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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 45/2019

Segurança contra incêndio para sistemas de transporte sobre trilhos

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Informações adicionais


2 Aplicação B Ventilação Mecânica de Emergência
3 Referências normativas e bibliográficas C Modelo de cálculo de lotação e escoamento de uma
estação de transporte de passageiros sobre trilhos
4 Definições
5 Estações
6 Vias
7 Sistema de Ventilação de Emergência

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 Objetivo _______. NBR 13714: Sistema de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
1.1 Estabelecer as medidas de segurança de proteção contra
_______. NBR 14021: Transporte – Acessibilidade no sistema
incêndios em edificações e vias destinadas ao sistema de
de trem urbano ou metropolitano. Rio de Janeiro: ABNT;
transporte de passageiros sobre trilhos, para que sua
população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio _______. NBR 14323: Projeto de estruturas de aço e de
estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de
ou pânico, completamente protegida em sua integridade física
incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o
combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto _______. NBR 14432: Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos de edificações – Procedimento. Rio de
no Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
Janeiro: ABNT;
e áreas de risco do Estado de São Paulo.
_______. NBR 14870-1: Esguicho para combate a incêndio –
2 Aplicação Parte1: Esguicho básico de jato regulável. Rio de Janeiro:
ABNT;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e vias
_______. NBR 15200: Projeto de estruturas de concreto em
do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos, situação de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
especificando os requisitos mínimos de proteção contra
_______. NBR 15661: Proteção contra incêndio em túneis. Rio
incêndio e da vida de usuários em trânsito sobre trilhos
de Janeiro: ABNT;
subterrâneos, ao nível do solo e aéreos, incluindo estações,
vias, trilhos, sistemas de ventilação de emergência, sistemas _______. NBR 15688: Redes de distribuição aérea de energia
elétrica com condutores nus. Rio de Janeiro: ABNT;
de controle e comunicação e áreas de garagens de veículos.
_______. NBR 15775: Sistemas de segurança contra incêndio
2.2 Esta norma não é aplicável aos seguintes serviços: em túneis – Ensaios, comissionamento e inspeções. Rio de
Janeiro: ABNT;
a.  sistemas convencionais de carga;
_______. NBR 15981: Sistemas de segurança contra incêndio
b.  ônibus e veículos do tipo bonde (trolley); em túneis – Sistemas de sinalização e comunicação de
c.  trem que transporte circo; emergências em túneis. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 16484: Segurança contra incêndio para
d.  operações de excursão, turística, histórica, etc., com
sistemas de transporte sobre trilhos – Requisitos. Rio de
equipamentos antiquados;
Janeiro: ABNT;
e.  paradas de abrigo para embarque ou desembarque de _______. NBR 17505: (todas as partes), Armazenamento de
passageiros, localizadas em vias públicas; líquidos inflamáveis e combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT;

3 Referências normativas e bibliográficas _______. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de


incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
(ABNT). ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa Rio de Janeiro: ABNT;
tensão. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 101 - Life safety code
_______. NBR 5628: Componentes construtivos estruturais - NFPA 130 - Standard for fixed guide way transit and passenger
Determinação da resistência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT; rail systems
_______. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio
de Janeiro: ABNT; 4 Definições
_______. NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndio 4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
por chuveiros automáticos – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT; segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
_______. NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência. específicas abaixo:
Rio de Janeiro: ABNT;
4.1.1 Análise de risco de incêndio: conjunto de técnicas de
_______. NBR 11742: Porta corta fogo para saída de
análise de risco de incêndio e dos sistemas de segurança que
emergência. Rio de Janeiro: ABNT;
avalia os fatores que influenciam a segurança contra incêndio
_______. NBR 12692: Manutenção e Inspeção de Extintores e os sistemas de segurança do sistema de transporte sobre
de Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; trilhos metroferroviários.
_______. NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de
4.1.2 Área de circulação (saguão): níveis intermediários ou
incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
área de ligação entre a plataforma e a via pública, por meio de
_______. NBR 12779: Mangueira de incêndio – Inspeção e escadas, elevadores ou corredores.
manutenção e cuidados. Rio de Janeiro: ABNT;
4.1.3 Área de concessão: áreas da estação destinadas à
_______. NBR 13418: Cabos resistentes ao fogo para
comercialização de produtos e serviços ou espaços
instalações de segurança – Especificação. Rio de Janeiro:
promocionais.
ABNT;
_______. NBR 13434-1: Sinalização de segurança contra 4.1.4 Área não pública: áreas ou espaços nas estações que
incêndio e pânico – Parte1: Princípios de projeto. Rio de Janeiro: não são públicos, utilizados para operação, manutenção,
ABNT; armazenamento ou suporte para equipamentos e outras
funções.
_______. NBR 13434-2: Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, 4.1.5 Carga de ocupação de passageiros: número de
dimensões e cores. Rio de Janeiro: ABNT; passageiro em determinada situação.
4.1.6 Carga de saída: número de passageiros fluidos utilizando técnicas de computador.
desembarcando de um trem em uma plataforma.
4.1.23 Fluxo crítico de radiação: nível de energia de calor
4.1.7 Carga de entrada: número de passageiros embarcando radiante incidente no sistema de piso mais distante da fonte de
em um trem a partir de uma plataforma. calor, expresso em Watts por centímetro quadrado (W/cm²).
4.1.8 Carregamento: número de passageiros viajando a 4.1.24 Índice de painel radiante (IS): índice resultante do
bordo de um trem entre duas estações no maior horário de pico. produto entre o fator de propagação de chama (FS) e o fator de
evolução do calor (QS).
4.1.9 Carga combustível do veículo: energia térmica total
liberada pela combustão completa dos componentes do veículo 4.1.25 Intervalo de frequência dos trens (headway):
ou seu combustível. intervalo de tempo em chegada de trens consecutivos na
plataforma da estação.
4.1.10 Centro de comando de incêndio: centro de comando
de emergência, sala ou painéis, monitorados ou não, onde 4.1.26 Obscurecimento por fumaça: redução da
estão sinalizados os sistemas de detecção, alarme, transmissão da luz por fumaça, medida por atenuação da luz,
comunicação e controle de incêndio e outros sistemas usando uma fonte cônica de radiação.
importantes para atender à emergência.
4.1.27 Perigo (hazard): condição real ou com potencial de
4.1.11 Centro de Controle Operacional (CCO): centro de causar danos físicos, materiais ou ambientais.
operações onde a operadora metroferroviária controla e
4.1.28 Pista: parte da linha ou trilho do sistema de transporte
coordena o movimento de passageiros e trens no âmbito do
sobre trilhos metroferroviário.
sistema a partir do qual a comunicação é mantida com o
pessoal de supervisão e operacional do sistema e com os 4.1.29 Salas operacionais: áreas ou espaços não públicos
órgãos participantes, quando necessário. das estações utilizados como apoio aos empregados, tais
como sanitários, vestiários, refeitório sem preparo de
4.1.12 Comunicações: sistemas de rádio, telefone e
alimentos, salas de reunião e treinamento, pequenos
mensagem, necessários para operação ou manutenção
escritórios administrativos, podendo ter em seu conjunto salas
instalados no CCO e na central de controle de emergência.
de equipamentos de ventilação, dependendo da configuração
4.1.13 Densidade ótica específica (DS): densidade ótica da estação.
sobre o comprimento da trajetória unitária dentro de uma
4.1.30 Sala de supervisão operacional (SSO): Sala de
câmara de volume unitário, produzida a partir de uma amostra
controle operacional local, normalmente localizada junto à linha
de área superficial unitária que é irradiada por um fluxo de calor
de bloqueios, que contém os controles locais dos
de
equipamentos da estação. Nela se localiza o Centro de
2,5 W/cm² por um período de tempo específico.
Controle de Incêndio da estação.
4.1.14 Edificação: qualquer estrutura ou grupo de estruturas
4.1.31 Salas técnicas: as áreas ou espaços não públicos das
onde há plataformas para o tráfego de veículos sobre trilhos de
estações, normalmente usados para alojar equipamentos
passageiros, incluindo espaços para serviços de manutenção
elétricos e eletrônicos dos sistemas de tração e sinalização dos
e de inspeção ou outras funções, bem como estruturas
trens e dos demais equipamentos necessários ao
auxiliares que abrigam subestações e facilidades para ar
funcionamento do sistema de transporte, tais como as salas de
condicionado ou ventilação.
transformadores, sala do Grupo Motogerador (Grupo Gerador
4.1.15 Emergência de incêndio: existência ou ameaça de Diesel ou GGD), a sala de média tensão, a sala de baixa
incêndio, desenvolvimento de fumaça ou fumos, ou qualquer tensão, a sala de equipamentos eletrônicos, a sala de baterias
combinação destes que demandam imediata ação de combate e as salas de ventilação auxiliar para este conjunto de
e controle desta situação. equipamentos.
4.1.16 Estação: local definido com o propósito de circulação 4.1.32 Via de estacionamento e manobra: parte do sistema
de passageiros para embarque e desembarque, incluindo de transporte sobre trilhos metroferroviário utilizada para
áreas de serviço para usuários e espaços auxiliares associados armazenamento temporário ou limpeza leve de vagões ou de
na mesma estrutura. trens, e que não se destina ao uso por veículos ocupados com
passageiros.
4.1.17 Estação fechada: edificação confinada, onde a fumaça
e o calor não se dispersam naturalmente para a atmosfera. 4.1.33 Fim de via: parte da pista ou trilhos do sistema de
transporte sobre trilhos metroferroviário que não tem saída
4.1.18 Estação aberta: estação aberta para a atmosfera,
(dead-end), também utilizada para armazenamento temporário,
construída de tal forma que haja dispersão de calor e fumaça
manobras de veículos ou limpeza leve de vagões ou de trens,
para o ambiente externo.
e que não se destina ao uso por veículos ocupados com
4.1.19 Estação de energia: local de geração elétrica para passageiros.
alimentar energia elétrica para o sistema.
4.1.34 Plano de resposta à emergência: procedimentos
4.1.20 Subestação elétrica: local de equipamento elétrico detalhados de emergência, elaborados por especialistas em
que não gera energia elétrica, mas recebe e converte a energia emergência para atender ao combate e controle de uma
gerada em energia elétrica a ser utilizada no sistema. emergência.

4.1.21 Plataforma de estação: área plana construída 4.1.35 Local seguro: local fora da edificação, no qual as
imediatamente adjacente à via de trilhos, utilizada para pessoas estão sem o perigo imediato dos efeitos do fogo e
embarque e desembarque de passageiros fumaça.

4.1.22 Fluido dinâmico por computação (computational 4.1.36 Local de relativa segurança: local dentro de uma
fluid dynamics – CFD): solução das equações de dinâmica de estação onde, por um período limitado de tempo, as pessoas
possam ter relativa proteção contra os efeitos do fogo e da deliberação de calor por unidade de área, em um período
fumaça. Este local deve possuir resistência ao fogo e começando no início da ignição e terminando 180 s depois,
elementos construtivos (de acabamento e de revestimento) expressa em quilowatt por metro quadrado (kW/m²).
incombustíveis, proporcionando às pessoas continuarem sua
4.1.50 Taxa de liberação de calor para cálculos de
saída para um local de segurança, tais como escadas de
ventilação: taxa de liberação de energia para um dado cenário
segurança, escadas abertas externas e corredores de
de incêndio, expressa em função do tempo, expressa em Watt
circulação (saída) ventilados.
por segundo (W/s).
4.1.37 Posto de comando para emergência: local designado
4.1.51 Taxa de liberação de fumaça do incêndio: taxa
pelo líder da emergência onde estão centralizados a análise,
deliberação de fumaça do cenário de incêndio, expressa em
comando, controle e comunicação da emergência.
metro quadrado por segundo (m²/s).
4.1.38 Ponto de comunicação de emergência: dispositivo
4.1.52 Taxa de crescimento do incêndio (ou fogo): variação
de comunicação de emergência instalado em locais
da taxa de liberação de calor, que pode ser afetada por
considerados necessários pela Operadora do sistema de
exposição, geometria, espalhamento da chama e barreiras
transporte sobre trilhos Metroferroviária, onde um serviço de
contra o fogo.
emergência ou pessoal autorizado pode se comunicar com o
Centro de Controle de Operações (CCO). 4.1.53 Terceiro trilho: correntes contínua ou alternada, que
fornece energia elétrica para tração e outras cargas do veículo.
4.1.39 Sistema de desligamento de emergência da energia
de tração: equipamento localizado nas plataformas, onde o 4.1.54 Túnel: estrutura sobre uma via de trilhos que restringe
empregado responsável pode se comunicar com o Centro de a iluminação natural diurna de uma seção desta via, na qual o
Controle de operações e, mediante autorização, desenergizar condutor tem a visibilidade muito diminuída.
a alimentação elétrica da tração daquele trecho de via.
4.1.55 Túnel metroviário: estrutura pavimentada com trilhos,
4.1.40 Reposição: substituição em espécie, no que se aplica abaixo do nível do solo, com superfície protegida por estrutura
a veículos, instalações, vias e estações, e o fornecimento de de rocha, concreto e/ou aço, destinada à passagem de carros
peças novas ou equipamentos do mesmo tipo, mas não metroviários para transporte de passageiros.
necessariamente de projeto idêntico.
4.1.56 Túnel ferroviário: estrutura pavimentada com trilhos,
4.1.41 Reverso de fumaça (backlayering): movimento abaixo do nível do solo, com superfície protegida por estrutura
reverso do fluxo de fumaça e dos gases quentes em relação à de rocha, concreto e/ou aço, destinada à passagem de trens
direção do fluxo de ar de ventilação. ferroviários para transporte de passageiros e/ou cargas.
4.1.42 Risco: probabilidade de ocorrência do perigo e suas 4.1.57 Veículo: meio de transporte para pessoas e/ou carga.
consequências.
4.1.58 Veículo de metrô (carro): veículo com propulsão
4.1.43 Rota de escape: passagem física construída para elétrica destinado ao transporte de pessoas em altas taxas de
pessoas, devidamente sinalizada e monitorada, dentro da aceleração e frenagem, projetado para frequentes partidas e
estação e via (túnel), que conduz à saída segura em casos de paradas, e para o rápido embarque e desembarque de
acidente, com ou sem incêndio. passageiros.
4.1.44 Sistemas de transporte: sistema que promove o 4.1.59 Veículo ferroviário: trem veículo movido por meio de
transporte de passageiros e cargas. energia, sobre trilhos, para o transporte de passageiros,
tripulantes e/ou carga.
4.1.45 Sistemas de trânsito de trilho fixo: sistema de
transporte eletrificado, utilizando trilho fixo, operando em 4.1.60 Velocidade crítica: mínima velocidade em estado
servidão para movimentação de massa de passageiros, dentro estacionário do fluxo de ar de ventilação através do fogo no
da área metropolitana, composto por trilhos fixos, veículos de interior do túnel necessário para evitar o backlayering no local
trânsito e outro material rodante, sistema de energia, do incêndio.
edificações, instalações de manutenção, estações, pátio de
veículos de trânsito e outros aparelhos estacionários e ou 4.1.61 Via: parte do sistema por onde opera o veículo.
móveis, equipamentos, acessórios e estruturas.
5 Estações
4.1.46 Sistemas automatizados de trânsito de trilho fixo:
5.1 Generalidades
sistema de trânsito de trilho fixo que opera veículos totalmente
automatizados, sem condutor, ao longo de via exclusiva. 5.1.1 A estação deve ser utilizada por passageiros que
4.1.47 Sistemas ferroviário de passageiros: sistema de esperam na plataforma para embarque ou desembarque.
transporte que utiliza um trilho ferroviário, operando em 5.1.2 Nos casos de ocupação comercial contígua da estação
servidão para movimentação de passageiros entre áreas ou onde a estação esteja integrada com edificação de
metropolitanas e compostas de seus trilhos ferroviários, ocupação que não seja a de trânsito de passageiros do sistema
veículos ferroviários (vagões) e outro material rodante; sistema de transporte sobre trilhos metroferroviário, deverão ser
de energia; edificações; instalações de manutenção; estações; observadas as exigências específicas das respectivas
pátio de veículos ferroviários e outros aparelhos estacionários Instruções Técnicas.
e ou móveis; equipamentos, acessórios e estruturas.
5.1.3 A estação também pode ser utilizada por trabalhadores
4.1.48 Taxa de liberação de calor (heatrelease rate–HRR): do sistema de transporte sobre trilhos metroferroviário ou
taxa de energia calorífica gerada por queima, expressa pessoas contratadas para serviços de manutenção, limpeza,
quilowatt por metro quadrado (kW/m²). segurança e inspeção.
4.1.49 Taxa média de liberação de calor: taxa média 5.1.4 O acesso à estação e as saídas de emergência também
devem atender à IT 11 - Saídas de Emergências. c. não é permitida a instalação de áreas de concessão em
pavimentos de plataforma de embarque e desembarque;
5.2 Construção e compartimentação
d. as áreas de concessão não podem causar interferência
5.2.1 Materiais de construção nas rotas de fuga.
5.2.1.1 Os materiais usados na construção das estações 5.2.3 Mobiliário e acessórios
devem ser do tipo incombustível, garantidos por ensaios de
resistência ao fogo, e devem atender à ABNT NBR 14432. 5.2.3.1 Em estações fechadas, as cadeiras, bancos etc.,
devem ser construídos com materiais incombustíveis, de forma
5.2.2 Compartimentação que:
A compartimentação de ambientes no interior das estações a. o pico de calor emitido por uma só cadeira ou banco não
deve atender ao descrito em 5.2.2.1 a 5.2.2.7, bem como à ultrapasse 80 kW;
IT 09 – Compartimentação horizontal e compartimentação
vertical. b. o pico total de energia emitido para uma só cadeira ou
banco durante os primeiros 10 minutos do ensaio do seu
Nas estações abertas as áreas públicas em diferentes níveis material não exceda 25 MJ/m²;
podem ser interconectadas.
c. armários com chaves (lockers) sejam de materiais não
Nas estações fechadas as áreas públicas em diferentes níveis, combustíveis.
podem ser interconectadas, desde que não sejam necessárias
compartimentações para o sistema de controle de fumaça ou 5.2.3.2 Efetuar estudo de análise de riscos, antes da
outras medidas de proteção contra incêndio. instalação na estação de mobiliário combustível e seus
acessórios, para verificar se há inserção e/ou aumento de
5.2.2.1 Escadas fixas e rolantes riscos de incêndio.
Tanto as escadas fixas como as rolantes de acesso público não 5.3 Ventilação
necessitam ser enclausuradas (fechadas).
O sistema de ventilação de emergência instalado em estações
5.2.2.2 Salas técnicas
deve estar de acordo com os requisitos do item 7.
Todas as salas técnicas devem ser compartimentadas de
5.4 Rotas de fuga e saídas de emergência
outras áreas de diferente ocupação, por paredes e portas corta-
fogo. 5.4.1 Projeto de rotas de fuga
5.2.2.3 Salas operacionais e de armazenamento de lixo 5.4.1.1 O projeto de rotas de fuga e saídas de emergência de
uma estação do sistema de transporte sobre trilhos
Não há necessidade de compartimentação das salas
metroferroviário de passageiros deve ser dimensionado com
operacionais e das salas de armazenamento de lixo em relação
base na condição de emergência requerida pela evacuação do
às outras áreas.
trem, plataformas e da estação até o local de relativa
5.2.2.4 Subestações segurança, homologado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Subestações devem ser compartimentadas em relação à 5.4.1.2 Escadas fixas e rolantes:
outras áreas, com paredes e portas corta-fogo.
5.4.1.2.1 É permitida a utilização de escadas fixas e rolantes
5.2.2.5 Outras áreas como rota de fuga.
Toda área pública deve ser compartimentada em relação à 5.4.1.2.2 Para o cálculo da capacidade de evacuação da
outras áreas não públicas, com paredes e portas corta-fogo. estação, deve-se considerar a contribuição destas escadas
para se dimensionar a rota de fuga, conforme detalhamento em
5.2.2.6 Áreas de informação e bilheteria
5.4.2 a 5.4.6.
Áreas à informação ao público e bilheteria devem ser
5.4.1.3 Meio alternativo de fuga:
construídas com materiais incombustíveis, não necessitando
de compartimentação em relação à outras áreas. Deve-se considerar como meio alternativo de fuga:
5.2.2.7 Áreas adjacentes a.  ao menos duas rotas de fuga em posições distintas
devem ser previstas em cada plataforma da estação;
Todas as áreas públicas da estação devem ser
compartimentadas em relação às ocupações adjacentes que b. deve ser permitida a convergência de fluxo de rotas de
não fazem parte do sistema de transporte sobre trilhos fuga de outras plataformas da estação;
metroferroviários.
c. quando as rotas de fuga de plataformas diferentes
5.2.2.8 Áreas de concessão (comércio, prestação de apresentarem convergência de fluxo, a capacidade de
serviços, máquinas automatizadas de venda de produtos e escoamento da rota de fuga deve ser suficiente para o
assemelhados) instaladas no interior das estações atendimento do tempo de evacuação exigido a partir da
fechadas devem observar aos seguintes critérios: plataforma em que ocorrer o sinistro.
a. a somatória deve ser limitada a 10 % da área do 5.4.2 Escadas rolantes
pavimento e não deve ultrapassar 200 m2. Não é permitida
5.4.2.1 Escadas rolantes são permitidas como meio de saída
a interligação de áreas de concessão localizadas em
em estações, desde que os seguintes critérios sejam
pavimentos distintos.
atendidos:
b. a somatória total das áreas de concessão em uma
a. as escadas rolantes devem ser construídas com materiais
estação não deve ser superior a 600 m2;
não combustíveis;
b. é permitido que escadas rolantes operando na direção de 5.4.3.3 O projeto destes dispositivos deve prever que, em caso
saída continuem operando; de sua falha, o movimento de usuários para a rota de fuga de
plataforma não seja impedido durante emergência.
c. escadas rolantes operando no sentido contrário de saída
devem ser interrompidas local ou remotamente, como a 5.4.3.4 As portas giratórias do tipo torniquete não podem ser
seguir: responsáveis por mais da metade da capacidade da rota de
fuga de qualquer piso.
1) localmente, por dispositivo de parada manual na
escada rolante; 5.4.4 Portas de borda de plataforma
2)  remotamente, por um dos seguintes critérios: um 5.4.4.1 É permitida a instalação de portas de borda de
dispositivo de parada manual em um local remoto; ou plataforma horizontais entre as plataformas da estação e as
como parte de uma resposta ao plano de ação de vias, desde que atenda aos seguintes critérios:
emergência da estação;
a.  devem permitir a fuga de emergência dos trens,
d. quando prevista a parada remota de escadas rolantes independentemente da posição de parada do trem na
consideradas como rota de fuga, um dos seguintes plataforma;
critérios deve ser aplicado:
b. para abertura total da porta de emergência no lado da via
1)  parada da escada rolante deve ser precedida por um do trem, a força aplicada no dispositivo de abertura deve
sinal sonoro de no mínimo 15 segundos ou mensagem ser inferior a 220 N;
de aviso audível aos usuários da escada rolante; c. as portas devem ser projetadas para resistir a pressões
2) onde as escadas rolantes estiverem equipadas com os positivas e negativas pela passagem dos trens nas vias
controles necessários para desacelerar de forma da estação.
controlada a plena carga nominal, a parada deve ser
adiada por pelo menos 5 segundos antes de começar a 5.4.5 Carga de ocupação (Lotação)
desaceleração, e a taxa de desaceleração, deve ser 5.4.5.1 A carga de ocupação para a estação deve se basear
maior do que 0,052 m/s²; no carregamento de todos os trens que entram
simultaneamente na estação em operação normal e na carga
e.  quando um sinal sonoro ou mensagem de aviso for ocupacional da estação correspondente aos passageiros que
utilizado, aplica-se o seguinte: esperam na plataforma.
1) o sinal da mensagem deve ter uma intensidade de som 5.4.5.2 Deve ser considerada para o cálculo da carga de
de pelo menos 15 dBA acima do nível do som médio ocupação aquela contida em cada trem estacionado na
ambiente em toda a extensão da escada rolante; plataforma.
2) o sinal deve ser diferente do sinal de alarme de
5.4.5.3 A base de cálculo deve considerar a carga ocupacional
incêndio;
do período de pico na estação como o utilizado no projeto da
3) a mensagem de alerta deve atender aos requisitos de
estação ou na atualização do sistema operacional.
audição e inteligibilidade.
5.4.5.4 Para estações que atendam às áreas de serviços como
5.4.2.2 Escadas rolantes com ou sem patamares centros cívicos, complexos educacionais ou esportivos e
intermediários devem ser aceitas como rota de fuga, centros de convenção ou comerciais (shoppings), o número de
independentemente do desnível vertical. carga ocupacional deste tipo de estação deve considerar a
5.4.2.3 Escadas rolantes expostas ao ambiente externo ocupação destas áreas, além do especificado nos itens 5.4.5.1
devem possuir piso antiderrapante. a 5.4.5.3. Pode ser considerada a carga ocupacional da
plataforma de acesso, de modo que esta carga adicional não
5.4.2.4 Escadas rolantes paradas podem ser acionadas na contribua para o excesso de carga ocupacional de fuga da
direção da saída de acordo com os requisitos de parada de estação.
escadas rolantes descritos em 5.4.2.1, letras, "c", "d" e "e",
contanto que as escadas rolantes possam ser acionadas 5.4.5.5 Para estações com vários pisos, plataformas e multi-
novamente em uma condição completamente carregada e que estações, a carga de ocupação de cada plataforma deve ser
os usuários sejam alertados. considerada individualmente, para ser possível o
dimensionamento da rota de fuga das plataformas em questão.
5.4.2.5 A instalação das escadas rolantes deve atender aos
requisitos de segurança da ABNT NBR NM 195. 5.4.5.6 Para estações com vários pisos, plataformas e
diferentes linhas, as cargas simultâneas devem ser
5.4.2.6 As inspeções de rotina e periódicas das escadas consideradas para todas as rotas de escape que passam
rolantes, garantindo seu funcionamento seguro, devem atender individualmente em cada nível de piso da estação.
à ABNT NBR 10147.
5.4.5.7 Em áreas onde a ocupação na estação é diferente da
5.4.3 Equipamentos de controle de acesso de passageiros ou empregados, a carga de ocupação deve ser
5.4.3.1 Os projetos dos equipamentos de controle de acesso determinada de acordo com a demanda prevista para a
devem considerar a facilidade de fuga dos usuários em caso estação, conjugada com a frequência do intervalo dos trens,
de emergência. conforme os seguintes parâmetros:

5.4.3.2 Estes dispositivos devem assumir um modo de a.  a carga de ocupação adicional deve ser incluída na
emergência no caso de falha de energia elétrica ou devem determinação da rota de fuga desta área;
possibilitar o acionamento manual ou remoto para sua abertura b. a carga de ocupação adicional pode ser omitida da carga
em casos de emergência. de ocupação da estação quando a área tiver um número
suficiente de rotas de fuga independentes e com
capacidade de escoamento adequado. aos efeitos da radiação térmica e da fumaça decorrentes do
incêndio no trem e equipamentos fixos da plataforma, as áreas
5.4.5.8 O cálculo da carga de ocupação de cada plataforma da
adjacentes à plataforma podem ser consideradas como locais
estação deve considerar a carga em períodos de pico de
de relativa segurança.
acordo com o descrito em 5.4.5.9 a 5.4.5.12.
5.4.8 Capacidade dos componentes das rotas de fuga
5.4.5.9 A carga de ocupação deve ser considerada para cada
plataforma com base na evacuação simultânea da carga de 5.4.8.1 Esta capacidade deve ser calculada para pessoas por
entrada e do carregamento. metro de largura dos locais de circulação por minuto
(pessoas/m/min) e velocidade de trajeto de pessoas em metros
5.4.5.10 A carga de entrada de cada plataforma deve ser a
por minuto (m/min), de acordo com 5.4.9.1 a 5.4.9.5.
soma das cargas de entrada de cada via que serve a
plataforma, conforme a seguir: 5.4.9 Plataformas, corredores e rampas
a. a carga de entrada de cada via deve se basear na carga 5.4.9.1 Plataformas, corredores e rampas, usados como rotas
de entrada por intervalos de trens, considerando de fuga devem ter uma largura livre, sem obstáculos, mínima
interrupções de serviço e o tempo de reação do sistema; de 1,20 m, de acordo com a IT 11.
b.  quando a plataforma servir a mais de uma linha na 5.4.9.2 Para o cálculo da capacidade das rotas de fuga
mesma via, o cálculo da carga de entrada deve considerar disponíveis nas plataformas, corredores e rampas, deve ser
o efeito combinado do acúmulo de cada linha em serviço. deduzido em cada parede lateral o valor de 300 mm e 450 mm
nas bordas de plataformas abertas.
5.4.5.11 O carregamento do trem em cada plataforma deve ser
a soma dos carregamentos dos trens em cada via que serve a 5.4.9.3 A capacidade máxima das rotas de fuga das
esta plataforma. Os dados de embarque de cada via devem plataformas, corredores e rampas deve ser calculada em
considerar os intervalos entre trens, interrupções de serviço e 82 pessoas/m/min.
o tempo de reação do sistema.
5.4.9.4 A velocidade máxima de trajeto nas rotas de fuga nas
5.4.5.12 A carga máxima do trem em cada via deve ser a plataformas, corredores e rampas deve ser calculada em
capacidade máxima de passageiros do trem mais longo em 38 m/min.
operação na via durante o período de pico.
5.4.9.5 A velocidade máxima de trajeto nas rotas de fuga nas
5.4.6 Número e capacidades de rotas de fuga áreas com menor densidade populacional deve ser calculada
em 61 m/min (áreas de acesso restrito).
5.4.6.1 Tempo de evacuação da plataforma
5.4.10 Escadas fixas e rolantes
5.4.6.1.1 Deve haver capacidade de saída suficiente para
evacuar a carga de ocupação de plataforma, como definido nos 5.4.10.1 As escadas fixas e rolantes podem ser utilizadas
itens 5.4.5.8 a 5.4.5.12, a partir da plataforma da estação em como rotas de fuga.
4 min ou menos.
5.4.10.2 A capacidade, velocidade de trajeto e largura em
5.4.6.1.2 A distância máxima de trajetória na plataforma até escadas fixas devem ser calculadas adotando os seguintes
uma saída de emergência da plataforma não pode ultrapassar valores:
100 (cem) metros.
a. Capacidade: 56 pessoas/m/min;
5.4.6.1.3 A modificação do tempo de evacuação e distância de
b. Velocidade de trajeto: 15 m/min no componente vertical
trajeto deve ser permitida com base no projeto, pela avaliação
da velocidade de trajeto. O componente vertical da
das taxas de liberação de calor do material, geometria da
velocidade de trajeto é calculado com base na diferença
estação e sistemas de ventilação de emergência.
vertical entre os níveis de piso na estação;
5.4.7 Tempo de evacuação até um local de relativa
c. Largura mínima: 1,20 m.
segurança
5.4.10.3 As escadas rolantes podem ser utilizadas como rotas
5.4.7.1 A estação deve ser projetada para permitir a
de escape. As escadas rolantes utilizadas para esta finalidade
evacuação a partir do ponto mais remoto da plataforma até um
devem atender as seguintes condições:
local de relativa segurança no tempo máximo de 6 min.
a. Capacidade:
5.4.7.2 Pode ser considerado um local de relativa segurança,
um local interno à estação. Este local interno deve conter 1) 56 pessoas/min com a escada rolante parada;
elementos construtivos (de acabamento e de revestimento) 2) 75 pessoas/min com a escada em funcionamento no
incombustíveis e ser resistente ao fogo, permitindo que as sentido a rota de fuga.
pessoas continuem sua saída para um local de segurança,
como escadas de segurança, escadas abertas externas, b. Velocidade de trajeto: 15 m/min (na componente vertical
corredores de circulação ventilados e áreas externas da da velocidade de trajeto). A componente vertical da
estação. velocidade de trajeto é calculada com base na diferença
vertical entre os níveis de piso na estação.
5.4.7.3 Saguões em estações abertas, situados abaixo ou
protegidos da plataforma pela distância ou por materiais de c. A alimentação elétrica das escadas rolantes é separada
compartimentação, podem ser consideradas como um local de da alimentação elétrica da tração do trem, de forma que
relativa segurança. elas possam continuar em funcionamento ao se combater
o incêndio em um veículo ferroviário na plataforma da
5.4.7.4 Para estações fechadas, equipadas com um sistema estação.
de ventilação mecânica de emergência, conforme descrito no
item 7, cujo sistema proporcione proteção contra a exposição d. Largura mínima: 1,00 m.
5.4.10.4 As escadas rolantes não podem ser responsáveis por c. no máximo dois elevadores usados como rota de fuga ou
mais da metade da capacidade da rota de fuga de qualquer para acesso das equipes de resgate, devem compartilhar
piso, a menos que estejam de acordo com os seguintes a mesma sala de máquina para elevadores;
critérios.
d. as salas de máquina para elevadores devem ser
a. escadas rolantes que possam ser paradas separadas entre si por parede e porta corta-fogo;
automaticamente de acordo com os itens 5.4.2.1, letras
e. deve ser previsto fornecimento de energia de emergência
"c.2", "d" e "e".
por grupo motogerador para elevadores usados como rota
b. parte da capacidade da rota de fuga de cada piso da de fuga;
estação é composta por escadas fixas.
f. durante uma emergência, os elevadores devem apenas
c. para estações fechadas, deve haver acesso contínuo das operar entre a plataforma onde ocorreu o acidente e o
plataformas até a via pública, por pelo menos uma escada local definido como de relativa segurança.
fixa, utilizada como rota de fuga.
5.4.12 Portas, portões e escotilhas de saída
d. considerar no cálculo da capacidade das escadas
5.4.12.1 As portas e portões usados para saídas de
utilizadas como rota de escape pelo menos uma escada
emergência e rotas de fuga devem ter uma largura mínima livre
rolante fora de serviço em cada piso. Esta escada rolante
de 910 mm.
deve ser a de maior impacto negativo na capacidade da
rota de fuga. 5.4.12.2 A capacidade máxima das rotas de fuga para portas
e portões deve ser calculada conforme descrito a seguir:
5.4.11 Elevadores
a. 60 pessoas/min para portas ou portões de folha única;
Os elevadores podem ser usados como rota de fuga em
estações de transporte sobre trilhos, desde que atendam b. 82 pessoas/m/min passando pela largura mínima livre de
integralmente aos critérios descritos a seguir: portas ou portões multifolhas partidos.
5.4.11.1  Capacidade dos elevadores para o dimensionamento 5.4.12.3 Quando utilizadas, as portas e portões de
da rota de fuga emergências devem estar de acordo com a IT 11.
a. os elevadores não podem ser usados por mais de 50 % 5.4.12.4 As saídas do tipo portão devem atender no mínimo
da capacidade requerida de escape da estação; 50 % da capacidade requerida para abandono de área, exceto
quando equipamentos de controle de acesso estiverem
b. considerar ao menos um elevador parado para serviço e
desobstruídos e proporcionar saídas em todas as condições.
outro reservado para a o serviço de resgate;
5.4.13 Equipamentos de controle de acesso
c.  a autonomia de transporte de cada elevador deve
considerar o período de 30 min. 5.4.13.1 Os equipamentos de controle de acesso devem
atender aos seguintes critérios:
5.4.11.2 Áreas de espera ou Saguões
a.  largura mínima livre de 450 mm até a altura de 960 mm e
5.4.11.2.1 Os elevadores utilizados como rota de fuga devem
largura mínima livre de 710 mm acima da altura de
ser acessados através de áreas de espera ou saguões, que
960 mm, quando estiverem desativados;
atendam às seguintes características:
b. os consoles não podem ultrapassar a altura de 1,00 m.
a. devem ser separadas por parede corta-fogo e porta
corta-fogo; 5.4.13.2 Para o cálculo de capacidade de escoamento, deve
ser considerada a capacidade de 50 pessoas/min.
b. devem ter ao menos uma escada de emergência
acessível a partir da área de espera ou saguão; 5.4.13.3 As portas giratórias tipo torniquete são permitidas,
desde que se adotem nos cálculos a capacidade de
c. devem ser dimensionadas para acomodar 0,46 pessoas escoamento de 25 pessoas/min.
por metro quadrado (m²);
5.4.13.4 Para as rotas de fuga requeridas, os equipamentos
d. se a área de espera ou saguão incluir parte da plataforma, operados eletronicamente devem ser projetados permitindo o
a área até 0,5 m da via não pode ser considerada no trajeto desimpedido na direção da rota de fuga, atendendo às
cálculo; seguintes condições:
e. após a ativação do sistema de controle de fumaça na a.  falta de energia ou condição de falha de aterramento;
plataforma ou áreas adjacentes à via, a área de espera ou
saguão deve ser pressurizada com um mínimo de 50 Pa b. ativação do sinal de alarme de incêndio da estação;
(5,0 mm coluna d’água); c.  ativação manual de através de botoeira, instalada em
f. devem ser previstos, na área de espera ou saguão, local de vigilância permanente na estação ou no CCO.
dispositivos de comunicação de alarme (voz) de 5.5 Sistemas de proteção contra incêndio
emergência com comunicação de duas vias com o CCO.
Os sistemas de proteção contra incêndio das estações devem
5.4.11.3 Características do projeto dos elevadores:
atender aos critérios estabelecidos nas respectivas Instruções
a. as caixas dos elevadores devem ser construídas com Técnicas e aos itens 5.6 a 5.7.3.
paredes corta-fogo e portas para-chamas;
5.5.1 Sistema de Detecção de Incêndio
b. o projeto deve limitar a entrada de água nas caixas de
5.5.1.1 Todas as salas técnicas, operacionais, de apoio e de
elevadores;
armazenamento de lixo devem possuir proteção por sistema de
detecção de incêndio, conforme parâmetros estabelecidos na instalado um botão para o desligamento da energia de tração,
IT 19 – Sistema de detecção e alarme de incêndio, inclusive seja ele ao nível do solo (por terceiro trilho) ou aéreo (por
onde houver proteção por sistema de chuveiros automáticos. catenária).
5.5.2 Sistema de chuveiros automáticos 6 Vias
5.5.2.1 Em estações fechadas, as áreas destinadas à 6.1 Generalidades
concessão (comércio, prestação de serviço, etc.) e áreas de
armazenamento devem ser protegidos por sistema de Esta seção se aplica a todas as partes das vias, incluindo pátio
chuveiros automáticos, conforme parâmetros estabelecidos na de manobras, estacionamento de trens e trechos finais não
IT 23 – Sistema de chuveiros automáticos ou IT 24 – Sistema destinados à ocupação de passageiros.
de chuveiros automáticos para áreas de depósito.
6.2 Rotas de fuga e saídas de emergência
5.5.2.1.1 Nas estações fechadas existentes, anterior à
vigência desta Instrução Técnica, o sistema de chuveiros 6.2.1 O sistema de rotas de fuga e saídas de emergência deve
automáticos nas áreas de concessão e de armazenamento, incorporar a superfície de passagem ou outros meios
pode ser substituído pelo sistema de detecção de incêndio. aprovados para escape do trem em qualquer ponto da via, de
modo a facilitar o acesso à estação mais próxima ou a um local
5.5.2.1.2 O sistema a que alude o item anterior deve ser de relativa segurança.
implementado até o término da vigência do primeiro
licenciamento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar 6.2.2 As rotas de fuga devem ser iluminadas e sinalizadas.
subsequente à data de publicação da presente Instrução 6.2.3 Quando a via servir de rota de fuga, esta deve estar
Técnica. nivelada e sem obstruções, podendo ser utilizadas rampas com
5.6 Postos de comunicação de emergência inclinação adequada, para passagem de obstáculos existentes
na via.
5.6.1 Pontos de comunicação de emergência (blue light
6.2.4 As superfícies das rotas de fuga devem ser uniformes e
station)
antiderrapantes.
5.6.1.1 O ponto de comunicação de emergência (blue light
6.2.5 Em áreas onde houver necessidade de travessia de
station) é composto de um equipamento de emergência que
passageiros na via, o acesso às rotas de fuga deve ser
possui um sistema de comunicação direta com o CCO (call box
desobstruído, nivelado e sinalizado.
ou telefone com linha dedicada, tipo hot line) e uma luz azul
para sinalização. 6.2.6 As passarelas devem estar no nível da pista para
assegurar a continuidade de passagem.
5.6.1.2 Os pontos de comunicação de emergência (blue light
station) devem estar localizados como indicado a seguir: 6.2.7 As passarelas devem ter uma superfície de caminhada
no boleto do trilho.
a. na extremidade das plataformas das estações, ao lado do
primeiro vagão; 6.2.8 As rotas de fuga dentro do túnel devem estar
desobstruídas, com largura mínima de 0,61 m na superfície da
b. em postos adicionais com distâncias máximas de 70 m;
passarela utilizada como rota de fuga em emergência.
c. nas passagens de emergência entre túneis);
6.2.9 A continuidade do passeio deve ser mantida em seções
d. nos locais de acessos de emergência; de pista especiais (por exemplo, cruzamentos e bolsões de
pistas).
e. nas subestações elétricas;
6.2.10 Os meios de saída dentro da via devem ser equipados
f. nas salas de supervisão operacional das estações;
com uma largura livre desobstruída nivelada, com os seguintes
g. nos CCO. valores:

5.6.1.3 Os locais de instalação dos pontos de comunicação de a.  610 mm na superfície de caminhada;


emergência (blue light station) devem ser avaliados pela
b.  760 mm a 1575 mm acima da superfície de caminhada;
análise de risco, que pode apontar a necessidade ou não
destes postos. c.  430 mm a 2025 mm acima da superfície de caminhada.
5.6.1.4 Deve ser instalada uma placa com a identificação da 6.2.11 A manutenção de um espaço livre acima da superfície
estação e das rotas de escape possíveis, com a distância até a de caminhada é importante para assegurar que as projeções
saída mais próxima, adjacente a cada ponto de comunicação não invadam os meios de fuga.
de emergência (blue light station), nos seguintes locais:
6.2.12 No prédio de manutenção (oficina), especificamente
a. nas extremidades das plataformas da estação; nas áreas das valas de manutenção, a distância máxima a ser
percorrida para atingir um local de relativa segurança não deve
b. nas passagens entre túneis ou vias elevadas;
ser superior a 100 (cem) metros.
c. nos acessos de emergência;
6.3 Proteções
d. nas subestações de energia de tração.
6.3.1 Passarelas com altura superior a 760 mm do nível do
5.7 Sistema de desligamento de emergência da energia de solo ou nivelado abaixo devem ter proteção contínua para
tração evitar quedas no lado aberto.

Nas plataformas das estações, ao lado do ponto de 6.3.2 Proteções não são necessárias ao longo da lateral da via
comunicação de emergência (blue light station), deve ser elevada, quando a sua parte inferior for fechada por uma grade
metálica ou outro tipo de fechamento, ou quando as passarelas
forem localizadas entre duas vias. 6.5.3 Portas de emergência
6.4 Corrimãos 6.5.3.1 Portas de emergência devem abrir no sentido da rota
de fuga, exceto aquelas nas passagens de cruzamento.
6.4.1 Passarelas elevadas devem receber um corrimão
contínuo no lado oposto da via. 6.5.3.2 As portas de emergência devem atender aos seguintes
requisitos:
6.4.2 Passarelas com largura superior a 1,10 m e que estejam
localizadas entre duas vias não precisam de corrimão contínuo. a. devem ser adequadas para suportar pressões positivas e
negativas resultantes da passagem de trens no túnel e
6.4.3 Passageiros devem entrar na via somente em casos de pelo sistema de ventilação do túnel;
emergência para escape do vagão, sob supervisão e controle
de pessoas autorizadas para atuar em casos de emergência. b. para abertura total da porta de emergência, a força
aplicada no dispositivo de abertura deve ser inferior a
6.4.4 As proteções devem ser configuradas de modo a não 220 N.
interferir com o sistema dinâmico do veículo ou com a saída do
trem para a via. Por esta razão, não são necessárias proteções 6.5.3.3 Portas localizadas nas rotas de escape das vias devem
no lado da via das passarelas elevadas, contanto que a parte ter um vão de abertura de no mínimo de 0,80 m.
inferior da via seja fechada por deck ou grade de modo que as
6.5.3.4 São permitidas portas deslizantes horizontais nas
pessoas não caiam pelo fundo da via.
passagens de cruzamento.
6.5 Rotas de fuga no subsolo
6.5.4 Alçapão (escotilha) de fuga
6.5.1 Escadas e portas de emergência 6.5.4.1 São permitidos alçapões em rotas de fuga, desde que
6.5.1.1 Escadas e portas de emergência devem atender à atendam aos seguintes requisitos:
IT 11. a. ser equipados com dispositivo manual de abertura, de
6.5.1.2 Quantidade e localização de rotas de fuga. modo a abrir imediatamente pelo lado de saída;

6.5.1.3 A distância máxima entre saídas de emergência deve b. ser operáveis com uma única operação de liberação;
ser de 762 m em vias subterrâneas ou fechadas. c.  a força de abertura do alçapão deve ser inferior a 130 N,
6.5.1.4 A largura da escada utilizada para rota de fuga de quando aplicada no dispositivo de abertura;
passageiros em uma emergência no túnel da via subterrânea, d. o alçapão deve ser equipado com dispositivo automático
deve ser de no mínimo 1,20 m. que o mantenha aberto para evitar seu fechamento
6.5.2 Passagens de emergência entre túneis acidental indevido.

6.5.2.1 Em túneis paralelos ou próximos, o uso deste tipo de 6.5.4.2 O alçapão deve permitir abertura pelo lado externo pelo
passagem na via é permitido em substituição às escadas de pessoal autorizado para atendimento a emergências.
emergência, quando os dois túneis forem separados por 6.5.4.3 O alçapão deve ter sinalização de segurança no seu
paredes corta-fogo. lado externo, para evitar seu bloqueio indevido.
6.5.2.2 Quando este tipo de passagem for utilizado em 6.6 Acesso de emergência à via em superfície
substituição às escadas de emergência, devem ser atendidos
os seguintes critérios: 6.6.1 Em presença de barreiras físicas de segurança para
proteger o acesso às vias, devem ser previstos portões de
a. estas passagens não podem estar localizadas a uma
acesso para uso de pessoas autorizadas, que atendam aos
distância superior a 245 m entre si ou entre a estação ou
seguintes requisitos:
o emboque do túnel.
a.  com largura de no mínimo 1,12 m e do tipo com
b. estas passagens devem ter largura mínima de 1,20 m e
dobradiças ou deslizante;
altura mínima de 2,10 m;
b. localizados o mais próximo possível do emboque e
c. aberturas nestas passagens devem ser protegidas
desemboque do túnel, para facilitar o acesso;
comporta corta-fogo com fechamento automático e com
resistência para 90 min ao fogo; c.  clara sinalização de segurança nos portões, bem como
nas suas proximidades.
d.  uma passagem entre túneis na via deve ser segura, de
forma que não estando envolvida na emergência, possa 6.7 Acesso de emergência à via elevada
proporcionar o escape dos passageiros da via do túnel;
6.7.1 O acesso deve ocorrer a partir das estações ou por meio
e.  deve ser projetado um sistema de ventilação no túnel de escada móvel a partir de viários adjacentes à via elevada.
para retirada e controle do ar contaminado com fumaça,
para garantir a segurança dos passageiros na ocasião da 6.7.2 Caso não haja sistema viário adjacente ou perpendicular,
evacuação; é necessário construir acessos a intervalos de no máximo
760 m.
f. devem ser previstas condições para evacuação de
passageiros na via não incidente até a estação mais 6.7.3 Em presença de barreiras físicas de segurança para
próxima ou outra saída de emergência; proteger o acesso à via, devem ser previstos portões de acesso
para uso de pessoas autorizadas.
g.  prever condições de proteção aos passageiros para evitar
acidentes como trânsito nas proximidades da saída de 6.7.4 Adjacente a cada posto de desligamento de emergência
emergência e outros riscos. do terceiro trilho, ou posto de comunicação de emergência
(blue light station), deve ser fornecida informação que
identifique a rota e os locais de acesso aos trilhos na via ventilação de emergência mecânico nos seguintes casos:
elevada.
a.  quando o comprimento da via subterrânea ou fechada
6.7.5 A placa de sinalização deve ser bem legível e visível ao possuir comprimento entre 60 m < 305 m;
nível do solo, a partir da via dos trilhos.
b. em uma estação fechada onde o projeto indicar que um
6.8 Postos de comunicação de emergência sistema de ventilação de emergência não mecânico
suporta os critérios de sustentabilidade do projeto.
6.8.1 Postos de desligamento de emergência do terceiro trilho
ou posto de comunicação de emergência (blue light station) 7.1.6 No caso de não haver projeto de ventilação, ou não ser
devem estar localizados como indicado a seguir:   suportado o uso de um sistema de ventilação de emergência
não mecânica para as configurações descritas em 7.1.4, deve
a. na extremidade das plataformas das estações, ao lado do ser fornecido um sistema de ventilação de emergência
primeiro vagão;   mecânico.
b. em postos adicionais com distâncias máximas de 70 m;   7.1.7 No caso de não haver um programa de validação de
c. nas passagens de emergência entre túneis; simulação analítica conforme descrita no item 7.1.8, ou não
existir um sistema de ventilação de emergência não mecânico
d. nos locais de acessos de emergência; para as configurações descritas em 7.1.5, deve ser fornecido
e. nas subestações de energia de tração; um sistema de ventilação de emergência mecânico.

f. nas vias subterrâneas;   7.1.8 A análise de simulação do sistema de ventilação,


requerida nos itens 7.1.7 e 7.3.5 incluirá um programa de
g. nas salas de supervisão operacional das estações;   simulação analítica de dinâmica de fluxo (CFD) de ar produzida
h. nos CCO. no cenário do incêndio. Os resultados da análise incluirão as
velocidades do ar sem incêndio (ou frio) que possam ser
6.8.2 Os locais de instalação dos postos devem ser avaliados medidas durante a colocação em funcionamento para
pela análise de risco, que pode apontar a necessidade ou não confirmar que um sistema de ventilação implementado atende
destes postos. os requisitos determinados pela análise.
6.9 Sistemas de hidrantes e mangotinhos 7.1.9 O sistema mecânico de ventilação de emergência deve
prover proteção aos passageiros, funcionários e equipe de
6.9.1 Ao longo das vias fechadas, devem ser instalados
emergência, contra o fogo ou ação da fumaça durante a
sistemas de proteção contra incêndios por hidrantes e/ou
emergência com incêndio, conforme requeridos em 7.1.2 a
mangotinhos conforme IT 22 – Sistema de hidrantes e de
7.1.6.
mangotinhos para combate à incêndio
7.2 Projeto do sistema
6.10 Extintores portáteis
7.2.1 O sistema de ventilação de emergência deve ser
6.10.1 Extintores portáteis deverão ser instalados ao longo da
projetado atendendo aos seguintes requisitos:
via do sistema de transporte sobre trilhos conforme os
parâmetros da IT 21 - Sistema de proteção por extintores de a.  proporcionar um sistema sustentável ao longo da rota de
incêndio. fuga de um cenário de fogo na estação e via férrea
fechada;
7 Sistema de ventilação de emergência
b. fornecer vazão suficiente de ar na via férrea fechada para
7.1 Generalidades atender à velocidade crítica;
7.1.1 Este capítulo define as condições ambientais e os c.  capacidade para atingir o modo total de operação em
sistemas de ventilação de emergência, mecânicos e não 180 segundos;
mecânicos, usados para atender os requisitos para uma
d.  acomodar o maior número de trens que possam estar
emergência com incêndio em estação ou túnel como exigido no
entre os túneis de ventilação durante a emergência;
item 5.3, devem ser determinadas de acordo com 7.1.2 e 7.1.4.
e. manter o fluxo requerido de ar por pelo menos 1 hora, mas
7.1.2 Para determinação do comprimento do sistema de
nunca inferior ao tempo necessário para sustentabilidade
ventilação de emergência, devem ser incluídos todos os
do sistema;
segmentos dos sistemas da estação fechada e vias entre
emboques e desemboques. f. a potência de incêndio adotada para o dimensionamento
do sistema de ventilação de emergência para o sistema
7.1.3 O sistema mecânico de ventilação de emergência é
metroferroviário de transporte sobre trilhos com
necessário nos seguintes locais:
passageiros deve atender os seguintes requisitos:
a.  estação fechada;
1)  quando a construção ou reforma dos carros
b.  via subterrânea ou fechada com comprimento > 305 m. metroferroviários do sistema de transporte sobre trilhos
7.1.4 O sistema mecânico de ventilação de emergência não é para transporte de passageiros for efetuada de acordo
necessário nos seguintes locais: com as normas existentes para os materiais internos, o
valor recomendado a ser adotado é de no mínimo 10
a.  estação aberta; MW para carros novos e 20 MW para carros
b.  via férrea subterrânea com comprimento < a 60 m. reformados;
2)  em carros metroferroviários do sistema de transporte
7.1.5 Quando comprovado no projeto, o sistema de ventilação
sobre trilhos com construções antigas, para transporte
de emergência não mecânico pode substituir o sistema de
de passageiros, deve-se manter o valor de potência de 7.2.1.7 O sistema de ventilação de emergência deve ser
incêndio em 30 MW; suficiente para atendimento de todas as vias de trecho
envolvido.
g. a potência de incêndio adotada para o dimensionamento
do sistema de ventilação de emergência para o sistema 7.3 Ventiladores de emergência
ferroviário com vagões que transportem carga
7.3.1 Os ventiladores do sistema de ventilação projetados para
combustível deve ser de 300 MW.
uso em emergências, com incêndio ou não, devem criar fluxos
7.2.1.1 Os sistemas de ventilação de emergência descritos de ar em qualquer direção conforme necessário, gerando a
nos itens 7.2.1 a) e b) devem garantir as resistências à ventilação necessária para cada caso.
temperatura de projeto, dos materiais e conjuntos expostos ao
7.3.1.1 Os motores dos ventiladores dos sistemas de
fluxo de ar quente pelo tempo mínimo especificado nos itens
ventilação de emergência devem ser dimensionados para
7.2.1 e), através de certificações.
atingirem as suas velocidades operacionais plenas, desde o
7.2.1.2 Sistema de ventilação com extração pontual pode ser repouso em no máximo 30 s, desde que tenham partidas
permitido caso o projeto demonstre que o sistema pode diretas. Motores com controles de partidas escalonadas devem
confinar a fumaça no interior do túnel até uma distância máxima atingir as velocidades plenas em 60 s. Em qualquer um dos
de 150 m. casos, quando os ventiladores forem equipados com registros
automáticos aos tempos acima, devem ser adicionados no
7.2.1.3 O projeto deve considerar o seguinte: mínimo 10 s para abertura antes das partidas e 10 s após o
a.  a taxa de liberação de calor de incêndio e a taxa de tempo das desacelerações.
liberação de fumaça produzida pela carga combustível de 7.3.1.2 O sistema de ventilação dimensionado para uso em
um veículo e de quaisquer materiais combustíveis que emergências deve ser capaz de operar com a capacidade
possam contribuir para a carga de incêndio no local do máxima projetada no modo de insuflação ou modo de
acidente; exaustão, para dar a resposta de ventilação necessária quando
b. a taxa de crescimento da curva-padrão tempo- houver necessidade de remover ou diluir substâncias nocivas.
temperatura do incêndio; 7.3.1.3 O sistema de ventilação projetado para uso em
c.  as geometrias da estação e da via; emergências deve ser capaz de ser desligado e ter os seus
dampers fechados, quando houver a necessidade de impedir
d. os efeitos da elevação, das diferenças na elevação, das ou minimizar a dispersão de substâncias nocivas captadas pelo
diferenças na temperatura ambiente e o vento no local; sistema de ventilação.
e.  um sistema de ventiladores, poços e dispositivos para 7.3.2 Os ventiladores do sistema de ventilação de emergência,
dirigir o fluxo de ar nas estações e nas vias; seus motores e todos os componentes expostos ao fluxo de ar
f.  um programa de procedimentos de resposta a de exaustão devem ser projetados para operar por no mínimo
emergências, predeterminado, capaz de iniciar a pronta 1 hora na condição a 250 °C.
resposta a partir do CCO, no caso de uma emergência 7.3.2.1 O fluxo de ar em alta temperatura no ventilador deve
com incêndio; ser determinado pelo projeto, entretanto, esta temperatura não
g. uma análise da confiabilidade do sistema de ventilação pode ser inferior 150 °C.
que considere no mínimo os seguintes subsistemas: 7.3.2.2 Os ventiladores de emergência devem possuir
1)  elétrico; certificados emitidos por laboratórios competentes que atestem
2)  mecânico; o funcionamento na temperatura e tempo previstos em projeto.
3) controle supervisório. 7.3.2.3 Os dampers do sistema de ventilação de emergência
também devem atender aos requisitos de 7.3.2.1 e 7.3.2.2.
7.2.1.4 Os critérios para a análise de confiabilidade do
sistema, descritos em 7.2.1.4 letra "g", devem ser 7.3.3 Os ventiladores devem ser projetados de acordo com a
estabelecidos pelo contratante e aprovados pelo Corpo de ANSI/AMCA 210, AMCA 300, AMCA 250, Manual ASHRAE –
Bombeiros Militar. Esta análise deve considerar no mínimo os Fundamentos e ASHRAE 149.
seguintes eventos:
7.3.4 Os acionadores locais do sistema de ventilação e demais
a. fogo em via ou estação; dispositivos de controle operacional devem estar localizados o
mais longe possível do fluxo de ar direto dos ventiladores.
a.  falha ou acidente no sistema de fornecimento de energia Todos os dispositivos de proteção térmica dos motores dos
elétrica que interrompa a alimentação do sistema de ventiladores do sistema de ventilação de emergência devem
ventilação de emergência; ser inibidos quando da ocorrência de seu acionamento em
b.  descarrilamento. condição de incêndio.

7.2.1.5 O projeto e a operação dos sistemas de sinalização, de 7.3.5 Ventiladores que estejam associados apenas ao conforto
alimentação de tração e de ventilação devem ser coordenados de passageiros ou funcionários e que não sejam projetados
para coincidir como número total de trens que podem estar para funcionar como parte do sistema de ventilação de
entre os pontos de ventilação durante uma emergência. emergência devem ser desligados automaticamente após a
identificação e acionamento do sistema de ventilação de
7.2.1.6 Os critérios de tempo de garantia de suporte à vida emergência, de modo a não prejudicar ou entrar em conflito
para as estações e túneis devem ser estabelecidos pelo com os fluxos de ar de emergência. Os fluxos de ar de
contratante e aprovados pelo Corpo de Bombeiros Militar. Para ventilação que não sejam de emergência e que não afetem os
as estações, este tempo deve ser maior que o tempo calculado fluxos de ar de ventilação de emergência podem permanecer
para fuga, conforme estabelecido em 5.4.5.1 a 5.4.5.3. em operação, desde que atenda o 7.1.7.
7.3.6 Nas salas de baterias ou espaços semelhantes nos quais estes e torne inoperante ou quando a operação dos
hidrogênio ou outros gases perigosos possam ser liberados, componentes do sistema de ventilação de emergência for
devem ser instalados ventiladores em conformidade com os redirecionada para outro local de acesso adequado à equipe
requisitos da NFPA 91. de operação ou intervenção.
7.3.7 Estes ventiladores e outros ventiladores críticos sem 7.6.2 A operação do sistema de ventilação de emergência
salas de controle automático de trens e salas de não pode ser interrompida até que seja determinada pelo
telecomunicações e outras salas técnicas devem ser comandante da emergência.
identificados no projeto e permanecer em operação durante a
7.7 Ensaios
emergência de incêndio.
7.4 Dispositivos de controle de fluxo de ar 7.7.1 Os equipamentos do sistema de ventilação de
emergência (incluindo ventiladores, dampers e demais
7.4.1 Dispositivos que sejam inter-relacionados como sistema dispositivos de controle de fluxo de ar) devem ser certificados
de ventilação de emergência e que sejam necessários para para a aplicação a que se destinam por entidade certificadora
atender aos fluxos de ar do sistema de ventilação de e devem estar de acordo com os requisitos das normas ANSI
emergência devem ser estruturalmente capazes de resistir à aplicáveis a estes equipamentos.
soma das pressões máximas e repetitivas do efeito pistão de
7.7.2 Devem ser feitos os ensaios de comissionamento do
trens em movimento e dos fluxos de ar de emergência.
sistema de ventilação de emergência com fumaça fria, cujos
7.4.2 Os dispositivos do sistema de ventilação de emergência fluxos devem ser medidos para confirmar que os fluxos de ar
que forem expostos ao fluxo de ar de exaustão e forem estão de acordo com os requisitos determinados pelo projeto,
essenciais para o seu funcionamento eficaz em caso de atendendo à ABNT NBR 15661.
emergência devem ser construídos de materiais não
7.8 Fornecimento de energia para o sistema de ventilação
combustíveis e resistentes a incêndio, e devem ser projetados
para operar em uma atmosfera ambiente de 250 °C por no de emergência
mínimo 1 hora. 7.8.1 O projeto de fornecimento de energia para o sistema de
7.4.3 Os acabamentos aplicados a dispositivos não ventilação de emergência deve atender aos requisitos da ABNT
combustíveis não precisam cumprir as disposições de 7.4.2. NBR 5410.

7.4.4 Quaisquer outros dispositivos devem ser projetados para 7.8.1.1 Alternativamente, o projeto de fornecimento de energia
funcionar em toda a faixa de temperatura prevista pelo projeto. para o sistema de ventilação de emergência deve se basear
nos resultados da análise de confiabilidade elétrica, de acordo
7.5 Poços de ventilação (shafts) com 7.2.1.3, letra g).
7.5.1 Os poços de ventilação que estão localizados na 7.8.1.2 Circuitos elétricos de ventilação de emergência com
superfície e que sejam usados para a admissão e descarga de cabos elétricos que, passem por áreas públicas se vias devem
ar em caso de emergências com incêndio ou fumaça devem ser protegidos contra danos físicos causados pelo trem, ou
ser projetados de modo a evitar a recirculação de fumaça para outras operações, e contra fogo, como descrito em 12.4.4.
o sistema através das aberturas na superfície.
7.8.2 Não podem ser usados os dispositivos de proteção
7.5.2 Se a configuração exigida por 7.5.1 não for possível, contra sobre corrente ou aqueles requeridos para comando
estas aberturas devem ser protegidas por outros meios para utilizados no sistema de ventilação de emergência, onde estes
impedir que a fumaça retorne ao interior da estação. elementos estão expostos às elevadas temperaturas durante
uma emergência com incêndio. Quaisquer outros dispositivos
7.5.3 As construções, estruturas e imóveis vizinhos a estas
de proteção dos motores dos ventiladores devem ser inibidos
aberturas de ventilação na superfície também devem ser
durante uma ocorrência com incêndio, exceto os dispositivos
considerados no projeto.
de proteção contra sobre corrente do motor e contra vibração
7.6 Controle e operação do sistema de ventilação de excessiva.
emergência
7.8.3 Os sistemas de ventilação mecânica ou resfriamento
7.6.1 A operação dos componentes do sistema de ventilação para subestações elétricas e salas de distribuição de energia
de emergência deve ser acionada a partir do CCO. servindo aos sistemas de ventilação de emergência, onde
requerido pelas condições ambientais, devem ser projetados
7.6.1.1 O CCO deve receber a confirmação do acionamento de modo que a falha de um equipamento de circulação de ar
do sistema de ventilação de emergência. ou de resfriamento não resulte na perda do fornecimento
7.6.1.2 O controle local do sistema de ventilação de elétrico para os ventiladores do sistema de ventilação de
emergência pode ser utilizado em substituição ao CCO, caso emergência.
Anexo A
Informações adicionais

A.1 Informações
Este Anexo contém informações adicionais para melhor
compreensão desta Norma.
A.2 Estações
A.2.1 Em 4.2, saguão é distinto de plataforma, pois pode ser Figura A.1: Medida da distância para cálculo do tempo de
mais aberto e as velocidades dos passageiros podem ser caminhada
diferentes das definidas para uma plataforma, escada de
plataforma ou escada rolante. A.2.8 Em 5.4.6.3.3.2 b), a componente vertical do trajeto é
A.2.2 Em 5.4.1, os dados de passageiros que circulam no calculada com base na mudança vertical da elevação entre
sistema no horário de pico são utilizados para determinar a cada nível da estação, conforme mostrado na Figura A.1 e no
carga de ocupação e, consequentemente, a capacidade de Anexo C.
escoamento necessária. A.2.9 Em 5.4.10.4 d), quando múltiplas escadas rolantes
A.2.3 O termo horário de pico é considerado como sendo o forem apresentadas nos meios de escape, os cálculos dos
tempo dentro do horário de utilização do sistema com a maior meios de escape devem considerar o potencial demais de
vazão de passageiros. Para muitos sistemas, a duração uma escada rolante em qualquer nível que esteja fora de
deste horário é de 10 min a 20 min. Quando o número de serviço para reparo ou parada por outros motivos.
passageiro sem horário de pico for utilizado, convém aplicar A.2.10 Em 5.4.11.1 b), quando uma estação tiver dois
um fator de segurança como uma correção à curva de elevadores ou menos, este requisito deve ser interpretado
distribuição para contabilizar o pico dentro da hora. Fatores como exigido que nenhum elevador seja considerado para a
de 1,3 a 1,5 são considerados típicos para muitos sistemas. capacidade de escape disponível.
Entretanto, outros fatores de segurança de 1,15 a 2,75
também foram relatados. Para novos sistemas, deve-se A.2.11 Em 5.4.11.1 c), a capacidade de transporte de cada
efetuar uma pesquisa em tempo real após dois anos, para elevador deve considerar o tempo de 30 min.
confirmação dos fatores usados no projeto. Em sistemas A.2.12 Em 5.4.11.3 f), o projeto deve considerar e apresentar
operacionais, os níveis de ocupação devem ser utilizados a evacuação de outros níveis da estação.
para determinar a necessidade de expansão ou mudança A.2.13 Em 5.4.12.2 b), o valor declarado de capacidade de
operacional significativa. A verificação de pesquisa deve ser usuário presume que as portas e portões bipartidos não
feita no intervalo máximo de cinco anos ou a qualquer tempo, tenham batentes no meio da abertura. O efeito de borda em
quando houver mudança operacional significativa no sistema. 5.4.9.2 não precisa ser subtraído da largura livre. Quando os
A.2.4 Em 5.4.9.1, uma unidade de tempo é necessária para batentes for em incorporados, deve-se usar o valor de fluxo
determinar a largura de saída. Assim sendo, é necessário para portas de folha única.
demonstrar o atendimento aos requisitos de desempenho A.2.14 Em 5.4.12.4, saída desobstruída sob todas as
relativos ao tempo de escape da plataforma até se alcançar o condições implica que o equipamento da linha de bloqueios
ponto de segurança do sistema. seja do tipo que não exige a coleta de prova de pagamento
A.2.5 A capacidade proporcionada pela plataforma com para funcionar e se abre para criar um caminho de saída
largura efetiva de 355 mm é de: 355 mm x 0,819 desimpedido, de maneira segura e à prova de falhas, quando
pessoas/mm/min = 29 pessoas/min. for aplicada pressão para sua abertura. As portas giratórias
tipo torniquete não são consideradas “saídas desobstruídas”.
A.2.6 Um corredor com largura efetiva de 1,12 m produz:
1,12 m x 0,819 pessoas/mm/min = 91 pessoas/min. A.2.15 Quando uma estação subterrânea fizer parte de uma
outra edificação ou condomínio de edifícios, deve se
A.2.7 Deve-se reconhecer que apesar da interpretação considerar a criação de um centro de comando de incêndio
rigorosa da subseção 5.4.9.2 indicar que uma estação pode combinado.
ser projetada se utilizando uma plataforma com largura de
1,12 m com uma condição de uma extremidade aberta e uma A.2.16 A análise de risco de incêndio deve determinar se o
parede lateral, é impossível fazê-lo. Isto resulta, incêndio não se propaga além do componente de origem do
especialmente, quando se considera que outros requisitos incêndio e se o nível de segurança de incêndio apresentado
desta Norma influenciam na largura da plataforma, como: a na estação está de acordo com esta Norma. A modelagem
distância do trajeto até o ponto de saída, tempo máximo de de computador e ensaio de resistência ao fogo do material
evacuação da plataforma de 4 min e tempo até o local de em escala total devem ser conduzidos para avaliar o
relativa segurança de 6 min. desempenho do incêndio em potenciais cenários de incêndio.
A.3 Vias A.3.3 De acordo com 6.3, é importante que as proteções
sejam configuradas de modo a não interferir com o sistema
A.3.1 Em 6.2.1, os meios de saída da via e do veículo devem dinâmico do veículo ou com a saída do trem para a via. Por
ser projetados para serem compatíveis. esta razão, não são necessárias proteções no lado da via das
A.3.2 Em 6.2.10, o esquema criado pelos limites fronteiriços passarelas elevadas, contanto que a parte inferior da via seja
definidos neste parágrafo destina-se a mudar gradualmente fechada por deck ou grade de modo que as pessoas não
de ponto a ponto. Em relação às folgas para o veículo, as caiam pelo fundo da via.
medições devem ser feitas no esquema do veículo estático, A.3.4 De acordo com 6.4, é importante que os corrimãos
conforme mostrado na Figura A.2, a seguir: sejam configurados de modo a não interferir como sistema
dinâmico do veículo ou com a saída do trem para a via. Por
esta razão, não são necessários corrimãos no lado da via
férrea das passarelas elevadas. Da mesma forma, as
passarelas elevadas localizadas entre as vias férreas não
precisam ter corrimãos, contanto que tenham uma largura
mínima de 1,10 m.
A.3.5 Em 6.8, a instalação do posto de comunicação de
emergência (“blue light station”) nas extremidades das
plataformas da estação deve ser regida pela necessidade
real. Por exemplo, um sistema em nível que tenha estações
em rua dedicadas e alimentação de energia elétrica aérea
não precisaria deste tipo de posto de comunicação nas
extremidades das plataformas.

Figura A.2: Largura livre desobstruída para passarela na via


Anexo B
Ventilação

B.1. Informação geral pele ou do rosto, assim, os limites no que diz respeito ao valor
aceitável de queimaduras na pele normalmente são inferiores
B.1.1 O objetivo deste Anexo é prover orientações para a para queimaduras no trato respiratório. No entanto,
possível compatibilidade do sistema de ventilação de queimaduras para o trato respiratório podem ocorrer por
emergência como sistema utilizado para ventilação normal de inalação de ar superior a 60 °C, que é saturado com vapor de
túneis e estações. Este Anexo não apresenta todos os fatores água. O limite de aceitação para exposição da pele a uma
a serem considerados em um critério de ventilação normal. radiação de calor é aproximadamente 2,5 kW/m2. Abaixo deste
Para a ventilação normal, utilizar o Subway Environmental nível, o fluxo de calor incidente na exposição da pele pode ser
Design Handbook (SEDH) e a ASHRAE Handbook. tolerado durante 30 min ou mais, sem afetar significativamente
B.1.2 A tecnologia atual utiliza programas específicos o tempo disponível para escape. Acima desse valor-limite, o
capazes de analisar e avaliar todas as condições únicas de tempo de queima de pele devido ao calor radiante diminui
cada propriedade para prover ventilação adequada para rapidamente de acordo com a seguinte equação:
condições normais de operação e pré-identificar condições trad = 106 × q -1.35
de emergência. Os mesmos dispositivos de ventilação Onde:
podem ou não servir a ambas as condições normais de trad é o tempo, expresso em minutos (min);
operação e as condições de emergência pré-identificadas. q é o fluxo de radiação de calor, expresso em quilowatts por metro quadrado
Os objetivos do sistema de ventilação em estações de metrô (kW/m²).
e de ferrovias, além de abordar fogo e fumaça, são para B.2.1.4 Da mesma forma que uma intoxicação por gases
ajudar na contenção e retirada de gases e partícula dos tóxicos, uma pessoa exposta ao calor pode ser considerada
perigosos e aerossóis, como aqueles que poderiam resultar intoxicada com uma dose de calor radiante ao longo de um
de uma liberação química/biológica. intervalo de tempo.
B.2. Ambientes seguros B.2.1.5 Os dados de tolerância térmica para a pele humana
não protegidas sugerem um limite de aproximadamente
B.2.1 Condições ambientais 120 °C para calor convectivo. Acima deste valor há muita dor,
B.2.1.1 Fatores que devem ser considerados na manutenção junto com o aparecimento de bolhas na pele. Dependendo do
das condições aceitáveis para ambientes seguros em tempo de exposição, abaixo deste valor de temperatura
períodos de curta duração estão definidos em B.2.1.1 a também pode haver hipotermia.
B.2.1.7. B.2.1.6 Normalmente, o corpo humano exposto ao calor pode
B.2.1.2 Efeitos do calor ser considerado como tendo recebido uma dose de calor
A exposição ao calor pode levar a ameaça à vida nas durante um período de tempo (fração de dose equivalente –
seguintes principais condições: FDE). Portanto, o tempo mínimo de exposição pode ser
calculado pela seguinte equação.
a.  hipertermia;
texp = (1,125 × 107 ) T -3,4
b. queimaduras superficiais do corpo;
Onde:
c.  queimadura do trato respiratório. texp é o tempo mínimo de exposição para atingir uma FDE de 0,3, expresso
em minutos (min);
B.2.1.3 Para uso no cálculo do risco de vida devido à T é a temperatura de calor recebido na exposição, expressa em graus Celsius
exposição ao calor de incêndios, é necessário considerar (°C).
apenas dois critérios: o limite de queimadura da pele e da B.2.1.7 Os cálculos usando esta equação resultam nos
exposição ao calor, em que a hipertermia é suficiente para valores apresentados na Tabela B.1, que indica o tempo
causar deterioração mental e, assim, ameaçar a máximo de exposição para pessoas em relação à radiação
sobrevivência. Nota-se que as queimaduras no trato térmica de um incêndio.
respiratório por inalação de ar, contendo menos que 10 % de
volume de vapor de água, não ocorrem sem queimaduras da
Anexo B
(Continuação)

Tabela B.1: Tempo máximo de exposição

Temperatura de exposição Máximo tempo sem


incapacitação
°C
min
80 3,8
75 4,7
70 6,0
65 7,7
60 10,1
55 13,6
50 18,8
45 26,9
40 40,2

B.3. Concentração de monóxido de carbono (CO)

B.3.1 Uma pessoa exposta ao monóxido de carbono pode tolerar uma dose desse gás por um intervalo de tempo, de acordo
com a Tabela B.2.

Tabela B.2: Exposição máxima por monóxido de carbono (CO)

Concentração – limite de CO
Tempo
mg/m³
min
30% 50%
4 1 954 3 257
6 1 303 2 171
10 782 1 303
15 521 868
30 261 434
60 130 217
240 32 54
Anexo B
(Continuação)

B.3.2 Os valores-limites do somatório do FDE de 50% são B.4.2 Nível de ruído


típicos para pessoas adultas e saudáveis, enquanto que o Os níveis de ruídos podem estar no máximo a 115 dB (A) por
valor de 30% é típico, para proporcionar a fuga das pessoas alguns segundos e no máximo a 92 dB (A) para o Anexo B
mais sensíveis, suscetíveis a de graves efeitos irreversíveis (continuação) restante da exposição.
ou outros efeitos de longa duração de saúde.
B.4.3 Túnel em solo com gás inflamável e/ou tóxico
B.3.3 A seleção do valor – limite FDE deve ser escolhido
adequadamente para os objetivos do projeto de segurança B.4.3.1 Na construção de túnel em solos com possibilidade
contra incêndio. Um valor de 30% é típico. Entretanto, de conter gases inflamáveis e/ou tóxicos, como, metano
critérios mais conservadores podem ser empregados para ou (CH4) e gás sulfídrico (H2S), a ventilação deve ser projetada
para pessoas especialmente suscetíveis. para atender ao seguinte:
B.4. Níveis de visibilidade pela fumaça a.  evitar a formação de bolsões de gases inflamáveis e/ou
tóxicos no local;
É considerado aceitável o nível de visibilidade no túnel com
fumaça, onde for perceptível, a uma distância de 30 m, visu- d.  diluir a emissão dos gases inflamáveis e/ou tóxicos
alizar um ponto iluminado com 80 lux (7,5 cd) e perceptível a durante a escavação e a construção do túnel.
uma distância de 10 m de portas e paredes.
B.4.3.2 O projeto do sistema de ventilação deve conter
B.4.1 Velocidade do ar sistemas de detecção de gases e de alarme que sejam
B.4.1.1 O projeto de ar de conforto para estações deve ativados sem níveis selecionados importantes para a
considerar a velocidade do ar provocada pelo movimento de segurança ocupacional das pessoas.
trens, conforme AMCA 300 e ASHRAE Handbook. O projeto deve considerar os seguintes critérios:
B.4.1.2 A velocidade do ar em estações fechadas e estações a.  requisitos de ventilação periódica ou contínua para
de trens deve ser maior ou igual a 0,75 m/s. controlar o fluxo destes gases;
B.4.1.3 A velocidade do ar nas estações fechadas e estações
de trem que estão sendo usadas para o abandono de e. reação a um aumento abrupto da concentração destes
emergência ou pelos socorristas não pode ser superior a gases no ambiente de trabalho do túnel, devido a
11 m/s. condições externas, como clima adverso, terremotos ou
construções próximas.
Anexo C
Meios de cálculos de fuga das estações

C.1 Carga de ocupação da estação da estação. A metodologia usada para determinar o número
de viajantes pode variar por sistema de trânsito. O uso de
C.1.1 As dimensões da plataforma da estação são calculadas métodos estatísticos para determinar o cálculo do carrega-
em função do comprimento do trem e de seu carregamento. mento do trem e das cargas de embarque fornecerá uma in-
Desse modo, a extensão de uma plataforma em uma estação dicação mais precisa da capacidade dos componentes da
afastada pode ser igual à das estações em áreas centrais, rota de escape de uma estação.
onde o carregamento é significativamente maior. Consequen-
temente, as cargas de ocupantes da plataforma e estação C.2.2 Cálculo do tempo de evacuação
são simultaneamente uma função do carregamento do trem C.2.2.1 O tempo total de evacuação é a soma do tempo de
e da carga da entrada. Este conceito difere daquele da trajeto em caminhada da rota de escape mais longa, mais os
NFPA 101, onde a carga do ocupante é determinada pela di- tempos de espera nos diversos elementos de circulação. O
visão da área de piso por um fator de carga de ocupante de- túnel pode ser considerado uma saída auxiliar da estação sob
signada para tal uso. Aplicar a abordagem da NFPA 101 para determinados cenários de incêndio.
determinar a carga do ocupante da plataforma da estação é C.2.2.2 O tempo de espera em cada um dos diversos elemen-
inadequado. tos de circulação é calculado conforme a seguir:
C.2 Cálculo da carga de ocupação a. para as saídas da plataforma subtraindo-se o tempo
C.2.1 Os números estimados de viajantes servem como base do trajeto em caminhada na plataforma do tempo do
para determinar o projeto do sistema de trânsito. De acordo fluxo das saídas da plataforma;
com este padrão, a metodologia usada para determinar os b. para cada um dos elementos circulantes remanescen-
números de viajantes deve ainda incluir o número de viajan- tes, subtraindo-se os máximos valores de fluxo dos
tes no horário de pico para novos sistemas de trânsito e sis- elementos anteriores.
temas operacionais existentes Eventos em estações, como
centros cívicos, complexos esportivos e centros de conven- C.2.2.3 Exemplo de cálculo para estação com plataforma
ção que estabeleçam cargas de ocupação não incluídas nas central.
cargas normais de passageiros também devem ser incluídos. Uma estação fechada com plataforma central abaixo do sa-
Estes números de viajantes servem como base para calcular guão da bilheteria (Figura C.1).
o carregamento do trem, o embarque e a carga de ocupantes

Tabela C.1: Cálculo de tempo de evacuação

Figura C.1: Plataforma Central


Anexo C
Meios de cálculos de fuga das estações
(Continuação)

Figura C.2: Mezanino inferior – Plataforma central

Figura C.3: Mezanino superior – Plataforma central

Figura C.4: Estação com plataforma central


Anexo C
Meios de cálculos de fuga das estações
(Continuação)

Tabela C2: Exemplo de cálculo populacional


ESTAÇÃO XYZ
CAPACIDADE DOS COMPONENTES DOS MEIOS DE SAÍDA
Da Plataforma ao Mezanino Inferior
Meios de saída n° elementos mm escada mm tot p/mm-min p/min
Escadas 4 1200 4800 0,0555 266,4
Escadas rolantes 3 1000 3000 0,0555 166,5
Escada rolante não operante 1 1000 0 0,0555 0
Elevadores 0 0 0 0 0
432,9

CAPACIDADE DOS COMPONENTES DOS MEIOS DE SAÍDA


Do Mezanino Inferior ao Mezanino Superior
Meios de saída n° elementos mm escada mm tot p/mm-min p/min
Escadas 4 1800 7200 0,0555 399,6
Escadas rolantes 3 1000 3000 0,0555 166,5
Escada rolante não operante 1 1000 0 0,0555 0
Elevadores 0 0 0 0 0
566,1

Tempo de percurso da rota mais longa de saida (T)


Elementos n° elementos m m/min min
Plataforma, T1 30 38 0,789
Plataforma ao mezanino inferior Em elevação 4,96 15 0,331
Mezanino inferior, T2 75 61 1,230
Mezanino inferior ao mezanino superior Em elevação 4,96 15 0,331
Mezanino superior, T3 16 61 0,262
Tempo total de percurso, T 2,943

Bloqueios
Elementos n° elementos mm tot p/mm-min p/min
Bloqueios (Turnstile-Type) 6 6 25 150,000
Portões de serviço 3+1 3400 0,0819 278,460
428,460

PASSAGEIROS TRANSPORTADOS NO HORARIO DE PICO PLATAFORMA CENTRAL


Total de passageiros transportados no hórario de pico A 48.767
Passageiros transportados por trem com fator de sobrecarga (A/40*1.2) A1 1.464
Embarque no horário de pico B 636
Fluxo do horário de pico em minutos (B/60) C 11
Fluxo do horário de pico com fator de sobrecarga com 1.2 (C*1.2) D 14
Numero de trens por hora E 40
Frequência de trem (minutos) (60/E) F 1,5
Acumulação por atraso= 2 intervalos (D*F*2) G 42
TOTAL DE PASSAGEIROS (A1+G) 1.506

TESTE n°1 - (Tempo de evacuação da Plataforma)


Evacuação da carga ocupante da plataforma em 4 minutos ou menos

Carga ocupante da plataforma


F p-i = Tempo de evacuação da plataforma 1506
capacidade dos meios da Plataforma 432,9 3,479 min

F p-i = Tempo de evacuação da plataforma Fp-i < 4min - VERIFICADO

TESTE n°2 - AREA DE RELATIVA SEGURANÇA (da Plataforma ao mezanino inferior)


Evacuação da carga ocupante da plataforma do ponto mais distante até ao mezanino inferior

Tempo de espera nos componentes dos meios de saída da plataforma


W p-i F p-i - T1 2,689 min

Carga ocupante do Mezanino Inferior Chegada + Saida 1506 pessoas

Mezanino inferior ao mezanino superior

Carga ocupante do mezanino inf


F m-i = Tempo de evacuação do mezanino inferior 1506
capacidade dos meios do mezanino 566,1 2,660 min
inf

Tempo de espera nos componentes dos meios de saída da mezanino inferior


W sf Fm-i - F p-i -0,819 min

Tempo de espera dos bloqueios

Carga ocupante do mezanino sup


F fb 1506
capacidade dos bloqueios 428,460 3,515 min

Tempo de espera dos bloqueios


W fb F fb - max (F p-i ou F m-i) 0,036 min

Área de Relativa Segurança

Tempo total dos meios de saída, Tt = T + W p-i + W sf + W fb 5,668 min

Tt = Tempo total dos meios de saída Tt < 6min - VERIFICADO

LOTAÇÃO MAXIMA MEZANINO SUPERIOR


Superfície da área segura 482 m²
MAXIMA DENSIDADE MEZANINO (Ocupação das Plataformas 1 + 2 / Superfície da área segura) 3 p/m²
Sem considerar a evacuação já ocorrida MÁX. DENSIDADE < 5p/m² - VERIFICADO
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 44/2019


Proteção ao meio ambiente

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Decreto do Estado de São Paulo nº 54.645, de 2009, que
regulamenta dispositivos da Lei nº 12.300 de 2006.
1.1 Fomentar boas práticas para a proteção ao meio ambien-
te, para a construção sustentável e o estímulo à adoção de 4 DEFINIÇÕES
padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e
Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
serviços, atendendo às exigências do Regulamento de segu-
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições específi-
rança contra incêndio das edificações e áreas de risco do
cas abaixo:
Estado de São Paulo.
4.1 Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem
2 APLICAÇÃO descartado resultante de atividades humanas em sociedade,
a cuja destinação final se procede, propõe-se proceder ou se
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) é recomendativa a todas as
está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semi-sólido,
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo, quando
bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
da sua regularização junto ao Corpo de Bombeiros Militar.
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da
3.1 Dentro da legislação e normalização que compreende a melhor tecnologia disponível;
proteção ao meio ambiente, destacam-se os seguintes institu-
tos a serem observados pelas edificações, em seu processo 4.2 Padrões sustentáveis de produção e consumo: produ-
de regularização: ção e consumo de bens e serviços de forma a atender as
necessidades das atuais gerações e permitir melhores condi-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ções de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o
(ABNT). NBR ISO 14001. Sistemas da gestão ambiental –
atendimento das necessidades das gerações futuras;
Requisitos com orientações para uso.
_______.NBR ISO 14050. Gestão ambiental – Vocabulário 4.3 Unidade de conservação: espaço territorial e seus re-
ISO/TR 14062:2004 – Gestão ambiental - Integração de as- cursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
pectos ambientais no projeto e desenvolvimento do produto características naturais relevantes, legalmente instituído pelo
Poder Público, com objetivos de conservação e limites defini-
_______.NBR ISO 14031. Gestão ambiental – Avaliação de
desempenho ambiental. Diretrizes dos, sob regime especial de administração, ao qual se apli-
cam garantias adequadas de proteção;
_______.NBR ISO 14015. Gestão ambiental – Avaliação
ambiental de locais e organizações. 4.4 Conservação da natureza: o manejo do uso humano da
Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a
Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e utilização sustentável, a restauração e a recuperação do am-
instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão biente natural, para que possa produzir o maior benefício, em
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu poten-
os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder cial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em
Decreto Federal nº 7.404/2010, que regulamenta a geral.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
Lei Federal nº 9.605, de 1998, que dispõe sobre as sanções 5 PROCEDIMENTOS
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 5.1 A fim de permitir melhores condições aos usuários, sem
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
comprometimento da qualidade ambiental e o atendimento
Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o das necessidades das gerações futuras, recomenda-se a
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza sustentabilidade das construções e das edificações, com
– SNUC, estabelece critérios e normas para a criação, implan-
vistas ao emprego adequado dos recursos, evitando o des-
tação e gestão das unidades de conservação.
perdício, poupando água e energia, buscando o reaproveita-
Lei do Estado de São Paulo nº 997 de 1976, que dispõe mento dos recursos e a autossuficiência da edificação.
sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente
e proíbe o lançamento ou liberação de poluentes nas águas, 5.2 A sustentabilidade de uma edificação é baseada na res-
no ar ou no solo. ponsabilidade social, na preservação ambiental e na estabili-
Decreto do Estado de São Paulo nº 8.468/1976, que aprova dade econômica, e pode ser obtida por meio das medidas
o Regulamento da Lei nº 997 de 1976. exemplificadas a seguir:
Lei do Estado de São Paulo nº 12.300, de 2006, que institui 5.2.1 Gestão ambiental: conformidade com a legislação
a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e ambiental; diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos
diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestão integrada e ambientais de cada atividade; procedimentos padrões e pla-
compartilhada de resíduos sólidos, com vistas à prevenção e nos de ação para eliminar ou diminuir os impactos ambientais
ao controle da poluição, à proteção e à recuperação da quali- sobre os aspectos ambientais; pessoal devidamente treinado
dade do meio ambiente, e à promoção da saúde pública, e qualificado;
assegurando o uso adequado dos recursos ambientais no
Estado de São Paulo. 5.2.2 Compensação ambiental: caso o empreendimento
cause danos ao meio ambiente, deve-se proceder à devida que utiliza uma válvula de parede que descarrega o volume
compensação ambiental, de acordo com a legislação compe- constante de 6 litros de água; ou vasos com caixa acoplada
tente para contrabalançar os impactos sofridos pelo meio que permitem um volume de descarga constante;
ambiente, identificados no processo de licenciamento ambien-
5.2.10 Instalações elétricas econômicas: composta por
tal no momento da implantação;
pontos de baixo consumo (fluorescente ou LED); sensores de
5.2.3 Água de reuso: o reaproveitamento ou reuso da água presença que permitem fazer com que a iluminação se acen-
é o processo pelo qual a água é reutilizada para o mesmo ou da automaticamente quando alguém entrar em um recinto, e
outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decor- se apague algum tempo após a pessoa deixar o ambiente;
rente de ações planejadas, onde a água pode ser tratada e fotocélulas com finalidade de ligar e desligar uma luminária
reaproveitada na edificação, sobretudo em reservas técnicas externa;
de incêndio;
5.2.11 Coleta de lixo reciclável: sistema de recolhimento de
5.2.4 Uso de placas fotovoltaicas: dispositivos capazes de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgâ-
transformar a energia luminosa, proveniente do sol ou de nicos, previamente separados na fonte geradora e que podem
outra fonte de luz, em energia elétrica, podendo ainda aque- ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, tam-
cer a água a ser utilizada na edificação; bém, como um processo de educação ambiental na medida
em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do
5.2.5 Coberturas verdes: os telhados verdes ou tetos verdes
desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo
são compostos por uma vegetação plantada em cima do solo
lixo.
leve, uma barreira contra raízes, um reservatório de drena-
gem, e uma membrana à prova de água. Os tetos verdes 5.3 Recomenda-se às edificações e áreas de risco do Estado
absorvem água das chuvas, reduzem o efeito da ilha de calor de São Paulo, em especial às indústrias, que se certifiquem
urbano, criam habitat para vida silvestre e, de fato, estendem com base na normatização NBR ISO 14.001 ou norma similar,
a vida da impermeabilização do telhado; internacionalmente reconhecida, que ateste a responsabilida-
5.2.6 Biovaletas: são geralmente usadas para escoamento de ambiental no desenvolvimento de suas atividades.
das águas de chuva. São valetas de biorretenção que filtram
5.3.1 A certificação com base na NBR ISO 14.001 deve ser
os poluentes da água corrente na superfície gramada ou
feita por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Me-
coberta com plantas nativas, enquanto a valeta dirige a água
trologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que
para os jardins de chuva ou sistemas convencionais de dre-
realizará as auditorias periódicas para a comprovação da boa
nagem;
prática de gestão ambiental.
5.2.7 Pavimento permeável: o pavimento permeável consis-
5.3.2 A certificação com base na ISO 14.001, não exime a
te basicamente de elementos celulares de concreto que po-
regularização da edificação perante aos órgãos ambientais
dem ser colocados sobre camadas permeáveis, geralmente
competentes, em âmbito federal, estadual ou municipal,
bases de material granular. Para evitar o transporte de partí-
quando exigido pela legislação.
culas finas, são utilizadas mantas geotêxtis entre a base do
pavimento e a camada de material granular; 5.4 Quando da renovação da Licença do Corpo de Bombei-
ros Militar, caso seja apresentada uma certificação com base
5.2.8 Concreto permeável: o concreto permeável é um tipo
de concreto com alto índice de vazios interligados, preparado na ISO 14.001, ou norma similar reconhecida internacional-
com pouca ou nenhuma areia, o que permite a passagem mente, as edificações ou áreas de risco têm o benefício da
desobstruída de grandes quantidades de água. Se utilizado prorrogação da validade da Licença por até um ano, desde
como pavimentação externa, captura a água da chuva e per- que a certificação apresentada tenha validade, no mínimo, por
mite que ela infiltre diretamente no solo, aliviando, assim, o igual período.
sistema público de drenagem;
5.5 Por ocasião do pedido de prorrogação da Licença do
5.2.9 Instalações hidráulicas econômicas: composta por Corpo de Bombeiros Militar com base na certificação ambien-
torneiras com sensor e fechamento automático; sistema de tal, que não será objeto de renovação, não devem ser cobra-
descarga dupla que permite o acionamento da descarga com das as taxas e documentos atualizados constantes da IT 01.
3 litros ou 6 litros; sistema temporizador de vazão controlada
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 43/2019

Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações


existentes

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Fluxograma de adaptação para edificações existentes


2 Aplicação B Tabela de adaptação de chuveiros automáticos
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições e conceitos
5 Procedimentos
6 Exigências básicas
7 Adaptações
8 Prescrições diversas

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO 2.5 As adaptações desta Instrução Técnica relacionadas às
saídas de emergência e selagem de “shafts” devem ser exigi-
Estabelecer medidas para as edificações existentes a serem das apenas na renovação do Auto de Vistoria do Corpo de
adaptadas visando atender às condições necessárias de Bombeiros (AVCB), desde que não haja alterações de uso,
segurança contra incêndio, bem como, permitir condições de
área ou altura no projeto. Para tanto, os proprietários ou res-
acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar.
ponsáveis técnicos devem apresentar o Termo de Compro-
2 APLICAÇÃO misso, quando da primeira renovação do AVCB, comprome-
tendo-se a providenciar as adaptações antes do pedido de
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) se aplica às edificações renovação do AVCB emitido.
comprovadamente regularizadas ou construídas anteriormente
à vigência do Regulamento em vigor, conforme a Disposi- 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
ção Transitória do Regulamento de Segurança contra In-
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São
cêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São
Paulo, de 5 de outubro de 1989;
Paulo.
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
2.1.1 Adotam-se os parâmetros da legislação vigente para 2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios
áreas ampliadas de edificações existentes, podendo-se man- e Emergências e dá providências correlatas;
ter a legislação da época para a área existente, desde que _______. Decreto nº 20.811, de 11 de março de 1983.
separadas por compartimentação, respeitadas as exigências Aprova especificações para instalações de proteção contra
de adaptação desta Instrução Técnica. incêndios, para o fim que especifica;
2.1.2 Pode ser adotada a regulamentação da época e suas _______. Decreto nº 38.069, de 14 de dezembro de 1993.
respectivas Instruções Técnicas nas seguintes condições: Aprova as Especificações para instalações de proteção contra
incêndios e dá providências correlatas;
a. Exigência de quantidades de escada de segurança para
edificações residenciais (A2) com altura superior a 80 m; _______. Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001.
Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das
b. Exigência de compartimentação horizontal para edifica-
edificações e áreas de risco para os fins da Lei nº 684, de 30
ções destinadas a shopping centers (C3);
de setembro de 1975 e estabelece outras providências.;
c. Dimensionamento do sistema de controle de fumaça
_______. Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011. Institui
existente;
o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das
d. Dimensionamento do sistema de hidrantes existente; edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá
e. Caminhamento de rotas de fuga para os grupos e divi- providências correlatas;
sões de ocupação A, B, G-1, G-2 e J. _______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR
2.1.3 Se houver ampliações sucessivas em épocas DO ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções
distintas considera-se como existente a somatória das áreas Técnicas.
com comprovação de existência anterior à vigência do
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002);
2.1.4 Se uma edificação existente for unificada a uma ou Além das definições constantes da IT 03 - Terminologia de
mais edificações adjacentes, estas devem ser consideradas segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
como ampliação de área; específicas abaixo:

2.1.5 Se houver mais de uma edificação na mesma 4.1 Para fins desta IT, são consideradas existentes as edifi-
propriedade, que estejam isoladas entre si, considera-se, para cações e áreas de risco construídas ou regularizadas ante-
efeito de ampliação, a área individual de cada edificação. riormente à publicação deste Regulamento, com documenta-
ção comprobatória;
2.2 No caso das edificações ou áreas de risco já licenciadas
pelo Corpo de Bombeiros Militar, sem acréscimo de área ou 4.2 Mudança da ocupação ou uso: quando há troca da
altura, ou mudança de ocupação, podem ser mantidas as atividade exercida no local, considerando as exigências das
exigências com base na regulamentação da época, ressalva- Divisões contempladas nas Tabelas de 6A a 6M deste
das as adaptações prescritas nesta Instrução Técnica. Regulamento, independentemente do grau de risco a ser
implantado;
2.3 Não se aplicam as adaptações previstas nesta Instrução
Técnica (IT) às edificações comprovadamente regularizadas 4.3 Ampliação de área construída: qualquer acréscimo na
ou construídas anteriormente à vigência do Decreto Estadual área da edificação em relação àquela regularizada ou
nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, desde que já tenham construída anteriormente;
sido objeto de adaptação anterior por exigência de legislação
4.4 Aumento na altura da edificação: qualquer acréscimo
e que não tenham sofrido mudança nas características de
vertical de área e/ou ocupação, que deva ser computado na
aprovação, tais como: mudança de ocupação/uso, ampliação
altura da edificação, conforme preconiza o Regulamento de
de altura e/ou área, etc.
Segurança contra Incêndio.
2.4 No caso das edificações ou áreas de risco não licencia-
4.5 Documentação comprobatória: documento oficial (ex.:
das anteriormente pelo Corpo de Bombeiros Militar, as medi-
planta aprovada na prefeitura, planta aprovada junto ao Corpo
das de segurança contra incêndio devem ser adaptadas con-
de Bombeiros Militar, AVCB anterior e outros) que comprove a
forme estabelecido nesta Instrução Técnica, e quando não
área, a altura e a ocupação da época.
contempladas, devem atender às respectivas ITs do Regula-
mento contra Incêndio vigente.
5 PROCEDIMENTOS f. brigada de incêndio;

5.1 As medidas de segurança a serem exigidas para as g. controle de material de acabamento e revestimento
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen-
edificações e áreas de risco existentes devem ser analisa-
te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu-
das, adaptadas e dimensionadas atendendo à sequência a
pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-11 e H-2.
seguir:
7 ADAPTAÇÕES
5.1.1 Classificação da edificação conforme a época de
existência e a vigência do respectivo Regulamento de 7.1 Escadas de segurança
Segurança contra Incêndio;
7.1.1 Largura da escada: caso a largura da escada não
5.1.2 Verificação das condições de aplicação estabelecidas atenda à IT 11 – Saídas de emergência, devem ser
no item “2”; adotadas as seguintes exigências:
5.1.3 Aplicação do fluxograma (Anexo “A”), que estabelece a. a lotação a ser considerada no pavimento limita-se ao
as medidas de segurança contra incêndio; resultado do cálculo em função da largura da escada,
5.1.4 As exigências básicas e adaptações previstas no exceto para a Divisão F-11 (boates, casas noturnas,
fluxograma devem atender aos critérios estabelecidos nesta danceterias, discotecas e assemelhados);
IT; b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
5.1.4.1 No fluxograma, a referência de mudança de exigência c. previsão de sinalização fotoluminescente no rodapé das
é balizada p o r es t e Regulamento em comparação às paredes do hall e junto às laterais dos degraus;
exigências da legislação vigente à época de construção ou 7.1.2 Escada com degraus em leque: caso a escada
regularização da edificação. possua degraus em leque, devem ser adotadas as seguintes
exigências:
6 EXIGÊNCIAS BÁSICAS
a. capacidade da unidade de passagem (C) deve ser re-
6.1 As edificações e áreas de risco existentes devem atender duzida em 30% do valor previsto na IT 11 vigente;
às exigências da legislação vigente à época da construção ou
b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
regularização e, no mínimo, possuírem as medidas de segu-
rança contra incêndio consideradas básicas. c. previsão de sinalização fotoluminescente no rodapé das
paredes do hall e junto às laterais dos degraus.
6.2 As medidas de segurança contra incêndio consideradas
7.1.3 Ampliações de mezaninos e jiraus.
como exigências básicas nas edificações com área superior
a 750 m² ou altura superior a 12 m, independente da data de 7.1.3.1 Nos casos de ampliação de mezaninos ou jiraus no
construção e da regularização, são: último pavimento, toda a área ampliada deverá ter acesso
direto para a escada de segurança existente;
a. extintores de incêndio;
7.1.3.2 O subitem anterior aplica-se somente quando houver
b. iluminação de emergência;
o fechamento de mezanino ou jirau de apenas um nível na
c. sinalização de emergência; edificação, no último pavimento;
d. alarme de incêndio;
7.1.3.3 A adaptação citada no item 7.1.3 e seus subitens não
e. instalações elétricas em conformidade com as normas resulta na previsão da segunda escada quando a edificação
técnicas; superar 36 m de altura para fins de dimensionamento das
f. brigada de incêndio; saídas de emergência, sendo necessário a adoção das medi-
g. hidrantes; das de segurança previstas na tabela 6 do Regulamento de
Segurança contra Incêndio em edificações e áreas de risco no
h. saída de emergência;
estado de São Paulo instituído pelo Decreto Estadual
i. selagem de shafts e dutos de instalações, para edifica- 63.911/18.
ções com altura superior a 12 m;
7.1.4 Tipos de escada: para fins de adaptação das escadas
j. controle de material de acabamento e revestimento
de segurança das edificações, devem ser consideradas as
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen-
exigências contidas na IT 11 vigente, em relação à escada
te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu-
existente no edifício, conforme os casos abaixo:
pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-10, F-11
e H-2. 7.1.4.1 Adaptação de escada não enclausurada (NE) para
escada enclausurada protegida (EP) pode ser adotada uma
6.3 As medidas de segurança contra incêndio consideradas
das seguintes opções:
como exigências básicas nas edificações com área menor de
750 m² e altura inferior a 12 m, independente da data de cons- 7.1.4.1.1 Primeira opção:
trução e da regularização, são: a. enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à
a. extintores de incêndio; escada em relação aos demais ambientes;

b. iluminação de emergência, para as edificações acima de b. prever sistema de detecção de fumaça em todo o hall
dois pavimentos ou locais de reunião de público com (exceto edificações exclusivamente residencial);
mais de 50 pessoas; c. prever anualmente treinamento dos ocupantes para o
c. sinalização de emergência; abandono da edificação;

d. instalações elétricas em conformidade com as normas d. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das pa-
técnicas; redes do hall e junto às laterais dos degraus;

e. saídas de emergência; e. prever exaustão no topo da escada, com área mínima


de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores sinalizada no piso à projeção de abertura da porta.
eólicos ou mecânicos.
7.1.5.2 As edificações que necessitarem de mais de uma
7.1.4.1.2 Segunda opção: escada, em função do dimensionamento da lotação ou do
percurso máximo, devem ter, pelo menos, metade das saídas
a. enclausurar com portas resistente ao fogo PRF P-30 as
atendidas por escadas, conforme esta IT, podendo as demais
portas das unidades autônomas que tem acesso ao hall
serem substituídas por interligação entre blocos no mesmo
ou corredor de circulação, que por sua vez, acessa a es-
lote ou entre edificações vizinhas, por meio de passarela e/ou
cada;
passadiço protegido. Alternativamente, pode-se implantar na
b. prever sistema de detectores de fumaça em toda a edifi- edificação a escada externa, nos moldes da IT 11.
cação (exceto edificações exclusivamente residencial);
7.1.5.2.1 As passarelas e/ou passadiços protegidos devem
c. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o
ter largura mínima de 1,20 m, paredes resistentes ao fogo e
abandono da edificação;
acessos através de PCF P-90. Neste caso, além dos compo-
d. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das pa- nentes básicos dos sistemas de segurança contra incêndio, a
redes do hall e junto às laterais dos degraus; edificação deve possuir sistema de detecção de incêndio.
e. prever exaustão no topo da escada, com área mínima de
7.1.5.2.2 Nas passarelas, as portas que se comunicam com o
1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores eóli-
edifício vizinho não podem permanecer trancadas em
cos ou mecânicos.
nenhum momento, devendo ser feito ainda um termo de
Nota:
responsabilidade entre os dois edifícios, assinados pelos
caso haja ventilação (janela) na escada, em todos os pavimentos, não é
necessária a exaustão no topo da escada. Neste caso, a área efetiva mínima
proprietários, no qual se obrigam a manter as PCF P-90
de ventilação deve ser de 0,50 m². permanentemente destrancadas ou dotadas de barra
antipânico. Deve ainda haver sinalização em todos os pavi-
7.1.4.1.3 Adaptação de escada não enclausurada (NE) mentos e elevadores, indicando as saídas de emergência do
para escada à prova de fumaça (PF): quando não for edifício para o prédio vizinho.
possível prever escada à prova de fumaça (PF), com
antecâmara e dutos de ventilação, conforme a IT 11 vigente, 7.1.5.3 No caso de pressurização de escada, deve-se adotar
ou com pressurização da escada, conforme a IT 13 vigente – o prescrito na IT-13, e adequar-se de acordo com a disponibi-
Pressurização de escada de segurança, devem ser pre- lidade técnica da edificação, mas mantendo os princípios da
vistas as seguintes regras de adaptação: pressurização, conforme a respectiva IT, podendo a
captação de ar do sistema de pressurização estar afastada
a. enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à da fachada, e a casa de motoventiladores a ser instalada na
escada em relação aos demais ambientes. Nas ocupa- cobertura da edificação, desde que comprovada a sua
ções residenciais deverá ser previsto no mínimo portas impossibilidade técnica no térreo da edificação.
corta fogo PCF-60 e nas demais ocupações PCF-90;
7.1.5.3.1 Edificações existentes que possuam sistema de
b. prever sistema de detecção de fumaça em toda a
pressurização de escada aprovado por norma estrangeira
edificação. No caso de edificações residenciais, o sis-
(ex.: BS 5588-4 ou similar) e que não tenham sofrido altera-
tema de detecção deve ser previsto somente nas
ção em suas características de aprovação junto ao Corpo de
áreas comuns;
Bombeiros Militar não precisam ser adaptadas, podendo man-
c. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o ter suas condições de aprovação em conformidade com a
abandono da edificação; legislação vigente à época.
d. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das pa-
7.1.5.4 No caso de exigência de duas ou mais escadas de
redes do hall e junto às laterais dos degraus;
emergência, a distância mínima de trajeto entre as suas
e. prever ventilação na escada, em todos os pavimentos, portas de acesso de 10 m pode ser desconsiderada, caso as
com área efetiva mínima de 0,50 m². escadas já estejam construídas.
7.1.4.1.4 Adaptação de escada enclausurada protegida (EP) 7.1.5.4.1 No caso das edificações com ocupação residencial
para escada à prova de fumaça (PF): quando não for possível (Divisão A-2), anteriores à edição do Decreto Estadual
prever escada à prova de fumaça (PF), com antecâmara e nº 20.811/83, admite-se escada tipo NE, nos moldes das
dutos de ventilação conforme a IT 11 vigente ou escada exigências da época de construção da edificação.
pressurizada, conforme a IT 13 vigente, devem ser previstas
as seguintes regras de adaptação: 7.1.5.5 As condições de ventilação da escada de segurança
e da antecâmara (EP e PF) podem ser mantidas conforme as
a. prever sistema de detecção de incêndio em toda a aprovações da legislação vigente à época.
edificação. No caso de edificações residenciais, o siste-
ma de detecção deve ser previsto somente nas áreas 7.1.5.6 No caso das edificações anteriores à edição do
comuns e as portas das unidades autônomas deverão Decreto Estadual nº 20.811/83, quando a rota de fuga do
ser do tipo PRF-60; subsolo for exclusivamente pela rampa de acesso de veículos
por não existir escada, deve possuir no mínimo corrimão em
b. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o
um dos lados, independente da inclinação da mesma, deven-
abandono da edificação;
do ser sinalizada no solo a rota de circulação de pessoas.
c. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das pa-
redes do hall e junto às laterais dos degraus. 7.1.5.6.1 Para aplicação do item anterior, deve ser compro-
vada, por meio de planta, a aprovação junto à prefeitura muni-
7.1.5 Prescrições diversas para as escadas de cipal ou ao Corpo de Bombeiros Militar, nestas condições.
segurança das edificações existentes
7.2 Rota de fuga - distâncias máximas a serem per-
7.1.5.1 Na instalação de PCF na caixa de escada pode ser corridas
aceita a interferência no raio de passagem da escada, deven-
do manter pelo menos 1 m de passagem livre e devidamente 7.2.1 As áreas das edificações existentes anteriores à
vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002), construídas entre abril de 2002 e a vigência do Decreto
com Projeto Técnico aprovado, podem ter a distância Estadual nº 56.819/11, bem como para as áreas ampliadas, o
máxima a ser percorrida aumentada, conforme segue: sistema de hidrantes deve ser dimensionado conforme o
Decreto Estadual nº 46.076/01 (IT 22/04 – Sistema de hidrantes
7.2.1.1 Se a edificação possuir sistema de chuveiros auto-
e de mangotinhos).
máticos, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar
em 100% do valor de referência, previsto na IT 11; 7.4.5 Para as edificações com comprovação de existência
construídas entre março de 2011 e a vigência do Decreto
7.2.1.2 Se a edificação possuir sistema de detecção de
Estadual nº 63.911/18, bem como para as áreas ampliadas, o
incêndio, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar
sistema de hidrantes deve ser dimensionado conforme o
em 75% do valor de referência, previsto na IT 11;
Decreto Estadual nº 56.819/11 (IT 22/11 – Sistema de hidran-
7.2.1.3 O aumento da distância máxima a ser percorrida, tes e de mangotinhos).
previsto nos itens 7.2.1.1 e 7.2.1.2, pode ser cumulativo (175%
7.4.6 Para as edificações construídas anteriormente a
do valor de referência da IT 11);
março de 1983, adotam-se os seguintes parâmetros para o
7.2.1.4 Se a edificação possuir sistema de controle de sistema de hidrantes:
fumaça e detecção, a distância máxima a ser percorrida pode
a. Pressão mínima no hidrante mais desfavorável de 6
ser acrescida em 175% do valor de referência da IT 11.
mca para edifícios residenciais com reservatório eleva-
7.2.2 As áreas das edificações existentes anteriores à do, e 15 mca para as demais ocupações, considerando
vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002), o cálculo de 2 hidrantes simultâneos;
sem Projeto Técnico aprovado, podem ter a distância máxima b. Admite-se que as mangueiras possuam até 45 m de
a ser percorrida aumentada, conforme segue: comprimento, com diâmetro mínimo DN40 (38 mm) e
7.2.2.1 Se a edificação possuir sistema de chuveiros esguicho de 13 mm para risco de classe “A” e 16 mm pa-
automáticos, a distância máxima a ser percorrida pode ra os riscos de classes “B” e “C”, conforme classificação
aumentar em 50% do previsto na IT 11; de risco à época (tarifa de seguro incêndio do Instituto
de Resseguros do Brasil);
7.2.2.2 Se a edificação possuir sistema de detecção de c. Os hidrantes externos podem dar cobertura com 60 m
incêndio, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar de mangueiras;
em 30% do previsto na IT 11;
d. A prumada de incêndio pode ser mantida no interior das
7.2.2.3 O aumento da distância máxima a ser percorrida escadas existentes, desde que seja prevista uma toma-
previsto nos itens 7.2.2.1 e 7.2.2.2 pode ser cumulativo (80% da de água para cada pavimento e que os abrigos de
do valor de referência da IT 11); mangueiras sejam dispostos em cada pavimento a uma
distância máxima de 5 m dos acessos às caixas de es-
7.2.2.4 Se a edificação possuir sistema de controle de
cada;
fumaça e detecção, a distância máxima a ser percorrida pode
ser acrescida em 80% do valor de referência da IT 11. e. Podem ser aceitos 50 % do volume dos reservatórios de
água de consumo no cômputo do volume da reserva téc-
7.2.3 As áreas ampliadas (novas) devem atender à distân- nica de incêndio;
cia máxima estabelecida na IT 11 do Regulamento em
f. Podem ser aceitos reservatórios conjugados (subterrâ-
vigor.
neo e elevado);
7.2.4 Os parâmetros de saídas de emergência, escadas de g. No caso de haver hidrante público a uma distância
segurança e distâncias máximas a serem percorridas, não máxima de 150 m de qualquer acesso da edifica-
abordados nesta IT, devem atender ao contido na IT 11 vi- ção, o volume de reserva de incêndio pode ser reduzi-
gente. do em 25%;
7.3 Dimensionamento de lotação e saídas de emergência h. Os requisitos de instalação das bombas de incêndio e
os não abordados nesta IT devem atender aos crité-
Os centros esportivos e de exibição devem ser adaptados rios estabelecidos na IT 22.
conforme prescrições para recintos existentes previsto na
IT 12 – Centros esportivos e de exibição – Requisitos de 7.5 Compartimentação horizontal e vertical
segurança contra incêndio.
7.5.1 As regras de adaptação para compartimentação não
7.4 Sistema de hidrantes se aplicam às ocupações destinadas ao Grupo F (locais de
reunião de público) e ao Grupo M (especiais) devendo,
7.4.1 As edificações existentes devem possuir o sistema de nestes casos, serem adotadas as regras da IT 09 –
hidrantes em conformidade com a legislação vigente à época Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.
de construção.
7.5.2 As regras de adaptação para compartimentação, não
7.4.2 Para as edificações com comprovação de existência se aplicam aos casos de mudança de ocupação devendo,
construídas entre março de 1983 e dezembro 1993, bem como nestes casos, serem adotadas as regras da IT 09.
para as áreas ampliadas, o sistema de hidrantes deve ser
dimensionado, no mínimo, conforme o Cap. VIII do Decreto 7.5.3 Quando houver ampliação de área podem ser adotadas
Estadual nº 20.811/83. as seguintes regras:

7.4.3 Para as edificações com comprovação de existência 7.5.3.1 Para ampliações de até 10% da área total da edificação,
construídas entre dezembro de 1993 e abril 2002, bem como limitadas a 1.000 m², podem ser mantidas as condições de
para as áreas ampliadas, o sistema de hidrantes deve ser compartimentação da edificação existente sem ampliação;
dimensionado, no mínimo, conforme o Cap. IX do Dec. Est.
7.5.3.2 Para ampliações de áreas compreendidas por docas
nº 38.069/93.
que tenham, no máximo, 6 m de largura e que não sejam
7.4.4 Para as edificações com comprovação de existência utilizadas como depósitos, podem ser mantidas as condições
de compartimentação da edificação existente sem ampliação; de incêndio deverá ser instalado nas áreas de acesso exclusi-
vo aos funcionários, apoio e demais áreas, com exceção dos
7.5.3.3 Se a área existente for compartimentada em relação
locais destinados à restrição de liberdade.
à ampliada, deve-se atender aos critérios de aprovação da
época para a área existente, e aos critérios da IT 09 para a 7.8 Sistema de controle de fumaça
área ampliada;
7.8.1 As regras de controle de fumaça podem ser aplicadas
7.5.3.4 A área ampliada não compartimentada em relação à quando da exigência desta medida, ou em substituição à
existente, que não atenda aos critérios dos itens 7.5.3.1 ou compartimentação vertical, nos casos permitidos pelo Regu-
7.5.3.2 deve atender aos critérios de compartimentação da lamento em vigor.
IT 09, para toda a edificação.
7.8.2 Nas edificações existentes com ampliação de área
7.5.4 Quando houver aumento de altura da edificação, ou altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual
podem ser adotadas as seguintes regras: nº 46.076/01 (abril de 2002), caso haja compartimentação
entre a área ampliada e a área existente, o sistema deve
7.5.4.1 Se não ultrapassar 12 metros de altura, podem ser
ser instalado apenas na área ampliada, conforme parâme-
mantidas as condições de compartimentação da edificação
tros da IT 15 – Controle de fumaça.
existente, se as ampliações forem até 10 % da área total da
edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.8.3 Nas edificações existentes com ampliação de área ou
altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01
7.5.4.2 Se ultrapassar 12 m de altura, a ampliação fica limitada
(abril de 2002), caso não haja compartimentação entre a área
a um pavimento, e podem ser mantidas as condições de
ampliada e a área existente:
compartimentação da edificação existente, se as ampliações
forem até 10% da área total da edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.8.3.1 O sistema deve ser instalado na área ampliada,
conforme parâmetros da IT 15;
7.5.5 Os subsolos das edificações devem ser compartimen-
tados em relação ao pavimento térreo. 7.8.3.2 Devem ser instaladas barreiras de fumaça em todas
as interligações da área ampliada com a área existente;
7.5.6 A compartimentação pode ser substituída por sistemas
ativos de proteção (chuveiros automáticos, detecção de 7.8.3.3 Deve haver insuflamento de ar nas áreas existentes,
fumaça, controle de fumaça), nos termos do Regulamento em próximo às interligações, de forma a se colocar estes ambientes
vigor. Nestes casos, tais sistemas podem ser dimensi- em pressão positiva, a fim de evitar a migração de fumaça.
onados conforme os parâmetros desta IT.
7.8.4 As edificações existentes com mudança de ocupação,
7.6 Sistema de chuveiros automáticos acarretando a exigência de sistema de controle de fumaça,
devem prever o sistema conforme os parâmetros da IT 15.
7.6.1 Nas edificações existentes sem aumento de altura ou
sem mudança de ocupação, adota-se a legislação vigente à 7.8.4.1 Caso não seja possível, por razões arquitetônicas, a
época. distribuição de dutos e grelhas conforme parâmetros da
IT 15, deve-se apresentar proposta alternativa com aumento
7.6.2 Nas edificações existentes com aumento de altura ou
da capacidade de vazão e pressão do exaustor, podendo a
com mudança de ocupação, bem como nos casos de substi-
velocidade máxima nos dutos de exaustão ser de 20 m/s.
tuição da compartimentação de áreas por sistema de chuvei-
ros automáticos, quando permitido, podem ser estabelecidos 7.9 Segurança Estrutural
os critérios do Anexo “B” – Tabela de adaptação de chuveiros
automáticos. 7.9.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação
7.7 Sistema de detecção de incêndio e alarme vigente à época.
7.7.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou 7.9.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação altura, se houver compartimentação entre a área ampliada e a
vigente à época. área existente, deve ser exigido para a área ampliada, de
acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâ-
7.7.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
metros da IT 08 – Segurança estrutural contra incêndio. Na
altura, se houver compartimentação entre a área ampliada e a
área existente, adota-se a legislação vigente à época (ITCB
área existente, o sistema deve ser instalado na área ampliada,
002/33/94).
de acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos
parâmetros da IT 19 – Sistema de detecção e alarme de in- 7.9.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou
cêndio. Na área existente, adota-se a legislação vigente à altura, se não houver compartimentação entre a área ampliada
época. e a área existente, deve ser exigido para toda a edificação, de
acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâme-
7.7.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou
tros da IT 08.
altura, se não houver compartimentação entre a área ampliada
e a área existente, o sistema deve ser instalado de acordo com 8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
o Regulamento em vigor, atendendo aos parâmetros da IT 19.
8.1.1 Além desta IT, as edificações e áreas de risco destina-
7.7.4 Nas edificações existentes com mudança de ocupação, das a centros esportivos e de exibição, segurança contra
o sistema deve ser instalado de acordo com o Regula- incêndio para líquidos inflamáveis e combustíveis, manipula-
mento em vigor, atendendo aos parâmetros da ção, armazenamento, comercialização e utilização de gás
IT 19. liquefeito de petróleo (GLP) e estações metroferroviárias,
7.7.5 Nas edificações classificadas com Estabelecimentos devem ainda atender às IT 12, 28 e 45 respectivamente.
Destinados à Restrição de Liberdade, o sistema de detecção
ANEXO A
Fluxograma de adaptação para edificações existentes

INÍCIO

Documento
Comprobatório

não Adaptação para


Ampliou/Mudou Exigências da época Adaptação para
distância máxima a
Ocupação? + Exigência básica escada de segurança
ser percorrida

sim não Adaptação para


Muda Exigência? Exigências da época Adaptação para
distância máxima a ser
(DE 63.911/18) + Exigência básica escada de segurança
percorrida

sim

Saída de Adaptação para


não Adaptação para
emergência distância máxima a
escada de segurança
atende? ser percorrida

sim

Altera ou exige sim Adaptação para


compartimentação? compartimentação
Tabela de vigência da Legislação de
não Segurança Contra Incêndio.
Legislação Data de vigência
DE 20.811/83 e
sim Adaptação para 11/03/1983
Altera hidrante?
hidrante
normativas da época
DE 38.069/93 e
14/12/1993
normativas da época
não
DE 46.076/01 e
28/04/2002
normativas da época
sim Adaptação para
Exige chuveiro
chuveiro DE 56.819/11 e
automático?
automático
09/05/2011
normativas da época
DE 63.911/18 e
não 09/04/2019
normativas da época
Nota:
Exige detecção e sim Adaptação para
alarme? detecção e alarme
1) As medidas de segurança a serem exigidas
para as edificações e áreas de risco existentes
devem ser analisadas, adaptadas e
não
dimensionadas atendendo à sequência do item
5 desta IT.
Exige controle de sim Adaptação para 2) As edificações e áreas de risco existentes
fumaça? controle de fumaça
devem atender às exigências da legislação
vigente à época da construção ou
não
regularização e, no mínimo, possuírem as
medidas de segurança contra incêndio
Adaptação para
Exige segurança sim
segurança consideradas básicas conforme item 6 desta IT.
estrutural?
estrutural

não

Exigências da época
+ adaptação + Exigências aplicávies FIM
exigências básicas
ANEXO B

Tabela de adaptação de chuveiros automáticos

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
OCUPAÇÃO EXIGÊNCIA CRITÉRIOS

- Reserva de incêndio: 15 min de operação;


SERVIÇO DE HOSPEDAGEM h > 23 m
- Proteção apenas nos quartos.

- Reserva de incêndio: 20 min de operação;


COMERCIAL h > 23 m
- Proteção apenas nas lojas.

SERVIÇO PROFISSIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

EDUCACIONAL E CULTURA FÍSICA h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação.

SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEM-


h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação.
ELHADOS

SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

I-2 h > 23 m
INDÚSTRIA - Reserva de incêndio: 20 min de operação.
I-3 h > 12 m

J-2 h > 23 m
DEPÓSITO - Reserva de incêndio: 60 min de operação.
J-3 e J-4 h > 12 m
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 42/2020

Projeto Técnico Simplificado (PTS)

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Fluxograma para regularização no CBPMESP


2 Aplicação B Dados para o dimensionamento das saídas de
3 Referências normativas e bibliográficas emergência
C Distâncias máximas a serem percorridas
4 Definições
D Classes dos materiais de acabamento e de revestimento
5 Classificação das edificações e áreas de risco
E Afastamentos de segurança para central de Gás
6 Procedimentos para regularização das edificações e
Liquefeito de Petróleo (GLP)
áreas de risco
F Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a
7 Procedimentos para regularização da atividade incêndio
econômica
8 Prescrições diversas
9 Exigências para Projeto Técnico Simplificado (PTS)

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
______. NBR 13434-2: Sinalização de segurança contra
1 OBJETIVO
incêndio – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e
1.1 Estabelecer os procedimentos administrativos e as cores. Rio de Janeiro: ABNT;
medidas de segurança contra incêndio para a regularização ______. NBR 13523: Central predial de gás liquefeito de
das edificações de baixo potencial de risco, enquadradas como petróleo. Rio de Janeiro: ABNT;
Projeto Técnico Simplificado (PTS) e para a regularização das ______. NBR 14.605: Armazenamento de líquidos inflamáveis
atividades econômicas, visando à celeridade no licenciamento e combustíveis – Sistema de drenagem oleosa. Rio de Janeiro:
das empresas, nos termos do Regulamento de segurança ABNT;
contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado ______. NBR 15514: Área de armazenamento de recipientes
de São Paulo em vigor. transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados
ou não à comercialização — Critérios de Segurança. Rio de
2 APLICAÇÃO Janeiro: ABNT;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se: 4 DEFINIÇÕES
2.1.1 às edificações enquadradas como PTS, nos termos Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
desta IT, estabelecendo procedimentos diferenciados para segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
regularização da edificação junto ao Corpo de Bombeiros
específicas abaixo:
Militar, conforme o potencial de risco apresentado;
4.1 Altura da edificação: para fins de exigências das medidas
2.1.2 às atividades econômicas para fins de emissão da
licença de funcionamento das empresas; de segurança contra incêndio, é a medida, em metros, do piso
mais baixo ocupado ao piso do último pavimento.
2.2 o fluxograma constante no Anexo A fornece um resumo do
processo de regularização no Corpo de Bombeiros. 4.2 Altura da edificação para fins de saída de emergência: é a
medida, em metros, entre o ponto que caracteriza a saída do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS nível de descarga ao piso do último pavimento, podendo ser
ascendente ou descendente.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; 4.3 Andar: volume compreendido entre dois pavimentos
______. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de consecutivos, ou entre o pavimento e o nível superior à sua
2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da cobertura.
Empresa de Pequeno Porte;
4.4 Área de risco: área não construída, coberta ou não,
______. Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007. Estabelece
associada ou não à edificação, que apresenta risco específico
diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do
de ocorrência de incêndio ou emergências, tais como:
processo de registro e legalização de empresários e de
pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do armazenamento de produtos inflamáveis ou combustíveis,
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – explosivos, subestações elétricas, pátio de contêineres,
REDESIM; ocupação temporária e similares.
______. Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. Institui a 4.5 Atividade econômica: ramo de atividade identificada a
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelece partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
garantias de livre mercado; CNAE e da lista de estabelecimentos auxiliares a ela
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São associados, se houver, regulamentada pela Comissão
Paulo, de 5 de outubro de 1989; Nacional de Classificação – CONCLA.
______. Lei Estadual nº 684, de 30 de setembro de 1975. A
4.6 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB):
Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e
Emergências e dá providências correlatas; documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar
certificando que, no ato da vistoria técnica, a edificação ou área
______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
de risco atende às exigências quanto às medidas de segurança
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e
Emergências e dá providências correlatas; contra incêndio.
______. Decreto nº 52.228, de 05 de outubro de 2007. 4.7 Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros
Introduz, no âmbito da Administração direta, autárquica e (CLCB): documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar,
fundacional, tratamento diferenciado e favorecido ao após apresentação dos documentos comprobatórios,
microempreendedor individual, à microempresa e à empresa certificando que a edificação ou área de risco atende às
de pequeno porte; exigências quanto às medidas de segurança contra incêndio.
______. Decreto nº 55.660, de 30 de março de 2010. Institui o
Sistema Integrado de Licenciamento, cria o Certificado de 4.8 Edificação: estrutura coberta destinada a abrigar
Licenciamento Integrado, e dá providências correlatas; atividade humana ou qualquer instalação, equipamento ou
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 9077: material. A edificação pode ou não ainda abrigar
Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT; estabelecimentos empresariais.
______. NBR 10.898: Sistema de iluminação de emergência. 4.9 Empresa: é uma atividade econômica exercida
Rio de Janeiro: ABNT; profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos
______. NBR 12.693: Sistemas de proteção por extintores de fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de
Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; serviços.
4.10 Empresário: pessoa que exerce profissionalmente 5.1 A edificação deve ser enquadrada nas regras de
atividade econômica organizada para a produção ou circulação Projeto Técnico Simplificado (PTS), quando atender aos
de bens ou serviços. seguintes requisitos cumulativamente:
4.11 Empresa sem estabelecimento: atividade econômica 5.1.1 Possuir até 750 m² de área construída com, no máximo,
exercida exclusivamente em dependência de clientes ou três pavimentos ou até 1.500 m² de área construída com, no
contratantes (ex.: pintor, encanador, pedreiro, eletricistas), em máximo, 6 m de altura.
local não edificado (ex.: veículo, trailer, barraca), ou na própria 5.1.1.1 São desconsiderados para o cômputo da área:
residência do empresário.
a. telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de
4.12 Estabelecimento empresarial: local que ocupa, no todo utensílios, caixas d’água, tanques e outras instalações
ou em parte, uma edificação ou área de risco individualmente desde que não tenham área superior a 10 m²;
identificada, onde é exercida atividade econômica por b. platibandas e beirais de telhado com até três metros de
empresário individual ou sociedade empresarial, de caráter projeção;
permanente, periódico ou eventual. c. passagens cobertas, de laterais abertas, com largura
4.13 Fiscalização: ato administrativo, decorrente do exercício máxima de três metros, destinadas apenas à circulação
do poder de polícia, pelo qual os Corpo de Bombeiro Militares de pessoas ou mercadorias;
verificam a implementação e manutenção das medidas de d. coberturas de bombas de combustível e de praças de
segurança contra incêndio e emergências de uma edificação, pedágio, desde que não sejam utilizadas para outros fins
área de risco ou estabelecimento empresarial. e sejam abertas lateralmente em pelo menos 50 % do
perímetro;
4.14 Licença de funcionamento: etapa do procedimento de e. reservatórios de água, escadas enclausuradas e dutos de
registro e legalização, presencial ou eletrônica, que conduz o ventilação das saídas de emergência;
interessado à autorização para o exercício de determinada f. piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados.
atividade econômica. Esta licença difere da regularização da
edificação ou área de risco emitida pelo Corpo de Bombeiros 5.1.1.2 Os subsolos destinados exclusivamente para
Militar como um todo. estacionamento de veículos não são considerados no cômputo
da altura da edificação.
4.15 Mezanino: pavimento que subdivide parcialmente um
5.1.1.3 Para as edificações que possuam desconto de áreas,
andar em dois andares. Será considerado como andar ou
pode ser exigida a documentação comprobatória de área da
pavimento, o mezanino que possuir área maior que um terço construída.
(1/3) da área do andar subdividido.
5.1.2 Não possuir subsolos ocupados destinados a local de
4.16 Microempreendedor Individual (MEI): empresário reunião de público (Grupo F), independente da área; bem como
individual com faturamento anual pré-estabelecido de acordo a qualquer outra ocupação, diversa de estacionamento de
Lei Complementar nº 123/2006, sem participação em outra veículos, com área superior a 50 m²;
empresa como sócio ou titular, com no máximo um empregado
5.1.3 Ter lotação máxima de 250 (duzentas e cinquenta)
contratado e que atenda às demais disposições legais. pessoas, quando se tratar de local de reunião de público
4.17 Pavimento: plano de piso do andar de uma edificação ou (Grupo F);
área de risco. 5.1.4 Ter, no caso de comércio de gás liquefeito de petróleo -
4.18 Processo de Segurança contra Incêndio: processo de GLP (revenda), armazenamento de até 12.480 Kg (equivalente
a 960 botijões de 13 kg);
regularização das edificações e áreas de risco, para fins de
emissão da licença do Corpo de Bombeiros Militar, que 5.1.5 Armazenar, no máximo, 20 m³ de líquidos inflamáveis ou
compreende a análise de projeto e a vistoria técnica de combustíveis, em tanques aéreos ou de forma fracionada, para
regularização das edificações e áreas de risco. qualquer finalidade;

4.19 Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da 5.1.6 Armazenar, no máximo, 10 m³ de gases inflamáveis em
Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM: política recipientes transportáveis ou estacionários, para qualquer
finalidade; e
pública que estabelece as diretrizes e procedimentos para
simplificar e integrar o procedimento de registro e legalização 5.1.7 Não manipular ou armazenar produtos perigosos à
de empresários e pessoas jurídicas de qualquer porte, saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como:
atividade econômica ou composição societária, criada pela lei explosivos, fogos de artifícios, peróxidos orgânicos,
federal nº 11.598/2007. substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias
radioativas, substâncias corrosivas e substâncias perigosas
4.20 Subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do terreno. diversas.
Não será considerado subsolo o pavimento que possuir
5.1.7.1 Podem ser classificadas como PTS as edificações ou
ventilação natural para o exterior, com área total superior a
área de riscos que comercializam agrotóxicos, substâncias
0,006 m² para cada metro cúbico de ar do compartimento, e (sólidas ou líquidas) oxidantes, corrosivas, e perigosas
tiver sua laje de cobertura acima de 1,20 m do perfil do terreno. diversas, desde que termicamente estáveis e não explosivas,
nos casos em que o estoque é limitado à quantidade
5 CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE necessária para a atividade.
RISCO
5.2 A edificação enquadrada como PTS deve ser
regularizada por meio de Certificado de Licença do Corpo
de Bombeiros Militar (CLCB), quando atender aos 6.3.1 As edificações e áreas de risco classificadas como PTS,
seguintes requisitos cumulativamente: nos termos do item 5.1 desta IT, não devem apresentar Projeto
Técnico para análise, submetendo-se apenas ao processo de
5.2.1 Possuir área total construída menor ou igual a 750 m², vistoria para fins de obtenção do AVCB, aplicando-se
podendo-se desconsiderar para o cômputo da área: subsidiariamente o disposto na IT 01 – Procedimentos
5.2.1.1 Coberturas de bombas de combustível de postos de administrativos.
abastecimento e serviço; 6.3.2 As exigências de segurança contra incêndio para estas
5.2.1.2 Praças de pedágios; edificações são previstas no item 08 desta IT e nas Instruções
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar.
5.2.1.3 Piscinas;
6.3.3 São requisitos para regularização das edificações
5.2.1.4 Área destinada à residência unifamiliar com acesso enquadradas no item 5.1 desta IT:
independente direto para a via pública.
a. preenchimento do Formulário de Segurança contra
5.2.2 Não comercializar ou revender gás liquefeito de petróleo Incêndio no portal do Via Fácil Bombeiros;
– GLP (Revenda).
b. apresentação de comprovante de responsabilidade
5.2.3 Utilizar ou armazenar no máximo 190 kg de gás GLP técnica referente à instalação e/ou manutenção dos
(Central), para qualquer finalidade; sistemas de segurança contra incêndio;
5.2.4 Não possuir quaisquer outros gases combustíveis c. apresentação de comprovante de responsabilidade
armazenados em recipientes transportáveis ou estacionários, técnica referente ao dimensionamento das saídas de
exceto para a divisão G-4, limitando-se a 01 cilindro de emergência, para edificação do Grupo F;
acetileno; d. apresentação de comprovante de responsabilidade
técnica sobre os riscos específicos existentes na
5.2.5 Armazenar ou manipular, no máximo, 1.000 litros de edificação e área de risco, tais como: controle de material
líquidos combustíveis ou inflamáveis em recipientes ou tanques de acabamento e revestimento, gases combustíveis,
aéreos, sendo aceito qualquer quantidade exclusivamente para vasos sob pressão;
armazenamento em tanques enterrados; e
e. apresentação de atestado de formação de brigada de
5.2.6 Não ter na edificação as seguintes ocupações: incêndio, para edificações pertencentes às Divisões H-2,
H-3 ou H-5;
a. Grupo A, divisão A-3(A) com mais de 16 leitos;
f. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de
b. Grupo B, divisão B-1 com mais de 40 leitos;
segurança contra incêndio.
c. Grupo D, divisão D-1, que possua “Call center” com mais
de 250 funcionários; 6.3.4 O Formulário de Segurança contra Incêndio e demais
documentos comprobatórios devem ser digitalizados e
d. Grupo E, divisões: E-5(B) e E-6
encaminhados por upload, contendo a certificação digital do
e. Grupo F, divisões: F-3, F-5, F-6, F-7, F11(C); responsável técnico ou da empresa responsável pela
f. Grupo H, divisões: H-2, H-3 e H-5. instalação ou pela manutenção das medidas de segurança
Nota: contra incêndio.
(A) Residência geriátrica: Habitação onde o idoso não exije cuidados especiais
de profissional ou terceiros. Caso requeira cuidados por incapacitação física ou 6.3.5 Um único comprovante de responsabilidade técnica
mental, classifica-se como divisão H-2 (Asilos). pode ser apresentado caso os serviços sejam prestados pelo
(B) Classificam-se como divisão E-5 os locais onde exista permanência de mesmo responsável técnico, desde que os serviços sejam
crianças até 6 anos, mesmo que apenas durante o período diurno. Ex: Espaços discriminados expressamente.
infantis, centros comunitários, brinquedotecas e assemelhados.
(C) Edificações que possuam ocupação com local de reunião de público devem 6.3.6 O protocolo de vistoria deve ser disponibilizado no portal
ser enquadradas como Grupo F. do Via Fácil Bombeiros, após o reconhecimento do pagamento
da taxa correspondente ao serviço e a apresentação por meio
6 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DAS de upload dos documentos obrigatórios.
EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO
6.3.7 O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) deve
6.1 Todas as edificações e áreas de risco necessitam ser ser emitido depois da aprovação do processo de vistoria da
regularizadas perante o Corpo de Bombeiros Militar, exceto as edificação ou área de risco.
constantes no § 1º, do artigo 4º, do Decreto Estadual nº 63.911
6.3.8 Em caso de reprovação da vistoria é permitida uma única
de 2018.
solicitação de retorno nos termos da IT 01 – Procedimentos
6.2 Projeto Técnico administrativos.

6.2.1 As edificações e áreas de risco não classificadas como 6.3.9 Eventual solicitação no curso do processo, pode ser
PTS, nos termos do item 5.1 desta IT, devem ser regularizadas protocolado por meio Formulário de Atendimento Técnico
por meio de Projeto Técnico (PT), nos termos da IT 01 – (FAT), nos termos da IT 01 – Procedimentos administrativos.
Procedimentos administrativos, com aprovação prévia de 6.3.9.1 As alterações solicitadas não podem acarretar na
planta das medidas de segurança contra incêndio e vistoria do descaracterização do processo de PTS.
Corpo de Bombeiros Militar.
6.4 Projeto Técnico Simplificado com emissão de CLCB
6.2.2 As edificações e áreas de risco que necessitam de
comprovação de isolamento de risco, conforme parâmetros da 6.4.1 As edificações e áreas de risco enquadradas no item 5.2
IT 07 - Separação entre edificações (isolamento de risco) desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros
também devem ser regularizadas por meio de Projeto Técnico. Militar por meio dos procedimentos a seguir, aplicando-se
subsidiariamente o disposto na IT 01 – Procedimentos
6.3 Projeto Técnico Simplificado com emissão de AVCB
administrativos.
6.4.2 As exigências de segurança contra incêndio para estas da taxa correspondente ao serviço e a realização do upload dos
edificações são previstas no item 09 desta IT e nas Instruções documentos obrigatórios.
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar.
6.4.10 O Corpo de Bombeiros Militar deve realizar a análise da
6.4.3 Para os casos enquadrados no item 5.2 desta IT, deve documentação apresentada no prazo máximo de sete dias
ser emitido um Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros corridos e eventualmente realizar a vistoria por amostragem.
(CLCB).
6.4.10.1 O decurso do prazo estabelecido, sem que haja
6.4.3.1 A critério do Serviço de Segurança contra Incêndio do notificação ou reprovação de eventual vistoria, implica na
CBPMESP, a vistoria técnica pode ser realizada por emissão automática do CLCB.
amostragem.
6.4.11 Eventual solicitação no curso do processo do CLCB,
6.4.4 São requisitos para regularização das edificações pode ser protocolado por meio Formulário de Atendimento
enquadradas no item 5.2 desta IT: Técnico (FAT), nos termos da IT 01 – Procedimentos
administrativos.
6.4.4.1 Edificações térreas com área construída de até 200
m² e saída dos ocupantes diretamente para via pública: 6.4.11.1 As alterações solicitadas não podem acarretar na
descaracterização do processo de CLCB.
a. preenchimento e apresentação da Declaração do
Proprietário ou Responsável pelo Uso disponibilizado no 6.4.12 Em caso de reprovação da vistoria é permitida uma
portal do Via Fácil Bombeiros; única solicitação de retorno nos termos da IT 01 –
b. apresentação de comprovante de responsabilidade Procedimentos administrativos.
técnica sobre os riscos específicos existentes na
7 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DA
edificação, tais como: controle de material de acabamento
e revestimento, gases combustíveis, vasos sob pressão; ATIVIDADE ECONÔMICA

c. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de 7.1 A emissão da licença do Corpo de Bombeiros Militar, para
segurança contra incêndio. fins de funcionamento da atividade econômica, de qualquer tipo
6.4.4.2 Demais casos: societário ou de faturamento da empresa, tem o seu
procedimento regulado neste item.
a. preenchimento e apresentação do Formulário de
Segurança contra Incêndio disponibilizado no portal do 7.2 Para a emissão da licença de funcionamento da atividade
Via Fácil Bombeiros; econômica, o Corpo de Bombeiros Militar integra-se ao sistema
b. apresentação de comprovante de responsabilidade Via Rápida Empresa ou equivalente, da Junta Comercial do
técnica referente à instalação e/ou manutenção dos Estado de São Paulo.
sistemas de segurança contra incêndio.
7.3 A licença de funcionamento da atividade econômica não
c. apresentação de comprovante de responsabilidade acarreta, de forma automática, na regularização da edificação
técnica referente ao dimensionamento das saídas de ou área de risco, prevista no item 6 desta IT.
emergência, para edificação do Grupo F;
d. apresentação de comprovante de responsabilidade 7.4 Para a regularização da atividade econômica não devem
técnica sobre os riscos específicos existentes na ser exigidas taxas, documentações ou comprovante de
edificação e área de risco, tais como: controle de material responsabilidade técnica, pois tais medidas devem ser exigidas
de acabamento e revestimento, gases combustíveis, apenas do responsável pela regularização da edificação ou
vasos sob pressão; área de risco, nos termos do item 6, desta IT.
e. recolhimento de taxa correspondente ao serviço de 7.5 Informações e declarações do empresário podem ser
segurança contra incêndio.
exigidas pelo Corpo de Bombeiros Militar, para possibilitar o
6.4.5 A Declaração do Proprietário ou Responsável pelo Uso enquadramento de risco e o reconhecimento formal do
deve ser assinada, digitalizada e encaminhada por upload no atendimento aos requisitos de segurança contra incêndio e
sistema. emergências.
6.4.6 O Formulário de Avaliação de Risco do Responsável 7.6 Classificação de risco da atividade econômica
Técnico deve ser assinado pelo proprietário ou responsável
pelo uso, digitalizado e encaminhado por upload, contendo a 7.6.1 A classificação de risco da empresa depende das
certificação digital do responsável técnico ou da empresa características da edificação ou área de risco e das atividades
responsável pela instalação ou pela manutenção das medidas desenvolvidas no estabelecimento empresarial.
de segurança contra incêndio.
7.6.2 A forma de regularização de cada empresa depende do
6.4.7 Os demais documentos comprobatórios devem ser grau de risco apresentado.
digitalizados e encaminhados por upload, contendo a
7.6.3 Da atividade econômica de baixo risco (isenta):
certificação digital do responsável técnico ou da empresa
responsável pela instalação ou pela manutenção das medidas 7.6.3.1 Consideram-se de baixo risco e, portanto, isentas de
de segurança contra incêndio. licença de funcionamento:
6.4.8 Um único comprovante de responsabilidade técnica 7.6.3.1.1 A atividade econômica desenvolvida por
pode ser apresentado caso os serviços sejam prestados pelo microempreendedor individual (MEI), em residência unifamiliar
mesmo responsável técnico, desde que os serviços sejam (casa própria ou alugada), sem recepção ou atendimento de
discriminados expressamente. pessoas.
6.4.9 O protocolo de vistoria deve ser disponibilizado no portal 7.6.3.1.2 A empresa sem estabelecimento, que possua
do Via Fácil Bombeiros, após o reconhecimento do pagamento endereço apenas para domicílio fiscal do empreendedor (fins
tributários ou de correspondência), desde que a atividade
econômica seja exercida exclusivamente na dependência de h. possuir, no máximo, 1.000 litros de líquidos combustíveis
clientes (ex.: pintor, encanador, pedreiro, eletricistas), ou em ou inflamáveis em recipientes ou tanques; e
local não edificado (ex.: veículo, trailer, barraca de rua, i. não possuir produtos perigosos à saúde humana, ao meio
vendedor ambulante). ambiente ou ao patrimônio, tais como: explosivos,
7.6.3.1.3 A atividade econômica desenvolvida em edificações peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias
com área total construída menor ou igual a 200 m², nas tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e
seguintes condições: substâncias perigosas diversas.

a. edificação exclusivamente térrea, com saída dos 7.6.4.2 O integrador estadual pode emitir a licença de
ocupantes direta para a via pública, e que não possua funcionamento para a atividade econômicas de médio risco, em
qualquer tipo de abertura (ex.: portas ou janelas) para caráter provisório e improrrogável, por um prazo de validade
edificações adjacentes; máximo de 90 dias.
b. edificação destinada à reunião de público (Grupo F), que 7.6.4.3 A concessão de licença de funcionamento provisória
possui lotação máxima de 50 (cinquenta) pessoas; para a atividade econômica não exime o proprietário ou o
c. edificação destinado a hotéis, pousadas e pensões, que responsável legal do imóvel pela regularização urbanística
possui, no máximo, 16 leitos; junto ao Corpo de Bombeiros Militar, nos termos do item 6,
desta IT, no prazo de até 90 dias.
d. não ser destinado a hospitais e locais cujos pacientes
necessitam de cuidados especiais; 7.6.4.3.1 Os atos públicos de fiscalização com vistas à
e. não ser destinado a comercialização ou revenda de gás regularização urbanística do imóvel devem recair sobre o seu
liquefeito de petróleo (GLP); proprietário ou responsável legal, e não podem restringir o
exercício das atividades econômicas existentes no local,
f. possuir, no máximo, 20 Kg de gás liquefeito de petróleo
enquanto as respectivas licenças estiverem vigentes.
(GLP);
g. não possuir quaisquer outros tipos de gases combustíveis 7.6.5 Da atividade econômica de alto risco
em recipientes estacionários ou transportáveis; 7.6.5.1 Considera-se de alto risco a atividade econômica que
h. possuir, no máximo, 150 litros de líquidos combustíveis não se enquadra nos critérios de isenção ou de médio risco.
ou inflamáveis em recipientes ou tanques; e
7.6.5.2 O integrador estadual somente pode emitir a licença de
i. não possuir produtos perigosos à saúde humana, ao meio funcionamento para a atividade econômica de alto risco após a
ambiente ou ao patrimônio, tais como: explosivos, regularização da edificação junto ao Corpo de Bombeiros
peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias Militar.
tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e
substâncias perigosas diversas. 7.6.5.3 A licença de funcionamento provisória não deve ser
emita para atividades econômicas de alto risco.
7.6.3.2 A isenção da licença de funcionamento para a
atividade econômica não exime o proprietário ou o responsável 7.7 Da atividade econômica desenvolvida em edificação
legal do imóvel pela regularização urbanística junto ao Corpo com licença vigente (CLCB, AVCB ou TAACB).
de Bombeiros Militar, nos termos do item 6, desta IT.
7.7.1 A atividade econômica desenvolvida em edificação com
7.6.3.2.1 Os atos públicos de fiscalização com vistas à licença vigente (CLCB, AVCB ou TAACB), é considerada
regularização urbanística do imóvel devem recair sobre o seu regularizada perante o Corpo de Bombeiros Militar. O
proprietário ou responsável legal, e não podem restringir o integrador estadual pode emitir a licença de funcionamento da
exercício das atividades econômicas existentes no local. empresa de forma automática após a apresentação da licença
vigente.
7.6.4 Da atividade econômica de médio risco
7.7.2 O prazo de validade da licença de funcionamento da
7.6.4.1 Considera-se de médio risco a atividade econômica
atividade econômica deve acompanhar a validade da licença
desenvolvida em edificações com área total construída menor
estabelecida para o imóvel (edificação ou área de risco).
ou igual a 750 m², nas seguintes condições:
7.7.3 A licença da atividade econômica pode ser cassada pelo
a. em edificações que possuam até 3 pavimentos,
Corpo de Bombeiros Militar quando constatada a
desconsiderando-se o subsolo utilizado exclusivamente
incompatibilidade do CLCB, AVCB ou TAACB com o endereço,
para estacionamento de veículos, sem abastecimento no
a área ou o uso do estabelecimento empresarial.
local;
b. edificação destinada à reunião de público (Grupo F), que 7.8 O Corpo de Bombeiros Militar pode fiscalizar o
possui lotação máxima de 100 (cem) pessoas; estabelecimento empresarial ou a edificação, a qualquer
c. edificação destinado a hotéis, pousadas e pensões, que tempo, para verificar a natureza da atividade econômica
possui, no máximo, 40 leitos; desenvolvida, a compatibilidade de área ou endereço, bem
como a instalação e o funcionamento das medidas de
d. não ser destinado a hospitais e locais cujos pacientes
necessitam de cuidados especiais; segurança contra incêndio.
e. não ser destinado a comercialização ou revenda de gás 7.9 A primeira vistoria de fiscalização do estabelecimento
liquefeito de petróleo (GLP); deve ter natureza orientadora, exceto quando houver
f. possuir, no máximo, 190 Kg de gás liquefeito de petróleo situação de risco grave e iminente à saúde, reincidência,
(GLP); fraude, resistência ou embaraço à fiscalização, conforme o
g. não utilizar, armazenar ou comercializar quaisquer outros disposto no artigo 29 do Decreto Estadual nº 55.660, de 30 de
tipos de gases combustíveis em recipientes estacionários março de 2010.
ou transportáveis;
7.10 Em caso de descumprimento das orientações expedidas
na 1ª visita, o Corpo de Bombeiros Militar deve dar início ao
processo sancionatório com vistas à cassação da licença da
atividade econômica emitida, nos termos da legislação vigente.
7.11 Os microempreendedores individuais (MEI) possuem
isenção de taxas para regularização e renovação da Licença
da edificação que ocupa junto ao Corpo de Bombeiros Militar,
conforme o disposto no § 3º, do artigo 4º, da Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

7.11.1 A isenção da taxa não se aplica para a regularização


urbanística do imóvel (edificação ou área de risco), quando o
MEI compartilha o local com o desenvolvimento de outras
atividades econômicas não isentas.

8 EXIGÊNCIAS PARA PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


(PTS)
8.1 As edificações enquadradas como PTS, conforme item 5.1
desta IT, devem possuir as medidas de segurança contra
incêndio prescritas nas Tabela 5 ou Tabelas 6A a 6M, do Anexo
A, do Regulamento de Segurança contra Incêndio, conforme
área e altura da edificação, bem como as disposições
constantes nas Instruções Técnicas específicas que foram
resumidas as seguir:

8.1.1 Extintores de incêndio


8.1.1.1 A proteção por extintores de incêndio deve ser de
acordo com a IT 21 – Sistema de proteção por extintores de
incêndio.
Figura 1: Fixação de extintor de incêndio
8.1.1.2 Os extintores devem ser escolhidos de modo a serem
adequados à extinção dos tipos de incêndios, dentro de sua 8.1.1.8 Riscos específicos devem ser protegidos por extintores
área de proteção, devendo ser intercalados na proporção de de incêndio, independente da proteção geral da edificação ou
dois extintores para o risco predominante e um para o área de risco, tais como: casa de caldeira, casa de bombas,
secundário. casa de máquinas; galeria de transmissão, incinerador,
elevador (casa de máquinas), escada rolante (casa de
Tabela 1: Proteção por extintores de incêndio
máquinas), quadro de redução para baixa tensão,
Tipo transformadores, contêineres de telefonia, gases ou líquidos
Classes de incêndio
extintor combustíveis ou inflamáveis.
Materiais sólidos (madeira, papel, Água 8.1.2 Sinalização de emergência
A
tecido etc.) Pó ABC
8.1.2.1 A sinalização deve ser prevista de acordo com os
CO2 parâmetros da IT 20 – Sinalização de emergência.
Líquidos inflamáveis (óleo,
B PQS
gasolina, querosene etc.) 8.1.2.2 Requisitos básicos da sinalização de emergência:
Pó ABC
Equipamentos elétricos CO2
a. deve se destacar em relação à comunicação visual
C energizados (máquinas elétricas PQS
adotada para outros fins;
etc.) Pó ABC
b. não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e
8.1.1.3 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de acabamentos;
incêndio a não mais de 5 metros da entrada principal da
c. deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de
edificação e das escadas nos demais pavimentos.
circulação de pessoas e veículos;
8.1.1.4 Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que d. as expressões escritas utilizadas devem seguir os
o operador não percorra distância superior à 25 metros. vocábulos da língua portuguesa.
8.1.1.5 Cada pavimento deve ser protegido, no mínimo, por 8.1.2.3 A sinalização destinada à orientação e salvamento e
duas unidades extintoras distintas, sendo uma para incêndio de aos equipamentos de combate a incêndio, deve possuir efeito
classe A e outra para classes B e C ou duas unidades extintoras fotoluminescente.
para classe ABC.
8.1.2.4 No acesso principal dos recintos destinados a reunião
8.1.1.6 Em pavimentos ou mezaninos com até 50 m² de área de público deve ser prevista placa de sinalização indicando a
construída, é aceita a colocação de apenas um extintor do tipo lotação máxima de 250 pessoas, conforme IT 20 – Sinalização
ABC. de emergência.
8.1.1.7 Os extintores devem permanecer desobstruídos e
sinalizados e a altura máxima de fixação dos extintores é de
1,60 m e a mínima é de 0,10 m.
8.1.3.9 As escadas, acessos e rampas devem:
Tabela 2: Modelos básicos de sinalização a. ser construídas em materiais incombustíveis;
Dimensões b. possuir piso antiderrapante;
Símbolo Significado sugeridas
(cm) c. ser protegidas por guarda-corpo em seus lados abertos;
d. ser dotadas de corrimãos em ambos os lados, com
Indicação de saída, acima
extremidades voltadas à parede ou, quando conjugados
das portas 15 X 30
(fotoluminescente) com o guarda-corpo, finalizar neste ou diretamente no
piso;
Indicação de saída para e. permanecer desobstruídas e ter largura mínima de 1,20
esquerda 15 X 30 m (duas unidades de passagem).
(fotoluminescente)
8.1.3.10 A altura das guardas, medida internamente, deve ser,
no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas,
Extintor de incêndio corredores, mezaninos e outros, medida verticalmente do topo
15 X 15
(fotoluminescente) da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas
dos degraus.
8.1.3.11 A altura das guardas em escada aberta externa (AE),
de seus patamares, de balcões e assemelhados, devem ser de
Proibido fumar 15
no mínimo 1,3 m, medida como especificado no item anterior.
8.1.3.12 Os corrimãos devem estar situados entre 0,80 m e
0,92 m acima do nível do piso.
Risco de choque elétrico 15 8.1.3.13 As distâncias máximas a serem percorridas para se
atingir uma saída (espaço livre exterior, área de refúgio, escada
de saída de emergência) devem atender aos parâmetros do
8.1.3 Saídas de emergência Anexo C.
8.1.3.1 As saídas de emergência devem ser previstas de 8.1.4 Controle de materiais de acabamento e de
acordo com a IT 11 – Saídas de emergência, com a finalidade revestimento (CMAR)
de propiciar à população o abandono seguro e protegido da
edificação em caso de incêndio ou pânico, bem como permitir 8.1.4.1 O controle de material de acabamento e de
o acesso de guarnições do Corpo de Bombeiros para o revestimento, deve atender aos parâmetros da IT 10 – Controle
combate ao incêndio ou retirada de pessoas. de materiais de acabamento e de revestimento, nos seguintes
termos:
8.1.3.2 As saídas de emergência devem ser dimensionadas
em função da população da edificação. a. Grupo B (hotéis, motéis, flats, hospedagens e similares);
b. Divisões F-1 (museus, centros históricos, galerias de arte,
8.1.3.3 A saída de emergência é composta por acessos,
bibliotecas), F-2 (local religioso e velório), F-3 (centros
escadas ou rampas, rotas de saídas horizontais e respectivas
esportivos e de exibição), F-4 (estações e terminais de
portas e espaço livre exterior. Esses componentes devem
passageiros), F-5 (artes cênicas e auditórios), F-6 (clubes
permanecer livres e desobstruídos para permitir o escoamento
sociais e diversão), F-7 (circos e similares), F-8 (local para
fácil de todos os ocupantes.
refeição), F-10 (salões, salas para exposição de objetos
8.1.3.4 A largura das saídas deve ser dimensionada em ou animais para edificações permanentes), e F-11 (casas
função do número de pessoas. noturnas, danceterias, discotecas e assemelhados para
edificações permanentes);
8.1.3.5 As portas das rotas de saídas e das salas com
capacidade acima de 100 pessoas, em comunicação com os c. Divisões H-2 (asilos, orfanatos, reformatórios, hospitais
acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de psiquiátricos e similares), H-3 (hospitais, casa de saúde,
saída. prontos-socorros, clínicas com internação, ambulatórios e
postos de atendimento de urgência, postos de saúde e
8.1.3.6 Locais de reunião de público (Grupo F) com lotação puericultura e assemelhados com internação) e H-5
máxima superior a 100 pessoas, devem possuir barra (manicômios, prisões em geral).
antipânico nas portas destinadas à rota de fuga, conforme os
d. Divisão L-1 (Comercio em geral de fogos de artificio e
critérios da IT 11 – Saídas de emergência.
assemelhados).
8.1.3.7 As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas
8.1.4.2 O CMAR tem a finalidade de estabelecer condições a
de vão-luz:
serem atendidas pelos materiais de acabamento e de
a. 0,80 m, valendo por uma unidade de passagem; revestimento empregados nas edificações, para que, na
b. 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem; ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o
desenvolvimento de fumaça.
c. 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de
passagem; 8.1.4.3 Deve ser enviado pelo sistema Via Fácil Bombeiros, no
d. 2,00 m, em duas folhas, valendo por quatro unidades de pedido de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar, o
comprovante de responsabilidade técnica, do profissional
passagem.
responsável pelo CMAR, de acordo com as classes constantes
8.1.3.8 Para se determinar a quantidade de pessoas por no Anexo D.
unidade de passagem, devem ser adotados os parâmetros do
8.1.5 Iluminação de emergência
Anexo B.
8.1.5.1 O sistema de iluminação de emergência deve atender Tabela 3: Proteção por extintores para central de GLP
a IT 18 – Iluminação de emergência nos seguintes casos: Quantidade/capacidade
Quantidade de GLP (kg)
a. edificações com mais de 2 pavimentos dos Grupos A extintora
(residencial), C (comercial), D (serviço profissional), E Até 270 01 / 20-B:C
(educacional e cultura física), G (serviços automotivos e
de 271 a 1800 02 / 20-B:C
assemelhados), H (serviços de saúde ou institucional), I
(indústria) e J (depósito); Acima de 1800 02 / 20-B:C + 01 / 80-B:C
b. edificações do Grupo B (serviço de hospedagem), 8.1.6.6 A central de GLP, localizada junto à passagem de
considerando-se isentos os motéis que não possuam veículos, deve possuir obstáculo de proteção mecânica com
corredores internos de serviços; altura mínima de 0,60 m situado à distância não inferior a 1,0
c. edificações do Grupo F (Locais de reunião de público) m.
com mais de dois pavimentos ou com lotação superior a
50 pessoas. 8.1.6.7 Devem ser colocados avisos que possam ser
visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP,
8.1.5.2 Os parâmetros a NBR 10898 devem ser observados com os seguintes dizeres: “Perigo”, “Inflamável” e “Não Fume”,
para a instalação do sistema de iluminação de emergência. bem como placa de proibido fumar conforme Tabela 2.
8.1.5.3 Os pontos de iluminação de emergência devem ser 8.1.6.8 A localização dos recipientes deve permitir acesso fácil
instalados nos corredores de circulação (aclaramento), nas e desimpedido a todas as válvulas, bem como ter espaço
portas de saída dos ambientes (balizamento) e nas mudanças suficiente para manutenção.
de direção (balizamento).
8.1.6.9 O armazenamento de recipientes transportáveis de
8.1.5.4 A distância máxima entre dois pontos de iluminação de GLP, destinados ou não à comercialização (revenda), deve
emergência não deve ultrapassar 15 metros e entre o ponto de atender aos parâmetros da IT 28 – Manipulação,
iluminação e a parede 7,5 metros. Outro distanciamento entre armazenamento, comercialização e utilização de Gás
pontos pode ser adotado, desde que atenda aos parâmetros da Liquefeito de Petróleo (GLP).
NBR 10898.
8.1.7 Líquidos Combustíveis ou Inflamáveis
8.1.5.5 O sistema atendido por central de baterias ou por
motogerador devem ter a tubulação e as caixas de passagem 8.1.7.1 As edificações que possuem líquidos combustíveis ou
fechadas, metálicas ou em PVC rígido antichama, quando a inflamáveis devem ser protegidas conforme parâmetros da IT
instalação for aparente. A iluminação de emergência por meio 25 – Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e
de blocos autônomos é dispensada dessa exigência. inflamáveis.

8.1.5.6 O tempo máximo de comutação do grupo motogerador 8.1.8 Proteção para hangares
do sistema de iluminação deve ser de 12 segundos. 8.1.8.1 Os hangares devem possuir sistema de contenção,
Recomenda-se que haja sistema alternativo por bateria em drenagem e demais medidas de segurança previstas na IT 25
complemento ao motogerador. – Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e
8.1.6 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) inflamáveis.

8.1.6.1 As centrais de GLP e o armazenamento de recipientes 8.1.8.2 o armazenamento de líquidos combustíveis ou


transportáveis de GLP devem atender ao prescrito na IT 28 – inflamáveis não é permitido no interior de hangares.
Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de 8.1.9 Instalações elétricas
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
8.1.9.1 As instalações elétricas e o sistema de proteção contra
8.1.6.2 Os recipientes transportáveis trocáveis ou abastecidos descargas atmosféricas devem atender aos parâmetros da IT
no local (capacidade volumétrica igual ou inferior a 0,5 m³) e os 41 – Inspeção visual em instalações elétricas de baixa tensão
recipientes estacionários de GLP (capacidade volumétrica para fins de vistoria.
superior a 0,5 m³) devem ser situados no exterior das
edificações, em locais ventilados, obedecendo aos 8.1.9.2 A edificação enquadrada como PTS, com área
afastamentos constantes no Anexo E. construída até 750 m² e, no máximo, 3 pavimentos, é
dispensada da apresentação do Atestado de Conformidade
8.1.6.3 A instalação dos recipientes de GLP deve ser em local das Instalações Elétricas e do respectivo comprovante de
externo e ventilado, sendo vedada em locais confinados, tais responsabilidade técnica ao Corpo de Bombeiros Militar.
como: porão, garagem subterrânea, forro etc.
8.2 Exigências técnicas para PTS com área construída
8.1.6.4 Proibido o armazenamento na central de GLP de maior que 750m² e, no máximo, 1.500m².
qualquer tipo de material, bem como outra utilização diversa da
instalação estabelecida. 8.2.1 As edificações enquadradas como PTS, com área
construída maior que 750 m² e, no máximo, 1.500 m², devem
8.1.6.5 A central de GLP pode ser instalada em corredor que possuir as medidas de segurança contra incêndio prescritas
seja a única rota de fuga da edificação, desde que atenda aos nas Tabelas 6A a 6M do Anexo A o Regulamento de Segurança
afastamentos previstos no Anexo E, acrescidos de 1,5 m para contra Incêndio, bem como as disposições constantes nas
passagem. Instruções Técnicas específicas.
9.2.7.6 A central de GLP deve ter proteção específica por
8.2.1.1 Os critérios de resistência ao fogo dos elementos de
extintores de acordo com a tabela 3. construção devem atender aos parâmetros da IT 08 –
Resistência ao fogo dos elementos de construção.
8.2.1.2 O sistema de alarme de incêndio deve atender aos
parâmetros da IT 19.
8.2.1.3 O sistema de hidrantes e de mangotinhos para 8.2.1.4.8 Comissionamento ou Inspeção periódica do de
combate a incêndio deve atender aos parâmetros da IT 22 – hidrantes e mangotinhos.
Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio. 9 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

8.2.1.3.1 O Anexo F traz o dimensionamento do sistema de 9.1 O proprietário ou responsável pelo uso pode obter
hidrantes e mangotinhos, acrescido de parâmetros sugeridos orientações no Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo
para a potência da bomba de incêndio utilizada em edificações de Bombeiros Militar de sua região, quanto à proteção
classificadas como PTS. necessária.
8.2.1.3.2 Eventual avaliação do dimensionamento do sistema 9.2 O proprietário, responsável pelo uso ou empresário deve
de hidrantes, em caso de comunique-se, deve ser apresentado solicitar a regularização no Corpo de Bombeiros Militar com
por meio de Formulário de Atendimento Técnico (FAT),
vistas à emissão da licença da edificação ou da licença da
contendo a planta da edificação, perspectiva isométrica e
cálculo hidráulico, com comprovante de responsabilidade atividade econômica, somente quando estiver com os
técnica. equipamentos de segurança contra incêndio instalados em
toda a edificação, conforme o Regulamento de Segurança
8.2.1.4 O responsável técnico deve apresentar, no protocolo contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de
de vistoria, os documentos e atestados exigidos pelas
São Paulo.
Instruções Técnicas específicas, tais como:
9.3 Proteção contra incêndio para empresa sem
8.2.1.4.1 Comprovante de Responsabilidade Técnica:
estabelecimento
a. de instalação e/ou de manutenção das medidas de
segurança contra incêndio; 9.3.1 Ao microempreendedor individual que exerça sua
atividade em residência unifamiliar, recomenda-se adotar as
b. de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de
seguintes medidas:
utilização de gases inflamáveis;
c. de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador; a. a instalação de um extintor de incêndio em local de fácil
acesso, preferencialmente do tipo ABC;
d. de conformidade das instalações elétricas;
b. os recipientes transportáveis ou estacionários de GLP
e. de instalação e/ou manutenção do controle do material de
devem ser instalados em local externo e ventilado de
acabamento e revestimento (CMAR) quando não for de
acordo com os parâmetros da IT 28 – Manipulação,
classe I;
armazenamento, comercialização e utilização de Gás
f. de instalação e/ou manutenção do revestimento dos Liquefeito de Petróleo (GLP).
elementos estruturais protegidos contra o fogo;
9.3.2 Recomenda-se ao empresário que exerça sua atividade
g. de instalação e/ou manutenção do sistema de hidrantes
econômica em área não edificada, tais como ambulantes,
ou mangotinhos; carrinhos de lanches em geral, e congêneres, o seguinte:
h. de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
a. instalação de um extintor de incêndio em local de fácil
i. de instalação e estabilidade das armações de circos; de acesso, preferencialmente do tipo ABC;
outros sistemas, quando solicitados pelo SSCI.
b. os recipientes transportáveis ou estacionários de GLP
8.2.1.4.2 Memorial industrial de segurança contra incêndio; devem ser instalados em local externo e ventilado de
acordo com os parâmetros da IT 28 – Manipulação,
8.2.1.4.3 Memorial de segurança contra incêndio das
armazenamento, comercialização e utilização de Gás
estruturas;
Liquefeito de Petróleo (GLP).
8.2.1.4.4 Atestado de Brigada de Incêndio;
9.3.3 Os demais empresários individuais ou sociedades
8.2.1.4.5 Termo de responsabilidade das saídas de empresárias que exerçam atividades econômicas em
emergência; estabelecimentos comerciais devem atender às exigências
previstas no Regulamento de Segurança contra Incêndio do
8.2.1.4.6 Atestado de conformidade da instalação elétrica;
Estado de São Paulo, de acordo com as características da
8.2.1.4.7 Comissionamento ou Inspeção periódica do sistema edificação.
de alarme/detecção de incêndio e do sistema de hidrantes; e
Anexo A
Fluxograma para regularização no CBPMESP
Anexo B
Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
Capacidade da Unidade de Passagem
Ocupação (O)
(UP)
População (A)
Acessos/ Escadas/
Grupo Divisão Portas
Descargas Rampas
A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m²
A-3 60 45 100
de área de alojamento (D)
B Uma pessoa por 15 m² de área (E) (G)

C Uma pessoa por 5 m² de área (E) (J) (M)

D Uma pessoa por 7 m² de área (L) 100 75 100

E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula (F)
E
(F)
E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula 30 22 30

F-1, F-10 Uma pessoa por 3 m² de área (N)

F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m² de área (E) (G) (N) (P) (Q)

F F-3, F-6, F-7, F-9 Duas pessoas por m² de área (1:0,5 m²) (G) (N) (P) (Q) 100 75 100

F-4 Uma pessoa por 3 m² de área (E) (J) (F) (N)

F-11 Três pessoas por m² de área (E)

G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo


G 100 60 100
G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)

H-1, H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100


Duas pessoas por dormitório (C) e uma pessoa por
H-2
4 m² de área de alojamento (E)
H 30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7 m²
H-3
de área de ambulatório (H)
H-4, H-5 Uma pessoa por 7 m² de área (F) 60 45 100

I Uma pessoa por 10 m² de área


100 60 100
J Uma pessoa por 30 m² de área (J)

L L-1 Uma pessoa por 3 m² de área 100 60 100

M-1 + 100 75 100

M M-3, M-5 Uma pessoa por 10 m² de área 100 60 100

M-4 Uma pessoa por 4 m² de área 60 45 100


Fonte: IT 11 – Saídas de emergência.
Notas específicas:
(A) os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver 5.3);
(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente;
(C) em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos maiores (3 e mais dormitórios), as salas, gabinetes e outras
dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta,
considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento;
(D) alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m²;
(E) por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da IT 03 – Terminologia de Segurnaça contra Incêndio. Quando
discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(F) auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nas Divisões F-5, F-6 e outros, conforme
o caso;
(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações Grupo B e Divisões F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no Grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de
área;
(H) em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de pavimento correspondente ao
ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m²;
(I) o símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos pela IT 11 – Saídas de emergência) ;
(J) a parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do Grupo C;
(K) esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados às Divisões F-3 e/ou F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, onde deve
ser consultada a IT 12 – Centros esportivos e de exibição – requisitos de segurança contra incêndio;
(L) para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;
(M) para a área de Lojas adota-se no cálculo “uma pessoa por 7 m² de área”;
(N) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta;
(O) para a classificação das ocupações (Grupos e Divisões), consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual;
(P) para a ocupação “restaurante dançante” e” salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança, o parâmetro para cálculo de população é de 1
pessoa por 0,67 m² de área;
(Q) para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o parâmetro para cálculo de população é de 1
pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.
Anexo C
Distâncias máximas a serem percorridas

Grupo e divisão de ocupação Pavimento Saída única Mais de uma saída

A - Residencial de saída da edificação 45 m 55 m

B - Serviço de hospedagem demais pavimentos 40 m 50 m

C - Comercial
D - Serviço profissional
E - Educacional e cultura física
de saída da edificação 40 m 50 m
F - Local de reunião de público
G-3 - Local dotado de abastecimento de combustível
G-4 - Serviço de conservação, manutenção e reparos
G-5 - Hangares
H - Serviço de saúde e institucional
demais pavimentos 30 m 40 m
L - Explosivos
M - Especial

I-1 - Indústria (carga de incêndio até 300 MJ/m²) de saída da edificação 80 m 120 m

J-1 - Depósito de material incombustível demais pavimentos 70 m 110 m

G-1 - Garagem sem acesso de público e sem abastecimento de saída da edificação 50 m 60 m


G-2 - Garagem com acesso de público e sem abastecimento
J-2 - Depósito (com carga de incêndio de até 300 MJ/m²) demais pavimentos 45 m 55 m

I-2 - Indústria (carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²)


de saída da edificação 40 m 50 m
I-3 - Indústria (carga de incêndio superior a 1.200 MJ/m²)
J-3 - Depósito (carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²)
demais pavimentos 30 m 40 m
J-4 - Depósito (carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m²)
Fonte: IT 11 – Saídas de emergência.
Notas:
1) Para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distância mínima de 10 m entre elas;
2) Nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância máxima a ser percorrida é de 140 metros.
3) Para detalhamento da classificação das edificações, consultar a Tabela 1 do Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de
São Paulo.
Anexo D
Classes dos materiais de acabamento e de revestimento

FINALIDADE do MATERIAL

Piso Parede e divisória Teto e forro Fachada


Grupo/Divisão Acabamento Acabamento Acabamento (Acabamento/
Revestimento Revestimento Revestimento Revestimento)

B – Serviço de
hospedagem; Classe I, II-A, III-A ou
Classe I, II-A ou III-A1 Classe I ou II-A
H – Serviços de IV-A
saúde e institucional.
Classe I a II-B
F – Local de reunião
de público; Classe I, II-A, III-A ou
Classe I ou II-A Classe I ou II-A
IV-A
L – Explosivos.
Fonte: IT 10 – Controle de material de acabamento e revestimento.
Nota:
1) Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.
Anexo E
Afastamentos de segurança para central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Capacidade Divisa de propriedades Passeio Entre Aberturas abaixo Fontes de ignição e Produtos tóxicos,
individual do edificáveis / edificações público recipientes da descarga da outras aberturas perigosos,
recipiente (d,f,j) (k, d) válvula de (portas e janelas) e inflamáveis, chama
m³ segurança materiais aberta e ponto de
(h) combustíveis captação de ar
(j) forçado
Superfície Enterrados Abasteci Trocá Abastecido Trocáv (i)
(a,c,e,g) / Aterrados dos no veis s no local eis
(b) local
Até 0,5 0 3 3 0 1 1 3 1,5 6
> 0,5 a 2 1,5 3 3 0 1,5 - 3 - 6
> 2 a 5,5 3 3 3 1 1,5 - 3 - 6
> 5,5 a 8 7,5 3 7,5 1 1,5 - 3 - 6
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6
1⁄4 da soma
dos
Atender diâmetros
> 120 15 22,5 1,5 - 3 - 6
Tabela 1 dos
recipientes
adjacentes
a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, tais como telhados, balcões, marquises.
b) A distância para os recipientes enterrados / aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador do nível
máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeitando um mínimo
de 1,0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis / edificações.
c) As distâncias de afastamento das edificações não podem considerar projeções de complementos ou partes destas, tais como telhados,
balcões, marquises.
d) Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do
agrupamento de recipientes, conforme a tabela abaixo.
Central de Divisa de Passeio Quantidade total de recipientes
capacidade propriedade público
volumétrica edificável (l)
total (em e/ou
m³) edificações
(m) P-45 (0,108 m³) P-90 (0,216 m³) P-125 (0,300 m³) P-190 (0,450 m³)

Até 2,0 0 3 18 9 6 4
2,1 a 3,5 1,5 3 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7
3,51 a 5,5 3 3 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 7,5 3 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16
Acima de 8 até
15 15 75 a 92 máximo 38 a 46 máximo 27 a 33 máximo 17 a 22 máximo
10
Nota: Centrais com capacidade superior ao limite estabelecido nesta tabela, devem ser analisadas por órgãos competentes considerando
situações temporárias e caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias definidas.
e) No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si no mínimo 7,5 m.
Exceto em centrais em estabelecimentos comerciais, onde vários clientes podem ser abastecidos por redes de distribuição
individualizadas, pode ser utilizada mais de uma central de GLP, em uma única área destinada exclusivamente para esta finalidade,
atendendo condições da IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
f) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for feita,
ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m³, para edificações / divisa de propriedade, pode ser
reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distante
de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³.
h) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i) No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as tabelas específicas respectivamente.
j) Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, paredes laterais e cobertura resistentes ao fogo interpondo-se entre os recipientes e
o ponto considerado a distância pode ser reduzida à metade.
k) Na impossibilidade de atendimento das distâncias para o passeio público, verificar a IT 28 – Manipulação, armazenamento,
comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
l) Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme a IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e
utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
m) Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos descritos, a central
pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de 2 h de acordo com NBR 10636, com
comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade
total de cada subdivisão.
Fonte: IT 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
Anexo F
Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

Tabela 1: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

CONFORME TABELA 1 DO REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Edificações e áreas A-2, A-3, C-1, D-1(até D-1 (acima de 300 MJ/m²), D-3 C-2 (acima de G-5, I-3, J-4 e
de risco (área total 300 MJ/m²), D-2, D-3 (até (acima de 300 MJ/m²), D-4 1000 MJ/m²), I-2 M-7
construída) 300 MJ/m²), D-4 (até 300 (acima de 300 MJ/m²), B1, B-2, (acima de 800
MJ/m²), E-1, E-2, E-3, E- C-2 (acima de 300 até 1000 MJ/m²), J-3
4, E-5, E-6, F-1 (até 300 MJ/m²), C-3, F-1 (acima de 300 (acima de 800
MJ/m²), F-2, F-3, F-4, F-8, MJ/m²), F-5, F-6, F-7, F-9, F-10, MJ/m²) e M-1
G-1, G-2, G-3, G-4, H1, H- F-11, H-4, I-2 (acima de 300 até
2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, 800 MJ/m²), J-2 e J-3 (acima de
J-2 e M-3 300 até 800 MJ/m²) e K-1

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 4


Até 1.500 m² (A)
RTI 5 m³ RTI 8 m³ RTI 12 m³ RTI 28 m³ RTI 32 m³

Tabela 2: Tipos de sistemas de proteção por hidrante ou mangotinhos


Mangueiras de incêndio
Esguicho Potência “sugerida” da
Tubulação DN Número de
Tipo regulável DN Bomba de Incêndio
(mm) DN (mm) Comprimento (m) expedições
(mm) (CV) (A, B)

1 50 25 25 30 simples 7,5
65 40 40 30 simples 5
2
50 40 40 30 simples 7,5
3 65 40 40 30 simples 7,5
65 40 40 30 simples 25
4
65 65 65 30 simples 12,5
Nota específica:
(A) Os parâmetros da reserva de incêndio e da potência da bomba de incêndio devem ser determinados conforme IT 22 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio; e
(B) Os valores de potência da Bomba de Incêndio são sugestivos e tomados com base na maioria dos casos apresentados ao Corpo de Bombeiros. A potência da bomba
de incêndio deve ser especificada no Relatório de Comissionamento ou de Inspeção periódica do sistema de hidrantes conforme pressão, vazão e curva de desempenho
da bomba.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 41/2019


Inspeção visual em instalações elétricas de baixa tensão

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Premissas
3 Aplicação
4 Referências bibliográficas
5 Definições
6 Inspeção visual nas instalações elétricas em geral
7 Instalações elétricas dos serviços de segurança contra incên-
dio
8 Documentação

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
_______.NBR 13418. Cabos resistentes ao fogo para instala-
1 OBJETIVO ções de segurança.
_______.NBR 13534. Instalações elétricas em de baixa tensão
1.1 Estabelecer parâmetros para a realização de inspeção vi-
– requisitos específicos para instalações em estabelecimentos
sual (básica) das instalações elétricas de baixa tensão das edi-
assistenciais e de saúde. Rio de Janeiro: ABNT.
ficações e áreas de risco, atendendo às exigências do Regula-
_______.NBR 13570. Instalações elétricas em locais de aflu-
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de
ência de público – requisitos específicos. Rio de Janeiro: ABNT.
risco do Estado de São Paulo.
_______.NBR IEC 60050-826. Vocabulário eletrotécnico inter-
2 PREMISSAS nacional – instalações elétricas em edificações. Rio de Janeiro:
ABNT.
2.1 A instalação elétrica de baixa tensão a ser avaliada deve _______.NBR IEC 60079-14. Atmosferas explosivas – Parte
atender às prescrições da norma NBR 5410 e aos regulamentos 14: projeto, seleção e montagem de instalações elétricas. Rio
das autoridades e das distribuidoras de energia elétrica. de Janeiro: ABNT.

2.2 A inspeção visual exigida pelo Corpo de Bombeiros nas ins- 5 DEFINIÇÕES
talações elétricas prediais de baixa tensão visa verificar a exis-
tência de medidas e dispositivos essenciais à proteção das pes- 5.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de
soas e das instalações elétricas contra possíveis situações de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas
choques elétricos e de risco de incêndio. abaixo:
5.1.1 Barreira: elemento que assegura proteção contra conta-
2.3 A inspeção visual nos termos desta IT não significa que a tos diretos, em todas as direções habituais de acesso. É o caso,
instalação atende a todas prescrições normativas e legislações por exemplo, de uma tampa colocada sob a porta dos quadros
pertinentes, pelas próprias características dessa inspeção, que elétricos que impede o contato das pessoas com os barramen-
é parcial. tos vivos no interior do quadro. A barreira deve ser confeccio-
nada em material suficientemente robusto para evitar o contato
2.3.1 Cabe aos responsáveis técnicos, a respectiva responsa-
acidental. Usualmente, as barreiras são fabricadas em chapas
bilidade quanto à elaboração do projeto das instalações elétri-
metálicas ou de policarbonato.
cas de baixa tensão, quando da construção da edificação, a
sua execução, a manutenção da instalação e a inspeção visual, 5.1.2 Cabo multipolar: cabo constituído por 2 ou mais condu-
conforme prescrições normativas e legislações pertinentes. tores isolados e dotado, no mínimo, de cobertura.
2.3.2 Cabe ao proprietário ou ao responsável pelo uso do imó- 5.1.3 Cabo unipolar: cabo constituído por um único condutor
vel a manutenção e a utilização adequada das instalações elé- isolado e dotado, no mínimo, de cobertura.
tricas.
5.1.4 Cobertura (de um cabo): invólucro externo não metálico
3 APLICAÇÃO e contínuo, sem função de isolação (ver definição de invólucro).
5.1.5 Conduto: elemento de linha elétrica destinado a conter
3.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e áreas
condutores elétricos. São exemplos de condutos elétricos os
de risco que possuam sistemas elétricos de baixa tensão insta- eletrodutos, eletrocalhas, bandejas, canaletas, escadas para
lados. cabos etc.
3.1.1 Para as edificações e áreas de risco existentes, quando 5.1.6 Condutor isolado: fio ou cabo dotado apenas de isola-
da renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros ção.
(AVCB), as exigências dos itens 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.7, 6.1.8,
7.1 e 8 devem ser atendidas. 5.1.7 Condutor de proteção: (símbolo PE), condutor prescrito
em certas medidas de proteção contra choques elétricos e des-
3.1.2 As áreas ampliadas ou com mudança de ocupação de- tinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores
verão atender na integra a presente instrução Técnica. estranhos à instalação, terminal (barra) de aterramento e/ou
pontos de alimentação ligados à terra. O condutor de proteção
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS é popularmente conhecido por “fio-terra”. Quando identificado
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 por cor, o condutor de proteção deve ser verde-amarelo ou todo
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; verde.
_______. Lei Federal nº 11.337, de 26 de julho de 2006. De- 5.1.8 Condutor PEN: condutor aterrado que combina as fun-
termina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema ções de condutor de proteção e de condutor neutro.
de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utili- Nota:
zação de condutor-terra de proteção, bem como torna obriga- A designação PEN resulta da combinação dos dois símbolos PE, condutor de
tória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos proteção, e N, para o condutor neutro.
elétricos que especifica.
5.1.9 Equipotencialização: procedimento que consiste na in-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS terligação de elementos especificados, visando obter a equipo-
(ABNT). NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. tencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão,
Rio de Janeiro: ABNT, 2002; a própria rede de elementos interligados resultante. A equipo-
_______.NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Rio tencialização é um recurso usado na proteção contra choques
de Janeiro: ABNT. elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações ele-
_______.NBR 5419. Proteção de estruturas contra descargas tromagnéticas. Uma determinada equipotencialização pode ser
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT. satisfatória para a proteção contra choques elétricos, mas insu-
ficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações
eletromagnéticas.
5.1.10 Equipotencialização principal: em cada edificação 5.1.21 Pessoa advertida (BA4): pessoa suficientemente in-
deve ser realizada uma equipotencialização principal, reunindo, formada, ou supervisionada por pessoas qualificadas, de tal
no mínimo, os seguintes elementos: forma que lhes permita evitar os perigos da eletricidade (pes-
soal de manutenção e/ou operação).
Os condutores de interligação provenientes de outros
eletrodos de aterramento porventura existentes ou previs- 5.1.22 Pessoa qualificada (BA5): pessoa com conhecimento
tos no entorno da edificação, tais como eletrodos dos sis- técnico ou experiência suficiente para evitar os perigos da ele-
temas de proteção contra descargas atmosféricas, de sis- tricidade (engenheiros, arquitetos e técnicos).
temas de telefonia, de sistemas de televisão a cabo etc.;
5.1.23 Proteção básica: meio destinado a impedir contato
O condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não com partes vivas perigosas em condições normais. Por exem-
existente; plo: a isolação de um condutor elétrico, a fita isolante que reco-
o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação bre uma emenda etc.
elétrica (interna) da edificação, tais como aqueles que li-
gam canalizações metálicas de água, esgoto, gás, telefo- 6 INSPEÇÃO VISUAL NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
nia etc. GERAL
5.1.11 Espaço de construção: espaço existente na estrutura 6.1 A inspeção visual nas instalações elétricas prediais de baixa
ou nos componentes de uma edificação, acessível apenas em tensão, nos termos do objetivo e das premissas desta IT, será
determinados pontos. São exemplos de espaços de construção
realizada com base nos itens abaixo:
os poços verticais “shafts”, espaços entre forros e lajes, espa-
ços entre pisos elevados e lajes, espaços no interior de divisó- 6.1.1 Nas linhas elétricas em que os cabos forem fixados dire-
rias etc. tamente em paredes ou tetos, só devem ser usados cabos uni-
polares ou multipolares. Os condutores isolados só são admiti-
5.1.12 Falta: ocorrência acidental e súbita, ou defeito, em um
dos em condutos fechados, ou em perfilados, conforme norma
elemento de um sistema elétrico, que pode resultar em falha do
NBR 5410. Em particular, nos locais com concentração de pes-
próprio elemento e/ou de outros elementos associados. Pode
soas e afluência de público, onde as linhas elétricas são apa-
ser também um contato acidental entre partes sob potenciais
rentes ou contidas em espaços de construção, os cabos elétri-
diferentes.
cos e/ou os condutos elétricos devem ser não propagantes de
5.1.13 Grau de proteção: nível de proteção provido por um chama, livres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e
invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra penetra- gases tóxicos, conforme norma NBR 5410.
ção de objetos sólidos estranhos e/ou contra a penetração de
6.1.2 Como regra geral, todos os circuitos devem dispor de dis-
água, verificado por meio de métodos de ensaios normaliza-
positivos de proteção contra sobrecorrentes (sobrecarga e
dos.
curto-circuito).
5.1.14 Impedância do percurso da corrente de falta (Zs):
6.1.3 As partes vivas acessíveis a pessoas que não sejam ad-
impedância total dos componentes que fazem parte do per-
vertidas (BA4) ou qualificadas (BA5) devem estar isoladas e/ou
curso de uma corrente resultante de uma falta fase-massa num
protegidas por barreiras ou invólucros.
circuito elétrico.
6.1.4 Todo circuito deve dispor de condutor de proteção “fio-
5.1.15 Invólucro: elemento que assegura proteção de um
terra” em toda sua extensão. Um condutor de proteção pode
equipamento contra certas influências externas e, em qualquer
ser comum a mais de um circuito. E todas as massas da insta-
direção, proteção contra contatos diretos. É um conceito seme-
lação devem estar ligadas a condutores de proteção.
lhante ao da barreira, porém mais amplo, uma vez que o invó-
lucro deve envolver completamente o componente, impedindo 6.1.4.1 Não devem ser ligadas a condutores de proteção as
o acesso direto às suas partes vivas. É o caso, por exemplo, de massas de equipamentos alimentados por transformador de
uma caixa de ligação de tomadas, interruptores ou motores, separação elétrica, ou de equipamentos alimentados por sis-
provida de tampa. tema de extrabaixa tensão, que é eletricamente separado da
terra, ou de equipamentos classe II (isolação dupla).
5.1.16 Linha elétrica: conjunto constituído por um ou mais
condutores, com elementos de sua fixação e suporte e, se for 6.1.5 Todas as tomadas de corrente fixas das instalações de-
o caso, de proteção mecânica, destinado a transportar energia vem ser do tipo com pólo de aterramento (2 pólos + terra, ou 3
elétrica ou a transmitir sinais elétricos. pólos + terra).
5.1.17 Linha elétrica aparente: linha elétrica em que os con- 6.1.6 Deve existir um ou mais dispositivo(s) diferencial(is) resi-
dutos ou os condutores não são embutidos. dual(is) (DR) que deve(m) seccionar automaticamente a ali-
mentação do(s) circuito(s) ou equipamento(s) por ele(s) prote-
5.1.18 Linha elétrica embutida: linha elétrica em que os con-
gido(s) sempre que ocorrer uma falta entre parte viva e massa
dutos ou os condutores são encerrados nas paredes ou na es-
ou entre parte viva e condutor de proteção, no circuito ou equi-
trutura da edificação, e acessível apenas em pontos determi-
pamento.
nados.
6.1.6.1 Admite-se, opcionalmente, o uso de dispositivo(s) de
5.1.19 Massa: parte condutora que pode ser tocada e que nor-
proteção a sobrecorrente para o seccionamento automático no
malmente não é viva, mas pode tornar-se viva em condições
caso das faltas mencionadas no item 6.6, somente se for com-
de falta. Por exemplo, as carcaças metálicas de quadros e pai-
provado o atendimento às prescrições da norma NBR 5410 re-
néis elétricos, de equipamentos elétricos etc.
lativas ao uso de tais dispositivos. Por exemplo, mediante a
5.1.20 Parte viva: condutor ou parte condutora destinada a ser apresentação do valor máximo da impedância do percurso da
energizada em condições de uso normal (condutores de fase), corrente de falta (Zs) para o qual foi dimensionado o dispositivo
incluindo o condutor neutro, mas, por convenção, não incluindo de proteção a sobrecorrente.
o condutor de proteção em neutro (PEN).
6.1.6.2 Deve-se ainda considerar os casos em que o uso do
dispositivo DR não é admitido nem recomendável. Por exem- incêndio que usam motores (por exemplo: ventiladores, exaus-
plo: em esquemas de aterramento IT, salas cirúrgicas, UTI, mo- tores, bombas de incêndio, motogeradores, elevadores, regis-
tores de sistemas de combate a incêndio, circuitos que não de- tros corta-fogo e similares) e dos dispositivos de disparo usados
vem ter a sua alimentação interrompida por razões de segu- em equipamentos de supressão e combate a incêndio (válvulas
rança ou operacionais, entre outras. solenoides e similares), quando atravessarem áreas com carga
combustível (carga de incêndio), incluindo espaços de constru-
6.1.7 Os componentes fixos, cujas superfícies externas pos-
ção sem resistência contra o fogo, devem ser devidamente pro-
sam atingir temperaturas suscetíveis de provocar incêndio nos
tegidos por materiais resistentes ao fogo.
materiais adjacentes, devem: ser montados sobre (ou envolvi-
dos por) materiais que suportem tais temperaturas e sejam de 7.1.3.1 Os demais circuitos de segurança (como iluminação de
baixa condutividade térmica; ou separados dos elementos emergência, alarme e detecção de incêndio e similares) não ne-
construtivos da edificação por materiais que suportem tais tem- cessitam de tratamento de resistência ao fogo conforme descrito
peraturas e sejam de baixa condutividade térmica; ou monta- acima, devendo, contudo, seguir as orientações específicas das
dos de modo a guardar afastamento suficiente de qualquer ma- respectivas normas técnicas.
terial cuja integridade possa ser prejudicada por tais tempera- Nota:
turas e garantir uma segura dissipação de calor, aliado à utili- O simples fato dos condutos dos circuitos de segurança serem metálicos e
zação de materiais de baixa condutividade térmica. fechados, conforme exigências específicas das normas dos equipamentos de
segurança, não significa que o circuito esteja protegido contra a ação do
6.1.8 Os quadros de distribuição devem ser instalados em lo- fogo.Essas exigências garantem, em tese, apenas uma proteção mecânica mais
cais de fácil acesso e serem providos de identificação do lado adequada.
externo, legível e não facilmente removível. Além disso, con-
forme requisito da IT 20 – Sinalização de segurança, deve ser 7.1.4 Para se proteger um circuito de segurança contra ação do
afixada, no lado externo dos quadros elétricos, sinalização de fogo deve-se garantir o atendimento das premissas dos itens
alerta (vide Figura 1). Todos os componentes dos quadros de- 7.1.1 e 7.1.2, tendo como opção os requisitos abaixo:
vem ser identificados de tal forma que a correspondência entre uso de materiais resistentes ao fogo, devidamente nor-
os componentes e os respectivos circuitos possa ser pronta- matizados;
mente reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelé-
encapsular os circuitos dentro de elementos de
vel, posicionada de forma a evitar risco de confusão e corres-
construção resistentes ao fogo (lajes, paredes, piso) ou
ponder à notação adotada no projeto.
enterrá-los;
outras soluções técnicas devem ser devidamente
comprovadas perante o CBPMESP (por exemplo: ca-
bos especiais, normatizados, resistentes ao fogo).
7.1.4.2 Nos casos onde os circuitos dos serviços de segurança
estiverem enclausurados em ambientes resistentes ao fogo
(por exemplo: instalados em condutos embutidos em alvena-
rias, pisos ou lajes com resistência ao fogo ou enterrados), ga-
rantindo assim a operação do sistema durante o sinistro, não
será necessária a proteção com material resistente ao fogo.
7.1.5 Os dispositivos de proteção contra sobrecargas dos cir-
Figura 1: Sinalização de quadros elétricos cuitos dos motores utilizados nos serviços de segurança devem
ser omitidos, mantendo-se a proteção contra curto-circuito.
6.1.9 O sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) deve estar em conformidade com a NBR 5419. 7.1.6 Grupo motogerador
7.1.6.1 No caso de equipamentos de segurança alimentados
7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DOS SERVIÇOS DE SEGU- por motogeradores, além das premissas anteriores, os requisi-
RANÇA CONTRA INCÊNDIO tos abaixo devem ser observados.
7.1 Premissas específicas O acionamento do motogerador deve ser automático,
quando da interrupção no fornecimento de energia nor-
7.1.1 Os equipamentos destinados a operar em situações de mal.
incêndio, de acordo com o prescrito no Regulamento de segu-
O motogerador deve possuir autonomia de funciona-
rança contra incêndio das edificações e áreas de risco e respec-
mento, conforme normas e regulamentos específicos
tivas Instruções Técnicas, devem ter seu funcionamento e de-
para suprir todos os equipamentos dos sistemas de segu-
sempenho elétrico assegurados pelo tempo necessário para:
rança por eles atendidos.
a saída das pessoas; Em caso de incêndio, o motogerador deve alimentar ex-
a execução das operações de combate ao fogo e salva- clusivamente os quadros e circuitos dos sistemas de se-
mento; gurança, sendo que os quadros e circuitos comuns, por
a proteção do meio ambiente e do patrimônio. ele atendidos, não devem ser alimentados nessa situa-
ção.
7.1.2 Os circuitos dos serviços de segurança devem ser inde-
Deve haver desligamento automático por dispositivos de
pendentes de outros circuitos. Isso significa que nenhuma falta,
proteção na ocorrência de curtos-circuitos nos circuitos
intervenção ou modificação em circuito não pertencente aos ser-
dos serviços de segurança ou nos circuitos comuns,
viços de segurança deve afetar o funcionamento do(s) circuito(s)
sendo que estas faltas não podem impedir o funciona-
dos serviços de segurança.
mento do motogerador, que deve continuar alimentando
7.1.3 Os circuitos dos serviços de segurança responsáveis pela os circuitos dos serviços de segurança não submetidos às
alimentação e comando dos equipamentos de segurança contra condições de falta.
A sala do gerador deve ser protegida contra fogo, medi- 7.2 Inspeção visual dos serviços de segurança
ante compartimentação com paredes e portas corta fogo.
A entrada e a saída de ar do motor não devem compro- 7.3 A inspeção visual exigida pelo CBPMESP nas instalações
meter essa compartimentação elétricas dos serviços de segurança contra incêndio, nos termos
do objetivo e premissas desta IT, será realizada com base nos
7.1.6.2 As exigências do item 7.1.6.1, alínea “e”, não se apli-
cam a geradores instalados em edificações existentes anterio- itens 7.1.1 a 7.1.9.
res a vigência do Decreto Estadual 46.076/2011.
8 DOCUMENTAÇÃO
7.1.7 Todos os quadros dos equipamentos de segurança con-
tra incêndio (tais como: bombas de incêndio; central de ilumi- 8.1 Os requisitos desta IT, bem como os requisitos afins das
nação de emergência; central de alarme e detecção; motoge- Normas e Regulamentos específicos, devem ser observados
radores; ventiladores; exaustores; elevadores etc.) devem ser pelos projetistas e constar dos projetos executivos de instala-
providos de identificação do lado externo, legível e não facil- ções elétricas prediais e de segurança contra incêndio, acom-
mente removível e devem possuir (na edificação) os esquemas panhados das respectivas comprovações de responsabilidade
unifilares respectivos. técnica.
7.1.8 Não se admite o uso de dispositivo DR para proteção
contra choques elétricos nos circuitos dos serviços de segu- 8.2 No projeto técnico de segurança contra incêndio, a ser apre-
rança. sentado ao CBPMESP, deve constar, no quadro resumo das
medidas de segurança, “Nota” esclarecendo o atendimento
7.1.9 Um mesmo conduto não deve possuir circuitos de cor- desta IT.
rente alternada juntamente com circuitos de corrente contínua.
Admite-se tal condição no caso de utilizar condutores que pos- 8.3 Quando da solicitação da vistoria, deve ser anexado o ates-
suam blindagem, podendo a blindagem ser somente nos circui- tado de conformidade das instalações elétricas, conforme o
tos de corrente alternada, somente nos circuitos de corrente
Anexo K da IT 01 – Procedimentos administrativos.
contínua ou em todos. Ex: circuitos de acionamento da bomba
de incêndio (corrente alternada) com circuitos de acionamento
do alarme de incêndio (corrente contínua).
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 40/2019

Edificações históricas, museus e instituições culturais com acervos


museológicos

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
6 Prescrições diversas

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO com acervos museológicos devem possuir, além das medi-
das de segurança contra incêndio previstas na Tabela 6 F.1
1.1 Estabelecer requisitos complementares de segurança do Decreto Estadual nº 63.911/18, as exigências específicas
contra incêndio, peculiares às edificações históricas e de in- abaixo, aceitando-se, nos casos de edificações existentes, as
teresse do patrimônio histórico-cultural, bem como àquelas adaptações constantes na IT 43 – Adaptação às normas de
que abrigam bens culturais e/ou artísticos. segurança contra incêndio – edificações existentes.

2 APLICAÇÃO 5.1.1 Não sendo possível atender as alternativas anteriores,


ainda nos casos de edificações existentes, sendo ou não
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações históri- tombadas, fica a cargo do responsável técnico propor, via Co-
cas, museus e instituições culturais com acervos museológi- missão Técnica de Primeira Instância, soluções com base em
cos, devidamente certificadas pelos órgãos legalmente habi- metodologias e tecnologias nacionais e/ou internacionais.
litados.
5.2 Gerenciamento de Risco:
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.2.1 As edificações de interesse histórico devem possuir
Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes biblio- Gerenciamento de Risco conforme parâmetros estabelecidos
grafias: pelo Decreto Estadual nº 63.911/18. As ações dos brigadis-
tas devem ser voltadas aos seguintes procedimentos de
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS emergência:
(ABNT). NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
retirada dos ocupantes;
_______.NBR 5667 – Hidrantes urbanos de incêndio.
remoção do acervo;
_______.NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras
proteção de salvados, para os itens do acervo que não
de deficiências a edificações, espaço, mobilidade e equipa-
puderem ser removidos.
mentos urbanos.
listagem dos funcionários e da brigada do museu ou esta-
_______.NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergên-
belecimento similar, divididos por pavimento, com respecti-
cia.
vos telefones para contato;
_______.NBR 12218 – Projeto de rede de distribuição de
listagem das peças do acervo e respectiva informação so-
água para abastecimento público.
bre a priorização da retirada e proteção;
_______.NBR 13523 – Central predial de gás liquefeito de
listagem das peças do acervo e respectiva informação so-
petróleo.
bre a priorização da retirada e proteção;
_______.NBR 13932 – Instalações internas de gás liquefeito
listagem e identificação em planta de risco das portas, ja-
de petróleo (GLP) – Projeto e execução.
nelas e vias de acesso adequadas para serem utilizadas
_______.NBR 17240 – Sistema de detecção e alarme de in- como “rota de retirada” do acervo, por pavimento.
cêndio – Projeto, instalações, comissionamento e manuten-
ção de sistemas de detecção e alarme de incêndio - Requisi- 5.3 Brigada de incêndio
tos.
5.3.1 Além das prescrições da IT 17 – Brigada de incêndio,
NR 23 – Proteção contra incêndios – Portaria 3214/78 do Mi- recomenda-se que o treinamento dos brigadistas das edifica-
nistério do Trabalho. ções que abrigarem obras ou peças de interesse do patrimô-
NFPA 909 – Standard for the protection of cultural resources. nio histórico seja complementado com treinamento para
NFPA 914 – Fire safety requirements for the protection of his- ações de “proteção de salvados”.
toric structures and for those who operate, use, or visit them. 5.3.2 Deve ser mantido atualizado e dentro do prazo de va-
NFPA 2001 – Standard on clean agent fire extinguishing sys- lidade o treinamento da Brigada de Incêndio da instituição,
tems. conforme IT 17.

4 DEFINIÇÕES 5.4 Sistemas de Proteção contra Incêndio

Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de 5.4.1 Recomenda-se o sistema de gases limpos em acervos
de grande importância histórica, devendo ser instalado con-
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições especí-
forme prescrições da IT 26 – Sistema fixo de gases para com-
ficas abaixo:
bate a incêndio.
4.1 Edificação histórica: edificação de interesse do Patri- 5.4.2 Para as edificações que possuam compartimentos
mônio Histórico Cultural que, comprovadamente, possui cer- onde não seja admissível a utilização de água como meio de
tidão de preservação do imóvel ou documento equivalente, combate ao incêndio, a fim de não danificar irreparavelmente
fornecido pelos órgãos oficiais competentes e legalmente ha- o acervo existente, pode ser utilizado sistema de gases lim-
bilitados para a certificação; pos nesses compartimentos, bem como, nas áreas restritas
onde haja guarda de peças ou obras de arte (reservas técni-
4.2 Museus e instituições culturais com acervos museo-
cas).
lógicos: edificações que abrigam bens culturais e/ou artísti-
cos de naturezas e tipologias distintas, instalados ou não em 5.4.3 Aceita-se o uso de elementos painéis corta-fogo, devi-
edificações consideradas como históricas. damente certificados, em substituição à alvenaria de compar-
timentação, conforme prescrições da nos termos da IT 09 –
5 PROCEDIMENTOS Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.

5.1 As edificações históricas, museus e instituições culturais


5.4.4 Os depósitos no interior das edificações históricas, mu- b. quadro com a relação nominal dos brigadistas e suas res-
seus e similares devem ser compartimentados conforme pectivas funções (combater incêndio, proteção de salvados
prescrições da IT 09. etc.) e com os nomes e contatos do(s) diretor(es) e do(s) res-
ponsável(eis) pelo acervo.
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
6.7 Os seguintes documentos devem ser apresentados ao
6.1 Nas edificações históricas fica vedado o armazenamento Corpo de Bombeiros, além dos exigidas pela IT 01 – Proce-
e a comercialização de líquidos inflamáveis e combustíveis dimentos administrativos, por ocasião de regularização da
em seu interior, bem como a comercialização de fogos de ar- edificação:
tifício.
certidão de preservação do imóvel ou documento equiva-
6.2 Nos casos em que houverem armazenamento de produ- lente;
tos destinados especificamente para restauro, os quais pos- certidão, lei ou documento oficial onde conste o nível de
suam propriedades de inflamabilidade, estes devem ser ar- preservação da edificação, caso esta informação não esteja
mazenados em armários metálicos, no interior de salas com- presente no documento anterior.
partimentadas.
6.8 Quando o projeto técnico a ser analisado referir-se a uma
6.3 Na impossibilidade de preservação da reserva de incên- edificação que esteja com processo de tombamento em
dio na edificação, em razão da resistência estrutural do imó- transcurso, não sendo tecnicamente possível atender às exi-
vel ou inviabilidade técnica devidamente comprovada, pode gências previstas em legislação estadual, pode ser analisado
ser aceita a instalação de rede ligada à caixa d'água exis- por meio de Comissão Técnica de Primeira Instância, encar-
tente. tando-se os seguintes documentos:
6.4 Recomenda-se ao interessado, proprietário, responsável certidão ou documento oficial fornecido pelos órgãos téc-
pelo uso ou responsável técnico, a adoção de medidas vi- nicos competentes dando conta de ter-se iniciado o processo
sando à instalação, junto da edificação, de hidrante urbano de tombamento;
para uso do Corpo de Bombeiros, conforme prescrições da certidão ou documento oficial emitido pelo órgão técnico
IT 34 – Hidrante urbano. que contenha aprovação e autorização expressa para execu-
ção das obras de restauro ou reparo.
6.5 As instalações elétricas devem atender à norma NBR
5410 e IT 41 – Inspeção visual em instalações elétricas de 6.9 A cada evento ou exposição de caráter temporário exigir-
baixa tensão. se-á a apresentação de um Projeto Técnico para Ocupação
Temporária em Edificação Permanente (PTOTEP), em con-
6.6 Nos museus e instituições culturais com acervos muse- formidade ao prescrito na IT-01 Procedimentos administrati-
ológicos e similares, devem ser deixadas cópias das chaves vos.
dos compartimentos no serviço de vigilância ou guarda (local
de fácil acesso), para que se evite arrombamento de portas 6.9.1 Deve ainda, se necessário, considerar a adequação do
e janelas, bem como facilite o acesso rápido aos bens a se- Plano de Emergência já existente.
rem protegidos.

6.6.1 No mesmo local destinado às cópias das chaves dos


compartimentos, deve-se também prever:
cópia do Gerenciamento de Risco, incluindo o Plano de
Emergência;
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 39/2019


Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO do cabo ser interrompido em um setor, continuará em funcio-
namento por outro caminho.
1.1 Estabelecer condições necessárias de segurança
contra incêndio para as edificações destinadas à restri- 5.1.6 Saídas de emergência: devem ser dimensionadas
ção de liberdade das pessoas, tais como estabelecimentos pri- conforme a IT 11 - Saídas de emergência, sendo permitidas as
sionais e similares. seguintes alterações:
5.1.6.1 Os corrimãos devem ser chumbados na alvenaria com
2 APLICAÇÃO concreto, podendo ser substituídos por muretas de alvenaria
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se aos estabelecimen- com até 0,95 m de altura;
tos destinados à restrição de liberdade das pessoas (divi- 5.1.6.2 As portas de acesso às saídas devem ter sistema de
são H-5) que devem atender às medidas de segurança destravamento, devidamente monitorado pela administração
contra incêndio, previstas no Regulamento de segurança da Unidade, garantindo a saída dos internos, em caso de
contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de sinistro, para local seguro e ventilado.
São Paulo com as adaptações previstas nesta IT. 5.1.6.3 A distância máxima a ser percorrida para estabeleci-
mentos prisionais (ocupação H-5) é de 140 m no piso de des-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS carga e 80 m para os demais andares.
Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. Institui o Re- 5.1.6.4 Quando da utilização do sistema de detecção de incên-
gulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e dio para o aumento do caminhamento de rota de fuga este de-
áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências cor- verá ser instalado nas áreas de acesso exclusivo aos funcioná-
relatas; rios, apoio e demais áreas, exceto nos locais destinados à res-
_______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO trição de liberdade
ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções Técnicas.
São Paulo, 2018. 5.1.7 Iluminação de emergência: deve ser atendido exclusi-
vamente por grupo motogerador, sendo dimensionado
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS conforme a IT 18 - Iluminação de emergência e NBR 5410 – Ins-
(ABNT). NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio talações elétricas de baixa tensão, podendo, secundaria-
de Janeiro: ABNT; mente, ser suplementada por sistema com baterias (bloco
COTÉ, Ron. NFPA 101 - Life Safety Code Handbook. autônomo ou central).

4 DEFINIÇÕES 5.1.7.1 Os circuitos devem ser protegidos contra ação do fogo.

4.1 Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as defini- 5.1.7.2 As instalações devem ser embutidas na alvenaria,
ções constantes da IT 03 - Terminologia de segurança contra devendo o grupo motogerador estar localizado em área
segura, de acesso restrito aos funcionários e equipes de apoio
Incêndio.
externo.
5 PROCEDIMENTOS 5.1.8 Alarme de incêndio: as instalações devem obedecer
ao previsto na IT 19 - Sistema de detecção e alarme de
5.1 As exigências para edificações onde há restrição da liber-
incêndio, sendo que os eletrodutos devem ser embutidos na
dade das pessoas são prescritas pela Tabela 6H.3 do Regula-
alvenaria e as botoeiras instaladas apenas nas áreas de
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de restrição
de risco do Estado de São Paulo e respectivas Instruções de liberdade.
Técnicas, permitindo-se as adaptações descritas abaixo.
5.1.8.1 Os pontos de acionamento podem ficar no interior
5.1.1 Controle de materiais de acabamento e de revesti- dos abrigos de mangueira de incêndio.
mento: para a área de restrição de liberdade devem-se adotar
materiais de acabamento e d e revestimento Classe I 5.1.9 Extintores portáteis: devem ser distribuídos conforme
(incombustível). Nas demais áreas (administração, áreas de a IT 21 - Sistema de proteção por extintores de incêndio,
apoio etc.) deve-se adotar o previsto na IT 10 - Controle de ma- sendo permitidas as seguintes alterações:
teriais de acabamento e de revestimento. 5.1.9.1 As unidades extintoras devem ser distribuídas nas
5.1.2 Acesso de viatura na edificação: deve ser previsto o áreas de acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de
acesso de viatura na fachada dos prédios conforme prescreve restrição de liberdade;
a IT 06 - Acesso de viatura na edificação e áreas de risco, 5.1.9.2 As unidades extintoras podem permanecer trancadas
observando as dimensões do portão de entrada e largura em armários específicos (chave com segredo único), devendo
das vias internas. os funcionários portarem as chaves, ou e s t a s , esta-
5.1.3 Plano de emergência: a administração do estabeleci- rem em quadro exclusivo.
mento deve procurar a unidade do Corpo de Bombeiros Mi- 5.1.10 Sistema de hidrantes: o sistema de hidrantes e de
litar da circunscrição para elaborar planos de ação em caso de mangotinhos para combate a incêndio, pode sofrer as
emergência, inclusive com a realização de simulados con- seguintes alterações:
forme IT 16 - Plano de emergência contra incêndio.
5.1.10.1 Os pontos de hidrantes devem ser instalados na
5.1.4 Sistema de monitoramento: recomenda-se o mo- área de acesso exclusivo aos funcionários, fora da área de
nitoramento dos ambientes através de CFTV ou outro sis- restrição de liberdade;
tema de comprovada eficiência.
5.1.10.2 São Devem ser aceitas mangueiras com, no máximo,
5.1.5 Circuitos elétricos: devem ser distribuídos em classe 60 m de comprimento, desde que atendidas as exigências es-
“A” (enviando impulso elétrico em dois sentidos). Na hipótese pecíficas de pressão e vazão constantes na IT 22;
5.1.10.3 As mangueiras, esguichos, chaves de mangueiras,
podem permanecer trancadas nos abrigos de hidrantes 5.1.11 Os locais de instalações dos equipamentos do sis-
(chave com segredo único), devendo os funcionários porta- tema de proteção contra incêndio, tais como casa da
rem chaves, ou estas, estarem em quadro exclusivo; bomba de incêndio, reserva de incêndio, grupo motogerador,
central de alarme de incêndio, devem estar na área de acesso
5.1.10.4 Deve ser previsto sistema de aviso, através de
exclusivo aos funcionários, ou seja, fora da área de restrição
alarme sonoro e luminoso junto à central de alarme, quando
de liberdade.
houver fluxo de água na rede de hidrantes;
5.1.12 Recomenda-se que os colchões e demais materiais uti-
5.1.10.5 Caso o sistema de hidrantes seja automatizado,
lizados pelos estabelecimentos destinados à restrição de liber-
deve ser previsto, no mínimo, uma botoeira de acionamento
dade sejam ignífugos.
manual alternativo junto à central de alarme de incêndio;
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 38/2019

Segurança contra incêndio em cozinha profissional

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
Tabela 1: Classificação dos equipamentos de cocção
1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer as condições de aplicação dos


requisitos básicos de segurança contra incêndio em
sistemas de ventilação para cozinhas profissionais, visando a
evitar e/ou minimizar o risco especial de incêndio
ocasionado pelo calor, gordura, fumaça e efluentes gerados
no processo de cocção, atendendo ao previsto no
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
e áreas de risco do Estado de São Paulo.

2 APLICAÇÃO

2.1 Esta Instrução Técnicas (IT) aplica-se aos sistemas de


ventilação e exaustão de cozinhas profissionais dotados de
equipamentos de cocção moderados, severos e
combustível sólido, em edificações com área construída
acima de 750 m², ou altura superior a 12 m.
5.2 Requisitos básicos de segurança contra incêndio
2.2 As cozinhas de uso residencial unifamiliar ou cozinhas dos sistemas de exaustão:
próprias dos apartamentos não são consideradas cozinhas
profissionais para aplicação desta IT, desde que não haja um 5.2.1 Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,37
sistema de exaustão comum para mais de uma cozinha mm ou aço inoxidável com 1,09 mm, soldados ou flangeados,
individual. conforme especificado na NBR 14518.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.2.2 Captores com filtros, conforme especificado na NBR
14518.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndio 5.2.3 Selagem das travessias dos dutos. Devem ser obser-
por chuveiros automáticos. Rio de Janeiro: ABNT; vados os requisitos de compartimentação estabelecidos na
IT 09 – Compartimentação horizontal e vertical.
_______. NBR 14518: Sistemas de ventilação para cozi-
nha profissional. Rio de Janeiro: ABNT; 5.2.4 Damper corta-fogo instalado entre a coifa e o duto de
exaustão.
4 DEFINIÇÕES
5.2.5 Sistema fixo de extinção de incêndio, apenas nos sis-
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
temas de exaustão ou ventilação das edificações que ne-
definições constantes da IT 03 – Terminologia de
cessitem de proteção contra incêndio por chuveiros automá-
segurança contra incêndio, e as definições contidas na NBR
ticos, conforme o Regulamento de segurança contra incêndio
14518.
das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo
5 PROCEDIMENTOS em vigor.

5.2.6 O sistema fixo de extinção de incêndio pode ser substi-


5.1 Os equipamentos de cocção são classificados de acordo
tuído por chuveiros automáticos específicos para proteção de
com a Tabela 1.
coifas.

5.2.7 Recomenda-se a previsão de 01 (um) extintor classe K


nas cozinhas profissionais que utilizem óleo ou gordura.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃOPAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2019


Subestação elétrica

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Modelos de subestação elétrica, figuras, conformação e


2 Aplicação afastamentos

3 Referências normativas e bibliográficas B Dimensionamento dos sistemas

4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem
equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem ser
1.1 Estabelecer as medidas de segurança contra incêndio em providos de meios de detecção de vazamentos. As instalações
subestações elétricas, atendendo ao Regulamento de devem atender aos requisitos da NFPA 50A.
Segurança Contra Incêndio das edificações e áreas de risco do
Estado de São Paulo. 5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio
5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas
2 APLICAÇÃO
5.4.1.1 Os conjuntos transformadores e reatores de potência
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todos os tipos de ou unidades individuais devem ser protegidos por extintores de
subestações elétricas refrigeradas a óleo e a seco. pó, tipo sobre rodas, com capacidade extintora de 80-B:C. Os
extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso,
2.2 Adota-se a NBR 13231 – Proteção contra incêndio em
sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados.
subestações elétricas como texto complementar a esta
Instrução Técnica (IT). 5.4.1.2 Os extintores devem ser equipados com rodas
especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS por exemplo, locais com brita, possuindo diâmetro e largura
dimensionados para esta finalidade e carga de pó, IT 21 –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Sistema de proteção por extintores de incêndio.
(ABNT). NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos
com gás carbônico (CO2) em transformadores e reatores de 5.4.2 Extintores de incêndio
potência. Rio de Janeiro: ABNT;
5.4.2.1 As edificações de uma subestação devem ser
NFPA 15 – Standard for water spray fixed systems for fire protegidas, de preferência, por extintores de incêndio portáteis
protection de gás carbônico (CO2) e pó químico seco, atendendo às
NFPA 50A – Standard for gaseous hydrogen systems at especificações e distanciamentos conforme a IT 21 – Sistema
consumer sites de proteção por extintores de incêndio, e conforme a Tabela
NFPA 70E – Electrical Safety Requirements for Employee B.1.
Workplaces 5.4.2.2 O dimensionamento dos extintores deve considerar o
NFPA 750 – Standard on Water Mist Fire Protection Systems transformador que possui o maior volume de óleo.
NFPA 2001 – Standard on clean agent fire extinguishing 5.4.3 Barreiras de proteção
systems
5.4.3.1 As barreiras de proteção devem ser instaladas para
4 DEFINIÇÕES separação de riscos de incêndio.

4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as 5.4.4 Parede tipo corta-fogo
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança 5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por
contra incêndio. 2 h e apresentar as seguintes dimensões para transformadores
e reatores de potência (ver Figura 1):
5 PROCEDIMENTOS
a. dimensão estendida em 0,3 m (altura) e 0,6 m
5.1 Requisitos básicos para as edificações (comprimento), além dos componentes do transformador,
5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica,
apoio operacional devem ser protegidos contra risco de incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante,
incêndio de acordo com sua área, atendendo ao Regulamento válvulas de alívio de pressão, radiadores e tanque do
de Segurança contra Incêndio do CBPMESP. comutador;
b. distância livre mínima de separação física, entre a parede
5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da e o equipamento protegido, deve ser de 0,5 m.
importância da subestação no sistema de energia elétrica,
estas podem ter sistemas de proteção contra incêndios c. que a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial
complementares para a sua proteção, de acordo com as ou totalmente, não atinja equipamentos, edificações ou
exigências das normas referenciadas no item 3. bloquear rotas de fuga;
d. que a parede não permita a passagem de calor e chamas
5.2 Casa de controle para locais próximos.
5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos 5.4.4.2 A interposição de parede corta-fogo deve ser
de proteção contra incêndio da subestação devem estar dispensada quando a distância livre de separação física
localizados na sala de controle ou em área de supervisão atender as Tabelas 1 e 2.
contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento Nota sobre distância de separação mínima:
dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local. Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema de contenção
Fluido de alto ponto de combustão (classe K) => distância a partir dos
5.2.2 Quando o risco de incêndio existente na instalação componentes do transformador que podem ser pressurizados devido a uma falha
orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo de elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante, válvulas de
proteção por gases, este sistema deve estar dimensionado alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador.
conforme a NBR 12232. 5.4.4.3 As distâncias contidas nas Tabelas 1 e 2 e a utilização
5.3 Casa de compensadores síncronos de parede corta-fogo devem ser consideradas como fatores de
isolamento de risco.
5.3.1 Quando os compensadores síncronos forem do tipo
resfriamento a hidrogênio (H2), os ambientes onde estiverem 5.4.5 Sistema de contenção de líquido isolante
5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência imersos em c. apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo
óleo mineral isolante devem ser instalados sobre sistema de isolante;
contenção de líquido isolante consistindo de bacia de captação d. possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção
com sistema de drenagem interligado à caixa de contenção e interna;
dispositivo separador água/óleo.
e. apresentar capacidade mínima correspondente ao
5.4.5.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para sistema volume do óleo vertido do equipamento sinistrado,
coletor específico, que direcione os efluentes para dispositivo acrescido do volume de água do sistema de proteção
separador de água-óleo, com as seguintes características: contra incêndio, se previsto, mais o volume de água
pluvial da área de coleta da bacia, acrescida do volume
a. permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
ocupado pelo dispositivo separador de água e óleo.
b. permitir a drenagem da água;

Tabela 1: Distâncias mínimas de separação entre transformadores e edificações


Distância horizontal mínima
Volume de líquido (Dimensão X ou K da Figura 4)
Tipo do líquido isolante do
isolante Edificação resistente ao Edificação Edificação
transformador
(L) fogo por 2 h incombustível combustível
(m) (m) (m)

< 2 000 1,5 4,6 7,6

Óleo mineral > 2 000 < 20 000 4,6 7,6 15,2

> 20 000 7,6 15,2 30,5

Fluido de alto ponto de < 38 000 1,5 7,6


combustão (classe K) > 38 000 4,6 15,2
NOTA:
1) Detalhes construtivos sobre edificação resistente ao fogo ou incombustível são apresentados na ABNT NBR 14432 e legislação do Corpo de Bombeiros Militar local.
2) A IT-03 – Terminologia apresenta as definições para edificação resistente ao fogo e edificação incombustível.

5.4.5.3 O dispositivo separador de água e óleo deve ser contenção através de diques.
previsto em área específica, separado de outras instalações e
5.4.5.5 Sistema fixo automático para proteção contra
equipamentos.
incêndios
5.4.5.4 Quando da utilização de óleo vegetal isolante que
5.4.5.6 Quando previsto sistema fixo automático para proteção
cumprem com os critérios de biodegradabilidade e toxicidade
de transformadores e reatores de potência, deve ser de acordo
da NBR 13231, os transformadores e/ou reatores de potência,
com a NBR 13231.
sob a aprovação, podem dispensar o uso somente da bacia de
captação com sistema de drenagem interligado à caixa de 5.4.5.7 Exemplos de sistemas fixos automáticos são
contenção (separadora de água/óleo) e utilizar sistemas de apresentados na NBR 13231.

Tabela 2: Distâncias mínimas de separação entre transformadores e equipamentos adjacentes


Volume de líquido isolante Distância
Tipo do líquido isolante do transformador
(L) (m)

< 2 000 1,5

Óleo mineral ≥ 2 000 e < 20 000 7,6

> 20 000 15,2

< 38 000 1,5


Fluido de alto ponto de combustão (classe K)
> 38 000 7,6

5.4.6 Sistema manual de resfriamento 5.4.8 Sistema de espuma fixo ou móvel


5.4.6.1 Quando previsto sistema de resfriamento por linhas 5.4.8.1 Quando previsto, conforme item 5.6, a proteção das
manuais, deve-se atender aos parâmetros de linhas de bacias de contenção e de drenagem de óleo isolante, deve
resfriamento da Tabela B.3. atender aos critérios da Tabela B.4 e para proteção no tanque
de óleo do transformador, devem ser adotado os parâmetros
5.4.7 Sistema de detecção e alarme
das tabelas B.2 e B.3.
5.4.7.1 Quando previsto para a proteção de edificações, deve
estar em conformidade com a IT 19 – Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
item 5.4.5;
5.4.9 Para o dimensionamento dos sistemas de espuma e
resfriamento deve ser adotado as tabelas do Anexo B, bem 5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
como ser efetuado o cálculo hidráulico com base nas
5.5.4.5 Iluminação de emergência;
características dos equipamentos, a fim de obter a vazão e
pressão da bomba de incêndio. . 5.5.4.6 Sistema fixo automático por gás pelo método de
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
5.5 Exigências para subestação elétrica com
reguladores de tensão conforme a NBR 13231, quando
transformadores que possuem armazenamento de óleo,
tecnicamente viável;
onde o tanque ou o conjunto de tanques, de cada
transformador, possui capacidade volumétrica de até 20 5.5.4.7 Sinalização de incêndio;
m3 de óleo mineral ou até 38 m3 de classe K. 5.5.5 Subestação compartilhada
5.5.1 Subestação convencional assistida ou teleassistida 5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência; 5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos imersos
5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de em óleo mineral isolante, com utilização de anteparos tipo
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4; corta-fogo, em distâncias nunca inferiores a 15 m, de
instalações ocupadas por terceiros;
5.5.1.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5; 5.5.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.1.5 Sinalização de incêndio;
5.5.5.5 Sinalização de incêndio;
5.5.2 Subestações de uso múltiplo
5.6 Exigências para subestação elétrica com
5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência; transformadores que possuem armazenamento de óleo,
5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de onde o tanque ou o conjunto de tanques, de cada
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4; transformador, possui capacidade volumétrica maior que
20 m3 de óleo mineral ou maior que 38 m3 de classe K.
5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência e
reguladores de tensão imersos em óleo mineral isolante, em 5.6.1 Subestação convencional assistida ou teleassistida
relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a 15
5.6.1.1 Via de acesso para veículos de emergência;
m;
5.6.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.5.2.5 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
5.6.1.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
item 5.4.5;
5.5.2.6 Sinalização de incêndio;
5.6.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea
5.6.1.5 Sinalização de incêndio;
5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.1.6 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve
5.5.3.2 Meio de proteção contra incêndio conforme Tabela 3 atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou
da NBR 13231.
5.6.1.6.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
5.5.3.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção
item 5.4.5; contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15
(sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA 750
5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
(sistema fixo automático por água nebulizada sob alta pressão
5.5.3.5 Sistema fixo automático por gás pelo método de (“water mist”);
inundação total, em transformadores, reatores de potência ou
5.6.1.7 Sistema de proteção por espuma para tanque do
reguladores de tensão, conforme a NBR 13231, quando
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante,
tecnicamente viável;
de acordo com os parâmetros da Tabela B.2.
5.5.3.6 Iluminação de emergência;
5.6.2 Subestações de uso múltiplo
5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio;
5.6.2.1 Via de acesso a veículos de emergência;
5.5.3.8 Saídas de emergência;
5.6.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
5.5.3.9 Sinalização de incêndio; potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;

5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo 5.6.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência e
reguladores de tensão imersos em óleo mineral isolante, em
5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência; relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a
5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de 15m;
potência e reguladores de tensão, conforme item 5.4.4; 5.6.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.6.2.5 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
Tabela 3: Recomendações mínimas para transformadores em instalações internas (ver notas 1 e 2)
Volume de líquido
Tipo de transformador ou do líquido isolante do maior
Meios de proteção contra incêndio
isolante transformador
(L)

< 400 Edificação resistente ao fogo por 1 h

Transformador único:
- edificação resistente ao fogo por 1 h e sistema fixo de
combate ao incêndio por água ou gases conforme item
8.5 da NBR 13231/15, ou
- edificação resistente ao fogo por 3 h
> 400 < 20 000
(ver nota 3) Transformadores múltiplos:
Óleo mineral - edificação resistente ao fogo por 3 h, subdivida para
cada transformador, ou
- edificação resistente ao fogo por 3 h e sistema fixo de
combate ao incêndio por água ou gases, conforme item
8.5 da NBR 13231/15.

- edificação resistente ao fogo por 3 h e sistema fixo de


> 20 000
combate ao incêndio por água ou gases conforme item
(ver nota 3)
8.5 da NBR 13231/15.

- edificação resistente ao fogo por 1 h, ou


Fluido de alto ponto de combustão - edificação incombustível e sistema fixo de combate ao
Qualquer
(classe K) incêndio por água ou gases, conforme item 8.5 da NBR
13231/15.

Tipo seco (sem qualquer acessório


imerso em óleo como: buchas, N/A - edificação Incombustível
comutadores, etc.)
NOTA
1) Detalhes construtivos sobre edificação resistente ao fogo ou incombustível são apresentados na ABNT NBR 14432 e legislação do Corpo de Bombeiros Militar
local.
2) A IT-03 – Terminologia apresenta as definições para edificação resistente ao fogo e edificação incombustível.
3) Onde recomendado construção resistente ao fogo por 3 h para transformadores imersos em óleo mineral, também proteger o aço estrutural exposto com proteção
resistente ao fogo por 3 h.
5.6.2.6 Sinalização de incêndio; contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15
(sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA 750
5.6.2.7 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve (sistema fixo automático por água nebulizada sob alta pressão
atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou; (“water mist”);
5.6.2.8 Resfriamento por sistema fixo automático deve atender 5.6.4.9 Sistema de proteção por espuma para tanque do
aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção contra transformador ou para bacia de contenção de óleo isolante, de
incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15 (sistema fixo acordo com os parâmetros da Tabela B.2.
automático por água nebulizada) ou NFPA 750 (sistema fixo
automático por água nebulizada sob alta pressão (“water mist”); 5.6.5 Subestação compartilhada

5.6.2.9 Sistema de proteção por espuma para tanque do 5.6.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante 5.6.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos imersos
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os em óleo mineral isolante, com utilização de anteparos tipo
parâmetros da Tabela B.2. corta-fogo, em distâncias nunca inferiores a 15 m, de
5.6.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea instalações ocupadas por terceiros;

5.6.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência; 5.6.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme
item 5.4.5;
5.6.3.2 Meio de proteção contra incêndio conforme Tabela 2
desta IT; 5.6.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas;

5.6.3.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.6.5.5 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve
item 5.4.5; atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou;

5.6.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas; 5.6.5.5.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção
5.6.3.5 Sistema fixo automático por gás pelo método de contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15
inundação total em transformadores, reatores de potência ou (sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA 750
reguladores de tensão, conforme a NBR 13231, quando (sistema fixo automático por água nebulizada sob alta pressão
tecnicamente viável; ou, (“water mist”);
5.6.3.6 Resfriamento por sistema fixo automático deve atender 5.6.5.6 Sinalização de incêndio;
aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA 15 (sistema fixo 5.6.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio;
automático por água nebulizada) ou NFPA 750 (sistema fixo 5.6.5.8 Sistema de proteção por espuma, para tanque do
automático por água nebulizada sob alta pressão (“water mist”); transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante,
5.6.3.7 Iluminação de emergência; com capacidade maior que 20 m³ de acordo com os parâmetros
da Tabela B.2.
5.6.3.8 Sistema de alarme de incêndio;
5.7 Subestação a seco
5.6.3.9 Saídas de emergência;
5.7.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.3.10 Sinalização de incêndio;
5.7.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
5.6.3.11 Sistema de proteção por espuma para tanque do potência e reguladores de tensão;
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os 5.7.3 Extintores portáteis e sobre rodas;
parâmetros das tabelas B.2 e B.4. 5.7.4 Sinalização de incêndio.
5.6.4 Subestação compacta de uso múltiplo 5.8 Exigências mínimas para as edificações ligadas às
5.6.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência; subestações elétricas

5.6.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de 5.8.1 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4; menor que 750 m² e menor que 12 m de altura.
5.6.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante conforme 5.8.1.1 Atender às exigências da Tabela 5 do Regulamento de
item 5.4.5; Segurança contra incêndio em vigor
5.6.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas; 5.8.2 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
maior que 750 m² ou maior que 12 m de altura.
5.6.4.5 Iluminação de emergência;
5.8.2.1 Atender às exigências da Tabela 6K do Regulamento
5.6.4.6 Sistema fixo automático por gás pelo método de
de Segurança contra Incêndio em vigor.
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão conforme a NBR 13231, quando 5.9 Procedimento de regularização das subestações
tecnicamente viável; elétricas junto ao Corpo de Bombeiros Militar
5.6.4.7 Sinalização de incêndio; 5.9.1 As subestações elétricas do tipo refrigeradas a óleo, que
5.6.4.8 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve atendam aos critérios do item 5.5 e subitens e com edificações
atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou; adjacentes enquadradas como projeto simplificado, nos termos
da IT 42 – Projeto Técnico Simplificado (PTS), e as
5.6.4.8.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve subestações elétricas do tipo refrigeradas a óleo, que atendam
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção aos critérios do item 5.6 e subitens devem ser apresentadas
por Projeto Técnico (PT) tendo em vista a exigência de m³ se for classe K, solicitando a dispensa dos sistemas fixos de
sistemas fixos de combate a incêndio. combate a incêndio, tendo em vista suas características
construtivas e de localização, o processo será analisado por
5.9.2 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com
Comissão Técnica.
edificação adjacente que se enquadram nos termos da IT-42,
devem ser apresentadas por projeto técnico simplificado. 5.10 Centrais de Comunicação
5.9.3 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com 5.10.1 As edificações destinadas ao uso de centrais de
edificação adjacente que não se enquadram nos termos da IT– comunicação com área construída menor ou igual a 750 m² e
42, devem ser regularizadas por meio de Projeto Técnico. altura inferior ou igual a 12 m devem atender as prescrições da
Tabela 5 do Regulamento de Segurança contra Incêndio em
5.9.4 Caso seja apresentado um relatório de “Análise de risco”
vigor.
para as subestações elétricas do tipo convencional
teleassistida e que sejam apresentadas medidas mitigadoras e 5.10.2 As edificações destinadas ao uso de centrais de
compensatórias para o combate a um eventual incêndio nos comunicação com área construída superior a 750 m² e altura
equipamentos que utilizam óleo isolante e refrigerante com maior que 12 m devem atender as prescrições da Tabela 6K do
capacidade maior que 20 m³ por equipamento, ou maior que 38 Regulamento de Segurança contra Incêndio em vigor.
ANEXO A

Modelos de subestação elétrica, figuras, conformação e afastamentos


Cabos
Cabos Sistema de vedação certificado

Piso ou parede de
compartimentação

Figura A.1: Exemplo de vedação de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados

Exemplo de vedação em canaletas de cabos

Piso de pedra britada


Junção
cabos x dutos
Sistema de
vedação
Sistema de certificado
contenção de
óleo Eletroduto

Cabos ou
eletrodutos
Tampa da
canaleta

Piso de pedra
Transformador britada
Sistema de
vedação
certificado
Parede corta-
fogo

Junção
cabos x canaletas

Figura A.2: Exemplo de vedação em canaletas de cabos


Anexo A

Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas ou túneis

Distância d

Comprimento Barreira de
proteção
= 1,0 m horizontal
= 1,5 m vertical

Barreiras contra propagação


de fogo

Distância d = definida de acordo com análise de risco de incêndio da instalação

Figura A.3: Barreira de cabos em uma galeria

Distância de separação mínima entre transformador imerso em líquido isolante instalado externamente e edificação

Parede da edificação Transformador

Edificação
importante Edificação
Importante

X
X
K
Contenção

Vista superior Vista da elevação

Distância de separação mínima (ver Tabela 2)


X = Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema de contenção
K = Fluido de alto ponto de combustão (classe K) => distância a partir dos componentes do transformador que podem ser
pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante, válvulas de alívio de pressão,
radiadores e tanque do comutador.

Figura A.4: Transformador imerso em líquido isolante instalado externamente a edificação


Anexo A

Parede tipo corta fogo

Dimensões em metros
Sistema de contenção de
óleo Equipamento
≥ 0,50 m ≥ 0,50 m

≥ 0,6 m
Y1 Y2
Parede corta-
fogo

≥ 0,6 m
Edificação

Vista superior Vista da elevação

Y1 ≥ 0,3 m => Bucha em porcelana => distância a partir do topo da bucha do transformador
Y2 ≥ 0,3 m => Bucha polimérica => distância a partir do conservador de óleo
Figura A.5: Separação por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificação

Sistema de contenção para equipamentos imersos em fluídos de alto ponto de combustão (classe K),
instalado externamente
Dimensões em milímetros

Topo da camada
de pedra britada
≥ 100 mm
≥ 300 mm

Nível máximo de
óleo permitido para
projeto da bacia

Dreno para dispositivo ou Dreno para


caixa separadora água-óleo bacia ou caixa
Dispositivo de Dispositivo de
supressão de chama de contenção
supressão de chama

Bacia de contenção integrada à bacia coletora Bacia coletora separada da bacia de contenção

Figura A.6: Exemplo de bacia coletora de contenção


Anexo B

Dimensionamento dos sistemas

Tabela B.1: Proteção por extintores de incêndio

Tabela B.2: Linhas de espuma


Anexo B

Tabela B.3: Linhas de resfriamento

Tabela B.4: Taxa de aplicação e tempo de espuma para bacia de contenção

Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo


Tipo
(L/min/ m²) (mín)

Câmara de espuma ou aplicadores de espuma


6,9 55
fixos na parede da bacia

Canhões-monitores e linhas manuais 16 65


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 36/2019


Pátio de contêineres

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO no Regulamento de Segurança contra Incêndio conforme a
respectiva ocupação da edificação.
1.1 Estabelecer as medidas de segurança contra incêndios
nas áreas de pátios e terminais de contêineres descobertas, 5.2 Proteção por extintores
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra 5.2.1 A proteção por extintores deve ser na proporção de 01
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São (um) extintor para 700 m² de área de pátio. As unidades devem
Paulo. ser adequadas à classe de incêndio predominante dentro da
área a ser protegida.
2 APLICAÇÃO
5.2.2 Os extintores devem ser centralizados e localizados em
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às áreas não abrigos sinalizados, em dois ou mais pontos distintos e opostos
cobertas ou não edificadas, destinadas ao depósito e e, preferencialmente, conforme abaixo:
armazenagem de contêineres.
a. nas proximidades dos pontos de encontro da brigada;
2.2 Pátios que armazenem exclusivamente contêineres vazios b. nas proximidades das guaritas do pátio;
são isentos das medidas de segurança contra incêndio
c. nas proximidades das saídas das edificações localizadas
previstas nesta IT. As áreas edificadas e de risco devem ser no interior dos pátios;
protegidas conforme suas respectivas ocupações.
d. nas proximidades de oficinas de manutenção de veículos
2.3 Quadras que armazenam contêineres vazios são isentas ou de contêineres;
das proteções desta IT. e. nas proximidades das garagens ou áreas de
estacionamento de veículos.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5.2.3 Nas quadras destinadas ao armazenamento de
Decreto Federal nº 96.044 de 01 de maio de 1988 - contêineres refrigerados, deve ser previsto o emprego de, no
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos mínimo, dois extintores com carga de pó capacidade 80-B:C.
Perigosos.
5.2.4 Nas quadras destinadas ao armazenamento de líquidos
NR 29 –Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no combustíveis ou inflamáveis em contêineres tanque, deverá
Trabalho Portuário. ser observada a tabela 1.2 da IT-25.
IMDG CODE – Código Marítimo Internacional de Produtos
Perigosos. 5.3 Sistema de hidrantes

Resolução nº 5.232/16 da Agência Nacional de Transportes 5.3.1 Para fins de dimensionamento do sistema de hidrantes,
Terrestres. deve ser considerada a área ocupada pelas quadras de
contêineres delimitadas no pátio.
4 DEFINIÇÕES
5.3.2 5.3.2 O sistema deve ser distribuído de forma a atender
4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia toda área do pátio de contêineres, na proporção máxima de 1
de segurança contra incêndio aplicam-se as definições hidrante a cada 120 metros lineares.
específicas abaixo:
5.3.3 O sistema de hidrantes pode ser substituído por
a. Contêineres-tanque (isotanques): são tanques de carga equipamentos móveis de combate à incêndio dimensionados
envolvidos por uma estrutura metálica suporte, contendo de acordo com a peculiaridade de cada edificação ou área de
dispositivo de canto para fixação deste ao chassi porta- risco.
contêiner. Pode ser transportado por qualquer modalidade 5.3.3.1 São considerados equipamentos móveis de combate à
de transporte. incêndio veículo com bomba de combate à incêndio e reserva
b. Cargas perigosas: são quaisquer cargas explosivas, gases de água, canhões monitores portáteis e similares.
comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes,
venenosas, infecciosas, radioativas, corrosivas ou 5.4 Sistema de espuma
poluentes, que podem representar riscos à segurança, à 5.4.1 O sistema de espuma deve ser exigido quando houver o
saúde ou ao meio ambiente. armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis em
c. Contêiner convencional (contêiner-box): é um equipamento volume superior a 20m³ conforme parâmetros estabelecidos
de transporte, de natureza permanente e suficientemente pela IT 25, podendo ser substituído por equipamento de
forte para utilização repetida. Projetado para ser fixado e combate à incêndio móvel.
manuseado facilmente, tendo encaixes para esta
5.5 Proteção por resfriamento
finalidade, a fim de facilitar o transporte de produtos, sem
necessidade de recarregamentos intermediários. 5.5.1 O sistema de resfriamento, quando exigido, deve
atender aos parâmetros da IT 25, podendo ser substituído por
5 PROCEDIMENTOS equipamento de combate à incêndio móvel.
5.1 Requisitos gerais 5.6 .Quadras de contêineres
5.1.1 Os contêineres utilizados como módulos habitáveis 5.6.1 A distribuição dos contêineres em quadras deve
devem ser protegidos com as medidas de segurança prescritas considerar legislações e normas nacionais e internacionais,
no Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações bem como as condições operacionais de prevenção e combate
e áreas de risco no Estado de São Paulo conforme a respectiva à incêndio.
ocupação.
5.6.1.1 Recomenda-se que os contêineres, sejam distribuídos
5.1.2 Os contêineres acondicionados no interior de edificações em quadras com áreas delimitadas por meio de pintura no solo.
devem ser protegidos com as medidas de segurança prescritas
5.6.1.2 O espaçamento (largura dos corredores) volume mínimo de 30 m³ ou bacia de contenção fixo com igual
recomendado entre quadras é de 02 (dois) metros. capacidade de retenção.
5.6.1.3 Recomenda-se que as quadras de contêineres 5.10.2 Nos pátios de contêineres onde houver o transporte ou
possuam as dimensões máximas de 50 metros de armazenamento de cargas perigosas na forma líquida, devem
comprimento e 15 metros de largura, com no máximo, 05 ser previstos equipamentos para controle e contenção de
(cinco) remontes, ou seja, 06 (seis) contêineres sobrepostos, vazamentos, exemplo: (areia, turfa, mantas absorventes,
com exceção das cargas IMO, com no máximo 04 (quatro) batoques, resina epóxi, ferramentas antifaiscantes ou outras
remontes. formas de contenção), de acordo com o indicado nas fichas de
emergência ou FISPQ dos produtos.
5.7 Cargas Perigosas
5.11 Atendimento a emergência
5.7.1 É obrigatória a segregação das cargas perigosas
conforme o Anexo IX da NR 29, ainda que o armazenamento 5.11.1 Os pátios de contêineres que armazenam produtos
das cargas seja transitório/temporário. perigosos devem dispor de, no mínimo, dois conjuntos de
equipamentos de proteção individual para o atendimento de
5.8 Explosivos
emergências, os quais devem consistir de:
5.8.1 Pátios de contêineres localizados fora da área portuária a. Luvas de cano longo específicas para cada tipo de
devem atender as seguintes exigências: produto perigoso;
a. Os explosivos devem ser mantidos em local coberto, quando b. Capacetes de segurança;
desunitizado, de forma a evitar a exposição aos raios solares; c. Máscara facial com filtro específico para o produto;
b. Os aparelhos e equipamentos utilizados no manuseio ou d. Roupa de proteção individual para ações de controle de
movimentação dos contêineres devem ser adequados ao risco. vazamentos (nível A, B ou C), conforme IT 32, específica
5.9 Gases inflamáveis ou tóxicos para cada tipo de produto;
e. Botas específicas para cada tipo de produto;
5.9.1 A armazenagem, quando permitida, deve atender o
anexo IX da NR 29 e, no caso de suspeita de vazamento de 5.11.2 Os equipamentos devem possuir Certificado de
gases, devem ser adotadas as medidas constantes no plano Aprovação expedido pelo órgão competente.
de emergência.
5.12 Pátios de contêineres existentes
5.10 Controle de vazamentos
5.12.1 Os pátios de contêineres existentes devem conter as
5.10.1 Nos pátios de contêineres onde houver o exigências prescritas pela legislação vigente à época.
armazenamento de produtos perigosos na forma líquida, seja
em contêiner convencional ou em contêiner tanque, é
obrigatório bacia de contenção móvel com capacidade de reter
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 35/2019

Túnel rodoviário

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Medidas de Segurança contra Incêndio

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
5.2.2 Túneis simples (um tubo)
1 OBJETIVO
5.2.2.1 Para túneis com extensão compreendida entre 500 m e
1.1 Estabelecer as medidas de segurança para a proteção 1.000 m, os acessos e saídas de emergência devem ser
contra incêndios em túneis destinados ao transporte rodoviário, constituídos por:
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra
a. Passeios públicos, conforme o item 5.2.1.1;
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São
b. Faixa de rolamento na via, de uso prioritário para veículos
Paulo.
de emergência, devidamente sinalizada, permitindo o
2 APLICAÇÃO rápido acesso do Corpo de Bombeiros Militar;
c. Áreas de refúgio de veículos, a cada 500 m, de forma que
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todo túnel destinado se permita a retirada rápida de veículos da pista de
ao transporte rodoviário. rolamento, bem como o estacionamento dos veículos
destinados ao atendimento de ocorrências, viabilizando o
3 REFERÊNCIASNORMATIVASEBIBLIOGRÁFICAS resgate de pessoas da pista de rolamento.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 5.2.2.2 Para os túneis com extensão entre 1.000 m e 6.000 m,
(ABNT). NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de além das exigências do item 5.2.2.1, deve-se prever túnel de
deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos serviço (paralelo e contíguo) para passagem de pessoas, com
urbanos. Rio de Janeiro: ABNT; acessos por meio de portas corta – fogo a cada 250 m;
_______. NBR15661: Proteção contra incêndio em túneis. Rio
5.2.2.3 Para os túneis acima de 6.000 m, além das exigências
de Janeiro: ABNT;
do item 5.2.2.1, deve-se prever túnel de serviço (paralelo e
_______. NBR15775: Sistema de segurança contra incêndio contíguo) com dimensões suficientes para passagem de
em túneis – Ensaios, comissionamento e inspeção. Rio de veículos de emergência (IT 06 – Acesso de viatura nas
Janeiro: ABNT; edificações e áreas de risco), com aberturas a cada 1.000 m
NFPA 502 – Standard for Road Tunnels, Bridges, and Other para passagem de veículos de emergência e a cada 250 m
Limited Access. para passagem de pessoas, ambas protegidas por portas
NFPA 520 – Standard on Subterranean Spaces. corta-fogo.
Relatório sobre o acidente no Tunnel Du Mont Blanc França, 5.2.3 Túneis paralelos (dois tubos)
março de1999.
5.2.3.1 Para os túneis com extensão superior a 250 m, os
Relatório da Embaixada Austríaca, sobre acidente no túnel acessos e saídas de emergência devem ser constituídos por:
Kitzsteinhorn em novembro de 2000.
a. Passeios públicos, conforme o item 5.2.1.1;
Circulaire Interministerielle nº 2000-82 du 30 Novembre 2000.
b. Interligações entre os túneis a cada 250 m para
4 DEFINIÇÕES passagem de pessoas, com aberturas protegidas por
portas corta-fogo;
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as
c. Áreas de refúgio de veículos, a cada 500 m, de forma que
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança
se permita a retirada rápida de veículos da pista de
contra incêndio.
rolamento, bem como o estacionamento dos veículos
destinados ao atendimento de ocorrências, viabilizando
5 MEDIDASDESEGURANÇACONTRAINCÊNDIO
o resgate de pessoas da pista de rolamento.
5.1 Os sistemas de proteção contra incêndio dos túneis
5.2.3.2 Para túneis com extensão superior a 1.000 m, além das
rodoviários devem ser elaborados de acordo com os critérios exigências do item 5.2.3.1, deve-se prever interligações com
estabelecidos na NBR 15661, com as adequações constantes dimensões suficientes para passagem de veículos de
nos itens seguintes. emergência (IT 06 – Acesso de viatura nas edificações e áreas
de risco) a cada 1.000 m, devendo as aberturas ser protegidas
5.2 Acessos e saídas de emergência
por portas corta-fogo.
5.2.1 Os túneis de qualquer extensão devem possuir acessos
5.2.4 Não serão permitidas áreas de refúgio de pedestres no
para as equipes de socorro e saídas de emergência para os
interior do túnel que não estejam interligadas a túnel de
usuários, com as seguintes características:
serviço ou a túnel paralelo, ou que não permitam a fuga direta
5.2.1.1 Uma das laterais do túnel, preferencialmente à direita, do interior do túnel.
deve ser provida de passeio público (calçada), propiciando a
5.2.5 As portas corta-fogo utilizadas nos túneis devem
fuga de pessoas a pé, a retirada de vítimas e o acesso das
possuir resistência ao fogo mínima de 90 min.
equipes de socorro, devendo ser mantidas livres e
desimpedidas, com acesso facilitado por rebaixamento de 5.3 Segurança estrutural contra incêndio
calçada a cada 100 m para fins de acessibilidade.
A segurança estrutural contra incêndio deve ser prevista em
5.2.1.2 Os acessos devem atender os parâmetros da NBR todos os tipos de túneis, conforme IT 08 – Resistência ao fogo
9050. dos elementos de construção.
5.2.1.3 Os passeios públicos localizados no interior dos túneis 5.4 Iluminação de emergência
devem atender a largura mínima de 1,20 metros.
5.4.1.1 A iluminação de emergência deve ser prevista para deve ser majorada em função das diversas interferências
túneis acima de 200 m. existentes no interior do túnel, atendendo a vazão mínima de
110 m³/s.
5.4.1.2 Deve haver pontos de iluminação de emergência
adicionais, localizados no terço inferior dos túneis com 5.7.2 Tipos de sistema
extensão superior a 1.000 m, a fim de balizar a rota de fuga.
5.7.2.1 Sistema longitudinal
5.5 Sinalização de emergência
5.7.2.1.1 Este tipo de sistema consiste em empurrar a fumaça
5.5.1 A sinalização de emergência deve ser prevista em através do túnel, direcionando-a para uma saída pela utilização
todos os tipos de túneis, conforme IT 20 – Sinalização de de jato ventiladores.
emergência.
5.7.2.1.2 O sistema deve ser dimensionado de forma a
5.5.2 Para túneis acima de 200 m, a sinalização de assegurar uma velocidade de ar mínima de 3 m/s na seção do
emergência deve permitir ao usuário a identificação da saída, túnel localizada à frente do incêndio.
bem como indicar a extensão do túnel percorrida nas laterais e
5.7.2.1.3 A velocidade de dimensionamento deve considerar a
no piso, possibilitando a escolha do menor trajeto a ser
possibilidade de haver veículos parados no interior do túnel.
percorrido, mesmo em circunstâncias de precária luminosidade.
5.7.2.1.4 Deve ser previsto, no dimensionamento, um
5.6 Extintores e hidrantes
coeficiente de segurança de 30% para túneis com extensão
5.6.1 Para os túneis com extensão compreendida entre 200 m igual ou inferior a 500 m e de 50% em túneis mais longos.
e 500 m: 5.7.2.1.5 Os jato-ventiladores devem ser reversíveis, de forma
a. extintores portáteis, do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) a possibilitar a formação de corrente de ar em ambos os
instalados na extensão do túnel, junto aos hidrantes; sentidos.
b. sistema de proteção por hidrantes, que pode ser 5.7.2.2 Sistema transversal
instalado com tubulação seca, com possibilidade de
abastecimento em ambas as extremidades do túnel. 5.7.2.2.1 Este tipo de sistema é composto pela introdução de
ar limpo e exaustão de fumaça em intervalos regulares através
5.6.2 Para os túneis com extensão superiora 500 m: de dutos distribuídos ao longo do túnel.
a. extintores portáteis do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) 5.7.2.2.2 As aberturas de exaustão de fumaça devem ser
instalados na extensão do túnel, junto aos hidrantes; posicionadas no terço superior da seção do túnel, o mais
b. sistema de proteção por hidrantes, com reserva e bomba próximo possível do teto.
de incêndio, conforme IT 22 – Sistema de hidrantes e de 5.7.2.2.3 As aberturas de introdução de ar devem ser
mangotinhos para combate a incêndio, com posicionadas no terço inferior da seção do túnel, o mais
possibilidade de recalque em ambas as extremidades do próximo possível do piso.
túnel.
5.7.2.2.4 A velocidade de ar longitudinal, neste tipo de sistema,
5.6.3 A distância máxima entre os extintores e entre os deve ser mantida em menor valor possível a fim de minimizar a
hidrantes deve ser de 60 m, prevendo-se um lance de condensação da fumaça.
mangueira de 30 m para cada hidrante.
5.7.2.2.5 Devem ser observados, para este tipo de sistema, os
5.7 Sistema de controle de fumaça conceitos gerais prescritos nas Partes 1, 2 e 5 da Instrução
5.7.1 Generalidades Técnica nº 15.

5.7.1.1 Os túneis devem possuir sistema de controle de 5.7.3 Túneis urbanos


fumaça, com capacidade para retirar do seu interior gases 5.7.3.1 Túneis urbanos unidirecionais com extensão até 500 m
quente, fumaça e outros produtos oriundos de incêndio. podem ser dotados de sistema de controle de fumaça
5.7.1.2 Deve haver sistema de detecção de fumaça para longitudinal, composto por jato ventiladores.
realizar o acionamento do sistema de controle de fumaça de 5.7.3.2 Túneis urbanos unidirecionais com extensão superior a
forma automática. 500 m devem ser dotados de sistema de controle de fumaça
5.7.1.3 Túneis ou passagens subterrâneas com extensão igual transversal.
ou inferior a 300 m estão isentos de proteção por sistema de 5.7.3.3 Túneis urbanos bidirecionais devem ser dotados de
controle de fumaça. sistema de controle de fumaça transversal.
5.7.1.4 O sistema de controle de fumaça a ser utilizado será 5.7.4 Túneis não urbanos
do tipo longitudinal ou transversal de acordo com o prescrito
nesta instrução para cada tipo de túnel. 5.7.4.1 Túneis não urbanos unidirecionais com extensão até
3.000 m podem ser dotados de sistema de controle de fumaça
5.7.1.5 O dimensionamento do sistema deverá ser realizado longitudinal, composto por jato ventiladores.
considerando a potência de incêndio de 30 MW, com geração
de fumaça a vazão de 80 m³/s. 5.7.4.2 Túneis não urbanos unidirecionais com extensão
superior a 3.000 m podem ser dotados de sistema de controle
5.7.1.6 A capacidade total de exaustão de fumaça do sistema de fumaça longitudinal, composto por jato ventiladores, desde
que haja um sistema de extração massiva da fumaça a cada Para os túneis com extensão superior a 500 m, deve ser
3.000 m. instalado sistema que permita a comunicação eficaz de ponto
externo com qualquer ponto no interior do túnel, bem como, a
5.7.4.3 O princípio básico para a utilização do sistema
perfeita comunicação entre os pontos no interior do túnel. Cada
longitudinal em rodovias é a garantia de que não há
ponto fixo deve ser instalado à distância de 60 m um do outro.
possibilidade de ocorrer congestionamentos no interior do
túnel. O responsável pela operação deve apresentar um plano 5.10 Painéis de mensagem variável
que demonstre os procedimentos adotados para esta
finalidade, assim como o estudo de tráfego da via. 5.10.1 Os túneis com extensão superior a 200 m devem
possuir sistema de informação ao usuário quanto à ocorrência
5.7.4.4 Quando não for adotada a extração massiva em túneis de acidentes, permitindo o desvio e evitando o acesso ao interior
não urbanos unidirecionais com extensão superior a 3.000 m do túnel, podendo ser composto por luzes (verde ou vermelha),
deve ser adotado sistema de controle de fumaça transversal. na entrada do túnel, em conjunto com sinalização escrita.
5.7.4.5 Túneis não urbanos bidirecionais devem ser dotados 5.10.2 Para os túneis acima de 1.000 m, devem ser instalados
de sistema de controle de fumaça transversal. painéis internos eletrônicos a cada 500 m, indicando as
condições de segurança no túnel.
5.7.5 Para os túneis acima de 1.000 m, será obrigatória na
vistoria a apresentação de laudo de teste prático do sistema de 5.11 Sistema de circuito interno de TV – monitoramento
controle de fumaça, realizado por laboratório reconhecido.
5.11.1 Para os túneis com extensão superiora 1.000m devem
5.7.6 Ensaio prático do sistema de controle de fumaça ser instalados, além do sistema de comunicação, sistema
5.7.6.1 Considerando que a realização de ensaios de incêndio interno de TV, com a instalação de câmeras, no interior do
no interior do túnel com a potência de projeto pode causar túnel.
danos à sua estrutura e equipamentos, o teste prático pode ser 5.11.2 As câmeras devem estar distanciadas de forma que
realizado com produção de fumaça fria. permitam a perfeita identificação do usuário, do veículo e de
5.7.6.2 O ensaio deve ser realizado com volume de geração detalhes do acidente, como objetivo de visualizar e gerenciar
de fumaça igual ou superior ao volume estimado de produção as ocorrências da central de TV – monitoramento.
de fumaça pela potência de incêndio de projeto (vazão de 80 5.11.3 As câmeras devem possibilitar manobras horizontais e
m³/s). verticais, devendo possuir lentes de afastamento e
5.7.6.3 O comportamento da fumaça fria gerada e as aproximação, evitando “pontos cegos”, de modo a atingir os
velocidades de ar no interior do túnel devem ser observados e objetivos especificados no item anterior.
medidos com o sistema de ventilação normal de funcionamento 5.11.4 A central de monitoramento (controladora) do
em operação. sistema de circuito interno de TV deve ter vigilância habilitada
5.7.6.4 As medições realizadas devem ser registradas em durante todo o período de funcionamento diário do túnel.
relatório. 5.12 Túneis existentes
5.7.6.5 O critério de resposta estabelecido para teste do 5.12.1 Os túneis existentes deverão atender a IT-43 em seu
sistema de detecção de incêndio, responsável pelo item 6, exigências básicas, e adaptação a rota de fuga. Quando
acionamento do sistema de controle de fumaça, é de 1,5 MW não for possível o atendimento, conforme descrito na IT citada,
em 60 s. as medidas de segurança deverão ser analisadas por meio de
5.7.6.6 Considera-se, para fins de teste, que a radiação Comissão Técnica.
térmica de um incêndio equivalente a 1,5 MW corresponde ao 5.12.2 Quando exigido controle de fumaça este poderá ser
fogo em 10 L de etanol em área de 2 m x 1 m, com ventilação substituído pelo sistema de jato ventiladores independente da
de 3 m/s e localizado a distância superior a 50 m. metragem.
5.8 Sistema de drenagem 5.13 Outras medidas e disposições gerais
5.8.1 Todos os túneis devem possuir sistema de drenagem de 5.13.1 Os ensaios, comissionamentos e inspeções nos
líquidos em toda a sua extensão devendo ser feito por meio equipamentos de segurança contra incêndio e em outros
de grelhas de escoamento, situadas nas laterais da pista, equipamentos importantes para a segurança operacional do
possibilitando o rápido escoamento do interior do túnel para túnel devem atender aos requisitos na NBR15775.
bacias de contenção.
5.13.2 Para os túneis com extensão superior a 1.000 m, além
5.8.2 Com referência ao item anterior, esse sistema deve do disposto nesta IT, o interessado deverá:
possibilitar a retirada de líquidos das bacias de contenção, por
meio de caminhões-tanque, evitando danos ao meio a. Prever no projeto básico do túnel o estudo de análise
ambiente. de riscos por organismo independente do gestor do túnel,
conforme NBR15661.
5.8.3 As bacias de contenção devem ser projetadas de modo
b. A proposta de segurança contra incêndio deve passar
que tenham capacidade para conter até 45 m³, considerando a
por análise em comissão técnica, para avaliação da
somatória do volume de água para combate a incêndio com a
eficácia do sistema de acesso e saídas de emergência.
do veículo sinistrado.
5.13.3 A brigada de incêndio deve ser composta pelo pessoal
5.9 Sistema de comunicação
da companhia de tráfego local ou concessionária da via.
5.13.4 O Plano de emergência, confeccionado com base na 5.13.7 Os túneis de serviço devem ter, no mínimo, as
IT16 – Plano de emergência contra incêndio e NBR15661, deve seguintes medidas de segurança:
ser apresentado antes do início da operação do túnel.
a. segurança estrutural contra incêndio;
5.13.5 Os componentes de alimentação de energia elétrica b. Iluminação de emergência;
dos equipamentos instalados no interior do túnel devem
c. sinalização de emergência;
estar protegidos dos efeitos da combustão, permanecendo
acondicionados em dutos que os protejam contra deformação d. extintores e hidrantes (somente junto às interligações
ou colapso resultante do incêndio. entre os túneis);
e. controle de fumaça;
5.13.6 O suprimento de energia dos sistemas de segurança
dos túneis deve possuir fontes alternativas que sejam f. fonte de alimentação alternativa de energia elétrica.
redundantes. Por exemplo: energia obtida da concessionária e,
alternativamente, de grupo motogerador ou nobreaks.
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 34/2019


Hidrante urbano

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Sinalização horizontal – hidrante de coluna


2 Aplicação B Esquema de instalação do hidrante urbano e relação de
3 Referências normativas e bibliográficas seus componentes
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO pessoas, conforme Órgãos Oficiais.

1.1 Estabelecer a regulamentação das condições mínimas 5.1.4 Nas áreas de dimensionamento com demanda total
inferior a 50 L/s ou quantidade de habitantes total até 20 mil
para a instalação de hidrante urbano, atendendo ao previsto no
pessoas, devem ser instalados hidrantes em pontos do sistema
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e
de abastecimento de água, mediante consulta ao Corpo de
áreas de risco do Estado de São Paulo Bombeiros, para abastecer viaturas de combate a incêndio.
Não se aplica, nesse caso, o disposto no item 5.1.10.
2 APLICAÇÃO
5.1.5 Após a distribuição dos hidrantes com base na faixa
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se ao dimensionamento populacional de cada município, restará considerar a previsão
de sistema de hidrantes urbanos na rede pública de distribuição de hidrantes para os locais com ocupações especiais e setores
de água nos municípios em que não haja legislação específica industriais, conforme a tabela 1 desta IT.
regulamentando a matéria.
5.1.6 Na seleção dos locais para instalação de hidrantes, dar
Fica facultado aos demais municípios adotá-la, mediante preferência aos pontos que permitam melhor acesso para as
legislação municipal específica. viaturas do corpo de bombeiros, atendendo às orientações do
conselho nacional de trânsito e/ou do responsável pelo trânsito
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS local.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 5.1.7 Os hidrantes urbanos devem ser de coluna e,
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016, artigo 144, preferencialmente, instalados nas esquinas das vias públicas e
§ 5°. no meio das grandes quadras.
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São 5.1.8 Para melhor visualização, o corpo do hidrante deve ser
Paulo, de 5 de outubro de 1989; pintado na cor vermelha, conforme anexo B.
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e 5.1.9 A instalação de que trata o item 5.1 Deve ser feita em
Emergências e dá providências correlatas; redes de, no mínimo, 150 mm de diâmetro.
_______. Lei Complementar nº 684, de 30 de setembro de 5.1.10 Será aceita a instalação de hidrantes urbanos em redes
1975. Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios com existentes com diâmetros inferiores a 150 mm, desde que a
Municípios sobre serviços de bombeiros; viabilidade técnica seja devidamente comprovada em projeto.
_______. Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. 5.1.11 Para o dimensionamento de hidrantes nas áreas
Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das industriais e comerciais de alta carga incêndio não deve ser
edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá aplicado o disposto no item 5.1.10, em razão da
providências correlatas; compatibilização do sistema de hidrantes ao risco.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
5.1.12 O município ou a operadora do sistema de
(ABNT). NBR 5667: Hidrantes urbanos de incêndio de ferro
abastecimento de água, ao implantar novas redes de
fundido dúctil. Rio de Janeiro: ABNT;
distribuição de água ou substituir as antigas, faça a previsão e
_______. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água a instalação dos hidrantes urbanos respectivos, atendendo ao
para abastecimento público. Rio de Janeiro: ABNT; disposto no item 5.1.1 a 5.1.11.
_______. NBR 7195: Cores para segurança. Rio de Janeiro:
5.1.13 O município ou a operadora do sistema de
ABNT;
abastecimento de água, em conjunto com o Corpo de
4 DEFINIÇÕES Bombeiros, podem também estudar a possibilidade da
substituição dos hidrantes subterrâneos existentes por
4.1 Aplicam-se as definições constantes da IT 03 – hidrantes de coluna, bem como a substituição da rede de água
Terminologia de segurança contra incêndio. em obras de reforço do abastecimento.

5 PROCEDIMENTOS 5.1.14 Os hidrantes subterrâneos existentes que ainda não


foram substituídos, devem permanecer em plenas condições
5.1 Sistema de proteção contra incêndio por meio de de utilização, conforme os requisitos técnicos prescritos nesta
hidrantes urbanos instalados em áreas públicas. IT.

5.1.1 O município ou a Operadora do sistema de 5.1.15 O Corpo de Bombeiros deverá realizar inspeções
abastecimento de água, em conjunto com o Corpo de periódicas, programadas ou eventuais, conforme normatização
Bombeiros, devem estabelecer os critérios para a elaboração própria, com a finalidade de mensurar a funcionalidade dos
de projeto de dimensionamento de sistema de hidrantes hidrantes urbanos e enviar os resultados ao respectivo
urbanos e acompanhar a fase de execução dos trabalhos de município ou a operadora do sistema de abastecimento de
instalação. água para controle ou execução de manutenção.

5.1.2 A distribuição de hidrantes urbanos deve atender aos 5.1.16 O Corpo de Bombeiros deve solicitar ao município ou a
requisitos estabelecidos na tabela 1 desta IT, nas normas operadora do sistema de abastecimento de água a
técnicas brasileiras vigentes e nas condições da rede pública manutenção dos hidrantes urbanos, considerando a natureza
de distribuição de água local. do reparo do componente do sistema, de forma a mantê-los
sempre em perfeitas condições de funcionamento.
5.1.3 Para fins de distribuição de hidrantes urbanos, a área de
dimensionamento mencionada na tabela 1 deve ser 5.1.17 O Corpo de Bombeiros, em conjunto com a operadora
compreendida como região, distrito ou áreas de zoneamento e do sistema de abastecimento de água, deve desenvolver ou
similares, devidamente justificado em projeto, quando a manter uma base de dados, preferencialmente informatizada,
totalidade de habitantes do município exceder a 20 mil para a localização e controle dos hidrantes urbanos
georreferenciados em mapas ou em outras formas de arquivos, 5.2.1 Para melhorar a identificação da proibição de
mantendo-os constantemente atualizados. estacionamento em frente de cada hidrante urbano deve ser
pintada com tinta específica para pisos a sinalização descrita
5.2 Identificação da proibição de estacionamento
no Anexo A.

Tabela 1: Tabela de dimensionamento de sistema de hidrantes urbanos em áreas públicas


Habitantes/área Raio/distância Ocupação predominante
Até 20 mil Habitantes/ Unifamiliar adensada/comercial,
Conforme item 5.1.4
Área de Dimensionamento Patrimônio público, áreas horizontalizadas
Unifamiliar adensada/comercial,
800 m/ 1600 m
Patrimônio público, áreas horizontalizadas
Acima de 20 mil Habitantes/
Verticalizada adensada, área de baixa mobilizada
Área de Dimensionamento
600/1200 m (trânsito intenso, vias estreitas, dificuldade de
deslocamento)
Dimensionamento em razão de ocupações especiais
Ocupações Raio/distância Detalhamento da ocupação
Ocupações Hospital, presidio, shopping ou área comercial
Especiais 300 m/600 m com alta carga incêndio, área com alto
Diversas adensamento vertical, escolar, museu, depósito
Industriais 300/600 m Áreas com ocupação industrial

5.2.2 A sinalização descrita no item anterior ficará a cargo do incêndios após análise de viabilidade, fabricados de acordo
município ou do órgão de trânsito respectivo, em virtude de com a NBR 5667.
implantação de hidrante urbano, manutenções corretivas, que
5.3.3 Recomenda-se que a município ou a operadora do
lhe couber, ou periódicas decorrentes de depreciações.
sistema de abastecimento de água, considerando a respectiva
5.2.3 A sinalização, descrita no item 5.2.1, ficará a cargo da área de atuação, somente assine o “aceite” da rede de
operadora do sistema de abastecimento de água, quando distribuição de água após a inspeção e testes dos hidrantes
eventual manutenção corretiva, que lhe couber, desgastá-la ou urbanos e após a verificação de que foram instalados de
inutilizá-la. acordo com o projeto aprovado.
5.3 Recomendações 5.3.4 Recomenda-se que os municípios ao exercerem
indiretamente os serviços de operação do sistema de
5.3.1 Tendo em vista a dificuldade de visualização, a grande abastecimento de água, independentemente da natureza
possibilidade de obstrução e de contaminação da água, jurídica estabelecida, definam os termos necessários a
recomenda-se a não instalação de hidrante do tipo subterrâneo implantação ou ampliação da rede, os respectivos
na rede pública de distribuição de água e nas redes dos remanejamentos ou substituições e a decorrente manutenção,
loteamentos e condomínios. preventiva ou corretiva, do sistema de hidrantes urbanos
5.3.2 Pelos mesmos motivos elencados no item anterior, (tubulações, peças hidráulicas, aparelhos de hidrantes,
recomenda-se que os hidrantes subterrâneos existentes sejam sinalizações e demais componentes), de tal modo que não haja
gradativamente substituídos para a finalidade de combate a dúvidas quanto a repartição das responsabilidades.
Anexo A
Sinalização horizontal – hidrante de coluna
Corredor preferencial

TIPO H1 – Calçada frente particular

TIPO H2 – Calçada frente área pública

Fonte: Engenheiro João Rosolino – SEMAE – Piracicaba


Anexo B
Esquema de instalação do hidrante urbano e relação de seus componentes
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 33/2019


Cobertura de sapé, piaçava e similares

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Afastamentos da cobertura combustível


2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer condições mínimas de segurança


para edificações que tenham suas coberturas construídas
com fibras de sapé, piaçava e similares, atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança contra Incêndio das
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.

2 APLICAÇÃO
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
edificações cuja cobertura seja de fibras de sapé, piaçava e
similares.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Edificação de madeira com cobertura de fibras vegetais

Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário 5.2.2 Fogões, fornos, churrasqueiras e similares devem
consultar as seguintes normas: estar no interior de compartimentos com piso, paredes e
Decreto Estadual- 63.911/18. cobertura incombustíveis.
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. 5.2.3 As saídas de chaminés, coifas e congêneres devem
NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais – também estar à distância mínima de 2 m de qualquer parte da
determinação da resistência ao fogo – método de ensaio. cobertura combustível e nunca acima de sua projeção, de
forma a evitar que fagulhas ou gases quentes sejam
NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
conduzidos para a cobertura de fibras.
e equipamentos urbanos.
NBR 9442 – Materiais de construção - determinação do índice 5.2.4 A central de GLP deve estar fora da projeção da
de propagação superficial de chama pelo método do painel cobertura e distante pelo menos 3 m do seu alinhamento,
radiante - método de ensaio. respeitada a NBR 13523.
NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência. 5.3 Afastamentos
NBR 13418 – Cabos resistentes ao fogo para instalações de
5.3.1 As edificações com cobertura de sapé devem ter
Segurança.
isolamento de risco conforme IT 07 – Separação entre
NBR 13523 – Central de Gás Liquefeito de Petróleo – GLP. edificações.
NBR 15465 – Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de 5.3.2 Manter distância mínima de 100 m de depósitos ou
desempenho. postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis,
como o gás liquefeito de petróleo, e fábricas ou revendas de
NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases
explosivos ou fogos de artifício.
combustíveis em instalações residenciais e comerciais –
Projeto e Execução. 5.4 Saídas de emergência
NR 23 – Proteção contra incêndios - Portaria 3.214/78, do 5.4.1 As saídas devem ser mantidas livres e desimpedidas,
Ministério do Trabalho. com acesso facilitado, de forma que os ocupantes não
tenham dificuldade em abandonar a edificação em caso de
4 DEFINIÇÕES
sinistro.
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
5.4.2 As portas de saída não devem estar alinhadas em uma
definições constantes da IT 03 - Terminologia de única parede, mas, preferencialmente, em lados opostos.
segurança contra incêndio.
5.4.3 A largura das saídas, corredores, escadas ou rampas
5 PROCEDIMENTOS devem ser calculadas tomando-se como base 0,01 m por
pessoa.
5.1 Instalações elétricas
5.4.3.1 O valor mínimo da largura é 2 m.
5.1.1 As instalações elétricas devem ser projetadas e
executadas segundo normas técnicas oficiais. 5.4.3.2 Para cálculo do número de pessoas, adotar a área
ocupada por pessoa como sendo 0,5 m² (área construída).
5.1.2 A fiação e os componentes da instalação elétrica
devem ser corretamente dimensionados para evitar 5.4.4 No caso em que a população total, incluindo clientes e
superaquecimentos e curtos-circuitos que possam inflamar as funcionários, for superior a 50 pessoas, será obrigatória a
fibras vegetais. instalação de sistema de iluminação de emergência, projetado
e executado segundo normas técnicas oficiais, bem como
5.1.3 A fiação que não estiver embutida em alvenaria ou barras antipânico nas saídas de emergência.
concreto deve estar totalmente protegida por eletrodutos
metálicos. 5.4.5 A distância máxima a ser percorrida para a saída da
edificação não pode ser superior a 15 m.
5.2 Fontes de calor
5.2.1 As fontes de calor que podem inflamar as fibras
combustíveis devem ser isoladas e mantidas à distância,
mínima, de 5 m.
5.4.6 Devem ser previstos acessos e saídas para deficientes 5.5.4 Recomenda-se a utilização de sistemas de aspersão
físicos, segundo a NBR 9050. de água que visam a manter as fibras permanentemente
úmidas ou destinadas ao próprio combate das chamas, sem
5.5 Medidas de segurança contra incêndio
prejuízo das demais medidas constantes desta IT.
5.5.1 Para as edificações com área construída de até 200 m²,
independentemente da área de cobertura, devem ser exigidos
extintores portáteis, sinalização e saídas de emergência.
5.5.2 Para as edificações com área construída superior a
200 m², independentemente da área de cobertura do sapé,
devem ser exigidas as seguintes medidas de segurança:
a. extintores portáteis;
b. sinalização;
c. extintores sobrerrodas;
d. saídas de emergência;
e. possuir C.M.A.R. classe II-A, acima e abaixo da
cobertura. Admite-se classe II-B, no caso de
edificações totalmente abertas (apenas fechado na Incêndio em edificação com cobertura de fibras vegetais (ocupação
de bar e restaurante)
cobertura);
f. brigada de incêndio: todos os funcionários, 5.6 Disposições gerais
independentemente da área construída, devem possuir
treinamento teórico e prático de técnicas de 5.6.1 As edificações enquadradas nesta IT devem possuir,
prevenção e combate a incêndios, especialmente no máximo, dois pavimentos (térreo e primeiro andar).
voltado para os riscos locais, conforme IT 17 – Brigada 5.6.1.1 Nas edificações consideradas acima, não são
de incêndio. permitidos subsolos.
5.5.3 Edificações com área superior a 750 m², além das 5.6.2 Chapas metálicas, abaixo da cobertura de fibras
medidas de segurança exigidas no item 5.5.2, devem, ainda, vegetais, podem ser empregadas sem prejuízo às demais
contar com sistema de hidrantes e de alarme de medidas de proteção contra incêndio previstas no item 5.5.
incêndio, sendo dispensados os extintores sobrerrodas. A
proteção estrutural deve atender à IT 08 – Resistência ao fogo 5.6.3 As edificações com área construída acima de 900 m²
dos elementos de construção. devem ser submetidas à análise de Comissão Técnica
Ordinária.
ANEXO
Afastamento da cobertura
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 32/2019


Produtos perigosos em edificações e áreas de risco

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
ra nº 9 – Programa de prevenção de riscos ambientais.
1.1 Estabelecer os parâmetros para prevenir, controlar e
minimizar emergências ambientais que provoquem riscos à Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
vida, ao meio ambiente e ao patrimônio em edificações e ra nº 15 – Atividades e operações insalubres.
áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do ra nº 16 – Atividades e operações perigosas.
Estado de São Paulo.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2 APLICAÇÃO ra nº 19 – Explosivos.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações ou
ra nº 20 – Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e
áreas de risco onde são produzidos, manipulados ou
combustíveis.
armazenados produtos perigosos.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
2.2 Para líquidos combustíveis ou inflamáveis, gás liquefeito ra nº 23 – Proteção contra incêndios.
de petróleo (GLP) e gás natural, prevalecem as disposições
da IT-25 (Líquidos combustíveis e inflamáveis), IT-28 Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado-
(Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização ra nº 26 – Sinalização de Segurança.
de gás liquefeito de petróleo) e IT-29 (Comercialização, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
distribuição e utilização de gás natural), desde que se (ABNT). NBR 6493:2018 – Emprego de cores para identifica-
enquadrem nos critérios estabelecidos pelas respectivas ção de tubulações.
normas, adotando-se as medidas de segurança contra
incêndio necessárias. _______.NBR 7195:2018 – Cores de para segurança.

2.3 Esta IT não se aplica aos locais onde haja, _______.NBR 7500:2018 – Identificação para o transporte
exclusivamente, produção, manipulação ou armazenagem de terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
materiais radioativos e substâncias explosivas reguladas por produtos.
normas específicas. _______.NBR 7503:2018 – Transporte terrestre de produtos
perigosos - Ficha de emergência e envelope para o transporte
2.4 As edificações que possuírem até 750 m² de - Características, dimensões e preenchimento.
armazenagem de produtos perigosos estão isentas das
exigências desta IT. Neste caso será considerada para _______.NBR 7501:2011 – Transporte terrestre de produtos
análise de exigências apenas a área de armazenagem e não perigosos - Terminologia.
de produção.
_______.NBR 9735:2017 – Conjunto de equipamentos para
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS emergências no transporte de produtos perigosos.
_______.NBR 14064:2015 – Transporte rodoviário de produ-
3.1 Para compreensão desta IT é necessário consultar as tos perigosos — Diretrizes do atendimento à emergência.
seguintes normas e documentos:
_______.NBR 14095:2008 – Transporte rodoviário de produ-
ABIQUIM - Manual para Atendimento a Emergências com tos perigosos - Área de estacionamento para veículos - Re-
Produtos Perigosos. 17ª Edição, 2015. quisitos de segurança.
Lei Federal nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998, que trata dos _______.NBR 14725-3:2017 - Produtos químicos - Informa-
crimes ambientais. ções sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 3:
Norma CNEN-NN 6.02. (Resolução CNEN 215/17) – Licenci- Rotulagem.
amento de instalações radiativas. _______.NBR 16001:2012 – Responsabilidade social —
Norma CNEN-NE 1.04. (Resolução CNEN 15/02) – Licencia- Sistema de gestão — Requisitos.
mento de instalações nucleares. Resolução Contran nº 38/98, dispõe sobre a identificação de
Norma CNEN-NN 6.04 (Resolução CNEN 145/13) - Requisi- entradas e saídas de postos de abastecimento de combustí-
tos de segurança e proteção radiológica para serviços de veis, oficinas, estacionamentos e/ou garagens de uso coleti-
radiografia industrial. vo.

Norma CNEN-NE 2.04 (Resolução CNEN 03/97) – Proteção Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 da Agência
contra incêndio em instalações nucleares do ciclo do combus- Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Aprova as Ins-
tível. truções Complementares ao Regulamento Terrestre do
Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.
Norma CNEN-NN 2.03 (Resolução CNEN 13/99) – Proteção
contra incêndio em usinas nucleoelétricas. NFPA 704 - Standard System for the Identification of the Haz-
ards of Materials for Emergency Response, 2017 edition.
Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988, Regulamento
para o transporte rodoviário de produtos perigosos (alterado 4 DEFINIÇÕES
pelo Decreto nº 4097, de 23 de janeiro de 2002).
4.1 Para efeito desta IT aplicam-se as definições constantes
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado- da IT 03 – Terminologia de segurança contra incêndio, os
ra nº 5 – Comissão interna de prevenção de acidentes – CI- glossários das normas CNEN-NN 2.03 e CNEN-NE 2.04 e as
PA. definições da Parte 1 da Resolução nº 5232/2016, da ANTT.
Ministério do Trabalho e Emprego – Norma Regulamentado- Em caso de conflito, prevalecem as definições previstas na IT
ra nº 6 – Equipamentos de proteção individual – EPI. 03.
4.2 São considerados produtos perigosos os listados na 5.2.1.2 O acesso à área de risco deve ser restrito a pessoas
Relação de Produtos Perigosos da Resolução nº 5232/2016 autorizadas e com treinamento básico de atendimento a
da ANTT. No caso de produtos ou artigos perigosos não emergências químicas.
listados, é de responsabilidade do fabricante ou do expedidor
seu enquadramento, orientado pelo fabricante, ou ainda, pela 5.3 Condições específicas para gases perigosos
autoridade competente, quando aplicável, tomando como
base as características físico-químicas do produto, alocando- 5.3.1 Nos locais que armazenem acima de 250 kg de gases
o em uma das classes ou subclasses descritas nos capítulos inflamáveis, tóxicos ou corrosivos devem ser observados os
2.1 a 2.9 da referida resolução. seguintes requisitos:

4.3 Considera-se emergência ambiental os derrames líquidos, 5.3.1.1 Possuir ventilação natural, levando-se em considera-
escapes gasosos e vazamentos de produtos químicos e ção a densidade do produto com relação ao ar;
biológicos naturais ou produzidos por processo industrial, que
coloquem em risco a segurança pública da comunidade local. 5.3.1.2 Estar o recipiente protegido de intempéries;

5 PROCEDIMENTOS 5.3.1.3 Estar o recipiente afastado, no mínimo, 50 m de outros


gases envasados, se não houver compatibilidade entre os
5.1 Instalações mesmos;

5.1.1 Em toda edificação ou área de risco que se produza, 5.3.1.4 Estar o recipiente afastado, no mínimo, 1,5 m de ralos,
manipule ou armazene produtos perigosos, deve ser prevista caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias sub-
guarita ou central de monitoramento das atividades. terrâneas e similares, quando possuírem peso específico
maior que “1”;
5.1.2 As guaritas ou centrais de monitoramento devem ser
instaladas em local seguro, afastadas dos locais de risco, de 5.3.1.5 No caso de gases tóxicos ou corrosivos para pessoas,
onde as ações de controle de emergências ambientais devem que apresentem valor de CL (concentração letal) 50 igual ou
ser coordenadas. inferior a 5.000 mL/m3 (ppm), devem ser armazenados com
afastamento mínimo de 150 m de locais de reunião de públi-
5.1.3 Nas guaritas ou centrais de monitoramento deve haver, co, escolas, hospitais e habitações unifamiliares.
no mínimo, quatro conjuntos de equipamentos de proteção
individual (EPI) adequados para o atendimento de emergên- 5.4 Instalações radioativas ou nucleares
cia, com base nas informações fornecidas pelas Fichas de
Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ). 5.4.1 Devem seguir as exigências de segurança contra incên-
dios previstas no Regulamento de segurança contra incêndio
5.1.4 Para cada tipo de produto perigoso produzido, manipu- das edificações e áreas de risco em vigor, além das exigên-
lado ou armazenado, deve haver uma FISPQ correspondente, cias específicas das normas do CNEN (Comissão Nacional de
sendo obrigatória a manutenção deste documento nas guari- Energia Nuclear).
tas ou centrais de monitoramento, a fim de serem consultadas
em caso de emergência. 5.4.2 Na solicitação de vistoria final do CB, deve ser apresen-
tada a autorização de funcionamento expedida pelo CNEN,
5.1.5 As edificações e áreas de risco que recebam caminhões de acordo com as normas CNEN-NE 1.04.
tanque ou contêineres-tanque em seus pátios internos devem
prever pelo menos uma vaga para estacionamento de veículo 5.5 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
com vazamento, devendo esta dispor de dispositivos de con-
5.5.1 As edificações ou áreas de risco em que se produzam,
trole e contenção compatíveis com o tipo de produto e volume
manipulem ou armazenem produtos perigosos devem dispor
total transportado.
de conjuntos de EPI para o atendimento de emergências, os
5.1.6 Quando a edificação ou área de risco dispuser de plata- quais devem consistir de:
forma de carregamento, o responsável pela edificação pode
5.5.1.1 Máscaras faciais que proporcionem proteção completa
indicar o uso de uma de suas vagas para o estacionamento
para o rosto com filtros específicos que atendam ao risco de
de veículo de que trata o item anterior.
cada tipo de produto perigoso ou equipamentos de respiração
5.2 Identificação e sinalização autônoma para trabalhos em locais e condições em que não
se apliquem o uso da máscara com cartuchos filtrantes;
5.2.1 A área de risco ou a parte da edificação que contém
produtos perigosos deve ser identificada e sinalizada quanto 5.5.1.2 Trajes de proteção química (nível A, B ou C) para
aos riscos existentes, nos termos da IT 20 – Sinalização de atendimento de emergência, de acordo com o produto envol-
emergência e por sinalização de classes de risco da ONU, vido;
conforme Resolução nº 5232/2016 da ANTT, podendo ser
5.5.1.3 Capacetes de segurança;
utilizada, complementarmente, a sinalização prevista na
NFPA-704. 5.5.1.4 Botas de proteção química que atendam ao risco de
cada tipo de produto perigoso;
5.2.1.1 As embalagens que contém produtos químicos tam-
bém devem ser identificadas e classificadas quanto aos peri- 5.5.1.5 Luvas de cano longo específicas que atendam ao
gos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo risco de cada tipo de produto perigoso;
com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos 5.5.1.6 Todos os EPI devem ter Certificado de Aprovação e
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. estar dentro do prazo de validade.
5.6 Plano de emergência 5.6.6.3 Indicação do número de trabalhadores expostos aos
riscos e o tempo de abandono da edificação;
5.6.1 O responsável pela edificação ou área de risco deve
coletar e disponibilizar todas as informações necessárias para 5.6.6.4 Relação de produtos perigosos e as respectivas
estabelecer o diagnóstico prospectivo de possíveis situações FISPQ, bem como a identificação em planta de risco do local
emergenciais. em que esteja armazenado cada um dos produtos;

5.6.2 As informações sobre os riscos e os procedimentos 5.6.6.5 Seguir as orientações sobre sinalização e rotulagem
emergenciais devem fazer parte do Plano de emergência para de todas as embalagens, cofres de carga, contêineres-
produtos perigosos, elaborado de acordo com a IT 16 – Plano tanque, contendores intermediários para granéis (IBCs), para
de emergência contra incêndio, no que couber. acondicionamento e armazenagem de produtos, de acordo
com o descrito nos itens 5.2.1 e 5.2.1.1 desta IT;
5.6.3 O Plano de emergência deve prever os procedimentos e
o suporte necessário de recursos operacionais, administrati- 5.6.6.6 Procedimento para acionamento do Corpo de Bombei-
vos e gerenciais para minimizar os efeitos do incêndio, explo- ros Militar local.
são ou vazamento, envolvendo produtos perigosos que pos-
sam colocar em risco a segurança pública da comunidade 5.7 Atendimento emergencial
local.
5.7.1 Durante as emergências, as empresas devem disponibi-
5.6.4 O Plano de emergência deve prever formulário específi- lizar técnicos de segurança do trabalho para assessorar as
co para atendimento de ocorrências com produtos perigosos decisões do coordenador da emergência do Corpo de Bom-
que possam contaminar o meio ambiente, nos termos previs- beiros Militar no local.
tos na NBR 14064.
5.8 Aerossóis
5.6.5 Uma cópia física do plano de emergência deverá ser
5.8.1 Os parâmetros da NFPA 30 B – Code for the Manufatc-
mantida na guarita ou na central de monitoramento.
ture and Storage of Aerosol Products, na ausência de legisla-
5.6.6 O Plano de emergência deve contemplar: ção nacional, podem ser utilizados como requisitos de segu-
rança para fabricação e armazenamento de produtos sob
5.6.6.1 Identificação dos riscos existentes, conforme mapa de forma de aerossol.
riscos físicos, químicos e biológicos expressos na Portaria nº
25, de 29 de dezembro de 1994, do Ministério do Trabalho; 5.8.2 Aplica-se a presente Instrução Técnica, de forma subsi-
diária, para os demais gases combustíveis, considerando-se
5.6.6.2 Identificação com círculos coloridos dos riscos físicos, suas características específicas bem como legislação ou
químicos e biológicos, de acordo com sua grandeza; normas reconhecidas nacionais ou internacionalmente.
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Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 31/2019


Segurança contra incêndio para heliponto e heliporto

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Tabela de dimensionamento de extintores em helipontos


2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
6 Prescrições diversas

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO 5.4 Prevenção e extinção de incêndio

1.1 Estabelecer os requisitos básicos necessários para segu- 5.4.1 As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas
rança contra incêndio de helipontos e heliportos, aten- exigidas para um razoável grau de proteção ao fogo e de
dendo ao previsto no Regulamento de segurança contra in- salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros.
cêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São 5.4.2 Quando o heliponto está localizado em um aeroporto,
Paulo em vigor. os sistemas de proteção contra incêndio e o de salvamento
devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando
2 APLICAÇÃO da Aeronáutica (ICA) 92-1.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edifica- 5.4.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de um
ções e áreas de risco que possuam helipontos ou heliportos, aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser considerada
adotando, com as adequações necessárias, as exigências da sob três aspectos:
Portaria nº 18/GM5, de 14 de fevereiro de 1974 e regulamen-
a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao ní-
tação afim, do Ministério da Aeronáutica.
vel de solo;
2.2 Recomenda-se que sejam observados os demais requisi- b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
tos para homologação ou registro de helipontos e heliportos, c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento em
junto aos órgãos regionais competentes do Comando da Aero- acidentes ocorridos em helipontos elevados.
náutica.
5.4.4 A prevenção contra incêndio em helipontos ao nível do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS solo deve obedecer às exigências previstas neste item, além
de outras estabelecidas pelo Serviço contra Incêndio do Co-
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). mando da Aeronáutica.
Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da 5.4.4.1 Durante as operações de reabastecimento e de
Aeronáutica. partida, a proteção do helicóptero deve ser feita com equipa-
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de de mento portátil apropriado, manuseado por pessoal treinado
07 de outubro de 2005. conforme IT 17 – Brigada de incêndio.
NFPA 418 “Standard for Heliports”. 5.4.4.2 Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem ser
a c o n d i c i o n a d o s em locais ou caixas, devidamente
4 DEFINIÇÕES
protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente
4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as defini- sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade.
ções constantes da IT 0 3 / 1 9 – Terminologia de segurança 5.4.4.3 O armazenamento de combustível deve estar a uma
contra incêndio. distância de segurança da área de pouso, nunca inferior a 30 m.

5 PROCEDIMENTOS 5.4.5 A segurança contra incêndio em helipontos elevados


deve obedecer às exigências previstas neste item, além
5.1 Condições gerais daquelas previstas nos itens anteriores, e demais IT
5.1.1 Tendo em vista que um heliporto é um heliponto dotado pertinentes no que couberem.
de facilidades de apoio, abastecimento embarque e desembar- 5.4.5.1 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a
que de pessoas e cargas, somente a palavra “heliponto” será área de pouso deve ser de material incombustível.
utilizada na presente IT.
5.4.5.2 Não é permitido o armazenamento de combustível
5.2 Avisos de segurança em helipontos elevados.
5.2.1 Em todos helipontos devem ser colocados avisos de 5.4.5.3 Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto
segurança, com vistas a evitar acidentes com pessoas que elevado, com a consequente possibilidade de propagação
transitem pela área de pouso e suas imediações. Tais de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
avisos devem conter recomendações expressas, princi-
palmente para o caso de aproximação de pessoas, embar- a. existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para
que de carga com ou sem pessoal, estando os rotores do possibilitar o transporte de equipamentos necessário ao
helicóptero em movimento. combate a incêndio de grandes proporções;
b. as portas de acesso à área de pouso devem ter
5.2.1.1 Ênfase deve ser dada aos avisos visando evitar coli- PCF P-90;
são de pessoas com o rotor de cauda dos helicópteros.
c. possibilidade de rápida evacuação dos usuários do
5.2.2 Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área heliponto e dos demais andares do prédio;
de pouso/decolagem, devendo ser afixados avisos de “Proi- d. adequada sinalização das saídas de emergência.
bido Fumar” em todos os pontos de acesso, conforme a IT 20
– Sinalização de Emergência. 5.4.6 Sistemas de combate a incêndio

5.3 Balizamento luminoso 5.4.6.1 Em helipontos não localizados em aeroportos,


devem-se exigir as quantidades mínimas de extintores,
5.3.1 As sinalizações luminosas de balizamento para as ae- conforme Anexo A, de acordo com o peso (tonelagem) total
ronaves devem possuir autonomia mínima de 120 min para fun- do helicóptero atendido.
cionamento na ausência de fornecimento de energia elé-
trica pela concessionária local, de forma análoga ao sistema 5.4.6.2 Os extintores de pó químico especial devem ser
de iluminação de emergência. compatíveis com a utilização conjunta com espuma.
5.4.6.3 Os extintores de incêndio devem ser distribuídos
uniformemente nas proximidades da área de pouso/decola- ser ligado ao de água pluvial, depois da separação do óleo ou
gem, de forma a atender o caminhamento especificado na combustível da água por um separador sifonado com capaci-
IT 21 – Sistema de proteção por extintores de incêndio. dade suficiente para reter a carga total de combustível para ca-
5.4.6.4 Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado deve pacidade da maior aeronave prevista para o heliponto conside-
haver pessoal habilitado para sua operação, conforme rado.
previsto na IT 17 – Brigada de incêndio.
6.2 Recomenda-se a existência de confiáveis meios de
5.4.6.5 Pelo menos dois dos homens encarregados da comunicação entre o heliponto e o Quartel do Corpo de
proteção contra incêndios e das operações de salvamento Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo com
devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, jurisdição na área, de modo que seja assegurada uma rápida
bota, capacete, balaclava e luvas). assistência em casos de acidentes e/ou de fogo, podendo ser
5.4.6.6 Deve haver, em local protegido e devidamente por telefone.
sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, serra 6.3 Recomenda-se que os responsáveis por helipontos
manual para metais e escada articulada ou de apoio, com
elevados solicitem e facilitem visitas dos integrantes do Corpo
altura compatível com as dimensões do helicóptero.
de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo com
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS jurisdição na área, com a finalidade de se familiarizarem
com o local e com os caminhos mais rápidos para chegarem,
6.1 De acordo com as normas da Aeronáutica, na construção em casos de emergência.
ou instalação de um heliponto elevado, especial atenção deve
ser dada ao sistema de drenagem das áreas de pouso, deco- 6.4 Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser equipado
lagem e de estacionamento, que deve ser independente do sis- com esguicho regulável.
tema de drenagem geral do prédio, porém esse sistema pode
ANEXO A
Tabela de dimensionamento de extintores em helipontos

Nota: os extintores de pó devem ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 30/2019


Fogos de artifício

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos de segurança
6 Documentação

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO Resolução SSP-034, de 31 de março de 2014, que altera a
Resolução SSP/SP-154, de 19 de setembro de 2011.
1.1 Estabelecer as condições necessárias de segurança
contra incêndios em edificações destinadas ao comércio de Resolução SSP-69, de 30 de maio de 2017, que altera a
fogos de artifício no varejo, atendendo ao previsto no Resolução SSP/SP -154, de 19 de setembro de 2011.
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
4 DEFINIÇÕES
e áreas de risco do Estado de São Paulo.
4.1 Além das definições constantes da IT 03 - Terminologia
2 APLICAÇÃO de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se exclusivamente às específicas abaixo:
ocupações destinadas ao comércio varejista de fogos de 4.1.1 Acessório explosivo: engenho não muito sensível, de
artifício. elevada energia de ativação, que tem por finalidade fornecer
energia suficiente à continuidade de um trem explosivo e que
2.2 Não se aplica aos locais de fabricação, manipulação e/ou
necessita de um acessório iniciador para ser ativado.
depósitos de fogos de artifício de qualquer classificação.
4.1.2 Acessório iniciador: engenho muito sensível, de
2.3 Não se aplica às ocupações que tenham pólvora, pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a
compostos pirotécnicos, ou explosivos de qualquer espécie a energia necessária à iniciação de um trem explosivo.
granel, para manipulação ou não.
4.1.3 Área de Segurança: limites mínimos de afastamento
2.4 Não se aplica à apresentações de pirotecnia, consultar a que deverão ser obrigatoriamente adotados segundo a
IT 01 – Procedimentos administrativos. legislação vigente.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.1.4 Artifício pirotécnico: designação comum de peças


pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação e
Decreto-lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código produzir luz, ruído, incêndios ou explosões, com finalidade de
Penal. sinalização, salvamento ou emprego especial em operações
de combate.
Decreto n° 3.665, de 21 de novembro de 2000. Dá nova
redação ao Regulamento para Fiscalização de Produtos 4.1.5 Barricada: é uma barreira natural ou artificial que
Controlados (R-105). protege as edificações vizinhas, quando de acidente com
fogos de artifício estocados.
Lei n° 9.605, de 12 de dezembro de 1998. Dispõe sobre as
sanções penais e administrativas, derivadas de condutas e 4.1.6 Categoria controle: qualifica o produto controlado pelo
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras Exército segundo o conjunto de atividades a ele vinculadas e
providências. sujeitas a controle, dentro do seguinte universo: fabricação,
utilização, importação, exportação, desembaraço
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
alfandegário, tráfego, comércio ou outra atividade que venha
(ABNT). NBR IEC 60079-1 Atmosferas explosivas.
a ser considerada.
_______.NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
4.1.7 Certificado de Registro (CR): documento hábil que
_______.NBR IEC 60079-14 – Equipamentos elétricos para autoriza as pessoas físicas ou jurídicas à utilização industrial,
atmosferas explosivas. armazenagem, comércio, exportação, importação, transporte,
manutenção, recuperação e manuseio de produtos
_______.NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas controlados pelo Exército.
elétricas atmosféricas.
4.1.8 Comércio de fogos de artifício: local destinado à
_______.NBR 7500 - Símbolos de riscos e manuseios para o venda de fogos de artifício.
transporte e armazenamento de material – simbologia.
4.1.9 Composição pirotécnica: é uma mistura química de
Portaria do Departamento Logístico do Exército Brasileiro n° estado predominantemente sólido, capaz de produzir uma
8, de 29 de outubro de 2008 (Normas reguladoras dos fogos reação química exotérmica controlada, independente e
de artifícios, artifícios pirotécnicos e artefatos similares). autossuficiente, que resulta em calor, gás, som, luz ou uma
REG/T-02 do Exército Brasileiro - Regulamento técnico de combinação destes efeitos, cujo fim é o entretenimento.
fogos de artifício, pirotécnicos, artifícios pirotécnicos a 4.1.10 Deflagração: fenômeno característico dos chamados
artefatos similares. baixos explosivos, que consiste na autocombustão de um
Resolução SSP/SP-154, de 19 de setembro de 2011. Dispõe corpo (composto de combustível, comburente e outros), em
sobre a fiscalização, fabrico, comércio e uso de fogos de qualquer estado físico, o qual ocorre por camadas e a
artifício no Estado de São Paulo. velocidades controladas (de alguns décimos de milímetros até
400 m/s).
Resolução SSP-104, de 12 de julho de 2013, que altera a
Resolução SSP/SP-154, de 19 de setembro de 2011. 4.1.11 Detonação: fenômeno característico dos chamados
altos explosivos que consiste na auto propagação de uma
Resolução SSP-003, de 16 de janeiro de 2014, que altera a onda de choque através de um corpo explosivo,
Resolução SSP/SP-154, de 19 de setembro de 2011. transformando-o em produtos mais estáveis, com liberação de
grande quantidade de calor cuja velocidade varia de 1000 a
8500 m/s. a algumas instituições de segurança, pessoas jurídicas
habilitadas e pessoas físicas habilitadas.
4.1.12 Depósito: estabelecimento com atividade exclusiva de
armazenamento, em espaço apropriado, de materiais 5 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
pirotécnicos.
5.1 Classificação dos Fogos de Artifícios
4.1.13 Embalagem: elemento ou conjunto de elementos
destinados a envolver, conter ou proteger produtos durante 5.1.1 Os fogos de artifício e de estampido, considerados
sua movimentação, transporte, armazenamento, permitidos, classificam em:
comercialização ou consumo.
5.1.1.1 Classe A
4.1.14 Estoque ou área de armazenamento: local da
a. fogos de vista, sem estampido;
edificação destinado ao acondicionamento ordenado, em
espaço apropriado, de fogos de artifício permitidos para o b. fogos de estampido que contenham até 20 cg (vinte
comércio. centigramas) de pólvora ou massa explosiva por artefato
pirotécnico.
4.1.15 Explosão: é um violento arrebatamento ou expansão,
normalmente causado por detonação ou deflagração de um 5.1.1.2 Classe B
explosivo, ou ainda, pela súbita liberação de pressão de um a. artefatos pirotécnicos que contenham entre 21 cg (vinte
corpo com acúmulo de gases. e um centigramas) a 25 cg (vinte e cinco centigramas)
4.1.16 Explosão em massa: aquela que afeta virtualmente de pólvora ou massa explosiva, por peça.
toda a carga de maneira instantânea. 5.1.1.3 Classe C
4.1.17 Explosivo: tipo de matéria que, quando iniciada, sofre a. artefatos pirotécnicos que contenham entre 26 cg (vinte
decomposição muito rápida em produtos mais estáveis, com e seis centigramas) a 6 g (seis gramas) de pólvora ou
grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de massa explosiva, por tubo;
pressão.
b. artigos denominados por bombas de riscar, ou acender,
4.1.18 Fogos de artifício: peças pirotécnicas com também chamados por morteiros, para apoio no chão,
propriedade para produzir ignição para produção de luz, ruído, contendo o máximo de 2 g (dois gramas) de pólvora ou
chamas ou explosões, empregadas normalmente em massa explosiva, por peça.
festividades.
5.1.1.4 Classe D
4.1.19 Grau de restrição: qualifica o grau de controle
exercido pelo Exército, segundo as atividades fiscalizadas. a. foguetes, com ou sem flecha (artigo de ar), cujas
bombas contenham mais de 6 g (seis gramas) de massa
4.1.20 IEFA: Inventário de Estoque de Fogos de Artifícios. explosiva ou pólvora;
4.1.21 Isolamento: medida de segurança obrigatória para b. morteiro de estampido de qualquer calibre fixado ao
separação do público por meio de material apropriado solo, desde que projetado por meio de tubo metálico ou
(cordões de isolamento, cavaletes, cones, alambrados, fitas de papelão, cuja bomba contenha mais de 6 g (seis
etc.), da área de execução, antes e após o show. gramas) de pólvora ou massa explosiva;
c. salvas de tiro, usadas em festividades, desde que cada
4.1.22 Manuseio de produto controlado: trato com produto
bomba contenha mais de 6 g (seis gramas) de pólvora
controlado com finalidade específica, como por exemplo, sua
ou massa explosiva;
utilização, manutenção e armazenamento.
d. peças pirotécnicas, presas em armações especiais
4.1.23 Produto controlado pelo Exército e/ou Polícia Civil: usadas em espetáculos pirotécnicos;
produto que, devido ao seu poder de destruição ou outra
e. artigos denominados por bombas de riscar, ou de
propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e
acender, também chamados por morteiros, para apoio
jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e
no chão, contendo mais de 2 g (dois gramas) de massa
psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e
de estampido, por peça.
militar do País.
5.1.2 Os fogos de artifício, também, serão classificados
4.1.24 Razão social: nome usado pelo comércio ou indústria
conforme os seguintes critérios da ONU:
(pessoa física ou jurídica) no exercício das suas atividades.
a. 1.1G: aqueles que apresentam risco de explosão em
4.1.25 Título de Registro (TR): documento hábil que
massa e/ou projeção, considerando que uma explosão
autoriza a pessoa jurídica à fabricação de produtos
em massa é a que afeta, virtualmente, toda a carga, de
controlados pelo Exército.
maneira praticamente instantânea;
4.1.26 Uso permitido: a designação “de uso permitido” é b. 1.2G: aqueles que apresentam risco de projeção e
dada aos produtos controlados pelo Exército, cuja utilização é fragmentos, mas sem risco de explosão em massa;
permitida a pessoas físicas em geral, bem como as pessoas
c. 1.3G: aqueles que apresentam risco de fogo, com
jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército.
pequeno risco de explosão e/ou de projeção, mas sem
4.1.27 Uso restrito: a designação “de uso restrito” é dada risco de explosão em massa;
aos produtos controlados pelo Exército que só podem ser d. 1.4G: aqueles que não apresentam risco significativo e,
utilizados pelas Forças Armadas ou, autorizadas pelo Exército eventualmente, em caso de ignição ou iniciação, os
efeitos ficam confinados, predominantemente, à deve ter o seu piso de material incombustível, sem qualquer
embalagem, não promovem projeção de fragmentos de vegetação que possa fornecer carga de incêndio para queima.
dimensões apreciáveis ou a grande distância e que um
5.2.5.7 Os compartimentos destinados ao estoque de fogos
fogo externo não provoque explosão instantânea de,
de artifício devem ser construídos em alvenaria com
virtualmente, todo o conteúdo de uma embalagem
resistência ao fogo por 120 min com acesso por meio de porta
coletiva (embalagem externa).
corta-fogo (PCF P-60).
5.2 Características da edificação
5.2.5.8 As instalações elétricas devem ser dimensionadas
5.2.1 Área de risco de divisão L1 com área superior a 100 m² conforme norma de classificação específica de área, de
deve ter projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros do acordo com a NBR IEC 60079, com apresentação do
Estado de São Paulo por meio de Comissão Técnica comprovante de responsabilidade técnica.
Ordinária.
5.2.5.9 Na área de armazenamento é vedada a instalação de
5.2.2 O comércio varejista de fogos de artifício classifica-se tomadas, interruptores e similares.
em tipo I e tipo II, considerando para tanto as características
5.2.5.10 Os fogos de artifício devem ser uniformemente
do imóvel, volume de armazenagem e de exposição.
distribuídos nos compartimentos de alvenaria da edificação.
5.2.3 Considera-se tipo I, o imóvel comercial com área
5.2.5.11 O armazenamento e exposição de produtos deverão
construída até 250 m², cujo estoque volumétrico não exceda o
ser em móveis ou prateleiras de aço ou qualquer outro
máximo de 15 m³ em área de armazenagem limitada a 60 m².
material não combustível, exceto vidros e outros materiais que
5.2.3.1 Neste caso a área de exposição limitar-se-á a 5 m³, provoquem estilhaços.
sendo 20% categorias A e B, 40% categoria C e 40%
5.2.5.12 Os produtos deverão estar expostos em locais
categoria D.
limpos e organizados.
5.2.3.2 Considera-se tipo II, o imóvel comercial com área
5.2.5.13 Os artefatos em estoque não poderão ficar
construída até 500 m², cujo estoque volumétrico não exceda o
diretamente sobre o piso, devendo-se utilizar suportes não
máximo de 30 m³ em área de armazenagem limitada a 100
condutores, como por exemplo, palete de madeira, com base
m².
de no mínimo 15 cm de altura do solo.
5.2.4 Neste caso a área de exposição limitar-se-á a 10 m³,
5.2.5.14 Na área interna de estoque, quando prevista, deve
sendo 20% categorias A e B, 40% categoria C e 40%
existir um corredor de circulação (em linha reta), servindo à
categoria D.
rota de fuga, que dê acesso direto a saída do compartimento.
5.2.4.1 Os imóveis comerciais com área construída superior a
5.2.5.15 Recomenda-se o posicionamento das prateleiras
500 m² devem obter licença especial, desde que tenham
perpendicularmente à porta de saída da edificação.
projeto previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros
Militar por meio de Comissão Técnica e, em seguida, pelo 5.2.5.16 Os produtos armazenados (fogos) devem possuir
Órgão Competente da Polícia Civil do Estado de São Paulo, afastamento mínimo de 15 cm (centímetros) do piso, 15 cm
limitando-se quanto ao volume de estoque, área de das paredes e 50 cm do teto, dispostos em prateleiras
armazenagem e volume na área de exposição. incombustíveis (pilhas) de, no máximo, 2 m de altura.
5.2.5 A edificação usada para comércio de fogos de 5.2.5.17 Entre as prateleiras ou paletes, da área de
artifícios deve apresentar os requisitos descritos abaixo: armazenagem, deve haver um corredor de 1 m de largura que
permita a passagem para colocação de caixas com
5.2.5.1 Ser construída em alvenaria e possuir piso
segurança.
incombustível.
5.2.5.18 Na entrada da área de armazenamento deve haver
5.2.5.2 Ter sua estrutura, paredes e cobertura (laje) com
uma placa de 20 cm x 15 cm, com fundo amarelo e letras
tempo de resistência ao fogo mínimo de 120 min,
pretas, com os dizeres: “explosivos – perigo”. Em toda loja
dimensionadas conforme IT 08 – Resistência ao fogo dos
deve haver placas de proibido fumar. Toda a sinalização de
elementos de construção.
emergência deve atender aos critérios da IT 20 – Sinalização
5.2.5.3 Ser térrea, exceto quando o pavimento superior for de emergência.
utilizado exclusivamente para escritório da loja, para
5.2.6 As janelas para o exterior devem ser protegidas por tela
sanitários ou para armazenamento, desde que possua saída
metálica galvanizada, com malha máxima de 12,7 mm x 12,7
independente para o exterior da loja e atenda aos demais
mm e bitola do fio de, no mínimo, 16 BWG.
requisitos estabelecidos nesta IT. Casos em que haja
inviabilidade construtiva serão analisados por meio de CTPI. 5.2.7 Será permitido o uso misto do comércio de fogos de
artifício com outras ocupações do “grupo C”, observadas as
5.2.5.4 As edificações que comercializarem fogos de artifício
restrições legais e limitado à carga de incêndio máxima de
não podem possuir subsolos.
300MJ/m², com base na Instrução Técnica 14, desde que os
5.2.5.5 O piso de toda a loja deve ser de material não- produtos estejam em prateleiras distintas e a mais de 1 m de
abrasivo, anti-estático, incombustível e, que não permita distância das prateleiras de exposição de fogos e a mais de
acúmulo de água. 1 m do estoque de artefatos pirotécnicos.
5.2.5.6 A área externa no terreno que contém a edificação de 5.2.8 Somente é permitida a venda de fogos, próximo a uma
comércio de fogos de artifício, inclusive o recuo da via pública, edificação residencial unifamiliar, no mesmo terreno, se a
parte comercial estiver separada da área residencial por meio depósitos;
de paredes resistentes ao fogo por 120 min, devendo ainda a e. 100 m de estabelecimentos onde haja depósito ou
parte residencial ter acesso independente. comércio exclusivo de produtos químicos inflamáveis
5.2.9 As edificações destinadas ao comércio atacadista de e/ou líquidos combustíveis;
fogos de artifício e/ou de preparação de peças ou f. 100 m de estações de metrô ou de trem, rodoviárias ou
equipamentos utilizados na execução de uma queima terminais de transporte público;
pirotécnica serão permitidas somente nas zonas rurais, g. 100 m de cinemas, teatros e casas de espetáculos,
ficando suas instalações sujeitas à legislação pertinente em casas de show e boates;
vigor, em especial do Exército Brasileiro e da Secretaria de
h. 100 m de repartições de órgãos públicos;
Estado dos Negócios da Segurança Pública do Estado de
São Paulo. i. 50 m de rede de transmissão de energia;
j. 50 m de comércio de fogos de artifício;
5.2.10 Em nenhuma hipótese será permitida a
comercialização de fogos de artifício em edificações que não 5.3.7.2 Os recuos dos limites de propriedade devem atender
sejam em alvenaria (exemplo: barracas, estande em madeira, as posturas municipais.
trailers etc.).
5.3.7.3 As distâncias de afastamento serão aferidas em linha
5.3 Prescrições de segurança reta a partir do limite da edificação do estabelecimento de
venda de fogos até o início da linha de construção da
5.3.1 A edificação comercial do grupo “L” deve ser protegida,
edificação com a ocupação descrita.
no mínimo, por 2 extintores manuais, por pavimento, sendo 1
de água (2A) e 1 de pó químico seco (20-B:C), obedecendo 5.3.8 As edificações comerciais (lojas) de varejo não podem
ainda às regras da IT 21 – Sistema de proteção por extintores comercializar ou armazenar quaisquer produtos profissionais,
de incêndio. em especial os classificados como 1.1G e 1.2G.
5.3.2 As saídas de emergência, a segurança estrutural e as 5.3.9 Fica vedada a estocagem e a comercialização de
instalações elétricas devem atender aos parâmetros do pólvora, de fogos de artifício a granel ou fogos de classes
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e 1.1G e 1.2G, sejam de qualquer natureza, exceto quando
áreas de risco do Estado de São Paulo em vigor. houver autorização expressa do Exército Brasileiro e da
autoridade policial, observadas as prescrições normativas.
5.3.3 É proibida a existência, mesmo que temporária, de
aparelhos que produzam calor, chama aberta, fagulhas, 5.3.10 Os fogos de classe 1.3G, considerados “de uso
centelhas e similares, ou ainda fumar dentro das edificações profissional”, somente podem ser armazenados em áreas
que comercializem fogos de artifício. rurais, devendo o depósito atender as prescrições do Exército
Brasileiro (CR ou TR).
5.3.4 Não será permitida, qualquer que seja a quantidade, a
existência de GLP ou qualquer outro tipo de gás inflamável e/ 5.3.11 Nos estabelecimentos varejistas, será permitido o
ou combustível, junto à área de vendas e de depósito de comércio dos fogos de artifício 1.4G, os quais devem,
fogos de artifício. obrigatoriamente, estar acondicionados nas embalagens
originais de fábrica, não sendo admitidas vendas a granel e
5.3.5 Não será permitida, qualquer que seja a quantidade, a
nem a prática de montagem e desmontagem.
existência de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis, junto às
áreas de venda e depósito de fogos de artifício. 5.3.12 Os fogos de artifício das classes “C” e “D”, acima de 4
kits de 6 tubos de lançamento de até 3 polegadas e/ou acima
5.3.6 Os fogos de artifícios, inclusive importados, devem
de 4 girândolas “mini show” com até 144 tubos de até 1.1/2
estar devidamente acondicionados em suas embalagens
polegadas, somente podem ser vendidos a pessoas maiores
originais, trazendo impresso nas embalagens ou rótulos, em
de 18 anos, os quais devem ser orientados sobre a
língua portuguesa de forma clara no rótulo, os necessários
necessidade de obter licença policial e contratar um
esclarecimentos sobre o manejo, efeito, denominação, data
profissional habilitado para a queima. A venda desses
de validade, procedência e o nome do fabricante e importador
produtos deve ser lançada no mapa mensal.
(quando for o caso), bem como a classificação conforme item
5.1 desta IT. 5.3.13 Os locais de venda devem possuir obrigatoriamente
um responsável técnico, habilitado por entidade
5.3.7 As edificações destinadas ao comércio de fogos de
representativa de classe, credenciado junto ao Órgão
artifício devem ter os afastamentos mínimos dos seguintes
Competente da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
locais:
5.3.14 Todos os funcionários devem possuir o curso de
a. 100 metros de hospitais, estabelecimentos com
brigada de incêndio (teórica e prática), conforme IT 17 -
internação médica ou tratamento ambulatorial, asilos e
Brigada de incêndio. Os certificados de conclusão dos cursos
casas de saúde;
e treinamentos devem ser mantidos no estabelecimento
b. 100 m de creches ou escolas de ensino regular comercial.
(fundamental I e II, médio ou superior) e cursos
preparatórios para vestibulares; 5.3.15 É proibido o comércio varejista de fogos de artifício
com calibre interno maior de 2 polegadas, efeito de tiro,
c. 200 m de fábricas de fogos de artifício ou de explosivos;
exceto quando encomendados para queimas legalmente
d. 100 m de postos de combustível, comércio de gases autorizadas.
inflamáveis e/ou combustíveis e, seus respectivos
6 DOCUMENTAÇÃO d. volume médio do estoque, em metros cúbicos, por tipo e
classificação dos produtos.
6.1 Para o protocolo de análise devem ser apresentadas as
6.1.2 Memorial descritivo de construção com destaque para a
documentações previstas no IT 01 – Procedimentos
descrição dos compartimentos, dos afastamentos, dos recuos,
administrativos, complementadas pelo que se segue:
das instalações elétricas, do piso, do teto, das paredes, da
6.1.1 Inventário de Estoque para Fogos de Artifício, que deve cobertura e do forro (se houver);
conter os seguintes tópicos: 6.1.3 Planta baixa e de corte da edificação contendo o leiaute
a. dados cadastrais da empresa; interno, disposição e detalhes das prateleiras e sinalização de
emergência;
b. dados do proprietário;
c. carteira de capacitação profissional do responsável pelo 6.1.4 Planta de situação do comércio de explosivos em
comércio, fornecida pelo Órgão Competente da Polícia relação a sua circunvizinhança num raio de 100 m, medidos a
Civil do Estado de São Paulo; partir das paredes laterais e das frontais do comércio.
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 29/2019

Comercialização, distribuição e utilização de gás natural

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Exemplo de ventilação nos abrigos das prumadas


2 Aplicação internas
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
5.1.1.4 espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás
1 OBJETIVO eventualmente vazado
1.1 Estabelecer condições necessárias para a proteção 5.1.1.5 escadas enclausuradas, inclusive dutos de ventilação
contra incêndio nos locais de comercialização, distribuição e da antecâmara;
utilização de gás natural, conforme as exigências do
5.1.1.6 poço ou vazio de elevador;
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações
e áreas de risco do Estado de São Paulo. 5.1.1.7 compartimentos destinados a dormitórios, exceto
quando destinado à conexão de equipamento hermeticamente
2 APLICAÇÃO isolado;

2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a: 5.1.1.8 qualquer tipo de forro falso ou compartimento não
ventilado;
a. instalações internas abastecidas por gás natural;
5.1.1.9 locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
b. postos de revenda de gás natural veicular;
c. bases e estações de manipulação e distribuição de 5.1.1.10 todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás
gás natural comprimido ou liquefeito. vazado;
5.1.1.11 Qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo,
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e
(ABNT). NBR 12236: Critérios de projeto, montagem e preparados especificamente para esse fim (shafts sem
operação de postos de gás combustível comprimido. Rio de compartimentação) que devem conter apenas as tubulações
Janeiro: ABNT; de gás, líquidos não inflamáveis e demais acessórios, com
ventilação permanente nas extremidades. Estes vazios devem
_______. NBR 13103: Instalação de aparelhos a gás
ser visitáveis e possuir área de ventilação permanente e
para uso residencial. Rio de Janeiro: ABNT;
garantida.
_______. NBR 14462: Sistemas de tubulações plásticas para
o suprimento de gases combustíveis - Polietileno (PE). Rio de 5.1.2 Os registros, as válvulas e os reguladores de pressão
Janeiro: ABNT; devem ser instalados de modo a permanecer protegidos
contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e
_______. NBR 15244: Critério de projeto, montagem e
substituição a qualquer tempo.
operação de sistema de suprimento de gás natural veicular
(GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL). Rio de Janeiro: 5.1.3 As tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas
ABNT; contra choques mecânicos.
_______. NBR 15526: Redes de distribuição interna para 5.1.4 A tubulação não pode fazer parte de elemento estrutural
gases combustíveis em instalações residenciais e (lajes pilares, vigas).
comerciais - Projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 15600: Estação de armazenagem e 5.1.5 Além dos materiais descritos na norma brasileira ABNT
descompressão de gás natural comprimido. Rio de Janeiro: NBR 15526, é permitido o uso do sistema de tubos
ABNT; multicamadas nas redes de distribuição interna para gases
combustíveis, desde que atenda na íntegra, aos parâmetros
ISO 17484 - Plastics piping systems - Multilayer pipe systems da norma ISO 17484 - Plastics piping systems - Multilayer
for indoor gas installations with a maximum operating pressure pipe systems for indoor gas installations with a maximum
up to and including 5 bar. operating pressure up to and including 5 bar, mediante
ISO 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping certificação dos referidos produtos e apresentação dos
systems for outdoor gas installations – Specifications for respectivos laudos de ensaios, elaborados por laboratórios
systems nacionais ou internacionais de reconhecida competência
Portaria nº 118 de 11 de julho de 2000 da Agência Nacional de técnica.
Petróleo (regulamenta as atividades de distribuição de gás 5.1.5.1 Tubos e conexões destinados a redes para condução
natural liquefeito (GNL) a granel e de construção, de gases combustíveis cuja composição seja exclusivamente
ampliação e operação das centrais de distribuição de GNL). polietileno ou similares, conforme ABNT NBR 14462, pode ser
utilizado somente em trechos enterrados e externos às
4 DEFINIÇÕES
projeções horizontais das edificações.
4.1 Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as
5.1.5.2 O sistema tubo multicamada projetado para
definições constantes da IT nº 03 - Terminologia de aplicações externas às edificações sujeitos a intempéries,
segurança contra incêndio. deve proteção específica contra raios ultravioletas, bem como
atender aos demais requisitos da Norma Internacional ISO
5 PROCEDIMENTOS 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping systems
5.1 Instalações internas abastecidas por gás natural (GN) for outdoor gas installations – Specifications for systems.

5.1.1 Além do disposto na NBR 13103 e NBR 15526, a 5.1.6 Os abrigos internos ou externos devem permanecer
tubulação da rede interna não deve passar nos locais limpos e não podem ser utilizados como depósito ou outro fim
descritos abaixo: que não aquele a que se destinam.

5.1.1.1 duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, 5.1.7 Ventilação dos abrigos das prumadas internas
produtos residuais, exaustão, chaminés, etc.); 5.1.7.1 Os abrigos internos à edificação (localizados nos
5.1.1.2 cisterna e reservatório de água; andares) devem ser dotados de tubulação específica para
ventilação, conforme ilustração do Anexo “A”.
5.1.1.3 depósito de combustível;
5.1.7.2 O tubo utilizado para ventilação (escape do gás) deve
possuir saída na cobertura da edificação, com diâmetro 5.3.2 Para a proteção por extintores devem ser adotados os
mínimo de 75mm. mesmos parâmetros para GLP descritos na IT 28 –
Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização
5.1.7.3 O tubo que interliga o shaft à prumada de ventilação
de gás liquefeito de petróleo (GLP).
deve possuir bocal situado junto ao fechamento da parte
superior do shaft, e ter comprimento superior a 50 cm. A junção 5.3.3 Vasos sobre pressão contendo gás natural comprimido
deve formar um ângulo de 45 graus. (GNC), com capacidade individual superior a 10m 3,
devem ter proteção por resfriamento conforme parâmetros
5.1.7.4 Quando a tubulação for interna à edificação e os
adotados para GLP na IT 28, salvo quando o uso da água
abrigos nos andares forem adjacentes a uma parede externa,
para combate e extinção de incêndio é vedado.
pode ser prevista uma abertura na parte superior deste,
dispensando-se a exigência do item anterior, com tamanho 5.4 Bases e estações de manipulação e distribuição de
equivalente a, no mínimo de 75mm, devendo ainda tal gás natural liquefeito
abertura ter distância de 1,2 m de qualquer outra.
5.4.1 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de
5.1.8 Por ocasião da solicitação de vistoria junto ao Corpo distribuição de gás natural liquefeito a granel é responsável
de Bombeiros Militar, devem ser apresentadas as pelo procedimento de segurança nas operações de
Anotações de Responsabilidade Técnica referentes à transvazamento, ficando obrigada a orientar os usuários
instalação ou manutenção do sistema de gás natural e do sistema quanto às normas de segurança a serem
estanqueidade da rede. obedecidas.
5.2 Postos de abastecimento de gás natural veicular 5.4.2 As normas de segurança acima citadas referem-se ao
correto posicionamento, desligamento, travamento e
Os critérios de projeto, construção e operação de postos de
aterramento do veículo transportador, bem como do
abastecimento destinados à revenda de gás natural veicular
acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de
devem ser os previstos na NBR 12236, além dos seguintes
cones e prevenção por extintores, dentre outros
requisitos.
procedimentos.
5.2.1 Devem ser protegidos por uma unidade extintora
5.4.3 O veículo transportador deve estacionar em área
sobrerrodas de pó BC, capacidade 80-B:C, além do sistema
aberta e ventilada e possuir espaço livre para manobra e
de proteção contra incêndio exigido para os demais riscos.
escape rápido.
5.2.2 Em cada ponto de abastecimento deve ser construída
5.4.4 Postos de revenda ou distribuição de gás natural
uma ilha (meio fio com a função de proteção mecânica), com
veicular (GNV) a partir de gás natural liquefeito (GNL) devem
altura mínima de 0,20 m, conforme NBR 12236.
atender à NBR 15244.
5.2.3 O local de abastecimento deve possuir placas de
5.4.5 As medidas de proteção contra incêndio a serem
advertência quanto às regras de segurança a serem adotadas
previstas em projeto, para bases e estações de manipulação e
pelos usuários, prevendo distâncias seguras de permanência,
distribuição de gás natural liquefeito, devem atender à NFPA 59
além de esclarecimentos tais como: “Proibido fumar”,
– A.
“Desligar o rádio e outros equipamentos elétricos”, “Não
utilizar aparelhos celulares”. 5.5 Disposições gerais
5.3 Bases e estações de manipulação e distribuição de 5.5.1 As aberturas, inferior ou superior, destinadas
gás natural comprimido exclusivamente a ventilação de aparelhos a gás devem ser
desconsideradas para fins de quebra de compartimentação
5.3.1 Os critérios de projeto, construção e operação de
vertical. Neste caso, devem ser dotadas de venezianas
estações de armazenagem e descompressão de gás natural
confeccionadas de materiais incombustíveis e instaladas na
comprimido devem ser os previstos na NBR 15600.
fachada externa da edificação.
ANEXO A
Exemplo de ventilação de abrigos localizados nos andares para gás natural (GN)

Figura 1: Ventilação de abrigos


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 28/2019


Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás lique-
feito de petróleo (GLP)

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Exigências e afastamentos de segurança para área de


2 Aplicação armazenamento

3 Referências normativas e bibliográficas B Afastamentos de segurança para recipientes de GLP


C Informativos
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
ISO 18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping sys-
1 OBJETIVO
tems for outdoor gas installations – Specifications for sys-
1.1 Estabelecer medidas de segurança contra incêndio para tems.
os locais destinados a manipulação, armazenamento, co-
4 DEFINIÇÕES
mercialização, utilização, instalações internas e centrais de
GLP (gás liquefeito de petróleo), atendendo ao previsto no 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e definições constantes da IT 03 – Terminologia de Segurança
áreas de risco do Estado de São Paulo. contra Incêndio.

2 APLICAÇÃO 5 PROCEDIMENTOS
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações e 5.1 Bases de armazenamento, envasamento e distribui-
áreas de riscos destinadas a: ção de GLP
2.1.1 Bases de armazenamento, envasamento e distribuição 5.1.1 Para fins dos critérios de segurança na instalação e
de GLP (gás liquefeito de petróleo); operação das bases de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP, adota-se a norma NBR 15186, com
2.1.2 Áreas de armazenamento de recipientes transportáveis
adequações desta IT.
de GLP, destinados ou não à comercialização;
5.1.1.1 As unidades de processo destinadas a envasamento
2.1.3 Central de GLP (recipientes transportáveis, estacioná-
de recipientes (carrossel) devem ser providas de sistema fixo
rios e abastecimento a granel);
de resfriamento (nebulizadores tipo dilúvio). Os locais desti-
2.1.4 Instalações internas de GLP; nados ao carregamento de veículos-tanque devem ser provi-
dos de sistema fixo de resfriamento, (nebulizadores ou ca-
2.1.5 Exigências para uso de recipientes até 13 Kg (0,032 nhões monitores) com válvula de acionamento à distância.
m³ ou 32 litros);
5.1.1.2 Os recipientes estacionários de GLP, com volume
2.1.6 Sistema de resfriamento para gás liquefeito de petró- acima de 0,25 m³, devem possuir dispositivos de bloqueio de
leo. válvula automática (válvulas de excesso de fluxo).
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.1.1.2.1 Os recipientes estacionários destinados a envasa-
mento devem possuir registro de fechamento por meio de
PORTARIA ANP Nº 47 – Estabelece a regulamentação para
controle com acionamento à distância para os casos de va-
execução das atividades de projeto, construção e operação
zamento.
de transvazamento de sistemas de abastecimento de gás
liquefeito de petróleo – GLP a granel. 5.1.1.3 Recipientes estacionários com capacidade superior a
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 8 m³ devem manter o afastamento mínimo entre tanques,
(ABNT). NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. edificações e limites de propriedade conforme a Tabela 1.
_______.NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descar- Tabela 1: Afastamento mínimo de segurança para recipientes estaci-
gas atmosféricas. onários de GLP.
_______.NBR 8613 - Mangueiras de PVC plastificado para
instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP).
_______.NBR 13103 - Instalação de aparelhos a gás para
uso residencial - Requisitos.
_______.NBR 13419 - Mangueira de borracha para condu-
ção de gases GLP/GN/GNF - Especificação.
_______.NBR 13523 - Central predial de gás liquefeito de
petróleo – GLP.
_______.NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangoti-
nhos para combate a incêndio.
_______.NBR 14024 - Central de gás liquefeito de petróleo
(GLP) - Sistema de abastecimento a granel - Procedimento
operacional.
_______.NBR 14095 - Transporte rodoviário de produtos
perigosos - Área de estacionamento para veículos - Requisi-
tos de Segurança.
_______.NBR 14177 - Tubo flexível metálico para instala-
ções de gás combustível de baixa pressão.
_______.NBR 15186 - Base de armazenamento, envasa-
mento e distribuição de GLP - Projeto e Construção.
5.1.2 Os sistemas de proteção contra incêndios devem
_______.NBR 15514 - Área de armazenamento de recipien- atender aos parâmetros das respectivas Instruções Técnicas.
tes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), desti-
nados ou não à comercialização - Critérios de segurança. 5.2 Armazenamento de recipientes transportáveis de
_______.NBR 15526 - Redes de distribuição interna para GLP, destinados ou não à comercialização (revenda)
gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes transpor-
- projeto e execução. táveis são divididas em função da quantidade de GLP esto-
cado, classificadas conforme Tabela 2, e requerem afasta- 5.2.8.1 As áreas de armazenamento de recipientes transpor-
mentos de segurança e proteção específica, conforme Anexo táveis não podem estar situadas em locais fechados sem
A, de acordo com a NBR 15514, com adequações constan- ventilação natural.
tes nesta IT.
5.2.8.2 Os recipientes transportáveis devem ser armazena-
Tabela 2: Classificação das áreas de armazenamento dos sobre piso plano e nivelado, concretado ou pavimentado,
de modo a permitir uma superfície que suporte carga e des-
carga, em local ventilado, ao ar livre, podendo ou não a(s)
área(s) de armazenamento ser coberta(s).
5.2.8.3 A plataforma elevada de armazenamento de recipi-
entes transportáveis deve ser construída com materiais resis-
tentes ao fogo, possuir ventilação natural e ser coberta ou
não.
5.2.8.4 A área de armazenamento coberta deve ter no mí-
nimo 2,6 m de pé-direito, possuir espaço livre permanente
entre o topo da pilha de recipientes e a cobertura de, no
mínimo, 1,2 m.
5.2.8.4.1 A estrutura e a cobertura devem ser construídas
com materiais incombustíveis. A resistência mecânica da
cobertura deve ser menor do que a estrutura de sustentação.
5.2.2 As áreas de armazenamento de recipientes transportá-
5.2.8.5 A delimitação da área de armazenamento deve ser
veis de GLP classificadas, conforme Tabela 6M.2 do Regula-
por meio de pintura no piso ou cerca de tela metálica, gradil
mento de segurança contra incêndio das edificações e áreas
metálico ou elemento vazado de concreto, cerâmica ou outro
de risco do Estado de São Paulo, devem ter proteção por
material resistente ao fogo, para assegurar ampla ventilação.
sistema hidráulico de combate a incêndio, prescrito conforme
Áreas de armazenamento superiores à classe III, devem ter
Anexo A desta IT.
demarcados, com pintura no piso, os locais para os lotes de
5.2.3 Os critérios mínimos de segurança adotados para os recipientes.
centros de destroca, oficinas de requalificação e/ou manu-
5.2.8.6 As áreas de armazenamento Classes I, II e III quan-
tenção e de inutilização de recipientes transportáveis de GLP
do delimitadas por cerca de tela metálica, gradil metálico,
serão aqueles estabelecidos para a classe III. Estes estabe-
elemento vazado de concreto, cerâmica ou outro material
lecimentos não podem armazenar recipientes cheios de GLP.
resistente ao fogo, devem possuir acesso através de uma ou
5.2.4 A instalação para armazenamento de recipientes trans- mais aberturas de, no mínimo, 1,2 m de largura e 2,1 m de
portáveis de GLP deve ter proteção específica por extintores altura, com abertura no sentido do trânsito de saída.
de acordo com a Tabela 3.
5.2.8.7 As áreas de armazenamento classe IV ou superior,
Tabela 3: Proteção por extintores para área de armazenamento de quando delimitadas pelos materiais citados no item anterior,
recipientes transportáveis de GLP devem possuir acesso por meio de duas ou mais aberturas
Classe Quantidade Capacidade extintora de, no mínimo, 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, com aber-
I 2 20-B:C tura no sentido do trânsito de saída, localizados nas extremi-
dades da mesma lateral, em lados adjacentes ou opostos.
II 3 20-B:C
III 4 20-B:C 5.2.8.8 A área de armazenamento de recipientes transpor-
IV 5 20-B:C táveis de GLP, quando, parcialmente cercada por paredes
resistentes ao fogo, essas não podem ser adjacentes e o
V 6 20-B:C comprimento total dessas paredes não deve ultrapassar 60%
VI 8 20-B:C do perímetro da área de armazenamento, de forma a permitir
VII 10 20-B:C ampla ventilação. O restante do perímetro que delimita a
Especial 12 20-B:C área de armazenamento deve ser fechado por meio de cerca
Nota: de tela metálica, gradil metálico ou elemento vazado de con-
Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que o operador não creto, cerâmica ou outro material resistente ao fogo, para
percorra mais de 15 m para alcançar o equipamento. assegurar ampla ventilação.
5.2.5 As instalações de armazenamento de recipientes 5.2.8.9 O imóvel destinado a áreas de armazenamento de
transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou qualquer classe deve ter garantida a ventilação efetiva e
vazios, devem exibir placas de advertências em lugares permanente.
visíveis, sinalizando: “Perigo – Inflamável”, “Proibido o uso de
5.2.8.9.1 O imóvel, preferencialmente, deve ter o perímetro
fogo e de qualquer instrumento que produza faísca”.
delimitado por cerca de tela metálica, gradil metálico, ele-
5.2.6 Em postos revendedores de combustíveis líquidos, fica mento vazado de concreto, cerâmica ou outro material que
limitada a uma única área de armazenamento, classe I ou II. garanta a ventilação efetiva e permanente.
5.2.7 Os recipientes transportáveis de GLP cheios devem 5.2.8.9.2 O imóvel, quando cercado por muros, paredes ou
ser armazenados dentro da área de armazenamento, sepa- elementos que dificultem a ventilação direta para a via públi-
rados dos recipientes parcialmente utilizados ou vazios. ca os acessos de pessoas ou veículos devem ser confeccio-
nados por grades, telas ou outros materiais que permitam a
5.2.8 Para o armazenamento de recipientes transportáveis ventilação.
de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios devem ser
observadas as seguintes condições gerais de segurança. 5.2.8.10 O imóvel deve possuir, no mínimo, uma abertura,
com dimensões de 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, abrin- transitório, o estacionamento entre veículos deve atender a
do de dentro para fora, para permitir a evasão de pessoas distância mínima de 1,5 m.
em caso de acidentes. Adicionalmente, o imóvel pode possu-
5.2.8.20 Será permitida a instalação de área de armazena-
ir outros acessos com tipo de abertura e dimensões quais-
mento de recipientes transportáveis de GLP em imóvel tam-
quer.
bém utilizado como residência, desde que haja separação
5.2.8.11 Os recipientes de GLP cheios, vazios ou parcial- física em alvenaria e acessos independentes com rotas de
mente utilizados devem ser dispostos em lotes. Os lotes de fuga distintas.
recipientes cheios podem conter até 480 recipientes de mas-
5.2.8.21 A instalação de mais de uma área de armazena-
sa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 4 unidades e os
mento de recipientes transportáveis de GLP em um único
lotes de recipientes vazios ou parcialmente utilizados até 600
imóvel é permitida desde que atenda aos seguintes requisi-
recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 5
tos:
unidades. Entre os lotes de recipientes e entre esses lotes e
os limites da área de armazenamento deve haver corredores 5.2.8.21.1 O afastamento entre as áreas de armazenamento
de circulação com, no mínimo, 1 m de largura. Somente as deve ser o somatório das distâncias previstas para o limite do
áreas de armazenamento classes I e II não necessitam de imóvel, constantes no Anexo A, para que sejam considera-
corredores de circulação. das separadas;
5.2.8.12 A distância da área de armazenamento das abertu- 5.2.8.21.2 A capacidade de armazenamento de todas as
ras para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebai- áreas deve ser limitada ao somatório das classes existentes
xos ou similares deve ser de no mínimo 1,5 m. no imóvel. Este limite não deve ultrapassar o valor máximo
estabelecido para a área de armazenamento imediatamente
5.2.8.13 Na área de armazenamento somente é permitido o
superior ao da maior classe existente no imóvel.
empilhamento de recipientes transportáveis, com massa
líquida igual ou inferior a 13 kg de GLP. 5.3 Central de GLP (recipientes transportáveis, estacio-
5.2.8.14 O armazenamento de recipientes transportáveis de nários e abastecimento a granel)
GLP em pilhas deve obedecer aos limites da Tabela 4. Para fins dos critérios de segurança, instalação e operação
Tabela 4: Empilhamento de recipientes transportáveis de GLP das centrais de GLP adotam-se as normas NBR 13523 e
NBR 14024, com adequações desta IT.
Recipientes vazios 5.3.1 Os recipientes transportáveis trocáveis ou abastecidos
Massa líquida dos Recipientes
ou parcialmente
recipientes cheios no local (capacidade volumétrica igual ou inferior a 0,5 m³) e
utilizados
os recipientes estacionários de GLP (capacidade volumétrica
superior a 0,5 m³) devem ser situados no exterior das edifi-
Altura máxima Altura máxima da
< 5 kg
da pilha = 1,5 m pilha = 1,5 m cações, em locais ventilados, obedecendo aos afastamentos
mínimos constantes no Anexo B.
≥ 5 kg e < 13 kg Até 5 recipientes Até 5 recipientes
5.3.2 É proibida a instalação dos recipientes em locais confi-
= 13 kg Até 4 recipientes Até 5 recipientes nados, tais como porão, garagem subterrânea, forro etc.
5.2.8.15 Recipientes de massa líquida superior a 13 kg 5.3.3 A central de GLP, quando exigido, deve ter proteção
devem obrigatoriamente ser armazenados na posição vertical por sistema de resfriamento, conforme previsto no item 5.6.
e não podem ser empilhados.
5.3.4 A central de GLP deve ter proteção específica por
5.2.8.16 As instalações elétricas devem ser especificadas extintores de acordo com a Tabela 5.
segundo normas técnicas oficiais.
Tabela 5: Proteção por extintores para central de GLP
5.2.8.17 Na entrada do imóvel onde está localizada a área
de armazenamento de recipientes transportáveis, deve ser
exibida placa que indica a classe existente e a capacidade de
armazenamento de GLP, em quilogramas.
5.2.8.18 Não é permitida a circulação de pessoas estranhas
ao manuseio dos recipientes na área de armazenamento.
5.2.8.19 O veículo transportador que permanecer no imóvel,
fora do horário comercial, será considerado carga de apoio 5.3.5 Em edificação que possuir proteção por sistema de
transitório e deve atender às seguintes condições: hidrantes, é recomendada a proteção da central de GLP por
um dos hidrantes instalados, ressalvados os casos previstos
5.2.8.19.1 Ser considerado carga independente, respeitan-
no item 5.3.3.
do, no mínimo, os afastamentos estabelecidos para a área
de armazenamento na qual está inserida, conforme Anexo A. 5.3.6 A central pode ser instalada em corredor que seja a
única rota de fuga da edificação, desde que atenda aos afas-
5.2.8.19.2 O estacionamento do veículo com carga de apoio
tamentos previstos no Anexo B, acrescidos de 1,5 m para
transitório deve atender aos afastamentos de segurança, ser
passagem.
delimitado por meio de pintura no piso e não pode ter uso
como área de armazenamento. 5.3.7 A central localizada junto à passagem de veículos
deve possuir obstáculo de proteção mecânica com altura não
5.2.8.19.3 A carga de apoio transitório não pode ser superior
inferior a 0,6 m, situado, no mínimo, à distância estabelecida
a 50% da área de armazenamento e deve fazer parte do
pelo Anexo “B”.
cômputo de sua capacidade total.
5.3.8 Os recipientes não podem apresentar vazamentos,
5.2.8.19.4 Na existência de mais de uma carga de apoio
corrosão, amassamentos, danos por fogo ou outras evidên-
cias de condição insegura e devem apresentar bom estado 5.3.14.9 Os recipientes devem ser instalados em áreas que
de conservação das válvulas, conexões e acessórios. permitam a circulação de ar e atender aos afastamentos
mínimos constantes no Anexo B;
5.3.9 Avisos com letras não menores que 50 mm, devem ser
colocados na Central de GLP, em quantidade que permita a 5.3.14.10 O local da central e da área de evaporação deve
visualização de qualquer direção de acesso à central de ser impermeabilizado;
GLP, com os seguintes dizeres: “Perigo”, “Inflamável” e “Não
5.3.14.11 A localização dos recipientes deve permitir acesso
Fume”.
fácil e desimpedido a todas as válvulas e ter espaço suficien-
5.3.10 É expressamente proibida a armazenagem de qual- te para manutenção;
quer tipo de material no interior da central, bem como utiliza-
5.3.14.12 O local da central deve ser acessado por escada
ção diversa da instalação estabelecida.
fixa ou outro meio seguro e permanente e deve distar, no
5.3.11 Não é requerido o aterramento elétrico dos recipien- mínimo, 1 m da bacia de contenção. É vedada a utilização de
tes transportáveis e tubulação da central. Para os recipientes escada do tipo marinheiro na fachada como único meio de
estacionários, o aterramento deve estar de acordo com as acesso à central;
normas NBR 5410 e 5419.
5.3.14.13 É permitida a capacidade volumétrica total de 2 m³
5.3.12 Não é exigida proteção contra descargas atmosféri- para instalações residenciais multifamiliares, 4 m³ para insta-
cas na área da central de GLP. lações comerciais e 16 m³ para instalações industriais. A
capacidade volumétrica individual máxima deve ser de 4 m3;
5.3.13 É permitida a instalação de mais de uma central de
GLP para atendimento de demandas específicas, em estabe- 5.3.14.14 A central não deve estar localizada sobre casa de
lecimentos comerciais, grupo C, que determinem uma área máquinas e reservatórios superiores de água;
destinada exclusivamente a esta finalidade. Estas centrais
5.3.14.15 Linha de abastecimento deve ser prevista, quando
podem ser dispostas lado a lado, devendo ter redes de distri-
o recipiente estiver localizado sobre teto ou laje de cobertura,
buição individualizadas, ser construídas em abrigos resisten-
a mais de 9 m do solo, caso a mangueira de enchimento não
tes ao fogo com TRRF de 2h, atender aos requisitos de es-
puder ser observada pelo operador em seu comprimento
tanqueidade, resistência mecânica e isolamento térmico
total.
prescritos em norma. Os afastamentos mínimos devem con-
siderar o somatório de todas as centrais individuais, limitado 5.3.15 O abastecimento a granel de GLP, deve atender
ao máximo de 10m³ de GLP. O projeto deve contemplar as seguintes condições gerais de segurança:
todas as centrais e os recipientes instalados em área exclu-
siva com as respectivas responsabilidades técnicas atribuí- 5.3.15.1 Recomenda-se que instalações com recipientes de
das com o registro do respectivo Conselho de classe. capacidades volumétricas iguais ou inferiores a 0,25 m³ pos-
suam sistemas adicionais automáticos ou semiautomáticos
5.3.14 As instalações de recipientes abastecidos no local que evitem o sobre-enchimento dos recipientes;
com GLP em teto ou laje de cobertura de edificações, so-
mente serão permitidas se atenderem às seguintes exigên- 5.3.15.2 Durante a operação de abastecimento, o veículo
cias: abastecedor deve ser posicionado de forma a permitir o rápi-
do abandono da edificação;
5.3.14.1 Somente podem ser instalados em locais que não
disponham de área tecnicamente adequada no nível de 5.3.15.3 O veículo abastecedor, estacionado em via pública
acesso principal à edificação; ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, deve
estar em área sinalizada e isolada;
5.3.14.2 Deve ser comprovada, por meio de documentos, a
existência da edificação; 5.3.15.4 Durante o abastecimento a mangueira não deve
passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos ao
5.3.14.3 A instalação deve ser executada apenas com reci- tráfego de veículos ou nas proximidades de fontes de calor
pientes abastecidos no local; ou de ignição.
5.3.14.4 A altura máxima para instalação da central é de 5.3.16 Centrais prediais de GLP em nicho.
15m;
Edificações existentes que não possuam os recuos estabele-
5.3.14.5 O projeto deve ser elaborado por profissional habili- cidos em norma e, por consequência, impossibilidade técnica
tado e registrado no órgão de classe, com emissão do com- de instalação; podem, por exceção, adotar centrais prediais
provante de responsabilidade técnica; de GLP em nicho que devem atender aos seguintes parâme-
tros:
5.3.14.6 A área do teto ou laje de cobertura da edificação
onde ficará(ão) assentado(s) o(s) recipiente(s), deve ter su- 5.3.16.1 Possuir comprovação da existência da edificação,
perfície plana, cercada por muretas de 0,4 a 0,6 m de altu- conforme parâmetros do Regulamento de Segurança contra
ra, com tempo de resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h. A incêndio em vigor, bem como demonstrar a impossibilidade
distância destas muretas deve ser de 1 m do recipiente. Esta técnica de adoção outra modalidade de instalação de central
mureta deve distar, no mínimo, 1 m das fachadas e de outras de GLP;
construções ou instalações no teto ou laje de cobertura, 5.3.16.2 A central deve ser instalada no pavimento térreo, na
exceto quando utilizado abrigo ou parede resistente ao fogo. fachada frontal ou lateral da edificação, com ventilação natu-
5.3.14.7 A área deve possuir dispositivo para drenagem de ral e permanente, direta para via pública;
água pluvial que permaneça sempre fechado. Pode ser aber- 5.3.16.3 Possuir área mínima de 1 m²;
to apenas para drenagem de água;
5.3.16.4 Possuir interposição de paredes resistentes ao fogo
5.3.14.8 O local da instalação, teto ou laje de cobertura, (TRRF 120 min) na parte superior e nas laterais da central.
deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) As paredes devem apresentar resistência mecânica e estan-
cheio(s) com água; queidade com relação ao interior da edificação;
5.3.16.5 A central deve ter capacidade máxima de até 04 5.4.5 A tubulação da rede interna não pode passar no interi-
(quatro) recipientes de 0,108 m³ (P-45) ou 02 (dois) 0,454 m³ or dos locais descritos abaixo:
(P-190);
a. duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, pro-
5.3.16.6 A central deve possuir fechamento frontal por porta dutos residuais, exaustão, chaminés, etc.);
metálica, que propicie área de ventilação permanente superior b. cisterna e reservatório de água;
e inferior de, no mínimo, 0,32 m²;
c. compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico
5.3.16.7 Atender às demais exigências de afastamentos de (painéis elétricos, subestação, outros);
fonte de calor, ralos e depressões, sinalização, proteção por d. depósito de combustível;
extintores, prescritos nesta IT.
e. elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);
5.3.17 Centrais Para Eventos Temporários f. espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás
5.3.17.1 São instalações utilizadas em eventos temporários eventualmente vazado;
como circos, parques de diversão, festas religiosas ou cultu- g. escada enclausuradas, inclusive dutos de ventilação da
rais e processos de secagem. antecâmara;
5.3.17.2 O projeto da central deve ser elaborado por profissi- h. poço ou vazio de elevador;
onal habilitado, com emissão do comprovante de responsabi- i. compartimentos destinados a dormitórios, exceto quan-
lidade técnica. do destinado à conexão de equipamento hermeticamen-
te isolado;
5.3.17.3 A central deve ser instalada em local que permita
ventilação natural e permanente e atender aos afastamentos j. qualquer tipo de forro falso ou compartimento não venti-
de segurança previstos no Anexo B. lado;
k. locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
5.3.17.4 Na central deve constar aviso de segurança, (peri-
go, inflamável e não fume), bem como possuir a proteção l. todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás va-
contra incêndio. zado;
m. qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão for-
5.3.17.5 É necessário o isolamento da central para evitar o
mado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo,
acesso de pessoas não autorizadas à área de risco.
sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios cons-
5.4 Instalações internas de GLP truídos e preparados especificamente para esse fim
(shafts sem compartimentação) que devem conter ape-
Para fins dos critérios de segurança, instalação e operação nas as tubulações de gás, líquidos não inflamáveis e
das centrais de GLP adota-se a norma NBR 15526 e ABNT demais acessórios, com ventilação permanente nas ex-
NBR 15358, com adequações constantes nesta IT. tremidades. Estes vazios devem ser visitáveis e possuir
5.4.1 As tubulações instaladas devem ser estanques e de- área de ventilação permanente e garantida;
sobstruídas. 5.4.6 Proteção
5.4.2 A instalação de gás combustível deve ser provida de 5.4.6.1 Em locais que possam ocorrer choques mecânicos,
válvula de fechamento manual em cada ponto em que se as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas.
tornar conveniente para a segurança, operação e manuten-
ção da instalação. 5.4.6.2 As válvulas e os reguladores de pressão devem ser
instalados de modo a permanecer protegidos contra danos
5.4.3 A tubulação não pode fazer parte de elemento estrutu- físicos e permitir fácil acesso, conservação e substituição a
ral. qualquer tempo.
5.4.4 Além dos materiais descritos na norma brasileira ABNT 5.4.6.3 Na travessia de elementos estruturais, deve ser
NBR 15526 e ABNT NBR 15358, é permitido o uso do siste- utilizado um tubo-luva.
ma de tubos multicamadas nas redes de distribuição interna
para gases combustíveis, desde que atenda na íntegra, aos 5.4.6.4 É proibida a utilização de tubulações de gás como
parâmetros da norma ISO 17484 - Plastics piping systems - aterramento elétrico.
Multilayer pipe systems for indoor gas installations with a 5.4.6.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e con-
maximum operating pressure up to and including 5 bar, me- dutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas um
diante certificação dos referidos produtos e apresentação dos material isolante elétrico.
respectivos laudos de ensaios, elaborados por laboratórios
nacionais ou internacionais de reconhecida competência 5.4.7 Localização
técnica.
5.4.7.1 As tubulações aparentes devem atender aos requisi-
5.4.4.1 Tubos e conexões destinados a redes para condu- tos abaixo:
ção de gases combustíveis cuja composição seja exclusiva-
5.4.7.1.1 Ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás
mente polietileno ou similares, conforme ABNT NBR 14462,
e condutores de eletricidade de 0,3 m;
pode ser utilizado somente em trechos enterrados e externos
às projeções horizontais das edificações. 5.4.7.1.2 Ter um afastamento das demais tubulações sufici-
ente para ser realizada manutenção nas mesmas;
5.4.4.2 O sistema tubo multicamada projetado para aplica-
ções externas às edificações sujeitos a intempéries, deve 5.4.7.1.3 Ter afastamento de, no mínimo, 2 m de para-raios
proteção específica contra raios ultravioletas, bem como e seus respectivos pontos de aterramento;
atender aos demais requisitos da Norma Internacional ISO
5.4.7.1.4 Em caso de superposição, a tubulação de gás
18225 – Plastics piping systems – Multilayer piping systems
deve ficar abaixo das demais.
for outdoor gas installations – Specifications for systems.
5.4.8 Abrigos
5.4.8.1 Os abrigos de medidores de consumo de GLP de- 5.5.3 Excepcionalmente é permitida a utilização de recipien-
vem possuir proteção por um extintor 20-B:C. tes transportáveis com capacidade de 13 kg de GLP em
edificações multifamiliares existentes, anteriores a vigência
5.4.8.2 Os abrigos, internos ou externos, devem permanecer
da do Decreto Estadual 46076/2001 de 31 de agosto de 2001
limpos e não podem ser utilizados como depósito ou outro
acondicionados em área com ventilação exterior efetiva e
fim que não aquele a que se destinam.
permanente, áreas de serviço ou similares das unidades
5.4.8.3 Ventilação dos abrigos das prumadas internas. autônomas, nos casos em que houver impossibilidade técni-
ca de instalação de central de GLP nos termos do item 5.3.
5.4.8.3.1 Os abrigos internos à edificação devem ser dota-
dos de tubulação específica para ventilação. 5.5.4 O uso de recipiente transportável de 13 Kg de GLP é
permitido excepcionalmente, nas condições abaixo, desde
5.4.8.3.2 O tubo utilizado para ventilação deve possuir saída que instalado em área externa, com ventilação natural e
no pavimento de descarga e entrada de ar na cobertura da permanente, conforme parâmetros do item 5.4.
edificação, com diâmetro mínimo de 75 mm.
5.5.4.1 “Trailers”, barracas e similares, em eventos temporá-
5.4.8.3.3 O tubo que interliga o shaft à prumada de ventila- rios.
ção deve possuir bocal situado junto ao fechamento da parte
inferior do shaft, e ter comprimento superior a 50 cm. A jun- 5.5.4.2 Nas demais ocupações, limitado a 1 recipiente para
ção deve formar um ângulo de 45 graus. consumo próprio, com proteção contra danos mecânicos e
físicos, instalados no exterior da edificação, em local com
5.4.8.3.4 Quando a tubulação for interna à edificação e os ventilação natural, efetiva e permanente.
abrigos nos andares forem adjacentes a uma parede externa,
pode ser prevista uma abertura na parte inferior desse, dis- 5.5.4.3 A mangueira entre o aparelho e o botijão deve ser do
pensando-se a exigência do item anterior, com tamanho tipo metálica flexível, de acordo com normas vigentes. É
equivalente a, no mínimo, duas vezes o da seção da tubula- vedado o uso de mangueira plástica ou borracha.
ção, devendo ainda tal abertura ter distância de 1,2 m de
5.6 Sistema de resfriamento para gás liquefeito de petró-
qualquer outra.
leo
5.5 Exigências para recipientes transportáveis de GLP
Para fins dos critérios de resfriamento para gás liquefeito de
com capacidade de volume até 13 kg de GLP (0,032 m³
petróleo devem ser observados os preceitos da IT nº 22 –
ou 32 litros)
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
5.5.1 Para locais que armazenem, para consumo próprio, incêndios, bem como os requisitos descritos abaixo:
cinco ou menos recipientes transportáveis, com massa líqui- 5.6.1 O resfriamento pode ser realizado das seguintes for-
da de até 13 kg de GLP, cheios, parcialmente cheios ou mas:
vazios, devem ser observados os seguintes requisitos:
a. linha manual com esguicho regulável;
5.5.1.1 Possuir ventilação natural;
b. canhão monitor manual ou automático com esguicho
5.5.1.2 Protegidos do sol, da chuva e da umidade; regulável;
5.5.1.3 Estar afastado de outros produtos combustíveis ou c. aspersores fixos.
inflamáveis, de fontes de calor e ignição; 5.6.2 Para o projeto dos sistemas de proteção consideram-
5.5.1.4 Estar afastado, no mínimo, 1,5 m de ralos, caixas de se dois conceitos fundamentais:
gordura e esgotos, bem como de galerias subterrâneas e a. dimensionamento pelo maior risco;
similares.
b. não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensiona-
5.5.2 A utilização de recipientes com capacidade igual ou mento deve ser feito baseando-se na hipótese da ocor-
inferior a 13 kg de GLP é permitida para uso doméstico, rência de apenas um incêndio.
instalado em local externo e ventilado, nas condições abaixo:
5.6.3 Toda a superfície exposta do(s) recipiente(s) deve ser
5.5.2.1 Residências unifamiliares; protegida pelo sistema de resfriamento.
5.5.2.2 Edificações residenciais multifamiliares constituídas 5.6.4 Bombas de incêndio
em blocos, com altura máxima de 12 m, que atendam aos
parâmetros de isolamento de risco, nas seguintes condições: 5.6.4.1 As bombas de incêndio, devem atender aos parâme-
tros da IT 22.
5.5.2.2.1 Instalado em centrais individuais na área externa
da edificação, no pavimento térreo, com rede de alimentação 5.6.4.2 Será permitida a instalação de uma única bomba
individual, por apartamento. para locais descritos em 5.6.7.1, 5.6.7.2, 5.6.8.1, 5.6.8.2.

5.5.2.2.2 A rede deve atender aos parâmetros de instalação 5.6.4.3 Nos demais casos, é obrigatória a instalação de duas
do item 5.4. bombas de incêndio (principal e reserva), com mesmas ca-
racterísticas de pressão e vazão, nos sistemas de resfria-
5.5.2.2.3 Os recipientes devem ser separados, individual- mento de gases combustíveis. O sistema deve ser automati-
mente, por paredes de alvenaria com TRRF de 120 minutos. zado.
5.5.2.2.4 As centrais devem ser protegidas por extintores 5.6.5 Reservatório de incêndio
conforme a tabela 3 desta IT.
5.6.5.1 O reservatório de incêndio deve atender aos parâme-
5.5.2.2.5 O dispositivo regulador de pressão deve ser insta- tros de execução da IT 22.
lado imediatamente acima do recipiente.
5.6.5.2 O volume de água para combate a incêndio deve ser
5.5.2.2.6 Devem ser obedecidos os afastamentos e demais suficiente para atender a demanda de 100% da vazão de
parâmetros estabelecidos na presente Instrução Técnica. projeto durante o período de tempo estabelecido por esta
Instrução Técnica. de resfriamento, dimensionadas conforme item 5.6.6, com
autonomia mínima de 30 min para o reservatório de incêndio.
5.6.6 Hidrantes e canhões monitores
5.6.7.2 Área de armazenamento de recipientes transportá-
5.6.6.1 Cada ponto da área de armazenamento, dos recipi-
veis com capacidade superior a 49.920 Kg e igual ou inferior
entes ou esferas a ser protegido deve ser atendido por no
99.840 kg de GLP deve ser protegida por linhas manuais e
mínimo uma linha de resfriamento.
canhões monitores com o funcionamento simultâneo. Deve
5.6.6.2 Os hidrantes e canhões monitores usados para res- ser atendido o item 5.6.6, com autonomia mínima de 45 min
friamento devem ser capazes de resfriar o perímetro dos do reservatório de incêndio. Devem ser considerados em
recipientes verticais ou horizontais considerados em projeto. projeto, no mínimo, duas linhas manuais e um canhão moni-
tor em funcionamento simultâneo.
5.6.6.3 Após a definição do cenário de combate ao incêndio
pelo maior risco (recipientes, esferas, plataformas etc.), o 5.6.7.3 Área de armazenamento de recipientes transportá-
dimensionamento do sistema hidráulico deve levar em consi- veis com capacidade superior a 99.840 kg de GLP o sistema
deração o funcionamento simultâneo das linhas manuais e de resfriamento deve ser dimensionado conforme item
canhões monitores necessários para atender à demanda de 5.6.7.2, com autonomia mínima de 60 min e instalação de
água para resfriamento. duas bombas de incêndio atendendo aos parâmetros do item
5.6.4.3. Devem ser considerados em projeto no mínimo duas
5.6.6.4 Todos os locais onde haja risco de vazamento (área linhas manuais e um canhão monitor em funcionamento
de armazenamento, recipientes, esfera) devem ser protegi- simultâneo.
dos por hidrantes atendendo ao caminhamento máximo de
30 m para alcançar um dos equipamentos. 5.6.8 Proteção por resfriamento para recipientes verti-
cais e horizontais
5.6.6.4.1 Os hidrantes devem ser distribuídos e instalados
em locais de fácil acesso e permanecerem desobstruídos. 5.6.8.1 Conjunto de recipientes de GLP, com capacidades
Recomenda-se o afastamento mínimo de 15 m dos hidrantes individuais inferiores a 10 m³ e volume total agregado superi-
com relação aos recipientes a fim de permitir o manuseio no or a 15 m³, deve possuir proteção por linhas manuais de
caso de incêndio. No caso de áreas de armazenamento de resfriamento conforme o item 5.6.6, com autonomia mínima
recipientes transportáveis recomendam-se, no mínimo, os de 30 minutos para o reservatório de incêndio.
afastamentos previstos para limites de propriedade.
5.6.8.2 Recipientes com capacidades individuais de arma-
5.6.6.4.2 Recomenda-se a instalação de um ponto de toma- zenamento superior a 10 m3 e menor ou igual a 20 m3, devem
da de água, no máximo, a 5 m da entrada principal (portão ser protegidos por linhas manuais de resfriamento, dimensio-
de acesso) da área de armazenamento de recipientes trans- nado conforme item 5.6.6, com autonomia mínima de 40 min
portáveis. para o reservatório de incêndio.

5.6.6.4.3 Deve haver, no mínimo, 2 linhas manuais, nas 5.6.8.3 Recipientes com capacidades individuais de arma-
áreas de armazenamento de recipientes transportáveis para zenamento superior a 20 m3 e menor ou igual a 60 m3, devem
proteção por sistema de resfriamento. ser protegidos por linhas manuais de resfriamento e canhões
monitores, calculados conforme os itens 5.6.6, com autono-
5.6.6.4.4 Os hidrantes devem possuir duas saídas com diâ- mia mínima de 60 min para o reservatório de incêndio.
metro nominal de 65 mm, dotadas de válvulas e de conexões
de engate rápido tipo “Storz”. A altura destas válvulas em 5.6.8.4 Recipientes com capacidades individuais de arma-
relação ao piso deve estar compreendida entre 1 e 1,5 m. zenamento superior a 60 m3 devem ser protegidos por linhas
Será admitida uma única saída (hidrante simples) para os manuais, canhões monitores e aspersores instalados de
locais descritos em 5.6.7.1, 5.6.8.1 e 5.6.8.2. forma a resfriar toda a superfície exposta, inclusive os supor-
tes (pés). A água deve ser aplicada por meio de aspersores
5.6.6.4.5 A pressão mínima de água para as linhas manuais fixos, instalados em anéis fechados, com autonomia mínima
de resfriamento deve ser de 343,2 KPa (35 mca) medida no de 120 minutos do reservatório de incêndio. Para recipientes
esguicho. com capacidade individual de armazenamento superior a 120
5.6.6.5 Canhões monitores m3, o reservatório deve ter a autonomia de 180 minutos.

5.6.6.5.1 Os canhões monitores podem ser fixos ou portá- 5.6.8.5 Toda a superfície exposta do(s) recipiente(s) deve
teis. ser protegida com aspersores da seguinte forma:

5.6.6.5.2 O número mínimo de canhões monitores, quando 5.6.8.5.1 Os aspersores devem ser distribuídos de forma
exigido para área de armazenamento, deve atender à pro- que exista uma superposição entre os jatos, equivalente a
porção mínima de 1 canhão monitor para proteção de 49.920 10% de dimensão linear coberta por cada aspersor;
kg de GLP dispostos em lotes. 5.6.8.5.2 No dimensionamento do sistema, deve ser previsto
5.6.6.5.3 Os canhões monitores devem ser especificados resfriamento para o recipiente considerado submetido ao
para permitir, no mínimo, a vazão de 800 lpm e pressão de incêndio, bem como para aqueles cuja distância entre costa-
549,25 KPa (56 mca), um giro horizontal de 360º e um curso dos seja inferior a 30 metros.
vertical de 80º para cima e de 15º para baixo da horizontal. 5.6.8.5.3 A taxa de aplicação para o sistema de aspersores
Para efeito de projeto, deve ser considerado o alcance má- deve ser de 5 lpm/m2 considerando-se a área total da super-
ximo, na horizontal, de 45 m quando em jato. fície a ser protegida;
5.6.7 Proteção por resfriamento para recipientes trans- 5.6.8.5.4 O emprego de aspersores não dispensa os hidran-
portáveis tes (linhas manuais), devendo, inclusive, ser previsto pelo
5.6.7.1 Área de armazenamento de recipientes transportá- menos um canhão monitor portátil a ser empregado no caso
veis com capacidade superior a 12.480 kg e igual ou inferior de falha do sistema de aspersores. No entanto, para o di-
a 49.920 kg de GLP deve ser protegida por linhas manuais mensionamento do sistema hidráulico não há necessidade
de serem somadas as vazões necessárias para as linhas 5.6.10.2 O dimensionamento deve considerar a proteção
manuais, canhão monitor e aspersores, sendo suficiente o das áreas de envase de recipientes, ilhas de carregamento
dimensionamento da demanda de água para os aspersores. em torno do caminhão ou vagão tanque.
5.6.8.6 Devem ser considerados equivalentes à esfera, um 5.6.10.3 A taxa de aplicação para envasamento de recipien-
ou mais recipientes de volume individual igual ou superior a tes deve ser de 4 lpm/m2 considerando-se a área total a ser
200 m3. protegida.
5.6.9 Proteção por resfriamento para esferas 5.6.10.4 A taxa de aplicação para plataforma ou estação de
carregamento deve ser de 2 lpm/m2 considerando-se a área
5.6.9.1 A vazão de água para cada esfera, por meios fixos,
total a ser protegida.
deve ser a soma dos valores correspondentes a:
5.6.10.5 A autonomia mínima para o reservatório de incên-
a. resfriamento de toda a superfície a ser protegida, con-
dio deve ser de 180 min.
siderando-se a taxa de aplicação de 5 lpm/m2;
b. resfriamento por aspersores para a região de junção do 5.6.11 Proteção por resfriamento para tanques subterrâ-
costado em cada coluna de suporte, a uma vazão cor- neos
responde a 10% do valor determinado em “a”, dividido 5.6.11.1 O armazenamento de GLP em recipientes subter-
pelo número de colunas; râneos não necessita de proteção contra incêndios por res-
c. a curva e a válvula de retenção da linha de enchimento friamento.
que penetrem pelo topo do recipiente, devem possuir
5.7 Disposições gerais
aspersores calculados para que o conjunto receba, no
mínimo, 5 lpm/m2. A vazão mínima deve ser de, no mí- 5.7.1 A distribuidora somente poderá abastecer uma instala-
nimo, 100 lpm; ção centralizada após comprovar que os ensaios e testes
d. a autonomia mínima da reserva de incêndio deve ser foram realizados de acordo com as normas vigentes, e res-
de 180 minutos. ponsabilizar-se-á pelas instalações, até o primeiro regulador
de pressão existente na linha de abastecimento que operar
5.6.9.2 Deve ser previsto resfriamento para a esfera subme- enquanto essas instalações estiverem sendo abastecidas
tida ao incêndio, bem como para aquela cuja distância entre pela mesma, conforme Portaria ANP nº 47/99.
costados seja inferior a 30 m.
5.7.2 Não será permitida a utilização de GLP na forma de
5.6.9.3 A localização das esferas de GLP deve atender às recipientes transportáveis para o uso de “oxicorte”, solda ou
normas técnicas oficiais. similar em áreas internas às edificações.
5.6.9.4 Os aspersores, instalados acima da “linha do equa- 5.7.3 Os parâmetros da NFPA 30 B – Code for the Manu-
dor”, das esferas de gás, não serão considerados para prote- fatcture and Storage of Aerosol Products, na ausência de
ção da superfície situada abaixo desta. Neste caso, é neces- legislação nacional, podem ser utilizados como requisitos de
sária a instalação de outro anel de aspersores abaixo da segurança para fabricação e armazenamento de produtos
“linha do equador”. sob forma de aerossol.
5.6.10 Proteção por resfriamento para plataforma de 5.7.4 Nas instalações de manipulação, armazenamento,
carregamento, estação de carregamento e envasamento comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo
de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP) não é exigida proteção por sistema de detecção de
5.6.10.1 Nas instalações é indispensável a utilização de incêndio.
sistemas fixos, projetados conforme normas técnicas oficiais 5.7.5 A presente Instrução Técnica pode ser aplicada de
nacionais ou internacionais. forma subsidiária para os demais gases combustíveis, consi-
derando-se suas características específicas bem como legis-
lação ou normas reconhecidas nacionais ou internacional-
mente.
ANEXO A
Exigências e afastamentos de segurança para áreas de armazenamento de recipientes transpor-
táveis de GLP
Exigências/ Afastamentos Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Especial
I II III IV V VI VII
Mais de
Capacidade máxima (kg) 520 1.560 6.240 12.480 24.960 49.920 99.840
99.840
Mais de
Número de botijões - 13 Kg 40 120 480 960 1.920 3.840 7.680
7.680

Número de acessos (1) 1 1 1 2 2 2 2 2

Largura do corredor de inspeção (m) Não Não 1 1 1 1 1 1

Obrigatoriedade de lotes Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Proteção por sistema hidráulico para


Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim
combate a incêndio (2)
Limite do imóvel com muros (inclusive
1,0 2,0 3,0 3,5 4,0 5,0 7,0 10,0
com passeios públicos) (3) (m)
Limite do imóvel sem muros (exceto
1,5 3,0 4,5 5,0 6,0 7,5 10,0 15,0
com passeios públicos) (4) (m)
Limite do imóvel sem muros (com
1,3 2,5 3,5 4,0 5,0 6,0 8,0 15,0
passeios públicos) (4) (m)
Equipamentos e máquinas que produ-
5,0 7,5 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 15,0
zam calor (m)
Bombas de combustíveis, descarga de
motores a explosão não instalada em 1,5 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
veículos e outras fontes de ignição (m)

Locais de reunião de público (5) (m) 10,0 15,0 40,0 45,0 50,0 75,0 90,0 90,0

Edificação (m) 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0

Notas:
1) A área de armazenamento, quando delimitada por cerca de tela metálica, gradil metálico, elemento vazado ou outro material, deve
possuir acesso de, no mínimo 1,2 m de largura e 2,1 m de altura, que abram de dentro para fora. A distância máxima a ser percorrida
de qualquer ponto dentro da área de armazenamento, até uma das aberturas, não pode ser superior a 25 m.
2) Conforme tabela 6M.2 do Decreto Estadual nº 63.911/2018 - Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas
de risco no Estado de São Paulo.
3) Com muros de, no mínimo, 1,8 m de altura.
4) Sem muros ou com muros de menos de 1,8 m de altura.
5) Para fins exclusivos da aplicação desta norma, considera-se local de reunião de público o espaço destinado ao agrupamento de
pessoas, em imóvel de uso coletivo, público ou não, com capacidade superior a 200 pessoas, tais como: estádios, auditórios, ginásios,
escolas, clubes, teatros, cinemas, parques de diversão, hospitais, supermercados, cultos religiosos e salões de uso diverso.
6) Com a construção de paredes resistentes a 2 h de fogo, as distâncias mínimas de segurança podem ser reduzidas pela metade.
7) A distância da área de armazenamento às aberturas para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebaixos ou similares deve
ser de, no mínimo, 1,5 m.
8) Os veículos transportadores que necessitarem permanecer estacionados no interior do imóvel devem distar, no mínimo, 3 m dos
limites da área de armazenamento.
ANEXO B
Afastamentos de segurança para central de gás liquefeito de petróleo (GLP)
Capacida- Divisa de propriedades Passeio Entre reci- Aberturas abai- Fontes de ignição Produtos tóxi-
de indivi- edificáveis / edificações público pientes xo da descarga e outras aberturas cos, perigosos,
dual do (d,f,j) (k, d) da válvula de (portas e janelas) e inflamáveis,
recipiente segurança materiais combus- chama aberta e
m³ tíveis ponto de capta-
(h) (j) ção de ar forçado
Superfície Enterra- Abaste- Tro- Abasteci- Trocá- (i)
(a,c,e,g) dos/ Ater- cidos no cá- dos no veis
rados (b) local veis local
Até 0,5 0 3 3 0 1 1 3 1,5 6
> 0,5 a 2 1,5 3 3 0 1,5 - 3 - 6
> 2 a 5,5 3 3 3 1 1,5 - 3 - 6
> 5,5 a 8 7,5 3 7,5 1 1,5 - 3 - 6
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6
1⁄4 da soma
dos diâme-
Atender
> 120 15 22,5 tros dos 1,5 - 3 - 6
Tabela 1
recipientes
adjacentes
a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, tais como telhados, balcões, marquises.
b) A distância para os recipientes enterrados / aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador do
nível máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeitando um
mínimo de 1,0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis / edificações.
c) As distâncias de afastamento das edificações não podem considerar projeções de complementos ou partes destas, tais como telha-
dos, balcões, marquises.
d) Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do agrupa-
mento de recipientes, conforme a tabela abaixo.
Central de Divisa de Passeio Quantidade total de recipientes
capacidade proprieda- público
volumétrica de edificá- (l)
total vel e/ou
(em m³) edificações
(m) P-45 (0,108 m³) P-90 (0,216 m³) P-125 (0,300 m³) P-190 (0,450 m³)

Até 2,0 0 3 18 9 6 4
2,1 a 3,5 1,5 3 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7
3,51 a 5,5 3 3 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 7,5 3 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16
Acima de 8 38 a 46 máxi-
15 15 75 a 92 máximo 27 a 33 máximo 17 a 22 máximo
até 10 mo
Nota: Centrais com capacidade superior ao limite estabelecido nesta tabela, devem ser analisadas por órgãos competentes consideran-
do situações temporárias e caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias definidas.
e) No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si no mínimo 7,5 m.
Exceto em centrais em estabelecimentos comerciais com redes de distribuição individualizadas, onde pode ser utilizada mais de uma
central de GLP, em uma única área destinada exclusivamente para esta finalidade, atendendo condições de 5.3.13 e 5.3.15.
f) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for feita,
ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m³, para edificações / divisa de propriedade, pode ser
reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distan-
te de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³.
h) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i) No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as tabelas específicas respectivamente.
j) Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, paredes laterais e cobertura resistentes ao fogo interpondo-se entre os recipientes
e o ponto considerado a distância pode ser reduzida à metade.
k) Na impossibilidade de atendimento das distâncias para o passeio público, atender 5.3.16.
l) Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme 5.3.16.
m) Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos descritos, a central
pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de 2 h de acordo com NBR 10636,
com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capaci-
dade total de cada subdivisão.
ANEXO B (cont.)

Afastamentos para estocagem de oxigênio

Afastamentos para estocagem de hidrogênio

Afastamentos para redes elétricas


ANEXO C
(informativo)
Revendedor classe I – capacidade 520 kg
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Revendedor classe II – capacidade 1560 kg
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Revendedor classe II e residência com entrada independente – capacidade 6240 kg
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Revendedor classe III com área de apoio
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Revendedor classe VI – capacidade 49.920 kg
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Revendedor classe VII – capacidade 99.840 kg
ANEXO C (cont.)
(informativo) Central de GLP
ANEXO C (cont.)
(informativo) Central de GLP - “nicho”
ANEXO C (cont.)
(informativo) Central de GLP - “nicho”
ANEXO C (cont.)
Instalação de recipientes transportáveis

Tipo de recipiente Tipo de serviço Distância da válvula de alívio à abertura inferior (m) Distância da válvula de alívio à fonte de ignição (m)

Transportável Destrocável 1 1,5


Transportável Abastecido no local 1 3
Notas:
1) Distância mínima de 1,5 m entre a descarga da válvula de alívio e a fonte externa de ignição (por exemplo, ar-condicionado), sistema de ventilação etc.;
2) Se um cilindro trocável for abastecido no local, a conexão de enchimento ou a purga do indicador de nível máximo devem estar a pelo menos 3 m de qualquer fonte externa de ignição, sistema de ventilação etc.
ANEXO C (cont.)
Instalação de recipientes estacionários de superfície

Tipo de recipiente Tipo de serviço Distância da válvula de alívio à abertura inferior (m) Distância da válvula de alívio à fonte de ignição(m)

Estacionário Abastecido no local 1,5 3


Nota:
1) Independentemente do tamanho, qualquer recipiente abastecido no local deve estar localizado de tal forma que a conexão de enchimento e o indicador de nível máximo estejam no mínimo a 3 m de qualquer fonte de ignição (por exemplo, chama
aberta, ar condicionado, compressor etc.), entrada ou sistema de ventilação;
2) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m3 para edificações e/ou divisas de propriedades pode ser reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes de capacidade individual de até 5,5
m3.
ANEXO C (cont.)
Instalação de recipientes estacionários enterrados

Notas:
1) A conexão de enchimento e o indicador de nível máximo devem distar pelo menos 3 m de fontes de ignição (por exemplo, chama aberta, ar-condicionado etc.)
2) A distância mínima de tanques enterrados deve ser medida a partir da válvula de alívio, da válvula de enchimento e da válvula de nível máximo, exceto que nenhuma parte do recipiente deve estar a menos de 3 m de edificações e limite de propri-
edade que possa ser edificado.
ANEXO C (cont.)
(informativo) Distância entre recipientes

Nota:
1) Recomenda-se sempre deixar espaço suficiente para manutenção.
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Afastamento de segurança para central de GLP com interposição de parede corta-fogo
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Instalação de recipientes em teto e lajes de cobertura de edificações

A Distância mínima da janela para: tubos com conexão roscada – 1,5 m. tubos com conexão soldada – 0,3 m.
B Distância mínima da mureta para a fachada da edificação – 1,5 m.
C Tomadas de ar condicionado: acima da altura do recipiente – 3 m; abaixo da altura do recipiente – 6 m.
D Distância mínima de fonte de ignição – 3 m.
E Distância mínima da mureta ao recipiente – 1 m.
F Distância mínima de ralos ao recipiente – 1,5 m.
ANEXO C (cont.)
(informativo)
Instalação de recipientes em tetos e lajes de cobertura de edificações

Nota:
A - Paredes resistentes ao fogo
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 27/2019


Armazenamento em silos

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer as medidas de segurança para a proteção NFPA nº 654 – Standardfor the Prevention of Fire and Dust
Explosions from the Manufacturing, Processing, and Handling
contra incêndios e explosão em silos, atendendo ao previsto
of Combustible Particulate Solids.
no Regulamento de Segurança contra incêndio e áreas de
risco do Estado de São Paulo em vigor. FMDS 7-11 –Converyors.

2 APLICAÇÃO 4 DEFINIÇÕES
4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todo silo destinado
de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições espe-
à armazenagem de cereais e seus derivados, sementes olea-
cíficas abaixo:
ginosas, sementes agrícolas, legumes, açúcar, farinhas, entre
outros produtos que gerem ambiente explosivo. 4.1.1 Análise de risco: é um estudo de cenários de incên-
dio/explosão e emissão tóxica, abordando as causas e con-
2.2 Os silos existentes e aprovados com base em norma
sequências, visando à segurança do processo conforme nor-
vigente à época, anterior a edição desta IT ou aprovados
mas técnicas;
através de CTPI ou CTUI, desde que mantidas os critérios de
aprovação, podem seguir as exigências do projeto aprovado, 4.1.2 Alívio de explosão: área destinada ao alívio de pres-
respeitando as exigências básicas da IT 43 para as áreas de são/chama decorrente de uma explosão, direcionada para um
apoio. local seguro;
4.1.3 Balança de fluxo: trata-se de um sistema de pesagem
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS por bateladas automáticas e intermitentes. Seu projeto de três
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS camadas consiste de silo pulmão, silo e silo receptor;
(ABNT). NBR IEC 60079 – Parte 10 – 2 – Classificação de 4.1.4 Deflagração: propagação de uma zona de combustão
áreas – Atmosferas de poeiras combustíveis. a uma velocidade inferior a velocidade do som em meio isento
_______.NBR IEC 60079 – Parte 14 –Projeto, seleção e de reação;
montagem de instalações elétricas.
4.1.5 Detonação: propagação de uma zona de combustão a
_______.NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. uma velocidade superior a velocidade do som em meio isento
_______.NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descar- de reação;
gas atmosféricas.
4.1.6 Elevadores agrícolas: equipamentos que efetivam a
_______.NBR 10897 – Sistemas de proteção contra incêndio elevação de grãos;
por chuveiro automático.
_______.NBR 11162 – Silos cilíndricos para grãos vegetais.
_______.NBR 11165 – Componentes de silos cilíndricos
metálicos para grãos vegetais.
_______.NBR 16385 – Sistemas de prevenção e de proteção
contra explosão - Fabricação, processamento e manuseio de
partículas sólidas combustíveis – Requisitos.
_______.NBR ISO 6184-1 – Sistemas de proteção contra
explosão parte 1: Determinação dos índices de explosão dos
pós combustíveis no ar.
_______.NBR ISO 6184-4 – Sistema de proteção contra
explosões parte 4: Determinação de eficácia dos sistemas de
supressão de explosões.
_______.NBR ISO/IEC31010 – Gestão de riscos – Técnicas
para o processo de avaliação de riscos. Figura 1: Elevador Agrícola (Tombador)
NR 10 –Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
4.1.7 Esteira transportadora: são correias de estrutura
NR 33 –Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confi-
metálica com longarinas de vigas “U” ou “L”, fixadas nos pisos
nados.
por cavaletes parafusados, com a finalidade de transportar
NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamen- grãos no sentido horizontal, a grandes distâncias. Possuem
tos. como característica os rolos com rolamentos expostos ao pó;
NFPA nº 61 – Standardfor the Prevention of Fires and Dust
4.1.8 Transportador de correia do tipo enclausurado: são
Explosions in Agricultural and Food Products Facilities.
correias de estrutura metálica totalmente enclausura-
NFPA nº 68 –Standard on Explosion Protection by Deflagra- da/fechada, com rolamentos fixados do lado externo, com a
tion Venting. finalidade de transportar grãos no sentido horizontal a gran-
NFPA nº 69 – Standardon Explosion Prevention Systems. des distâncias. Possuem como característica a não emissão
de pó para o ambiente e sistema de recarga e autolimpeza, e
consequente eliminação de risco de explosão.
Figura 4: Transportador de corrente

Figura 2: Esteira transportadora 4.1.17 Secador: equipamento que reduz a umidade dos
grãos;
4.1.9 Explosão: estouro ou rompimento de confinamento de
um recipiente, por desenvolvimento de pressão interna na
deflagração;
4.1.10 Filtro de mangas: equipamento que faz a coleta do ar
impuro através de coifas e realiza o processo de filtragem
pela passagem de ar forçado através de mangas onde as
partículas finas ficam retidas;
4.1.11 Isolamento de explosão: sistema destinado a prote-
ger os equipamentos do efeito da propagação da explosão
por barreira química ou mecânica.
4.1.12 Máquina de limpeza: equipamento com sistema de
peneiramento oscilatório que efetua a limpeza e a pré-
Figura 5: Secador
limpeza, retirando o máximo de impurezas dos grãos;
4.1.13 Mícron: medida correspondente a um milésimo do 4.1.18 Transportador helicoidal: equipamento destinado ao
milímetro (mm). É representado pela letra grega µ; transporte horizontal / inclinado de carga e descarga de grãos
nos silos, máquinas de limpeza, secadores e outros equipa-
4.1.14 Moega: construção da unidade armazenadora que mentos, podendo descarregar em mais de um ponto ao mes-
recebe os grãos; mo tempo. É recomendado para pequenas distâncias;

Figura 6: Transportador helicoidal


Figura 3: Moega
4.1.19 Silo: estrutura destinada ao armazenamento de cere-
4.1.15 Pó combustível: partículas sólidas combustíveis que ais e seus derivados, sementes oleaginosas, sementes agrí-
apresentam riscos de incêndio ou explosão quando suspen- colas, legumes, açúcar, farinhas, entre outros produtos que
sos no ar ou em camadas ou outro meio oxidante em uma gerem ambiente explosivo, sem estarem ensacados. Em silos
faixa de concentração independente de material sólido com não há presença humana no seu interior para manuseio direto
granulometria de 500 mícrons ou inferior, capaz de passar e constante com os produtos. Os silos podem ser horizontais,
através de peneira padrão U.S. nº 35; semiesféricos ou verticais.
4.1.16 Transportador de corrente: tipo de transportador que 4.1.20 Silos horizontais: é um grande depósito horizontal,
utiliza uma corrente para o transporte dos grãos; onde prevalece a relação da base maior que a altura. O piso e
parte da construção lateral podem situar-se abaixo do nível do
solo para aproveitar o talude como reforço. A deposição do
material a granel é feita ao longo do cume da cobertura e o
material é acumulado em forma de pirâmide;
Figura 7: Silo Horizontal

4.1.21 Silos semiesféricos: são grandes depósitos horizon-


tais cobertos no formato de calota. O piso e parte da constru-
ção lateral podem situar-se abaixo do nível do solo para apro-
veitar o talude como reforço; Figura 10: Ventilador ou exaustor

5 PROCEDIMENTOS
5.1 Estrutura

5.1.1 O material de construção do silo e equipamentos de


transporte e processo deve ser incombustível.
5.1.2 Silos metálicos devem ser construídos com parafusos
ou solda enfraquecida entre a cobertura e o corpo, de forma a
permitir a separação neste ponto, em caso de explosão no
seu interior.
5.1.3 A cobertura do silo deve ser dotada de vedação contra
escape de pó e contra água.
5.1.4 Não deve haver nenhuma abertura entre silos.
5.1.5 Cada silo deve possuir respiros na cobertura, sendo
que a quantidade e dimensões devem ser definidas por di-
Figura 8: Silo Semiesférico mensionamento adequado, para atender a sua finalidade

4.1.22 Silos verticais: são silos cilíndricos, construídos em 5.1.5.1 O respiro deve ser curvado ou inclinado para evitar a
concreto ou em chapas de aço. Prevalece a relação da altura entrada de água e a cobertura deve ser vedada contra poeira
maior que a base; e água.
5.2 Escadas e elevadores nas rotas de fuga
5.2.1 Escadas internas devem ser do tipo enclausurada com
acesso por meio de porta corta-fogo com resistência de 90
min (PCF P-90), não necessitando haver janelas de ventila-
ção no corpo da escada, possuir largura mínima de 1 m, in-
dependente da altura do silo.
5.2.2 Para escadas externas o acesso deve ser por meio de
porta corta-fogo com resistência de 90 min (PCF P-90) e
possuir largura mínima de 1 m, independente da altura do
silo.
5.2.3 As exigências acima não se aplicam às escadas de
áreas técnicas onde não há a permanência de pessoas, de-
vendo ser atendida a NR-12.

Figura 9: Silo Vertical 5.2.4 Elevadores internos devem ser fechados em poços
estanques com paredes resistentes ao fogo por 2 h e dotados
4.1.23 Supressão de explosão: sistema destinado à su- de portas corta-fogo (PCF) do tipo P-90, com fecho automáti-
pressão da explosão por agente químico não combustível; co, em todas as aberturas.

4.1.24 Ventilador ou exaustor: equipamento que faz a mo- 5.2.5 Não se aplicam as exigências do item 5.2.4 no caso de
vimentação de ar forçado (insuflação ou aspiração); elevadores externos.
5.3 Medidas de segurança contra incêndios
5.3.1 Rotas de fuga e saídas de emergência, de acordo com
a IT 11 – Saídas de emergência e com o item 5.2 desta IT.
5.3.2 Brigada de incêndio de acordo com a IT 17 – Brigada
de incêndio.
5.3.3 Sistema de iluminação de emergência, de acordo com ções elétricas de baixa tensão.
a IT 18 - Iluminação de emergência.
5.4.2 Todas as luminárias da área de risco, inclusive as de
5.3.4 Sistema de alarme, de acordo com a IT 19 – Sistema emergência, devem ser à prova de explosão e de pó.
de detecção e alarme de incêndio.
5.5 Proteção contra descargas atmosféricas
5.3.5 Sinalização, de acordo com a IT 20 – Sinalização de
emergência. 5.5.1 As unidades armazenadoras devem dispor de proteção
contra descargas elétricas atmosféricas, dimensionadas e
5.3.6 Extintores portáteis do tipo adequado aos riscos a pro- instaladas de acordo com as normas técnicas.
teger, atendendo a IT 21 – Sistema de proteção por extintores
de incêndio. 5.5.2 Os silos e estruturas metálicas devem ser convenien-
temente aterrados.
5.3.7 Sistema de proteção por hidrantes, de acordo com a IT
22 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a 5.6 Sensor de temperatura
incêndio, independente das áreas de construção e de apoio 5.6.1 Um sensor de temperatura deve ser localizado entre os
serem inferiores a 750 m². dispositivos de produção de calor e o secador.
5.3.7.1 O tipo do sistema de hidrantes para qualquer tipo e 5.6.2 Os secadores devem ter um sensor de temperatura
tamanho de silo será o tipo 4 especificado na IT 22, obrigato- regulado para limitar o ar introduzido no secador a uma tem-
riamente com esguicho regulável. peratura segura. Tal controle deve cortar todo calor que está
5.3.7.2 A reserva de incêndio será proporcional às áreas de sendo fornecido ao secador e deve permitir a continuação do
apoio construídas, devendo seguir os valores de referência movimento de ar não aquecido através do secador.
para as indicações do grupo J-4. 5.6.3 Indicadores de pontos aquecidos devem ser instalados
5.3.7.3 Para as áreas de apoio inferiores a 750 m², deve ser em todos os silos.
adotado sempre o valor mínimo previsto para o grupo J-4 (até 5.6.4 O número e a localização dos sensores devem estar de
2500 m²), conforme tabela específica da IT 22. acordo com as especificações do fabricante.
5.3.7.4 Preferencialmente os pontos de hidrantes devem ser 5.7 Controle de pó
posicionados de acordo com o conceito de hidrantes exter-
nos. 5.7.1 O pó deve ser coletado em todos os pontos de produ-
ção dentro da unidade armazenadora e instalação de movi-
5.3.7.5 É vedada a instalação de sistema de hidrantes no mentação como: na admissão ou descarga de transportado-
interior dos silos. res de correias, redler ou chute, despoeiramento ao longo dos
5.3.8 Deve haver proteção por sistema de chuveiros automá- túneis, balanças de fluxo, elevadores e máquinas de limpeza.
ticos do tipo dilúvio sobre as correias transportadoras que 5.7.2 Especial atenção deve ser dada aos pontos de transfe-
estejam enclausuradas ou que tenham a sua maior altura rência de grãos, nas moegas rodoviárias e moegas ferroviá-
superior a 12 metros, devendo ser calculada a densidade rias assim como no carregamento em caminhões e navios.
mínima de 12 L/min/m², reserva de incêndio mínima para 30
minutos de operação. 5.7.3 O pó coletado deve ser filtrado e armazenado em silo
situado fora do local de risco, devendo ser equipado com
5.3.8.1.1 A quantidade de chuveiros tipo dilúvio a ser consi- dispositivo corta-fogo no duto de conexão e provido de dispo-
derado no cálculo será a soma de chuveiros instalados a cada sitivos de alívio de explosão.
duas chaves seccionadoras (mínimo de 7 por chave). Poden-
do ser o acionamento de forma manual. 5.7.4 Os dutos de transporte de pó devem ser dotados de
sistema de detecção e de extinção de faísca.
5.3.8.1.2 Caso não haja chave seccionadora instalada o
cálculo deverá levar em consideração todo o sistema aciona- 5.7.5 Todos os locais confinados devem ser providos de
do ao mesmo tempo. ventiladores à prova de explosão, com acionamento manual
ou automático, devidamente dimensionados para permitir a
5.3.8.1.3 Os demais parâmetros de elaboração do sistema retirada de pó, gases e a renovação do ar.
não estipulados nesta IT devem seguir os parâmetros da IT
23 e NBR 10897. 5.8 Medidas de proteção contra explosão

5.3.9 As correias transportadoras devem ser construídas em 5.8.1 Todas as edificações e estruturas onde exista o risco de
material que não propague chamas e evite acúmulo de ener- explosão de pó devem contar com dispositivos de proteção
gia estática. contra explosão, de acordo com as normas técnicas.
5.3.10 Deve haver sistema de detecção de calor em toda 5.8.2 Todos os equipamentos, dutos, silos de pó e coletores
extensão da correia, em caso de acionamento do sistema, no interior dos quais o pó fica confinado, devem ser dotados
deverá desligá-la automaticamente. por sistemas de proteção contra explosão, devidamente di-
mensionados, de acordo com as normas técnicas, devendo
5.3.11 Deve ser previsto comando manual alternativo (botão
ser apresentada a respectivo comprovante de responsabilida-
de emergência) em local de fácil visualização, identificação e
de técnica do projeto, instalação e/ou manutenção.
acesso, para desligar a correia transportadora em caso de
incêndio. Pode ser desligado à distância por uma central de 5.8.3 São medidas de proteção contra explosão: alívio de
monitoramento. explosão, supressão de explosão e isolamento de explosão.
5.4 Instalações elétricas 5.8.4 Quando o produto armazenado não gerar atmosfera
explosiva devem ser apresentados por empresa especializada
5.4.1 As instalações elétricas devem atender à NBR IEC laudos e documentações comprovando essa situação. Para
60079 –Parte 14 – Projeto, seleção e montagem de instala- esses casos não há necessidade de medidas de proteção
ções elétricas; Instrução Técnica 41 e a NBR 5410 – Instala- contra explosão.
5.9 Disposições gerais 5.9.5 A instalação deve contar com um constante programa
de limpeza, para evitar a formação de acúmulos de pó sobre
5.9.1 Transportadores de parafuso (rosca sem fim) devem equipamentos, estruturas e demais locais sujeitos a tal fenô-
ser completamente fechados em carcaças metálicas, com meno, para evitar explosões.
tampas de abertura livre na extremidade de descarga e no
acoplamento do eixo. 5.9.6 Os grãos devem ser constantemente aerados para
evitar sua decomposição que podem gerar vapores inflamá-
5.9.2 O combustível (líquido ou gasoso) utilizado pelo seca- veis como metanol, propanol ou butano.
dor de grãos deve atender às normas de segurança exigidas
nas Instruções Técnicas respectivas. 5.9.7 Quando as concentrações de poeiras são desconhecI-
das, os locais de risco devem ser avaliados periodicamente
5.9.3 Secadores de grãos que utilizem combustível sólido com uso de bomba de amostragem. Estas concentrações de
devem ter as fornalhas instaladas a, no mínimo, 4 metros de pó nunca podem estar entre 20 e 4.000 g/m³.
distância do secador, ligando-se a esse por um túnel, conve-
nientemente dimensionado, de forma a reduzir o risco da 5.9.8 Na vistoria deve ser exigido comprovante de responsa-
introdução de fagulhas no secador. bilidade técnica dos sistemas de controle de temperatura,
despoeiramento e explosão.
5.9.4 Os transportadores verticais e horizontais devem ser
dotados de sensores automáticos de movimento, que desli- 5.9.9 A eletricidade estática deve ser removida dos silos, das
gam automaticamente os motores ao ser detectado o escor- máquinas e equipamentos que acumulam carga elétrica, por
regamento da correia ou corrente. meio de aterramento instalado de acordo comas normas
técnicas.
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Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 26/2019

Sistema fixo de gases para combate a incêndio

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 002/810/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 67, de 19 de abril de 2019
presença humana.
1 OBJETIVO
Área não destinada à ocupação: área cuja destinação
Estabelecer as exigências para as instalações de sistema não tenha presença humana.
fixo de gases para combate a incêndio, conforme as exigências
do Regulamento de segurança contra incêndio das edificações Concentração de projeto: porção de agente extintor na
e áreas de risco do Estado de São Paulo mistura ar e agente, considerando o volume do ambiente
protegido pelo sistema de inundação total, expressa em
2 APLICAÇÃO porcentagem do volume total.
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a locais cujo emprego de
Nível onde não se observam efeitos adversos (NOAEL):
água, de imediato, ou outros agentes extintores, seja
nível mais alto de concentração de agente extintor onde não
desaconselhável em virtude de riscos decorrentes de sua se observam efeitos toxicológicos ou fisiológicos adversos
utilização ou para aqueles locais cujo valor agregado dos ao ser humano.
objetos ou equipamentos seja elevado, devendo ser adotadas
as seguintes normas: Nível mais baixo onde se observam efeitos adversos
(LOAEL): nível mais baixo de concentração de agente extintor
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS onde se observam efeitos toxicológicos e fisiológicos adversos
ao ser humano.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos 5 PROCEDIMENTOS
de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) por
inundação total para transformadores e reatores de potência 5.1 O emprego de sistemas fixos de gases ocorre:
contendo óleo isolante. Rio de Janeiro: ABNT;
Nas situações em que o uso da água ou outro agente
_______. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de extintor quando empregado possa causar danos adicionais
incêndio – projeto, instalação, comissionamento e manutenção aos objetos ou equipamentos daquela edificação;
de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
Rio de Janeiro: ABNT; Quando houver risco pessoal no uso do agente extintor
NFPA 12: Standard on carbon dioxide extinguinshing systems. convencional;

NFPA 2001: Standard on clean agent fire extinguishing Quando os resíduos do combate a incêndio, não sendo
systems. controlados, possam trazer danos ao meio ambiente, ou ainda,
para prevenção e supressão de explosão em espaços
4 DEFINIÇÕES confinados.

4.1 Além das definições constantes da IT 03 – Terminologia de 5.2 Não é recomendado o emprego de sistemas fixos de gases
segurança contra incêndio, aplicam-se as definições em locais onde haja a presença dos seguintes materiais:
específicas abaixo:
Produtos químicos ou misturas de produtos químicos,
Gases limpos: agentes extintores na forma de gás que como o nitrato de celulose e a pólvora, que são capazes de
não degradam a natureza e não afetam a camada de ozônio. rápida oxidação na ausência de ar;
São inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e
não corrosivos. Dividem-se em compostos halogenados e Metais reativos como lítio, sódio, potássio, magnésio,
mistura de gases inertes. Quando utilizado na sua concentração titânio, zircônio, urânio e plutônio;
de extinção, permite a respiração humana com segurança. O
CO não
2 é considerado gás limpo por sua ação asfixiante na Hidretos metálicos como o hidreto metálico de níquel
concentração de extinção. usado em baterias;

Compostos halogenados: agentes que contém, como Produtos químicos capazes de passar por
componentes primários, uma ou mais misturas orgânicas que, decomposição autotérmica como os peróxidos orgânicos e
por sua vez, contenham um ou mais dos seguintes elementos: hidrazina.
flúor, cloro, bromo ou iodo;
5.3 Qualquer exposição desnecessária aos compostos
Mistura de gases inertes: agentes que contenham, halogenados, mesmo que abaixo de NOAEL, e aos
como componentes primários, um ou mais dos seguintes produtos da decomposição dos halocarbonetos deve ser
gases: hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. São misturas de evitada.
gases que também contém dióxido de carbono (CO2) como
5.4 Os requisitos para o alarme pré-descarga e tempo de
componente secundário.
retardo devem ser projetados conforme normas técnicas para
Sistema de inundação total: sistema desenhado para prevenir a exposição humana aos agentes extintores.
aplicação do agente extintor no ambiente onde está o incêndio,
5.5 No projeto técnico de proteção contra incêndios devem
de forma que a atmosfera obtida impeça o desenvolvimento e
ser apresentadas as seguintes informações:
manutenção do fogo.
Norma adotada;
Sistema de aplicação local: sistema desenhado para
aplicação do agente extintor diretamente sobre o material em Tipo de sistema fixo;
chamas.
Agente extintor empregado;
Área normalmente ocupada: área onde a ocupação
humana seja frequente ou cuja destinação tenha previsão de Forma de acionamento (manual ou automático);
Prever e indicar em planta a localização do ponto de Excepcionalmente, pode ser substituído o sistema de
acionamento manual alternativo do sistema; chuveiros automáticos em áreas de até 100 m², desde que
este ambiente seja compartimentado conforme IT 09
Localização em planta do ponto de desativação do Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.
sistema;
5.7 Deve ser apresentada ART ou RRT do responsável
O tempo de retardo para evacuação do local protegido técnico sobre o funcionamento do sistema fixo.
antes do acionamento do sistema fixo;
Caso necessário, podem ser solicitados laudos técnicos
Indicar em planta o local ou equipamento a ser do agente extintor (gás) que conste a não toxicidade à saúde
protegido; humana e a não agressividade ao meio ambiente na
concentração de projeto.
Indicar em planta a localização da central de alarme e
baterias do sistema de detecção utilizado no acionamento do 5.8 Deve ser observada, em vistoria, a sinalização de
sistema fixo; orientação para a evacuação do local sinistrado.

Indicar em planta os pontos de detecção; 5.9 Em área normalmente ocupada, item 4.1.4, protegida por
sistema fixo de CO2, deve ser instalada no acesso principal, uma
Indicar em planta a localização do(s) cilindro(s) do válvula de bloqueio mecânica na tubulação de CO2, para evitar
sistema fixo; descargas acidentais na presença de pessoas. Quando a
válvula de bloqueio de CO2 estiver fechada, a operação de
Apresentar especificações do agente utilizado, como
bloqueio deve ser sinalizada no painel de controle do sistema.
NOAEL (concentração onde não se observa efeitos adversos),
LOAEL (menor concentração onde se observam efeitos 5.10 Em área normalmente ocupada, item 4.1.4, protegida por
adversos), concentração de projeto adotada, volume total sistema fixo de CO2, deve ser instalada no acesso principal,
protegido, pressão nos cilindros e outras, conforme seja uma placa com os dizeres: “Área protegida com CO2 – gás
necessário; asfixiante”.
Deve ser adotada a simbologia da IT 04 Símbolos 5.11 As concentrações mínimas e máximas de projeto
gráficos para projeto de segurança contra incêndio. devem ser aprovadas por norma técnica reconhecida para
sistemas de combate a incêndio, certificando a eficiência do
5.6 Os sistemas fixos de gases para combate a incêndio
agente gasoso no combate a incêndio na concentração de
complementam os sistemas hidráulicos exigidos, mas não os
projeto estabelecida.
substituem, exceto nos casos previstos pelo Regulamento de
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco
em vigor.
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

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INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 25/2019

Líquidos combustíveis e inflamáveis

SUMÁRIO ANEXO

A Ventilação para áreas fechadas com manipulação ou arma-


1 Disposições gerais
zenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis
2 Armazenamento em tanques fixos superiores a 250 L, B Relatório de comissionamento e inspeção periódica do
tanques portáteis superiores a 2.500 L, em recipientes sistema de proteção para líquidos combustíveis e inflamá-
veis
intermediários para granel (IBC) com capacidade superi-
or a 3.000 L e contêineres-tanques contendo líquido
combustíveis ou inflamáveis
3 Sistemas de tubulações
4 Armazenamento em recipientes, em tanques portáteis
que não excedam 2.500 L, e em recipientes intermediá-
rios para granel (IBC) que não excedam 3.000 L
5 Operações
6 Requisitos para instalações e equipamentos elétricos
7 Proteção contra incêndio para parques de armazena-
mento com tanques estacionários

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 DISPOSIÇÕES GERAIS cem as exigências normativas vigentes a época da aprovação
do projeto com as adaptações previstas nos itens 1.2.8 a
1.1 OBJETIVO 1.2.11, salvo se houver ampliação ou alteração do risco ligado
1.1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a ao armazenamento, manipulação, distribuição ou produção de
elaboração de projeto e dimensionamento das medidas de líquidos inflamáveis e combustíveis.
segurança contra incêndio exigidos para instalações de pro- 1.2.8 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
dução, armazenamento, manipulação e distribuição de líqui- INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
dos combustíveis e inflamáveis.
1.2.8.1 Quando acrescidos tanques em um cenário de risco
1.2 APLICAÇÃO de incêndio existente, todos os tanques envolvidos no cenário
devem ter sua proteção revista conforme a presente IT, exce-
1.2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edifica-
to os afastamentos entre os tanques existentes e afastamen-
ções e/ou áreas de risco em que haja produção, manipulação,
tos dos tanques existentes para limites de propriedades, vias
armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou de circulação e edificações, os quais devem seguir a norma
inflamáveis, localizadas no interior de edificações ou a céu vigente à época.
aberto, conforme o Regulamento de segurança contra incên-
dio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo 1.2.8.2 Para os tanques existentes que não cumprirem os
afastamentos das normas vigentes à época da construção
em vigor.
deve ser apresentada proposta de proteções suplementares
1.2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica a: para ser analisada em Comissão Técnica de Primeira Instân-
cia (CTPI), tais como:
a. qualquer material que tenha ponto de fusão igual ou su-
perior a 37,8ºC; 1.2.8.2.1 aumento da taxa de aplicação dos sistemas de
resfriamento e espuma;
b. qualquer líquido que não preencha os critérios de fluidez
estabelecidos no item 1.4.40 e não esteja na classifica- 1.2.8.2.2 adotar sistemas fixos de resfriamento ou cortinas de
ção de líquidos do item 1.5; água;
c. qualquer gás liquefeito ou fluído criogênico, como defini- 1.2.8.2.3 aumento do número de canhões de espuma ou de
do no item1.4.36 ; resfriamento;
d. qualquer líquido que não tenha um ponto de fulgor, e
que possa ser capaz de queimar sob certas condições; 1.2.8.2.4 construção de uma parede corta-fogo com resistên-
cia mínima de 120 min; esta parede deve ter os seus limites
e. qualquer produto aerossol; ultrapassando um metro acima do topo do tanque ou do edifí-
f. qualquer névoa, spray ou espuma; cio adjacente, adotando-se o mais alto entre os dois, e dois
g. transporte por via terrestre de líquidos inflamáveis e metros da projeção das laterais do tanque;
combustíveis, que é regulamentado pelo Ministério dos 1.2.8.2.5 construção de uma parede corta-fogo ao redor do
Transportes/Agência Nacional de Transportes Terrestres tanque (altura acima do topo dos tanques horizontais), com
(ANTT); resistência mínima de 120 min, preenchida com areia, poden-
h. armazenamento, manuseio e uso de tanques e recipien- do ser utilizada a Tabela de afastamento de tanques subter-
tes de óleo combustível, conectados a equipamentos râneos.
que consumam óleo, quando parte integrante do conjun-
to; 1.2.8.3 Para os tanques existentes, no caso de troca de pro-
duto armazenado com agravamento do risco, deve ser adota-
i. aspectos toxicológicos dos produtos armazenados; da a legislação atual, inclusive para os afastamentos.
j. instalações marítimas offshore.
1.2.9 ARMAZENAMENTO FRACIONADO DE LÍQUIDOS
1.2.3 Para os casos previstos no item 1.2.2, letras a e b, os INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
produtos que se encontrarem no estado sólido a 37,8ºC, ou
acima, mas que forem manuseados, usados ou armazenados 1.2.9.1 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
bustíveis fracionados em áreas abertas e em contêineres
em temperaturas acima de seus pontos de fulgor, devem ser
existentes, aplica-se esta IT.
examinados de acordo com os itens pertinentes desta IT.
1.2.9.2 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
1.2.4 Para os casos previstos no item 1.2.2, letra e, adotam-
bustíveis fracionados em áreas fechadas existentes, sem a
se as NBR ou, na ausência desta, a NFPA 30B. proteção por chuveiros automáticos, quando a classe e a
1.2.5 Para os casos previstos no item 1.2.2, letra h, adotam- quantidade de líquido armazenada, a proteção contra incên-
se as NBR ou, na ausência desta a NFPA 31 ou NFPA 37, no dio e a configuração da edificação não sofrerem modifica-
ções, adota-se o limite de armazenamento previsto nas tabe-
caso de motores estacionários a combustão.
las 1.3 e 1.4 desta IT.
1.2.6 Para todos os itens desta IT em que for exigida parede
1.2.10 ÁREAS DE PROCESSO DE LÍQUIDOS INFLAMÁ-
corta-fogo, esta deverá ser de concreto ou alvenaria conforme
VEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
parâmetros da IT-08 Resistência ao fogo dos elementos de
construção. 1.2.10.1 Não são exigidas adaptações de áreas de processos
de líquidos inflamáveis e combustíveis, devendo adotar-se a
1.2.6.1 Poderão ser aceitos outros materiais desde que apre- norma vigente à época da instalação, salvo se houver agra-
sentado laudo de ensaio específico para a configuração da vamento de risco.
montagem pretendida, emitido por laboratório internacional-
mente reconhecido. 1.2.11 PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E DES-
CARREGAMENTO EXISTENTES
1.2.7 Para a proteção de áreas de risco existentes, permane-
1.2.11.1 As plataformas de carregamento e descarregamento _______.NBR 12615: Sistema de combate a incêndio por
existentes, com capacidade para 2 (dois) ou mais caminhões espuma. Rio de Janeiro: ABNT;
ou vagões-tanques, devem ser protegidas por extintores por- _______.NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangoti-
táteis conforme item 1.6.1 e, e com espuma por um dos se- nhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
guintes métodos:
_______.NBR 13781: Armazenamento de líquidos inflamá-
a. linhas manuais; veis e combustíveis – Manuseio e instalação de tanque sub-
b. canhões monitores; terrâneo. Rio de Janeiro: ABNT;
c. sistema fixo com aspersores. _______.NBR 13786: Posto de Serviço – Seleção de equi-
pamentos para sistema para instalações subterrâneas de
1.2.11.2 Linhas manuais e canhões monitores combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT;
1.2.11.2.1 Deverá prever no mínimo 2 (duas) linhas manuais, _______.NBR 14639: Armazenamento de líquidos inflamá-
uma de cada lado, ou 2 (dois) canhões monitores, posiciona- veis e combustíveis – Posto revendedor veicular (serviços) e
dos em lados distintos com vazão mínima de 400 lpm e pres- ponto de abastecimento – Instalações elétricas. Rio de Janei-
são de 35 mca, pelo tempo de 20 min. ro: ABNT;

1.2.11.2.2 No cálculo deverão ser considerados os rendimen- _______.NBR 14722: Armazenamento de líquidos inflamá-
tos dos equipamentos instalados. veis e combustíveis – Tubulação não metálica subterrânea –
Polietileno. Rio de Janeiro: ABNT;
1.2.11.3 Aspersores _______.NBR 15511: Líquido gerador de espuma de baixa
1.2.11.3.1 Deverão ser dimensionados conforme norma vi- expansão. Rio de Janeiro: ABNT;
gente à época da instalação ou, na ausência de definição de _______.NBR IEC 60050 (826): Vocabulário Eletrônico Inter-
norma anterior, deverão ser adotados os parâmetros indica- nacional – Capítulo 826 – Instalações Elétricas em Edifica-
dos nesta IT. ções. Rio de Janeiro: ABNT;
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS _______.NBR IEC 60050 (426): Equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas – Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
_______.NBR IEC 60079-10.1: Classificação de áreas –
(ABNT). NBR 7974: Produtos de petróleo – Determinação do
Atmosferas explosivas de gás. Rio de Janeiro: ABNT;
ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. ABNT IEC 60079-14: Atmosferas explosivas –
_______.NBR 9619: Produtos de petróleo – Destilação à
Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétri-
pressão atmosférica. Rio de Janeiro: ABNT;
cas. Rio de Janeiro: ABNT;
_______.NBR 14598: Produtos de petróleo – Determinação
NFPA 1, Uniform fire code.
do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-
Martens. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 10, Standard for portable fire extinguishers
_______.NBR 17505: Armazenamento de líquidos inflamá- NFPA 11, Standard for low, medium and high expansion foam
veis e combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing system
_______.NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. NFPA 12 A, Standard on halon 1301 fire extinguishing sys-
Rio de Janeiro: ABNT; tems
_______.NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas NFPA 13, Standard for installation of sprinkler systems
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 14, Standard for the installation of standpipe and hose
_______.NBR 6493: Emprego de cores para identificação de systems
tubulações. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire pro-
_______.NBR 6576: Materiais betuminosos – Determinação tection
da penetração. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 16, Standard for installation of foam-water sprinkler and
_______.NBR 7125: Líquidos orgânicos voláteis – Determina- foam-water spray systems
ção da faixa de destilação. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 17, Standard for dry chemical extinguishing systems
_______.NBR 7821: Tanques soldados para armazenamento NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps for
de petróleo e derivados. Rio de Janeiro: ABNT; fire protection
_______.NBR 8602: Mistura de gases ou vapores com o ar, NFPA 24, Standard for the installation of private fire service
conforme seu interstício máximo experimental seguro e sua mains and their appurtenances
corrente mínima de ignição – Classificação. Rio de Janeiro:
NFPA 25, Standard for the inspection, testing and mainte-
ABNT;
nance of water-based fire protection systems
_______.NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio
NFPA 30, Flammable and combustible liquids code
de Janeiro: ABNT;
NFPA 30 A, Code for motor fuel dispensing facilities and re-
_______.NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiro
pair garages
automático. Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol
_______.NBR 11341: Derivados de petróleo – Determinação
products
dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleve-
land. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 31, Standard for the installation of oil-burning equip-
ment
______ NBR 11711: Portas e vedadores corta fogo com nú-
cleo de madeira para isolamento de riscos e ambientes co- NFPA 32, Standard of dry-cleaning plants
merciais e industriais. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 33, Standard for spray application using flammable or
______ NBR 11742: Porta corta fogo para saída de emergên- combustible materials
cia. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 34, Standard for dipping and coating processes using
flammable and combustible liquids pressure retaining coatings for use at elevated temperatures
NFPA 35, Standard for the manufacture of organic coatings ASTM D 5, Standard test method for penetration of bituminous
NFPA 36, Standard for solvent extraction plants materials
NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary ASTM D 323, Standard test method for vapor pressure of
combustion engines and gas turbines petroleum product (Reid method)
NFPA 45, Standard on fire protection for laboratories using ASTM D 3278, Standard test methods for flash point of liquids
chemicals by small scale closed cup apparatus
NFPA 58, Liquefied Petroleum Gas Code ASTM D 3828, Standard test methods for flash point by small
scale closed cup tester
NFPA 59 A, Standard for the production, storage and handling
of liquefied natural gas ASTM D 4359, Standard test for determining whether a mate-
rial is a liquid or a solid
NFPA 68, Standard on explosion protection by deflagration
venting ASTM D 4956, Standard specification for retro reflexive sheet-
ing for traffic control
NFPA 69, Standard on explosion prevention systems
ASTM E 119, Standard test methods for fire tests of building
NFPA 70, National electric code
construction and materials
NFPA 77, Recommended practice on static electricity
ASTM F 852, Standard specification for portable gasoline
NFPA 80, Standard for fire doors and other opening protec- containers for consumer use
tives
ASTM F 976, Specification for portable kerosene and diesel
NFPA 85, Boiler and combustion systems hazards code containers for consumer use
NFPA 90 A, Standard for the installation of air conditioning CSA B51, Boiler pressure vessel and pressure piping code
and ventilating systems
Approval standard for safety containers and filling, supply, and
NFPA 99, Standard of health core facilities disposal containers – Class number 6051 and 6052
NFPA 101, Life safety code Approval standard for plastic plugs for steel drums – Class
NFPA 220, Standard on types of building construction number 6083
NFPA 221, Standard for high challenge firewalls, firewalls and STI SP 001, Standard for the inspection of aboveground stor-
fire barrier walls age tanks
NFPA 303, Fire protection standard for marinas and boatyards ANSI/UL 30, Standard for metal safety cans
NFPA 307, Standard for the construction and fire protection of UL 58, Standard for steel underground tanks for flammable
marine terminals, piers and wharves and combustible tanks
NFPA 326, Standard for the safeguarding of tanks and con- ANSI/UL 80, Standard for steel tanks for oil burner fuel
tainers for entry, cleaning or repair ANSI/UL 142, Standard for steel aboveground tanks for flam-
NFPA 400, Hazardous materials code mable and combustible liquids
NFPA 505, Fire safety standard for powered industrial trucks UL 971, Standard for nonmetallic underground piping for
including type designations, areas of use, conversions, flammable liquids
maintenance and operations ANSI/UL 1313, Standard for nonmetallic safety cans for petro-
NFPA 704, Standard system for the identification of the haz- leum products
ards of materials for emergency response ANSI/UL 1314, Standard for special purpose metal containers
NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing sys- ANSI/UL 1316, Standard for glass-fiber reinforced plastic
tems underground storage tanks for petroleum products, alcohols
NFPA 5000, Building construction and safety code and alcohol-gasoline mixtures
API Specification 12B, Bolted tanks for storage of production ANSI/UL 1746, Standard for external corrosion protection
liquids systems for steel underground storage tanks
API Specification 12D, Field welded tanks for storage of pro- UL 2080, Standard for fire resistant tanks and flammable and
duction liquids combustible liquids
API Specification 12F, Shop welded tanks for storage of pro- ANSI/UL 2085, Standard for protected aboveground tanks for
duction liquids flammable and combustible liquids
API Standard 620, Recommended rules and the design and ANSI/UL 2208, Standard for solvent distillation units
construction of large, welded, low-pressure storage tanks ANSI/UL 2245, Standard for below-grade vaults for flammable
API Standard 650, Welded steel tanks for oil storage liquid storage tanks
API Standard 653, Tank inspection, repair, alteration and UL 2368, Standard for fire exposure testing of intermediate
reconstruction bulk containers for flammable and combustible liquids Rec-
API Standard 2000, Venting atmospheric and low-pressure ommendations on the transport of dangerous goods
storage tanks 1.4 TERMOS E DEFINIÇÕES
API 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum
1.4.1 Para os efeitos desta IT aplicam-se os conceitos da IT
facilities
03 – Terminologia de segurança contra incêndio, bem como
ASME Boiler and pressure vessel code
os seguintes termos e definições:
ASME B31, Code for pressure piping
1.4.2 anti-estática: característica que um material possui de
ASME Code for unfired pressure vessels
dissipar uma carga de eletricidade estática em uma taxa acei-
ASTM A 395, Standard specifications for ferritic ductile iron
tável. paralela a um corpo d´água. Um caís pode ter deck aberto ou
pode ser equipado com uma superestrutura.
1.4.3 agravamento de risco: qualquer alteração na classe
do produto armazenado, no aumento do volume armazenado 1.4.16 certificado: equipamento, material ou serviço ao qual
ou processado, alteração de leiaute dos cenários, ou outras se apôs um, símbolo ou marcação de identificação, ou se
alterações que gerem a necessidade de redimensionamento concedeu um certificado, conferido por uma organização,
dos sistemas de proteção contra incêndio, considerando os reconhecida pelas autoridades competentes e voltada para a
critérios desta IT. avaliação de produtos e/ou serviços, que mantém inspeção
periódica da produção do equipamento, do material certifica-
1.4.4 área classificada: área na qual uma atmosfera explo-
do, cuja marcação do fabricante indica que cumpre as Nor-
siva de gás ou vapor está presente ou na qual é possível sua
mas pertinentes e/ou garante o desempenho e a segurança
ocorrência, a ponto de exigir precauções especiais.
especificados.
1.4.5 área não classificada: área na qual uma atmosfera
1.4.17 código de edificações/obras: código de edificações
explosiva não pode ocorrer, não exigindo precauções especi-
ou de obras adotado pelas autoridades.
ais para construção, instalação e utilização de equipamentos
elétricos. 1.4.18 condutivo: material que possua a característica de
permitir o fluxo de cargas elétrica através do mesmo; material
1.4.6 área de proteção contra incêndio: área de uma edifi-
que possua condutividade maior que 104 pS/m ou resistivida-
cação separada do restante da edificação por uma construção
de menor que 108 Ώ.m.
com resistência ao fogo de pelo menos 1 h e com todas as
aberturas de comunicação devidamente protegidas por uma 1.4.19 condutor: material ou objeto que permite uma carga
estrutura com um índice de resistência ao fogo de pelo menos elétrica flua facilmente através do material.
1 hora.
1.4.20 costado (parede) do tanque: estrutura externa de um
1.4.7 armazém geral: edificação separada, isolada ou parte tanque.
de uma edificação usada somente como depósito (J-1, J-2, J-
1.4.21 contêineres para o armazenamento externo de
3 ou J-4), podendo armazenar quantidades de combustíveis,
líquidos combustíveis e/ou inflamáveis: estrutura móvel e
ou inflamáveis, desde que não excedam as quantidades má-
pré-fabricada no fornecedor, transportada montada ou pré-
ximas permitidas para uma área controlável de armazena-
montada para instalação final no local de armazenamento,
mento, ou para as salas de armazenamento, conforme defini-
com o propósito de atender à regulamentação em vigor para o
dos nesta IT; quando a área controlável ou sala dentro de um
armazenamento externo de materiais perigosos.
depósito não ultrapassar os limites contidos nos itens 4.17.3.1
e/ou 4.17.4.2 a edificação será classificada como sendo do 1.4.22 contêineres-tanques (isotanques): são tanques de
grupo J. carga envolvidos por uma estrutura metálica suporte, conten-
do dispositivo de canto para fixação deste ao chassi porta-
1.4.8 armazém para líquidos: Edificação separada, isolada
contêiner, podendo ser transportado por qualquer modalidade
ou anexa, usada para operações de armazenamento de líqui-
de transporte.
dos inflamáveis e combustíveis cuja extensão da parede
externa tenha no mínimo 25 % do perímetro do edifício. 1.4.23 contenção: processo através do qual o líquido vazado
é mantido em um espaço pré-definido, interno ou externo à
1.4.9 armazenamento em pilhas sólidas: armazenamento
edificação, através de obstáculos físicos.
de mercadorias estocadas umas sobre as outras.
1.4.24 destilaria: para efeito desta instrução técnica, trata-se
1.4.10 armazenamento paletizado: armazenamento de
de edificação, parte de uma edificação ou área de risco, na
mercadoria em paletes ou outros auxílios de armazenamento
qual se realizam processos de destilação simples ou fracio-
que formem espaços horizontais entre os níveis de estoque.
nadas de solventes polares.
1.4.11 armazenamento protegido: armazenamento de
1.4.25 drenagem: processo através do qual os líquidos con-
líquidos inflamáveis e combustíveis protegido de acordo com
tidos na área interna são conduzidos para uma área externa
o item 4.20.
segura.
1.4.12 armazenamento temporário (staging): armazena-
1.4.26 ebulição turbilhonar (boil over): acidente que pode
mento temporário de líquidos inflamáveis e combustíveis, em
ocorrer com certos óleos em um tanque, originalmente sem
uma área de processamento, em recipientes, recipientes
teto ou que tenham perdido o teto em função de explosão,
intermediários para granel (IBC) e em tanques portáteis.
quando, após um longo período de queima serena, ocorre um
1.4.13 atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições súbito aumento na intensidade do fogo, associado à expulsão
atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na do óleo do tanque em chamas.
forma de gás, vapor ou névoa, na qual, após a ignição, a Nota:
combustão se propaga. A ebulição turbilhonar ocorre quando os resíduos da superfície em chamas
tornam-se mais densos que o óleo não queimado e afundam, abaixo da
1.4.14 biodiesel: combustível composto de alquil ésteres de superfície, para formar uma camada quente que mergulha mais rápido que a
ácidos carboxílicos de cadeia longa produzido a partir da regressão do líquido da superfície. Quando esta camada quente, chamada
transesterificação e/ou esterificação de matérias graxas, de “onda de calor”, atinge a água ou a emulsão água-óleo no fundo do tanque, a
água superaquece primeiro. A seguir, ferve de forma quase explosiva,
gorduras de origem vegetal ou animal, conforme as especifi- transbordando o tanque. Os produtos sujeitos à ebulição turbilhonar possuem
cações estabelecidas pela ANP em regulamento próprio. componentes com amplo espectro de pontos de ebulição, que variam entre as
frações leves e os resíduos viscosos. Estas características estão presentes na
1.4.15 cais: estrutura com plataforma, construída ao longo e maioria dos petróleos crus e também em óleos produzidos sinteticamente.
1.4.27 edificação anexa: edificação com apenas uma pare- ou reatores químicos com camisa).
de comum com outra edificação, em que se desenvolvam
1.4.38 gabinete (armário) de armazenamento de líquidos
outros tipos de atividades utilizadas no armazenamento de
inflamáveis e combustíveis: armários projetados para cen-
líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, recipien-
tralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos inflamá-
tes intermediários para granel e tanques portáteis.
veis e combustíveis de classes I, II e III-A, em recipientes. A
1.4.28 edificação contendo tanques de armazenamento: capacidade volumétrica individual por gabinete (armário) é de
espaço tridimensional fechado por telhado e paredes, em pelo até 450 L, exceto no caso de líquidos de classe IA, que não
menos metade de sua área, com espaço suficiente e dimen- poderá ultrapassar 150 L.
sões que permitam a entrada de pessoas, que limitam a dis-
1.4.39 limite Inferior de Inflamabilidade: concentração de
sipação de calor ou a dispersão de vapores e com restrições
um vapor inflamável no ar, abaixo da qual não ocorre ignição.
ao acesso no combate a incêndios.
Também conhecido como limite inferior de explosividade.
1.4.29 edificação protegida por sistema fixo: edificação
1.4.40 líquido: qualquer material que apresente fluidez maior
em que estão instalados sistemas aprovados de chuveiros de
do que o ponto 300 de penetração do asfalto, quando ensaia-
espuma, de água-espuma, sistemas de chuveiros automáti-
do de acordo com a ABNT NBR 6576 ou uma substância
cos aprovados, sistemas com aspersores de água, sistemas
viscosa cujo ponto de fluidez específico não pode ser deter-
de dilúvio, sistemas de extinção gasosa, sistemas de extinção
minado, mas definido como líquido, de acordo com a Norma
por pó químico seco, materiais resistentes ao fogo ou uma
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a ASTM
combinação destes dispositivos.
D4359.
1.4.30 eletricidade estática: carga elétrica que seja signifi-
1.4.41 líquido miscível em água: líquido que, em qualquer
cativa somente para o efeito de componente de seu próprio
proporção, se misture com a água sem a utilização de aditivos
campo elétrico e que não manifeste qualquer componente de
químicos, como agentes emulsificantes.
campo magnético.
1.4.42 líquido viscoso: líquido que se torne gelatinoso,
1.4.31 espaço adjacente: espaços em todas as direções a
espesso ou se solidifique quando aquecido, ou cuja viscosi-
partir de um equipamento, incluindo pontos de contato, inter-
dade à temperatura ambiente versus percentual contido de
nos ou externos, como plataformas, poços, tetos flutuantes,
líquidos de classe I, classe II ou classe III encontre-se na
áreas de contenção secundária, espaços intersticiais, porões,
porção hachura da Figura 4.1.
suportes, topos de tanques e anteparos sobre tetos flutuan-
tes. Nota:
Os líquidos descritos pela definição acima incluem resinas espessas, adesivos
1.4.32 espaço confinado: para os efeitos de entrada, limpe- e tintas. Alguns destes líquidos são misturas que contém uma pequena
porcentagem de líquidos voláteis inflamáveis ou combustíveis, resultando em
za ou reparo de qualquer tanque que atenda aos três seguin-
uma mistura não combustível.
tes requisitos:
1.4.43 materiais, gases ou vapores tóxicos: aqueles cujas
a. ter dimensões e configurações suficientes, de forma que
propriedades contenham uma capacidade inerente para pro-
uma pessoa possa entrar e desempenhar um determi-
duzir danos ao sistema biológico, dependendo da exposição,
nado trabalho;
concentração, método e área de absorção.
b. ter limitações ou meios restritos para entrada ou saída;
c. não ter sido projetado ou destinado a ser permanente- 1.4.44 materiais incompatíveis: produtos químicos que
mente ocupado. devido a suas propriedades químicas, podem reagir violenta-
mente entre si resultando em uma explosão ou podendo pro-
1.4.33 espaço não confinado: para os efeitos de entrada, duzir gases altamente tóxicos ou inflamáveis.
limpeza ou reparo de tanques, um espaço que previamente
era considerado confinado, mas não atende mais aos requisi- 1.4.45 mistura inflamável: uma mistura gás-ar, vapor–ar,
tos para um espaço confinado estabelecido em 1.4.32 ou que névoa–ar ou poeira–ar ou a combinação de tais misturas, que
requeira uma permissão de trabalho para espaço confinado, pode provocar uma ignição por uma fonte de energia suficien-
como um tanque com uma grande abertura lateral. temente forte, como uma descarga eletrostática.

1.4.34 estanqueidade dos líquidos: capacidade de enclau- 1.4.46 não condutivo: material que possua a característica
surar ou dispor de um dispositivo para prevenção contra o para resistir ao fluxo de uma carga elétrica.
escapamento de líquidos, em operações nas condições nor- 1.4.47 não condutor: material ou objeto que resista ao fluxo
mais de temperatura e pressão.
de uma carga elétrica.
1.4.35 estrutura suporte (rack): qualquer combinação de 1.4.48 óleo lubrificante: líquido combustível obtido do refino
membros estruturais verticais, horizontais e diagonais que do petróleo ou de síntese de compostos minerais ou vegetais
suportem a estocagem de mercadorias e materiais. com propriedades adequadas ao uso como lubrificantes,
1.4.36 fluido criogênico: qualquer fluido com um ponto de podendo ou não conter aditivos que tenham ponto de fulgor
ebulição abaixo de –90°C, em uma pressão absoluta de acima de 93 ºC.
101,325 kPa (14,7 psi).
1.4.49 operações: termo geral que inclui, mas não se limita
1.4.37 fluido de transferência de calor: líquido utilizado ao, uso, transferência, armazenamento e processamento de
como veículo para transferir a energia térmica de um aquece- líquidos.
dor ou vaporizador para um consumidor remoto de calor (por 1.4.50 píer: estrutura de comprimento geralmente maior do
exemplo, máquinas de injeção de moldes, fornos, secadores que a largura e que se projeta do litoral ou da margem, em
direção a um corpo d’água. Um píer pode ter deck aberto ou líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis em uma escala
ser provido de uma superestrutura. comercial, a partir de petróleo cru, gasolina natural ou outras
fontes de hidrocarbonetos.
1.4.51 prateleira: estrutura de armazenamento com no má-
ximo 0,76 m de profundidade, separada por corredores de no 1.4.63 resina poliéster insaturada: uma resina que conte-
mínimo 0,76 m. nha até 50 % em peso de líquidos de classe IC, classe II ou
Nota:
classe III, mas não líquidos de classe IA ou IB.
Dimensões de profundidade de prateleiras maiores que 0,76 m devem ser
1.4.64 respiro para alívio de emergência: abertura, método
consideradas estruturas suporte.
de construção ou dispositivo para liberar automaticamente a
1.4.52 processo ou processamento: sequência integrada pressão interna em excesso, devido à exposição ao fogo.
de operações. A sequência pode ser inclusive de operações
físicas e/ou químicas. A sequência pode envolver, mas não se 1.4.65 respiro normal: abertura, método construtivo ou dis-
limita a preparação, separação, purificação ou mudança de positivo, que permita a liberação do excesso de pressão ou
estado, conteúdo, energia ou composição. vácuo interno durante as condições normais de armazena-
mento e operação.
1.4.53 produto: líquido inflamável ou combustível.
1.4.66 sala de armazenamento interno: espaço totalmente
1.4.54 proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da fechado dentro de uma edificação, em que as paredes podem
Polícia Militar do Estado de São Paulo: recursos permanen- ou não facear com o ambiente externo da edificação, que seja
temente disponíveis, representados pela existência do Corpo utilizado no armazenamento de líquidos inflamáveis e com-
de Bombeiros Militar instalado no mesmo município que a bustíveis em recipientes, recipientes intermediários para gra-
edificação ou área de risco. Empresas que integram Orga- nel e tanques portáteis, cuja área útil não exceda 45 m².
nismos de Cooperação Mútua (OCM) ou similar (PAM, RI-
NEM), reconhecidos pelo CBPMESP, podem ser considera- 1.4.67 selo hidráulico: dispositivo em forma de sifão que
das protegidas. atua evitando a propagação de chamas.

1.4.55 purga: para os efeitos de entrada, limpeza ou reparo 1.4.68 seção de estrutura suporte: conjunto dos diversos
em tanques, é o processo de retirada de vapores ou gases de níveis de uma estrutura suporte que armazene até o volume
um espaço fechado ou confinado. máximo permitido nesta norma.

1.4.56 quantidade máxima permitida: para os propósitos 1.4.69 sistema de combate a incêndio: conjunto de equi-
desta IT é a quantidade de líquidos combustíveis e inflamá- pamentos capazes de aplicar água (doce ou salgada) e/ou
veis permitidas em uma área. espuma, projetado de acordo com esta norma.

1.4.57 quantidades limitadas de mercadorias: trata-se do 1.4.70 sistema fixo de combate a incêndio (água e/ou
limite de estocagem de mercadoria que pode ser armazenada espuma): instalação contínua que inclui os reservatórios de
em conjunto com líquidos inflamáveis e combustíveis não água e de líquido gerador de espuma (LGE), as bombas, as
podendo ultrapassar uma área máxima de 750 m² ou 10% da tubulações, os proporcionadores, aspersores, chuveiros au-
área, o que for menor, em uma mesma área compartimenta- tomáticos e os geradores de espuma.
da. 1.4.71 sistema semifixo de combate a incêndio (espuma):
1.4.58 recipiente fechado: recipiente selado de tal forma tanque de armazenamento de produto onde esteja instalada
que não seja permitido o escape de líquidos ou vapores à uma tubulação fixa para o lançamento da espuma, que se
temperatura ambiente. prolonga até um local posicionado fora da bacia de conten-
ção, onde estão localizadas as conexões para os equipamen-
1.4.59 recipiente não metálico: recipiente com capacidade tos móveis.
de até 450 L, usado para o transporte ou armazenamento de
líquidos, construído em vidro, plástico, fibra ou outro material 1.4.72 sistema móvel de combate a incêndio (espu-
que não seja metálico. ma):sistema que promove a formação de espuma, obtida por
meio de equipamentos móveis (mangueiras, proporcionado-
1.4.60 recipiente de segurança (latão de segurança): res e geradores).
recipiente de segurança para líquidos inflamáveis, com capa-
cidade volumétrica até 20 L, utilizados no transporte e esto- 1.4.73 sistema de espuma: conjunto de equipamentos que,
cagem de líquidos inflamáveis, dotados de dispositivos de associado ao sistema de água de combate a incêndio, é ca-
proteção contra o fogo, como sistema de alívio de pressão e paz de produzir e aplicar espuma, a partir de um líquido gera-
tampas/vedações à prova de vazamentos. dor de espuma (LGE).

1.4.61 recipiente com alívio de pressão: recipiente metáli- 1.4.74 tanque de armazenamento: qualquer vaso com ca-
co, recipiente intermediário para granel metálico ou tanque pacidade líquida superior a 250 L, destinado à instalação fixa
portátil metálico, equipados com no mínimo um mecanismo e não utilizado no processamento. Não se incluem nesta
de alívio de pressão no seu topo, projetado, dimensionado e definição os tanques de consumo.
montado para aliviar a pressão interna gerada em decorrência 1.4.75 tanque compartimentado: aquele dividido em dois ou
de exposição ao fogo, evitando uma ruptura violenta do reci- mais compartimentos, com o objetivo de conter o líquido ou
piente, devendo o mecanismo de alivio de pressão ser certifi- diferentes líquidos inflamáveis e ou combustíveis.
cado ou listado conforme norma brasileira especifica ou, na
inexistência desta, conforme FM Global 6083 ou equivalente. 1.4.76 tanque com contenção secundária: tanque com
duas paredes e espaço intersticial (anular) entre as paredes,
1.4.62 refinaria: instalação industrial na qual são produzidos
com o objetivo de monitorar vazamentos. 1.4.79 tanque portátil não metálico: qualquer recipiente
fechado contendo capacidade líquida superior a 250 L e infe-
1.4.77 tanque de superfície protegido: tanque de armaze-
rior a 3.000 L, e que não seja destinado à instalação fixa.
namento, atmosférico, de superfície com contenção secundá-
Inclui os recipientes intermediários para granel (IBC), constru-
ria integral e isolamento térmico, que tenha sido avaliado
ídos em vidro, plástico, fibra ou outro material que não seja
quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor
metálico, conforme definido e regulamentado pela Agência
transferido ao tanque primário, quando exposto a chama de
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
um incêndio produzido por um hidrocarboneto, de acordo com
a UL 2085. 1.4.80 tanque com selo flutuante: tanque vertical com teto
fixo metálico que dispõe em seu interior de um selo flutuante
1.4.78 tanque portátil: qualquer recipiente fechado contendo
metálico suportado por dispositivos herméticos de flutuação
capacidade líquida superior a 250 L e inferior a 3.000 L, e que
metálicos.
não seja destinado à instalação fixa. Inclui os recipientes
intermediários para granel (IBC), conforme definido e regula- 1.4.81 tanque de superfície (ver Figura 1.1): tanque que
mentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres possui sua base totalmente apoiada acima da superfície, na
(ANTT). superfície ou abaixo da superfície sem aterro.

Figura 1.1: Tanques de superfície instalados acima do piso, no piso e abaixo do piso sem aterro

1.4.82 tanque de teto flutuante: tanque vertical projetado 1.4.86 trepanação (hot tapping): técnica de soldagem e
para operar à pressão atmosférica, cujo teto flutue sobre a furação em tanques ou recipientes em serviço que contenham
superfície do líquido com uma das seguintes características: líquidos inflamáveis, combustíveis ou outros produtos perigo-
sos.
a. teto flutuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque
de topo aberto, projetado e construído de acordo com a 1.4.87 unidade de destilação de solvente: sistema que
ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita; destile líquidos inflamáveis ou combustíveis, visando à remo-
b. teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, ção de contaminantes e à recuperação do líquido.
projetado e construído de acordo com a ABNT NBR 1.4.88 vazamento: liberação indesejável de líquido ou vapor
7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de
do sistema de tubulações devido à sua falha.
um teto flutuante do tipo pontão de topo fechado ou du-
plo metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 1.4.89 vaso de pressão: reservatório ou outro componente
7821 ou norma internacionalmente aceita; que opera com pressão manométrica interna superior a
c. teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, 103,4 kPa (15 psig), projetado e fabricado de acordo com
projetado e construído de acordo com a ABNT NBR Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a
7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de ASME Boiler and Pressure Vessel Code, ou CSA B 51, ou
membrana ou selo flutuante suportado por dispositivos norma internacionalmente aceita.
metálicos herméticos de flutuação, com flutuação sufici-
ente para evitar que a superfície do líquido fique exposta, 1.4.90 ventilação: movimento de ar gerado para prevenir
quando ocorrer a perda da metade da flutuação. incêndio ou explosão.
NOTA Nota:
Tanque que utiliza um disco metálico interno flutuante, um teto ou uma É considerada adequada se for suficiente para impedir o acúmulo de misturas
cobertura que não estejam de acordo com a definição mencionada em 1.4.82 , de vapor e ar em concentrações acima de 25 % do limite inferior de
ou que utilizam espuma plástica (exceto para vedação) para a flutuação, inflamabilidade.
mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de fibra de vidro, é
considerado tanque de teto fixo. 1.4.91 zona 0: área na qual uma atmosfera explosiva de gás
1.4.83 tanque subterrâneo: tanque coberto por uma camada ou vapor está presente continuamente, por longos períodos
de terra de no mínimo 0,60m de espessura ou com uma ca- ou frequentemente.
mada mínima de 0,30m sob a qual deve ser colocada uma 1.4.92 zona 1: área na qual uma atmosfera explosiva de gás
laje de concreto armado com espessura mínima de 0,10m. ou vapor pode estar presente eventualmente em condições
1.4.84 tanque vertical: tanque com eixo vertical, instalado normais de operação.
com sua base totalmente apoiada sobre a superfície do solo. 1.4.93 zona 2: área na qual não se espera que uma atmosfe-
1.4.85 toxicidade: grau em que uma substância cause danos ra explosiva de gás ou vapor ocorra em operação normal,
aos humanos. porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período.
Nota: Tabela 1.2: Proteção por extintores de incêndio
1) O termo “permanece” significa o tempo total pelo qual pode existir a presença
da atmosfera explosiva. Isto normalmente inclui o tempo total de liberação,
acrescido de o tempo requerido para a atmosfera explosiva dispersar, após a
liberação ter cessado.
2) Indicações de frequência da ocorrência e duração podem ser obtidas em
normas ou códigos relacionados com indústrias ou aplicações específicas.
3) não autorizar a entrada de brigadistas, a não ser que esteja de acordo com
os procedimentos escritos de resgate.

1.5 CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS


1.5.1 Geral

1.5.1.1 As classificações deste item são aplicáveis a quais-


quer líquidos dentro dos objetivos e requisitos desta IT.
1.5.2 Classificação de líquidos
1.5.2.1 A Tabela 1.1 apresenta a classificação dos líquidos
inflamáveis e combustíveis abrangidos por esta IT.
Tabela 1.1: Classificação de líquidos inflamáveis e combustí-
veis
Ponto de ebuli-
Líquidos Ponto de fulgor (PF)
ção (PE)
Inflamáveis
PF < 37,8 ºC e
Classe I -
PV < 2068,6 mmHg
Classe I-A PF  22,8 ºC PE  37,8 ºC
Classe I-B PF  22,8 ºC PE  37,8 ºC
Classe I-C 22,8 ºC PF  37,8 ºC -
Combustíveis
Classe II 37,8 ºC PF  60 ºC -
Classe III-A 60 ºC  PF  93 ºC -
Classe III-B PF  93 ºC -
Nota:
PV é a pressão de vapor.

1.6 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FULGOR


1.6.1 Na determinação do ponto de fulgor mencionado na
Tabela 1.1, devem ser utilizados os seguintes critérios:
1.7.2 Os extintores, em locais onde haja parques de tanques,
a. para líquidos com viscosidade inferior a 5,5 cSt a 40 ºC podem estar todos localizados e centralizados num abrigo
ou inferior a 9,5 cSt a 25º C, utilizar a ABNT NBR 7974; sinalizado, a não mais de 150 m do tanque mais desfavorável,
b. para cortes de asfaltos, líquidos que tendem a formar desde que tenha condições técnicas de conduzir estes extin-
uma película superficial ou que contenham sólidos em tores por veículo de emergência da própria edificação ou área
suspensão que não podem ser ensaiados de acordo de risco; caso não haja veículo de emergência, a distância
com a ABNT NBR 7974, mesmo que atendam aos crité-
máxima entre o abrigo e o tanque mais desfavorável deve ser
rios de viscosidade, devem ser ensaiados de acordo com
de 50 m.
o mencionado na alínea “c.”;
c. para líquidos com viscosidade igual ou superior a 5,5 cSt 1.7.3 Os tanques enterrados devem ter proteção por extinto-
a 40 ºC ou 9,5 cSt a 25 ºC ou ponto de fulgor igual ou res somente próximo do local de enchimento e/ou saída
superior a 93,4 ºC, utilizar a ABNT NBR 14598; (bomba): 2 extintores de pó químico (BC ou ABC) com capa-
d. para tintas, esmaltes, lacas, vernizes e produtos correla- cidade extintora mínima de 20-B.
tos e seus componentes com ponto de fulgor entre 0 ºC
1.7.4 Para armazenamento de líquidos em recipientes aber-
e 110 ºC e viscosidade inferior a 150 St a 25 ºC, utilizar a
tos deve ser considerada a proporção de 20-B de capacidade
ASTM D 3278;
extintora para cada 4,65 m² de superfície de líquido inflamá-
e. para outros materiais que não exigem especificamente a
vel.
aplicação da ASTM D 3278, pode ser utilizada a ASTM
D 3828. 1.7.5 Para as áreas de operação de líquidos combustíveis e
1.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES inflamáveis, a verificação da proteção por extintores, deve
levar em conta a área de derrame, delimitada pelas canaletas
1.7.1 Para o dimensionamento da proteção por extintores, de escoamento do sistema de contenção, conforme critério do
deve ser considerada a capacidade de cada tanque, quando item 1.7.4, limitado ao máximo de 460-B, sendo que os extin-
for isolado, ou a somatória da capacidade dos tanques, ou a tores devem ser distribuídos de forma que o operador não
quantidade total da armazenagem fracionada, conforme Ta- percorra mais do que 15 m para alcançar uma unidade extin-
bela 1.2. tora.
1.7.5.1 As áreas descritas no item acima devem ser protegi- tes que não comprometam sua qualidade.
das por, pelo menos, duas unidades extintoras sobre rodas
1.8.3.2 Os tanques ou recipientes devem estar localizados,
localizadas em pontos estratégicos e sua área de proteção
sempre que possível, em pontos equidistantes dos riscos a
deve ser restrita ao nível do piso que se encontram, de forma
proteger, nas estações de emulsionamento.
que o operador não percorra mais do que 22,5 m o equipa-
mento, cuja capacidade extintora deve ser de, no mínimo, 80- 1.8.3.3 A temperatura no interior da massa líquida do LGE
B. não poderá ser superior a 45°C.
1.7.6 Para as bacias de contenção à distância deve ser pre- 1.8.3.4 Os tanques de LGE devem ser projetados de modo a
vista proteção por extintores, levando-se em conta o volume disporem de respiros adequados, válvulas de descarga, fácil
da bacia de contenção e a Tabela 1.2. acesso para enchimento, dispositivo de medição e de controle
de nível, boca de visita para facilitar a inspeção, limpeza e
1.8 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA tomada de amostras.
1.8.1 Premissas e conceitos utilizados para os sistemas 1.8.3.5 Os recipientes devem conter rótulo de identificação
de proteção por espuma do tipo de LGE, indicando a aplicabilidade, taxas de aplicação
e dosagens recomendadas.
1.8.1.1 A espuma mecânica, para as finalidades desta IT,
deve ser entendida como um agregado de bolhas cheias de 1.8.4 Suprimento de água para espuma
ar, geradas por meios puramente mecânicos, de soluções
aquosas contendo um concentrado de origem animal, sintéti- 1.8.4.1 Os itens básicos para se dimensionar um sistema
ca ou vegetal. eficiente de proteção por meio de espuma mecânica são a
vazão, o volume e a pressão da água.
1.8.1.2 A espuma mecânica é útil como agente de prevenção
e extinção ao fogo nas situações mais variadas, satisfazendo 1.8.4.2 A vazão e o volume de água para o sistema de prote-
a todas as exigências referentes a um fluído de densidade ção contra incêndio por espuma devem ser determinados em
muito baixa e alta capacidade de absorção do calor. A espu- relação ao cenário de maior risco a ser protegido.
ma mecânica não é considerada um agente adequado para 1.8.4.3 A vazão e o volume de água determinados pelo cená-
incêndios em gases. Sua densidade, sendo menor que a dos rio de maior risco a ser protegido devem ser adicionados à
líquidos inflamáveis, permite que seja usada principalmente vazão e ao volume necessário para alimentar equipamentos
para formar uma cobertura flutuante, extinguindo, cobrindo e móveis a serem previstos no projeto (esguichos para espuma
resfriando o combustível de forma a interromper a evaporação ou água) e à vazão e volume necessários para o sistema de
dos vapores e impedir a sua mistura com o oxigênio do ar. resfriamento.
1.8.1.3 A espuma mecânica é condutora de eletricidade, 1.8.4.4 O suprimento de água para os sistemas de espuma
portanto, não deve ser usada em equipamentos elétricos mecânica pode ser feito com água doce ou salgada, porém,
energizados. com a necessária qualidade de modo que a espuma gerada
1.8.1.4 Casos especiais de isenção do sistema de combate a não sofra efeitos adversos.
incêndio por espuma, para líquidos combustíveis classes IIIA 1.8.4.5 A alimentação de água da estação de emulsionamen-
e IIIB, devem ser verificados nas tabelas de exigências desta to pode ser obtida a partir da rede de alimentação dos hidran-
IT. tes.
1.8.2 Gerador de espuma mecânica 1.8.4.6 A pressão do sistema deve ser, no mínimo, a projeta-
da para atender ao desempenho dos equipamentos a serem
1.8.2.1 Os tipos de sistemas aceitos por esta IT para obter a
utilizados, tanto nas estações de emulsionamento como nos
espuma mecânica são:
pontos de aplicação.
a. sistema fixo;
1.8.5 Suprimento de LGE
b. sistema semifixo;
c. sistema móvel; 1.8.5.1 O LGE deve ser aprovado por ensaios conforme
ABNT NBR 15511 ou norma internacionalmente aceita.
d. sistema portátil.
1.8.5.2 O suprimento de LGE deve ser determinado conforme
1.8.2.2 A relação entre a quantidade de espuma produzida previsto nesta IT.
pelos equipamentos e a quantidade de solução de espuma
(coeficiente de expansão) deve ser na ordem de oito vezes 1.8.5.3 Deve ser adicionada ao suprimento de solução de
como o valor máximo, e quatro vezes como o valor mínimo. O espuma a quantidade necessária para o enchimento da tubu-
tempo de permanência da espuma sobre a superfície do lação adutora.
líquido deve ser, no mínimo, de 15 min. Para produtos em que
1.8.5.4 Os projetos de sistemas de extinção por meio de
seja necessária a contenção de vapores por um maior tempo,
espuma mecânica devem prever a disponibilidade de LGE na
pode ser aceito tempo diferente, devendo tal alteração cons-
quantidade mínima de duas vezes o volume necessário para
tar no estudo de cenários.
a cobertura do cenário de maior risco, conforme acima deter-
1.8.2.3 Injeção subsuperficial e semissubsuperficial podem minado, sendo uma carga inicial e outra como carga de repo-
exigir coeficientes de expansão menores, devendo ser consul- sição.
tada a ABNT NBR 12615.
1.8.5.5 Para empresas participantes de um Plano de Auxílio
1.8.3 Armazenamento do líquido gerador de espuma Mútuo (PAM) ou similar, regularmente constituído, em que
(LGE) em instalações fixas esteja prevista a reposição de estoque de LGE que atenda a
quantidade dimensionada em projeto, dentro de 24 h, pode
1.8.3.1 O LGE deve ser armazenado em tanques ou recipien-
ser dispensada a reserva de reposição acima descrita. solução de espuma, desde que montados sobre veículos e
em número suficiente exigido para a operação do sistema.
1.8.6 Estação de emulsionamento
Neste caso, devem ser observados os seguintes requisitos
1.8.6.1 A mistura de água com LGE pode ser feita por meio básicos:
de um dos seguintes métodos (dosadores): 1.8.6.4 Os sistemas elétricos, os freios, a suspensão, as
a. esguicho autoedutor; rodas e cabine devem obedecer às normas brasileiras em
vigor;
b. proporcionador de linha;
c. proporcionadores de pressão; 1.8.6.5 O tanque de LGE deve ser construído com material
resistente a corrosão, com capacidade para armazenar o
d. proporcionadores “around-the-pump”;
produto no volume previsto no projeto e com os requisitos
e. sistema de bombeamento de espuma com saída variá- técnicos exigidos pelas normas brasileiras em vigor;
vel de injeção direta;
1.8.6.6 Devem ser especificadas as conexões para entrada
f. bomba com motor acoplado;
de água, descarga de pré-mistura, abastecimento e descarga
g. proporcionadores tipo bomba de pressão balanceada. de LGE;
h. sistema de dosagem volumétrica.
1.8.6.7 A bomba de LGE e/ou dosador devem ser especifica-
dos com indicações das vazões e pressões mínimas e máxi-
1.8.6.1.2 A dosagem de LGE deve ser aquela devidamente mas, de modo que a cobertura do maior risco considerado no
atestadas pelo fabricante quanto à sua eficiência para o pro- projeto seja plenamente atendida;
duto a ser protegido.
1.8.6.8 A bomba d’água deve ser especificada com indica-
1.8.6.1.3 As taxas descritas nesta norma são as mínimas ções das vazões e pressões mínimas e máximas, de modo
exigíveis, devendo o projetista após análise de risco indicar que a cobertura do maior risco considerado no projeto seja
taxas maiores quando o produto armazenado, ou as caracte- plenamente atendida; caso o projeto não indique a potência
rísticas do uso assim exigir. da bomba necessária para o funcionamento do sistema, pode
1.8.6.1.4 Em todos os casos devem ser juntados catálogos ser solicitada a apresentação da curva de bomba, para a
ou relatórios técnicos de ensaios específicos normalizados, verificação da eficácia do sistema, por ocasião da vistoria;
conforme ABNT NBR 15511. 1.8.6.9 Os dispositivos do painel de operação e controle
1.8.6.2 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em devem ser identificados e com indicação das respectivas
estação fixa de emulsionamento, devem ser observados os funções;
seguintes requisitos: 1.8.6.10 Devem ser previstos para transporte de equipamen-
1.8.6.2.1 A estação deve estar localizada em local que ofere- tos portáteis de combate a incêndio, desenhos e fluxograma
ça proteção contra danos que possam ser causados pelo dos sistemas de emulsionamento, admissão e descarga,
fogo e/ou explosão. instruções de funcionamento e manutenção dos diversos
mecanismos, bem como dimensões e características gerais
1.8.6.2.2 A estação fixa deve dispor de sistemas elétricos e do veículo.
de comunicação suficientemente protegidos contra danos
causados pelo fogo e/ou explosão. 1.8.7 Válvulas de controle

1.8.6.2.3 A estação fixa pode dispor dos seguintes equipa- 1.8.7.1 Em todo sistema de espuma, especialmente nas
mentos básicos para a mistura de água e LGE: estações fixas de emulsionamento, as válvulas principais de
acionamento e as válvulas de distribuição da pré-mistura
a. bomba booster, válvulas de controle e respectivas tubu- devem possuir dispositivos que identifiquem quando elas
lações de acordo com as necessidades do projeto; estão abertas ou fechadas e, nas áreas de risco, devem estar
b. bomba de extrato formador, válvulas de controle e res- situadas em local protegido.
pectivas tubulações de acordo com as necessidades do
projeto; 1.8.7.2 Nas estações fixas ou móveis de emulsionamento,
todas as válvulas de acionamento e distribuição devem pos-
c. recipiente para o armazenamento do LGE nas quantida- suir identificação clara, de modo a permitir sua operação
des previstas no projeto; rápida e correta.
d. válvulas de controle e de alimentação de água e mistu-
ra; 1.8.7.3 Quando a rede de tubulações for dimensionada em
anel, devem ser previstas válvulas seccionadoras que permi-
e. instrumentos para indicação de pressão e fluxo de água, tam manobras d’água e de solução de espuma, bem como o
LGE, mistura e nível de LGE; funcionamento de parte do sistema quando forem necessárias
f. dosadores; manutenções na tubulação, devendo tais dispositivos de
g. dispositivos adequados para abastecimento dos recipi- manobra fazer parte do estudo de cenário.
entes de LGE por meio de veículos ou recipientes portá- 1.8.8 Formadores de espuma
teis;
h. dispositivos adequados para permitir inspeções e testes 1.8.8.1 Os equipamentos formadores de espuma adotados
de funcionamento dos equipamentos; devem ser avaliados em função do desempenho apresentado
pelos fabricantes, conforme suas especificações técnicas e as
i. dispositivos adequados para permitir a limpeza, com
vazões de água e espuma previstas no projeto, sendo que tal
água limpa, de todos os equipamentos de dosagem.
desempenho (especificações de pressão e de vazão) deve
1.8.6.3 Os sistemas fixos podem, excepcionalmente, ser ser levado em conta nos cálculos hidráulicos para dimensio-
alimentados por estações móveis de emulsionamento da namento dos sistemas.
1.8.8.2 Os equipamentos formadores de espuma devem ser fracionados e isentas de sistema de espuma e resfriamento,
instalados de modo a facilitar as inspeções e manutenções. fica dispensado o sistema de hidrantes.
1.8.9 Testes de operação e descarga – relatório de co- 1.10 SISTEMA DE CONTENÇÃO E DRENAGEM
missionamento ou de inspeção
1.10.1 Para os sistemas de contenção e drenagem, não
1.8.9.1 Os sistemas de proteção ou extinção considerados serão permitidos materiais combustíveis, tais como polímeros
nesta IT devem ser projetados de forma que a espuma gera- ou outros materiais plásticos.
da não seja aplicada no interior de equipamentos durante a
execução de testes. 1.10.2 Sempre que for requerida drenagem entre tanques
localizados em áreas internas, depósitos de líquidos inflamá-
1.8.9.2 Após a instalação de todos os equipamentos previs-
veis e/ou combustíveis acondicionados ou áreas de proces-
tos no projeto, o responsável pela instalação/manutenção do
sistema e o proprietário ou responsável pelo uso devem pro- sos envolvendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e
ceder aos testes de operação e descarga do sistema, emitin- bacias de contenção à distância, esta deverá ter o diâmetro
do ao final o relatório de comissionamento ou relatório de dimensionado para escoar a vazão da água para combate a
inspeção periódica inspeção conforme Anexo B desta IT. incêndio para o cenário de maior risco, devendo respeitar, no
mínimo, as dimensões da Tabela 1.6. e ser em material in-
1.8.9.3 Os testes de operação e descarga devem ser feitos
combustível.
para o cenário de maior risco.
1.11 BRIGADA DE INCÊNDIO
1.8.9.4 Durante a vistoria, devem acompanhar o vistoriador
do Corpo de Bombeiros Militar pessoa habilitada com conhe- 1.11.1 O número mínimo de brigadistas deve ser calculado
cimento do funcionamento das medidas de segurança e os conforme critérios da IT17, porém não deve ser nunca inferior
brigadistas treinados para operar os sistemas de proteção ao mínimo necessário para operar os sistemas de proteção
instalados.
projetados para o cenário com maior demanda de pessoal
1.9 SISTEMA DE HIDRANTES E ALARME nos diversos turnos.
1.9.1 Para os itens 1,4,5 e 7 o sistema de hidrantes atenderá 1.11.2 Para fins do cálculo de demanda de pessoal para
os critérios da Tabela 1.5. cada cenário deverão ser consideradas as quantidades espe-
cificadas na Tabela 1.7.
1.9.2 Para áreas de armazenamento externa em tanques ou
Tabela 1.3: Arranjos de armazenamentos em pilhas paletizadas ou sólidas de líquidos armazenados em recipientes e em tanques
portáteis em edificações existentes
Altura máxima de Quantidade máxima por
Quantidade máximaa
armazenamento pilha
Classe do Andar do (L)
(m) (L)
líquido armazenamento
Tanques Tanques Tanques
Recipientes Recipientes Recipientes
portáteis portáteis portáteis
Piso térreo 2,1 - 11 400 - 45 600 -
I-A Pisos superiores 2,1 - 7 600 - 30 400 -
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 2,1 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-B Pisos superiores 2,1 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 2,1 b 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-C Pisos superiores 2,1 b 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
II Pisos superiores 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
Porões NP NP - - - -
Piso térreo 6,6 4,2 57 000 228000 209 000 380 000
III Pisos superiores 6,6 4,2 57 000 228 000 209.000 380.000
Porões NP NP - - - -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima somente aplicada às salas isoladas ou edificações anexas.
b. Estas limitações em altura podem ser aumentadas para 3,3 m para recipientes com capacidade inferior a 20 L.
Tabela 1.4: Arranjos de armazenamento para estruturas-suporte em recipientes e em tanques portáteis em edificações existentes
Altura máxima de armazenamento Quantidade máxima em recipi-
Classe de Tipo de estrutura- Andar do
dos recipientes entesa, b
líquido suporte armazenamento
(m) (L)
Piso térreo 7,5 28 500
I-A Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 17 100
Porões NP -
Piso térreo 7,5 57 000
I-B e I-C Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 34 200
Porões NP -
Piso térreo 7,5 91 200
II Fileira simples ou dupla Piso superiores 7,5 91 200
Porões NP -
Piso térreo 13,2 209 000
Fileira simples, dupla ou
III Piso superiores 6,6 209 000
múltipla
Porões NP -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima permitida em estruturas-suporte situadas em salas isoladas e em edificações anexas.
b. Quantidade máxima permitida por seção de estrutura-suporte situada em armazéns para líquidos.

Tabela 1.5: Critérios de dimensionamento de sistemas de hidrantes e alarme


VOLUME
ÁREA CONSTRUÍDA
≤ 20m³ > 20m³
Adotar sistema de hidrantes com base na IT-22 Adotar sistema de hidrantes com base na IT-22
>750m²
para ocupação principal e alarme conforme IT-19 para ocupação J-4 e alarme conforme IT-19 a
Isento de sistema de hidrantes, porém deve ser
≤750m² Isento de sistema de hidrantes e alarme
adotado sistema de alarme conforme IT-19 b
Notas:
a. Caso a área onde houver armazenamento ou processo com líquidos inflamáveis e/ou combustíveis for compartimentada do restante da ocupação, adota-se o
sistema de hidrantes para ocupação J-4 na área onde houver inflamáveis e/ou combustíveis e adota-se o sistema de hidrantes correspondente às demais ocupa-
ções.
b. Para área de armazenamento fracionado de líquidos classe IIIB adota-se proteção por sistema de hidrantes conforme IT-22 para ocupação J-4.

Tabela 1.6: Diâmetro mínimo para as tubulações de drenagem


Vazão do sistema de combate a incêndio Diâmetro mínimo da tubulação de drena-
para o cenário de maior risco (lpm) gem(mm)
1.000 100
2.000 150
3.000 175
4.000 200
5.000 230
6.000 250
7.000 275
8.000 290
9.000 310
10.000 325
11.000 340
12.000 360
13.000 370
14.000 385
15.000 400
Notas:
1) Para valores intermediários de vazão, adotar o diâmetro imediatamente superior.
2) Para drenagens com secção transversal não circular, ou subdivisões em tubos de menor diâmetro,
adotar o diâmetro hidráulico correspondente.
Tabela 1.7: Quantidade mínima de brigadistas por cenário para operar sistemas

Tipo de sistema Quantidade mínima de brigadistas b, c


Linhas manuais de resfriamento 2 brigadistas por linha
Linhas manuais de espuma, sem entre linhas 2 brigadistas por linha
2 brigadistas por linha
1 brigadista para operar cada entre linhas, mais
Linhas manuais de espuma, com entre linhas 1 brigadista para transportar tambores e recipi-
entes de LGE
Linhas manuais de espuma, com esguicho 2 brigadistas por linha, mais 1 brigadista para
proporcionador lançador transportar tambores e recipientes de LGE
Canhões-monitores portáteis 2 brigadistas por canhão
Canhões-monitores fixos ou manuais 1 brigadista por canhão
Canhões-monitores fixos auto-oscilatórios Nenhum brigadista
Canhões monitores com esguicho proporciona- Acrescer 1 brigadista por canhão para dosagem
dor lançador de LGE por recipientes ou tambores
Aspersores Nenhum brigadista
Câmaras de espuma Nenhum brigadista
Comando de válvulas de abertura dos sistemas 1 brigadista para cada grupo de válvulas distan-
de resfriamento e espuma tes um dos outros mais de 150 m a
Casa de bombas 1 brigadista a
Notas:
a. Podem ser somados os efetivos da casa de bombas e comando de válvulas de abertura caso estes estejam a
menos de 150 m uns dos outros, medidos da válvula mais distante para a casa de bombas
b. Caso não haja brigadistas suficientes para operar todos os sistemas manuais, devem ser adotadas medidas de
automação dos sistemas para compatibiliza-los com a quantidade de brigadistas disponíveis.
c. Os números previstos nesta Tabela são mínimos devendo ser acrescidos brigadistas conforme o sistema reque-
rer. Especial atenção deve ser dada à dosagem de LGE, devendo ser considerado tipo de recipiente do LGE, dis-
tâncias e volume total de LGE a ser utilizado no cenário.
2 ARMAZENAMENTO EM TANQUES FIXOS SUPERIORES armazenado. Em caso de dúvida sobre as propriedades do
A 250 L, TANQUES PORTÁTEIS SUPERIORES A 2.500 L, líquido a ser armazenado, deve ser consultado o fabricante do
produto.
EM RECIPIENTES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANEL
(IBC) COM CAPACIDADE SUPERIOR A 3.000 L E CON- 2.2.2.1.3 Os tanques construídos em materiais combustíveis
TÊINERES-TANQUES CONTENDO LÍQUIDOS COMBUS- podem ser aplicados, limitados a:
TÍVEIS OU INFLAMÁVEIS a. instalações subterrâneas;
2.1 Objetivo b. uso onde as propriedades do líquido armazenado assim
o exigirem;
2.1.1 O Item 1 desta IT especifica os requisitos exigíveis
c. armazenamento de superfície de líquidos de classe IIIB
para:
em áreas não expostas ao derramamento ou vazamento
a. armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis, de líquidos de classe I ou de classe II;
como definidos no item 1 , em tanques fixos que exce- d. armazenamento de líquidos de classe IIIB dentro de
dam a capacidade individual de 250 L; uma edificação protegida por sistema de chuveiros au-
b. armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis tomáticos aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
em tanques portáteis, cujas capacidades sejam superio-
2.2.2.1.4 Os tanques de concreto, sem revestimento, podem
res a 2.500 L;
ser utilizados para o armazenamento de líquidos com densi-
c. armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis dade igual ou superior a 40º API. Tanques de concreto com
em recipientes intermediários para granel (IBC), cujas revestimento especial podem ser utilizados com outros líqui-
capacidades sejam superiores a 3.000 L; dos, desde que sejam projetados e construídos de acordo
d. o projeto, a instalação, os ensaios, a operação e a ma- com normas brasileiras ou, na inexistência destas, de acordo
nutenção dos tanques de superfície, subterrâneos, insta- com outras normas internacionalmente aceitas.
lados no interior de edificações, portáteis e dos recipien-
2.2.2.1.5 Os tanques podem ter revestimentos combustíveis
tes para granéis.
ou não combustíveis. A seleção, a especificação e o tipo do
2.1.2 O item 1 não se aplica aos casos mencionados no material de revestimento e sua espessura requerida devem
item 1.2.2. ser baseados nas propriedades do líquido a ser armazenado.
Quando houver mudança nas características do líquido a ser
2.2 Requisitos para os tanques de armazenamento armazenado, a compatibilidade do revestimento e do líquido
2.2.1 Geral deve ser verificada.
2.2.2.1.6 Devem ser adotados critérios adequados de projeto
2.2.1.1 O armazenamento de líquidos de classe II e de classe
quando a densidade do líquido armazenado exceder a da
III aquecidos nas temperaturas iguais ou superiores aos seus
água ou se o tanque for projetado para conter líquidos a uma
pontos de fulgor deve seguir os requisitos para líquidos de
temperatura abaixo de -18 ºC.
classe I, a menos que uma avaliação de engenharia conduzi-
da de acordo com o item 2.2.3.3 justifique o atendimento aos 2.2.3 Prevenção e controle de incêndio
requisitos para alguma outra classe de líquido.
2.2.3.1 Requisitos gerais
2.2.1.2 Os tanques projetados para serem utilizados como
tanques de superfície não podem ser usados como tanques 2.2.3.1.1 As instalações de armazenamento devem estabele-
subterrâneos e vice-versa. cer e implementar métodos de prevenção e controle de in-
cêndio para garantir a segurança das pessoas, para minimizar
2.2.1.3 Não é permitida a instalação de tanques contendo as perdas de patrimônio e para reduzir a exposição ao fogo
líquidos combustíveis ou inflamáveis em porões ou subsolos, das propriedades adjacentes resultantes de incêndio e explo-
exceto nos casos em que o tanque armazene líquidos de são. O atendimento aos requisitos estabelecidos em 2.2.3.2 a
classe II ou III com a finalidade de abastecer grupos motoge- 2.2.3.4 deve ser considerado como em conformidade com os
radores e o volume total seja limitado a 500 litros. requisitos de 2.2.3.1.
2.2.1.3.1 Para os casos acima, quando a alimentação do 2.2.3.2 Controle de fontes de ignição
grupo motogerador for por meio de tanques instalados em
área externa, deve ser prevista válvula de bloqueio. 2.2.3.2.1 De modo a prevenir a ignição de vapores inflamá-
veis em instalações com tanques de armazenamento, as
2.2.1.4 Os tanques devem ser projetados e construídos de fontes de ignição devem ser controladas.
acordo com Normas Brasileiras ou, na inexistência destas, de
acordo com outras normas internacionalmente aceitas para o 2.2.3.3 Gerenciamento de riscos de incêndio
material de construção que esteja sendo utilizado. 2.2.3.3.1 Além do previsto na IT 16 – Gerenciamento de
2.2.2 Projeto e construção de tanques de armazenamento riscos de incêndio, o gerenciamento de risco em parques de
tanques deve observar no mínimo o previsto nos itens
2.2.2.1 Materiais de construção 2.2.3.3.2 e 2.2.3.3.3.
2.2.2.1.1 Os tanques devem ser adequados, de aço ou ou- 2.2.3.3.2 A extensão dos procedimentos para prevenção e
tros materiais não combustíveis, devendo estar de acordo controle de incêndios e explosões e as medidas previstas
com os requisitos aplicáveis mencionados em 2.2.2.1.1 a para instalações de armazenamento com tanques deve ser
2.2.2.1.5. determinada por meio de avaliação de engenharia das insta-
lações e das operações, seguida pela aplicação de princípios
2.2.2.1.2 Os materiais utilizados na construção dos tanques e
de engenharia de processo reconhecidos para proteção con-
seus acessórios devem ser compatíveis com o produto a ser
tra incêndios e explosões. A avaliação deve incluir, e não se
limitar, ao seguinte: dio devem ser submetidos a manutenção correta e passar por
ensaios periódicos de acordo com a legislação, práticas-
a. análise dos riscos para incêndio e explosão das instala-
padrão e recomendações dos fabricantes.
ções;
b. análise das condições locais como exposição para as 2.2.3.4.2 As práticas e procedimentos de manutenção e
propriedades adjacentes, potencial para inundações ou operação de instalações de armazenamento devem ser esta-
potencial para terremotos. Limites da propriedade e as belecidos e implementados para controlar e prevenir vaza-
instalações adjacentes, potencial de inundação ou po- mento e derrame de líquidos.
tencial de abalos sísmicos; 2.2.3.4.3 As áreas ao redor das instalações de tanques de
c. tempo de resposta do Corpo de Bombeiros Militar ou do armazenamento devem ser conservadas e livres de ervas
plano de auxílio mútuo; daninhas, lixo e outros materiais combustíveis desnecessá-
d. análise do acesso das equipes de combate a incêndio rios.
ao parque de tanques, tais como existência de edifica- 2.2.3.4.4 Passarelas destinadas à movimentação do pessoal
ções próximas que limitem o combate ao incêndio, vias devem ser mantidas livres de obstruções, a fim de permitir a
de acesso e posicionamento de viaturas, distribuição dos evacuação ordenada e o pronto acesso para o combate ma-
equipamentos de proteção. nual de incêndios e de resposta a emergências, de acordo
2.2.3.3.3 Planejamento e treinamento de emergência com a legislação e o plano de emergência.

2.2.3.3.3.1 Um Plano de Ação de Emergência (PAE), consis- 2.2.3.4.5 Os resíduos de materiais combustíveis e os resí-
tente com os equipamentos, pessoal e recursos disponíveis duos nas áreas de operação devem ser limitados ao mínimo,
deve ser estabelecido e implementado para atender a incên- e devem ser depositados diariamente em recipientes adequa-
dios, explosões e outras emergências. Este plano deve incluir: dos, dotados de tampas, sendo descartados periodicamente.

a. procedimentos a serem utilizados em caso de incêndios, 2.2.4 Operações de tanques de armazenamento


explosões ou vazamentos acidentais de líquidos ou va- 2.2.4.1 Identificação e segurança patrimonial
pores, incluindo, mas não se limitando ao acionamento
de alarme sonoro e/ou visual, acionamento do Corpo de 2.2.4.1.1 Identificação para ação de emergência
Bombeiros Militar, do Plano de Auxílio Mútuo (PAM),
2.2.4.1.1.1 Uma sinalização ou marcação que atenda à Nor-
evacuação do pessoal e controle, mitigação, combate e
ma Brasileira aplicável ou outra internacionalmente aceita
extinção de incêndios e explosões;
deve ser aplicada aos tanques de armazenamento que con-
b. planejamento e treinamento do pessoal para executar as tenham líquidos inflamáveis ou combustíveis. A sinalização
atividades de resposta a emergências; não precisa ser aplicada diretamente ao tanque, mas deve
c. manutenção dos equipamentos de proteção contra in- situar-se em local onde possa ser prontamente visualizada,
cêndios, de contenção de vazamentos e derrames e ou- como na lateral de uma via de acesso, em passarelas para os
tros equipamentos de resposta a emergências; tanques, ou na tubulação fora da bacia de contenção. Haven-
d. planejamento dos exercícios de combate a emergên- do mais de um tanque na bacia de contenção, a sinalização
cias; deve localizar-se de tal modo que cada tanque possa ser
prontamente identificado.
e. desligamento ou isolamento de equipamentos para con-
trolar vazamentos eventuais, visando à redução ou eli- 2.2.4.1.2 Segurança patrimonial para tanques de armaze-
minação de vazamentos eventuais de líquidos; namento em áreas não supervisionadas
f. adoção de medidas alternativas para garantir a seguran- 2.2.4.1.2.1 Tanques de armazenamento de superfícies isola-
ça do pessoal enquanto qualquer equipamento de prote- dos ou em áreas não supervisionadas também devem ser
ção contra fogo estiver desligado ou inoperante. protegidos e marcados para identificar o risco de incêndio do
2.2.3.3.4 O planejamento de medidas efetivas para o controle tanque e o seu conteúdo para o público em geral.
de incêndios deve ser coordenado por meios locais de avalia- 2.2.4.1.3 Sinalização de alerta
ção de emergências. Isto deve incluir, mas não se limitar à
identificação de todos os tanques pelas suas localizações, 2.2.4.1.3.1 Tanques de armazenamento devem ser protegidos
pelos seus conteúdos, pelas suas dimensões (capacidades) e e sinalizados de forma a identificar no mínimo o conteúdo, os
pela identificação adequada do risco, como requerido no item riscos do produto (inflamabilidade, toxicidade, corrosividade
2 desta norma. e/ou riscos específicos) e informações para proteção das
instalações (por exemplo: “não fumar”, “não portar dispositivo
2.2.3.3.5 Os procedimentos de emergência devem permane- gerador de ignição” “não portar aparelho celular” etc.). A área
cer disponíveis nas áreas operacionais. Os procedimentos de localização dos tanques deve ser protegida contra violação
devem ser revisados e atualizados sempre que as condições ou invasão.
forem alteradas.
2.2.4.2 Remoção de serviço de tanques de armazenamen-
2.2.3.3.6 Onde existir a possibilidade de locais ficarem sem to
atendimento durante considerável período, um resumo do
Plano de Emergência deve ser colocado à disposição e locali- 2.2.4.2.1 Desativação de tanques de armazenamento de
zado em pontos estratégicos, facilmente acessíveis aos superfície
membros da Brigada. 2.2.4.2.1.1 Tanques de superfície colocados fora de serviço
2.2.3.4 Inspeção e manutenção dos equipamentos de ou abandonados requerem total esgotamento de líquidos e
proteção contra incêndio total remoção de vapores; devem ainda ser protegidos contra
violações, estarem desconectados e sinalizados.
2.2.3.4.1 Todos os equipamentos de proteção contra incên-
2.2.4.2.2 Reutilização ou reativação de tanques de arma- 2.3.2.1.7 No caso de a propriedade adjacente ser uma insta-
zenamento de superfície lação similar, os parâmetros de distâncias podem, com o
consentimento por escrito dos dois proprietários, adotar as
2.2.4.2.2.1 Tanques de superfície podem ser reutilizados ou
distâncias mínimas estabelecidas em 2.3.2.1.2, em vez da-
reativados no armazenamento de líquidos inflamáveis ou
quelas recomendadas em 2.3.2.1.1.
combustíveis, sendo que, caso haja alterações dos cenários
existentes pela substituição do produto, as proteções devem 2.3.2.1.8 Quando o rompimento das extremidades de um
ser revistas conforme a presente legislação. vaso de pressão ou tanque horizontal pressurizado expuser a
risco as propriedades adjacentes e/ou edificações internas,
2.3 Tanques de armazenamento de superfície
este vaso de pressão ou tanque horizontal pressurizado deve
2.3.1 Requisitos gerais ter seu eixo longitudinal paralelo a estas propriedades e/ou
instalações mais próximas e mais importantes.
2.3.1.1 O armazenamento de líquidos de classe II e de classe
III aquecidos a temperaturas iguais ou acima de seus pontos 2.3.2.2 Distância (entre costados) entre dois tanques de
de fulgor deve seguir os requisitos para líquidos de classe I. superfície adjacentes

2.3.2 Localização de tanques de armazenamento de su- 2.3.2.2.1 Os tanques de armazenamento de líquidos estáveis
perfície de classe I, classe II ou classe IIIA devem ter um espaçamen-
to de acordo com a Tabela 2.7, somando sempre cada tanque
2.3.2.1 Localização em relação aos limites de proprieda- e o seu adjacente, isto é, dois a dois.
de, vias de circulação interna e edificações
2.3.2.2.1.1 Onde houver o envolvimento de mais de dois
2.3.2.1.1 Todos os tanques destinados ao armazenamento tanques, a soma dos diâmetros deve ser calculada para cada
de líquidos estáveis de classe I, classe II ou classe IIIA e par de tanques possível. Por exemplo, quatro tanques no
operando com pressões manométricas que não excedam 17 interior de uma bacia de contenção, numerados de 1 a 4,
kPa, devem ser localizados de acordo com as Tabelas 2.1 e posicionados no sentido dos ponteiros do relógio, a partir do
2.2. Onde o espaçamento do tanque for baseado em um tanque 1, os diâmetros de cada par de tanques, deverão ser
projeto que adote a solda fragilizada entre o teto e o costado, somados, conforme a seguir: 1 e 2, 1 e 3, 1 e 4, 2 e 3, 2 e 4 e
o responsável técnico deve apresentar comprovação de res- 3 e 4.
ponsabilidade técnica que trate da adoção deste método
2.3.2.2.1.2 Em instalações de produção, situadas em regiões
construtivo.
isoladas, nos tanques de petróleo cru com capacidades indi-
2.3.2.1.2 Os tanques verticais que disponham de solda fragi- viduais de no máximo 480.000 L, o espaçamento deve ser no
lizada entre o teto e o costado (ver 2.3.2.1.2 1) e que armaze- mínimo 1,0 m, não requerendo a aplicação da Tabela 2.7.
nem líquidos de classe IIIA podem ser localizados na metade
2.3.2.2.1.3 A distância entre os tanques de armazenamento
das distâncias especificadas na Tabela 2.1, desde que não
de líquidos de classe IIIB deve ser de, no mínimo, 1,0 m,
estejam dentro de uma bacia de contenção com tanques que
desde que eles não estejam localizados na mesma bacia de
armazenem líquidos de classe I e classe II ou não estejam no
contenção que armazene líquidos de classe I ou classe II ou
curso do canal de drenagem para a bacia de contenção à
próximos ao curso do seu canal de drenagem para uma bacia
distância de tanques que armazenem líquidos de classe I ou
de contenção à distância de tanques. Caso contrário, devem
classe II.
ser aplicadas as distâncias recomendadas na Tabela 2.7 para
2.3.2.1.3 Todos os tanques destinados ao armazenamento líquidos de classe IIIA.
de líquidos estáveis de classe I, classe II ou classe IIIA e
2.3.2.2.2 A distância entre um tanque que armazene líquido
operando com pressões manométricas superiores a 17 kPa,
instável ou sujeito a ebulição turbilhonar e outros tanques que
ou que sejam equipados com dispositivos de ventilação de
armazenem líquidos estáveis ou líquidos de classe I, II ou III
emergência que operem com pressões manométricas superi-
não pode ser inferior à metade da soma de seus diâmetros.
ores a 17 kPa, devem ser localizados de acordo com as Ta-
belas 2.2 e 2.3. 2.3.2.2.3 Quando tanques forem localizados em bacias de
contenção, armazenando líquidos de classe I, II ou IIIA, ou
2.3.2.1.4 Todos os tanques destinados ao armazenamento
próximo ao curso do canal de drenagem para a bacia de
de líquidos com características de ebulição turbilhonar devem
contenção à distância de tanques que armazenem líquidos de
ser localizados de acordo com a Tabela 2.4. Os líquidos com
classe I, II ou IIIA, e estejam agrupados em três ou mais filei-
características de ebulição turbilhonar não podem ser arma-
ras, ou quando se encontrarem em uma disposição irregular,
zenados em tanques de teto fixo, com diâmetro superior a 45
devem ser previstos meios para fazer com que os tanques
m, exceto quando um sistema de inertização adequado e
com esta disposição possam ficar acessíveis por uma prote-
aprovado for instalado no tanque.
ção de resfriamento por canhão ou linha manual para situa-
2.3.2.1.5 Todos os tanques destinados ao armazenamento ções de combate a incêndios, independente da proteção por
de líquidos instáveis devem ser localizados de acordo com as aspersores, conforme requerido e aprovado pelo Corpo de
Tabelas 2.2 e 2.5. Bombeiros Militar. Para atendimento deste item não é permiti-
da a instalação de canhões no interior da bacia ou o acesso
2.3.2.1.6 Todos os tanques destinados ao armazenamento
com linhas manuais à bacia do tanque considerado em cha-
de líquidos estáveis de classe IIIB devem ser localizados de
mas.
acordo com a Tabela 2.6.
Exceção:
2.3.2.2.4 A distância mínima entre um vaso ou recipiente de
Os tanques de armazenamento de líquidos de classe IIIB devem ser localizados gás liquefeito de petróleo (GLP) e um tanque de armazena-
conforme determinado em 2.3.2.1.1 , se localizados na mesma bacia de mento de líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA deve ser
contenção ou no curso do canal de drenagem para a bacia de contenção à de 6 m.
distância de tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II.
2.3.2.2.4.1 Devem ser previstos diques, canais de drenagem namento de superfície
para a bacia de contenção à distância e desníveis, de modo a
não ser possível o acúmulo de líquidos de classe I, classe II 2.3.4.1 Deve ser previsto um sistema de combate a incêndio
ou classe IIIA sob um vaso contendo GLP, adjacente à tanca- de acordo com o item 7.2.2.
gem. 2.3.5 Requisitos adicionais para tanques de armazena-
2.3.2.2.4.2 Onde tanques de armazenamento de líquidos mento de superfície resistentes ao fogo
inflamáveis ou combustíveis estiverem em uma bacia de 2.3.5.1 Tanques resistentes ao fogo devem ser projetados e
contenção, os vasos de armazenamento de GLP devem ficar ensaiados de acordo com Norma Brasileira aplicável e, na
fora da bacia e no mínimo a uma distância de 1 m da linha de inexistência desta, de acordo com a UL 2080 ou norma inter-
centro da face externa da parede do dique. nacionalmente aceita.
2.3.2.2.5 Se os tanques de armazenamento de líquidos de 2.3.6 Requisitos adicionais para tanques de armazena-
classe I, classe II ou classe IIIA estiverem operando com
mento de superfície protegidos
pressões manométricas que excedam 17 kPa, ou equipados
com dispositivos de ventilação de emergência que trabalhem 2.3.6.1 Tanques de superfície protegidos devem ser projeta-
a pressões superiores a 17 kPa, devem ser separados dos dos e ensaiados de acordo com Norma Brasileira aplicável e,
vasos contendo GLP conforme distâncias determinadas na na inexistência desta, de acordo com a UL 2085 ou norma
Tabela 2.7. internacionalmente aceita.
2.3.2.2.6 As disposições contidas em 2.3.2.2.4, 2.3.2.2.4.1 e 2.3.7 Controle de derramamentos de tanques de armaze-
2.3.2.2.4.1 não se aplicam onde forem instalados recipientes namento de superfície
contendo GLP com capacidade máxima de 475 L, próximos a
tanques de suprimento de óleo combustível com capacidade 2.3.7.1 Todos os tanques que armazenem líquidos de classe
igual ou inferior a 2.500 L. I, classe II ou classe III devem ser dotados de meios que
impeçam que a ocorrência acidental de derramamento de
2.3.3 Alívio de emergência em tanques de armazenamen- líquidos venha a colocar em risco instalações importantes ou
to de superfície quando expostos ao fogo propriedades adjacentes, ou alcancem cursos d’água. Tais
meios devem atender, quando aplicáveis, a um ou mais dos
2.3.3.1 Geral
requisitos contidos em 2.3.7.2, a 2.3.7.4. Recomenda-se que
2.3.3.1.1 Todo tanque de armazenamento de superfície deve o controle de vazamentos leve em conta, além do volume do
ter uma forma construtiva ou possuir um ou mais dispositivos tanque a ser protegido, o volume da água utilizada para o
de emergência que promovam o alívio da pressão interna combate a incêndio dos sistemas de espuma e resfriamento.
excessiva, causada pela exposição ao fogo.
2.3.7.2 Bacia de contenção à distância
2.3.3.1.1.1 Este requisito também se aplica a cada um dos
2.3.7.2.1 Onde o controle de derramamento for feito através
compartimentos de um tanque compartimentado e ao espaço
de drenagem para uma bacia de contenção à distância, de
intersticial (anular) de um tanque com contenção secundária.
forma que o líquido contido não seja mantido junto aos tan-
2.3.3.1.1.2 Os espaços confinados, como os limitados pelo ques, os requisitos de 2.3.7.2.2 a 2.3.7.2.9 são aplicáveis.
isolamento, por membranas ou por proteção contra intempé-
2.3.7.2.2 Deve-se assegurar declividade no piso para o canal
ries, que possam reter líquidos decorrentes de vazamento do
de fuga de no mínimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tan-
vaso primário e impedir a ventilação durante uma exposição
que, na direção da área de contenção (Figura 2.1).
ao fogo, também devem atender às prescrições mencionadas
em 2.3.3. O isolamento, a membrana e a proteção contra as 2.3.7.2.3 A capacidade da bacia de contenção à distância
intempéries não podem interferir na ventilação de emergência deve ser no mínimo igual à capacidade do maior tanque que
adequada. possa ser drenado para ela (Figura 2.1).
2.3.3.1.1.3 Os tanques com capacidade acima de 45 m³ que a. A altura calculada para as paredes do dique, para conter
armazenem líquidos de classe IIIB e que estejam localizados o volume da bacia de contenção, deve ser acrescida de
fora da bacia de contenção ou do canal da drenagem de 0,20 m para conter as movimentações do líquido, águas
líquidos de classe I ou de classe II não requerem alívio de pluviais e água de combate a incêndio.
emergência.
b. As paredes do dique da bacia de contenção à distância
2.3.3.1.2 O sistema de alívio de emergência referido em podem ser feitas de terra, aço, concreto ou alvenaria só-
2.2.3.1 pode ser suprido pela adoção da forma construtiva de lida, projetadas para serem estanques e para resistirem
tanques verticais, como teto flutuante, solda fragilizada entre à coluna hidrostática total.
o teto e o costado ou outro tipo de dispositivo aprovado, que
promova o alívio de pressão. 2.3.7.2.4 Onde o estabelecido em 2.3.7.2.3 não for possível,
em face da indisponibilidade de área livre ao redor dos tan-
2.3.3.1.3 Se forem armazenados líquidos instáveis, devem ques, deve ser permitida a utilização de bacia de contenção à
ser levados em consideração os efeitos do calor ou dos gases distância parcial, para uma porcentagem da capacidade de
resultantes da polimerização, decomposição, condensação ou contenção remota requerida pelo volume do maior tanque. O
autorreatividade. volume requerido, excedente à capacidade da bacia de con-
tenção à distância, deve ser suprido por bacias que atendam
2.3.3.1.4 Se for previsível (ou previsto) um escoamento bifá-
aos requisitos em 2.3.7.3.
sico (líquido + gás) durante um alívio de emergência, é ne-
cessária uma avaliação de engenharia, a fim de dimensionar 2.3.7.2.5 O encaminhamento do sistema de drenagem deve
os dispositivos de alívio de pressão. ser localizado de forma que, se o líquido no sistema de dre-
nagem se inflamar, o fogo não represente sério risco aos
2.3.4 Proteção contra incêndio para tanques de armaze-
tanques ou às propriedades adjacentes. cução da parede.
2.3.7.2.6 O sistema de drenagem deverá ser construído em 2.3.7.3.8 A bacia deve ser provida de meios que facilitem o
materiais não combustíveis. acesso de pessoas e equipamentos ao seu interior, em situa-
ção normal e em casos de emergência.
2.3.7.2.7 A bacia de contenção à distância deve estar locali-
zada no mínimo a distância prevista na Tabela 2.2 em relação 2.3.7.3.9 O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado
ao limite de propriedade e edificações na mesma propriedade. de válvulas de bloqueio posicionadas no lado externo, manti-
das permanentemente fechadas.
2.3.7.2.8 Onde for adotada uma bacia de contenção à distân-
cia parcial, como previsto em 2.3.7.2.3 a, o líquido na área de 2.3.7.3.10 Onde a altura média das paredes do dique no
contenção remota deve atender aos requisitos estabelecidos interior da bacia exceder 1,80 m, devem ser previstos meios
neste item 2.3.7.2 . O espaçamento entre os tanques deve ser para acesso normal e em situações de emergência aos tan-
determinado com base nas previsões para tanques em bacias ques, válvulas, outros equipamentos e saídas do interior da
de contenção conforme a Tabela 2.7. bacia em condições seguras. Os seguintes requisitos devem
ser observados:
2.3.7.2.9 Deve-se prover, na gestão do sistema de armaze-
namento, que a bacia de contenção à distância esteja sempre a. onde a altura média das paredes do dique no interior da
vazia em sua condição normal de operação, inclusive visando bacia exceder 3,0 m, em bacias com tanques armaze-
ao cuidado de não se permitir a contenção de produtos in- nando líquidos de classe I, ou onde a distância entre
compatíveis. qualquer tanque e a parede do dique for inferior à altura
do dique (medida do piso da bacia ao topo do dique),
2.3.7.3 Contenção por diques em torno de tanques
devem ser previstos meios para operar válvulas ou para
2.3.7.3.1 Onde o controle de derramamentos for feito por acessar o topo do tanque sem que o operador circule pe-
meio de bacia de contenção em torno de tanques, dotada de lo piso da bacia. Tais meios podem ser a utilização de
diques, este sistema deve ser conforme os requisitos abaixo – válvulas de acionamento remoto, passarelas elevadas ou
itens 2.3.7.3.2 ao 2.3.7.3.18. outros arranjos que garantam a segurança;

2.3.7.3.2 Deve ser assegurada declividade no piso da bacia b. as tubulações que atravessem as paredes dos diques
para o canal de drenagem de no mínimo 1 % a partir dos devem ser projetadas de forma a evitar tensões excessi-
tanques. Caso a distância dos tanques até a face do dique vas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a ca-
seja maior que 15 m, deve ser assegurada a declividade de 1 lor;
%, pelo menos nos primeiros 15 m, podendo a partir daí ser 2.3.7.3.11 A distância mínima entre os costados dos tanques
reduzida conforme projeto. e as faces internas dos diques devem ser no mínimo de 1,5 m
2.3.7.3.3 A capacidade volumétrica da bacia de contenção, (Figura 2.2).
que contenha tanques verticais, deve ser no mínimo igual ao Nota:
volume do maior tanque, mais o volume do deslocamento da Para instalações onde exista apenas um tanque no interior da bacia, com
base deste tanque, mais os volumes equivalentes aos deslo- volume de até 15 m³, a distância entre o tanque e as faces internas do dique
pode ser reduzida, não podendo ser inferior a 0,60 m.
camentos dos demais tanques contidos na bacia, suas bases
e os volumes dos diques intermediários, isto é, a capacidade 2.3.7.3.12 A altura do dique deve ser o somatório da altura
líquida volumétrica da bacia deve ser igual ou maior do que o que atenda à capacidade volumétrica da bacia de contenção,
volume do maior tanque cheio. A altura calculada para as como estabelecido em 2.3.7.3.3, e, no caso do dique de terra,
paredes do dique, para conter o volume da bacia de conten- mais 0,2 m para compensar a redução originada pela acomo-
ção, deve ser acrescida de 0,20 m para conter as movimenta- dação do terreno.
ções do líquido, águas pluviais e água de combate a incêndio.
2.3.7.3.13 Um ou mais lados externos do dique pode ter
2.3.7.3.4 A capacidade volumétrica da bacia de contenção altura superior a 3,0 m, desde que todos os tanques sejam
que contenha tanques horizontais deve ser no mínimo igual adjacentes no mínimo a uma via na qual esta altura nos tre-
ao volume de todos os tanques horizontais contidos, acresci- chos frontais aos tanques não ultrapasse 3,0 m.
da de uma sobre altura de 0,20 m para conter as movimenta-
ções do líquido, águas pluviais e água de combate a incêndio. 2.3.7.3.14 Os diques de terra devem ser construídos com
camadas sucessivas de espessura não superior a 0,2 m,
2.3.7.3.5 Para permitir acesso a instalações com capacidade devendo cada camada ser compactada antes da deposição
de armazenamento superior a 60 m³, a distância da parede da camada seguinte.
externa do dique, ao nível do solo, não pode ser inferior a 3,0
m de qualquer limite de propriedade. Para instalações com 2.3.7.3.14.1 O dique, quando de terra, deve ser protegido da
capacidade de armazenamento de até 60 m³, a distância da erosão, não podendo ser utilizado para este fim material de
parede externa do dique, ao nível do solo, não pode ser infe- fácil combustão. Além disto, devem ser atendidos os seguin-
rior a 1,5 m de qualquer limite de propriedade, conforme Ta- tes requisitos:
bela 2.1. a. as tubulações que atravessem as paredes dos diques
2.3.7.3.6 As paredes do dique podem ser feitas de terra, aço, devem ser projetadas de forma a evitar tensões excessi-
concreto ou alvenaria sólida, projetadas para serem estan- vas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a ca-
ques e para resistirem à coluna hidrostática total. lor;
b. a distância mínima entre os tanques e as faces internas
2.3.7.3.7 Diques de terra com 1,0 m ou mais de altura devem dos diques deve ser de 1,5 m.
ter uma seção plana no topo com largura mínima de 0,6 m. A
inclinação de um dique de terra deve ser compatível com o 2.3.7.3.14.2 Para instalações onde exista apenas um tanque
ângulo de repouso do material de construção usado na exe- no interior da bacia, com volume até 15 m³, a distância entre o
tanque e as faces internas dos diques podem ser reduzidas, e drenagem pluvial, caso sua presença seja perigosa ou inde-
não podendo ser inferiores a 0,60 m. sejável.
2.3.7.3.15 Cada bacia de contenção com dois ou mais tan- 2.3.7.3.17 O controle do escoamento deve ser acessível de
ques deve ser subdividida preferencialmente por canais de fora da bacia de contenção, em situações de incêndio.
drenagem ou, no mínimo, por diques intermediários, de forma
2.3.7.3.18 A bacia de contenção deve ser utilizada exclusi-
a evitar que derramamentos de tanques adjacentes coloquem
vamente para conter líquidos em casos de vazamento, não
em risco o interior da bacia de contenção.
podendo ser usada para armazenamento, provisório ou per-
2.3.7.3.15.1 Os canais de drenagem ou diques intermediários manente, de qualquer produto ou material. Salvo em situação
devem ser localizados entre os tanques, de forma a obter o de manutenção das instalações, é permitida a guarda tempo-
melhor aproveitamento, respeitando as capacidades individu- rária de materiais e/ou equipamentos no interior das bacias.
ais dos tanques.
2.3.7.4 Contenção secundária para tanques de superfície
2.3.7.3.15.2 A altura dos diques intermediários não pode ser
2.3.7.4.1 Onde uma contenção secundária for aplicada a um
inferior a 0,45 m.
tanque, para prover o controle de derramamentos, o tanque
2.3.7.3.15.3 As subdivisões devem estar de acordo com os deve atender a todos os requisitos estabelecidos em 2.3.7.4.2
requisitos de 2.3.7.3.15.3 a 2.3.7.3.15.3.6, quando aplicáveis. a 2.3.7.4.12.
2.3.7.3.15.3.1 Onde forem armazenados líquidos estáveis em 2.3.7.4.2 A capacidade do tanque primário não pode exceder:
tanques verticais de tetos cônicos ou tipo domos, construídos
a. 45 m³ quando armazenando líquidos de classe I;
com solda fragilizada entre o costado e o teto, de teto flutuan-
te ou com selo flutuante, deve ser previsto um dique interme- b. 76 m³ quando armazenando líquidos de classe II e IIIA.
diário para cada tanque com capacidade superior a 1.600 m³. 2.3.7.4.3 Todas as conexões das tubulações com o tanque
Adicionalmente, deve ser prevista uma subdivisão para cada devem ser feitas acima do nível máximo normal de líquido.
grupo de tanques (onde nenhum tanque exceda 1.600 m³),
com capacidade total não superior a 2.400 m³. 2.3.7.4.4 Devem ser providos recursos para prevenir a libera-
ção de líquido do tanque devido ao efeito sifão.
2.3.7.3.15.3.2 Onde for armazenado petróleo cru em áreas de
produção, em qualquer tipo de tanque, deve ser previsto um 2.3.7.4.5 Devem ser providos meios para se determinar o
dique intermediário para cada tanque com capacidade superi- nível do líquido no tanque. Estes recursos devem estar aces-
or a 1.600 m³. Adicionalmente, deve ser prevista uma subdivi- síveis ao operador durante as operações do tanque.
são para cada grupo de tanques (onde nenhum tanque exce-
2.3.7.4.6 Devem ser providos meios para se prevenir do
da 1.600 m³), com capacidade total não superior a 2.400 m³.
enchimento excessivo, soando um alarme quando o nível do
2.3.7.3.15.3.3 Onde forem armazenados líquidos estáveis em líquido no tanque atingir 90 % de sua capacidade e paralisan-
tanques não cobertos pelo descrito em 2.3.7.3.15.3, deve ser do automaticamente o carregamento do líquido quando o
previsto um dique intermediário para cada tanque, com capa- nível do tanque atingir 95 % da capacidade. Tais meios po-
cidade superior a 380 m³. Além disto, deve-se prever uma dem ser consultados na API 2350.
subdivisão para cada grupo de tanques possuindo uma capa-
2.3.7.4.7 Estes recursos não podem restringir ou interferir de
cidade inferior a 570 m³, não podendo cada tanque individual
qualquer forma com o funcionamento adequado dos respiros
exceder a capacidade de 380 m³.
normais ou de emergência.
2.3.7.3.15.3.4 Onde forem armazenados líquidos instáveis,
2.3.7.4.8 O espaçamento entre tanques adjacentes não pode
em qualquer tipo de tanque, deve ser previsto um dique in-
ser inferior a 1,0 m.
termediário isolando cada tanque.
Nota:
2.3.7.4.9 O tanque deve suportar o dano de uma colisão por
Tanques armazenando líquidos instáveis e que sejam dotados de um sistema veículo a motor, ou devem ser providenciadas barreiras apro-
fixo de resfriamento por chuveiros automáticos e de drenagem que atenda aos priadas contra colisão.
requisitos da Norma Brasileira aplicável, da NFPA 15 ou de norma
internacionalmente aceita, não precisam atender a este requisito. 2.3.7.4.10 Onde o recurso de contenção secundária adotado
for o encapsulamento, este deve ser provido de recursos de
2.3.7.3.15.3.5 Quando dois ou mais tanques armazenando alívio de emergência, de acordo com 2.3.3.
líquidos de classe I, um deles possuindo diâmetro superior a
45 m, estiverem localizados em uma mesma bacia de conten- 2.3.7.4.11 Devem ser providos recursos para assegurar a
ção, devem ser previstos diques intermediários entre os tan- integridade da contenção secundária, conforme o item 2.1.2.
ques adjacentes, de forma a conter pelo menos 10 % da 2.3.7.4.12 A contenção secundária deve ser projetada de
capacidade do tanque isolado, não incluindo o volume deslo- forma a suportar a coluna hidrostática resultante de um va-
cado pelo tanque. zamento do tanque primário, considerando a quantidade
2.3.7.3.15.3.6 Não é permitido em uma mesma bacia de con- máxima de líquido que possa ser nele armazenada.
tenção a instalação de tanques que contenham produtos 2.3.8 Equipamentos, tubulações e sistemas de proteção
aquecidos, produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos
contra incêndio em bacias de contenção à distância e em
combustíveis aquecidos, com tanques que armazenem produ-
bacias de contenção por diques em torno de tanques
tos das classes I, II e III.
2.3.7.3.16 Onde forem feitas provisões para o escoamento 2.3.8.1 Localização de tubulações
de águas das bacias de contenção, este escoamento deve 2.3.8.1.1 Somente tubulações para produtos, utilidades ou
ser controlado para evitar que líquidos inflamáveis e combus- com finalidade de combate a incêndios, diretamente ligadas
tíveis entrem em cursos d’água natural, em esgotos públicos ao(s) tanque(s) situado(s) dentro de uma bacia de contenção,
podem ter encaminhamento através desta bacia de conten- 2.4.1.1 Os tanques subterrâneos, bem como os tanques sob
ção, inclusive sobre ou próxima ao sistema de drenagem. edificações, devem ser localizados respeitando-se as funda-
Tubulações para outras finalidades não podem situar-se den- ções e colunas das edificações, para que as cargas sustenta-
tro da bacia de contenção à distância. das por estas não sejam transferidas para o tanque.
Exceção: 2.4.1.2 A distância de qualquer parte do tanque subterrâneo
A travessia de tubulações de outros produtos e de/para outros tanques
armazenando líquidos de classe I, em relação à parede mais
adjacentes através das áreas citadas neste item 2.3 é permitida, desde que
provida de recursos de engenharia que previnam a ocorrência de situações de
próxima de qualquer construção abaixo do solo ou poço,
risco criadas para estas tubulações. projeção de edificações, e a distância a qualquer limite de
propriedade onde haja ou possa haver construção não pode
2.3.8.2 Drenagem ser inferior a 1 m.
2.3.8.2.1 Deve ser prevista uma drenagem para prevenir a 2.4.1.3 A distância de qualquer parte de um tanque subterrâ-
acumulação de qualquer líquido sob as tubulações pela ado- neo armazenando líquidos de classe II ou de classe III em
ção de uma declividade mínima de 1 % a uma distância mí- relação à parede mais próxima de qualquer construção abaixo
nima de tubulação de 15 m. do solo, poço, projeção de edificações ou limites de proprie-
2.3.8.2.2 Tubulações resistentes à corrosão e tubulações que dade não pode ser inferior a 0,6 m.
sejam protegidas contra a corrosão podem ser enterradas 2.5 Edificações contendo tanques de armazenamento
onde for impraticável prover uma drenagem.
2.5.1 Requisitos gerais
2.3.8.3 Localização de equipamentos
2.5.1.1 O item 2.5 deve ser aplicado na instalação de tan-
2.3.8.3.1 Equipamentos de processo, instrumentação e equi- ques que armazenem líquidos de classe I, classe II e classe
pamentos, que tenham alimentação elétrica, se localizados III e que estejam situados no interior de edificações.
em uma bacia de contenção à distância, em uma bacia de
contenção no entorno de tanques ou próximos a uma canale- 2.5.1.2 Para o item 2.5, quando as instalações contiverem
ta de drenagem de derramamentos para uma área de conten- tanques de superfície armazenando líquidos de classe II,
ção à distância, devem ser posicionados ou protegidos de classe IIIA ou classe IIIB aquecidos a temperaturas iguais ou
forma que um incêndio envolvendo estes equipamentos não superiores aos seus pontos de fulgor no interior de edifica-
se constitua em situação de risco para o tanque ou tanques ções, estes líquidos devem ser tratados como sendo líquidos
da mesma área. Para classificação de áreas elétricas, ver de classe I.
item 6, onde também deve ser contemplada a área não classi-
2.5.1.3 O item 2.5 (Edificações contendo tanques de arma-
ficada.
zenamento) não se aplica ao seguinte:
Nota:
Como sistemas para redução de riscos descritos neste item, podem ser aceitos a. tanques cobertos pelos itens 5.2 e 5.3;
diques intermediários entre os tanques e os equipamentos, drenagem a b. tanques com apenas uma cobertura ou teto que não
distância que não permita que um possível vazamento do tanque chegue até o
obstrua a dissipação de calor ou a dispersão de vapores
equipamento, proteção por aspersores ou canhões monitores de água para os
equipamentos. inflamáveis e não possuam paredes em nenhum dos la-
dos, e não restrinjam o acesso e o controle no combate a
2.3.8.4 Sistemas de proteção contra incêndio incêndios, tomando como base o alcance do jato de 10
2.3.8.4.1 Sistemas para conexão de mangueiras, válvulas de m medidos a partir da área externa da contenção. Tais
controle de aplicação de espuma ou água de proteção contra tanques devem atender aos requisitos do item 2.3.
incêndio em tanques devem ser posicionados fora das bacias 2.5.2 Localização de edificações contendo tanques
de contenção à distância, das bacias de contenção por diques
no entorno de tanques e distantes das canaletas de drena- 2.5.2.1 Os tanques e seus equipamentos situados no interior
gem de derramamentos para uma bacia de contenção à dis- de edificações devem ser localizados de tal forma que um
tância. Para definição de parâmetros de projeto de sistemas incêndio nestes não coloque em risco os tanques ou as edifi-
de proteção contra incêndio, ver item 7. cações adjacentes, por todo o tempo que durar a operação de
combate ao incêndio. O atendimento aos requisitos de 2.5.2.2
2.3.8.5 Materiais não combustíveis a 2.5.2.9 deve ser considerado como conformidade às pres-
2.3.8.5.1 Estruturas como escadas, passadiços, abrigos para crições deste item 2.5.2.
instrumentação, suportes para tubulações e equipamentos 2.5.2.2 A distância mínima entre os limites de propriedade
que estejam localizados em áreas próximas de bacia de con- expostas e as edificações que contenham tanques em seu
tenção à distância, de bacia de contenção por diques no en- interior, com parede corta-fogo que resista a até 120 min de
torno de tanques ou de canaleta de drenagem de derrama- exposição, deve estar de acordo com a Tabela 2.8.
mentos para uma bacia de contenção à distância devem ser
construídas em materiais não combustíveis. 2.5.2.3 Os limites de armazenamento de líquidos inflamáveis
e combustíveis em cada área compartimentada devem obe-
2.3.9 Proteção de tanques de superfície contra colisão decer a Tabela 2.9.
por veículo
2.5.2.4 Quando não houver Corpo de Bombeiros Militar no
2.3.9.1 Deve ser prevista proteção contra danos aos tanques município ou PAM – Plano de Auxílio Mútuo constituído, as
e seus equipamentos sujeitos a impactos por veículos. distâncias constantes na Tabela 2.8 devem ser duplicadas até
o limite de 90 m.
2.4 Tanques Subterrâneos
2.5.2.5 Se a edificação que contiver o tanque de armazena-
2.4.1 Localização de tanques de armazenamento subter-
mento possuir parede externa limitando a exposição ao risco,
râneos
as distâncias da Tabela 2.8 podem ser alteradas conforme o
caso: ções devem ser resistentes a explosões, de acordo com as
boas práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso
a. parede tiver resistência ao fogo maior que 120 min, a
de deflagração, deve ser previsto também para as paredes
distância pode ser limitada a 7,5 m;
não expostas. O projeto de uma construção com limitação de
b. onde a parede corta-fogo da edificação contendo tanque danos deve ser de acordo com Norma Brasileira aplicável ou,
de armazenamento tiver uma resistência maior que 4 h, na inexistência desta, com a NFPA 68 ou outras normas in-
as distâncias contidas na Tabela 2.8 não se aplicam. ternacionalmente aceitas.
2.5.2.6 Além disso, quando forem armazenados líquidos de 2.5.3.6 Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser
classe IA ou líquidos instáveis, a parede corta-fogo deve ter previsto um dispositivo arquitetônico frágil de alívio para ca-
resistência comprovada à explosão, além de uma ventilação sos de explosão para fora da edificação, e todas as paredes
de deflagração adequada, a qual deve ser prevista nas pare- que separem o material armazenado de outras ocupações
des não expostas e no teto, projetadas de acordo com Norma devem ser resistentes a explosões, de acordo com as boas
Brasileira aplicável, NFPA 68 ou norma internacionalmente práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso de
aceita. deflagração ou explosão, deve ser previsto também para as
2.5.2.7 Outros equipamentos ligados aos tanques, como paredes não expostas (dependendo do tipo de líquido).
bombas, aquecedores, filtros, trocadores etc., devem ficar 2.5.3.7 Corredores de acesso, com no mínimo 1 m de largu-
localizados a uma distância mínima de 7,5 m dos limites da ra, devem ser mantidos livres para a movimentação da briga-
propriedade adjacente onde haja ou possa haver construção, da de incêndio e dos equipamentos de combate a incêndio.
ou próximo a uma edificação na mesma propriedade, que não
seja parte integrante da edificação contendo o tanque de 2.5.3.8 Um espaço livre de no mínimo 1 m deve ser mantido
armazenamento. Estes requisitos de espaçamento não se entre o topo de cada tanque e a estrutura da edificação, para
aplicam quando as partes expostas estiverem adequadamen- proteger edificações que possuam sistema de proteção, con-
te protegidas, conforme consta na Tabela 2.8. forme item 1.4.29. Para edificações sem sistemas de chuvei-
ros automáticos, deve ser previsto um espaço livre adequado
2.5.2.8 Os tanques que armazenem líquidos instáveis devem para operações de resfriamento por mangueiras.
situar-se afastados de um risco de exposição potencial a
incêndio por um espaçamento livre de no mínimo 7,5 m ou 2.5.4 Proteção contra incêndio em edificações contendo
por uma parede corta-fogo que resista a um incêndio pelo tanques
tempo mínimo de 120 min.
2.5.4.1 Quando houver armazenamento superior a 20 m³ de
2.5.2.9 Cada edificação com tanques de armazenamento e líquidos combustíveis e inflamáveis em tanques, deve ser
cada tanque instalado dentro de edificação deve ser acessível requerida uma proteção de espuma e resfriamento, devendo
pelo menos por dois lados, visando ao combate e ao controle seguir os mesmos parâmetros de dimensionamento para
de incêndios. tanques externos.

2.5.3 Construção de edificações contendo tanques 2.5.4.2 Para líquidos classes IIIB no interior de edificações
adota-se a proteção para líquidos IIIA.
2.5.3.1 As edificações contendo tanques de armazenamento
devem ser construídas de tal forma que permitam manter a 2.5.4.3 Extintores de incêndio dentro de edificações com
integridade estrutural por 120 min em condições de exposição tanques
ao incêndio e devem, ainda, prever acesso e saída adequa- 2.5.4.3.1 Extintores portáteis devem ser previstos para insta-
dos para permitir a passagem livre para todo o pessoal e para lação em quantidade, tipos e dimensões que possam ser úteis
os equipamentos de proteção contra incêndio. O atendimento nos casos dos riscos específicos envolvidos nas armazena-
aos requisitos de 2.5.3.2 a 2.5.3.8 deve ser considerado como gens, de acordo com o item 1.7.
conformidade às prescrições do item 2.5.3.
2.5.5 Sistemas elétricos em edificações contendo tan-
2.5.3.2 As edificações ou as estruturas devem apresentar
ques
grau de resistência ao fogo de 120 min no mínimo.
2.5.5.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos,
2.5.3.3 Construções executadas com materiais combustíveis
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o
ou não combustíveis podem ser admitidas quando forem
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6.
protegidas por chuveiros automáticos, ou outros dispositivos
de proteção equivalentes, de acordo com a legislação em 2.5.5.2 O item 6 deve ser utilizado para determinar a exten-
vigor ou norma técnica aplicável. são dos locais classificados, com o propósito de instalação de
equipamentos elétricos.
2.5.3.4 Onde os líquidos de classe I forem armazenados
acima do piso no interior de edificações com porões ou com 2.5.5.3 Na definição da extensão dos locais classificados,
outras áreas subterrâneas, nas quais vapores inflamáveis somente se deve estender além do piso, parede, teto ou ou-
possam penetrar, estas áreas subterrâneas devem ser provi- tras divisórias dos recintos classificados, quando existirem
das com ventilação mecânica projetada para prevenir acumu- aberturas, sem proteção, para locais adjacentes à área classi-
lação de vapores inflamáveis. Uma depressão no terreno ao ficada.
redor de um tanque (contenção) não é considerada área
subterrânea. 2.5.6 Contenção e drenagem em edificações contendo
tanques
2.5.3.5 Onde forem armazenados líquidos de classe IA, deve
ser previsto um dispositivo arquitetônico frágil de alívio para 2.5.6.1 Todas as edificações contendo tanques devem pos-
casos de explosão para fora da edificação, e todas as pare- suir um sistema de contenção interno e externo interligados
des que separem o material armazenado de outras ocupa- por um sistema de drenagem, devendo haver válvula de pa-
ragem no sistema de drenagem localizada na área externa da
edificação. 2.6.1.2 Tanques com mais de 20 m³
2.5.6.2 Os sistemas de drenagem devem ser projetados para 2.6.1.2.1 Os tanques aéreos com capacidade individual su-
minimizar a exposição ao fogo de outros tanques, das propri- perior a 20 m³ serão considerados isolados das edificações
edades adjacentes e dos cursos d’água. O atendimento aos adjacentes, para fins de proteção contra incêndio, quando
requisitos prescritos em 2.5.6.3 a 2.5.6.7 deve ser considera- distanciarem da edificação, no mínimo 1,5 vezes o diâmetro
do como conformidade às prescrições deste item 2.5.6. do tanque em chamas, ou 15 m, o que for maior. A distância
será medida da face externa da parede da bacia de conten-
2.5.6.3 A instalação deve ser projetada e operada visando
ção para a parede da edificação mais próxima.
evitar descargas de líquidos inflamáveis ou combustíveis em
cursos de água, esgotos públicos ou em propriedades adja- 2.6.1.3 As distâncias mencionadas nos itens 2.6.1.1 e 2.6.1.2
centes, em condições normais de operação. podem ser reduzidas à metade, com a interposição de uma
parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo de 120
2.5.6.4 Com exceção dos drenos, os pisos sólidos devem ser
min, e ultrapassando 1 m acima da altura do tanque e da
herméticos e a junção das paredes com os pisos também
edificação, o que for maior, construída em concreto ou alve-
deve ser vedada até uma altura de pelo menos 0,15 m acima
naria conforme parâmetros da IT 08 – Resistência ao fogo
do piso.
dos elementos de construção.
2.5.6.5 As aberturas em paredes internas, separando com-
2.6.1.4 Caso haja isolamento de risco entre a edificação e o
partimentos adjacentes ou separando outras edificações,
tanque adjacente, os sistemas de proteção podem ser dimen-
devem ser providas de soleiras ou rampas de material não
sionados separadamente sem que haja simultaneidade de
combustível, com pelo menos 0,15 m de altura, ou devem ser
eventos entre eles.
projetadas de forma a evitar o fluxo de líquidos para as áreas
adjacentes. 2.6.2 Isolamento entre tanques e armazenamento de
líquido inflamável ou combustível fracionado em áreas
2.5.6.6 Uma alternativa possível para a soleira ou a rampa é
uma canaleta totalmente aberta que garanta a drenagem do abertas
líquido para local seguro. 2.6.2.1 Os tanques aéreos, independente da capacidade
2.5.6.7 Devem ser previstos meios que evitem vazamentos individual, serão considerados isolados de um armazenamen-
de líquidos para subsolos e porões. to de líquido inflamável ou combustível fracionado em área
aberta, para fins de proteção contra incêndio, quando distan-
2.5.6.8 O volume da contenção interna deve ser tal que pos- ciarem da pilha ou prateleira mais próxima, no mínimo 1,5
sa conter o volume de líquido do maior tanque. vezes o diâmetro do tanque em chamas, ou 15 m, o que for
2.5.6.9 Devem ser previstos sistemas de drenagem de emer- maior. A distância será medida da face externa da parede da
gência para direcionar o vazamento dos líquidos combustíveis bacia de contenção do tanque para a pilha ou prateleira mais
ou inflamáveis e a água de combate a incêndio para uma próxima.
bacia de contenção externa em conformidade com o item 2.6.2.2 A distância pode ser reduzida à metade, com a inter-
2.3.7.2. posição de uma parede corta-fogo com resistência mínima ao
2.5.6.9.1 Tanques localizados no interior de edificações, cuja fogo de 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do
soma dos volumes seja inferior à 20 m³, pode ser dotados de tanque e da pilha ou prateleira, o que for maior, construída em
sistema de contenção interna, não sendo necessária a drena- concreto ou alvenaria conforme parâmetros da IT 08.
gem e contenção para área externa. 2.6.2.3 Caso haja isolamento de risco entre o armazenamen-
2.5.6.9.2 O volume descrito no item 2.5.6.9.1 é considerado to de líquido inflamável ou combustível fracionado e o tanque
para cada área compartimentada. adjacente, os sistemas de proteção podem ser dimensiona-
dos separadamente sem que haja simultaneidade de eventos
2.5.6.9.3 A bacia de contenção externa deve conter a soma entre eles.
do volume do maior tanque e do volume de água para comba-
te a incêndio por um tempo mínimo de 10 min. 2.6.3 Tanques aéreos isolados verticais ou horizontais
superiores a 20 m³ em área externa
2.5.6.9.4 Não é considerada na vazão descrita no item ante-
rior o sistema de hidrantes previsto para edificações isentas 2.6.3.1 Os tanques aéreos são considerados isolados para
de espuma e resfriamento. fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem entre si
no mínimo uma vez e meia o diâmetro do maior tanque, po-
2.5.6.10 Para controlar e evitar o alastramento do fogo, é rém não podendo ser inferior a 15 m, considerando a maior
permitida adoção de soleiras, guias ou meios-fios, aberturas das duas distâncias, e quando estiverem em bacias de con-
para dreno ou sistemas especiais de drenagem. tenção isoladas. Para tanques horizontais a medida acima
2.6 ISOLAMENTO DE TANQUES será considerada a partir da face externa do dique de conten-
ção do tanque para o costado do tanque adjacente.
2.6.1 Isolamento entre tanques e edificações
2.6.4 Tanques aéreos isolados verticais até 20 m³ em
2.6.1.1 Tanques com até 20 m³ área externa
2.6.1.1.1 Os tanques aéreos com capacidade individual igual 2.6.4.1 Os tanques aéreos verticais com capacidade indivi-
ou inferior a 20 m³ serão considerados isolados das edifica- dual igual ou inferior a 20 m³ são considerados isolados, para
ções adjacentes, para fins de proteção contra incêndio, quan- fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem entre
do distanciarem da edificação, no mínimo duas vezes o diâ- si, no mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque e em
metro do tanque, medidos da face externa da parede da bacia bacias de contenção isoladas.
de contenção para a parede da edificação mais próxima.
2.6.5 Tanques aéreos isolados horizontais até 20 m³ em
área externa 2.8.1.3 Serão considerados isolados de edificações ou de
outras quadras contendo contêineres-tanques para efeitos de
2.6.5.1 Os tanques aéreos horizontais com capacidade indi- proteção, quando distanciarem entre si, no mínimo, 15 m.
vidual igual ou inferior a 20 m³ são considerados isolados,
para fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem, 2.8.1.4 É vedado o armazenamento de contêiner destinado a
no mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque, medidas a líquidos combustíveis ou inflamáveis com outros materiais de
partir da face externa da bacia de contenção do tanque para o qualquer outra classe.
costado do tanque adjacente e em bacias de contenção isola-
2.8.2 Proteção por extintores
das.
Nota: 2.8.2.1 A proteção por extintores para quadras contendo
As distâncias mencionadas em 2.6.4 e 2.6.5 podem ser reduzidas à metade, contêineres-tanques deverá levar em conta o volume máximo
com a interposição de uma parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo armazenado em cada quadra e ser dimensionada conforme
de 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do maior tanque, construída Tabela 1.2 desta IT.
em concreto ou alvenaria conforme parâmetros da IT08.
2.8.3 Proteção por espuma
2.6.6 Para tanques aéreos verticais e horizontais no interior
de edificações em uma mesma área de compartimentação 2.8.3.1 Estão isentos de proteção por espuma as quadras
não haverá critérios de isolamento, devendo ser prevista contendo contêineres-tanques com volume total de até 20 m³,
proteção para todos os tanques no compartimento. e que estejam isoladas de outras quadras contendo líquidos
combustíveis ou inflamáveis.
2.7 Demais requisitos
2.8.3.2 O sistema de proteção por espuma deve seguir os
2.7.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensaios, critérios de proteção para tanques horizontais contidos na
operação e manutenção deve observar na íntegra a ABNT parte 7 desta IT.
NBR 17505, parte 2, para todos os demais requisitos de ar- 2.8.4 Proteção por resfriamento
mazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portá-
teis com capacidade superior a 3.000 L não mencionados 2.8.4.1 Estão isentos de proteção por resfriamento os locais
nesta norma. de armazenamento de contêineres-tanques que possuírem
apenas uma quadra, seguindo os critérios máximos de arma-
2.8 Contêineres-tanques contendo líquidos combustíveis zenamento por quadra da IT 36, ou em que as quadras este-
ou inflamáveis jam isoladas entre si, conforme item 2.8.1.3 desta IT.
2.8.1 Arranjo físico e controle de vazamentos 2.8.4.2 As quadras vizinhas onde existam contêineres-
tanques deverão ser protegidas por linhas manuais ou ca-
2.8.1.1 O arranjo e controle de vazamentos em locais desti- nhões monitores de resfriamento, conforme critérios de prote-
nados ao armazenamento de contêineres-tanques devem ção contidos no item 7.4.3.
estar de acordo com a IT 36 – Parque de contêiner.
2.8.4.3 Quando exigido o sistema de proteção por resfria-
2.8.1.2 Todas as quadras contendo contêineres-tanques mento, deverá ser prevista uma linha manual ou canhão mo-
devem possuir, pelo menos, uma das faces voltada para uma nitor para cada quadra vizinha, posicionados em lados opos-
via de circulação interna, devendo tal via seguir os critérios da tos da quadra a ser protegida, sendo necessárias, no mínimo,
IT 06 – Acesso de viatura na edificação e áreas de risco. duas linhas manuais ou canhões monitores.
Tabela 2.1: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão interna até 17 kPa – Líquidos está-
veis (classes I, II e IIIA) (ver Nota 1)
Distância mínima até o
Distância mínima ao lado
limite de propriedade, des-
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros mais próximo de qualquer
de que na área adjacente
da Polícia Militar do Estado de São Paulo via de circulação interna ou
Tipo de tanque haja ou possa haver cons-
contra exposição e sistema de combate a qualquer edificação na
trução, inclusive no lado
incêndio interno mesma propriedade, nunca
oposto da via pública, nun-
inferior a 1,5 m
ca inferior a 1,5 m

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


Metade do diâmetro
e existência de Corpo de Bombeiros Militar local 1/6 do diâmetro do tanque
Com teto flutuante ou do tanque
ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
selo flutuante (conforme
ABNT NBR 7821) Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
Diâmetro do tanque,
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar 1/6 do diâmetro do tanque
limitado a 53,00 m
local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


, com sistema de espuma ou sistema de
inertização (ver Nota 3) e existência de Corpo de Metade do diâmetro
1/6 do diâmetro do tanque
Bombeiros Militar local ou Plano de Auxílio do tanque
Mútuo (ver Nota 2), para tanques com diâmetro
menor ou igual a 45 m

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


Tanque vertical com teto com sistema de espuma ou sistema de
fixo, com solda fragilizada inertização (ver Nota 3) e existência de Corpo de
entre o teto e o costado Diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
Bombeiros Militar local ou Plano de Auxílio
(conforme ABNT NBR Mútuo (ver Nota 2), para tanques com diâmetro
7821) maior que 45 m

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


e existência de Corpo de Bombeiros Militar local Diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
Dobro do diâmetro do tanque,
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar 1/3 do diâmetro do tanque
limitado a 105 m
local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


e usando um sistema de inertização (ver Nota 3), nos
50% do valor estabelecido na 50% do valor estabelecido na
tanques ou um sistema de espuma nos tanques
Tanque horizontal e Tabela 2.2 Tabela 2.2
verticais e existência de Corpo de Bombeiros
vertical, sem solda Militar local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
.
fragilizada entre teto e
costado, com dispositivo Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
de alívio de emergência Valor estabelecido na O valor estabelecido na
e existência de Corpo de Bombeiros Militar local
Tabela 2.2 Tabela 2.2
limitado a pressão de ou Brigada (ver Nota 2).
17,2 kPa (ver Nota 4)
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
Duas vezes o valor O valor estabelecido na
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar
estabelecido na Tabela 2.2 Tabela 2.2
local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
Notas:
1) Pressão de operação de 17 kPa ou menor.
2) Ver definição “proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposição” (ver 1.4.54).
3) Conforme NFPA 69.
4) Conforme API 2000.
Tabela 2.2: Tabela de referência para ser utilizada nas Tabelas 2.1, 2.3 e 2.5 (quando citada nelas) e para bacias de contenção à
distância
Distância mínima até o limite da propriedade,
Distância mínima do lado mais próximo de
Capacidade do tanque ou bacia de desde que na área adjacente haja ou possa
qualquer via de circulação interna ou
contenção à distância haver construção, inclusive no lado oposto da
qualquer edificação na mesma propriedade
(m³) via pública
(m)
(m)
1 1,5 1,5
 1 a 3,0 3,0 1,5
 3,0 a 45,0 4,5 1,5
 45,0 a 113,0 6,0 1,5
 113,0 a 189,0 9,0 3,0
 189,0 a 378,0 15,0 4,5
 378,0 a 1 893,0 24,0 7,5
 1 893,0 a 3 785,0 30,0 10,5
 3 785,04 a 7 571,0 40,5 13,5
 7 571,0 a 11 356,0 49,5 16,5
 11 356,0 52,5 18,0
Nota: Para bacias subterrâneas construidas em conformidade com o item 1.4.83 as distâncias acima poderá ser de 1,0 m independente do
volume.

Tabela 2.3: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão interna que exceda 17 kPa a – Líqui-
dos estáveis classe I, classe II e classe IIIA (ver Nota 1)
Distância mínima até o limite Distância mínima do lado
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros
da propriedade, desde que na mais próximo de qualquer
da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Tipo de tanque área adjacente haja ou possa via de circulação interna ou
contra exposição e sistema de combate a
haver construção, inclusive no qualquer edificação na
incêndio interno
lado oposto da via pública mesma propriedade
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
1 ½ vez o valor da Tabela 2.2, 1 ½ vez o valor da Tabela
e existência de Corpo de Bombeiros Militar local
mas não inferior a 7,5 m 2.2, mas não inferior a 7,5 m
ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 2)
Qualquer tipo
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
3 vezes o valor da Tabela 2.2, 1 ½ vez o valor da Tabela
e inexistência do Corpo de Bombeiros Militar
mas não inferior a 15 m 2.2, mas não inferior a 7,5 m
local e Brigada Externa (ver Nota 2)
Notas:
1) Pressão de operação superior a 17 kPa.
2) Ver definição “proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposição” (ver item 1.4.54).

Tabela 2.4: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos sujeitos à ebulição turbilhonar (boil over)
Distância mínima até o limite Distância mínima ao lado
Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da propriedade, desde que na mais próximo de qualquer
da Polícia Militar do Estado de São Paulo área adjacente haja ou possa via de circulação interna ou
Tipo de tanque
contra exposição e sistema de combate a haver construção, inclusive no qualquer edificação na
incêndio interno lado oposto da via pública, mesma propriedade, nunca
nunca inferior a 1,5 m inferior a 1,5 m

Sistema de combate a incêndio , conforme item 7


e a existência de Corpo de Bombeiros Militar Metade do diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque
Tanque vertical com
local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)
teto flutuante ou selo
flutuante, conforme
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
ABNT NBR 7821
e inexistência do Corpo de Bombeiros Militar O diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque
local ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


, com sistema de espuma ou sistema de
inertização (ver NOTA 2) e existência de Corpo O diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
Tanque vertical com de Bombeiros Militar local ou Plano de Auxílio
teto fixo, com solda Mútuo (ver Nota 1)
fragilizada entre o
teto e o costado, Sistema de combate a incêndio, conforme item 7
conforme ABNT NBR e existência de Corpo de Bombeiros Militar local 2 vezes o diâmetro do tanque 2/3 do diâmetro do tanque
7821 ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7


4 vezes o diâmetro do tanque,
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar 2/3 do diâmetro do tanque
mas sem exceder 105 m
local e Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)
Notas:
1) Ver definição "proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposição” (ver item 1.4.54).
2) Conforme NFPA 69.
Tabela 2.5: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos instáveis

Distância mínima até o limite da Distância mínima do lado


Proteção por unidade do Corpo de Bombeiros
propriedade, desde que na área mais próximo de qualquer
da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Tipo de tanque adjacente haja ou possa haver via de circulação interna ou
contra exposição e sistema de combate a
construção, inclusive no lado qualquer edificação na
incêndio interno
oposto da via pública mesma propriedade

Sistema de combate a incêndio, conforme item 7 ,


incluindo um dos seguintes sistemas: nebulizado-
res de água, inertização (ver Nota 2), isolamento, O valor estabelecido na Tabela
Valor não inferior a 7,5 m
Tanques horizontais e refrigeração e/ou barreiras aprovadas. Existência 2.2, mas não inferior a 7,5 m
verticais com ventila- de Corpo de Bombeiros Militar local ou Plano de
ção de alívio de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)
emergência para
limitar a pressão Sistema de combate a incêndio conforme item 7 e 2 ½ vezes o valor estabelecido
máxima a 17 kPa (2,5 existência de Corpo de Bombeiros Militar local e pela Tabela 2.2, mas não inferior Valor não inferior a 15 m
psig) Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1) a 15 m
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7 Duas vezes o valor estabelecido
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar local pela Tabela 2.2, mas não inferior Valor não inferior a 30 m
e Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1) a 30 m
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7,
incluindo um dos seguintes sistemas: nebulizado-
Duas vezes o valor estabelecido
res de água, inertização (ver Nota 2), isolamento,
pela Tabela 2.2, mas não inferior Valor não inferior a 15m
Tanques horizontais e refrigeração e/ou barreiras aprovadas. Existência
a 15 m
verticais com ventila- de Corpo de Bombeiros Militar local ou Plano de
ção de alívio de Auxílio Mútuo (ver Nota 1)
emergência para
permitir a pressão Sistema de combate a incêndio, conforme item 7 Quatro vezes o valor estabelecido
máxima acima de 17 e existência de Corpo de Bombeiros Militar local pela Tabela 2.2, mas não inferior Valor não inferior a 30 m
kPa (2,5 psig) ou Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1) a 30 m
Sistema de combate a incêndio, conforme item 7 Oito vezes o valor estabelecido
e inexistência de Corpo de Bombeiros Militar local pela Tabela 2.2, mas não inferior Valor não inferior a 45 m
e Plano de Auxílio Mútuo (ver Nota 1) a 45 m
Nota:
1) Ver definição "proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposição” (ver item 1.4.54).
2) Ver NFPA 69.

Tabela 2.6: Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos de classe IIIB
Distância mínima até o limite da propriedade,
Distância mínima do lado mais próximo de
desde que na área adjacente haja ou possa
Capacidade do tanque qualquer via de circulação interna ou qualquer
haver construção, inclusive no lado oposto da
m³ edificação na mesma propriedade
via pública
m
m

 46 1,5 1,5
 46 a 114 3,0 1,5
 114 a 190 3,0 3,0
 190 a 380 4,5 3,0
 380 4,5 4,5

Tabela 2.7: Espaçamento mínimo entre tanques de superfície para armazenamento de líquidos (costado a costado)
Todos os tanques com diâmetro Tanques com teto flutuante ou Tanques verticais com teto fixo ou horizontais
 45 m selo flutuante Líquidos classe I ou II Líquidos classe IIIA
1/6 da soma dos diâmetros do 1/6 da soma dos diâmetros do
1/6 da soma dos diâmetros do
tanque principal e do seu tanque principal e do seu
tanque principal e do seu
adjacente, mas não inferior a adjacente, mas não inferior a
adjacente, mas não inferior a 1,0 m
1,0 m 1,0 m
Tanques com diâmetro  45 m, se
1/6 da soma dos diâmetros dos 1/4 da soma dos diâmetros dos 1/6 da soma dos diâmetros dos
for prevista bacia de contenção à
tanques adjacentes tanques adjacentes tanques adjacentes
distância, de acordo com 2.3.7.2
Tanques com diâmetro  45 m, se
1/4 da soma dos diâmetros dos 1/3 da soma dos diâmetros dos 1/4 da soma dos diâmetros dos
for previsto dique, de acordo com
tanques adjacentes tanques adjacentes tanques adjacentes
2.3.7.3
Nota:
“Soma dos diâmetros dos tanques adjacentes” significa a soma dos diâmetros de cada par de tanques que são adjacentes uns aos outros.
Tabela 2.8: Localização de edificações com tanques de armazenamento em relação aos limites de propriedade
Distância mínima até o limite de propriedade, Distância mínima do lado mais próximo de
Tanque de maior desde que na área adjacente haja ou possa haver qualquer via de circulação interna ou qualquer
capacidade, em operação construção (m) edificação na mesma propriedade (m)
com líquidos m³ Líquidos estáveis alívio Líquidos instáveis Líquidos estáveis alívio Líquidos instáveis
de emergência alívio de emergência de emergência alívio de emergência
 17 kPa  17 kPa  17 kPa 17 kPa  17 kPa  17 kPa  17 kPa  17 kPa
Até 46 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
46 a 114 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
114 a 190 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
190 a 380 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
Nota:
Dobrar todas as distâncias indicadas se não existir “proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para
exposição” (ver item 1.4.54 ). As distâncias não precisam superar os 90 m.

Tabela 2.9: Limites de armazenamento para cada área compartimentada no interior de edificações contendo tanques com líquidos
inflamáveis e combustíveisa
CLASSE
LOCAL SISTEMA DE PROTEÇÃO
IA IB, IC, II e IIIA IIIB
Sem proteção por resfriamento e espuma 20 m³ 20 m³ 20 m³

Com proteção por sistema de espuma e resfriamento por


20 m³ 40 m³ 60 m³
linhas manuais ou canhões
TÉRREO

Com proteção por sistema de espuma e resfriamento por


20 m³ 60 m³ 120 m³
aspersores e câmaras de espuma

MEZANINO Qualquer 2 m³ 2 m³ 2 m³
SUBSOLO b Qualquer Não permitido Não permitido Não permitido
Notas:
a. volumes maiores deverão ser analisados por comissão técnica;
b. permitido para tanques acoplados à grupos motogeradores, desde que atendido o item 2.2.1.3.

Figura 2.1: Bacia de contenção à distância

Figura 2.2: Distância mínima entre o costado do tanque e a face do dique


vel ou combustível, quando embalados em recipientes
3 SISTEMAS DE TUBULAÇÕES
individuais que não excedam 5 L de capacidade;
3.1 O responsável técnico por projeto, instalação, ensaios, e. líquidos que não tenham ponto de ignição, quando en-
operação e manutenção de sistema de tubulação para líqui- saiados pela ABNT NBR 11341 ou segundo norma equi-
dos ou vapores inflamáveis e combustíveis, deve observar na valente para produtos químicos, até seu ponto de ebuli-
integra a ABNT NBR 17505, parte 3. Os sistemas de tubula- ção, ou até a temperatura em que a amostra usada no
ção incluem, mas não se limitam a: tubos, tubos de pequenos ensaio apresente mudança evidente de estado físico;
diâmetros (tubing), flanges, parafusos, gaxetas, válvulas, f. líquidos com ponto de fulgor superior a 35ºC em solução
acessórios, conexões flexíveis, partes pressurizadas de ou- ou dispersão miscível em água, com um conteúdo de só-
tros componentes (incluindo, mas não se limitando a juntas de lidos inertes (não combustíveis) e de água de mais de
expansão e filtros) e dispositivos que se aplicam à: mistura, 80 % em peso, que não mantenham combustão;
separação, distribuição, medição, controle de vazão ou con- g. bebidas destiladas e vinhos em barris ou pipas de ma-
tenção secundária. deira.

3.2 Deverá ser apresentada na data da vistoria a comprova- 4.1.6 Para os casos do item 4.1.5, deverá ser adotada norma
ção de responsabilidade técnica do profissional responsável brasileira específica ou, na ausência desta IT, norma interna-
pela classificação de área de risco elétrico. cionalmente reconhecida.

4.1.7 Para as restrições ao emprego do item 4 desta IT, ver


4 ARMAZENAMENTO EM RECIPIENTES, EM TANQUES
também o item 1.2.2.
PORTÁTEIS QUE NÃO EXCEDAM 2.500 L E EM RECIPI-
ENTES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANEL (IBC) QUE NÃO 4.2 Tipos de armazenamento de inflamáveis e combustí-
EXCEDAM 3.000 L veis

4.1 Objetivo 4.2.1 Para efeito da aplicação deste item 4 as áreas de


armazenamento podem ser:
4.1.1 O item 4 desta instrução técnica prescreve os re-
quisitos para o armazenamento de líquidos inflamáveis e 4.2.1.1 armários (gabinetes) para armazenamento de líquidos
combustíveis nas seguintes condições: inflamáveis, permitidos em todos os tipos de ocupação, de-
vendo observar o item 4.12;
a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
em suas capacidades individuais; 4.2.1.2 contêineres são aqueles definidos em 1.4.21, locali-
zados em área externa das edificações, permitidos em todos
b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L em suas os tipos de ocupação, devendo observar-se o item 4.18;
capacidades individuais;
c. recipientes intermediários para granel (IBC) que não ex- 4.2.1.3 área externa de armazenamento são aquelas situa-
cedam 3.000 L em suas capacidades individuais. das em áreas descobertas fora das edificações de qualquer
ocupação, devendo observar os requisitos do item 4.18 ou do
4.1.2 O item 4 desta instrução técnica também se aplica às item 4.19;
transferências eventuais entre recipientes.
4.2.1.4 área controlável são aquelas definidas em 4.13, per-
4.1.3 O item 4 desta instrução técnica também se aplica aos mitidas em todos os tipos de ocupação, exceto armazéns
recipientes de resgate quando utilizados para armazenamento para líquidos (M-2), áreas de processo (M-2) e áreas comer-
temporário de embalagens, de produtos ou de resíduos pro- ciais (C-1, C-2 e C-3), desde que atenda aos limites máximos
venientes de acidentes ou incidentes que não excedam 250 L permitidos, devendo observar os requisitos do item 4.13.
Caso os limites de armazenamento previstos no item 4.13.4
de capacidade. Tais embalagens de resgate devem ser trata-
sejam ultrapassados, deverá ser adotado o previsto nos itens
das como recipientes, como definido nos itens 1.4.58 a
4.2.1.5 a 4.2.1.9;
1.4.61.
4.2.1.5 sala de armazenamento interna separada, ou edifica-
4.1.4 Para tanques portáteis cuja capacidade individual ex- ção anexa (ver figura 4.25), são ambientes separados do
ceda 2.500 L e recipientes intermediários para granel (IBC) restante da edificação por compartimentação, desde que não
com capacidade superior a 3.000 L, devem-se aplicar as excedam o limite de armazenamento previsto na Tabela 4.8,
prescrições do item 2 desta instrução técnica. permitidas em qualquer tipo de ocupação, devendo observa-
rem-se os requisitos do item 4.17. Caso os limites de armaze-
4.1.5 O item 4 desta instrução técnica não se aplica a: namento previstos no item 4.17.3.1 sejam ultrapassados,
a. recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques deverá ser adotado o previsto no item 4.2.1.9;
portáteis que estejam sendo utilizados em áreas de pro- 4.2.1.6 áreas de armazenamento em ambientes comerciais
cesso, conforme descrito no item 5; (C-1, C-2 e C-3) são as áreas acessíveis ao público ou os
b. líquido em tanques de combustível de veículos a motor, depósitos destas ocupações, devendo observarem-se os
aeronaves, barcos, motores portáteis ou estacionários; requisitos do item 4.15. Caso os limites de armazenamento
c. bebidas, quando armazenadas em ocupações comerci- previstos no item 4.15.5 sejam ultrapassados, deverá ser
ais e embaladas em recipientes cuja capacidade indivi- adotado o previsto no item 4.2.1.9;
dual não ultrapasse 5 L e o volume total armazenado 4.2.1.7 áreas de armazenamento em processos industriais (I-
não ultrapasse 20 m³; 1, I-2, I-3 e M-2), devendo observarem-se os requisitos dos
d. remédios, alimentos, cosméticos e outros produtos de itens 4.14 e 4.16. Caso os limites de armazenamento previs-
consumo que contenham no máximo 50 % em volume tos nos itens 4.14 e 4.16 sejam ultrapassados, deverá ser
de líquidos inflamáveis ou combustíveis miscíveis em adotado o previsto no item 4.2.1.9;
água, desde que a solução resultante não seja inflamá-
4.2.1.8 áreas destinadas a armazenamento de produtos em
geral (J-1, J-2, J-3 e J-4) que eventualmente possuam arma- Transportes/Agência Nacional de Transportes Terres-
zenamento de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis deven- tres;
do observarem-se os requisitos do item 4.17. Caso os limites b. recipientes metálicos ou em plástico que atendam aos
de armazenamento previstos nos itens 4.17.4 sejam ultrapas- requisitos e ao uso com produtos de petróleo de acordo
sados, deverá ser adotado o previsto no item 4.2.1.9; com o objetivo de uma ou mais das ASTM F852, ASTM
4.2.1.9 área destinada ao armazenamento de líquidos (M-2) F976, UL 1313, UL 30, FM 6051 e FM 6052; recipientes
que ultrapasse os limites dos itens anteriores, devendo obser- plásticos que atendam aos requisitos e que contenham
var o item 4.17. produtos autorizados por legislação específica, oriunda
da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
4.3 Requisitos gerais São também aceitáveis as embalagens conforme regu-
lamentações emanadas da Agência Nacional de Trans-
4.3.1 Os requisitos gerais do item 4 desta instrução técnica
porte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional de Avia-
são aplicáveis ao armazenamento de líquidos, como especifi-
ção Civil (ANAC).
cado nos itens 4.15 a 4.17, independentemente das quantida-
Nota:
des armazenadas. Recipientes de plástico de construção com parede muito fina, semelhantes
aqueles utilizados na maioria dos produtos de consumo e que não são previstos
Exceção:
para o reenvase, não podem ser reutilizados como armazenamento de líquidos
Onde houver requisitos mais restritos nos itens 4.15 a 4.18 , estas restrições
inflamaveis e combustiveis. Embora esses recipentes sejam permitidos para
devem prevalecer.
embarques únicos de algumas classes de líquidos inflámaveis e combustiveis,
4.3.2 Para os propósitos dos itens 4.15 a 4.20, os líquidos eles não atendem aos requisitos rígidos estabelecidos nas normas
referenciadas no item 4.4.1 b.
instáveis devem ser tratados como líquidos de classe IA.
c. tambores de fibra que atendam aos requisitos e que
4.3.3 Requisitos de evacuação de área devem estar de acor- contenham produtos autorizados por legislação específi-
do com a IT 11 – Saídas de emergência. O armazenamento ca oriunda da Agência Nacional de Transportes Terres-
de líquidos não pode obstruir fisicamente as vias de evacua- tres (ANTT). São também aceitáveis as embalagens con-
ção. forme regulamentações emanadas da Agência Nacional
de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional
4.3.4 Para os efeitos dos itens 4.3,4.15,4.17 e 4.20, armaze- de Aviação Civil (ANAC);
namento protegido significa que este está protegido de acordo
d. recipientes intermediários para granéis (IBC) em materi-
com o item 4.20. Todos os outros armazenamentos devem ais não metálicos rígidos que atendam aos requisitos e
ser considerados sem proteção (ver item 4.20.4.5). contenham produtos autorizados pela Agência Nacional
4.3.5 Pode ser utilizada madeira, com espessura nominal de Transportes Terrestres (ANTT). São também aceitá-
veis as embalagens conforme regulamentações emana-
mínima de 25 mm, na construção de prateleiras, suportes,
das da Agência Nacional de Transporte Aquaviário
paletes, plataformas, sobrepisos e instalações similares.
(ANTAQ) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
4.3.6 Líquidos combustíveis e/ou inflamáveis não poderão Na inexistência de parâmetros nas normas acima refe-
ser armazenados em porões ou nos subsolos. renciadas, são aceitas a UL 2368 e FM 6020;
Nota:
4.3.7 Onde forem empilhados recipientes intermediários para O termo recipiente intermediário para granel rígido e não metálico refere-se a
granel ou tanques portáteis, eles devem ser empilhados de um equipamento composto de vaso plástico de contenção primária ao líquido
que deve ser fechado ou encapsulado por uma estrutura externa metálica, uma
forma a manter a estabilidade da pilha e a evitar esforços
parede de contenção simples de metal ou plástico, uma parede dupla de
excessivos nas paredes dos recipientes. plástico sólido ou expandido ou uma estrutura de cartão de fibra vegetal. O
termo recipiente intermediário para granel rígido e não metálico também denota
4.3.7.1 Tanques portáteis e recipientes intermediários para um IBC de parede única de plástico que pode ou não possuir uma base
granel podem ser armazenados em mais de um nível, desde separada de plástico, que também serve como estrutura de suporte para o vaso
que projetados seguramente sem o uso de chapas intermedi- plástico. Os IBC que tenham uma estrutura externa de metal estanque são
árias. considerados IBC metálicos ou tanques portáteis metálicos como definidos no
item 4.4.1 .
4.3.7.2 Equipamentos de movimentação de carga devem ser e. recipientes de vidro com a capacidade limite definida na
capazes de alcançar e movimentar os recipientes, tanques Tabela 4.1 e de acordo com o Regulamento para o
portáteis e recipientes intermediários para granel que estejam Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos do Ministé-
armazenados em todos os níveis de armazenamento. rio dos Transportes (ANTT). São também aceitáveis as
4.3.8 Recipientes, recipientes intermediários para granel e embalagens conforme regulamentações emanadas da
tanques portáteis, que estejam em áreas desprotegidas de Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e
armazenamento de líquidos, não podem ser armazenados em Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
distância inferior a 1 m de traves, vigas ou outras peças da 4.4.1.1 Para armazenamento protegido, recipientes interme-
estrutura de cobertura. diários para granel rígidos e não metálicos, como descrito no
item 4.4.1 d, devem ser submetidos a um ensaio de fogo que
4.4 Recipientes aceitáveis demonstre seu desempenho aceitável para esta condição de
4.4.1 Somente os seguintes recipientes, recipientes interme- armazenamento interno e devem ser adequadamente identifi-
diários para granel e tanques portáteis são aceitáveis no cados com a marcação da homologação do ensaio.
armazenamento de líquidos de classe I, classe II e classe III: 4.4.1.2 Medicamentos, bebidas, alimentos, cosméticos e
outros produtos comuns de consumo, quando embalados de
a. recipientes, recipientes intermediários para granel e tan-
acordo com as práticas aceitáveis para vendas a varejo, de-
ques portáteis, quando metálicos, se estiverem de acor-
vem ser isentos dos requisitos do item 4.4.1 e da Tabela 4.1.
do com os requisitos e se contiverem produtos em emba-
lagens homologadas conforme “Regulamentação do 4.4.2 A capacidade máxima permitida para um recipiente,
Transporte de Produtos Perigosos” do Ministério dos recipiente intermediário para granel ou tanque portátil metáli-
co para líquidos de classe I, classe II e classe IIIA, não pode inflamáveis e/ou combustíveis fica dispensado o sistema de
exceder as especificações contidas na Tabela 4.1. proteção por linhas manuais de espuma.
Exceção: 4.6.2 Armazenamento protegido
Conforme previsto nas disposições gerais e nos itens 4.4.2.1 e 4.4.2.2 .
4.6.2.1 Os requisitos de proteção contra incêndio para um
4.4.2.1 Líquidos miscíveis em água de classe IB e classe IC armazenamento protegido devem atender aos requisitos de
podem ser armazenados em recipientes de plástico de até 4.6.4 e do item 4.20.
250 L de capacidade, se armazenados e protegidos de acor-
do com o item 4.20.6.2.7. 4.6.3 Proteção por extintores de incêndio

4.4.2.2 Os líquidos de classes IA e IB podem ser estocados 4.6.3.1 Extintores de incêndio portáteis devem atender aos
em recipientes de vidro com capacidade individual máxima de requisitos da IT 21 – Sistema de proteção por extintores de
5 L, se a pureza requerida pelo líquido puder ser afetada pelo incêndio, além dos conceitos previstos neste item.
armazenamento em recipientes metálicos ou se o líquido 4.6.3.2 Os extintores de incêndio portáteis devem atender à
puder causar corrosão excessiva em recipientes metálicos. IT 21 e aos seguintes requisitos:
4.5 Requisitos para construção a. no mínimo um extintor de incêndio portátil, com uma ca-
4.5.1 Todas as áreas de armazenamento devem ser constru- pacidade extintora mínima de 40-B, deve estar localizado
ídas de forma a atender às classificações de resistência ao externamente à porta de entrada, a uma distância inferior
fogo, especificadas conforme IT 08 e na Tabela 4.5. As cons- a 3,0 m de uma área interna de estocagem de líquidos;
truções devem ser executadas de acordo com as especifica- b. no mínimo um extintor de incêndio portátil, com capaci-
ções de ensaios estabelecidas na Norma Brasileira aplicável dade extintora mínima de 40-B, deve estar localizado a
ou, na inexistência desta na NFPA 251. menos de 9,0 m de distância de qualquer área de arma-
zenamento de líquidos de classe I ou classe II, localizado
4.5.2 As aberturas em paredes de salas de armazenamento fora de uma área interna de armazenamento de um de-
internas, anexas e externas não isoladas com tempo de resis- pósito de líquidos.
tência ao fogo definido, devem ser providas com portas corta- Exceção:
Uma alternativa aceitável é dispor de pelo menos um extintor de incêndio
fogo, que devem permanecer normalmente fechadas, e aten-
portátil, com capacidade extintora de 80-B, localizado a uma distância inferior a
der ao tempo de resistência de acordo com a Tabela 4.6. 15,0 m da área de armazenamento em questão.

4.5.3 Estas portas podem ser instaladas para permanecerem 4.6.3.3 Além dos critérios acima os extintores portáteis de-
abertas durante as operações de manuseio do material, so- vem também atender as quantidades mínimas estabelecidas
mente se forem projetadas para fechar automaticamente no no item 1.7 desta instrução técnica.
caso de uma emergência de incêndio.
4.6.4 Proteção contra incêndio por linhas manuais
4.5.4 As portas corta-fogo devem ser instaladas de acordo
4.6.4.1 Armazenamento em áreas abertas
com a ABNT NBR 11742, ABNT NBR 11711 e complemen-
tarmente, recomenda-se a NFPA 80. 4.6.4.1.1 Sistema de proteção por espuma

4.5.5 O projeto de construção das paredes externas deve 4.6.4.1.1.1 Áreas de armazenamento abertas que contenham
prever um acesso rápido para operações de combate a in- líquidos combustíveis e inflamáveis acondicionados, classes I,
cêndio, através de aberturas de acesso, janelas ou painéis de II e IIIA, com volume de estoque superior a 20 m³, não isola-
dos entre si, devem ser protegidas por linhas de espuma, de
parede não combustíveis e construídos com materiais leves.
forma que toda a área a ser protegida seja atendida por pelo
Exceção: menos duas linhas, em posições opostas e comprimento
O requisito do item 4.5.5 não se aplica a salas de armazenamento internas. máximo de 60 m cada linha.
4.6 Proteção contra incêndio 4.6.4.1.1.2 Áreas de armazenamento externo contendo líqui-
dos classe IIIB estão isentos de proteção por espuma, desde
4.6.1 Critérios gerais
que não estejam acondicionados juntamente com produtos de
4.6.1.1 Todas as áreas que armazenem mais que 20 m³ de outras classes.
produtos inflamáveis ou combustíveis, devem possuir uma
4.6.4.1.1.3 Caso haja armazenamento contendo diferentes
proteção por linhas manuais de espuma e resfriamento.
classes de produtos, a proteção deve ser feita levando-se em
Nota: conta a classe de maior risco.
A existência de compartimentação entre áreas em uma mesma edificação, que
exceda o volume total de 20 m³, isenta de proteção pelos sistemas de espuma 4.6.4.1.1.4 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
e resfriamento, desde que cada compartimento possua no máximo, 20 m³. saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
te rápido tipo storz, e estar afastados no mínimo 15 m da área
4.6.1.2 Para armazenamento interno será exigido sistema de
a ser protegida.
chuveiros automáticos conforme critérios desta instrução
técnica, sempre que forem ultrapassados os limites de quan- 4.6.4.1.1.5 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
tidade de armazenamento nela previstos. 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabela
4.25.
4.6.1.3 Quando adotado sistema de chuveiros automáticos
de água e armazenamento superior a 20 m³ de líquidos infla- 4.6.4.1.1.6 Os equipamentos formadores de espuma adota-
máveis e/ou combustíveis fica dispensado o sistema de pro- dos devem ser avaliados em função do desempenho apre-
teção por linhas manuais de resfriamento. sentado pelos fabricantes, conforme suas especificações
técnicas e as vazões de água e espuma previstas no projeto,
4.6.1.4 Quando adotado sistema de chuveiros automáticos
sendo que tal desempenho (especificações de pressão e
de espuma e armazenamento superior a 20 m³ de líquidos
vazão) deve ser levado em conta nos cálculos hidráulicos
para dimensionamento dos sistemas. te rápido tipo storz.
4.6.4.1.1.7 As linhas de espuma a serem calculadas devem 4.6.4.2.1.6 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
ser as mais desfavoráveis em relação ao abastecimento de 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabela
água. 4.27.
4.6.4.1.1.8 O número de linhas de espuma, a vazão mínima, o 4.6.4.2.1.7 As linhas de espuma a serem calculadas devem
tempo mínimo de aplicação e a reserva de incêndio mínima ser as mais desfavoráveis em relação ao abastecimento de
devem atender ao previsto na Tabela 4.25. água.
4.6.4.1.1.9 Deve haver um estoque de reserva de LGE igual à 4.6.4.2.1.8 O número de linhas de espuma, a vazão mínima, o
quantidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.5. tempo mínimo de aplicação e a reserva de incêndio mínima
devem atender ao previsto na Tabela 4.27.
4.6.4.1.2 Sistema de proteção por resfriamento
4.6.4.2.1.9 Deve haver um estoque de reserva de LGE igual à
4.6.4.1.2.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:
quantidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.6.2.
a. linha manual com esguicho regulável;
4.6.4.2.2 Sistema de resfriamento
b. canhão monitor manual ou automático.
4.6.4.2.2.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:
4.6.4.1.2.1.1 Áreas de armazenamento abertas que conte-
nham líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados, a. linha manual com esguicho regulável;
de todas as classes, com volume superior a 20 m³, não isola- b. sistema fixo de chuveiros automáticos/ aspersores.
dos entre si, devem ser protegidos por linhas de resfriamento
4.6.4.2.2.2 Áreas de armazenamento interno que contenham
com esguichos reguláveis, de forma que qualquer ponto da
líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados, classes
área a ser protegida seja alcançado por um esguicho, consi-
I, II e IIIA, com volume superior a 20 m³, devem ser protegidos
derando o comprimento máximo da mangueira de 60 m.
por linhas manuais de resfriamento com esguichos reguláveis,
4.6.4.1.2.1.2 Áreas de armazenamento externos contendo de forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
líquidos classe IIIB estão isentos de proteção por resfriamen- alcançado por um esguicho, considerando o comprimento
to, desde que não estejam acondicionados juntamente com máximo da mangueira de 30 m.
produtos de outras classes.
4.6.4.2.2.3 Áreas de armazenamento interno contendo líqui-
4.6.4.1.2.1.3 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de dos classe IIIB estão isentos de proteção por resfriamento,
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga- desde que não estejam acondicionados juntamente com pro-
te rápido tipo storz, e estar afastados no mínimo 15 m da área dutos de outras classes.
a ser protegida.
4.6.4.2.2.4 No caso do item acima, deve ser prevista a prote-
4.6.4.1.2.1.4 Caso haja armazenamento contendo diferentes ção indicada na Tabela 1.5.
classes de produto, a proteção deve ser feita levando-se em
4.6.4.2.2.5 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
conta a classe de maior risco.
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
4.6.4.1.2.1.5 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos te rápido tipo storz.
de 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da Tabe-
4.6.4.2.2.6 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
la 4.26.
38 mm, desde que seja atendida a Tabela 4.28.
4.6.4.1.2.1.6 O número de linhas de resfriamento, a vazão
4.6.4.2.2.7 O número de linhas de resfriamento, a vazão mí-
mínima, a pressão mínima no esguicho, o tempo mínimo de
nima, a pressão mínima no esguicho, o tempo mínimo de
aplicação e a reserva de incêndio mínima devem atender ao
aplicação e a reserva de incêndio mínima devem atender ao
previsto na Tabela 4.26.
previsto na Tabela 4.28.
4.6.4.2 Armazenamento em áreas internas
4.6.5 Outros sistemas de proteção automática contra
4.6.4.2.1 Sistema de proteção por espuma incêndios
4.6.4.2.1.1 Áreas de armazenamento interno que contenham 4.6.5.1 Sistemas alternativos de proteção contra incêndios,
líquidos combustíveis e inflamáveis acondicionados, classes como sistemas de névoa de água, sistemas automáticos de
I,II e IIIA, com volume de estoque superior a 20 m³, devem ser aspersão de água, sistemas de espuma de alta expansão,
protegidas por linhas de espuma, de forma que qualquer sistemas fixos de extinção por pó seco, sistemas alternativos
ponto da área a ser protegida seja atendido por pelo menos de configurações de chuveiros ou combinações de sistemas
uma linha, com comprimento máximo de 45 m. são considerados sistemas de proteção automática contra
4.6.4.2.1.2 Áreas de armazenamento interno contendo líqui- incêndio, desde que aprovados por Comissão Técnica de
dos classe IIIB estão isentos de proteção por espuma, desde Primeira Instância (CTPI). Tais sistemas alternativos devem
que não estejam acondicionados juntamente com produtos de ser projetados e instalados de acordo com Normas Brasileiras
outras classes. ou internacionais, ou devem ser adequados às instalações e
de acordo com as recomendações do fabricante do sistema
4.6.4.2.1.3 No caso do item acima, deve ser prevista a prote- selecionado.
ção indicada na Tabela 1.5.
4.7 Sistemas elétricos
4.6.4.2.1.4 Caso haja armazenamento contendo diferentes
classes de produtos, a proteção deve ser feita levando-se em 4.7.1 Classificação de áreas elétricas não podem ser reque-
conta a classe de maior risco. ridas para áreas de armazenamento de líquidos se todos os
recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques
4.6.4.2.1.5 Os hidrantes devem possuir diâmetro nominal de
portáteis forem selados e não forem abertos no local, exceto
saída de 65 mm, dotados de válvulas e de conexões de enga-
como previsto no item 4.7.2.
4.7.2 Para salas de armazenamento de líquidos que sejam esta deverá ser protegida por um sistema de espuma, por
totalmente fechadas dentro de uma edificação, o cabeamento linhas manuais, canhões monitores ou câmaras de espuma
elétrico e os equipamentos elétricos utilizados no armazena- com taxa mínima de aplicação de 6,5 lpm/m², por um tempo
mento de líquidos de classe I devem ser zona 2, e o cabea- mínimo de 20 min.
mento elétrico e os equipamentos elétricos utilizados no ar- 4.8.4.6 A bacia de contenção externa poderá ser aberta ou
mazenamento de líquidos de classe II e classe III em salas de fechada, sendo que quando fechada a proteção por espuma
armazenamento internas devem ser do tipo padrão, conforme deverá ser feita por meio de câmara de espuma.
classificação contida na ABNT NBR IEC 60079-10-1.
4.8.4.6.1 Outras formas de proteção por espuma para bacia
Exceção: de contenção fechada poderão ser apresentadas comprovan-
Os requisitos de zona 2 se aplicam a líquidos de classe II e classe III quando do a eficiência do sistema.
forem armazenados em temperaturas superiores aos seus pontos de fulgor.
4.8.4.6.2 A demanda do sistema de espuma da bacia de
4.8 Contenção e drenagem contenção não necessita ser somada a demanda dos demais
4.8.1 As áreas de armazenamento devem possuir sistema de sistemas se esta for isolada dos demais riscos por distância
contenção interna, sistema de drenagem e contenção exter- mínima de 15m ou se esta for subterrânea conforme item
1.4.83
na, devendo haver válvula de paragem no sistema de drena-
gem localizada na área externa da edificação. 4.8.5 Onde forem armazenados recipientes contendo líquidos
inflamáveis ou combustíveis, o sistema de contenção e dre-
4.8.1.1 Para as ocupações definidas nos itens 4.13, 4.17.4 e
nagem deve prevenir o fluxo de líquidos, sob condições de
4.17.3.1 não é exigido o sistema de drenagem e a contenção
externa, podendo ser contido internamente, desde que a emergência, para as áreas onde não haja armazenamento de
contenção interna possua o volume total dos produtos arma- líquidos inflamáveis ou combustíveis, para as rotas de fuga ou
zenados na sala. edificações adjacentes. Podem ser omitidos os sistemas de
contenção e de drenagem, se forem armazenadas somente
4.8.2 Áreas de armazenamento devem ser projetadas e ope- resinas de poliéster insaturado, com menos de 50 % em peso
radas de forma a prevenir a descarga de líquidos em cursos de líquidos de classe IC, classe II ou classe IIIA, e as instala-
d’água públicos, esgotos públicos ou em propriedades adja- ções forem protegidas de acordo com o item 4.20.6.2.1.
centes.
4.8.6 Se o armazenamento for protegido de acordo com o
4.8.3 O sistema de contenção interna para vazamentos pode item 4.20, os sistemas de contenção e de drenagem devem
ser provido pelas seguintes opções: também atender aos requisitos estabelecidos no item 4.20.9,
a. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e sendo a área delimitada pela drenagem, devem ser iguais a
estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre- área máxima dos chuveiros automáticos, conforme Figura
nagem para o exterior; 4.21 e 4.23.
b. canaletas abertas ou com grades ou pisos com caimen- 4.9 Ventilação
to conectados a um sistema de drenagem;
c. aberturas nas paredes que descarreguem para um sis- 4.9.1 Nas áreas de armazenamento, se forem desenvolvidas
tema de drenagem. atividades de envase, deve existir ventilação que atenda aos
requisitos constantes no item 5.3.3.
4.8.3.1 Onde soleiras, guias, rampas ou lombadas forem
adotados, a altura apropriada depende de inúmeros fatores, 4.10 Controle de explosão
incluindo volume da maior pilha ou estrutura suporte, área do
piso e a existência de algum sistema de drenagem. 4.10.1 Se líquidos de classe IA forem armazenados em reci-
pientes com capacidade maior que 5L, as áreas devem ser
4.8.4 O sistema de drenagem deve conduzir o produto vaza- providas com dispositivos de controle de explosão que aten-
do para uma bacia de contenção externa em conformidade dam aos requisitos da Norma Brasileira aplicável ou, na ine-
com os itens 2.3.7.2.2 2.3.7.2.5 2.3.7.2.6 2.3.7.2.7 2.3.7.2.9 xistência desta, recomenda-se a NFPA 69, devendo nesse
bem como na Tabela 2.2:. caso o projeto ser aprovado por meio de CTPI.
4.8.4.1 As distâncias constantes da Tabela 2.2: também se Exceção:
aplicam em relação à edificação de onde está sendo drenado Este requisito não se aplicará se o líquido estiver sendo armazenado em uma
o produto para a bacia de contenção externa. sala de armazenamento interna.

4.8.4.2 A bacia de contenção externa deve conter a soma do 4.10.2 Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser
volume da maior pilha e do volume de água para combate a adotado um método construtivo adequado cujo projeto de
incêndio pelo tempo mínimo de 10 min. engenharia possa prover os danos advindos de uma deflagra-
ção ou detonação que possa ser causada pelo líquido que
4.8.4.2.1 Não será considerada na vazão descrita no item
anterior o sistema de hidrantes previsto para edificações estiver sendo armazenado, devendo neste caso o Projeto ser
isentas de espuma e resfriamento. apresentado por CTPI.

4.8.4.3 A drenagem, quando utilizada, deve prever capacida- 4.11 Separação de materiais incompatíveis
de suficiente para escoar o volume da maior pilha ou estrutura 4.11.1 Exceto como estabelecido no item 4.11.4, líquidos
suporte e a descarga da água proveniente dos sistemas de
devem ser separados de materiais incompatíveis onde estive-
combate a incêndio.
rem armazenados materiais em recipientes com capacidade
4.8.4.4 Deve ser previsto no mínimo um sifão corta-fogo no maior que 2,3 kg ou 2 L.
sistema de drenagem, conforme figuras 4.20 e 4.22.
4.11.2 A separação deve ser acompanhada por um dos se-
4.8.4.5 Quando a bacia de contenção possuir mais de 20 m³,
guintes métodos: 2) todas as junções devem ser entalhadas e fixadas em
duas direções, com parafusos para madeira;
a. segregando o armazenamento dos materiais incompatí-
veis por uma distância mínima de 6 m; 3) quando forem utilizadas mais de uma porta, elas de-
vem ter borda entalhada sobreposta de mais de 2,5
b. isolando o armazenamento dos materiais incompatíveis cm;
por uma divisória não combustível que se estenda no
mínimo em 500 mm acima e dos lados dos materiais ar- 4) as portas devem ser equipadas com fechos e dobra-
mazenados; ou diças e devem ser montadas de maneira que seja ga-
rantida a sua capacidade de resistência quando sujei-
c. armazenando os materiais líquidos em armários de ar- tas à exposição ao fogo;
mazenamento de líquidos de acordo com o item 4.12.
5) deve ser previsto no fundo do armário um batente
4.11.3 Os líquidos devem ser separados dos aerossóis de mais alto ou uma contenção com capacidade para 5
nível 2 e nível 3, de acordo com a Norma Brasileira aplicável cm de líquido eventualmente derramado no armário;
ou, na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 30B. d. são aceitáveis armários certificados que tenham sido
construídos e ensaiados de acordo com o item4.12.3 a.
4.11.4 Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser sepa-
rados de oxidantes pela distância mínima de 7,5 m. 4.12.4 Os armários de armazenamento não necessitam
de ventilação com o propósito de proteção contra incên-
4.11.5 Materiais que são reativos à água, como descrito na
dio.
Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta na
NFPA 704, não podem ser armazenados em uma mesma 4.12.4.1 Se os armários não dispuserem de ventilação, as
área controlável de armazenamento que contenha líquidos, aberturas dos respiros devem ser vedadas com os tampões
devendo ser separados por paredes corta-fogo. fornecidos juntamente com os armários ou com tampões
especificados pelo fabricante.
4.12 ARMÁRIOS (GABINETES) PARA ARMAZENAMENTO
DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 4.12.4.2 Se por alguma razão o armário de armazenamento
dispuser de ventilação, a saída da ventilação deve ser condu-
4.12.1 O volume de líquidos de classe I, classe II e classe zida diretamente para o exterior ou para um dispositivo de
IIIA armazenado em um armário de armazenamento individual tratamento projetado para controlar compostos orgânicos
não pode exceder 450 L. voláteis e vapores inflamáveis, de tal forma que não seja
comprometido o desempenho especificado para o armário.
4.12.2 O volume total agregado de líquidos de classe I, clas-
se II e classe IIIA estocado em um grupo de armários de 4.12.5 Os armários de armazenamento devem ser identifica-
armazenamento não pode exceder a quantidade máxima dos como a seguir:
permitida de líquidos inflamáveis e combustíveis por área ATENÇÃO
controlável (ver item 4.13), baseado no tipo do local de ocu-
pação onde os armários estiverem locados. INFLAMÁVEL

4.12.3 Devem ser aceitos para armazenamento de líquidos MANTER LONGE DO FOGO
os armários que atendam no mínimo a um dos seguintes 4.12.5.1 A altura mínima das letras para a palavra INFLA-
requisitos: MÁVEL (alerta) deve ser de 50 mm e a altura mínima das
letras para a frase MANTER LONGE DO FOGO (mensagem)
a. quando forem projetados e construídos para limitar a
deve ser de 25 mm.
temperatura interna, no centro do armário e a 2,5 cm do
seu topo a no máximo 160 ºC, quando submetidos a 10 4.12.5.2 Todas as letras devem ser maiúsculas e em cor
min de exposição ao fogo com ensaio de acordo com a contrastante com o fundo.
Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, re-
comenda-se a NFPA 251, para condição de fogo. Todas 4.12.5.3 A marcação deve ser aposta na parte superior da(s)
as juntas e soldas devem permanecer estanques e as porta(s) ou do corpo dos armários de armazenamento.
portas devem permanecer fechadas durante todo o en- 4.12.5.4 Podem ser aceitos símbolos internacionais, como
saio; “inflamável” (uma chama em um triângulo), “manter afastado
b. metálicos, se construídos da seguinte maneira: do fogo” (uma chama cortada em um círculo”).
1) o fundo, o topo, a porta e as laterais do armário de- 4.13 ÁREA CONTROLÁVEL DE ARMAZENAMENTO
vem ser de chapas de aço de bitola nº 18, no mínimo,
e de parede dupla com espaçamento mínimo de 38 4.13.1 Para os objetivos desta parte da Norma, uma área
mm; controlável de armazenamento é o espaço dentro de uma
2) as junções devem ser rebitadas, soldadas ou torna- edificação de qualquer ocupação, exceto armazéns para
das herméticas por meio igualmente eficiente; líquidos (M-2), áreas de processo (M-2) e áreas comerciais
3) a porta deve ser equipada com dobradiça de três (C-1, C-2 e C-3), onde quantidades de líquidos armazenados
pontos e a soleira da porta deve ficar no mínimo 5 cm não excedam as quantidades máximas permitidas pelas Ta-
acima do fundo, para reter o líquido eventualmente belas 4.2 e 4.3.
derramado dentro do armário;
4.13.2 Áreas controláveis de armazenamento devem ser
c. de madeira, se construídos da seguinte maneira: separadas umas das outras por compartimentações, de acor-
1) o fundo, as laterais e o topo devem ser feitos em ma- do com a Tabela 4.4.
deira compensada de qualidade, do tipo para exterio-
res, com espessura mínima de 2,5 cm, resistente ao 4.13.3 Áreas controláveis de armazenamento situadas abaixo
rompimento e separação das lâminas, em condições do solo, que possam ser consideradas porões, não podem ser
de incêndio; utilizadas para o armazenamento de líquidos de classe I.
4.13.4 Quantidades máximas permitidas por área contro- ocupações comerciais.
lável de armazenamento
4.15.3 Este item não se aplica às atividades mencionadas no
4.13.4.1 Limites em ocupações em geral item 4.1.5.
4.13.4.1.1 As quantidades máximas permitidas de líquidos 4.15.4 Requisitos gerais
em cada área controlável de armazenamento em ocupações
em geral, exceto armazéns para líquidos (M-2), áreas de 4.15.4.1 Para os efeitos do item 4.15, líquidos instáveis de-
processo (M-2) e áreas comerciais (C-1, C-2 e C-3), não vem ser tratados como líquidos de classe IA.
podem exceder as quantidades especificadas na Tabela 4.2. 4.15.4.2 As quantidades máximas permitidas de líquidos em
Exceção: exposição e em armazenamento devem estar de acordo com
Como alteradas nos itens 4.13.4.2 , 4.15 , 4.16 , 4.17 e 4.18 . a Tabela 4.7, baseadas no nível de proteção previsto.
4.13.4.2 Limites em ocupações especiais 4.15.4.3 O projeto, a fabricação e a capacidade dos recipien-
tes devem estar de acordo com as provisões contidas no
4.13.4.2.1 Para as seguintes ocupações as quantidades
item 4.4.
máximas permitidas por área controlável de armazenamento
não podem exceder as quantidades especificadas na Tabela 4.15.4.4 O projeto, a construção e a capacidade dos armários
4.3: de armazenamento, utilizados no interior de ocupações co-
merciais, devem estar de acordo com as provisões aplicáveis
a. locais de reunião de público (F);
no item 4.12.
b. hospitais e clinicas médicas (H-2, H-3 e H-6);
4.15.5 Limites de armazenamento
c. escritórios (D-1 e D-2);
d. presídios e casas de correção (H-5); 4.15.5.1 As quantidades máximas permitidas de líquidos nas
áreas de armazenamento e nos arranjos para armazenamen-
e. escolas (E);
to e exposição devem atender aos requisitos da Tabela 4.7.
f. residências (A-2 e A-3).
4.15.6 Restrições específicas
4.13.4.2.2 Para as ocupações especificadas em 4.13.4.2.1, o
armazenamento de quantidades superiores a 40 L de líquidos 4.15.6.1 Nos pisos superiores ao térreo, o armazenamento
de classe I e de classe II combinados ou superiores a 250 L ou exposição de líquidos de classe I e classe II devem ser
de líquidos de classe IIIA só deve ser permitido se armazena- limitados a 250 L em locais sem sistema de proteção automá-
dos em armários de armazenamento de líquidos (item 4.12) e tica e a 500 L em locais com proteção.
se a quantidade total agregada não exceder a 700 L.
4.15.6.2 Os líquidos de classe I, II e III não podem ser arma-
4.13.4.2.3 É permitido exceder as quantidades especificadas zenados ou expostos em porões.
na Tabela 4.2 para os combustíveis contidos nos tanques de
4.15.6.3 Os líquidos em recipientes com capacidade acima
equipamentos móveis, desde que sejam operados de acordo
de 20 L não podem ser armazenados ou expostos em áreas
com a legislação de segurança contra incêndio.
normalmente acessíveis ao público.
4.13.4.2.4 Para ocupações classificadas como hospitais e
4.15.6.4 Os líquidos de classe II, não miscíveis em água,
clinicas médicas (H-2, H-3 e H-6) e escolas (E), as quantida-
dentro de recipientes plásticos, com capacidade de 5 L ou
des máximas permitidas para líquidos de classe IIIB podem
mais, devem ser limitados como a seguir:
ser aumentadas em 100 %, se a edificação for protegida por
um sistema de chuveiros automáticos instalado de acordo a. quantidade máxima de 150 L por arranjo para exposição
com a ABNT NBR 10897. ou armazenamento;
4.14 ENVASAMENTO, MANUSEIO E UTILIZAÇÃO DE b. quantidade total máxima de 250 L por arranjo para ex-
LÍQUIDOS EM ÁREAS DE ARMAZENAMENTO posição ou armazenamento, que seja protegido por um
sistema de chuveiros automáticos com uma taxa de apli-
4.14.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líquidos cação de projeto de 25 L/min/m² para uma área maior
em áreas de armazenamento devem atender a todos os re- que 230 m² e usando chuveiros automáticos com orifí-
quisitos aplicáveis contidos no item 5.3. cios extragrandes, de resposta rápida, para altas tempe-
raturas;
4.14.2 O envasamento de líquidos de classe I ou de líquidos
c. quantidade total máxima de 250 L por arranjo para ex-
classe II e de classe III a temperaturas iguais ou superiores
posição ou armazenamento onde forem usados armários
aos seus pontos de fulgor não pode ser permitido em áreas de armazenamento adequados para líquidos inflamáveis.
de piso maiores que 90 m², a não ser que o local de envasa-
mento seja separado da área de armazenamento, de acordo 4.15.7 Requisitos construtivos
com a Tabela 4.5, e atenda a todos os demais requisitos 4.15.7.1 Paredes de separação entre áreas de armazena-
contidos no item 4.5. mento devem atender aos requisitos da Tabela 4.5.
4.15 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES 4.15.7.2 A construção de uma sala separada para armaze-
– OCUPAÇÕES COMERCIAIS (C-1, C-2 e C-3) namento de líquidos ou um armário de armazenamento de
materiais perigosos, utilizados dentro de uma ocupação co-
4.15.1 Este item se aplica ao armazenamento de líquidos mercial, como uma sala interna e separada para o armaze-
inflamáveis e combustíveis em ocupações comerciais que namento de líquidos, deve estar de acordo com as provisões
manuseiem, armazenem ou exponham líquidos em recipien- aplicáveis contidas nos itens 4.4 a 4.11.
tes que não excedam 450 L de capacidade individual.
4.15.8 Proteção contra incêndio
4.15.2 Este item também se aplica a operações eventuais,
4.15.8.1 Onde previstos, os sistemas de chuveiros automáti-
em quantidades limitadas, de envasamento de líquidos em
cos devem atender aos requisitos de projeto da Tabela 4.7. a. recipientes que não excedam 450 L de capacidade indi-
vidual;
4.15.8.2 Extintores de incêndio portáteis devem ser previstos
onde os líquidos forem armazenados, conforme item 1.7. b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
dade individual;
4.15.8.3 Linhas manuais devem ser previstas, conforme item
c. recipientes intermediários para granel que não excedam
4.6.4.
3.000 L.
4.15.9 Sistemas elétricos
4.16.2 Requisitos gerais
4.15.9.1 O cabeamento e os equipamentos elétricos utiliza-
4.16.3 O armazenamento de líquidos deve ser de acordo
dos devem atender aos requisitos do item 6.
com os itens 4.4 a 4.11 ou com o item 5.3.
4.15.9.2 Classificação de áreas elétricas não pode ser reque-
rida para áreas de armazenamento de líquidos, se todos os 4.17 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES
recipientes forem selados e não forem abertos no local, exce- – SALAS DE ARMAZENAMENTO, ARMAZÉNS DE LIQUI-
to como previsto no item 4.7.2. DOS E DEPÓSITOS EM GERAL

4.15.9.3 Não é requerida classificação de área elétrica para o 4.17.1 O descrito nos itens 4.17.2 a 4.17.13 se aplica ao
envase de quantidades que não excedam a capacidade indi- armazenamento de líquidos em salas de armazenamento de
vidual de 0,5 L, incluindo, mas não se limitando apenas a, líquidos (qualquer ocupação), armazéns para líquidos (M-2) e
misturas de tintas e vernizes. em depósitos em geral (grupo J), conforme a seguir:
4.15.10 Contenção, drenagem e controle de derrames e a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
vazamentos de capacidade individual;
4.15.10.1 Devem ser previstas contenção e drenagem con- b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
forme item 4.8 nas áreas comerciais que armazenem volume dade individual;
superior a 20 m³, ou onde seja exigido chuveiro automático c. recipientes intermediários para granel que não excedam
conforme item 4.20, devendo neste caso ser observado tam- 3.000 L de capacidade individual.
bém o item 4.20.9.
4.17.2 Requisitos gerais
4.15.10.2 As contenções de vazamentos para salas separa-
das para armazenamento de líquidos e para armários de 4.17.2.1 Um armazém geral (grupo J) que estoque líquidos
armazenamento de líquidos combustíveis e/ou inflamáveis em quantidades que excedam as quantidades máximas per-
utilizados, dentro de uma ocupação comercial, como salas mitidas para uma área controlável de armazenamento con-
separadas de armazenamento, devem atender aos requisitos forme Tabela 4.2, ou que excedam a totalidade permitida no
aplicáveis no item 4.8. item 4.17.4, deve atender aos requisitos de uma sala de ar-
mazenamento ou um armazém de líquidos.
4.15.11 Ventilação
4.17.2.2 Instalações cobertas pelos itens 4.17.2.1 a 4.17.2.10
4.15.11.1 Nas áreas de armazenamento de líquidos onde são devem atender aos requisitos do item 4.3.
realizadas operações de envasamento, deve ser providencia-
do um sistema de ventilação natural ou um sistema contínuo 4.17.2.3 O armazenamento protegido ou desprotegido de
de ventilação mecânica que atenda aos requisitos do item pilhas sólidas (empilhamento de recipientes sem o uso de
5.3.3. Se forem envasados líquidos de classe I dentro do paletes) e paletizadas deve dispor de corredores cujo arranjo
ambiente, deve ser utilizada ventilação mecânica. seja tal que nenhum recipiente, tanque portátil ou recipiente
intermediário para granel se situe a mais de 6 m de um corre-
4.15.12 Separação de materiais incompatíveis dor principal.
4.15.12.1 Devem ser aplicadas as provisões contidas no item 4.17.2.4 O armazenamento protegido de pilhas sólidas e
4.11. paletizadas e o armazenamento protegido em estruturas-
suporte tipo racks devem ser providos de corredores com
4.15.13 Envasamento, manuseio e utilização de líquidos
largura mínima de 1,8 m entre as pilhas adjacentes ou entre
em ocupações comerciais as seções de estruturas-suporte adjacentes, a não ser que
4.15.13.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líqui- seja especificado em contrário no item 4.20.
dos devem atender a todos os requisitos aplicáveis contidos 4.17.2.5 O armazenamento desprotegido de pilhas sólidas e
no item 5.3. paletizadas deve ser provido de corredores com largura mí-
Exceção: nima de 1,2 m entre as pilhas adjacentes. Os corredores
Este requisito não de aplica ao envasamento de quantidades que não excedam principais devem ter largura mínima de 2,4 m.
0,5 L incluindo, mas não se limitando, a tintas e vernizes.
Exceção:
4.15.14 Armazenamento externo de líquidos Para líquidos de classe IIIB em recipientes, a distância entre pilhas pode ser
reduzida de 1,2 m para 0,6 m, desde que ocorram reduções proporcionais na
4.15.14.1 O armazenamento de líquidos em locais externos altura máxima de armazenamento e na quantidade máxima por pilha de acordo
às ocupações comerciais deve atender aos requisitos dos com a Tabela 4.9.
itens 4.18 e 4.19, como aplicável. 4.17.2.6 O armazenamento desprotegido em estruturas-
4.16 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES suporte tipo racks deve ser provido de corredores com largura
NAS OCUPAÇÃO INDUSTRIAIS (I-1, I-2 e I-3) mínima de 1,2 m entre seções de estrutura - suporte adjacen-
tes. Os corredores principais devem ter largura mínima de 2,4
4.16.1 Este item se aplica a armazenamento de líquidos m.
inflamáveis e combustíveis em ocupações industriais no se-
4.17.2.7 O armazenamento protegido de estrados paletes
guinte:
fabricados com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso,
no interior de uma edificação de armazenamento, dedicada a tura máxima de armazenamento da classe de maior ris-
líquidos, deve atender aos requisitos estabelecidos na IT 24 – co, caso estejam na mesma pilha ou estrutura-suporte
Sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito. dentro do mesmo lote;
4.17.2.8 O armazenamento desprotegido de paletes, fabrica- c. a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura-
dos com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso, no suporte deve ser limitada à soma das quantidades pro-
interior de uma edificação de armazenamento, dedicada a porcionais de cada classe de líquido presente, represen-
líquidos, deve ser limitado a uma ou mais pilhas que somadas tada na quantidade máxima na pilha ou na estrutura-
não excedam 230 m² e com altura máxima de armazenamen- suporte, permitida para sua respectiva classe;
to de 1,8 m. d. a soma das quantidades proporcionais não pode exce-
der 100 %.
4.17.2.9 A área para o armazenamento de estrados paletes,
Nota:
fabricados com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso, Para calcular a quantidade máxima total permitida para cada classe individual
no interior de uma edificação, deve ficar afastada do armaze- de líquidos, presentes no armazém, deve-se proceder conforme a seguir:
namento de líquidos por corredores com largura mínima de 1) computar a proporção (interpolação) das quantidades de classe presente em
7,60 m. relação à quantidade máxima permitida por pilha ou por arranjo e expressar a
razão como uma porcentagem;
4.17.2.10 Quantidades limitadas de materiais classe I a IV, 2) adicionar as porcentagens como computadas de forma a totalizar;
3) o total não pode exceder 100 %.
como definidos na IT 24, podem ser armazenadas em áreas Por exemplo: 3 796 L de um líquido de classe IB em recipientes representa 73
de armazenamento de líquidos, se as mercadorias classe I a % da quantidade máxima permitida pela Tabela 4.4. Como o percentual total
IV estiverem separadas do armazenamento dos líquidos por não pode exceder 100 %, o armazenamento de qualquer outra classe de líquido
uma distância mínima de 2,4 m horizontalmente, por corredo- fica limitado a 27 % da quantidade máxima permitida para aquela classe.
Assim, o líquido de classe IA ficaria limitado a 675 L que é 27 % de 2 500 L e a
res ou por estruturas - suporte abertas e que estejam protegi-
quantidade de líquido de classe II seria limitada a 4 212 L que é 27 % de 15 600
das de acordo com o item 4.20. L. De outra forma, se a relação de líquidos de classe IB for reduzida para 70 %
(3 640 L), a relação de líquidos de classe IA pode ser aumentada para 30 % da
4.17.2.10.1 No caso de armazenamento de mercadorias
quantidade maxima permitida, que seria de 750 L.
classe I a IV em áreas de armazenamento de líquidos, os
limites de leiaute de armazenamento, bem como corredores, 4.17.4 Depósitos em geral (grupo J)
largura e altura das pilhas ou estruturas suportes devem ser
os limites previstos para os líquidos. 4.17.4.1 Líquidos de classe IB e de classe IC em recipientes
com capacidade de até 5 L, líquidos de classe II em recipien-
4.17.3 Quantidades e alturas máximas permitidas de tes com capacidade de até 20 L, líquidos de classe IIIA em
armazenamento recipientes com capacidade de até 250 L e líquidos de classe
IIIB em recipientes intermediários para granel ou em tanques
4.17.3.1 Salas de armazenamentos de líquidos (qualquer portáteis com capacidade de até 1.000 L podem ser estoca-
ocupação) dos em armazéns que manuseiem mercadorias classe I a IV,
4.17.3.1.1 A estocagem de líquidos em salas de armazena- como definido na IT 24, desde que a área de armazenamento
mento deve atender aos requisitos especificados na Tabela para líquidos esteja protegida por chuveiros automáticos, de
4.8. acordo com um dos seguintes requisitos:

4.17.3.1.2 Recipientes com capacidade maior que 120 L e a. atendimento à IT 24 para alturas de até 6 m, mercadori-
que contenham líquidos de classe I ou de classe II não podem as classe I a IV;
ser empilhados, exceto se protegidos de acordo com o item b. atendimento ao item 4.20.
4.20.
4.17.4.2 As quantidades e alturas de armazenamento de
Exceção: líquidos são limitadas ao seguinte:
Estes requisitos não se aplicam às salas de armazenamento internas ou aos
armários para armazenamento de produtos perigosos que estejam localizados a. líquidos de classe IA: não são permitidos;
em um armazém de líquidos (M-2) e que tenham proteção contra incêndio igual
ou superior à do próprio armazém. b. líquidos de classe IB e IC: 2.500 L, com no máximo 1,5
m de altura, armazenados no piso, sem estruturas-
4.17.3.2 Armazém de líquidos (M-2) suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pi-
4.17.3.2.1 A quantidade total de líquidos armazenada em um lha;
armazém para líquidos protegido é ilimitada, desde que pro- c. líquidos de classe II: 5.200 L com no máximo 1,5 m de
tegido por sistema de chuveiros automáticos, projetado con- altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte ou
forme esta norma. sem empilhamento de produtos acima da pilha;
d. líquidos de classe IIIA: 10.400 L com no máximo 3 m de
4.17.3.2.2 Armazéns para líquidos desprotegidos (sem chu-
altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte ou
veiros automáticos) devem atender aos requisitos especifica-
sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou com
dos na Tabela 4.9, exceto como previsto nos itens 4.4 a 4.11.
estrutura-suporte na altura máxima de 3 m;
4.17.3.2.3 Quando duas ou mais classes de líquidos são e. líquidos de classe IIIB: 52.000 L com no máximo 4,6 m
armazenadas em um mesmo lote de pilhas, em estruturas- de altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte
suportes tipo racks, ou em áreas compartimentadas são apli- ou sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou
cáveis as seguintes condições: com estrutura-suporte em uma altura máxima de 4,6 m.
a. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas ou 4.17.4.3 Quando duas ou mais classes de líquidos são arma-
seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a altura zenadas em um mesmo lote de pilhas ou em estruturas-
máxima de armazenamento para cada classe individu- suportes tipo racks, são aplicáveis as seguintes condições:
almente, caso estejam em pilhas ou estruturas-suportes
distintas dentro do mesmo lote; a. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas ou
seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a altura
b. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas
máxima de armazenamento para cada classe individu-
ou seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a al-
almente, caso estejam em pilhas ou estruturas-suportes 4.17.8.1 O controle de derrames deve ser de acordo com o
distintas dentro do mesmo lote; item 4.8.
b. a altura máxima de armazenamento por lote de pilhas 4.17.9 Ventilação
ou seções de estrutura-suporte permitidas deve ser a al-
tura máxima de armazenamento da classe de maior ris- 4.17.9.1 As áreas de armazenamento de líquidos onde hou-
co, caso estejam na mesma pilha ou estrutura-suporte ver envase devem ser dotadas de ventilação que atenda aos
dentro do mesmo lote; requisitos no item 5.3.3.
c. a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura- 4.17.10 Controle de explosão
suporte deve ser limitada à soma das quantidades pro-
porcionais que cada classe de líquido presente, repre- 4.17.10.1 O controle de explosão deve ser previsto de modo
sentada na quantidade máxima na pilha ou na estrutura- a atender aos requisitos do item 4.10.
suporte, permitida para sua respectiva classe; 4.17.11 Separação de materiais incompatíveis
d. a soma das quantidades proporcionais não pode exce-
4.17.11.1 As recomendações contidas no item 4.11 também
der 100 %.
são aplicáveis.
4.17.4.4 Líquidos em recipientes de plásticos:
4.17.12 Envasamento, manuseio e utilização de líquidos
4.17.4.4.1 Os líquidos de classe I e classe II, embalados em em áreas de armazenamento
recipientes de plásticos, não podem ser estocados em arma-
4.17.12.1 O envasamento, o manuseio e a utilização de líqui-
zéns para uso geral, mas em salas de armazenamento inter-
dos em áreas de armazenamento de líquidos devem ser de
nas de líquidos ou em armazéns de líquidos que estejam em
acordo com o item 5.3.
conformidade com os requisitos do item 4.17.
Exceção:
4.17.13 Armazenamento externo de líquidos
1) Os seguintes líquidos embalados em recipientes plásticos podem ser estoca-
dos em armazéns para uso geral, mas de acordo com as limitações de proteção
4.17.13.1 Armazenamento externo às edificações deve aten-
e armazenamento especificados no item 4.17.4, como a seguir: der aos requisitos dos itens 4.18 e 4.19.
c. produtos que contenham até 50 % em volume de líquidos miscíveis em água,
sendo que o produto resultante não pode queimar e deve estar embalado em 4.18 CONTÊINERES PARA ARMAZENAMENTO DE LÍ-
recipientes individuais; QUIDOS COMBUSTÍVEIS E/OU INFLAMÁVEIS
d. produtos que contenham mais de 50 % de líquidos miscíveis em água, em
recipientes individuais e que não excedam a capacidade de 0,5 L em embala-
gens cartonadas. 4.18.1 O descrito nos itens 4.18.2 a 4.18.5.5 se aplica ao
2) Os líquidos de classe I e classe II em recipientes plásticos podem ser estoca- armazenamento de líquidos em contêineres móveis, modula-
dos em armazéns de uso geral, se a embalagem atender aos requisitos do item
4.4. Todos os outros requisitos do item 4.17.4 também são aplicáveis. res e pré-fabricados, também conhecidos como contêineres
para armazenamento de produtos perigosos (a seguir referi-
4.17.4.4.2 O seguinte se aplica a armazenamento de líquidos
dos apenas como contêineres), especificamente projetados e
e de materiais sólidos combustíveis em geral em armazéns
fabricados para armazenar produtos perigosos, conforme a
gerais:
seguir:
a. líquidos não podem ser armazenados na mesma pilha
ou nas mesmas estruturas-suporte “rack” com outros a. recipientes que não excedam 450 L de capacidade indi-
materiais sólidos combustíveis (ver item 4.17.4.4.2 b. vidual;
Quando os líquidos forem embalados juntamente com b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
outros materiais sólidos combustíveis, como um conjunto dade individual;
“kit”, o armazenamento deve ser considerado com base c. recipientes intermediários para granel que não excedam
na mercadoria de maior risco; 3.000 L de capacidade individual.
b. entre outros materiais sólidos combustíveis e os líquidos
4.18.2 Requisitos gerais
em recipientes, deve haver uma distância mínima de
2,4 m, exceto nos casos previstos no item 4.17.4.4.2 a. 4.18.2.1 Contêineres que sejam utilizados como salas de
armazenamento devem atender aos requisitos dos itens 4.4 a
4.17.5 Requisitos construtivos
4.11, 4.17, 4.18.3 e 4.18.5.
4.17.5.1 As áreas de armazenamento devem ser construídas
4.18.2.2 Contêineres que forem alocados em área externa
de acordo com o item 4.5.
devem atender aos requisitos contidos nos itens 4.18.3 e
4.17.6 Proteção contra incêndios 4.18.5.

4.17.6.1 A proteção contra incêndio para armazenamentos 4.18.3 Projeto e construção de contêineres para armaze-
protegidos deve ser de acordo com o item 4.20. quando ultra- namento de líquidos combustíveis e/ou inflamáveis
passada a área máxima de compartimentação ou o limite
4.18.3.1 O projeto e a construção de contêineres devem
máximo de armazenamento previsto na Tabela 4.9.
atender a todos os regulamentos federais, estaduais e muni-
4.17.6.2 Linhas manuais de proteção contra incêndio devem cipais, quando aplicáveis.
ser previstas de acordo com o item 4.6.4.
4.18.3.2 Podem ser consideradas aceitáveis as estruturas
4.17.7 Sistemas elétricos móveis pré-fabricadas que forem examinadas e aprovadas,
para serem utilizadas como instalação de armazenamento de
4.17.7.1 As instalações de cabeamento elétrico e a utilização
produtos perigosos.
de equipamentos devem atender aos requisitos do item 4.7 e
do item6. 4.18.3.3 Os contêineres regulados por esta Norma não po-
dem exceder 140 m2 de área total de base.
4.17.8 Contenção, drenagem e controle de derra-
mes/vazamentos Nota:
O maior contêiner fabricado atualmente tem 36 m² (3,0 m por 12,0 m) ou a
dimensão típica de um semirreboque. Entretanto, o conceito destes contêineres excessiva e materiais de embalagem.
é tão atrativo que pode ser aplicado em dimensões maiores. Estas unidades
podem ser fornecidas em uma única peça grande ou duas ou mais seções 4.19 ARMAZENAMENTO EXTERNO
modulares que sejam conectadas no campo. Em qualquer caso, os contêineres
devem ser limitados à área máxima de 140 m². Se for requerida estrutura maior, 4.19.1 O descrito nos itens 4.19.2 a 4.19.3.5 se aplica ao
esta deverá atender aos requisitos de uma edificação anexa ou de um armazém armazenamento externo de líquidos, conforme a seguir:
para líquidos.
a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
4.18.3.4 Não é permitido o empilhamento vertical de contêi-
de capacidade individual;
neres que armazenem produtos perigosos.
b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capaci-
4.18.3.5 Nos casos em que se exijam equipamentos e fiação dade individual;
elétrica, estes devem estar em conformidade com o item 4.7 e
c. recipientes intermediários para granel que não excedam
com o item 6.
3.000 L de capacidade individual.
4.18.3.6 Quando for permitido o manuseio ou o enchimento
4.19.2 Requisitos gerais
de recipientes dentro dos contêineres, as operações devem
cumprir as disposições do item 1 desta IT. 4.19.2.1 O armazenamento externo de líquidos em recipien-
tes, em recipientes intermediários para granéis e em tanques
4.18.3.7 A ventilação do contêiner deve ser prevista de acor-
portáteis deve ser feito de acordo com a Tabela 4.11 e com
do com o item 5.3.3.
todos os demais requisitos estabelecidos nos itens 4.19.2 a
4.18.3.8 Os contêineres devem incluir um sistema de conten- 4.19.3.5.
ção de vazamentos para evitar o fluxo de líquidos em condi-
4.19.2.2 No caso em que produtos de duas ou mais classe
ções de emergência.
sejam armazenadas em uma única pilha, a capacidade má-
4.18.3.9 O sistema de contenção deve ter capacidade sufici- xima deve ser aquela que se refere ao líquido de maior risco
ente para conter 10 % do volume total dos recipientes permi- presente na pilha.
tidos ou o volume do maior recipiente, prevalecendo o maior
4.19.2.3 Nenhuma pilha de recipientes, recipientes interme-
volume.
diários para granéis ou tanques portáteis deve estar a mais de
4.18.4 Locais selecionados para instalação de contêine- 60 m de uma via de acesso com largura de 6,0 m, para permi-
res para armazenamento de líquidos combustíveis e/ou tir a aproximação de equipamentos de combate a incêndio,
inflamáveis sob quaisquer condições de tempo.

4.18.4.1 Os contêineres devem ser posicionados em locais 4.19.2.4 As distâncias especificadas na Tabela 4.11 aplicam-
adequados da propriedade. se a propriedades adjacente onde haja ou possa haver cons-
truções, e onde haja sistema de proteção por unidade do
4.18.4.2 Os locais devem ser dispostos de tal forma que seja Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Pau-
mantida distância mínima de separação entre cada contêiner, lo, conforme definido no item 1.4.54. Se na propriedade adja-
entre um contêiner e o limite de propriedade, entre os contêi- cente onde haja ou possa haver construções e não houver
neres e quaisquer vias de circulação interna ou pública mais por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
próxima ou aos edifícios importantes na mesma propriedade, Estado de São Paulo, as distâncias previstas na Tabela 4.11
conforme consta na Tabela 4.10. devem ser duplicadas.
4.18.4.3 É permitido instalar mais de um contêiner no local 4.19.2.5 Onde a quantidade total armazenada não exceder
selecionado, desde que seja mantida a distância entre cada 50% da capacidade máxima por pilha estabelecida na Tabela
contêiner, de acordo com a Tabela 4.10. 4.11, as distâncias aos limites da propriedade onde haja ou
4.18.4.4 O local selecionado e aprovado para armazenamen- possa haver construções e às ruas, acessos ou vias públicas
to deve ser protegido contra violações e invasões, quando a podem ser reduzidas em 50 %, contudo não podem ser inferi-
área for acessível ao público em geral. ores a 1 m.

4.18.5 Requisitos para o armazenamento 4.19.2.6 A área de armazenamento deve ser nivelada de
forma a desviar possíveis vazamentos para longe das edifica-
4.18.5.1 Os recipientes de líquidos, dentro de suas embala- ções ou de outras exposições ou deve ser circundada por um
gens originais de transporte, podem ser armazenados sobre dique de no mínimo 150 mm de altura.
estrados (pallets) ou em pilhas sólidas. Nota:
Onde forem utilizados diques, deve ser prevista drenagem para água de chuva
4.18.5.2 Os recipientes que não estiverem dentro das emba-
ou para os líquidos extravasados. As saídas dos drenos devem terminar em
lagens originais devem ser armazenados em prateleiras ou locais seguros.
diretamente sobre o piso do contêiner.
4.19.2.7 Quando acessível ao público, a área de armazena-
4.18.5.3 Os recipientes com mais de 120 L de capacidade, mento deve ser protegida contra violações e invasões.
que armazenem líquidos de classe I ou classe II, só podem
ser empilhados a uma altura máxima equivalente a dois reci- 4.19.2.8 A área de armazenamento deve ser conservada livre
pientes. de ervas daninhas, entulhos e outros materiais combustíveis
não necessários ao armazenamento em uma distância míni-
4.18.5.4 O armazenamento deve ser organizado de tal forma ma de 3 m ao redor de todo o perímetro da estocagem dos
que sejam permitidos acessos e saídas irrestritas para aban- materiais.
dono dos contêineres.
4.19.2.9 A área de armazenamento pode dispor de proteção
4.18.5.5 No local designado e aprovado para a área dos contra o mau tempo por uma cobertura ou um teto, não limi-
contêineres, não é permitido, em uma distância de 1,5 m, o tando a dissipação do calor ou a dispersão de gases inflamá-
armazenamento de qualquer material suscetível ao fogo, veis e não restringindo o acesso e o controle no combate a
incluindo, mas não se limitando a estrados vazios, vegetação incêndios, tomando como base o alcance do jato de 10 m
medidos a partir da área externa da contenção. será considerado protegido como definido no item 1.4.11.
Todos os outros armazenamentos devem ser considerados
4.19.2.10 Consideram-se isolados entre si os armazenamen-
tos fracionados externos afastados entre si no mínimo 15 m desprotegidos.
medidos da contenção de uma área a outra. 4.20.4 Requisitos gerais
4.19.3 Armazenamento externo próximo a uma edificação 4.20.4.1 Se diferentes classes de líquidos, de tipos de recipi-
4.19.3.1 Deve ser permitido o armazenamento de no máximo entes e de configurações de estocagem forem armazenadas
4.200 L de líquido, dentro de recipientes, recipientes interme- em uma mesma área protegida, a proteção deverá atender a
diários para granéis e tanques portáteis, próximo a edifica- um dos seguintes requisitos:
ções sob a mesma administração, desde que sejam atendidas a. aos requisitos do item 4.20 para o maior risco de arma-
as seguintes condições: zenamento presente;
a. a parede da edificação adjacente tenha um tempo míni- b. quando as áreas não forem fisicamente separadas por
mo de resistência ao fogo de 120 min; uma barreira ou por uma área adjacente protegida por
b. não haja aberturas na parede adjacente da edificação chuveiros, devem ser atendidos os requisitos abaixo:
para áreas, no nível ou acima do nível, do local de arma- 1) estender a área em 6 m além do perímetro, mas não
zenamento em uma distância de 3 m, horizontalmente; inferior à área mínima de projeto de chuveiros;
c. não haja aberturas diretamente acima do local de arma- 2) ser provida de meios para prevenir o fluxo de líquido
zenamento; incandescente, sob condições de emergência, nas
d. não haja aberturas para áreas abaixo do nível do local áreas de risco adjacente;
de armazenamento, em uma distância de 15 m, horizon- 3) prover contenção e drenagem como previsto no item
talmente. 4.20.9.
4.19.3.2 As disposições contidas nos itens 4.19.3.1 a a d, 4.20.4.2 A não ser que especificado em contrário no item
não são necessárias quando o prédio em questão se limitar a 4.20, estruturas-suporte racks de fila simples não podem ter
um pavimento, quando for construído com materiais não mais do que 1,4 m de largura e estruturas-suporte racks du-
combustíveis ou resistentes ao fogo ou quando for destinado, plas não podem ter mais que 2,8 m de largura.
principalmente, ao armazenamento de líquidos.
4.20.4.3 Aplicando-se os critérios de proteção contra incêndio
4.19.3.3 A quantidade de líquidos armazenados, próximo às do item 4.20, deve ser previsto um corredor com no mínimo
edificações que atendam às condições estabelecidas nos 1,8 m de largura entre pilhas adjacentes ou entre seções
itens 4.19.3.1 a a d pode exceder o limite estabelecido no adjacentes de estruturas-suporte racks, a não ser que especi-
item 4.19.3.1 desde que a quantidade máxima por pilha não ficado em contrário no item 4.20.6.
exceda 4.200 L e cada pilha seja separada por um espaço
4.20.4.4 Líquidos viscosos, como definidos no item 1.4.42,
vazio mínimo de 3 m ao longo da parede em comum.
podem ser protegidos usando-se um dos seguintes requisitos,
4.19.3.4 A quantidade de líquidos armazenados pode exce- como aplicável:
der os 4.200 L estabelecidos no item 4.19.3.1, quando a dis-
a. critérios para líquidos de classe IIIB, de acordo com a
tância mínima entre a edificação e o recipiente ou tanque
Figura 4.2 ou Figura 4.3;
portátil mais próximo for igual à estabelecida na Tabela 4.11
para distâncias ao limite da propriedade. b. critérios para plásticos do Grupo A, de acordo com a Fi-
gura 4.3.
4.19.3.5 Se os requisitos estabelecidos no item 4.19.3.1 não
puderem ser atendidos, a distância mínima igual à especifica- 4.20.4.5 Para recipientes do tipo com alívio de pressão, com
da na Tabela 4.11 para distâncias aos limites da propriedade capacidade entre 23 L e 450L, os seguintes requisitos são
deve ser mantida entre a edificação e o recipiente ou tanque aplicáveis:
portátil mais próximo. a. o mecanismo de alívio de pressão, conforme item 1.4.61
4.19.3.6 Consideram-se isolados das edificações os armaze- desta IT norma;
namentos fracionados externos afastados no mínimo 15 m b. o mecanismo não pode ser pintado e os selos, se utili-
das edificações, contados da contenção. zados, devem ser feitos de material termoplástico;
4.19.4 Proteção contra incêndio c. para recipientes metálicos com capacidade superior a
23 L, o mecanismo de alívio de pressão deve ser do tipo
4.19.4.1 Para proteção contra incêndio de áreas de armaze- desobstruído ou um mecanismo de alívio de pressão
namento externo deve ser observado o item 4.6. adicional deve ser previsto.
4.20 PROTEÇÃO AUTOMÁTICA CONTRA INCÊNDIOS EM 4.20.4.6 Os sistemas de proteção projetados e desenvolvidos
ARMAZENAMENTOS INTERNOS com base em testes de incêndio em escala real, realizados
em laboratórios oficiais reconhecidos devem ser considerados
4.20.1 Este item se aplica aos sistemas de proteção automá-
como alternativa aceitável aos critérios de proteção estabele-
tica contra incêndios para todos os armazenamentos internos cidos neste item da IT. Tais sistemas alternativos de proteção
de líquidos inflamáveis e combustíveis contidos em recipien- devem ser aprovados pelo Corpo de Bombeiros Militar por
tes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis, meio de Comissão Técnica.
como especificados nos itens 4.4 a 4.11.
4.20.4.7 Para ser considerado protegido, o recipiente inter-
4.20.2 O descrito nos itens 4.20.4 a 4.20.9 não se aplica aos mediário para granel não metálico e rígidos, de acordo com a
líquidos inflamáveis de classe IA e líquidos instáveis. Tabela 4.21 e Tabela 4.22, o recipiente deve atender ao item
4.4.
4.20.3 O armazenamento de líquidos que estiverem protegi-
dos de acordo com os requisitos aplicáveis deste item 4.20 4.20.5 Sistemas de proteção contra incêndios por chuvei-
ros automáticos (sprinklers) de água ou de espuma a. chuveiros de níveis intermediários devem ser projetados
de acordo com o item 4.20.6.1.13 e com o item 4.20.7,
4.20.5.1 Onde forem utilizados sistemas de chuveiros auto- como aplicável;
máticos de água ou de espuma de baixa expansão, devem
ser seguidos os critérios de proteção do armazenamento de b. sistemas de chuveiro com níveis intermediários devem
acordo com as figuras 4.2, 4.3 ou 4.4, como aplicável, e a ser providos com water shield, a menos que sejam sepa-
Tabela apropriada mencionada no item 4.20.6 deve ser utili- rados por barreiras horizontais ou sejam especificamente
zada para determinar o critério de proteção. listados ou certificados para instalação sem water shield;
c. um espaço vertical livre de no mínimo 150 mm deve ser
4.20.5.1.1 A figura 4.2 deve ser utilizada para líquidos infla- mantido entre o defletor do chuveiro e o topo do nível de
máveis e combustíveis miscíveis e não miscíveis em recipien- armazenamento;
tes metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes inter-
mediários para granel metálicos. d. a descarga dos chuveiros não pode ser obstruída pelos
elementos estruturais horizontais das estruturas-suporte
4.20.5.1.2 A figura 4.3 deve ser utilizada para líquidos infla- tipo racks;
máveis e combustíveis miscíveis e não miscíveis em recipien- e. onde chuveiros de nível intermediário forem instalados
tes não metálicos, e em recipientes intermediários para granel abaixo de barreiras horizontais, os defletores devem ser
não metálicos. posicionados a uma distância mínima de 180 mm abaixo
4.20.5.1.3 A figura 4.4 deve ser utilizada para líquidos infla- das barreiras;
máveis e combustíveis miscíveis em água em recipientes não f. devem ser mantidos espaços longitudinais e transversais
metálicos e em recipientes intermediários para granel não de no mínimo 150 mm entre cada seção de estrutura-
metálicos. suporte.
4.20.5.2 Os sistemas de proteção contra incêndio por chuvei- 4.20.6.1.5 Chuveiros de teto devem ser instalados de acordo
ros automáticos de espuma devem ser dos tipos tubo molha- com os critérios gerais das IT 23 e 24 e subsidiariamente da
do, dilúvio ou de pré-ação. NFPA 13, quando não abordados nas primeiras, sendo admi-
tidas as seguintes áreas de cobertura:
4.20.5.2.1 Se forem utilizados os sistemas de pré-ação, estes
devem ser projetados de forma que a solução de espuma seja a. líquidos de classe I, II e IIIA: 9,3 m² por chuveiro;
descarregada imediatamente após a atuação dos chuveiros b. líquidos de classe IIIB: 11 m² por chuveiro.
automáticos.
4.20.6.1.6 É permitido utilizar chuveiros dimensionados para
4.20.5.2.2 Um sistema de chuveiro automático de espuma temperatura ordinária ou intermediária com K 360, com cober-
que atenda a qualquer dos critérios de projeto especificados tura estendida, com chuveiros de resposta padrão e de tem-
pelas Tabelas 4.13 a 4.24 é aceitável, desde que o sistema peratura alta, para uma cobertura maior que 13 m², com es-
seja instalado de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, paçamento mínimo de 3,7 m e uma área de cobertura máxi-
na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 16. ma de 18 m².
4.20.5.3 Os sistemas de proteção contra incêndio baseados 4.20.6.1.7 Os pés-direitos apresentados nas Tabelas 4.13 a
em água devem ser inspecionados, ensaiados e mantidos de 4.24, exceto a Tabela 4.20, podem ser superados no máximo
acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência em 10% se for previsto aumento percentual equivalente na
desta, recomenda-se a NFPA 25. densidade de cobertura dos chuveiros de teto.
4.20.6 Critérios para projeto de sistemas de proteção 4.20.6.1.8 Sistemas de chuveiros de espuma devem ser
contra incêndios projetados e instalados de acordo com a Norma Brasileira
4.20.6.1 Geral aplicável ou, na inexistência desta, recomenda-se a NFPA 16.

4.20.6.1.1 Para determinar os critérios de proteção e os ar- 4.20.6.1.8.1 Sistemas de chuveiros de espuma devem ter no
ranjos de armazenamento para a classe de líquido aplicável, mínimo 15 min de concentrado de espuma baseado na vazão
tipo de recipiente e configuração do armazenamento, deve de projeto adotada.
ser seguido o descrito nos itens 4.20.6.2.1 a 4.20.6.2.12 e nas 4.20.6.1.8.2 Sistemas de chuveiros de espuma devem possuir
Tabelas 4.13 a 4.24. proporcionador que garanta uma solução de espuma em
4.20.6.1.2 As Tabelas 4.13 a 4.24 devem ser aplicadas so- concentração adequada variando entre um mínimo de quatro
mente para líquidos estáveis. chuveiros e o número de chuveiros totais da área calculada.

4.20.6.1.3 Quando são providos sistemas de proteção contra 4.20.6.1.9 Quando forem utilizados recipientes do tipo com
incêndio por espuma, as densidades de descarga devem ser alívio de pressão, com capacidade maior que 23 L, devem ser
determinadas baseadas em critérios adequados ao dispositivo previstos dois mecanismos de alívio de pressão de 20 mm e
selecionado para lançamento da espuma, concentração da 50 mm, conforme item 1.4.61.
espuma, nos líquidos específicos a serem protegidos e no 4.20.6.1.10 Para os propósitos do item 4.20.6, um recipiente
critério constante da Tabela apropriada constante do item intermediário para granel rígido e não metálico é aquele que
4.20. atenda aos critérios de capacidade máxima permitida da
4.20.6.1.3.1 Onde as densidades de descarga fornecidas Tabela 4.1 e que tenha sido fabricado e certificado de acordo
pelas Tabelas forem diferentes dos critérios para os dispositi- com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
vos de descarga, o maior dos dois critérios deve ser adotado. conforme UL 2368 ou equivalente.

4.20.6.1.4 Chuveiros de níveis intermediários (in-rack sprin- 4.20.6.1.11 Para os propósitos do item 4.20.6, adotam-se as
kler) devem ser instalados de acordo com os critérios desta IT seguintes siglas:
e subsidiariamente as previsões contidas na IT 24 e subsidia- a. SR – Chuveiro de resposta padrão;
riamente na NFPA 13, quando não abordados nas primeiras:
b. QR – Chuveiro de resposta rápida;
c. ESFR – Chuveiro de resposta e supressão rápida; b. estruturas-suporte de fileiras simples ou duplas;
d. OT – Temperatura ordinária; c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
e. HT – Temperatura alta; trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
maiores que 50 % em volume;
4.20.6.1.12 Onde forem exigidos chuveiros de temperatura
d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
ordinária, mas as condições ambientais exigirem chuveiros de
pientes intermediários para granel metálicos;
temperaturas intermediárias, estes devem ser usados.
e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
4.20.6.1.13 Para os propósitos do item 4.20.6, aplicam-se os de pressão.
seguintes leiautes de projeto para chuveiros de nível interme-
diário especificados nas Tabelas 4.10 a 4.24: 4.20.6.2.2 A Tabela 4.14 deve ser aplicada nos seguintes
casos:
a. o leiaute A, referente à Tabela 4.13, significa uma linha
de chuveiros de níveis intermediários, situada a 2,4 m a. proteção por chuveiros automáticos;
acima do piso nos vãos longitudinais, com chuveiros es- b. armazenamento paletizado ou empilhado;
paçados no máximo a 3,0 m no centro; c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
b. o leiaute B, referente a Tabela 4.13, significa uma linha trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
de chuveiros de níveis intermediários, situada a 1,8 m maiores que 50 % em volume;
acima do piso e uma linha de chuveiros de níveis inter- d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
mediários situada a 3,6 m acima do piso nos vãos longi- pientes intermediários para granel metálicos;
tudinais, com os chuveiros espaçados no máximo a 3,0
e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
m no centro. Os chuveiros devem ser escalonados verti-
de pressão.
calmente;
c. o leiaute C, referente as Tabelas 4.13 e Tabela 4.15, 4.20.6.2.3 A Tabela 4.15 deve ser aplicada nos seguintes
significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários casos:
nos vãos longitudinais, situada em todos os níveis de a. proteção por chuveiros de espuma;
armazenamento acima do piso, com chuveiros espaça-
dos no máximo a 3,0 m no centro. Os chuveiros devem b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples
ser escalonados verticalmente; ou dupla;
d. o leiaute D, referente as Tabelas 4.13 e Tabela 4.15, c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
nos vãos longitudinais, a cada dois níveis de armazena- maiores que 50 % em volume;
mento, exceto acima do topo do armazenamento , co- d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
meçando após o primeiro nível acima do piso, com os pientes intermediários para granel metálicos;
chuveiros espaçados no máximo a 3,0 m no centro. Os e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
chuveiros devem ser escalonados verticalmente; de pressão.
e. o leiaute E, referente a Tabela 4.13, significa uma linha
4.20.6.2.4 A Tabela 4.16 deve ser aplicada nos seguintes
de chuveiros de níveis intermediários nos vãos longitudi-
casos:
nais, em todos os níveis de armazenamento acima do
piso e chuveiros de face no primeiro nível acima do piso a. proteção por chuveiros de espuma;
de cada estrutura-suporte posicionados verticalmente. b. Armazenamento paletizado ou empilhado;
Os chuveiros de níveis intermediários devem estar espa-
c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen-
çados em no máximo 2,7 m, devendo ser escalonados
trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
verticalmente, quando mais de um nível intermediário de
maiores que 50 % em volume;
chuveiros for instalado;
d. recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, reci-
f. o leiaute F, referente a Tabela 4.13, significa uma linha
pientes intermediários para granel metálicos;
de chuveiros de níveis intermediários, localizada nos
vãos longitudinais, a cada dois níveis de armazenamento e. recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio
começando acima do primeiro nível acima do piso, exce- de pressão.
to acima do topo do armazenamento e chuveiros de face 4.20.6.2.5 A Tabela 4.17 deve ser aplicada nos seguintes
acima do primeiro nível de armazenamento acima do pi- casos:
so, posicionados em cada montante vertical da estrutura-
suporte. Chuveiros de níveis intermediários devem ser a. proteção por chuveiros automáticos;
espaçados no máximo em 3,0 m e devem ser escalona- b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira sim-
dos verticalmente; ples, dupla ou múltipla;
g. o leiaute G, referente à Tabela 4.20, deve ser como c. líquidos não miscíveis de classe IIIB e líquidos miscíveis
apresentado na Figura 4.15; de classe IIIB com concentração de componentes infla-
h. o leiaute H, referente à Tabela 4.20, deve ser como máveis ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
apresentado na Figura 4.18 ou Figura 4.19; d. recipientes não metálicos e recipientes intermediários
i. o leiaute I, referente à Tabela 4.20, deve ser como apre- para granel não metálicos;
sentado na Figura 4.16 ou Figura 4.17. e. embalados ou não em embalagens externas de papelão.
4.20.6.2 Critérios específicos para projeto 4.20.6.2.6 A Tabela 4.18 deve ser aplicada nos seguintes
4.20.6.2.1 A Tabela 4.13 deve ser aplicada nos seguintes casos:
casos: a. proteção por chuveiros automáticos;
a. proteção por chuveiros automáticos; b. armazenamento em prateleiras;
c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen- d. recipientes de plástico ou de vidro.
trações de componentes inflamáveis ou combustíveis
4.20.7 Esquemas para projetos de sistemas de proteção
maiores que 50 %;
contra incêndios
d. recipientes metálicos do tipo sem alívio de pressão.
4.20.7.1 Esquema “A” de proteção contra incêndio
4.20.6.2.7 A Tabela 4.19 deve ser aplicada nos seguintes
casos: 4.20.7.1.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais de
madeira compensada (espessura mínima de 10 mm) ou em
a. proteção por chuveiros automáticos;
chapas metálicas com espessura mínima de 0,76 mm de
b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples acordo com as Figuras 4.6, Figura 4.7 ou Figura 4.8, como
ou dupla; aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma
c. líquidos miscíveis em água com concentrações de com- barreira (ver também item 4.20.7.1.8 para líquidos com ponto
ponentes inflamáveis ou combustíveis maiores que 50 % de fulgor igual ou acima de 230 ºC).
em volume;
4.20.7.1.2 Chuveiros de níveis intermediários devem ser
d. recipientes plásticos ou vidro; instalados de acordo com a Figura 4.6, Figura 4.7 ou Figura
e. embalados ou não em embalagens externas de papelão; 4.8, como aplicável.
f. corredores com largura mínima de 2,5 m. 4.20.7.1.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre
4.20.6.2.8 A Tabela 4.20 deve ser aplicada nos seguintes as linhas de chuveiros de níveis intermediários.
casos: 4.20.7.1.4 Chuveiros de níveis intermediários devem atender
a. proteção por chuveiros automáticos; aos seguintes requisitos:

b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples a. os chuveiros de níveis intermediários devem ser de K


ou dupla ou armazenamento paletizado; 115, ajustados à temperatura ordinária, e do tipo de res-
c. líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concen- posta rápida. Chuveiros de temperaturas intermediárias
trações de componentes inflamáveis ou combustíveis devem ser adotados quando as condições ambientais
maiores que 50 % em volume; exigirem;

d. recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão. b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala-
dos abaixo de cada nível de barreira;
4.20.6.2.9 A Tabela 4.21 deve ser aplicada nos seguintes c. os chuveiros de níveis intermediários devem ser projeta-
casos: dos para garantir vazão mínima de 220 lpm (57 gpm) em
a. proteção por chuveiros automáticos; cada um dos seis chuveiros localizados nas posições
mais desfavoráveis hidraulicamente (três em duas li-
b. armazenamento paletizado;
nhas) se houver um nível de barreira, ou em cada um
c. líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líqui- dos oito chuveiros localizados nas posições mais desfa-
dos miscíveis de classe II e de classe III; voráveis hidraulicamente (quatro em duas linhas) se
d. recipientes intermediários para granel rígidos e não me- houver dois ou mais níveis de barreiras. A pressão mí-
tálicos certificados, conforme item 4.4. nima de descarga deve ser de 0,7 bar (10 psi) nos chu-
veiros internos.
4.20.6.2.10 A Tabela 4.22 deve ser aplicada nos seguintes
casos: 4.20.7.1.5 Se houver posições adjacentes na mesma estrutu-
ra suporte que não sejam dedicados ao armazenamento de
a. proteção por chuveiros automáticos;
líquidos, as barreiras e a proteção por chuveiros de níveis
b. armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples intermediários devem ser estendidas no mínimo por 2,4 m,
ou dupla; além da área de armazenamento de líquidos. Caso haja es-
c. líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líqui- paço vazio entre a posição de armazenamento de líquidos e a
dos miscíveis de classe II e de classe III; posição que armazene outros produtos de no mínimo 2,4 m,
d. recipientes intermediários para granel rígidos e não me- não há necessidade de tal proteção adicional.
tálicos certificados, conforme item 4.4. 4.20.7.1.6 A demanda de água necessária aos chuveiros de
4.20.6.2.11 A Tabela 4.23 deve ser aplicada nos seguintes teto não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para os
casos: chuveiros de níveis intermediários.

a. proteção por chuveiros automáticos; 4.20.7.1.7 A demanda de água a partir do ponto de suprimen-
to deve ser calculada separadamente para os chuveiros de
b. armazenamento paletizado ou empilhado; níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na maior
c. resinas poliéster insaturada com no máximo 50 % em demanda.
peso de líquidos de classes IC, II ou IIIA;
4.20.7.1.8 Os chuveiros de teto devem atender aos seguintes
d. recipientes metálicos do tipo sem alívio de pressão com requisitos:
no máximo 23 L.
a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
4.20.6.2.12 A Tabela 4.24 deve ser aplicada nos seguintes área do compartimento;
casos:
b. podem ser utilizados chuveiros-spray ou ESFR;
a. proteção por chuveiros automáticos; c. se forem utilizados chuveiros-spray estes devem ser ca-
b. armazenamento paletizado ou empilhado; pazes de liberar vazões maiores que 8,0 L/min/m² em
c. líquidos miscíveis com concentrações de componentes uma área de 280 m2;
inflamáveis ou combustíveis no máximo de 80 % em vo- d. se forem utilizados chuveiros ESFR, estes devem pos-
lume; suir pressão mínima de 0,5 bar nos 12 bicos mais desfa-
voráveis hidraulicamente, sendo quatro em cada ramal e proteção deve ser estendida no mínimo a 2,4 m além da
em três ramais distintos. área dedicada a armazenamento de líquidos. Em adição,
as estruturas-suporte adjacentes aos corredores de am-
4.20.7.1.9 Não são necessárias barreiras para o armazena-
bos os lados, que separem as áreas de armazenamento
mento de líquidos cujo ponto de fulgor em vaso fechado seja
de líquidos, devem ser protegidas de acordo com a IT 24
maior ou igual a 230 ºC. Se forem omitidas barreiras, as se-
para o armazenamento de produtos em geral;
guintes alterações no esquema de proteção devem ser feitas:
b. para recipientes cujas capacidades individuais se situem
a. a proteção por chuveiros de teto deve ser executada entre 4,0 L e 3.000 L, a proteção deve ser estendida por
através de chuveiros-spray com fator K igual ou maior no mínimo 2,4 m além da área dedicada ao armazena-
que 115, ajustados à temperatura ordinária e resposta mento de líquidos. Caso haja espaço vazio entre a posi-
padrão, projetados para garantir vazão mínima de 12,0 ção de armazenamento de líquidos e a posição que ar-
L/min/m², em uma área maior que 186 m², no chuveiro mazene outros produtos de no mínimo 2,4 m, não há ne-
situado na posição hidraulicamente mais desfavorável; cessidade de tal proteção adicional.
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
4.20.7.2.6 Chuveiros de teto para recipientes cujas capacida-
os chuveiros de níveis intermediários devem ser balan-
des não excedam 4,0 L devem atender aos seguintes requisi-
ceadas em seus pontos de conexão;
tos:
c. os chuveiros de face das estruturas-suporte devem ser
escalonados verticalmente. a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
área do compartimento;
4.20.7.2 Esquema “B” de proteção contra incêndio
b. a demanda de água do sistema de chuveiros de teto
4.20.7.2.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para o sis-
chapas de madeira compensada com espessura mínima de tema de proteção por chuveiros de níveis intermediários;
10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de c. a demanda de água no ponto de suprimento deve ser
0,76 mm e níveis intermediários de chuveiros de acordo com calculada separadamente para os sistemas de chuveiros
a Figura 4.9, Figura 4.10 ou Figura 4.11 desta parte da Norma de níveis intermediários e de teto, e deve ser baseada na
como aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser maior das duas demandas;
sob uma barreira.
d. qualquer tipo de chuveiro é aceitável para a proteção
4.20.7.2.2 Os chuveiros de níveis intermediários devem ser por chuveiros de teto;
instalados de acordo com a Figura 4.9, Figura 4.10 ou Figura e. se forem utilizados chuveiros-spray, eles devem ser ca-
4.11, como aplicável. pazes de prover uma vazão mínima de 8,0 L/min/m² em
4.20.7.2.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre uma área de 280 m²;
as linhas de chuveiros de níveis intermediários. 4.20.7.2.7 A proteção por chuveiros de teto para recipientes
4.20.7.2.4 Os chuveiros de níveis intermediários devem cujas capacidades excedam 4,0 L, mas sejam inferiores a 250
atender aos seguintes requisitos: L, deve atender aos seguintes requisitos:

a. os chuveiros de níveis intermediários devem ser no mí- a. ser projetada para garantir taxa de aplicação mínima de
nimo K115, ajustados à temperatura ordinária, e do tipo 18 L/min/m² em uma área de 280 m², usando chuveiros-
de resposta rápida; spray de temperaturas altas, reposta padrão e com fator
K 160 ou maior. Outros tipos de chuveiros não são acei-
b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala- táveis;
dos abaixo de cada nível de barreira;
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
c. para recipientes com capacidade até 250 L e onde hou- chuveiros de níveis intermediários devem ser balancea-
ver apenas uma barreira horizontal, o sistema de chuvei- das no ponto de conexão.
ros de níveis intermediários deve prever vazão mínima
de 220 lpm (57 gpm) em cada um dos seis chuveiros lo- 4.20.7.2.8 A proteção por chuveiros de teto para recipientes
calizados hidraulicamente nas posições mais desfavorá- cujas capacidades sejam superiores a 250 L, mas inferiores a
veis, três em cada duas linhas de chuveiros. Onde hou- 3.000 L, deve atender aos seguintes requisitos:
ver duas ou mais barreiras horizontais, o sistema de
a. ser projetada para garantir taxa de aplicação mínima de
chuveiros de níveis intermediários deve garantir vazão
24,0 L/min/m² em uma área de 280 m², usando chuvei-
mínima de 220 lpm (57 gpm) nos oito chuveiros localiza-
ros-spray de temperaturas altas, reposta padrão e com o
dos hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis,
fator K 160 ou maior. Outros tipos de chuveiros não são
sendo quatro em cada linha;
aceitáveis;
d. para recipientes com capacidade superior a 250 L, mas
b. as demandas de água para os chuveiros de teto e para
inferior a 3.000 L, o sistema de chuveiros de níveis in-
os chuveiros de níveis intermediários devem ser balan-
termediários deve garantir uma pressão mínima de 220
ceadas no ponto de conexão.
lpm (57 gpm) nos 12 chuveiros localizados hidraulica-
mente nas posições mais desfavoráveis, seis em cada 4.20.7.3 Esquema “C” de proteção contra incêndio
duas linhas.
4.20.7.3.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em
4.20.7.2.5 Se houver posições adjacentes ou estruturas- chapas de madeira compensada com espessura mínima de
suporte não dedicadas ao armazenamento de líquidos infla- 10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de
máveis e combustíveis, a proteção exercida pela barreira e 0,76 mm e níveis intermediários de chuveiros de acordo com
pelos chuveiros de níveis intermediários deve ser estendida a Figura 4.12, Figura 4.13 ou Figura 4.14, como aplicável.
além da área dedicada ao armazenamento de líquidos, con- Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma barreira.
forme a seguir:
4.20.7.3.2 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre
a. para recipientes com capacidade máxima de 4,0 L, a as linhas de chuveiros de níveis intermediários.
4.20.7.3.3 Os chuveiros de níveis intermediários devem c. se forem utilizados chuveiros ESFR estes devem possuir
atender aos seguintes requisitos: pressão mínima de 0,5 bar nos 12 bicos mais desfavorá-
veis hidraulicamente, sendo quatro em cada ramal e em
a. os chuveiros de níveis intermediários devem ser no mí-
três ramais distintos.
nimo K 115, temperatura ordinária e do tipo de resposta
rápida. Chuveiros de temperaturas intermediárias devem 4.20.7.4 Leiautes para sistemas de chuveiros de níveis in-
ser adotados quando as condições ambientais exigirem; termediários para a Tabela 4.20
b. os chuveiros de níveis intermediários devem ser instala- 4.20.7.4.1 Onde indicado na Tabela 4.20, chuveiros de níveis
dos abaixo de cada nível de barreira; intermediários devem ser instalados de acordo com a Figura
c. chuveiros de níveis intermediários devem ser projetados 4.15 a, Figura 4.18 ou Figura 4.19, como aplicável.
para garantir vazão mínima de operação de 115 lpm (30
4.20.8 Suprimento de água
gpm), nos seis chuveiros localizados hidraulicamente
nas posições mais desfavoráveis (três em cada duas li- O suprimento de água para sistemas de chuveiros automáti-
nhas), se houver apenas um nível de barreira. Onde cos, para outros sistemas de proteção baseados em água,
houver dois ou mais níveis de barreiras, o sistema de sistemas de mangueiras e de hidrantes, deve ser capaz de
chuveiros de níveis intermediários, a mesma vazão deve suprir a vazão prevista de água, pelo tempo mínimo de 120
ser garantida nos oito chuveiros localizados hidraulica- min.
mente nas posições mais desfavoráveis (quatro em cada
Nota:
duas linhas). A pressão mínima em cada chuveiro não
Para os casos previstos no item 4.20.6.1.8.1, o tempo de aplicação de espuma
pode ser inferior a 0,7 bar (10 psi). poderá ser descontado do tempo total especificado neste item.

4.20.7.3.4 Se houver posições adjacentes, protegidas por 4.20.9 Contenção, drenagem e controle de derrames e
chuveiros de níveis intermediários, que não sejam dedicados vazamentos
ao armazenamento de líquidos, as barreiras e a proteção por
chuveiros de níveis intermediários devem ser estendidas no 4.20.9.1 Contenção ou contenção e drenagem devem ser
mínimo por 2,4 m, além da área de armazenamento de líqui- previstas de acordo com as provisões contidas no item 4.20.9.
dos.
4.20.9.2 Se for requerido o controle do vazamento de líqui-
4.20.7.3.5 A demanda de água do sistema de chuveiros de do, devem ser previstos meios para limitar a dispersão do
teto não deve ser incluída nos cálculos hidráulicos para o líquido, em uma área menor do que a projetada para a des-
sistema de proteção por chuveiros de níveis intermediários. carga do sistema de chuveiros de teto.
4.20.7.3.6 A demanda de água no ponto de suprimento deve 4.21 Demais requisitos
ser calculada separadamente para os sistemas de chuveiros
de níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na 4.21.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensai-
maior das duas demandas. os, operação e manutenção das áreas de armazenamento
deve observar a NBR 17505, Parte 4, para todos os demais
4.20.7.3.7 Os chuveiros de teto devem atender aos seguintes requisitos de armazenamento em recipientes e em tanques
requisitos:
portáteis não mencionados neste item 4.
a. os chuveiros de teto devem ser distribuídos por toda a
4.22 ARMAZENAMENTO FRACIONADO DE LIQUIDOS
área do compartimento; podem ser utilizados chuveiros-
spray ou ESFR; INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES

b. se forem utilizados chuveiros-spray estes devem ser ca- 4.22.1 Para áreas de armazenamento fracionado existentes,
pazes de liberar vazões maiores que 8,0 L/min/m² em vide item 1.2.9.
uma área de 280 m²;
Tabela 4.1: Capacidades máximas permitidas para recipientes, recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis
Volume de líquidos infla-
máveis Volume de líquidos combustíveis (L)
Tipo de embalagem de líquidos
(L)
Classe IA Classe IB Classe IC Classe II Classe III
Vidro 0,5 1 5 5 20
Recipientes metálicos (outros que não tambores) ou de plásti-
5 20 20 20 20
co/bombonas aprovados
Recipiente de segurança (latão de segurança) 10 20 20 20 20
Tambores metálicos (conforme especificação de transporte)
450 450 450 450 450
(1A1/1A2)
Tanques portáteis metálicos e IBC metálico (conforme especi-
3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
ficação de transporte)
IBC de plástico rígido (31H1 ou 31H2) e IBC compostos para
NPa NPa NPa 3.000c 3.000c
líquidos (31HZ1)
IBC de plástico composto com internos flexíveis (31HZ2) NPa NPa NPa NPa NPa
a a a a
Sacos dentro de caixas NP NP NP NP NPa
b b
Polietileno (1H1 e 1H2) (conforme especificação de transporte) 5 20 20 450 450
Tambor de fibra (2A, 3A, 3BH, 3BL ou 4A) NPa NPa NPa 450 450
Notas:
1) aNão permitido.
2) bPara líquidos miscíveis em água, de classe IB e classe IC, o tamanho máximo permitido para recipiente de plástico é 250 L, se estocado e protegido de acordo
com a Tabela 4.19.
3) cPara líquidos de classe II devem ser utilizados IBC de plástico rígido que seja anti-estático e condutivo, a fim de evitar-se o acúmulo de cargas eletrostáticas nas
paredes externas e o escoamento destas cargas no líquido, possibilitando operar em áreas classificadas como zona 1 e 2. Para líquidos de classe III, podem ser
utilizados IBC não condutivos, desde que a temperatura do líquido não esteja acima ou próxima de 9º C de seu ponto de fulgor e que não estejam presentes, no
ambiente, vapores inflamáveis.

Tabela 4.2: Quantidades máximas permitidas de líquidos inflamáveis e combustíveis por áreas controláveis de armazenamento
Classes de líquidos Quantidade (L) Notas
IA 150 1e2
Líquidos inflamáveis IB e IC 450 1e2
IA, IB e IC combinados 450 1, 2 e 3
II 450 1e2
Líquidos combustíveis IIIA 1200 1e2
IIIB 50000 1, 2 e 4
Nota:
1) As quantidades podem ser aumentadas em 100 % onde o armazenamento for em gabinetes (armário de segurança) aprovados ou em latões de segurança, de
acordo com a legislação aplicável. Onde a Nota 2 também for aplicada, o aumento permitido para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
2) As quantidades podem ser aumentadas em 100 %, se o armazenamento for em edificações equipadas com um sistema de chuveiros automáticos instalados de
acordo com a NBR 10897 ou NFPA 13. Se a Nota 1 também for aplicada, o aumento para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
3) A quantidade armazenada de líquidos de classe IA não pode ultrapassar 115 L.
4) As quantidades armazenadas são ilimitadas em uma edificação equipada com um sistema de chuveiros automáticos instalados de acordo com a NBR 10897 ou
NFPA 13 e projetada de acordo com os critérios de proteção contidos no item 4.20.

Tabela 4.3: Quantidades máximas permitidas – Limites para áreas controláveis em ocupações especiais (conforme item 4.13.4.2)
Classes de líquidos Quantidade (L)
I e II 40
IIIA 250
IIIB 450

Tabela 4.4: Projeto e número de áreas controláveis de armazenamento


Tempo requerido de resistência ao
Quantidade máxima permitida a Número de áreas controláveis de
Andar fogo da compartimentação b
(%) armazenamento por andar
(h)
Acima do piso térreo
>9 5 1 2
>7 e < 9 5 2 2
>4e<6 12,5 2 2
3 50 2 1
2 75 3 1
1 100 4 1
Abaixo do piso térreo
1 75 3 1
2 50 2 1
<2 NP NP NP
Notas:
NP – Não permitido.
a. As porcentagens representam as quantidades máximas permitidas por áreas controláveis mostradas na Tabela 4.2, com todos os acréscimos permiti-
dos nas notas da Tabela 4.2.
b. As compartimentações são requeridas para os pisos e paredes, como necessário, para prover completa separação de outras áreas controláveis.

Tabela 4.5: Classificação de resistência ao fogo para áreas de armazenamento de líquidos no interior de edificações
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
(min)
Tipo de área de armazenamento
Paredes internasa, tetos,
Telhados Paredes externas
pisos intermediários
Espaço de armazenamento interno
Área de piso 14 m² 60 NA NA
Área de piso 14 m²  45 m² 120 NA NA
Armazéns de líquidos b, c, g 240 d - 120 e, 240 f
Notas:
a. Entre as áreas de armazenamento de líquidos e qualquer área adjacente não dedicada ao armazenamento de líquidos.
b. O tempo requerido de resistência ao fogo de armazéns de líquidos, que armazenem somente líquidos de classe IIIB, não aquecidos acima de seus pontos de
fulgor, pode ser reduzida para 120 min.
c. O tempo requerido de resistência ao fogo para armazéns de líquidos, protegidos de acordo com o item 4.20, pode ser reduzido para 120 min.
d. As paredes e outros elementos estruturais devem seguir os critérios da IT-08 e IT-09.
e. Para paredes expostas que estejam localizadas a mais de 3 m e a menos de 15 m de uma edificação, ou de um limite de propriedade onde possa existir uma
construção.
f. Para paredes expostas que estejam localizadas a menos de 3 m de uma edificação ou de um limite de propriedade onde possa existir uma construção.
g. Áreas de apoio, como escritórios e dormitórios, cujo somatório seja inferior a 10% da área total do armazém, estarão isentas de TRRF.
NA: Não aplicável.

Tabela 4.6: Tempo requerido de resistência ao fogo para portas corta-fogo


Tempo requerido de resistência ao fogo pela Tempo requerido de resistência ao fogo pela
parede a porta corta-fogo
(min) (min)
60 60
120 90
240 180
Nota:
a. Conforme exigido na Tabela 4.5.

Tabela 4.7: Quantidades máximas permitidas para armazenamento e exposição em ocupações comerciais
Classificação de líquidos
Nível de proteção Limites de estocagem IB, IC, II e IIIA
IAa IIIB
(qualquer combinação)
14.250 L por área controlável de armaze-
namento: permitida, no máximo duas
Quantidades máximas permitidas b 250 L áreas edificadas separadas por parede 57.000 L
Sem sistema de proteção com isolamento de fogo
automática por 60 min no mínimo
Capacidade máxima de armazena- 85 L/m² em áreas de armazenamento ou
-
mento por unidade de área exposição e passagens adjacentes
28.500 L por área controlável de armaze-
namento: permitida, no máximo duas
Com sistema de proteção Quantidades máximas permitidas b 450 L áreas controláveis, separadas por uma Ilimitada
automático de acordo parede com isolamento de fogo de
com a IT-23 ou IT-24c 60 min no mínimo
Capacidade máxima de armazena- 170 L/m² em área de armazenamento ou
-
mento por unidade de área de exposição e passagens adjacentes
De acordo com o item
Quantidades máximas permitidas b 450 L 113.500 L por edificação Ilimitada
4.20
Notas:
No caso de armazenamento de líquidos de classes distintas em um mesmo lote, observar o item 4.17.3.2.3
a. Somente no piso térreo.
b. Não inclui líquidos isentos conforme mencionados no item 4.1.5.
c. Para alturas de estocagem que não excedam 3,7 m, considerando para este caso no mínimo risco ordinário II.
Tabela 4.8: Quantidades máximas de armazenamento de líquidos em salas internas (qualquer ocupação)
Área total do piso Quantidade total permitida por área de piso
Há proteção automática contra incêndio? a
(m²) (L/m²)
Não 85
 14
Sim 215
Não 170 b
 14  45
Sim 430
Notas:
a. O sistema de proteção automática contra incêndio pode ser por chuveiros de espuma ou agua, sistema fixo de gases, de pó químico ou outros conforme item
4.6.5
b. Quantidades totais permitidas de líquidos de classe IA e classe IB não podem exceder as quantidades permitidas pela Tabela 4.9 e item 4.17.3.2.3

Tabela 4.9: Quantidades máximas para armazéns de líquidos (M-2) sem sistema de chuveiros automáticos
Armazenamento em recipientes/ Armazenamento em tanque portátil e Armazenamento em IBC de plástico
tambores em IBC metálicos rígido e compostos
Classe
Altura Quantidade Altura Quantidade Altura Quantidade Quantidade
de Quantidade Quantidade
líquidos máxima total máxima total máxima máxima total
máxima máxima
da pilha máxima a da pilha máxima a da pilha por pilha máxima a
por pilha (L) por pilha (L)
(m) (L) (m) (L) (m) (L) (L)
IA 2,2 2 500 2 500 NP NP NP NP NP NP
IB 2,2 5 000 20 000 2,5 7 500 7 500 NP NP NP
IC 2,2 10 000 20 000 2,5 15 000 15 000 NP NP NP
II 3,4 15 000 30 000 2,5 20 000 40 000 2,5 15 000 30 000
IIIA 4,9 50 000 100 000 2,5 82 000 164 000 2,5 50 000 100 000
IIIB 5,3 50 000 200 000 2,5 82 000 328 000 2,5 50 000 200 000
Notas:
NP – Não permitido.
a. Quantidades totais por área compartimentada conforme IT-09.
b. Para armazenamento de líquidos de classes diversas em uma mesma área compartimentada consultar item 4.17.3.2.3

Tabela 4.10: Contêineres


Distância dos contêineres ao lado
Distância entre contêineres e o
Área do local selecionado Distância entre c mais próximo de vias de circulação
limite da propriedade onde haja ou
para contêineres b contêineresa interna, públicas ou prédios na
possa haver construçãoa
(m²) (m) mesma propriedade a, d, e
(m)
(m)
9 1,5 3 1,5
 9  45 1,5 6 3
 45  140 1,5 9 6
Notas:
a. Se o contêiner dispuser de um tempo de resistência ao fogo maior que 4 h e se não for requerido alívio de deflagração conforme item 4.10, não há a necessida-
de de aplicação das distâncias requeridas por esta Tabela.
b. Os limites de área pretendem diferenciar o tamanho relativo, e assim o número de contêineres permitidos na área selecionada.
c. As distâncias se aplicam às propriedades que tenham proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, conforme defini-
ção do item 1.4.54. Se houver unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, as distâncias devem ser duplicadas.
d. Quando a edificação exposta tiver uma parede externa de frente para o local de armazenamento, que tenha um tempo de resistência ao fogo de no mínimo 120
min e não tenha aberturas acima do nível do solo em um raio de 3 m horizontalmente, e sem aberturas abaixo do nível do solo em um raio de 15 m horizontalmen-
te da área de armazenamento, a distância pode ser reduzida para a metade das distâncias indicadas nesta Tabela, mas nunca devem ser inferiores a 1,5 m.
e. Quando um único contêiner tiver uma área maior que 140 m² ou a unidade múltipla de estocagem tiver uma área total maior de 140 m², as instalações devem
ser submetidas à aprovação por comissão técnica.
Tabela 4.11: Limitações para o armazenamento externo de líquidos em recipientes, em recipientes intermediários para granel (IBC)
e em tanques portáteis
Capacidade e altura máximas por pilha Distância mínima de separação
Entre pilhas ou Ao limite de A uma via de
IBC de plástico rígido e
Tanque portátil e seções de propriedade, onde circulação
Recipientes composto
Classe IBC metálicos estruturas haja ou possa interna ou
(máximo por pilha)
do suporte haver construções pública
líquido Volume Volume Volume
máximo por Altura máximo por Altura a, c máximo Altura Distância Distância b, d Distância b
pilha a,b,c m pilha m por pilha m m m m
L L L
IA 4 160 3,3 NP NP 8 300 2,5 1,5 15,0 3,0
IB 8 300 4,0 NP NP 16 700 4,7 1,5 15,0 3,0
IC 16 700 4,0 NP NP 33 300 4,7 1,5 15,0 3,0
II 33 300 4,0 33 300 4,7 66 600 4,7 1,5 7,5 1,5
III 83 300 6,0 83 300 6,0 166 500 4,7 1,5 3,0 1,5
Notas:
NP – Não é permitido o armazenamento de líquidos de classe I em IBC de plástico rígido e composto.
a. Ver 4.19.2.2 para armazenamento misto.
b. Ver 4.19.2.5 para tamanhos menores de pilhas.
c. Para armazenamento em estrutura-suporte, os limites de quantidades por pilhas não se aplicam, mas a arrumação das estruturas deve limitar-se a no máximo 15
m de comprimento e duas fileiras ou a 2,7 m de profundidade.
d. Ver 4.19.2.4 para proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Tabela 4.12: Conversão dos valores do fator K


Sistema internacional Unidade inglesa
80 5,6
115 8,0
160 11,2
200 14,0
360 25,0
Tabela 4.13: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-suportes simples ou duplas de líquidos em
recipientes metálicos, recipientes intermediários para granel metálicos e tanques portáteis metálicos

Proteção por chuveiro de


Proteção por chuveiros de teto
níveis intermediários
Tipo Altura Altura
e capacidade máxima de máxima Vazão
Chuveiros Projeto Chuveiros Leiaute Notas
do recipiente armazenamento do teto (L/min)
(L) (m) (m)
Densidade Área
Tipo Resposta Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Recipiente do tipo sem alívio de pressão - Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
4,8 9,0 K ≥ 160 QR (HT) 24,4 186 K ≥ 80 QR (OT) 114 A 1, 2, 7
≤4 SR ou QR
6,0 9,0 K ≥ 160 (HT)
24,4 186 K ≥ 80 QR (OT) 114 B 1, 2, 7

SR ou QR
≤20 7,5 9,0 K ≥ 115 (HT)
12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 C 1, 7

QR ou SR
>20 e ≤ 250 7,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 16,3 280 K ≥ 80
(OT)
114 E 1, 7

Recipientes do tipo sem alívio de pressão - Líquidos da classe IIIB


SR ou QR
≤20 12,0 15,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 3, 7
(HT)
>20 e ≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 3, 7
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K ≥ 160
Não são requeridos chuveiros de
4,2 5,4 Somente QR (HT) 26,4 186 4
níveis intermediários
<20 pendente
SR ou QR
7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 5, 7
(HT)
>20 e ≤ 250 7,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 F 1, 7
Tanques
QR ou SR
portáteis e 7,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 K ≥ 80 114 E 1, 7
(OT)
IBC
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos da classe IIIB
SR ou QR
≤ 20 12,0 15,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 7
(HT)
>20 e ≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 3, 7
Tanques
portáteis e 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 QR (OT) 114 D 1, 6, 7
IBC
Notas:
1) Onde apenas um nível de chuveiros de nível intermediário for previsto, o cálculo deve incluir os oito chuveiros hidraulicamente mais remotos; onde dois níveis
de chuveiros de nível intermediário forem previstos, o cálculo deve incluir os seis chuveiros hidraulicamente mais remotos, em cada um dos dois níveis; Onde três
ou mais níveis de chuveiros intermediários forem previstos, o cálculo deverá incluir os seis chuveiros hidraulicamente mais remotos, em cada um dos três níveis
superiores.
2) Proteção para prateleiras sem papelão ou não sólidas de até 2,0 m e armazenando sobre estrados em estruturas-suporte; materiais das prateleiras, telas
abertas de arame ou ripas de madeira de 50 mm x 150 mm com espaço mínimo de 50 mm entre elas.
3) Para chuveiros de teto com K maior ou igual a 115, deve-se aumentar a densidade para 24,4 L/min/m², se houver mais de um nível de armazenamento acima
do nível superior dos chuveiros de níveis intermediários.
4) Estruturas-suporte de fileiras duplas com no máximo 1,8 m de largura.
5) Para chuveiros de teto com K maior ou igual a 115, deve-se aumentar a densidade para 24,4 L/min/m² sobre uma área de 186 m², se houver mais de um nível
de armazenamento acima do nível superior dos chuveiros de níveis intermediários.
6) Reduzir o espaçamento entre os chuveiros de níveis intermediários para no máximo 2,7 m (referido aos centros dos chuveiros).
7) A pressão mínima de descarga dos chuveiros de nível intermediário deve ser, no mínimo, de 0,7 bar (10 psi).
Tabela 4.14: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de armazenamento paletizado e empilhado de líquidos
em recipientes metálicos, recipientes intermediários para granel metálicos e tanques portáteis metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade Altura máxima de Altura máxima
Chuveiros Projeto
do recipiente armazenamento do teto Notas
(L) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR
1,2 5,4 K ≥ 115 8,5 140 -
(HT)
SR ou QR
≤ 20 1,5 5,4 K ≥ 115 12,2 280 -
(HT)
1,9 9,0 K ≥ 160 QR (HT) 18,3 280 -

>20 e ≤ 250 1,5 5,4 K ≥ 160 SR (HT) 16,3 280 -

Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IIIB


SR ou QR
≤ 20 5,4 9,0 K ≥ 115 10,2 280 -
(HT)
3,0 6,0 K ≥ 115 SR (HT) 10,2 280 -
>20 e ≤ 250
5,4 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 14,2 280 -

Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K ≥ 160
≤ 20 3,6 9,0 só pen- QR (HT) 24,4 280 1
dente
1,5 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 16,3 280 -
>20 e ≤ 250
1,9 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 2
Uma altura
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 -
Tanques portáteis e (sem empilhamento)
IBC Duas alturas
9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 -
(com empilhamento)
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IIIB
SR ou QR
≤ 20 5,4 9,0 K ≥ 115 10,2 280 -
(HT)
3,0 6,0 K ≥ 115 SR (HT) 10,2 280 -
> 120 e ≤ 250
5,4 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 14,2 280 -
Uma altura
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 10,2 280 -
Tanques portáteis e (sem empilhamento)
IBC Duas alturas
9,0 K ≥ 160 SR (HT) 20,3 280 -
(com empilhamento)
Notas:
1) Os chuveiros devem ser hidraulicamente calculados para suprir uma densidade de 32,5 L/min/m² em uma área de 90 m².
2) Tambores devem ser colocados sobre paletes abertos para permitir o alívio de pressão sobre tambores nos níveis inferiores (não é permitido o empilhamento
tambor sobre tambor, sem palete aberto).
Tabela 4.15: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma de estruturas-suporte simples ou duplas ar-
mazenando líquidos em recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
Proteção para chuveiros de níveis
Tipo e Proteção por chuveiros de teto
Altura intermediários
Altura máxima de
capacidade do máxima
armazenamento Chuveiros Projeto Chuveiros Notas
recipiente do teto Vazão
(m) Leiaute
(L) (m) Densidade (L/min)
Tipo Resposta Área Tipo Resposta
(L/min/m²)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR QR ou SR 1, 2, 4
≤ 20 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 114 C
(HT) (OT) e5
QR ou SR 1, 3, 4
>20 e ≤ 250 7,5 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 114 C
(OT) e5
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IIIB
QR ou SR
≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 186 K ≥ 80 114 D 1e5
(OT)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos de classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR QR ou SR 1, 2, 4
≤ 20 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 186 K ≥ 80 114 D
(HT) (OT) e5
>20 e ≤ 250,
QR ou SR 1, 3, 4
Tanques 7,5 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 K ≥ 80 114 D
(OT) e5
portáteis e IBC
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos de classe IIIB
QR ou SR
≤ 250 12,0 15,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 186 K ≥ 80 114 D 1e5
(OT)
Notas:
1) Projeto de chuveiros automáticos de níveis intermediários, baseado nos seis chuveiros hidraulicamente mais remotos em cada um dos três níveis superiores.
2) A área de projeto pode ser reduzida para 140 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma, instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
3) A área de projeto pode ser reduzida para 186 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma, instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
4) O projeto hidráulico do sistema de chuveiros de níveis intermediários pode ser reduzido para três chuveiros operando por nível, com três níveis operando simul-
taneamente, quando for um sistema de chuveiros pré-misturado de água-espuma projetado de acordo com a NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
5) A pressão mínima nos chuveiros automáticos de nível intermediário deve ser, no mínimo, de 0,7 bar (10 psi).

Tabela 4.16: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma de armazenamento paletizado ou empilhado
de líquidos em recipientes metálicos, em tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade do reci- Altura máxima de armaze- Altura máxima Chuveiros Projeto
Notas
piente (L) namento (m) do teto (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
≤ 20
SR ou QR
Acondicionado em caixas de 3,3 9,0 K ≥ 160 16,3 280 1
(HT)
papelão acartonado
≤ 20
Não acondicionado em cai- SR ou QR
3,6 9,0 K ≥ 115 12,2 280 1
xas de papelão não acarto- (HT)
nado
1,5 (uma altura)
>20 e ≤ 250 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 80 1
(sem empilhamento)
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
1,9 (duas alturas)
9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280 2e3
(com empilhamento)
3,0 (três alturas)
>20 e ≤ 250 10,0 K ≥ 160 SR (HT) 18,3 280 2e3
(com empilhamento)
4,2 (quatro alturas)
10,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 2e3
(com empilhamento)
Uma ou duas alturas
Tanques portáteis e IBC 9,0 K ≥ 115 SR (HT) 12,2 280
(com empilhamento)
Notas:
1) A área do projeto pode ser reduzida para 186 m² quando for usado sistema pré-misturado de água-espuma instalado de acordo com a NFPA 16 e mantido de
acordo com a NFPA 25.
2) São requeridos dois dispositivos de alívio de pressão, no mínimo de 20 mm e de 50 mm, em recipientes com capacidade superior a 23 L.
3) Tambores colocados sobre paletes ranhurados abertos, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores, dos níveis inferiores.
Tabela 4.17: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-suporte de fileiras simples, duplas ou múlti-
plas para o armazenamento de líquido de classe IIIB
Largura Largura Proteção por
Ponto de fulgor Capacidade Altura máxima Altura chuveiros
mínima da
(Método de do recipiente de máxima
Embalagem do estrutura- Chuveiros
vaso fechado) ou do IBC armazenamento do teto
corredor -suporte de teto Projeto
(°C) (L) (m) (m)
(m) (m) tipo
Recipientes de
plástico Ver item
acondicionados em 4.20.7
≥ 93 °C ≤ 20 Ilimitada Ilimitada 1,2 Qualquer Qualquer
caixas de papelão Esquema
acartonado ou não "A"
acartonado
Saco plástico
Ver item
flexível no interior de
4.20.7.3
≥ 190 °C ≤ 1000 IBC de papelão 8,4 9,0 2,4 Qualquer Qualquer
Esquema
corrugado
"C"
(ver nota 1)

Saco plástico Ver item


flexível no interior de 4.20.7.3
≥ 190 °C ≤ 25 Ilimitada Ilimitada 2,4 Qualquer Qualquer
caixa de papelão Esquema
corrugado "C"

Nota:
1) construção do recipiente intermediário para granel deve ter no mínimo oito camadas de papelão com espessura nominal mínima de 38 mm em qualquer lado da
embalagem.

Tabela 4.18: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de recipientes metálicos armazenados em prateleiras
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade Altura máxima Altura máxima Chuveiros Projeto
do recipiente de armazenamento do teto Notas
(L) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
≤ 5 do tipo SR ou QR
1,8 5,4 K≥115 7,7 140 1e2
sem alívio de pressão (HT)
Notas:
1) Admitida prateleira dupla, de no máximo 600 mm de profundidade em cada uma das fileiras, desde que estas estejam separadas entre si por um fundo.
2) A largura mínima dos corredores não pode ser inferior a 1,5 m.

Tabela 4.19: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-suporte simples ou duplas armazenando
líquidos miscíveis em água em recipientes de vidro ou de plástico
Altura máxima de Altura máxima Proteção por chuveiros
Tipo e capacidade
armazenamento do teto Proteção por chuveiros de Proteção por chuveiros e Notas
do recipiente
(m) (m) teto níveis intermediários
0,5 kg
Ver item 4.20.7 Ver item 4.20.7
Acondicionado em caixas Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema "A" Esquema "A"
de papelão acartonado
≤5L
Ver item 4.20.7.2 Ver item 4.20.7.2
Acondicionado em caixas Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema "B" Esquema "B"
de papelão acartonado
≤ 250 L
Acondicionado em caixas Ver item 4.20.7.2 Ver item 4.20.7.2
7,5 9,0 1e2
de papelão acartonado ou Esquema "B" Esquema "B"
não acartonado
Notas:
1) Largura mínima dos corredores para todos os casos: 2,4 m.
2) Largura máxima da estrutura-suporte para todos os casos: 2,7 m.
Tabela 4.20: Critérios de projeto para armazenamento de líquidos paletizado ou em estruturas-suporte de fileiras simples e duplas
para recipientes metálicos do tipo com alivio de pressão paletizados
Proteção por chuveiro de Proteção por chuveiros de níveis inter-
teto mediários
Tipo Altura máxima Altura
Projeto Chuveiros Vazão
e capacidade do máxima
(número de mínima Notas
do recipiente armazenamento do teto Tipo de
(L) (m) (m) chuveiros à no Leiaute
chuveiro Tipo Resposta
pressão último
padrão) chuveiro
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,0 m e corredores com
largura mínima de 2,30 m
Pendente
12 chuveiros à 1, 2,
≤ 20 tipo ESFR
4,2 7,2 pressão de 3,4 K160 QR (OT) 136 lpm G 3, 4, 5
acondicionados K ≥ 200
bar e6
em caixas (OT)
de papelão Pendente
acartonado ou 12 chuveiros à 2, 3,
tipo ESFR Não é requerida proteção por chuveiros de
não acartonado 4,2 7,2 pressão de 4, 5 e
K ≥ 360 níveis intermediários
1,72 bar 6
(OT)
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,70 m e corredores com
largura mínima de 2,40 m
≤ 5 somente,
Pendente
acondicionado 12 Chuveiros à
tipo ESFR Não é requerida proteção por chuveiros de
em caixas 6,0 9,0 pressão de 5,2 -
K ≥ 200 níveis intermediários
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 5 somente
Pendente
acondicionado 12 chuveiros à
tipo ESFR 1, 2 e
em caixas 7,5 9,0 pressão de 3,4 K 115 QR (OT) 117 lpm H
K ≥ 200 5
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 20 acondicio-
Pendente
nado em caixas 12 chuveiros à
tipo ESFR 1, 2 e
de papelão 7,5 9,0 pressão de 5,2 K115 QR (OT) 167 lpm I
K ≥ 200 5
acartonado ou bar
(OT)
não acartonado
Líquidos da Classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento paletizado com corredores com largura mínima de 2,30 m
≤ 5 somente
Pendente
acondicionado 12 chuveiros à
tipo ESFR
em caixas 2,4 9,0 pressão de 3,4 - - - - -
K ≥ 200
de papelão bar
(OT)
acartonado
≤ 20 acondicio-
Pendente
nado em caixas 12 chuveiros à
tipo ESFR
de papelão 3,6 9,0 pressão de 5,2 - - - - -
K ≥ 200
acartonado ou bar
(OT)
não acartonado
Notas:
1) A demanda de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários é baseada na operação simultânea dos chuveiros automáticos hidrauli-
camente mais desfavoráveis, como a seguir:
a. 7 chuveiros automáticos onde estiverem instalados apenas em um nível intermediário;
b. 14 chuveiros automáticos (7 em cada um dos dois níveis superiores) quando mais de um nível intermediário for instalado.
2) A pressão de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários deve ser balanceada com a pressão dos chuveiros automáticos de teto
em seus pontos de conexão, bem como a demanda de água deve ser somada.
3) Recipientes com capacidade igual ou inferior a 5,0 L não precisam ser do tipo com alívio de pressão.
4) Prever um vão transversal mínimo de 75 mm junto aos montantes verticais da estrutura suporte.
5) Para os líquidos de classe IIIB, ver também a Tabela 4.17.
6) As estruturas-suporte podem possuir prateleiras construídas de malhas de arame nos níveis inferiores.
7) A pressão mínima nos chuveiros de níveis intermediários é de 0,7 bar (10 psi)
Tabela 4.21: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de armazenamento paletizado de líquidos de classes II e
III em recipientes intermediários para granel, rígidos e não metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Capacidade Altura máxima Altura máxima
máxima de armazenamento do teto Chuveiros Projeto Notas
(L) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
Uma altura
3.000 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 18,3 280 1e2
(sem empilhamento)
Duas alturas
3.000 9,0 K ≥ 160 SR (HT) 24,4 280 1,2 e 3
(com empilhamento)
Notas:
1) Proteção por chuveiros automáticos de espuma pode ser utilizada em substituição à proteção por chuveiros automáticos de água, desde que sejam adotados os
mesmos critérios do projeto.
2) IBC rígidos e não metálicos que tenham sido submetidos a um ensaio-padrão de fogo, que tenham demonstrado desempenho satisfatório e que sejam identificados
como ensaiados e aprovados, de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou UL 2368.
3) A pressão de operação dos chuveiros automáticos deve ser no mínimo de 2,1 bar (30 psi).

Tabela 4.22: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de armazenamento em estruturas-suporte de fileira sim-
ples ou dupla de líquidos de classe II e III em recipientes intermediários para granel, rígidos e não metálicos aprovados
Altura máxima Altura máxima Proteção por chuveiros de teto
Capacidade máxima
do armazenamento do teto Notas
(L) Tipo Projeto
(m) (m)
Tipo spray
3.000 7,5 9,0 Ver item 4.20.7.2 1, 2 e 3
Esquema “B”
Notas:
1) IBC rígidos e não metálicos que tenham sido submetidos a um ensaio-padrão de fogo, que tenham demonstrado desempenho satisfatório e que sejam identifi-
cados como ensaiados e aprovados, de acordo com Norma Brasileira aplicável ou recomenda-se a UL 2368.
2) Largura máxima da estrutura-suporte: 2,70 m.
3) Largura mínima dos corredores: 2,40 m.

Tabela 4.23: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para armazenamento de resinas de poliéster insaturado,
paletizado ou empilhado, em recipientes metálicos
Proteção por chuveiro de teto Notas
Altura máxima de Altura máxima
Capacidade Chuveiros Projeto
armazenamento do teto
(L) Densidade Área
(m) (m) Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
SR,
≥ 20 e ≤ 250 3,0 10,0 K ≥ 160 18,3 280 1, 2 e 3
(OT ou HT)
Notas:
1) Tambores colocados sobre estrados ranhurados, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores situados nos níveis inferiores.
2) As áreas de armazenamento contendo resinas de poliéster insaturado não podem situar-se na mesma bacia de contenção ou próximas às áreas de canais de
drenagem de outros líquidos de classe I ou II, a menos que sejam protegidas como estes líquidos.
3) Os dispositivos e alívio de pressão de 20 mm e 50 mm, listados e certificados, são requeridos para recipientes cujas capacidades sejam maiores que 25 L.

Tabela 4.24: Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para armazenamento paletizado ou empilhado de recipi-
entes em plástico ou vidro contendo líquidos miscíveis
Proteção por chuveiros de teto
Capacidade e tipo do Altura máxima de Altura máxima Chuveiros Projeto
recipiente armazenamento do teto Notas
(kg) (m) (m) Densidade Área
Tipo Resposta
(L/min/m²) (m²)
≤ 0,25 1,5 11,4 K ≥ 160 QR (OT) 19,1 186 -
Tabela 4.25: Linhas de espuma para armazenamento fraciona- Tabela 4.27: Linhas de espuma para armazenamento fraciona-
do em áreas abertas do em áreas fechadas

Tabela 4.28: Linhas de resfriamento para armazenamento


Tabela 4.26: Linhas de resfriamento para armazenamento
fracionado em áreas fechadas
fracionado em áreas abertas

Figura 4.1: Viscosidade versus concentração porcentual em massa de componente inflamável ou combustível.
Figura 4.2 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipientes metálicos contendo líquidos miscíveis e não miscíveis
em água – Inflamável e combustível
Figura 4.3 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipiente não metálico contendo líquidos miscíveis e não miscí-
veis em água – Inflamável e combustível
Figura 4.4 – Árvore de decisão para o critério de proteção contra incêndio para líquidos inflamáveis e combustíveis miscíveis em
água contidos em recipientes não metálicos
Figura 4.5 – Contenção de derramamentos e controle de dispersão de líquidos em áreas de armazenamento protegido
Nota:
▼Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.

Figura 4.6: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única Esquema de projeto “A”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor longitudinais, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.

Figura 4.7: Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto “A”
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.8: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de múltiplas fileiras – Esquema de projeto “A”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.9: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única Esquema de projeto “B” – Chuveiros no centro
da estrutura.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.10: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto “B” – Chuveiros volta-
dos para a estrutura.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.11: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto “B”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.12: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto "C".

(continua)
Continuação

Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.12 Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única – Esquema de projeto "C".
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.13: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Esquema de projeto "C".
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de face, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.
▼ Chuveiros automáticos de corredor, chuveiros-spray, resposta rápida (QR) K 115.

Figura 4.14: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de múltiplas fileiras – Esquema de projeto “C”.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 160.

Figura 4.15: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute "G”.
Nota:
▼ e ▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.16: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “I”- Opção # 1.
Nota:
▼Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.17: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “I” - Opção # 2.
Nota:
▼ e ▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.18: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “H” - Opção # 1.
Nota:
▼ Chuveiros automáticos de níveis intermediários, chuveiros-spray, resposta rápida (QR), K 115.

Figura 4.19: Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla – Leiaute “H” - Opção # 2.
Figura 4.20: Esquema geral para controle de derramamentos de líquidos em armazéns.

Figura 4.21: Vista em planta de controle de líquidos em armazéns.

Figura 4.22: Detalhes do projeto de drenagem de canaletas.


Figura 4.23: Arranjo típico de drenos de piso.
Figura 4.24: Detalhes de purgador selado por líquido.

Figura 4.25: Exemplos das várias áreas internas de armazenamento de líquidos.


Figura 4.26: Leiaute A com base no item 4.20.6.1.13, “a”.
Figura 4.27: Leiaute B com base no item 4.20.6.1.13, “b”.
Figura 4.28: Leiaute C com base no item 4.20.6.1.13, “c”.
Figura 4.29: Leiaute D com base no item 4.20.6.1.13, “d”.
Figura 4.30: Leiaute E com base no item 4.20.6.1.13, “e”.
Figura 4.31: Leiaute F com base no item 4.20.6.1.13, “f”.
5 OPERAÇÕES tegido conforme ocupação principal;
5.1 Objetivos b. pesquisa e ensaios ou processos experimentais;

5.1.1 O item 5 desta Instrução Técnica aplica-se a: c. postos (revendedor ou abastecimento) maríti-
mos/fluviais;
a. locais onde operações de processamento ou utilização
de líquidos inflamáveis e combustíveis sejam a principal d. cais ou píer que manuseiem gases liquefeitos de petró-
atividade. leo;

b. provisões deste item 5 que não proíbem o uso de tan- e. marinas;


ques portáteis e IBC para o abastecimento de líquidos in- f. caminhões-tanque, vagões-tanque, navios-tanque ou
flamáveis ou combustíveis em tanques de equipamentos compartimentos de navios ou barcaças, equipamentos
motorizados em locais não acessíveis ao público, onde em plantas de gás ou sistemas de distribuição de gás
tal uso seja aceitável pelas autoridades competentes; para gás natural ou manufaturado ou cilindros de gás
c. locais onde os líquidos inflamáveis e combustíveis são comprimido ou liquefeito;
manuseados, envasados, transferidos ou utilizados, in- g. trepanação a quente;
clusive nas áreas de processo;
h. entrada em um tanque ou recipiente que contenha uma
d. manuseio e utilização de líquidos inflamáveis e combus- atmosfera inerte.
tíveis em operações específicas como: sistema de trans-
ferência de calor; sistemas de recuperação e processa- 5.2 Instalações de processamento
mento de vapores de produtos, onde as fontes de vapo-
5.2.1 Requisitos gerais
res operam a uma pressão desde o vácuo até a pressão
manométrica de 0,069 bar ou onde houver risco poten- 5.2.1.1 Sem prejuízo do contido na Tabela 7 do Decreto
cial de formação de misturas de vapores inflamáveis e Estadual 63.911/18 para a proteção das áreas contidas em
unidades de destilação de solventes; porões e subsolos, aplica-se o contido neste item para a pro-
teção dos líquidos envolvidos em processos.
e. operações que envolvam o carregamento ou descarre-
gamento de vagões-tanque e caminhões-tanque e áreas 5.2.1.2 As operações de processamento de líquidos inflamá-
das instalações onde tais operações sejam realizadas; veis e combustíveis devem ser localizadas e operadas de
forma que, em caso de incêndio ou explosão, não constituam
f. todos os tipos de operações no cais ou píer, cujo objetivo
risco à vida, ao meio ambiente, à propriedade de terceiros ou
principal seja a transferência de grandes volumes de lí-
a edificações e instalações importantes localizadas na mesma
quidos inflamáveis e combustíveis a granel, conforme
planta.
definido nos itens 1.4.15 e 1.4.50;
5.2.1.3 Requisitos específicos dependem de riscos inerentes
g. riscos associados ao armazenamento, processamento,
a determinada operação, incluindo as propriedades dos líqui-
manuseio e utilização de líquidos, e também quando fo-
dos que devem ser processados a temperaturas e pressões
rem especificamente referenciados por qualquer subitem
de operação e capacidade de controlar qualquer vazamento
do item 5 desta instrução técnica;
de líquido ou vapor e incidentes de incêndio que possam
h. gerenciamento utilizado para identificar, avaliar e contro- ocorrer.
lar os riscos envolvidos no processamento e manuseio
5.2.1.4 O conjunto de alguns fatores envolvidos deve ser
de líquidos inflamáveis e combustíveis. Estes riscos in-
baseado em boas práticas de engenharia e gerenciamento,
cluem, mas não se limitam a preparação, separação, pu-
para se estabelecerem requisitos adequados de projeto e
rificação e mudança de estado, de energia contida ou
operações.
composição;
5.2.1.5 As instalações de processos devem estar de acordo
i. gerenciamento usado para identificar, avaliar e controlar
com os requisitos aplicáveis para operações específicas con-
a segurança patrimonial dos riscos envolvidos no pro-
tidas nos itens 5.3 e 5.4.
cessamento e manuseio de líquidos inflamáveis e com-
bustíveis. Estes riscos incluem, mas não são limitados à 5.2.1.6 Instalações de processos devem estar de acordo com
vulnerabilidade a atos terroristas ou outros ataques mali- os requisitos aplicáveis aos procedimentos e práticas de pre-
ciosos; venção contra incêndio e explosão e gerenciamento de risco,
conforme item 5.9.
j. controle dos riscos da eletricidade estática e prover um
meio pelo qual as cargas elétricas, separadas por qual- 5.2.1.7 O processamento e manuseio de líquidos de classe II
quer que seja a causa, possam ser recombinadas ade- e de classe III, aquecidos a temperaturas iguais ou superiores
quadamente antes que ocorram descargas; aos seus pontos de fulgor, devem seguir os requisitos para
líquidos de classe I, a menos que uma avaliação de engenha-
k. resguardar as operações em tanques ou recipientes, na
ria aprovada por Comissão Técnica, conduzida de acordo
pressão atmosférica, que contenham ou tenham contido
com o item 5.9 justifique o atendimento aos requisitos para
líquidos inflamáveis ou combustíveis ou outras substân-
alguma outra classe de líquido.
cias perigosas, seus vapores ou seus resíduos.
5.2.1.8 Quando através de um processo se aquece um líqui-
5.1.2 O item 5 desta Instrução Técnica não se aplica a:
do à temperatura igual ou superior ao seu ponto de fulgor,
a. instalação de processo ou a qualquer sistema com ca- deve-se proceder conforme a seguir:
pacidade total igual ou inferior a 250 L, devendo ser pro-
a. o vaso de processo deve permanecer fechado no interior sive no lado oposto da via pública ou próxima de outra edifi-
da sala na qual esteja situado e ventilado para o exterior cação na mesma propriedade, os tanques ou vasos devem
da edificação; situar-se a distância mínima de 7,5 m e a parede deverá pos-
suir resistência ao fogo de, no mínimo, 120 min. Se a parede
b. se o vaso necessitar ser aberto para adicionarem-se in-
exterior for parede cega que tenha uma resistência ao fogo de
gredientes, a ventilação da sala deverá atender aos re-
no mínimo 4 h, todas as distâncias requeridas pela Tabela 5.1
quisitos do item 5.2.7 e o controle de aquecimento do
podem ser desconsideradas.
processo deverá estar interligado com a ventilação, de
forma que o processo de aquecimento seja interrompido, 5.2.2.5 Outros equipamentos de processamento de líquidos,
se a ventilação falhar ou for desligada; como bombas, fornos, filtros, trocadores de calor etc., não
podem ser instalados a menos de 7,5 m dos limites de propri-
c. o vaso de processo deve ser equipado com dispositivo
edade, desde que na área adjacente haja ou possa haver
de controle de temperatura para limitar o aquecimento
construção, inclusive no lado oposto da via pública ou de
excessivo do líquido e a subsequente liberação de vapo-
edificação mais próxima dentro da mesma propriedade e que
res;
não seja parte integrante do processo. Se a parede exterior
d. se um meio de transferência de calor for utilizado para for uma parede cega, que tenha resistência ao fogo de no
aquecer o líquido e o fluido de transferência de calor pu- mínimo 4 h, todas as distâncias requeridas neste item podem
der aquecer o líquido até seu ponto de ebulição, nos ca- ser desconsideradas.
sos de falha do processo ou do controle de temperatura
5.2.2.6 Equipamento de processamento para o manuseio de
no aquecimento, deve ser previsto um controle redun-
líquidos instáveis deve ser separado de outros equipamentos
dante do excesso da temperatura.
ou instalações que usem ou manuseiem líquidos por uma das
5.2.1.9 Os líquidos combustíveis classe IIIB aquecidos à seguintes alternativas:
temperatura superior ou igual a 60 ºC devem atender aos
a. um espaçamento livre de 7,5 m;
requisitos da classe IIIA.
b. por uma parede com resistência ao fogo de no mínimo
5.2.1.10 Para as restrições ao emprego deste item 5, ver
120 min e que apresente resistência a explosão de acor-
itens 5.1.1 e 5.1.2.
do com a Norma Brasileira específica ou, na inexistência,
5.2.1.11 As disposições deste item 5 não se aplicam as edifi- conforme NFPA 69.
cações, aos equipamentos, as estruturas ou instalações já
5.2.3 Acessos
existentes ou aprovadas para a construção ou instalação
antes da data da publicação desta Instrução Técnica. Nestes 5.2.3.1 Cada unidade de processo ou edificação que conte-
casos, devem ser evidenciadas as normas vigentes, na época nha equipamentos de processamento de líquidos deve ter
do fato, para as edificações, equipamentos, estruturas ou acesso pelo menos por um lado ligado diretamente a uma
instalações já existentes ou aprovadas. Contudo, as reformas área externa, para permitir o combate e o controle de incên-
que gerem o agravamento do risco incêndio, iniciadas a partir dios.
da data da publicação desta Instrução Técnica, devem aten-
der a presente norma. 5.2.4 Requisitos de construção

5.2.2 Localização de vasos e equipamentos de processo 5.2.4.1 As edificações ou estruturas que abriguem operações
com líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser construí-
5.2.2.1 Os vasos e os equipamentos de processamento de das de forma consistente com as operações que ali forem
líquidos devem ser localizados de acordo com os requisitos conduzidas e com as classes dos líquidos manuseados. A
mencionados em 5.2.2.2 a 5.2.2.6. construção de edificações ou estruturas de processo nas
quais forem manuseados líquidos deve atender aos requisitos
5.2.2.2 Os vasos e os equipamentos de processamento e as
da Tabela 5.2.
edificações contendo vasos ou tanques devem ser locados de
tal forma que um incêndio envolvendo os equipamentos não 5.2.4.2 Para edificações ou estruturas que não tenham prote-
constitua exposição perigosa para as outras atividades ou ções por chuveiros automáticos, as distâncias de separação
ocupações. devem ser as indicadas na Tabela 5.2, mas não podem ser
inferiores às distâncias indicadas na Tabela 5.1.
5.2.2.3 A distância mínima de um vaso ou tanque de proces-
samento ao limite da propriedade, desde que na área adja- 5.2.4.3 Edificações ou estruturas utilizadas unicamente para
cente haja ou possa haver construção, inclusive no lado opos- abrigar equipamentos para mistura, dosagem ou envasamen-
to da via pública, do lado mais próximo de uma via de circula- to de líquidos de classe IIIB, podem ser liberadas para serem
ção interna ou a uma edificação situada na mesma proprieda- construídas com materiais combustíveis, desde que não ul-
de, deve atender ao seguinte: trapassem 750 m² de área total construída e possuam prote-
ção da estrutura que atenda o TRRF.
a. estar de acordo com a Tabela 5.1;
5.2.4.4 Edificações ou estruturas utilizadas para processar ou
b. ser determinada a partir de avaliação adequada de en-
manusear líquidos onde as quantidades de líquidos não ex-
genharia do processo, seguida de aplicação correta de
cedam 1.400 L de líquidos de classe I e de classe II e 2.800 L
um projeto de proteção contra incêndios, inclusive alar-
de líquidos de classe IIIA podem ser construídas por materiais
mes sonoros e adequada aplicação dos princípios de
combustíveis respeitando o TRRF, desde que não ultrapasse
engenharia de processo.
750 m² de área total construída e possuam proteção da estru-
5.2.2.4 Quando vasos ou equipamentos de processo estive- tura que atenda o TRRF.
rem localizados no interior da edificação industrial, que tenha
5.2.4.5 As estruturas das edificações e os apoios dos vasos e
uma parede faceando com a divisa da propriedade, desde
equipamentos de processamento devem ser protegidos por
que na área adjacente haja ou possa haver construção, inclu-
um ou mais dos requisitos a seguir: adjacentes.
a. drenagem para local seguro, evitando o acúmulo de lí- 5.2.6.3 O sistema de contenção interna para vazamentos
quidos sob vasos ou equipamentos, ou ao redor de pode ser provido pelas seguintes alternativas:
componentes estruturais da edificação;
a. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e
b. construção resistente ao fogo, conforme IT 08 – Resis- estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre-
tência ao fogo dos elementos de construção; nagem para o exterior;
c. acabamento incombustível; b. soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e
d. sistemas de Water Spray, projetados e instalados de estanques, com no mínimo 0,15 m de altura e com dre-
acordo com Norma Brasileira específica ou, na inexis- nagem para caixas internas;
tência desta conforme NFPA 15. c. canaletas abertas ou com grades ou pisos com caimen-
5.2.4.6 Os líquidos de classe I não podem ser manuseados to conectados a um sistema de drenagem;
nem utilizados em porões. d. aberturas nas paredes que descarreguem para um sis-
tema de drenagem.
5.2.4.6.1 Se os líquidos de classe I forem manuseados ou
utilizados, na superfície, dentro de edificações com porões ou 5.2.6.3.1 Onde soleiras, guias, rampas ou lombadas forem
com poços fechados, para onde os vapores inflamáveis pos- adotados, a altura apropriada depende de inúmeros fatores,
sam deslocar-se, as áreas subterrâneas devem ser projeta- incluindo volume do maior conjunto de vasos ou equipamen-
das com ventilação mecânica, adequada à área classificada, tos comunicantes.
para evitar acúmulo de vapores inflamáveis.
5.2.6.4 O sistema de drenagem deve conduzir o produto
5.2.4.6.2 Devem ser previstos meios para evitar que os líqui- vazado para uma bacia de contenção externa em conformi-
dos vazados escoem para os porões. dade com o item 2.3.7.2.
5.2.4.7 Deve ser provida ventilação para eliminar fumaça e 5.2.6.4.1 A bacia de contenção externa deve conter a soma
calor, a fim de facilitar o acesso para o combate ao incêndio. do volume do maior conjunto de vasos ou equipamentos
comunicantes e do volume de água para combate a incêndio
5.2.4.8 As áreas devem ter saídas convenientemente locali-
pelo tempo mínimo de 10 min.
zadas, para evitar que as pessoas fiquem retidas em casos
de incêndio. 5.2.6.4.2 Não será considerado no volume descrito no item
anterior o sistema de hidrantes previsto para edificações
5.2.4.9 As saídas não podem estar expostas aos sistemas de
isentas de espuma e resfriamento.
drenagem, conforme descrito em 5.2.6.
5.2.6.4.3 A drenagem deve prever capacidade suficiente para
5.2.4.10 As rotas de saída devem ser projetadas conforme
escoar volume do maior conjunto de vasos ou equipamentos
IT-11.
comunicantes e a descarga da água proveniente dos siste-
5.2.4.11 As passagens e corredores devem ser mantidos mas de combate a incêndio.
livres para facilitar a movimentação de pessoas e dos equi-
5.2.6.4.4 Deve ser previsto no mínimo um sifão corta-fogo no
pamentos de combate a incêndio.
sistema de drenagem, conforme Figuras 4.20 e 4.22.
5.2.4.12 Áreas internas, onde líquidos de classe IA ou líqui-
5.2.6.4.5 Quando a bacia de contenção possuir mais de 20
dos instáveis forem manuseados, devem ser projetadas de
m³, esta deverá ser protegida por um sistema de espuma, por
forma a resistir à chama direta, liberação de gases de com-
linhas manuais, canhões monitores ou câmaras de espuma
bustão e às pressões resultantes de uma deflagração, de
com taxa mínima de aplicação 6,5 lpm/m² ou 200 lpm, o que
forma a proteger edificações e áreas ocupadas, através da
for maior, e tempo mínimo de aplicação de 20 min.
adoção de uma construção com danos minimizados, pela
aplicação de Norma Brasileira ou, na inexistência desta, re- 5.2.6.4.6 A bacia de contenção externa poderá ser aberta ou
comenda-se a NFPA 68. fechada, sendo que quando fechada a proteção por espuma
deverá ser feita por meio de câmara de espuma.
5.2.4.12.1 O projeto de construção com danos minimizados
deve estar de acordo com normas reconhecidas e ser apre- 5.2.6.4.6.1 Outras formas de proteção por espuma para bacia
sentado para análise pelo Corpo dos Bombeiros por Comis- de contenção fechada poderão ser apresentadas comprovan-
são Técnica. do a eficiência do sistema.
5.2.5 Sistemas elétricos 5.2.6.4.6.2 A demanda do sistema de espuma da bacia de
contenção não necessita ser somada a demanda dos demais
5.2.5.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos,
sistemas se esta for isolada dos demais riscos por distância
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6. mínima de 15 m ou se esta for subterrânea conforme item
1.4.83.
5.2.6 Contenções e drenagem
5.2.6.5 Onde forem processados líquidos inflamáveis e com-
5.2.6.1 As áreas de processos devem possuir sistema de
bustíveis, sob condições de emergência, para as áreas onde
contenção interna, sistema de drenagem e contenção exter-
não haja armazenamento de líquidos inflamáveis ou combus-
na, devendo haver válvula de paragem no sistema de drena-
tíveis, para as rotas de fuga ou edificações adjacentes.
gem localizada na área externa da edificação.
5.2.6.6 Podem ser omitidos os sistemas de contenção e de
5.2.6.2 Áreas de armazenamento devem ser projetadas e
drenagem, se forem processadas somente resinas de poliés-
operadas de forma a prevenir a descarga de líquidos em
ter insaturado, com menos de 50 % em peso de líquidos de
cursos d’água públicos, esgotos públicos ou em propriedades
classe IC, classe II ou classe IIIA, e as instalações forem
protegidas por sistema Water Spray, projetados e instalados dade.
de acordo com Norma Brasileira específica ou, na inexistência
5.2.8 Equipamentos e vasos de processos
desta, conforme NFPA 15.
5.2.7 Ventilação 5.2.8.1 Os equipamentos e os vasos de processos devem ser
projetados e instalados de forma a prevenir vazamento não
5.2.7.1 As áreas de processamento fechadas, onde forem intencional de líquidos e vapores, para minimizar a quantida-
manuseados ou utilizados líquidos de classe I, ou classe II e de de vazamento, na eventualidade de uma liberação aciden-
classe III aquecidos a temperaturas iguais ou acima dos seus tal.
pontos de fulgor, devem ser ventiladas a uma taxa suficiente
para manter a concentração de vapores dentro da área, abai- 5.2.9 Sistema de proteção por espuma
xo de 25 % do limite inferior de inflamabilidade ou explosivi- 5.2.9.1 Deve haver estoque de reserva de LGE igual à quan-
dade. tidade dimensionada, conforme previsto em 1.8.5.
5.2.7.2 O atendimento aos requisitos de 5.2.7.4 a 5.2.7.11 5.2.9.2 Linhas manuais
deve ser considerado em conformidade com os requisitos
deste item 5.2.7. 5.2.9.2.1 As edificações onde se manuseiam líquidos com-
bustíveis e inflamáveis com volume total superior a 20 m³
5.2.7.3 Deve ser prevista uma ventilação mecânica atenden- devem ser protegidas por linhas manuais de espuma, consi-
do no mínimo os critérios estabelecidos no anexo A desta derando-se o comprimento máximo da mangueira de 45 m.
Instrução Técnica. O memorial de cálculo do sistema de venti-
lação mecânica e seus anexos deve ser apresentado na fase 5.2.9.2.2 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de 65
de análise. mm ou 38 mm, desde que sejam atendidas as condições da
Tabela 5.4.
5.2.7.4 A ventilação poderá ser natural desde que apresenta-
do na data da vistoria um laudo de explosividade do ambiente 5.2.9.2.3 O número de linhas de espuma, a vazão mínima e o
durante operação normal, garantindo que não seja atingido tempo mínimo de aplicação devem atender ao previsto na
25% do Limite Inferior de Explosividade (LIE), acompanhado Tabela 5.4.
da comprovação da responsabilidade técnica pela emissão do 5.2.9.3 Chuveiros automáticos
laudo. A amostragem deve ser efetuada em um raio de 1,5 m
de cada fonte potencial de vapor, estendendo-se em direção 5.2.9.3.1 Além das linhas manuais previstas no item
ao fundo e ao topo da área que abrigue os equipamentos de 5.2.9.2.1, deve ser previsto sistema de proteção por espuma
processamento. através de chuveiros automáticos do tipo tubo molhado com
espuma ou dilúvio com espuma nas seguintes situações:
5.2.7.5 Quando a taxa de ventilação estiver acima de
0,3 m³/min/m² de área de piso, deve ser entendido como de a. líquidos das classes IA e IB com volume acima de 30
acordo com o estabelecido em 5.2.7.1. m³;
5.2.7.6 A descarga da exaustão deve ser feita para um local b. líquidos de classes IC, II e IIIA com volume acima de
seguro, fora da edificação, sem recirculação do ar. 40 m³;
c. líquidos de classe IIIB com volume acima de 60 m³.
5.2.7.7 A recirculação do ar de exaustão é permitida somente
quando for monitorada continuamente, utilizando um sistema 5.2.9.3.1.1 Quando duas ou mais classes de líquidos são
seguro, projetado para fazer soar automaticamente um alar- armazenadas em uma mesma área compartimentada são
me, parar a recirculação e prover exaustão total para o exteri- aplicáveis as condições definidas na nota do item 4.17.3.2.3.
or, na eventualidade de que a mistura vapor-ar esteja a uma
5.2.9.3.2 Caso o manuseio ou processamento do líquido
concentração acima de 25 % do limite inferior de inflamabili-
combustível ou inflamável seja numa área compartimentada
dade.
no interior da edificação, a proteção prevista no item 5.2.9.3.1
5.2.7.8 Deve ser feita previsão para introdução de ar de re- pode ser para esta área compartimentada, não necessitando
posição, de tal forma a prover a completa ventilação da área, ser para toda a edificação.
evitando a formação de bolsões de ar.
5.2.9.3.3 Para dimensionamento do sistema de chuveiros
5.2.7.9 A ventilação deve ser planejada para incluir todas as automáticos exigido neste item, devem ser utilizados os pa-
áreas dos andares ou dos poços onde exista a possibilidade râmetros previstos na NBR especifica ou conforme NBR
de acumulação de vapores inflamáveis. 10897 no tocante ao risco extraordinário 2 ou na sua ausência
em norma internacional.
5.2.7.10 Também pode ser necessário fazer ventilação local,
ou em ponto determinado, para evitar incêndio específico ou 5.2.9.3.4 Para o dimensionamento do sistema, a área de
riscos à saúde. Tal ventilação, quando provida, pode corres- operação deve ser no mínimo a área de processo delimitada
ponder a até 75% da ventilação necessária. pelo sistema de drenagem, ou a área mínima exigida para o
risco extraordinário 2, o que for maior.
5.2.7.11 Postos de envase e/ou fracionamento, centrífugas
abertas, filtros de placas, filtros-prensa e filtros a vácuo aber- 5.2.10 Sistema de resfriamento
tos e outros equipamentos que estejam situados a distância
5.2.10.1 As edificações onde se manuseiam líquidos com-
igual ou inferior a 1,5 m de equipamentos que liberem mistu-
bustíveis e inflamáveis com volume total superior a 20 m³,
ras inflamáveis de líquidos de classe I, instalados dentro de
devem ser protegidas por linhas manuais de resfriamento com
edificações, os equipamentos da ventilação destas edifica-
esguichos reguláveis, considerando-se o comprimento máxi-
ções devem ser projetados de forma a limitar a mistura infla-
mo da mangueira de 30 m.
mável de vaporar, sob condições normais de operação, a
níveis abaixo do limite inferior de inflamabilidade ou explosivi- 5.2.10.2 Podem ser utilizados mangueiras e esguichos de
65 mm ou 38 mm, desde que seja atendida a Tabela 5.5. a. a quantidade necessária para atender às operações
eventuais por um período continuo de 24 h; ou
5.2.10.3 O número de linhas de resfriamento, a vazão míni-
ma, a pressão mínima no esguicho e o tempo mínimo de b. A soma agregada do seguinte:
aplicação devem atender ao previsto na Tabela 5.5. 1) 150 L de líquidos de classe IA, em recipientes;
5.3 Envase, manuseio, transferência e uso de líquidos 2) 450 L de líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou
inflamáveis e combustíveis classe III, em recipientes;
3) 6.000 L de qualquer combinação, conforme a seguir:
5.3.1 Requisitos gerais
a) líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou classe
5.3.1.1 Aplicam-se às áreas de envase, manuseio, transfe- IIIA em tanques metálicos portáteis ou recipientes in-
rência e uso de líquidos inflamáveis e combustíveis, quando termediários para granel metálicos, cada um não ex-
não previsto de forma diversa neste item, o disposto no item cedendo 3.000 L;
5.2. b) líquidos de classe II ou classe IIIA em recipientes in-
5.3.1.2 O processamento e o manuseio de líquidos de classe termediários para granel não metálicos, cada um não
II e de classe III aquecidos em temperaturas iguais ou acima excedendo 3.000 L;
de seus pontos de fulgor devem seguir os requisitos para c. 20 tanques portáteis, ou recipientes intermediários para
líquidos de classe I. granel, cada um com até 3.000 L, de líquidos de classe
IIIB.
5.3.2 Envase, manuseio, transferência e uso de líquidos
inflamáveis e combustíveis 5.3.2.8 Nos casos em que forem necessários volumes maio-
res de líquidos, acima dos limites estipulados em 5.3.2.6, o
5.3.2.1 Líquidos de classe I devem ser armazenados em armazenamento deve ser feito em tanques que atendam a
tanques ou recipientes fechados, quando não estiverem em todos os requisitos aplicáveis nos itens 2.1.2 e 3.
uso. Líquidos de classe II e classe III devem ser armazenados
em tanques ou recipientes fechados, quando não estiverem 5.3.2.9 As áreas nas quais forem transferidos líquidos de um
em uso e quando suas temperaturas estiverem iguais ou tanque ou recipiente para outro recipiente devem atender ao
acima dos seus pontos de fulgor. seguinte:

5.3.2.2 Aplicam-se às edificações previstas neste item o a. ter um isolamento de outras operações que possam re-
disposto no item 5.2.6. presentar uma fonte de ignição, por uma distância segu-
ra ou por uma construção resistente ao fogo;
5.3.2.3 Os líquidos de classe I não podem ser manuseados
b. ter drenagens ou outros meios para controlar os derra-
fora de sistemas fechados, onde houver chama aberta ou
mamentos;
outras fontes de ignição dentro das áreas classificadas de
acordo com o item 6. c. ter ventilação natural ou mecânica que atenda aos re-
quisitos do item 5.2.7.
5.3.2.4 O armazenamento temporário de líquidos inflamáveis
e combustíveis em recipientes, em recipientes intermediários 5.3.3 Ventilação para áreas de envase
para graneis (IBC) e em tanques portáteis é limitado ao se- 5.3.3.1 Além do previsto no item 5.2.7, para áreas de envase
guinte: devem ser observados os seguintes requisitos:
a. recipientes, em recipientes intermediários para granéis 5.3.3.2 A ventilação mecânica deve ser sempre utilizada em
(IBC) e tanques portáteis que estejam em operação; áreas onde se faça envase de líquidos de classe I.
b. recipientes, em recipientes intermediários para granéis
(IBC) e tanques portáteis envasados durante um único 5.3.3.3 A tomada do ar de exaustão deve ser efetuada em
turno; ponto próximo de uma parede de um dos lados da sala e à
altura de 300 mm do piso. A sala deve dispor de um ou mais
c. recipientes, em recipientes intermediários para granéis pontos de reposição de ar na parede oposta à saída da exa-
(IBC) e tanques portáteis necessários para suprir o pro- ustão, à altura de 300 mm acima do piso.
cesso durante o período de 24h;
d. recipientes, em recipientes intermediários para graneis 5.3.3.4 Se forem utilizados dutos, estes não podem ser utili-
(IBC) e tanques portáteis, armazenados de acordo com o zados para qualquer outro propósito e devem atender à Nor-
item 4.3. ma Brasileira aplicável, se existente, ou à NFPA 91.

5.3.2.5 Todo o armazenamento de líquidos inflamáveis e 5.3.3.5 Se o ar de reposição de um sistema mecânico for
combustíveis deve atender 5.3.2.6 e 5.3.2.7 e estar de acordo tomado do interior de uma edificação, a abertura da captação
com o item 4.3. deve ser equipada com uma porta ou um damper corta-fogo,
conforme Norma Brasileira aplicável, se existente, ou à NFPA
5.3.2.6 A quantidade de líquidos localizados fora das áreas 91.
identificadas como de armazenamento (armários de armaze-
namento, outras áreas internas de armazenamento de líqui- 5.3.3.6 Os sistemas de ventilação mecânica devem ser di-
dos, depósitos, armazéns gerais ou outras áreas específicas mensionados para um mínimo de 0,3 m³/min/m² de área de
de processamento, que estejam separados por uma parede piso, mas não inferior a 4 m³/min.
que resista a no mínimo 120 min de fogo), deve atender aos 5.3.3.7 Os sistemas de ventilação mecânica para áreas de
requisitos a seguir. envase devem ser equipados com uma chave de fluxo ou
5.3.2.7 A soma total dos volumes envolvidos em todas as outro método igualmente confiável que interligue um alarme
operações eventuais em cada área sujeita a fogo não pode sonoro audível, sempre que houver falha do sistema de venti-
exceder os seguintes limites: lação.
5.4 Operações no cais ou píer 5.5.5.2.1 As destilarias dos tipos 2 e 3, onde a altura dos
equipamentos for maior que 9 m, devem ser protegidas por no
5.4.1 Requisitos gerais mínimo um canhão monitor com vazão mínima de 3.800 lpm,
5.4.1.1 Os equipamentos de proteção contra incêndio e de podendo ser dividido em dois canhões com vazão mínima de
resposta a emergências para o caís ou píer devem ser espe- 1.600 lpm cada um.
cificados considerando os produtos manuseados, a capacida- 5.5.5.2.2 Os canhões monitores devem ser posicionados
de de resposta a emergências, as dimensões, a localização, a externamente e distribuídos de modo que possam atingir
frequência de uso e as exposições adjacentes. todos os pontos da área da destilaria.
5.4.1.1.1 Onde for disponível rede de água para combate a 5.5.5.3 Linhas manuais
incêndio, a rede pode permanecer cheia ou vazia. Em todos
os casos para as válvulas de bloqueio e para a válvula do 5.5.5.3.1 Deve haver para todos os tipos de destilaria, pelo
hidrante de recalque devem ser previstas conexão tipo pí- menos um hidrante duplo externo, com duas linhas manuais,
er/cais com a terra. dotadas de esguichos reguláveis, com vazão mínima de
300 lpm cada, dispostas de tal forma que o pavimento térreo
5.4.1.1.2 Onde houver rede de água para combate a incêndio seja totalmente atendido, considerando o comprimento de 60
no píer/cais, para atender o berço de atracação e o manifold, m de mangueiras através de seu trajeto real.
devem ser previstos também hidrantes e canhões monitores
de forma que o combate a incêndio possa ser executado de 5.5.5.3.2 As válvulas de controle do sistema e os hidrantes
duas posições distintas. devem estar localizados à distância mínima de 15 m da área
a ser protegida.
5.4.1.1.3 Onde não for exigida rede de água para combate a
incêndio, devem ser previstos, no mínimo, dois extintores de 5.5.5.4 Aspersores
pó químico seco de 40-B:C. Os extintores devem ficar locali- 5.5.5.4.1 Deve ser previsto sistema de resfriamento por as-
zados em um raio máximo de 15 m da bomba ou da área do persores nas destilarias dos tipos 2 e 3, quando os equipa-
manifold, e devem ser facilmente acessíveis durante as situa- mentos ultrapassarem a altura de alcance dos canhões moni-
ções de emergência. tores, conforme rendimento real destes.
5.4.2 Proteção contra incêndio. 5.5.5.4.2 Deve ser previsto sistema de resfriamento por as-
5.4.2.1 Para proteção contra incêndio para cais/píer deve ser persores nas destilarias tipo 1, quando os equipamentos
observada a Tabela 5.3. ultrapassarem 9 m de altura.

5.5 Destilarias 5.5.5.4.3 O sistema de aspersor deve ser projetado para


resfriar vasos e equipamentos com líquidos inflamáveis ou
5.5.1 Aplicam-se às destilarias, quando não previsto de forma combustíveis e para proteger a estrutura da edificação e das
diversa neste item, o disposto no item 5.2. sustentações dos vasos e equipamentos contra exposição ao
calor, sendo dimensionado conforme Norma Brasileira aplicá-
5.5.2 As destilarias são classificadas em 3 categorias:
vel ou, na inexistência desta, conforme NFPA 15.
a. Tipo 1: no interior de edificações fechadas; 5.5.6 Reservatório de água
b. Tipo 2: no interior de edificações abertas lateralmente;
5.5.6.1 O reservatório para combate a incêndio deve ser
c. Tipo 3: em áreas abertas.
instalado em local protegido dos efeitos de qualquer incêndio.
5.5.2.1 A área de tancagem ligada a uma destilaria deverá
5.5.6.2 O reservatório para combate a incêndio deve ser
ser protegida conforme itens 1 e 7 desta IT.
calculado de modo a suprir a demanda do sistema de espuma
5.5.3 Contenção e drenagem conforme tempo descrito acima somado ao sistema de resfri-
amento por tempo mínimo de 60 min.
5.5.3.1 A contenção e drenagem devem seguir o disposto no
item 5.2.6. 5.6 Refinarias

5.5.4 Sistema de proteção por espuma 5.6.1 Arranjo físico, contenção e drenagem

5.5.4.1 As destilarias de todos os tipos devem ser protegidas 5.6.1.1 A contenção e drenagem devem seguir o disposto no
por sistemas de espuma, por linhas manuais ou canhões item 5.2.6.
monitores com taxa de aplicação de no mínimo 6,9 lpm/m² da
5.6.1.2 As unidades de processos devem ser localizadas à
área limitada pelo sistema de drenagem, porém, com vazão
uma distância mínima de 8 m das ruas que contornam as
não inferior a 200 lpm, aplicada pelo tempo mínimo de 15 min.
quadras, contando-se esta distância da margem mais próxi-
5.5.5 Sistema de proteção por resfriamento ma.

5.5.5.1 As destilarias de todos os tipos devem ser protegidas 5.6.1.3 Nas áreas compreendidas entre as unidades de pro-
por sistema de resfriamento, adotando-se a combinação dos cesso e as ruas adjacentes, não pode haver qualquer tipo de
seguintes métodos: construção, exceto as casas de controle, subestações, entra-
das de tubulações, hidrantes, postes de iluminação, sistemas
a. canhões monitores fixos ou móveis; subterrâneos e canaletas de drenagem.
b. linhas manuais;
5.6.1.4 Toda quadra reservada para uma unidade de proces-
c. aspersores. so deve ter acesso por ruas em todos os lados devidamente
5.5.5.2 Canhões monitores pavimentadas.
5.6.1.5 Nas ruas principais de acesso às instalações industri-
ais, a largura mínima deve ser de 7 m, com raio de curvatura 5.7.3 Tanques instalados no térreo ou no nível do solo devem
interno igual à largura da rua. Para os acessos secundários atender às exigências dos itens 1 e 7.
devem ser observados os critérios da IT 06.
5.8 Critérios de proteção para hangares
5.6.1.6 No projeto do arruamento interno devem ser previstos
os acessos aos hidrantes e tomadas de espuma para comba- 5.8.1 Contenção e drenagem
te a incêndio.
5.8.1.1 No caso de hangares com área de até 5.000 m², a
5.6.1.7 As distâncias entre os limites de bateria de unidades drenagem do piso para bacia de contenção à distância pode
de processo e parques de tanques devem seguir os demais ser para própria caixa separadora (água e óleo) exigida pelos
requisitos previstos nesta IT. órgãos públicos pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou
outras normas técnicas oficiais afins.
5.6.2 Sistema de proteção por espuma
5.8.1.2 Para áreas superiores a 5.000 m², em que a proteção
5.6.2.1 É obrigatório o sistema de espuma para proteção de se faz por espuma através de chuveiros automáticos, deve
todas as áreas onde seja possível o derrame ou vazamento ser prevista uma bacia de contenção à distância, conforme
de líquidos combustíveis ou inflamáveis, ou onde esses líqui- item 5.2.6.4.
dos já estejam normalmente expostos à atmosfera.
5.8.2 Sistemas de proteção contra incêndio
5.6.2.2 É obrigatório o emprego de sistema de lançamento de
espuma em áreas sujeitas a derramamento de hidrocarbone- 5.8.2.1 Hangares com até 2.000 m² de área construída estão
tos com possibilidade de incêndio, tais como unidades de isentos de proteção por espuma;
processamento, parques de bombas e braços de carrega-
5.8.2.2 Para hangar com área até 5.000 m², além do sistema
mento ou em áreas com superfície livre exposta, tais como,
de hidrantes, deve ser prevista linha manual de espuma com
separadores de água e óleo e caixas coletoras.
vazão mínima de 200 lpm e reserva de incêndio para 30 mi-
5.6.2.3 Nesses casos, a vazão de projeto de solução de nutos de operação;
espuma deve ser calculada para no mínimo 6,5 L/min/m² da
5.8.2.3 Para hangar com área superior a 5.000 m², além das
área delimitada pela drenagem, não podendo ser inferior a
proteções do item anterior, também deverá ser prevista prote-
200 lpm e deve ser lançada de duas direções distintas e ali-
ção por meio de chuveiros automáticos de espuma do tipo
mentação independentemente, cada uma com esta vazão,
dilúvio, com taxa mínima de aplicação de 6,5 L/min/m² com
sem simultaneidade de aplicação.
tempo de operação de 15 minutos, podendo ser setorizado ou
5.6.2.4 Quando o sistema de geração de espuma for fixo, proteção por meio de sistema de espuma de alta expansão,
devem ser previstos, pelo menos, dois hidrantes duplos para dimensionado conforme exigências da NFPA 409, sendo que
aplicação de espuma por meio de linhas manuais ou canhão nesse caso, a proposta deverá ser apresentada por meio de
monitor. Comissão Técnica.

5.6.2.5 O tempo de aplicação de espuma deve ser de no 5.8.2.4 Quando o sistema de chuveiros automáticos de es-
mínimo 65 min. puma do tipo dilúvio for acionado automaticamente, deverá
ser interligado ao sistema de detecção automática de incên-
5.6.3 Sistema de proteção por resfriamento dio.
5.6.3.1 Uma unidade de processo em refinarias deve ser 5.9 Gerenciamento de riscos
protegida por meio de linhas manuais e canhões-monitores.
5.9.1 Hangares com até 5.000 m² estão isentos da previsão
5.6.3.2 A vazão do sistema deve ser determinada em função
de gerenciamento de risco.
da área definida pelo limite da unidade de processo, multipli-
cada pela taxa de 3,0 L/min/m², devendo-se adotar como 5.9.2 Além do previsto na IT 16 – Gerenciamento de riscos
vazão mínima 3.800 lpm e como vazão máxima 20.000 lpm. de incêndio, o gerenciamento de risco em áreas abrangidas
5.6.3.3 O suprimento de água deve ser baseado em fonte pelo item 5 deve observar, no mínimo, o previsto neste item.
inesgotável (mar, rio ou lago), o qual deve ser capaz de de- 5.9.2.1 Este item deve ser aplicado como metodologia de
manda de 100% da vazão do projeto em qualquer época do gerenciamento para identificação, avaliação e controle de
ano ou condição climática. Na inviabilidade desta solução, riscos envolvidos no processo e manipulação de líquidos
deve ser previsto um reservatório com capacidade para aten- inflamáveis e combustíveis. Estes riscos incluem, mas não se
der à demanda de 100% da vazão do projeto durante 6 h. limitam a preparação, separação e mudança de estado, mu-
5.6.4 Reservatório de água dança de energia contida ou mudança de composição.

5.6.4.1 O reservatório para combate a incêndio deve distar, 5.9.2.2 Operações envolvendo líquidos inflamáveis e com-
pelo menos, 80 m das unidades de processo e 50 m de esta- bustíveis devem ser analisadas e desenvolvidas para assegu-
ções de carregamento. rar que os riscos de incêndio e explosão estejam previstos
nos planos de ação de emergência de controle e prevenção
5.7 Postos de abastecimento e serviços de incêndio. As exceções abaixo não necessitam compor o
plano emergencial:
5.7.1 Nos postos de serviços para veículos motorizados, os
tanques devem obrigatoriamente ser instalados no pavimento Exceção:
1) Operações onde os líquidos sejam utilizados nas unidades apenas como
térreo, no nível do solo ou enterrados. combustível para consumo local.
2) Ocupações mercantis de exploração, perfuração e de serviços com petróleo
5.7.2 Tanques subterrâneos devem atender ao contido no cru.
item 2.4.
5.9.2.3 A extensão da prevenção e controle de incêndios a
ser prevista deverá ser determinada por meio de avaliação de e. procedimentos para parada ou isolamento de equipa-
engenharia das operações e da aplicação de princípios de mentos para reduzir, controlar ou paralisar vazamento de
proteção contra incêndios e de engenharia de processos. A líquidos ou vapores, incluindo a nomeação do pessoal
avaliação deve incluir, mas não se limitar, ao seguinte: responsável para manter funções críticas da planta ou
para parada da planta de processo e partida segura, se-
a. análise dos riscos de incêndio e explosão da operação;
guindo isolamento e parada;
b. análise dos alívios de emergência dos vasos de proces-
f. medidas alternativas para segurança dos ocupantes.
so, levando-se em consideração as propriedades dos
materiais utilizados e as medidas adotadas para prote- 5.9.2.5 Análise de risco deve ser refeita se os riscos envolvi-
ção e controle de incêndios; dos em incêndio ou explosão mudarem significativamente. As
c. análise dos requisitos aplicáveis ao projeto da instalação condições que podem requerer revisão das proteções inclu-
contidos em 5.2.1 e 5.2.2 ; em, mas não se limitam às seguintes:
d. análise dos requisitos aplicáveis contidos nos itens 5.3, a. quando ocorrerem mudanças nos materiais de proces-
5.4, 5.5, 5.6 e 5.7 ; so;
e. análise das condições locais das instalações para as b. quando ocorrerem mudanças nos equipamentos de pro-
propriedades adjacentes e destas para as instalações, cesso;
principalmente quanto a inundações, terremotos e ven- c. quando ocorrerem mudanças no controle de processo;
davais;
d. quando ocorrerem mudanças nos procedimentos e res-
f. análise da capacidade de resposta dos serviços locais de ponsabilidades operacionais.
atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros Militar,
Defesa Civil etc.); 5.10 Proteção por extintores
5.9.2.4 Um plano de ação de emergência escrito, que seja 5.10.1 Todas as áreas compreendidas pelo item 5 devem ser
consistente com o pessoal e equipamentos disponíveis, deve protegidos por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo
ser estabelecido para responder pelas emergências oriundas
ao item 1.6.1 e.
de incêndios. O plano deve incluir o seguinte:
5.11 Requisitos gerais para sistemas de proteção contra
a. procedimentos a serem seguidos nos casos de incêndio
ou de vazamentos de líquidos ou vapores, como o acio- incêndio e extinção de fogo
namento de alarme, notificação à Corporação de Bom- 5.11.1 Uma fonte confiável de suprimento de água ou de
beiros Militar, evacuação do pessoal e o controle e a ex- outro agente de controle de incêndio deve estar disponível em
tinção do incêndio;
pressão e quantidade, a fim de atender às demandas indica-
b. procedimentos e organograma para orientar as ativida- das para os riscos específicos de operações de processa-
des destes procedimentos; mento, armazenamento e exposição.
c. nomeação e treinamento do pessoal para executar as
tarefas assinaladas, que devem ser revistas no momento 5.11.2 São proibidas conexões permanentes entre qualquer
da nomeação inicial, como responsabilidades ou altera- sistema de processo e o sistema de combate a incêndio, a fim
ções nas ações de resposta, e quando ocorrerem previ- de prevenir a contaminação da água de incêndio pelos fluidos
são de alterações das tarefas; do processo.
d. procedimentos para manutenção do seguinte: 5.12 Demais requisitos
1) equipamentos e sistemas de proteção contra incên-
dio; 5.12.1 O responsável técnico pelo projeto, instalação, ensai-
os, operação e manutenção deve observar a NBR 17505,
2) sistemas de drenagem e contenção;
Parte 5, para todos os demais requisitos e locais de opera-
3) equipamentos e sistemas de ventilação. ções não mencionados neste item 5.
5.13 ÁREAS DE PROCESSO DE LIQUIDOS INFLAMÁVEIS 5.13.1 Para áreas de processos de líquidos inflamáveis e
E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES combustíveis existentes vide item 1.2.10.
Tabela 5.1: Localização de vasos de processamento em relação aos limites de propriedade e às edificações mais próximas, dentro
da mesma propriedade, quando for prevista proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
Paulo contra exposição
Distância mínima até o limite da propriedade,
Distância mínima do lado mais próximo de uma
desde que na área adjacente haja ou possa
via de circulação interna, ou de uma edificação
haver construção, inclusive no lado oposto da
que não seja integrante do processo
Capacidade via pública
(m)
máxima dos vasos (m)
operando com Alívio de emergência Alívio de emergência Alívio de emergência Alívio de emergência
líquidos de líquido estável de líquido instável de líquido estável de líquido instável
(L) Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
abaixo de acima de abaixo de acima de abaixo de acima de abaixo de acima de
17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa 17,2 kPa
(2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig) (2,5 psig)
1.050 ou menos 1,5 3,0 4,5 6,0 1,5 3,0 4,5 6,0
1.051 a 2 950 3,0 4,5 7,5 12,0 1,5 3,0 4,5 6,0
2.951 a 45.500 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
45.501 a 113.600 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
113.601 a 189.250 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
189.251 a 378.650 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
Acima de 378.651 24,0 36,0 60,0 90,0 7,5 12,0 19,5 30,0
Nota:
1) Dobrar todas as distâncias acima mencionadas nos casos em que não haja proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo ou proteção para exposição (ver 1.4.54).

Tabela 5.2: Distâncias mínimas de afastamento de edificações ou estruturas utilizadas na operação e no manuseio de líquidos
Distância mínima até o limite da
Distância às ruas, passagem ou via de
propriedade, desde que na área adjacente
Classe de líquido circulação interna
haja ou possa haver construção
(m)
(m)
Líquidos de classe I, líquidos instáveis de
qualquer classe e líquidos de qualquer classe 15,0 3,0
aquecidos acima de seus pontos de fulgor
Líquidos de classe II 7,5 1,5
Líquidos de classe III 3,0 1,5
Notas:
1) Dobrar todas as distâncias acima mencionadas nos casos em que não houver uma proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de
São Paulo ou proteção para exposição (ver 1.4.54 ).
2) Para líquidos estáveis de qualquer classe, aquecidos acima de seus pontos de fulgor, deverá apresentar proposta por comissão técnica.
3) Não se aplicam as distâncias desta Tabela para a localização de tanques (para localização de tanques ver Tabelas contidas no item 0).
Tabela 5.3: Proteção típica contra incêndios em cais e terminais marítimos

Tabela 5.4: Linhas de espuma para áreas de manuseio e pro- Tabela 5.5: Linhas de resfriamento para áreas de manuseio e
cessamento processamento

6 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 6.2 Todas as instalações compreendidas por esta norma
ELÉTRICOS deverão ser providas de SPDA e/ou controle de fontes de
ignição, dimensionados conforme normas técnicas oficiais.
6.1 Para projeto, instalação, ensaios, operação e manu-
tenção de instalações e equipamentos, onde líquidos de 7 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA PARQUES DE
classe I são armazenados ou manuseados e onde líqui- ARMAZENAMENTO COM TANQUES ESTACIONÁRIOS
dos de classe II ou III são armazenados ou manuseados a
temperaturas iguais ou acima de seus pontos de fulgor, 7.1 Aplicação
mesmo que eventualmente, deverá ser adotada a ABNT 7.1.1 Este item estabelece os requisitos mínimos para os
NBR 17505, Parte 6, devendo, neste caso, ser apresentada projetos de sistemas de combate a incêndios com água e com
comprovação reponsabilidade técnica da classificação da espuma, destinados a instalações de armazenamento de
área de risco elétrico. líquidos inflamáveis e combustíveis, contidos em tanques
estacionários com capacidade superior a 450 L, à pressão
igual ou inferior a 103,9 kPa, medida no topo dos tanques. res ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos
para retenção de impurezas e limpeza das linhas, sem inter-
7.1.2 Este item se aplica a todos os demais itens desta IT rupção do “sistema de combate a incêndio”.
quando mencionados.
7.2.5 Suprimento de água
7.1.3 Para as restrições ao emprego deste item, ver item 1.2 .
7.2.5.1 O suprimento de água deve ser baseado em uma
7.2 Requisitos gerais fonte inesgotável (mar, rio etc.), a qual deve ser capaz de
atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, em qual-
7.2.1 Tanques subterrâneos
quer época do ano ou condição climática. Na inviabilidade
7.2.1.1 Não é requerido um “sistema fixo de proteção contra desta solução, deve ser previsto um reservatório com capaci-
incêndio” para tanques subterrâneos. dade para atender à demanda de 100 % da vazão de projeto,
durante o período de tempo descrito na Tabela 7.2.
7.2.2 Tanques de superfície e elevados
7.2.5.2 Para o cálculo do volume do reservatório de água,
7.2.2.1 Proteção por espuma deve ser considerada a capacidade útil de armazenagem de
7.2.2.1.1 Será exigido sistema de espuma para tanques ou produto(s) do cenário de maior demanda de água.
parque de tanques com volumes acima de 20 m³ de produtos 7.2.5.3 O volume mínimo do reservatório de água deve aten-
de classe I, II ou IIIA, devendo a proteção ser feita por um dos der ao tempo especificado na Tabela 7.2. Caso haja reposi-
seguintes sistemas (ver Tabela 7.11): ção simultânea do reservatório, o volume deste pode ser
a. linhas manuais; calculado pela vazão de projeto menos a vazão de reposição.
b. canhões-monitores; e/ou 7.2.5.4 No caso de reabastecimento por bombeamento, as
c. câmaras de espuma. bombas e respectivos acionadores devem atender aos mes-
mos requisitos das bombas principais do “sistema de combate
7.2.2.1.2 A aplicação de espuma através de linhas manuais a incêndio”.
ou canhões-monitores instalados em áreas abertas deve
considerar a retirada da espuma pelo vento, o que deve au- 7.2.5.5 O suprimento de água pode ser compartilhado por
mentar a taxa de aplicação em mais 20%. instalações vizinhas, desde que atenda o cenário conjunto de
maior demanda de água.
7.2.2.1.3 Para tanques que possuam diâmetro superior a 18
m ou altura superior a 6 m, (para hidrocarbonetos), e diâmetro 7.2.5.5.1 Por cenários conjuntos, entendem-se os cenários
superior a 4 m ou altura superior a 6 m (para solventes pola- que incluam os tanques vizinhos localizados nas edificações
res), é requerida a adoção de proteção por câmaras de es- vizinhas que compartilhem o mesmo reservatório de água.
puma, para as classes I, II e IIIA, independente do volume da 7.2.5.5.2 Para apresentação do projeto com compartilhamen-
instalação (ver Tabela 7.11.). to de reserva de incêndio, deverão ser observados os seguin-
7.2.2.2 Sistema de resfriamento tes requisitos:

7.2.2.2.1 A Tabela 7.1 define os critérios de resfriamento de a. apresentação de implantação de todas as empresas vi-
acordo com as dimensões dos tanques. zinhas à área em aprovação que compartilham o mesmo
reservatório de incêndio;
7.2.3 Projeto de sistemas de proteção contra incêndio
b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
7.2.3.1 Para o projeto dos sistemas de proteção contra in- ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
cêndio, devem ser considerados dois conceitos fundamentais: demais empresas que compartilhem o mesmo reservató-
rio;
a. dimensionamento pelo cenário de maior demanda de
água, maior demanda de pressão e maior demanda de c. apresentação do trecho de tubulação entre o reservató-
LGE, conjunta ou separadamente; rio até a bomba de incêndio da área em aprovação.
b. não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensiona- 7.3 Cálculo da vazão
mento deve ser feito com base na ocorrência de apenas
7.3.1 O cálculo da vazão de água para combate a incêndio
um evento por vez, considerando cada área isolada, po-
rém todos os cenários devem ser contemplados. do cenário de maior demanda de vazão deve ser realizado
considerando-se as seguintes situações:
7.2.4 Tipo e qualidade da água
a. resfriamento do tanque atmosférico vertical em chamas,
7.2.4.1 A água utilizada no sistema de combate a incêndio dos seus tanques vizinhos (horizontais ou verticais), apli-
pode ser doce ou salgada, sem tratamento, desde que isenta cação de espuma no tanque vertical em chamas e apli-
de óleo ou outras substâncias incompatíveis com a produção cação de espuma em sua bacia de contenção conforme
de espuma. 7.6.5 ;
7.2.4.2 Preferencialmente, a rede de hidrantes deve ficar b. aplicação de espuma na bacia de contenção do tanque
pressurizada com água doce, a fim de evitar-se a rápida for- horizontal em chamas, conforme 7.6.6.2 , e resfriamento
mação de incrustações e corrosão. Quando não houver alter- dos tanques (horizontais ou verticais) da bacia de con-
nativa e a rede necessitar ficar permanentemente com água tenção vizinha.
salgada, toda a tubulação deverá ser especificada para esta
7.4 Resfriamento
condição.
7.4.1 Critérios para cálculo
7.2.4.3 Quando a água contiver considerável quantidade de
material sólido em suspensão que possa obstruir os asperso- 7.4.1.1 Para efeito de cálculo, são considerados vizinhos os
tanques que atendam a um dos seguintes requisitos: canhões-monitores deve ser feito conforme item 7.5 .
a. quando o tanque em chamas for vertical e a distância 7.4.3 Tanques horizontais
entre o seu costado e o costado (ou parede externa) do
tanque vizinho for menor que 1,5 vez o diâmetro do tan- 7.4.3.1 A vazão mínima necessária ao resfriamento dos tan-
que em chamas ou 15 m, o que for maior; ques horizontais deve ser de 2 L/min/m² da área da sua pro-
jeção horizontal (observar Tabela 7.2).
b. quando o tanque considerado em chamas for horizontal
e a distância a partir do dique de contenção do tanque 7.4.3.2 Os tanques verticais e/ou horizontais vizinhos ao
considerado em chamas para o costado do tanque adja- tanque horizontal em chamas devem ser resfriados. Porém,
cente for menor que 15 m. no caso de bacia de contenção mista, se o tanque horizontal
colapsar, o processo de resfriamento deve ser interrompido e
7.4.2 Tanques verticais deve ser aplicada espuma em toda a bacia.
7.4.2.1 Os tanques verticais em chamas e vizinhos devem 7.5 Rede de distribuição de água
ser protegidos por sistema de resfriamento por linhas manu-
ais, aspersores ou canhões monitores, conforme Tabela 7.1. 7.5.1 Bloqueio

7.4.2.2 Os aspersores devem ser distribuídos de forma a 7.5.1.1 Devem existir válvulas de bloqueio nas redes de
possibilitar uma lâmina de água contínua sobre a superfície a distribuição de água para combate a incêndio que envolvam a
ser resfriada (teto e costado), sendo que a tubulação que área de armazenamento, localizadas de tal forma que o res-
alimenta os aspersores do teto deve ser independente da tante da rede possa permanecer em operação no caso de
tubulação do costado ou deve ser dotada de dispositivo au- rompimento ou manutenção de um dos trechos. As válvulas
tomático que não comprometa o funcionamento do anel do devem ficar em condições de fácil acesso para sua operação,
costado em caso de seu arrancamento pela projeção do teto inspeção e manutenção.
em uma explosão.
7.5.2 Pressão
7.4.2.3 Os aspersores do costado devem ser instalados a
partir do topo do costado. 7.5.2.1 Quando fora de uso, a rede de distribuição de água
deve ser mantida permanentemente cheia e pressurizada. A
7.4.2.4 Deve haver sobreposição entre os jatos dos asperso- pressurização pode ser promovida através de uma bomba
res do costado, equivalente a 10 % de dimensão linear cober- jockey, castelo d’água, tanque de escorva ou outra solução
ta por cada aspersor. que garanta a pressurização da rede. Quando fora de uso, a
rede deve ficar permanentemente pressurizada, com o míni-
7.4.2.5 Os aspersores do teto devem ser posicionados de
mo de 1 bar (10 mca) no ponto mais desfavorável da linha.
modo que seja formada uma lâmina de água uniforme em
todo o teto do tanque, respeitando a taxa mínima de aplica- 7.5.2.2 Com o sistema em operação, a pressão, nos hidran-
ção. tes, inclusive no situado na posição mais desfavorável, deve
estar entre 53 mca e 100 mca.
7.4.2.6 Não é considerada proteção por aspersores a utiliza-
ção de apenas um aspersor (chuveiro) no centro do teto do 7.5.3 Interligação
tanque, salvo se o jato do aspersor único atingir todo o teto do
tanque. 7.5.3.1 A rede de distribuição de água de uma instalação
pode ser interligada à rede de outra instalação, desde que a
7.4.2.7 Tanques verticais individuais ou parques de tanques rede resultante seja recalculada como um único sistema,
de armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis atendendo às pressões e vazões de projeto requeridas, que
com sistema de resfriamento através de aspersores devem as características dos projetos sejam compatíveis e que haja
dispor de sistema secundário de resfriamento, que deve ser acordo entre as empresas envolvidas.
feito por meio de canhões monitores ou linhas manuais.
7.5.3.2 Para apresentação do projeto com compartilhamento
7.4.2.8 O sistema secundário de resfriamento deve possuir da rede de distribuição de água de combate a incêndio deve-
no mínimo as características do item 7.5 . rão ser observados os seguintes requisitos:
7.4.2.9 Para efeito de cálculos, não é necessário o cálculo a. apresentação de implantação de todas as empresas vi-
simultâneo do sistema de aspersores e do sistema secundário zinhas à área em aprovação que compartilhem a mesma
de resfriamento. rede de distribuição de água;
7.4.2.10 Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
dos tanques verticais atmosféricos, devem ser adotados os ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
seguintes critérios: demais empresas que compartilham a mesma rede de
distribuição de água.
a. tanque em chamas: 2 L/min/m² da área do costado, utili-
zando aspersores, canhões-monitores ou mangueiras a c. apresentar isométrico da rede de distribuição de água
partir de hidrantes; compartilhada contemplando todos os trechos envolvidos
nos cenários de incêndio conjuntos.
b. tanques vizinhos:
d. apresentar documento comprobatório do acordo entre
1) utilizando aspersores: 2 L/min/m² da área determina- as empresas envolvidas para compartilhamento da rede
da na Tabela 7.3; ou de distribuição de água.
2) utilizando canhões-monitores (fixos ou móveis) ou li-
nhas de mangueiras a partir de hidrantes, conforme 7.5.4 Hidrantes e canhões monitores
Tabela 7.4. 7.5.4.1 Cada tanque a ser resfriado deve ser protegido por no
7.4.2.11 O sistema de resfriamento por linhas manuais e mínimo dois hidrantes e/ou dois canhões-monitores, mesmo
quando protegidos por aspersores. dos no cálculo da quantidade de canhões necessários.
7.5.4.2 Quando o tanque for protegido por sistema de asper- 7.5.4.13 As linhas manuais somente devem ser instaladas na
sores, não haverá necessidade de considerar no cálculo o área externa da bacia de contenção.
acionamento simultâneo das linhas manuais e/ou canhões de
7.5.4.14 Todos os tanques instalados em uma mesma bacia
resfriamento.
de contenção devem ser protegidos por canhões-monitores
7.5.4.3 Quando o sistema de hidrantes e/ou canhões for o e/ou linhas manuais de mangueiras, a partir de hidrantes, de
sistema primário de resfriamento, deverá ser elaborado estu- forma que a proteção para cada tanque se dê a partir de no
do de cenários, o qual deverá prever incêndio em cada um mínimo duas posições distintas, de lados diferentes da bacia,
dos tanques, de modo que o sistema preveja: independentemente da existência de sistema fixo de resfria-
mento dos tanques constituído por aspersores.
a. duas linhas de mangueiras ou canhões monitores para o
tanque em chamas; 7.5.4.14.1 Para este dimensionamento, o alcance vertical e
b. uma linha de mangueira ou canhão monitor para cada horizontal dos jatos deve ser plenamente atendido.
tanque vizinho. 7.6 Sistemas de espuma
c. caso o tanque vizinho seja construído conforme norma
API 620 ou norma internacional equivalente, deverá ser 7.6.1 Condições gerais
protegido por, no mínimo, duas linhas manuais ou ca- 7.6.1.1 Todos os locais sujeitos a derramamento ou vaza-
nhões monitores. mento de produto ou onde o produto possa ficar exposto à
7.5.4.4 Devem ser instalados em locais de fácil acesso, atmosfera em condições de operação (como, por exemplo,
mesmo que haja necessidade de estender uma derivação a separador de água e óleo) devem estar protegidos pelo sis-
partir da rede principal. tema de lançamento de espuma.
Nota:
7.5.4.5 A quantidade mínima de hidrantes e/ou canhões Não se aplica para sistemas operando com líquidos IIIB.
monitores deve ser calculada em função da demanda de
água de combate a incêndio. 7.6.2 Tanques de teto fixo
7.5.4.6 Em bacias de contenção com capacidade de armaze- 7.6.2.1 Tanques verticais
namento de até 35.000 m3, a distância máxima entre hidran-
tes e/ou canhões-monitores deve ser de 100 m, e devem ser 7.6.2.1.1 Os tanques com produtos armazenados à tempera-
localizados de tal forma que o comprimento de mangueira, tura igual ou superior a 100 ºC não podem possuir sistema
quando utilizada, seja no máximo de 60 m. fixo de aplicação de espuma.

7.5.4.7 Em bacias de contenção com capacidade de armaze- 7.6.2.1.2 Todos os tanques atmosféricos de teto fixo que
namento superior a 35.000 m³, a distância máxima entre contenham produtos de classe I, II ou IIIA e que possuam
hidrantes e/ou canhões-monitores deve ser de 60 m, e eles diâmetro superior a 18 m ou altura superior a 6 m (para hidro-
devem ser localizados de tal forma que o comprimento de carbonetos), e que possuam diâmetro superior a 4 m ou altura
mangueira quando utilizada, seja no máximo de 60 m. superior a 6 m (para solventes polares), devem possuir um
“sistema fixo de aplicação de espuma” (câmara de espuma ou
7.5.4.8 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas saídas, injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial) para proteção e
dotadas de válvulas e de conexões de engate rápido tipo combate a incêndio.
storz. A altura destas válvulas em relação ao piso deve estar
Nota:
compreendida entre 1 m e 1,5 m. Será obrigatório o emprego Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial
obrigatório de esguichos reguláveis. encontram-se na NBR 12615.

7.5.4.9 Os canhões-monitores podem ser fixos ou portáteis 7.6.2.1.3 Os tanques destinados aos produtos que possam
para água, para espuma ou, ainda, para ambos os fluidos. Os ser armazenados a temperaturas iguais ou superiores a seus
canhões fixos devem ser dotados de válvulas de bloqueio e pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos
válvulas hidráulicas de abertura rápida. para líquidos de classe I.
7.5.4.10 Os hidrantes e os canhões fixos, quando manual- 7.6.2.1.4 Em tanques de teto fixo, não é necessária a instala-
mente operados, devem ficar afastados no mínimo 15 m do ção de “sistemas fixos de aplicação de espuma” nos seguin-
costado do tanque a ser protegido, não sendo permitido que tes casos:
os canhões fixos fiquem localizados sobre os diques, nem
dentro da bacia de contenção. a. quando o produto armazenado for de classe IIIB;
b. quando possuir “sistema de inertização”, prevalecendo
7.5.4.11 Atendidas as necessidades de vazão e pressão da sobre os parâmetros citados em 7.6.2.1.2 .
rede de hidrantes, os canhões-monitores e/ou linhas manuais
usados para o resfriamento ou extinção de incêndio em tan- 7.6.2.2 Número mínimo de câmaras de espuma em tanques
ques verticais ou horizontais devem ser capazes de: de teto fixo
a. resfriar teto e costado, ou; 7.6.2.2.1 A quantidade mínima de câmaras por tanque que
b. atingir a superfície do líquido quando em chamas (no atenda aos requisitos de 7.6.2.1.2 deve ser conforme a Tabe-
caso de aplicação de espuma). la 7.5.

7.5.4.12 Somente podem ser instalados no interior da bacia 7.6.2.2.2 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve
de contenção equipamentos não elétricos ou elétricos, apro- ser instalada uma câmara de espuma a cada 465 m² ou fra-
priados para as respectivas áreas classificadas, com aciona- ção de superfície adicional de líquido.
mento remoto externo à bacia, que não podem ser considera- 7.6.2.3 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma
7.6.2.3.1 A taxa de aplicação e os tempos de atuação do lo/membrana flutuante, deve ser considerada a área total da
“sistema fixo de combate a incêndio”, utilizando câmaras de superfície líquida, utilizando-se os mesmos critérios para os
espuma, devem atender aos valores indicados nas Tabelas tanques de teto fixo de mesmo diâmetro.
7.6 e 7.7.
7.6.4 Tanques de teto flutuante (externo)
7.6.2.3.2 Nos casos previstos no item 7.6.2.3.2, o sistema de
proteção por espuma deverá ser capaz de atingir a face inter- 7.6.4.1 Tanques construídos conforme a ABNT NBR 7821 ou
na do costado do tanque. API 650, com teto do tipo duplo metálico ou pontão, devem
ser protegidos por um sistema fixo de aplicação de espuma
7.6.2.3.3 Os tanques verticais de teto fixo construídos con- dimensionados no mínimo para proteger a coroa formada pela
forme API 620, ou outra norma equivalente internacionalmen- área da vedação, teto/costado considerando a taxa de aplica-
te aceita, não podem possuir um “sistema fixo de aplicação de ção de 12,2 L/min/m²durante 20 min.
espuma”, tendo em vista que, por construção, não possuem
solda de baixa resistência entre o teto e o costado, devendo 7.6.4.2 Para os demais tipos de teto flutuante, deve ser con-
ser prevista proteção primária por linhas manuais ou canhões siderada a área total da superfície líquida, utilizando os mes-
monitores para a bacia de contenção. mos critérios para os tanques de teto fixo de mesmo diâmetro.

7.6.3 Tanques de teto fixo com teto interno flutuante ou 7.6.5 Proteção da bacia de contenção de tanques verti-
cais
selo flutuante
7.6.5.1 Deve ser previsto o uso de espuma através de linhas
7.6.3.1 Os tanques com produtos armazenados à temperatu-
manuais (ver 7.6.7.4 ) ou canhões-monitores (ver 7.6.7.3 )
ra igual ou superior a 100 ºC não podem possuir sistema fixo
para extinção de focos de incêndio no interior da bacia de
de aplicação de espuma.
contenção, onde forem armazenados produtos de classe I,
7.6.3.2 Todos os tanques atmosféricos que contenham pro- classe II e classe IIIA. O número destas linhas ou canhões-
dutos de classe I ou de classe II e que possuam diâmetro monitores, considerando a vazão de no mínimo 200 lpm para
superior a 18 m ou altura superior a 6 m, devem possuir “sis- cada um, é obtido por meio da Tabela 7.9 e o tempo de apli-
tema fixo de aplicação de espuma” (câmara de espuma ou cação a partir da Tabela 7.10.
injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial) para proteção e
7.6.6 Tanques horizontais – Requisitos gerais
combate a incêndio.
Nota:
7.6.6.1 Requisitos gerais
Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semi-subsuperficial
7.6.6.1.1 Os tanques horizontais, onde forem armazenados
encontram-se na NBR 12615.
produtos de classe I, classe II e classe IIIA, devem ser prote-
7.6.3.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser gidos por um sistema de aplicação de espuma que abranja
armazenados a temperaturas iguais ou superiores aos seus toda a bacia de contenção, devendo-se utilizar um dos se-
pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos guintes métodos de aplicação, ou a combinação destes:
para líquidos de classe I.
a. câmara de espuma (ver 7.6.7.1 )
7.6.3.4 Não é necessária a instalação de “sistemas fixos de b. aspersores de espuma (ver 7.6.7.2 );
aplicação de espuma” nos seguintes casos:
c. canhões-monitores (ver 7.6.7.3 );
a. quando o produto armazenado for de classe IIIB; d. linhas manuais (ver 7.6.7.4 ).
b. quando possuir sistema de inertização, prevalecendo
7.6.6.2 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma
sobre os parâmetros citados em 7.6.3.2 .
7.6.6.2.1 A taxa e o tempo de aplicação de solução de espu-
7.6.3.5 A proteção por espuma destes tanques deve atender
ma deve ser conforme as Tabelas 7.6 e 7.7.
aos seguintes critérios:
7.6.7 Métodos de aplicação de espuma
7.6.3.5.1 Os tanques cujo teto flutuante interno seja do tipo
duplo metálico ou pontão devem ser protegidos por sistema 7.6.7.1 Câmara de espuma
fixo de aplicação de espuma, com o aplicador instalado no
7.6.7.1.1 Para bacias de tanques horizontais, deve ser insta-
costado, dimensionado no mínimo para proteger a coroa
lada no mínimo uma câmara de espuma a cada 465 m² ou
formada pela área da vedação teto/costado, considerando a
fração de superfície adicional de líquido, devendo ser avaliado
taxa de aplicação de 12,2 L/min/m², durante 20 min. No caso
o rendimento dos equipamentos instalados.
de utilização de aplicadores sobre o teto, consultar a Norma
Brasileira aplicável ou na inexistência desta, a NFPA 11. 7.6.7.2 Aspersores de espuma
Quando utilizados tanques com selo flutuante do tipo bulk
headed, com anteparo para proteger a coroa, deve ser utiliza- 7.6.7.2.1 O projeto do sistema de proteção por aspersores de
do o mesmo critério de aplicação de espuma. espuma deve atender aos requisitos da Norma Brasileira
aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.
7.6.3.5.2 A área do selo deve ser a área da coroa do costado
até o anteparo distante do costado de 0,3 m a 0,6 m. O ante- 7.6.7.3 Canhões-monitores
paro a ser instalado deve possuir uma altura de 305 mm ou 7.6.7.3.1 Os canhões-monitores, quando utilizados para
610 mm e deve exceder pelo menos em 51 mm acima da proteção da bacia de contenção, devem ser instalados exter-
altura vertical do selo junto ao costado. O número mínimo de namente à bacia.
aplicadores deve ser distribuído no perímetro do tanque de
forma que a distância perimétrica seja de 12,2 m para antepa- 7.6.7.3.2 Deve haver pelo menos dois canhões-monitores
ro de 305 mm ou 24,4 m para anteparo de 610 mm. manuais para cada bacia de contenção a ser protegida, posi-
cionados de tal forma que a espuma seja lançada de duas
7.6.3.5.3 Para os demais tipos de teto flutuante ou se- posições distintas, de lados diferentes da bacia, alimentação
de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação. c. linhas manuais.
7.6.7.4 Linhas manuais 7.6.8.4.2.1 Aspersores de espuma
7.6.7.4.1 Quando utilizadas, devem ser previstas duas linhas 7.6.8.4.2.1.1 O projeto do sistema de proteção por aspersores
manuais para cada bacia de contenção a ser protegida, posi- de espuma deve atender aos requisitos da Norma Brasileira
cionadas de tal forma que a espuma seja lançada de duas aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.
direções distintas, com alimentação de LGE independente,
7.6.8.4.2.2 Canhões-monitores
sem simultaneidade de aplicação.
7.8.6.4.2.2.1 Quando utilizados, deve haver pelo menos dois
7.6.8 PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E/OU DES-
canhões-monitores posicionados de tal forma que o lança-
CARREGAMENTO DE CAMINHÕES-TANQUES E/OU VA-
mento seja de duas posições distintas.
GÕES-TANQUES
7.8.6.4.2.3 Linhas manuais
7.6.8.1 Localização de instalações de carregamento e
descarregamento 7.8.6.4.2.3.1 Quando utilizados, deve haver pelo menos duas
linhas manuais posicionados de tal forma que o lançamento
7.6.8.1.1 As plataformas para carregamento e descarrega- seja de duas posições distintas.
mento de vagões-tanque e caminhões-tanque devem ser
localizadas distantes dos tanques de superfície, dos arma- 7.8.6.4.2.4 Taxa e tempo de aplicação de solução de es-
zéns, de outras edificações ou dos limites das propriedades puma
adjacentes onde haja ou possa haver construções, a uma 7.8.6.4.2.4.1 A taxa e o tempo de aplicação de solução de
distância mínima de 7,5 m para líquidos de classe I e para espuma para a proteção da área devem ser conforme a Tabe-
líquidos de classe II e de classe III manuseados com tempera- la 7.8.
turas iguais ou superiores de seus pontos de fulgor, medida a
partir do ponto de carga e descarga ou da conexão de trans- 7.8.6.4.2.5 Áreas a serem protegidas por canhões-
ferência mais próxima. monitores, aspersores ou linhas manuais
7.6.8.1.2 No caso de carregamento e descarregamento de 7.8.6.4.2.5.1 A área a ser considerada para o cálculo da va-
equipamentos manuseando líquidos de classe II e de classe zão de espuma deve ser aquela que abranja toda a região
III, com temperaturas abaixo de seus pontos de fulgor, a dis- onde ocorra a operação de carga e descarga de caminhões
tância mínima deve ser de 4,5 m, medida a partir do ponto de ou vagões-tanques, isto é, braços de carregamento, medido-
carga e descarga ou da conexão de transferência mais próxi- res e todos os equipamentos associados com a operação de
ma. carga e descarga de líquidos inflamáveis e combustíveis.
7.6.8.1.3 Estas distâncias podem ser reduzidas em 50% se 7.8.6.4.2.5.2 Como referência para o dimensionamento de
houver proteção por unidade do Corpo de Bombeiros da Polí- proteção por espuma, deve ser considerada a área circunscri-
cia Militar do Estado de São Paulo ou proteção para exposi- ta pelo sistema de contenção adotado.
ção, conforme item 1.4.54 .
7.8.6.4.2.5.3 No caso de plataformas operando a carga e
7.6.8.1.4 As edificações destinadas ao parque de bombas descarga de vagões-tanques, a área a ser protegida deve
(casa de bombas) e os abrigos de operadores (casa dos contemplar aquelas ocupadas pelos vagões anterior e poste-
operadores) são considerados parte da instalação, não ne- rior ao que estiver em operação.
cessitando cumprir as distâncias estabelecidas em 7.6.8.1.1 .
7.6.8.4.3 Sistema de proteção por resfriamento
7.6.8.2 Sistemas elétricos
7.6.8.4.3.1 Quando for exigida proteção por espuma nas
7.6.8.2.1 A instalação de equipamentos elétricos, eletrônicos, plataformas de carregamento e descarregamento, estas de-
de instrumentação, automação e telecomunicações e todo o vem ser igualmente protegidas por sistema de resfriamento
sistema de cabos devem atender aos requisitos do item 6 . por linhas manuais ou canhões-monitores.
7.6.8.3 Contenção, drenagem e controle de derramamen- Nota:
Sempre que houver proteção por aspersores, estes deverão ser
to
obrigatoriamente de espuma, sendo previsto o sistema de resfriamento por
7.6.8.3.1 Deverão ser adotados os critérios do item 5.2.6 . linhas manuais ou canhões monitores.

7.6.8.4 Proteção contra incêndio. 7.6.8.4.3.2 Cada ponto da plataforma deve ser coberto por no
mínimo duas linhas manuais ou canhões monitores.
7.6.8.4.1 Proteção por extintores
7.6.8.4.3.3 Para efeito de cálculo devem ser consideradas
7.6.8.4.1.1 Para proteção por extintores portáteis em plata- apenas duas linhas manuais ou canhões-monitores em ope-
formas de carregamento e descarregamento, adota-se o ração com vazão mínima de 400 lpm, por 60 min, cada.
previsto nos itens 1.7.4 a 1.7.6.
7.6.9 PROTEÇÃO DE OUTRAS ÁREAS
7.6.8.4.2 Proteção por espuma
7.6.9.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamento
7.6.8.4.2.1 As plataformas de carregamento e/ou descarre- de produtos, como pátio de bombas, conjunto de válvulas e
gamento de produtos de classe I, classe II e classe III devem sistemas de coleta e separação de água-óleo, devem ser
ser protegidas por espuma, adotando-se um dos seguintes previstos sistemas móveis de aplicação de espuma (linhas ou
métodos, conforme Tabela 7.12: canhões-monitores).
a. sistema fixo de aspersores; 7.6.9.2 A vazão de espuma deve ser calculada para a área
b. canhões-monitores; onde possa ocorrer o derramamento do produto, consideran-
do a taxa de 6,5 L/min/m², não podendo ser inferior a 200 lpm. 7.9 Proteção por extintores
Deve ser garantida a possibilidade de lançamento por duas
direções distintas e alimentação independente, cada uma com 7.9.1 O parque de tanques internos ou externos devem ser
esta vazão, sem simultaneidade de aplicação. O tempo de protegidos por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo
aplicação deve ser de 15 min. ao item 1.6.1 e.

7.7 Bombas de água do sistema de combate a incêndio 7.10 Alarme de incêndio

7.7.1 O projeto das bombas de incêndio deve atender aos 7.10.1 Nos parques de tanques isolados de edificações,
requisitos da ABNT NBR 13714, Anexo B, ou NFPA 20. conforme item 2.6.1 , poderá ser substituído o sistema de
alarme por sistema de rádio comunicadores entre os operado-
7.7.2 No caso em que o sistema principal for constituído de
res e brigadistas e circuito de câmeras com central de monito-
mais do que uma bomba, a vazão de projeto deve ser distri-
ramento com a presença permanente de pessoas.
buída igualmente entre as bombas.
7.11 Estudo de cenário
7.7.3 Caso o sistema de bombas principal seja alimentado
por motores a combustão, deve haver pelo menos uma bom- 7.11.1 Quando da apresentação do projeto técnico onde seja
ba reserva, com características idênticas às demais bombas necessário o dimensionamento de sistemas de combate a
para cada grupo de até quatro bombas principais, devendo as incêndio por espuma e/ou resfriamento, deve ser realizado
frações de grupo serem arredondadas para mais. pelo responsável técnico um estudo dos cenários possíveis
de sinistro, atendendo aos seguintes requisitos:
7.7.4 Caso o sistema de bombas principal seja alimentado
por motores elétricos, deve haver o mesmo número de bom- 7.11.1.1 Para o dimensionamento da reserva de incêndio,
bas reservas com acionamento por fonte alternativa de ener- deve ser adotado o cenário que apresente a maior demanda
gia, de forma a manter a confiabilidade do sistema de comba- de água para a soma das seguintes exigências:
te a incêndio na falha da bomba principal. Caso as bombas a. volume de água requerida para resfriamento do tanque
elétricas principais possuam alimentação alternativa de ener- em chamas pelo tempo estabelecido nesta IT;
gia, pode ser aceita uma bomba reserva, com características b. volume de água requerido para resfriamento dos tan-
idênticas às demais bombas para cada grupo de até quatro ques vizinhos pelo tempo estabelecido nesta IT;
bombas principais, devendo as frações de grupo serem arre- c. volume de água requerido para combate a incêndio com
dondadas para mais. espuma no tanque em chamas pelo tempo estabelecido
7.7.5 É permitida a instalação de uma única bomba de incên- nesta IT;
dio para locais de armazenamento com capacidade máxima d. volume de água requerido para as linhas suplementares
de até 120 m³ no cenário de maior risco, caso em que não de espuma, conforme tempo estabelecido nesta IT.
será exigido acionamento automatizado. 7.11.1.2 Para o dimensionamento das bombas de incêndio,
7.7.6 O sistema de bombas de água para combate a incêndio deve ser adotado o cenário que apresente a maior demanda
de vazão e pressão para atender simultaneamente o seguin-
pode ser compartilhado com outra instalação, desde que as
te:
características do projeto assim o permitam, e que haja acor-
do entre as empresas envolvidas. a. vazão de água requerida para resfriamento do tanque
em chamas;
7.7.7 Para apresentação do projeto com compartilhamento
b. vazão de água requerida para resfriamento dos tanques
da bomba de incêndio, deverão ser observados os seguintes
vizinhos;
requisitos.
c. vazão de água requerida para combate a incêndio com
a. apresentação de implantação de todas as empresas vi- espuma no tanque em chamas adotado;
zinhas a área em aprovação que compartilhem a mesma d. vazão de água requerida para as linhas suplementares
bomba de incêndio; de espuma.
b. apresentação de estudo de cenário envolvendo os tan-
7.11.1.3 Para o dimensionamento do volume de líquido gera-
ques da área em aprovação e os tanques vizinhos das
dor de espuma (LGE), deve ser adotado o cenário que apre-
demais empresas que compartilhem a mesma bomba de
sente a maior demanda, considerando o emprego simultâneo
incêndio;
de LGE, pelo tempo determinado, para:
c. apresentar isométrico da rede de distribuição de água
compartilhada contemplando todos os trechos envolvidos a. combate a incêndio no tanque de maior risco;
nos cenários de incêndio conjuntos; b. aplicação de espuma através de linhas suplementares.
d. apresentar documento comprobatório do acordo entre 7.11.2 Deve ser feito o estudo de cenário completo de todos
as empresas envolvidas para compartilhamento da
os tanques da área em aprovação, pois é possível que as
mesma bomba de incêndio.
maiores demandas de volume de água, vazão, pressão e
7.8 Inspeção, ensaio e manutenção do sistema de com- LGE estejam em cenários distintos.
bate a incêndio
7.11.3 Na análise destes cenários, deve ser considerado,
7.8.1 Todo o sistema de combate a incêndio deve ser perio- além do diâmetro do tanque, o tipo de líquido a ser armaze-
dicamente inspecionado, ensaiado e mantido de acordo com nado, o tipo de LGE a ser utilizado, a taxa de aplicação e as
a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, a dosagens adotadas.
NFPA 25.
7.11.4 Em todas as situações acima, os estudos de cenários j. Passo 10: se o tanque for vertical e a proteção for atra-
devem ser baseados no desempenho dos equipamentos a vés de câmara de espuma, verificar a quantidade de câ-
serem adotados, devendo ser juntados os catálogos proces- maras necessárias na Tabela 7.5;
so. k. Passo 11: verificar a dosagem de LGE prevista no item
1.8.6.1.2 ou recomendada pelo fabricante;
7.11.5 Roteiro para determinação do maior risco e di-
l. Passo 12: com base na dosagem obtida no passo 11,
mensionamento dos sistemas de espuma e resfriamento
calcular a quantidade de LGE e de água necessária para
a. Passo 1: considerar um tanque qualquer como sendo o atender este tanque com o sistema de proteção por es-
tanque em chamas e verificar todos os tanques vizinhos puma, somando a quantidade necessária para atender o
conforme 7.4.1 ; tanque em chamas e para as linhas suplementares de
b. Passo 2: verificar na Tabela 7.1 o tipo de proteção que espuma com seus tempos de funcionamento indepen-
deva ser utilizado: canhão monitor, linha manual e/ou dentes;
aspersor; m. Passo 13: efetuar o cálculo hidráulico, com base nas
c. Passo 3: verificar a vazão para resfriamento que deva características dos equipamentos, a fim de obter as va-
ser utilizada para proteção deste tanque e dos tanques zões e pressões reais e considerando o balanço hidráuli-
vizinhos, conforme 7.4.2.10 para tanques verticais ou co entre os sistemas de espuma e resfriamento, a fim de
7.4.3.1 para tanques horizontais. O resultado deste pas- obter a vazão e pressão reais da bomba de incêndio;
so será a vazão mínima de resfriamento;
d. Passo 4: verificar o tempo total de resfriamento confor- n. Passo 14: calcular a quantidade de água total necessá-
me Tabela 7.2; ria para atender os sistemas de resfriamento e de espu-
e. Passo 5: multiplicar a vazão total do sistema de resfria- ma, somando a demanda individual de cada um destes
mento encontrada no passo 3 pelo tempo necessário pa- sistemas;
ra o resfriamento encontrado no passo 4. O resultado o. Passo 15: repetir os passos de 1 a 14 para todos os
deste passo será a reserva de água de incêndio mínima tanques e considerar como maior(es) risco(s) o(s) tan-
necessária para o sistema de resfriamento; que(s) que exigir(em) a maior reserva de água de incên-
f. Passo 6: verificar qual o tipo de proteção, taxa de aplica- dio, a maior vazão de água, a maior pressão e a maior
ção de espuma e o tempo de aplicação que deve ser reserva de LGE;
considerado conforme as Tabelas 7.6 e 7.7; p. Passo 16: realizar os mesmos cálculos em todos os ce-
g. Passo 7: multiplicar a taxa obtida no passo 6 pela área nários existentes na instalação (parques de tanques,
de aplicação da espuma para cada caso (área total do produtos armazenados em recipientes ou processos in-
teto do tanque, área da coroa do teto flutuante ou bacia dustriais).
de contenção do tanque horizontal). O resultado obtido 7.12 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
neste passo é a vazão mínima de solução para o tanque INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS EXISTENTES
em chamas;
h. Passo 8: se o tanque for vertical, verificar a taxa de apli- 7.12.1 Para tanques existentes,vide item 1.2.8 .
cação da solução de espuma por linhas suplementares 7.13 PLATAFORMA DE CARREGAMENTO E DESCAR-
conforme 7.6.5 , a quantidade mínima de linhas de es- REGAMENTO EXISTENTES
puma conforme Tabela 7.9 e o tempo de atuação do sis-
tema de espuma na Tabela 7.10; 7.13.1 Para plataformas de carregamento e descarregamento
i. Passo 9: multiplicar o tempo de aplicação obtido no pas- existentes, vide item 1.2.11.
so 8 pelo número de linhas obtido no passo 8 por 200
lpm. O resultado obtido neste passo é a vazão mínima
de solução para linhas suplementares de espuma;
Tabela 7.1: Sistemas de resfriamento para tanques verticais/horizontais
Capacidade do tanque
Altura do tanque
Tipo de tanque Classe do líquido m3
m
De 20 a 60 > 60 a 120 > 120
≥9 CM Aspersor a Aspersor a
Vertical/horizontal I
<9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥9 CM CM Aspersor a
Vertical/horizontal II
<9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥9 - - Aspersor a
Vertical/horizontal IIIA
<9 - - LM ou CM
≥9 - - -
Vertical/horizontal IIIB
<9 - - -
Legenda:
LM – Linhas manuais de mangueiras a partir de hidrantes;
CM - canhão-monitor.
Notas:
a. O sistema de aspersores pode ser substituído por canhões-monitores, desde que se comprove o seu desempenho para a altura do tanque a ser protegido,
devendo ser capaz de resfriar toda a superfície do costado, conforme demonstrado no estudo de cenário .
1) Para a adoção de mangueiras a partir de hidrantes ou canhões-monitores (fixos ou portáteis), devem ser considerados o desempenho dos equipamentos, as
pressões e vazões disponíveis e a operacionalidade com a Brigada de Incêndio para todos os cenários.
2) Os tanques verticais que armazenem líquidos combustíveis classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a 60º C devem atender aos requisitos da
classe IIIA.
3) Os tanques verticais que armazenem líquidos de classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II
devem possuir proteção por resfriamento através de linhas manuais ou canhões- monitores.
4) Os tanques verticais que armazenem óleos lubrificantes aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 % do seu ponto de fulgor, mas não ultrapassando 93º
C, devem atender aos requisitos da classe IIIA.
5) Tanques com volume inferior a 20 m3, quando somados aos volumes de outros tanques não isolados tenham o volume superior a 20 m3, devem seguir os
parâmetros para tanques de volume igual à somatória.
6) Tanques armazenando líquidos de classe IIIA, não isolados, que somem mais que 120 m3 devem atender aos critérios para tanques com volume superior a
120 m3.
7) Além dos casos previstos nesta Tabela, os aspersores também devem ser previstos quando a quantidade de brigadistas não for suficiente, conforme item 1.11,
para atender às linhas manuais e/ou canhões e ao disposto no item 7.4 e7.5

Tabela 7.2: Capacidade útil de armazenagem de produto(s) do maior risco predominante versus tempo de combate a incêndio
Capacidade útil de armazenagem de
Tempo a
produto(s) do maior risco
(m³) b (h)

 40 000 6
 10 000  40 000 4
 1 000  10 000 2
 120  1 000 1
 50  120 0,75
 20  50 0,5
Notas:
a. Para cálculo da vazão e volume de água, ver 7.3 e 7.4.
b. Entende-se por capacidade útil de armazenagem o somatório dos volumes dos tanques que constituem o maior risco predominante (maior
demanda de água).

Tabela 7.3: Área a ser resfriada dos tanques vizinhos por aspersores
Na Área a ser resfriada
1 Área do teto e costado
>1 Somatório das áreas dos tetos e costados b
Notas:
a. N é o número de tanques verticais vizinhos.
b. Pode ser considerado apenas 1/3 da área do costado de cada tanque vizinho, desde que seja feita a subdivisão da linha de
alimentação dos aspersores instalados de modo a permitir o acionamento de apenas 1/3 destes. Deve, ainda, ser considera-
dos os diversos cenários possíveis de incêndio de modo que para qualquer cenário o acionamento do sistema de aspersores
garanta no mínimo a proteção do terço do costado voltado para o tanque em chamas (alguns casos podem requerer o acio-
namento de dois terços). Independente da distribuição feita para os aspersores do costado deve ser adotada proteção de
100% do teto.
Tabela 7.4: Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhões-monitores (fixos ou móveis) ou mangueiras a partir de hidran-
tes
Distância entre costados Taxa a, b
m L/min/m²
8 5
 8  12 3
 12 2
Notas:
a. Para até dois tanques vizinhos:
- Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do teto e costado dos tanques vizinhos.
- Para tanques de teto flutuante, não deve ser considerada a área do teto.
b. Para mais de dois tanques vizinhos:
- Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas dos tetos e costados dos tanques vizinhos.
- Para tanques de teto flutuante, não podem ser consideradas as áreas dos tetos.

Tabela 7.5: Número mínimo de câmaras de espuma por tanque


Diâmetro do tanque am Número de câmaras de espuma b
 24 1
 24  36 2
36  42 3
 42  48 4
 48  54 5
 54  60 6
Notas:
a. Ver 7.6.2.1.2 e 7.6.2.2.1
b. Ver 7.6.2.2.2

Tabela 7.6: Taxa de aplicação e tempo de espuma em tanques armazenando hidrocarbonetos


Tempo mínimo
Taxa mínima de aplicação (mín)
Tipo
(L/min/m²)
Classe I Classe II Classe IIIA
Câmara de espuma ou aplicadores de espuma fixos
4,1 55 30 20
na parede da bacia
Canhões-monitores e linhas manuais 6,5 65 50 30

Tabela 7.7: Taxa de aplicação e tempo de espuma em tanques armazenando solventes polares
Taxa mínima de aplicação, Tempo mínimo,
Tipo
(L/min/ m²) (mín)
Câmara de espuma ou aplicadores de espuma fixos
6,9 55
na parede da bacia
Canhões-monitores e linhas manuaisa 16 b 65
Notas:
a. Não podem ser utilizadas linhas manuais ou canhões-monitores de espuma para tanques verticais acima de 4 m de diâmetro.
b. Para bacias de contenção de tanques horizontais pode ser adotada a taxa de 9,8 L/min/m².

Tabela 7.8: Taxas de aplicação de espuma e tempos para áreas de carregamento e descarregamento de caminhões-tanques e/ou
vagões-tanques
Taxa mínima de Tempo mínimo de
Tipo de espuma aplicação aplicação Produto armazenado
(L/min /m²) (mín)
Fluorproteínica 6,5 15 Hidrocarbonetos
AFFF, FFFP e para solventes
4,1a 15 Hidrocarbonetos
polares AFFF ou FFFP
Líquidos inflamáveis ou
Espumas para solventes polares 6,9 15 combustíveis que requeiram
espuma para solventes polares
Nota:
a. Se a área a ser protegida puder formar uma camada de líquido armazenado superior a 2,5 cm, a taxa de aplicação deve ser elevada para
6,5 L/min/m2.

Tabela 7.9: Número mínimo de linhas manuais ou canhões-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior tanque (D) Número mínimo de linhas manuais ou
(m) canhões-monitores de espuma
D  20 1
20  D  36 2
D  36 3
Tabela 7.10: Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior tanque (D) Tempo
(m) (mín)
D  10,5 10
10,5  D  28,5 20
D  28,5 30

Tabela 7.11: Resumo das exigências de proteção por espuma


Sistema de espuma
Tipo de Canhões Linhas ma-
Tipo de líquido (Classe) Altura (m) Diâmetro (m) Câmara de
tanque monitores de nuais de
espuma
espuma espuma
Ø≤9 - - X
≤6 9 < Ø ≤ 18 - X -
Hidrocarbonetos de todas as classes Ø > 18 X - -
de líquidos inflamáveis e combustí-
veis, inclusive instáveis Ø≤9 - X -
>6 9 < Ø ≤ 18 - X -
Vertical
Ø > 18 X - -
≤4 - X X
≤6
>4 X - -
Solventes Polares
≤4 X - -
>6
>4 X - -
Todas as classes de líquidos combus-
Horizontal Proteção para bacia de contenção
tíveis e inflamáveis, inclusive instáveis
Notas:
1) Para cenários com líquidos combustíveis Classe IIIA que estejam armazenados em tanques cuja soma resulte num volume total igual ou inferior a 120 m³, não é
necessário o sistema de espuma, desde que tenha diâmetro de até 9 m;
2) Para os líquidos combustíveis classe IIIB que estejam armazenados em tanques não é necessário sistema de espuma, exceto se contiver líquidos pré-
aquecidos acima de 60º C. Nestas condições, deve atender às exigências da Classe IIIA.
3) Em casos de incêndio em tanques horizontais, deve-se aplicar espuma na bacia de contenção e não se resfriam os tanques na mesma bacia;
4) Além dos casos previstos nesta Tabela, a câmara de espuma também deve ser prevista quando a quantidade de brigadistas não for suficiente, conforme item
1.11, para atender às linhas manuais de proteção por espuma e ao disposto no item 7.6
5) Líquidos aquecidos acima de 100º C deverão ser obrigatoriamente protegidos por linhas manuais e/ou canhões-monitores quando possuírem diâmetro de até 9
m e por canhões monitores, quando possuírem mais de 9 m, devendo o jato ser capaz de atingir a face interna do costado.
6) Para tanques sem solda fragilizada, construídos conforme norma API 620, observar o item 7.6.2.3.2.3

Tabela 7.12: Proteções por espuma para plataformas de carregamento e descarregamento


Capacidade da plataforma Proteção
1 caminhão/ vagão tanque Isento
2 caminhões/ vagões tanque LM ou CM ou Aspersor
Acima de 2 caminhão/ vagão tanque Aspersor
Legenda:
LM/CM = Linha manual/Canhão Monitor
Nota:
Para a adoção de linhas manuais ou canhões-monitores fixos ou portáteis, devem ser considerados o
desempenho dos equipamentos, as pressões e vazões disponíveis e a operacionalidade com a Brigada
de Incêndio.
ANEXO A
VENTILAÇÃO PARA ÁREAS FECHADAS COM MANIPULAÇÃO OU ARMAZENAMENTO DE LIQUIDOS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Este anexo se aplica a todos os casos previstos nesta Instrução Técnica em que for exigida ventilação mecânica para
áreas com manipulação ou armazenamento (fracionado ou em tanque) de líquidos inflamáveis e combustíveis.

O método adotado para fornecer ventilação adequada para uma área fechada é fazer uma estimativa razoável das emis-
sões fugitivas dos equipamentos de manuseio líquidos inflamáveis e combustíveis e recipientes dentro da área fechada
e fornecer ventilação de ar suficiente. Ar suficiente deve ser adicionado ao espaço em questão para garantir que a con-
centração de vapor/gás inflamável seja mantida abaixo de 25 % do limite inferior de inflamabilidade (LFL) durante todos
os períodos de processamento, operação anormal ou ruptura do equipamento ou avaria.

E.1 Roteiro de cálculo


E.1.1 Definir qual estimativa das emissões fugitivas do equipamento de manuseio ou armazenamento de liquidos inflamáveis e
combustíveis em m³/min.
E.1.2 Esta estimativa poderá ser feita por um dos seguintes métodos, devendo o memorial de cálculo e/ou laudo das medições
estar anexos ao memorial de cálculo do sistema de ventilação mecânica:
a. Cálculo das emissões com base em estimativas determinadas em normas para cada tipo de componentes que faz parte do
processo, tais como API’s Fugitive Hydrocarbon Emissions from Petroleum Production Operations, Volumes I and II, 1980;
EPA/Radian Study conducted in 1979; and EPA Protocols for Generating Unit-Specific Emission Estimates for Equipment
Leaks of VOC and HAP;
b. Cálculo da estimativa de emissões por testes feitos em outros locais com as mesmas características e equipamentos;
c. Cálculo da estimativa de emissões fugitivas pela diferença entre a quantidade de produto que entra no processo e a que sai
do processo; ou
d. Medição no local a ser ventilado, caso já esteja instalado;
E.1.3 Definir o limite inferior de explosividade (LIE) do produto ou mistura manipulada na área em questão através da FISPQ ou
teste laboratorial, devendo estes estar anexos ao memorial de cálculo do sistema de ventilação mecânica;
E.1.4 Calcular a vazão requerida de ventilação através da fórmula que segue:
F.E
V= L
0,25. ( )
100

Onde:
V = taxa de ventilação mecânica requerida (m³/min);
F= fator de segurança, que deve ser 4 ou mais, conforme análise de risco de vazamento acidentais;
E = total de emissões fugitivas do ambiente a ser ventilado (m³/min); em
L = limite inferior de explosividade (%).

E.1.5 Dependendo do tamanho da área fechada e da configuração dos equipamentos, uma recirculação interna suplementar
pode ser aconselhável para evitar áreas de estagnação dos gases. Com concentrações locais mais altas onde a recirculação é
justificada, ela deve ser projetada com movimento e direção de ar adequados para minimizar as áreas “mortas” onde o vapor
pode se acumular. Se outros critérios estiverem faltando, uma taxa de recirculação de 0,3m³/min/m² de área útil pode ser usada.
Exemplo:

Considerando um processo industrial em que haja manipulação de uma mistura de três compostos, metano, etano e buta-
no.
Considerando, ainda, que conforme metodo de calculo de emissão fugitiva da opção “c” foi determinado uma emissão de
135 kg/dia, ou seja, 94 g/min.

Calcule o peso médio das emissões de hidrocarbonetos, como segue:


83% de metano (peso molecular = 16 g/mol)
13% de etano (peso molecular = 30 g/mol)
4% butano (peso molecular = 58 g/mol)
100%
0,83 × 16 = 13,28 g/mol
0,13 × 30 = 3,90 g/mol
0,04 × 58 = 2,32 g/mol
Total = 19,50 g/mol
Para simplificar outros cálculos, o 19.5 g/mol é arredondado para 20 g/mol e 20 é usado como o peso médio da mistura de
emissões fugitivas dos hidrocarbonetos.

Número de mol vazado:


N=94g/min/20 g/mol; e
N= 4,7 mol/min.

Considerando que o volume de um gás ideal é de 0,0224 m³ a 273ºK.


Considerando que a temperatura ambiente do local a ser ventilado 30ºC, teremos:
0,0224 . 273
E= .N
T

Onde:
E = Volume de emissão fugitiva (m³/min);
T = Temperatura da área a ser ventilada (ºK = ºC+273)
N = número de mol.
0,0224 . 273
E= . 4,7
303
E =0,102 m³/min

Considerando que a LIE da mistura em questão é de 5%.


Calculando a vazão requerida de ventilação:
F.E
V= L
0,25. ( )
100

4 . 0,102
V= 5
0,25. ( )
100

V=32,64 m3 /min
V=47001,6 m3 /h
ANEXO B
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de proteção para líquidos combustíveis e inflamáveis
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
CREA: e-mail: Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
PROCEDIMENTO
1- A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo responsável técnico e acompanhada pelo re-
presentante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que
o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.
2- Sempre que as respostas obtidas forem “não”, o responsável técnico deverá anexar um relatório com a exposi-
ção de motivos, justificativas e embasamento legal que deverá ser entregue ao vistoriador.
Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )

Projeto Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar divergências:


O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à localização
dos equipamentos de resfriamento e de geradores de espuma para combate e sobre os cuidados de Sim ( ) Não ( )
manutenção e acondicionamento em local adequado?
Se não, explicar:

Nome do responsável pelo uso:


Instruções
Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Folhas de dados dos componentes do sistema Sim ( ) Não ( )

2. Instruções de operação, cuidados e manutenção Sim ( ) Não ( )

Localização do sistema Edificações atendidas pelo sistema:

Chuveiros automáticos Anexar o relatório de comissionamento da Instrução Técnica 23 (anexo “B” da IT23)
(Item 4.20)
Principal Reserva ( ) sim ( ) não Jockey
Bomba de Incêndio Pressão: Pressão:
Vazão: lpm Pressão: mca Vazão: lpm Vazão: lpm
mca mca
Os afastamentos entre tanques estão conforme projeto?
Tipo de Solda:
( ) sim ( ) não
Os afastamentos entre "tanques x dique" estão conforme proje-
Tipo de Teto:
to? ( ) sim ( ) não
Tancagem Afastamentos
Os afastamentos entre "tanques x edificações" estão conforme
Pressão de trabalho:
projeto? ( ) sim ( ) não
Possui Válvula de alívio? Os afastamentos entre "tanques x limite de propriedade" estão
( ) sim ( )não conforme projeto? ( ) sim ( ) não
As Bacias de contenção atendem aos volumes e dimensões de projeto?
Volume:
( ) sim ( ) não
Diâmetro da Tubulação de drena-
Possui sifão corta-fogo? ( ) sim ( ) não
( ) Dique gem:
( ) Bacia de A tubulação de Drenagem corres-
Contenção e Drenagem contenção à
( ) Fechada ponde ao projeto? Possui acesso? ( ) sim ( ) não
distância ( ) sim ( ) não
( ) Aberta

Algum equipamento foi instalado dentro da bacia ou do dique? ( ) sim ( ) não


Volumes e arranjo conforme
Tipo de recipientes conforme
projeto? TRRF da Edificação: (horas)
Inflamáveis e projeto? ( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
combustíveis Volume: Classes:
Miscíveis em água?
Anexar relatório de concentração de água
( ) sim ( ) não
( ) Mecânica ( ) Natural Taxa de ventilação:

Classificação Limite inferior


Produtos Ventilação de área de explosivi- Elétrica à prova de explosão?
(laudo): dade (%): Testou o equipamento? ( ) sim ( ) não
Fracionado ( ) sim ( ) não

Os recipientes atendem ao item


Volume da Plásticos: Recipientes com alívio de pressão:
4.4 da IT-25 e possuem marcação
Recipientes maior pilha: Metálicos:
da agência regulamentadora e/ou
IBC: ( ) sim ( ) não
certificadora? ( ) sim ( ) não
Jatos atingem todos os taques:
Quantidade de canhões fixos: Quantidade de canhões móveis:
( ) sim ( ) não
Atendem ao projeto? Correspondem no catálogo apre- Atendem ao afastamento dos tanques?
Canhões monitores ( ) sim ( )não sentado? ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não

Anexar lista de canhões com modelos, alcance e vazões diferentes.

Corresponde ao catálogo? Corresponde ao projeto?


Quantidade/modelo de bicos:
Aspersores ( ) sim ( ) sim Vazão: lpm
( ) não ( ) não
Corresponde ao catálogo? Corresponde ao projeto?
Quantidade/modelo de câmaras:
Câmara de espuma ( ) sim ( ) sim Vazão: lpm
( ) não ( ) não
Foi realizado um teste prático com o funcionamento simultâneo de todos os equipamentos para o pior cenário?
( ) sim ( ) não resultado satisfatório: ( ) sim ( ) não
Cenário Todos os brigadistas foram posicionados?
Os jatos protegem todos os Tanques? ( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
O n° de brigadistas atende a tabela 1.7?
Tempo de resposta da Brigada, do acionamento até o funcionamento
Brigada de todos os equipamentos de Combate:
( ) sim ( ) não
Número de brigadistas:
Volume de LGE disponível nas empresas:
Possui PAM ou RINEM?
OCM/PAM/RINEM ( ) sim ( ) não
Número de empresas: Número de canhões monitores móveis disponíveis nas
empresas associadas:

Existem meios de locomoção para os equipamentos portáteis (mangueira / canhões / LGE)? ( ) sim ( ) não
Equipamentos Foram testadas as válvulas de Bloqueio para manobra de água? Foram previstos equipamentos reserva?
( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não
Produtos Inflamáveis e Com- 1 - As FISPQs correspondem aos produtos armazenados nos tanques e recipientes? ( ) sim ( ) não
bustíveis 2 - Volume total armazenado:
O LGE está dentro do prazo de validade?
Volume: Data de validade do ensaio:
( ) sim ( ) não
LGE O LGE está armazenado em local adequado? ( ) sim ( )não
Todos os brigadistas conhecem a localização e os volumes estocados? Qual a taxa de aplicação indicada pelo fabricante:
( ) sim ( ) não

Reserva Técnica de Incêndio Volume: Tempo de duração: Atende ao projeto? ( ) sim ( ) não

Proprietário: Data:

Endereço:
Após a realização e verificação dos resultados, o sistema encontra-se em condição de operação?
Sim ( ) Não ( )
Conclusão
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:

Nome do instalador:

Responsável técnico:

Título Profissional: Nº. CREA/CAU: N.º ART/RRT:

Assinaturas Testemunhas:

Proprietário (assinatura): Cargo: Data:

Instalador (assinatura): Cargo: Data:

Responsável técnico (assinatura): Cargo: Data:


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 24/2019

Sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Definições
2 Aplicação B Classificações de mercadorias
3 Referências normativas e bibliográficas C Exemplos de mercadorias
4 Definições D Exemplos de mercadorias Classes I, II, III e IV
5 Procedimentos E Requisitos gerais de armazenagem

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO automáticos e a distância mínima livre entre o topo da
1.1 Estabelecer parâmetros técnicos para implementação estocagem e o defletor, devem atender ao estabelecido pela
NBR 10897.
do sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito,
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra 5.1.1.7 Chuveiros automáticos de aplicação específica podem
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São ser utilizados desde que certificado por laboratório de
reconhecida competência nacional ou internacional.
Paulo em vigor.
5.1.1.7.1 Devem ser apresentados os respectivos laudos e
2 APLICAÇÃO catálogos técnicos com os tópicos:
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as áreas de a) fator K do chuveiro;
depósitos das edificações onde é exigida a instalação de b) tipo de chuveiro;
chuveiros automáticos. c) pressão mínima do chuveiro;
2.2 Excetuam as áreas onde houver armazenamento de d) classe de mercadorias;
líquidos inflamáveis ou combustíveis. e) altura máxima do edifício (pé direito);
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS f) altura máxima de armazenagem;

3.1 Esta IT foi elaborada tendo como base a NFPA 13 – g) largura mínima dos corredores entre prateleiras de
estocagem;
Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
h) classificação dos chuveiros quanto à velocidade de
3.2 Para sua compreensão é necessário consultar a NFPA 13
operação;
– Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
i) classificação dos chuveiros quanto à orientação de
4 DEFINIÇÕES instalação;

4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as j) classificação dos chuveiros quanto às características de
desempenho; e
definições constantes da IT 03 – Terminologia de
segurança contra incêndio e Anexo “A”, além das definições a k) temperatura de operação do chuveiro.
seguir: 5.1.1.7.2 A certificação e o catálogo técnico devem ser
apresentados em português ou com tradução juramentada para
4.2 Armazenagem temporária: é aquela que não se
a análise do projeto técnico.
constitui na principal utilização do edifício e não pode exceder
a 3,7 m (12 ft) de altura. As áreas de armazenagem 5.1.1.8 Para os efeitos desta Instrução Técnica, os requisitos
gerais com finalidade de armazenagem estão no Anexo “E”.
temporária não devem exceder a 10% da área do edifício ou
372 m² (4000 ft²), cada pilha não pode exceder a 93 m² (1000 5.1.2 Altura do edifício (pé-direito)
ft²) e deve ter afastamento de 7,26 m (25 ft) de outras áreas de 5.1.2.1 A máxima altura do edifício (pé-direito) deve ser
armazenagem. medida entre o piso e o lado inferior do teto ou telhado, em
4.3 Caixas tipo bin-box: caixas de metal, madeira, plástico seu ponto mais alto.
ou papelão, com 5 lados fechados e 1 aberto, normalmente 5.1.2.2 Chuveiros ESFR (Early Suppression and Fast
voltado para o corredor, para permitir acesso ao conteúdo. As Response) devem ser usados somente em edifícios cuja altura
caixas tipo Bin-box podem ser auto-portantes ou sustentadas seja igual ou inferior à altura de edifício para a qual foram
por uma estrutura. certificados.
5.1.2.3 Chuveiros de gotas grandes, chuveiros de controle
5 PROCEDIMENTOS para aplicações específicas e chuveiros ESFR podem ser
usados para a proteção de riscos ordinários, armazenagem de
5.1 Geral
mercadorias Classe I a Classe IV, plásticos, armazenagem
5.1.1 Este item se aplica a todos os tipos de armazenagem e temporária e outros tipos de armazenagem especificadas
mercadorias, a menos que indicado em contrário nos itens nesta IT ou em outras normas.
específicos.
5.1.3 O sistema de hidrantes e mangotinhos deve ser
5.1.1.1 Os critérios de proteção por chuveiros aqui dimensionado e instalado conforme parâmetros da IT 22.
apresentados baseiam-se na premissa de que sejam
consideradas as barreiras fixas dos acantonamentos, nas 5.1.4 Sistemas de tubo molhado
edificações onde haja o sistema de controle de fumaça e que 5.1.4.1 Os sistemas de chuveiros devem ser
seu acionamento será anterior a este sistema. preferencialmente de tubo molhado.
5.1.1.2 A área máxima de cobertura por chuveiro (As) deve 5.1.4.2 Em áreas sujeitas a congelamento, ou quando houver
ser estabelecida com base na Tabela 5.1.2. condições especiais, podem ser usados sistemas secos e de
5.1.1.3 Os chuveiros ESFR de K=22.4 (320) podem ser ação prévia para a proteção de áreas de armazenamento.
utilizados em conformidade com o estabelecido na NFPA 5.1.4.3 Chuveiros ESFR só podem ser usados em sistemas
13/10. de tubos molhados.
5.1.1.4 Nos cálculos hidráulicos de sistemas com chuveiros 5.1.5 Em edifícios com duas ou mais ocupações adjacentes,
do tipo ESFR devem ser adotados os fatores K indicados as seguintes medidas são aplicáveis:
entre parênteses: K-14.0 (200), K-16.8 (240), K-22.4 (320) e
1) Quando as áreas não forem separadas fisicamente por
K-25.2 (360).
uma barreira ou divisória capaz de impedir que o calor do
5.1.1.5 A área máxima a ser utilizada para a proteção de um fogo em uma área acione os chuveiros na área
pavimento por uma coluna principal de alimentação deve ser adjacente, a proteção requerida para a ocupação de
3.700 m². maior demanda deve se estender 4,6 m (15 ft) além de
5.1.1.6 Os critérios para obstruções à descarga de chuveiros seu perímetro;
2) O exigido em 5.1.5, 1) não será aplicável quando as possa ser demonstrado que o sistema de detecção que
áreas forem separadas por uma divisória capaz de aciona o sistema de ação prévia produz uma descarga de
evitar que o calor do fogo na área de armazenagem água a uma velocidade equivalente à de um sistema de
acione os chuveiros na área não utilizada para tubo molhado.
armazenagem. 5.1.7 Os critérios especificados nesta IT devem ser
5.1.6 Sistemas de tubos secos e de ação prévia aplicados somente a edificações cujos tetos não tenham
inclinação superior a 16,7%.
5.1.6.1 A área de operação de sistemas de tubo seco e de
ação prévia deve ser aumentada em 30%, sem alteração da 5.1.8 Quando for necessário fazer vários ajustes na área de
densidade. operação, estes devem ser cumulativos, com base na área de
operação original. Caso o edifício tenha espaços encobertos
5.1.6.2 As densidades e áreas devem ser selecionadas de
combustíveis sem proteção por chuveiros, as regras de
modo que a área final de operação, após o aumento de 30%,
5.2.3.1.8 devem ser aplicadas após todas as outras
não seja maior que 557,4 m² (6000 ft²).
modificações terem sido feitas.
5.1.6.3 O exigido em 5.1.6.1 não precisa ser aplicado, caso
Tabela 5.1.2: Áreas máximas de proteção por chuveiros automáticos pendentes e em pé para depósitos

Tipo de construção Tipo de sistema Área de proteção Distância máxima entre


(m²) bicos ou ramais (m)

Todas Cálculo hidráulico com densidade ≥ 10,2 L/min/m² 9,3 3,7*

Todas Cálculo hidráulico com densidade < 10,2 L/min/m² 12,1 4,6

*Os chuveiros do tipo ESFR utilizados em depósitos com o pé-direito acima de 9,10 m a distância máxima entre bicos ou ramais será de 3,10 m.

5.1.9 Proteção de paletes vazios chuveiros ESFR, conforme a Tabela 5.1.9.1.2 (c), a menos que
as seguintes condições sejam atendidas:
5.1.9.1 Paletes de madeira
4) Os paletes não devem ser armazenados a mais de 1,8
5.1.9.1.1 Paletes de madeira podem ser armazenados das m (6 ft) de altura;
seguintes maneiras:
5) Cada grupo de pilhas de paletes, formado por, no
1) em área externa; máximo, 4 pilhas, deve ser separado de outros grupos
2) em uma estrutura separada e isolada; de pilhas por um espaço vazio de pelo menos 2,4 m (8
3) dentro de edifícios, com paletes dispostos e protegidos ft), e de outras mercadorias por um espaço vazio de 7,6
conforme 5.1.9.1.2. m (25 ft).

5.1.9.1.2 Quando armazenados dentro de edifícios, os paletes 5.1.9.1.3 Paletes de madeira vazios não devem ser
devem ser protegidos com chuveiros spray standard, conforme armazenados em estruturas porta-paletes a menos que sejam
indicado na Tabela 5.1.9.1.2 (a), com chuveiros de controle para protegidos conforme a Tabela 5.1.9.1.2(c).
aplicações específicas, conforme a Tabela 5.1.9.1.2(b), ou com

Tabela 5.1.9.1.2(a): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros de controle densidade-área
Áreas de operação
Posição Altura máxima de Densidade do sistema
Tipo de Fator K armazenagem de chuveiros Temperatura Duração do
do Alta temperatura
chuveiro nominal ordinária reservatório (horas)
material
ft m gpm/ft2 l/min/m² ft2 m² ft2 m²
K 8 ou
Até 6 Até 1,8 0,2 8,2 2000 186 3000 279 1½
maior
Densidade/
área para No piso 6a8 1,8 a 2,4 0,45 18,3 2500 232 4000 372 1½
controle K 11,2 ou
8 a 12 2,4 a 3.7 0,6 24,5 3500 325 6000 557 1½
maior
12 a 20 3,7 a 6,1 0,6 24,5 4500 418 — — 1½

Tabela 5.1.9.1.2(b): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros de controle para uso específico
Altura máxima de Altura máxima
Posição Número de chuveiros/pressão mínima Duração do
Tipo de Fator K armazenagem do teto/telhado Tipo de
do reservatório
chuveiro nominal sistema 25 psi 50 psi 75 psi
material ft m ft m (horas)
(1,7 bar) (3,4 bar) (5,2 bar)
Tubo
15 15 15 1½
Gotas Molhado
No piso 11,2 20 6,1 30 9,1
grandes Tubo
25 25 25 1½
Seco
Tabela 5.1.9.1.2(c): Proteção de armazenagem interna de paletes de madeira vazios utilizando chuveiros ESFR

Pressão
Altura máxima de Altura máxima do Duração do
Tipo de chuveiro Fator K mínima de
Posição do material armazenagem teto/telhado reservatório
(orientação) nominal operação
(horas)
Ft m ft m psi
25 7,6 30 9,1 50
14,0 25 7,6 32 9,8 60
No piso ou em
estruturas porta- 35 10,7 40 12,2 75
ESFR (pendente)
paletes sem 25 7,6 30 9,1 35
prateleiras sólidas 1
16,8 25 7,6 32 9,8 42
35 10,7 40 12,2 52
20 6,1 30 9,1 50
ESFR (em pé) No piso somente 14,0
20 6,1 35 10,7 75
a. Pelo menos uma das paredes da sala isolada deve ser
5.1.9.2 Paletes de plástico uma parede externa do edifício;
5.1.9.2.1 Paletes de plástico podem ser armazenados das b. as paredes que separam a sala do restante do edifício
seguintes maneiras: devem ter resistência ao fogo de 3h;
c. a proteção por chuveiros deve ser feita de acordo com
1) em áreas externas;
uma das seguintes maneiras:
2) em uma estrutura separada e isolada;
1. Com um sistema capaz de descarregar 24,5 L/min/m²
3) dentro de edificações quando dispostos e protegidos (0,6 gpm/ft²) em toda a sala, ou com um sistema de
conforme 5.1.9.2.2; espuma de alta expansão e chuveiros, conforme
4) a armazenagem interna de paletes de plástico pode ser indicado em 5.1.11;
protegida conforme a Tabela 5.1.9.2.1; 2. Se o material for armazenado no piso, deve ser
5) a armazenagem interna de paletes de plástico pode ser utilizado um sistema de chuveiros com bicos ESFRK
protegida da seguinte maneira: 14 pendentes, projetado para alimentar todos os
a. a altura máxima de armazenagem deve ser 3 m (10 ft); chuveiros da sala a 3,4 bar (50 psi), se a altura do
b. a altura máxima do teto deve ser 9,1 m (30 ft); teto for, no máximo, 9,1 m (30 ft), ou a 5,2 bar (75
c. a densidade do sistema de chuveiros deve ser igual a psi), se a altura do teto for, no máximo,10,7 m (35 ft).
24,5 L/min/m² (0,6 gpm/ft²) sobre 186,0 m² (2000 ft²); 6) A altura das pilhas não deve ser superior a 3,7 m (12 ft);
d. o fator K mínimo deve ser igual a 16,8. 7) Quando não forem usadas salas isoladas, as seguintes
6) A armazenagem interna de paletes que não sejam de condições devem ser aplicadas:
madeira e que tenham demonstrado risco de incêndio a. a altura das pilhas de paletes de plástico não deve ser
igual ou menor do que o de paletes de madeira vazios, superior a 1,2 m (4 ft);
caso essa equivalência tenha sido certificada, podem
b. devem ser usados chuveiros de temperatura alta;
ser protegidos conforme 5.1.9.2.2;
c. cada grupo de pilhas de paletes formado, no máximo,
7) Quando houver resultados experimentais, estes devem duas pilhas, deve ser separado de outros grupos de
ter preferência na determinação da proteção necessária
pilhas por um espaço vazio de pelo menos 2,4 m (8 ft),
para paletes de plástico vazios.
e de outras mercadorias por um espaço vazio de 7,6 m
5.1.9.2.2 Paletes de plástico armazenados dentro de (25 ft).
edificações devem ser protegidos conforme segue:
5.1.9.2.3 Paletes de plástico vazios só podem ser armazenados
1) Quando armazenados em salas isoladas, dentro de um
em estruturas porta-paletes quando protegidos conforme a
edifício, as seguintes condições devem ser aplicadas:
Tabela 5.1.9.2.1.

Tabela 5.1.9.2.1: Proteção de armazenagem interna de paletes de plástico vazios utilizando chuveiros ESFR

Tipo de Altura máxima de Altura máxima do Pressão mínima de Duração do


Posição do Fator K
chuveiro armazenagem teto/telhado operação reservatório
material nominal
(orientação) (horas)
ft m ft m Psi bar
25 7,6 30 9,1 50 3,4
14,0 25 7,6 32 9,8 60 4,1
No piso ou em
ESFR estruturas porta- 35 10,7 40 12,2 75 5,2
1
(pendente) paletes sem 25 7,6 30 9,1 35 2,4
prateleiras sólidas
16,8 25 7,6 32 9,8 42 2,9
35 10,7 40 12,2 52 3,6
5.1.10 Armazenagem temporária e armazenagem de 5.1.10.1.1 A proteção da armazenagem mista, com altura até
mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura 3,7 m (12 ft), de plásticos Grupo A, pneus, bobinas de papel, e
da armazenagem de paletes vazios até 6 ft (1,4 m) de altura,
5.1.10.1 Critério de descarga
deve seguir os critérios de descarga da Tabela 5.1.10.1.1 e
Figura 5.1.10. 5.1.10.2 Duração do reservatório
5.1.10.1.2 Os critérios de descarga para a proteção de 5.1.10.2.1 A Tabela 5.1.10.1.1 deve ser utilizada para a
mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura devem determinação do reservatório para a proteção de mercadorias
atender à Tabela 5.1.10.1.1 e Figura 5.1.10. Classe I até Classe IV e de armazenagem temporária de
plásticos Grupo A, em formato paletizado, em pilhas sólidas, em
caixa tipo bin-box, em estantes ou estruturas porta-paletes,
assim como para a proteção de armazenagem temporária de
mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura em
estruturas porta-paletes.
5.1.10.2.2 A Tabela 5.1.10.1.1 deve ser utilizada para a de-
terminação da duração do reservatório para a proteção de
armazenagem temporária de pneus, bobinas de papel e
paletes vazios.

Figura 5.1.10: Armazenagem temporária e armazenagem de mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura-curva de projeto.
5.1.11 Sistemas de espuma de alta expansão 5.1.13 Armazenagem
5.1.11.1 Os sistemas de espuma de alta expansão instalados 5.1.13.1 Quando a densidade exigida for menor ou igual a 8,2
como suplementos de sistemas de chuveiros automáticos L/min/m² (0,20 gpm/ft²), podem ser usados chuveiros de
devem ser instalados conforme a NFPA 11A, Standard for resposta normal, com fator K=5,6 ou maior em áreas de
Medium–and High-Expansion Foam. armazenagem.
5.1.11.2 Os sistemas de espuma de alta expansão devem ser 5.1.13.2 Quando a densidade exigida for maior que 8,2
automáticos. L/min/m² (0,20 gpm/ft²) e menor ou igual a 13,9 L/min/m²
5.1.11.3 A redução de 50% da densidade para mercadorias (0,34 gpm/ft²), devem ser usados chuveiros spray de
Classe I a Classe IV, paletes vazios ou plásticos pode ser feita resposta normal com fator K=8,0 ou maior, em pé ou
sem alteração da área de operação, desde que não seja pendentes, para a proteção de áreas de armazenagem geral,
inferior a 6,1 L/min/m² (0.15 gpm/ft²). armazenagem em estruturas porta-paletes, armazenagem de
pneus, bobinas de papel e de fardos de algodão.
5.1.11.4 Sistemas de espuma de alta expansão utilizados
para a proteção de paletes vazios devem ter um tempo 5.1.13.3 Quando a densidade exigida for maior que 13,9
máximo de enchimento de 4 min. L/min/m² (0,34 gpm/ft²), devem ser usados chuveiros spray
de resposta normal, com fator K=11,2 ou maior, em pé ou
5.1.12 Chuveiros internos de estruturas porta-paletes pendentes, certificados para proteção de áreas de
5.1.12.1 Os chuveiros internos de estruturas porta-paletes, armazenamento, para a proteção de áreas de armazenagem
que forem considerados obrigatórios por esta IT, devem geral, armazenagem em estruturas porta-paletes,
cumprir os requisitos dos itens específicos, e aqueles armazenagem de pneus, bobinas de papel e de fardos de
aplicáveis referentes à proteção e organização de áreas de algodão.
armazenagem. 5.1.13.4 Os itens 5.1.13.2 e 5.1.13.3 não devem ser
5.1.12.2 A pressão mínima de operação dos chuveiros aplicados a alterações em sistemas existentes que utilizem
internos de estruturas porta-paletes deve ser 1 bar (15 psi). chuveiros com fator K=8,0 ou menor.
5.1.12.3 Quando for instalado um nível de chuveiros internos 5.1.13.5 O uso de chuveiros spray de resposta rápida para
para a proteção de armazenagem mista, a demanda de água proteção de áreas de armazenagem é permitido somente
deve ser baseada na operação simultânea dos 4 chuveiros quando os chuveiros forem certificados para tal uso.
adjacentes que apresentarem maior demanda hidráulica.
Tabela 5.1.10.1.1:Critério de descarga para armazenagem temporária e armazenagem de mercadorias Classe I a IV até 3,7 m (12 ft) de altura

Altura máxima
Altura de armazenagem Duração
Mercadoria Tipo de armazenagem do teto Curva de projeto Nota
(minutos)
Ft M Ft m

Classe I a IV
Classe I  12  3,7 -- -- Curva 2 90

Classe II  10  3,05 -- -- Curva 2 90


Paletizado, em caixas tipo
Classe II bin-box, em prateleiras e > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 -- -- Curva 3 90
em estruturas porta-paletes
Classe III  12  3,7 -- -- Curva 3 90

Classe IV  10  3,05 -- -- Curva 3 90


Paletizado, em caixas tipo
Classe IV > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 -- -- Curva 3 90
bin-box e em prateleiras
Classe IV Estrutura porta paletes > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 -- -- Curva 4 90

Armazenagem temporária de plásticos Grupo A


5  1,5 -- -- Curva 3 90

> 5 a  12 > 1,5 a  3,05 15 4,6 Curva 4 120


Paletizado, em caixas tipo
Bin-box, em prateleiras e > 5 a  10 > 1,5 a  3,05 20 6,1 Curva 5 120
em estruturas porta-paletes > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 17 5,2 Curva 5 120
Em caixas de Sólido e
papelão expandido +1 nível de chuveiros
> 10 a  12 > 3,05 a  3,7 17 5,2 Curva 3 120
internos em porta paletes
Paletizado, em caixas tipo
> 10 a  12 > 3,05 a  3,7 27 8,2 Curva 5 120
bin-box e em prateleiras
+1 nível de chuveiros
Estrutura porta paletes > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 -- -- Curva 3 120
internos em porta paletes
Paletizado, em caixas tipo
bin-box, em prateleiras e 5  1,5 -- -- Curva 3 90
em estruturas porta-paletes
Sólido e Paletizado, em caixas tipo
Exposto >5a8 > 1,5 a  2,4 -- -- Curva 5 120
Expandido bin-box e em prateleiras
Paletizado, em caixas tipo
bin-box, em prateleiras e > 5 a  10 > 1,5 a  3,05 15 4,6 Curva 5 120
em estruturas porta-paletes
Paletizado, em caixas tipo
Sólido bin-box, em prateleiras e > 5 a  10 >1,5 a  3,05 20 6,1 Curva 5 120
em estruturas porta-paletes
+1 nível de chuveiros
Expandido Estrutura porta paletes > 5 a  10 > 1,5 a  3,05 20 6,1 Curva 3 120
internos em porta paletes
Paletizado, em caixas tipo
Exposto > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 17 5,2 Curva 5 120
bin-box e em prateleiras
> 10 a  12 > 3,05 a  3,7 17 5,2 Curva 5 120
Sólido e
expandido +1 nível de chuveiros
Estrutura porta paletes > 10 a  12 > 3,05 a  3,7 17 5,2 Curva 3 120
internos em porta paletes
+1 nível de chuveiros
> 10 a  12 > 3,05 a  3,7 -- -- Curva 3 120
internos em porta paletes

Armazenagem temporária de pneus


Empilhados deitados, no
> 5 a  12 > 1,5 a  3,7 -- -- Curva 4 180
piso
Empilhados deitados ou em
5  1,5 -- -- Curva 3 180
pé, no piso
Deitados ou em pé em
estruturas porta-paletes
5  1,5 -- -- Curva 3 180
simples, duplas ou
Pneus múltiplas
Deitados ou em pé em
estruturas porta-paletes > 5 a  12 > 1,5 a  3,7 -- -- Curva 4 180
simples portáteis
Deitados ou em pé em > 5 a  12 > 1,5 a  3,7 -- -- Curva 4 180
estruturas porta-paletes +1 nível de chuveiros
simples fixas > 5 a  12 > 1,5 a  3,7 -- -- Curva 3 180
internos em porta paletes

Armazenagem temporária de bobinas de papel


Peso médio e pesado Em pé  10  3,05 -- -- Curva 3 120

Peso leve e tissue Em pé  10  3,05 -- -- Curva 4 120

Armazenagem de paletes vazios


Estrutura porta-paletes
Paletes de madeira 6  1,8 -- -- Curva 3 90
simples fixa
Estrutura porta-paletes
Paletes de plástico 4  1,2 -- -- Curva 3 90
simples fixa
5.2 Método de controle de incêndio para a proteção de 3) Mercadorias encapsuladas armazenadas em pilhas
mercadorias armazenadas em paletes, pilhas sólidas, sólidas, paletizadas ou em caixa tipo bin-box a até 4,6 m
(15 ft) de altura.
caixas tipo bin-box ou em prateleiras
5.2.2.1.2 As dimensões e a densidade da área mais remota
5.2.1 Geral hidraulicamente, assim como o reservatório, devem ser
5.2.1.1 Este item deve ser aplicado a uma grande variedade determinadas, conforme especificado em 5.1.10 para alturas de
de materiais combustíveis, incluindo plásticos, armazenados armazenagem de até 3,7 m (12 ft), e conforme o item 5.2.2 para
de forma paletizada, em pilhas sólidas, caixa tipo bin-box ou alturas de armazenagem superiores a 3,7 m (12 ft).
em estantes, utilizando chuveiros spray standard. 5.2.2.1.3 Requisitos mínimos de descarga do sistema
5.2.1.2 A demanda mínima de água de um sistema de
5.2.2.1.3.1 Independentemente do tipo de mercadoria, Classe
chuveiros projetado por cálculo hidráulico para controle de
ou grupo a ser protegido, a densidade de projeto nunca deve
incêndio com base na ocupação deve estar disponível durante
o período mínimo especificado na Tabela 5.2.1.2. ser inferior a 6,1 L/min/m² (0,15 gpm/ft²), e a área de operação
nunca deve ser inferior a 186 m² (2000 ft²) para sistemas de
5.2.1.3 Sistemas de espuma de alta expansão tubo molhado, ou 242 m² (2600 ft²) para sistemas de tubo
5.2.1.3.1 A redução de 50% da densidade para mercadorias seco.
Classe I a Classe IV, paletes vazios ou plásticos, pode ser feita
sem alteração da área de operação, desde que não seja inferior 5.2.2.1.3.2 A densidade de projeto que deve ser utilizada para
a 6,1 L/min/m² (0,15 gpm/ft²). a proteção de mercadorias Classe III ou Classe IV, calculada
5.2.1.3.2 Os detectores usados em sistemas de espuma de alta de acordo com 5.2.2, não deve ser menor que a densidade da
expansão devem ser certificados e devem ser instalados a não área de operação correspondente para um risco ordinário
mais que metade do espaçamento indicado por sua Grupo 2 especificado na NBR 10897.
certificação. 5.2.2.1.4 Critérios de proteção
5.2.1.3.3 Os sistemas de detecção, bombas de líquido gerador
5.2.2.1.4.1 Quando forem utilizados chuveiros de temperatura
de espuma, geradores e outros componentes considerados
normal, deve ser escolhido um único ponto na curva
essenciais para a operação do sistema, devem ter uma fonte de
energia de emergência aprovada. apropriada da Figura 5.2.2.1.5.1.

5.2.2 Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV 5.2.2.1.4.2 Quando forem utilizados chuveiros de temperatura
paletizadas, em pilhas sólidas, em caixas tipo bin-box ou alta, deve ser escolhido um único ponto na curva apropriada
em estantes da Figura 5.2.2.1.5.2.

5.2.2.1 Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV 5.2.2.1.4.3 As densidades escolhidas de acordo com
paletizadas, em pilhas sólidas, em caixa tipo bin-box ou 5.2.2.1.5.1 ou 5.2.2.1.5.2 devem ser modificadas de acordo
em estantes, utilizando chuveiros de controle área- com a Figura 5.2.2.1.5.3, sem alteração da área de operação.
densidade
5.2.2.1.5 No caso de caixa tipo bin-box metálicas com áreas de
5.2.2.1.1 A proteção de mercadorias Classe I a IV armazenadas face até 1,5 m² (16 ft²) e estantes metálicas fechadas com áreas
conforme as seguintes configurações devem ser feitas de de face até 1,5 m² (16 ft²) a área de operação pode ser
acordo com este item: reduzida em 50%, desde que os requisitos mínimos de
1) Mercadorias não encapsuladas armazenadas em 5.2.2.1.4 sejam cumpridos.
pilhas sólidas, paletizadas ou em caixa tipo bin-box a até 5.2.2.1.6 Chuveiros de temperatura normal e intermediária com
9,1 m (30 ft) de altura; fatores K=11,2 ou maiores podem utilizar as densidades
2) Mercadorias não encapsuladas em estantes a até 4,6 m das curvas de alta temperatura da Figura 5.2.2.1.5.2, desde
(15 ft) de altura; que certificados para proteção de áreas de armazenagem.
Tabela 5.2.1.2: Duração do reservatório

Altura de armazenagem
Tipo de Mercadoria Duração (minutos)

ft m
Mais que 12 até 20 Mais que 3,7 até 6,1 90
Classe I, II e III
Mais que 20 até 30 Mais que 6,1 até 9,1 120
Mais que 12 até 20 Mais que 3,7 até 6,1 120
Classe IV
Mais que 20 até 30 Mais que 6,1 até 9,1 150
<5 < 1,5 90
Plásticos Grupo A Mais que 5 até 20 Mais que 1,5 até 6,1 120
Mais que 20 até 25 Mais que 6,1 até 7,6 150
5.2.2.2 Chuveiros de gotas grandes e chuveiros de chuveiros a serem incluídos na área de operação devem
controle para aplicações específicas para mercadorias ser obtidos nas Tabelas 5.2.2.2.1(a) e 5.2.2.2.1(b). O número
Classe I a Classe IV paletizadas ou em pilhas sólidas A mínimo de chuveiros para proteção de riscos ordinários e
proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas ou em armazenagem temporária deve ser 15, quando se tratar de
pilhas sólidas deve ser feita conforme as Tabelas 5.2.2.2.1(a) e sistemas de tubo molhado, e 25 em caso de sistemas de ação
5.2.2.2.1(b). A mínima pressão de operação e o número de prévia com bloqueio duplo e sistemas de tubo seco.

Figura 5.2.2.1.5.1: Curvas de projetos de sistemas de chuveiros, armazenagem 6,1 m (20 ft) de altura – chuveiros de temperatura normal.

Figura 5.2.2.1.5.2: Curvas de projetos de sistemas de chuveiros, armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura – chuveiros de temperatura alta.

5.2.2.2.2.2 Para fins de projeto de sistemas de gotas grandes,


6,6 bar (95 psi) deve ser a maior pressão de descarga no
chuveiro mais remoto hidraulicamente.
5.2.2.2.2.3 Treliças de madeira sob piso
1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11,2 forem
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi).
2) Especificamente para chuveiros de gotas grandes,
quando cada espaço vazado, das treliças de madeira
são totalmente protegidos em profundidade, em
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser
usadas as pressões mais baixas especificadas na
Tabela 5.2.2.2.1(a).

Figura 5.2.2.1.5.3: Densidade do sistema no teto vs. altura de


armazenagem.
Tabela 5.2.2.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas e em pilhas sólidas com chuveiros de
gotas grandes

Altura máxima de Altura máxima Número de chuveiros / Duração do


Fator K armazenagem do teto/telhado pressão mínima
Configuração Classe Tipo de sistema reservatório
nominal
(horas)
ft m ft M /psi /bar
Tubo Molhado 15/25 15/1.7 2
I, II, III 11,2 25 7,6 35 10,7
Tubo Seco 25/25 25/1.7 2
Tubo Molhado 20/25 20/1.7 2
Paletizado IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo Seco N/A N/A N/A
Tubo Molhado 15/50 15/3.4 2
11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo Seco N/A N/A N/A
Tubo Molhado 15/25 15/1.7 2
I, II, III 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo Seco 25/25 25/1.7 N/A
Pilhas Sólidas
Tubo Molhado 15/50 15/3.4 2
IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo Seco N/A N/A N/A

Tabela 5.2.2.2.1(b):Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas e em pilhas sólidas com chuveiros de
controle para aplicações específicas (K=16,8)

Altura máxima de Altura máxima do Número de chuveiros/


armazenagem edifício pressão mínima Duração do
Configuração Classe Tipo de sistema reservatório
10 psi 22 psi (horas)
ft m ft m
(0,7 bar) (1,5 bar)
Paletizado I ou II 25 7,6 30 9,1 Tubo molhado 15 -- 2
Paletizado III ou IV 25 7,6 30 9,1 Tubo molhado -- 15 2
Pilhas sólidas I ou II 25 7,6 30 9,1 Tubo molhado 15 -- 1½
Pilhas sólidas III ou IV 25 7.6 30 9,1 Tubo molhado -- 15 1½

5.2.2.2.2.4 Especificamente para chuveiros de gotas grandes, 5.2.2.3.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
a área de operação deve ser retangular e o comprimento de paletizadas ou em pilhas sólidas deve ser feita de acordo com
a Tabela 5.2.2.3.1.
seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a, pelo
menos, 1,2 vezes o valor da raiz quadrada da área formada 5.2.2.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
pelos chuveiros que devem ser incluídos na área de de modo que a pressão mínima de operação, a altura de
armazenagem para a mercadoria e altura (pé-direito) do edifício,
operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser incluída na
não sejam inferiores aos valores indicados na Tabela 5.2.2.3.1.
área de operação.
5.2.2.3.3 A área de operação deve incluir os 12 chuveiros com
5.2.2.2.2.5 Sistemas de ação prévia maior demanda hidráulica, sendo formada por 4 chuveiros em 3
1) Para fins de uso das Tabelas 5.2.2.2.1(a) e 5.2.2.2.1(b), ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
os sistemas de ação prévia devem ser classificados 5.2.2.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
como sistemas de tubo seco; chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser
sistema de tubo molhado quando puder ser demons- somada à descarga do outro nível.
trado que o sistema de detecção que o aciona permite 5.2.2.4 Situações especiais envolvendo mercadorias
que a água atinja os chuveiros quando estes entrarem Classe I a Classe IV paletizadas, em pilhas sólidas, em
em operação. caixas tipo bin-box ou em estantes
5.2.2.2.2.6 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de 5.2.2.4.1 Mercadorias em caixas tipo bin-box e em estantes
elevação) deve cumprir os seguintes requisitos: com altura superior a 3,7 m (12 ft) e inferior aos limites de altura
conforme 5.2.2.1, e que tenham passarelas em intervalos
1) Não devem ser menores que 32 mm (1 ¼ in) nem
verticais de até 3,7 m (12 ft), devem ser protegidas com
maiores que 51 mm (2 in);
chuveiros automáticos sob as passarelas. A proteção deve ser,
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de a seguinte:
64 mm (2 ½ in);
1) A densidade do sistema de chuveiros do teto deve ser
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in), o baseada na altura total de armazenagem dentro do
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para edifício;
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2
2) A pressão mínima de descarga dos 6 chuveiros com
½ in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3
maior demanda hidráulica em cada nível sob as
in). Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo
passarelas deve ser 1 bar (15 psi). A demanda dos
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo, 305 chuveiros sob passarelas não precisa ser adicionada à
demanda do sistema de chuveiros do teto;
mm (12 in).
3) O espaçamento horizontal entre chuveiros sob
5.2.2.3 Chuveiros ESFR para proteção de mercadorias passarelas não deve ser menor que 2,4 m (8 ft).
Classe I a Classe IV paletizadas ou em pilhas sólidas
5.2.3 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas Grupo A. A árvore de decisão deve também ser usada para se
sólidas, em caixa tipo bin-box, em estantes ou paletizadas determinar a proteção de mercadorias que não forem totalmente
5.2.3.1 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas, plásticos Grupo A, mas que contenham quantidades e
em caixa tipo bin-box, em estantes ou paletizadas utilizando configurações desses plásticos que tornem a carga mais
chuveiros de controle área-densidade. perigosa do que mercadorias Classe IV. - Plásticos Grupo A e os
plásticos Grupo B devem ser protegidos da mesma maneira
5.2.3.1.1 Plásticos armazenados a até 7,26 m (25 ft) de altura
que as mercadorias Classe IV. Ver 5.2.2 para a proteção
protegidos por chuveiros spray devem atender a 5.2.3.1. A
dessas mercadorias com chuveiros spray.
árvore de decisão mostrada na Figura 5.2.3.1.1 deve ser usada
para determinar a proteção em cada situação específica. 5.2.3.1.3 Plásticos Grupo A e os plásticos Grupo B devem ser
protegidos da mesma maneira que as mercadorias Classe IV.
5.2.3.1.2 Os fatores que afetam os parâmetros de proteção, tais
Ver 5.2.2 para a proteção dessas mercadorias com chuveiros
como configuração aberta ou fechada, distância livre entre
spray. Plásticos Grupo C devem ser protegidos como
chuveiros, material armazenado e estabilidade das pilhas,
mercadorias Classe III. Ver 5.2.2 para a proteção dessas
devem ser aplicados somente à armazenagem de plásticos
mercadorias com chuveiros spray.

Tabela 5.2.2.3.1: Proteção de mercadorias Classe I a Classe IV paletizadas e em pilhas sólidas utilizando chuveiros ESFR

Altura máxima de Altura máxima do Pressão mínima de Duração do


armazenagem teto/telhado Fator K operação
Mercadoria (orientação) reservatório
nominal
(horas)
ft m ft m psi bar
11,2 Em pé 50 3,4
Em pé ou
14,0 50 3,4
20 6,1 25 7,6 pendente
16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
Em pé ou
14,0 50 3,4
pendente
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4
25 7,6 25,2 Pendente 15 1,0
Classe I, II, III ou IV, Em pé ou
14,0 60 4,1
encapsulada (sem 32 9,8 pendente
1
caixas abertas ou 16,8 Pendente 42 2,9
prateleiras sólidas)
Em pé ou
14,0 75 5,2
pendente
30 9,1 35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,4
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
35 10,7 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
40 12,2 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8

Figura 5.2.3.1.1: Árvore de decisão


Tabela 5.2.3.1.6: Densidades de projeto para proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas, em caixas tipo bin-box, em estantes ou
paletizadas

Densidade
Altura de armazenagem Altura do telhado/teto
A B C D E
2 2 2 2 2
ft m ft m gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m² gpm/ft l/min/m²

5 1,52 Até 25 Até 7,62 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3 Curva 3

Até 15 Até 4,57 0,2 8,2 Curva 5 Curva 5 0,3 12,2 Curva 4 Curva 4 Curva 5 Curva 5
 12 3,66
> 15 a 20 > 4,57 a 6,1 0,3 12,2 0,6 24,5 0,5 20,4 Curva 5 Curva 5 Curva 5 Curva 5
> 20 a 32 > 6,1 a 9,75 0,4 16,3 0,8 32,6 0,6 24,5 0,45 18,3 0,7 28,5
Até 20 Até 6,1 0,25 10,2 0,5 20,4 0,4 16,3 0,3 12,2 0,45 18,3
15 4,5 > 20 a 25 > 6,1 a 7,62 0,4 16,3 0,8 32,6 0,6 24,5 0,45 18,3 0,7 28,5
> 25 a 35 > 7,62 a 10,67 0,45 18,3 0,9 36,7 0,7 28,5 0,55 22,4 0,85 34,6
Até 25 Até 7,62 0,3 12,2 0,6 24,5 0,45 18,3 0,35 14,3 0,55 22,4
20 6,1 > 25 a 30 > 7,62 a 9,14 0,45 18,3 0,9 36,7 0,7 28,5 0,55 22,4 0,85 34,6
> 30 a 35 > 9,14 a 10,67 0,6 24,5 1,2 48,9 0,85 34,6 0,7 28,5 1,1 44,8
Até 30 Até 9,14 0,4 16,3 0,75 30,6 0,55 22,4 0,45 18,3 0,7 28,5
25 7,62
> 30 a 35 > 9,14 a 10,67 0,6 24,5 1,2 48,9 0,85 34,6 0,7 28,5 1,1 44,8
Notas:
1) A distância livre mínima entre o defletor do chuveiro e o topo da pilha de material armazenado deve ser mantida conforme exigido.
2) A denominação das colunas corresponde à configuração da armazenagem de plásticos, conforme segue:
A: (1) Não expandido, instável
(2) Não expandido, estável, unidade de carga sólida
B: Expandido, exposto, estável
C: (1) Expandido, exposto, instável
(2) Não expandido, instável, em caixas de papelão
D: Expandido, em caixas de papelão, instável
(1) Não expandido, em caixas de papelão, estável
(2) Não expandido, estável, exposto
3) Curva 3 = Densidade requerida pela Figura 5.1.10 para Curva 3. Curva 4 = Densidade requerida pela Figura 5.1.10 para Curva 4. Curva 5 = Densidade requerida pela
Figura 5.1.10 para Curva 5.
4) Os reservatórios devem ser os seguintes: 5 ft 90 min; > 5 ft a 20 ft 120 min, > 20 ft a 25 ft 150 min.

5.2.3.1.4 Condições de armazenagem armazenagem. A interpolação de alturas entre tetos e telhados


não é permitida.
5.2.3.1.4.1 Os sistemas de chuveiros devem ser
dimensionados como base nas condições que gerem a maior 5.2.3.2 Chuveiros de gotas grandes e chuveiros de
demanda de água encontradas normalmente ou controle para aplicações específicas para plásticos e
periodicamente no edifício. Essas condições incluem: borrachas em pilhas sólidas ou paletizadas
1) Altura das pilhas; 5.2.3.2.1 A proteção de plásticos expandidos e não expandidos
em pilhas sólidas ou paletizados deve ser feita conforme as
2) Distância livre; Tabelas 5.2.3.2.1(a) e 5.2.3.2.1(b).
3) Estabilidade das pilhas;
5.2.3.2.2 A mínima pressão de operação e o número de
4) Configuração de armazenagem. chuveiros a serem incluídos na área de operação devem ser
5.2.3.1.4.2 Quando a distância livre entre o teto e o telhado, e obtidos nas Tabelas 5.2.3.2.1(a) e 5.2.3.2.1(b).
o topo do material armazenado, for maior que 6,1 m (20 ft), a 5.2.3.2.2.1 Para fins de projeto, 6,6 bar (95 psi) deve ser a
proteção deve ser feita para a altura de armazenagem que maior pressão de descarga no chuveiro mais remoto
resultaria em uma distância de 6,1 m (20 ft) entre o teto e o hidraulicamente.
telhado e o topo do material armazenado.
5.2.3.2.2.2 Prateleiras de madeira vazadas
5.2.3.1.5 As áreas e densidades devem ser escolhidas na
Tabela 5.2.3.1.6. As colunas A, B, C, D e E, correspondem à 1) A pressão mínima de operação de chuveiros de gotas
proteção requerida pela árvore de decisão mostrada na Figura grandes com K=11.2 instalados sob prateleiras de
5.2.3.1.1. madeira vazadas deve ser 3,4 bar (50 psi);
5.2.3.1.6 Para a Tabela 5.2.3.1.6, as áreas de operação devem 2) Quando cada espaço vazado, das prateleiras de madeira
ser as seguintes: são totalmente protegidos em profundidade em intervalos
que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser usadas as
1) A área deve ser, no mínimo, 232 m² (2500 ft²);
pressões mais baixas especificadas na Tabela 5.2.3.2.1(a).
2) Quando a Tabela 5.2.3.1.6 permitir que áreas e
densidades sejam selecionadas na Figura 5.1.10, Curva 5.2.3.2.2.3 A área de operação deve ser retangular e o
3, qualquer densidade/área obtida na Curva 3 pode ser comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser
usada; equivalente a, pelo menos, 1,2 vezes o valor da raiz quadrada
3) Para a proteção de configurações fechadas a área da área formada pelos chuveiros que devem ser incluídos na
pode ser reduzida a 186 m² (2000 ft²). área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser
5.2.3.1.7 É permitida a interpolação de densidades entre alturas incluída na área de operação.
de armazenagem. As densidades devem ser baseadas em uma
área de 232 m² (2500 ft²). O objetivo da expressão “até” na
tabela é auxiliar na interpolação de densidades entre alturas de
Tabela 5.2.3.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas ou paletizadas e utilizando chuveiros de
gotas grandes
Altura máxima Altura máxima do Número de chuveiros / Duração do
Configuração de Fator K de armazenagem teto/telhado pressão mínima
Classe Tipo de sistema reservatório
Armazenagem nominal
(horas)
ft m ft m /psi /bar
Plástico não
expandido Tubo molhado 25/25 25/1,7 2
exposto ou em 11,2 20 6,1 30 9,1
caixas de Tubo seco N/A N/A N/A
papelão
Paletizada
Plástico
expandido Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
exposto ou em 11,2 18 5,5 26 7,9
caixas de Tubo seco N/A N/A N/A
papelão
Plástico não
expandido Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
Pilhas Sólidas exposto ou em 11,2 20 6,1 30 9,1
caixas de Tubo seco N/A N/A N/A
papelão

Tabela 5.2.3.2.1(b): Critérios de projeto para a proteção de plásticos e borrachas em pilhas sólidas ou paletizadas utilizando chuveiros de controle
para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de Altura máxima do Número de chuveiros/ Duração do
Configuração de armazenagem edifício Tipo de pressão mínima
Classe reservatório
Armazenagem sistema
ft m ft m /psi /bar (horas)
Plástico não expandido
Paletizada exposto ou em caixas de 25 7,6 30 9,1 Tubo Molhado -- 15 2
papelão
Plástico não expandido
Pilhas Sólidas exposto ou em caixas de 25 7,6 30 9,1 Tubo Molhado -- 15 1½
papelão
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
5.2.3.2.2.4 Sistemas de ação prévia 5.2.3.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
1) Quando for utilizado 5.2.3.2.1, os sistemas de ação
descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser somada
prévia devem ser classificados como sistemas de tubo
à descarga do outro nível.
seco.
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um 5.2.3.4 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas
sistema de tubo molhado quando puder ser demonstrado sólidas, em caixas tipo bin-box, em estantes ou
que o sistema de detecção que o aciona permite que a paletizadas utilizando chuveiros de desenho especial
água atinja os chuveiros quando estes entrarem em 5.3 Proteção de mercadorias em estruturas porta-paletes
operação.
5.3.1 Critérios de proteção - geral
5.2.3.2.2.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo tubos de
5.3.1.1 Este item aplica-se à armazenagem de uma ampla
elevação) deve cumprir os seguintes requisitos:
variedade de materiais combustíveis em estruturas porta-
1) O diâmetro dos tubos não deve ser menor que 33 mm paletes.
(1 ¼ in) nem maior que 51 mm (2 in);
5.3.1.2 Parâmetros de proteção por chuveiros
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de
64 mm (2 ½ in) ; 5.3.1.2.1 Os parâmetros de proteção por chuveiros de
materiais armazenados em estruturas porta-paletes devem
3) Quando o diâmetro dos ramais for maior que 51 mm (2
atender ao item 5.3.2 ou 5.3.3 para armazenagem a até 7,6 m
in), o chuveiro deve ser alimentado por um niple de
(25 ft) de altura, e 5.3.4 e 5.3.5 para armazenagem acima de 7,6
elevação para levá-lo 330 mm (13 in), no caso de tubos
m (25 ft) de altura.
de 64 mm (2 ½ in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos
de 76 mm (3 in). Essas medidas devem ser tomadas 5.3.1.2.2 Os parâmetros de proteção utilizados para plásticos
entre o eixo longitudinal do tubo e o defletor. Outra Grupo A podem ser utilizados para a proteção de mercadorias
opção é fazer um deslocamento horizontal do chuveiro Classe I, II, III e IV, desde que armazenadas à mesma altura e
de, no mínimo, 305 mm (12 in). com a mesma configuração.
5.3.1.3 Os valores de densidade indicam a demanda de água
5.2.3.3 Proteção de plásticos e borrachas em pilhas
de chuveiros de temperatura ordinária e alta instalados no
sólidas ou paletizadas utilizando chuveiros ESFR
teto. As densidades de projeto de temperatura ordinária
5.2.3.3.1 A proteção de plásticos não expandidos, em caixas de correspondem a chuveiros de temperatura ordinária e devem
papelão ou não, e de plásticos expandidos em caixas de ser usados para chuveiros de temperatura ordinária e
papelão, em pilhas sólidas ou paletizados, deve ser feita intermediária. As densidades de projeto de alta
conforme a Tabela 5.2.3.3.1. temperatura correspondem a chuveiros de alta temperatura e
5.2.3.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados devem ser usadas para chuveiros de temperatura alta.
de modo que a pressão mínima de operação, a altura de 5.3.1.4 Chuveiros de temperatura normal e intermediária com
armazenagem para a mercadoria e altura (pé-direito) do edifício, fatores K=11,2, ou maiores, podem utilizar as densidades
não sejam inferiores aos valores indicados na Tabela 5.2.3.3.1. para chuveiros de alta temperatura, desde que certificados
5.2.3.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com para proteção de áreas de armazenagem.
maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3 5.3.1.5 O material armazenado em estruturas porta-paletes
móveis deve ser protegido de maneira semelhante a estruturas 2) Quando certificados para instalação em estruturas
porta-paletes múltiplas. porta-paletes, e instalados conforme sua certificação de
modo a responder dentro de 1 minuto após a ignição,
5.3.1.6 Proteção de colunas de aço contra incêndios–
quando for usada uma fonte de ignição equivalente à
colunas no interior de estruturas porta-paletes com
utilizada no programa de testes de armazenagem em
mercadorias Classe I a Classe IV e plásticos
estruturas porta-paletes.
5.3.1.6.1 Quando, em lugar de se aplicar material isolante, for
necessário proteger com chuveiros as colunas do edifício 5.3.1.7.3.2 Não é permitido o uso de detectores somente no
localizadas dentro de estruturas porta-paletes, ou os montantes teto quando a distância livre entre o teto e o topo do material
da estrutura porta-paletes utilizados para apoio do edifício, armazenado for maior que 3,1 m (10 ft) ou quando a altura de
essa proteção com chuveiros deve ser feita de acordo com um armazenagem for maior que 7,6 m (25 ft).
dos seguintes métodos: 5.3.1.7.4 Os detectores de sistemas de ação prévia devem ser
1) Chuveiros laterais a 4,6 m (15 ft) de altura, direcionados instalados conforme 5.3.1.7.3.1.
para um lado da coluna de aço;
5.3.1.8 Prateleiras sólidas
2) Aplicação da densidade do sistema do teto sobre área
de, no mínimo, 186 m² (2000 ft²) com chuveiros de 5.3.1.8.1 Quando a área de prateleiras sólidas em estruturas
temperatura ordinária [165°F(74°C)] ou de temperatura porta-paletes simples, duplas ou múltiplas for maior que 1,82 m²
alta [286°F (141°C)], conforme mostrado na Tabela (20 ft²) e menor que 5,9 m² (64 ft²), não será necessário instalar
5.3.1.7.1, para alturas de armazenagem maiores de 4,6 chuveiros sob todas as prateleiras, mas os chuveiros devem ser
m (15 ft) até 6,1 m (20 ft); instalados no teto e sob prateleiras em níveis intermediários, em
intervalos verticais máximos de 2 m (6 ft).
3) Instalação de sistema no teto com chuveiros de gotas
grandes, chuveiros de controle para aplicações 5.3.1.8.2 Quando a área de prateleiras sólidas em estruturas
específicas ou chuveiros ESFR. porta-paletes simples, duplas ou múltiplas for maior que 5,9
m² (64 ft²), ou quando os níveis de armazenagem forem maiores
5.3.1.6.2 A vazão dos chuveiros de coluna não precisa ser que 2 m (6 ft), os chuveiros devem ser instalados no teto e sob
incluída no cálculo hidráulico do sistema de chuveiros. cada nível de prateleiras.
5.3.1.7 Espuma de alta expansão 5.3.1.9 Recipientes abertos combustíveis. Pode ser objeto
5.3.1.7.1 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta de norma específica.
expansão, estes devem estar de acordo com a NFPA 11A, 5.3.1.10 Chuveiros internos em estruturas porta-paletes
Standard for Medium - and High-Expansion Foam, e devem ser
de operação automática, exceto quando modificado por esta IT. 5.3.1.10.1 O número de chuveiros e o diâmetro da tubulação
das linhas de chuveiros internos em estruturas porta-paletes
5.3.1.7.2 Não é necessário o uso de chuveiros internos de devem ser limitados somente pelo cálculo hidráulico e nunca por
estruturas porta-paletes quando forem usados sistemas de tabelas de diâmetros de tubos.
espuma de alta expansão juntamente com chuveiros no teto.
5.3.1.10.2 Quando for necessário instalar chuveiros internos em
5.3.1.7.3 Detectores para sistemas de espuma de alta estruturas porta-paletes, para proteger mercadorias que ocupem
expansão. somente uma parte da estrutura porta-paletes, e que tenham
5.3.1.7.3.1 Os detectores devem ser certificados e devem ser risco mais alto do que as mercadorias armazenadas no restante
instalados de acordo com uma das seguintes configurações: da estrutura, os chuveiros internos devem ser estendidos pelo
menos 2,4 m (8 ft) ou um espaçamento, caso seja maior que 2,4
1) Somente no teto, quando for utilizado espaçamento m (8 ft), em ambas as direções ao longo da estrutura porta-
linear igual à metade do recomendado pela certificação paletes, em ambos os lados do risco mais alto. Os chuveiros
do detector [por exemplo, 4,6 m × 4,6 m (15 ft × 15 ft) internos para proteção do risco mais alto não precisam ser
em vez de 9,1 m × 9,1 m (30 ft × 30 ft)]; no teto, estendidos ao outro lado do corredor.
utilizando-se o espaçamento recomendado pela
certificação, e em níveis alternados da estrutura porta-
paletes;
Tabela 5.2.3.3.1: Proteção de plásticos e borrachas paletizadas e em pilhas sólidas com chuveiros ESFR
Altura máxima
Altura máxima do Pressão mínima Duração do
Configuração de de Fator K
Mercadoria teto/telhado (Orientação) de operação reservatório
Armazenagem armazenagem nominal
(horas)
ft m ft m psi bar
11,2 Em pé 50 3,4
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
20 6,1
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4
25,2 Pendente 15 1,0
Plástico não 14,0 Em pé ou pendente 60 4,1
32 9,8
expandido 16,8 Pendente 42 2,9
1
em caixas de 14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
papelão 25 7,6
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 20 1,4
30 9,1 14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
25,2 Pendente 25 1,7
Armazenagem paletizada e 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
em pilhas sólidas (sem 14,0 Em pé 75 5,2
caixas abertas ou 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6
prateleiras sólidas) 35 10,7
25,2 Pendente 25 1,7
45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
40 12,2 45 13,7 25,2 Pendente 40 2,8
14,0 Pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
14,0 Pendente 50 3,4
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
20 6,1
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 50 3,4
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
Plástico não
14,0 Pendente 60 4,1
expandido 32 9,8 1
exposto 16,8 Pendente 42 2,9
25 7,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6
30 9,1
14,0 Pendente 75 5,2
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Pendente 75 5,2
35 10,7 40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4
20 6,1
Plástico 14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
30 9,1
expandido 16,8 Pendente 35 2,4
1
em caixas de 14,0 Em pé ou pendente 50 3,4
papelão 30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4
25 7,6
14,0 Pendente 60 4,1
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9
Tabela 5.3.1.7.1: Densidades de sistemas de chuveiros de teto para proteção de colunas de aço de edifícios

Largura do corredor

Tipo de mercadoria
1,2 m (4 ft) 2,4 m (8 ft)

gpm/ft² (L/min)m² gpm/ft² (L/min)m²


Classe I 0,37 15,1 0,33 13,5
Classe II 0,44 17,9 0,37 15,1
Classe III 0,49 20 0,42 17,1
Classe IV e plásticos 0,68 27,7 0,57 23,2

5.3.1.10.3 Quando uma estrutura porta-paletes, devido a seu verticais longitudinais devem ser posicionados nas intersecções
comprimento, necessitar de um número menor de chuveiros com os vãos verticais transversais, e seus defletores devem ser
internos do que o especificado, somente os chuveiros de uma posicionados no mesmo nível ou abaixo da superfície inferior
única estrutura porta-paletes precisam ser incluídos no cálculo. das longarinas, ou então, acima ou abaixo de outros elementos
estruturais horizontais adjacentes. Esses chuveiros internos
5.3.1.11 Barreiras horizontais usadas juntamente com
devem estar, no mínimo, 76mm (3 in) de distância das laterais
chuveiros internos em estruturas porta-paletes, para impedir o
dos montantes da estrutura porta-paletes.
desenvolvimento vertical do fogo, devem ser feitas de chapa
metálica, madeira ou material similar, e devem se estender 5.3.2 Parâmetros de proteção para armazenagem de
por toda a largura e comprimento da estrutura porta-paletes. mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
O espaço entre as barreiras e os montantes das estruturas altura em estruturas porta-paletes
porta-paletes deve ser de, no máximo,51 mm (2 in).
5.3.2.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de
5.3.1.12 Para armazenagem com até 7,6 m (25 ft) de altura, mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
em estruturas porta-paletes duplas e múltiplas sem prateleiras altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros de
sólidas, não é necessário manter um vão vertical longitudinal controle para aplicações específicas
(espaço livre entre as cargas). As estruturas porta-paletes
5.3.2.1.1 A área e a densidade da área mais remota
simples, duplas e múltiplas devem ter vãos verticais transver-
hidraulicamente, e o reservatório, devem ser determinadas
sais de 152,4 mm (6 in) entre cargas e nos montantes das
conforme especificado em 5.1.10 para alturas de armazenagem
estruturas. É permitida a variação aleatória da largura ou
de até 3,7 m (12 ft), e no item 5.3.2 para alturas de
alinhamento vertical dos vãos verticais.
armazenagem superiores a 3,7 m (12 ft).
5.3.1.13 Para armazenagem com mais de 7,6 m (25 ft) de
5.3.2.1.1.1 A demanda de um sistema de chuveiros de teto
altura
deve ser determinada de acordo com 5.3.2.1.2 para estruturas
5.3.1.13.1 As estruturas porta-paletes simples, duplas e
porta-paletes simples e duplas, ou conforme 5.3.2.1.3 para
múltiplas devem ter vãos verticais transversais de 152,4 mm (6
estruturas porta-paletes múltiplas.
in) entre cargas e nos montantes das estruturas. Vãos verticais
longitudinais de 152,4 mm (6 in) devem ser mantidos estruturas 5.3.2.1.2 A demanda de água dos chuveiros de teto, dada em
porta-paletes duplas. É permitida a variação aleatória da largura termos de densidade [gpm/ft² (L/min/m²)] e área de operação [ft²
ou alinhamento vertical dos vãos verticais. (m²) do teto] para mercadorias Classe I, Classe II, Classe III ou
5.3.1.13.2 Em estruturas porta-paletes simples, duplas e Classe IV, encapsuladas ou não, em estruturas porta-paletes
múltiplas deve ser mantida uma distância livre vertical de pelo simples ou duplas, deve ser selecionadas nas curvas de
menos 152,4 mm (6 in) entre os defletores e o topo de cada densidade/área das Figuras 5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(g). As
nível de material armazenado. Os chuveiros de face nessas curvas são apropriadas para cada Classe de mercadoria e
estruturas porta-paletes devem estar a, no mínimo, 76mm (3 in) configuração, conforme mostrado na Tabela 5.3.2.1.2, e devem
de distância dos montantes das estruturas, e a não mais que ser modificadas por 5.3.2.1.5 caso seja apropriado. Esses
460 mm (18 in) de distância da face da mercadoria exposta para requisitos devem também ser aplicados a estruturas porta-
o corredor. Os chuveiros internos nos vãos paletes portáteis dispostas de maneira semelhante a estruturas
porta-paletes simples e duplas.
Tabela 5.3.2.1.2: Armazenagem em estruturas porta-paletes simples e duplas – Altura de armazenagem até 7,6 m (25 ft), sem prateleiras sólidas
Demanda de água dos chuveiros de teto
Corredores
Chuveiros Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
Altura Classe Encapsulamento internos
obrigatórios Aplicar
Aplicar Figura
ft m Figura Curvas Figura Figura Curvas
5.3.2.1.5.1
5.3.2.1.5.1
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD GeH
Sim Não 5.3.2.1.2(e) 5.3.2.1.2(e) Sim
8 2.4 AeB EeF
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD GeH
Mais de 12 ft Sim Não 5.3.2.1.2(e) 5.3.2.1.2(e) Sim
8 2.4 AeB EeF
(3,7 m), Sim
até 6,1 m (20 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(d) 5.3.2.1.2(d) Sim
8 2.4 AeB EeF
IV
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
Demanda de água dos chuveiros de teto
Corredores
Chuveiros Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
Altura Classe Encapsulamento internos
Aplicar
obrigatórios Aplicar figura
ft m Figura Curvas figura Figura Curvas
5.3.2.1.5.1
5.3.2.1.5.1
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD
Mais de 20 ft Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
(6,1 m), Não
até 6,7 m (22 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(d) 5.3.2.1.2(d) Sim
8 2.4 AeB EeF
IV
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD FeH
Não Não 5.3.2.1.2(a) 5.3.2.1.2(a) Sim
8 2.4 AeB EeG
I
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(b) 5.3.2.1.2(b) Sim
8 2.4 AeB EeF
II
4 1.2 CeD
Mais de 22 ft Sim 1 nível 5.3.2.1.2(e) -- -- --
8 2.4 AeB
(6,7 m), Não
até 7,6 m (25 ft) 4 1.2 CeD GeH
Não Não 5.3.2.1.2(c) 5.3.2.1.2(c) Sim
8 2.4 AeB EeF
III
4 1.2 CeD
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(f) -- -- --
8 2.4 AeB
4 1.2 CeD
Não 5.3.2.1.2(d) -- -- --
8 2.4 AeB
IV 1 nível
4 1.2 CeD
Sim 5.3.2.1.2(g) -- -- --
8 2.4 AeB
Ver 5.3.2.1.2.1 para interpolação de larguras de corredores.
Figura 5.3.2.1.2(c): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Figura 5.3.2.1.2(a): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Mercadoria Classe III não encapsulada – Paletes convencionais.
mercadoria Classe I não encapsulada – paletes convencionais

Figura 5.3.2.1.2(b): Curvas de Projeto de Sistemas de Chuveiros – Figura 5.3.2.1.2(d): Curvas de projeto de sistemas de chuveiros-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de Altura em Estruturas Porta-Paletes – Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Mercadoria Classe II Não Encapsulada – Paletes Convencionais. Mercadoria Classe IV não encapsulada – Paletes convencionais.
Figura 5.3.2.1.2(g): Estruturas porta-paletes simples ou duplas-
Figura 5.3.2.1.2(e): Estruturas porta-paletes simples ou duplas -
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes-
Armazenagem a 6,1 m (20 ft) de altura em estruturas porta-paletes -
Curvas de projeto de sistemas de chuveiros – Mercadoria Classe IV
Curvas de projeto de sistemas de chuveiros - Mercadoria Classe I e II
encapsulada – Paletes convencionais.
encapsulada - Paletes convencionais.

5.3.2.1.2.1 As densidades de projeto para estruturas porta-


paletes simples e duplas devem ser selecionadas de acordo
com a largura do corredor. Para corredores com largura entre
1,2 m (4 ft) e 2,4 m (8 ft), deve ser feita uma interpolação
linear direta entre densidades. A densidade dada para
corredores com 2,4 m (8ft) de largura deve ser aplicada a
corredores mais largos que 2,4 m (8 ft). A densidade dada
para corredores com 1,2 m (4ft) de largura deve ser aplicada a
corredores mais estreitos, até a largura de 1,07 m (3 ½ ft).
Quando os corredores forem mais estreitos que 1,07 m (3 ½
ft), as estruturas porta-paletes deverão ser consideradas
estruturas porta-paletes múltiplas.
5.3.2.1.3 Estruturas porta-paletes múltiplas – com até 4,9 m (16
ft) de profundidade e corredores de 2,4 m (8 ft) ou mais de
largura. As demandas de água para os chuveiros de teto, dadas
em termos de densidade [gpm/ft² (L/min/m²)] e área de operação
dos chuveiros [ft² (m²) do teto] para mercadorias Classe I,
Classe II, Classe III ou Classe IV, encapsuladas ou não, devem
ser selecionadas nas curvas de densidade/área das Figuras
5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(g). As curvas são apropriadas para
cada Classe de mercadoria e configuração, conforme mostrado
na Tabela 5.3.2.1.3, e devem ser modificadas por 5.3.2.1.5 caso
seja apropriado. Esses requisitos devem também ser aplicados
a estruturas porta-paletes portáteis dispostas de maneira
semelhante a estruturas porta-paletes simples e duplas.
5.3.2.1.4 Estruturas porta-paletes múltiplas - com mais de 4,9 m
Figura 5.3.2.1.2(f): Estruturas porta-paletes simples ou duplas-
(16 ft) de profundidade ou corredores com menos de 2,4 m (8 ft)
Armazenagem a 20ft (6,1m) de altura em estruturas porta-paletes-
de largura. As demandas de água para os chuveiros de teto,
Curvas de projeto de sistemas de chuveiros – Mercadoria Classe III
dadas em termos de densidade [gpm/ft2 (L/min/m²)] e área
encapsulada – Paletes convencionais.
Tabela 5.3.2.1.3: Estruturas porta-paletes múltiplas – Com até 4,9 m (16 ft) de profundidade, corredores de 2,4 m (8 ft) ou mais de largura, altura
de armazenagem até 7,6 m (25 ft)

Demanda de Água dos Chuveiros de Teto


Chuveiros
Altura Classe Encapsulamento internos Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
obrigatório Aplicar Aplicar
1.25 × 1.25 ×
Figura Curvas figura Figura Curvas figura
Densidade Densidade
5.3.2.1.5.1 5.3.2.1.5.1
Não 5.3.2.1.2(a) Não 5.3.2.1.2(a) IeJ Não
I Sim
Sim 5.3.2.1.2(a) Sim 5.3.2.1.2(a) IeJ Sim
Não
Não 5.3.2.1.2(b) Não 5.3.2.1.2(b) IeJ Sim Não
Mais de II
Sim 5.3.2.1.2(b) CeD Sim 5.3.2.1.2(b) IeJ Sim
12ft (3.7m),
Não Não 5.3.2.1.2(c) Sim Não 5.3.2.1.2(c) IeJ Sim Não
até 15ft (4.6
III
m) Sim 1 nível 5.3.2.1.2(c) Sim NA NA NA
Não Não 5.3.2.1.2(d) Não 5.3.2.1.2(d) CeD Não Não
IV 1.50 x
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(d) AeB NA NA NA
densidade
Não 5.3.2.1.2(a) Não 5.3.2.1.2(a) IeJ Não
I Sim
Sim 5.3.2.1.2(a) Sim 5.3.2.1.2(a) IeJ Sim
Não
Não 5.3.2.1.2(b) Não 5.3.2.1.2(b) IeJ Não
Mais de II Sim
Sim 5.3.2.1.2(b) CeD Sim 5.3.2.1.2(b) IeJ Sim
15ft (4.6m),
Não Não 5.3.2.1.2(c) Sim Não 5.3.2.1.2(c) IeJ Sim Não
até 6,1 m
(20 ft) III
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(c) Sim
Não 5.3.2.1.2(d) Não NA NA NA NA
IV 1 nível 1.50 x
Sim 5.3.2.1.2(d) AeB
densidade
Não Não 5.3.2.1.2(a) Não 5.3.2.1.2(a) IeJ Sim Não
I
Sim 1 nível 5.3.2.1.2(a) Sim
Não 5.3.2.1.2(b) Não
Mais de II
Sim 5.3.2.1.2(b) CeD Sim
20ft (6.1m) 1 nível
Não 5.3.2.1.2(c) Não Não
até 25ft (7.6 NA NA NA NA
m) III
Sim 5.3.2.1.2(c) Sim
Não 5.3.2.1.2(d) Não
IV 2 níveis 1.50 x
Sim 5.3.2.1.2(d) AeB
densidade
de operação dos chuveiros [ft² (m²) do teto] para mercadorias 5.3.2.1.5.3 Quando mercadorias armazenadas até 6,1 m (20
Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, encapsuladas ou ft) de altura forem protegidas com chuveiros de teto e com
não, devem ser selecionadas nas curvas de densidade/área das
mais de um nível de chuveiros internos, mas não em cada
Figuras 5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(g). As curvas são apropriadas
andar da estrutura porta-paletes, pode ser feita uma redução
para cada Classe de mercadoria e configuração, conforme
mostrado na Tabela 5.3.2.1.4, e devem ser modificadas por de 20%, conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.5.3, à
5.3.2.1.5 caso seja apropriado. Esses requisitos devem também densidade obtida das curvas de projeto e ajustada conforme a
ser aplicados a estruturas porta-paletes portáteis dispostas de Figura 5.3.2.1.5.1.
maneira semelhante a estruturas porta-paletes simples, duplas e
5.3.2.1.5.4 Quando a altura de armazenagem for maior que
múltiplas.
6,1 m (20 ft) e menor ou igual a 7,6 m (25 ft), e a mercadoria
5.3.2.1.5 Ajustes da densidade dos chuveiros de teto for protegida por chuveiros de teto e por mais do que o nível
5.3.2.1.5.1 Quando mercadorias armazenadas até 7,6 m (25 mínimo exigido de chuveiros internos, mas não em cada
ft) de altura forem protegidas somente com chuveiros de teto, andar da estrutura porta-paletes, a densidade obtida nas
ou quando mercadorias armazenadas até 6,1 m (20 ft) de curvas de projeto pode ser reduzida em 20% conforme
altura forem protegidas com chuveiros de teto e com o indicado na Tabela 5.3.2.1.5.3. A densidade não deve ser
número mínimo exigido de chuveiros internos nas estruturas ajustada de acordo com a Figura 5.3.2.1.5.1 devido à altura
porta-paletes, deve ser feito um ajuste à densidade obtida de armazenagem.
das curvas de projeto, conforme a Figura 5.3.2.1.5.1.
5.3.2.1.5.5 Quando a altura de armazenagem for maior que
5.3.2.1.5.2 Quando a altura de armazenagem for maior que 6,1 m (20 ft) e menor ou igual a 7,6 m (25 ft), e a mercadoria
6,1 m (20 ft) e menor ou igual a 7,6 m (25 ft), e a mercadoria for protegida por chuveiros de teto e por chuveiros internos
for protegida por chuveiros de teto e pela a quantidade em cada andar da estrutura porta-paletes, a densidade
mínima exigida de chuveiros internos, deve ser usada a obtida nas curvas de projeto pode ser reduzida em 40%
densidade obtida nas curvas de projeto. A densidade não conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.5.3. A densidade não
deve ser ajustada pela Figura 5.3.2.1.5.1. deve ser ajustada de acordo com a Figura 5.3.2.1.5.1 devido
à altura de armazenagem.
Tabela 5.3.2.1.4: Estruturas porta-paletes múltiplas – Com mais de 4,9 m (16 ft) de profundidade ou corredores com menos de 2,4 m (8 ft) de
largura, altura de armazenagem até 7,6 m (25 ft)

Demanda de água dos chuveiros de teto


Chuveiros
Com chuveiros internos Sem chuveiros internos
Altura Classe Encapsulamento internos
obrigatório Aplicar Aplicar
1.25 × 1.25 ×
Figura Curvas Figura Figura Curvas Figura
Densidade Densidade
5.3.2.1.5.1 5.3.2.1.5.1
Não 5.3.2.1.2(a) Não 5.3.2.1.2(a) IeJ Não
I Sim
Sim 5.3.2.1.2(a) Sim 5.3.2.1.2(a) IeJ Sim
Não Não 5.3.2.1.2(b) Não 5.3.2.1.2(b) IeJ Não
Mais de 12ft II CeD Sim Sim
Sim 5.3.2.1.2(b) Sim 5.3.2.1.2(b) IeJ Sim
(.3.7 m), até
15 ft Não 5.3.2.1.2(c) Não 5.3.2.1.2(c) IeJ Sim Não
III
(4.6 m) Sim 1 nível 5.3.2.1.2(c) Sim
Não Não 5.3.2.1.2(d) Não 5.3.2.1.2(d) CeD Não Não
IV 1.50 x
Sim 1 level 5.3.2.1.2(d)
densidade
Não 5.3.2.1.2(a) Não
I
Sim 5.3.2.1.2(a) Sim
Não 5.3.2.1.2(b) Não
Mais de 4.6 II
Sim 5.3.2.1.2(b) Sim
m (15 ft), até
20 ft Não 1 level 5.3.2.1.2(c) CeD Sim Não NA NA NA NA
III
(6.1 m) Sim 5.3.2.1.2(c) Sim
Não 5.3.2.1.2(d) Não
IV 1.50 x
Sim 5.3.2.1.2(d)
densidade
Não 5.3.2.1.2(a) Não
I
Sim 5.3.2.1.2(a) Sim
Não 5.3.2.1.2(b) Não
Mais de 6,1 II 1 level
Sim 5.3.2.1.2(b) Sim
m (20 ft), até
Não 5.3.2.1.2(c) CeD Não Não NA NA NA NA
25 ft
III
(7.6 m) Sim 5.3.2.1.2(c) Sim
Não 5.3.2.1.2(d) Não
IV 2 levels 1.50 x
Sim 5.3.2.1.2(d)
densidade

5.3.2.1.5.6 Quando a distância livre entre o teto e o topo do chuveiros internos em todos os andares da estrutura porta-
material armazenado for menor que 1,37 m (4 ½ ft), a área de paletes, pode ser feita uma redução adicional de 40%,
operação de chuveiros indicada nas curvas E, F, G e H nas conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.5.3, à densidade obtida
Figuras 5.3.2.1.2(a) até 5.3.2.1.2(e) pode ser reduzida das curvas de projeto e ajustada conforme a Figura
conforme indicado na Figura 5.3.2.1.5.7, mas nunca abaixo de 5.3.2.1.5.1.
186 m² (2000 ft²). 5.3.2.2 Parâmetros de proteção para armazenagem de
mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de
5.3.2.1.5.7 Quando a distância livre entre o teto e o topo do altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros
armazenamento de mercadorias Classe I ou Classe I ESFR e chuveiros de controle para aplicação específica.
encapsuladas for entre 0,46 m e 0,91 m (1 ½ e 3 ft), a área de
5.3.2.2.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
operação do sistema de chuveiros indicada somente na curva armazenadas em estruturas porta-paletes simples, duplas ou
F da Figura 5.3.2.1.2(e) pode ser reduzida em 50%, mas múltiplas sem prateleiras sólidas deve ser feita conforme a
nunca abaixo de 186 m² (2000 ft²). Tabela 5.3.2.2.1(a) ou Tabela 5.3.2.2.1(b).
5.3.2.1.5.8 Quando forem usados paletes combustíveis, 5.3.2.2.2 Quando for exigida a proteção com chuveiros internos
sólidos e de fundo plano em armazenagem de mercadorias pelas Tabelas 5.3.2.2.1(a) e 5.3.2.2.1(b), o espaçamento,
até 7,6 m (25 ft) de altura, as densidades indicadas nas pressão de projeto e parâmetros de cálculo hidráulico dos
curvas de projeto mostradas nas Figuras 5.3.2.1.2(a) até chuveiros internos devem ser determinados de acordo com os
requisitos de 5.3.2.4, conforme o tipo de mercadoria.
5.3.2.1.2(g), baseadas em paletes convencionais, devem ser
aumentadas em 20% para uma dada área. A porcentagem 5.3.2.2.3 A mínima pressão de operação e número de
deve ser aplicada à densidade determinada conforme a chuveiros a serem incluídos na área de operação devem ser
determinados pelas Tabelas 2.2.2.1(a) e 2.2.2.1(b), ou conforme
Figura 5.3.2.1.5.1. O aumento de densidade não deve ser
indicado por outras normas.
feito quando houver chuveiros internos instalados.
5.3.2.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
5.3.2.1.5.9 Quando mercadorias armazenadas até 7,6 m (25
no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar (95
ft) de altura forem protegidas com chuveiros de teto e com
psi).
Figura 5.3.2.1.5.1: Variação da densidade do sistema de chuveiros Figura 5.3.2.1.5.7: Ajuste à área de operação do sistema de
do teto com a altura de armazenagem chuveiros devido à distância livre entre o topo da carga e o teto

Tabela 5.3.2.1.5.3: Ajuste da densidade do sistema de chuveiros do teto devido à altura de armazenagem e existência de chuveiros internos na
estrutura porta-paletes
Aplicar figura 5.3.2.1.5.1 para Ajustes permitidos à densidade do
Altura Chuveiros internos ajuste devido à altura de sistema de chuveiros quando houver
armazenagem chuveiros internos instalados

Acima de 3,7 m (12 ft) até 7,6 m


Nenhum Sim Nenhum
(25 ft)
Mínimo exigido Sim Nenhum
Reduzir densidade em 20% do valor
Mais do que o mínimo, mas não em cada
Sim indicado para quantidade mínima de
Acima de 3,7 m (12 ft) até 6,1 m andar da estrutura porta-paletes
chuveiros internos.
(20 ft)
Reduzir densidade em 40% do valor
Em cada andar da estrutura porta-paletes Sim indicado para quantidade mínima de
chuveiros internos.
Mínimo exigido Não Nenhum
Reduzir densidade em 20% do valor
Mais do que o mínimo, mas não em cada
Não indicado para quantidade mínima de
Acima de 6,1 m (20 ft) até 7,5 m andar da estrutura porta-paletes
chuveiros internos.
(24 ft)
Reduzir densidade em 40% do valor
Em cada andar da estrutura porta-paletes Não indicado para quantidade mínima de
chuveiros internos.

5.3.2.2.3.2 Treliças de madeira sob piso 5.3.2.2.3.4 Sistemas de ação prévia


1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11.2 forem 1) Para fins de uso das Tabelas 5.3.2.2.1(a) e 5.3.2.2.1(b),
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua os sistemas de ação prévia devem ser classificados
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi); como sistemas de tubo seco;
2) Quando cada espaço vazado, das treliças de madeira 2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um
são totalmente protegidos em profundidade, em sistema de tubo molhado quando puder ser
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser demonstrado que o sistema de detecção que o aciona
usadas as pressões mais baixas especificadas na permite que a água atinja os chuveiros quando estes
Tabela 5.2.3.2.1(a). entrarem em operação.
5.3.2.2.3.3 A área de operação deve ser retangular e o
5.3.2.2.3.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de
comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser
elevação) deve cumprir com os seguintes pontos:
equivalente a pelo menos 1,2 vezes o valor da raiz quadrada
da área formada pelos chuveiros que devem ser incluídos na 1) Os diâmetros dos tubos não devem ser menores que 33
área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser mm (1 ¼ in) nem maiores que 51 mm (2 in);
incluída na área de operação.
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo,305
64 mm (2 ½ in); mm (12 in).
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in), o 5.3.2.2.3.6 Elementos estruturais de aço em edifícios não
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para necessitam proteção especial quando as Tabelas 5.3.2.2.1(a)
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2 ½
e 5.3.2.2.1(b) forem aplicadas.
in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3 in).
Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um
Tabela 5.3.2.1.6: Duração do reservatório para proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de mercadorias Classe I até Classe IV até
7,6 m (25 ft) de altura

Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (minutos)
ft m
Classe I, II e III Acima de 12 Acima de 3.7 90
Classe IV Acima de 12 Acima de 3.7 120

Tabela 5.3.2.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima de Altura máxima do Número de chuveiros/
Fator K armazenagem teto/telhado pressão mínima Duração do
Classe Tipo de sistema
nominal reservatório (horas)
ft m ft m /psi /bar
Tubo molhado 20/25 20/1,7 1½
I, II 11,2 25 7,6 30 9,1
Tubo seco 30/25 30/1,7 1½
Tubo molhado 15/25 15/1,7 1½
I, II, III 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco 25/25 25/1,7 1½
15/25 + 1
nível de 15/1,7 + 1 nível de
Tubo molhado 1½
chuveiros chuveiros internos
internos
I, II, III 11,2 25 7,6 35 10,7
25/25 + 1
nível de 25/1,7 + 1 nível de
Tubo seco 1½
chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
IV 11,2 20 6,1 25 7,6
Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 20/50 20/3,4 2
IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 15/75 15/5,2 2
IV 11,2 20 6,1 30 9,1
Tubo seco N/A N/A N/A
15/50 + 1
nível de 15/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 30 9,1 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A
20/50 + 1
nível de 20/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 35 10,7 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A
15/75 + 1
nível de 15/5,2 + 1 nível de
Tubo molhado 2
IV 11,2 25 7,6 35 10,7 chuveiros chuveiros internos
internos
Tubo seco N/A N/A N/A

Tabela 5.3.2.2.1(b): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de controle para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de
Altura máxima do edifício Número de chuveiros / pressão mínima
armazenagem
Tipo de Duração do reservatório
Classe
sistema (horas)
10 psi 22 psi
ft m ft m
(0,7 bar) (1,5 bar)

Tubo
I ou II 25 7.6 30 9.1 15 -- 1½
Molhado

Tubo
III ou IV 25 7.6 30 9.1 -- 15 2
Molhado
Tabela 5.3.2.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas de mercadorias Classe I até
Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura utilizando chuveiros ESFR
Pressão Duração do
Altura máxima de Altura máxima do Chuveiros
Configuração de Fator K mínima de reservatório
Mercadoria armazenagem teto/telhado (Orientação) internos
armazenagem nominal operação (horas)
ft m ft m psi bar
11,2 Em pé 50 3,4 Não
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
20 6,1
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
Estruturas porta- Classe I, II, 14,0 Pendente 90 6,2 Sim
paletes simples, III ou IV, 45 13,7 16,8 Pendente 64 4,4 Sim
duplas e múltiplas encapsulada 1
(sem recipientes ou não 25,2 Pendente 40 2,8 Não
abertos) encapsulada 14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25 7,6
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 64 4,4 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não

5.3.2.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de 5.3.2.3.5 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser
ESFR somada à descarga do outro nível.
5.3.2.3.1 A proteção de áreas de armazenagem de mercadorias 5.3.2.4 Parâmetros de proteção para armazenagem de
Classe I a Classe IV em estruturas porta-paletes simples, duplas mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura
e múltiplas deve ser feita de acordo com a Tabela 5.3.2.3.1. em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros internos.
5.3.2.3.1.1 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser 5.3.2.4.1 Localização de chuveiros internos para a proteção de
aplicada a: armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6 m
(25 ft) de altura em estruturas porta-paletes.
1) Armazenamento em estruturas porta-paletes com
prateleiras sólidas; 5.3.2.4.1.1 Em estruturas porta-paletes simples e duplas sem
2) Armazenamento em estruturas porta-paletes prateleiras sólidas, os chuveiros internos devem ser instalados
envolvendo caixas ou recipientes abertos combustíveis. conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.2.
5.3.2.3.2 Os sistemas de detecção, bombas de líquido gerador 5.3.2.4.1.2 Em estruturas porta-paletes múltiplas com
de espuma, geradores e outros componentes considerados
profundidade inferior a 4,9 m (16 ft) e corredores com largura
essenciais para a operação do sistema devem ter uma fonte de
de 2,4 m (8 ft) ou maior, os chuveiros internos devem ser
energia de emergência aprovada.
instalados conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.3.
5.3.2.3.3 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à 5.3.2.4.1.3 Em estruturas porta-paletes múltiplas com
indicada na Tabela 5.3.2.3.1 para o tipo de armazenagem, profundidade superior a 4,9 m (16 ft) ou com corredores com
mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício. largura inferior a 2,4 m (8 ft), os chuveiros internos devem ser
5.3.2.3.4 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com instalados conforme indicado na Tabela 5.3.2.1.4.
maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²). 5.3.2.4.1.4 Quando for instalado somente um nível de
chuveiros internos para mercadorias armazenadas até 7,6 m descarga dos chuveiros não deve ser obstruída pelos ele-
(25 ft) de altura, os chuveiros devem ser instalados no mentos estruturais horizontais do porta-paletes.
primeiro andar da estrutura porta-paletes, na metade, ou
5.3.2.4.2.5 Em estruturas porta-paletes múltiplas, deve ser
acima da metade da altura de armazenagem.
mantida uma distância de 152,4 mm (6 in) entre os defletores
5.3.2.4.1.5 Quando forem instalados somente 2 níveis de dos chuveiros internos e o topo do material armazenado em
chuveiros internos para mercadorias armazenadas até 7,6 m cada andar da estrutura.
(25 ft) de altura, os chuveiros devem ser localizados no
5.3.2.4.2.6 O espaçamento dos chuveiros instalados dentro
primeiro andar da estrutura porta-paletes, a 1/3 da altura da
de estruturas porta-paletes não deve levar em conta os
estrutura, e a 2/3 da altura total de armazenagem.
montantes da estrutura.
5.3.2.4.2 Espaçamento de chuveiros internos para a proteção
5.3.2.4.3 Demanda de água de chuveiros internos para a
de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até 7,6
proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até
m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes.
Classe IV até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
5.3.2.4.2.1 O espaçamento horizontal máximo de chuveiros paletes
internos em estruturas porta-paletes simples e duplas com
5.3.2.4.3.1 A demanda de água dos chuveiros internos deve
mercadorias não encapsuladas até 7,6 m (25 ft) de altura
ser baseada na operação simultânea dos chuveiros mais
deve ser feito conforme indicado na Tabela 5.3.2.4.2.1.
remotos hidraulicamente:
Quando o material armazenado for encapsulado, o
espaçamento horizontal máximo será de 2,4 (8 ft). 1) 6 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I,
5.3.2.4.2.2 O espaçamento horizontal máximo de chuveiros Classe II ou Classe III;
internos em um mesmo ramal, em estruturas porta-paletes 2) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
múltiplas com mercadorias encapsuladas e não encapsuladas estruturas porta-paletes com mercadorias Classe IV;
até 7,6 m (25 ft) de altura, não deve ser superior a 3,7 m (12 3) 10 chuveiros (5 em cada um dos níveis mais altos),
ft), no caso de mercadorias Classe I, II ou III, e 2,4 m (8 ft) no quando mais de um nível for instalado em estruturas
caso de mercadorias Classe IV. As áreas máximas por cada porta-paletes com mercadorias Classe I, Classe II ou
chuveiro devem ser 9,3 m² (100 ft²), no caso de mercadorias Classe III;
Classe I, II ou III, e 7,4 m² (80 ft²) para mercadorias Classe IV. 4) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
A vista em planta da estrutura porta-paletes deve ser quando mais de um nível for instalado em estruturas
considerada para a determinação da área de cobertura de porta-paletes com mercadorias Classe IV.
cada chuveiro. Os corredores não devem ser incluídos nos 5.3.2.4.4 Quando uma estrutura porta-paletes, devido a seu
cálculos de área. comprimento, necessitar um número menor de chuveiros
internos do que o especificado em 5.3.2.4.3.1(1) até
5.3.2.4.2.3 A altura dos defletores dos chuveiros internos
5.3.2.4.3.1(4), somente os chuveiros de uma única estrutura
com relação ao material armazenado não precisa ser levada
porta-paletes precisam ser incluídos no cálculo.
em conta nas estruturas porta-paletes simples e duplas até
5.3.2.4.5 Pressão de descarga de chuveiros internos para a
6,1 m (20 ft) de altura.
proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe
5.3.2.4.2.4 Em estruturas porta-paletes simples e duplas sem IV até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes. A
prateleiras sólidas com mercadorias armazenadas a mais de pressão de descarga dos chuveiros internos nunca deve ser
6,1 m (20 ft) de altura, ou em estruturas porta-paletes múlti- inferior a 1 bar (15 psi), independentemente do tipo de
plas, ou em estruturas porta-paletes simples e duplas com mercadoria.
prateleiras sólidas e altura de armazenagem até 7,6 m (25 ft),
deve ser mantida uma distância vertical livre mínima de 152,4
mm (6 in) entre os defletores dos chuveiros internos e o topo
do material armazenado em cada andar da estrutura. A
Tabela 5.3.2.4.2.1: Espaçamento de chuveiros internos para mercadorias Classe I, II, III e IV armazenadas em estruturas porta-paletes a até 7,6 m
(25 ft) de altura

Classe
Largura do Corredor
I e II III IV
8 2,4 12 3,7 12 3,7 8 2,4
4 1,2 12 3,7 8 2,4 8 2,4
5.3.2.5 Parâmetros especiais de proteção para mercadorias Classe IV, para a área de operação de 186 m²
armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV até (2000 ft²) mais remota hidraulicamente.
7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes
5.3.2.5.2.1 Quando sistemas de espuma de alta expansão
5.3.2.5.1 Prateleiras vazadas forem usados juntamente com sistemas de chuveiros de teto,
5.3.2.5.1.1 As prateleiras vazadas devem ser consideradas o máximo tempo de submersão deve ser 7 minutos para
equivalentes a prateleiras sólidas quando as exigências de mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, e 5 minutos para
5.3.2.5.1 não forem atendidas. mercadorias Classe IV.
5.3.2.5.1.2 Estruturas porta-paletes simples e duplas com 5.3.2.5.2.2 Quando sistemas de espuma de alta expansão
prateleiras vazadas podem ser protegidas por sistemas de forem usados sem sistemas de chuveiros, o máximo tempo de
tubo molhado capazes de fornecer no mínimo uma densidade submersão deve ser de 5 min para mercadorias Classe I,
de 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre uma área mínima de 186 Classe II ou Classe III, e 4 min para mercadorias Classe IV.
m² (2000 ft²), ou por sistemas com chuveiros ESFR de K=14,0
operando à pressão mínima de 3,5 bar (50 psi), com 5.3.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
chuveiros ESFR de K=16,8 operando à pressão mínima de
paletes
2,2 bar (32 psi), ou chuveiros ESFR de K=25, 2 operando à
pressão mínima de 1,1 bar (15 psi), desde que todas as 5.3.3.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
condições a seguir sejam atendidas:
paletes simples, duplas e múltiplas, com distância livre de
1) Os chuveiros devem ser do tipo spray com fator K igual 3,1 m (10 ft) entre o teto e o topo da carga, utilizando
11,2, 14,0 ou 16,8 e com temperatura de operação chuveiros de controle densidade-área.
ordinária, intermediária ou alta, e devem ser certificados
5.3.3.1.1 Plásticos devem ser protegidos de acordo com a
para proteção de áreas de armazenagem, ou devem ser
Figura 5.3.3.1.1. Essa árvore de decisões também deve ser
chuveiros ESFR com fator K igual a 14,0,16,8 ou 25,2;
usada para determinar a proteção de mercadorias que não são
2) As mercadorias protegidas devem ser limitadas a rigorosamente classificadas como plásticos Grupo A, mas que
Classes I - IV, plásticos Grupo B e C, plásticos Grupo A contêm quantidades desses plásticos que as torna mais
em caixas de papelão (expandido e não expandido), e perigosas do que mercadorias Classe IV. Os parâmetros de
plásticos Grupo A expostos (não expandidos); projeto indicados em 5.3.3.1 para armazenagem de plásticos em
3) As prateleiras vazadas devem ser feitas com ripas de estruturas porta-paletes simples e duplas devem ser utilizados
espessura nominal mínima de 51 mm (2 in) e largura quando os corredores tiverem largura de 1,0 m (3,5 ft) ou mais.
nominal mínima de 152 mm (6 in), fixadas por Caso os corredores tenham largura inferior a 1,0 m (3,5 ft), a
espaçadores que garantam uma abertura mínima de 51 proteção deve ser adequada para estruturas porta-paletes
mm (2 in) entre cada ripa; múltiplas.
4) Quando forem usados chuveiros com K igual a 11.2, 5.3.3.1.2 Os parâmetros de projeto de sistema de chuveiros
14.0 ou 16.8, não deve haver prateleiras vazadas na para a proteção de plásticos Grupo A armazenados até a
estrutura porta-paletes acima do nível de 3,7 m (12 ft). altura de 1,5 m (5 ft) devem ser os parâmetros especificados em
Telas metálicas (mais que 50% de abertura) podem ser 5.1.10 para armazenagem mista.
usadas nos níveis acima de 3,7 m (12 ft) de altura; 5.3.3.1.3 Os plásticos, Grupo A, fluentes e plásticos Grupo B
5) Devem ser mantidos vãos verticais transversais de devem ser protegidos da mesma maneira que as mercadorias
pelo menos 76mm (3 in) de largura a cada 3,1 m (10 ft) Classe IV.
medidos horizontalmente; 5.3.3.1.4 Os plásticos, Grupo C, devem ser protegidos da
6) Devem ser mantidos vãos verticais longitudinais de pelo mesma maneira que as mercadorias Classe III.
menos 152 mm (6 in) de largura em estruturas porta- 5.3.3.1.5 A demanda de água dos chuveiros de teto, dada em
paletes duplas. Vãos verticais longitudinais não são termos de densidade [gpm/ft² (L/min/m²)] e área de operação [ft²
necessários quando forem usados chuveiros ESFR; (m²) do teto], para plásticos Grupo A em caixas de papelão,
7) Os corredores devem ter largura mínima de 2,3 m (7½ encapsuladas ou não, em estruturas porta-paletes simples,
ft); duplas ou múltiplas, devem ser selecionadas das Figuras
8) A máxima altura do telhado deve ser 8,2 m (27 ft), ou 5.3.3.1.5(a) até 5.3.3.1.5(f). É permitida a interpolação linear de
9,1 m (30 ft) quando forem utilizados chuveiros ESFR; densidades e áreas de aplicação entre alturas de armazenagem
com mesma distância livre entre o teto e o topo da carga. Não é
9) A máxima altura de armazenagem permitida deve ser permitida a interpolação entre distâncias livres entre o teto e o
6,1 m (20 ft); topo da carga.
10) Compensado ou materiais similares não devem ser
colocados sobre as prateleiras vazadas de modo que os 5.3.3.1.6 Armazenagem em estruturas porta-paletes
espaços de 51 mm (2 in) entre ripas sejam bloque- ados, simples, duplas e múltiplas até 3,1 m (10 ft) de altura, com
nem devem ser colocados sobre as prateleiras de telas distância livre teto-topo da carga de até 3,1 m (10 ft).
metálicas. 5.3.3.1.6.1 As estratégias de proteção utilizando somente
5.3.2.5.2 Densidade de sistemas de chuveiros de teto com chuveiros de teto, conforme mostrado na Figura 5.3.3.1.5(a),
espuma de alta expansão. Quando sistemas de espuma de alta são aceitáveis para armazenagem em estruturas porta-paletes
expansão forem usados juntamente com sistemas de simples, duplas e múltiplas.
chuveiros de teto, a densidade mínima dos chuveiros de teto
5.3.3.1.7 Armazenagem em estruturas porta-paletes simples
deve ser 8,2 L/min/m² (0,2 gpm/ft²) para mercadorias Classe I,
e duplas com mais de 3,1 m (10 ft) até 4,6 m (15 ft) de
Classe II ou Classe III, ou 10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para
altura, com menos de 5 ft (1,25 m) de distância livre teto-
topo da carga. 5.3.3.1.8 Estruturas porta-paletes simples e duplas com altura
maior que 3,1 m (10 ft) Até 4,6 m (15 ft) e com distância livre
5.3.3.1.7.1 As estratégias de proteção utilizando somente
teto-topo da carga variando entre 1,5 m e 3,1 m (5 ft e 10 ft), e
chuveiros de teto, conforme mostrado na Figura 5.3.3.1.5(b), estruturas porta-paletes simples e duplas com altura até 6,1 m
são aceitáveis somente para armazenagem em estruturas (20 ft) e com distância livre teto-topo da carga menor que 1,5 m
porta-paletes simples e duplas. (5 ft). As estratégias de proteção utilizando somente
chuveiros de teto, conforme mostrado nas Figuras 5.3.3.1.5(c) e
5.3.3.1.5(d) são aceitáveis somente para armazenagem em
estruturas porta-paletes simples e duplas.
5.3.3.1.9 Armazenagem em estruturas porta-paletes múltiplas
com 3,1 m (15 ft) de altura e distância livre teto-topo da carga
menor que 1,5 m (5 ft) quando for utilizada a estratégia de
proteção somente com chuveiros de teto, conforme mostrado na
Figura 5.3.3.1.5(b), para a proteção de armazenagem em
estruturas porta-paletes múltiplas, a densidade a ser usada deve
ser 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre 186 m² (2000 ft²). A
combinação de chuveiros de teto e chuveiros internos
especificada na Figura 5.3.3.1.5(b) pode ser usada como
Figura 5.3.3.1.1: Árvore de decisão alternativa.

Figura 5.3.3.1.5(a): Altura de armazenagem: 5 ft a 10 ft (1,5 m a 3,10 m)


Figura 5.3.3.1.5(b): Altura de armazenagem: 4,6 m (15 ft); distância livre teto-topo da carga: Até 10 ft (1,5 m para 3,1 m)

Figura 5.3.3.1.5(c): Altura de armazenagem: 4,6 m (20 ft); Distância livre teto-topo da carga: menor que 1,5 m (5 ft)
Figura 5.3.3.1.5(d): Altura de armazenagem: 20 ft (4,6 m); distância livre teto-topo da carga: 5 ft a10 ft (1,5 m a 3,1m)
Figura 5.3.3.1.5(e): Altura de armazenagem: 7,6 m (25 ft); distância livre teto-topo da carga: menor que 1,5 m (5 ft)

Figura 5.3.3.1.5(f): Altura de armazenagem: 7,6 m (25 ft); distância livre teto-topo da carga: 1,5 m a 3,1 m (5 ft a 10 ft)
em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
5.3.3.1.9.1 Armazenagem em estruturas porta-paletes
prateleiras sólidas deve ser feita conforme a Tabela
múltiplas com 3,1 m (15 ft) de altura e 3,1 m (10 ft) de 5.3.3.2.1(a) ou Tabela 5.3.3.2.1(b).
distância livre teto-topo da carga; e com 6,1 m (20 ft) de altura
5.3.3.2.2 Quando for exigida proteção com chuveiros internos
e menos de 1,5 m (5 ft) de distância livre teto-topo da carga as
pelas Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b), o espaçamento,
estratégias de proteção utilizando somente chuveiros de teto, pressão de projeto e parâmetros de cálculo hidráulico dos
conforme mostrado nas Figuras 5.3.3.1.5(c) e 5.3.3.1.5(d), chuveiros internos devem atender aos requisitos de 5.3.2.4,
não são permitidas para estruturas porta-paletes múltiplas. conforme o tipo de mercadoria.
Somente a combinação especificada de chuveiros de teto e 5.3.3.2.3 A mínima pressão de operação e o número de
internos deve ser usada. chuveiros a serem incluídos na área de operação deve ser
5.3.3.2 Parâmetros de proteção para proteção de determinada pelas Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b), ou
armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em conforme indicado por outras normas, exemplo: NFPA.
estruturas porta-paletes utilizando chuveiros ESFR e
5.3.3.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
chuveiros de controle para aplicação específica
no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar (95
5.3.3.2.1 A proteção de plásticos não expandidos armazenados psi).

Tabela 5.3.3.1.11: Duração do reservatório para proteção de armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes até 7,6 m (25 ft) de altura
Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (minutos)
ft m
> 5 até 20 > 1,5 até 6,1 120
Plásticos
> 20 até 25 > 6,1 até 7,6 150

Tabela 5.3.3.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de plásticos armazenados em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima Altura máxima Duração do
Fator K Tipo de Número de chuveiros / pressão mínima
Classe de armazenagem do teto/telhado reservatório
Nominal sistema
ft m ft m /psi /bar (horas)
Plástico não expandido Tubo molhado 15/50 15/3,4 2
exposto ou em caixas de 11,2 20 6,1 25 7,6
papelão Tubo seco N/A N/A N/A
Tubo molhado 30/50 30/3,4 2
Plástico não expandido Tubo seco N/A N/A N/A
exposto ou em caixas de 11,2 20 6,1 30 9,1
papelão Tubo Molhado 20/75 20/5,2 2
Tubo Seco N/A N/A N/A
Plástico não expandido 15/50 + 1 nível de 15/3,4 + 1 nível de
Tubo Molhado 2
exposto ou em caixas de 11,2 25 7,6 30 9,1 chuveiros internos chuveiros internos
papelão Tubo Seco N/A N/A N/A
30/50 + 1 nível de 30/3,4 + 1 nível de
Tubo molhado 2
chuveiros internos chuveiros internos
Plástico não expandido Tubo seco N/A N/A N/A
exposto ou em caixas de 11,2 25 7,6 35 10,7
papelão 20/75 + 1 nível de 20/5,2 + 1 nível de
Tubo molhado 2
chuveiros internos chuveiros internos
Tubo seco N/A N/A N/A

Tabela 5.3.3.2.1(b): Parâmetros de projeto para a proteção de plásticos armazenados em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas sem
prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de controle para aplicações específicas (K=16,8)
Altura máxima de Altura máxima Número de chuveiros / pressão
armazenagem do edifício mínima Duração do
Classe Tipo de sistema reservatório
10 psi 22 psi (horas)
ft m ft m
(0.7 bar) (1.5 bar)
Plástico não expandido exposto ou
25 7,6 30 9,1 Tubo molhado -- 15 2
em caixas de papelão

5.3.3.2.3.2 Treliças de madeira sob piso 5.3.3.2.3.3 A área de operação deve ser retangular e o
1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11.2 forem comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua equivalente a pelo menos 1,2 vezes o valor da raiz quadrada
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi); da área formada pelos chuveiros que devem ser incluídos na
2) Quando cada espaço vazado, das treliças de madeira área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser
são totalmente protegidos em profundidade em incluída na área de operação.
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser
5.3.3.2.3.4 Sistemas de ação prévia
usadas as pressões mais baixas especificadas na
Tabela 5.3.3.2.1(a). 1) Para fins de uso das Tabelas 5.3.3.2.1(a) e 5.3.3.2.1(b),
os sistemas de ação prévia devem ser classificados porta-paletes utilizando chuveiros ESFR
como sistemas de tubo seco; 5.3.3.3.1 A proteção de plásticos não expandidos, em caixas de
2) O sistema de ação prévia pode ser tratado como um papelão ou não, e de plásticos expandidos em caixas de
sistema de tubo molhado quando puder ser papelão, armazenados em estruturas porta-paletes simples,
demonstrado que o sistema de detecção que o aciona duplas e múltiplas, deve ser feita conforme a Tabela 5.3.3.3.1.
permite que a água atinja os chuveiros quando estes
5.3.3.3.1.1 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser
entrarem em operação.
aplicada a:
5.3.3.2.3.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de
1) Armazenagem em estruturas porta-paletes com prate-
elevação) deve cumprir com os seguintes requisitos: leiras sólidas;
1) Os diâmetros dos tubos não devem ser menores que 33 2) Armazenagem em estruturas porta-paletes envolvendo
mm (1 ¼ in) nem maiores que 51 mm (2 in); caixas ou recipientes abertos combustíveis.
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de 5.3.3.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
64 mm (2 ½ in); de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in), o indicada na Tabela 5.3.3.3.1 para tipo de armazenagem,
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício.
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2 ½ 5.3.3.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com
in), e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3 in). maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um
5.3.3.3.4 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo, 305
chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
mm (12 in).
descarga de até dois chuveiros em um dos níveis deve ser
5.3.3.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de somada à descarga do outro nível.
plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas

Tabela 5.3.3.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) de
altura utilizando chuveiros ESFR
Altura máxima de Altura máxima do Pressão mínima Duração do
Configuração de armazenagem teto/telhado Fator K de operação Chuveiros
Mercadoria (Orientação) reservatório
Armazenagem nominal internos
ft m ft m psi bar (horas)
11,2 Em pé 50 3,4 Não
14,0 Em pé ou pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
20 6,1
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
Estruturas 14,0 Pendente 90 6,2 Sim
porta-paletes Não
simples, duplas e expandido, em 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
1
múltiplas caixas de 25,2 Pendente 40 2,8 Não
(sem recipientes papelão
abertos) 14,0 Em pé ou Pendente 50 3,4 Não
30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 Não
25,2 Pendente 15 1,0 Não
14,0 Em pé ou Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
14,0 Em pé ou Pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25 7,6
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
5.3.3.4 Chuveiros internos para a proteção de armazenagem altura em estruturas porta-paletes. A demanda de água dos
de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas chuveiros internos deve ser baseada na operação simultânea
porta-paletes. dos chuveiros mais remotos hidraulicamente:
5.3.3.4.1 Localização de chuveiros internos para a proteção de 1) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado nas
armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-paletes;
estruturas porta-paletes. Os chuveiros internos em estruturas 2) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
porta-paletes devem ser instalados conforme a Figura quando mais de um nível for instalado em estruturas
5.3.3.1.5 (a) até a Figura 5.3.3.1.5 (f). porta-paletes.
5.3.3.4.2 Espaçamento de chuveiros internos para a proteção 5.3.3.4.4 Pressão de descarga de chuveiros internos para a
de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em proteção de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de
estruturas porta-paletes. altura em estruturas porta-paletes. A pressão de descarga
5.3.3.4.2.1 Distância livre entre chuveiros internos e o material dos chuveiros internos nunca deve ser inferior a 1 bar (15
armazenado. Uma distância livre vertical de pelo menos 6-in. psi), independentemente do tipo de mercadoria.
(152,4 mm) deve ser mantida entre os defletores e o topo de 5.3.3.5 Parâmetros especiais de proteção para
cada nível de material armazenado. armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de altura em
estruturas porta-paletes.
5.3.3.4.2.2 O espaçamento dos chuveiros internos em 5.3.3.5.1 Prateleiras vazadas
estruturas porta-paletes deve ser o indicado pela Figura
5.3.3.1.5 (a) e Figura 5.3.3.1.5 (f). 5.3.3.5.1.1 As prateleiras vazadas são equivalentes a
prateleiras sólidas se as exigências de 5.3.3.5.1 não forem
5.3.3.4.3 Demanda de água de chuveiros internos para a
atendidas.
proteção de armazenagem de plásticos até 7,6 m (25 ft) de
Tabela 5.3.3.3.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas até 7,6 m (25 ft) de
altura utilizando chuveiros ESFR (cont.)
Altura máxima
Altura máxima Pressão mínima Duração do
Configuração de do Fator K Chuveiros
Mercadoria de armazenagem (Orientação) de operação reservatório
Armazenagem teto/telhado nominal internos
(horas)
ft m ft m psi bar
14,0 Pendente 50 3,4 Não
25 7,6
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 50 3,4 Não
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
20 6,1 35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
Não 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
expandido,
exposto 14,0 Pendente 50 3,4 Não
30 9,1
16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
Estruturas 16,8 Pendente 42 2,9 Não
porta-paletes simples,
14,0 Pendente 75 5,2 Não
duplas e múltiplas 25 7,6 35 10,7 1
(sem recipientes 16,8 Pendente 52 3,6 Não
abertos) 14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
16,8 Pendente 63 4,3 Sim
Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
25 7,6 pendente
16,8 Pendente 35 2,4 Não
20 6,1
Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
30 9,1 Pendente
Expandido,
em caixas de 16,8 Pendente 35 2,4 Não
papelão Em pé ou
14,0 50 3,4 Não
30 9,1 Pendente
25 7,6 16,8 Pendente 35 2,4 Não
14,0 Pendente 60 4,1 Não
32 9,8
16,8 Pendente 42 2,9 Não
5.3.3.5.1.2 Estruturas porta-paletes simples e duplas com paletes simples e duplas, sem prateleiras sólidas, separadas por
prateleiras vazadas podem ser protegidas por sistemas de corredores de pelo menos 1,2 m (4 ft) de largura, e com, no
máximo, 3,1 m (10 ft) de distância livre teto-topo da carga, deve
tubo molhado capazes de fornecer, no mínimo, uma
ser baseada em uma área de operação de 186 m² (2000 ft²). Se
densidade de 24,5 L/min/m² (0.6 gpm/ft²) sobre uma área
forem usados chuveiros de temperatura ordinária, a descarga
mínima de 186 m² (2000 ft²), ou por sistemas com chuveiros mínima deve ser 10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias
ESFR de K=14,0 operando à pressão mínima de 3,5 bar (50 Classe I, 0,3 gpm/ft2 (12,2 L/min/m²) para mercadorias Classes II
psi), com chuveiros ESFR de K=16,8 operando à pressão e III, e 0,35 gpm/ft2 (14,3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV.
mínima de 1,7 bar (32 psi), ou chuveiros ESFR de K=25.2 Caso sejam usados chuveiros de temperatura alta, a descarga
operando à pressão mínima de 1 bar (15 psi), desde que mínima deve ser 0.35 gpm/ft2 (14,3 L/min/m²) para mercadorias
todas as condições a seguir sejam atendidas: Classe I, 0.4 gpm/ft2 (16,3 L/min/m²) para mercadorias Classe II e
1) Os chuveiros devem ser do tipo spray com fator K igual III, e 0,45 gpm/ft2 (18,3 L/min/m²) para mercadorias Classe
IV.(Ver Tabela 5.3.4.1.1.).
11,2, 14,0 ou 16,8 e com temperatura de operação
ordinária, intermediária ou alta e devem ser certificados 5.3.4.1.2 Quando a armazenagem, conforme descrita em
para proteção de áreas de armazenagem, ou devem ser 5.3.4.1.1, for encapsulada, a densidade dos chuveiros de teto
chuveiros ESFR com fator K igual a 14,0, 16,8 ou K- deve ser 25% maior do que a densidade utilizada para
25,2; armazenagem não encapsulada.
2) As mercadorias protegidas devem ser limitadas as 5.3.4.1.3 A demanda de água para a proteção de mercadorias
Classes I-IV, plásticos Grupo B e C, plásticos Grupo A não encapsuladas armazenadas em estruturas porta-paletes
em caixas de papelão (expandido e não expandido), e múltiplas, sem prateleiras sólidas, separadas por corredores de
Plásticos Grupo A expostos (não expandidos); pelo menos 1,2 m (4 ft) de largura, e com, no máximo, 3,1 m
(10 ft) de distância livre teto-topo da carga, deve ser baseada em
3) As prateleiras vazadas devem ser feitas com ripas de
espessura nominal mínima de 51 mm (2 in) e largura uma área de operação de 186 m² (2000 ft²). Se forem usados
chuveiros de temperatura ordinária, a descarga mínima deve ser
nominal mínima de 152 mm (6 in), fixadas por
10,2 L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias Classe I, 0,3
espaçadores que garantam uma abertura mínima de 51
gpm/ft2 (12,2 L/min/m²) para mercadorias Classes II e III, e 0,35
mm (2 in) entre cada ripa;
gpm/ft2 (14.3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV. Caso sejam
4) Quando forem usados chuveiros com K igual a 11,2, usados chuveiros de temperatura alta, a descarga mínima deve
14,0 ou 16,8, não deve haver prateleiras vazadas na ser 0,35 gpm/ft2 (14,3 L/min/ m²) para mercadorias Classe I, 0,4
estrutura porta-paletes acima do nível de 3,7 m (12 ft); gpm/ft2 (16,3 L/min/m²) para mercadorias Classe II e III, e 0,45
Telas metálicas (mais que 50% de abertura) podem ser gpm/ft2 (18,3 L/min/m²) para mercadorias Classe IV.(Ver Tabela
usadas nos níveis acima de 3,7 m (12 ft) de altura; 5.3.4.1.3.).
5) Devem ser mantidos vãos verticais transversais de 5.3.4.1.4 Quando a armazenagem for encapsulada, a
pelo menos 76mm (3 in) de largura a cada 3,1 m (10 ft) densidade dos chuveiros de teto deve ser 25% maior do que a
medidos horizontalmente; devem ser mantidos vãos densidade utilizada para armazenagem não encapsulada.
verticais longitudinais de pelo menos 152 mm (6 in) de
5.3.4.2 Parâmetros de proteção para proteção de
largura em estruturas porta-paletes duplas. Vãos
armazenagem em estruturas porta-paletes de mercadorias
verticais longitudinais não são necessários quando
forem usados chuveiros ESFR; Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de altura
utilizando chuveiros de gotas grandes e chuveiros de controle
6) A máxima altura do telhado deve ser 8,2 m (27 ft), ou para aplicação específica.
9,1 m (30 ft) (quando forem utilizados chuveiros ESFR);
5.3.4.2.1 A proteção de mercadorias Classe I a Classe IV
7) A máxima altura de armazenagem permitida deve ser armazenadas em estruturas porta-paletes simples, duplas e
6,1 m (20 ft); múltiplas, sem prateleiras sólidas, deve ser feita de acordo com
8) Compensado ou materiais similares não devem ser a Tabela 5.3.4.2.1.
colocados sobre as prateleiras vazadas de modo que os 5.3.4.2.2 Quando for exigida a proteção com chuveiros internos
espaços de 51 mm (2 in) entre ripas sejam bloqueados, pela Tabela 5.3.4.2.1, o espaçamento, pressão de projeto e
nem devem ser colocados sobre as prateleiras de telas parâmetros de cálculo hidráulico dos chuveiros internos devem
metálicas. atender aos requisitos de 5.3.2.4, conforme o tipo de
5.3.4 Parâmetros de proteção para armazenagem de mercadoria.
mercadorias Classe I até Classe IV em estruturas porta- 5.3.4.2.3 A mínima pressão de operação e número de
paletes até 7,6 m (25 ft) de altura chuveiros a serem incluídos na área de operação devem ser
determinados pela Tabela 5.3.4.2.1.
5.3.4.1 Parâmetros de proteção de armazenagem de mer-
cadorias Classe I até Classe IV em estruturas porta- 5.3.4.2.3.1 Para fins de projeto, a maior pressão de descarga
paletes até 7,6 m (25 ft) de altura utilizando chuveiros de no chuveiro mais remoto hidraulicamente deve ser 6,6 bar
controle área-densidade (95 psi).
5.3.4.1.1 A demanda de água para a proteção de mercadorias
não encapsuladas armazenadas em estruturas porta-
Tabela 5.3.4.1.1: Estruturas porta-paletes duplas sem prateleiras sólidas, com mercadorias Classe I a Classe IV armazenadas acima de 7,6 m (25
ft) de altura, corredores com largura de 1,2 m (4 ft) ou maiores

Densidade dos chuveiros de teto distância


Espaçamento vertical aproximado dos Área de
livre teto-topo da Carga até 3,1 m (10 ft)7,8,9
chuveiros internos no andar mais operação dos
próximo à distância vertical Altura máxima de chuveiros de
Classe Figura Escalonados Temperatura
espaçamento horizontal máximo1,2,3 armazenagem teto Alta temperatura
ordinária

Vão vertical longitudinal4 Face5,6 ft2 m² gpm/ft2 l/min/m² gpm/ft2 l/min/m²

Vertical 6,1 m (20 ft)


Horizontal 3,1 m (10 ft) sob Nenhum 5.3.4.4.1.1(a) 30ft (9,1 m) Não 0,25 10,2 0,35 14,3
barreiras horizontais
I 2000 186
Vertical 6,1
Vertical 6,1 m (20 ft) m (20 ft) Maior que 25 ft
5.3.4.4.1.1(b) Sim 0,25 10,2 0,35 14,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal (7,6 m)
3,1 m (10 ft)

Vertical 3,1 m (10 ft) ou


a 4,6 m (15 ft) e 7,6 m (25 Nenhum 5.3.4.4.1.1(c) 30ft (9,1 m) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
ft)

Vertical 9,1
Vertical 10 ft (3,1 m m (30 ft)
5.3.4.4.1.1(d) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
3,1 m (10 ft)

Vertical 6,1
Vertical 6,1 m (20 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(e) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
I, II, III 1,5 m (5 ft) 2000 186

Vertical 7,6 Maior que 25 ft


Vertical 7,6 m (25 ft) m (25 ft) (7,6 m)
5.3.4.4.1.1(f) Não 0,3 12,2 0,4 16,3
Horizontal 1,5 m (5 ft) Horizontal
1,5 m (5 ft)

Barreiras horizontais a 6,1


m (20 ft)
Intervalos verticais — duas
linhas de chuveiros sob 5.3.4.4.1.1(g) Sim 0,3 12,2 0,4 16,3
barreiras — espaçamento
máximo horizontal de 3,1 m
(10 ft), escalonados

Vertical 6,1
Vertical 4,6 m (15 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(h) Sim 0,35 14,3 0,45 18,3
Horizontal 3,1 m (10 ft) Horizontal
3,1 m (10 ft)

Vertical 6,1
Vertical 6,1 m (20 ft) m (20 ft)
5.3.4.4.1.1(i) Não 0,35 14,3 0,45 18,3
Horizontal 1,5 m (5 ft) Horizontal
I, II, III, Maior que 25 ft
1,5 m (5 ft) 2000 186
IV (7,6 m)
Barreiras horizontais a 4,6
m (15 ft)
Intervalos verticais — duas
linhas de chuveiros sob 5.3.4.4.1.1(j) Sim 0,35 14,3 0,45 18,3
barreiras — espaçamento
horizontal máximo de 3,1 m
(10 ft), escalonados
Notas:
1) Descarga mínima por cada chuveiro interno: 30 gpm (114 L/min).
2) São necessárias guarnições contra água;
3) Todas as dimensões de espaçamento de chuveiros internos são medidas a partir do piso;
4) Instale os chuveiros a pelo menos 3 in. (76,2 mm) dos montantes da estrutura porta-paletes;
5) Chuveiros de face não precisam ser instalados para mercadorias Classe I que consistam de produtos incombustíveis em paletes de madeira (sem recipientes
combustíveis), exceto nos casos mostrados na Figura 5.3.4.4.1.1 (g) e na Figura 5.3.4.4.1.1 (j);
6) Nas Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j), cada quadrado representa um cubo de armazenagem cujos lados medem 4 ft a 5 ft (1,2 m a 1,5 m). A altura real da
carga pode variar de aproximadamente 18 in. (0,46 m) até 3,10 m (10 ft). Portanto, pode haver somente uma ou até 6 ou 7 cargas entre chuveiros internos espaçados
3,10 m (10 ft) verticalmente;
7) Aumente a densidade em 25% em caso de mercadorias encapsuladas;
8) Distância livre entre topo do material armazenado e o teto.
9) Ver o item 5.3.4.4.5 para as recomendações de proteção em que a distância livre (teto-topo) é maior que 3,10 m (10 ft).
5.3.4.2.3.2 Treliças de madeira sob piso
2) Armazenagem em estruturas porta-paletes envolvendo
1) Quando chuveiros de gotas grandes com K=11.2 forem caixas ou recipientes abertos combustíveis.
instalados sob pisos com treliças de madeira, sua
pressão mínima de operação deve ser 3,4 bar (50 psi); 5.3.4.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à
2) Quando cada espaço vazado, das treliças de madeira indicada na Tabela 5.3.4.3.1 para tipo de armazenagem,
são totalmente protegidos em profundidade em mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício.
intervalos que não excedam 6,1 m (20 ft), podem ser
usadas as pressões mais baixas especificadas na 5.3.4.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com
Tabela 1.2.4.2.1. maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
5.3.4.2.3.3 A área de operação deve ser retangular e o 5.3.4.3.4 Quando exigido pela Tabela 5.3.4.3.1, um nível de
comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser chuveiros internos de resposta rápida de temperatura ordinária,
equivalente a pelo menos 1,2 vezes o valor da raiz quadrada com K=8,0, deve ser instalado no nível do andar mais
da área formada pelos chuveiros que devem ser incluído na próximo, mas não excedendo metade da máxima altura de
área de operação. Qualquer fração de chuveiro deve ser armazenagem. O cálculo hidráulico do sistema de chuveiros
incluída na área de operação. internos deve considerar os 8 chuveiros mais remotos
hidraulicamente, a 3,4 bar (50 psi). Os chuveiros internos devem
5.3.4.2.3.4 Sistemas de ação prévia ser instalados na interseção dos vãos verticais longitudinais e
1) para fins de uso da Tabela 5.3.4.2.1, os sistemas de transversais. O espaçamento horizontal não pode exceder
ação prévia devem ser classificados como sistemas de intervalos de 5 ft (1,5m).
tubo seco; 5.3.4.3.5 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver
2) o sistema de ação prévia pode ser tratado como um chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a
sistema de tubo molhado quando puder ser descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser somada
demonstrado que o sistema de detecção que o aciona à descarga do outro nível.
permite que a água atinja os chuveiros quando estes
5.3.4.4 Chuveiros internos para a proteção de
entrarem em operação.
armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV
5.3.4.2.3.5 O diâmetro nominal dos ramais (incluindo niples de acima de 7,6 m (25 ft) de altura em estruturas porta-
elevação) deve cumprir com os seguintes pontos: paletes
1) Os diâmetros dos tubos não devem ser menores que 33 5.3.4.4.1 Localização dos chuveiros internos para a
mm (1 ¼ in) nem maiores que 51 mm (2 in); proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
2) As tubulações de início do ramal podem ter diâmetro de
altura
64 mm (2 ½ in);
3) Quando os ramais forem maiores que 51 mm (2 in) , o 5.3.4.4.1.1 Estruturas porta-paletes duplas
chuveiro será alimentado por um niple de elevação para 1) Em estruturas porta-paletes duplas sem prateleiras
elevá-lo 330 mm (13 in) no caso de tubos de 64 mm (2 sólidas e com uma distância livre máxima entre o teto e
½ in) ,e 380 mm (15 in), no caso de tubos de 76mm (3 o topo da carga de 3,1 m (10 ft), os chuveiros internos
in). Essas medidas devem ser tomadas entre o eixo devem ser instalados conforme a Tabela 5.3.4.1.1 e as
longitudinal do tubo e o defletor. Outra opção é fazer um Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j). O nível mais
deslocamento horizontal do chuveiro de, no mínimo,305 alto de chuveiros internos não deve estar menos de 3,1
mm (12 in). m (10 ft) abaixo do topo da carga. Quando houver
estruturas porta-paletes simples misturadas a estruturas
5.3.4.2.3.6 Os elementos estruturais de aço de edifícios não
duplas, devem ser usadas a Tabela 5.3.4.1.1 e as
necessitam proteção especial quando a Tabela 5.3.4.2.1 for
Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j);
aplicada.
2) As Figuras 5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (c) podem ser
5.3.4.3 Parâmetros de proteção para armazenagem de usadas para a proteção de estruturas porta-paletes
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) simples.
de altura em estruturas porta-paletes utilizando chuveiros
ESFR 5.3.4.4.1.2 Estruturas porta-paletes simples. Em estruturas
porta-paletes simples sem prateleiras sólidas com
5.3.4.3.1.1 A proteção de áreas de armazenagem de merca- mercadorias armazenadas a mais de 6,1 m (25 ft) de altura e
dorias Classe I a Classe IV em estruturas porta-paletes distância livre teto-topo da carga de, no máximo, 3,1 m (10 ft),
simples, duplas e múltiplas deve ser feita de acordo com a os chuveiros devem ser instalados conforme as Figuras
Tabela 5.3.4.3.1. 5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (e). Para estruturas porta-
5.3.4.3.1.2 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser paletes simples, quando as figuras mostrarem chuveiros
aplicada a: internos nos vãos verticais transversais centrados entre as
faces das estruturas, será permitido posicioná-los no vão
1) Armazenamento em estruturas porta-paletes com
vertical transversal em qualquer ponto entre as faces da
prateleiras sólidas;
carga.
Tabela 5.3.4.1.3: Estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas acima de 7,6 m (25 ft) de altura
Chuveiros internos1,2,3 Espaçame Densidade dos chuveiros de teto
nto
máximo
Espaçame entre Topo Área de
Encapsulamento

Espaçame nto do operação


Espaçame

Escalonados
nto horizontal Limite material dos Temperatura
nto Temperatura de
vertical máximo de armazena chuveiros de operação:
horizontal operação: 286°
Classe aproximad em um Figura do e de teto 165°
máximo altura
o vão chuveiros
(ft)
vertical interno
mais altos
gp
l/min/
ft m ft m ft m ft m ft2 m² m/ft gpm/ft2 l/min/m²
2 m²

Não 5.3.4.4.1.3( 0,25 10,2 0,35 14,3


I 20 6,1 12 3,7 10 3,1 Entre 10 3,1
Sim a) 0,31 0,44
vãos

Nenhum
Não verti- 5.3.4.4.1.3( 0,30 12,2 0,40 16,3
I, II e III 15 4,6 10 3,1 10 3,1 10 3,1 2000 186
Sim cais b) 0,37 0,50 20,4
adja-
Não 5.3.4.4.1.3(c 0,35 14,3 0,45 18,3
I, II, III e IV 10 3,1 10 3,1 10 3,1 centes 5 1,5
Sim ) 0,44 0,56

Tabela 5.3.4.1.5: Duração do reservatório para proteção de armazenagem de mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de altura
em estruturas porta-paletes
Altura de armazenagem
Tipo de mercadoria Duração (min)
ft m
Classe I, II e III >25 >7,6 90
Classe IV >25 >7,6 120

Tabela 5.3.4.2.1(a): Parâmetros de projeto para a proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes
simples, duplas e múltiplas sem prateleiras sólidas acima de 7,6 m (25 ft) utilizando chuveiros de gotas grandes
Altura máxima de Altura máxima do Duração do reservatório
Fator K Tipo de Número de chuveiros / pressão mínima
Classe armazenagem teto/telhado (horas)
nominal sistema
ft m ft m #/psi #/bar
Tubo 20/25 + 1 nível de 20/1,7 + 1 nível de

Molhado chuveiros internos chuveiros internos
I, II 11,2 30 9,1 35 10,7
30/25 + 1 nível de 30/1,7 + 1 nível de
Tubo Seco 1½
chuveiros internos chuveiros internos
III, IV Os parâmetros de projeto não são aplicáveis a mercadorias Classe III ou Classe IV armazenadas a mais de 7,6 m (25 ft) de altura

Tabela 5.3.4.3.1: Proteção de mercadorias Classe I até Classe IV armazenadas em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas, acima de 7,6
m (25 ft) de altura, utilizando chuveiros ESFR
Altura máxima Pressão
Configuração Altura máxima Duração do
de Fator K mínima de Chuveiros
de Mercadoria do teto/telhado (Orientação) reservatório
armazenagem nominal operação internos
armazenagem (horas)
ft m ft m psi bar
14,0 Em pé ou pendente 75 5,2 Não
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
30 9,1 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
Estruturas
porta-paletes Classe I, II, 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
simples, III ou IV, 25,2 Pendente 40 2,8 Não
duplas e encapsulada 1
múltiplas (sem ou não 14,0 Pendente 75 5,2 Não
recipientes encapsulada 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
abertos)
25,2 Pendente 25 1,7 Não
35 10,7
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
40 12,2 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
Figura 5.3.4.4.1.1(c): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, altura de armazenagem entre 25 ft e
30 ft (7,6 m e 9,1 m)

Figura 5.3.4.4.1.1(a): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias


Classe I, altura de armazenagem entre 25 ft e 30 ft (7,6 m e 9,1 m)

Figura 5.3.4.4.1.1(d): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias


Figura 5.3.4.4.1.1(b): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, altura de armazenagem acima de 7,6
Classe I, altura de armazenagem acima de 25 ft e 30 ft (7,6 m e 9,1
m (25 ft) – Opção 1.
m)
Figura 5.3.4.4.1.1(f): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Figura 5.3.4.4.1.1(e): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, altura de armazenagem acima de 7,6
Classe I, Classe II ou Classe III, altura de armazenagem acima de 7,6
m (25 ft) – Opção 3.
m (25 ft) – Opção 2.

Figura 5.3.4.4.1.1(g): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias Classe I, II ou III, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 4.
Figura 5.3.4.4.1.1(i): Distribuição de chuveiros internos, mercado-
rias Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, altura de armazena-
gem acima de 7,6 m (25 ft) - Opção 2.

Figura 5.3.4.4.1.1(h): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias


Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, altura de armazenagem
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1.

Figura 5.3.4.4.1.1(j): Distribuição de chuveiros internos, mercado-


rias Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, altura de armazena-
gem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 3.
Figura 5.3.4.4.1.2(b): Distribuição de chuveiros internos,
Figura 5.3.4.4.1.2(a): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, estruturas porta-
Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, estruturas porta-paletes paletes simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) -
simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1. Opção 1.

Figura 5.3.4.4.1.2(c): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias Figura 5.3.4.4.1.2(d): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
Classe I, Classe II ou Classe III, estruturas porta-paletes simples, Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, estruturas porta-paletes
altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2. simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.
Figura 5.3.4.4.1.3(a): Distribuição de chuveiros internos, estruturas
Figura 5.3.4.4.1.2(e): Distribuição de chuveiros internos, mercadorias
porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, altura de armazenagem
Classe I, Classe II, Classe III ou Classe IV, estruturas porta-paletes
acima de 7,6 m (25 ft)
simples, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 3.

Figura 5.3.4.4.1.3(b): Distribuição de chuveiros internos – estruturas porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, altura de
armazenagem acima de 7,6 m (25 ft)
5.3.4.4.1.3 Localização dos chuveiros internos para a posicionados no espaço horizontal mais próximo dos inter-
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes valos especificados na Tabela 5.3.4.1.1 e Figuras
múltiplas de mercadorias Classe I até Classe IV acima de 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j).
7,6 m (25 ft) de altura. Em estruturas porta-paletes múltiplas 5.3.4.4.2.3 Espaçamento dos chuveiros internos. O
com distância livre máxima teto-topo da carga de 3,1 m (10 ft), espaçamento horizontal máximo dos chuveiros em estruturas
a proteção deve ser feita conforme a Tabela 5.3.4.1.3. Os porta-paletes múltiplas com armazenagem com altura maior
chuveiros internos devem ser como indicados nas Figuras de 7,6 m (25 ft) deve ser feito conforme as Figuras
5.3.4.4.1.3 (a) até 5.3.4.4.1.3 (c). O nível mais alto de 5.3.4.4.1.3 (a) até 5.3.4.4.1.3 (c).
chuveiros internos não deve estar a mais de 3,1 m (10 ft)
5.3.4.4.3 Demanda de água dos chuveiros internos para a
abaixo da máxima altura de armazenagem para mercadorias
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de
Classe I, Classe II ou Classe III, ou 1,5 m (5 ft) abaixo do topo mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
da carga para mercadorias Classe IV. altura. A demanda de água dos chuveiros internos deve ser
baseada na operação simultânea dos chuveiros mais remotos
hidraulicamente:
1) 6 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe I,
Classe II ou Classe III;
2) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado em
estruturas porta-paletes com mercadorias Classe IV;
3) 10 chuveiros (5 em cada um dos níveis mais altos),
quando mais de um nível for instalado em estruturas
porta-paletes com mercadorias Classe I, Classe II ou
Classe III;
4) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
quando mais de um nível for instalado em estruturas
porta-paletes com mercadorias Classe IV.
5.3.4.4.4 Descarga dos chuveiros internos para a proteção
de armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de
altura.
A vazão dos chuveiros internos nunca deve ser inferior a
113,6 L/min (30 gpm), independentemente do tipo de
mercadoria.
5.3.4.5 Parâmetros especiais de proteção para
armazenagem em estruturas porta-paletes de
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft)
de altura
5.3.4.5.1 Sistemas de espuma de alta expansão. Quando
sistemas de espuma de alta expansão forem usados
juntamente com sistemas de chuveiros de teto, a densidade
mínima dos chuveiros de teto deve ser 8,2 L/min/m² (0.2 gpm/ft²)
para mercadorias Classe I, Classe II ou Classe III, e 10,2
L/min/m² (0,25 gpm/ft²) para mercadorias Classe IV, para a área
de operação de 186 m² (2000 ft²) mais remota
hidraulicamente.
5.3.4.5.1.1 Quando sistemas de espuma de alta expansão
Figura 5.3.4.4.1.3(c): Distribuição de chuveiros internos – Estruturas
porta-paletes múltiplas, mercadorias Classe I, Classe II, Classe III ou forem usados juntamente com sistemas de chuveiros de teto,
Classe IV, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) a densidade mínima dos chuveiros de teto deve ser 8,2
L/min/m² (0,2 gpm/ft²) para mercadorias Classe I, Classe II ou
5.3.4.4.2 Espaçamento dos chuveiros internos para a Classe III, e 10,2 L/min/m² (0.25 gpm/ft²) para mercadorias
proteção de armazenagem em estruturas porta-paletes de Classe IV, para a área de operação de 186 m² (2000 ft²) mais
mercadorias Classe I até Classe IV acima de 7,6 m (25 ft) de remota hidraulicamente.
altura
5.3.4.5.1.2 Os sistemas de espuma de alta expansão usados
5.3.4.4.2.1 Espaçamento dos chuveiros internos. Os
para proteção de material armazenado a mais de 7,6 m (25 ft)
chuveiros internos devem ser escalonados horizontal, e
até 10,7 m (35 ft) de altura devem ser usados conjuntamente
verticalmente quando instalados conforme a Tabela
com chuveiros de teto. O tempo máximo de submersão de
5.3.4.1.1, Figuras 5.3.4.4.1.1 (a) até 5.3.4.4.1.1 (j) e Figuras
espuma de alta expansão deve ser de 5 min para mercadorias
5.3.4.4.1.2 (a) até 5.3.4.4.1.2 (e).
Classe I, Classe II ou Classe III, e 4 min para mercadorias
5.3.4.4.2.2 Os chuveiros internos para armazenagem de Classe IV.
altura maior que 7,6 m (25 ft) em estruturas porta-paletes
5.3.5 Parâmetros de proteção para armazenagem de
duplas devem ser espaçados horizontalmente e plásticos em estruturas porta-paletes acima de 7,6 m (25
ft) de altura 5.3.5.1.2.1 As Figuras 5.3.5.1.2.1 (a) até 5.3.5.1.2.1 (c) podem
5.3.5.1 Parâmetros de proteção para armazenagem de ser usadas para a proteção de estruturas porta-paletes
plásticos em estruturas porta-paletes simples, duplas e simples.
múltiplas acima de 7,6 m (25 ft) de altura, com distância livre
Tabela 5.3.5.1.1: Parâmetros de proteção para armazenagem de
de 3,1 m (10 ft) entre o teto e o topo da carga, utilizando
plásticos em estruturas porta-paletes simples, duplas e múltiplas
chuveiros de controle área-densidade. acima de 7,6 m (25 ft) de altura, utilizando chuveiros de controle área -
5.3.5.1.1 Demanda de água dos chuveiros de teto. A demanda densidade
de água dos chuveiros de teto, dada em termos de densidade
[L/min/m² (gpm/ft²)] e área de operação [m² (ft²) do teto], para
plásticos Grupo A em caixas de papelão, encapsuladas ou não,
devem ser selecionadas na Tabela 5.3.5.1.1.
5.3.5.1.2 Quando houver estruturas porta-paletes simples
misturadas a estruturas duplas, a Figura 5.3.5.1.2 (a) ou a
Figura 5.3.5.1.2 (b) devem ser usadas de acordo com a altura de
armazenagem correspondente.

Figura 5.3.5.1.2(a): Distribuição de chuveiros internos, plásticos Figura 5.3.5.1.2(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1. grupo A, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.
Figura 5.3.5.1.2.1(a): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, estruturas porta-paletes simples, altura de armazenagem
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1.
Figura 5.3.5.1.2.1(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
grupo A, estruturas porta-paletes simples, altura de armazenagem
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2.

5.3.5.2 Proteção de armazenagem de plásticos em


estruturas porta-paletes acima de 7,6 m (25 ft) de altura
utilizando chuveiros ESFR e chuveiros de controle para
aplicação específica
5.3.5.3 Proteção de armazenagem de plásticos em
estruturas porta-paletes acima de 7,6 m (25 ft) de altura
com chuveiros ESFR
5.3.5.3.1 A proteção de plásticos não expandidos, em caixas de
papelão ou não, e de plásticos expandidos em caixas de
papelão, armazenados em estruturas porta-paletes simples,
duplas e múltiplas, deve ser feita conforme a Tabela 5.3.5.3.1.
5.3.5.3.1.1 A proteção com chuveiros ESFR não pode ser
aplicada a:
1) Armazenamento em estruturas porta-paletes com
prateleiras sólidas;
2) Armazenagem em estruturas porta-paletes envolvendo
caixas ou recipientes abertos combustíveis.
5.3.5.3.2 Sistemas com chuveiros ESFR devem ser projetados
de modo que a pressão mínima de operação não seja inferior à
indicada na Tabela 5.3.5.3.1, para tipo de armazenagem,
mercadoria, altura de armazenagem e altura de edifício
envolvido.
5.3.5.3.3 A área de operação deve ter os 12 chuveiros com
maior demanda hidráulica, consistindo de 4 chuveiros em 3
ramais. A área deve ter, no mínimo, 89 m² (960 ft²).
Figura 5.3.5.1.2.1(c): Distribuição de chuveiros internos, plásticos 5.3.5.3.4 Quando exigido pela Tabela 5.3.5.3.1, um nível de
grupo A, estruturas porta-paletes simples, altura de armazenagem chuveiros internos de resposta rápida de temperatura ordinária,
acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 3.
com K=8.0, deve ser instalado no nível do andar mais
próximo, mas não excedendo metade da máxima altura de
armazenagem.
O cálculo hidráulico do sistema de chuveiros internos deve
considerar os 8 chuveiros mais remotos hidraulicamente, a 3,4
bar (50 psi). Os chuveiros internos devem ser instalados na 5.3.5.4.1.2 Em estruturas porta-paletes simples sem
interseção dos vãos verticais longitudinais e transversais. O prateleiras sólidas, com mercadorias armazenadas a mais de
espaçamento horizontal não poderá exceder intervalos de 1,5 6,1 m (25 ft) de altura e distância livre teto-topo da carga de,
m (5 ft). no máximo 3,1 m (10 ft), os chuveiros devem ser instalados
5.3.5.3.5 Para fins de cálculo hidráulico, quando houver conforme as Figuras 5.3.5.1.2.1 (a), 5.3.5.1.2.1 (b) ou
chuveiros ESFR instalados acima e abaixo de obstruções, a 5.3.5.1.2.1 (c).
descarga de até 2 chuveiros em um dos níveis deve ser
5.3.5.4.1.3 Em estruturas porta-paletes múltiplas sem
somada à descarga do outro nível.
prateleiras sólidas, com mercadorias armazenadas a mais de
5.3.5.4 Chuveiros internos para proteção de 6,1m (25 ft) de altura, e distância livre do teto ao topo da
armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes carga de, no máximo, 3,1 m (10 ft), os chuveiros internos
acima de 7,6 m (25 ft) de altura devem ser instalados conforme as Figuras 5.3.5.4.1.3 (a) até
5.3.5.4.1 Localização dos chuveiros internos para proteção 5.3.5.4.1.3 (f).
de armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes
Tabela 5.3.5.1.3: Duração do reservatório para proteção de
acima de 7,6 m (25 ft) de altura armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes acima de 7,6
5.3.5.4.1.1 Em estruturas porta-paletes duplas sem prateleiras m (25 ft) de altura
sólidas e com uma distância livre máxima entre o teto e o topo
da carga de 3,1 m (10 ft), os chuveiros internos devem ser Tipo de Altura de armazenagem Duração
instalados conforme as Figuras 5.3.5.1.2 (a) ou 5.3.5.1.2 (b). mercadoria (minutos)
ft m
O nível mais alto de chuveiros internos não pode estar a
Plásticos > 25 > 7,6 120
menos de 3,1 m (10 ft) abaixo do topo da carga.
Tabela 5.3.5.3.1: Proteção de plásticos em estruturas porta-paletes sem prateleiras sólidas acima de 7,6 m (25 ft) de altura utilizando chuveiros
ESFR
Altura máxima de Altura máxima do Pressão mínima Duração do
Configuração de armazenagem teto/telhado Fator K de operação Chuveiros
Mercadoria Orientação reservatório
armazenagem nominal internos
(horas)
ft m ft m psi bar
Em pé ou
14,0 75 5,2 Não
Pendente
35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 20 1,4 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
30 9,1 40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não 1
25,2 Pendente 25 1,7 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
Não expandido,
em caixas de 25,2 Pendente 40 2,8 Não
papelão 14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2 16,8 Pendente 52 3,6 Não
25,2 Pendente 25 1,7 Não
35 10,7
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
Estruturas porta- 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
paletes simples,
duplas e múltiplas 25,2 Pendente 40 2,8 Não
(sem recipientes 14,0 Pendente 90 6,2 Sim
abertos)
40 12,2 45 13,7 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
25,2 Pendente 40 2,8 Não
14,0 Pendente 75 5,2 Não
35 10,7
16,8 Pendente 52 3,6 Não
1
14,0 Pendente 75 5,2 Não
30 9,1 40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
Não expandido, 16,8 Pendente 63 4,3 Sim
exposto 14,0 Pendente 75 5,2 Não
40 12,2
16,8 Pendente 52 3,6 Não
35 10,7
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
45 13,7
16,8 Pendente 63 4,3 Sim
14,0 Pendente 90 6,2 Sim
40 12,2 45 13,7
16,8 Pendente 63 4,3 Sim
Figura 5.3.5.4.1.3(a): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1 [Espaçamento máximo de 3,10 (10 ft)]

Figura 5.3.5.4.1.3(b): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2 [(Espaçamento máximo de 3,10 (10 ft)].
Figura 5.3.5.4.1.3(c): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 1 (Espaçamento máximo de 152,40 cm)

Figura 5.3.5.4.1.3(d): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas porta-
paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) – Opção 2 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]
Figura 5.3.5.4.1.3(f): Distribuição de chuveiros internos, plásticos
Figura 5.3.5.4.1.3(e): Distribuição de chuveiros internos, plásticos em em caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estrutu-
caixas de papelão e plásticos não expandidos expostos, estruturas ras porta-paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m
porta-paletes múltiplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) (25 ft) – Opção 4 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]
– Opção 3 [(Espaçamento máximo de 1,5 m (5 ft)]

5.3.5.4.1.4 Em estruturas porta-paletes simples e duplas sem


prateleiras sólidas, com armazenagem acima de 7,6 m (25 ft) 2) 14 chuveiros (7 em cada um dos 2 níveis mais altos),
de altura e corredores com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, os quando mais de um nível for instalado em estruturas
chuveiros internos devem ser posicionados conforme a porta-paletes.
Figura 5.3.5.4.1.4 e os chuveiros de teto devem ser projetados 5.3.5.4.4 Pressão de descarga de chuveiros internos para
para uma densidade de 0,45 gpm/ft2 sobre uma área mínima proteção de armazenagem de plásticos em estruturas porta-
de operação de 186 m² (2000 ft²). paletes acima de 7,6 m (25 ft) de altura. A pressão de descarga
dos chuveiros internos não deve ser inferior a 113,6 L/min
5.3.5.4.2 Espaçamento de chuveiros internos para proteção de
(30 gpm).
armazenagem de plásticos em estruturas porta-paletes acima
de 7,6 m (25 ft) de altura. 5.4 Proteção de armazenagem de pneus
5.3.5.4.2.1 Os chuveiros internos para armazenagem a altura 5.4.1 Geral. Os critérios especificados do item 5.1.4 devem
maior que 7,6 m (25 ft) em estruturas porta-paletes duplas ser aplicados somente a edificações com tetos cuja inclinação
devem ser espaçados horizontalmente e posicionados no não seja superior a 16,7%.
espaço horizontal mais próximo dos intervalos especificados 5.4.1.1 A quantidade de água disponível deve ser suficiente
nas Figuras 5.3.5.1.2 (a) ou 5.3.5.1.2 (b) para a densidade de descarga exigida sobre a área de
aplicação exigida, além da quantidade necessária para
5.3.5.4.2.2 Uma distância livre vertical de pelo menos 152,4 geração de espuma de alta densidade e para chuveiros
mm (6 in) deve ser mantida entre os defletores e o topo de internos, quando usados.
cada nível de material armazenado. 5.4.1.2 Armazenagem temporária de pneus deve ser
5.3.5.4.3 Demanda de água de chuveiros internos para protegida de acordo com 5.1.10.
proteção de armazenagem de plásticos em estruturas porta- 5.4.2 Sistemas de teto. A descarga e área de aplicação dos
paletes acima de 7,6 m (25 ft) de altura. A demanda de água dos chuveiros deve atender às Tabelas 5.4.2 (a) e Tabela 5.4.2 (b)
chuveiros internos deve ser baseada na operação simultânea para chuveiros standard spray. Chuveiros de gotas grandes e
dos chuveiros mais remotos hidraulicamente: ESFR devem seguir o indicado pelas Tabelas 5.4.2 (c) e
1) 8 chuveiros, quando somente um nível for instalado nas 5.4.2 (d), respectivamente.
estruturas porta-paletes;
Figura 5.3.5.4.1.4: Distribuição de chuveiros internos para plásticos expandidos e não expandidos em caixas de papelão e plásticos não
expandidos expostos, estruturas porta paletes simples e duplas, altura de armazenagem acima de 7,6 m (25 ft)
Tabela 5.4.2(a): Critérios de proteção de armazenagem de pneus utilizando chuveiros de controle área-densidade

Áreas de aplicação (ft2)


Densidade de descarga de (Ver Nota 1)
Altura de
Método de empilhamento chuveiros (gpm/ft2)
empilhamento (ft)
(Ver Nota 1) Temperatura Alta temperatura
ordinária (Ver Nota 1)

(1) Armazenagem sobre o piso Até 5 0,19 2000 2000


(a) Pilhas em pirâmide, deitados
(b) Outras configurações de modo que não Acima de 5 até 12 0,30 2500 2500
sejam formados canais horizontais (ver
Nota 2) Acima de 12 até 18 0,60 Não é permitido 2500

(2) Armazenagem sobre o piso Até 5 0,19 2000 2000


Pneus em pé Acima de 5 até 12 0,30 2500 2500

Até 5 0,19 2000 2000


(3) Estruturas porta-paletes portáteis
paletizadas Acima de 5 até 20 Ver Tabela 5.4.2(b) -- --
Deitados ou em pé 0,30 mais espuma de alta
Acima de 20 até 30 3000 3000
densidade
Até 5 0,19 2000 2000

Acima de 5 até 20 Ver Tabela 5.4.2(b) -- --

(4) Pneus deitados em estruturas porta- 0,60 e Não é permitido 5000


paletes portáteis paletizadas
0,90 (ver Nota 3) ou Não é permitido 3000
Acima de 20 até 25
0,75 com teto/telhado com
resistência ao fogo de 1 hora Não é permitido 4000
Medida média do teto e piso
Até 5 0,19 2000 2000

Acima de 5 até 12 0,60 5000 3000


(5) Estruturas porta-paletes portáteis
0,60 e Não é permitido 5000
abertas, pneus deitados ou em pé
Acima de 12 até 20 0,90 (ver Nota 3) ou Não é permitido 3000
0,30 mais espuma de alta
3000 3000
expansão
Até 5 0,19 2000 2000
Ver Tabela 5.4.2(b) ou 0,40 mais
(6) Pneus em pé ou deitados, sobre 3000 3000
um nível de chuveiros internos, ou
paletes, em estruturas porta-paletes fixas Acima de 5 até 20
0,30 mais espuma de alta
simples, duplas ou múltiplas 3000 3000
expansão
0,30 mais espuma de alta
Acima de 20 até 30 Não é permitido 3000
expansão
Até 5 0,19 2000 2000

Acima de 5 até 12 0,60 5000 3000

0,60 e Não é permitido 5000


(7) Pneus em pé ou deitados, sem paletes 0,90 (ver Nota 3) ou Não é permitido 3000
ou prateleiras, em estruturas porta-paletes
fixas simples, duplas ou múltiplas Acima de 12 até 20 0,40 mais um nível de chuveiros
3000 3000
internos, ou
0,30 mais espuma de alta
3000 3000
expansão
0,30 mais espuma de alta
Acima de 20 até 30 Não é permitido 3000
expansão

Para unidades no SI, 1 ft = 0,3048 m; 1 ft2 = 0,0929 m²; 1 gpm/ft² = 40,746 l/min/m².
Notas:
1) A descarga e área de aplicação de chuveiros são baseadas em uma distância livre máxima entre o teto e a maior altura de armazenagem 3.1 m (10 ft). A distância
livre máxima é medida no local e não é uma medida definitiva;
2) Armazenagem entrelaçada no piso, pneus deitados empilhados (típico para pneus de caminhão) e pneus fora-de-estrada (off-road). Pneus entrelaçados não são armazenados a grandes alturas
devido aos danos causados aos pneus (por exemplo, talão);
3) O fornecimento de água deve atender a ambas as exigências.
Tabela 5.4.2(b): Densidade de sistemas utilizando chuveiros de controle área – densidade para a proteção de pneus armazenados em porta-
paletes portáteis paletizados e em estruturas porta-paletes fixas, com paletes, com altura maior que 1,5 m (5 ft) até 6,1 m (20 ft)

Temperatura dos chuveiros


Altura de armazenagem
Alta temperatura Temperatura ordinária

>1,5 m (5 ft) até 3,1 m (10 ft) 0,32/2000 0,32/2000


>3,1 m (10 ft) até 3,7 m (12 ft) 0,39/2000 0,39/2600
>3,7 m (12 ft) até 4,3 m (14 ft) 0,45/2000 0,45/3200
>4,3 m (14 ft) até 4,9 m (16 ft) 0,5/2300 0,5/3700
>4,9 m (16 ft) até 5,5 m (18 ft) 0,55/2600 0,55/4400
>5,5 m (18 ft) até 6,1 m (20 ft) 0,6/3000 0,6/5000

Tabela 5.4.2(c): Proteção de pneus com chuveiros de gotas grandes e chuveiros de controle para aplicações específicas (ver Nota 1)
Número de chuveiros e
Altura máxima Duração
Método de empilhamento Altura da pilha pressões mínimas de
do edifício (horas)
operações (ver Nota 2)

Armazenagem de pneus, deitados ou em pé, sobre


paletes em porta-paletes portáteis, ou em porta- 15 chuveiros a 5,2 bar (75
Até 7,6 m (25 ft) 9,8 m (32 ft) 3
paletes portáteis abertos, ou em estruturas porta- psi) (ver Nota 3)
paletes fixas ser prateleiras sólidas

Notas:
1) Somente sistemas de tubo molhado;
2) As pressões de operação e o número de chuveiros foram baseados em testes nos quais a distância livre entre os defletores dos chuveiros e a máxima altura de
armazenagem era de 5 ft a 7 ft (1.5 m a 2.1 m);
3) A área de operação deve conter os 15 chuveiros com maior demanda hidráulica, com quatro chuveiros em cada um dos três ramais. A área mínima de operação do
sistema deve ser 1200 ft2 (112 m²) e a máxima 1500 ft2 (139 m²), e o sistema deve utilizar chuveiros de alta temperatura.

Tabela 5.4.2(d): Proteção de pneus com chuveiros ESFR


Pressão de
Altura máxima do Número de operação
Altura da edifício Fator K mínima (ver Duração
Método de empilhamento (Orientação) chuveiros (ver
pilha nominal Nota 2) (horas)
Nota 2)
ft m psi bar
Em pé ou 12
Armazenagem de pneus, deitados ou 14,0 50 3,5 1
pendente (ver Nota 3)
em pé, sobre paletes em porta-paletes
Até 7,6 m 12
portáteis, em porta-paletes portáteis 30 9,1 16,8 Pendente 35 2,4 1
abertos, ou em estruturas porta- (25 ft) (ver Nota 3)
paletes fixas ser prateleiras sólidas 12
25,2 Pendente 15 1,0 1
(ver Nota 3)
Em pé ou 12
Armazenagem de pneus, deitados, 14,0 75 5,2 1
pendente (ver Nota 3)
sobre paletes em porta-paletes
Até 7,6 m 12
portáteis, em porta-paletes portáteis 35 10,7 16,8 Pendente 52 3,6 1
(25 ft) (ver Nota 3)
abertos, ou em estruturas porta-
paletes fixas ser prateleiras sólidas 12
25,2 Pendente 25 1,7 1
(ver Nota 3)

20
Pneus entrelaçados em porta-paletes Até 7,6 m
30 9,1 14,0 Pendente (ver Notas 4 e 75 5,2 3
portáteis abertos de aço (25 ft)
5)

Armazenagem de pneus, deitados,


Até 7,6 m
sobre paletes em porta-paletes 40 12,2 14,0 Pendente 12 75 5,2 1
(25 ft)
portáteis

Notas:
1) Somente sistemas de tubo molhado;
2) As pressões de operação e o número de chuveiros foram baseados em testes nos quais a distância livre entre os defletores dos chuveiros e a máxima altura de
armazenagem era de 1,5 m a 2,1 m (5 ft a 7 ft);
3) O formato da área de operação deve estar de acordo com 5.2.2.3.3 e 5.2.2.3.4;
4) Quando usados nesta aplicação, espera-se que o chuveiro ESFR controle o fogo em vez de extingui-lo;
5) A área de operação deve conter os 20 chuveiros com maior demanda hidráulica, distribuídos em quatro ramais com cinco chuveiros cada um. A área deve ter no
mínimo 149 m² (1600 ft²).
5.4.3 Parâmetros de projeto de sistemas de chuveiros uma folha única de papel pesado com gramatura de 18,1 kg
internos para proteção de armazenagem de pneus (40 lb), ou duas camadas de papel pesado com gramatura
inferior a 18,1 kg (40 lb).
5.4.3.1 Quando necessários, os chuveiros internos devem ser
instalados de acordo com o item 5.1.3, exceto quando 5.6.1.6 Papéis de peso leve e papéis tissue podem ser
modificado por 5.4.3.2 até 5.4.3.4. protegidos como papéis de peso médio, desde que cada
bobina seja envolta completamente com papel, nas laterais e
5.4.3.2 O espaçamento horizontal máximo dos chuveiros
extremidades, ou então seja envolta somente nas laterais e
internos deve ser 2,4 m (8 ft).
amarrada com cintas de aço. O papel utilizado como
5.4.3.3 A demanda de água dos chuveiros internos deve ser envoltório deve ser uma folha única de papel pesado com
baseada na operação simultânea dos 12 chuveiros mais gramatura de 18,1 kg (40 lb), ou duas camadas de papel
remotos hidraulicamente, quando somente houver um nível de pesado com gramatura inferior a 18,1 kg (40 lb).
chuveiros.
5.6.1.7 Para efeito de projeto do sistema de chuveiros, os
5.4.3.4 A pressão de descarga dos chuveiros internos não papéis leves devem ser protegidos da mesma maneira que os
deve ser inferior a 2,1 bar (30 psi). papéis tissue.
5.4.4 Quando forem usados sistemas de espuma de alta
5.6.2 Parâmetros de proteção para a armazenagem de
expansão, instalados de acordo com a NFPA 11A, Standard
bobinas de papel
for Medium – and High – Expansion Foam Systems, a
densidade de descarga dos chuveiros especificada na Tabela 5.6.2.1 Parâmetros de proteção para a armazenagem de
5.4.2 (a) pode ser reduzida à metade, fixada em 9,78 bobinas de papel utilizando chuveiros de controle área -
L/min/m² (0,24 gpm/ft²), escolhendo-se o maior dentre os dois densidade.
valores. 5.6.2.1.1 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
de bobinas de papéis pesados e médios até 3.1 m (10 ft) de
5.5 Proteção de algodão em fardos
altura deve ser feita de acordo com as densidades para risco
5.5.1 Geral ordinário Grupo 2.
5.5.1.1 A quantidade de água disponível deve ser suficiente 5.6.2.1.2 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
para suprir a densidade de descarga exigida sobre a área a de bobinas de papéis leves e tissue até 3,1 m (10 ft) de altura
ser protegida. deve ser feita de acordo com as densidades para risco extra
Grupo 1.
5.5.1.2 O fornecimento de água deve ser capaz de atender a
demanda dos sistemas de chuveiros por pelo menos 2 h. 5.6.2.1.3 A proteção com chuveiros de áreas de armazenagem
de bobinas de papel de no mínimo 3,1 m (10 ft) de altura em
5.5.2 Proteção de algodão em fardos utilizando chuveiros edifícios ou estruturas com telhados ou tetos de até 9,1 m (30 ft)
de controle de área-densidade deve ser feita de acordo com as Tabelas 5.6.2.1.3 (a) e 5.6.2.1.3
5.5.2.1 Para a armazenagem em níveis ou em estruturas (b).
porta-paletes até a altura de 4.6 m (15 ft), as densidades de 5.6.2.1.4 A proteção de bobinas de papel armazenadas a, no
descarga e áreas de aplicação devem atender à Tabela mínimo, 4,6 m (15 ft) de altura deve ser feita com chuveiros de
5.5.2.1. temperatura alta.
5.5.2.2 Quando a altura do telhado ou do teto não permitir a 5.6.2.1.5 A área de proteção de cada chuveiro não deve
armazenagem acima de 3,1 m (10 ft), a densidade de exceder 9,3 m² (100 ft²) nem ser menor que 6,5 m² (70 ft²).
descarga dos chuveiros pode ser reduzida em 20% do valor
5.6.2.1.6 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta
indicado na Tabela 5.5.2.1, mas nunca abaixo de 6,1 L/min/m²
expansão em áreas de armazenagem de papéis pesados e
(0,15 gpm/ft²).
médios, a densidade de projeto do sistema pode ser reduzida
5.6 Proteção de papel em bobinas até 9.8 L/min/m² (0.24 gpm/ft²) com área mínima de operação de
186 m² (2000 ft²).
5.6.1 Geral
5.6.2.1.7 Quando forem instalados sistemas de espuma de alta
5.6.1.1 O suprimento de água para sistemas automáticos de expansão em áreas de armazenagem de papéis tissue, as
proteção contra incêndio deve ser projetado para uma densidades de projeto e as áreas de operação somente podem
duração mínima de 2 h. ser reduzidas até os valores indicados nas Tabelas 5.6.2.1.3 (a)
5.6.1.1.1 Quando forem usados chuveiros ESFR a duração do e 5.6.2.1.3 (b).
suprimento de água deve ser de 1 h. 5.6.2.2 Proteção de bobinas de papel utilizando chuveiros de
5.6.1.2 O suprimento de água deve incluir a demanda do gotas grandes e chuveiros de controle para aplicações
sistema de chuveiros automáticos e a demanda do sistema de específicas. Quando a proteção utilizar chuveiros de gotas
espuma de alta expansão. grandes, os parâmetros de cálculo hidráulico devem ser os
5.6.1.3 Somente sistemas de tubo molhado devem ser especificados na Tabela 5.6.2.2. A pressão de descarga de
usados em áreas de armazenagem de papel tissue (produtos projeto deve ser 3,4 bar (50 psi). O número de chuveiros a ser
como guardanapos, papéis toalha, papéis higiênicos e lenços). calculado é indicado com base na altura de armazenagem,
distância livre entre teto e topo da carga, e tipo de sistema.
5.6.1.4 Papéis pesados e médios armazenados
horizontalmente devem ser protegidos como uma configuração 5.6.2.3 Proteção de bobinas de papel com chuveiros ESFR.
fechada. Quando forem utilizados chuveiros ESFR, os parâmetros de
cálculo hidráulico devem ser os especificados na Tabela
5.6.1.5 Papéis de peso médio podem ser protegidos como
5.6.2.3. A pressão de descarga deve ser calculada com base
papéis pesados, desde que cada bobina seja envolta
na operação simultânea de 12 chuveiros.
completamente com papel, nas laterais e extremidades, ou
então, seja envolta somente nas laterais e amarrada com
cintas de aço. O papel utilizado como envoltório deve ser
Tabela 5.5.2.1: Armazenagem de algodão em fardos até 4.6 m (15 ft)

Armazenagem de algodão em fardos até 15 ft


Tipo de sistema
Armazenagem em estruturas
Armazenagem em níveis Armazenagem plana
porta-paletes

Tubo molhado 0,25/3000 0,33/3000 0,15/3000

Tubo seco 0,25/3900 0,33/3900 0,15/3900

Tabela 5.6.2.1.3(a): Parâmetros de proteção de papéis em bobinas armazenados em edifícios ou estruturas com teto ou telhado de até 30 ft,
utilizando chuveiros de controle área – densidade (densidades de descarga em gpm/ft² sobre ft²)
Papéis pesados Papéis médios
Distância
Tissue -
Altura de livre Configuração Configuração Configuração
Configuração Configuração Configuração Todas as
entre padrão aberta padrão
empilhamento configurações
teto e fechada, com fechada, com aberta, com
(ft) ou sem Com Sem Com Sem ou sem Com Sem ou sem de
topo da
cintas de aço cintas cintas cintas cintas cintas de aço cintas cintas cintas de aço armazenagem
carga (ft)
de aço de aço de aço de aço de aço de aço
10 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2000

10 >5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2500

15 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2500 0,30/3000 0,30/2000 0,30/2000 0,45/2500 0,45/2500 0,60/2000

15 >5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2000 0,30/3000 0,30/3500 0,30/2000 0,30/2500 0,45/3000 0,45/3000 0,60/3000

20 ≤5 0,30/2000 0,30/2000 0,30/2500 0,45/3000 0,45/3500 0,30/2000 0,45/2500 0,60/2500 0,60/2500 0,75/2500

20 >5 0,30/2000 0,30/2500 0,30/3000 0,45/3500 0,45/4000 0,30/2500 0,45/3000 0,60/3000 0,60/3000 0,75/3000

25 ≤5 0,45/2500 0,45/3000 0,45/3500 0,60/2500 0,60/3000 0,45/3000 0,60/3000 0,75/2500 0,75/2500 (Ver Nota 1)
Notas:
1) Os parâmetros para a proteção com chuveiros de papel tissue, armazenado a mais de 6,1 m (20 ft) de altura ainda não foram determinados;
2) As densidades ou áreas, ou ambas, podem ser interpoladas entre qualquer incremento de 1,5 m (5 ft) de altura de armazenagem.

Tabela 5.6.2.1.3(b): Parâmetros de proteção de papéis em bobinas armazenados em edifícios ou estruturas com teto ou telhado de até 9,1 m,
utilizando chuveiros de controle área – densidade (densidades de descarga em L/min/m² sobre m²)
Distância Papéis Pesados Papéis Médios
Livre Tissue - Todas
Altura de entre Configuração as
Configuração padrão Configuração aberta Configuração Configuração padrão Configuração
empilhamento teto e fechada, com configurações
(m) topo da fechada, com aberta, com de
ou sem Com Sem Com Sem Com Sem
carga ou sem ou sem armazenagem
cintas de cintas de cintas de cintas de cintas de Cintas de Cintas de
(m) cintas de aço cintas de aço
Aço aço aço aço aço Aço Aço
3,1 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/185,8

3,1 >1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/232,3

4,6 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/232,3 12,2/278,7 12,2/185,8 12,2/185,8 18,3/232,3 18,3/232,3 24,5/185,8

4,6 >1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/278,7 12,2/325,2 12,2/185,8 12,2/232,3 18,3/278,7 18,3/278,7 24,5/278,7

6,1 ≤1,5 12,2/185,8 12,2/185,8 12,2/232,3 18,3/278,7 18,3/325,2 12,2/185,8 18,3/232,3 24,5/232,3 24,5/232,3 30,6/232,3

6,1 >1,5 12,2/185,8 12,2/232,3 12,2/278,7 18,3/325,2 18,3/371,6 12,2/232,3 18,3/278,7 24,5/278,7 24,5/278,7 30,6/278,7

7,6 ≤1,5 18,3/232,3 18,3/278,7 18,3/325,2 24,5/232,3 24,5/278,7 18,3/278,7 24,5/278,7 30,6/232,3 30,6/232,3 (Ver Nota 1)
Notas:
1) Os parâmetros para a proteção com chuveiros de papel tissue armazenado a mais de 6,1 m de altura ainda não foram determinados;
2) As densidades ou áreas, ou ambas, podem ser interpoladas entre qualquer incremento de 1,5 m de altura de armazenagem.

Tabela 5.6.2.2: Chuveiros de gotas grandes para a proteção de armazenagem de bobinas de papel (número de chuveiros a ser calculado)

Distância livre Papéis Pesados Papéis Médios


Altura de
entre teto e
armazenagem Configuração Configuração Configuração Configuração Tissue - Todas
topo da carga Tipo de Configuração aberta Configuração aberta
fechada padrão fechada padrão as
chuveiro
configurações
Com Sem Com Sem Com Sem Com
Com ou sem Com ou sem Sem cintas
ft m ft m cintas de cintas de cintas de cintas de cintas de cintas de cintas de
cintas de aço cintas de aço de aço
aço aço aço aço aço aço aço

20 6,1 <10 <3,1 TM 15 15 15 15 NA 15 15 15 NA NA Ver Nota 3

20 6,1 <10 <3,1 TS 25 25 25 25 NA 25 25 25 NA NA NA

26 7,9 <34 <10,4 TM 15 15 15 15 NA NA NA NA NA NA NA

26 7,9 <34 <10,4 TS NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Notas:
1) TM = tubo molhado; TS = tubo seco; NA = não aplicável;
1) Ver definição de altura de armazenagem em 3.9.2;
2) 25 chuveiros de gotas grandes a 5,2 bar (75 psi) para configurações fechadas ou configurações padrão; não é aplicável a outras configurações.
Tabela 5.6.2.3: Proteção de armazenagem de bobinas de papel com chuveiros ESFR (altura máxima de armazenagem permitida)
Altura do Papéis pesados Papéis médios Tissue –
Fator K Tipo de Pressão
Orientação edifício Todas as
Nominal sistema Fechada Padrão Aberta Fechada Padrão Aberta
configurações
psi Bar ft m ft m ft m ft m ft m ft m ft M
Tubo
11,2 Em pé 50 3,4 25 7,6 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 20 6,1 NA
molhado

Em pé ou Tubo
14,0 50 3,4 30 9,1 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 NA
pendente molhado

Tubo
14,0 Pendente 75 5,2 40 12,2 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado

Tubo
25,2 Pendente 15 1,0 30 9,1 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 25 7,6 NA
molhado

Tubo
25,2 Pendente 25 1,7 40 12,2 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado

Tubo
25,2 Pendente 50 3,4 45 13,7 30 9,1 30 9,1 30 9,1 NA NA NA NA
molhado

Tabela 5.7.1: K-25, 2 Proteção com chuveiros ESFR de prateleiras portáteis (arranjo fechado 1) sem prateleiras sólidas contendo componentes
automotivos
Número de
Espaçamento chuveiros / Distância máxima do
Altura máxima de Altura máxima Duração do
Tipo de máximo de pressão defletor abaixo do
Mercadoria armazenagem do teto/telhado reservatório
sistema chuveiros2 mínima de teto4
operação (horas)
ft m ft m ft2 m² psi bar in. mm
Componentes
Tubo 16 à 16 à
automotivos e seu 25 7,6 35 10,7 100 9,3 18 457 2
Molhado 37 psi 2,5 bar
material de embalagem
Notas:
1) O arranjo de racks portáteis deve ser de forma alinhada sem corredores;
2) O espaçamento entre chuveiros pode ser maior que 9,3 m² (100 ft²) quando os chuveiros forem certificados para espaçamentos maiores;
3) O sistema deve ser também capaz de uma densidade de descarga de 0,60 gpm/ft2 sobre os 370 m² (4000 ft²) mais remotos;
4) A distância máxima do defletor abaixo do teto pode ser maior que 457 mm (18 in.) quando os chuveiros forem certificados para distâncias maiores.

7) A altura máxima do telhado na área protegida deve ser


5.7 Projetos especiais
9,1 m (30 ft);
5.7.1 Peças de motores de veículos feitas de plástico. 8) A máxima altura de armazenagem permitida deve ser
Componentes automotivos de plástico e seus materiais de 6,7 m (22 ft);
embalagem podem ser protegidos conforme a Tabela 5.7.1.
9) A largura mínima dos corredores deve ser 2,4 m (8 ft);
5.7.2 Parâmetros de proteção de áreas de armazenagem e
de exibição, em lojas de varejo, de mercadorias Classe I até 10) Deve haver vãos verticais transversais de, no mínimo,
Classe IV, plásticos grupo A não expandidos em caixas de 76mm (3 in) a cada 3 m (10 ft) horizontalmente;
papelão, e plásticos grupo A expostos não expandidos. 11) Devem ser mantidos vãos verticais longitudinais de
5.7.2.1 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir pelo menos 152 mm (6 in) de largura em estruturas
dois pontos diferentes de projeto - densidade de 0.6 gpm/ft2 porta-paletes duplas;
sobre 2000 ft2 e densidade de 0.7 gpm/ft2 para os 4 chuveiros 12) A armazenagem de mercadorias nos corredores
de maior demanda hidráulica – pode ser usado para proteger pode ser feita se essa mercadoria não tiver mais que 1,2
estruturas porta-paletes simples e duplas com prateleiras m (4 ft) de altura e se for mantido um corredor livre
vazadas, quando as seguintes condições forem atendidas: mínimo de 1,52 m (4 ft.).
1) Devem ser utilizados chuveiros de cobertura estendida, 5.7.2.2 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir 2
certificados para uso em áreas de armazenagem, com pontos diferentes de projeto –densidade de 0.425 gpm/ft2
Fator K nominal de 25,2; sobre 186 m² (2000 ft²) e densidade de 0.50 gpm/ft2 para os 4
2) As prateleiras vazadas devem ser formadas por ripas de chuveiros de maior demanda hidráulica – pode ser usado
51 mm (2 in) de espessura e largura máxima de 153 mm para proteger as gôndolas das prateleiras metálicas, quando
(6 in) fixadas por espaçadores que garantam uma as seguintes condições forem atendidas:
abertura mínima de 51 mm (2 in) entre cada ripa; 1) Devem ser utilizados chuveiros de cobertura estendida,
3) Não é permitido o uso de prateleiras vazadas na certificados para uso em áreas de armazenagem, com
estrutura porta-paletes acima do nível de 12 ft. Telas Fator K nominal de 25,2;
metálicas (mais que 50% de abertura) podem ser 2) A altura de armazenagem deve ser, no máximo, 3,6 m
usadas nos níveis acima de 3,7 m (12 ft) de altura; (12 ft.);
4) Prateleiras de madeira compensada (31/2 ft × 8 ft 3 in.) 3) A altura do teto na área protegida não deve ser superior
podem ser usadas sobre as ripas no nível de 1,5 m (5 ft); a 6,7 m (22 ft);
5) Metal perfurado (40% ou mais de área aberta) pode ser 4) Estrutura das prateleiras não deve ter mais de 1,2 m (48
usado sobre as prateleiras vazadas até o nível de 60 in; in.) de profundidade agregada ou 2,0 m (78 in) de altura;
6) A menos que especificamente citado neste item, 5) Deve ser mantido um corredor de, no mínimo, 1,5 m (5
madeira compensada ou materiais similares não podem ft) de largura entre o material armazenado;
ser colocadas sobre as prateleiras vazadas; 6) O comprimento das prateleiras não deve ser maior que
21,2 m (70 ft). até o nível de 1,8 m (72 in.); prateleiras de tela metálica
5.7.2.3 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir 2 podem ser usadas até 3,10 m (10 ft) de altura;
pontos diferentes de projeto – densidade de 0.425 5) As prateleiras de metal não vazadas não devem ter mais
gpm/ft²sobre 186 m² (2000 ft²) e densidade de 0.50 gpm/ft2 de 1,6 m (66 in.) de profundidade agregada, com um vão
para os 4 chuveiros de maior demanda hidráulica pode ser vertical longitudinal de 6 in, entre duas prateleiras de 762
usado para proteger gôndolas das prateleiras metálicas, mm (30 in.) de profundidade;
quando as seguintes condições forem atendidas: 6) Deve ser mantido um corredor de pelo menos 5 ft;
1) Devem ser utilizados chuveiros de cobertura estendida, 7) Deve ser mantido um vão vertical longitudinal de pelo
certificados para uso em áreas de armazenagem, com menos 152 mm (6 in);
Fator K nominal de 25.2;
8) O comprimento das prateleiras não deve ser maior que
2) A altura de armazenagem deve ser, no máximo, 4,5 m 21,2 m (70 ft).
(15 ft);
5.7.2.6 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir 2
3) A altura do teto na área protegida não deve ser superior pontos diferentes de projeto – densidade de 0.49 gpm/ft²
a 25 ft; sobre 186 m² (2000 ft²), e densidade de 0.55 gpm/ft² para os 4
4) Estrutura das prateleiras não deve ter mais de 1,5 m (60 chuveiros de maior demanda hidráulica pode ser usado para
in.) de profundidade agregada ou 2,4 m (8 ft) de altura; proteger prateleira sólida com estrutura em aço sem
5) Uma plataforma de metal perfurada a 2,4 m (8 ft) de necessidade de chuveiros internos, quando as seguintes
altura pode ser utilizada para armazenagem, com ou condições forem atendidas:
sem vãos verticais, de mercadorias até 4,5 m (15 ft) de 1) Devem ser utilizados chuveiros de cobertura estendida,
altura (medido a partir do piso); certificados para uso em áreas de armazenagem, com
6) O comprimento da prateleira deve ser, no máximo, fator k nominal de 25.2;
21,2 m (70 ft); 2) A altura de armazenagem deve ser, no máximo, 5,0 m;
7) Deve ser mantido um corredor de pelo menos 1,8 m (6 3) A altura do teto deve ser, no máximo, 6,7 m (22 ft);
ft.). 4) As prateleiras não devem ter mais de 1,3 m (51 in.) de
5.7.2.4 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir 2 profundidade agregada ou 3,8 m (148 in.) de altura;
pontos diferentes de projeto – densidade de 0.45 gpm/ft2 sobre 5) A intersecção de prateleiras metálicas perpendiculares é
186 m² (2000 ft²) e densidade de 0.55 gpm/ft2 para os 4 permitida desde que não sejam colocadas mercadorias no
chuveiros de maior demanda hidráulica é permitido sem o espaço vazio na junção das prateleiras;
uso de chuveiros internos quando as seguintes condições
6) A prateleira superior deve ser de tela metálica;
forem atendidas:
7) Deve ser mantido um corredor de, no mínimo, 1,2 m (4
Figura 1: Devem ser utilizados chuveiros de cobertura
ft) de largura entre prateleiras.
estendida, certificados para uso em áreas de armazenagem,
com Fator K nominal de 25.2; 6 DOCUMENTAÇÃO
Figura 2: A altura de armazenagem deve ser, no máximo, 4,5
m (15 ft); 6.1 Quando se tratar da solicitação da primeira vistoria de
Figura 3: A altura do teto deve ser, no máximo, 6 m (20 ft); edificações dotadas de sistema de chuveiros automáticos, o
responsável técnico pela instalação do sistema deverá realizar
Figura 4: As prateleiras não devem ter mais de 1,2 m (48 in.)
as atividades de comissionamento do sistema de acordo com
de profundidade agregada ou 3,6 m (12 ft) de altura;
anexar o Relatório de comissionamento do sistema de
Figura 5: As prateleiras podem ser feitas de placas de chuveiros automáticos previsto no Anexo B desta IT.
aglomerado;
Figura 6: Deve ser mantido um corredor de pelo menos 1 m (3 6.1.1 O memorial de comissionamento do sistema de
ft); chuveiros automáticos é parte integrante do Processo de
Segurança Contra Incêndio, devendo ser elaborado por
Figura 7: O comprimento das prateleiras não deve ser maior
profissional habilitado e ser entregue no ato da vistoria do
que 21,2 m (70 ft).
Corpo de Bombeiros, acompanhado do comprovante de
5.7.2.5 Um sistema de tubo molhado projetado para atingir 2 responsabilidade técnica.
pontos diferentes de projeto – densidade de 0.38 gpm/ft2 sobre
186 m² (2000 ft²) e densidade de 0.45 gpm/ft2 para os 4 6.2 Quando se tratar da solicitação da renovação de vistoria
chuveiros de maior demanda hidráulica pode ser usado para de edificações dotadas de sistema de chuveiros automáticos,
proteger as bases das gôndolas das prateleiras metálicas o responsável técnico pela manutenção do sistema deverá
sem necessidade de chuveiros internos, quando as seguintes anexar o Relatório de inspeção do sistema de chuveiros
condições forem atendidas: automáticos previsto no Anexo C desta IT.
1) Devem ser utilizados chuveiros de cobertura estendida,
6.2.1 O Relatório de inspeção do sistema de chuveiros
certificados para uso em áreas de armazenagem, com
automáticos é parte integrante do Processo de Segurança
Fator K nominal de 25.2;
Contra Incêndio, devendo ser elaborado por profissional
2) A altura de armazenagem deve ser, no máximo, 4,2 m habilitado e ser entregue no ato da vistoria do Corpo de
(14 ft); Bombeiros, acompanhado do comprovante de
3) A altura do teto deve ser, no máximo, 6,10 m (20 ft); responsabilidade técnica.
4) Prateleiras metálicas não vazadas podem ser usadas
ANEXO A
Definições

A.1.1 Armazenagem a grande altura: armazenagem de A.1.2.8 Contentor (para transporte, mestre ou externo): um
materiais em pilhas sólidas, em pilhas entremeadas por recipiente resistente o bastante, devido ao seu material,
paletes, em estruturas porta-paletes, em estantes e em projeto ou construção, que pode ser transportado em
caixas tipo Bin-box a mais de 3,7 m de altura. segurança ser embalagem adicional.
A.1.1.1 Chuveiro de Extinção Precoce e Resposta Rápida A.1.2.9 Encapsulamento: método de embalagem que consiste
(ESFR – Early Suppression and Fast Response): tipo de em envolver com filme plástico as laterais e o topo da carga
chuveiro de resposta rápida utilizado para extinção (e não de um palete contendo mercadoria combustível ou
simplesmente controle) de alguns tipos de incêndios graves. embalagem combustível ou um grupo de mercadorias
combustíveis ou embalagens combustíveis. Mercadorias
A.1.1.2 Chuveiro de gotas grandes: tipo de chuveiro capaz de
combustíveis, embaladas individualmente com filme plástico
produzir gotas grandes de água, utilizado para controle de
e armazenadas de forma exposta sobre um palete, são
alguns tipos de incêndios graves.
também consideradas encapsuladas. Mercadorias totalmente
A.1.1.3 Chuveiros automático de controle para aplicação incombustíveis em paletes de madeira envoltas somente por
específica (CCAE): é um tipo de chuveiro que atua no modo filme plástico, como descrito acima, não estão cobertas por
de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de esta definição. O fechamento com filme plástico somente das
água, testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de laterais da carga sobre paletes não é considerado
alta intensidade. encapsulamento. O termo encapsulamento também não é
A.1.1.4 Chuveiros automático tipo spray de controle área / aplicável quando houver buracos ou falhas no plástico ou na
densidade (CCAD): é um tipo de chuveiro projetado para cobertura impermeável sobre as caixas que excedam metade
áreas de incêndios em local de armazenamento usando o da área da cobertura. O termo encapsulamento também não
método de controle área / densidade. se aplica a produtos ou embalagens envoltas em plástico
A.1.1.5 Chuveiro para nível intermediário / estrutura porta- colocados dentro de caixas grandes fechadas não envoltas
paletes: chuveiro equipado com guarnição que protege seus em plástico.
elementos de operação contra a água descarregada por A.1.2.10 Plásticos expandidos (espumados ou celulares)
outros chuveiros instalados em níveis superiores. plásticos cuja densidade é reduzida pela presença de grande
A.1.2 Definições de armazenagem em pilhas sólidas, pilhas número de células, interconectadas ou não, dispersas em seu
entremeadas por paletes, em caixas tipo bin-box e em estantes. corpo.

A.1.2.1 Arranjo A.1.2.11 Mercadorias de plásticos Grupo A expostos:


plásticos não utilizados para embalagem ou recobrimento, que
A.1.2.1.1 Arranjo fechado: arranjo de armazenagem no qual o
absorvem água ou retardem significativamente o risco de
movimento de ar através das pilhas é limitado devido à
queima da mercadoria. (Envoltos em papel ou
existência de vãos verticais de 152-mm (6-in.) ou menos entre
encapsulados, ou ambos, devem ser considerados
pilhas.
expostos).
A.1.2.1.2 Arranjo aberto: arranjo de armazenagem no qual o
A.1.2.12 Materiais plásticos fluentes: plásticos que caem de
movimento de ar através das pilhas é favorecido devido à
suas embalagens durante um incêndio, obstruem os vãos
existência de vãos verticais maiores de 152-mm (6-in.) entre
verticais e criam um efeito de abafamento do fogo. Exemplos
pilhas.
incluem plásticos em pó, paletizado, em flocos ou pequenos
A.1.2.2 *Altura disponível para armazenagem: altura máxima objetos [estojos de lâminas de barbear, pequenos frascos de
até a qual a carga pode ser armazenada acima do piso e 1-oz a 2-oz (28-g a 57-g)].
ainda manter um espaço livre até os elementos estruturais e
A.1.2.13 Embalagem: envoltório, protetor contra impactos ou
uma distância adequada até os chuveiros.
contentor.
A.1.2.3 Armazenagem em tipo bin-box: armazenagem em
A.1.2.14 Armazenagem entremeada com paletes:
caixas de madeira, metal ou papelão, consistindo de cinco
armazenagem de mercadorias sobre paletes ou outros meios
lados fechados e um lado aberto voltado para o corredor. As
para formar espaços horizontais entre níveis de
caixas são autossuportadas ou suportadas por uma estrutura
armazenagem.
que deixa poucos ou nenhum vão horizontal ou vertical ao
redor das caixas. A.1.2.15 *Estabilidade de pilhas, pilhas estáveis: arranjos
onde não é esperado o colapso, escoamento do conteúdo ou
A.1.2.4 Distância livre: distância entre o topo da carga e os
inclinação das pilhas sobre os vãos verticais, logo após o
defletores dos chuveiros do teto.
início do desenvolvimento do incêndio.
A.1.2.5 Distância livre para o teto: é a distância do topo do
A.1.2.16 *Estabilidade de pilhas, pilhas instáveis: arranjos
armazenamento até o teto acima.
onde é esperado o colapso, escoamento do conteúdo ou
A.1.2.6 Mercadoria: combinação de produtos, material de inclinação das pilhas sobre os vãos verticais, logo após o
embalagem e embalagem na qual é baseada a classificação início do desenvolvimento do incêndio.
de mercadoria.
A.1.2.17 Altura do telhado: distância entre o piso e a parte
A.1.2.7 *Compartimentado: uma separação rígida dos inferior do telhado dentro da área de armazenagem.
produtos em um contentor feita por divisórias que formam
A.1.2.18 Armazenagem em estantes: armazenagem em
uma unidade estável em condições de incêndio.
estruturas com menos de 76,2 cm (30 in.) de profundidade, paletes sobre trilhos ou guias. Podem ser movidos
com prateleiras com espaçamento vertical aproximado de 0,6 horizontalmente para frente e para trás em um único plano.
m (2 ft) e separadas por corredores de aproximadamente 76,2 Um corredor móvel é criado quando estruturas porta-paletes
cm (30-in.). contíguas são carregadas ou descarregadas, e depois
A.1.2.19 Unidade sólida de carga de um plástico não movidas ao outro lado do corredor para encostar-se a outros
expandido (em caixas de papelão ou exposta): carga que não porta-paletes.
apresenta vazios (ar) em seu interior e que queimaria A.1.3.9.3 Estruturas porta-paletes de filas múltiplas: estruturas
somente sua parte externa; a água dos chuveiros poderia porta-paletes com larguras maiores que 3,7 m (12 ft) ou
atingir a maior parte da superfície disponível para a queima. estruturas de fila única ou filas duplas separadas por
A.1.2.20 Acessórios para armazenagem: objetos para corredores com largura menor que 1,1 m (3,5 ft), formando um
armazenagem como paletes, suportes, separadores e conjunto com largura total superior a 3,7 m (12 ft).
estrados. A.1.3.9.4 Estruturas porta-paletes portáteis: estruturas porta-
A.1.2.21 Unidade de carga: carga sobre um palete ou módulo, paletes que não são fixas. Podem ser dispostas em várias
mantida coesa por qualquer método, e normalmente configurações diferentes.
transportada por equipamentos de transporte de cargas. A.1.3.9.5 Estruturas porta-paletes de fila única: estruturas
A.1.3 Definições de armazenagem em estruturas porta- porta-paletes sem vão verticais longitudinais, com largura
paletes máxima de 1,8 m (6 ft) e corredores de pelo menos 1,1 m (3,5
ft) separando-as de outras mercadorias armazenadas.
A.1.3.1 Largura do corredor: a distância horizontal entre as
faces das cargas nas estruturas porta-paletes em questão. A.1.3.10 Paletes escravos: palete especial que pertence ao
sistema de manuseio de material. (Ver Figura A.3.10.4.)
A.1.3.2 Barreira vertical: uma barreira vertical na estrutura
porta-paletes. A.1.3.11 Prateleiras sólidas: prateleiras sólidas podem ser
fixas, em forma de estrado, de tela metálica ou de outro tipo,
A.1.3.3 Em Caixas de papelão: método de armazenagem no
utilizadas em estruturas porta-paletes. A área de uma
qual a mercadoria é completamente envolvida por recipientes
prateleira sólida é definida pelo corredor ou vão vertical ao
de papelão corrugado ou cartão.
redor de seus 4 lados. Prateleiras sólidas com área igual ou
A.1.3.4 Paletes convencionais: um acessório para manuseio menor a 20 ft² serão definidas como estruturas porta-paletes
de cargas feito suportar uma carga unitária, com aberturas abertas. Caso as prateleiras de tela metálica, estrados ou
para acesso de equipamentos de manuseio de cargas. outros materiais deixem abertos mais que 50% da área, e
A.1.3.5 Palete de plástico reforçado: palete de plástico que caso haja vãos verticais desimpedidos, a estrutura será
tenha um material de reforço secundário (tal como aço ou considerada como uma estrutura porta-paletes aberta.
fibra de vidro) em seu interior. A.1.3.12 Vão (vertical) transversal: é o espaço entre filas de
A.1.3.6 Chuveiros de face: chuveiros tipo padrão localizados mercadorias, estando paralelamente à direção do
nos vãos verticais transversais ao longo do corredor ou na carregamento da estrutura.
estrutura porta-paletes. São posicionados a, no máximo, 0.46 A.1.3.13 Caixas tipo bin-box: caixas de metal, madeira,
m (18 in.) da face da carga e são utilizados para evitar o plástico ou papelão com 5 lados fechados e 1 aberto,
desenvolvimento vertical do fogo na face externa da normalmente voltado para o corredor, para permitir acesso ao
mercadoria. conteúdo. As caixas tipo Bin-box podem ser auto-portantes ou
A.1.3.7 Barreira horizontal: barreira sólida horizontal, que sustentadas por uma estrutura.
cobre toda a estrutura porta-paletes, incluindo todos os vãos A.1.4 Definições sobre armazenagem de pneus
verticais e posicionados de determinadas alturas para evitar a
A.1.4.1 Pneus atados: método de armazenagem no qual uma
propagação vertical do fogo.
quantidade de pneus é atada.
A.1.3.8 Vão (vertical) longitudinal: é o espaço entre filas de
A.1.4.2 Canal horizontal: qualquer espaço ininterrupto de
mercadorias, estando perpendicularmente à direção de
comprimento maior que 1,5 m (5 ft) entre camadas horizontais
carregamento da estrutura.
de pneus armazenados. Esses canais podem ser formados
A.1.3.9 Estrutura porta-paletes. Qualquer combinação de por paletes, prateleiras ou outros arranjos de armazenagem.
elementos estruturais verticais, horizontais e diagonais que
A.1.4.3 Armazenagem trançada de pneus: método de
apoiam mercadorias armazenadas. Algumas estruturas porta-
armazenagem de pneus no qual as laterais dos mesmos se
paletes utilizam prateleiras sólidas. As estruturas porta-
sobrepõem, aparentando uma trama ou malha.
paletes podem ser fixas, portáteis ou móveis. O carregamento
pode ser manual, utilizando empilhadeiras, gruas ou A.1.4.4 Armazenagem temporária de pneus: armazenagem
colocação manual, ou automático, com sistemas de de pneus que não se constitui na principal utilização do
armazenagem e recuperação controlados por máquinas. edifício. As áreas de armazenagem não deverão exceder 186
m² (2000 ft²). Pilhas formadas por pneus apoiados sobre a
A.1.3.9.1 Estruturas porta-paletes de filas duplas: duas
banda de rodagem, independentemente do método de
estruturas porta-paletes de fila única, encostadas uma na
armazenagem, não devem exceder 7,6 m (25 ft) no sentido
outra, formando uma estrutura com largura máxima total de
dos orifícios das rodas. Os métodos aceitáveis de
3,7 m (12 ft), com corredores de pelo menos 1,1 m (3,5 ft) em
armazenagem incluem (a) no piso, deitados, até 3,7 m (12 ft)
cada lado.
de altura; (b) no piso, de pé, até 1,5 m (5 ft) de altura; (c)
A.1.3.9.2 Estruturas porta-paletes móveis: estruturas porta-
deitados ou de pé em estruturas porta-paletes fixas de filas
duplas ou múltiplas ou em estruturas portáteis, até 1,5 m (5 ft) A.1.6.1.1 Arranjo fechado (Papel): armazenagem vertical na
de altura; (d) deitados ou de pé em estruturas porta-paletes qual as distâncias entre pilhas são curtas, não devendo exce-
fixas de filas únicas ou em estruturas portáteis, até 3,7 m (12 der mais que 50 mm (2 pol.) em uma direção e 25 mm (1 pol.)
ft) de altura; e (e) armazenagem trançada em estruturas porta- na outra.
paletes até 1,5 m (5 ft) de altura.
A.1.6.1.2 Arranjo aberto (Papel): armazenagem vertical na
A.1.4.5 Armazenagem de pneus deitados: pneus são qual as pilhas são bastante espaçadas entre si. Esta
armazenados horizontalmente. definição aplica-se a todos os arranjos verticais que não
A.1.4.6 Armazenagem de pneus em pé: pneus armazenados atendam à definição de arranjo fechado ou arranjo padrão.
em pé ou sobre a banda de rodagem. A.1.6.1.3 *Arranjo padrão (Papel): armazenagem vertical na
A.1.4.7 Armazenagem de pneus sobre paletes. Armazenagem qual a distância entre pilhas em uma direção é curta [25 mm
em estruturas porta-paletes de vários tipos utilizando um (1 pol.) ou menos] e maior que 50 mm (2 pol.) na outra.
palete convencional como base. A.1.6.2 Armazenagem de bobinas com cintas: bobinas
A.1.4.8 Armazenagem de pneus em pirâmide: armazenagem providas de cintas de aço de 9.5 mm (3/8 pol.) ou mais largas
sobre o piso na qual os pneus são dispostos em forma de em cada extremidade da bobina.
pirâmide para melhor estabilidade da pilha. A.1.6.3 Pilha: pilha formada por bobinas sobrepostas.
A.1.4.9 *Ilustrações sobre estruturas porta-paletes para A.1.6.4 Tubete: tubo central ao redor do qual o papel é enrola-
pneus. do para formar a bobina.
A.1.4.10 Pneus: pneus utilizados para autos de passageiros, A.1.6.5 Papel (termo geral): termo utilizado para todos os
aeronaves, caminhões leves e pesados, carretas, tipos de folhas formadas por materiais fibrosos naturais,
equipamento agrícola, equipamentos de construção (off-the- normalmente vegetais, mas algumas vezes minerais ou
road) e ônibus. animais, sobre uma tela fina a partir de uma suspensão em
A.1.5 Definições sobre algodão em fardos água.
A.1.5.1 *Algodão em fardos: fibra natural embalada com mate- A.1.6.6 Armazenagem de Bobinas de Papel
riais considerados aceitáveis pela indústria, em geral A.1.6.6.1 Armazenagem horizontal de bobinas de papel: bobi-
aniagem, polipropileno trançado ou filme de polietileno, e nas armazenadas com os tubetes no plano horizontal (arma-
amarrada com cintas de aço, de material sintético, ou com zenagem lateral).
arame. Podem conter também línteres (pequenas fibras da
A.1.6.6.2 Armazenagem vertical de bobinas de papel: bobinas
semente de algodão) e material residual do processo de
armazenadas com os tubetes no plano vertical (armazenagem
descaroçamento.
de pé).
A.1.5.2 Armazenagem de algodão em blocos: quantidade de
A.1.6.6.3 *Armazenagem de bobinas de papel embaladas:
fardos empilhados em forma cúbica e envoltos por corredores,
bobinas com envoltório de papel kraft pesado que recobre
paredes ou ambos.
totalmente as suas laterais e extremidades.
A.1.5.3 Algodão frio: algodão em fardos, 5 ou mais dias após
A.1.7 *Altura de armazenagem de bobinas de papel: a
o processo de descaroçamento.
máxima altura acima do piso na qual papel em bobinas é
A.1.5.4 Enfardado com fogo: fardo dentro do qual há fogo armazenado.
proveniente do processo. O descaroçamento é geralmente a
causa mais frequente.
A.1.5.5 Fardo de algodão sem envoltório: fardo amarrado com
cintas de arame ou aço, em envoltório.
A.1.6 Definições sobre papel em bobinas
A.1.6.1 Arranjo (Papel).
ANEXO B
Classificação de mercadorias

B.1. Classificação de mercadorias B.1.4.5 BORRACHA BUTÍLICA;


B.1.4.6 EPDM (copolímero de etilenopropilenodieno);
B.1.1 Generalidades
B.1.4.7 FRP (poliéster reforçado com fibra de vidro);
A classificação de mercadorias e a relação com os requisitos
B.1.4.8 BORRACHA NATURAL EXPANDIDA;
de proteção devem ser baseados na unidade de estoque de
uma determinada mercadoria (Por exemplo: palete B.1.4.9 BORRACHA NITRÍLICA (borracha de acrilonitrila -
carregado). Outros exemplos são encontrados no Anexo B. butadieno);
Na classificação de mercadorias devem ser considerados os B.1.4.10 PET (poliéster termoplástico);
produtos e suas respectivas embalagens. B.1.4.11 POLIBUTADIENO;
Mercadorias misturadas: a estocagem de mercadorias B.1.4.12 POLICARBONATO;
misturadas deve ser protegida pelos requisitos mais restritivos B.1.4.13 ELASTÔMEROS DE POLIÉSTER;
relacionado à classificação por produtos ou arranjo da
B.1.4.14 POLIETILENO;
estocagem.
B.1.4.15 POLIPROPILENO;
Materiais de risco alto podem ser segregados em áreas
específicas, desde que protegidas adequadamente para este B.1.4.16 POLIESTIRENO;
tipo de material. B.1.4.17 POLIURETANO;
B.1.2 Tipos de paletes B.1.4.18 PVC (policloreto de vinila – altamente plastificado,
com teor maior que 20% de plastificante, exemplos: tecidos
Para mercadorias que são estocadas com paletes de madeira revestidos de PVC, filme não portantes);
ou metal, estes devem ser considerados na classificação de
mercadorias. Quando são empregados paletes plásticos a B.1.4.19 SAN (estireno - acrilonitrila);
classificação de mercadorias deve ser elevada em uma B.1.4.20 SBR (borracha butadieno estireno).
Classe, a menos que esta já seja classificada como plástico
B.1.4.21 Grupo B
no Grupo A.
B.1.4.22 CELULÓSICOS (acetato de celulose, butirato de
B.1.3 Classes de mercadorias acetato de celulose – etil celulose);
B.1.3.1 Classe I: produtos incombustíveis que atendam ao B.1.4.23 POLICLOROPRENO (borracha neopreme);
menos uma das condições:
B.1.4.24 PLÁSTICOS FLUORADOS (ECTFE - copolímero de
B.1.3.2 Colocados sobre paletes de madeira; etileno de clorotrifluoretileno, ETFE – copolímero de
B.1.3.3 Embalados em caixa de papelão com ou sem etilenotetrafluoretileno, FEP -copolímero etilenopropileno
divisores, sobre paletes ou não; fluorado);
B.1.3.4 Embrulhados com papel ou plástico, sobre paletes ou B.1.4.25 BORRACHA NATURAL NÃO EXPANDIDA
não; B.1.4.26 NYLON (náilon, poliamida 6, poliamida 6/6);
B.1.3.5 Classe II: produtos incombustíveis colocados em B.1.4.27 BORRACHA DE SILICONE.
engradados de madeira, caixotes de madeira, caixas de
papelão de multicamadas ou material cuja embalagem é de B.1.4.28 Grupo C
combustibilidade equivalente, colocados ou não sobre B.1.4.29 PLÁSTICOS FLUORADOS (PCTFE –
paletes. policlorotrifluoretileno);
B.1.3.6 Classe III: são definidas como: madeira, papel, B.1.4.30 PTFE (politetrafluoretileno);
tecidos de fibras naturais, ou plásticos do Grupo C ou
B.1.4.31 MELAMINA (resina melamina formaldeído);
produtos similares com ou sem paletes. Os produtos podem
conter uma quantidade limitada (5% em volume ou peso) de B.1.4.32 FENÓLICOS (resina fenólica);
plásticos do Grupo A e B. B.1.4.33 PVC (policloreto de vinila, com teor até 20% de
B.1.3.7 Classe IV: produtos que atendam a pelos menos uma plastificante – rígido e levemente plastificado -exemplos: tubos
das seguintes condições: e conexões);
B.1.3.8 Fabricados parcial ou totalmente de plásticos do B.1.4.34 PVDC (policloreto de vinilideno);
Grupo B; B.1.4.35 PVDF (polifluoreto de vinilideno);
B.1.3.9 Plásticos Grupo A sujeitos a derramamento, como B.1.5 Classificação de papéis em bobinas
polietileno em grãos, ou que contenham de 5% a 25% em
volume ou 5% a 15% em peso de plásticos do Grupo A sendo B.1.5.1 Classe pesada: bobinas de papel com gramatura igual
o restante composto de materiais como metal, madeira, papel, ou superior a 0,10 kg/m² (0,0098 g/cm²);
fibras naturais ou sintéticas e plásticos do Grupo B ou C. B.1.5.2 Classe média: bobinas de papel com gramatura
superior a 0,10 kg/m 2 (0,0098 g/cm²) e inferior a 0,05 kg/m²
B.1.4 Classificação de plásticos, elastômeros e borrachas
(0,0048 g/cm²);
B.1.4.1 Grupo A: B.1.5.3 Classe leve: bobinas de papel com gramatura igual ou
inferior a 0,05 kg/m² (0,0048 g/cm²).
B.1.4.2 ABS (copolímero de acrilonitrila – butadieno -
estireno); B.1.5.4 PVF (polifluoreto de vinila);
B.1.4.3 ACETAL (poliformaldeído); B.1.5.5 URÉIA (resina uréia - formaldeído).
B.1.4.4 ACRÍLICO (polimetacrilado de metila);
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS

Mercadoria Classe
Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
-Nível 1 Classe III
Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
- Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica Classe I
- Até 20% de álcool em recipientes de madeira Classe II
Munições
Armas leves, armas de caça
-Embaladas, em caixas de papelão Classe IV
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior Classe I
-Em caixas de papelão corrugado, sem quantidades significativas de plástico Classe II
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
- Congelados, em caixas de papelão1 Classe II
- Embalados, em caixas de papelão Classe III
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
- Embaladas, em caixas de papelão Classe I
- Em blísters, em caixas de papelão Classe II
Automotivas
- Cheias2 Classe I
p/ caminhões ou maiores
- Vazias ou cheias2 Plástico Grupo A
Feijão
Seco
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro Classe I
- PET (polietileno tereftalato) Classe IV
Cheio com pós incombustíveis
- PET Classe II
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 3,8 L (1 gal)] Classe IV
- Plástico, sem caixas de papelão (exceto PET), qualquer tamanho Plástico Grupo A
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 3,8 L (1 gal)] Plástico Grupo A
- Plástico, engradados sólidos de plástico Plástico Grupo A
- Plástico, engradados abertos de plástico Plástico Grupo A
Cheios com líquidos incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 18,9 L (5 gal.)] Classe I
- Plástico, engradados de plástico sólidos ou abertos3 Plástico Grupo A
- Plástico, PET Classe I
Caixas, engradados
- Vazias, de madeira, com paredes sólidas Classe II
- Vazias, madeira, de tábuas espaçadas4 Fora do escopo
Pão
Embrulhado, em caixas de papelão Classe III
Manteiga
Margarina Classe III
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Velas
Embaladas, em caixas de papelão
-Tratar como plástico expandido Plástico Grupo A
Balas
Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns Classe I
Latas
Metal
-Vazias Classe I
Carpetes (placas modulares)
Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Caixas de papelão
Corrugadas
- Desmontadas (em pilhas organizadas) Classe III
- Parcialmente montadas Classe IV
Revestidas com cera, parede simples Plástico Grupo A
Cimento
Em sacos Classe I
Cereais matinais
Embalados, em caixas de papelão Classe III
Carvão(vegetal)
Em sacos
-Padrão Classe III
Queijo
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
-Discos, em caixas de papelão Classe III
Goma de mascar
Embalada, em caixas de papelão Classe III
Chocolate
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose Classe III
- Sintéticos5 Classe IV
Produtos de cacau
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Café
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Café em grão
Em sacos Classe III
Algodão
Embalado, em caixas de papelão Classe III
Fraldas
- Algodão, linho Classe III
- Descartáveis, com plástico e material não – tecido (em caixas de papelão) Classe IV
- Descartáveis, com plástico e material não – tecido (sem caixas de papelão),
embaladas em plástico Plástico Grupo A
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Comidas secas
Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Fertilizantes
Em sacos
- Fosfatos Classe I
- Nitratos Classe II
Isolamento de fibra de vidro
-Rolos de mantas laminadas com papel em um dos lados, em sacos ou não Classe IV
Arquivos
Metal
-Caixa de papelão Classe I
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Em caixas de madeira ou barricas Classe II
- Em bandejas plásticas, em caixas de papelão Classe III
Enlatado
-Em caixas de papelão Classe I
Comidas congeladas
Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Bandejas plásticas Classe III
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico Classe I
- Com divisórias de madeira Classe I
Móveis
Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica Classe III
- Com cobertura plástica Classe IV
- Com estofamento de espuma plástica Plástico Grupo A
Grãos – Embalados em caixas de papelão
- Cevada Classe III
- Arroz Classe III
- Aveia Classe III
Sorvete Classe I
Produtos de couro Classe III
Couros e Peles
Em fardos Classe II
Luminárias
Não feitas de plástico
-Em caixas de papelão Classe II
Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão Plástico Grupo A
- A granel em caixas grandes (Aerossol Nível 3) Fora do escopo
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Teor alcoólico de 50% ou menos, 3,8 L (1 gal) ou menos, em caixas de papelão
- Vidro (paletizado)6 Classe IV
- Garrafas plásticas Classe IV
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Mármore
Artificial, pias e tampos
-Em caixas de papelão, em engradados Classe II
Margarina
-Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico) Classe III
-Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem) Plástico Grupo A
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Papel Classe IV
- Madeira Plástico Grupo A
Colchões
-De molas Classe III
-Espuma (produto final) Plástico Grupo A
Carnes e derivados
-A granel Classe I
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
-Congelada, recipientes de papel encerado Classe II
-Congelada, bandejas de plástico expandido Classe II
Mesas de escritório de metal
-Com tampos e acabamento em plástico Classe I
Leite
-Recipientes de papel não encerado Classe I
-Recipientes de papel encerado Classe I
-Recipientes plásticos Classe I
-Recipientes em engradados plásticos Plástico Grupo A
Motores
-Elétricos Classe I
Esmalte para unhas
-Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Classe IV
-Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Plástico Grupo A
Nozes, amêndoas e similares
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Embaladas, em caixas de papelão Classe III
-Em sacos Classe III
Tintas
Latas, em caixas de papelão
- À base de água (látex) Classe I
- À base de óleo Classe IV
Produtos de papel
- Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, embalagens de papel revestido com plástico
para alimentos, jornais, jogos de tabuleiros ou papel tissue em caixas de papelão Classe III
- Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embalados em plástico Plástico Grupo A
Papel, bobinas
Em porta-paletes ou empilhados deitados – Peso médio ou pesado Classe III
Em porta-paletes – Peso leve Classe IV
Papel, revestido com cera
Embalado, em caixas de papelão Classe IV
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Remédios
Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
- Frascos de plástico, em caixas de papelão Classe IV
Líquidos não inflamáveis
- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
Filme fotográfico
- Filme para cinema ou rolos grandes de filme em latas de policarbonato, polietileno ou
metal, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe II
- Filmes de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão Classe III
- Papel, em folhas, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe III
- Rolos em cartuchos de policarbonato, embrulhados a granel, dentro de caixas de papelão Classe IV
Recipientes plásticos (exceto PET)
- Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos menores que
18,9 L (5 gal) Classe I
- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos
com paredes de espessura menor ou igual a 6,4 mm (¼ pol.) e volumes maiores que
18,9 L (5 gal) Classe II
- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos
com paredes de espessura maior que 6,4 mm (¼ pol.) e volumes maiores que
18,9 L (5 gal) Plástico Grupo A
Poliuretano
-Expandido, com ou sem caixas de papelão Plástico Grupo A
Aves e derivados
-Em latas, em caixas de papelão Classe I
-Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
-Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido) Classe II
Pós
Materiais combustíveis comuns – fluem livremente
-Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar) Classe II
PVA (álcool polivinílico), Resinas
PVC (cloreto de polivinila)
- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas) Classe III
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões) Classe III
- Resinas em sacos Classe III
Trapos
Em fardos
- Fibras naturais Classe III
- Fibras sintéticas Classe IV
Borracha
-Natural, blocos em caixas de papelão Classe IV
-Sintético Plástico Grupo A
Sal
-Em sacos Classe I
-Embalado, em caixas de papelão Classe II
Telhas tipo Shingles
-Fibra de vidro revestida com asfalto Classe III
-Feltro impregnado com asfalto Classe IV
Amortecedores
-Cobertura metálica Classe II
-Cobertura plástica Classe III
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Livros e revistas inacabados
Livros e revistas
-Pilha sólida sobre palete Classe II
Esquis
-Madeira Classe III
-Alma de espuma Classe IV
Bonecos de pelúcia
Espuma ou sintético Plástico Grupo A
Melaço
-Em tambores metálicos Classe I
-Barricas de madeira Classe II
Têxteis
Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais Classe III
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura 50/50 ou menos
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe III
-Tecidos Classe III
-Linha, em carretéis plásticos Classe IV
-Fibras em fardos Plástico Grupo A
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura maior que 50/50
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
-Tecidos Classe IV
-Fibras em fardos Plástico Grupo A
-Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A
Raiom e náilon
-Fibras em fardos Classe IV
-Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
-Tecidos Classe IV
-Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A
Produtos de tabaco
Em caixas de cartão Classe III
Transformadores
Secos ou com óleo isolante Classe I
Tecidos revestidos com resinas vinílicas
Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Pisos vinílicos
-Placas em caixas de papelão Classe IV
-Em rolos Plástico Grupo A
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem) Classe IV
- A granel em caixas de papelão grandes Plástico Grupo A
Cera
Parafina, blocos, em caixas de papelão Plástico Grupo A
Arame
- Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira Classe I
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão
sobre estrados de madeira Classe II
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC e, carretéis de metal sobre estrados
de madeira Classe II
ANEXO C
MERCADORIAS – EXEMPLOS (cont.)

Mercadoria Classe
Arame
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre
estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira Classe IV
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de
papelão sobre estrados de madeira Classe IV Classe
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico IV Plástico
- Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios Grupo A
Produtos de Madeira
- Pilhas sólidas – madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado
(extremidades e arestas lisas) Classe II
- Carretéis (vazios) Classe III
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão Classe III
- Portas, janelas, armários e móveis Classe III
- Moldes Classe IV
1) Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, pode ser considerado Classe I;
2) A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias para caminhões, mesmo
quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas;
3) À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III. Da mesma maneira, à medida que as aberturas se
tornam menores, o produto comporta-se mais como plástico;
4) Estes itens devem ser tratados como paletes vazios;
5) Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerada superior a Classe III;
6) Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, devem ser consideradas Classe III; quando paletizadas, devem
ser consideradas Classe IV.
ANEXO D
EXEMPLOS DAS MERCADORIAS – CLASSES I, II, III e IV
Exemplos de mercadorias Classe I

Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
-Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
-Embaladas, em caixas de papelão
Automotivas
-Cheias*
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro
Cheios com líquidos incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 18,9 L (5 gal.)]
- Plástico, PET
Cheio com pós incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns
Latas
Metal
-Vazias
Cimento
Em sacos
Café
Em latas, em caixas de papelão
Fertilizantes
Em sacos
-Fosfatos
Arquivos
Metal
-Caixa de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Embalagem não laminada com plástico ou cera
Enlatado
- Em caixas de papelão
Comidas congeladas
Embalagem não laminada com plástico ou cera
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico
- Com divisórias de madeira
Sorvete
Carnes e derivados
- A granel
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Mesas de escritório de metal
-Com tampos e acabamento em plástico
Leite
- Recipientes de papel não revestidos com cera
- Recipientes de papel revestidos com cera
- Recipientes plásticos
Motores
-Elétricos
Amêndoas
-Em latas, em caixas de papelão
Tintas
Latas, em caixas de papelão
-À base de água (látex)
Recipientes plásticos
-Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos com capacidade menor que 18,9 L (5 gal)
Aves e derivados
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Sal
Em sacos
Melaço
Em tambores metálicos
Transformadores
Secos ou com óleo isolante
Arame
Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira
* A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias para caminhões, mesmo
quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.

Exemplos de mercadorias Classe II


Bebidas alcoólicas
Até 20% de álcool em recipientes de madeira
Aparelhos elétricos grandes (por exemplo, fogões)
-Em caixas de papelão corrugado (sem quantidades significativas de plástico)
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
-Embaladas, em caixas de papelão
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares) em embalagens blíster em caixas de papelão
Garrafas e frascos
Cheio com pós incombustíveis
-PET
Caixas, engradados
Vazias, de madeira, com paredes sólidas
Fertilizantes
Em sacos
-Nitratos
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão
- Em caixas de madeira ou barricas
Comidas congeladas
Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão
Couros e peles
Em fardos
Luminárias
Não feitas de plástico
-Em caixas de papelão
Mármore
Artificial, pias e tampos
-Em caixas de papelão, em engradados
Carnes e derivados
- Congelada, recipientes de papel encerado
- Congelada, bandejas de plástico expandido
Remédios
Pílulas, pós
-Frascos de vidro, em caixas de papelão
Líquidos incombustíveis
-Frascos de vidro, em caixas de papelão
Filme fotográfico
Filmes para cinema ou em rolos grandes dentro de latas de policarbonato, polietileno ou metal;
em sacos de polietileno em caixas de papelão.
Recipientes plásticos
Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura de 6,4 mm (¼ pol.) ou
menor e com capacidades maiores que 18,9 L (5 gal)
Aves e derivados
Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido)
Pós (materiais combustíveis comuns – fluem livremente) Em
sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar)
Sal
Embalados, em caixas de papelão
Amortecedores
Cobertura metálica
Livros e revistas inacabados
Livros e revistas
-Pilha sólida sobre palete
Melaço
Barricas de madeira
Arame
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de metal sobre estrados de madeira
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre estrados de madeira
Produtos de madeira
Pilhas sólidas
-Madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado (extremidades e arestas lisas)
*Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, pode ser considerado Classe I.
Exemplos de mercadorias Classe III
Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
-Nível 1
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
-Embalados, em caixas de papelão
Feijão
Seco
-Embalado, em caixas de papelão
Pão
Embrulhado, em caixas de papelão
Manteiga
Margarina
Balas
Embalados, em caixas de papelão
Caixas de papelão
Corrugadas
-Desmontadas (em pilhas organizadas)
Cereais matinais
Embalados, em caixas de papelão
Carvão (vegetal)
Em sacos
-Padrão
Queijo
- Embalado, em caixas de papelão
- Discos, em caixas de papelão
Goma de mascar
Embalados, em caixas de papelão
Chocolate
Embalados, em caixas de papelão
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
-Fibras naturais, viscose
Produtos de cacau
Embalados, em caixas de papelão
Café
Embalados, em caixas de papelão
Café em grão
Em sacos
Algodão
Embalados, em caixas de papelão
Fraldas
Algodão, linho
Comidas secas
Embalados, em caixas de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
-Em bandejas plásticas, em caixas de papelão
Comidas congeladas
Bandejas plásticas
Móveis
Madeira
-Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica
Grãos – embalados em caixas de papelão
- Cevada
- Arroz
- Aveia
Margarina
Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico)
Colchões
Molas
Amêndoas
- Embaladas, em caixas de papelão
- Em sacos
Produtos de papel
Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, recipientes de papel para comida revestidas de plástico, jornais, jogos de
tabuleiro, produtos de papel tissue em caixas de papelão.
Papel, bobinas
Em porta-paletes ou empilhado deitado
-Peso médio ou pesado
Filme fotográfico
- Filme de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão
- Papel, em folhas, em sacos de polietileno, em caixas de papelão
PVC (cloreto de polivinila)
- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas)
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões)
- Resinas em sacos
Trapos
Em fardos
-Fibras naturais
Telhas tipo shingles
Fibra de vidro revestida com asfalto
Amortecedores
Cobertura plástica
Esquis
Madeira
Têxteis
Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais
Sintéticos (exceto raiom e náilon)
Mistura 50/50 ou menos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Produtos de tabaco
Em caixas de cartão
Produtos de madeira
- Carretéis (vazios)
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão
- Portas, janelas, armários e móveis
Exemplos de mercadorias Classe IV
Munições
Armas leves, armas de caça
-Embaladas, em caixas de papelão
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- PET (polietileno tereftalato)
Cheio com pós incombustíveis
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 3,8 L (1 gal)]
Caixas de papelão
Corrugadas
-Parcialmente montadas
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
-Sintéticos1
Fraldas
-Descartáveis, com plástico e material não-tecido (em caixas de papelão)
Isolamento de fibra de vidro
-Rolos de mantas laminadas com papel em um dos lados, em sacos ou não
Móveis
Madeira
-Com cobertura plástica
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Teor alcoólico de 50% ou menos, 3,8 L (1 gal) ou menos, em caixas de papelão
- Vidro (paletizado)2
- Garrafas plásticas
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
-Papel
Esmalte para unhas
Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão
Tintas
Latas, em caixas de papelão
-À base de óleo
Papel, bobinas
Em porta-paletes
-Peso leve
Papel, recoberto com cera
Embaladas, em caixas de papelão
Remédios
Pílulas, pós
-Frascos de vidro, em caixas de papelão
Filme fotográfico
-Rolos em cartuchos de policarbonato, embalados em grandes quantidades em caixas de papelão
PVA (álcool polivinílico), resinas
Em sacos
Trapos
Em fardos
-Fibras sintéticas
Borracha
Natural, blocos em caixas de papelão
Telhas tipo Shingles
Feltro impregnado com asfalto
Esquis
Alma de espuma
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon)
mistura 50/50 ou menos
- Linha, em carretéis plásticos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura maior que 50/50
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Raiom e náilon
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Pisos Vinílicos
Placas em caixas de papelão
Papel revestido com cera
Copos, pratos
-Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem)
Arame
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados
de madeira
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico
Produtos de madeira
Moldes
1) Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerada superior a Classe III.
2) Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, devem ser consideradas Classe III; quando paletizadas, devem
ser consideradas Classe IV.

Exemplos de plásticos Grupo A


Baterias
Caminhões ou maiores
-Vazias ou cheias1
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Plástico (exceto PET), qualquer tamanho
Cheios com líquidos incombustíveis
- Plástico, engradados de plástico sólidos ou abertos
Cheio com pós incombustíveis
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 3,8 L (1 gal)]
- Plástico, engradados sólidos de plástico
- Plástico, engradados abertos de plástico
Velas
Embalados, em caixas de papelão
-Tratar como plástico expandido
Carpetes (placas modulares)
Em caixas de papelão
Caixas de papelão
Revestidas com cera, parede simples
Fraldas
Descartáveis, com plástico e material não-tecido (sem caixas de papelão), embaladas em plástico
Móveis
Madeira
-Com estofamento de espuma plástica
Isqueiros
Butano
-Em blísters, em caixas de papelão
Margarina
-Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem)
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
-Madeira
Colchões
Espuma (produto final)
Leite
Recipientes em engradados plásticos
Esmalte para unhas
Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão
Produtos de papel
Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embrulhados em plástico
Recipientes plásticos
-Sólidos combustíveis e incombustíveis em recipientes plásticos e recipientes plásticos vazios
Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura maior que 6,4 mm
(¼ pol.) com capacidades maiores que 18,9 L (5 gal)
Poliuretano
Com e sem caixas de papelão
Borracha
Sintético
Bonecos de pelúcia
Espuma ou sintético
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – Mistura 50/50 ou menos
-Fibras em fardos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) – mistura maior que 50/50
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis plásticos
Raiom e náilon
-Linha, em carretéis plásticos
Tecidos resistidos com resinas vinílicas
Em caixas de papelão
Pisos vinílicos
Em rolos
Papel revestido com cera
Copos, pratos
-A granel em caixas de papelão grandes
Cera
Parafina, blocos, em caixas de papelão
Arame
Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios
1) A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias para caminhões, mesmo
quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.
2) À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III. Da mesma maneira, à medida que as aberturas
tornam-se menores, o produto comporta-se mais como plástico.
ANEXO E
Requisitos gerais de armazenagem

E.1 Os requisitos do Anexo “E” se aplicam a todas as


disposições de armazenagem e a todas as mercadorias,
exceto para armazenagens temporária e armazenagem de
mercadorias Classe I a IV até 3,7 m de altura (ver item 5.1.10)
e demais exceções dispostas nesta instrução Técnica.
E.1.1 O cálculo do sistema de chuveiros deve considerar a
altura de armazenagem e a distância livre entre topo da
armazenagem e o teto que rotineiramente existem na
edificação e exigem a maior demanda de água.
E.1.2 distância livre excessiva entre os chuveiros do teto e o
topo da carga.
E.1.2.1 A distância livre excessiva entre os chuveiros do teto e
o topo da carga será medida de acordo com os itens E.1.2.1.1
a E.1.2.1.3. Figura E.4: Forro com isolamento fixado diretamente no teto
E.1.2.1.1 No caso de forros de metal corrugado com (B) Para isolamento que seja instalado de maneira que faça
profundidade de até 76 mm (3 polegadas), a distância livre até com que ele desvie ou envergue para baixo da estrutura do
o teto será medida do topo da armazenagem até a base do teto ou do telhado, a distância livre até o teto deve ser medida
forro. a partir da parte superior da armazenagem até a metade da
distância do desvio do ponto alto do isolamento até o ponto
baixo do isolamento. Caso o desvio ou envergamento do
isolamento seja maior do que 152 mm (6 polegadas), a
distância livre até o teto será medida do topo da
armazenagem até o ponto mais alto do isolamento.

Figura E.2: Forro de metal corrugado com profundidade ≤ 76 mm.


E.1.2.1.2 No caso de forros de metal corrugado com
profundidade superior a 76 mm (3 polegadas), a distância livre
até o teto será medida do topo da armazenagem até o ponto
mais alto do forro. Figura E.5: Forro com isolamento que desvia ou enverga para baixo
da estrutura do teto no teto (caso 1)

Figura E.3: Forro de metal corrugado com profundidade > 76


mm. Figura E.6: Forro com isolamento que desvia ou enverga para baixo
E.1.2.1.3 No caso de teto com isolamento fixado diretamente da estrutura do teto no teto (caso 2)
na parte inferior do teto ou da estrutura do teto, a distância E.1.2.2 Para os critérios de Chuveiros tipo spray de controle
livre até o teto será medida do topo da armazenagem até a área/densidade (CCAD), nos quais a distância livre até o teto
base do isolamento e estará de acordo com o item excede os identificados na Tabela (E.1), aplicam-se os
E.1.2.1.3(A) ou E.1.2.1.3(B): requisitos da Tabela (E.2) e da Tabela (E.3).
(A) No caso de isolamento fixado diretamente no teto ou da E.1.2.3 A proteção de produtos de Classe I a Classe IV
estrutura do teto e instalado plano e paralelo ao teto ou à usando critérios de Chuveiros tipo spray de controle
estrutura do teto, a distância até o teto será medida do topo área/densidade (CCAD), que a distância livre até o teto
da armazenagem até a parte inferior do isolamento. excede a máxima distância permitida na Tabela (E.1) deve
estar de acordo com a Tabela (E.2).
E.1.2.4 A proteção de produtos plásticos e de borracha com
critérios de Chuveiros tipo spray de controle área/densidade Classe IV, paletizadas, com empilhamento de 5,00 m de altura
(CCAD), que a distância livre até o teto excede a máxima (distância livre até o teto de 10,00 m), onde a distância livre
distância permitida na Tabela (E.1) deve estar de acordo com máxima permitida é 6,10 m, o sistema de chuveiros
a Tabela (E.3). automáticos do teto precisará ser projetado considerando uma
E.1.2.5 Em caso de ser adotada a opção de instalação de altura de empilhamento resultante da subtração da distância
chuveiros automáticos internos suplementares, a densidade livre permitida do pé direito (15,00 – 6,10 = 8,90 m), de forma
do teto será baseada na altura real de armazenagem a atender os valores previstos na tabela E.1, verificar exemplo
existente, podendo ser desconsiderada a distância livre para o da figura E.6.
teto. (B)o proprietário de um edifício com um pé direito de 15,00 m
E.1.2.6 Se forem necessários chuveiros automáticos internos que possui o armazenamento de mercadorias Classe I até
para a altura real de armazenagem existente, com a distância Classe IV, em estruturas porta-paletes, com empilhamento de
livre até o teto aceitável, os chuveiros automáticos internos 8,00 m de altura (distância livre até o teto de 7,00 m), onde a
deverão ser instalados de acordo com os critérios exigidos distância livre máxima permitida é 3,10 m, o sistema de
para a altura real. chuveiros automáticos do teto precisará ser projetado
considerando uma altura de empilhamento resultante da
E.1.2.7 Exemplos de quando a distância livre até o teto dos subtração da distância livre permitida do pé direito (15,00 –
chuveiros tipo spray de controle área/densidade (CCAD), 3,10 = 11,90 m), de forma a atender os valores previstos na
excedem os valores especificados na tabela E.1: tabela E.1, verificar exemplo da figura E.7.

Figura E.6: Exemplo (A) Figura E.7: Exemplo (B) tabela E.1: Máxima distância do topo do
(A) o proprietário de um edifício com um pé direito de 15,00 m armazenamento para o teto para os critérios de proteção do
Chuveiros de controle área/densidade (CCAD)
que possui o armazenamento de mercadorias Classe I até
tabela E.1: Máxima distância do topo do armazenamento para o teto para os critérios de proteção do Chuveiros de controle área/densidade
(CCAD)

Mercadoria Classe I até IV Plástico Grupo A


paletizadas, em pilhas sólidas, em caixas tipo bin-box, estantes ou
6,10 m (20 ft) 6,10 m (20 ft)
armazenamento em estantes duplas
estruturas porta-paletes com altura ≤ a 7,6 m (25 ft) 6,10 m (20 ft) 3,10 m (10 ft)
estruturas porta-paletes com altura > que 7,6 m (25 ft) de altura 3,10 m (10 ft) 3,10 m (10 ft)
Tabela E.2: Mercadorias Classe I até Classe IV

A proteção é baseada na altura


Onde a distância livre de armazenamento que
Tipo de armazenagem Solução alternativa(a)
para o teto excede resultaria em uma distância
para o teto de…
paletizadas, em pilhas
sólidas, em caixas tipo bin-
box, estantes ou 6,10 m (20 ft) 6,10 m (20 ft) N/A
armazenamento em estantes
duplas

Instalar um nível adicional de chuveiros


estruturas porta-paletes com intraprateleira de resposta rápida posicionados
6,10 m (20 ft) 6,10 m (20 ft)
altura ≤ a 7,6 m (25 ft) diretamente abaixo do nível mais alto da carga,
em todas as interseções de vãos verticais(b)

Instalar um nível adicional de chuveiros


estruturas porta-paletes com intraprateleira de resposta rápida posicionados
3,10 m (10 ft) 3,10 m (10 ft)
altura > que 7,6 m (25 ft) diretamente abaixo do nível mais alto da carga,
em todas as interseções de vãos verticais(b)

(a) Se a altura real de armazenagem exigir a instalação de chuveiros intraprateleira, estes devem ser instalados de acordo com os critérios exigidos para a altura real.
(b) Quando esta alternativa for usada, a densidade do sistema do teto deve se basear na altura de armazenagem real existente, desconsiderando a distância livre para o teto.
tabela E.3: Mercadorias de Plástico e Borracha

A proteção é baseada na altura de


Onde a distância livre para o
Tipo de armazenagem armazenamento que resultaria em Solução alternativa(a)
teto excede
uma distância para o teto de…
paletizadas, em pilhas sólidas,
em caixas tipo bin-box, estantes
6,10 m (20 ft) 6,10 m (20 ft) N/A
ou armazenamento em estantes
duplas
Instalar um nível adicional de chuveiros
estruturas porta-paletes com intraprateleira de resposta rápida posicionados
3,10 m (10 ft) 3,10 m (10 ft)
altura ≤ a 7,6 m (25 ft) diretamente abaixo do nível mais alto da carga, em
todas as interseções de vãos verticais(b)

estruturas porta-paletes com


3,10 m (10 ft) N/A Obrigatório
altura > que 7,6 m (25 ft) de altura

(a) Se a altura real de armazenagem exigir a instalação de chuveiros intraprateleira, estes devem ser instalados de acordo com os critérios exigidos para a altura real.
(b) Quando esta alternativa for usada, a densidade do sistema do teto deve se basear na altura de armazenagem real existente, desconsiderando a distância livre para
o teto.

Figura E.8: Estruturas porta-paletes Figura E.9: Estruturas porta-paletes em corte


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23/2019

Sistemas de chuveiros automáticos

SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros
automáticos
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas B Relatório de comissionamento e inspeção periódica do
sistema de chuveiros automáticos
4 Definições
C Relatório de inspeção do sistema de chuveiros
5 Procedimentos
automáticos
6 Documentação
D Sinalização do registro de recalque do sistema de
chuveiros automáticos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO 5.4 Nas edificações existentes, onde não exista exigência
do sistema de chuveiros automáticos ou quando este for
Adequar o texto da norma NBR 10.897 – Sistemas de propos- to como solução técnica alternativa, pode ser
proteção contra incêndio por chuveiro automático da utilizada a ins- talação parcial, atendendo-se às demais
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para exigências previs- tas nas normas técnicas oficiais.
aplicação na análise e vistoria de projetos/processos
submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo ao 5.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros auto-
previsto no Regulamento de Segurança contra Incêndio máticos em casa de máquinas, subestações, casa de bom-
das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo bas de incêndio, sala de gerador e similares onde haja
em vigor. exclusivamente equipamentos elétricos energizados,
pode ser substituída pela instalação de detectores de
2 APLICAÇÃO incêndio, ligados ao sistema de alarme do prédio ou ao
alarme do sistema de chuveiros automáticos.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
edificações onde é exigida a instalação de chuveiros 5.6 A substituição prevista no item 5.5 fica limitada a
automáticos, de acordo com as Tabelas 6B a 6M.3 do compar timentos com área máxima de 200 m².
Regulamento.
5.6.1 Aplicam-se os mesmos critérios para os CPD
2.2 Adota-se a NBR 10.897 – Sistemas de proteção contra localizados no interior das edificações, sendo que os
incêndio por chuveiro automático, com as adequações compartimentos ficam com área máxima limitada a 40m²
constantes no item 5 desta IT. desde que exista compartimentação entre CPD e os
ambientes adjacentes.
2.3 Nos locais destinados a depósito deve ser aplicada a
IT 24 – Sistemas de chuveiros automáticos para áreas de 5.7 Nos casos de edificações com ocupação mista, a
depósitos. reserva de incêndio deve ser calculada em função da
vazão do risco mais grave e do tempo de funcionamento
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
do risco predominante.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 10897: Sistemas de proteção contra 5.8 O dimensionamento do sistema deve ser feito por
incêndio por chuveiro automático. Rio de Janeiro: ABNT; cálculo hidráulico.

NFPA 13 - Standard for the Installation of Sprinkler 5.8.1 O dimensionamento por tabelas pode ser utilizado
Systems. nas situações de ampliação ou modificações de sistemas
existentes calculados por tabela.
4 DEFINIÇÕES
5.9 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos sejam
Aplicam-se as definições constantes da IT 03 – insta- lados em conjunto com o sistema de chuveiros
Terminologia de segurança contra incêndio. automáticos, as vazões e pressões mínimas exigidas na IT
22 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
5 PROCEDIMENTOS
combate a incêndio, devem ser garantidas, sendo
somadas as reservas efetivas de água para o combate a
5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos
incêndios, atendendo aos requisitos técnicos previstos
devem ser elaborados de acordo com critérios
nas normas técnicas oficiais.
estabelecidos em normas técnicas brasileiras, sendo
aceita a norma NFPA 13 da National Fire Protection 5.10 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos
Association, se o assunto não for por elas contemplado. A pavimentos, serão aceitos os limites de área máxima
classificação do risco, área de operação, tabelas e demais prevista na NBR 10897 para cada válvula de governo e
parâmetros técnicos devem seguir os critérios contidos nas alarme, sendo que após a instalação de pelo menos uma,
normas técnicas. no pavimento mais baixo, para cada limite de área
atendida, nos demais pavimentos deverão ser previstos
5.2 Para fins de apresentação junto ao Corpo de
comandos setoriais (conexão setorial de dreno, ensaio e
Bombeiros, deve ser elaborado um projeto técnico com
alarme) nas respectivas prumadas de cada válvula de
simbologia atendendo ao contido na IT 03 – Terminologia
governo e alarme.
de segurança contra incêndio, devendo ser apresentado o
projeto preliminar, de acordo com as normas técnicas, 5.10.1 Caso a reserva e bomba sejam elevadas, não há
contendo o esquema isométrico da área de operação e necessidade de previsão de Válvula de Governo e Alarme
caminhamento da tubulação até o abastecimento de água. (VGA) na prumada principal, mantendo-se as Válvulas de
Comando Setorial nos pavimentos, desde que as áreas
5.2.1 O projeto executivo do sistema de chuveiros
dos pavimentos não ultrapassem os limites de área
automáticos não necessita ser encaminhado para análise
máxima prevista na NBR 10897 para cada válvula de
junto ao Corpo de Bombeiros, mas deve estar à
governo e alarme.
disposição na edificação para suprir possíveis dúvidas do
agente vistoriador. 5.11 Quando não houver necessidade da instalação de
mais do que uma válvula de governo e sendo a reserva
5.3 Nas edificações onde houver exigência da instalação
efetiva, situada acima do pavimento mais elevado, a
do sistema de chuveiros automáticos, deve-se atender a
instalação desta válvula de governo pode ser dispensada,
toda área de edificação, podendo, a critério do projetista,
substituindo-se por válvula de retenção instalada na
deixar de abranger a casa do zelador, quando localizada
expedição da bomba e chave de fluxo para acionamento
na cobertura.
do alarme, de modo que atenda às funções da válvula de
governo e alarme. 5.18.2 Não poderá ser realizado qualquer fechamento,
parcial ou total, nas aberturas das varandas, nem alteradas
5.12 O gongo hidráulico, normalmente presente nas
suas características construtivas.
válvulas de governo e alarme, pode ser substituído pelo
alarme elétrico, interligando a mesma ao sistema de 5.19 O dimensionamento do sistema de chuveiros
alarme principal da edificação, de forma a avisar quando automáticos para edificações do Grupo C, que possuam
passar água no sistema a partir do funcionamento de um armazenamento superior a 3,70 m de altura, deve ser feito
único chuveiro. de acordo com a IT 24.
5.12.1 O circuito do alarme de que trata este item deve ser 5.20 Os vestiários com área superior a 100 m², localizados
supervisionado. em edificações onde se exige sistema de chuveiros
automáticos, devem ser protegidos pelo sistema.
5.13 O registro de recalque para chuveiros automáticos
deve conter sinalização e indicação claras, de forma a ser 5.21 Em salas pequenas de risco leve, com teto
diferenciado do recalque do sistema de hidrantes, de desobstruído e área de piso de no máximo 75 m², fechada
acordo com o Anexo D desta IT. por paredes e teto incombustíveis, os chuveiros podem ser
posicionados a até 2,70 m de qualquer parede, desde que
5.13.1 O dispositivo de recalque deve ser duplo e
toda área da sala esteja protegida, e que sejam atendidas
preferencialmente do tipo coluna. Onde houver
as limitações de espaçamento e áreas máximas de
impossibilidade técnica o dispositivo de recalque pode ser
cobertura por chuveiro automático previstas na NBR
instalado no passeio público, de acordo com o Anexo D
10.897.
desta IT.
6 DOCUMENTAÇÃO
5.14 Não são aceitas placas de orifício para
balanceamento do sistema de chuveiros automáticos. 6.1 Quando se tratar da solicitação da primeira vistoria de
edificações dotadas de sistema de chuveiros automáticos,
5.15 Quando for necessária a redução de pressão, em
o responsável técnico pela instalação do sistema deve
sistemas conjugados ou não, devem ser utilizadas válvulas
realizar as atividades de comissionamento do sistema de
redutoras de pressão, aprovadas para o uso em
acordo com o relatório de comissionamento do sistema de
instalações de proteção contra incêndios.
acordo o Anexo B desta IT.
5.16 Nos locais com forros combustíveis, os chuveiros
6.1.1 O relatório de comissionamento do sistema de
automáticos devem ser instalados acima para proteção do
chuveiros automáticos é parte integrante do Processo de
espaço entre forro.
Segurança Contra Incêndio, devendo ser elaborado por
5.17 Quando houver forros classe I ou II-A, conforme profissional habilitado e ser entregue no ato da vistoria do
parâmetros da IT 10, os chuveiros automáticos devem ser Corpo de Bombeiros, acompanhado de seu respectivo
instalados para proteção do espaço entre forro somente comprovante de responsabilidade técnica.
se houver carga de incêndio.
6.2 Quando se tratar da solicitação da renovação de
5.17.1 As eletrocalhas fechadas não caracterizam carga de vistoria de edificações dotadas de sistema de chuveiros
incêndio para os critérios de proteção estabelecidos neste automáticos, o responsável técnico pela manutenção do
item. sistema deve realizar as atividades de inspeção do sistema
de acordo com o relatório de inspeção do sistema de
5.18 As varandas permanentemente abertas que não chuveiros automáticos previsto no Anexo C desta IT.
possuam material combustível armazenado estão isentas
do sistema de chuveiros automáticos. 6.2.1 O relatório de inspeção do sistema de chuveiros
automáticos é parte integrante do Processo de Segurança
5.18.1 O material de acabamento e revestimento das Contra Incêndio, devendo ser elaborado por profissional
varandas deve ser incombustível. habilitado e ser entregue no ato da vistoria do Corpo de
Bombeiros, acompanhado de seu respectivo comprovante
de responsabilidade técnica.
ANEXO A
Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos

A técnica de projeto hidráulico pode ser resumida em 15 Passo 9: Calcular a vazão do segundo chuveiro;
passos básicos. Estes passos podem ser usados como
Passo 10: Repetir os Passos 8 e 9 para os chuveiros
um guia para o projeto do sistema ou como um “checklist”
seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam
para a análise do projeto:
calculados;
Passo 1: Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido;
Passo 11: Se a área de cálculo se estender até o outro
Passo 2: Determinar o tamanho da área de aplicação dos lado da subgeral, os Passos 6 até 9 são repetidos para o
chuveiros automáticos; lado oposto. Os ramais que cruzam deverão ser
balanceados com a mais alta pressão de demanda;
Passo 3: Determinar a densidade de projeto exigida;
Passo 12: Calcular o fator K para a primeira subida, com
Passo 4: Estabelecer o número de chuveiros contidos na
fatores adicionais calculados para as linhas desiguais;
área de cálculo;
Passo 13: Repetir os Passos 8 e 9 para as subidas (ao
Passo 5: Determinar o formato da área de cálculo;
invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de
Passo 6: Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro cálculo tenham sido calculadas;
chuveiro;
Passo 14: Computar a perda de carga no ponto de
Passo 7: Calcular a pressão mínima exigida para o abastecimento com as compensações devido a desníveis
primeiro chuveiro; geométricos, válvulas e acessórios e diferença de
materiais da tubulação enterrada;
Passo 8: Calcular a perda de carga entre o primeiro e o
segundo chuveiro; Passo 15: Comparar a vazão calculada com o suprimento
de água disponível.
ANEXO B
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 01/05

Logradouro público:

N.º. Complemento:

Bairro: Município: UF: SP

Proprietário: e-mail: Fone: ( )

Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )

Responsável Técnico:

Número do Registro do profissional: e-mail:


Fone: ( )

Uso, divisão e descrição:

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos
os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser
preenchido e assinado pelas partes representadas.

Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )


Projeto
Se não, explicar divergências:

O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios foi instruído


quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos Sim Não
novos equipamentos?

Nome do responsável

Se não, explicar
Instruções

Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Folhas de dados dos componentes do sistema Sim ( ) Não ( )

2. Instruções de operação, cuidados e manutenção Sim ( ) Não ( )

Localização do Edificações atendidas pelo sistema:


sistema

Ano de Tamanho do Temperatura de


Marca Modelo Quantidade
fabricação orifício operação
Chuveiros
automáticos

Tipo de tubo
Tubos e conexões
Tipo de conexão

Gongo ( ) Chave de fluxo ( ) Pressostato ( ) Tempo máximo para funcionamento


Outros ( ) ___________ através de dreno de ensaio
Alarme de fluxo
Marca Modelo min s
(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 02/05

Pneumático ( ) Elétrico ( ) Hidráulico ( )

Em sistemas de ação prévia, a pressão da tubulação é supervisionada? Sim ( ) Não ( )

Sistema de detecção ou linha piloto é supervisionado? Sim ( ) Não ( )

Além do acionamento automático, a válvula é operada por meio de


remoto ( ) manual ( ) ambos ( )
comando:

Há facilidade de acesso para o teste dos sistemas de detecção ou linhas piloto? Sim ( ) Não ( )
Válvulas de ação
prévia e de dilúvio Se não houver, explicar:

Marca e modelo da válvula:

Cada circuito possui alarme de perda de supervisão? Sim/não Sim ( ) Não ( )

Cada circuito opera acionamento de válvula? Sim ( ) Não ( )

Tempo máximo de abertura da válvula _____ min ____ seg

Pressão estática Pressão residual


Localização e Marca e Pressão de Vazão
Ensaio de válvula pavimento modelo regulagem L/min
Entrada Saída Entrada Saída
redutora de pressão

Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da
pressão estática (pressão máxima) maior que 10,4 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea
Descrição do devem ser eliminados.
ensaio Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não pode exceder 0,1 bar
em 24 h. Ensaiar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar, e medir perda de pressão,
que não pode ser maior que 0,1 bar em 24 h.

Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a ________ bar por _______ horas Sim ( ) Não ( )

Equipamentos funcionam adequadamente? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar

Ensaios Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, é garantido que não


foram empregados aditivos e produtos químicos corrosivos, silicato de sódio ou
Sim ( ) Não ( )
derivados de silicato de sódio, água salgada ou salmoura, ou outros produtos
químicos para ensaios dos sistemas ou interrupção de vazamentos.

Ensaio de dreno – leitura da pressão no manômetro a montante da válvula de governo com dreno
completamente fechado: ________ bar

Ensaio de dreno – leitura da pressão residual no manômetro a montante da válvula de governo com dreno
completamente aberto: ________ bar
(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 03/05

Tubulação subterrânea e interligação do sistema foram lavadas internamente antes da


Sim ( ) Não ( )
conexão com a tubulação de chuveiros automáticos

Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim ( ) Não ( )


Ensaios Se forem usados chumbadores em concreto fixados por tiro, há amostra de ensaios? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar

Nº em uso: Localização: Nº removidos:


Flanges cegos

Tubulação é soldada? Sim ( ) Não ( )

Se sim:

Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos de soldagem


atendem aos requisitos da norma ASME IX? Sim ( ) Não ( )

Soldagem
Atesta que a soldagem foi feita por profissional com qualificação comprovada? Sim ( ) Não ( )

Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentado quanto
aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram
retirados, que as rebarbas foram removidas, que as escórias e outros resíduos de Sim ( ) Não ( )
soldagem foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram
alterados?

Cortes Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos cortados da
Sim ( ) Não ( )
(discos) tubulação foram removidos?

A placa de informações foi instalada? Sim ( ) Não ( )


Placa de
informações Se não, explicar
hidráulicas

Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se Sim ( ) Não ( )
Conclusão encontra em condição de operação:

Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:


Nome do instalador

Responsável técnico (Certificação Digital) Nº. do Registro Profissional

Assinaturas
Testemunhas

Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data

Informações adicionais e anotações:


(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 04/05

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos
os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser
preenchido e assinado pelas partes representadas.

Instalação em conformidade com o aceito no projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamento usado é aprovado? Sim ( ) Não ( )


Projeto
Se não, explicar divergências:

O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à


localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos Sim ( ) Não ( )
equipamentos?
Instruções
Se não, explicar

Localização do
Edificações atendidas pelo sistema:
sistema
Tipos de tubos e classificação: Tipo de junta:
Tubos em conformidade com a norma
Montagem em conformidade com a norma
Se não, explicar
Tubos e juntas
conexões
subterrâneas
Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outros métodos de
Sim ( ) Não ( )
acordo com a norma __________?

Se não, explicar

Limpeza interna da tubulação: Deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até que não haja
presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. Vazão a
não menos de 1.500 L/min por tubo DN 100, 3.300 L/min por tubo DN 150, 6.000 L/min por tubo DN 200, 9.300
Descrição do L/min por DN 250, e 13.300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a
ensaio limpeza com a máxima vazão possível.
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão
estática maior que 10,2 bar por 2 h.
(Continuação)
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 05/05

Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ pela Sim ( ) Não ( )
(companhia)

Se não, explicar

Como foi obtida a vazão? Rede pública ( ) Reservatório ( ) Bomba de incêndio ( )

Ensaios de Medida em que tipo de abertura? Bocal do hidrante ( ) Abertura do tubo ( )


vazão
Direcionamento de fluxo de acordo com a norma_________ da (companhia)? Sim ( ) Não ( )
Se não, explicar

Como foi obtida a vazão? Rede pública ( ) Reservatório ( ) Bomba de incêndio ( )


Por meio de que tipo de
Conexão em Y ao flange ( ) Abertura do tubo ( )
abertura?
Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a ________ bar por _______ horas Sim ( ) Não ( )
Ensaio
hidrostático
Conexões Sim ( ) Não ( )

Ensaio de Somatório total de vazamentos medidos: ___________ L por __________h


vazamentos Vazamentos permitidos: _________ L por __________h

Todos operam satisfatoriamente?


Hidrantes Números instalados: Tipo e marca:
Sim ( ) Não ( )

Válvulas de controle totalmente abertas? Sim ( ) Não ( )


Se não, explicar
Válvula de
controle

Conexões de mangueiras intercambiáveis com as do Corpo de Bombeiros? Sim ( ) Não ( )

Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se
Conclusão encontra em condição de operação: Data em que a instalação foi entregue em Sim ( ) Não ( )
funcionamento:

Nome do instalador

Responsável técnico (Certificação Digital) Nº. do Registro do profissional

Assinaturas
Testemunhas

Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data


Representante do instalador (assinatura) Cargo Data
Informações adicionais e anotações:
ANEXO C
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
Número de registro do profissional: e-mail: Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
Ocupações (Tab. A-1 da NBR 10.897):
VGA nº: Método de armazenagem (3):
Altura da edificação (3): Altura de armazenagem (3):

RISCOS Leve ( ) Ordinário I ( ) Ordinário II ( ) Extraordinário I ( ) Extraordinário II ( )

ARMAZENAMENTO Classe I ( ) Classe II ( ) Classe III ( ) Classe IV ( ) Plásticos ( )

SISTEMA Molhado ( ) Seco ( ) Pré-Ação ( ) Dilúvio ( )

1. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS Sim Não


1.1 O sistema de chuveiros automáticos está adaptado ao leiaute da edificação conforme projeto técnico aprovado?
1.2 Os compartimentos classificados como Risco Leve, possuem chuveiros automáticos de resposta rápida?
Todos os compartimentos, exceto os isentos de acordo com a NBR 10.897 e IT 23, estão protegidos por chuveiros
1.3
automáticos? (1)
1.4 Os modelos dos chuveiros automáticos estão conforme o projeto aprovado? (2)
Os chuveiros estão isentos de corpos estranhos (inclusive tinta) ou danos físicos como indicado pelo catálogo do
1.5
fabricante?
1.6 Os chuveiros estão instalados na posição correta, conforme projeto técnico aprovado (teto, prateleiras, etc.)?
1.7 A distância entre os chuveiros ou entre os chuveiros e às paredes está correta?
Os chuveiros estão desobstruídos em relação a obstruções junto ao teto tais como vigas, treliças, terças, dutos e afins?
1.8
(1)
Os chuveiros próximos ao teto estão desobstruídos em relação a elementos tais como luminárias, dutos, eletrocalhas,
1.9
passarelas, ventiladores e afins? (1)
Os chuveiros estão desobstruídos em relação a elementos verticais de meia altura tais como biombos, divisórias baixas e
1.10
afins? (1)
1.11 Os chuveiros estão desobstruídos em relação aos pilares? (1)
1.12 Os chuveiros estão a uma distância adequada do forro ou teto?
1.13 Em áreas de armazenagem, a distância entre os chuveiros e o topo do material armazenado é adequada?
1.14 Os chuveiros estão sem corrosão?
1.15 Há chuveiros sobressalentes e chave especial para retirada e instalação?
1.16 Os produtos utilizados na instalação estão de acordo com o regulamentado pelo CBPMESP?
Os chuveiros automáticos de resposta rápida fabricados há mais de 20 anos e/ou os chuveiros automáticos de resposta
1.17
padrão fabricados há mais de 50 anos foram ensaiados?

2. VÁLVULA DE GOVERNO E ALARME (VGA) Sim Não


2.1 As válvulas estão corretamente identificadas, conforme item 10.2 da NBR 10.897?
2.2 As válvulas de bloqueio estão travadas com correntes e/ou cadeados na posição completamente abertas? (1)
2.3 As válvulas de bloqueio são do tipo indicadora e com fechamento lento?
2.4 As válvulas estão livres de danos mecânicos? (teste)
2.5 As válvulas estão acessíveis?
2.6 As válvulas estão isentas de vazamento? (teste)
2.7 As válvulas estão isentas de corrosão?
2.8 Há fluxostato ligado à central de alarme? (teste) (1)
2.9 A fiação do fluxostato está protegida?
2.10 O gongo hidráulico (quando instalado) funciona corretamente? (teste)
(Continuação)
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

2. VÁLVULAS DE GOVERNO E ALARME (VGA) Sim Não


2.11 Existe conexão de teste de alarme para cada Válvula de Governo e funciona corretamente?
2.12 A central de alarme reconhece o sinal da conexão de teste e alarme em no máximo 90 segundos? (teste)
2.13 Os manômetros estão instalados e em boas condições? (visual e operação)

3. CONEXÕES SETORIAIS DE DRENO, ENSAIO E ALARME (CS) Sim Não


3.1 As conexões setoriais estão adequadamente instaladas?
3.2 As conexões setoriais estão sinalizadas?
3.3 Há fluxostato ligado à central de alarme? (teste)
3.4 A central de alarme reconhece o sinal da conexão de teste e alarme em no máximo 90 segundos? (teste)
3.5 A fiação do fluxostato está protegida?
3.6 As válvulas estão acessíveis?
3.7 As válvulas de bloqueio estão travadas com correntes e/ou cadeados na posição completamente abertas?
3.8 As válvulas de bloqueio são do tipo indicadora e com fechamento lento?

4. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida) Sim Não
4.1 A bomba de incêndio está adequadamente instalada?
Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio preparada pelo fabricante antes da
4.2
instalação da unidade?
4.3 Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio produzida nos últimos 36 meses?
4.4 A bomba de incêndio está em compartimento protegido contra o fogo?
4.5 A B.I. está em compartimento sem acúmulo de materiais combustíveis?
4.6 A bomba de incêndio não apresenta vazamentos? (teste)
4.7 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?
4.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente aberta?
4.9 A fixação da bomba de incêndio está adequada?
4.10 Existe medidor de vazão para realização do teste anual?
4.11 Existe cabeçote de teste para realização do teste anual?
O painel da central de alarme acusa todos os eventos previstos no Anexo B da NBR 10897 para supervisão constante
4.12
das bombas?

5. TUBULAÇÃO Sim Não


5.1 Tubulação sem danos mecânicos?
5.2 Tubulação sem vazamentos? (teste)
5.3 Tubulação sem corrosão ou obstrução interna?
5.4 Tubulação adequadamente alinhada?
5.5 Tubulação pintada e identificada?
5.6 Suportes e braçadeiras adequados?

6. CONEXÃO DE RECALQUE Sim Não


6.1 Conexão de recalque está sinalizado?
6.2 Conexão de recalque está desobstruído?
6.3 Conexão de recalque está isento de vazamentos?
(Continuação)
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

7. TANQUES E RESERVATÓRIOS Sim Não


7.1 Reservatório de incêndio possui volume adequado de acordo com o projeto técnico aprovado?
7.2 Reservatório de incêndio possui válvulas completamente abertas?
7.3 Reservatório de incêndio possui tubulação e válvulas adequadas?
7.4 Existe indicador de nível instalado no tanque?

(1) justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados – a ser preenchido pelo Responsável Técnico
ITEM JUSTIFICATIVAS DE NÃO ATENDIMENTO

(2) CHUVEIROS AUTÓMATICOS – RELAÇÃO


Código de Ano de Tempo de Posição de
Tipo Fabricante Temperatura
identificação fabricação Resposta Instalação

(3) O Responsável Técnico deverá preencher se o Sistema de Chuveiros Automáticos for para áreas de Armazenagem.

AVALIAÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS


Atesto, nesta data, que a instalação foi inspecionada e está em conformidade com as prescrições da NBR 10897 e da IT-23, estando o
proprietário ou responsável pelo uso ciente de suas responsabilidades.
Data da inspeção: ___/___/___ Responsável pela inspeção:

Título profissional:
Nº do Registro Profissional:
(Obrigatório anexar comprovação de responsabilidade técnica que inclua a emissão deste atestado)
Nome do Resp. Técnico:

_______________________________
Resp. Técnico. (Certificação Digital)
ANEXO D
Sinalização do registro de recalque do sistema de chuveiros automáticos

I – REGISTRO DE RECALQUE DE PAREDE

II – DISPOSITIVO DE RECALQUE TIPO COLUNA


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros Militar

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 22/2019

Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Sistema de mangotinho com válvula globo angular na


2 Aplicação prumada

3 Referências normativas e bibliográficas B Reservatórios


C Bombas de incêndio
4 Definições
D Abrigos de mangueiras e mangotinhos
5 Procedimentos
E Casos de isenção de sistema fixo de hidrantes e de
mangotinhos
F Relatório de comissionamento e de inspeção periódica do
sistema de hidrantes e mangotinhos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO _______. NBR 10351 Conexões injetadas de PVC rígido com
junta elástica para redes e adutoras de água – Especificação.
1.1 Fixar parâmetros para dimensionamento, instalação, Rio de Janeiro: ABNT;
manutenção, aceitação e manuseio, bem como as
_______. NBR 10897 Sistema de proteção contra incêndio
características, dos componentes de sistemas de hidrantes por chuveiros automáticos – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
e/ou de mangotinhos para uso exclusivo no combate a incêndio
em edificações. _______. NBR 11720 Conexões para união de tubos de cobre
por soldagem ou brasagem capilar – Especificações. Rio de
2 APLICAÇÃO Janeiro: ABNT;

2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações em _______. NBR 11861 Mangueira de incêndio – Requisitos e
que seja necessária a instalação de sistemas de hidrantes e/ou métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
de mangotinhos para combate a incêndio, de acordo com o _______. NBR 12779 Mangueiras de incêndio – Inspeção,
previsto no Regulamento de segurança contra incêndio das manutenção e cuidados. Rio de Janeiro: ABNT;
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.
_______. NBR 12912 Rosca NPT para tubos – Dimensões
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Padronização. Rio de Janeiro: ABNT;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS _______. NBR 13206 Tubo de cobre leve, médio e pesado
(ABNT). NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão. Rio sem costura, para condução de fluídos - Requisitos. Rio de
de Janeiro: ABNT; Janeiro: ABNT;
_______. NBR 5580 Tubos de aço-carbono usos comuns na _______. NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra
condução de fluídos – Especificação. Rio de Janeiro: ABNT; incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto. Rio de
_______. NBR 5587 Tubos de aço para condução, com rosca Janeiro: ABNT;
ANSI/ASME B1.20.1 – Dimensões básicas – Padronização. Rio _______. NBR 13434-2 Sinalização de segurança contra
de Janeiro: ABNT;
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
_______. NBR 5590 Tubo de aço-carbono com ou sem solda dimensões e cores. Rio de Janeiro: ABNT;
longitudinal, pretos ou galvanizados – Requisitos. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 5626 Instalação predial de água fria. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 14105 Medidores de pressão. Rio de Janeiro:
ABNT;
_______. NBR 5647-1 Sistemas para adução e distribuição
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e _______. NBR 14276 Brigada de incêndio - Requisitos. Rio
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos de Janeiro: ABNT;
gerais. Rio de Janeiro: ABNT; _______. NBR 14349 União para mangueira de incêndio –
_______. NBR 5647-2 Sistemas para adução e distribuição Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e _______. NBR 14870 Esguicho para combate a incêndio –
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos Parte 1 – Esguicho básico de jato regulável. Rio de Janeiro:
específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa. Rio ABNT;
de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 15561 Tubulação de polietileno PE 80 e PE
_______. NBR 5647-3 Sistemas para adução e distribuição 100 para transporte de água e esgoto sob pressão —
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos
específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa. Rio _______. NBR 15593 Sistemas enterrados para distribuição e
de Janeiro: ABNT; adução de água e transporte de esgotos sob pressão –
Requisitos para conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE
_______. NBR 5647-4 Sistemas para adução e distribuição 100. Rio de Janeiro: ABNT;
de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e
com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos _______. NBR 15802 Sistemas enterrados para distribuição e
específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa. Rio adução de água e transporte de esgotos sob pressão –
de Janeiro: ABNT; Requisitos para projetos em tubulação de polietileno PE 80 e
PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600 mm.
_______. NBR 5667 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro Rio de Janeiro: ABNT;
fundido dúctil. 3 Partes – Especificações. Rio de Janeiro:
ABNT; _______. NBR 15803 Sistemas enterrados para distribuição e
adução de água e transporte de esgoto sob pressão –
_______. NBR 6414 Rosca para tubos onde a vedação é feita Requisitos para conexões de compressão para junta mecânica,
pela rosca – Designação, dimensões e tolerâncias – de serviço e de ligação para tubulação de polietileno de
Padronização. Rio de Janeiro: ABNT; diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm. Rio de
Janeiro: ABNT;
_______. NBR 6925 Conexão de ferro fundido maleável, de
classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulação. Rio de _______. NBR 15950 Sistemas para distribuição e adução de
Janeiro: ABNT; água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para
instalação de tubulação de polietileno PE 80 e PE 100. Rio de
_______. NBR 6943 Conexão de ferro fundido maleável, com Janeiro: ABNT;
rosca ABNT NBR NM ISSO 7-1, para tubulações. Rio de
Janeiro: ABNT; _______. NBR 15952 Sistemas para redes de distribuição e
adução de água e transporte de esgotos sob pressão – utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser
Verificação da estanqueidade hidrostática em tubulações de relacionados no memorial. Não é admitida a referência a outro
polietileno. Rio de Janeiro: ABNT; projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no
memorial.
_______. NBR 15979 Sistemas para distribuição e adução de
água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para 5.1.3 O manuseio do sistema deve ser feito por pessoal
reparo de tubulação de polietileno PE 80 e PE 100. Rio de devidamente habilitado e treinado de acordo com a IT 17 –
Janeiro: ABNT; Brigada de incêndio, bombeiro civil, ou integrante do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
_______. NBR 16021 Válvula e acessórios para hidrante –
(CBPMESP) em caso de incêndios e emergências.
requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT;
5.2 Projeto
_______. NBR 16642 Conjunto de mangueira semirrígida e
acessórios para incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; 5.2.1 O sistema a ser instalado deve corresponder a um
memorial, constando cálculos, dimensionamentos e uma
_______. NBR NM ISO 7-1 Rosca para tubos onde a junta de
perspectiva isométrica da tubulação (sem escala, com cotas e
vedação sob pressão é feita pela rosca – Parte 1 – Dimensões,
com os hidrantes numerados), conforme prescrito na IT 01 –
tolerâncias e designação. Rio de Janeiro: ABNT;
Procedimentos administrativos.
5.2.2 O Corpo de Bombeiros Militar pode solicitar documentos
ISO 1182 – Building materials – non-combustibility test.
relativos ao sistema, se houver necessidade.
ANSI/ASME B1.20.7 NH – Hose coupling screw threads.
5.2.3 Critérios básicos de projeto
ASTM A 234 – Specification for piping fitting wrought carbon
5.2.3.1 O projeto de um sistema de hidrantes e mangotinhos é
steel and alloy steel for moderate and elevate temperature. definido de acordo com a aplicabilidade do sistema, conforme
ASTM B 30 – Specification for copper-base alloys in ingot estabelecido na Tabela 3, em função da área construída e da
form. ocupação.
ASTM B 62 – Specification for composition bronze or ounce 5.3 Dispositivo de recalque para o Corpo de Bombeiros
metal castings.
Militar
ASTM B 584 – Standard specification for copper alloy sand
castings for general applications. 5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de
recalque para uso do Corpo de Bombeiros Militar, consistindo
ASTM D 2000 – Classification system for rubber products in
automotive applications. de um prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação
principal, cujos engates sejam compatíveis com os usados pelo
AWS A5.8 – Brazing filler metal (Classifications Bcup-3 or Corpo de Bombeiros Militar.
Bcup-4).
5.3.2 O dispositivo de recalque deve ser do tipo coluna
BS 5041 Part 1 – Specification for landing valves for wet
risers. instalado na fachada ou dentro de um abrigo embutido no
muro, conforme Figura 1. Onde houver impossibilidade técnica
BRENTANO, Telmo. Instalações Hidráulicas de Combate a comprovada o dispositivo de recalque pode ser instalado no
incêndios nas Edificações – 5ª ed. – Porto Alegre: passeio público.
EDIPUCRS, 2007.
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. – 6ª
ed. - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,
2.006.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas
prediais e industriais – 4ª ed. – Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 2.010.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de
Bombeamento – 2ª ed. - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A., 1.997.
HICKEY, Harry E. Hydraulics for Fire Protection.
Boston: NFPA, 1980.
NFPA. Fire Protection Engineering – 2 ed. Boston, 1.995. Figura 1: Dispositivo de recalque para o Corpo de Bombeiros Militar
tipo coluna
4 DEFINIÇÕES
5.3.3 Para os sistemas com vazão superior a 1.000 L/min deve
4.1 Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as
haver duas entradas para o recalque de água por meio de
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança veículo de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Militar.
contra incêndio.
5.3.4 O dispositivo de recalque deve ser instalado na fachada
5 PROCEDIMENTOS principal da edificação, ou no muro da divisa com a rua, com a
introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de
5.1 Requisitos gerais 45º e a uma altura entre 0,60 m e 1,50 m em relação ao piso
5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio estão classificados do passeio da propriedade. A localização do dispositivo de
em sistema tipo 1 (mangotinho) e sistemas tipo 2, 3, 4 e 5 recalque sempre deve permitir aproximação da viatura
(hidrantes), conforme especificado na tabela 2. apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro
público, para o livre acesso dos bombeiros.
5.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros recursos
5.3.5 Para a proteção do dispositivo de recalque contra atos 5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos são dados na Tabela 2.
de vandalismo, a junta de união tipo engate rápido pode ser
5.6.1.2 As vazões da Tabela 2 devem ser obtidas na saída das
soldada e possuir válvula de retenção.
válvulas para hidrantes, considerando os mais desfavoráveis
5.4 Abrigo hidraulicamente.

5.4.1 Os abrigos de mangueiras devem atender aos 5.6.1.3 A edificação onde for instalado o sistema do Tipo 1
parâmetros do Anexo D. (mangotinho) deve ser dotada de ponto de tomada de água de
engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40 mm
5.4.2 As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas (1 ½”), conforme Anexo A.
dentro dos abrigos, em ziguezague ou aduchadas, conforme
especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras de 5.6.1.4 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são
incêndio semirrígidas devem ser acondicionadas em carretéis obrigatórios os materiais descritos na Tabela 4.
axiais, permitindo a sua utilização com facilidade e rapidez.
5.7 Distribuição dos hidrantes e ou mangotinhos
5.4.3 As mangueiras de incêndio dos hidrantes internos
5.7.1 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados:
podem ser acondicionadas, alternativamente, em ziguezague,
por meio de suportes tipo “rack”, com acoplamento tipo “engate 5.7.1.1 nas proximidades das portas externas, escadas e/ou
rápido” nas válvulas dos hidrantes, conforme Figura 2. acesso principal a ser protegido, a não mais de 5 m;
5.7.1.2 em posições centrais nas áreas protegidas, devendo
atender ao item “5.7.1.1” obrigatoriamente;
5.7.1.3 fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
5.7.1.4 de 1,0 m a 1,5 m do piso.
5.7.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos,
devem atender ao afastamento de, no mínimo, uma vez e meia
a altura da parede externa da edificação a ser protegida,
podendo ser utilizados até 60 m de mangueira de incêndio
(preferencialmente em lances de 15 m), desde que
devidamente dimensionados por cálculo hidráulico.
Recomenda-se, neste caso, que sejam utilizadas mangueiras
de incêndio de diâmetro DN65 para redução da perda de carga
e o último lance de DN40 para facilitar seu manuseio,
prevendo-se uma redução de mangueira de DN65 para DN40.
5.7.3 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga
dos ocupantes da edificação, portanto, deve ser projetado de
tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja
a necessidade de adentrar às escadas, antecâmaras ou outros
locais determinados exclusivamente para servirem de rota de
fuga dos ocupantes.
5.8 Dimensionamento do sistema
Figura 2: Suporte para mangueira tipo “rack” 5.8.1 O dimensionamento deve consistir na determinação do
caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos acessórios
5.4.4 O abrigo deve ter utilização exclusiva conforme e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o
estabelecido nesta IT. funcionamento dos sistemas previstos nesta IT.
5.5 Válvulas para hidrantes ou mangotinhos 5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de
5.5.1 As válvulas para hidrantes devem ser do tipo globo tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
angulares de diâmetro DN65 (2 ½”). alcançado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2, 3, ou 4) ou dois
esguichos (sistema tipo 5), considerando-se o comprimento da
5.5.1.1 As válvulas globo angulares devem ser de diâmetro (s) mangueira(s) de incêndio por meio de seu trajeto real e o
DN50 (2”) para sistemas tipo 1 e 2 quando for adotada alcance mínimo do jato de água igual a 10 m, devendo ter
tubulação com esse diâmetro. contato visual sem barreiras físicas a qualquer parte do
5.5.2 As válvulas para hidrantes com saída oblíqua ou com ambiente, após adentrar pelo menos 1 m em qualquer
saída reta devem possuir junta de união do tipo engate rápido, compartimento.
compatível com as mangueiras usadas pelo Corpo de 5.8.3 No dimensionamento de sistemas com mais de um
Bombeiros Militar. hidrante simples deve ser considerado o uso simultâneo dos
5.5.3 A válvula para hidrantes deve atender aos requisitos da dois jatos de água mais desfavoráveis considerados nos
NBR 16021. cálculos, para qualquer tipo de sistema especificado,
considerando-se, em cada jato de água, no mínimo as vazões
5.5.4 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo esfera obtidas conforme a Tabela 2 e condições do item 5.6.1.2.
(abertura rápida), de passagem plena e diâmetro mínimo DN25
(1”) atendendo às condições da NBR 16642. 5.8.4 O local mais desfavorável considerado nos cálculos deve
ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica na saída
5.6 Requisitos específicos do hidrante.
5.6.1 Tipos de sistemas 5.8.5 O dimensionamento do sistema de hidrantes em
edificações com ocupações mistas deve atender aos seguintes D é o diâmetro interno, em metros;
requisitos: v é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
5.8.5.1 Sistemas independentes devem ser dimensionados g é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por
em função de cada ocupação: segundo;
k é a somatória dos coeficientes de perda de carga das
5.8.5.1.1 As reservas de incêndio devem ser dimensionadas singularidades (conexões).
considerando as áreas de cada ocupação;
5.8.11.2 Hazen-Williams:
5.8.5.1.2 O tipo de sistema deve ser dimensionado
considerando cada ocupação.
5.8.5.2 Sistema único de hidrantes deve atender aos
seguintes requisitos:
Onde:
5.8.5.2.1 As reservas de incêndio devem ser dimensionadas hf é a perda de carga em metros de coluna d’água;
considerando a área total da edificação e o risco predominante; Lt é o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos
da tubulação e dos comprimentos equivalentes das
5.8.5.2.2 O tipo de sistema deve ser dimensionado em função
conexões;
de cada ocupação e a bomba de incêndio deve atender os
J é a perda de carga por atrito em metros por
maiores valores de pressão e vazão.
metros; Q é a vazão, em litros por minuto;
5.8.6 O sistema único de hidrantes em edificações com C é o fator de Hazem Willians (ver Tabela 1);
isolamento de risco deve ser dimensionado em função de cada
D é o diâmetro interno do tubo em milímetros.
área e ocupação. Deve ser adotada a maior reserva de
incêndio requerida e a condição mais rigorosa referente à Tabela 1: Fator “C” de Hazen-Williams
vazão e pressão da bomba de incêndio.
5.8.7 O sistema de hidrantes em edificações com risco
subsidiário deve ser dimensionado em função da ocupação
predominante, considerando a área total da edificação para a
definição do volume da reserva de incêndio.
5.8.8 O cálculo hidráulico de dimensionamento do sistema de
hidrantes apresentado deve considerar os dois hidrantes mais
desfavoráveis.
5.8.9 O sistema deve ser dimensionado de forma que a
pressão máxima de trabalho nos esguichos não ultrapasse 100
mca (1.000 kPa).
5.8.10 Podem ser adotados para o dimensionamento do
sistema de hidrantes e mangotinhos, além dos valores
estipulados na Tabela 2, também, a critério do projetista, o Nota: Os valores de “C” de Hazen Willians são válidos para tubos novos.
dimensionamento completo do sistema, considerando-se todas
as perdas de carga, tendo como premissas as vazões 5.8.12 A velocidade da água no tubo de sucção das bombas
indicadas na Tabela 2, bem como as pressões necessárias de incêndio não deve ser superior a 2 m/s (sucção negativa) ou
para que os jatos d’água atinjam a distância mínima de 10 m 3m/s (sucção positiva), a qual deve ser calculada pela
lineares com o esguicho posicionado à uma altura máxima de equação:
1,20 m em paralelo com o solo (formando com este um ângulo
de 0°). Neste caso será necessária a apresentação das
características técnicas dos esguichos utilizados no
dimensionamento, por meio do catálogo técnico do fabricante
e as demonstrações dos cálculos realizados para os Onde:
v é a velocidade da água, em metros por segundo;
equipamentos, devendo ser devidamente conferidos em
Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
vistoria de regularização, conforme apresentados no projeto.
A é a área interna da tubulação, em metros quadrados.
5.8.11 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga Nota: Para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro interno da
nas tubulações deve ser executado por métodos adequados tubulação.
para este fim, sendo que os resultados alcançados têm que
satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas: 5.8.13 A velocidade máxima da água na tubulação não deve
ser superior a 5 m/s, a qual deve ser calculada conforme
5.8.11.1 Darcy-Weisbach – fórmula geral para perdas de equação indicada em 5.8.12.
carga localizadas, “fórmula universal”:
5.8.14 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir
válvulas de paragem, localizadas de tal maneira que, pelo
menos dois lados em uma malha que envolva quadras de
processamento ou armazenamento, possam ficar em
operação, no caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois.
Onde:
hf é a perda de carga, em metros de coluna d’água; 5.8.15 Para efeito de equilíbrio de pressão no ponto de
f é o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter- derivação da vazão total, em direção às válvulas dos dois
Rouse); hidrantes mais desfavoráveis, é admitida a variação máxima de
L é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; 0,50 mca (5,0 kPa).
5.8.16 Nos casos de bombas de incêndio consideradas na especificações das normas existentes ou às exigências dos
condição de sucção negativa, item C.1.12 desta IT, deve ser órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser
calculado o net positive suction head (NPSH). Este deve ser submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem
maior ou igual ao NPSH requerido pela bomba de incêndio. aceitação formal da utilização nas condições específicas da
Para cálculo do NPSH disponível na tubulação de sucção instalação, expedida pelos órgãos competentes.
deve-se considerar 1,5 vezes a vazão nominal do sistema.
5.11.2 Esguichos
5.9 Reservatório e reserva técnica de incêndio
5.11.2.1 Estes dispositivos são para lançamento de água
5.9.1 O volume mínimo de água da reserva de incêndio é o através de mangueiras, sendo reguláveis, possibilitando a
estabelecido na Tabela 3, considerando-se a área total da emissão do jato compacto ou neblina conforme NBR 14870 –
edificação, exceto para os casos estabelecidos nesta IT. Parte 1.
5.9.2 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de 5.11.2.2 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos
proteção contra incêndio, sob comando ou automáticos, por valores de pressão, vazão de água e de alcance de jato, para
meio da interligação das tubulações dos reservatórios, desde proporcionar o seu perfeito funcionamento, conforme dados do
que atenda aos parâmetros da IT 23 - Sistema de chuveiros fabricante.
automáticos.
5.11.2.3 O alcance do jato para esguicho regulável, produzido
5.9.3 Deve ser previsto reservatório construído conforme o por qualquer sistema adotado conforme a Tabela 2, não deve
Anexo B. ser inferior a 10 m, medido da saída do esguicho ao ponto de
queda do jato, com o jato paralelo ao solo e com o esguicho
5.9.4 O inibidor de vórtice e o poço de sucção para regulado para jato compacto.
reservatório elevado deve ser conforme o Anexo B.
5.11.2.4 Os componentes de vedação devem ser em
5.9.5 O reservatório que também acumula água para consumo borracha, quando necessários, recomendando-se a norma
normal da edificação deve ser adequado para preservar a ASMT D 2000.
qualidade da água, conforme a NBR 5626.
5.11.2.5 O acionador do esguicho regulável deve permitir a
5.9.6 As águas provenientes de fontes naturais tais como: modulação da conformação do jato e o fechamento total do
lagos, rios, açudes etc., devem ser captadas conforme descrito fluxo.
no Anexo B.
5.11.3 Mangueira de incêndio
5.9.7 O reservatório pode ser subdividido desde que todas as
unidades estejam interligadas diretamente à tubulação de 5.11.3.1 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve
sucção da bomba de incêndio e tenha subdivisões em atender às condições da NBR 11861.
unidades mínimas de 3 m³.
5.11.3.2 A mangueira semirrígida e acessórios destinados ao
5.9.8 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio pelo sistema de mangotinho deve atender às condições da NBR
emprego conjugado de reservatórios subterrâneos ou ao nível 16642.
do piso térreo e elevados. Os reservatórios devem ser dotados
5.11.3.3 O comprimento total das mangueiras que servem
de meios que assegurem uma reserva efetiva e ofereçam
cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser
condições seguras para inspeção.
suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que
5.9.9 Para edificações de risco alto, recomenda-se que os existem, considerando também toda a influência que a
reservatórios sejam elevados e possuam fácil acesso para ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os
abastecimento de veículos de combate a incêndio, com vistas comprimentos máximos estabelecidos na Tabela 2. Para
a suprir eventual falha da bomba de incêndio da edificação. sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar
lances de mangueiras de 15 m.
5.10 Bombas de incêndio
5.11.4 Juntas de união
5.10.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga
acionada por motor elétrico ou combustão. 5.11.4.1 As juntas de união rosca/engate rápido devem ser
compatíveis com os utilizados nas mangueiras de incêndio.
5.10.2 As prescrições e recomendações encontram-se no
Anexo C. 5.11.4.2 As uniões de engate rápido entre mangueiras de
incêndio devem ser conforme a NBR 14349.
5.10.3 No caso de edificações com ocupações mistas e com
uma bomba de incêndio principal, deve ser feito o 5.11.4.3 As dimensões e os materiais para a confecção dos
dimensionamento da vazão da bomba e do reservatório para o adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR 14349.
maior risco (conforme item 5.8.5), sendo que os esguichos e 5.11.5 Válvulas
mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos
específicos. A altura manométrica total da bomba deve ser 5.11.5.1 As válvulas para hidrantes devem atender aos
calculada para os dois hidrantes mais desfavoráveis do requisitos da NBR 16021.
sistema.
5.11.5.2 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio
5.11 Componentes das instalações adequadamente posicionadas, com objetivo de proporcionar
manutenção em trechos da tubulação sem desativação do
5.11.1 Geral sistema.
5.11.1.1 Os componentes das instalações devem ser previstos 5.11.5.3 As válvulas de bloqueio podem ser do tipo gaveta ou
em normas, conforme aquelas descritas no item 3 desta IT, ou gaveta de haste ascendente (OS&Y).
em especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos
oficiais. 5.11.5.4 As válvulas que comprometem o abastecimento de
água a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em
5.11.1.2 Os componentes que não satisfaçam a todas as
posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda- 5.11.6.15 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A
se a utilização de dispositivos de travamento para manter as 234.
válvulas na posição aberta.
5.11.6.16 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR
5.11.5.5 Quando as válvulas mencionadas no item anterior 13206.
estiverem em ambientes com acesso restrito, dispensa-se os
5.11.6.17 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR
dispositivos de travamento.
11720.
5.11.6 Tubulações e conexões
5.11.6.18 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR
5.11.6.1 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro 5647, partes 1 a 4.
nominal inferior a DN65 (2 ½”).
5.11.6.19 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR
5.11.6.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação 10351.
com diâmetro nominal DN50 (2”).
5.11.6.20 As tubulações e conexões de polietileno de alta
5.11.6.3 Os drenos, recursos para simulação e ensaios, densidade (PEAD) devem ser projetadas e executadas
escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados segundo as normas ABNT NBR 15802, ABNT NBR 15950 e
conforme a aplicação. ABNT NBR 15952. Esses tubos e conexões devem ser
empregados somente em trechos de tubulação enterrada. Os
5.11.6.4 As tubulações aparentes do sistema devem ser em
requisitos para reparo nas tubulações de PEAD devem
cor vermelha.
obedecer a norma ABNT NBR 15979.
5.11.6.5 Os trechos das tubulações do sistema, que passam
5.11.6.21 Os tubos de PEAD devem ser conforme a norma
em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis através
ABNT NBR 15561.
da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.
5.11.6.22 As conexões de PEAD devem ser conforme as
5.11.6.6 Opcionalmente a tubulação aparente do sistema
normas ABNT NBR 15593 e ABNT NBR 15803.
pode ser pintada em outras cores, desde que identificada com
anéis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos, no 5.11.7 Instrumentos do sistema
máximo, a 3 m um do outro, exceto para edificações dos grupos
5.11.7.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a
G, I, J, L e M da Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra
que se destinam, pelas suas características e localização no
Incêndio.
sistema, sendo especificados pelo projetista.
5.11.6.7 As tubulações destinadas à alimentação dos
5.11.7.2 Os manômetros devem ser conforme a NBR 14105.
hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos poços de
elevadores e/ou dutos de ventilação. 5.11.7.3 A pressão de acionamento a que podem estar
submetidos os pressostatos corresponde a, no máximo, 70%
5.11.6.8 Todo material previsto ou instalado deve ser capaz de
da sua maior pressão de funcionamento.
resistir ao efeito do calor e aos esforços mecânicos, mantendo
seu funcionamento normal. 5.11.7.4 A chave de nível deve ser utilizada em tanque de
escorva, para garantia do nível de água e pode ser utilizada no
5.11.6.8.1 Recomenda-se que, no caso de emprego de
reservatório de água somente para supervisionar seu nível. Tal
tubulações em anel, em edificações térreas destinadas às
dispositivo deve ser capaz de operar normalmente após longos
edificações dos grupos I e J, sejam instaladas na parte externa
períodos de repouso ou falta de uso (ver B.1.6).
das edificações, de modo que sejam protegidas contra a ação
do calor. 5.12 Considerações gerais
5.11.6.9 O meio de ligação entre os tubos, conexões e 5.12.1 A proteção por sistemas de hidrantes para as áreas de
acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a risco destinadas a parques de tanques ou tanques isolados
estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer deve atender à IT 25 – Segurança contra incêndio para líquidos
comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo. combustíveis e inflamáveis, respeitando suas aplicações.
5.11.6.10 A tubulação deve ser fixada nos elementos 5.12.2 Por ocasião da primeira vistoria de regularização
estruturais da edificação por meio de suportes metálicos, edificações, ou em razão de renovação da licença emitida pelo
conforme a NBR 10897, rígidos e espaçados a, no máximo, 4 CBPMESP, dotadas de sistema de hidrantes e/ou mangotinhos
m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a deve ser apresentado relatório de comissionamento/inspeção
massa do tubo cheio de água, somada à carga de 100 Kg. do sistema.
5.11.6.11 Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e 5.12.3 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo
conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e com o item 5.8, deve seguir os parâmetros definidos pela tabela
fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os 3, conforme a respectiva ocupação.
requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos
necessários ao funcionamento da instalação. 5.12.4 Quando o conjunto do sistema hidráulico de combate a
incêndio para hidrantes, resfriamento e espuma for único
5.11.6.12 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento
(bombas de incêndio e tubulações), as bombas de incêndio
ponta e bolsa deve ser provida de blocos de ancoragem nas
devem atender aos maiores valores de pressão e de vazão dos
mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos
cálculos obtidos.
acoplamentos conforme especificado na NBR 10897.
5.12.5 Nas áreas de edificações, tais como tanque ou parque
5.11.6.13 Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580,
de tanques, onde seja necessária a proteção por sistemas de
NBR 5587 ou NBR 5590.
resfriamento e de proteção por espuma, a rede de hidrantes
5.11.6.14 As conexões de ferro maleável devem ser conforme pode possuir uma bomba de pressurização para completar a
a NBR 6925 ou NBR 6943. altura manométrica necessária, desde que alimentada por
fonte alternativa de energia.
5.12.6 Para fins de dimensionamento da reserva de incêndio pavimentos térreos, em áreas externa e descobertas não
em sistema de hidrantes, de resfriamento ou de espuma, o necessitam de proteção pelo sistema de hidrantes.
volume da reserva do sistema de hidrantes calculado não deve
5.12.7.1 Estacionamentos de veículos, localizados em áreas
ser somado ao volume da reserva de água dos demais
descobertas e sobre pavimentos ocupados, devem possuir
sistemas, caso as áreas de risco, tais como tanques isolados
proteção por hidrantes.
ou parques de tanques, sejam separados das demais
construções de acordo com a IT 25. 5.12.7.1.1 A proteção pode ser realizada com a utilização de
até 60 m de mangueira de incêndio.
5.12.7 Estacionamentos de veículos, localizados em

Tabela 2: Tipos de sistemas de proteção por hidrante ou mangotinho

Mangueiras de incêndio Vazão mínima na Pressão mínima na


Esguicho Número
válvula do hidrante válvula do hidrante
Tipo regulável de
mais desfavorável mais desfavorável
(DN) expedições
(L/min) (mca)
DN (mm) Comprimento (m)

1 25 25 30 simples 100 80

2 40 40 30 simples 150 30

3 40 40 30 simples 200 40

40 40 30 simples 300 65
4
65 65 30 simples 300 30

5 65 65 30 duplo 600 60
Notas:
As vazões consideradas são as necessárias para o funcionamento dos esguichos reguláveis com jato pleno ou neblina 30º, de forma que um brigadista possa dar o
primeiro combate a um incêndio de forma segura, considerando o alcance do jato previsto no item 5.8.2.
Tabela 3: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO


CONFORME TABELA 1 DO REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

D-1 (acima de 300 MJ/m²),


A-2, A-3, C-1, D-1(até 300 MJ/m²), D-3 (acima de 300 MJ/m²),
Área das D-4 (acima de 300 MJ/m²), B- C-2 (acima de
D-2, D-3 (até 300 MJ/m²), D-4 (até
edificações e 1, B-2, C-2 (acima de 300 até 1000 MJ/m²), I-2
300 MJ/m²), E-1, E-2, E-3, E-4,
áreas de risco 1000 MJ/m²), C-3, F-1 (acima (acima de 800 G-5, I-3, J-4, L-
E-5, E-6, F-1 (até 300 MJ/m²), F-2, MJ/m²), J-3 2, L-3 e M-7
de 300 MJ/m²), F-5, F-6, F-7,
F-3, F-4, F-8, G-1, G-2, G-3, G-4, (acima de 800
F-9, F-10, F-11, H-4, I-2
H1, H-2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, J-2 MJ/m²), L-1 e M-1
(acima de 300 até 800
e M-3
MJ/m²), J-2 e J-3 (acima de
300 até 800 MJ/m²) e K-1

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 4


Até 2.500 m²
RTI 5 m³ RTI 8 m³ RTI 12 m³ RTI 28 m³ RTI 32 m³

Acima de 2.500 até Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 4


5.000 m² RTI 8 m³ RTI 12 m³ RTI 18 m³ RTI 32 m³ RTI 48 m³

Acima de 5.000 até Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5


10.000 m² RTI 12 m³ RTI 18 m³ RTI 25 m³ RTI 48 m³ RTI 64 m³

Acima de 10.000 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5


até 20.000 m² RTI 18 m³ RTI 25 m³ RTI 35 m³ RTI 64 m³ RT. 96 m³

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5


Acima de 20.000 m²
RTI 25 m³ RTI 35 m³ RTI 48 m³ RTI 96 m³ RTI 120 m³

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5


Acima de 50.000 m²
RTI 35 m³ RTI 48 m³ RTI 70 m³ RTI 120 m³ RTI 180 m³
Notas:
1) As ocupações enquadradas no sistema tipo 5 que possuírem a exigência de sistema de chuveiros automáticos, podem aplicar o sistema tipo
4;
2) As ocupações enquadradas no sistema tipo 5 e as ocupações enquadradas no sistema tipo 4, que não possuírem a exigência de sistema de
chuveiros automáticos, mas que, por outras circunstâncias, tal sistema for instalado, podem aplicar, respectivamente, o sistema tipo 4 e o
sistema tipo 3, com a RTI de um nível inferior no quadro acima;
3) O dimensionamento do sistema de hidrantes em edificações deve obedecer aos parâmetros do item 5.8.
4) Para divisão M-2 atender à IT 25. As demais áreas edificadas no mesmo terreno, que não sejam da divisão M-2, deverão atender à esta IT,
adotando-se os maiores valores de reserva de incêndio e potência de bomba (altura manométrica).
5) Para o grupo K, considerar apenas as áreas de apoio.

Tabela 4: Componentes para cada hidrante ou mangotinho


Tipos de sistemas
Materiais
1 2 3 4 5
Abrigo (s) Opcional Sim Sim Sim Sim
Tipo 1
(residencial) ou
Mangueira (s) de incêndio Não Tipo 2, 3, 4 ou 5 Tipo 2, 3, 4 ou 5 Tipo 2, 3, 4 ou 5
Tipo 2 (demais
ocupações)
Chaves para hidrantes, engate Não Sim Sim Sim Sim
Esguicho(s) avulso(s) Não Sim Sim Sim Sim
Mangueira semirrígida com esguicho Sim Não Não Não Não
ANEXO A
Sistema de mangotinho com válvula globo angular na prumada

Figura A.1: Exemplo de instalação de sistema de mangotinho com válvula globo angular na prumada, para emprego pelo Corpo de Bombeiros
Militar, em caso de uso do dispositivo de recalque da edificação.
ANEXO B
Reservatórios

e Tabela B.1.
B.1. Geral
B.3.3 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser
B.1.1 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, considerada como altura a distância entre o nível normal da
as tomadas de água desses devem ser instaladas de modo a água e o nível X da água, conforme as Figuras B.1 a B.3.
garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o B.3.4 O nível X é calculado como o mais baixo nível, antes de
combate. ser criado um vórtice com a bomba principal em plena carga, e
B.1.2 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida deve ser determinado pela dimensão A da Tabela B.1, abaixo:
permanentemente.
Tabela B.1: Dimensões de poços de sucção
B.1.3 O reservatório deve ser construído em material que
garanta a resistência ao fogo e resistência mecânica.
B.1.4 O reservatório pode ser uma piscina da edificação a ser
protegida, desde que garantida a reserva efetiva
permanentemente, por meio de uma declaração do
responsável pelo uso.
B.1.5 O reservatório deve ser provido de sistemas de
drenagem e ladrão convenientes dimensionados e
independentes.
B.1.6 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva
seja efetuada à razão de 1 L/min por metro cúbico de reserva.
B.2. Reservatório elevado (ação da gravidade)

B.2.1 Quando o abastecimento é feito somente pela ação da


gravidade, o reservatório elevado deve estar à altura suficiente B.3.5 Quando o tubo de sucção D for dotado de um dispositivo
para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para antivórtice, pode-se desconsiderar a dimensão A da Tabela
cada sistema. Essa altura é considerada: B.1.
a. do fundo do reservatório (quando a adução for feita na B.3.6 Não se deve utilizar o dispositivo antivórtice quando a
parte inferior do reservatório) até os hidrantes ou captação no reservatório de incêndio ocorrer em posição
mangotinhos mais desfavoráveis considerados no horizontal, conforme exemplos das Figuras B.1 e B.2.
cálculo;
b. da face superior do tubo de adução (quando a adução for
feita nas paredes laterais dos reservatórios) até os
hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis
considerados no cálculo.
B.2.2 Quando a altura do reservatório elevado não for
suficiente para fornecer as vazões e pressões requeridas, para
os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis
considerados no cálculo, deve-se utilizar uma bomba de
reforço, em sistema “by pass”, para garantir as pressões e
vazões mínimas para aqueles pontos. A instalação desta
bomba deve atender ao Anexo C e demais itens desta IT.
Figura B.1: Tomada lateral de sucção para bomba principal
B.2.3 A tubulação de descida do reservatório elevado para
abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve
B.3.7 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de um
ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de
poço de sucção como demonstrado nas Figuras B.1 a B.3 e
retenção, considerando-se o sentido reservatório–sistema. A
com as dimensões mínimas A e B da Tabela B.1, respeitando-
válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido
se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro D
reservatório–sistema.
do tubo de sucção.
B.3. Reservatório ao nível do solo, semienterrado ou B.3.8 Caso não seja previsto o poço de sucção, as dimensões
subterrâneo mínimas A e B da Tabela B.1, ainda assim devem ser previstas,
não se computando como reserva de incêndio e respeitando-
B.3.1 Nestas condições, o abastecimento dos sistemas de se as dimensões mínimas com relação ao diâmetro D do tubo
hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado por meio de de sucção.
bombas fixas.
B.3.2 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com
o ponto de tomada da sucção da bomba principal localizado
junto ao fundo deste, conforme ilustrado nas Figuras B.1 a B.3
B.4.2 Nos casos das Figuras B.4 e B.6 a profundidade da água
em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara
de decantação e a câmara de sucção), abaixo do menor nível
de água conhecido de fonte, não deve ser inferior ao indicado
na Tabela B.2, para as correspondentes larguras W e vazão Q.
B.4.3 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal
que comporte o nível mais alto de água conhecido da fonte.
B.4.4 Cada bomba principal deve possuir uma câmara de
sucção com respectiva câmara de decantação, independente.
B.4.5 As dimensões da câmara de sucção, a posição da
tubulação de sucção da bomba principal em relação às paredes
Figura B.2: Tomada superior de sucção para bomba principal
da câmara, a parte submersa da tubulação em relação ao
B.3.9 No caso de reservatório ao nível do solo, semienterrado menor nível de água conhecido e a sua distância em relação
ou subterrâneo, deve-se atender aos requisitos de B.1.1 a ao fundo, indicadas nas Figuras B.4 a B.6 são idênticas.
B.1.6. B.4.6 A câmara de decantação deve possuir a mesma largura
B.3.10 O reservatório deve ser localizado, dentro do possível, e profundidade da câmara de sucção e o comprimento mínimo
em local de fácil acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros igual a 4,4 X √h, onde “h” é a profundidade da câmara de
Militar. decantação.
B.4.7 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve
passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal
perfurada, localizada abaixo do nível de água e com uma área
agregada de aberturas de, no mínimo, 15 cm² para cada
dm³/min da vazão Q; a grade deve ser suficientemente
resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso
de obstrução.
B.4.8 É recomendável que duas grades sejam previstas, sendo
que enquanto uma delas se encontra em operação, a outra
pode ser suspensa para limpeza.
B.4.9 Deve ser feita uma previsão para que as câmaras de
sucção e de decantação possam ser isoladas periodicamente
Figura B.3: Tomada Inferior de sucção para bomba principal para a limpeza e manutenção.

B.4. Fontes naturais (lagos, rios, açudes, lagoas)

B.4.1 Para esses casos, suas dimensões devem ser conforme


as Figuras B.4 e B.6, e atendendo à Tabela B.2.

Figura B.4: Alimentação natural do reservatório de incêndio


B.4.10 Nos casos da Figura B.6 o conduto de alimentação deve B.4.11 Ainda nos casos da Figura B.6, a entrada do conduto de
possuir uma inclinação mínima constante de 0,8 %, no sentido alimentação deve possuir um ralo submerso, no mínimo, um
da câmara de decantação, e um diâmetro que obedeça à diâmetro abaixo do nível de água conhecido, para o açude,
seguinte equação: represa, rios, lagos ou lagoas; as aberturas do ralo citado
devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de
D = 21,68 x Q 0.357
diâmetro.
Onde:
D é o diâmetro interno do conduto, em milímetros; e
Q é a máxima vazão da bomba principal, em decímetros
cúbicos por minuto.

Figura B.5: Alimentação natural de reservatório por canal

Figura B.6: Alimentação natural de reservatório por conduto


Tabela B.2: Níveis de água e largura mínima para canais e adufa em função da vazão de alimentação
ANEXO C
Bombas de Incêndio

C.1 Geral
C.1.11 Excetuam-se do disposto em C.1.10 os casos em que a
C.1.1 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio,
bomba de incêndio recalca água de reservatório elevado, ou
deve possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de combustão
seja, quando a rede de hidrantes ou mangotinhos estiver
interna, devendo ser utilizada para este fim.
permanentemente cheia d’água.
C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que
C.1.12 As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser
permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e
instaladas em condição de sucção positiva. Esta condição é
espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local,
conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo
nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive
do nível “X” de água. Admite-se que a linha de centro do eixo
viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de
da bomba se situe 2 m acima do nível “X” de água, ou a 1/3 da
incêndio.
capacidade efetiva do reservatório, o que for menor, acima do
C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em que é considerada condição de sucção negativa (ver Figura
compartimento enterrado ou em barriletes, devem possuir C.1).
acesso, no mínimo, por meio de escadas do tipo marinheiro,
C.1.13 A capacidade das bombas principais, em vazão e
sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé
pressão, é suficiente para manter a demanda do sistema de
direito.
hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados.
C.1.3 As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente
C.1.14 Não é recomendada a instalação de bombas de
para este fim.
incêndio com pressões superiores a 100 mca (1 MPa).
C.1.4 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra
C.1.15 Quando o sistema de hidrantes ou de mangotinhos
danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou
dispuser de mais de seis saídas, a fim de manter a rede
umidade.
devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e,
C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente acopladas para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de
por meio de luva elástica, sem interposição de correias e pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter
correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem, e a vazão máxima de 20 L/min. Fica dispensada a instalação de
jusante uma válvula de retenção e outra de paragem. bomba de pressurização (jockey) quando o reservatório de
C.1.6 A automatização da bomba principal ou de reforço deve incêndio for elevado, independentemente da quantidade de
ser executada de maneira que, após a partida do motor seu saídas de hidrantes ou mangotinhos.
desligamento seja somente manual no seu próprio painel de C.1.15.1 A pressão máxima de operação da bomba de
comando, localizado na casa de bombas. pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser igual à
C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off).
automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto de Recomenda-se que o diferencial de pressão entre os
acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local acionamentos sequenciais das bombas seja de
seguro da edificação e que permita fácil acesso. aproximadamente 10 mca (100 kPa).
C.1.8 O funcionamento automático é indicado pela simples C.1.15.2 As automatizações da bomba de pressurização
abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação. (jockey) para ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba
C.1.9 As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em principal para somente ligá-la automaticamente devem ser
aproximadamente 30s após a sua partida. feitas através de pressostatos instalados conforme
apresentado na Figura C.2, e ligados nos painéis de comando
C.1.10 As bombas de incêndio podem ser acionadas e chaves de partida dos motores de cada bomba.
manualmente por meio de dispositivos instalados junto a cada
hidrante ou mangotinho, desde que o número máximo de
hidrantes ou mangotinhos não exceda seis pontos.

Figura C.1: Condição positiva de sucção da bomba de incêndio


Figura C.2: Cavalete de automação das bombas principal e de pressurização

C.1.16 O painel de sinalização das bombas principal ou de bomba de reforço, conforme especificado no item B.2.2, sendo
reforço, elétrica ou de combustão interna, deve ser dotado de a bomba de reforço acionada por botoeira do tipo “liga-desliga”,
uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo para os pontos de hidrantes ou mangotinhos que atendam as
sinalização ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes pressões e vazões mínimas requeridas em função da ação da
eventos: gravidade, pode ser dispensado as botoeiras junto a estes
C.1.16.1 Bomba elétrica: hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos
cálculos hidráulicos e no detalhe isométrico da rede.
a. painel energizado;
C.2.4 Os condutores elétricos das botoeiras devem ser
b. bomba em funcionamento; protegidos contra danos físicos e mecânicos por meio de
c. falta de fase; eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, ou quando
d. falta de energia no comando da partida. aparentes em eletrodutos metálicos, não devendo passar em
áreas de risco.
C.1.16.2 Bomba de combustão interna:
C.2.5 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em
a. painel energizado;
salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou motor,
b. bomba em funcionamento; exceto quando estes últimos se destinem a sistemas de
c. baixa carga da bateria; proteção e combate a incêndio que utilizem a água como
d. chave na posição manual ou painel desligado. agente de combate, podendo também, ser instaladas no
mesmo compartimento as bombas de água para consumo da
C.1.17 As bombas principais devem ser dotadas de manômetro edificação.
para determinação da pressão em sua descarga. Nos casos em
que foram instaladas em condição de sucção negativa, devem C.2.6 É permitida a instalação de bombas de incêndio com as
também ser dotadas de manovacuômetro para determinação sucções acima do nível de água para sistemas do tipo 1, 2 e 3,
da pressão em sucção. desde que atenda aos seguintes requisitos (ver Figura C.3):
a. ter a sua própria tubulação de sucção;
C.2 Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos b. ter a válvula de pé com crivo no extremo da tubulação
de sucção;
C.2.1 As bombas de incêndio dos sistemas de hidrantes e de
mangotinhos podem dispor de dispositivos para acionamento c. ter meios adequados que mantenham a tubulação de
automático ou manual. sucção sempre cheia de água;
C.2.2 Quando o acionamento for manual devem ser previstas d. o volume do reservatório de escorva e o diâmetro da
botoeiras do tipo “liga-desliga”, junto a cada hidrante ou tubulação que abastece a bomba de incêndio devem ser
mangotinho. para sistemas do tipo 1, no mínimo, de 100 litros e
diâmetro de 19 mm respectivamente e, para sistemas do
C.2.2.1 A tensão do circuito de comando da bomba nas tipo 2 e 3 no mínimo de 200 litros e diâmetro de 19 mm;
botoeiras do tipo “liga-desliga” poderá ser transformada em 24
V na saída do painel, caso seja utilizado o mesmo conduto do e. o reservatório de escorva deve ter seu abastecimento
sistema de alarme de incêndio. por outro reservatório elevado e possuir, de forma
alternativa, abastecimento pela rede pública de água da
C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalação de concessionária local.
VR - Válvula de retenção VP - Válvula de paragem
Figura C.3: Exemplo de afogamento de bomba de incêndio

C.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser C.2.8 Na falta de energia da concessionária, as bombas de
independente do consumo geral, de forma a permitir o incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimenta- das
desligamento geral da energia, sem prejuízo do funciona- por um gerador diesel, atendendo ao requisito de C.2.9.
mento do motor da bomba de incêndio (ver Figura C.4). C.2.9 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve
ser dimensionada para suportar o funcionamento das bombas
de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos
da edificação, a plena carga.
C.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de
incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição “ALIMENTA-
ÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.
C.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas
de incêndio, quando dentro da área protegida pelo sistema de
hidrantes devem ser protegidos contra danos mecânicos e
químicos, fogo e umidade.
C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforço, conforme
especificado em B.2.2, for automatizada por chave de fluxo, a
instalação pode ser conforme esquematizada na Figura C.6.
C.2.13 A bomba de pressurização jockey pode ser sinalizada
apenas com recurso ótico, indicando bomba em
funcionamento.
Figura C.4: Esquema de ligação elétrica para acionamento da
bomba de incêndio
d. número de série;
e. potência, em cavalo-vapor (CV);
f. rotações por minuto sob a tensão nominal;
g. tensão de entrada, em Volts (V);
h. corrente de funcionamento, em Ampér (A);
i. frequência, em Hertz (Hz).

Figura C.5: Esquema de instalação de bomba de reforço


abastecendo os pontos de hidrantes ou mangotinhos mais
desfavoráveis considerados no cálculo, por uma só prumada
Legenda:
1) Bomba de reforço
2) Válvula-gaveta
3) Válvula de retenção
4) Acionador manual tipo “liga-desliga”
5) Pontos de hidrantes/mangotinhos
6) Registro de recalque Figura C.6: Esquema de instalação de bomba de reforço
7) Reservatório
abastecendo os pontos de hidrantes ou mangotinhos mais
C.2.14 Cada bomba principal ou de reforço deve possuir uma desfavoráveis considerados no cálculo, (prumada específica)
placa de identificação com as seguintes características: Legenda:
1) Bomba de reforço
a. nome do fabricante;
2) Válvula–gaveta
b. número de série; 3) Válvula de retenção
4) Chave de fluxo com retardo
c. modelo da bomba; 5) Pontos de hidrantes/mangotinhos
d. vazão nominal; 6) Registro de recalque
7) Reservatório
e. pressão nominal; C.2.16 O painel de comando para proteção e partida
f. rotações por minutos de regime; automática do motor da bomba de incêndio deve ser
g. diâmetro do rotor. selecionado de acordo com a potência em CV do motor.
C.2.15 Os motores elétricos também devem ser caracterizados C.2.17 A partida do motor elétrico deve estar de acordo com as
através de placa de identificação, exibindo: recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local.
a. nome do fabricante; C.2.17.1 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.
b. tipo; C.2.17.2 O período de aceleração do motor não deve exceder
10 s.
c. modelo;
C.2.17.3 O painel deve ser localizado o mais próximo possível silencioso, de acordo com as especificações do fabricante,
do motor da bomba de incêndio e convenientemente protegido sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de
contra respingos de água e penetração de poeira. bombas, sem chances de retornar ao seu interior.
C.2.17.4 O painel deve ser fornecido com os desenhos C.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado de
dimensionais, leiaute, diagrama elétrico, régua de bornes, acordo com as especificações do fabricante e deve conter um
diagrama elétrico interno e listagem dos materiais aplicados. volume de combustível suficiente para manter o conjunto
C.2.17.5 Todos os fios devem ser anilhados, de acordo com o motobomba operando a plena carga durante o tempo de, no
diagrama elétrico correspondente. mínimo, duas vezes o tempo de funcionamento dos abasteci-
mentos de água, para cada sistema existente na edificação.
C.2.17.6 O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma vez Deve ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com
cancelado por botão de impulso, volte a funcionar normalmente volume mínimo de uma vez e meia a capacidade do tanque de
quando surgir um novo evento. combustível.
C.2.17.7 O sistema de proteção dos motores elétricos deve ser C.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um deve
conforme a NBR 5410.
ser dotado de seu próprio tanque de combustível, com suas
C.2.17.8 As bombas de incêndio com vazão nominal acima de respectivas tubulações de alimentação para bomba injetora.
600 l/min devem dispor de um fluxo contínuo de água por meio
de uma tubulação de 6 mm ou placa de orifício de 6 mm, C.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de
derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente identificação com as seguintes características:
para o reservatório ou tanque de escorva (ver Figura C.7), a fim a. nome do fabricante;
de se evitar o superaquecimento das mesmas. b. tipo;
C.3 Bombas acopladas a motores de combustão interna c. modelo;
C.3.1 O motor a combustão deve ser instalado em ambiente d. número de série;
cuja temperatura não seja, em qualquer hipótese, inferior à e. potência em CV, considerando o regime contínuo de
mínima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de funcionamento;
pré-aquecimento permanentemente ligado. f. rotações por minuto nominal.
C.3.1.1 São dotados de injeção direta de combustível por C.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da
bomba injetora ou de ar comprimido, para a partida. casa de bombas, indicando bomba em funcionamento e
C.3.1.2 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou sistema automático desligado (chave seletora na posição
água, não sendo permitido o emprego de ar comprimido. manual).
C.3.1.3 A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou C.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na casa de
forçada (turbo). bombas, devem ser mantidas carregadas por um sistema de
C.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve manter flutuação automática, por meio de um carregador duplo de
a rotação nominal, tolerada uma faixa de 10% seja qual for a baterias. O sistema de flutuação deve ser capaz de atender,
carga. independente, aos dois jogos de baterias (principal e reserva).
C.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de preferência C.3.11 O sistema de flutuação automática deve ser capaz de
no próprio motor, o qual volta sempre à posição normal. carregar uma bateria descarregada em até 24 h, sem que haja
danos às suas placas, determinando ainda, por meio de
C.3.2 As bombas de incêndio devem ter condição de operar a
amperímetros e voltímetros, o estado de carga de cada jogo de
plena carga, no local onde forem instaladas, durante 6 h
baterias.
ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma bomba de
C.3.3 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os
incêndio, por motor à explosão, o sistema de partida deve ser
descritos em C.3.3.1 a C.3.3.4.
sempre automático.
C.3.3.1 A injeção direta de água, da bomba para o bloco do
motor, de acordo com as especificações do fabricante. A saí-
da de água de resfriamento deve passar, no mínimo, 15 cm
acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa
ser observada sua descarga.
C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo água fria diretamente da
bomba específica para esse fim, com pressões limitadas pelo
fabricante do motor. A saída de água do trocador também deve
ser posicionada conforme C.3.3.1.
C.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o
ventilador acionado diretamente pelo motor ou por intermédio
de correias, as quais devem ser múltiplas.
C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionado
diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser
múltiplas.
C.3.4 A entrada de ar para a combustão deve ser provida de
um filtro adequado.
C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de
Figura C.7: Arrefecimento da bomba principal elétrica
ANEXO D
Abrigos de mangueiras e mangotinhos

D.1 Aspectos construtivos D.2.4 A porta do abrigo pode ser lacrada para prevenir abertura
indevida, desde que o lacre seja de fácil rompimento manual ou
D.1.1 O abrigo pode ser construído em alvenaria, em materiais
exista a possibilidade de alerta por monitoramento eletrônico.
metálicos, em fibra ou vidro laminado, ou de outro mate- rial a
D.2.5 Nas edificações do Grupo E, e nas edificações das
critério do projetista, desde que atendam os demais itens
Divisões F-4 e M-1, os abrigos poderão ser trancados com
especificados, podendo ser pintados em qualquer cor, desde
chaves-mestras disponíveis, respectivamente, na portaria e na
que sinalizados de acordo com a IT 20 – Sinalização de
secretaria escolar, e nas centrais de segurança e
emergência.
administração, bem como de posse dos seguranças locais.
D.1.2 O abrigo das mangueiras pode ter portas confeccionadas
D.2.6 Para as áreas destinadas a garagem, fabricação,
em material transparente.
depósitos e locais utilizados para movimentação de
D.1.3 O abrigo deve possuir apoio ou fixação própria,
mercadorias, o abrigo de hidrante interno deve ser sinalizado
independente da tubulação que abastece o hidrante ou
no piso com um quadrado de 1 m de lado, com borda de 15 cm,
mangotinho.
pintada na cor amarela fotoluminescente e, o quadrado interno
D.1.4 O abrigo deve ter dimensões suficientes para
de 70 cm, na cor vermelha.
acondicionar, com facilidade, as mangueiras e respectivos
D.2.7 O abrigo de hidrante interno deve ser disposto de modo
acessórios, permitindo rápido acesso e utilização de todo
a evitar que, em caso de sinistro, fique bloqueado pelo fogo.
conteúdo, em caso de incêndio.
D.2.8 O abrigo não deve ser instalado em frente a acessos de
D.2 Uso e instalação
entrada e saída de: pedestres, garagens, estacionamentos,
D.2.1 A válvula de hidrante e a botoeira de acionamento da rampas, escadas e seus patamares.
bomba de incêndio podem ser instaladas dentro do abrigo D.3 Arrumação interna
desde que não impeçam a manobra dos seus componentes.
Cada abrigo deve dispor, no mínimo, dos equipamentos
D.2.2 O abrigo de hidrante interno não deve ser instalado a
indicados nas Tabelas 2 e 4.
mais de 5 m da porta de acesso da área a ser protegida. A
válvula angular deve ser instalada neste intervalo, entre a porta D.4 Abrigo de mangotinhos
e o abrigo, devendo estar em local visível e de fácil acesso. D.4.1 Quando os mangotinhos forem abrigados em caixas de
Deve-se adotar espaço suficiente para a manobra da válvula incêndio, estas devem atender às mesmas condições
angular e conexão de mangueira(s). estabelecidas para as caixas de hidrantes, devendo ter as
D.2.3 A porta do abrigo deve estar situada em sua face mais dimensões necessárias para abrigar o carretel axial.
larga. D.4.2 O mangotinho externo à edificação deve ser instalado em
abrigo apropriado, devidamente sinalizado.
ANEXO E
Casos de isenção de sistema fixo de hidrantes e mangotinhos

E.1 Podem ser considerados casos de isenção de sistema de E.2 Pode ser isenta a instalação de pontos de hidrante ou de
hidrantes e mangotinhos as áreas das edificações com as mangotinho em edículas, mezaninos, escritórios em andar
seguintes ocupações: superior, porão e subsolo de até 200 m² ou nos pavimentos
E.1.1 Áreas exclusivamente destinadas a processos industriais superiores de apartamentos “duplex” ou “triplex”, desde que o
com carga de incêndio igual ou inferior a 200 MJ/m². caminhamento máximo adotado seja o comprimento
estabelecido na Tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou
E.1.2 Depósitos de materiais incombustíveis, tais como: mangotinho do pavimento mais próximo assegure sua proteção
cimento, cal, metais, cerâmicas, agregados e água, desde que, e o acesso aos locais citados não seja por meio de escada
quando embalados, a carga de incêndio, calculada de acordo enclausurada.
com a IT 14 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de E.3 Fica isenta a instalação de pontos de hidrante ou de
risco, não ultrapasse 100 MJ/m². mangotinho em zeladorias, localizadas nas coberturas de
E.1.3 Ginásios poliesportivos e piscinas cobertas (divisão F-3), edifícios, com área inferior a 70 m², desde que o caminhamento
desde que não utilizados para outros eventos que não sejam máximo do hidrante ou mangotinho seja o estabelecido na
atividades esportivas e desde que as áreas de apoio não Tabela 2 desta IT e o hidrante ou mangotinho do pavimento
ultrapassem 750 m²; inferior assegure sua proteção.
E.1.4 Áreas de processos industriais com altos fornos onde o
emprego de água seja desaconselhável.
ANEXO F

Relatório de comissionamento e de inspeção periódica do sistema de hidrantes e mangotinhos

Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
Número do registro do profissional: e-mail:
Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:

1. HIDRANTES/MANGOTINHOS: Sim Não

1.1 O sistema de hidrantes/mangotinhos atende ao leiaute da edificação conforme projeto técnico aprovado?

1.2 Todos os compartimentos estão protegidos por hidrantes/mangotinhos?

1.3 Os hidrantes/mangotinhos estão instalados na posição correta, conforme projeto técnico aprovado?

1.4 Os hidrantes/mangotinhos estão desobstruídos e sinalizados conforme a IT n° 20?

1.5 Os hidrantes/mangotinhos estão sem vazamentos?

1.6 As mangueiras de incêndio estão em bom estado de conservação e possuem as demarcações de certificação?

1.7 Os abrigos estão de acordo com os parâmetros da IT nº 22?

1.8 Os abrigos possuem os equipamentos necessários (esguichos e chaves de mangueiras)?

2. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida). Sim Não

2.1 A bomba de incêndio está adequadamente instalada?

2.2 Existe bomba "jóquey" instalada? Caso positivo, a mesma está adequadamente instalada?

2.3 A bomba de incêndio está em compartimento protegido contra o fogo?

2.4 A bomba de incêndio está em compartimento sem acúmulo de materiais combustíveis?

2.5 A bomba de incêndio está sem vazamentos? (teste)

2.6 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?

2.7 Os manômetros e pressostatos estão em boas condições e funcionando corretamente?

2.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente

2.9 A fixação da bomba de incêndio está adequada?

3. TUBULAÇÃO Sim Não

3.1 Tubulação sem danos mecânicos?

3.2 Tubulação sem vazamentos? (teste)

3.3 Tubulação sem corrosão ou obstrução interna?

3.4 Tubulação adequadamente alinhada?

3.5 Tubulação pintada e identificada?

3.6 Suportes e braçadeiras adequados?

4. CONEXÃO DE RECALQUE Sim Não

4.1 Conexão de recalque está sinalizada?

4.2 Conexão de recalque está desobstruída?

4.3 Conexão de recalque está sem vazamentos?

5. TANQUES E RESERVATÓRIOS: Sim Não

5.1 Reservatório de incêndio possui volume adequado de acordo com o projeto técnico aprovado?

5.2 Reservatório de incêndio possui válvulas completamente abertas?

5.3 Reservatório de incêndio possui tubulação e válvulas adequadas?

5.4 Existe indicador de nível instalado no tanque?


(Continuação)

(1) Justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados - a ser preenchido pelo Responsável Técnico

ITEM JUSTIFICATIVAS DE NÃO ATENDIMENTO

AVALIAÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE HIDRANTES/MANGOTINHOS

Atesto, nesta data, que a instalação foi inspecionada e está em conformidade com as prescrições da IT nº 22, estando o proprietário
e/ou o responsável pelo uso ciente(s) das responsabilidades referentes à manutenção e vistorias periódicas, conforme a NBR 13714.

Data do comissionamento/inspeção: ___/___/___

Responsável Técnico pelo comissionamento/inspeção:

Título profissional:

Nº do Registro Profissional:

Proprietário e/ou Responsável pelo uso:

Assinatura (Certificação Digital)


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 21/2019


Sistema de proteção por extintores de incêndio

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos

Atualizada pela Portaria nº CCB 021/800/20 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 132, de 04 de julho de 2020
1 OBJETIVO cidade extintora de, no mínimo, 10-B:C;

1.1 Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em d. carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 80-B:C;
edificações e áreas de risco por meio de extintores de
incêndio (portáteis ou sobrerrodas), para o combate a e. carga de pó ABC – extintor com capacidade extintora
princípios de incêndios, atendendo ao previsto no Decreto de, no mínimo, 6-A : 80-B:C.
Estadual nº 63.911/18 - Regulamento de segurança contra 5.1.3 Níveis mais elevados de capacidades extintoras po-
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São dem ser exigidos em razão do risco a ser protegido.
Paulo.
5.1.4 Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal
forma que o operador não percorra distância maior do que a
2 APLICAÇÃO
estabelecida.
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as
Tabela 1: Distância máxima de caminhamento.
edificações e áreas de risco, com exceção de uso residencial
unifamiliar.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS


3.1 Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes
normas:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). NBR 12693 – Sistema de proteção por extintores de 5.1.5 As distâncias máximas de caminhamento para os
incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; extintores sobrerrodas devem ser acrescidas da metade dos
valores estabelecidos na tabela 1.
_______.NBR 12962 – Inspeção, manutenção e recarga em
extintores de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; 5.1.6 Para proteção de líquidos inflamáveis deve-se atender
_______.NBR 15808 – Extintores de incêndio portáteis. Rio a IT 25.
de Janeiro: ABNT; 5.1.7 Recomenda-se a proteção de cozinhas profissionais
_______.NBR 15809 – Extintores de incêndio sobrerrodas. por extintores de incêndio que utilizem agentes supressores,
Rio de Janeiro: ABNT; que produzam reação química de saponificação, com o obje-
tivo de resfriar a gordura ou óleo vegetal comestível.
4 DEFINIÇÕES 5.2 Instalação e sinalização
4.1 Para efeitos desta IT, aplicam-se as definições 5.2.1 Extintores portáteis
constantes da IT 03 – Terminologia de segurança contra
incêndio. 5.2.1.1 Extintores instalados em paredes ou divisórias devem
ter altura máxima de fixação do suporte de 1,6 m do piso. A
5 PROCEDIMENTOS parte inferior do extintor deve permanecer, no mínimo, a 0,10
m do piso.
5.1 Capacidade extintora
5.2.1.2 É permitida a instalação de extintores em abrigo ou
5.1.1 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados em
portátil, para que se constitua uma unidade extintora, deve suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m
ser: e 0,20 m do piso.
a. carga d’água: extintor com capacidade extintora de, no 5.2.1.3 Os extintores devem ser instalados em locais acessí-
mínimo, 2-A; veis e disponíveis para o emprego imediato em princípios de
b. carga de espuma mecânica: extintor com capacidade incêndio.
extintora de, no mínimo, 2-A : 10-B; 5.2.1.4 Os extintores não podem ser instalados em escadas.
c. carga de Dióxido de Carbono (CO2): extintor com capa- Os extintores devem permanecer desobstruídos e sinalizados
cidade extintora de, no mínimo, 5-B:C; de acordo com o estabelecido na IT 20.
d. carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de, 5.2.1.5 Todos os pavimentos devem ser protegidos por, no
no mínimo, 20-B:C; mínimo, dois extintores, na proporção de uma unidade para
e. carga de pó ABC – extintor com capacidade extintora classe A e outra para classe B e C. É permitida a instalação
de, no mínimo, 2-A : 20-B:C; de duas unidades extintoras iguais de pó ABC.
f. carga de halogenado: extintor com capacidade extintora 5.2.1.6 O extintor de pó ABC pode substituir qualquer tipo de
de, no mínimo, 5-B:C. extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edifi-
5.1.2 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor cação ou área de risco.
sobrerrodas, para que se constitua uma unidade extintora, 5.2.1.7 É permitida a instalação de uma única unidade extin-
deve ser: tora de pó ABC em edificações, mezaninos e pavimentos com
a. carga d’água: extintor com capacidade extintora de, no área construída inferior a 50 m².
mínimo, 10-A; 5.2.1.8 Os extintores de incêndio devem ser adequados à
b. carga de espuma mecânica: extintor com capacidade classe de incêndio predominante dentro da área de risco a ser
extintora de, no mínimo, 6-A : 40-B; protegida, de forma que sejam intercalados na proporção de
c. carga de Dióxido de Carbono (CO2): extintor com capa- dois extintores para o risco predominante e um para a prote-
ção do risco secundário. e das escadas nos demais pavimentos.
5.2.1.9 São aceitos extintores com acabamento externo em 5.2.1.12.4 Em locais de abastecimentos ou postos de abas-
material cromado, latão ou metal polido, desde que possuam tecimento e serviços, onde os tanques de combustíveis são
marca de conformidade expedida por órgão credenciado pelo enterrados, além dos extintores instalados por percurso má-
Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). ximo e riscos específicos, devem ser instaladas mais duas
unidades extintoras portáteis de pó químico (pó ABC ou BC)
5.2.1.10 Os extintores instalados em edificações sujeitas a
ou espuma mecânica em local de fácil acesso, próximo ao
vandalismo podem permanecer trancados em abrigos especí-
setor de abastecimento de veículos.
ficos. As chaves devem ser do tipo segredo único e permane-
cer em local de fácil acesso e localização. 5.2.1.12.5 Nos pátios de contêineres, os extintores podem
ser centralizados e localizados em abrigos sinalizados, no
5.2.1.10.1 O serviço de segurança contra incêndio do Corpo
mínimo, em dois pontos distintos e opostos da área externa
de Bombeiros deverá avaliar as edificações sujeitas a vanda-
de armazenamento de contêineres, conforme prescreve a IT
lismo, mediante solicitação fundamentada dos responsáveis
36.
pela edificação.
5.2.2 Extintores sobrerrodas (carretas)
5.2.1.11 As capacidades extintoras devem ser as correspon-
dentes a um só extintor, não sendo aceitas combinações de 5.2.2.1 Não é permitida a proteção de edificações ou áreas
dois ou mais extintores, à exceção dos extintores de água e de risco unicamente por extintores sobrerrodas, admitindo-se,
de espuma mecânica. no máximo, a proteção da metade da área total correspon-
dente ao risco, considerando o complemento por extintores
5.2.1.12 Riscos específicos devem ser protegidos por extin-
portáteis, de forma alternada entre extintores portáteis e so-
tores de incêndio, independente da proteção geral da edifica-
brerrodas na área de risco.
ção ou área de risco, tais como:
5.2.2.2 O emprego de extintores sobrerrodas é considerado
a. casa de caldeira;
como proteção efetiva em locais que permitam o livre acesso.
b. casa de bombas;
5.2.2.3 Os extintores sobrerrodas devem ser localizados em
c. casa de força elétrica;
pontos estratégicos. Sua área de proteção deve ser restrita ao
d. casa de máquinas; nível do piso que se encontra.
e. galeria de transmissão;
5.2.2.4 A proteção por extintores sobrerrodas deve ser obri-
f. incinerador; gatória nas edificações de risco alto onde houver manipulação
g. elevador (casa de máquinas); e ou armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis ou
h. escada rolante (casa de máquinas); combustíveis, exceto quando os reservatórios de inflamáveis
ou combustíveis forem enterrrados.
i. quadros elétricos;
j. transformadores; 5.3 Certificação, validade e garantia

k. contêineres de telefonia; 5.3.1 Os extintores devem estar lacrados, com a pressão


l. áreas destinadas ao armazenamento ou manipulação de adequada e possuir selo de conformidade concedida por
gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis; órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação
(Inmetro).
m. locais com materiais metálicos pirofóricos;
n. cozinhas profissionais. 5.3.2 O prazo de validade da carga e da garantia de funcio-
namento dos extintores deve ser estabelecido pelo fabricante
5.2.1.12.2 A proteção por extintores de incêndio em instala- ou pela empresa responsável pela manutenção, certificada
ções de líquidos inflamáveis e combustíveis, gás liquefeito de pelo Inmetro.
petróleo, gás natural, pátio de contêineres, heliponto, helipor-
tos e outras instalações específicas devem atender aos pa-
râmetros das respectivas IT.
5.2.1.12.3 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de
incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edificação

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