CIDADE IDIOMAS & CURSOS

PREPARATÓRIOS
CLN 113 - Bloco C - Sala 207 a 210
Asa Norte - Brasília - DF - CEP 70.763-503
Tel: (61) 3340-0433 / 99975-4464 / 98175-4509
E-mail: cursocidade@gmail.com Aula 01:
secretaria@iic.pro.br
Site: www.cursocidade.com.br Redes de Computadores
Skype: luizcidade

Prof. Fausto Santos – faustosantos@gmail.com

 Sumário

1 Introdução

2 Redes de Computadores

3 Conclusão

2
 Conteúdo Programático

1) FAB – QOAP Análise de Sistemas

Redes de Computadores: Conceitos básicos. Protocolos.
Modelo OSI, TCP/IP: camadas, endereçamento IP. Cabeamento:
meios de transmissão, tipos. A arquitetura Ethernet.
Equipamentos de redes: hubs, switches, roteadores.

2) MB – QT/QC Informática
Redes de computadores: hardware de rede, software de rede,
modelos de referência OSI e TCP/IP, suas camadas e
subcamadas; Camadas: física, de enlace de dados, de rede, de
transporte e de aplicação; Redes sem fio e redes móveis; Meios
de transmissão; Transmissão de pacotes; Ligação inter-redes;
Tecnologia e topologia da rede; Protocolos de Rede.

3
 Conteúdo Programático

3) EB – QCO Informática
Comunicação de Dados
a. Sistemas de Transmissão de Dados: conceitos, componentes e
topologia; modulação; modos de transmissão de dados.

b. Redes de computadores: conceitos, topologias e principais

componentes; Qualidade de Serviços; Protocolos de comunicação
e roteamento (incluindo os padrões OSI/ISO, TCP/IP e ITU-T);
Redes sem fio; Protocolos e serviços para Voz sobre IP (VoIP) e
streaming de áudio e vídeo.

4
 Referências

 EB
 COMER, Douglas. Interligação em rede com TCP/IP – VOL. 1:
princípios, protocolos e arquitetura. 6ª ed. – Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
 KUROSE, James F. Redes de Computadores e a internet. 5.ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2010.
 MAIA, Luiz P. Arquitetura de Redes de Computadores. 2ª ed. –
Rio de Janeiro: LTC, 2013.
 PETERSON, Larry L. e DAVIE, Bruce S. Redes de
Computadores: uma abordagem de sistemas – 5. ed. – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
 TANENBAUM e WETHERAAL, David J. Redes de Computadores.
5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

5
 Sumário

1 Introdução

2 Redes de Computadores

3 Conclusão

7
 Sistemas de Transmissão de Dados

 Conforme o edital da EsFCEx:

 3. Comunicação de dados
a. Sistemas de Transmissão de Dados: conceitos, componentes e
topologia; modulação; modos de transmissão de dados;
b. Redes de computadores: conceitos, topologias e principais
componentes; qualidade de Serviços; Protocolos de comunicação e
roteamento (incluindo os padrões OSI/ISO, TCP/IP e ITU-T); Redes sem
fio; Protocolos e serviços para Voz sobre IP (VoIP) e streaming de áudio
e vídeo;
c. Segurança de redes: Políticas, Equipamentos e Protocolos de
segurança para redes (incluindo Virtual Private Network – VPN);
Mecanismos de detecção e proteção contra ataques e invasões;
Monitoramento e análise de tráfego.
 Conceitos

 O que são Sistemas de Transmissão de Dados?

 Transmissão Digital
 Transferência de dados físicos (fluxo coordenado de elétrons) por
um canal de comunicação

 Quanto aos meios de transmissão

 Guiados – par trançado de cobre, fibra ótica, cabo coaxial
 Não guiados – ar, vácuo
 Componentes de redes de computadores

Telefone
Laptop
celular

PC
Supercomputador Impressora
Servidor

1 2 3
4 5 6
Telefone Terminal
7 8 9
* 8 #

Fonte: MAIA, 2013.

 Componentes de redes de computadores

 Terminais ou hosts
 Cabos ou ligações

 Hub
 Transmite pacotes entre hosts conectados
 Não é seletivo – transmite a todos no mesmo domínio de colisão

 Switch
 Também transmite pacotes entre hosts conectados
 Envia pacotes somente ao host destinatário – corrige o problema de
sobrecarga no domínio de colisão
 Implementa o armazenar e encaminhar (buffer)
 Componentes de redes de computadores

 Repetidor
 Reproduz no nível físico sinais transmitidos entre redes
 Regenera um sinal transmitido por um canal
 Não modifica o pacote
 Pode modificar o meio físico (par trançado para fibra ótica por
exemplo)

 Ponte
 Conecta redes por meio de agregação
 Opera no nível lógico (camada 2)
 Redes devem operar no mesmo protocolo (ethernet por exemplo)
 Componentes de redes de computadores

 Roteador
 Encaminhamento de pacotes entre redes diferentes
 Usa uma tabela de rotas para determinar a mais adequada
• Roteador estático: sempre encaminha pacotes pelas mesmas rotas
estipuladas
• Roteador dinâmico: determina o envio de pacotes por rotas com custo
menor, baseado na análise de congestão de pacotes

 Firewall de rede
 Componente que atua no nível lógico
 Analisa características dos pacotes para tomar decisões (filtrar ou
repassar)
 Conectividade

 Quanto à conectividade
 Ponto-a-ponto  Multiponto

A
H

F B

B F A

E C F B
A B C D
A C D E G

F E
A E C
C
F C A
D

B B D E
Fonte: MAIA, 2013.
E D F

Fonte: MAIA, 2013.

TALK / DATA TALK / DATA

TALK RS CS TR RD TD CD TALK RS CS TR RD TD CD

Interface Interface
A
B
 Topologias

 Tipos de topologia segundo MAIA (2013)

 Parâmetros para Avaliação de Redes

 Maia (2013) define parâmetros para comparar

diferentes topologias e a própria implementação de
redes
 Custo
 Desempenho
 Escalabilidade
 Disponibilidade
 Segurança
 Padronização
 Modos de Comunicação

 Quanto ao modo de comunicação (MAIA, 2013)

 Simplex: somente uma direção
• Televisão
• Rádio AM/FM
 Half-duplex: uma direção por vez
• Redes Ethernet (CSMA-CD / hub)
• Rádio amador (walkie-talkie)
 Full-duplex: bidirecional simultânea
• Telefone
• Redes Ethernet (switch ponto-a-ponto)
 Modos de Comunicação

 Serial
11101010
Transmissor Receptor

 Paralela
1
1
1
0
Transmissor Receptor
1
0
1
0

Fonte: MAIA, 2013.

 Modos de Comunicação

 Síncrono

Bit de Bit de Bit de Bit de

término início término início

Transmissor 1 B 1 Intervalo de tempo 1 A 1 Receptor

 Assíncrono
Caractere de Caractere de
sincronismo sincronismo

S S
Bloco de Bloco de
Y Y
Transmissor caracteres
N
caracteres
N
Receptor

Fonte: MAIA, 2013.

 Dispersão Geográfica

 Quanto à dispersão geográfica

Fonte: MAIA, 2013.

 Dispersão Geográfica

 Classificação de Tanenbaum para dispersão

geográfica:

Distância entre CPUs CPUs no(a) mesmo(a) Exemplo

1m Metro quadrado Rede pessoal privada (PAN)
10 m Sala
100 m Prédio Rede local privada (LAN)
1 km Campus
10 km Cidade Rede metropolitana (MAN)
100 km País
Rede de longa distância (WAN)
1.000 km Continente
10.000 km Planeta Internet
 Dispersão Geográfica

 Não podemos ignorar!

 SAN: System Area Network –
do tamanho de uma sala
(usualmente mas não limitado!)
conecta vários computadores
de um grande sistema
computacional
• Em outras bibliografias é
conhecida com “Storage Area
Network” ou Rede de Área de
Armazenamento
• Ligação entre armazenamento
(storage) e equipamentos de
processamento (servidores)
Fonte: https://br.ccm.net/
 Dispersão Geográfica

 Exemplo de rede metropolitana

Rede local

Rede local

Rede local

Área metropolitana

Rede local
Rede local
Rede local

Fonte: MAIA, 2013.

 Dispersão Geográfica

 Exemplo de rede distribuída

Rede local
EUA - CA Rede local
Japão
Rede local
Inglaterra
Rede local
Brasil - RJ

Rede local
Rede local EUA - TX
Brasil - SP Rede local
Itália

Rede local
Rede local
Argentina
Portugal

Fonte: MAIA, 2013.

 Comutação

 Quanto à comutação
 Comutação por circuitos
• Canal fica dedicado durante a transmissão
Rede de interconexão

E
Mensagem
C

A F
D

G
H
Mensagem

B
Fonte: MAIA, 2013.
 Comutação

 Quanto à comutação
 Comutação por pacotes
• Armazena e encaminha as mensagens (pacotes)
Rede de interconexão

E P3
P4 P3 P2 P1
C
Mensagem
A F
D P2

P4
G
P1
H
P4 P3 P2 P1

Mensagem

B
Fonte: MAIA, 2013.
 Transmissão

 Quanto à tecnologia de transmissão

 Unicast  Broadcast
 Transmissão

 Ainda quanto à tecnologia de transmissão

 Multicast
 Meios de transmissão

 Segundo Maia (2013)

 Meios de transmissão

 Cabo UTP

 Conector RJ-45
 Meios de transmissão

 Categorias de cabo UTP

Fonte: MAIA, 2013.

 Meios de transmissão

 Cabo Coaxial

Proteção plástica Condutor externo Isolante Condutor interno

 Meios de transmissão

 Fibra ótica

Proteção plástica Revestimento Núcleo

 Meios de transmissão

 Conexão ponto-a-ponto utilizando microondas

Fonte: MAIA, 2013.

 Meios de transmissão

 Transmissão por satélite

Satélite Satélite

(a) (b)

Downlink Uplink

Estação B Estação A Estação D Estação C Estação B Estação A

Fonte: MAIA, 2013.

 Sinais

 Sinal analógico e sinal digital

(a)

Tempo

(b)

Fonte: MAIA, 2013.

Tempo
 Sinais Analógicos

 Características do sinal analógico

 Amplitude
 Comprimento de onda
 Frequência
 Fase
 Período

 Problemas
 Ruído
 Atenuação

Fonte: https://hudlac.wordpress.com
 Ruído em sinais

 Efeito do ruído
Dados 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1
transmitidos

Sinal

Ruído

Dados 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1
recebidos

Fonte: MAIA, 2013.

 Relação Sinal-Ruído

 Apresentado como RSR ou SNR (Signal to

Noise Ratio)
 Relação entre a potência do sinal e a potência do ruído
 Medido em Decibel (dB) em escala logarítmica

 Fórmula: RSRdB = 10 * log10 RSR

Exemplo do livro do Maia: Sinal de potência 1000, ruído a 10

RSRdB = 10 * log10 (1000/10)

RSRdB = 10 * log10 100
RSRdB = 10 * log10 102
RSRdB = 10 * 2
RSRdB = 20 dB
 Relação Sinal-Ruído

 Tipos de ruídos (MAIA, 2013)

 Térmico ou branco
 Intermodulação
 Crosstalk
 Impulsivo
 Atenuação

 Atenuação
 Problema de perda da potência do sinal durante a transmissão
 Resolve-se “regenerando” o sinal com mais potência usando
repetidores
 Repetidores podem repetir o ruído também! Para que isso não
ocorra, o sinal tem que ser convertido do sinal analógico para
digital, e depois recodificado em analógico novamente e
encaminhado
 Capacidade de Transmissão

 Maia (2013) expõe os teoremas de largura de

banda e a capacidade de transmissão

 Teorema de Nyquist: Em um canal de comunicação com largura de

banda W é possível transportar no máximo 2W sinais, na ausência
de qualquer tipo de ruído.

 Teorema de Shannon: Permite calcular a capacidade máxima de

transmissão na presença de ruído.
 Capacidade de Transmissão

 Para aumentar a capacidade, usa-se a técnica

de sinalização multinível
Níveis de
quantização 7
6
5
4
3
2
1
Sinal
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 analógico
Tempo
7 7 Nível Código
6
0 000
5
4 1 001
3 2 010
2 3 011
1 1 1 4 100
0 Sinal 5 101
6 110
PAM 7 111
Tempo

Código
100 110 111 001 001 101 111 011 001 000 010
PCM

Fonte: MAIA, 2013.

Legenda:
PCM (Pulse Code Modulation)
PAM (Pulse Amplitude Modulated)
 Capacidade de Transmissão

 Teorema de Nyquist
 Se for cobrado em prova, certamente usará a sinalização multinível
 Fórmula de capacidade segundo Nyquist e sinalização multinível:
CMT = 2W log2 N
 Sendo:
• W = largura de banda disponível
• N = número de níveis de sinal
 Exemplo do livro do Maia – canal telefônico
 W = 3100Hz ; N = 16 níveis
CMT = 2W log2 N
CMT = 2 * 3100 * log2 16
CMT = 6200 * log2 24
CMT = 6200 * 4
CMT = 24800 bps
 Capacidade de Transmissão

 Teorema de Shannon
 Leva em consideração a presença de ruído térmico/branco
 Fórmula:
W log2 (1 + RSR)

 Exemplo do canal telefônico

 Ruído = 30dB ; W = 3100Hz
 Passo 1: transformar a medição de ruído em não logarítmico
RSRdB = 10 log10 RSR
30 = 10 * log10 RSR
3 = log10 RSR
RSR = 103
RSR = 1000
 Capacidade de Transmissão

 Passo 2: Calcular a capacidade máxima de transmissão

CMT = W log2 (1 + RSR)

CMT = 3100 * log2 (1 + 1000)
CMT = 3100 * log2 1001
CMT ≈ 3100 * log2 210
CMT ≈ 3100 * 10
CMT ≈ 31000 bps
 Processo de Digitalização

Processo de codificação-decodificação ocorre no envio e no

recebimento

Digitalização Codificação
010101110

Dado analógico Dado digital Sinal digital

Fonte: MAIA, 2013.

Modulação e Demodulação

010101110 Modem Modem 010101110

Dado digital Sinal analógico Dado digital

 Processo de Digitalização

 Codificação NRZ-L

0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1
 Processo de Digitalização

 Codificação NRZ-I

0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1
 Processo de Digitalização

 Codificação Manchester

0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1
 Sinalização Analógica

 Uso de uma onda portadora

 Alteração das características da portadora para modificar o dado
transportado
• Amplitude
• Fase
• Frequência
 Sinalização Analógica

 Chaveamento por deslocamento de amplitude

0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0
 Sinalização Analógica

 Chaveamento por deslocamento de frequência

0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0
 Sinalização Analógica

 Chaveamento por deslocamento de fase

0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0
 Sinalização Analógica

 Sinalização Multinível
 Pode ser criada usando variações de amplitude, frequência ou fase
do sinal
 2n sinais digitais distintos sendo n o número de níveis
• Exemplo: transmissão dibit

11
10
4 01
3 00
2
Amplitude

Tempo
 Sinalização Analógica

 Multiplexação
 Uso otimizado do canal
 Tente a aproveitar o período de tempo ocioso ou faixas de
frequência ociosas no meio físico
 Sinalização Analógica

 Multiplexação por divisão de  Multiplexação por divisão de

frequência (FDM) tempo (TDM)

Canal 5
Canal 4
Canal 3
Canal 5

Canal 2
Canal 4

Canal 1
Canal 3

Canal 5
Canal 4
Canal 2

Canal 3
Canal 1

Canal 2
Canal 1
Tempo
Tempo
Freqüência
Freqüência
 Sinalização Analógica

 Exemplo de FDM

Vídeo
Largura
de Áudio
banda
Dados

Tempo

 FDM e ADSL

Tel. Upload Download

0 20 25 200 250 1000 KHz

 Contextualização dos tipos de questões

EsFCEx 2017 – Questão 42. Analise as afirmativas sobre a ruídos em comunicação de dados,
colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra
“F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.

( ) O nível de ruído em uma transmissão é medido como uma relação entre a potência do
sinal e a potência do ruído.
( ) O nível de ruído em uma transmissão é medido em decibéis.
( ) O ruído de intermodulação é consequência da proximidade física entre cabos e antenas.
( ) A taxa de erro de um canal não é influenciada pelo tempo de duração do ruído.
( ) Ruídos térmicos são tratáveis e podem ser minimizados para não prejudicar a
transmissão.

a) V -F - F - V - V
b) V - V - F - F - V
c) F - V - F - F - V
d) F - F - V - V - V
e) V - V - F - F – F
Prof. Fausto Santos