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ECODOPPLERCARDIOGRAMA
Justificativa
As imagens são obtidas basicamente por três modos: o modo bidimensional; o modo
M ou Movimento; e modo Doppler, que permite avaliar a direção e velocidade do
fluxo sanguíneo (BOON, 2011).
* Resumo revisado por: Profª. Drª. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho. Serviço de
Cardiologia Veterinária EV-39.
1 Universidade Federal de Goiás – e-mail: ipbittar@gmail.com
Objetivos
Este trabalho tem como escopo quantificar e apresentar a casuística dos exames
ecodopplercardiográficos realizados pelo Serviço de Cardiologia Veterinária do
Hospital Veterinário da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal
de Goiás (HV/EVZ/UFG), durante o ano de 2011, identificando os parâmetros
relacionados à raça, idade, sexo, motivo da solicitação do exame e diagnóstico.
Metodologia
Resultados e Discussão
Para este estudo, em virtude dos parâmetros a serem avaliados, foram selecionados
83 laudos provenientes de 80 pacientes da espécie canina, sendo 43 fêmeas
(53,75%) e 37 machos (46,25%), de 15 diferentes raças, além daqueles sem raça
definida (SRD); e três pacientes da espécie felina, sendo fêmeas de raças distintas.
A fim de categorizar a faixa etária dos pacientes atendidos, foi calculada a média de
idade destes animais sendo 9,45 anos para a espécie canina e 7,66 anos para
espécie felina. Este levantamento possibilitou a observação de que a maioria dos
animais encaminhados para o exame ecodopplercardiográfico eram idosos, e isso
pode ser explicado pelo fato de que a maioria das cardiopatias diagnosticadas por
meio deste exame é de caráter degenerativo e acometem, portanto, cães de idades
mais avançadas, como já relatado por CHAMAS et al., (2011) e CHETBOUL &
TISSIER (2012).
Os três felinos foram representados pelas raças Siamês, Persa e SRD, todos com
suspeita de Cardiomiopatia Hipertrófica Felina (CMH). Dentre estes pacientes, dois
apresentaram confirmação diagnóstica para a doença (66,66%). A CMH é a doença
cardíaca de ocorrência mais comum nos felinos e geralmente acometem animais de
meia-idade (NELSON & COUTO, 2010). os dois pacientes apresentavam 9 e 10
anos.
Conclusões
Referências bibliográficas
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