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ag
J
osé Leite de Vasconcelos (Mestre Leite como
o tratam os seus mais dilectos discípulos) é uma figura maior
da cultura portuguesa e, 75 anos que são passados sobre a sua
morte, a influência dos seus trabalhos e personalidade conti-
nua a fazer-se sentir de forma significativa junto dos investi-
gadores actuais.
Na diversidade da sua obra, Leite de Vasconcelos foi,
indiscutivelmente, um homem de múltiplas valências e sabe-
res a quem se aplicaria, com propriedade, o dito latino atri-
buído a Terêncio Homo sum: humani nihil a me alienum puto («Sou
homem: nada do que é humano me é estranho»). Médico que praticamente
nunca exerceu, dedicou a sua vida à linguística, à filologia, à etnografia e à ar-
queologia. Uma das mais importantes heranças que nos deixou, senão a mais
importante, foi, aliás, o Museu Nacional de Arqueologia, de que foi fundador
em 1893. Refira-se que a designação oficial completa é Museu Nacional de
Arqueologia do Doutor Leite de Vasconcelos, conforme publicação em Diário
da República. No final da sua vida, deixou, em legado testamentário, os direitos
da sua obra à Imprensa Nacional, onde tinha já publicado algumas das suas
obras mais relevantes.
Esta agenda é o resultado de uma parceria entre o Museu Nacional de Arque-
ologia (MNA) e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que, em conjunto,
homenageiam assim uma personalidade ligada à história das duas instituições.
Durante o ano de 2012 serão realizadas diversas edições que têm por base
o espólio do Mestre depositado no MNA e que é, em grande medida, desco-
nhecido da generalidade dos portugueses. A INCM iniciará também a reedi-
ção de um conjunto de obras que há muito se encontram esgotadas.
A INCM agradece ao director do MNA, Luís Raposo, e à sua equipa, o ex-
celente trabalho realizado para que esta agenda, que tanto prazer nos deu fazer,
tenha resultado numa belíssima obra e seja usada com satisfação e proveito.
Com a publicação desta agenda, a INCM dá início ao desejo testamentá-
rio de Mestre Leite de ver a sua obra editada na casa que o acolheu como autor
durante tantos anos.
N
ão há ninguém no mundo que tenha tantos
apontamentos a tomar como eu»– dizia Manuel Viegas
Guerreiro ter ouvido um dia a Leite de Vasconcelos.
E bem assim era, de facto. O hábito de tomar notas estava
na raiz do método do velho Mestre, como ele próprio
lembrava ao recordar a sua juventude em Mondim: «Du-
« rante o tempo que vivi em Mondim impressionaram-me
sempre, e logo que pude aplicar o pensamento a cou-
sas históricas, as antigualhas que eu observava em vá-
rias povoações do concelho… Embalado neste ambiente
arqueológico e etnográfico, lembrei-me, muito novo, de arquivar ao acaso na
memoria, ou em caderninhos, sem bem saber para quê, notícias do que mais
atraía a minha atenção».
Deste caudal de apontamentos, escritos bastas vezes em papéis de ocasião,
resultaram milhares de páginas impressas em vida e quase outras tantas depois
da morte, pela acção diligente dos seus continuadores. E muitas mais haverá
para descobrir no manancial inesgotável que construi o legado leiteano, em do-
mínios tão variados, que vão da produção literária (especialmente a poesia, que
sempre frequentou e foi a sua primeira e forma de expressão) e da medicina (em
que se licenciou, no Porto, sendo o melhor aluno do seu ano de formatura, em
1886), à linguística (com dedicação especial à dialectologia portuguesa, tema da
sua tese de doutoramento em Paris, no ano de 1901, e dos diversos estudos de-
A
cação popular («Portugal é o núcleo fundamental de toda a minha obra», dizia
já em 1885).
M
as, para além dos textos impressos,
uma outra grande obra de Leite de Vasconcelos,
aquela que porventura logrou alcançar maior im-
pacte público, foi o Museu Etnográfico Português,
actual Museu Nacional de Arqueologia do Doutor
Leite de Vasconcelos. O Museu surgia aos olhos de
Mestre Leite como a concretização material do seu
programa científico e cívico, visando a consciencia-
lização nacional: «A importância de um Museu em
tais condições não se pode de modo algum negar. Na-
turalmente, quando se conhece melhor uma cousa, há mais razão para a apreciar.
Em geral o nosso povo, principalmente o das cidades maiores, tem o senti-
mento bastante desnacionalizado: isto em parte resulta de se conhecer mal
a vida do país. As grandes exposições nacionais contribuem para atenuar o mal;
mas um museu etnográfico, pela sua acção permanente, influi muito mais.
Um povo que ignora a sua história, e os elementos de toda a ordem que o cons-
tituem, não pode ter ideal. E um povo sem ideal é como se estivesse morto.»
Leite de Vasconcelos não era, portanto, «apenas» um sábio, fechado nos
seus livros, exultante pelas suas descobertas em arquivos, por vezes bem lon-
gínquos (como foi o códice medieval do século x v, Livro de Esopo, encontrado em
Viena de Aústria) Era acima de tudo um homem de terreno («nada nos educa
como viajar», diz ele na sua De Terra em Terra), um homem simples, sempre dis-
ponível para aprender e para tomar notas, fosse em cima da cama do seu quarto
de estudante de medicina no Porto (onde nos diz que «ia apontando fervoroso
tudo o que ouvia» ao seu colega Branco de Castro, a primeira pessoa a quem
ouviu falar mirandês), fosse nas mais remotas aldeias de um Portugal que pal-
A
parcimónia nos costumes e os hábitos
de poupança constituíam aliás sua imagem de marca. E
outras eram a sua austeridade e exigência, antes de tudo
para consigo próprio (chegando ao ponto de escrever de
pé, no final da vida, para não adormecer…), matizada
pela benevolência com que, discretamente, quase anoni-
mamente, se comprazia em ajudar os amigos, discípulos
e dependentes. Isto sem esquecer o amor pela figura de
sua mãe, cuja fotografia beijava todos os dias, e o carinho
imenso que dedicava aos seus gatos, na sua casa em Cam-
polide, o qual se dizia ser proporcional aos infortúnios que sofreu na sua vida
amorosa, depois do falecimento da noiva, em vésperas da data aprazada para
casamento.
Passados os anos, vem-nos sempre à memória o desabafo de Orlando Ri-
beiro, seu discípulo dilecto e depois seu activo testamenteiro, que afirmava:
«Com Leite de Vasconcelos extinguiu-se entre nós certa espécie de homens
de saber, produto em larga parte de um ambiente de tranquilidade e de ama-
durecimento intelectual que os nossos dias não voltarão a conhecer.» Nada
de mais acertado: Leite de Vasconcelos, sendo intrinsecamente sábio, deveu
também muito ao seu tempo. Não somos saudosistas; não pretendemos que o
nosso tempo busque quixotescamente os mesmos modelos, seja no plano da
vida pessoal seja sobremaneira no plano da teoria e da prática científicas, que
obviamente evoluíram. Apenas desejaríamos obstar a que ao desaparecimento
físico sobreviesse a verdadeira morte que constitui o olvido, sobretudo se este
não tiver por fundamento mais do que a ignorância. Mas tal não acontecerá,
por certo. Enquanto houver quem, com humildade, saiba ler os textos leitea-
nos, e os pense criativamente, Mestre Leite viverá dentro de nós.
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Ex-libris heráldico do
Dr. José Leite de Vasconcelos.
Encimado por frase grega,
significando «no estudar
consiste o prazer». Escudo,
no primeiro quartel com
as armas dos Cardosos,
no segundo dos Melos,
no terceiro dos Vasconcelos
20 21 22 e no quarto dos Pereiras.
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Ucanh
a,
Vascon casa onde n
celos. asceu
J. L. de Do Lei
Vascon mingos de P te de
celos. i
Porto: nho Brandã
Ed. Ma o
ra n u s ,
, 195 9.
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l.
Cédula Pessoa
x. D oc um en tos
pessoal JLV. C
MNA. Arquivo pessoais.
tidade.
Bilhete de Iden
x. D oc um entos
pessoal JLV. C
MNA. Arquivo pessoais.
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domingo (a um poeta que me pediu lhe traduzisse a palavra «mãe» em várias línguas)
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Mãe
Da Grécia, ao sol que recebeu de Apolo, Mater do Lácio, que a seus pés suspensa
Sei méter; máthir sei da Irlanda fria; E submetida vê a terra inteira;
Da Índia, do santo Ganges posta ao colo, Maire, em trovas volantes, da Provença;
_
Sei matá — e ela disto se inebria; Nai da Galiza, do Oceano à beira…
Da Germânia, em florestas seculares Nem que em todas as línguas que o homem fala
Meia oculta, onde a Dónar, deus aéreo, Eu pudesse ou tentasse dizer «mãe»,
Nas árvores há templos com altares, Exprimiria, porque nada o iguala,
Sei múoter, voz velada de mistério; O eterno encanto que essa ideia tem.
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r ao contar, de volta de
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s os dias beijava.
Algumas pala o,
vras sobre
Leite de Vasc
oncelos,
in José Leite de
Vasconcelos.
Livro do Centen
ário.
Lisboa: Impren
Nacional, 1960 sa
, p. 46.
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q u e ve m S . J o ã o d e T a r o uca?
Mas a e m o ç ão
02
Só o no m e fa z vi b r a r d e
e ia
quinta-feira
u se r , p o is n e ss a a ld
todo o me e ia d a s
ia b u r g o ), tã o c h
03 (melhor dir o b er-
e s d o ve tu st o m o st e ir
sexta-feira
tradiçõ q u e a o
e a n o b il it o u , e d e
nardo qu d o q u e
o u c o m a is r e st a
04 presente p , e r ic a
r e ja , su m p tu o sa
o nome, e a ig
sábado
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d r o s e d e o b r a s d e ta lh a , des-
domingo
de qua s h o r a s
u it a s d a s m e lh o r e
lizaram m h a vi d a ,
dos primeir o s a n o s d a m in
e g a d o s n a p r e p a r a ç ã o d o espí-
empr io s em
r a o s va iv e n s li te r á r
rito pa
e d e p o is m e vi e n g o lf a d o ...
qu ra. Porto, 1929, p. vi.
émio, in Vas co Moreira, Terras da Bei
J. Leite de Vasconcelos, Pro
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a jo ve m », fo i do s primeiros trabalhos
«O sonho d’um it e de Va sconcelos, na impren
sa
os po r Le
literários publicad e Le it e de Vasconcelos, enquan
to
ot e- se qu
regional, em 1875. N e de Va sc on ce ll os P. M. Junior.
J. Le it
o pai foi vivo, assinou
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o de José
Livro de razã
sc on celos,
Leite de Va
, or ga n iz ado
de 1868
10 os
an
com apenas
de idade.
to
Este documen
a já , em cr iança,
denot
ód ico
o espírito met turo
ad o do fu
e organiz
.
investigador
A . Ar qu iv o pessoal
MN
en tos
JLV. Docum
. C x. 2.
pessoais
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buído a
Diploma atri
on ce los pela
Leite de Vasc
aplicação e
sua distinta to
aproveitamen
no estudo.
o pessoal JLV.
MNA . Arquiv
Diplomas.
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e o c o r r e n t e , têm,
s d o i s ú l t i m o s séculos
rante o s ruínas
As ciências, du n t a m ento es p a n t o s o . . . D a
f rido u m a d i a e puro;
na v e r d a d e , s o , a u r e o l a d o
v é m u m m u n do novo
velho pr o a supôs.
de um mundo a t r a nsforma ç ã o q u e n u n c
e p a s s a p o r u m
a human i d a d égio de S. C ar lo s em 29 de Novembr
o de 1877.
nciado no Col
curso pronu
oncelos, Dis
J. Leite de Vasc
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Folhetim publicado
no diário A Liberdade.
Viseu (1876).
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a
Poema da Alm
pr im ei ro liv ro
éo
J. Le ite
de poesia de
ce lo s,
de Vascon
editado quando
tinha 21 anos.
L.
Exemplar de J.
Cardoso .
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d a A r te . M a n ife s tação
r m a s m a is im p o n entes os p o vo s;
é u m a d a s f o retra ta a v id a d
A Poesia r a tu r a s, ela c o m o q u e
u a g e m , de
primor dia l d a s L ite o de c u lt u r a à li n g
s o in flu x o , h á s e r v id d e in c e ntivo
e, pelo seu p o d e r o tên c ia do h o m e m , e
e s, de a u x ílio n a e x is
veículo à s tr a diç õ
ç ão d e g r a n d e s id eias. ologo, Cancion
eiro Portuguê
s.
à propaga
i.
sto Pires, Pr 9- 18 80 ), p.
oncelos; Erne Porto. A . 1 (1 87
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O Presbyterio
é a primeira
de Villa-Cova
obra de Et nografia de
oncelos,
J. Leite de Vasc
ao s 20 anos.
publicada
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O Presbyterio de Villa-Cova.
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Diploma da Escola
Médico-Cirúrgica
do Porto.
MNA. Arquivo pessoal JLV.
Diplomas.
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domingo ch am aram doido, por
s ve ze s m e
vo, muita rático que
en to s so lt os da alma do nosso po do pa ís um jornal democ
es se s fr ag m o no N or te
Se, ao reunir houve mesm dele, como
o o qu e a m im m e parecia ouro; se ar ri dí cu lo s, qu ando a obrigação
suporem frívol re pelos julg trando a importân
cia de tais
bl ic ar -m e al gu ns factos do Folclo ig no râ nc ia , m os
se recusou a pu combater a que nunca
a am ar o qu e pe rtencia ao povo, e di sp en de r, de vo , porém, confessar
folha do povo, er eiras intelectuais
e físicas tive de
ro marias alegres da
igreja – nas
, al gu m as ca ns s al de ia s, na s
factos; se, enfim , do que quando, no
meio da do isso que
er na m in ha vi da do s al de õe s, si m plórios e bons, tu
senti maior praz ira-mar –, eu apan
hei da boca
do um mundo novo
e cheio de
s ca m po s e á be e ia an un ci an
montanhas, no arecendo, m il à minha pátria
e à ciência,
e qu e, à pr op or ção que me ia ap az er , e o de se r út
aqui coordeno, de sc onhecidas. Ao men
os esse pr
rd in ár ia s e
revelações extrao zo mbarias dos insens
atos!
Portuense de Clav
el, 1882, p. xvi.
ar de so br a as vr ar ia
hão-de compens gal. Po rt o: Li
pulares de Portu
celos, Tradições Po
J. Leite de Vascon
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dade
Folha de publici
ão «B ib lio theca
à colecç
rtu gueza»,
Ethnographica Po
Va sc on ce los,
in J. Leite de
Collectâ ne a IV.
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Matríc
u
Museu la do 1.º ano
da His n
tória d a Escola Mé
a Med d
icina, ico-Cirúrgi
Univer c
sidade a do Porto (1
do Por 881-18
to. 82).
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zid o em di
Camõ es tradu
So neto de
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Páscoa
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g e m q u e a c im a de tudo lhe
ngua
in a , é o c o n h ecimento da li r so – A Evolução d
a
e M e d ic a l d o c u
Estudante d elabora a tese
fin ter
r io si d a d e e so b r e e la
d e su p e r fí c ie : poucas devia
tenta a cu ão é ocasional
nem ista-
g e m . E ss a te n ta ç ã o n
tã o a g u d a o bservação, reg
Lingua tã o sério modo,
com
É ta l seriedade
q u e m d e cur io si d a d e s.
de tal natureza r -s e n o m undo das suas zi r as leis que os
e ss e in te g r a p o d e r in d u
va o que pud m e n o s em termos de d
eles
de ciências...
a fi x a r o s fe n ó a d e e st u d a n te
que o leva átic
lh e n ã o se r ia inútil certa pr . Lisboa (7 de
Julho de 1958
).
isso M an hã
regem, e para
iári o da
Gloriam», D
em Scientiae
e, «Ad Major
Hernâni Cidad
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A Figa
Conferênci
a sobre A Fi
de Medicin ga li
a do Porto em da na Faculdade
nas Comem 26 de Junh
orações do o de 1925,
Faculdade. I Centenár
Em 12 de D io dessa
ano, Leite d ezembro do
e Vasconce mesmo
conferênci los proferiu
a intitulad outra
dos Lusitan a Medicina
os, na Facu
de Lisboa, ldade de M
tam edicina
do seu I Cen bém aquando
tenário.
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22 n to e fic a ra m d e mo dar
domingo
g a l P r é- H is tó rico está pro . E x .ª . Muito me
c o P o r tu d o - o a V
O meu livre o g o q u e e u o receba, man la d o a quilo que
s te m ê s . L q u e z a a o
impresso e to d o , e a n o ta n do com fran te n h a. Eu es-
le n d o - o ã o , c a s o a
obsequiará a e u o c o r r ig ir em 2.ª ediç q u e não erre,
b e m , p a r á n in g u é m
não achar a c to ; e m to d o o caso não h
forcei-me por se
re x
u e s e n ã o é e s p e cialista.
c ip a lm e n te e m assunto em q ento, 1958. Car
ta 20, 21
prin Sarmento. Gui
marães: Socied
ade M ar ti ns Sa
ciedade Martin
rm
s Sarmento (G
uimarães),
a Martins quivo da So
de Vasconcelos original do Ar
Cartas de Leite oduç ão pa rc ia l do
85, p. 75. Repr .
de Maio de 18 en to , LV-M S-18850521-2-3
o M ar tin s Sa rm
Fund
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A l v a rá
d
p a ra o e n o m e a ç ã o
cargo de Lei
do Cad de te
aval, e médico do c de Vasconce
m 20 d o los
e Junh ncelho
o de 18
87.
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Sem o conhecimento da
Filologia,
é impossível o estudo perfeito da gramática, e
por consequência a compreensão de uma das
faculdades mais nobres do homem —
a linguagem. e los, 18
87
d e V asconc
eit e
José L
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Dia do Trabalhador
07 08 09 10
14 15 16 17
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Caricatura de Leite de
Vasconcelos publicada
no suplemento do jornal
O Século, de 31 de Outubro
11 12 13 de 1801 (sic) [1901].
18 19 20
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chaëlis de
Fotografia e carta de Carolina Mi
a e professora
Vasconcelos (1851-1925), filólog
1888, congratulando
universitária, de 3 de Janeiro de
meação como
Leite de Vasconcelos pela sua no
nal.
conservador da Biblioteca Nacio
MNA. Correspondência JLV.
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celos,
Leite de Vascon
eçou
em 1888 com
a cadeira
a leccionar
is m át ica,
de Num
ur so Su pe rior de
do C
Ar quivista
Bibliotecário-
io na va na
que func
ional
Biblioteca Nac
gou
e que se prolon
s an os.
ao longo do
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ia só p o r a m o r d a arte, mas
u e e u n ã o m e d e dico à filolog ã o d o n o ss o problema
sa b e q re so lu ç
... todavia V. Ex.ª principalmente contribuir para a o, à etnologia: ora o estudo
ero oss
porque com ela qu bém que me consagro, tanto quanto p celtibéricas deve fornecer-
m as
étnico; é por isso ta m geral e em especial o das chamad ar principalmente as nossas
se ud
das moedas antiga e só com essa mira, e com o fim de est umismática, 1888].
– N
-me muitos dados rgo para que fui nomeado [curso dede Vasconcelos a Martins SarmenCtoar. ta 27, p. 94.
ca
coisas, eu aceitei o Cartas de José
Guimarães:
Leite
So ci ed ad e M artins Sarmen
to, 1958.
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lival
Goulão, no O
po r Fr an ci sc o Evangelista . Au tó gr afo
li ca R om an a, achados ov a, em Ag osto de 1902
rios da Repúb ha-a-N
souro de dená ncelho de Idan hados por Prov
eniência.
Parte de um te Sa lv at er ra do Extemo, co rm aç õe s e Ac
freguesia de Cx. Info
do Barbaredo, o pessoal JLV.
Va sc on ce lo s. MNA. Arquiv
de Leite de
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Postal
de Boa
Stuart s Festa
Carva s
de Dez lhais ( , desenhado
embro 1887-1 por Jo
Museu de 961) sé
de 25 d 1909. Foi p , datado de
MNA . e Ja n r e p a r ad 27
Corres ei
p ondê ro a 13 de M or do
ncia JL arço d
V. e 1912.
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s
sconcelo
Jo s é L e ite de Va
e
etratos d Valença. Valença.
Um dos r p o r Francisco ncisco
o s
desenha
d
e D e se n hos de Fra
um d
MNA . Álb eologia.
– A r qu
N.º 3
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Diploma de Docteu
r de l’Université de
Paris.
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l
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tr
J. L
p. 1
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Que aprazíveis e ú 25 26 27 28 29 30 01
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Caricatura de Fr
ancisco Valença
MNA . Arquivo pe publicada no Di
ssoal JLV. Caricat ário de Lisboa de
uras. 30 de Abril de 19
25.
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l o g i a a sua
n c i a s d a filo gramá-
t a í
s prov ria da língua à imo-
q u a n
n g e n ã o sei
ve l . D a histó vestigação et
Abra e in co mpará ctologia à in e textos, enfim
d
activida rica, da diale o comentário d s românicas
ó
tica hist o estudo lexical ativa das línguabrosa erudi-
lógica, d ática compara nde-se a assom tre os pares,
n
da gram gia geral, expato, a primeiro e
o
à glotol o eleva, de direi
ção que
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c o n s a g ram
s o e x a l tam e o abun-
u n d a m entai E r u d i ç ão tã ites
ria ç õ e s f ic i a d o r . a i s l i m
ur
e cujas c ande filólogo in caber nos nat s igualmente
como gr ue parece não u amplifica; mastiva indaga-
dante, q os transcende oe nutre de exau r em prémio
e
e amiúd tão pura que se chega a recebe
erudição ntes e como qu tes imprevista«sJo.sé Leite de Vasconnácreiolos»,
ção de fodamento de fon Gonçalv
es,
F. Rebelo de Vasconcellos.
Livro do
Cente
l, 1960,
p. 53.
o desven
a c io n a
eite sa N
in José L Impren
- 1 9 5 8 ). Lisboa:
(185 8
con s en to d c e los
,
s e n ti m a s co
n
dade, o it e de
V
i d õ e s . Jos
é Le
a s m u lt
n
25 26 27 28
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Conjunto de fichas de carácter
temático exemplificando
o método de trabalho de Leite
de Vasconcelos.
MNA. Arquivo pessoal JLV.
Cx. Fichas temáticas
e bibliográficas.
segunda-feira
Do rápido relance de olhos que dei
à parte material da nossa civilização, considerada desde os
tempos pré-históricos, até ao presente, vê-se realmente,
26
terça-feira como já disse, que as épocas em que ela se divide se filiam
umas nas outras. Muitas das nossas louças populares, mes-
mo com os seus singelos ornatos, provêm das do período
neolítico; muitas das nossas povoações assentam em ali-
27
quarta-feira
cerces proto-históricos, e têm nomes pré-romanos; muitos
dos nossos usos campestres foram ensinados ou aperfei-
çoadas pelos Romanos e pelos Árabes; as moedas de que
nos serviços diariamente são copas modificadas de moe-
28
quinta-feira
das medievais, como estas o são de moedas antigas, cuja
origem se pode fazer ascender ao século vii ou vi antes
de Cristo. Achamo-nos assim indissoluvelmente
ligados ao passado. Estudando este, prestamos pois
29 culto aos venerandos velhos que nos legaram a herança
sexta-feira que usufruímos.
J. Leite de Vasconcelos, História do Museu Etnológico Português (1893-1914).
Lisboa: Imprensa Nacional. 1915, p. 91.
30
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o pessoal JLV.
O Século Cómico. Lisboa. 19 de Março de 1914. MNA. Arquiv
Caricatura da autoria de Hipolite Collomb, publicada n’
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está em decadência, como o nosso, permita-se ao menos aos que amam a terra
em que nasceram furtar-se, pela contemplação e estudo das cousas do passado,
às misérias do presente: assim se evitará uma causa de sofrimento moral, e ao
mesmo tempo se tirará do conhecimento etnológico do país, e da consciência da
solidariedade em que os diversos momentos históricos estão entre si, estímulo
para não deixar abismar-se completamente no pântano das protérvias sociais
o que ainda resta de sentimentos puros na alma nacional.
J. Leite de Vasconcelos, Prólogo, Religiões da Lusitânia. Lisboa: Imprensa Nacional, vol. 1, pp. vii e viii.
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29 t r a b alho
domingo
ia con s t it u e m o
s d a L u s i t â n l
As Religiõe Le it e d e Vas c o n c e lo s , e m ta
tu d e de
de maior ampli s f u nerár io s , a a r t e d e c u rar
u s e s , o s r it o
campo. Os de n d o célt ico , t u d o fo i in d agado
os o p o v o de f u
desse vigor ela d o r d e e sfi n g es...
u to e in c a n sá v e l interp : Imprensa
pelo arg Vasconcelos»
, in José Leite
de Vasconcelos. Li
vro do Cente nário. Lisboa
ésio, «Leite de
Vitorino Nem
, p. 104.
Nacional, 1960
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santuário do deus
los, vol. 5, relativo às investigações por si realizadas no
Autógrafo de Leite de Vasconcelos, publicado nos Opúscu Opúscu los.
MNA. Arquivo pessoal JLV. Cx. Apontamentos dos
Endovélico, em São Miguel da Mota (Alandroal), em 1890.
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13 14 15 16
Assunção de Nossa Senhora
20 21 22 23
27 28 29 30
03 04 05
10 11 12
17 18 19
24 25 26
Notícia publicada na
Ilustração Portuguesa, em 5
31 01 02 de Fevereiro de 1912, sobre
a visita que o Presidente
da República, Manuel
de Arriaga (1840-1917),
efectuou ao Museu em 23
de Janeiro do mesmo ano.
MNA. Arquivo pessoal JLV.
Cx. História do Museu.
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04sábado
05 te , qu ando se conhec
e melhor uma
domingo Natur al m en stante des-
m od o algum negar. es , te m o sentimento ba
se po de de dade s m ai or ra atenuar
em ta is condições não in ci pa lmente o das ci ci on ai s contribuem pa
de um M us eu sso po vo , pr exposi çõ es na os elementos
A importância ra a ap re ci ar . Em geral o no
a vi da do pa ís. As grandes qu e ig no ra a sua história, e
razão pa se conhecer m
al mais. Um povo
cousa, há mais em pa rte resulta de an en te, influi muito tivesse morto.
o: is to çã o pe rm eal é como se es
nacionalizad co , pe la sua ac vo se m id
museu et no gr áfi
o pode ter idea
l. E um po ar a pátria.
o mal; mas um tu em , nã nd o- o a conhecer e am
m que o co ns ti blico, le va m afligido,
de toda a orde rv a, se rv e pa ra educar o pú io na is e in te rnos que nos tê
ra mais não si ac
mentos intern não afrouxe.
(...)
, et no gr áfi co, posto que pa is do s su ce ssivos aconteci in dú st ri a. Oxalá que ele pouco rece-
Um museu, po
is
ra cá , so bretudo de po
ti co , na arte como na
e es ta s vão a pouco e
m tempo pa imento pa tr ió o tem po qu povo não
Todavia há algu r-se certa revivência no sent ra as cr ia nças, ao mesm ra di ca m melhor. E um
usas pa en to s se a paz e o
começa a man
ifesta
eu bo a fo nt e de lições de co im ei ra s id ad es que os sentim felicidade colectiva – que é
m num m us falar. É nas pr a
A pedagogia te o a base da su
o se nt im en to de que acabo de convicção, porque está niss 15, pp. 14 e 15
.
bendo no ânim pr ó- fo rm a, mas po r
: Im pr en sa Nacional. 19
a pátria só 14). Li sb oa
deve amar a su uguês (1893-19
ci en te . M us eu Et nológico Port
progresso cons a do
on celos, Históri
J. Leite de Vasc
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a 27 28 29 30 31 01 02
-
lógico,
u s e u Etno o-se
e n t o 2 do M
e v i d e nciand
pavi m elos ,
afia do asconc ial.
Fotogr de Leite de V seu Industr Série,
a u
na ép o c
ntig o M a. N vao
v i t r i n as do a tuguês. Lisb o
as Por
eólogo . 9.
O Arqu 64), p. 60, fig
5 ( 1 9
vol.
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Assunção de
Nossa Senhora
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«Palavras prévias» de Leite de Vasconcelos, publicadas em O Archeologo Português e encimadas por imagem do
prospecto publicitário divulgado em 1894. Lisboa, vol. 1 (Janeiro de 1895).
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a m i n h a v i d a f o i
d e g r a n d e p a r t e d
A s p i r a ç ã o a l d e E t n o g r a fi a
e u m t r a t a d o g e r
o t i r a r a l u m « te n ta m e » .
r co m o s u b - tít u l o d e
Portuguesa,seque afi a Portuguesa.
Lisboa: Impr ensa Naciona
l, 1933, vol. i,
p. [v].
oncelos, Etnogr
J. Leite de Vasc
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Verdadeiramente trabalho notável [Etnografia Portuguesa] ao
serviço da Ciência e a bem da Nação (que igualmente ser-
02
domingo ve), obra que por si só bastaria para tornar célebre o nome
e a personalidade de José Leite de Vasconcelos se a sua ac-
tividade do último decénio não fosse mais que um período
da acção dum homem que há mais de 54 anos tem desenvol-
vido trabalho extraordinariamente produtivo e múltiplo, e
que não deixa na sua bem alcançada velhice, de continuar a
acumular no celeiro já tão rico, os frutos esplendidamente
maduros do seu trabalho, sem conhecer o cansaço.
Fritz Krüeger, «Como os Alemães criticam os trabalhos de etnografia portuguesa».
Diário de Lisboa (3 de Abril de 1937), p. 2.
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o r t e r r a s d e c iviliza-
m o v ia ja r ! S e viajamos p periori-
a e il u s t r a c o x e m p lo d a s u
Nada nos educ q u e v iv e m o s , tomamos e o s também
d a q u e la e m , a p r e n d e m
ção superior à r a s d e c iv il iz a ção inferior e xistirá em
m o s p o r t e r fe r io r id a d e
dade; se viaja o r q u e n e m s e m pre essa in
q u ê especial,
a , n ã o s ó p p o s s u a u m
alguma cois ã o h á p o vo que não
a li n h a , c o m o por q u e n
t e m o h á b it o de estudar.nal, 1915, p. 1.
toda o im p o rte a quem ampolide a Melrose. Lisboa: Imprensa Nacio
e n t o n ã
cujo conhecim J. Leite de Vasc
oncelos, De C
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Em Deilão, (...) uma velha fugiu de mim a toda a pressa, pensando que
eu, com algumas perguntas que lhe fizera, a queria enfeitiçar. Fosse ela
nova, que às vezes podia dar-se o contrário. Mas assim! O diacho da velha!
(...) quando chega um forasteiro, um desconhecido, fazem-se logo mil
conjuras: quem será? quem não será? Uns cuidam que é aspirante a depu-
tado, ou espia de ladrões; outros que é empregado do fisco, ou feiticeiro.
Não estou fantasiando. Tudo isto aconteceu comigo. (...) pouco faltou
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que um padre me desse com a pá, na suspeita de que eu, com as minhas
De Terra em Terra. Lisboa: Imprensa
Nacional, 1927, vol. 1, pp. 55 e 144.
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issão de estudo
br os qu e in tegraram a m
Mem
Maio de 1924. tos de viagens.
aos Açores, em oa l JLV. Cx. Rela
o pe ss iro
MNA. Ar qu iv ados: conselhe
qu er da pa ra a direita, sent on ce lo s,
Da es de Vasc
hães, José Leite
Luiz de Magal on de de Nova Goa);
astro (C ,
Dom Luiz de C de Figueiredo
: Ar m in do M onteiro, Antero s,
de pé eira Lope
o, António Teix anso.
Trindade Coelh a de Br ag an ça e Joaquim M
R. da Si lv
D. Manuel
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celos,
Leite de Vascon de-ferro
Passe anual de s ca m in ho s-
ação no
de livre circul
do Estado. ocumentos
Ar qu iv o pe ssoal JLV. Cx. D
MN A.
Pessoais. decreto da
no artigo 6.º do
De notar que ló gico Portuguê
s,
ni za çã o do Museu Etno u- se
orga stitui
bro de 1901, in
de 24 de Dezem to de todos os objectos
atui
o transporte gr eu.
ad os ao M us
destin
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tê m o s a b o r e a varie-
a
e lo s p e la te rra portugues
e L e it e d e Vasco n c
a s d e G u lliver (...)
As viag e n s d
d a s e o e n c a n to das a n d a d
n in h a m n a s cidades e nas
Parti a
dade das Sete o r ig in a is d a língua não se g r o s , p ara lá de mon-
rta n te s e e s v io s a
As coisas impo n a s a ld e ia s , nos montes e d
s: vivem
pessoas chique s e m e a d u r a s (...) p a ss a v a d o se u gabinete
tanhas e de ter
ras de
h u m a n o e h umanista, que r s id a d e de Lisboa
h o m e m U n iv e
Que bela vida
a deste
n a l o u d a s ua cátedra da c o r r o de entremeses
.
io d a N a c io e o u a o
de bibliotecár terreiro do bail eitura semanal»). Lisboa (15 de Abril de 1947
).
p a lh e ir o , a o
eã, a um
a uma eira ald
ção «L
o Popular, (sec
m m éd ic o sábio», Diári
, «U
ésio
Vitorino Nem
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Lisb o Cartas de L
a: Fac e
uldad ite de Vasco
e de L ncelos
Carta e a
226, d tras da Un António To
e 11 d iversi más P
e Abr d ir
il de 1 ade de Li es.
906, p sb oa,
. 275. 1964.
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Implantação da República
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Francisco da Luz
Rebelo Gonçalves
(1907-1982) foi
discípulo de Leite
de Vasconcelos, de
quem traçou o Elogio
26 27 28 na Academia das
Ciências de Lisboa;
sucedeu-lhe, não só
naquela instituição,
mas também, mais
tarde, na leccionação
das cadeiras de Latim
02 03 04 e Grego na Faculdade
de Letras de Lisboa,
para onde transitou,
em 1951, vindo da
Universidade de
Coimbra.
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Wilhelm Storck
lho de 1829, tendo
nasceu na Vestfália, a 5 de Ju
ad em ia de M ün ste r. D ist in gu iu-se como tradutor de
sido Professor de Filologia na Ac te de Lu ís de C am õe s. Leite de Vasconcelos
pe cia lm en
obras poéticas portuguesas, es or ck em 18 86 e a co rrespondência trocada
ilh elm St
travou relações pessoais com W ad m ira çã o qu e Le ite de Vasconcelos lhe
19 0 4. A
entre ambos estende-se até ra , cu ja ca pa ju nt o se reproduz, publicada
ad a na ob
dispensou encontra-se espelh
10 , cin co an os ap ós o fa lec imento do ilustre Professor.
em 19
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Dia de Todos os Santos
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Livro de trabalhos práticos
(1925-1928). Folha de
presença dos alunos de
Arqueologia e Epigrafia.
Arquivo Histórico da
Faculdade de Letras.
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Dia de
Todos os Santos
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o do Museu.
entado e di rector honorári
sc on ce lo s co m o professor apos
de Va
Cartão de Leite cumentos pessoa
is.
NA . Ar qu iv o pe ssoal JLV. Cx. Do
M
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28/3/1929, Sabrosa
Meu prezado padrinho
Soube pelos jornais que um decreto ultimamente publicado o tinha
afastado do serviço, obrigando-o a reformar-se. Logo vi que isso lhe
devia dar forte dissabor. Não há-de ser sem saudade que se afasta das
suas aulas, demais a mais, sentindo-se perfeitamente apto, já pela
lucidez do espírito, já pela resistência física, para tal trabalho. Fe-
lizmente, pôde ver-se apreciado uma vez mais, ao fim de tantos anos
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Extracto da carta, de 28 de Março de 1929, de Tomás Leite Pereira de Melo e Vasconcelos, primo e afilhado de Leite
de Vasconcelos, congratulando-se com a atribuição do seu nome ao Museu. MNA. Correspondência JLV.
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da Independência
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Imaculada Conceição
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28 29 30 Autógrafo de Leite de
Vasconcelos do artigo
«Hierologia lusitânica»,
publicado em O Archeologo
Português. Lisboa, vol. 24
(1920), p. 270-286,
evidenciando o seu método
de produção literária.
MNA. Arquivo pessoal JLV. Cx.
Apontamentos de OAP.
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Restauração
da Independência
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F. Rebelo,
Gonçalves,
«José Leite de
… ao mesmo tempo que estudava a
Vasconcelos»,
in José Leite de
Vasconcelos. Livro
fala do povo, o peregrino da ciência
exumava esculturas, devassava grutas
do Centenário.
Lisboa: Imprensa
Nacional, 1960,
p. 54.
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Lo ba m or re u! O ún ic o am or qu e eu tinha,
D.
do ce m e to rn av a e al eg re a vi da m inha,
Que
imal
Vivo sempre tão só, que a inocência an
eu mal.
Basta p’ra consolar-me às vezes no m
uma biografia do Doutor
ca, in M. Viegas Guerreiro, «Notas para
J. Leite de Vasconcelos, Elegia Panteísti io. Lisboa: Imprensa Nacional, 1960
, p. 125.
Leite de Vasconcelos. Livro do Centenár
José Leite de Vasconcelos», in José
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Bilhete d
e id
Leite de V entidade de José
asconcelo
da Socied s de mem
ade Prote br
Animais, ctora dos o
de 1912.
MNA . Arq
uivo pess
oal JLV.
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ado , e fiz- lhe not ar; e log o me respondeu: — E como é que não
eiramente transtorn
Certa manhã (…) Achei-o verdad rão por um grupo de carniceiros. E isto
, só porque
de ter sid o vai ado no Co nd e Ba
podia estar acabrunhado depois tro de um peq uen o cesto que nem para um pintai-
e levava um galo am ach uca do den
me aproximei de uma mulher qu an im ais , e o melhor era levar o galo na mã
o. E logo
o era ass im qu e se tra tav am os
nho servia. Disse à mulher que nã o o hom em , fixe bem isto, deve fazer em cada dia
,
eçaram a enxova lha r-m e… Tod
dois ou três imbecis, ali perto, com der qu alq uer coisa de novo. Ora, o meu bel
o acto em
ticar um a boa acç ão e ap ren
duas boas coisas, pelo menos: pra nem sequer sabem da
to por um gru po de car nic eir os malcriados, e meios doidos, que
defesa do pobre galo foi mal vis
a dos Animais!... . Lisboa: ed. do autor, 1970,
p. 405.
existência da Sociedade Protector Guerreiro Murta, Evocações
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nte Real,
Leite de Vasconcelos, em Mo
ndo um a hab itan te local,
entrevista
s cad ernos.
tomando notas num dos seu
MNA. Arquivo Foto grá fico .
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Natal
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28
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sábado
30
domingo
e f i l ó l o g o
OR
ria
s, da auto logo,
e d e V a sconcelo e R e fi ló
ra de Leit elidado d
Caricatu ibeiro, onde é ap boa (31 de Março
sR Fixe. Lis 9-1940),
de Carlo Sempre rtes (186
a d a n o n h o Fo óbvia.
public
a lu s ã o a Agosti a d e d e Letras, é
A ld
de 1927). Director da Facu icaturas.
o fe s s o re l J LV . C ar
P r o p esso a
A r q u iv
M NA .
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Dia de Ano Novo
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06
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Ordem N
acional d
MNA . Ob aL
jectos pess egião de Honra (F
oais JLV. rança). G
ra u d e C omendad
or.
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Quando n 31 01 02 03 04 05 06
a vida só
Ho n r a e v se tem po
irtude, ú r norte
Encara-s nicos ben
e sem me s terreno
d o a s,
E a pedra própria m
do sepulc orte,
J. L. Vasc
oncelos in ro pesa m
Nuvens. 18
enos.
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