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______________________________________________
Orientador: Prof. Dr. Fernando Pinhabel Marafão
UNESP – Campus experimental de Sorocaba
______________________________________________
Banca Examinadora: Prof. Dr. Diego Colon
UNESP – Campus Experimental de Sorocaba
______________________________________________
Banca Examinadora: Prof. João Luis Flório
Kenntech Tecnologia Eletrônica Ltda.
Aos meus pais, Areobaldo Negreti e Maria Auxiliadora de Paula Reis Negreti,
pelo belo exemplo de vida e apoio irrestrito.
À Patrícia pelo amor e compreensão pelas minhas longas ausências.
Ao meu filho Pedro Henrique por me dar um sentido à vida.
Aos meus filhos gêmeos, Vítor e Thiago, por trazer mais alegria ainda à minha
vida.
Aos meus colegas da primeira turma de Engenharia de Controle e Automação da
UNESP/Sorocaba pelo bom convívio durante a minha graduação.
Aos meus amigos de Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá que, apesar da
distância e da minha constante ausência, continuaram sempre presentes na minha vida.
À Rumo Engenharia pela magnífica oportunidade de crescimento tanto técnica
quanto humana. Em especial aos Engenheiros Almir , Samuel e Rodrigo.
Ao Prof. João Luis Flório através da Kenntech Tecnologia Eletrônica, pela
oportunidade de participar de diversos trabalhos de desenvolvimento executados nos
últimos anos.
Ao Prof. Dr. Ronaldo Carrion pelos trabalhos realizados com MatLab que
propiciaram conhecimentos que foram imprescindíveis à realização desse trabalho e
pela amizade.
Ao Prof. Dr. Diego Colon pelos conhecimentos adquiridos na área de Controle e
amplamente aplicados nesse trabalho.
Ao Prof. Dr. Fernando Pinhabel Marafão, pela orientação nesse trabalho, pelos
conhecimentos transmitidos, pela compreensão e, principalmente, pela amizade, que
tanto têm me ajudado nos últimos anos.
Finalmente, À CPFL pelo aporte financeiro, através do Projeto PD171.
III
Resumo
V
Lista de Siglas
1φ Monofásico
3φ Trifásico
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
CLP Controlador Lógico Programável
DHT Distorção Harmônica Total
DLL Dynamic Link Library
DVR Dynamic Voltage Restorer
FFT Fast Fourier Transform
FP Fator de Potência
FW Feed-Forward
IGBT Insulated Gate Bipolar Transistor
MF Margem de Fase
PAC Ponto de Acoplamento
PI Proporcional Integral
PID Proporcional Integral Derivativo
PLL Phase Locked Loop
PORT Portadora PWM
PU Por Unidade
PWM Pulse Width Modulation
QEE Qualidade de Energia Elétrica
REF Referência PWM
RMS Valor Eficaz (Root Mean Square)
UPS Uninterruptible Power Source
ZOH Zero Order Hold
VII
Lista de Figuras
VIII
Lista de Figuras
Figura 3.11 - Diagrama de blocos do modelo unifilar, para controle da corrente IC. --- 30
Figura 3.12 – Primeira revisão do modelo para resolução da função de transferência.- 31
Figura 4.1 – Modelo de filtro série com o retificador não controlado no lado da carga. 35
Figura 4.2 – Modelo de filtro série com o retificador não controlado no lado da rede.- 35
Figura 4.3 – Modelo de filtro série com o retificador controlado no lado da carga. ---- 36
Figura 4.4 – Modelo de filtro série com o retificador controlado no lado da rede.------ 36
Figura 4.5 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador não controlado no lado
da carga. ------------------------------------------------------------------------------------- 37
Figura 4.6 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador não controlado no lado
da rede.--------------------------------------------------------------------------------------- 37
Figura 4.7 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador controlado no lado da
carga. ----------------------------------------------------------------------------------------- 38
Figura 4.8 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador controlado no lado da
rede. ------------------------------------------------------------------------------------------ 38
Figura 5.1 – Diagrama de blocos do funcionamento do PLL trifásico. ------------------- 44
Figura 5.2 – Resultados obtidos em simulação do PLL monofásico. --------------------- 44
Figura 5.3 – Forma de onda da rede e de saída do PLL depois de convergirem. -------- 45
Figura 5.4 – Resultados obtidos em simulação do PLL Trifásico – início algoritmo. -- 45
Figura 5.5 – Resultados obtidos em simulação do PLL Trifásico – após convergência. 46
Figura 5.6 – Resultados obtidos para implementação de algoritmo de identificação de
componentes.-------------------------------------------------------------------------------- 48
Figura 5.7 – Diagramas de bode da malha de corrente compensada. --------------------- 50
Figura 5.8 – Diagrama de blocos para funcionamento da saturação dinâmica.---------- 51
Figura 5.9 – Diagrama de Bode de malha aberta da malha de tensão para diversos
valores de α . ------------------------------------------------------------------------------- 54
Figura 5.10 – Diagrama de Bode de malha fechada da malha de tensão para diversos
valores de α . ------------------------------------------------------------------------------- 55
Figura 5.11 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores
de KPV.-------------------------------------------------------------------------------------- 57
Figura 5.12 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores
de KPI. --------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 5.13 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores
de KII.---------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 5.14 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores
de KDI. -------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 5.15 – Diagrama de Bode de malha aberta do filtro série. ------------------------- 58
Figura 5.16 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série. ----------------------- 58
Figura 6.1 – Modelo de uma ponte ‘H’ com PWM a dois níveis. ------------------------- 58
IX
Lista de Figuras
Figura 6.2 – Modelo para simulação utilizando a ponte ‘H’ com PWM a dois níveis. - 58
Figura 6.3 – Modelo de uma ponte ‘H’ com PWM a três níveis. -------------------------- 58
Figura 6.4 – Formas de onda obtidas para modulação a dois níveis.---------------------- 58
Figura 6.5 – Formas de onda obtidas para modulação a três níveis. ---------------------- 58
Figura 6.6 – Arquitetura para modulação multinível. --------------------------------------- 58
Figura 6.7 – Ondas obtidas para modulação multinível. ------------------------------------ 58
Figura 6.8 – Estrutura básica de um inversor de tensão trifásico. ------------------------- 58
Figura 6.9 – Diagrama de comando do inversor trifásico. ---------------------------------- 58
Figura 6.10 – Modelo de Inversor de Tensão Trifásico. ------------------------------------ 58
Figura 6.11 – Modelo de Inversor Implementado para Simulação. ----------------------- 58
Figura 6.12 – Formas de onda obtidas com a simulação do inversor de tensão.--------- 58
Figura 6.13 – Modelo implementado em PSIM de filtro paralelo monofásico como fonte
de corrente. ---------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.14 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente,
seguindo uma onda quase-quadrada. ---------------------------------------------------- 58
Figura 6.15 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente,
seguindo uma onda quase-quadrada – Ampliação no momento da transição. ----- 58
Figura 6.16 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente,
seguindo uma onda quadrada. ------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.17 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente,
seguindo uma onda quadrada – Ampliação no momento da transição. ------------- 58
Figura 6.18 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
com saturação dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como
fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada.------------------------------- 58
Figura 6.19 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
com saturação dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como
fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada – Ampliação no momento
da transição. --------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.20 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
com saturação dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como
fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada. -------------------------------------- 58
Figura 6.21 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral
com saturação dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como
fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada – Ampliação no momento da
transição.------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.22 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro
ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quase-quadrada.----------------------------------------------------------------------------- 58
X
Lista de Figuras
Figura 6.23 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro
ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quase-quadrada – Ampliação no momento da transição. ----------------------------- 58
Figura 6.24 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro
ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quadrada. ------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.25 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro
ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quadrada – Ampliação no momento da transição. ------------------------------------- 58
Figura 6.26 – Modelo implementado em PSIM de filtro paralelo monofásico como
retificador controlado. --------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.27 - Resultados obtidos para simulação do controlador PI para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como retificador controlado. --------------------- 58
Figura 6.28 - Resultados obtidos para simulação do controlador por avanço de fase para
o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como retificador controlado. ----- 58
Figura 6.29 – Modelo implementado em PSIM de filtro paralelo monofásico completo.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.30 – Resultados obtidos para simulação do filtro ativo paralelo monofásico,
com a malha de corrente compensada por um controlador tipo dead beat.--------- 58
Figura 6.31 – Resultados obtidos para simulação do filtro ativo paralelo monofásico,
com a malha de corrente compensada por um controlador proporcional integral. 58
Figura 6.32 – FFT das correntes obtidas para a simulação do filtro ativo de potência
paralelo.-------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.33 – Modelo do filtro ativo paralelo trifásico com pontes ‘H’ funcionando
como filtro ativo de potência paralelo. -------------------------------------------------- 58
Figura 6.34(a) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
utilizando três pontes ‘H’ para a fase A. ------------------------------------------------ 58
Figura 6.34(b) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
utilizando três pontes ‘H’ para a fase B. ------------------------------------------------ 58
Figura 6.34(c) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
utilizando três pontes ‘H’ para a fase C. ------------------------------------------------ 58
Figura 6.35 – Resultados obtidos para o filtro paralelo trifásico, utilizando três pontes
‘H’ compensando um sistema desequilibrado. ----------------------------------------- 58
Figura 6.36 – Modelo do filtro ativo paralelo trifásico com ponte trifásica completa,
funcionando como filtro ativo de potência. --------------------------------------------- 58
Figura 6.37(a) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
com ponte completa para a fase A. ------------------------------------------------------ 58
Figura 6.37(b) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
com ponte completa para a fase B.------------------------------------------------------- 58
Figura 6.37(c) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico
com ponte completa para a fase C.------------------------------------------------------- 58
XI
Lista de Figuras
Figura 6.38 – Resultados obtidos para o filtro paralelo trifásico, utilizando três pontes
‘H’ compensando um sistema desequilibrado. ----------------------------------------- 58
Figura 6.39 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado do inversor.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.40 – Simulação do DVR monofásico com o capacitor do lado do inversor,
utilizando um controlador proporcional para a malha de tensão. -------------------- 58
Figura 6.41 – Simulação do DVR com o capacitor do lado do inversor, utilizando um
controlador proporcional mais termos ressonantes (em 60, 300 e 420 Hz) para a
malha de tensão. ---------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.42 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado da rede. 58
Figura 6.43 – Simulação do DVR monofásico com o capacitor do lado da rede,
utilizando um controlador proporcional mais termos ressonantes para a malha de
tensão.---------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.44 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado do inversor
dotado de contator para manobra. -------------------------------------------------------- 58
Figura 6.45 – Simulação da manobra de acoplamento do filtro ativo série.-------------- 58
Figura 6.46 – DVR Trifásico com o Capacitor do Lado do Inverso, dotado de contatores
para manobra. ------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.47 – Resultados obtidos na simulação do DVR trifásico, durante a manobra de
acoplamento. -------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.48 – Resultados obtidos em simulação para o DVR trifásico durante a
ocorrência de afundamentos de tensão. ------------------------------------------------- 58
Figura 6.49 – Filtro ativo série trifásico com retificador não-controlado no lado da rede.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.50 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um
retificador não-controlado acoplado no lado da rede, durante um afundamento
trifásico.-------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.51 – Filtro ativo série trifásico com retificador não-controlado no lado da carga.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.52 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um
retificador não-controlado acoplado no lado da carga, durante um afundamento
trifásico.-------------------------------------------------------------------------------------- 58
Figura 6.53 – Filtro ativo série trifásico com retificador controlado no lado da fonte. - 58
Figura 6.54 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um
retificador controlado acoplado no lado da fonte, durante um afundamento trifásico.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
Figura 6.55 – Filtro ativo série trifásico com retificador controlado no lado da carga.- 58
Figura 6.56 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um
retificador controlado acoplado no lado da carga, durante um afundamento trifásico.
------------------------------------------------------------------------------------------------ 58
XII
SUMÁRIO
Resumo _____________________________________________________________ V
Prefácio _____________________________________________________________ 1
2.4. Projeto dos Elementos Passivos do Filtro Ativo de Potência Paralelo _______ 18
2.4.1. Especificações do filtro ativo de potência paralelo __________________ 18
2.4.2. Especificação do indutor ______________________________________ 19
2.4.3. Especificação do capacitor _____________________________________ 21
2.4.4. Especificação dos transdutores__________________________________ 23
XIII
Sumário
XIV
Sumário
6. Simulações e Resultados_____________________________________________ 58
7. Conclusões ________________________________________________________ 58
Bibliografia _________________________________________________________ 58
Anexo 8: Código Fonte Filtro Ativo Paralelo Trifásico com Ponte Trifásica
Completa. __________________________________________________________ 58
XV
Prefácio
Página 1 de 139
1. Caracterização dos Distúrbios em Instalações Elétricas
Uma componente harmônica é uma parcela de uma onda periódica, cuja freqüência é
um múltiplo inteiro da freqüência fundamental (60 Hz, para o Brasil) [1].
São definidas como cargas não-lineares: cargas que, quando alimentadas com uma
tensão puramente senoidal, não drenam da fonte de alimentação uma corrente senoidal. Esse
tipo de carga é considerada a principal, porém não a única, fonte de harmônicas de corrente.
As cargas não-lineares podem ser classificadas em três categorias de acordo com a
natureza da deformação da corrente.
- Categoria 1 – Equipamentos com características operativas de arco-voltaico (não-linearidade
do arco voltaico);
- Categoria 2 – Equipamentos com núcleo de ferro saturado (não-linearidade do circuito
magnético – saturação);
- Categoria 3 – Equipamentos eletrônicos (não-linearidade dos componentes eletrônicos, em
geral, dispositivos semicondutores).
Qualquer onda periódica pode ser decomposta em um somatório de ondas senoidais
por meio da análise de Fourier, que permite determinar a magnitude e o ângulo de fase da
fundamental e das demais componentes harmônicas.
É considerada distorção harmônica as componentes presentes em um sinal até a 50ª
harmônica, a partir daí as outras componentes são consideradas ruído. Dessa forma, é possível
quantificar a presença das harmônicas em um sistema através do indicador DHT (distorção
harmônica total) o qual é definido:
Página 3 de 161
1. Caracterização dos distúrbios em Instalações Elétricas
2 2 2 2
I 2 ef + I 3ef + I 4 ef + ... + I 50 ef
DHTI = 2
. (1.1)
I1ef
Sabe-se que, para eventos de mesma magnitude, o voltage swell é, geralmente, mais
danoso que o voltage sag [12].
O DVR também pode ser aplicado para correção desse tipo de falha. É necessário uma
atenção especial quando for aplicado nesse caso, pois o DVR deverá “absorver” parte da
potência do sistema, o que pode causar dano a certos componentes do sistema como, por
exemplo, romper o dielétrico de capacitores.
É uma interrupção de meio ciclo até 3 segundos de duração (figura 1.9). No caso de
interrupções causadas pela ação correta da proteção da rede, é esperado que ao final do
defeito o sistema possa retornar à condição de operação normal [1].
A tensão distorcida aplicada na carga, vista na figura 1.9, possui, além da fundamental,
diversas componentes harmônicas, em especial as componentes de 3ª, 5ª e 7ª harmônicas.
O DVR pode também ser usado para corrigir este tipo de distúrbio.
Pode-se afirmar que o filtro paralelo é uma fonte de corrente controlada e que
atua no sistema através do ponto de acoplamento comum (PAC).
A figura 2.2 apresenta o diagrama de blocos do filtro paralelo monofásico
proposto.
VS
CA
IS
Indutor de Saída
IF
VCC
PAC
CC Ponte H
IC
Carga Monofásica
Controlador
As partes principais desse filtro são: link de tensão contínua, indutor de saída,
inversor e controlador, além de sensores de tensão e corrente. As linhas contínuas
representam conexões de potência, enquanto que as conexões de controle (leitura de
sensores e acionamento dos semi-condutores) são representadas por linhas pontilhadas.
Página 11 de 161
2. Filtro Ativo de Potência Paralelo
CA CA CA
VSA
VSB
VSC
Ponte H
Indutor de Saída ISA
VCCA IFA
CC
ISB
ISC
Ponte H
Indutor de Saída
IFB
VCCB
CC
ILA
Ponte H
ILB
Indutor de Saída
IFC
VCCC
CC
ILC
Controlador
Carga Trifásica
Carga Monofásica
A figura 2.4 apresenta o modelo do filtro paralelo trifásico operando com uma
ponte trifásica completa.
Além das atribuições citadas para o filtro paralelo monofásico, outra atribuição
do filtro paralelo trifásico é a “injetar” ou “retirar” correntes no sistema de forma a
compensar possíveis desequilíbrios entre as fases.
Planta
1
referência erro
Controlador K CC
sCLINK
Medida Transdutor de
Tensão
KV
Perturbação
IL
1
sLCONV + RL
O valor K PWM refere-se ao ganho do conjunto inversor mais comando e pode ser
definido levando-se em consideração o seguinte: a faixa de valores de saída do
controlador deve estar em ± 1 , para ser comparado com a onda triangular com valor de
pico unitário e a saída é de ± VCC , assim:
+ VoutMAX − VoutMIN + VCC − (−VCC )
K PWM = = = VCC . (2.5)
+ VcontrolMAX − VcontrolMIN + 1 − (−1)
O valor do indutor de saída pode ser obtido pela seguinte equação (2.7), a
dedução dessa equação pode ser vista no anexo 1 [7]:
0,25 ⋅ VCC
LF = , (2.7)
2 ⋅ f s ⋅ ∆I fMAX
onde:
∆I fMAX - é a máxima corrente de ondulação no indutor do filtro ativo de potência;
Substituindo em (2.8):
∆I fMAX = 0,2 ⋅ 44,54 = 8,91[ A] .
RLTRI = 0,018[Ω] .
Dados os valores acima, é possível se fazer uma análise da derivada da corrente
di
do filtro ( f ), através da seguinte equação [7]:
dt
dI f
+ VCC − VredePICO ⋅ sin(θ ) = L f . (2.10)
dt
Isolando-se o termo desejado, a equação acima fica:
dI F + VCC − VredePICO ⋅ sin(θ )
=
dt Lf
Existem três momentos que merecem uma atenção especial: para θ = 0 , θ = 90°
e θ = 270° .
Para o filtro ativo paralelo monofásico, obtêm-se:
dI F + 300 − 2 ⋅ 127 ⋅ sin(0°)
(θ = 0°) = = 857[kA / s ] ;
dt 350 ⋅ 10 −6
dI F + 300 − 2 ⋅ 127 ⋅ sin(90°)
(θ = 90°) = = 344[kA / s ] ;
dt 350 ⋅ 10 −6
dI F + 300 − 2 ⋅ 127 ⋅ sin(270°)
(θ = 270°) = = 1370[kA / s ] .
dt 350 ⋅ 10 −6
Dessa forma, a mínima taxa de variação da corrente para o filtro monofásico será
de 344[kA / s ] e para o filtro trifásico será de 189[kA / s ] .
CF 2
τ= ⋅ VCC (t ) .
2
A energia potencial de um capacitor pode ser definida como o trabalho
necessário para levar a tensão de zero até a tensão atual.
Assim, a energia fornecida ( ε fornecida ) por um capacitor durante a descarga pode
ser definida como a diferença entre a energia potencial inicial (com o capacitor com o
valor máximo de tensão) e a energia potencial final (com o capacitor com o valor
mínimo de tensão), ou seja:
CF 2 C 2
ε fornecida = ε inicial − ε final = ⋅ VCCMAX − F ⋅ VCCMIN ;
2 2
CF
ε fornecida =
2
( 2 2
⋅ VCCMAX − VCCMIN . )
Por outro lado, para um retificador monofásico de onda completa, a energia que
deve ser fornecida à carga, lembrando que um filtro paralelo atua somente na potência
reativa, durante um ciclo de descarga (considerando o tempo de carregamento nulo e
que há dois ciclos de carregamento por ciclo de rede) é:
Trede 1
ε fornecida−mono = QFILTRO ⋅ = QFILTRO ⋅ .
2 2 ⋅ f rede
onde:
VCCMAX - É a tensão máxima admitida no link CC e corresponde a VCC mais a ondulação
de tensão no barramento CC divida por dois (5%);
VCCMIN - É a tensão mínima admitida no link CC e corresponde a VCC menos a
ondulação de tensão no barramento CC divida por dois (5%).
Assim:
6,7 ⋅103
CF = ≅ 3,5[mF ] .
60 ⋅ (420 2 − 380 2 )
Deseja-se neste trabalho utilizar grandezas em p.u. (por unidade). Dessa forma,
os ganhos dos transdutores utilizados devem ser tais que quando uma grandeza atinja o
seu valor máximo (com uma margem de segurança) o valor em p.u. seja igual a 1.
Assim, tomando a corrente de carga: o valor de corrente máxima de carga será:
2 2
2 ⋅ PCARGA + QCARGA 2 ⋅ 4,0 2 + 6,7 2 ⋅ 10 3
I loadpico = = = 87,9[ A] .
2 ⋅ Vredeef 2 ⋅ 127
O valor máximo que o transdutor de corrente de carga poderá medir será, então,
100 [A]. Dessa forma, fica definido:
1
K IL = = 0,01 .
100
Com relação à corrente de filtro, sabe-se que o filtro só deverá atuar sobre a
potência reativa do sistema, assim:
2 ⋅ QCARGA 2 ⋅ 6,7 ⋅ 10 3
I filtropico = = = 63,6[ A] .
2 ⋅ Vredeef 2 ⋅ 127
Pode-se afirmar que o filtro série é uma fonte de tensão controlada e que atua no
sistema através do ponto de acoplamento (PAC).
Esse trabalho se concentrará na solução dos problemas de distorção da tensão de
alimentação (presença de harmônicas de tensão), afundamento de tensão (voltage sag) e
elevação de tensão (voltage swell). Dessa forma, os filtros de potência série estudados
serão do tipo restaurador dinâmico de tensão.
A figura 3.2 apresenta o diagrama de blocos de um filtro série monofásico.
Página 25 de 139
3. Filtro Ativo de Potência Série
VS
CA
LF IF
CC Ponte H RF
IC
Trafo A
CF
IL
VO
Controlador
Carga Monofásica
As partes principais desse filtro são: link de tensão contínua, filtro de saída,
transformador de acoplamento, inversor e controlador, além de sensores de tensão e
corrente.
A figura 3.3 apresenta outra configuração possível para esse tipo de filtro, com o
capacitor do filtro no secundário do transformador de acoplamento. Essa nova
configuração faz com que o sistema apresente um comportamento dinâmico diferente.
VS
CA
LF
IF
Ponte H RF CF
CC
IC
Trafo A
IL
VO
Controlador
Carga Monofásica
Figura 3.3 – Filtro série monofásico com o capacitor no secundário do transformador de acoplamento.
As figuras 3.4 e 3.5 apresentam os modelos das figuras 3.2 e 3.3, porém dotados
de contatores. Esses contatores são responsáveis por acoplar ou desacoplar o filtro do
sistema em caso de falha ou manobra. O instante em que esses contatores atuam no
sistema são críticos, uma vez que uma manobra num instante errado pode induzir
grandes tensões que podem danificar vários componentes.
VS
CA
LF IF
CC Ponte H RF
IC
Trafo A
CF
IL
VO
Controlador
Carga Monofásica
Figura 3.4 – Primeiro modelo de filtro série monofásico dotado de contator para manobra.
VS
CA
LF
IF
Ponte H RF CF
CC
IC
Trafo A
IL
VO
Controlador
Carga Monofásica
Figura 3.5 – Segundo modelo de filtro série monofásico dotado de contator para manobra.
A figura 3.6 apresenta a configuração do filtro ativo série trifásico utilizando três
“pontes H”. Nessa figura, foi omitido o controlador, além dos sensores de tensão e
corrente.
CA CA CA
Ponte H
LF
RF
CF
Trafo A
Ponte H
CC LF
RF
CF
Trafo B
Ponte H
LF
RF
CF
Trafo C
Carga Trifásica
Existem três topologias principais para controle do filtro ativo série: com
realimentação da corrente no capacitor do filtro, com realimentação da corrente no
indutor do filtro e realimentação da corrente no indutor do filtro e da corrente da carga
[11]. As figuras 3.7, 3.8 e 3.9 apresentam cada um desses modelos, respectivamente.
KVO
KFW
V*O I*C T Vi
1 IF IC
1 Vo
P+ressonante PID(s)
sLF sCF
KPWM
RF
IL
KIC
KVO
KFW
V*O I*F T Vi
1 IF IC
1 Vo
P+ressonante PID(s)
sLF sCF
KPWM
RF
IL
KIC
KVO
KFW
KPWM RF
IL
KIF
KIL
Figura 3.9 – Malha de Controle com Realimentação da Corrente no Indutor do Filtro e da Corrente na
Carga.
*
IC ( s)
IC ( s)
I*C T Vi
1 IF IC
PID(s)
sLF
KPWM
RF
IL
KIC
Figura 3.11 - Diagrama de blocos do modelo unifilar, para controle da corrente IC.
A definição do ganho K PWM pode ser feita através das mesmas considerações
que o filtro paralelo, ou seja K PWM fica definida pela equação 2.5:
+ VCC − (−VCC )
K PWM = = VCC
+ 1 − (−1)
sC F
1 1
sLF + RF sCF
Mínima tensão da rede em pu durante voltage sag 0,5 [pu] 0,5 [pu]
monofásico ( VSAG1φ )
Máxima tensão da rede em pu durante voltage swell 1,2 [pu] 1,2 [pu]
monofásico ( VSWELL1φ )
Define-se que toda a potência do sistema é ativa, ou seja, PCARGA = S CARGA , essa é
a situação limite do sistema, uma vez que somente a potência ativa é fornecida pelo
filtro série.
Faz-se necessária a definição do tempo de duração dos eventos porque,
diferentemente do filtro ativo paralelo, durante a ocorrência de afundamentos ou
elevações de tensão o DVR irá injetar ou retirar potência ativa do sistema, o que exige
que essa energia seja retirada ou armazenada e irá influenciar na especificação dos
componentes (principalmente, nos capacitores do link CC).
Para que haja compatibilidade entre o filtro monofásico e o filtro trifásico, os
valores especificados para o filtro monofásico correspondem à uma fase do filtro
trifásico, por exemplo, a potência total da carga no filtro trifásico será três vezes maior
do que no filtro monofásico.
modela-se esse valor de resistência como sendo 10% da reatância indutiva. Assim,
defini-se:
RL = 0,1 ⋅ X LINV = 0,027[Ω] . (3.6)
Da mesma forma que o filtro ativo paralelo, deseja-se neste trabalho utilizar
grandezas em p.u. (por unidade). Dessa forma, os ganhos dos transdutores utilizados
devem ser tais que quando uma grandeza atinja o seu valor máximo (com uma margem
de segurança) o valor em p.u. seja igual a 1.
Primeiramente, definiremos a corrente de pico da carga por fase.
S CARGA3φ 10 ⋅ 10 3
I c arg apico = 2 ⋅ I c arg aef = 2 ⋅ = 2⋅ = 37,12[ A] . (3.7)
3 ⋅ Vrede 3 ⋅ 127
Toda a corrente de carga passa pelo filtro em série. Anteriormente, definimos
que a corrente no capacitor deverá ser de até 10% da corrente de filtro. Assim, um
transdutor com capacidade de leitura de até 5 [A], atenderá satisfatoriamente as
condições de projeto. Assim, o ganho do transdutor de corrente do capacitor do filtro de
saída será de :
1
K IC = = 0,2 .
5
A tensão de pico de fase da alimentação é de 180 [V]. Assim, o transdutor
deverá medir tensões até 250 [V]. Fica definido:
1
KVCA = = 0,004 .
250
O maior valor de tensão que o filtro deverá injetar no sistema é quando há um
afundamento de tensão monofásico de amplitude 0,5 p.u., o que em valores absolutos
corresponde a 90 [V]. Com uma margem de segurança, o transdutor deverá medir
valores de até 125 [V]. Assim, o ganho do transdutor de tensão de saída do filtro será:
1
KVO = = 0,008 .
125
Figura 4.1 – Modelo de filtro série com o retificador não controlado no lado da carga.
Impedância de Linha
Fonte AC Trafo A
Figura 4.2 – Modelo de filtro série com o retificador não controlado no lado da rede.
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4. Filtro Série com Retificador de Tensão
Figura 4.3 – Modelo de filtro série com o retificador controlado no lado da carga.
Figura 4.4 – Modelo de filtro série com o retificador controlado no lado da rede.
A figura 4.5 apresenta o diagrama de blocos do filtro ativo série com retificador
não controlado, com acoplamento do retificador no lado da carga.
VS
CA
LF IF
CC Ponte H RF
IC
Trafo A
CF
IL
VO
Controlador
Não
Controlado
Carga Monofásica
Figura 4.5 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador não controlado no lado da carga.
A figura 4.6 apresenta o diagrama de blocos do filtro ativo série com retificador
não controlado, com acoplamento do retificador no lado da rede.
Figura 4.6 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador não controlado no lado da rede.
A figura 4.7 apresenta o diagrama de blocos do filtro ativo série com retificador
controlado, com acoplamento do retificador no lado da carga.
VS
CA
LF IF
CC Ponte H RF
IC
Trafo A
CF
IL
VO
Controlador
LR IR
Controlado RR
Carga Monofásica
Figura 4.7 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador controlado no lado da carga.
A figura 4.8 apresenta o diagrama de blocos do filtro ativo série com retificador
controlado, com acoplamento do retificador no lado da rede.
VS
CA
LR
Controlado RR IR
LF IF
CC Ponte H RF
IC
Trafo A
CF
IL
VO
Controlador
Carga Monofásica
Figura 4.8 – Diagrama de blocos do filtro série com o retificador controlado no lado da rede.
pico da alimentação. Assim, esse transformador é necessário para que a tensão no link
CC atinja o valor desejado.
Para os retificadores controlados, a malha de controle é semelhante à malha de
tensão do filtro ativo paralelo (discutido no capítulo 2.3.1.), de forma que a estratégia de
controle utilizada será a mesma aplicada nesse caso.
Para os retificadores não controlados, os estudos devem ser feitos com relação à
robustez dos sistemas, uma vez que esses retificadores refletem na saída, variações da
tensão de entrada.
Para um sag monofásico, a tensão máxima injetada por uma das fases do filtro
ativo série deve ser VDVRf = 0,5 pu assim, a potência máxima aparente de um DVR
durante um afundamento monofásico é dada por:
S DVR1φ = VDVRf ⋅ I L ,
onde:
VDVRf = 0,5 ⋅ VF .
Por definição:
VL
VF = .
3
Assim:
0,5 ⋅ VL ⋅ I L
S DVR1φ = . (4.1)
3
Lembrando que:
S CARGA3φ = 3 ⋅ VL ⋅ I L .
S DVR1φ 0,5 ⋅ VL ⋅ I L 3 1
= = .
S CARGA3φ 3 ⋅ I L ⋅ VL 6
Finalmente:
S CARGA3φ
S DVR1φ = . (4.2)
6
Substituindo pelo valor apresentado na tabela do início do capítulo:
S DVR1φ = 1,667[kVA] .
Para o caso do sag trifásico, a tensão injetada por cada uma das fases do filtro
ativo série deve ser VDVRf = 0,35 pu , assim a potência aparente de um DVR durante um
afundamento trifásico é dada por:
0,35 ⋅ V L ⋅ I L
S DVR 3φ = 3 ⋅ V DVRf ⋅ I L = 3 ⋅ . (4.3)
3
Com relação à potência trifásica de carga:
S DVR 3φ 3 ⋅ 0,35 ⋅ V L ⋅ I L 3
= = 0,35 .
S CARGA3φ 3 ⋅ I L ⋅ VL
Assim:
S DVR 3φ = 0,35 ⋅ S CARGA3φ . (4.4)
ε = PDVR 3φ ⋅ ∆t .
Considerando o pior caso, com o fator de potência unitário, ou seja:
PDVR 3φ = S DVR 3φ .
Assim:
ε = S DVR 3φ ⋅ ∆t . (4.8)
Para o caso do filtro ativo série com retificador não-controlado, o nível de tensão
deve ser ajustado através de um transformador, para que o nível de tensão no link CC
atinja o nível estabelecido nas especificações.
Lembrando que:
VredePICO = VredeEFICAZ ⋅ 2 = 127 ⋅ 2 = 179,6[V ] ;
VCC = 300[V ] .
NP
Dessa forma, a relação de transformação ( ) do transformador de entrada
NS
do retificador fica definida como:
N P 179,6 1
= = .
NS 300 1,67
Para que haja uma coerência do retificador controlado com o filtro ativo paralelo
trifásico, discutido em capítulos anteriores, o indutor de saída será o mesmo, assim:
LR = 470[ µH ] ;
RR = 0,018[Ω] .
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5. Algoritmos de Controle
FASE A
FASE B
FASE C
va
vb
vc u ⋅v
ua ub uc
u a = sin(θ )
ub = sin(θ − 120o )
Σ
uc = sin(θ + 120o )
T
π
θ erro 2
sin a = sin(φa ) sina
sin b = sin(φa − 120o ) sinb
φa
θ sin c = sin(φ a + 120o ) sinc
∫
KI
KP +
ω s
Na figura acima: vsa refere-se à tensão de rede com distorção, vsa1 é a forma
de onda de saída do PLL, dperr é a somatória do produto escalar da tensão da fonte
com a tensão perpendicular gerada e w é a velocidade angular calculada pelo PLL.
A figura 5.3 apresenta as formas de onda da rede e a de saída do PLL, após um
período de convergência.
Pode-se observar pela figura acima, que as ondas possuem a mesma freqüência e
estão em fase.
Em seguida, serão apresentados os resultados obtidos com a simulação do
algoritmo de PLL trifásico. Neste caso, a implementação consistiu na repetição do
algoritmo do PLL monofásico para cada uma das fases. Essa implementação está
apresentada no Anexo 3.
Nas figuras acima, vsa , vsb e vsc são os sinais de entrada e vsa1 , vsb1 e vsc1
são os sinais gerados pelo PLL.
Novamente, pode-se observar que, após o período de convergência, cada
referência gerada pelo PLL tem a mesma freqüência e está em fase com o seu respectivo
sinal de entrada.
AP = 2 ⋅ x . (5.4)
3
Tem-se que:
VS ⋅ u ' = VSA ⋅ u 'a +VSB ⋅ u 'b +VSC ⋅ u 'c = x'+ ~
x' (5.6)
AN = 2 ⋅ x' (5.8)
3
Pelas equações acima, pode-se observar que o sinal da fonte é composto por
componentes de seqüência positiva (de amplitude igual a 0,72) e componente de
seqüência zero (de amplitude igual a 0,24). Essas informações são compatíveis com os
resultados obtidos na figura 5.6, configurando que o algoritmo funciona de maneira
precisa.
Bode Diagram
140
120
100
80
Magnitude (dB)
60
40
System: ftma
20
Frequency (Hz): 1.98e+003
Magnitude (dB): -1.19
0
-20
-90
System: ftma
Frequency (Hz): 1.98e+003
Phase (deg): -98.8
-120
Phase (deg)
-150
-180
-1 0 1 2 3 4
10 10 10 10 10 10
Frequency (Hz)
(a)
Bode Diagram
5
-5 System: ftmf
Frequency (Hz): 1.98e+003
Magnitude (dB): -2.95
-10
Magnitude (dB)
-15
-20
-25
-30
-35
0
-30
Phase (deg)
-60
-90
2 3 4 5
10 10 10 10
Frequency (Hz)
(b)
Figura 5.7 – Diagramas de bode da malha de corrente compensada.
R T
− F
1 − e LF
z −1
GI ( z ) = . . (5.12)
RF − RF T
LF −1
1 − e z
Y ( z )(b1 + b2 z −1 ) = U ( z )(a1 + a2 z −1 ) ;
a1 a b
Y ( z) = U ( z ) + 2 U ( z ) z −1 − 2 Y ( z ) z −1 , (5.14)
b1 b1 b1
R T
− F
b1 = K PWM .K IF .1 − e LF
;
R T
− F
b2 = − K PWM .K IF .1 − e LF
.
Substituindo para os valores do sistema:
a1 = 0,013 ;
a2 = −0,01296 ;
b1 = 0,01159 ;
b2 = −0,01159 .
Assim, o controlador fica:
y[n] = 1,1216 * u[n] − 1,1182 * u[n − 1] + 1,0000 * y[n − 1] . (5.16)
ω SC e ωCC são as freqüências naturais (rad/s) do sistema em malha aberta sem e com o
controlador PI.
Aplicando os valores à equação (2.1):
(127) 2
K CC = = 53,76 .
300
Assim, serão analisadas duas arquiteturas para o controlador, para que o sistema
atenda aos requisitos de projeto. Essas arquiteturas são: compensador proporcional
integral (PI) e compensador por avanço de fase.
Deseja-se que o sistema em questão atenda aos seguintes requisitos:
- Margem de Fase ( m f ) = 60º;
150
Magnitude (dB)
100
50
-50
0
A=0.0001
A=0.001
A=0.01
-45 A=0.1
A=1
A=10
Phase (deg)
A=100
-90
-135
-180
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.9 – Diagrama de Bode de malha aberta da malha de tensão para diversos valores de α.
-5
Magnitude (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
0
A=0.0001
A=0.001
A=0.01
A=0.1
A=1
A=10
Phase (deg)
A=100
-45
-90
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.10 – Diagrama de Bode de malha fechada da malha de tensão para diversos valores de α.
Com valores de α < 0,1 , o sistema apresentou boa estabilidade em malha aberta,
enquanto que, para valores de α > 0,001 , o sistema apresentou boa resposta dinâmica.
Assim será estabelecido que α = 0,01 .
A função de transferência para o controlador fica:
24,54 s + 0,89
GCV ( s ) = .
s + 3,627
Essa função transformada para o domínio ‘z’ através do método ZOH (zero
order hold) [10] para uma freqüência de 12[kHz] de amostragem fica:
24,54 − 24,29 z −1
GCV ( z ) = .
1
Repete-se o mesmo procedimento executado no controlador não-linear para a
realização desse controlador. Dessa forma:
y[n] = 24,54u[n] − 24,29u[n − 1] .
Para o controle do filtro trifásico, existe uma mudança com relação ao ganho
K CC do inversor. O novo ganho (da equação 2.2) fica:
(127) 2
K CC = 3 ⋅ = 161,29 .
300
Com os valores da planta:
2π ⋅ 120
K PCC = = 8,18 ;
1
161,29 ⋅ ⋅ 0, 002
3,5 ⋅ 10 −3
8,18 ⋅ 2π ⋅ 120 1
K ICC = ⋅ = 0,3 .
tan(60 )
o
12000
Para que o erro estacionário de resposta ao degrau seja nulo, é necessário que os
coeficientes dos termos de menor grau da função de transferência em malha fechada
sejam iguais. Assim, pode-se definir o ganho da realimentação positiva em função do
ganho integral do controlador PID. Assim, ocorre a equação (5.20).
1 − K I ⋅ k pwm ⋅ c f ⋅ (1 − k ic )
K FW = . (5.20)
k pwm ⋅ k vo
-5
-10
Magnitude (dB)
-15
-20
-25
-30
-35
-40
90
1.0
1.5
2.0
45 2.5
3.0
3.5
Phase (deg)
4.0
0 4.5
5.0
-45
-90
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.11 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores de KPV.
Magnitude (dB) -5
-10
-15
-20
-25
-30
90
0.05
0.10
0.15
45 0.20
0.25
0.30
Phase (deg)
-45
-90
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.12 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores de KPI.
-5
Magnitude (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
45
50
100
150
200
0 250
300
Phase (deg)
350
400
450
500
-45
-90
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.13 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores de KII.
-5
Magnitude (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
45
0.0000001
0.000001
0 0.00001
0.0001
0.001
-45 0.01
Phase (deg)
0.1
-90
-135
-180
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
Figura 5.14 – Diagrama de Bode de malha fechada do filtro série para diversos valores de KDI.
Após uma análise detalhada das figuras acima, juntamente com uma série de
simulações, definiu-se os seguintes valores para os ganhos dos controladores:
KPV = 3,15;
KPI = 0,15;
KII = 300;
KDI = 0,00001.
As figuras que se seguirão referem-se ao diagrama de bode de malha aberta e de
malha fechada do sistema, com os controladores definidos acima.
40
20
Magnitude (dB)
-20
-40
-60
0
Proporcional
Proporcional + Ressonante
-45
Phase (deg)
-90
-135
-180
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
-10
Magnitude (dB)
-20
-30
-40
-50
-60
0
Proporcional
Proporcional + Ressonante
-45
Phase (deg)
-90
-135
-180
0 1 2 3 4 5
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/sec)
A figura 6.1 apresenta o modelo de ponte ‘H’ com modulação por largura de
pulso (pulse width modulation – PWM) a dois níveis.
Figura 6.1 – Modelo de uma ponte ‘H’ com PWM a dois níveis.
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6. Simulações e Resultados
Figura 6.2 – Modelo para simulação utilizando a ponte ‘H’ com PWM a dois níveis.
Nesse caso, a onda de referência é uma onda senoidal de amplitude unitária com
freqüência de 60 [Hz], a onda portadora é uma onda triangular de amplitude unitária e
freqüência 5 [kHz] e a tensão de entrada é uma fonte contínua de amplitude 75 [V].
Outra possibilidade de chaveamento é o PWM a três níveis. A figura 8.3
apresenta o modelo de ponte ‘H’ com o chaveamento a três níveis.
Figura 6.3 – Modelo de uma ponte ‘H’ com PWM a três níveis.
Onde:
S1,2,3,4,5,6 – são interruptores comandados;
D1,2,3,4,5,6 – são diodos de regeneração;
E – fonte de alimentação;
Z – carga trifásica.
Os interruptores são comandados segundo o diagrama representado na figura 6.9.
Em cada instante, existem três interruptores em condução, 2 no grupo positivo e 1 no
grupo negativo ou vice-versa.
Figura 6.13 – Modelo implementado em PSIM de filtro paralelo monofásico como fonte de corrente.
KIF = 0.0125
KVCC = 0.002
KVCA = 0.004
Figura 6.14 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada.
Figura 6.15 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada –
Ampliação no momento da transição.
Figura 6.16 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada.
Figura 6.17 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada – Ampliação no
momento da transição.
Pode-se observar no primeiro caso (figuras 6.14 e 6.15), que o sistema apresenta
erro estacionário nulo, sobressinal de aproximadamente 18% e tempo de acomodação de
1,5 [ms].
Para o segundo caso (figuras 6.16 e 6.17), devido à presença de um grande termo
integral, somado à saturação do sensor de corrente ocorre um grande sobressinal.
As figura 6.18, 6.19, 6.20 e 6.21 apresentam os resultados obtidos com a
implementação da saturação dinâmica.
Figura 6.18 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral com saturação
dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quase-quadrada.
Figura 6.19 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral com saturação
dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quase-quadrada – Ampliação no momento da transição.
Figura 6.20 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral com saturação
dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quadrada.
Figura 6.21 – Resultados obtidos para simulação do controlador proporcional integral com saturação
dinâmica para o filtro ativo paralelo monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda
quadrada – Ampliação no momento da transição.
Figura 6.22 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro ativo paralelo
monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada.
Figura 6.23 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro ativo paralelo
monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quase-quadrada – Ampliação no
momento da transição.
Figura 6.24 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro ativo paralelo
monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada.
Figura 6.25 – Resultados obtidos para simulação do controlador Dead Beat para o filtro ativo paralelo
monofásico funcionando como fonte de corrente, seguindo uma onda quadrada – Ampliação no momento
da transição.
Figura 6.26 – Modelo implementado em PSIM de filtro paralelo monofásico como retificador controlado.
O objetivo desse modelo é fazer simulações com relação ao controle do link CC,
ou seja, fazer o filtro ativo paralelo funcionar como retificador controlado.
A figura 6.27 apresenta os resultados obtidos para a simulação do filtro ativo
paralelo funcionando como retificador controlado, sendo compensado com o
controlador proporcional integral, definido no capítulo 5.
Figura 6.27 - Resultados obtidos para simulação do controlador PI para o filtro ativo paralelo monofásico
funcionando como retificador controlado.
Figura 6.28 - Resultados obtidos para simulação do controlador por avanço de fase para o filtro ativo
paralelo monofásico funcionando como retificador controlado.
melhores resultados e, devido a isso, será utilizado para controle do filtro ativo
completo.
Figura 6.30 – Resultados obtidos para simulação do filtro ativo paralelo monofásico, com a malha de
corrente compensada por um controlador tipo dead beat.
Figura 6.31 – Resultados obtidos para simulação do filtro ativo paralelo monofásico, com a malha de
corrente compensada por um controlador proporcional integral.
Nas figuras acima: I c arg a refere-se à corrente que passa pela carga, I filtro refere-
se à corrente de saída do filtro ativo, refa refere-se à referência para malha de corrente
e I fonte refere-se à corrente fornecida pela rede de alimentação. No momento t = 1[ s ]
ocorre um transiente de carga, aumentando a potência total da carga.
Lembrando que, idealmente, a corrente deve ser formada apenas pela senóide de
freqüência fundamental, pode-se observar que a corrente para o controlador
proporcional integral apresenta uma menor distorção em comparação com a corrente do
sistema com o controlador Dead Beat.
A figura 6.32 apresenta os resultados da FFT (Fast Fourier Transform) das
correntes obtidas acima.
Figura 6.32 – FFT das correntes obtidas para a simulação do filtro ativo de potência paralelo.
Tabela 6.1 – Amplitudes das Componentes obtidas com a FFT para o filtro monofásico.
Freqüência Componente Corrente Carga Corrente Filtro Corrente Fonte
60 Hz (fundamental) 57,84 43,77 47,89
180 Hz (3ª Harmônica) 20,55 21,15 0,82
300 Hz (5ª Harmônica) 4,85 5,38 0,74
420 Hz (7ª Harmônica) 2,15 2,43 0,50
540 Hz (9ª Harmônica) 1,54 1,77 0,50
A figura 6.33 apresenta o modelo de filtro ativo paralelo trifásico, com três
pontes “H” (uma por fase).
Fica evidente pelo modelo, que esse filtro é a quatro fios, ou seja, são feitas
conexões a cada uma das fases, além do condutor de retorno de cada uma das pontes
‘H’.
Figura 6.33 – Modelo do filtro ativo paralelo trifásico com pontes ‘H’ funcionando como filtro ativo de
potência paralelo.
KVCC = 0.002
KVCA = 0.004
Figura 6.34(a) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico utilizando três
pontes ‘H’ para a fase A.
Figura 6.34(b) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico utilizando três
pontes ‘H’ para a fase B.
Figura 6.34(c) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico utilizando três
pontes ‘H’ para a fase C.
Tabela 6.2 – Amplitudes das Componentes obtidas com a FFT para o filtro trifásico com ponte ‘H’.
Freqüência Corrente Corrente Corrente
Fase
Componente Carga Filtro Fonte
A 56,78 41,76 48,83
60 Hz (fundamental) B 56,15 43,50 49,56
C 56,11 45,76 49,57
A 17,79 18,54 1,21
180 Hz (3ª B 16,99 18,46 1,68
Harmônica)
C 17,04 17,86 1,06
A 4,32 5,00 1,01
300 Hz (5ª B 4,31 5,34 1,25
Harmônica)
C 5,04 5,99 1,39
A 1,61 2,05 0,72
420 Hz (7ª B 1,56 1,96 0,60
Harmônica)
C 1,56 1,80 0,64
Figura 6.35 – Resultados obtidos para o filtro paralelo trifásico, utilizando três pontes ‘H’ compensando
um sistema desequilibrado.
Fica evidente nesse caso que as correntes fornecidas pela rede, apesar de
senoidais, apresentam diferentes amplitudes.
Figura 6.36 – Modelo do filtro ativo paralelo trifásico com ponte trifásica completa, funcionando como
filtro ativo de potência.
Com esse modelo, será possível o estudo do controle das malhas de tensão e de
corrente. Observa-se que o filtro ativo que utiliza ponte completa é mais simples (possui
menos componentes) que o filtro que utiliza pontes ‘H’, porém, a modulação nesse caso
será a dois níveis.
A figura 6.37 apresenta os resultados obtidos desse sistema, utilizando como
controlador de malha de tensão o controlador proporcional integral e como controlador
da malha de corrente o controlador tipo proporcional integral.
Figura 6.37(a) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico com ponte completa
para a fase A.
Figura 6.37(b) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico com ponte
completa para a fase B.
Figura 6.37(c) - Resultados obtidos em simulação para o filtro ativo paralelo trifásico com ponte completa
para a fase C.
Tabela 6.3 – Amplitudes das Componentes obtidas com a FFT para o filtro trifásico com ponte completa.
Freqüência Corrente Corrente Corrente
Fase
Componente Carga Filtro Fonte
A 69,81 32,66 63,34
60 Hz (fundamental) B 69,18 37,96 62,38
C 69,47 36,44 67,76
A 14,20 14,17 1,69
300 Hz (5ª B 14,13 14,25 1,13
Harmônica)
C 13,83 13,38 1,30
A 4,08 4,42 0,37
420 Hz (7ª B 4,14 4,21 0,38
Harmônica)
C 4,25 4,01 0,27
A 1,73 1,75 0,42
660 Hz (11ª B 1,74 1,67 0,51
Harmônica)
C 1,60 1,66 0,52
Figura 6.38 – Resultados obtidos para o filtro paralelo trifásico, utilizando três pontes ‘H’ compensando
um sistema desequilibrado.
Figura 6.39 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado do inversor.
Através desse modelo, será possível a simulação de voltage sags e voltage swells,
possibilitando o estudo das malhas de controle. Além disso, será feito o chaveamento de
cargas, para análise do comportamento do filtro, durante um regime transitório.
Nesse momento, o link CC será considerado uma fonte de tensão ideal.
A figura 6.40 apresenta os resultados obtidos na simulação desse modelo,
utilizando como controlador da malha de tensão, um controlador proporcional.
Figura 6.40 – Simulação do DVR monofásico com o capacitor do lado do inversor, utilizando um
controlador proporcional para a malha de tensão.
Nessa figura: Vsa, Vouta e Vla referem-se à tensão fornecida pela rede, à tensão
fornecida pelo filtro ativo série e à tensão aplicada na carga, respectivamente.
Pode-se observar que, apesar de compensar a amplitude da tensão fornecida à
carga, parte da distorção da fonte não é corrigida.
Para a melhora da correção na distorção da forma de onda da tensão, o
controlador de tensão foi modificado para um controlador tipo proporcional mais termos
ressonantes (em 60, 300 e 420 Hz). A figura a seguir apresenta os resultados obtidos.
Figura 6.41 – Simulação do DVR com o capacitor do lado do inversor, utilizando um controlador
proporcional mais termos ressonantes (em 60, 300 e 420 Hz) para a malha de tensão.
Figura 6.42 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado da rede.
Figura 6.43 – Simulação do DVR monofásico com o capacitor do lado da rede, utilizando um controlador
proporcional mais termos ressonantes para a malha de tensão.
Figura 6.44 – Modelo do DVR monofásico com o capacitor de saída no lado do inversor dotado de
contator para manobra.
Figura 6.46 – DVR Trifásico com o Capacitor do Lado do Inverso, dotado de contatores para manobra.
Figura 6.47 – Resultados obtidos na simulação do DVR trifásico, durante a manobra de acoplamento.
(a)
(b)
Figura 6.48 – Resultados obtidos em simulação para o DVR trifásico durante a ocorrência de
afundamentos de tensão.
Figura 6.49 – Filtro ativo série trifásico com retificador não-controlado no lado da rede.
LF = 710 µH
CF = 35.7 µF
RL = 0.027 Ω
Ccc = 43 mF
Np = 1
Ns = 1.67
KIC = 0.2
KVCA = 0.004
KVO = 0.008
A figura 6.50 apresenta os resultados obtidos durante um afundamento de tensão
trifásico de amplitude de 33%.
Figura 6.50 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um retificador não-
controlado acoplado no lado da rede, durante um afundamento trifásico.
Figura 6.51 – Filtro ativo série trifásico com retificador não-controlado no lado da carga.
Figura 6.52 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um retificador não-
controlado acoplado no lado da carga, durante um afundamento trifásico.
Figura 6.53 – Filtro ativo série trifásico com retificador controlado no lado da fonte.
KVCC = 0.002
KIR = 0.0125
Figura 6.54 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um retificador controlado
acoplado no lado da fonte, durante um afundamento trifásico.
Figura 6.55 – Filtro ativo série trifásico com retificador controlado no lado da carga.
Figura 6.56 – Resultados obtidos para o filtro ativo série trifásico utilizando um retificador controlado
acoplado no lado da carga, durante um afundamento trifásico.
[16] Marafão, F. P., Colón, D., Negreti, J. F. R., Galassi, M., “Definição dos
Controladores de Tensão e Corrente do Conversor Série do DVR – Versão 1”, Projeto
DVR – P&D 171, UNESP-Sorocaba, 2007.
[17] Tenti, P., Willems, J. L., Tedeschi, E., “Generalized Symmetrical Components
for Periodic Non-Sinusoidal Three-Phase Signals”, Seventh International Workshop on
Power definitions and Measurements under Non-Sinusoidal conditions, Cagliari, July,
2006.
[18] Li, B. H., Choi, S. S., Vilathgamuwa, D. M., “Design Configurations on the line-
side filter used in the dynamic voltage restorer”, IEEE Proceedings Generation
Transmition and Distribution, Vol 148, January, 2001.
[19] Willems, J. L., “Generalized positive sequence, negative sequence and zero
sequence components for periodic three-phase signals”, December, 2003.
[20] Negreti, J. F. R., Colón, D., Marafão, F. P, “Projeto do Controlador Digital de
Corrente para Filtro Paralelo”, Projeto DVR – P&D 171, UNESP-Sorocaba, 2007.
[21] H. Akagi, Y. Kanazawa and A. Nabae: "Generalized Theory of the Instantaneous
Reactive Power in Three-Phase Circuits. "Proc. of the International Power Electronics
Conference - IPEC'93, Tokio, Japan, 1983.
[22] Rashid, M. H.: “Eletrônica de Potência: circuitos, dispositivos e aplicações”,
Makron Books, 1999.
[23] Mohan, Undeland and Robbins: “Power Electronics: Converters, Applications
and Design”, 2nd. Edition, John Wiley, 1994.
- Ondulação de Corrente
Para a determinação da ondulação de corrente no indutor do FAP, será analisado
apenas o primeiro intervalo da figura A1.1, devido à simetria da forma de onda da
tensão VAB.
Como pelo FAP não deve circular potência ativa (apenas o suficiente para suprir
as perdas), pode-se considerar que a tensão VAB possui uma componente fundamental
de mesma amplitude, freqüência e fase que a tensão de rede. Assim sendo, escreve-se
(A1.4).
VAB (1) (t ) = VredePico ⋅ sen( wt ) . (A1.4)
T ⋅V V VredePico
2
∆I f (t ) = S CC
redePico
⋅ sen( wt ) − ⋅ sen( wt ) . (A1.6)
2L f VCC VCC
2
∆I f (t ) = M i ⋅ sen( wt ) − [M i ⋅ sen( wt )] . (A1.9)
De acordo com o gráfico da figura A1.3, percebe-se que para modulação a três
níveis, a ondulação máxima de corrente parametrizada é igual a 0,25 e é dependente do
índice de modulação M i e wt .
Desta forma, a indutância do filtro ativo paralelo pode ser obtida através da
expressão (A1.8), considerando a ondulação de corrente parametrizada definida pela
figura A1.3. Assim, reescrevendo (A1.8) tem-se a expressão (A1.10), que será utilizada
para o cálculo da indutância do FAP.
0,25 ⋅ VCC
LF = . (A1.10)
2 ⋅ f s ⋅ ∆I fMAX
#include <math.h>
#include <float.h>
/********* produto escalar (dp) das tensoes de entrada pela saída do PLL ************/
dp = Vsa*ua;
} // FIM DA ROTINA
#include <math.h>
#include <float.h>
double t, delt;
double *in, *out;
{
static double Vsa, Vsb, Vsc; //variáveis de entrada
static double Tsh, pii; //constantes
static double KIPLL, KPPLL; //ganhos compensador PLL
static double dpa, dpb, dpc; //variaveis processamento
static double ua, ub, uc;
static double dpref;
static double jma[200], jmb[200], jmc[200];
static double somaa, somab, somac;
static double dpmeda, dpmedb, dpmedc;
static double dperra, dperrb, dperrc;
static double tetaa=0, tetab=0, tetac=0;
static double wa, wb, wc;
static double wia=377, wib=377, wic=377;
/********* produto escalar (dp) das tensoes de entrada pela saída do PLL ************/
dpa = Vsa*ua;
dpb = Vsb*ub;
dpc = Vsc*uc;
NA = NA+1;
} // FIM DA ROTINA
#include <math.h>
#include <float.h>
Vsa = in[1];
Vsb = in[2];
Vsc = in[3];
/********* produto escalar (dp) das tensoes de entrada pela saída do PLL ************/
dp = Vsa*ua;
{
soma += dp;
}
jm[NA] = dp;
dpmed = soma/200; // valor médio do produto escalar
refa = sin(teta+pii/2);
refb = sin(teta-pii/6);
refc = sin(teta-pii*5/6);
vetora[NA1] = Vsa;
vetorb[NA1] = Vsb;
vetorc[NA1] = Vsc;
up[NA] = vup;
un[NA] = vun;
Vap = kp * refa;
Vbp = kp * refb;
Vcp = kp * refc;
Van = kn * refa;
Vbn = kn * refc;
Vcn = kn * refb;
NA = NA+1;
out[3] = v0;
out[4] = Vap; // Saídas do bloco DLL no
PSIM.
out[5] = Vbp;
out[6] = Vcp;
out[7] = Van;
out[8] = Vbn;
out[9] = Vcn;
} // FIM DA ROTINA
%constantes
x=power(10,-3/20);
%variáveis do sistema
kif=0.0125;
kpwm=300;
lf=0.00035;
rf=0.013;
controle = 1;
%variáveis desejadas
mfd=80*pi/180;
fcc=2000;
wcc=2*pi*fcc;
KP(1)=0;
a=kpwm*kpwm*(kif*kif-x*x*kif*kif); %coeficiente 'a' da equação de segundo grau
%para determinar KI
b=2*x*x*kif*kpwm*lf*wcc*wcc; %coeficiente 'b' da equação de segundo grau
%para determinar KI
c=-x*x*(lf*lf*power(wcc,4)+rf*rf*wcc*wcc)+power(kpwm*wcc,2)*(kif*kif-x*x*kif*kif)*KP(1)*KP(1) -
2*x*x*rf*wcc*wcc*kpwm*kif*KP(1); %coeficiente 'c' da equação de segundo grau
%para determinar KI
temp=roots([a b c]);
KI(1)=temp(1);
if (KI(1)<temp(2)) %escolha da raiz positiva para KI
KI(1)=temp(2);
end
%cálculo de w0 em função de KP e KI
a=lf*lf; %coeficiente 'a' da equação para cálculo de w0
b=rf*rf-power(kpwm*kif*KP(1),2); %coeficiente 'b' da equação para cálculo de w0, foi retirado ki
c=-power(kif*kpwm*KI(1),2); %coeficiente 'c' da equação para cálculo de w0, foi retirado ki
temp=roots([a 0 b 0 c]);
w0(1)=temp(1);
if(w0(1)<temp(2)) %escolha da maior raiz da equação para w0
w0(1)=temp(2);
end
if(w0(1)<temp(3))
w0(1)=temp(3);
end
if(w0(1)<temp(4))
w0(1)=temp(4);
end
mf(1)=atan((w0(1)*w0(1)*KP(1)*lf+rf*KI(1))/(KI(1)*lf*w0(1)-KP(1)*w0(1)*rf));
erro(1)=mf(1)-mfd;
KP(3)=1;
while (controle)
a=kpwm*kpwm*(kif*kif-x*x*kif*kif); %coeficiente 'a' da equação de segundo grau
%para determinar KI
b=2*x*x*kif*kpwm*lf*wcc*wcc; %coeficiente 'b' da equação de segundo grau
%para determinar KI
c=-x*x*(lf*lf*power(wcc,4)+rf*rf*wcc*wcc)+power(kpwm*wcc,2)*(kif*kif-x*x*kif*kif)*KP (3)*KP(3)-
2*x*x*rf*wcc*wcc*kpwm*kif*KP(3); %coeficiente 'c' da equação de segundo grau
%para determinar KI
temp=roots([a b c]);
KI(3)=temp(1);
if (KI(3)<temp(2)) %escolha da raiz positiva para KI
KI(3)=temp(2);
end
%cálculo de w0 em função de KP e KI
a=lf*lf; %coeficiente 'a' da equação para cálculo de w0
b=rf*rf-power(kpwm*kif*KP(3),2); %coeficiente 'b' da equação para cálculo de w0
c=-power(kif*kpwm*KI(3),2); %coeficiente 'c' da equação para cálculo de w0
temp=roots([a 0 b 0 c]);
w0(3)=temp(1);
if(w0(3)<temp(2)) %escolha da maior raiz da equação para w0
w0(3)=temp(2);
end
if(w0(3)<temp(3))
w0(3)=temp(3);
end
if(w0(3)<temp(4))
w0(3)=temp(4);
end
mf(3)=atan((w0(3)*w0(3)*KP(3)*lf+rf*KI(3))/(KI(3)*lf*w0(3)-KP(3)*w0(3)*rf));
erro(3)=mf(3)-mfd;
if (erro(3)*erro(1)<0)
controle=0;
else
KP(1)=KP(3);
KP(3)=KP(3)+1;
end
end
KP(2)=(KP(1)+KP(3))/2;
w0(cont)=temp(4);
end
mf(cont)=atan((w0(cont)*w0(cont)*KP(cont)*lf+rf*KI(cont))/(KI(cont)*lf*w0(cont)-
KP(cont)*w0(cont)*rf));
erro(cont)=mf(cont)-mfd;
end
if (erro(1)*erro(2)>0)
KP(1)=KP(2);
KP(2)=(KP(1)+KP(3))/2;
else
KP(3)=KP(2);
KP(2)=(KP(1)+KP(3))/2;
end
end
%variáveis da planta
Kcc = 53.76
Clink = 3.5e-3
Kvcc = 0.002
%variáveis do controlador
KC = 4.09
T = 204.5
A = 0.0001
%funções de transferência
for cont=0:6
controlador = tf (KC*[1 1/T],[1 1/(T*A)])
planta = tf((Kcc*Kvcc/Clink)*[1],[1 0])
ftma = series (controlador, planta)
ftmf = feedback (ftma,1)
figure(1)
bode(ftma)
hold on
figure(2)
bode(ftmf)
hold on
A = A*10
end
figure(1)
title ('Diagrama de Bode de malha aberta')
legend('A=0.0001','A=0.001','A=0.01','A=0.1','A=1','A=10','A=100')
hold off
figure(2)
title ('Diagrama de Bode de malha fechada')
legend('A=0.0001','A=0.001','A=0.01','A=0.1','A=1','A=10','A=100')
hold off
%variação de parâmetros.m
%parâmetros do sistema inicial
rf = 0.027;
lf = 710e-6;
cf = 35.7e-6;
%ganhos do controlador
KPV = 3.5;
KP = 0.15;
KI = 300;
KD = 0.0001;
%calculo do KFW
KFW=(1-KI*kpwm*cf*(1-kic))/(kpwm*kvo);
figure(5)
bode(kvo*FTMF1,{1 100000})
hold on
figure(6)
bode(FTMA1,{1 100000})
hold on
end
figure(5)
title ('Diagrama de Bode de malha fechada - Estudo do efeito da variação do KI');
legend('50','100','150','200','250','300','350','400','450','500');
hold off
figure(6)
title ('Diagrama de Bode de malha aberta - Estudo do efeito da variação do KI');
legend('50','100','150','200','250','300','350','400','450','500');
hold off
figure(8)
title ('Diagrama de Bode de malha aberta - Estudo do efeito da variação do KD');
legend('0.0000001','0.000001','0.00001','0.0001','0.001','0.01','0.1');
hold off
kic = 0.2
kvo=0.008
KPV = 3.5
KP = 0.15
KI = 300
KD = 0.000001
KFW= (1-KI*kpwm*cf*(1-kic))/(kpwm*kvo)
figure(1)
bode(kvo*FTMF,{1 100000})
hold on
bode(kvo*FTMFR,{1 100000})
hold off
title ('Diagrama de Bode de Malha Fechada');
legend ('Proporcional','Proporcional + Ressonante')
figure(2)
bode(FTMA,{1 100000})
hold on
bode(FTMAR,{1 100000})
hold off
title ('Digrama de Bode de Malha Aberta');
legend ('Proporcional','Proporcional + Ressonante')
#include <math.h>
#include <float.h>
KIPLL = 144;
KPPLL = 120;
KPCC = 24.54/3;
KICC = 0.89/3;
KII = 1563*3;
KPI = 0.8*6;
Vcc = in[0];
Vsa = in[1];
Vsb = in[2];
Vsc = in[3];
Ifa = in[4];
Ifb = in[5];
Ifc = in[6];
Ila = in[7];
Ilb = in[8];
Ilc = in[9];
/*************** produto escalar (dp) das tensoes de entrada pela saída do PLL ****************/
jma[NA1] = dpa;
jmb[NA1] = dpb;
jmc[NA1] = dpc;
NA1 = NA1+1;
erroccmed = somacc/100;
NA2 = NA2+1;
else if (pcc<-1)
pcc=-1;
if (pcc>0)
limitecc = 1 - pcc;
else
limitecc = 1 + pcc;
pic = -1;
if (pia > 0)
limiteia = 1 - pia;
else
limiteia = 1 + pia;
if (pib > 0)
limiteib = 1 - pib;
else
limiteib = 1 + pib;
if (pic > 0)
limiteic = 1 - pic;
else
limiteic = 1 + pic;
ta = piia;
tb = piib;
tc = piic;
if (ta > 1)
ta = 1;
else if (ta < -1)
ta = -1;
if (tb > 1)
tb = 1;
else if (tb < -1)
tb = -1;
if (tc > 1)
tc = 1;
else if (tc < -1)
tc = -1;
out[4] = refb;
out[5] = refc;
out[6] = erroa;
out[7] = errob;
out[8] = erroc;
out[9] = iia;
out[10] = iib;
out[11] = iic;
} // FIM DA ROTINA
#include <math.h>
#include <float.h>
KIPLL = 144;
KPPLL = 120;
KPIC = 0.15;
KIIC = 300;
KDIC = 0.000001;
KFW = 0.3;
KPV = 3.5;
KPVCC = 24.54/3;
KIVCC = 0.89/3;
KIIR = 1563;
KPIR = 0.8;
Vsa = in[0];
Vsb = in[1];
Vsc = in[2];
Icapa = in[3];
Icapb = in[4];
Icapc = in[5];
Voa = in[6];
Vob = in[7];
Voc = in[8];
Vcc = in[9];
ressoa = in[10];
ressob = in[11];
ressoc = in[12];
Iar = in[13];
Ibr = in[14];
Icr = in[15];
/********* produto escalar (dp) das tensoes de entrada pela saída do PLL ************/
dpa = Vsa*ua;
dpb = Vsb*ub;
dpc = Vsc*uc;
errovccmed = somavcc/100;
NA2 = NA2+1;
if (pvcc>0)
limitevcc = 1 - pvcc;
else
limitevcc = 1 + pvcc;
refa = iaref;
refb = ibref;
refc = icref;
if (piar > 0)
limiteiar = 1 - piar;
else
limiteiar = 1 + piar;
if (pibr > 0)
limiteibr = 1 - pibr;
else
limiteibr = 1 + pibr;
if (picr > 0)
limiteicr = 1 - picr;
else
limiteicr = 1 + picr;
tar = piiar;
tbr = piibr;
tcr = piicr;
if (tar > 1)
tar = 1;
else if (tar < -1)
tar = -1;
if (tbr > 1)
tbr = 1;
else if (tbr < -1)
tbr = -1;
if (tcr > 1)
tcr = 1;
else if (tcr < -1)
tcr = -1;
if (swa == 1)
errova = 0;
if (swb == 1)
errovb = 0;
if (swc == 1)
errovc = 0;
if (pva > 1)
pva = 1;
else if (pva < -1)
pva = -1;
if (pvb > 1)
pvb = 1;
else if (pvb < -1)
pvb = -1;
if (pvc > 1)
pvc = 1;
else if (pvc < -1)
pvc = -1;
refica = pva;
reficb = pvb;
reficc = pvc;
if ((t > 0.20) & (Vsa < 0.1) & (Vsa > -0.1))
swa = 0;
if ((t > 0.20) & (Vsb < 0.1) & (Vsb > -0.1))
swb = 0;
if ((t > 0.20) & (Vsc < 0.1) & (Vsc > -0.1))
swc = 0;
erroica_old = erroica;
erroicb_old = erroicb;
erroicc_old = erroicc;
if (swa == 1)
erroica = 0;
if (swb == 1)
erroicb = 0;
if (swc == 1)
erroicc = 0;
if (pica>0)
limiteica = 1 - pica;
else
limiteica = 1 + pica;
if (picb>0)
limiteicb = 1 - picb;
else
limiteicb = 1 + picb;
if (picc>0)
limiteicc = 1 - picc;
else
limiteicc = 1 + picc;
ta = pidica + KFW*Voa;
tb = pidicb + KFW*Vob;
tc = pidicc + KFW*Voc;
if (ta > 1)
ta = 1;
else if (ta < -1)
ta = -1;
if (tb > 1)
tb = 1;
else if (tb < -1)
tb = -1;
if (tc > 1)
tc = 1;
else if (tc < -1)
tc = -1;