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MATERIAL DIDÁTICO - SESI GOIÁS

OPERADOR DE
RETROESCAVADEIRA

arquivo interno

Nome: _______________________
Telefone: _______________________
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA 2
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OPERADOR DE
RETROESCAVADEIRA
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Presidente do Conselho Regional do SENAI de Goiás


OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

Sandro Mabel

Diretor Regional do SENAI Goiás


Paulo Vargas

Diretor de Educação e Tecnologia


Claudemir José Bonatto

Gerente de Educação Profissional


Ge
Weysller Matuzinhos De Moura

Apostila Operador de Retroescavadeira


01º Edição – Maio 2016
02º Revisão – Julho 2017
03º Revisão – Fevereiro 2021

Autores
Pietri Leonardo Edvick

Coordenação
Segurança do Trabalho SENAI / Vila Canaã
Anderson Claiton Martins

Diagramação e impressão
Gráfica SENAI Canaã

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


DR/GO – Departamento Regional de Goiás
Av. Araguaia, 1.544 – Edifício Albano Franco, Vila Nova
Fone: (62) 3219 1300 – Fax: (62) 3219 1728
Site: www.senaigo.com.br

Escola SENAI Vila Canaã


Rua Professor Lázaro Costa. 348, Vila Canaã
Fone/Fax: (62) 3235-8100

Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, deste que citada á fonte
5

CONTEÚDO DO
CURSO:
1. Utilização de EPI’s........................................................................................9

2. Legislação (NR-11).....................................................................................15

3. Conceito de retroescavadeira...................................................................21

4. Planejamento, inspeção e manutenção.................................................. 22

5. Acessórios para retroescavadeira........................................................... 23

6. Painel de Instrumentos............................................................................... 25

7. Técnicas de carregamento........................................................................ 30

8. Riscos e Segurança na Operação........................................................... 34


OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA 6
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OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA 8
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1. EPI’s

Equipamentos de Proteção Individual


Modos de transferência de metal
Segurança do Trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacionais e
médicas empregadas, visando prevenir acidentes eliminando as condições
inseguras do ambiente, treinando os trabalhadores e implantando práticas
preventivas.
Um recurso muito importante para a proteção dos trabalhadores é o uso dos
equipamentos de proteção coletiva e individual. A Norma Regulamentadora 6
orienta a utilização destes equipamentos. Vejamos alguns destaques:

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-
se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo
aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,
nas seguintes circunstâncias: .
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e,
c) para atender a situações de emergência.

6.6 Responsabilidades do empregador.


6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

• a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


• b) exigir seu uso;
• c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
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• d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
• e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

• f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

6.7 Responsabilidades do trabalhador.


6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

• a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


• b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio e,
• d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Para ser apropriado ao uso o EPI tem de atender à classificação
CA (Certificado de Aprovação) que é um documento emitido pelo Ministério
do Trabalho e Emprego com finalidade de avaliar e manter um padrão nos
equipamento de proteção.
A NR6 exige que todo equipamento de proteção individual, de fabricação
nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
marcação do CA.
O usuário pode verificar a validade do CA de seu EPI no site do Ministério do
Trabalho ou no portal consultaca.com.br
Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao
empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o
empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado.
Por essa razão, vejamos as razões para usarmos estes equipamentos que
além de garantir a segurança do trabalhador, preservam sua saúde.

CAPACETE
É usado para dar proteção para a cabeça ou partes dela, contra impacto,
penetração, choque elétrico, respingos de produtos químicos; deve ser provido
de fendas laterais para acoplamento de protetores auriculares e faciais, ter alta
resistência à penetração e boa ventilação, de maneira que ofereça conforto
ao usuário. Estes capacetes deverão possuir um Selo de Identificação da
Conformidade com características definidas pelo INMETRO.
A armação interna do capacete é composta pela suspensão ou carneira
e tem a função de amortecer o impacto; mantém o capacete na devida
posição, evitando que o casco encoste-se à cabeça do usuário. Características
importantes: carneira ajustável, testeira absorvente de suor e abertura para
11

Equipamentos de Proteção Individual


encaixe de jugular. A suspensão deve se ajustar-se perfeitamente ao casco.
MÁSCARA
Equipamentos de proteção respiratória que devem cobrir, no mínimo, o
nariz e a boca e proporcionar vedação adequada sobre a face, estando a
pele úmida ou seca e o usuário executando movimentos com a cabeça ou
conversando. O ar entra através do material filtrante e é eliminado através
dele ou da válvula de exalação, se existir, para a atmosfera ambiente.
O material geralmente utilizado para a confecção de uma máscara
descartável é uma combinação de duas ou mais camadas de manta de
polipropileno. Para esse tipo de máscara não existe manutenção tal como:
lavagem, higienização ou troca de peças, por serem todos eles descartáveis.
Se no local de trabalho a qualidade do ar pode ser comprometida, a
segurança deve ser a prioridade número um. Respiramos cerca de 20.000
por dia em média. O uso da máscara significa a diferença entre a respiração
saudável e danos físicos permanentes. Exposição a poeiras e outros materiais
nocivos no ar pode levar a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
DPOC inclui duas principais doenças respiratórias: bronquite crônica e
enfisema.

ESPECIFICAÇÕES DE MÁSCARAS
PFF1 – Geralmente indicada para proteção contra partículas não tóxicas
tais como as minerais, pó de madeira, etc.
PFF2 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas
químicas finas.
PFF3 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas
químicas finíssimas.
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Letras S ou SL - conforme sua capacidade de proteção contra partículas
sólidas ou sólidas e líquidas, respectivamente.
PROTETOR AUDITIVO
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

Os agentes mais comuns que produzem ruídos que podem trazer danos
à saúde do trabalhador são as máquinas e as ferramentas utilizadas por
eles. Veículos como tratores e caminhões também podem ser considerados
equipamentos de risco.
Os ruídos não causam danos apenas ao aparelho auditivo do trabalhador.
Pode causar muitos distúrbios, alterando o humor e a capacidade de
concentração, além de provocar interferências no metabolismo de todo o
organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a
perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.
As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras indicam como prejudicial
o ruído de 85 dB (decibéis, medidos na escala A do aparelho medidor da
pressão sonora) para uma exposição máxima de 8 horas por dia de trabalho.
Sabe-se que sons acima dos 65 dB podem contribuir para aumentar os casos
de insônia, estresse, comportamento agressivo e irritabilidade, entre outros.
Níveis superiores a 75 dB podem gerar problemas de surdez e provocar
hipertensão arterial. Porém a consequência mais evidente é a surdez, que
depende de alguns fatores.

Nível de ruído dentro da retroescavadeira, cabine fechada:


70 a 90 decibéis!

Plug de silicone com cordão:


Atenuação de até 12db

Abafador Tipo Concha:


Nível médio de proteção: 14 a 27 db
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Os dois tipos de protetores usados simultaneamente não ‘somam’ sua
capacidade de proteção! Utilização do plugue de ouvido:
Passe uma das mãos de trás da cabeça e puxe levemente a parte superior

Equipamentos de Proteção Individual


da orelha e, com a outra mão, introduza o protetor no canal auditivo.
•Não manuseie o protetor com as mãos sujas;
•Utilize os protetores durante todo o período de trabalho;
•Após o uso, guarde o protetor na embalagem;
•Lave regularmente seu protetor auditivo, com água e sabão neutro;
•Para retirar o protetor do ouvido, puxe o protetor pela sua haste.
•Evite puxar os protetores pelo cordão.

CALÇADOS DE SEGURANÇA
Diferentes tipos de aplicação: com ou sem palmilha de aço, com bico
de aço ou plástico, conforme tipo de trabalho ou exigências legais ou da
empresa. Os modelos confeccionados em couro, somente podem ser limpos
com panos úmidos, e escova de lavar seca, não podem ser lavados embaixo
d’agua, pois pode ser danificado pelo sabão e pela forma de secar. Devem
ser engraxados para deixar o couro um pouco mais maleável.

ÓCULOS
Proteção contra partículas e agentes químicos e tão importantes quanto,
proteção contra a radiação emitida pela luz.
O sol emite três tipos de ondas de luz – Ultravioleta, Range Visível e
Infravermelha.
Sem a utilização do correto óculos, danos irreparáveis poderão ser
causados. Cada cor de lente provê uma eficiência de filtração de luz e define
típicas aplicações.
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OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

LENTE INCOLOR: Usos gerais onde a proteção ocular é requerida;


LENTE AMARELA: Máximo realce de contraste em ambientes com baixa
iluminação oferece uma visão clara nos horários tardios do dia, conveniente
para trabalhadores de turnos noturnos, inspeção de em ambientes escuros.
LENTE CINZA: protege de excessivos reflexos e dos perigos das radiações
ultravioleta sem distorcer a percepção das cores, ideal para atividades ao
ar livre com muita luz solar ou ambientes fechados com muita iluminação
artificial.
LENTE VERDE: Conveniente para assistentes de soldadores: exposição
(indireta) em ambientes com baixos níveis de radiação infravermelha.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Devem ser lavados com sabão neutro (detergente) e guardados.
REVISÃO:
Quais os Epi’s indispensáveis em sua atividade?
Cite os riscos da falta ou do uso incorreto dos Epi’s:
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2. LEGISLAÇÃO
NR 11 E NR 12

Legislação NR11 e NR12


Das 35 Normas Regulamentadoras disponíveis no site do Ministério do
trabalho (o processo de criação de novas NR é constante e sempre está sendo
atualizado) demos atenção a duas que mais interessam à nossa atividade, a
NR 11 e NR 12:

NORMA REGULAMENTADORA – NR 11
Transporte, movimentação, armazenagem
e manuseio de materiais
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais,
tais como ascensores, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos,
serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de
trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
máxima de trabalho permitida.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem
um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para
a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo,
por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal
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de advertência sonora (buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

deverão ser imediatamente substituídas.


11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases
tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de
máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutraliza dores adequados.

NORMA REGULAMENTADORA – NR 12
Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

2.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem


referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para
resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos.
12.1.7 O empregador deve adotar medidas de proteção para o
trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
12.1.8 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa
ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
12.1.10 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de
operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção,
transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou
dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que
possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de
segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às
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exigências/requisitos descritos nesta NR;
12.3 Instalações e dispositivos elétricos.
12.3.9 As baterias devem atender aos seguintes requisitos de segurança:

Legislação NR11 e NR12


a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas
facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de apoio;
b) constituição e fixação de forma a não haver deslocamento acidental; e
c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e
curto-circuito.
12.5 Sistemas de segurança.
12.5.9.2 O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em toda a sua
extensão, fixada na tomada de força da máquina, desde a cruzeta até o
acoplamento do implemento ou equipamento.
12.5.10 As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de
suas partes, projeção de materiais, partículas ou substâncias, devem possuir
proteções que garantam a segurança e a saúde dos trabalhadores.
12.7 Componentes pressurizados.
12.7.1 Devem ser adotadas medidas adicionais de proteção das
mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados sujeitos a
eventuais impactos mecânicos e outros agentes agressivos, quando houver
risco.
12.7.2 As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados
devem ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situação de
ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos não possa ocasionar
acidentes de trabalho.
12.7.3 As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir
indicação da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo
fabricante.
12.7.7 Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das
rodas das máquinas e equipamentos não estacionários, que ofereçam riscos
de acidentes, devem ser observadas as seguintes condições:
a) os pneumáticos devem ser completamente despressurizados, removendo
o núcleo da válvula de calibragem antes da desmontagem e de qualquer
intervenção que possa acarretar acidentes; e
b) o enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de
dispositivo de clausura ou gaiola adequadamente dimensionada, até que seja
alcançada uma pressão suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma
vedação pneumática.
12.11 Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza.
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12.11.1 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções
na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, por profissional
legalmente habilitado ou por profissional qualificado, conforme as normas
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

técnicas oficiais ou normas técnicas internacionais aplicáveis.


12.11.2 As manutenções devem ser registradas em livro próprio, ficha ou
sistema informatizado interno da empresa, com os seguintes dados:
a) intervenções realizadas;
b) data da realização de cada intervenção;
c) serviço realizado;
d) peças reparadas ou substituídas;
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
g) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.12 Sinalização.
12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que
se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os
trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções
de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.12.2 A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
12.13 Manuais.
12.13.1 As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções
fornecido pelo fabricante ou importador, com informações relativas à
segurança em todas as fases de utilização.
12.13.2 Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo e
tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das
ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambigüidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
12.13.5 Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou
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equipamentos que apresentem riscos deve ser reconstituído pelo empregador
ou pessoa por ele designada, sob a responsabilidade de profissional
qualificado ou legalmente habilitado.

Legislação NR11 e NR12


12.14 Procedimentos de trabalho e segurança.
12.14.1 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança
para máquinas e equipamentos, específicos e padronizados, a partir da
apreciação de riscos.
12.14.2 Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da
máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das
condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades
que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a
comunicação ao superior hierárquico.
12.16 Capacitação.
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em
máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados
ou qualificados ou capacitados, e autorizados para este fim.
12.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção,
inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem
receber capacitação providenciada pelo empregador e compatível com suas
funções, que aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de proteção
existentes e necessárias, nos termos desta NR, para a prevenção de acidentes
e doenças.
12.16.3 A capacitação deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;
c) ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que garanta aos
trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo realizada
durante a jornada de trabalho;
d) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados
para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que
se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária,
qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.
12.16.10 Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão
de identificação, com nome, função e fotografia em local visível, renovado
com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico.
8. As máquinas autopropelidas fabricadas a partir de maio de 2008,
devem possuir faróis, lanternas traseiras de posição, buzina, espelho retrovisor
e sinal sonoro automático de ré acoplado ao sistema de transmissão, salvo as
exceções listadas no Quadro I deste Anexo.
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9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção
na Capotagem - EPC e cinto de segurança, exceto as constantes do
Quadro II deste Anexo, que devem ser utilizadas em conformidade com as
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

especificações e recomendações indicadas nos manuais do fabricante.


15.18 Os pneus, cubos, rodas e pára-lamas não são considerados degraus
para acesso aos postos de trabalho.
15.19 Os pára-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde
que projetados para esse fim.
15.20 Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das
esteiras podem ser utilizadas como degraus de acesso desde que projetados
para esse fim e se for garantido ao operador apoio em três pontos de contato
durante todo tempo de acesso.
15.21 As máquinas autopropelidas e implementos devem ser dotados de
corrimãos ou manípulos - pega-mãos, em um ou ambos os lados dos meios
de acesso que ofereçam risco de queda ou acesso às áreas de perigo, que
devem possuir:
a) projeto de forma que o operador possa manter contato de apoio em três
pontos durante todo o tempo de acesso;

REVISÃO:
Que artigos da NR 11 e da NR 12 você acha fundamental
para seu trabalho?
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3. CONCEITO
RETROESCAVADEIRA

Conceito
DEFINIÇÃO:
Uma Retroescavadeira ou Retroescavadora é um trator com uma pá
montada na frente e outra pequena na traseira, mas diferente de um trator,
que é usado para puxar cargas, a retroescavadeira é empregada nas
construções urbanas e executa serviços de escavação, transporte e descarga
de material em veículos de transporte, usinas de solos, executando ainda
inúmeras outras tarefas.
Sobre um trator convencional, ligeiramente modificado, são adaptados
dois braços laterais de levantamento da caçamba, acionado por pistões
hidráulicos de duplo efeito. A concha é articulada em relação aos braços,
podendo ocupar diversas posições (de escavação, de carga ou qualquer
outra posição intermediaria).
Este equipamento talvez seja o mais conhecido de todos nós pela sua
versatilidade e facilidade de execução de serviços de escavação. No entanto,
pela sua estrutura, ele também tem limites, um deles é não apresentar o
giro vertical em cima da base, o que torna mais frequente o seu emprego
para escavações lineares, principalmente para execução de valas, canais.
Geralmente seu uso se restringe a pequenas escavações e carregamento de
material em caminhões de quantidade moderada.
O sistema hidráulico dá um controle sensível sobre a ferramenta de
trabalho, possibilitando manobras de posicionamento rápido e preciso da
caçamba. A capacidade efetiva da caçamba é variável em função de suas
dimensões e do volume de vazios entre o material. Veremos mais detalhes
sobre isso em outra unidade.
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4. PLANEJAMENTO,
INSPEÇÃO E
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
PREPARAÇÃO DA MÁQUINA (verificação diária, semanal, mensal
ou com outra periodicidade de acordo com o checklist)

• Verificação dos níveis dos lubrificantes (motor, transmissão,


sistema hidráulico)
• Inspecionar visualmente o estado de pneus, calibragem
• Verificar estado de mangueiras, conexões
• Fluído de refrigeração (radiador)
• Sistema elétrico, luzes.
Preparação da área para operação

• Inspecionar visualmente a área de operação do equipamento no solo,


ar, água e vias de acesso;
• Solicitar limpeza do local de trabalho;
• Durante a operação de movimentação de terra, o local deve estar
devidamente isolado e sem a presença de pessoas não autorizadas no
eixo de isolamento e movimentação;
• Verificar iluminação na área de trabalho;
• Avaliar a rede elétrica para evitar choque do equipamento com
• a mesma.

Manutenção Preventiva

• Processo definido pelas regras da empresa


• Operador tem participação fundamental com verificação diária e
relatórios pontuais

REVISÃO:
Dê sua sugestão de procedimentos que poderiam ser adotados em
manutenção e/ou inspeção:
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5. ACESSÓRIOS

Acessórios
Vários acessórios podem ser utilizados tanto na parte dianteira como
no implemento traseiro: concha dianteira com faca sem dentes, garfo de
palete, martelo rompedor, tesoura de demolição, vassoura mecanizada,
triturador e outros.

ESCOLHA DA CAÇAMBA (CONCHA)


Deve ser feita levando em conta o material que será carregado pela
máquina, segue um exemplo:
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CABINES
As cabines de máquinas mais modernas, fabricadas a partir de meados do
final da década de 80, em sua maioria já são consideradas OPS (Operator
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

Protective Structure), estruturas de proteção do operador, projetadas para


mantê-lo em segurança no caso de acidentes.
Estas cabines OPS são concebidas com o objetivo de reduzir a
possibilidade de um operador usando cinto de segurança e em posição de
condução ser prejudicado ou ferido em caso de capotamento, protegendo-o
até mesmo de objetos que possam entrar na cabine e atingi-lo. Elas recebem
diferentes denominações como ROPS, FOPS, de acordo com o tipo de
proteção fornecido.
CABINES ROPS
ROPS é a abreviação do termo em inglês Roll Over Protective Structure
que significa Estrutura Protetora contra Capotamento, logo, se deduz que
uma cabine ROPS é a certeza de que o operador estará seguro em caso de
capotamento.
Se o mesmo estiver fixo em seu assento através do cinto de segurança, os
traumas decorrentes de um capotamento serão nulos ou mínimos.
CABINES FOPS
FOPS também é uma abreviação de um termo em inglês, desta vez, Falling
Objects Protective Structureque significa Estrutura com Proteção contra Queda
de Objetos. Esta designação garante a proteção do operador em caso de
queda de objetos durante a operação da máquina, como em carregamentos
por exemplo.
As cabines FOPS também podem receber a classificação FOG
(Falling Object Guard), ou seja, possuir Grade de Proteção contra
Quedas de Objetos.
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6. PAINEL DE
INSTRUMENTOS

Painel de Instrumentos
O painel, os instrumentos, comandos e seus símbolos são parte
fundamental em manter o perfeito funcionamento da máquina e de seus
implementos, com segurança e produtividade. Por isso precisamos conhecer
muito bem essas partes.

Vejamos os principais comandos de


uma retroescavadeira.
Modelo analisado: Caterpillar 416 E.

(1) Luz indicadora de freio de


estacionamento.
(2) Luz indicadora de farol alto e luzes
direcionais.
(3) Luz de advertência/perigo
(4) Alavanca multifunção: seta, luzes e
limpador de para brisa dianteiro.
(5) Conversor de transmissão
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(6) Bloqueio de diferencial
(7) Pedal freio esquerdo
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

(8) Pedal freio direito


(9) Regulagem da coluna de direção
(10) Pedal acelerador
(11) Porta objetos

(12) Interruptor da transmissão


(13) Interruptor 4 x 4
(14) Horímetro
(15A) Acoplamento rápido (se equipado).
(15B) Acessórios
(15C) Acessórios
(15D) Acessórios

(21) Painel interruptores


(22) Painel de instrumentos
(23) Acelerador
(24) Controle do estabilizador esquerdo
(25) Controle do estabilizador direito
(26) Trava do braço
(27) Ignição
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(28) Temperatura liquido de resfriamento motor
(29) Temperatura óleo de transmissão
(30) Nível do reservatório combustível

Painel de Instrumentos
(31) Tacômetro (Conta giros)
(32) Luzes de advertência
(33) Resistência partida frio
(34) Luzes auxiliares
(35, 36, 38, 44, 45) Acessórios
(37) Limpador e esguicho para-brisa traseiro
(39) Ar condicionado
(40) Luzes auxiliares dianteiras
(41) Ajuste de temperatura
(42) Luzes auxiliares traseiras
(43) Ajuste de ventilação
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O operador conhece os símbolos básicos, entende o que significam e
sabe como agir quando são acionados. Seguem os símbolos básicos que são
baseados na norma internacional ISO 7000:
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

ÁGUA EMBREAGEM ELÉTRICA

FLUÍDOS FREIO HIDRÁULICO

MOTOR PRESSÃO TRANSMISSÃO

TEMPERATURA DIFERENCIAL BLOQUEADO

TRAÇÃO TRASEIRA TRAÇÃO NAS 4 RODAS

FREIO DE ESTACIONAMENTO

Os símbolos podem ser combinados para notificar o operador sobre as


condições do equipamento. Seguem alguns exemplos:

FILTRO DO FLUÍDO HIDRÁULICO

TEMPERTATURA REFRIGERANTE MOTOR

PRESSÃO FLUÍDO DE TRANSMISSÃO


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De acordo com a NR 12, o manual de operação sempre deve estar dentro
do equipamento. Desse modo, sempre que necessário o operador tem acesso
as informações que o painel da máquina apresenta.

Painel de Instrumentos
ATIVIDADE: Verificar se o manual está dentro do equipamento e
achar a seção que explica os símbolos usados no painel.
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7. TÉCNICAS DE
CARREGAMENTO
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

• O ciclo das carregadeiras compreende 4 movimentos:


• 1. ir até a pilha;
• 2. recuo;
• 3. avanço e descarga;
• 4. retorno.
Quando a distância entre
a unidade transportadora e a
carregadeira é inferior a 10m, os
ciclos das carregadeiras são bem
aproximados. O número ideal
de caçambadas por caminhão
é de 3 a 6 caçambadas. Esse
número pode variar de acordo
com a capacidade tanto da pá
carregadeira quanto do veículo
de transporte.
A posição que o caminhão fica em relação à carregadeira influi no
tempo de carregamento, segurança e até economia. Segue um exemplo de
posicionamento ideal para um carregamento:

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA
PRODUTIVIDADE DOS EQUIPAMENTOS

Volume da caçamba:
Deve representar a capacidade operacional, rasa ou coroada
conforme o caso, dos equipamentos de carregamento e transporte.
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Fator de enchimento da caçamba
Fator aplicável sobre a capacidade operacional da caçamba e que,
basicamente, será função das características do material, e ou das condições

Técnicas de Carregamento
dos desmontes, da altura da bancada e da forma de penetração do
equipamento.
Carga de Tombamento (tipping-load)
É a carga que faz com que a máquina, equipada para determinada
finalidade e, considerando a posição em que a sustentação é mais
desfavorável, perca o equilíbrio e tombe.

Carga Útil (pay-load)


É a carga que não ultrapassa 80% do “tipping-load” (fator de
segurança de 100/80 = 25%)
Ex: CASE W-20 (Catálogo): Concha 1,9 m3 Peso máximo de levante:
5,550 kg

Eficiência de Operação
É de máxima importância que a produção seja mantida em ritmo
estável. É esta eficiência de trabalho que resulta em maior lucratividade.
Atrasos ou deficiências em relação ao máximo desempenho do
equipamento deve-se, entre outros, aos seguintes motivos:

• características do material;
• supervisão no trabalho;
• maior ou menor habilidade do operador;
• interrupções para a limpeza da frente de lavra;
• capacidade da caçamba;
• pequenas interrupções devido aos defeitos mecânicos,
não computados na manutenção.

Ciclo
Conjunto de operações executadas por um equipamento durante um certo
período de tempo, voltando, em seguida à posição inicial para recomeçar.
Tempo de ciclo
É o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas
do equipamento por qualquer ponto do ciclo
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Número de ciclos por hora
No caso de equipamentos de carregamento, o ciclo compreende o
tempo total de enchimento da caçamba, posicionamento para descarga e
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

posicionamento para o enchimento da caçamba.


Carregadeiras
Avanço até a frente, carga da caçamba, manobra, avanço até o veículo,
descarga, retorno vazio e manobra.

Caminhões
Tempo de carga da unidade, tempo de transporte carregado, tempo de
manobra e descarga, tempo de retorno vazio, tempo de posicionamento
para carga.

Tipos de materiais
EMPOLAMENTO
É o aumento aparente de volume que o material apresenta depois da
movimentação ou, é o aumento aparente de volume em relação a um estado
anterior de maior compactação
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DENSIDADE, FATOR DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTO

Técnicas de Carregamento
MATERIAL

Argila Natural
Argila Seca
Argila Molhada
Terra úmida
Terra seca
Arenito
Areia Seca solta
Areia Molhada
Pedra Britada
Terra úmida 50% rocha 50%
Pedras soltas Ø até 20 cm

REVISÃO:
Cite a técnica(s) fundamental para o serviço realizado em sua área:
RISCOS
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8. OPERACIONAIS
E SEGURANÇA NA
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

OPERAÇÃO

“Colocar um profissional em um equipamento sem alguns cuidados


básicos é a mesma coisa que dar uma arma para alguém”, aler ta Wilson
de Mello Júnior, diretor do Instituto Opus. “Máquina pesada de construção
operada por profissional não qualificado pode matar do mesmo jeit ”

• Medidas de segurança obrigatórias: manutenção do equipamento e de


peças auxiliares
• Definir e realizar a manutenção corretiva e preventiva das pás
carregadeiras e de seus equipamentos;
• Tomar as devidas providências, mediante as irregularidades do
equipamento, levantadas pelo formulário de inspeção diária e/ou
periódica;
• Manter atualizado o cadastro e o histórico de manutenção de
equipamentos de movimentação de terra;
• Realizar testes periódicos em seus componentes.
• O abastecimento do equipamento deve ser diário, sempre ao final da
jornada de trabalho. Esta simples ação diminui o volume de ar dentro
do tanque de combustível evitando a condensação de água. Isto evita a
contaminação do diesel diminuindo assim o seu consumo.
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Medidas de segurança obrigatórias: operação

• Utilizar o manual de operação do equipamento.

Operacionais e Segurança
• Efetuar a inspeção diária, visual e/ou funcional, antes de ligar o
equipamento e ou durante o funcionamento, verificando os
seguintes itens:
• Pneus, esteiras, caçambas e braços;
• Parte elétrica;
• Freios (de serviço, de segurança e de estacionamento);
• Travas (funcionamento correto das mesmas);
• Vazamentos.
• Utilizar os EPI’s: capacete, luvas, óculos, protetores auriculares,
botinas de segurança com biqueira de aço.
• Nunca tente operá-las no caso de você ter tomado álcool ou drogas,
ou mesmo qualquer medicamento que provoca sonolência.
• Desligue os motores e outros contatos elétricos quando reabastecer e
realizar quaisquer outras tarefas.
• Antes de ligar o motor, sempre acionar a buzina para avisar a quem
estiver próximo que um equipamento pesado será colocado em
funcionamento;
• Acionar a buzina ao colocar o equipamento em movimento após
ficar parado por muito tempo;
• Quando movimentar as cargas mantenha o mais próximo do chão.
• Nunca deixe pessoas passarem debaixo da carga e ao redor da
máquina em operação.
• Observar cuidadosamente o espaço livre ao movimentar o
equipamento.
• Cuidados especiais com cargas instáveis e/ou trabalhos sujeitos à
queda.
• Verificar sempre o tipo de material a ser movimentado, peso e
volume da carga.
• Ao operar mantenha uma distância segura das linhas elétricas.
• Evite movimentos bruscos que possam prejudicar a instabilidade da
máquina.
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O MELHOR OPERADOR É AQUELE QUE RESPEITA
CUIDADOSAMENTE AS NORMAS DE SEGURANÇA.
O operador de pá carregadeira deve comunicar imediatamente aos
OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA

seus superiores quaisquer irregularidades levantadas na inspeção diária e


periódica

Na movimentação de cargas utilizando pás carregadeiras exige-se o


conhecimento de propriedades da carga, tais como peso, volume, além de
aspectos relacionados à operação do equipamento, como capacidade e
velocidade.

PERFIL DO OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS


A utilização dos equipamentos de segurança mostra-se indispensável. Além
disso, é esperado que o operador apresente as características necessárias
para exercer sua função, sendo elas:

• Demonstrar organização e atenção;


• Comunicar-se com eficiência com superiores e subordinados;
• Demonstrar autocontrole e coordenação motora;
• Ter responsabilidade;
• Adaptar-se a novos trabalhos e situações.

Para desempenhar melhor suas funções é desejável que o operador de


pá carregadeira seja organizado, pois deve guardar toda a documentação
relacionada ao projeto que está executando, bem como a documentação e os
manuais da máquina que opera.
O operador deve saber trabalhar em equipe e demonstrar
responsabilidade, pois deve zelar pelos equipamentos e máquinas utilizados
nas atividades de terraplenagem e fundações em que está trabalhando.

• A atividade de operador de pás carregadeiras não pode ser


considerada uma simples operação mecânica.
• Não basta apenas saber lidar com os equipamentos.
• Esta profissão exige qualificação e um perfil específico, pois requer
muita disciplina, comprometimento e competência por parte
do operador
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Em conclusão, podemos afirmar que, o profissional que se mantem
atualizado e se esforça para ir além do que lhe é solicitado, torna-se um
operador mais eficiente, produtivo, seguro e mais valioso para a empresa
que trabalha. Também resulta em sua própria satisfação em sua atividade.
Por isso não se contente com o que já sabe, pesquise sobre seu trabalho, o
equipamento que utiliza, que técnicas pode aprimorar, consulte seus colegas
enfim, invista em seu potencial e seja mais que um operador, seja um perito na
sua atividade.
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