.
oib tró
Em geral, a informação desenvolvida num estudo de ACV ou de ICV pode ser usada como parte de um
processo de decisão muito mais exaustivo. Comparar os resultados de diferentes estudos de ACV ou de ICV
só é possível se os pressupostos e o contexto de cada estudo forem equivalentes. Consequentemente, esta
pr lec
Norma Internacional contém diversos requisitos e recomendações para assegurar a transparência destas
questões.
ão o e
A ACV é uma de várias técnicas de gestão ambiental (por exemplo, avaliação de risco, avaliação de
desempenho ambiental, auditoria ambiental e avaliação de impacte ambiental) e poderá não ser a técnica
mais adequada a utilizar em todas as situações. Tipicamente a ACV não trata os aspectos económicos ou
uç ent
sociais de um produto, mas a abordagem de ciclo de vida e as metodologias descritas nesta Norma
Internacional podem ser aplicadas a estes outros aspectos.
A presente Norma Internacional, como outras Normas Internacionais, não se destina a ser utilizada para criar
pr um
barreiras comerciais não tarifárias nem para aumentar ou alterar as obrigações legais de uma organização.
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incluindo:
ida nic
a) a definição do objectivo e do âmbito da ACV,
b) a fase do inventário do ciclo de vida (ICV),
oib tró
c) a fase de avaliação de impacte do ciclo de vida (AICV),
d) a fase de interpretação do ciclo de vida,
pr lec
e) elaboração do relatório e revisão crítica da ACV,
f) limitações da ACV,
ão o e
g) a relação entre as fases da ACV, e
h) condições para a utilização de escolhas de valor e de elementos opcionais.
uç ent
Esta Norma Internacional abrange estudos de avaliação do ciclo de vida (ACV) e estudos de inventário do
ciclo de vida (ICV). Não descreve a técnica de ACV em detalhe, nem especifica metodologias para as fases
individuais da ACV.
pr um
A aplicação pretendida para os resultados da ACV ou do ICV é considerada durante a definição do objectivo
e do âmbito, mas a aplicação em si está fora do âmbito desta Norma Internacional.
re doc
A presente Norma Internacional não se destina a ser utilizada para fins contratuais ou regulamentares, nem
de registo ou certificação.
od
2 Referências normativas
IP de
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento. Para referências
datadas só se aplica a edição citada. Para referências não datadas aplica-se a última edição do documento
referenciado (incluindo quaisquer emendas).
© ão
Q
ISO 14044 Environmental management – Life cycle assessment – Requirements and guidelines.
s
es
3 Termos e definições
Para os fins deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
pr
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o
sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida.
ida nic
3.4 avaliação de impacte do ciclo de vida
oib tró
AICV
Fase da avaliação do ciclo de vida com o objectivo de compreender e avaliar a magnitude e significância dos
impactes ambientais potenciais para um sistema de produto ao longo do ciclo de vida do produto.
pr lec
3.5 interpretação do ciclo de vida
Fase da avaliação do ciclo de vida na qual os resultados, quer do inventário, quer da avaliação de impacte, ou
ão o e
de ambas, são avaliados de acordo com o objectivo e âmbito definidos, com vista à obtenção de conclusões e
recomendações.
uç ent
3.6 afirmação comparativa
Alegação ambiental relativa à superioridade ou equivalência de um produto em relação a um produto
concorrente que desempenhe a mesma função.
pr um
3.7 transparência
re doc
3.9 produto
© ão
NOTA 2: Os serviços têm elementos tangíveis e intangíveis. O fornecimento de um serviço pode envolver, por exemplo, o seguinte:
- uma actividade realizada num produto tangível fornecido pelo cliente (ex.: automóvel para reparação);
- uma actividade realizada num produto intangível fornecido pelo cliente (ex.: a declaração de rendimentos necessária para
preparar o reembolso de impostos);
- o fornecimento de um produto intangível (ex.: o fornecimento de informação no contexto da transmissão de conhecimento);
- a criação de ambiente para o cliente (ex.: em hotéis e restaurantes).
O software consiste em informação, é geralmente intangível e pode existir na forma de abordagens, transacções ou procedimentos.
O hardware é geralmente tangível e a sua quantidade é uma característica mensurável. Os materiais processados são geralmente
tangíveis e a sua quantidade é uma característica contínua.
NOTA 3: Adaptado da ISO 14021:1999 e da ISO 9000:2005.
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3.10 co-produto
Qualquer de dois ou mais produtos oriundos do mesmo processo unitário ou sistema de produto.
o
ida nic
3.11 processo
Conjunto de actividades interrelacionadas ou que interagem entre si, que transforma entradas em saídas.
[ISO 9000:2005, definição 3.4.1 (sem notas)]
oib tró
3.12 fluxo elementar
pr lec
Material ou energia que entra no sistema em estudo que tenha sido extraído do ambiente sem transformação
prévia humana, ou material ou energia que sai do sistema em estudo que é libertado para o ambiente sem
subsequente transformação humana.
NOTA: É necessária atenção para assegurar que o conteúdo energético das matérias-primas não é contabilizado duas vezes.
od
3.15 matéria-prima
Material primário ou secundário que é utilizado para produzir um produto.
IP de
Entrada de material utilizada no processo unitário que produz o produto, mas que não constitui parte dele.
s
es
3.17 alocação
Imputação dos fluxos de entrada ou saída de um processo ou sistema de produto entre o sistema de produto
em estudo e um ou mais outros sistemas de produto.
pr
Im
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3.21 entrada
Fluxo de produto, material ou energia que entra num processo unitário.
o
NOTA: Produtos e materiais incluem matérias-primas, produtos intermédios e co-produtos.
ida nic
3.22 fluxo intermédio
Fluxo de produto, material ou energia que ocorre entre processos unitários do sistema de produto em estudo.
oib tró
3.23 produto intermédio
pr lec
Saída de um processo unitário que constitui uma entrada para outros processos unitários que requer
transformação posterior dentro do sistema.
ão o e
3.24 resultado do inventário do ciclo de vida
resultado do ICV
Conjunto de informação resultante do inventário do ciclo de vida que cataloga os fluxos que atravessam a
uç ent
fronteira do sistema e que constitui o ponto de partida para avaliação de impacte do ciclo de vida.
3.25 saída
pr um
Entrada de energia necessária para operar o processo ou equipamento num processo unitário, excluindo as
entradas de energia para produção e fornecimento da própria energia.
IP de
Medida das saídas de processos de um dado sistema de produto necessária para cumprir a função expressa
pela unidade funcional.
Im
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o
NOTA: O termo "fronteira do sistema" não é usado nesta Norma Internacional relativamente à AICV.
ida nic
3.33 análise da incerteza
Procedimento sistemático para quantificar a incerteza introduzida nos resultados do inventário do ciclo de
oib tró
vida, devida aos efeitos cumulativos da imprecisão do modelo, da incerteza e da variabilidade dos dados.
NOTA: Para determinar a incerteza dos resultados são utilizados intervalos de variação ou distribuições de probabilidades.
pr lec
3.34 processo unitário
O menor elemento considerado no inventário do ciclo de vida para o qual os dados de entrada e saída são
ão o e
quantificados.
3.35 resíduo
uç ent
Substâncias ou objectos que o detentor tem intenção de ou é obrigado a rejeitar.
NOTA: Esta definição é retirada da Basel Convention on the Control of Transboundary Movements of Hazardous Wastes and Their
Disposal (22 de Março de 1989), mas não é limitada nesta Norma Internacional aos resíduos perigosos.
pr um
resultados do inventário de ciclo de vida aos indicadores de categoria e aos impactes finais por categoria.
es
Classe que representa questões ambientais dignas de preocupação à qual os resultados do inventário de ciclo
de vida poderão ser atribuídos.
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o
conclusões.
ida nic
3.43 controlo de sensibilidade
oib tró
Processo que verifica se a informação obtida de uma análise de sensibilidade é relevante para se alcançarem
conclusões e para que se façam recomendações.
pr lec
3.44 avaliação
Elemento no seio da fase de interpretação do ciclo de vida pretendido para gerar confiança nos resultados da
avaliação do ciclo de vida.
ão o e
NOTA: A avaliação inclui o controlo de integralidade, o controlo de sensibilidade, o controlo de coerência e qualquer outra
validação que possa ser necessária, de acordo com a definição do objectivo e do âmbito do estudo
uç ent
3.45 revisão crítica
Processo que visa assegurar a coerência entre a avaliação do ciclo de vida e os princípios e requisitos das
Normas Internacionais sobre a avaliação do ciclo de vida.
pr um
4.1.1 Generalidades
es
Estes princípios são fundamentais e deverão ser utilizados como orientação para as decisões relacionadas
pr
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o
funcional define o que está a ser estudado. Todas as análises subsequentes são portanto relativas a essa
ida nic
unidade funcional dado que todas as entradas e saídas no ICV, e consequentemente o perfil de AICV, estão
relacionadas com a unidade funcional.
oib tró
4.1.5 Abordagem iterativa
A ACV é uma técnica iterativa. As fases individuais de uma ACV utilizam resultados das outras fases. A
pr lec
abordagem iterativa dentro e entre as fases contribui para a compreensão e consistência do estudo e dos
resultados reportados.
ão o e
4.1.6 Transparência
Devido à complexidade inerente da ACV, a transparência é um importante princípio orientador na execução
uç ent
de ACV’s, de forma a assegurar uma interpretação adequada dos resultados.
4.1.7 Compreensão
pr um
A ACV tem em conta todos os atributos ou aspectos do ambiente natural, da saúde humana e dos recursos.
Ao considerar num estudo e numa perspectiva transversal todos os atributos e aspectos, podem ser
identificados e avaliados os compromissos possíveis.
re doc
od
ser utilizadas outras abordagens científicas (ex. ciências sociais e económicas), ou poder-se-á fazer referência
a convenções internacionais. Caso não exista uma base científica ou não seja possível uma justificação
baseada em outras abordagens científicas ou convenções internacionais, então as decisões poderão basear-se
em escolhas de valor, quando adequado.
© ão
Q
4.2.1 Os estudos de ACV compreendem quatro fases. A relação entre as fases é ilustrada na Figura 1. Estas
são:
pr
− inventário,
− avaliação de impacte, e
− interpretação.
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4.2.3 Os resultados da ACV poderão constituir dados úteis para uma variedade de processos de tomada de
decisão. As aplicações directas dos resultados dos estudos de ACV ou ICV, i.e. as aplicações previstas na
definição do objectivo e âmbito do estudo de ACV ou ICV, estão descritos na Figura 1. O Anexo A inclui
o
informação adicional sobre as áreas de aplicação da ACV.
ida nic
Enquadramento da avaliação do ciclo de vida
oib tró
Definição do
pr lec
objectivo e
âmbito Aplicações directas:
ão o e
- Desenvolvimento e
melhoria do produto
- Planeamento estratégico
uç ent
Inventário Interpretação
- Desenvolvimento de
políticas públicas
pr um
- Marketing
- Outras
re doc
Avaliação
de impacte
od
IP de
c) o nível de detalhe e o enquadramento temporal de uma ACV poderão variar grandemente, consoante a
definição do objectivo e âmbito;
d) dependendo da aplicação pretendida da ACV, são tomadas medidas para respeitar a confidencialidade e
os direitos de propriedade;
e) a metodologia da ACV está aberta à inclusão de progressos científicos e melhorias no estado-da-arte da
técnica;
f) são aplicados requisitos específicos à ACV quando utilizada em afirmações comparativas para
divulgação pública;
NP
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g) não existe uma metodologia única para a realização da ACV. As organizações têm flexibilidade para
implementar a ACV tal como estabelecido nesta Norma Internacional, de acordo com a aplicação e os
requisitos da organização;
o
ida nic
h) a ACV é diferente de muitas outras técnicas (tais como a avaliação de desempenho ambiental, a
avaliação de impacte ambiental e a avaliação de risco), uma vez que se trata de uma abordagem relativa
baseada numa unidade funcional. A ACV poderá, todavia, utilizar informação recolhida por estas outras
oib tró
técnicas;
i) a ACV aborda impactes ambientais potenciais; a ACV não prevê impactes ambientais absolutos ou
precisos, devido:
pr lec
− à expressão relativa dos impactes ambientais potenciais em relação a uma unidade de referência,
− à integração de dados ambientais no espaço e no tempo,
ão o e
− a incerteza inerente à modelação de impactes ambientais, e
− ao facto de alguns impactes ambientais possíveis serem claramente impactes futuros;
uç ent
j) a fase de AICV, em conjunto com outras fases da ACV, fornece uma perspectiva à escala do sistema das
questões ambientais e de recursos para um ou mais sistema(s) de produto;
pr um
k) a AICV imputa os resultados do ICV às categorias de impacte; para cada categoria de impacte, é
seleccionado um indicador de categoria de impacte do ciclo de vida e é calculado o resultado do
indicador de categoria (resultado do indicador); o conjunto dos resultados do indicador (resultados da
re doc
AICV) ou o perfil de AICV fornece informação relativa às questões ambientais associadas às entradas e
saídas do sistema de produto;
od
l) não existe uma base científica para reduzir os resultados da ACV a uma pontuação ou valor global
único, uma vez que a ponderação requer escolhas de valor;
IP de
n) a interpretação do ciclo de vida utiliza um procedimento iterativo tanto dentro da fase de interpretação
como com as outras fases de uma ACV;
s
o) ao enfatizar os pontos fortes e limitações de uma ACV em relação à sua definição do âmbito e objectivo,
es
a interpretação do ciclo de vida providencia disposições para criar ligações entre a ACV e outras
técnicas de gestão ambiental.
pr
A ACV modela o ciclo de vida de um produto como o seu sistema de produto, que desempenha uma ou mais
funções definidas.
A propriedade essencial de um sistema de produto é caracterizada pela sua função e não pode ser definida
apenas em termos de produtos finais. A Figura 2 ilustra um exemplo de um sistema de produto.
Os sistemas de produto são subdivididos num conjunto de processos unitários (ver Figura 3). Os processos
unitários estão interligados por fluxos de produtos intermédios e/ou resíduos para tratamento, a outros
sistemas de produto por fluxos de produto, e ao ambiente por fluxos elementares.
A divisão de um sistema de produto nos processos unitários que o compõem facilita a identificação das
entradas e saídas do sistema de produto. Em muitos casos, algumas das entradas são utilizadas como
componentes do produto de saída, enquanto outras (entradas auxiliares) são utilizadas num processo unitário
NP
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mas não são parte integrante do produto de saída. Um processo unitário gera também outras saídas (fluxos
elementares e/ou produtos) como resultado das suas actividades. O nível de detalhe da modelação requerido
para satisfazer o objectivo do estudo determina a fronteira do processo unitário.
o
ida nic
Os fluxos elementares incluem a utilização de recursos e as emissões e descargas para o ar, água e solo
associadas ao sistema. A partir destes dados poderão delinear-se interpretações, dependendo do objectivo e
do âmbito da ACV. Estes dados são os resultados do ICV e constituem a entrada para a AICV.
oib tró
EXEMPLOS:
Fluxos elementares que entram no processo unitário: petróleo bruto extraído do solo e radiação solar.
pr lec
Fluxos elementares que saem do processo unitário: emissões para o ar, descargas para a água ou solo e radiação.
Fluxos de produtos intermédios: materiais elementares e componentes.
ão o e
Fluxos de produtos que entram ou saem do sistema: materiais reciclados e componentes para reutilização.
Fronteira do sistema
uç ent
Ambiente do sistema
Obtenção de
pr um
Outros matérias-primas
sistemas
re doc
Transportes
Fluxo de
od
produto
Fluxos
Produção elementares
IP de
Fornecimento
© ão
de energia Utilização
Q
Fluxos
elementares
s
es
Reciclagem/
Reutilização Fluxo de Outros
produto sistemas
pr
Tratamento de
Im
resíduos
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Processo
Fluxos de entrada Fluxos de saída
o
unitário
ida nic
Fluxos intermédios
oib tró
pr lec
Fluxos de entrada Processo Fluxos de saída
unitário
ão o e Fluxos intermédios
uç ent
Fluxos de entrada Processo Fluxos de saída
unitário
pr um
5 Enquadramento metodológico
Quando se realiza uma ACV, devem ser aplicados os requisitos da ISO 14044.
© ão
5.2.1 Generalidades
es
− a aplicação pretendida,
− as razões para a realização do estudo,
Im
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− a unidade funcional;
− a fronteira do sistema;
o
− procedimentos de alocação;
ida nic
− categorias de impacte seleccionadas e metodologia da avaliação de impacte, e interpretação subsequente a
ser utilizada;
oib tró
− requisitos dos dados;
− pressupostos;
pr lec
− limitações;
− requisitos da qualidade dos dados iniciais;
ão o e
− tipo de revisão crítica, se existente;
− tipo e formato do relatório requerido para o estudo.
uç ent
A ACV é uma técnica iterativa, e à medida que os dados e a informação são recolhidos, vários aspectos do
âmbito poderão necessitar de modificação por forma a satisfazer o objectivo original do estudo.
pr um
ACV. A comparabilidade dos resultados da ACV é particularmente crítica quando se avaliam sistemas
diferentes, para garantir que tais comparações são efectuadas com uma base comum.
© ão
É importante determinar o fluxo de referência em cada sistema de produto, de modo a satisfazer a função
pretendida, i.e. a quantidade de produtos necessária ao cumprimento da função.
Q
EXEMPLO: Na função de secagem de mãos são estudados uma toalha de papel e um sistema de secagem por ar. A unidade
s
funcional seleccionada poderá ser expressa em termos do número idêntico de pares de mãos secas por ambos os sistemas. É possível
es
determinar o fluxo de referência para cada sistema, por exemplo, respectivamente, a massa média de papel ou o volume médio de ar
quente necessários para secar um par de mãos. Para ambos os sistemas, é possível compilar um inventário de entradas e saídas com
base nos fluxos de referência. No seu nível mais simples, no caso da toalha de papel, tal estaria relacionado com o papel consumido.
pr
No caso do secador a ar, tal estaria relacionado com a massa de ar quente necessária à secagem das mãos.
Im
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Os critérios utilizados na definição da fronteira do sistema são importantes para o nível de confiança dos
resultados de um estudo e para a possibilidade de atingir o seu objectivo.
o
Na definição da fronteira do sistema deverão ser consideradas várias etapas do ciclo de vida, processos
ida nic
unitários e fluxos, como por exemplo, os seguintes:
− obtenção de matérias-primas;
− entradas e saídas na sequência principal de fabricação/processamento;
oib tró
− distribuição/transporte;
pr lec
− produção e utilização de combustíveis, electricidade e calor;
− utilização e manutenção de produtos;
ão o e
− destino final de resíduos do processo e de produtos;
− recuperação de produtos usados (incluindo reutilização, reciclagem, e recuperação de energia);
uç ent
− fabrico de materiais auxiliares;
− fabrico, manutenção e desafectação do equipamento;
pr um
Os requisitos da qualidade dos dados especificam, em termos gerais, as características dos dados necessários
para o estudo.
IP de
As descrições da qualidade dos dados são importantes para compreender a fiabilidade dos resultados do
estudo e para interpretar os resultados do estudo de forma adequada.
© ão
5.3.1 Generalidades
es
O inventário envolve procedimentos de recolha de dados e de cálculo para a quantificação das entradas e
saídas relevantes de um sistema de produto.
pr
O processo de realização de um inventário é iterativo. À medida que os dados são recolhidos e se aprende
Im
mais sobre o sistema, poderão ser identificados novos requisitos de dados ou limitações que exijam
alterações nos procedimentos de recolha de dados de forma a que os objectivos do estudo possam ainda ser
alcançados. Por vezes, poderão ser identificados aspectos que impliquem a revisão do objectivo ou do âmbito
do estudo.
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o
A recolha de dados pode ser um processo intensivo em termos de recursos. As restrições práticas na recolha
ida nic
de dados deverão ser consideradas no âmbito e documentadas no relatório do estudo.
oib tró
5.3.3 Cálculo de dados
Após a recolha de dados, são necessários procedimentos de cálculo, incluindo:
pr lec
− validação dos dados recolhidos,
− relação dos dados com os processos unitários, e
ão o e
− relação dos dados com o fluxo de referência da unidade funcional,
para produzir os resultados do inventário do sistema definido para cada processo unitário e para a unidade
funcional definida do sistema de produto a ser modelado.
uç ent
O cálculo de fluxos energéticos deverá ter em conta as diferentes fontes de combustíveis e de electricidade
utilizadas, a eficiência da conversão e distribuição do fluxo energético, bem como as entradas e saídas
pr um
Poucos processos industriais produzem apenas uma saída ou são baseados numa linearidade de entradas e
od
saídas de matérias-primas. De facto, a maioria dos processos industriais produz mais do que um produto e
recicla produtos intermédios ou rejeitados como matérias-primas.
Quando se lida com sistemas que envolvem produtos múltiplos e sistemas de reciclagem, deverá ser
IP de
5.4.1 Generalidades
s
es
A fase de avaliação de impacte da ACV destina-se a avaliar a significância dos impactes ambientais
potenciais, utilizando os resultados do ICV. De um modo geral, este processo envolve a associação dos
dados do inventário a categorias específicas de impacte ambiental e a indicadores de categoria, tentando-se
pr
assim compreender estes impactes. A fase de AICV fornece ainda informação para a fase de interpretação do
ciclo de vida.
Im
A avaliação de impacte poderá incluir o processo iterativo de revisão do objectivo e do âmbito do estudo de
ACV para determinar se os objectivos do estudo foram alcançados, ou para modificar o objectivo e o âmbito
se a avaliação indicar que estes não podem ser atingidos.
Questões como a escolha, modelação e avaliação das categorias de impacte podem introduzir subjectividade
na fase de AICV. Por conseguinte, a transparência é um aspecto crítico na avaliação de impacte para
assegurar que os pressupostos são claramente descritos e relatados.
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A divisão da fase de AICV em elementos diferentes é útil e necessária por diversas razões, já que:
a) cada elemento da AICV é distinto e pode ser claramente definido;
o
b) a fase de definição do objectivo e do âmbito de uma ACV pode considerar cada elemento da AICV
ida nic
separadamente;
c) a avaliação da qualidade dos métodos, pressupostos e outras decisões da AICV pode ser realizada para
oib tró
cada elemento da AICV;
d) os procedimentos, pressupostos e outras operações da AICV em cada elemento podem ser tornados
transparentes para revisão crítica e relato;
pr lec
e) a utilização de valores e subjectividade (a partir daqui referido como escolhas de valor) em cada
elemento, pode ser tornada transparente para revisão crítica e relato.
ão o e
O nível de detalhe, a escolha dos impactes avaliados e as metodologias utilizadas dependem do objectivo e
do âmbito do estudo.
uç ent
AVALIAÇÃO DE IMPACTE DO CICLO DE VIDA
pr um
Elementos obrigatórios
Elementos opcionais
Im
Agregação
Ponderação
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o
AICV não é uma avaliação completa de todas as questões ambientais do sistema de produto em estudo.
ida nic
A AICV nem sempre pode demonstrar diferenças significativas entre as categorias de impacte e os resultados
dos indicadores relacionados de sistemas de produto alternativos. Isto poderá dever-se a:
− desenvolvimento limitado dos modelos de caracterização, análise de sensibilidade e análise da incerteza
oib tró
para a fase de AICV,
− limitações da fase de ICV, tais como o estabelecimento da fronteira do sistema, que não envolve todos os
pr lec
processos unitários possíveis para um sistema de produto ou que não inclui todas as entradas e saídas de
todos os processos unitários, uma vez que há exclusões e lacunas de dados,
ão o e
− limitações da fase de ICV, tais como qualidade inadequada dos dados do ICV, que poderá, por exemplo,
ser causada por incertezas ou diferenças em procedimentos de alocação e agregação, e
− limitações na recolha dos dados de inventário adequados e representativos para cada categoria de impacte.
uç ent
A ausência das dimensões espacial e temporal nos resultados do ICV introduz incerteza nos resultados da
AICV. A incerteza varia consoante as características espaciais e temporais de cada categoria de impacte.
pr um
Não há metodologias amplamente aceites para associar de forma consistente e precisa os dados do inventário
a impactes ambientais potenciais específicos. Os modelos para categorias de impacte estão em diferentes
estágios de desenvolvimento.
re doc
od
interpretação deverá fornecer resultados que sejam consistentes com o objectivo e o âmbito definidos e que
permitam obter conclusões, explicar limitações e fazer recomendações.
© ão
A interpretação deverá reflectir o facto de que os resultados da AICV são baseados numa abordagem
Q
relativa, que indicam efeitos ambientais potenciais, e que não prevêem efeitos reais em impactes finais por
categoria, a ultrapassagem de valores limite ou margens de segurança ou riscos.
s
Os resultados desta interpretação poderão assumir a forma de conclusões e recomendações para os decisores,
es
completa e coerente dos resultados de uma ACV, em concordância com a definição do objectivo e do âmbito
do estudo.
Im
A fase de interpretação poderá envolver o processo iterativo de revisão e modificação do âmbito da ACV,
bem como da natureza e qualidade dos dados recolhidos, de um modo que esteja em consonância com o
objectivo definido.
Os resultados da interpretação do ciclo de vida deverão reflectir os resultados do elemento de avaliação.
NP
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6 Relato
Uma estratégia de relato é uma parte integrante de uma ACV. Um relatório eficaz deverá incluir as diferentes
o
fases do estudo considerado.
ida nic
Relatar os resultados e as conclusões da ACV de forma adequada à audiência pretendida, incluindo os dados,
métodos e pressupostos utilizados no estudo e as respectivas limitações.
oib tró
Se o estudo incluir a fase de AICV e for relatado a uma terceira parte, deverão ser relatadas as questões
seguintes:
− a relação com os resultados do ICV;
pr lec
− uma descrição da qualidade dos dados;
ão o e
− os impactes finais por categoria a proteger;
− a selecção das categorias de impacte;
− os modelos de caracterização;
uç ent
− os factores e mecanismos ambientais;
− o perfil dos resultados do indicador.
pr um
A natureza relativa dos resultados da AICV e a sua não adequação para prever impactes nos impactes finais
por categoria deverão também ser referidas no relatório. Incluir a referência e a descrição das escolhas de
re doc
valor utilizadas na fase de AICV do estudo, em relação aos modelos de caracterização, normalização,
ponderação, etc.
od
Incluir outros requisitos fornecidos pela ISO 14044 sempre que os resultados do estudo se destinem a ser
utilizados em afirmações comparativas destinadas ao público. Para além disso, ao relatar a fase de
IP de
interpretação, a ISO 14044 exige transparência total em termos de escolhas de valor, justificações e
apreciações de peritos.
© ão
7 Revisão crítica
Q
s
7.1 Generalidades
es
A revisão crítica é um processo para verificar se uma ACV cumpriu os requisitos de metodologia, dados,
interpretação e relato e se está em consonância com os princípios.
pr
De um modo geral, as revisões críticas de uma ACV poderão utilizar qualquer das opções de revisão
Im
apresentadas no ponto 7.3. Uma revisão crítica não pode verificar nem validar os objectivos que são
escolhidos para uma ACV pelo seu responsável, nem as utilizações que são feitas dos resultados.
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o
7.3.1 Generalidades
ida nic
O âmbito e o tipo de revisão crítica pretendidos são definidos na fase de definição do objectivo e do âmbito
de uma ACV. O âmbito deverá identificar a razão da realização da revisão crítica, o que será abrangido e
com que nível de detalhe, e quem necessita de ser envolvido no processo.
oib tró
A revisão deverá assegurar que os elementos de classificação, caracterização, normalização, agregação e de
ponderação são suficientes e estão documentados de modo a permitir que a fase de interpretação do ciclo de
pr lec
vida da ACV seja realizada.
Acordos de confidencialidade relativos ao conteúdo da ACV deverão ser considerados conforme necessário.
ão o e
7.3.2 Revisão crítica por perito interno ou externo
O perito interno ou externo deverá estar familiarizado com os requisitos da ACV e deverá possuir
uç ent
conhecimentos técnicos e científicos adequados.
O responsável do estudo deverá seleccionar um perito externo independente para presidir a um painel de
revisão composto por pelo menos três membros. Com base no objectivo, âmbito e orçamento disponíveis
re doc
Este painel poderá também incluir outras partes interessadas afectadas pelas conclusões da ACV, tais como
organismos públicos, grupos não-governamentais, concorrentes e indústrias afectadas.
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
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Anexo A
(informativo)
o
ida nic
Aplicação da ACV
oib tró
A.1 Áreas de aplicação
pr lec
A.1.1 No ponto 4.2 (Figura 1) são referidas aplicações pretendidas da ACV como exemplos e de forma não
exclusiva. As aplicações da ACV, enquanto tal, encontram-se fora do âmbito desta Norma Internacional.
ão o e
Outras aplicações na área de sistemas e ferramentas de gestão ambiental incluem, entre outras:
a) sistemas de gestão ambiental e avaliação do desempenho ambiental (ISO 14001, ISO 14004, ISO 14031
uç ent
e ISO/TR 14032), por exemplo, identificação de aspectos ambientais significativos dos produtos e
serviços de uma organização;
b) rótulos ambientais e declarações (ISO 14020, ISO 14021 e ISO 14025);
pr um
validação, verificação e certificação de emissões de gases de efeito de estufa [ISO 14064 (todas as
partes)].
Há várias outras aplicações potenciais em organizações públicas e privadas. A seguinte lista de técnicas,
© ão
métodos e ferramentas não indica que estas são baseadas na técnica de ACV, enquanto tal, mas que a
Q
abordagem, princípios e enquadramento do ciclo de vida podem ser aplicados com benefício. Estas são, entre
outras:
s
es
− avaliação de sustentabilidade; os aspectos económicos e sociais não estão incluídos na ACV, mas os
procedimentos e as linhas de orientação podem ser aplicados por partes competentes apropriadas;
− análise de fluxos de substâncias e de materiais (AFS e AFM);
− avaliação do perigo e do risco de produtos químicos;
− análise de risco e gestão de risco das instalações ou fábricas;
− acompanhamento 1 de produto, gestão de cadeia de fornecimento;
1
NOTA NACIONAL: stewardship
NP
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o
− custos do ciclo de vida (CCV).
ida nic
As clarificações, considerações, práticas, simplificações e opções para as diferentes aplicações estão também
para além do âmbito desta Norma Internacional.
oib tró
A.1.2 Não existe uma solução única quanto à melhor forma de aplicar a ACV no contexto da tomada de
pr lec
decisão. Cada organização tem de resolver e decidir caso a caso, dependendo (entre outros) da dimensão e
cultura da organização, dos seus produtos, da estratégia, dos sistemas, ferramentas e procedimentos internos
e dos factores de motivação 1 externos.
ão o e
A ACV poderá ser utilizada numa vasta gama de aplicações. A utilização, a adaptação e a prática individuais
da ACV, para todas as potenciais aplicações, baseiam-se nesta Norma Internacional e na ISO 14044.
Para além do referido, a técnica ACV poderá ser aplicada, com a devida justificação, em outros estudos que
uç ent
não estudos de ACV ou de ICV. Exemplos disso são:
− estudos do berço-ao-portão 2 ,
pr um
− estudos do portão-ao-portão 3 ,
− partes específicas do ciclo de vida (ex.: gestão de resíduos, componentes de um produto).
re doc
A maioria dos requisitos desta Norma Internacional e da ISO 14044 são aplicáveis a estes estudos (ex.:
qualidade, recolha e cálculo dos dados, bem como alocação e revisão crítica), mas nem todos os requisitos se
od
A.1.3 Para aplicações específicas, pode ser apropriado, como parte da AICV, determinar os resultados dos
indicadores de cada processo unitário ou de cada etapa de ciclo de vida individualmente e calcular os
resultados dos indicadores de todo o sistema de produto, adicionando os resultados dos indicadores dos
© ão
Este procedimento está contemplado na estrutura definida nesta Norma Internacional, desde que:
s
− seja demonstrado que os resultados de tal abordagem são idênticos aos resultados de uma ACV que aplica
a sequência de passos de acordo com as linhas de orientação desta Norma Internacional e da ISO 14044.
pr
Im
1
NOTA NACIONAL: drivers
2
NOTA NACIONAL: cradle-to-gate
3
NOTA NACIONAL: gate-to-gate
NP
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Os exemplos de aplicações dizem respeito a decisões que visam melhorias ambientais, as quais constituem
também o foco global da família ISO 14000. Assim, os produtos e processos estudados numa ACV são os
que são afectados pela decisão que a ACV pretende suportar.
o
ida nic
Algumas aplicações poderão parecer não abordar melhorias no imediato, tais como as ACV que serão usadas
para a educação ou informação acerca do ciclo de vida do produto. Contudo, assim que tal informação é
aplicada na prática, é usada num contexto de melhoria. Por conseguinte, é necessário um cuidado especial
oib tró
para garantir que a informação é aplicável no contexto ao qual é suposto ser aplicada.
Duas possíveis abordagens diferentes à ACV têm sido desenvolvidas nos últimos anos. Estas são:
pr lec
a) uma que atribui fluxos elementares e impactes ambientais potenciais a um sistema de produto específico,
tipicamente como uma contabilização da história do produto, e
b) outra que estuda as consequências ambientais de possíveis alterações (futuras) entre sistemas de produto
ão o e
alternativos. uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 14040
2008
p. 29 de 29
Bibliografia
o
[1] ISO 9000:2005 Quality management systems — Fundamentals and vocabulary
ida nic
[2] ISO 14001:2004 Environmental management systems — Requirements with guidance for use
[3] ISO 14004:2004 Environmental management systems — General guidelines on principles,
oib tró
systems and support techniques
[4] ISO 14020 Environmental labels and declarations — General principles
pr lec
[5] ISO 14021 Environmental labels and declarations — Self-declared environmental claims
(Type II environmental labelling)
ão o e
[6] ISO 14025 Environmental labels and declarations — Type III environmental declarations
— Principles and procedures
[7] ISO 14031 Environmental management — Environmental performance evaluation —
uç ent
Guidelines
[8] ISO/TR 14032 Environmental management — Examples of environmental performance
pr um
evaluation (EPE)
[9] ISO/TR 14047 Environmental management — Life cycle impact assessment — Examples of
application of ISO 14042
re doc
[10] ISO/TS 14048 Environmental management — Life cycle assessment — Data documentation
od
format
[11] ISO/TR 14049 Environmental management — Life cycle assessment — Examples of
application of ISO 14041 to goal and scope definition and inventory analysis
IP de
and examples
es
[15] ISO 14064-1 Greenhouse gases — Part 1: Specification with guidance at the organization
level for quantification and reporting of greenhouse gas emissions and
pr
removals
[16] ISO 14064-2 Greenhouse gases — Part 2: Specification with guidance at the project level
Im