EPI e EPC

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

CAMPUS CAXIAS DO SUL
EPI´s E EPC´s
Roberta Guimarães Martins
Caxias do Sul, 2015

EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
O QUE É?
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
QUANDO É ADOTADO?
• Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução
técnica e de proteção coletiva;
• Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação;
• Quando da existência de risco inerente à atividade ou
ambiente.
EPC EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
O QUE É?
É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou
móvel, de abrangência coletiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, dos usuários e de terceiros.

EPC
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

EPC
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

CA CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
Expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e

saúde no trabalho do MTE.
CA prazo de
validade e outras
características do EPI
EPI E EPC
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, GRATUITAMENTE,

EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção

contra riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
para atender a situações de emergência.
EPI E EPC
Compete ao SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores
usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado
ao risco existente em determinada atividade.

EPI E EPC
Responsabilidades do empregador quanto ao EPI:
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

Exigir seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
EPI E EPC
Responsabilidades do trabalhador quanto ao EPI:
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

EPI E EPC
Todo o EPI deverá apresentar em caracteres
indeléveis e bem visíveis, o nome comercial
da empresa fabricante, o lote de fabricação e
o número do CA, ou no caso de EPI
importado, o nome do importador, o lote de
fabricação e o número do CA.

EPI E EPC
Cabe ao órgão regional do MTE:
Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
Recolher amostras de EPI;
Aplicar na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
descumprimento da NR-6.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA Capuz ou balaclava
EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
Aba total (Tipo I);
Tipos: Aba frontal (Tipo II);
Sem aba (Tipo III).

Tipo I
Capacete com aba total
A aba se estende por todo o contorno do casco

protegendo todo o perímetro da cabeça e o
rosto.
Usado em indústria como a siderúrgica e a elétrica.

Protege contra escorrimento de líquidos, contatos
com energia elétrica e radiações solares.
Tipo II
Capacete com aba frontal
A aba está na parte frontal do capacete

protegendo o rosto e os olhos de escorrimento
de líquidos, de contato com energia elétrica e
radiações solares.
Usado na construção civil, serviços de manutenção

e indústria em geral, como: químicas e
petroquímicas, alimentícias, bens de consumo.
Sempre em situações em que há risco de bater a cabeça ou para proteger

da queda de objetos.
Tipo III
Capacete sem aba
Protege apenas a cabeça. Possibilita ter mais

campo de visão acima da cabeça.
Recomendado para trabalho em altura (redes

elétricas) e em espaços confinados.

O que que está faltando?
Anatomia do EPI
Jugular

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
Óculos
Protetor facial
Máscara de solda
Óculos de Segurança
A principal função é proteger os olhos de

impactos e radiações ópticas.
O uso é indicado quando há riscos de partículas

volantes, pós e poeiras, gases, respingos de
líquidos, calor, luminosidade intensa, radiações
ultravioletas e infravermelhas e específicas
como laser. Ex: siderurgia, metalurgia e
construção civil.
Protetores Faciais
Proteger a face do usuário contra impactos,

poeiras, respingos químicos e radiações ópticas.
Recomendados quando a projeção de

partículas volantes oferece maior risco, como no
caso de operadores de equipamentos em
madeireiras, em serralherias, no setor de
bebidas, na aplicação de defensivos, apicultura,
jateamento, atendimento a emergências por
bombeiros, riscos químicos e biológicos.
Máscaras de Solda
Protegem olhos, face, orelhas e a parte frontal

do pescoço contra radiações ópticas e fagulhas
geradas pelo processo de soldagem.
Devem ser usadas com óculos de segurança e

material resistente ao calor.
Usadas em toda operação de soldagem em

diferentes setores: indústria automobilística, de
autopeças, mecânica, ferroviária, construção civil
e naval.
Máscaras de Solda
Auto-escurecimento
Modo automático de acordo com

o tipo de solda
Ajuste de sensibilidade a luz

EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA Protetor auricular

EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
A partir de quanto de ruído é necessário o uso de protetor auricular?
85 dB(A)
Quais os tipos existentes?
Concha (circum-auriculares, extra-auriculares, supra-

aurais ou abafadores);
Insercão (intra-auriculares ou plugues);
Especiais
TIPO CONCHA
A atenuação está relacionada em parte, à

pressão que o protetor exerce sobre a cabeça.
Recomendado para áreas não limpas e para

trabalhadores que circulam por zonas ruidosas
e silenciosas, permitindo a remoção com mais
facilidade.

ANATOMIA DO EPI
TIPO MOLDÁVEL
Por ser feito de espuma, molda-se ao canal

auditivo quando inserido nele. É descartável.
Pode ser feito de espuma polimerizada,
algodão parafinado, espuma plástica, PVC e
tipos especiais de fibra de vidro.
De fácil armazenagem, expansivo e confortável, pode ser usado em

todo tipo de ambiente. A vantagem é a maciez e a adaptação a
qualquer forma e tamanho de ouvido.
TIPO PRÉ-MOLDADO
Também se molda ao canal auditivo e é chamado de plugue. Deve ser

colocado firmemente para ser eficiente. Produzido em borracha,
elastômero sintético e silicone. Reutilizável ou descartável.
Usado em todo tipo de ambiente, a higienização deve ser diária e pode ser
lavado com água e sabão. É preciso ter atenção à perda de elasticidade
devido às lavagens periódicas.
TIPO MOLDÁVEL
PERSONALIZADO
Protetor do tipo plugue que quando bem

colocado chega a ser comparável ao tipo
concha. Isso porque possui alta atenuação de
ruídos. Feito em borracha de silicone, pode
não ser tão confortável por ser mais duro.
Utilizado por trabalhadores com dificuldade de adaptação a outros tipos de

protetores do tipo inserção. Por ser confeccionado através de molde do
canal auditivo tem alto custo.
EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Máscaras

EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Máscaras

EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Os respiradores devem ser utilizados quando os controles de engenharia

não forem suficientes para reduzir a exposição aos agentes nocivos a
níveis seguros.
Eles protegem os trabalhadores da inalação de contaminantes gerados

por agentes químicos como poeiras, névoas, fumos, gases e vapores, e
também agentes biológicos na forma de aerossóis.
O ar contaminado é filtrado antes de ser

Dividem-se em: inalado pelo usuário. Podem ser não
motorizados, com peça semifacial ou
facial inteira; ou motorizados, com peça
facial, capuz, capacete, touca ou protetor
Purificadores de ar
facial.
Adução de ar
Uma cobertura das vias respiratórias;

semifacial, facial inteira ou capuz; é interligada
por meio de mangueira ao sistema de
fornecimento de ar. O ar inalado vem de fora
do ambiente ou de cilindros.
Peça semifacial filtrante
Possui material filtrante e tirante. Podem ter

válvulas de exalação
PFF1 para poeiras e névoas
PFF2 para poeiras, névoas e fumos
PFF3 para poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos

Respirador com peça facial

inteira e filtros substituíveis
A peça facial cobre os olhos, a boca e o nariz.

Pode ter diafragma de voz, que facilita a
comunicação oral.
O utiliza em ambiente contaminados por gases e

vapores.

Respirador com peça semifacial
e filtros substituíveis
A peça facial pode ser de borracha, silicone ou

outros plásticos. Tem tirante ajustáveis, válvulas
de inalação, exalação e suporte para filtros
particulados, químicos ou combinados
substituíveis.
Filtro P1 para poeiras e névoas
Filtro P2 para poeiras, névoas e fumos
Filtro P3 para poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos


Linha de ar comprimido de fluxo
contínuo com peça semifacial ou
facial inteira
O ar chega de forma contínua à

cobertura das vias respiratórias. Possui
regulador de vazão de ar.
Usado em ambientes com deficiência de

oxigênio não IPVS e para atmosferas com
concentração do contaminante abaixo da
concentração IPVS.
Máscara autônoma
O suprimento de ar respirável ou oxigênio é

levado pelo usuário.
Usada em atmosfera considerada IPVS devido à

presença de contaminantes ou à deficiência de
oxigênio. Possibilita mobilidade, mas o volume e
o peso dificultam a entrada em aberturas
estreitas. Conta com modelos para combate a
incêndio.
EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO Vestimentas;

Colete à prova de balas.
EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO

Vestimentas;
Colete à prova de balas.
As vestimentas de uso profissional protegem o corpo do trabalhador
ou parte dele contra riscos mecânicos, térmicos, químicos, elétricos,
radioativos ou umidade.
Para proteger o trabalhador, deve-se relacionar o risco à matéria-
prima utilizada na vestimenta, o modo como o material é
confeccionado, o tipo de fio e a gramatura.

Antichamas
Protegem dos agentes térmicos provenientes de

calor e chamas provocados pela exposição ao
fogo repentino, arco elétrico ou respingos de
metal fundido.
São vestimentas compostas por multicamadas

com tratamento anti chama ou à base de
aramida.
Eletricidade
Roupas que contemplem: condutibilidade,

inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Para proteger contra a condução de eletricidade,

mesclar fibras de aramida e aço modificado.
Outras combinações protegem contra chamas e
arco elétrico.
Resistência aos agentes biológicos
Existem várias combinações para proteção contra

a proliferação de bactérias.
Para a escolha adequada é preciso

entender o risco e realizar testes de
permeação.
Resistência Mecânica
Para se alcançar resistência mecânica, deve-se

optar por materiais com alta resistência à ruptura
ou corte.
Para-aramida é indicada para corte, abrasão,

escoriação, enquanto o couro em raspa ou
vaqueta resiste contra abrasão e escoriação.
Resistência ao calor irradiado
Materiais como para-aramida, meta-aramida

e couro tratado protegem contra esse risco
presente nas siderúrgicas, metalúrgicas,
mineradoras.
Resistência a produtos químicos
Há roupas contra agentes químicos em

estado gasoso, líquido ou sólido, com
opções variadas, desde um avental até
encapsulada. Também há grande
variedade de materiais.
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Luvas de Borracha
Isolante Luvas de Couro Luvas;
Creme protetor;
Manga;
Braçadeira;
Dedeira.
Luvas de PVC
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
Luvas;
Creme protetor;
Manga;
Braçadeira;
Dedeira.
EPI PARA PROTEÇÃO DA PELE
Proteger a pele contra a ação nociva dos agentes químicos como os
derivados de petróleo, colas, tintas, vernizes, ácidos, bases, cimentos,
detergentes, solventes em geral, agentes físicos como radiação UVA e
UVB e agentes biológicos como bactérias e fungos.
Eles formam uma barreira sobre a pele impedindo a entrada de agentes
químicos agressivos.
Água resistente – Grupo 1
Não é facilmente removido com água e/ou

na presença de substâncias apolares.
Protege a pele contra diversos agentes
químicos diluídos ou não em água. Pode
ser com silicone ou sem.
Óleo resistente – Grupo 2
Pode ser removido com água, mas não é

removido da pele na presença de óleos ou
substâncias apolares. Pode ser com
silicone ou sem.
Cremes Especiais – Grupo 3
Protegem a pele contra a ação de diversos

tipos de agentes químicos, tintas ácidos e
agentes biológicos.
Para produtos ácidos oferece barreira contra

meios ácidos e alcalinos, além da proteção
contras os demais agentes químicos.
Para agentes biológicos impede o crescimento microbiano. Reduz o

risco de infecção por bactérias e protege contra os demais agentes
químicos. Pode ser usado por baixo de luvas.
EPI PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS
Malha de aço, de aramida
Protege contra agentes cortantes. O aço deve ser

de boa qualidade, aliando resistência e menor
peso e seus elos devem ser trançados e soldados.
Usada em abatedouros, açougues, frigoríficos e

peixarias no contato com os discos de cortes,
afiação de facas e desossa de carnes.
Couro (raspa/vaqueta) ou
tecido (lona/algodão)
A luva composta por couro tem resistência térmica

raspa
e mecânica (abrasão e escoriantes). Já a luva de
tecido protege contra os riscos mecânicos.
Usada quando há contato com agentes

abrasivos e escoriantes. Ex: operações em
máquinas ou manuais como corte, transporte,
manuseio e lixamento de chapas metálicas,
coleta de lixo e outras operações.
vaqueta

Couro tratado, fibras aramidas,
tecidos mistos, cerâmicos
Quando há a exposição a temperaturas

extremas, impede a ocorrência de
queimaduras. Ex: manuseio de peças
aquecidas.
Utilizadas em trabalhos com fornos, fundição,

injetoras de plásticos, padarias, estufas,
soldagens, quando há contato com agentes
térmicos – exposição ao calor a partir de
48°C.
Algodão ou nylon com

revestimento
As de algodão com borracha

vulcanizada na palma servem para
Com borracha setores que exigem alta resistência à

vulcanizada abrasão, rasgos e perfurações. Já as
de nylon banhadas em látex nitrílico
proporcionam conforto e maleabilidade
Látex nitrílico aliados à impermeabilidade da palma.
Látex natural nitrílico ou vinil
Visa a proteção a agentes biológicos.

Látex para procedimentos cirúrgicos e
não cirúrgicos; nitrílica ou vinil para não
cirúrgicos.
Utilizadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de

enfermagem, profissionais de laboratório. Sempre em
procedimentos das áreas médicas, hospitalar e
odontológica.
Em PVC, nitrílica, natural,

neoprene, viton e outros
Recomendada para trabalhos em

produtos químicos. Devem-se respeitar
as tabelas químicas dos fabricantes, que
indicam as substâncias a ser
manuseadas.
Usadas em diversos setores como na indústria

farmacêutica, tintas e vernizes, adesivos, cosméticos e
petroquímicos, sempre que se manipula um produto
químico.
Borracha com chumbo (plumbífera)
Confeccionada em borracha equivalente

a chumbo de 0,50 mm Pb. Possibilita
total movimento e conforto ao usuário.
Protege de radiações ionizantes existentes em

estabelecimentos de saúde, principalmente na atividade
dos técnicos e acompanhantes de raios-x.
Isolantes de borracha
Protege contra choques elétricos e se

dividem em seis classes. A menor classe
“00” é para uso até 500 V e a de maior
classe “4”, para uso até 36.000 V.
Em concessionária de energia elétrica

ou no setor elétrico de indústrias
quando existe contato com
eletricidade.
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
Calçado;
Meia;
Perneira;
Calça
EPI PARA PROTEÇÃO DOS PÉS
Umidade
Devem ser hidrofugados (resistentes à

penetração e absorção de água) ou
impermeabilizados (resistentes ao
vazamento).
Usado em ambientes com uso

de água ou áreas alagadas.
Agentes cortantes e perfurantes
Devem possuir palmilhas antiperfurantes

e anticortantes em aço ou outro material
resistente.
Usado em ambientes onde existe

materiais perfurantes ou cortantes
(construção civil, serviços de limpeza
urbana, cervejarias e indústrias).
Impacto de quedas de objetos
Possuem biqueiras em aço ou composite

que resistem a energia de impacto.
Usado em ambientes com risco de

impactos devido à queda de objetos
sobre os artelhos.
Agentes térmicos
Para altas temperaturas pode ser em

couro com solado de borracha nitrílica ou
em fibra de carbono. Para baixas
temperaturas pode ser em couro ou PVC,
com solado de borracha natural. Outros
materiais poderão ser utilizados na
forração e palmilhas para melhorar o
resultado dos ensaios.
Usados em ambientes com altas

temperaturas e baixas temperaturas.
Agentes de energia elétrica
Pode ser de couro com solado em PU,

que proporcione uma resistência elétrica
ou com borracha específica para o risco.
Há calçados impermeáveis em borracha
ou elastomérico.
Respingos de produtos químicos
A degradação, permeação e tempo

de resistência devem ser
considerados na hora da escolha.
Calçados em couro emborrachados.
Para trabalhadores que tenham contato

com substâncias químicas em indústrias
e laboratórios.
EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA
DE NÍVEL
É necessário a partir de que altura?
2m
É o ponto no qual o
Quais são os EPI’s?????
sistema será fixado
Com o talabarte ou trava-

Ancoragem; quedas, o elemento de ligação
Elemento de conexão; executa a união entre a
ancoragem e o cinto
Cinto paraquedista.
Envolve o corpo do trabalhador
de forma ergonômica e possui
ponto para conexão do sistema

DE NÍVEL
CINTURÃO DE SEGURANÇA
TIPO PARAQUEDISTA
Quando fixado ao corpo do trabalhador distribui as

forças de sustentação e de parada sobre as coxas,
cintura, peito e ombros.
Usado acima de 2 m de altura e em outras
situações em que é necessária a movimentação do
trabalhador em um mesmo nível. Ex: construção
civil, manutenção de estruturas.
O ponto seguro de fixação do talabarte sempre que possível não deve

fazer parte da estrutura que serve de apoio para o trabalhador.

DE NÍVEL
TALABARTE
Faz a ligação ao ponto de fixação seguro.

Cordas, fitas, cabos de aço providos de
ganchos fazem a conexão entre cinturão e
ponto de ancoragem. É obrigatório o
observador de energia para talabartes de
retenção de queda maiores do que 90 cm.
Ligam os usuários ao ponto de ancoragem, possibilitam que se

posicionem ou se locomovam adequadamente numa estrutura. Podem ser
reguláveis ou não.

DE NÍVEL
TRAVA QUEDAS
É usado com cinturão de segurança tipo paraquedista. O deslizante é

acoplado a uma linha de vida vertical ou horizontal. O retrátil é composto
por cabo de aço ou fita, que se estende ou se retrai. Ao sofrer um impacto,
o dispositivo trava automaticamente.
Para trabalhos em fachadas de prédio, andaimes, cadeiras, escadas tipo

marinheiro, telhados, usa-se trava-quedas deslizante. Para atividades com
movimentação vertical ou horizontal, usa-se trava quedas retrátil.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA

DE NÍVEL
Andaimes, plataformas elevatórias, cadeirinhas, linhas de
ancoragem horizontal e vertical, sistemas de rede do tipo
forca, redes horizontais e sistemas de espera de ancoragem.


DE NÍVEL
CABOS DE AÇO E CORDAS
Utilizados nas cadeiras suspensas,

guinchos e trava-quedas. Para evitar
deformações permanentes e formação de
n[os fechados, devem ser enrolados e
desenrolados corretamente.

DE NÍVEL
ANDAIMES
São dimensionados para suportar a carga

de trabalho. O piso deve ser nivelado,
antiderrapante, seguro e resistente.
Também precisam ter sistemas de guarda-
corpo e rodapé.

DE NÍVEL
PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS
Pode ser utilizado para alcançar até 45 m

de altura.
Necessárias para a realização de alguns

tipos de trabalho em altura na indústria,
como serviços de manutenção e na
construção civil.

DE NÍVEL
CADEIRA SUSPENSA
Possui assento anatômico. Deve ser usada com

trava-quedas e cinturão paraquedista. A
ancoragem da cadeira deve ser diferente da
ancoragem do trava-quedas. Este equipamento
só deve ser usado quando for inviável o uso de
andaimes.
É utilizado para pinturas e limpeza de fachadas, em que o trabalhador

necessita de frente livre, para espaços confinados.

DE NÍVEL
LINHA VIVA
São cada vez mais utilizadas devido

a autonomia de movimentação que
dão ao trabalhador. São horizontais,
fixas ou móveis.
FIXAS em fachadas com cadeira suspensa, em beirais de fachadas,

em atividades que exijam boa movimentação do trabalhador;
MÓVEIS em telhados, em beirais e rampas com corda. É um sistema

temporário, montado rapidamente a partir de pontos de ancoragem.
EPC PARA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
A proteção de máquinas é uma barreira mecânica
que impede o acesso às zonas de perigo. As partes
do corpo ficam protegidas de um contato com as
áreas que oferecem riscos e a integridade física dos
trabalhadores é preservada.
Mecânica Fixa
Mantida em sua posição, permanece

fechada, de maneira permanente ou por
meio de elementos de fixação. A remoção
ou abertura só é possível com o uso de
ferramentas específicas.
As proteções fixas tem a aplicação limitada em função da

frequência de acessos requeridos à zona de perigo por ela
protegida.
Mecânica Móvel
Dotada de intertravamento elétrico, é um

tipo de proteção que pode ser aberto sem
utilizar ferramentas. Geralmente é ligada
por elementos mecânicos à estrutura da
máquina ou a um elemento fixo próximo.
a) Quando a abertura da proteção não possibilitar o acesso antes da

eliminação do risco, a proteção deve estar associada a um dispositivo
de intertravamento;
b) Quando a abertura da proteção possibilitar o acesso antes da
eliminação do risco, deve estar associada a um dispositivo de
intertravamento com bloqueio.
Eletroeletrônica
As proteções eletroeletrônicas, utilizadas

em todas as áreas de risco, compreendem
as áreas de trabalho, de transmissão de
movimento ou de movimento.
Há diversos tipos como cortina de luz, sensores, travas de segurança,

sempre monitorados por redes de segurança com categoria, nível de
performance ou nível de integridade de segurança especificados pela
análise de risco.
Baseado em câmera
O processo de trabalho na máquina é

fotografado e comparado com uma
imagem do procedimento executado
corretamente. Se uma situação
inadequada acontecer ou algum objeto
estranho for detectado, a máquina para de
funcionar.
É usado, por exemplo, em dobradeira, quando grava as dobras realizadas

em procedimentos seguro e os compara com as imagens das
prensagens seguintes, podendo detectar, por exemplo, a intrusão de
dedos.
EPC DE INSTRUMENTAÇÃO
Anemômetro
Mede a velocidade do ar nos

locais de trabalho
Decibelímetro ou Dosímetro
Mede os níveis de pressão

sonora
Bomba para amostragem de

gases e poeiras
Possibilita a coleta de gases, vapores, névoas,

neblinas, poeiras, fumos metálicos.
As amostras coletadas são encaminhadas para

laboratório para a quantificação das
concentrações
Detectores de gases
Medem diferentes gases e vapores. Como

metano, propano, gases combustíveis,
monóxido de carbono, sulfeto de hidrogênio,
gases nitrosos, oxigênio, ...
Cada gás ou vapor tem a necessidade de um

sensor específico.
Monitor de IBUTG
Exposição ao calor
Medidor de vibração humana
Mede as vibrações transmitidas às mãos,

braços e ao corpo inteiro.
Luxímetro
Mede a iluminância
Explosímetro
Analisa a atmosfera que possam conter

misturas inflamáveis ou explosivas
Muitos aparelhos possuem alarmes para serem

disparados quando for atingido um nível pré-
estabelecido de explosividade.
Higrômetro
Usado para medir a umidade relativa do ar

Outros medidores
O mercado oferece outras opções de medidores.

São medidores de qualidade de ar, bombas para
avaliação de fungos e bactérias, medidores de
campo eletromagnético, medidores de luz
ultravioleta, entre outros.
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TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

Roberta Guimarães Martins

Caxias do Sul, 2015

Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,

destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a

• Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução

técnica e de proteção coletiva;

• Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação;

• Quando da existência de risco inerente à atividade ou

É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou

móvel, de abrangência coletiva, destinado a

preservar a integridade física e a saúde dos

trabalhadores, dos usuários e de terceiros.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, GRATUITAMENTE,

sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção

Compete ao SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores

usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado

ao risco existente em determinada atividade.

Responsabilidades do empregador quanto ao EPI:

Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

Responsabilidades do trabalhador quanto ao EPI:

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para uso;

Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Todo o EPI deverá apresentar em caracteres

indeléveis e bem visíveis, o nome comercial

da empresa fabricante, o lote de fabricação e

o número do CA, ou no caso de EPI

importado, o nome do importador, o lote de

fabricação e o número do CA.

Cabe ao órgão regional do MTE:

Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

Recolher amostras de EPI;

Aplicar na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Aba total (Tipo I);

Tipos: Aba frontal (Tipo II);

Sem aba (Tipo III).

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A aba se estende por todo o contorno do casco

Usado em indústria como a siderúrgica e a elétrica.

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A aba está na parte frontal do capacete

Usado na construção civil, serviços de manutenção

Sempre em situações em que há risco de bater a cabeça ou para proteger

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Protege apenas a cabeça. Possibilita ter mais

Recomendado para trabalho em altura (redes

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

A principal função é proteger os olhos de

O uso é indicado quando há riscos de partículas

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Proteger a face do usuário contra impactos,

Recomendados quando a projeção de

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE