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FOZ DO IGUAÇU - PR
2018
GUILHERME AUGUSTO MORELLO CAGNINI
FOZ DO IGUAÇU - PR
2018
RESUMO
CAGNINI, G. A. M. (2018). ESTUDO DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA EM
SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA. Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação) – Curso de Engenharia Elétrica, Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Foz do Iguaçu, 2018.
In this work the stability problem and its classifications will be discussed initially. As the theme
is broad and complex, the problem will be limited to the study of transient stability. In this way
will be presented the mathematical models and methods for analysis of transient stability in
electrical power systems. A brief comparison between these methods will be performed to
determine the most appropriate method for solving the stability problem.
With the consolidation of the knowledge of the problem, the models and the numerical methods
will be formulated a flow chart exposing the operation of the algorithm to be implemented. This
algorithm will be developed from the MATLAB platform and aims to determine the transient
stability in electrical power systems (EPS).
From the developed program, the transient stability will be studied based on event simulations
for different systems and scenarios. These analyzes will determine whether the system is stable
or unstable and also determine the critical opening time, if any.
M Constante de inércia
p. u Por unidade
Pa Potência de aceleração
T Tempo em segundos
𝑉𝑡
Tensão nos terminais da máquina
γ Constante de propagação
Referências ............................................................................................................................... 65
Anexos ...................................................................................................................................... 69
Capitulo 1 – Introdução
12
13
1.1 Objetivos
Este trabalho tem por objetivo verificar o comportamento do ângulo do rotor da máquina
síncrona, de maneira que após uma contingência do sistema de potência possa se determinar a
estabilidade ou instabilidade dele. Para isso, será estudado o problema de estabilidade
transitória de ângulo do rotor e desenvolvido um algoritmo na plataforma MATLAB apto a
realizar esta análise. Através dos resultados será determinado o tempo crítico de abertura, tempo
máximo para que a proteção (disjuntores das linhas) atue sem levar as máquinas conectadas ao
SEP a instabilidade.
Por fim, será escolhido um sistema no qual serão realizadas simulações e análises para
validar o método designado para a solução da equação da barra swing e do algoritmo de fluxo
de carga, assim como, proposta uma solução para o problema.
não volta ao seu ponto de equilíbrio é dito que ele está instável e esse estado do sistema precisa
ser mitigado rapidamente para evitar possíveis faltas de energia e danos aos seus equipamentos.
Por último, no capítulo 5 são apresentadas as conclusões obtidas ao longo deste trabalho,
assim como sugestões para trabalhos futuros.
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
2.1 Introdução
De acordo com STOTT (1979), a análise de estabilidade é uma das três mais comuns
efetuadas em sistemas elétricos de potência (SEP), sendo as outras duas, a do fluxo de potência
e de curto-circuito. Todavia, a análise de estabilidade, em termos de modelagem e de processo
de solução, é a mais complexa. Por conseguinte, neste capítulo, foram estudados os tipos de
estabilidade existentes nos SEPs, dando destaque à estabilidade transitória.
Além disso, devido à grande variedade de elementos existentes nos sistemas elétricos de
potência, também foi realizado um estudo mais detalhado nas formas de modelagem e
princípios de funcionamento dos principais elementos constituintes do sistema, dados por:
geradores, transformadores de potência, linhas de transmissão e cargas (LUZ, 2015).
Estabilidade de um sistema elétrico de potência pode ser definida como uma propriedade
que o mesmo apresenta em se manter operacionalmente em equilíbrio sob condições normais e
após perturbações. A estabilidade depende das condições iniciais do sistema e da severidade da
perturbação. De acordo com IEEE/CIGRE (2004): a estabilidade de um sistema elétrico de
potência é a habilidade do sistema, para uma determinada condição de operação, de atingir um
estado de equilíbrio após estar sujeito a alguma perturbação física com a maioria de suas
variáveis limitadas, isto é, dentro de limites operacionais, de tal forma que praticamente todo o
sistema permaneça intacto (SOHN, 2014).
16
17
A Figura 2.1 indica que além dessas três classes o problema de estabilidade de sistemas
elétricos de potência pode ser dividido em diferentes subproblemas.
Curto prazo
1 – Tempo {Médio prazo
Longo prazo
Ângulo
2 – Variáveis de interesse { Tensão
Frequência
Grandes Perturbações
3 – Tipos de perturbação { Pequenas Perturbações
Variações lentas e previsíveis de carga
Há dois tipos de estabilidade angular, sendo eles: “Estabilidade angular para Pequenas
perturbações” e “Estabilidade angular para Grandes perturbações”, ou “Transitória”.
A equação que descreve o movimento do rotor de uma máquina síncrona está baseada
no princípio elementar da dinâmica que diz ser o torque da aceleração igual ao produto do
momento de inércia do rotor pela sua aceleração angular (STEVENSON, 1982), ou seja:
𝑑2 𝜃𝑚 Eq.(2.1)
𝐽 = 𝑇𝑎 = 𝑇𝑚 − 𝑇𝑒 𝑁. 𝑚
𝑑𝑡 2
𝜃𝑚 = 𝜔𝑠𝑚 + 𝛿𝑚 Eq.(2.2)
𝑑 2 𝜃𝑚 𝑑2 𝛿𝑚 Eq.(2.4)
=
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2
𝑑 2 𝛿𝑚 Eq.(2.5)
𝐽𝜔𝑠𝑚 = 𝑃𝑎 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒
𝑑𝑡 2
2𝐻 Eq.(2.6)
𝑀= 𝑆
𝜔𝑠𝑚 𝑚𝑎𝑞
2H d2 δm Eq.(2.7)
= Pa = Pm − Pe
ωsm dt 2
Para um sistema com uma frequência elétrica de f Hz, sendo ωsm = 2𝜋𝑓 , a equação
anterior torna-se:
𝐻 𝑑 2 𝛿𝑚 Eq.(2.8)
= 𝑃𝑎 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒
𝜋𝑓 𝑑𝑡 2
2𝐻 𝑑𝜔 Eq.(2.9)
= 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒
𝜔𝑠𝑚 𝑑𝑡
𝑑𝛿 Eq.(2.10)
= 𝜔 − 𝜔𝑠𝑚
𝑑𝑡
De acordo com FANG e JI-LAI (2009), o critério das áreas iguais (CAI) pode ser usado
para classificar rapidamente a estabilidade transitória, calcular rapidamente o tempo crítico de
eliminação de falhas e o grau de estabilidade. A vantagem deste método é que ele evita a divisão
de grupos de máquinas, a equivalência e a redução de rede, e precisa de menos informações,
menos tempo de computação e tem a mesma precisão que a simulação no domínio do tempo na
avaliação da estabilidade transitória.
𝛿𝑐𝑟𝑖𝑡 Eq.(2.11)
𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎
𝐴=∫ (𝑃𝑚 − 𝑃𝑒 )𝑑𝛿
𝛿0
𝛿𝑚á𝑥 Eq.(2.12)
𝑝ó𝑠−𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎
𝐵=∫ (𝑃𝑒 − 𝑃𝑚 )𝑑𝛿
𝛿𝑐𝑟𝑖𝑡
O CAI expressa que: se 𝐴 < 𝐵, o sistema máquina barra infinita é estável, se 𝐴 > 𝐵 o
sistema é instável e se 𝐴 = 𝐵 o sistema é criticamente estável.
𝐸 ′ = 𝑉𝑡 + 𝑗𝑋𝑑′ 𝐼 Eq.(2.13)
Em que:
iii) Parâmetros como perdas, saliência dos polos e saturação na máquina são
desprezados.
2.3.2 Carga
A representação da carga depende muito do tipo de estudo realizado. A carga pode ser
representada por potência constante, corrente constante ou impedância constante. É importante
que se conheça a variação das potências ativas e reativas com a variação da tensão, pois embora
seja exato considerar as características PV e QV de cada tipo de carga para simulação de fluxo
de carga e estabilidade, o tratamento analítico é muito complicado (BORGES, 2005). Para os
cálculos envolvidos, existem maneiras tradicionais para representação de carga, as quais serão
apresentadas nesta seção.
26
Para o algoritmo de fluxo de potência a carga foi definida como uma carga de potência
constante, pois este modelo é invariante com a tensão e permite representar cargas que
apresentam variação desprezível de potência.
A Figura 2.5 mostra a representação da carga como potência ativa e reativa constantes.
Já o modelo de linha média é composto diretamente por uma impedância série e uma
admitância shunt total da linha, que é dividida em duas partes iguais colocadas junto às barras
emissoras e receptoras, conforme Figura 2.8. Este circuito recebe o nome de π-nominal.
28
Para a obtenção dos parâmetros de linha longa adaptados, as seguintes expressões podem
ser utilizadas (MATOS, 2012):
𝑠𝑒𝑛ℎ(𝛾 × 𝑙)
𝑍𝑒𝑞 = 𝑍 × Eq.(2.15)
𝛾×𝑙
29
𝛾 = √𝑧 × 𝑦 Eq.(2.17)
𝑍 =𝑧×𝑙 Eq.(2.18)
𝑌 =𝑦×𝑙 Eq.(2.19)
Como exposto, é feita uma correção do modelo π-nominal, de forma a se obter um modelo
com parâmetros concentrados, mas que pode ser utilizado para linhas longas quando se tem o
interesse somente nos valores de tensão e correntes nas extremidades da linha.
Este modelo pode ser utilizado para representar linhas curtas, médias e longas. Devido a
consideração da distribuição uniforme de seus parâmetros ele é mais exato para representa-las,
portanto, foi o modelo adotado tanto para a o desenvolvimento do algoritmo do fluxo de carga
como para a análise de estabilidade.
2.3.4 Transformadores
A matriz das impedâncias de barra e admitância de barra de um sistema elétrico real são
muito grandes e tem dimensão da ordem de milhares de linhas. Nos estudos não é necessário
se conhecer a tensão em todas as barras do sistema. Logo, seguem técnicas para reduzir a
dimensão da rede, eliminando-se trechos não prioritários da rede para o estudo em questão
(BORGES, 2005).
30
Particiona-se a matriz e ordenam-se as equações de tal forma que todas as barras sem
fonte fiquem juntas e na parte inferior da matriz, conforme Figura 2.10 a seguir.
𝐼 𝑌𝐴𝐴 𝑌𝐴𝐵 𝑉
[ 𝐴] = [ 𝑡 ] × [ 𝐴] Eq.(2.20)
𝐼𝐵 𝑌𝐴𝐵 𝑌𝐵𝐵 𝑉𝐵
𝑡 −1 𝑡
𝐼𝐵 = 𝑌𝐴𝐵 × 𝑉𝐴 + 𝑌𝐵𝐵 × 𝑉𝐵 = 0 → 𝑉𝐵 = 𝑌𝐵𝐵 × 𝑌𝐴𝐵 × 𝑉𝐴 Eq.(2.22)
−1 𝑡
𝐼𝐴 = 𝑌𝐴𝐴 × 𝑉𝐴 − 𝑌𝐴𝐵 × 𝑌𝐵𝐵 × 𝑌𝐴𝐵 × 𝑉𝐴 Eq.(2.23)
−1 𝑡 ⌉
𝐼𝐴 = ⌈𝑌𝐴𝐴 × 𝑉𝐴 − 𝑌𝐴𝐵 × 𝑌𝐵𝐵 × 𝑌𝐴𝐵 × 𝑉𝐴 = [𝑌𝐴 × 𝑉𝐴 ] Eq.(2.24)
𝑌𝑖𝑗 × 𝑌𝑛𝑗
𝑌𝑖𝑗′ = 𝑌𝑖𝑗 − Eq.(2.25)
𝑌𝑛𝑛
vezes quanto o número de barras a serem eliminadas (BORGES, 2005). Para o problema de
estabilidade essa metodologia é aplicada k vezes, na qual k representa o número de barras de
carga. Isso acontece porque na análise de estabilidade a dinâmica do sistema está relacionada
aos geradores síncronos.
Como a configuração da rede muda pela ação do curto-circuito, a potência fornecida, que
está relacionada com a configuração da rede, também muda. Durante esse tempo, o
comportamento do sistema é descrito pelas suas equações diferencias ordinárias (EDOs).
Chama-se equação diferencial uma equação em que a incógnita é uma função e apresenta
uma relação com as derivadas desta função. As equações diferenciais são utilizadas na
resolução de problemas de modelagem matemática e quando a função desconhecida depende
de uma única variável independente, são chamadas de equações diferenciais ordinárias (SILVA,
2017).
Há várias maneiras de se resolver analiticamente uma EDO, entretanto, cabe ressaltar que
nem toda EDO pode ser resolvida analiticamente, pois os métodos analíticos são aplicáveis
apenas a certas formas especiais de funções, mas toda EDO pode ser resolvida através da
utilização de métodos numéricos (BRITO e AMARAL, 2012).
infinito é bastante difícil obter soluções na forma literal e, portanto, métodos usando
computação digital são normalmente usados.
Além dos métodos numéricos para a solução do problema de estabilidade também será
apresentado o método de Newton-Raphson para a determinação do fluxo de carga.
𝑥 ′ = 𝑓(𝑡, 𝑥) Eq.(2.26)
que satisfaz a condição inicial 𝑥(𝑡0 ) = 𝑦0 . (Admite-se que a equação é suficientemente bem-
comportada, de forma a garantir a existência de uma única solução num intervalo que contenha
o ponto 𝑡0 e os pontos 𝑡𝑖 usados na construção seguinte.)
Sabe-se que o gráfico da solução passa pelo ponto (𝑡0 , 𝑥0 ) com inclinação igual a 𝑥 ′ (𝑡0 )
(ou seja, com inclinação igual a 𝑓(𝑡0 , 𝑥0 )). Isto serve de ponto de partida para achar uma
aproximação da solução.
Começando pelo ponto (𝑡0 , 𝑥0 ), seguindo na direção dada pela inclinação. Usando um
pequeno passo h, segue-se ao longo da reta tangente até chegar ao ponto (𝑡1 , 𝑥1 ), em que:
𝑡1 = 𝑡0 + ℎ 𝑒 𝑥1 = 𝑥0 + ℎ𝑓(𝑡0 , 𝑥0 ) Eq.(2.27)
Como este método considera apenas a primeira derivada de 𝑥, este é referido como
método de primeira ordem.
(ℎ)2 ′′
𝜀ℎ ≅ 𝑥 Eq.(2.29)
2
Já o erro global vai se acumulando até que 𝜀 ≅ ℎ. Esta relação mostra que o erro tende
a zero conforme h → 0 e, portanto, o método é convergente. De forma geral, um dado método
é convergente quando:
Este método faz parte da categoria de passos múltiplos, onde os valores da derivada em
mais de um ponto são utilizados para determinar o próximo ponto (FONTANA, 2018).
34
𝑑𝑥 Eq.(2.31)
𝑥𝑖′ = = 𝑓(𝑡𝑖 , 𝑥𝑖 )
𝑑𝑡
0
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 + 𝑓(𝑡𝑖 , 𝑥𝑖 )ℎ Eq.(2.32)
No método de Euler, essa equação é a usada para solucionar o problema das EDOs.
Contudo, no método de Heun, esta estimativa é usada como aproximação inicial do valor,
chamado de “predita”. Assim, essa equação é chamada de equação preditora, pois ela fornece
uma estimativa de 𝑥𝑖+1 que permite o cálculo da inclinação na extremidade final do intervalo.
A partir do valor obtido da Equação (2.32), é calculada a etapa corretora com base no
0
valor médio da função avaliada em 𝑥𝑖 e no valor preditor 𝑥𝑖+1 :
0
𝑥𝑖′ + 𝑥𝑖+1
′
𝑓(𝑡𝑖 , 𝑥𝑖 ) + 𝑓(𝑡𝑖+1 , 𝑥𝑖+1 ) Eq.(2.33)
𝑥̅ ′ = = ℎ
2 2
ℎ 0 Eq.(2.34)
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 + (𝑓(𝑡𝑖 , 𝑥𝑖 ) + 𝑓(𝑡𝑖+1 , 𝑥𝑖+1 ))
2
0
Esta fórmula representa uma correção do valor estimado anteriormente 𝑥𝑖+1 .
O método de Runge-Kutta, do mesmo modo que o método de Euler, pode ser obtido a
partir da Série de Taylor. Entretanto, no caso do Método de Euler consideram-se apenas os dois
primeiros termos da série. Já, nos Métodos de Runge-Kutta, considera-se uma quantidade maior
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de termos da série. Por esse motivo, em geral, quando aplicados, estes últimos levam a
resultados mais precisos (RISO e NOTARE, 2011).
Polinômio de Taylor:
em que a i𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎cã𝑜 é uma constante que é obtida através do cálculo da inclinação em vários
pontos no interior do subintervalo. A ordem do método indica o número de pontos usado em
um subintervalo para determinar o valor da i𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎cã𝑜, isto é, o método de Runge-Kutta de
segunda ordem utiliza a inclinação em dois pontos, o método de terceira ordem utiliza três
pontos, e assim por diante (STERZA e BRANDI, 2016).
𝑘1 = 𝑓(𝑥𝑖 , 𝑡𝑖 ) Eq.(2.38)
𝑘2 = 𝑓(𝑥𝑖 + 𝛼1 ℎ, 𝑡𝑖 + 𝛽1 ℎ𝑘1 ) Eq.(2.39)
𝑘3 = 𝑓(𝑥𝑖 + 𝛼2 ℎ, 𝑡𝑖 + 𝛽2 ℎ𝑘1 + 𝛽3 ℎ𝑘2 ) Eq.(2.40)
𝑘4 = 𝑓(𝑥𝑖 + 𝛼3 ℎ, 𝑡𝑖 + 𝛽4 ℎ𝑘1 + 𝛽5 ℎ𝑘2 + 𝛽6 ℎ𝑘3 ) Eq.(2.41)
𝑐1 = 𝑐4 = 1⁄6 ; 𝛼3 = 𝛽6 = 1;
𝑐2 = 𝑐3 = 1⁄3 ; 𝛼1 = 𝛼2 = 𝛽1 = 𝛽3 = 1⁄2 ;
𝛽2 = 𝛽4 = 𝛽5 = 0;
37
1
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 + (𝑘1 + 2𝑘2 + 2𝑘3 + 𝑘4 ) Eq.(2.42)
6
𝑘1 = 𝑓(𝑥𝑖 , 𝑡𝑖 ) Eq.(2.43)
1 1 Eq.(2.44)
𝑘2 = 𝑓 (𝑥𝑖 + ℎ, 𝑡𝑖 + ℎ𝑘1 )
2 2
1 1 Eq.(2.45)
𝑘3 = 𝑓 (𝑥𝑖 + + ℎ, 𝑡𝑖 + + ℎ𝑘2 )
2 2
𝑘4 = 𝑓(𝑥𝑖 + ℎ, 𝑡𝑖 + ℎ𝑘3 ) Eq.(2.46)
Na qual ℎ é o valor incremental de x, dado pela média ponderada das estimativas baseadas
nas inclinações, no início, meio e fim, do intervalo de tempo (DIAS e PILONI, 2010), conforme
Figura 2.13.
38
O método de Euler tem uma aplicação bastante restrita devido à sua pequena precisão,
isto é, normalmente precisamos escolher um passo h muito pequeno para obter soluções de boa
qualidade, o que implica um número elevado de passos e, consequentemente, alto custo
computacional (JUSTO, SAUTER, et al., 2018).
A solução para o problema de fluxo de potência começa com a identificação das variáveis
conhecidas e desconhecidas no sistema, isto depende da definição do tipo de barramento. Uma
barra sem geradores conectados a ela é chamada de barra de carga (barra PQ). Barras com pelo
menos um gerador conectado são chamadas de barras de geração (barra PV). Para que o
conjunto de equações que resolvem esse sistema tenha solução, é necessário arbitrar a um
40
barramento módulo e ângulo da tensão para ser a referência do sistema (barra Vθ), este
barramento deve possuir um gerador e é chamado de barra de referência (MATOS, 2012).
Para cada barra de carga, tanto a magnitude da tensão e ângulo são desconhecidas e devem
ser encontrados. Para cada barra geradora, o ângulo de tensão deve ser encontrado.
em que, 𝑃𝑘𝑒𝑠𝑝 e 𝑄𝑘𝑒𝑠𝑝 representam as potências especificas nas barras de carga e nos
geradores.
Assim, são definidos os subsistemas 1 e 2, dos quais, o primeiro trata do cálculo da tensão
e do ângulo das barras e o segundo calcula as potências ativa e reativa na barra de referência, e
potências reativas nas barras PV. A dimensão do subsistema 1 consiste do número de barras PV
mais duas vezes o número de barras PQ. A dimensão do subsistema 2 é número de barras PV
mais 2.
Equações que envolvem mais barras são resolvidas invertendo a jacobiana. A matriz
jacobiana representa a derivada primeira (inclinação) da Equação (2) do Anexo D. Os valores
encontrados para Δk e ∆|𝑉𝑘 | são adicionados aos valores anteriores do módulo e ângulo da
(1) (1)
tensão, de modo a se obter os novos valores para 𝑃𝑘,𝑐𝑎𝑙𝑐 e 𝑄𝑘,𝑐𝑎𝑙𝑐 , e começar a próxima iteração.
O proceso é repetido até que a precisão escolhida seja satisfeita quando aplicada a todos os
valores de cada coluna da matriz. Entretanto, para melhorar a convergência, as estimativas
iniciais da tensão devem ser razoáveis.
Capítulo 3 – Estruturação do problema e sistemática do
algoritmo
𝑆𝑖∗ 𝑃𝑖 − 𝑗𝑄𝑖
𝐼𝑖 = = , 𝑖 = 1,2, … , 𝑚 Eq.(3.1)
𝑉𝑖∗ 𝑉𝑖∗
Em que:
– m é o número de geradores;
42
43
Os elementos diagonais da matriz 𝑌𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 são a soma das admitâncias conectadas a ele, e
os elementos não pertencentes a diagonal representam as admitâncias entre os nós. Para incluir
a força eletromotriz interna das máquinas na equação, nos nós adicionais são inclusas as
reatâncias transitórias das máquinas. Segundo SAADAT (1999), para inclui-las à solução do
problema, m barramentos são adicionadas a rede do sistema de potência de n barramentos. A
rede equivalente, já com as cargas convertidas em admitâncias é representada na Figura 3.1.
𝑆𝑖∗ 𝑃𝑖 − 𝑗𝑄𝑖
𝑦𝑖0 = = Eq.(3.2)
⌊𝑉𝑖 ⌋ 2 ⌊𝑉𝑖 ⌋2
Os nós n+1, n+2, ..., n+m representam os barramentos internos da máquina, ou seja, os
barramentos por trás das reatâncias transitórias. A equação de tensão dos nós para este sistema,
considerando o nó zero como referência é:
44
ou,
Como citado por MASIERO, GURSKI e CASTRO (2016), para determinar se um sistema
é estável transitoriamente, primeiramente é necessária a modelagem matemática do mesmo em
todos os momentos da ocorrência da falta, uma vez que a dinâmica deste se modifica de acordo
com a alteração da configuração da rede durante a falta e após a atuação da proteção.
Desta forma, é comum dividir a análise em três períodos distintos: período pré-falta,
período em falta e período pós-falta, conforme a seguir.
3.1.1 Pré-falta
O período em falta compreende desde a ocorrência de uma falta até a atuação dos
equipamentos de proteção que a isolam. Neste caso, as características do sistema se alteram de
suas condições nominais.
Esse período pode ser caracterizado por dois tipos de falta, sendo elas: falta na barra ou
falta na linha de transmissão.
3.1.3 Pós-falta
ou,
Em que,
47
𝑚
Eq.(3.7)
𝐼𝑖 = ∑ 𝐸𝑗′ 𝑌𝑖𝑗
𝑗=1
𝑚
Eq.(3.8)
𝑃𝑒𝑖 = ∑|𝐸𝑖′ ||𝐸𝑗′ ||𝑌𝑖𝑗 |cos(𝜃𝑖𝑗 − 𝛿𝑖 − 𝛿𝑗 )
𝑗=1
Para facilitar o entendimento, consideremos o sistema da figura 3.2, com uma falta no
meio da linha, uma potência fornecida pela máquina igual a 1 p.u., a f.e.m do gerador 1,05 p.u.,
a tensão da barra infinita 1 p.u e a constante do gerador H = 5 MJ/MVA. Com esses dados têm-
se as seguintes equações de potência elétrica:
𝑝𝑟é−𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎
𝑃𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = 2,1 sin 𝛿 Eq.(3.9)
𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒−𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎
𝑃𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,808 sin 𝛿 Eq.(3.10)
𝑝𝑟é−𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎
𝑃𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = 1,5 sin 𝛿 Eq.(3.11)
2𝐻 𝑑𝜔𝑖 Eq.(3.12)
= 𝑃𝑚𝑖 − 𝑃𝑒𝑖 𝑝. 𝑢.
𝜔𝑠 𝑑𝑡
𝑑𝛿𝑖 Eq.(3.13)
= 𝜔𝑖 − 𝜔𝑠
𝑑𝑡
60𝜋 𝑑𝜔𝑖
= 1 − 2,1 sin 𝛿 Eq.(3.15)
5 𝑑𝑡
60𝜋 𝑑𝜔𝑖
= 1 − 0,818 sin 𝛿 Eq.(3.16)
5 𝑑𝑡
60𝜋 𝑑𝜔𝑖
= 1 − 1,5 sin 𝛿 Eq.(3.17)
5 𝑑𝑡
Em que, 𝑖 = 1,3,5, …
Os tempos para cada equação são discriminados, sendo que o período em que a equação
3.15 é resolvida é para quando o tempo percorrido no algoritmo é menor que o tempo de atuação
da falta. Já a equação 3.16 é solucionada quando o tempo percorrido é maior ou igual ao tempo
de falta e menor que o tempo de abertura (eliminação) da falta. Por fim, para o desenvolvimento
da equação 3.17 o tempo percorrido no algoritmo deve ser maior que o tempo de abertura.
Com isso, a simulação opera para determinar a estabilidade do sistema, até que as parcelas
revelem uma tendência definida quanto à estabilidade ou instabilidade. Normalmente, a solução
é realizada para duas oscilações para mostrar que a segunda oscilação não é maior que a
primeira. Se as diferenças de ângulo não aumentam, o sistema é estável. Se alguma das
diferenças de ângulo aumentar indefinidamente, o sistema fica instável (DUY, MINH e LOC,
2000).
4.1 Introdução
A estabilidade é avaliada pela variação angular de cada gerador com todos os demais
geradores do sistema, de acordo com SILVA (2009). Para que o caso seja aprovado (sistema
estável) todos os geradores deverão permanecer em sincronismo e as variações angulares entre
as máquinas deverão ficar restritas a um certo limite. Segundo KUNDUR (2009), acima de um
certo limite, um aumento na separação angular entre os geradores é acompanhado de uma
diminuição na transferência de potência. Isso aumenta ainda mais a separação angular e leva a
instabilidade.
O tempo máximo para eliminar a falta de forma que o sistema continue estável é definido
como tempo crítico de abertura. Dessa forma, a eliminação do defeito antes do tempo crítico
leva a um sistema estável, e após o tempo crítico a um sistema instável (BRETAS e ALBERTO,
2000). Logo, o tempo que os equipamentos de proteção levam para extinguir uma falta é
essencial para conservar uma condição estável de operação de um sistema. Neste item serão
determinados esses tempos para diferentes cenários.
50
51
Com base nos resultados do fluxo de carga se torna possível realizar a análise de
estabilidade representada pelo algoritmo no Anexo A. Para tanto foram consideradas
simulações para quatro tipos de falta:
– Curto-circuito trifásico em uma barra, com eliminação do curto sem a retirada de uma
linha.
Figura 4.2 – Ângulos dos rotores em valores absolutos para falta na barra 1 sem o
desligamento de linha com tempo de abertura em 2,4s.
Foram simulados tempos de abertura da falta até 2,5s (tempo máximo de simulação), quer
dizer, a falta se manteve por mais tempo, e respostas similares a da Figura 4.2 foram obtidas.
Pode-se dessa forma perceber que a situação em estudo não apresenta um tempo crítico de
abertura. Ou seja, do ponto de vista da estabilidade transitória, qualquer tempo de abertura da
54
proteção garante o sincronismo entre as máquinas do sistema, uma vez que não há uma
divergência entre os ângulos das máquinas.
Figura 4.3 – Ângulos dos rotores em valores absolutos para falta na barra 2 com o
desligamento da linha 2 – 4.
Entretanto, nesse caso não há perda de estabilidade angular, pois o ângulo é relativo as
máquinas sincronizadas ao sistema e como esta máquina não está mais conectada não se pode
falar em perda de estabilidade angular. Haverá a rejeição de potência da unidade geradora e ela
fechará a admissão. Não perdera a estabilidade.
Figura 4.4 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
no meio da linha 1 – 6 com o desligamento da linha 1 – 6. Tempo de abertura 1,1s.
56
Figura 4.5 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
no meio da linha 1 – 6 com o desligamento da linha 1 – 6. Tempo de abertura 1,2s.
Figura 4.6 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
no meio da linha 1 – 6 sem o desligamento da linha 1 – 6. Tempo de abertura 1,1s.
Figura 4.7 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
no meio da linha 1 – 6 sem o desligamento da linha 1 – 6. Tempo de abertura 1,2s.
Similar ao caso anterior em que há a abertura da linha 1 – 6, para a falta no meio da linha
1 – 6 sem a abertura da linha, o sistema permanece em sincronismo, transitóriamente estável,
para o tempo de abertura 1,1s de acordo com a Figura 4.6. Entretanto, perde o sincronismo para
58
o tempo de abertura igual a 1,2s. Conclui-se, portanto que o tempo crítico de abertura para este
sistema ainda se encontra entre 1,1 e 1,2s.
Na tabela 4.5 são apresentados os tempos de abertura para todas as situações analisadas
considerando o sistema de potência da figura 4.1.
Sendo que a falta foi aplicada em 1,0s, o tempo crítico de abertura é determinado como a
diferença entre os tempos de abertura expostos na tabela 4.5 e o tempo da falta. Ex: 𝑇𝑐 = 1,3 −
1,0 = 0,3𝑠.
Nas simulações analisadas, o curto-circuito trifásico que ocorre em uma linha localizada
entre duas barras de carga (barras 4 e 6), apresenta o maior tempo crítico de abertura, ou seja,
59
a linha 4 – 6 possui um maior intervalo de tempo para ser desconectada do sistema sem que
haja a perda de sincronismo dos geradores síncronos.
Em comparação com os demais resultados apresentados nos itens 4.3, 4.4, 4.5, 4.6 e na
tabela 4.5, com exceção dos casos nos quais não há tempo crítico de abertura, o tempo de
abertura para essa situação é o maior. Isto ocorre, pois nos cenários analisados anteriormente o
curto-circuito trifásico ocorre próximo à uma barra de geração, pior situação para os casos de
estabilidade transitória, pois quanto mais próximo a falta está do gerador síncrono, menor será
o tempo para que o sistema de proteção atue isolando a falta sem que haja a perda de
sincronismo do mesmo.
Os dados deste novo sistema está conforme tabelas de 4.6 a 4.8 a seguir.
Com base nos resultados do fluxo de carga se torna possível realizar a análise de
estabilidade representada pelo algoritmo no Anexo A. Para tanto foram consideradas
simulações para os mesmos tipos de falta apresentados na seção anterior.
Tal qual pode ser observado nas tabelas 4.5 e 4.10 ao se adicionar uma máquina síncrona
ao sistema, em casos como os curtos-circuitos na barra 5, no meio das linha 1 – 4 e no meio
da linha 1 – 5, houve uma redução no tempo crítico de abertura. O tempo crítico para a linha 1
– 4 que antes se situava entre 1,4s e 1,5s passou a ser entre 1,3s e 1,4s, enquanto da barra 5 e
62
da linha 1 – 5 que eram inexistentes, ou seja, para qualquer tempo de eliminação da falta o
sistema continuava em sincronismo , passaram a ser situados entre 1,4s e 1,5s e 1,4s e 1,5s
respectivamente.
Conforme uma falta se aproxima da barra dos geradores, as potências elétrica e mecânica
passam a ser mais distintas, pois vai se diminuindo a transferência de potência elétrica, já que
a impedância equivalente vista da barra também diminui. Essa diferença entre as potências
mecânica e elétrica acarreta em uma aceleração do rotor. Sendo que essa aceleração ocorre
durante o intervalo em que a falta está sendo aplicada, se esse efeito for mantido
indefinidamente, após um determinado tempo (conhecido como tempo crítico) o gerador não
conseguirá mais retornar a um ponto de equilibrio entre potência elétrica e mecânica,
independente da situação de carregamento em que é submetido, e continuará acelerando até que
perca o sincronismo. Em vista disso, quanto maior a diferença entre as potências elétrica e
mecânica, menor o tempo crítico de abertura, portanto faltas próximas aos geradores são as que
possuem o menor tempo de abertura. Isto esclarece a redução dos tempos de abertura das linhas
1 – 4 e 1 – 5.
Contudo, pode ser constatado que também houveram aumentos nos tempos críticos de
abertura, como no cenário do curto no meio das linhas 4 – 6. Isso ocorre em razão do aumento
da inércia equivalente do sistema devido a adição da nova máquina síncrona. Com uma maior
inércia o sistema demora mais para acelerar e consequentemente há o aumento no tempo crítico
de abertura.
Capítulo 5 – Conclusões
63
64
Uma linha de estudo que poderá dar sequência neste trabalho, será a análise de
estabilidade transitória preservando a rede de transmissão, sem reduzi-la aos barramentos
internos dos geradores. Isto possibilitará a análise das variações das tensões nas barras.
Neste trabalho foi utilizado o modelo clássico para a representação da máquina síncrona.
Uma análise interessante e que pode ser futuramente abordada é a relação custo x benefício de
se detalhar melhor essa máquina, pois segundo SILVA (2009), alguns autores consideram que
a representação do fluxo no enrolamento do campo proporciona uma melhor avaliação do
fenômeno de estabilidade.
Referências
65
66
FANG, L.; JI-LAI, Y. Transient Stability Analysis with Equal Area Criterion Directly
Used to a Non-Equivalent Generator Pair, 18-20 Março 2009. International Conference on
Power Engineering, Energy and Electrical Drives.
GLOVER, J. D.; SARMA, M. S.; OVERBYE, T. J. Power System Analysys & Design.
, 2011.
KUNDUR, P. Power System Stability and Control. São Francisco; Nova York; Bogotá:
McGraw-Hill, Inc., 1994.
STOTT, B. Power System Dynamic Response Calculations, 67, Fevereiro 1979. 219.
Disponivel em: <ieeexplore.ieee.org/iel5/5/31274/01455502.pdf>. Acesso em: 13 julho 2018.
Anexo A
Gdur=real(Ydur);
Bdur=imag(Ydur);
69
70
t(n+1) = t(n) + h;
end
if t(n) > 1.0 && t(n) <= 1.0 + tcr
k1=h*[omega1(n);
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gdur(1,:).*cos(delta1(n)-Theta) +
Bdur(1,:).*sin(delta1(n)-Theta))));
omega2(n);
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gdur(2,:).*cos(delta2(n)-Theta) +
Bdur(2,:).*sin(delta2(n)-Theta))))];
k2=h*[omega1(n) + k1(2,1)/2;
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gdur(1,:).*cos(delta1(n)+k1(1,1)/2-Theta) +
Bdur(1,:).*sin(delta1(n)+k1(1,1)/2-Theta))));
omega2(n) + k1(4,1)/2;
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gdur(2,:).*cos(delta2(n)+k1(3,1)/2-Theta) +
Bdur(2,:).*sin(delta2(n)+k1(3,1)/2-Theta))));];
k3=h*[omega1(n) + k2(2,1)/2;
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gdur(1,:).*cos(delta1(n)+k2(1,1)/2-Theta) +
Bdur(1,:).*sin(delta1(n)+k2(1,1)/2-Theta))));
omega2(n) + k2(4,1)/2;
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gdur(2,:).*cos(delta2(n)+k2(3,1)/2-Theta) +
Bdur(2,:).*sin(delta2(n)+k2(3,1)/2-Theta))));];
k4=h*[omega1(n) + k3(2,1);
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gdur(1,:).*cos(delta1(n)+k3(1,1)-Theta) +
Bdur(1,:).*sin(delta1(n)+k3(1,1)-Theta))));
omega2(n) + k3(4,1);
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gdur(2,:).*cos(delta2(n)+k3(3,1)-Theta) +
Bdur(2,:).*sin(delta2(n)+k3(3,1)-Theta))));];
t(n+1) = t(n) + h;
end;
if t(n) > 1.0 + tcr
k1=h*[omega1(n);
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gpos(1,:).*cos(delta1(n)-Theta) +
Bpos(1,:).*sin(delta1(n)-Theta))));
omega2(n);
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gpos(2,:).*cos(delta2(n)-Theta) +
Bpos(2,:).*sin(delta2(n)-Theta))))];
k2=h*[omega1(n) + k1(2,1)/2;
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gpos(1,:).*cos(delta1(n)+k1(1,1)/2-Theta) +
Bpos(1,:).*sin(delta1(n)+k1(1,1)/2-Theta))));
omega2(n) + k1(4,1)/2;
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gpos(2,:).*cos(delta2(n)+k1(3,1)/2-Theta) +
Bpos(2,:).*sin(delta2(n)+k1(3,1)/2-Theta))));];
k3=h*[omega1(n) + k2(2,1)/2;
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gpos(1,:).*cos(delta1(n)+k2(1,1)/2-Theta) +
Bpos(1,:).*sin(delta1(n)+k2(1,1)/2-Theta))));
omega2(n) + k2(4,1)/2;
72
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gpos(2,:).*cos(delta2(n)+k2(3,1)/2-Theta) +
Bpos(2,:).*sin(delta2(n)+k2(3,1)/2-Theta))));];
k4=h*[omega1(n) + k3(2,1);
M1*(Pm1 - Vmod(1)*sum(Vmod.*(Gpos(1,:).*cos(delta1(n)+k3(1,1)-Theta) +
Bpos(1,:).*sin(delta1(n)+k3(1,1)-Theta))));
omega2(n) + k3(4,1);
M2*(Pm2 - Vmod(2)*sum(Vmod.*(Gpos(2,:).*cos(delta2(n)+k3(3,1)-Theta) +
Bpos(2,:).*sin(delta2(n)+k3(3,1)-Theta))));];
t(n+1) = t(n) + h;
end;
Theta(1) = delta1(n+1);
Theta(2) = delta2(n+1);
end
delta12 = (delta1 - delta2)*180/pi;
delta1=delta1*180/pi;
delta2=delta2*180/pi;
figure(2)
plot(t,delta1,'b',t,delta2,'r','LineWidth',2);
73
ANEXO B
dT=[];
% Barra do gerador | R1 | X1 | Sg | H
dG=[2 0.0000 0.15 100 10;
3 0.0000 0.10 100 5;];
Sb = 100;
[dG] = mudaBase(dG,Sb);
% Potências ativas
Pesp = zeros(nbarras,1);
for i = (1:nbarras)
if dB(i,2) == 2 || dB(i,2) == 3
Pesp(i) = dB(i,3);
end
end
% Potências reativas
Qesp = zeros(nbarras,1);
for i = (1:nbarras)
if dB(i,2) == 3
Qesp(i) = dB(i,4);
76
end
end
[Y,Blinha,G,B] = montamatrizes(dL,dS,nlinhas,nshunts,nbarras,ntrafos,dT);
% Monta as matrizes Ybus, B', G e B
[Theta,Theta0,Pp,Pnew] = fluxoCCperdas(Ref,nbarras,dB,FatCarga,G,Blinha); % Define
os thetas iniciais a partir do fluxo CC com perdas
Thetait = Theta0'; % Vetor dos thetas iniciais
[Pk,Qk] = calcPkQk(nbarras,G,B,bPV, bPQ, V, Thetait); % Pk e Qk calculados
Px = Pesp - Pk; % Diferença entre as potências ativas calculadas e especificadas
Qx = Qesp - Qk; % Diferença entre as potências reativas calculadas e as especificadas
for i = nbarras:-1:1
if dB(i,2) ~= 2 && dB(i,2) ~= 3
Px([i],:) = [];
end
end
for i = nbarras:-1:1
if dB(i,2) ~= 3
Qx([i],:) = [];
end
end
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Aplicação do método de NR %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
gx = [Px;Qx];
for it = 0:1000000
if max(abs(gx))>erromax
J = calcJ(nbarras,G,B,Pk,Qk,NPV,NPQ,bPV,bPQ,V,Thetait); calcula a Jacobiana
dx = -inv(J)*gx;
auxA = 0;
for i = 1:nbarras
if dB(i,2) == 2 || dB(i,2) == 3
Thetait(i) = Thetait(i) + dx(i - auxA);
else
Thetait(i) = dB(i,4);
auxA = auxA + 1;
end
end
auxV = 0;
for i = (1:nbarras)
if dB(i,2) == 1
V(i) = dB(i,3);
auxV = auxV + 1;
else
if dB(i,2) == 2
V(i) = dB(i,4);
auxV = auxV + 1;
else
if dB(i,2) == 3
V(i) = V(i) + dx(nbarras - 1 + i - auxV);
end
end
end
77
end
Px = Pesp - Pk;
Qx = Qesp - Qk;
for i = nbarras:-1:1
if dB(i,2) ~= 2 && dB(i,2) ~= 3
Px([i],:) = [];
end
end
for i = nbarras:-1:1
if dB(i,2) ~= 3
Qx([i],:) = [];
end
end
gx = [Px;Qx];
else
break;
end
end
J = calcJ(nbarras,G,B,Pk,Qk,NPV,NPQ,bPV,bPQ,V,Thetait);
if it==1500
disp('Divergiu');
end
if it<1500
VKV = zeros(1,nbarras);
for i = 1:nbarras
for k = 1:ngrupos
if dB(i,5) == gV(k,1)
VKV(i) = V(i)*gV(k,2);
end
end
end
[Pk,Qk] = calcPkQkcomp(nbarras,G,B,bPV,bPQ,V,Thetait);
Thetag = Thetait*180/pi;
end
78
ANEXO C
Anexo C.1 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na barra 4 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 1,30s.
Anexo C.2 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na barra 4 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 1,40s.
79
Anexo C.3 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na barra 5 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 2,4s.
Anexo C.4 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na barra 6 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 2,4s.
80
Anexo C.5 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na linha 1 – 4 com o desligamento da linha 1 – 4. Tempo de abertura 1,40s.
Anexo C.6 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na linha 1 – 4 com o desligamento da linha 1 – 4. Tempo de abertura 1,50s.
81
Anexo C.7 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na linha 4 – 6 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 2,10s.
Anexo C.8 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na linha 4 – 6 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 2,2s.
82
Anexo C.9 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para falta
na linha 1 – 5 com o desligamento da linha 1 – 5. Tempo de abertura 2,4s.
Anexo C.10 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 5 – 6 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 2,4s.
83
Anexo C.11 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na barra 4 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 1,30s.
Anexo C.12 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na barra 4 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 1,40s.
84
Anexo C.13 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na barra 5 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 1,40s.
Anexo C.14 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na barra 5 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 1,50s.
85
Anexo C.15 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na barra 7 com o desligamento da linha 6 – 7. Tempo de abertura 1,10s.
Anexo C.16 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 1 – 4 com o desligamento da linha 1 – 4. Tempo de abertura 1,30s.
86
Anexo C.17 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 1 – 4 com o desligamento da linha 1 – 4. Tempo de abertura 1,40s.
Anexo C.18 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 4 – 6 com o desligamento da linha 4 – 6. Tempo de abertura 2,4s.
87
Anexo C.19 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 1 – 5 com o desligamento da linha 1 – 5. Tempo de abertura 1,40s.
Anexo C.20 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 1 – 5 com o desligamento da linha 1 – 5. Tempo de abertura 1,50s.
88
Anexo C.21 – Ângulos dos rotores em valores absolutos e diferença entre os ângulos para
falta na linha 5 – 6 com o desligamento da linha 5 – 6. Tempo de abertura 2,4s.
89
Anexo D
Método de Newton-Raphson
𝑓(𝑥𝑖 )
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 − Eq.(2)
𝑓 ′ (𝑥𝑖 )
A expressão anterior pode então ser utilizada de forma recursiva para, a partir de uma
estimativa inicial do valor da raiz, obter aproximações sucessivamente melhores do seu valor.