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UNIVERSIDADE ROVUMA- Extenssão de Cabo Delgado

LPIII-2º Ano-1º Semestre-2020

Nome: Gildo Joaquim Francisco Malodelo


Exercicios práticos sobre a dissertação

O verdadeiro valor da televisão

Ao sair do emprego, da universidade e de uma outra actividade vamos abrir o receptor.


Durante o jantar e depois do jantar, até à meia-noite, morremos de espanto diamte do
olho mágico. É ele o nosso livro, o nosso jornal, o instrumento único da nossa
ilustração. Livros? Para que? São muito caros e muito meçadores. Demais e mais se
fôssemos a lê-los, poderiamos perder belos programas. Hoje então, que temos comédia
e eurovisão... ná!

O televisor sendo um aparelho eletrônico para a recepção e reprodução simultânea de


áudio e video, têm programas educacionais para crinças que por sinal é um grande passo
para o aprendizado das crinças, têm alguns benefícios para nossa saúde sabendo nós que
o riso é o melhor remédio e a televisão tem muito delas. Aprendemos muita informação
sobre lugares e pessoas que mormalmente não aprendemos em revistas, livros e jornais.
Consciência e Alerta: os boletins meteorológicos e as notícias atuais em diferentes
partes do mundo podem torná-lo consciente do que está a acontecer fora do seu país.
Substituição Social, a Substituição social é o termo usado pelos psicólogos para explicar
como a televisão pode fazer as pessoas se sentirem menos solitárias. Ela preenche o
lugar de familiares ou amigos ausentes.

E também tem algumas desvantagens, Programas não educacionais, no entanto, também


há muitos programas de televisão que não são muito educativos, e até poderiam ser
considerados lixo. Os reality shows, As pessoas ficam viciadas em programas que são
mal produzidos e que se concentram principalmente em questões de sexo e violência.

Diminuição da criatividade e da imaginação, programas de TV, incluindo anúncios,


tendem a compartilhar os seus trabalhos criativos sobre nós e transmitir as suas ideias e
opiniões sobre nós, o que não é favorável e pode levar a um declínio na nossa
criatividade e imaginação, uma vez que não podemos pensar por nós próprios, uma vez
que as coisas criativas estão prontamente disponíveis e partilhadas para nós.
Contudo, vimos que as vantagens da televisão pesam mais que as desvantagens, porém
a maior parte das coisas que podemos fazer com a televisão não conseguimos fazer com
os livros, jornais ou mesmo revistas. A televisão económiza o nosso tempo, isto é,
podemos fazer duas ou mais coisas em simultâneo vendo a televisão ao que quando
estamos com um jornal, revista ou mesmo livros.

A minha pátria é a lingua portuguesa

Segundo o Dicio, Pátria é o País onde alguém nasce ou vive como cidadão, terra natal;
local do país onde alguém nasceu, lugar de origem de um grupo ou de uma
circunstância que interessa uma sociedade, ou que se sobressai por possuir uma grande
quantidade de coisas de mesma natureza, lugar definido por ser o melhor: sua pátria é o
oceano e designação da terra paterna.

Por muita atrocidade que lhe seja cometida, por muito pontapé que se lhe dê, a nossa
língua tem a capacidade de perseverar no tempo. Ainda que tenha de evoluir e sofrer
alterações, ainda que tenha de se adaptar, se lhe fizermos jus à alma, ao sentido que
cada palavra carrega, a nossa pátria será grande, a nossa pátria será eterna. Não vale a
pena prolongar as discussões sobre o Acordo Ortográfico, a sua utilização ou a
resistência à mesma. Tendo sido um opositor do AO, sou agora um utilizador, porque
compreendi que a força das palavras está no seu significado e na beleza do seu som,
mais do que na forma como se escrevem ou omitem letras ou hífens, ou se
maiusculizam ou não as palavras. E, também, porque me lembrei que no secundário a
minha professora de português me autorizava a utilizar os meus neologismos desde que
justificáveis, relevantes e aspados.

'Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos
tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real
não tem para mim interesse de nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho —,
transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de
outros. Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand,
fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente
quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de Vieira, na sua fria
perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio
passivo de coisa movida. [...]
Não chóro por nada que a vida traga ou leve. Há porém paginas de prosa me teem feito
chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noute em que, ainda creança, li pela
primeira vez numa selecta, o passo celebre de Vieira sobre o Rei Salomão, "Fabricou
Salomão um palacio..." E fui lendo, até ao fim, tremulo, confuso; depois rompi em
lagrimas felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza
da vida me fará imitar. Aquelle movimento hieratico da nossa clara lingua majestosa,
aquelle exprimir das idéas nas palavras inevitaveis, correr de agua porque ha declive,
aquelle assombro vocalico em que os sons são cores ideaes — tudo isso me toldou de
instincto como uma grande emoção politica. E, disse, chorei; hoje, relembrando, ainda
chóro. Não é — não — a saudade da infancia, de que não tenho saudades: é a saudade
da emoção d´aquelle momento, a magua de não poder já ler pela primeira vez aquella
grande certeza symphonica.

Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto
sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que
invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente,
Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal
portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada,
mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que
se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja
independentemente de quem o cuspisse.'

De acordo com os estudos feitos o poeta dizendo A minha pátria é a lingua portuguesa
quis mesmo dizer que não se importavam com as outras coisas relativamente a lingua
somento o modo como ela era expressada pelas pessoas, certa ou errada ele não se
importava desde que fosse de intuito comunicativo já era alegria para ele.

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