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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENSINO

ICA 37-29

CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO


DE SARGENTOS DA ESPECIALIDADE DE
METALURGIA (SML)

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENSINO

ENSINO

ICA 37-29

CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO


DE SARGENTOS DA ESPECIALIDADE DE
METALURGIA (SML)

2018
Divisão de Planejamento – DPL

Currículo Mínimo do Curso de Formação de Sargentos da Especialidade de


Metalurgia (SML), ICA 37 - 29.

A ICA 37 - 29, aprovada pela Portaria DEPENS Nº 25/DPL, de 03 de janeiro


de 2017, é assim modificada:

1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS

RETIRE ANO COLOQUE ANO


Pág. 10 2017 (CRIADA) Pág. 10 2017
(MOD.)

2 CORREÇÃO

PÁG. ITEM
10 3.2-ALÍNEA “b”
32 6

3 ARQUIVO

Depois de efetuar as substituições, arquive esta folha após a página de rosto da


publicação original.

4 APROVAÇÃO

Portaria DIRENS Nº /DPL, de de de . (BCA nº de,


de de ).
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENSINO

PORTARIA DIRENS Nº 21/DPL, DE 10 DE JANEIRO DE 2018.

Aprova a modificação da Instrução que


estabelece o “Currículo Mínimo do
Curso de Formação de Sargentos da
Especialidade de Metalurgia” (SML) –
ICA 37-29.

O DIRETOR DE ENSINO, considerando o disposto no Decreto nº 9.077, de


08 de junho de 2017, e no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, inciso III e art. 10º,
inciso XII do Regulamento da Diretoria de Ensino, aprovado pela Portaria nº 900/GC3, de
21 de junho de 2017, resolve:

Art. 1º Aprovar a modificação da ICA 37 - 29 “Currículo Mínimo do Curso de


Formação de Sargentos da Especialidade de Metalurgia (SML)”.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Ar RUI CHAGAS MESQUITA


Diretor de Ensino da Aeronáutica

(Publicado no BCA nº 016, de 29 de janeiro de 2018).


MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA

PORTARIA DEPENS Nº 25/DPL, DE 03 DE JANEIRO DE 2017.

Aprova a reedição da Instrução que estabele-


ce o “Currículo Mínimo do Curso de Forma-
ção de Sargentos da Especialidade de Meta-
lurgia” (SML) – ICA 37-29.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERO-


NÁUTICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 4º, inciso III, do Regulamento do
Departamento de Ensino da Aeronáutica, aprovado pela Portaria Nº 1.134/GC3, de 4 de de-
zembro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 37-29 “Currículo Mínimo do Curso de For-


mação de Sargentos da Especialidade de Metalurgia (SML)”, para as turmas com ingresso a
partir do ano de 2017.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar DIRCEU TONDOLO NÔRO


Diretor-Geral do DEPENS
SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................7

1.1 FINALIDADE.....................................................................................................................7
1.2 ÂMBITO.............................................................................................................................7

2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO.....................................................................8


3 PADRÃO DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE E PERFIL DO ALUNO..........9

3.1 PADRÃO DE DESEMPENHO DA ESPECIALIDADE DE METALURGIA (SML).......9


3.2 PERFIL DO ALUNO........................................................................................................10

4 FINALIDADE, OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO CURSO.............................11

4.1 FINALIDADE...................................................................................................................11
4.2 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO.................................................................................11
4.3 DURAÇÃO DO CURSO..................................................................................................11

5 QUADRO GERAL DO CURSO – SML...........................................................................12

5.1 DESDOBRAMENTO DO QUADRO GERAL................................................................14

6 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO............................................................................32

7 DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................33

8 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................34

REFERÊNCIAS......................................................................................................................35
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta instrução tem por finalidade estabelecer o Currículo Mínimo do Campo


Geral (CG) e do Campo Técnico-Especializado (TE) a ser adotado no Curso de Formação de
Sargentos da Especialidade de Metalurgia (SML).

1.2 ÂMBITO

Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR).


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2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO

O Curso de Formação de Sargentos (CFS) tem por objetivo formar técnicos mili-
tares da especialidade de Metalurgia (SML) para atender às necessidades da Força Aérea Brasilei-
ra.

A instrução no CFS divide-se em, Campo Geral, Campo Militar e Campo Técnico-
Especializado.

O Campo geral constitui-se na fase que proporcionará o nivelamento de conheci-


mentos básicos.

O Campo Militar é a fase que garantirá o aprendizado dos postulados inerentes a


vida militar. Este campo será detalhado em documento específico.

O campo técnico-especializado constitui-se na fase em que o futuro sargento é pre-


parado para obter um desempenho profissional dentro dos padrões estabelecidos pelo comando
da aeronáutica.

O Campo Técnico - Especializado estará dimensionado com conhecimentos te-


óricos e práticos, de tal forma que o aluno, ao término do curso, torne-se capaz de atingir
um nível de proficiência eficaz e compatível à especialidade de Metalurgia (SML).
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3 PADRÃO DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE E PERFIL DO ALUNO

3.1 PADRÃO DE DESEMPENHO DA ESPECIALIDADE DE METALURGIA (SML)

a) inspecionar e definir o reaproveitamento de peças;


b) recuperar material reparável;
c) operar máquinas, equipamentos e ferramentas especiais;
d) realizar manutenção e conservação de máquinas, equipamentos e ferramen-
tas da especialidade;
e) operar equipamentos de galvanoplastia;
f) executar tratamentos térmicos e químicos;
g) executar soldas e cortes, a chama e a arco elétrico;
h) executar estampagem e dobragem;
i) executar serviços de brasagem;
j) executar tratamentos anticorrosivos;
k) realizar decapagem mecânica;
l) realizar serviços de usinagem, fundição e serralheria;
m) utilizar instrumentos de medição de precisão;
n) ajustar peças de precisão;
o) confeccionar peças a partir de desenhos e modelos;
p) fabricar e utilizar matrizes, gabaritos e moldes;
q) preparar corpos de prova para a execução de testes;
r) executar ensaios destrutivos e não destrutivos;
s) aplicar as normas e técnicas da especialidade;
t) aplicar as normas de controle de suprimento e manutenção;
u) aplicar as normas de higiene e segurança do trabalho;
v) identificar as peças reaproveitáveis;
w) identificar os materiais a serem utilizados em reparo e fabricação de peças;
x) conhecer máquinas, equipamentos e ferramentas especiais necessárias à es-
pecialidade;
y) conhecer galvanoplastia;
z) conhecer a preparação, o controle e a conservação química de banhos;
aa) conhecer as técnicas de tratamentos térmicos e químicos em ligas metáli-
cas;
ab) conhecer as técnicas de soldagem;
ac) conhecer as técnicas de estampagem e dobragem;
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ad) conhecer as técnicas de brasagem;


ae) conhecer as técnicas de decapagem mecânica;
af) identificar revestimento inorgânico de metais;
ag) identificar os diversos tipos de corrosão e conhecer tratamentos anticorrosivos;
ah) conhecer os serviços de usinagem, fundição e serralheria;
ai) conhecer instrumentos de medição de precisão e sua utilização;
aj) interpretar desenhos e moldes;
ak) conhecer as técnicas de fabricação de peças;
al) conhecer matrizes;
am) conhecer as técnicas de confecção de gabaritos;
an) conhecer as técnicas de moldar peças metálicas;
ao) conhecer as técnicas de ensaios destrutivos e não destrutivos;
ap) ter noções de metrologia;
aq) compreender inglês técnico;
ar) conhecer e interpretar publicações técnicas;
as) conhecer as normas técnicas da especialidade;
at) conhecer as normas de controle de suprimento e manutenção;
au) conhecer as normas de higiene e segurança do trabalho; e
av) expressar-se, oralmente e por escrito, em nível correspondente às suas necessi-
dades de desempenho.

3.2 PERFIL DO ALUNO

O aluno do Curso de Formação de Sargentos apresenta as seguintes características:

a) é oriundo do meio civil ou militar, possuindo o Ensino Médio completo;


b) não ter menos de 17 (dezessete) anos e nem completar 25 (vinte e cinco) anos
até 31 de dezembro do ano da matrícula no curso; (NR)
c) foi aprovado no Exame de Admissão ou de Seleção ao CFS; tendo realizado
exames de escolaridade, exames médicos e exames de aptidão física e exame de
aptidão psicológico; e
d) é proveniente de diferentes regiões brasileiras e camadas sócio - econômicas; e
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4 FINALIDADE, OBJETIVOS GERAIS E DURAÇÃO DO CURSO

4.1 FINALIDADE

Formar técnicos militares da especialidade de Metalurgia (SML) para aten-


der às necessidades do Comando da Aeronáutica.

4.2 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO

Proporcionar aos alunos experiências de aprendizagem que os capacitem a:

a) supervisionar e orientar as atividades realizadas pelos cabos e soldados, re-


lativas à sua especialidade;
b) empregar os equipamentos e o ferramental próprios da sua especialidade,
conforme prática padrão;
c) executar a manutenção e conservação do equipamento e materiais utilizados;
d) operar, testar, conservar e, se for o caso, ajustar equipamentos utilizados na
especialidade;
e) identificar os equipamentos e instrumentos necessários às atividades da es-
pecialidade; e
f) executar as tarefas previstas para a sua especialidade.
4.3 DURAÇÃO DO CURSO

O Curso de Formação de Sargentos (CFS) terá a duração de 4 ( quatro) se-


mestres letivos, perfazendo uma carga horária total de 2607 (dois mil, seiscentos e sete)
tempos e uma carga horária real de 2.330 (dois mil trezentos e trinta) tempos. A diferença
de 117 (cento e dezessete) tempos será utilizada nas seguintes atividades:

a) atividades administrativas; e
b) flexibilidade da programação.
O Campo Geral possui uma carga horária real de 274 (duzentos e setenta e
quatro) tempos, o Campo Técnico-Especializado, possui uma carga horária real de 1.315
(hum mil trezentos e quinze) tempos e, mais 160 (cento e sessenta) tempos relativos ao
Estágio Supervisionado.

O Campo Militar, por sua vez, possui uma carga horária real de 741 (sete-
centos e quarenta e um) tempos.
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5 QUADRO GERAL DO CURSO – SML


CH
CH
PARA CH
CAMPO ÁREA DISCIPLINAS PARA
INSTRU- TOTAL
AVAL
ÇÃO
DE ACORDO COM DE ACORDO COM A ICA 37-56 741
MILITAR

A ICA 37-56
741
TOTAL CAMPO MILITAR

LÍNGUA PORTUGUESA I 66 09 75
LINGUÍSTICA, LE-
TRAS E ARTES LÍNGUA PORTUGUESA II 51 09 60
15 19 34
GERAL

COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA


INGLÊS MÓDULO I 52 08 60
CIÊNCIAS EXATAS TRIGONOMETRIA, LOGARITMO E 39 06 45
E DA TERRA GEOMETRIA ESPACIAL
TOTAL CAMPO GERAL 274
DESENHO BÁSICO I 35 06 41
CIÊNCIAS EXATAS
E DA TERRA DESENHO TÉCNICO DE METALUR- 125 03 128
GIA
FRESADORA 133 06 139
MÁQUINAS BÁSICAS 134 16 150
TÉCNICO-ESPECIALIZADO (TE)

METALURGIA 28 04 32
METROLOGIA DIMENSIONAL E 100 10 110
PRÁTICA DE AJUSTAGEM
PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA
ENGENHARIAS 140 03 143
MÁQUINAS- FERRAMENTAS COM
CONTROLE NUMÉRICO I
PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA
MÁQUINAS- FERRAMENTAS COM 107 03 110
CONTROLE NUMÉRICO II
SOLDAGEM POR ADESÃO E FUSÃO 125 10 135
EM METAIS FERROSOS
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E EXE- 124 10 134
CUÇÃO DE PROJETOS
TORNOS MECÂNICOS 155 16 171
SISTEMA INTEGRADO DE LOGÍSTICA 22 00 22
DE MATERIAS E SERVIÇOS (SILOMS)
TOTAL DO CAMPO TÉCNICO ESPECIALIZADO 1315
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CARGA HORÁRIA REAL 2330
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 39
FLEXIBILIDADE 78
CARGA HORÁRIA TOTAL 2607
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5.1 DESDOBRAMENTO DO QUADRO GERAL

CAMPO: GERAL ÁREA: LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES


DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA I
CH PARA INSTRUÇÃO: 66 CH PARA AVAL: 09 CARGA HORÁRIA TOTAL: 75

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) distinguir no texto as variações linguísticas (Cp);


b) elaborar textos descritivos e narrativos (Ap);
c) identificar qualidades de estilo (Cp); e
d) valorizar a linguagem como instrumento de comunicação oral e escrita (Va).

EMENTA:

1) Descrição. 2) Narração.
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CAMPO: GERAL ÁREA: LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES


DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA II
CH PARA INSTRUÇÃO: 51 CH PARA AVAL: 09 CARGA HORÁRIA TOTAL: 60

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar a estrutura do texto dissertativo (Cn);


b) interpretar um tema dissertativo, distinguindo a ideia principal das secundárias (Cp);
c) identificar as qualidades de estilo em um texto (Ap); e
d) empregar o raciocínio lógico, a criticidade, a criatividade e a capacidade de argumentação
(Ap).

EMENTA:

1) Dissertação I. 2) Dissertação II.


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CAMPO: GERAL ÁREA: LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES


DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
CH PARA INSTRUÇÃO: 15 CH PARA AVAL: 19 CARGA HORÁRIA TOTAL: 34

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar o processo de comunicação como principal instrumento docente para atingir os


objetivos educacionais (Cp);
b) empregar as diferentes formas de se comunicar nas relações interpessoais (Ap);
c) descrever as características da técnica de Aula Expositiva adotada pelo Sistema de Ensino da
Aeronáutica (Cp);
d) elaborar uma Aula Expositiva (Si);
e) usar os recursos audiovisuais em uma Aula Expositiva (Rc);
f) aplicar as técnicas de plataforma quanto à motivação, gestos e contato visual em uma Aula
Expositiva (Rc);
g) produzir um Plano de Trabalho Escolar (Si); e
h) valorizar a importância do planejamento para o êxito de uma exposição oral e/ou instrução
(Va).

EMENTA:

1) Comunicação Oral e Escrita e Relações Interpessoais. 2) Aula expositiva. 3) Prática de ambi-


entação à audiência. 4) Recursos audiovisuais. 5) Plano de Trabalho Escolar.
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CAMPO: GERAL ÁREA: LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES


DISCIPLINA: INGLÊS MÓDULO I
CH PARA INSTRUÇÃO: 52 CH PARA AVALIAÇÃO: 08 CH TOTAL: 60

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) utilizar corretamente vocabulário e estruturas gramaticais convencionais da língua inglesa


(Ap);
b) empregar as principais estratégias de leitura para compreensão de textos técnicos, manu-
ais e documentos afins em língua inglesa (Ap); e
c) interpretar textos em inglês voltados para a aviação (Cp).

EMENTA:
1) Inglês Módulo I Parte I. 2) Inglês Módulo I Parte II.
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CAMPO: TÉCNICO-ESPECIALIZADO (TE) ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


DISCIPLINA: TRIGONOMETRIA, LOGARITMO E GEOMETRIA ESPACIAL
CH PARA INSTRUÇÃO: 39 CH PARA AVAL: 06 CARGA HORÁRIA TOTAL: 45

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) revisar conceitos matemáticos importantes aplicados em diversas áreas, como Física, Quími-
ca, Eletricidade, etc (Cp);
b) reafirmar a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar, abs-
trair e generalizar (Cp); e
c) utilizar habilidades específicas de comparar medidas, calcular, consultar tabelas e interpretar
gráficos e aplicar conhecimentos da Matemática na resolução de problemas (Ap).

EMENTA:

1) Noções de Trigonometria. 2) Logaritmo. 3) Noções de Geometria Espacial.


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CAMPO: TE ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DISCIPLINA: DESENHO BÁSICO I
CH PARA INSTRUÇÃO: 35 CH PARA AVAL: 06 CARGA HORÁRIA TOTAL: 41

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) solucionar problemas básicos da geometria plana aplicáveis ao desenho técnico (Ap);


b) usar os instrumentos para desenhar (Ap);
c) interpretar desenhos técnicos (Cp);
d) executar desenhos técnicos de peças simples (Rc); e
e) executar desenhos técnicos de peças com detalhes (Rc).

EMENTA:
1)Normas técnicas. 2)Desenho geométrico. 3)Desenho projetivo. 4) Desenho técnico.
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CAMPO: TE ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO DE METALURGIA
CH PARA INSTRUÇÃO: 125 CH PARA AVAL: 03 CARGA HORÁRIA TOTAL: 128

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar as bases geométricas do desenho técnico (Cn);


b) interpretar as convenções gráficas do desenho técnico (Cp);
c) empregar o desenho técnico nas tarefas afetas à especialidade (Ap);
d) traçar projetos de peças (Ap); e
e) esboçar projetos, a fim de confeccionar peças de oficina (Ap).

EMENTA:

1) Projeções ortogonais (representação em vistas). 2) Cortes e hachuras (representação em


cortes). 3) P arti cul ari d ad es d o d es enh o t écn i co . 4 ) Lei t u ra; acab amen to ; escal a
e pro jeto s.
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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: FRESADORAS

CH PARA INSTRUÇÃO: 133 CH PARA AVAL: 06 CARGA HORÁRIA TOTAL:139

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar os diversos tipos de fresadoras (Cn);


b) diferenciar os tipos de fresas (Cn);
c) empregar a velocidade de corte e o avanço, de acordo com o material a ser usinado
(Ap);
d) utilizar o cabeçote divisor para divisões: simples, angular e diferencial (Ap);
e) calcular as dimensões necessárias para a confecção de engrenagens: cilíndricas, cônicas,
helicoidais e coroa para sem-fim (Ap); e
f) usar a fresadora na confecção de peças (Ap).

EMENTA:

1) Fresadoras e acessórios. 2) Cabeçotes divisores. 3) Engrenagens. 4) Projetos.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: MÁQUINAS BÁSICAS
CH PARA INSTRUÇÃO:134 CH PARA AVAL: 16 CARGA HORÁRIA TOTAL: 150

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar os diversos tipos de máquinas, como: serras, furadeiras, plainas limadoras e


esmeris (Cn);
b) identificar os acessórios das máquinas básicas (Cp);
c) praticar usinagem de peças metálicas, através do uso das máquinas básicas e seus aces-
sórios (Ap); e
d) fazer, com auxílio das máquinas estudadas, peças metálicas a partir de desenhos ou mo-
delos (Rc).

EMENTA:

1) Serras, furadeiras e esmeris. 2) Plainas. 3) Operações com máquinas básicas: execução de


projetos.
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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: METALURGIA
CH PARA INSTRUÇÃO: 28 CH PARA AVAL: 04 CARGA HORÁRIA TOTAL: 32

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) relacionar os metais ferrosos e suas ligas, particularmente os usados em Aeronáutica (Cn);


b) identificar as características e propriedades dos metais ferrosos e ligas (Cn);
c) descrever os processos de extração, de produção e tratamento dos metais estudados (Cn);
d) identificar os tipos de instrumentos para medidas de temperaturas (Cn); e
e) identificar os tipos de aços pelo teor de carbono, sistema SAE e código de cores (Cn).

EMENTA:

1) Metais e ligas. 2) Siderurgia. 3) Tratamento térmico. 4) Testes de dureza. 5) Tratamento


superficial.
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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: METROLOGIA DIMENSIONAL E PRÁTICA DE AJUSTAGEM
CH PARA INSTRUÇÃO:100 CH PARA AVAL: 10 CARGA HORÁRIA TOTAL: 110

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar as ferramentas manuais básicas (Cn);


b) identificar os riscos que o ambiente de trabalho e a falta de higiene podem ocasionar
ao trabalhador (Cp);
c) confeccionar e ajustar peças conforme desenho ou modelo (Ap);
d) efetuar conversões entre os sistemas de medidas (Ap);
e) utilizar instrumentos de medição na confecção de peças (Ap);
f) identificar inglês técnico de oficina (Cn);
g) interpretar publicações técnicas (Cp); e
h) identificar as normas de controle de suprimento e manutenção (Cn).

EMENTA:

1) Princípio de segurança. 2) Ferramentas manuais. 3) Metrologia. 4) Prático de oficina.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA MÁQUINAS-FERRAMENTAS
COM CONTROLE NUMÉRICO I
CH PARA INSTRUÇÃO: 140 CH PARA AVAL: 03 CARGA HORÁRIA TOTAL: 143

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) definir controle numérico, sua finalidade e suas características no torno (Cn);


b) identificar o número de eixos no torno, bem como os tipos de sistemas e movimentos (Cp);
c) diferenciar os diversos tipos de funções e códigos (Cp);
d) calcular a trajetória da ferramenta nos movimentos circulares (Ap); e
e) preparar um programa para máquinas ferramentas com controle numérico no torno (Ap).

EMENTA:

1) Controle numérico. 2) Programação manual.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA MÁQUINAS-FERRAMENTAS COM
CONTROLE NUMÉRICO II
CH PARA INSTRUÇÃO: 107 CH PARA AVAL:03 CARGA HORÁRIA TOTAL: 110

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) definir controle numérico, sua finalidade e suas características (Cn);


b) identificar o número de eixos em uma máquina, bem como os tipos de sistemas e movimen-
tos (Cp);
c) diferenciar os diversos tipos de funções e códigos (Cp);
d) calcular a trajetória da ferramenta nos movimentos circulares (Ap); e
e) preparar um programa para máquinas ferramentas com controle numérico (Ap).

EMENTA:

1) Controle numérico. 2) Programação manual.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: SOLDAGEM POR ADESÃO E FUSÃO EM METAIS FERROSOS
CH PARA INSTRUÇÃO:125 CH PARA AVAL:10 CARGA HORÁRIA TOTAL: 135

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar os processos básicos de soldagem em metais Cn);


b) selecionar, para uso, o processo de soldagem adequado (Cn);
c) identificar o procedimento para o corte oxiacetilênico (Cn);
d) identificar tipos e características de máquinas para soldagem elétrica, equipamento, sol-
dagem elétrica e TIG (Cn);
e) construir projetos de peças metálicas, por meio de soldagem (Si); e
f) manipular equipamento de soldagem oxiacetilênica, elétrica e TIG (Ap).

EMENTA:

1) Soldagem oxiacetilênica. 2) Soldagem elétrica. 3) Projetos.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETOS
CH PARA INSTRUÇÃO: 124 CH PARA AVAL: 10 CARGA HORÁRIA TOTAL: 134

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) empregar máquinas operatrizes como: tornos, fresadoras, retificadoras, plainas, serras de con-
tornos e furadeiras na confecção de projetos (Ap);
b) utilizar soldagem na montagem de projetos (Ap); e
c) identificar as técnicas de confecção de estampos (Ap).

EMENTA:

1) Projetos em máquinas operatrizes. 2) Projetos com soldagem.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIAS


DISCIPLINA: TORNOS MECÂNICOS
CH PARA INSTRUÇÃO: 155 CH PARA AVAL: 16 CARGA HORÁRIA TOTAL: 171

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar os vários tipos de tornos (Cn);


b) empregar os acessórios e ferramentas adequados (Ap);
c) preparar a máquina para os diversos trabalhos executados no torno (Ap);
d) empregar velocidade de corte e avanço, de acordo com o material a ser usinado (Ap);
e) aplicar cálculos sobre conicidade (Ap);
f) identificar os diversos tipos de roscas (Cn);
g) preparar a máquina para execução de roscas (Ap); e
h) utilizar máquinas, observando critérios de precisão e acabamento, para execução de
projetos (Ap).

EMENTA:

1) Tipos de tornos. 2) Corte e avanço. 3) Conicidade. 4) Roscas.


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CAMPO: TE ÁREA: ENGENHARIA E TECNOLOGIA


DISCIPLINA: SISTEMA INTEGRADO DE LOGÍSTICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
(SILOMS)
CH PARA INSTRUÇÃO:22 C H PARA AVALIAÇÃO:00 CARGA HORÁRIA TOTAL: 22

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) identificar os fundamentos básicos dos sistemas MRP II (Cn);
b) explicar a importância do Sistema Integrado de Logistica de Materiais e Serviços (SI-
LOMS) par a Logistica da Força Aérea (Cp);
c) definir os fundamentos, conceitos e princípios do SILOMS (Cn);
d) descrever os módulos que compõem o SILOMS (Cn);
e) praticar as técnicas de acesso aos módulos do SILOMS (Ap); e
f) praticar as técnicas de acesso aos submódulos do módulo Manutenção do SILOMS (Ap).

EMENTA:

1) Sistemas MRP II. 2) Siloms. 3) Módulo manutenção.


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ESTÁGIO EM METALURGIA CARGA HORÁRIA: 160

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) identificar o projeto a ser executado de acordo com o desenho ou modelo apresentado


(Cp);
b) operar os diversos tipos de máquinas ferramentas na confecção de peças, que envol-
vam as operações básicas executadas pelo especialista em Metalurgia (Ap);
c) aplicar os conhecimentos adquiridos na afiação de ferramentas de corte (Ap);
d) realizar serviços de traçagem e ajustagem de peças (Ap);
e) empregar o método de soldagem adequada na montagem de peças metálicas (Ap);
f) relacionar os diversos tipos de banhos anticorrosivos aplicados aos metais (Ap);
g) identificar as diferentes formas de tratamentos térmicos (Ap);
h) efetuar a elaboração de programas básicos na confecção de peças em máquinas ferra-
mentas computadorizadas (Ap); e
i) aplicar um programa para máquinas ferramentas com controle numérico na fabrica-
ção de determinada peça (Ap).

EMENTA:

1) Estágio no PAMA-SP e/ou PAMA-GL e/ou PAMA-LS. 2) Operação em máquinas ope-


ratrizes. 3) Afiação de ferramentas de corte. 4) Trabalhos de ajustagem e soldagem em pe-
ças metálicas. 5) Banhos anticorrosivos e tratamentos térmicos. 6) Elaboração de pro-
gramas e operação em máquinas ferramentas com comando numérico.
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6 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Os procedimentos de avaliação para o CFS – SML, objeto do presente Currículo


Mínimo, serão detalhados no MCA 37-200 “Plano de Avaliação da Escola de Especialistas de Ae-
ronáutica”.

A Avaliação deverá incidir sobre os cinco campos previstos nos documentos nor-
mativos: ICA 37-520 “Elaboração do Plano de Avaliação” e 37-11 “Avaliação do Ensino”, são
eles:

a) Avaliação da Instrução;
b) Avaliação do Docente;
c) Avaliação do Currículo;
d) Avaliação dos Meios de Avaliação; e
e) Avaliação do Corpo Discente.
ICA 37-29/2018 33/35

7 DISPOSIÇÕES GERAIS

Para as atividades de Complementação da Instrução sugere-se a organiza-


ção de visita que promova o maior conhecimento do Comando da Aeronáutica, sendo ela:

a) Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) em São Paulo –


SP;
b) Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) no Rio de Janeiro –
RJ;
c) Base Aérea do Galeão (BA-GL) no Rio de Janeiro – RJ;
d) Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG) em Guaratinguetá – SP; e
e) Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) em São José dos Cam-
pos – SP.
34/35 ICA 37-29/2018

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos não previstos nesta instrução serão resolvidos pelo Diretor de Ensino.
ICA 37-29/2018 35/35

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-521 Objetivos de Ensino e Níveis a Atingir na Aprendi-
zagem.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-520 Instrução Referente à Elaboração do Plano de
Avaliação.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-4 Elaboração e Revisão de Currículos Mínimos.

_______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Norma de Sistema do Co-


mando da Aeronáutica (NSCA) 5-1 Norma disciplinando a confecção, controle e numera-
ção de publicações oficiais do Comando da Aeronáutica.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-11 Instrução Referente à Avaliação do Ensino.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-457 Elaboração de Plano de Unidades Didáticas.

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