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ESCOLA TÉCNICA SOTER

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

NATHALLYA KAREN SILVA CUNHA


FRANCY YARA DELMAR DA SILVA MARTINS

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EQUIPAMENTOS


DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

PARAUAPEBAS-PA
2022
ESCOLA TÉCNICA SOTER
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO

NATHALLYA KAREN SILVA CUNHA


FRANCY YARA DELMAR DA SILVA MARTINS

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial da disciplina de EPI e EPC do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, Escola
Técnica Soter.

ORIENTADOR: Prof.ª: Cleidi Rodrigues

PARAUAPEBAS
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
2.1. EPIs para Proteção de Cabeça .................................................................... 5
2.2. EPIs Para os Olhos .................................................................................. ...7
2.3. Proteção Facial Para Face e Olhos. ........................................................... ..9
2.4. EPIs Para Proteção Auditiva..................................................................... ...9
2.5. EPIs Para Membros Superiores ...........................................................
.......11
2.6. EPIs Para Proteção do Tronco……………………………………....... ..…
13
2.7. EPIs Respiratórios..................................................................................... ….15
2.8. EPIs de Escalada........................................................................................ ..17
2.9. EPC…………………………………………………………………… ..
….21

3. CONCLUSÃO...................................................................................................................24
4. REFERÊNCIAS................................................................................................................25
5

1 Introdução
O presente projeto é suporte teórico para construção de um artigo a ser realizado
no 2° semestre do Curso Técnico em segurança do Trabalho, como requisito parcial na
disciplina de EPI- Equipamento de Proteção Individual e EPC- Equipamento de
Proteção Coletiva.

A pesquisa tem como objetivo o estudo de EPI- Equipamento de Proteção


Individual e EPC- Equipamento de Proteção Coletiva, que são elas:

• EPIs para proteção de cabeça


• EPIs para os olhos
• Proteção facial para face e olhos
• EPIs para proteção auditiva
• EPIs para membro superiores
• EPIs para proteção de tronco
• EPIs respiratórios
• EPI de escalada

Enquanto os EPIs protegem diretamente o corpo do colaborador, no sentido de evitar de


evitar riscos físicos e de acidentes, os EPCs visam alertar para os cuidados necessários diante
dos riscos presentes no ambiente de trabalho.

2 Desenvolvimento

EPIs para proteção da cabeça

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Norma Regulamentadora


(NR 6) da Portaria 3.214, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
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riscos suscetíveis ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Então é preciso avaliar a


necessidade e risco de cada atividade.

• Capacete- Destina-se à proteção da cabeça do trabalhador contra impactos causados


por quedas de materiais, batidas e, dependendo do modelo, até mesmo contra choques
elétricos.

Com base nisso a NR6 classificou os capacetes de proteção da seguinte forma:

• Capacetes contra impactos de objetos sobre o crânio.


• Capacetes de proteção contrachoques elétricos.
• Capacete para proteção de crânio e face contra agentes térmicos.
Classes dos Capacetes de Segurança:

• Capacete tipo l: Reduz a força de impacto resultante de um impacto na cabeça.


• Capacete tipo ll: Reduz a força de impacto resultante de um impacto no topo ou nas
laterais da cabeça.
• Capacete Classe G(geral): Reduz o risco de choque elétrico em contato com via
elétrica de baixa tensão.
• Capacete Classe E(elétrico): Reduz o risco de choque elétrico caso o colaborador entre
em conato com algo que conduza corrente elétrica de alta tensão.
• Capacete Classe C(condutivo): Não oferece proteção contra riscos elétricos.

Orientações importantes sobre os capacetes:

O capacete é um dos principais e mais importantes EPI`s por isso é obrigatório que a sua
aquisição venha acompanhado de algumas recomendações.

• Vida útil;
• Orientação sobre higienização;
• Solicitar a emissão do CA;
• Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação;
• Promover adaptação do EPI detentor de certificado de aprovação para pessoas com
deficiência;
• Forma correta de ajuste e tamanho da suspensão;
• Colocação e retirada do sistema do casco;
7

• Cuidados;
.
É obrigatório constar a data de fabricação, pois segundo a ABNT NBR 8221 cada
Capacete de Proteção deve ter marcações permanentes e legíveis com informações a respeito
da marca de identificação a respeito da marca de identificação do fabricante, data de
fabricação, modelo do casco e forma de marcação.

• Bala Clava e Proteção da Cabeça- Balaclava é um capuz que tem como principal
objetivo garantir a proteção da cabeça e do pescoço do usuário, também é conhecida
como touca ninja pois, dependendo do tipo, deixa só os olhos visíveis e o resto da
cabeça encoberta. Confeccionada geralmente com malha de lã e tecido elásticos ou
sintéticos.

O capuz tem função de:

• Proteção do crânio e pescoço contra risco de origem térmica;


• Proteção do crânio, face e pescoço contra respingo de produto químicos; • Proteção do
crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;

A Balaclava é considerada um Equipamento de Proteção Individual pois oferece


proteção e segurança ao trabalhador, além de contar com o Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho. Por esse motivo, seu uso é obrigatório durante as atividades de risco!

EPI´S PARA OS OLHOS


A proteção para a Face e Olhos é um dos itens mais importantes para a segurança do
trabalho, isso porque há riscos por todos os lados. A proteção para face e olhos também deve
levar em consideração não só o ambiente, mas a função desenvolvida pelo profissional.

Conforme: ANSI.Z.87.1:2015: Esta norma estabelece critérios relacionados aos


requisitos gerais, ensaio, marcação permanente, seleção, cuidado e uso de protetores para
minimizar a ocorrência e seriedade ou prevenção de ferimentos contra a exposição a perigos
como impacto, radiação não ionizante e respingo de líquidos em ambientes ocupacionais e
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educação, incluindo, mas não se limitando a, operações de maquinários, soldagem e corte de


material, manuseio de produtos químicos e operações de montagem.

Os óculos de proteção são feitos de policarbonato para proteção de face e olhos contra os
seguintes fatores:

• Projéteis volantes;
• Radiações ultravioletas;
• Radiações infravermelhas;
• Luminosidade intensa
• E elementos químicos, que respingam em direção aos nossos olhos.

Óculos de ampla visão: Proporciona uma ampla visão além da proteção do óculos tradicional
para quem necessita desse fator para as atividades.

Óculos sobreposição: É como um óculos tradicional, mas é usado por cima dos óculos de
grau do colaborador.

Óculos de segurança com grau: É como os óculos de segurança normal, mas especifico para
o colaborador que tem deficiência na visão. Para adquirir o colaborador precisa ir ao
oftalmologista pegar um laudo e levar até a empresa que tem a obrigação de disponibilizar
este EPI para ele.

Óculos de soldador/maçariqueiro: Esses óculos é especifico para o prisional que trabalha


com soldagem e cortes a maçarico, possuem lentes grossas que protegem a visão e o rosto
contra raios ultravioletas e raios infravermelhos.

• Para que serve a cor de cada lente?


As cores das lentes dos óculos variam de acordo com a necessidade de cada ocasião.

• Os óculos cinzas: Servem principalmente para a proteção contra raio UV,


infravermelho e iluminação intensa, em ambiente com baixa luminosidade e para
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realização de soldagem, não é recomendado o uso de tal óculos, pois o trabalhador irá
força e cansar a sua visão.

• Os óculos amarelos: Devem ser utilizados quando a situação for contrária, quando o
ambiente for mais escuro ou executar uma atividade à noite e o ambiente não estiver
iluminado de maneira adequada etc.

Outro fator importante é verificar se o produto foi fabricado de acordo com que recomenda
a legislação, para isso, verifique se o EPI possui CA. CA é a sigla para o Certificado de
Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Além de possuir o número do
CA em seu registro, também é preciso que esteja dentro do prazo de validade (que não é o
mesmo do EPI!).

PROTEÇÃO FACIL PARA FACE E OLHOS

O protetor facial é um EPI feito de policarbonato, sendo acoplado a um peça única ou


um capacete, esse equipamento está regulamento pela NR 6 (Norma regulamentadora) e tem
como principal objetivo a obrigatoriedade do uso para proteger o rosto do trabalhador em
ambientes que ofereçam diversos tipos de risco. Seus tipos são:

● Impactos de partículas volantes;

● Radiação infravermelha;
● Luminosidade intensa.

Proteção facial para arco elétrico: Esta proteção possuem uma lente verde e é utilizada por
eletricistas quando a um risco de tensão onde à corrente elétrica, protegendo toda a face e os
olhos.
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Protetor Solar, raios UV.

A NR 21 elaborada pelo Ministério do Trabalho (MTE) deixa bem claro a proteção que os
empregadores devem oferecer aos trabalhadores em atividades ao ar livre, contra a “insolação
excessiva” (Art. 21.2) Se você conseguir se lembra de apenas uma coisa sobre o protetor
solar, lembre-se disso: você precisa fornecer proteção de amplo espectro. Isso significa que
a sua pele irá receber a proteção balanceada contra raios UVA e UVB, isso é essencial porque
os dois tipos de radiação ultravioleta funcionam de maneira diferente.

EPI’s PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

Proteção Auditiva é o nome dado ao conjunto de Equipamento de Proteção Individual


destinada a proteger a audição dos trabalhadores de uma empresa, por serem considerados
EPIs, estes equipamentos são obrigatórios além de terem fundamental importância. Além de
possuir essa característica, para ser considerado dessa forma é preciso que os equipamentos
possuam Certificado de Aprovação-CA e estejam listados na lista de EPIs do Anexo I da
mesma NR 6.

Tipos de protetor auricular

• Protetor auricular tipo concha:


Este EPI é composto por duas conchas de plástico almofadadas, que são ligadas por
um arco que se apoia na cabeça do usuário, é capaz de vedar todo o ouvido do usuário,
oferecendo assim maior proteção e conforto em comparação aos modelos de inserção.

• Protetor de inserção moldável:


São chamados protetores auriculares de inserção, aqueles que podem ser inseridos no
canal auditivo, o dispositivo moldável é confeccionado em espuma no formato de cone,
com top arredondado.
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• Protetor de inserção pré-moldado (tipo plug)


Confeccionado em silicone, este modelo geralmente possui formato cônico e é
oferecido em diâmetros diferentes, este é um modelo mais indicado para trabalhadores que
vão utilizar o EPI intermitentemente.

• Protetor tipo capa de canal:


Este tipo de protetor auricular é formado por dois plugs de espuma interligados por um
haste plástica bastante resistente e flexível, em vez de ser utilizado apoiado na cabeça do
usuário como acontece com os protetores tipo concha, a haste deste modelo fica atrás da
cabeça do usuário ou abaixo do seu queixo.

• Protetor auriculares especiais:


Existem, ainda, alguns modelos diferenciados de protetor auricular, é claro, por
exemplo dos modelos que contam com filtro ou circuito eletrônico para garantir o abafamento
do ruído externo, atuando diretamente no controle dos sons prejudiciais à saúde auditiva do
trabalhador.

Certificado de Aprovação/Conservação

Assim como acontece com todos os demais Equipamentos de Proteção Individual, o


protetor auricular precisa ter um Certificado de Aprovação atestando sua eficácia como
dispositivo de segurança, é essa responsabilidade da empresa fabricante solicitar a certificação
do EPI (ou da importadora, no caso de produtos fabricados fora do País), mas cabe às empresa
a tarefa de fazer a consulta do CA. É importante sempre verificar se o produto auricular
apresenta danos ou desgastes que possam comprometer sua eficiência como dispositivo de
proteção contra ruído, a presença de rachaduras pedaços faltando e outros defeito estruturais
são alguns sinais de que está na hora de substituir o EPI.

EPI’s para membros superiores


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As mãos são a parte do corpo com maior risco de exposição, para protege-las podem
ser destacados os seguintes Equipamento de Proteção Individual; luvas, dedeiras, mangas e
braçadeiras, os itens a seguir protegem mão e braços do empregado:

• Luva isolante de borracha:


Utilizada em situações em que o trabalhador entra em contato com circuito elétrico
energizados, visa proteger mão é braços contra choques.

• Luva de raspa:
Por ser feita em raspa de couro, é bem resistente sua função é proteger as mãos de
abrasivo, soldas, perfuração e agentes escoriastes, podem ser utilizadas em serviços de
funilaria, carpintaria e montagem de estruturas metálicas.

• Luvas de proteção em vaqueta:


Utilizada para proteger mão e punhos contra materiais abrasivos, indicado por quem
trabalha na mineração, carga e descarga de materiais elétricos e manutenção em geral.

• Luva em borracha nitrila:


Uso indicado para proteger mãos punhos contra produtos químicos e biológicos
(ácidos, alguns solventes orgânicos, óleos e graxas).

• Luva em PVC:
Uso comum em todos os setores industriais, serve para proteger mãos e punhos em
recipientes que contenham ácido.

Protetores de membros inferiores

As pernas e pés do empregado também devem ser protegidos, dependente das


atividades que ele desempenha. Alguns exemplos de EPI para proteção de membros
inferiores:
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• Botina de segurança:
Oferecem segurança para os pés contra queda de matérias, perfurações causadas por
pregos e queda em piso molhado.

• Botas de couro cano médio:


Evitam que o trabalhador seja vítima de escorregões, torções, escoriações,
derrapagens e umidade.

• Botas de couro cano longo:


Previnem as torções, derrapagem, umidade e contra o ataque de animais peçonhentos.

• Botas de borracha:
Protegem os pés e as pernas da ação de produtos químicos agressivos.

• Perneira de segurança:
Preservam as pernas contra qualquer objeto cortante e contra o ataque de animais
peçonhentos.

Para utilização dos Equipamento de Proteção Individual é imprescindível que os


trabalhadores recebam treinamento e informações sobre as limitações de proteção que cada
EPI fornece e sua correta utilização.

EPI’s para proteção de tronco

A utilização do EPI para a proteção de tronco evita que o trabalhador seja atingido
por qualquer tipo de material ou substância nociva ao corpo, evitando acidentes que
podem gerar sérias complicações para a empresa e para o trabalhador. De acordo com a
função exercida é que o modelo e tipo de EPI para proteção de tronco é escolhido, os
profissionais que podem sofrer choques devem utilizar um equipamento de material mais
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macio, por exemplo. De qualquer forma, utilizar o equipamento correto traz vantagens
como:

• Proteção contra acidentes graves;


• Garantia de que a produtividade no trabalho não seja interrompida;
• Demandas de trabalho entregues de forma segura;
• Maior economia para empregadores;
• Bem-estar para quem o utiliza.

Observe a seguir alguns tipos de EPIs

• Aventais:
Protegem o tronco dos usuários em trabalhos onde haja umidade, risco químicos,
físicos, biológicos, mecânicos e térmicos. Alguns se destinam a proteger contra radiações
ionizantes provenientes de aparelhos de radiografia em áreas da saúde e em procedimento
cirúrgicos.

• Blusão de proteção em Vaqueta:


Estabelece a proteção dos membros superiores e tronco contra riscos provenientes
dos trabalhos com soldagem e trabalho a quente em geral.

• Japona:
Estabelece a proteção dos membros superiores e tronco do usuário contra agentes
térmicos (câmaras frias de até – 35°C).

• Capa de chuva:
Estabelece a proteção do tronco, membros superiores e da cabeça contra a chuva.

• Capa Oleado para pescador:


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Utiliza na pesca profissional, evita que o pescador sinta frio e/ou se molhe em alto
mar.

• Capa balístico:
Estabelece a proteção do tronco contra agentes mecânico, por exemplo, para
vigilantes.

Cuidados no armazenamento, lavagem e uso dos EPIs para tronco

A respeito da lavagem e armazenamento dos EPIs deve-se os seguintes passos:

• Lavar a vestimenta antes de ser usada pela primeira vez, lembrando que o EPI deve
ser levado separadamente de outras roupas;
• Deve-se retirar o EPI da máquina de secar assim que estiver ligeiramente úmido para
terminar a secagem naturalmente;
• O EPI deve ser limpo com frequência, pois o suor do corpo ou agentes aos quais ele
está em constante contato podem diminuir a durabilidade do tecido;
• Deve-se usar sabão neutro, nunca deve ser usado um produto recomendado para
realçar a cor branca em roupas coloridas;
• Não se deve colocar os EPIs de molho;
• Depois de lavados, os EPIs devem ser armazenados em lugar seco e nlimpo;
• Os EPIs para proteção do tronco devem ser substituído quando rasgado, furados ou de
alguma forma danificados.

EPI’s respiratórios

São respiradores e máscaras que protegem os trabalhadores contra a inalação de


contaminantes, esses contaminantes podem ser gerados por agentes químicos como poeiras,
névoas, fumo, gases e vapores e também usados em caso de deficiência de oxigênio. Proteção
respiratória é o controle da inalação de agentes que podem ser prejudiciais à saúde a fim de
evitar contaminações e possíveis doenças, sendo assim podemos dizer que a proteção
respiratória deverá proteger contra dois tipos de risco:
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• Particulados: poeiras, névoas, fumos e partículas tóxicas;


• Químicos: gases e vapores.
Para definir quais EPIs necessários é que entra a implementação do Programa de
prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Esse programa é responsável por antecipar,
identificar e avaliar cada um dos riscos presentes no ambiente ondem serão desenvolvidas as
atividades. Diferente de PPRA, que é embasado pela NR 9, o PPR é regulamentado pela NR
15 que diz respeito sobre as condições insalubres de trabalho, dentro desta NR existem anexos
específicos que determinam os limites de tolerância de exposição para cada tipo de risco. Veja
abaixo essa relação:

• Agentes químicos (anexos XI e XIII);


• Poeiras minerais (anexo XII);
• Agente biológico (anexo XIV).

Quais são os Equipamento para Proteção Respiratória

• Respirador Facial
• Sem Manutenção
• Respirador Semi Facial
• Equipamento de respiração autônomo
• Sistema de Linha de Ar
• Respirador Motorizado
• Respirador 1/4 facial
• Acessórios: base para filtro, película para respirador facial, retentor para filtro
mecânico, entre outros.

Os tipos de filtros respiratórios são:

• Filtro Mecânico;
• Químico; ou
• Filtro Combinado.
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2 EPI de escalada
Assim como todos os esportes de aventura, para praticar escalada é necessário ter
todos os equipamentos de proteção, nenhum praticante de escalada está isento de sofrer
acidentes durante a atividade, por isso, a JKS reforça a importância do uso de equipamentos
de proteção pessoal e do seguro para atletas. A NR 35 aborda sobre trabalho em altura, todos
nós sabemos que trabalhar em locais altos, sem equipamentos de segurança que mantenham o
trabalhador preso em caso de queda ou sem treinamento que evidencie a conduta adequada,
viola os princípios de segurança do trabalho.

Quais os equipamentos de proteção para escalada

• Cinto de segurança tipo paraquedista:


É essencial que todos os que trabalham em altura utilizem esse tipo de cinto de
segurança, embora a primeira medida a ser tomada seja criar um ambiente que neutralize ou
pelo menos minimize o risco de quedas na maior parte das vezes não é possível eliminá-lo
totalmente, assim o uso de cinto de segurança nas atividades em altura é fundamental na
retenção de eventuais quedas, além de deixar o trabalho mais tranquilo.

• Talabartes simples:
O uso do cinturão de segurança de forma correta se torna possível graças a um outro
item que faz parte de rol de EPIs necessários para trabalho em altura. Trata-se de uma espécie
de extensão do cinto, constituído por uma fita com um ponto de ancoragem, o ideal é que essa
ancoragem seja posicionada de modo que o trabalhador consiga se prender aa ela antes de
acessar a situação de perigo e soltá-la somente quando estiver fora da mesma.

• Talabarte Y:
Considerando mais seguro do que o talabarte simples, trata-se de um equipamento em
formato da letra Y que possui 3 pontos de ancoragem, um deles se conecta ao cinto de
segurança do trabalhador em um elemento de ancoragem integrado ao cinto e os outros dois
em pontos de ancoragem seguros.
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• Talabarte ajustável (de posicionamento):


Este é mais um modelo de talabarte utilizado em trabalhos posicionados, na verdade,
trata-se de uma espécie de complemento ao talabarte simples ou Y. A necessidade desses
dispositivos vem do fato de que o trabalhador ter que utilizar suas duas mãos para
realização da atividade em altura e então se posicionará de forma segura apoiando suas
duas pernas em um local seguro e o terceiro ponto de ancoragem será feito com uma
“laçada” deste talabarte ajustável.

• Trava-quedas:
Trata-se de uma espécie de “presilha travadora” que segue o mesmo mecanismo do
cinto de segurança de veículos, caso o trabalhador sofra uma queda ou faça um movimento
brusco, a trava segura o cino.

• Capacete com jugular:


Um capacete serve para proteger a cabeça do trabalhador de pancadas e objetos que
possam cair de uma altura maior e atingi-la, no trabalho em altura ele é indispensável, visto
que a pessoa fica exposta a diversos riscos e qualquer “susto” ou ferimento poderia leva-la a
uma queda de altura. A diferença desse equipamento para um capacete normal é que ele
possui uma fita que passa por debaixo do queixo, evitando que caia devido ao movimento ou
mesmo vento forte.

• Botinas de Segurança:
Uma queda ainda sobre o andaime, poderia causar ferimentos graves, ficar pendurado
no ar preso somente pelas cintas também não é uma boa ideia. Nesse cenário entram as botas
que protegem os pés de eventuais quedas e ferramentas sobre os mesmos bem como batidas
em obstáculos no piso ou mesmo em estruturas próximas do local de trabalho.

• Óculos de Segurança:
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Os olhos são partes sensíveis do nosso corpo e também precisam estar protegidos da
entrada de corpos estranhos e pó, trabalhar em altura, principalmente em ambiente externo
expõe o trabalhador a uma grande variedade de partículas. Outra função importante dos
óculos é a proteção contra raios solares e a entrada de excesso de claridade.

• Luvas de Segurança:
As luvas são responsáveis por proteger as mãos de produtos químicos e ferimentos
por agentes externos, no trabalho em altura elas são indispensáveis, visto que qualquer trauma
a muitos metros do chão torna o socorro mais difícil, usá-las no ambiente de trabalho
proporciona uma proteção maior ao funcionário.

Responsabilidade do empregador:

• implementar todas as medidas de proteção delimitadas na referida norma;

• estabelecer o procedimento para o desempenho das atividades em altura;

• realizar a Análise de Risco (AR) e, se for o caso, assegurar a emissão da Permissão de


Trabalho (PT);

• garantir a avaliação prévia das condições do ambiente de trabalho, incluindo o


planejamento e a adoção de medidas complementares de segurança;

• participar do cumprimento das medidas de segurança pelas empresas terceirizadas;

• informar aos colaboradores os riscos e as medidas de proteção;


• assegurar que toda atividade seja realizada apenas após a adoção das medidas de
proteção;

• garantir a suspensão de todas as atividades em altura quando verificada a existência


de algum risco não previsto e que não possa ser eliminado imediatamente;

• delimitar a sistemática de autorizações dos colaboradores para trabalhos em altura;

• garantir a supervisão do desempenho das atividades em altura, a ser feita de acordo


com a AR e com base nas particularidades de cada atividade;

• manter toda a documentação exigida pela referida norma.


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Responsabilidade do colaborador:

• zelar pela sua segurança, bem como pela segurança de terceiros que, eventualmente,
possam ser afetados pelo desempenho das atividades;

• cumprir as exigências legais e regulamentares, bem como os procedimentos internos


acerca do trabalho em altura;

• ajudar na implementação das exigências regulamentares na empresa;

• suspender suas atividades quando constatar a existência de graves riscos à sua


segurança, comunicando o fato ao seu supervisor para a adoção das medidas cabíveis.

Entre os EPIs indicados para esta função, estão:

• Capacete de segurança;

• Haste Completa (cinto de corpo inteiro);

• Talabarte;

• Trava quedas;

• Mosquetão;

• Estribo Regulável;

• Cordas;

• Fita Tubular;

• Protetor facial;
• Protetor auricular;

• Óculos de proteção;

• Luvas de segurança;

• Proteção respiratória.

Além dos procedimentos e EPIs citados acima, um ponto de deve ficar no radar de
toda empresa são os treinamentos e capacitações. Tão importante quanto oferecer os
equipamentos corretos de proteção é garantir que os profissionais saibam utilizá-los e
conservá-los corretamente.
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O que é um EPC?

EPC- Equipamento de Proteção Coletiva, isso porque esses equipamentos são


fundamentais para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores, por isso antes de qualquer
atividade é necessário dimensionar os riscos os quais os profissionais ficarão exposto e
planejar os EPCs necessários para impedir ou minimizar acidentes, a medida é tão importante
que é prevista por duas Normas Regulamentadoras importante: NR 4 e NR 9.

Principais equipamento de proteção coletiva (EPC)

Os EPCs mais importantes vão variar de acordo com cada atividade e risco ao qual os
profissionais estão expostos. Entretanto, os principais e mais conhecidos equipamento de
proteção coletiva são:

• Guarda-corpo-Rodapé:

Geralmente usados em construção, servem para evitar a queda de trabalhadores e objetos;

• Cones e fitas de sinalização:

Usados para sinalizar qualquer risco no ambiente;

• Iluminação de emergência:

Garante iluminação em caso de falta de energia;

• Extintor de Incêndio:

Usados para extinguir ou controlar princípios de incêndio;

• Chuveiro lava olhos:


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Usado para higienização imediata após contaminação por substâncias que possam
causar risco à saúde;

• Detectores de fumaça e sprinklers:

Usados para prevenção em caso de incêndio;

• Isolamento acústico:

Usado para evitar a exposição de trabalhadores a altos níveis de ruídos;

• Exaustores e sistemas de ventilação:

Usados para controlar a temperatura em ambientes fechados

Quais são as responsabilidades da empresa sobre os EPCs

A Norma Regulamentadora 1 (NR-1) determina que é competência do empregador


informar a seus trabalhadores que riscos ocupacionais existem no local de trabalho e indicar
quais são as medidas que a empresa utiliza para suprimir os riscos advindos do trabalho. Mas,
além dela, ainda existem outras duas normas que falam sobre os equipamentos de proteção
coletiva: NR-4 e a NR-9.

A NR-4 trata sobre os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho (SESMT). São estes profissionais que deverão avaliar os riscos no
ambiente de trabalho e indica medidas de prevenção, como o uso de EPCs adequados.

Já a NR-9 trata-se sobre Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).


Assim, seu principal objetivo é cria ações para prevenir riscos no ambiente de trabalho, entre
elas, a recomendação do uso de EPCs. A NR-9, inclusive, prevê que os EPIs só devem ser
necessários quando os equipamentos de proteção coletiva não forem suficientes para a
proteção completa dos colaboradores.
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Caso qualquer uma dessas medidas não seja cumprida, os profissionais envolvidos
podem fazer uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho e a empresa ficará a multas e
penalidades.

3 Conclusão

Então entendemos que a importância dos EPIs e EPC, é para garantir mais segurança aos
trabalhadores, é de grande importância garantir a existência desses equipamentos para os
funcionários, pois assim acidentes corriqueiros podem ser evitados.
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