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Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 Objetivo _______. NBR 13714: Sistema de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
1.1 Estabelecer as medidas de segurança de proteção contra
_______. NBR 14021: Transporte – Acessibilidade no sistema
incêndios em edificações e vias destinadas ao sistema de
de trem urbano ou metropolitano. Rio de Janeiro: ABNT;
transporte de passageiros sobre trilhos, para que sua
população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio _______. NBR 14323: Projeto de estruturas de aço e de
estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de
ou pânico, completamente protegida em sua integridade física
incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o
combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto _______. NBR 14432: Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos de edificações – Procedimento. Rio de
no Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
Janeiro: ABNT;
e áreas de risco do Estado de São Paulo.
_______. NBR 14870-1: Esguicho para combate a incêndio –
2 Aplicação Parte1: Esguicho básico de jato regulável. Rio de Janeiro:
ABNT;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e vias
_______. NBR 15200: Projeto de estruturas de concreto em
do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos, situação de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
especificando os requisitos mínimos de proteção contra
_______. NBR 15661: Proteção contra incêndio em túneis. Rio
incêndio e da vida de usuários em trânsito sobre trilhos
de Janeiro: ABNT;
subterrâneos, ao nível do solo e aéreos, incluindo estações,
vias, trilhos, sistemas de ventilação de emergência, sistemas _______. NBR 15688: Redes de distribuição aérea de energia
elétrica com condutores nus. Rio de Janeiro: ABNT;
de controle e comunicação e áreas de garagens de veículos.
_______. NBR 15775: Sistemas de segurança contra incêndio
2.2 Esta norma não é aplicável aos seguintes serviços: em túneis – Ensaios, comissionamento e inspeções. Rio de
Janeiro: ABNT;
a. sistemas convencionais de carga;
_______. NBR 15981: Sistemas de segurança contra incêndio
b. ônibus e veículos do tipo bonde (trolley); em túneis – Sistemas de sinalização e comunicação de
c. trem que transporte circo; emergências em túneis. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 16484: Segurança contra incêndio para
d. operações de excursão, turística, histórica, etc., com
sistemas de transporte sobre trilhos – Requisitos. Rio de
equipamentos antiquados;
Janeiro: ABNT;
e. paradas de abrigo para embarque ou desembarque de _______. NBR 17505: (todas as partes), Armazenamento de
passageiros, localizadas em vias públicas; líquidos inflamáveis e combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT;
4.1.21 Plataforma de estação: área plana construída 4.1.35 Local seguro: local fora da edificação, no qual as
imediatamente adjacente à via de trilhos, utilizada para pessoas estão sem o perigo imediato dos efeitos do fogo e
embarque e desembarque de passageiros fumaça.
4.1.22 Fluido dinâmico por computação (computational 4.1.36 Local de relativa segurança: local dentro de uma
fluid dynamics – CFD): solução das equações de dinâmica de estação onde, por um período limitado de tempo, as pessoas
possam ter relativa proteção contra os efeitos do fogo e da deliberação de calor por unidade de área, em um período
fumaça. Este local deve possuir resistência ao fogo e começando no início da ignição e terminando 180 s depois,
elementos construtivos (de acabamento e de revestimento) expressa em quilowatt por metro quadrado (kW/m²).
incombustíveis, proporcionando às pessoas continuarem sua
4.1.50 Taxa de liberação de calor para cálculos de
saída para um local de segurança, tais como escadas de
ventilação: taxa de liberação de energia para um dado cenário
segurança, escadas abertas externas e corredores de
de incêndio, expressa em função do tempo, expressa em Watt
circulação (saída) ventilados.
por segundo (W/s).
4.1.37 Posto de comando para emergência: local designado
4.1.51 Taxa de liberação de fumaça do incêndio: taxa
pelo líder da emergência onde estão centralizados a análise,
deliberação de fumaça do cenário de incêndio, expressa em
comando, controle e comunicação da emergência.
metro quadrado por segundo (m²/s).
4.1.38 Ponto de comunicação de emergência: dispositivo
4.1.52 Taxa de crescimento do incêndio (ou fogo): variação
de comunicação de emergência instalado em locais
da taxa de liberação de calor, que pode ser afetada por
considerados necessários pela Operadora do sistema de
exposição, geometria, espalhamento da chama e barreiras
transporte sobre trilhos Metroferroviária, onde um serviço de
contra o fogo.
emergência ou pessoal autorizado pode se comunicar com o
Centro de Controle de Operações (CCO). 4.1.53 Terceiro trilho: correntes contínua ou alternada, que
fornece energia elétrica para tração e outras cargas do veículo.
4.1.39 Sistema de desligamento de emergência da energia
de tração: equipamento localizado nas plataformas, onde o 4.1.54 Túnel: estrutura sobre uma via de trilhos que restringe
empregado responsável pode se comunicar com o Centro de a iluminação natural diurna de uma seção desta via, na qual o
Controle de operações e, mediante autorização, desenergizar condutor tem a visibilidade muito diminuída.
a alimentação elétrica da tração daquele trecho de via.
4.1.55 Túnel metroviário: estrutura pavimentada com trilhos,
4.1.40 Reposição: substituição em espécie, no que se aplica abaixo do nível do solo, com superfície protegida por estrutura
a veículos, instalações, vias e estações, e o fornecimento de de rocha, concreto e/ou aço, destinada à passagem de carros
peças novas ou equipamentos do mesmo tipo, mas não metroviários para transporte de passageiros.
necessariamente de projeto idêntico.
4.1.56 Túnel ferroviário: estrutura pavimentada com trilhos,
4.1.41 Reverso de fumaça (backlayering): movimento abaixo do nível do solo, com superfície protegida por estrutura
reverso do fluxo de fumaça e dos gases quentes em relação à de rocha, concreto e/ou aço, destinada à passagem de trens
direção do fluxo de ar de ventilação. ferroviários para transporte de passageiros e/ou cargas.
4.1.42 Risco: probabilidade de ocorrência do perigo e suas 4.1.57 Veículo: meio de transporte para pessoas e/ou carga.
consequências.
4.1.58 Veículo de metrô (carro): veículo com propulsão
4.1.43 Rota de escape: passagem física construída para elétrica destinado ao transporte de pessoas em altas taxas de
pessoas, devidamente sinalizada e monitorada, dentro da aceleração e frenagem, projetado para frequentes partidas e
estação e via (túnel), que conduz à saída segura em casos de paradas, e para o rápido embarque e desembarque de
acidente, com ou sem incêndio. passageiros.
4.1.44 Sistemas de transporte: sistema que promove o 4.1.59 Veículo ferroviário: trem veículo movido por meio de
transporte de passageiros e cargas. energia, sobre trilhos, para o transporte de passageiros,
tripulantes e/ou carga.
4.1.45 Sistemas de trânsito de trilho fixo: sistema de
transporte eletrificado, utilizando trilho fixo, operando em 4.1.60 Velocidade crítica: mínima velocidade em estado
servidão para movimentação de massa de passageiros, dentro estacionário do fluxo de ar de ventilação através do fogo no
da área metropolitana, composto por trilhos fixos, veículos de interior do túnel necessário para evitar o backlayering no local
trânsito e outro material rodante, sistema de energia, do incêndio.
edificações, instalações de manutenção, estações, pátio de
veículos de trânsito e outros aparelhos estacionários e ou 4.1.61 Via: parte do sistema por onde opera o veículo.
móveis, equipamentos, acessórios e estruturas.
5 Estações
4.1.46 Sistemas automatizados de trânsito de trilho fixo:
5.1 Generalidades
sistema de trânsito de trilho fixo que opera veículos totalmente
automatizados, sem condutor, ao longo de via exclusiva. 5.1.1 A estação deve ser utilizada por passageiros que
4.1.47 Sistemas ferroviário de passageiros: sistema de esperam na plataforma para embarque ou desembarque.
transporte que utiliza um trilho ferroviário, operando em 5.1.2 Nos casos de ocupação comercial contígua da estação
servidão para movimentação de passageiros entre áreas ou onde a estação esteja integrada com edificação de
metropolitanas e compostas de seus trilhos ferroviários, ocupação que não seja a de trânsito de passageiros do sistema
veículos ferroviários (vagões) e outro material rodante; sistema de transporte sobre trilhos metroferroviário, deverão ser
de energia; edificações; instalações de manutenção; estações; observadas as exigências específicas das respectivas
pátio de veículos ferroviários e outros aparelhos estacionários Instruções Técnicas.
e ou móveis; equipamentos, acessórios e estruturas.
5.1.3 A estação também pode ser utilizada por trabalhadores
4.1.48 Taxa de liberação de calor (heatrelease rate–HRR): do sistema de transporte sobre trilhos metroferroviário ou
taxa de energia calorífica gerada por queima, expressa pessoas contratadas para serviços de manutenção, limpeza,
quilowatt por metro quadrado (kW/m²). segurança e inspeção.
4.1.49 Taxa média de liberação de calor: taxa média 5.1.4 O acesso à estação e as saídas de emergência também
devem atender à IT 11 - Saídas de Emergências. c. não é permitida a instalação de áreas de concessão em
pavimentos de plataforma de embarque e desembarque;
5.2 Construção e compartimentação
d. as áreas de concessão não podem causar interferência
5.2.1 Materiais de construção nas rotas de fuga.
5.2.1.1 Os materiais usados na construção das estações 5.2.3 Mobiliário e acessórios
devem ser do tipo incombustível, garantidos por ensaios de
resistência ao fogo, e devem atender à ABNT NBR 14432. 5.2.3.1 Em estações fechadas, as cadeiras, bancos etc.,
devem ser construídos com materiais incombustíveis, de forma
5.2.2 Compartimentação que:
A compartimentação de ambientes no interior das estações a. o pico de calor emitido por uma só cadeira ou banco não
deve atender ao descrito em 5.2.2.1 a 5.2.2.7, bem como à ultrapasse 80 kW;
IT 09 – Compartimentação horizontal e compartimentação
vertical. b. o pico total de energia emitido para uma só cadeira ou
banco durante os primeiros 10 minutos do ensaio do seu
Nas estações abertas as áreas públicas em diferentes níveis material não exceda 25 MJ/m²;
podem ser interconectadas.
c. armários com chaves (lockers) sejam de materiais não
Nas estações fechadas as áreas públicas em diferentes níveis, combustíveis.
podem ser interconectadas, desde que não sejam necessárias
compartimentações para o sistema de controle de fumaça ou 5.2.3.2 Efetuar estudo de análise de riscos, antes da
outras medidas de proteção contra incêndio. instalação na estação de mobiliário combustível e seus
acessórios, para verificar se há inserção e/ou aumento de
5.2.2.1 Escadas fixas e rolantes riscos de incêndio.
Tanto as escadas fixas como as rolantes de acesso público não 5.3 Ventilação
necessitam ser enclausuradas (fechadas).
O sistema de ventilação de emergência instalado em estações
5.2.2.2 Salas técnicas
deve estar de acordo com os requisitos do item 7.
Todas as salas técnicas devem ser compartimentadas de
5.4 Rotas de fuga e saídas de emergência
outras áreas de diferente ocupação, por paredes e portas corta-
fogo. 5.4.1 Projeto de rotas de fuga
5.2.2.3 Salas operacionais e de armazenamento de lixo 5.4.1.1 O projeto de rotas de fuga e saídas de emergência de
uma estação do sistema de transporte sobre trilhos
Não há necessidade de compartimentação das salas
metroferroviário de passageiros deve ser dimensionado com
operacionais e das salas de armazenamento de lixo em relação
base na condição de emergência requerida pela evacuação do
às outras áreas.
trem, plataformas e da estação até o local de relativa
5.2.2.4 Subestações segurança, homologado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Subestações devem ser compartimentadas em relação à 5.4.1.2 Escadas fixas e rolantes:
outras áreas, com paredes e portas corta-fogo.
5.4.1.2.1 É permitida a utilização de escadas fixas e rolantes
5.2.2.5 Outras áreas como rota de fuga.
Toda área pública deve ser compartimentada em relação à 5.4.1.2.2 Para o cálculo da capacidade de evacuação da
outras áreas não públicas, com paredes e portas corta-fogo. estação, deve-se considerar a contribuição destas escadas
para se dimensionar a rota de fuga, conforme detalhamento em
5.2.2.6 Áreas de informação e bilheteria
5.4.2 a 5.4.6.
Áreas à informação ao público e bilheteria devem ser
5.4.1.3 Meio alternativo de fuga:
construídas com materiais incombustíveis, não necessitando
de compartimentação em relação à outras áreas. Deve-se considerar como meio alternativo de fuga:
5.2.2.7 Áreas adjacentes a. ao menos duas rotas de fuga em posições distintas
devem ser previstas em cada plataforma da estação;
Todas as áreas públicas da estação devem ser
compartimentadas em relação às ocupações adjacentes que b. deve ser permitida a convergência de fluxo de rotas de
não fazem parte do sistema de transporte sobre trilhos fuga de outras plataformas da estação;
metroferroviários.
c. quando as rotas de fuga de plataformas diferentes
5.2.2.8 Áreas de concessão (comércio, prestação de apresentarem convergência de fluxo, a capacidade de
serviços, máquinas automatizadas de venda de produtos e escoamento da rota de fuga deve ser suficiente para o
assemelhados) instaladas no interior das estações atendimento do tempo de evacuação exigido a partir da
fechadas devem observar aos seguintes critérios: plataforma em que ocorrer o sinistro.
a. a somatória deve ser limitada a 10 % da área do 5.4.2 Escadas rolantes
pavimento e não deve ultrapassar 200 m2. Não é permitida
5.4.2.1 Escadas rolantes são permitidas como meio de saída
a interligação de áreas de concessão localizadas em
em estações, desde que os seguintes critérios sejam
pavimentos distintos.
atendidos:
b. a somatória total das áreas de concessão em uma
a. as escadas rolantes devem ser construídas com materiais
estação não deve ser superior a 600 m2;
não combustíveis;
b. é permitido que escadas rolantes operando na direção de 5.4.3.3 O projeto destes dispositivos deve prever que, em caso
saída continuem operando; de sua falha, o movimento de usuários para a rota de fuga de
plataforma não seja impedido durante emergência.
c. escadas rolantes operando no sentido contrário de saída
devem ser interrompidas local ou remotamente, como a 5.4.3.4 As portas giratórias do tipo torniquete não podem ser
seguir: responsáveis por mais da metade da capacidade da rota de
fuga de qualquer piso.
1) localmente, por dispositivo de parada manual na
escada rolante; 5.4.4 Portas de borda de plataforma
2) remotamente, por um dos seguintes critérios: um 5.4.4.1 É permitida a instalação de portas de borda de
dispositivo de parada manual em um local remoto; ou plataforma horizontais entre as plataformas da estação e as
como parte de uma resposta ao plano de ação de vias, desde que atenda aos seguintes critérios:
emergência da estação;
a. devem permitir a fuga de emergência dos trens,
d. quando prevista a parada remota de escadas rolantes independentemente da posição de parada do trem na
consideradas como rota de fuga, um dos seguintes plataforma;
critérios deve ser aplicado:
b. para abertura total da porta de emergência no lado da via
1) parada da escada rolante deve ser precedida por um do trem, a força aplicada no dispositivo de abertura deve
sinal sonoro de no mínimo 15 segundos ou mensagem ser inferior a 220 N;
de aviso audível aos usuários da escada rolante; c. as portas devem ser projetadas para resistir a pressões
2) onde as escadas rolantes estiverem equipadas com os positivas e negativas pela passagem dos trens nas vias
controles necessários para desacelerar de forma da estação.
controlada a plena carga nominal, a parada deve ser
adiada por pelo menos 5 segundos antes de começar a 5.4.5 Carga de ocupação (Lotação)
desaceleração, e a taxa de desaceleração, deve ser 5.4.5.1 A carga de ocupação para a estação deve se basear
maior do que 0,052 m/s²; no carregamento de todos os trens que entram
simultaneamente na estação em operação normal e na carga
e. quando um sinal sonoro ou mensagem de aviso for ocupacional da estação correspondente aos passageiros que
utilizado, aplica-se o seguinte: esperam na plataforma.
1) o sinal da mensagem deve ter uma intensidade de som 5.4.5.2 Deve ser considerada para o cálculo da carga de
de pelo menos 15 dBA acima do nível do som médio ocupação aquela contida em cada trem estacionado na
ambiente em toda a extensão da escada rolante; plataforma.
2) o sinal deve ser diferente do sinal de alarme de
5.4.5.3 A base de cálculo deve considerar a carga ocupacional
incêndio;
do período de pico na estação como o utilizado no projeto da
3) a mensagem de alerta deve atender aos requisitos de
estação ou na atualização do sistema operacional.
audição e inteligibilidade.
5.4.5.4 Para estações que atendam às áreas de serviços como
5.4.2.2 Escadas rolantes com ou sem patamares centros cívicos, complexos educacionais ou esportivos e
intermediários devem ser aceitas como rota de fuga, centros de convenção ou comerciais (shoppings), o número de
independentemente do desnível vertical. carga ocupacional deste tipo de estação deve considerar a
5.4.2.3 Escadas rolantes expostas ao ambiente externo ocupação destas áreas, além do especificado nos itens 5.4.5.1
devem possuir piso antiderrapante. a 5.4.5.3. Pode ser considerada a carga ocupacional da
plataforma de acesso, de modo que esta carga adicional não
5.4.2.4 Escadas rolantes paradas podem ser acionadas na contribua para o excesso de carga ocupacional de fuga da
direção da saída de acordo com os requisitos de parada de estação.
escadas rolantes descritos em 5.4.2.1, letras, "c", "d" e "e",
contanto que as escadas rolantes possam ser acionadas 5.4.5.5 Para estações com vários pisos, plataformas e multi-
novamente em uma condição completamente carregada e que estações, a carga de ocupação de cada plataforma deve ser
os usuários sejam alertados. considerada individualmente, para ser possível o
dimensionamento da rota de fuga das plataformas em questão.
5.4.2.5 A instalação das escadas rolantes deve atender aos
requisitos de segurança da ABNT NBR NM 195. 5.4.5.6 Para estações com vários pisos, plataformas e
diferentes linhas, as cargas simultâneas devem ser
5.4.2.6 As inspeções de rotina e periódicas das escadas consideradas para todas as rotas de escape que passam
rolantes, garantindo seu funcionamento seguro, devem atender individualmente em cada nível de piso da estação.
à ABNT NBR 10147.
5.4.5.7 Em áreas onde a ocupação na estação é diferente da
5.4.3 Equipamentos de controle de acesso de passageiros ou empregados, a carga de ocupação deve ser
5.4.3.1 Os projetos dos equipamentos de controle de acesso determinada de acordo com a demanda prevista para a
devem considerar a facilidade de fuga dos usuários em caso estação, conjugada com a frequência do intervalo dos trens,
de emergência. conforme os seguintes parâmetros:
5.4.3.2 Estes dispositivos devem assumir um modo de a. a carga de ocupação adicional deve ser incluída na
emergência no caso de falha de energia elétrica ou devem determinação da rota de fuga desta área;
possibilitar o acionamento manual ou remoto para sua abertura b. a carga de ocupação adicional pode ser omitida da carga
em casos de emergência. de ocupação da estação quando a área tiver um número
suficiente de rotas de fuga independentes e com
capacidade de escoamento adequado. aos efeitos da radiação térmica e da fumaça decorrentes do
incêndio no trem e equipamentos fixos da plataforma, as áreas
5.4.5.8 O cálculo da carga de ocupação de cada plataforma da
adjacentes à plataforma podem ser consideradas como locais
estação deve considerar a carga em períodos de pico de
de relativa segurança.
acordo com o descrito em 5.4.5.9 a 5.4.5.12.
5.4.8 Capacidade dos componentes das rotas de fuga
5.4.5.9 A carga de ocupação deve ser considerada para cada
plataforma com base na evacuação simultânea da carga de 5.4.8.1 Esta capacidade deve ser calculada para pessoas por
entrada e do carregamento. metro de largura dos locais de circulação por minuto
(pessoas/m/min) e velocidade de trajeto de pessoas em metros
5.4.5.10 A carga de entrada de cada plataforma deve ser a
por minuto (m/min), de acordo com 5.4.9.1 a 5.4.9.5.
soma das cargas de entrada de cada via que serve a
plataforma, conforme a seguir: 5.4.9 Plataformas, corredores e rampas
a. a carga de entrada de cada via deve se basear na carga 5.4.9.1 Plataformas, corredores e rampas, usados como rotas
de entrada por intervalos de trens, considerando de fuga devem ter uma largura livre, sem obstáculos, mínima
interrupções de serviço e o tempo de reação do sistema; de 1,20 m, de acordo com a IT 11.
b. quando a plataforma servir a mais de uma linha na 5.4.9.2 Para o cálculo da capacidade das rotas de fuga
mesma via, o cálculo da carga de entrada deve considerar disponíveis nas plataformas, corredores e rampas, deve ser
o efeito combinado do acúmulo de cada linha em serviço. deduzido em cada parede lateral o valor de 300 mm e 450 mm
nas bordas de plataformas abertas.
5.4.5.11 O carregamento do trem em cada plataforma deve ser
a soma dos carregamentos dos trens em cada via que serve a 5.4.9.3 A capacidade máxima das rotas de fuga das
esta plataforma. Os dados de embarque de cada via devem plataformas, corredores e rampas deve ser calculada em
considerar os intervalos entre trens, interrupções de serviço e 82 pessoas/m/min.
o tempo de reação do sistema.
5.4.9.4 A velocidade máxima de trajeto nas rotas de fuga nas
5.4.5.12 A carga máxima do trem em cada via deve ser a plataformas, corredores e rampas deve ser calculada em
capacidade máxima de passageiros do trem mais longo em 38 m/min.
operação na via durante o período de pico.
5.4.9.5 A velocidade máxima de trajeto nas rotas de fuga nas
5.4.6 Número e capacidades de rotas de fuga áreas com menor densidade populacional deve ser calculada
em 61 m/min (áreas de acesso restrito).
5.4.6.1 Tempo de evacuação da plataforma
5.4.10 Escadas fixas e rolantes
5.4.6.1.1 Deve haver capacidade de saída suficiente para
evacuar a carga de ocupação de plataforma, como definido nos 5.4.10.1 As escadas fixas e rolantes podem ser utilizadas
itens 5.4.5.8 a 5.4.5.12, a partir da plataforma da estação em como rotas de fuga.
4 min ou menos.
5.4.10.2 A capacidade, velocidade de trajeto e largura em
5.4.6.1.2 A distância máxima de trajetória na plataforma até escadas fixas devem ser calculadas adotando os seguintes
uma saída de emergência da plataforma não pode ultrapassar valores:
100 (cem) metros.
a. Capacidade: 56 pessoas/m/min;
5.4.6.1.3 A modificação do tempo de evacuação e distância de
b. Velocidade de trajeto: 15 m/min no componente vertical
trajeto deve ser permitida com base no projeto, pela avaliação
da velocidade de trajeto. O componente vertical da
das taxas de liberação de calor do material, geometria da
velocidade de trajeto é calculado com base na diferença
estação e sistemas de ventilação de emergência.
vertical entre os níveis de piso na estação;
5.4.7 Tempo de evacuação até um local de relativa
c. Largura mínima: 1,20 m.
segurança
5.4.10.3 As escadas rolantes podem ser utilizadas como rotas
5.4.7.1 A estação deve ser projetada para permitir a
de escape. As escadas rolantes utilizadas para esta finalidade
evacuação a partir do ponto mais remoto da plataforma até um
devem atender as seguintes condições:
local de relativa segurança no tempo máximo de 6 min.
a. Capacidade:
5.4.7.2 Pode ser considerado um local de relativa segurança,
um local interno à estação. Este local interno deve conter 1) 56 pessoas/min com a escada rolante parada;
elementos construtivos (de acabamento e de revestimento) 2) 75 pessoas/min com a escada em funcionamento no
incombustíveis e ser resistente ao fogo, permitindo que as sentido a rota de fuga.
pessoas continuem sua saída para um local de segurança,
como escadas de segurança, escadas abertas externas, b. Velocidade de trajeto: 15 m/min (na componente vertical
corredores de circulação ventilados e áreas externas da da velocidade de trajeto). A componente vertical da
estação. velocidade de trajeto é calculada com base na diferença
vertical entre os níveis de piso na estação.
5.4.7.3 Saguões em estações abertas, situados abaixo ou
protegidos da plataforma pela distância ou por materiais de c. A alimentação elétrica das escadas rolantes é separada
compartimentação, podem ser consideradas como um local de da alimentação elétrica da tração do trem, de forma que
relativa segurança. elas possam continuar em funcionamento ao se combater
o incêndio em um veículo ferroviário na plataforma da
5.4.7.4 Para estações fechadas, equipadas com um sistema estação.
de ventilação mecânica de emergência, conforme descrito no
item 7, cujo sistema proporcione proteção contra a exposição d. Largura mínima: 1,00 m.
5.4.10.4 As escadas rolantes não podem ser responsáveis por c. no máximo dois elevadores usados como rota de fuga ou
mais da metade da capacidade da rota de fuga de qualquer para acesso das equipes de resgate, devem compartilhar
piso, a menos que estejam de acordo com os seguintes a mesma sala de máquina para elevadores;
critérios.
d. as salas de máquina para elevadores devem ser
a. escadas rolantes que possam ser paradas separadas entre si por parede e porta corta-fogo;
automaticamente de acordo com os itens 5.4.2.1, letras
e. deve ser previsto fornecimento de energia de emergência
"c.2", "d" e "e".
por grupo motogerador para elevadores usados como rota
b. parte da capacidade da rota de fuga de cada piso da de fuga;
estação é composta por escadas fixas.
f. durante uma emergência, os elevadores devem apenas
c. para estações fechadas, deve haver acesso contínuo das operar entre a plataforma onde ocorreu o acidente e o
plataformas até a via pública, por pelo menos uma escada local definido como de relativa segurança.
fixa, utilizada como rota de fuga.
5.4.12 Portas, portões e escotilhas de saída
d. considerar no cálculo da capacidade das escadas
5.4.12.1 As portas e portões usados para saídas de
utilizadas como rota de escape pelo menos uma escada
emergência e rotas de fuga devem ter uma largura mínima livre
rolante fora de serviço em cada piso. Esta escada rolante
de 910 mm.
deve ser a de maior impacto negativo na capacidade da
rota de fuga. 5.4.12.2 A capacidade máxima das rotas de fuga para portas
e portões deve ser calculada conforme descrito a seguir:
5.4.11 Elevadores
a. 60 pessoas/min para portas ou portões de folha única;
Os elevadores podem ser usados como rota de fuga em
estações de transporte sobre trilhos, desde que atendam b. 82 pessoas/m/min passando pela largura mínima livre de
integralmente aos critérios descritos a seguir: portas ou portões multifolhas partidos.
5.4.11.1 Capacidade dos elevadores para o dimensionamento 5.4.12.3 Quando utilizadas, as portas e portões de
da rota de fuga emergências devem estar de acordo com a IT 11.
a. os elevadores não podem ser usados por mais de 50 % 5.4.12.4 As saídas do tipo portão devem atender no mínimo
da capacidade requerida de escape da estação; 50 % da capacidade requerida para abandono de área, exceto
quando equipamentos de controle de acesso estiverem
b. considerar ao menos um elevador parado para serviço e
desobstruídos e proporcionar saídas em todas as condições.
outro reservado para a o serviço de resgate;
5.4.13 Equipamentos de controle de acesso
c. a autonomia de transporte de cada elevador deve
considerar o período de 30 min. 5.4.13.1 Os equipamentos de controle de acesso devem
atender aos seguintes critérios:
5.4.11.2 Áreas de espera ou Saguões
a. largura mínima livre de 450 mm até a altura de 960 mm e
5.4.11.2.1 Os elevadores utilizados como rota de fuga devem
largura mínima livre de 710 mm acima da altura de
ser acessados através de áreas de espera ou saguões, que
960 mm, quando estiverem desativados;
atendam às seguintes características:
b. os consoles não podem ultrapassar a altura de 1,00 m.
a. devem ser separadas por parede corta-fogo e porta
corta-fogo; 5.4.13.2 Para o cálculo de capacidade de escoamento, deve
ser considerada a capacidade de 50 pessoas/min.
b. devem ter ao menos uma escada de emergência
acessível a partir da área de espera ou saguão; 5.4.13.3 As portas giratórias tipo torniquete são permitidas,
desde que se adotem nos cálculos a capacidade de
c. devem ser dimensionadas para acomodar 0,46 pessoas escoamento de 25 pessoas/min.
por metro quadrado (m²);
5.4.13.4 Para as rotas de fuga requeridas, os equipamentos
d. se a área de espera ou saguão incluir parte da plataforma, operados eletronicamente devem ser projetados permitindo o
a área até 0,5 m da via não pode ser considerada no trajeto desimpedido na direção da rota de fuga, atendendo às
cálculo; seguintes condições:
e. após a ativação do sistema de controle de fumaça na a. falta de energia ou condição de falha de aterramento;
plataforma ou áreas adjacentes à via, a área de espera ou
saguão deve ser pressurizada com um mínimo de 50 Pa b. ativação do sinal de alarme de incêndio da estação;
(5,0 mm coluna d’água); c. ativação manual de através de botoeira, instalada em
f. devem ser previstos, na área de espera ou saguão, local de vigilância permanente na estação ou no CCO.
dispositivos de comunicação de alarme (voz) de 5.5 Sistemas de proteção contra incêndio
emergência com comunicação de duas vias com o CCO.
Os sistemas de proteção contra incêndio das estações devem
5.4.11.3 Características do projeto dos elevadores:
atender aos critérios estabelecidos nas respectivas Instruções
a. as caixas dos elevadores devem ser construídas com Técnicas e aos itens 5.6 a 5.7.3.
paredes corta-fogo e portas para-chamas;
5.5.1 Sistema de Detecção de Incêndio
b. o projeto deve limitar a entrada de água nas caixas de
5.5.1.1 Todas as salas técnicas, operacionais, de apoio e de
elevadores;
armazenamento de lixo devem possuir proteção por sistema de
detecção de incêndio, conforme parâmetros estabelecidos na instalado um botão para o desligamento da energia de tração,
IT 19 – Sistema de detecção e alarme de incêndio, inclusive seja ele ao nível do solo (por terceiro trilho) ou aéreo (por
onde houver proteção por sistema de chuveiros automáticos. catenária).
5.5.2 Sistema de chuveiros automáticos 6 Vias
5.5.2.1 Em estações fechadas, as áreas destinadas à 6.1 Generalidades
concessão (comércio, prestação de serviço, etc.) e áreas de
armazenamento devem ser protegidos por sistema de Esta seção se aplica a todas as partes das vias, incluindo pátio
chuveiros automáticos, conforme parâmetros estabelecidos na de manobras, estacionamento de trens e trechos finais não
IT 23 – Sistema de chuveiros automáticos ou IT 24 – Sistema destinados à ocupação de passageiros.
de chuveiros automáticos para áreas de depósito.
6.2 Rotas de fuga e saídas de emergência
5.5.2.1.1 Nas estações fechadas existentes, anterior à
vigência desta Instrução Técnica, o sistema de chuveiros 6.2.1 O sistema de rotas de fuga e saídas de emergência deve
automáticos nas áreas de concessão e de armazenamento, incorporar a superfície de passagem ou outros meios
pode ser substituído pelo sistema de detecção de incêndio. aprovados para escape do trem em qualquer ponto da via, de
modo a facilitar o acesso à estação mais próxima ou a um local
5.5.2.1.2 O sistema a que alude o item anterior deve ser de relativa segurança.
implementado até o término da vigência do primeiro
licenciamento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar 6.2.2 As rotas de fuga devem ser iluminadas e sinalizadas.
subsequente à data de publicação da presente Instrução 6.2.3 Quando a via servir de rota de fuga, esta deve estar
Técnica. nivelada e sem obstruções, podendo ser utilizadas rampas com
5.6 Postos de comunicação de emergência inclinação adequada, para passagem de obstáculos existentes
na via.
5.6.1 Pontos de comunicação de emergência (blue light
6.2.4 As superfícies das rotas de fuga devem ser uniformes e
station)
antiderrapantes.
5.6.1.1 O ponto de comunicação de emergência (blue light
6.2.5 Em áreas onde houver necessidade de travessia de
station) é composto de um equipamento de emergência que
passageiros na via, o acesso às rotas de fuga deve ser
possui um sistema de comunicação direta com o CCO (call box
desobstruído, nivelado e sinalizado.
ou telefone com linha dedicada, tipo hot line) e uma luz azul
para sinalização. 6.2.6 As passarelas devem estar no nível da pista para
assegurar a continuidade de passagem.
5.6.1.2 Os pontos de comunicação de emergência (blue light
station) devem estar localizados como indicado a seguir: 6.2.7 As passarelas devem ter uma superfície de caminhada
no boleto do trilho.
a. na extremidade das plataformas das estações, ao lado do
primeiro vagão; 6.2.8 As rotas de fuga dentro do túnel devem estar
desobstruídas, com largura mínima de 0,61 m na superfície da
b. em postos adicionais com distâncias máximas de 70 m;
passarela utilizada como rota de fuga em emergência.
c. nas passagens de emergência entre túneis);
6.2.9 A continuidade do passeio deve ser mantida em seções
d. nos locais de acessos de emergência; de pista especiais (por exemplo, cruzamentos e bolsões de
pistas).
e. nas subestações elétricas;
6.2.10 Os meios de saída dentro da via devem ser equipados
f. nas salas de supervisão operacional das estações;
com uma largura livre desobstruída nivelada, com os seguintes
g. nos CCO. valores:
Nas plataformas das estações, ao lado do ponto de 6.3.2 Proteções não são necessárias ao longo da lateral da via
comunicação de emergência (blue light station), deve ser elevada, quando a sua parte inferior for fechada por uma grade
metálica ou outro tipo de fechamento, ou quando as passarelas
forem localizadas entre duas vias. 6.5.3 Portas de emergência
6.4 Corrimãos 6.5.3.1 Portas de emergência devem abrir no sentido da rota
de fuga, exceto aquelas nas passagens de cruzamento.
6.4.1 Passarelas elevadas devem receber um corrimão
contínuo no lado oposto da via. 6.5.3.2 As portas de emergência devem atender aos seguintes
requisitos:
6.4.2 Passarelas com largura superior a 1,10 m e que estejam
localizadas entre duas vias não precisam de corrimão contínuo. a. devem ser adequadas para suportar pressões positivas e
negativas resultantes da passagem de trens no túnel e
6.4.3 Passageiros devem entrar na via somente em casos de pelo sistema de ventilação do túnel;
emergência para escape do vagão, sob supervisão e controle
de pessoas autorizadas para atuar em casos de emergência. b. para abertura total da porta de emergência, a força
aplicada no dispositivo de abertura deve ser inferior a
6.4.4 As proteções devem ser configuradas de modo a não 220 N.
interferir com o sistema dinâmico do veículo ou com a saída do
trem para a via. Por esta razão, não são necessárias proteções 6.5.3.3 Portas localizadas nas rotas de escape das vias devem
no lado da via das passarelas elevadas, contanto que a parte ter um vão de abertura de no mínimo de 0,80 m.
inferior da via seja fechada por deck ou grade de modo que as
6.5.3.4 São permitidas portas deslizantes horizontais nas
pessoas não caiam pelo fundo da via.
passagens de cruzamento.
6.5 Rotas de fuga no subsolo
6.5.4 Alçapão (escotilha) de fuga
6.5.1 Escadas e portas de emergência 6.5.4.1 São permitidos alçapões em rotas de fuga, desde que
6.5.1.1 Escadas e portas de emergência devem atender à atendam aos seguintes requisitos:
IT 11. a. ser equipados com dispositivo manual de abertura, de
6.5.1.2 Quantidade e localização de rotas de fuga. modo a abrir imediatamente pelo lado de saída;
6.5.1.3 A distância máxima entre saídas de emergência deve b. ser operáveis com uma única operação de liberação;
ser de 762 m em vias subterrâneas ou fechadas. c. a força de abertura do alçapão deve ser inferior a 130 N,
6.5.1.4 A largura da escada utilizada para rota de fuga de quando aplicada no dispositivo de abertura;
passageiros em uma emergência no túnel da via subterrânea, d. o alçapão deve ser equipado com dispositivo automático
deve ser de no mínimo 1,20 m. que o mantenha aberto para evitar seu fechamento
6.5.2 Passagens de emergência entre túneis acidental indevido.
6.5.2.1 Em túneis paralelos ou próximos, o uso deste tipo de 6.5.4.2 O alçapão deve permitir abertura pelo lado externo pelo
passagem na via é permitido em substituição às escadas de pessoal autorizado para atendimento a emergências.
emergência, quando os dois túneis forem separados por 6.5.4.3 O alçapão deve ter sinalização de segurança no seu
paredes corta-fogo. lado externo, para evitar seu bloqueio indevido.
6.5.2.2 Quando este tipo de passagem for utilizado em 6.6 Acesso de emergência à via em superfície
substituição às escadas de emergência, devem ser atendidos
os seguintes critérios: 6.6.1 Em presença de barreiras físicas de segurança para
proteger o acesso às vias, devem ser previstos portões de
a. estas passagens não podem estar localizadas a uma
acesso para uso de pessoas autorizadas, que atendam aos
distância superior a 245 m entre si ou entre a estação ou
seguintes requisitos:
o emboque do túnel.
a. com largura de no mínimo 1,12 m e do tipo com
b. estas passagens devem ter largura mínima de 1,20 m e
dobradiças ou deslizante;
altura mínima de 2,10 m;
b. localizados o mais próximo possível do emboque e
c. aberturas nestas passagens devem ser protegidas
desemboque do túnel, para facilitar o acesso;
comporta corta-fogo com fechamento automático e com
resistência para 90 min ao fogo; c. clara sinalização de segurança nos portões, bem como
nas suas proximidades.
d. uma passagem entre túneis na via deve ser segura, de
forma que não estando envolvida na emergência, possa 6.7 Acesso de emergência à via elevada
proporcionar o escape dos passageiros da via do túnel;
6.7.1 O acesso deve ocorrer a partir das estações ou por meio
e. deve ser projetado um sistema de ventilação no túnel de escada móvel a partir de viários adjacentes à via elevada.
para retirada e controle do ar contaminado com fumaça,
para garantir a segurança dos passageiros na ocasião da 6.7.2 Caso não haja sistema viário adjacente ou perpendicular,
evacuação; é necessário construir acessos a intervalos de no máximo
760 m.
f. devem ser previstas condições para evacuação de
passageiros na via não incidente até a estação mais 6.7.3 Em presença de barreiras físicas de segurança para
próxima ou outra saída de emergência; proteger o acesso à via, devem ser previstos portões de acesso
para uso de pessoas autorizadas.
g. prever condições de proteção aos passageiros para evitar
acidentes como trânsito nas proximidades da saída de 6.7.4 Adjacente a cada posto de desligamento de emergência
emergência e outros riscos. do terceiro trilho, ou posto de comunicação de emergência
(blue light station), deve ser fornecida informação que
identifique a rota e os locais de acesso aos trilhos na via ventilação de emergência mecânico nos seguintes casos:
elevada.
a. quando o comprimento da via subterrânea ou fechada
6.7.5 A placa de sinalização deve ser bem legível e visível ao possuir comprimento entre 60 m < 305 m;
nível do solo, a partir da via dos trilhos.
b. em uma estação fechada onde o projeto indicar que um
6.8 Postos de comunicação de emergência sistema de ventilação de emergência não mecânico
suporta os critérios de sustentabilidade do projeto.
6.8.1 Postos de desligamento de emergência do terceiro trilho
ou posto de comunicação de emergência (blue light station) 7.1.6 No caso de não haver projeto de ventilação, ou não ser
devem estar localizados como indicado a seguir: suportado o uso de um sistema de ventilação de emergência
não mecânica para as configurações descritas em 7.1.4, deve
a. na extremidade das plataformas das estações, ao lado do ser fornecido um sistema de ventilação de emergência
primeiro vagão; mecânico.
b. em postos adicionais com distâncias máximas de 70 m; 7.1.7 No caso de não haver um programa de validação de
c. nas passagens de emergência entre túneis; simulação analítica conforme descrita no item 7.1.8, ou não
existir um sistema de ventilação de emergência não mecânico
d. nos locais de acessos de emergência; para as configurações descritas em 7.1.5, deve ser fornecido
e. nas subestações de energia de tração; um sistema de ventilação de emergência mecânico.
7.2.1.5 O projeto e a operação dos sistemas de sinalização, de 7.3.5 Ventiladores que estejam associados apenas ao conforto
alimentação de tração e de ventilação devem ser coordenados de passageiros ou funcionários e que não sejam projetados
para coincidir como número total de trens que podem estar para funcionar como parte do sistema de ventilação de
entre os pontos de ventilação durante uma emergência. emergência devem ser desligados automaticamente após a
identificação e acionamento do sistema de ventilação de
7.2.1.6 Os critérios de tempo de garantia de suporte à vida emergência, de modo a não prejudicar ou entrar em conflito
para as estações e túneis devem ser estabelecidos pelo com os fluxos de ar de emergência. Os fluxos de ar de
contratante e aprovados pelo Corpo de Bombeiros Militar. Para ventilação que não sejam de emergência e que não afetem os
as estações, este tempo deve ser maior que o tempo calculado fluxos de ar de ventilação de emergência podem permanecer
para fuga, conforme estabelecido em 5.4.5.1 a 5.4.5.3. em operação, desde que atenda o 7.1.7.
7.3.6 Nas salas de baterias ou espaços semelhantes nos quais estes e torne inoperante ou quando a operação dos
hidrogênio ou outros gases perigosos possam ser liberados, componentes do sistema de ventilação de emergência for
devem ser instalados ventiladores em conformidade com os redirecionada para outro local de acesso adequado à equipe
requisitos da NFPA 91. de operação ou intervenção.
7.3.7 Estes ventiladores e outros ventiladores críticos sem 7.6.2 A operação do sistema de ventilação de emergência
salas de controle automático de trens e salas de não pode ser interrompida até que seja determinada pelo
telecomunicações e outras salas técnicas devem ser comandante da emergência.
identificados no projeto e permanecer em operação durante a
7.7 Ensaios
emergência de incêndio.
7.4 Dispositivos de controle de fluxo de ar 7.7.1 Os equipamentos do sistema de ventilação de
emergência (incluindo ventiladores, dampers e demais
7.4.1 Dispositivos que sejam inter-relacionados como sistema dispositivos de controle de fluxo de ar) devem ser certificados
de ventilação de emergência e que sejam necessários para para a aplicação a que se destinam por entidade certificadora
atender aos fluxos de ar do sistema de ventilação de e devem estar de acordo com os requisitos das normas ANSI
emergência devem ser estruturalmente capazes de resistir à aplicáveis a estes equipamentos.
soma das pressões máximas e repetitivas do efeito pistão de
7.7.2 Devem ser feitos os ensaios de comissionamento do
trens em movimento e dos fluxos de ar de emergência.
sistema de ventilação de emergência com fumaça fria, cujos
7.4.2 Os dispositivos do sistema de ventilação de emergência fluxos devem ser medidos para confirmar que os fluxos de ar
que forem expostos ao fluxo de ar de exaustão e forem estão de acordo com os requisitos determinados pelo projeto,
essenciais para o seu funcionamento eficaz em caso de atendendo à ABNT NBR 15661.
emergência devem ser construídos de materiais não
7.8 Fornecimento de energia para o sistema de ventilação
combustíveis e resistentes a incêndio, e devem ser projetados
para operar em uma atmosfera ambiente de 250 °C por no de emergência
mínimo 1 hora. 7.8.1 O projeto de fornecimento de energia para o sistema de
7.4.3 Os acabamentos aplicados a dispositivos não ventilação de emergência deve atender aos requisitos da ABNT
combustíveis não precisam cumprir as disposições de 7.4.2. NBR 5410.
7.4.4 Quaisquer outros dispositivos devem ser projetados para 7.8.1.1 Alternativamente, o projeto de fornecimento de energia
funcionar em toda a faixa de temperatura prevista pelo projeto. para o sistema de ventilação de emergência deve se basear
nos resultados da análise de confiabilidade elétrica, de acordo
7.5 Poços de ventilação (shafts) com 7.2.1.3, letra g).
7.5.1 Os poços de ventilação que estão localizados na 7.8.1.2 Circuitos elétricos de ventilação de emergência com
superfície e que sejam usados para a admissão e descarga de cabos elétricos que, passem por áreas públicas se vias devem
ar em caso de emergências com incêndio ou fumaça devem ser protegidos contra danos físicos causados pelo trem, ou
ser projetados de modo a evitar a recirculação de fumaça para outras operações, e contra fogo, como descrito em 12.4.4.
o sistema através das aberturas na superfície.
7.8.2 Não podem ser usados os dispositivos de proteção
7.5.2 Se a configuração exigida por 7.5.1 não for possível, contra sobre corrente ou aqueles requeridos para comando
estas aberturas devem ser protegidas por outros meios para utilizados no sistema de ventilação de emergência, onde estes
impedir que a fumaça retorne ao interior da estação. elementos estão expostos às elevadas temperaturas durante
uma emergência com incêndio. Quaisquer outros dispositivos
7.5.3 As construções, estruturas e imóveis vizinhos a estas
de proteção dos motores dos ventiladores devem ser inibidos
aberturas de ventilação na superfície também devem ser
durante uma ocorrência com incêndio, exceto os dispositivos
considerados no projeto.
de proteção contra sobre corrente do motor e contra vibração
7.6 Controle e operação do sistema de ventilação de excessiva.
emergência
7.8.3 Os sistemas de ventilação mecânica ou resfriamento
7.6.1 A operação dos componentes do sistema de ventilação para subestações elétricas e salas de distribuição de energia
de emergência deve ser acionada a partir do CCO. servindo aos sistemas de ventilação de emergência, onde
requerido pelas condições ambientais, devem ser projetados
7.6.1.1 O CCO deve receber a confirmação do acionamento de modo que a falha de um equipamento de circulação de ar
do sistema de ventilação de emergência. ou de resfriamento não resulte na perda do fornecimento
7.6.1.2 O controle local do sistema de ventilação de elétrico para os ventiladores do sistema de ventilação de
emergência pode ser utilizado em substituição ao CCO, caso emergência.
Anexo A
Informações adicionais
A.1 Informações
Este Anexo contém informações adicionais para melhor
compreensão desta Norma.
A.2 Estações
A.2.1 Em 4.2, saguão é distinto de plataforma, pois pode ser Figura A.1: Medida da distância para cálculo do tempo de
mais aberto e as velocidades dos passageiros podem ser caminhada
diferentes das definidas para uma plataforma, escada de
plataforma ou escada rolante. A.2.8 Em 5.4.6.3.3.2 b), a componente vertical do trajeto é
A.2.2 Em 5.4.1, os dados de passageiros que circulam no calculada com base na mudança vertical da elevação entre
sistema no horário de pico são utilizados para determinar a cada nível da estação, conforme mostrado na Figura A.1 e no
carga de ocupação e, consequentemente, a capacidade de Anexo C.
escoamento necessária. A.2.9 Em 5.4.10.4 d), quando múltiplas escadas rolantes
A.2.3 O termo horário de pico é considerado como sendo o forem apresentadas nos meios de escape, os cálculos dos
tempo dentro do horário de utilização do sistema com a maior meios de escape devem considerar o potencial demais de
vazão de passageiros. Para muitos sistemas, a duração uma escada rolante em qualquer nível que esteja fora de
deste horário é de 10 min a 20 min. Quando o número de serviço para reparo ou parada por outros motivos.
passageiro sem horário de pico for utilizado, convém aplicar A.2.10 Em 5.4.11.1 b), quando uma estação tiver dois
um fator de segurança como uma correção à curva de elevadores ou menos, este requisito deve ser interpretado
distribuição para contabilizar o pico dentro da hora. Fatores como exigido que nenhum elevador seja considerado para a
de 1,3 a 1,5 são considerados típicos para muitos sistemas. capacidade de escape disponível.
Entretanto, outros fatores de segurança de 1,15 a 2,75
também foram relatados. Para novos sistemas, deve-se A.2.11 Em 5.4.11.1 c), a capacidade de transporte de cada
efetuar uma pesquisa em tempo real após dois anos, para elevador deve considerar o tempo de 30 min.
confirmação dos fatores usados no projeto. Em sistemas A.2.12 Em 5.4.11.3 f), o projeto deve considerar e apresentar
operacionais, os níveis de ocupação devem ser utilizados a evacuação de outros níveis da estação.
para determinar a necessidade de expansão ou mudança A.2.13 Em 5.4.12.2 b), o valor declarado de capacidade de
operacional significativa. A verificação de pesquisa deve ser usuário presume que as portas e portões bipartidos não
feita no intervalo máximo de cinco anos ou a qualquer tempo, tenham batentes no meio da abertura. O efeito de borda em
quando houver mudança operacional significativa no sistema. 5.4.9.2 não precisa ser subtraído da largura livre. Quando os
A.2.4 Em 5.4.9.1, uma unidade de tempo é necessária para batentes for em incorporados, deve-se usar o valor de fluxo
determinar a largura de saída. Assim sendo, é necessário para portas de folha única.
demonstrar o atendimento aos requisitos de desempenho A.2.14 Em 5.4.12.4, saída desobstruída sob todas as
relativos ao tempo de escape da plataforma até se alcançar o condições implica que o equipamento da linha de bloqueios
ponto de segurança do sistema. seja do tipo que não exige a coleta de prova de pagamento
A.2.5 A capacidade proporcionada pela plataforma com para funcionar e se abre para criar um caminho de saída
largura efetiva de 355 mm é de: 355 mm x 0,819 desimpedido, de maneira segura e à prova de falhas, quando
pessoas/mm/min = 29 pessoas/min. for aplicada pressão para sua abertura. As portas giratórias
tipo torniquete não são consideradas “saídas desobstruídas”.
A.2.6 Um corredor com largura efetiva de 1,12 m produz:
1,12 m x 0,819 pessoas/mm/min = 91 pessoas/min. A.2.15 Quando uma estação subterrânea fizer parte de uma
outra edificação ou condomínio de edifícios, deve se
A.2.7 Deve-se reconhecer que apesar da interpretação considerar a criação de um centro de comando de incêndio
rigorosa da subseção 5.4.9.2 indicar que uma estação pode combinado.
ser projetada se utilizando uma plataforma com largura de
1,12 m com uma condição de uma extremidade aberta e uma A.2.16 A análise de risco de incêndio deve determinar se o
parede lateral, é impossível fazê-lo. Isto resulta, incêndio não se propaga além do componente de origem do
especialmente, quando se considera que outros requisitos incêndio e se o nível de segurança de incêndio apresentado
desta Norma influenciam na largura da plataforma, como: a na estação está de acordo com esta Norma. A modelagem
distância do trajeto até o ponto de saída, tempo máximo de de computador e ensaio de resistência ao fogo do material
evacuação da plataforma de 4 min e tempo até o local de em escala total devem ser conduzidos para avaliar o
relativa segurança de 6 min. desempenho do incêndio em potenciais cenários de incêndio.
A.3 Vias A.3.3 De acordo com 6.3, é importante que as proteções
sejam configuradas de modo a não interferir com o sistema
A.3.1 Em 6.2.1, os meios de saída da via e do veículo devem dinâmico do veículo ou com a saída do trem para a via. Por
ser projetados para serem compatíveis. esta razão, não são necessárias proteções no lado da via das
A.3.2 Em 6.2.10, o esquema criado pelos limites fronteiriços passarelas elevadas, contanto que a parte inferior da via seja
definidos neste parágrafo destina-se a mudar gradualmente fechada por deck ou grade de modo que as pessoas não
de ponto a ponto. Em relação às folgas para o veículo, as caiam pelo fundo da via.
medições devem ser feitas no esquema do veículo estático, A.3.4 De acordo com 6.4, é importante que os corrimãos
conforme mostrado na Figura A.2, a seguir: sejam configurados de modo a não interferir como sistema
dinâmico do veículo ou com a saída do trem para a via. Por
esta razão, não são necessários corrimãos no lado da via
férrea das passarelas elevadas. Da mesma forma, as
passarelas elevadas localizadas entre as vias férreas não
precisam ter corrimãos, contanto que tenham uma largura
mínima de 1,10 m.
A.3.5 Em 6.8, a instalação do posto de comunicação de
emergência (“blue light station”) nas extremidades das
plataformas da estação deve ser regida pela necessidade
real. Por exemplo, um sistema em nível que tenha estações
em rua dedicadas e alimentação de energia elétrica aérea
não precisaria deste tipo de posto de comunicação nas
extremidades das plataformas.
B.1. Informação geral pele ou do rosto, assim, os limites no que diz respeito ao valor
aceitável de queimaduras na pele normalmente são inferiores
B.1.1 O objetivo deste Anexo é prover orientações para a para queimaduras no trato respiratório. No entanto,
possível compatibilidade do sistema de ventilação de queimaduras para o trato respiratório podem ocorrer por
emergência como sistema utilizado para ventilação normal de inalação de ar superior a 60 °C, que é saturado com vapor de
túneis e estações. Este Anexo não apresenta todos os fatores água. O limite de aceitação para exposição da pele a uma
a serem considerados em um critério de ventilação normal. radiação de calor é aproximadamente 2,5 kW/m2. Abaixo deste
Para a ventilação normal, utilizar o Subway Environmental nível, o fluxo de calor incidente na exposição da pele pode ser
Design Handbook (SEDH) e a ASHRAE Handbook. tolerado durante 30 min ou mais, sem afetar significativamente
B.1.2 A tecnologia atual utiliza programas específicos o tempo disponível para escape. Acima desse valor-limite, o
capazes de analisar e avaliar todas as condições únicas de tempo de queima de pele devido ao calor radiante diminui
cada propriedade para prover ventilação adequada para rapidamente de acordo com a seguinte equação:
condições normais de operação e pré-identificar condições trad = 106 × q -1.35
de emergência. Os mesmos dispositivos de ventilação Onde:
podem ou não servir a ambas as condições normais de trad é o tempo, expresso em minutos (min);
operação e as condições de emergência pré-identificadas. q é o fluxo de radiação de calor, expresso em quilowatts por metro quadrado
Os objetivos do sistema de ventilação em estações de metrô (kW/m²).
e de ferrovias, além de abordar fogo e fumaça, são para B.2.1.4 Da mesma forma que uma intoxicação por gases
ajudar na contenção e retirada de gases e partícula dos tóxicos, uma pessoa exposta ao calor pode ser considerada
perigosos e aerossóis, como aqueles que poderiam resultar intoxicada com uma dose de calor radiante ao longo de um
de uma liberação química/biológica. intervalo de tempo.
B.2. Ambientes seguros B.2.1.5 Os dados de tolerância térmica para a pele humana
não protegidas sugerem um limite de aproximadamente
B.2.1 Condições ambientais 120 °C para calor convectivo. Acima deste valor há muita dor,
B.2.1.1 Fatores que devem ser considerados na manutenção junto com o aparecimento de bolhas na pele. Dependendo do
das condições aceitáveis para ambientes seguros em tempo de exposição, abaixo deste valor de temperatura
períodos de curta duração estão definidos em B.2.1.1 a também pode haver hipotermia.
B.2.1.7. B.2.1.6 Normalmente, o corpo humano exposto ao calor pode
B.2.1.2 Efeitos do calor ser considerado como tendo recebido uma dose de calor
A exposição ao calor pode levar a ameaça à vida nas durante um período de tempo (fração de dose equivalente –
seguintes principais condições: FDE). Portanto, o tempo mínimo de exposição pode ser
calculado pela seguinte equação.
a. hipertermia;
texp = (1,125 × 107 ) T -3,4
b. queimaduras superficiais do corpo;
Onde:
c. queimadura do trato respiratório. texp é o tempo mínimo de exposição para atingir uma FDE de 0,3, expresso
em minutos (min);
B.2.1.3 Para uso no cálculo do risco de vida devido à T é a temperatura de calor recebido na exposição, expressa em graus Celsius
exposição ao calor de incêndios, é necessário considerar (°C).
apenas dois critérios: o limite de queimadura da pele e da B.2.1.7 Os cálculos usando esta equação resultam nos
exposição ao calor, em que a hipertermia é suficiente para valores apresentados na Tabela B.1, que indica o tempo
causar deterioração mental e, assim, ameaçar a máximo de exposição para pessoas em relação à radiação
sobrevivência. Nota-se que as queimaduras no trato térmica de um incêndio.
respiratório por inalação de ar, contendo menos que 10 % de
volume de vapor de água, não ocorrem sem queimaduras da
Anexo B
(Continuação)
B.3.1 Uma pessoa exposta ao monóxido de carbono pode tolerar uma dose desse gás por um intervalo de tempo, de acordo
com a Tabela B.2.
Concentração – limite de CO
Tempo
mg/m³
min
30% 50%
4 1 954 3 257
6 1 303 2 171
10 782 1 303
15 521 868
30 261 434
60 130 217
240 32 54
Anexo B
(Continuação)
C.1 Carga de ocupação da estação da estação. A metodologia usada para determinar o número
de viajantes pode variar por sistema de trânsito. O uso de
C.1.1 As dimensões da plataforma da estação são calculadas métodos estatísticos para determinar o cálculo do carrega-
em função do comprimento do trem e de seu carregamento. mento do trem e das cargas de embarque fornecerá uma in-
Desse modo, a extensão de uma plataforma em uma estação dicação mais precisa da capacidade dos componentes da
afastada pode ser igual à das estações em áreas centrais, rota de escape de uma estação.
onde o carregamento é significativamente maior. Consequen-
temente, as cargas de ocupantes da plataforma e estação C.2.2 Cálculo do tempo de evacuação
são simultaneamente uma função do carregamento do trem C.2.2.1 O tempo total de evacuação é a soma do tempo de
e da carga da entrada. Este conceito difere daquele da trajeto em caminhada da rota de escape mais longa, mais os
NFPA 101, onde a carga do ocupante é determinada pela di- tempos de espera nos diversos elementos de circulação. O
visão da área de piso por um fator de carga de ocupante de- túnel pode ser considerado uma saída auxiliar da estação sob
signada para tal uso. Aplicar a abordagem da NFPA 101 para determinados cenários de incêndio.
determinar a carga do ocupante da plataforma da estação é C.2.2.2 O tempo de espera em cada um dos diversos elemen-
inadequado. tos de circulação é calculado conforme a seguir:
C.2 Cálculo da carga de ocupação a. para as saídas da plataforma subtraindo-se o tempo
C.2.1 Os números estimados de viajantes servem como base do trajeto em caminhada na plataforma do tempo do
para determinar o projeto do sistema de trânsito. De acordo fluxo das saídas da plataforma;
com este padrão, a metodologia usada para determinar os b. para cada um dos elementos circulantes remanescen-
números de viajantes deve ainda incluir o número de viajan- tes, subtraindo-se os máximos valores de fluxo dos
tes no horário de pico para novos sistemas de trânsito e sis- elementos anteriores.
temas operacionais existentes Eventos em estações, como
centros cívicos, complexos esportivos e centros de conven- C.2.2.3 Exemplo de cálculo para estação com plataforma
ção que estabeleçam cargas de ocupação não incluídas nas central.
cargas normais de passageiros também devem ser incluídos. Uma estação fechada com plataforma central abaixo do sa-
Estes números de viajantes servem como base para calcular guão da bilheteria (Figura C.1).
o carregamento do trem, o embarque e a carga de ocupantes
Bloqueios
Elementos n° elementos mm tot p/mm-min p/min
Bloqueios (Turnstile-Type) 6 6 25 150,000
Portões de serviço 3+1 3400 0,0819 278,460
428,460
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Decreto do Estado de São Paulo nº 54.645, de 2009, que
regulamenta dispositivos da Lei nº 12.300 de 2006.
1.1 Fomentar boas práticas para a proteção ao meio ambien-
te, para a construção sustentável e o estímulo à adoção de 4 DEFINIÇÕES
padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e
Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
serviços, atendendo às exigências do Regulamento de segu-
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições específi-
rança contra incêndio das edificações e áreas de risco do
cas abaixo:
Estado de São Paulo.
4.1 Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem
2 APLICAÇÃO descartado resultante de atividades humanas em sociedade,
a cuja destinação final se procede, propõe-se proceder ou se
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) é recomendativa a todas as
está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semi-sólido,
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo, quando
bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
da sua regularização junto ao Corpo de Bombeiros Militar.
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da
3.1 Dentro da legislação e normalização que compreende a melhor tecnologia disponível;
proteção ao meio ambiente, destacam-se os seguintes institu-
tos a serem observados pelas edificações, em seu processo 4.2 Padrões sustentáveis de produção e consumo: produ-
de regularização: ção e consumo de bens e serviços de forma a atender as
necessidades das atuais gerações e permitir melhores condi-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ções de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o
(ABNT). NBR ISO 14001. Sistemas da gestão ambiental –
atendimento das necessidades das gerações futuras;
Requisitos com orientações para uso.
_______.NBR ISO 14050. Gestão ambiental – Vocabulário 4.3 Unidade de conservação: espaço territorial e seus re-
ISO/TR 14062:2004 – Gestão ambiental - Integração de as- cursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
pectos ambientais no projeto e desenvolvimento do produto características naturais relevantes, legalmente instituído pelo
Poder Público, com objetivos de conservação e limites defini-
_______.NBR ISO 14031. Gestão ambiental – Avaliação de
desempenho ambiental. Diretrizes dos, sob regime especial de administração, ao qual se apli-
cam garantias adequadas de proteção;
_______.NBR ISO 14015. Gestão ambiental – Avaliação
ambiental de locais e organizações. 4.4 Conservação da natureza: o manejo do uso humano da
Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a
Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e utilização sustentável, a restauração e a recuperação do am-
instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão biente natural, para que possa produzir o maior benefício, em
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu poten-
os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder cial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em
Decreto Federal nº 7.404/2010, que regulamenta a geral.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
Lei Federal nº 9.605, de 1998, que dispõe sobre as sanções 5 PROCEDIMENTOS
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 5.1 A fim de permitir melhores condições aos usuários, sem
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
comprometimento da qualidade ambiental e o atendimento
Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o das necessidades das gerações futuras, recomenda-se a
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza sustentabilidade das construções e das edificações, com
– SNUC, estabelece critérios e normas para a criação, implan-
vistas ao emprego adequado dos recursos, evitando o des-
tação e gestão das unidades de conservação.
perdício, poupando água e energia, buscando o reaproveita-
Lei do Estado de São Paulo nº 997 de 1976, que dispõe mento dos recursos e a autossuficiência da edificação.
sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente
e proíbe o lançamento ou liberação de poluentes nas águas, 5.2 A sustentabilidade de uma edificação é baseada na res-
no ar ou no solo. ponsabilidade social, na preservação ambiental e na estabili-
Decreto do Estado de São Paulo nº 8.468/1976, que aprova dade econômica, e pode ser obtida por meio das medidas
o Regulamento da Lei nº 997 de 1976. exemplificadas a seguir:
Lei do Estado de São Paulo nº 12.300, de 2006, que institui 5.2.1 Gestão ambiental: conformidade com a legislação
a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e ambiental; diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos
diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestão integrada e ambientais de cada atividade; procedimentos padrões e pla-
compartilhada de resíduos sólidos, com vistas à prevenção e nos de ação para eliminar ou diminuir os impactos ambientais
ao controle da poluição, à proteção e à recuperação da quali- sobre os aspectos ambientais; pessoal devidamente treinado
dade do meio ambiente, e à promoção da saúde pública, e qualificado;
assegurando o uso adequado dos recursos ambientais no
Estado de São Paulo. 5.2.2 Compensação ambiental: caso o empreendimento
cause danos ao meio ambiente, deve-se proceder à devida que utiliza uma válvula de parede que descarrega o volume
compensação ambiental, de acordo com a legislação compe- constante de 6 litros de água; ou vasos com caixa acoplada
tente para contrabalançar os impactos sofridos pelo meio que permitem um volume de descarga constante;
ambiente, identificados no processo de licenciamento ambien-
5.2.10 Instalações elétricas econômicas: composta por
tal no momento da implantação;
pontos de baixo consumo (fluorescente ou LED); sensores de
5.2.3 Água de reuso: o reaproveitamento ou reuso da água presença que permitem fazer com que a iluminação se acen-
é o processo pelo qual a água é reutilizada para o mesmo ou da automaticamente quando alguém entrar em um recinto, e
outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decor- se apague algum tempo após a pessoa deixar o ambiente;
rente de ações planejadas, onde a água pode ser tratada e fotocélulas com finalidade de ligar e desligar uma luminária
reaproveitada na edificação, sobretudo em reservas técnicas externa;
de incêndio;
5.2.11 Coleta de lixo reciclável: sistema de recolhimento de
5.2.4 Uso de placas fotovoltaicas: dispositivos capazes de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgâ-
transformar a energia luminosa, proveniente do sol ou de nicos, previamente separados na fonte geradora e que podem
outra fonte de luz, em energia elétrica, podendo ainda aque- ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, tam-
cer a água a ser utilizada na edificação; bém, como um processo de educação ambiental na medida
em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do
5.2.5 Coberturas verdes: os telhados verdes ou tetos verdes
desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo
são compostos por uma vegetação plantada em cima do solo
lixo.
leve, uma barreira contra raízes, um reservatório de drena-
gem, e uma membrana à prova de água. Os tetos verdes 5.3 Recomenda-se às edificações e áreas de risco do Estado
absorvem água das chuvas, reduzem o efeito da ilha de calor de São Paulo, em especial às indústrias, que se certifiquem
urbano, criam habitat para vida silvestre e, de fato, estendem com base na normatização NBR ISO 14.001 ou norma similar,
a vida da impermeabilização do telhado; internacionalmente reconhecida, que ateste a responsabilida-
5.2.6 Biovaletas: são geralmente usadas para escoamento de ambiental no desenvolvimento de suas atividades.
das águas de chuva. São valetas de biorretenção que filtram
5.3.1 A certificação com base na NBR ISO 14.001 deve ser
os poluentes da água corrente na superfície gramada ou
feita por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Me-
coberta com plantas nativas, enquanto a valeta dirige a água
trologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que
para os jardins de chuva ou sistemas convencionais de dre-
realizará as auditorias periódicas para a comprovação da boa
nagem;
prática de gestão ambiental.
5.2.7 Pavimento permeável: o pavimento permeável consis-
5.3.2 A certificação com base na ISO 14.001, não exime a
te basicamente de elementos celulares de concreto que po-
regularização da edificação perante aos órgãos ambientais
dem ser colocados sobre camadas permeáveis, geralmente
competentes, em âmbito federal, estadual ou municipal,
bases de material granular. Para evitar o transporte de partí-
quando exigido pela legislação.
culas finas, são utilizadas mantas geotêxtis entre a base do
pavimento e a camada de material granular; 5.4 Quando da renovação da Licença do Corpo de Bombei-
ros Militar, caso seja apresentada uma certificação com base
5.2.8 Concreto permeável: o concreto permeável é um tipo
de concreto com alto índice de vazios interligados, preparado na ISO 14.001, ou norma similar reconhecida internacional-
com pouca ou nenhuma areia, o que permite a passagem mente, as edificações ou áreas de risco têm o benefício da
desobstruída de grandes quantidades de água. Se utilizado prorrogação da validade da Licença por até um ano, desde
como pavimentação externa, captura a água da chuva e per- que a certificação apresentada tenha validade, no mínimo, por
mite que ela infiltre diretamente no solo, aliviando, assim, o igual período.
sistema público de drenagem;
5.5 Por ocasião do pedido de prorrogação da Licença do
5.2.9 Instalações hidráulicas econômicas: composta por Corpo de Bombeiros Militar com base na certificação ambien-
torneiras com sensor e fechamento automático; sistema de tal, que não será objeto de renovação, não devem ser cobra-
descarga dupla que permite o acionamento da descarga com das as taxas e documentos atualizados constantes da IT 01.
3 litros ou 6 litros; sistema temporizador de vazão controlada
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO 2.5 As adaptações desta Instrução Técnica relacionadas às
saídas de emergência e selagem de “shafts” devem ser exigi-
Estabelecer medidas para as edificações existentes a serem das apenas na renovação do Auto de Vistoria do Corpo de
adaptadas visando atender às condições necessárias de Bombeiros (AVCB), desde que não haja alterações de uso,
segurança contra incêndio, bem como, permitir condições de
área ou altura no projeto. Para tanto, os proprietários ou res-
acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar.
ponsáveis técnicos devem apresentar o Termo de Compro-
2 APLICAÇÃO misso, quando da primeira renovação do AVCB, comprome-
tendo-se a providenciar as adaptações antes do pedido de
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) se aplica às edificações renovação do AVCB emitido.
comprovadamente regularizadas ou construídas anteriormente
à vigência do Regulamento em vigor, conforme a Disposi- 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
ção Transitória do Regulamento de Segurança contra In-
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São
cêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São
Paulo, de 5 de outubro de 1989;
Paulo.
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
2.1.1 Adotam-se os parâmetros da legislação vigente para 2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios
áreas ampliadas de edificações existentes, podendo-se man- e Emergências e dá providências correlatas;
ter a legislação da época para a área existente, desde que _______. Decreto nº 20.811, de 11 de março de 1983.
separadas por compartimentação, respeitadas as exigências Aprova especificações para instalações de proteção contra
de adaptação desta Instrução Técnica. incêndios, para o fim que especifica;
2.1.2 Pode ser adotada a regulamentação da época e suas _______. Decreto nº 38.069, de 14 de dezembro de 1993.
respectivas Instruções Técnicas nas seguintes condições: Aprova as Especificações para instalações de proteção contra
incêndios e dá providências correlatas;
a. Exigência de quantidades de escada de segurança para
edificações residenciais (A2) com altura superior a 80 m; _______. Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001.
Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das
b. Exigência de compartimentação horizontal para edifica-
edificações e áreas de risco para os fins da Lei nº 684, de 30
ções destinadas a shopping centers (C3);
de setembro de 1975 e estabelece outras providências.;
c. Dimensionamento do sistema de controle de fumaça
_______. Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011. Institui
existente;
o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das
d. Dimensionamento do sistema de hidrantes existente; edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá
e. Caminhamento de rotas de fuga para os grupos e divi- providências correlatas;
sões de ocupação A, B, G-1, G-2 e J. _______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR
2.1.3 Se houver ampliações sucessivas em épocas DO ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções
distintas considera-se como existente a somatória das áreas Técnicas.
com comprovação de existência anterior à vigência do
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002);
2.1.4 Se uma edificação existente for unificada a uma ou Além das definições constantes da IT 03 - Terminologia de
mais edificações adjacentes, estas devem ser consideradas segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
como ampliação de área; específicas abaixo:
2.1.5 Se houver mais de uma edificação na mesma 4.1 Para fins desta IT, são consideradas existentes as edifi-
propriedade, que estejam isoladas entre si, considera-se, para cações e áreas de risco construídas ou regularizadas ante-
efeito de ampliação, a área individual de cada edificação. riormente à publicação deste Regulamento, com documenta-
ção comprobatória;
2.2 No caso das edificações ou áreas de risco já licenciadas
pelo Corpo de Bombeiros Militar, sem acréscimo de área ou 4.2 Mudança da ocupação ou uso: quando há troca da
altura, ou mudança de ocupação, podem ser mantidas as atividade exercida no local, considerando as exigências das
exigências com base na regulamentação da época, ressalva- Divisões contempladas nas Tabelas de 6A a 6M deste
das as adaptações prescritas nesta Instrução Técnica. Regulamento, independentemente do grau de risco a ser
implantado;
2.3 Não se aplicam as adaptações previstas nesta Instrução
Técnica (IT) às edificações comprovadamente regularizadas 4.3 Ampliação de área construída: qualquer acréscimo na
ou construídas anteriormente à vigência do Decreto Estadual área da edificação em relação àquela regularizada ou
nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, desde que já tenham construída anteriormente;
sido objeto de adaptação anterior por exigência de legislação
4.4 Aumento na altura da edificação: qualquer acréscimo
e que não tenham sofrido mudança nas características de
vertical de área e/ou ocupação, que deva ser computado na
aprovação, tais como: mudança de ocupação/uso, ampliação
altura da edificação, conforme preconiza o Regulamento de
de altura e/ou área, etc.
Segurança contra Incêndio.
2.4 No caso das edificações ou áreas de risco não licencia-
4.5 Documentação comprobatória: documento oficial (ex.:
das anteriormente pelo Corpo de Bombeiros Militar, as medi-
planta aprovada na prefeitura, planta aprovada junto ao Corpo
das de segurança contra incêndio devem ser adaptadas con-
de Bombeiros Militar, AVCB anterior e outros) que comprove a
forme estabelecido nesta Instrução Técnica, e quando não
área, a altura e a ocupação da época.
contempladas, devem atender às respectivas ITs do Regula-
mento contra Incêndio vigente.
5 PROCEDIMENTOS f. brigada de incêndio;
5.1 As medidas de segurança a serem exigidas para as g. controle de material de acabamento e revestimento
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen-
edificações e áreas de risco existentes devem ser analisa-
te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu-
das, adaptadas e dimensionadas atendendo à sequência a
pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-11 e H-2.
seguir:
7 ADAPTAÇÕES
5.1.1 Classificação da edificação conforme a época de
existência e a vigência do respectivo Regulamento de 7.1 Escadas de segurança
Segurança contra Incêndio;
7.1.1 Largura da escada: caso a largura da escada não
5.1.2 Verificação das condições de aplicação estabelecidas atenda à IT 11 – Saídas de emergência, devem ser
no item “2”; adotadas as seguintes exigências:
5.1.3 Aplicação do fluxograma (Anexo “A”), que estabelece a. a lotação a ser considerada no pavimento limita-se ao
as medidas de segurança contra incêndio; resultado do cálculo em função da largura da escada,
5.1.4 As exigências básicas e adaptações previstas no exceto para a Divisão F-11 (boates, casas noturnas,
fluxograma devem atender aos critérios estabelecidos nesta danceterias, discotecas e assemelhados);
IT; b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
5.1.4.1 No fluxograma, a referência de mudança de exigência c. previsão de sinalização fotoluminescente no rodapé das
é balizada p o r es t e Regulamento em comparação às paredes do hall e junto às laterais dos degraus;
exigências da legislação vigente à época de construção ou 7.1.2 Escada com degraus em leque: caso a escada
regularização da edificação. possua degraus em leque, devem ser adotadas as seguintes
exigências:
6 EXIGÊNCIAS BÁSICAS
a. capacidade da unidade de passagem (C) deve ser re-
6.1 As edificações e áreas de risco existentes devem atender duzida em 30% do valor previsto na IT 11 vigente;
às exigências da legislação vigente à época da construção ou
b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
regularização e, no mínimo, possuírem as medidas de segu-
rança contra incêndio consideradas básicas. c. previsão de sinalização fotoluminescente no rodapé das
paredes do hall e junto às laterais dos degraus.
6.2 As medidas de segurança contra incêndio consideradas
7.1.3 Ampliações de mezaninos e jiraus.
como exigências básicas nas edificações com área superior
a 750 m² ou altura superior a 12 m, independente da data de 7.1.3.1 Nos casos de ampliação de mezaninos ou jiraus no
construção e da regularização, são: último pavimento, toda a área ampliada deverá ter acesso
direto para a escada de segurança existente;
a. extintores de incêndio;
7.1.3.2 O subitem anterior aplica-se somente quando houver
b. iluminação de emergência;
o fechamento de mezanino ou jirau de apenas um nível na
c. sinalização de emergência; edificação, no último pavimento;
d. alarme de incêndio;
7.1.3.3 A adaptação citada no item 7.1.3 e seus subitens não
e. instalações elétricas em conformidade com as normas resulta na previsão da segunda escada quando a edificação
técnicas; superar 36 m de altura para fins de dimensionamento das
f. brigada de incêndio; saídas de emergência, sendo necessário a adoção das medi-
g. hidrantes; das de segurança previstas na tabela 6 do Regulamento de
Segurança contra Incêndio em edificações e áreas de risco no
h. saída de emergência;
estado de São Paulo instituído pelo Decreto Estadual
i. selagem de shafts e dutos de instalações, para edifica- 63.911/18.
ções com altura superior a 12 m;
7.1.4 Tipos de escada: para fins de adaptação das escadas
j. controle de material de acabamento e revestimento
de segurança das edificações, devem ser consideradas as
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen-
exigências contidas na IT 11 vigente, em relação à escada
te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu-
existente no edifício, conforme os casos abaixo:
pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-10, F-11
e H-2. 7.1.4.1 Adaptação de escada não enclausurada (NE) para
escada enclausurada protegida (EP) pode ser adotada uma
6.3 As medidas de segurança contra incêndio consideradas
das seguintes opções:
como exigências básicas nas edificações com área menor de
750 m² e altura inferior a 12 m, independente da data de cons- 7.1.4.1.1 Primeira opção:
trução e da regularização, são: a. enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à
a. extintores de incêndio; escada em relação aos demais ambientes;
b. iluminação de emergência, para as edificações acima de b. prever sistema de detecção de fumaça em todo o hall
dois pavimentos ou locais de reunião de público com (exceto edificações exclusivamente residencial);
mais de 50 pessoas; c. prever anualmente treinamento dos ocupantes para o
c. sinalização de emergência; abandono da edificação;
d. instalações elétricas em conformidade com as normas d. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das pa-
técnicas; redes do hall e junto às laterais dos degraus;
7.4.3 Para as edificações com comprovação de existência 7.5.3.1 Para ampliações de até 10% da área total da edificação,
construídas entre dezembro de 1993 e abril 2002, bem como limitadas a 1.000 m², podem ser mantidas as condições de
para as áreas ampliadas, o sistema de hidrantes deve ser compartimentação da edificação existente sem ampliação;
dimensionado, no mínimo, conforme o Cap. IX do Dec. Est.
7.5.3.2 Para ampliações de áreas compreendidas por docas
nº 38.069/93.
que tenham, no máximo, 6 m de largura e que não sejam
7.4.4 Para as edificações com comprovação de existência utilizadas como depósitos, podem ser mantidas as condições
de compartimentação da edificação existente sem ampliação; de incêndio deverá ser instalado nas áreas de acesso exclusi-
vo aos funcionários, apoio e demais áreas, com exceção dos
7.5.3.3 Se a área existente for compartimentada em relação
locais destinados à restrição de liberdade.
à ampliada, deve-se atender aos critérios de aprovação da
época para a área existente, e aos critérios da IT 09 para a 7.8 Sistema de controle de fumaça
área ampliada;
7.8.1 As regras de controle de fumaça podem ser aplicadas
7.5.3.4 A área ampliada não compartimentada em relação à quando da exigência desta medida, ou em substituição à
existente, que não atenda aos critérios dos itens 7.5.3.1 ou compartimentação vertical, nos casos permitidos pelo Regu-
7.5.3.2 deve atender aos critérios de compartimentação da lamento em vigor.
IT 09, para toda a edificação.
7.8.2 Nas edificações existentes com ampliação de área
7.5.4 Quando houver aumento de altura da edificação, ou altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual
podem ser adotadas as seguintes regras: nº 46.076/01 (abril de 2002), caso haja compartimentação
entre a área ampliada e a área existente, o sistema deve
7.5.4.1 Se não ultrapassar 12 metros de altura, podem ser
ser instalado apenas na área ampliada, conforme parâme-
mantidas as condições de compartimentação da edificação
tros da IT 15 – Controle de fumaça.
existente, se as ampliações forem até 10 % da área total da
edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.8.3 Nas edificações existentes com ampliação de área ou
altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01
7.5.4.2 Se ultrapassar 12 m de altura, a ampliação fica limitada
(abril de 2002), caso não haja compartimentação entre a área
a um pavimento, e podem ser mantidas as condições de
ampliada e a área existente:
compartimentação da edificação existente, se as ampliações
forem até 10% da área total da edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.8.3.1 O sistema deve ser instalado na área ampliada,
conforme parâmetros da IT 15;
7.5.5 Os subsolos das edificações devem ser compartimen-
tados em relação ao pavimento térreo. 7.8.3.2 Devem ser instaladas barreiras de fumaça em todas
as interligações da área ampliada com a área existente;
7.5.6 A compartimentação pode ser substituída por sistemas
ativos de proteção (chuveiros automáticos, detecção de 7.8.3.3 Deve haver insuflamento de ar nas áreas existentes,
fumaça, controle de fumaça), nos termos do Regulamento em próximo às interligações, de forma a se colocar estes ambientes
vigor. Nestes casos, tais sistemas podem ser dimensi- em pressão positiva, a fim de evitar a migração de fumaça.
onados conforme os parâmetros desta IT.
7.8.4 As edificações existentes com mudança de ocupação,
7.6 Sistema de chuveiros automáticos acarretando a exigência de sistema de controle de fumaça,
devem prever o sistema conforme os parâmetros da IT 15.
7.6.1 Nas edificações existentes sem aumento de altura ou
sem mudança de ocupação, adota-se a legislação vigente à 7.8.4.1 Caso não seja possível, por razões arquitetônicas, a
época. distribuição de dutos e grelhas conforme parâmetros da
IT 15, deve-se apresentar proposta alternativa com aumento
7.6.2 Nas edificações existentes com aumento de altura ou
da capacidade de vazão e pressão do exaustor, podendo a
com mudança de ocupação, bem como nos casos de substi-
velocidade máxima nos dutos de exaustão ser de 20 m/s.
tuição da compartimentação de áreas por sistema de chuvei-
ros automáticos, quando permitido, podem ser estabelecidos 7.9 Segurança Estrutural
os critérios do Anexo “B” – Tabela de adaptação de chuveiros
automáticos. 7.9.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação
7.7 Sistema de detecção de incêndio e alarme vigente à época.
7.7.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou 7.9.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação altura, se houver compartimentação entre a área ampliada e a
vigente à época. área existente, deve ser exigido para a área ampliada, de
acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâ-
7.7.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
metros da IT 08 – Segurança estrutural contra incêndio. Na
altura, se houver compartimentação entre a área ampliada e a
área existente, adota-se a legislação vigente à época (ITCB
área existente, o sistema deve ser instalado na área ampliada,
002/33/94).
de acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos
parâmetros da IT 19 – Sistema de detecção e alarme de in- 7.9.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou
cêndio. Na área existente, adota-se a legislação vigente à altura, se não houver compartimentação entre a área ampliada
época. e a área existente, deve ser exigido para toda a edificação, de
acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâme-
7.7.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou
tros da IT 08.
altura, se não houver compartimentação entre a área ampliada
e a área existente, o sistema deve ser instalado de acordo com 8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
o Regulamento em vigor, atendendo aos parâmetros da IT 19.
8.1.1 Além desta IT, as edificações e áreas de risco destina-
7.7.4 Nas edificações existentes com mudança de ocupação, das a centros esportivos e de exibição, segurança contra
o sistema deve ser instalado de acordo com o Regula- incêndio para líquidos inflamáveis e combustíveis, manipula-
mento em vigor, atendendo aos parâmetros da ção, armazenamento, comercialização e utilização de gás
IT 19. liquefeito de petróleo (GLP) e estações metroferroviárias,
7.7.5 Nas edificações classificadas com Estabelecimentos devem ainda atender às IT 12, 28 e 45 respectivamente.
Destinados à Restrição de Liberdade, o sistema de detecção
ANEXO A
Fluxograma de adaptação para edificações existentes
INÍCIO
Documento
Comprobatório
sim
sim
não
Exigências da época
+ adaptação + Exigências aplicávies FIM
exigências básicas
ANEXO B
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
OCUPAÇÃO EXIGÊNCIA CRITÉRIOS
I-2 h > 23 m
INDÚSTRIA - Reserva de incêndio: 20 min de operação.
I-3 h > 12 m
J-2 h > 23 m
DEPÓSITO - Reserva de incêndio: 60 min de operação.
J-3 e J-4 h > 12 m
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
______. NBR 13434-2: Sinalização de segurança contra
1 OBJETIVO
incêndio – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e
1.1 Estabelecer os procedimentos administrativos e as cores. Rio de Janeiro: ABNT;
medidas de segurança contra incêndio para a regularização ______. NBR 13523: Central predial de gás liquefeito de
das edificações de baixo potencial de risco, enquadradas como petróleo. Rio de Janeiro: ABNT;
Projeto Técnico Simplificado (PTS) e para a regularização das ______. NBR 14.605: Armazenamento de líquidos inflamáveis
atividades econômicas, visando à celeridade no licenciamento e combustíveis – Sistema de drenagem oleosa. Rio de Janeiro:
das empresas, nos termos do Regulamento de segurança ABNT;
contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado ______. NBR 15514: Área de armazenamento de recipientes
de São Paulo em vigor. transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados
ou não à comercialização — Critérios de Segurança. Rio de
2 APLICAÇÃO Janeiro: ABNT;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se: 4 DEFINIÇÕES
2.1.1 às edificações enquadradas como PTS, nos termos Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
desta IT, estabelecendo procedimentos diferenciados para segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
regularização da edificação junto ao Corpo de Bombeiros
específicas abaixo:
Militar, conforme o potencial de risco apresentado;
4.1 Altura da edificação: para fins de exigências das medidas
2.1.2 às atividades econômicas para fins de emissão da
licença de funcionamento das empresas; de segurança contra incêndio, é a medida, em metros, do piso
mais baixo ocupado ao piso do último pavimento.
2.2 o fluxograma constante no Anexo A fornece um resumo do
processo de regularização no Corpo de Bombeiros. 4.2 Altura da edificação para fins de saída de emergência: é a
medida, em metros, entre o ponto que caracteriza a saída do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS nível de descarga ao piso do último pavimento, podendo ser
ascendente ou descendente.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; 4.3 Andar: volume compreendido entre dois pavimentos
______. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de consecutivos, ou entre o pavimento e o nível superior à sua
2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da cobertura.
Empresa de Pequeno Porte;
4.4 Área de risco: área não construída, coberta ou não,
______. Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007. Estabelece
associada ou não à edificação, que apresenta risco específico
diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do
de ocorrência de incêndio ou emergências, tais como:
processo de registro e legalização de empresários e de
pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do armazenamento de produtos inflamáveis ou combustíveis,
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – explosivos, subestações elétricas, pátio de contêineres,
REDESIM; ocupação temporária e similares.
______. Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. Institui a 4.5 Atividade econômica: ramo de atividade identificada a
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelece partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
garantias de livre mercado; CNAE e da lista de estabelecimentos auxiliares a ela
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São associados, se houver, regulamentada pela Comissão
Paulo, de 5 de outubro de 1989; Nacional de Classificação – CONCLA.
______. Lei Estadual nº 684, de 30 de setembro de 1975. A
4.6 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB):
Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e
Emergências e dá providências correlatas; documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar
certificando que, no ato da vistoria técnica, a edificação ou área
______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
de risco atende às exigências quanto às medidas de segurança
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e
Emergências e dá providências correlatas; contra incêndio.
______. Decreto nº 52.228, de 05 de outubro de 2007. 4.7 Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros
Introduz, no âmbito da Administração direta, autárquica e (CLCB): documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar,
fundacional, tratamento diferenciado e favorecido ao após apresentação dos documentos comprobatórios,
microempreendedor individual, à microempresa e à empresa certificando que a edificação ou área de risco atende às
de pequeno porte; exigências quanto às medidas de segurança contra incêndio.
______. Decreto nº 55.660, de 30 de março de 2010. Institui o
Sistema Integrado de Licenciamento, cria o Certificado de 4.8 Edificação: estrutura coberta destinada a abrigar
Licenciamento Integrado, e dá providências correlatas; atividade humana ou qualquer instalação, equipamento ou
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 9077: material. A edificação pode ou não ainda abrigar
Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT; estabelecimentos empresariais.
______. NBR 10.898: Sistema de iluminação de emergência. 4.9 Empresa: é uma atividade econômica exercida
Rio de Janeiro: ABNT; profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos
______. NBR 12.693: Sistemas de proteção por extintores de fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de
Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; serviços.
4.10 Empresário: pessoa que exerce profissionalmente 5.1 A edificação deve ser enquadrada nas regras de
atividade econômica organizada para a produção ou circulação Projeto Técnico Simplificado (PTS), quando atender aos
de bens ou serviços. seguintes requisitos cumulativamente:
4.11 Empresa sem estabelecimento: atividade econômica 5.1.1 Possuir até 750 m² de área construída com, no máximo,
exercida exclusivamente em dependência de clientes ou três pavimentos ou até 1.500 m² de área construída com, no
contratantes (ex.: pintor, encanador, pedreiro, eletricistas), em máximo, 6 m de altura.
local não edificado (ex.: veículo, trailer, barraca), ou na própria 5.1.1.1 São desconsiderados para o cômputo da área:
residência do empresário.
a. telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de
4.12 Estabelecimento empresarial: local que ocupa, no todo utensílios, caixas d’água, tanques e outras instalações
ou em parte, uma edificação ou área de risco individualmente desde que não tenham área superior a 10 m²;
identificada, onde é exercida atividade econômica por b. platibandas e beirais de telhado com até três metros de
empresário individual ou sociedade empresarial, de caráter projeção;
permanente, periódico ou eventual. c. passagens cobertas, de laterais abertas, com largura
4.13 Fiscalização: ato administrativo, decorrente do exercício máxima de três metros, destinadas apenas à circulação
do poder de polícia, pelo qual os Corpo de Bombeiro Militares de pessoas ou mercadorias;
verificam a implementação e manutenção das medidas de d. coberturas de bombas de combustível e de praças de
segurança contra incêndio e emergências de uma edificação, pedágio, desde que não sejam utilizadas para outros fins
área de risco ou estabelecimento empresarial. e sejam abertas lateralmente em pelo menos 50 % do
perímetro;
4.14 Licença de funcionamento: etapa do procedimento de e. reservatórios de água, escadas enclausuradas e dutos de
registro e legalização, presencial ou eletrônica, que conduz o ventilação das saídas de emergência;
interessado à autorização para o exercício de determinada f. piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados.
atividade econômica. Esta licença difere da regularização da
edificação ou área de risco emitida pelo Corpo de Bombeiros 5.1.1.2 Os subsolos destinados exclusivamente para
Militar como um todo. estacionamento de veículos não são considerados no cômputo
da altura da edificação.
4.15 Mezanino: pavimento que subdivide parcialmente um
5.1.1.3 Para as edificações que possuam desconto de áreas,
andar em dois andares. Será considerado como andar ou
pode ser exigida a documentação comprobatória de área da
pavimento, o mezanino que possuir área maior que um terço construída.
(1/3) da área do andar subdividido.
5.1.2 Não possuir subsolos ocupados destinados a local de
4.16 Microempreendedor Individual (MEI): empresário reunião de público (Grupo F), independente da área; bem como
individual com faturamento anual pré-estabelecido de acordo a qualquer outra ocupação, diversa de estacionamento de
Lei Complementar nº 123/2006, sem participação em outra veículos, com área superior a 50 m²;
empresa como sócio ou titular, com no máximo um empregado
5.1.3 Ter lotação máxima de 250 (duzentas e cinquenta)
contratado e que atenda às demais disposições legais. pessoas, quando se tratar de local de reunião de público
4.17 Pavimento: plano de piso do andar de uma edificação ou (Grupo F);
área de risco. 5.1.4 Ter, no caso de comércio de gás liquefeito de petróleo -
4.18 Processo de Segurança contra Incêndio: processo de GLP (revenda), armazenamento de até 12.480 Kg (equivalente
a 960 botijões de 13 kg);
regularização das edificações e áreas de risco, para fins de
emissão da licença do Corpo de Bombeiros Militar, que 5.1.5 Armazenar, no máximo, 20 m³ de líquidos inflamáveis ou
compreende a análise de projeto e a vistoria técnica de combustíveis, em tanques aéreos ou de forma fracionada, para
regularização das edificações e áreas de risco. qualquer finalidade;
4.19 Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da 5.1.6 Armazenar, no máximo, 10 m³ de gases inflamáveis em
Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM: política recipientes transportáveis ou estacionários, para qualquer
finalidade; e
pública que estabelece as diretrizes e procedimentos para
simplificar e integrar o procedimento de registro e legalização 5.1.7 Não manipular ou armazenar produtos perigosos à
de empresários e pessoas jurídicas de qualquer porte, saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como:
atividade econômica ou composição societária, criada pela lei explosivos, fogos de artifícios, peróxidos orgânicos,
federal nº 11.598/2007. substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias
radioativas, substâncias corrosivas e substâncias perigosas
4.20 Subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do terreno. diversas.
Não será considerado subsolo o pavimento que possuir
5.1.7.1 Podem ser classificadas como PTS as edificações ou
ventilação natural para o exterior, com área total superior a
área de riscos que comercializam agrotóxicos, substâncias
0,006 m² para cada metro cúbico de ar do compartimento, e (sólidas ou líquidas) oxidantes, corrosivas, e perigosas
tiver sua laje de cobertura acima de 1,20 m do perfil do terreno. diversas, desde que termicamente estáveis e não explosivas,
nos casos em que o estoque é limitado à quantidade
5 CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE necessária para a atividade.
RISCO
5.2 A edificação enquadrada como PTS deve ser
regularizada por meio de Certificado de Licença do Corpo
de Bombeiros Militar (CLCB), quando atender aos 6.3.1 As edificações e áreas de risco classificadas como PTS,
seguintes requisitos cumulativamente: nos termos do item 5.1 desta IT, não devem apresentar Projeto
Técnico para análise, submetendo-se apenas ao processo de
5.2.1 Possuir área total construída menor ou igual a 750 m², vistoria para fins de obtenção do AVCB, aplicando-se
podendo-se desconsiderar para o cômputo da área: subsidiariamente o disposto na IT 01 – Procedimentos
5.2.1.1 Coberturas de bombas de combustível de postos de administrativos.
abastecimento e serviço; 6.3.2 As exigências de segurança contra incêndio para estas
5.2.1.2 Praças de pedágios; edificações são previstas no item 08 desta IT e nas Instruções
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar.
5.2.1.3 Piscinas;
6.3.3 São requisitos para regularização das edificações
5.2.1.4 Área destinada à residência unifamiliar com acesso enquadradas no item 5.1 desta IT:
independente direto para a via pública.
a. preenchimento do Formulário de Segurança contra
5.2.2 Não comercializar ou revender gás liquefeito de petróleo Incêndio no portal do Via Fácil Bombeiros;
– GLP (Revenda).
b. apresentação de comprovante de responsabilidade
5.2.3 Utilizar ou armazenar no máximo 190 kg de gás GLP técnica referente à instalação e/ou manutenção dos
(Central), para qualquer finalidade; sistemas de segurança contra incêndio;
5.2.4 Não possuir quaisquer outros gases combustíveis c. apresentação de comprovante de responsabilidade
armazenados em recipientes transportáveis ou estacionários, técnica referente ao dimensionamento das saídas de
exceto para a divisão G-4, limitando-se a 01 cilindro de emergência, para edificação do Grupo F;
acetileno; d. apresentação de comprovante de responsabilidade
técnica sobre os riscos específicos existentes na
5.2.5 Armazenar ou manipular, no máximo, 1.000 litros de edificação e área de risco, tais como: controle de material
líquidos combustíveis ou inflamáveis em recipientes ou tanques de acabamento e revestimento, gases combustíveis,
aéreos, sendo aceito qualquer quantidade exclusivamente para vasos sob pressão;
armazenamento em tanques enterrados; e
e. apresentação de atestado de formação de brigada de
5.2.6 Não ter na edificação as seguintes ocupações: incêndio, para edificações pertencentes às Divisões H-2,
H-3 ou H-5;
a. Grupo A, divisão A-3(A) com mais de 16 leitos;
f. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de
b. Grupo B, divisão B-1 com mais de 40 leitos;
segurança contra incêndio.
c. Grupo D, divisão D-1, que possua “Call center” com mais
de 250 funcionários; 6.3.4 O Formulário de Segurança contra Incêndio e demais
documentos comprobatórios devem ser digitalizados e
d. Grupo E, divisões: E-5(B) e E-6
encaminhados por upload, contendo a certificação digital do
e. Grupo F, divisões: F-3, F-5, F-6, F-7, F11(C); responsável técnico ou da empresa responsável pela
f. Grupo H, divisões: H-2, H-3 e H-5. instalação ou pela manutenção das medidas de segurança
Nota: contra incêndio.
(A) Residência geriátrica: Habitação onde o idoso não exije cuidados especiais
de profissional ou terceiros. Caso requeira cuidados por incapacitação física ou 6.3.5 Um único comprovante de responsabilidade técnica
mental, classifica-se como divisão H-2 (Asilos). pode ser apresentado caso os serviços sejam prestados pelo
(B) Classificam-se como divisão E-5 os locais onde exista permanência de mesmo responsável técnico, desde que os serviços sejam
crianças até 6 anos, mesmo que apenas durante o período diurno. Ex: Espaços discriminados expressamente.
infantis, centros comunitários, brinquedotecas e assemelhados.
(C) Edificações que possuam ocupação com local de reunião de público devem 6.3.6 O protocolo de vistoria deve ser disponibilizado no portal
ser enquadradas como Grupo F. do Via Fácil Bombeiros, após o reconhecimento do pagamento
da taxa correspondente ao serviço e a apresentação por meio
6 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DAS de upload dos documentos obrigatórios.
EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO
6.3.7 O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) deve
6.1 Todas as edificações e áreas de risco necessitam ser ser emitido depois da aprovação do processo de vistoria da
regularizadas perante o Corpo de Bombeiros Militar, exceto as edificação ou área de risco.
constantes no § 1º, do artigo 4º, do Decreto Estadual nº 63.911
6.3.8 Em caso de reprovação da vistoria é permitida uma única
de 2018.
solicitação de retorno nos termos da IT 01 – Procedimentos
6.2 Projeto Técnico administrativos.
6.2.1 As edificações e áreas de risco não classificadas como 6.3.9 Eventual solicitação no curso do processo, pode ser
PTS, nos termos do item 5.1 desta IT, devem ser regularizadas protocolado por meio Formulário de Atendimento Técnico
por meio de Projeto Técnico (PT), nos termos da IT 01 – (FAT), nos termos da IT 01 – Procedimentos administrativos.
Procedimentos administrativos, com aprovação prévia de 6.3.9.1 As alterações solicitadas não podem acarretar na
planta das medidas de segurança contra incêndio e vistoria do descaracterização do processo de PTS.
Corpo de Bombeiros Militar.
6.4 Projeto Técnico Simplificado com emissão de CLCB
6.2.2 As edificações e áreas de risco que necessitam de
comprovação de isolamento de risco, conforme parâmetros da 6.4.1 As edificações e áreas de risco enquadradas no item 5.2
IT 07 - Separação entre edificações (isolamento de risco) desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros
também devem ser regularizadas por meio de Projeto Técnico. Militar por meio dos procedimentos a seguir, aplicando-se
subsidiariamente o disposto na IT 01 – Procedimentos
6.3 Projeto Técnico Simplificado com emissão de AVCB
administrativos.
6.4.2 As exigências de segurança contra incêndio para estas da taxa correspondente ao serviço e a realização do upload dos
edificações são previstas no item 09 desta IT e nas Instruções documentos obrigatórios.
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar.
6.4.10 O Corpo de Bombeiros Militar deve realizar a análise da
6.4.3 Para os casos enquadrados no item 5.2 desta IT, deve documentação apresentada no prazo máximo de sete dias
ser emitido um Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros corridos e eventualmente realizar a vistoria por amostragem.
(CLCB).
6.4.10.1 O decurso do prazo estabelecido, sem que haja
6.4.3.1 A critério do Serviço de Segurança contra Incêndio do notificação ou reprovação de eventual vistoria, implica na
CBPMESP, a vistoria técnica pode ser realizada por emissão automática do CLCB.
amostragem.
6.4.11 Eventual solicitação no curso do processo do CLCB,
6.4.4 São requisitos para regularização das edificações pode ser protocolado por meio Formulário de Atendimento
enquadradas no item 5.2 desta IT: Técnico (FAT), nos termos da IT 01 – Procedimentos
administrativos.
6.4.4.1 Edificações térreas com área construída de até 200
m² e saída dos ocupantes diretamente para via pública: 6.4.11.1 As alterações solicitadas não podem acarretar na
descaracterização do processo de CLCB.
a. preenchimento e apresentação da Declaração do
Proprietário ou Responsável pelo Uso disponibilizado no 6.4.12 Em caso de reprovação da vistoria é permitida uma
portal do Via Fácil Bombeiros; única solicitação de retorno nos termos da IT 01 –
b. apresentação de comprovante de responsabilidade Procedimentos administrativos.
técnica sobre os riscos específicos existentes na
7 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DA
edificação, tais como: controle de material de acabamento
e revestimento, gases combustíveis, vasos sob pressão; ATIVIDADE ECONÔMICA
c. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de 7.1 A emissão da licença do Corpo de Bombeiros Militar, para
segurança contra incêndio. fins de funcionamento da atividade econômica, de qualquer tipo
6.4.4.2 Demais casos: societário ou de faturamento da empresa, tem o seu
procedimento regulado neste item.
a. preenchimento e apresentação do Formulário de
Segurança contra Incêndio disponibilizado no portal do 7.2 Para a emissão da licença de funcionamento da atividade
Via Fácil Bombeiros; econômica, o Corpo de Bombeiros Militar integra-se ao sistema
b. apresentação de comprovante de responsabilidade Via Rápida Empresa ou equivalente, da Junta Comercial do
técnica referente à instalação e/ou manutenção dos Estado de São Paulo.
sistemas de segurança contra incêndio.
7.3 A licença de funcionamento da atividade econômica não
c. apresentação de comprovante de responsabilidade acarreta, de forma automática, na regularização da edificação
técnica referente ao dimensionamento das saídas de ou área de risco, prevista no item 6 desta IT.
emergência, para edificação do Grupo F;
d. apresentação de comprovante de responsabilidade 7.4 Para a regularização da atividade econômica não devem
técnica sobre os riscos específicos existentes na ser exigidas taxas, documentações ou comprovante de
edificação e área de risco, tais como: controle de material responsabilidade técnica, pois tais medidas devem ser exigidas
de acabamento e revestimento, gases combustíveis, apenas do responsável pela regularização da edificação ou
vasos sob pressão; área de risco, nos termos do item 6, desta IT.
e. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de 7.5 Informações e declarações do empresário podem ser
segurança contra incêndio.
exigidas pelo Corpo de Bombeiros Militar, para possibilitar o
6.4.5 A Declaração do Proprietário ou Responsável pelo Uso enquadramento de risco e o reconhecimento formal do
deve ser assinada, digitalizada e encaminhada por upload no atendimento aos requisitos de segurança contra incêndio e
sistema. emergências.
6.4.6 O Formulário de Avaliação de Risco do Responsável 7.6 Classificação de risco da atividade econômica
Técnico deve ser assinado pelo proprietário ou responsável
pelo uso, digitalizado e encaminhado por upload, contendo a 7.6.1 A classificação de risco da empresa depende das
certificação digital do responsável técnico ou da empresa características da edificação ou área de risco e das atividades
responsável pela instalação ou pela manutenção das medidas desenvolvidas no estabelecimento empresarial.
de segurança contra incêndio.
7.6.2 A forma de regularização de cada empresa depende do
6.4.7 Os demais documentos comprobatórios devem ser grau de risco apresentado.
digitalizados e encaminhados por upload, contendo a
7.6.3 Da atividade econômica de baixo risco (isenta):
certificação digital do responsável técnico ou da empresa
responsável pela instalação ou pela manutenção das medidas 7.6.3.1 Consideram-se de baixo risco e, portanto, isentas de
de segurança contra incêndio. licença de funcionamento:
6.4.8 Um único comprovante de responsabilidade técnica 7.6.3.1.1 A atividade econômica desenvolvida por
pode ser apresentado caso os serviços sejam prestados pelo microempreendedor individual (MEI), em residência unifamiliar
mesmo responsável técnico, desde que os serviços sejam (casa própria ou alugada), sem recepção ou atendimento de
discriminados expressamente. pessoas.
6.4.9 O protocolo de vistoria deve ser disponibilizado no portal 7.6.3.1.2 A empresa sem estabelecimento, que possua
do Via Fácil Bombeiros, após o reconhecimento do pagamento endereço apenas para domicílio fiscal do empreendedor (fins
tributários ou de correspondência), desde que a atividade
econômica seja exercida exclusivamente na dependência de h. possuir, no máximo, 1.000 litros de líquidos combustíveis
clientes (ex.: pintor, encanador, pedreiro, eletricistas), ou em ou inflamáveis em recipientes ou tanques; e
local não edificado (ex.: veículo, trailer, barraca de rua, i. não possuir produtos perigosos à saúde humana, ao meio
vendedor ambulante). ambiente ou ao patrimônio, tais como: explosivos,
7.6.3.1.3 A atividade econômica desenvolvida em edificações peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias
com área total construída menor ou igual a 200 m², nas tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e
seguintes condições: substâncias perigosas diversas.
a. edificação exclusivamente térrea, com saída dos 7.6.4.2 O integrador estadual pode emitir a licença de
ocupantes direta para a via pública, e que não possua funcionamento para a atividade econômicas de médio risco, em
qualquer tipo de abertura (ex.: portas ou janelas) para caráter provisório e improrrogável, por um prazo de validade
edificações adjacentes; máximo de 90 dias.
b. edificação destinada à reunião de público (Grupo F), que 7.6.4.3 A concessão de licença de funcionamento provisória
possui lotação máxima de 50 (cinquenta) pessoas; para a atividade econômica não exime o proprietário ou o
c. edificação destinado a hotéis, pousadas e pensões, que responsável legal do imóvel pela regularização urbanística
possui, no máximo, 16 leitos; junto ao Corpo de Bombeiros Militar, nos termos do item 6,
desta IT, no prazo de até 90 dias.
d. não ser destinado a hospitais e locais cujos pacientes
necessitam de cuidados especiais; 7.6.4.3.1 Os atos públicos de fiscalização com vistas à
e. não ser destinado a comercialização ou revenda de gás regularização urbanística do imóvel devem recair sobre o seu
liquefeito de petróleo (GLP); proprietário ou responsável legal, e não podem restringir o
exercício das atividades econômicas existentes no local,
f. possuir, no máximo, 20 Kg de gás liquefeito de petróleo
enquanto as respectivas licenças estiverem vigentes.
(GLP);
g. não possuir quaisquer outros tipos de gases combustíveis 7.6.5 Da atividade econômica de alto risco
em recipientes estacionários ou transportáveis; 7.6.5.1 Considera-se de alto risco a atividade econômica que
h. possuir, no máximo, 150 litros de líquidos combustíveis não se enquadra nos critérios de isenção ou de médio risco.
ou inflamáveis em recipientes ou tanques; e
7.6.5.2 O integrador estadual somente pode emitir a licença de
i. não possuir produtos perigosos à saúde humana, ao meio funcionamento para a atividade econômica de alto risco após a
ambiente ou ao patrimônio, tais como: explosivos, regularização da edificação junto ao Corpo de Bombeiros
peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias Militar.
tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e
substâncias perigosas diversas. 7.6.5.3 A licença de funcionamento provisória não deve ser
emita para atividades econômicas de alto risco.
7.6.3.2 A isenção da licença de funcionamento para a
atividade econômica não exime o proprietário ou o responsável 7.7 Da atividade econômica desenvolvida em edificação
legal do imóvel pela regularização urbanística junto ao Corpo com licença vigente (CLCB, AVCB ou TAACB).
de Bombeiros Militar, nos termos do item 6, desta IT.
7.7.1 A atividade econômica desenvolvida em edificação com
7.6.3.2.1 Os atos públicos de fiscalização com vistas à licença vigente (CLCB, AVCB ou TAACB), é considerada
regularização urbanística do imóvel devem recair sobre o seu regularizada perante o Corpo de Bombeiros Militar. O
proprietário ou responsável legal, e não podem restringir o integrador estadual pode emitir a licença de funcionamento da
exercício das atividades econômicas existentes no local. empresa de forma automática após a apresentação da licença
vigente.
7.6.4 Da atividade econômica de médio risco
7.7.2 O prazo de validade da licença de funcionamento da
7.6.4.1 Considera-se de médio risco a atividade econômica
atividade econômica deve acompanhar a validade da licença
desenvolvida em edificações com área total construída menor
estabelecida para o imóvel (edificação ou área de risco).
ou igual a 750 m², nas seguintes condições:
7.7.3 A licença da atividade econômica pode ser cassada pelo
a. em edificações que possuam até 3 pavimentos,
Corpo de Bombeiros Militar quando constatada a
desconsiderando-se o subsolo utilizado exclusivamente
incompatibilidade do CLCB, AVCB ou TAACB com o endereço,
para estacionamento de veículos, sem abastecimento no
a área ou o uso do estabelecimento empresarial.
local;
b. edificação destinada à reunião de público (Grupo F), que 7.8 O Corpo de Bombeiros Militar pode fiscalizar o
possui lotação máxima de 100 (cem) pessoas; estabelecimento empresarial ou a edificação, a qualquer
c. edificação destinado a hotéis, pousadas e pensões, que tempo, para verificar a natureza da atividade econômica
possui, no máximo, 40 leitos; desenvolvida, a compatibilidade de área ou endereço, bem
como a instalação e o funcionamento das medidas de
d. não ser destinado a hospitais e locais cujos pacientes
necessitam de cuidados especiais; segurança contra incêndio.
e. não ser destinado a comercialização ou revenda de gás 7.9 A primeira vistoria de fiscalização do estabelecimento
liquefeito de petróleo (GLP); deve ter natureza orientadora, exceto quando houver
f. possuir, no máximo, 190 Kg de gás liquefeito de petróleo situação de risco grave e iminente à saúde, reincidência,
(GLP); fraude, resistência ou embaraço à fiscalização, conforme o
g. não utilizar, armazenar ou comercializar quaisquer outros disposto no artigo 29 do Decreto Estadual nº 55.660, de 30 de
tipos de gases combustíveis em recipientes estacionários março de 2010.
ou transportáveis;
7.10 Em caso de descumprimento das orientações expedidas
na 1ª visita, o Corpo de Bombeiros Militar deve dar início ao
processo sancionatório com vistas à cassação da licença da
atividade econômica emitida, nos termos da legislação vigente.
7.11 Os microempreendedores individuais (MEI) possuem
isenção de taxas para regularização e renovação da Licença
da edificação que ocupa junto ao Corpo de Bombeiros Militar,
conforme o disposto no § 3º, do artigo 4º, da Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
8.1.5.6 O tempo máximo de comutação do grupo motogerador 8.1.8 Proteção para hangares
do sistema de iluminação deve ser de 12 segundos. 8.1.8.1 Os hangares devem possuir sistema de contenção,
Recomenda-se que haja sistema alternativo por bateria em drenagem e demais medidas de segurança previstas na IT 25
complemento ao motogerador. – Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e
8.1.6 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) inflamáveis.
8.2.1.3.1 O Anexo F traz o dimensionamento do sistema de 9.1 O proprietário ou responsável pelo uso pode obter
hidrantes e mangotinhos, acrescido de parâmetros sugeridos orientações no Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo
para a potência da bomba de incêndio utilizada em edificações de Bombeiros Militar de sua região, quanto à proteção
classificadas como PTS. necessária.
8.2.1.3.2 Eventual avaliação do dimensionamento do sistema 9.2 O proprietário, responsável pelo uso ou empresário deve
de hidrantes, em caso de comunique-se, deve ser apresentado solicitar a regularização no Corpo de Bombeiros Militar com
por meio de Formulário de Atendimento Técnico (FAT),
vistas à emissão da licença da edificação ou da licença da
contendo a planta da edificação, perspectiva isométrica e
cálculo hidráulico, com comprovante de responsabilidade atividade econômica, somente quando estiver com os
técnica. equipamentos de segurança contra incêndio instalados em
toda a edificação, conforme o Regulamento de Segurança
8.2.1.4 O responsável técnico deve apresentar, no protocolo contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de
de vistoria, os documentos e atestados exigidos pelas
São Paulo.
Instruções Técnicas específicas, tais como:
9.3 Proteção contra incêndio para empresa sem
8.2.1.4.1 Comprovante de Responsabilidade Técnica:
estabelecimento
a. de instalação e/ou de manutenção das medidas de
segurança contra incêndio; 9.3.1 Ao microempreendedor individual que exerça sua
atividade em residência unifamiliar, recomenda-se adotar as
b. de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de
seguintes medidas:
utilização de gases inflamáveis;
c. de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador; a. a instalação de um extintor de incêndio em local de fácil
acesso, preferencialmente do tipo ABC;
d. de conformidade das instalações elétricas;
b. os recipientes transportáveis ou estacionários de GLP
e. de instalação e/ou manutenção do controle do material de
devem ser instalados em local externo e ventilado de
acabamento e revestimento (CMAR) quando não for de
acordo com os parâmetros da IT 28 – Manipulação,
classe I;
armazenamento, comercialização e utilização de Gás
f. de instalação e/ou manutenção do revestimento dos Liquefeito de Petróleo (GLP).
elementos estruturais protegidos contra o fogo;
9.3.2 Recomenda-se ao empresário que exerça sua atividade
g. de instalação e/ou manutenção do sistema de hidrantes
econômica em área não edificada, tais como ambulantes,
ou mangotinhos; carrinhos de lanches em geral, e congêneres, o seguinte:
h. de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
a. instalação de um extintor de incêndio em local de fácil
i. de instalação e estabilidade das armações de circos; de acesso, preferencialmente do tipo ABC;
outros sistemas, quando solicitados pelo SSCI.
b. os recipientes transportáveis ou estacionários de GLP
8.2.1.4.2 Memorial industrial de segurança contra incêndio; devem ser instalados em local externo e ventilado de
acordo com os parâmetros da IT 28 – Manipulação,
8.2.1.4.3 Memorial de segurança contra incêndio das
armazenamento, comercialização e utilização de Gás
estruturas;
Liquefeito de Petróleo (GLP).
8.2.1.4.4 Atestado de Brigada de Incêndio;
9.3.3 Os demais empresários individuais ou sociedades
8.2.1.4.5 Termo de responsabilidade das saídas de empresárias que exerçam atividades econômicas em
emergência; estabelecimentos comerciais devem atender às exigências
previstas no Regulamento de Segurança contra Incêndio do
8.2.1.4.6 Atestado de conformidade da instalação elétrica;
Estado de São Paulo, de acordo com as características da
8.2.1.4.7 Comissionamento ou Inspeção periódica do sistema edificação.
de alarme/detecção de incêndio e do sistema de hidrantes; e
Anexo A
Fluxograma para regularização no CBPMESP
Anexo B
Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
Capacidade da Unidade de Passagem
Ocupação (O)
(UP)
População (A)
Acessos/ Escadas/
Grupo Divisão Portas
Descargas Rampas
A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m²
A-3 60 45 100
de área de alojamento (D)
B Uma pessoa por 15 m² de área (E) (G)
E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula (F)
E
(F)
E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula 30 22 30
F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m² de área (E) (G) (N) (P) (Q)
F F-3, F-6, F-7, F-9 Duas pessoas por m² de área (1:0,5 m²) (G) (N) (P) (Q) 100 75 100
C - Comercial
D - Serviço profissional
E - Educacional e cultura física
de saída da edificação 40 m 50 m
F - Local de reunião de público
G-3 - Local dotado de abastecimento de combustível
G-4 - Serviço de conservação, manutenção e reparos
G-5 - Hangares
H - Serviço de saúde e institucional
demais pavimentos 30 m 40 m
L - Explosivos
M - Especial
I-1 - Indústria (carga de incêndio até 300 MJ/m²) de saída da edificação 80 m 120 m
FINALIDADE do MATERIAL
B – Serviço de
hospedagem; Classe I, II-A, III-A ou
Classe I, II-A ou III-A1 Classe I ou II-A
H – Serviços de IV-A
saúde e institucional.
Classe I a II-B
F – Local de reunião
de público; Classe I, II-A, III-A ou
Classe I ou II-A Classe I ou II-A
IV-A
L – Explosivos.
Fonte: IT 10 – Controle de material de acabamento e revestimento.
Nota:
1) Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.
Anexo E
Afastamentos de segurança para central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Capacidade Divisa de propriedades Passeio Entre Aberturas abaixo Fontes de ignição e Produtos tóxicos,
individual do edificáveis / edificações público recipientes da descarga da outras aberturas perigosos,
recipiente (d,f,j) (k, d) válvula de (portas e janelas) e inflamáveis, chama
m³ segurança materiais aberta e ponto de
(h) combustíveis captação de ar
(j) forçado
Superfície Enterrados Abasteci Trocá Abastecido Trocáv (i)
(a,c,e,g) / Aterrados dos no veis s no local eis
(b) local
Até 0,5 0 3 3 0 1 1 3 1,5 6
> 0,5 a 2 1,5 3 3 0 1,5 - 3 - 6
> 2 a 5,5 3 3 3 1 1,5 - 3 - 6
> 5,5 a 8 7,5 3 7,5 1 1,5 - 3 - 6
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6
1⁄4 da soma
dos
Atender diâmetros
> 120 15 22,5 1,5 - 3 - 6
Tabela 1 dos
recipientes
adjacentes
a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, tais como telhados, balcões, marquises.
b) A distância para os recipientes enterrados / aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador do nível
máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeitando um mínimo
de 1,0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis / edificações.
c) As distâncias de afastamento das edificações não podem considerar projeções de complementos ou partes destas, tais como telhados,
balcões, marquises.
d) Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do
agrupamento de recipientes, conforme a tabela abaixo.
Central de Divisa de Passeio Quantidade total de recipientes
capacidade propriedade público
volumétrica edificável (l)
total (em e/ou
m³) edificações
(m) P-45 (0,108 m³) P-90 (0,216 m³) P-125 (0,300 m³) P-190 (0,450 m³)
Até 2,0 0 3 18 9 6 4
2,1 a 3,5 1,5 3 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7
3,51 a 5,5 3 3 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 7,5 3 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16
Acima de 8 até
15 15 75 a 92 máximo 38 a 46 máximo 27 a 33 máximo 17 a 22 máximo
10
Nota: Centrais com capacidade superior ao limite estabelecido nesta tabela, devem ser analisadas por órgãos competentes considerando
situações temporárias e caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias definidas.
e) No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si no mínimo 7,5 m.
Exceto em centrais em estabelecimentos comerciais, onde vários clientes podem ser abastecidos por redes de distribuição
individualizadas, pode ser utilizada mais de uma central de GLP, em uma única área destinada exclusivamente para esta finalidade,
atendendo condições da IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
f) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for feita,
ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m³, para edificações / divisa de propriedade, pode ser
reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distante
de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³.
h) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i) No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as tabelas específicas respectivamente.
j) Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, paredes laterais e cobertura resistentes ao fogo interpondo-se entre os recipientes e
o ponto considerado a distância pode ser reduzida à metade.
k) Na impossibilidade de atendimento das distâncias para o passeio público, verificar a IT 28 – Manipulação, armazenamento,
comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
l) Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme a IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e
utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
m) Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos descritos, a central
pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de 2 h de acordo com NBR 10636, com
comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade
total de cada subdivisão.
Fonte: IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
Anexo F
Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
Tabela 1: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)
Edificações e áreas A-2, A-3, C-1, D-1(até D-1 (acima de 300 MJ/m²), D-3 C-2 (acima de G-5, I-3, J-4 e
de risco (área total 300 MJ/m²), D-2, D-3 (até (acima de 300 MJ/m²), D-4 1000 MJ/m²), I-2 M-7
construída) 300 MJ/m²), D-4 (até 300 (acima de 300 MJ/m²), B1, B-2, (acima de 800
MJ/m²), E-1, E-2, E-3, E- C-2 (acima de 300 até 1000 MJ/m²), J-3
4, E-5, E-6, F-1 (até 300 MJ/m²), C-3, F-1 (acima de 300 (acima de 800
MJ/m²), F-2, F-3, F-4, F-8, MJ/m²), F-5, F-6, F-7, F-9, F-10, MJ/m²) e M-1
G-1, G-2, G-3, G-4, H1, H- F-11, H-4, I-2 (acima de 300 até
2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, 800 MJ/m²), J-2 e J-3 (acima de
J-2 e M-3 300 até 800 MJ/m²) e K-1
1 50 25 25 30 simples 7,5
65 40 40 30 simples 5
2
50 40 40 30 simples 7,5
3 65 40 40 30 simples 7,5
65 40 40 30 simples 25
4
65 65 65 30 simples 12,5
Nota específica:
(A) Os parâmetros da reserva de incêndio e da potência da bomba de incêndio devem ser determinados conforme IT 22 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio; e
(B) Os valores de potência da Bomba de Incêndio são sugestivos e tomados com base na maioria dos casos apresentados ao Corpo de Bombeiros. A potência da bomba
de incêndio deve ser especificada no Relatório de Comissionamento ou de Inspeção periódica do sistema de hidrantes conforme pressão, vazão e curva de desempenho
da bomba.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Premissas
3 Aplicação
4 Referências bibliográficas
5 Definições
6 Inspeção visual nas instalações elétricas em geral
7 Instalações elétricas dos serviços de segurança contra incên-
dio
8 Documentação
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
_______.NBR 13418. Cabos resistentes ao fogo para instala-
1 OBJETIVO ções de segurança.
_______.NBR 13534. Instalações elétricas em de baixa tensão
1.1 Estabelecer parâmetros para a realização de inspeção vi-
– requisitos específicos para instalações em estabelecimentos
sual (básica) das instalações elétricas de baixa tensão das edi-
assistenciais e de saúde. Rio de Janeiro: ABNT.
ficações e áreas de risco, atendendo às exigências do Regula-
_______.NBR 13570. Instalações elétricas em locais de aflu-
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de
ência de público – requisitos específicos. Rio de Janeiro: ABNT.
risco do Estado de São Paulo.
_______.NBR IEC 60050-826. Vocabulário eletrotécnico inter-
2 PREMISSAS nacional – instalações elétricas em edificações. Rio de Janeiro:
ABNT.
2.1 A instalação elétrica de baixa tensão a ser avaliada deve _______.NBR IEC 60079-14. Atmosferas explosivas – Parte
atender às prescrições da norma NBR 5410 e aos regulamentos 14: projeto, seleção e montagem de instalações elétricas. Rio
das autoridades e das distribuidoras de energia elétrica. de Janeiro: ABNT.
2.2 A inspeção visual exigida pelo Corpo de Bombeiros nas ins- 5 DEFINIÇÕES
talações elétricas prediais de baixa tensão visa verificar a exis-
tência de medidas e dispositivos essenciais à proteção das pes- 5.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
soas e das instalações elétricas contra possíveis situações de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas
choques elétricos e de risco de incêndio. abaixo:
5.1.1 Barreira: elemento que assegura proteção contra conta-
2.3 A inspeção visual nos termos desta IT não significa que a tos diretos, em todas as direções habituais de acesso. É o caso,
instalação atende a todas prescrições normativas e legislações por exemplo, de uma tampa colocada sob a porta dos quadros
pertinentes, pelas próprias características dessa inspeção, que elétricos que impede o contato das pessoas com os barramen-
é parcial. tos vivos no interior do quadro. A barreira deve ser confeccio-
nada em material suficientemente robusto para evitar o contato
2.3.1 Cabe aos responsáveis técnicos, a respectiva responsa-
acidental. Usualmente, as barreiras são fabricadas em chapas
bilidade quanto à elaboração do projeto das instalações elétri-
metálicas ou de policarbonato.
cas de baixa tensão, quando da construção da edificação, a
sua execução, a manutenção da instalação e a inspeção visual, 5.1.2 Cabo multipolar: cabo constituído por 2 ou mais condu-
conforme prescrições normativas e legislações pertinentes. tores isolados e dotado, no mínimo, de cobertura.
2.3.2 Cabe ao proprietário ou ao responsável pelo uso do imó- 5.1.3 Cabo unipolar: cabo constituído por um único condutor
vel a manutenção e a utilização adequada das instalações elé- isolado e dotado, no mínimo, de cobertura.
tricas.
5.1.4 Cobertura (de um cabo): invólucro externo não metálico
3 APLICAÇÃO e contínuo, sem função de isolação (ver definição de invólucro).
5.1.5 Conduto: elemento de linha elétrica destinado a conter
3.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e áreas
condutores elétricos. São exemplos de condutos elétricos os
de risco que possuam sistemas elétricos de baixa tensão insta- eletrodutos, eletrocalhas, bandejas, canaletas, escadas para
lados. cabos etc.
3.1.1 Para as edificações e áreas de risco existentes, quando 5.1.6 Condutor isolado: fio ou cabo dotado apenas de isola-
da renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros ção.
(AVCB), as exigências dos itens 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.7, 6.1.8,
7.1 e 8 devem ser atendidas. 5.1.7 Condutor de proteção: (símbolo PE), condutor prescrito
em certas medidas de proteção contra choques elétricos e des-
3.1.2 As áreas ampliadas ou com mudança de ocupação de- tinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores
verão atender na integra a presente instrução Técnica. estranhos à instalação, terminal (barra) de aterramento e/ou
pontos de alimentação ligados à terra. O condutor de proteção
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS é popularmente conhecido por “fio-terra”. Quando identificado
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 por cor, o condutor de proteção deve ser verde-amarelo ou todo
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; verde.
_______. Lei Federal nº 11.337, de 26 de julho de 2006. De- 5.1.8 Condutor PEN: condutor aterrado que combina as fun-
termina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema ções de condutor de proteção e de condutor neutro.
de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utili- Nota:
zação de condutor-terra de proteção, bem como torna obriga- A designação PEN resulta da combinação dos dois símbolos PE, condutor de
tória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos proteção, e N, para o condutor neutro.
elétricos que especifica.
5.1.9 Equipotencialização: procedimento que consiste na in-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS terligação de elementos especificados, visando obter a equipo-
(ABNT). NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. tencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão,
Rio de Janeiro: ABNT, 2002; a própria rede de elementos interligados resultante. A equipo-
_______.NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Rio tencialização é um recurso usado na proteção contra choques
de Janeiro: ABNT. elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações ele-
_______.NBR 5419. Proteção de estruturas contra descargas tromagnéticas. Uma determinada equipotencialização pode ser
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT. satisfatória para a proteção contra choques elétricos, mas insu-
ficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações
eletromagnéticas.
5.1.10 Equipotencialização principal: em cada edificação 5.1.21 Pessoa advertida (BA4): pessoa suficientemente in-
deve ser realizada uma equipotencialização principal, reunindo, formada, ou supervisionada por pessoas qualificadas, de tal
no mínimo, os seguintes elementos: forma que lhes permita evitar os perigos da eletricidade (pes-
soal de manutenção e/ou operação).
Os condutores de interligação provenientes de outros
eletrodos de aterramento porventura existentes ou previs- 5.1.22 Pessoa qualificada (BA5): pessoa com conhecimento
tos no entorno da edificação, tais como eletrodos dos sis- técnico ou experiência suficiente para evitar os perigos da ele-
temas de proteção contra descargas atmosféricas, de sis- tricidade (engenheiros, arquitetos e técnicos).
temas de telefonia, de sistemas de televisão a cabo etc.;
5.1.23 Proteção básica: meio destinado a impedir contato
O condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não com partes vivas perigosas em condições normais. Por exem-
existente; plo: a isolação de um condutor elétrico, a fita isolante que reco-
o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação bre uma emenda etc.
elétrica (interna) da edificação, tais como aqueles que li-
gam canalizações metálicas de água, esgoto, gás, telefo- 6 INSPEÇÃO VISUAL NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
nia etc. GERAL
5.1.11 Espaço de construção: espaço existente na estrutura 6.1 A inspeção visual nas instalações elétricas prediais de baixa
ou nos componentes de uma edificação, acessível apenas em tensão, nos termos do objetivo e das premissas desta IT, será
determinados pontos. São exemplos de espaços de construção
realizada com base nos itens abaixo:
os poços verticais “shafts”, espaços entre forros e lajes, espa-
ços entre pisos elevados e lajes, espaços no interior de divisó- 6.1.1 Nas linhas elétricas em que os cabos forem fixados dire-
rias etc. tamente em paredes ou tetos, só devem ser usados cabos uni-
polares ou multipolares. Os condutores isolados só são admiti-
5.1.12 Falta: ocorrência acidental e súbita, ou defeito, em um
dos em condutos fechados, ou em perfilados, conforme norma
elemento de um sistema elétrico, que pode resultar em falha do
NBR 5410. Em particular, nos locais com concentração de pes-
próprio elemento e/ou de outros elementos associados. Pode
soas e afluência de público, onde as linhas elétricas são apa-
ser também um contato acidental entre partes sob potenciais
rentes ou contidas em espaços de construção, os cabos elétri-
diferentes.
cos e/ou os condutos elétricos devem ser não propagantes de
5.1.13 Grau de proteção: nível de proteção provido por um chama, livres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e
invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra penetra- gases tóxicos, conforme norma NBR 5410.
ção de objetos sólidos estranhos e/ou contra a penetração de
6.1.2 Como regra geral, todos os circuitos devem dispor de dis-
água, verificado por meio de métodos de ensaios normaliza-
positivos de proteção contra sobrecorrentes (sobrecarga e
dos.
curto-circuito).
5.1.14 Impedância do percurso da corrente de falta (Zs):
6.1.3 As partes vivas acessíveis a pessoas que não sejam ad-
impedância total dos componentes que fazem parte do per-
vertidas (BA4) ou qualificadas (BA5) devem estar isoladas e/ou
curso de uma corrente resultante de uma falta fase-massa num
protegidas por barreiras ou invólucros.
circuito elétrico.
6.1.4 Todo circuito deve dispor de condutor de proteção “fio-
5.1.15 Invólucro: elemento que assegura proteção de um
terra” em toda sua extensão. Um condutor de proteção pode
equipamento contra certas influências externas e, em qualquer
ser comum a mais de um circuito. E todas as massas da insta-
direção, proteção contra contatos diretos. É um conceito seme-
lação devem estar ligadas a condutores de proteção.
lhante ao da barreira, porém mais amplo, uma vez que o invó-
lucro deve envolver completamente o componente, impedindo 6.1.4.1 Não devem ser ligadas a condutores de proteção as
o acesso direto às suas partes vivas. É o caso, por exemplo, de massas de equipamentos alimentados por transformador de
uma caixa de ligação de tomadas, interruptores ou motores, separação elétrica, ou de equipamentos alimentados por sis-
provida de tampa. tema de extrabaixa tensão, que é eletricamente separado da
terra, ou de equipamentos classe II (isolação dupla).
5.1.16 Linha elétrica: conjunto constituído por um ou mais
condutores, com elementos de sua fixação e suporte e, se for 6.1.5 Todas as tomadas de corrente fixas das instalações de-
o caso, de proteção mecânica, destinado a transportar energia vem ser do tipo com pólo de aterramento (2 pólos + terra, ou 3
elétrica ou a transmitir sinais elétricos. pólos + terra).
5.1.17 Linha elétrica aparente: linha elétrica em que os con- 6.1.6 Deve existir um ou mais dispositivo(s) diferencial(is) resi-
dutos ou os condutores não são embutidos. dual(is) (DR) que deve(m) seccionar automaticamente a ali-
mentação do(s) circuito(s) ou equipamento(s) por ele(s) prote-
5.1.18 Linha elétrica embutida: linha elétrica em que os con-
gido(s) sempre que ocorrer uma falta entre parte viva e massa
dutos ou os condutores são encerrados nas paredes ou na es-
ou entre parte viva e condutor de proteção, no circuito ou equi-
trutura da edificação, e acessível apenas em pontos determi-
pamento.
nados.
6.1.6.1 Admite-se, opcionalmente, o uso de dispositivo(s) de
5.1.19 Massa: parte condutora que pode ser tocada e que nor-
proteção a sobrecorrente para o seccionamento automático no
malmente não é viva, mas pode tornar-se viva em condições
caso das faltas mencionadas no item 6.6, somente se for com-
de falta. Por exemplo, as carcaças metálicas de quadros e pai-
provado o atendimento às prescrições da norma NBR 5410 re-
néis elétricos, de equipamentos elétricos etc.
lativas ao uso de tais dispositivos. Por exemplo, mediante a
5.1.20 Parte viva: condutor ou parte condutora destinada a ser apresentação do valor máximo da impedância do percurso da
energizada em condições de uso normal (condutores de fase), corrente de falta (Zs) para o qual foi dimensionado o dispositivo
incluindo o condutor neutro, mas, por convenção, não incluindo de proteção a sobrecorrente.
o condutor de proteção em neutro (PEN).
6.1.6.2 Deve-se ainda considerar os casos em que o uso do
dispositivo DR não é admitido nem recomendável. Por exem- incêndio que usam motores (por exemplo: ventiladores, exaus-
plo: em esquemas de aterramento IT, salas cirúrgicas, UTI, mo- tores, bombas de incêndio, motogeradores, elevadores, regis-
tores de sistemas de combate a incêndio, circuitos que não de- tros corta-fogo e similares) e dos dispositivos de disparo usados
vem ter a sua alimentação interrompida por razões de segu- em equipamentos de supressão e combate a incêndio (válvulas
rança ou operacionais, entre outras. solenoides e similares), quando atravessarem áreas com carga
combustível (carga de incêndio), incluindo espaços de constru-
6.1.7 Os componentes fixos, cujas superfícies externas pos-
ção sem resistência contra o fogo, devem ser devidamente pro-
sam atingir temperaturas suscetíveis de provocar incêndio nos
tegidos por materiais resistentes ao fogo.
materiais adjacentes, devem: ser montados sobre (ou envolvi-
dos por) materiais que suportem tais temperaturas e sejam de 7.1.3.1 Os demais circuitos de segurança (como iluminação de
baixa condutividade térmica; ou separados dos elementos emergência, alarme e detecção de incêndio e similares) não ne-
construtivos da edificação por materiais que suportem tais tem- cessitam de tratamento de resistência ao fogo conforme descrito
peraturas e sejam de baixa condutividade térmica; ou monta- acima, devendo, contudo, seguir as orientações específicas das
dos de modo a guardar afastamento suficiente de qualquer ma- respectivas normas técnicas.
terial cuja integridade possa ser prejudicada por tais tempera- Nota:
turas e garantir uma segura dissipação de calor, aliado à utili- O simples fato dos condutos dos circuitos de segurança serem metálicos e
zação de materiais de baixa condutividade térmica. fechados, conforme exigências específicas das normas dos equipamentos de
segurança, não significa que o circuito esteja protegido contra a ação do
6.1.8 Os quadros de distribuição devem ser instalados em lo- fogo.Essas exigências garantem, em tese, apenas uma proteção mecânica mais
cais de fácil acesso e serem providos de identificação do lado adequada.
externo, legível e não facilmente removível. Além disso, con-
forme requisito da IT 20 – Sinalização de segurança, deve ser 7.1.4 Para se proteger um circuito de segurança contra ação do
afixada, no lado externo dos quadros elétricos, sinalização de fogo deve-se garantir o atendimento das premissas dos itens
alerta (vide Figura 1). Todos os componentes dos quadros de- 7.1.1 e 7.1.2, tendo como opção os requisitos abaixo:
vem ser identificados de tal forma que a correspondência entre uso de materiais resistentes ao fogo, devidamente nor-
os componentes e os respectivos circuitos possa ser pronta- matizados;
mente reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelé-
encapsular os circuitos dentro de elementos de
vel, posicionada de forma a evitar risco de confusão e corres-
construção resistentes ao fogo (lajes, paredes, piso) ou
ponder à notação adotada no projeto.
enterrá-los;
outras soluções técnicas devem ser devidamente
comprovadas perante o CBPMESP (por exemplo: ca-
bos especiais, normatizados, resistentes ao fogo).
7.1.4.2 Nos casos onde os circuitos dos serviços de segurança
estiverem enclausurados em ambientes resistentes ao fogo
(por exemplo: instalados em condutos embutidos em alvena-
rias, pisos ou lajes com resistência ao fogo ou enterrados), ga-
rantindo assim a operação do sistema durante o sinistro, não
será necessária a proteção com material resistente ao fogo.
7.1.5 Os dispositivos de proteção contra sobrecargas dos cir-
Figura 1: Sinalização de quadros elétricos cuitos dos motores utilizados nos serviços de segurança devem
ser omitidos, mantendo-se a proteção contra curto-circuito.
6.1.9 O sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) deve estar em conformidade com a NBR 5419. 7.1.6 Grupo motogerador
7.1.6.1 No caso de equipamentos de segurança alimentados
7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DOS SERVIÇOS DE SEGU- por motogeradores, além das premissas anteriores, os requisi-
RANÇA CONTRA INCÊNDIO tos abaixo devem ser observados.
7.1 Premissas específicas O acionamento do motogerador deve ser automático,
quando da interrupção no fornecimento de energia nor-
7.1.1 Os equipamentos destinados a operar em situações de mal.
incêndio, de acordo com o prescrito no Regulamento de segu-
O motogerador deve possuir autonomia de funciona-
rança contra incêndio das edificações e áreas de risco e respec-
mento, conforme normas e regulamentos específicos
tivas Instruções Técnicas, devem ter seu funcionamento e de-
para suprir todos os equipamentos dos sistemas de segu-
sempenho elétrico assegurados pelo tempo necessário para:
rança por eles atendidos.
a saída das pessoas; Em caso de incêndio, o motogerador deve alimentar ex-
a execução das operações de combate ao fogo e salva- clusivamente os quadros e circuitos dos sistemas de se-
mento; gurança, sendo que os quadros e circuitos comuns, por
a proteção do meio ambiente e do patrimônio. ele atendidos, não devem ser alimentados nessa situa-
ção.
7.1.2 Os circuitos dos serviços de segurança devem ser inde-
Deve haver desligamento automático por dispositivos de
pendentes de outros circuitos. Isso significa que nenhuma falta,
proteção na ocorrência de curtos-circuitos nos circuitos
intervenção ou modificação em circuito não pertencente aos ser-
dos serviços de segurança ou nos circuitos comuns,
viços de segurança deve afetar o funcionamento do(s) circuito(s)
sendo que estas faltas não podem impedir o funciona-
dos serviços de segurança.
mento do motogerador, que deve continuar alimentando
7.1.3 Os circuitos dos serviços de segurança responsáveis pela os circuitos dos serviços de segurança não submetidos às
alimentação e comando dos equipamentos de segurança contra condições de falta.
A sala do gerador deve ser protegida contra fogo, medi- 7.2 Inspeção visual dos serviços de segurança
ante compartimentação com paredes e portas corta fogo.
A entrada e a saída de ar do motor não devem compro- 7.3 A inspeção visual exigida pelo CBPMESP nas instalações
meter essa compartimentação elétricas dos serviços de segurança contra incêndio, nos termos
do objetivo e premissas desta IT, será realizada com base nos
7.1.6.2 As exigências do item 7.1.6.1, alínea “e”, não se apli-
cam a geradores instalados em edificações existentes anterio- itens 7.1.1 a 7.1.9.
res a vigência do Decreto Estadual 46.076/2011.
8 DOCUMENTAÇÃO
7.1.7 Todos os quadros dos equipamentos de segurança con-
tra incêndio (tais como: bombas de incêndio; central de ilumi- 8.1 Os requisitos desta IT, bem como os requisitos afins das
nação de emergência; central de alarme e detecção; motoge- Normas e Regulamentos específicos, devem ser observados
radores; ventiladores; exaustores; elevadores etc.) devem ser pelos projetistas e constar dos projetos executivos de instala-
providos de identificação do lado externo, legível e não facil- ções elétricas prediais e de segurança contra incêndio, acom-
mente removível e devem possuir (na edificação) os esquemas panhados das respectivas comprovações de responsabilidade
unifilares respectivos. técnica.
7.1.8 Não se admite o uso de dispositivo DR para proteção
contra choques elétricos nos circuitos dos serviços de segu- 8.2 No projeto técnico de segurança contra incêndio, a ser apre-
rança. sentado ao CBPMESP, deve constar, no quadro resumo das
medidas de segurança, “Nota” esclarecendo o atendimento
7.1.9 Um mesmo conduto não deve possuir circuitos de cor- desta IT.
rente alternada juntamente com circuitos de corrente contínua.
Admite-se tal condição no caso de utilizar condutores que pos- 8.3 Quando da solicitação da vistoria, deve ser anexado o ates-
suam blindagem, podendo a blindagem ser somente nos circui- tado de conformidade das instalações elétricas, conforme o
tos de corrente alternada, somente nos circuitos de corrente
Anexo K da IT 01 – Procedimentos administrativos.
contínua ou em todos. Ex: circuitos de acionamento da bomba
de incêndio (corrente alternada) com circuitos de acionamento
do alarme de incêndio (corrente contínua).
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
6 Prescrições diversas
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO com acervos museológicos devem possuir, além das medi-
das de segurança contra incêndio previstas na Tabela 6 F.1
1.1 Estabelecer requisitos complementares de segurança do Decreto Estadual nº 63.911/18, as exigências específicas
contra incêndio, peculiares às edificações históricas e de in- abaixo, aceitando-se, nos casos de edificações existentes, as
teresse do patrimônio histórico-cultural, bem como àquelas adaptações constantes na IT 43 – Adaptação às normas de
que abrigam bens culturais e/ou artísticos. segurança contra incêndio – edificações existentes.
Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de 5.4.1 Recomenda-se o sistema de gases limpos em acervos
de grande importância histórica, devendo ser instalado con-
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições especí-
forme prescrições da IT 26 – Sistema fixo de gases para com-
ficas abaixo:
bate a incêndio.
4.1 Edificação histórica: edificação de interesse do Patri- 5.4.2 Para as edificações que possuam compartimentos
mônio Histórico Cultural que, comprovadamente, possui cer- onde não seja admissível a utilização de água como meio de
tidão de preservação do imóvel ou documento equivalente, combate ao incêndio, a fim de não danificar irreparavelmente
fornecido pelos órgãos oficiais competentes e legalmente ha- o acervo existente, pode ser utilizado sistema de gases lim-
bilitados para a certificação; pos nesses compartimentos, bem como, nas áreas restritas
onde haja guarda de peças ou obras de arte (reservas técni-
4.2 Museus e instituições culturais com acervos museo-
cas).
lógicos: edificações que abrigam bens culturais e/ou artísti-
cos de naturezas e tipologias distintas, instalados ou não em 5.4.3 Aceita-se o uso de elementos painéis corta-fogo, devi-
edificações consideradas como históricas. damente certificados, em substituição à alvenaria de compar-
timentação, conforme prescrições da nos termos da IT 09 –
5 PROCEDIMENTOS Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO do cabo ser interrompido em um setor, continuará em funcio-
namento por outro caminho.
1.1 Estabelecer condições necessárias de segurança
contra incêndio para as edificações destinadas à restri- 5.1.6 Saídas de emergência: devem ser dimensionadas
ção de liberdade das pessoas, tais como estabelecimentos pri- conforme a IT 11 - Saídas de emergência, sendo permitidas as
sionais e similares. seguintes alterações:
5.1.6.1 Os corrimãos devem ser chumbados na alvenaria com
2 APLICAÇÃO concreto, podendo ser substituídos por muretas de alvenaria
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se aos estabelecimen- com até 0,95 m de altura;
tos destinados à restrição de liberdade das pessoas (divi- 5.1.6.2 As portas de acesso às saídas devem ter sistema de
são H-5) que devem atender às medidas de segurança destravamento, devidamente monitorado pela administração
contra incêndio, previstas no Regulamento de segurança da Unidade, garantindo a saída dos internos, em caso de
contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de sinistro, para local seguro e ventilado.
São Paulo com as adaptações previstas nesta IT. 5.1.6.3 A distância máxima a ser percorrida para estabeleci-
mentos prisionais (ocupação H-5) é de 140 m no piso de des-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS carga e 80 m para os demais andares.
Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. Institui o Re- 5.1.6.4 Quando da utilização do sistema de detecção de incên-
gulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e dio para o aumento do caminhamento de rota de fuga este de-
áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências cor- verá ser instalado nas áreas de acesso exclusivo aos funcioná-
relatas; rios, apoio e demais áreas, exceto nos locais destinados à res-
_______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO trição de liberdade
ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções Técnicas.
São Paulo, 2018. 5.1.7 Iluminação de emergência: deve ser atendido exclusi-
vamente por grupo motogerador, sendo dimensionado
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS conforme a IT 18 - Iluminação de emergência e NBR 5410 – Ins-
(ABNT). NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio talações elétricas de baixa tensão, podendo, secundaria-
de Janeiro: ABNT; mente, ser suplementada por sistema com baterias (bloco
COTÉ, Ron. NFPA 101 - Life Safety Code Handbook. autônomo ou central).
4.1 Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as defini- 5.1.7.2 As instalações devem ser embutidas na alvenaria,
ções constantes da IT 03 - Terminologia de segurança contra devendo o grupo motogerador estar localizado em área
segura, de acesso restrito aos funcionários e equipes de apoio
Incêndio.
externo.
5 PROCEDIMENTOS 5.1.8 Alarme de incêndio: as instalações devem obedecer
ao previsto na IT 19 - Sistema de detecção e alarme de
5.1 As exigências para edificações onde há restrição da liber-
incêndio, sendo que os eletrodutos devem ser embutidos na
dade das pessoas são prescritas pela Tabela 6H.3 do Regula-
alvenaria e as botoeiras instaladas apenas nas áreas de
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de restrição
de risco do Estado de São Paulo e respectivas Instruções de liberdade.
Técnicas, permitindo-se as adaptações descritas abaixo.
5.1.8.1 Os pontos de acionamento podem ficar no interior
5.1.1 Controle de materiais de acabamento e de revesti- dos abrigos de mangueira de incêndio.
mento: para a área de restrição de liberdade devem-se adotar
materiais de acabamento e d e revestimento Classe I 5.1.9 Extintores portáteis: devem ser distribuídos conforme
(incombustível). Nas demais áreas (administração, áreas de a IT 21 - Sistema de proteção por extintores de incêndio,
apoio etc.) deve-se adotar o previsto na IT 10 - Controle de ma- sendo permitidas as seguintes alterações:
teriais de acabamento e de revestimento. 5.1.9.1 As unidades extintoras devem ser distribuídas nas
5.1.2 Acesso de viatura na edificação: deve ser previsto o áreas de acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de
acesso de viatura na fachada dos prédios conforme prescreve restrição de liberdade;
a IT 06 - Acesso de viatura na edificação e áreas de risco, 5.1.9.2 As unidades extintoras podem permanecer trancadas
observando as dimensões do portão de entrada e largura em armários específicos (chave com segredo único), devendo
das vias internas. os funcionários portarem as chaves, ou e s t a s , esta-
5.1.3 Plano de emergência: a administração do estabeleci- rem em quadro exclusivo.
mento deve procurar a unidade do Corpo de Bombeiros Mi- 5.1.10 Sistema de hidrantes: o sistema de hidrantes e de
litar da circunscrição para elaborar planos de ação em caso de mangotinhos para combate a incêndio, pode sofrer as
emergência, inclusive com a realização de simulados con- seguintes alterações:
forme IT 16 - Plano de emergência contra incêndio.
5.1.10.1 Os pontos de hidrantes devem ser instalados na
5.1.4 Sistema de monitoramento: recomenda-se o mo- área de acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de
nitoramento dos ambientes através de CFTV ou outro sis- restrição de liberdade;
tema de comprovada eficiência.
5.1.10.2 São Devem ser aceitas mangueiras com, no máximo,
5.1.5 Circuitos elétricos: devem ser distribuídos em classe 60 m de comprimento, desde que atendidas as exigências es-
“A” (enviando impulso elétrico em dois sentidos). Na hipótese pecíficas de pressão e vazão constantes na IT 22;
5.1.10.3 As mangueiras, esguichos, chaves de mangueiras,
podem permanecer trancadas nos abrigos de hidrantes 5.1.11 Os locais de instalações dos equipamentos do sis-
(chave com segredo único), devendo os funcionários porta- tema de proteção contra incêndio, tais como casa da
rem chaves, ou estas, estarem em quadro exclusivo; bomba de incêndio, reserva de incêndio, grupo motogerador,
central de alarme de incêndio, devem estar na área de acesso
5.1.10.4 Deve ser previsto sistema de aviso, através de
exclusivo aos funcionários, ou seja, fora da área de restrição
alarme sonoro e luminoso junto à central de alarme, quando
de liberdade.
houver fluxo de água na rede de hidrantes;
5.1.12 Recomenda-se que os colchões e demais materiais uti-
5.1.10.5 Caso o sistema de hidrantes seja automatizado,
lizados pelos estabelecimentos destinados à restrição de liber-
deve ser previsto, no mínimo, uma botoeira de acionamento
dade sejam ignífugos.
manual alternativo junto à central de alarme de incêndio;
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
Tabela 1: Classificação dos equipamentos de cocção
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.2.2 Captores com filtros, conforme especificado na NBR
14518.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndio 5.2.3 Selagem das travessias dos dutos. Devem ser obser-
por chuveiros automáticos. Rio de Janeiro: ABNT; vados os requisitos de compartimentação estabelecidos na
IT 09 – Compartimentação horizontal e vertical.
_______. NBR 14518: Sistemas de ventilação para cozi-
nha profissional. Rio de Janeiro: ABNT; 5.2.4 Damper corta-fogo instalado entre a coifa e o duto de
exaustão.
4 DEFINIÇÕES
5.2.5 Sistema fixo de extinção de incêndio, apenas nos sis-
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
temas de exaustão ou ventilação das edificações que ne-
definições constantes da IT 03 – Terminologia de
cessitem de proteção contra incêndio por chuveiros automá-
segurança contra incêndio, e as definições contidas na NBR
ticos, conforme o Regulamento de segurança contra incêndio
14518.
das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo
5 PROCEDIMENTOS em vigor.
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem
equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem ser
1.1 Estabelecer as medidas de segurança contra incêndio em providos de meios de detecção de vazamentos. As instalações
subestações elétricas, atendendo ao Regulamento de devem atender aos requisitos da NFPA 50A.
Segurança Contra Incêndio das edificações e áreas de risco do
Estado de São Paulo. 5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio
5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas
2 APLICAÇÃO
5.4.1.1 Os conjuntos transformadores e reatores de potência
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todos os tipos de ou unidades individuais devem ser protegidos por extintores de
subestações elétricas refrigeradas a óleo e a seco. pó, tipo sobre rodas, com capacidade extintora de 80-B:C. Os
extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso,
2.2 Adota-se a NBR 13231 – Proteção contra incêndio em
sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados.
subestações elétricas como texto complementar a esta
Instrução Técnica (IT). 5.4.1.2 Os extintores devem ser equipados com rodas
especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS por exemplo, locais com brita, possuindo diâmetro e largura
dimensionados para esta finalidade e carga de pó, IT 21 –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Sistema de proteção por extintores de incêndio.
(ABNT). NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos
com gás carbônico (CO2) em transformadores e reatores de 5.4.2 Extintores de incêndio
potência. Rio de Janeiro: ABNT;
5.4.2.1 As edificações de uma subestação devem ser
NFPA 15 – Standard for water spray fixed systems for fire protegidas, de preferência, por extintores de incêndio portáteis
protection de gás carbônico (CO2) e pó químico seco, atendendo às
NFPA 50A – Standard for gaseous hydrogen systems at especificações e distanciamentos conforme a IT 21 – Sistema
consumer sites de proteção por extintores de incêndio, e conforme a Tabela
NFPA 70E – Electrical Safety Requirements for Employee B.1.
Workplaces 5.4.2.2 O dimensionamento dos extintores deve considerar o
NFPA 750 – Standard on Water Mist Fire Protection Systems transformador que possui o maior volume de óleo.
NFPA 2001 – Standard on clean agent fire extinguishing 5.4.3 Barreiras de proteção
systems
5.4.3.1 As barreiras de proteção devem ser instaladas para
4 DEFINIÇÕES separação de riscos de incêndio.
4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as 5.4.4 Parede tipo corta-fogo
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança 5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por
contra incêndio. 2 h e apresentar as seguintes dimensões para transformadores
e reatores de potência (ver Figura 1):
5 PROCEDIMENTOS
a. dimensão estendida em 0,3 m (altura) e 0,6 m
5.1 Requisitos básicos para as edificações (comprimento), além dos componentes do transformador,
5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica,
apoio operacional devem ser protegidos contra risco de incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante,
incêndio de acordo com sua área, atendendo ao Regulamento válvulas de alívio de pressão, radiadores e tanque do
de Segurança contra Incêndio do CBPMESP. comutador;
b. distância livre mínima de separação física, entre a parede
5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da e o equipamento protegido, deve ser de 0,5 m.
importância da subestação no sistema de energia elétrica,
estas podem ter sistemas de proteção contra incêndios c. que a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial
complementares para a sua proteção, de acordo com as ou totalmente, não atinja equipamentos, edificações ou
exigências das normas referenciadas no item 3. bloquear rotas de fuga;
d. que a parede não permita a passagem de calor e chamas
5.2 Casa de controle para locais próximos.
5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos 5.4.4.2 A interposição de parede corta-fogo deve ser
de proteção contra incêndio da subestação devem estar dispensada quando a distância livre de separação física
localizados na sala de controle ou em área de supervisão atender as Tabelas 1 e 2.
contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento Nota sobre distância de separação mínima:
dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local. Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema de contenção
Fluido de alto ponto de combustão (classe K) => distância a partir dos
5.2.2 Quando o risco de incêndio existente na instalação componentes do transformador que podem ser pressurizados devido a uma falha
orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo de elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante, válvulas de
proteção por gases, este sistema deve estar dimensionado alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador.
conforme a NBR 12232. 5.4.4.3 As distâncias contidas nas Tabelas 1 e 2 e a utilização
5.3 Casa de compensadores síncronos de parede corta-fogo devem ser consideradas como fatores de
isolamento de risco.
5.3.1 Quando os compensadores síncronos forem do tipo
resfriamento a hidrogênio (H2), os ambientes onde estiverem 5.4.5 Sistema de contenção de líquido isolante
5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência imersos em c. apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo
óleo mineral isolante devem ser instalados sobre sistema de isolante;
contenção de líquido isolante consistindo de bacia de captação d. possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção
com sistema de drenagem interligado à caixa de contenção e interna;
dispositivo separador água/óleo.
e. apresentar capacidade mínima correspondente ao
5.4.5.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para sistema volume do óleo vertido do equipamento sinistrado,
coletor específico, que direcione os efluentes para dispositivo acrescido do volume de água do sistema de proteção
separador de água-óleo, com as seguintes características: contra incêndio, se previsto, mais o volume de água
pluvial da área de coleta da bacia, acrescida do volume
a. permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
ocupado pelo dispositivo separador de água e óleo.
b. permitir a drenagem da água;
5.4.5.3 O dispositivo separador de água e óleo deve ser contenção através de diques.
previsto em área específica, separado de outras instalações e
5.4.5.5 Sistema fixo automático para proteção contra
equipamentos.
incêndios
5.4.5.4 Quando da utilização de óleo vegetal isolante que
5.4.5.6 Quando previsto sistema fixo automático para proteção
cumprem com os critérios de biodegradabilidade e toxicidade
de transformadores e reatores de potência, deve ser de acordo
da NBR 13231, os transformadores e/ou reatores de potência,
com a NBR 13231.
sob a aprovação, podem dispensar o uso somente da bacia de
captação com sistema de drenagem interligado à caixa de 5.4.5.7 Exemplos de sistemas fixos automáticos são
contenção (separadora de água/óleo) e utilizar sistemas de apresentados na NBR 13231.
5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo 5.6.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência e
reguladores de tensão imersos em óleo mineral isolante, em
5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência; relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a
5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de 15m;
potência e reguladores de tensão, conforme item 5.4.4; 5.6.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.6.2.5 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
Tabela 3: Recomendações mínimas para transformadores em instalações internas (ver notas 1 e 2)
Volume de líquido
Tipo de transformador ou do líquido isolante do maior
Meios de proteção contra incêndio
isolante transformador
(L)
Transformador único:
- edificação resistente ao fogo por 1 h e sistema fixo de
combate ao incêndio por água ou gases conforme item
8.5 da NBR 13231/15, ou
- edificação resistente ao fogo por 3 h
> 400 < 20 000
(ver nota 3) Transformadores múltiplos:
Óleo mineral - edificação resistente ao fogo por 3 h, subdivida para
cada transformador, ou
- edificação resistente ao fogo por 3 h e sistema fixo de
combate ao incêndio por água ou gases, conforme item
8.5 da NBR 13231/15.
5.6.2.9 Sistema de proteção por espuma para tanque do 5.6.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante 5.6.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos imersos
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os em óleo mineral isolante, com utilização de anteparos tipo
parâmetros da Tabela B.2. corta-fogo, em distâncias nunca inferiores a 15 m, de
5.6.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea instalações ocupadas por terceiros;
5.6.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência; 5.6.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
5.6.3.2 Meio de proteção contra incêndio conforme Tabela 2
desta IT; 5.6.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.3.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.6.5.5 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve
item 5.4.5; atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou;
5.6.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas; 5.6.5.5.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção
5.6.3.5 Sistema fixo automático por gás pelo método de contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15
inundação total em transformadores, reatores de potência ou (sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA 750
reguladores de tensão, conforme a NBR 13231, quando (sistema fixo automático por água nebulizada sob alta pressão
tecnicamente viável; ou, (“water mist”);
5.6.3.6 Resfriamento por sistema fixo automático deve atender 5.6.5.6 Sinalização de incêndio;
aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15 (sistema fixo 5.6.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio;
automático por água nebulizada) ou NFPA 750 (sistema fixo 5.6.5.8 Sistema de proteção por espuma, para tanque do
automático por água nebulizada sob alta pressão (“water mist”); transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante,
5.6.3.7 Iluminação de emergência; com capacidade maior que 20 m³ de acordo com os parâmetros
da Tabela B.2.
5.6.3.8 Sistema de alarme de incêndio;
5.7 Subestação a seco
5.6.3.9 Saídas de emergência;
5.7.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.3.10 Sinalização de incêndio;
5.7.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
5.6.3.11 Sistema de proteção por espuma para tanque do potência e reguladores de tensão;
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os 5.7.3 Extintores portáteis e sobre rodas;
parâmetros das tabelas B.2 e B.4. 5.7.4 Sinalização de incêndio.
5.6.4 Subestação compacta de uso múltiplo 5.8 Exigências mínimas para as edificações ligadas às
5.6.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência; subestações elétricas
5.6.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de 5.8.1 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4; menor que 750 m² e menor que 12 m de altura.
5.6.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.8.1.1 Atender às exigências da Tabela 5 do Regulamento de
item 5.4.5; Segurança contra incêndio em vigor
5.6.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas; 5.8.2 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
maior que 750 m² ou maior que 12 m de altura.
5.6.4.5 Iluminação de emergência;
5.8.2.1 Atender às exigências da Tabela 6K do Regulamento
5.6.4.6 Sistema fixo automático por gás pelo método de
de Segurança contra Incêndio em vigor.
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão conforme a NBR 13231, quando 5.9 Procedimento de regularização das subestações
tecnicamente viável; elétricas junto ao Corpo de Bombeiros Militar
5.6.4.7 Sinalização de incêndio; 5.9.1 As subestações elétricas do tipo refrigeradas a óleo, que
5.6.4.8 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve atendam aos critérios do item 5.5 e subitens e com edificações
atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou; adjacentes enquadradas como projeto simplificado, nos termos
da IT 42 – Projeto Técnico Simplificado (PTS), e as
5.6.4.8.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve subestações elétricas do tipo refrigeradas a óleo, que atendam
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção aos critérios do item 5.6 e subitens devem ser apresentadas
por Projeto Técnico (PT) tendo em vista a exigência de m³ se for classe K, solicitando a dispensa dos sistemas fixos de
sistemas fixos de combate a incêndio. combate a incêndio, tendo em vista suas características
construtivas e de localização, o processo será analisado por
5.9.2 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com
Comissão Técnica.
edificação adjacente que se enquadram nos termos da IT-42,
devem ser apresentadas por projeto técnico simplificado. 5.10 Centrais de Comunicação
5.9.3 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com 5.10.1 As edificações destinadas ao uso de centrais de
edificação adjacente que não se enquadram nos termos da IT– comunicação com área construída menor ou igual a 750 m² e
42, devem ser regularizadas por meio de Projeto Técnico. altura inferior ou igual a 12 m devem atender as prescrições da
Tabela 5 do Regulamento de Segurança contra Incêndio em
5.9.4 Caso seja apresentado um relatório de “Análise de risco”
vigor.
para as subestações elétricas do tipo convencional
teleassistida e que sejam apresentadas medidas mitigadoras e 5.10.2 As edificações destinadas ao uso de centrais de
compensatórias para o combate a um eventual incêndio nos comunicação com área construída superior a 750 m² e altura
equipamentos que utilizam óleo isolante e refrigerante com maior que 12 m devem atender as prescrições da Tabela 6K do
capacidade maior que 20 m³ por equipamento, ou maior que 38 Regulamento de Segurança contra Incêndio em vigor.
ANEXO A
Piso ou parede de
compartimentação
Figura A.1: Exemplo de vedação de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados
Cabos ou
eletrodutos
Tampa da
canaleta
Piso de pedra
Transformador britada
Sistema de
vedação
certificado
Parede corta-
fogo
Junção
cabos x canaletas
Distância d
Comprimento Barreira de
proteção
= 1,0 m horizontal
= 1,5 m vertical
Distância de separação mínima entre transformador imerso em líquido isolante instalado externamente e edificação
Edificação
importante Edificação
Importante
X
X
K
Contenção
Dimensões em metros
Sistema de contenção de
óleo Equipamento
≥ 0,50 m ≥ 0,50 m
≥ 0,6 m
Y1 Y2
Parede corta-
fogo
≥ 0,6 m
Edificação
Y1 ≥ 0,3 m => Bucha em porcelana => distância a partir do topo da bucha do transformador
Y2 ≥ 0,3 m => Bucha polimérica => distância a partir do conservador de óleo
Figura A.5: Separação por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificação
Sistema de contenção para equipamentos imersos em fluídos de alto ponto de combustão (classe K),
instalado externamente
Dimensões em milímetros
Topo da camada
de pedra britada
≥ 100 mm
≥ 300 mm
Nível máximo de
óleo permitido para
projeto da bacia
Bacia de contenção integrada à bacia coletora Bacia coletora separada da bacia de contenção
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO no Regulamento de Segurança contra Incêndio conforme a
respectiva ocupação da edificação.
1.1 Estabelecer as medidas de segurança contra incêndios
nas áreas de pátios e terminais de contêineres descobertas, 5.2 Proteção por extintores
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra 5.2.1 A proteção por extintores deve ser na proporção de 01
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São (um) extintor para 700 m² de área de pátio. As unidades devem
Paulo. ser adequadas à classe de incêndio predominante dentro da
área a ser protegida.
2 APLICAÇÃO
5.2.2 Os extintores devem ser centralizados e localizados em
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às áreas não abrigos sinalizados, em dois ou mais pontos distintos e opostos
cobertas ou não edificadas, destinadas ao depósito e e, preferencialmente, conforme abaixo:
armazenagem de contêineres.
a. nas proximidades dos pontos de encontro da brigada;
2.2 Pátios que armazenem exclusivamente contêineres vazios b. nas proximidades das guaritas do pátio;
são isentos das medidas de segurança contra incêndio
c. nas proximidades das saídas das edificações localizadas
previstas nesta IT. As áreas edificadas e de risco devem ser no interior dos pátios;
protegidas conforme suas respectivas ocupações.
d. nas proximidades de oficinas de manutenção de veículos
2.3 Quadras que armazenam contêineres vazios são isentas ou de contêineres;
das proteções desta IT. e. nas proximidades das garagens ou áreas de
estacionamento de veículos.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5.2.3 Nas quadras destinadas ao armazenamento de
Decreto Federal nº 96.044 de 01 de maio de 1988 - contêineres refrigerados, deve ser previsto o emprego de, no
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos mínimo, dois extintores com carga de pó capacidade 80-B:C.
Perigosos.
5.2.4 Nas quadras destinadas ao armazenamento de líquidos
NR 29 –Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no combustíveis ou inflamáveis em contêineres tanque, deverá
Trabalho Portuário. ser observada a tabela 1.2 da IT-25.
IMDG CODE – Código Marítimo Internacional de Produtos
Perigosos. 5.3 Sistema de hidrantes
Resolução nº 5.232/16 da Agência Nacional de Transportes 5.3.1 Para fins de dimensionamento do sistema de hidrantes,
Terrestres. deve ser considerada a área ocupada pelas quadras de
contêineres delimitadas no pátio.
4 DEFINIÇÕES
5.3.2 5.3.2 O sistema deve ser distribuído de forma a atender
4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia toda área do pátio de contêineres, na proporção máxima de 1
de segurança contra incêndio aplicam-se as definições hidrante a cada 120 metros lineares.
específicas abaixo:
5.3.3 O sistema de hidrantes pode ser substituído por
a. Contêineres-tanque (isotanques): são tanques de carga equipamentos móveis de combate à incêndio dimensionados
envolvidos por uma estrutura metálica suporte, contendo de acordo com a peculiaridade de cada edificação ou área de
dispositivo de canto para fixação deste ao chassi porta- risco.
contêiner. Pode ser transportado por qualquer modalidade 5.3.3.1 São considerados equipamentos móveis de combate à
de transporte. incêndio veículo com bomba de combate à incêndio e reserva
b. Cargas perigosas: são quaisquer cargas explosivas, gases de água, canhões monitores portáteis e similares.
comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes,
venenosas, infecciosas, radioativas, corrosivas ou 5.4 Sistema de espuma
poluentes, que podem representar riscos à segurança, à 5.4.1 O sistema de espuma deve ser exigido quando houver o
saúde ou ao meio ambiente. armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis em
c. Contêiner convencional (contêiner-box): é um equipamento volume superior a 20m³ conforme parâmetros estabelecidos
de transporte, de natureza permanente e suficientemente pela IT 25, podendo ser substituído por equipamento de
forte para utilização repetida. Projetado para ser fixado e combate à incêndio móvel.
manuseado facilmente, tendo encaixes para esta
5.5 Proteção por resfriamento
finalidade, a fim de facilitar o transporte de produtos, sem
necessidade de recarregamentos intermediários. 5.5.1 O sistema de resfriamento, quando exigido, deve
atender aos parâmetros da IT 25, podendo ser substituído por
5 PROCEDIMENTOS equipamento de combate à incêndio móvel.
5.1 Requisitos gerais 5.6 .Quadras de contêineres
5.1.1 Os contêineres utilizados como módulos habitáveis 5.6.1 A distribuição dos contêineres em quadras deve
devem ser protegidos com as medidas de segurança prescritas considerar legislações e normas nacionais e internacionais,
no Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações bem como as condições operacionais de prevenção e combate
e áreas de risco no Estado de São Paulo conforme a respectiva à incêndio.
ocupação.
5.6.1.1 Recomenda-se que os contêineres, sejam distribuídos
5.1.2 Os contêineres acondicionados no interior de edificações em quadras com áreas delimitadas por meio de pintura no solo.
devem ser protegidos com as medidas de segurança prescritas
5.6.1.2 O espaçamento (largura dos corredores) volume mínimo de 30 m³ ou bacia de contenção fixo com igual
recomendado entre quadras é de 02 (dois) metros. capacidade de retenção.
5.6.1.3 Recomenda-se que as quadras de contêineres 5.10.2 Nos pátios de contêineres onde houver o transporte ou
possuam as dimensões máximas de 50 metros de armazenamento de cargas perigosas na forma líquida, devem
comprimento e 15 metros de largura, com no máximo, 05 ser previstos equipamentos para controle e contenção de
(cinco) remontes, ou seja, 06 (seis) contêineres sobrepostos, vazamentos, exemplo: (areia, turfa, mantas absorventes,
com exceção das cargas IMO, com no máximo 04 (quatro) batoques, resina epóxi, ferramentas antifaiscantes ou outras
remontes. formas de contenção), de acordo com o indicado nas fichas de
emergência ou FISPQ dos produtos.
5.7 Cargas Perigosas
5.11 Atendimento a emergência
5.7.1 É obrigatória a segregação das cargas perigosas
conforme o Anexo IX da NR 29, ainda que o armazenamento 5.11.1 Os pátios de contêineres que armazenam produtos
das cargas seja transitório/temporário. perigosos devem dispor de, no mínimo, dois conjuntos de
equipamentos de proteção individual para o atendimento de
5.8 Explosivos
emergências, os quais devem consistir de:
5.8.1 Pátios de contêineres localizados fora da área portuária a. Luvas de cano longo específicas para cada tipo de
devem atender as seguintes exigências: produto perigoso;
a. Os explosivos devem ser mantidos em local coberto, quando b. Capacetes de segurança;
desunitizado, de forma a evitar a exposição aos raios solares; c. Máscara facial com filtro específico para o produto;
b. Os aparelhos e equipamentos utilizados no manuseio ou d. Roupa de proteção individual para ações de controle de
movimentação dos contêineres devem ser adequados ao risco. vazamentos (nível A, B ou C), conforme IT 32, específica
5.9 Gases inflamáveis ou tóxicos para cada tipo de produto;
e. Botas específicas para cada tipo de produto;
5.9.1 A armazenagem, quando permitida, deve atender o
anexo IX da NR 29 e, no caso de suspeita de vazamento de 5.11.2 Os equipamentos devem possuir Certificado de
gases, devem ser adotadas as medidas constantes no plano Aprovação expedido pelo órgão competente.
de emergência.
5.12 Pátios de contêineres existentes
5.10 Controle de vazamentos
5.12.1 Os pátios de contêineres existentes devem conter as
5.10.1 Nos pátios de contêineres onde houver o exigências prescritas pela legislação vigente à época.
armazenamento de produtos perigosos na forma líquida, seja
em contêiner convencional ou em contêiner tanque, é
obrigatório bacia de contenção móvel com capacidade de reter
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
Túnel rodoviário
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Medidas de Segurança contra Incêndio
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
5.2.2 Túneis simples (um tubo)
1 OBJETIVO
5.2.2.1 Para túneis com extensão compreendida entre 500 m e
1.1 Estabelecer as medidas de segurança para a proteção 1.000 m, os acessos e saídas de emergência devem ser
contra incêndios em túneis destinados ao transporte rodoviário, constituídos por:
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra
a. Passeios públicos, conforme o item 5.2.1.1;
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São
b. Faixa de rolamento na via, de uso prioritário para veículos
Paulo.
de emergência, devidamente sinalizada, permitindo o
2 APLICAÇÃO rápido acesso do Corpo de Bombeiros Militar;
c. Áreas de refúgio de veículos, a cada 500 m, de forma que
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todo túnel destinado se permita a retirada rápida de veículos da pista de
ao transporte rodoviário. rolamento, bem como o estacionamento dos veículos
destinados ao atendimento de ocorrências, viabilizando o
3 REFERÊNCIASNORMATIVASEBIBLIOGRÁFICAS resgate de pessoas da pista de rolamento.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 5.2.2.2 Para os túneis com extensão entre 1.000 m e 6.000 m,
(ABNT). NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de além das exigências do item 5.2.2.1, deve-se prever túnel de
deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos serviço (paralelo e contíguo) para passagem de pessoas, com
urbanos. Rio de Janeiro: ABNT; acessos por meio de portas corta – fogo a cada 250 m;
_______. NBR15661: Proteção contra incêndio em túneis. Rio
5.2.2.3 Para os túneis acima de 6.000 m, além das exigências
de Janeiro: ABNT;
do item 5.2.2.1, deve-se prever túnel de serviço (paralelo e
_______. NBR15775: Sistema de segurança contra incêndio contíguo) com dimensões suficientes para passagem de
em túneis – Ensaios, comissionamento e inspeção. Rio de veículos de emergência (IT 06 – Acesso de viatura nas
Janeiro: ABNT; edificações e áreas de risco), com aberturas a cada 1.000 m
NFPA 502 – Standard for Road Tunnels, Bridges, and Other para passagem de veículos de emergência e a cada 250 m
Limited Access. para passagem de pessoas, ambas protegidas por portas
NFPA 520 – Standard on Subterranean Spaces. corta-fogo.
Relatório sobre o acidente no Tunnel Du Mont Blanc França, 5.2.3 Túneis paralelos (dois tubos)
março de1999.
5.2.3.1 Para os túneis com extensão superior a 250 m, os
Relatório da Embaixada Austríaca, sobre acidente no túnel acessos e saídas de emergência devem ser constituídos por:
Kitzsteinhorn em novembro de 2000.
a. Passeios públicos, conforme o item 5.2.1.1;
Circulaire Interministerielle nº 2000-82 du 30 Novembre 2000.
b. Interligações entre os túneis a cada 250 m para
4 DEFINIÇÕES passagem de pessoas, com aberturas protegidas por
portas corta-fogo;
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
c. Áreas de refúgio de veículos, a cada 500 m, de forma que
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança
se permita a retirada rápida de veículos da pista de
contra incêndio.
rolamento, bem como o estacionamento dos veículos
destinados ao atendimento de ocorrências, viabilizando
5 MEDIDASDESEGURANÇACONTRAINCÊNDIO
o resgate de pessoas da pista de rolamento.
5.1 Os sistemas de proteção contra incêndio dos túneis
5.2.3.2 Para túneis com extensão superior a 1.000 m, além das
rodoviários devem ser elaborados de acordo com os critérios exigências do item 5.2.3.1, deve-se prever interligações com
estabelecidos na NBR 15661, com as adequações constantes dimensões suficientes para passagem de veículos de
nos itens seguintes. emergência (IT 06 – Acesso de viatura nas edificações e áreas
de risco) a cada 1.000 m, devendo as aberturas ser protegidas
5.2 Acessos e saídas de emergência
por portas corta-fogo.
5.2.1 Os túneis de qualquer extensão devem possuir acessos
5.2.4 Não serão permitidas áreas de refúgio de pedestres no
para as equipes de socorro e saídas de emergência para os
interior do túnel que não estejam interligadas a túnel de
usuários, com as seguintes características:
serviço ou a túnel paralelo, ou que não permitam a fuga direta
5.2.1.1 Uma das laterais do túnel, preferencialmente à direita, do interior do túnel.
deve ser provida de passeio público (calçada), propiciando a
5.2.5 As portas corta-fogo utilizadas nos túneis devem
fuga de pessoas a pé, a retirada de vítimas e o acesso das
possuir resistência ao fogo mínima de 90 min.
equipes de socorro, devendo ser mantidas livres e
desimpedidas, com acesso facilitado por rebaixamento de 5.3 Segurança estrutural contra incêndio
calçada a cada 100 m para fins de acessibilidade.
A segurança estrutural contra incêndio deve ser prevista em
5.2.1.2 Os acessos devem atender os parâmetros da NBR todos os tipos de túneis, conforme IT 08 – Resistência ao fogo
9050. dos elementos de construção.
5.2.1.3 Os passeios públicos localizados no interior dos túneis 5.4 Iluminação de emergência
devem atender a largura mínima de 1,20 metros.
5.4.1.1 A iluminação de emergência deve ser prevista para deve ser majorada em função das diversas interferências
túneis acima de 200 m. existentes no interior do túnel, atendendo a vazão mínima de
110 m³/s.
5.4.1.2 Deve haver pontos de iluminação de emergência
adicionais, localizados no terço inferior dos túneis com 5.7.2 Tipos de sistema
extensão superior a 1.000 m, a fim de balizar a rota de fuga.
5.7.2.1 Sistema longitudinal
5.5 Sinalização de emergência
5.7.2.1.1 Este tipo de sistema consiste em empurrar a fumaça
5.5.1 A sinalização de emergência deve ser prevista em através do túnel, direcionando-a para uma saída pela utilização
todos os tipos de túneis, conforme IT 20 – Sinalização de de jato ventiladores.
emergência.
5.7.2.1.2 O sistema deve ser dimensionado de forma a
5.5.2 Para túneis acima de 200 m, a sinalização de assegurar uma velocidade de ar mínima de 3 m/s na seção do
emergência deve permitir ao usuário a identificação da saída, túnel localizada à frente do incêndio.
bem como indicar a extensão do túnel percorrida nas laterais e
5.7.2.1.3 A velocidade de dimensionamento deve considerar a
no piso, possibilitando a escolha do menor trajeto a ser
possibilidade de haver veículos parados no interior do túnel.
percorrido, mesmo em circunstâncias de precária luminosidade.
5.7.2.1.4 Deve ser previsto, no dimensionamento, um
5.6 Extintores e hidrantes
coeficiente de segurança de 30% para túneis com extensão
5.6.1 Para os túneis com extensão compreendida entre 200 m igual ou inferior a 500 m e de 50% em túneis mais longos.
e 500 m: 5.7.2.1.5 Os jato-ventiladores devem ser reversíveis, de forma
a. extintores portáteis, do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) a possibilitar a formação de corrente de ar em ambos os
instalados na extensão do túnel, junto aos hidrantes; sentidos.
b. sistema de proteção por hidrantes, que pode ser 5.7.2.2 Sistema transversal
instalado com tubulação seca, com possibilidade de
abastecimento em ambas as extremidades do túnel. 5.7.2.2.1 Este tipo de sistema é composto pela introdução de
ar limpo e exaustão de fumaça em intervalos regulares através
5.6.2 Para os túneis com extensão superiora 500 m: de dutos distribuídos ao longo do túnel.
a. extintores portáteis do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) 5.7.2.2.2 As aberturas de exaustão de fumaça devem ser
instalados na extensão do túnel, junto aos hidrantes; posicionadas no terço superior da seção do túnel, o mais
b. sistema de proteção por hidrantes, com reserva e bomba próximo possível do teto.
de incêndio, conforme IT 22 – Sistema de hidrantes e de 5.7.2.2.3 As aberturas de introdução de ar devem ser
mangotinhos para combate a incêndio, com posicionadas no terço inferior da seção do túnel, o mais
possibilidade de recalque em ambas as extremidades do próximo possível do piso.
túnel.
5.7.2.2.4 A velocidade de ar longitudinal, neste tipo de sistema,
5.6.3 A distância máxima entre os extintores e entre os deve ser mantida em menor valor possível a fim de minimizar a
hidrantes deve ser de 60 m, prevendo-se um lance de condensação da fumaça.
mangueira de 30 m para cada hidrante.
5.7.2.2.5 Devem ser observados, para este tipo de sistema, os
5.7 Sistema de controle de fumaça conceitos gerais prescritos nas Partes 1, 2 e 5 da Instrução
5.7.1 Generalidades Técnica nº 15.
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO pessoas, conforme Órgãos Oficiais.
1.1 Estabelecer a regulamentação das condições mínimas 5.1.4 Nas áreas de dimensionamento com demanda total
inferior a 50 L/s ou quantidade de habitantes total até 20 mil
para a instalação de hidrante urbano, atendendo ao previsto no
pessoas, devem ser instalados hidrantes em pontos do sistema
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e
de abastecimento de água, mediante consulta ao Corpo de
áreas de risco do Estado de São Paulo Bombeiros, para abastecer viaturas de combate a incêndio.
Não se aplica, nesse caso, o disposto no item 5.1.10.
2 APLICAÇÃO
5.1.5 Após a distribuição dos hidrantes com base na faixa
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se ao dimensionamento populacional de cada município, restará considerar a previsão
de sistema de hidrantes urbanos na rede pública de distribuição de hidrantes para os locais com ocupações especiais e setores
de água nos municípios em que não haja legislação específica industriais, conforme a tabela 1 desta IT.
regulamentando a matéria.
5.1.6 Na seleção dos locais para instalação de hidrantes, dar
Fica facultado aos demais municípios adotá-la, mediante preferência aos pontos que permitam melhor acesso para as
legislação municipal específica. viaturas do corpo de bombeiros, atendendo às orientações do
conselho nacional de trânsito e/ou do responsável pelo trânsito
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS local.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 5.1.7 Os hidrantes urbanos devem ser de coluna e,
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016, artigo 144, preferencialmente, instalados nas esquinas das vias públicas e
§ 5°. no meio das grandes quadras.
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São 5.1.8 Para melhor visualização, o corpo do hidrante deve ser
Paulo, de 5 de outubro de 1989; pintado na cor vermelha, conforme anexo B.
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e 5.1.9 A instalação de que trata o item 5.1 Deve ser feita em
Emergências e dá providências correlatas; redes de, no mínimo, 150 mm de diâmetro.
_______. Lei Complementar nº 684, de 30 de setembro de 5.1.10 Será aceita a instalação de hidrantes urbanos em redes
1975. Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios com existentes com diâmetros inferiores a 150 mm, desde que a
Municípios sobre serviços de bombeiros; viabilidade técnica seja devidamente comprovada em projeto.
_______. Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. 5.1.11 Para o dimensionamento de hidrantes nas áreas
Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das industriais e comerciais de alta carga incêndio não deve ser
edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá aplicado o disposto no item 5.1.10, em razão da
providências correlatas; compatibilização do sistema de hidrantes ao risco.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
5.1.12 O município ou a operadora do sistema de
(ABNT). NBR 5667: Hidrantes urbanos de incêndio de ferro
abastecimento de água, ao implantar novas redes de
fundido dúctil. Rio de Janeiro: ABNT;
distribuição de água ou substituir as antigas, faça a previsão e
_______. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água a instalação dos hidrantes urbanos respectivos, atendendo ao
para abastecimento público. Rio de Janeiro: ABNT; disposto no item 5.1.1 a 5.1.11.
_______. NBR 7195: Cores para segurança. Rio de Janeiro:
5.1.13 O município ou a operadora do sistema de
ABNT;
abastecimento de água, em conjunto com o Corpo de
4 DEFINIÇÕES Bombeiros, podem também estudar a possibilidade da
substituição dos hidrantes subterrâneos existentes por
4.1 Aplicam-se as definições constantes da IT 03 – hidrantes de coluna, bem como a substituição da rede de água
Terminologia de segurança contra incêndio. em obras de reforço do abastecimento.
5.1.1 O município ou a Operadora do sistema de 5.1.15 O Corpo de Bombeiros deverá realizar inspeções
abastecimento de água, em conjunto com o Corpo de periódicas, programadas ou eventuais, conforme normatização
Bombeiros, devem estabelecer os critérios para a elaboração própria, com a finalidade de mensurar a funcionalidade dos
de projeto de dimensionamento de sistema de hidrantes hidrantes urbanos e enviar os resultados ao respectivo
urbanos e acompanhar a fase de execução dos trabalhos de município ou a operadora do sistema de abastecimento de
instalação. água para controle ou execução de manutenção.
5.1.2 A distribuição de hidrantes urbanos deve atender aos 5.1.16 O Corpo de Bombeiros deve solicitar ao município ou a
requisitos estabelecidos na tabela 1 desta IT, nas normas operadora do sistema de abastecimento de água a
técnicas brasileiras vigentes e nas condições da rede pública manutenção dos hidrantes urbanos, considerando a natureza
de distribuição de água local. do reparo do componente do sistema, de forma a mantê-los
sempre em perfeitas condições de funcionamento.
5.1.3 Para fins de distribuição de hidrantes urbanos, a área de
dimensionamento mencionada na tabela 1 deve ser 5.1.17 O Corpo de Bombeiros, em conjunto com a operadora
compreendida como região, distrito ou áreas de zoneamento e do sistema de abastecimento de água, deve desenvolver ou
similares, devidamente justificado em projeto, quando a manter uma base de dados, preferencialmente informatizada,
totalidade de habitantes do município exceder a 20 mil para a localização e controle dos hidrantes urbanos
georreferenciados em mapas ou em outras formas de arquivos, 5.2.1 Para melhorar a identificação da proibição de
mantendo-os constantemente atualizados. estacionamento em frente de cada hidrante urbano deve ser
pintada com tinta específica para pisos a sinalização descrita
5.2 Identificação da proibição de estacionamento
no Anexo A.
5.2.2 A sinalização descrita no item anterior ficará a cargo do incêndios após análise de viabilidade, fabricados de acordo
município ou do órgão de trânsito respectivo, em virtude de com a NBR 5667.
implantação de hidrante urbano, manutenções corretivas, que
5.3.3 Recomenda-se que a município ou a operadora do
lhe couber, ou periódicas decorrentes de depreciações.
sistema de abastecimento de água, considerando a respectiva
5.2.3 A sinalização, descrita no item 5.2.1, ficará a cargo da área de atuação, somente assine o “aceite” da rede de
operadora do sistema de abastecimento de água, quando distribuição de água após a inspeção e testes dos hidrantes
eventual manutenção corretiva, que lhe couber, desgastá-la ou urbanos e após a verificação de que foram instalados de
inutilizá-la. acordo com o projeto aprovado.
5.3 Recomendações 5.3.4 Recomenda-se que os municípios ao exercerem
indiretamente os serviços de operação do sistema de
5.3.1 Tendo em vista a dificuldade de visualização, a grande abastecimento de água, independentemente da natureza
possibilidade de obstrução e de contaminação da água, jurídica estabelecida, definam os termos necessários a
recomenda-se a não instalação de hidrante do tipo subterrâneo implantação ou ampliação da rede, os respectivos
na rede pública de distribuição de água e nas redes dos remanejamentos ou substituições e a decorrente manutenção,
loteamentos e condomínios. preventiva ou corretiva, do sistema de hidrantes urbanos
5.3.2 Pelos mesmos motivos elencados no item anterior, (tubulações, peças hidráulicas, aparelhos de hidrantes,
recomenda-se que os hidrantes subterrâneos existentes sejam sinalizações e demais componentes), de tal modo que não haja
gradativamente substituídos para a finalidade de combate a dúvidas quanto a repartição das responsabilidades.
Anexo A
Sinalização horizontal – hidrante de coluna
Corredor preferencial
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
edificações cuja cobertura seja de fibras de sapé, piaçava e
similares.
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.2.2 Fogões, fornos, churrasqueiras e similares devem
consultar as seguintes normas: estar no interior de compartimentos com piso, paredes e
Decreto Estadual- 63.911/18. cobertura incombustíveis.
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. 5.2.3 As saídas de chaminés, coifas e congêneres devem
NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais – também estar à distância mínima de 2 m de qualquer parte da
determinação da resistência ao fogo – método de ensaio. cobertura combustível e nunca acima de sua projeção, de
forma a evitar que fagulhas ou gases quentes sejam
NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
conduzidos para a cobertura de fibras.
e equipamentos urbanos.
NBR 9442 – Materiais de construção - determinação do índice 5.2.4 A central de GLP deve estar fora da projeção da
de propagação superficial de chama pelo método do painel cobertura e distante pelo menos 3 m do seu alinhamento,
radiante - método de ensaio. respeitada a NBR 13523.
NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência. 5.3 Afastamentos
NBR 13418 – Cabos resistentes ao fogo para instalações de
5.3.1 As edificações com cobertura de sapé devem ter
Segurança.
isolamento de risco conforme IT 07 – Separação entre
NBR 13523 – Central de Gás Liquefeito de Petróleo – GLP. edificações.
NBR 15465 – Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de 5.3.2 Manter distância mínima de 100 m de depósitos ou
desempenho. postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis,
como o gás liquefeito de petróleo, e fábricas ou revendas de
NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases
explosivos ou fogos de artifício.
combustíveis em instalações residenciais e comerciais –
Projeto e Execução. 5.4 Saídas de emergência
NR 23 – Proteção contra incêndios - Portaria 3.214/78, do 5.4.1 As saídas devem ser mantidas livres e desimpedidas,
Ministério do Trabalho. com acesso facilitado, de forma que os ocupantes não
tenham dificuldade em abandonar a edificação em caso de
4 DEFINIÇÕES
sinistro.
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
5.4.2 As portas de saída não devem estar alinhadas em uma
definições constantes da IT 03 - Terminologia de única parede, mas, preferencialmente, em lados opostos.
segurança contra incêndio.
5.4.3 A largura das saídas, corredores, escadas ou rampas
5 PROCEDIMENTOS devem ser calculadas tomando-se como base 0,01 m por
pessoa.
5.1 Instalações elétricas
5.4.3.1 O valor mínimo da largura é 2 m.
5.1.1 As instalações elétricas devem ser projetadas e
executadas segundo normas técnicas oficiais. 5.4.3.2 Para cálculo do número de pessoas, adotar a área
ocupada por pessoa como sendo 0,5 m² (área construída).
5.1.2 A fiação e os componentes da instalação elétrica
devem ser corretamente dimensionados para evitar 5.4.4 No caso em que a população total, incluindo clientes e
superaquecimentos e curtos-circuitos que possam inflamar as funcionários, for superior a 50 pessoas, será obrigatória a
fibras vegetais. instalação de sistema de iluminação de emergência, projetado
e executado segundo normas técnicas oficiais, bem como
5.1.3 A fiação que não estiver embutida em alvenaria ou barras antipânico nas saídas de emergência.
concreto deve estar totalmente protegida por eletrodutos
metálicos. 5.4.5 A distância máxima a ser percorrida para a saída da
edificação não pode ser superior a 15 m.
5.2 Fontes de calor
5.2.1 As fontes de calor que podem inflamar as fibras
combustíveis devem ser isoladas e mantidas à distância,
mínima, de 5 m.
5.4.6 Devem ser previstos acessos e saídas para deficientes 5.5.4 Recomenda-se a utilização de sistemas de aspersão
físicos, segundo a NBR 9050. de água que visam a manter as fibras permanentemente
úmidas ou destinadas ao próprio combate das chamas, sem
5.5 Medidas de segurança contra incêndio
prejuízo das demais medidas constantes desta IT.
5.5.1 Para as edificações com área construída de até 200 m²,
independentemente da área de cobertura, devem ser exigidos
extintores portáteis, sinalização e saídas de emergência.
5.5.2 Para as edificações com área construída superior a
200 m², independentemente da área de cobertura do sapé,
devem ser exigidas as seguintes medidas de segurança:
a. extintores portáteis;
b. sinalização;
c. extintores sobrerrodas;
d. saídas de emergência;
e. possuir C.M.A.R. classe II-A, acima e abaixo da
cobertura. Admite-se classe II-B, no caso de
edificações totalmente abertas (apenas fechado na Incêndio em edificação com cobertura de fibras vegetais (ocupação
de bar e restaurante)
cobertura);
f. brigada de incêndio: todos os funcionários, 5.6 Disposições gerais
independentemente da área construída, devem possuir
treinamento teórico e prático de técnicas de 5.6.1 As edificações enquadradas nesta IT devem possuir,
prevenção e combate a incêndios, especialmente no máximo, dois pavimentos (térreo e primeiro andar).
voltado para os riscos locais, conforme IT 17 – Brigada 5.6.1.1 Nas edificações consideradas acima, não são
de incêndio. permitidos subsolos.
5.5.3 Edificações com área superior a 750 m², além das 5.6.2 Chapas metálicas, abaixo da cobertura de fibras
medidas de segurança exigidas no item 5.5.2, devem, ainda, vegetais, podem ser empregadas sem prejuízo às demais
contar com sistema de hidrantes e de alarme de medidas de proteção contra incêndio previstas no item 5.5.
incêndio, sendo dispensados os extintores sobrerrodas. A
proteção estrutural deve atender à IT 08 – Resistência ao fogo 5.6.3 As edificações com área construída acima de 900 m²
dos elementos de construção. devem ser submetidas à análise de Comissão Técnica
Ordinária.
ANEXO
Afastamento da cobertura
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
ra nº 9 – Programa de prevenção de riscos ambientais.
1.1 Estabelecer os parâmetros para prevenir, controlar e
minimizar emergências ambientais que provoquem riscos à Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
vida, ao meio ambiente e ao patrimônio em edificações e ra nº 15 – Atividades e operações insalubres.
áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do ra nº 16 – Atividades e operações perigosas.
Estado de São Paulo.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2 APLICAÇÃO ra nº 19 – Explosivos.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações ou
ra nº 20 – Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e
áreas de risco onde são produzidos, manipulados ou
combustíveis.
armazenados produtos perigosos.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2.2 Para líquidos combustíveis ou inflamáveis, gás liquefeito ra nº 23 – Proteção contra incêndios.
de petróleo (GLP) e gás natural, prevalecem as disposições
da IT-25 (Líquidos combustíveis e inflamáveis), IT-28 Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
(Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização ra nº 26 – Sinalização de Segurança.
de gás liquefeito de petróleo) e IT-29 (Comercialização, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
distribuição e utilização de gás natural), desde que se (ABNT). NBR 6493:2018 – Emprego de cores para identifica-
enquadrem nos critérios estabelecidos pelas respectivas ção de tubulações.
normas, adotando-se as medidas de segurança contra
incêndio necessárias. _______.NBR 7195:2018 – Cores de para segurança.
2.3 Esta IT não se aplica aos locais onde haja, _______.NBR 7500:2018 – Identificação para o transporte
exclusivamente, produção, manipulação ou armazenagem de terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
materiais radioativos e substâncias explosivas reguladas por produtos.
normas específicas. _______.NBR 7503:2018 – Transporte terrestre de produtos
perigosos - Ficha de emergência e envelope para o transporte
2.4 As edificações que possuírem até 750 m² de - Características, dimensões e preenchimento.
armazenagem de produtos perigosos estão isentas das
exigências desta IT. Neste caso será considerada para _______.NBR 7501:2011 – Transporte terrestre de produtos
análise de exigências apenas a área de armazenagem e não perigosos - Terminologia.
de produção.
_______.NBR 9735:2017 – Conjunto de equipamentos para
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS emergências no transporte de produtos perigosos.
_______.NBR 14064:2015 – Transporte rodoviário de produ-
3.1 Para compreensão desta IT é necessário consultar as tos perigosos — Diretrizes do atendimento à emergência.
seguintes normas e documentos:
_______.NBR 14095:2008 – Transporte rodoviário de produ-
ABIQUIM - Manual para Atendimento a Emergências com tos perigosos - Área de estacionamento para veículos - Re-
Produtos Perigosos. 17ª Edição, 2015. quisitos de segurança.
Lei Federal nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998, que trata dos _______.NBR 14725-3:2017 - Produtos químicos - Informa-
crimes ambientais. ções sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 3:
Norma CNEN-NN 6.02. (Resolução CNEN 215/17) – Licenci- Rotulagem.
amento de instalações radiativas. _______.NBR 16001:2012 – Responsabilidade social —
Norma CNEN-NE 1.04. (Resolução CNEN 15/02) – Licencia- Sistema de gestão — Requisitos.
mento de instalações nucleares. Resolução Contran nº 38/98, dispõe sobre a identificação de
Norma CNEN-NN 6.04 (Resolução CNEN 145/13) - Requisi- entradas e saídas de postos de abastecimento de combustí-
tos de segurança e proteção radiológica para serviços de veis, oficinas, estacionamentos e/ou garagens de uso coleti-
radiografia industrial. vo.
Norma CNEN-NE 2.04 (Resolução CNEN 03/97) – Proteção Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 da Agência
contra incêndio em instalações nucleares do ciclo do combus- Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Aprova as Ins-
tível. truções Complementares ao Regulamento Terrestre do
Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.
Norma CNEN-NN 2.03 (Resolução CNEN 13/99) – Proteção
contra incêndio em usinas nucleoelétricas. NFPA 704 - Standard System for the Identification of the Haz-
ards of Materials for Emergency Response, 2017 edition.
Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988, Regulamento
para o transporte rodoviário de produtos perigosos (alterado 4 DEFINIÇÕES
pelo Decreto nº 4097, de 23 de janeiro de 2002).
4.1 Para efeito desta IT aplicam-se as definições constantes
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado- da IT 03 – Terminologia de segurança contra incêndio, os
ra nº 5 – Comissão interna de prevenção de acidentes – CI- glossários das normas CNEN-NN 2.03 e CNEN-NE 2.04 e as
PA. definições da Parte 1 da Resolução nº 5232/2016, da ANTT.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado- Em caso de conflito, prevalecem as definições previstas na IT
ra nº 6 – Equipamentos de proteção individual – EPI. 03.
4.2 São considerados produtos perigosos os listados na 5.2.1.2 O acesso à área de risco deve ser restrito a pessoas
Relação de Produtos Perigosos da Resolução nº 5232/2016 autorizadas e com treinamento básico de atendimento a
da ANTT. No caso de produtos ou artigos perigosos não emergências químicas.
listados, é de responsabilidade do fabricante ou do expedidor
seu enquadramento, orientado pelo fabricante, ou ainda, pela 5.3 Condições específicas para gases perigosos
autoridade competente, quando aplicável, tomando como
base as características físico-químicas do produto, alocando- 5.3.1 Nos locais que armazenem acima de 250 kg de gases
o em uma das classes ou subclasses descritas nos capítulos inflamáveis, tóxicos ou corrosivos devem ser observados os
2.1 a 2.9 da referida resolução. seguintes requisitos:
4.3 Considera-se emergência ambiental os derrames líquidos, 5.3.1.1 Possuir ventilação natural, levando-se em considera-
escapes gasosos e vazamentos de produtos químicos e ção a densidade do produto com relação ao ar;
biológicos naturais ou produzidos por processo industrial, que
coloquem em risco a segurança pública da comunidade local. 5.3.1.2 Estar o recipiente protegido de intempéries;
5.1.1 Em toda edificação ou área de risco que se produza, 5.3.1.4 Estar o recipiente afastado, no mínimo, 1,5 m de ralos,
manipule ou armazene produtos perigosos, deve ser prevista caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias sub-
guarita ou central de monitoramento das atividades. terrâneas e similares, quando possuírem peso específico
maior que “1”;
5.1.2 As guaritas ou centrais de monitoramento devem ser
instaladas em local seguro, afastadas dos locais de risco, de 5.3.1.5 No caso de gases tóxicos ou corrosivos para pessoas,
onde as ações de controle de emergências ambientais devem que apresentem valor de CL (concentração letal) 50 igual ou
ser coordenadas. inferior a 5.000 mL/m3 (ppm), devem ser armazenados com
afastamento mínimo de 150 m de locais de reunião de públi-
5.1.3 Nas guaritas ou centrais de monitoramento deve haver, co, escolas, hospitais e habitações unifamiliares.
no mínimo, quatro conjuntos de equipamentos de proteção
individual (EPI) adequados para o atendimento de emergên- 5.4 Instalações radioativas ou nucleares
cia, com base nas informações fornecidas pelas Fichas de
Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ). 5.4.1 Devem seguir as exigências de segurança contra incên-
dios previstas no Regulamento de segurança contra incêndio
5.1.4 Para cada tipo de produto perigoso produzido, manipu- das edificações e áreas de risco em vigor, além das exigên-
lado ou armazenado, deve haver uma FISPQ correspondente, cias específicas das normas do CNEN (Comissão Nacional de
sendo obrigatória a manutenção deste documento nas guari- Energia Nuclear).
tas ou centrais de monitoramento, a fim de serem consultadas
em caso de emergência. 5.4.2 Na solicitação de vistoria final do CB, deve ser apresen-
tada a autorização de funcionamento expedida pelo CNEN,
5.1.5 As edificações e áreas de risco que recebam caminhões de acordo com as normas CNEN-NE 1.04.
tanque ou contêineres-tanque em seus pátios internos devem
prever pelo menos uma vaga para estacionamento de veículo 5.5 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
com vazamento, devendo esta dispor de dispositivos de con-
5.5.1 As edificações ou áreas de risco em que se produzam,
trole e contenção compatíveis com o tipo de produto e volume
manipulem ou armazenem produtos perigosos devem dispor
total transportado.
de conjuntos de EPI para o atendimento de emergências, os
5.1.6 Quando a edificação ou área de risco dispuser de plata- quais devem consistir de:
forma de carregamento, o responsável pela edificação pode
5.5.1.1 Máscaras faciais que proporcionem proteção completa
indicar o uso de uma de suas vagas para o estacionamento
para o rosto com filtros específicos que atendam ao risco de
de veículo de que trata o item anterior.
cada tipo de produto perigoso ou equipamentos de respiração
5.2 Identificação e sinalização autônoma para trabalhos em locais e condições em que não
se apliquem o uso da máscara com cartuchos filtrantes;
5.2.1 A área de risco ou a parte da edificação que contém
produtos perigosos deve ser identificada e sinalizada quanto 5.5.1.2 Trajes de proteção química (nível A, B ou C) para
aos riscos existentes, nos termos da IT 20 – Sinalização de atendimento de emergência, de acordo com o produto envol-
emergência e por sinalização de classes de risco da ONU, vido;
conforme Resolução nº 5232/2016 da ANTT, podendo ser
5.5.1.3 Capacetes de segurança;
utilizada, complementarmente, a sinalização prevista na
NFPA-704. 5.5.1.4 Botas de proteção química que atendam ao risco de
cada tipo de produto perigoso;
5.2.1.1 As embalagens que contém produtos químicos tam-
bém devem ser identificadas e classificadas quanto aos peri- 5.5.1.5 Luvas de cano longo específicas que atendam ao
gos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo risco de cada tipo de produto perigoso;
com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos 5.5.1.6 Todos os EPI devem ter Certificado de Aprovação e
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. estar dentro do prazo de validade.
5.6 Plano de emergência 5.6.6.3 Indicação do número de trabalhadores expostos aos
riscos e o tempo de abandono da edificação;
5.6.1 O responsável pela edificação ou área de risco deve
coletar e disponibilizar todas as informações necessárias para 5.6.6.4 Relação de produtos perigosos e as respectivas
estabelecer o diagnóstico prospectivo de possíveis situações FISPQ, bem como a identificação em planta de risco do local
emergenciais. em que esteja armazenado cada um dos produtos;
5.6.2 As informações sobre os riscos e os procedimentos 5.6.6.5 Seguir as orientações sobre sinalização e rotulagem
emergenciais devem fazer parte do Plano de emergência para de todas as embalagens, cofres de carga, contêineres-
produtos perigosos, elaborado de acordo com a IT 16 – Plano tanque, contendores intermediários para granéis (IBCs), para
de emergência contra incêndio, no que couber. acondicionamento e armazenagem de produtos, de acordo
com o descrito nos itens 5.2.1 e 5.2.1.1 desta IT;
5.6.3 O Plano de emergência deve prever os procedimentos e
o suporte necessário de recursos operacionais, administrati- 5.6.6.6 Procedimento para acionamento do Corpo de Bombei-
vos e gerenciais para minimizar os efeitos do incêndio, explo- ros Militar local.
são ou vazamento, envolvendo produtos perigosos que pos-
sam colocar em risco a segurança pública da comunidade 5.7 Atendimento emergencial
local.
5.7.1 Durante as emergências, as empresas devem disponibi-
5.6.4 O Plano de emergência deve prever formulário específi- lizar técnicos de segurança do trabalho para assessorar as
co para atendimento de ocorrências com produtos perigosos decisões do coordenador da emergência do Corpo de Bom-
que possam contaminar o meio ambiente, nos termos previs- beiros Militar no local.
tos na NBR 14064.
5.8 Aerossóis
5.6.5 Uma cópia física do plano de emergência deverá ser
5.8.1 Os parâmetros da NFPA 30 B – Code for the Manufatc-
mantida na guarita ou na central de monitoramento.
ture and Storage of Aerosol Products, na ausência de legisla-
5.6.6 O Plano de emergência deve contemplar: ção nacional, podem ser utilizados como requisitos de segu-
rança para fabricação e armazenamento de produtos sob
5.6.6.1 Identificação dos riscos existentes, conforme mapa de forma de aerossol.
riscos físicos, químicos e biológicos expressos na Portaria nº
25, de 29 de dezembro de 1994, do Ministério do Trabalho; 5.8.2 Aplica-se a presente Instrução Técnica, de forma subsi-
diária, para os demais gases combustíveis, considerando-se
5.6.6.2 Identificação com círculos coloridos dos riscos físicos, suas características específicas bem como legislação ou
químicos e biológicos, de acordo com sua grandeza; normas reconhecidas nacionais ou internacionalmente.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO 5.4 Prevenção e extinção de incêndio
1.1 Estabelecer os requisitos básicos necessários para segu- 5.4.1 As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas
rança contra incêndio de helipontos e heliportos, aten- exigidas para um razoável grau de proteção ao fogo e de
dendo ao previsto no Regulamento de segurança contra in- salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros.
cêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São 5.4.2 Quando o heliponto está localizado em um aeroporto,
Paulo em vigor. os sistemas de proteção contra incêndio e o de salvamento
devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando
2 APLICAÇÃO da Aeronáutica (ICA) 92-1.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edifica- 5.4.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de um
ções e áreas de risco que possuam helipontos ou heliportos, aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser considerada
adotando, com as adequações necessárias, as exigências da sob três aspectos:
Portaria nº 18/GM5, de 14 de fevereiro de 1974 e regulamen-
a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao ní-
tação afim, do Ministério da Aeronáutica.
vel de solo;
2.2 Recomenda-se que sejam observados os demais requisi- b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
tos para homologação ou registro de helipontos e heliportos, c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento em
junto aos órgãos regionais competentes do Comando da Aero- acidentes ocorridos em helipontos elevados.
náutica.
5.4.4 A prevenção contra incêndio em helipontos ao nível do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS solo deve obedecer às exigências previstas neste item, além
de outras estabelecidas pelo Serviço contra Incêndio do Co-
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). mando da Aeronáutica.
Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da 5.4.4.1 Durante as operações de reabastecimento e de
Aeronáutica. partida, a proteção do helicóptero deve ser feita com equipa-
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de de mento portátil apropriado, manuseado por pessoal treinado
07 de outubro de 2005. conforme IT 17 – Brigada de incêndio.
NFPA 418 “Standard for Heliports”. 5.4.4.2 Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem ser
a c o n d i c i o n a d o s em locais ou caixas, devidamente
4 DEFINIÇÕES
protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente
4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as defini- sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade.
ções constantes da IT 0 3 / 1 9 – Terminologia de segurança 5.4.4.3 O armazenamento de combustível deve estar a uma
contra incêndio. distância de segurança da área de pouso, nunca inferior a 30 m.
Nota: os extintores de pó devem ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos de segurança
6 Documentação
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Resolução SSP-034, de 31 de março de 2014, que altera a
Resolução SSP/SP-154, de 19 de setembro de 2011.
1.1 Estabelecer as condições necessárias de segurança
contra incêndios em edificações destinadas ao comércio de Resolução SSP-69, de 30 de maio de 2017, que altera a
fogos de artifício no varejo, atendendo ao previsto no Resolução SSP/SP -154, de 19 de setembro de 2011.
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
4 DEFINIÇÕES
e áreas de risco do Estado de São Paulo.
4.1 Além das definições constantes da IT 03 - Terminologia
2 APLICAÇÃO de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se exclusivamente às específicas abaixo:
ocupações destinadas ao comércio varejista de fogos de 4.1.1 Acessório explosivo: engenho não muito sensível, de
artifício. elevada energia de ativação, que tem por finalidade fornecer
energia suficiente à continuidade de um trem explosivo e que
2.2 Não se aplica aos locais de fabricação, manipulação e/ou
necessita de um acessório iniciador para ser ativado.
depósitos de fogos de artifício de qualquer classificação.
4.1.2 Acessório iniciador: engenho muito sensível, de
2.3 Não se aplica às ocupações que tenham pólvora, pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a
compostos pirotécnicos, ou explosivos de qualquer espécie a energia necessária à iniciação de um trem explosivo.
granel, para manipulação ou não.
4.1.3 Área de Segurança: limites mínimos de afastamento
2.4 Não se aplica à apresentações de pirotecnia, consultar a que deverão ser obrigatoriamente adotados segundo a
IT 01 – Procedimentos administrativos. legislação vigente.
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
5.1.1.4 espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás
1 OBJETIVO eventualmente vazado
1.1 Estabelecer condições necessárias para a proteção 5.1.1.5 escadas enclausuradas, inclusive dutos de ventilação
contra incêndio nos locais de comercialização, distribuição e da antecâmara;
utilização de gás natural, conforme as exigências do
5.1.1.6 poço ou vazio de elevador;
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
e áreas de risco do Estado de São Paulo. 5.1.1.7 compartimentos destinados a dormitórios, exceto
quando destinado à conexão de equipamento hermeticamente
2 APLICAÇÃO isolado;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a: 5.1.1.8 qualquer tipo de forro falso ou compartimento não
ventilado;
a. instalações internas abastecidas por gás natural;
5.1.1.9 locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
b. postos de revenda de gás natural veicular;
c. bases e estações de manipulação e distribuição de 5.1.1.10 todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás
gás natural comprimido ou liquefeito. vazado;
5.1.1.11 Qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo,
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e
(ABNT). NBR 12236: Critérios de projeto, montagem e preparados especificamente para esse fim (shafts sem
operação de postos de gás combustível comprimido. Rio de compartimentação) que devem conter apenas as tubulações
Janeiro: ABNT; de gás, líquidos não inflamáveis e demais acessórios, com
ventilação permanente nas extremidades. Estes vazios devem
_______. NBR 13103: Instalação de aparelhos a gás
ser visitáveis e possuir área de ventilação permanente e
para uso residencial. Rio de Janeiro: ABNT;
garantida.
_______. NBR 14462: Sistemas de tubulações plásticas para
o suprimento de gases combustíveis - Polietileno (PE). Rio de 5.1.2 Os registros, as válvulas e os reguladores de pressão
Janeiro: ABNT; devem ser instalados de modo a permanecer protegidos
contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e
_______. NBR 15244: Critério de projeto, montagem e
substituição a qualquer tempo.
operação de sistema de suprimento de gás natural veicular
(GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL). Rio de Janeiro: 5.1.3 As tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas
ABNT; contra choques mecânicos.
_______. NBR 15526: Redes de distribuição interna para 5.1.4 A tubulação não pode fazer parte de elemento estrutural
gases combustíveis em instalações residenciais e (lajes pilares, vigas).
comerciais - Projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 15600: Estação de armazenagem e 5.1.5 Além dos materiais descritos na norma brasileira ABNT
descompressão de gás natural comprimido. Rio de Janeiro: NBR 15526, é permitido o uso do sistema de tubos
ABNT; multicamadas nas redes de distribuição interna para gases
combustíveis, desde que atenda na íntegra, aos parâmetros
ISO 17484 - Plastics piping systems - Multilayer pipe systems da norma ISO 17484 - Plastics piping systems - Multilayer
for indoor gas installations with a maximum operating pressure pipe systems for indoor gas installations with a maximum
up to and including 5 bar. operating pressure up to and including 5 bar, mediante
ISO 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping certificação dos referidos produtos e apresentação dos
systems for outdoor gas installations – Specifications for respectivos laudos de ensaios, elaborados por laboratórios
systems nacionais ou internacionais de reconhecida competência
Portaria nº 118 de 11 de julho de 2000 da Agência Nacional de técnica.
Petróleo (regulamenta as atividades de distribuição de gás 5.1.5.1 Tubos e conexões destinados a redes para condução
natural liquefeito (GNL) a granel e de construção, de gases combustíveis cuja composição seja exclusivamente
ampliação e operação das centrais de distribuição de GNL). polietileno ou similares, conforme ABNT NBR 14462, pode ser
utilizado somente em trechos enterrados e externos às
4 DEFINIÇÕES
projeções horizontais das edificações.
4.1 Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as
5.1.5.2 O sistema tubo multicamada projetado para
definições constantes da IT nº 03 - Terminologia de aplicações externas às edificações sujeitos a intempéries,
segurança contra incêndio. deve proteção específica contra raios ultravioletas, bem como
atender aos demais requisitos da Norma Internacional ISO
5 PROCEDIMENTOS 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping systems
5.1 Instalações internas abastecidas por gás natural (GN) for outdoor gas installations – Specifications for systems.
5.1.1 Além do disposto na NBR 13103 e NBR 15526, a 5.1.6 Os abrigos internos ou externos devem permanecer
tubulação da rede interna não deve passar nos locais limpos e não podem ser utilizados como depósito ou outro fim
descritos abaixo: que não aquele a que se destinam.
5.1.1.1 duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, 5.1.7 Ventilação dos abrigos das prumadas internas
produtos residuais, exaustão, chaminés, etc.); 5.1.7.1 Os abrigos internos à edificação (localizados nos
5.1.1.2 cisterna e reservatório de água; andares) devem ser dotados de tubulação específica para
ventilação, conforme ilustração do Anexo “A”.
5.1.1.3 depósito de combustível;
5.1.7.2 O tubo utilizado para ventilação (escape do gás) deve
possuir saída na cobertura da edificação, com diâmetro 5.3.2 Para a proteção por extintores devem ser adotados os
mínimo de 75mm. mesmos parâmetros para GLP descritos na IT 28 –
Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização
5.1.7.3 O tubo que interliga o shaft à prumada de ventilação
de gás liquefeito de petróleo (GLP).
deve possuir bocal situado junto ao fechamento da parte
superior do shaft, e ter comprimento superior a 50 cm. A junção 5.3.3 Vasos sobre pressão contendo gás natural comprimido
deve formar um ângulo de 45 graus. (GNC), com capacidade individual superior a 10m 3,
devem ter proteção por resfriamento conforme parâmetros
5.1.7.4 Quando a tubulação for interna à edificação e os
adotados para GLP na IT 28, salvo quando o uso da água
abrigos nos andares forem adjacentes a uma parede externa,
para combate e extinção de incêndio é vedado.
pode ser prevista uma abertura na parte superior deste,
dispensando-se a exigência do item anterior, com tamanho 5.4 Bases e estações de manipulação e distribuição de
equivalente a, no mínimo de 75mm, devendo ainda tal gás natural liquefeito
abertura ter distância de 1,2 m de qualquer outra.
5.4.1 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de
5.1.8 Por ocasião da solicitação de vistoria junto ao Corpo distribuição de gás natural liquefeito a granel é responsável
de Bombeiros Militar, devem ser apresentadas as pelo procedimento de segurança nas operações de
Anotações de Responsabilidade Técnica referentes à transvazamento, ficando obrigada a orientar os usuários
instalação ou manutenção do sistema de gás natural e do sistema quanto às normas de segurança a serem
estanqueidade da rede. obedecidas.
5.2 Postos de abastecimento de gás natural veicular 5.4.2 As normas de segurança acima citadas referem-se ao
correto posicionamento, desligamento, travamento e
Os critérios de projeto, construção e operação de postos de
aterramento do veículo transportador, bem como do
abastecimento destinados à revenda de gás natural veicular
acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de
devem ser os previstos na NBR 12236, além dos seguintes
cones e prevenção por extintores, dentre outros
requisitos.
procedimentos.
5.2.1 Devem ser protegidos por uma unidade extintora
5.4.3 O veículo transportador deve estacionar em área
sobrerrodas de pó BC, capacidade 80-B:C, além do sistema
aberta e ventilada e possuir espaço livre para manobra e
de proteção contra incêndio exigido para os demais riscos.
escape rápido.
5.2.2 Em cada ponto de abastecimento deve ser construída
5.4.4 Postos de revenda ou distribuição de gás natural
uma ilha (meio fio com a função de proteção mecânica), com
veicular (GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL) devem
altura mínima de 0,20 m, conforme NBR 12236.
atender à NBR 15244.
5.2.3 O local de abastecimento deve possuir placas de
5.4.5 As medidas de proteção contra incêndio a serem
advertência quanto às regras de segurança a serem adotadas
previstas em projeto, para bases e estações de manipulação e
pelos usuários, prevendo distâncias seguras de permanência,
distribuição de gás natural liquefeito, devem atender à NFPA 59
além de esclarecimentos tais como: “Proibido fumar”,
– A.
“Desligar o rádio e outros equipamentos elétricos”, “Não
utilizar aparelhos celulares”. 5.5 Disposições gerais
5.3 Bases e estações de manipulação e distribuição de 5.5.1 As aberturas, inferior ou superior, destinadas
gás natural comprimido exclusivamente a ventilação de aparelhos a gás devem ser
desconsideradas para fins de quebra de compartimentação
5.3.1 Os critérios de projeto, construção e operação de
vertical. Neste caso, devem ser dotadas de venezianas
estações de armazenagem e descompressão de gás natural
confeccionadas de materiais incombustíveis e instaladas na
comprimido devem ser os previstos na NBR 15600.
fachada externa da edificação.
ANEXO A
Exemplo de ventilação de abrigos localizados nos andares para gás natural (GN)
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
ISO 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping sys-
1 OBJETIVO
tems for outdoor gas installations – Specifications for sys-
1.1 Estabelecer medidas de segurança contra incêndio para tems.
os locais destinados a manipulação, armazenamento, co-
4 DEFINIÇÕES
mercialização, utilização, instalações internas e centrais de
GLP (gás liquefeito de petróleo), atendendo ao previsto no 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e definições constantes da IT 03 – Terminologia de Segurança
áreas de risco do Estado de São Paulo. contra Incêndio.
2 APLICAÇÃO 5 PROCEDIMENTOS
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e 5.1 Bases de armazenamento, envasamento e distribui-
áreas de riscos destinadas a: ção de GLP
2.1.1 Bases de armazenamento, envasamento e distribuição 5.1.1 Para fins dos critérios de segurança na instalação e
de GLP (gás liquefeito de petróleo); operação das bases de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP, adota-se a norma NBR 15186, com
2.1.2 Áreas de armazenamento de recipientes transportáveis
adequações desta IT.
de GLP, destinados ou não à comercialização;
5.1.1.1 As unidades de processo destinadas a envasamento
2.1.3 Central de GLP (recipientes transportáveis, estacioná-
de recipientes (carrossel) devem ser providas de sistema fixo
rios e abastecimento a granel);
de resfriamento (nebulizadores tipo dilúvio). Os locais desti-
2.1.4 Instalações internas de GLP; nados ao carregamento de veículos-tanque devem ser provi-
dos de sistema fixo de resfriamento, (nebulizadores ou ca-
2.1.5 Exigências para uso de recipientes até 13 Kg (0,032 nhões monitores) com válvula de acionamento à distância.
m³ ou 32 litros);
5.1.1.2 Os recipientes estacionários de GLP, com volume
2.1.6 Sistema de resfriamento para gás liquefeito de petró- acima de 0,25 m³, devem possuir dispositivos de bloqueio de
leo. válvula automática (válvulas de excesso de fluxo).
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.1.1.2.1 Os recipientes estacionários destinados a envasa-
mento devem possuir registro de fechamento por meio de
PORTARIA ANP Nº 47 – Estabelece a regulamentação para
controle com acionamento à distância para os casos de va-
execução das atividades de projeto, construção e operação
zamento.
de transvazamento de sistemas de abastecimento de gás
liquefeito de petróleo – GLP a granel. 5.1.1.3 Recipientes estacionários com capacidade superior a
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 8 m³ devem manter o afastamento mínimo entre tanques,
(ABNT). NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. edificações e limites de propriedade conforme a Tabela 1.
_______.NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descar- Tabela 1: Afastamento mínimo de segurança para recipientes estaci-
gas atmosféricas. onários de GLP.
_______.NBR 8613 - Mangueiras de PVC plastificado para
instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP).
_______.NBR 13103 - Instalação de aparelhos a gás para
uso residencial - Requisitos.
_______.NBR 13419 - Mangueira de borracha para condu-
ção de gases GLP/GN/GNF - Especificação.
_______.NBR 13523 - Central predial de gás liquefeito de
petróleo – GLP.
_______.NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangoti-
nhos para combate a incêndio.
_______.NBR 14024 - Central de gás liquefeito de petróleo
(GLP) - Sistema de abastecimento a granel - Procedimento
operacional.
_______.NBR 14095 - Transporte rodoviário de produtos
perigosos - Área de estacionamento para veículos - Requisi-
tos de Segurança.
_______.NBR 14177 - Tubo flexível metálico para instala-
ções de gás combustível de baixa pressão.
_______.NBR 15186 - Base de armazenamento, envasa-
mento e distribuição de GLP - Projeto e Construção.
5.1.2 Os sistemas de proteção contra incêndios devem
_______.NBR 15514 - Área de armazenamento de recipien- atender aos parâmetros das respectivas Instruções Técnicas.
tes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), desti-
nados ou não à comercialização - Critérios de segurança. 5.2 Armazenamento de recipientes transportáveis de
_______.NBR 15526 - Redes de distribuição interna para GLP, destinados ou não à comercialização (revenda)
gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes transpor-
- projeto e execução. táveis são divididas em função da quantidade de GLP esto-
cado, classificadas conforme Tabela 2, e requerem afasta- 5.2.8.1 As áreas de armazenamento de recipientes transpor-
mentos de segurança e proteção específica, conforme Anexo táveis não podem estar situadas em locais fechados sem
A, de acordo com a NBR 15514, com adequações constan- ventilação natural.
tes nesta IT.
5.2.8.2 Os recipientes transportáveis devem ser armazena-
Tabela 2: Classificação das áreas de armazenamento dos sobre piso plano e nivelado, concretado ou pavimentado,
de modo a permitir uma superfície que suporte carga e des-
carga, em local ventilado, ao ar livre, podendo ou não a(s)
área(s) de armazenamento ser coberta(s).
5.2.8.3 A plataforma elevada de armazenamento de recipi-
entes transportáveis deve ser construída com materiais resis-
tentes ao fogo, possuir ventilação natural e ser coberta ou
não.
5.2.8.4 A área de armazenamento coberta deve ter no mí-
nimo 2,6 m de pé-direito, possuir espaço livre permanente
entre o topo da pilha de recipientes e a cobertura de, no
mínimo, 1,2 m.
5.2.8.4.1 A estrutura e a cobertura devem ser construídas
com materiais incombustíveis. A resistência mecânica da
cobertura deve ser menor do que a estrutura de sustentação.
5.2.2 As áreas de armazenamento de recipientes transportá-
5.2.8.5 A delimitação da área de armazenamento deve ser
veis de GLP classificadas, conforme Tabela 6M.2 do Regula-
por meio de pintura no piso ou cerca de tela metálica, gradil
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas
metálico ou elemento vazado de concreto, cerâmica ou outro
de risco do Estado de São Paulo, devem ter proteção por
material resistente ao fogo, para assegurar ampla ventilação.
sistema hidráulico de combate a incêndio, prescrito conforme
Áreas de armazenamento superiores à classe III, devem ter
Anexo A desta IT.
demarcados, com pintura no piso, os locais para os lotes de
5.2.3 Os critérios mínimos de segurança adotados para os recipientes.
centros de destroca, oficinas de requalificação e/ou manu-
5.2.8.6 As áreas de armazenamento Classes I, II e III quan-
tenção e de inutilização de recipientes transportáveis de GLP
do delimitadas por cerca de tela metálica, gradil metálico,
serão aqueles estabelecidos para a classe III. Estes estabe-
elemento vazado de concreto, cerâmica ou outro material
lecimentos não podem armazenar recipientes cheios de GLP.
resistente ao fogo, devem possuir acesso através de uma ou
5.2.4 A instalação para armazenamento de recipientes trans- mais aberturas de, no mínimo, 1,2 m de largura e 2,1 m de
portáveis de GLP deve ter proteção específica por extintores altura, com abertura no sentido do trânsito de saída.
de acordo com a Tabela 3.
5.2.8.7 As áreas de armazenamento classe IV ou superior,
Tabela 3: Proteção por extintores para área de armazenamento de quando delimitadas pelos materiais citados no item anterior,
recipientes transportáveis de GLP devem possuir acesso por meio de duas ou mais aberturas
Classe Quantidade Capacidade extintora de, no mínimo, 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, com aber-
I 2 20-B:C tura no sentido do trânsito de saída, localizados nas extremi-
dades da mesma lateral, em lados adjacentes ou opostos.
II 3 20-B:C
III 4 20-B:C 5.2.8.8 A área de armazenamento de recipientes transpor-
IV 5 20-B:C táveis de GLP, quando, parcialmente cercada por paredes
resistentes ao fogo, essas não podem ser adjacentes e o
V 6 20-B:C comprimento total dessas paredes não deve ultrapassar 60%
VI 8 20-B:C do perímetro da área de armazenamento, de forma a permitir
VII 10 20-B:C ampla ventilação. O restante do perímetro que delimita a
Especial 12 20-B:C área de armazenamento deve ser fechado por meio de cerca
Nota: de tela metálica, gradil metálico ou elemento vazado de con-
Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que o operador não creto, cerâmica ou outro material resistente ao fogo, para
percorra mais de 15 m para alcançar o equipamento. assegurar ampla ventilação.
5.2.5 As instalações de armazenamento de recipientes 5.2.8.9 O imóvel destinado a áreas de armazenamento de
transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou qualquer classe deve ter garantida a ventilação efetiva e
vazios, devem exibir placas de advertências em lugares permanente.
visíveis, sinalizando: “Perigo – Inflamável”, “Proibido o uso de
5.2.8.9.1 O imóvel, preferencialmente, deve ter o perímetro
fogo e de qualquer instrumento que produza faísca”.
delimitado por cerca de tela metálica, gradil metálico, ele-
5.2.6 Em postos revendedores de combustíveis líquidos, fica mento vazado de concreto, cerâmica ou outro material que
limitada a uma única área de armazenamento, classe I ou II. garanta a ventilação efetiva e permanente.
5.2.7 Os recipientes transportáveis de GLP cheios devem 5.2.8.9.2 O imóvel, quando cercado por muros, paredes ou
ser armazenados dentro da área de armazenamento, sepa- elementos que dificultem a ventilação direta para a via públi-
rados dos recipientes parcialmente utilizados ou vazios. ca os acessos de pessoas ou veículos devem ser confeccio-
nados por grades, telas ou outros materiais que permitam a
5.2.8 Para o armazenamento de recipientes transportáveis ventilação.
de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios devem ser
observadas as seguintes condições gerais de segurança. 5.2.8.10 O imóvel deve possuir, no mínimo, uma abertura,
com dimensões de 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, abrin- transitório, o estacionamento entre veículos deve atender a
do de dentro para fora, para permitir a evasão de pessoas distância mínima de 1,5 m.
em caso de acidentes. Adicionalmente, o imóvel pode possu-
5.2.8.20 Será permitida a instalação de área de armazena-
ir outros acessos com tipo de abertura e dimensões quais-
mento de recipientes transportáveis de GLP em imóvel tam-
quer.
bém utilizado como residência, desde que haja separação
5.2.8.11 Os recipientes de GLP cheios, vazios ou parcial- física em alvenaria e acessos independentes com rotas de
mente utilizados devem ser dispostos em lotes. Os lotes de fuga distintas.
recipientes cheios podem conter até 480 recipientes de mas-
5.2.8.21 A instalação de mais de uma área de armazena-
sa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 4 unidades e os
mento de recipientes transportáveis de GLP em um único
lotes de recipientes vazios ou parcialmente utilizados até 600
imóvel é permitida desde que atenda aos seguintes requisi-
recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 5
tos:
unidades. Entre os lotes de recipientes e entre esses lotes e
os limites da área de armazenamento deve haver corredores 5.2.8.21.1 O afastamento entre as áreas de armazenamento
de circulação com, no mínimo, 1 m de largura. Somente as deve ser o somatório das distâncias previstas para o limite do
áreas de armazenamento classes I e II não necessitam de imóvel, constantes no Anexo A, para que sejam considera-
corredores de circulação. das separadas;
5.2.8.12 A distância da área de armazenamento das abertu- 5.2.8.21.2 A capacidade de armazenamento de todas as
ras para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebai- áreas deve ser limitada ao somatório das classes existentes
xos ou similares deve ser de no mínimo 1,5 m. no imóvel. Este limite não deve ultrapassar o valor máximo
estabelecido para a área de armazenamento imediatamente
5.2.8.13 Na área de armazenamento somente é permitido o
superior ao da maior classe existente no imóvel.
empilhamento de recipientes transportáveis, com massa
líquida igual ou inferior a 13 kg de GLP. 5.3 Central de GLP (recipientes transportáveis, estacio-
5.2.8.14 O armazenamento de recipientes transportáveis de nários e abastecimento a granel)
GLP em pilhas deve obedecer aos limites da Tabela 4. Para fins dos critérios de segurança, instalação e operação
Tabela 4: Empilhamento de recipientes transportáveis de GLP das centrais de GLP adotam-se as normas NBR 13523 e
NBR 14024, com adequações desta IT.
Recipientes vazios 5.3.1 Os recipientes transportáveis trocáveis ou abastecidos
Massa líquida dos Recipientes
ou parcialmente
recipientes cheios no local (capacidade volumétrica igual ou inferior a 0,5 m³) e
utilizados
os recipientes estacionários de GLP (capacidade volumétrica
superior a 0,5 m³) devem ser situados no exterior das edifi-
Altura máxima Altura máxima da
< 5 kg
da pilha = 1,5 m pilha = 1,5 m cações, em locais ventilados, obedecendo aos afastamentos
mínimos constantes no Anexo B.
≥ 5 kg e < 13 kg Até 5 recipientes Até 5 recipientes
5.3.2 É proibida a instalação dos recipientes em locais confi-
= 13 kg Até 4 recipientes Até 5 recipientes nados, tais como porão, garagem subterrânea, forro etc.
5.2.8.15 Recipientes de massa líquida superior a 13 kg 5.3.3 A central de GLP, quando exigido, deve ter proteção
devem obrigatoriamente ser armazenados na posição vertical por sistema de resfriamento, conforme previsto no item 5.6.
e não podem ser empilhados.
5.3.4 A central de GLP deve ter proteção específica por
5.2.8.16 As instalações elétricas devem ser especificadas extintores de acordo com a Tabela 5.
segundo normas técnicas oficiais.
Tabela 5: Proteção por extintores para central de GLP
5.2.8.17 Na entrada do imóvel onde está localizada a área
de armazenamento de recipientes transportáveis, deve ser
exibida placa que indica a classe existente e a capacidade de
armazenamento de GLP, em quilogramas.
5.2.8.18 Não é permitida a circulação de pessoas estranhas
ao manuseio dos recipientes na área de armazenamento.
5.2.8.19 O veículo transportador que permanecer no imóvel,
fora do horário comercial, será considerado carga de apoio 5.3.5 Em edificação que possuir proteção por sistema de
transitório e deve atender às seguintes condições: hidrantes, é recomendada a proteção da central de GLP por
um dos hidrantes instalados, ressalvados os casos previstos
5.2.8.19.1 Ser considerado carga independente, respeitan-
no item 5.3.3.
do, no mínimo, os afastamentos estabelecidos para a área
de armazenamento na qual está inserida, conforme Anexo A. 5.3.6 A central pode ser instalada em corredor que seja a
única rota de fuga da edificação, desde que atenda aos afas-
5.2.8.19.2 O estacionamento do veículo com carga de apoio
tamentos previstos no Anexo B, acrescidos de 1,5 m para
transitório deve atender aos afastamentos de segurança, ser
passagem.
delimitado por meio de pintura no piso e não pode ter uso
como área de armazenamento. 5.3.7 A central localizada junto à passagem de veículos
deve possuir obstáculo de proteção mecânica com altura não
5.2.8.19.3 A carga de apoio transitório não pode ser superior
inferior a 0,6 m, situado, no mínimo, à distância estabelecida
a 50% da área de armazenamento e deve fazer parte do
pelo Anexo “B”.
cômputo de sua capacidade total.
5.3.8 Os recipientes não podem apresentar vazamentos,
5.2.8.19.4 Na existência de mais de uma carga de apoio
corrosão, amassamentos, danos por fogo ou outras evidên-
cias de condição insegura e devem apresentar bom estado 5.3.14.9 Os recipientes devem ser instalados em áreas que
de conservação das válvulas, conexões e acessórios. permitam a circulação de ar e atender aos afastamentos
mínimos constantes no Anexo B;
5.3.9 Avisos com letras não menores que 50 mm, devem ser
colocados na Central de GLP, em quantidade que permita a 5.3.14.10 O local da central e da área de evaporação deve
visualização de qualquer direção de acesso à central de ser impermeabilizado;
GLP, com os seguintes dizeres: “Perigo”, “Inflamável” e “Não
5.3.14.11 A localização dos recipientes deve permitir acesso
Fume”.
fácil e desimpedido a todas as válvulas e ter espaço suficien-
5.3.10 É expressamente proibida a armazenagem de qual- te para manutenção;
quer tipo de material no interior da central, bem como utiliza-
5.3.14.12 O local da central deve ser acessado por escada
ção diversa da instalação estabelecida.
fixa ou outro meio seguro e permanente e deve distar, no
5.3.11 Não é requerido o aterramento elétrico dos recipien- mínimo, 1 m da bacia de contenção. É vedada a utilização de
tes transportáveis e tubulação da central. Para os recipientes escada do tipo marinheiro na fachada como único meio de
estacionários, o aterramento deve estar de acordo com as acesso à central;
normas NBR 5410 e 5419.
5.3.14.13 É permitida a capacidade volumétrica total de 2 m³
5.3.12 Não é exigida proteção contra descargas atmosféri- para instalações residenciais multifamiliares, 4 m³ para insta-
cas na área da central de GLP. lações comerciais e 16 m³ para instalações industriais. A
capacidade volumétrica individual máxima deve ser de 4 m3;
5.3.13 É permitida a instalação de mais de uma central de
GLP para atendimento de demandas específicas, em estabe- 5.3.14.14 A central não deve estar localizada sobre casa de
lecimentos comerciais, grupo C, que determinem uma área máquinas e reservatórios superiores de água;
destinada exclusivamente a esta finalidade. Estas centrais
5.3.14.15 Linha de abastecimento deve ser prevista, quando
podem ser dispostas lado a lado, devendo ter redes de distri-
o recipiente estiver localizado sobre teto ou laje de cobertura,
buição individualizadas, ser construídas em abrigos resisten-
a mais de 9 m do solo, caso a mangueira de enchimento não
tes ao fogo com TRRF de 2h, atender aos requisitos de es-
puder ser observada pelo operador em seu comprimento
tanqueidade, resistência mecânica e isolamento térmico
total.
prescritos em norma. Os afastamentos mínimos devem con-
siderar o somatório de todas as centrais individuais, limitado 5.3.15 O abastecimento a granel de GLP, deve atender
ao máximo de 10m³ de GLP. O projeto deve contemplar as seguintes condições gerais de segurança:
todas as centrais e os recipientes instalados em área exclu-
siva com as respectivas responsabilidades técnicas atribuí- 5.3.15.1 Recomenda-se que instalações com recipientes de
das com o registro do respectivo Conselho de classe. capacidades volumétricas iguais ou inferiores a 0,25 m³ pos-
suam sistemas adicionais automáticos ou semiautomáticos
5.3.14 As instalações de recipientes abastecidos no local que evitem o sobre-enchimento dos recipientes;
com GLP em teto ou laje de cobertura de edificações, so-
mente serão permitidas se atenderem às seguintes exigên- 5.3.15.2 Durante a operação de abastecimento, o veículo
cias: abastecedor deve ser posicionado de forma a permitir o rápi-
do abandono da edificação;
5.3.14.1 Somente podem ser instalados em locais que não
disponham de área tecnicamente adequada no nível de 5.3.15.3 O veículo abastecedor, estacionado em via pública
acesso principal à edificação; ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, deve
estar em área sinalizada e isolada;
5.3.14.2 Deve ser comprovada, por meio de documentos, a
existência da edificação; 5.3.15.4 Durante o abastecimento a mangueira não deve
passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos ao
5.3.14.3 A instalação deve ser executada apenas com reci- tráfego de veículos ou nas proximidades de fontes de calor
pientes abastecidos no local; ou de ignição.
5.3.14.4 A altura máxima para instalação da central é de 5.3.16 Centrais prediais de GLP em nicho.
15m;
Edificações existentes que não possuam os recuos estabele-
5.3.14.5 O projeto deve ser elaborado por profissional habili- cidos em norma e, por consequência, impossibilidade técnica
tado e registrado no órgão de classe, com emissão do com- de instalação; podem, por exceção, adotar centrais prediais
provante de responsabilidade técnica; de GLP em nicho que devem atender aos seguintes parâme-
tros:
5.3.14.6 A área do teto ou laje de cobertura da edificação
onde ficará(ão) assentado(s) o(s) recipiente(s), deve ter su- 5.3.16.1 Possuir comprovação da existência da edificação,
perfície plana, cercada por muretas de 0,4 a 0,6 m de altu- conforme parâmetros do Regulamento de Segurança contra
ra, com tempo de resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h. A incêndio em vigor, bem como demonstrar a impossibilidade
distância destas muretas deve ser de 1 m do recipiente. Esta técnica de adoção outra modalidade de instalação de central
mureta deve distar, no mínimo, 1 m das fachadas e de outras de GLP;
construções ou instalações no teto ou laje de cobertura, 5.3.16.2 A central deve ser instalada no pavimento térreo, na
exceto quando utilizado abrigo ou parede resistente ao fogo. fachada frontal ou lateral da edificação, com ventilação natu-
5.3.14.7 A área deve possuir dispositivo para drenagem de ral e permanente, direta para via pública;
água pluvial que permaneça sempre fechado. Pode ser aber- 5.3.16.3 Possuir área mínima de 1 m²;
to apenas para drenagem de água;
5.3.16.4 Possuir interposição de paredes resistentes ao fogo
5.3.14.8 O local da instalação, teto ou laje de cobertura, (TRRF 120 min) na parte superior e nas laterais da central.
deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) As paredes devem apresentar resistência mecânica e estan-
cheio(s) com água; queidade com relação ao interior da edificação;
5.3.16.5 A central deve ter capacidade máxima de até 04 5.4.5 A tubulação da rede interna não pode passar no interi-
(quatro) recipientes de 0,108 m³ (P-45) ou 02 (dois) 0,454 m³ or dos locais descritos abaixo:
(P-190);
a. duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, pro-
5.3.16.6 A central deve possuir fechamento frontal por porta dutos residuais, exaustão, chaminés, etc.);
metálica, que propicie área de ventilação permanente superior b. cisterna e reservatório de água;
e inferior de, no mínimo, 0,32 m²;
c. compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico
5.3.16.7 Atender às demais exigências de afastamentos de (painéis elétricos, subestação, outros);
fonte de calor, ralos e depressões, sinalização, proteção por d. depósito de combustível;
extintores, prescritos nesta IT.
e. elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);
5.3.17 Centrais Para Eventos Temporários f. espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás
5.3.17.1 São instalações utilizadas em eventos temporários eventualmente vazado;
como circos, parques de diversão, festas religiosas ou cultu- g. escada enclausuradas, inclusive dutos de ventilação da
rais e processos de secagem. antecâmara;
5.3.17.2 O projeto da central deve ser elaborado por profissi- h. poço ou vazio de elevador;
onal habilitado, com emissão do comprovante de responsabi- i. compartimentos destinados a dormitórios, exceto quan-
lidade técnica. do destinado à conexão de equipamento hermeticamen-
te isolado;
5.3.17.3 A central deve ser instalada em local que permita
ventilação natural e permanente e atender aos afastamentos j. qualquer tipo de forro falso ou compartimento não venti-
de segurança previstos no Anexo B. lado;
k. locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
5.3.17.4 Na central deve constar aviso de segurança, (peri-
go, inflamável e não fume), bem como possuir a proteção l. todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás va-
contra incêndio. zado;
m. qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão for-
5.3.17.5 É necessário o isolamento da central para evitar o
mado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo,
acesso de pessoas não autorizadas à área de risco.
sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios cons-
5.4 Instalações internas de GLP truídos e preparados especificamente para esse fim
(shafts sem compartimentação) que devem conter ape-
Para fins dos critérios de segurança, instalação e operação nas as tubulações de gás, líquidos não inflamáveis e
das centrais de GLP adota-se a norma NBR 15526 e ABNT demais acessórios, com ventilação permanente nas ex-
NBR 15358, com adequações constantes nesta IT. tremidades. Estes vazios devem ser visitáveis e possuir
5.4.1 As tubulações instaladas devem ser estanques e de- área de ventilação permanente e garantida;
sobstruídas. 5.4.6 Proteção
5.4.2 A instalação de gás combustível deve ser provida de 5.4.6.1 Em locais que possam ocorrer choques mecânicos,
válvula de fechamento manual em cada ponto em que se as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas.
tornar conveniente para a segurança, operação e manuten-
ção da instalação. 5.4.6.2 As válvulas e os reguladores de pressão devem ser
instalados de modo a permanecer protegidos contra danos
5.4.3 A tubulação não pode fazer parte de elemento estrutu- físicos e permitir fácil acesso, conservação e substituição a
ral. qualquer tempo.
5.4.4 Além dos materiais descritos na norma brasileira ABNT 5.4.6.3 Na travessia de elementos estruturais, deve ser
NBR 15526 e ABNT NBR 15358, é permitido o uso do siste- utilizado um tubo-luva.
ma de tubos multicamadas nas redes de distribuição interna
para gases combustíveis, desde que atenda na íntegra, aos 5.4.6.4 É proibida a utilização de tubulações de gás como
parâmetros da norma ISO 17484 - Plastics piping systems - aterramento elétrico.
Multilayer pipe systems for indoor gas installations with a 5.4.6.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e con-
maximum operating pressure up to and including 5 bar, me- dutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas um
diante certificação dos referidos produtos e apresentação dos material isolante elétrico.
respectivos laudos de ensaios, elaborados por laboratórios
nacionais ou internacionais de reconhecida competência 5.4.7 Localização
técnica.
5.4.7.1 As tubulações aparentes devem atender aos requisi-
5.4.4.1 Tubos e conexões destinados a redes para condu- tos abaixo:
ção de gases combustíveis cuja composição seja exclusiva-
5.4.7.1.1 Ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás
mente polietileno ou similares, conforme ABNT NBR 14462,
e condutores de eletricidade de 0,3 m;
pode ser utilizado somente em trechos enterrados e externos
às projeções horizontais das edificações. 5.4.7.1.2 Ter um afastamento das demais tubulações sufici-
ente para ser realizada manutenção nas mesmas;
5.4.4.2 O sistema tubo multicamada projetado para aplica-
ções externas às edificações sujeitos a intempéries, deve 5.4.7.1.3 Ter afastamento de, no mínimo, 2 m de para-raios
proteção específica contra raios ultravioletas, bem como e seus respectivos pontos de aterramento;
atender aos demais requisitos da Norma Internacional ISO
5.4.7.1.4 Em caso de superposição, a tubulação de gás
18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping systems
deve ficar abaixo das demais.
for outdoor gas installations – Specifications for systems.
5.4.8 Abrigos
5.4.8.1 Os abrigos de medidores de consumo de GLP de- 5.5.3 Excepcionalmente é permitida a utilização de recipien-
vem possuir proteção por um extintor 20-B:C. tes transportáveis com capacidade de 13 kg de GLP em
edificações multifamiliares existentes, anteriores a vigência
5.4.8.2 Os abrigos, internos ou externos, devem permanecer
da do Decreto Estadual 46076/2001 de 31 de agosto de 2001
limpos e não podem ser utilizados como depósito ou outro
acondicionados em área com ventilação exterior efetiva e
fim que não aquele a que se destinam.
permanente, áreas de serviço ou similares das unidades
5.4.8.3 Ventilação dos abrigos das prumadas internas. autônomas, nos casos em que houver impossibilidade técni-
ca de instalação de central de GLP nos termos do item 5.3.
5.4.8.3.1 Os abrigos internos à edificação devem ser dota-
dos de tubulação específica para ventilação. 5.5.4 O uso de recipiente transportável de 13 Kg de GLP é
permitido excepcionalmente, nas condições abaixo, desde
5.4.8.3.2 O tubo utilizado para ventilação deve possuir saída que instalado em área externa, com ventilação natural e
no pavimento de descarga e entrada de ar na cobertura da permanente, conforme parâmetros do item 5.4.
edificação, com diâmetro mínimo de 75 mm.
5.5.4.1 “Trailers”, barracas e similares, em eventos temporá-
5.4.8.3.3 O tubo que interliga o shaft à prumada de ventila- rios.
ção deve possuir bocal situado junto ao fechamento da parte
inferior do shaft, e ter comprimento superior a 50 cm. A jun- 5.5.4.2 Nas demais ocupações, limitado a 1 recipiente para
ção deve formar um ângulo de 45 graus. consumo próprio, com proteção contra danos mecânicos e
físicos, instalados no exterior da edificação, em local com
5.4.8.3.4 Quando a tubulação for interna à edificação e os ventilação natural, efetiva e permanente.
abrigos nos andares forem adjacentes a uma parede externa,
pode ser prevista uma abertura na parte inferior desse, dis- 5.5.4.3 A mangueira entre o aparelho e o botijão deve ser do
pensando-se a exigência do item anterior, com tamanho tipo metálica flexível, de acordo com normas vigentes. É
equivalente a, no mínimo, duas vezes o da seção da tubula- vedado o uso de mangueira plástica ou borracha.
ção, devendo ainda tal abertura ter distância de 1,2 m de
5.6 Sistema de resfriamento para gás liquefeito de petró-
qualquer outra.
leo
5.5 Exigências para recipientes transportáveis de GLP
Para fins dos critérios de resfriamento para gás liquefeito de
com capacidade de volume até 13 kg de GLP (0,032 m³
petróleo devem ser observados os preceitos da IT nº 22 –
ou 32 litros)
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
5.5.1 Para locais que armazenem, para consumo próprio, incêndios, bem como os requisitos descritos abaixo:
cinco ou menos recipientes transportáveis, com massa líqui- 5.6.1 O resfriamento pode ser realizado das seguintes for-
da de até 13 kg de GLP, cheios, parcialmente cheios ou mas:
vazios, devem ser observados os seguintes requisitos:
a. linha manual com esguicho regulável;
5.5.1.1 Possuir ventilação natural;
b. canhão monitor manual ou automático com esguicho
5.5.1.2 Protegidos do sol, da chuva e da umidade; regulável;
5.5.1.3 Estar afastado de outros produtos combustíveis ou c. aspersores fixos.
inflamáveis, de fontes de calor e ignição; 5.6.2 Para o projeto dos sistemas de proteção consideram-
5.5.1.4 Estar afastado, no mínimo, 1,5 m de ralos, caixas de se dois conceitos fundamentais:
gordura e esgotos, bem como de galerias subterrâneas e a. dimensionamento pelo maior risco;
similares.
b. não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensiona-
5.5.2 A utilização de recipientes com capacidade igual ou mento deve ser feito baseando-se na hipótese da ocor-
inferior a 13 kg de GLP é permitida para uso doméstico, rência de apenas um incêndio.
instalado em local externo e ventilado, nas condições abaixo:
5.6.3 Toda a superfície exposta do(s) recipiente(s) deve ser
5.5.2.1 Residências unifamiliares; protegida pelo sistema de resfriamento.
5.5.2.2 Edificações residenciais multifamiliares constituídas 5.6.4 Bombas de incêndio
em blocos, com altura máxima de 12 m, que atendam aos
parâmetros de isolamento de risco, nas seguintes condições: 5.6.4.1 As bombas de incêndio, devem atender aos parâme-
tros da IT 22.
5.5.2.2.1 Instalado em centrais individuais na área externa
da edificação, no pavimento térreo, com rede de alimentação 5.6.4.2 Será permitida a instalação de uma única bomba
individual, por apartamento. para locais descritos em 5.6.7.1, 5.6.7.2, 5.6.8.1, 5.6.8.2.
5.5.2.2.2 A rede deve atender aos parâmetros de instalação 5.6.4.3 Nos demais casos, é obrigatória a instalação de duas
do item 5.4. bombas de incêndio (principal e reserva), com mesmas ca-
racterísticas de pressão e vazão, nos sistemas de resfria-
5.5.2.2.3 Os recipientes devem ser separados, individual- mento de gases combustíveis. O sistema deve ser automati-
mente, por paredes de alvenaria com TRRF de 120 minutos. zado.
5.5.2.2.4 As centrais devem ser protegidas por extintores 5.6.5 Reservatório de incêndio
conforme a tabela 3 desta IT.
5.6.5.1 O reservatório de incêndio deve atender aos parâme-
5.5.2.2.5 O dispositivo regulador de pressão deve ser insta- tros de execução da IT 22.
lado imediatamente acima do recipiente.
5.6.5.2 O volume de água para combate a incêndio deve ser
5.5.2.2.6 Devem ser obedecidos os afastamentos e demais suficiente para atender a demanda de 100% da vazão de
parâmetros estabelecidos na presente Instrução Técnica. projeto durante o período de tempo estabelecido por esta
Instrução Técnica. de resfriamento, dimensionadas conforme item 5.6.6, com
autonomia mínima de 30 min para o reservatório de incêndio.
5.6.6 Hidrantes e canhões monitores
5.6.7.2 Área de armazenamento de recipientes transportá-
5.6.6.1 Cada ponto da área de armazenamento, dos recipi-
veis com capacidade superior a 49.920 Kg e igual ou inferior
entes ou esferas a ser protegido deve ser atendido por no
99.840 kg de GLP deve ser protegida por linhas manuais e
mínimo uma linha de resfriamento.
canhões monitores com o funcionamento simultâneo. Deve
5.6.6.2 Os hidrantes e canhões monitores usados para res- ser atendido o item 5.6.6, com autonomia mínima de 45 min
friamento devem ser capazes de resfriar o perímetro dos do reservatório de incêndio. Devem ser considerados em
recipientes verticais ou horizontais considerados em projeto. projeto, no mínimo, duas linhas manuais e um canhão moni-
tor em funcionamento simultâneo.
5.6.6.3 Após a definição do cenário de combate ao incêndio
pelo maior risco (recipientes, esferas, plataformas etc.), o 5.6.7.3 Área de armazenamento de recipientes transportá-
dimensionamento do sistema hidráulico deve levar em consi- veis com capacidade superior a 99.840 kg de GLP o sistema
deração o funcionamento simultâneo das linhas manuais e de resfriamento deve ser dimensionado conforme item
canhões monitores necessários para atender à demanda de 5.6.7.2, com autonomia mínima de 60 min e instalação de
água para resfriamento. duas bombas de incêndio atendendo aos parâmetros do item
5.6.4.3. Devem ser considerados em projeto no mínimo duas
5.6.6.4 Todos os locais onde haja risco de vazamento (área linhas manuais e um canhão monitor em funcionamento
de armazenamento, recipientes, esfera) devem ser protegi- simultâneo.
dos por hidrantes atendendo ao caminhamento máximo de
30 m para alcançar um dos equipamentos. 5.6.8 Proteção por resfriamento para recipientes verti-
cais e horizontais
5.6.6.4.1 Os hidrantes devem ser distribuídos e instalados
em locais de fácil acesso e permanecerem desobstruídos. 5.6.8.1 Conjunto de recipientes de GLP, com capacidades
Recomenda-se o afastamento mínimo de 15 m dos hidrantes individuais inferiores a 10 m³ e volume total agregado superi-
com relação aos recipientes a fim de permitir o manuseio no or a 15 m³, deve possuir proteção por linhas manuais de
caso de incêndio. No caso de áreas de armazenamento de resfriamento conforme o item 5.6.6, com autonomia mínima
recipientes transportáveis recomendam-se, no mínimo, os de 30 minutos para o reservatório de incêndio.
afastamentos previstos para limites de propriedade.
5.6.8.2 Recipientes com capacidades individuais de arma-
5.6.6.4.2 Recomenda-se a instalação de um ponto de toma- zenamento superior a 10 m3 e menor ou igual a 20 m3, devem
da de água, no máximo, a 5 m da entrada principal (portão ser protegidos por linhas manuais de resfriamento, dimensio-
de acesso) da área de armazenamento de recipientes trans- nado conforme item 5.6.6, com autonomia mínima de 40 min
portáveis. para o reservatório de incêndio.
5.6.6.4.3 Deve haver, no mínimo, 2 linhas manuais, nas 5.6.8.3 Recipientes com capacidades individuais de arma-
áreas de armazenamento de recipientes transportáveis para zenamento superior a 20 m3 e menor ou igual a 60 m3, devem
proteção por sistema de resfriamento. ser protegidos por linhas manuais de resfriamento e canhões
monitores, calculados conforme os itens 5.6.6, com autono-
5.6.6.4.4 Os hidrantes devem possuir duas saídas com diâ- mia mínima de 60 min para o reservatório de incêndio.
metro nominal de 65 mm, dotadas de válvulas e de conexões
de engate rápido tipo “Storz”. A altura destas válvulas em 5.6.8.4 Recipientes com capacidades individuais de arma-
relação ao piso deve estar compreendida entre 1 e 1,5 m. zenamento superior a 60 m3 devem ser protegidos por linhas
Será admitida uma única saída (hidrante simples) para os manuais, canhões monitores e aspersores instalados de
locais descritos em 5.6.7.1, 5.6.8.1 e 5.6.8.2. forma a resfriar toda a superfície exposta, inclusive os supor-
tes (pés). A água deve ser aplicada por meio de aspersores
5.6.6.4.5 A pressão mínima de água para as linhas manuais fixos, instalados em anéis fechados, com autonomia mínima
de resfriamento deve ser de 343,2 KPa (35 mca) medida no de 120 minutos do reservatório de incêndio. Para recipientes
esguicho. com capacidade individual de armazenamento superior a 120
5.6.6.5 Canhões monitores m3, o reservatório deve ter a autonomia de 180 minutos.
5.6.6.5.1 Os canhões monitores podem ser fixos ou portá- 5.6.8.5 Toda a superfície exposta do(s) recipiente(s) deve
teis. ser protegida com aspersores da seguinte forma:
5.6.6.5.2 O número mínimo de canhões monitores, quando 5.6.8.5.1 Os aspersores devem ser distribuídos de forma
exigido para área de armazenamento, deve atender à pro- que exista uma superposição entre os jatos, equivalente a
porção mínima de 1 canhão monitor para proteção de 49.920 10% de dimensão linear coberta por cada aspersor;
kg de GLP dispostos em lotes. 5.6.8.5.2 No dimensionamento do sistema, deve ser previsto
5.6.6.5.3 Os canhões monitores devem ser especificados resfriamento para o recipiente considerado submetido ao
para permitir, no mínimo, a vazão de 800 lpm e pressão de incêndio, bem como para aqueles cuja distância entre costa-
549,25 KPa (56 mca), um giro horizontal de 360º e um curso dos seja inferior a 30 metros.
vertical de 80º para cima e de 15º para baixo da horizontal. 5.6.8.5.3 A taxa de aplicação para o sistema de aspersores
Para efeito de projeto, deve ser considerado o alcance má- deve ser de 5 lpm/m2 considerando-se a área total da super-
ximo, na horizontal, de 45 m quando em jato. fície a ser protegida;
5.6.7 Proteção por resfriamento para recipientes trans- 5.6.8.5.4 O emprego de aspersores não dispensa os hidran-
portáveis tes (linhas manuais), devendo, inclusive, ser previsto pelo
5.6.7.1 Área de armazenamento de recipientes transportá- menos um canhão monitor portátil a ser empregado no caso
veis com capacidade superior a 12.480 kg e igual ou inferior de falha do sistema de aspersores. No entanto, para o di-
a 49.920 kg de GLP deve ser protegida por linhas manuais mensionamento do sistema hidráulico não há necessidade
de serem somadas as vazões necessárias para as linhas 5.6.10.2 O dimensionamento deve considerar a proteção
manuais, canhão monitor e aspersores, sendo suficiente o das áreas de envase de recipientes, ilhas de carregamento
dimensionamento da demanda de água para os aspersores. em torno do caminhão ou vagão tanque.
5.6.8.6 Devem ser considerados equivalentes à esfera, um 5.6.10.3 A taxa de aplicação para envasamento de recipien-
ou mais recipientes de volume individual igual ou superior a tes deve ser de 4 lpm/m2 considerando-se a área total a ser
200 m3. protegida.
5.6.9 Proteção por resfriamento para esferas 5.6.10.4 A taxa de aplicação para plataforma ou estação de
carregamento deve ser de 2 lpm/m2 considerando-se a área
5.6.9.1 A vazão de água para cada esfera, por meios fixos,
total a ser protegida.
deve ser a soma dos valores correspondentes a:
5.6.10.5 A autonomia mínima para o reservatório de incên-
a. resfriamento de toda a superfície a ser protegida, con-
dio deve ser de 180 min.
siderando-se a taxa de aplicação de 5 lpm/m2;
b. resfriamento por aspersores para a região de junção do 5.6.11 Proteção por resfriamento para tanques subterrâ-
costado em cada coluna de suporte, a uma vazão cor- neos
responde a 10% do valor determinado em “a”, dividido 5.6.11.1 O armazenamento de GLP em recipientes subter-
pelo número de colunas; râneos não necessita de proteção contra incêndios por res-
c. a curva e a válvula de retenção da linha de enchimento friamento.
que penetrem pelo topo do recipiente, devem possuir
5.7 Disposições gerais
aspersores calculados para que o conjunto receba, no
mínimo, 5 lpm/m2. A vazão mínima deve ser de, no mí- 5.7.1 A distribuidora somente poderá abastecer uma instala-
nimo, 100 lpm; ção centralizada após comprovar que os ensaios e testes
d. a autonomia mínima da reserva de incêndio deve ser foram realizados de acordo com as normas vigentes, e res-
de 180 minutos. ponsabilizar-se-á pelas instalações, até o primeiro regulador
de pressão existente na linha de abastecimento que operar
5.6.9.2 Deve ser previsto resfriamento para a esfera subme- enquanto essas instalações estiverem sendo abastecidas
tida ao incêndio, bem como para aquela cuja distância entre pela mesma, conforme Portaria ANP nº 47/99.
costados seja inferior a 30 m.
5.7.2 Não será permitida a utilização de GLP na forma de
5.6.9.3 A localização das esferas de GLP deve atender às recipientes transportáveis para o uso de “oxicorte”, solda ou
normas técnicas oficiais. similar em áreas internas às edificações.
5.6.9.4 Os aspersores, instalados acima da “linha do equa- 5.7.3 Os parâmetros da NFPA 30 B – Code for the Manu-
dor”, das esferas de gás, não serão considerados para prote- fatcture and Storage of Aerosol Products, na ausência de
ção da superfície situada abaixo desta. Neste caso, é neces- legislação nacional, podem ser utilizados como requisitos de
sária a instalação de outro anel de aspersores abaixo da segurança para fabricação e armazenamento de produtos
“linha do equador”. sob forma de aerossol.
5.6.10 Proteção por resfriamento para plataforma de 5.7.4 Nas instalações de manipulação, armazenamento,
carregamento, estação de carregamento e envasamento comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo
de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP) não é exigida proteção por sistema de detecção de
5.6.10.1 Nas instalações é indispensável a utilização de incêndio.
sistemas fixos, projetados conforme normas técnicas oficiais 5.7.5 A presente Instrução Técnica pode ser aplicada de
nacionais ou internacionais. forma subsidiária para os demais gases combustíveis, consi-
derando-se suas características específicas bem como legis-
lação ou normas reconhecidas nacionais ou internacional-
mente.
ANEXO A
Exigências e afastamentos de segurança para áreas de armazenamento de recipientes transpor-
táveis de GLP
Exigências/ Afastamentos Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Especial
I II III IV V VI VII
Mais de
Capacidade máxima (kg) 520 1.560 6.240 12.480 24.960 49.920 99.840
99.840
Mais de
Número de botijões - 13 Kg 40 120 480 960 1.920 3.840 7.680
7.680
Obrigatoriedade de lotes Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Locais de reunião de público (5) (m) 10,0 15,0 40,0 45,0 50,0 75,0 90,0 90,0
Edificação (m) 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
Notas:
1) A área de armazenamento, quando delimitada por cerca de tela metálica, gradil metálico, elemento vazado ou outro material, deve
possuir acesso de, no mínimo 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, que abram de dentro para fora. A distância máxima a ser percorrida
de qualquer ponto dentro da área de armazenamento, até uma das aberturas, não pode ser superior a 25 m.
2) Conforme tabela 6M.2 do Decreto Estadual nº 63.911/2018 - Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas
de risco no Estado de São Paulo.
3) Com muros de, no mínimo, 1,8 m de altura.
4) Sem muros ou com muros de menos de 1,8 m de altura.
5) Para fins exclusivos da aplicação desta norma, considera-se local de reunião de público o espaço destinado ao agrupamento de
pessoas, em imóvel de uso coletivo, público ou não, com capacidade superior a 200 pessoas, tais como: estádios, auditórios, ginásios,
escolas, clubes, teatros, cinemas, parques de diversão, hospitais, supermercados, cultos religiosos e salões de uso diverso.
6) Com a construção de paredes resistentes a 2 h de fogo, as distâncias mínimas de segurança podem ser reduzidas pela metade.
7) A distância da área de armazenamento às aberturas para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebaixos ou similares deve
ser de, no mínimo, 1,5 m.
8) Os veículos transportadores que necessitarem permanecer estacionados no interior do imóvel devem distar, no mínimo, 3 m dos
limites da área de armazenamento.
ANEXO B
Afastamentos de segurança para central de gás liquefeito de petróleo (GLP)
Capacida- Divisa de propriedades Passeio Entre reci- Aberturas abai- Fontes de ignição Produtos tóxi-
de indivi- edificáveis / edificações público pientes xo da descarga e outras aberturas cos, perigosos,
dual do (d,f,j) (k, d) da válvula de (portas e janelas) e inflamáveis,
recipiente segurança materiais combus- chama aberta e
m³ tíveis ponto de capta-
(h) (j) ção de ar forçado
Superfície Enterra- Abaste- Tro- Abasteci- Trocá- (i)
(a,c,e,g) dos/ Ater- cidos no cá- dos no veis
rados (b) local veis local
Até 0,5 0 3 3 0 1 1 3 1,5 6
> 0,5 a 2 1,5 3 3 0 1,5 - 3 - 6
> 2 a 5,5 3 3 3 1 1,5 - 3 - 6
> 5,5 a 8 7,5 3 7,5 1 1,5 - 3 - 6
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6
1⁄4 da soma
dos diâme-
Atender
> 120 15 22,5 tros dos 1,5 - 3 - 6
Tabela 1
recipientes
adjacentes
a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, tais como telhados, balcões, marquises.
b) A distância para os recipientes enterrados / aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador do
nível máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeitando um
mínimo de 1,0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis / edificações.
c) As distâncias de afastamento das edificações não podem considerar projeções de complementos ou partes destas, tais como telha-
dos, balcões, marquises.
d) Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do agrupa-
mento de recipientes, conforme a tabela abaixo.
Central de Divisa de Passeio Quantidade total de recipientes
capacidade proprieda- público
volumétrica de edificá- (l)
total vel e/ou
(em m³) edificações
(m) P-45 (0,108 m³) P-90 (0,216 m³) P-125 (0,300 m³) P-190 (0,450 m³)
Até 2,0 0 3 18 9 6 4
2,1 a 3,5 1,5 3 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7
3,51 a 5,5 3 3 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 7,5 3 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16
Acima de 8 38 a 46 máxi-
15 15 75 a 92 máximo 27 a 33 máximo 17 a 22 máximo
até 10 mo
Nota: Centrais com capacidade superior ao limite estabelecido nesta tabela, devem ser analisadas por órgãos competentes consideran-
do situações temporárias e caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias definidas.
e) No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si no mínimo 7,5 m.
Exceto em centrais em estabelecimentos comerciais com redes de distribuição individualizadas, onde pode ser utilizada mais de uma
central de GLP, em uma única área destinada exclusivamente para esta finalidade, atendendo condições de 5.3.13 e 5.3.15.
f) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for feita,
ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m³, para edificações / divisa de propriedade, pode ser
reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distan-
te de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³.
h) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i) No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as tabelas específicas respectivamente.
j) Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, paredes laterais e cobertura resistentes ao fogo interpondo-se entre os recipientes
e o ponto considerado a distância pode ser reduzida à metade.
k) Na impossibilidade de atendimento das distâncias para o passeio público, atender 5.3.16.
l) Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme 5.3.16.
m) Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos descritos, a central
pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de 2 h de acordo com NBR 10636,
com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capaci-
dade total de cada subdivisão.
ANEXO B (cont.)
Tipo de recipiente Tipo de serviço Distância da válvula de alívio à abertura inferior (m) Distância da válvula de alívio à fonte de ignição (m)
Tipo de recipiente Tipo de serviço Distância da válvula de alívio à abertura inferior (m) Distância da válvula de alívio à fonte de ignição(m)
Notas:
1) A conexão de enchimento e o indicador de nível máximo devem distar pelo menos 3 m de fontes de ignição (por exemplo, chama aberta, ar-condicionado etc.)
2) A distância mínima de tanques enterrados deve ser medida a partir da válvula de alívio, da válvula de enchimento e da válvula de nível máximo, exceto que nenhuma parte do recipiente deve estar a menos de 3 m de edificações e limite de propri-
edade que possa ser edificado.
ANEXO C (cont.)
(informativo) Distância entre recipientes
Nota:
1) Recomenda-se sempre deixar espaço suficiente para manutenção.
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Afastamento de segurança para central de GLP com interposição de parede corta-fogo
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Instalação de recipientes em teto e lajes de cobertura de edificações
A Distância mínima da janela para: tubos com conexão roscada – 1,5 m. tubos com conexão soldada – 0,3 m.
B Distância mínima da mureta para a fachada da edificação – 1,5 m.
C Tomadas de ar condicionado: acima da altura do recipiente – 3 m; abaixo da altura do recipiente – 6 m.
D Distância mínima de fonte de ignição – 3 m.
E Distância mínima da mureta ao recipiente – 1 m.
F Distância mínima de ralos ao recipiente – 1,5 m.
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Instalação de recipientes em tetos e lajes de cobertura de edificações
Nota:
A - Paredes resistentes ao fogo
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer as medidas de segurança para a proteção NFPA nº 654 – Standardfor the Prevention of Fire and Dust
Explosions from the Manufacturing, Processing, and Handling
contra incêndios e explosão em silos, atendendo ao previsto
of Combustible Particulate Solids.
no Regulamento de Segurança contra incêndio e áreas de
risco do Estado de São Paulo em vigor. FMDS 7-11 –Converyors.
2 APLICAÇÃO 4 DEFINIÇÕES
4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todo silo destinado
de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições espe-
à armazenagem de cereais e seus derivados, sementes olea-
cíficas abaixo:
ginosas, sementes agrícolas, legumes, açúcar, farinhas, entre
outros produtos que gerem ambiente explosivo. 4.1.1 Análise de risco: é um estudo de cenários de incên-
dio/explosão e emissão tóxica, abordando as causas e con-
2.2 Os silos existentes e aprovados com base em norma
sequências, visando à segurança do processo conforme nor-
vigente à época, anterior a edição desta IT ou aprovados
mas técnicas;
através de CTPI ou CTUI, desde que mantidas os critérios de
aprovação, podem seguir as exigências do projeto aprovado, 4.1.2 Alívio de explosão: área destinada ao alívio de pres-
respeitando as exigências básicas da IT 43 para as áreas de são/chama decorrente de uma explosão, direcionada para um
apoio. local seguro;
4.1.3 Balança de fluxo: trata-se de um sistema de pesagem
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS por bateladas automáticas e intermitentes. Seu projeto de três
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS camadas consiste de silo pulmão, silo e silo receptor;
(ABNT). NBR IEC 60079 – Parte 10 – 2 – Classificação de 4.1.4 Deflagração: propagação de uma zona de combustão
áreas – Atmosferas de poeiras combustíveis. a uma velocidade inferior a velocidade do som em meio isento
_______.NBR IEC 60079 – Parte 14 –Projeto, seleção e de reação;
montagem de instalações elétricas.
4.1.5 Detonação: propagação de uma zona de combustão a
_______.NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. uma velocidade superior a velocidade do som em meio isento
_______.NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descar- de reação;
gas atmosféricas.
4.1.6 Elevadores agrícolas: equipamentos que efetivam a
_______.NBR 10897 – Sistemas de proteção contra incêndio elevação de grãos;
por chuveiro automático.
_______.NBR 11162 – Silos cilíndricos para grãos vegetais.
_______.NBR 11165 – Componentes de silos cilíndricos
metálicos para grãos vegetais.
_______.NBR 16385 – Sistemas de prevenção e de proteção
contra explosão - Fabricação, processamento e manuseio de
partículas sólidas combustíveis – Requisitos.
_______.NBR ISO 6184-1 – Sistemas de proteção contra
explosão parte 1: Determinação dos índices de explosão dos
pós combustíveis no ar.
_______.NBR ISO 6184-4 – Sistema de proteção contra
explosões parte 4: Determinação de eficácia dos sistemas de
supressão de explosões.
_______.NBR ISO/IEC31010 – Gestão de riscos – Técnicas
para o processo de avaliação de riscos. Figura 1: Elevador Agrícola (Tombador)
NR 10 –Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
4.1.7 Esteira transportadora: são correias de estrutura
NR 33 –Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confi-
metálica com longarinas de vigas “U” ou “L”, fixadas nos pisos
nados.
por cavaletes parafusados, com a finalidade de transportar
NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamen- grãos no sentido horizontal, a grandes distâncias. Possuem
tos. como característica os rolos com rolamentos expostos ao pó;
NFPA nº 61 – Standardfor the Prevention of Fires and Dust
4.1.8 Transportador de correia do tipo enclausurado: são
Explosions in Agricultural and Food Products Facilities.
correias de estrutura metálica totalmente enclausura-
NFPA nº 68 –Standard on Explosion Protection by Deflagra- da/fechada, com rolamentos fixados do lado externo, com a
tion Venting. finalidade de transportar grãos no sentido horizontal a gran-
NFPA nº 69 – Standardon Explosion Prevention Systems. des distâncias. Possuem como característica a não emissão
de pó para o ambiente e sistema de recarga e autolimpeza, e
consequente eliminação de risco de explosão.
Figura 4: Transportador de corrente
Figura 2: Esteira transportadora 4.1.17 Secador: equipamento que reduz a umidade dos
grãos;
4.1.9 Explosão: estouro ou rompimento de confinamento de
um recipiente, por desenvolvimento de pressão interna na
deflagração;
4.1.10 Filtro de mangas: equipamento que faz a coleta do ar
impuro através de coifas e realiza o processo de filtragem
pela passagem de ar forçado através de mangas onde as
partículas finas ficam retidas;
4.1.11 Isolamento de explosão: sistema destinado a prote-
ger os equipamentos do efeito da propagação da explosão
por barreira química ou mecânica.
4.1.12 Máquina de limpeza: equipamento com sistema de
peneiramento oscilatório que efetua a limpeza e a pré-
Figura 5: Secador
limpeza, retirando o máximo de impurezas dos grãos;
4.1.13 Mícron: medida correspondente a um milésimo do 4.1.18 Transportador helicoidal: equipamento destinado ao
milímetro (mm). É representado pela letra grega µ; transporte horizontal / inclinado de carga e descarga de grãos
nos silos, máquinas de limpeza, secadores e outros equipa-
4.1.14 Moega: construção da unidade armazenadora que mentos, podendo descarregar em mais de um ponto ao mes-
recebe os grãos; mo tempo. É recomendado para pequenas distâncias;
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Estrutura
4.1.22 Silos verticais: são silos cilíndricos, construídos em 5.1.5.1 O respiro deve ser curvado ou inclinado para evitar a
concreto ou em chapas de aço. Prevalece a relação da altura entrada de água e a cobertura deve ser vedada contra poeira
maior que a base; e água.
5.2 Escadas e elevadores nas rotas de fuga
5.2.1 Escadas internas devem ser do tipo enclausurada com
acesso por meio de porta corta-fogo com resistência de 90
min (PCF P-90), não necessitando haver janelas de ventila-
ção no corpo da escada, possuir largura mínima de 1 m, in-
dependente da altura do silo.
5.2.2 Para escadas externas o acesso deve ser por meio de
porta corta-fogo com resistência de 90 min (PCF P-90) e
possuir largura mínima de 1 m, independente da altura do
silo.
5.2.3 As exigências acima não se aplicam às escadas de
áreas técnicas onde não há a permanência de pessoas, de-
vendo ser atendida a NR-12.
Figura 9: Silo Vertical 5.2.4 Elevadores internos devem ser fechados em poços
estanques com paredes resistentes ao fogo por 2 h e dotados
4.1.23 Supressão de explosão: sistema destinado à su- de portas corta-fogo (PCF) do tipo P-90, com fecho automáti-
pressão da explosão por agente químico não combustível; co, em todas as aberturas.
4.1.24 Ventilador ou exaustor: equipamento que faz a mo- 5.2.5 Não se aplicam as exigências do item 5.2.4 no caso de
vimentação de ar forçado (insuflação ou aspiração); elevadores externos.
5.3 Medidas de segurança contra incêndios
5.3.1 Rotas de fuga e saídas de emergência, de acordo com
a IT 11 – Saídas de emergência e com o item 5.2 desta IT.
5.3.2 Brigada de incêndio de acordo com a IT 17 – Brigada
de incêndio.
5.3.3 Sistema de iluminação de emergência, de acordo com ções elétricas de baixa tensão.
a IT 18 - Iluminação de emergência.
5.4.2 Todas as luminárias da área de risco, inclusive as de
5.3.4 Sistema de alarme, de acordo com a IT 19 – Sistema emergência, devem ser à prova de explosão e de pó.
de detecção e alarme de incêndio.
5.5 Proteção contra descargas atmosféricas
5.3.5 Sinalização, de acordo com a IT 20 – Sinalização de
emergência. 5.5.1 As unidades armazenadoras devem dispor de proteção
contra descargas elétricas atmosféricas, dimensionadas e
5.3.6 Extintores portáteis do tipo adequado aos riscos a pro- instaladas de acordo com as normas técnicas.
teger, atendendo a IT 21 – Sistema de proteção por extintores
de incêndio. 5.5.2 Os silos e estruturas metálicas devem ser convenien-
temente aterrados.
5.3.7 Sistema de proteção por hidrantes, de acordo com a IT
22 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a 5.6 Sensor de temperatura
incêndio, independente das áreas de construção e de apoio 5.6.1 Um sensor de temperatura deve ser localizado entre os
serem inferiores a 750 m². dispositivos de produção de calor e o secador.
5.3.7.1 O tipo do sistema de hidrantes para qualquer tipo e 5.6.2 Os secadores devem ter um sensor de temperatura
tamanho de silo será o tipo 4 especificado na IT 22, obrigato- regulado para limitar o ar introduzido no secador a uma tem-
riamente com esguicho regulável. peratura segura. Tal controle deve cortar todo calor que está
5.3.7.2 A reserva de incêndio será proporcional às áreas de sendo fornecido ao secador e deve permitir a continuação do
apoio construídas, devendo seguir os valores de referência movimento de ar não aquecido através do secador.
para as indicações do grupo J-4. 5.6.3 Indicadores de pontos aquecidos devem ser instalados
5.3.7.3 Para as áreas de apoio inferiores a 750 m², deve ser em todos os silos.
adotado sempre o valor mínimo previsto para o grupo J-4 (até 5.6.4 O número e a localização dos sensores devem estar de
2500 m²), conforme tabela específica da IT 22. acordo com as especificações do fabricante.
5.3.7.4 Preferencialmente os pontos de hidrantes devem ser 5.7 Controle de pó
posicionados de acordo com o conceito de hidrantes exter-
nos. 5.7.1 O pó deve ser coletado em todos os pontos de produ-
ção dentro da unidade armazenadora e instalação de movi-
5.3.7.5 É vedada a instalação de sistema de hidrantes no mentação como: na admissão ou descarga de transportado-
interior dos silos. res de correias, redler ou chute, despoeiramento ao longo dos
5.3.8 Deve haver proteção por sistema de chuveiros automá- túneis, balanças de fluxo, elevadores e máquinas de limpeza.
ticos do tipo dilúvio sobre as correias transportadoras que 5.7.2 Especial atenção deve ser dada aos pontos de transfe-
estejam enclausuradas ou que tenham a sua maior altura rência de grãos, nas moegas rodoviárias e moegas ferroviá-
superior a 12 metros, devendo ser calculada a densidade rias assim como no carregamento em caminhões e navios.
mínima de 12 L/min/m², reserva de incêndio mínima para 30
minutos de operação. 5.7.3 O pó coletado deve ser filtrado e armazenado em silo
situado fora do local de risco, devendo ser equipado com
5.3.8.1.1 A quantidade de chuveiros tipo dilúvio a ser consi- dispositivo corta-fogo no duto de conexão e provido de dispo-
derado no cálculo será a soma de chuveiros instalados a cada sitivos de alívio de explosão.
duas chaves seccionadoras (mínimo de 7 por chave). Poden-
do ser o acionamento de forma manual. 5.7.4 Os dutos de transporte de pó devem ser dotados de
sistema de detecção e de extinção de faísca.
5.3.8.1.2 Caso não haja chave seccionadora instalada o
cálculo deverá levar em consideração todo o sistema aciona- 5.7.5 Todos os locais confinados devem ser providos de
do ao mesmo tempo. ventiladores à prova de explosão, com acionamento manual
ou automático, devidamente dimensionados para permitir a
5.3.8.1.3 Os demais parâmetros de elaboração do sistema retirada de pó, gases e a renovação do ar.
não estipulados nesta IT devem seguir os parâmetros da IT
23 e NBR 10897. 5.8 Medidas de proteção contra explosão
5.3.9 As correias transportadoras devem ser construídas em 5.8.1 Todas as edificações e estruturas onde exista o risco de
material que não propague chamas e evite acúmulo de ener- explosão de pó devem contar com dispositivos de proteção
gia estática. contra explosão, de acordo com as normas técnicas.
5.3.10 Deve haver sistema de detecção de calor em toda 5.8.2 Todos os equipamentos, dutos, silos de pó e coletores
extensão da correia, em caso de acionamento do sistema, no interior dos quais o pó fica confinado, devem ser dotados
deverá desligá-la automaticamente. por sistemas de proteção contra explosão, devidamente di-
mensionados, de acordo com as normas técnicas, devendo
5.3.11 Deve ser previsto comando manual alternativo (botão
ser apresentada a respectivo comprovante de responsabilida-
de emergência) em local de fácil visualização, identificação e
de técnica do projeto, instalação e/ou manutenção.
acesso, para desligar a correia transportadora em caso de
incêndio. Pode ser desligado à distância por uma central de 5.8.3 São medidas de proteção contra explosão: alívio de
monitoramento. explosão, supressão de explosão e isolamento de explosão.
5.4 Instalações elétricas 5.8.4 Quando o produto armazenado não gerar atmosfera
explosiva devem ser apresentados por empresa especializada
5.4.1 As instalações elétricas devem atender à NBR IEC laudos e documentações comprovando essa situação. Para
60079 –Parte 14 – Projeto, seleção e montagem de instala- esses casos não há necessidade de medidas de proteção
ções elétricas; Instrução Técnica 41 e a NBR 5410 – Instala- contra explosão.
5.9 Disposições gerais 5.9.5 A instalação deve contar com um constante programa
de limpeza, para evitar a formação de acúmulos de pó sobre
5.9.1 Transportadores de parafuso (rosca sem fim) devem equipamentos, estruturas e demais locais sujeitos a tal fenô-
ser completamente fechados em carcaças metálicas, com meno, para evitar explosões.
tampas de abertura livre na extremidade de descarga e no
acoplamento do eixo. 5.9.6 Os grãos devem ser constantemente aerados para
evitar sua decomposição que podem gerar vapores inflamá-
5.9.2 O combustível (líquido ou gasoso) utilizado pelo seca- veis como metanol, propanol ou butano.
dor de grãos deve atender às normas de segurança exigidas
nas Instruções Técnicas respectivas. 5.9.7 Quando as concentrações de poeiras são desconhecI-
das, os locais de risco devem ser avaliados periodicamente
5.9.3 Secadores de grãos que utilizem combustível sólido com uso de bomba de amostragem. Estas concentrações de
devem ter as fornalhas instaladas a, no mínimo, 4 metros de pó nunca podem estar entre 20 e 4.000 g/m³.
distância do secador, ligando-se a esse por um túnel, conve-
nientemente dimensionado, de forma a reduzir o risco da 5.9.8 Na vistoria deve ser exigido comprovante de responsa-
introdução de fagulhas no secador. bilidade técnica dos sistemas de controle de temperatura,
despoeiramento e explosão.
5.9.4 Os transportadores verticais e horizontais devem ser
dotados de sensores automáticos de movimento, que desli- 5.9.9 A eletricidade estática deve ser removida dos silos, das
gam automaticamente os motores ao ser detectado o escor- máquinas e equipamentos que acumulam carga elétrica, por
regamento da correia ou corrente. meio de aterramento instalado de acordo comas normas
técnicas.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
presença humana.
1 OBJETIVO
Área não destinada à ocupação: área cuja destinação
Estabelecer as exigências para as instalações de sistema não tenha presença humana.
fixo de gases para combate a incêndio, conforme as exigências
do Regulamento de segurança contra incêndio das edificações Concentração de projeto: porção de agente extintor na
e áreas de risco do Estado de São Paulo mistura ar e agente, considerando o volume do ambiente
protegido pelo sistema de inundação total, expressa em
2 APLICAÇÃO porcentagem do volume total.
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a locais cujo emprego de
Nível onde não se observam efeitos adversos (NOAEL):
água, de imediato, ou outros agentes extintores, seja
nível mais alto de concentração de agente extintor onde não
desaconselhável em virtude de riscos decorrentes de sua se observam efeitos toxicológicos ou fisiológicos adversos
utilização ou para aqueles locais cujo valor agregado dos ao ser humano.
objetos ou equipamentos seja elevado, devendo ser adotadas
as seguintes normas: Nível mais baixo onde se observam efeitos adversos
(LOAEL): nível mais baixo de concentração de agente extintor
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS onde se observam efeitos toxicológicos e fisiológicos adversos
ao ser humano.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos 5 PROCEDIMENTOS
de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) por
inundação total para transformadores e reatores de potência 5.1 O emprego de sistemas fixos de gases ocorre:
contendo óleo isolante. Rio de Janeiro: ABNT;
Nas situações em que o uso da água ou outro agente
_______. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de extintor quando empregado possa causar danos adicionais
incêndio – projeto, instalação, comissionamento e manutenção aos objetos ou equipamentos daquela edificação;
de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
Rio de Janeiro: ABNT; Quando houver risco pessoal no uso do agente extintor
NFPA 12: Standard on carbon dioxide extinguinshing systems. convencional;
NFPA 2001: Standard on clean agent fire extinguishing Quando os resíduos do combate a incêndio, não sendo
systems. controlados, possam trazer danos ao meio ambiente, ou ainda,
para prevenção e supressão de explosão em espaços
4 DEFINIÇÕES confinados.
4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de 5.2 Não é recomendado o emprego de sistemas fixos de gases
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições em locais onde haja a presença dos seguintes materiais:
específicas abaixo:
Produtos químicos ou misturas de produtos químicos,
Gases limpos: agentes extintores na forma de gás que como o nitrato de celulose e a pólvora, que são capazes de
não degradam a natureza e não afetam a camada de ozônio. rápida oxidação na ausência de ar;
São inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e
não corrosivos. Dividem-se em compostos halogenados e Metais reativos como lítio, sódio, potássio, magnésio,
mistura de gases inertes. Quando utilizado na sua concentração titânio, zircônio, urânio e plutônio;
de extinção, permite a respiração humana com segurança. O
CO não
2 é considerado gás limpo por sua ação asfixiante na Hidretos metálicos como o hidreto metálico de níquel
concentração de extinção. usado em baterias;
Compostos halogenados: agentes que contém, como Produtos químicos capazes de passar por
componentes primários, uma ou mais misturas orgânicas que, decomposição autotérmica como os peróxidos orgânicos e
por sua vez, contenham um ou mais dos seguintes elementos: hidrazina.
flúor, cloro, bromo ou iodo;
5.3 Qualquer exposição desnecessária aos compostos
Mistura de gases inertes: agentes que contenham, halogenados, mesmo que abaixo de NOAEL, e aos
como componentes primários, um ou mais dos seguintes produtos da decomposição dos halocarbonetos deve ser
gases: hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. São misturas de evitada.
gases que também contém dióxido de carbono (CO2) como
5.4 Os requisitos para o alarme pré-descarga e tempo de
componente secundário.
retardo devem ser projetados conforme normas técnicas para
Sistema de inundação total: sistema desenhado para prevenir a exposição humana aos agentes extintores.
aplicação do agente extintor no ambiente onde está o incêndio,
5.5 No projeto técnico de proteção contra incêndios devem
de forma que a atmosfera obtida impeça o desenvolvimento e
ser apresentadas as seguintes informações:
manutenção do fogo.
Norma adotada;
Sistema de aplicação local: sistema desenhado para
aplicação do agente extintor diretamente sobre o material em Tipo de sistema fixo;
chamas.
Agente extintor empregado;
Área normalmente ocupada: área onde a ocupação
humana seja frequente ou cuja destinação tenha previsão de Forma de acionamento (manual ou automático);
Prever e indicar em planta a localização do ponto de Excepcionalmente, pode ser substituído o sistema de
acionamento manual alternativo do sistema; chuveiros automáticos em áreas de até 100 m², desde que
este ambiente seja compartimentado conforme IT 09
Localização em planta do ponto de desativação do Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.
sistema;
5.7 Deve ser apresentada ART ou RRT do responsável
O tempo de retardo para evacuação do local protegido técnico sobre o funcionamento do sistema fixo.
antes do acionamento do sistema fixo;
Caso necessário, podem ser solicitados laudos técnicos
Indicar em planta o local ou equipamento a ser do agente extintor (gás) que conste a não toxicidade à saúde
protegido; humana e a não agressividade ao meio ambiente na
concentração de projeto.
Indicar em planta a localização da central de alarme e
baterias do sistema de detecção utilizado no acionamento do 5.8 Deve ser observada, em vistoria, a sinalização de
sistema fixo; orientação para a evacuação do local sinistrado.
Indicar em planta os pontos de detecção; 5.9 Em área normalmente ocupada, item 4.1.4, protegida por
sistema fixo de CO2, deve ser instalada no acesso principal, uma
Indicar em planta a localização do(s) cilindro(s) do válvula de bloqueio mecânica na tubulação de CO2, para evitar
sistema fixo; descargas acidentais na presença de pessoas. Quando a
válvula de bloqueio de CO2 estiver fechada, a operação de
Apresentar especificações do agente utilizado, como
bloqueio deve ser sinalizada no painel de controle do sistema.
NOAEL (concentração onde não se observa efeitos adversos),
LOAEL (menor concentração onde se observam efeitos 5.10 Em área normalmente ocupada, item 4.1.4, protegida por
adversos), concentração de projeto adotada, volume total sistema fixo de CO2, deve ser instalada no acesso principal,
protegido, pressão nos cilindros e outras, conforme seja uma placa com os dizeres: “Área protegida com CO2 – gás
necessário; asfixiante”.
Deve ser adotada a simbologia da IT 04 Símbolos 5.11 As concentrações mínimas e máximas de projeto
gráficos para projeto de segurança contra incêndio. devem ser aprovadas por norma técnica reconhecida para
sistemas de combate a incêndio, certificando a eficiência do
5.6 Os sistemas fixos de gases para combate a incêndio
agente gasoso no combate a incêndio na concentração de
complementam os sistemas hidráulicos exigidos, mas não os
projeto estabelecida.
substituem, exceto nos casos previstos pelo Regulamento de
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco
em vigor.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXO
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 DISPOSIÇÕES GERAIS cem as exigências normativas vigentes a época da aprovação
do projeto com as adaptações previstas nos itens 1.2.8 a
1.1 OBJETIVO 1.2.11, salvo se houver ampliação ou alteração do risco ligado
1.1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a ao armazenamento, manipulação, distribuição ou produção de
elaboração de projeto e dimensionamento das medidas de líquidos inflamáveis e combustíveis.
segurança contra incêndio exigidos para instalações de pro- 1.2.8 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
dução, armazenamento, manipulação e distribuição de líqui- INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
dos combustíveis e inflamáveis.
1.2.8.1 Quando acrescidos tanques em um cenário de risco
1.2 APLICAÇÃO de incêndio existente, todos os tanques envolvidos no cenário
devem ter sua proteção revista conforme a presente IT, exce-
1.2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edifica-
to os afastamentos entre os tanques existentes e afastamen-
ções e/ou áreas de risco em que haja produção, manipulação,
tos dos tanques existentes para limites de propriedades, vias
armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou de circulação e edificações, os quais devem seguir a norma
inflamáveis, localizadas no interior de edificações ou a céu vigente à época.
aberto, conforme o Regulamento de segurança contra incên-
dio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo 1.2.8.2 Para os tanques existentes que não cumprirem os
afastamentos das normas vigentes à época da construção
em vigor.
deve ser apresentada proposta de proteções suplementares
1.2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica a: para ser analisada em Comissão Técnica de Primeira Instân-
cia (CTPI), tais como:
a. qualquer material que tenha ponto de fusão igual ou su-
perior a 37,8ºC; 1.2.8.2.1 aumento da taxa de aplicação dos sistemas de
resfriamento e espuma;
b. qualquer líquido que não preencha os critérios de fluidez
estabelecidos no item 1.4.40 e não esteja na classifica- 1.2.8.2.2 adotar sistemas fixos de resfriamento ou cortinas de
ção de líquidos do item 1.5; água;
c. qualquer gás liquefeito ou fluído criogênico, como defini- 1.2.8.2.3 aumento do número de canhões de espuma ou de
do no item1.4.36 ; resfriamento;
d. qualquer líquido que não tenha um ponto de fulgor, e
que possa ser capaz de queimar sob certas condições; 1.2.8.2.4 construção de uma parede corta-fogo com resistên-
cia mínima de 120 min; esta parede deve ter os seus limites
e. qualquer produto aerossol; ultrapassando um metro acima do topo do tanque ou do edifí-
f. qualquer névoa, spray ou espuma; cio adjacente, adotando-se o mais alto entre os dois, e dois
g. transporte por via terrestre de líquidos inflamáveis e metros da projeção das laterais do tanque;
combustíveis, que é regulamentado pelo Ministério dos 1.2.8.2.5 construção de uma parede corta-fogo ao redor do
Transportes/Agência Nacional de Transportes Terrestres tanque (altura acima do topo dos tanques horizontais), com
(ANTT); resistência mínima de 120 min, preenchida com areia, poden-
h. armazenamento, manuseio e uso de tanques e recipien- do ser utilizada a Tabela de afastamento de tanques subter-
tes de óleo combustível, conectados a equipamentos râneos.
que consumam óleo, quando parte integrante do conjun-
to; 1.2.8.3 Para os tanques existentes, no caso de troca de pro-
duto armazenado com agravamento do risco, deve ser adota-
i. aspectos toxicológicos dos produtos armazenados; da a legislação atual, inclusive para os afastamentos.
j. instalações marítimas offshore.
1.2.9 ARMAZENAMENTO FRACIONADO DE LÍQUIDOS
1.2.3 Para os casos previstos no item 1.2.2, letras a e b, os INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
produtos que se encontrarem no estado sólido a 37,8ºC, ou
acima, mas que forem manuseados, usados ou armazenados 1.2.9.1 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
bustíveis fracionados em áreas abertas e em contêineres
em temperaturas acima de seus pontos de fulgor, devem ser
existentes, aplica-se esta IT.
examinados de acordo com os itens pertinentes desta IT.
1.2.9.2 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
1.2.4 Para os casos previstos no item 1.2.2, letra e, adotam-
bustíveis fracionados em áreas fechadas existentes, sem a
se as NBR ou, na ausência desta, a NFPA 30B. proteção por chuveiros automáticos, quando a classe e a
1.2.5 Para os casos previstos no item 1.2.2, letra h, adotam- quantidade de líquido armazenada, a proteção contra incên-
se as NBR ou, na ausência desta a NFPA 31 ou NFPA 37, no dio e a configuração da edificação não sofrerem modifica-
ções, adota-se o limite de armazenamento previsto nas tabe-
caso de motores estacionários a combustão.
las 1.3 e 1.4 desta IT.
1.2.6 Para todos os itens desta IT em que for exigida parede
1.2.10 ÁREAS DE PROCESSO DE LÍQUIDOS INFLAMÁ-
corta-fogo, esta deverá ser de concreto ou alvenaria conforme
VEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
parâmetros da IT-08 Resistência ao fogo dos elementos de
construção. 1.2.10.1 Não são exigidas adaptações de áreas de processos
de líquidos inflamáveis e combustíveis, devendo adotar-se a
1.2.6.1 Poderão ser aceitos outros materiais desde que apre- norma vigente à época da instalação, salvo se houver agra-
sentado laudo de ensaio específico para a configuração da vamento de risco.
montagem pretendida, emitido por laboratório internacional-
mente reconhecido. 1.2.11 PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E DES-
CARREGAMENTO EXISTENTES
1.2.7 Para a proteção de áreas de risco existentes, permane-
1.2.11.1 As plataformas de carregamento e descarregamento _______.NBR 12615: Sistema de combate a incêndio por
existentes, com capacidade para 2 (dois) ou mais caminhões espuma. Rio de Janeiro: ABNT;
ou vagões-tanques, devem ser protegidas por extintores por- _______.NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangoti-
táteis conforme item 1.6.1 e, e com espuma por um dos se- nhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
guintes métodos:
_______.NBR 13781: Armazenamento de líquidos inflamá-
a. linhas manuais; veis e combustíveis – Manuseio e instalação de tanque sub-
b. canhões monitores; terrâneo. Rio de Janeiro: ABNT;
c. sistema fixo com aspersores. _______.NBR 13786: Posto de Serviço – Seleção de equi-
pamentos para sistema para instalações subterrâneas de
1.2.11.2 Linhas manuais e canhões monitores combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT;
1.2.11.2.1 Deverá prever no mínimo 2 (duas) linhas manuais, _______.NBR 14639: Armazenamento de líquidos inflamá-
uma de cada lado, ou 2 (dois) canhões monitores, posiciona- veis e combustíveis – Posto revendedor veicular (serviços) e
dos em lados distintos com vazão mínima de 400 lpm e pres- ponto de abastecimento – Instalações elétricas. Rio de Janei-
são de 35 mca, pelo tempo de 20 min. ro: ABNT;
1.2.11.2.2 No cálculo deverão ser considerados os rendimen- _______.NBR 14722: Armazenamento de líquidos inflamá-
tos dos equipamentos instalados. veis e combustíveis – Tubulação não metálica subterrânea –
Polietileno. Rio de Janeiro: ABNT;
1.2.11.3 Aspersores _______.NBR 15511: Líquido gerador de espuma de baixa
1.2.11.3.1 Deverão ser dimensionados conforme norma vi- expansão. Rio de Janeiro: ABNT;
gente à época da instalação ou, na ausência de definição de _______.NBR IEC 60050 (826): Vocabulário Eletrônico Inter-
norma anterior, deverão ser adotados os parâmetros indica- nacional – Capítulo 826 – Instalações Elétricas em Edifica-
dos nesta IT. ções. Rio de Janeiro: ABNT;
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS _______.NBR IEC 60050 (426): Equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas – Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
_______.NBR IEC 60079-10.1: Classificação de áreas –
(ABNT). NBR 7974: Produtos de petróleo – Determinação do
Atmosferas explosivas de gás. Rio de Janeiro: ABNT;
ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. ABNT IEC 60079-14: Atmosferas explosivas –
_______.NBR 9619: Produtos de petróleo – Destilação à
Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétri-
pressão atmosférica. Rio de Janeiro: ABNT;
cas. Rio de Janeiro: ABNT;
_______.NBR 14598: Produtos de petróleo – Determinação
NFPA 1, Uniform fire code.
do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-
Martens. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 10, Standard for portable fire extinguishers
_______.NBR 17505: Armazenamento de líquidos inflamá- NFPA 11, Standard for low, medium and high expansion foam
veis e combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing system
_______.NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. NFPA 12 A, Standard on halon 1301 fire extinguishing sys-
Rio de Janeiro: ABNT; tems
_______.NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas NFPA 13, Standard for installation of sprinkler systems
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 14, Standard for the installation of standpipe and hose
_______.NBR 6493: Emprego de cores para identificação de systems
tubulações. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire pro-
_______.NBR 6576: Materiais betuminosos – Determinação tection
da penetração. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 16, Standard for installation of foam-water sprinkler and
_______.NBR 7125: Líquidos orgânicos voláteis – Determina- foam-water spray systems
ção da faixa de destilação. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 17, Standard for dry chemical extinguishing systems
_______.NBR 7821: Tanques soldados para armazenamento NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps for
de petróleo e derivados. Rio de Janeiro: ABNT; fire protection
_______.NBR 8602: Mistura de gases ou vapores com o ar, NFPA 24, Standard for the installation of private fire service
conforme seu interstício máximo experimental seguro e sua mains and their appurtenances
corrente mínima de ignição – Classificação. Rio de Janeiro:
NFPA 25, Standard for the inspection, testing and mainte-
ABNT;
nance of water-based fire protection systems
_______.NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio
NFPA 30, Flammable and combustible liquids code
de Janeiro: ABNT;
NFPA 30 A, Code for motor fuel dispensing facilities and re-
_______.NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiro
pair garages
automático. Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol
_______.NBR 11341: Derivados de petróleo – Determinação
products
dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleve-
land. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 31, Standard for the installation of oil-burning equip-
ment
______ NBR 11711: Portas e vedadores corta fogo com nú-
cleo de madeira para isolamento de riscos e ambientes co- NFPA 32, Standard of dry-cleaning plants
merciais e industriais. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 33, Standard for spray application using flammable or
______ NBR 11742: Porta corta fogo para saída de emergên- combustible materials
cia. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 34, Standard for dipping and coating processes using
flammable and combustible liquids pressure retaining coatings for use at elevated temperatures
NFPA 35, Standard for the manufacture of organic coatings ASTM D 5, Standard test method for penetration of bituminous
NFPA 36, Standard for solvent extraction plants materials
NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary ASTM D 323, Standard test method for vapor pressure of
combustion engines and gas turbines petroleum product (Reid method)
NFPA 45, Standard on fire protection for laboratories using ASTM D 3278, Standard test methods for flash point of liquids
chemicals by small scale closed cup apparatus
NFPA 58, Liquefied Petroleum Gas Code ASTM D 3828, Standard test methods for flash point by small
scale closed cup tester
NFPA 59 A, Standard for the production, storage and handling
of liquefied natural gas ASTM D 4359, Standard test for determining whether a mate-
rial is a liquid or a solid
NFPA 68, Standard on explosion protection by deflagration
venting ASTM D 4956, Standard specification for retro reflexive sheet-
ing for traffic control
NFPA 69, Standard on explosion prevention systems
ASTM E 119, Standard test methods for fire tests of building
NFPA 70, National electric code
construction and materials
NFPA 77, Recommended practice on static electricity
ASTM F 852, Standard specification for portable gasoline
NFPA 80, Standard for fire doors and other opening protec- containers for consumer use
tives
ASTM F 976, Specification for portable kerosene and diesel
NFPA 85, Boiler and combustion systems hazards code containers for consumer use
NFPA 90 A, Standard for the installation of air conditioning CSA B51, Boiler pressure vessel and pressure piping code
and ventilating systems
Approval standard for safety containers and filling, supply, and
NFPA 99, Standard of health core facilities disposal containers – Class number 6051 and 6052
NFPA 101, Life safety code Approval standard for plastic plugs for steel drums – Class
NFPA 220, Standard on types of building construction number 6083
NFPA 221, Standard for high challenge firewalls, firewalls and STI SP 001, Standard for the inspection of aboveground stor-
fire barrier walls age tanks
NFPA 303, Fire protection standard for marinas and boatyards ANSI/UL 30, Standard for metal safety cans
NFPA 307, Standard for the construction and fire protection of UL 58, Standard for steel underground tanks for flammable
marine terminals, piers and wharves and combustible tanks
NFPA 326, Standard for the safeguarding of tanks and con- ANSI/UL 80, Standard for steel tanks for oil burner fuel
tainers for entry, cleaning or repair ANSI/UL 142, Standard for steel aboveground tanks for flam-
NFPA 400, Hazardous materials code mable and combustible liquids
NFPA 505, Fire safety standard for powered industrial trucks UL 971, Standard for nonmetallic underground piping for
including type designations, areas of use, conversions, flammable liquids
maintenance and operations ANSI/UL 1313, Standard for nonmetallic safety cans for petro-
NFPA 704, Standard system for the identification of the haz- leum products
ards of materials for emergency response ANSI/UL 1314, Standard for special purpose metal containers
NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing sys- ANSI/UL 1316, Standard for glass-fiber reinforced plastic
tems underground storage tanks for petroleum products, alcohols
NFPA 5000, Building construction and safety code and alcohol-gasoline mixtures
API Specification 12B, Bolted tanks for storage of production ANSI/UL 1746, Standard for external corrosion protection
liquids systems for steel underground storage tanks
API Specification 12D, Field welded tanks for storage of pro- UL 2080, Standard for fire resistant tanks and flammable and
duction liquids combustible liquids
API Specification 12F, Shop welded tanks for storage of pro- ANSI/UL 2085, Standard for protected aboveground tanks for
duction liquids flammable and combustible liquids
API Standard 620, Recommended rules and the design and ANSI/UL 2208, Standard for solvent distillation units
construction of large, welded, low-pressure storage tanks ANSI/UL 2245, Standard for below-grade vaults for flammable
API Standard 650, Welded steel tanks for oil storage liquid storage tanks
API Standard 653, Tank inspection, repair, alteration and UL 2368, Standard for fire exposure testing of intermediate
reconstruction bulk containers for flammable and combustible liquids Rec-
API Standard 2000, Venting atmospheric and low-pressure ommendations on the transport of dangerous goods
storage tanks 1.4 TERMOS E DEFINIÇÕES
API 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum
1.4.1 Para os efeitos desta IT aplicam-se os conceitos da IT
facilities
03 – Terminologia de segurança contra incêndio, bem como
ASME Boiler and pressure vessel code
os seguintes termos e definições:
ASME B31, Code for pressure piping
1.4.2 anti-estática: característica que um material possui de
ASME Code for unfired pressure vessels
dissipar uma carga de eletricidade estática em uma taxa acei-
ASTM A 395, Standard specifications for ferritic ductile iron
tável. paralela a um corpo d´água. Um caís pode ter deck aberto ou
pode ser equipado com uma superestrutura.
1.4.3 agravamento de risco: qualquer alteração na classe
do produto armazenado, no aumento do volume armazenado 1.4.16 certificado: equipamento, material ou serviço ao qual
ou processado, alteração de leiaute dos cenários, ou outras se apôs um, símbolo ou marcação de identificação, ou se
alterações que gerem a necessidade de redimensionamento concedeu um certificado, conferido por uma organização,
dos sistemas de proteção contra incêndio, considerando os reconhecida pelas autoridades competentes e voltada para a
critérios desta IT. avaliação de produtos e/ou serviços, que mantém inspeção
periódica da produção do equipamento, do material certifica-
1.4.4 área classificada: área na qual uma atmosfera explo-
do, cuja marcação do fabricante indica que cumpre as Nor-
siva de gás ou vapor está presente ou na qual é possível sua
mas pertinentes e/ou garante o desempenho e a segurança
ocorrência, a ponto de exigir precauções especiais.
especificados.
1.4.5 área não classificada: área na qual uma atmosfera
1.4.17 código de edificações/obras: código de edificações
explosiva não pode ocorrer, não exigindo precauções especi-
ou de obras adotado pelas autoridades.
ais para construção, instalação e utilização de equipamentos
elétricos. 1.4.18 condutivo: material que possua a característica de
permitir o fluxo de cargas elétrica através do mesmo; material
1.4.6 área de proteção contra incêndio: área de uma edifi-
que possua condutividade maior que 104 pS/m ou resistivida-
cação separada do restante da edificação por uma construção
de menor que 108 Ώ.m.
com resistência ao fogo de pelo menos 1 h e com todas as
aberturas de comunicação devidamente protegidas por uma 1.4.19 condutor: material ou objeto que permite uma carga
estrutura com um índice de resistência ao fogo de pelo menos elétrica flua facilmente através do material.
1 hora.
1.4.20 costado (parede) do tanque: estrutura externa de um
1.4.7 armazém geral: edificação separada, isolada ou parte tanque.
de uma edificação usada somente como depósito (J-1, J-2, J-
1.4.21 contêineres para o armazenamento externo de
3 ou J-4), podendo armazenar quantidades de combustíveis,
líquidos combustíveis e/ou inflamáveis: estrutura móvel e
ou inflamáveis, desde que não excedam as quantidades má-
pré-fabricada no fornecedor, transportada montada ou pré-
ximas permitidas para uma área controlável de armazena-
montada para instalação final no local de armazenamento,
mento, ou para as salas de armazenamento, conforme defini-
com o propósito de atender à regulamentação em vigor para o
dos nesta IT; quando a área controlável ou sala dentro de um
armazenamento externo de materiais perigosos.
depósito não ultrapassar os limites contidos nos itens 4.17.3.1
e/ou 4.17.4.2 a edificação será classificada como sendo do 1.4.22 contêineres-tanques (isotanques): são tanques de
grupo J. carga envolvidos por uma estrutura metálica suporte, conten-
do dispositivo de canto para fixação deste ao chassi porta-
1.4.8 armazém para líquidos: Edificação separada, isolada
contêiner, podendo ser transportado por qualquer modalidade
ou anexa, usada para operações de armazenamento de líqui-
de transporte.
dos inflamáveis e combustíveis cuja extensão da parede
externa tenha no mínimo 25 % do perímetro do edifício. 1.4.23 contenção: processo através do qual o líquido vazado
é mantido em um espaço pré-definido, interno ou externo à
1.4.9 armazenamento em pilhas sólidas: armazenamento
edificação, através de obstáculos físicos.
de mercadorias estocadas umas sobre as outras.
1.4.24 destilaria: para efeito desta instrução técnica, trata-se
1.4.10 armazenamento paletizado: armazenamento de
de edificação, parte de uma edificação ou área de risco, na
mercadoria em paletes ou outros auxílios de armazenamento
qual se realizam processos de destilação simples ou fracio-
que formem espaços horizontais entre os níveis de estoque.
nadas de solventes polares.
1.4.11 armazenamento protegido: armazenamento de
1.4.25 drenagem: processo através do qual os líquidos con-
líquidos inflamáveis e combustíveis protegido de acordo com
tidos na área interna são conduzidos para uma área externa
o item 4.20.
segura.
1.4.12 armazenamento temporário (staging): armazena-
1.4.26 ebulição turbilhonar (boil over): acidente que pode
mento temporário de líquidos inflamáveis e combustíveis, em
ocorrer com certos óleos em um tanque, originalmente sem
uma área de processamento, em recipientes, recipientes
teto ou que tenham perdido o teto em função de explosão,
intermediários para granel (IBC) e em tanques portáteis.
quando, após um longo período de queima serena, ocorre um
1.4.13 atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições súbito aumento na intensidade do fogo, associado à expulsão
atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na do óleo do tanque em chamas.
forma de gás, vapor ou névoa, na qual, após a ignição, a Nota:
combustão se propaga. A ebulição turbilhonar ocorre quando os resíduos da superfície em chamas
tornam-se mais densos que o óleo não queimado e afundam, abaixo da
1.4.14 biodiesel: combustível composto de alquil ésteres de superfície, para formar uma camada quente que mergulha mais rápido que a
ácidos carboxílicos de cadeia longa produzido a partir da regressão do líquido da superfície. Quando esta camada quente, chamada
transesterificação e/ou esterificação de matérias graxas, de “onda de calor”, atinge a água ou a emulsão água-óleo no fundo do tanque, a
água superaquece primeiro. A seguir, ferve de forma quase explosiva,
gorduras de origem vegetal ou animal, conforme as especifi- transbordando o tanque. Os produtos sujeitos à ebulição turbilhonar possuem
cações estabelecidas pela ANP em regulamento próprio. componentes com amplo espectro de pontos de ebulição, que variam entre as
frações leves e os resíduos viscosos. Estas características estão presentes na
1.4.15 cais: estrutura com plataforma, construída ao longo e maioria dos petróleos crus e também em óleos produzidos sinteticamente.
1.4.27 edificação anexa: edificação com apenas uma pare- ou reatores químicos com camisa).
de comum com outra edificação, em que se desenvolvam
1.4.38 gabinete (armário) de armazenamento de líquidos
outros tipos de atividades utilizadas no armazenamento de
inflamáveis e combustíveis: armários projetados para cen-
líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, recipien-
tralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos inflamá-
tes intermediários para granel e tanques portáteis.
veis e combustíveis de classes I, II e III-A, em recipientes. A
1.4.28 edificação contendo tanques de armazenamento: capacidade volumétrica individual por gabinete (armário) é de
espaço tridimensional fechado por telhado e paredes, em pelo até 450 L, exceto no caso de líquidos de classe IA, que não
menos metade de sua área, com espaço suficiente e dimen- poderá ultrapassar 150 L.
sões que permitam a entrada de pessoas, que limitam a dis-
1.4.39 limite Inferior de Inflamabilidade: concentração de
sipação de calor ou a dispersão de vapores e com restrições
um vapor inflamável no ar, abaixo da qual não ocorre ignição.
ao acesso no combate a incêndios.
Também conhecido como limite inferior de explosividade.
1.4.29 edificação protegida por sistema fixo: edificação
1.4.40 líquido: qualquer material que apresente fluidez maior
em que estão instalados sistemas aprovados de chuveiros de
do que o ponto 300 de penetração do asfalto, quando ensaia-
espuma, de água-espuma, sistemas de chuveiros automáti-
do de acordo com a ABNT NBR 6576 ou uma substância
cos aprovados, sistemas com aspersores de água, sistemas
viscosa cujo ponto de fluidez específico não pode ser deter-
de dilúvio, sistemas de extinção gasosa, sistemas de extinção
minado, mas definido como líquido, de acordo com a Norma
por pó químico seco, materiais resistentes ao fogo ou uma
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a ASTM
combinação destes dispositivos.
D4359.
1.4.30 eletricidade estática: carga elétrica que seja signifi-
1.4.41 líquido miscível em água: líquido que, em qualquer
cativa somente para o efeito de componente de seu próprio
proporção, se misture com a água sem a utilização de aditivos
campo elétrico e que não manifeste qualquer componente de
químicos, como agentes emulsificantes.
campo magnético.
1.4.42 líquido viscoso: líquido que se torne gelatinoso,
1.4.31 espaço adjacente: espaços em todas as direções a
espesso ou se solidifique quando aquecido, ou cuja viscosi-
partir de um equipamento, incluindo pontos de contato, inter-
dade à temperatura ambiente versus percentual contido de
nos ou externos, como plataformas, poços, tetos flutuantes,
líquidos de classe I, classe II ou classe III encontre-se na
áreas de contenção secundária, espaços intersticiais, porões,
porção hachura da Figura 4.1.
suportes, topos de tanques e anteparos sobre tetos flutuan-
tes. Nota:
Os líquidos descritos pela definição acima incluem resinas espessas, adesivos
1.4.32 espaço confinado: para os efeitos de entrada, limpe- e tintas. Alguns destes líquidos são misturas que contém uma pequena
porcentagem de líquidos voláteis inflamáveis ou combustíveis, resultando em
za ou reparo de qualquer tanque que atenda aos três seguin-
uma mistura não combustível.
tes requisitos:
1.4.43 materiais, gases ou vapores tóxicos: aqueles cujas
a. ter dimensões e configurações suficientes, de forma que
propriedades contenham uma capacidade inerente para pro-
uma pessoa possa entrar e desempenhar um determi-
duzir danos ao sistema biológico, dependendo da exposição,
nado trabalho;
concentração, método e área de absorção.
b. ter limitações ou meios restritos para entrada ou saída;
c. não ter sido projetado ou destinado a ser permanente- 1.4.44 materiais incompatíveis: produtos químicos que
mente ocupado. devido a suas propriedades químicas, podem reagir violenta-
mente entre si resultando em uma explosão ou podendo pro-
1.4.33 espaço não confinado: para os efeitos de entrada, duzir gases altamente tóxicos ou inflamáveis.
limpeza ou reparo de tanques, um espaço que previamente
era considerado confinado, mas não atende mais aos requisi- 1.4.45 mistura inflamável: uma mistura gás-ar, vapor–ar,
tos para um espaço confinado estabelecido em 1.4.32 ou que névoa–ar ou poeira–ar ou a combinação de tais misturas, que
requeira uma permissão de trabalho para espaço confinado, pode provocar uma ignição por uma fonte de energia suficien-
como um tanque com uma grande abertura lateral. temente forte, como uma descarga eletrostática.
1.4.34 estanqueidade dos líquidos: capacidade de enclau- 1.4.46 não condutivo: material que possua a característica
surar ou dispor de um dispositivo para prevenção contra o para resistir ao fluxo de uma carga elétrica.
escapamento de líquidos, em operações nas condições nor- 1.4.47 não condutor: material ou objeto que resista ao fluxo
mais de temperatura e pressão.
de uma carga elétrica.
1.4.35 estrutura suporte (rack): qualquer combinação de 1.4.48 óleo lubrificante: líquido combustível obtido do refino
membros estruturais verticais, horizontais e diagonais que do petróleo ou de síntese de compostos minerais ou vegetais
suportem a estocagem de mercadorias e materiais. com propriedades adequadas ao uso como lubrificantes,
1.4.36 fluido criogênico: qualquer fluido com um ponto de podendo ou não conter aditivos que tenham ponto de fulgor
ebulição abaixo de –90°C, em uma pressão absoluta de acima de 93 ºC.
101,325 kPa (14,7 psi).
1.4.49 operações: termo geral que inclui, mas não se limita
1.4.37 fluido de transferência de calor: líquido utilizado ao, uso, transferência, armazenamento e processamento de
como veículo para transferir a energia térmica de um aquece- líquidos.
dor ou vaporizador para um consumidor remoto de calor (por 1.4.50 píer: estrutura de comprimento geralmente maior do
exemplo, máquinas de injeção de moldes, fornos, secadores que a largura e que se projeta do litoral ou da margem, em
direção a um corpo d’água. Um píer pode ter deck aberto ou líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis em uma escala
ser provido de uma superestrutura. comercial, a partir de petróleo cru, gasolina natural ou outras
fontes de hidrocarbonetos.
1.4.51 prateleira: estrutura de armazenamento com no má-
ximo 0,76 m de profundidade, separada por corredores de no 1.4.63 resina poliéster insaturada: uma resina que conte-
mínimo 0,76 m. nha até 50 % em peso de líquidos de classe IC, classe II ou
Nota:
classe III, mas não líquidos de classe IA ou IB.
Dimensões de profundidade de prateleiras maiores que 0,76 m devem ser
1.4.64 respiro para alívio de emergência: abertura, método
consideradas estruturas suporte.
de construção ou dispositivo para liberar automaticamente a
1.4.52 processo ou processamento: sequência integrada pressão interna em excesso, devido à exposição ao fogo.
de operações. A sequência pode ser inclusive de operações
físicas e/ou químicas. A sequência pode envolver, mas não se 1.4.65 respiro normal: abertura, método construtivo ou dis-
limita a preparação, separação, purificação ou mudança de positivo, que permita a liberação do excesso de pressão ou
estado, conteúdo, energia ou composição. vácuo interno durante as condições normais de armazena-
mento e operação.
1.4.53 produto: líquido inflamável ou combustível.
1.4.66 sala de armazenamento interno: espaço totalmente
1.4.54 proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da fechado dentro de uma edificação, em que as paredes podem
Polícia Militar do Estado de São Paulo: recursos permanen- ou não facear com o ambiente externo da edificação, que seja
temente disponíveis, representados pela existência do Corpo utilizado no armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
de Bombeiros Militar instalado no mesmo município que a bustíveis em recipientes, recipientes intermediários para gra-
edificação ou área de risco. Empresas que integram Orga- nel e tanques portáteis, cuja área útil não exceda 45 m².
nismos de Cooperação Mútua (OCM) ou similar (PAM, RI-
NEM), reconhecidos pelo CBPMESP, podem ser considera- 1.4.67 selo hidráulico: dispositivo em forma de sifão que
das protegidas. atua evitando a propagação de chamas.
1.4.55 purga: para os efeitos de entrada, limpeza ou reparo 1.4.68 seção de estrutura suporte: conjunto dos diversos
em tanques, é o processo de retirada de vapores ou gases de níveis de uma estrutura suporte que armazene até o volume
um espaço fechado ou confinado. máximo permitido nesta norma.
1.4.56 quantidade máxima permitida: para os propósitos 1.4.69 sistema de combate a incêndio: conjunto de equi-
desta IT é a quantidade de líquidos combustíveis e inflamá- pamentos capazes de aplicar água (doce ou salgada) e/ou
veis permitidas em uma área. espuma, projetado de acordo com esta norma.
1.4.57 quantidades limitadas de mercadorias: trata-se do 1.4.70 sistema fixo de combate a incêndio (água e/ou
limite de estocagem de mercadoria que pode ser armazenada espuma): instalação contínua que inclui os reservatórios de
em conjunto com líquidos inflamáveis e combustíveis não água e de líquido gerador de espuma (LGE), as bombas, as
podendo ultrapassar uma área máxima de 750 m² ou 10% da tubulações, os proporcionadores, aspersores, chuveiros au-
área, o que for menor, em uma mesma área compartimenta- tomáticos e os geradores de espuma.
da. 1.4.71 sistema semifixo de combate a incêndio (espuma):
1.4.58 recipiente fechado: recipiente selado de tal forma tanque de armazenamento de produto onde esteja instalada
que não seja permitido o escape de líquidos ou vapores à uma tubulação fixa para o lançamento da espuma, que se
temperatura ambiente. prolonga até um local posicionado fora da bacia de conten-
ção, onde estão localizadas as conexões para os equipamen-
1.4.59 recipiente não metálico: recipiente com capacidade tos móveis.
de até 450 L, usado para o transporte ou armazenamento de
líquidos, construído em vidro, plástico, fibra ou outro material 1.4.72 sistema móvel de combate a incêndio (espu-
que não seja metálico. ma):sistema que promove a formação de espuma, obtida por
meio de equipamentos móveis (mangueiras, proporcionado-
1.4.60 recipiente de segurança (latão de segurança): res e geradores).
recipiente de segurança para líquidos inflamáveis, com capa-
cidade volumétrica até 20 L, utilizados no transporte e esto- 1.4.73 sistema de espuma: conjunto de equipamentos que,
cagem de líquidos inflamáveis, dotados de dispositivos de associado ao sistema de água de combate a incêndio, é ca-
proteção contra o fogo, como sistema de alívio de pressão e paz de produzir e aplicar espuma, a partir de um líquido gera-
tampas/vedações à prova de vazamentos. dor de espuma (LGE).
1.4.61 recipiente com alívio de pressão: recipiente metáli- 1.4.74 tanque de armazenamento: qualquer vaso com ca-
co, recipiente intermediário para granel metálico ou tanque pacidade líquida superior a 250 L, destinado à instalação fixa
portátil metálico, equipados com no mínimo um mecanismo e não utilizado no processamento. Não se incluem nesta
de alívio de pressão no seu topo, projetado, dimensionado e definição os tanques de consumo.
montado para aliviar a pressão interna gerada em decorrência 1.4.75 tanque compartimentado: aquele dividido em dois ou
de exposição ao fogo, evitando uma ruptura violenta do reci- mais compartimentos, com o objetivo de conter o líquido ou
piente, devendo o mecanismo de alivio de pressão ser certifi- diferentes líquidos inflamáveis e ou combustíveis.
cado ou listado conforme norma brasileira especifica ou, na
inexistência desta, conforme FM Global 6083 ou equivalente. 1.4.76 tanque com contenção secundária: tanque com
duas paredes e espaço intersticial (anular) entre as paredes,
1.4.62 refinaria: instalação industrial na qual são produzidos
com o objetivo de monitorar vazamentos. 1.4.79 tanque portátil não metálico: qualquer recipiente
fechado contendo capacidade líquida superior a 250 L e infe-
1.4.77 tanque de superfície protegido: tanque de armaze-
rior a 3.000 L, e que não seja destinado à instalação fixa.
namento, atmosférico, de superfície com contenção secundá-
Inclui os recipientes intermediários para granel (IBC), constru-
ria integral e isolamento térmico, que tenha sido avaliado
ídos em vidro, plástico, fibra ou outro material que não seja
quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor
metálico, conforme definido e regulamentado pela Agência
transferido ao tanque primário, quando exposto a chama de
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
um incêndio produzido por um hidrocarboneto, de acordo com
a UL 2085. 1.4.80 tanque com selo flutuante: tanque vertical com teto
fixo metálico que dispõe em seu interior de um selo flutuante
1.4.78 tanque portátil: qualquer recipiente fechado contendo
metálico suportado por dispositivos herméticos de flutuação
capacidade líquida superior a 250 L e inferior a 3.000 L, e que
metálicos.
não seja destinado à instalação fixa. Inclui os recipientes
intermediários para granel (IBC), conforme definido e regula- 1.4.81 tanque de superfície (ver Figura 1.1): tanque que
mentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres possui sua base totalmente apoiada acima da superfície, na
(ANTT). superfície ou abaixo da superfície sem aterro.
Figura 1.1: Tanques de superfície instalados acima do piso, no piso e abaixo do piso sem aterro
1.4.82 tanque de teto flutuante: tanque vertical projetado 1.4.86 trepanação (hot tapping): técnica de soldagem e
para operar à pressão atmosférica, cujo teto flutue sobre a furação em tanques ou recipientes em serviço que contenham
superfície do líquido com uma das seguintes características: líquidos inflamáveis, combustíveis ou outros produtos perigo-
sos.
a. teto flutuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque
de topo aberto, projetado e construído de acordo com a 1.4.87 unidade de destilação de solvente: sistema que
ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita; destile líquidos inflamáveis ou combustíveis, visando à remo-
b. teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, ção de contaminantes e à recuperação do líquido.
projetado e construído de acordo com a ABNT NBR 1.4.88 vazamento: liberação indesejável de líquido ou vapor
7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de
do sistema de tubulações devido à sua falha.
um teto flutuante do tipo pontão de topo fechado ou du-
plo metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 1.4.89 vaso de pressão: reservatório ou outro componente
7821 ou norma internacionalmente aceita; que opera com pressão manométrica interna superior a
c. teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, 103,4 kPa (15 psig), projetado e fabricado de acordo com
projetado e construído de acordo com a ABNT NBR Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a
7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de ASME Boiler and Pressure Vessel Code, ou CSA B 51, ou
membrana ou selo flutuante suportado por dispositivos norma internacionalmente aceita.
metálicos herméticos de flutuação, com flutuação sufici-
ente para evitar que a superfície do líquido fique exposta, 1.4.90 ventilação: movimento de ar gerado para prevenir
quando ocorrer a perda da metade da flutuação. incêndio ou explosão.
NOTA Nota:
Tanque que utiliza um disco metálico interno flutuante, um teto ou uma É considerada adequada se for suficiente para impedir o acúmulo de misturas
cobertura que não estejam de acordo com a definição mencionada em 1.4.82 , de vapor e ar em concentrações acima de 25 % do limite inferior de
ou que utilizam espuma plástica (exceto para vedação) para a flutuação, inflamabilidade.
mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de fibra de vidro, é
considerado tanque de teto fixo. 1.4.91 zona 0: área na qual uma atmosfera explosiva de gás
1.4.83 tanque subterrâneo: tanque coberto por uma camada ou vapor está presente continuamente, por longos períodos
de terra de no mínimo 0,60m de espessura ou com uma ca- ou frequentemente.
mada mínima de 0,30m sob a qual deve ser colocada uma 1.4.92 zona 1: área na qual uma atmosfera explosiva de gás
laje de concreto armado com espessura mínima de 0,10m. ou vapor pode estar presente eventualmente em condições
1.4.84 tanque vertical: tanque com eixo vertical, instalado normais de operação.
com sua base totalmente apoiada sobre a superfície do solo. 1.4.93 zona 2: área na qual não se espera que uma atmosfe-
1.4.85 toxicidade: grau em que uma substância cause danos ra explosiva de gás ou vapor ocorra em operação normal,
aos humanos. porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período.
Nota: Tabela 1.2: Proteção por extintores de incêndio
1) O termo “permanece” significa o tempo total pelo qual pode existir a presença
da atmosfera explosiva. Isto normalmente inclui o tempo total de liberação,
acrescido de o tempo requerido para a atmosfera explosiva dispersar, após a
liberação ter cessado.
2) Indicações de frequência da ocorrência e duração podem ser obtidas em
normas ou códigos relacionados com indústrias ou aplicações específicas.
3) não autorizar a entrada de brigadistas, a não ser que esteja de acordo com
os procedimentos escritos de resgate.
1.8.6.2.3 A estação fixa pode dispor dos seguintes equipa- 1.8.7.1 Em todo sistema de espuma, especialmente nas
mentos básicos para a mistura de água e LGE: estações fixas de emulsionamento, as válvulas principais de
acionamento e as válvulas de distribuição da pré-mistura
a. bomba booster, válvulas de controle e respectivas tubu- devem possuir dispositivos que identifiquem quando elas
lações de acordo com as necessidades do projeto; estão abertas ou fechadas e, nas áreas de risco, devem estar
b. bomba de extrato formador, válvulas de controle e res- situadas em local protegido.
pectivas tubulações de acordo com as necessidades do
projeto; 1.8.7.2 Nas estações fixas ou móveis de emulsionamento,
todas as válvulas de acionamento e distribuição devem pos-
c. recipiente para o armazenamento do LGE nas quantida- suir identificação clara, de modo a permitir sua operação
des previstas no projeto; rápida e correta.
d. válvulas de controle e de alimentação de água e mistu-
ra; 1.8.7.3 Quando a rede de tubulações for dimensionada em
anel, devem ser previstas válvulas seccionadoras que permi-
e. instrumentos para indicação de pressão e fluxo de água, tam manobras d’água e de solução de espuma, bem como o
LGE, mistura e nível de LGE; funcionamento de parte do sistema quando forem necessárias
f. dosadores; manutenções na tubulação, devendo tais dispositivos de
g. dispositivos adequados para abastecimento dos recipi- manobra fazer parte do estudo de cenário.
entes de LGE por meio de veículos ou recipientes portá- 1.8.8 Formadores de espuma
teis;
h. dispositivos adequados para permitir inspeções e testes 1.8.8.1 Os equipamentos formadores de espuma adotados
de funcionamento dos equipamentos; devem ser avaliados em função do desempenho apresentado
pelos fabricantes, conforme suas especificações técnicas e as
i. dispositivos adequados para permitir a limpeza, com
vazões de água e espuma previstas no projeto, sendo que tal
água limpa, de todos os equipamentos de dosagem.
desempenho (especificações de pressão e de vazão) deve
1.8.6.3 Os sistemas fixos podem, excepcionalmente, ser ser levado em conta nos cálculos hidráulicos para dimensio-
alimentados por estações móveis de emulsionamento da namento dos sistemas.
1.8.8.2 Os equipamentos formadores de espuma devem ser fracionados e isentas de sistema de espuma e resfriamento,
instalados de modo a facilitar as inspeções e manutenções. fica dispensado o sistema de hidrantes.
1.8.9 Testes de operação e descarga – relatório de co- 1.10 SISTEMA DE CONTENÇÃO E DRENAGEM
missionamento ou de inspeção
1.10.1 Para os sistemas de contenção e drenagem, não
1.8.9.1 Os sistemas de proteção ou extinção considerados serão permitidos materiais combustíveis, tais como polímeros
nesta IT devem ser projetados de forma que a espuma gera- ou outros materiais plásticos.
da não seja aplicada no interior de equipamentos durante a
execução de testes. 1.10.2 Sempre que for requerida drenagem entre tanques
localizados em áreas internas, depósitos de líquidos inflamá-
1.8.9.2 Após a instalação de todos os equipamentos previs-
veis e/ou combustíveis acondicionados ou áreas de proces-
tos no projeto, o responsável pela instalação/manutenção do
sistema e o proprietário ou responsável pelo uso devem pro- sos envolvendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e
ceder aos testes de operação e descarga do sistema, emitin- bacias de contenção à distância, esta deverá ter o diâmetro
do ao final o relatório de comissionamento ou relatório de dimensionado para escoar a vazão da água para combate a
inspeção periódica inspeção conforme Anexo B desta IT. incêndio para o cenário de maior risco, devendo respeitar, no
mínimo, as dimensões da Tabela 1.6. e ser em material in-
1.8.9.3 Os testes de operação e descarga devem ser feitos
combustível.
para o cenário de maior risco.
1.11 BRIGADA DE INCÊNDIO
1.8.9.4 Durante a vistoria, devem acompanhar o vistoriador
do Corpo de Bombeiros Militar pessoa habilitada com conhe- 1.11.1 O número mínimo de brigadistas deve ser calculado
cimento do funcionamento das medidas de segurança e os conforme critérios da IT17, porém não deve ser nunca inferior
brigadistas treinados para operar os sistemas de proteção ao mínimo necessário para operar os sistemas de proteção
instalados.
projetados para o cenário com maior demanda de pessoal
1.9 SISTEMA DE HIDRANTES E ALARME nos diversos turnos.
1.9.1 Para os itens 1,4,5 e 7 o sistema de hidrantes atenderá 1.11.2 Para fins do cálculo de demanda de pessoal para
os critérios da Tabela 1.5. cada cenário deverão ser consideradas as quantidades espe-
cificadas na Tabela 1.7.
1.9.2 Para áreas de armazenamento externa em tanques ou
Tabela 1.3: Arranjos de armazenamentos em pilhas paletizadas ou sólidas de líquidos armazenados em recipientes e em tanques
portáteis em edificações existentes
Altura máxima de Quantidade máxima por
Quantidade máximaa
armazenamento pilha
Classe do Andar do (L)
(m) (L)
líquido armazenamento
Tanques Tanques Tanques
Recipientes Recipientes Recipientes
portáteis portáteis portáteis
Piso térreo 2,1 - 11 400 - 45 600 -
I-A Pisos superiores 2,1 - 7 600 - 30 400 -
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 2,1 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-B Pisos superiores 2,1 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 2,1 b 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-C Pisos superiores 2,1 b 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
II Pisos superiores 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 6,6 4,2 57 000 228000 209 000 380 000
III Pisos superiores 6,6 4,2 57 000 228 000 209.000 380.000
Porões NP NP - - - -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima somente aplicada às salas isoladas ou edificações anexas.
b. Estas limitações em altura podem ser aumentadas para 3,3 m para recipientes com capacidade inferior a 20 L.
Tabela 1.4: Arranjos de armazenamento para estruturas-suporte em recipientes e em tanques portáteis em edificações existentes
Altura máxima de armazenamento Quantidade máxima em recipi-
Classe de Tipo de estrutura- Andar do
dos recipientes entesa, b
líquido suporte armazenamento
(m) (L)
Piso térreo 7,5 28 500
I-A Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 17 100
Porões NP -
Piso térreo 7,5 57 000
I-B e I-C Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 34 200
Porões NP -
Piso térreo 7,5 91 200
II Fileira simples ou dupla Piso superiores 7,5 91 200
Porões NP -
Piso térreo 13,2 209 000
Fileira simples, dupla ou
III Piso superiores 6,6 209 000
múltipla
Porões NP -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima permitida em estruturas-suporte situadas em salas isoladas e em edificações anexas.
b. Quantidade máxima permitida por seção de estrutura-suporte situada em armazéns para líquidos.
2.2.3.3.3.1 Um Plano de Ação de Emergência (PAE), consis- 2.2.3.4.5 Os resíduos de materiais combustíveis e os resí-
tente com os equipamentos, pessoal e recursos disponíveis duos nas áreas de operação devem ser limitados ao mínimo,
deve ser estabelecido e implementado para atender a incên- e devem ser depositados diariamente em recipientes adequa-
dios, explosões e outras emergências. Este plano deve incluir: dos, dotados de tampas, sendo descartados periodicamente.
2.3.2 Localização de tanques de armazenamento de su- 2.3.2.2.1 Os tanques de armazenamento de líquidos estáveis
perfície de classe I, classe II ou classe IIIA devem ter um espaçamen-
to de acordo com a Tabela 2.7, somando sempre cada tanque
2.3.2.1 Localização em relação aos limites de proprieda- e o seu adjacente, isto é, dois a dois.
de, vias de circulação interna e edificações
2.3.2.2.1.1 Onde houver o envolvimento de mais de dois
2.3.2.1.1 Todos os tanques destinados ao armazenamento tanques, a soma dos diâmetros deve ser calculada para cada
de líquidos estáveis de classe I, classe II ou classe IIIA e par de tanques possível. Por exemplo, quatro tanques no
operando com pressões manométricas que não excedam 17 interior de uma bacia de contenção, numerados de 1 a 4,
kPa, devem ser localizados de acordo com as Tabelas 2.1 e posicionados no sentido dos ponteiros do relógio, a partir do
2.2. Onde o espaçamento do tanque for baseado em um tanque 1, os diâmetros de cada par de tanques, deverão ser
projeto que adote a solda fragilizada entre o teto e o costado, somados, conforme a seguir: 1 e 2, 1 e 3, 1 e 4, 2 e 3, 2 e 4 e
o responsável técnico deve apresentar comprovação de res- 3 e 4.
ponsabilidade técnica que trate da adoção deste método
2.3.2.2.1.2 Em instalações de produção, situadas em regiões
construtivo.
isoladas, nos tanques de petróleo cru com capacidades indi-
2.3.2.1.2 Os tanques verticais que disponham de solda fragi- viduais de no máximo 480.000 L, o espaçamento deve ser no
lizada entre o teto e o costado (ver 2.3.2.1.2 1) e que armaze- mínimo 1,0 m, não requerendo a aplicação da Tabela 2.7.
nem líquidos de classe IIIA podem ser localizados na metade
2.3.2.2.1.3 A distância entre os tanques de armazenamento
das distâncias especificadas na Tabela 2.1, desde que não
de líquidos de classe IIIB deve ser de, no mínimo, 1,0 m,
estejam dentro de uma bacia de contenção com tanques que
desde que eles não estejam localizados na mesma bacia de
armazenem líquidos de classe I e classe II ou não estejam no
contenção que armazene líquidos de classe I ou classe II ou
curso do canal de drenagem para a bacia de contenção à
próximos ao curso do seu canal de drenagem para uma bacia
distância de tanques que armazenem líquidos de classe I ou
de contenção à distância de tanques. Caso contrário, devem
classe II.
ser aplicadas as distâncias recomendadas na Tabela 2.7 para
2.3.2.1.3 Todos os tanques destinados ao armazenamento líquidos de classe IIIA.
de líquidos estáveis de classe I, classe II ou classe IIIA e
2.3.2.2.2 A distância entre um tanque que armazene líquido
operando com pressões manométricas superiores a 17 kPa,
instável ou sujeito a ebulição turbilhonar e outros tanques que
ou que sejam equipados com dispositivos de ventilação de
armazenem líquidos estáveis ou líquidos de classe I, II ou III
emergência que operem com pressões manométricas superi-
não pode ser inferior à metade da soma de seus diâmetros.
ores a 17 kPa, devem ser localizados de acordo com as Ta-
belas 2.2 e 2.3. 2.3.2.2.3 Quando tanques forem localizados em bacias de
contenção, armazenando líquidos de classe I, II ou IIIA, ou
2.3.2.1.4 Todos os tanques destinados ao armazenamento
próximo ao curso do canal de drenagem para a bacia de
de líquidos com características de ebulição turbilhonar devem
contenção à distância de tanques que armazenem líquidos de
ser localizados de acordo com a Tabela 2.4. Os líquidos com
classe I, II ou IIIA, e estejam agrupados em três ou mais filei-
características de ebulição turbilhonar não podem ser arma-
ras, ou quando se encontrarem em uma disposição irregular,
zenados em tanques de teto fixo, com diâmetro superior a 45
devem ser previstos meios para fazer com que os tanques
m, exceto quando um sistema de inertização adequado e
com esta disposição possam ficar acessíveis por uma prote-
aprovado for instalado no tanque.
ção de resfriamento por canhão ou linha manual para situa-
2.3.2.1.5 Todos os tanques destinados ao armazenamento ções de combate a incêndios, independente da proteção por
de líquidos instáveis devem ser localizados de acordo com as aspersores, conforme requerido e aprovado pelo Corpo de
Tabelas 2.2 e 2.5. Bombeiros Militar. Para atendimento deste item não é permiti-
da a instalação de canhões no interior da bacia ou o acesso
2.3.2.1.6 Todos os tanques destinados ao armazenamento
com linhas manuais à bacia do tanque considerado em cha-
de líquidos estáveis de classe IIIB devem ser localizados de
mas.
acordo com a Tabela 2.6.
Exceção:
2.3.2.2.4 A distância mínima entre um vaso ou recipiente de
Os tanques de armazenamento de líquidos de classe IIIB devem ser localizados gás liquefeito de petróleo (GLP) e um tanque de armazena-
conforme determinado em 2.3.2.1.1 , se localizados na mesma bacia de mento de líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA deve ser
contenção ou no curso do canal de drenagem para a bacia de contenção à de 6 m.
distância de tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II.
2.3.2.2.4.1 Devem ser previstos diques, canais de drenagem namento de superfície
para a bacia de contenção à distância e desníveis, de modo a
não ser possível o acúmulo de líquidos de classe I, classe II 2.3.4.1 Deve ser previsto um sistema de combate a incêndio
ou classe IIIA sob um vaso contendo GLP, adjacente à tanca- de acordo com o item 7.2.2.
gem. 2.3.5 Requisitos adicionais para tanques de armazena-
2.3.2.2.4.2 Onde tanques de armazenamento de líquidos mento de superfície resistentes ao fogo
inflamáveis ou combustíveis estiverem em uma bacia de 2.3.5.1 Tanques resistentes ao fogo devem ser projetados e
contenção, os vasos de armazenamento de GLP devem ficar ensaiados de acordo com Norma Brasileira aplicável e, na
fora da bacia e no mínimo a uma distância de 1 m da linha de inexistência desta, de acordo com a UL 2080 ou norma inter-
centro da face externa da parede do dique. nacionalmente aceita.
2.3.2.2.5 Se os tanques de armazenamento de líquidos de 2.3.6 Requisitos adicionais para tanques de armazena-
classe I, classe II ou classe IIIA estiverem operando com
mento de superfície protegidos
pressões manométricas que excedam 17 kPa, ou equipados
com dispositivos de ventilação de emergência que trabalhem 2.3.6.1 Tanques de superfície protegidos devem ser projeta-
a pressões superiores a 17 kPa, devem ser separados dos dos e ensaiados de acordo com Norma Brasileira aplicável e,
vasos contendo GLP conforme distâncias determinadas na na inexistência desta, de acordo com a UL 2085 ou norma
Tabela 2.7. internacionalmente aceita.
2.3.2.2.6 As disposições contidas em 2.3.2.2.4, 2.3.2.2.4.1 e 2.3.7 Controle de derramamentos de tanques de armaze-
2.3.2.2.4.1 não se aplicam onde forem instalados recipientes namento de superfície
contendo GLP com capacidade máxima de 475 L, próximos a
tanques de suprimento de óleo combustível com capacidade 2.3.7.1 Todos os tanques que armazenem líquidos de classe
igual ou inferior a 2.500 L. I, classe II ou classe III devem ser dotados de meios que
impeçam que a ocorrência acidental de derramamento de
2.3.3 Alívio de emergência em tanques de armazenamen- líquidos venha a colocar em risco instalações importantes ou
to de superfície quando expostos ao fogo propriedades adjacentes, ou alcancem cursos d’água. Tais
meios devem atender, quando aplicáveis, a um ou mais dos
2.3.3.1 Geral
requisitos contidos em 2.3.7.2, a 2.3.7.4. Recomenda-se que
2.3.3.1.1 Todo tanque de armazenamento de superfície deve o controle de vazamentos leve em conta, além do volume do
ter uma forma construtiva ou possuir um ou mais dispositivos tanque a ser protegido, o volume da água utilizada para o
de emergência que promovam o alívio da pressão interna combate a incêndio dos sistemas de espuma e resfriamento.
excessiva, causada pela exposição ao fogo.
2.3.7.2 Bacia de contenção à distância
2.3.3.1.1.1 Este requisito também se aplica a cada um dos
2.3.7.2.1 Onde o controle de derramamento for feito através
compartimentos de um tanque compartimentado e ao espaço
de drenagem para uma bacia de contenção à distância, de
intersticial (anular) de um tanque com contenção secundária.
forma que o líquido contido não seja mantido junto aos tan-
2.3.3.1.1.2 Os espaços confinados, como os limitados pelo ques, os requisitos de 2.3.7.2.2 a 2.3.7.2.9 são aplicáveis.
isolamento, por membranas ou por proteção contra intempé-
2.3.7.2.2 Deve-se assegurar declividade no piso para o canal
ries, que possam reter líquidos decorrentes de vazamento do
de fuga de no mínimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tan-
vaso primário e impedir a ventilação durante uma exposição
que, na direção da área de contenção (Figura 2.1).
ao fogo, também devem atender às prescrições mencionadas
em 2.3.3. O isolamento, a membrana e a proteção contra as 2.3.7.2.3 A capacidade da bacia de contenção à distância
intempéries não podem interferir na ventilação de emergência deve ser no mínimo igual à capacidade do maior tanque que
adequada. possa ser drenado para ela (Figura 2.1).
2.3.3.1.1.3 Os tanques com capacidade acima de 45 m³ que a. A altura calculada para as paredes do dique, para conter
armazenem líquidos de classe IIIB e que estejam localizados o volume da bacia de contenção, deve ser acrescida de
fora da bacia de contenção ou do canal da drenagem de 0,20 m para conter as movimentações do líquido, águas
líquidos de classe I ou de classe II não requerem alívio de pluviais e água de combate a incêndio.
emergência.
b. As paredes do dique da bacia de contenção à distância
2.3.3.1.2 O sistema de alívio de emergência referido em podem ser feitas de terra, aço, concreto ou alvenaria só-
2.2.3.1 pode ser suprido pela adoção da forma construtiva de lida, projetadas para serem estanques e para resistirem
tanques verticais, como teto flutuante, solda fragilizada entre à coluna hidrostática total.
o teto e o costado ou outro tipo de dispositivo aprovado, que
promova o alívio de pressão. 2.3.7.2.4 Onde o estabelecido em 2.3.7.2.3 não for possível,
em face da indisponibilidade de área livre ao redor dos tan-
2.3.3.1.3 Se forem armazenados líquidos instáveis, devem ques, deve ser permitida a utilização de bacia de contenção à
ser levados em consideração os efeitos do calor ou dos gases distância parcial, para uma porcentagem da capacidade de
resultantes da polimerização, decomposição, condensação ou contenção remota requerida pelo volume do maior tanque. O
autorreatividade. volume requerido, excedente à capacidade da bacia de con-
tenção à distância, deve ser suprido por bacias que atendam
2.3.3.1.4 Se for previsível (ou previsto) um escoamento bifá-
aos requisitos em 2.3.7.3.
sico (líquido + gás) durante um alívio de emergência, é ne-
cessária uma avaliação de engenharia, a fim de dimensionar 2.3.7.2.5 O encaminhamento do sistema de drenagem deve
os dispositivos de alívio de pressão. ser localizado de forma que, se o líquido no sistema de dre-
nagem se inflamar, o fogo não represente sério risco aos
2.3.4 Proteção contra incêndio para tanques de armaze-
tanques ou às propriedades adjacentes. cução da parede.
2.3.7.2.6 O sistema de drenagem deverá ser construído em 2.3.7.3.8 A bacia deve ser provida de meios que facilitem o
materiais não combustíveis. acesso de pessoas e equipamentos ao seu interior, em situa-
ção normal e em casos de emergência.
2.3.7.2.7 A bacia de contenção à distância deve estar locali-
zada no mínimo a distância prevista na Tabela 2.2 em relação 2.3.7.3.9 O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado
ao limite de propriedade e edificações na mesma propriedade. de válvulas de bloqueio posicionadas no lado externo, manti-
das permanentemente fechadas.
2.3.7.2.8 Onde for adotada uma bacia de contenção à distân-
cia parcial, como previsto em 2.3.7.2.3 a, o líquido na área de 2.3.7.3.10 Onde a altura média das paredes do dique no
contenção remota deve atender aos requisitos estabelecidos interior da bacia exceder 1,80 m, devem ser previstos meios
neste item 2.3.7.2 . O espaçamento entre os tanques deve ser para acesso normal e em situações de emergência aos tan-
determinado com base nas previsões para tanques em bacias ques, válvulas, outros equipamentos e saídas do interior da
de contenção conforme a Tabela 2.7. bacia em condições seguras. Os seguintes requisitos devem
ser observados:
2.3.7.2.9 Deve-se prover, na gestão do sistema de armaze-
namento, que a bacia de contenção à distância esteja sempre a. onde a altura média das paredes do dique no interior da
vazia em sua condição normal de operação, inclusive visando bacia exceder 3,0 m, em bacias com tanques armaze-
ao cuidado de não se permitir a contenção de produtos in- nando líquidos de classe I, ou onde a distância entre
compatíveis. qualquer tanque e a parede do dique for inferior à altura
do dique (medida do piso da bacia ao topo do dique),
2.3.7.3 Contenção por diques em torno de tanques
devem ser previstos meios para operar válvulas ou para
2.3.7.3.1 Onde o controle de derramamentos for feito por acessar o topo do tanque sem que o operador circule pe-
meio de bacia de contenção em torno de tanques, dotada de lo piso da bacia. Tais meios podem ser a utilização de
diques, este sistema deve ser conforme os requisitos abaixo – válvulas de acionamento remoto, passarelas elevadas ou
itens 2.3.7.3.2 ao 2.3.7.3.18. outros arranjos que garantam a segurança;
2.3.7.3.2 Deve ser assegurada declividade no piso da bacia b. as tubulações que atravessem as paredes dos diques
para o canal de drenagem de no mínimo 1 % a partir dos devem ser projetadas de forma a evitar tensões excessi-
tanques. Caso a distância dos tanques até a face do dique vas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a ca-
seja maior que 15 m, deve ser assegurada a declividade de 1 lor;
%, pelo menos nos primeiros 15 m, podendo a partir daí ser 2.3.7.3.11 A distância mínima entre os costados dos tanques
reduzida conforme projeto. e as faces internas dos diques devem ser no mínimo de 1,5 m
2.3.7.3.3 A capacidade volumétrica da bacia de contenção, (Figura 2.2).
que contenha tanques verticais, deve ser no mínimo igual ao Nota:
volume do maior tanque, mais o volume do deslocamento da Para instalações onde exista apenas um tanque no interior da bacia, com
base deste tanque, mais os volumes equivalentes aos deslo- volume de até 15 m³, a distância entre o tanque e as faces internas do dique
pode ser reduzida, não podendo ser inferior a 0,60 m.
camentos dos demais tanques contidos na bacia, suas bases
e os volumes dos diques intermediários, isto é, a capacidade 2.3.7.3.12 A altura do dique deve ser o somatório da altura
líquida volumétrica da bacia deve ser igual ou maior do que o que atenda à capacidade volumétrica da bacia de contenção,
volume do maior tanque cheio. A altura calculada para as como estabelecido em 2.3.7.3.3, e, no caso do dique de terra,
paredes do dique, para conter o volume da bacia de conten- mais 0,2 m para compensar a redução originada pela acomo-
ção, deve ser acrescida de 0,20 m para conter as movimenta- dação do terreno.
ções do líquido, águas pluviais e água de combate a incêndio.
2.3.7.3.13 Um ou mais lados externos do dique pode ter
2.3.7.3.4 A capacidade volumétrica da bacia de contenção altura superior a 3,0 m, desde que todos os tanques sejam
que contenha tanques horizontais deve ser no mínimo igual adjacentes no mínimo a uma via na qual esta altura nos tre-
ao volume de todos os tanques horizontais contidos, acresci- chos frontais aos tanques não ultrapasse 3,0 m.
da de uma sobre altura de 0,20 m para conter as movimenta-
ções do líquido, águas pluviais e água de combate a incêndio. 2.3.7.3.14 Os diques de terra devem ser construídos com
camadas sucessivas de espessura não superior a 0,2 m,
2.3.7.3.5 Para permitir acesso a instalações com capacidade devendo cada camada ser compactada antes da deposição
de armazenamento superior a 60 m³, a distância da parede da camada seguinte.
externa do dique, ao nível do solo, não pode ser inferior a 3,0
m de qualquer limite de propriedade. Para instalações com 2.3.7.3.14.1 O dique, quando de terra, deve ser protegido da
capacidade de armazenamento de até 60 m³, a distância da erosão, não podendo ser utilizado para este fim material de
parede externa do dique, ao nível do solo, não pode ser infe- fácil combustão. Além disto, devem ser atendidos os seguin-
rior a 1,5 m de qualquer limite de propriedade, conforme Ta- tes requisitos:
bela 2.1. a. as tubulações que atravessem as paredes dos diques
2.3.7.3.6 As paredes do dique podem ser feitas de terra, aço, devem ser projetadas de forma a evitar tensões excessi-
concreto ou alvenaria sólida, projetadas para serem estan- vas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a ca-
ques e para resistirem à coluna hidrostática total. lor;
b. a distância mínima entre os tanques e as faces internas
2.3.7.3.7 Diques de terra com 1,0 m ou mais de altura devem dos diques deve ser de 1,5 m.
ter uma seção plana no topo com largura mínima de 0,6 m. A
inclinação de um dique de terra deve ser compatível com o 2.3.7.3.14.2 Para instalações onde exista apenas um tanque
ângulo de repouso do material de construção usado na exe- no interior da bacia, com volume até 15 m³, a distância entre o
tanque e as faces internas dos diques podem ser reduzidas, e drenagem pluvial, caso sua presença seja perigosa ou inde-
não podendo ser inferiores a 0,60 m. sejável.
2.3.7.3.15 Cada bacia de contenção com dois ou mais tan- 2.3.7.3.17 O controle do escoamento deve ser acessível de
ques deve ser subdividida preferencialmente por canais de fora da bacia de contenção, em situações de incêndio.
drenagem ou, no mínimo, por diques intermediários, de forma
2.3.7.3.18 A bacia de contenção deve ser utilizada exclusi-
a evitar que derramamentos de tanques adjacentes coloquem
vamente para conter líquidos em casos de vazamento, não
em risco o interior da bacia de contenção.
podendo ser usada para armazenamento, provisório ou per-
2.3.7.3.15.1 Os canais de drenagem ou diques intermediários manente, de qualquer produto ou material. Salvo em situação
devem ser localizados entre os tanques, de forma a obter o de manutenção das instalações, é permitida a guarda tempo-
melhor aproveitamento, respeitando as capacidades individu- rária de materiais e/ou equipamentos no interior das bacias.
ais dos tanques.
2.3.7.4 Contenção secundária para tanques de superfície
2.3.7.3.15.2 A altura dos diques intermediários não pode ser
2.3.7.4.1 Onde uma contenção secundária for aplicada a um
inferior a 0,45 m.
tanque, para prover o controle de derramamentos, o tanque
2.3.7.3.15.3 As subdivisões devem estar de acordo com os deve atender a todos os requisitos estabelecidos em 2.3.7.4.2
requisitos de 2.3.7.3.15.3 a 2.3.7.3.15.3.6, quando aplicáveis. a 2.3.7.4.12.
2.3.7.3.15.3.1 Onde forem armazenados líquidos estáveis em 2.3.7.4.2 A capacidade do tanque primário não pode exceder:
tanques verticais de tetos cônicos ou tipo domos, construídos
a. 45 m³ quando armazenando líquidos de classe I;
com solda fragilizada entre o costado e o teto, de teto flutuan-
te ou com selo flutuante, deve ser previsto um dique interme- b. 76 m³ quando armazenando líquidos de classe II e IIIA.
diário para cada tanque com capacidade superior a 1.600 m³. 2.3.7.4.3 Todas as conexões das tubulações com o tanque
Adicionalmente, deve ser prevista uma subdivisão para cada devem ser feitas acima do nível máximo normal de líquido.
grupo de tanques (onde nenhum tanque exceda 1.600 m³),
com capacidade total não superior a 2.400 m³. 2.3.7.4.4 Devem ser providos recursos para prevenir a libera-
ção de líquido do tanque devido ao efeito sifão.
2.3.7.3.15.3.2 Onde for armazenado petróleo cru em áreas de
produção, em qualquer tipo de tanque, deve ser previsto um 2.3.7.4.5 Devem ser providos meios para se determinar o
dique intermediário para cada tanque com capacidade superi- nível do líquido no tanque. Estes recursos devem estar aces-
or a 1.600 m³. Adicionalmente, deve ser prevista uma subdivi- síveis ao operador durante as operações do tanque.
são para cada grupo de tanques (onde nenhum tanque exce-
2.3.7.4.6 Devem ser providos meios para se prevenir do
da 1.600 m³), com capacidade total não superior a 2.400 m³.
enchimento excessivo, soando um alarme quando o nível do
2.3.7.3.15.3.3 Onde forem armazenados líquidos estáveis em líquido no tanque atingir 90 % de sua capacidade e paralisan-
tanques não cobertos pelo descrito em 2.3.7.3.15.3, deve ser do automaticamente o carregamento do líquido quando o
previsto um dique intermediário para cada tanque, com capa- nível do tanque atingir 95 % da capacidade. Tais meios po-
cidade superior a 380 m³. Além disto, deve-se prever uma dem ser consultados na API 2350.
subdivisão para cada grupo de tanques possuindo uma capa-
2.3.7.4.7 Estes recursos não podem restringir ou interferir de
cidade inferior a 570 m³, não podendo cada tanque individual
qualquer forma com o funcionamento adequado dos respiros
exceder a capacidade de 380 m³.
normais ou de emergência.
2.3.7.3.15.3.4 Onde forem armazenados líquidos instáveis,
2.3.7.4.8 O espaçamento entre tanques adjacentes não pode
em qualquer tipo de tanque, deve ser previsto um dique in-
ser inferior a 1,0 m.
termediário isolando cada tanque.
Nota:
2.3.7.4.9 O tanque deve suportar o dano de uma colisão por
Tanques armazenando líquidos instáveis e que sejam dotados de um sistema veículo a motor, ou devem ser providenciadas barreiras apro-
fixo de resfriamento por chuveiros automáticos e de drenagem que atenda aos priadas contra colisão.
requisitos da Norma Brasileira aplicável, da NFPA 15 ou de norma
internacionalmente aceita, não precisam atender a este requisito. 2.3.7.4.10 Onde o recurso de contenção secundária adotado
for o encapsulamento, este deve ser provido de recursos de
2.3.7.3.15.3.5 Quando dois ou mais tanques armazenando alívio de emergência, de acordo com 2.3.3.
líquidos de classe I, um deles possuindo diâmetro superior a
45 m, estiverem localizados em uma mesma bacia de conten- 2.3.7.4.11 Devem ser providos recursos para assegurar a
ção, devem ser previstos diques intermediários entre os tan- integridade da contenção secundária, conforme o item 2.1.2.
ques adjacentes, de forma a conter pelo menos 10 % da 2.3.7.4.12 A contenção secundária deve ser projetada de
capacidade do tanque isolado, não incluindo o volume deslo- forma a suportar a coluna hidrostática resultante de um va-
cado pelo tanque. zamento do tanque primário, considerando a quantidade
2.3.7.3.15.3.6 Não é permitido em uma mesma bacia de con- máxima de líquido que possa ser nele armazenada.
tenção a instalação de tanques que contenham produtos 2.3.8 Equipamentos, tubulações e sistemas de proteção
aquecidos, produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos
contra incêndio em bacias de contenção à distância e em
combustíveis aquecidos, com tanques que armazenem produ-
bacias de contenção por diques em torno de tanques
tos das classes I, II e III.
2.3.7.3.16 Onde forem feitas provisões para o escoamento 2.3.8.1 Localização de tubulações
de águas das bacias de contenção, este escoamento deve 2.3.8.1.1 Somente tubulações para produtos, utilidades ou
ser controlado para evitar que líquidos inflamáveis e combus- com finalidade de combate a incêndios, diretamente ligadas
tíveis entrem em cursos d’água natural, em esgotos públicos ao(s) tanque(s) situado(s) dentro de uma bacia de contenção,
podem ter encaminhamento através desta bacia de conten- 2.4.1.1 Os tanques subterrâneos, bem como os tanques sob
ção, inclusive sobre ou próxima ao sistema de drenagem. edificações, devem ser localizados respeitando-se as funda-
Tubulações para outras finalidades não podem situar-se den- ções e colunas das edificações, para que as cargas sustenta-
tro da bacia de contenção à distância. das por estas não sejam transferidas para o tanque.
Exceção: 2.4.1.2 A distância de qualquer parte do tanque subterrâneo
A travessia de tubulações de outros produtos e de/para outros tanques
armazenando líquidos de classe I, em relação à parede mais
adjacentes através das áreas citadas neste item 2.3 é permitida, desde que
provida de recursos de engenharia que previnam a ocorrência de situações de
próxima de qualquer construção abaixo do solo ou poço,
risco criadas para estas tubulações. projeção de edificações, e a distância a qualquer limite de
propriedade onde haja ou possa haver construção não pode
2.3.8.2 Drenagem ser inferior a 1 m.
2.3.8.2.1 Deve ser prevista uma drenagem para prevenir a 2.4.1.3 A distância de qualquer parte de um tanque subterrâ-
acumulação de qualquer líquido sob as tubulações pela ado- neo armazenando líquidos de classe II ou de classe III em
ção de uma declividade mínima de 1 % a uma distância mí- relação à parede mais próxima de qualquer construção abaixo
nima de tubulação de 15 m. do solo, poço, projeção de edificações ou limites de proprie-
2.3.8.2.2 Tubulações resistentes à corrosão e tubulações que dade não pode ser inferior a 0,6 m.
sejam protegidas contra a corrosão podem ser enterradas 2.5 Edificações contendo tanques de armazenamento
onde for impraticável prover uma drenagem.
2.5.1 Requisitos gerais
2.3.8.3 Localização de equipamentos
2.5.1.1 O item 2.5 deve ser aplicado na instalação de tan-
2.3.8.3.1 Equipamentos de processo, instrumentação e equi- ques que armazenem líquidos de classe I, classe II e classe
pamentos, que tenham alimentação elétrica, se localizados III e que estejam situados no interior de edificações.
em uma bacia de contenção à distância, em uma bacia de
contenção no entorno de tanques ou próximos a uma canale- 2.5.1.2 Para o item 2.5, quando as instalações contiverem
ta de drenagem de derramamentos para uma área de conten- tanques de superfície armazenando líquidos de classe II,
ção à distância, devem ser posicionados ou protegidos de classe IIIA ou classe IIIB aquecidos a temperaturas iguais ou
forma que um incêndio envolvendo estes equipamentos não superiores aos seus pontos de fulgor no interior de edifica-
se constitua em situação de risco para o tanque ou tanques ções, estes líquidos devem ser tratados como sendo líquidos
da mesma área. Para classificação de áreas elétricas, ver de classe I.
item 6, onde também deve ser contemplada a área não classi-
2.5.1.3 O item 2.5 (Edificações contendo tanques de arma-
ficada.
zenamento) não se aplica ao seguinte:
Nota:
Como sistemas para redução de riscos descritos neste item, podem ser aceitos a. tanques cobertos pelos itens 5.2 e 5.3;
diques intermediários entre os tanques e os equipamentos, drenagem a b. tanques com apenas uma cobertura ou teto que não
distância que não permita que um possível vazamento do tanque chegue até o
obstrua a dissipação de calor ou a dispersão de vapores
equipamento, proteção por aspersores ou canhões monitores de água para os
equipamentos. inflamáveis e não possuam paredes em nenhum dos la-
dos, e não restrinjam o acesso e o controle no combate a
2.3.8.4 Sistemas de proteção contra incêndio incêndios, tomando como base o alcance do jato de 10
2.3.8.4.1 Sistemas para conexão de mangueiras, válvulas de m medidos a partir da área externa da contenção. Tais
controle de aplicação de espuma ou água de proteção contra tanques devem atender aos requisitos do item 2.3.
incêndio em tanques devem ser posicionados fora das bacias 2.5.2 Localização de edificações contendo tanques
de contenção à distância, das bacias de contenção por diques
no entorno de tanques e distantes das canaletas de drena- 2.5.2.1 Os tanques e seus equipamentos situados no interior
gem de derramamentos para uma bacia de contenção à dis- de edificações devem ser localizados de tal forma que um
tância. Para definição de parâmetros de projeto de sistemas incêndio nestes não coloque em risco os tanques ou as edifi-
de proteção contra incêndio, ver item 7. cações adjacentes, por todo o tempo que durar a operação de
combate ao incêndio. O atendimento aos requisitos de 2.5.2.2
2.3.8.5 Materiais não combustíveis a 2.5.2.9 deve ser considerado como conformidade às pres-
2.3.8.5.1 Estruturas como escadas, passadiços, abrigos para crições deste item 2.5.2.
instrumentação, suportes para tubulações e equipamentos 2.5.2.2 A distância mínima entre os limites de propriedade
que estejam localizados em áreas próximas de bacia de con- expostas e as edificações que contenham tanques em seu
tenção à distância, de bacia de contenção por diques no en- interior, com parede corta-fogo que resista a até 120 min de
torno de tanques ou de canaleta de drenagem de derrama- exposição, deve estar de acordo com a Tabela 2.8.
mentos para uma bacia de contenção à distância devem ser
construídas em materiais não combustíveis. 2.5.2.3 Os limites de armazenamento de líquidos inflamáveis
e combustíveis em cada área compartimentada devem obe-
2.3.9 Proteção de tanques de superfície contra colisão decer a Tabela 2.9.
por veículo
2.5.2.4 Quando não houver Corpo de Bombeiros Militar no
2.3.9.1 Deve ser prevista proteção contra danos aos tanques município ou PAM – Plano de Auxílio Mútuo constituído, as
e seus equipamentos sujeitos a impactos por veículos. distâncias constantes na Tabela 2.8 devem ser duplicadas até
o limite de 90 m.
2.4 Tanques Subterrâneos
2.5.2.5 Se a edificação que contiver o tanque de armazena-
2.4.1 Localização de tanques de armazenamento subter-
mento possuir parede externa limitando a exposição ao risco,
râneos
as distâncias da Tabela 2.8 podem ser alteradas conforme o
caso: ções devem ser resistentes a explosões, de acordo com as
boas práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso
a. parede tiver resistência ao fogo maior que 120 min, a
de deflagração, deve ser previsto também para as paredes
distância pode ser limitada a 7,5 m;
não expostas. O projeto de uma construção com limitação de
b. onde a parede corta-fogo da edificação contendo tanque danos deve ser de acordo com Norma Brasileira aplicável ou,
de armazenamento tiver uma resistência maior que 4 h, na inexistência desta, com a NFPA 68 ou outras normas in-
as distâncias contidas na Tabela 2.8 não se aplicam. ternacionalmente aceitas.
2.5.2.6 Além disso, quando forem armazenados líquidos de 2.5.3.6 Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser
classe IA ou líquidos instáveis, a parede corta-fogo deve ter previsto um dispositivo arquitetônico frágil de alívio para ca-
resistência comprovada à explosão, além de uma ventilação sos de explosão para fora da edificação, e todas as paredes
de deflagração adequada, a qual deve ser prevista nas pare- que separem o material armazenado de outras ocupações
des não expostas e no teto, projetadas de acordo com Norma devem ser resistentes a explosões, de acordo com as boas
Brasileira aplicável, NFPA 68 ou norma internacionalmente práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso de
aceita. deflagração ou explosão, deve ser previsto também para as
2.5.2.7 Outros equipamentos ligados aos tanques, como paredes não expostas (dependendo do tipo de líquido).
bombas, aquecedores, filtros, trocadores etc., devem ficar 2.5.3.7 Corredores de acesso, com no mínimo 1 m de largu-
localizados a uma distância mínima de 7,5 m dos limites da ra, devem ser mantidos livres para a movimentação da briga-
propriedade adjacente onde haja ou possa haver construção, da de incêndio e dos equipamentos de combate a incêndio.
ou próximo a uma edificação na mesma propriedade, que não
seja parte integrante da edificação contendo o tanque de 2.5.3.8 Um espaço livre de no mínimo 1 m deve ser mantido
armazenamento. Estes requisitos de espaçamento não se entre o topo de cada tanque e a estrutura da edificação, para
aplicam quando as partes expostas estiverem adequadamen- proteger edificações que possuam sistema de proteção, con-
te protegidas, conforme consta na Tabela 2.8. forme item 1.4.29. Para edificações sem sistemas de chuvei-
ros automáticos, deve ser previsto um espaço livre adequado
2.5.2.8 Os tanques que armazenem líquidos instáveis devem para operações de resfriamento por mangueiras.
situar-se afastados de um risco de exposição potencial a
incêndio por um espaçamento livre de no mínimo 7,5 m ou 2.5.4 Proteção contra incêndio em edificações contendo
por uma parede corta-fogo que resista a um incêndio pelo tanques
tempo mínimo de 120 min.
2.5.4.1 Quando houver armazenamento superior a 20 m³ de
2.5.2.9 Cada edificação com tanques de armazenamento e líquidos combustíveis e inflamáveis em tanques, deve ser
cada tanque instalado dentro de edificação deve ser acessível requerida uma proteção de espuma e resfriamento, devendo
pelo menos por dois lados, visando ao combate e ao controle seguir os mesmos parâmetros de dimensionamento para
de incêndios. tanques externos.
2.5.3 Construção de edificações contendo tanques 2.5.4.2 Para líquidos classes IIIB no interior de edificações
adota-se a proteção para líquidos IIIA.
2.5.3.1 As edificações contendo tanques de armazenamento
devem ser construídas de tal forma que permitam manter a 2.5.4.3 Extintores de incêndio dentro de edificações com
integridade estrutural por 120 min em condições de exposição tanques
ao incêndio e devem, ainda, prever acesso e saída adequa- 2.5.4.3.1 Extintores portáteis devem ser previstos para insta-
dos para permitir a passagem livre para todo o pessoal e para lação em quantidade, tipos e dimensões que possam ser úteis
os equipamentos de proteção contra incêndio. O atendimento nos casos dos riscos específicos envolvidos nas armazena-
aos requisitos de 2.5.3.2 a 2.5.3.8 deve ser considerado como gens, de acordo com o item 1.7.
conformidade às prescrições do item 2.5.3.
2.5.5 Sistemas elétricos em edificações contendo tan-
2.5.3.2 As edificações ou as estruturas devem apresentar
ques
grau de resistência ao fogo de 120 min no mínimo.
2.5.5.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos,
2.5.3.3 Construções executadas com materiais combustíveis
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o
ou não combustíveis podem ser admitidas quando forem
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6.
protegidas por chuveiros automáticos, ou outros dispositivos
de proteção equivalentes, de acordo com a legislação em 2.5.5.2 O item 6 deve ser utilizado para determinar a exten-
vigor ou norma técnica aplicável. são dos locais classificados, com o propósito de instalação de
equipamentos elétricos.
2.5.3.4 Onde os líquidos de classe I forem armazenados
acima do piso no interior de edificações com porões ou com 2.5.5.3 Na definição da extensão dos locais classificados,
outras áreas subterrâneas, nas quais vapores inflamáveis somente se deve estender além do piso, parede, teto ou ou-
possam penetrar, estas áreas subterrâneas devem ser provi- tras divisórias dos recintos classificados, quando existirem
das com ventilação mecânica projetada para prevenir acumu- aberturas, sem proteção, para locais adjacentes à área classi-
lação de vapores inflamáveis. Uma depressão no terreno ao ficada.
redor de um tanque (contenção) não é considerada área
subterrânea. 2.5.6 Contenção e drenagem em edificações contendo
tanques
2.5.3.5 Onde forem armazenados líquidos de classe IA, deve
ser previsto um dispositivo arquitetônico frágil de alívio para 2.5.6.1 Todas as edificações contendo tanques devem pos-
casos de explosão para fora da edificação, e todas as pare- suir um sistema de contenção interno e externo interligados
des que separem o material armazenado de outras ocupa- por um sistema de drenagem, devendo haver válvula de pa-
ragem no sistema de drenagem localizada na área externa da
edificação. 2.6.1.2 Tanques com mais de 20 m³
2.5.6.2 Os sistemas de drenagem devem ser projetados para 2.6.1.2.1 Os tanques aéreos com capacidade individual su-
minimizar a exposição ao fogo de outros tanques, das propri- perior a 20 m³ serão considerados isolados das edificações
edades adjacentes e dos cursos d’água. O atendimento aos adjacentes, para fins de proteção contra incêndio, quando
requisitos prescritos em 2.5.6.3 a 2.5.6.7 deve ser considera- distanciarem da edificação, no mínimo 1,5 vezes o diâmetro
do como conformidade às prescrições deste item 2.5.6. do tanque em chamas, ou 15 m, o que for maior. A distância
será medida da face externa da parede da bacia de conten-
2.5.6.3 A instalação deve ser projetada e operada visando
ção para a parede da edificação mais próxima.
evitar descargas de líquidos inflamáveis ou combustíveis em
cursos de água, esgotos públicos ou em propriedades adja- 2.6.1.3 As distâncias mencionadas nos itens 2.6.1.1 e 2.6.1.2
centes, em condições normais de operação. podem ser reduzidas à metade, com a interposição de uma
parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo de 120
2.5.6.4 Com exceção dos drenos, os pisos sólidos devem ser
min, e ultrapassando 1 m acima da altura do tanque e da
herméticos e a junção das paredes com os pisos também
edificação, o que for maior, construída em concreto ou alve-
deve ser vedada até uma altura de pelo menos 0,15 m acima
naria conforme parâmetros da IT 08 – Resistência ao fogo
do piso.
dos elementos de construção.
2.5.6.5 As aberturas em paredes internas, separando com-
2.6.1.4 Caso haja isolamento de risco entre a edificação e o
partimentos adjacentes ou separando outras edificações,
tanque adjacente, os sistemas de proteção podem ser dimen-
devem ser providas de soleiras ou rampas de material não
sionados separadamente sem que haja simultaneidade de
combustível, com pelo menos 0,15 m de altura, ou devem ser
eventos entre eles.
projetadas de forma a evitar o fluxo de líquidos para as áreas
adjacentes. 2.6.2 Isolamento entre tanques e armazenamento de
líquido inflamável ou combustível fracionado em áreas
2.5.6.6 Uma alternativa possível para a soleira ou a rampa é
uma canaleta totalmente aberta que garanta a drenagem do abertas
líquido para local seguro. 2.6.2.1 Os tanques aéreos, independente da capacidade
2.5.6.7 Devem ser previstos meios que evitem vazamentos individual, serão considerados isolados de um armazenamen-
de líquidos para subsolos e porões. to de líquido inflamável ou combustível fracionado em área
aberta, para fins de proteção contra incêndio, quando distan-
2.5.6.8 O volume da contenção interna deve ser tal que pos- ciarem da pilha ou prateleira mais próxima, no mínimo 1,5
sa conter o volume de líquido do maior tanque. vezes o diâmetro do tanque em chamas, ou 15 m, o que for
2.5.6.9 Devem ser previstos sistemas de drenagem de emer- maior. A distância será medida da face externa da parede da
gência para direcionar o vazamento dos líquidos combustíveis bacia de contenção do tanque para a pilha ou prateleira mais
ou inflamáveis e a água de combate a incêndio para uma próxima.
bacia de contenção externa em conformidade com o item 2.6.2.2 A distância pode ser reduzida à metade, com a inter-
2.3.7.2. posição de uma parede corta-fogo com resistência mínima ao
2.5.6.9.1 Tanques localizados no interior de edificações, cuja fogo de 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do
soma dos volumes seja inferior à 20 m³, pode ser dotados de tanque e da pilha ou prateleira, o que for maior, construída em
sistema de contenção interna, não sendo necessária a drena- concreto ou alvenaria conforme parâmetros da IT 08.
gem e contenção para área externa. 2.6.2.3 Caso haja isolamento de risco entre o armazenamen-
2.5.6.9.2 O volume descrito no item 2.5.6.9.1 é considerado to de líquido inflamável ou combustível fracionado e o tanque
para cada área compartimentada. adjacente, os sistemas de proteção podem ser dimensiona-
dos separadamente sem que haja simultaneidade de eventos
2.5.6.9.3 A bacia de contenção externa deve conter a soma entre eles.
do volume do maior tanque e do volume de água para comba-
te a incêndio por um tempo mínimo de 10 min. 2.6.3 Tanques aéreos isolados verticais ou horizontais
superiores a 20 m³ em área externa
2.5.6.9.4 Não é considerada na vazão descrita no item ante-
rior o sistema de hidrantes previsto para edificações isentas 2.6.3.1 Os tanques aéreos são considerados isolados para
de espuma e resfriamento. fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem entre si
no mínimo uma vez e meia o diâmetro do maior tanque, po-
2.5.6.10 Para controlar e evitar o alastramento do fogo, é rém não podendo ser inferior a 15 m, considerando a maior
permitida adoção de soleiras, guias ou meios-fios, aberturas das duas distâncias, e quando estiverem em bacias de con-
para dreno ou sistemas especiais de drenagem. tenção isoladas. Para tanques horizontais a medida acima
2.6 ISOLAMENTO DE TANQUES será considerada a partir da face externa do dique de conten-
ção do tanque para o costado do tanque adjacente.
2.6.1 Isolamento entre tanques e edificações
2.6.4 Tanques aéreos isolados verticais até 20 m³ em
2.6.1.1 Tanques com até 20 m³ área externa
2.6.1.1.1 Os tanques aéreos com capacidade individual igual 2.6.4.1 Os tanques aéreos verticais com capacidade indivi-
ou inferior a 20 m³ serão considerados isolados das edifica- dual igual ou inferior a 20 m³ são considerados isolados, para
ções adjacentes, para fins de proteção contra incêndio, quan- fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem entre
do distanciarem da edificação, no mínimo duas vezes o diâ- si, no mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque e em
metro do tanque, medidos da face externa da parede da bacia bacias de contenção isoladas.
de contenção para a parede da edificação mais próxima.
2.6.5 Tanques aéreos isolados horizontais até 20 m³ em
área externa 2.8.1.3 Serão considerados isolados de edificações ou de
outras quadras contendo contêineres-tanques para efeitos de
2.6.5.1 Os tanques aéreos horizontais com capacidade indi- proteção, quando distanciarem entre si, no mínimo, 15 m.
vidual igual ou inferior a 20 m³ são considerados isolados,
para fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem, 2.8.1.4 É vedado o armazenamento de contêiner destinado a
no mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque, medidas a líquidos combustíveis ou inflamáveis com outros materiais de
partir da face externa da bacia de contenção do tanque para o qualquer outra classe.
costado do tanque adjacente e em bacias de contenção isola-
2.8.2 Proteção por extintores
das.
Nota: 2.8.2.1 A proteção por extintores para quadras contendo
As distâncias mencionadas em 2.6.4 e 2.6.5 podem ser reduzidas à metade, contêineres-tanques deverá levar em conta o volume máximo
com a interposição de uma parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo armazenado em cada quadra e ser dimensionada conforme
de 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do maior tanque, construída Tabela 1.2 desta IT.
em concreto ou alvenaria conforme parâmetros da IT08.
2.8.3 Proteção por espuma
2.6.6 Para tanques aéreos verticais e horizontais no interior
de edificações em uma mesma área de compartimentação 2.8.3.1 Estão isentos de proteção por espuma as quadras
não haverá critérios de isolamento, devendo ser prevista contendo contêineres-tanques com volume total de até 20 m³,
proteção para todos os tanques no compartimento. e que estejam isoladas de outras quadras contendo líquidos
combustíveis ou inflamáveis.
2.7 Demais requisitos
2.8.3.2 O sistema de proteção por espuma deve seguir os
2.7.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensaios, critérios de proteção para tanques horizontais contidos na
operação e manutenção deve observar na íntegra a ABNT parte 7 desta IT.
NBR 17505, parte 2, para todos os demais requisitos de ar- 2.8.4 Proteção por resfriamento
mazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portá-
teis com capacidade superior a 3.000 L não mencionados 2.8.4.1 Estão isentos de proteção por resfriamento os locais
nesta norma. de armazenamento de contêineres-tanques que possuírem
apenas uma quadra, seguindo os critérios máximos de arma-
2.8 Contêineres-tanques contendo líquidos combustíveis zenamento por quadra da IT 36, ou em que as quadras este-
ou inflamáveis jam isoladas entre si, conforme item 2.8.1.3 desta IT.
2.8.1 Arranjo físico e controle de vazamentos 2.8.4.2 As quadras vizinhas onde existam contêineres-
tanques deverão ser protegidas por linhas manuais ou ca-
2.8.1.1 O arranjo e controle de vazamentos em locais desti- nhões monitores de resfriamento, conforme critérios de prote-
nados ao armazenamento de contêineres-tanques devem ção contidos no item 7.4.3.
estar de acordo com a IT 36 – Parque de contêiner.
2.8.4.3 Quando exigido o sistema de proteção por resfria-
2.8.1.2 Todas as quadras contendo contêineres-tanques mento, deverá ser prevista uma linha manual ou canhão mo-
devem possuir, pelo menos, uma das faces voltada para uma nitor para cada quadra vizinha, posicionados em lados opos-
via de circulação interna, devendo tal via seguir os critérios da tos da quadra a ser protegida, sendo necessárias, no mínimo,
IT 06 – Acesso de viatura na edificação e áreas de risco. duas linhas manuais ou canhões monitores.
Tabela 2.1: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão interna até 17 kPa – Líquidos está-
veis (classes I, II e IIIA) (ver Nota 1)
Distância mínima até o
Distância mínima ao lado
limite de propriedade, des-
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros mais próximo de qualquer
de que na área adjacente
da Polícia Militar do Estado de São Paulo via de circulação interna ou
Tipo de tanque haja ou possa haver cons-
contra exposição e sistema de combate a qualquer edificação na
trução, inclusive no lado
incêndio interno mesma propriedade, nunca
oposto da via pública, nun-
inferior a 1,5 m
ca inferior a 1,5 m
Tabela 2.3: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão interna que exceda 17 kPa a – Líqui-
dos estáveis classe I, classe II e classe IIIA (ver Nota 1)
Distância mínima até o limite Distância mínima do lado
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros
da propriedade, desde que na mais próximo de qualquer
da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Tipo de tanque área adjacente haja ou possa via de circulação interna ou
contra exposição e sistema de combate a
haver construção, inclusive no qualquer edificação na
incêndio interno
lado oposto da via pública mesma propriedade
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
1 ½ vez o valor da Tabela 2.2, 1 ½ vez o valor da Tabela
e existência de Corpo de Bombeiros Militar local
mas não inferior a 7,5 m 2.2, mas não inferior a 7,5 m
ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
Qualquer tipo
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
3 vezes o valor da Tabela 2.2, 1 ½ vez o valor da Tabela
e inexistência do Corpo de Bombeiros Militar
mas não inferior a 15 m 2.2, mas não inferior a 7,5 m
local e Brigada Externa (ver Nota 2)
Notas:
1) Pressão de operação superior a 17 kPa.
2) Ver definição “proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposição” (ver item 1.4.54).
Tabela 2.4: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos sujeitos à ebulição turbilhonar (boil over)
Distância mínima até o limite Distância mínima ao lado
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da propriedade, desde que na mais próximo de qualquer
da Polícia Militar do Estado de São Paulo área adjacente haja ou possa via de circulação interna ou
Tipo de tanque
contra exposição e sistema de combate a haver construção, inclusive no qualquer edificação na
incêndio interno lado oposto da via pública, mesma propriedade, nunca
nunca inferior a 1,5 m inferior a 1,5 m
Tabela 2.6: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos de classe IIIB
Distância mínima até o limite da propriedade,
Distância mínima do lado mais próximo de
desde que na área adjacente haja ou possa
Capacidade do tanque qualquer via de circulação interna ou qualquer
haver construção, inclusive no lado oposto da
m³ edificação na mesma propriedade
via pública
m
m
46 1,5 1,5
46 a 114 3,0 1,5
114 a 190 3,0 3,0
190 a 380 4,5 3,0
380 4,5 4,5
Tabela 2.7: Espaçamento mínimo entre tanques de superfície para armazenamento de líquidos (costado a costado)
Todos os tanques com diâmetro Tanques com teto flutuante ou Tanques verticais com teto fixo ou horizontais
45 m selo flutuante Líquidos classe I ou II Líquidos classe IIIA
1/6 da soma dos diâmetros do 1/6 da soma dos diâmetros do
1/6 da soma dos diâmetros do
tanque principal e do seu tanque principal e do seu
tanque principal e do seu
adjacente, mas não inferior a adjacente, mas não inferior a
adjacente, mas não inferior a 1,0 m
1,0 m 1,0 m
Tanques com diâmetro 45 m, se
1/6 da soma dos diâmetros dos 1/4 da soma dos diâmetros dos 1/6 da soma dos diâmetros dos
for prevista bacia de contenção à
tanques adjacentes tanques adjacentes tanques adjacentes
distância, de acordo com 2.3.7.2
Tanques com diâmetro 45 m, se
1/4 da soma dos diâmetros dos 1/3 da soma dos diâmetros dos 1/4 da soma dos diâmetros dos
for previsto dique, de acordo com
tanques adjacentes tanques adjacentes tanques adjacentes
2.3.7.3
Nota:
“Soma dos diâmetros dos tanques adjacentes” significa a soma dos diâmetros de cada par de tanques que são adjacentes uns aos outros.
Tabela 2.8: Localização de edificações com tanques de armazenamento em relação aos limites de propriedade
Distância mínima até o limite de propriedade, Distância mínima do lado mais próximo de
Tanque de maior desde que na área adjacente haja ou possa haver qualquer via de circulação interna ou qualquer
capacidade, em operação construção (m) edificação na mesma propriedade (m)
com líquidos m³ Líquidos estáveis alívio Líquidos instáveis Líquidos estáveis alívio Líquidos instáveis
de emergência alívio de emergência de emergência alívio de emergência
17 kPa 17 kPa 17 kPa 17 kPa 17 kPa 17 kPa 17 kPa 17 kPa
Até 46 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
46 a 114 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
114 a 190 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
190 a 380 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
Nota:
Dobrar todas as distâncias indicadas se não existir “proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para
exposição” (ver item 1.4.54 ). As distâncias não precisam superar os 90 m.
Tabela 2.9: Limites de armazenamento para cada área compartimentada no interior de edificações contendo tanques com líquidos
inflamáveis e combustíveisa
CLASSE
LOCAL SISTEMA DE PROTEÇÃO
IA IB, IC, II e IIIA IIIB
Sem proteção por resfriamento e espuma 20 m³ 20 m³ 20 m³
MEZANINO Qualquer 2 m³ 2 m³ 2 m³
SUBSOLO b Qualquer Não permitido Não permitido Não permitido
Notas:
a. volumes maiores deverão ser analisados por comissão técnica;
b. permitido para tanques acoplados à grupos motogeradores, desde que atendido o item 2.2.1.3.
3.2 Deverá ser apresentada na data da vistoria a comprova- 4.1.6 Para os casos do item 4.1.5, deverá ser adotada norma
ção de responsabilidade técnica do profissional responsável brasileira específica ou, na ausência desta IT, norma interna-
pela classificação de área de risco elétrico. cionalmente reconhecida.
4.4.2.2 Os líquidos de classes IA e IB podem ser estocados 4.6.3.1 Extintores de incêndio portáteis devem atender aos
em recipientes de vidro com capacidade individual máxima de requisitos da IT 21 – Sistema de proteção por extintores de
5 L, se a pureza requerida pelo líquido puder ser afetada pelo incêndio, além dos conceitos previstos neste item.
armazenamento em recipientes metálicos ou se o líquido 4.6.3.2 Os extintores de incêndio portáteis devem atender à
puder causar corrosão excessiva em recipientes metálicos. IT 21 e aos seguintes requisitos:
4.5 Requisitos para construção a. no mínimo um extintor de incêndio portátil, com uma ca-
4.5.1 Todas as áreas de armazenamento devem ser constru- pacidade extintora mínima de 40-B, deve estar localizado
ídas de forma a atender às classificações de resistência ao externamente à porta de entrada, a uma distância inferior
fogo, especificadas conforme IT 08 e na Tabela 4.5. As cons- a 3,0 m de uma área interna de estocagem de líquidos;
truções devem ser executadas de acordo com as especifica- b. no mínimo um extintor de incêndio portátil, com capaci-
ções de ensaios estabelecidas na Norma Brasileira aplicável dade extintora mínima de 40-B, deve estar localizado a
ou, na inexistência desta na NFPA 251. menos de 9,0 m de distância de qualquer área de arma-
zenamento de líquidos de classe I ou classe II, localizado
4.5.2 As aberturas em paredes de salas de armazenamento fora de uma área interna de armazenamento de um de-
internas, anexas e externas não isoladas com tempo de resis- pósito de líquidos.
tência ao fogo definido, devem ser providas com portas corta- Exceção:
Uma alternativa aceitável é dispor de pelo menos um extintor de incêndio
fogo, que devem permanecer normalmente fechadas, e aten-
portátil, com capacidade extintora de 80-B, localizado a uma distância inferior a
der ao tempo de resistência de acordo com a Tabela 4.6. 15,0 m da área de armazenamento em questão.
4.5.3 Estas portas podem ser instaladas para permanecerem 4.6.3.3 Além dos critérios acima os extintores portáteis de-
abertas durante as operações de manuseio do material, so- vem também atender as quantidades mínimas estabelecidas
mente se forem projetadas para fechar automaticamente no no item 1.7 desta instrução técnica.
caso de uma emergência de incêndio.
4.6.4 Proteção contra incêndio por linhas manuais
4.5.4 As portas corta-fogo devem ser instaladas de acordo
4.6.4.1 Armazenamento em áreas abertas
com a ABNT NBR 11742, ABNT NBR 11711 e complemen-
tarmente, recomenda-se a NFPA 80. 4.6.4.1.1 Sistema de proteção por espuma
4.5.5 O projeto de construção das paredes externas deve 4.6.4.1.1.1 Áreas de armazenamento abertas que contenham
prever um acesso rápido para operações de combate a in- líquidos combustíveis e inflamáveis acondicionados, classes I,
cêndio, através de aberturas de acesso, janelas ou painéis de II e IIIA, com volume de estoque superior a 20 m³, não isola-
dos entre si, devem ser protegidas por linhas de espuma, de
parede não combustíveis e construídos com materiais leves.
forma que toda a área a ser protegida seja atendida por pelo
Exceção: menos duas linhas, em posições opostas e comprimento
O requisito do item 4.5.5 não se aplica a salas de armazenamento internas. máximo de 60 m cada linha.
4.6 Proteção contra incêndio 4.6.4.1.1.2 Áreas de armazenamento externo contendo líqui-
dos classe IIIB estão isentos de proteção por espuma, desde
4.6.1 Critérios gerais
que não estejam acondicionados juntamente com produtos de
4.6.1.1 Todas as áreas que armazenem mais que 20 m³ de outras classes.
produtos inflamáveis ou combustíveis, devem possuir uma
4.6.4.1.1.3 Caso haja armazenamento contendo diferentes
proteção por linhas manuais de espuma e resfriamento.
classes de produtos, a proteção deve ser feita levando-se em
Nota: conta a classe de maior risco.
A existência de compartimentação entre áreas em uma mesma edificação, que
exceda o volume total de 20 m³, isenta de proteção pelos sistemas de espuma 4.6.4.1.1.4 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
e resfriamento, desde que cada compartimento possua no máximo, 20 m³. saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
te rápido tipo storz, e estar afastados no mínimo 15 m da área
4.6.1.2 Para armazenamento interno será exigido sistema de
a ser protegida.
chuveiros automáticos conforme critérios desta instrução
técnica, sempre que forem ultrapassados os limites de quan- 4.6.4.1.1.5 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
tidade de armazenamento nela previstos. 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabela
4.25.
4.6.1.3 Quando adotado sistema de chuveiros automáticos
de água e armazenamento superior a 20 m³ de líquidos infla- 4.6.4.1.1.6 Os equipamentos formadores de espuma adota-
máveis e/ou combustíveis fica dispensado o sistema de pro- dos devem ser avaliados em função do desempenho apre-
teção por linhas manuais de resfriamento. sentado pelos fabricantes, conforme suas especificações
técnicas e as vazões de água e espuma previstas no projeto,
4.6.1.4 Quando adotado sistema de chuveiros automáticos
sendo que tal desempenho (especificações de pressão e
de espuma e armazenamento superior a 20 m³ de líquidos
vazão) deve ser levado em conta nos cálculos hidráulicos
para dimensionamento dos sistemas. te rápido tipo storz.
4.6.4.1.1.7 As linhas de espuma a serem calculadas devem 4.6.4.2.1.6 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
ser as mais desfavoráveis em relação ao abastecimento de 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabela
água. 4.27.
4.6.4.1.1.8 O número de linhas de espuma, a vazão mínima, o 4.6.4.2.1.7 As linhas de espuma a serem calculadas devem
tempo mínimo de aplicação e a reserva de incêndio mínima ser as mais desfavoráveis em relação ao abastecimento de
devem atender ao previsto na Tabela 4.25. água.
4.6.4.1.1.9 Deve haver um estoque de reserva de LGE igual à 4.6.4.2.1.8 O número de linhas de espuma, a vazão mínima, o
quantidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.5. tempo mínimo de aplicação e a reserva de incêndio mínima
devem atender ao previsto na Tabela 4.27.
4.6.4.1.2 Sistema de proteção por resfriamento
4.6.4.2.1.9 Deve haver um estoque de reserva de LGE igual à
4.6.4.1.2.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:
quantidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.6.2.
a. linha manual com esguicho regulável;
4.6.4.2.2 Sistema de resfriamento
b. canhão monitor manual ou automático.
4.6.4.2.2.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:
4.6.4.1.2.1.1 Áreas de armazenamento abertas que conte-
nham líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados, a. linha manual com esguicho regulável;
de todas as classes, com volume superior a 20 m³, não isola- b. sistema fixo de chuveiros automáticos/ aspersores.
dos entre si, devem ser protegidos por linhas de resfriamento
4.6.4.2.2.2 Áreas de armazenamento interno que contenham
com esguichos reguláveis, de forma que qualquer ponto da
líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados, classes
área a ser protegida seja alcançado por um esguicho, consi-
I, II e IIIA, com volume superior a 20 m³, devem ser protegidos
derando o comprimento máximo da mangueira de 60 m.
por linhas manuais de resfriamento com esguichos reguláveis,
4.6.4.1.2.1.2 Áreas de armazenamento externos contendo de forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
líquidos classe IIIB estão isentos de proteção por resfriamen- alcançado por um esguicho, considerando o comprimento
to, desde que não estejam acondicionados juntamente com máximo da mangueira de 30 m.
produtos de outras classes.
4.6.4.2.2.3 Áreas de armazenamento interno contendo líqui-
4.6.4.1.2.1.3 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de dos classe IIIB estão isentos de proteção por resfriamento,
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga- desde que não estejam acondicionados juntamente com pro-
te rápido tipo storz, e estar afastados no mínimo 15 m da área dutos de outras classes.
a ser protegida.
4.6.4.2.2.4 No caso do item acima, deve ser prevista a prote-
4.6.4.1.2.1.4 Caso haja armazenamento contendo diferentes ção indicada na Tabela 1.5.
classes de produto, a proteção deve ser feita levando-se em
4.6.4.2.2.5 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
conta a classe de maior risco.
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
4.6.4.1.2.1.5 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos te rápido tipo storz.
de 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabe-
4.6.4.2.2.6 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
la 4.26.
38 mm, desde que seja atendida a Tabela 4.28.
4.6.4.1.2.1.6 O número de linhas de resfriamento, a vazão
4.6.4.2.2.7 O número de linhas de resfriamento, a vazão mí-
mínima, a pressão mínima no esguicho, o tempo mínimo de
nima, a pressão mínima no esguicho, o tempo mínimo de
aplicação e a reserva de incêndio mínima devem atender ao
aplicação e a reserva de incêndio mínima devem atender ao
previsto na Tabela 4.26.
previsto na Tabela 4.28.
4.6.4.2 Armazenamento em áreas internas
4.6.5 Outros sistemas de proteção automática contra
4.6.4.2.1 Sistema de proteção por espuma incêndios
4.6.4.2.1.1 Áreas de armazenamento interno que contenham 4.6.5.1 Sistemas alternativos de proteção contra incêndios,
líquidos combustíveis e inflamáveis acondicionados, classes como sistemas de névoa de água, sistemas automáticos de
I,II e IIIA, com volume de estoque superior a 20 m³, devem ser aspersão de água, sistemas de espuma de alta expansão,
protegidas por linhas de espuma, de forma que qualquer sistemas fixos de extinção por pó seco, sistemas alternativos
ponto da área a ser protegida seja atendido por pelo menos de configurações de chuveiros ou combinações de sistemas
uma linha, com comprimento máximo de 45 m. são considerados sistemas de proteção automática contra
4.6.4.2.1.2 Áreas de armazenamento interno contendo líqui- incêndio, desde que aprovados por Comissão Técnica de
dos classe IIIB estão isentos de proteção por espuma, desde Primeira Instância (CTPI). Tais sistemas alternativos devem
que não estejam acondicionados juntamente com produtos de ser projetados e instalados de acordo com Normas Brasileiras
outras classes. ou internacionais, ou devem ser adequados às instalações e
de acordo com as recomendações do fabricante do sistema
4.6.4.2.1.3 No caso do item acima, deve ser prevista a prote- selecionado.
ção indicada na Tabela 1.5.
4.7 Sistemas elétricos
4.6.4.2.1.4 Caso haja armazenamento contendo diferentes
classes de produtos, a proteção deve ser feita levando-se em 4.7.1 Classificação de áreas elétricas não podem ser reque-
conta a classe de maior risco. ridas para áreas de armazenamento de líquidos se todos os
recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques
4.6.4.2.1.5 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
portáteis forem selados e não forem abertos no local, exceto
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
como previsto no item 4.7.2.
4.7.2 Para salas de armazenamento de líquidos que sejam esta deverá ser protegida por um sistema de espuma, por
totalmente fechadas dentro de uma edificação, o cabeamento linhas manuais, canhões monitores ou câmaras de espuma
elétrico e os equipamentos elétricos utilizados no armazena- com taxa mínima de aplicação de 6,5 lpm/m², por um tempo
mento de líquidos de classe I devem ser zona 2, e o cabea- mínimo de 20 min.
mento elétrico e os equipamentos elétricos utilizados no ar- 4.8.4.6 A bacia de contenção externa poderá ser aberta ou
mazenamento de líquidos de classe II e classe III em salas de fechada, sendo que quando fechada a proteção por espuma
armazenamento internas devem ser do tipo padrão, conforme deverá ser feita por meio de câmara de espuma.
classificação contida na ABNT NBR IEC 60079-10-1.
4.8.4.6.1 Outras formas de proteção por espuma para bacia
Exceção: de contenção fechada poderão ser apresentadas comprovan-
Os requisitos de zona 2 se aplicam a líquidos de classe II e classe III quando do a eficiência do sistema.
forem armazenados em temperaturas superiores aos seus pontos de fulgor.
4.8.4.6.2 A demanda do sistema de espuma da bacia de
4.8 Contenção e drenagem contenção não necessita ser somada a demanda dos demais
4.8.1 As áreas de armazenamento devem possuir sistema de sistemas se esta for isolada dos demais riscos por distância
contenção interna, sistema de drenagem e contenção exter- mínima de 15m ou se esta for subterrânea conforme item
1.4.83
na, devendo haver válvula de paragem no sistema de drena-
gem localizada na área externa da edificação. 4.8.5 Onde forem armazenados recipientes contendo líquidos
inflamáveis ou combustíveis, o sistema de contenção e dre-
4.8.1.1 Para as ocupações definidas nos itens 4.13, 4.17.4 e
nagem deve prevenir o fluxo de líquidos, sob condições de
4.17.3.1 não é exigido o sistema de drenagem e a contenção
externa, podendo ser contido internamente, desde que a emergência, para as áreas onde não haja armazenamento de
contenção interna possua o volume total dos produtos arma- líquidos inflamáveis ou combustíveis, para as rotas de fuga ou
zenados na sala. edificações adjacentes. Podem ser omitidos os sistemas de
contenção e de drenagem, se forem armazenadas somente
4.8.2 Áreas de armazenamento devem ser projetadas e ope- resinas de poliéster insaturado, com menos de 50 % em peso
radas de forma a prevenir a descarga de líquidos em cursos de líquidos de classe IC, classe II ou classe IIIA, e as instala-
d’água públicos, esgotos públicos ou em propriedades adja- ções forem protegidas de acordo com o item 4.20.6.2.1.
centes.
4.8.6 Se o armazenamento for protegido de acordo com o
4.8.3 O sistema de contenção interna para vazamentos pode item 4.20, os sistemas de contenção e de drenagem devem
ser provido pelas seguintes opções: também atender aos requisitos estabelecidos no item 4.20.9,
a. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e sendo a área delimitada pela drenagem, devem ser iguais a
estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre- área máxima dos chuveiros automáticos, conforme Figura
nagem para o exterior; 4.21 e 4.23.
b. canaletas abertas ou com grades ou pisos com caimen- 4.9 Ventilação
to conectados a um sistema de drenagem;
c. aberturas nas paredes que descarreguem para um sis- 4.9.1 Nas áreas de armazenamento, se forem desenvolvidas
tema de drenagem. atividades de envase, deve existir ventilação que atenda aos
requisitos constantes no item 5.3.3.
4.8.3.1 Onde soleiras, guias, rampas ou lombadas forem
adotados, a altura apropriada depende de inúmeros fatores, 4.10 Controle de explosão
incluindo volume da maior pilha ou estrutura suporte, área do
piso e a existência de algum sistema de drenagem. 4.10.1 Se líquidos de classe IA forem armazenados em reci-
pientes com capacidade maior que 5L, as áreas devem ser
4.8.4 O sistema de drenagem deve conduzir o produto vaza- providas com dispositivos de controle de explosão que aten-
do para uma bacia de contenção externa em conformidade dam aos requisitos da Norma Brasileira aplicável ou, na ine-
com os itens 2.3.7.2.2 2.3.7.2.5 2.3.7.2.6 2.3.7.2.7 2.3.7.2.9 xistência desta, recomenda-se a NFPA 69, devendo nesse
bem como na Tabela 2.2:. caso o projeto ser aprovado por meio de CTPI.
4.8.4.1 As distâncias constantes da Tabela 2.2: também se Exceção:
aplicam em relação à edificação de onde está sendo drenado Este requisito não se aplicará se o líquido estiver sendo armazenado em uma
o produto para a bacia de contenção externa. sala de armazenamento interna.
4.8.4.2 A bacia de contenção externa deve conter a soma do 4.10.2 Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser
volume da maior pilha e do volume de água para combate a adotado um método construtivo adequado cujo projeto de
incêndio pelo tempo mínimo de 10 min. engenharia possa prover os danos advindos de uma deflagra-
ção ou detonação que possa ser causada pelo líquido que
4.8.4.2.1 Não será considerada na vazão descrita no item
anterior o sistema de hidrantes previsto para edificações estiver sendo armazenado, devendo neste caso o Projeto ser
isentas de espuma e resfriamento. apresentado por CTPI.
4.8.4.3 A drenagem, quando utilizada, deve prever capacida- 4.11 Separação de materiais incompatíveis
de suficiente para escoar o volume da maior pilha ou estrutura 4.11.1 Exceto como estabelecido no item 4.11.4, líquidos
suporte e a descarga da água proveniente dos sistemas de
devem ser separados de materiais incompatíveis onde estive-
combate a incêndio.
rem armazenados materiais em recipientes com capacidade
4.8.4.4 Deve ser previsto no mínimo um sifão corta-fogo no maior que 2,3 kg ou 2 L.
sistema de drenagem, conforme figuras 4.20 e 4.22.
4.11.2 A separação deve ser acompanhada por um dos se-
4.8.4.5 Quando a bacia de contenção possuir mais de 20 m³,
guintes métodos: 2) todas as junções devem ser entalhadas e fixadas em
duas direções, com parafusos para madeira;
a. segregando o armazenamento dos materiais incompatí-
veis por uma distância mínima de 6 m; 3) quando forem utilizadas mais de uma porta, elas de-
vem ter borda entalhada sobreposta de mais de 2,5
b. isolando o armazenamento dos materiais incompatíveis cm;
por uma divisória não combustível que se estenda no
mínimo em 500 mm acima e dos lados dos materiais ar- 4) as portas devem ser equipadas com fechos e dobra-
mazenados; ou diças e devem ser montadas de maneira que seja ga-
rantida a sua capacidade de resistência quando sujei-
c. armazenando os materiais líquidos em armários de ar- tas à exposição ao fogo;
mazenamento de líquidos de acordo com o item 4.12.
5) deve ser previsto no fundo do armário um batente
4.11.3 Os líquidos devem ser separados dos aerossóis de mais alto ou uma contenção com capacidade para 5
nível 2 e nível 3, de acordo com a Norma Brasileira aplicável cm de líquido eventualmente derramado no armário;
ou, na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 30B. d. são aceitáveis armários certificados que tenham sido
construídos e ensaiados de acordo com o item4.12.3 a.
4.11.4 Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser sepa-
rados de oxidantes pela distância mínima de 7,5 m. 4.12.4 Os armários de armazenamento não necessitam
de ventilação com o propósito de proteção contra incên-
4.11.5 Materiais que são reativos à água, como descrito na
dio.
Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta na
NFPA 704, não podem ser armazenados em uma mesma 4.12.4.1 Se os armários não dispuserem de ventilação, as
área controlável de armazenamento que contenha líquidos, aberturas dos respiros devem ser vedadas com os tampões
devendo ser separados por paredes corta-fogo. fornecidos juntamente com os armários ou com tampões
especificados pelo fabricante.
4.12 ARMÁRIOS (GABINETES) PARA ARMAZENAMENTO
DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 4.12.4.2 Se por alguma razão o armário de armazenamento
dispuser de ventilação, a saída da ventilação deve ser condu-
4.12.1 O volume de líquidos de classe I, classe II e classe zida diretamente para o exterior ou para um dispositivo de
IIIA armazenado em um armário de armazenamento individual tratamento projetado para controlar compostos orgânicos
não pode exceder 450 L. voláteis e vapores inflamáveis, de tal forma que não seja
comprometido o desempenho especificado para o armário.
4.12.2 O volume total agregado de líquidos de classe I, clas-
se II e classe IIIA estocado em um grupo de armários de 4.12.5 Os armários de armazenamento devem ser identifica-
armazenamento não pode exceder a quantidade máxima dos como a seguir:
permitida de líquidos inflamáveis e combustíveis por área ATENÇÃO
controlável (ver item 4.13), baseado no tipo do local de ocu-
pação onde os armários estiverem locados. INFLAMÁVEL
4.12.3 Devem ser aceitos para armazenamento de líquidos MANTER LONGE DO FOGO
os armários que atendam no mínimo a um dos seguintes 4.12.5.1 A altura mínima das letras para a palavra INFLA-
requisitos: MÁVEL (alerta) deve ser de 50 mm e a altura mínima das
letras para a frase MANTER LONGE DO FOGO (mensagem)
a. quando forem projetados e construídos para limitar a
deve ser de 25 mm.
temperatura interna, no centro do armário e a 2,5 cm do
seu topo a no máximo 160 ºC, quando submetidos a 10 4.12.5.2 Todas as letras devem ser maiúsculas e em cor
min de exposição ao fogo com ensaio de acordo com a contrastante com o fundo.
Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, re-
comenda-se a NFPA 251, para condição de fogo. Todas 4.12.5.3 A marcação deve ser aposta na parte superior da(s)
as juntas e soldas devem permanecer estanques e as porta(s) ou do corpo dos armários de armazenamento.
portas devem permanecer fechadas durante todo o en- 4.12.5.4 Podem ser aceitos símbolos internacionais, como
saio; “inflamável” (uma chama em um triângulo), “manter afastado
b. metálicos, se construídos da seguinte maneira: do fogo” (uma chama cortada em um círculo”).
1) o fundo, o topo, a porta e as laterais do armário de- 4.13 ÁREA CONTROLÁVEL DE ARMAZENAMENTO
vem ser de chapas de aço de bitola nº 18, no mínimo,
e de parede dupla com espaçamento mínimo de 38 4.13.1 Para os objetivos desta parte da Norma, uma área
mm; controlável de armazenamento é o espaço dentro de uma
2) as junções devem ser rebitadas, soldadas ou torna- edificação de qualquer ocupação, exceto armazéns para
das herméticas por meio igualmente eficiente; líquidos (M-2), áreas de processo (M-2) e áreas comerciais
3) a porta deve ser equipada com dobradiça de três (C-1, C-2 e C-3), onde quantidades de líquidos armazenados
pontos e a soleira da porta deve ficar no mínimo 5 cm não excedam as quantidades máximas permitidas pelas Ta-
acima do fundo, para reter o líquido eventualmente belas 4.2 e 4.3.
derramado dentro do armário;
4.13.2 Áreas controláveis de armazenamento devem ser
c. de madeira, se construídos da seguinte maneira: separadas umas das outras por compartimentações, de acor-
1) o fundo, as laterais e o topo devem ser feitos em ma- do com a Tabela 4.4.
deira compensada de qualidade, do tipo para exterio-
res, com espessura mínima de 2,5 cm, resistente ao 4.13.3 Áreas controláveis de armazenamento situadas abaixo
rompimento e separação das lâminas, em condições do solo, que possam ser consideradas porões, não podem ser
de incêndio; utilizadas para o armazenamento de líquidos de classe I.
4.13.4 Quantidades máximas permitidas por área contro- ocupações comerciais.
lável de armazenamento
4.15.3 Este item não se aplica às atividades mencionadas no
4.13.4.1 Limites em ocupações em geral item 4.1.5.
4.13.4.1.1 As quantidades máximas permitidas de líquidos 4.15.4 Requisitos gerais
em cada área controlável de armazenamento em ocupações
em geral, exceto armazéns para líquidos (M-2), áreas de 4.15.4.1 Para os efeitos do item 4.15, líquidos instáveis de-
processo (M-2) e áreas comerciais (C-1, C-2 e C-3), não vem ser tratados como líquidos de classe IA.
podem exceder as quantidades especificadas na Tabela 4.2. 4.15.4.2 As quantidades máximas permitidas de líquidos em
Exceção: exposição e em armazenamento devem estar de acordo com
Como alteradas nos itens 4.13.4.2 , 4.15 , 4.16 , 4.17 e 4.18 . a Tabela 4.7, baseadas no nível de proteção previsto.
4.13.4.2 Limites em ocupações especiais 4.15.4.3 O projeto, a fabricação e a capacidade dos recipien-
tes devem estar de acordo com as provisões contidas no
4.13.4.2.1 Para as seguintes ocupações as quantidades
item 4.4.
máximas permitidas por área controlável de armazenamento
não podem exceder as quantidades especificadas na Tabela 4.15.4.4 O projeto, a construção e a capacidade dos armários
4.3: de armazenamento, utilizados no interior de ocupações co-
merciais, devem estar de acordo com as provisões aplicáveis
a. locais de reunião de público (F);
no item 4.12.
b. hospitais e clinicas médicas (H-2, H-3 e H-6);
4.15.5 Limites de armazenamento
c. escritórios (D-1 e D-2);
d. presídios e casas de correção (H-5); 4.15.5.1 As quantidades máximas permitidas de líquidos nas
áreas de armazenamento e nos arranjos para armazenamen-
e. escolas (E);
to e exposição devem atender aos requisitos da Tabela 4.7.
f. residências (A-2 e A-3).
4.15.6 Restrições específicas
4.13.4.2.2 Para as ocupações especificadas em 4.13.4.2.1, o
armazenamento de quantidades superiores a 40 L de líquidos 4.15.6.1 Nos pisos superiores ao térreo, o armazenamento
de classe I e de classe II combinados ou superiores a 250 L ou exposição de líquidos de classe I e classe II devem ser
de líquidos de classe IIIA só deve ser permitido se armazena- limitados a 250 L em locais sem sistema de proteção automá-
dos em armários de armazenamento de líquidos (item 4.12) e tica e a 500 L em locais com proteção.
se a quantidade total agregada não exceder a 700 L.
4.15.6.2 Os líquidos de classe I, II e III não podem ser arma-
4.13.4.2.3 É permitido exceder as quantidades especificadas zenados ou expostos em porões.
na Tabela 4.2 para os combustíveis contidos nos tanques de
4.15.6.3 Os líquidos em recipientes com capacidade acima
equipamentos móveis, desde que sejam operados de acordo
de 20 L não podem ser armazenados ou expostos em áreas
com a legislação de segurança contra incêndio.
normalmente acessíveis ao público.
4.13.4.2.4 Para ocupações classificadas como hospitais e
4.15.6.4 Os líquidos de classe II, não miscíveis em água,
clinicas médicas (H-2, H-3 e H-6) e escolas (E), as quantida-
dentro de recipientes plásticos, com capacidade de 5 L ou
des máximas permitidas para líquidos de classe IIIB podem
mais, devem ser limitados como a seguir:
ser aumentadas em 100 %, se a edificação for protegida por
um sistema de chuveiros automáticos instalado de acordo a. quantidade máxima de 150 L por arranjo para exposição
com a ABNT NBR 10897. ou armazenamento;
4.14 ENVASAMENTO, MANUSEIO E UTILIZAÇÃO DE b. quantidade total máxima de 250 L por arranjo para ex-
LÍQUIDOS EM ÁREAS DE ARMAZENAMENTO posição ou armazenamento, que seja protegido por um
sistema de chuveiros automáticos com uma taxa de apli-
4.14.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líquidos cação de projeto de 25 L/min/m² para uma área maior
em áreas de armazenamento devem atender a todos os re- que 230 m² e usando chuveiros automáticos com orifí-
quisitos aplicáveis contidos no item 5.3. cios extragrandes, de resposta rápida, para altas tempe-
raturas;
4.14.2 O envasamento de líquidos de classe I ou de líquidos
c. quantidade total máxima de 250 L por arranjo para ex-
classe II e de classe III a temperaturas iguais ou superiores
posição ou armazenamento onde forem usados armários
aos seus pontos de fulgor não pode ser permitido em áreas de armazenamento adequados para líquidos inflamáveis.
de piso maiores que 90 m², a não ser que o local de envasa-
mento seja separado da área de armazenamento, de acordo 4.15.7 Requisitos construtivos
com a Tabela 4.5, e atenda a todos os demais requisitos 4.15.7.1 Paredes de separação entre áreas de armazena-
contidos no item 4.5. mento devem atender aos requisitos da Tabela 4.5.
4.15 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES 4.15.7.2 A construção de uma sala separada para armaze-
– OCUPAÇÕES COMERCIAIS (C-1, C-2 e C-3) namento de líquidos ou um armário de armazenamento de
materiais perigosos, utilizados dentro de uma ocupação co-
4.15.1 Este item se aplica ao armazenamento de líquidos mercial, como uma sala interna e separada para o armaze-
inflamáveis e combustíveis em ocupações comerciais que namento de líquidos, deve estar de acordo com as provisões
manuseiem, armazenem ou exponham líquidos em recipien- aplicáveis contidas nos itens 4.4 a 4.11.
tes que não excedam 450 L de capacidade individual.
4.15.8 Proteção contra incêndio
4.15.2 Este item também se aplica a operações eventuais,
4.15.8.1 Onde previstos, os sistemas de chuveiros automáti-
em quantidades limitadas, de envasamento de líquidos em
cos devem atender aos requisitos de projeto da Tabela 4.7. a. recipientes que não excedam 450 L de capacidade indi-
vidual;
4.15.8.2 Extintores de incêndio portáteis devem ser previstos
onde os líquidos forem armazenados, conforme item 1.7. b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
dade individual;
4.15.8.3 Linhas manuais devem ser previstas, conforme item
c. recipientes intermediários para granel que não excedam
4.6.4.
3.000 L.
4.15.9 Sistemas elétricos
4.16.2 Requisitos gerais
4.15.9.1 O cabeamento e os equipamentos elétricos utiliza-
4.16.3 O armazenamento de líquidos deve ser de acordo
dos devem atender aos requisitos do item 6.
com os itens 4.4 a 4.11 ou com o item 5.3.
4.15.9.2 Classificação de áreas elétricas não pode ser reque-
rida para áreas de armazenamento de líquidos, se todos os 4.17 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES
recipientes forem selados e não forem abertos no local, exce- – SALAS DE ARMAZENAMENTO, ARMAZÉNS DE LIQUI-
to como previsto no item 4.7.2. DOS E DEPÓSITOS EM GERAL
4.15.9.3 Não é requerida classificação de área elétrica para o 4.17.1 O descrito nos itens 4.17.2 a 4.17.13 se aplica ao
envase de quantidades que não excedam a capacidade indi- armazenamento de líquidos em salas de armazenamento de
vidual de 0,5 L, incluindo, mas não se limitando apenas a, líquidos (qualquer ocupação), armazéns para líquidos (M-2) e
misturas de tintas e vernizes. em depósitos em geral (grupo J), conforme a seguir:
4.15.10 Contenção, drenagem e controle de derrames e a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
vazamentos de capacidade individual;
4.15.10.1 Devem ser previstas contenção e drenagem con- b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
forme item 4.8 nas áreas comerciais que armazenem volume dade individual;
superior a 20 m³, ou onde seja exigido chuveiro automático c. recipientes intermediários para granel que não excedam
conforme item 4.20, devendo neste caso ser observado tam- 3.000 L de capacidade individual.
bém o item 4.20.9.
4.17.2 Requisitos gerais
4.15.10.2 As contenções de vazamentos para salas separa-
das para armazenamento de líquidos e para armários de 4.17.2.1 Um armazém geral (grupo J) que estoque líquidos
armazenamento de líquidos combustíveis e/ou inflamáveis em quantidades que excedam as quantidades máximas per-
utilizados, dentro de uma ocupação comercial, como salas mitidas para uma área controlável de armazenamento con-
separadas de armazenamento, devem atender aos requisitos forme Tabela 4.2, ou que excedam a totalidade permitida no
aplicáveis no item 4.8. item 4.17.4, deve atender aos requisitos de uma sala de ar-
mazenamento ou um armazém de líquidos.
4.15.11 Ventilação
4.17.2.2 Instalações cobertas pelos itens 4.17.2.1 a 4.17.2.10
4.15.11.1 Nas áreas de armazenamento de líquidos onde são devem atender aos requisitos do item 4.3.
realizadas operações de envasamento, deve ser providencia-
do um sistema de ventilação natural ou um sistema contínuo 4.17.2.3 O armazenamento protegido ou desprotegido de
de ventilação mecânica que atenda aos requisitos do item pilhas sólidas (empilhamento de recipientes sem o uso de
5.3.3. Se forem envasados líquidos de classe I dentro do paletes) e paletizadas deve dispor de corredores cujo arranjo
ambiente, deve ser utilizada ventilação mecânica. seja tal que nenhum recipiente, tanque portátil ou recipiente
intermediário para granel se situe a mais de 6 m de um corre-
4.15.12 Separação de materiais incompatíveis dor principal.
4.15.12.1 Devem ser aplicadas as provisões contidas no item 4.17.2.4 O armazenamento protegido de pilhas sólidas e
4.11. paletizadas e o armazenamento protegido em estruturas-
suporte tipo racks devem ser providos de corredores com
4.15.13 Envasamento, manuseio e utilização de líquidos
largura mínima de 1,8 m entre as pilhas adjacentes ou entre
em ocupações comerciais as seções de estruturas-suporte adjacentes, a não ser que
4.15.13.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líqui- seja especificado em contrário no item 4.20.
dos devem atender a todos os requisitos aplicáveis contidos 4.17.2.5 O armazenamento desprotegido de pilhas sólidas e
no item 5.3. paletizadas deve ser provido de corredores com largura mí-
Exceção: nima de 1,2 m entre as pilhas adjacentes. Os corredores
Este requisito não de aplica ao envasamento de quantidades que não excedam principais devem ter largura mínima de 2,4 m.
0,5 L incluindo, mas não se limitando, a tintas e vernizes.
Exceção:
4.15.14 Armazenamento externo de líquidos Para líquidos de classe IIIB em recipientes, a distância entre pilhas pode ser
reduzida de 1,2 m para 0,6 m, desde que ocorram reduções proporcionais na
4.15.14.1 O armazenamento de líquidos em locais externos altura máxima de armazenamento e na quantidade máxima por pilha de acordo
às ocupações comerciais deve atender aos requisitos dos com a Tabela 4.9.
itens 4.18 e 4.19, como aplicável. 4.17.2.6 O armazenamento desprotegido em estruturas-
4.16 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES suporte tipo racks deve ser provido de corredores com largura
NAS OCUPAÇÃO INDUSTRIAIS (I-1, I-2 e I-3) mínima de 1,2 m entre seções de estrutura - suporte adjacen-
tes. Os corredores principais devem ter largura mínima de 2,4
4.16.1 Este item se aplica a armazenamento de líquidos m.
inflamáveis e combustíveis em ocupações industriais no se-
4.17.2.7 O armazenamento protegido de estrados paletes
guinte:
fabricados com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso,
no interior de uma edificação de armazenamento, dedicada a tura máxima de armazenamento da classe de maior ris-
líquidos, deve atender aos requisitos estabelecidos na IT 24 – co, caso estejam na mesma pilha ou estrutura-suporte
Sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito. dentro do mesmo lote;
4.17.2.8 O armazenamento desprotegido de paletes, fabrica- c. a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura-
dos com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso, no suporte deve ser limitada à soma das quantidades pro-
interior de uma edificação de armazenamento, dedicada a porcionais de cada classe de líquido presente, represen-
líquidos, deve ser limitado a uma ou mais pilhas que somadas tada na quantidade máxima na pilha ou na estrutura-
não excedam 230 m² e com altura máxima de armazenamen- suporte, permitida para sua respectiva classe;
to de 1,8 m. d. a soma das quantidades proporcionais não pode exce-
der 100 %.
4.17.2.9 A área para o armazenamento de estrados paletes,
Nota:
fabricados com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso, Para calcular a quantidade máxima total permitida para cada classe individual
no interior de uma edificação, deve ficar afastada do armaze- de líquidos, presentes no armazém, deve-se proceder conforme a seguir:
namento de líquidos por corredores com largura mínima de 1) computar a proporção (interpolação) das quantidades de classe presente em
7,60 m. relação à quantidade máxima permitida por pilha ou por arranjo e expressar a
razão como uma porcentagem;
4.17.2.10 Quantidades limitadas de materiais classe I a IV, 2) adicionar as porcentagens como computadas de forma a totalizar;
3) o total não pode exceder 100 %.
como definidos na IT 24, podem ser armazenadas em áreas Por exemplo: 3 796 L de um líquido de classe IB em recipientes representa 73
de armazenamento de líquidos, se as mercadorias classe I a % da quantidade máxima permitida pela Tabela 4.4. Como o percentual total
IV estiverem separadas do armazenamento dos líquidos por não pode exceder 100 %, o armazenamento de qualquer outra classe de líquido
uma distância mínima de 2,4 m horizontalmente, por corredo- fica limitado a 27 % da quantidade máxima permitida para aquela classe.
Assim, o líquido de classe IA ficaria limitado a 675 L que é 27 % de 2 500 L e a
res ou por estruturas - suporte abertas e que estejam protegi-
quantidade de líquido de classe II seria limitada a 4 212 L que é 27 % de 15 600
das de acordo com o item 4.20. L. De outra forma, se a relação de líquidos de classe IB for reduzida para 70 %
(3 640 L), a relação de líquidos de classe IA pode ser aumentada para 30 % da
4.17.2.10.1 No caso de armazenamento de mercadorias
quantidade maxima permitida, que seria de 750 L.
classe I a IV em áreas de armazenamento de líquidos, os
limites de leiaute de armazenamento, bem como corredores, 4.17.4 Depósitos em geral (grupo J)
largura e altura das pilhas ou estruturas suportes devem ser
os limites previstos para os líquidos. 4.17.4.1 Líquidos de classe IB e de classe IC em recipientes
com capacidade de até 5 L, líquidos de classe II em recipien-
4.17.3 Quantidades e alturas máximas permitidas de tes com capacidade de até 20 L, líquidos de classe IIIA em
armazenamento recipientes com capacidade de até 250 L e líquidos de classe
IIIB em recipientes intermediários para granel ou em tanques
4.17.3.1 Salas de armazenamentos de líquidos (qualquer portáteis com capacidade de até 1.000 L podem ser estoca-
ocupação) dos em armazéns que manuseiem mercadorias classe I a IV,
4.17.3.1.1 A estocagem de líquidos em salas de armazena- como definido na IT 24, desde que a área de armazenamento
mento deve atender aos requisitos especificados na Tabela para líquidos esteja protegida por chuveiros automáticos, de
4.8. acordo com um dos seguintes requisitos:
4.17.3.1.2 Recipientes com capacidade maior que 120 L e a. atendimento à IT 24 para alturas de até 6 m, mercadori-
que contenham líquidos de classe I ou de classe II não podem as classe I a IV;
ser empilhados, exceto se protegidos de acordo com o item b. atendimento ao item 4.20.
4.20.
4.17.4.2 As quantidades e alturas de armazenamento de
Exceção: líquidos são limitadas ao seguinte:
Estes requisitos não se aplicam às salas de armazenamento internas ou aos
armários para armazenamento de produtos perigosos que estejam localizados a. líquidos de classe IA: não são permitidos;
em um armazém de líquidos (M-2) e que tenham proteção contra incêndio igual
ou superior à do próprio armazém. b. líquidos de classe IB e IC: 2.500 L, com no máximo 1,5
m de altura, armazenados no piso, sem estruturas-
4.17.3.2 Armazém de líquidos (M-2) suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pi-
4.17.3.2.1 A quantidade total de líquidos armazenada em um lha;
armazém para líquidos protegido é ilimitada, desde que pro- c. líquidos de classe II: 5.200 L com no máximo 1,5 m de
tegido por sistema de chuveiros automáticos, projetado con- altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte ou
forme esta norma. sem empilhamento de produtos acima da pilha;
d. líquidos de classe IIIA: 10.400 L com no máximo 3 m de
4.17.3.2.2 Armazéns para líquidos desprotegidos (sem chu-
altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte ou
veiros automáticos) devem atender aos requisitos especifica-
sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou com
dos na Tabela 4.9, exceto como previsto nos itens 4.4 a 4.11.
estrutura-suporte na altura máxima de 3 m;
4.17.3.2.3 Quando duas ou mais classes de líquidos são e. líquidos de classe IIIB: 52.000 L com no máximo 4,6 m
armazenadas em um mesmo lote de pilhas, em estruturas- de altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte
suportes tipo racks, ou em áreas compartimentadas são apli- ou sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou
cáveis as seguintes condições: com estrutura-suporte em uma altura máxima de 4,6 m.
a. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas ou 4.17.4.3 Quando duas ou mais classes de líquidos são arma-
seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a altura zenadas em um mesmo lote de pilhas ou em estruturas-
máxima de armazenamento para cada classe individu- suportes tipo racks, são aplicáveis as seguintes condições:
almente, caso estejam em pilhas ou estruturas-suportes
distintas dentro do mesmo lote; a. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas ou
seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a altura
b. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas
máxima de armazenamento para cada classe individu-
ou seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a al-
almente, caso estejam em pilhas ou estruturas-suportes 4.17.8.1 O controle de derrames deve ser de acordo com o
distintas dentro do mesmo lote; item 4.8.
b. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas 4.17.9 Ventilação
ou seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a al-
tura máxima de armazenamento da classe de maior ris- 4.17.9.1 As áreas de armazenamento de líquidos onde hou-
co, caso estejam na mesma pilha ou estrutura-suporte ver envase devem ser dotadas de ventilação que atenda aos
dentro do mesmo lote; requisitos no item 5.3.3.
c. a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura- 4.17.10 Controle de explosão
suporte deve ser limitada à soma das quantidades pro-
porcionais que cada classe de líquido presente, repre- 4.17.10.1 O controle de explosão deve ser previsto de modo
sentada na quantidade máxima na pilha ou na estrutura- a atender aos requisitos do item 4.10.
suporte, permitida para sua respectiva classe; 4.17.11 Separação de materiais incompatíveis
d. a soma das quantidades proporcionais não pode exce-
4.17.11.1 As recomendações contidas no item 4.11 também
der 100 %.
são aplicáveis.
4.17.4.4 Líquidos em recipientes de plásticos:
4.17.12 Envasamento, manuseio e utilização de líquidos
4.17.4.4.1 Os líquidos de classe I e classe II, embalados em em áreas de armazenamento
recipientes de plásticos, não podem ser estocados em arma-
4.17.12.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líqui-
zéns para uso geral, mas em salas de armazenamento inter-
dos em áreas de armazenamento de líquidos devem ser de
nas de líquidos ou em armazéns de líquidos que estejam em
acordo com o item 5.3.
conformidade com os requisitos do item 4.17.
Exceção:
4.17.13 Armazenamento externo de líquidos
1) Os seguintes líquidos embalados em recipientes plásticos podem ser estoca-
dos em armazéns para uso geral, mas de acordo com as limitações de proteção
4.17.13.1 Armazenamento externo às edificações deve aten-
e armazenamento especificados no item 4.17.4, como a seguir: der aos requisitos dos itens 4.18 e 4.19.
c. produtos que contenham até 50 % em volume de líquidos miscíveis em água,
sendo que o produto resultante não pode queimar e deve estar embalado em 4.18 CONTÊINERES PARA ARMAZENAMENTO DE LÍ-
recipientes individuais; QUIDOS COMBUSTÍVEIS E/OU INFLAMÁVEIS
d. produtos que contenham mais de 50 % de líquidos miscíveis em água, em
recipientes individuais e que não excedam a capacidade de 0,5 L em embala-
gens cartonadas. 4.18.1 O descrito nos itens 4.18.2 a 4.18.5.5 se aplica ao
2) Os líquidos de classe I e classe II em recipientes plásticos podem ser estoca- armazenamento de líquidos em contêineres móveis, modula-
dos em armazéns de uso geral, se a embalagem atender aos requisitos do item
4.4. Todos os outros requisitos do item 4.17.4 também são aplicáveis. res e pré-fabricados, também conhecidos como contêineres
para armazenamento de produtos perigosos (a seguir referi-
4.17.4.4.2 O seguinte se aplica a armazenamento de líquidos
dos apenas como contêineres), especificamente projetados e
e de materiais sólidos combustíveis em geral em armazéns
fabricados para armazenar produtos perigosos, conforme a
gerais:
seguir:
a. líquidos não podem ser armazenados na mesma pilha
ou nas mesmas estruturas-suporte “rack” com outros a. recipientes que não excedam 450 L de capacidade indi-
materiais sólidos combustíveis (ver item 4.17.4.4.2 b. vidual;
Quando os líquidos forem embalados juntamente com b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
outros materiais sólidos combustíveis, como um conjunto dade individual;
“kit”, o armazenamento deve ser considerado com base c. recipientes intermediários para granel que não excedam
na mercadoria de maior risco; 3.000 L de capacidade individual.
b. entre outros materiais sólidos combustíveis e os líquidos
4.18.2 Requisitos gerais
em recipientes, deve haver uma distância mínima de
2,4 m, exceto nos casos previstos no item 4.17.4.4.2 a. 4.18.2.1 Contêineres que sejam utilizados como salas de
armazenamento devem atender aos requisitos dos itens 4.4 a
4.17.5 Requisitos construtivos
4.11, 4.17, 4.18.3 e 4.18.5.
4.17.5.1 As áreas de armazenamento devem ser construídas
4.18.2.2 Contêineres que forem alocados em área externa
de acordo com o item 4.5.
devem atender aos requisitos contidos nos itens 4.18.3 e
4.17.6 Proteção contra incêndios 4.18.5.
4.17.6.1 A proteção contra incêndio para armazenamentos 4.18.3 Projeto e construção de contêineres para armaze-
protegidos deve ser de acordo com o item 4.20. quando ultra- namento de líquidos combustíveis e/ou inflamáveis
passada a área máxima de compartimentação ou o limite
4.18.3.1 O projeto e a construção de contêineres devem
máximo de armazenamento previsto na Tabela 4.9.
atender a todos os regulamentos federais, estaduais e muni-
4.17.6.2 Linhas manuais de proteção contra incêndio devem cipais, quando aplicáveis.
ser previstas de acordo com o item 4.6.4.
4.18.3.2 Podem ser consideradas aceitáveis as estruturas
4.17.7 Sistemas elétricos móveis pré-fabricadas que forem examinadas e aprovadas,
para serem utilizadas como instalação de armazenamento de
4.17.7.1 As instalações de cabeamento elétrico e a utilização
produtos perigosos.
de equipamentos devem atender aos requisitos do item 4.7 e
do item6. 4.18.3.3 Os contêineres regulados por esta Norma não po-
dem exceder 140 m2 de área total de base.
4.17.8 Contenção, drenagem e controle de derra-
mes/vazamentos Nota:
O maior contêiner fabricado atualmente tem 36 m² (3,0 m por 12,0 m) ou a
dimensão típica de um semirreboque. Entretanto, o conceito destes contêineres excessiva e materiais de embalagem.
é tão atrativo que pode ser aplicado em dimensões maiores. Estas unidades
podem ser fornecidas em uma única peça grande ou duas ou mais seções 4.19 ARMAZENAMENTO EXTERNO
modulares que sejam conectadas no campo. Em qualquer caso, os contêineres
devem ser limitados à área máxima de 140 m². Se for requerida estrutura maior, 4.19.1 O descrito nos itens 4.19.2 a 4.19.3.5 se aplica ao
esta deverá atender aos requisitos de uma edificação anexa ou de um armazém armazenamento externo de líquidos, conforme a seguir:
para líquidos.
a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
4.18.3.4 Não é permitido o empilhamento vertical de contêi-
de capacidade individual;
neres que armazenem produtos perigosos.
b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
4.18.3.5 Nos casos em que se exijam equipamentos e fiação dade individual;
elétrica, estes devem estar em conformidade com o item 4.7 e
c. recipientes intermediários para granel que não excedam
com o item 6.
3.000 L de capacidade individual.
4.18.3.6 Quando for permitido o manuseio ou o enchimento
4.19.2 Requisitos gerais
de recipientes dentro dos contêineres, as operações devem
cumprir as disposições do item 1 desta IT. 4.19.2.1 O armazenamento externo de líquidos em recipien-
tes, em recipientes intermediários para granéis e em tanques
4.18.3.7 A ventilação do contêiner deve ser prevista de acor-
portáteis deve ser feito de acordo com a Tabela 4.11 e com
do com o item 5.3.3.
todos os demais requisitos estabelecidos nos itens 4.19.2 a
4.18.3.8 Os contêineres devem incluir um sistema de conten- 4.19.3.5.
ção de vazamentos para evitar o fluxo de líquidos em condi-
4.19.2.2 No caso em que produtos de duas ou mais classe
ções de emergência.
sejam armazenadas em uma única pilha, a capacidade má-
4.18.3.9 O sistema de contenção deve ter capacidade sufici- xima deve ser aquela que se refere ao líquido de maior risco
ente para conter 10 % do volume total dos recipientes permi- presente na pilha.
tidos ou o volume do maior recipiente, prevalecendo o maior
4.19.2.3 Nenhuma pilha de recipientes, recipientes interme-
volume.
diários para granéis ou tanques portáteis deve estar a mais de
4.18.4 Locais selecionados para instalação de contêine- 60 m de uma via de acesso com largura de 6,0 m, para permi-
res para armazenamento de líquidos combustíveis e/ou tir a aproximação de equipamentos de combate a incêndio,
inflamáveis sob quaisquer condições de tempo.
4.18.4.1 Os contêineres devem ser posicionados em locais 4.19.2.4 As distâncias especificadas na Tabela 4.11 aplicam-
adequados da propriedade. se a propriedades adjacente onde haja ou possa haver cons-
truções, e onde haja sistema de proteção por unidade do
4.18.4.2 Os locais devem ser dispostos de tal forma que seja Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Pau-
mantida distância mínima de separação entre cada contêiner, lo, conforme definido no item 1.4.54. Se na propriedade adja-
entre um contêiner e o limite de propriedade, entre os contêi- cente onde haja ou possa haver construções e não houver
neres e quaisquer vias de circulação interna ou pública mais por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
próxima ou aos edifícios importantes na mesma propriedade, Estado de São Paulo, as distâncias previstas na Tabela 4.11
conforme consta na Tabela 4.10. devem ser duplicadas.
4.18.4.3 É permitido instalar mais de um contêiner no local 4.19.2.5 Onde a quantidade total armazenada não exceder
selecionado, desde que seja mantida a distância entre cada 50% da capacidade máxima por pilha estabelecida na Tabela
contêiner, de acordo com a Tabela 4.10. 4.11, as distâncias aos limites da propriedade onde haja ou
4.18.4.4 O local selecionado e aprovado para armazenamen- possa haver construções e às ruas, acessos ou vias públicas
to deve ser protegido contra violações e invasões, quando a podem ser reduzidas em 50 %, contudo não podem ser inferi-
área for acessível ao público em geral. ores a 1 m.
4.18.5 Requisitos para o armazenamento 4.19.2.6 A área de armazenamento deve ser nivelada de
forma a desviar possíveis vazamentos para longe das edifica-
4.18.5.1 Os recipientes de líquidos, dentro de suas embala- ções ou de outras exposições ou deve ser circundada por um
gens originais de transporte, podem ser armazenados sobre dique de no mínimo 150 mm de altura.
estrados (pallets) ou em pilhas sólidas. Nota:
Onde forem utilizados diques, deve ser prevista drenagem para água de chuva
4.18.5.2 Os recipientes que não estiverem dentro das emba-
ou para os líquidos extravasados. As saídas dos drenos devem terminar em
lagens originais devem ser armazenados em prateleiras ou locais seguros.
diretamente sobre o piso do contêiner.
4.19.2.7 Quando acessível ao público, a área de armazena-
4.18.5.3 Os recipientes com mais de 120 L de capacidade, mento deve ser protegida contra violações e invasões.
que armazenem líquidos de classe I ou classe II, só podem
ser empilhados a uma altura máxima equivalente a dois reci- 4.19.2.8 A área de armazenamento deve ser conservada livre
pientes. de ervas daninhas, entulhos e outros materiais combustíveis
não necessários ao armazenamento em uma distância míni-
4.18.5.4 O armazenamento deve ser organizado de tal forma ma de 3 m ao redor de todo o perímetro da estocagem dos
que sejam permitidos acessos e saídas irrestritas para aban- materiais.
dono dos contêineres.
4.19.2.9 A área de armazenamento pode dispor de proteção
4.18.5.5 No local designado e aprovado para a área dos contra o mau tempo por uma cobertura ou um teto, não limi-
contêineres, não é permitido, em uma distância de 1,5 m, o tando a dissipação do calor ou a dispersão de gases inflamá-
armazenamento de qualquer material suscetível ao fogo, veis e não restringindo o acesso e o controle no combate a
incluindo, mas não se limitando a estrados vazios, vegetação incêndios, tomando como base o alcance do jato de 10 m
medidos a partir da área externa da contenção. será considerado protegido como definido no item 1.4.11.
Todos os outros armazenamentos devem ser considerados
4.19.2.10 Consideram-se isolados entre si os armazenamen-
tos fracionados externos afastados entre si no mínimo 15 m desprotegidos.
medidos da contenção de uma área a outra. 4.20.4 Requisitos gerais
4.19.3 Armazenamento externo próximo a uma edificação 4.20.4.1 Se diferentes classes de líquidos, de tipos de recipi-
4.19.3.1 Deve ser permitido o armazenamento de no máximo entes e de configurações de estocagem forem armazenadas
4.200 L de líquido, dentro de recipientes, recipientes interme- em uma mesma área protegida, a proteção deverá atender a
diários para granéis e tanques portáteis, próximo a edifica- um dos seguintes requisitos:
ções sob a mesma administração, desde que sejam atendidas a. aos requisitos do item 4.20 para o maior risco de arma-
as seguintes condições: zenamento presente;
a. a parede da edificação adjacente tenha um tempo míni- b. quando as áreas não forem fisicamente separadas por
mo de resistência ao fogo de 120 min; uma barreira ou por uma área adjacente protegida por
b. não haja aberturas na parede adjacente da edificação chuveiros, devem ser atendidos os requisitos abaixo:
para áreas, no nível ou acima do nível, do local de arma- 1) estender a área em 6 m além do perímetro, mas não
zenamento em uma distância de 3 m, horizontalmente; inferior à área mínima de projeto de chuveiros;
c. não haja aberturas diretamente acima do local de arma- 2) ser provida de meios para prevenir o fluxo de líquido
zenamento; incandescente, sob condições de emergência, nas
d. não haja aberturas para áreas abaixo do nível do local áreas de risco adjacente;
de armazenamento, em uma distância de 15 m, horizon- 3) prover contenção e drenagem como previsto no item
talmente. 4.20.9.
4.19.3.2 As disposições contidas nos itens 4.19.3.1 a a d, 4.20.4.2 A não ser que especificado em contrário no item
não são necessárias quando o prédio em questão se limitar a 4.20, estruturas-suporte racks de fila simples não podem ter
um pavimento, quando for construído com materiais não mais do que 1,4 m de largura e estruturas-suporte racks du-
combustíveis ou resistentes ao fogo ou quando for destinado, plas não podem ter mais que 2,8 m de largura.
principalmente, ao armazenamento de líquidos.
4.20.4.3 Aplicando-se os critérios de proteção contra incêndio
4.19.3.3 A quantidade de líquidos armazenados, próximo às do item 4.20, deve ser previsto um corredor com no mínimo
edificações que atendam às condições estabelecidas nos 1,8 m de largura entre pilhas adjacentes ou entre seções
itens 4.19.3.1 a a d pode exceder o limite estabelecido no adjacentes de estruturas-suporte racks, a não ser que especi-
item 4.19.3.1 desde que a quantidade máxima por pilha não ficado em contrário no item 4.20.6.
exceda 4.200 L e cada pilha seja separada por um espaço
4.20.4.4 Líquidos viscosos, como definidos no item 1.4.42,
vazio mínimo de 3 m ao longo da parede em comum.
podem ser protegidos usando-se um dos seguintes requisitos,
4.19.3.4 A quantidade de líquidos armazenados pode exce- como aplicável:
der os 4.200 L estabelecidos no item 4.19.3.1, quando a dis-
a. critérios para líquidos de classe IIIB, de acordo com a
tância mínima entre a edificação e o recipiente ou tanque
Figura 4.2 ou Figura 4.3;
portátil mais próximo for igual à estabelecida na Tabela 4.11
para distâncias ao limite da propriedade. b. critérios para plásticos do Grupo A, de acordo com a Fi-
gura 4.3.
4.19.3.5 Se os requisitos estabelecidos no item 4.19.3.1 não
puderem ser atendidos, a distância mínima igual à especifica- 4.20.4.5 Para recipientes do tipo com alívio de pressão, com
da na Tabela 4.11 para distâncias aos limites da propriedade capacidade entre 23 L e 450L, os seguintes requisitos são
deve ser mantida entre a edificação e o recipiente ou tanque aplicáveis:
portátil mais próximo. a. o mecanismo de alívio de pressão, conforme item 1.4.61
4.19.3.6 Consideram-se isolados das edificações os armaze- desta IT norma;
namentos fracionados externos afastados no mínimo 15 m b. o mecanismo não pode ser pintado e os selos, se utili-
das edificações, contados da contenção. zados, devem ser feitos de material termoplástico;
4.19.4 Proteção contra incêndio c. para recipientes metálicos com capacidade superior a
23 L, o mecanismo de alívio de pressão deve ser do tipo
4.19.4.1 Para proteção contra incêndio de áreas de armaze- desobstruído ou um mecanismo de alívio de pressão
namento externo deve ser observado o item 4.6. adicional deve ser previsto.
4.20 PROTEÇÃO AUTOMÁTICA CONTRA INCÊNDIOS EM 4.20.4.6 Os sistemas de proteção projetados e desenvolvidos
ARMAZENAMENTOS INTERNOS com base em testes de incêndio em escala real, realizados
em laboratórios oficiais reconhecidos devem ser considerados
4.20.1 Este item se aplica aos sistemas de proteção automá-
como alternativa aceitável aos critérios de proteção estabele-
tica contra incêndios para todos os armazenamentos internos cidos neste item da IT. Tais sistemas alternativos de proteção
de líquidos inflamáveis e combustíveis contidos em recipien- devem ser aprovados pelo Corpo de Bombeiros Militar por
tes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis, meio de Comissão Técnica.
como especificados nos itens 4.4 a 4.11.
4.20.4.7 Para ser considerado protegido, o recipiente inter-
4.20.2 O descrito nos itens 4.20.4 a 4.20.9 não se aplica aos mediário para granel não metálico e rígidos, de acordo com a
líquidos inflamáveis de classe IA e líquidos instáveis. Tabela 4.21 e Tabela 4.22, o recipiente deve atender ao item
4.4.
4.20.3 O armazenamento de líquidos que estiverem protegi-
dos de acordo com os requisitos aplicáveis deste item 4.20 4.20.5 Sistemas de proteção contra incêndios por chuvei-
ros automáticos (sprinklers) de água ou de espuma a. chuveiros de níveis intermediários devem ser projetados
de acordo com o item 4.20.6.1.13 e com o item 4.20.7,
4.20.5.1 Onde forem utilizados sistemas de chuveiros auto- como aplicável;
máticos de água ou de espuma de baixa expansão, devem
ser seguidos os critérios de proteção do armazenamento de b. sistemas de chuveiro com níveis intermediários devem
acordo com as figuras 4.2, 4.3 ou 4.4, como aplicável, e a ser providos com water shield, a menos que sejam sepa-
Tabela apropriada mencionada no item 4.20.6 deve ser utili- rados por barreiras horizontais ou sejam especificamente
zada para determinar o critério de proteção. listados ou certificados para instalação sem water shield;
c. um espaço vertical livre de no mínimo 150 mm deve ser
4.20.5.1.1 A figura 4.2 deve ser utilizada para líquidos infla- mantido entre o defletor do chuveiro e o topo do nível de
máveis e combustíveis miscíveis e não miscíveis em recipien- armazenamento;
tes metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes inter-
mediários para granel metálicos. d. a descarga dos chuveiros não pode ser obstruída pelos
elementos estruturais horizontais das estruturas-suporte
4.20.5.1.2 A figura 4.3 deve ser utilizada para líquidos infla- tipo racks;
máveis e combustíveis miscíveis e não miscíveis em recipien- e. onde chuveiros de nível intermediário forem instalados
tes não metálicos, e em recipientes intermediários para granel abaixo de barreiras horizontais, os defletores devem ser
não metálicos. posicionados a uma distância mínima de 180 mm abaixo
4.20.5.1.3 A figura 4.4 deve ser utilizada para líquidos infla- das barreiras;
máveis e combustíveis miscíveis em água em recipientes não f. devem ser mantidos espaços longitudinais e transversais
metálicos e em recipientes intermediários para granel não de no mínimo 150 mm entre cada seção de estrutura-
metálicos. suporte.
4.20.5.2 Os sistemas de proteção contra incêndio por chuvei- 4.20.6.1.5 Chuveiros de teto devem ser instalados de acordo
ros automáticos de espuma devem ser dos tipos tubo molha- com os critérios gerais das IT 23 e 24 e subsidiariamente da
do, dilúvio ou de pré-ação. NFPA 13, quando não abordados nas primeiras, sendo admi-
tidas as seguintes áreas de cobertura:
4.20.5.2.1 Se forem utilizados os sistemas de pré-ação, estes
devem ser projetados de forma que a solução de espuma seja a. líquidos de classe I, II e IIIA: 9,3 m² por chuveiro;
descarregada imediatamente após a atuação dos chuveiros b. líquidos de classe IIIB: 11 m² por chuveiro.
automáticos.
4.20.6.1.6 É permitido utilizar chuveiros dimensionados para
4.20.5.2.2 Um sistema de chuveiro automático de espuma temperatura ordinária ou intermediária com K 360, com cober-
que atenda a qualquer dos critérios de projeto especificados tura estendida, com chuveiros de resposta padrão e de tem-
pelas Tabelas 4.13 a 4.24 é aceitável, desde que o sistema peratura alta, para uma cobertura maior que 13 m², com es-
seja instalado de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, paçamento mínimo de 3,7 m e uma área de cobertura máxi-
na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 16. ma de 18 m².
4.20.5.3 Os sistemas de proteção contra incêndio baseados 4.20.6.1.7 Os pés-direitos apresentados nas Tabelas 4.13 a
em água devem ser inspecionados, ensaiados e mantidos de 4.24, exceto a Tabela 4.20, podem ser superados no máximo
acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência em 10% se for previsto aumento percentual equivalente na
desta, recomenda-se a NFPA 25. densidade de cobertura dos chuveiros de teto.
4.20.6 Critérios para projeto de sistemas de proteção 4.20.6.1.8 Sistemas de chuveiros de espuma devem ser
contra incêndios projetados e instalados de acordo com a Norma Brasileira
4.20.6.1 Geral aplicável ou, na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 16.
4.20.6.1.1 Para determinar os critérios de proteção e os ar- 4.20.6.1.8.1 Sistemas de chuveiros de espuma devem ter no
ranjos de armazenamento para a classe de líquido aplicável, mínimo 15 min de concentrado de espuma baseado na vazão
tipo de recipiente e configuração do armazenamento, deve de projeto adotada.
ser seguido o descrito nos itens 4.20.6.2.1 a 4.20.6.2.12 e nas 4.20.6.1.8.2 Sistemas de chuveiros de espuma devem possuir
Tabelas 4.13 a 4.24. proporcionador que garanta uma solução de espuma em
4.20.6.1.2 As Tabelas 4.13 a 4.24 devem ser aplicadas so- concentração adequada variando entre um mínimo de quatro
mente para líquidos estáveis. chuveiros e o número de chuveiros totais da área calculada.
4.20.6.1.3 Quando são providos sistemas de proteção contra 4.20.6.1.9 Quando forem utilizados recipientes do tipo com
incêndio por espuma, as densidades de descarga devem ser alívio de pressão, com capacidade maior que 23 L, devem ser
determinadas baseadas em critérios adequados ao dispositivo previstos dois mecanismos de alívio de pressão de 20 mm e
selecionado para lançamento da espuma, concentração da 50 mm, conforme item 1.4.61.
espuma, nos líquidos específicos a serem protegidos e no 4.20.6.1.10 Para os propósitos do item 4.20.6, um recipiente
critério constante da Tabela apropriada constante do item intermediário para granel rígido e não metálico é aquele que
4.20. atenda aos critérios de capacidade máxima permitida da
4.20.6.1.3.1 Onde as densidades de descarga fornecidas Tabela 4.1 e que tenha sido fabricado e certificado de acordo
pelas Tabelas forem diferentes dos critérios para os dispositi- com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
vos de descarga, o maior dos dois critérios deve ser adotado. conforme UL 2368 ou equivalente.
4.20.6.1.4 Chuveiros de níveis intermediários (in-rack sprin- 4.20.6.1.11 Para os propósitos do item 4.20.6, adotam-se as
kler) devem ser instalados de acordo com os critérios desta IT seguintes siglas:
e subsidiariamente as previsões contidas na IT 24 e subsidia- a. SR – Chuveiro de resposta padrão;
riamente na NFPA 13, quando não abordados nas primeiras:
b. QR – Chuveiro de resposta rápida;
c. ESFR – Chuveiro de resposta e supressão rápida; b. estruturas-suporte de fileiras simples ou duplas;
d. OT – Temperatura ordinária; c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
e. HT – Temperatura alta; trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
maiores que 50 % em volume;
4.20.6.1.12 Onde forem exigidos chuveiros de temperatura
d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
ordinária, mas as condições ambientais exigirem chuveiros de
pientes intermediários para granel metálicos;
temperaturas intermediárias, estes devem ser usados.
e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
4.20.6.1.13 Para os propósitos do item 4.20.6, aplicam-se os de pressão.
seguintes leiautes de projeto para chuveiros de nível interme-
diário especificados nas Tabelas 4.10 a 4.24: 4.20.6.2.2 A Tabela 4.14 deve ser aplicada nos seguintes
casos:
a. o leiaute A, referente à Tabela 4.13, significa uma linha
de chuveiros de níveis intermediários, situada a 2,4 m a. proteção por chuveiros automáticos;
acima do piso nos vãos longitudinais, com chuveiros es- b. armazenamento paletizado ou empilhado;
paçados no máximo a 3,0 m no centro; c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
b. o leiaute B, referente a Tabela 4.13, significa uma linha trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
de chuveiros de níveis intermediários, situada a 1,8 m maiores que 50 % em volume;
acima do piso e uma linha de chuveiros de níveis inter- d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
mediários situada a 3,6 m acima do piso nos vãos longi- pientes intermediários para granel metálicos;
tudinais, com os chuveiros espaçados no máximo a 3,0
e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
m no centro. Os chuveiros devem ser escalonados verti-
de pressão.
calmente;
c. o leiaute C, referente as Tabelas 4.13 e Tabela 4.15, 4.20.6.2.3 A Tabela 4.15 deve ser aplicada nos seguintes
significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários casos:
nos vãos longitudinais, situada em todos os níveis de a. proteção por chuveiros de espuma;
armazenamento acima do piso, com chuveiros espaça-
dos no máximo a 3,0 m no centro. Os chuveiros devem b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples
ser escalonados verticalmente; ou dupla;
d. o leiaute D, referente as Tabelas 4.13 e Tabela 4.15, c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
nos vãos longitudinais, a cada dois níveis de armazena- maiores que 50 % em volume;
mento, exceto acima do topo do armazenamento , co- d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
meçando após o primeiro nível acima do piso, com os pientes intermediários para granel metálicos;
chuveiros espaçados no máximo a 3,0 m no centro. Os e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
chuveiros devem ser escalonados verticalmente; de pressão.
e. o leiaute E, referente a Tabela 4.13, significa uma linha
4.20.6.2.4 A Tabela 4.16 deve ser aplicada nos seguintes
de chuveiros de níveis intermediários nos vãos longitudi-
casos:
nais, em todos os níveis de armazenamento acima do
piso e chuveiros de face no primeiro nível acima do piso a. proteção por chuveiros de espuma;
de cada estrutura-suporte posicionados verticalmente. b. Armazenamento paletizado ou empilhado;
Os chuveiros de níveis intermediários devem estar espa-
c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
çados em no máximo 2,7 m, devendo ser escalonados
trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
verticalmente, quando mais de um nível intermediário de
maiores que 50 % em volume;
chuveiros for instalado;
d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
f. o leiaute F, referente a Tabela 4.13, significa uma linha
pientes intermediários para granel metálicos;
de chuveiros de níveis intermediários, localizada nos
vãos longitudinais, a cada dois níveis de armazenamento e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
começando acima do primeiro nível acima do piso, exce- de pressão.
to acima do topo do armazenamento e chuveiros de face 4.20.6.2.5 A Tabela 4.17 deve ser aplicada nos seguintes
acima do primeiro nível de armazenamento acima do pi- casos:
so, posicionados em cada montante vertical da estrutura-
suporte. Chuveiros de níveis intermediários devem ser a. proteção por chuveiros automáticos;
espaçados no máximo em 3,0 m e devem ser escalona- b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira sim-
dos verticalmente; ples, dupla ou múltipla;
g. o leiaute G, referente à Tabela 4.20, deve ser como c. líquidos não miscíveis de classe IIIB e líquidos miscíveis
apresentado na Figura 4.15; de classe IIIB com concentração de componentes infla-
h. o leiaute H, referente à Tabela 4.20, deve ser como máveis ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
apresentado na Figura 4.18 ou Figura 4.19; d. recipientes não metálicos e recipientes intermediários
i. o leiaute I, referente à Tabela 4.20, deve ser como apre- para granel não metálicos;
sentado na Figura 4.16 ou Figura 4.17. e. embalados ou não em embalagens externas de papelão.
4.20.6.2 Critérios específicos para projeto 4.20.6.2.6 A Tabela 4.18 deve ser aplicada nos seguintes
4.20.6.2.1 A Tabela 4.13 deve ser aplicada nos seguintes casos:
casos: a. proteção por chuveiros automáticos;
a. proteção por chuveiros automáticos; b. armazenamento em prateleiras;
c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen- d. recipientes de plástico ou de vidro.
trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
4.20.7 Esquemas para projetos de sistemas de proteção
maiores que 50 %;
contra incêndios
d. recipientes metálicos do tipo sem alívio de pressão.
4.20.7.1 Esquema “A” de proteção contra incêndio
4.20.6.2.7 A Tabela 4.19 deve ser aplicada nos seguintes
casos: 4.20.7.1.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais de
madeira compensada (espessura mínima de 10 mm) ou em
a. proteção por chuveiros automáticos;
chapas metálicas com espessura mínima de 0,76 mm de
b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples acordo com as Figuras 4.6, Figura 4.7 ou Figura 4.8, como
ou dupla; aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma
c. líquidos miscíveis em água com concentrações de com- barreira (ver também item 4.20.7.1.8 para líquidos com ponto
ponentes inflamáveis ou combustíveis maiores que 50 % de fulgor igual ou acima de 230 ºC).
em volume;
4.20.7.1.2 Chuveiros de níveis intermediários devem ser
d. recipientes plásticos ou vidro; instalados de acordo com a Figura 4.6, Figura 4.7 ou Figura
e. embalados ou não em embalagens externas de papelão; 4.8, como aplicável.
f. corredores com largura mínima de 2,5 m. 4.20.7.1.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre
4.20.6.2.8 A Tabela 4.20 deve ser aplicada nos seguintes as linhas de chuveiros de níveis intermediários.
casos: 4.20.7.1.4 Chuveiros de níveis intermediários devem atender
a. proteção por chuveiros automáticos; aos seguintes requisitos:
d. recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão. b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala-
dos abaixo de cada nível de barreira;
4.20.6.2.9 A Tabela 4.21 deve ser aplicada nos seguintes c. os chuveiros de níveis intermediários devem ser projeta-
casos: dos para garantir vazão mínima de 220 lpm (57 gpm) em
a. proteção por chuveiros automáticos; cada um dos seis chuveiros localizados nas posições
mais desfavoráveis hidraulicamente (três em duas li-
b. armazenamento paletizado;
nhas) se houver um nível de barreira, ou em cada um
c. líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líqui- dos oito chuveiros localizados nas posições mais desfa-
dos miscíveis de classe II e de classe III; voráveis hidraulicamente (quatro em duas linhas) se
d. recipientes intermediários para granel rígidos e não me- houver dois ou mais níveis de barreiras. A pressão mí-
tálicos certificados, conforme item 4.4. nima de descarga deve ser de 0,7 bar (10 psi) nos chu-
veiros internos.
4.20.6.2.10 A Tabela 4.22 deve ser aplicada nos seguintes
casos: 4.20.7.1.5 Se houver posições adjacentes na mesma estrutu-
ra suporte que não sejam dedicados ao armazenamento de
a. proteção por chuveiros automáticos;
líquidos, as barreiras e a proteção por chuveiros de níveis
b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples intermediários devem ser estendidas no mínimo por 2,4 m,
ou dupla; além da área de armazenamento de líquidos. Caso haja es-
c. líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líqui- paço vazio entre a posição de armazenamento de líquidos e a
dos miscíveis de classe II e de classe III; posição que armazene outros produtos de no mínimo 2,4 m,
d. recipientes intermediários para granel rígidos e não me- não há necessidade de tal proteção adicional.
tálicos certificados, conforme item 4.4. 4.20.7.1.6 A demanda de água necessária aos chuveiros de
4.20.6.2.11 A Tabela 4.23 deve ser aplicada nos seguintes teto não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para os
casos: chuveiros de níveis intermediários.
a. proteção por chuveiros automáticos; 4.20.7.1.7 A demanda de água a partir do ponto de suprimen-
to deve ser calculada separadamente para os chuveiros de
b. armazenamento paletizado ou empilhado; níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na maior
c. resinas poliéster insaturada com no máximo 50 % em demanda.
peso de líquidos de classes IC, II ou IIIA;
4.20.7.1.8 Os chuveiros de teto devem atender aos seguintes
d. recipientes metálicos do tipo sem alívio de pressão com requisitos:
no máximo 23 L.
a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
4.20.6.2.12 A Tabela 4.24 deve ser aplicada nos seguintes área do compartimento;
casos:
b. podem ser utilizados chuveiros-spray ou ESFR;
a. proteção por chuveiros automáticos; c. se forem utilizados chuveiros-spray estes devem ser ca-
b. armazenamento paletizado ou empilhado; pazes de liberar vazões maiores que 8,0 L/min/m² em
c. líquidos miscíveis com concentrações de componentes uma área de 280 m2;
inflamáveis ou combustíveis no máximo de 80 % em vo- d. se forem utilizados chuveiros ESFR, estes devem pos-
lume; suir pressão mínima de 0,5 bar nos 12 bicos mais desfa-
voráveis hidraulicamente, sendo quatro em cada ramal e proteção deve ser estendida no mínimo a 2,4 m além da
em três ramais distintos. área dedicada a armazenamento de líquidos. Em adição,
as estruturas-suporte adjacentes aos corredores de am-
4.20.7.1.9 Não são necessárias barreiras para o armazena-
bos os lados, que separem as áreas de armazenamento
mento de líquidos cujo ponto de fulgor em vaso fechado seja
de líquidos, devem ser protegidas de acordo com a IT 24
maior ou igual a 230 ºC. Se forem omitidas barreiras, as se-
para o armazenamento de produtos em geral;
guintes alterações no esquema de proteção devem ser feitas:
b. para recipientes cujas capacidades individuais se situem
a. a proteção por chuveiros de teto deve ser executada entre 4,0 L e 3.000 L, a proteção deve ser estendida por
através de chuveiros-spray com fator K igual ou maior no mínimo 2,4 m além da área dedicada ao armazena-
que 115, ajustados à temperatura ordinária e resposta mento de líquidos. Caso haja espaço vazio entre a posi-
padrão, projetados para garantir vazão mínima de 12,0 ção de armazenamento de líquidos e a posição que ar-
L/min/m², em uma área maior que 186 m², no chuveiro mazene outros produtos de no mínimo 2,4 m, não há ne-
situado na posição hidraulicamente mais desfavorável; cessidade de tal proteção adicional.
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
4.20.7.2.6 Chuveiros de teto para recipientes cujas capacida-
os chuveiros de níveis intermediários devem ser balan-
des não excedam 4,0 L devem atender aos seguintes requisi-
ceadas em seus pontos de conexão;
tos:
c. os chuveiros de face das estruturas-suporte devem ser
escalonados verticalmente. a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
área do compartimento;
4.20.7.2 Esquema “B” de proteção contra incêndio
b. a demanda de água do sistema de chuveiros de teto
4.20.7.2.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para o sis-
chapas de madeira compensada com espessura mínima de tema de proteção por chuveiros de níveis intermediários;
10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de c. a demanda de água no ponto de suprimento deve ser
0,76 mm e níveis intermediários de chuveiros de acordo com calculada separadamente para os sistemas de chuveiros
a Figura 4.9, Figura 4.10 ou Figura 4.11 desta parte da Norma de níveis intermediários e de teto, e deve ser baseada na
como aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser maior das duas demandas;
sob uma barreira.
d. qualquer tipo de chuveiro é aceitável para a proteção
4.20.7.2.2 Os chuveiros de níveis intermediários devem ser por chuveiros de teto;
instalados de acordo com a Figura 4.9, Figura 4.10 ou Figura e. se forem utilizados chuveiros-spray, eles devem ser ca-
4.11, como aplicável. pazes de prover uma vazão mínima de 8,0 L/min/m² em
4.20.7.2.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre uma área de 280 m²;
as linhas de chuveiros de níveis intermediários. 4.20.7.2.7 A proteção por chuveiros de teto para recipientes
4.20.7.2.4 Os chuveiros de níveis intermediários devem cujas capacidades excedam 4,0 L, mas sejam inferiores a 250
atender aos seguintes requisitos: L, deve atender aos seguintes requisitos:
a. os chuveiros de níveis intermediários devem ser no mí- a. ser projetada para garantir taxa de aplicação mínima de
nimo K115, ajustados à temperatura ordinária, e do tipo 18 L/min/m² em uma área de 280 m², usando chuveiros-
de resposta rápida; spray de temperaturas altas, reposta padrão e com fator
K 160 ou maior. Outros tipos de chuveiros não são acei-
b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala- táveis;
dos abaixo de cada nível de barreira;
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
c. para recipientes com capacidade até 250 L e onde hou- chuveiros de níveis intermediários devem ser balancea-
ver apenas uma barreira horizontal, o sistema de chuvei- das no ponto de conexão.
ros de níveis intermediários deve prever vazão mínima
de 220 lpm (57 gpm) em cada um dos seis chuveiros lo- 4.20.7.2.8 A proteção por chuveiros de teto para recipientes
calizados hidraulicamente nas posições mais desfavorá- cujas capacidades sejam superiores a 250 L, mas inferiores a
veis, três em cada duas linhas de chuveiros. Onde hou- 3.000 L, deve atender aos seguintes requisitos:
ver duas ou mais barreiras horizontais, o sistema de
a. ser projetada para garantir taxa de aplicação mínima de
chuveiros de níveis intermediários deve garantir vazão
24,0 L/min/m² em uma área de 280 m², usando chuvei-
mínima de 220 lpm (57 gpm) nos oito chuveiros localiza-
ros-spray de temperaturas altas, reposta padrão e com o
dos hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis,
fator K 160 ou maior. Outros tipos de chuveiros não são
sendo quatro em cada linha;
aceitáveis;
d. para recipientes com capacidade superior a 250 L, mas
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
inferior a 3.000 L, o sistema de chuveiros de níveis in-
os chuveiros de níveis intermediários devem ser balan-
termediários deve garantir uma pressão mínima de 220
ceadas no ponto de conexão.
lpm (57 gpm) nos 12 chuveiros localizados hidraulica-
mente nas posições mais desfavoráveis, seis em cada 4.20.7.3 Esquema “C” de proteção contra incêndio
duas linhas.
4.20.7.3.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em
4.20.7.2.5 Se houver posições adjacentes ou estruturas- chapas de madeira compensada com espessura mínima de
suporte não dedicadas ao armazenamento de líquidos infla- 10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de
máveis e combustíveis, a proteção exercida pela barreira e 0,76 mm e níveis intermediários de chuveiros de acordo com
pelos chuveiros de níveis intermediários deve ser estendida a Figura 4.12, Figura 4.13 ou Figura 4.14, como aplicável.
além da área dedicada ao armazenamento de líquidos, con- Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma barreira.
forme a seguir:
4.20.7.3.2 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre
a. para recipientes com capacidade máxima de 4,0 L, a as linhas de chuveiros de níveis intermediários.
4.20.7.3.3 Os chuveiros de níveis intermediários devem c. se forem utilizados chuveiros ESFR estes devem possuir
atender aos seguintes requisitos: pressão mínima de 0,5 bar nos 12 bicos mais desfavorá-
veis hidraulicamente, sendo quatro em cada ramal e em
a. os chuveiros de níveis intermediários devem ser no mí-
três ramais distintos.
nimo K 115, temperatura ordinária e do tipo de resposta
rápida. Chuveiros de temperaturas intermediárias devem 4.20.7.4 Leiautes para sistemas de chuveiros de níveis in-
ser adotados quando as condições ambientais exigirem; termediários para a Tabela 4.20
b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala- 4.20.7.4.1 Onde indicado na Tabela 4.20, chuveiros de níveis
dos abaixo de cada nível de barreira; intermediários devem ser instalados de acordo com a Figura
c. chuveiros de níveis intermediários devem ser projetados 4.15 a, Figura 4.18 ou Figura 4.19, como aplicável.
para garantir vazão mínima de operação de 115 lpm (30
4.20.8 Suprimento de água
gpm), nos seis chuveiros localizados hidraulicamente
nas posições mais desfavoráveis (três em cada duas li- O suprimento de água para sistemas de chuveiros automáti-
nhas), se houver apenas um nível de barreira. Onde cos, para outros sistemas de proteção baseados em água,
houver dois ou mais níveis de barreiras, o sistema de sistemas de mangueiras e de hidrantes, deve ser capaz de
chuveiros de níveis intermediários, a mesma vazão deve suprir a vazão prevista de água, pelo tempo mínimo de 120
ser garantida nos oito chuveiros localizados hidraulica- min.
mente nas posições mais desfavoráveis (quatro em cada
Nota:
duas linhas). A pressão mínima em cada chuveiro não
Para os casos previstos no item 4.20.6.1.8.1, o tempo de aplicação de espuma
pode ser inferior a 0,7 bar (10 psi). poderá ser descontado do tempo total especificado neste item.
4.20.7.3.4 Se houver posições adjacentes, protegidas por 4.20.9 Contenção, drenagem e controle de derrames e
chuveiros de níveis intermediários, que não sejam dedicados vazamentos
ao armazenamento de líquidos, as barreiras e a proteção por
chuveiros de níveis intermediários devem ser estendidas no 4.20.9.1 Contenção ou contenção e drenagem devem ser
mínimo por 2,4 m, além da área de armazenamento de líqui- previstas de acordo com as provisões contidas no item 4.20.9.
dos.
4.20.9.2 Se for requerido o controle do vazamento de líqui-
4.20.7.3.5 A demanda de água do sistema de chuveiros de do, devem ser previstos meios para limitar a dispersão do
teto não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para o líquido, em uma área menor do que a projetada para a des-
sistema de proteção por chuveiros de níveis intermediários. carga do sistema de chuveiros de teto.
4.20.7.3.6 A demanda de água no ponto de suprimento deve 4.21 Demais requisitos
ser calculada separadamente para os sistemas de chuveiros
de níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na 4.21.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensai-
maior das duas demandas. os, operação e manutenção das áreas de armazenamento
deve observar a NBR 17505, Parte 4, para todos os demais
4.20.7.3.7 Os chuveiros de teto devem atender aos seguintes requisitos de armazenamento em recipientes e em tanques
requisitos:
portáteis não mencionados neste item 4.
a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
4.22 ARMAZENAMENTO FRACIONADO DE LIQUIDOS
área do compartimento; podem ser utilizados chuveiros-
spray ou ESFR; INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
b. se forem utilizados chuveiros-spray estes devem ser ca- 4.22.1 Para áreas de armazenamento fracionado existentes,
pazes de liberar vazões maiores que 8,0 L/min/m² em vide item 1.2.9.
uma área de 280 m²;
Tabela 4.1: Capacidades máximas permitidas para recipientes, recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis
Volume de líquidos infla-
máveis Volume de líquidos combustíveis (L)
Tipo de embalagem de líquidos
(L)
Classe IA Classe IB Classe IC Classe II Classe III
Vidro 0,5 1 5 5 20
Recipientes metálicos (outros que não tambores) ou de plásti-
5 20 20 20 20
co/bombonas aprovados
Recipiente de segurança (latão de segurança) 10 20 20 20 20
Tambores metálicos (conforme especificação de transporte)
450 450 450 450 450
(1A1/1A2)
Tanques portáteis metálicos e IBC metálico (conforme especi-
3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
ficação de transporte)
IBC de plástico rígido (31H1 ou 31H2) e IBC compostos para
NPa NPa NPa 3.000c 3.000c
líquidos (31HZ1)
IBC de plástico composto com internos flexíveis (31HZ2) NPa NPa NPa NPa NPa
a a a a
Sacos dentro de caixas NP NP NP NP NPa
b b
Polietileno (1H1 e 1H2) (conforme especificação de transporte) 5 20 20 450 450
Tambor de fibra (2A, 3A, 3BH, 3BL ou 4A) NPa NPa NPa 450 450
Notas:
1) aNão permitido.
2) bPara líquidos miscíveis em água, de classe IB e classe IC, o tamanho máximo permitido para recipiente de plástico é 250 L, se estocado e protegido de acordo
com a Tabela 4.19.
3) cPara líquidos de classe II devem ser utilizados IBC de plástico rígido que seja anti-estático e condutivo, a fim de evitar-se o acúmulo de cargas eletrostáticas nas
paredes externas e o escoamento destas cargas no líquido, possibilitando operar em áreas classificadas como zona 1 e 2. Para líquidos de classe III, podem ser
utilizados IBC não condutivos, desde que a temperatura do líquido não esteja acima ou próxima de 9º C de seu ponto de fulgor e que não estejam presentes, no
ambiente, vapores inflamáveis.
Tabela 4.2: Quantidades máximas permitidas de líquidos inflamáveis e combustíveis por áreas controláveis de armazenamento
Classes de líquidos Quantidade (L) Notas
IA 150 1e2
Líquidos inflamáveis IB e IC 450 1e2
IA, IB e IC combinados 450 1, 2 e 3
II 450 1e2
Líquidos combustíveis IIIA 1200 1e2
IIIB 50000 1, 2 e 4
Nota:
1) As quantidades podem ser aumentadas em 100 % onde o armazenamento for em gabinetes (armário de segurança) aprovados ou em latões de segurança, de
acordo com a legislação aplicável. Onde a Nota 2 também for aplicada, o aumento permitido para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
2) As quantidades podem ser aumentadas em 100 %, se o armazenamento for em edificações equipadas com um sistema de chuveiros automáticos instalados de
acordo com a NBR 10897 ou NFPA 13. Se a Nota 1 também for aplicada, o aumento para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
3) A quantidade armazenada de líquidos de classe IA não pode ultrapassar 115 L.
4) As quantidades armazenadas são ilimitadas em uma edificação equipada com um sistema de chuveiros automáticos instalados de acordo com a NBR 10897 ou
NFPA 13 e projetada de acordo com os critérios de proteção contidos no item 4.20.
Tabela 4.3: Quantidades máximas permitidas – Limites para áreas controláveis em ocupações especiais (conforme item 4.13.4.2)
Classes de líquidos Quantidade (L)
I e II 40
IIIA 250
IIIB 450
Tabela 4.5: Classificação de resistência ao fogo para áreas de armazenamento de líquidos no interior de edificações
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
(min)
Tipo de área de armazenamento
Paredes internasa, tetos,
Telhados Paredes externas
pisos intermediários
Espaço de armazenamento interno
Área de piso 14 m² 60 NA NA
Área de piso 14 m² 45 m² 120 NA NA
Armazéns de líquidos b, c, g 240 d - 120 e, 240 f
Notas:
a. Entre as áreas de armazenamento de líquidos e qualquer área adjacente não dedicada ao armazenamento de líquidos.
b. O tempo requerido de resistência ao fogo de armazéns de líquidos, que armazenem somente líquidos de classe IIIB, não aquecidos acima de seus pontos de
fulgor, pode ser reduzida para 120 min.
c. O tempo requerido de resistência ao fogo para armazéns de líquidos, protegidos de acordo com o item 4.20, pode ser reduzido para 120 min.
d. As paredes e outros elementos estruturais devem seguir os critérios da IT-08 e IT-09.
e. Para paredes expostas que estejam localizadas a mais de 3 m e a menos de 15 m de uma edificação, ou de um limite de propriedade onde possa existir uma
construção.
f. Para paredes expostas que estejam localizadas a menos de 3 m de uma edificação ou de um limite de propriedade onde possa existir uma construção.
g. Áreas de apoio, como escritórios e dormitórios, cujo somatório seja inferior a 10% da área total do armazém, estarão isentas de TRRF.
NA: Não aplicável.
Tabela 4.7: Quantidades máximas permitidas para armazenamento e exposição em ocupações comerciais
Classificação de líquidos
Nível de proteção Limites de estocagem IB, IC, II e IIIA
IAa IIIB
(qualquer combinação)
14.250 L por área controlável de armaze-
namento: permitida, no máximo duas
Quantidades máximas permitidas b 250 L áreas edificadas separadas por parede 57.000 L
Sem sistema de proteção com isolamento de fogo
automática por 60 min no mínimo
Capacidade máxima de armazena- 85 L/m² em áreas de armazenamento ou
-
mento por unidade de área exposição e passagens adjacentes
28.500 L por área controlável de armaze-
namento: permitida, no máximo duas
Com sistema de proteção Quantidades máximas permitidas b 450 L áreas controláveis, separadas por uma Ilimitada
automático de acordo parede com isolamento de fogo de
com a IT-23 ou IT-24c 60 min no mínimo
Capacidade máxima de armazena- 170 L/m² em área de armazenamento ou
-
mento por unidade de área de exposição e passagens adjacentes
De acordo com o item
Quantidades máximas permitidas b 450 L 113.500 L por edificação Ilimitada
4.20
Notas:
No caso de armazenamento de líquidos de classes distintas em um mesmo lote, observar o item 4.17.3.2.3
a. Somente no piso térreo.
b. Não inclui líquidos isentos conforme mencionados no item 4.1.5.
c. Para alturas de estocagem que não excedam 3,7 m, considerando para este caso no mínimo risco ordinário II.
Tabela 4.8: Quantidades máximas de armazenamento de líquidos em salas internas (qualquer ocupação)
Área total do piso Quantidade total permitida por área de piso
Há proteção automática contra incêndio? a
(m²) (L/m²)
Não 85
14
Sim 215
Não 170 b
14 45
Sim 430
Notas:
a. O sistema de proteção automática contra incêndio pode ser por chuveiros de espuma ou agua, sistema fixo de gases, de pó químico ou outros conforme item
4.6.5
b. Quantidades totais permitidas de líquidos de classe IA e classe IB não podem exceder as quantidades permitidas pela Tabela 4.9 e item 4.17.3.2.3
Tabela 4.9: Quantidades máximas para armazéns de líquidos (M-2) sem sistema de chuveiros automáticos
Armazenamento em recipientes/ Armazenamento em tanque portátil e Armazenamento em IBC de plástico
tambores em IBC metálicos rígido e compostos
Classe
Altura Quantidade Altura Quantidade Altura Quantidade Quantidade
de Quantidade Quantidade
líquidos máxima total máxima total máxima máxima total
máxima máxima
da pilha máxima a da pilha máxima a da pilha por pilha máxima a
por pilha (L) por pilha (L)
(m) (L) (m) (L) (m) (L) (L)
IA 2,2 2 500 2 500 NP NP NP NP NP NP
IB 2,2 5 000 20 000 2,5 7 500 7 500 NP NP NP
IC 2,2 10 000 20 000 2,5 15 000 15 000 NP NP NP
II 3,4 15 000 30 000 2,5 20 000 40 000 2,5 15 000 30 000
IIIA 4,9 50 000 100 000 2,5 82 000 164 000 2,5 50 000 100 000
IIIB 5,3 50 000 200 000 2,5 82 000 328 000 2,5 50 000 200 000
Notas:
NP – Não permitido.
a. Quantidades totais por área compartimentada conforme IT-09.
b. Para armazenamento de líquidos de classes diversas em uma mesma área compartimentada consultar item 4.17.3.2.3
SR ou QR
≤20 7,5 9,0 K ≥ 115 (HT)
12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 C 1, 7
QR ou SR
>20 e ≤ 250 7,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 16,3 280 K ≥ 80
(OT)
114 E 1, 7
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K ≥ 160
≤ 20 3,6 9,0 só pen- QR (HT) 24,4 280 1
dente
1,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 16,3 280 -
>20 e ≤ 250
1,9 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 2
Uma altura
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 -
Tanques portáteis e (sem empilhamento)
IBC Duas alturas
9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 -
(com empilhamento)
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IIIB
SR ou QR
≤ 20 5,4 9,0 K ≥ 115 10,2 280 -
(HT)
3,0 6,0 K ≥ 115 SR (HT) 10,2 280 -
> 120 e ≤ 250
5,4 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 14,2 280 -
Uma altura
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 10,2 280 -
Tanques portáteis e (sem empilhamento)
IBC Duas alturas
9,0 K ≥ 160 SR (HT) 20,3 280 -
(com empilhamento)
Notas:
1) Os chuveiros devem ser hidraulicamente calculados para suprir uma densidade de 32,5 L/min/m² em uma área de 90 m².
2) Tambores devem ser colocados sobre paletes abertos para permitir o alívio de pressão sobre tambores nos níveis inferiores (não é permitido o empilhamento
tambor sobre tambor, sem palete aberto).
Tabela 4.15: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma de estruturas-suporte simples ou duplas ar-
mazenando líquidos em recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
Proteção para chuveiros de níveis
Tipo e Proteção por chuveiros de teto
Altura intermediários
Altura máxima de
capacidade do máxima
armazenamento Chuveiros Projeto Chuveiros Notas
recipiente do teto Vazão
(m) Leiaute
(L) (m) Densidade (L/min)
Tipo Resposta Área Tipo Resposta
(L/min/m²)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR QR ou SR 1, 2, 4
≤ 20 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 114 C
(HT) (OT) e5
QR ou SR 1, 3, 4
>20 e ≤ 250 7,5 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 114 C
(OT) e5
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IIIB
QR ou SR
≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 186 K ≥ 80 114 D 1e5
(OT)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos de classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR QR ou SR 1, 2, 4
≤ 20 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 114 D
(HT) (OT) e5
>20 e ≤ 250,
QR ou SR 1, 3, 4
Tanques 7,5 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 114 D
(OT) e5
portáteis e IBC
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos de classe IIIB
QR ou SR
≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 186 K ≥ 80 114 D 1e5
(OT)
Notas:
1) Projeto de chuveiros automáticos de níveis intermediários, baseado nos seis chuveiros hidraulicamente mais remotos em cada um dos três níveis superiores.
2) A área de projeto pode ser reduzida para 140 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma, instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
3) A área de projeto pode ser reduzida para 186 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma, instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
4) O projeto hidráulico do sistema de chuveiros de níveis intermediários pode ser reduzido para três chuveiros operando por nível, com três níveis operando simul-
taneamente, quando for um sistema de chuveiros pré-misturado de água-espuma projetado de acordo com a NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
5) A pressão mínima nos chuveiros automáticos de nível intermediário deve ser, no mínimo, de 0,7 bar (10 psi).
Tabela 4.16: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma de armazenamento paletizado ou empilhado
de líquidos em recipientes metálicos, em tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade do reci- Altura máxima de armaze- Altura máxima Chuveiros Projeto
Notas
piente (L) namento (m) do teto (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
≤ 20
SR ou QR
Acondicionado em caixas de 3,3 9,0 K ≥ 160 16,3 280 1
(HT)
papelão acartonado
≤ 20
Não acondicionado em cai- SR ou QR
3,6 9,0 K ≥ 115 12,2 280 1
xas de papelão não acarto- (HT)
nado
1,5 (uma altura)
>20 e ≤ 250 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 80 1
(sem empilhamento)
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
1,9 (duas alturas)
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 2e3
(com empilhamento)
3,0 (três alturas)
>20 e ≤ 250 10,0 K ≥ 160 SR (HT) 18,3 280 2e3
(com empilhamento)
4,2 (quatro alturas)
10,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 2e3
(com empilhamento)
Uma ou duas alturas
Tanques portáteis e IBC 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280
(com empilhamento)
Notas:
1) A área do projeto pode ser reduzida para 186 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
2) São requeridos dois dispositivos de alívio de pressão, no mínimo de 20 mm e de 50 mm, em recipientes com capacidade superior a 23 L.
3) Tambores colocados sobre paletes ranhurados abertos, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores, dos níveis inferiores.
Tabela 4.17: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-suporte de fileiras simples, duplas ou múlti-
plas para o armazenamento de líquido de classe IIIB
Largura Largura Proteção por
Ponto de fulgor Capacidade Altura máxima Altura chuveiros
mínima da
(Método de do recipiente de máxima
Embalagem do estrutura- Chuveiros
vaso fechado) ou do IBC armazenamento do teto
corredor -suporte de teto Projeto
(°C) (L) (m) (m)
(m) (m) tipo
Recipientes de
plástico Ver item
acondicionados em 4.20.7
≥ 93 °C ≤ 20 Ilimitada Ilimitada 1,2 Qualquer Qualquer
caixas de papelão Esquema
acartonado ou não "A"
acartonado
Saco plástico
Ver item
flexível no interior de
4.20.7.3
≥ 190 °C ≤ 1000 IBC de papelão 8,4 9,0 2,4 Qualquer Qualquer
Esquema
corrugado
"C"
(ver nota 1)
Nota:
1) construção do recipiente intermediário para granel deve ter no mínimo oito camadas de papelão com espessura nominal mínima de 38 mm em qualquer lado da
embalagem.
Tabela 4.18: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de recipientes metálicos armazenados em prateleiras
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade Altura máxima Altura máxima Chuveiros Projeto
do recipiente de armazenamento do teto Notas
(L) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
≤ 5 do tipo SR ou QR
1,8 5,4 K≥115 7,7 140 1e2
sem alívio de pressão (HT)
Notas:
1) Admitida prateleira dupla, de no máximo 600 mm de profundidade em cada uma das fileiras, desde que estas estejam separadas entre si por um fundo.
2) A largura mínima dos corredores não pode ser inferior a 1,5 m.
Tabela 4.19: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-suporte simples ou duplas armazenando
líquidos miscíveis em água em recipientes de vidro ou de plástico
Altura máxima de Altura máxima Proteção por chuveiros
Tipo e capacidade
armazenamento do teto Proteção por chuveiros de Proteção por chuveiros e Notas
do recipiente
(m) (m) teto níveis intermediários
0,5 kg
Ver item 4.20.7 Ver item 4.20.7
Acondicionado em caixas Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema "A" Esquema "A"
de papelão acartonado
≤5L
Ver item 4.20.7.2 Ver item 4.20.7.2
Acondicionado em caixas Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema "B" Esquema "B"
de papelão acartonado
≤ 250 L
Acondicionado em caixas Ver item 4.20.7.2 Ver item 4.20.7.2
7,5 9,0 1e2
de papelão acartonado ou Esquema "B" Esquema "B"
não acartonado
Notas:
1) Largura mínima dos corredores para todos os casos: 2,4 m.
2) Largura máxima da estrutura-suporte para todos os casos: 2,7 m.
Tabela 4.20: Critérios de projeto para armazenamento de líquidos paletizado ou em estruturas-suporte de fileiras simples e duplas
para recipientes metálicos do tipo com alivio de pressão paletizados
Proteção por chuveiro de Proteção por chuveiros de níveis inter-
teto mediários
Tipo Altura máxima Altura
Projeto Chuveiros Vazão
e capacidade do máxima
(número de mínima Notas
do recipiente armazenamento do teto Tipo de
(L) (m) (m) chuveiros à no Leiaute
chuveiro Tipo Resposta
pressão último
padrão) chuveiro
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,0 m e corredores com
largura mínima de 2,30 m
Pendente
12 chuveiros à 1, 2,
≤ 20 tipo ESFR
4,2 7,2 pressão de 3,4 K160 QR (OT) 136 lpm G 3, 4, 5
acondicionados K ≥ 200
bar e6
em caixas (OT)
de papelão Pendente
acartonado ou 12 chuveiros à 2, 3,
tipo ESFR Não é requerida proteção por chuveiros de
não acartonado 4,2 7,2 pressão de 4, 5 e
K ≥ 360 níveis intermediários
1,72 bar 6
(OT)
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,70 m e corredores com
largura mínima de 2,40 m
≤ 5 somente,
Pendente
acondicionado 12 Chuveiros à
tipo ESFR Não é requerida proteção por chuveiros de
em caixas 6,0 9,0 pressão de 5,2 -
K ≥ 200 níveis intermediários
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 5 somente
Pendente
acondicionado 12 chuveiros à
tipo ESFR 1, 2 e
em caixas 7,5 9,0 pressão de 3,4 K 115 QR (OT) 117 lpm H
K ≥ 200 5
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 20 acondicio-
Pendente
nado em caixas 12 chuveiros à
tipo ESFR 1, 2 e
de papelão 7,5 9,0 pressão de 5,2 K115 QR (OT) 167 lpm I
K ≥ 200 5
acartonado ou bar
(OT)
não acartonado
Líquidos da Classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento paletizado com corredores com largura mínima de 2,30 m
≤ 5 somente
Pendente
acondicionado 12 chuveiros à
tipo ESFR
em caixas 2,4 9,0 pressão de 3,4 - - - - -
K ≥ 200
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 20 acondicio-
Pendente
nado em caixas 12 chuveiros à
tipo ESFR
de papelão 3,6 9,0 pressão de 5,2 - - - - -
K ≥ 200
acartonado ou bar
(OT)
não acartonado
Notas:
1) A demanda de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários é baseada na operação simultânea dos chuveiros automáticos hidrauli-
camente mais desfavoráveis, como a seguir:
a. 7 chuveiros automáticos onde estiverem instalados apenas em um nível intermediário;
b. 14 chuveiros automáticos (7 em cada um dos dois níveis superiores) quando mais de um nível intermediário for instalado.
2) A pressão de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários deve ser balanceada com a pressão dos chuveiros automáticos de teto
em seus pontos de conexão, bem como a demanda de água deve ser somada.
3) Recipientes com capacidade igual ou inferior a 5,0 L não precisam ser do tipo com alívio de pressão.
4) Prever um vão transversal mínimo de 75 mm junto aos montantes verticais da estrutura suporte.
5) Para os líquidos de classe IIIB, ver também a Tabela 4.17.
6) As estruturas-suporte podem possuir prateleiras construídas de malhas de arame nos níveis inferiores.
7) A pressão mínima nos chuveiros de níveis intermediários é de 0,7 bar (10 psi)
Tabela 4.21: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de armazenamento paletizado de líquidos de classes II e
III em recipientes intermediários para granel, rígidos e não metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Capacidade Altura máxima Altura máxima
máxima de armazenamento do teto Chuveiros Projeto Notas
(L) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Uma altura
3.000 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 18,3 280 1e2
(sem empilhamento)
Duas alturas
3.000 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 1,2 e 3
(com empilhamento)
Notas:
1) Proteção por chuveiros automáticos de espuma pode ser utilizada em substituição à proteção por chuveiros automáticos de água, desde que sejam adotados os
mesmos critérios do projeto.
2) IBC rígidos e não metálicos que tenham sido submetidos a um ensaio-padrão de fogo, que tenham demonstrado desempenho satisfatório e que sejam identificados
como ensaiados e aprovados, de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou UL 2368.
3) A pressão de operação dos chuveiros automáticos deve ser no mínimo de 2,1 bar (30 psi).
Tabela 4.22: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de armazenamento em estruturas-suporte de fileira sim-
ples ou dupla de líquidos de classe II e III em recipientes intermediários para granel, rígidos e não metálicos aprovados
Altura máxima Altura máxima Proteção por chuveiros de teto
Capacidade máxima
do armazenamento do teto Notas
(L) Tipo Projeto
(m) (m)
Tipo spray
3.000 7,5 9,0 Ver item 4.20.7.2 1, 2 e 3
Esquema “B”
Notas:
1) IBC rígidos e não metálicos que tenham sido submetidos a um ensaio-padrão de fogo, que tenham demonstrado desempenho satisfatório e que sejam identifi-
cados como ensaiados e aprovados, de acordo com Norma Brasileira aplicável ou recomenda-se a UL 2368.
2) Largura máxima da estrutura-suporte: 2,70 m.
3) Largura mínima dos corredores: 2,40 m.
Tabela 4.23: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para armazenamento de resinas de poliéster insaturado,
paletizado ou empilhado, em recipientes metálicos
Proteção por chuveiro de teto Notas
Altura máxima de Altura máxima
Capacidade Chuveiros Projeto
armazenamento do teto
(L) Densidade Área
(m) (m) Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
SR,
≥ 20 e ≤ 250 3,0 10,0 K ≥ 160 18,3 280 1, 2 e 3
(OT ou HT)
Notas:
1) Tambores colocados sobre estrados ranhurados, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores situados nos níveis inferiores.
2) As áreas de armazenamento contendo resinas de poliéster insaturado não podem situar-se na mesma bacia de contenção ou próximas às áreas de canais de
drenagem de outros líquidos de classe I ou II, a menos que sejam protegidas como estes líquidos.
3) Os dispositivos e alívio de pressão de 20 mm e 50 mm, listados e certificados, são requeridos para recipientes cujas capacidades sejam maiores que 25 L.
Tabela 4.24: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para armazenamento paletizado ou empilhado de recipi-
entes em plástico ou vidro contendo líquidos miscíveis
Proteção por chuveiros de teto
Capacidade e tipo do Altura máxima de Altura máxima Chuveiros Projeto
recipiente armazenamento do teto Notas
(kg) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
≤ 0,25 1,5 11,4 K ≥ 160 QR (OT) 19,1 186 -
Tabela 4.25: Linhas de espuma para armazenamento fraciona- Tabela 4.27: Linhas de espuma para armazenamento fraciona-
do em áreas abertas do em áreas fechadas
Figura 4.1: Viscosidade versus concentração porcentual em massa de componente inflamável ou combustível.
Figura 4.2 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipientes metálicos contendo líquidos miscíveis e não miscíveis
em água – Inflamável e combustível
Figura 4.3 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipiente não metálico contendo líquidos miscíveis e não miscí-
veis em água – Inflamável e combustível
Figura 4.4 – Árvore de decisão para o critério de proteção contra incêndio para líquidos inflamáveis e combustíveis miscíveis em
água contidos em recipientes não metálicos
Figura 4.5 – Contenção de derramamentos e controle de dispersão de líquidos em áreas de armazenamento protegido
Nota:
▼Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.
Figura 4.6: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única Esquema de projeto “A”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor longitudinais, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.
Figura 4.7: Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto “A”
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.8: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de múltiplas fileiras – Esquema de projeto “A”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.9: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única Esquema de projeto “B” – Chuveiros no centro
da estrutura.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.10: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto “B” – Chuveiros volta-
dos para a estrutura.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.11: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto “B”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.12: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto "C".
(continua)
Continuação
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.12 Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto "C".
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.13: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto "C".
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.
Figura 4.14: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de múltiplas fileiras – Esquema de projeto “C”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 160.
Figura 4.15: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute "G”.
Nota:
▼ e ▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.16: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “I”- Opção # 1.
Nota:
▼Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.17: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “I” - Opção # 2.
Nota:
▼ e ▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.18: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “H” - Opção # 1.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
Figura 4.19: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “H” - Opção # 2.
Figura 4.20: Esquema geral para controle de derramamentos de líquidos em armazéns.
5.1.1 O item 5 desta Instrução Técnica aplica-se a: c. postos (revendedor ou abastecimento) maríti-
mos/fluviais;
a. locais onde operações de processamento ou utilização
de líquidos inflamáveis e combustíveis sejam a principal d. cais ou píer que manuseiem gases liquefeitos de petró-
atividade. leo;
5.2.2 Localização de vasos e equipamentos de processo 5.2.4.1 As edificações ou estruturas que abriguem operações
com líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser construí-
5.2.2.1 Os vasos e os equipamentos de processamento de das de forma consistente com as operações que ali forem
líquidos devem ser localizados de acordo com os requisitos conduzidas e com as classes dos líquidos manuseados. A
mencionados em 5.2.2.2 a 5.2.2.6. construção de edificações ou estruturas de processo nas
quais forem manuseados líquidos deve atender aos requisitos
5.2.2.2 Os vasos e os equipamentos de processamento e as
da Tabela 5.2.
edificações contendo vasos ou tanques devem ser locados de
tal forma que um incêndio envolvendo os equipamentos não 5.2.4.2 Para edificações ou estruturas que não tenham prote-
constitua exposição perigosa para as outras atividades ou ções por chuveiros automáticos, as distâncias de separação
ocupações. devem ser as indicadas na Tabela 5.2, mas não podem ser
inferiores às distâncias indicadas na Tabela 5.1.
5.2.2.3 A distância mínima de um vaso ou tanque de proces-
samento ao limite da propriedade, desde que na área adja- 5.2.4.3 Edificações ou estruturas utilizadas unicamente para
cente haja ou possa haver construção, inclusive no lado opos- abrigar equipamentos para mistura, dosagem ou envasamen-
to da via pública, do lado mais próximo de uma via de circula- to de líquidos de classe IIIB, podem ser liberadas para serem
ção interna ou a uma edificação situada na mesma proprieda- construídas com materiais combustíveis, desde que não ul-
de, deve atender ao seguinte: trapassem 750 m² de área total construída e possuam prote-
ção da estrutura que atenda o TRRF.
a. estar de acordo com a Tabela 5.1;
5.2.4.4 Edificações ou estruturas utilizadas para processar ou
b. ser determinada a partir de avaliação adequada de en-
manusear líquidos onde as quantidades de líquidos não ex-
genharia do processo, seguida de aplicação correta de
cedam 1.400 L de líquidos de classe I e de classe II e 2.800 L
um projeto de proteção contra incêndios, inclusive alar-
de líquidos de classe IIIA podem ser construídas por materiais
mes sonoros e adequada aplicação dos princípios de
combustíveis respeitando o TRRF, desde que não ultrapasse
engenharia de processo.
750 m² de área total construída e possuam proteção da estru-
5.2.2.4 Quando vasos ou equipamentos de processo estive- tura que atenda o TRRF.
rem localizados no interior da edificação industrial, que tenha
5.2.4.5 As estruturas das edificações e os apoios dos vasos e
uma parede faceando com a divisa da propriedade, desde
equipamentos de processamento devem ser protegidos por
que na área adjacente haja ou possa haver construção, inclu-
um ou mais dos requisitos a seguir: adjacentes.
a. drenagem para local seguro, evitando o acúmulo de lí- 5.2.6.3 O sistema de contenção interna para vazamentos
quidos sob vasos ou equipamentos, ou ao redor de pode ser provido pelas seguintes alternativas:
componentes estruturais da edificação;
a. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e
b. construção resistente ao fogo, conforme IT 08 – Resis- estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre-
tência ao fogo dos elementos de construção; nagem para o exterior;
c. acabamento incombustível; b. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e
d. sistemas de Water Spray, projetados e instalados de estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre-
acordo com Norma Brasileira específica ou, na inexis- nagem para caixas internas;
tência desta conforme NFPA 15. c. canaletas abertas ou com grades ou pisos com caimen-
5.2.4.6 Os líquidos de classe I não podem ser manuseados to conectados a um sistema de drenagem;
nem utilizados em porões. d. aberturas nas paredes que descarreguem para um sis-
tema de drenagem.
5.2.4.6.1 Se os líquidos de classe I forem manuseados ou
utilizados, na superfície, dentro de edificações com porões ou 5.2.6.3.1 Onde soleiras, guias, rampas ou lombadas forem
com poços fechados, para onde os vapores inflamáveis pos- adotados, a altura apropriada depende de inúmeros fatores,
sam deslocar-se, as áreas subterrâneas devem ser projeta- incluindo volume do maior conjunto de vasos ou equipamen-
das com ventilação mecânica, adequada à área classificada, tos comunicantes.
para evitar acúmulo de vapores inflamáveis.
5.2.6.4 O sistema de drenagem deve conduzir o produto
5.2.4.6.2 Devem ser previstos meios para evitar que os líqui- vazado para uma bacia de contenção externa em conformi-
dos vazados escoem para os porões. dade com o item 2.3.7.2.
5.2.4.7 Deve ser provida ventilação para eliminar fumaça e 5.2.6.4.1 A bacia de contenção externa deve conter a soma
calor, a fim de facilitar o acesso para o combate ao incêndio. do volume do maior conjunto de vasos ou equipamentos
comunicantes e do volume de água para combate a incêndio
5.2.4.8 As áreas devem ter saídas convenientemente locali-
pelo tempo mínimo de 10 min.
zadas, para evitar que as pessoas fiquem retidas em casos
de incêndio. 5.2.6.4.2 Não será considerado no volume descrito no item
anterior o sistema de hidrantes previsto para edificações
5.2.4.9 As saídas não podem estar expostas aos sistemas de
isentas de espuma e resfriamento.
drenagem, conforme descrito em 5.2.6.
5.2.6.4.3 A drenagem deve prever capacidade suficiente para
5.2.4.10 As rotas de saída devem ser projetadas conforme
escoar volume do maior conjunto de vasos ou equipamentos
IT-11.
comunicantes e a descarga da água proveniente dos siste-
5.2.4.11 As passagens e corredores devem ser mantidos mas de combate a incêndio.
livres para facilitar a movimentação de pessoas e dos equi-
5.2.6.4.4 Deve ser previsto no mínimo um sifão corta-fogo no
pamentos de combate a incêndio.
sistema de drenagem, conforme Figuras 4.20 e 4.22.
5.2.4.12 Áreas internas, onde líquidos de classe IA ou líqui-
5.2.6.4.5 Quando a bacia de contenção possuir mais de 20
dos instáveis forem manuseados, devem ser projetadas de
m³, esta deverá ser protegida por um sistema de espuma, por
forma a resistir à chama direta, liberação de gases de com-
linhas manuais, canhões monitores ou câmaras de espuma
bustão e às pressões resultantes de uma deflagração, de
com taxa mínima de aplicação 6,5 lpm/m² ou 200 lpm, o que
forma a proteger edificações e áreas ocupadas, através da
for maior, e tempo mínimo de aplicação de 20 min.
adoção de uma construção com danos minimizados, pela
aplicação de Norma Brasileira ou, na inexistência desta, re- 5.2.6.4.6 A bacia de contenção externa poderá ser aberta ou
comenda-se a NFPA 68. fechada, sendo que quando fechada a proteção por espuma
deverá ser feita por meio de câmara de espuma.
5.2.4.12.1 O projeto de construção com danos minimizados
deve estar de acordo com normas reconhecidas e ser apre- 5.2.6.4.6.1 Outras formas de proteção por espuma para bacia
sentado para análise pelo Corpo dos Bombeiros por Comis- de contenção fechada poderão ser apresentadas comprovan-
são Técnica. do a eficiência do sistema.
5.2.5 Sistemas elétricos 5.2.6.4.6.2 A demanda do sistema de espuma da bacia de
contenção não necessita ser somada a demanda dos demais
5.2.5.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos,
sistemas se esta for isolada dos demais riscos por distância
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6. mínima de 15 m ou se esta for subterrânea conforme item
1.4.83.
5.2.6 Contenções e drenagem
5.2.6.5 Onde forem processados líquidos inflamáveis e com-
5.2.6.1 As áreas de processos devem possuir sistema de
bustíveis, sob condições de emergência, para as áreas onde
contenção interna, sistema de drenagem e contenção exter-
não haja armazenamento de líquidos inflamáveis ou combus-
na, devendo haver válvula de paragem no sistema de drena-
tíveis, para as rotas de fuga ou edificações adjacentes.
gem localizada na área externa da edificação.
5.2.6.6 Podem ser omitidos os sistemas de contenção e de
5.2.6.2 Áreas de armazenamento devem ser projetadas e
drenagem, se forem processadas somente resinas de poliés-
operadas de forma a prevenir a descarga de líquidos em
ter insaturado, com menos de 50 % em peso de líquidos de
cursos d’água públicos, esgotos públicos ou em propriedades
classe IC, classe II ou classe IIIA, e as instalações forem
protegidas por sistema Water Spray, projetados e instalados dade.
de acordo com Norma Brasileira específica ou, na inexistência
5.2.8 Equipamentos e vasos de processos
desta, conforme NFPA 15.
5.2.7 Ventilação 5.2.8.1 Os equipamentos e os vasos de processos devem ser
projetados e instalados de forma a prevenir vazamento não
5.2.7.1 As áreas de processamento fechadas, onde forem intencional de líquidos e vapores, para minimizar a quantida-
manuseados ou utilizados líquidos de classe I, ou classe II e de de vazamento, na eventualidade de uma liberação aciden-
classe III aquecidos a temperaturas iguais ou acima dos seus tal.
pontos de fulgor, devem ser ventiladas a uma taxa suficiente
para manter a concentração de vapores dentro da área, abai- 5.2.9 Sistema de proteção por espuma
xo de 25 % do limite inferior de inflamabilidade ou explosivi- 5.2.9.1 Deve haver estoque de reserva de LGE igual à quan-
dade. tidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.5.
5.2.7.2 O atendimento aos requisitos de 5.2.7.4 a 5.2.7.11 5.2.9.2 Linhas manuais
deve ser considerado em conformidade com os requisitos
deste item 5.2.7. 5.2.9.2.1 As edificações onde se manuseiam líquidos com-
bustíveis e inflamáveis com volume total superior a 20 m³
5.2.7.3 Deve ser prevista uma ventilação mecânica atenden- devem ser protegidas por linhas manuais de espuma, consi-
do no mínimo os critérios estabelecidos no anexo A desta derando-se o comprimento máximo da mangueira de 45 m.
Instrução Técnica. O memorial de cálculo do sistema de venti-
lação mecânica e seus anexos deve ser apresentado na fase 5.2.9.2.2 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de 65
de análise. mm ou 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da
Tabela 5.4.
5.2.7.4 A ventilação poderá ser natural desde que apresenta-
do na data da vistoria um laudo de explosividade do ambiente 5.2.9.2.3 O número de linhas de espuma, a vazão mínima e o
durante operação normal, garantindo que não seja atingido tempo mínimo de aplicação devem atender ao previsto na
25% do Limite Inferior de Explosividade (LIE), acompanhado Tabela 5.4.
da comprovação da responsabilidade técnica pela emissão do 5.2.9.3 Chuveiros automáticos
laudo. A amostragem deve ser efetuada em um raio de 1,5 m
de cada fonte potencial de vapor, estendendo-se em direção 5.2.9.3.1 Além das linhas manuais previstas no item
ao fundo e ao topo da área que abrigue os equipamentos de 5.2.9.2.1, deve ser previsto sistema de proteção por espuma
processamento. através de chuveiros automáticos do tipo tubo molhado com
espuma ou dilúvio com espuma nas seguintes situações:
5.2.7.5 Quando a taxa de ventilação estiver acima de
0,3 m³/min/m² de área de piso, deve ser entendido como de a. líquidos das classes IA e IB com volume acima de 30
acordo com o estabelecido em 5.2.7.1. m³;
5.2.7.6 A descarga da exaustão deve ser feita para um local b. líquidos de classes IC, II e IIIA com volume acima de
seguro, fora da edificação, sem recirculação do ar. 40 m³;
c. líquidos de classe IIIB com volume acima de 60 m³.
5.2.7.7 A recirculação do ar de exaustão é permitida somente
quando for monitorada continuamente, utilizando um sistema 5.2.9.3.1.1 Quando duas ou mais classes de líquidos são
seguro, projetado para fazer soar automaticamente um alar- armazenadas em uma mesma área compartimentada são
me, parar a recirculação e prover exaustão total para o exteri- aplicáveis as condições definidas na nota do item 4.17.3.2.3.
or, na eventualidade de que a mistura vapor-ar esteja a uma
5.2.9.3.2 Caso o manuseio ou processamento do líquido
concentração acima de 25 % do limite inferior de inflamabili-
combustível ou inflamável seja numa área compartimentada
dade.
no interior da edificação, a proteção prevista no item 5.2.9.3.1
5.2.7.8 Deve ser feita previsão para introdução de ar de re- pode ser para esta área compartimentada, não necessitando
posição, de tal forma a prover a completa ventilação da área, ser para toda a edificação.
evitando a formação de bolsões de ar.
5.2.9.3.3 Para dimensionamento do sistema de chuveiros
5.2.7.9 A ventilação deve ser planejada para incluir todas as automáticos exigido neste item, devem ser utilizados os pa-
áreas dos andares ou dos poços onde exista a possibilidade râmetros previstos na NBR especifica ou conforme NBR
de acumulação de vapores inflamáveis. 10897 no tocante ao risco extraordinário 2 ou na sua ausência
em norma internacional.
5.2.7.10 Também pode ser necessário fazer ventilação local,
ou em ponto determinado, para evitar incêndio específico ou 5.2.9.3.4 Para o dimensionamento do sistema, a área de
riscos à saúde. Tal ventilação, quando provida, pode corres- operação deve ser no mínimo a área de processo delimitada
ponder a até 75% da ventilação necessária. pelo sistema de drenagem, ou a área mínima exigida para o
risco extraordinário 2, o que for maior.
5.2.7.11 Postos de envase e/ou fracionamento, centrífugas
abertas, filtros de placas, filtros-prensa e filtros a vácuo aber- 5.2.10 Sistema de resfriamento
tos e outros equipamentos que estejam situados a distância
5.2.10.1 As edificações onde se manuseiam líquidos com-
igual ou inferior a 1,5 m de equipamentos que liberem mistu-
bustíveis e inflamáveis com volume total superior a 20 m³,
ras inflamáveis de líquidos de classe I, instalados dentro de
devem ser protegidas por linhas manuais de resfriamento com
edificações, os equipamentos da ventilação destas edifica-
esguichos reguláveis, considerando-se o comprimento máxi-
ções devem ser projetados de forma a limitar a mistura infla-
mo da mangueira de 30 m.
mável de vaporar, sob condições normais de operação, a
níveis abaixo do limite inferior de inflamabilidade ou explosivi- 5.2.10.2 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
65 mm ou 38 mm, desde que seja atendida a Tabela 5.5. a. a quantidade necessária para atender às operações
eventuais por um período continuo de 24 h; ou
5.2.10.3 O número de linhas de resfriamento, a vazão míni-
ma, a pressão mínima no esguicho e o tempo mínimo de b. A soma agregada do seguinte:
aplicação devem atender ao previsto na Tabela 5.5. 1) 150 L de líquidos de classe IA, em recipientes;
5.3 Envase, manuseio, transferência e uso de líquidos 2) 450 L de líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou
inflamáveis e combustíveis classe III, em recipientes;
3) 6.000 L de qualquer combinação, conforme a seguir:
5.3.1 Requisitos gerais
a) líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou classe
5.3.1.1 Aplicam-se às áreas de envase, manuseio, transfe- IIIA em tanques metálicos portáteis ou recipientes in-
rência e uso de líquidos inflamáveis e combustíveis, quando termediários para granel metálicos, cada um não ex-
não previsto de forma diversa neste item, o disposto no item cedendo 3.000 L;
5.2. b) líquidos de classe II ou classe IIIA em recipientes in-
5.3.1.2 O processamento e o manuseio de líquidos de classe termediários para granel não metálicos, cada um não
II e de classe III aquecidos em temperaturas iguais ou acima excedendo 3.000 L;
de seus pontos de fulgor devem seguir os requisitos para c. 20 tanques portáteis, ou recipientes intermediários para
líquidos de classe I. granel, cada um com até 3.000 L, de líquidos de classe
IIIB.
5.3.2 Envase, manuseio, transferência e uso de líquidos
inflamáveis e combustíveis 5.3.2.8 Nos casos em que forem necessários volumes maio-
res de líquidos, acima dos limites estipulados em 5.3.2.6, o
5.3.2.1 Líquidos de classe I devem ser armazenados em armazenamento deve ser feito em tanques que atendam a
tanques ou recipientes fechados, quando não estiverem em todos os requisitos aplicáveis nos itens 2.1.2 e 3.
uso. Líquidos de classe II e classe III devem ser armazenados
em tanques ou recipientes fechados, quando não estiverem 5.3.2.9 As áreas nas quais forem transferidos líquidos de um
em uso e quando suas temperaturas estiverem iguais ou tanque ou recipiente para outro recipiente devem atender ao
acima dos seus pontos de fulgor. seguinte:
5.3.2.2 Aplicam-se às edificações previstas neste item o a. ter um isolamento de outras operações que possam re-
disposto no item 5.2.6. presentar uma fonte de ignição, por uma distância segu-
ra ou por uma construção resistente ao fogo;
5.3.2.3 Os líquidos de classe I não podem ser manuseados
b. ter drenagens ou outros meios para controlar os derra-
fora de sistemas fechados, onde houver chama aberta ou
mamentos;
outras fontes de ignição dentro das áreas classificadas de
acordo com o item 6. c. ter ventilação natural ou mecânica que atenda aos re-
quisitos do item 5.2.7.
5.3.2.4 O armazenamento temporário de líquidos inflamáveis
e combustíveis em recipientes, em recipientes intermediários 5.3.3 Ventilação para áreas de envase
para graneis (IBC) e em tanques portáteis é limitado ao se- 5.3.3.1 Além do previsto no item 5.2.7, para áreas de envase
guinte: devem ser observados os seguintes requisitos:
a. recipientes, em recipientes intermediários para granéis 5.3.3.2 A ventilação mecânica deve ser sempre utilizada em
(IBC) e tanques portáteis que estejam em operação; áreas onde se faça envase de líquidos de classe I.
b. recipientes, em recipientes intermediários para granéis
(IBC) e tanques portáteis envasados durante um único 5.3.3.3 A tomada do ar de exaustão deve ser efetuada em
turno; ponto próximo de uma parede de um dos lados da sala e à
altura de 300 mm do piso. A sala deve dispor de um ou mais
c. recipientes, em recipientes intermediários para granéis pontos de reposição de ar na parede oposta à saída da exa-
(IBC) e tanques portáteis necessários para suprir o pro- ustão, à altura de 300 mm acima do piso.
cesso durante o período de 24h;
d. recipientes, em recipientes intermediários para graneis 5.3.3.4 Se forem utilizados dutos, estes não podem ser utili-
(IBC) e tanques portáteis, armazenados de acordo com o zados para qualquer outro propósito e devem atender à Nor-
item 4.3. ma Brasileira aplicável, se existente, ou à NFPA 91.
5.3.2.5 Todo o armazenamento de líquidos inflamáveis e 5.3.3.5 Se o ar de reposição de um sistema mecânico for
combustíveis deve atender 5.3.2.6 e 5.3.2.7 e estar de acordo tomado do interior de uma edificação, a abertura da captação
com o item 4.3. deve ser equipada com uma porta ou um damper corta-fogo,
conforme Norma Brasileira aplicável, se existente, ou à NFPA
5.3.2.6 A quantidade de líquidos localizados fora das áreas 91.
identificadas como de armazenamento (armários de armaze-
namento, outras áreas internas de armazenamento de líqui- 5.3.3.6 Os sistemas de ventilação mecânica devem ser di-
dos, depósitos, armazéns gerais ou outras áreas específicas mensionados para um mínimo de 0,3 m³/min/m² de área de
de processamento, que estejam separados por uma parede piso, mas não inferior a 4 m³/min.
que resista a no mínimo 120 min de fogo), deve atender aos 5.3.3.7 Os sistemas de ventilação mecânica para áreas de
requisitos a seguir. envase devem ser equipados com uma chave de fluxo ou
5.3.2.7 A soma total dos volumes envolvidos em todas as outro método igualmente confiável que interligue um alarme
operações eventuais em cada área sujeita a fogo não pode sonoro audível, sempre que houver falha do sistema de venti-
exceder os seguintes limites: lação.
5.4 Operações no cais ou píer 5.5.5.2.1 As destilarias dos tipos 2 e 3, onde a altura dos
equipamentos for maior que 9 m, devem ser protegidas por no
5.4.1 Requisitos gerais mínimo um canhão monitor com vazão mínima de 3.800 lpm,
5.4.1.1 Os equipamentos de proteção contra incêndio e de podendo ser dividido em dois canhões com vazão mínima de
resposta a emergências para o caís ou píer devem ser espe- 1.600 lpm cada um.
cificados considerando os produtos manuseados, a capacida- 5.5.5.2.2 Os canhões monitores devem ser posicionados
de de resposta a emergências, as dimensões, a localização, a externamente e distribuídos de modo que possam atingir
frequência de uso e as exposições adjacentes. todos os pontos da área da destilaria.
5.4.1.1.1 Onde for disponível rede de água para combate a 5.5.5.3 Linhas manuais
incêndio, a rede pode permanecer cheia ou vazia. Em todos
os casos para as válvulas de bloqueio e para a válvula do 5.5.5.3.1 Deve haver para todos os tipos de destilaria, pelo
hidrante de recalque devem ser previstas conexão tipo pí- menos um hidrante duplo externo, com duas linhas manuais,
er/cais com a terra. dotadas de esguichos reguláveis, com vazão mínima de
300 lpm cada, dispostas de tal forma que o pavimento térreo
5.4.1.1.2 Onde houver rede de água para combate a incêndio seja totalmente atendido, considerando o comprimento de 60
no píer/cais, para atender o berço de atracação e o manifold, m de mangueiras através de seu trajeto real.
devem ser previstos também hidrantes e canhões monitores
de forma que o combate a incêndio possa ser executado de 5.5.5.3.2 As válvulas de controle do sistema e os hidrantes
duas posições distintas. devem estar localizados à distância mínima de 15 m da área
a ser protegida.
5.4.1.1.3 Onde não for exigida rede de água para combate a
incêndio, devem ser previstos, no mínimo, dois extintores de 5.5.5.4 Aspersores
pó químico seco de 40-B:C. Os extintores devem ficar locali- 5.5.5.4.1 Deve ser previsto sistema de resfriamento por as-
zados em um raio máximo de 15 m da bomba ou da área do persores nas destilarias dos tipos 2 e 3, quando os equipa-
manifold, e devem ser facilmente acessíveis durante as situa- mentos ultrapassarem a altura de alcance dos canhões moni-
ções de emergência. tores, conforme rendimento real destes.
5.4.2 Proteção contra incêndio. 5.5.5.4.2 Deve ser previsto sistema de resfriamento por as-
5.4.2.1 Para proteção contra incêndio para cais/píer deve ser persores nas destilarias tipo 1, quando os equipamentos
observada a Tabela 5.3. ultrapassarem 9 m de altura.
5.5.4 Sistema de proteção por espuma 5.6.1 Arranjo físico, contenção e drenagem
5.5.4.1 As destilarias de todos os tipos devem ser protegidas 5.6.1.1 A contenção e drenagem devem seguir o disposto no
por sistemas de espuma, por linhas manuais ou canhões item 5.2.6.
monitores com taxa de aplicação de no mínimo 6,9 lpm/m² da
5.6.1.2 As unidades de processos devem ser localizadas à
área limitada pelo sistema de drenagem, porém, com vazão
uma distância mínima de 8 m das ruas que contornam as
não inferior a 200 lpm, aplicada pelo tempo mínimo de 15 min.
quadras, contando-se esta distância da margem mais próxi-
5.5.5 Sistema de proteção por resfriamento ma.
5.5.5.1 As destilarias de todos os tipos devem ser protegidas 5.6.1.3 Nas áreas compreendidas entre as unidades de pro-
por sistema de resfriamento, adotando-se a combinação dos cesso e as ruas adjacentes, não pode haver qualquer tipo de
seguintes métodos: construção, exceto as casas de controle, subestações, entra-
das de tubulações, hidrantes, postes de iluminação, sistemas
a. canhões monitores fixos ou móveis; subterrâneos e canaletas de drenagem.
b. linhas manuais;
5.6.1.4 Toda quadra reservada para uma unidade de proces-
c. aspersores. so deve ter acesso por ruas em todos os lados devidamente
5.5.5.2 Canhões monitores pavimentadas.
5.6.1.5 Nas ruas principais de acesso às instalações industri-
ais, a largura mínima deve ser de 7 m, com raio de curvatura 5.7.3 Tanques instalados no térreo ou no nível do solo devem
interno igual à largura da rua. Para os acessos secundários atender às exigências dos itens 1 e 7.
devem ser observados os critérios da IT 06.
5.8 Critérios de proteção para hangares
5.6.1.6 No projeto do arruamento interno devem ser previstos
os acessos aos hidrantes e tomadas de espuma para comba- 5.8.1 Contenção e drenagem
te a incêndio.
5.8.1.1 No caso de hangares com área de até 5.000 m², a
5.6.1.7 As distâncias entre os limites de bateria de unidades drenagem do piso para bacia de contenção à distância pode
de processo e parques de tanques devem seguir os demais ser para própria caixa separadora (água e óleo) exigida pelos
requisitos previstos nesta IT. órgãos públicos pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou
outras normas técnicas oficiais afins.
5.6.2 Sistema de proteção por espuma
5.8.1.2 Para áreas superiores a 5.000 m², em que a proteção
5.6.2.1 É obrigatório o sistema de espuma para proteção de se faz por espuma através de chuveiros automáticos, deve
todas as áreas onde seja possível o derrame ou vazamento ser prevista uma bacia de contenção à distância, conforme
de líquidos combustíveis ou inflamáveis, ou onde esses líqui- item 5.2.6.4.
dos já estejam normalmente expostos à atmosfera.
5.8.2 Sistemas de proteção contra incêndio
5.6.2.2 É obrigatório o emprego de sistema de lançamento de
espuma em áreas sujeitas a derramamento de hidrocarbone- 5.8.2.1 Hangares com até 2.000 m² de área construída estão
tos com possibilidade de incêndio, tais como unidades de isentos de proteção por espuma;
processamento, parques de bombas e braços de carrega-
5.8.2.2 Para hangar com área até 5.000 m², além do sistema
mento ou em áreas com superfície livre exposta, tais como,
de hidrantes, deve ser prevista linha manual de espuma com
separadores de água e óleo e caixas coletoras.
vazão mínima de 200 lpm e reserva de incêndio para 30 mi-
5.6.2.3 Nesses casos, a vazão de projeto de solução de nutos de operação;
espuma deve ser calculada para no mínimo 6,5 L/min/m² da
5.8.2.3 Para hangar com área superior a 5.000 m², além das
área delimitada pela drenagem, não podendo ser inferior a
proteções do item anterior, também deverá ser prevista prote-
200 lpm e deve ser lançada de duas direções distintas e ali-
ção por meio de chuveiros automáticos de espuma do tipo
mentação independentemente, cada uma com esta vazão,
dilúvio, com taxa mínima de aplicação de 6,5 L/min/m² com
sem simultaneidade de aplicação.
tempo de operação de 15 minutos, podendo ser setorizado ou
5.6.2.4 Quando o sistema de geração de espuma for fixo, proteção por meio de sistema de espuma de alta expansão,
devem ser previstos, pelo menos, dois hidrantes duplos para dimensionado conforme exigências da NFPA 409, sendo que
aplicação de espuma por meio de linhas manuais ou canhão nesse caso, a proposta deverá ser apresentada por meio de
monitor. Comissão Técnica.
5.6.2.5 O tempo de aplicação de espuma deve ser de no 5.8.2.4 Quando o sistema de chuveiros automáticos de es-
mínimo 65 min. puma do tipo dilúvio for acionado automaticamente, deverá
ser interligado ao sistema de detecção automática de incên-
5.6.3 Sistema de proteção por resfriamento dio.
5.6.3.1 Uma unidade de processo em refinarias deve ser 5.9 Gerenciamento de riscos
protegida por meio de linhas manuais e canhões-monitores.
5.9.1 Hangares com até 5.000 m² estão isentos da previsão
5.6.3.2 A vazão do sistema deve ser determinada em função
de gerenciamento de risco.
da área definida pelo limite da unidade de processo, multipli-
cada pela taxa de 3,0 L/min/m², devendo-se adotar como 5.9.2 Além do previsto na IT 16 – Gerenciamento de riscos
vazão mínima 3.800 lpm e como vazão máxima 20.000 lpm. de incêndio, o gerenciamento de risco em áreas abrangidas
5.6.3.3 O suprimento de água deve ser baseado em fonte pelo item 5 deve observar, no mínimo, o previsto neste item.
inesgotável (mar, rio ou lago), o qual deve ser capaz de de- 5.9.2.1 Este item deve ser aplicado como metodologia de
manda de 100% da vazão do projeto em qualquer época do gerenciamento para identificação, avaliação e controle de
ano ou condição climática. Na inviabilidade desta solução, riscos envolvidos no processo e manipulação de líquidos
deve ser previsto um reservatório com capacidade para aten- inflamáveis e combustíveis. Estes riscos incluem, mas não se
der à demanda de 100% da vazão do projeto durante 6 h. limitam a preparação, separação e mudança de estado, mu-
5.6.4 Reservatório de água dança de energia contida ou mudança de composição.
5.6.4.1 O reservatório para combate a incêndio deve distar, 5.9.2.2 Operações envolvendo líquidos inflamáveis e com-
pelo menos, 80 m das unidades de processo e 50 m de esta- bustíveis devem ser analisadas e desenvolvidas para assegu-
ções de carregamento. rar que os riscos de incêndio e explosão estejam previstos
nos planos de ação de emergência de controle e prevenção
5.7 Postos de abastecimento e serviços de incêndio. As exceções abaixo não necessitam compor o
plano emergencial:
5.7.1 Nos postos de serviços para veículos motorizados, os
tanques devem obrigatoriamente ser instalados no pavimento Exceção:
1) Operações onde os líquidos sejam utilizados nas unidades apenas como
térreo, no nível do solo ou enterrados. combustível para consumo local.
2) Ocupações mercantis de exploração, perfuração e de serviços com petróleo
5.7.2 Tanques subterrâneos devem atender ao contido no cru.
item 2.4.
5.9.2.3 A extensão da prevenção e controle de incêndios a
ser prevista deverá ser determinada por meio de avaliação de e. procedimentos para parada ou isolamento de equipa-
engenharia das operações e da aplicação de princípios de mentos para reduzir, controlar ou paralisar vazamento de
proteção contra incêndios e de engenharia de processos. A líquidos ou vapores, incluindo a nomeação do pessoal
avaliação deve incluir, mas não se limitar, ao seguinte: responsável para manter funções críticas da planta ou
para parada da planta de processo e partida segura, se-
a. análise dos riscos de incêndio e explosão da operação;
guindo isolamento e parada;
b. análise dos alívios de emergência dos vasos de proces-
f. medidas alternativas para segurança dos ocupantes.
so, levando-se em consideração as propriedades dos
materiais utilizados e as medidas adotadas para prote- 5.9.2.5 Análise de risco deve ser refeita se os riscos envolvi-
ção e controle de incêndios; dos em incêndio ou explosão mudarem significativamente. As
c. análise dos requisitos aplicáveis ao projeto da instalação condições que podem requerer revisão das proteções inclu-
contidos em 5.2.1 e 5.2.2 ; em, mas não se limitam às seguintes:
d. análise dos requisitos aplicáveis contidos nos itens 5.3, a. quando ocorrerem mudanças nos materiais de proces-
5.4, 5.5, 5.6 e 5.7 ; so;
e. análise das condições locais das instalações para as b. quando ocorrerem mudanças nos equipamentos de pro-
propriedades adjacentes e destas para as instalações, cesso;
principalmente quanto a inundações, terremotos e ven- c. quando ocorrerem mudanças no controle de processo;
davais;
d. quando ocorrerem mudanças nos procedimentos e res-
f. análise da capacidade de resposta dos serviços locais de ponsabilidades operacionais.
atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros Militar,
Defesa Civil etc.); 5.10 Proteção por extintores
5.9.2.4 Um plano de ação de emergência escrito, que seja 5.10.1 Todas as áreas compreendidas pelo item 5 devem ser
consistente com o pessoal e equipamentos disponíveis, deve protegidos por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo
ser estabelecido para responder pelas emergências oriundas
ao item 1.6.1 e.
de incêndios. O plano deve incluir o seguinte:
5.11 Requisitos gerais para sistemas de proteção contra
a. procedimentos a serem seguidos nos casos de incêndio
ou de vazamentos de líquidos ou vapores, como o acio- incêndio e extinção de fogo
namento de alarme, notificação à Corporação de Bom- 5.11.1 Uma fonte confiável de suprimento de água ou de
beiros Militar, evacuação do pessoal e o controle e a ex- outro agente de controle de incêndio deve estar disponível em
tinção do incêndio;
pressão e quantidade, a fim de atender às demandas indica-
b. procedimentos e organograma para orientar as ativida- das para os riscos específicos de operações de processa-
des destes procedimentos; mento, armazenamento e exposição.
c. nomeação e treinamento do pessoal para executar as
tarefas assinaladas, que devem ser revistas no momento 5.11.2 São proibidas conexões permanentes entre qualquer
da nomeação inicial, como responsabilidades ou altera- sistema de processo e o sistema de combate a incêndio, a fim
ções nas ações de resposta, e quando ocorrerem previ- de prevenir a contaminação da água de incêndio pelos fluidos
são de alterações das tarefas; do processo.
d. procedimentos para manutenção do seguinte: 5.12 Demais requisitos
1) equipamentos e sistemas de proteção contra incên-
dio; 5.12.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensai-
os, operação e manutenção deve observar a NBR 17505,
2) sistemas de drenagem e contenção;
Parte 5, para todos os demais requisitos e locais de opera-
3) equipamentos e sistemas de ventilação. ções não mencionados neste item 5.
5.13 ÁREAS DE PROCESSO DE LIQUIDOS INFLAMÁVEIS 5.13.1 Para áreas de processos de líquidos inflamáveis e
E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES combustíveis existentes vide item 1.2.10.
Tabela 5.1: Localização de vasos de processamento em relação aos limites de propriedade e às edificações mais próximas, dentro
da mesma propriedade, quando for prevista proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
Paulo contra exposição
Distância mínima até o limite da propriedade,
Distância mínima do lado mais próximo de uma
desde que na área adjacente haja ou possa
via de circulação interna, ou de uma edificação
haver construção, inclusive no lado oposto da
que não seja integrante do processo
Capacidade via pública
(m)
máxima dos vasos (m)
operando com Alívio de emergência Alívio de emergência Alívio de emergência Alívio de emergência
líquidos de líquido estável de líquido instável de líquido estável de líquido instável
(L) Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
abaixo de acima de abaixo de acima de abaixo de acima de abaixo de acima de
17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa
(2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig)
1.050 ou menos 1,5 3,0 4,5 6,0 1,5 3,0 4,5 6,0
1.051 a 2 950 3,0 4,5 7,5 12,0 1,5 3,0 4,5 6,0
2.951 a 45.500 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
45.501 a 113.600 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
113.601 a 189.250 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
189.251 a 378.650 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
Acima de 378.651 24,0 36,0 60,0 90,0 7,5 12,0 19,5 30,0
Nota:
1) Dobrar todas as distâncias acima mencionadas nos casos em que não haja proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo ou proteção para exposição (ver 1.4.54).
Tabela 5.2: Distâncias mínimas de afastamento de edificações ou estruturas utilizadas na operação e no manuseio de líquidos
Distância mínima até o limite da
Distância às ruas, passagem ou via de
propriedade, desde que na área adjacente
Classe de líquido circulação interna
haja ou possa haver construção
(m)
(m)
Líquidos de classe I, líquidos instáveis de
qualquer classe e líquidos de qualquer classe 15,0 3,0
aquecidos acima de seus pontos de fulgor
Líquidos de classe II 7,5 1,5
Líquidos de classe III 3,0 1,5
Notas:
1) Dobrar todas as distâncias acima mencionadas nos casos em que não houver uma proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de
São Paulo ou proteção para exposição (ver 1.4.54 ).
2) Para líquidos estáveis de qualquer classe, aquecidos acima de seus pontos de fulgor, deverá apresentar proposta por comissão técnica.
3) Não se aplicam as distâncias desta Tabela para a localização de tanques (para localização de tanques ver Tabelas contidas no item 0).
Tabela 5.3: Proteção típica contra incêndios em cais e terminais marítimos
Tabela 5.4: Linhas de espuma para áreas de manuseio e pro- Tabela 5.5: Linhas de resfriamento para áreas de manuseio e
cessamento processamento
6 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 6.2 Todas as instalações compreendidas por esta norma
ELÉTRICOS deverão ser providas de SPDA e/ou controle de fontes de
ignição, dimensionados conforme normas técnicas oficiais.
6.1 Para projeto, instalação, ensaios, operação e manu-
tenção de instalações e equipamentos, onde líquidos de 7 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA PARQUES DE
classe I são armazenados ou manuseados e onde líqui- ARMAZENAMENTO COM TANQUES ESTACIONÁRIOS
dos de classe II ou III são armazenados ou manuseados a
temperaturas iguais ou acima de seus pontos de fulgor, 7.1 Aplicação
mesmo que eventualmente, deverá ser adotada a ABNT 7.1.1 Este item estabelece os requisitos mínimos para os
NBR 17505, Parte 6, devendo, neste caso, ser apresentada projetos de sistemas de combate a incêndios com água e com
comprovação reponsabilidade técnica da classificação da espuma, destinados a instalações de armazenamento de
área de risco elétrico. líquidos inflamáveis e combustíveis, contidos em tanques
estacionários com capacidade superior a 450 L, à pressão
igual ou inferior a 103,9 kPa, medida no topo dos tanques. res ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos
para retenção de impurezas e limpeza das linhas, sem inter-
7.1.2 Este item se aplica a todos os demais itens desta IT rupção do “sistema de combate a incêndio”.
quando mencionados.
7.2.5 Suprimento de água
7.1.3 Para as restrições ao emprego deste item, ver item 1.2 .
7.2.5.1 O suprimento de água deve ser baseado em uma
7.2 Requisitos gerais fonte inesgotável (mar, rio etc.), a qual deve ser capaz de
atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, em qual-
7.2.1 Tanques subterrâneos
quer época do ano ou condição climática. Na inviabilidade
7.2.1.1 Não é requerido um “sistema fixo de proteção contra desta solução, deve ser previsto um reservatório com capaci-
incêndio” para tanques subterrâneos. dade para atender à demanda de 100 % da vazão de projeto,
durante o período de tempo descrito na Tabela 7.2.
7.2.2 Tanques de superfície e elevados
7.2.5.2 Para o cálculo do volume do reservatório de água,
7.2.2.1 Proteção por espuma deve ser considerada a capacidade útil de armazenagem de
7.2.2.1.1 Será exigido sistema de espuma para tanques ou produto(s) do cenário de maior demanda de água.
parque de tanques com volumes acima de 20 m³ de produtos 7.2.5.3 O volume mínimo do reservatório de água deve aten-
de classe I, II ou IIIA, devendo a proteção ser feita por um dos der ao tempo especificado na Tabela 7.2. Caso haja reposi-
seguintes sistemas (ver Tabela 7.11): ção simultânea do reservatório, o volume deste pode ser
a. linhas manuais; calculado pela vazão de projeto menos a vazão de reposição.
b. canhões-monitores; e/ou 7.2.5.4 No caso de reabastecimento por bombeamento, as
c. câmaras de espuma. bombas e respectivos acionadores devem atender aos mes-
mos requisitos das bombas principais do “sistema de combate
7.2.2.1.2 A aplicação de espuma através de linhas manuais a incêndio”.
ou canhões-monitores instalados em áreas abertas deve
considerar a retirada da espuma pelo vento, o que deve au- 7.2.5.5 O suprimento de água pode ser compartilhado por
mentar a taxa de aplicação em mais 20%. instalações vizinhas, desde que atenda o cenário conjunto de
maior demanda de água.
7.2.2.1.3 Para tanques que possuam diâmetro superior a 18
m ou altura superior a 6 m, (para hidrocarbonetos), e diâmetro 7.2.5.5.1 Por cenários conjuntos, entendem-se os cenários
superior a 4 m ou altura superior a 6 m (para solventes pola- que incluam os tanques vizinhos localizados nas edificações
res), é requerida a adoção de proteção por câmaras de es- vizinhas que compartilhem o mesmo reservatório de água.
puma, para as classes I, II e IIIA, independente do volume da 7.2.5.5.2 Para apresentação do projeto com compartilhamen-
instalação (ver Tabela 7.11.). to de reserva de incêndio, deverão ser observados os seguin-
7.2.2.2 Sistema de resfriamento tes requisitos:
7.2.2.2.1 A Tabela 7.1 define os critérios de resfriamento de a. apresentação de implantação de todas as empresas vi-
acordo com as dimensões dos tanques. zinhas à área em aprovação que compartilham o mesmo
reservatório de incêndio;
7.2.3 Projeto de sistemas de proteção contra incêndio
b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
7.2.3.1 Para o projeto dos sistemas de proteção contra in- ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
cêndio, devem ser considerados dois conceitos fundamentais: demais empresas que compartilhem o mesmo reservató-
rio;
a. dimensionamento pelo cenário de maior demanda de
água, maior demanda de pressão e maior demanda de c. apresentação do trecho de tubulação entre o reservató-
LGE, conjunta ou separadamente; rio até a bomba de incêndio da área em aprovação.
b. não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensiona- 7.3 Cálculo da vazão
mento deve ser feito com base na ocorrência de apenas
7.3.1 O cálculo da vazão de água para combate a incêndio
um evento por vez, considerando cada área isolada, po-
rém todos os cenários devem ser contemplados. do cenário de maior demanda de vazão deve ser realizado
considerando-se as seguintes situações:
7.2.4 Tipo e qualidade da água
a. resfriamento do tanque atmosférico vertical em chamas,
7.2.4.1 A água utilizada no sistema de combate a incêndio dos seus tanques vizinhos (horizontais ou verticais), apli-
pode ser doce ou salgada, sem tratamento, desde que isenta cação de espuma no tanque vertical em chamas e apli-
de óleo ou outras substâncias incompatíveis com a produção cação de espuma em sua bacia de contenção conforme
de espuma. 7.6.5 ;
7.2.4.2 Preferencialmente, a rede de hidrantes deve ficar b. aplicação de espuma na bacia de contenção do tanque
pressurizada com água doce, a fim de evitar-se a rápida for- horizontal em chamas, conforme 7.6.6.2 , e resfriamento
mação de incrustações e corrosão. Quando não houver alter- dos tanques (horizontais ou verticais) da bacia de con-
nativa e a rede necessitar ficar permanentemente com água tenção vizinha.
salgada, toda a tubulação deverá ser especificada para esta
7.4 Resfriamento
condição.
7.4.1 Critérios para cálculo
7.2.4.3 Quando a água contiver considerável quantidade de
material sólido em suspensão que possa obstruir os asperso- 7.4.1.1 Para efeito de cálculo, são considerados vizinhos os
tanques que atendam a um dos seguintes requisitos: canhões-monitores deve ser feito conforme item 7.5 .
a. quando o tanque em chamas for vertical e a distância 7.4.3 Tanques horizontais
entre o seu costado e o costado (ou parede externa) do
tanque vizinho for menor que 1,5 vez o diâmetro do tan- 7.4.3.1 A vazão mínima necessária ao resfriamento dos tan-
que em chamas ou 15 m, o que for maior; ques horizontais deve ser de 2 L/min/m² da área da sua pro-
jeção horizontal (observar Tabela 7.2).
b. quando o tanque considerado em chamas for horizontal
e a distância a partir do dique de contenção do tanque 7.4.3.2 Os tanques verticais e/ou horizontais vizinhos ao
considerado em chamas para o costado do tanque adja- tanque horizontal em chamas devem ser resfriados. Porém,
cente for menor que 15 m. no caso de bacia de contenção mista, se o tanque horizontal
colapsar, o processo de resfriamento deve ser interrompido e
7.4.2 Tanques verticais deve ser aplicada espuma em toda a bacia.
7.4.2.1 Os tanques verticais em chamas e vizinhos devem 7.5 Rede de distribuição de água
ser protegidos por sistema de resfriamento por linhas manu-
ais, aspersores ou canhões monitores, conforme Tabela 7.1. 7.5.1 Bloqueio
7.4.2.2 Os aspersores devem ser distribuídos de forma a 7.5.1.1 Devem existir válvulas de bloqueio nas redes de
possibilitar uma lâmina de água contínua sobre a superfície a distribuição de água para combate a incêndio que envolvam a
ser resfriada (teto e costado), sendo que a tubulação que área de armazenamento, localizadas de tal forma que o res-
alimenta os aspersores do teto deve ser independente da tante da rede possa permanecer em operação no caso de
tubulação do costado ou deve ser dotada de dispositivo au- rompimento ou manutenção de um dos trechos. As válvulas
tomático que não comprometa o funcionamento do anel do devem ficar em condições de fácil acesso para sua operação,
costado em caso de seu arrancamento pela projeção do teto inspeção e manutenção.
em uma explosão.
7.5.2 Pressão
7.4.2.3 Os aspersores do costado devem ser instalados a
partir do topo do costado. 7.5.2.1 Quando fora de uso, a rede de distribuição de água
deve ser mantida permanentemente cheia e pressurizada. A
7.4.2.4 Deve haver sobreposição entre os jatos dos asperso- pressurização pode ser promovida através de uma bomba
res do costado, equivalente a 10 % de dimensão linear cober- jockey, castelo d’água, tanque de escorva ou outra solução
ta por cada aspersor. que garanta a pressurização da rede. Quando fora de uso, a
rede deve ficar permanentemente pressurizada, com o míni-
7.4.2.5 Os aspersores do teto devem ser posicionados de
mo de 1 bar (10 mca) no ponto mais desfavorável da linha.
modo que seja formada uma lâmina de água uniforme em
todo o teto do tanque, respeitando a taxa mínima de aplica- 7.5.2.2 Com o sistema em operação, a pressão, nos hidran-
ção. tes, inclusive no situado na posição mais desfavorável, deve
estar entre 53 mca e 100 mca.
7.4.2.6 Não é considerada proteção por aspersores a utiliza-
ção de apenas um aspersor (chuveiro) no centro do teto do 7.5.3 Interligação
tanque, salvo se o jato do aspersor único atingir todo o teto do
tanque. 7.5.3.1 A rede de distribuição de água de uma instalação
pode ser interligada à rede de outra instalação, desde que a
7.4.2.7 Tanques verticais individuais ou parques de tanques rede resultante seja recalculada como um único sistema,
de armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis atendendo às pressões e vazões de projeto requeridas, que
com sistema de resfriamento através de aspersores devem as características dos projetos sejam compatíveis e que haja
dispor de sistema secundário de resfriamento, que deve ser acordo entre as empresas envolvidas.
feito por meio de canhões monitores ou linhas manuais.
7.5.3.2 Para apresentação do projeto com compartilhamento
7.4.2.8 O sistema secundário de resfriamento deve possuir da rede de distribuição de água de combate a incêndio deve-
no mínimo as características do item 7.5 . rão ser observados os seguintes requisitos:
7.4.2.9 Para efeito de cálculos, não é necessário o cálculo a. apresentação de implantação de todas as empresas vi-
simultâneo do sistema de aspersores e do sistema secundário zinhas à área em aprovação que compartilhem a mesma
de resfriamento. rede de distribuição de água;
7.4.2.10 Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
dos tanques verticais atmosféricos, devem ser adotados os ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
seguintes critérios: demais empresas que compartilham a mesma rede de
distribuição de água.
a. tanque em chamas: 2 L/min/m² da área do costado, utili-
zando aspersores, canhões-monitores ou mangueiras a c. apresentar isométrico da rede de distribuição de água
partir de hidrantes; compartilhada contemplando todos os trechos envolvidos
nos cenários de incêndio conjuntos.
b. tanques vizinhos:
d. apresentar documento comprobatório do acordo entre
1) utilizando aspersores: 2 L/min/m² da área determina- as empresas envolvidas para compartilhamento da rede
da na Tabela 7.3; ou de distribuição de água.
2) utilizando canhões-monitores (fixos ou móveis) ou li-
nhas de mangueiras a partir de hidrantes, conforme 7.5.4 Hidrantes e canhões monitores
Tabela 7.4. 7.5.4.1 Cada tanque a ser resfriado deve ser protegido por no
7.4.2.11 O sistema de resfriamento por linhas manuais e mínimo dois hidrantes e/ou dois canhões-monitores, mesmo
quando protegidos por aspersores. dos no cálculo da quantidade de canhões necessários.
7.5.4.2 Quando o tanque for protegido por sistema de asper- 7.5.4.13 As linhas manuais somente devem ser instaladas na
sores, não haverá necessidade de considerar no cálculo o área externa da bacia de contenção.
acionamento simultâneo das linhas manuais e/ou canhões de
7.5.4.14 Todos os tanques instalados em uma mesma bacia
resfriamento.
de contenção devem ser protegidos por canhões-monitores
7.5.4.3 Quando o sistema de hidrantes e/ou canhões for o e/ou linhas manuais de mangueiras, a partir de hidrantes, de
sistema primário de resfriamento, deverá ser elaborado estu- forma que a proteção para cada tanque se dê a partir de no
do de cenários, o qual deverá prever incêndio em cada um mínimo duas posições distintas, de lados diferentes da bacia,
dos tanques, de modo que o sistema preveja: independentemente da existência de sistema fixo de resfria-
mento dos tanques constituído por aspersores.
a. duas linhas de mangueiras ou canhões monitores para o
tanque em chamas; 7.5.4.14.1 Para este dimensionamento, o alcance vertical e
b. uma linha de mangueira ou canhão monitor para cada horizontal dos jatos deve ser plenamente atendido.
tanque vizinho. 7.6 Sistemas de espuma
c. caso o tanque vizinho seja construído conforme norma
API 620 ou norma internacional equivalente, deverá ser 7.6.1 Condições gerais
protegido por, no mínimo, duas linhas manuais ou ca- 7.6.1.1 Todos os locais sujeitos a derramamento ou vaza-
nhões monitores. mento de produto ou onde o produto possa ficar exposto à
7.5.4.4 Devem ser instalados em locais de fácil acesso, atmosfera em condições de operação (como, por exemplo,
mesmo que haja necessidade de estender uma derivação a separador de água e óleo) devem estar protegidos pelo sis-
partir da rede principal. tema de lançamento de espuma.
Nota:
7.5.4.5 A quantidade mínima de hidrantes e/ou canhões Não se aplica para sistemas operando com líquidos IIIB.
monitores deve ser calculada em função da demanda de
água de combate a incêndio. 7.6.2 Tanques de teto fixo
7.5.4.6 Em bacias de contenção com capacidade de armaze- 7.6.2.1 Tanques verticais
namento de até 35.000 m3, a distância máxima entre hidran-
tes e/ou canhões-monitores deve ser de 100 m, e devem ser 7.6.2.1.1 Os tanques com produtos armazenados à tempera-
localizados de tal forma que o comprimento de mangueira, tura igual ou superior a 100 ºC não podem possuir sistema
quando utilizada, seja no máximo de 60 m. fixo de aplicação de espuma.
7.5.4.7 Em bacias de contenção com capacidade de armaze- 7.6.2.1.2 Todos os tanques atmosféricos de teto fixo que
namento superior a 35.000 m³, a distância máxima entre contenham produtos de classe I, II ou IIIA e que possuam
hidrantes e/ou canhões-monitores deve ser de 60 m, e eles diâmetro superior a 18 m ou altura superior a 6 m (para hidro-
devem ser localizados de tal forma que o comprimento de carbonetos), e que possuam diâmetro superior a 4 m ou altura
mangueira quando utilizada, seja no máximo de 60 m. superior a 6 m (para solventes polares), devem possuir um
“sistema fixo de aplicação de espuma” (câmara de espuma ou
7.5.4.8 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas saídas, injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial) para proteção e
dotadas de válvulas e de conexões de engate rápido tipo combate a incêndio.
storz. A altura destas válvulas em relação ao piso deve estar
Nota:
compreendida entre 1 m e 1,5 m. Será obrigatório o emprego Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial
obrigatório de esguichos reguláveis. encontram-se na NBR 12615.
7.5.4.9 Os canhões-monitores podem ser fixos ou portáteis 7.6.2.1.3 Os tanques destinados aos produtos que possam
para água, para espuma ou, ainda, para ambos os fluidos. Os ser armazenados a temperaturas iguais ou superiores a seus
canhões fixos devem ser dotados de válvulas de bloqueio e pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos
válvulas hidráulicas de abertura rápida. para líquidos de classe I.
7.5.4.10 Os hidrantes e os canhões fixos, quando manual- 7.6.2.1.4 Em tanques de teto fixo, não é necessária a instala-
mente operados, devem ficar afastados no mínimo 15 m do ção de “sistemas fixos de aplicação de espuma” nos seguin-
costado do tanque a ser protegido, não sendo permitido que tes casos:
os canhões fixos fiquem localizados sobre os diques, nem
dentro da bacia de contenção. a. quando o produto armazenado for de classe IIIB;
b. quando possuir “sistema de inertização”, prevalecendo
7.5.4.11 Atendidas as necessidades de vazão e pressão da sobre os parâmetros citados em 7.6.2.1.2 .
rede de hidrantes, os canhões-monitores e/ou linhas manuais
usados para o resfriamento ou extinção de incêndio em tan- 7.6.2.2 Número mínimo de câmaras de espuma em tanques
ques verticais ou horizontais devem ser capazes de: de teto fixo
a. resfriar teto e costado, ou; 7.6.2.2.1 A quantidade mínima de câmaras por tanque que
b. atingir a superfície do líquido quando em chamas (no atenda aos requisitos de 7.6.2.1.2 deve ser conforme a Tabe-
caso de aplicação de espuma). la 7.5.
7.5.4.12 Somente podem ser instalados no interior da bacia 7.6.2.2.2 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve
de contenção equipamentos não elétricos ou elétricos, apro- ser instalada uma câmara de espuma a cada 465 m² ou fra-
priados para as respectivas áreas classificadas, com aciona- ção de superfície adicional de líquido.
mento remoto externo à bacia, que não podem ser considera- 7.6.2.3 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma
7.6.2.3.1 A taxa de aplicação e os tempos de atuação do lo/membrana flutuante, deve ser considerada a área total da
“sistema fixo de combate a incêndio”, utilizando câmaras de superfície líquida, utilizando-se os mesmos critérios para os
espuma, devem atender aos valores indicados nas Tabelas tanques de teto fixo de mesmo diâmetro.
7.6 e 7.7.
7.6.4 Tanques de teto flutuante (externo)
7.6.2.3.2 Nos casos previstos no item 7.6.2.3.2, o sistema de
proteção por espuma deverá ser capaz de atingir a face inter- 7.6.4.1 Tanques construídos conforme a ABNT NBR 7821 ou
na do costado do tanque. API 650, com teto do tipo duplo metálico ou pontão, devem
ser protegidos por um sistema fixo de aplicação de espuma
7.6.2.3.3 Os tanques verticais de teto fixo construídos con- dimensionados no mínimo para proteger a coroa formada pela
forme API 620, ou outra norma equivalente internacionalmen- área da vedação, teto/costado considerando a taxa de aplica-
te aceita, não podem possuir um “sistema fixo de aplicação de ção de 12,2 L/min/m²durante 20 min.
espuma”, tendo em vista que, por construção, não possuem
solda de baixa resistência entre o teto e o costado, devendo 7.6.4.2 Para os demais tipos de teto flutuante, deve ser con-
ser prevista proteção primária por linhas manuais ou canhões siderada a área total da superfície líquida, utilizando os mes-
monitores para a bacia de contenção. mos critérios para os tanques de teto fixo de mesmo diâmetro.
7.6.3 Tanques de teto fixo com teto interno flutuante ou 7.6.5 Proteção da bacia de contenção de tanques verti-
cais
selo flutuante
7.6.5.1 Deve ser previsto o uso de espuma através de linhas
7.6.3.1 Os tanques com produtos armazenados à temperatu-
manuais (ver 7.6.7.4 ) ou canhões-monitores (ver 7.6.7.3 )
ra igual ou superior a 100 ºC não podem possuir sistema fixo
para extinção de focos de incêndio no interior da bacia de
de aplicação de espuma.
contenção, onde forem armazenados produtos de classe I,
7.6.3.2 Todos os tanques atmosféricos que contenham pro- classe II e classe IIIA. O número destas linhas ou canhões-
dutos de classe I ou de classe II e que possuam diâmetro monitores, considerando a vazão de no mínimo 200 lpm para
superior a 18 m ou altura superior a 6 m, devem possuir “sis- cada um, é obtido por meio da Tabela 7.9 e o tempo de apli-
tema fixo de aplicação de espuma” (câmara de espuma ou cação a partir da Tabela 7.10.
injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial) para proteção e
7.6.6 Tanques horizontais – Requisitos gerais
combate a incêndio.
Nota:
7.6.6.1 Requisitos gerais
Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial
7.6.6.1.1 Os tanques horizontais, onde forem armazenados
encontram-se na NBR 12615.
produtos de classe I, classe II e classe IIIA, devem ser prote-
7.6.3.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser gidos por um sistema de aplicação de espuma que abranja
armazenados a temperaturas iguais ou superiores aos seus toda a bacia de contenção, devendo-se utilizar um dos se-
pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos guintes métodos de aplicação, ou a combinação destes:
para líquidos de classe I.
a. câmara de espuma (ver 7.6.7.1 )
7.6.3.4 Não é necessária a instalação de “sistemas fixos de b. aspersores de espuma (ver 7.6.7.2 );
aplicação de espuma” nos seguintes casos:
c. canhões-monitores (ver 7.6.7.3 );
a. quando o produto armazenado for de classe IIIB; d. linhas manuais (ver 7.6.7.4 ).
b. quando possuir sistema de inertização, prevalecendo
7.6.6.2 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma
sobre os parâmetros citados em 7.6.3.2 .
7.6.6.2.1 A taxa e o tempo de aplicação de solução de espu-
7.6.3.5 A proteção por espuma destes tanques deve atender
ma deve ser conforme as Tabelas 7.6 e 7.7.
aos seguintes critérios:
7.6.7 Métodos de aplicação de espuma
7.6.3.5.1 Os tanques cujo teto flutuante interno seja do tipo
duplo metálico ou pontão devem ser protegidos por sistema 7.6.7.1 Câmara de espuma
fixo de aplicação de espuma, com o aplicador instalado no
7.6.7.1.1 Para bacias de tanques horizontais, deve ser insta-
costado, dimensionado no mínimo para proteger a coroa
lada no mínimo uma câmara de espuma a cada 465 m² ou
formada pela área da vedação teto/costado, considerando a
fração de superfície adicional de líquido, devendo ser avaliado
taxa de aplicação de 12,2 L/min/m², durante 20 min. No caso
o rendimento dos equipamentos instalados.
de utilização de aplicadores sobre o teto, consultar a Norma
Brasileira aplicável ou na inexistência desta, a NFPA 11. 7.6.7.2 Aspersores de espuma
Quando utilizados tanques com selo flutuante do tipo bulk
headed, com anteparo para proteger a coroa, deve ser utiliza- 7.6.7.2.1 O projeto do sistema de proteção por aspersores de
do o mesmo critério de aplicação de espuma. espuma deve atender aos requisitos da Norma Brasileira
aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.
7.6.3.5.2 A área do selo deve ser a área da coroa do costado
até o anteparo distante do costado de 0,3 m a 0,6 m. O ante- 7.6.7.3 Canhões-monitores
paro a ser instalado deve possuir uma altura de 305 mm ou 7.6.7.3.1 Os canhões-monitores, quando utilizados para
610 mm e deve exceder pelo menos em 51 mm acima da proteção da bacia de contenção, devem ser instalados exter-
altura vertical do selo junto ao costado. O número mínimo de namente à bacia.
aplicadores deve ser distribuído no perímetro do tanque de
forma que a distância perimétrica seja de 12,2 m para antepa- 7.6.7.3.2 Deve haver pelo menos dois canhões-monitores
ro de 305 mm ou 24,4 m para anteparo de 610 mm. manuais para cada bacia de contenção a ser protegida, posi-
cionados de tal forma que a espuma seja lançada de duas
7.6.3.5.3 Para os demais tipos de teto flutuante ou se- posições distintas, de lados diferentes da bacia, alimentação
de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação. c. linhas manuais.
7.6.7.4 Linhas manuais 7.6.8.4.2.1 Aspersores de espuma
7.6.7.4.1 Quando utilizadas, devem ser previstas duas linhas 7.6.8.4.2.1.1 O projeto do sistema de proteção por aspersores
manuais para cada bacia de contenção a ser protegida, posi- de espuma deve atender aos requisitos da Norma Brasileira
cionadas de tal forma que a espuma seja lançada de duas aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.
direções distintas, com alimentação de LGE independente,
7.6.8.4.2.2 Canhões-monitores
sem simultaneidade de aplicação.
7.8.6.4.2.2.1 Quando utilizados, deve haver pelo menos dois
7.6.8 PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E/OU DES-
canhões-monitores posicionados de tal forma que o lança-
CARREGAMENTO DE CAMINHÕES-TANQUES E/OU VA-
mento seja de duas posições distintas.
GÕES-TANQUES
7.8.6.4.2.3 Linhas manuais
7.6.8.1 Localização de instalações de carregamento e
descarregamento 7.8.6.4.2.3.1 Quando utilizados, deve haver pelo menos duas
linhas manuais posicionados de tal forma que o lançamento
7.6.8.1.1 As plataformas para carregamento e descarrega- seja de duas posições distintas.
mento de vagões-tanque e caminhões-tanque devem ser
localizadas distantes dos tanques de superfície, dos arma- 7.8.6.4.2.4 Taxa e tempo de aplicação de solução de es-
zéns, de outras edificações ou dos limites das propriedades puma
adjacentes onde haja ou possa haver construções, a uma 7.8.6.4.2.4.1 A taxa e o tempo de aplicação de solução de
distância mínima de 7,5 m para líquidos de classe I e para espuma para a proteção da área devem ser conforme a Tabe-
líquidos de classe II e de classe III manuseados com tempera- la 7.8.
turas iguais ou superiores de seus pontos de fulgor, medida a
partir do ponto de carga e descarga ou da conexão de trans- 7.8.6.4.2.5 Áreas a serem protegidas por canhões-
ferência mais próxima. monitores, aspersores ou linhas manuais
7.6.8.1.2 No caso de carregamento e descarregamento de 7.8.6.4.2.5.1 A área a ser considerada para o cálculo da va-
equipamentos manuseando líquidos de classe II e de classe zão de espuma deve ser aquela que abranja toda a região
III, com temperaturas abaixo de seus pontos de fulgor, a dis- onde ocorra a operação de carga e descarga de caminhões
tância mínima deve ser de 4,5 m, medida a partir do ponto de ou vagões-tanques, isto é, braços de carregamento, medido-
carga e descarga ou da conexão de transferência mais próxi- res e todos os equipamentos associados com a operação de
ma. carga e descarga de líquidos inflamáveis e combustíveis.
7.6.8.1.3 Estas distâncias podem ser reduzidas em 50% se 7.8.6.4.2.5.2 Como referência para o dimensionamento de
houver proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polí- proteção por espuma, deve ser considerada a área circunscri-
cia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposi- ta pelo sistema de contenção adotado.
ção, conforme item 1.4.54 .
7.8.6.4.2.5.3 No caso de plataformas operando a carga e
7.6.8.1.4 As edificações destinadas ao parque de bombas descarga de vagões-tanques, a área a ser protegida deve
(casa de bombas) e os abrigos de operadores (casa dos contemplar aquelas ocupadas pelos vagões anterior e poste-
operadores) são considerados parte da instalação, não ne- rior ao que estiver em operação.
cessitando cumprir as distâncias estabelecidas em 7.6.8.1.1 .
7.6.8.4.3 Sistema de proteção por resfriamento
7.6.8.2 Sistemas elétricos
7.6.8.4.3.1 Quando for exigida proteção por espuma nas
7.6.8.2.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos, plataformas de carregamento e descarregamento, estas de-
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o vem ser igualmente protegidas por sistema de resfriamento
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6 . por linhas manuais ou canhões-monitores.
7.6.8.3 Contenção, drenagem e controle de derramamen- Nota:
Sempre que houver proteção por aspersores, estes deverão ser
to
obrigatoriamente de espuma, sendo previsto o sistema de resfriamento por
7.6.8.3.1 Deverão ser adotados os critérios do item 5.2.6 . linhas manuais ou canhões monitores.
7.6.8.4 Proteção contra incêndio. 7.6.8.4.3.2 Cada ponto da plataforma deve ser coberto por no
mínimo duas linhas manuais ou canhões monitores.
7.6.8.4.1 Proteção por extintores
7.6.8.4.3.3 Para efeito de cálculo devem ser consideradas
7.6.8.4.1.1 Para proteção por extintores portáteis em plata- apenas duas linhas manuais ou canhões-monitores em ope-
formas de carregamento e descarregamento, adota-se o ração com vazão mínima de 400 lpm, por 60 min, cada.
previsto nos itens 1.7.4 a 1.7.6.
7.6.9 PROTEÇÃO DE OUTRAS ÁREAS
7.6.8.4.2 Proteção por espuma
7.6.9.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamento
7.6.8.4.2.1 As plataformas de carregamento e/ou descarre- de produtos, como pátio de bombas, conjunto de válvulas e
gamento de produtos de classe I, classe II e classe III devem sistemas de coleta e separação de água-óleo, devem ser
ser protegidas por espuma, adotando-se um dos seguintes previstos sistemas móveis de aplicação de espuma (linhas ou
métodos, conforme Tabela 7.12: canhões-monitores).
a. sistema fixo de aspersores; 7.6.9.2 A vazão de espuma deve ser calculada para a área
b. canhões-monitores; onde possa ocorrer o derramamento do produto, consideran-
do a taxa de 6,5 L/min/m², não podendo ser inferior a 200 lpm. 7.9 Proteção por extintores
Deve ser garantida a possibilidade de lançamento por duas
direções distintas e alimentação independente, cada uma com 7.9.1 O parque de tanques internos ou externos devem ser
esta vazão, sem simultaneidade de aplicação. O tempo de protegidos por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo
aplicação deve ser de 15 min. ao item 1.6.1 e.
7.7.1 O projeto das bombas de incêndio deve atender aos 7.10.1 Nos parques de tanques isolados de edificações,
requisitos da ABNT NBR 13714, Anexo B, ou NFPA 20. conforme item 2.6.1 , poderá ser substituído o sistema de
alarme por sistema de rádio comunicadores entre os operado-
7.7.2 No caso em que o sistema principal for constituído de
res e brigadistas e circuito de câmeras com central de monito-
mais do que uma bomba, a vazão de projeto deve ser distri-
ramento com a presença permanente de pessoas.
buída igualmente entre as bombas.
7.11 Estudo de cenário
7.7.3 Caso o sistema de bombas principal seja alimentado
por motores a combustão, deve haver pelo menos uma bom- 7.11.1 Quando da apresentação do projeto técnico onde seja
ba reserva, com características idênticas às demais bombas necessário o dimensionamento de sistemas de combate a
para cada grupo de até quatro bombas principais, devendo as incêndio por espuma e/ou resfriamento, deve ser realizado
frações de grupo serem arredondadas para mais. pelo responsável técnico um estudo dos cenários possíveis
de sinistro, atendendo aos seguintes requisitos:
7.7.4 Caso o sistema de bombas principal seja alimentado
por motores elétricos, deve haver o mesmo número de bom- 7.11.1.1 Para o dimensionamento da reserva de incêndio,
bas reservas com acionamento por fonte alternativa de ener- deve ser adotado o cenário que apresente a maior demanda
gia, de forma a manter a confiabilidade do sistema de comba- de água para a soma das seguintes exigências:
te a incêndio na falha da bomba principal. Caso as bombas a. volume de água requerida para resfriamento do tanque
elétricas principais possuam alimentação alternativa de ener- em chamas pelo tempo estabelecido nesta IT;
gia, pode ser aceita uma bomba reserva, com características b. volume de água requerido para resfriamento dos tan-
idênticas às demais bombas para cada grupo de até quatro ques vizinhos pelo tempo estabelecido nesta IT;
bombas principais, devendo as frações de grupo serem arre- c. volume de água requerido para combate a incêndio com
dondadas para mais. espuma no tanque em chamas pelo tempo estabelecido
7.7.5 É permitida a instalação de uma única bomba de incên- nesta IT;
dio para locais de armazenamento com capacidade máxima d. volume de água requerido para as linhas suplementares
de até 120 m³ no cenário de maior risco, caso em que não de espuma, conforme tempo estabelecido nesta IT.
será exigido acionamento automatizado. 7.11.1.2 Para o dimensionamento das bombas de incêndio,
7.7.6 O sistema de bombas de água para combate a incêndio deve ser adotado o cenário que apresente a maior demanda
de vazão e pressão para atender simultaneamente o seguin-
pode ser compartilhado com outra instalação, desde que as
te:
características do projeto assim o permitam, e que haja acor-
do entre as empresas envolvidas. a. vazão de água requerida para resfriamento do tanque
em chamas;
7.7.7 Para apresentação do projeto com compartilhamento
b. vazão de água requerida para resfriamento dos tanques
da bomba de incêndio, deverão ser observados os seguintes
vizinhos;
requisitos.
c. vazão de água requerida para combate a incêndio com
a. apresentação de implantação de todas as empresas vi- espuma no tanque em chamas adotado;
zinhas a área em aprovação que compartilhem a mesma d. vazão de água requerida para as linhas suplementares
bomba de incêndio; de espuma.
b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
7.11.1.3 Para o dimensionamento do volume de líquido gera-
ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
dor de espuma (LGE), deve ser adotado o cenário que apre-
demais empresas que compartilhem a mesma bomba de
sente a maior demanda, considerando o emprego simultâneo
incêndio;
de LGE, pelo tempo determinado, para:
c. apresentar isométrico da rede de distribuição de água
compartilhada contemplando todos os trechos envolvidos a. combate a incêndio no tanque de maior risco;
nos cenários de incêndio conjuntos; b. aplicação de espuma através de linhas suplementares.
d. apresentar documento comprobatório do acordo entre 7.11.2 Deve ser feito o estudo de cenário completo de todos
as empresas envolvidas para compartilhamento da
os tanques da área em aprovação, pois é possível que as
mesma bomba de incêndio.
maiores demandas de volume de água, vazão, pressão e
7.8 Inspeção, ensaio e manutenção do sistema de com- LGE estejam em cenários distintos.
bate a incêndio
7.11.3 Na análise destes cenários, deve ser considerado,
7.8.1 Todo o sistema de combate a incêndio deve ser perio- além do diâmetro do tanque, o tipo de líquido a ser armaze-
dicamente inspecionado, ensaiado e mantido de acordo com nado, o tipo de LGE a ser utilizado, a taxa de aplicação e as
a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, a dosagens adotadas.
NFPA 25.
7.11.4 Em todas as situações acima, os estudos de cenários j. Passo 10: se o tanque for vertical e a proteção for atra-
devem ser baseados no desempenho dos equipamentos a vés de câmara de espuma, verificar a quantidade de câ-
serem adotados, devendo ser juntados os catálogos proces- maras necessárias na Tabela 7.5;
so. k. Passo 11: verificar a dosagem de LGE prevista no item
1.8.6.1.2 ou recomendada pelo fabricante;
7.11.5 Roteiro para determinação do maior risco e di-
l. Passo 12: com base na dosagem obtida no passo 11,
mensionamento dos sistemas de espuma e resfriamento
calcular a quantidade de LGE e de água necessária para
a. Passo 1: considerar um tanque qualquer como sendo o atender este tanque com o sistema de proteção por es-
tanque em chamas e verificar todos os tanques vizinhos puma, somando a quantidade necessária para atender o
conforme 7.4.1 ; tanque em chamas e para as linhas suplementares de
b. Passo 2: verificar na Tabela 7.1 o tipo de proteção que espuma com seus tempos de funcionamento indepen-
deva ser utilizado: canhão monitor, linha manual e/ou dentes;
aspersor; m. Passo 13: efetuar o cálculo hidráulico, com base nas
c. Passo 3: verificar a vazão para resfriamento que deva características dos equipamentos, a fim de obter as va-
ser utilizada para proteção deste tanque e dos tanques zões e pressões reais e considerando o balanço hidráuli-
vizinhos, conforme 7.4.2.10 para tanques verticais ou co entre os sistemas de espuma e resfriamento, a fim de
7.4.3.1 para tanques horizontais. O resultado deste pas- obter a vazão e pressão reais da bomba de incêndio;
so será a vazão mínima de resfriamento;
d. Passo 4: verificar o tempo total de resfriamento confor- n. Passo 14: calcular a quantidade de água total necessá-
me Tabela 7.2; ria para atender os sistemas de resfriamento e de espu-
e. Passo 5: multiplicar a vazão total do sistema de resfria- ma, somando a demanda individual de cada um destes
mento encontrada no passo 3 pelo tempo necessário pa- sistemas;
ra o resfriamento encontrado no passo 4. O resultado o. Passo 15: repetir os passos de 1 a 14 para todos os
deste passo será a reserva de água de incêndio mínima tanques e considerar como maior(es) risco(s) o(s) tan-
necessária para o sistema de resfriamento; que(s) que exigir(em) a maior reserva de água de incên-
f. Passo 6: verificar qual o tipo de proteção, taxa de aplica- dio, a maior vazão de água, a maior pressão e a maior
ção de espuma e o tempo de aplicação que deve ser reserva de LGE;
considerado conforme as Tabelas 7.6 e 7.7; p. Passo 16: realizar os mesmos cálculos em todos os ce-
g. Passo 7: multiplicar a taxa obtida no passo 6 pela área nários existentes na instalação (parques de tanques,
de aplicação da espuma para cada caso (área total do produtos armazenados em recipientes ou processos in-
teto do tanque, área da coroa do teto flutuante ou bacia dustriais).
de contenção do tanque horizontal). O resultado obtido 7.12 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
neste passo é a vazão mínima de solução para o tanque INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
em chamas;
h. Passo 8: se o tanque for vertical, verificar a taxa de apli- 7.12.1 Para tanques existentes,vide item 1.2.8 .
cação da solução de espuma por linhas suplementares 7.13 PLATAFORMA DE CARREGAMENTO E DESCAR-
conforme 7.6.5 , a quantidade mínima de linhas de es- REGAMENTO EXISTENTES
puma conforme Tabela 7.9 e o tempo de atuação do sis-
tema de espuma na Tabela 7.10; 7.13.1 Para plataformas de carregamento e descarregamento
i. Passo 9: multiplicar o tempo de aplicação obtido no pas- existentes, vide item 1.2.11.
so 8 pelo número de linhas obtido no passo 8 por 200
lpm. O resultado obtido neste passo é a vazão mínima
de solução para linhas suplementares de espuma;
Tabela 7.1: Sistemas de resfriamento para tanques verticais/horizontais
Capacidade do tanque
Altura do tanque
Tipo de tanque Classe do líquido m3
m
De 20 a 60 > 60 a 120 > 120
≥9 CM Aspersor a Aspersor a
Vertical/horizontal I
<9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥9 CM CM Aspersor a
Vertical/horizontal II
<9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥9 - - Aspersor a
Vertical/horizontal IIIA
<9 - - LM ou CM
≥9 - - -
Vertical/horizontal IIIB
<9 - - -
Legenda:
LM – Linhas manuais de mangueiras a partir de hidrantes;
CM - canhão-monitor.
Notas:
a. O sistema de aspersores pode ser substituído por canhões-monitores, desde que se comprove o seu desempenho para a altura do tanque a ser protegido,
devendo ser capaz de resfriar toda a superfície do costado, conforme demonstrado no estudo de cenário .
1) Para a adoção de mangueiras a partir de hidrantes ou canhões-monitores (fixos ou portáteis), devem ser considerados o desempenho dos equipamentos, as
pressões e vazões disponíveis e a operacionalidade com a Brigada de Incêndio para todos os cenários.
2) Os tanques verticais que armazenem líquidos combustíveis classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a 60º C devem atender aos requisitos da
classe IIIA.
3) Os tanques verticais que armazenem líquidos de classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II
devem possuir proteção por resfriamento através de linhas manuais ou canhões- monitores.
4) Os tanques verticais que armazenem óleos lubrificantes aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 % do seu ponto de fulgor, mas não ultrapassando 93º
C, devem atender aos requisitos da classe IIIA.
5) Tanques com volume inferior a 20 m3, quando somados aos volumes de outros tanques não isolados tenham o volume superior a 20 m3, devem seguir os
parâmetros para tanques de volume igual à somatória.
6) Tanques armazenando líquidos de classe IIIA, não isolados, que somem mais que 120 m3 devem atender aos critérios para tanques com volume superior a
120 m3.
7) Além dos casos previstos nesta Tabela, os aspersores também devem ser previstos quando a quantidade de brigadistas não for suficiente, conforme item 1.11,
para atender às linhas manuais e/ou canhões e ao disposto no item 7.4 e7.5
Tabela 7.2: Capacidade útil de armazenagem de produto(s) do maior risco predominante versus tempo de combate a incêndio
Capacidade útil de armazenagem de
Tempo a
produto(s) do maior risco
(m³) b (h)
40 000 6
10 000 40 000 4
1 000 10 000 2
120 1 000 1
50 120 0,75
20 50 0,5
Notas:
a. Para cálculo da vazão e volume de água, ver 7.3 e 7.4.
b. Entende-se por capacidade útil de armazenagem o somatório dos volumes dos tanques que constituem o maior risco predominante (maior
demanda de água).
Tabela 7.3: Área a ser resfriada dos tanques vizinhos por aspersores
Na Área a ser resfriada
1 Área do teto e costado
>1 Somatório das áreas dos tetos e costados b
Notas:
a. N é o número de tanques verticais vizinhos.
b. Pode ser considerado apenas 1/3 da área do costado de cada tanque vizinho, desde que seja feita a subdivisão da linha de
alimentação dos aspersores instalados de modo a permitir o acionamento de apenas 1/3 destes. Deve, ainda, ser considera-
dos os diversos cenários possíveis de incêndio de modo que para qualquer cenário o acionamento do sistema de aspersores
garanta no mínimo a proteção do terço do costado voltado para o tanque em chamas (alguns casos podem requerer o acio-
namento de dois terços). Independente da distribuição feita para os aspersores do costado deve ser adotada proteção de
100% do teto.
Tabela 7.4: Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhões-monitores (fixos ou móveis) ou mangueiras a partir de hidran-
tes
Distância entre costados Taxa a, b
m L/min/m²
8 5
8 12 3
12 2
Notas:
a. Para até dois tanques vizinhos:
- Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do teto e costado dos tanques vizinhos.
- Para tanques de teto flutuante, não deve ser considerada a área do teto.
b. Para mais de dois tanques vizinhos:
- Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas dos tetos e costados dos tanques vizinhos.
- Para tanques de teto flutuante, não podem ser consideradas as áreas dos tetos.
Tabela 7.7: Taxa de aplicação e tempo de espuma em tanques armazenando solventes polares
Taxa mínima de aplicação, Tempo mínimo,
Tipo
(L/min/ m²) (mín)
Câmara de espuma ou aplicadores de espuma fixos
6,9 55
na parede da bacia
Canhões-monitores e linhas manuaisa 16 b 65
Notas:
a. Não podem ser utilizadas linhas manuais ou canhões-monitores de espuma para tanques verticais acima de 4 m de diâmetro.
b. Para bacias de contenção de tanques horizontais pode ser adotada a taxa de 9,8 L/min/m².
Tabela 7.8: Taxas de aplicação de espuma e tempos para áreas de carregamento e descarregamento de caminhões-tanques e/ou
vagões-tanques
Taxa mínima de Tempo mínimo de
Tipo de espuma aplicação aplicação Produto armazenado
(L/min /m²) (mín)
Fluorproteínica 6,5 15 Hidrocarbonetos
AFFF, FFFP e para solventes
4,1a 15 Hidrocarbonetos
polares AFFF ou FFFP
Líquidos inflamáveis ou
Espumas para solventes polares 6,9 15 combustíveis que requeiram
espuma para solventes polares
Nota:
a. Se a área a ser protegida puder formar uma camada de líquido armazenado superior a 2,5 cm, a taxa de aplicação deve ser elevada para
6,5 L/min/m2.
Tabela 7.9: Número mínimo de linhas manuais ou canhões-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior tanque (D) Número mínimo de linhas manuais ou
(m) canhões-monitores de espuma
D 20 1
20 D 36 2
D 36 3
Tabela 7.10: Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior tanque (D) Tempo
(m) (mín)
D 10,5 10
10,5 D 28,5 20
D 28,5 30
Este anexo se aplica a todos os casos previstos nesta Instrução Técnica em que for exigida ventilação mecânica para
áreas com manipulação ou armazenamento (fracionado ou em tanque) de líquidos inflamáveis e combustíveis.
O método adotado para fornecer ventilação adequada para uma área fechada é fazer uma estimativa razoável das emis-
sões fugitivas dos equipamentos de manuseio líquidos inflamáveis e combustíveis e recipientes dentro da área fechada
e fornecer ventilação de ar suficiente. Ar suficiente deve ser adicionado ao espaço em questão para garantir que a con-
centração de vapor/gás inflamável seja mantida abaixo de 25 % do limite inferior de inflamabilidade (LFL) durante todos
os períodos de processamento, operação anormal ou ruptura do equipamento ou avaria.
Onde:
V = taxa de ventilação mecânica requerida (m³/min);
F= fator de segurança, que deve ser 4 ou mais, conforme análise de risco de vazamento acidentais;
E = total de emissões fugitivas do ambiente a ser ventilado (m³/min); em
L = limite inferior de explosividade (%).
E.1.5 Dependendo do tamanho da área fechada e da configuração dos equipamentos, uma recirculação interna suplementar
pode ser aconselhável para evitar áreas de estagnação dos gases. Com concentrações locais mais altas onde a recirculação é
justificada, ela deve ser projetada com movimento e direção de ar adequados para minimizar as áreas “mortas” onde o vapor
pode se acumular. Se outros critérios estiverem faltando, uma taxa de recirculação de 0,3m³/min/m² de área útil pode ser usada.
Exemplo:
Considerando um processo industrial em que haja manipulação de uma mistura de três compostos, metano, etano e buta-
no.
Considerando, ainda, que conforme metodo de calculo de emissão fugitiva da opção “c” foi determinado uma emissão de
135 kg/dia, ou seja, 94 g/min.
Onde:
E = Volume de emissão fugitiva (m³/min);
T = Temperatura da área a ser ventilada (ºK = ºC+273)
N = número de mol.
0,0224 . 273
E= . 4,7
303
E =0,102 m³/min
4 . 0,102
V= 5
0,25. ( )
100
V=32,64 m3 /min
V=47001,6 m3 /h
ANEXO B
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de proteção para líquidos combustíveis e inflamáveis
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
CREA: e-mail: Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
PROCEDIMENTO
1- A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo responsável técnico e acompanhada pelo re-
presentante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que
o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.
2- Sempre que as respostas obtidas forem “não”, o responsável técnico deverá anexar um relatório com a exposi-
ção de motivos, justificativas e embasamento legal que deverá ser entregue ao vistoriador.
Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )
Chuveiros automáticos Anexar o relatório de comissionamento da Instrução Técnica 23 (anexo “B” da IT23)
(Item 4.20)
Principal Reserva ( ) sim ( ) não Jockey
Bomba de Incêndio Pressão: Pressão:
Vazão: lpm Pressão: mca Vazão: lpm Vazão: lpm
mca mca
Os afastamentos entre tanques estão conforme projeto?
Tipo de Solda:
( ) sim ( ) não
Os afastamentos entre "tanques x dique" estão conforme proje-
Tipo de Teto:
to? ( ) sim ( ) não
Tancagem Afastamentos
Os afastamentos entre "tanques x edificações" estão conforme
Pressão de trabalho:
projeto? ( ) sim ( ) não
Possui Válvula de alívio? Os afastamentos entre "tanques x limite de propriedade" estão
( ) sim ( )não conforme projeto? ( ) sim ( ) não
As Bacias de contenção atendem aos volumes e dimensões de projeto?
Volume:
( ) sim ( ) não
Diâmetro da Tubulação de drena-
Possui sifão corta-fogo? ( ) sim ( ) não
( ) Dique gem:
( ) Bacia de A tubulação de Drenagem corres-
Contenção e Drenagem contenção à
( ) Fechada ponde ao projeto? Possui acesso? ( ) sim ( ) não
distância ( ) sim ( ) não
( ) Aberta
Existem meios de locomoção para os equipamentos portáteis (mangueira / canhões / LGE)? ( ) sim ( ) não
Equipamentos Foram testadas as válvulas de Bloqueio para manobra de água? Foram previstos equipamentos reserva?
( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não
Produtos Inflamáveis e Com- 1 - As FISPQs correspondem aos produtos armazenados nos tanques e recipientes? ( ) sim ( ) não
bustíveis 2 - Volume total armazenado:
O LGE está dentro do prazo de validade?
Volume: Data de validade do ensaio:
( ) sim ( ) não
LGE O LGE está armazenado em local adequado? ( ) sim ( )não
Todos os brigadistas conhecem a localização e os volumes estocados? Qual a taxa de aplicação indicada pelo fabricante:
( ) sim ( ) não
Reserva Técnica de Incêndio Volume: Tempo de duração: Atende ao projeto? ( ) sim ( ) não
Proprietário: Data:
Endereço:
Após a realização e verificação dos resultados, o sistema encontra-se em condição de operação?
Sim ( ) Não ( )
Conclusão
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:
Nome do instalador:
Responsável técnico:
Assinaturas Testemunhas:
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Definições
2 Aplicação B Classificações de mercadorias
3 Referências normativas e bibliográficas C Exemplos de mercadorias
4 Definições D Exemplos de mercadorias Classes I, II, III e IV
5 Procedimentos E Requisitos gerais de armazenagem
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO automáticos e a distância mínima livre entre o topo da
1.1 Estabelecer parâmetros técnicos para implementação estocagem e o defletor, devem atender ao estabelecido pela
NBR 10897.
do sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito,
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra 5.1.1.7 Chuveiros automáticos de aplicação específica podem
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São ser utilizados desde que certificado por laboratório de
reconhecida competência nacional ou internacional.
Paulo em vigor.
5.1.1.7.1 Devem ser apresentados os respectivos laudos e
2 APLICAÇÃO catálogos técnicos com os tópicos:
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as áreas de a) fator K do chuveiro;
depósitos das edificações onde é exigida a instalação de b) tipo de chuveiro;
chuveiros automáticos. c) pressão mínima do chuveiro;
2.2 Excetuam as áreas onde houver armazenamento de d) classe de mercadorias;
líquidos inflamáveis ou combustíveis. e) altura máxima do edifício (pé direito);
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS f) altura máxima de armazenagem;
3.1 Esta IT foi elaborada tendo como base a NFPA 13 – g) largura mínima dos corredores entre prateleiras de
estocagem;
Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
h) classificação dos chuveiros quanto à velocidade de
3.2 Para sua compreensão é necessário consultar a NFPA 13
operação;
– Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
i) classificação dos chuveiros quanto à orientação de
4 DEFINIÇÕES instalação;
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as j) classificação dos chuveiros quanto às características de
desempenho; e
definições constantes da IT 03 – Terminologia de
segurança contra incêndio e Anexo “A”, além das definições a k) temperatura de operação do chuveiro.
seguir: 5.1.1.7.2 A certificação e o catálogo técnico devem ser
apresentados em português ou com tradução juramentada para
4.2 Armazenagem temporária: é aquela que não se
a análise do projeto técnico.
constitui na principal utilização do edifício e não pode exceder
a 3,7 m (12 ft) de altura. As áreas de armazenagem 5.1.1.8 Para os efeitos desta Instrução Técnica, os requisitos
gerais com finalidade de armazenagem estão no Anexo “E”.
temporária não devem exceder a 10% da área do edifício ou
372 m² (4000 ft²), cada pilha não pode exceder a 93 m² (1000 5.1.2 Altura do edifício (pé-direito)
ft²) e deve ter afastamento de 7,26 m (25 ft) de outras áreas de 5.1.2.1 A máxima altura do edifício (pé-direito) deve ser
armazenagem. medida entre o piso e o lado inferior do teto ou telhado, em
4.3 Caixas tipo bin-box: caixas de metal, madeira, plástico seu ponto mais alto.
ou papelão, com 5 lados fechados e 1 aberto, normalmente 5.1.2.2 Chuveiros ESFR (Early Suppression and Fast
voltado para o corredor, para permitir acesso ao conteúdo. As Response) devem ser usados somente em edifícios cuja altura
caixas tipo Bin-box podem ser auto-portantes ou sustentadas seja igual ou inferior à altura de edifício para a qual foram
por uma estrutura. certificados.
5.1.2.3 Chuveiros de gotas grandes, chuveiros de controle
5 PROCEDIMENTOS para aplicações específicas e chuveiros ESFR podem ser
usados para a proteção de riscos ordinários, armazenagem de
5.1 Geral
mercadorias Classe I a Classe IV, plásticos, armazenagem
5.1.1 Este item se aplica a todos os tipos de armazenagem e temporária e outros tipos de armazenagem especificadas
mercadorias, a menos que indicado em contrário nos itens nesta IT ou em outras normas.
específicos.
5.1.3 O sistema de hidrantes e mangotinhos deve ser
5.1.1.1 Os critérios de proteção por chuveiros aqui dimensionado e instalado conforme parâmetros da IT 22.
apresentados baseiam-se na premissa de que sejam
consideradas as barreiras fixas dos acantonamentos, nas 5.1.4 Sistemas de tubo molhado
edificações onde haja o sistema de controle de fumaça e que 5.1.4.1 Os sistemas de chuveiros devem ser
seu acionamento será anterior a este sistema. preferencialmente de tubo molhado.
5.1.1.2 A área máxima de cobertura por chuveiro (As) deve 5.1.4.2 Em áreas sujeitas a congelamento, ou quando houver
ser estabelecida com base na Tabela 5.1.2. condições especiais, podem ser usados sistemas secos e de
5.1.1.3 Os chuveiros ESFR de K=22.4 (320) podem ser ação prévia para a proteção de áreas de armazenamento.
utilizados em conformidade com o estabelecido na NFPA 5.1.4.3 Chuveiros ESFR só podem ser usados em sistemas
13/10. de tubos molhados.
5.1.1.4 Nos cálculos hidráulicos de sistemas com chuveiros 5.1.5 Em edifícios com duas ou mais ocupações adjacentes,
do tipo ESFR devem ser adotados os fatores K indicados as seguintes medidas são aplicáveis:
entre parênteses: K-14.0 (200), K-16.8 (240), K-22.4 (320) e
1) Quando as áreas não forem separadas fisicamente por
K-25.2 (360).
uma barreira ou divisória capaz de impedir que o calor do
5.1.1.5 A área máxima a ser utilizada para a proteção de um fogo em uma área acione os chuveiros na área
pavimento por uma coluna principal de alimentação deve ser adjacente, a proteção requerida para a ocupação de
3.700 m². maior demanda deve se estender 4,6 m (15 ft) além de
5.1.1.6 Os critérios para obstruções à descarga de chuveiros seu perímetro;
2) O exigido em 5.1.5, 1) não será aplicável quando as possa ser demonstrado que o sistema de detecção que
áreas forem separadas por uma divisória capaz de aciona o sistema de ação prévia produz uma descarga de
evitar que o calor do fogo na área de armazenagem água a uma velocidade equivalente à de um sistema de
acione os chuveiros na área não utilizada para tubo molhado.
armazenagem. 5.1.7 Os critérios especificados nesta IT devem ser
5.1.6 Sistemas de tubos secos e de ação prévia aplicados somente a edificações cujos tetos não tenham
inclinação superior a 16,7%.
5.1.6.1 A área de operação de sistemas de tubo seco e de
ação prévia deve ser aumentada em 30%, sem alteração da 5.1.8 Quando for necessário fazer vários ajustes na área de
densidade. operação, estes devem ser cumulativos, com base na área de
operação original. Caso o edifício tenha espaços encobertos
5.1.6.2 As densidades e áreas devem ser selecionadas de
combustíveis sem proteção por chuveiros, as regras de
modo que a área final de operação, após o aumento de 30%,
5.2.3.1.8 devem ser aplicadas após todas as outras
não seja maior que 557,4 m² (6000 ft²).
modificações terem sido feitas.
5.1.6.3 O exigido em 5.1.6.1 não precisa ser aplicado, caso
Tabela 5.1.2: Áreas máximas de proteção por chuveiros automáticos pendentes e em pé para depósitos
Todas Cálculo hidráulico com densidade < 10,2 L/min/m² 12,1 4,6
*Os chuveiros do tipo ESFR utilizados em depósitos com o pé-direito acima de 9,10 m a distância máxima entre bicos ou ramais será de 3,10 m.
5.1.9 Proteção de paletes vazios chuveiros ESFR, conforme a Tabela 5.1.9.1.2 (c), a menos que
as seguintes condições sejam atendidas:
5.1.9.1 Paletes de madeira
4) Os paletes não devem ser armazenados a mais de 1,8
5.1.9.1.1 Paletes de madeira podem ser armazenados das m (6 ft) de altura;
seguintes maneiras:
5) Cada grupo de pilhas de paletes, formado por, no
1) em área externa; máximo, 4 pilhas, deve ser separado de outros grupos
2) em uma estrutura separada e isolada; de pilhas por um espaço vazio de pelo menos 2,4 m (8
3) dentro de edifícios, com paletes dispostos e protegidos ft), e de outras mercadorias por um espaço vazio de 7,6
conforme 5.1.9.1.2. m (25 ft).
5.1.9.1.2 Quando armazenados dentro de edifícios, os paletes 5.1.9.1.3 Paletes de madeira vazios não devem ser
devem ser protegidos com chuveiros spray standard, conforme armazenados em estruturas porta-paletes a menos que sejam
indicado na Tabela 5.1.9.1.2 (a), com chuveiros de controle para protegidos conforme a Tabela 5.1.9.1.2(c).
aplicações específicas, conforme a Tabela 5.1.9.1.2(b), ou com
Tabela 5.1.9.1.2(a): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros de controle densidade-área
Áreas de operação
Posição Altura máxima de Densidade do sistema
Tipo de Fator K armazenagem de chuveiros Temperatura Duração do
do Alta temperatura
chuveiro nominal ordinária reservatório (horas)
material
ft m gpm/ft2 l/min/m² ft2 m² ft2 m²
K 8 ou
Até 6 Até 1,8 0,2 8,2 2000 186 3000 279 1½
maior
Densidade/
área para No piso 6a8 1,8 a 2,4 0,45 18,3 2500 232 4000 372 1½
controle K 11,2 ou
8 a 12 2,4 a 3.7 0,6 24,5 3500 325 6000 557 1½
maior
12 a 20 3,7 a 6,1 0,6 24,5 4500 418 — — 1½
Tabela 5.1.9.1.2(b): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros de controle para uso específico
Altura máxima de Altura máxima
Posição Número de chuveiros/pressão mínima Duração do
Tipo de Fator K armazenagem do teto/telhado Tipo de
do reservatório
chuveiro nominal sistema 25 psi 50 psi 75 psi
material ft m ft m (horas)
(1,7 bar) (3,4 bar) (5,2 bar)
Tubo
15 15 15 1½
Gotas Molhado
No piso 11,2 20 6,1 30 9,1
grandes Tubo
25 25 25 1½
Seco
Tabela 5.1.9.1.2(c): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros ESFR
Pressão
Altura máxima de Altura máxima do Duração do
Tipo de chuveiro Fator K mínima de
Posição do material armazenagem teto/telhado reservatório
(orientação) nominal operação
(horas)
Ft m ft m psi
25 7,6 30 9,1 50
14,0 25 7,6 32 9,8 60
No piso ou em
estruturas porta- 35 10,7 40 12,2 75
ESFR (pendente)
paletes sem 25 7,6 30 9,1 35
prateleiras sólidas 1
16,8 25 7,6 32 9,8 42
35 10,7 40 12,2 52
20 6,1 30 9,1 50
ESFR (em pé) No piso somente 14,0
20 6,1 35 10,7 75
a. Pelo menos uma das paredes da sala isolada deve ser
5.1.9.2 Paletes de plástico uma parede externa do edifício;
5.1.9.2.1 Paletes de plástico podem ser armazenados das b. as paredes que separam a sala do restante do edifício
seguintes maneiras: devem ter resistência ao fogo de 3h;
c. a proteção por chuveiros deve ser feita de acordo com
1) em áreas externas;
uma das seguintes maneiras:
2) em uma estrutura separada e isolada;
1. Com um sistema capaz de descarregar 24,5 L/min/m²
3) dentro de edificações quando dispostos e protegidos (0,6 gpm/ft²) em toda a sala, ou com um sistema de
conforme 5.1.9.2.2; espuma de alta expansão e chuveiros, conforme
4) a armazenagem interna de paletes de plástico pode ser indicado em 5.1.11;
protegida conforme a Tabela 5.1.9.2.1; 2. Se o material for armazenado no piso, deve ser
5) a armazenagem interna de paletes de plástico pode ser utilizado um sistema de chuveiros com bicos ESFRK
protegida da seguinte maneira: 14 pendentes, projetado para alimentar todos os
a. a altura máxima de armazenagem deve ser 3 m (10 ft); chuveiros da sala a 3,4 bar (50 psi), se a altura do
b. a altura máxima do teto deve ser 9,1 m (30 ft); teto for, no máximo, 9,1 m (30 ft), ou a 5,2 bar (75
c. a densidade do sistema de chuveiros deve ser igual a psi), se a altura do teto for, no máximo,10,7 m (35 ft).
24,5 L/min/m² (0,6 gpm/ft²) sobre 186,0 m² (2000 ft²); 6) A altura das pilhas não deve ser superior a 3,7 m (12 ft);
d. o fator K mínimo deve ser igual a 16,8. 7) Quando não forem usadas salas isoladas, as seguintes
6) A armazenagem interna de paletes que não sejam de condições devem ser aplicadas:
madeira e que tenham demonstrado risco de incêndio a. a altura das pilhas de paletes de plástico não deve ser
igual ou menor do que o de paletes de madeira vazios, superior a 1,2 m (4 ft);
caso essa equivalência tenha sido certificada, podem
b. devem ser usados chuveiros de temperatura alta;
ser protegidos conforme 5.1.9.2.2;
c. cada grupo de pilhas de paletes formado, no máximo,
7) Quando houver resultados experimentais, estes devem duas pilhas, deve ser separado de outros grupos de
ter preferência na determinação da proteção necessária
pilhas por um espaço vazio de pelo menos 2,4 m (8 ft),
para paletes de plástico vazios.
e de outras mercadorias por um espaço vazio de 7,6 m
5.1.9.2.2 Paletes de plástico armazenados dentro de (25 ft).
edificações devem ser protegidos conforme segue:
5.1.9.2.3 Paletes de plástico vazios só podem ser armazenados
1) Quando armazenados em salas isoladas, dentro de um
em estruturas porta-paletes quando protegidos conforme a
edifício, as seguintes condições devem ser aplicadas:
Tabela 5.1.9.2.1.
Tabela 5.1.9.2.1: Proteção de armazenagem interna de paletes de plástico vazios utilizando chuveiros ESFR
Figura 5.1.10: Armazenagem temporária e armazenagem de mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura-curva de projeto.
5.1.11 Sistemas de espuma de alta expansão 5.1.13 Armazenagem
5.1.11.1 Os sistemas de espuma de alta expansão instalados 5.1.13.1 Quando a densidade exigida for menor ou igual a 8,2
como suplementos de sistemas de chuveiros automáticos L/min/m² (0,20 gpm/ft²), podem ser usados chuveiros de
devem ser instalados conforme a NFPA 11A, Standard for resposta normal, com fator K=5,6 ou maior em áreas de
Medium–and High-Expansion Foam. armazenagem.
5.1.11.2 Os sistemas de espuma de alta expansão devem ser 5.1.13.2 Quando a densidade exigida for maior que 8,2
automáticos. L/min/m² (0,20 gpm/ft²) e menor ou igual a 13,9 L/min/m²
5.1.11.3 A redução de 50% da densidade para mercadorias (0,34 gpm/ft²), devem ser usados chuveiros spray de
Classe I a Classe IV, paletes vazios ou plásticos pode ser feita resposta normal com fator K=8,0 ou maior, em pé ou
sem alteração da área de operação, desde que não seja pendentes, para a proteção de áreas de armazenagem geral,
inferior a 6,1 L/min/m² (0.15 gpm/ft²). armazenagem em estruturas porta-paletes, armazenagem de
pneus, bobinas de papel e de fardos de algodão.
5.1.11.4 Sistemas de espuma de alta expansão utilizados
para a proteção de paletes vazios devem ter um tempo 5.1.13.3 Quando a densidade exigida for maior que 13,9
máximo de enchimento de 4 min. L/min/m² (0,34 gpm/ft²), devem ser usados chuveiros spray
de resposta normal, com fator K=11,2 ou maior, em pé ou
5.1.12 Chuveiros internos de estruturas porta-paletes pendentes, certificados para proteção de áreas de
5.1.12.1 Os chuveiros internos de estruturas porta-paletes, armazenamento, para a proteção de áreas de armazenagem
que forem considerados obrigatórios por esta IT, devem geral, armazenagem em estruturas porta-paletes,
cumprir os requisitos dos itens específicos, e aqueles armazenagem de pneus, bobinas de papel e de fardos de
aplicáveis referentes à proteção e organização de áreas de algodão.
armazenagem. 5.1.13.4 Os itens 5.1.13.2 e 5.1.13.3 não devem ser
5.1.12.2 A pressão mínima de operação dos chuveiros aplicados a alterações em sistemas existentes que utilizem
internos de estruturas porta-paletes deve ser 1 bar (15 psi). chuveiros com fator K=8,0 ou menor.
5.1.12.3 Quando for instalado um nível de chuveiros internos 5.1.13.5 O uso de chuveiros spray de resposta rápida para
para a proteção de armazenagem mista, a demanda de água proteção de áreas de armazenagem é permitido somente
deve ser baseada na operação simultânea dos 4 chuveiros quando os chuveiros forem certificados para tal uso.
adjacentes que apresentarem maior demanda hidráulica.
Tabela 5.1.10.1.1:Critério de descarga para armazenagem temporária e armazenagem de mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura
Altura máxima
Altura de armazenagem Duração
Mercadoria Tipo de armazenagem do teto Curva de projeto Nota
(minutos)
Ft M Ft m
Classe I a IV
Classe I 12 3,7 -- -- Curva 2 90
5.2.2 Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV 5.2.2.1.4.2 Quando forem utilizados chuveiros de temperatura
paletizadas, em pilhas sólidas, em caixas tipo bin-box ou alta, deve ser escolhido um único ponto na curva apropriada
em estantes da Figura 5.2.2.1.5.2.
5.2.2.1 Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV 5.2.2.1.4.3 As densidades escolhidas de acordo com
paletizadas, em pilhas sólidas, em caixa tipo bin-box ou 5.2.2.1.5.1 ou 5.2.2.1.5.2 devem ser modificadas de acordo
em estantes, utilizando chuveiros de controle área- com a Figura 5.2.2.1.5.3, sem alteração da área de operação.
densidade
5.2.2.1.5 No caso de caixa tipo bin-box metálicas com áreas de
5.2.2.1.1 A proteção de mercadorias Classe I a IV armazenadas face até 1,5 m² (16 ft²) e estantes metálicas fechadas com áreas
conforme as seguintes configurações devem ser feitas de de face até 1,5 m² (16 ft²) a área de operação pode ser
acordo com este item: reduzida em 50%, desde que os requisitos mínimos de
1) Mercadorias não encapsuladas armazenadas em 5.2.2.1.4 sejam cumpridos.
pilhas sólidas, paletizadas ou em caixa tipo bin-box a até 5.2.2.1.6 Chuveiros de temperatura normal e intermediária com
9,1 m (30 ft) de altura; fatores K=11,2 ou maiores podem utilizar as densidades
2) Mercadorias não encapsuladas em estantes a até 4,6 m das curvas de alta temperatura da Figura 5.2.2.1.5.2, desde
(15 ft) de altura; que certificados para proteção de áreas de armazenagem.
Tabela 5.2.1.2: Duração do reservatório
Altura de armazenagem
Tipo de Mercadoria Duração (minutos)
ft m
Mais que 12 até 20 Mais que 3,7 até 6,1 90
Classe I, II e III
Mais que 20 até 30 Mais que 6,1 até 9,1 120
Mais que 12 até 20 Mais que 3,7 até 6,1 120
Classe IV
Mais que 20 até 30 Mais que 6,1 até 9,1 150
<5 < 1,5 90
Plásticos Grupo A Mais que 5 até 20 Mais que 1,5 até 6,1 120
Mais que 20 até 25 Mais que 6,1 até 7,6 150
5.2.2.2 Chuveiros de gotas grandes e chuveiros de chuveiros a serem incluídos na área de operação devem
controle para aplicações específicas para mercadorias ser obtidos nas Tabelas 5.2.2.2.1(a) e 5.2.2.2.1(b). O número
Classe I a Classe IV paletizadas ou em pilhas sólidas A mínimo de chuveiros para proteção de riscos ordinários e
proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas ou em armazenagem temporária deve ser 15, quando se tratar de
pilhas sólidas deve ser feita conforme as Tabelas 5.2.2.2.1(a) e sistemas de tubo molhado, e 25 em caso de sistemas de ação
5.2.2.2.1(b). A mínima pressão de operação e o número de prévia com bloqueio duplo e sistemas de tubo seco.
Figura 5.2.2.1.5.1: Curvas de projetos de sistemas de chuveiros, armazenagem 6,1 m (20 ft) de altura – chuveiros de temperatura normal.
Figura 5.2.2.1.5.2: Curvas de projetos de sistemas de chuveiros, armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura – chuveiros de temperatura alta.
Tabela 5.2.2.2.1(b):Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas e em pilhas sólidas com chuveiros de
controle para aplicações específicas (K=16,8)
5.2.2.2.2.4 Especificamente para chuveiros de gotas grandes, 5.2.2.3.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
a área de operação deve ser retangular e o comprimento de paletizadas ou em pilhas sólidas deve ser feita de acordo com
a Tabela 5.2.2.3.1.
seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a, pelo
menos, 1,2 vezes o valor da raiz quadrada da área formada 5.2.2.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
pelos chuveiros que devem ser incluídos na área de de modo que a pressão mínima de operação, a altura de
armazenagem para a mercadoria e altura (pé-direito) do edifício,
operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser incluída na
não sejam inferiores aos valores indicados na Tabela 5.2.2.3.1.
área de operação.
5.2.2.3.3 A área de operação deve incluir os 12 chuveiros com
5.2.2.2.2.5 Sistemas de ação prévia maior demanda hidráulica, sendo formada por 4 chuveiros em 3
1) Para fins de uso das Tabelas 5.2.2.2.1(a) e 5.2.2.2.1(b), ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
os sistemas de ação prévia devem ser classificados 5.2.2.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
como sistemas de tubo seco; chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser
sistema de tubo molhado quando puder ser demons- somada à descarga do outro nível.
trado que o sistema de detecção que o aciona permite 5.2.2.4 Situações especiais envolvendo mercadorias
que a água atinja os chuveiros quando estes entrarem Classe I a Classe IV paletizadas, em pilhas sólidas, em
em operação. caixas tipo bin-box ou em estantes
5.2.2.2.2.6 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de 5.2.2.4.1 Mercadorias em caixas tipo bin-box e em estantes
elevação) deve cumprir os seguintes requisitos: com altura superior a 3,7 m (12 ft) e inferior aos limites de altura
conforme 5.2.2.1, e que tenham passarelas em intervalos
1) Não devem ser menores que 32 mm (1 ¼ in) nem
verticais de até 3,7 m (12 ft), devem ser protegidas com
maiores que 51 mm (2 in);
chuveiros automáticos sob as passarelas. A proteção deve ser,
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de a seguinte:
64 mm (2 ½ in);
1) A densidade do sistema de chuveiros do teto deve ser
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in), o baseada na altura total de armazenagem dentro do
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para edifício;
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2
2) A pressão mínima de descarga dos 6 chuveiros com
½ in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3
maior demanda hidráulica em cada nível sob as
in). Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo
passarelas deve ser 1 bar (15 psi). A demanda dos
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo, 305 chuveiros sob passarelas não precisa ser adicionada à
demanda do sistema de chuveiros do teto;
mm (12 in).
3) O espaçamento horizontal entre chuveiros sob
5.2.2.3 Chuveiros ESFR para proteção de mercadorias passarelas não deve ser menor que 2,4 m (8 ft).
Classe I a Classe IV paletizadas ou em pilhas sólidas
5.2.3 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas Grupo A. A árvore de decisão deve também ser usada para se
sólidas, em caixa tipo bin-box, em estantes ou paletizadas determinar a proteção de mercadorias que não forem totalmente
5.2.3.1 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas, plásticos Grupo A, mas que contenham quantidades e
em caixa tipo bin-box, em estantes ou paletizadas utilizando configurações desses plásticos que tornem a carga mais
chuveiros de controle área-densidade. perigosa do que mercadorias Classe IV. - Plásticos Grupo A e os
plásticos Grupo B devem ser protegidos da mesma maneira
5.2.3.1.1 Plásticos armazenados a até 7,26 m (25 ft) de altura
que as mercadorias Classe IV. Ver 5.2.2 para a proteção
protegidos por chuveiros spray devem atender a 5.2.3.1. A
dessas mercadorias com chuveiros spray.
árvore de decisão mostrada na Figura 5.2.3.1.1 deve ser usada
para determinar a proteção em cada situação específica. 5.2.3.1.3 Plásticos Grupo A e os plásticos Grupo B devem ser
protegidos da mesma maneira que as mercadorias Classe IV.
5.2.3.1.2 Os fatores que afetam os parâmetros de proteção, tais
Ver 5.2.2 para a proteção dessas mercadorias com chuveiros
como configuração aberta ou fechada, distância livre entre
spray. Plásticos Grupo C devem ser protegidos como
chuveiros, material armazenado e estabilidade das pilhas,
mercadorias Classe III. Ver 5.2.2 para a proteção dessas
devem ser aplicados somente à armazenagem de plásticos
mercadorias com chuveiros spray.
Tabela 5.2.2.3.1: Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas e em pilhas sólidas utilizando chuveiros ESFR
Densidade
Altura de armazenagem Altura do telhado/teto
A B C D E
2 2 2 2 2
ft m ft m gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m²
5 1,52 Até 25 Até 7,62 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3
Até 15 Até 4,57 0,2 8,2 Curva 5 Curva 5 0,3 12,2 Curva 4 Curva 4 Curva 5 Curva 5
12 3,66
> 15 a 20 > 4,57 a 6,1 0,3 12,2 0,6 24,5 0,5 20,4 Curva 5 Curva 5 Curva 5 Curva 5
> 20 a 32 > 6,1 a 9,75 0,4 16,3 0,8 32,6 0,6 24,5 0,45 18,3 0,7 28,5
Até 20 Até 6,1 0,25 10,2 0,5 20,4 0,4 16,3 0,3 12,2 0,45 18,3
15 4,5 > 20 a 25 > 6,1 a 7,62 0,4 16,3 0,8 32,6 0,6 24,5 0,45 18,3 0,7 28,5
> 25 a 35 > 7,62 a 10,67 0,45 18,3 0,9 36,7 0,7 28,5 0,55 22,4 0,85 34,6
Até 25 Até 7,62 0,3 12,2 0,6 24,5 0,45 18,3 0,35 14,3 0,55 22,4
20 6,1 > 25 a 30 > 7,62 a 9,14 0,45 18,3 0,9 36,7 0,7 28,5 0,55 22,4 0,85 34,6
> 30 a 35 > 9,14 a 10,67 0,6 24,5 1,2 48,9 0,85 34,6 0,7 28,5 1,1 44,8
Até 30 Até 9,14 0,4 16,3 0,75 30,6 0,55 22,4 0,45 18,3 0,7 28,5
25 7,62
> 30 a 35 > 9,14 a 10,67 0,6 24,5 1,2 48,9 0,85 34,6 0,7 28,5 1,1 44,8
Notas:
1) A distância livre mínima entre o defletor do chuveiro e o topo da pilha de material armazenado deve ser mantida conforme exigido.
2) A denominação das colunas corresponde à configuração da armazenagem de plásticos, conforme segue:
A: (1) Não expandido, instável
(2) Não expandido, estável, unidade de carga sólida
B: Expandido, exposto, estável
C: (1) Expandido, exposto, instável
(2) Não expandido, instável, em caixas de papelão
D: Expandido, em caixas de papelão, instável
(1) Não expandido, em caixas de papelão, estável
(2) Não expandido, estável, exposto
3) Curva 3 = Densidade requerida pela Figura 5.1.10 para Curva 3. Curva 4 = Densidade requerida pela Figura 5.1.10 para Curva 4. Curva 5 = Densidade requerida pela
Figura 5.1.10 para Curva 5.
4) Os reservatórios devem ser os seguintes: 5 ft 90 min; > 5 ft a 20 ft 120 min, > 20 ft a 25 ft 150 min.
Tabela 5.2.3.2.1(b): Critérios de projeto para a proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas ou paletizadas utilizando chuveiros de controle
para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de Altura máxima do Número de chuveiros/ Duração do
Configuração de armazenagem edifício Tipo de pressão mínima
Classe reservatório
Armazenagem sistema
ft m ft m /psi /bar (horas)
Plástico não expandido
Paletizada exposto ou em caixas de 25 7,6 30 9,1 Tubo Molhado -- 15 2
papelão
Plástico não expandido
Pilhas Sólidas exposto ou em caixas de 25 7,6 30 9,1 Tubo Molhado -- 15 1½
papelão
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
5.2.3.2.2.4 Sistemas de ação prévia 5.2.3.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
1) Quando for utilizado 5.2.3.2.1, os sistemas de ação
descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser somada
prévia devem ser classificados como sistemas de tubo
à descarga do outro nível.
seco.
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um 5.2.3.4 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas
sistema de tubo molhado quando puder ser demonstrado sólidas, em caixas tipo bin-box, em estantes ou
que o sistema de detecção que o aciona permite que a paletizadas utilizando chuveiros de desenho especial
água atinja os chuveiros quando estes entrarem em 5.3 Proteção de mercadorias em estruturas porta-paletes
operação.
5.3.1 Critérios de proteção - geral
5.2.3.2.2.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo tubos de
5.3.1.1 Este item aplica-se à armazenagem de uma ampla
elevação) deve cumprir os seguintes requisitos:
variedade de materiais combustíveis em estruturas porta-
1) O diâmetro dos tubos não deve ser menor que 33 mm paletes.
(1 ¼ in) nem maior que 51 mm (2 in);
5.3.1.2 Parâmetros de proteção por chuveiros
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de
64 mm (2 ½ in) ; 5.3.1.2.1 Os parâmetros de proteção por chuveiros de
materiais armazenados em estruturas porta-paletes devem
3) Quando o diâmetro dos ramais for maior que 51 mm (2
atender ao item 5.3.2 ou 5.3.3 para armazenagem a até 7,6 m
in), o chuveiro deve ser alimentado por um niple de
(25 ft) de altura, e 5.3.4 e 5.3.5 para armazenagem acima de 7,6
elevação para levá-lo 330 mm (13 in), no caso de tubos
m (25 ft) de altura.
de 64 mm (2 ½ in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos
de 76 mm (3 in). Essas medidas devem ser tomadas 5.3.1.2.2 Os parâmetros de proteção utilizados para plásticos
entre o eixo longitudinal do tubo e o defletor. Outra Grupo A podem ser utilizados para a proteção de mercadorias
opção é fazer um deslocamento horizontal do chuveiro Classe I, II, III e IV, desde que armazenadas à mesma altura e
de, no mínimo, 305 mm (12 in). com a mesma configuração.
5.3.1.3 Os valores de densidade indicam a demanda de água
5.2.3.3 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas
de chuveiros de temperatura ordinária e alta instalados no
sólidas ou paletizadas utilizando chuveiros ESFR
teto. As densidades de projeto de temperatura ordinária
5.2.3.3.1 A proteção de plásticos não expandidos, em caixas de correspondem a chuveiros de temperatura ordinária e devem
papelão ou não, e de plásticos expandidos em caixas de ser usados para chuveiros de temperatura ordinária e
papelão, em pilhas sólidas ou paletizados, deve ser feita intermediária. As densidades de projeto de alta
conforme a Tabela 5.2.3.3.1. temperatura correspondem a chuveiros de alta temperatura e
5.2.3.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados devem ser usadas para chuveiros de temperatura alta.
de modo que a pressão mínima de operação, a altura de 5.3.1.4 Chuveiros de temperatura normal e intermediária com
armazenagem para a mercadoria e altura (pé-direito) do edifício, fatores K=11,2, ou maiores, podem utilizar as densidades
não sejam inferiores aos valores indicados na Tabela 5.2.3.3.1. para chuveiros de alta temperatura, desde que certificados
5.2.3.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com para proteção de áreas de armazenagem.
maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3 5.3.1.5 O material armazenado em estruturas porta-paletes
móveis deve ser protegido de maneira semelhante a estruturas 2) Quando certificados para instalação em estruturas
porta-paletes múltiplas. porta-paletes, e instalados conforme sua certificação de
modo a responder dentro de 1 minuto após a ignição,
5.3.1.6 Proteção de colunas de aço contra incêndios–
quando for usada uma fonte de ignição equivalente à
colunas no interior de estruturas porta-paletes com
utilizada no programa de testes de armazenagem em
mercadorias Classe I a Classe IV e plásticos
estruturas porta-paletes.
5.3.1.6.1 Quando, em lugar de se aplicar material isolante, for
necessário proteger com chuveiros as colunas do edifício 5.3.1.7.3.2 Não é permitido o uso de detectores somente no
localizadas dentro de estruturas porta-paletes, ou os montantes teto quando a distância livre entre o teto e o topo do material
da estrutura porta-paletes utilizados para apoio do edifício, armazenado for maior que 3,1 m (10 ft) ou quando a altura de
essa proteção com chuveiros deve ser feita de acordo com um armazenagem for maior que 7,6 m (25 ft).
dos seguintes métodos: 5.3.1.7.4 Os detectores de sistemas de ação prévia devem ser
1) Chuveiros laterais a 4,6 m (15 ft) de altura, direcionados instalados conforme 5.3.1.7.3.1.
para um lado da coluna de aço;
5.3.1.8 Prateleiras sólidas
2) Aplicação da densidade do sistema do teto sobre área
de, no mínimo, 186 m² (2000 ft²) com chuveiros de 5.3.1.8.1 Quando a área de prateleiras sólidas em estruturas
temperatura ordinária [165°F(74°C)] ou de temperatura porta-paletes simples, duplas ou múltiplas for maior que 1,82 m²
alta [286°F (141°C)], conforme mostrado na Tabela (20 ft²) e menor que 5,9 m² (64 ft²), não será necessário instalar
5.3.1.7.1, para alturas de armazenagem maiores de 4,6 chuveiros sob todas as prateleiras, mas os chuveiros devem ser
m (15 ft) até 6,1 m (20 ft); instalados no teto e sob prateleiras em níveis intermediários, em
intervalos verticais máximos de 2 m (6 ft).
3) Instalação de sistema no teto com chuveiros de gotas
grandes, chuveiros de controle para aplicações 5.3.1.8.2 Quando a área de prateleiras sólidas em estruturas
específicas ou chuveiros ESFR. porta-paletes simples, duplas ou múltiplas for maior que 5,9
m² (64 ft²), ou quando os níveis de armazenagem forem maiores
5.3.1.6.2 A vazão dos chuveiros de coluna não precisa ser que 2 m (6 ft), os chuveiros devem ser instalados no teto e sob
incluída no cálculo hidráulico do sistema de chuveiros. cada nível de prateleiras.
5.3.1.7 Espuma de alta expansão 5.3.1.9 Recipientes abertos combustíveis. Pode ser objeto
5.3.1.7.1 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta de norma específica.
expansão, estes devem estar de acordo com a NFPA 11A, 5.3.1.10 Chuveiros internos em estruturas porta-paletes
Standard for Medium - and High-Expansion Foam, e devem ser
de operação automática, exceto quando modificado por esta IT. 5.3.1.10.1 O número de chuveiros e o diâmetro da tubulação
das linhas de chuveiros internos em estruturas porta-paletes
5.3.1.7.2 Não é necessário o uso de chuveiros internos de devem ser limitados somente pelo cálculo hidráulico e nunca por
estruturas porta-paletes quando forem usados sistemas de tabelas de diâmetros de tubos.
espuma de alta expansão juntamente com chuveiros no teto.
5.3.1.10.2 Quando for necessário instalar chuveiros internos em
5.3.1.7.3 Detectores para sistemas de espuma de alta estruturas porta-paletes, para proteger mercadorias que ocupem
expansão. somente uma parte da estrutura porta-paletes, e que tenham
5.3.1.7.3.1 Os detectores devem ser certificados e devem ser risco mais alto do que as mercadorias armazenadas no restante
instalados de acordo com uma das seguintes configurações: da estrutura, os chuveiros internos devem ser estendidos pelo
menos 2,4 m (8 ft) ou um espaçamento, caso seja maior que 2,4
1) Somente no teto, quando for utilizado espaçamento m (8 ft), em ambas as direções ao longo da estrutura porta-
linear igual à metade do recomendado pela certificação paletes, em ambos os lados do risco mais alto. Os chuveiros
do detector [por exemplo, 4,6 m × 4,6 m (15 ft × 15 ft) internos para proteção do risco mais alto não precisam ser
em vez de 9,1 m × 9,1 m (30 ft × 30 ft)]; no teto, estendidos ao outro lado do corredor.
utilizando-se o espaçamento recomendado pela
certificação, e em níveis alternados da estrutura porta-
paletes;
Tabela 5.2.3.3.1: Proteção de plásticos e borrachas paletizadas e em pilhas sólidas com chuveiros ESFR
Altura máxima
Altura máxima do Pressão mínima Duração do
Configuração de de Fator K
Mercadoria teto/telhado (Orientação) de operação reservatório
Armazenagem armazenagem nominal
(horas)
ft m ft m psi bar
11,2 Em pé 50 3,4
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
20 6,1
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
Plástico não 14,0 Em pé ou pendente 60 4,1
32 9,8
expandido 16,8 Pendente 42 2,9
1
em caixas de 14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
papelão 25 7,6
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
30 9,1 14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
Armazenagem paletizada e 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
em pilhas sólidas (sem 14,0 Em pé 75 5,2
caixas abertas ou 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
prateleiras sólidas) 35 10,7
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
40 12,2 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
14,0 Pendente 50 3,4
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
20 6,1
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 50 3,4
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
Plástico não
14,0 Pendente 60 4,1
expandido 32 9,8 1
exposto 16,8 Pendente 42 2,9
25 7,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
30 9,1
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7 40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
20 6,1
Plástico 14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1
expandido 16,8 Pendente 35 2,4
1
em caixas de 14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
papelão 30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
25 7,6
14,0 Pendente 60 4,1
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9
Tabela 5.3.1.7.1: Densidades de sistemas de chuveiros de teto para proteção de colunas de aço de edifícios
Largura do corredor
Tipo de mercadoria
1,2 m (4 ft) 2,4 m (8 ft)
5.3.1.10.3 Quando uma estrutura porta-paletes, devido a seu verticais longitudinais devem ser posicionados nas intersecções
comprimento, necessitar de um número menor de chuveiros com os vãos verticais transversais, e seus defletores devem ser
internos do que o especificado, somente os chuveiros de uma posicionados no mesmo nível ou abaixo da superfície inferior
única estrutura porta-paletes precisam ser incluídos no cálculo. das longarinas, ou então, acima ou abaixo de outros elementos
estruturais horizontais adjacentes. Esses chuveiros internos
5.3.1.11 Barreiras horizontais usadas juntamente com
devem estar, no mínimo, 76mm (3 in) de distância das laterais
chuveiros internos em estruturas porta-paletes, para impedir o
dos montantes da estrutura porta-paletes.
desenvolvimento vertical do fogo, devem ser feitas de chapa
metálica, madeira ou material similar, e devem se estender 5.3.2 Parâmetros de proteção para armazenagem de
por toda a largura e comprimento da estrutura porta-paletes. mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
O espaço entre as barreiras e os montantes das estruturas altura em estruturas porta-paletes
porta-paletes deve ser de, no máximo,51 mm (2 in).
5.3.2.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de
5.3.1.12 Para armazenagem com até 7,6 m (25 ft) de altura, mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
em estruturas porta-paletes duplas e múltiplas sem prateleiras altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros de
sólidas, não é necessário manter um vão vertical longitudinal controle para aplicações específicas
(espaço livre entre as cargas). As estruturas porta-paletes
5.3.2.1.1 A área e a densidade da área mais remota
simples, duplas e múltiplas devem ter vãos verticais transver-
hidraulicamente, e o reservatório, devem ser determinadas
sais de 152,4 mm (6 in) entre cargas e nos montantes das
conforme especificado em 5.1.10 para alturas de armazenagem
estruturas. É permitida a variação aleatória da largura ou
de até 3,7 m (12 ft), e no item 5.3.2 para alturas de
alinhamento vertical dos vãos verticais.
armazenagem superiores a 3,7 m (12 ft).
5.3.1.13 Para armazenagem com mais de 7,6 m (25 ft) de
5.3.2.1.1.1 A demanda de um sistema de chuveiros de teto
altura
deve ser determinada de acordo com 5.3.2.1.2 para estruturas
5.3.1.13.1 As estruturas porta-paletes simples, duplas e
porta-paletes simples e duplas, ou conforme 5.3.2.1.3 para
múltiplas devem ter vãos verticais transversais de 152,4 mm (6
estruturas porta-paletes múltiplas.
in) entre cargas e nos montantes das estruturas. Vãos verticais
longitudinais de 152,4 mm (6 in) devem ser mantidos estruturas 5.3.2.1.2 A demanda de água dos chuveiros de teto, dada em
porta-paletes duplas. É permitida a variação aleatória da largura termos de densidade [gpm/ft² (L/min/m²)] e área de operação [ft²
ou alinhamento vertical dos vãos verticais. (m²) do teto] para mercadorias Classe I, Classe II, Classe III ou
5.3.1.13.2 Em estruturas porta-paletes simples, duplas e Classe IV, encapsuladas ou não, em estruturas porta-paletes
múltiplas deve ser mantida uma distância livre vertical de pelo simples ou duplas, deve ser selecionadas nas curvas de
menos 152,4 mm (6 in) entre os defletores e o topo de cada densidade/área das Figuras 5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(g). As
nível de material armazenado. Os chuveiros de face nessas curvas são apropriadas para cada Classe de mercadoria e
estruturas porta-paletes devem estar a, no mínimo, 76mm (3 in) configuração, conforme mostrado na Tabela 5.3.2.1.2, e devem
de distância dos montantes das estruturas, e a não mais que ser modificadas por 5.3.2.1.5 caso seja apropriado. Esses
460 mm (18 in) de distância da face da mercadoria exposta para requisitos devem também ser aplicados a estruturas porta-
o corredor. Os chuveiros internos nos vãos paletes portáteis dispostas de maneira semelhante a estruturas
porta-paletes simples e duplas.
Tabela 5.3.2.1.2: Armazenagem em estruturas porta-paletes simples e duplas – Altura de armazenagem até 7,6 m (25 ft), sem prateleiras sólidas
Demanda de água dos chuveiros de teto
Corredores
Chuveiros Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
Altura Classe Encapsulamento internos
obrigatórios Aplicar
Aplicar Figura
ft m Figura Curvas Figura Figura Curvas
5.3.2.1.5.1
5.3.2.1.5.1
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD GeH
Sim Não 5.3.2.1.2(e) 5.3.2.1.2(e) Sim
8 2.4 AeB EeF
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD GeH
Mais de 12 ft Sim Não 5.3.2.1.2(e) 5.3.2.1.2(e) Sim
8 2.4 AeB EeF
(3,7 m), Sim
até 6,1 m (20 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(d) 5.3.2.1.2(d) Sim
8 2.4 AeB EeF
IV
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
Demanda de água dos chuveiros de teto
Corredores
Chuveiros Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
Altura Classe Encapsulamento internos
Aplicar
obrigatórios Aplicar figura
ft m Figura Curvas figura Figura Curvas
5.3.2.1.5.1
5.3.2.1.5.1
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD
Mais de 20 ft Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
(6,1 m), Não
até 6,7 m (22 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(d) 5.3.2.1.2(d) Sim
8 2.4 AeB EeF
IV
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD
Mais de 22 ft Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
(6,7 m), Não
até 7,6 m (25 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD
Não 5.3.2.1.2(d) -- -- --
8 2.4 AeB
IV 1 nível
4 1.2 CeD
Sim 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
Ver 5.3.2.1.2.1 para interpolação de larguras de corredores.
Figura 5.3.2.1.2(c): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Figura 5.3.2.1.2(a): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Mercadoria Classe III não encapsulada – Paletes convencionais.
mercadoria Classe I não encapsulada – paletes convencionais
Figura 5.3.2.1.2(b): Curvas de Projeto de Sistemas de Chuveiros – Figura 5.3.2.1.2(d): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de Altura em Estruturas Porta-Paletes – Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Mercadoria Classe II Não Encapsulada – Paletes Convencionais. Mercadoria Classe IV não encapsulada – Paletes convencionais.
Figura 5.3.2.1.2(g): Estruturas porta-paletes simples ou duplas-
Figura 5.3.2.1.2(e): Estruturas porta-paletes simples ou duplas -
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes -
Curvas de projeto de sistemas de chuveiros – Mercadoria Classe IV
Curvas de projeto de sistemas de chuveiros - Mercadoria Classe I e II
encapsulada – Paletes convencionais.
encapsulada - Paletes convencionais.
5.3.2.1.5.6 Quando a distância livre entre o teto e o topo do chuveiros internos em todos os andares da estrutura porta-
material armazenado for menor que 1,37 m (4 ½ ft), a área de paletes, pode ser feita uma redução adicional de 40%,
operação de chuveiros indicada nas curvas E, F, G e H nas conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.5.3, à densidade obtida
Figuras 5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(e) pode ser reduzida das curvas de projeto e ajustada conforme a Figura
conforme indicado na Figura 5.3.2.1.5.7, mas nunca abaixo de 5.3.2.1.5.1.
186 m² (2000 ft²). 5.3.2.2 Parâmetros de proteção para armazenagem de
mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
5.3.2.1.5.7 Quando a distância livre entre o teto e o topo do altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros
armazenamento de mercadorias Classe I ou Classe I ESFR e chuveiros de controle para aplicação específica.
encapsuladas for entre 0,46 m e 0,91 m (1 ½ e 3 ft), a área de
5.3.2.2.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
operação do sistema de chuveiros indicada somente na curva armazenadas em estruturas porta-paletes simples, duplas ou
F da Figura 5.3.2.1.2(e) pode ser reduzida em 50%, mas múltiplas sem prateleiras sólidas deve ser feita conforme a
nunca abaixo de 186 m² (2000 ft²). Tabela 5.3.2.2.1(a) ou Tabela 5.3.2.2.1(b).
5.3.2.1.5.8 Quando forem usados paletes combustíveis, 5.3.2.2.2 Quando for exigida a proteção com chuveiros internos
sólidos e de fundo plano em armazenagem de mercadorias pelas Tabelas 5.3.2.2.1(a) e 5.3.2.2.1(b), o espaçamento,
até 7,6 m (25 ft) de altura, as densidades indicadas nas pressão de projeto e parâmetros de cálculo hidráulico dos
curvas de projeto mostradas nas Figuras 5.3.2.1.2(a) até chuveiros internos devem ser determinados de acordo com os
requisitos de 5.3.2.4, conforme o tipo de mercadoria.
5.3.2.1.2(g), baseadas em paletes convencionais, devem ser
aumentadas em 20% para uma dada área. A porcentagem 5.3.2.2.3 A mínima pressão de operação e número de
deve ser aplicada à densidade determinada conforme a chuveiros a serem incluídos na área de operação devem ser
determinados pelas Tabelas 2.2.2.1(a) e 2.2.2.1(b), ou conforme
Figura 5.3.2.1.5.1. O aumento de densidade não deve ser
indicado por outras normas.
feito quando houver chuveiros internos instalados.
5.3.2.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
5.3.2.1.5.9 Quando mercadorias armazenadas até 7,6 m (25
no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar (95
ft) de altura forem protegidas com chuveiros de teto e com
psi).
Figura 5.3.2.1.5.1: Variação da densidade do sistema de chuveiros Figura 5.3.2.1.5.7: Ajuste à área de operação do sistema de
do teto com a altura de armazenagem chuveiros devido à distância livre entre o topo da carga e o teto
Tabela 5.3.2.1.5.3: Ajuste da densidade do sistema de chuveiros do teto devido à altura de armazenagem e existência de chuveiros internos na
estrutura porta-paletes
Aplicar figura 5.3.2.1.5.1 para Ajustes permitidos à densidade do
Altura Chuveiros internos ajuste devido à altura de sistema de chuveiros quando houver
armazenagem chuveiros internos instalados
Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (minutos)
ft m
Classe I, II e III Acima de 12 Acima de 3.7 90
Classe IV Acima de 12 Acima de 3.7 120
Tabela 5.3.2.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima de Altura máxima do Número de chuveiros/
Fator K armazenagem teto/telhado pressão mínima Duração do
Classe Tipo de sistema
nominal reservatório (horas)
ft m ft m /psi /bar
Tubo molhado 20/25 20/1,7 1½
I, II 11,2 25 7,6 30 9,1
Tubo seco 30/25 30/1,7 1½
Tubo molhado 15/25 15/1,7 1½
I, II, III 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco 25/25 25/1,7 1½
15/25 + 1
nível de 15/1,7 + 1 nível de
Tubo molhado 1½
chuveiros chuveiros internos
internos
I, II, III 11,2 25 7,6 35 10,7
25/25 + 1
nível de 25/1,7 + 1 nível de
Tubo seco 1½
chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
IV 11,2 20 6,1 25 7,6
Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 20/50 20/3,4 2
IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 15/75 15/5,2 2
IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco N/A N/A N/A
15/50 + 1
nível de 15/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 30 9,1 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A
20/50 + 1
nível de 20/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 35 10,7 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A
15/75 + 1
nível de 15/5,2 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 35 10,7 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A
Tabela 5.3.2.2.1(b): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de controle para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de
Altura máxima do edifício Número de chuveiros / pressão mínima
armazenagem
Tipo de Duração do reservatório
Classe
sistema (horas)
10 psi 22 psi
ft m ft m
(0,7 bar) (1,5 bar)
Tubo
I ou II 25 7.6 30 9.1 15 -- 1½
Molhado
Tubo
III ou IV 25 7.6 30 9.1 -- 15 2
Molhado
Tabela 5.3.2.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas de mercadorias Classe I até
Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura utilizando chuveiros ESFR
Pressão Duração do
Altura máxima de Altura máxima do Chuveiros
Configuração de Fator K mínima de reservatório
Mercadoria armazenagem teto/telhado (Orientação) internos
armazenagem nominal operação (horas)
ft m ft m psi bar
11,2 Em pé 50 3,4 Não
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
20 6,1
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
Estruturas porta- Classe I, II, 14,0 Pendente 90 6,2 Sim
paletes simples, III ou IV, 45 13,7 16,8 Pendente 64 4,4 Sim
duplas e múltiplas encapsulada 1
(sem recipientes ou não 25,2 Pendente 40 2,8 Não
abertos) encapsulada 14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25 7,6
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 64 4,4 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
5.3.2.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de 5.3.2.3.5 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser
ESFR somada à descarga do outro nível.
5.3.2.3.1 A proteção de áreas de armazenagem de mercadorias 5.3.2.4 Parâmetros de proteção para armazenagem de
Classe I a Classe IV em estruturas porta-paletes simples, duplas mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura
e múltiplas deve ser feita de acordo com a Tabela 5.3.2.3.1. em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros internos.
5.3.2.3.1.1 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser 5.3.2.4.1 Localização de chuveiros internos para a proteção de
aplicada a: armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m
(25 ft) de altura em estruturas porta-paletes.
1) Armazenamento em estruturas porta-paletes com
prateleiras sólidas; 5.3.2.4.1.1 Em estruturas porta-paletes simples e duplas sem
2) Armazenamento em estruturas porta-paletes prateleiras sólidas, os chuveiros internos devem ser instalados
envolvendo caixas ou recipientes abertos combustíveis. conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.2.
5.3.2.3.2 Os sistemas de detecção, bombas de líquido gerador 5.3.2.4.1.2 Em estruturas porta-paletes múltiplas com
de espuma, geradores e outros componentes considerados
profundidade inferior a 4,9 m (16 ft) e corredores com largura
essenciais para a operação do sistema devem ter uma fonte de
de 2,4 m (8 ft) ou maior, os chuveiros internos devem ser
energia de emergência aprovada.
instalados conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.3.
5.3.2.3.3 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à 5.3.2.4.1.3 Em estruturas porta-paletes múltiplas com
indicada na Tabela 5.3.2.3.1 para o tipo de armazenagem, profundidade superior a 4,9 m (16 ft) ou com corredores com
mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício. largura inferior a 2,4 m (8 ft), os chuveiros internos devem ser
5.3.2.3.4 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com instalados conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.4.
maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²). 5.3.2.4.1.4 Quando for instalado somente um nível de
chuveiros internos para mercadorias armazenadas até 7,6 m descarga dos chuveiros não deve ser obstruída pelos ele-
(25 ft) de altura, os chuveiros devem ser instalados no mentos estruturais horizontais do porta-paletes.
primeiro andar da estrutura porta-paletes, na metade, ou
5.3.2.4.2.5 Em estruturas porta-paletes múltiplas, deve ser
acima da metade da altura de armazenagem.
mantida uma distância de 152,4 mm (6 in) entre os defletores
5.3.2.4.1.5 Quando forem instalados somente 2 níveis de dos chuveiros internos e o topo do material armazenado em
chuveiros internos para mercadorias armazenadas até 7,6 m cada andar da estrutura.
(25 ft) de altura, os chuveiros devem ser localizados no
5.3.2.4.2.6 O espaçamento dos chuveiros instalados dentro
primeiro andar da estrutura porta-paletes, a 1/3 da altura da
de estruturas porta-paletes não deve levar em conta os
estrutura, e a 2/3 da altura total de armazenagem.
montantes da estrutura.
5.3.2.4.2 Espaçamento de chuveiros internos para a proteção
5.3.2.4.3 Demanda de água de chuveiros internos para a
de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6
proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até
m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes.
Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
5.3.2.4.2.1 O espaçamento horizontal máximo de chuveiros paletes
internos em estruturas porta-paletes simples e duplas com
5.3.2.4.3.1 A demanda de água dos chuveiros internos deve
mercadorias não encapsuladas até 7,6 m (25 ft) de altura
ser baseada na operação simultânea dos chuveiros mais
deve ser feito conforme indicado na Tabela 5.3.2.4.2.1.
remotos hidraulicamente:
Quando o material armazenado for encapsulado, o
espaçamento horizontal máximo será de 2,4 (8 ft). 1) 6 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I,
5.3.2.4.2.2 O espaçamento horizontal máximo de chuveiros Classe II ou Classe III;
internos em um mesmo ramal, em estruturas porta-paletes 2) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
múltiplas com mercadorias encapsuladas e não encapsuladas estruturas porta-paletes com mercadorias Classe IV;
até 7,6 m (25 ft) de altura, não deve ser superior a 3,7 m (12 3) 10 chuveiros (5 em cada um dos níveis mais altos),
ft), no caso de mercadorias Classe I, II ou III, e 2,4 m (8 ft) no quando mais de um nível for instalado em estruturas
caso de mercadorias Classe IV. As áreas máximas por cada porta-paletes com mercadorias Classe I, Classe II ou
chuveiro devem ser 9,3 m² (100 ft²), no caso de mercadorias Classe III;
Classe I, II ou III, e 7,4 m² (80 ft²) para mercadorias Classe IV. 4) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
A vista em planta da estrutura porta-paletes deve ser quando mais de um nível for instalado em estruturas
considerada para a determinação da área de cobertura de porta-paletes com mercadorias Classe IV.
cada chuveiro. Os corredores não devem ser incluídos nos 5.3.2.4.4 Quando uma estrutura porta-paletes, devido a seu
cálculos de área. comprimento, necessitar um número menor de chuveiros
internos do que o especificado em 5.3.2.4.3.1(1) até
5.3.2.4.2.3 A altura dos defletores dos chuveiros internos
5.3.2.4.3.1(4), somente os chuveiros de uma única estrutura
com relação ao material armazenado não precisa ser levada
porta-paletes precisam ser incluídos no cálculo.
em conta nas estruturas porta-paletes simples e duplas até
5.3.2.4.5 Pressão de descarga de chuveiros internos para a
6,1 m (20 ft) de altura.
proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe
5.3.2.4.2.4 Em estruturas porta-paletes simples e duplas sem IV até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes. A
prateleiras sólidas com mercadorias armazenadas a mais de pressão de descarga dos chuveiros internos nunca deve ser
6,1 m (20 ft) de altura, ou em estruturas porta-paletes múlti- inferior a 1 bar (15 psi), independentemente do tipo de
plas, ou em estruturas porta-paletes simples e duplas com mercadoria.
prateleiras sólidas e altura de armazenagem até 7,6 m (25 ft),
deve ser mantida uma distância vertical livre mínima de 152,4
mm (6 in) entre os defletores dos chuveiros internos e o topo
do material armazenado em cada andar da estrutura. A
Tabela 5.3.2.4.2.1: Espaçamento de chuveiros internos para mercadorias Classe I, II, III e IV armazenadas em estruturas porta-paletes a até 7,6 m
(25 ft) de altura
Classe
Largura do Corredor
I e II III IV
8 2,4 12 3,7 12 3,7 8 2,4
4 1,2 12 3,7 8 2,4 8 2,4
5.3.2.5 Parâmetros especiais de proteção para mercadorias Classe IV, para a área de operação de 186 m²
armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até (2000 ft²) mais remota hidraulicamente.
7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes
5.3.2.5.2.1 Quando sistemas de espuma de alta expansão
5.3.2.5.1 Prateleiras vazadas forem usados juntamente com sistemas de chuveiros de teto,
5.3.2.5.1.1 As prateleiras vazadas devem ser consideradas o máximo tempo de submersão deve ser 7 minutos para
equivalentes a prateleiras sólidas quando as exigências de mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, e 5 minutos para
5.3.2.5.1 não forem atendidas. mercadorias Classe IV.
5.3.2.5.1.2 Estruturas porta-paletes simples e duplas com 5.3.2.5.2.2 Quando sistemas de espuma de alta expansão
prateleiras vazadas podem ser protegidas por sistemas de forem usados sem sistemas de chuveiros, o máximo tempo de
tubo molhado capazes de fornecer no mínimo uma densidade submersão deve ser de 5 min para mercadorias Classe I,
de 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre uma área mínima de 186 Classe II ou Classe III, e 4 min para mercadorias Classe IV.
m² (2000 ft²), ou por sistemas com chuveiros ESFR de K=14,0
operando à pressão mínima de 3,5 bar (50 psi), com 5.3.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
chuveiros ESFR de K=16,8 operando à pressão mínima de
paletes
2,2 bar (32 psi), ou chuveiros ESFR de K=25, 2 operando à
pressão mínima de 1,1 bar (15 psi), desde que todas as 5.3.3.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
condições a seguir sejam atendidas:
paletes simples, duplas e múltiplas, com distância livre de
1) Os chuveiros devem ser do tipo spray com fator K igual 3,1 m (10 ft) entre o teto e o topo da carga, utilizando
11,2, 14,0 ou 16,8 e com temperatura de operação chuveiros de controle densidade-área.
ordinária, intermediária ou alta, e devem ser certificados
5.3.3.1.1 Plásticos devem ser protegidos de acordo com a
para proteção de áreas de armazenagem, ou devem ser
Figura 5.3.3.1.1. Essa árvore de decisões também deve ser
chuveiros ESFR com fator K igual a 14,0,16,8 ou 25,2;
usada para determinar a proteção de mercadorias que não são
2) As mercadorias protegidas devem ser limitadas a rigorosamente classificadas como plásticos Grupo A, mas que
Classes I - IV, plásticos Grupo B e C, plásticos Grupo A contêm quantidades desses plásticos que as torna mais
em caixas de papelão (expandido e não expandido), e perigosas do que mercadorias Classe IV. Os parâmetros de
plásticos Grupo A expostos (não expandidos); projeto indicados em 5.3.3.1 para armazenagem de plásticos em
3) As prateleiras vazadas devem ser feitas com ripas de estruturas porta-paletes simples e duplas devem ser utilizados
espessura nominal mínima de 51 mm (2 in) e largura quando os corredores tiverem largura de 1,0 m (3,5 ft) ou mais.
nominal mínima de 152 mm (6 in), fixadas por Caso os corredores tenham largura inferior a 1,0 m (3,5 ft), a
espaçadores que garantam uma abertura mínima de 51 proteção deve ser adequada para estruturas porta-paletes
mm (2 in) entre cada ripa; múltiplas.
4) Quando forem usados chuveiros com K igual a 11.2, 5.3.3.1.2 Os parâmetros de projeto de sistema de chuveiros
14.0 ou 16.8, não deve haver prateleiras vazadas na para a proteção de plásticos Grupo A armazenados até a
estrutura porta-paletes acima do nível de 3,7 m (12 ft). altura de 1,5 m (5 ft) devem ser os parâmetros especificados em
Telas metálicas (mais que 50% de abertura) podem ser 5.1.10 para armazenagem mista.
usadas nos níveis acima de 3,7 m (12 ft) de altura; 5.3.3.1.3 Os plásticos, Grupo A, fluentes e plásticos Grupo B
5) Devem ser mantidos vãos verticais transversais de devem ser protegidos da mesma maneira que as mercadorias
pelo menos 76mm (3 in) de largura a cada 3,1 m (10 ft) Classe IV.
medidos horizontalmente; 5.3.3.1.4 Os plásticos, Grupo C, devem ser protegidos da
6) Devem ser mantidos vãos verticais longitudinais de pelo mesma maneira que as mercadorias Classe III.
menos 152 mm (6 in) de largura em estruturas porta- 5.3.3.1.5 A demanda de água dos chuveiros de teto, dada em
paletes duplas. Vãos verticais longitudinais não são termos de densidade [gpm/ft² (L/min/m²)] e área de operação [ft²
necessários quando forem usados chuveiros ESFR; (m²) do teto], para plásticos Grupo A em caixas de papelão,
7) Os corredores devem ter largura mínima de 2,3 m (7½ encapsuladas ou não, em estruturas porta-paletes simples,
ft); duplas ou múltiplas, devem ser selecionadas das Figuras
8) A máxima altura do telhado deve ser 8,2 m (27 ft), ou 5.3.3.1.5(a) até 5.3.3.1.5(f). É permitida a interpolação linear de
9,1 m (30 ft) quando forem utilizados chuveiros ESFR; densidades e áreas de aplicação entre alturas de armazenagem
com mesma distância livre entre o teto e o topo da carga. Não é
9) A máxima altura de armazenagem permitida deve ser permitida a interpolação entre distâncias livres entre o teto e o
6,1 m (20 ft); topo da carga.
10) Compensado ou materiais similares não devem ser
colocados sobre as prateleiras vazadas de modo que os 5.3.3.1.6 Armazenagem em estruturas porta-paletes
espaços de 51 mm (2 in) entre ripas sejam bloque- ados, simples, duplas e múltiplas até 3,1 m (10 ft) de altura, com
nem devem ser colocados sobre as prateleiras de telas distância livre teto-topo da carga de até 3,1 m (10 ft).
metálicas. 5.3.3.1.6.1 As estratégias de proteção utilizando somente
5.3.2.5.2 Densidade de sistemas de chuveiros de teto com chuveiros de teto, conforme mostrado na Figura 5.3.3.1.5(a),
espuma de alta expansão. Quando sistemas de espuma de alta são aceitáveis para armazenagem em estruturas porta-paletes
expansão forem usados juntamente com sistemas de simples, duplas e múltiplas.
chuveiros de teto, a densidade mínima dos chuveiros de teto
5.3.3.1.7 Armazenagem em estruturas porta-paletes simples
deve ser 8,2 L/min/m² (0,2 gpm/ft²) para mercadorias Classe I,
e duplas com mais de 3,1 m (10 ft) até 4,6 m (15 ft) de
Classe II ou Classe III, ou 10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para
altura, com menos de 5 ft (1,25 m) de distância livre teto-
topo da carga. 5.3.3.1.8 Estruturas porta-paletes simples e duplas com altura
maior que 3,1 m (10 ft) Até 4,6 m (15 ft) e com distância livre
5.3.3.1.7.1 As estratégias de proteção utilizando somente
teto-topo da carga variando entre 1,5 m e 3,1 m (5 ft e 10 ft), e
chuveiros de teto, conforme mostrado na Figura 5.3.3.1.5(b), estruturas porta-paletes simples e duplas com altura até 6,1 m
são aceitáveis somente para armazenagem em estruturas (20 ft) e com distância livre teto-topo da carga menor que 1,5 m
porta-paletes simples e duplas. (5 ft). As estratégias de proteção utilizando somente
chuveiros de teto, conforme mostrado nas Figuras 5.3.3.1.5(c) e
5.3.3.1.5(d) são aceitáveis somente para armazenagem em
estruturas porta-paletes simples e duplas.
5.3.3.1.9 Armazenagem em estruturas porta-paletes múltiplas
com 3,1 m (15 ft) de altura e distância livre teto-topo da carga
menor que 1,5 m (5 ft) quando for utilizada a estratégia de
proteção somente com chuveiros de teto, conforme mostrado na
Figura 5.3.3.1.5(b), para a proteção de armazenagem em
estruturas porta-paletes múltiplas, a densidade a ser usada deve
ser 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre 186 m² (2000 ft²). A
combinação de chuveiros de teto e chuveiros internos
especificada na Figura 5.3.3.1.5(b) pode ser usada como
Figura 5.3.3.1.1: Árvore de decisão alternativa.
Figura 5.3.3.1.5(c): Altura de armazenagem: 4,6 m (20 ft); Distância livre teto-topo da carga: menor que 1,5 m (5 ft)
Figura 5.3.3.1.5(d): Altura de armazenagem: 20 ft (4,6 m); distância livre teto-topo da carga: 5 ft a10 ft (1,5 m a 3,1m)
Figura 5.3.3.1.5(e): Altura de armazenagem: 7,6 m (25 ft); distância livre teto-topo da carga: menor que 1,5 m (5 ft)
Figura 5.3.3.1.5(f): Altura de armazenagem: 7,6 m (25 ft); distância livre teto-topo da carga: 1,5 m a 3,1 m (5 ft a 10 ft)
em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
5.3.3.1.9.1 Armazenagem em estruturas porta-paletes
prateleiras sólidas deve ser feita conforme a Tabela
múltiplas com 3,1 m (15 ft) de altura e 3,1 m (10 ft) de 5.3.3.2.1(a) ou Tabela 5.3.3.2.1(b).
distância livre teto-topo da carga; e com 6,1 m (20 ft) de altura
5.3.3.2.2 Quando for exigida proteção com chuveiros internos
e menos de 1,5 m (5 ft) de distância livre teto-topo da carga as
pelas Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b), o espaçamento,
estratégias de proteção utilizando somente chuveiros de teto, pressão de projeto e parâmetros de cálculo hidráulico dos
conforme mostrado nas Figuras 5.3.3.1.5(c) e 5.3.3.1.5(d), chuveiros internos devem atender aos requisitos de 5.3.2.4,
não são permitidas para estruturas porta-paletes múltiplas. conforme o tipo de mercadoria.
Somente a combinação especificada de chuveiros de teto e 5.3.3.2.3 A mínima pressão de operação e o número de
internos deve ser usada. chuveiros a serem incluídos na área de operação deve ser
5.3.3.2 Parâmetros de proteção para proteção de determinada pelas Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b), ou
armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em conforme indicado por outras normas, exemplo: NFPA.
estruturas porta-paletes utilizando chuveiros ESFR e
5.3.3.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
chuveiros de controle para aplicação específica
no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar (95
5.3.3.2.1 A proteção de plásticos não expandidos armazenados psi).
Tabela 5.3.3.1.11: Duração do reservatório para proteção de armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes até 7,6 m (25 ft) de altura
Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (minutos)
ft m
> 5 até 20 > 1,5 até 6,1 120
Plásticos
> 20 até 25 > 6,1 até 7,6 150
Tabela 5.3.3.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de plásticos armazenados em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima Altura máxima Duração do
Fator K Tipo de Número de chuveiros / pressão mínima
Classe de armazenagem do teto/telhado reservatório
Nominal sistema
ft m ft m /psi /bar (horas)
Plástico não expandido Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
exposto ou em caixas de 11,2 20 6,1 25 7,6
papelão Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 30/50 30/3,4 2
Plástico não expandido Tubo seco N/A N/A N/A
exposto ou em caixas de 11,2 20 6,1 30 9,1
papelão Tubo Molhado 20/75 20/5,2 2
Tubo Seco N/A N/A N/A
Plástico não expandido 15/50 + 1 nível de 15/3,4 + 1 nível de
Tubo Molhado 2
exposto ou em caixas de 11,2 25 7,6 30 9,1 chuveiros internos chuveiros internos
papelão Tubo Seco N/A N/A N/A
30/50 + 1 nível de 30/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
chuveiros internos chuveiros internos
Plástico não expandido Tubo seco N/A N/A N/A
exposto ou em caixas de 11,2 25 7,6 35 10,7
papelão 20/75 + 1 nível de 20/5,2 + 1 nível de
Tubo molhado 2
chuveiros internos chuveiros internos
Tubo seco N/A N/A N/A
Tabela 5.3.3.2.1(b): Parâmetros de projeto para a proteção de plásticos armazenados em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de controle para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de Altura máxima Número de chuveiros / pressão
armazenagem do edifício mínima Duração do
Classe Tipo de sistema reservatório
10 psi 22 psi (horas)
ft m ft m
(0.7 bar) (1.5 bar)
Plástico não expandido exposto ou
25 7,6 30 9,1 Tubo molhado -- 15 2
em caixas de papelão
5.3.3.2.3.2 Treliças de madeira sob piso 5.3.3.2.3.3 A área de operação deve ser retangular e o
1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11.2 forem comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua equivalente a pelo menos 1,2 vezes o valor da raiz quadrada
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi); da área formada pelos chuveiros que devem ser incluídos na
2) Quando cada espaço vazado, das treliças de madeira área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser
são totalmente protegidos em profundidade em incluída na área de operação.
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser
5.3.3.2.3.4 Sistemas de ação prévia
usadas as pressões mais baixas especificadas na
Tabela 5.3.3.2.1(a). 1) Para fins de uso das Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b),
os sistemas de ação prévia devem ser classificados porta-paletes utilizando chuveiros ESFR
como sistemas de tubo seco; 5.3.3.3.1 A proteção de plásticos não expandidos, em caixas de
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um papelão ou não, e de plásticos expandidos em caixas de
sistema de tubo molhado quando puder ser papelão, armazenados em estruturas porta-paletes simples,
demonstrado que o sistema de detecção que o aciona duplas e múltiplas, deve ser feita conforme a Tabela 5.3.3.3.1.
permite que a água atinja os chuveiros quando estes
5.3.3.3.1.1 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser
entrarem em operação.
aplicada a:
5.3.3.2.3.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de
1) Armazenagem em estruturas porta-paletes com prate-
elevação) deve cumprir com os seguintes requisitos: leiras sólidas;
1) Os diâmetros dos tubos não devem ser menores que 33 2) Armazenagem em estruturas porta-paletes envolvendo
mm (1 ¼ in) nem maiores que 51 mm (2 in); caixas ou recipientes abertos combustíveis.
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de 5.3.3.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
64 mm (2 ½ in); de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in), o indicada na Tabela 5.3.3.3.1 para tipo de armazenagem,
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício.
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2 ½ 5.3.3.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com
in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3 in). maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um
5.3.3.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo, 305
chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
mm (12 in).
descarga de até dois chuveiros em um dos níveis deve ser
5.3.3.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de somada à descarga do outro nível.
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas
Tabela 5.3.3.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) de
altura utilizando chuveiros ESFR
Altura máxima de Altura máxima do Pressão mínima Duração do
Configuração de armazenagem teto/telhado Fator K de operação Chuveiros
Mercadoria (Orientação) reservatório
Armazenagem nominal internos
ft m ft m psi bar (horas)
11,2 Em pé 50 3,4 Não
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
20 6,1
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
Estruturas 14,0 Pendente 90 6,2 Sim
porta-paletes Não
simples, duplas e expandido, em 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
1
múltiplas caixas de 25,2 Pendente 40 2,8 Não
(sem recipientes papelão
abertos) 14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25 7,6
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
5.3.3.4 Chuveiros internos para a proteção de armazenagem altura em estruturas porta-paletes. A demanda de água dos
de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas chuveiros internos deve ser baseada na operação simultânea
porta-paletes. dos chuveiros mais remotos hidraulicamente:
5.3.3.4.1 Localização de chuveiros internos para a proteção de 1) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado nas
armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes;
estruturas porta-paletes. Os chuveiros internos em estruturas 2) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
porta-paletes devem ser instalados conforme a Figura quando mais de um nível for instalado em estruturas
5.3.3.1.5 (a) até a Figura 5.3.3.1.5 (f). porta-paletes.
5.3.3.4.2 Espaçamento de chuveiros internos para a proteção 5.3.3.4.4 Pressão de descarga de chuveiros internos para a
de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em proteção de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de
estruturas porta-paletes. altura em estruturas porta-paletes. A pressão de descarga
5.3.3.4.2.1 Distância livre entre chuveiros internos e o material dos chuveiros internos nunca deve ser inferior a 1 bar (15
armazenado. Uma distância livre vertical de pelo menos 6-in. psi), independentemente do tipo de mercadoria.
(152,4 mm) deve ser mantida entre os defletores e o topo de 5.3.3.5 Parâmetros especiais de proteção para
cada nível de material armazenado. armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em
estruturas porta-paletes.
5.3.3.4.2.2 O espaçamento dos chuveiros internos em 5.3.3.5.1 Prateleiras vazadas
estruturas porta-paletes deve ser o indicado pela Figura
5.3.3.1.5 (a) e Figura 5.3.3.1.5 (f). 5.3.3.5.1.1 As prateleiras vazadas são equivalentes a
prateleiras sólidas se as exigências de 5.3.3.5.1 não forem
5.3.3.4.3 Demanda de água de chuveiros internos para a
atendidas.
proteção de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de
Tabela 5.3.3.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) de
altura utilizando chuveiros ESFR (cont.)
Altura máxima
Altura máxima Pressão mínima Duração do
Configuração de do Fator K Chuveiros
Mercadoria de armazenagem (Orientação) de operação reservatório
Armazenagem teto/telhado nominal internos
(horas)
ft m ft m psi bar
14,0 Pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 50 3,4 Não
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
20 6,1 35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
Não 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
expandido,
exposto 14,0 Pendente 50 3,4 Não
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
Estruturas 16,8 Pendente 42 2,9 Não
porta-paletes simples,
14,0 Pendente 75 5,2 Não
duplas e múltiplas 25 7,6 35 10,7 1
(sem recipientes 16,8 Pendente 52 3,6 Não
abertos) 14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
16,8 Pendente 63 4,3 Sim
Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
25 7,6 pendente
16,8 Pendente 35 2,4 Não
20 6,1
Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
30 9,1 Pendente
Expandido,
em caixas de 16,8 Pendente 35 2,4 Não
papelão Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
30 9,1 Pendente
25 7,6 16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
5.3.3.5.1.2 Estruturas porta-paletes simples e duplas com paletes simples e duplas, sem prateleiras sólidas, separadas por
prateleiras vazadas podem ser protegidas por sistemas de corredores de pelo menos 1,2 m (4 ft) de largura, e com, no
máximo, 3,1 m (10 ft) de distância livre teto-topo da carga, deve
tubo molhado capazes de fornecer, no mínimo, uma
ser baseada em uma área de operação de 186 m² (2000 ft²). Se
densidade de 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre uma área
forem usados chuveiros de temperatura ordinária, a descarga
mínima de 186 m² (2000 ft²), ou por sistemas com chuveiros mínima deve ser 10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias
ESFR de K=14,0 operando à pressão mínima de 3,5 bar (50 Classe I, 0,3 gpm/ft2 (12,2 L/min/m²) para mercadorias Classes II
psi), com chuveiros ESFR de K=16,8 operando à pressão e III, e 0,35 gpm/ft2 (14,3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV.
mínima de 1,7 bar (32 psi), ou chuveiros ESFR de K=25.2 Caso sejam usados chuveiros de temperatura alta, a descarga
operando à pressão mínima de 1 bar (15 psi), desde que mínima deve ser 0.35 gpm/ft2 (14,3 L/min/m²) para mercadorias
todas as condições a seguir sejam atendidas: Classe I, 0.4 gpm/ft2 (16,3 L/min/m²) para mercadorias Classe II e
1) Os chuveiros devem ser do tipo spray com fator K igual III, e 0,45 gpm/ft2 (18,3 L/min/m²) para mercadorias Classe
IV.(Ver Tabela 5.3.4.1.1.).
11,2, 14,0 ou 16,8 e com temperatura de operação
ordinária, intermediária ou alta e devem ser certificados 5.3.4.1.2 Quando a armazenagem, conforme descrita em
para proteção de áreas de armazenagem, ou devem ser 5.3.4.1.1, for encapsulada, a densidade dos chuveiros de teto
chuveiros ESFR com fator K igual a 14,0, 16,8 ou K- deve ser 25% maior do que a densidade utilizada para
25,2; armazenagem não encapsulada.
2) As mercadorias protegidas devem ser limitadas as 5.3.4.1.3 A demanda de água para a proteção de mercadorias
Classes I-IV, plásticos Grupo B e C, plásticos Grupo A não encapsuladas armazenadas em estruturas porta-paletes
em caixas de papelão (expandido e não expandido), e múltiplas, sem prateleiras sólidas, separadas por corredores de
Plásticos Grupo A expostos (não expandidos); pelo menos 1,2 m (4 ft) de largura, e com, no máximo, 3,1 m
(10 ft) de distância livre teto-topo da carga, deve ser baseada em
3) As prateleiras vazadas devem ser feitas com ripas de
espessura nominal mínima de 51 mm (2 in) e largura uma área de operação de 186 m² (2000 ft²). Se forem usados
chuveiros de temperatura ordinária, a descarga mínima deve ser
nominal mínima de 152 mm (6 in), fixadas por
10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias Classe I, 0,3
espaçadores que garantam uma abertura mínima de 51
gpm/ft2 (12,2 L/min/m²) para mercadorias Classes II e III, e 0,35
mm (2 in) entre cada ripa;
gpm/ft2 (14.3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV. Caso sejam
4) Quando forem usados chuveiros com K igual a 11,2, usados chuveiros de temperatura alta, a descarga mínima deve
14,0 ou 16,8, não deve haver prateleiras vazadas na ser 0,35 gpm/ft2 (14,3 L/min/ m²) para mercadorias Classe I, 0,4
estrutura porta-paletes acima do nível de 3,7 m (12 ft); gpm/ft2 (16,3 L/min/m²) para mercadorias Classe II e III, e 0,45
Telas metálicas (mais que 50% de abertura) podem ser gpm/ft2 (18,3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV.(Ver Tabela
usadas nos níveis acima de 3,7 m (12 ft) de altura; 5.3.4.1.3.).
5) Devem ser mantidos vãos verticais transversais de 5.3.4.1.4 Quando a armazenagem for encapsulada, a
pelo menos 76mm (3 in) de largura a cada 3,1 m (10 ft) densidade dos chuveiros de teto deve ser 25% maior do que a
medidos horizontalmente; devem ser mantidos vãos densidade utilizada para armazenagem não encapsulada.
verticais longitudinais de pelo menos 152 mm (6 in) de
5.3.4.2 Parâmetros de proteção para proteção de
largura em estruturas porta-paletes duplas. Vãos
armazenagem em estruturas porta-paletes de mercadorias
verticais longitudinais não são necessários quando
forem usados chuveiros ESFR; Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de altura
utilizando chuveiros de gotas grandes e chuveiros de controle
6) A máxima altura do telhado deve ser 8,2 m (27 ft), ou para aplicação específica.
9,1 m (30 ft) (quando forem utilizados chuveiros ESFR);
5.3.4.2.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
7) A máxima altura de armazenagem permitida deve ser armazenadas em estruturas porta-paletes simples, duplas e
6,1 m (20 ft); múltiplas, sem prateleiras sólidas, deve ser feita de acordo com
8) Compensado ou materiais similares não devem ser a Tabela 5.3.4.2.1.
colocados sobre as prateleiras vazadas de modo que os 5.3.4.2.2 Quando for exigida a proteção com chuveiros internos
espaços de 51 mm (2 in) entre ripas sejam bloqueados, pela Tabela 5.3.4.2.1, o espaçamento, pressão de projeto e
nem devem ser colocados sobre as prateleiras de telas parâmetros de cálculo hidráulico dos chuveiros internos devem
metálicas. atender aos requisitos de 5.3.2.4, conforme o tipo de
5.3.4 Parâmetros de proteção para armazenagem de mercadoria.
mercadorias Classe I até Classe IV em estruturas porta- 5.3.4.2.3 A mínima pressão de operação e número de
paletes até 7,6 m (25 ft) de altura chuveiros a serem incluídos na área de operação devem ser
determinados pela Tabela 5.3.4.2.1.
5.3.4.1 Parâmetros de proteção de armazenagem de mer-
cadorias Classe I até Classe IV em estruturas porta- 5.3.4.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
paletes até 7,6 m (25 ft) de altura utilizando chuveiros de no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar
controle área-densidade (95 psi).
5.3.4.1.1 A demanda de água para a proteção de mercadorias
não encapsuladas armazenadas em estruturas porta-
Tabela 5.3.4.1.1: Estruturas porta-paletes duplas sem prateleiras sólidas, com mercadorias Classe I a Classe IV armazenadas acima de 7,6 m (25
ft) de altura, corredores com largura de 1,2 m (4 ft) ou maiores
Vertical 9,1
Vertical 10 ft (3,1 m m (30 ft)
5.3.4.4.1.1(d) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
3,1 m (10 ft)
Vertical 6,1
Vertical 6,1 m (20 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(e) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
I, II, III 1,5 m (5 ft) 2000 186
Vertical 6,1
Vertical 4,6 m (15 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(h) Sim 0,35 14,3 0,45 18,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
3,1 m (10 ft)
Vertical 6,1
Vertical 6,1 m (20 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(i) Não 0,35 14,3 0,45 18,3
Horizontal 1,5 m (5 ft) Horizontal
I, II, III, Maior que 25 ft
1,5 m (5 ft) 2000 186
IV (7,6 m)
Barreiras horizontais a 4,6
m (15 ft)
Intervalos verticais — duas
linhas de chuveiros sob 5.3.4.4.1.1(j) Sim 0,35 14,3 0,45 18,3
barreiras — espaçamento
horizontal máximo de 3,1 m
(10 ft), escalonados
Notas:
1) Descarga mínima por cada chuveiro interno: 30 gpm (114 L/min).
2) São necessárias guarnições contra água;
3) Todas as dimensões de espaçamento de chuveiros internos são medidas a partir do piso;
4) Instale os chuveiros a pelo menos 3 in. (76,2 mm) dos montantes da estrutura porta-paletes;
5) Chuveiros de face não precisam ser instalados para mercadorias Classe I que consistam de produtos incombustíveis em paletes de madeira (sem recipientes
combustíveis), exceto nos casos mostrados na Figura 5.3.4.4.1.1 (g) e na Figura 5.3.4.4.1.1 (j);
6) Nas Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j), cada quadrado representa um cubo de armazenagem cujos lados medem 4 ft a 5 ft (1,2 m a 1,5 m). A altura real da
carga pode variar de aproximadamente 18 in. (0,46 m) até 3,10 m (10 ft). Portanto, pode haver somente uma ou até 6 ou 7 cargas entre chuveiros internos espaçados
3,10 m (10 ft) verticalmente;
7) Aumente a densidade em 25% em caso de mercadorias encapsuladas;
8) Distância livre entre topo do material armazenado e o teto.
9) Ver o item 5.3.4.4.5 para as recomendações de proteção em que a distância livre (teto-topo) é maior que 3,10 m (10 ft).
5.3.4.2.3.2 Treliças de madeira sob piso
2) Armazenagem em estruturas porta-paletes envolvendo
1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11.2 forem caixas ou recipientes abertos combustíveis.
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi); 5.3.4.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à
2) Quando cada espaço vazado, das treliças de madeira indicada na Tabela 5.3.4.3.1 para tipo de armazenagem,
são totalmente protegidos em profundidade em mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício.
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser
usadas as pressões mais baixas especificadas na 5.3.4.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com
Tabela 1.2.4.2.1. maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
5.3.4.2.3.3 A área de operação deve ser retangular e o 5.3.4.3.4 Quando exigido pela Tabela 5.3.4.3.1, um nível de
comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser chuveiros internos de resposta rápida de temperatura ordinária,
equivalente a pelo menos 1,2 vezes o valor da raiz quadrada com K=8,0, deve ser instalado no nível do andar mais
da área formada pelos chuveiros que devem ser incluído na próximo, mas não excedendo metade da máxima altura de
área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser armazenagem. O cálculo hidráulico do sistema de chuveiros
incluída na área de operação. internos deve considerar os 8 chuveiros mais remotos
hidraulicamente, a 3,4 bar (50 psi). Os chuveiros internos devem
5.3.4.2.3.4 Sistemas de ação prévia ser instalados na interseção dos vãos verticais longitudinais e
1) para fins de uso da Tabela 5.3.4.2.1, os sistemas de transversais. O espaçamento horizontal não pode exceder
ação prévia devem ser classificados como sistemas de intervalos de 5 ft (1,5m).
tubo seco; 5.3.4.3.5 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
2) o sistema de ação prévia pode ser tratado como um chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
sistema de tubo molhado quando puder ser descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser somada
demonstrado que o sistema de detecção que o aciona à descarga do outro nível.
permite que a água atinja os chuveiros quando estes
5.3.4.4 Chuveiros internos para a proteção de
entrarem em operação.
armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV
5.3.4.2.3.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de acima de 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
elevação) deve cumprir com os seguintes pontos: paletes
1) Os diâmetros dos tubos não devem ser menores que 33 5.3.4.4.1 Localização dos chuveiros internos para a
mm (1 ¼ in) nem maiores que 51 mm (2 in); proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de
altura
64 mm (2 ½ in);
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in) , o 5.3.4.4.1.1 Estruturas porta-paletes duplas
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para 1) Em estruturas porta-paletes duplas sem prateleiras
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2 sólidas e com uma distância livre máxima entre o teto e
½ in) ,e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3 o topo da carga de 3,1 m (10 ft), os chuveiros internos
in). Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo devem ser instalados conforme a Tabela 5.3.4.1.1 e as
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j). O nível mais
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo,305 alto de chuveiros internos não deve estar menos de 3,1
mm (12 in). m (10 ft) abaixo do topo da carga. Quando houver
estruturas porta-paletes simples misturadas a estruturas
5.3.4.2.3.6 Os elementos estruturais de aço de edifícios não
duplas, devem ser usadas a Tabela 5.3.4.1.1 e as
necessitam proteção especial quando a Tabela 5.3.4.2.1 for
Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j);
aplicada.
2) As Figuras 5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (c) podem ser
5.3.4.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de usadas para a proteção de estruturas porta-paletes
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) simples.
de altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros
ESFR 5.3.4.4.1.2 Estruturas porta-paletes simples. Em estruturas
porta-paletes simples sem prateleiras sólidas com
5.3.4.3.1.1 A proteção de áreas de armazenagem de merca- mercadorias armazenadas a mais de 6,1 m (25 ft) de altura e
dorias Classe I a Classe IV em estruturas porta-paletes distância livre teto-topo da carga de, no máximo, 3,1 m (10 ft),
simples, duplas e múltiplas deve ser feita de acordo com a os chuveiros devem ser instalados conforme as Figuras
Tabela 5.3.4.3.1. 5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (e). Para estruturas porta-
5.3.4.3.1.2 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser paletes simples, quando as figuras mostrarem chuveiros
aplicada a: internos nos vãos verticais transversais centrados entre as
faces das estruturas, será permitido posicioná-los no vão
1) Armazenamento em estruturas porta-paletes com
vertical transversal em qualquer ponto entre as faces da
prateleiras sólidas;
carga.
Tabela 5.3.4.1.3: Estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas acima de 7,6 m (25 ft) de altura
Chuveiros internos1,2,3 Espaçame Densidade dos chuveiros de teto
nto
máximo
Espaçame entre Topo Área de
Encapsulamento
Escalonados
nto horizontal Limite material dos Temperatura
nto Temperatura de
vertical máximo de armazena chuveiros de operação:
horizontal operação: 286°
Classe aproximad em um Figura do e de teto 165°
máximo altura
o vão chuveiros
(ft)
vertical interno
mais altos
gp
l/min/
ft m ft m ft m ft m ft2 m² m/ft gpm/ft2 l/min/m²
2 m²
Nenhum
Não verti- 5.3.4.4.1.3( 0,30 12,2 0,40 16,3
I, II e III 15 4,6 10 3,1 10 3,1 10 3,1 2000 186
Sim cais b) 0,37 0,50 20,4
adja-
Não 5.3.4.4.1.3(c 0,35 14,3 0,45 18,3
I, II, III e IV 10 3,1 10 3,1 10 3,1 centes 5 1,5
Sim ) 0,44 0,56
Tabela 5.3.4.1.5: Duração do reservatório para proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de altura
em estruturas porta-paletes
Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (min)
ft m
Classe I, II e III >25 >7,6 90
Classe IV >25 >7,6 120
Tabela 5.3.4.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas acima de 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima de Altura máxima do Duração do reservatório
Fator K Tipo de Número de chuveiros / pressão mínima
Classe armazenagem teto/telhado (horas)
nominal sistema
ft m ft m #/psi #/bar
Tubo 20/25 + 1 nível de 20/1,7 + 1 nível de
1½
Molhado chuveiros internos chuveiros internos
I, II 11,2 30 9,1 35 10,7
30/25 + 1 nível de 30/1,7 + 1 nível de
Tubo Seco 1½
chuveiros internos chuveiros internos
III, IV Os parâmetros de projeto não são aplicáveis a mercadorias Classe III ou Classe IV armazenadas a mais de 7,6 m (25 ft) de altura
Tabela 5.3.4.3.1: Proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas, acima de 7,6
m (25 ft) de altura, utilizando chuveiros ESFR
Altura máxima Pressão
Configuração Altura máxima Duração do
de Fator K mínima de Chuveiros
de Mercadoria do teto/telhado (Orientação) reservatório
armazenagem nominal operação internos
armazenagem (horas)
ft m ft m psi bar
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
30 9,1 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
Estruturas
porta-paletes Classe I, II, 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
simples, III ou IV, 25,2 Pendente 40 2,8 Não
duplas e encapsulada 1
múltiplas (sem ou não 14,0 Pendente 75 5,2 Não
recipientes encapsulada 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
abertos)
25,2 Pendente 25 1,7 Não
35 10,7
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
40 12,2 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
Figura 5.3.4.4.1.1(c): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, altura de armazenagem entre 25 ft e
30 ft (7,6 m e 9,1 m)
Figura 5.3.4.4.1.1(g): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias Classe I, II ou III, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 4.
Figura 5.3.4.4.1.1(i): Distribuição de chuveiros internos, mercado-
rias Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, altura de armazena-
gem acima de 7,6 m (25 ft) - Opção 2.
Figura 5.3.4.4.1.2(c): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias Figura 5.3.4.4.1.2(d): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, estruturas porta-paletes simples, Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, estruturas porta-paletes
altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2. simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.
Figura 5.3.4.4.1.3(a): Distribuição de chuveiros internos, estruturas
Figura 5.3.4.4.1.2(e): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, altura de armazenagem
Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, estruturas porta-paletes
acima de 7,6 m (25 ft)
simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 3.
Figura 5.3.4.4.1.3(b): Distribuição de chuveiros internos – estruturas porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, altura de
armazenagem acima de 7,6 m (25 ft)
5.3.4.4.1.3 Localização dos chuveiros internos para a posicionados no espaço horizontal mais próximo dos inter-
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes valos especificados na Tabela 5.3.4.1.1 e Figuras
múltiplas de mercadorias Classe I até Classe IV acima de 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j).
7,6 m (25 ft) de altura. Em estruturas porta-paletes múltiplas 5.3.4.4.2.3 Espaçamento dos chuveiros internos. O
com distância livre máxima teto-topo da carga de 3,1 m (10 ft), espaçamento horizontal máximo dos chuveiros em estruturas
a proteção deve ser feita conforme a Tabela 5.3.4.1.3. Os porta-paletes múltiplas com armazenagem com altura maior
chuveiros internos devem ser como indicados nas Figuras de 7,6 m (25 ft) deve ser feito conforme as Figuras
5.3.4.4.1.3 (a) até 5.3.4.4.1.3 (c). O nível mais alto de 5.3.4.4.1.3 (a) até 5.3.4.4.1.3 (c).
chuveiros internos não deve estar a mais de 3,1 m (10 ft)
5.3.4.4.3 Demanda de água dos chuveiros internos para a
abaixo da máxima altura de armazenagem para mercadorias
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de
Classe I, Classe II ou Classe III, ou 1,5 m (5 ft) abaixo do topo mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
da carga para mercadorias Classe IV. altura. A demanda de água dos chuveiros internos deve ser
baseada na operação simultânea dos chuveiros mais remotos
hidraulicamente:
1) 6 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I,
Classe II ou Classe III;
2) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe IV;
3) 10 chuveiros (5 em cada um dos níveis mais altos),
quando mais de um nível for instalado em estruturas
porta-paletes com mercadorias Classe I, Classe II ou
Classe III;
4) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
quando mais de um nível for instalado em estruturas
porta-paletes com mercadorias Classe IV.
5.3.4.4.4 Descarga dos chuveiros internos para a proteção
de armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
altura.
A vazão dos chuveiros internos nunca deve ser inferior a
113,6 L/min (30 gpm), independentemente do tipo de
mercadoria.
5.3.4.5 Parâmetros especiais de proteção para
armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft)
de altura
5.3.4.5.1 Sistemas de espuma de alta expansão. Quando
sistemas de espuma de alta expansão forem usados
juntamente com sistemas de chuveiros de teto, a densidade
mínima dos chuveiros de teto deve ser 8,2 L/min/m² (0.2 gpm/ft²)
para mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, e 10,2
L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias Classe IV, para a área
de operação de 186 m² (2000 ft²) mais remota
hidraulicamente.
5.3.4.5.1.1 Quando sistemas de espuma de alta expansão
Figura 5.3.4.4.1.3(c): Distribuição de chuveiros internos – Estruturas
porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, Classe II, Classe III ou forem usados juntamente com sistemas de chuveiros de teto,
Classe IV, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) a densidade mínima dos chuveiros de teto deve ser 8,2
L/min/m² (0,2 gpm/ft²) para mercadorias Classe I, Classe II ou
5.3.4.4.2 Espaçamento dos chuveiros internos para a Classe III, e 10,2 L/min/m² (0.25 gpm/ft²) para mercadorias
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de Classe IV, para a área de operação de 186 m² (2000 ft²) mais
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de remota hidraulicamente.
altura
5.3.4.5.1.2 Os sistemas de espuma de alta expansão usados
5.3.4.4.2.1 Espaçamento dos chuveiros internos. Os
para proteção de material armazenado a mais de 7,6 m (25 ft)
chuveiros internos devem ser escalonados horizontal, e
até 10,7 m (35 ft) de altura devem ser usados conjuntamente
verticalmente quando instalados conforme a Tabela
com chuveiros de teto. O tempo máximo de submersão de
5.3.4.1.1, Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j) e Figuras
espuma de alta expansão deve ser de 5 min para mercadorias
5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (e).
Classe I, Classe II ou Classe III, e 4 min para mercadorias
5.3.4.4.2.2 Os chuveiros internos para armazenagem de Classe IV.
altura maior que 7,6 m (25 ft) em estruturas porta-paletes
5.3.5 Parâmetros de proteção para armazenagem de
duplas devem ser espaçados horizontalmente e plásticos em estruturas porta-paletes acima de 7,6 m (25
ft) de altura 5.3.5.1.2.1 As Figuras 5.3.5.1.2.1 (a) até 5.3.5.1.2.1 (c) podem
5.3.5.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de ser usadas para a proteção de estruturas porta-paletes
plásticos em estruturas porta-paletes simples, duplas e simples.
múltiplas acima de 7,6 m (25 ft) de altura, com distância livre
Tabela 5.3.5.1.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de
de 3,1 m (10 ft) entre o teto e o topo da carga, utilizando
plásticos em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas
chuveiros de controle área-densidade. acima de 7,6 m (25 ft) de altura, utilizando chuveiros de controle área -
5.3.5.1.1 Demanda de água dos chuveiros de teto. A demanda densidade
de água dos chuveiros de teto, dada em termos de densidade
[L/min/m² (gpm/ft²)] e área de operação [m² (ft²) do teto], para
plásticos Grupo A em caixas de papelão, encapsuladas ou não,
devem ser selecionadas na Tabela 5.3.5.1.1.
5.3.5.1.2 Quando houver estruturas porta-paletes simples
misturadas a estruturas duplas, a Figura 5.3.5.1.2 (a) ou a
Figura 5.3.5.1.2 (b) devem ser usadas de acordo com a altura de
armazenagem correspondente.
Figura 5.3.5.1.2(a): Distribuição de chuveiros internos, plásticos Figura 5.3.5.1.2(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1. grupo A, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.
Figura 5.3.5.1.2.1(a): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, estruturas porta-paletes simples, altura de armazenagem
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1.
Figura 5.3.5.1.2.1(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, estruturas porta-paletes simples, altura de armazenagem
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.
Figura 5.3.5.4.1.3(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2 [(Espaçamento máximo de 3,10 (10 ft)].
Figura 5.3.5.4.1.3(c): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1 (Espaçamento máximo de 152,40 cm)
Figura 5.3.5.4.1.3(d): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]
Figura 5.3.5.4.1.3(f): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
Figura 5.3.5.4.1.3(e): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estrutu-
caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas ras porta-paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m
porta-paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) (25 ft) – Opção 4 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]
– Opção 3 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]
Para unidades no SI, 1 ft = 0,3048 m; 1 ft2 = 0,0929 m²; 1 gpm/ft² = 40,746 l/min/m².
Notas:
1) A descarga e área de aplicação de chuveiros são baseadas em uma distância livre máxima entre o teto e a maior altura de armazenagem 3.1 m (10 ft). A distância
livre máxima é medida no local e não é uma medida definitiva;
2) Armazenagem entrelaçada no piso, pneus deitados empilhados (típico para pneus de caminhão) e pneus fora-de-estrada (off-road). Pneus entrelaçados não são armazenados a grandes alturas
devido aos danos causados aos pneus (por exemplo, talão);
3) O fornecimento de água deve atender a ambas as exigências.
Tabela 5.4.2(b): Densidade de sistemas utilizando chuveiros de controle área – densidade para a proteção de pneus armazenados em porta-
paletes portáteis paletizados e em estruturas porta-paletes fixas, com paletes, com altura maior que 1,5 m (5 ft) até 6,1 m (20 ft)
Tabela 5.4.2(c): Proteção de pneus com chuveiros de gotas grandes e chuveiros de controle para aplicações específicas (ver Nota 1)
Número de chuveiros e
Altura máxima Duração
Método de empilhamento Altura da pilha pressões mínimas de
do edifício (horas)
operações (ver Nota 2)
Notas:
1) Somente sistemas de tubo molhado;
2) As pressões de operação e o número de chuveiros foram baseados em testes nos quais a distância livre entre os defletores dos chuveiros e a máxima altura de
armazenagem era de 5 ft a 7 ft (1.5 m a 2.1 m);
3) A área de operação deve conter os 15 chuveiros com maior demanda hidráulica, com quatro chuveiros em cada um dos três ramais. A área mínima de operação do
sistema deve ser 1200 ft2 (112 m²) e a máxima 1500 ft2 (139 m²), e o sistema deve utilizar chuveiros de alta temperatura.
20
Pneus entrelaçados em porta-paletes Até 7,6 m
30 9,1 14,0 Pendente (ver Notas 4 e 75 5,2 3
portáteis abertos de aço (25 ft)
5)
Notas:
1) Somente sistemas de tubo molhado;
2) As pressões de operação e o número de chuveiros foram baseados em testes nos quais a distância livre entre os defletores dos chuveiros e a máxima altura de
armazenagem era de 1,5 m a 2,1 m (5 ft a 7 ft);
3) O formato da área de operação deve estar de acordo com 5.2.2.3.3 e 5.2.2.3.4;
4) Quando usados nesta aplicação, espera-se que o chuveiro ESFR controle o fogo em vez de extingui-lo;
5) A área de operação deve conter os 20 chuveiros com maior demanda hidráulica, distribuídos em quatro ramais com cinco chuveiros cada um. A área deve ter no
mínimo 149 m² (1600 ft²).
5.4.3 Parâmetros de projeto de sistemas de chuveiros uma folha única de papel pesado com gramatura de 18,1 kg
internos para proteção de armazenagem de pneus (40 lb), ou duas camadas de papel pesado com gramatura
inferior a 18,1 kg (40 lb).
5.4.3.1 Quando necessários, os chuveiros internos devem ser
instalados de acordo com o item 5.1.3, exceto quando 5.6.1.6 Papéis de peso leve e papéis tissue podem ser
modificado por 5.4.3.2 até 5.4.3.4. protegidos como papéis de peso médio, desde que cada
bobina seja envolta completamente com papel, nas laterais e
5.4.3.2 O espaçamento horizontal máximo dos chuveiros
extremidades, ou então seja envolta somente nas laterais e
internos deve ser 2,4 m (8 ft).
amarrada com cintas de aço. O papel utilizado como
5.4.3.3 A demanda de água dos chuveiros internos deve ser envoltório deve ser uma folha única de papel pesado com
baseada na operação simultânea dos 12 chuveiros mais gramatura de 18,1 kg (40 lb), ou duas camadas de papel
remotos hidraulicamente, quando somente houver um nível de pesado com gramatura inferior a 18,1 kg (40 lb).
chuveiros.
5.6.1.7 Para efeito de projeto do sistema de chuveiros, os
5.4.3.4 A pressão de descarga dos chuveiros internos não papéis leves devem ser protegidos da mesma maneira que os
deve ser inferior a 2,1 bar (30 psi). papéis tissue.
5.4.4 Quando forem usados sistemas de espuma de alta
5.6.2 Parâmetros de proteção para a armazenagem de
expansão, instalados de acordo com a NFPA 11A, Standard
bobinas de papel
for Medium – and High – Expansion Foam Systems, a
densidade de descarga dos chuveiros especificada na Tabela 5.6.2.1 Parâmetros de proteção para a armazenagem de
5.4.2 (a) pode ser reduzida à metade, fixada em 9,78 bobinas de papel utilizando chuveiros de controle área -
L/min/m² (0,24 gpm/ft²), escolhendo-se o maior dentre os dois densidade.
valores. 5.6.2.1.1 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
de bobinas de papéis pesados e médios até 3.1 m (10 ft) de
5.5 Proteção de algodão em fardos
altura deve ser feita de acordo com as densidades para risco
5.5.1 Geral ordinário Grupo 2.
5.5.1.1 A quantidade de água disponível deve ser suficiente 5.6.2.1.2 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
para suprir a densidade de descarga exigida sobre a área a de bobinas de papéis leves e tissue até 3,1 m (10 ft) de altura
ser protegida. deve ser feita de acordo com as densidades para risco extra
Grupo 1.
5.5.1.2 O fornecimento de água deve ser capaz de atender a
demanda dos sistemas de chuveiros por pelo menos 2 h. 5.6.2.1.3 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
de bobinas de papel de no mínimo 3,1 m (10 ft) de altura em
5.5.2 Proteção de algodão em fardos utilizando chuveiros edifícios ou estruturas com telhados ou tetos de até 9,1 m (30 ft)
de controle de área-densidade deve ser feita de acordo com as Tabelas 5.6.2.1.3 (a) e 5.6.2.1.3
5.5.2.1 Para a armazenagem em níveis ou em estruturas (b).
porta-paletes até a altura de 4.6 m (15 ft), as densidades de 5.6.2.1.4 A proteção de bobinas de papel armazenadas a, no
descarga e áreas de aplicação devem atender à Tabela mínimo, 4,6 m (15 ft) de altura deve ser feita com chuveiros de
5.5.2.1. temperatura alta.
5.5.2.2 Quando a altura do telhado ou do teto não permitir a 5.6.2.1.5 A área de proteção de cada chuveiro não deve
armazenagem acima de 3,1 m (10 ft), a densidade de exceder 9,3 m² (100 ft²) nem ser menor que 6,5 m² (70 ft²).
descarga dos chuveiros pode ser reduzida em 20% do valor
5.6.2.1.6 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta
indicado na Tabela 5.5.2.1, mas nunca abaixo de 6,1 L/min/m²
expansão em áreas de armazenagem de papéis pesados e
(0,15 gpm/ft²).
médios, a densidade de projeto do sistema pode ser reduzida
5.6 Proteção de papel em bobinas até 9.8 L/min/m² (0.24 gpm/ft²) com área mínima de operação de
186 m² (2000 ft²).
5.6.1 Geral
5.6.2.1.7 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta
5.6.1.1 O suprimento de água para sistemas automáticos de expansão em áreas de armazenagem de papéis tissue, as
proteção contra incêndio deve ser projetado para uma densidades de projeto e as áreas de operação somente podem
duração mínima de 2 h. ser reduzidas até os valores indicados nas Tabelas 5.6.2.1.3 (a)
5.6.1.1.1 Quando forem usados chuveiros ESFR a duração do e 5.6.2.1.3 (b).
suprimento de água deve ser de 1 h. 5.6.2.2 Proteção de bobinas de papel utilizando chuveiros de
5.6.1.2 O suprimento de água deve incluir a demanda do gotas grandes e chuveiros de controle para aplicações
sistema de chuveiros automáticos e a demanda do sistema de específicas. Quando a proteção utilizar chuveiros de gotas
espuma de alta expansão. grandes, os parâmetros de cálculo hidráulico devem ser os
5.6.1.3 Somente sistemas de tubo molhado devem ser especificados na Tabela 5.6.2.2. A pressão de descarga de
usados em áreas de armazenagem de papel tissue (produtos projeto deve ser 3,4 bar (50 psi). O número de chuveiros a ser
como guardanapos, papéis toalha, papéis higiênicos e lenços). calculado é indicado com base na altura de armazenagem,
distância livre entre teto e topo da carga, e tipo de sistema.
5.6.1.4 Papéis pesados e médios armazenados
horizontalmente devem ser protegidos como uma configuração 5.6.2.3 Proteção de bobinas de papel com chuveiros ESFR.
fechada. Quando forem utilizados chuveiros ESFR, os parâmetros de
cálculo hidráulico devem ser os especificados na Tabela
5.6.1.5 Papéis de peso médio podem ser protegidos como
5.6.2.3. A pressão de descarga deve ser calculada com base
papéis pesados, desde que cada bobina seja envolta
na operação simultânea de 12 chuveiros.
completamente com papel, nas laterais e extremidades, ou
então, seja envolta somente nas laterais e amarrada com
cintas de aço. O papel utilizado como envoltório deve ser
Tabela 5.5.2.1: Armazenagem de algodão em fardos até 4.6 m (15 ft)
Tabela 5.6.2.1.3(a): Parâmetros de proteção de papéis em bobinas armazenados em edifícios ou estruturas com teto ou telhado de até 30 ft,
utilizando chuveiros de controle área – densidade (densidades de descarga em gpm/ft² sobre ft²)
Papéis pesados Papéis médios
Distância
Tissue -
Altura de livre Configuração Configuração Configuração
Configuração Configuração Configuração Todas as
entre padrão aberta padrão
empilhamento configurações
teto e fechada, com fechada, com aberta, com
(ft) ou sem Com Sem Com Sem ou sem Com Sem ou sem de
topo da
cintas de aço cintas cintas cintas cintas cintas de aço cintas cintas cintas de aço armazenagem
carga (ft)
de aço de aço de aço de aço de aço de aço
10 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2000
10 >5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2500
15 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2500 0,30/3000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2500 0,45/2500 0,60/2000
15 >5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/3000 0,30/3500 0,30/2000 0,30/2500 0,45/3000 0,45/3000 0,60/3000
20 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2500 0,45/3000 0,45/3500 0,30/2000 0,45/2500 0,60/2500 0,60/2500 0,75/2500
20 >5 0,30/2000 0,30/2500 0,30/3000 0,45/3500 0,45/4000 0,30/2500 0,45/3000 0,60/3000 0,60/3000 0,75/3000
25 ≤5 0,45/2500 0,45/3000 0,45/3500 0,60/2500 0,60/3000 0,45/3000 0,60/3000 0,75/2500 0,75/2500 (Ver Nota 1)
Notas:
1) Os parâmetros para a proteção com chuveiros de papel tissue, armazenado a mais de 6,1 m (20 ft) de altura ainda não foram determinados;
2) As densidades ou áreas, ou ambas, podem ser interpoladas entre qualquer incremento de 1,5 m (5 ft) de altura de armazenagem.
Tabela 5.6.2.1.3(b): Parâmetros de proteção de papéis em bobinas armazenados em edifícios ou estruturas com teto ou telhado de até 9,1 m,
utilizando chuveiros de controle área – densidade (densidades de descarga em L/min/m² sobre m²)
Distância Papéis Pesados Papéis Médios
Livre Tissue - Todas
Altura de entre Configuração as
Configuração padrão Configuração aberta Configuração Configuração padrão Configuração
empilhamento teto e fechada, com configurações
(m) topo da fechada, com aberta, com de
ou sem Com Sem Com Sem Com Sem
carga ou sem ou sem armazenagem
cintas de cintas de cintas de cintas de cintas de Cintas de Cintas de
(m) cintas de aço cintas de aço
Aço aço aço aço aço Aço Aço
3,1 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/185,8
3,1 >1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/232,3
4,6 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/232,3 12,2/278,7 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/232,3 18,3/232,3 24,5/185,8
4,6 >1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/278,7 12,2/325,2 12,2/185,8 12,2/232,3 18,3/278,7 18,3/278,7 24,5/278,7
6,1 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/232,3 18,3/278,7 18,3/325,2 12,2/185,8 18,3/232,3 24,5/232,3 24,5/232,3 30,6/232,3
6,1 >1,5 12,2/185,8 12,2/232,3 12,2/278,7 18,3/325,2 18,3/371,6 12,2/232,3 18,3/278,7 24,5/278,7 24,5/278,7 30,6/278,7
7,6 ≤1,5 18,3/232,3 18,3/278,7 18,3/325,2 24,5/232,3 24,5/278,7 18,3/278,7 24,5/278,7 30,6/232,3 30,6/232,3 (Ver Nota 1)
Notas:
1) Os parâmetros para a proteção com chuveiros de papel tissue armazenado a mais de 6,1 m de altura ainda não foram determinados;
2) As densidades ou áreas, ou ambas, podem ser interpoladas entre qualquer incremento de 1,5 m de altura de armazenagem.
Tabela 5.6.2.2: Chuveiros de gotas grandes para a proteção de armazenagem de bobinas de papel (número de chuveiros a ser calculado)
Notas:
1) TM = tubo molhado; TS = tubo seco; NA = não aplicável;
1) Ver definição de altura de armazenagem em 3.9.2;
2) 25 chuveiros de gotas grandes a 5,2 bar (75 psi) para configurações fechadas ou configurações padrão; não é aplicável a outras configurações.
Tabela 5.6.2.3: Proteção de armazenagem de bobinas de papel com chuveiros ESFR (altura máxima de armazenagem permitida)
Altura do Papéis pesados Papéis médios Tissue –
Fator K Tipo de Pressão
Orientação edifício Todas as
Nominal sistema Fechada Padrão Aberta Fechada Padrão Aberta
configurações
psi Bar ft m ft m ft m ft m ft m ft m ft M
Tubo
11,2 Em pé 50 3,4 25 7,6 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 NA
molhado
Em pé ou Tubo
14,0 50 3,4 30 9,1 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 NA
pendente molhado
Tubo
14,0 Pendente 75 5,2 40 12,2 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado
Tubo
25,2 Pendente 15 1,0 30 9,1 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 NA
molhado
Tubo
25,2 Pendente 25 1,7 40 12,2 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado
Tubo
25,2 Pendente 50 3,4 45 13,7 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado
Tabela 5.7.1: K-25, 2 Proteção com chuveiros ESFR de prateleiras portáteis (arranjo fechado 1) sem prateleiras sólidas contendo componentes
automotivos
Número de
Espaçamento chuveiros / Distância máxima do
Altura máxima de Altura máxima Duração do
Tipo de máximo de pressão defletor abaixo do
Mercadoria armazenagem do teto/telhado reservatório
sistema chuveiros2 mínima de teto4
operação (horas)
ft m ft m ft2 m² psi bar in. mm
Componentes
Tubo 16 à 16 à
automotivos e seu 25 7,6 35 10,7 100 9,3 18 457 2
Molhado 37 psi 2,5 bar
material de embalagem
Notas:
1) O arranjo de racks portáteis deve ser de forma alinhada sem corredores;
2) O espaçamento entre chuveiros pode ser maior que 9,3 m² (100 ft²) quando os chuveiros forem certificados para espaçamentos maiores;
3) O sistema deve ser também capaz de uma densidade de descarga de 0,60 gpm/ft2 sobre os 370 m² (4000 ft²) mais remotos;
4) A distância máxima do defletor abaixo do teto pode ser maior que 457 mm (18 in.) quando os chuveiros forem certificados para distâncias maiores.
A.1.1 Armazenagem a grande altura: armazenagem de A.1.2.8 Contentor (para transporte, mestre ou externo): um
materiais em pilhas sólidas, em pilhas entremeadas por recipiente resistente o bastante, devido ao seu material,
paletes, em estruturas porta-paletes, em estantes e em projeto ou construção, que pode ser transportado em
caixas tipo Bin-box a mais de 3,7 m de altura. segurança ser embalagem adicional.
A.1.1.1 Chuveiro de Extinção Precoce e Resposta Rápida A.1.2.9 Encapsulamento: método de embalagem que consiste
(ESFR – Early Suppression and Fast Response): tipo de em envolver com filme plástico as laterais e o topo da carga
chuveiro de resposta rápida utilizado para extinção (e não de um palete contendo mercadoria combustível ou
simplesmente controle) de alguns tipos de incêndios graves. embalagem combustível ou um grupo de mercadorias
combustíveis ou embalagens combustíveis. Mercadorias
A.1.1.2 Chuveiro de gotas grandes: tipo de chuveiro capaz de
combustíveis, embaladas individualmente com filme plástico
produzir gotas grandes de água, utilizado para controle de
e armazenadas de forma exposta sobre um palete, são
alguns tipos de incêndios graves.
também consideradas encapsuladas. Mercadorias totalmente
A.1.1.3 Chuveiros automático de controle para aplicação incombustíveis em paletes de madeira envoltas somente por
específica (CCAE): é um tipo de chuveiro que atua no modo filme plástico, como descrito acima, não estão cobertas por
de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de esta definição. O fechamento com filme plástico somente das
água, testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de laterais da carga sobre paletes não é considerado
alta intensidade. encapsulamento. O termo encapsulamento também não é
A.1.1.4 Chuveiros automático tipo spray de controle área / aplicável quando houver buracos ou falhas no plástico ou na
densidade (CCAD): é um tipo de chuveiro projetado para cobertura impermeável sobre as caixas que excedam metade
áreas de incêndios em local de armazenamento usando o da área da cobertura. O termo encapsulamento também não
método de controle área / densidade. se aplica a produtos ou embalagens envoltas em plástico
A.1.1.5 Chuveiro para nível intermediário / estrutura porta- colocados dentro de caixas grandes fechadas não envoltas
paletes: chuveiro equipado com guarnição que protege seus em plástico.
elementos de operação contra a água descarregada por A.1.2.10 Plásticos expandidos (espumados ou celulares)
outros chuveiros instalados em níveis superiores. plásticos cuja densidade é reduzida pela presença de grande
A.1.2 Definições de armazenagem em pilhas sólidas, pilhas número de células, interconectadas ou não, dispersas em seu
entremeadas por paletes, em caixas tipo bin-box e em estantes. corpo.
Mercadoria Classe
Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
-Nível 1 Classe III
Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
- Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica Classe I
- Até 20% de álcool em recipientes de madeira Classe II
Munições
Armas leves, armas de caça
-Embaladas, em caixas de papelão Classe IV
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior Classe I
-Em caixas de papelão corrugado, sem quantidades significativas de plástico Classe II
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
- Congelados, em caixas de papelão1 Classe II
- Embalados, em caixas de papelão Classe III
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
- Embaladas, em caixas de papelão Classe I
- Em blísters, em caixas de papelão Classe II
Automotivas
- Cheias2 Classe I
p/ caminhões ou maiores
- Vazias ou cheias2 Plástico Grupo A
Feijão
Seco
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro Classe I
- PET (polietileno tereftalato) Classe IV
Cheio com pós incombustíveis
- PET Classe II
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 3,8 L (1 gal)] Classe IV
- Plástico, sem caixas de papelão (exceto PET), qualquer tamanho Plástico Grupo A
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 3,8 L (1 gal)] Plástico Grupo A
- Plástico, engradados sólidos de plástico Plástico Grupo A
- Plástico, engradados abertos de plástico Plástico Grupo A
Cheios com líquidos incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 18,9 L (5 gal.)] Classe I
- Plástico, engradados de plástico sólidos ou abertos3 Plástico Grupo A
- Plástico, PET Classe I
Caixas, engradados
- Vazias, de madeira, com paredes sólidas Classe II
- Vazias, madeira, de tábuas espaçadas4 Fora do escopo
Pão
Embrulhado, em caixas de papelão Classe III
Manteiga
Margarina Classe III
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Velas
Embaladas, em caixas de papelão
-Tratar como plástico expandido Plástico Grupo A
Balas
Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns Classe I
Latas
Metal
-Vazias Classe I
Carpetes (placas modulares)
Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Caixas de papelão
Corrugadas
- Desmontadas (em pilhas organizadas) Classe III
- Parcialmente montadas Classe IV
Revestidas com cera, parede simples Plástico Grupo A
Cimento
Em sacos Classe I
Cereais matinais
Embalados, em caixas de papelão Classe III
Carvão(vegetal)
Em sacos
-Padrão Classe III
Queijo
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
-Discos, em caixas de papelão Classe III
Goma de mascar
Embalada, em caixas de papelão Classe III
Chocolate
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose Classe III
- Sintéticos5 Classe IV
Produtos de cacau
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Café
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Café em grão
Em sacos Classe III
Algodão
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Fraldas
- Algodão, linho Classe III
- Descartáveis, com plástico e material não – tecido (em caixas de papelão) Classe IV
- Descartáveis, com plástico e material não – tecido (sem caixas de papelão),
embaladas em plástico Plástico Grupo A
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Comidas secas
Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Fertilizantes
Em sacos
- Fosfatos Classe I
- Nitratos Classe II
Isolamento de fibra de vidro
-Rolos de mantas laminadas com papel em um dos lados, em sacos ou não Classe IV
Arquivos
Metal
-Caixa de papelão Classe I
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Em caixas de madeira ou barricas Classe II
- Em bandejas plásticas, em caixas de papelão Classe III
Enlatado
-Em caixas de papelão Classe I
Comidas congeladas
Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Bandejas plásticas Classe III
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico Classe I
- Com divisórias de madeira Classe I
Móveis
Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica Classe III
- Com cobertura plástica Classe IV
- Com estofamento de espuma plástica Plástico Grupo A
Grãos – Embalados em caixas de papelão
- Cevada Classe III
- Arroz Classe III
- Aveia Classe III
Sorvete Classe I
Produtos de couro Classe III
Couros e Peles
Em fardos Classe II
Luminárias
Não feitas de plástico
-Em caixas de papelão Classe II
Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão Plástico Grupo A
- A granel em caixas grandes (Aerossol Nível 3) Fora do escopo
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Teor alcoólico de 50% ou menos, 3,8 L (1 gal) ou menos, em caixas de papelão
- Vidro (paletizado)6 Classe IV
- Garrafas plásticas Classe IV
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Mármore
Artificial, pias e tampos
-Em caixas de papelão, em engradados Classe II
Margarina
-Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico) Classe III
-Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem) Plástico Grupo A
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Papel Classe IV
- Madeira Plástico Grupo A
Colchões
-De molas Classe III
-Espuma (produto final) Plástico Grupo A
Carnes e derivados
-A granel Classe I
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
-Congelada, recipientes de papel encerado Classe II
-Congelada, bandejas de plástico expandido Classe II
Mesas de escritório de metal
-Com tampos e acabamento em plástico Classe I
Leite
-Recipientes de papel não encerado Classe I
-Recipientes de papel encerado Classe I
-Recipientes plásticos Classe I
-Recipientes em engradados plásticos Plástico Grupo A
Motores
-Elétricos Classe I
Esmalte para unhas
-Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Classe IV
-Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Plástico Grupo A
Nozes, amêndoas e similares
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Embaladas, em caixas de papelão Classe III
-Em sacos Classe III
Tintas
Latas, em caixas de papelão
- À base de água (látex) Classe I
- À base de óleo Classe IV
Produtos de papel
- Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, embalagens de papel revestido com plástico
para alimentos, jornais, jogos de tabuleiros ou papel tissue em caixas de papelão Classe III
- Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embalados em plástico Plástico Grupo A
Papel, bobinas
Em porta-paletes ou empilhados deitados – Peso médio ou pesado Classe III
Em porta-paletes – Peso leve Classe IV
Papel, revestido com cera
Embalado, em caixas de papelão Classe IV
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Remédios
Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
- Frascos de plástico, em caixas de papelão Classe IV
Líquidos não inflamáveis
- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
Filme fotográfico
- Filme para cinema ou rolos grandes de filme em latas de policarbonato, polietileno ou
metal, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe II
- Filmes de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão Classe III
- Papel, em folhas, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe III
- Rolos em cartuchos de policarbonato, embrulhados a granel, dentro de caixas de papelão Classe IV
Recipientes plásticos (exceto PET)
- Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos menores que
18,9 L (5 gal) Classe I
- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos
com paredes de espessura menor ou igual a 6,4 mm (¼ pol.) e volumes maiores que
18,9 L (5 gal) Classe II
- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos
com paredes de espessura maior que 6,4 mm (¼ pol.) e volumes maiores que
18,9 L (5 gal) Plástico Grupo A
Poliuretano
-Expandido, com ou sem caixas de papelão Plástico Grupo A
Aves e derivados
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
-Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido) Classe II
Pós
Materiais combustíveis comuns – fluem livremente
-Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar) Classe II
PVA (álcool polivinílico), Resinas
PVC (cloreto de polivinila)
- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas) Classe III
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões) Classe III
- Resinas em sacos Classe III
Trapos
Em fardos
- Fibras naturais Classe III
- Fibras sintéticas Classe IV
Borracha
-Natural, blocos em caixas de papelão Classe IV
-Sintético Plástico Grupo A
Sal
-Em sacos Classe I
-Embalado, em caixas de papelão Classe II
Telhas tipo Shingles
-Fibra de vidro revestida com asfalto Classe III
-Feltro impregnado com asfalto Classe IV
Amortecedores
-Cobertura metálica Classe II
-Cobertura plástica Classe III
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Livros e revistas inacabados
Livros e revistas
-Pilha sólida sobre palete Classe II
Esquis
-Madeira Classe III
-Alma de espuma Classe IV
Bonecos de pelúcia
Espuma ou sintético Plástico Grupo A
Melaço
-Em tambores metálicos Classe I
-Barricas de madeira Classe II
Têxteis
Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais Classe III
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura 50/50 ou menos
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe III
-Tecidos Classe III
-Linha, em carretéis plásticos Classe IV
-Fibras em fardos Plástico Grupo A
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura maior que 50/50
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
-Tecidos Classe IV
-Fibras em fardos Plástico Grupo A
-Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A
Raiom e náilon
-Fibras em fardos Classe IV
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
-Tecidos Classe IV
-Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A
Produtos de tabaco
Em caixas de cartão Classe III
Transformadores
Secos ou com óleo isolante Classe I
Tecidos revestidos com resinas vinílicas
Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Pisos vinílicos
-Placas em caixas de papelão Classe IV
-Em rolos Plástico Grupo A
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem) Classe IV
- A granel em caixas de papelão grandes Plástico Grupo A
Cera
Parafina, blocos, em caixas de papelão Plástico Grupo A
Arame
- Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira Classe I
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão
sobre estrados de madeira Classe II
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC e, carretéis de metal sobre estrados
de madeira Classe II
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)
Mercadoria Classe
Arame
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre
estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira Classe IV
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de
papelão sobre estrados de madeira Classe IV Classe
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico IV Plástico
- Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios Grupo A
Produtos de Madeira
- Pilhas sólidas – madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado
(extremidades e arestas lisas) Classe II
- Carretéis (vazios) Classe III
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão Classe III
- Portas, janelas, armários e móveis Classe III
- Moldes Classe IV
1) Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, pode ser considerado Classe I;
2) A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias para caminhões, mesmo
quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas;
3) À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III. Da mesma maneira, à medida que as aberturas se
tornam menores, o produto comporta-se mais como plástico;
4) Estes itens devem ser tratados como paletes vazios;
5) Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerada superior a Classe III;
6) Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, devem ser consideradas Classe III; quando paletizadas, devem
ser consideradas Classe IV.
ANEXO D
EXEMPLOS DAS MERCADORIAS – CLASSES I, II, III e IV
Exemplos de mercadorias Classe I
Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
-Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
-Embaladas, em caixas de papelão
Automotivas
-Cheias*
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro
Cheios com líquidos incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 18,9 L (5 gal.)]
- Plástico, PET
Cheio com pós incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns
Latas
Metal
-Vazias
Cimento
Em sacos
Café
Em latas, em caixas de papelão
Fertilizantes
Em sacos
-Fosfatos
Arquivos
Metal
-Caixa de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Embalagem não laminada com plástico ou cera
Enlatado
- Em caixas de papelão
Comidas congeladas
Embalagem não laminada com plástico ou cera
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico
- Com divisórias de madeira
Sorvete
Carnes e derivados
- A granel
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Mesas de escritório de metal
-Com tampos e acabamento em plástico
Leite
- Recipientes de papel não revestidos com cera
- Recipientes de papel revestidos com cera
- Recipientes plásticos
Motores
-Elétricos
Amêndoas
-Em latas, em caixas de papelão
Tintas
Latas, em caixas de papelão
-À base de água (látex)
Recipientes plásticos
-Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos com capacidade menor que 18,9 L (5 gal)
Aves e derivados
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Sal
Em sacos
Melaço
Em tambores metálicos
Transformadores
Secos ou com óleo isolante
Arame
Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira
* A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias para caminhões, mesmo
quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.
Figura E.6: Exemplo (A) Figura E.7: Exemplo (B) tabela E.1: Máxima distância do topo do
(A) o proprietário de um edifício com um pé direito de 15,00 m armazenamento para o teto para os critérios de proteção do
Chuveiros de controle área/densidade (CCAD)
que possui o armazenamento de mercadorias Classe I até
tabela E.1: Máxima distância do topo do armazenamento para o teto para os critérios de proteção do Chuveiros de controle área/densidade
(CCAD)
(a) Se a altura real de armazenagem exigir a instalação de chuveiros intraprateleira, estes devem ser instalados de acordo com os critérios exigidos para a altura real.
(b) Quando esta alternativa for usada, a densidade do sistema do teto deve se basear na altura de armazenagem real existente, desconsiderando a distância livre para o teto.
tabela E.3: Mercadorias de Plástico e Borracha
(a) Se a altura real de armazenagem exigir a instalação de chuveiros intraprateleira, estes devem ser instalados de acordo com os critérios exigidos para a altura real.
(b) Quando esta alternativa for usada, a densidade do sistema do teto deve se basear na altura de armazenagem real existente, desconsiderando a distância livre para
o teto.
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros
automáticos
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas B Relatório de comissionamento e inspeção periódica do
sistema de chuveiros automáticos
4 Definições
C Relatório de inspeção do sistema de chuveiros
5 Procedimentos
automáticos
6 Documentação
D Sinalização do registro de recalque do sistema de
chuveiros automáticos
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO 5.4 Nas edificações existentes, onde não exista exigência
do sistema de chuveiros automáticos ou quando este for
Adequar o texto da norma NBR 10.897 – Sistemas de propos- to como solução técnica alternativa, pode ser
proteção contra incêndio por chuveiro automático da utilizada a ins- talação parcial, atendendo-se às demais
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para exigências previs- tas nas normas técnicas oficiais.
aplicação na análise e vistoria de projetos/processos
submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo ao 5.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros auto-
previsto no Regulamento de Segurança contra Incêndio máticos em casa de máquinas, subestações, casa de bom-
das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo bas de incêndio, sala de gerador e similares onde haja
em vigor. exclusivamente equipamentos elétricos energizados,
pode ser substituída pela instalação de detectores de
2 APLICAÇÃO incêndio, ligados ao sistema de alarme do prédio ou ao
alarme do sistema de chuveiros automáticos.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
edificações onde é exigida a instalação de chuveiros 5.6 A substituição prevista no item 5.5 fica limitada a
automáticos, de acordo com as Tabelas 6B a 6M.3 do compar timentos com área máxima de 200 m².
Regulamento.
5.6.1 Aplicam-se os mesmos critérios para os CPD
2.2 Adota-se a NBR 10.897 – Sistemas de proteção contra localizados no interior das edificações, sendo que os
incêndio por chuveiro automático, com as adequações compartimentos ficam com área máxima limitada a 40m²
constantes no item 5 desta IT. desde que exista compartimentação entre CPD e os
ambientes adjacentes.
2.3 Nos locais destinados a depósito deve ser aplicada a
IT 24 – Sistemas de chuveiros automáticos para áreas de 5.7 Nos casos de edificações com ocupação mista, a
depósitos. reserva de incêndio deve ser calculada em função da
vazão do risco mais grave e do tempo de funcionamento
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
do risco predominante.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 10897: Sistemas de proteção contra 5.8 O dimensionamento do sistema deve ser feito por
incêndio por chuveiro automático. Rio de Janeiro: ABNT; cálculo hidráulico.
NFPA 13 - Standard for the Installation of Sprinkler 5.8.1 O dimensionamento por tabelas pode ser utilizado
Systems. nas situações de ampliação ou modificações de sistemas
existentes calculados por tabela.
4 DEFINIÇÕES
5.9 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos sejam
Aplicam-se as definições constantes da IT 03 – insta- lados em conjunto com o sistema de chuveiros
Terminologia de segurança contra incêndio. automáticos, as vazões e pressões mínimas exigidas na IT
22 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
5 PROCEDIMENTOS
combate a incêndio, devem ser garantidas, sendo
somadas as reservas efetivas de água para o combate a
5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos
incêndios, atendendo aos requisitos técnicos previstos
devem ser elaborados de acordo com critérios
nas normas técnicas oficiais.
estabelecidos em normas técnicas brasileiras, sendo
aceita a norma NFPA 13 da National Fire Protection 5.10 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos
Association, se o assunto não for por elas contemplado. A pavimentos, serão aceitos os limites de área máxima
classificação do risco, área de operação, tabelas e demais prevista na NBR 10897 para cada válvula de governo e
parâmetros técnicos devem seguir os critérios contidos nas alarme, sendo que após a instalação de pelo menos uma,
normas técnicas. no pavimento mais baixo, para cada limite de área
atendida, nos demais pavimentos deverão ser previstos
5.2 Para fins de apresentação junto ao Corpo de
comandos setoriais (conexão setorial de dreno, ensaio e
Bombeiros, deve ser elaborado um projeto técnico com
alarme) nas respectivas prumadas de cada válvula de
simbologia atendendo ao contido na IT 03 – Terminologia
governo e alarme.
de segurança contra incêndio, devendo ser apresentado o
projeto preliminar, de acordo com as normas técnicas, 5.10.1 Caso a reserva e bomba sejam elevadas, não há
contendo o esquema isométrico da área de operação e necessidade de previsão de Válvula de Governo e Alarme
caminhamento da tubulação até o abastecimento de água. (VGA) na prumada principal, mantendo-se as Válvulas de
Comando Setorial nos pavimentos, desde que as áreas
5.2.1 O projeto executivo do sistema de chuveiros
dos pavimentos não ultrapassem os limites de área
automáticos não necessita ser encaminhado para análise
máxima prevista na NBR 10897 para cada válvula de
junto ao Corpo de Bombeiros, mas deve estar à
governo e alarme.
disposição na edificação para suprir possíveis dúvidas do
agente vistoriador. 5.11 Quando não houver necessidade da instalação de
mais do que uma válvula de governo e sendo a reserva
5.3 Nas edificações onde houver exigência da instalação
efetiva, situada acima do pavimento mais elevado, a
do sistema de chuveiros automáticos, deve-se atender a
instalação desta válvula de governo pode ser dispensada,
toda área de edificação, podendo, a critério do projetista,
substituindo-se por válvula de retenção instalada na
deixar de abranger a casa do zelador, quando localizada
expedição da bomba e chave de fluxo para acionamento
na cobertura.
do alarme, de modo que atenda às funções da válvula de
governo e alarme. 5.18.2 Não poderá ser realizado qualquer fechamento,
parcial ou total, nas aberturas das varandas, nem alteradas
5.12 O gongo hidráulico, normalmente presente nas
suas características construtivas.
válvulas de governo e alarme, pode ser substituído pelo
alarme elétrico, interligando a mesma ao sistema de 5.19 O dimensionamento do sistema de chuveiros
alarme principal da edificação, de forma a avisar quando automáticos para edificações do Grupo C, que possuam
passar água no sistema a partir do funcionamento de um armazenamento superior a 3,70 m de altura, deve ser feito
único chuveiro. de acordo com a IT 24.
5.12.1 O circuito do alarme de que trata este item deve ser 5.20 Os vestiários com área superior a 100 m², localizados
supervisionado. em edificações onde se exige sistema de chuveiros
automáticos, devem ser protegidos pelo sistema.
5.13 O registro de recalque para chuveiros automáticos
deve conter sinalização e indicação claras, de forma a ser 5.21 Em salas pequenas de risco leve, com teto
diferenciado do recalque do sistema de hidrantes, de desobstruído e área de piso de no máximo 75 m², fechada
acordo com o Anexo D desta IT. por paredes e teto incombustíveis, os chuveiros podem ser
posicionados a até 2,70 m de qualquer parede, desde que
5.13.1 O dispositivo de recalque deve ser duplo e
toda área da sala esteja protegida, e que sejam atendidas
preferencialmente do tipo coluna. Onde houver
as limitações de espaçamento e áreas máximas de
impossibilidade técnica o dispositivo de recalque pode ser
cobertura por chuveiro automático previstas na NBR
instalado no passeio público, de acordo com o Anexo D
10.897.
desta IT.
6 DOCUMENTAÇÃO
5.14 Não são aceitas placas de orifício para
balanceamento do sistema de chuveiros automáticos. 6.1 Quando se tratar da solicitação da primeira vistoria de
edificações dotadas de sistema de chuveiros automáticos,
5.15 Quando for necessária a redução de pressão, em
o responsável técnico pela instalação do sistema deve
sistemas conjugados ou não, devem ser utilizadas válvulas
realizar as atividades de comissionamento do sistema de
redutoras de pressão, aprovadas para o uso em
acordo com o relatório de comissionamento do sistema de
instalações de proteção contra incêndios.
acordo o Anexo B desta IT.
5.16 Nos locais com forros combustíveis, os chuveiros
6.1.1 O relatório de comissionamento do sistema de
automáticos devem ser instalados acima para proteção do
chuveiros automáticos é parte integrante do Processo de
espaço entre forro.
Segurança Contra Incêndio, devendo ser elaborado por
5.17 Quando houver forros classe I ou II-A, conforme profissional habilitado e ser entregue no ato da vistoria do
parâmetros da IT 10, os chuveiros automáticos devem ser Corpo de Bombeiros, acompanhado de seu respectivo
instalados para proteção do espaço entre forro somente comprovante de responsabilidade técnica.
se houver carga de incêndio.
6.2 Quando se tratar da solicitação da renovação de
5.17.1 As eletrocalhas fechadas não caracterizam carga de vistoria de edificações dotadas de sistema de chuveiros
incêndio para os critérios de proteção estabelecidos neste automáticos, o responsável técnico pela manutenção do
item. sistema deve realizar as atividades de inspeção do sistema
de acordo com o relatório de inspeção do sistema de
5.18 As varandas permanentemente abertas que não chuveiros automáticos previsto no Anexo C desta IT.
possuam material combustível armazenado estão isentas
do sistema de chuveiros automáticos. 6.2.1 O relatório de inspeção do sistema de chuveiros
automáticos é parte integrante do Processo de Segurança
5.18.1 O material de acabamento e revestimento das Contra Incêndio, devendo ser elaborado por profissional
varandas deve ser incombustível. habilitado e ser entregue no ato da vistoria do Corpo de
Bombeiros, acompanhado de seu respectivo comprovante
de responsabilidade técnica.
ANEXO A
Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos
A técnica de projeto hidráulico pode ser resumida em 15 Passo 9: Calcular a vazão do segundo chuveiro;
passos básicos. Estes passos podem ser usados como
Passo 10: Repetir os Passos 8 e 9 para os chuveiros
um guia para o projeto do sistema ou como um “checklist”
seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam
para a análise do projeto:
calculados;
Passo 1: Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido;
Passo 11: Se a área de cálculo se estender até o outro
Passo 2: Determinar o tamanho da área de aplicação dos lado da subgeral, os Passos 6 até 9 são repetidos para o
chuveiros automáticos; lado oposto. Os ramais que cruzam deverão ser
balanceados com a mais alta pressão de demanda;
Passo 3: Determinar a densidade de projeto exigida;
Passo 12: Calcular o fator K para a primeira subida, com
Passo 4: Estabelecer o número de chuveiros contidos na
fatores adicionais calculados para as linhas desiguais;
área de cálculo;
Passo 13: Repetir os Passos 8 e 9 para as subidas (ao
Passo 5: Determinar o formato da área de cálculo;
invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de
Passo 6: Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro cálculo tenham sido calculadas;
chuveiro;
Passo 14: Computar a perda de carga no ponto de
Passo 7: Calcular a pressão mínima exigida para o abastecimento com as compensações devido a desníveis
primeiro chuveiro; geométricos, válvulas e acessórios e diferença de
materiais da tubulação enterrada;
Passo 8: Calcular a perda de carga entre o primeiro e o
segundo chuveiro; Passo 15: Comparar a vazão calculada com o suprimento
de água disponível.
ANEXO B
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Responsável Técnico:
PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos
os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser
preenchido e assinado pelas partes representadas.
Nome do responsável
Se não, explicar
Instruções
Tipo de tubo
Tubos e conexões
Tipo de conexão
Há facilidade de acesso para o teste dos sistemas de detecção ou linhas piloto? Sim ( ) Não ( )
Válvulas de ação
prévia e de dilúvio Se não houver, explicar:
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da
pressão estática (pressão máxima) maior que 10,4 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea
Descrição do devem ser eliminados.
ensaio Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não pode exceder 0,1 bar
em 24 h. Ensaiar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar, e medir perda de pressão,
que não pode ser maior que 0,1 bar em 24 h.
Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a ________ bar por _______ horas Sim ( ) Não ( )
Se não, explicar
Ensaio de dreno – leitura da pressão no manômetro a montante da válvula de governo com dreno
completamente fechado: ________ bar
Ensaio de dreno – leitura da pressão residual no manômetro a montante da válvula de governo com dreno
completamente aberto: ________ bar
(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Se não, explicar
Se sim:
Soldagem
Atesta que a soldagem foi feita por profissional com qualificação comprovada? Sim ( ) Não ( )
Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentado quanto
aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram
retirados, que as rebarbas foram removidas, que as escórias e outros resíduos de Sim ( ) Não ( )
soldagem foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram
alterados?
Cortes Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos cortados da
Sim ( ) Não ( )
(discos) tubulação foram removidos?
Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se Sim ( ) Não ( )
Conclusão encontra em condição de operação:
Assinaturas
Testemunhas
PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos
os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser
preenchido e assinado pelas partes representadas.
Localização do
Edificações atendidas pelo sistema:
sistema
Tipos de tubos e classificação: Tipo de junta:
Tubos em conformidade com a norma
Montagem em conformidade com a norma
Se não, explicar
Tubos e juntas
conexões
subterrâneas
Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outros métodos de
Sim ( ) Não ( )
acordo com a norma __________?
Se não, explicar
Limpeza interna da tubulação: Deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até que não haja
presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. Vazão a
não menos de 1.500 L/min por tubo DN 100, 3.300 L/min por tubo DN 150, 6.000 L/min por tubo DN 200, 9.300
Descrição do L/min por DN 250, e 13.300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a
ensaio limpeza com a máxima vazão possível.
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão
estática maior que 10,2 bar por 2 h.
(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ pela Sim ( ) Não ( )
(companhia)
Se não, explicar
Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se
Conclusão encontra em condição de operação: Data em que a instalação foi entregue em Sim ( ) Não ( )
funcionamento:
Nome do instalador
Assinaturas
Testemunhas
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
Número de registro do profissional: e-mail: Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
Ocupações (Tab. A-1 da NBR 10.897):
VGA nº: Método de armazenagem (3):
Altura da edificação (3): Altura de armazenagem (3):
4. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida) Sim Não
4.1 A bomba de incêndio está adequadamente instalada?
Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio preparada pelo fabricante antes da
4.2
instalação da unidade?
4.3 Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio produzida nos últimos 36 meses?
4.4 A bomba de incêndio está em compartimento protegido contra o fogo?
4.5 A B.I. está em compartimento sem acúmulo de materiais combustíveis?
4.6 A bomba de incêndio não apresenta vazamentos? (teste)
4.7 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?
4.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente aberta?
4.9 A fixação da bomba de incêndio está adequada?
4.10 Existe medidor de vazão para realização do teste anual?
4.11 Existe cabeçote de teste para realização do teste anual?
O painel da central de alarme acusa todos os eventos previstos no Anexo B da NBR 10897 para supervisão constante
4.12
das bombas?
(1) justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados – a ser preenchido pelo Responsável Técnico
ITEM JUSTIFICATIVAS DE NÃO ATENDIMENTO
(3) O Responsável Técnico deverá preencher se o Sistema de Chuveiros Automáticos for para áreas de Armazenagem.
Título profissional:
Nº do Registro Profissional:
(Obrigatório anexar comprovação de responsabilidade técnica que inclua a emissão deste atestado)
Nome do Resp. Técnico:
_______________________________
Resp. Técnico. (Certificação Digital)
ANEXO D
Sinalização do registro de recalque do sistema de chuveiros automáticos
SUMÁRIO ANEXOS
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO _______. NBR 10351 Conexões injetadas de PVC rígido com
junta elástica para redes e adutoras de água – Especificação.
1.1 Fixar parâmetros para dimensionamento, instalação, Rio de Janeiro: ABNT;
manutenção, aceitação e manuseio, bem como as
_______. NBR 10897 Sistema de proteção contra incêndio
características, dos componentes de sistemas de hidrantes por chuveiros automáticos – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
e/ou de mangotinhos para uso exclusivo no combate a incêndio
em edificações. _______. NBR 11720 Conexões para união de tubos de cobre
por soldagem ou brasagem capilar – Especificações. Rio de
2 APLICAÇÃO Janeiro: ABNT;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações em _______. NBR 11861 Mangueira de incêndio – Requisitos e
que seja necessária a instalação de sistemas de hidrantes e/ou métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
de mangotinhos para combate a incêndio, de acordo com o _______. NBR 12779 Mangueiras de incêndio – Inspeção,
previsto no Regulamento de segurança contra incêndio das manutenção e cuidados. Rio de Janeiro: ABNT;
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.
_______. NBR 12912 Rosca NPT para tubos – Dimensões
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Padronização. Rio de Janeiro: ABNT;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS _______. NBR 13206 Tubo de cobre leve, médio e pesado
(ABNT). NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão. Rio sem costura, para condução de fluídos - Requisitos. Rio de
de Janeiro: ABNT; Janeiro: ABNT;
_______. NBR 5580 Tubos de aço-carbono usos comuns na _______. NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra
condução de fluídos – Especificação. Rio de Janeiro: ABNT; incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto. Rio de
_______. NBR 5587 Tubos de aço para condução, com rosca Janeiro: ABNT;
ANSI/ASME B1.20.1 – Dimensões básicas – Padronização. Rio _______. NBR 13434-2 Sinalização de segurança contra
de Janeiro: ABNT;
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
_______. NBR 5590 Tubo de aço-carbono com ou sem solda dimensões e cores. Rio de Janeiro: ABNT;
longitudinal, pretos ou galvanizados – Requisitos. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 5626 Instalação predial de água fria. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 14105 Medidores de pressão. Rio de Janeiro:
ABNT;
_______. NBR 5647-1 Sistemas para adução e distribuição
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e _______. NBR 14276 Brigada de incêndio - Requisitos. Rio
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos de Janeiro: ABNT;
gerais. Rio de Janeiro: ABNT; _______. NBR 14349 União para mangueira de incêndio –
_______. NBR 5647-2 Sistemas para adução e distribuição Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e _______. NBR 14870 Esguicho para combate a incêndio –
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos Parte 1 – Esguicho básico de jato regulável. Rio de Janeiro:
específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa. Rio ABNT;
de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 15561 Tubulação de polietileno PE 80 e PE
_______. NBR 5647-3 Sistemas para adução e distribuição 100 para transporte de água e esgoto sob pressão —
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos
específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa. Rio _______. NBR 15593 Sistemas enterrados para distribuição e
de Janeiro: ABNT; adução de água e transporte de esgotos sob pressão –
Requisitos para conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE
_______. NBR 5647-4 Sistemas para adução e distribuição 100. Rio de Janeiro: ABNT;
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos _______. NBR 15802 Sistemas enterrados para distribuição e
específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa. Rio adução de água e transporte de esgotos sob pressão –
de Janeiro: ABNT; Requisitos para projetos em tubulação de polietileno PE 80 e
PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600 mm.
_______. NBR 5667 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro Rio de Janeiro: ABNT;
fundido dúctil. 3 Partes – Especificações. Rio de Janeiro:
ABNT; _______. NBR 15803 Sistemas enterrados para distribuição e
adução de água e transporte de esgoto sob pressão –
_______. NBR 6414 Rosca para tubos onde a vedação é feita Requisitos para conexões de compressão para junta mecânica,
pela rosca – Designação, dimensões e tolerâncias – de serviço e de ligação para tubulação de polietileno de
Padronização. Rio de Janeiro: ABNT; diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm. Rio de
Janeiro: ABNT;
_______. NBR 6925 Conexão de ferro fundido maleável, de
classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulação. Rio de _______. NBR 15950 Sistemas para distribuição e adução de
Janeiro: ABNT; água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para
instalação de tubulação de polietileno PE 80 e PE 100. Rio de
_______. NBR 6943 Conexão de ferro fundido maleável, com Janeiro: ABNT;
rosca ABNT NBR NM ISSO 7-1, para tubulações. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 15952 Sistemas para redes de distribuição e
adução de água e transporte de esgotos sob pressão – utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser
Verificação da estanqueidade hidrostática em tubulações de relacionados no memorial. Não é admitida a referência a outro
polietileno. Rio de Janeiro: ABNT; projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no
memorial.
_______. NBR 15979 Sistemas para distribuição e adução de
água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para 5.1.3 O manuseio do sistema deve ser feito por pessoal
reparo de tubulação de polietileno PE 80 e PE 100. Rio de devidamente habilitado e treinado de acordo com a IT 17 –
Janeiro: ABNT; Brigada de incêndio, bombeiro civil, ou integrante do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
_______. NBR 16021 Válvula e acessórios para hidrante –
(CBPMESP) em caso de incêndios e emergências.
requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
5.2 Projeto
_______. NBR 16642 Conjunto de mangueira semirrígida e
acessórios para incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; 5.2.1 O sistema a ser instalado deve corresponder a um
memorial, constando cálculos, dimensionamentos e uma
_______. NBR NM ISO 7-1 Rosca para tubos onde a junta de
perspectiva isométrica da tubulação (sem escala, com cotas e
vedação sob pressão é feita pela rosca – Parte 1 – Dimensões,
com os hidrantes numerados), conforme prescrito na IT 01 –
tolerâncias e designação. Rio de Janeiro: ABNT;
Procedimentos administrativos.
5.2.2 O Corpo de Bombeiros Militar pode solicitar documentos
ISO 1182 – Building materials – non-combustibility test.
relativos ao sistema, se houver necessidade.
ANSI/ASME B1.20.7 NH – Hose coupling screw threads.
5.2.3 Critérios básicos de projeto
ASTM A 234 – Specification for piping fitting wrought carbon
5.2.3.1 O projeto de um sistema de hidrantes e mangotinhos é
steel and alloy steel for moderate and elevate temperature. definido de acordo com a aplicabilidade do sistema, conforme
ASTM B 30 – Specification for copper-base alloys in ingot estabelecido na Tabela 3, em função da área construída e da
form. ocupação.
ASTM B 62 – Specification for composition bronze or ounce 5.3 Dispositivo de recalque para o Corpo de Bombeiros
metal castings.
Militar
ASTM B 584 – Standard specification for copper alloy sand
castings for general applications. 5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de
recalque para uso do Corpo de Bombeiros Militar, consistindo
ASTM D 2000 – Classification system for rubber products in
automotive applications. de um prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação
principal, cujos engates sejam compatíveis com os usados pelo
AWS A5.8 – Brazing filler metal (Classifications Bcup-3 or Corpo de Bombeiros Militar.
Bcup-4).
5.3.2 O dispositivo de recalque deve ser do tipo coluna
BS 5041 Part 1 – Specification for landing valves for wet
risers. instalado na fachada ou dentro de um abrigo embutido no
muro, conforme Figura 1. Onde houver impossibilidade técnica
BRENTANO, Telmo. Instalações Hidráulicas de Combate a comprovada o dispositivo de recalque pode ser instalado no
incêndios nas Edificações – 5ª ed. – Porto Alegre: passeio público.
EDIPUCRS, 2007.
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. – 6ª
ed. - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,
2.006.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas
prediais e industriais – 4ª ed. – Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 2.010.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de
Bombeamento – 2ª ed. - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A., 1.997.
HICKEY, Harry E. Hydraulics for Fire Protection.
Boston: NFPA, 1980.
NFPA. Fire Protection Engineering – 2 ed. Boston, 1.995. Figura 1: Dispositivo de recalque para o Corpo de Bombeiros Militar
tipo coluna
4 DEFINIÇÕES
5.3.3 Para os sistemas com vazão superior a 1.000 L/min deve
4.1 Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
haver duas entradas para o recalque de água por meio de
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança veículo de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Militar.
contra incêndio.
5.3.4 O dispositivo de recalque deve ser instalado na fachada
5 PROCEDIMENTOS principal da edificação, ou no muro da divisa com a rua, com a
introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de
5.1 Requisitos gerais 45º e a uma altura entre 0,60 m e 1,50 m em relação ao piso
5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio estão classificados do passeio da propriedade. A localização do dispositivo de
em sistema tipo 1 (mangotinho) e sistemas tipo 2, 3, 4 e 5 recalque sempre deve permitir aproximação da viatura
(hidrantes), conforme especificado na tabela 2. apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro
público, para o livre acesso dos bombeiros.
5.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros recursos
5.3.5 Para a proteção do dispositivo de recalque contra atos 5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos são dados na Tabela 2.
de vandalismo, a junta de união tipo engate rápido pode ser
5.6.1.2 As vazões da Tabela 2 devem ser obtidas na saída das
soldada e possuir válvula de retenção.
válvulas para hidrantes, considerando os mais desfavoráveis
5.4 Abrigo hidraulicamente.
5.4.1 Os abrigos de mangueiras devem atender aos 5.6.1.3 A edificação onde for instalado o sistema do Tipo 1
parâmetros do Anexo D. (mangotinho) deve ser dotada de ponto de tomada de água de
engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40 mm
5.4.2 As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas (1 ½”), conforme Anexo A.
dentro dos abrigos, em ziguezague ou aduchadas, conforme
especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras de 5.6.1.4 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são
incêndio semirrígidas devem ser acondicionadas em carretéis obrigatórios os materiais descritos na Tabela 4.
axiais, permitindo a sua utilização com facilidade e rapidez.
5.7 Distribuição dos hidrantes e ou mangotinhos
5.4.3 As mangueiras de incêndio dos hidrantes internos
5.7.1 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados:
podem ser acondicionadas, alternativamente, em ziguezague,
por meio de suportes tipo “rack”, com acoplamento tipo “engate 5.7.1.1 nas proximidades das portas externas, escadas e/ou
rápido” nas válvulas dos hidrantes, conforme Figura 2. acesso principal a ser protegido, a não mais de 5 m;
5.7.1.2 em posições centrais nas áreas protegidas, devendo
atender ao item “5.7.1.1” obrigatoriamente;
5.7.1.3 fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
5.7.1.4 de 1,0 m a 1,5 m do piso.
5.7.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos,
devem atender ao afastamento de, no mínimo, uma vez e meia
a altura da parede externa da edificação a ser protegida,
podendo ser utilizados até 60 m de mangueira de incêndio
(preferencialmente em lances de 15 m), desde que
devidamente dimensionados por cálculo hidráulico.
Recomenda-se, neste caso, que sejam utilizadas mangueiras
de incêndio de diâmetro DN65 para redução da perda de carga
e o último lance de DN40 para facilitar seu manuseio,
prevendo-se uma redução de mangueira de DN65 para DN40.
5.7.3 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga
dos ocupantes da edificação, portanto, deve ser projetado de
tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja
a necessidade de adentrar às escadas, antecâmaras ou outros
locais determinados exclusivamente para servirem de rota de
fuga dos ocupantes.
5.8 Dimensionamento do sistema
Figura 2: Suporte para mangueira tipo “rack” 5.8.1 O dimensionamento deve consistir na determinação do
caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos acessórios
5.4.4 O abrigo deve ter utilização exclusiva conforme e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o
estabelecido nesta IT. funcionamento dos sistemas previstos nesta IT.
5.5 Válvulas para hidrantes ou mangotinhos 5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de
5.5.1 As válvulas para hidrantes devem ser do tipo globo tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
angulares de diâmetro DN65 (2 ½”). alcançado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2, 3, ou 4) ou dois
esguichos (sistema tipo 5), considerando-se o comprimento da
5.5.1.1 As válvulas globo angulares devem ser de diâmetro (s) mangueira(s) de incêndio por meio de seu trajeto real e o
DN50 (2”) para sistemas tipo 1 e 2 quando for adotada alcance mínimo do jato de água igual a 10 m, devendo ter
tubulação com esse diâmetro. contato visual sem barreiras físicas a qualquer parte do
5.5.2 As válvulas para hidrantes com saída oblíqua ou com ambiente, após adentrar pelo menos 1 m em qualquer
saída reta devem possuir junta de união do tipo engate rápido, compartimento.
compatível com as mangueiras usadas pelo Corpo de 5.8.3 No dimensionamento de sistemas com mais de um
Bombeiros Militar. hidrante simples deve ser considerado o uso simultâneo dos
5.5.3 A válvula para hidrantes deve atender aos requisitos da dois jatos de água mais desfavoráveis considerados nos
NBR 16021. cálculos, para qualquer tipo de sistema especificado,
considerando-se, em cada jato de água, no mínimo as vazões
5.5.4 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo esfera obtidas conforme a Tabela 2 e condições do item 5.6.1.2.
(abertura rápida), de passagem plena e diâmetro mínimo DN25
(1”) atendendo às condições da NBR 16642. 5.8.4 O local mais desfavorável considerado nos cálculos deve
ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica na saída
5.6 Requisitos específicos do hidrante.
5.6.1 Tipos de sistemas 5.8.5 O dimensionamento do sistema de hidrantes em
edificações com ocupações mistas deve atender aos seguintes D é o diâmetro interno, em metros;
requisitos: v é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
5.8.5.1 Sistemas independentes devem ser dimensionados g é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por
em função de cada ocupação: segundo;
k é a somatória dos coeficientes de perda de carga das
5.8.5.1.1 As reservas de incêndio devem ser dimensionadas singularidades (conexões).
considerando as áreas de cada ocupação;
5.8.11.2 Hazen-Williams:
5.8.5.1.2 O tipo de sistema deve ser dimensionado
considerando cada ocupação.
5.8.5.2 Sistema único de hidrantes deve atender aos
seguintes requisitos:
Onde:
5.8.5.2.1 As reservas de incêndio devem ser dimensionadas hf é a perda de carga em metros de coluna d’água;
considerando a área total da edificação e o risco predominante; Lt é o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos
da tubulação e dos comprimentos equivalentes das
5.8.5.2.2 O tipo de sistema deve ser dimensionado em função
conexões;
de cada ocupação e a bomba de incêndio deve atender os
J é a perda de carga por atrito em metros por
maiores valores de pressão e vazão.
metros; Q é a vazão, em litros por minuto;
5.8.6 O sistema único de hidrantes em edificações com C é o fator de Hazem Willians (ver Tabela 1);
isolamento de risco deve ser dimensionado em função de cada
D é o diâmetro interno do tubo em milímetros.
área e ocupação. Deve ser adotada a maior reserva de
incêndio requerida e a condição mais rigorosa referente à Tabela 1: Fator “C” de Hazen-Williams
vazão e pressão da bomba de incêndio.
5.8.7 O sistema de hidrantes em edificações com risco
subsidiário deve ser dimensionado em função da ocupação
predominante, considerando a área total da edificação para a
definição do volume da reserva de incêndio.
5.8.8 O cálculo hidráulico de dimensionamento do sistema de
hidrantes apresentado deve considerar os dois hidrantes mais
desfavoráveis.
5.8.9 O sistema deve ser dimensionado de forma que a
pressão máxima de trabalho nos esguichos não ultrapasse 100
mca (1.000 kPa).
5.8.10 Podem ser adotados para o dimensionamento do
sistema de hidrantes e mangotinhos, além dos valores
estipulados na Tabela 2, também, a critério do projetista, o Nota: Os valores de “C” de Hazen Willians são válidos para tubos novos.
dimensionamento completo do sistema, considerando-se todas
as perdas de carga, tendo como premissas as vazões 5.8.12 A velocidade da água no tubo de sucção das bombas
indicadas na Tabela 2, bem como as pressões necessárias de incêndio não deve ser superior a 2 m/s (sucção negativa) ou
para que os jatos d’água atinjam a distância mínima de 10 m 3m/s (sucção positiva), a qual deve ser calculada pela
lineares com o esguicho posicionado à uma altura máxima de equação:
1,20 m em paralelo com o solo (formando com este um ângulo
de 0°). Neste caso será necessária a apresentação das
características técnicas dos esguichos utilizados no
dimensionamento, por meio do catálogo técnico do fabricante
e as demonstrações dos cálculos realizados para os Onde:
v é a velocidade da água, em metros por segundo;
equipamentos, devendo ser devidamente conferidos em
Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
vistoria de regularização, conforme apresentados no projeto.
A é a área interna da tubulação, em metros quadrados.
5.8.11 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga Nota: Para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro interno da
nas tubulações deve ser executado por métodos adequados tubulação.
para este fim, sendo que os resultados alcançados têm que
satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas: 5.8.13 A velocidade máxima da água na tubulação não deve
ser superior a 5 m/s, a qual deve ser calculada conforme
5.8.11.1 Darcy-Weisbach – fórmula geral para perdas de equação indicada em 5.8.12.
carga localizadas, “fórmula universal”:
5.8.14 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir
válvulas de paragem, localizadas de tal maneira que, pelo
menos dois lados em uma malha que envolva quadras de
processamento ou armazenamento, possam ficar em
operação, no caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois.
Onde:
hf é a perda de carga, em metros de coluna d’água; 5.8.15 Para efeito de equilíbrio de pressão no ponto de
f é o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter- derivação da vazão total, em direção às válvulas dos dois
Rouse); hidrantes mais desfavoráveis, é admitida a variação máxima de
L é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; 0,50 mca (5,0 kPa).
5.8.16 Nos casos de bombas de incêndio consideradas na especificações das normas existentes ou às exigências dos
condição de sucção negativa, item C.1.12 desta IT, deve ser órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser
calculado o net positive suction head (NPSH). Este deve ser submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem
maior ou igual ao NPSH requerido pela bomba de incêndio. aceitação formal da utilização nas condições específicas da
Para cálculo do NPSH disponível na tubulação de sucção instalação, expedida pelos órgãos competentes.
deve-se considerar 1,5 vezes a vazão nominal do sistema.
5.11.2 Esguichos
5.9 Reservatório e reserva técnica de incêndio
5.11.2.1 Estes dispositivos são para lançamento de água
5.9.1 O volume mínimo de água da reserva de incêndio é o através de mangueiras, sendo reguláveis, possibilitando a
estabelecido na Tabela 3, considerando-se a área total da emissão do jato compacto ou neblina conforme NBR 14870 –
edificação, exceto para os casos estabelecidos nesta IT. Parte 1.
5.9.2 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de 5.11.2.2 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos
proteção contra incêndio, sob comando ou automáticos, por valores de pressão, vazão de água e de alcance de jato, para
meio da interligação das tubulações dos reservatórios, desde proporcionar o seu perfeito funcionamento, conforme dados do
que atenda aos parâmetros da IT 23 - Sistema de chuveiros fabricante.
automáticos.
5.11.2.3 O alcance do jato para esguicho regulável, produzido
5.9.3 Deve ser previsto reservatório construído conforme o por qualquer sistema adotado conforme a Tabela 2, não deve
Anexo B. ser inferior a 10 m, medido da saída do esguicho ao ponto de
queda do jato, com o jato paralelo ao solo e com o esguicho
5.9.4 O inibidor de vórtice e o poço de sucção para regulado para jato compacto.
reservatório elevado deve ser conforme o Anexo B.
5.11.2.4 Os componentes de vedação devem ser em
5.9.5 O reservatório que também acumula água para consumo borracha, quando necessários, recomendando-se a norma
normal da edificação deve ser adequado para preservar a ASMT D 2000.
qualidade da água, conforme a NBR 5626.
5.11.2.5 O acionador do esguicho regulável deve permitir a
5.9.6 As águas provenientes de fontes naturais tais como: modulação da conformação do jato e o fechamento total do
lagos, rios, açudes etc., devem ser captadas conforme descrito fluxo.
no Anexo B.
5.11.3 Mangueira de incêndio
5.9.7 O reservatório pode ser subdividido desde que todas as
unidades estejam interligadas diretamente à tubulação de 5.11.3.1 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve
sucção da bomba de incêndio e tenha subdivisões em atender às condições da NBR 11861.
unidades mínimas de 3 m³.
5.11.3.2 A mangueira semirrígida e acessórios destinados ao
5.9.8 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio pelo sistema de mangotinho deve atender às condições da NBR
emprego conjugado de reservatórios subterrâneos ou ao nível 16642.
do piso térreo e elevados. Os reservatórios devem ser dotados
5.11.3.3 O comprimento total das mangueiras que servem
de meios que assegurem uma reserva efetiva e ofereçam
cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser
condições seguras para inspeção.
suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que
5.9.9 Para edificações de risco alto, recomenda-se que os existem, considerando também toda a influência que a
reservatórios sejam elevados e possuam fácil acesso para ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os
abastecimento de veículos de combate a incêndio, com vistas comprimentos máximos estabelecidos na Tabela 2. Para
a suprir eventual falha da bomba de incêndio da edificação. sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar
lances de mangueiras de 15 m.
5.10 Bombas de incêndio
5.11.4 Juntas de união
5.10.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga
acionada por motor elétrico ou combustão. 5.11.4.1 As juntas de união rosca/engate rápido devem ser
compatíveis com os utilizados nas mangueiras de incêndio.
5.10.2 As prescrições e recomendações encontram-se no
Anexo C. 5.11.4.2 As uniões de engate rápido entre mangueiras de
incêndio devem ser conforme a NBR 14349.
5.10.3 No caso de edificações com ocupações mistas e com
uma bomba de incêndio principal, deve ser feito o 5.11.4.3 As dimensões e os materiais para a confecção dos
dimensionamento da vazão da bomba e do reservatório para o adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR 14349.
maior risco (conforme item 5.8.5), sendo que os esguichos e 5.11.5 Válvulas
mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos
específicos. A altura manométrica total da bomba deve ser 5.11.5.1 As válvulas para hidrantes devem atender aos
calculada para os dois hidrantes mais desfavoráveis do requisitos da NBR 16021.
sistema.
5.11.5.2 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio
5.11 Componentes das instalações adequadamente posicionadas, com objetivo de proporcionar
manutenção em trechos da tubulação sem desativação do
5.11.1 Geral sistema.
5.11.1.1 Os componentes das instalações devem ser previstos 5.11.5.3 As válvulas de bloqueio podem ser do tipo gaveta ou
em normas, conforme aquelas descritas no item 3 desta IT, ou gaveta de haste ascendente (OS&Y).
em especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos
oficiais. 5.11.5.4 As válvulas que comprometem o abastecimento de
água a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em
5.11.1.2 Os componentes que não satisfaçam a todas as
posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda- 5.11.6.15 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A
se a utilização de dispositivos de travamento para manter as 234.
válvulas na posição aberta.
5.11.6.16 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR
5.11.5.5 Quando as válvulas mencionadas no item anterior 13206.
estiverem em ambientes com acesso restrito, dispensa-se os
5.11.6.17 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR
dispositivos de travamento.
11720.
5.11.6 Tubulações e conexões
5.11.6.18 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR
5.11.6.1 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro 5647, partes 1 a 4.
nominal inferior a DN65 (2 ½”).
5.11.6.19 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR
5.11.6.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação 10351.
com diâmetro nominal DN50 (2”).
5.11.6.20 As tubulações e conexões de polietileno de alta
5.11.6.3 Os drenos, recursos para simulação e ensaios, densidade (PEAD) devem ser projetadas e executadas
escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados segundo as normas ABNT NBR 15802, ABNT NBR 15950 e
conforme a aplicação. ABNT NBR 15952. Esses tubos e conexões devem ser
empregados somente em trechos de tubulação enterrada. Os
5.11.6.4 As tubulações aparentes do sistema devem ser em
requisitos para reparo nas tubulações de PEAD devem
cor vermelha.
obedecer a norma ABNT NBR 15979.
5.11.6.5 Os trechos das tubulações do sistema, que passam
5.11.6.21 Os tubos de PEAD devem ser conforme a norma
em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis através
ABNT NBR 15561.
da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.
5.11.6.22 As conexões de PEAD devem ser conforme as
5.11.6.6 Opcionalmente a tubulação aparente do sistema
normas ABNT NBR 15593 e ABNT NBR 15803.
pode ser pintada em outras cores, desde que identificada com
anéis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos, no 5.11.7 Instrumentos do sistema
máximo, a 3 m um do outro, exceto para edificações dos grupos
5.11.7.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a
G, I, J, L e M da Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra
que se destinam, pelas suas características e localização no
Incêndio.
sistema, sendo especificados pelo projetista.
5.11.6.7 As tubulações destinadas à alimentação dos
5.11.7.2 Os manômetros devem ser conforme a NBR 14105.
hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos poços de
elevadores e/ou dutos de ventilação. 5.11.7.3 A pressão de acionamento a que podem estar
submetidos os pressostatos corresponde a, no máximo, 70%
5.11.6.8 Todo material previsto ou instalado deve ser capaz de
da sua maior pressão de funcionamento.
resistir ao efeito do calor e aos esforços mecânicos, mantendo
seu funcionamento normal. 5.11.7.4 A chave de nível deve ser utilizada em tanque de
escorva, para garantia do nível de água e pode ser utilizada no
5.11.6.8.1 Recomenda-se que, no caso de emprego de
reservatório de água somente para supervisionar seu nível. Tal
tubulações em anel, em edificações térreas destinadas às
dispositivo deve ser capaz de operar normalmente após longos
edificações dos grupos I e J, sejam instaladas na parte externa
períodos de repouso ou falta de uso (ver B.1.6).
das edificações, de modo que sejam protegidas contra a ação
do calor. 5.12 Considerações gerais
5.11.6.9 O meio de ligação entre os tubos, conexões e 5.12.1 A proteção por sistemas de hidrantes para as áreas de
acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a risco destinadas a parques de tanques ou tanques isolados
estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer deve atender à IT 25 – Segurança contra incêndio para líquidos
comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo. combustíveis e inflamáveis, respeitando suas aplicações.
5.11.6.10 A tubulação deve ser fixada nos elementos 5.12.2 Por ocasião da primeira vistoria de regularização
estruturais da edificação por meio de suportes metálicos, edificações, ou em razão de renovação da licença emitida pelo
conforme a NBR 10897, rígidos e espaçados a, no máximo, 4 CBPMESP, dotadas de sistema de hidrantes e/ou mangotinhos
m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a deve ser apresentado relatório de comissionamento/inspeção
massa do tubo cheio de água, somada à carga de 100 Kg. do sistema.
5.11.6.11 Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e 5.12.3 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo
conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e com o item 5.8, deve seguir os parâmetros definidos pela tabela
fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os 3, conforme a respectiva ocupação.
requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos
necessários ao funcionamento da instalação. 5.12.4 Quando o conjunto do sistema hidráulico de combate a
incêndio para hidrantes, resfriamento e espuma for único
5.11.6.12 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento
(bombas de incêndio e tubulações), as bombas de incêndio
ponta e bolsa deve ser provida de blocos de ancoragem nas
devem atender aos maiores valores de pressão e de vazão dos
mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos
cálculos obtidos.
acoplamentos conforme especificado na NBR 10897.
5.12.5 Nas áreas de edificações, tais como tanque ou parque
5.11.6.13 Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580,
de tanques, onde seja necessária a proteção por sistemas de
NBR 5587 ou NBR 5590.
resfriamento e de proteção por espuma, a rede de hidrantes
5.11.6.14 As conexões de ferro maleável devem ser conforme pode possuir uma bomba de pressurização para completar a
a NBR 6925 ou NBR 6943. altura manométrica necessária, desde que alimentada por
fonte alternativa de energia.
5.12.6 Para fins de dimensionamento da reserva de incêndio pavimentos térreos, em áreas externa e descobertas não
em sistema de hidrantes, de resfriamento ou de espuma, o necessitam de proteção pelo sistema de hidrantes.
volume da reserva do sistema de hidrantes calculado não deve
5.12.7.1 Estacionamentos de veículos, localizados em áreas
ser somado ao volume da reserva de água dos demais
descobertas e sobre pavimentos ocupados, devem possuir
sistemas, caso as áreas de risco, tais como tanques isolados
proteção por hidrantes.
ou parques de tanques, sejam separados das demais
construções de acordo com a IT 25. 5.12.7.1.1 A proteção pode ser realizada com a utilização de
até 60 m de mangueira de incêndio.
5.12.7 Estacionamentos de veículos, localizados em
1 25 25 30 simples 100 80
2 40 40 30 simples 150 30
3 40 40 30 simples 200 40
40 40 30 simples 300 65
4
65 65 30 simples 300 30
5 65 65 30 duplo 600 60
Notas:
As vazões consideradas são as necessárias para o funcionamento dos esguichos reguláveis com jato pleno ou neblina 30º, de forma que um brigadista possa dar o
primeiro combate a um incêndio de forma segura, considerando o alcance do jato previsto no item 5.8.2.
Tabela 3: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)
Figura A.1: Exemplo de instalação de sistema de mangotinho com válvula globo angular na prumada, para emprego pelo Corpo de Bombeiros
Militar, em caso de uso do dispositivo de recalque da edificação.
ANEXO B
Reservatórios
e Tabela B.1.
B.1. Geral
B.3.3 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser
B.1.1 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, considerada como altura a distância entre o nível normal da
as tomadas de água desses devem ser instaladas de modo a água e o nível X da água, conforme as Figuras B.1 a B.3.
garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o B.3.4 O nível X é calculado como o mais baixo nível, antes de
combate. ser criado um vórtice com a bomba principal em plena carga, e
B.1.2 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida deve ser determinado pela dimensão A da Tabela B.1, abaixo:
permanentemente.
Tabela B.1: Dimensões de poços de sucção
B.1.3 O reservatório deve ser construído em material que
garanta a resistência ao fogo e resistência mecânica.
B.1.4 O reservatório pode ser uma piscina da edificação a ser
protegida, desde que garantida a reserva efetiva
permanentemente, por meio de uma declaração do
responsável pelo uso.
B.1.5 O reservatório deve ser provido de sistemas de
drenagem e ladrão convenientes dimensionados e
independentes.
B.1.6 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva
seja efetuada à razão de 1 L/min por metro cúbico de reserva.
B.2. Reservatório elevado (ação da gravidade)
C.1 Geral
C.1.11 Excetuam-se do disposto em C.1.10 os casos em que a
C.1.1 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio,
bomba de incêndio recalca água de reservatório elevado, ou
deve possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de combustão
seja, quando a rede de hidrantes ou mangotinhos estiver
interna, devendo ser utilizada para este fim.
permanentemente cheia d’água.
C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que
C.1.12 As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser
permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e
instaladas em condição de sucção positiva. Esta condição é
espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local,
conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo
nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive
do nível “X” de água. Admite-se que a linha de centro do eixo
viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de
da bomba se situe 2 m acima do nível “X” de água, ou a 1/3 da
incêndio.
capacidade efetiva do reservatório, o que for menor, acima do
C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em que é considerada condição de sucção negativa (ver Figura
compartimento enterrado ou em barriletes, devem possuir C.1).
acesso, no mínimo, por meio de escadas do tipo marinheiro,
C.1.13 A capacidade das bombas principais, em vazão e
sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé
pressão, é suficiente para manter a demanda do sistema de
direito.
hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados.
C.1.3 As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente
C.1.14 Não é recomendada a instalação de bombas de
para este fim.
incêndio com pressões superiores a 100 mca (1 MPa).
C.1.4 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra
C.1.15 Quando o sistema de hidrantes ou de mangotinhos
danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou
dispuser de mais de seis saídas, a fim de manter a rede
umidade.
devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e,
C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente acopladas para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de
por meio de luva elástica, sem interposição de correias e pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter
correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem, e a vazão máxima de 20 L/min. Fica dispensada a instalação de
jusante uma válvula de retenção e outra de paragem. bomba de pressurização (jockey) quando o reservatório de
C.1.6 A automatização da bomba principal ou de reforço deve incêndio for elevado, independentemente da quantidade de
ser executada de maneira que, após a partida do motor seu saídas de hidrantes ou mangotinhos.
desligamento seja somente manual no seu próprio painel de C.1.15.1 A pressão máxima de operação da bomba de
comando, localizado na casa de bombas. pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser igual à
C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off).
automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto de Recomenda-se que o diferencial de pressão entre os
acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local acionamentos sequenciais das bombas seja de
seguro da edificação e que permita fácil acesso. aproximadamente 10 mca (100 kPa).
C.1.8 O funcionamento automático é indicado pela simples C.1.15.2 As automatizações da bomba de pressurização
abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação. (jockey) para ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba
C.1.9 As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em principal para somente ligá-la automaticamente devem ser
aproximadamente 30s após a sua partida. feitas através de pressostatos instalados conforme
apresentado na Figura C.2, e ligados nos painéis de comando
C.1.10 As bombas de incêndio podem ser acionadas e chaves de partida dos motores de cada bomba.
manualmente por meio de dispositivos instalados junto a cada
hidrante ou mangotinho, desde que o número máximo de
hidrantes ou mangotinhos não exceda seis pontos.
C.1.16 O painel de sinalização das bombas principal ou de bomba de reforço, conforme especificado no item B.2.2, sendo
reforço, elétrica ou de combustão interna, deve ser dotado de a bomba de reforço acionada por botoeira do tipo “liga-desliga”,
uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo para os pontos de hidrantes ou mangotinhos que atendam as
sinalização ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes pressões e vazões mínimas requeridas em função da ação da
eventos: gravidade, pode ser dispensado as botoeiras junto a estes
C.1.16.1 Bomba elétrica: hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos
cálculos hidráulicos e no detalhe isométrico da rede.
a. painel energizado;
C.2.4 Os condutores elétricos das botoeiras devem ser
b. bomba em funcionamento; protegidos contra danos físicos e mecânicos por meio de
c. falta de fase; eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, ou quando
d. falta de energia no comando da partida. aparentes em eletrodutos metálicos, não devendo passar em
áreas de risco.
C.1.16.2 Bomba de combustão interna:
C.2.5 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em
a. painel energizado;
salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou motor,
b. bomba em funcionamento; exceto quando estes últimos se destinem a sistemas de
c. baixa carga da bateria; proteção e combate a incêndio que utilizem a água como
d. chave na posição manual ou painel desligado. agente de combate, podendo também, ser instaladas no
mesmo compartimento as bombas de água para consumo da
C.1.17 As bombas principais devem ser dotadas de manômetro edificação.
para determinação da pressão em sua descarga. Nos casos em
que foram instaladas em condição de sucção negativa, devem C.2.6 É permitida a instalação de bombas de incêndio com as
também ser dotadas de manovacuômetro para determinação sucções acima do nível de água para sistemas do tipo 1, 2 e 3,
da pressão em sucção. desde que atenda aos seguintes requisitos (ver Figura C.3):
a. ter a sua própria tubulação de sucção;
C.2 Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos b. ter a válvula de pé com crivo no extremo da tubulação
de sucção;
C.2.1 As bombas de incêndio dos sistemas de hidrantes e de
mangotinhos podem dispor de dispositivos para acionamento c. ter meios adequados que mantenham a tubulação de
automático ou manual. sucção sempre cheia de água;
C.2.2 Quando o acionamento for manual devem ser previstas d. o volume do reservatório de escorva e o diâmetro da
botoeiras do tipo “liga-desliga”, junto a cada hidrante ou tubulação que abastece a bomba de incêndio devem ser
mangotinho. para sistemas do tipo 1, no mínimo, de 100 litros e
diâmetro de 19 mm respectivamente e, para sistemas do
C.2.2.1 A tensão do circuito de comando da bomba nas tipo 2 e 3 no mínimo de 200 litros e diâmetro de 19 mm;
botoeiras do tipo “liga-desliga” poderá ser transformada em 24
V na saída do painel, caso seja utilizado o mesmo conduto do e. o reservatório de escorva deve ter seu abastecimento
sistema de alarme de incêndio. por outro reservatório elevado e possuir, de forma
alternativa, abastecimento pela rede pública de água da
C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalação de concessionária local.
VR - Válvula de retenção VP - Válvula de paragem
Figura C.3: Exemplo de afogamento de bomba de incêndio
C.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser C.2.8 Na falta de energia da concessionária, as bombas de
independente do consumo geral, de forma a permitir o incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimenta- das
desligamento geral da energia, sem prejuízo do funciona- por um gerador diesel, atendendo ao requisito de C.2.9.
mento do motor da bomba de incêndio (ver Figura C.4). C.2.9 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve
ser dimensionada para suportar o funcionamento das bombas
de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos
da edificação, a plena carga.
C.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de
incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição “ALIMENTA-
ÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.
C.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas
de incêndio, quando dentro da área protegida pelo sistema de
hidrantes devem ser protegidos contra danos mecânicos e
químicos, fogo e umidade.
C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforço, conforme
especificado em B.2.2, for automatizada por chave de fluxo, a
instalação pode ser conforme esquematizada na Figura C.6.
C.2.13 A bomba de pressurização jockey pode ser sinalizada
apenas com recurso ótico, indicando bomba em
funcionamento.
Figura C.4: Esquema de ligação elétrica para acionamento da
bomba de incêndio
d. número de série;
e. potência, em cavalo-vapor (CV);
f. rotações por minuto sob a tensão nominal;
g. tensão de entrada, em Volts (V);
h. corrente de funcionamento, em Ampér (A);
i. frequência, em Hertz (Hz).
D.1 Aspectos construtivos D.2.4 A porta do abrigo pode ser lacrada para prevenir abertura
indevida, desde que o lacre seja de fácil rompimento manual ou
D.1.1 O abrigo pode ser construído em alvenaria, em materiais
exista a possibilidade de alerta por monitoramento eletrônico.
metálicos, em fibra ou vidro laminado, ou de outro mate- rial a
D.2.5 Nas edificações do Grupo E, e nas edificações das
critério do projetista, desde que atendam os demais itens
Divisões F-4 e M-1, os abrigos poderão ser trancados com
especificados, podendo ser pintados em qualquer cor, desde
chaves-mestras disponíveis, respectivamente, na portaria e na
que sinalizados de acordo com a IT 20 – Sinalização de
secretaria escolar, e nas centrais de segurança e
emergência.
administração, bem como de posse dos seguranças locais.
D.1.2 O abrigo das mangueiras pode ter portas confeccionadas
D.2.6 Para as áreas destinadas a garagem, fabricação,
em material transparente.
depósitos e locais utilizados para movimentação de
D.1.3 O abrigo deve possuir apoio ou fixação própria,
mercadorias, o abrigo de hidrante interno deve ser sinalizado
independente da tubulação que abastece o hidrante ou
no piso com um quadrado de 1 m de lado, com borda de 15 cm,
mangotinho.
pintada na cor amarela fotoluminescente e, o quadrado interno
D.1.4 O abrigo deve ter dimensões suficientes para
de 70 cm, na cor vermelha.
acondicionar, com facilidade, as mangueiras e respectivos
D.2.7 O abrigo de hidrante interno deve ser disposto de modo
acessórios, permitindo rápido acesso e utilização de todo
a evitar que, em caso de sinistro, fique bloqueado pelo fogo.
conteúdo, em caso de incêndio.
D.2.8 O abrigo não deve ser instalado em frente a acessos de
D.2 Uso e instalação
entrada e saída de: pedestres, garagens, estacionamentos,
D.2.1 A válvula de hidrante e a botoeira de acionamento da rampas, escadas e seus patamares.
bomba de incêndio podem ser instaladas dentro do abrigo D.3 Arrumação interna
desde que não impeçam a manobra dos seus componentes.
Cada abrigo deve dispor, no mínimo, dos equipamentos
D.2.2 O abrigo de hidrante interno não deve ser instalado a
indicados nas Tabelas 2 e 4.
mais de 5 m da porta de acesso da área a ser protegida. A
válvula angular deve ser instalada neste intervalo, entre a porta D.4 Abrigo de mangotinhos
e o abrigo, devendo estar em local visível e de fácil acesso. D.4.1 Quando os mangotinhos forem abrigados em caixas de
Deve-se adotar espaço suficiente para a manobra da válvula incêndio, estas devem atender às mesmas condições
angular e conexão de mangueira(s). estabelecidas para as caixas de hidrantes, devendo ter as
D.2.3 A porta do abrigo deve estar situada em sua face mais dimensões necessárias para abrigar o carretel axial.
larga. D.4.2 O mangotinho externo à edificação deve ser instalado em
abrigo apropriado, devidamente sinalizado.
ANEXO E
Casos de isenção de sistema fixo de hidrantes e mangotinhos
E.1 Podem ser considerados casos de isenção de sistema de E.2 Pode ser isenta a instalação de pontos de hidrante ou de
hidrantes e mangotinhos as áreas das edificações com as mangotinho em edículas, mezaninos, escritórios em andar
seguintes ocupações: superior, porão e subsolo de até 200 m² ou nos pavimentos
E.1.1 Áreas exclusivamente destinadas a processos industriais superiores de apartamentos “duplex” ou “triplex”, desde que o
com carga de incêndio igual ou inferior a 200 MJ/m². caminhamento máximo adotado seja o comprimento
estabelecido na Tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou
E.1.2 Depósitos de materiais incombustíveis, tais como: mangotinho do pavimento mais próximo assegure sua proteção
cimento, cal, metais, cerâmicas, agregados e água, desde que, e o acesso aos locais citados não seja por meio de escada
quando embalados, a carga de incêndio, calculada de acordo enclausurada.
com a IT 14 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de E.3 Fica isenta a instalação de pontos de hidrante ou de
risco, não ultrapasse 100 MJ/m². mangotinho em zeladorias, localizadas nas coberturas de
E.1.3 Ginásios poliesportivos e piscinas cobertas (divisão F-3), edifícios, com área inferior a 70 m², desde que o caminhamento
desde que não utilizados para outros eventos que não sejam máximo do hidrante ou mangotinho seja o estabelecido na
atividades esportivas e desde que as áreas de apoio não Tabela 2 desta IT e o hidrante ou mangotinho do pavimento
ultrapassem 750 m²; inferior assegure sua proteção.
E.1.4 Áreas de processos industriais com altos fornos onde o
emprego de água seja desaconselhável.
ANEXO F
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
Número do registro do profissional: e-mail:
Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
1.1 O sistema de hidrantes/mangotinhos atende ao leiaute da edificação conforme projeto técnico aprovado?
1.3 Os hidrantes/mangotinhos estão instalados na posição correta, conforme projeto técnico aprovado?
1.6 As mangueiras de incêndio estão em bom estado de conservação e possuem as demarcações de certificação?
2. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida). Sim Não
2.2 Existe bomba "jóquey" instalada? Caso positivo, a mesma está adequadamente instalada?
2.6 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?
2.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente
5.1 Reservatório de incêndio possui volume adequado de acordo com o projeto técnico aprovado?
(1) Justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados - a ser preenchido pelo Responsável Técnico
Atesto, nesta data, que a instalação foi inspecionada e está em conformidade com as prescrições da IT nº 22, estando o proprietário
e/ou o responsável pelo uso ciente(s) das responsabilidades referentes à manutenção e vistorias periódicas, conforme a NBR 13714.
Título profissional:
Nº do Registro Profissional:
Corpo de Bombeiros
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO cidade extintora de, no mínimo, 10-B:C;
1.1 Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em d. carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 80-B:C;
edificações e áreas de risco por meio de extintores de
incêndio (portáteis ou sobrerrodas), para o combate a e. carga de pó ABC – extintor com capacidade extintora
princípios de incêndios, atendendo ao previsto no Decreto de, no mínimo, 6-A : 80-B:C.
Estadual nº 63.911/18 - Regulamento de segurança contra 5.1.3 Níveis mais elevados de capacidades extintoras po-
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São dem ser exigidos em razão do risco a ser protegido.
Paulo.
5.1.4 Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal
forma que o operador não percorra distância maior do que a
2 APLICAÇÃO
estabelecida.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
Tabela 1: Distância máxima de caminhamento.
edificações e áreas de risco, com exceção de uso residencial
unifamiliar.