©JORNAI DO BRASIt IIDA

meiro — Domingo, 23 de janeiro de 1983

Figueiredo vai tuiz Morior

HIO
Tempo
Tempo parcial
monto nublado a ocaslO'
nalmente claro, Tempo examinar amanhã
Caixa libera na terça
ratura eatávcl, Ventos rir
Sudeste a Nordeste Ira
cos n ocasionalmente
moderados, Máxima
:12o em Bangu r mínima:
a lei salarial cadernetas da Delfin
20.0 no Alto da Boa Visto, Os depositantes em caderno-
O Salvamnr Informa quo A proposta de alteração da lei xa administrar as contas da
o mar esta calmo com salarial será submetida amanhã ao tas de poupança da Delfin já Delfin cm sua própria sede.
águas a 23° correndo do Presidente Figueiredo, Ela mantém a poderão movimentar suas con- Ándreazza deixou claro que
Leste para Sul. tas terça-feira nas agencias da
Temperaturas o mapas semestràlidadé, retira o adicional de todos os depositantes da Delfin,
na pagina 30. 10' i acima cio INPC pára quem ganha Caixa Econômica Federal, afir- qualquer que seja o valor de sua
ate três salários mínimos e cria novas mou ontem o Ministro do Inte- conta, terão seu dinheiro garari-
faixas de reajuste: de três a sete sala- rior, Mário Ándreazza; em en- tido. inclusive quem tem depo-
índice trevista à TV Globo. As contas, sitos superiores a 2 mil UPCs
rios mínimos. 957< cio INPC; de sete a
PDT discute 15, 809! do INPC; de 15 a 20, 50% do acrescentou, estão sendo trans- (CrS 5 milhões 821 mil 860). E
em Mendes fusão INPC. feridas, e o Governo informara garantiu que os 3 mil funciona-
com o PTB (Pag. 51 por carta, e através cia imprén- rios da Delfin poderão ficar
Jorge Leite Segundo um dos ministros que sa, a que agência cia CEF o tranqüilos, porque nao vau per-
assume participaram das negociações para depositante deve recorrer. der seus empregos.
liderança
"chagulsta"do grupo modificar a lei, acima de 20 salários
Ao explicar a decisão de o Amanha, a Caixa Econòmi-
(Paes. 8 e 9) mínimos continuara o sistema de li- ca Federal recebera as listagens
vre negociarão. O presidente do Sin- Governo transferir os depósitos
Wilson cia Delfin para a CEF, o Minis- cias contas de poupanças exis-
Figueiredo dicato dos Metalúrgicos de São Ber- tentes na Delfin-Rio, informou
"Coisas
ria política" nardo cio Campo e Diadema, Jair Me- trp cia Fazenda, Ernane Gal-
vèas, declarou que foi uma ati- o interventor cio BNH, Sérgio
(Pág. lli neghelli, ameaçou "acampar" em Alexandre Parente. As 43 agen-
Fernando frente ao Planalto, se nào conseguir tude de "racionalidade admi-
Pedreira cias da Delfin também serão
"Prova escrita" falar com o Presidente Figueiredo so- nistrativa", pois a operação es- abertas amanha, mas apenas
Ia relacionada com a elimina-
(Pag. 11) bre a demissão de 2 mil 900 empre- Parente anunciou que as agências da para informar os depositantes
Barbosa Lima gados da Mercedes-Benz. (Pagina 32) çao dos tramites burocráticos, sobre a intervenção e a trans-
Sobrinho Delfin abrem amanhã para informações
"Distorções por ficar muito mais fácil a Cai- ferência de contas. (Página 31)
de um
regime político"
(Pag. 111 Ouixodó, CE — Ronaldo Theobold
Crise faz
alemão beber monos
cerveja (Pág. 12)
Satélite russo
cai hoje ou amanhã
(Pai*. 1H)
Moradores
perdem
conta das mortos
por falta rie
passarelas (Pag. 20)
Delfim perde
dois assessores
importantes (Pág. ;)3i
Ford lança
no Brasil, em agosto,
sou carro mundial
(Pag. 36)
Informe
Econômico
(Pag. 36)
Esportes
Flamengo
mostra A :3P%
seu novo ataque *¦«**

contra o Santos
Caderno B t-I -r^SSÊÊss ^ *^s*^ * 1|*>«*^<~~* I (> <w-**-N>*w|»H -~~-1/¦
*y*" '¦ tmBmt^QJiilitmmwtifMimm*^,
Mw '"'"*"l'"'cit;—-¦¦... ~* "°~""**''^*,"*«5»s».-». V
Restaurantes, «iSus^íste«tól',4*'I**w**-'a;*^ J
os 5 melhores do Rio
A edição de hoje é I ¦^t«m^^x^,^7^m *"¦*.—. , ...\
composta de Noticia- '&&
rio (36 pags.i, Éspor- jysj-ü-Sf isnsmxumm».
%i*-^'8?*$'srí.
tes (6 pngs.i. Caderno Castigados pela será desde 197'8,cearenses abandonam suas terras em busca de égua, "*
I» dn págs.), Especial se não chover dentro de 60 dias. será o caoTfPá^lWj
(6 págs.); TV il()
pags.i. Quadrinhos
(12 págs.). Classifica-
dos (30 págs.) mais Café desaparece ™ Cynthio Brito

Revista do Domingo. <*|li< Ia<! os

s com o

PREÇOS VÍNDA AVULSA

e dá lugar à A declaração de rendimentos este ano tem no-
vidadeá, como espaço para declarar em ORTNs
de marco quanto o Governo (era de devolver de Im-
cana em S. Paulo
Rio de Jonoiro-Mmcis G. *s^F*t> jj?'<
^t'; ¦' ,.-^ &; sí-*•»?**"•¦-¦¦
Soo Paulo/Espírito Santo posto de Renda ao contribuinte e a ampliação do re- BbTi BBBfiín^^^^ffSBPip^^^^'

píos úteis Ct$ 100,00 eibo de entrega do formulário a rede bancaria. E

Domingos CrS 150,00 todo o cuidado no preenchimento é necessário, pois a
As imensas lavouras de café no in- Receita prevê multas para atrasos c erros. (Pagina 3â)
RS, SC PR. MS, MT, BA. SE.
Al, PE
terior de São Paulo estão desapare-
Diosuic-, 0$ 200,00 cendo. Os caféicultores, sem alterna Derrote a inflação
Domingos Oi 250.00 tiva para vencer a crise, estão aban-
donando as plantações, soltando o gado
DF, GO
Ci$ 1 30,00
nos cafezais e colocando a venda suas A l diversidade em deb.ale
Diasúlpi» "Um verdadeiro dèsas-
Doni.ngo» Cr$ 1/0,00 propriedades. Como deve ser a universidade brasileira: pública ou
tre e o que está acontecendo na calei- privada'.' Cinco especialistas abrem todo um leque de
Outros Estados
e Territórios cultura brasileira", diz Maurício Lima questões mio inmvmi a¦, base
que tormam |X|S(. (ja
da discussão dn
do problema.
Dia» úteis CrS 200.00 Verde, presidente da comissão técnica Entre pagar a divida e crescer, o Brasil precisa to-
Domingos CrS 250.00 de cate da Federação da Agricultura do mar uma decisão: o economista João Paulo de Almeida
Estado. Magalhães mostra as opções. Ás novas descober*
tas sobre a febre estão em Ciência c Tecnologia, '-.'-'¦'
A cana-de-açúcar tomou o lugar cie eíS?^"-''V>i ¦*v":'s!"';;*¦ .<-¦?¦:<¦.+S- I
ACHADOS E outras culturas, principalmente do caie, Especial ' "TEjjSEb^T
ÍSfri*'' * ***X" ¦ ^ *?ff jSw*Í3KãÈ336l5

PERDIDOS e de ponta a ponta do Estado vem-se

510
FOX TERRIER - Branco ppi-
deu se eniro Bf. S f-rancisco
e Or Vdssouriis (18 01|. Crian-
ça 5 anos m cons o lavei Fone
alastrando, causando apreensão entre
técnicos e estudiosos sobre agricultura,
que prevêem para o futuro sérios pro-
blemas na área de alimentos. (Pau,. 34)
.No verão, moda do inverno
E verão, mas o inverno na moda começa agora, de
hoje ate o dia 26. é possível ver. nos Hotéis Nacional
e Ihtercontinental-Rio, as novidades da Feira Janeiro
Fashion Show. Na medicina estética, o raio laser

EMPREGOS Esgoto para a esta operando milagres, Moda masculina, oito estilistas
cariocas lançam, ao mesmo tempo, suas coleções cie
inverno.
200
Barra custará Domingo

Cr$ 20 bilhões Atores analisam "Bandidos"

DOMÉSTICOS
210 Marluce. Paulo Alberto e Denise, o triângulo amuro- s^'-% <—'^"«^xvl^^" ÍA: •Av^ft»->| I i« #-,¦«¦-;
ACERTE AGORA A SUA De acordo com o Secretário Esta- so de Bandidos tia Falange, falam através de Bettv g^ *m*fS£tÊm sfijSw» ^*s -**w BP"*1«*4 1 '*« IHíHt
EMPREGADA — Babas dual de Obras. Artur César Menezes Faria. Nuno Leal Maia e Maríeta Severo. E José Wilker e
— coz — cop/ arrum e Stenio Garcia contam o seu antagônico convívio no
Soares, a rede coletora de esgotos cia
acompt" Ligue 253-
Barra "é uma das principais priorida- vídeo: na novela das sete. sao amigos, ligados a pesca da ^iès:;^«*(, '
5379 nao e agencia ou
similares des da Cedae a ser considerada pelo lagosta; no seriado das 22h30min, inimigos velados,
unidos apenas pelo poder de policia
W foliei-+*. .• I^B* lik víhl
ACOMPANHANTE novo Governo do Estado". Um ame-
projeto, orçado em CrS 20 bilhões, ja TV
está sendo estudado, e os trabalhos
deverão ficar prontos, no máximo,
ACOMPANHANTE três anos após o inicio das obras. Nu vens não impedem a praia
A área prioritária a ser atendida,
devido a concentração demográfica, Com lurte calor, e águas calmas, as praias cario-
ACOMPANHANTE
está localizada entre os loteamentos cas devem lotar. A temperatura da água será em torno ^

Jardim Oceânico e Tijucamar e o con- de 2'A graus. Condições excelentes para o caçador subma- IP" J3N>s^Sw." v^. -d:*wB*^íR .-«"^ .. ^ * fc

domínio Novo Leblon. na Avenida das

A COZINHEIRA
Américas. Prevê, como primeira eta-
pa. a construção de duas elevato-
rias. 12km de rede e a despoluiçào
A COZINHEIRA das lagoas de Jacarepaguá. Marapen-
di. Lagoinha e Tijuca. tPagina 241
A FAXINEIRA
rinò: de Angra dos Reis a Cabo Frio: mar claro e Os meninos sundiiiistas
sunaimsias nao
não descansara
descansaram as armas iiue
te facilita o esporte. Com bons ventos e teto alto. quen-
o dia
será um convite ã pratica do voo livre. (Pagina 2í)i usaram contra a ditadura, derrubada cm 7(K Na fronteira
com Honduras, a fotógrafa Cynthia Brito os descobriu:
Tempo do Lazer agora enfrentam o.s ex-guardas somozistas. Ontem o Governo
sandinista prometeu casa própria para o povo. (Pág. 14)

A EMPRtüADA AGENCIA RIACHUEtO — A EMPREGADA A EMPREGADA BABA ACIMA Ib ANOS

Que ha 49 anos serve o
COZINHEIRA COZINHEIRA i DOMESTICA
A COZINHEIRA RJ. oferece cops , arms s • >e de forno e fo-
; alga '5 15 o^as
t serv babas e diar Tr. gá :
231*3191/224-7485. ARRUMADEIRA COPEIRA
Paga-se -¦.:::: bem
ARRUMADEIRA 8ABA ESPECIALIZADA ;lV>MEST(CA
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DO
sempre coí , cop baba COZINHEIRA
; EMPREGADA DOMESDCA
e diar Av Copa 1085
gr 202
 in oftdorno n domingo, 83/1/83 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

r \ vmty^y. ¦'

.Coluna do (Castello

Ninguém mais
decide sozinho
Brasília — H<1 algo de cômico na decisão
do Diretório Nacional do PDS atribuindo
poderes exclusivos ao Presidente João Fi-
gueiredo para tratar da sua sucessão na
Chefia do Governo, Esses poderes já haviam
sido assumidos pelo próprio perante atulitó-
rio adequado, que eram os oficiais-generais
com que se reuniu no fim do ano passado. r». -.
Ambos os gestos, aliás, poderão ser inócuos.
Como entre a escolha do Presidente
11.12- uccMO SRBEN0O
Figueiredo e este ano a situação política cio
&toMOHÍMENTIVL |
país sofreu alterações de substância, c possí-
vel une o Presidente náo possa exercer na
EPCOT CENTER
plenitude os poderes que tomou e que foram
aHügy
¦

T,

ratificados pelo diretório do seu partido, A

FINALMENTE O MAIOR SONHO
política já não está tão dependente dos DE WALT DISNEY -
SmmW^
quartéis nem as decisões podem mais ser tão
exclusivas. A política retoma seus mistérios,
a convenção sigilosa do partido oficial pode-
A MARAVILHA DO ANO 2.000
Viaje através dos corredores
AMÉRICA
MARAVILHOSA
>f%. )"'
rá escolher entre dois ou mais nomes e o cio tempo e descubra o futuro USA - Canadá - México
próprio Colégio Eleitoral, hoje monopólio MIAMI - CABO KENNEDY • OKI ANDO ¦ 08-17-23-27 Dias
do PDS, poderá alterar-se se for usada a DISNEYWORLD • WASHINGTONNIAGARA • Saldas — 83 — 28 Jan.
faculdade constitucional de criar novos parti- FALLS • TORONTOMONTREAL 04. 18 o 25 Fov.
NEW YORK-S. FRANCISCO-LAS VEGAS • 04, 18 e 25 Mar. m n
dos para os quais poderiam se transferir, se LOS ANGELES • ACAPULCO-MEXICO. 01, 15, 22 e 29 Abr.
quiserem, deputados federais e estaduais em
da ro
número suficiente para afetar a composição
aluai do corpo eleitoral posto provisória-
abreutui* RIO DE JANEIRO: RUA MÉXICO. 21A LOJA Tel.: 2200322
SÃO PAULO: AV. IPIRANGA, 795 • 3." ANDAR Tel.: 222 6233
at)uno^»1J, o Mundo bem «^ ès IsTAS VANTAGENS.
Embratur 00007 00 41 S Embratur 00002 02 A\ 6 Zoológico
Hgeragi —w—m —¦ w—b——— ¦ HotelOiiin.»oma.or
mente sob controle. - Visita ao Metroí-w
O PDS deu seu respaldo ao Presidente daFtór',dl\'rem(AMTRAK)
da República. Resta saber se terá condições
de assegurar ao Chefe do Governo o exerci- 0,SHEW0Rt0
cio da prerrogativa que lhe foi atribuída mas
que poderá ser revogada pela própria con-
yenção partidária. E óbvio que estamos no ?2rS»íí—- -
reino do provisório e as declarações peremp-
tórias e as decisões solenes poderão ser
alteradas ao sabor de acontecimentos cuja
ocorrência independe relativamente de um
A MELHOR OPÇÃO i ^^iSSS^z r.uoreirO

,
042

processo em vias de extinção.

CARNAVAL gC^MÍTk
'" vn Aranha, 3091J
1701003 ,
Gr •.9U0,I,lllIiluirn 0^5.0
M5-9p« ,) j ane«o •
^ ui:
275 -6840 275-6592
\P fesssss»- ;ôsite^—-
22MJ0 Q.a ,
A decisão do PDS não é só cômica, mas -POUSAOA DO RIO QUENTE
- Delis» - 09/02 -CID. HISTÓRICAS C/MAQUINE • 5 dia» 12, 02
7 dia» 10, 11, 12/02 -ROTEIRO DAS ECLUSAS -4 dia»-12/02
pode também ser inócua, Pelo menos tão -FOZ DO IGUAÇU
n -VALE DO ITAJAl
S diiu 11/02 PRAIAS E ÁGUAS PAULISTAS ¦ 4 dias - 12/02
Sdim
inócua quanto a declaração do Ministro da -POÇOS DE CALDAS -Bdin»
12/02
12/02
10-ILHA DO BOI(VllORIA) -4 dia»-12/02
11 -S J. DEL REI TIRADENTES - 3 dia» - 13/02
.GUARAPARI -VITORIA ^tffftffílSWtfl^
Justiça de que o Governo não abre mão da i -CAMPOS OO JORDÃO
5 dia» 12/02 12 -CIDADE DA CRIANÇA - 3 dia» - 11 a 12/02
distribuição meio a meio da representação
federal a surgir do voto distrital. Em primei-
NAVEGANDO PELO
ro lugar, não se sabe sequer se virá o voto
distrital pendente de lei a ser votada pelo AMAZONAS BUENOS AIRES m d.asj
CARNAVAL NO PARAÍSO
FASCINANTE VIAGEM DE NAVIO EXOTICO-PRIMITIVO-MARAVILHOSO
Congresso. Em segundo lugar, nada se fará
nessa matéria sem negociação. Negociação
que sequer começou dentro do Governo.
PELO MISTERIOSO
/&À RIO AMAZONAS
SUL DO BRASIL-11 DIAS
CrS 174.000
Ida õnitius volta avião - ou vice versa
Rio Curitiba, Blumenau, Crtsclúma Torres, Rio / **> z
Depois de assentado o projeto definiu- Grande, Montevidèo, Buenos Aires.
vo. o Ministro da Justiça e o líder do PDS SAÍDAS: 72e 23 J.in 03, 13 F(,v
PAPEETE - MOOREA - BORA BORA
terão de negociar com o Partido uma lórmu- 04, 14 e 31 Marco 05 n 15 Abril 1983.

Ia que viabilize um projeto repelido pela -\ -«, Várias refeições e passeios incluídos "II ^>-f&
ROTEIRO DO OURO U«. ^=^> e.ll o°°'3-G&
grande maioria dos deputados, até mesmo
membros do partido oficial. Por condescen- (Inédito) Piaiiis Serras-,
"í- m»u———umaüga-»;
Tf T i ¦ 1 - I ¦•¦ J
anChile
Ter rwis-EsUincios.
dència alguns deputados poderão aceitar que Rio. Curitiba, Joinville, Blumenau, Itopoma Fio
apenas 10% dos representantes se clejam rlnnôpolls, Santo Amaro (Caldas da Imperai,!/)
Tones, Porto Alegro, Estância Santa Isabel No- 720-5420/220-5270 e-*"*' oowujou i
."i«iíSí.« Av: Alnv Barroio. 6> <3rupo 906 - Rio -
pelo voto distrital, continuando 90$ no
vo Hamburgo, Gramado, Canela (Hotel Laje de
Pedia) Cuiíliba. S. Paulo. Sao José dos Campos
regime de voto proporcional. Essa seria a Caraguatatuba, Ubaluba, Parati, Angra dos Reis'
maneira de não inutilizar o disposto no
parágrafo único do artigo 148 da Constitui-
Hto.

SAIDAS: 21, Mar 4, 18 Abr 02, 09, 16,

MAI 06, 13 Jun 04, 11, 18, 25 Jul 1983
\AVAl
ção, votado quando o PDS ainda dispunha Rio Go*. Vsitider** • Falta da Santana Macntò
de maioria absoluta e o Governo, fechando a jji Garanhus Campina Gtãnda- Joio Pasto»
Natal- IOESDE 1840

questão por intermédio do dócil diretório do

ra MosSQfò For\oh:a Tiançuá Çamocm Pamaiba • ROTEIRO GUARANI
seu partido, impunha ao Congresso o que
f Teres-lna ¦ SÀo Luu Balem 05 c/ibs naraçando palc
fíio Amaionas Manam. (Inédito) A BORDO DO
ASSUNÇÃO (PARAGUAI) ARGENTI
quisesse. Afinal, há a fidelidade partidária, IDA E VOLTA DE AVlAO: VInKemdo SAo NA, FOZ DO IGUAÇU - ITAIPU GUAIRA Santos ¦ Rio ¦ Recife Salvador ¦ Rio Santos
em nome da qual a Oposição também pode- :3 lull Bolftm Mnmm • Durttçno: 12 dli»
Snklne: 12 o 17 Mnrço,
09 • 21 Abril, 07 n 70
(SETE QUEDAS) - PASSEIO FLUVIAL -
SAÍDA: Rio - 9/02
•rá votar as leis que lhe convier, embora Mnlo, 11 • 18 Junho, 09 u 17 Julho da 1983. SUL DO BRASIL. DURAÇÃO - 12 DIAS.

sujeitas ao veto presidencial. CONSULTE-NOS SOBRE OUTROS cruzeiros DO FUNCHAL.

DE ÔNIBUS VOLTA DE AVlAO SAIDAS: 02.07.12, 17 Fev
IDA
Em suma. só o consenso legislará a Durnçõo: 21 dim 07,17, Mar 08,1b Abr 06, 15 Mai 09 Jun 1983.
Saída»; 08 Março, 1? Abril, 09 Maio, 07 Jo
partir de março e os próprios decretos-leis
do Presidente versando matérias discrimina-
das na Constituição estão sujeitos ao voto do
nho, 08 » 12 Julho da 1983.
NORDESTE MARAVILHOSO
Idu de ônibus volta de avião
im mTmH u rí
Congresso. Não é por outra razão que o
CIDADE DACRIANÇA
Viagem pelos 9 estados do Brasil Rio de Janei RIO DE JANEIRO: RUA MÉXICO. 21-A LOJA Tel.: 220-0322 •¦ PABX
SAIDAS: 07, 14, 21, Jan 04, 12, 13, •
ro Espirito Santo • Bahia • Sergipe - Alagoas ¦ SÃO PAULO: AV. IPIRANGA, 795 • 3." ANDAR Tel.: 6222-6233 PABX
Governo cuida de negociar uma nova lei 18, 25 Fev Pernambuco - Paraíba • Rio Grande do Norte ¦ Embr.tur 0OOO2OO-41-9 Embrntur 0OO0202-41
salarial, temeroso de ingressar por um terre- Ceara.

no de onde a Justiça poderá retirá-lo. Só o CIDADES HISTÓRICAS SAIDAS: 24. 26 JAN 08. 15, 17.
18. 23. FEV, 17 MAR, 10. 24. ABR 08 23
consenso legisla e pode acontecer também 1SAIDAS: 20, 27 Jan 03, 12, 17 e 24 Fev MAI. 12 JUN 10» 18 JUL 830URACAO 14
ilnlhW^^
que só o consenso escolha um novo Presi- 4 dias. DIAS

dente da República em janeiro de 1985,

Pode acontecer tudo, ate mesmo o sacrifício SUL DO BRASIL BAHIA FOZ 7 DIAS PERU-BOLIVIA
consciente de alguns membros do Colégio COM FOZ DO IGUAÇU
ROTEIRO: Rio. Curllltm Pau.
CAMINHO OO ARGENTINA
Grande Circuito
DESCOBHIMENTO— PARAGUAI
Eleitoral para evitar candidaturas que náo nuigua, Joinville, Blumenau,
Vale do Ili)«|, Cambotíu. Fio-
Rio de Janalro, Qovtmadoi vn Hfo Registro, Curitiba, Vila Ve Panomericono
ladan-s. Teulilo Olonl. Jequte, lha. Ponta Grossa, Guarapua
sejam do seu agrado. A cena está mudando e rlmòpotlt, CriRciume, Tones,
0*orio. PuMo Alegre. Novo
¦SALVADOR |CM dias), Ftlra do
[Santana, Vitoria da Conquista,
va, Cataratas do Iguaçu. Para- DURAÇÃO 28 DIAS
guaI{Pio Pres StroessnertAr
o Diretório Nacional do PDS não se aperce- Hamburgo, Gramado. Canela,
Cascata do Caracol.Caxias do
llabuna, Ilhéus, Porto Seguro,
Monte Pascoal. Santa Cru; de
ganllna (Putrto Igüazu Mu
sionesi. Curitiba. S PsulO.RfO,
IDA DE ÔNIBUS
Sul, Lagt-8, Hie Negro. Curitt-
beu ainda de que, por força mesmo da ba, Vilrt Velha, Foz do (Qiiaçu,
.Ciibmlia. Vitória, Guar;ipnn, SAIDAS: VOLTA DE AVlAO

CM«f«l3í.c!otguaçu.PlQ Pres.
política do Presidente Figueiredo, o país esta "'Oíssp*!,
(PARAGUAtl,
ierto Iguaçu. (Argentina!.
cm processo de democratização como desfe- t.irapu.ivfl, Londrina, Sao*
lUlo Rio
cho da liberalização. SAIDAS:
Távora defendera Delfim 23o 2S Jun. 02, 03, 04,
06. 10,11.12, l6o17Fov.0S,
06, 10, 15 o 17 Morço.06, 12
O Senador Virgílio Távora não examina
a 16 Abril, 06 o 13Mltlo.06e
15 Junho. 06. 06, 11, 13, 14,
17 Julho do 1983
que posição lhe aguarda no Senado. Mas
DURAÇÃO 17 DIAS
como vice-líder ou como simples senador
dispõe-se a defender a política econômico- MATO GROSSO
financeira e a gestão do Ministro Delfim PANTANAL PONTA
POHA SEST.
Neto no Planejamento. E BOLÍVIA
Conheça mais misterioso
Estado do Brasil Rio S Paulo,
Campinas.Rlb Preto, utmriiiiv
Maciel na mira dia. Itumbiara, Cuiabá Campo
Grande, Cpfuinb*, Puerto Soa-
IPÍ {BOLÍVIA!. Doulndos •
PONTA PORÁ. PedioJu»nC«
O Senador Marco Maciel foi o político balero Pres. Prudente, Sào
Paulo. Rio,
mais festejado por seu êxito eleitoral e por SAIDAS:
seu ascendente prestigio político. Por isso
ETnWffitiSHi
Hio da Janeiro. Regresso op
cional de avlào, da cidade de IDA E VOLTA DE
Salvador no 8* (oitavo) dia da
AVIÃO. !^
ExctirsSo.
SAIDAS: 22, 23. 24 Jnn.02,
04. 05. 06, 07, 10. 11. 12. 16,
19, 20o 21 Fov. 06. 12, 13. 19, SAIDAS:
28Jimi.03, 10 o 11
Embarque no navio "Pará", com piscina, ar-condicionado.
20, 27. 28 o 30 Morco, 06, 03, 04 Jan, 02 Fov,
Fov, 12Mfȍo.09ol6Ahril. 10, 16, 17, 23 Abril, 07, 14. 16.
13 o 20Mmu. 14 Junho. 10, 06 Março, 03 Abril,
14, 17, 19 o 71 Julho do 1383.
20 o 30 Muio. 01, 02, 12, 19
Junho, 04.09, 16, 17,21,23o 03 Muio da 1983.
DURAÇÃO 10 DIAS 74 Julho do 1983. gem pelo Rio Amazonas. A noite/intensa programação social a
DURAÇÃO: 7 DIAS -bordo. Banhos de sol nas praias do rio, em plena selva Amazõ-
VIAGEM AO SUL BRASÍLIA nica: Tours por São.Luiz. Belém, Santarém e Manaus. 13 dias
A mai* completa o*eunAo ao
sul do Pais abrangendo SAN- CALDAS NOVAS com 5 noites em cruzeiro fluvial. Pensão completa a bordo do
TA CAI ARINA. PARANÁ RIO
GRANDE DO SUL . RF.GIÔES
DO VINHO. UVAS E DO CAFE.
Ida pelo litoral volta pela Sena.
ARGENTINA
SUL OO BRASIL
Paulo. Curitiba, Paranaguá,
ARAXA. CALDAS NOVA5
TRIANGULOMINEIRO 4 DIAS
EM CAL DAS NOVAS.
Rio, Barbacena. Belo HorllOfV
^ navio è 5 refeições adicionais. Passagens aéreas, hospeda-
gem, passeios e guias incluído no preço;
•' • . £ #>. r 358.000,
Sao Paulo. Cuiitiba, Paraná,
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Joirivitlu, Blumenau, Italai,
Camboriu, Florianópolis. Tor-
te, três Manas Cristalina, [ha-
silia, Cidade Ltvre. Cidades Sa
Jíii, Camboiiu, Florianópolis, res. Gramado, Canela. Cara- talites. Anápolis. Goiânia. Cal-
Ciisouma, Torres, P. Alegie, cot. Novo Hamburgo, Cana* das Novas (Pousada do Rio
Caracol, Canela. Gramado. Ca do Sul, Porto Aleurn Pelotas Quente) Uberlândia. Uberaba,
&ias do Sul. íiaribaldi. Bento Chui. Ara**, Ribeirão Preto. Campi
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SAÍDAS:
SAIDAS Mar dei Platn. Buenos Aires.
Montevidèo. P, Alegre, Curiti
•ba.Rio
22,24 o SAIDAS
21, 22 Jon.04, 17o25
Fov,04. lie 18Março.08,16
28 Jno, 02. 04. 11. 12. o 16
Ft>». 1)6. 12. o 18M»eco. OS,
o 20 Abril. 06, 13 o 20 Maio.
10o 17 Junho. 08. 15. 19o22
07 o IS Abril, 06 o 16 M,,„. 2«J»n,02.O6.
Julho do 1983.
I07 o 16 Junho). 06, 14 a 16 11 o 16 Fov. 06 o 10 Março,

'.^^^M
22 Jan. 02. 11 . 16
DURAÇÃO II DIAS
mesmo vem sendo advertido por correligio- Fev, 06,07 o 16 Motco. OS o Julho do 1383 06 o 10 Abril, 02 o 07 Maio.

^a
16 Abril. 06o IS M ..,, 10 Jo

nários para que rebaixe o seu perfil a fim de „hn.07. 14, 15 o 17 Julho rio
1983
poupar-se e evitar as pedradas que começam DURAÇÃO: 14 DIAS
a ronda-lo.
BARILOCHE
Rio, Curitiba. Joinville, Vala
O lider do PMDB jai, Torrei, Porto Alegre.
Chul, ilontevldeo. Punia Del
Este. Buenos Alre», BAHILO-
DURAÇÃO: 14 DIAS
ROTEIRO DAS
MISSÕES
ARGENTINA
PARAGUAI BRASIL
Ríc. S. Paulo, Curitiba, Irai.
(Theimas), Santo Ângelo, Rui-
nas de SAo Miguel Sao Bon,a,
BLM&&^.íÍZ^».
OS Junho. 07 e 1? Julho d«
1S83.
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Guaira Montevidéu. Punta dei Este.
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to Pr*s ¦'Slrotssner, Foi do Manrvga. Londnna.
Porto Alegre, Curitiba. Rio . roi,(Ponte), R»o.
Apertadas 13 as 22noras (Ous uieisie aos saoados das 13as?0iwras lei 521-2Í40
S Paulo.Rio.
PMDB. vem sendo aconselhado a rever sua Iguaçu Curitiba.Rio
SAÍDAS. SAIDAS:
SAIDAS:
SAIDAS: Embratui 009420041-3
SAO PAULO AV SAOIUIÍ, 19? LOJAS 9 E 10-TEL (OittíM-1901
posição, quando nada para manterá unidade 02,03,04o17. 03, 12 o 16
02 Fov. 03 o
03 04.06
o 16 Fov. 03, 04 o 16M«,ço, MMJjUjUt^^LJ^^
do Partido em Minas e integrar a influencia Fov. 06 Marco. 07 Abril. 07 *•«. 06 o 14 Março. 06 e45
06 Mnrco. 03 o 04 Abril, 04
Maio. 10 Julho de 1983.
04. 06 o 17 Abril. 06. 06 o 16
'^ Maí0- 16' " ^ Mato. 06 a 16 Junho, 06. 06,
do Governador Tancredo Neves junto á DÍRAÇÀO0 SttAÍ otVk,0 °"«ÀÇAO: 2S . 30 DIAS 07 o 17 Julho do 1983.
DURAÇÃO DURAÇÃO 25 DIAS
bancada parlamentar do seu Partido. Sua 13 DIAS
J°se- X "»'• 2003 ¦ Jpl »2-61S6 IPABX) 2420447
candidatura somente teria a densidade ade- roMp0»^'!550 Embratur00017-00-41-1
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mineira do PMDB. o que até agora não
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.«.„¦ O1001S7 0003RJ
«aan»™—^—_———_——___.
091=1 ENFRENTAR MELHORO INA-A OiA.
JORNAL DO BRASIL
 JOHNAJL DO BRASIL POLÍTICA domingo, 88/1/83 1° caderno

Figueiredo faz visita hoje a Aureliano

lírio Horizonte — So o esta-
do de saúde do Vice-
donca Pilho, em nome da equi
Presidente Aureliano Chaves
continuar evoluindo bem, co-
mo nos últimos dias, o Presi-
dente Figueiredo vai encontra-
lo hoje, no Prontòcor, "com
ótima aparência". Esta era a
situação de ontem, segundo o
pe medica,
A aparência do hospital de-
vera estar ainda melhor, de-
pois da limpeza feita ontem a
tarde por 16 faxineiras. O
Prontócor, segundo seu dire-
tor-presidente, medico Renato
Miasi, recebe solicitação, des-
ca de prontidão sempre que o
Presidente da Republica visita
Belo Horizonte. Hoje estarão a
postos muitos dos 80 médicos
que ali trabalham.
Segürido o boletim médico,
o Vice-Presidente da Republi-
ca passou bem as ultimas 24
horas. No dia anterior, a equi-
0 boletim afirma que o pacien-
te "evoluiu sem febre e com
funções vitais estáveis".
Acrescenta que Aureliano
Chaves "continua caminham
do com desenvoltura varias
vezes por dia" e que sua apa-
rência é ótima. Segundo o bo-
letim, "os recursos nutricio-
MATERIAL ELÉTRICO
AOS REVENDCDOnr* t IMSTALAOOKCS:
R Pinlo conlinud com sua IH(l.r,..n,i' oolillCJ rjt- ir». estOQuf
HP lutli. pjra intlalIÇÔBI elHricis Oo i,|t induSIn»» eflil
coirjQ.oi Pícniorior, (soleis silios ei
Estamos alargando nossa participação no
mercado. Já atendemos encomendas de
materiais p/Instalações Hidráulicas, com
a tradicional política do "pequeno lucro e
vendas altasV

boletim medico, assinado por de o Governo Castelo Branco, pe ja observara "uma sensível nais para manutenção de um RPIIJTn
o surcRworcAoo oo
¦ ¦ III ¦ V MATtJWAL EICTWICO
melhora no quadro nutrlcio- bom estado geral continuam R. General Ciklwell, 171/173
seu irmáo, Joso Vieira de Men- para manter uma equipe medi- nal". Divulgado ontem às 14h. sendo utilizados". PABX 2214232
IA Cas* da Moeda lica nilU].224-7K<M24S2%
pertinho doPintoi 22M7U, 2244111.224-206S
Demissões TRADIÇÃO DE TRINTA ANOS
esperadas
no Sul "'"*"* ' '" ' '""^
Porto Alegre — Cerca

nquiste seu lugar ao mar.

V* "' mÊP "
f-y "
de 15 mil pessoas, de
todos os partidos politi-
cos, deverão perder
Lentés^cWitato
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seus empregos no Esta- LENTES DE CONTATO. Irre oferece' amaiorvaffédade de
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Prefeituras em 90 dos
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em substituição aos an-
¦teriorés. O PDS. embo-
ra tenha conquistado o
maior numero de Pre-
feituras (122), será o
partido que sofrerá o
maior numero de de
missões, pois perdeu
um total de 43 Prefeitu-
ras para o PMDB e o
PDT.
O PDS perdeu 36 Pre-
feituras para o PMDB e
outras sete para o PDT.
O PDT, por sua vez. foi
quem perdeu menos —
oito para o PMDB e oito
para o PDS — mas pro-
porcionalmcnte ficou
em pior situação pois
tinha 22 Prefeituras an-
tes das eleições, das
quais duas com grande
numero de funciona-
• 190 vagas cobertas para barcos
rios. como Santa Maria
. e Caxias do Sul. e ficou
com 18.
O pmdb também
traz preocupações para
os funcionários das 31
Prefeituras que perdeu.
30 para o PDS e uma
para o PDT.
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A propósito da intervenção decretada, em 2.1-
1-83, nas Sociedades de Crédito Imobiliário do Grupo
DELFIN, pòr proposta do Ministe'rio do Interior ao
Banco Central do Brasil, com base em documentação
e parecer do Banco Nacional da Habitação, cabem os
seguintes esclarecimentos ao público e às institui-
c/)es do Sistema Brasileiro de Poupança e Emprésti-
mo.
¦- O estado de iliquidez do Grupo DELFIN,
decorrente em primeira causa da acentuada imobili-
/ação de seus ativos, vinha se agravando continua-
damente ao longo do tempo.
II - Buscando corrigir essa situação e propiciar a
regularização de suas atividades e operações, o BNH.
através de orientação dos Ministérios do Interior, da
Fazenda e do Planejamento, consubstanciada em
Protocolos Interministeriais expedidos a partir de
1979. desenvolveu providências com o Grupo DEL-
FIN para desimobilização dê seus ativos, consolida-
ção de suas dívidas, lastreá-las com garantias reais e
esquematizar a respectiva amortização.
NI - Após entendimentos sobre o valor dessas
garantias, logrou o BNH. com a aprovação de sua
proposta pelos Ministérios do Interior, da Fazenda e
do Planejamento, chegar a formalizar a consolidação
final das referidas dívidas em 16 de dezembro
ultimo.
IV - Essas dívidas foram consolidadas simulta-
neamente com a dação de empreendimentos habita-
cionais, operação de natureza bancária na condução
da qual, como tem acontecido em muitas outras da
espécie, prevaleceu o objetivo de minimizar perdas
ou evitar a iminência de tais perdas. Essa operação,
está demonstrado pelas propostas em poder do
Banco, propiciará a recuperação por inteiro de recur-
sos de terceiros geridos pelo BNH (Fundo de Assis-
tência de Liquidez - FAL), e resguardará a função
social do Banco, de regular o mercado imobiliário
através da oferta de moradias a preços não especula-
tivos.
- O recebimento dos empreendimentos habi-
tacionais em dação teve o mérito de reduzir o
endividamento a nível que se julgava compatível
com a capacidade do Grupo de honrá-lo, agindo o
BNH, no particular, como instituição que tem que
zelar pela estabilidade do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE) e pela liquidez de
suas instituições.
VI - Ainda com essa responsabilidade de lei, o
BNH colocou à disposição de todos os seus Agentes,
com autorização das Autoridades citadas, uma assis-
tência financeira de natureza transitória e vinculada
a garantias efetivas, para atender a eventual volume
maior de saques em Cadernetas de Poupança e
resgates de Letras Imobiliárias na primeira quinzena
deste mês.
VII - Não obstante esse apoio e as operações de
consolidação e dação já mencionadas, o Grupo
DELFIN esgotou o limite extra que lhe foi deferido e
continuou a solicitar formalmente ao BNH aportes
financeiros adicionais, em demonstração inequívoca
de agravamento de sua iliquidez, já quando o SBPE.
como um todo. entrava em recuperação dos saques
de poupanças que se concentram nos inícios dos
trimestres civis,
VIN - Ficou caracterizado assim que o Grupo
DELFIN náo logrou restaurar sua liquidez, recuperar
a normalidade de suas atividades perante o BNH.
nem se enquadrar nas normas que regem as opera-
ções do SBPE, conforme sempre exigido em todas as
decisões mencionadas.
IX -. Dante dessa situação, na preocupação de
resguardar os interesses dos depositantes nas insti-
tuições do Grupo DELFIN, náo restou ao BNH outra
alternativa senão a de levar à consideração do
Ministério do Interior, como medida de caráter
preventivo, proposta de intervenção do Banco Cen-
trai nas empresas do aludido Grupo, ato que pela
legislação vigente é de competência desse Banco
Central.
- Essa intervenção, já apro\ada nos termos da
Lei n° 6.024, de 13-3-74, será processada através de
interventores do Banco Central do Brasil e de equipe
de prepostos do BNHe da Caixa Econômica Federal,
com a colaboração do corpo de funcionários do
Grupo DELFIN. Tem ela, primordialmente, o propó-
sito de proteger e garantir as poupanças do público
que lhes estão confiadas e buscar solução que
melhor se ajuste ao interesse público e do Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
Assim, o público fica ciente de que seus interes-
ses estarão resguardados, pois a ação conjunta do
BNH com a Caixa Econômica Federal assegura essa
tranqüilidade.
4 D ln oadorno n domingo, 83/1/83 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

mm PMDB
prefeitos no Sul
lenta unir
Mediria aconselha partidos a

I
Porto Alegro - Com o objetivo do fazer com

soletur que ns administrações cios prefeitos eleitos pelo

partido tenham marca oposicionista, o PMDB
Iniciou, ontem, em Novo Hamburgo
capital série de seminários regionais pura defi
u 44km da
manter a propaganda política
apresenta::, nir estratégias comuns de açào no plano munlçl-
pai. O encontro teve a participação de represen-
o diretóf-presldenle da Artplan
Publicidade, Roberto Mediria, tio-
no Estado - seu irmão, Roberto,
acha que u campanha de 8'.! exigiu
Roberto Medina falou ainda fie
sua "vontade cie ajudar o PDS e h
tantos pemetlebistiis cie 22 municípios e foi aberto fendeu ontem a ldoia de que o PDS uniu cietitillcaçao muito maior qUe Oposição a se estruturarem em t«r-
pelo presidente regional do partido, Senador Pe- continue a fazer propaganda poliu- nos anos anteriores. "Cada manha mos de Comunicação" e cttxiu os
dro Simon. ca através dos meios de comunica- era um novo desafio, Era como se seminários e conferências huo a
Saídas Semanais Para dar uniformidade ao trabalho do partido çào. E a Oposição também porque, iniciássemos uma campanha dife- Artplan promove. "Nao ha como
.segundo ele, "o anúncio tem o po
¦.f*. ¦¦¦"¦ - . '
¦'•.*, " „ ,;b
no Estado seiíi ativada a associação de vereadores rente a cada dia, procurando àdivl- náo entregar este pais a unia nova
"e esta
Oporadora: OPTAR e os 77 prefeitos eleitos receberão assessoramerito der da síntese" e é capa/, de comu- nhar o que ia acontecer, nao alento- geração" — disso — geraçáo
Transportadora: Aorollnoas Argentinas da Executiva Regional do PMDB para que suas nicàr rapidamente o que se quer riamente, mas com a ajuda dos tem pressa, O fascínio da publlclda-
202 mil administrações tenham características marcada- divulgar, criticar, cobrar, números, de dados, estudos, anali- de está justamente em que ela se
BARILOCHE Cr$
9 dias mente oposicionistas. O encontro também serviu
liara uma autocrítica cio desempenho do partido
Metiina considerou u campanha
política para as eleições de noveni-
ses e pesquisas. O emocionante nu-
ma campanha política e que ela
integra perfeitamente a esta neces-
sldade,"
B. AIRES Cr$ 130 mil
5 dias
na ultima eleição. bro "a primeira campanha científl-
ca brasileira" e acha que ela abriu
exige, do publicitário, alem do pia-
nejamento técnico, a velocidade de
A campanha do Moreira Franco
ao Governo do Estado, segundo
cliente de varejo".
CIRCUITO ANDINO novos horizontes na historia da pro-
paganda no pais, introduzindo
"üm Para Roberto Medina, a propa-
Medina, constituiu um marco por
ter ousado criar uma nova imagem
ganda não seria uma arma de pode-
A partir de CrS 385 mil 14 ou 20 dias
As excursões abaixo são operadas pela Soletur:
CAMINHO DE BUENOS AIRES
CAR novo dinheiro no mercado; a verba
política". Previu que o PDS rio Es-
tado tio Rio vai ser "oposição as
coisas erradas que forem feitas" e
res letais: "O bom político atrai o
poder econômico; o ruim se destrui
rapidamente, Ninguém resiste ao
para seu partido, o PDS que, de
acordo com as informações três me-
ses antes das eleições, gozava de
uma péssima imagem no Estado e
CrS 222 mil
''',! "' Solnave tom siiiuprisao a ar pelo Sul
disse que Moreira Franco, cândida- poder da propaganda e do dinheiro. corria o risco de nào eleger mais do
10 OI3S
iln liiasil Punia ilcl Eslc, Moniiividco, e
Buenos Aires. Volta por avião
iOPÇÔES sensacionais; to derrotado ao Governo e atual O anuncio tem o poder da síntese. que dois deputados. O publicitário
presidente regional do Partido, Quinze minutos de televisão são afirmou que "fazer candidato saltar
CIRCUITO INTERNACIONAL Saída: 10/fevereiro/1983 Saida: 9/tevereiro/1983 "tem um capazes de arrasar uma pessoa". de 6'.í na preferencia do eleitorado
^as ^,l',lilvt's- i"'ln Sul ilo Brasil Puma dnl papel frente a seu 1,5
CrJ 234 mil
Fste. Monlevideo, B. Aires, Rosáno, Santa Duração: 12 dias
Duração: 10 dias milhão de eleitores". para mais de 31r( em três meses foi
15 dias lc. Assunção. lu; rio Iguaçu, londrina, etc Futuro uma bela vitória" e lembrou os co-
Visitando: "Se eu fosse Presidente da Re-
Cr$ 477 mil MIAMI - ORLANDO Visitando: Entusiasmo merclais mais importantes da cam-
CIRCUITO DO CHILE
MIAMI - ORLANDO publica, teria como Primeiro- panha": o muro pichado com o le-
29 dias A mais completa e»cursâo na Solnavc peln Sul (DISNEYWORLD - — É preciso acabar com este trelro "Nem Miro. nem Sandra" —
ilo Brasil. Uruguai, Argentina, tinte e Paraguai, mtluinilo Mar SEAWORLD - (DISNEYWORLD- Ministro o da área de Comunica-
dal Plala. Barilochõ lagos Andinos e Santiago.
EPCOT CENTER SEAWORLD preconceito de que o anuncio e uma çôes: e dai que parte tudo" pensa o que praticamente deflagrou a as-
taüBOrf l »ALIIilllW)HI>JI«l«Witf£_- EPCOT CENTER heresia. Ate hoje, o anuncio de Go- diretor da Artplan. Frisando que a censão de Moreira — e um outro
CABO KENNEDY) filme para a teve que mostrava a
CARNAVALMARAVILHAS 0A PRAIA E SERRA — 40las
NEW YORK
itatiaia
CABO KENNEDY)
Av, Rio Branco. 120
verno assume a forma de uma pres-
tação cie contas de seu programa de
obras ou aparece em épocas de elei-
tendência, hoje, e a da integração
cada vez maior da política ao quoti-
dlano, Medina diz que "só a propa-
imagem do Palácio Guanabara,
atacando diretamente o Governa-
• CIDS HISTÓRICAS - MAQUINE - B HORIZONTE - > aus dor Chagas Freitas e o herdeiro que
CIOADE CRIANÇA - SIM8A SAFARI - PLAY CENTER
- i dias
turismo Sobreioia nos i, 3 e 4 ção. No entanto, a propaganda no ganda tem a capacidade e a força
. MINAS COLONIAL- '. rjws «GUARAPARI- iam Tel 221-2022 (PABX) inundo moderno vem funcionar co- necessária para consolidar a parti- iria substitui-lo.
• PARATY COLONIAL - 6 (Jus ltda t mtvitiif 0O01CVOO-41 I mo um elemento catalisador da cipação do grande publico no pro- Para a Artplan — que se prepara
SUL . SERRAS E VINHO - 7 das
• FOZ DO IGUAÇU - EdüH • CAMPOS DO JORDÃO - f,d>as opinião publica, instrumento para cesso político": para lançar uma produtora inde-
POÇOS DE CALDAS E ECLUSAS - Saias qLie as pessoas dêem mais credito — Como consumidor, nao dou pendente de filmes comerciais e en-
PURTO StCURO E GUARAPARI - b dus aos governantes enquanto, por ou- tempo a ninguém para nada. Te- trará no setor de vídeo com a televi-
O VERDE VALE DO ITAJAI - 6 dias rvgp^' blóridt ^*"*> sào por cabo —
"a campanha de
. CAMINHO DO OURO VERDE - bdias
BUENOS AIRES E BARILOCHE — SeBdui kiberaaue
iui«u na norida
iberdade total tro lado, se usada pela Oposição,
pode ser uma eficaz maneira de
mos passado por tempos difíceis, jã
fomos ao FMI. nao dou credito de Moreira foi uma espécie de labora-
carro à sua dispôs^
Solicite programação especifica •
c0m um Saídas: às quintas foiras ri «N? cobrança
Artplan.
afirma o diretor da confiança a ninguém. Então, fica
cada vez mais difícil conversar com
tório para todo o Brasil". Medina
convida: "Vamos procurar fazer
wssímimamhmmfA
Programa incluindo: Embora a agencia tenha realiza- o publico, com o eleitor, através do com que os Governos sejam mais
; ) ODOVIÁRIAS DE Uma semana com automóvel tipo do quatro campanhas, todas vito- caminho demagógico. A propagam eficientes. Não há mais jeito de ai-
1? CLASSE __&__% chevette (hidramátlco) com riosas, para Rubem Medina — re- da faz isto rapidamente. Ela coloca guém se omitir da propaganda poli-
quilometragem ilimitada. tãSSi t i t* o
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JORNAL DO BRASIL
PD T reúne diretório e Brizola prega socialismo
— Nossa expectativa e dnr um passo
a frente em direção a um movimento
que vise a unidade social. Na verdade,
queremos encontrar no socialismo de-
mócrátlco a salda paia o impasse cia
vida brasileira -- allrinoii o Governador
eleito do Rio. Leonel BrlZÒla, ao abrir
ontem a reunião do Diretório Nacional
cio PDT, na Fazenda Sao Jose das Pai-
nèlras, dos írmáos Manstas, no muniei-
pio sul-fliuninense de Mendes.
Até lioje a noite os quase lüt) partici-
pautes do encontro escolherão o substi-
luto de Brizola na presidência do Parti-
do, O cargo deverá ser ocupado por
Doutel de Andrade, uma vez que o Se-
nador .Saturnino Braga, o mais cotado.
está Impossibilitado de assumi-lo por
náo ser membro do Diretório Nacional.
Coordenador
Devido ao impedimento legal, Satur-
nino devera assumir 0 cargo cie coorde-
nador nacional do PDT. previsão confir-
mada por Brizola ao anunciar "ocomo fato
do conhecimento geral que Partido
pensa entregar a Saturnino um papel
importante na direção nacional". Antes
do inicio da reunião, o senador reeleito
dito que sua função
pelo Rio já havia"para
será um artifício contornar a lei".
Os mandatos de Doutel e Saturnino
irão no máximo até setembro, data pre-
vista para a realização da convenção
nacional, mas que poderá ser antecipa-
da. As atribuições dos dois cargos -
presidente e coordenador-- serão deci-
didas no encontro deste tini de semana.
Também serão eleitos outros mem-
bros do diretório para ocupar as vagas
abertas com as mortes de Benedito Cer-
queira — 2o vice-presidente — e de Lido-
vino Fanton — 2°-secretárlo — e para
assumir a 1" viee-presidencia, se Doutel
ascender á presidência.
Fortalecimento
Na opinião de Leonel Brizola, o forta-
lecimento do PDT — "não apenas a sua
revitalização, mas sua ampliação por
todo o pais" — é uma das questões
centrais do encontro. "Vamos realizar
uma reflexão, debater nossas responsa-
bilidades frente a situação geral em que
se encontra o nosso país, procurando
nos identificar com as aspirações do
povo", acrescentou o Governador elei-
to. antecipando que o Diretório Nacio-
nal voltara a se reunir dentro de 20 ou 30
dias se essa questão não for suficiente-
mente debatida.
Saturnino Braga antecipou que
apresentaria um relatório sobre as ativi-
Roupas de Iodos os tipos, em manequins até o n ° 62 As Camisas
esportes vâo até o n "10 e as camisas sociais e piiamas têm man-
gas mais compridas, de ató 70 cm e com mais cintura Blasers e
costumes de todos os tamanhos. Cuecas anti-alérgicas de tecido
ou malha, também com as pernas mais longas Ceroulas de teci
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POLÍTICA domingo, 83/1/83 Io caderno
Ruth Martin
dades da comissão Inteipurfirlaiin que
estuda os aspectos jurídicos é políticos Eleito diz
da fusão ou Incorporação do PDT e
PTB. Segundo u .Senador, existem vá-
rias duvidas jurídicas que precisam ser
esclarecidas, mas ja chegou-se à COnclÜ- que punira CENTRO CÂNDIDO MENDES.
sáo de que a incorporação é a hipótese
mais difícil, porque "traz problemas po- traidores
lltieos".
O suplente de Senador Jamll Jlad- Cuiabá — O Governador SALÕES PRONTOS NO CENTRO DA CIDADE.
dad acrescentou que "o debate sobre a èléltõ de Mato Grosso, JÚ-
unidade das forças vivas ligadas ao tra- Ho Campos, afirmou on- Pouquíssimos prédios no mundo têm um porte semelhante ao do Cândido Mendes, ou
balhismo tem por objetivo criar um tem, em reuniáo no direto-
"todos os uma vista tão deslumbrante. Sua localização é privilegiada, ao lado da Bolsa de Valores, de
Partido opcional, que inclua nao só os rio (io PDS, que bancos, empresas, e restaurantes. E seus requisitos de segurança são o que há de mais
mas também os pemedebls- traidores serâò punidos".
petebistas,
tas alijados do processo eleitoral e o numa menção aos oeupaii
moderno.
PT".
Ritual
tes de cargos públicos que
trabalharam contra sua Salões de 133 a 289 m2, com preços
Ao chegar ao Seminário de Forma- candidatura. "Náo vamos e condições inéditas no mercado.
çao dos Irmãos Maristas, os membros aceitar adesões de ultima ' Conheça hoje seu conjunto de salas no Cândido Mendes.
do Diretório Nacional, a bancada de hora, daqueles que llcaram
deputados federais, os três represen!an-
tes da bancada estadual do Rio — Yara em cima do muro com a Vendas no local. Rua da Assembléia, 10-Loja 10F, tel.: 252-5494, das 8.00 às 20:00 h.
Vargas, Paulo Ribeiro e José Talarico — taça aguardando nossa Ou nas sedes da Sérgio Dourado. Ipanema: tel.: 521-0232. Ti|uca: tel.: 284-6722.
p alguns convidados, entre eles Terezi- derrota", afirmou. Copacabana: tel.: 541-4887. Creci J-367.
nha Zerbini, Moniz Bandeira e Pedro
Uchoa Cavalcante, receberam crachás, Júlio Campos mostrou-
tlckéts para refeições e pagaram Cr$ 5 se preocupado com a
mil pela estadia no fim de semana. disputa na bancada do
Às llh, quase 80 pessoas ja estavam
acomodadas no salão e nem mesmo os PDS pela presidência da
assessores de imprensa do Partido pu-
deram participar dos debates Depois
Assembléia Legislativa.
Ele pediu que o atual pre-
ísCAFÉ DA MANHA COM MUITA
do almoço. Yara Vargas, que esta hos- sidente. Deputado Alves ftFWFORMACAO PREPARA V0CE PARA
° ENFRENTAR MELHORO
liedada no Hotel Caluje. informou que
até o momento os trabalhos haviam se Ferraz, articule um nome DIA A DIA. JORNAL DO BRASIL
resumido a uma avaliação sobre a situa- de consenso.
çao do PDT.
Indagado sobre o impasse criado na
Câmara Municipal depois que as de-
RUP
mais bancadas de vereadores recusa-
ram a chapa apresentada pelo PDT
ir! ETl-U
para a formação da Mesa Diretora, Bri-
zola comentou. "Parece que voltou tudo
a estaca zero, mas tenho certeza de que
a nossa bancada vai dar uma demons-
tração de lucidez. O caminho, para nos,
é compor com todos para a formação de
uma Mesa pluripartidaria".
D CL ri Pi
Yara Vargas, que disputa a presiden-
BNH INFORMA A
cia da Assembléia com Paulo Ribeiro,
disse ter recebido com surpresa a noti-
cia de que o Deputado Augusto Ariston
renunciara a sua candidatura ao cargo
"Agora as coisas ficam
para apoia-la.
mais fáceis", comentou Yara, que disse
contar com nove votos antes da renun-
cia de Ariston Mas Paulo Ribeiro tam-
bém se diz certo da vitoria.
Os participantes do encontro come-
moraram ontem o 61° aniversário de
Leonel Brizola. POSSUIDORES
CADERNETA
UPA
¦-" CRED/TO
4 VF,C<T
Caderneta de Poupança DELFIN
se acha sob intervenção decretad
Banco Central, a pedido do Minis
k MftiHQpwN-a
=í3
Interior e do BNH — Banco Nacional da
-j^ mOVou-hom
"&'Y£&?c
Habitação, nos termos da Lei 6.024/ 74*
¦ s
Yv»'-Í-
w5 -A.1.
(* M»»*"fi»£
Vfcftt-
'
. tt»*.-.•*»(;.h*
Tal medida resguarda os inte res-
ses do público depositante daquela Ca-
derneta de Poupança.
<í^\Yàv
^'Y'^ As contas desses depositantes se-
rão imediatamente transferidas
agências da CEF — Caixa Et
\_WÊÊm_mwÊkW^
Federal, com todos os direitos e garan
Vcndn»
tias assegurados.
O BNH informa ainda que a inte
\\ H>i> n-4'H'i IV» H" tel Í9IW21
tUn* v»y-4<*i i Jacarepaguá
«JUO BOÍKW1CIN IMOVEI*
Crctl J.252
Vil 797f)-Ut-lon-4A9-Í2 47 - Sao
'Mulo «Ml Vi| | ¦ n MorUcmtr
J.*** 49.' 1
rupção da movimentação das cont
limitará ao tempo estritamente necei
rio para essa transferência.
No menor prazo possível os pos
dores de Caderneta de Poupança DEL'
FIN serão informados, por cartazes afi-
xados nas suas agências e pelos jor-
nais, das agências da CEF — Caixa Eco-
nômica Federal mais próximas para as
üir
quais foram transferidas as suas contas.
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6 n l" caderno a domingo, 83/1/83 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

í JPMDBrRJ pode romper i

acordo na Assembléia
O VESTIBULAR COM Inscrições
Informe JB GOSTO DE VITORIA |||880 VAGAS
alé 26 01-83
O líder (Io PMDB na Assembléia Lee. Klatlva,
Deputado Cláudio Moacyr de Azevedo, decide,
iimiitilui, numa reunião de consulta dn sua banca-
Cursos de: Medicina* Ciôncias Biológicas da, se vale a pena participar da nova Mesa Direto-
ra da Casa. o pmdb, Begundo seu lldèr, su engros-
Mau exemplo Negaram ale n simples chegada da
missão desse Fundo, e Htrucknipyerja
Direito Física- Matemática -Pedagogia sara n composição encabeçada pelo PDT, o Pari i-
do de bancada mais numerosa, se ganhar a P vice-

O l'DS talvez nao seja o maior

Partido político dó Ocidente, como o
Sr Francelino Pereira imaginava que
a Arena fosse; mas e o maior Partido
do Brasil. Tem a maior bancada na
Câmara Federal, no Senado e reúne
numero maior de governadores do que
a Oposição. Tudo islo lhe da o direito
de governar o pais, na medida das
'
possibilidades do Brasil 1983. Mas
lambem lhe impõe deveres, O mais
-simples dele seria o de dar um bom
& exemplo, quando se reúne o seu Dire
glória Nacional. O exemplo do desuite-
-', resse pelos cargos e interesse da cau-
asa
'.¦ publica; o exemplo do desprendi
mento. do discurso claro e amplo,
abordando os problemas nacionais; o
l¦'.exemplo
'. da contribuição para que o
Governo que apoia lenha condições
;ríe realizar pelo menos uma parte do
;. seu programa.
¦ ¦ ¦
No entanto, a reunido do Diretório
J Nacional do PDS. anteontem, em Bra-
sitia, foi pontilhada por qucstiitnculas
pessoais, de reclamações contra quem
estava revolvendo as gavetas do Ban
CO Central.
Letras (Port. -Literatura e Português-Inglês) presidência ou três dos nove cargos que compõem
a Mesa.
K sorriram Ironicamente das riifl- SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE NOVA IGUAÇU Dentro do critério da proporcionalidade, pelo
Cuidados de caixa rio Banco rio Brasil
em Nova Iorque, sabendo que técnica- ÇPÇXTT Av.Abilio Augusto Távora. 2.134-Bloco A'Térreo qual o PDT se bate, ao PMDB so caberão dois
cargos, ambos sem Importância. Para sl, o Partido
mente ó pais esteve praticamente lall- sÜLjOIN1 Tel.t 767-6617 • Nova Iguaçu Democrático Trabalhista quer reservar três car-
do durante alguns dias,
gos, concordando em ceder Igual numero deles ao
[INSCRIÇÕES ABERTASi PDS. Para o PTB Iria, ainda, um cargo sem
relevância e ao PT, quo só elegeu dois deputados,
uma das três supléncias.
Estas reflexões nao são de um eco- ;"-\':.
noniista da Oposição, mas do coorcie-
nador econômico da Secretaria de Fa-
zenda rie Minas. Celslus Lodder.
c.ue acrescenta; PÓS-GRADUAÇÃO HBlõPMB
A desculpa comumenle anun-
ciaria rie que tais atitudes visaram
"evitai' o
SS___sT.v UEM
pânico nó mercado financei- •CURSOS1 _&_¦ QE-i
ro", nao cabe mais. PERDE
ADMINISTRAÇÃO
Administração Financeira
Análise de Sistemas de Informações
ECONOMIA
—- Comércio Internacional
-— Engenharia Econômica
CfflNR 0 JORNAL
Não e ã toa que o Ministro Delfim
Neto, ha pelo menos três anos, nao
Risa em Minas.
Gerenciais
Gerência de Recursos Humanos DO BRASIL
BIOMÉDICA
EDUCAÇÃO
PERDE UM
ecnoiogia Fonoaudiologia

COMUNICAÇÃO SOCIAL
~ Educação Pré-Escolar
Gerência de Recursos Humanos
Metodologia do Ensino Superior
riKu POUCO DO
não lhes permite indicar pessoas para Toda a comunidade científica bra- Orientação Educacional SAIDA
empregos públicos, c ate de ataques
pessoais a quem resiste a política de
clientela e segue uma linha\lc ação
sileira cruza os dedos na esperança rie
que dè certo a iniciativa da Compa-
nhia cie Desenvolvimento Tecnológico
Jornalismo

que não è pessoal, mas de todo o
Governo.
A política do Governo em relação
ao INAMPS está certa ou errada? Eis
ai tema exemplar para u discussão
intrdmuros, no próprio PDS. Da dis-
cussào podem surgir novas idéias, no-
vos horizontes para o Plano que o
Governo elaborou através do Conasp.
Mas criticar o Governo, como o fez
o Deputado Siqueira Campos, do PDS
de Gaias, porque 0 seu atual Presidén-
le náo nomeia para cargos de direção
afilhados políticos, c dose muito forte
que o pobre contribuinte possa aguen-
lar. nesta altura dos acontecimentos.
m m ¦
Os deputados do-PDS que desejam
u•tilizar a maquina do Governo em
lencficio das próprias carreiras dao
benc
jtn
(Codetec), empresa geradora de tec.no-
logla da Unicamp, e qúè esta tenha
aprovada sua proposta á Telebrás; do
Ministério das Comunicações, de in-
dustrializaçáo de libras óticas.
Substituto inevitável nos meios de
comunicações das grandes cidades —
pela saturação dos cabos de cobre, que
não tém mais espaço em seus dutos, e
cuja matéria-prima é cada vez mais
cara — as fibras óticas são elaboradas
a partir do quartzo, eqüivalendo, uma
só delas, a ale 9(i() lios de cobre. A libra
pode ser utilizada em ligações telelóni-
cas. TV por cabo. transporte de dados
entre computadores.
Algumas cidades do mundo, como
Nova Iorque, Tóquio e Buenos Aires ja
adotam às fibras óticas.
Baixo nível
DIHEITO
MAR. 10
DURAÇÃO 29 DIAS. MUNDO.
Direito Civil e Processo Civil LETRAS N*w York-Tokio, Osnka, Kvoto
Língua Portuguesa • dias n« china '. HíHjing .Pnkin
Direito do Trabalho _
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EXIXXX2 INFORMÁTICA M_T_rarrT sns 13 milhões de ex-fumantes atestam a eficácia
desse curso

ssinio exemplo, que deve ser c<onde- Conseqüência da baixa qualidade

ido por
nado nor todos
todos.
Homenagem
O Botafogo quer dar o nome de
Garrincha ao seu campo de futebol,
em Marechal Hermes.
Justíssima homenagem.
Pena que o estádio ria Rua General
Severiano, construído em terreno doa-
do pelo Presidente Wenceslau Brás em
1914, com a cláusula de que ali se
praticasse exclusivamente esporte,
náo existe mais.
Para receber o nome rio jogador
que deslumbrou as torcidas, atuando
no seu gramado.
Prefeitura
O caso da Prefeitura de São Paulo
esta assim: o Vereador Altlno Lima foi
indicado — e será eleito — para presi-
dir a Câmara dos Vereadores, no dia 15
de março. Quando o novo Governo
assumir o poder, ele ocupará a Prefei-
tura. Montoro ja declarou que o atual
Prefeito. Salim Curiati, náo ficara um
dia a mais no cargo, após o 15 de
marco. Até lá, os Deputados náo terão
aprovado o nome do novo Prefeito,
porque também assumem suas cadei-
ras na Assembléia no mesmo dia da
posse de Montoro.
do ensino do Segundo Grau: no ultimo
vestibular ria Universidade Federal rio
Rio Grande do Norte, sobraram 570
vagas. A UFRN ofereceu 1 mil 082
vagas em 46 cursos, mas somente 1 mil
112 candidatos foram aprovados, entre
13 mil 474 concorrentes.
O que da uma media de vagas ócio-
sas de 38.9'"..
O Reitor da UFRN. Diogenes da
Cunha Lima, so vé dois caminhos para
a atual crise do ensino: ou se baixa o
nível cia Universidade e o equipara ao
do ensino que se oferecia no que se
chama hoje o Segundo Grau, ou se
mantém a sua qualidade, de forma que
os vestibulares possam realmente es-
colher os melhores.
Nâo há duas soluções. Só uma:
manter o rigor do vestibular e até
aperta-lo mais, para que o Governo
náo gaste, nas Universidades Fede-
rais, dinheiro com quem não quer es-
fudar.
I) epeàdência
A partir do Governo Videla, os bis-
pos argentinos passaram a receber um
estipéndio rio Estado no valor rios ven-
cimentos de um juiz federal.
lÜHÜ A informática é a indústria que mais
cresce no mundo, a que paga os
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capacitado a projetar e documen-
Ao final do curso o aluno estará ca-
pacitado a elaborar rotinas de manu
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tar programas em Assembler, Basic, tenção preventiva e corretiva, usar
Cobol, Pascal, Mumps e outras lin-
guaqens de programação em mini
os principais equipamentos de tes-
tes digitais, além de capacitá-lo a SOMLEY ÜU
e microcomputadores, além de pro- projetar e documentar programas
H vê-lo de embasamento necessário
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Aluno Lima será, portanto, o Pre-

feito de Sào Paulo por alguns dias. Em
Alguns recusaram o dinheiro, ou-
tros passam-no para obras de cari-
dade.
Mas, de qualquer forma, isto os
VESTIBULAR Rua Uruguaiana. 55 /Grupo 724 - Tel.: 252-5695,

seguida, Montoro indicara o nome do

GAY-LUSSAC
Prefeito à Assembléia, para aprova-
Cão. Na tábua diária das cotações, o
nome mais em evidência voltou a ser o
torna dependentes; sem grande espa-
ço para condenar a política militarista
do Governo que os paga. MUSEOLOGI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR

do Senador Severo Gomes. Para o seu

lugar, no Senado, iria Almino Afonso.
Assim Montoro espera manter coesa a
bancada do PMDB no Senado e ao
mesmo tempo indicar para a Prefeitu-
ra um nome sagrado pelas urnas.
Afinal. Severo Gomes teve um
montão de votos.
Não há mais?
O ano de 1982 ficou marcado por
um numero incontável de omissões da
verdade, por parte de algumas autori-
dades da ãrea econômica. Disseram
contas externas do Brasil esta-
que as"fechadas"
vam e nao estavam.
Afirmaram que náo negociariam
com o FMI e ja estavam negociando.
li
.anoe-üvre
Duas vagas na Comissão Executiva
Nacional abertas com a eleição de
Hugo Napoleão para o Governo do
Piauí e o de Júlio Campos para Mato
Grosso. Nos bastidores do partido, e
grande a disputa pelos cargos. O secre-
tário particular do Presidente, Heitor
de Aquino, nào esconde que tem de-
clarada preferência para preencher
uma delas- o Senador Marco Maciel
A atriz Mariu Lúcia Dahl lança seu
livro Quem nâo Ouve seu Papai, um
Dia Balança e Cai, amanha, no restau-
rante Helsíngor. Florinda, de Heloísa
Maranhão, ganhou da Associação
Brasileira dos Críticos de Arte o pré-
mio de melhor obra de ficção, de 1982.
O tempo bom. ontem, trouxe de
volta às praias as raquetes do fresco-
boi. Os atletas o praticaram sem a
menor cerimônia, em Copacabana, co-
mo se a areia fosse deles.
Ma noticia para o Rio de Janeiro:
estudo recente elaborado por sofiolo-
gos, educadores e estatísticos de-
moiistrou aumentou o numero de
analfabetos adultos no Estado. A pes-
quisa indicou também que, ao contra-
i rio do que ocorria anteriormente, lio-
Incompleta
Faculdade i Estáclo i
PÓS-GRADUAÇÂO Aulas aos Sábados
i formaçãc Curto« R*gulain*nt»dos peta R**ot_iç*o 14/77-CFE/MEC
O Rio de Janeiro é a cidade rias Inicio 26 de março
obras inacabadas. Abrem-se buracos, sificados, 3a Turma
mas se os deixa destampados; arre- treinamentos p técnicas CURSOS EM ECONOMIA
benta-se o asfalto para um conserto, e no seu espaço- Economia Empresarial
unia equipe fica acampada durante Engenharia Econômica
dias. sem dar a menor explicação aos Economia da Infraestrutura
que passam e que, no final das contas, ?, &* A Fundação São Sebastião, visando Sistemas e Modelos Econômicos
pagam tudo. 0 desenvolvimento da cultura, oferece meia Política Econômica e Financeira
Exemplo: a agulha que se fez em ç. Economia Internacional
. bolsa aos estudantes de Arqueologia
São Conrado. para receber o trânsito *Tit.¦ CURSOS EM ADMINISTRAÇÃO
em direção ao Fashion Mall. Continua e Museologia. Organização, Sistemas e Métodos
incompleta, sem qualquer tipo de aca- Planejamento Estratégico e Controle
bamento e. quando chove, transforma- Administração Financeira
se num verdadeiro lodaçal, que poderá O profissional bem preparado tem o mercado de trabalho
Analise Contábil e Financeira
provocar desastres. garantido. Administração de Pessoal e Treinamento
E preciso consertar esta obra e ter- Administração de Produção, Materiais e Serviços
miná-la com urgência. Abertas as Inscrições ao Vestibular Planejamento e Administração de Marketing
Administração de Setores e Empresas de Serviços
ví-taúa do Bispo, 83 - Rio Comprido Administração de Comercio Exterior
•Tels.: 264-7089 264-6124 Administração de Empresas Publicas
je é maior o numero de analfabetos 228-1494
adultos homens que mulheres. O estu- Administração da Pequena e Media Empresa
do será publicado em breve. Administração e Controle de Qualidade e Produtividade
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O especialista em educação infantil '•^ç:* Auditoria e Controledoria
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inglesas, para observar mudanças de l_-.ormdC._o executiva e gerencial
. Hotelaria, Letras, Matemática, Pedagogia. Técnicas 2—r.rma<,ào para o Magistério Superior
comportamento, em relação ao passa- W> .Digitais, Telecomunicações e Turismo. Res. 20/77—CFE
do Como resposta ao primeiro item.
obteve a indicação cie que os assuntos Informações e Matrículas: 252-0967
que mais as interessavam eram sexo e fl1& FACULDADES INTEGRADAS ESTACIO DE SA 4* Rua Sete de Setembro, 92 — Gr. 1.103 Centro
violência. Um resultado assustador, Rua Joaé Ctonvanta. 134 — Niterói (RJ)
mas Chambers lembra que nao esta-
mos diante de mudanças substanciais.
Na Bíblia, aponta as histórias de como
Adão conheceu Eva e como Caim ma- CAIXA ECONÔMICA
A sua poupança trabalha
tou Abel.
O Rotary Clube de Sào Cristóvão de domingo a domingo* - para que FEDERAL í % E.3-3EJ
Con__ndanlt
saúda a fundação de mais um clube
rotario no Kio de Janeiro: o Rotary
você descanse mais. para
Queen Qsabeth,
Clube de Bonsucesso, que e o 25° Clu-
be da área e o 71° do distrito 457. A
Sempre é dia de Caixa. t&ncocni
reunião festiva para a entrega do di- vídeo cassete.
««vompara
ploma de admissão, com a presença Tcíidiooete.
de representantes do Rotary Interna-
tional. será realizada amanhã, as 20h. rç_f*» _w-%r_ge-_;*
no restaurante Velho Galeão, na Ilha
do Governador.
^m
JORNAL DO BRASIL POLÍTICA domingo, 83/1/83 a i" oaderno

Leitão chama Marchezan Brizolf i Figueiredo cumpre apenas Prefeito <l<> Niterói
""quer
e Chaves para debater convoca ajuda federai"
estratégia no Congresso prefeitos
compromisso social no Rio O Prefeito eleito de Niterói. Waldenlr Bragan-
ça, seguiu para Brasília onde fará contatos com
ministros da arca econômica, a fim de relatar a
Vanda Célia o Governador Leonel O Presidente Joáo Figueiredo O casamento náo teve convidados situaçüo das finanças da ex-capital fluminense,
Brasilia — A crise econômica latalmenle Brizola Já está mantendo cumpriu ontem, cm 25 minutos, seu Importantes além tio Presidente, Nem Antes do embarcar, Waldenlr revelou que em
dominara os debates no Congresso este ano. reuniões corri Prefeitos Único compromisso social na visita de os Ministros Rubem Ludwig e Oc.tavlo fevereiro, a Prefeitura terá de obter um omprostí-
eleitos pelo pmdu o PDS, tros dias ao Rio: foi padrinho de casa- Medeiros, quo acompanham o Presl- mo de Cr$ UOO milhões para pagar ao funciona-
Preocupado com este fato, o MÍnistro-Chefe do mento tle Cláudia e Eduardo Phllste dente, nesta viagem, compareceram.
Gabinete Civil, Leltáo de Abreu, se reunira na segundo revelou um in- lismo.
fluente dirigente rio pdt. rer, em uma cerimônia simples, com A crise financeira de Niterói, segundo o Prefei-
manha de segunda-feira, em seu gabinete, com a mesma fonte Informou ápehas 50 convidados, na Igreja de As 11 horas de ontem o Presidente
os lideres do Governo na Câmara, Deputado Santa Incs, na Gávea. A noivn é filha Figueiredo saiu do sitio om Nogueiras, to eleito, está sondo agravada pelas iniciativas
que Brizola náo executa; onde so encontrava desde a véspera, tomadas na área de pessoal pelo Prefelto-tampáo.
Nelson Marchezan, e no Sentido, Aluisio no entanto, nenhum plano de um de seus velhos amigos, 6 arqui- Joáo Batista da Costa Sobrinho, seu companheiro
Chaves. de aliciamento, visando n teto Francisco Rodrigues, responsável sob forte chuva, em direção ao Rio.
Viajou em um Galaxie Landau. acorri- do PDS o por ele derrotado nas últimas eleições.
Os parlamentares receberão, na reuniào, a fortalecer o seu partido no pela reforma da casa do seu sitio em Joáo, que era Presidente da Câmara de Vereado-
interior. O interesso tio Go- Nogueiras. punhado de perto somente por um
instrução do Governo de tomarem a iniciativa Opala branco, com agentes de sua res, assumiu por um mês, para completar o man-
dos debates sobre os temas econômicos no vemador eleito, de acordo Na ausência de Dona Dulce, que segurança. A viagem durou duas horas dato do Prefeito Armando Barcelos, que renun-
Congresso, segundo informou um dirigente do com o informante, ó tomar náo acompanhou o Presidente nesta o, om nenhum momento, chegou a ser dou. Waldonir explicou que nâo e contra as relvin-
PDS, que não quis ser identificado. A mesma contato com n realidade cie viagem, a madrinha do casamento íoi reconhecido na estrada, nem mesmo dlcaçôes do funclonállsmò,"désde que existam
todos os municípios. recursos disponíveis".
fonte esclareceu que o Presidente Joáo Figuei- Do PDS, soube-se por
Cristina, lrmô da noiva. Figueiredo quando passou pela orla marítima,
redo ja concluiu que náo pode aceitar uma chegou à Igreja 10 minutos antes do onde o transito estava congestionado
um dirigente do Partido do pelo movimento da praia.
posição defensiva diante dos ataques que os Governo Federal, que so- casamento. Assistiu a entrada da nol-
Partidos da Oposição vâo dirigir as autoridades va na Igreja, subiu ao altar para O Presidente Figueiredo não rece-
mente o Prefeito eleito de

FORENSE
econômicas e financeiras do Governo. cumprir seu papel de padrinho e, a beu amigos, como faz habitualmente,
Araruama, Renato Lessa,
admitiu conversar com saída, despediu-se do noivo, beijou a em Nogueiras, Também esteve só na
Estratégia noiva e tomou o carro de volta para a Gávea Pequena, sem, ao menos, prati-
Brizola. No PMDB, apesar car o cooper na praia do Pepino, como
Na reunião de segunda-feira, Leitão de do dirigente do PDT con- Gávea Pequena, onde se hospeda. O
Abreu traçara com Marchezan e Chaves um seu presente ao casal foi uma bandeja fàz habitualmente em suas visitas ao
sultado pelo JORNAL DO Rio. Na noite de ontem, após o casa-
plano de ação que inclui encontros de uma BRASIL descartar quais- giratória, para salgadínhos, em prata.
comissão de políticos do PDS com os Ministros quer convites aos Prefeitos Sua presença no casamento deu-se de monto, recolheu-se a Gávea Pequena,
também sem convidados para o jan- informo
do Planejamento, Delfim Neto; da Fazenda, eleitos para aderirem ao maneira discreta e. como era de cará- tar. Na manha de hoje seguira para
Emane Galvêas; e com o presidente do Banco Partido de Brizola, ha re- ter particular, nâo foi em carro oficial. Belo Horizonte, onde visitara o Vice- O PRINCIPIO OA 1SONOMJA t.
Central, Carlos Langoni. Durante o mês de ceio de uma grande debati- Usou um Galaxie prateado, com cha- Presidente Aureliano Chaves. E de Ia A IÓUALOAOB DA Ml Lltv.H NO
DIREITO CONSTITUCIONAL —
cam ¦*_!_*
fevereiro os responsáveis pelo acordo do Brasil dada. pa particular. volta a Brasília. 9wjuu.un Carlos Roberto tle Siqueira (.'««-
com o FMI vão fornecer argumentos aos politi- tro, 1? edição. 1BS3. Este livro,
"SAN' tía-
ganhador do prêmio
cos do Partido oflcial para que os debates sobre GO DANTAS", revela o dlniíiiós-
o assunto nào possam favorecer os Partidos de ijalsonomu tico Jurídico dR questAo iln
ii ~^-z—-— imunidade dos Indivíduos, for-

UMA GRANDE
oposição. rmilodo por um d >s tníOs re-
O Ministro Delfim Neto, segundo o dirigen- conhecidos expoentes da nova
te do PDS. já comunicou ao Ministro Leitão de gernçAo de consti tuclonnlUtas
brnslldros. »8. paginar. BRO-
Abreu que Marchezan e Aluisio Chaves nâo ÍNÕVÕ"" CI-ÜIIA, CrS 2.800.33 lül).
devem deixar de lembrar nos plenários do NOVO MANUAL f)E POLICIA
Congresso, em nenhum momento, que o Gover- MANUAL J JUDICIARIA — Mlltcn Lopes
no é membro fundador do FMI e que retirar \v da Costa. 1? ediçjo. 1933. O

CHANCE ESTA
|:DEPOÜClA rrnomado ou tor trata, sobre-
empréstimos no Fundo é a forma mais viável do maneira, de todas us delicadas
país continuar pagando a dívida externa e questões que envolvem o tra-
brilho rtn oolírln Judiciaria. 244
garantir a importação de matérias-primas bási- H pilílnns. BROCHURA
cas como o petróleo. O outro argumento é a C70MÜNICÁCAÕ CrS 2.300.00 (02).
repetição, constante, de que a Oposição não E EXPR|SSÃO
apresentou nenhuma saída para driblar a crise j COMUNICAÇÃO
(Introdução ao
E EXPRESSÃO
Curso de R«da-
econômica de um país em desenvolvimento 1 1~~íiiiwcu I Cio) — Oelson Clemente do«

USCANDOO
Santos, 1» edição. 1983. Os pro-
como o Brasil. tersores o estudiosos encontra-
• Uma revelação que Leitão de Abreu vai rfto aqui um ratfovml utü para
COMERCIAL I seus curses de redação ou de
fazer a Marchezan e Chaves é sobre a impossibi- complemento de seus estudos,
no qual poderão, constantemen-
lidade de o Governo concordar com a convoca- «.li»-**»*0 I 1 te. enviar seus alunos. 294 pá-
çâo de uma Comissão Parlamentar de Inquéri- gina», BROCHVRA, CrS 2.100.03
to — CPI — para investigar a transação da 103).

SEU ANZOL
caderneta de poupança Delfin com o BNH. DO REPRESENTANTE COMER-
C1AL — Rubons Requl&o. 3"
Qualquer pedido de CPI sobre o assunto vai edição, 1983. E.ta obra tratR
receber do Partido oficial um argumento já do tema da "renreaentaçftn c>
preparado: existe no Senado uma CPI sobre o rrerctal", atividade recente e
surgida tardiamente no Direito
BNH e o problema habitacional. O caso Delfin, Comercial, quo merece a tendo-
por isto, deve ser acoplado nesta investigação, so estudo. 416 páirlnas. PTNCA-
DERNADO, Cr« 3 900.00 (011.
nâo havendo necessidade de formar nova Co- Entre São Pedro cTAldeia e Cabo Frio.
missáo. DESEJO RECEBER PELO REEMBOLSO POSTAL
Outro dado que, segundo a fonte do PDS,
vai ser divulgado em primeira mâo a Marche- Procure hoje mesmo nossos corretores, nas sedes da O(S) SEGUINTE(S)
01 02 03 04-
LIVRO(S)

zan e Chaves: O Presidente Joáo Figueiredo, na Sérgio Dourado e reserve o seu lugar O ME
mensagem de abertura do Legislativo no dia 15 AftfiffsBr__^
IH nas excursões turísticas que saem do JIMEND
de março, além da análise das eleições, quando Rio, por nossa conta, aos sábados,
Qj^Yü'"
vai ressaltar o que elas significaram para o
projeto de abertura, falará sobre as dificuldades
econômicas que o país enfrenta para cumprir os
compromissos com a dívida externa. O Presi-
- " domingos
¦ %' ¦^T>
e feriados.
Tijuca - R. Conde de Bonfim, 36, tel.: 284-6722
v:;; HCIDADE

DATA ASSINATURA
ESTADO

Pedidos para CIA. EDITORA FORENSE, Av. Eras

CEP

dente Figueiredo, desta forma, abrirá o debate Copacabana - R. Barata Ribeiro, 173, tel.: 541-4887 VEJA NOS mo Braga, 299 — Tel.: 221-3537 (PABX) — Che
sobre o tema para que seus lideres possam dar Ipanema - R. Prudente de Morais, 1008, tel.: 521-0232 CLASSIFICADOS. que Nominal, ou Vale Postal para Caixa Postal
continuidade a ele, pedindo até, quando possi- e, em Cabo Frio, Rua Assunção, 804 - tel.: (0246) 430924 n.° 269 — Rio de Janeiro — RJ. Use, também, nossoH
vel, a presença de Ministros da área econômica Serviço de Reembolso Postal. 23*01'83 _
no Congresso para evitar que a iniciativa venha mmmmmmmmBsmm
a ser da Oposição.
Sobre a reforma ministerial, Marchezan e
Chaves receberão instruções para calar o deba-
te. O argumento de Leitão e do Presidente
Figueiredo é lógico: não há cargos executivos
em número suficiente para consolar os derrota-
dos e nem para homenagear os vitoriosos. Des-
ta forma, é melhor manter a reforma em banho
maria para so fazè-la quando a poeira das
eleições de novembro estiver assentada. Outro
assunto que o Presidente quer ver estancado no

Nacompra do armário bem bolado.

Congresso, segundo informou ainda o dirigente
do PDS, é o pacto dos Governadores do Nordes-
te para eleger um presidente da região. Ainda
na reunião, Leitão de Abreu vai repetir a Mar-
"a sucessão
chezan e Chaves que presidencial
continua um assunto para o qual ainda náo há
clima, pelo menos, no primeiro semestre de 83".
Na compra de um armário bem
bolado em cerejeira todo revés-
• ¦ . ¦ ¦»:;>: ¦ - ¦• '"v ' .- 2 : ¦ -. J ¦; ." ¦(¦ i :, '¦' s ¦-.'*,- V WS®* Yi-ií Í«m*--*«"****í''"'^^TTT

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tido em madeira de lei por dentro
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e por fora, produzido com
0 Disco avisa. aquele toque artesanal
do marceneiro, você
Não pague mais caro, X ¦ i >., .
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 & Q Io oadorno ? domingo, 83/1/83 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

Jorge Leite assume comando do grupo "chaguista"

Este ano eu nâo tiro ferias. Vou a
Brasília riiu 1" cie fevereiro pura assumir o
meu mandato de deputado federal e volto
no dia seguinte, É que quero ficar perma-
nentemente ao lado de Chagas ate o dia 15
de março para descer com ele as escada-
rias do Falado Guanabara.
A afirmação poderia ser confundida
¦naturalmente com um ato qualquer de
bajulação. Mas nao tem esse sentido.
Quem a fez, na última sexta-feira a noite,
no seu escritório político da Avenida Rio
Branco — um amplo conjunto de salas
emprestado por um amigo — foi o atual
presidente da Assembléia Legislativa flu-
minense, o Deputado Federal eleito Jorge
Leite. Ele, para quem nao sabe, e o herdei-
ro do chaguismo, desde setembro do ano
passado, quando Miro Teixeira, o candi-
dato derrotado do PMDB ao Governo do
Estado, rompeu com Chagas Freitas.
Rogério Coelho NetoNeto in <»• _________________ _____aa : ___«~-¦ _*«-,. __, ... ________ _ ________»
ao longo de toda a conversa. Quando
solicitado a definir a relação entre cha-
guismo e clicntclis.no:
E preciso acabar de vez com a
falsidade dos que tentam fazer essa rela- ^lB^f^W^f^_MM__im *k2Bcí*.» á 'íÁ i "'"' a
çao, Eu refuto qualquer um a mostrar que
Chagas utilizou alguma vez recursos ad- í Bfittf. Z^lWSÊm^^^^
ministraüvos para obter dividendos poli-
ticos sem respeito às leis e às normas
morais. Certas correntes de esquerda pre-
tendem aparentar pureza política alegan-
do que fazem política ideológica, Isso nao
existe e as últimas eleições provaram de
maneira decisiva que a temática ideologi-
ca, por si, náo entusiasma o eleitor. Pelo
menos, no PMDB, os governadores eleitos
expressam correntes liberais, idênticas a
que Chagas sempre professou.
Para Leite, "o chaguismo deve ser
julgado pelo seu desempenho, o que quer
dizer o desempenho dos dois Governos de ' ' Hfl^^*^^
Chagas Freitas. As realizações falam por «r \_«-mY _ÍS____I ___PP_-__hai__'~' '^*^^. '^*^W^MaJljBiftHSrabbriBI________ . ¦-*?¦'¦ ^¥3^J*V . ,'*?-'.:-;"'¦' ____________*T 9_t£Pc^S

si mesmo. Os Governas ditos chaguistas

O "chaguismo"
adminstraram com correção e fidelidade a
Durante uma conversa de mais de três posição partidária oposicionista. Nào se
. horas, Leite, nenhuma vez, admitiu de pode apontar nada contra esses dois Go-
maneira direta, incisiva, que ocupou o vemos em termos de fidelidade partidária,
lugar que foi de Miro durante 12 anos, Mas a despeito das circunstâncias de constran- '^_-M—w£"^-Íl----lB«^ "m—™*!t!**'r«....:
se deixou trair na defesa intransigente do gimento decorrente de serem, em dois __É__Ê_ ¦
chaguismo, que marcou todas as suas períodos distintos, os únicos Governos de ¦ t - ' :'i^¦«3$__( ':8gBy8B^M_Bi__EÍ__í_^Í^^ í****aí»tó*.. *-•

afirmações, do principio ao fim: Oposição no pais. Votamos sempre com a

bancada de Oposição no Congresso, mas : ___¦-
. ; ¦:T*m ¦->**&# '¦í'',-'á*__t/*''': ________ Ky#iflK' ¦.¦,__^v,^. .^SJmmmm^.' ^W^m^^V^BSÊÊ
__.< ^*»________1____________II___L„*Í^ *--.;- «8JC
__B_Éttfiffi_3^___, .J.
__M»U_
O chaguismo representa uma ten- nunca violentamos nossos princípios libe-
rais". k • <- _r ^..^1-iMllfM^^
'•*'m&'WWi''' '
¦'.» k m ¦ §3
dència popular que se tem mantido coe- ?^IÉ__^__Míí_r^___BHK^^j_<_« ___r *Br*'^%á&~' ^__ii^v!Mih""'.•>
rente ao longo dos anos na defesa, primei- Os rumos ™IJWpi. W|
•ro. dos interesses das __JJ_____B_____L.____ir___^
_aiB------^w8Bi^^iJBip-P^ 1é_-_---ÉÍ-É____h-l-fl_flríjíÉbHB^BSb^Bh^^S!!^^^*^^*"
* lirar -%. '..;>¦ w&*:—¦¦¦«__#,_
populações margi- WÈífè&& ~- •
nalizadas, que buscam, em lideranças po- Leite garante que a bancada federal
liticas. os instrumentos de satisfação de de 10 representantes e a estadual de 16,
suas necessidades mínimas e urgentes de eleitas pelo PMDB, expressam em grande
melhoria de padrões de vida urbanos. E
importante destacar, ao mesmo tempo,
maioria a filosofia chaguista, "porque to- 'mim, *****
, í"^99íl ;3H-^--F m §m - w* ^^ m mÊk *"Hs_P&v ' JwbmàmikÂ
W ¦ ¦-' ^'J__4E_ % ^^^_ra»Í^_s^^___B_^_Ufa__ai|_Htt__g.t !____ _. WÈmWBmml&t&ffi -t;' '-tf*- ^>>__^

dos são liberais". Sobre os rumos do seu : '''^__-™^Mi-.-..__itr. 5^-W%ÍSaÍSÍi:' ¦ ¦¦ "^ _*, WÊKi v v '.^^^l^Ê^^^^^^^^RKmW^^MKlMmmmmmmmmmmm
que essa tendência que integro sempre movimento foi enfático: >J^_____E______-1 **_*ÍrR"*4S& __ lIS Wmt, ^_ffgÍl-_r^_-»Í_Í__<-W---tl_'. V' . I
-HHl

procurou atender aos interesses populares i^^i^--Íp_l^-^PÍ :':'^T^ '¦'^¦>-'< -.:k> '%•¦*¦ JJu ___H_l__d__H__&l: ^^**w|_fiBMW-l -.
Ele seguirá o destino das oposições
dentro da ordem e com respeito as normas "'*>^H_È_dÉ____feii"í»lJ '^^^HEUf ^^^^^^' j
jurídicas do pais. Chagas, queiram ou nao
os seus críticos, plantou idéias e eu estarei
moderadas em nosso país. Acreditamos
que elas continuem influentes dentro do * ^&^ m
sempre pronto a defendê-las, porque as PMDB, no país e no Estado do Rio. Se o ¦ \ ___Sí_l _KÍÍ-L-_*_ ___Jk*sSfc- *_t ^m-'XF*i*i&''S' ¦'¦?*•' ¦'¦
'~_V_9_Í_ÍÍ-hP3»-I_P^«^ ' '": "¦^'SSff'' ¦-^'í^i_K_rfS^B__B__F '__f*'
'^SL. "' :<*«_<r*i:' ':'V^í________f'S____i^__S______H-3___^_r^í __»»¦* "*
;*¦ *jr WW»-"-^
i^é^^WSf^S^i^-^^'<$%%mm^^''

julgo coerentes e próximas da democracia país fosse levado a radicalizações políticas

e sociais teríamos a nossa missào reduzida
que o pais reclama. e o nosso espaço confinado. Mas nào e o
No amplo escritório, no quarto andar que se espera. Ha no desenvolvimento
de um acanhado edifício, uma joalheria
começou a ser desativada. Leite inferrom-
político brasileiro uma constante de mo-
deração, que justifica a expectativa de W^^fÊmmmw
^l_K^_Kf,^^l_H_3K'^¦ 5rB^^ ^^
^^___>________^____________Pv: ' "'f^B_»>' '^<S»8f
F" ^*:Sv
p^W »'ri
ká&fJamWmW&SmmWP^
pe a conversa, varias vezes, para atender permanência Influente daqueles que como
ao telefone. Um deles de vereadores bem- eu vão trabalhar no PMDB, enquanto este
sucedidos do PMDB no município de Cor- partido preservar sua característica fuh- i»>»^ aMS_ãi_fc___^_ti_?c'^*-~"-'^--^;..!pWÍBs__fe___,. ^_j^a_-_-Br^^ii? -^
deiro. Entre um telefonema e outro. Leite damental que e a de ser representativo |Ife: ^__J___i_i____>__. • _fgi---. -..M-M_eST ___» *__ f»m
.^^
acaba revelando: sem ser ideologicamente dogmático. If^l^SSs^ i^^^^ mâÈÊ üll .AH
'^¦niniiii m
||Ml_^__^ii> í*: *#
<:H fl' W
Sabe de uma coisa. Quando eu Os rumos do chaguismo, para Leite,
"não constituem mistério". Chagas,
senti que o Chagas estava sendo abando-
nado pelos que nao quiseram dar o devido gundo ele,
"sai de cena
se-
para voltar ao H_S^i__3Í___i
^ffip^^^H
¦&.
"*'^^?
.¦•* - ^5pW|
I_^-_VjÉ_é__F_
__f»^-;'
--7*Hj«í '•'¦«Plr^-y ¦#if ¦' _^___-S-^^r_H__^|aLr4
valor ao seu peso político acampei no jornalismo, como proprietário do jornal O B_i____^i____8-S% fP^HlSSir^i ía_, #^" MÊS mmmmmmmÊ^W^i
interior do Estado. Ajudei, com isso. na Dia. deixando idéias que continuaráo a mmWf^m^^^^^Êmtmm^^^> ¦*/l< .ÊÊÈÈÊÊmWÊÈÊm li ____Í_ii -
eleição de 14 prefeitos e de mais uma existir, queiram ou nào os seus críticos". E
~* _•*•>•.
centena de vereadores. Trabalhei em cima desabafa: K5pC^ j> ___SBL^_-_-.a_____)_-W-?^--i_--Tj SEfc-.. a j_-"----L--l _¦_.;. •?•*_¦':.J3T -t__9_r_t_^^_C_ ífv^VV^k T*,aiv.- .'* __S__t________s&^'____H ^_H_____i____'^^r_AÍ_f_.

das realizações do Governo, que eram
muitas, e ajudei, de certa forma, o PMDB.
que começava a se mostrar perdido.
A irritação
Uma única vez, o político que assumiu
a liderança vaga do chaguismo, irritou-se
A verdade ê quç enquanto o PDS -t<a-_-_iiaiiif-»nBli.iiiíiW-W»u|,y'l1yfIT---~* ¦--*¦ - <w' ¦ ' '^^T^fWnfímWmW^^mmín:^^ -v
exigia a presença do Presidente João Fi- -«I__-!_5!j)1-»a. <-''--^'w__t;>^___??___tr__^^ flKnHfc''' ú
U.-:*¦¦.-. 5
gueiredo na campanha de seus cândida-
0^_^_l_i_^_'Ja_i_|,_^- ¦^^•*^&^re»_l __L_fl
tos, o meu partido abria mâo da presença __%'™J
de Chagas, um campeão de eleições. Hou-
ve, conseqüentemente, um agastamento. f_^iÍÍ^_-^&__!Í_^^Éi*'*^^^Wv"!Ü iF ^WKllWwvl^^
^ÜSrlSW_r ^ _l_S_^K^___________-_^^%'-¦-^^^^_s^^_^^®i________^^_l ^_k___kII__r'
üsff^S ___» "_?__i_i
Depois a ruptura. Mas o chaguismo nao WWrnT.ii _Rj_K_53Í____S_6i%. Si,&._¦ _ . 1_>- _^_'v HK;':v.._S üs^SÜ __F
morreu. Em Madureira, seu grande reduto, Leite anunciou que sua meta é manter vivo o chaguismo

Números
dão maioria
a Chagas
Pelos dados eleitorais re-
tidos no serviço de proces-
samento do JORNAL DO
li^_M____L^T_cJ11I^^JII*T° l^i11l^______t_3ii-BL JT®T^
BRASIL verifica-se que os
29 candidatos à Câmara
dos Deputados, de tendón- íá__l&":'
cia chaguista. somaram
7G2 mil 452 dos 1 milhão
057 mil 125 votos atribui-
dos à legenda pemedebista
nas eleições de 1982. Para
a Assembléia Legislativa,
o desempenho da corrente
liderada pelo atual Gover-
nador foi quase idêntica:
seus 56 candidatos levan-
taram 746 mil 394 dos 1
milhão 052 mil 701 votos
obtidos pelo partido.
Para a Câmara dos
Deputados, assim, os cha-
guistas ficaram com 72';r
da votação total do
PMDB. Para a Assem-
bleia. o índice foi de 70,99!.
O ate então maior partido
de oposição do Estado —¦
posição que perdeu para o
PDT de Leonel Brizola —
lançou 63 candidatos e pa-
ra a Assembléia Legislati-
va 105. Nas análises feitas
pelo Deputado Federal
Jorge Leite, novo líder do
grupo chaguista, se não
fosse a vinculação geral de
votos, seu grupo teria ido
alem. na disputa dod car-
gos proporcionais, à vota-
çao obtida pela chapa pe-
medebista as eleições ma-
joritãrias.
Os 10 deputados federais
eleitos pelo PMQB recebe-
ram, de uma maneira ou
de outra, a ajuda de Cha-
gas. segundo Jorge Leite,
embora três deles nao te-
nham feito carreira dentro
do chaguismo: Márcio
Braga (ex-presidente do
Flamengoi. Denisar Arnei-
ro (candidato apoiado pe-
las empresas de transpor-
tes de carga) e Gustavo
Faria (dono de uma edito-
nu. Os outros sete têm, no
entanto, a partir do pró-
pno Leite, afinidade com
Chagas, num conjunto
completado por Carlos Pe-
çanha, Mareio Macedo.
Aluisio Teixeira, Daso
Coimbra, Leonidas Sam-
paio e Marcelo Medeiros.
Na Assembléia Legtslati
va. os 16 eieltos tiveram
sempre o apoio de Chagas.
i
 JORNAL DO BRASIL POLÍTICA domingo, 83/1/83 ? Io oaderno b 9

Chaguista"
(.<»

ajuda os
derrotados
Embora seja apenas suplente da atual Co-
missão Executiva Regional do PMDB, Jorge
Leite parece ter assumido, por vacância con-
sentida dos dirigentes do partido derrotudos
nas últimas eleições, o comando pemedeblsla.
Seu escritório político tem fervilhado de lideres
ria capital e do Interior, vitoriosos ou não.
Há duas semanas, Leite reuniu num almoço
no Museu de Arte Moderna, 34 políticos derro-
tados nas ultimas eleições. Definiu o encontro y^.MÊ''- mm «gfnl ^ÉÈÊmWÊr .":Xfc^ W0 Aiã&nÊm
como necessário "para Injetar animo novo" em '¦(¦-¦¦j^à ^
lideranças que, na sua opinião, perderam uma
eleição, "mas tém como recomeçar tudo de
B 3_if_»^SIBHr TBBiilMtttiiii iiMiàCP^r í '"8fe- -Písflu-I^Í^^M
novo". Confessa, ao mesmo tempo, afagando
uma gravata francesa, que combinava com um
terno leve de brim azul, que "o importante é
manter acesa a chama partidária. Nao deixar o
partido cair na acefalia."

Reorganização
Um assessor de Leite chegou esbaforido na
sua sala e foi revelando: "Chefe, custei, mas
arranjei o que o Sr queria". Descobriu-se, de-
pois. que se tratava de uma relação completa
com nomes e endereços de todos os dirigentes
municipais e zonais do PMDB. Leite não escon-
deu que pretende, também, reuni-los em àlmo-
ço, para exortá-los a luta "pela reorganização
do partido".
Sobre a reorganização dos diretórios muni-
.cipals <63) e zonais (25 na cidade do Rio de
Janeiro), Leite se mostrou reticente:
Leite caminha todos os sábados pelo caíçadão de Mi X..../1. P~ -*¦ _ ^pLd
Não quero criar constrangimentos para pot íticos
ninguém. Mas uma coisa eu garanto: o novo
PMDB terá de abrir espaços para os vitoriosos
de 15 de novembro. Náo pretendo, com isso,
estabelecer cizânias. Julgo, no entanto, que o O personagem da notícia
novo PMDB, a surgir das convenções deste ano,
terá também de criar condições para a mllitân-
cia da corrente do extinto PP, marginalizada
no curso da última campanha. Leite quer manter presença constante nos subúrbi10S
Neste ponto, Leite se anima a analisar, O cx-trabalhista Jorge Leite, chega
que par- a fazer o gênero do coronel político, passou alem do atendimento público"
tlçipou ativamente das campanhas de antes. Eu sempre dou um jeito de promo-
levemente, a derrota de Miro. Joga toda a culpa mas de Quintino a Madureira, pelo me- Mas confessa: "Eu faria tudo outra vez. ver o carnaval em Quintino o Madureira.
na chamada corrente do intelectuais que ditou Juscelino Kubitschek e do Marechal Hen- nos, é respeitado até pelos adversários mesmo sabendo que nao daria certo, por-
rique Teixeira Lott, em 1955 e 1960, só se esteja ou não no Governo Y
a linha ideológica da campanha do candidato pela sua grande capacidade de trabalho. que so entendo a política como uma
animou a disputar o seu primeiro manda- Náo foi à toa que se salvou, com votação permanente contraprestaçâo de ser- Há os que reconhecem em Leite, pelo
pemedebista: to eletivo em 1970. Foi á época em que o expressiva, embora esperasse muito mais viços". menos em Madureira. um rei do subúrbio.
Nào se muda o que sempre deu certo, chaguismo começava a se articular no das urnas, do grande desastre que arqui- O político que tudo pode. Mas, ele que
Mudaram e deu no que deu. Flutuou, no caso. extinto Estado da Guanabara. Chegou a vou, pelo menos, nos próximos quatro O político tradicional do subúrbio se ostenta uma vasta cabeleira branca e
uma bandeira mais para ideológica do que para Assembléia carioca e nâo perdeu nenhu- anos. importantes políticos oposicionis- envolve com o jogo-do-bicho e faz ques- uma permanente medalha de Sao Jorge
a participação decisiva das bases que fizeram o ma eleição dai em diante. Acumulou mais tas do Rio suburbano. tão, todos os anos. de desfilar pela escola
dois mandatos estaduais — um para a de samba de sua área de influência politi- presa ao pescoço num vistoso colar de
antigo MDB forte, em 1970 e 1978, quando duas voltas, garante que ninguém reina
Leite lamenta a vinculação gera! de ca, quando nada na comissão de frente.
Chagas estava fora do poder. No primeiro caso, Gònst ituinte do novo Estado do Rio — e
votos, numa conversa no alto do viaduto Leite foge, contudo, a este perfil conven- no mundo político. "A gente tenta, sem-
eleito, mas sem espaços administrativos e no conquistou, agora, com seus 106 mil 635 pre que possível, servir. Política é presta-
segundo duramente criticado pelas forças are- votos, o de deputado federal. de Madureira, que antes se pensava que cional. Não inclui bicheiros na sua rela-
viesse a ser a grande arma do PMDB no ção de amigos e prestigia ás Escolas de çáo de serviços, uma pratica que não
nistas que fizeram a fusão. Miro, em momento Subchefe do Gabinete Civil de Negrão pode ser confundida com clientelismo".
algum, poderia ter reconhecido que náo tinha Estado do Rio de Janeiro. E confessa:
"Um furacão Samba de Madureira — a Império Serra-
ligação com Chagas. Mas reconheceu. de Lima, Leite chegou a contestar o cha- passou por aqui e eu ouvi, no e Portela — sem se envolver com sua Hoje. o perfil mais exato de Jorge Leite
Riiismo em seu primeiro mandato. Andou sem poder lazer muita coisa, de amigos diretoria e com a gerência de seus nego- confunde-se com o de Chagas Freitas. Ate
Paia Jorge Leite, o grupo chaguista, em si, ato brigado com Chagas, mas hoje expli- fiéis, que náo poderiam votar em mim cios internos. numa advertência, que ao deixar Madu-
náo chega a guardar profundas magoas de Miro ca: "Eu nao entendia, naquele tempo, porque ja tinham se definido pelo Bri- reira. fez questão de lançar sobre o PMDB
Fora do Governo, Leite náo deixou
Teixeira, apesar do rompimento do candidato a ainda um calouro em política, que a opo- zola".
entre 1975 e 1979, de promover o carnaval fluminense: "Ha que se aprender a lição
Governador do PMDB com Chagas. "Ele fez siçao também pode ser exercida com contida nas urnas. Nâo se improvisam
uma opção e nós a respeitamos; náo deu certo, ponderação, alem das perigosas frontei- Pacientemente, o atual presidente da de rua dos subúrbios onde disputa votos.
ras do extremismo". Assembléia Legislativa vai enumerando Este ano, na despedida de Chagas, garan- chefias, nem lideranças. Os chefes e os
paciência", afirmou o novo líder cio chaijuismo, as realizações que levou para Quintino e te que agirá da mesma maneira, "com lideres devem sair de cena naturalmente.
Em termos partidários, Leite explicou que so Nascido em Quintino, Leite chega aos Madureira. entre asfaltamento e ilumina- muito empenho e dedicação", sem escon- As lideranças reais da política no Estado
esta procurando ajudar o PMDB. num momen- 52 anos com uma liderança bastante soli- çáo de ruas. postos médicos e escolas, der uma promessa: "Aqui, enquanto eu do Rio existem e sempre estarão presen-
to difícil, "a se manter no cenário político do da plantada ao longo da via férrea que sem esconder um ar de surpresa: "A elei- viver, o carnaval náo vai morrer. Nos tes e atuantes. Nâo importa onde estejam
Estado". E acrescentou: "No momento. Miro é o corta os grandes subúrbios do Rio. Não çáo de 1982 fugiu ao raciocínio normal e próximos quatro anos, tudo será como e como elas se exercem".
presidente do partido e eu, disciplinadamente,
respeito o seu comando."

PDS perde

amemos sem acréscimo.

força
<W no INAMPS
Brasília — As destitui-
ções de seis superinten-
dentes regionais do
INAMPS nos Estados de
Pernambuco, Ceara, Mi-
nas Gerais. Goiás, Paraná
e Rio Grande do Sul, esta
A Gradiente semana, provocaram in-
tensa mobilização do PDS
no pais. Tanto o presiden-
tem uma verdadeira te do INAMPS, Aluísio
Salles, quanto o Ministro
barbada para você: da Previdência. Hélio Bel-
trão, receberam dezenas

^^ toda linha de
de telex e telegramas. Em
alguns casos, pedindo a
permanência dos superin-
equipamentos de som tendentes afastados; em
outros, já sugerindo novos
em 10 pagamentos, nomes.
Fontes da Previdência,
na tabela, sem acréscimo. que nao quiseram ser iden-
tificadas, afirmam que o
Corra já para seu problema foi gerado por-
que o ex-Ministro Jair Soa-
res fez um verdadeiro "lo-
revendedor Gradiente. teamento" do INAMPS en-
tre os políticos do PDS nos
Porque esta promoção Estados. A confirmação do
presidente do Banco de
Desenvolvimento de
é por tempo limitado. Goiãs, Delson Leoiú, para
a regional do INAMPS na-
quele Estado gerou protes-
tos do Deputado Siqueira

©gradiente Campos (PDS-GO), que.

por ser o
"padrinho" in-
conformado do ex-
superintendente, Délio
Meneses Sena. chegou a
sugerir ao Diretório Nacio-
nal do Partido que pedisse
ao Presidente Figueiredo a
demissão de Aluísio Salles.
Em Pernambuco, a con-
Armação de Antônio Ca-
valcante na ultima quarta-
feira, provocou intensos
protestos da bancada do
PDS que já havia solicita-
do a permanência rie Re-
nato Boto ao Ministro He-
lio Beltrão. Ja no Ceara, os
protestos políticos contra
a substituição de José Al-
mir Faria de Souza por An-
tero Coelho foram níais
amenos.
fiSI&nFfcffi^li!!^B!ir^]?3M'^TlM 'ÜT ,'jt""TT'"vi ^ |jij>L-Iií^'IíV-S4hrhwwwbwwwmwimctb^^ As mesmas fontes da
Previdência explicaram
que a supermtendencia de
Minas Gerais, cuja escolha

© L ~-í • • • ; ééL ^ í ft © 'o

do antigo responsável
3 I -? ^ H l «-1 i 2J â I i ZJm~:': também foi da bancada do
PDS local, liderada pelo
I fe^ _>^Sts ¦' B^ éSm^ Am%\mMK. ¦___. PL _>?:V ^V ___B : - §£Sfc. jjW X*.-\ *^ JSL ^Êr \jj_f Senador Murilo Badaró,
'-' "'--"'- ":'"'-¦¦¦ '-j '-' '¦""'..¦ .-¦-' !-"-Y- 'Yi'... '." '.-•' " '¦.'.. ".'-.' ' ..'¦' '-'¦''- ' ," --"'": ¦;", '¦¦ ' ' ' '--'.. '•'':¦' ainda nâo tem o nome do
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novo ocupante do cargo,
assim como no Rio Grande
do Su! e Paraná.
 NAL DO BRASILDiretora- 1'reildsutei Condoiin Pereira Cariiein
Chico
Vlco-1'reildcnto Exocutlvoi M. V. do Niictnieuto Brito
Diretori Bernard da I oila Campo» Dlreton Walter Fontoura
Diretori .1. A. do Naicünenlo Brita Editori Paulo Henrique Amorim

Interesses Cegos
Ante» mesmo de tor <> Governo transforma-
do om projeto as sugestões «Ia comissão formada
pelo Ministério du Justiça para estudar a regula-
mentaçfiò do voto distrital misto, surge em Brasi-
lia uniu espécie de rebelião contra o mandamento
constitucional a vigorar nus eleições de 1986,
orquestrada por aqueles que, uo partido do
Governo ou na oposição, jã estão muis preocupa-
dos com R"u reeleição do que com o aperfeiçoa-
mento do superado modelo brasileiro de repre-
sentação política.
0 Deputado Thales Ramalho (PDS-PE),
uma das vozes muis respeitadas no Congresso,
"ainda
Afirmou, lui dias, numa entrevista, (pie
não houve o percepção do meio político de que o
projeto do voto distrital implicará uma profunda,
ampla e definitiva reforma dò sistema eleitoral".
0 novo Congresso, renovado em eleições
memoráveis, mas nem por isso livres da influên-
cia do poder econômico, náo pode deixar de
aproveitar a oportunidade histórica de,
cumprindo a Constituição, estabelecer o equilí-
brio, necessário para as instituições brasileiras,
entre o voto majoritário e o voto proporcional,
entre o Brusil real e o Brasil ideal.
0 Ministro da Justiça vem cumprindo sua
parti- no encaminhamento da oportuna discussão
da matéria. Nomeou umn comissão de professores
c técnicos de sua confiança para estudá-la e
propor um anteprojeto de lei regulamentando o
voto distrital misto, majoritário e proporcional.
(1 anteprojeto, anteontem divulgado, contém pro-
positalmente algumas indefinições, sobretudo no
que diz respeito à divisão dos Estados em distritos
eleitorais. Mostrando, desta vez, respeito para
com a opinião pública e sensibilidade política, o
Governo propicia uma discussão aberta da quês-
tão, esperando que a classe política contribua,
com seu realismo o sua experiência, pura adequar
o anteprojeto ás peculiaridades du geopolítica
eleitoral brasileira.
Cabe agora ao Congresso, ao invés de
acumular dificuldades pura regulamentar o que a
Constituição estabelece, debruçar-se sobre n ma-
tériu, não como se estivesse promovendo uma
nova divisão do pufs em enpitunins hereditárias,
mus consciente de (pie estará cumprindo a missão
fundamental de dar muior représéntátiyidade ao
poder político.
Foru us reconhecidas vantagens que trarão
as eleições majoritárias de pelo menos metade dos
deputados por seus distritos, como menor in-
fluêneiu do poder econômico nus rumpunhus e
maior dependência dos parlamentares de suas
bases, o sislemu distrital misto tornará sem
sentido os percentuais legais (pie, atualmente,
garantem o funcionamento dos partidos políticos. A verdade é que o Brasil está perdendo a graça..
Ao contrário do que se apregoa, o sistema distri-
tal misto não condena à morte o pluripartidaris-
mo. Não sobreviverão os partidos que, por não se
constituírem nos distritos, não poderiam ter
menos vez num sistema político verdadeiramente
-Cartas
representativo. O sistema distritul dará aos pnrti-
dos sun justa expressão e sua real representativi- Prática do Cooper destinos nacionais nao viveu e nem Renda durante pelo menos 35 anos. po-
atuou antes de 1930. assim como nào derlam, por uma questão de Justiça so-
dade. cogitou de legisferar fundado nas lições ciai (sem alusão ao Finsocial! merecer o
Praticar Cooper tornou-se moda en- da Historia — coisa imprescindível a
As resistências existentes no Congresso à tre os brasileiros de todas as idades. prêmio de ter os seus proventos de apo-
Entretanto, sem ortentaçáo médica, o solidez de toda construção Jurídica. sentado isentos de imposto de renda,
instituição do voto distritul encobrem, quando nu Até então vigorou o voto distrital quando, com seus ganhos visivelmente "
falta de consciência política e de informação que aparentemente é um esporte saúda- adotado desde 1875. fruto do aperfeiçoa- reduzidos pelo sistema vigente, cami-
vel pode tornar-se um perigo, inclusive
básica. interesses subalternos daqueles cujo su- levar â morte. mento da legislação eleitoral e que dava nham com muitos sacrifícios e limita-
Recentemente a imprensa divulgou a autenticidade ã representação, porque çóes para o ocaso de suas vidas depois
cesso cm eleições proporcionais depende menos
morte de dois homens praticantes de os representantes eram eleitos dentro do de tantos anos de luta participando,
dos votos das comunidades em que realmente Cooper. Em Sâo Paulo um jovem de 22 círculo em que exerciam sua atividade mesmo de forma modesta e humilde,
atua. do que dos votos contabilizados em cruzei- anos, estudante, foi vitima de parada política, conheciam os representados, para o propsresso do nosso Brasil.
cardíaca fatal quando corria no Parque assim como os problemas e necessidades Os que estáo na vida ativa, com todo
ros, gastos em campanhas milionárias por Iodos locais, para pleitearem com eficiência o seu potencial, com dois ou três empre-
do Ibirapuera.
os municípios de um Estado. No Aterro do Flamengo, um homem sua solução e remoção. gos. faturando em nao poucos casos ml-
de fiO anos morreu subitamente quando O Código Eleitoral de 1932 aboliu o ihôes por mès podem compensar, sem
voto distrital e criou o estadual e propor- prejuízo, a Isenção do IR daqueles que já

Opção Fatal praticava Cooper. Na realidade, o exerci-

0 cinema traz a figura de Danton para o
centro de um debate político que começou na
França e tende a se ampliar. A Polônia è a França
contribuem, de maneira diferente, para a atuali-
dade de um problema que é universal. Os aspec-
los acidentais não impedem que a questão apre-
sentada no filme, sob o ângulo das relações
revolucionárias de Danton e Robespierre, se
esgote no eventual sentido político com (pie o
diretor Andrei Vi ajda fere o regime polonês on na
polêmica que envolve o próprio Governo socialis-
Ia francês. Não é apenas porque o regime comu-
nistu polonês e o regime socialista francês tenham
financiado a produção: está em causa alguma
coisa maior.
0 incômodo produzido no regime polonês
decorre da orientação do filme: a questão central
é a ambivalência que parece ser o destino das
revoluções no que se refere aos meios. A Revolu-
ção Francesa de 178'). depois de limpar o cami-
nho para sua realização, divide-se entre o que
seria ainda hoje. de um lado, o compromisso com
a representação política eletiva e as liberdades e,
de outro lado. a vigilância exercida em regime de
monopólio pelo Estado sobre a sociedade. A
experiência universal demonstra que a intolerân-
cia acaba por se instalar no governo das revolu-
ções que se perdem à medida que suprimem a
liberdade, porque não conseguem conviver com
ela.
Foi assim com u Revolução Francesa de
1789. As forças liberadas pela derrubada do
ancien régimé dividiram-se na hora de construir
o novo regime. A idéia revolucionária não era
tudo. conforme se verificou. A edificação do
Qçtado revolucionário opôs uns aos outros: uma
vez derrubada a monarquia, uma vez guilhotina-
da a família real. a intolerância instalou-se entre
as forças renovadoras. 0 gosto da morte não se
satisfez com a liquidação da nobreza. Quando
faltaram nobres, foi a vez dos girondinos.
0 filme de Wajda gira em torno das relações
entre o extrovertido Danton. orador de amplo
efeito social, e o introvertido Robespierre, que se
sentia mais à vontade no círculo menor. Maxiilli-
lien Robespierre agia através do Comitê de Salva-
çâo Pública, que era um órgão de característica
tendência monopolística. Foi a matriz do Terror,
que sucedeu à liquidação da nobreza e uguçoil as
contradições revolucionárias. Faltava um modelo
de organização do Estado para atender ãs novas
necessidades.
Danton cavou sua própria sepultura, por-
qüe também acreditou que era possível deter o
banho de sangue. Sua cabeça acabou levada pela
intransigência revolucionária como símbolo de
traição. 0 interesse público foi posto acimo da
amizade: Robespierre acusou Danton de traição.
0 espetáculo se repeliria desde então em toda» as
revoluções que se declaram a serviço do povo. Os
acontecimentos se atropelam no impulso de um
fanatismo político sem controle. Danton gritou
seu protesto numa profecia que se cumpriu: Ires
meses depois Robespierre o sucedia na gnilho-
tina.
Entre a participação de Danton na inicia-
ção do Terror e a liquidação dele e de Robespier-
re. o tempo não foi longo: em menos de um ano
tudo se consumou. A própria Revolução esgotou
seu estoque de intolerância. Morto Robespierre,
o Termidor iria fazê-la retroceder e o Diretório
criaria as condições morais h entrada de Bona-
parte em cena. E caberia a Napoleão construir o
Estado que a Revolução náo conseguiu modelar.
Mais do que os símbolos de que se utiliza o
cinema c de tudo que já foi dito sobre a Revolu-
ção de 1789, o que permanece ainda no centro do
interesse universal, como uni desafio não resolvi-
do pelo nosso tempo, é a duplicidade ile caminhos
políticos oferecidos ao homem. O que foi a partir
de 1789 uma opção que os franceses não consegui-
ram resolver no tempo histórico, continua posto
como um dilema diante de todas us sociedades
que não conseguiram criar regimes democráticos.
A tentação mais freqüente paru resolver
problemas que o atruso histórico acumulou é
apelar paru formas revolucionárias de transfor-
inações políticas e sociais. A idéia revolucionária
adquiriu forma sagrada e conteúdo de verdadeiro
mito. Pela esquerda, guarda mais nitidamente a
mesma divergência que o filme sintetiza em
Danton c Robespierre: uma expressão mais de-
mocrátiea e romântica com o primeiro e a intole-
ruueia totalitária com o segundo. Robespierre foi
talvez o primeiro a dar u idéia de Revolução uniu
substância religiosa — e nisso retrocedeu histori-
cumente.
A força mística du idéia revolucionária náo
foi aproveitada apenas pela corrente marxista
ortodoxa, nem pela variante socialista qiie se
declara comprometida com as forças tradicionais
de democracia, como a representação, o pluralis-
mo, a liberdade de imprensa. Também a direita
se deixou seduzir pela miragem revolucionária. A
extrema-direita chegou a criar sua revolução', foi
assim qué o fascismo de Mussòlini, egresso do
socialismo, e o Nacional Socialismo de Hitler
galgaram o poder na Itália e na Alemanha. E
esmagaram até a raiz o que havia de democracia
numa e noutra.
A contradição devora sistematicamente to-
da a obra revolucionária que os conceitos marxis-
tas tentaram edificar: sem a liberdade o socialis-
nio não é possível, mas com ele o socialismo se
transforma em outra coisa. A força du mensagem
do filme de Wajda está no aspecto qüe parece
nascer das contingências polonesas, mas na ver-
dade constitui a essência da opção que o futuro
propõe ao homem moderno: só existe realmente a
questão democrática, seja qual for 0 regime
político. Só as liberdades e direitos dão legitimi-
dade às relações sociais, econômicas e políticas
entre homens, e entre estes e o Estado, que só
existe como instrumento da lei e da vontade geral.
Ou então, como tutela sobre a sociedade.
Toda vez ipie a convicção democrática
baixa, reaparece o engano tatal de resolver por
outros meios — que náo os únicos legítimos.
—
porque legais problemas que só a liberdade é
capaz de resolver.
cio, a corrida, é uma fonte inesgotável de
saúde. Deve entretanto ser feita sob con-
trole médico, atendendo os limites de
cada um, do seu condicionamento ftsico
e de outros problemas de saúde. O stress
dos exercícios exerce profundas altera-
çóes no organismo humano, pela mobili-
zaçáo de todas as suas energias, alteran-
do seu metabolismo. Alterações do apa-
relho renal, como a "nefrlte dos corredo-
res". náo apresentam qualquer perigo.
Outros, entretanto, como a maior mobl-
Uzaçào do potássio e llberaçáo de subs-
táncias vasoatlvas podem comprometer
o aparelho circulatório, multas vezes le-
vando à morte. Por todos estes motivos
a prática do Cooper so deve ser feita
após rigoroso exame medico, especial-
mente naqueles que ultrapassam a bar-
reira dos 35 anos Dr Mario Negreiros
dos Anjos — Rio de Janeiro.
Sacrifício injusto
Gostaria que explicassem, já que o
DASP náo o faz. o porque do aumento
especial dos funcionários públicos mili-
tares unais 13% acima dos civis),
Um burocrata ctvil trabalha tanto
quanto um burocrata militar, um enfie-
nhelro ou medico civil tanto quanto seu
colega militar, um diretor de um OrRáo
ou departamento civil trabalha com o
mesmo esforço e enfrenta os mesmos
problemas que um oficial superior mili-
tar. Então por que os funcionários publi-
cos militares tèm reajustes maiores que
seus colegas civis?
Os funcionários militares têm vanta-
gens especiais como auxillo-moradia. fo-
ra de sede. auxillo-vestuário. reembolsa-
veis. onde a allmentaçáo é mais barata,
imposto de renda só insidindo em partes
de seus proventos (o func. civil e contnbi-
lizado em todo o salárioi. promoções
garantidas, aposentadorias decentes
etc. etc. O DASP leva isto em conta?
Todas as classes trabalhadoras do
Brasil tiveram aumentos anuais superio-
res a SW-r (40'r em cada semestre no
mínimo). Por que a classe dos func. pu-
blicos civis tem de ser a única sacrifica-
da? Os colégios, comida, vestuário,
transporte, moradia (alugueis e mensal!
dades do BNH) tiveram aumentos
anuais maiores de W,. Como e que vai
ser? Depois váo reclamar que os func.
públicos civis trabalham de ma vontade.
Mas como pode um chefe de família que
ganha salário mínimo (náo e o meu casoi
chegar no final do ano e receber este
presente, trabalhar com a cabeça fria?
Nem aos 10% do INPC que os que ga-
nham menos de três salários mínimos
tèm direito, os funcionários civis náo
tèm. Eu termino perguntando: por que
os funcionários públicos militares nao
participaram também deste sacrifício?
Dr Rodolpho Barata de Araújo — Rio de
Janeiro.
Voto distrital
Quando a Emenda n° 22 à Constitui-
çao Federal (Art. 148 0 únicol adotou o
voto distrital as eleiçòes para deputados
federais e estaduais, os políticos passa-
ram a tratar do assunto como se fosse
uma coisa inédita no Brasil e a buscar
subsídios na legislação aliemgena a sua
concretização.
Mui explicável e tal fenômeno: — a
geração que presentemente comanda os
JORNAL DO BRASIL
Avenida Brasil. 500 — CEP 20 940 — Rio Minas Gerais - Av. Afonso Pena. 1 500, Serviços especiais
cional. pelo que os representantes passa-
ram a ser eleitos por todo o Estado,
inclusive por lugares por eles desconhe-
cidos e sem qualquer vinculação, tor-
nando assim a representação uma coisa
artificial.
Agora, com o próximo restabeleci-
mento do voto distrital, levantam duvi-
das acerca da coexistência de ambos.
Ora. o distrital se refere ao numero de
sufrágios à apuraçáo do quociente parti-
dário. A unlca coisa complexa e a dlvi-
sáo rios Estados em distritos, o que pode
ser facilmente efetuado pelo IBGE Bm-
no rte Almeida Magalhães — Kio de
Janeiro
vil í II
Ato discriminatório
Tomei, com espanto, conhecimento
pelos jornais que. salvo erro ou engano, o
Excelentíssimo Senhor Presidente da
Republica expediu um decreto discnnu-
natorio que isenta 70r; dos ganhos dos
militares reformados da incidência do
Imposto de Renda, de forma que só é
oferecida à tributação a parcela de 30r;>
de sua renda que afinal náo e renda, e
um provento.
Sendo aposentado, como muitos mi-
lhares de aposentados de diferentes ni-
veis e classes, fiquei realmente sem en-
tender o que d« respaldo a um ato tâo
discriminatório que esta. em minha opi-
nião de leigo, em flagrante discordância
com preceitos constitucionais sagrados,
o de que todos sáo iguais perante a lei.
E licito entender que o beneficio, que
no caso se configura um privilegio nuda
simpático, ou favor fiscal, como pode ser
caracterizado, poderia ser mais abran-
gente, considerado o aspecto sociológico
e humano, pois quem legisla com amplos
poderes para uma pequena parcela, con-
siderada o todo poderia legislar para
todas as camadas da população de apo-
sentados, principalmente porque náo ha.
como diferenciar, pelo menos moralmen-
te. a contribuição de uns da contribuição
de outros, salvo pelo fato de se tratar de
ingresso de contribuição em caixas dife-
rentes mas o Fisco nao discrimina a
natureza do que ele classifica imprópria-
mente rendimentos, visto que rèndlxrien-
to é produto de aplicação de capitais e
salário è produto de trabalho, de suor
que gera produtos, que váo gerar os mais
diferentes impostos e lucros tributáveis
nas empresas.
Penso ate. e provavelmente náo esta-
rei sozinho, que os aposentados, hoje.
que contribuíram para o Imposto de
LTDA Rio de Janeiro. 23 de janeiro de 1983
penduraram suas chuteiras por diferen-
tes motivos, ate por doença.
Seria preciso que nossas autoridades
considerassem que os trabalhadores
quando se aposentam passam a ter que
viver, subsistir, a manter a família, ja em
idade avançada, com uma diminuição
substancial dos salários que recebiam
quando ainda na ativa. Algo no sistema
poderia ser objeto de exame e modifica-
çào. Joáo Francisco Thomaz Borges —
Petrópolis (RJ).
Servidor público
Os funcionários públicos civis estáo
reclamando contra o baixo Índice de
reajuste de seus salários, e mais ainda da
"odiosa discriminaçáo"
que contemplou
os militares com 13% adicionais.
Ora. o que esperávamos? Se desde
1979 (ha quatro anos. portanto) os mili-
tares têm este adicional de 13'"r. o Go-
verno com certeza achou que isto ja era
um direito adquirido, tanto e que nem se
preocupou em fazer a coisa por debaixo
do pano. como das outras vezes. Temos,
portanto, que nos preparar para absor-
ver este procedimento e ver. daqui a dois
anos. o salário do militar duplicado em
relaçáo ao nosso.
Ou alguém duvida que. se náo lutar-
mos contra isto. este habito nâo se vai
repetir por mais dois anos do atual Go-
verno, correspondendo a um aumento
diferenciado de 6x13''; acumulados, que
eqüivale a "apenas" 108'"i ?
Será que esperávamos do Ministro do
Trabalho outra atitude que nâo declarar
imediatamente ilegal a greve branca dos
funcionários do Rio Grande do Sul. ele
que nestes quatro anos nâo se manifes-
tou contra a injustiça desta discrimina-
çâo1 Ou será que achamos realmente
que este papo de economia de guerra
vale para todos os brasileiros"1 Luiz Al-
berto Mendes Guimarães — Niterói
(RJ).
Invasão daninha
Excelente a carta da leitora Leonor
Bâsseres publicada nesse jornal. O bair-
ro de Copacabana ia deixou — de ha
muito! — de ser uma espécie de cartão
postal de propaganda turística, para
transformar-se em valhacouto de margi-
nais e de farofeiros, nào só nos fins de
semana como em todos os dias quentes e
ensolarados. Não somente hordas de ou-
tros Estados se precipitam sobre o que
resta de nossas praias da Zona Sul:
magotes de adolescentes pornográficos
vêm de outras zonas da cidade e trans-
formam toda a Zona Sul em zona favela-
da e assustadora. Não ha a menor possi-
bilidade de se impedir essa invasão danl-
nha. A cobrança de um praiagio seria
justa, mas inexequivel e o recurso que
resta e um remédio heróico: rettrar-se a
areia de toda a orla de Copacabana e
transporta Ia para outras paragens. Sem
a areia... Copacabana perderia um de
seus encantos mas voltaria a ter um
ambiente limpo, familiar, decente. Aqui
fica a sugestão de um velho carioca.
Roberto Porto —- Rio de Janeiro.
As cartas serão selecionadas para publi-
cação no todo ou em parte entre os que
tiverem assinatura, nome completo e legí-
vel e endereço que permita confirmação
previa.

Hesitação Rotativa de Janeiro. RJ

Em sua caria uo FMI, o Governo brasileiro
declarou a intenção de empreender uma política
de pleno emprego como uma penitência que se
impõe pelo pecado da insana política salarial.
Depois de três anos foi obrigado a reconhecer o
aspecto infiacionário, a que fechou o- olhos desde
0 começo mas acabou por se render diante dos
fatos.
i
A rotatividade de emprego se intensificou
He maneira assustadora por eleito da lei de
salários utilizada como instrumento de inoporlu-
ha redistribuiçâo de rendas. Os empregados
demitidos pela indústria são obrigados a sair do
mercado e praticar o subempregò ou voltar à
empresa com salário inferior. \ variante é empre-
gar-se em outra empresa, mas numa faixa mais
baixa de remuneração.
Não pode mai» o Governo desconhecer o
malefício (Ia política salarial, da mesma forma
Caixa Postal 23.100 — S. Cristóvão
CEP 20 940 — Rio de Janeiro. RJ
Telefone — 264-4422 tPABXi
7" andar — CEP 30000 — B. Horizonte, BVRJ, Le Monde, The New York Times.
MG — telefone. 222-3955 — telex: (031)
1262 RIO DE JANEIRO — MINAS GERAIS
Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050
~ Rua Tenente-Coronel lmé_ CrS3
que não tem como adiar a realização de tudo que Telex - .021) 23 690. .021) 23 262. .021) R °- do Sul O40.00
-
se comprometeu a fazer. Náo é por falta de 21 558 C(lrrela Ll!1,a- ' 960 Morro Sta Teresa 3meses
—^ Crt8 64000
- Porto Alegre. RS - telefo- g
estudos, portanto, qüe a decisão tarda e serve Classificados por telefone 284-3737 CEP 90000 Cr$ ,6 nQ m
©JORNAL DO BRASIL UDA. 1983 ne: 33-3711 (PBXl - telex: (051) 1017 SÀQ pAno _ ESPIKITO SANTO
apenas pura difundir a idéia de que o Governo
Os textos, fotografias e demais criações Correspondentes nacionais Entreca Domiciliar
lem prazer em hesitar no- momentos graves.
intelectuais publicados neste exemplar M,K Alagoas. Amazonas. Bahia. Ceará, 3meses CrS8640,00
\ política salarial é matéria social e ecOnô- nao podem ser utilizados, reproduzidos, EsplrUo Santo. Goiás. Maranhão. Mato 6meses Cr516 320.00
mica relevante. Se já está suficientemente com- apropriados ou estocados em sistema de Grosso. Mato Grosso do Sul. Pernambu- SALVADOR - JEQUIÉ - FLORI ANO-
provado que ela é realimentadora da inflação e banco de dados ou processo similar, em c0 Parana Para Paralba, Piaul. Rio ,,OLls _ MACEIÓ - RECIFE - KOR-
lem efeito social perverso, pelo desemprego que qualquer forma ou meio - mecânico, Grande do Norte. Rondônia. Sergipe. TALEZA - NATAL - J. PESSOA
estimula, nada mais resta uo Governo do (pie eletrônico, microfilmagem. fotocópia. SanU Catarina, Entrega Domiciliar
gTavaçào. etc. - sem autorização esenta 3
tomar a decisão mais adequada ao conjunto de mesçs ., Cr$,5 7Q0 w
dos titulares dos direitos autorais. Correspondentes no exterior «meses
Crí^O95000
medidas que representam sen compromisso com o Sucursais Bonn (Alemanha Ocidental). Buenos Al-
r-niivii
saneamento monetário •- o combate frontal à Brasília Setor Comercial Sul iSCS) -- res (Argentina). Lisboa (Portugal). Lon- BRASÍLIA — GOIÂNIA
Domiciliar
inflação. Quadra I. Bloco K. Edifício Denasa. 2o rires .Inglaterra). Nova Iorque <EUAí. Entrega
Sabe há muito o Governo tudo que tem a andar - telefone: 225-0150 - telex (061) Paríx ,França), Roma iltalia.. Tóquio 3meses Crt 11 8»U»
1011 Uapãoi. Washington, DC <EUA>. 6meses -CrS 21 950.00
fazer. Não o' fez antes porque convencionou-se
(pie se deveria esperar a eleição de li» de novem- Sào Paulo - Avenida Paulista. 1 294.15° ENTREGA TOSTAI. EM TODO TERRI-
andar — CEP 01310 — S. Paulo. SP Serviços noticiosos TÒRIO NACIONAL
bro.- A eleição já passou e o Governo continua
telefone 284 8133 iPBX) - telex: tOU) ANSA. AFP. AP. AP Dow Jones. DPA, 3meses Crt 15.700.00
estudando o que só pede uma decisáo que tem
21061.'011» 23038 Reuters. Sport Press. UPI ómeses Crt29.950,00
preasa porque está atrasada.
ORNAL DO BRASIL
^.utvm»***—*.
r [...
Coisas fia |>olílica
Governos de
mãos abanando
n boa norma
política que, nada lendo pa-
RECOMENDA ra dai aos governadores, os
governos se lembrem de oferecer
exemplos, Em matéria de bons
exemplos, a moderação nas despesas
e ii escrúpulo no uso dos dinhéiròs
públicos, em qualquer governo, são
os mais desejáveis por serem pouco
usuais.
Desde o primeiro dia. o Governo
Figueiredo de quase nada poderia
mesmo dispor paia oferecer aos bra-
sileiros. Nem cafezinho, Tivesse, po-
rem, sido precedido de uma boa
eleição direta, teria ido depositar
uma coma de times de retórica no
túmulo da finada ditadura e. como
seu viúvo conluio, jurar eterna auv
teridade,
Ao tini de seis meses, um ano no
máximo, o Governo estaria dispèn-
sado dos rigores da castidude admi-
nisiraliva. Teria a seu favor a opi-
nião pública condescendente c, as-
sim que terminasse o luto, aliviaria a
austeridade. Agora é tarde paia 11-
guciredò dai o braço a imagem de
sacrifício, que nao soube escolhei
como a melhor companhia para apa-
iccer em público. Tarde, evidente-
monte, para mudai a imagem que
aceitou a seu lado em seis anos de
trabalheira política. Difundiu-se a
impressão de que este Governo
montou casa paia a mordomia -
inclusive casa de campo, Nao e exa-
lo. A burocracia esconde-se atrás
das aparências políticas paia lavai as
mãos com sabão neutro.
A administração pública sobrou
no mandato de Figueiredo. Ficou
sendo uma espécie de filha solteiro-
na. embora atualizada nos costumes.
Tem chave da casa e horários inde-
pendentes, porque sua irmã casa-
doura que leva vida social intensíssi-
ma, a política, essa foi visivelmente a
filha preferida de Figueiredo. Veste-
se de acordo com os melhores mode-
los da moda. freqüenta os lugares de
honra e é nacionalmente conside-
rada.
No terço final do seu mandato, o
pai João tem visível orgulho da apli-
cação e do comportamento da poliu-
ca. mas náo consegue usulruii o
sentimento' íntimo porque a outra
filha, a administração, essa faz des-
pesas excessivas paia ele pagai, lem
mania de grandeza, e perdulária e
dissimulada, e falta a verdade. Aca-
bou mal falada até na família,
Náo há dúvida de que. pelo me-
nos em Sáo Paulo, o candidato opo-
sicionisia miliardário de votos, de-
pois de eleito, conseguiu lembrar-se
da lição de moral. Franco Montoro
—¦ o Governador do Estado mais
rico e. sem favor, o melhor partido
econômico ila República — quando
resolveu falar sobre seu futuro go-
verno. foi para prometer austeridade
e moralização.
Ninguém poderia imaginar cm
I9S3 que essa mercadoria geralmen-
te esquecida na vitrina, pelo seu alto
custo paia uso diário, dispusesse de
tanto potencial de consumo, loi cs-
pantosa a acolhida da opinião públi-
ca ás duas misses de linhas graciosas
ho primeiro desfile da administração
Franco Montoro: a austeridade e a
moralização, com faixas do PMDB,
explicam afinal por que a UDN man-
linha seu eterno charme político jun-
to a classe média brasileira.
lia uma lei geral de comporia-
mento político, com vigência irregu-
lar mas ainda insubstituível no convi-
vio humano, segundo a qual os cida-
dãos sempre esperam tudo dos go-
vernantes, mas. quando nada tem a
dar-lhes, se satisfazem em ver escrú-
pulo e parcimônia com os gaslos
públicos. Pelo menos unia simulação
de modéstia pessoal e de austeridade
oficial.
A UDN sabia como ninguém
dessa disposição e apostava forte na
persistência desse anseio. Levava em
conta que tudo que os governos
podem dar ainda é pouco para o que
os brasileiros esperam obter. O ude-
ELETRO
Sua fofa, sua casa
À vista 39.900,
ou 24 de 3.958,
- 94.992,
AvI EMMâ^BWHMBpflBMMgM
f...
| [|(1 . | | mm
Wilson Figueiredo
nismo apurou o faro elcilor.il e caçou
com exilo maus exemplos em todas
as tempoiadas administrativas, poi
que o pcsseclismo cia de natural
desatento a promiscuidade das des-
pesas publicas e políticas, Unia das
(Aplicações para a inesgotável capa-
cidade udcnislii de conquistar o go-
verno dos Estados ei a o uso dessa
capacidade de persuasão que a aus-
leridüdc mantém junto a classe mé-
dia. A denuncia funcionava como
um eficiente cabo eleitoral,
A política náo se resume, entie-
lanio. em coiiseguii uni mandato nas
urnas. O ciclo de confiança so se
completa, por parte do eleitor, na
eleição seguinte, quando o gover-
iiaille consegue lazer o sucessor, I
nisso a UDN era de uma desconcei-
i.mie incapacidade política: os ude-
¦nisias nao se sucediam e náo alina-
vam com a causa. I. que a denúncia
mi pinha ser fulminante c obter o
mesmo efeito contra os adversários.
Nao era autp-aplicãvel.
Não é porque os udenistas leis-
sem desastrados em manter o poder
que o espírito da moralidade publica
se desprestigiou eleitoralmente. De-
baixo de qualquei das atuais reivin-
dicações que estáo a flor da pele ú.i
classe média — iodas eleitoralmente
excitaveis c Iratáveis pelo paternalis-
mo circula um sentimento moral
que taz o pequeno burguês enrubes-
cer com facilidade na escala cívica. A
capacidade de indignar-se (em rela-
çáo ao Governo) c uma reação nor-
mal e salutar mima democracia táo
relativa quanto a nossa. A política é
a técnica de excitai .1 indignação
moral que. se ficai inaproveilada,
podeiá acabar se tornando mercado-
ria para grandes transações demagó-
gicas,
Fez muito bem o emergente Go-
verno Montoro em cobrir-se com a
bandeira da austeridade administra-
tiva. Que teria a oferecer, alem da
austeridade de caixa baixa'.' Para
começai, e mais du que suficiente
um novo estilo tle governar, Nao
ofende a moral e encanta um senti-
mento convencional de governo la-
lente na classe mediu, Governai
"com base em critérios
de honcsiida-
de", mesmo que nao venha a ser
uma promessa integralmente
cumprida, c agradável aos ouvidos
do contribuinte. Os políticos certa-
mente nao. mas os eleitores gostam
de ouvil que uao prevalecerão cm
Sao Paulo os critérios tradicionais de
loteamento da administração
"qüe tanto caracterizam a
adminis
tração publica em nosso pais". 1
governos elegem-se com eleitores
mas trabalham com políticos.
Quem — senão o próprio Gover-
no. c ainda assim so mais adiante —
poderia opor-se a presença da popu
lação nas decisões econômicas que
lhe digam respeito.' A eliminação do
desperdício e do empreguismo, a
contenção de gastos, o combate a
sonegação de impostos, a redução ila
quantidade de cargos mi primeiro e
no segundo escalão, cm si. nau Ia
/em mal. A rigor, nem bem Ia/em.
porque menos de 1095 se cumprem.
No começo, parece láeil. Depois, e
que sao elas.
A UDN teria muito a dizer ao
Governo Montoro sobre a insufi-
ciência de resultado. A retórica da
austeridade tem eficácia eleitoral,
mas sáo discutíveis suas virtudes an-
cilares na administração. Nao custa
saber do valor flutuante do câmbio
que regula o mercado da moralidade
publica.
A João Figueiredo está faltando
uma transfusão de udenismo, porque
as cores administrativas t.\o seu Cio-
verno nao andam boas. A disposição
política e a saúde democrática náo
bastam quando quem vê de fora tem
a impressão de que a mordomia
ocupa os aposentos reservados á de-
mocracia e seus escudeiros, que es-
lão chegando mas não têm onde
ficar.
Fogão Brastemp
51G
OPINIÀO
mmm
\
P — Que se entende por legalidade do
poder?
R — Poder legal fi aquele que ge constl-
tui com base na lei e a ela se submete,
poder?
!' Que se entende por legitimidade do
R — O que legitima o poder 6 a sua
aceitação, o seu acatamento pelos que a ele
estáo submetidos, As razoes da aceitação
podem variar com os costumes c as tendên-
elas dos povos e do tempo. Nós. brasileiros,
por exemplo, ao longo do ultimo meio seeu-
Io, temos aceito como legítimo o poder de
caudilhos como Vargas (entre i»:)7 e if)45>, e
o cie generaispresidentes impostos ao pais
pelos chefes da força armada, Pode-se pois
dizer que, pura nos, poder legítimo é aquele
que tem o apoio e a lealdade dos generais do
Exercito Nacional.
Talvez, essas questões (levantadas por
uni questionário de mestre Afonso Arlnosi
mereçam mais do que dois ou três dedos de
prosa. Com efeito, nem sempre é láeil distirí-
Rtiir legitimação de justificação; Em 19371
uma falsificação grosseira (d Plano Cóhen) e
as desavenças entre o caudilho-présldente,
Vargas, e seu conterrâneo, o governador-
caudilho Flores da Cunha, bastaram para
justificar o golpe de 10 de novembro. A
verdade, entretanto, ê que os àconteclmen-
tos dos anos anteriores, no Brasil e no num-
do. haviam predisposto o pais (e especial-
mente as suas elites militares, eclesiásticas,
intelectuais) a aceitar ate com algum alivio a
instauração de um regime ditatorial, autori-
tário, de direita.
Um quarto de século mais tarde, em
1964; o que justificou o golpe e legitimou a
instauração de um regime militar de emer-
gència (especialmente entre os próprios oli-
ciais militares, mas também entro amplos
setores civis) foi a subversão tolerada o
estimulada pelo Presidente Jango e pelos
homens do seu grupo.
O que tornou essa subversão mais difí-
cilmente suportável foi o fato de que ela nao
era apenas "social" (greves e o restoi; mas
era especificamente militar, arregimentando
SUboflclalS e sargentos cias Forças Armadas
e levando-os ate a motins declarados, como
o rios sargentos, em setembro de 19G3, em
Brasília, e o dos marinheiros, em março de
1004. Foi esse caráter militar ria subversão.
Oficialmente protegida è estimulada, que
Distorções de um regime político
razão os defensores do '•.siste-
ma", quando achavam que a única
TINHAM maneira de salva-lo estava na velha
receita do "dividir para reinar". So o que nao
aceito é que se dê a essa manobra o titulo cie
"maquiavelismo".
por entender que ela náo
exigia nenhuma argúcia intelectual, para ter
o ciireito de se enfeitar com o prestigio do
famoso autor cie II Príncipe. Nem era possi-
vel classificar como entusiastas do pluripar-
tldarismo justamente os que averbavam de
contestação ao regime, de saudosistas ou
revanchistas. os que se limitavam a nao
aplaudir o modelo político instalado em
conseqüência do golpe militar de 1904. Que
era a própria Lei de Segurança Nacional
senão um código rie intolerância e rispidez?
O que deixava fora de qualquer duvida que u
que se desejava, com os estímulos proporcio-
nados ao pluripartidarismo. era. nada mais,
nada menos, cio que dividir e enfraquecer o
partido de oposição em que se reuniam
todos os que nao concordavam e nao aplau
diam.
Realmente, tanto em 1974. como em
1978, os pleitos realizados vinham dando as
correntes oposicionistas maiorias superiores
a quatro milhóes de votos, nas eleições ma-
joritárias para o Senado Federal, as únicas
em que havia, cie fato, um confronto direto
entre os dois partidos legitimados pela lei
eleitoral. Por sinal que. nos pleitos anterio-
res, o que favorecia o partido da situação era
a imensa coluna dos votos em branco, que
podiam significar tudo. menos adesão ao
regime em vigor. Ja nas eleições de 1970, os
votos em branco haviam alcançado um total
surpreendente, de mais de 10 milhões, sem
falar nos quase três milhóes de votos nulos.
não raro prejudicados por manifestações de
hostilidade aos governantes do momento.
Enquanto o partido da situação, a Aliança
Renovadora Nacional, obtinha 20 milhões
524 mil 430 votos para a eleição senatorial
(com duas vagas a preencher), os votos rio
MDB. somados aos nulos e em branco, che-
gavam a 20 milhões e meio. o que reduzia a
votação da ARENA a menos de 44'; rios
votos apurados, sinal cie que ela ja nào
contava com a maioria do eleitorado, mes-
mo na fase du "milagre".
E dai por diante a diferença foi cresceu-
do, embora os casuísmos assegurassem a
maioria dos mandatos, quando nao podia
obter a maioria do eleitorado. E como ja nao
bastassem os casuísmos, chegou a vez do
pacote dos casuísmos, com o empenho de
fabricar, nos gabinetes do Planalto a con-
quista daquela maioria que estava fugindo,
nas urnas populares. E como nao parecia
possível vencer uma oposição unida, o reme-
dio se impôs naturalmente, com a receita
*^
JHA/^
Aspirador de Pó
Arno Jr. simples
15*150,
Prato Ondine
fundo ref: 3004
mmWmWàmWMWÊMMMWÊÈÉÈ
domingo, 83/1/83 n
Prova escrita
Peruando Pedreira
justificou e legitimou, aos olhos dos próprios
militares, os piores excessos e exageros do
regime mllitur-auloriturio que se Instaurou
no país.
Mas, as rnzòcs da legitimação iou os seus
pretextos» podem Ir sendo trocados o siibsti
lindos, a medida que se esgotam. Fm 10G9-
70, a necessidade de conter a chlenlit de 68 e
de combater os grupelbos terroristas que
surgiram justificou e legitimou a recitava
autoritária. Nos anos seguintes, a crer nos
próprios exegetas acadêmicos do regime, o
que o legitimou foram os êxitos da adminis-
tração económico-financeira, alenrda pro-
pria vitoria sobre os núcleos terroristas. O
regime mllltar-tecnocratico parecia dupla-
mente vitorioso: esmagava sem piedade os
seus piores adversários e assegurava paz e
prosperidade ao povo.
Enfim, a partir de 1U74-75, quando come-
çaram as aperturas petrolíferas e a inflação
voltou a subir, a justificativa para o autori ta-
rismo passou a ser... a supressão ordenada e
ordeira do próprio autoritarismo. Era preci-
so restaurar a democracia, mas por meios
seguros e graduais, sem traumas nem exces-
sos, "que e para ninguém se machucar",
como diria o General Figueiredo com a sua
pitoresca eloqüência. Quase 10 anos mais de
governo imposto ja foram assim "legiti-
mados".
De fato. abertura política esta hoje fe-
chandq um longo arco (que pode ainda abrir-
se) e que vai de um polo ao polo oposto. Em
1964, o autoritarismo era legitimo porque
era preciso combater a subversão goulartia-
na e arrancar as suas raízes. Doze ou quinze
anos depois, ele seria legitimo para restaurar
gradualmente as liberdades publicas, anis-
liar antigos revolucionários e garantir em
boa ordem a restauração de velhos partida-
rios de Jango nos governos dos Estados mais
importantes da Federação.
Curioso pais, o nosso. Curiosa legitimi-
dade, A chamada "ciência" política está
cheia de conceitos assim vagos, que servem
para quase tudo. Entre a legitimidade cie
1937, entretanto, e a de 190-4. há diferenças
dignas de registro. Em 37, o ideólogo Fran-
cisco Campos e seus companheiros, no Bra-
sil e no mundo, acreditavam que o futuro
estava com eles. O próprio Hltler governou
apenas 12 anos, mas estava convencido de
que a sua revolução inaugurava uma nova
Barbosa Limo Sobrinho
dos estímulos ao pluripartidarismo. num
modelo político que nao tolerava divergem
cias.
O ultimo pleito demonstrou que o eleito-
rado reagia contra o casuísmo, uma vez que
os três partidos que surgiram, com a inten-
ção, ao que parece, de náo se incorporarem
ao situacionismo. nao conseguiram atingir o
mínimo fixado pela própria Constituição,
para a existência de partidos políticos. O
que se salvou com uma percentagem geral
acima do mínimo legal, nao chegou alcançar
três por cento em nove Estados, requisitos
que lhe ciariam o sentido de um partido
nacional, e nao apenas regional. O PT ficou
limitado a S. Paulo, como o PTB de Jânio
Quadros. O PDT se circunscreveu ao Rio de
Janeiro e ao Rio Grande do Sul. Nenhum
dos três partidos conseguiu alcançar as ca-
ractensticas de um partido nacional, segun-
do os critérios fixados na própria Constitui-
ção vigente. O que vale dizer que o pluralls-
mo foi uma imposição legal, não aceita e nao
aprovada pela maioria do eleitorado brasi-
leiro. Mas que. ainda assim, teve o resultado
que os seus autores desejavam, pois que
evitou, ou impediu, uma vitória maciça cias
oposições.
Convém recordar, de passagem, que o
bipartidarismo nao chegou a ser imposição
legal. Tanto não era que Pedro Aleixo se
esforçou para conseguir as assinaturas ne-
cessárias à fundação de um terceiro partido
E só o fazia porque as leis o permitiam
Quem sabe se a resistência que ele encon-
trou nao foi a mesma que se manifestou no
pleito rie 15 de novembro? Sinal de que o
eleitorado sente que toda a esperança se
resume a preocupação de que permaneçam
unidas as forças da Oposição,
No pleito de 15 de novembro o partido
da situação, o PDS, com os 17 milhões 523
mil 859 votos que obteve, não conseguiu
senão 41'; da votação total, contra 440 do
PMDB. Somados os votos de todos os parti-
dos de oposição, teríamos 58.85r; do eleito-
rado contra 41'i do partido da situação. Se
os mandatos obtidos náo traduzem essa
realidade, a culpa e dos casuísmos que des-
virtuam e sacrificam a representatividade
cio modelo em vigor. A própria Constituição
define o regime atual como representativo.
Mas como se pode compreender que. num
regime realmente representativo. 41ri- do
eleitorado conquistem 48*:; dos-mandatos
na Câmara dos Deputados? Merecera, ainda
assim, o titulo rie representativo?
E o mais importante ê que se as oposi-
ções conquistassem, pela sua união, a maio-
ria da Câmara dos Deputados, seria delas, e
náo da situação, o direito de não apenas
eleger o Presidente da Casa, como de deter-
ii^pjjjmÉMjIB^BH
' l
Geladeira Clímax
S-36 duplex 360L
À vista 95.800,
ou 24 de 9.503,
= 228.072,
i" oaderno a u>
era na história da humanidade, Ele prometia
ao seu povo e aos seus partidários ia raça
eleita) um novo milênio, a supremacia sobre
o mundo durante séculos e séculos. A demo
cracia e a liberdade dos povos saiam ria
moda definitivamente.
Os Ideólogos e fautores do regime rie
1964 mostraram-se bem menos ambiciosos,
A Intervenção autoritária era legitima por-
que era temporária. Seu grande objetivo era
criar condições para a instauração loporlu-
nai da legitimidade maior, democrática.
Mesmo os teóricos mais audazes e pretenslo-
sos da Escola Superior rie Guerra, como
Carlos Meira Mattos, nao chegaram nunca a
defender o estabelecimento definitivo do au-
toritarismo no Brasil.
Suas previsões, digamos, mais ambiclo-
sas indicavam que o regime militar-
tecnocrátlco podia durar talvez ate o ano
2000 CiO anos corridos, portanto), a fim cie
modernizar o pais de cabo a rabo e de
prepara-lo convenientemente para a instau-
ração definitiva da democracia. Essas teses'
"generosas", no entanto,
nao chegaram nun"
ca a legitimar-se (sequer entre os próprios
militares) mesmo nos anos gloriosos do "mi-
lagre" econômico e ria vitoria na Copa do
Mundo cie Futebol. Os tempos eram outros.
Que concluir de tudo isso? Numa demo-.
cracia. num Estado de direito democrático,,
o poder é constituído e exercido nos termos
da lei. Isso, porem, nao basta. E preciso que
a lei se construa de tal forma que o poder,
apesar de legal, so se possa efetivamente
exercer enquanto tiver o acatamento e a.
aceitação rios cidadãos. Numa democracia,
desde que essa aceitação e esse acatamento
deixem de existir, o poder torna-se inefetivo'
e os seus agentes tendem a ser mais ou
menos rapidamente substituídos — como
aconteceu com Nixon ou Carter. nos Esta-
dos Unidos, e como táo freqüentemente
acontece nas grandes democracias parla-
mentares européias.
Enfim, num Estado de direito, a legitimi-
dade só e legitima se ela pode ser aferida nas
urnas, ou pelos diversos mecanismos demo-'
crãticos de verificação da vontade política
nacional. E isso ai. Espero que o Professor
Afonso Arinos não reprove esse seu aluno
um tanto ou quanto distraído e diletante,
mas aplicado.
minar, pela sua liderança, cie acordo com o
regimento que a dirige, os projetos aprova-
dos ou recusados, sem necessidade de vota-
ção. Uma faculdade, como estamos vendo,
da maior importância. Uma das casas der
Congresso, sob a direção das oposições,
equilibraria a força rios poderes e assegura-
ria o funcionamento rias instituições, que se
deterioram toda vez que se obtém unanimi-
dade ou exclusividade de comando. Já não
seria táo fácil o caminho dos projetos de
decurso de prazo do Poder Executivo. Quan-
ta coisa se teria conquistado para o aperfei-
çoamento de um modelo político, que ape-
nas iniciou a marcha no sentido de uma'
verdadeira democracia! Basta considerar
que estariam de todo fechados os caminhos
que asseguram a vitoria dos casuísmos. com
que se compromete a própria representativi-
dade do regime.
Na verdade, se todas as forças que se
declaram de oposição, e fizeram campanha
nesse sentido, com maior ou menor veemèn-
cia. estivessem agora reunidas numa só le-
genda. ou em diversas legendas que se consi-
derassem obrigadas a um dever de unidade,
teríamos dado um grande passo para a efeti-
vação cia abertura política, assegurada e
jurada pelo Presidente João Figueiredo, que
encontraria assim, na oposição, colaborado-
res mais sinceros e mais entusiastas do que
dentro do próprio partido da situação. E,
muito embora se possa dizer que o pluralis-
mo partidário não impede essa conquista
essencial, a verdade e que nem sempre é fãcil
evitar manifestações que traduzem tão so-
mente vaidades pessoais e egoismos recalci-
trantes. O que nos leva a conclusão de que
estava certo o General Golbery, quando
alimentava a esperança de que o pluralismo,
reforçado e estimulado, levaria a divisão dos-
partidos existentes. Não se esqueça que ele
confiava na "ação catalitica da pessoa real
como forca centnpeta" e jogava todos os
seus trunfos na "obvia manobra que se ofere-
ceu ao Governo, em posição central forte
entre os dois grupos de opositores: mantè-
los, sempre que possível, separados, e alter-
nar ações de contenção, senão de contra-
ataque, entre um e o outro, garantindo, para
si mesmo, espaço de manobra cada vez
maior e, pois, maior liberdade de ação para
concretização de seus próprios objetivos po-
liticos. sem interferências desastrosas ou
perturbadoras".
Inclusive, como estamos vendo, para
manter essa centralização rígida, com que se
anulou a essência do regime federativo, num
pais cuja Constituição define o Brasil como
uma "Republica Federativa". Não será o
caso de suprimir esse dispositivo e procla-
mar, de vez. que o regime nao e nem repre-
sentativo nem federativo?
'1 I
 18 n 1" caderno n domlnfço. 83/1/83 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

França Crise faz alemães beberem menos cerveja

çiprova IN
Will,tam II aac
autodefesa Bonn - Cerveja mio consola. A conclusão
e dos fabricantes alemães: Quanto pior a
perdendo dinheiro
Asche.
lamenta-se Klaus e só a tradicional região da Bavlera, onde
prevalece o espírito conservador, evitou que das na relação das bebidas mais consumidas
Victor Maliei crise, menos se bebe. as estatísticas dos cervejeiros alemães fossem no pais, e agora passou para o terceiro lugar.
Barripa cheia
Roul-rt E pura lenda isso de dizer que em ainda piores. Em primeiro, ganhando fácil, vem o cale com-
Paris — A absolvição de tempos ruins bebe-se mais cerveja — afirma o Os alemães parece que choram de barriga No Norte do pais — onde o desemprego é prado na Colômbia e no Brasil.
um homem cujo rrtcllo presidente da Federação das Cervejarias Ale- cheia — de cerveja. As duas Alemanhas soma- maior — o consumo está caindo e, em geral,
transistor, transformado mãs, Klaus Asche, das tomam sozinhas o dobro do que consome A situação para os cervejeiros poderia até
em armadilha, matou um estagnou, Nâo fossem os bávaros tomando
per capita a Tcheco-Eslováqula, cuja popula- melhorar sé nâo fosse o apego, principalmente
ladrão, abasteceu uma ãs- Os desempregados Já passaram dos _ ml- quase duas canecas de um litro por dia, a
pera controvérsia sobre os çâo ò a vice-campeã mundial em entornar a Alemanha teria dificuldade de defender sozl- na Báviera, aos velhos métodos de produção,
lhôes, a classe media economiza em vez de caneca: mais de 300 litros por habitante ao faturamento e distribuição. Os bávaros nâo
direitos de os cidadãos consumir e o último verão foi dos mais calo- nha o titulo de campeã mundial.
franceses utilizarem a vio- ano, quase um Utro por dia por alemão, Inde- gostam de mudar seus costumes por métodos
rentos (para padrões alemães). Mesmo assim, pendentemente de suas fronteiras ldeoló- Por maior que o esforço tenha sido, náo foi
lencla contra os crlmino- ninguém afoga suas magoas ou mata sua sede racionais, modernos. Eles tèm razão: a boa
sos que ameaçam a vida glcas. suficiente. Pela primeira vez na Histórifl ale- fama da cerveja alemã vem do respeito a uma
ou a propriedade. Depois só com cerveja. mfl, a cerveja foi derrotada pela Insípida água
Mas o barril está cheio, diz uma velha lei imposta a 23 de abril de 1516 pelo Duque
de seis anos de processo, o Mais da metade das cervejarias está expressão alemã. De fato, a cerveja Já saturou mineral, pelos sucos e refrigerantes e limona- Wllhelm IV, e que vigora até hoje.
-dono de garagem Llonel
Legras foi absolvido da
acusação de homicídio
premeditado e considerou-
se que ele agiu em legitima
defesa.
Em 1976, Lionel Legras,
que jã havia sido assaltado
..12 vezes, encheu um rádio
com explosivos e fez com
ele uma armadilha, que
matou um ladrão e feriu
seu cúmplice. Legras colo-
cou avisos sobre o dlsposi-
tivo, mas, segundo o Tri-
bunal, os dois homens não
puderam lè-los. Durante o
julgamento, em Troyes, a
Sudeste de Paris, o acusa-
por um gru-
do foi apoiado"Legitima
po chamado De- $&?»%
. lesa", que tem sido acusa-
i" do pelos jornais e políticos
de criar uma mentalidade
reta liató ria.
j PAI MATOU FILHO
Vote ainda ganha 107. de desconto
Quase todo dia há na sobre o valor total de sua compra
¦
França notícias de ações
na troca por qualquer móvel
il
violentas contra supostos
criminosos. Fontes da poli-
cia disseram que 18 pes-
soas — algumas inocentes
— foram mortas dessa for-
ou aparelho eletrodoméstico usado 1 I ÜJ
J"
ma no pais no ano passa-
*do.
"mens
Todo ano a polícia se
defronta com casos de ho-
que a Brastel dará para os necessitados hSQ ül_
Pn» „_1_P
i?_WSí3__-$
; que atiraram em 'yitf?$My 0 BANCO DA PROVIDÊNCIA RECEBERÁ E DISTRIBUIRÁ TODAS AS DOAÇÕES
j membros de sua familia
depois de confundi-los
com ladrões. Em um inci-
•; dente, o pai matou seu fi-
lho, que se levantara para
; beber ãgua e caminhava
Dormitório Eldorado Colonial Duplex.
j silenciosamente para não Em cerejeira.
Dormitório Plaza Duplex. Em padrão
cerejeira. Belíssimo acabamento.
acordar ninguém. a visla 87.550, ou 24 x 6.580. •i vista 73,900, ou 22 x 7.390,
Em novembro, a policia total 205.920, total 162.580,
dispersou em Rouen 50 pe-
soas que se armaram com
porrentes e barras de ferro, |
I : V I •' i ti! 5 II ' mensal»
W ítí
1« |W IIH \
.8.580. SSlii.í *-: mensais 7.390,
formaram um grupo de vi-
giláncia e passaram a pa-
trulhar as ruas. checando
documentos de identidade

EU ¦ i ,kSS í! : ijí*- ¦*"*"" ¦ • ¦: Si

a procura de criminosos
em potencial. ^^fc**>*
_-___&?_&' %t'K v-- -¦ v-'--¥ i u^Q-ESS-BB-rjr «*>*'??_______
Em Gonesse, perto de
Paris, funcionários disse-
ram que a tensão entre os
lojistas e os jovens esta ai-
ta depois que o dono de
^^yyilltíi^&y^ Estante Mulli Divisional Barcelona.
Em cerejeira.
a vista 24.800, ou 24 x 2.430,
Ê
Bellche Ouro Preto. Em. estilo
uma loja matou a tiros um ™^sj| | T h|| I I |Í«;.jvVi; Il total 58.320, colonial.
homem de _lí anos que
achou em seu apartamen- mensais ¦¦-"Vi9V| avista H_____5___ã^%_?|
to, sobre sua loja. Tanto os
amigos do morto quanto
i, os lojistas locais juntaram
'. para milhares de assinaturas
petições opostas. m
Charles Bernard. de 49
anos, o comerciante, foi
acusado de agressão com ^P,^yp§_^536?r" ¦=-.
morte não intencional e es- ti >3_&is'á- % v-' -¦¦ - .-¦•>>V' _^^-s^ sss^*^ __,«— ~^yy-**
tá reivindicando que agiu ¦¦-'-''- . '.,'.^íy:\"í( ",...¦,.;
em legítima defesa.
ViWí^í^í' ..s-.:^1"'. —"
ê^li*l_a^í-Ífâ^^p^«^»*»
— Nós estamos lutando
,j contra a autodefesa violen- Grupo Estofado Topázio. Revestido Giupo Estofado Guarulhos. Beleza
ta — era a palavra de or- em chenile listrado. para seu lar. Finíssimo acabamento.
dem de 100 jovens numa à vista 57.400, ou 24 x 5.625, Módulo Diamante. Revestido em à vista 39.700. ou 22 x 3.970,
total 135.000. tecido fantasia. total 87.340,
recente manifestação em
í
Gonesse.
O aumento na taxa de
í criminalidade na França
mensais 5.625, 6 vista 3.150, mensais 3.970,
; — houve 30':, mais assai-
1 tos a residências no pri-
i meiro semestre de 1982 do r^jj \\WSÊÊm iiiiww(5l3jüK3fíimÊ H pi Qfl hBK _bR b__^^^_I ¦*-__ JBmmr ^mTBKÊBm^^^' mV^aSl
í que no mesmo período em
1981 — é apontado
muitos como uma por
cativa para o uso dajustifi-
vio-
i lència. François Romerio,
presidente do grupo "Legi-
tima Defesa", disse no con-
'¦ .gresso do grupo, em no-
í^çmbro, que os franceses
'^Obedeciam a um toque de
"recolher voluntário por
causa dos bandidos peri-
J gosos. — A criminalidade é o
J"• mais importante fator, se
não o único, cia violação
j dos direitos humanos e da
; liberdade individual —
J> afirmou. Para Romerio, os
criminosos são "uma turba
i nacional e internacional
« de desocupados, assassi- jj iLl Sala Mendoza. Em fórmica. 6 peças. \ '
. nos e drogados". Sala Müpoles. 6 pecas. Em cerejeira. à vista 44.900, ou 24 x 4.400,
total 105.600,,/
J ' Conjunto para Copa Jamaica. 5 peça» ¦
em fórmica. Padrio Cerejeira, ,
; Porta-vozes do Governo à vista 59.950, ou 25 x 5.81 5. Conjunto para Copa Orleans. 5 pecas
. dizem que os cidadãos nâo
devem fazer justiça com as
J próprias mãos e a maior mensais 1
tolal 145.375.

) SSi),
mensais 4.400 í
9.9
em fórmica. avista 17.860.ou 24 x 1.750, '
total 42.000,

à vista l_9 m mmwmWg.

i parte da imprensa trance-
"Legítima De-
mensais
i sa criticou o
: fesa". Comentaristas poli-
ticos da oposição de cen-
-' tro-direita estão contentes Sala Martinica, 6 peças.
í em usar o aumento da cri- Mesa redonda. Em marfin.
è vista 37.950, ou 22 x 3.795,
X minalidade como munição total 83.490, Sala Suzy. Em fórmica. 6 peças de
grande beleza.
| política contra o que quali-
I ficam de atitude excessi-
í vãmente liberal dos sócia-
•_ listas. Mas deploraram as
mensais 3.795, hIL^^^^S SBÉBe' I ^^^ n 25.950,
açòes do grupo, apesar de
apoiarem algumas vezes o _,kl..„, «ij. l| {.liII
; principio de autodefesa. mEIC
". O membro socialista do
^Parlamento Raymond
•Forni disse que a absolvi-
íção de Lionel Legras foi
.."um dia triste para "aJustí-
•ça". Ele condenou eau- Sala Victoria II. 6 peças. Em Imbuía.
«sa imoral pela qual luta o Arca, mesa tedonda. 4 cadeiras.
1 vista 1 18.000. ou 22 x 11.800,
..'Legitima Defesa'". O Mi- total 259.600,
inistro da Justiça Robert
ÍBadinter disse recente- mensais ,:. wmMaÈí%Ml%a9m
âmente que via uma preo- Conjunto para Copa Madtid. 6 peças
ocupação excessiva e desas- Sala Victoria II. 7 peças em imbuía
e, pinus.
a vista 22.850. ou 22 x 2.285.
.trosa com o que chamou Oratório, arca. mesa redonda. total 50.270,
;de ideologia ria segurança. 4 cadeiras.
i — Eu sei que a taxa de
.Criminalidade esta crês-
avista 149.000. ou 22 x 14.900.
total 327.800. 2.285,
«cendo — disse — Sei tam-
;bem que uma sociedade li-
»vre como a nossa nao pode
mensais 14.900,
àvsumir sua resposta a um
.tiro de pistola.
 JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL domingo, 83/1/83 n i" oadorno a 13

Ex-agente da CIA tenta matar promotor americano Exército de

Washington — Edwin Wilson, ex- Iorque, em junho do ano passado, cuidou que ele aparentemente tramou as mortes O Governo soube do complo 110 final
El Salvador
agente secreto condenado ano passado dos arranjos através de telefonemas nao na esperança de solapar as acusações da do ano passado'; quando um informante
por contrabandear armas para a Líbia,
tentou recentemente contratar um assas-
censurados, diretamente da prisão, que
tem direito a dar por disposição legal. Elas
promotoria em Houston é evitar dois ou-
tros julgamentos, marcados para o final
do FBI, que fora procurado por Wilson não avança
sino para matar dois promotores federais para que cuidasse das mortes, passou a San Salvador — A
disseram que o filho de Wilson entregou o deste ano em Washington. informação ao FBI. Sem que'Wilson sou- guerrilha esquerdista
e cinco testemunhas do Governo, segundo dinheiro e a lista de nomes ao agente do Dois dos alvos indicados na lista de besse, um agente secreto do Birò se infil- salvadorenha conse-
autoridades federais. FBI. Wilson, segundo as autoridades, são E. trou posteriormente na operação. guiu deter o contra-
O plano foi bloqueado pelo Governo, Fontes do Departamento da Justiça Lawrence Barcella Jr., promotor-chefe nos ataque dos 6 mil solda-
semana passada, disseram as autorida- disseram não ter ainda certeza se o filho processos iniciados contra o ex-agente, e o Após sua condenação por contraban- dos, o maior que o Exer-
des, depois que um agente secreto do Birò de Wilson sabia de sua missão como cor- assistente da promotoria Carol E. Bruce, dear armas, ano passado, Wilson foi sen- cito já realizou em três
Federal de Investigações (FBI), passando- reio, e por Isso ainda não se tomou uma tenciado a 15 anos de prisão e multado em anos de guerra civil.
se por um dos colaboradores no complô, que trabalhou no caso Wilson durante 200 mil dólares. Devido ás acusações adi- Oficiais de San Francis-
decisáo quanto a acusá-lo criminalmente. vários anos.
recebeu um sinal de 10 mil dólares e uma Wilson deverá ser Julgado em Hous- A lista também Incluía os nomes de cionais que pesam sobre ele, passou a co Gotera, Capitai do
lista de nomes fornecidos por Wilson. ton, Texas, na próxima semana, acusado cumprir sua sentença numa prisão federal Departamento de Mo-
pelo menos cinco testemunhas, que deve- razan, disseram á agen-
Direto da prisão de embarcar ilegalmente 20 toneladas de ráo depor contra Wilson em Houston e da área de Nova Iorque, a fim de ter acesso
As autoridades federais disseram que explosivos plásticos para a Libla em 1977. Washington, disse a fonte, que, entretan- mais fácil a seu advogado, Herald Price cia UPI que os soldados
Wilson, preso desde sua captura em Nova Autoridades federais disseram sexta-feira to, não quis identificá-las. nâo conseguem passar
Fahrinoer, de Manhattan. de Jocoatique, a 24 km
ao Norte dali.
Segundo as fontes mi-
litares da UPI, pela pri-
meira vez os guerrilhei-
ros estáo atacando com
morteiros de 120 mm,
que aparentemente to-
maram as forças que
— H^^^V m». m contra-atacam em Mo-
m\ m M mma m. Am mim MSHHMHS razan. Esses morteiros
H mkm m i^H m Wmm\ flH i m ¦hHHHHI tèm alcance de cinco
quilômetros. Ate sexta-
WW i^^^^B BB k HS3BSfl§IÍH feira as tropas encon-
"*V*' mt ^mm ^m^ ^^^^^^^^| m\ ^^^^^^^H^H i^l^LW \\Wíntm\WmrWWm^WlKK^mvtM\\\\\ traram pouca resisten-
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 14 D Io oaderno n domingo, C3/1/83 INTERNACIONAL
Nicarágua anuncia casa própria a toda
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síT '^vjaH^^Pv9^EHflNtaHrV^R^^H ÍlB^UHÍft£ivM VmUHI^HCn C-l'^^^BBJ-^ - >* - if *^•¦......ii.Éiifc :-. .*>¦ v.&^,&*v-_£4v_'to___1______ Hflfi.^___H
,''•¦"*': v^ifc 'j-^ii^tl«CSi&iS^^ ¦ ''''j^^f^^^W^K
)jetivo, as armas se transformajn em brinquedos dos
Macuelizo, El Salvador
No chapéu que tirou do corpo do somozista que matou seu amigo, o Ferto da barricada armada para a luta, três menininhas encontram motivação
adolescente indica que "caça contra-revolucionário"
que amda não haviam sujado seus vestidos brancos e cuidadosamente bordados a mao
Morte já não assusta crianças
Na fronteira com Honduras, os garo-
tos nicaraguenses dos batalhões de re-
serva — que estão na linha de frente dos
combates, junto com as tropas — pare-
cem reviver com intensidade o clima da
insurreição. A morte já não os assusta,
pois quase todos tèm uma historia para
contar sobre algum parente: pai, mâe ou
irmão, que perderam nos anos de luta
contra a ditadura cie Somoza.
O maior contingente de soldados
está distribuído nos 250km de fronteira
que vão de San José de Cusmãpa a
Guanito, onde, segundo os sandinistas,
existem 2 mil 500 somozistas estabeleci-
dos em 12 acampamentos em território
hondurenho. O principal alvo dos ata-
quês tem sido a área de Jalapa. A 20km
dali, na cidade hondurenha de Trajes,
encontra-se o acampamento onde esta-
ria — de acordo com informações do
Exército — o Estado-Maior das forças
contra-revolucionárias.
Uma cidade contra os "contra"
O pequeno povoado de Jalapa náo
parece ter os seus 5 mil habitantes.
Durante todo o dia. pelas ruas de terra
batida, pouca gente circula, com exce-
Veja nos Cadernos de Classificados algumas das çao de algumas crianças. A maioria da
população foi para o campo integrar as
nossas melhores ofertas. milícias que fazem a segurança das fa-
Imóveis novos e usados com financiamento em zendas estatais, normalmente localiza-
das muito próximas da fronteira, e, por-
15 anos. tanto, alvo constante dos ataques dos
contra. Nesta região, responsável por
10fi da produção de cereais do pais, as
fazendas cultivam tabaco, milho, arroz,
feijão e caie, principalmente.
A cada esquina, ha barricadas de
sacos de terra, de onde surgem, as vezes,
crianças de pouco mais de 14 anos —
quase do mesmo tamanho de seus fuzis
VZ M-52 — que. de dia. se transformam
cm seus brinquedos preferidos. A noite,
por outro lado, todas as luzes se apagam
e as trincheiras ao redor da cidade ficam
cheias de jovens — homens e mulheres
— todos bem armados. Sào moradores,
,
chamados de vigilantes revolucionários
JÚLIO BOGORICIN IMÓVEIS que. voluntariamente, fazem a defesa da
cidade. E antes dos ataques tinham co-
íat Manoi, El Salvodor/Fo.o« d» Cynlhla Brito
^B-o^sBWt^f^o^^fflcP*»^»»^-'
HHB^á-í ><H^:' ?^B^HFi' ¦ V'\
^B^l ^BtOHlfBaiW^jVl t^BHF»
___________&^3Ef____________>cv ¦* *^ *m u ^^^^¦^BF^''9' - * l*ii
ji^*1
garotos
para umas travessuras,
mu função apenas o combate à delin-
qtiència e marginalidade.
A paisagem de Jalapa impressiona a
quem vem de Manágua. Na capital, náo
se ve nenhum movimento militar e ò
estado de emergência que vigora na
fronteira so e refletido pelos noticiários
da imprensa. Na precária base de Exer-
cito, na cidade, o contingente de solda-
dos e mínimo, quase todos foram para as
montanhas da fronteira. Juan Arbuto,
um tenente sandinista de 23 anos, lem-
bra que "foram nestas mesmas monta-
nhas onde lutou Sandino. entre 1928 e
1934 ". Talvez por isto, Jalapa seja das
poucas cidades da região que apoiam
integralmente a FSLN. com grande mo-
bilizaçáo popular.
Ali estáo concentrados, atualmente.
cerca de 1 mil camponeses refugiados
que viviam num raio de 30 Km a Nordes-
te da cidade é abandonaram suas plan-
tações depois dos primeiros ataques da
contra-revolução. Todos estão alojados
em diversas casas e galpões, desde no-
vembro, vivendo cia colaboração da po-
pulação local e de alguns alimentos for-
necidos pelo Governo, Dolores, Na<ivi-
dade e Lucila Zamora. trés camponen-
sas refugiadas tiveram seus maridos as-
sassinados pelos contra:
— Meu irmão e marido de Lucila,
trabalhava com os sandinistas e por isso
era procurado pelos contra. Eles o pega-
ram quando voltava para casa junto
com meu filho mais velho, Francisco, de
17 anos. Nos escutávamos os tiros mas
nâo podíamos fazer nada. se náo nos
matariam também. Três dias depois,
eles voltaram procurando por meu rrtari-
do e o de Natividade. Sai para avisa-los
de que corriam perigo, mas já era tarde.
Os dois estavam mortos. Nesse dia.
abandonamos nossa casa e a pequena
plantação e viemos com as crianças pa-
ra Jalapa
Os filhos sao numerosos e se amon-
toam escutando a historia de Dolores.
Ürria cidade a favor dos "contra"
Os próprios sandinistas admitem
que a falta de trabalhe político por parte
JORNAL DO BRASIL
Miiiuinuii e Tegucigalpa
O Governo ria
Nicarágua colocou om discussão projeto de lei
que permitirá aos atuais Inquilinos se converte-
rem em donos dos Imóveis que habitam. Quem
já pagou aluguel por 20 anos será automática-
mente dono do imóvel.
Os proprietários receberão "uma pensão
vitalícia" e os "Inquilinos pobres" receberão
benefício adicional de avaliação do imóvel sujei-
ta a "considerações especiais". O Estado con-
trolura "o processo de compra", financiando o
imóvel por 20 anos com juros anuais de 3';. Cem
mil famílias vivem em imóveis alugados na
Nicarágua, que tem um déficit de 300 mil casas.
Nacionalizações
O Governo nicaraguense nacionalizou on-
tem o presunto, azeite e farinha, alegando que a
medida é "indispensável para a defesa económi-
ca do povo". Isso permitira a criação de empre-
sas mistas para a comercialização dos trés pro-
dutos. O comércio do açúcar foi nacionalizado
há um ano, depois de fortes especulações de
preços pelos comerciantes, lembrou a agência
DPA.
Em Tegucigalpa, o Chanceler Erigardo Paz
Barnica anunciou a apresentação de protesta
ao Embaixador da Nicarágua. Guillermo Sua-
'x^h-:' *• ' 9*^^''^'
rez Rivas. pelo incidente ocorrido dia 12, na
j*i6 alfândega de Cifuentes, a 250 km a Leste de
**,*•- í»» . *^ Tegucigalpa, na fronteira dos dois países. Disse
que se multiplicaram, este mès, "as provoca^
vv*—l~t- ' •;
ções e os ataques do Exercito Sandinista contra
efetivos da Forças Armadas, autoridades e mo-
radores da fronteira".
Iniciados, segundo a Nicarágua, pelos ata-
•*, .>
'£¦**'?} **p - .'¦¦^+\. quês de ex-guardas somozistas armados pelos
Estados Unidos e acampados em território de
Honduras, os conflitos fronteiriços enlre os dois
países têm se ampliado com o aumento de
refugiados nicaraguenses na região: mais de 27
mil. pela estatística da agencia AP. Os refugia-
dos se declaram perseguidos pelo regime sandi-
nista. que os acusa de serem "contra-
revolucionários", ou simplesmente "contra".
Jalupo El Solvador
Cynthiu Brito
da FSLN nas cidades perto da fronteira
hondurenha acarretaram a atual situa-
çáo de colaboração de algumas delas
com os grupos contra-revolueionarios.
Outro fator relevante e o fato de que.
durante o Governo de Somoza, grande"
parte da Guarda Nacional era recrutada
exatamente entre os camponeses desta
região, em geral analfabetos e a políticos.
Macuelizo. um povoado ao Norte, a
30 km da fronteira, parece confirmar a
opinião dos sandinistas. Com 1 mil 500
habitantes, náo possui nenhum comitê
político da FSLN. Quase todas as fami-
lias tèm parentes na ex-Guarda Nacio-
nal. e. durante o mès de dezembro, a
cidade ficou cinco dias nas mãos dos
contra-revolueionarios vindos de Hon-
duras.
A enorme figura de Che Guevara.
pintada na parede de um armazém e
com os olhos totalmente destruídos, re-
vela a passagem dos somozistas pelo
local. Também as pichaçòes revolucio-
narias foram transformadas em grandes
borròes de tinta. Os moradores evitam
falar com os jornalistas e a cada tentati-
va de aproximação imediatamente de-
saparecem atras das portas de suas ca-
sas. Os poucos que falam fazem questão
de negar qualquer colaboração com os
contra Entretanto, o excesso de.con-
tingente militar para um povoado tão
pequeno denuncia a situação de cumpli-
cidade.
Na porta do principal bar da cidade,
uma figura insólita chama a atenção. E
José Blànndõn, 17 anos, reservista do
Exército, com um sombreiro onde se lê:
"Caço eontras a 50 centavos cada". O
chapéu tomado de um ex-Guarda Nacio-
nal durante um combate, transtormou-
se para ele num compromisso de amiza-
de com um amigo morto pelo inimigo;
— Eu estava com Tomaz quando ele
foi atingido por um tiro de um contra.
Mesmo ferido. Tomaz ainda conseguiu
mata-lo. antes de morrer. Fui Ia. peguei
o chapéu e escrevi isto. prometendo a
Tomas que sua morte seria vingada.
Cynlhia Brito fotografa do JORNAL DO BRASIL
•steve retenremenl» no Nicarágua
 JORNAL DO BRASIL
INTERNACIONAL domingo, 23/1/83 ? 1" caderno ? 15

Charles vai as Falklawla

Moscou e Londres O Príncipe Charles visitara
Equador mata soldados peruanos na fronteira
as Falklands no mes que vem, informou o jornal l.lmil -- Um
Lima nmlnr.lrlm,l„„„ l'»..„l,.l
londrino Daily Express, o Palácio de BUqklhgham se Incidente na fronte, ra 0_ «.._,
Protocolo do Rio do Janeiro. —.
0 Ministro da Defesa Nacional do
V
tropas equatorianas, em caminho
ra com o Equador, terça-feira pas- firmado em li)42. quo pôs fim as
recusou a confirmar ou desmentir a noticia. Mas .sacia, considerado Inicialmente sem Equador, General Jorge Maklona- por terra e de canoa pelo rio Pasta-
segundo a agência AP, devido n possibilidade de uni disputas entre Peru e Equador. Mas dó Mino, os soldados peruanos la- za, segundo consta da ata cie recebi-
ataque argentino as ilhas, as autoridades britânicas QOliseqÜèriclás pelo Governo poma- Ò Equador resiste em reconhecer a Zlàrh uma busca de quatro milita-
no, causou a morte cie dois soldados mento dos cadáveres.
nao têm anunciado com antecipação visitas de perso- validade do Tratado, alegando que res desaparecidos, nao autorizada
nulldades às Falklands, a (M0l-.ni ria Argentina. e ferimentos em um, lnformou-sé Porta-voz da Chancelaria, em
Em Moscou, o Jornal das Forças Armadas soviéti- ontem, oficialmente, em Lima. o foi firmado sob pressão. O Peru, por por seu Governo. Os corpos dos
sua vez, se nega a uma revisão do soldados foram entregues ontem a Lima, disse que, desde a guerra
cas, Krasnaya Zvezda, disse que a Grã-Bretanha Chanceler Interino, Àlfonso Ora- Lima. entre os dois países, em 1941. e o
ameaçou o mundo com unia guerra nuclear durante o dos, disse que será entregue uma Protocolo.
confronto com a Argentina, üisse que o contratorpe- conflito armado de cinco dias ha
nota ao Embaixador equatoriano, O Peru, por sua vez, afirma que dois anos, nunca a situação entre
deiro Sheffield, afundado pelos argentinos, estava Miguel Antônio Vasco,-pedindo sa- Acusações mútuas tem provas de que o choque ocor-
armado com mísseis nucleares, agora procurados à Peru e Equador esteve táo deterio-
noite no fundo do Atlântico Sul. tisfaçôés ao Governo de Quito.
O Governo peruano atribuiu ao
reu no lado peruano, recaindo toda rada. E atribui isso à "persistente
"O O incidente, ocorrido às véspe- a responsabilidade sobre as forças posição do Equador de continuar
que se faz no Atlântico Sul na escuridão da Equador toda a responsabilidade
noite dã novos toques à aventura colonialista britâni- ras do segundo aniversário dos clu- equatorianas. desconhecendo o Protocolo do Rio
ca que ameaçou explodir um conflito nuclear com as ros combates travados na Cordi- pela morte de seus dois soldados. de Janeiro. Pelas divergências de
mais catastróficas conseqüências para a humanida- Mas Quito afirma que os cadáveres A entrega dos corpos dos solda-
lheira do Condor, reaviva as ten- foram encontrados em território interpretação, até hoje náo se con-
de", comentou o jornal. Afirmou ainda que o Governo soes fronteiriças entre os dois pai- dos mortos foi leita no posto equa- cluiu a demarcação de 78 quilôme-
rie Londres pediu ajuda aos Estados Unidos, para que equatoriano, na confluência dos toriano Ishipango, para onde foram
as forças britânicas possam recuperar "o carregamen- ses. Também no dia 29 se comemo- rios Pastaza e Bobonaza. Segundo tros de fronteira comum, causa dos
levados do local do incidente pelas constantes litígios.
to nuclear" que estava no Sheffield,

Argentina acusa difamadores

Brasüia — Em nota entregue ontem pela sua
Embaixada ao Secretàrio-Geral do Itamarati, o Go-
verno da Argentina atribuiu a "uma campanha difa-
matória da imprensa" as versões de que a Argentina
vem realizando preparativos militares no Atlântico
Sul.
Além de desmentir tal Informação, a nota declara
"a Argentina observa escrupulosamente
que o fim de
hostilidades de fato existentes e se encontra firme-
mente comprometida em alcançar uma solução pací-
fica da controvérsia sobre a soberania das Ilhas
Malvinas. Georgias do Sul e Sandwich rio Sul, em
cumprimento ao estabelecido pelas resoluções pertl-
nentes da Organização das Nações Unidas e da Orga-
nizaçào dos Estados Americanos e com o apoio rece-
bido rios países nao alinhados sobre o tema."

Zuazo empossa 5 ministros

La Paz — O Presidente da Bolívia, Hernan Siles
Zuazo, empossou ontem cinco novos ministros, rees-
truturanrio parcilamente seu Gabinete, excluindo o
Movimento de Esquerda Revolucionária iMIRi, do
Vice-Presidente Jaime Paz Zamora. Deixou vagas as
pastas de Finanças e Educação, que estariam sendo
negociadas com um setor dissidente de seu Partido o
Movimento Nacionalista Revolucionário rie Esquerda
iMNRI).
Zuazo confirmou nos cargos os ministros do
MNRI e o rio Partido Democrata Cristão que haviam
renunciado sexta-feira para facilitar a reforma do
Gabinete, depois que o Presidente decidiu aceitar a
demissão dos seis ministros do MIR, apresentada 18
dias antes. Os novos cinco ministros sao rio MNRI
Zamora já anunciou que o MIR passa à Oposição
dentro da coalizão governamental. Unidade Demo-
crática Popular (UDP, que integra com o MNRI e o PC
boliviano i.

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doadas às seguintes instituições de caridade: ABBR
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José
das 9 a*
De 2.'a >ábado
 18 n i" caderno n domingo, 83/1/83
Cassação de Prefeitos gera crise
Tel Aviv — O Prefeito do
Belém, Elias Freij, demitiu on-
tem seu vice, George Chezenov,
por defender u tática de greves
gerais para exigir a volta dos
Prefeitos palestinos cassados
"Ele esta-se recusai»
por Israel.
do a trabalhar", disse Freij, Jus-
tíflcando sua atitude.
Na véspera de uma viagem
ao Egito, Freij declarou que de-
miliu Chezenov por ele ter
apoiado uma greve nos serviços
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municipais em favor da read- te, a greve não tinha acabado,
missão dos Prefeitos cie Nablus, pois nao se conseguia a read-
Ramalla e outras cidades, cas- missão dos cassados.
sado.s por Israel sob acusação
etc que apoiavam a Organiza- Freij não quis estabelecer
çao para a Libertação da Pales- uma ligação entre sua viagem
ao Cairo e o plano de paz do
tina.
No ano passado, houve gre- Presidente Ronald Reagan pa-
ves gerais na Olsjordânia ra o Oriente Médio ou as nofi-
ocupada devido á cassação dos cias de que a OLP poderia con-
Prefeitos pelas autoridades is- cordar com uma representação |ml cMS!m\WÊmW^H^MW Á "' i ¦
raelenses. Freij alegou que Che- local dos palestinos da Cisjor-
zenov insistia que, teoricamen- dánia.
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Mubarak(E)discutiu com Habib o plano de retirada das
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^i^t^HfH
~^^^JíífTWmWS^mfmmuffwmwm^mm Comissão examinará Habib discute com
isenção de judeus Mubarak plano de
durante o nazismo paz para o Líbano
Bernard Weinraub Cairo — O enviado especial americano. Philip
The Now York Times
Habib, se reuniu ontem com o Presidente do Egito,
Washington — O ex-Ministro da Suprema Corte Hosni Mubarak, em prosseguimento as negociações
Arthur ,1. Goldberg. anunciou que pretende convocar para a retirada das forças estrangeiras do Líbano
uma nova reunião cia comissão que congrega os mais Após uma reunião de 90 minutos, viajou para a Arábia
importantes judeus americanos para examinar o com- Saudita. Na próxima semana. Mubarak viajara a
Washington para discutir o assunto com o Presidente
portamentó das instituições judaicas no período em Ronald Reagan.
que o nazismo realizava sua campanha de extermínio
Pouco antes da chegada de Habib a Riyad o chefe
dos judeus europeus.
Goldberg disse que está disposto a financiar ele
próprio essa pesquisa, que. segundo previsões, devera
levar cerca de dois anos para ficar
custo de 90 mil a 100 mil dólares. pronta,
com um
do Estado Maior das Forças Armadas da Síria
reuniu com o Rei Fahd ao qual entregou uma mensa-
gem do Presidente Haiez Assad sobre a instalação de
mísseis soviéticos Sam-5 em seu território. Israel
se
A comissão foi afirma que os mísseis ameaçam seu espaço aéreo e o
dissolvida em meados do ano passado por falta de
dinheiro. Departamento de Estado americano alega que com-
prometem a paz na região.
de ensino. 0 melhor Questão penosa
militares integrado com Fontes da comissão revelaram que alguns gnipos Vigilância americana
material didático, o l.° e 2.° graus completos.
inclusive um Banco de judaicos se mostraram contrários ao exame de quês-
Use a cabeça. Um toes penosas, como quantos judeus poderiam ter sido
Questões dos exames já curso bom e seguro não O Líbano concordou que técnicos norte-
salvos se as organizações judaicas americanas tives- americanos em vigilância e observação eletrônica se
realizados. e todo dia que aparece. sem pressionado o Governo Roosevelt.
E, conseqüentemente, estabeleçam nas montanhas ao Centro do pais au
o maior índice de A comissão devera voltar a se reunir cm Nova mesmo tempo em que se inicie uma retirada parcial
aprovação, com seus -5K Iorque a 9 de fevereiro, sob a direção de Sèymòür M. das tropas israelenses, sírias e palestinas, prevista
alunos sempre classifi- *$* (IR.so
TAMANDARÉ
Flriger (67 anos), professor de ciências políticas da
Universidade de Nova Iorque e funcionário aposenta-
para fevereiro, anunciou ontem um porta-voz do Gn-
cados nos primeiros verno.
lugares. do do Departamento de Estado. Finger informou que O Líbano, no entanto, decidiu
Marinha - Exército o fim ria
atual "anarquia fronteiriça", que procurar
Aeronáutica chefiará as pesquisas, como o fez no ano passado.
Além disso,
o Tamandaré é o único Centro: Una da Constituição 71 quando chegou a ficar pronta uma minuta de tra- mercadorias israelenses, no valor depermitiram que
20 milhões de
lfe 2!' andar. Tel.: 221-0108. balho. dólares, tenham ingressado no Líbano, em dezembro.
com 32 anos de experiên- Madureira: Kua Dagmar da Essa minuta criticava a atuação dos lideres e
cia e que tem o curso Fonseca, 7!i - 2" andar. Israel deseja manter postos de espionagem eletrõ-
Organizações judaicos durante o holocausto de nica no Centro do Líbano, como parte das medidas cie
preparatório ás escolas Tel.: 350-2084 1939 45 e assinalava: "Um fato irrefutável paira acima segurança exigidas como preço da retirada de suas
de Iodos os outros — em face cia guerra rie extermínio tropas do território libanês. Os libaneses rejeitam
total de Ilitler contra os judeus da Europa, a liderança isso, mas estáo dispostos a aceitar medidas de segu-
J
judia dos Estados Unidos em momento algum decidiu rança sob controle multinacional e das Nações
proclamar uma mobilização total de resgate". Unidas.
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18 n Io oadorno n domingo, 83/1/83 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

URSS c EUA divergem sobre a craeda do Cosmos

OSTRA
a
Washington
U llllllK.ll.ll 11.., ...... —/"\ *1 —
e<> Moscou
controlado satélite espião soviético
O cios- *™-
tais varia mi, necessário para acio-
nar sua aparelhagem de rastrea-
Rgftiol Wonormonn

Cosmos 1 402 se aproxima cada vez mento de alta potência.

A queda do Cosmos(+)
m § EfiiM de música popular
mais du Terra à medida que com-
pleta suas órbitas de 90 minutos
mantendo diversos países em ex-
peotatlva e provocando diyergôh-
cias sobre o horário da quedai O
A precisão com que a União So-
viética anunciou na sexta-feira o
local da queda no Mar da Arábia
num pertódo, cie apenas sete horas, Hoator nuclear cai \. ^// ^\^\ >^
lubrax Pentágono estima a queda entre as
I4h25mln da tarde de hoje e 4h25
min cia manha de amanha, e garan-
le que só poderá saber o local apro-
entre oito da noite de hoje e três da
madrugada de amanha, surpreen-
deu os especialistas americanos
entre 5 e 15 de Ceve- ffy ^
rèiro
(210 km) *__
^*^~"
***»——^^^

,£// UniSoV
X.

FinaJíssimas ximado com seis horas de antece-
SALA CECÍLIA MEIRELES ciência e o lugar exato três horas
antes.
24, 25, 26 e 28 de janeiro Os soviéticos informaram que o
Cosmos cairá entre as 20h de hoje e
18:30 hs as 31* da madrugada de amanha na
Preço: Cr$ 300,00 região do Mar da Arábia. O satélite
lançado em agosto teve um defeito
em dezembro, os russos tentaram
Participações Especiais usar seus foguetes para impulsiona-
Io para mais longe da Terra como
Dia 24 fazem nesses casos, mas nao conse-
PAULINHO DA VIOLA guiram.
Dia 25 Fragmentação
EMLUO SANTIAGO A alternativa foi fragmentar o
artefato em três partes, denomina-
Dia 26 das A, B e C. para que deslntegras-
sem na atmosfera, A parte A, me-
MARTINHO DA VLLA nor, entrou na atmosfera e deslnte-
Dia 28 grou no final do ano, a parte B, o
maior setor da cápsula espacial
NANA CAYMMI com os instrumentos, esta para cair
e a C, o reator nuclear, devera cair
GRANDE ORQUESTRA, CORO entre 5 e 15 de fevereiro.
E REGIONAL Os russos disseram que o reator
desintegrara na atmosfera, versão
Apresentação aceita pelos americanos que, no en-
tanto, temem que a mesma coisa
MÁRIO LAGO não aconteça com a parte B que cai
hoje ou amanha pois é uma estrutu-
Regência e arranjos
ra metálica de aproximadamente 4
MAESTRO NELSINHO toneladas que se contamina com a
radiação gerada pela operação do
e reator. Os americanos também nao
ANTÔNIO ADOLFO descartam a possibilidade de o rea-
tor estar na parte B. o que poderia
Direção artística aumentar a contaminação dos des-
troços.
ALBINO PINHEIRO
O Cosmos 1 402 ê um modelo de
• uNnaçjio dc Ames
satélite espião usado pelos sovieti-
APOIO
OOVfW*OOOFFTAOO
DOfOODC jASfiMO
«c«n*(«A« estado ot
IÍXJCAÇÀO f Cm,r\JHA
TA FUNARJ CULTURAL
A\Í \\
que aguardam com expectativa pa-
ra ver se o prognostico se confirma, ** ~\P\ \ \ S0^-™ \ \
que seria um grande trunfo tecno- /Vy 1JV 15%
lógico para os russos. Seção principal cai \\
O Pent agono estimou em 70% as hoje ou amanha.
/ /
chances de a parte B do satélite
caírem no Oceano, 15% de uma
queda em território soviético, 3% Oceano >^ ^ t_\C\. JÜI
no Canadá e 2'í nos Estados Uni- l Pacífico )
dos. Técnicos na manipulação de ¥l*Kl VI
material nuclear estão de pronti-
dâo numa base aérea perto de Las \V \ 70% ÍCana^hJ /
X3%P}\*
Vegas, Nevada, para serem trans- y *ZY^ /
portados para qualquer lugar do \ \ EstadòVv / /
mundo com o objetivo de ajudar na \\\ Unidos yr?f / /
localização e recolhimento de frag-
mentos radiativos se for necessário. \\ \S-£V' y //
Alerta
O alerta se estendeu a vários
outros países, alguns com remotas (*)chances da queda do satélite russo na versão do Pentágono,
chances como a Bélgica, que apesar mas segundo a União Soviética a queda será no Mar Arábico
de ter apenas uma possibilidade em
milhão de receber um fragmento
do Cosmos em seu território, está
com uma equipe ministerial confi-
nada num abrigo antiatómico prori-
ta a coordenar todos os trabalhos
necessários para recolher fragmen-
Em 1978, o primeiro susto
tos radiativos. O Cosmos 1 402 é o segundo O Cosmos 1 402 foi lançado em
satélite soviético a provocar alarde agosto de 1982, teria uma vida útil
A rádio KAMZ-FM do Texas,
Estados Unidos, prometeu pagar o
no mundo. Em 1978, fragmentos do de seis meses, mas apresentou de-
equivalente a 1 milhão 350 mil 'cru- Cosmos 954, o maior com 18 quilos, feito após quatro meses de opera-
o menor com 350 gramas, espalha-
zeirps por pedaço de 1 libra (453 g) ção. Pesava 6 toneladas e Ficava
do satélite que cair nos Estados e
ram-se numa área de 600 quilòme-
tros do Canada, desencadeando
numa órbita com 678 quilômetros
de apogeu e 629 quilômetros de
for entregue na estação. As autori-
dades advertiram que ninguém de-
uma operação de limpeza que
custou 12 milhões de dólares (Cr$ 3
pèrigeu, fazia 16 órbitas por dia.
Náo houve vítimas nos dois ca-
ve chegar a 200 metros de um frag-
mento para nào ser afetado pela'
bilhões 132 milhões na cotação sos de queda do Cosmos 954 e Sky-
atual). A União Soviética só reem- lab mas os serviços de limpeza leva-
radiação. bolsou 3 milhões de dólares (Cr$ 783 ram várias semanas. Um acordo
milhões).
O Instituto de Astrofísica da
Universidade de Bonn informou Em julho de 1979, fragmentos do
internacional assinado em 67 esta-
beleceu que o país que lançou o
laboratório espacial americano
que se a versão soviética for correta satélite é responsável por prejuízos
a última órbita da nave sobrevoara Skylab se espalharam numa faixa causados por sua queda e ainda

PETROBRÁS
cos para rastrear navios e submari-
nos ocidentais. Funciona com um
reator nuclear, com 35 a 55 quilos
Islândia. Mar do Norte, Dinamarca,
Schleswig-Holstein (Alemanha Oci-
de 6 mil quilômetros na direção
Sul-Sudoeste da Austrália, mas náo
continha material radiativo.
que o artefato permanece de posse
da nação de origem onde quer que
caia.
dental). Alemanha Oriental, Hun-
de urânio (os russos nào divulgam a grla, Romênia, Turquia, Israel, Mar ¦m_m_w_mmmm
informação e as estimativas ocideri- Velho e Mar da Arábia. ¦,r i.. ——. ,.., Modri 21-1-83>ÜPI

11.° SORTEIO-SERIE J ^^IH^Hh^

PA'
( w r & w l^llJlHllmvr
ü& i____\____\ K;jH ¦Kw-^sÍs§kÍ&':^

[§jgflBj^l'fcfflgíjgjlBBBBI^BKy^

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jüllB-*
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r*lJ*4i'*yP i wIéfEi l-#ÍL^J*"%l" 1 iwlfifi

PEÇA Ã NOTINHA, POR FAVOR! § iM|HWife;' v*viSr ^P^:''
- SV1AESTRO, TOQUE UIVI DOBRADO!
A Série J dos Seus Talões vai pagar prêmios em dobro no sorteio de 21 de fevereiro. Mas,
§g| mwmmk
atenção! O último dia de troca das notinhas por certificados é 4 de fevereiro. Vá juntando
notas fiscais e cupons de máquina. Assim, você colabora para o aumento crescente da Depois de submeter-se paciente- mil novos empregos no seu manda-
mente a uma sesão de maquilagem, to através da criação de 7iovas em-
arrecadação do ICM - Imposto de Circulação de Mercadorias - e entra no ritmo certo pra o Prinieiro-Ministro espanhol, Feli- presas e de novos projetos que utili-
ganhar os milhões dos sorteios estadual e regionais. Procure logo os postos de troca. pe Gomalez, afirmou na televisão zem a mão-de-obra jovem que de-
que planeja resolver parte do pro- manda o mercado de trabalho e
blema dos desempregados espa- que vem encontrando dificuldades
SORTEiQ ESTADUAL SORTEIOS REGIONAIS nhóis através de convctüos com
paises da America Latina, que ab-
sorveriam essa capacidade tecno-
para se colocar com muitos casos
de pessoas sem emprego há três
anos, como alguns exemplos apre-
OS PRÊMIOS DA SECRETARIA DOBRARAM TAMBÉM OS PRÊMIOS lógica. Ele tem planos de criar SOO sentados durante o programa
E DO BANERJ DOBRARAM DA SECRETARIA E DO BANERJ
Os quatro primeiros sorteados de cada
Cr$ 6 MILHÕES uma das 6 regiões recebem
Cr$ 1.200.000,00, Cr$ 1.000.000,00,
Cr$ 1 MILHÃO EM Cr$ 600.000,00 e Cr$ 400.000,00,
CADERNETA DE respectivamente
POUPANÇA BANERJ 24 CADERNETAS DE POUPANÇA
BANERJ de Cr$ 200.000,00 cada, para
os 4 primeiros sorteados de cada uma das
EMAIS 6 regiões
AUTOMÓVEL FIAT, A ÁLCOOL EMAIS _m^^ fi? i
¦ Q^<m_mB_w____w
MOTO HONDA CB 400 1 motoneta para cada um dos 4 primeiros
^ '¦%
TELEVISOR A CORES
sorteados em cada região.
1 geladeira para cada um dos 4 primeiros
c^yJBBHP^**^' .;:^*'i-

sorteados nas regiões do Rio de Janeiro

MOTONETA e Niterói. _w^
ÍM! S
S%IÕR^
: .ZYi-^llfiísíii
Para esse sorteio valem as notas fiscais e os cupons b..r> -,',¦ . ¦
YS\
*^J% de máquinas emitidos a partir de 1." de janeiro de 1982,
!'.it^|Hl
¦ ' ",1*

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pou
 JORNAL DO BRASIL
[NPS se Chuva impede pintura
reúne no de protesto por área
Rio amanhã de lazer no Flamengo
Brasília A pnrtlr do
amanha, todos os süpèrln-
tendentes do INPS estarfto
reunidos no Rio rie Janei-
io, durante quatro dias,
pnra discutir o projeto de
plano de açfto para 83, ela-
bprado pela presidência do
Instituto, que tem o objeti-
vo de inteKrar as metas
roKionai.s de cada .superin-
tendência à programação
global. Em linhas gerais, a
programação está voltada
pára o atendimento ao pu-
Mico.
O presidente do INFS,
Luiz Carlos Mancinl, disse
que o que se pretende este
ano. é melhorar a qualida-
de do atendimento aos 40
milhões de segurados que,
somados os dependentes,
sâo mais de 100 milhões de
pessoas. Uma das metas é
instalar uma rode de telex
nos postos de atendimen-
to, ligada ao banco do da-
dos do computador da Da-
taprev. Com isto, todas as
Informações sobre o segu-
rado poderão ser obtidas
automaticamente, apres-
sanao a concessão dos be-
nefleios.
Um melhor equlpameh-
to eletrônico em todas as
superintendências, nos Es-
tados, ja vem sendo desen-
volvido desde o ano passa-
rio. Hoje jã existem em to-
das as Capitais brasileiras
centros digit adores de in-
formação da Dataprev
(Empresa de Processa-
mento de Dados da Previ-
dència Social). Isto permi-
te que todas as informa-
ções sobre o segurado que
requer um beneficio sejam
enviadas em fita magnéti-
ca para a central, no Rio,
eliminando documento e
acelerando o processo. Na
Amazônia, por exemplo, a
concessão de benefícios
como um pedido de pen-
sào por morte demorava 30
dias. Hoje 6 processada em
apenas trés dias.
Com o mesmo objetivo, o
INPS começou a usar a
rede bancária para paga-
mento de benefícios, que
são depositados mensal-
mente nas conlas-eorren-
tes dos segurados. Hoje,
450 mil pagamentos sáo
efetuados neste sistema, e
o objetivo este ano é atin-
gir um milhão. Outra alter-
nativa que ja começou a
ser desenvolvida é a utili-
zação de convênios com
empresas, para que elas
próprias processem os be-
nefícios dos seus emprega-
dos. Técnicos do INPS es-
tão treinando funcionários
de empresas que tem mais
de 200 empregados para
processar benefícios e evi-
tar a ida do segurado ao
posto. Já existem 2 mil 100
empresas associadas, be-
neficiando mais de 1.5 mi-
Ihào de trabalhadores.
No dia 1" de fevereiro,
começará, no Rio, um pro-
jeto-piloto de horário corri-
do para atendimento nos
postos do INPS. A reorga-
nizaçáo dos funcionários
em turnos ja está sendo
processada e a medida irá
vigorar inicialmente nos
postos do Centro da cida-
de e de Copacabana, até
que possa ser estendida a
todo o Estado.
EM SÁO PAULO
A situação crítica em
que se encontra hoje a as-
sisténcia medica ao previ-
denciário e responsabilida-
de exclusiva do INAMPS
— acusou a Associação
Paulista de Medicina, em
um comunicado divulgado
ontem. A nota. assinada
pelo presidente da APM,
Nelson Guimarães Proen-
ça. convoca os delegados
da Associação para unia
reunião, no dia 26 de teve-
reiro, de avaliação do siste-
ma previdenclário no Esta-
do de São Paulo e para
"determinar os rumos deli-
".
nitivos a serem tomados
Sugere ainda aos médicos
que estudem esquemas ai-
ternativos para ofereci-
mento de assistência gran-
de parcela da população
"ficara desassistida"
que
em função da resolução
026 82. do INAMPS, que re-
duziu em 50% os leitos.
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CIDADE domingo, 83/1/83 o l» caderno o 10
A chuva quo caiu ontem pela manhã, rápida e
forte, estragou a mobilização esperada pela Asso-
ciaçao do Moradores o Amigos do flamengo —
Klama — para sua Manhã do Criatividade: poucos
foram os pais quo se animaram a Ir até a esquina de
Barão do Itambl com Clarice índio do Brasil, para
seus Olhos pintarem o muro quo ali cerca um
terreno remanescente do metrô, hoje ocupado pela
Telerj. A pintura serviria como protesto: nesse
terreno (como em outros seis da aroa) a Flama quer
construir uma área de lazer, mas até agora sua
reivindicação nào foi atendida.
A movimentação dos integrantes da Flama;
porém, atraiu a atenção de dezenas de moradores,
que passavam apressados com a chuva. Alguns
paravam, tomavam conhecimento do projeto para
a área e apoiaram. Um deles, Álvaro Vieira Coelho,
lembrou outro terreno remanescente do metrô, ao
lado do edifício onde mora, na Marques de Abran-
tes, e foz sua reclamação: o terreno está murado e
abandonado, coberto de lixo, muito mato, exalan-
do mau cheiro e virou foco do mosquitos e rata-
zanas.
Um horror
O terreno assinalado por Álvaro Coelho fica
entre os números 168 e 172, na Marquês de Abran-
tes. Comprido, chega até a Avenida Paulo VI. Era
um canteiro de obras do metrô mas, no final de 81.
foi murado o abandonado. Por isso, quem passa
pela rua, diante daquele alto muro, náo imagina o
que ali atrás se esconde de sujeira.
Esta semana, Álvaro, que e sindico do prédio,
mandou fazer uma desratização.
Esse terreno e mais seis na região do Flamen-
go, remanescentes do Metrô, são reivindicados
pela Flama. que deseja transformá-los em áreas de
lazer. Cinco estào abandonados e dois ocupados: O
da Marquês de Abrantes, ao lado do nü 172, com um
estacionamento de carros, e o da Barão de Itambi, ' '
com materiais da Telerj. Luís Branco do Valle, 2o- % ^rWaaUUuf^. à\W%\ Wu%u\ àuWuà WÊák EHÉfe WWmA MuWa éuW ^êM
Secretário da Flama. lembra que em maio de 82 foi
assinado pelo Governador Chagas Freitas o decre-
to 5627. destinando os terrenos ao uso de lazer,
Alunos de arquitetura da Faculdade Bennet
fizeram anteprojetos de área de lazer para os
terrenos, ja mostrados ã comunidade, em exposi-
çào no Aterro do Flamengo. O do terreno da Barão
de Itambi consta de mesinhas para conversa ou
jogar damas, mesas de pingue-pongue, bancos,
jardins, brinquedos, área coberta e árvores.
Apesar das promessas "até agora nada foi
feito", reclama Luis. O terreno da Barão de Itambi
foi ocupado "indevidamente" -— diz ele — pela
Telerj. O terreno esta murado, com um portão
trancado, e permanentemente guardado por dois
seguranças da Vise (Vigilância o Segurança Ltdai.
contratados pela Telerj. Ali estào guardadas bobi-
nas e pequenos reboques com ferramentas da
Telerj.
Um pequeno depósito já foi construído: guarda
sacos de cimento e cabos telefônicos, segundo o
vigilante Joel Borges Pinheiro. Outro esta sendo
construído. Joel diz desconhecer o que a Telerj
pretende fazer do terreno.
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Desde ontem e durante um mês. quem utiliza a
linha 2 do metrô no período das 1-ih as 20h tora que
se acostumar a uma viagem mais longa e nao tào
confortável, embora gratuita. E que. devido às
'%^^^^^jr'
obras para a expansão da linha até Irajá, o percur-
so esta sendo feito por ônibus da empresa, que
gastam ate 15 minutos para ir do Estácio ao
Maracanã. De metrô, o tempo da viagem não
ultrapassa os três minutos.
Apesar dos avisos prévios, a medida surpreen-
u
deu e náo agradou a muitos usuários. "Agora vai
u
ser horrível. O metrô e muito melhor o mais rápido.
Não quero nem pensar que vou ter que enfrentar
isso durante um mês", reclama Marisa Nunes Mau- Tanque de Louça CIDAMAR
wmSSÊm :
ricio. que trabalha em Botafogo e mora em Sào Com coluna e garras de Chuveiro Elétrico
Cristóvão, enquanto Ademar Moraes, indeciso, pa- Caixa de Descarga
fixação. LORENZETTI Normal. MONTANA Completa. Vaso Sanitário ICASA
rou na porta do ônibus para perguntar: "Tem que
pagar?"
Ontem o metrô colocou quatro ônibus, que
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avista 7.SS0,
« <^<«w, avista 7.400, à vista ®«B#«JÍ!J,
saiam de 10 em 10 minutos das estações do Estácio ou em até 24 meses s / entrada ou em até 24 meses s / entrada
ou em até 2fl me^s s / entrada
e Maracanã, parando na estação de Sao Cristóvão.
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da;- Gt^at- RuaAIlreo,-.
Rua JÊUU\ -
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 80 o i° oadorno n domingo, 83/1/83 CIDADE JORNAL DO BRASIL
Rolael Waitermann

AGfcNCIA DE VIAGENS E lUNISMO Favela

Parquo _ Stài Vila
;í_i
am Vende-se Beira-Mar Tpresa
km 0,5 km 1 km 2 km 3 km 4.5 km 5,5 km (»
Rodovia Washington Luis Mareia Raquel
km 10,5 km 14,5 km l(i km 17 km 18 km 1!) km 20,5 km 22 —mara Petropollí
Instalada próximo à cidade do Rio do J.inoiro, com • • "v
registro na EMBRATUR. f ' ('0"J1unto f
Os interessados devorffo onviar cartas para portaria Favela Beira Mar Laboratório \ / ¦nVY X
. Asia.Yi ru/
\XPatrlmonio \f ,\l{ Se rra vila Jardim
Sedabcl Jardim I \ Caniiã
dosto jornal sob o n9C-990.775. Olimpo
Gramacho Jardim lk \
Ideal /\\
km 1\ \

NAO o X
8\\_
X

PERCA As estradas perigosas

Q GIRO DO
fTv-iiimíijÉJI Ikj
A estrada Washington Luís apresenta 15 pontos críticos,
a reclamar passarelas. A Rio Magé pelo menos três.
km 6v\ Imbariê
¦¦ B km Í^_X
T%-nLWÜU. N/Cia. White Martins
Parque da Estrela
\\>
Sl Refinaria Duque de Caxias
JORNAL DO BRASIL • Pontos onde a travessia e perigosa
A Conjunto habitacional do BNH (em construção)
L

Morte acompanha quem cruza

>—«« «b
rodovias de poucas passarelas
l-JLJB .1 lexandre Medeiros
Os moradores do Parque da Es- • Rua Almeida Brasa, junto ao No km 16 fica o Conjunto Patri-

i| Sears
trela, no Km 8 da Rio— Magé, apeli- Hotel Palmeiras, logo no início da mônio, densamente povoado. Tam-
rodovia; • Rua Cecília, junto ao

ç
trecho
ciaram de cemitério aquele "tantas
de estrada: ali já morreram
pessoas que a conta se perdeu no
tempo". Na favela Beira-Mar. Km 2
da Rodovia Washington Luis. os
Hotel Capri. Km. 1; • Rua Cardeal
Arcoverde. junto ao Hotel Dois Ir-
màos, Km. 2. onde morreu a meni-
na Eliane ria Silva. Nesse ponto se
bem ali começa a Vila Maria Hele-
na. que só termina no km 17, onde
fica a Vila Márcia Raquel. No km
18. está instalada a industria White
Martins, com grande número de

1
moradores ainda estáo traumatiza-
dos com a morte por atropelamento
da menina Eliane da Silva, nove
anos, na (arde do ultimo dia 1(3.
embora os acidentes sejam roti-
neiros
Peças de alumínio polido com Passarelas, passarelas, pelo
__?3__l amor de Deus! E so isso que a gente
revestimento interno antiaderente Satisfação quer — desabafou Altair Nunes, 50
anos. morador cio bairro Seabra So-
Bat-Flon: dispensam o uso de Garantida
ou Seu Dinheiro
brinbo, Duque de Caxias. Ele atra-
vessa diariamente a Washington
óleo ou gordura e são fáceis de de Volta!
Luis, no Km 1. e contou algumas
lavar. Aproveite estes S«' n compra nâo agradar,
nós trocamos ou
cias mortes que ali presenciou:
reembo1s_motl
Em uma delas, meu amigo, eu
preços e compre agora! NAo ft apenas um slogan
vi o rapaz ser atirado muitos me-
tros adiante do local da batida. O
di' propaganda, é uma
promessa feita a milhões
corpo caiu morto e, pode parecer
da freguesas, n ser estranho, mas eu nao consegui sair
cumprida por milhares de onde estava: apenas olhei, bai-
de furtcton_r.os! xei a cabeça e sai dali o mais rápido
Uma promessa que que pude.
valoriza cada dia mal»! .Muitas mortes
Morte. E essa a idéia que vem à
cabeça das pessoas que moram a
beira cias rodovias Washington Luis
e Rio—Mage. quando perguntadas
sobre a dificuldade cie se fazer a
travessia. Algumas tèm casos para
contar, outras perderam parentes,
ha aquelas que preferem calar e
simplesmente comentar baixinho:
N«>m me fale desse assunto.
Nem me fale.
Em um barraco de madeira que
tem a sua frente um pequeno quln-
tal. na Favela Beira-Mar. mora Ana
Maria Correia, 32 anos, seis filhos.
Ela vive ha nove anos ali, ã beira da
Washington Luis, atravessa a pista
no mínimo 12 vezes dia e disse
"póe a vida emporrisco a cada
que
travessia". Seus seis Filhos, com
\rJ_i _____-^>__l ^c^^§^^Bk^^^mam'mmm'''mlim^r^^^'*i''' 5fi!_w'^Xíii~ *"' m t
'¦ '
____l__VlF ¦' idades que variam entre sete e 15
anos. estudam na Colégio Munici-
pai Luci Petri, que Tica do outro
lado dá estrada, assim como todo o
comercio taçougue. padaria e ar-
mazém):
O primeiro trecho da Washing-
ton Luis. delimitado segundo a Se-
eretaria de Obras e Saneamento de
Duque de Caxias pelos rios Meriti e
J __US2 Sarapui. compreende o Io distrito
do município, onde se concentra
6591 da população. Nesse trecho,
0 mJ V T^" * Economize Cr$ 600, existem sete pontos críticos, apon-
tados como cie grande incidência de
atropelamentos com morte. São
Frigideira rasa sem tampa - 22 cm
Você compra eles:
sem juros,
e tem 15 dias para
pagar após
a data da fatura,
ou paga em
mensalidades com juros
Decrs 1 ACtfl [i^ãfc
concentram dois locais densamen-
te povoados: o Parque e a Favela
Beira Mar; • Rua Sete de Maio, a
poucos metros do Posto da Policia
Rodoviária Federal; • Estrada da
Chacrinha, próximo ao Posto Ban-
deirantes. local densamente habi-
tado; ali se localizam o Jardim Gra-
macho e a Favela Santa Teresa,
alem do Laboratório Sedabel. onde
o numero de funcionários e grande:
Segundo o DNER. esse trecho é
sujeito a neblina; • Avenida Pelo-
tas, junto ao Posto Escalada; • Rua
Francisco Portela, em frente a Fá-
brica de Moveis Decorei.
Jardim Ideal
O segundo trecho da estrada e
delimitado pelos rios Sarapui e
Iguaçu, mas nao apresenta proble-
mas de travessia, pois e pouco po-
voado. A partir do Iguaçu, começa
a área da refinaria de Duque de
Caxias, que so termina no entrou-
camento com a Rodovia Rio-Mage:
nesse trecho, existem dois pontos
críticos: o primeiro na entrada da
Reduquc; e o segundo, mais perigo-
so, na rua Capim Melado, junto ao
posto Schiavinni.
No trecho fica o Jardim Ideal,
bairro com população estimada em
12 mil habitantes. Um morador. "às
Jorge Gonçalves, contou que
sextas, sábados e domingos, em ho-
ra de grande movimento de veicu-
los em direção a Petrôpolis. so os
homens conseguem fazer a traves-
sia. As mulheres, crianças c pessoas
idosas ficam ilhadas em suas ca-
sas".
Santa Cruz da Serra
Do entroncamento com a Rio—
Mage ate a subida cia Serra, fica o •!"
trecho da estrada, onde foram
apontados outros seis pontos de
grande incidência de atropelamen-
tos: Rua Eustáquio de Azevedo,
Km 1(5; Rua João Pinheiro, km 17;
Rua Santa Catarina, km 18. Aveni-
da Automóvel Clube, km 19: Rua
Bonsucesso (ja após o pedágio para
Petrôpolis), km 20.5; e no Jardim
Olimpo, km 22. A partir daí, come-
ça a subida para Petrôpolis, onde o
problema de atropelamentos náo e
sentido com freqüência.
h m\
funcionários. Nesse trecho ficam
ainda uma sede da Associação
Atlética Banco do Brasil e o Insti-
tuto Padre Francisco Carneiro,
com cerca de três mil alunos matri-
calados,
Na movimentada pracinha de
Santa Cruz da Serra, na entrada da
Avenida Automóvel Clube, reina
um clima de feira cio interior: uma
banca de jornais expõe revistas an-
tigas, uma pequena moenda de ca-
na náo pára de trabalhar, os bancos
sob as arvores ficam cheios aos
sábados e o pequeno comércio pa-
rece ter farto numero cie consumi-
dores. Numa delas, entre laranjas
maduras que vende com rapidez,
Florentino Carvalho falou sobre a
travessia naquele trecho da Wa-
shlngton Luis:
— Olha moço. aqui pra trás mo-
ra muita gente: tem ai o Morro do
Sabão, o Parque Paulista, o Barro
Branco, a Taquara. Daqui a gente
pode chegar até Pau Grande, terra
do gênio Garrincha. Mas eu nunca
vi tanta injustiça com tanta gente:
O que se morre aqui Deus duvida. A
gente protesta, protesta e não
adianta. Sei Ia mais o que esse povo
ainda tem que sofrer.
A Rio—Magé
A Rodovia Rio—Mage começa
no Km 15 da Washington Luis e
apresenta três pontos críticos, em-
bora possua algumas passarelas
para travessia de pedestres cons-
truidas em seu trajeto. O primeiro
desses pontos fica na Estrada do
Gamboata, junto à Churrascaria
Giro. no Km 1 da rodovia. Entre os
rios Sarácururia, Roncador e Fi-
gueira. esta sendo construído um
conjunto cie casas pelo BNH, bem
próximo a esse local. O segundo
ponto fica no Km 6, perto da Em-
presa Luxor de ônibus.
O local mais perigoso para os
pedestres, e também para veículos,
e a entrada para Imbariè, 3o distrito
de Duque de Caxias, com uma po-
pulação estimada em 90 mil habi-
tantes. Nesse ponto, que os mora-
dores ia apelidaram de cemitério
(Km 8), os acidentes envolvendo
veículos sao constantes, por causa
de um retorno que ali existe.
OUEM
PERDE
0 JORNAL
DO BRASIL
PERDEUM
POUCO DO
MUNDO.
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/ls estátuas
Praça em Niterói tombada este
mês já não existe há 13 anos
Niterói — A Praça da República
foi tombada, este mês, como patri-
mónio histórico pelo Estado do Rio.
Mas ela ja não existe há 13 anos.
Seu monumento — inaugurado em
1927 pelo Presidente Washington
Luís — está com as estátuas de
Silva Jardim, Lopes Trovão e Ben-
jamln Constant abandonadas em
um canto da garagem da Prefeitura
de Niterói, confundindo-se com as
alegorias montadas, ao lado, por
carnavalescos de uma escola de
samba.
O Conselho Estadual de Tomba-
mento votou, unanimemente, pela
restauração da praça e do monu-
mento, mas, para isso, o Estado
terá de implodir 21 mil 500 metros
quadrados rie cimento armado, que
formam um esqueleto de 17 anda-
res do prédio que ia ser a sede do
Tribunal de Justiça do antigo Esta-
do do Rio. Uns acham necessária a
implosão, mas a OAB-Niterói tem
outra proposta- a conclusão do pré-
dio e a demolição rio antigo Fórum
da cidade (também tombado), que
cederia o terreno para a reconstru-
ção da praça.
Obra destruída
O ex-Governador Geremias
Fontes < 1967-71) lembrou ter autori-
zado a construção do prédio de 17
andares no lugar da Praça cia Repu-
blica. "por indicação do Tribunal
de Justiça, na época presidido pelo
Desembargador Jalmlr Gonçalves
Um monumento de muitas infâncias
Niterói — "Qual menino nâo
gostava de brincar, montando nos
cavalos cio monumento da Praça da
República? Eu fui um dos que ali
brincaram e depois, mais crescido,
ali namorei muito. Era um lugar
bucólico, quando precisava ser;
austero, quando nele se reunia a
nata da política fluminense; e di-
vertido com a algazarra dos alunos
do Liceu e das crianças cia vizi-
nhança".
Campista, mas radicado em Ni-
terói desde os 10 anos de idade, o
advogado Reinaldo Môsso Bey-
ruth, 42 anos, presidente da 16'
Subseção da OAB-RJ. guarda boas
recordações da praça demolida em
1970. Hoje, com um extenso dossiê
sobre a história rio antigo Campo
Sujo, sobre a construção do esque-
' leto de 17 andares e com um estudo
sobre as necessidades de espaço
i físico para o funcionamento ria Jus-
j tiça'em Niterói, Beyruth defende a
. conclusão do prédio.
— Os ecologistas, os historiado-
res, têm uma visão romântica do
bSaL ^poucos" Gr8385-oo°*
1 ,:;-:;;,•:;:;;:-¦;;;::¦ íf§ LKUlfciKUà
Catodraleapsmarav-ilhi ^gfc/ ^W5a-*«»^*«*.V
lagos Nahuel-Huapi. Moreno W^B"^ "fl
(Jutierre?. 4 noites na grande
metrópole platina e-incites na
fi maravilhosa Banloche [Tempo í*¥m\J
§8
livre pra compras. Viagem em
B jato da Aerolineas Argentinas,
ü nno9f.O nnn
II^Jrli^M ParflJu^H rJBJhflWrJBii i 'i \mmmmwBKn^'^
'^?flB
njamtn Umstant, ao lado de alegorias.
ria Fonte. O Governo do Estado
apenas foi o executor da obra. que
daria um prédio digno ao Poder
Judiciário fluminense. A constru-
çáo, no entanto, náo teve cõntinul-
dade no Governo seguinte (Rui-
mundo Padilha), apesar cie eu ler
deixado verba especifica no orça-
mento. Parece que o Tribunal, tam-
bém. nâo se interessou. Passaram-
se quatro anos, veio a fusão com a
Guanabara e, hoje, náo sei se vale-
ria a pena concluir a obra".
Sobre a Implosão, defendida por
Intelectuais da cidade, Geremias
Fontes afirma:
— E uma decisão multo séria.
Eu náo poderia dar opinião, pois
estou afastado do Governo hã mais
de 10 anos. Digo apenas que, se é
muito duro para o contribuinte ver
uma obra ser destruída, pior ainda
é vè-la apodrecida.
Em março de 1970. ano do Cen-
tenário do Manifesto Republicano,
redigido por Quintino Bocaiúva e
que lançou os ideais reformistas
que deram origem ao Partido Re-
publlcano, em dezembro de 1870. a
Praça da Republica deixou de exis-
tir em Niterói.
Acabaram-se as reuniões de po-
liüeos, que preferiam a sombra das
árvores frondosas aos gabinetes da
Assembléia Legislativa thoje Cà-
mara Municipal, na Avenida Ama-
ral Peixoto). Os estudantes do Li-
ceu Nilo Peçanha perderam seu
ponto de encontro, de namoros e de
problema. Se uma agressão â natu-
reza e à História ja foi cometida,
com a demolição da praça, outra
agressão mais séria virá a ser pra ti-
cada caso se insista em implodir a
estrutura de um prédio que, há 12
anos, custou cerca de CrS 3 milhões
500 mil e hoje está avaliada em
cerca de CrS 300 milhões — afirma o
advogado.
O prédio do fórum também foi
tombado pelo Estado, como parte
do conjunto preservado pelo Patri-
mõnio Histórico que, alem da pra-
ça. inclui ainda o prédio da Biblio-
teca Municipal e o da Câmara rie
Vereadores (ex-Assembléia Legisla-
tiva). Medida protetora de tutela
alcança, também, os prédios da an-
tiga Secretaria de Segurança, do
Liceu e do Teatro Leopoldo Fróis.
Reinaldo Beyruth contesta o va-
lor histórico do prédio do fórum,
lembrando que. em 1919, ele ja so-
frera alterações e ampliação, sem
nenhuma harmonia arquitetônica.
Sua localização impede o alarga-
mento da Avenida Amaral Peixoto
operadora
n„ Argentina
TAf\. àTVLTy
I |Bi Wj$l ES 1*
fM WlfB JP Voando por -3-
• ¦ . ¦ -7T-C
JBmW MmW !\/UL/«
¦V^Wffarf* dtrom.aje
ACfíOUSBAS1. AftOMMAS
\£m\." loja» a
vKN caiada ib1
NITERÓI domingo, 83/1/88 D l° oarierno n ai
— Foto» d» Gllton Barreto
>*v NlUróI
' ll'lHtT^ 11 T JBrJw^Ljjt*' ^J&ÍÍTrv *£*''' Í^wBBSw ^r^l r^W" j t ¦¦
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'^mnmnt'{?^r^'-'' ^^^Itfrffi^Sh ^^ig^^^gi^^Tlr»
r^^B^^^BBL ^fixaC j^BJEnfllal ..„^ 1KiÇ&&^" * ¦¦•'-*''''''',)' - r^r»^«
O esqueleto, quase implodido, foi construído para ser sede do Tribunal fâjiutiçl
Gilberto Fontes
brincadeiras, e Niterói perdeu 3 mil
Sears ARMÁRIOS
EMBUTIDOS v,-
metros quadrados da praça mais
freqüentada da cidade. OFERTAS
Em 1925. o então Governador
Feliciano Sodré encomendou ao es-
ARRASADORAS
cultor José Otávio Correia Lima a
construção do Monumento â Repu-
blica. que armou em granito e bron-
ze o pedestal, com quatro escada-
rias cie três degraus cada, lacieado Y~^%3k \
pelas figuras em bronze de três re-
publicamos fluminenses; Benjamin
Constant, nascido em Niterói e he-
rói ria Guerra do Paraguai; rio ad-
vogado e jornalista Silva Jardim,
nascido em Caplvari; e rio político e
S>A J
jornalista Lopes Trovão, natural de
Angra dos Reis.
Em 21 de dezembro rie 1927, o
Presidente Washington Luís inau-
gorou, com Feliciano Sodré. o mo-
numento que, além das três esta-
tuas. tinha mais duas figuras repre-
Ultima Semana!
sentando a Liberdade e a Democra-
cia. puxadas numa biga por dois
cavalos. Nas quatro faces estavam
inscritos em placa de bronze os
nomes dos 4G municípios iluminou-
ses que, entáo, formavam o Estado
rio Rio. Dentro dô pedestal foram
guardados documentos e jornais da
época, e 46 saquinhos com porções
de teria de cada uma das cidades
do Estado. Numa placa maior, a
frase: S.vmboloda Republica Vido-
riosa, este monumento perpetua a
collaboraçâo dos fluminenses na
obra integral de Mia implantação
no Hra/.il — 1889-1927.
e o recuo de sete metros de um
trecho ria Rua Visconde de Scpeu-
ba. Alem disso, a comarca local,
segundo levantamento ria OAB-
Niterói, precisa de 10 mil metros
quadrados para funcionar bem ins-
talada. Atualmente, a 5" Vara Cri-
minai funciona no Palácio das Se-
cretárias, e os cartórios das Varas
Civeis estáo espalhadas pela ci-
dade.
O esqueleto de 17 andares sofreu
com o tempo, mas de acordo com
estudo feito pela Plngret — Proje-
tos de Engenharia, a pedido da
OAB, "nào ha indícios de que a
estrutura seja instável ou tenha '/———¦1>
comportamento inconveniente. _^_^ ___^__r__ -*,*'*v'n.
Sua conservação è simples, cie bai-
xo custo e Jâ se faz necessária".
— A Praça da Republica volta- Armários embutidos Vogue
ria. entáo. com todo o seu esplen-
dor, para o lugar onde hoje esta o
velho fórum, O Estado nao precisa-
ria concluir todos os 17 andares do
Oferecem várias opções de funcionalidade, adaptari-
esqueleto, mas apenas o número do se a qualquer vão livre facilmente. Modernos e
suficiente pura a instalação do no- versáteis, podem ter portas lisas ou com frisos, com
vo fórum — disse Beyruth.
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Foto. de Ivan Bueno

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CÀRNA11 NA
ÁFRICA DO SUL Pouco se síi/m» sobre o dia em que á l'M entrou no presídio. Vai ficar no presidio até a mudança de Governo no Paraná

Saída Especial: 14 de fevereiro

Visitando Cape Town e Johann_-burr_. E mais, um

inesquecível Safarí no Kruger National Park com
Revolta em prisão envolveu luta pelo poder
hospedagem em exóticos bangalôs. Passeio e visita ao
Cabo da Boa Esperança. Hotéis de luxo em Capa Town
linth Bolognese,
e Johannesburg. Curitiba — Ao atravessar os portões A rebelião, no entanto, fortaleceu o
da Penitenciária Central do Paraná, no penitenciaria estava sob controle dos Segurança Máxima por tempo indeler-
Paíte Terrestre: USS 585.00 grupo de Savagim dentro da penitencia- presos, o que nao era verdade", afirmou minado, sem qualquer previsão de vi-
domingo, dia 16. e dominar quase mil ria. que já se vinha impondo na prisão o ex-diretor. Lembrou que Nivaldo Sa- sitas.
Reservas e informações: homens, a Policia Militar trouxe a pu- com o apoio do diretor "Savaglm e vagim teve várias oportunidades de ter "Comigo ninguém transforma estas
blic.o dois fatos que vinham modificar.- ligado a um grupo católico que alua na feito reféns para fugir. "Eu e os jornalis-
do a vida da prisão nos últimos seis 8D0 feras em vedetes da imprensa", dis-
meses: a luta pelo poder entre os pro- penitenciaria e eu o incentivei porque tas percorríamos quase diariamente as se o comandante da operação da PM,
era um líder positivo", disse Saulo Mar- galerias, sem armas e sem segurança, e Coronel Adel Batista, na quinta-feira.
-fiv viagens /r-A\ prios detentos e uma tentativa de hu- tins. Com isso, o grupo que era coman- nada aconteceu", recorda. Na terça- "Os
Av. Treze de Maio, 23 mariizáção do presídio, feita pelo seu ex- presos são a descarga da humani-
Av. Treze d-Maio,47 gr. 2801 diretor e juiz aposentado, Saulo Mar- dado pelo presidiário Mauriti Carneiro, feira de manhã, Saulo Martins passou o dade e. portanto, tem que ser tratados
gr. 2135/6/7 Tels.: 262-8784, o Cachimbáo. condenado a 68 anos por cargo ao advogado Adalberto Arns. que com rigor", arrematou o novo diretor do
220-1573 o 220-8364 Tels: 262-9473 a 240-9839 Uns. e primo do Arcebispo de São Paulo.
Embratur n°00008.00.41.2 embratur n°02608.00.42.0 Nesta luta pelo poder, ficou claro que crime qualificado, foi perdendo força. presidio, que confirmou a volta de gran-
"O Cachimbáo dominava Dom Evaristo Arns. E no domingo, a de parte da guarda de segurança demi;
a facção vitoriosa, pelo menos a curto os presos com
o apoio da guarda de segurança. Era PM invadiu o presidio, alegando a pre- tida após a rebelião cie dezembro.
prazo, foi apoiado pelo atual diretor da paraçáo de uma fuga em massa. Até agora, quase nada se sabe sobre
Penitenciaria Central do Paraná, o ad- corrupto, maltratava todos", garante
o que aconteceu após a entrada de 300

ÂRNAVAL O novo diretor. Adalberto Arns. con-

vogado e êx-expediciohárlo, Adalberto Saulo Martins Cachimbáo foi assassi-
Arns. "Fui claro ao assumir o lugar do nado com '.0 estocadas, em maio do ano firmou a luta pelo poder dentro da penl- homens da PM. armados com bombas
Dr. Saulo: ou volta a velha disciplina. passado, mas seu grupo permaneceu. tenciária e afirmou: Cachimbáo era de gás lacrimogêneo, metralhadoras e
ou pego meu boné". A "velha discipli- A partir da rebelião, a segurança do
amigo cia direção do presidio anterior a cães treinados. O Coronel Adel Batista
contou que a PM soltou seis cães na
na", segundo ele, havia sido quebrada Saulo Martins. Era um líder positivo. Se
PRÉÇOtfÁfARÍIR DE m npstíplH40 presidio passou a ser feita porvigilância
guardas encontrava um preso com estoque, tira- primeira galeria, onde os 12 principais

abreu
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no dia 20 de dezembro quando uma bancários e a PM aumentou a
rebelião, atingindo a grande maioria dá va a anna dele e o surrava". O novo lideres tentaram resistir. Revelou que
do lado da penitenciaria, Na segunda- diretor criticou severamente a atitude 20 presos foram feridos durante a inva-
população carcerária, aconteceu na Pe feira, dia dez. Saulo Martins se demitiu sao. "mas nenhum gravemente". O dire-
nitenciaria Central, a mais antiga do
Paraná.
do cargo, alegando nao ter condições de de Saulo Martins que permitiu, durante
toda a rebelião, a entrada da imprensa tor da penitenciaria, que nas primeiras
continuar seu trabalho. Revelou, na "dese- no presidio e o contato com os presos •!8 horas náo pode passar do setor admi-
A rebelião ocorreu por um motivo
aparentemente comum dentro das pri-
mana passada, que sofreu pressões Com a PM dentro do presidio, apenas nistrativo. disse que os gritos ouvidos
todos os lados", para deixar a direção fotogratos tiveram permissão para en- por parentes e jornalistas, no domingo,
soes. A segurança descobriu um túnel e da PCE. "A partir da rebelião, o lixo nao eram da própria PM. "A PM usou o
um guarda esbofeteou um preso. O en- trar. sem qualquer contato com os inter-
foi mais recolhido e os telefones ficaram nos. Os 41 principais lideres, entre eles sistema japonês de ataque, com gritos e
táo diretor. Saulo Martins, advogado mudos. K corriam noticias de que a
Savaglm, estão confinados no Setor de urros", acrescentou.
que hã seis meses linha implantado um
regime de boa alimentação e melhorias
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nas condições de vida do presidio, diz
que a rebelião ocorreu porque os presos
protestaram contra os maus-tratos da
Presos confiavam no diretor
6 DIAS -v SAÍDA: 11 FIV. guarda de segurança Os líderes, co- A Penitenciaria Central do Estado, de dente aberto ha oito meses. Náo
mandados pelo presidiário Nivaldo Sa- situada ao pe da Serra do Mar. na apareceu ninguém aqui para pôr a mas-
SALVADOR vagim. condenado a dez anos por assai- pequena cidade de Piraquara. a 20 qui- sa". Quebrei a perna aqui e atê hoje nao
BAHIA OTHON PÁLACE to. conseguiram dominar em minutos lômetros de Curitiba, é a maior e a mais me levaram a um ortopedista", recla-
6 DIAS — SAÍDA: 11 FIV. toda a guarda de segurança e o presidio. antiga prisão do Paraná. Foi construída mou José Carlos Soares, o Zé do Osso,
As negociações começaram e os presos em 1951, tem 65 mil metros quadrados outro preso.
FOZ DO IGUAÇU obtiveram tudo o que pretendiam: a de área intramuros. 11 galerias com sete O ex-diretor Saulo Martins, advoga-
H. BOURBON • H. DAS demissão da guarda de segurança e a quilômetros e meio de extensão. Com do, casado, pai de três filhos, que ficou
permanência do diretor Saulo Martins capacidade para 5;.0 detentos, abriga
CATARATAS na direção da PCE 175 dias, foi conquis-
no cargo.
11 6 DIAS — SAÍDA:
SAÍDA: 11 FIV.
FIV. H cerca de 1 mil 200. A ociosidade atinge tando. aos poucos, a confiança dQS pre-
Náo houve tiros — ,nem espaneamen- 1Q'"i da população carcerária. A guarda sos e a incompatibilidade da segurança.
tos e quando a Policia Militar tentou de segurança ganha, em media. CrS 20
entrar na prisão foi impedida pelo dire- de quem cortou privilégios. Martins ga-
mil mensais, e entre os seus 70 integran-
tor Saulo Martins. "Se a PM entrasse eu tes não existe nenhum qualificado.
rante que o sistema penitenciário tem-
sabia o que iria acontecer. Basta ver a se sustentado através da violência e da
penitenciaria agora, transformada num
Os presos permanecem fechados nas corrupção. "O sistema prisional do pais.
campo de concentração, uma nova Tre- celas das 18 horas ate as nove horas da como parcela de um todo. precisa ser
blinka". disse ele na semana passada, manhã seguinte, o que impede o acom- repensado pela elite dos dirigentes, pois
quando a prisão jã estava sob controle panhamento das aulas dos cursos suple- se encontra numa situação insustèntá-
tivos do primeiro e segundo graus.
¦ da PM e completamente isolada. Saulo vel de agressividade e ineficácia, mergu-
Martins recebeu, dois dias após a rebe- Quando Saulo Martins assumiu a dire- lhado em profunda violência e corrup-
t ..itMtMur CKXX._> 0.' 4\ mLW liáo. do líder Nivaldo Savaglm, todas as ção do presidio, encontrou 12 menores e
armas que estavam em poder dos pre- 400 réus primários, que poderiam gozar çáo, aliadas a outros fatores, sobretudo
sos. A calma voltou ao presidio, sem "pressões' de regime especial. O preso José Aleixo a deficiências tecnico-administrativas",
uma punição fisica aos detentos. Martins denuncia Caldart afirmou: "Estou com um canal disse.

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JORNAL DO BRASIL
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lfir*7oBl WvVB k.-
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Ao Botequim do Impt TIO, ontem à tarde, centenas de pessoas cantaram e. sambaram
JB tem
peixada na
Serrinha
"Enquanto
eu for vivo
oferecerei ao JORNAL
DO BRASIL, todos os
anos, uma peixada igual
a esta". Foi o comentário
do presidente da Império
Serrano, Jamil, que mo-
bilizou os componentes
da escola, na tarde de
ontem, homenageando o
JORNAL DO BRASIL,
RADIO JB e AGÊNCIA
JB. No meio da alegria e
da homenagem estive-
ram, também, os compo-
sitores Beto-Sem-Braço
e Aluizio Machado, auto-
res do samba Bum-bum
paticumbum prugu-
rundum.
A peixada — oferecida
aos jornalistas na sala da
diretoria da escola — ser-
viu também para mais
um encontro de sambis-
tas, que lotaram a qua-
dra do Império, cantan-
do e sambando. É a se-
gunda homenagem que a
escola realiza para o
JORNAL DO BRASIL,
pois faz exatamente um
ano que Jamil inaugurou
a tradição que, segundo
ele, "só acaba se eu
morrer".
Império
liome n age ia
angolanos
Dividido em quatro par-
tes — Show da Serrinha,
Partido Alto a Moda Anti-
ga, Angola Pura e Angola
Show — o G.R.E.S. Impe-
rio Serrano e a Associação
dos Moradores da Serrinha
apresentam, dia 24, as 20h,
na quadra do Império Ser-
rano, 0 espetáculo "O Can-
to Livre da Angola Ecoa na
Serrinha". As duas entida-
des consideram que "final-
mente poderemos recep-
cionar nossos irmãos ango-
lanos, dando a oportunida-
de de demonstrarmos a
eterna gratidão de traze-
rem para nossa terra a
cultura negra, que tâo ex-
pressivamente. em seus
cantos e suas danças, nos
mostraram os sofrimentos,
as alegrias e o sentimento
nato, tão comum no hu-
mano".
A segunda parte do espe-
táculo, Partido Alto â Mo-
*da
Antiga, será comanda-
da por Martinho da Vila e
dela participarão, entre
outros. Mestre Fuleiro,
Aniceto e Aluizio Macha-
do. Do encerramento cons-
tam os ritmistas da Impe-
rio e a apresentação do
samba-enredo Mae Baiana
Mãe, puxado por Quinzi-
'nho, que homenagearão o
Elenco Angolano, com cer-
ca de 30 integrantes, que
exibirão suas vozes, seus
cantos e suas danças.
Blocos vão
desfilar
no Lido
Pela segunda vez este
"ano,
marcando o período
pre-carnavalesco, os blo-
cos de empolgação partici-
parâo do Banho de Mar na
praia do Lido. Eles desfila-
rao hoje. na disputa que
levara os vencedores a re-
petir suas exibições no
próximo domingo, numa
promoção da Riotur.
Sáo os seguintes os blo-
cos que participarão do
Banho de Mar na praia do
Lido, a partir das 8h da
manha Império rie Botafo-
go, Garrafal. Arame ide Ri-
cardo de Albuquerque), Vi-
digal. Mocidade Câmara,
Imperial de Lucas. Solta U
Bicho e Unidos de Canta-
¦ <'^'*rv3^'*Y» •/'"?3H KpPrjittrflí
*U%
* ** j» JM|fjCJ^^fl BtH ft^' llrllMrii^HlrirUHss^ Cw^Pfilv
confiantes na composta do bicampeonalo
Escolas discutem raízes
Reunidos durante a tarde de ontem
na quadra da Mangueira, dezenas de
representantes de escolas de samba
participaram do grande encontro para
discutir os principais problemas que
afligem as escolas, sob a liderança do
coordenador da Velha Guarda do
Samba. José Dib, que explicou a reu-
nião como o resultado "de um consen-
so entre os pensamentos das escolas."
Alem de Dib. participaram, entre
outros, Babaô (presidente da Velha mento
Guarda da Mangueira), Nelson Teodo-
ro da Silva (presidente da Velha Guar-
da da Mocidade), Hugo Pinto (o Moco-
rpiigo, presidente da Velha Guarda do
Império) e Moacir Lorde (presidente
da Velha Guarda do Salgueiro). Os
tópicos discutidos durante o encontro -
foram: alegorias, jurados, desvios do
samba e valorização do sambista. Se-
"o samba é uma manifesta-
gundo Dib,
çáo popular e, como tal. é extrema-
mente conflitante com o luxo, e tudo
qe provém de raiz popular tem que
manter uma identidade com as ori-
gens. Mas essa característica está de-
saparecendo."
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CARNAVAL
1 ..'.; Oerliont
Sambista crê na escolha do povo
"Tenho acompa-
nhado a iniciativa
i\ do JORNAL DO
BRASIL e da TVS
Canal 11 om rela-
eáo ao Estandarte
do Povo é acho que
^OPOVO foi uma Iniciativa
Srfô&Sm0Mr%8ftr8aXÍor
muito bonita e
multo forte. Vocês náo podem
deixar de continuar, porque no
momento em que o povo vota, o
momento é de verdade. As for-
mas que existem para Julgar cs-
colas nâo são muito serias. O
povo, quando julga, esta levando
a sério". O comentário é do asses-
sor dò presidente da Vila Isabel é
diretor da Velha Guarda da esco-
BNDES Participações s.a.
% >%át yÉH ft;&S
m m BNDESPAR
BNDES
Comunicamos que desde 21-01-
83, estão instaladas no Edifício de
Serviços do BNDES — Avenida
Representando o pensamento das
Velhas Guardas, Dib afirmou: — As
Chile n° 100/20° andar — as Uni-
dades da BNDES Participações —
grandes escolas que defendem as ale-
gorias o fazem por interesse pessoal e BNDESPAR, com os seguintes
vaidade dos seus donos. E um pecado
prender as agremiações na dependeu- telefones:
cia econômica. As escolas, com recUr-
sos próprios, não estão podendo fazer
alegorias. Diretor Coordenador
Dib destacou, ainda, o desapareci- 277.7121 e 277.7093
do samba-enredo, afirmando
que
"nào existe mais samba-enredo Diretor AP 277.7951 e 277.7952
Hoje, o samba de escola e o samba de
Diretor AP I 277.7729 e 277.7738
bloco".
Outro ponto abordado foi o afasta-
mento dos sambistas: Diretor AP II e III
— O que também afasta o sambis- 277.7681
ta é o preço das fantasias, que tem que
acompanhar o luxo das alegorias, im- Diretor AP IV 277.7505
posição oriunda do carnavalesco for-
mado em Belas-Artes, que ignora DiretorAPV 277.7347
custos e arte popular. Outro ponto
DiretorAF 277.7958
conflitante é o que diz respeito á Asso-
ciação de Escolas de Samba, hoje diri- Diretor AC 277.7949
gida por advogados e juizes, provocam
do o afastamento do sambista.
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\»w\^ m 1WMIII
 ViSTA À VISTA
domingo, 23/1/83 D i° caderno ti £8
Ia, Celso Murillo. sobre B prumo mora no morro e coloca na escola
çáo Estandarte do Povo. seu próprio sangue. Não é empre-.
Batalhando com represontan-
tes das outras escolas pela pro-
servaçao de um carnaval-rai/,,
sário nem bicheiro."
Celso prosseguiu:
— Chegaram a um ponto tal-
Celso informou: "Temos, Ia na que queriam eliminar a dupla de
Vila. uma dupla de porta- porta-bandeira e mestre-sala. Ha
bandeira e mestre-sala que e ma- escolas que têm até ala de estran «
ravllhósa, Os dois têm 12 anos de geiros. Isso é uma agressão. 0|
samba é e será sempre nosso.;
idade e posso garantir que serão
concorrentes ao Estandarte do Mas, do jeito que esta, o samba-
Povo. E se preparem porque eles vai morrer, Tem que voltar a po-;
váo ganhar". Profundamente li- siçáo de samba cantado, samba-'
gado a Vila"háIsabel, Celso comen- do, mas de pé no chão. E acho-
tou que um consenso em que a Vila vai dar um presente
todas as escolas para amparar a muito bonito aos sambistas: uml
raiz do samba. Temos, na Vila, o carnaval no chão e com um sam-5
único presidente operário, que ba melodioso que é lindo.
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mento deverão dirigir-se ao local acima indicado,
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 24 n l" oadorno ? domingo, 23/1/83 CIDADE JORNAL DO BRASIL
Monfrado
Enamorada da Vila é
I
Ia rua do mau cheiro Os esgotos da Barra Pechincha

)no Jardim Clarice A área prioritária, do acordo com o plano para

a rede coletora da Barra, fica entre os lotoa- Cidade
de Deus
Freguesia
Celina Cáries mentos do Tijuca mar, Jardim Oceânico (D) e o i n rm
í A Rua Enamorada da Os moradores foram condomínio Novo Leblon (C), na Avenida das
. * Vila — no Jardim Clarice, à 3" Região Administra fi- Américas. Na primeira etapa estão previstas a I Gardênia
ivm Jacarepaguá - nada va, que constatou a ne- construção de duas elevatórias (1 e 20, 12 km Parque ] 11 Azul
*-tem de ponto de encon- cessidade das obras, Fo- de rede e a despoluição das lagoas. '
'tro para um romance: o t Industrial i
ram cavados buracos na
Iparalelepípedo
'berto está co- Rua General Afonso Sil-
de poças fétidas veira — que permanecem
gque exalam mau cheiro abertos ate hoje, a pedi-
pela rua e para dentro do cios próprios morado-
«das casas, em conse- res, por pensarem que
"qüêneia
do eterno entu- eles servem para ajudar
pimento dos bueiros. Se- tio escoamento — mas a t^Lagoa de Jacarepaguá/ "\Y^
gundo Alice Bonniard, obra nao foi adiante por
que vive no n" 14fi, a 3" falta de verbas.
Região Administrativa — Me prometeram <Saaa*w Elevatória ^-^
..alega não ter verbas para r^*"^^ \
que mandariam limpar das Américas
{fazer as obras necessá- as valas, mas isto só foi Avenida \m \«^i^lj^Krta á* Tijuca^
rias.
feito uma vez, depois de
Sábado ã noite, Vai- "\
uma reportagem. Há fe- __ Novo Leblon "
^^*»^l|<^ V_ y~.
U-rv
rnir de Brito Pereira, 22 I Nova Ipanema
zes neste lodo e muitas /N. •"""V \
^anos, foi parar no hospi- crianças brincam na rua.
ftal. E que o banheiro de
sua casa foi alagado pelo
Os mosquitos são de-
r —gfggj^ " ^^Hin^SÀ
esgoto, e seu pai, para mais, e ja houve casos de
hepatite por aqui — lem-
\JjT r- N, .7
~
-N^v
disfarçar o mau cheiro, nfT"^--7-^ I -^---^^^/Oceànicü
colocou tanta creolina
brou a moradora. " ~^^S=:?5:=-'
" segunda ponte _^^_ JIISa^^^
que Valmir teve lntoxica-
'cão. BANHEIRO ^•$r-S^~~~~~^^^^:=:T~~ -===-=- - \
Ja houve ocasiões ENTUPIDO
-^^^ Construção de canal a=&, __£=§=-
EmissárioT ^^SSg^. Elevatória
sem que o armário de Ali- ~=:iSS==~g^
Natalícia dos Anjos
f-ce chegou a ter três centi-
«metros de ãgua de esgo- Pereira passou por pro-
!to. Isto sem falar nos
mosquitos, por toda
parte.
blema ainda mais serio:
foi obrigada a cobrir os
tacos com cimento, a fim
de elevar o nível do piso e
Rede de esgoto da Barra custa Cr$ 20 bilhões
LITERATURA Luiz Fernando Comes
evitar que a água entras- Só depois de uma cansativa noite de coloração definida, misturando o negro
O Jardim Clarice elo- cinco membros — inclusive um represem
se em sua casa. Ontem debates sobre os problemas de sanea- do líquido com o verde do lodo que se tante dos condomínios — foi criada para
>cal aprazível, arborizado, de manhã, seu marido — mento que afetam a Barra da Tijuca. as forma. Também ha problemas na Aveni- estudar o problema. No relatório de con-
com vista para o Morro
da Panela, tombado pelo
que esta fazendo trata-
mento de fisioterapia e
autoridades presentes — representantes da Alda Garrido. Rua João Zanetti, Ave- clusôes, foi então sugerido que. a Cedae. Falta de verba
da Cedae. BNH e Secretaria de Obras nida Monsenhor Ascáneo — principal- caberia — além da assistência técnica —
Patrimônio Histórico. Os
nomes das ruas foram
precisa de repouso —
perdeu algumas horas
puderam sentir, na pratica, os transtor-
nos causados á comunidade: quando che-
mente na esquina de Ivan Raposo — e em a supervisão, fiscalização dos trabalhos e dificultou a
inspirados em literatura quase todas as ruas dos dois loteamentos, retirada dos excessos de lodo. com limpe-
— Dona Flor. o Tempo e para clesentupir o ba-
nheiro, que havia passa-
gavam a um restaurante da Avenida Ar-
mando Lombardi, para o jantar de con-
no trecho entre a Ponte de Joatinga e a
Praça Professor Souza Araújo, no inicio
za das estações. Aos condomínios resta-
ria a contratação de pessoal especializa-
obra de Cbagas
o Vento, Dom Cásmurro, do a noite alagado pelo fraternlzaçào, foram obrigadas a peque- da Rio-Santos. do e a manutenção dos equipamentos — Dos 04 municípios do Estado do
Escrava Isaura e Encon- esgoto que subiu do ralo. nos saltos e acrobaeias sobre as numero- — E inacreditável que. em plena deca- cerca de 1 3 dos custos totais. Rio. 48 mantém convênios com a
tro Marcado, entre ou- Seu filho, Valmir, foi pa- sas poças de esgoto. Isto aconteceu no da de 80. numa cidade como o Rio e num Realmente alguma coisa mudou, a Cedae, para o abastecimento de
tias — mas as que ficam rar no hospital, intoxica- ano passado, durante um simpósio pro- bairro como a Barra, de alto luxo, estas assistência técnica melhorou, deixando água ou para a coleta e tratamento
mais baixas, como a Ena- do pelo cheiro de creoli- movido pelo entáo administrador regio- coisas ainda aconteçam. Isto aqui, certa- de ser apenas uma aplicadora de multas. do esgoto sanitário. Segundo o Se-
morada da Vila, definiu- na, e ninguém pode to- nal Alaor Santiago, discutindo "os males mente, nao passaria por qualquer sindi- Mas a tal taxa de esgotos públicos muita cretario Estadual de Obras e Servi-
vãmente nada tèm de mar banhe na casa por- do bairro". canela mesmo que pouco rigorosa, de um gente continua pagando, mesmo tendo o
poético. Em frente ã por- que o problema se repe- Segundo o Secretario Estadual de orgao comprometido com as condições ços Públicos, Artur César Menezes
í ta de entrada de Alice, nosso e nao se utilizando daquele -— afir-
te. Natalícia pegou uma Obras. Artur César Menezes Soares, a de saúde. Se fosse um pais serio — e neste ma o empresário Mario Dias. morador na Soares, o programa de realizações
uma grande poça toma "que nao
micose no pe. rede coletora da Barra "e iminente e uma ponto ainda bem que nao e — eu ic todo Nova Ipanema. Mas as conclusões do na área de esgoto sanitário foi limi-
conta da rua. e de tão para de arder".
¦ antiga está coberta por das principais prioridades da Cedae. a ser mundo) jã seria obrigado a sair de casa, relatório da comissão ainda náo foram tado — nos quatro anos do Governo
Os buracos na rua es- considerada pelo novo governo do Esta- por falta de ambiente mínimo para sobre postas em pratica, integralmente, por fal- Chagas Freitas, por duas questões
uma densa camada de lo-
tão parcialmente cober- do". O anteprojeto do sistema — orçado viver completou o engenheiro Ricardo ta de estrutura, principalmente por parle básicas: a prioridade em atingir as
! do. Na outra esquina, na
Rua General Afonso Sil- tos por chapas de metal, em cerca de CrS 20 bilhões — esta em Esteves, "em tom de brincadeira seria", da Cedae. A limpeza das estações conti-
estudos no BNH para ser Financiado pelo metas do abastecimento de água e
veira, a poça e tao grande que deixam aparecer a acentuou. nua a ser feita por empresas particulares
Planasa e Governo Estadual. Prevê, em O administrador regional da Barra atè a escassez de recursos, somada ao
; que o morador da casa água fétida cheia de de- contratadas pelos condomínios o que, em
tritos boiando, a mesma primeira etapa, a construção de duas o ano passado, Alaor Santiago, consicte- certos casos, agrava a poluição das la- alto custo do programa.
112 foi obrigado a colocar
que vem à tona toda vez elevatórias, cerca de 12 Km de rede. e a rou valida a política do Governo do Esta- goas. Entre as mais significativas rea-
tábuas para poder alcan- do em dar prioridade, antes da Barra, ao
que chove forte. O mau despoluição das lagoas da área Os pon- Quantas vezes já vi estes cairü- lizaçòes da Secretaria, nos últimos
car a calçada. saneamento básico e abastecimento de
— A rua é mais baixa cheiro é sentido ao longo tos mais críticos sao os loteamentos Jar- nhões despejando entulho na lagoa, sem quatro anos. destacam-se a elími-
de toda a rua. A casa 112 dim Oceânico e Tijucamar água a regiões mais carentes, como a nada poder fazer. Este nao e um proble- nação das valas negras, em 280
que as demais e jã enchia bem em frente ao bu- Baixada Fluminense. Entretanto, ressal- ruas da zona suburbana do Rio.
ha muito tempo. Mas era Mau cheiro e mosquitos ma de fiscalização e punição mas. princi-
raco — foi vendida recen- va, a rede de esgotos do bairro e agora palmente, e um problema de consciente através da instalação de coletores
so água. lama e depois a — Quando chove forte, a coisa se tor-
i poeira. Ai construíram temente porque o antigo inevitável, pela situação critica a que /.ação — concluiu Alaor Santiago. cie esgoto — numa extensão de 140
morador desistiu de re- na isuportavel. A água do esgoto se mis- chegaram as ruas e pela poluição das mil metros —- para a coleta rias
um loteamento na parte
: mais alta do bairro — solver o problema, que ja tura com a chuva e você não consegue lagoas da área."A grande finalidade naoe O projeto águas cie fossa. Na Praia do Fia-
' se arrasta por mais de mais identificar uma da outra. Quem nao apenas a captação dos esgotos, mas a mengo. com o encaminhamento
agora embargado pela O projeto em estudos pelo Governo do
três anos. A própria Alice tem carro, então, e obrigado a pisar na questão ecológica da despoluição destas das águas pluviais e do Rio Carioca
; Prefeitura -- onde colo- Estado e BNH — orçado em cerca de CrS
ciaram manilhas com uma senhora francesa porcaria. O mau cheiro e insuportável e lagoas", concluiu. 20 bilhões — deve ser concluído em um para o Interceptor Oceânico, foi mi-
os mosquitos tiram as noites de sono, Outro ponto que agrava a situação
. 80em de largura, que en- que vive no Jardim Clari- máximo de três anos após o inicio das nimizado o problema das manchas
eoritram outras de 50cm ce há seis anos — já pen- principalmente das crianças - reclama sanitária da Barra e a contaminação das obras, em seus pontos essenciais. A área negras na areia, diminuindo a po-
' neste trecho mais baixo. sou em se mudar varias Maria de Aquino Nunes Medeiros, mora- três principais lagoas do bairro - -Tijuca. prioritária a ser atingida, por sua concen- luiçáu da área.
Com isto. nossa rua tor- vezes. "Mas a gente sai e dora na Rua General Sidonio Corrêa, um Jacarepaguá e Marapendl — por despejos tração demográfica, é a localizada entre
dos lugares mais afetados pelo problema. industriais provenientes das grandes in- Lagoa
; nou-se um pesadelo - acaba encontrando ou-
Os loteamentos Jardim Oceânico e
os loteamentos Jardim Oceânico e Tiju-
tros problemas", comeu- dústrias de Jacarepaguá e levado pelos camar, e o Condomínio Novo Leblon. ja
, queixou-se Alice Bon- Tijucamar. bem na entrada da Barra, A recuperação e preservação da
niard. tou com resignação. pequenos rios afluentes. As mortandades na Avenida das Américas. Segundo o Lagoa Rodrigo de Freitas também
junto a ponte da Joatinga, foram os pri- de peixes estão cada vez acontecendo secretario de Obras; o plano beneficiara. foram possíveis, o que resultou na
¦CAIXA, melros a ser construídos na arca. Com com maior freqüência, pela falta de cireu- também, grande parte de Jacarepaguá. redução acentuada na mortandade
quase todos os lotes ocupados — muitos lação de água nos inúmeros canais semi- Duas elevatórias serão construídas: a de peixes. Obras — que ainda sao
bares, restaurantes, casas noturnas, resi- aterrados.
dencias e pequenos edifícios — ali esta primeira na Avenida Alvorada, perto do realizadas — permitiram a elimina
Cedae e condomínios Terminal Rodoviário, e outra no lado
concentrada grande parte das atrações çáo dos pontos de lançamento de
Dos grandes condomínios da Barra, oposto, próximo da ponte de Joatinga. esgotos, a retirada ria alarriá e do
dos 150- mil moradores da Barra. E a Ambas serão ligadas a um futuro emissa-
EDITAL situação e critica: as tussas de escoamen-
to, usadas com relativo sucesso ate anos
quase todos têm, para uso próprio, esta-
çoes de tratamento de esgotos, as ETEs, no submarino que vai atirar, a cerca de lodo depositados no fundo e a cireu-
laçao das águas através de um sis-
que funcionam 24 horas por dia com três quilômetros mar adentro, os dejetos
A CAIXA ECONÔMICA, FEDERAL — CEF, Filial do atrás, tornaram-se insuficientes com o assistência técnica da Cedae. Ali, o mate- recolhidos por cinco quilômetros de rede. tema de comportas controladas por
Rio de Janeiro, comunica que venderá no estado de alto crescimento demográfico e o aumen- rial coletado nos blocos de apartamentos a serem construídos na Barra, e outros minicomputador. A dragagem, es-
conservação e de ocupação em que se encontra, e to do volume de dejetos. e residências recebe o tratamento ade- seis ao longo da Avenida Alvorada — até sencial. vem sendo feita em ritmo
pela melhor oferta, o seguinte imóvel abaixo. Em conseqüência, o lençol subterrâ-
neo foi saturado e, sem permitir a vazão quado e apenas a parte líquida ê devolvi- próximo da Estrada dos Bandeirantes, lento para evitar desequilíbrio am-
1 __ Apto n° 203, situado à Rua Frisia, n° 64, Vila da do esgoto, causou o surgimento de gran-
da as lagoas, diminuindo a poluição das atentendo ao parque industrial e partes
biental.
Penha, Rio de Janeiro, pelo preço mínimo de águas. Cabe aos moradores o pagamento de Jacarepaguá.
CrS 3.221.767,67, equivalente a 1.106,77951 des poças que afloram a superfície, provo- de taxas mensais que asseguram a opera- Para a despoluição das lagoas, o proje- Num balanço da realização na
UPC deste trimestre. cando mau-cheiro e acumulo de mosque to prevê a construção ou dragagem —
çáo, limpeza e manutenção das estações. área do esgoto sanitário. Artur Ce-
tos. Para agravar o problema, poucas sao Com a inauguração da adutora também prioritária — dos canais de liga-
As propostas deverão ser entregues na COMISSÃO as vias que têm calçamento e galerias de sar destaca, ainda, a reforma e am
Urueuia-Barra, entretanto, um novo pro- ção entre Tijuca e Marapendl. Mara pendi
PERMANENTE DE ALIENAÇÕES, Agencia PILARES águas pluviais, o que dificulta, ainda blema surgiu. Pela legislação vigente, a e Lagoinha. Tijuca e Jacarepaguá. Tijuca pliaçáo das estações de tratamento
da CEF, situada à Avenida Suburbana, n° 6.766, mais. a circulação de pedestres e automo- ria Ilha do Governador e Penha —
Pilares, Rio cie Janeiro, ate o dia 04.02.83, no horário veis. Mesmo ao longo da Avenida Arman- partir do momento em que receberam a e o oceano e Lagoinha e o oceano. Assim,
água de rua, os moradores ficaram obri- seria assegurada a renovação total das atendendo a grande parte da Zona
de 10:00 às 16.00 horas, onde as mesmas'seráo do Lombardi — principal acesso aos gran- Norte — . a implantação dos siste-
abertas a partir das 10.30 horas do dia 07.02.83 des condomínios, na Avenida das Ameri-
gados ao pagamento, lambem, das taxas águas em cada uma delas, no máximo em
mas de esgotamento do Alto Le-
Os interessados que deseiarem contar com financia- de esgoto. E muitos começaram a protes* quatro dias. impedindo o acumulo de
mento deverão dirigir-se ao local acima indicado, cas, ao BarraShopping e aos supermerca- tar, pois se ja pagavam ao condomínio material poluente. As obras ja se inicia- blon no Rio e do Guarus. em Cam-
antes do prazo estipulado para a entrega de pro- dos — e significativo o acumulo de água pos. e o remanejamento de galerias
para o tratamento nas estações, nao acei- ram com a construção da segunda pista
postas. nos acostamentos. tavam pagar à Cedae por um esgoto que do viaduto da Via Onze que, finalmente, em diversos pontos da cidade, pnn
Na Rua Ivan Raposo — onde tica a 16a
Quem poupa na Caixa está com mais. DP, constantemente ilhada por poças de
nao tinham — explica Alaor Santiago.
Por determinação do Secretario de
vai restabelecer a ligação entre as duas
partes da Lagoa de Marapendl. prejudica-
cipalmente na Zona Sul.
""¦> ¦¦ «IHllilHHHJViynniM , in m ¦¦¦«iumi ni inmnM——rtl esgoto —¦ a água acumulada nao tem Obras. Artur César, uma comissão de da por suas estruturas inacabadas.

¦¦ .-..J.-í. **• .
A" A!..: A*-

[ATUKJWAIRCAR
C0M0N0V0CB
SANTO AFONSO 300
BARA0 DE MESQUITA.275

System CCE 130/H

l^VV
À vista 165.000,
ou 24 de 16368, Lavadora
- 392.832, Brastemp 61S
À vista 109.600,
ou 24 de 10.872,
«¦H»^ «7 '«tea*** ^Q^r ^«sP*^!^ = 260.928,
Prato Ondine Batedeira Arno
raso ref: 3002 Ciranda completa

V*!.-#o c>* 7* 31 tj
97, 10.800,
' ¦:'¦¦>¦
u, ¦ ¦ jfcí BBBEBunzn "flBB
JORNAL DO BRASIL
."' BK^Bffif_HÉ&vjj' jfoTSf^fac^
.'** ?^j_^HKChBL ^¦™h__B_í__^<ÍÍW|Í|^1BiLK
A fonte radio-litinada de Pagê,indicadapára tratamento de rejuvenescimento, fica isolada no matagal, rodeada de lamaçais
Federal
sai para o
ri° 54 746
Na extração nn 1947 da
Loteria Federal, o primeiro
prêmio, de CrS 20 milhões,
foi sorteado para o bilhete
ii" 54 746; o segundo, de
CrS 1 milhão 600 mil para o
bilhete n" 63 89!); e o tercei-
ro, de CrS 1 milhão, para o
bilhete n° 28 839. São estes,
até ao décimo, os outros
bilhetes premiados:
Bilhnte Valor Prêmio
o4 580 Cr$ 800 mil _°
03 318 Cr$ 600 mil 5°
36 235 Cr$ 500
mil 6"
32 376 400
mil T
32 473
0$
Cr$ 300 mil 8"
28 836 OS 250 mil 9o
57 424 Cr$ 57 424 10°
O prêmio extra de CrS 20
milhões foi sorteado para o
5o Vig. da Série B do Io
prêmio.
Chuva reduz
produção
de bananas
Sào Paulo —¦ A região
mais pobre de Sao Paulo
— o vale do Ribeira, no
litoral Sul — está sendo
muito castigada pelas
chuvas e, segundo levan-
tamento do delegado
agrícola, Celso Glasser,
os prejuízos da lavoura,
apenas no setor de bana-
na, já chegam a Cr$ 2
bilhões. Oito milhões de
pés de bananeira estão
perdidos, sob as águas
das enchentes, e apenas
no município de Sete
Barras, de cerca de sete
milhões de pés planta-
dos, quatro milhões se
perderam. As perdas são
as maiores dos últimos
10 anos.
Apenas Iguape nào so-
freu no setor da banàni-
cultura, realizada em re-
gião alta, mas as chuvas
criaram sérios problemas
para a população. Regis-
tro perdeu 2,5 milhões de
mudas de bananeira,
Jaòupiranga e Eldorado
outros 600 mil pés. Em
Iguape. as plantações
mais atingidas pelas en-
chentes do rio Ribeira fo-
ram de maracujá, com
cerca de quatro hectares
destruídos, e de arroz,
com perda total.
«MM. «*>.'•¦.-II
NACIONAL domingo, 23/1/83 ? Io caderno n 25
CAIXA
^" ?^alp3_E[^SP^5Pí_í_f^
i^____K_____rmTO_B_8__Hi_JÍMffil^^ "*'"" WH_t^Éí_il_i ¦¦'^«ww^sB^iPP BWMfljpWilil^^
EDITAL
A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, Filial do
Rio de Janeiro, comunica que vondorá no estado de
consorvaçao e do ocupação om que se encontram,"
àquele que apresontar a melhor pioposta, os seguin-
tes imóveis abaixo:
1 — Apto n° 302. situado á Rua Pernambuco, n°
1.019, Encantado, Rio do Janeiro, constituído
de sala, trôs quartos, varanda, banheiro, cozi-
nha, copa e quarto e WC de emproqada,
circulação q área de serviço, perfazendo Õ! .00
metros quadrados de área constiuida, aproxi-
madamente.
- Apto n° ?04, situado à Rua Eulina Ribeiro, n°
446, Água Santa, Rio de Janeiro, constituído de
. sala, três quartos, banheiro, cozinha, WC e área
de serviço, perfazendo 62,00 metros quadra-
dos de área construída, aproximadamente.
3 — Lojas E, G e V, situadas à Rua São Francisco
Xavier, n° 989, Riachuelo, Rio de Janeiro,'
constituídas todas do salão, jirau e WC, perfa-
zendo as lojas E e G 33,00 metros quadrados
de jirau, e a loja V, 30,00 metros quadrados de
salão e 28,00 metros quadrados de jirau, tudo
aproximadamente,
As propostas deverão ser colocadas em envelope
lacrado e entregues na COMISSÃO PERMANENTE
DE ALIENAÇÕES, Agência SAENS PENA da CEF.
situada à Rua Conde de Bonfim, n° 302— 3o andar,
Tijuca, Rio de Janeiro, até o dia 04.02 83, no horário
de 10.00 as 16.00 horas, onde as mesmas serão
abertas a partir das 10.30 horas do dia 07.02.83.
Os interessados que desejarem contar com financia-
mento deverão dirigir-se ao local acima indicado,
antes do prazo estipulado paia a entrega de pro-
postas.
Ouem poupa na Caixa esia com mais.
Mato invade as
fontes minerais
de Pádua, no RJ
Edson Magalhães
Santo Antônio de Pádua — As fontes de ãgua
mineral desta cidade estão abandonadas, entre elas a
de água mineral radiolitinada Pagé, considerada "po-
derosa aliada na terapia do rejuvenescimento" pela
gerontóloga romena Anna Aslan.
A cidade nao tem infra-estrutura para exploração
comercial de suas águas. Três das quatro fontes não
podem sequer ser visitadas pelos turistas que vêm a
Pádua, atraídos por folhetos, catálogos e placas indi-
cadoras, classificando a cidade como estância hidro-
mineral. Apenas uma funciona: a iodetada, no Centro,
Abandono
No meio de matos e lamaçais, em total estado de
abandono estão três das quatro fontes de Pádua. A
iodetada, no pátio dos Hotel das Águas, e comerciali-
zada em pequena escala, sendo visitada apenas pelos
hospedes e freqüentadores dos bares da cidade. As
outras, radiolitinada Page, magnesiana Farol e carbo-
gasosa Solu, estão abandonadas e os donos náo têm
condições financeiras para explora-las.
Decretaram que Padua era estância hidromi-
neral. mas nada fizeram para termos infra-estrutura
que nos permitisse comercializar as fontes, tornando-
as atrações turísticas.
A queixa é do comerciante José Naclf, dono da
fonte radiolitinada Page, a que contem o litio, raro em
todo o mundo. Mostrando um rotulo da lítinada Page,
que não chegou a ser usado, diz Nacif.
Eu e meu irmão iámos comercializar a água,
chegamos a mandar fazer os rótulos, mas devido a
exigências do Ministério das Minas e Energia e ria
Saúde, desistimos e deixamos a fonte abandonada.
Diz que agora, mesmo que quisesse comercializar mmm^ _^_ Br
a fonte, náo conseguiria, devido ao alto custo opera-
cional. Para ele, o Governo do Estado deveria fazer o
que o de Minas Gerais fez, dando condições aos donos
das fontes existentes em suas estâncias hidrominerals
para explora-las. A lítinada Page. alem de conter lil 10.
usado pela gerontóloga romena Anna Aslan para
tratamentos de rejuvenescimento, é indicada para o
tratamento de rins, estômago, ligado, alem de ser
fortemente dlurética e tônica.
Sem acesso
Além de abandonadas no mato, tanto a litinada
Page como a magnesiana Farol e a carbogasosa Solu
já estáo sem acesso de estradas, nao podendo sequer
ser visitadas, pois ficam no meio de lamaçais.
-- A Prefeitura daqui nada faz pelas fontes, ape-
sar de até antes das ultimas eleições os prefeitos
serem nomeados, por ser o município, devido às
fontes, considerado área de segurança nacional.
Também se queixa Sebastião Costa, um dos rio-
nos da magnesiana Farol, parada e abandonada há
mais de oito anos. O seu afloramento ja esta totalmen-
te tomado pelo mato e, para servir à população do
bairro onde está localizada, Sebastião puxou um cano O Corcel II álcool nào promete economia para você. Ê o teste do uso diário, feito com suas próprias
até sua casa, vendendo o litro da magnesiana a CrS 1 a Ele faz. E faz muito tempo. Porque o Corcel II é mãos, com sua própria maneira de dirigir.
quem levar vasilhame. comprovadarnente o carro a álcool mais econômico do
l_l-Hlít| Nas condições reais do dia-a-dia.
A fonte da água carbogasosa Solu, que contém Brasil, desde o momento em que o brasileiro pensou Não è à toa que a linha Corcel II álcool continua
gãs natural, ninguém mais consegue chegar, porque a pela primeira vez em economizar. ^__^___Ü sendo a mais vendida do pais. Que tem o maior valor
estrada que lhe da acesso esta intransitável. A fonte Por isso, desconfie dos econômicos de ultima hora. de revenda e a tecnologia mais provada e avançada.
fica no 8o distrito de Padua, Ibitiguaçu. O Corcel II álcool nasceu com a tecnologia da Vantagens que ate os não-proprietarios de Corcel II
economia. Ele foi o primeiro motor concebido e reconhecem. Tudo isso faz do Corcel II o carro que
Vai tentar projetado especificamente para usar álcool. melhor combina com o Brasil. E com você.
O Prefeito eleito Abel Malafaia. do PDS. disse que E usar pouco. Continue com a máxi-economia do Corcel II álcool.
o Município está abandonado, e nao so as fontes: Foi também o primeiro com carburadorniquelado Ni-28. A máxi-economia que começou faz muito tempo, i
Todo o município está em péssimo estado. No Para a Ford, o álcool sempre deu certo. ffif BÊBÊm.
que se refere a estradas vicinais, estamos praticamen-
te sem nenhuma em condições de trafego. Assim que
assumir, pedirei apoio ao Governador eleito e ao
Governo Federal. Tentarei, nos meus seis anos de
Milhares de motoristas particulares e de táxi
provam que essa economia vem de longe e vai longe.
Eles fazem continuamente, nas ruas da cidade e nas
estradas, com carga total ou não, o mais rigoroso e
$ PARA A FORD
O ÁLCOOL DÁ CERTO.
<ÜH^ Vá ate um Distribuidor Ford
conhecer melhor os detalhes da
máxt-economia da linha Corcel H
mandato, reconstruir a cidade. longo de todos os testes. álcool.
J
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- 274312, Faqueiro Wolff 24 7.926, Ifill
caicó primavera
f—llou fflili^üSiÊèMt' ! !il: ~*—
11.438 h c/24 pes.
1.980,
íll Wll 'Pli ¦ '/
 26 1" oaderno 11 domingo, 83/1/83
NACIONAL
UUWIV/U.
JORNAL DO BRASfL
BRASIL

! Or íiaos
O d—
Governo já
identificou
os chefes
Umii fonte rio Gover-
rr. no Informou que os prin-
nicipais chefes do contra-
bundo sao Luiz Timóteo
• Moglca e Luiz Mano S;i
f; lutei, ambos morando
'.em
Aquldauana, depois
que foram expulsos de
, Corumbá pela Policia.
ii,Sob seu comando, atuam
,r os caçadores conhecidos
pelos apelidos de "Hélio
Gordo", "Cacomé Preto"
" e "Carlinhos". Alem de
barcos, eles ut llizam qua-
tro aviões Cessna para o
e segurança vão caçar caçadores de
Brasilia - Que se cuidem os
contrabandistas que enviam, por
ano, milhares de peles de jacaré
do Pantanal Matogrossense para
a Bolívia e Paraguai, de onde suo
exportadas paru a Europa e Esta-
dos Unidos por um preço unitário
de US$ 250. O problema saiu da
orbita do Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento Florestal
(IBDF) è esta sendo tratado a ni-
vel de Ministério da Justiça e ór-
gâos federais de segurança.
A informação e do Diretor de
Parques Nacionais do IBDF, Re-
nato Petry Leal. Segundo ele, a
jacarés
fiscalização c o controle desse tipo
de contrabando 'sào prioritária-
mente de competência do IBDF
mas, segundo o Artigo 25, Para-
grafo Único, da Lei de Proteção a
Fauna, isto não exclui a açáo poli-
ciai e das três Forças Armadas.
Uma fonte do Ministério da Justi-
ça acrescentou que a rota de con-
trabando tem sentido duplo: sai
pele de jacaré, entra cocaína.
"Pras
piranhas"
Pela fronteira de Mato Grosso
do Sul com a Bolívia e o Paraguai,
saem as peles de jacaré, macacos,
onças e ariranhas, cuja caça e
proibida no Brasil. E por aíl tam-
bem que caminhonetes cami-
nhoe.s roubados, muitos deles car-
regados com soja e café, entram
definitivamente para o arquivo
morto da Policia brasileira Em
contrapartida, lembra Petry Leal,
essa fronteira e acesso de grande
parte das armas e entorpecentes
que chegam ao pais clandestina-
mente.
Os contrabandistas levam van-
tagem na batalha. Tem equipa-
mentos altamente sofisticados, de
fabricação estrangeira, dispõem
de embarcações modernas e ató
aviões, além de fazerem parte de
grupos numerosos com ampla pe-
netraçâo em toda a área do Panta-
nal Mato-grossense. A Policia Fe-
deral, contudo — disse a fonte cio
Ministério da Justiça — enfrenta
problemas como, por exemplo, o
do transportes. Nem todos os seus
barcos ou carros trafegam com
facilidade pela ãrea, especialmen-
te na época das chuvas, e não há
recursos humanos suficientes,
Eliane Catanhedo
muito menos do IBDF, para com-
petlr com os barcos dos grupos
espalhados por todos os cantos
e
Habituados as adversidudes de
terreno e clima.
Há cerca de dois meses, por
exemplo, uma equipe do IBDF,
acompanhada por jornalistas, foi
recebida no interior do pantanal
por caçadores clandestinos arma
dos com metralhadoras e náo hou-
ve qualquer reação. Renato Leal
adverte que caçadores e contra-
bandistas
"Se você sáo capazes de tudo:
facilita, lhe jogam pras
piranhas", disse.

Roupas eu
"transporte
, das peles de

Sears
,,jacaré. Os prefixos des-
, ses aviões sao pt-bas, pi-
Jof, pt-bpe e pt-cej,
Eles. contudo, nao
desprezam os barcos. So
o Parque Nacional do
Pantanal tem uma ex-
, tensão de 11)5 mil hecta-
res. abrigando vários rios
internacionais, onde a
( fiscalização se torna mui-
to mais delicada porque
OFERTAS
com redi
a Policia brasileira nao
pude parar, sem contra-
'gimentos, barcos com
bandeiras de outros
.países.
O Governo ainda es-
ARRASADORAS
ta fazendo um levanta-
" mento sobre as
propor-
' ções do contrabando e a
principal fonte, ate ago-
ra. e uma publicação es-
Última Semana!
pecial da União Interna-
cional para conservação
a da Natureza, que apre-
senta os seguintes dados Economize
• oficiais de exportação de Economize
de jacaré da Boh- ABRA LOGO SUA CONTA CCS - CrS 55, CrS 90,
¦ peles via. Paraguai e Colômbia CARTÃO DE CRÉDITO SEARS
para os Estados Unidos, Ele ó grátis! Magipack Jet Dry
\ em 1982- Bolívia -- 33 mil
Vocô compra sem juros, r -^ < s yy
611; Paraguai - 31 mil e tem 15 dias para Jjv
, 432; e Colômbia ~ 17 mil pagar após Mi
De CrS 215, por
r<^à De CrS 360, por
, • 575.
a data da fatura, 'L%Vo ^Yp-5Y ¦— \ c,s 160, c,s 270,
'ses Juntos, esses três pai- ou paga em mensalidades \| \
exportaram 82 mil Para a embalagem,
618 peles das 95 mil 279 com juros. Liquido secador pa-
proteção e conser-
importadas pelos EUA vação de alimentos ra uso em máquinas
naquele ano. Com um de- Rolo c/ 15m. de lavar louças.
talhe: o maior especialis-
ta em conservação da na-
türeza da America do
¦f Sul. o colombiano Fede-
rico Meden, publicou um __^B_^^^i Economize Economize Economize
artigo numa revista in-
. ternacional garantindo
que as populações de Ja-
M^-~_w_^:w Cr$60,
Perfex
£ CrS 90, CrS 30,
Injetemp Papel Higiênico
caré da Bolívia e da Co-
lombia — que faz frontei-
//r -~~:?maaF*/l>
'¦ '¦ :~.'fpt->~Í*lm Camélia
lt ' -~ Sf DeCr$210, por
ra com a Amazônia — De CrS 360, por
' estão De CrS 130, por
c* 150,
A
' praticamente dizi-
madas e que o Paraguai
," nao tem a espécie "Cair- injetei CrS 270, CrS 100,
man Crocodilus" que ex-
porta.
Pano para copa e
cozinha, em emba-
ONOUOÜ tJOU
Inietorde temperos,
de plástico. Prático
SL ^r^M\y Macio e absorvem
te. Em pacote com
INVESTIGAÇÃO Ba•***•¦ -•¦"¦•¦•'^-'-.*r:r.'.t-r."--^f
lagem com 5 unida
des. fTüTQ e muito útil na cozi-
nha.
2 rolos de 40 m ca-
da um.
A legislação america-
' na de
proteção da fauna

m
"e muito boa", segundo
Economize Economize
;
Cr$ 200, Economize
A7
Petry Leal, e um órgão

¦RJ
oficial daquele pais esta CrS 70,
-i mantendo contatos com Detergente CrS 60,
. autoridades brasileiras Papel-toalha
Finish Klina Papel alumínio
i para um levantamento
da densidade populacio-

J3Êf
De CrS 690, por
nal ae jacarés em todos
esses países, inclusive o
Brasil Esse levahtamen- crt490,
De CrS 240, por

c.170.
KKBnl De CrS 220, por

™ 160,
to será feito por uma co-
missão formada por tec-
meos americanos e na-
Especial para má-
quina de lavar loú-
Rolo com 150 toa-
§k fr
M___ '*v Uh!,'"" Rolo com 7m x 30
cm. Ideal para lan-
cionais e, se comprovado lhas. Folhas duplas
ças. Embalagem de decoradas de 23 x ches, assados, etc.
que a sobrevivência de 1 kg.
jacarés esta ameaçada, 23 cm.
por exemplo, na Bolívia,
a exportação boliviana
. para os Estados Unidos Economize Economize
< será cancelada.
Internamente, a Poli-
CrS 900, CrS 750
cia Federal, o IBDF e as Cadeira de
Forças Armadas estáo Cadeira
. promovendo uma ampla Bel Prazer alumínio baixa
, investigação sobre o con-
trabando de peles de ja- De CrS 3.190, por De CrS 2.990, por
carés. mas ainda nao há
•
previsão de datas para
acionar uma ação repres-
CrS ét.ÀWjSj. «2.240,
siva. Petry Leal acha que Assento e encosto
o inverno pode ser uma Armação tubular
época mais propicia, pois
de tecido de náilon. dobrável. Assento e Vi ^ nMiarWf >YY ÜF
Dobrável e recliná- encosto de tiras de
a seca favorece a concen- vel.
tração de jacarés em pe- náilon.
quenas lagoas e até po-
ças e eles serviriam de WÈ ,! Kj
"ima"
para os caçadores Economize
clandestinos. Economize
Os Cairman crocodi- Cr$ 1.600, CrS 1.600, mmt^.ÁMM_m__)t_ mm

lus sao jacarés de cota-

çáo mais baixa no merca- Trava Bem Piscina Baby HIÍb_i.IBüH <¦_-__¦
do internacional, mas
sua importância aumen- De CrS 5.490, por De OS 4.790, por
°ta à medida em
que a
pele mais cara e dos cro-
,'codilos de água salgada,
do Pacífico, ja ameaça-
CrS 3.890, «3.190, LP Ney Matogrosso, Al-
. dos de extinção. Assim. Trava antifurto para Oferta Arrasadora!
80' < das peles comercia- De plástico brilhan- ceu Valença e Elba Rama-
automóveis. Prática
lizadas internacional- e segura.
te, com 2 gomos. lho:3 lançamentos de su-
mente são dos Cairman,
com contribuição decisi-
va da Bolívia e do Para-
Diâmetro: 70cm. cesso que não podem
faltar em sua discoteca.
o* 1.450. cada
guai.
"Se a Bolívia Você pode SATISFAÇÃO GARANTIDA Botafogo
tanto jacaré assim, su-
pòe-se que se anda pelas
ruas de La Paz pisando
tem

contar com a Sears OU*

SEU DINHEIRO DE VOLTAI
Praia de Botafogo, 400
Tei.: 286-1522
em
jacarés", concluiu
Leal.
 JORNAL DO BRASIL ANTÁRTIDA domingo, 83/1/83 n i° caderno ? 27

Brasil é convidado para novas missões na Antártida

Lula Cláudio Latgè
Punta Arenas, Chile — O Brasil
recebeu convites (ainda náo formaliza-
na e um americano nu estação polone-
sa. Desde que haja acomodações, é
tado Antártico, firmado por Estados
Unidos, União Soviética. Inglaterra,
tlnente e lez contatos com bases den-
tífleas estrangeiras, Em algumas de-
te o entusiasmo de alguns cientistas
com u possibilidade de o Brasil ter, Ja
14Barüo de
dos) para manter cientistas em mis- possível", o comandante disse ainda JapflO, Bélgica, Nova Zelândia, Pran- Ias, os tripulantes ouviram elogios so-
soes de cooperação, em bases estran- no próximo ano, gente na Antártida;
"Havendo
gelras na Antártida. A Informação foi
que é possível que, já nu próxima
estação (venioi, haja brasileiros traba-
ça, Argentina, Chile e Austrália, em
1050, estabelecendo que us discussões
bre a Iniciativa: entendimento com algum
destes pulses que ofereceram suas ins-
Tefíé" volta
dada pelo comandante do navio Barão lliando na Antártida: "Em bases de sobre a soberania do Continente estáo — Todos (os países) deveríamos fa-
de Tefío, Fernando Paslor Almeida,
depois de cumprida a primeira etapa
outros países ou em algumu base que o congeladas até 101)1 e, ate lá, os pulses
demonstrarem seu Interesse, com
zor Isto. uma viagem cie reconheclmen-
to. Teríamos menos surpresas e, possl-
talnçôes, dá para pensar desde Já em
uma presença permanente, em termos ao mar
da viagem ao continente gelado: "Os Brasil venha a construir, o que ainda que
"uma substancial atividade científicos, do Brasil na Antártida", Punta Arenas (do Corv
náo está decidido". cientifica velmente, gastaríamos menos cllnhel- comentou, respondente) — O navio
americanos colocaram si disposição as no Continente", poderão participar do ro — disse um cientista americano, Barão de Teffé, atracado
instalações deles, E os poloneses tam- "Missão de reconhecimento" conselho que truta da questão. E o segundo o relato rio comandante Per- Ele destacou, porem, que a decisão em Punta Arenas para re-
"será
bem", disse. Brasil, com esta expedição, começa a nando Pastor. Segundo Pastor, us In- política", cie alto nível. li, possl- cober provisões, seguirá
abrir o caminho para buscar seu In- formações obtidas ate agora sao mais velmente, só se começara a pensar viagem, amanha, rumo a
Segundo ele, este 6 um caminho A viagem do BarAo do Teffe e do do que satisfatórias c permitirão pre- nisto depois do seminário que apre- Antártida, preparado para
que outros países têm seguido e que o Besnard, navio de pesquisas da Uni- gresso nesse clube fechado. parar outras missões. sentará o.s resultados da -missão pio- as surpresas do continente
Brasil lambem pode adotar. "Pelos versidade de São Paulo, á Antártida A missão do Barão de Teffe, que nelra. Existe, também, o projeto de desconhecido, e para a
O comandante acredita que a par-
contatos que tivemos aqui, sabemos tem o caráter de "missão de reconheci- deixou o porto do Rio em 20 de dezem- tlr de agora o Programa Antártico Instalação de uma base cientifica bra- possibilidade de atrasos de
que ha um alemão na estação america- bro do ano passado, ja chegou no Con- até um ano, se o navio llcar
mento". Existe um documento, o Tra- tomará um caminho mais firme e refle- silelra no Continente.
proso (como e comum
acontecer) entre os blocos
de golo. A primeira in-
cursâo náo apresentou
problemas deste tipo e pe-

em geral
Ias atuais condições do
mar naquela área também
ugora nao sáo esperadas
O /SS^fcli ^a^Sk tmWmmM ^^ iflUpfc. dificuldades intransporü-

19
iifláFlfl^Q veis. Mas este mesmo na-
vio, o Barão de Teffe,
quando navegava com
bandeira dinamarquesa, jâ
ficou preso no gelo por 121
dias.
A tripulação do navio
brasileiro, composta de 88
pessoas, entre pessoal de
serviço, cientistas e convi-

de até 43/»
dados, conta com um corto
deslumbramento a passa-
f*0 gem pelos icebergs e blo-
cos de gelo. E, as vezes,
mistura a aventura vivida
com o relato de casos co-
nhecidos de outros nave-
gantes da Antártida, que
encontraram pela frente
blocos de gelo de grande
porte à deriva, ventos de
mais de 50 quilômetros por
hora e ondas de dez metros
ou mais.
ESTICAR AS PERNAS

Pague 4 Leve 5 Economize

AGORA
MAIS DO
Durante a estada em
Punta Arenas, quando a
•viagem ja completa um
CrS215, QUE
Satisfação Garantida NUNCA! de
mês inteiro, o pessoal "es-
Economize "Tyj*",Ffl Desodorante bordo aproveitou para
f
''íralfixiTl i^iTh '" H^ '
^^-S^
Compra máxima S.
ou Seu Dinheiro de Volta! ticar as pernas". Alguns re-
Crt 6 5, Yardley solveram dormir em terra,
Sabonete Ipl > Il
IIHMinfnJI W^ Mi —i
Preço regular
Crt 215, cada
Se a compra não agradar, nós trocamos
ou reembolsamos!
em alguma reconfortante
cama de hotel, e pratica-
mente todos trocaram a
H H »J I aat yyr
Palmolive comida do navio por um
Pague <c Leve o Não é apenas um slogan de propaganda, é
Preço regular bom prato de restaurante
CrS 65, cada Emtrêsfragránciasà uma promessa feita a milhões de fregueses, e sairam para fazer algu-
Pague *t Love O Sir*'? D B3lià|j| sua escolha: Lavan-
da, Citrus ou Tabac.
a ser cumprida por milhares de funcionários! mas compras na zona fran-
ca de Punta Arenas, no ex-
Perfume suave e re-
frescànte. Embala-
WjgllLiVÊpi tremo Sul do Chile.
-- E, nos vamos ver se
tem alguma coisinha para
gem de 90g. levar, comentavam ao se-
Economize rem identificados pelos
Compra máxima N Economize trajes cie bordo, olhando as
Shorts para amplas vitrines do merca-
Cr$30,
^E/>™
por diante:
Cr*110, meninas do de importados.
Tanga "A viagem foi boa, até
Creme dental ttJffSFv t£9 tyf' '*££¦¦"£ ill Oferta Arrasadora! agora sem muitas surpre-
Colgate De CrS 240, por sas, quer dizer — conta um
Preço regular
CrS 990, cada
oficial — a gente leu muito,
estudou, todos estavam
Cr$ 110,cada
Pague 4 Leve O
«210, Dois modelos à sua
bom preparados. Mas na
hora e outra coisa. Quando
apareceu o primeiro ice-
De malha rendada, escolha: de náilon berg todo mundo correu
Hálito puro e sensa-
em várias cores à ou popeline. Cores para ver. O comandante,
ção refrescante em
sua boca. Embala- sua escolha. Tam.: atuais. Tam.: 10 a nesta hora. chegou a apro-
16. xlmar-se e completar com
gem de 67 g. p/m/g. o navio unia volta em tor-
no do bloco de gelo. para
investigar melhor aquilo".

Ms
Na cidade, a tripulação
Pague 2 Leve 3 Camisetas para
meninos
Camisetas para
rapazes
aproveita para relaxar um
pouco a tensão de navegar
em um mar difícil. No sã-
bado, uma bateria dos ma-
Oferta Arrasadora! ^Oferta Arrasadora! rlnrieiros foi convidada a ir
a bordo du "World Disco-
Economize
CrS 750, /^fíííiP ^^vf^—r"íl\. Crt 790, cada Crt 990, ver", um navio de turismo.
que também faz incursões
cada pela zona antartida: para
Meias soquete De malha, em mo- uma festinha. E tocou um
samba animado.
para homens
•Preço regular
Crt 7 50, o par
III delo regata,
decote em
em
"U".
"V"
com
ou
Várias co-
res à sua escolha.
De malha, em
modelos regata, à
2

sua escolha. Várias

cores atuais. Tam.:
O livro de bordo mostra
fotos do navio atravessam
do o gelo, sob o comando
Pague JL Leve O Tam.: 10 a 14. 42 a 48.
de Peter Granholm. ex-
De poliamida, em
diversas cores à sua
escolha. Tam.: uni-
lÉtJllU Wi Economize CrS700,
comandante da embarca-
ção, quando ainda tinha o
nome dinamarquês de
"Thala Dan".
co. Economize
Colcha de pique
CrS 85, Tripulação está
para solteiro
Economize
impressionada
De CrS 2.300, por Calça Punta Arenas (do Cor-
CrS 750, respondente) — A paisa-
I ^ £
I wOr «kbp^ i il -y':
míitiMíliS^'1''"WTiJf r''"'"' _ j»x
&.-¦¦
'flfc..
X
\ Cuecas c* 1.600, De CrS 310, por gem. os blocos de gelo, ba-
leias, leões marinhos, focas
Mi f ímBÊíWkmm para homens
Preço regular
Macia, confortável e
fácil de lavar. Tam.: CrS áCàC-ú,
e pingüins, foram sem du-
vida o que mais impressio-
nou aos tripulantes do Ba-
CrS 750, cada 1,40 x 2,20 m.
Teffe, na Antartida.
De malha rendada, "Umade coisa linda, uma
rão
W*^^tHL,xr « Pague <L Leve ô Para casal
em várias cores a
paz
De CrS 2,950, por
total", comentou a geógra-
De malha de algo- sua escolha. Tam.: fa Jane Mocellln, uma
apaixonada pelo continen-
dão, em várias co-
es. Tam.: p/m/ CrS 2.250, p/m/g.
te gelado.
E diferente, náo é? O
gelo, o frio. as locas — disse
Economize Economize um marinheiro que ja per-
Economize correu meio mundo nave-
CrS 900, CrS 200, gando.
CrS 6 50, /7*• - Elas ficam nadando
Meias
íf
l /
Travesseiro Tapete perto do navio?
Afirmativo. As focas
Sears para banheiro são o maior barato —
esportivas \\
I ú afirmou.
para homens \\ De CrS 1.150, por A viagem náo apresen-
De CrS 2090, por
Preço regular \\ tou muitas surpresas. O
CrS 6 50. o par \\
c* 1.190, crt950, navio não teve problemas
para romper as camadas
Pague Á Leve «5 U de gelo que enfrentou, uma
De manta de poliés- Fio multicolor, 100% única vez, quando nave-
Macia, resistente e jj. náilon, em tecido ti- gou cerca ne uma nora a
confortável. Várias ter, com núcleo de uma velocidade de apenas
espuma. Supercon- po malha. Tam. 45 três nós ia velocidade nor-
Tam.: uni-
\i
cores.
fortável. x 65 cm. mal é de dez nos). Mas o
que chamava mesmo a
atenção eram os pingüins
BarTaShopping 98 e focas. — milhares espa-
SEARS BOTAFOGO. DE 2* A 6». DAS 9 ÀS 22H E AOS SÁBADOS. DAS 9 ÀS 1830H lhados por cada pedaço de
Av. das Américas, 4666 -
SEARS BARRASHOPPING. DE 3* A SÁBADO. DAS 10 ÀS 22H 2*. DAS 14 ÀS 22H
gelo.
A gente ia para o con-
Tei.:327-7311(PABX) yes e ficava vendo o gelo.
As vezes com forma de ani-
mais. de gente ou de uma
escultura moderna. -- dis-
se um dos tripulantes.
88 1" oarierno n domingo, 23/1/83
Seca que assola o Ceará pode levar Estado ao caos
¦*¦
Fortaleza - Agora, nao hn ne-
nliiiiu interessepoliticoeleitoralem
jogo. Por isso, sâo os próprios ho
mens do Governo, que. no cafezinho
matinal du televisão, dizem, com
todas us letras, o que ha seis meses
tentavam Impedir que u imprensa
dissesse, A verdade, porem, nao mu
dou e e a niesmu de antes da eleição,
Só que. agora, proclamada também
pelos que a escondiam no Jugo elei-
toreiro o que vai acontecer no Cea-
rá. se nao chover nos próximos 00
dins?
Fortaleza, a quinta mnlor cidade
rio Brasil em população, segundo o
Censo de 1980. ficará sem água paru
o consumo dos seus l milhão mu mil
habitantes, a partir de junho, Para
evitar o caos, a Companhia de
Águas e Esgotos (Cagece) Já elabo-
rou um plano de racionamento, que
começara em maio. on muito antes,
como indicam alguns dos técnicos
da empresa.
As 140 cidades do Ceara, com
exceção de algumas do litoral e de
outras localizadas nas proxlmida-
des de grandes açudes, como Pente-
coste, Orós e Sobral, experimenta-
tao o mesmo caos. A cidade de
Maranguape, na Região Metropoli-
tana de Fortaleza, jã vive o drama
ha um mes.
Os sertões, já em acentuado pro-
cesso de despovoamento. tornar-se-
ão, paulatinamente, zonas de gran-
des vazios demográficos, como ja e
penoso e chocante exemplo o muni
cíplo de Irauçuba, a 150 quilômetros
da Capital, na região Norte do Es-
tado.
A seca chega a Fortaleza
A lagoa de Mecejana secou
c os municípios vizinhos da
capital já são abastecidos
por carros-pipa
Fortaleza
D \
Mecejana
Maranguape
¦
Pacatuba
Baturite
18 Aracoiaba
O Ceará conhece a seca hã 200
anos, mas tanto tempo não ensinou
O cearense a conviver com ela. Co-
mo em 1888. quando Dom Pedro II
mandou construir o Açude Cedro.
em Quixada. para resolver definiu-
vãmente o problema causado pela
falia de chuvas, a seca de 1983 -
que começou quando terminou a
estação das chuvas de 1978 — repe-
te os mesmos flagelos, Com um
agravante: a deste ano ameaça a
cidade de Fortaleza, cujas lagoas —
entre as quais a de Messejana. imor-
talizuria no romance Iracema, de
José de Alencar — secaram pela
primeira vez.
As próprias autoridades gover-
namentais já anunciaram unia serie
de providências que serão tomadas.
a partir de levereiro. para melhorar
o abastecimento dágua a cidade. E
admitiram, também confirmando o
que a imprensa já divulgara, a exis-
tência de um plano — ousado e
inédito — de abastecer a Capital
usando navios da Petrobrás, caso a
ameaça de seca total se confirme
em marco
Em busca <la á^ua
Taraa providência não será de-
mais. O Governo sabe que nào po-
dera pecar por omissão. A seca, que
Sempre castigou os sertões, esta 6
quilômetros da Praça do Ferreira,
centro comercial de Fotaleza, em
vilas cujas populações caminham
muito para buscar, em latas, a água
de que precisam para beber. Em
Siqueira, entre a Capital e a cidade
de Maranguape. a margem da Ro-
dovia Francisco Collares Filho, cen-
tenas de homens, mulheres e crian-
ças eníileiram-se. ao longo do dia.
para tirar, de uma cacimba, um
pouco de água
Adiante, na sede do município de
Maranguape. 17 quilômetros alem
de Fortaleza pobres e ricos bebem
da mesma água. que e distribuída
em eaminhôes-pipa du Sudene e de
particulares O açude Penedo, que
abastece a população marangua-
pense, secou e o seu leito rachou.
As conseqüências da seca são
também visíveis — e sempre peno-
sas - ao longo da estrada que leva
ás cidades do chamado maciço de
Baturite. um conjunto de monta-
nhas que. antes da seca eram ver
des e que, hoje, sao cinzentas Na
vila de Bau. município de Pacatuba.
mulheres e crianças tem de invadir
Eaídio Soma
As enchi vez maiores populações
flageladas l>ela seca hoje a Asso-
ClaçãO dos Prefeitos do Ceará (Apre-
CO) estima em mais de 400 mil pes-
sons — sento, em pouco tempo, algo
parecido com um "exército da lo-
me", buscando, com violência (co-
mo já aconteceu nos saques a cen-
tros comerciais de diferentes cida-
des do sertão central e do oeste) ou
nao, a comida e a água que lhes
faltam agora. E o trabalho, também.
A soca, que castiga o Ceara e o
Nordeste desde junho de 11)78,
quando terminou o ultimo inverno
(estação das chuvas) regular de que
se tem noticia aqui, agravara ainda
mais o já grave quadro da economia
cearense, conduzida, nos últimos
anos, por governos que, mesmo im-
plantando importantes projetos nos
setores social e econômico, agrava-
ram as finanças estaduais com a
nomeação de mais de 30 mil pessoas
para o serviço publico e multiplica-
ram as dividas interna e externa do
bistado, cuja receita tributaria re-
presenta, apenas. 62% da folha de
pagamento do funcionalismo.
"Se a seca continuar em 83, o
rebanho bovino do Ceara vai-se aca-
bar, porque náo teremos pasto para
o animal. E animal sem pasto mor-
re", prevê, apreensivo, o Deputado
Everardo Silveira, do PDS. dono de
gado e de votos em Quixada, no
sertão central do Estado e um dos 5
maiores municípios do Ceara, em
extensão territorial. E conclui: "A
verdade è essa ai".
\
A difícil
um buraco de 4 metros de profündl-
dade, onde um olho-dágua enche,
sem pressa, panelas, laias e barris,
Joáo Targino Dantas, um oleiro, ca-
vou o buraco com ajuda de sua
mulher, dona Raimunda. que con-
trola a vazão do poço: "Eu tenho de
ficar aqui. senão o pessoal deixa o
poço secar".
Bom negocio
A seca fez da água um bom nego-
cio. Em Aracoiaba, mais de 300 lio-
mens. flagelados pela estiagem, reu-
niram-se diante ria Prefeitura quar-
ta-feira. Pacatos, mas famintos, pe-
dirain e obtiveram emprego. O Go-
verno mandou que eles tossem alis-
tados no programa bolsões da seca.
nome que a Sudene utilizou para
rebatizar o anterior, plano de emer-
Kéncia. O alistamento de todo o
pessoal estava começando e o clima
havia melhorado: antes, os flagela-
dos pretendiam saquear o comercio
em busca de comida.
Na sede municipal de Aracoiaba
— pouco mais de 100 quilômetros ao
Sul de Fortaleza, onde começa o
maciço de Baturite — a água e um
produto em extinção. Quem a tem
ganha dinheiro. E o caso do verea-
dor Salomão Moura Brasil, proles-
sor, dono do Colégio Virgílio Tavo-
ra. uma construção moderna, sob
cujas salas de aula ha uma rede de
cisternas, uma das quais represa 2
mil litros. "E água da chuva", ga-
rante o vereador.
Chuva'.' Que chuva.' — inria-
gam. intrigados e curiosos, os que.
embora com sede, nao tem o dinhei-
ro que o vereador exige para vender
a água.
Sentada num banquinho de ma-
deira. bordando enquanto nao hã
freguês para atender. Maria Gecilda
vende a água do vereador Salomão,
reeleito pelo PDS de Aracoiaba Co-
bra. sem qualquer cerimonia. CrS
100 por uma lata grande e CrS 80 por
uma pequena.
Isso ê roubo - protesta Antô-
nio Augusto da Silva. 16 anos, que
vende água por preço inferior, em-
bota lenha custos bem mais altos
toda manha, ele leva seu jumenti
nho o Charuto ale o cactmbáo
que a Prefeitura furou, enche dois
barris de madeira e depois vai ven-
der a água a domicilio CrS 30 por
lata.
NACIONAL
A
O leito da lagoa de Mecejana virou blocos de terra estorricada, onde crianças brincam numa paisagem sem água e sem verde
y jWJKB^ Sff. S. -.ot^j * \^K
_£E_______-__________________@8__________b4_*_ . :"'í^i>>*
1 Sudene dá água em grandes cuminhões-pipa, mas são os pequenos jumentos (pie matam a sede do cearense
Melhor sorte tèm os habitantes
7
cie
A família de Valmlr tem mais
de Ocara, distrito de Aracoiaba, gente: seus irmãos e cunhados, to-
que, em todas as secas, é o que mais dos montados em cavalos, burros e
sofre com a falta dágua. Ali, o abas-
jumentos. As crianças sao protegi-
tecimenlo é feito por um grande rias rio sol pelas sombrinhas que as
caminhão-pipa da Sudene. que,
mães abrem e seguiam firmes, en-
sempre a noite, estaciona diante da
quanto o comboio avança sobre o
única rua de Ocara e abre suas asfalto quente da listrada do Aluo-
torneiras para distribuir 30 mil li- dão, que corta o sertão central cea-
tros de água. que cai dentro dos
rense para ligar Fortaleza a Quixa-
mais diferentes vasilhames, inclusi-
ve "no pinico cio Zé do Padre",
da. Quixeramobim, Senador Pom-
considerado "O homem mais pobre" peu, Mombaça e Iguatu — onde a
seca lambem passa com sua mi-
do lugar. Zé do Padre, um tipo ingè- séria.
nuo. que habita uma casinha de
taipa, de 10 metros quadrados, con- — Tá todo mundo deixando o
firma: "Eu levo tudo para apanhar sertão, que a coisa ta preta. Nao tem
água: panela, lata grande, lata pe- mais o que comer. A água ta aca-
bando. Os açudes secaram e os que
quena. Ate os pinicos".
ainda têm água sao do Governo, c o
Governo tem algumas proibições.
Despovoamento Assim, o jeito que tem e se arretirar.
e nos tamos se arretirando - expli-
ca Valmlr, enquanto briga com a
Quatro casas de boa alvenaria ria mulher, que nao consegue calar o
principal e única avenida de Ocara choro do Valmirzinho. que sacoleja
estão desabitadas, Seus antigos mo- o corpo miúdo ao compasso do trote
radores decidiram abandonar o Dis- do jumento.
trito e fugiram para lugar ignorado:
"Talvez
pra Amazônia, onde chove
muito", supõem os vizinhos.
Ameaça
A seca sempre causou e ampliou
as correntes migratórias no Ceara.
Em 1981, o Governo do Estado
No município de Irauçuba, 250 qui-
lometros a Oeste de Fortaleza, na promoveu, em Fortaleza, a festa do
século, para inaugurar o sistema de
região Norte cearense, mais de 200
açudes Paçoti-Riachão-O avião,
residências, de alvenaria uu taipa,
construídos, segundo a propaganda
estáo abandonadas. Ali. onde a seca oficial, "com o objetivo de assegurar
é tâo inclemente quanto na região
o abastecimento dágua a Capital
dos Inhamuns. cujo índice pluvio- até o ano 2.000". A propaganda,
métrico e inferior a 450 milímetro-
sano. semelhante com o que acon porém, esqueceu de acrescentar as
condições sob as quais esse prolon-
tece no deserto de Saara — deteç- se faria sem
tou-se uma das graves eonsequen- gado abastecimento
"...se chover".
problemas:
elas ria seca. a fome ja matou crian-
ças e adultos. Por isso, a solução Nào chove, regularmente, ha
tem sido fugir para a Capital, onde mais de quatro anos. Por isso. os
existe a esperança de vida. ou para três açudes — interligados através
de túneis e canais que funcionam
o Norte rio pais. onde a esperança e
a chuva. por gravidade - estáo secando rapi
riamente. Tão rapidamente que a
- Eu tò voltando da Paraíba. Companhia de Águas e Esgotos (Ca-
Fui pra Ia. nao deu certo. Sai depois gecei advertiu que a população tem
pro Rio Grande rio Norte, piorou. de economizar água e ja anunciou
Agora, estou voltando, porque, se e
de morrer, ciuero morrer onde nasci
que haverá rigoroso racionamento.
a partir de maio. caso a estiagem
Quem fala assim e Valnur Lou persista E nao descartou a hipótese
renço Porto, 32 anos. cearense de de. se os açudes secarem completa-
Croata, um distrito dò município de mente, lançar máo de um plano
Caucaia. 70 quilômetros a oeste de fantástico, que prevê a utilização cie
navios para o abastecimento de
Fortaleza, a margem da BR-222 que
liga as capitais do Ceara e do Piauí. água de Fortaleza.
Croata fica perto da praia de Para Ate que o pior aconteça e jâ
curu. onde ha muito peixe, "e talvez começou a acontecer, a Cagece vai
algum trabalho para mim sustentar reativar uma rede de poços profun-
a mulher e meus ires filhos" dos oue. desde 1981. estavam sem
Mocojana, CE — Foto» da Ronaldo Theobald
^ *19^E^9fl ^EK£^"'*V''^#¥C^<m3E
c
uso no bairro do Cocô, na área leste
da cidade. E também começara, nos
próximos dias, a cavar poços nas
dunas da Praia rio Futuro.
O plano cie utilizar navios da
Petrobrás é praticamente mexequi-
vel pela quantidade de petroleiros
que teriam de ser usados e pela
reduziria capacidade de transporte
que têm (a vazão atual do sistema
cie açudes que fornecem água a For-
taleza é superior a 2 mil litros por
segundo i.
- Alem de fantástico, esse plano
e de execução inimaginável, comeu-
tou o Deputado Everardo Silveira,
líder político de Quixada. uma das
maiores e mais importantes cidades
cearenses, cuja população (são mais
de 25 mil pessoas na seriei esta sem
água há uma semana. Por causa cia
seca.
Incompetência
Na seca cie 1915 a gente sofria,
mas comia. A gente saia com a
espingarda, de manhã, e voltava
trazendo a caça pro almoço. Hoje,
meu filho, ate a caça acabou. Nao
tem nem passarinho -- revela, apon-
tando para o ceu e para o mato
queimado. Juvèncio Cunha de OU-
veira. o Juvèncio das Negas, que
nasceu no dia em que começou o
século XX. Aos 83 anos de idade, ele
náo sabe explicar porque "tudo mu-
dou no mundo, até as coisas da
seca".
Muita coisa mudou pela in-
competência do Governo — susten-
ta. com ênfase o engenheiro civil
Fernando Mota. deputado estadual
na duas legislaturas, eleito ha uma
semana O Parlamentar do Ano por
sua atuação política em 1982
O Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas (DNOCS)
nào sabe administrar a água dos
seus gigantescos açudes. Se soubes-
se. as conseqüências da seca — e
talvez a própria seca — nào seriam
tâo danosas — acrescenta.
Segundo o deputado Fernando
Mota. O DNOCS investiu, nos ulti-
mos 10 anos. verbas faraônicas em
projetos de irrigação que absorve-
ram tecnologia importada alta-
mente sofisticada. Todo esse dinhei-
ro teria dado para a irrigação de
mais de 50 mil hectares de terras so
no Ceara (o DNOCS. no Estado,
irrigou, ate agora, poucu mais de &
JORNAL DO BRASIL
' '•'¦«¦jNy.v^J*
*->-¦ N.fi^5nBM_raBttlw»lfflB»fc^fl»MÍinnB^^^
mil hectares). Para isso. bastaria a
aplicação cie técnicas modestas,
simples, de custos insignificantes,
aproveitando-se racionalmente a
água e utilizando-a eficazmente.
A mesma critica ao DNOCS é
feita pelo Deputado José Walfrido
Monteiro, que. como Mota, e do
PDS:
— Os açudes do DNOCS tem
peixe que podem matar a fome rios
flagelados; e têm água que podem
irrigar as áreas a montante a a ju-
sante das barragens, onde moram
milhares de Íanulias dispostas a ti-
rar proveito da sua torça de traba-
lho, riesrie que isso lhe seja permiti
do, Mas ainda nao è.
Em Tauâ. na região dos iriha-
muns, 400 quilômetros Sudoeste de
Fortaleza, a situação "e gravissi-
ma", como revela o Deputado Júlio
Rego, também do PDS. La. o
DNOCS construiu o Açude Várzea
do Boi. 15 quilômetros aquém da
sede municipal. Neste momento, a
cidade de Taua esta sem água. Um
açude que se construiu nas cerca-
nias da cidade nunca encheu, por-
que não choveu o suficiente; e o
Várzea do Boi so libera sua água
para o projeto de irrigação do
DNOCS. que atende a pouco mais
de 100 famílias. Nesta emergência.
essa água poderia estar abasteceu
do Taua. Mas nao esta.
Símii ouvir
Tantos anos consecutivos de se-
ca estavam previstos pelo Centro
Técnico Aeroespacial, de Saci José
dos Campos. Os governadores fo-
ram advertidos para o problema, —
e suas conseqüências, em 1979. mas
nào deram ouvidos a advertência do
CTA. que ainda prevê o prolonga-
mento ria estiagem até 1984. quan-
do, sem duvida. OS sertões norriesti-
nos tiverem se transformados em
áreas desertas.
Preocupada com o agravamento
rio quadro, a Arquidiocese de Forra-
ieza reuniu, durante ioda esta sema-
na. os lideres das suas Comunida-
des Eclesiais de Base. A reunião,
realizada em Beberibe. no litoral tio
Estado, e presidido pelo Cardeal
Aloisio Lorscheider. concluiu: A se-
ca nao é o principal causador do
flageio. mas as desigualdades no
relacionamento entre o dono da ter-
ra c o agricultor que trabalha na
'erra e
que nao e dono dela." .
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.
JOIINAL DO BRASIL CIDADE domingo, 33/1/83 l" oadorno " 38

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NUBLADO
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CHUVA VENTO
Tempo do Lazer
As inforiiinçõ-s itAo fornecidos i»>r. Instituto lio Motoorolo-
km, Siilva mar, AsaoelnçAo do Surre '!<• Arpoador; loto Clubo
do Ui" de Janeiro, Associação Brasileira do Vôo livre, viva, a
itcvisi.i «ia Corrida, Centro do Excursionistas do Rio de Jnnolro,
Campinu Clube do Brasil o Aquocontcr Conrdenaçno de (iscar
Valporiu, ilustrações áv Bruno Llboratl. Sugestões e reclama-
çóes pólo tolofono _fM 4422, ramais lll. 412 e 411).
¦

^V^ ^-c^ V^A^-Í gsg gJ^p^R^te9'*'" ^Ík sàojo,ào 'mi R,°DASJ!_â^

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4t<PARATlV\ *A*GR^ <Y'_,L> INTERNACrON^^^^5^- V^^ t-ãÉÊlF iMS' ^^*
Ê*k vAnf» ^7 _^C _#':' C^1 ILHA DO < NITERO' u^-^tt* j| -i.'_.'!. g.»V-

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'i--_5_P^_^--.-__ii- MARACANÃ^ <__^_^-- SAQUAREMA""
"• AEflOPORTOV
."• __^"^ .T^2^. ^ __f\àWm'\ .<. w_H'. ,-/:-) /-Br^__r^ -»>_ ___!(/_?.

A previsão para hoje no Rio e em Niterói é de

tempo parcialmente nublado a claro. Temperatura
estável entre a máxima de 32.0 (em Bangu) e a mínima
de 20.0 (no Alto da Boa Vista) registradas ontem. Os
ventos estão de Sudeste a Nordeste fracos a ocasional-
mente moderados. Em Cabo Frio e Andra dos Reis a
previsão e de tempo claro durante o dia e possibilidade
/j&$jp& r~—•^-^j.Sy^ tJ-_^_*^*^^uj5~^'- PRAIA °° pepino *J/ft~Á~^\ de chuva a tarde e a noite. Os ventos estão de Sudeste
a Leste. A Região Serrana deve ter tempo pareialmen-
te nublado a nublado com possíveis chuvas a tarde.

RECREIO DOS
BANDEIRANTES Os mopos do tempo em todo o pais estáo na pág. 30

ÇSy*

s§fe______
-4-=^" áíisÇlsí Wí* .fpr iSl
Praia A água Surfe Windsurfe Vela Caça submarina Yòo livre Corrida Camping Montanhismo
Com muito sol, A temperatura da O mar calmo com O vento náo 6 fa- No Rio os ventos O litoral fluminen- Os voadores po- Correr bem cedo Com o tempo me- Os locais mais re-
forte calor e agitas água nas praias ca- poucas ondas não vorável aos windsur- não são favoráveis ã se, cie Angra dos dem procurar a Pe- ou à tardinha, hora- lhorando e o sol se comendaveis para o
calmas as praias ca- riocas é de 23 graus. ajuda o surfista no Hstas que querem pratica do iatismo Reis ate Cabo Frio. dra Bonita, em Sáo rios mais frescos, firmando, o campis- montanhismo sâo o
riòcás devem lotar. No litoral Norte, de Rio e nas praias do praticar o esporte no mas a Baia da Gua- inclusive 0 Rio. esta Conrado. o Parque evitando sempre as ta pode aproveitar Morro do Pão de •
Um bom banho tam- Saquarema a Cabo litoral Sul. Elm Sa- Rio. Mas. em com- nabara ainda e uma em ótima condição da Cidade, em Pira- horas centrais cio melhor o dia acam- Açúcar, na Urca, e a
bóm será possível Frio, a água está a 24 quarema, Cabo Frio pensação, quem esta boa opção. Os im- para o caçador. tininga, e o Morrote, dia, é a recomenda- pando nas áreas pro- Serra dos Órgãos,,
nas praias de Cabo graus e no litoral Sul e Btizios o mar está no litoral Norte ou dantes podem apro- Águas claras e quem em Guaratiba, onde çao para o corredor ximas as praias do em Teresópolis. Mas
Frio, Saquarema e ate Angra dos Reis, com ondas de 1.5 pretende ir para lâ veitar os ventos fra- tes facilitam o espor- as condições de de- praticar sua corrida. litoral fluminense. o esportista deve to-
Angra dos Reis. on- a temperatura esta metro e com correu- pode ficar tranqüilo; cos, principalmente te agora qtie esta co- colagem são as me- Beber líquidos hi- Entretanto, como mar cuidado com as
de.o mar está calmo em torno de 22 les de Leste favore- o vento Leste e um em barcos leves e pe- meçando o auge da lhores possíveis com dratantes, como o ainda há chances de possíveis chuvas no'
e com ondas de l a graus. As ondas es- cendo a pratica do sonho, principal- querios como o laser. estaçáo tie caça. tempo claro, bons suco de laranja, tam- choverá tarde e bom final da tarde e nào
1.5 metro. No Rio as tão baixas — até 1.5 esporte. (Associação mente em Cabo Frio Em Cabo Frio, os Também sao boas as ventos — de Leste a bem e recomendável levar o avance, toldo ir alem de caminha-
correntes estão de metros — e o mar de Surfe cio Ar- e na Lagoa de Ara- ventos de Leste es- chances de se conse- Nordeste — e teto ai- para logo após o fim em forma de varan- das ou escaladas
Leste para Sul e em calmo e um convite poador) mama, perto do Clu- tao constantes e sáo guir boas fotos sub- to. Os principiantes do exercício. (VIVA. da que e muito útil curtas. (Centro de
Angra dos Reis e Ca- a um banho, (late be Náutico. (Asso- perfeitos para vele- màrinas, especial- devem verificar com A Revista da Cor- em caso de chuvas. Excursionistas do
bo Frio de Sudeste a Clube do Rio) ciação Brasileira de jar. Em Angra dos mente nas ilhas em muito cuidado todo rida) (Camping Clube do Rio de Janeiroí
Leste. (Salvamar e Pranchas a Velai Reis, so no interior frente as praias de o material e verificar Brasil).
late' Clube do Rio) da baia ha condições Ipanema e Copaca- a direção e a veloci-
para o iatismo. (De- bana. (Aquàcenter) dade cio vento antes
partamento de Vela da decolagem (As-
cio Iate Clube do sociaçáo Brasileira
Rio) de Voo Livrei

Chuva fraca atrasa chegada de banhistas à praia

A chuva que caiu ontem de manha nâo assustou os Geraldo Violo
banhistas. Ja acostumados com as Imprevisões meteoro-
lógicas, os cariocas sú atrasaram seu horário, chegando
na praia depois de meio-dia. Mesmo assim so os que
moram em Botafogo, Flamengo e Laranjeiras, locais
onde choveu. A Barra da Tijuca e os outros bairros cia
orla marítima foram saudados pelo sol desde cedo.
Como rotina do verão, os banhistas enfrentaram
uma verdadeira maratona para estacionar seus carros, ¦'¦•'¦"•_.'§§T -¦•:. :i'::::;.:¦ ,. "...""¦ ¦' JÉ
principalmente devido a ação da PM que náo permitiu o
estacionamento em fila dupla. Depois de encerrada a
"penitencia" de estacionar, eles encontraram o mar
calmo com a temperatura da água de 23 graus.

Praias cheias
Se estacionar o carro já foi um problema, achar um
eantinho na areia foi a segunda etapa da guerra por um ¦/ " .Ui." :..,",....,.. _... ..v-j,. :_::>: -.:' ^B£|b3H_--^_^-S-^ .. .'-
dia de praia. Mesmo com o grande número de cariocas ' ^:^^_íP^3*^lí^_______i<' .
¦''"¦''¦'^¦^ ..V.. "" ¦"¦¦ . ¦* ...,"•.-
viajando devido ao fim de semana prolongado com o <•£.,. .;,;,.
"y-M"^
..._' " ¦*.;!¦ _," \«j<w*.v ^i^
•«•í^-, "*
.'.
f_m ' ¦üi&ir JF ¦¦.-¦ ^^__^V-.-_.|'. "... . ",.>;..•.:,^"':" ^fe_K_?^p^^?
^^£^^^jkÊ£^^Ê^»^fc-^^^H ^ ' .-' ~-v"-'-_______É___Ê^__^^i_w'-''<''
;^*"^ijij^^ .-.
' -

feriado de quinta-feira, a afluência foi grande. Quem nao

conseguiu um espaço na areia junto ao mar — completa-
mente lotado por cadeiras, esteiras, toalhas, piscinas de ""'V- '¦ 'ÍH~*''--. "<¦""' '"-""-*'
>. "
plâstico infantis e jogadores de frescobol —¦ e náo desist iu
¦''>¦?_¦'. ." _.'¦_- ' ... ...... , ,v.' ...:'^:,:_>>:i-V.^3jgjm^^*^^^0 ...... ^ Tiq^HL^jE^y^^S^^'*^^-!. ' ;- - ,
^B^ 3£|tt&V•¦
de um sábado na praia, teve que se contentar com as
pequenas áreas de sombra dos coqueiros plantados
quase junto ao calçadão.
Os reflexos das dificuldades econômicas também
foram â praia ontem. Muitos dos banhistas que ja
exibem um bronzeado de alto verão, aumentaram sua
"para refrescar a cabeça*' ou simples-
freqüência na praia
mente "porque estou desempregado". As mesmas difi-
culdades econômicas são sentidas pelos que estão na
praia nao para se divertir mas para trabalhar: os vende-
dores de refrescos, . "V"" . _^ .>.*WE»
_________R__3:^ '¦ ^V Í^S- í;- _____Kt'______?.' _*_. ¦¦;-'--r-:T.
- Vítor Lima, vendedor de mate e limão reclamou da
concorrência dos vendedores de cerveja e refrigerantes,
que têm ponto fixo de venda na areia:
— Antigamente, com um sol destes a gente vendia
400 a 500 copos por dia. Hoje só vendi 120 com nove horas
-de trabalho. A culpa e dos vendedores de refrigerantes.
Devia ser proibido vender latas ou garrafas na praia. Os
cascos podem machucar muita gente. Os vendedores de ':>ia-''..- ¦:"'* "¦ -jT-ffifeí-BB-B-ie
^tsm^stvmmmmmmm^ff^^^^mu
¦ yHj-itt.t-Wl»__--__Íg^
-v.i\--^-,x ^.i^r"^ ^.*: *:^&mmmMjfê*atmmR. ¦ . .'-^_Km_S_S
.... *JWWEjgBir--K! __i_^J___f___K^__%_Í_''-
¦r., ¦_. .' -^ -'_
[ -':' -^ '*-*___WBttâ,
.",
_____S;:.. X»
*^.-
^^__j_^_?_5^--______ã-
^^í_____BN?^*^_t___B__»^t*-
^^^^^^^P
^^^"*Jff^
cerveja e refrigerantes também reclamam das vendas,
"tem muito vendedor ambulante por ai".
alegando que
Economia foi o papo mais comum entre os banhistas.
Por entre as toalhas estendidas e cadeiras armadas os
temas desfilavam. FMI. desemprego e a intervenção na
Delfin Como bons cariocas, os banhistas intercalavam ' . ji ' 4,"
os "assuntos sérios" com a conversa sobre as escolas de
'. .4-"' *
Skmr* Ip __ __
samba. Afinai, o carnaval esta perto, e mes de ferias e o
verão deu uma pequena mostra no sábado quente e
ensolarado.
As quatro htmis da taide, com u pi ata quase iniiti, as tinas moças ainda apt aceitavam o .>u< </«' ipunenu
30 n ln caderno a domingo, 83/1/83
Falcciwaeirtos
Rio de Janeiro
Sérgio Fernandes do Me-
lo, :u, cio Insuficiência car-
dlaca, hm Casa cio Saúde
São Josó, carioca, indus-
trlfirlo. casado com Ollvla
Marques de Melo, Unha
um filho: Paulo, morava
em Ipanema,
Gerlune Nogueira da
Silva, 37, de anemia pro-
funda, no Hospital de Bon¦
sucesso, carioca, casada
com MUtir Homero da Sil-
va, tinha uma filha: Lúcia,
morava em . (insucesso.
Luiza Rocha de Albu-
querque, 45, do insuilcièn-
cia eoronariana, no Hospl-
Uil da Santa Casa, carioca,
casada com Joào Paulo
Meireles de Albuquerque,
tinha trés filhos: Flavla,
Luiz Carlos e Patrícia, mo-
rava em Santo Cristo.
Antônio Maria Pinheiro
de Carvalho. 50, de câncer,
na Beneficência Portugue-
sa, português, comereian-
te, casado com Ioda Perel-
ra de Carvalho, tinha dois
filhos: Fernando o Anto-
nio, morava no Flamento.
Deise Monteiro de Sousa
* Silva, 54, de Insuficiência
renal, no Hospital da Peni-
tência, carioca, casada
com Maurício Vieira de
Sousa eS ilva, tinha uma
filha: Jussara e dois netos,
morava na Tijuca.
Rosamaria Pimentel dos
Santos. 59. de edema pul-
iponar, no Hospital do An-
daraí, carioca, viuva de
Autora Lopes dos Santos,
tinha duas filhas. Gloria e
Regina, sete netos, morava
em Vila Isabel.
, Valeria Medeiros Cardo-
so. 63, de câncer, em casa,
ha Ilha cio Governador,
funcionaria pública apo-
Sentada, viuva de José
Soares Cardoso, tinha uni
filho: Octávio e quatro
netos.
Beatriz Vasconcelos Mi-
ran ria. 68, de parada respi-
ratoria, em casa. no Meier,
carioca, viúva de Francis-
Co Alencar Miranda, tinha
três filhos: Guilherme, Gil-
dazio e Gustavo, vários
netos.
: Alceu Monteiro da Sil-
ya, 75. cie embolia cerebral,
em casa. no Centro, moto-
hsta profissional aposen-
lado. viuvo de Robert a Li-
ma da Silva, tinha dois fi-
lhos: Norma e Nelson, sete
tietos.
Valdemar Barros Ribei-
ro, 80, de miocardiosclero-
se, em casa, em Botafogo,
mineiro, industrial aposen-
tado, viúvo de Madalena
Silveira Ribeiro.
Exterior
; Sol Spiegelman, 68. de
câncer, no Centro Médico
Presbiteriano de Colum-
bia. Morava em Nova lor-
que. Microbiologista, era
internacionalmente co-
nhecido por suas pesqui-
sas de Genética. Virologia
e sobre a base molecular
do câncer. O que o tornou
mais conhecido foi a des-
coberta de que apenas
uma das duas cadeias de
moléculas que constituem
o DNA, que transmite os
padrões da hereditarieda-
de, transporta a mensa-
gem que gera a informação
genética para a produção
de novas substâncias.
Também mostrou que mo-
léculas de RNA, semelhan-
tes ãs presentes nos turno-
res de origem virotica nos
ratos, podem ser encontra-
das em tumores idênticos
nos seres humanos.
Abraham L. Walk. 91,
em Sarasota. EUA. Tor-
nou-se conhecido como "o
pai cio controle da polui-
ção" em Pittsburgh, por
seus esforços no sentido de
transformar Pittsburgh
numa cidade mais limpa.
Nasceu em Pittsburgh de
uma farmlia tão pobre que
— disse ele um dia — sua
mâe. uma vez. teve que
cortar uma maçã para que
seus sete filhos comessem
um pedaço.
Robert Carson, 73. após
breve doença, no Centro
Medico de Los Angeles.
Em 1937 foi premiado por
seu roteiro Nasce uma Es-
trela. Escreveu as versões
sonoras de Beau Oeste,
The Light That Failed,
Western Union, Once Mo-
re, My Darling e Just for
You. Também escreveu li-
vros (The Magic Lantern,
19521.
Jorge Raul Careagno, 60,
de câncer. Comandante-
em-Chefe do Exército da
Argentina durante o pri-
meiro período do Governo
peronista do ex-presidente
Hector Campora. Ganhou
notoriedade quando, em
1974, propôs uma nova
doutrina de segurança du-
rante uma reunião de Co-
mandantes-em-Chefe de
Exércitos, realizada em
Caracas. Comandou as
operações de repressão em
Córdoba, em 1969. quando
houve o Cordobazo. mani-
festaçâo operaria contra o
Governo Militar do gene-
ral Juan Carlos Ongania.
Pierina Dealessi. 88,
atriz italiana que chegou a
Argentina em 1901 e se
transformou numa das fi-
íiiiras mais Importantes do
teatro e do cinema na Ar-
gentina
DOI}S diminui licenças
para porte de arma para
defesa em São Paulo
Sao Paulo — Nos primeiros 21 dias deste ano,
apenas 148 licenças de porto do armas para defesa
foram expedidas pela Divisão do Explosivos, Armas o
Munições do DOPS paulista, contra 1 mil 1)62 no
mesmo período, ano passado. Somente na Capital,
atualmente, existem 960 mil armas do fogo registra-
das e 31 mil 347 pessoas podem andar pelas mas com
revólveres o pistolas do diferentes calibres.
O delegado Expedito Marques Pereira, 52 anos e
25 de policia, responsável pelo setor de armas desde
novembro Ultimo, está cumprindo o que determina o
Artigo 38 do Decreto 6 911, de 19 cie janeiro de 1935,
"a
quo disciplina a matéria e diz que polícia so
expedirá porte de arma paru pessoas que comprovem
a necessidade absoluta de andar armada por motivo
legitimo e imperioso",
Reclamações
Expedito Pereira, que durante nove anos foi
titular da Delegacia de Estelionatos de São Paulo,
onde ganhou fama de ser o maior conhecedor e
perseguidor do falsário n" 1 do pais, Walmir Vieira de
Azevedo (atualmente foragido), nao se preocupa com
as reclamações de despachantes e lojistas especiali-
zados nas vendas cie armas.
— Pretende-se, fazendo revigorar o texto legal, o
dar porte somente aquelas pessoas que realmente
necessitam andar armadas — assegura o delegado.
Para tanto, ela deve ter conhecimento, capacitação
física e saber manejar as armas.
Se esta medida será capaz de baixar o alto índice
de criminalidade, ele duvida: "Seria uma veleidade
muito grande pretender, isoladamente, contribuir
para a baixa da violência criminal, mas é, sem
duvida, uma tentativa que nos parece válida, de
evitar que pessoas despreparadas andem armadas no
meio da população."
Para o delegado Expedito Pereira, "o porte de
arma é inerente ao exercício cia profissão de policial
— civil ou militar — que deve andar armado. Tam-
bém o vigilante, na sua atividade, ou guarda banca-
rio, que escolta numerário, podem usar arma durante
seus expedientes".
Muitas pessoas argumentam, em seus requeri-
mentos, que moram em ruas escuras e se sentem
vitimas de
ameaçadas, ou ate mesmo que ja foram "Em
ladrões. Expedito tem opinião a respeito: minha
carreira de 25 anos como delegado, nunca vi e nem
tenho noticia de que uma vitima evitou ser roubada
por estar armada. O assaltante sempre apanha a
vitima desprevenida e seria uma temeridade reagir
puxando armas. Por outro lado, num tiroteio entre
um cidadão comum e um marginal, este sempre
levará vantagem porque ele está, desde o inicio,
assumindo as conseqüências de seu ato. Para a
pessoa do povo, ê muito difícil manter-se calma o
suficiente para sacar a arma c poder atirar com
segurança".
Faroeste
O delegado de explosivos e armas do DOPS se
considera satisfeito com os resultados obtidos ate
agora: "Eliminamos portes para quase 90% dos que
possuíam anteriormente, sem necessidade, demons-
tirando que havia uma espécie de gratuidade na
expedição". E adverte: "Não queremos que o cidadão
pacato, trabalhador, ande armado para se defender a
moda do faroeste".
Depois de devidamente analisados por um dele-
gado de polícia designado por Expedito Pereira, os
requerimentos de porte são ou nao deferidos. Atual-
mente, quando aprovados para a expedição da licen-
ça, dependendo da função do soliciiante. eles são
emitidos com quatro carimbos vermelhos distintos:
"Nao e válido para porte de arma em sábados,
domingos e feriados*'; "E valido somente para"Somen-
auton-
zar o porte de arma no interior de veículos";
autoriza o porte no período de 6 as 22 horas"; ou
te"válido
somente quando em serviço".
Para o delegado-chefe do DOPS paulista, Romeu
Tuma, que incentivou e autorizou a portaria baixada
"a
por Expedito Pereira, em 26 de novembro ultimo,
medida tem um alcance social amplo, pois constata-
mos, no dia-a-dia, que o pior náo teria acontecido a
muitas vítimas se elas não estivessem armadas".
Guarujá quer demolir
mansões na praia para
construir via pública
São Paulo — O Prefeito de Guarujã. Jaime Daige,
solicitou a intervenção do Ministro da Justiça,
Ibrahim Abi-Ackel, na pendência que mantém ha
anos com 25 proprietários de mansões na sofisticada
praia de Pernambuco, onde ele pretende construir
uma via pública. Desde 1980. o Prefeito vem tentando
reaver dos proprietários uma faixa de 24m de largura
por lkm de extensão, de frente para o mar e ocupada
em regime de aforamento.
O aforamento foi permitido pela Prefeitura na
época do loteamento da área e, agora, os proprletâ-
rios das residências negam-se a devolver a área
alegando que a rua náo atendera ao bem publico, pois
náo ligaria pontos de trânsito significativo. Diante
dessa reação, o Prefeito impetrou mandado de segu-
rança, resultando num complicado processo cujos
autos foram parar em Brasilia.
O Prefeito esta pedindo ao Ministro Abi-Ackel
que ordene ao procurador dir Republica a manifesta-
ção de desinteresse da União pela causa, a fim de que
os autos retornem a Sao Paulo, onde o Tribunal de
Alçada Civil deu ganho de causa ao município.
AVISOS RELIGIOSOS
AAIRIAN DE CASTRO
PINTO CARRILHO
(MISSA DE 7° DIA)
família agradece sensibilizada as manifesta-
çòes de pesar recebidas pelo falecimento de sua
inesquecível MIRIAN. e convida parentes e ami-
tSua gos para a missa de 7o Dia, a ser celebrada dia 25
oe janeiro, 3ò-ie\ta, às 9,30 lis, na Igreja da
Candelária, no Centro
JURACY DE QUEIROZ LIMA
(MISSA DE 30° DIA)
Maria, Antônio Augusto Praguer,
José Augusto, Felipe e Mariana agrade-
cem sensibilizados, e convidam demais
tAnna
parentes e amigos para a missa que
mandam celebrar pela Memória de sua querida
mâe, sogra e avo às 17:30 hs. dia 24 na Igreja
de Nossa Senhora do Rosário, na Rua Gal.
Ribeiro da Costa — Leme
OCTACÍLIO ALVES RIBEIRO
Esposa, filhos, netos e noras, agradecem
as manifestações de pesar por ocasião do
t sepultamento de OCTACÍLIO ALVES RI-
BEIRO, e convidam parentes e amigos
para a Missa de 7C Dia. que será rezada as
J9.30.S. segunda-feira, dia 24 1 83. na Igreia
do Sagrado Coração de Jesus, na Rua Carolina
Santos, n° 143 — Méier Agradecem o compa-
recimento e solicitam dispensa de pêsames
Tromba-cTágua eiíi Minas
aumenta os desabrigados
na Capita] e interior
Belo Horizonte — Uma tromba-d'água em
Virgem cia Lapa e trunsbonlamentos de rios e
Córregos em Trés Corações, Pouso Alegre, Pe-
dro Leopoldo e nesta Capital aumentaram on-
tem, em cerca de 700, o número de desabriga-
dos pelas chuvas em Minas. A Cedec -- Coorde-
nação Estadual de Defesa Civil — Iniciou ao
meio-dia campanha para angariar utensílios de
copa e cozinha para os flagelados.
O Prefeito de Virgem da Lapa, José Gau-
denclo Barbosa Santos, comunicou à Cedec
que a tromba dágua começou ãs 7h da manhã
de ontem, e em poucos minutos 10 casas desa-
baram OU foram inundadas. Nove famílias estão
abrigadas no Sindicato dos Trabalhadores Ru-
rais e em um grupo escolar. O Serviço de
Abastecimento Dágua ficou danificado. A Ce-
dec já autorizou compra de alimentos para os
flagelados, por 30 dias, e enviou um oficial PM
da Regional de Teúfilo Otoni, para que laça uni
relatório dos prejuízos no município.
Inundações
Segundo o assessor de Comunicação Social
da Cedec, Capitão-PM Luis Alberto de Faria,
em Trés Corações, no Sul de Minas, o rio Verde
transbordou e 17 desabrigados foram recolhi-
dos no Parque de Exposições da Cidade, en-
quanto outras 70 pessoas, de 15 famílias, foram
abrigadas em casas de parentes ou amigos.
Em Pouso Alegre, também no Sul cie Minas,
0 bairro São Geraldo sofreu inundações, pelo
transbordamento dos rios Sapucai e Tributa-
rio. Os 140 desabrigados foram recolhidos no
Sindicato Rural. Em Pedro Leopoldo, na região
metropolitana, 70 casas ficaram inundadas.
Dos desabrigados, 80 foram para o Parque de
Exposições Agropecuárias e 130 para casas de
amigos ou parentes. Nao houve vitimas.
Na Capital, o numero de desabrigados au-
mentou ontem em 150 do bairro Suzana e 60 do
bairro Sào João Batista, em Venda Nova. Estão
recolhidos no Abrigo Sào Paulo. A Prefeitura já
transferiu mais de 100 famílias para casas do
conjunto habitacional Mono Alto. a 19 quilo-
metros do Centro de Belo Horizonte, construi-
das com recursos do Promorar, e lhes doou
fogões, cobertores, colchões e alimentos.
Como perderam tudo nas enchentes do
ribeirão Arrudas e seus afluentes, no inicio do
ano, a Cedec esta recolhendo, em duas caml-
nhonetas estacionadas diante da Prefeitura,
doações de utensílios domésticos, feitas pela
população de Belo Horizonte.
Policiais divergem e
turista leva 10 horas
registrar furto
para insistir
Após 10 horas, o canaden-
por quase
se Jean Lefarde Perez conseguiu registrar o
furto de Cr$ 11 mil. Ele diz que foi roubado por
uma bailarina, na boate Barbarela, em Copaca-
bana. na madrugada de ontem. Depois de ir chi
12" ate a Secretaria de Segurança Pública. Jean
Perez registrou o fato na 13a DP, não recuperou
0 dinheiro e nao houve prova concreta do furto.
O caso foi complicado pela insistência do
sargento Valdenir. da radiopatrulha 54-1134 cio
19" BPM. em Copacabana, chamado pelo cana-
dense. em registrar o fato como flagrante de
roubo. O delegado de plantão na 12a DP, Pesca-
dlnha, se recusou por nao haver flagrante, ou
seja. o produto do roubo. Houve atrito entre as
autoridades, militar e civil, e o sargento recor-
reu ao delegado de plantão na SSP.
Lã, o delegado Gustavo Fabiano. titular da
13" DP. confirmou o parecer do delegado Pesca-
dinha, mas mandou que o fato fosse registrado
na 13a DP. onde o delegado-adjunto Jose Fabia-
no garantiu que náo houve flagrante, apenas
suspeita de furto. Com a bailarina foram encon-
trados CrS 38 mil e nào foi provado que ela
estava com os Cr$ 11 mil que Jean Perez
garantiu ter-lhe sido roubado.
Jean Perez foi ouvido através do tradutor
Ricardo mão disse o sobrenome), cio Consulado
canadense, que foi chamado após o delegado-
adjunto José Fabiano recusar o tradutor indi-
cado pela Policia Militar. As 13 horas foi feito o
registro de furto e todos foram liberados. Jose
Fabiano explicou o atrito entre o sargento da
PM e o delegado Pescadinha, considerando que
"somente o delegado tem competência para
apreciar o fato policial e decidir o caso. A PM
cabe apenas prender os infratores e conduzir o
caso à autoridade competente".
SOTERO MACIEL DE BARROS
(Maj. Exército e Cir. Dentista)
MISSA DE 7o DIA
Família enlutada, agradece a solidariedade
recebida e convida para a Missa que será
tA celebrada em sufrágio de sua alma, no dia
24, segunda-feira, às 10 horas da manhã, na
Matriz de N. Sr1 da Paz, em Ipanema.
PROF. JOÃO VICENTE SALGUEIRO
FELISBERTO DE SOUZA
2° ANIVERSÁRIO
Familia manda celebrar Missa em intenção de
sua alma no dia 25 de janeiro, data de seu falecimen-
to. na Igreia Matriz de N. S. de Copacabana, à Rua
tSua Hilário de Gouveia, 36, às 19 horas, convidando, para
isso, seus parentes, amigos e seus ex-alunos, apre-
sentando seu reconhecimento por este ato de fé cristã.
Convida também para a Missa no dia 14 de fevereiro, as 11
horas de manhã, na mesma Igreia, em intenção de sua
alma. data de seu aniversário natalicio. agradecendo de
todo o coração a todos os que comparecerem.
MÁRCIO V. MARTELLETO
(MISSA DE 7= DIA)
família profundamente consternada
agradece as manifestações de pesar rece-
do falecimento do sem-
tSuabidas por ocasião
"MARCINHO"
e convida para
pre querido
a Missa de 7a Dia que será celebrada no
próximo dia 25, 3a feira, as 12 horas, na Capela
da PUC, na Gávea.
JORNAL DO BRASIL,
Tempo
— 06hl7mlri iKflimi - kí
jNFBCNft
Uma frente fria semi -estacionaria sobre o Oceano
At 1. miCO, na altura do litoral da Bahia, ondula como
Rio quente pelo Interior dò Estado Essa (rente esta causando
chuvas nas re pitos Centro-Oeste c Nordeste do pais
Tempo piirn-ilmrnir iinh.uJo aivasion..mente dam Tem-
penduta estável Ventos de Sudrstc a NordeMc fraco* a
ocasionalmente n. hI. t. dnv Máxima; 32 0 cm Han^u e
mínima 20.0 no Alto da Boa Vista.
\s Chtisas — PrecípitãçÜi ) cm milímetros nas ultimas ^4
horas i' D acumulada este mès: •»'» _ normal mensal: 136.7
acumulada este ano: 4<> N normal anual I 075,8
O Sol - Savcei.i as 05hl5mÍ n c o ocaso scra à> ISh-l^imo
O Mar No Ki» de Janeiro: 1'icamar. 05h57mi_rt).6m
I7h56min/0.5m Baixamar; lliilfimini) l>m Em Angra úm
Keis Preamar; Mh(t«.i_ n-Víme 23h29 tnin/l Im Baixamar
(Mh20minAMm e 16h45min/0.3m Ini Cabo Frio .reamar
03h50min/O '¦m c I .2?rumi) 'm ílau.im.ir luhoiminII'>m
e 23MK .nín/l Om O Salvamai Informa que o m.ir eslàcalmu
com .ipuas ,i 23° cot rendo de Leite para Sul
A 1 na
Crescente Cheia Minguante Nova
ANÁLISE DA CARTA SINÔTU . 1X1 INSTIinONV
ale 27/UI >lll ' iuii: I24B CIONAL DE METEOROLOGIA Frenle fria foi locali/j-
da no litoral Norte tio Estodo do Rio de Janeiro com fraca
atividade sobre o continente e. estendendo se no Atlântico.
Nos Estados ondula o seu setor quente sobre o ( 'entro-Este do listado de
Minas Gerais.
Antíciclone subtropicnl com centro estimado cm Hllümb
Ámatonav Nub. c/chv oes Su! Nub, a pte nub ao Norte, localizado a l.Mi"W.
Temp eMdvcl, Knruima. Nub. a pte. nub. Temp- estável.
Acre Nub. c/ehv esp Temp; estável, l*ara. Nub. cchv,
oes. uo Sul e Leste. Nub a pte. nuh ao Norte c Noroeste.
Temp!: estável, Mâx, 31 4, min. 23 0; Rondônia: Nub. possibilidade de pnes. de chv (soladas a tarde, letup.
c chs esp I'emp estável. Amapá: Nub a pte nub. Temp ; estável, M_ 27 8, min. I" I. Purina: lie nuh a nuh.
estável, Max 31.2, mín. 24 _, Maranhão Nub c/ehv. esp. possibilidade de pnes. de chv isoladas a tarde. Icmp,.
estável, Max, 27.6, min 16 6; Sta. Catarina ( Ir a pte nub,
ao Sul. I'te. nub. ao Norte. Temp,' estivei Máx. 32.6, mm.
24.9; Piauí Nub. cchv. esp. ao Sul. Pte nub no Norte Temp : estivei. Máx. . ¦>. mín. 2! 2. Klo Gdr. Sul. Cir. a
pte. nub. Temp,: estável. Máx. 32 0, min. 21 O.
Temp.: estável Cear. Nub. Cchv. esp. ao Sul.'Pte nub ao
None Temp- estável. Máx. 32.0, mín. 26.9; Rw (ide.
Nnrtr Pte nub [emp** estável Paraíba Nub c/chv, esp, a
Oeste. Pte nub. a leste.
"Temp..
estável Máx, 30.6, mfn.
No Mundo
25,. ; Pernambuco Nub. o/chv. esp a Oeste. Pte. nub a
I este Temp estável. M;í . 32.3, mín 24 . . AlajeniM: IV.
nub. a nub Temp.: estável. Máx. XM; Ser^ip.. Nub suj,
vJ><t[I«__i 06, claro; Amsterdã 06, nublado. Ancara 01,
nublado: Atenas:07,claro; Aucfcland; 16, nublado; Keírutr:
! = , clato. Berlim 07, nublado; Bonn 06, nublado; Bnixfta-
chv oes. a Oeste Pte. nub. a nub. a Leste. Temp. estável.
Mas 3t 1.2, mín 26 (I; Bahia: Ene anub cchv. ao Sul. Nub,
e chv. esp ai» Norte Temp : estável. Más. 31.3, mín. 25 .;
s 05. nublado; Buenos Aires .'. nublado, (,'airo í.\
poeira; 1'asn.Mama 17, nublado; (.'opcnhafiue llh, nublado,
hacat 22, claro; thihltm *»». ctãroi KMocohno: -OI. nubla-
Mato i,rmso l:ne. a nuh. c pnev de chv. esp. ao Norte, do; Genebra; 02, claro. Helsinque _H, claro. Jerusalém 13.
Nub. cchv. isoladas Su! Temp.; estável. Máx. 33 N. mín. clato; Uma. >. . nublado, l.ishou 09, nublado. LottdrmQfi,
2. 2, Mato <•¦ do Sul Pie. nub, a nub. C/pncs. de chv. e tr\ nublado; Madri 08, claro; Manilha 27, nublado. MU ml.
isoladas no decorrer do Per. Temp,: estável Máx. 31 1. 23, nevoa. Montreal 417, nublado. Mimcihi 4W, neve;
mín 20.4; Golas: Ene. a nub. e pnes. ao Norte Nub. c/chv, Nalrobl: 27, nublado. Nassau: 21, nublado. Nice: P, claro,
esp, uo Sul. Temp : estável. Más. 30.8, mín. 19 4; Distrito Su>a DdMi 20, nublado; Nuva York; -03, claro. Odo: (li.
. wi. Nub. c mstah. a taide suj a trv isol Temp. estável. nublado; Paris 117. nublado, Pequim: 00, poeira; Pretória:
Max, 27,0, mín. IS fi; Minas Gerais: Nub
isol. principalmente no Sul c Este.
"lemp ainda suj a chv.
estável. M.ts.
30. nublado. W_ I". claro; Roma. 12. claro. Seul..-07.
claro; Sofia 4)1, nublado, Sydney: 24; nublado. Tóquio: 01,
claro, Tunls 14. nublado: Vanmia 06, nublado; Viena fK>,
30.2. mm 17-6 Esp. Santo: Nub passando a cir lemp.
estável, Max. Ml 5. min. 21 4. Sào Paulo Pte nub a nub. nublado. \S'a*hiii|£ton 02, nublado.
JEFFERSON PAES NÃO
DE FIGUEIREDO PERCA
(MISSA DE 7" DIA)
Wanda Ferraro de Figueiredo,
seus filhos, genro, nora e netos, sensibili-
0 GIRO DO
zados com as manifestações de conforto
tOrlanda
e amizade recebidos, convidam para a
Missa que farão celebrar, amanhã, dia 24, 2H
fÉlUNDQ.
feira, na Igreja Nossa Senhora do Carmo — Rua
1° de Maiço — Centro. jQHWAl no BRASIL
__J
ANTÔNIO RODRIGUES DOS SANTOS
MISSA OE 30° DIA
filhos Joaquim de Almeida Santos e Antônio de Almeida
Santos, agradecem as manifestações de pesar recebidas por
tOs ocasião do falecimento do inesquecível e bom pai e convidam
parentes e amigos para a missa em intenção de sua alma no dia 25-01 -
83 às 9:00 horas na Igreja da Candelária.
BERNALDO GURIVITZ
Esposa, Filhos, Genro e Neta, cumprem o doloroso dever.de
participar o falecimento de seu muito amado marido, pai. sogro e
avô, e confidam os demais parentes e amigos para o seu
sepultamento hoie, às 9 horas, saindo da Sociedade Religiosa
& Israelita Chevra Kadisha, à Rua Barão de Iguatemi, 306, para o,
cemitério Israelita — Vila Rosali. Condução no local. Dispensa-se flores.-
NELLY HANANIA JORGE
(7o DIA)
Miguel Jorge, esposa e filhos, Nemen Jorge, esposa
t e filhos, Eduardo Jorge, esposa e filhos, Violet Jorge
do Prado, esposo e filhos, Leila Jorge Angelino.
esposo e filhos, convidam demais parentes e amigos para
a missa de 7° dia que mandam celebrar em sufrágio da
alma de sua querida mãe, sogra e avó, no próximo dia 24,
às lOh, na Igreja de São Nicolau, à Av. Gomes Freire, 569.
MARIETTA CASTELLO BRANCO
MARCONDES FERRAZ
(FALECIMENTO)
Octávio Marcondes Ferraz. Antônio e Dulce Fantinato e filhos.
"n
consternados, comunicam o falecimento, ocorrido ontei*» *.
t Sâo Paulo, da sua querida esposa e tia MARIETTA e co_-«KJam
para o sepultamento hoje. às 11.00 horas, no Cemité-o da
Ordem 33 de Sâo Francisco da Penitência, saindo o féretro da C»peia
n3 2 do mesmo Cemitério. {P
 JORNAL DO BRASIL dominfço, 83/1/8,*. 1" caderno 31
s

MIA/NE
Andreazza garante reabrir contas da Delfin dia 25
l—.. _ , Morlor
¦! "át. >'/*
¦twp-tu-—_f_-«_: n»>ri___rM_r_. ___it*^^i__ri_i_r___.-_m_ag_Kj.a--7_t*a.-'. .''..•¦>-íi.
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\.'!W'>.iií_r': ,'í__>»*rr ¦ __ír^
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i_r" _.-' ^^«________M______________a
Brasília — O Ministro do Interior, Inação financeira da Delfin for de total todas as outras contas cujos recursos
&lflW_«___.
,
¦¦*«*¦<.¦¦¦ ' ' _f'>>J >Í_H_______D_fHS^ -¦ _. .¦» :
ÉÍ*í_____í^___^-_iiri"¦_.-.:'.'-'*...^-_>>*¦* ..¦¦•¦ fl_a______Hrt ¦*'- 3 Mário Andreazza, garantiu ontem em superem esse montante, esclareceu
e completa lllquldez, náo atraindo no-
!^^^^»^%-*-^^^&^^^á^M__# l^a entrevista a TV Globo cine terça-feira
os antigos depositantes das Caclerne-
tas de Poupança Delfin já poderão
vos compradores,
Andreazza, mesmo não entrando
ainda Andreazza. Garantiu que 08 3
mil funcionários da Delfin poderão fi-
em detalhes, revelou que a causa prin- car tranqüilos porque náo irão perder
movimentar suas contas nas agencias seus empregos.
da Caixa Econômica Federal — CEF. clpal da Intervenção na Delfin foi o
As contas estáo sendo transferidas fato de a empresa estar solicitando Revelou que cm qualquer futura
através de uni trabalho conjunto de empréstimos acima dos limites nor- negociação envolvendo a transferem
analistas da Caixa, do Banco Nacional mais estabelecidos pelo UNH. Diante cia da Delfin para outro grupo finan-
da Habitação — BNH —- e até de disso, declarou, detectou-se "um Indi- ceiro, uma das cláusulas será a eontt-
antigos agentes da Delfin. cio seguro de lllquldez, que poderia nuidade desses funcionários. Ou seja,
Ainda ontem, o Ministro da Fazen- afetar a credibilidade do sistema de o eventual interessado em assumir o
da, Ernane Oalvéas, explicou que a poupança" e se praticou a inter- passivo da Delfin terá de acolher todos
decisão cio Governo de transferir os venção. os seus atuais funcionários.
depósitos da Delfin para a CEF foi De acordo com as explicações do Otimista, Andreazza acredita que
uma atitude da "racionalidade admi- Ministro Galvèas, apesar do trauma os depositantes da Delfin. ao procura-
rem terça-feira seu dinheiro nas agen-
nistratlva". Segundo ele, essa opera- que uma intervenção desse tipo pode cias cia Caixa, nao lráo fazer grandes
' Í___HÉ____ Jl ' cão está relacionada com a eliminação trazer para o mercado financeiro, "res-
retiradas. Pelo contrário, eu acredito
_*"$* ' ____HB___K|»T•mlKMaa' _j__j^_______ff'' '' dos trâmites burocráticos porque Aca tando sempre um pequeno choque não
atê "que eles iráo depositar mais dl-
muito mais fácil a Caixa administrar haverá absolutamente nenhum prejui- nheiro".
as contas da Delfin em sua própria ZO para a solidez do sistema no pais".
rede, economizando trabalho e despe- Opinião semelhante manifestou o Mi- Galvèas aproveitou a oportunidade»
sas de aluguel. nistro Andreazza: para desmentir Informações que corre-
— Nâo acreditamos em nenhum ram em Brasilia sobre o interesse da
Sem burocracia abalo para o sistema de poupança, em Caderneta de Poupança Colméia em
assumir o passivo da Delfin. Segundo
particular devido às medidas adota- ele, nenhuma negociação desse tipo
Galvèas lembrou inclusive que os das (incluindo a própria intervenção
na Delfim que demonstrarão ao públi- será ativada pelo BNH sem a conclu-
arquivos e até mesmo as fichas de sào de todo o levantamento sobre a
computador cia Delfin serão transferi- co que ele poderá ter confiança na
caderneta de poupança. Essas medi- real situação financeira da Delfin.
dos para a Caixa, dentro desse espirito Precisamos saber do ativo e cio
de evitar os entraves burocráticos. Ex- das, todas elas preventivas e cautela-
res, foram adotadas justamente para passivo, e se tem alguma para ser paga
plicou ele que após cessar o prazo legal mostrar ao depositante a atenção do — acrescentou.
para o Governo fazer um levantamen- Alem disso, comentou, o que pode
to da situaçáo financeira da Delfin — Governo no sentido de evitar ..regula-
seis meses — se configurará três hipo- ridades, pois nao queremos ninguém restar da Delfin são cartas-patentes,
leses: reabertura da sociedade, com os prejudicado. que seráo ou nào negociadas pela Del-
mesmos acionistas; transferência para fin, dependendo do ativo financeiro.
um outro grupo ou a liquidação extra- Garantia total Mas até lá temos ainda muito
judicial. tempo, seis meses é o prazo legal, e o
/Va Si-tie c/a Delfin. o interventor Sérgio Parente (de terno) e um dos inspetores do BNH A primeira hipótese, disse Galvèas, Não somente os depositantes de até levantamento preliminar nào deverá
esta praticamente eliminada, e a liqui- 2 mil UPCs iCr$ 5 milhões 821 mil 860) estar concluído antes de GO dias —
receberam ontem a visita de Adilson Itorges (ao fundo) dação extrajudicial ocorrera se a si- terão seus depósitos garantidos, mas esclareceu o Ministro.

CEF recebe listas

das contas amanhã
Rui Xavier
— Na segunda-feira (amanhã) a Caixa Econômica
Federal recebera as listagens das contas dè poupança
existentes na Delfin Rio. A informação foi prestada
ontem por Sérgio Alexandre Parente, interventor do ^_aun«p**scubra
BNH na Delfin Rio S A. empresa sob intervenção cio
Banco Central desde quinta-feira. Sérgio Parente
confirma que na terça-feira ou na quarta-feira os 0 CWuf fie valoriza
correntistas da Delfin ja poderão movimentar suas
contas.
Durante todo o dia de ontem, Sérgio Parente e
sua equipe cie Inspetores do BNH estiveram na sede
**£%$&***
cia Delfin. um luxuoso edifício no bairro carioca do
Hiimai,ta concluindo a estratégia que irão adotar a cliente efe«d0 pais.
partir cie segunda-feira, quando a empresa reiniciara
suas atividades com todos os funcionários presentes. ' qU3WerSatodo
Be<» receb'^cheqUe
As 43 agências da Delfin Rio também serão aber-
tas nesse dia, mas apenas para informações aos
depositantes sobre a intervenção na caderneta de
poupança e a transferência de suas contas para a
Caixa Econômica.
Também ontem pela manha os inspetores do
BNH oficializaram a Intervenção, através cia expedi-
ção de ofícios, a Policia Federal, ao sistema financeiro
j e à Justiça. No caso cia Policia Federal essa informa-
' çao tem o sentido de alertá-la que os integrantes da •
do Grupo Delfin, cujos bens pessoais estão
¦ xiiretoria
embargados, nào podem, a partir da data da interven- procure^ conqt"^f
.: ção, se ausentarem do Município do Rio de Janeiro. do BanmS*, Especial-
Sobre os bens dos diretores do Gmpo. Sérgio Parente
o embargo abrange desde automóveis até
o seu C/ibm
I diz que "que _ ,-.'.ct\
imóveis, estão indisponíveis ate o final da inter-
venção". Na prática, isso significa que os bens podem ...,»>•___ CS 5*»"'
ser usados, mas nao podem ser vendidos.
Trabalho difícil arOAOSSt**^

O.trabalho da equipe de inspetores foi dificultado X vl^à^Sa^a^^íl^^^EM!^^^BSa*\\\\^^SmSÍS\'^ .'

norciUt, ;o BNH antecipou a Intervenção de um dia (ela ws*,*__á_rr5_tfiJQS_^ ~J'' ,''•-.*• "'is^*i^^r-J'i-'.--< Vi.
foi anunciada pelo banco na quinta-feira). Tudo esta- l"ffi -ISmra ^^^^^BÊ*i^^SBa\M3*\\^*\\^%^ ^c^ •-
va decidido para que a intervenção fosse feita na
sex"ta~feira, às 16 horas. Se tudo tivesse dado certo,
neSSá*"Flora, simultaneamente a entrada dos inspeto- ** - Ã *" ________________i!_^__f^___^_^_Í^';l ' ,? ''*.''
res do BNH na sede da Delfin e em suas agências, no iP-aà^bCy'' *
Rio e São Paulo, a imprensa seria informada da £_^l5-/^?<:":' t'" ' \af.' ri * '¦^''^^^^^-^^^^^'^^'^¦'''rrr.f^'-;' ¦¦»' ,v" ¦-¦.' í-* *¦
intervenção na empresa. Mas a decisão tomada em '•'
Brasília na quarta-feira vazou para a imprensa, obri- aSp^í' '.-..;." .*¦* £E!3____iI r ¦' *'¦¦' . \-.v$t£Í$ $¦* ¦¦:
>.-'¦¦'' -'*- . *'¦'- *¦'¦'¦' ¦?

gando ó'BNH a antecipar a divulgação da noticia para *-¦*$:.

quinta-feira. '
' Ta", a Sérgio Parente e sua equipe, isso dificultou o !' . > •¦' >*__S!w8_Ffi___ffl_____H * v
>' ¦ ---Mês^rrr- ¦ ,¦. -^
trabalho. Dentro do planejamento original, eles en- : - iC '"¦"r*'"'"hS?^^¦>,''*¦¦ ¦*"¦' "^ w ^W*^!.*?. - . -' ' ¦ - ' ~_í:*___Jh
contrariam a maior parte dos funcionários em suas
atividades normais, "seria mais fácil conversarmos
* ¦¦'¦ '-riWfSíjwÇíT*.' - ¦¦¦¦> 'A j.s ¦¦¦•*-' .., •'_._.: ;-^;'':'"
,.M_a__H_llmk^_^^^Í^Ê! ¦•'>-^'«iÊm
"¦ ^^__-______-_______-M_S^^____íW-S_§'
com os funcionários e saber como a empresa funciona. F -
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Para nós e para os funcionários teria sido menos ¦MBBE__»n_ffi_^^ "*""*"*•' ^ jkbbbP^'' .'^
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traumático ate porque vamos trabalhar algum tempo
juntos", diz um dos inspetores da equipe de Sérgio
Parente. De fato. os funcionários da Delfin souberam
da Intervenção só na sexta-feira pela manhã, quando
chegaram ao trabalho e encontraram as portas da
sede e da agência lacradas.
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^Ba3_í?kv^v
De lã para ca. além dos funcionários ligados à
segurança, apenas o presidente do Grupo Delfin.
Ronald Guimarães Levinsohn, e seu vice-presidente
financeiro. Adilson Santana Borges, tèm comparecido
com mais freqüência â empresa. Ontem, Adilson
Borges nào quis responder a qualquer pergunta sobre
0 assunto. "Não tenho nenhum comentário a fazer, a ~/. -,í!<__!
qualquer informaçáo deve ser obtida com o interven- l___Wr__t__aBstl&JBiS_r^^MÍ_^trj^_S
tor"; afirmou ele.
Amanha, a sede do Grupo Delfin, além dos funcio- fl^^r5_i_d______l PHÍIG_____a_l'<_i'i* >-^^!í_______________________________P_»QBKffl
narios da Delfin Rio e da Deldata Processamento e -.;¦%.;:?•*;¦¦ B__«H_Kv:!: ''•'¦'''''¦'
Analise, também sob intervenção, acolhera os funcio- ¦ >^»^*^:^',^ji-y-_aE5K^Hst^
nariôs de sete outras empresas do Grupo que nào ¦ ¦*$&;¦$£¦ ' ''" ,J:^8BB-_V^___CT_i^-__-____í^_fgB-jB__-H»n
-':3^í jÊ B5írF^^Í^^^_f_^^-lt
'^__S_HPS^P_íK'^_gS____í«í»!''í< ¦
:'.¦;,*«"; .¦:' -^_^ll_rí___________ffl____I
sofreram ainda qualquer punição do Banco Central .% m
v>^ __^lsP^"''"'^ - •<* 'mwBB__Ii W^-^*wa\wm-': ¦' WÊÊ&ÈÊ&ÊÊm
(Teatro Delfin. Belgravia Propaganda S/A, Delfin Se-
guradora. Club Delfin de Seguros, Delfin Capitaliza-
í - ":: \ ¦ ;V .,.',,:."''.¦-' V-':. ....'¦',-¦'¦.¦ ;- ¦¦*
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çáo. Argus Assessoria Técnica. Brazil Express) e onde. ": v?'°'":"..'"-. ' ;sS^8w_3__i_.
. ..sYj,*-.!-¦¦*._;.,¦ -;.;.: ^V^üH _iHtKM_u-Í_^v_T^ ¦í/Ví?'¦¦''' ¦- S.JB. y___B_s!Í'.í!.«*f-.'- '_£»
\i"3S**'.^ ^ _s___l^5S__________
portanto, a equipe de inspetores náo tem qualquer pííS;';''*1*':*"... .... :•.'. J::r í ...¦ >vV/.'V^'__ii_M_____. ^'™ BctS :3£rW& iMS«____ga8
ascendência.
Para identificar os funcionários das duas empre- %,••^.•^iyaW
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^'-*4-_^r|_____MI^BH___________________________ -cf-v. ¦ '1*S^--F^wKStvP^B!--ri
sas soja intervenção, como nao houve tempo de produ- iiprafly __t_^_N*_r_^^_^___-í
zir crachás diferentes, Sérgio Parente ja decidiu que
os "crachás desses funcionários serào marcados com ^S__i ____fW_i ' yÊÊBSB
um carimbo qualquer". mm ;a : ' «^
.''*;
HPp^^v-
_tn«wI!!r}_______B)___H___3_n
iMPM ___n_Kr_fò_%án_í<YJ. -.<>¦-'.'" ' .,_ffiH_!í__ry.*_-_______EWí_TV________^______n___al
Também na segunda-feira, quando as agências se .¦"•¦'-¦'., -r'. '-, 'v^ ítrVií» *¦"*•
;!-í*!^:^^!f_________KC :¦¦•.;¦'!.-:¦';¦,¦.: V3__3*t'^ >*
abrirem, seus funcionários deverão ocupar normal-
mente seus lugares, mas ficará a cargo de cada
gerente dispensar mais cedo os que nào tiverem nada
para fazer. E muitos funcionários deveráo mesmo
ficar ociosos, ja que a Delfin continuará funcionando,
mas sem exercer a atividade de captação de poupan-
ça, que ocupava a maior parte deles.
Durante o período de intervenção, a tarefa da
equipe de inspetores do BNH. alem ao levantamento
sobre a situação da empresa, é também administrá-la,
o que Significa, na realidade, cobrar os mutuários da Hi.'l~ ^Bm^ST^^^B^ÊÊBai^^^^
Delfin, cujo numero está em tomo de 13 mil, entre '^__i-__P^ ^ÊaMaWK&^^^^r^ÊtW^^m
empresas e pessoas"náo físicas. Sérgio Parente assegura, ^mm<r " '^B___M' /': - "¦¦•¦' :'^^^S^^^Ê"
no entanto, que está em nossos planos fazer
demissões. Qualquer decisão nesse sentido será toma-
da aoJongo do processo de intervenção. Mas a pers-
pectiva agora é não demitir ninguém".
Da mesma forma, Sérgio Parente nào tem nada
planejado para as agências ("cuja maioria, náo sei
f^ê&í«» \\
\\^S__^
quantas, è alugada") porque nào está afastada a
grupo empresarial vir a se interes-
hipótese de outro"nesse
sar pela Delfin, caso, cada agencia valoriza o
conjunto", diz ele.
No momento, a maior preocupação da equipe de
Sérgio Parente e concluir as listagens dos depositam
tes. para enviá-las segunda-feira â Caixa Econômica,
o que vai permitir até terça ou quarta-feira a movi-
mentaçáo das contas pelos seus titulares. Por isso.
esse trabalho esta sendo feito por uma equipe isolada
de mais de dez especialistas
"E sò emnãocomputador durante
as 24 horas do dia. ficará pronto até
domingo se houver uma falha mecânica, se o compu-
tador quebrar". garante um dos inspetores do BNH
32 n ln cadorno n domingo, 23/1/83 ECONOMIA NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

Figueiredo decide amanhã o que muda na lei salarial

Carlos Crux
Brandiu — A propoítU
rte alteração nn atual lei
Paulo — Wllion Sontot salarial deverá ser subníc-
Jair Meneghelli
'*" Sõo
tida ao Presidente Figuei-
redo amanha, após *reu-
nlào formal entre os trés
ameaça acampar ministros lidados à ques-
táo: Murilo Macedo, Del-
fim Neto e Leitão de

em Brasilia Abreu, A proposta'man-

São Paulo O presidente do Sindicato dos

Metalúrgicos de Sào Bernardo do Campo e
Diadema, Jair Meneghelli, prometeu que se ate
' '*-v.^'v EA H^HHH^B' li tom a somes, ralldadrrrn'-
tira o adicional de \0rí acl-
ma do INPC, para as faixas
entre 1 a 3 salários "mini-
mos. e cria novas faixas de
amanhã não estiver marcada uma audiência reajuste salarial. Sentindo
sua com o Presidente Figueiredo, parn tratar um dos ministros que par-
das demissões cie 2 mil DOU metalúrgicos da ticlparam das negocia-
Mercedes Benz, a
"acampar" em frentepartir de terça feira vai çòes, as novas faixas seráo
ao Palácio do Planalto, as seguintes: até 3 salários
onde pretende entrar na marra", e do onde só mínimos o INPC integral;
vai sair "preso" ou após ser recebido pelo de 3 a 7 sm, 95'.; do INPC;
Presidente cia Republica. de 7 a 15 sm, 80rí e de 15 a
Meneghelli fez a promessa na assembléia ftúMmitt*. vFSmmmk*, '-MEÉ^ I W^Lk ^wS^fL N^tá**-*»- ákÊT ,JiMpi» jT^W «,_^|mFWÊW^'. ^g^apl^1 no sm, 5lt*.; do INPC.
realizada na manhã de ontem do auditório do Acima cie 20 salários mi-
Sindicato, a qual compareceram 000 cios 2 mil nitiios, continuará o siste-
000 metalúrgicos demitidos. Ele contou que ma de livre negociação en-
pediu ao Ministro do Trabalho, Murilo Macedo, tre empregados e errlpre-
"Está difícil, gadores. A aplicação dos
que marcasse a audiência. porque
nem Ministro ele esta recebendo", respondeu Índices de produtividade
Murilo, mas que ante a insistência prometeu continuará da lormaatual,
entrar em contato com o Ministro Leitão de ou seja, através da" livre
Abreu para marcar o encontro. Meneghelli lem- negociação entre emprega-
brou que ha unia semana espera telefonemas dos e empregadores/Como
dos Ministros Macedo e Leitão sobre a audlèn- os índices tem sido conee-
cia, e que agora só vai aguardar até amanhã. didos acima da realidade
"Juízo, heim Meneghelli", econômica das empresas,
recomendou Murilo,
num telefonema feito semana passada. segundo concordam os Mi-
nlstros Delfim Neto e Muri-
Os metalúrgicos demitidos da Mercedes aprovaram em assembléia se concentrar amanhã em
Resistência frente à jul.trica Io Macedo, o Ministério do
Trabalho deverá regula-
Na assembléia de ontem, os metalúrgicos Jair Meneghelli. também em entrevista, Deputado federal DJalma de Souza Bom. Depu- A maior parte da assembléia foi utilizada montar os critérios para a
aprovaram proposta apresentada pela diretoria informou que no inicio da semana passada o tado estadual Expedito Soares Batista, pelos aplicação de tais Índices.
do Sindicato de se concentrarem a partir das 8h coordenador da comissão de fabrica da Volks- por Meneghelli para relatar as providências
Vereadores de Sao Bernardo Nelson Campag- tomadas até agora. Contou que após os enten- Para se evitar que os in-
de amanha em frente aos portóes ria Mercedes wagen foi procurado por dirigentes da empre- nologo e Manoel Anísio Gomes, e pelo Prefeito dimentos iniciais com o Ministro Murilo Mace- dices sejam concedidos in-
Ben-/,. onde uma nova assembléia decidirá o que sas. que Informaram hever 1 mil 800 trabalha- de Diadema. Gilson Corrêa de Meneses, todos dlscriminadamente, a .ho-
do, este telefonou-lhe quarta-feira explicando
fazer, Os diretores do Sindicato não quiseram dores ociosos na fábrica e pediram para nego- eleitos pelo PT na ultima eleiçáo em qúe inte- va regulamentação a. ser
adiantar o que vau propor e limitaram-se a ciar uma reduçáo da jornada de trabalho. O que conversara com o vice-presidente da Mer-
gravam a diretoria do Sindicato, encabeçada cedes, General Adalberto Queiroz, e disse: criada prevê que o Minis-
observar que os trabalhadores poderão optar coordenador aconselhou os dirigentes a procu- por Lula e deposta na greve dos metalúrgicos tro do Trabalho poderá
por uma greve ou decidir acampar dentro ou na rar o Sindicato para negociar, o que nao ocor- em 1980. - Meneghelli, seja paciente. Está difícil a baixar portaria niLtuste-
frente da fabrica. reu até a manha de ontem. Pouco antes do inicio da reunião, numa readmissâo de seus companheiros. Mas você rial, determinando que..as
Metalúrgicos que não foram demitidos in- roda, o metalúrgico Pedro Raimundo dos Reis volte á Mercedes para discutir alguns casos, delegacias regionais- cio
O presidente do Sindicato de Sáo Bernardo trabalho, quando for: .de-
formaram á Assembléia ter "Informações segu- lamentou ainda que ate o momento a Mercedes contava seu drama: praticamente cego — tem como as demissões dos que tinham estabilida-
ras" de que a'Mercedes Benz pediu proteção a Benz nào tenha desmentido que as demissões apenas 5':; da visáo — ele estava na Mercedes de por serem membros da CIPA — Comissão tectado a concessão d/? um
Policia, e que pode ser desencadeada forte na empresa "poderão chegar a 5 mil". Segundo há 11 anos. registrado como ajudante, mas Índice elevado de produti-
trabalhando como operador cie máquina fura- Interna de Prevenção de Acidentes. vidade, exija das empresas
repressão amanha na porta da fabrica. ele, estáo chegando Informações ao Sindicato
de que "há trabalhadores ociosos, que também rieira. Ele náo recebeu carta de demissão em Meneghelli considerou "um absurdo" que o a comprovação da produti-
Em entrevista, o vice-presidente do Sindi- casa, mas ao comparecer na Mercedes terça- Ministro o tenha aconselhado a discutir a read- vidade real. Isto. segundo
cato, Vicente de Paula da Silva, denunciou que seráo demitidos, tia Scania, Brastemp e Volks-
wagen Caminhões". feira foi informado de que estava demitido e missão de operários que pela lei tém estabilida- os Ministros do Trabalho e
a DRT-SP (Delegacia Regional do Trabalhoi de. E lamentou que a Mercedes, ao divulgar que do Planejamento, para se
"emprestou
carimbos a Mercedes Bens para que a carta não fora enviada porque, com
deficiência na vista, ele nâo conseguiria ler. Sua 0 Sindicato rejeitou sua proposta de estabilida- evitar que a concessão de
facilitai* as homologações, para que elas saiam A assembléia preocupação é como pagar, agora, a Kombi que cie até Io de abril para os que náo foram tais índices sejam repassa-
prontas da fabrica e os demitidos apenas assi- transporta seu filho mais novo, de seis anos, demitidos, nào tenha divulgado também a con- dos para o custo final cios
nem no momento de receber". A assembléia de ontem foi assistida pelo "o
para a escola. dlçâo que impôs: que nao haja greve na fabrica. produtos, que é inflado-
nário".
O Ministro Carlos Atila,
porta-voz da Presidência
da Republica, admitiu pu-
blicamente no final da se-
mana. que as alterações da
lei salarial deverão; iser
adotadas através de dec,re-
to-lei. A forma jundicír»p,i-
ra a solução do problema,
continua, no entanto..«mi-
do uma incógnita e o pro-
prio Ministro Leitão de
Abreu, ontem à noite, não
quis confirmar a alténiati-
va legal. Reafirmou, ape-
• nas. que a decisão caberá
ao Presidente João Figuei-
redo. A intenção do QDver-
no, particularmente da Mi-
nistério do Planejanuínio,
é de que os reajustes.sala-
riais de fevereiro já.sejam
regidos pela nova. legis-
lação.

Leia editorial
// /'/ ^__^ _____—, CAIXAS 'T^V/Í^V' "Hesitação
i
liotativa""* C

Advogado de
DECK CASSETE FRONTAL
sindicato vê
TOCA-DISCOS BELT-DRIVE RECEIVER AM/FM ESTÉREO 120 W METAL TAPE
RETORNO AUTOMÁTICO despreparo
Avista 118.000, Avista 111.000, À vista 64.000,
À vista 56.000, ou
Sào Paulo — Os sindica-
ou ou tos estão despreparados
10 de 5.600,°= 56.000, 10 de 11.800, = 118.000, 10 de 11.100, = 111.000, 10 de 6.400, = 64.000, para apresentar alternati-
vas viáveis ao Governo e
aos empresários capaees

abela em 10 m inmiiiiiii niiiimiiiiiiiiiiiiiii iiiimiiiiiii.il

scito ju
de enfrentar a crise atua!,
entre outras razões porque
até 1981 náo acreditaram
que as dificuldades eoonò-
micas fossem tão grandes:
~7\ ÚLTIMA SEMANA
iiiiilliHiiiilliniiiim
imililiilllll.l.lliii.ii.i
Esta e a opinião do Depu-
tado estadual pelo PMDB
CAIXAS e principal assessor juruii-
ACÚSTICAS co dos metalúrgicos do
¦ ««"«V. ^CSfi' :J3 ?! ABC nas negociações sala-
wjjj _EHr3 -• 3 • ÇM*""jl -1 ÉfKs Ê^§mEÈÊÊL C/DUTO
riais, Almir Pazzianotto.
' SINTONIZADO
i-<"i1'«, ~X -"X f T X f f rjyjí
._
| . M*
P [^, _._;; ....\,;,J.-"¦¦_.
-- Hã 20 anos que os sin-
dicatos só discutem polui-
80W
RECEIVER AM/FM STEREO DECK CASSETE FRONTAL ca salarial. Nisso se esgota-
70W ram os objetivos do movi-
TOCA-DISCOS DIRECT-DRIVE METAL TAPE mento sindical, em lugar
AUTOMÁTICO Avista 130.000, Avista 156.000, (Par) da discussão de temas co-
À vista 89.000, ou mo garantia de emprego e
°= 10 de 13.000, = 130.000, 10 de 15.600,°" 156.000, alteração da legislação tra:

— ®g radie
10 de 8.900, balhista. Os sindicatos não
89.000,
"MwlcHall *•?
À vista 86.000,
ou
10 de 8.600, =86.000 A
têm um projeto de unia
nova estrutura sindical pa-
ra apresentar ao Govenjfl
— disse.
Despreparo.
Este despreparo dos sin-
dicatos ficou claro nas rèã:
"Ka
çôes às modificações

, at- an õaa ~~'\

AMPLIFICADOR ESTÉREO
HBIJül ÍS|í|3RH B— 3*D 3

SINTONIZADOR AM/FM
m CAIXAS
ACÚSTICAS
C/DUTO
SINTONIZADO
66W
§01
política salarial, segundo
Almir, pois ha muito tem-
po os dirigentes deveriam
ter procurado ou o Minis-
tro do Planejamento^ Del-
tim Neto, ou o Chefe da
Casa Civil. Leitão de
Abreu, para uma nego-
INTEGRADO 160W cíaçâo.
ESTÉREO
TOCA-DISCOS BELT-DRIVE (Par) A crise atual, afirmou Al-
AUTOMÁTICO mir Pazzianotto. traascen*
Avista 112.000, À vista 72.000, de a mera questão sindi-
À vista 59.000, ou ou Avista 78.000, cal. e alternativas ao cie-
semprego, por exemplo,
10 de 5.900,°= 59.000, 10 de 11.200, = 112.000, 10 de 7.200, = 72.000, ou não serão alcançadas com
10 de 7.800, = 78.000, reivindicação de estabill-
CENTRO: Uruguaiana. 5 — Ouvidor. 137 — Alfftrdefla. 116/118 — dade ou redução da jorria-'
IPANEMA: Visconde de Piraié. 4-B - COPACABANA: Raimundo Corrêa 15n9 CAXIAS. Pres Kennedy, 1605/1607 — Av. Nilo Peçantia. 190
N. IGUAÇU AmarafreiKOlo.4te/420— NITERÓI:Cel Gomes Machado 24í26 da de trabalho.
BOTAFOGO. Marquês de Abrantes 23 - TIJUCA: Conde de Bontim 3?7 B
MÉIER; Dias da Cru;, 25 - MA0URE1RA: Carvalho de Souia 282 — S GONÇALO: Nüc Peçanha. 47 — NILOPOLIS: Getúlio Vargas, 1043 — Desemprego se reriuv:
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 JORNAL DO BRASIL
Equipe de Delfim perderá Júlio
César Martins e Luís Rosemberg
Justamente oo que
cuie oo Ministro
Ministro
cio Planejamento tentou evitar
em julho do ano passado esta
acontecendo rie forma pouco
mais dramática agora, quase seis
meses depois, com as demissões
ae dois de seus principais asses-
sores, o secretario Especial de
Abastecimento e Preços, Júlio
César Martins, e o superinten-
dente cio Inpes, órgão ligado ao
ipea (instituto cie Planejamento
Econômico e Social), Luis Paulo
Rosemberg.
— Fato inusitado — foi o co-
mèntário de um técnico já há
alguns anos trabalhando dentro
da equipe do Ministro Delfim Ne-
to. Tia verdade, trata-se da pri-
meira vez em quase 20 anos que
uma das mais articuladas equi-
pes técnicas cia estrutura gover-
namental sofre baixas desta na-
tureza. Júlio César Martins disse
ontem no Rio que não confirma
nem desmente a informação.
Na prática, sáo dois pedidos
de demissão fundamentados em
razões muito semelhantes, embo-
ra os detalhes que desencadea-
ram as decisões possam apresen-
tar pequenas diferenças. Básica-
mente, os dois assessores solicita-
ram suas demissões alegando
"motivos
pessoais".
Dcscoordenaçào
A razão maior, segundo alguns
integrantes da equipe cio Plane-
jumento, deve-se ao que eles difi-
nem como crescente "descoorde-
nação da equipe" e a uma certa
falta de "contato mais direto"
com o ministro. A tradição de
trabalho atinado com as orienta-
çòes e opiniões de Delfim Neto
teria sofrido, ao longo cio ano
passado, um processo de lenta
deterioração, embora aparente-
mente náo correspondesse a um
propósito preestabelecido.
—- A equipe esta-se sentindo
sem líder — observa outro técni-
co, fazendo constatação que é
compartilhada, nas conversas
mais informais, pelos assessores
mais diretos de Delfim Neto, par-
ticularmente os da nova geração.
O resultado deste eventual
afastamento entre a equipe de
assessores e seu articulador. o
Ministro Delfim Neto. cujo caris-
ikeda quer
elevar nível
de poupança
Brasília — Para o chefe
da assessoria econômica
do Ministério do Planeja-
mento. AkihLro Ikeria, o
Brasil precisa elevar seu
nível de poupança interna
para um mínimo de 20' i. O
percentual hoje oscila en-
tre 15r; e 1(3'; em relação
ao Produto Interno Bruto-
PIB.
A mesma opinião tem o
Ministro da Industria e do
Comercio. Camilo Pena,
para quem a economia
brasileira precisa de um ni-
vel maior de poupança pa-
ra reduzir sua dependência
dos recursos externos.
O PIB brasileiro, em fins
de 1982. segundo dados da
Fundação Getulio Vargas
FGV. era de 300 bilhões
dé dólares. De acordo com
Ikeda. tornam-se urgentes
campanhas mais agressi-
vas de incentivo a poupan-
ça por parte de institui-
çòes financeiras e oficiais.
Essa campanha, segundo
Ikeda. deveria ser valida
nao só para as cadernetas
de poupança, mas para os
papeis semelhantes, como
títulos de capitalização.
E interessante notar que
em plena vigência do "nu-
lagre" econômico brasilei-
ro. em 1970. a poupança
interna bruta do pais era
de 22'7( do PIB, percentual
que subiu para 25,5', em
1972. chegando a atingir
3i,6% em 1974. De Ia para
cá, no entanto, a situação
econômica interna do pais
foi-se deteriorando e aca-
bou afetando a poupança
interna, cujos níveis atuais
aproximam-se dos 15'< do
PIB.
Na opinião do Ministro
Camilo Pena. o brasil&jro
precisa entender que aca-
bou a época do consumis-
mo fácil.
— O importante agora e
poupar para garantir a
produção interna — de-
clarou.
Outra preocupação de
Camilo refere-se a queda
dos lucros das empresas
privadas nacionais, que le-
vara a médio prazo a uma
redução qualitativa nos in-
vestimentos. com reflexos
na lòrmaçáo do PIB e na
geração de empregos.
Conforme Ikeda. a partir
de 1975 começou a cair a
poupança interna do pais
em relação ao PIB espe-
cialmente devido aos au-
mentos indiscriminados
dos custos para a importa-
çao de petróleo. Assim, em
1975 a poupança Interna
caiu para 20' < do PIB; em
1978 baixou ainda mais.
para 18,3"'* e no ano se-
guinte desceu para lt> «•
No iriènto 1980 82. a pou-
pança interna oscilou eu-
tre 14' r e 16 < de acordo 9 MEIER: Dias da Cruz. 2b - MAOUREIHA. Carvalho de Souza, 282 -
com dados preliminares cio
Ministério cio Piam-ja-
mento
ECONOMIA/NEGÓCIOS dominp-o, 23/Í/83 P Io caderno a 33
mui) manda
missão ver
Polonoroeste
ma
mu e¦> on ritmo
riimn rie
/•«• t».0Kniv>„
trabalho ea algo
..i.,.. Brasília — Uma missão
órgão.. A Seap é uma^—' peça Impor-
què exerce um verdadeiro fasei- tante ria assessoria do Planeja- do Banco Mundial chega
nio sobre seus assistentes mais mento, sendo responsável hoje a Brasília, para àvá-
diretos, levando-os a trabalhar administração dos pela liar a execução ria terceira
uma média cie 12 a IS horas por programação dos índices, preços a pela etapa do Polonoroeste.
dia, foi o congestionamento dos plane- Chefiada pelo diretor do
os aumentos cie tal forma
canais de comunicação entre os janclo fiquem neutralizados os ris- BIRD para a America La-
diversos órgãos que integram o que cos de um congestionamento de tina, Maurice Asseo, man-
Ministério do Planejamento e sua aumentos no mesmo mês. era contatos com o supe-
cúpula. rintendente da Sudeco.
-- Entre receber instruções di- bergNo não caso de Luis Paulo Rosem- René Pompeo de Pina,
retas e passar a trabalhar com mes escolhidos parece haver ainda no- coordenador do programa,
seu lugar,
base em recados há uma grande considerado entrepara os próprios as-
e com órgãos nele envol-
diferença - desabafou técnico sessores de Delfim Neto como um vidos.
A terceira etapa rio Polo-
que, nos últimos anos, acompa- dos mais especiais. Rosemberg noroeste — colonização de
nhou cie perto o trabalho de um economista com PhD em trans-
grupo de especialistas, conheci- porte aéreo no exterior, acumula novas áreas em Mato
dos nas rodas governamentais e atualmente a posiçáo de superin- Grosso e Rondônia — está
acadêmicas como os Dclfim's tendente do Inpes, rie subsecretá- orçada em 262 milhões de
Boys; rio cie ciência e tecnologia do dólares e o Banco Mundial
Planejamento e de assessor para participara com 33,37i des-
Inflação alta assuntos de energia. Ele foi o se volume de recursos. Cer-
autor, juntamente com Luís Al- ca de 20 mil famílias serão
A saída de Júlio César Martins fredo Savazini do Ipea, de um beneficiadas com terras ao
vem sendo preparada desde julho trabalho de consolidação dos or- Martins não confirmou nem desmentiu sua saída longo ria rodovia Cuiabá—
tia SEAP Porto Velho.
cio ano passado. Na época, o mi- çamentos das estatais, do mone-
nistro já havia aprovado sua tário e do fiscal, que subsidiaram
transferencia da Seap para o Cen- as negociações mantidas com
f IOB OFERECE DOIS PRESENTES
tro de Apoio à Pequena e Média Fundo Monetário Internacional
Empresa-Cebrae, no lugar de Ru- — FMI.
bens Novais. que assumiu a dire-
toria do Finsocial, no BNDES. A Mortada desmente
I E UM A AMOSTRA GRÁTIS
noticia, no entanto, sobre a infla-
çáo de junho do ano passado, que Em São Paulo, o secretário
I PARA QUEM NÃO CONHECE O BOLETIM IOB.
registrou índice de 8' í, alterou na Especial de Controle das Estatais
ultima ora a decisão, sendo o (Sest), Nelson Mortada. ficou irri- Prepare esferográfica e tesoura. Porque depois de ler este anúncio, você não
objetivo da medida evitar que vai
tado ao comentara noticia divul- resistir a preencher o cupom abaixo. Através dele, IOB enviará a você,
sua transferência fosse relaciona- gada pelo jornal O Estado de S,
da com a elevação cios preços. Paulo de que estaria disposto a gratuitamente e sem qualquer compromisso:
Os fatos, porém, não evolui- pedir demissão do cargo: "Se é Retrospectiva IOB 82 - um apanhado completo
dos assuntos de maior destaque sobre Legislação
ram de forma favorável. Júlio Ce- boato, náo merece resposta e con- Empresarial do ano que passou e um capitulo especial: os 4 anos históricos da Desburocratização
sar Martins apresentou, semana sideraçao". Tabelas Práticas IOB 83 - uma fonte de consulta no Brasil
passada, sua demissão em con- permanente, contendo a Price. a de Salários Mínimos a
— Nâo tenho nada a dizer so- de variação das ORTN e outras:
versa com o ministro, no momen- bre algo que e uma mentira. E um Amostra do Boletim IOB - a mais completa e
atualizada obra sobre Legislação Empresarial do
to em que a inflação volta a regis- pais.
boato. Nào e uma verdade — afir- E, assinando o Boletim IOB, você vai ganhar muito mais
trar sinais de nova reaceleraçáo. mou Nelson Mortada que viajara
O índice de janeiro está sendo
estimado pela Fundação Getulio
Vargas em cerca de 8'"r.
segunda-feira pela manhã para
Brasília, para reiniciar seus tra-
balhòs na Sest.
Preços especiais
garantidos pela tabela de 8?.-.
Assinatura completa do Boletim IOB do ano
arquivo e consulta:
Prática e luxuosa
passado, para Envie-nos ainda hoje este cupom e receba,
sem qualquer ônus:
Retrospectiva IOB 82 • Tabelas Praticas IOB 83
A
Para o lugar de Júlio César O Ministro do Planejamento, Todos os serviços
pasta-documentos. Amostra do Boletim IOB
Martins deverá ser indicado o Delfim Neto, foi procurado, on- proporcionados em todo o Brasil pela Solicito, sem qualquer compromisso, maiores
chefe da assessoria da Seap res- Rede IOB de Consultoria.
tem. em Sáo Paulo, para falar informações sobre o Boletim IOB
ponsável pela administração cias Envie-nos ainda hoje o cupom solicitando maiores
tarifas publicas. José Nilton Soa- sobre a saída de Júlio César Mar- informações sobre o Boletim IOB. Você vai conhecer uma SOME
res Dallari, o mesmo que em ju- Uns da Secretaria Especial de
Abastecimento e Preços. Não foi publicação indispensável ao seu dia-a-dia profissional.
lho foi definido como seu substi-
encontrado, mas assessores ga-
tuto. Tanto Dallari como Júlio
^ Átênçio: promoção válida atéâl deJaneirode83.
EMPRESA
César Martins foram convidados rantiram que o desligamento de
Júlio César Martins do Ministério
para integrar a Seap pelo atual
secretário-geral do Ministério da
do Planejamento foi em atendi-
¦* IOB CAIXA POSTAL 25 001 (CEP 205621
CARÜO
Fazenda, Carlos Viacava. que
ainda mantém, devendo reforçar
agora, boa dose de influencia no
mento a seu pedido pessoal. O
próprio Nelson Mortada disse
que já sabia da saída de Júlio WomvKAe* obfrttvn»
2064O Rua Goiânia. 38
(Andarai] Tol ¦ (021) 268-9492
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 34 Io caderno o domingo, 83/1/83 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

Cafeicultores
Antônio Salvador Silva
começam a abandonar suas plantações jjj ,3
São Paulo Sem alternativas paru Sóo Paulo
vencer a crise resultado das altas taxas
de juros, dos violentos alimentos de preços Ar* \À -ulí^&fe -m§ê $íiftf3F*m*&jmÉ&lê wí
dos Insumos agrícolas e da atual política
do Governo paru o setor os cafeicultores
estáo abandonando as plantações, soltan-
do o gado nos cafezuis e colocando a venda
suas propriedades no interior. E o que se
constata ao se percorrer mais de mil quilo-
metros cort ando o Estado de Suo Paulo em
diagonal, de Oeste para Leste, ouvindo
agricultores em suas fazendas e dirigentes
de entidades ligadas à cafeicultura.
Responsável por cerca de 2 milhões de
dólares da pauta de exportações, o café
deixou de .ser unia cultura rentável e hoje
apresenta uma crescente perda do poder
relativo de compra frente a outras
culturas, sobretudo a da cana-de-açucar. ligj» , , ,.iz **j£M1m_ ^S^^:^^^^^^KWLgal»M^raii^i^i^»LK.M mm ^mmWZJÊPm^Mí^WfmWíãMÊíimMm^^MÊÊmwMlrl
Tal fato, antes mais visível no Paraná,
pode hoje ser verificado também em Sáo
Paulo. Enquanto no Paraná houve redução
de 34'*r na população cafeeira nos últimos HR .fl VfjiB B ã**BiÊSJmawmr~ i ¦Ji^BBi^i^i^i^i^KWHiBtfjB^WBMK^i^i^MlMflMiM^' »r^BTfWBBi^i^i^g n¥B»yiyil^\?^Mi^rffli*fl^Mi^i^i^»MM^BiwM
cinco anos, Sáo Paulo apresentou queda

^pP^I ^mSKSBBmWmM
de 10r., de acordo com ciados do Conselho
Nacional do Café-CNC. -
O número de cafeeiros adultos sem
âmÈWJmBmm W&f-wm KH9PHI9HHul
produção — com idade de sete anos ou
mais — continua apresentando cresclmen-
fo em todo o Estado, e hoje já representa ..¦¦¦ ^^aoüJM W- i|ipPHBI^:.:.»i!lwaMto fryi^^lj&vipBiife MH8iBÍflri1Íi^i^i^MriWiffTT^y,:'"y<J- Wfisrk * ^v-Fí tj^^íl'39
"z%Mm
18r'r de toda a população cafeeira do Bra- -AP -¦:^ ''¦¦'-<¦!¦
'^^a^^^I^^to a '$ÊÊÊiêÊ&mFMi
sil. So no Estado de Sâo Paulo esse índice
atingiu 25rv. "Um verdadeiro desastre é o
fl||ff .^^t^^M|flJ|Hls^^^MKBBHBHBr]r ^^^gflifrlP^i^w^'
'y|^ànmWm^ -^a^^^^^A
que está acontecendo na cafelcultura bra- TBBBHIHBbfl^üut^^^^WM$ífrffiHJsjtSÉfll, j^BE ;^^o^^^ctB^^j y^M_M^^-¦-$*&¦" - > ¦•-¦' ?°r:%z?
slleira", observou o presidente da Comis-
sáo Técnica de Cale da Federação da Agri-
cultura do Estado — FAESP e represen-
tante da cafeicultura paulista na junta órndu-se comum agora ver-se o gado se alimentando em áreas onde existem milhares de cafeeiros abandonados nó interior do
consultiva do IBC. Maurício Lima Verde, Estado
que colocou à venda duas rie suas três mos a esperança de que isso seja atendido.
fazendas de cale por um preço abaixo do A indexação da desvalorização do cruzeiro,
mercado. agora, passou a ser no confisco, e nao no
preço do café. fato que causou novos pre- Monfredo
Quadro desolador juízos. Não temos ganho extra nenhum O abandono da cafeicultura, o avanço do gado e
Para quem estava acostumado a ver as ciuando ha desvalorização do cruzeiro. An- da cana-de-açucar na região de Bauru (SP)
imensas lavouras de café no interior do tes chegamos a ganhar Cr$ 350 por saca. c
Estado, depara-se hoje com um quadro hoje. nâo dá mais do que Cr$ 30 — sa-
desolador: sao milhões de cafeeiros aban- lientou.
donados e com o café servindo de comida Ele prevê que se essa sistemática per
para o gado. A Fazenda Santa Maria, na sistir, o confisco aumentara 10 dólares por
cidade de Pirajui, regiào da Sorocabana. mês.
Presidente'Alves jèf^^^A mmmV
do empresário Jorge Wolney Atalla, com fi
milhões de cafeeiros. esta abandonada. Es-
Com os 53 dólares de hoje. em seis
meses teremos 110 dólares de confisco para
O •^C/VA &
S^1
*^c
sa plantação de café e a maior do pais. e 171.60 dólares de venda no registro atual. ^** s
' 'f A ^y^
nela foram aplicados recursos financeiros Sobrarão 10 dólares para o exportador, ou

pelo Governo Federal.
A falta de recursos para comprar insu-
mos agrícolas (fertilizantes) levou o cafei-
cultor José Biasi. em sua propriedade (Fa-
zenda Mandàguari) de Santa Isabel, próxi-
mo ao Município de Arealva, a abandonar
200 mil pes de cale e a soltar cerca de 500
cabeças rie gado na área. A decisão de
manter os cafeeiros e apenas para nâo
perder o credito.
Não existe um cafeieultor que tenha
plantado um pé sequer de café nos últimos
meses, observou o presidente da Coopera-
tiva dos Cafeicultores de Garça e ex-
presidente do IBC, Jayme Nogueira de
Miranda.
O melhor negocio hoje e especular
com terra, e nao plantar café. Para o
custeio de um pe de caie somos obrigados a
investir CrS 450. Em um alqueire com 4 mil
pes a CrS 450, nosso investimento seria de
CrS 1 milhão 800 mil. Hoje. na região, um
alqueire de terra custa entre CrS 400 mi! e
CrS 500 mil. Isto nao da para pagar o
credito do banco — declarou.
Na Alta Araraquarensc e Sorocabana.
arcas de terras roxa e mista — vermelha e
roxa —. os cafeicultores estão buscando
outros tipos de cultura: cana-de-açucar e
alguns cereais.
A "cultura" alternativa para o cate no
atual momento, de acordo com Mauricio
Lima Verde e Jayme Nogueira de Miranda,
é a "especulação com a terra. O melhor
+ ¦;.'
seja. entregaremos o cale e mais uni pouco
de dinheiro ao Governo no final do ano
afirmou.
Com relação aos fertilizantes, Barone \\ jr^pPO'
,'i'i"",in,íi,à ~_ *
admitiu que todas as cooperativas estão
com estoques altos, pois nao conseguiram
2 A „ fc y K
vender aos cafeicultores em razão dos pre-
ços exorbitantes.
"Coveiro da cafeicultura" ^o-A --_
^. V r Lpnc**» Paulista /
O Ministro da Industria e do Comer-
cio, Camilo Pena. sempre diz que cafeicul-
tura é um bom negócio. Aproveito agora
para fazer-lhe um convite: venha visitar o
interior do Estado de Sáo Paulo e consta-
tar tudo isso, Eu estou disposto a vender
minhas fazendas para o Ministro ã vista ou
a prazo e em vários pagamentos. Se é bom,
ele, o coveiro da cafeicultura, deveria com-
prar a minha ou outras fazendas a venda
por preço barato em todo o estado.
A declaração é do vice-presidente da
Associação Nacional para o Desenvolvi-
mento da Cafeicultura. Luiz Lúcio Pacolla, Milhões de pes de café sào abandona-
nos para servir de comida para o
que fez questão de acompanhar os reporte cnquàntu a cana ¦>(• alastra gado,
res do JB a varias fazendas de eafe total-
mente abandonadas, na região outrora rie
cafeicultura de Lençóis Paulista.
O cafeieultor, que possui uma fazenda
.Ararqquini /
com 200 mil pés de cale próximo a cidade
de Lençóis Paulista, e que é considerado
um dos maiores críticos da atual política _/ ^^^ Manila I
Baiini Campln»» -^—A-,1—J
¦ Café

negocio é vender aqui e comprar ali".
A erradicação de cafeeiros esta atin-
gindo também a região de Franca e Ribei-
rào Preto, área tradicional de cates finos
(tipo exportaçãoi. Nessa região, alem dos
juros altos e da politica adotada para o
setor, o cafeieultor defronta-se no moiiien-
to com um novo inimigo: a cigana
Ao contrário da fábula — a cigarra
Cantava no verão e sofria no inverno —.
esse pequeno inseto está provocando uma
verdadeira dor de cabeça para os cafeicul-
tores. Milhares de cigarras estão fazendo
seus ninhos no tronco do cafeeiro. Em
seguida, depois da formação de locas idén-
ticas às do cupim, ela come a raiz e destroi
a planta. O fazendeiro Osório Sardinha,
num momento de humor, observou que
alem de tudo isso "esses bichinhos fazem
um barulho de deixar qualquer um louco",
Com 200 mil pes de cate em sua Fazen-
da Santa Maria, Osório Sardinha também
Já decidiu o que fazer com sua lavoura:
abandona-la e soltar o gado na arca.
Confisco e fertilizantes
, Todos os cafeicultores, sem exceção,
estão preocupados com o confisco cambial,
alem dos outros problemas que afligem o
setor. Roberto Barone, cafeieultor e diretor
da Garçafe — Cooperativa dos Produtores
de Café de Garça, explica que, com uni
o melhor é ficar
confisco de 53 dólares,"desastre".
sentado assistindo ao
Há muito tempo solicitamos uma
retirada gradual do confisco. Hoje perde-
aplicada no setor, nao ve outra saida para
os produtores:
Ou abandona ou vende a preço bai-
xo para. pelo menos, pagar o banco. Café.
hoje. e bom negocio para o IBC.
O ex-Governador Roberto de Abreu
Sodre. cafeieultor na região de Avare isua
lavoura tem 1 milhão de cafeeiros, aproxi-
madamenté) e atual presidente do Conse-
lho Nacional do Cale — CNC. também
traçou um quadro negro para a cafeicul-
tura.
Sodre procurou mostrar que o abando-
no e a erradicação da cafeicultura estão
acontecendo em razão da fixação do preço
de garantia afastado da realidade, distor-
ções estruturais no processo declsõrio go-
vernamental e critérios arbitrários rie riivi-
são dos agricultores em pequenos, médios
e grandes para efeito de fixação de percen
lagens de financiamentos feitos em base
absolutamente irreais.
Argumentou que a cafeicultura empre-
ga sete homens dia por saca beneficiada.
Considerando-se a safra passada, pode-se
constatar que o cate ofereceu emprego
para 813 mil pessoas aproximadamente, ou
seja. 235 mil — !>00 homens dia.
- Tais números, se considerarmos os
dependentes, leva-nos a admitir uni con-
lingente de aproximadamente 4 milhões
100 mil pessoas dependentes diretamente
da cafeicultura. que somados aos 231 mil
227 proprietários de café e suas famílias
atingem 5 milhões de brasileiros ligados á
produção — informou.
^ v1
I iiaiwunini!»
Cana-de-açúcar toma lugar
O' de outras culturas
Sáo Paulo — Redução da policultura e
avanço da monocultura. Esse e o novo
quadro que pode ser visto 110 Estado de
São Paulo, onde a cana-de-açucar tomou o
lugar de outras culturas, principalmente
do eafe. O crescimento dos canaviais esta
assustando os cafeicultores e outros produ-
tores no Estado, que prevêem para o futuro
sérios problemas na área de alimentos.
De ponta a ponta do Estado a cana-de-
açúcar vem-se alastrando e causando
apreensão entre técnicos e estudiosos so-
bre agricultura. A cana-de-açucar é a única
cultura cuja área plantada apresenta pre-
visáo de crescimento para este ano. eonfor-
me dados do IBGE. Na região Centro-
Oeste, a área plantada passara de 1 milhão
750 mil hectares para i milhão 907 mil
\
r-
Sao Paulo r^
*^y
hectares, ou seja, 1 crescimento de
mil hectares.
Apesar da redução da meta do Progra-
ma Nacional do Álcool — Proalcool de 10
bilhões 700 milhões de litros em 1985 para 8
bilhões 500 milhões, cafeicultores como
Roberto rie Abreu Sodre. Jayme Nogueira
de Miranda. Mauricio Lima Verde e Luiz
Lúcio Pacolla nao demonstram otimismo
quanto a uma eventual mudança na atual
tendência, Para eles. o avanço da cana-de-
açúcar, absorvendo imensas áreas de ar-
roz. feijão, mandioca, cebola, milho e bata-
ta. representa um grande perigo para ó
futuro. Reconhecem que a cana-de-açucar
tem sua importância, mas alertam para o
perigo da falta de alimentos.
LJ Cana-de<
I—1
LJ Pastagens
Outl.is ,oi\lrliirli-*
O plantio da cana-de-açucar, que já
começa a invadir o Norte do Paraná, passa-
ra este ano de 1 milhão 125 mil hectares
para 1 milhão 2b'Ó mil hectares no Estado
de São Paulo. Em comparação com o eafe.
a cana terá 141 mil hectares a mais. No
total das culturas, apenas a cana-de-
açúcar apresentara um crescimento ex-
pressivò: 14'..
O professor Fernando Homem de Mel-
lo explica que a queda nas culturas será
mais forte no caso dos produtos alimenta-
res básicos, "fato que causa preocupação,
pois a agricultura já está inserida na crise
econômica, O único contraste continua
sendo a cana-de-açucar. que terá cresci-
mento substancial".

'Jot
^àmmÊÚlK C0H0Nüft)C3
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• J7*Jr%M* J&L,éÊmÊÍ\
JORNAL DO BRASIL
Imposto de Renda em 83
reserva algumas novidades
O contribuinte nâo se deve es-
pnntar ao encontrar no formulário
do Imposto de Renda espaço para
declarar em ORTNs de março de
1983 quanto o Governo terá de de-
volver-lhe. apesar de ainda náo ter
sido fixado o valor da Obrigação
Renjustavel do Tesouro Nacional
. para março. A Secretaria da Recel-
ta Federal náo vai multá-lo se nao
não souber fazer esse cálculo e dei-
- . xar o item em branco, caso tenha
direito à restituição. Quem informa
. e o Leão.
Outras novidades que contri-
buem para complicar ainda mais a
declaração de rendimentos, este
ano, sáo as contas para estabelecer
as cotas de imposto a pagar e a
ampliação do recibo de entrega do
formulário à rede bancária, que
passa a valer como uma notifica-
ção. No recibo tém de ser repetidas
informações já lançadas no formu-
Iário, entre elas o investimento no
Fundo 157.
Como fazer
Para quem deseja livrar-se rapi-
damente da declaração de rendi-
mentos e aproveitar as férias e o
carnaval, e ainda não recebeu o
formulário que a Secretaria da Re-
ceita Federal envia aos contribuin-
tes, vale lembrar que o impresso
pode ser adquirido em papelarias.
No Rio está a venda na Papelaria
Uniào, Casa Mattos e Papelaria Pi-
ril — que cobram Cr$ 60 pelo mode-
lo simplificado, MSO (cor verde); e
CrS 100 pelo completo, MCT (azul).
As pessoas de renda alta, com
dificuldades para fechar as contas,
ou simplesmente descansadas, po-
dem recorrer a escritórios especiali-
zados. Entre os mais conhecidos
estão o de Carlos de La Rocque
(235-7529). Nelson Gorin (521-1797),
Hélio da Cunha Fernandes (256-
3040), e Alberto Almada Rodrigues
(262-2669).
Aos que vão viver sozinhos a
aventura de sintetizar em poucas
folhas um ano de sua vida económi-
ca, Itanajará Soares de Moura, que
preenche declarações ha oito anos,
recomenda algumas medidas prá-
ticas.
Após analisar o Manual de
Orientação da Secretaria da Recei-
ta Federal para 1983, Itanajará lem-
bra que não precisam declarar ren-
da os que ganharam menos de CrS
750 mil em 1982, o que da a média
mensal de CrS 62 mil 500. Em sua
opinião, deve usar o modelo simpli-
ficado MSO, quem registra renda
bruta de até CrS 3 milhões 32 mil. o
que dá Cr$ 253 mil por mês ao longo
de 1982.
Os declarantcs maiores de 65
anos de idade, completados até 31
de dezembro do ano passado, po-
dem abater o valor correspondente
a dois dependentes, ou seja, Cr$ 246
mil. O aposentado é isento se rece-
beu até Cr$ 1 milhão 502 mil, ou Cr$
126 mil por més em média.
Com renda acima de CrS 3 mi-
lhões 32 mil, ou com diversas fontes
de recursos, tais como aluguéis,
ações e cadernetas de poupança, o
declarante tem que usar o modelo
completo MCT (cor azul).
Importante: no MSO icor verde),
¦»*-o-anexo 1, uma folha solta em
que
se deve anotar os pagamentos efe-
tuados, entre os quais os alugueis,
consultas médicas, etc, é obrigató-
rio, e deve acompanhar a declara-
ção mesmo que nâo haja nada a
lançar: no MCT, sâo obrigatórios os
anexos 1 e 5, sendo que neste últi-
mo relacionam-se os bens.
Os erros mais comuns, além do
esquecimento de juntar os anexos
na hora de entregar a declaração ao
banco, são de cálculo. Dai a impor-
táncla da maquina de calcular. E
bom relacionar tudo o que recebeu
e tudo o que pagou que pode ser
abatido, reunindo os respectivos
comprovantes. Este ano o compro-
vante de deposito na caderneta de
poupança também tem de ser ane-
xado à declaração.
Lm bom começo
Itanajará acrescenta que, em
matéria de Imposto de Renda, de-
—ve-se "começar pelo começo". Ou
seja, pela página 1, que no MSO
trata da "relação dos pagamentos
-efetuados pelo declarante". E no
"MCT
pelos anexos.
-
*^sa Posso abater a minha sogra? Es-
"rhuns, ê uma das piadinhas mais co-
na hora de preencher o for-
-fViulário. A resposta dos especialis-
"Tas
"sogroé a seguinte: pode. se a sogra ou
"dista não tiver renda e viver â
"dente do declarante. Cada depen-
""que permite abater CrS 123 mil. o
é muito pouco, considerando-
rs o custo de vida. A companheira é
rflèpendente se o declarante for des-
quitado, e como tal pode ser abati-
-da. Mas empregada doméstica, náo.
--Quem educa um menor, mesmo
não sendo parente, pode inclui-lo
-como seu dependente. Remédio,
que ate hoje muita gente põe em
sua relação de pagamentos efetua-
das, não pode ser abatido. Aluguel
residencial, só ate CrS 250 mil.
O Leão é rígido quanto ao prazo
de entrega das declarações e é bom
náo descuidar. Os prazos de entre-
ga na rede bancaria sao os seguin-
tes: até 25 de março para declaram
tes com direito à restituição e com
imposto a pagar: até 29 de abril.
declarantcs isentos do imposto ou
ausentes, no exterior. Mas quem
"quiser
antecipar jã pode encami-
Tnhar suas declarações as agências
~3ia Secretaria da Receita Federal
-òu, a partir do dia 31 na rede ban-
caria.
J^JoJCILJlLIlJ' JL bHa
N° Vencimento
Imposto a pagar Cotas Coeficientes Cota (ate)
Até 18.730, Em
18.731, a
De 27.495, Até
De 27.496, a 35.880, Ate
De 35.881, a 43.917, Até
De 43.918, a 51.599, Até
De 51.600, a 58.927, Ate
De 58.928, a 65.963, Até
Acima de 65.963. Ate
Dívida será parcelada
O contribuinte com imposto
a pagar poderá pagá-lo de uma
única vez em março, ou parce-
lar a dívida em até oito vezes,
desde que cada prestação não
fique inferior a CrS 10 mil. De
acordo com a Receita Federal,
a tabela acima ensina os que
querem parcelar a divida:
Ou melhor, se o imposto a
pagar e de Cr$ 174 mil 408 —
como exemplifica a Receita no
formulário — pode-se escolher
o máximo de oito cotas a par-
celar, pois as prestações fica-
rão superiores a Cr$ 10 mil.
Para saber qual será o total
pago com correção, multiplica-
se CrS 174 mil 408 por 0.1516
(equivalente aos valores supe-
riores a CrS 65 mil 963, que
dará CrS 26 mil 440 e depois por
oito. Com isso, o total a pagar
será de Cr$ 211 mil 520.
Como preencher
Não adianta nada conhecer
todas as artimanhas do Leão e
desconhecer como manipular
cada item do formulário. O pri-
meiro passo é saber que mode-
lo escolher — se o simplificado
ou completo. Este deverá ser
escolhido por aqueles que tive-
rem declaração de espolio; ren-
dimentos tributáveis, exceto
salário; não tributáveis supe-
riores a Cr$ 3 milhões; outros
rendimentos, além da poupan-
ça: rendimentos do exterior;
que tenham vendido imóveis
ou participação acionaria; e
ainda que tenham feito anteci-
paçáo pelo Carne Leão.
TABELA PARA O CÁLCULO DO IMPOSTO
Renda liquida
CrS
Até 542.000,00 Isento —
de 542.001,00 a 768.000.00
de 768.001,00 a 1.000.000.00 10 65.500,00
de 1.000 001.00 a 1.308.000,00 15 115.500,00
de 1.308.001,00 a 1.708.000,00 21) 180.900.00
rie 1.708.001,00 a 2.250.000,00 25 266.300,00
rie 2.250.001.00 a 2.917.000,00 30 378800,00
de 2.917.001,00 a 3.832.000,00 35 524.650,00
de 3.832.001,00 a 5.000.000,00 40 716250,00
rie 5 000.001,00 a 7911.000.00 45 966.250,00
de 7.911001.00 a 11.657.000,00 50 1.381.800.00
acima de 11657 000,00 55 1.944.850,00
Quem paga e quem recebe
Vencida esta etapa, declara- E se o imposto retido na
se o valor da caderneta no item
41. Para se chegar ao imposto
liquido devido, subtrai-se do
imposto devido a caderneta de
poupança. Agora, resta saber
se haverá restituição ou impôs-
to a pagar.
No item 43. declara-se o valor
retido na fonte, sua correção —
multiplicando-o por 70. divi-
dindo-o por 100 e somando este
resultado ao primeiro. Caso es-
te numero seja superior ao im-
posto liquido, haverá restitui-
çâo. o que deverá ser indicado
no item 44.
E bom lembrar que o valor a
ser restituido deve ser dividido
pelo valor de ORTNs de mar-
1,0450 1" 29.04 83
0,5339 2* 3105 83
0,3637 3* 30 06 83
0.2787 4" 29 07 83
0.2277 5* 3108 83
0,1«38 6« 30 09 83
0.1097 7» 3110 83
0.1516 8" 30 1183
Escolhido o modelo e preen-
chido o cabeçalho, é hora de
partir para completar cada
item:
O item 33 está reservado pa-
ra o valor referente a salários e
outros rendimentos da Cédula
C, sem o desconto do INPS; no
item 34. o contribuinte calcula
o desconto padrão, dividindo o
valor anterior por quatro; já no
item 35, subtrai-se o valor en-
contrario no número anterior
do declarado no 33; na linha 36,
declaram-se todos os demais
rendimentos; somando-se os
itens 36 e 35 chega-se à renda
bruta.
No item 38, o contribuinte
tem o espaço para os abati-
mentos: aluguel até Cr$ 250
mil, médicos, dentistas, psico-
logos, pensão alimentícia, etc.
Para se chegar a renda liquida.
subtraem-se os abatimentos
da renda bruta.
Depois de todas estas eta-
pas. ê hora de saber o imposto
devido. Para tanto, o contri-
buinte tem que verificar a ta-
bela progressiva do IR. Ou se-
ja, se a renda liquida for, por
exemplo, de CrSI milhão 800
mil, estará na quarta linha da
tabela, com alíquota de 20%.
Isto significa que se deve mui-
tiplicar 20 por CrSI milhão 800
mil e dividir o resultado por
cem, o que dará CrS 270 mil.
Deduzidos deste valor os
CrS 180 mil 900 indicados na
coluna "parcela a deduzir", o
imposto devido será de Cr$ 89
mil 100. (Ver tabela abaixo).
Parcela a
Alíquota deduzir
<"< CrS
27.100,00
ço.
fonte for inferior ao imposto
liquido devido, haverá imposto
a pagar. Este valor resultará da
diferença entre o imposto ltqui-
do devido e imposto retido na
fonte corrigido. Ha ainda, o
item 46 (inclui rendimentos
não tributáveis ou tributados
na fonte; o 47 para variações
patrimoniais; e o 48 com o refe-
rente a aplicação do 157.
Para os que tiverem duvidas,
a Receita dará inicio a partir
do dia 31, ao serviço telefônico,
para esclarecimentos. No Rio.
o número a ser chamado e o
240-7383. Resta lembrar que.
este ano. quem tem devolução
do Imposto de Renda receberá
com correção monetária.
jHL
Atraso e erros
terão muitas
Todo cuklndo na elabora-
çáo da declaração, ou com o
tempo, é pouco. Quem atra-
sar ou errar por qualquer
razão pode ser multado. E o
Leão Já definiu quais serão
os cinco casos sujeitos a
multas;
1) Declaração apresentada
no prazo com falta ou insti-
ficiènclu de pagamento do
imposto ou quota, apurada
ou não pelo Fisco: multa de
mora de 20'í'r (reduzida a
10'/r quando o pagamento é
leito com atraso, porém
dentro do exercício em que
o imposto é devido), mais
juros de mora de 1% ao mès.
2) Declaração apresentada
fora de prazo, espontânea-
mente:
a) com falta ou insuficiência
de pagamento do imposto
— multa de mora de 20'7e
(reduzida a 10<7f\ quando o
pagamento é feito com atra-
so, porém, dentro do exerci-
cio em que o imposto e devi-
do). Esta multa será acres-
clda de juros de mora do 1%
ao mês, mais multa de 1%
ao mês, pela entrega fora do
prazo.
b) com imposto devido inte-
gralmente pago: multa de
17r> ao mês, sobre o valor
devido.
c) sem imposto devido, apli-
ca-se sanção genérica.
3) falta de declaração de
rendimento, se apurado pe-
lo Fisco: multa de 50% (re-
duzida a 25',; quando o pa-
gamento e feito indepen-
cientemente de impugnaçao
ou recursos), mais juros de
mora de 1% ao més e mais
multa de ¥'< ao mês, pela
falta de apresentação no
prazo.
4) declaração inexata: mui-
ta de 5(Kí- mais juros de
mora de Kí ao mès. Tam-
bem poderá ser reduzida a
25':;.
5) declaração inexata, em
caso de denuncia espontà-
nea: multa de mora de 20'í-
(reduzida a 10' 1 quando o
pagamento é feito com atra-
so. porém dentro cio exerci-
cio em que o imposto e devi-
do), mais juros de mora de
1% ao mès.
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, estatísticas, finanças, controle
de estoque e de clientes cálculos Novos programas em fita microsoft:
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inteligentes, São algumas das
' áreas de aplicação do TK82-C. •Labirinto
À vista 89.900, (M^íl
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RuaUruguaiana.5 Tfl §§JHf IT/kW f1lPlf-h^ÍÍ
mmmZ&Lmm^m\Lm\ *-'•{)"
\ -':-.
domingo, 23/1/83 ? 1» caderno D 35
Grama do ouro custa
Dicas
mais quanto menos
pesar o lingote
Investir em ouro este ano é uma das melho-
Em época ele crise eco-
nòmica, é importante pres-
tar atenção nas grandes
oportunidades de se com-
res opções, segundo o operador de commodities
da Corretora Delmonte, Ronaldo Magalhães. Só prar mais barato. E neces-
este ano subiu 24% no Brasil. Para ele o ouro sárlo pechinchar e vcrtft-
continuará a subir no mercado Internacional, car os preços oferecidos
com a queda da taxa de juros nos Estados nas lojas, supermercados e
Unidos, a provável alta da Inflação norte- feiras. Um lembrete: as
americana e a política de diminuição da taxa de grandes liquidações de
desemprego que o Presidente Ronald Reagan vestuário se aproximam.
devera adotar, visando as próximas eleições para
a Presidência. Pensando nisso, hã cer-
Entretanto é necessário conhecer as cota- ca de cinco meses foi cria-
çôes. As que sâo publicadas diariamente na da a Codecon — Coordena-
coluna Índices do JORNAL DO BRASIL e na doria de Orientação e De-
Bolsa de Mercadorias de Sáo Paulo referem-se fesa do Consumidor, vin-
aos lingotes de mil gramas. Para os outros lingo-
tes, de 500, 250, 100 e 50 gramas, as refinadoras culada ao Ministério da
cobram uma pequena taxa que corresponde ao Agricultura, com o objeti-
vo de orientar o consumi-
custo para fazer lingotes com menos de mil
gramas. As barras de 20, 10 e cinco gramas, alem dor na compra de hortífru-
da taxa pagam ICM— Imposto sobre Circulação
tigranjeiros.
de Mercadorias.
Aipim, agrião, batata-
Cotações doce, chicória, chuchu,
As cotações para as barras de mil gramas de
ouro Goldmine (RJ) ou Safra (SP) sáo as mais couve, espinafre, pepino
são algumas verduras que
baixas e tém preços próximos. Sáo também as
com menor percentagem entre a compra e a estarão — segundo a Code-
venda do metal, que corresponde a uma correta- con — com bons preços
gem. A diferença entre o preço de compra e nas feiras e supermerca-
venda do ouro Safra e de 5,7r;, do Ooldmine de dos, devido às condições
6,8% e do Degussa (SP) de 7,59;-.
climáticas e oferta. De fru-
A refinadora Goldmine e a única que só tas é bom comprar o aba-
fabrica lingotes de ouro. O diretor Júlio Geller
explica que "as barras de até 20 gramas pagam cate, manga, uva rosada,
um ICM de 16%, que com a taxa de custo de limào, mamão, laranja-
fabricação elevam mais o preço por grama, o que pèra, abacaxi, banana-
faz com que as barras sejam um investimento de prata e dágua.
mais longo prazo. O que nâo nos parece interes-
sante". Uma promoção diferen-
Por causa do custo de fabricação dos lingo- te: nas principais cadeias
tes e barras de ouro com menos de mil gramas, e de supermercados, a com-
do ICM para as barras que pesam até 20 gramas, pra de dois xampus Wella
quanto mais leve for a barra, maior será o preço Seleção de 200 mllilitros
por grama. dá direito a um disco do
Tendo por base a cotação rio grama do Blitz — Você nào soube me
lingote de mil gramas, a barra de 500 gramas
custa mais 0.5rr>; a de 250, mais IR>.; a de 100, 2'7c\ amar, grátis.
e a de 50,3';;. No caso do ouro Goldmine. A seção de cama, banho
O grama de ouro Safra custa mais 8,5r; para
e mesa do Boulevard está
lingotes e barras de 500 gramas; mais 7,43 para oferecendo até o final do
250 gramas; 11,7% para 100; 16,4r'r para 50; 37,9':;
verão desconto de 42%,
para 20; 34.9(> para 10; e 45,47r para cinco
gramas. Nas três ultimas estão incluídos os Para os moradores de
ÍCMs. Niterói, a boutique Corda
O grama de otiro Degussa para os mesmos e Caçamba, na Marquês de
pesos dos lingotes e barras do Safra sáo acresci- Paraná, da desconto de
dos de 1,1%, 2,2'-;, 3.3r;. 4.7';. 74.21'';, 77,7T e
82,7'>. 10% na compra de roupas
Estes percentuais, mais a diferença percen-
tual entre a compra e venda do ouro, represen-
masculinas e femininas.
Nas galerias comerciais de
tam o minimo que deve subir a cotaçáo cio grama Icarai há muitas lojas em
dos lingotes de mil gramas. Porque é esta a liquidação, com roupas
cotaçáo usada pela refinadora quando reeompra adequadas ao carnaval co-
os lingotes e barras. mo camisetas, shorts e
Maiores informações podem ser dadas pelos conjuntos.
seguintes telefones no Rio: Goldmine (224-1970),
Safra (224-0470) e Degussa (221-1911).
ífljlfiiisll&y •$>!•»•" m 1111 ii 111! iiiiitiiiiiiiiiiiiiiM iimiiiiiiiiiiiMi//<ifS|
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Damolidor - Marciano . Matemática - Calendário
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O MICRO SOB MEDIDA I
06 n i" oaderno n domingo, 83/1/83
ECONOMIA/NEGÓCIOS
-J^Ê^M" J*l BRASIL
r Illfrorme Ford investiu no Escort Sõo Paulo — folo» d* tomando Pereira

Econ omico
A esperança
nas quotas
A elevação dfls quotas dos países nicm-
bros do FMI, a ser decidida nos dias 10 e ! I de
fevereiro, poderá aumentai de 6 paia 8 bilhões
o crédito ampliado solicitado pelo Brasil c a ser
desembolsado pelo Fundo nos próximos ttês
anos.
Segundo o presidente do Banco Central,
Carlos Geraldo Langoni, a parecia do crédito
que entrará em K3 corresponde a 15% do total
ele Kl.d bilhões de dólares que o país precisa
levantar no exterior este ano, Por isso, o Brasil
lutará por um aumento de «.motas de 1(X)% na
próxima reunião do comitê interino do Fundo
— embora os Listados Unidos insistam em
que
não ultrapasse os 50% — pois assim o FMI
30% dos recursos
garantiria necessários em
1983.
¦ ¦ ¦
Fim almoço com jornalistas na sexta-feira,
Langoni disse a dois correspondentes estran-
gciros que buscavam dados sobre a dívida
externa que "o Brasil peca por excesso; vejam
se a Argentina divulga esse montante".
Ainda assim, disse que a dívida externa do
país alcançou dK bilhões 4(X) milhões de dólares
no final de 82, mais a dívida de curto prazo,
brasileiro US$ 400 milhões
Sâo Paulo — Um automóvel dr 400
milhões de dólares do Investimento,
com um novo motor que rendei ate 18
quilômetros com um litro do gasolina: é
o Escort brasileiro, a sor apresentado no
presidente mundial da Ford Motor
Company, Philip Càldwell, na próxima
semana, durante sua visita no Brasil.
Seu motor de 1 mil 300 cilindradas eubi-
cas foi intelramenjte desenvolvido no
liais pela equipe do engenheiro brasilei-
ro Luc de Ferran.
O publico lera acesso a esse novo
automóvel a partir de agosto, quando
será lançado no mercado como a maior
noviciado do ano. Concorrera com o Gol
da Volkswagen o o Chevette da General
Motors, o .segundo o presidente da Ford
Brasil, Robert Gerrity, garantirá à om-
presa crescimento no mercado brasilei-
ro, além de "se tornar uma nova arma
de exportação". O Escort é o primeiro
carro mundial da Ford: e fabricado nos
Estados Unidos o na Europa.
Oito robôs
Há 10 meses, nas pistas de teste da
1
Milton F. da Rocha /•'"
lados, custou cerca de Cr$ 300 milhões
do dólares.
O novo veiculo tora versões n álcool o
a gasolina, alem de modelos do duas e
quatro portas. Sou preço final só será
definido np lançamento, mas ostlniase
quo chegue aos Cr$ •! milhões (calculado
com a inllacao estimada para este ano
rie 70',, segundo o Governo).
40 veículos
O Escort, fotografado polo JB foi en-
contradò em pleno testo, na Rodovia
Castelo Branco, proximidades rie Tatui,
onde fica a pista rie testes da Ford
Brasil. O engenheiro que fazia o teste
tentou inicialmente fugir do fotógrafo,
mas como foi perseguido náo teve alter-
nativa, e a fotografia foi feita.
A Ford tem cerca de 40 veículos om
testes em vários pontos do pais, para
aperfeiçoar seus componentes. O novo
veiculo tem bom aproveitamento inter-
no, com maior liberdade para o passa-
geiro no banco traseiro o mais espaço
liara as pernas. '
.¦:Z^ZÍ&!^&&ftÍ^ . ^;>'-^iCT^jS^^L^^ÍÃMWBBbS-

relacionada com operações comerciais, de iS,X
bilhões. Acrescentou haver ainda compromis-
sos financeiros de 2.3 bilhões junto a bancos
comerciais. l)(X) milhões junto ao Tesouro
norte-americano e 500 milhões junto ao BIS —
Banco Internacional de Compensação.
Telhado de vidro
Em reposta à ameaça do PMDB de pro-
mover uma auditoria no Banespa assim que o
Ford Europa, na Inglaterra, o Escort Phlllip Càldwell ja dirigiu um Escort
europeu foi apresentado a jornalistas desenvolvido no Brasil ha um ano,
brasileiros. O modelo nacional conserva quando esteve aqui logo após ter sido
o estilo europeu, no motor está a dife- nomeado para a presidência da Ford
rença: desenvolvido no Brasil pelos eiv Company. Segundo engenheiros, ele
genhelros da equipo de Luc de Ferran,
está apresentando melhor rendimento
que o importado, o que abre a perspecü-
gostou do carro. O veiculo que ele co-
nhecerá agora teve uma serio de aportei-
çoamentos em relação aos primeiros
mÈÊÊÊkmm^ *VW< ^lz,4pr'
va cio a Ford brasileira exporta-lo. modelos testados em Tatui. :"¦'-¦.:,-:.. -. •f.. % ¦ :, ç?|p|»yfS%fe - - WLwmffiwWÊÈ
Os preparativos para o inicio da pro- Càldwell chega dia 30, devendo per- ' .- ' '¦
¦>¦- -v; ¦¦
dução do Escort começaram lia mais de manecer até 4 de fevereiro. Ele visitara ,
"..-'-.,':
- .yy-yy.yyyy.yyr ¦' ;¦¦.-/
'...' ":.,v
;
'V S'' ':' ¦ : i"/-i:,v;-' '-¦':¦::-y::''¦¦¦'¦/:! ¦¦ ¦•¦¦•.',':.:... ¦

'':•¦ -. "ZZ:.-!,: .'¦"."•:'.' ¦ ''. V::;

¦ ¦ /,¦ :'. ¦..'. ....'>...-; .

Governador Franco Montoro assumir o cargo, um ano, com a compra de uma serie rie também a fábrica da Ford no Ipiranga, >•<:*;? ¦";.:<¦;•.,..;.í.™'-•:-;;%'-. ';;¦':¦-'-<: :;'.;.' '¦;/.¦
¦-!
para conhecer a relação dos credores conside- novos equipamentos o ampliação ria onde está sendo desativada a linha rio y-?,>i '¦*¦
¦ ','--'¦:¦¦ ,..v.-.':V.;.
'.';>--: ¦>;..
Zv:"^'.vZ':':WZZ:'^:''- ZZAv'L-'-Z; ,.¦.'.:.'. . .....
.-- :

rados "especiais", um assessor do Governador unidade industrial de São Bernardo do Landau, cairo que a empresa esta ciei- O preço final do novo veículo só será definido no lançamento, em
José Mana Marin revelou l|uc o Banco injetou Campo. A nova linha de produçáo, com xando de fabricar este mès devido as agosto, mas estima-se que chegue aos CrS 4 milhões
recursos na Tecelagem Parahyba, do Senador moderno sistema de pintura, além rie baixas encomendas recebidas nos últi-
pemedebista por São Paulo, Severo Gomes. oito robôs, ja adquiridos e a serem insta- mos 12 meses.
Segundo o assessor, o empréstimo foi feito
em dezembro c catalogado na tal relação de
"negócios especiais",
possibilitando que os
empregados tia empresa de São José dos Cam-
nos recebessem salários atrasados e pusessem
bi mi bi oa nn ms ra m m b*^ hs hh m
fim a uma greve de vários dias.

Letra morta V." ' 1 ^!v I 'ZZ.Z . ;í:;i-:, \Z' . ,'¦;•:'.¦¦

Para o Ministro Hélio Beltrão meditar: o
comprador de um imóvel pelo Sistema Finan-
ceiro da Habitação através da Caixa Econômi-
ca Federal, em São Paulo, deve apresentar
todos os documentos em xerox autenticados,
as declarações no original, cimi papel timbrado
f5s33M»i^B--, -. .¦&£&s3x\y$- ¦'- ^: '\---y:'y¦¦¦¦':y^.üsiu.yy ¦.,,:nt,.-,-.; j^^^üSB^W&fflwyjwuuij-r^^^^^jBBBÉtifffl^^^^^
e firma reconhecida. *§$$$*

Mas não são só órgãos federais que fazem

letra morta das recomendações deshurocrati-
zantes de Beltrão. Também o Instituto de
Previdência do Estado de São Paulo (IPESP)
exige documentos autenticados. O que mostra
como está arraigado o hábito de fazer exigén-
cias descabidas.

Contra-arquitetura
O Governo poderá analisar o consumo
excessivo de energia com aparelhos de ar
l Na Clap estas Ii O motor do Escort, desenvolvido
condicionado, decorrente da concepção arqui-
tetõnica de prédios sem janelas, com vidraças l pelos engenheiros da equipe de
Luc de Ferran, apresenta melhor rendimento
que o importado
fixas, num país tropical cm que o que náo falta
é claridade, vento e espaços livres.
Na Avenida Paulista, por exemplo, há I caldúadarasHPcom I República
uma série de prédios com vidraças fixas e
enormes caldeiras de refrigeração, consumindo
energia que poderia ser utilizada pela indústria l até30% de desconto 1 Dominicana
vai ao FMI
na substituição do caro óleo combustível, em
sua maior parte importado. Nesses prédios, só
falta instalar sistema de calefação para enfren- l ema vezes sem juros. i Sáo Domingos — A Re-
publica Dominicana In-
tar o inverno.
Mau exemplo dá a Prefeitura de São
Paulo: em pleno parque do lbirapuera, reserva
l § O Bom Papel gressou no ja alentado gru-
po de países sujeito às exi-
gências de política econo-
florestal da cidade, não dispensa uma bateria
de aparelhos de ar refrigerado. I wÊmWÊk HP38C Calculadora
financeira I A'/rí/ (lo Passeio, 5rt - /•/." andar
lei.: 1021) 262-1474 - Rio de Janeiro
mica austera do Fundo
Monetário Internacional,
ao obter desse organismo
Regressão no campo
Do presidente da Copas, empresa de ferti-
programável, avançada, com
memória continua. 1 um empréstimo de 460 ml-
lhòes de dólares a ser de-
sembolsado em três anos,
lizantes, Luís Boccalato, preocupado com o
que chama de
"regressão da
agricultura": I De: Cr$ 106.000,
I AVISO
informou a AFP.
O financiamento foiobti-
— Se o Governo desejar uma recupera-
ção da produçáo agrícola, terá que esperar
pelos menos dois a três anos. Hã um desestí-
I 74.900. Por: CrS 1 0 BANCO DO BRASIL S/A
Agência Barra da Tijuca — Metropo-
do após quatro meses de
negociação e inclui um crè-
dito ampliado stand by de
412 milhões de dólares e
I I
mulo geral. Só para se ter uma idéia, houve [itana (RJ) torna público que iniciou um financiamento com-
uma queda de 40% no consumo de fertilizantes suas atividades em 10/01/83, c/ex- pensatório de 47.5 milhões
e outros insumos para a agricultura este ano. O rie dólares, de desembolso
pediente externo de 10 às 16:30 hs.
Governo precisa adotar medidas para revitali-
zar o setor. I HP41C (¦ Calculadora
' alfanumérica Funcionando à Praça Euvaldo Lodi,
35 Barra da Tijuca (RJ) com os
imediato. O balanço de pa-
gámentos dominicano re-
gistrava, em fins do ano
Avanço a álcool
A comercialização de carros a álcool po-
I programável.
QfBHr I
De: Cr$ 155.000, seguintes telefones:
Gerência T.: 399-0803
passado, um déficit de 400
milhões de dólares.

dera atingir este ano entre 330 e 360 mil

veículos contra 200 mil em 82, caso se mante-
nham os atuais incentivos. A opinião é do
I 114.900,
Por: CrS
I Gerência Adjunta: TV: 399-3895
Setor de Expediente: TV: 399-4440
ROMÊNIA, IRLANDA.
CHILE

presidente da Associação Brasileira dos Distri-

nuidores cie Veículos (Abravel). José Edgard I ám"'' M nr fíÊw// I
rr"Tv// Setor de Operações: TC: 399-4088
Setor Interno: T.: 399-2870
Depois de aprovar no iní-
cio da semana um pacote
de 6 bilhões de dólares (in-
Pereira Barreto Filho. 9¥rr^4#rlS^^P^iWir/
Internacionais I I cluindo créditos do BIS)
para a Iugoslávia, o FMI

Wa\
devera aprovar amanhã o
A indústria siderúrgica japonesa, que en-
frenta uma grave crise, vai procurar obter uma
redução de l()r.'r nos preços do minério de ferro
I I TTT) *ZA(*I Calculadora
f|IÍ|l§ifco«oMic»
s$asjHB>im«n
.CAIXA
\\y:SiW^S^WM-S^^é^M^
HUNiiiflHBHnHnNBKflBHy
crédito de 2 bilhões de do-
lares para a Argentina e
em fevereiro o empréstimo
ampliado de tí bilhões soli-
que importa do Brasil, além cie outros países,
como a África do Sul e Austrália.
O Governo japonês está antecipando
para o
I I XXJL vTIv programável,
avançada, com memória
citado pelo Brasil, segun-
do The New York Times.
próximo ano fiscal, que começa cm 1» de abril,
crescimento econômico de 3,49? e inflação de
3,3%. Os números para o atual ano fiscal são
I 1 contínua.
De: CrS 106.000,
A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, Filial do
EDITAL Fontes bancárias euro-
peias revelaram, em Lon-
dres. que a Romênia está
de 3,1% de crescimento e 2,7% de inflação.
A IBM. maior fabricante mundial de
69.490, I Por: CrS
Rio de Janeiro, comunica que venderá no estado de
conservação em que se encontra, e pela melhor
oferta, o seguinte imóvel abaixo
procurando renegociar o
pagamento de 750 milhões
de dólares em compromis-
computadores, elevou seus lucros em quase
800 milhões de dólares no ano passado, apesar
da recessão mundial, segundo a Reuters. O
I 1 — Apto n° 106. situado â Rua Paula Mattos, n°
171, Santa Tereza, Rio de Janeiro. Delo preço
sos que vencem este ano.
Em Dublin, o presidem»
do Banco Central irlandês,
que náo impediu uma baixa de sua ação blue
chip em Wall Street. HEWLETT mínimo de CrS 2.804.313.40. equivalentes a
963,37370 UPC deste trimestre.
Tomas 0'Cofaigh. assegu-
rou que o pais pode pagar
Dirigentes do falido Grupo Industrial Alfa sua divida externa de 10
— o maior do setor
privado mexicano
— se PACKARD 234-9929 • 234-1015
As propostas deverão ser entregues na COMISSÃO
PERMANENTE DE ALIENAÇÕES. Agência ALMI-
bilhões de dólares e não
precisara recorrer ao FML
reuniram com 130 credores para renegociar sua 234-0214 • 284-5649
dívida externa de 2 bilhões 400 milhões de CENTRO: Rua Sete de Setembro. 88 - RANTE BARROSO da CEF. situada à Avenida Rio Em Santiago, o Ministro
iojaQ jgaieriai. 264-2096 • 228-0734 Branco. n° 174 — Sobreloia, Centro. Rio de Janeiro.
dólares. Foi apresentado um plano para dividir CENTRO: Av. Rio Branco. 12 - loja 8 248-8159 • 253-3170
da Economia e Fazenda.
ate o dia 04 02.83. no horário de 10'00 ãs 10:30 Rolf Luders. confirmou
a companhia em duas: a New Holding ficaria sobreloja. 253-3395 • 222-5721 horas, onde as mesmas serão abertas a partir das
com os setores siderúrgico e petroquímico SÂO CRISTÓVÃO: Rua Antunes 222-5517 • 10 30 horas do dia 07 02 83. Os interessados que que sua viagem a Nova Ior-
§ —
"saudáveis"; a Zeta 283 3588
incorporaria os interesses MaciPi. 85 - 2: andar.
desejarem contar com financiamento deverão dirigir- que se destina a renegociar
do Grupo que seriam paulatinamente vendi- o vencimento de 2,8 bi-
se ao local acima indicado, antes do pra20 esupulado lhôes dé dólares que "divida
se da-
dos, para ressarcir os credores. para a entrega de propostas rá em 83 e 84. A
chilena de 17 bilhões de
Quem poupa na Caixa esta com mais. dólares pertence em 64>
ao setor privado

""'*"'"
NÀO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
"""" laWW—r———
FLAMENGO x SANTOS
Local — Maracanã
Horário — 17 horas
Juiz — Tito Rodrigues
Flamengo — Raul, Leandro, Figueiredo, Marinho e
Júnior; Andrade, Vítor e Zico,- Robertinho, Baltasar e
Lico.
Técnico — Paulo César Carpegiani
Sanlos — Ademir Maria, Toninho Oliveira, Joãozi-
nho, Márcio e Gilberto,- Dema, Paulo Isidoro
nho Vieira) e Pita; Serginho II
(Toni-
(Paulo Isidoro),
Serginho e Camargo.
Técnico — Formiga
A partida será transmitida pela Rádio Nacional, com
a equipe comandada pelo locutor José Carlos
Araújo.
AdJio, contundido, não joga. Mas, em compen-
sação, a torcida do Flamengo vai poder ver em
campo suas novas, atrações: Robertinho, na ponta-
direita, e Baltasar. O adversário, para uma estréia,
não poderia ser melhor. O novo Santos, com Paulo
Isidoro e Serginho, além do ponta Camargo e o
apoiador Dema. A exemplo do Flamengo, o Santos
tem um problema sério na equipe: Joáo Paulo,
adoentado, ficou em Sáo Paulo, em tratamento
intensivo.
Os dois técnicos prometem uma partida aberta,
para o ataque. O Flamengo começa a lutar pela
manutenção do predomínio no futebol brasileiro,
arranhado pela perda do Campeonato Estadual
para o Vasco. O Santos, motivado pelos investimen-
tos e contratações que mexeram com o futebol
paulista, quer reviver a época em que acumulava
títulos. A torcida esta confiante, principalmente
depois da vitória sobre o América, no amistoso de
quarta-feira (2 a 0).
Carpegiani entrosa
os novos atacantes
Sério, dirigindo o treino tático dentro do campo,
o técnico Paulo César Carpegiani não vê favoritos
no jogo desta tarde contra o Santos:
Não há vantagem para ninguém. Os dois
times estão estreando jogadores e em início de
temporada. O que posso garantir é que o Flamengo
está motivado e com vontade de conquistar o
bicampeonato brasileiro. O time e novo e temos
condições de repetir a conquista.
Carpegiani procurou deixar os jogadores à von-
tade, mas não resistiu a um treino tático para
entrosar melhor Robertinho e Baltasar. As jogadas
eram feitas pelas pontas, com Leandro e Júnior, de
cada lado. centrando para a complementaçáo de
Baltasar. Zico e Robertinho. No final estava satis-
feito, achando que nào haverá tanta diferença na
maneira de jogar do Flamengo:
Robertinho e Baltasar sáo jogadores de cate-
e
goria que se encaixam no esquema do Flamengo.
O time ainda não esta entrosado, mas este proble-
ma é de todos.
Zico, que recebeu a visita de Bernard, da Sele-
ção Brasileira de Vôlei, com o filho, é outro que esta
animado:
— Acho que muda um pouco o estilo. Agora,
com jogadores mais velozes, vou poder fazer lança-
mentos como gosto. O Flamengo passa a poder
jogar de contra-ataques, ao contrariq de antiga-
mente, quando saia em bloco.
Toão Paulo passa mal e
fica em tratamento
fi>
São Paulo — O técnico Formiga náo conseguiu
esconder sua insatisfação, ontem, ao embarcar para o
Rio. É que dificilmente poderá utilizar contra o Fia-
mengo o time que havia escalado após o coletivo da
véspera. Com uma infecção estomacal, o ponta-
esquerda Joáo Paulo náo viajou com a delegação.
Embora tenha ficado em recuperação o medico Carlos
Braga não acredita que fique bom a tempo de jogar.
Além disso. Serginho continua gripado e tomando
antibióticos. Sua escalação esta garantida, mas náo
agüentara correr mais de 45 minutos. "Esses proble-
mas desmontaram todo o nosso esquema", lamentou-
se Formiga, que terá que fazer algumas improvisações
tanto na escalação quanto no sistema tático. E, como
existem várias opções, ele só definira o time momentos
antes da partida. Uma dessas opções e o deslocamento
de Paulo Isidoro para a ponta-direta, com a passagem
do ponta-direita Camargo para o lugar de João Paulo e
a entrada de Toninho Vieira no meio-de-campo.
De qualquer forma. Formiga terá que fazer mudan-
ças. por causa do problema de Serginho e, assim,
decidiu usar também o juvenil Paulo Leme. único
centroavante disponível no momento, ja que Luque so
chegará a Vila Belmiro na próxima semana. "Tudo o
que treinamos e combinamos durante a semana, e que
mostrou ser o caminho certo com a vitoria sobre o
América, terá que ser abandonado. Vamos improvisar,
mas espero que a qualidade técnica dos jogadores e
sua vontade de fazer uma boa estreia superem tudo"
disse.
Na defesa, porém, ele não tem dúvidas. Terá o
goleiro Ademir Maria, que luta para ganhar a posição
que era de Marola ale a chegada do treinador, e os
zagueiros Toninho Oliveira. Joãozinho, Márcio e Gil-
berto, O meio-de-campo, em principio, está montado
com Dema. Paulo Isidoro e Pita. mas Toninho Vieira
poderá entrar, com o deslocamento de Paulo Isidoro
para o ataque. Na frente, ao menos de inicio, o Santos
devera contar com Serginho (que era reserva de Batis-
tote), Serginho (o contratado ao São Paulo) e Camargo.
Serginho disse que o jogo poderá ser um pouco frio
porque se trata de inicio de Campeonato e os jogadores
nao estão em plena forma física. Mas espera que a
disposição de vencei acabe criando um bom espetácu-
Io. 'Começar contra o Flamengo não modifica nada,
Temos que pensar em ganhar de qualquer time", disse,
negando que tenha feito qualquer tipo de aposta com
Zico. costume que ja se tornou habito em sua carreira
Paulo Isidoro esta satisfeito em voltar ao Maraca-
ná e acha que seráumjogo bem aberto porque os dois
times tém muita qualidade e o campo ajuda Para ele,
a saída de Nunes e Titã nao devera reduzir a força do
Flamengo • E uma grande equipe e. sendo assim,
qualquer jogador que entre estará a altura dessa
responsabilidade", disse
JORNAL DO BRA
ORT
Rio de Janeiro — Domingo, 23 de janeiro de 1983
fi
Delfim Vieira
Baltasar quer mostrar
o amor a Deus
Minha expectativa é jogar bem. Prometo
esforço e empenho, marcas que trago em mim. masmuito náo
vou falar em estréia com gols porque nâo sei se farei
algum. Se fizer, melhor. Se não conseguir marcar mas
o Flamengo tiver uma boa estréia, ficarei feliz da
mesma forma. Importante é o trabalho de todos.
Simples, mas sem timidez, o goiano Baltasar de 23
anos, conhecido como o artilheiro de Deus, sua
forte convicção religiosa, começa hoje, com a porcamisa
numero nove do Flamengo, mais uma tarefa difícil em
sua vida: mostrar que tem condições de substituir um
ídolo indiscutível da torcida (Nunes) e ser o novo eleito
pela massa de torcedores.
—- Jogar com Zico, Adilio, Andrade, Vítor, Lico
Robertinho e outros, quem náo quer? Vim para ajudar
e as coisas estão saindo como uma espécie de sonho
porque será difícil nâo acertar no Flamengo time que'
sempre admirei.
A pele muito branca, revelando uma abstinência
total de sol e praia, "estou vindo do Rio Grande do Sul
e lá náo tem disso não", e o joelho direito ainda com as
marcas de uma operação, Baltasar acha que pode fazer
uma boa estréia:
Sei que náo estou 100c; em condições físicas
mas na verdade acho que ninguém está, Em relação a
meus companheiros de Flamengo, estou atrasado
tro dias na preparação, mas sinceramente náo creio qua-
que isto vá pesar. O time é bom e náo há motivo para
uma má estréia, mesmo que o adversário seja um
Santos reforçado de grandes jogadores. Bom
para o
publico, que poderá iniciar o Campeonato Nacional
vendo um bom jogo.
E para a estréia Baltasar tem uma confiança toda
esjjecial na fe que leva dentro de si:
Sou uma testemunha de Cristo. Importante é
estar com ele sempre. Agora, jogando no Flamengo,
vou ter oportunidade de projetar ainda mais o amor
que existe Nele e em nos. E com esta fe que entro em
campo.
Robertinho promete
entusiasmo e gols
Foram oito anos de Fluminense.
Oito anos com
grandes alegrias e poucas tristezas. Agora, o momento
é de mudança. Trago para o Flamengo o mesmo
entusiasmo e a mesma esperança de quando entrei no
Fluminense. Com os cobras que ha aqui, vai ser difícil
não dar certo.
Alegre, sem mágoas do passado e com muita
confiança no futuro. E assim que Robertinho vê sua
transferência para o Flamengo e sua estreia no jogo cie
hoje contra o Santos.
E claro que náo estou totalmente em forma
Mas e jogando que o entrosamento vai aparecer Não
creio que tenha dificuldades em me adaptar ao estilo
do Flamengo. E so pegarmos um pouco mais de ritmo
para formar uma maquina. E gosto mesmo e de disou-
tar títulos. Aqui existem todas as condições necessa-
nas para isso.
Entusiasmo. O treino começa e Carpegiani dirige
algumas jogadas ensaiadas. De repente, o centro de
Lico e a cabeçada de Robertinho fazendo um gol. Ele
acha que a torcida do Flamengo vai se surpreender
com sua capacidade de fazer gols:
.: y-x:y ¦ ;:;<-.,.-:
,'v,w,'.w77^v'AtwTOv:Wiv'-:.7(faW.^.:'..^,^:.:.i;,;,.í . j ;.-- vS jjçísjg? i-. ¦::¦¦¦; ¦:> -,-y ^
X'XiX' .: ..':í::'^S>.' ¦'...' ;,,¦*¦¦ :•'¦ .-.: : .. .
No treino tático de ontem, Baltasar acertou quase todos os chutes e Nas divisões inferiores do Fluminense costuma-
fez muitos gols va jogar de centroavante. Quando passei para os
profissionais, fui lançado na ponta-direita e me adaptei
logo a posição. Meu estilo e de partir em direção ã área
e chutar forte. Fiz vários gols assim no Fluminense e
TV acusa Nunes de usar cocaína N tenho certeza que isto vai acontecer aqui no Flamengo.
Gosto de arriscar e da sensação de marcar o gol.
Espero ser um ponta goleador, como sempre fiz quês-
Revoltado com a acusação que mado âs pressas da geral, para Afinal, náo diziam aonde tinha tao de ser.
sofreu ontem no programa Es- substituir os colegas do esporte. O sido o flagrante, nem quando. Sou
porte Espetacular, da TV-Globo, fato causou estranheza no clube. homem de responsabilidade. Te- Seriedade. O jogo de hoje é visto com cautela por
como um dos jogadores, alem de Robertinho. Sâo duas equipes em inicio de preparati-
nho caráter e sou pai rie família. vos e com grandes jogadores:
Mário Sérgio e-Casagrande, que Ação penal Náo vou deixar que sujem meu
fazem uso de droga — tendo sido O Santos fez grandes contratações, está com
suspenso 20 dias no Flamengo por nome na sociedade.
Encostado ao alambrado que Nunes estava acompanhado um time novo. com jogadores de talento, mas ainda em
sofrer um flagrante da polícia, jxir cerca o campo de futebol, Nunes do advogado Alexander Macedo. fase de acerto, como nos. Vai ser uma partida difícil,
porte de cocaína — Nunes disse desabafava, aborrecido: mas se depender de fibra, força de vontade e garra os
que levará o caso ate o fim e que explicou o que fará amanhã: torcedores podem ir confiantes. O Flamengo tem tudo
— Tive que sair de manhã. — Em primeiro lugar, vamos
constituiu o advogado Alexander para fazer uma boa exibição.
Macedo para entrar com uma Quando cheguei, minha mulher entrar com uma ação penal con-
(Süiayai me contou o que ouviu
ação na Justiça, amanha. tra o diretor da tevê, o responsa-
no programa. Mal pude acreditar. vel pelo programa e o repórter que
Nunes recebeu 0 apoio de Zico. divulgou a notícia. Depois vamos
presidente do Sindicato dos Joga- entrar com uma ação civil contra
dores, que se encarregará de pa- a empresa.
gar as custas do advogado. O Fia- Alexander Macedo explicou
mengo — através do vice-
presidente de futebol, Paulo Dan- que não cabe a Nunes provar na-
tas — também apoiou o jogador, da: — Pelos princípios da Consti-
tuiçáo, todo cidadão é inocente
garantindo que ira as ultimas con- ate prova em contrário. Acho que
seqüências. ate o Flamengo, por ter seu nome
envolvido como conivente, por-
Repercussão
que teria abafado o caso, e a pro-
A notícia causou grande reper- pria policia, que teoricamente se-
ria corrupta, por ter recebido su-
cussáo no clube e um movimento borno para soltar o jogador, de-
de solidariedade a Nunes. Termos
vem entrai- com uma ação judi-
como "isto e uma vergonha, um ciai.
baixo nível da TV-Globo", utiliza-
do pelo técnico Paulo César Car- No mesmo programa foi dito
"para mira esta TV era ainda que quatro jogadores— An-
pegiani; Cf SQRANRIO - GRUPO ti - 1983
seria ate ontem", do vice- drade, Vítor, Adilio e Lico — te-
riam problemas de relacionamen- .'?>OGAR-. COLÉGIO IMf*ÇTO
presidente de futebol, Paulo Dan- ÇlUIZ EDUARDO GANEM RUBlÃO)
tas: "lamentável. Fazem uma to com o técnico Carpegiani, o
que todos desmentiram. Carpe-
acusação sem qualquer prova e
depois fica tudo por isto mesmo,
;. ' O ÍJ? giani era um dos mais irritados:
— Lastimo que nâo se tenha
como no caso da revista Placar",
de Zico. dão bem uma idéia de qualquer cuidado com a vida pri-
vada dos jogadores. Dentro do
como repercutiu a noticia. campo lhes é exigido tudo. Mas
Por coincidência, nenhum dos
fora. náo vejo a mesma seriedade
repórteres esportivos que normal- quando se fala de suas vidas.
mente fazem a cobertura para a O presidente Antônio Augusto
emissora de televisão estava pre- Dunshee de Abranches nào se en-
SISTEMA IMP/WTO DE ENSINO
sente. A equipe da TV-Globo que centrava no clube, mas e quem
COPACABANA iUUCA JACARtPAi <A t NOS MELHORES
Ia compareceu era chefiada pelo dará a palavra finai sobre a posi-
EDUCANDÂRIOS Dl 4 ESTADOS DO S^fASIl 8"*SÈRIE
PREPARAÇÃO ESPE; Ai i U.EG1ÇI NAVAl ESCOi. AS TÉCNICAS
jornalista Luis César Barata, cha- \un«'í> revoltado
çao do Flamengo, E PREPARATÓRIAS [>{ CAOÍTES ÍHj í \E«íCTTO£ AE RONÀuriCA
8 n EBrORTES n domingo. 83/1/83
Campo Neutro
7'».s^ Inácio Werneck
Outro dia, informei pot
engano que a Maratona
de Londres seria dispu-
lada em maio. O engano
não foi meu, pois tenho
em mãos uni calendário
elaborado pela AIMS
(Associação de Marato-
nas Internacionais) esta-
belecendo este mês para
a Marafona em Londres.
Como, diga-se de passagem, ocorreu no
ano passado,
O que me escapou à memória, ao
escrever sobre a Maratona de Londres, é
que sua data havia sido transferida como
me narrara pessoalmente o seu diretor,
Chris Brásher. Os motivos que levaram à
transferência da data são muitos, incluiu-
dei o Campeonato Mundial de Cross-
Country, em Gateshead, o Campeonato
Mundial de Atletismo, em Helsinque, e
outros. O importante agora c dar a daia
certa, para quem estiver interessado em
disputar a prova ou acompanhá-la em
suas andanças pela Europa. A Maratona
de Londres, que hoje jã é a maior do
mundo, superando a de Nova Iorque em
cerca de dois mil corredores, vai ser
disputada no dia 17 de abril. A Corja
(Clube dos Corredores do Rio de Janei-
ro) esta organizando uma excursão ile
seus sócios. A inscrição para a corrida
fica por 500 dólares, compreendendo aí
lambem uma semana de estadia com
hotel pago, um iour pela cidade, trans-
porte para a saída da Maratona e de
volta para o hotel. O preço da passagem
dependera de quantas pessoas se reuni-
rem cm um grupo para a viagem. Quem
estiver interessado pode deixar o seu
nome e endereço na sede da Corja. Rua
Visconde de Pirajá, 207. sala 203! telefo-
ne 399-3024.
¦ ¦ ¦
recentemente, falei de
uma corrida
TAMBÉM que seria realizada no
sábado de carnaval e imediatamen-
te fui procurado por interessados em
disputá-la, em busca de maiores noticias.
O que posso informar no momento c que
a prova foi antecipada para o sábado
anterior ao de carnaval, com saída ás 17
horas.
A largada e a chegada serão cm
frente ao Alfa-Barra, na esquina da
Avenida Sernambetiba com a Avenida
Alvorada (antiga Via 11). O percurso
dará um total de sele quilômetros. Have-
rá troféus para classificação geral, mas-
culina e feminina, troféus e medalhas
para grupos de idade até e acima dos 65
anos. Será também realizado um concur-
so de fantasias e haverá sorteios com
entradas para os principais bailes ile
carnaval da cidade.
As inscrições deverão ser abertas nos
próximos dias e, também nesses próxi-
mos dias. darei as informações de que
ainda não posso dispor no momento.
¦ ¦ ¦
sua recente passagem pelo Rio.
o presidente da Federação Interna-
EMcional de Atletismo. Primo
Nebio-
lo. confessou-se simplesmente decepcio-
nado com a melancólica situação a que
chegou o atletismo entre nos. Primo
Nebiolo vinha de uma viagem á Índia,
onde o Campeonato Asiático foi dispu-
tado com grande sucesso, com estádios
repletos, e preparava-se para. de volta a
Europa, mergulhar nos preparativos fi-
nais do Campeonato Mundial de Atletis-
mo. em agosto, em Helsinque.
O que ele viu aqui foi uma situação
de quase completo abandono. Decepcio-
nou-se ao saber que o Fluminense fe-
chou o seu Departamento de Atletismo,
que o Botafogo tem um único atleta e
que a equipe do Vasco náo moestra a
menor condição de fazer frente a Uni-
versidade Gama Filho.
Nebiolo viajou sem ter uma ultima
decepção: a de saber que o Flamengo
também deixará de competir em atletis-
mo no ano de 1983. Ele viajou sabendo
que todos os ingressos para o Campeo-
nato Mundial de Atletismo já estão esgo-
tados. Foi para um mundo onde o atletis-
mo é levado a sério. Deixou aqui uma
aldeia onde ele se torna cada \ez mais
subdesenvolvido.
DE PRIMEIRA: Já estão abertas as
inscrições para a Corrida do Carnaval,
organizada pela Corja, primeira do ano
do Campeonato Atlãntica-Boavista de
Corridas Rústicas. Elas podem ser feitas
na própria Corja (Rua Visconde de Pira-
já, 207. sala 203) ou na Printer (rua das
Laranjeiras. 363. loja K) < Hoje, Mara-
tona de Sáo Paulo, com saída ás quatro
da tarde.
- •¦*¦'¦•¦¦ •'*&:< '•¦¦' \jHuUu
¦ <¦
^f
:-x- .v^a s . > ia^m^m
-V * rB?K^MrfcKa«&53 JffCTr^j>£lxy^'9Vv aMBfl?F^^Éy^
Mar baixo impede bom rendimento no surfe
Florianópolis — As condições do
mar não ajudaram muito na primeira
etapa da fase final do 2o Festival Olym-
plkus de Surfe, que se realiza desde a
ultima quarta-feira na praia da Joaqui-
na. nesta Capital. O mar baixou bastan-
te e, se o vento náo mudar, a tendência e
de que baixe mais ainda, Nas baterias
de ontem — homem a homem — a
maioria dos favoritos venceu sem maio-
res dificuldades.
E o caso. por exemplo, do Ricardo
Bocao (Seagullkek). Ele concorreu na
primeira bateria e mostrou manobras
bem superiores à do seu adversário,
André Pitzalis (Wràngler). O mesmo
aconteceu com Luis Negulriho (Tropical
BATERIAS PARA HOJE
P — Ricardo Bocão x Luis Nequmho
2" — Nelson Ferreira x Pieuruta
3" — Rosaldo Cavalcanti
4n — Lequinho Salazar x Roberto Valério
5o — Davizinho x Orelinha
6o — Cauli Rodrigues x Murilo Cavalcanti
7n — Bito x Nino
8" - Fernando Bitencourt
Ma
Alegria e muito interesse da parte
dos corredores pelas instruções dadas
pelos médicos e instrutores, marcaram
ontem a estreia da clinica volante de
treinamento no palio do hotel das
Pameiras. no Alto da Boa Vista. As 81.,
o local jâ estava repleto de carros e
corredores e. ás 1 th, o numero de con-
sultas dadas pelos médicos ja chegava
a í)4.
Peso. altura e batimento cardíaco
de cada pessoa eram anotados em
fichas pelo Dr Carlos José de Vascon-
ceilos e pela Dra Esteia Vaseoncellos,
que também deram conselhos quanto
ao tipo de dieta e outros cuidados que
devem ser adotados pelos corredores.
Katty Molitor. campeã feminina da
3" Maratona Atlãntica-Boavista-
Jornal do Brasil, fez uma palestra com
o tema "A corrida e a mulher' e parti-
ei pou do treino inicial, seguida por
moças e senhoras que estavam no
local.
Angela Maria de Sá. que pratica
corrida ha apenas sete meses, preten-
rie participar, pela primeira vez. de
uma Maratona. Na clinica, recebeu
instruções quanto ao tipo de treina-
mento que deve seguir para, daqui a
cinco meses, ter condições de cumprir
o percurso.
— Achei ótima esta idéia, porque
alem de ficar sabendo minha pressão,
pude conhecer este lugar maravilhoso
e participar de um treinamento com a
Katty Molitor que, para nos, corredo-
ias iniciantes, e uma espécie de ídolo.
Ate mesmo Fernando Conünenti-
no. de apenas oito anos. se interessou
pela clinica volante e. acompanhado
por seus pais. foi até o local. Apesar de
ainda nâo poder participar de uma
Maratona, achou muito divertido cor-
rer nas Paineiras e participar das at ivi-
dades.
Revistas e chaveiros foram distri-
buirios por VIVA. promoções Esporti-
vas que, com o apoio cio Parque Nacio-
nal da Tijuca e da Coordenadoria tias
empresas Incorporadas nu Patrimônio
AMADOR
- ^
,*-^'.''-£¦*''- '>"V '' '
' flJSyPV'"5'' jífí
Brasil-Waimeai, que derrotou Alexan-
dre Primo, na bateria seguinte. Negúi-
nho sagrou-se campeão do r Festival
Olympikus e estreou na competição
com um dos oito pre-classificados.
Equilíbrio
Em compensação, a bateria de Picu-
nita Salazar (Fem, A Tribuna Rico) e
Mauro Pacheco (Seagull-Raízes) foi a
mais equilibrada de todas ate aporá.
Dois árbitros deram vitoria e Plcuntta,
dois apontaram Pacheco. O quinto arbi-
tro considerou que houve empate A
decisão beneficiou Pieuruta somente na
sexta onda do desempate.
Salazar
x Roberto Lima
x Dada Figueiredo
Nacional da Tijuca. realizou as ativi-
dades.
Km São Paulo
Sáo Paulo — Cerca de G mil atletas
disputam hoje a partir das 16h, a 2a
Maratona da Cidade de Sao Paulo,
prova que integra o calendário rie co-
memoraçôes rio 429° aniversário da
capital Devido a grande procura, a
Secretaria Municipal de Esportes deci-
riiu aceitar inscrições ate o inicio ria
corrida, para atender principalmente
aos corredores que vem do interior
A competição terá um percurso de
42 mil 195 metros através das ruas da
Zona Sul da cidade, principalmente na
regiáo da Marginal cie Pinheiros. Cida-
sV&SfB^^HlN ^"" ¦"âPBiltóEÍÍL^'-' ^*"i"
Palestras,
Jifl '"
HCMIIf'
^mwfíijt^Sl^SmVmw^immvm^B ¦¦¦¦?y¦'''%& t-, mmmmmwi^Z&iFmiS&iSsSxSu
j'~~ Á íl^1 fr^^T tASfcJ^B B^L^fc^^Bfe^yi^Bl^^BBglBff^TB^MBTBBiSí^Ma^B WMwggBjmppSÜJVS
ma das baterias de ontem e elassifiepu-se
para
Duas outras baterias muito equili-
bradas: Roberto Valério (Company) x
Valdir Vargas (PÍy Rioi. os dois ja foram
vice-campeóes do Waimea 51)00. vencen-
do Valério; e Jeferson Cardoso (Energia)
x Lequinho Salazar iSun-Surf— Roni
Surf), vencendo Lequinho. Jeferson foi o
primeiro dos oito pré-classificados ell-
minado da competição. Nas demais ba-
terías os favoritos confirmaram suas
posições e passaram a fase seguinte,
Chegaram a surpreender as perfor-
mances de dois catarinenses nesta eta-
pa de ontem. Roberto Lima (Tranpiche-
Madereira Capistraho) venceu Marcos
Muga (Cristal Graífui-Calçóes CaulÜ e
Juniores prometem bons duelos
Bons duelos estão previstos hoje na
praia do Pepino, entre os 10 surfistas
classificados para a fase final do Cam-
peonato São Conrado Fashion Mall. que
dará ao vencedor uma passagem a Los
Angeles. A competição é para juniores
(ate 16 anos). Fedelho, da Barra, Pixote,
rio Leblon, são os favoritos, principal-
mente se o mar náo estiver com ondas
alias.
Alem de Fedelho e Pixote, estão cias-
sificados Rodrigo Osborne, Paulinho da
Casa. Rodrigo Rezende, Pedro Muller,
Sérgio Luiz, Ricardo Guilherme, Ger-
nando Neto e Roberto Medeiros. A fase
final, em confronto direto, tem inicio
clínic a muito animada
de Universitária e bairros do Itaim e
Ibirapuera.
O vencedor da Ia Maratona da Ci-
dade de Sáo Paulo, Eloi Schleder nâo
participara dessa segunda prova pois
esta-se recuperando de um problema
no joelho. Porem, o fundista Edson
Bergara. vencedor das duas prelirruna-
res da corrida, confirmou sua partíei-
paçáo. Se vencer, ele estará automati-
camente inscrito para a Maratona de
Nova Iorque. Os seis primeiros coloca-
rios receberão passagens para Nova
Iorque. Pela classificação, serão esco-
Ihldos quatro homens e duas mu-
lheres.
Recordes
Los Angeles — Três recordes mun-
'V Ki' ¦¦' U^mTmwmmh. gSjreK^SgMBKffi^feMio *.',
^ v^SSbl $&3
exames médicos e muitos conselhos
jTORNAL DO BRASIL
Arquivo
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^%tmfàsT&jJfvKX&çk.^&ffiffiii^VicSr .¦ - ifi^\'-v>-"- - í> **V-'''" Vi.if' 7jS&-&r''*<*''ò
^f^ A*v#t' ' -*-",i"^^r»J^JV#j(<Vi- .' i'Í^r ÍV^ffáfiBraV S^-
enfrentar Lequinho Salazar
Davizinho Arruda iMarrocana-Tropical
Brasil) passou por Almir Salazar IFM-A
Tribuna-Wrangler).
Hoje a partir das 9 horas começam as
disputas da 16", de final, ate que saia o
campeão. Após. será feita a entrega de
prêmios. O primeiro colocado terá uma
passagem de ida e volta a Austrália, o
vice uma passagem ao Havaí; terceiro e
quarto lugares recebem Cr$ 100 mil, do
quinto ao oitavo terão CrS 50 mil e do
nono ao décimo-sexto cada um recebe
CrS 20 mil. Os quatro primeiros coloca-
dos ganharão também uma prancha ria
Surje Tropical Brasil. A premiaçào tota-
liza CrS 3.5 milhões.
previsto para as 8 horas, pois o diretor
técnico, José Ricardo de Moura Castro,
quer fazer a entrega de prêmios antes
das 14 horas, para liberar logo as
crianças.
Fedelho, cujo nome é Sérgio Henri-
que Noronha, tem apenas 15 anos mas
ja participou de dois Waimea 5.000
iprincipal competição nacional, que
reúne no Arpoacior os melhores do ran-
kiiin do International Professional Sur-
fing, IPSi, chegando a passar por duas
baterias eliminatórias. Pixote. de 12
anos e ,'i7 quilos, fica em vantagem com
o mar baixo, devido a seu peso.
"^
diais em pista coberta foram batidos
ontem no Torneio Internacional de
atletismo que se disputa nesta cidade.
Billy Olson, dos Estados Unidos, me-
lhorou em um centímetro seu recorde
no salto com vara. saltando 5.76m -
sua melhor marca ate então era 5.75m,
obtida ha uma semana, no Canada.
Os outros recordes foram dos norte-
americanos Mary Decker Tabb — que
correu a milha em 9min3ls70. cinco
segundos abaixo de seu recorde ante-
¦•nor -- e Evelyn Ashford.
que correu as
50 jardas em 5s77 — o recorde anterior
era de Andréa Lynch, da Inglaterra:
5s80. Evelyn venceu também a prova
de 60 jardas. com o tempo de tís70.
Rubens Barbosa
¦ " ^TÍ&
*\c,
-^ÍS sKs
foram a tônica da clinica volante ,
 JORNAL DO BRASHL AMADOR domingo, 83/1'83 n ESPORTES D 3

Renault chega hoje para os testes de pneus

Os trôs carros Renault - que farão testes de pneus
no Autodromo de Jacarepaguá -- chegam ao Rio bole
pela manhfl e SÓ devem ser liberados amanhã pela
Alfândega. O Tyrrell e 0 Williams, detidos desde terça- Taça SAS de
feira, já estão no Autodromo desde ontem e são os
ÚrÜCOS que devem ter condições de iniciar os testes no
dia marcado. golfe tem
Jean Sage, um dos principais dirigentes da Re-
nault, compareceu ontem pela manhã no Autodromo,
dois líderes
mas não falou sobre os novos carros da escuderla para pfaffl|) nffiffM-WWf £rjfeÉj|||gg _M_____,,...vfJi5- _Jjjaií--HlKsf WtâfÊfoÊÊÊmÊMãffàÍPSS Douglas MacFarlanfl
a temporada de 83. Ele acredita que todas as equipes SJ8§_ra3M-M?E*> .£^__H_H_E_r ^_ffimjSaWv^a_l-Í----------------BÍ-- e Plínio Pinheiro Gulma-
passarão por dificuldades no começo do Mundial. Mas, ráes Neto terminaram
aos poucos, quando as modificações forem assimila- ÍllSÍ^r^___M____________. TM W'' •^W'\ SflM_Xw ¦ - empatados, com f>8 net,
rias, surgirão os favoritos. Jã se acham na Alfândega os '•¦''''''¦'¦-'"' -ivfey^^mmlm^^rraTVr^í^^^íiTm^rmmB^immTmmWltrf *•*#>¦ y'-
na liderança da categoria
carros Lotus, McLaren, Toleman e Ferrari, que seráo jJw*- ¦ >''¦$&t^ff'¦j'*?ff*a^^ :^i;¦
0-12 da Taça Primavera
liberados amanhã. SAS de golfe que teve
Dois Turbos
Enquanto Patrlc Tainbay faz testes de pneus em *' " «p^t " W^ S W^kw96Êmmm\^Ê^
mmmaWÊÊmmsmt^^... ;v ¦:¦?*
¦ sua primeira volta dispu-
tada ontem em 18 bura-
Jacarepaguá, seu companheiro na Eerrari, Renè Ar- ^K^mÊmmÊÊSÊ
¦ * ' vJKa -'« 1Sí*4t«i*v«Mrj Wr S *" hP cos, stroke-play, no

iioiix, fica na França, onde testa o carro de dois turbos
no circuito de Paul Rlcard. Arnoux será assessorado
pelo engenheiro Mauro Forghieri, até então afastado
do carro de dois turbos.
As equipes Tyrrell e Williams trabalharam muito
ontem, no autodromo, montando os carros para os
testes de amanhã. O pessoal da Goodyer também
inciou ontem a montagem de pneus, enquanto a Pirelli
só ontem conseguiu chegar com o material. A Michelin
so chega hoje.
Os ingressos para os testes de pneus custam Cr$ 1
mil e podem ser adquiridos nas bilheterias do Autódro-
mo. Os testes devem prosseguir até sexta-feira, pois os
caiTos que chegam hoje nào terão tempo de estar
prontos para os testes, na segunda-feira.
Gustavo não completa
regata para evitar
o azar no Brasileiro
Brasília — So por superstição — existe a crença de
quem vence essa prova de confraternização, que náo
conta pontos, não ganha o campeonato — o carioca
Gustavo Vianna, com o barco Jeitoso IX, deixou de
cruzar a linha de chegada na regata de abertura do 11°
Campeonato Brasileiro da classe Optimist. depois de
liderar o grupo de iatistas que se destacou do restante
nos poucos minutos em que soprou algum vento no
Lago do Paranoa, ontem a tarde.
Por uma questão de segundos, essa prova de
abertura nao foi anulada, pois os competidores a
completarem o percurso triangular quando já decor-
riam 2 horas. 2íl minutos e 10 segundos da prova — o
tempo máximo previsto pelo regulamento (2h30min)
estava-se esgotando. O campeonato prossegue hoje
com a realização de duas regatas, pela manha e a
tarde.
Assim como Gustavo Vianna — que é do Clube
Caiçaras, veleja ha quatro anos, cursa o 2" grau científi-
co do Colégio Santo Agostinho e pretende ser enge-
nheiro eletrônico — também o chileno Alexandre Pa-
tricio e Edson Araújo Júnior e Sérgio Araújo, todos de
Santa Catarina e Alexandre Barbosa, do Iate Clube do
Rio de Janeiro, deixaram de cruzar a linha final por
superstição.
Gastão vence
Sâo Paulo -- O bicampeão mundial de Soling,
Gastão Brun, venceu ontem a única regata da etapa rio
Guarujá do 4" Festival de Hollywood de Vela. Compe-
tindo na classe Laser. Gastão superou o paulista Edgar
Rombauer e o carioca Alan Adler apesar dos ventos
fracos, que náo favoreceram iatistas com o seu peso.
Mais de 300 barcos das classes Laser. Hobie Cat 14
e 16 e prancha a vela disputaram a primeira regata da
etapa, na Praia da Enseada. No Hobie Cat 14, venceu o
gaúcho Walter Dreher, seguido do paulista Rolf Peter.
No Hobie 16. a vitória foi dos pernambucanos Sérgio
Gama e Maria Taciana Cavalcanti com Gustavo Leal e
Eduardo dos Santos, também de Pernambuco, chegan-
do em segundo.
Na prancha a vela masculina, venceu o carioca
Raimundo de Oliveira deixando Luis André de Castro,
de Niterói, em segundo e o paulista Marcos Carvalhal
em terceiro. A etapa termina hoje com duas regatas
previstas.
No Rio, Christoph Bergmann venceu ontem, de
ponta a ponta c com boa vantagem sobre os outros
competidores as duas regatas do Torneio cie Verão ria
classe Laser, promovido pelo Iate Clube do Rio de
Janeiro. As regatas foram disputadas na raia da Escola
Naval com vento Sul. força dois para três. Para hoje
estão previstas mais duas regatas.
Os resultados de ontem foram os seguintes: Ia
regala — 1. Christoph Bergmann. 2. Marcos Temke; 3.
Ricardo Stabile; 4. Ricardo Chebar; 5. Norman
MePherson. 2a regata — 1. Christoph Bergmann; 2.
Ricardo Stabile; 3. Ricardo London; 4. Marcos Temke,
5. Mario Esses.
Pré-Olimpica
Medalha de ouro na Olimpíada de 72, bicampeão
mundial de St ar e campeão do mundo, na Classe
Soling. Buridy Melges confirmou, ontem, que vai parti-
cipar, com seus proeiros habituais, da Semana Pre-
Olímpica Atlântica-Boavista. que começa dia 19 do
mès que vem, no Rio. A competição valerá como
seletiva para formação da equipe brasileira nos Jogos
Pan-Americanos e a Pre-Olimpica de Los Angeles.
A participação de Melges. eleito duas vezes o atleta
do ano nos Estados Unidos e considerado um dos
melhores fabricantes de vela do mundo, e da maior
importância, pois servira para uma perfeita avaliação
rias condições técnicas de José Paulo Barcelos, escala-
do para correr o Campeonato Mundial de Soling, no
mês de julho, em Sao Francisco.
Eduardo de Souza Ramos, presidente da Conlérie-
raçào Brasileira de Vela e Motor, também confirmou a
inscrição do norte-americano Andrevv Menkart, para
competir na Classe Star, onde obteve a quinta coloca-
çâo no ultimo Mundial. Ele também e bicampeão rios
Estados Unidos, em 81 e 82. v Edinho.
Na Classe Finn, ja esta acertada a participação do
canadense Terry Neilson, atual campeão do mundo de
Laser, e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos
de Porto Rico. Velejando de Finn, ele terminou na
quinta colocação, no último Mundial.
Para competir na Classe Wmdglider, foi convidado
o italiano Alessanriro Manusa. vice-campeao mundial
e europeu, e quarto colocado na Semana Pré-Olimpica
de Los Angeles, do ano passado, superando cerca de
100 velejadores.
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^^^^Í^________________________| imWS 1&£
A chuva atrapalhou mas Luís Henrique Leão Teixeira conseguiu marcar 7(1 nel e ficar em ')" lu"<
BebetO quer Ver Moiltaiiaro
para saber de seu estado
Se puder, o técnico Bebeto de Freitas
Irá hoje â tarde a Sao Paulo visitar Mon-
tanaro. jogador da Pirelli e da Seleção
Brasileira de Vôlei, acidentado sexta-
feira. Bebeto conversou com o irmão do
atleta por telefone e. pelas informações
recebidas tem certeza de que Montanaro
atendera a primeira convocação (inicio
de maioi do ano e de que contara com ele
para os Jogos Pan-Americanos da Vene-
zuela, em agosto.
Montanaro ficará de fora da equipe
que disputará a Universiades, no Canada,
em julho, e consequentemente da excur-
sáo que a Seleção fará a Europa, porque o
treinador Bebeto de Freitas pretende
convocar um time misto, chamando joga-
dores novos e os que ainda nao tiveram
chance de despontar como é o caso de
Léo. Rui. Cacau. Maraca e vários outros.
O acidente de Montanaro abalou seus
companheiros de Seleção
Renan também vai
Quando souberam do acidente; Ber-
nardlnho e Renan foram os primeiros a
tentar falar com Montanaro, por telefone
Quando o jogador estava sendo operado
da manriibula, Bebeto conseguiu falar
com Marcos, irmão de Montanaro. sendo
informado de que o jogador estava bem e
que sofreu um profundo corte no joelho
direito.
- Creio que ele estará recuperado em
breve. Chato foi o corte que sofreu no
.joelho, pois ainda náo sabemos de suas
proporções. Mas acho que o Monta estará
rapidamente pronto para servir a Seleção
Brasileira.
Renan, jogador ria Atlântica-Boavista
e amigo de Montanaro na Seleção, tam-
bem pretende visitar o companheiro. Ele
entra em férias terça-feira e. na ida para
Porto Alegre, aproveitará a oportunidade
e irá ao Hospital Brasil, onde Montanaro
se recupera.
Sáo Paulo — O jogador Montanaro. da
Seleçào Brasileira e da Pirelli, campeão
brasileira de 82, ja saiu da UTI do Hospi-
tal Brasil, em Santo André; e esta no
apartamento 315, após submeter-se a
uma cirurgia de odonto-smtese. com fixa-
çâo intermaxilar. na noite cie anteontem.
Montanaro sofreu um acidente com
seu automóvel, quando voltava da festa
de aniversário de Amauri, seu compa-
nheiro de clube e na seleção e sofreu
fratura de manriibula Ele foi atendido,
em primeiro lugar, no Hospital Matarazzo
e depois William. armador da Seleção
Brasileira e da Pirelli, o transferiu para o
Hospital Brasil,
Ontem de manha, Montanaro teve
muita febre, mas a temperatura começou
a ceder pouco antes de ele deixar a Uni-
dade de Terapia Intensiva rio hospital, as
llh30mln da manha. Seu irmão Marcos,
também jogador de vôlei, informou que
Montanaro poderá sofrer uma pequena
cirurgia no joelho, que também foi atingi-
do quando seu carro capotou.
A família do jogador pediu ontem que
ele nâo fosse fotografado e que o hospital
não transferisse as ligações telefônicas
para seu apartamento. Marcos pediu ao
médico chefe do Centro Cirúrgico do Hos-
"w ^mwwWftÊÈÊ?,
- iSÊi
¦ _______ Bar 'Pteá*
_____KK$*_«éM Sff • ,< *~fT -""___&¦ ;:.
-í____lw^ ^li^S^__IÉIs^í?9^ < í *
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Jí *h**^J.È£ÍSttmWé.'^: .liilst
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* * * ' ¦ $ ' :&^':
.KÍt?
pitai Brasil que fizesse "por
um eletroencefalo-
grama em seu irmão,
precaução". O
médico tranquilizou-o. garantindo que no
momento o eletro é dispensável, mas que
ele será feito após o completo restabeleci-
mento do jogador.
Quem ainda tem duvida de que o vôlei
conseguiu popularizar-se, bastaria ter ido
ontem a Barra, para tirá-la: entre 8 e 13
horas. 270 crianças de Jacarepaguá. En-
cantado. Sâo João de Meriti, Coelho Neto
e outros bairros do Rio inscreveram-se
para as Escolinhas da Atlântica-
Boavista. cujos jogadores iBernard, Re-
nan, Bernardinho. Rui, Léo, Roese e ou-
tros) disputaram a primeira fase do Tor-
neio Alfa Barra, atraindo um grande pu-
blico ao loteamento do mesmo nome.
As duas partidas, entre equipes A, B, C
e I) da Atlântica, foi o que menos interes-
sou, apesar de o time do treinador Bebeto
de Freitas ter-se classificado para a fina!
de hoje. derrotando o de Bernard, mesma
situação do time de Bernardinho. que
eliminou o de Leo. Os times I). de Bebeto,
e A. de Bernardinho, disputam o titulo
hoje. enquanto os de Bernard e Leo lutam
pelo terceiro lugar.
Milita pente
Às 8 horas, o publico já era muito
grande nas esquinas das Avenidas Ser-
nambetiba e Alvorada (Via 11), onde a
empresa Propaganda Estrutural fazia o
lançamento do Loteamento Alfa Barra. A
caça de autógrafos e os pedidos de foto-
grafias começaram a medida que os joga-
dores chegavam. Renan. Bernard e o téc-
nico Bebeto. nesta ordem, eram os mais
solicitados.
O sucesso do lançamento foi absoluto
e os objetivos da Atlântica lambem. Se-
gunrio José Alfredo, diretor ria Propagan-
da Estrutural, cerca de mil pessoas est.i-
veram no loteamento, vendo o stand;
enquanto mais de 270 crianças inscreve-
ram-se para as Escolinhas da Atlântica,
que começam a funcionar a partir de
terça-feira, com a orientação de Bebeto
de Freitas e da maioria dos jogadores da
empresa.
Nesta primeira semana, as aulas se-
rào: terça, quinta e sábado, das 8h as
9h30mln, para crianças ate 12 anos, e. das
9h30min às 11 horas, para as acima de 13
anos. Bebeto achou o local ideal, até
porque as quadras são de areia, aliminan-
do o perigo de uma contusão.
A Gelli, cie Célia e Heloísa, do Flumi-
nense, e a Smuggler. de Jàquèline, do
Flamengo, e de Ana Lilian. fazem hoje a
final feminina da 2" Copa Rio Sul de
duplas de vôlei, na praia de Ipanema, em
frente a Rua Vinícius de Morais. A final
masculina é entre a Mesbla. de Pina e
Luis Américo, e a Vansport, de Bonga e
Os jogos começam as 10h30min, com a
disputa pelo terceiro lugar entre So
Crianças, de Letícia e Adriana, e Cribb,
de Mareia e Mônica e Corpo e Alma, de
Caveirinha e Wantuil, e Waymea, de Zezi-
nho e Careca. Nas semifinais de ontem a
Gelli venceu a Cribb por 2 a 1, a Smuggler
venceu a So Crianças por 2 a 0. a Mesbla
derrotou a Corpo e Alma por 2 a 0 e a
Vansport venceu a Waymea por 2 a 0.
green do Petrópolis
Country Club, em No-
gueira.
T«__i _ !l____p«_P'; Na categoria 13-24,
cuja disputa foi na moda-
' $Su- *%¦'•£ «eí lidade par point, o me-
Wmf
lhor resultado de ontem
> -. foi o de Robert Baker,
handicap 24, que somou
38 pontos. Em segundo
lugar nesta categoria fi-
- >-¦¦ ¦ K-.'Ã. '¦ ¦
->•'.
y^ ;>J -.. cou Daniel Watkins 1I81.
com 37 pontos. Apesar
da chuva que durante
urna hora atrapalhou um
pouco a competição. 80
gollistas cariocas dispu-
taram a primeira volta
da Taça Primavera SAS
que termina hoje.
M'IXr>W.^- «Jtrj Os resultados de on-
tem foram estes:
0-12: 1. Douglas MacFar-
lane (5) e Plínio Pinheiro
Guimarães Neto (10), 68;
Lendl tenta vencer 3. Sérgio Vilela (11) e Gui;-
lherme Gondim (8), 69; 5.
Carlos Eduardo Ribeiro
McEnroe para ser
(11) e Luis Henrique Leão
Teixeira (7), 70: 7. Mark
bicampeão do Masters Walker. (7i. Fritz Bossel-
jon 112). 72: 9. Betina Wai-
Nova Iorque — John McEnroe e Ivan Lendl ker (12). 74; 10 Lee Smith
— este tentando o bicampeonato — decidem
(4). 75.
hoje. no Madison Sqüare Garden, o Masters do 13-21: 1. Robert Baker
Grand Prix de tênis. Nas semifinais de ontem. (24). 38; 2. Daniel Wat-
McEnroe derrotou o argentino Guillermo Vilas
kms (18). 37: 3. Olavo Ca-
por 6 3, 6 3 e Lendl venceu o norte-americano bral Ramos (20), 36; 4.
Jimmy Connors por 6 3, 61. João Luis Calcado (241;
A final do Masters — um torneio dotado de Vidal Moura de Castro
400 mil dólares — cerca de CrS 110 milhões — (20). Pedro de Orleans e
promete muita emoção. O tcheco Lendl venceu Bragança (14), 35: 7. He-
McEnroe nos últimos seis jogos oficiais. Em 82. lio Flores (15), Leon Her-
McEnroe so conseguiu derrotar Lendl numa
zog (23), Chris Shethercj
partida, em 17 sets, mas. ha apenas duas sema- (15) e Dore Jemt (20), 34.
nas. venceu Lendl num jogo-exlbiçâo, em
Chicago,
Borjí não comenta
Mackenzie
Bancoc -- A vitória no Aberto dos Esta-
decide
rios Unidos, em Flushing Meadows, e o obje-
tivo maior de Bjorn Bory, em 1983. O tenista com Vasco
sueco chegou ontem à Capital da Tailândia Vasco e Mackenzie
decidem hoje o primeiro
para um torneio-exibiçáo e nao quis comen-
tar a noticia publicada pelo jornal La Repu- lugar da Chave A do
blica, da Itália, de que abandonaria o tênis Campeonato Estadual
este ano. de Basquete de 82. a par-
O técnico de Borg. Lenart Bergelin, tam- tir das 20 horas, no giná-
bém não comentou a noticia de que o tenista ' sio do Mourisco. O vence-
náo participaria dos torneios de Bruxelas, dor garante uma vaga
Roterdão e Milão como havia prometido. A para as semifinais da
Agência Associated Press confirmou, porem, competição, junto com o
a informação de que Borg pedira ao Conse- Botalogo. primeiro da
Chave B. O perdedor
lho Internacional de Tênis para ficar livre da
obrigação de disputar pelo menos 12 tor- disputa uma serie de três
neios do Grand Pnx Volvo em 83. partidas a partir de ama-
nina, contra o Fluminen-;
São Paulo — O argentino José Luis Clerc e o
tcheco Thomas Smicí confirmaram ontem aos se, terceiro do B. O Fia-'
organizadores do 4° Hollywood Classic de Tênis mengo. segundo do B,
que chegam hoje ao Guarujá para disputar o disputa outra melhor de
três contra o Olaria, ter-,
torneio. Eles virão dos Estados Unidos, onde
participaram do Masters rio Volvo Grand Prix, ceiro da A.
Na sexta-feira, chegou aquela cidade do Botafogo, o vencedor'
litoral paulista o francês Bernard Boileau. que de Vasco e Mackenzie e'.
ocupa a 155" classificação no ranking mundial, os dois ganhadores das:
Ele se juntou aos tenistas brasileiros, ao sueco series melhores cie três!
Mats Wilander e ao paraguaio Victor Pecci que
partidas jogam a semifi-'.
ja estáo treinando. nal. O Vasco vai iniciar a'.
Hoje será feito o sorteio da chave principal partida, usando todos os,
do torneio que começa amanhã. Se der a lógica. seus recursos, pois quer
Wilander e Clerc chegarão a final e repetirão o descontar a derrota que
jogo que ambos disputaram ha poucos dias no sofreu para o Mackezie •
Masters do Grand Prix, quando o argentino (69 a 57). quando chegou "
venceu. O torneio distribuirá prêmios no total a estar com 20 pontos de
rie 255 mil dólares, cabendo 36 mil dólares ao desvantagem.
No Mackenzie. o tec- •
vencedor de simples e 12 mil dólares a dupla
campeã. nico Edu pretende man- •
Loic Çorteau, da França, Ramiro Benavi- ter o mesmo esquema, •
des, da Bolívia, e Charles Strode. dos Estados com sua equipe se empe- <'
Unidos, entrarão na chave principal do Holly- nhando o máximo na
wood Classic. Na rodada de ontem do quáli- marcação, sua principal
IVing. Corteau derrotou Carlos Soares por 6 2, virtude, ja que e deficien- i
6 0. Benavides venceu Ivan Kley por 6 1 e 6 3 e te na estatura e nao pos-
St rocie derrotou David Dowlen por 6 4, 6 1. sui um jogador alto para 1
lutar nas tabelas. Nao ha
favoritos.-mas. pelo que
Circuito satélite
apresentou no turno, o '
Santos. Bauru. Ribeirão Preto e Campinas Mackenzie leva ligeira ;
sao as cidades do interior paulista que sediarào vantagem sobre o adver- ;
as quatro etapas de classificação do Io Circuito sano, cujo esquema de
Satélite Melitta de tênis, cujo Masters será jogo ainda continua con-
disputado na cidade de Sáo Paulo. O circuito fuso. apesar de possuir os
começa dia 21 de fevereiro no Tênis Clube rie melhores jogadores do
Rio.
Santos.

BOL E EMOGÃ CEY E JOÃO.

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HOJE, DOMINGO
A PARTIR DE
k-_->-'T^.rf r^tB*^* ^______P' J__Bff « - * ¦¦ VERÃO 14 HORAS
SUPER RÁDÍO TUPI Botafogo x Brasília
Ronaldo Castro Fernando Luiz Irradiando Coríntians x Fluminense
1280 KFÍ7
0$ reooneres ce-'os oo Hacc espon *o
Calor Humano Campo Grande x Ponte Preta
Rto de Janeiro ^oalcey Camargo, o mais vibrante locutor esportivo, comanda o futebol emoção da Super Rádio Tupi
Com João Saldanha,o comentarista que o Brasil consagrou, 8 a melhor equipe de repórteres Flamengo x Santos
esportivos do rádio brasileiro. J
 4 ü ESPORTES a domlníro, 83/1/83 TURFE JORNAL DO BRASIL

Donnus vence de Jo»A Camilo da Silva

ponta a ponta na
principal carreira
Donnus, uni filho de Felicio em Liberto, de crlaçáo e
propriedade do limas Sao Josó e Expédlctua venceu de
ponta a ponta a prova principal de ontem ii tarde na
Gávea, O pensionista de Francisco Saraiva resistiu du- ".
if^-Yl*"! i"tig*Tli" n'-TI1'" i". t i ," Klii'n
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rante toda a reta ao Insistente ataque de Zllllon que

terminou na segunda colocação. .>:.-:::*í->-^8B| IhÉ^'
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1* PÀRIO — 1000 metro. — Pl.to - AM — Prêmio Cr» 365.000,00

I" GoldPush. M. Andrade 57 7.00 I 9.50
V Ivenls, J. Plnlo 57 5.90 12 ?,20
3° Morrono, J Rirotdo.......„.„.. .,.,-.,.,. 57 3,00 13 5.00 QKV^iVwfrltá-u aterra ^^w^l WW
-4o Ffonr-*»,^, freire.. ,„., ,„„ jflH \\a»»a»»»»»»Wl
57 3,20 II 5,30
5" Hortvllo. P. Motques 57 5,30 32 37.60 '/¦''¦¦¦
6° Eucolá. J. Ponilba ,.,.: 57 9,10 23 5,00 W l^W
7° louveiro.W Go*w;alvM 57 16,-10 24 5,10
8*1 Garufera.E. B.QuolfOí 57 38,10 33 41,20
9° Paliro.V Coelho 57 38,80 34 B.30
10° BlueGnrden. A Ferreira 57 38,00 44 34.60
DUPLA EXA1A (05 - 08) Cr» 54.00. ... mylli^rwKÊ mYtíMwrJ tH tmw "'r-WÍ*-'
Oil I I /? Corpo ri Cotxrçn-- tempo— t'02"4 - Venr (5) Cr» 7.00 — Dup (34) Cr» 8,30
- PlociH5)CrJ4,IOe(8)Cr»3,60- Mov. do Páreo Cr» 4 386 200.00 - - GOLD P.USH —
F C. 4 anos — SP — Quortiitf Lntin e Michul — Oiador — Haroí Avaré — Piopr — Marai
Aline — treinador — D. Nttttci

r PÁREO —
1000 melros — Pl.ro — AM — Prêmio Cr» 430.000 00
(PROVA ESPICIAI DC LílUO)
I" BuckBoha.G F. Almeido. 55 3,10 13 2.40
3° Crisiopher.P. Frelte 55 10.60 13 5,90
3" Visado. J. Pinlo 55 3,40 14 i.eo
4o ChandorHill.J Ricordo 55 1,50 23 19,70
5o Esoco.A ONveiro 55 5.70 34 5,20
34 14.80
44 7,80
NIC: SM ARI AtEC.
Dil. 3/4 de Corpo o 3 Corpos — tempo— l'03"l —Venc. (2) Cr» 3,10 — Dup1 (33) Cr»
19.70 — Plate (2) Cr» 1,90 t (4) Cri 3,10 — Nov do Páreo Cr» 3 123 100,00 — BUCK
BAHA — MC? ano» — RS — Buck Jones e Anabrofo — Criador — Haras Airoio Alegre —
Propr. — Horas Tilâ -- Treinador — O Ribeiro.

3» PÁREO — 1600 melros Pislo — AM - Prêmio CrJ 265.000,00

1" Zafler. J. Pinto 57 1,70 12 4,00
3o Duleusko, A Oliveira 57 2,80 13 2.10
3° Domson.G Guimarães 53 5.90 14 3.40
4° Zoíimo, G F,Almeida ...„. *,.., 57 4.50 23 5,70
5o Queguoy, J.Machado 57 14.00 24 16,10
6o Berrante, J.Ricardo 57 6,80 33 10.50
34 5,40
"3 — 44 35,40
Dil 2 1/2Corpos e 2 corpos— tempo — l'40 Venc. (l)Cr» 1.70 —Dup (13)Cr» 7 10 '¦"¦-'"¦¦¦' '¦'.-.<¦; ¦..¦¦-¦¦-¦*,. :f- .,:..-.¦¦ ',-.'.£_ * ¦¦¦^'¦,; •.¦.¦..-"¦
^ - u''^I^^'^!xm»»^»9B^S»m^mS^íia»aa»xSÁ: ¦ ¦^.¦:: '-..-Ag i>í ¦ * ..-. *'"'¦' ' '¦ ¦^wv^^W^^y^^^fít*W*í^^^v.*.' "^: l'L"..y*'\
— Placé (I) Cr» 1. 10 e (3) Cr» 1,20 - Mov. do Páreo Cr» 5 295 900.00 — Zalfer — MI 4 WtBfllBWIWC^>^^^r^fc^r^j^^^r|f^^ - »¦ '-^.'.'.."' Ut^jlj^jfetlj^niitkj^ *'-I^V ..».,.j7 '' v - - -^V .."-'r

anoj ¦— RS -~ Walòmenter c Sunup — Criado» — fa/enda Mondenr — Piopr. — Hora» Diabrete é força destacada na quinta carreira de hoje na Gávea,
Nacionol — Treinador — W Meirele» já que aprontou muito bem para este compromisso
4» PAREÔ — 1600 melros Pislo — AM - Piímlo Cr» 265.000,00
Io Donnm, J.Pinto

Esta tarde, na Gávea

57 2.00 II 16.40
2° ZiHion.G.F Almeida 57 3.70 12 2.80
3o Zunlr.J Queiroí 57 10,20 13 7,00
4° Ma.ip- K>ng, J.Pedro 57 32,20 14 3,20
5° liassucè. J Ricordo 57 18,50 22 15.70
6o Old Chop, W Gonçalves 57 11,50 23 12,40
7o PnmeMinister, PC Pereira 57 27,10 24 2.80
8o Carneiro. M Andrade 57 2.70 33 69,70 1" PAREÔ — As 14H00 — 1.000 metro» — Roc. 59s2 (CHAPELIER) — Animois nacionais de 6/7 6" PAREÔ • As 16h30 — 1.000 metros - Rec. 5°s2 (CHAPELIER) - Potros nacionais
9o Sini.6. A.OI.veira anos, ganhadores até Cr$ 180 mil — PRÊMIO Cr$ 180 mil de 2 anos.
57 35.30 34 8,20 sem vitória - PRÊMIO: Cr$ 420 mil
44 21.70
DUPLA EXAtA (01 — 03) CrS 6.B0
I—I Koiak.J freire II 56 2° ( 9) Gentry I AP 76s3 R S Rollm
Dif. I 2 Corno c 3 Corpos ~ tempo — I 40" I — Venc (I) O í 2 00 — Dup '
(13) Cr J Greol Bl.ss. G F Almeida .... 10 57 9o (10) Block Diamond 3° ( 6) Voldeto-o C. P.M.-o
3.80 - Placé (1) Crt 1.40 e(3)Cr» 1.50 - Mov. do Páreo Cr» 6.579 000.00-Donnus - I NP 83s4 1 B. Silvo I—I Enániico. £ R Ferreira
3—3 Paroará, A P Soura 54 55 Estrejonte
M C. 4 ano» — SP — Felicio e liberte —- Criador • Propr. — Hora» Sào Joie e Eupedtclu* — 2 2o ( 7) Barpii.no I NU 64s J L P.ollo S. M. Almeida
OleorCuf.E Marinho 6 58 DearChiel.GF Almeida 55 Estreante
Treinador — F.Soroivo. 6o ( 7) Huaiob I NM 64sl F. Madalena S. M. Almeida
2—3 Old Mosler. W Gonçalves 55 Estreante
CupHoppy.J L Marins ........ 7 58 7° ( 9) Gentry 12 AP 76s3 S. Franca W. P Lavor
GreatGool.J Pinto 55 Estreante
3—6 Tifrâo.F.Silvo 5 58 3o ( 7| Borprimo I NU 64s H Cunho A Nahid
5° PÁREO — 1400 melros ¦ ¦ Pislo — AM — Piémlo Crt 265.000,00 Isidor.R.VIelra 8 3—5 RioSol.F.Pereiro 55 Estreante
57 5o ( 9) Genlr, I AP 76s3 Idem Ad. Lavor
Io Ephydro.J Ricardo 57 4.50 I I 4,70 Guidon.J Ricardo 55 Estreante
Aurlc-jlo.M Andrade,,... ! 56 u° ( 7) Borpnma I NU 64s 0. Nerio Z. D. Guedes
2° Tererette.AOIivetro 57 5.20 12 1,90 4—7 El Duende. M Andrade .1 55 3° ( 6) Valdeiaro
4—8 Ballord.MC Porto 4 58 4o ( 9) Gentry I AP 76s3 J M A-og6o D. Neto
3o Garrei. L.Januõrio 53 5,10 13 3,70 Ferrei, M Andrade 55 Estream
Custava. F lemos 3 58 5o ( 7) Gopur I Gl 59s H Tobros dem
4o
5o
Zonago.G F.Almeida
troiana. A Machado
57
52
4.60
1.90
14
22
6.20
11.20
10 Mus Patriao. A Souza 9 55 6o (10) Blocl. Diamond 13 NP 83s4 J Somos • Enantico perdeu por pequena diferença, numa corrida sem sorte. Melhor aguerri-
6o Peral, A Ramos 57 16.50 23 8.90 • Prova que reúne, mais uma vez, alguns dos animais de pior categoria em do trabalhou espetacularmente. Im e 2s e 2 5, para os 1 mil metros. Confirmando
7° ColiandradoSui.L.Maia 57 6.80 24 10.10
atividade na Gávea. Vamos com o retrospecto, que indica Kozac. Paroará, dificilmente poderá perder. Dear Chief. é um filho de Locris em Boa Vista muito
correu bem na última, pode formar a dupla. Bailarei nos parece o terceiro nome que
34 19.60
44 42.90 da bonito e que deve cumprir ótima exibição. Great Goal e Guidon tèm animado nas
N/C. Gebara D.l I 1/2 Corpo o Vários Corpos — tempo — r27'4 —Venc (4) Cr» 4 50 —
prova. E sempre bom lembrar ao apostador que, nestes páreos, às vezes aparecem HlflXUlEliSt
Dup(22)OS 11,20 -Ploc*(4)Cr»2.l0e(3)Cr»3.40 -Mov doPáreoOtá 192 300.00
EPHVDRA — F.C 4 onos — SP — Rhone e Cambará — Criador — Haros Jahú — opr Pr resultados inesperados... ENANTICO - DEAR CHIEF - GREAT GOAL
Slud Green And Wlme — treinador — A.Nahid.
KOZAC — PAROARÁ — BALLAKD
6° PAREÔ — 1400 melros — Pislo • . AM — Prêmio Crt 335 000.00 V PÁREO — Às 17h00 — 1.000 metros - Rec. 5?s2 (CHAPEUER) — Éguas nacionais
de 4 anos,
Io Old Marsh, JQue.roi 56 5.00 II 28,10 sem vitória ¦ 1— PRÊMIO: Cr$ 265 mil
2o Koogan.S Silva 56 5.60 12 1,80 2o PAREÔ As 14H30 — 1.400 metros — Reg. 84s4 (URQE FOUR), — Éguas nacionais do 5/6
3" Nigal, J.Ricordo 56 1,40 1.1 2,90 anos. ganhadoras alé Cr$ 660 mil. — PRÊMIO —Cr$ 210 mil 1—1 G-g.Bonbon.G f*.Almeida ... I
4° Mystic Sun, A Machado 65 8,20 14 3.10 57 2° (. 7)Korío | |%y| 53,4
lan.sca.J Ricardo... .,,2 GF.Santcs
5o Muscori,W Gonçalves 56 17,30 22 23.10 57 6o (l3)Tuyumota 10 NE 63s
2—3 lilmda.M Monteiro 9 RCorropito
6o TioNagib, Ji, Garcia , 56 21.20 23 13.90 I—I Bibesco.W Gonçalves 1 58 1° ( 8t-7.p.co NM 63s3 A V.e.ro 57 7o (lOlEphydro | NP 7ls3
Prussiano, A MaehadaF0 4 V Nahid
7° Plolon, M.Monteiro 54 10.60 24 13.60 3—3 CatchMe G. Guimoroes 3 57 2° (III Arnubo CJ NE B6s5 f SoraiVO 57 8o (lO)Ephydra || NP 7ls3
Lenníne.f- Pereira LAcuna
8° Alisto, R Macedo 56 46,30 33 49.60 Cr.pin.AP. Souro 3 58 3» ( 8) Tessera I 5 Gl 89,3 II 57 9" (lO)Ephydro 11 NP 71,3
J l.P.otto I.C Bononr
9o Qu.llord.G F Almeido 3-4 Blamless.F Lemos 6 57 3—6 Cefídoni.J.Ricardo 10 57 3° (l3)luyumola
56 6,80 34 15.10 3» ( 5) lymph I 3 NU 82s3 D Meito | NE 63s W.Penelos
PináCierta.C A Martins 4 55 Bordueya.U Meirelei...,, 6 57 3o ( 7)Koróo 1
44 33,60 u° ( 5) lymph I 3 NJ 82s3 F Madalpno mm 83s4 5.M Almeida
Dif 3'4 do Ccrpo e Pescoço — Tempo — I 27'2 — Venc(4) CrS 5 00 — Dup (22) CrS 4—6 ReraForte. VCoelhoJR 7 58 Io Cloro Luno.A.SouiO 3 57 8° (lOIZodjo
( 6) Sarn-jroa 1 2 NE 77s4 A. R.ca.cto | NL 68s4 S.Fram,o
23 10 — Placé (4) CrS 2.60 e 13) CrS 2.70 - Mov do Poroo Crt 6.401.500,00 — OLD Od.na.E.R Ferreiro 5 57 4' | 5) Lymph I 3 NU 62s3
4—9 PemeDOr.R Fre.ro 8 57 3o ( 8)turvànio MG I AP 66sl
J. Hon-ot M F Neves
MARSH -MA 3 onos — RS — Nickname e Marihmalíow — Criador — Hara»C>nomo-*no 10 Estended Ptoy. J Pinto 5 57 7° {l2ir-jyumota
Propr. — Coudelana J L B, — Treinador — NA. Silvo. • Catch Me estréia levada com muitas esperanças. O páreo e fraco, ficamos com ela II GranDiacui.J Freire 7 9° (IJJTuyumoro
57 •;-¦¦¦ '* - -- ¦•"10
1 NE 63s
¦'- 63s
NE •*""* |
R.Nohid
c nononi
EBonon,
**•
PÁREO — 1400 melros — Pislo — AM — Prêmio Cr» 265 000.00
Cripta surpreendeu com atuação ótima em páreo forte. Confirmando, e a principal • Ceridani vai vender caro a derrota. Gigi Bonbon e a principal adversária
\° Junonius, J Queiroz 57 2.40 I 6.30 adversária. Blamless, correndo sempre bem, pode ameaçar nossa dupla podendo
mesmo derrotar a nossa indicada. Gostamos muito do reaparecimento da Barduega
7° Lowr. J. Escobar
3° Pede Valso. P.Alves
67
57
4.30
3.70
12
13
6.20
2,60
CATCH ME — CRIPTA — BLAMLESS Foi barrada pelo Jorge Ricardo, porém pode dar trabalho às favoritas
4° Choüe. E Marinho
5o Marajá, A Ferreira
57 2.40 14 6,80 CERIDANI — GIGI BONBON — BARDUEGA
56 18,40 22 17.90
6o Uan,G F.Almeida 57 15,30 23 5.30 V PAREÔ — A» 15h00 — 1.000 metros — Roc. 59s2 (CHAPEUER) — Potrancas naciona,s do 2
T Breiho.J B Fonseca 56 6,20 24 7.00 anos, sem vitória — Prêmio: Cr$ 430 mil. 8° PAREÔ — As 17h30 — 1 400 metros — Rec. 84s4 (URGE-FOUR) — Cavalos nacionais de 3
8o Cantor,n, Jr Gorcia 57 8.10 33 8,90
9° Frepeto, A Ramoi 57 52,10 34 6.10 anos, sem vitória —I— PRÊMIO: Cr$ 325 mil
10° MaloL-EI-Arob. J Pedro 57 25.40 44 26,80 I—I CreatScorlelJ Ricardo ...6 55 Estreante V Nah.d
IIo Herond.J /.tachado 57 42.30 3—3 DorthyRound.F. Pereiro 55 V ( 8) Dona Jame E PCoulrnrxi
12o Celvyn. G Alves 57 25.40 I— Androy.G F Almeida 5 56 8" ( 9)EI Keo's 1 NL 79s4 G.F Santos
Harbela.J Machado 55 f-1'reartte A' A Silvo
13° BlueDanieles.J Ricardo 57 8.30 Sadim.J Ricardo 3 56 10° (I l)Roner I GL 90,2 v Nohid
3—4 Snow Douglas, PC Pereira.... 55 El!'eon'e WG Oliveira
N/CM, MERIDIANO c IPU JÚNIOR 2—3 Comulat, General F Pereira . 1 56 3o (lO)Alpme SVy I AM 80sl Ad. Lovor
MòeDi.J Pinta 55 Estreante t Amoral
DUPLA EXAIA (01 — 03) Cr» 13,90. EKtorsino.J Pinto 8 56 6o (lO)Arobot I AP 69s4 R.Carrap.to
4—6 Noteira.C Xavier 55 Est*eo"'e P.Duranti
D.I 2 1/2 Corpos e Pescoço —tempo — t 28"" I —Venc (I) CrS 2 40 — Dup (I 2) CrS 6 20 Cacahuelo. J.C Caslillo 55
3—5 Quido. M C Porto 7 56 ESTREANTE J G Vieiro
Placé (1) Cri 1.50 e (3) Crt 1,70 —Mov, do Páreo CrS 7.283 500 00 — JONONIUS — 6" ( 8) Dono Joine CA Morgado Granito.A.Ramot 4 56 u° (lO)Fell I AU 90s3 t Coelho
M A. 4 onos — RS — Bqlux e Crepe KHon — Criador — Horas Ito.mbe — Propr — Stud
Tutu — Treinador — G. Ulloa.
• Dorothy Round deixou ótima impressão em sua estreia. Foi muito prejudicada e 4—7 Vincirarro.JC Casi.llo
Ulon Battor, A Oliveira 6
2 56 u" ( SINe.py
9" (IS)Habus
'
1
AL 76s C.H.Coulinho
GL B4s3 A.rVla/olej
.
ainda assim chegou lutando pela vitoria. Creek Starlet, bem preparada, pode lhe dar
8o PAREÔ — 1000 melros — Pista • ¦ AM — Plér .io Crt 180.000,00 algum trabalho. Das outras, lembramos, Nateira. uma filha de Golf em Fuzilick • Androy volta muito preparado. O páreo é fraco e acreditamos em sua vitória. Ulan
Io Sol de Maio, J B.Fonseca.
2n Brçr-.tono. U.Meireles
.. 56
58
4.50
3,30 12
64 50
8,00 muito ligeira. Battor melhorou muito e pode apagar a má impressão que deixou em sua estréia.
3» Upwell. J Ricordo 57 1.60 13 10,50 DOROTHY ROUND — CREÉK STARLET — NATEIRA Consulat General mostrou grandes progressos. Azar. A estreia de Viricizárzò nao
4°
5"
S<r Man, C.Pemabem
Concentrado, R.Fieire
56 71,50 14 2.70 valeu. Possui 'A vitórias no Cristal, tendo amplas possibilidades de uma reabilitação
6" Esbro.G F Almeida
56
57
55.60
5.10
22
23
75,60
13.10 ANDROY — ULAN BATTOR — CONSULAT GENERAL
7° Chipich.pi A Ramos , 56 68.50 24 2.70 4° PAREÔ As 15h30— 1.200 metros — Rec. 72s2 (IATAGAN) — Éguas nacionais de 3 anos,
6o Nobeln. J.Pinto 58 6.60 33 47.80 sem vitória — Prêmio: Cr$ 325 mil
9° lléo.L Silveira 54 49,50 34 4,90 9° PAREÔ • ¦ Às 18:00h — 1.300 metros — Rec. 78s (BARTER) — Éguas nacionais de 4 anos, sem
44 3,80 mais do 3 vitórias — PRÊMIOS:
l — l Wimbledon Pioyer, Cr$ 265 mil
D'l I 1/2 Corpos Pescoço — Tempo — I 03 2 — Venc (3) CrS 4,50 — Dup (12) Crt 8 00
— P'oce(3)CrS l.B0e(!)OS 2.20 —Mov ooPoreoOS 7 518 800.00 — SOL DE MAIO — LEstevesJr 7 56 7° (I3| Snow Bino I 000 NU 6ls3 EP Coutinho
M A 6 ar^os — RS — Tarento e Royal Flag ~- Cnodor — Haroí Vacacai — Propr — Studt Solara, AS Oliveira Jr 5 56 8o (10) Andelle I 200 NP 76s I —I My Chance. J Ricardo I 57 3o I 6) A, Coiolina
V Nah'd 000 NU 62s W. P. Lnvor
Biscol — Treinador — O M.Fernandes. 2—3Fi/zer,J R.carao 10 56 3" (10) Andelle 1 200 NP 76s FiccáoGF Almeida 8 57 3o I 8) Zaib
A Ricardo 000 GU I22s G. F Sontos
StlverRose, J.Pinto 3 56 10° (15) Aspenata CJ 1 000 2—3 Foroh Famed. F Pereiro 3 57 4° ( 7) Üelsa
GL 60s J Coutmho I 000 NL 64s Z. D. Gvedes
9° PAREÔ — 1100 metro. _ Pista — AM — Prêmio Crt 265.000.00 Holininha.M C. Porto 6 56 8o ( 9) Fascinodoro 1.000 61, InPossion, U Meireles ,6 57 u? ( 7) Overloquista
NL C Ribeiro 1300 AL BOsI W.. Meneles
1° Elian.íio.M Andrade 57 1,60 II 10,00 3—6 Degteta.F. Lemos 4 56 3o ( 9) Gombord.na I 300 NE 82s2 3—5 Cameno.ER Ferreira 3 57 u° ( 5) Moonlighf
M.N.cleviock 1.300 AP 83s C. Ribeiro
2° Woldford.J, B Fonseca 56 M.30 12 2^50 HotStull.E.R Ferreiro 3 56 9o (10) Eracleo 1.400 TiaCrisiione. R.Costo 5 57/53 t° { 6) Temerosa
GM 85,2 N A.S.Ivo 1.300 NM B3s4 A. Morales
3° Fanucho.R Freire 57 6,30 13 3,20 Maneio.G F.Almeida I 56 6o (101 Ituoro 1.000 NP 63s4 4„ Gome Dome. J Pinto ,.„7 57 Io (10) T.a Claudia
A Paim p» 1.300 NP 82s J. A. L.moira
4° Gold Wmner, A. Roma» 57 1,60 14 3.00 4—9 Tati Felir. J. Machado 9 56 4" | 9| So Mm, I. 100 lasserre.M Monteiro 4 57/55 .4° ( 6) A Carolmo
NM 69s4 WG Oliveira I 000 NU 62s V Hchid
5° Heoihrow, J. Ricardo 57 8,70 22 85J0 10 Franquia, F. Pereira 8 56 4o (10) lr,uora 1-000
6° Chano.J, Malta 57 6.40 23 10.00 "
LoGalopera.N Silvo II 56 3° (10) Icuara I 000
NP
NP
63s4
63s4
Ad.lovot
idem
• Ficção caiu muito de turma. Embora estivesse mais à vontade em distância maior
7° Porvi, J. Queiroí 57 9,30 24 11.30 e o principal nome da prova. Farah Famed volta melhorada. Game Dame tem
8° tuocn.L Maia
9° Pielude, G. F. Almeida
57
57
29.30
41,70
33
34
27,00
8.00
• Pizzer trabalhou muito bem para correr esta prova. Vamos arriscar a sua condições de repetir seu recente triunfo. My Chance esta melhor na distancia
10° Espadela, J.P.nto 57 3,80 44 22^20 indicação, mesmo sabendo que a carreira e muito equilibrada. La Galopera muito PICÇÁO — GAME DAME — MY CHANCE
Dif 3 e 3 Corpos— Tempos— I 08' I —Venc (II CrS 1.60 —Dup. (13) CrS 3.20 —Plocé prejudicada, pode apertá-la. Wimbledon Player correu muito e o pareô a cada dia
(1) CrS 1.40 e (5) CrS 3.50 - Mov do Páreo CrS 353 200.00 —ELIANIZIA— F, C. 4 anos
esta mais fraco para ela.
— RS — Esburo e Tirrena — Cnodor — Ho-os Fronteiro — Propr — Haros Aline —
— FIZZER — LA GALOPERA — WIMBLEDON PLAYER 10° PAREÔ - As 18h30 - 1.200 melros - Rec. 72,2 (IATAGAN) - Éguas nacionais de 3 anos
Treinador 0. Nelro
sem mais de 1 vitória / PRÊMIOS: Cr$ 325 mil
10° PÁREO — 1100 melros *~ Pisto NM — Prêmio Crt 325.000.00
I" Hebú.R. Silvo 56 6.40 II 17.70 I —I Gotta.PCPenro 7 56 4°
2° Tio Poulo, J/ Garoa 56 i;o )2 2,50 5° PAREÔ • •As 16h00 — 1.600 metros - - Rec. 97 s2 (EL KE.ATS e outros) — Cavalos nacionais de ( 9) Good Fame 1.300 NP 82s L. Coelho
tunoCaufiva.F.Pereira. 4 56 1° (II) Içuaro
3° Camargo;*, G F. Almeida 56 24.80 13 5.80 I 300 NP 82s2 G. F Son-os
4 anos, sem mais do 3 vitórias — PRÊMIO: Cr$ 265 mil 2—3 Acfion.R.Costa 6 56/52 4° (10) Gollo SL.,ddy
4° Tuíatc, W. Gonçalves 56 10,30 14 6.60 1.000 NP 62sl A Moroies
Ballydowo, J.Pinto 9 56 Io ( 9) Gomba.-d.na
5° Webern. J. R,cordo( + -1 57 2.90 22 2490 I 200 NP 75s3 J. A l.meiro
Snowline, W Gonçalves I 56 7° ( 8) Potruska
5° Giro. J Queiroí(*- -r) 56 55.60 23 2.90 I—I Oiobreie. J. Mochado 57 2° ( 8) tremendo 2.100 AP I34s2 . Saraiva 1.200 NP 76s3 D Neno
7o Hiroto. J Malio 56 56.80 24 5.80 3—3 Zollo, G. F Almeida 57 3—6 Be lhe First, J.Ricordo 10 56 3o ( 9) Nocette
3o ( 8) Dark Dule 000 AU 129s4 G. F Santo» I 200 AU 76s L D. Guedes
8o Cerceai. M Silvo 3—3 Zeyger. J. Ricardo 57 SoMiru.G.F.Almeida II 56 Io ( 9) Nice Moon I 100
52 2.90 33 13,30 2o ( 3) Ucr I 300 NM 81 s4 A Morales NM 69s4 A. Polrn F°
" Blumélia.M Ferreira 5 56/52 7o
9o MyPuppel. J Freire 54 49.10 34 8.90 tinoco.A. MochodoF0 57 u° ( 6) leóo do None 300 GP 207s Idem ( 8) Fascinadora 1.000 NP 62s M. N.devisk
4—9 Revisa, ERForrerro 3 56 6o Gollo Skiddy
(») laro.E Monnho 56 40,20 44 30.10 4—4 Escalei,M.Nascimento 57 6o ( 7) E>eiaihe I 300 NE 82s4 J. C. Coutmlso (101 1.000 NP 62sl W. P lovor
DUPLA EXAIA (06 — 02) Crt 17,70. 10 Snow Bino, M Monteiro.. . 2 56/54 5o (10) Gollo Skiddy
5 Hino Flete, ER Ferreiro 57 4° ( 5) Esg Shell 1 900 NU I21s4 E P Coutinho 1.000 NP 62sl V Nohid
( + ) Nào completou o percurso, caiu. 11 Chandy, LMaia 8 56 5o ( 8) Pelrusko 1.200 NP 76s3 O. Ribeiro
(¦*-+) Empataram na 4o colocação. • Diabrete encontra-se em forma excelente. Deve obter mais uma vitória em sua
D.l Cabeçoe 2 1/2 Corjxis — Tempo— 1 08
"2 —Venc
(6)CrS 6.40 — Dup (23)Cri 2.90 • Be The First foi prejudicadíssima e por isso chegou afastada da luta pelo primeiro
— Plocé (6) Crt 2,70e(2)Cr» 1,50 —Mov do Páreo CrJ 6 146 000.00 — HEBU — M C.
3 campanha. Zolfo, outro que passa por ótimo momento, é o maior inimigo. Zeyger, posto. Em percurso normal nâo será derrotada. A maior inimiga é a Ballidowa que
— —
onos RS Heathen •
Paes — Treinador — r Abreu.
Miss Luclty — Cnodor — Horas Fronte.ra — Propr. — Orlando sempre em progressos, trabalhou muito bem para esta prova. Vai dar trabalho aos venceu com autoridade e melhorou muito, podendo repetir o triunfo. Action e Revisa
nossos indicados. lutam por uma colocação no marcador.
MOV. GERAI D€ APOSTASi Cr» 73 milha». 208 mil. DIABRETE — ZOLFO — ZEYGER BE THE FIRST — BALLIDOWA — ACTION

A NOVA FORCA DO ESPORTE

TV RECORD CANAL m
GRAND PRIX MASTER
* DE TÊNIS * peeoPD
LOCAL: MADISON SQUARE GARDEN OE NEW YORK
COMENTÁRIO: RUY VIOTTI Hoje
NARRAÇÃO: LUCIANO 00 VALLE às 22:00 h.
k
iJORNAL DO BRASIL
"Minha
saber que to
Garrincha foi profético. Em junlio de 1973, ano <Ic seu Jogo <la
Gratidão, falou uma hora seguida sobre sua vida, num depoimento
aos jornalistas Sandro Moreyra e Sérgio Noronha, para um
especial da RÁDIO JORNAL DO BRASIL. Uma conversa bem ao
seu jeito, com a participação de jogadores de sua époea, (Mitre
eles o amigo e compadre Nilton Santos. Todos gostavam de
Sandro Moreyra: Quando
você estava botando o calção,
em seu primeiro treino no Bo-
tafogo, o Gentil (Cardoso, téc-
nico do time) disse: "Ató alei-
jado está vindo treinar aqui
agora."
Garrincha: Nunca tinha re-
parado que eu tinha perna tor-
ta. So vim me dar conta disso
aqui no Botafogo.
Garrincha: Se todo mundo
pensasse igual ao Nilton (San-
tos), sempre preocupado com
os outros, o futebol seria uma
maravilha,
Nilton Santos (falando so-
bre o primeiro treino de Gar-
rincha no Botafogo): Eu estava
na fase de despedida de soltei-
ro. Estava cansado. Não quero
me justificar. Olhei para o cara
todo torto para eu marcar e
nao me preocupei, porque pon-
ta direita ou e muito bom ou e
para náo deixar a bola sair.
Garrincha: Muita gente
que me trata mal eu traio bem,
porque sou uma pessoa muito
boa.
Garrincha: Não é que eu
quisesse aparecer. O meu mo-
cto de jogar era esse mesmo. O
Zeze (Moreira, técnico do Bo-
tafogo) achava que eu tinha
que soltar mais a bola, eu
achava que eu tinha que pren-
der mais. Eu sempre joguei pe-
lada com bola de meia e era eu
que fazia a bola, então ela era
minha e eu andava o dia todo
com ela. Quando passei a pro-
fissional. também queria ela
para mim.
Sandro: Você perdeu a po-
sição de titular antes da Copa
de 58 porque fez um gol dri-
blando toao o mundo.
Garrincha: Eu corria bem,
tinha muita saúde. Driblei pa-
ra a direita o goleiro, dei um
drible em um beque que ficou
agarrado na trave. Eu espera-
va que ele saísse dali para dar
mais um drible. Ele nao saiu.
Eu fiz o gol e chutei a bola pra
lorjge, com raiva.
Garrincha: Eu achava mui-
to fácil jogar contra eles <os
ingleses em 58). Os gringos
eram tão bons para jogar por-
que eram duros. Dei sorte de
entrar contra a Rússia.
Joel (ponta-direita barrado
por Garrincha na Copa): Que-
ria dar uma explicação a res-
peito da entrada de Mane Gar-
rincha em meu lugar. Levei
urna pancada no tornozelo di-
reilo e estava sentindo. Em
Garrincha
felicidade no futebol é
mundo gost
WÈÊÉÊÈÈÈÈÈÊÈÈÈÉÊÈÈÈÊÈÈÈÈÈÊÊÈ
Garrincha, sim.
virtude disso ou de qualquer
pedido de dois ou três jogado-
res (Nilton Santos è Didi)... e.
acho aue foi uma questão téc-
nica, além do meu machucado.
Sandro: Quando você se
contundia não procurava o de-
partamento medico do clube, e
sim uma rezadeira, e verdade?
Garrincha: Continuo ate
hoje sempre procurando. Acho
que se nào tiver fratura, for
coisa de pancada, ai (rezadei-
ra) mesmo resolve. Você pode
se cuidar sem precisar de mé-
dico(...)
Garrincha: Eu sempre res-
peitei muito o trabalho do téc-
nico. Técnico e importante pa-
ra um time de futebol, mas
quem resolve mesmo c o joga-
dor (...)
Garrincha: Eu não combi-
nava nada no Botafogo. Ia pe-
Ia linha de fundo e mandava
para trás. Agora, eu ja penso
mais. Quando se é garoto, você
faz qualquer coisa. Hoje, com a
idade, se da trés piques ate a
linha de fundo, centra cinco da
entrada da área, porque o fisi-
co não agüenta (...)
Garrincha: Em 62, quando
o Pele se machucou, falei para
ele ficar na ponta, no meu lu-
gar, e eu ir para o meio. Quan-
do não tiver jogada passo pra
você e você fica enganando por
lá. Depois, quando o Pele saiu,
fiquei mais a vontade. Fui pelo
meio, cabeceei e tudo o mais.
Consegui tudo de uma vez. Fui
expulso, fiz gol de cabeça e
com o pé esquerdo.
Sandro: No Chile, lhe de-
ram o microfone para suas des-
pedidas, o que você disse?
Garrincha: Não me lembro,
faz tanto tempo.
Sandro: Foi adiós micro-
fono.
Garrincha: E. pode ter sido.
Sandro: Quais eram os ape-
lidos na Seleção?
Garrincha: O Pele, Nega
Elisa dá de Santos); o Zito,
Xulé; Belini. o Boi; Vava, Fo-
gueteiro: Zagalo. Ximbica.
Caspinha. Ih, ele tinha uma
porção...
Sandro: O que você falou
quando o Carlito Rocha man-
dou você chutar com os dois
pes?
Garrincha: Falei pra ele
que se eu chutasse com os dois
pês. caía (...)
Garrincha. As vezes eu
FUTEBOL
aiquivo/Evandfo Teluelia
95
~ni-ivic
iiiiiii iiniiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiniiiiiiiiniiiiii — mb———ã
chutava em gol e errava. Vinha
pra baixo eu fico aqui mesmo,
o Paulinho e fazia. Mas eu nao nao subo.
tinha dado a bola pra ele. Sandro: Alguém te fez mal
Sandro: E o psiquiatra no no futebol?
futebol, qual a sua expe-
Garrincha: 1962 e 63 foram
riência? anos muito difíceis. Quando o
Garrincha: Nao acredito,
pessoal do clube dizia que eu
essa gente pra mim náo existe. era um patrimônio do clube eu
Sandro: O Dr Carvalhais di- ficava feliz. Ai me fecharam as
zia que você era louco.
Garrincha: Loucos sao eles l ortas. Ser patrimônio cio clu-
oe para eles fecharem as por-
tas nao tem graça. Quem sabe,
(...)
Garrincha: Técnico nunca amanhã, eu possa ser treina-
dor do Botafogo?
me ensinou nada. Tudo aquilo
Sandro: (falando do jogo
que faço é o que tenho vontade com o Chile, em 62) — Ali foi a
de fazer.
consagração cie sua carreira.
Sandro: E o segredo de seu Tinha feito dois gols. driblado
drible?
todo o time e foi expulso. Fez
Garrincha: Quando eu es- tudo o que podia.
fava com a bola, o marcador
Garrincha: Ali eu fiz tudo
estava apoiado no chão. Eu que tinha vontade de fazer e
clava uma meia parada e avan-
me consagrei, pois tudo deu
cava. Saía pelo lado e quando certo (...)
ele se virasse eu já estava lon- Garrincha: Na Itália, com-
ge. Nunca corri de marcador, prei um chapéu, branco, para o
sempre procurei enfrentar meu pai e so andava com o
eles. chapéu na cabeça. O pessoal
Nilton Santos: Você sabia queria que eu guardasse na
sempre o que ele ia fazer, mas mala, mas eu não ia amassar o
ninguém conseguia detê-lo. chapéu.
Teve um treino da Seleç.ào Sandro: Mas nào era do
que, a cada vez que ele passa- uniforme...
va por mim. eu dava um soco Garrincha: Mas pegava
na barriga dele. No fim do trei- bem. So que só eu tinha (...)
no ele reclamou, e disse: "olha Garrincha: Estávamos em
compadre, estou com a barriga Belo Horizonte e perdíamos de
toda vermelha". 4 a 0 para o Atlético. No segun-
Garrincha: O meu melhor do tempo, ficou 4 a 4. Ai, no
marcador foi o Jorcian. Ele nao fmalzinho. eu driblei todo o
batia e às vezes ficava dificil. mundo, o goleiro. Ai. fui an-
Ele levava vantagem em algu- ciando para o gol com a bola e
mas bolas. o juiz acabou o jogo. Fiquei
muito zangado (...)
Garrincha: Naquela época,
tudo estava bom para mim. Garrincha; Eu treinava no
Nunca tomei conhecimento de Botafogo, de manhã, e chega-
va em Pau Grande, a tarde. Aí
marcador. Ele tinha que jogar
o futebol dele e eu o meiii...) a gente jogava. No meu time
Garrincha: Os melhores eram dois. eu e um goleiro. No
marcadores gringos foram o outro, cinco. O pessoal queria
russo de 58 e o baixinho do tomar qualquer coisa, então a
gente apostava. Normalmente
Chile, em 62. O russo era bom
o meu time ganhava de 10 a 9.
para passar. Ele ficava todo Sandro: E o maina que o
agachado. quando eu vinha ele Lacerda te deu...
se levantava, mas ai eu ja esta-
va longe. Noronha: Dizem que ele era
vascalno...
Sérgio Noronha: Então ele Garrincha: Ele gritava Vas-
era bom, por que era ruim de
co e mais uma porção de coi-
bola? sas. Era muito bacana, muito
Garrincha: É. bonito. Mas naquele tempo,
Sandro: E nas viagens, se
para se chegar à policia e dar
recorda de alguma cofsa, algo queixa que mataram um pas-
que tenha ficado em sua lem- sarínho era difícil. Mas um dia
branca? eu ainda compro um (...)
Garrincha: As pessoas fala- Garrincha. Minha íelicida-
vam muito da torre de Paris. de no futebol e saber que todo
Deve ser um troço legal, eu mundo gosta cie mim. Se um
pensava. Quando eu vi aquele dia eu precisar de alguém, sei
troço grande, falei pra quê? que vou chegar perto e conse-
Pra olhar pra baixo? Pra olhar truir o que quiser.
y
domingo. 23/1/83 n ESPORTES Jl 5
Bola Dividid; i
Sandro Moreyra
São Paulo aparece
como força maior no
Campeonato Nacional
clcslc ano. Seus principais
clubes, reagindo da iriér-
cia geral, fizeram um tra-
balho serio de recupera-
ção e fortalecimento de
suas equipes c vem por aí
com as melhores atrações
do torneio.
Coríntians, Sâo Paulo, Sanlos e Pai-
meiras investiram altas somas c entram
agora na competição com as honras de
favoritos, uma condição que até há pouco
só cra concedida ao Flamengo.
O Coríntians. com Paulo Egídio c o
discutido Casagrande, cujas façanhas de
artilheiro ainda não foram testadas fora de
seus pagos; o Palmeiras com Batista, Peri-
valdo e Cléo; o Santos de Serginho no
ataque e Isidoro no meio-campo: o o Sâo
Paulo de Careca têm muito mais razões
para sonhar com o titulo do que os que não
tiveram a mesma audácia.
Rio as coisas pouco mudaram.
Quem mais procurou renovar por
NO
aqui foi o Vasco, embora Elói, ga-
nho de presente de um grupo de sócios,
não tenha ainda entusiasmado o técnico
Antônio Lopes.
O Flamengo, cujo reinado se vê amea-
'fita
çado, trocou por Baltasar, uma troca
de resultados bastante duvidosos, e Wilsi-
nho por Robertinho. onde levou alguma
vantagem.
Dos outros, a turma dos pobretões, o
América vai às duras penas mantendo o
seu elenco pelo menos até que chegue a
hora dé renovar algum contrato. Aí vai
faltar o dinheiro. Que está curto também
para o Botalogo e não existe mais no
Fluminense. O Botafogo livrou-se de Peri-
valdo, Mendonça e Mirandinha e tenta se
fortalecer com jogadores suburbanos que
conseguiram sair do anonimato em 82.
Joga no escuro, o que é sempre duvidoso
de acertar.
O Fluminense vendeu o que tinha
comprador. Vive o tricolor a pior fase de
toda a sua existência. Se perder dois ou
três jogos nesse inicio de campeonato será
abandonado pela sua torcida, piorando
ainda mais sua tragédia. Melhor úo que ele
está o estreante Campo Grande. Limitou-
se a manter o time que o levou até o
torneio e que, para ele, dá para os gastos.
Ou para os lucros.
¦ ¦ ¦
ARA animar toda essa gente, o .IB
de ontem lembrou a meta principal
ôo Brasileiro, ou seja a decisão do
título mundial do Japão, com tudo que
representa em prestigio e dólares. Mas
esse é um sonho limitado a muito poucos
concorrentes. Sem zebras, na linha de
frente da largada, estão apenas os quatros
paulistas — Coríntians. Sáo Paulo. Pai-
meiras e Santos — mais os nossos Flamen-
go e Vasco. No segundo escalão o Inter,
pela tradição e o Atlético Mineiro. O resto
vem de cambulhada nas filas seguintes, a
maioria destinada a parar no meio úi^
caminho.
Lucros so haverá paia os que forem
ale o fim. E para os que ja saem ganhan-
do. como as companhias de aviação e os
proprietários de boteis, que são, por moti-
vos óbvios, sempre os grandes vencedores
desse gigantesco torneio tia CBF.
HIS FORIAS: Existem nas cidades eu-
ropeias umas pequenas maquinas nas es-
quinas movimentadas onde se colocam
moedas e se obtém chocolates, balas,
chicletes ou ainda sabonetes, denlifrícios,
bandeides e coisas assim.
Numa dessas andanças com o Botafo-
go. Manga caminhava por uma rua de
Frankfurt e resolveu pegar uma barra de
chocolate. Meteu uma moeda na máquina,
mas no lugar indevido e em ve/. úo choco-
late o que saiu loi um sabonete.. Como era
de alcatráo. Manga nâo deu pelo engano.
Na primeira mordida foi que sentiu o erro,
Mas disfarçou, mastigou, engoliu e ficou
na dele. Garrincha, porém, pela cara de
.Manga, percebeu que havia algo de erra-
do. Assim, quando Manga, discretamente
ia guardando o resto do sabonete no bolso.
Mane falou:
Come mais. Manguinha.
Não. Senão náo almoço.
Fora uma boa saída, se logo em segui-
da não começassem a sair de sua boca,
uma atrás da outra, coloridas bolhas de
sabão que iam flutuando levemente pelo
ar, ante o espanto dos alemães que passa-
vam e a alegre algazarra das crianças,
radiantes ao ver aquele homenzarrão a
deitar bolas e mais bolas pela boca.
 Vasco tem jogo difícil contra o Fer r o via rio • >»

Wilsinho, novidade FERROVIÁRIO x VASCO

solitária contra o Local — Estádio PlrVido Castelo, em Fortaleza.
Horário — I6h30min
Juiz — Roberlo Nunes Morgodo (SP),
forte Coríntians Vasco — Acácio, Golvão, Oi lando. Celso e Pedrinho,
Seryinho, Dudu e Ernârilj Pedrinho Gaúcho, Roberto
e Almir.
Técnico - Antônio Lopes.
CORÍNTIANS X FLUMINENSE
tocai
Ferroviário — Hélio; Laércio, Nilo, Zé Carlos e
Morumbl, Sáo Paulo
Hororio — 16 horas ¦^Áji^ ^.mp.x. "*'.' * riS_____r >s^_^-'' - ____Ffey^-r_—__HcA _FI—j. _>
'
_- ________ff__H_P^uis_& ¦'
Luisinho; Alberto, Edson e Betinho; Paulo César,
_ \ _[¦ _i
Juii — Manoel Scvopirin Filho f^X^j_la__tfaffiT^^ V___flr * ^SCíaS**^^ >____________^-1i-j_t ______-. \^ *v __B_P^ j _W' ^i' Ednardo e Jorge.
Corinlian» —Solllo, Alfinete, Mauro, Daniel Gon?alese Vlaclimli,. Técnico — Wilson Couto.
'
Paulinho, S&rates e Zenonj Ataliba, Casagrande e Biro-Biro.
Técnico — Móiio Travurjlini
Fluminense — Paulo Vítor, Aldo, Duilio, Eraldo e Condido
(Branco), Careca, Ze?õ Gomes e Amouri (Delei),-Wilsinho (Macho- Fortaleza — Paro estrear ho|e contra n Ferroviário
do), Flávio Renato (Amauri) e Tato. em jogo considerado difícil, chegou ontem a esta
Técnico — Cláudio Garcia Capital a equipe do Vasco da Gama, campeão carioca
de 82. No Aeroporto Pinto Martins, o técnico Antônio
Lopes admitiu que "o time ainda nao esta no ponto
ideal", mas, para o início da temporada, "os jogadores
Com um time inteiramente reformulado em se prepararam adequadamente". Por ter feito uma
relação ao que disputou a temporada de 1982, o viagem cansativa e ter ainda que almoçar, o Vasco nao
Fluminense faz sua estreia contra o Coríntians na treinou. Do aeroporto seguiu, num ônibus especial,
Taça de Ouro do Campeonato Nacional apresen- direto para o Hotel Esplanada, onde se hospedou.
'
tando como sua maior novidade a estréia do ponta- O centroavante Roberto, o mais assediado pelas
direita Wilsinho, que trocou com o Flamengo por dezenas de garotos presentes no aeroporto, reconheceu
Robertinho, dando mais Cr$ 80 milhões. '
.:'- :''fisV'&' :" v^Zs&_^^^Í^_^lSBHB i
fB&*jj|iffB_H também que houve pouco tempo para o time se
O novo técnico, Cláudio Garcia, promete antes preparar para os jogos do Campeonato Nacional cie
de mais nada um time ousado sem se importar com Roberto deu autógrafos até na camisa de torcedores, nu chegada do Vasco a Fortaleza. 1983.
;
o título de campeão paulista que ostenta o Corin- Acredito que somente a partir da terceiro ou
tians: quarta rodada é que estaremos em condições ideais.
Vamos apresentar um novo Fluminense. Só Aliás não só o Vasco, mas todos os times participantes
espero que os jogadores apresentem o mesmo rendi-
mento dos coletivos na semana. Gostei do empenho
í
Copa Brasil Botafogo e Brasília do Nacional.

:e da dedicação de todos. Nesta partida vamos Sem favorito

depender mais do rendimento individual de cada
um mas tenho confiança neles.
Os outros jogos de hoje são: não animam torcedor .Antônio Lopes ressaltou que para o jogo de hoje
nâo há favoritos.
Mesmo tendo pouco tempo para preparar o Moto Clube (MA) x
time, Cláudio Garcia acha que deu para que os
Paissandu (PA) Não se ganha fora do campo e sim durante os 90
minutos da partida — acrescentou o treinador do
jogadores assimilassem alguns ensinamentos: Bahia x Palmeiras
BRASÍLIA x BOTAFOGO RJ Vasco, embora desconheça as condições rio adversário,
Importante c não temer o Coríntians. Vamos o Ferroviário, vice-campeáo cearense de 82.
Sport x Sâo Paulo
para ganhar. Importante e que já existe opção de Local: Estádio Pelezáo (Brasília) Ele explicou que os times estão começando a
saida de bola por parte do meio de campo. O time é Grêmio x Atlético (PR) Horário: 1 5h disputar "um Campeonato de alto gabarito, rio qual
novo mas tem tudo para incomodar. Juiz: Emidio Marques Mesquita participam equipes campeãs e vice^campeás dos esta-
O técnico relacionou para o banco de reservas CSA (AL) x Tiradentes (PI)
Brasília: Déo, Ricardo, Kidào, Foca e Zu, Wilson Bispo, Marco Antônio
e
rios brasileiros". Por isso mesmo, segundo Lopes, de-
os seguintes jogadores: Leonetti, Alexandre, Bran- Mixlo (MT) x Goiás Vonder; Lino, Bife e Zé Carlos. vem respeitar-se.
co, Leomir e Flávio Renato. Técnico: Bugre
Sobre os zagueiros Chagas e Celso, que atuaram no
Juventus (SP) x Vila Nova (GO) Botafogo: Paulo Sérgio, Josimar, Abel, Gaúcho e Gilmar; Serginho, Campeonato Cearense do ano passado, pelo Fortaleza
Campo Grande quer Inter (RS) x Colorado (PR)
Aiemao e Jeison; Geraldo, Té e Edson,
Técnico: Zé Mário.
Esporte Clube, o treinador rio Vasco disse que os
mesmos são excelentes jogadores.

ganhar a primeira Ontem.- Cruzeiro 3 1 Náutico

O Celso já é titular, porque tem mais tempo no
time e maior experiência. Quanto a Chagas, é um
Brasília — No Pelezão, ótimo ponta e tem um futuro brilhante.
donça, Perivaldo e Mirandi-
para dar confiança Taçtt de Prata num campo que foi recupé-
rado às pressas com a apli-
cação de placas de grama
nha) — o Botafogo estreia
na Taça de Ouro contra o
Antônio Lopes e Roberto declararam que o Vasco
fará todo o esforço para ser o campeão brasileiro de 83
Brasília, no Estádio Pele- e, desta maneira, ganhar a segunda batalha contra o
River (PI) x Ceará (CE) sobre o terreno careca, Bo- záo. Como o ponta- Flamengo. A primeira foi o Campeonato Estadual.
CAMPO GRANDE X PONTE PRETA Remo (PA) x Nacional (AM)
tafogo e Brasília estréiam esquerda Lupercinio, con-
hoje a tarde na Taça de tratado ao Náutico, viajou
tocai. Halo de! Cima Itabaiana Ouro. A falta de motivação
Horário. 1 6 horas
(SF) x Alecrim (RN) para Recife, onde foi tratar
do público da cidade e o de sua mudança definitiva ATLÉTICO MINEIRO x AMERICA RJ
Juiz. Manoel Amaro de Lima Bangu (RJ) x Guorapaii (ES) mau tempo têm sido cons- para o Rio, o técnico Zé
Campo Grande: Zé Carlos, Marinho, Orlando, PiMiro e Jocenir,
Israel, tulinho e Pingo; Touchê, Luisinho e Luis Pauto Americano (RJ) x Guará (DF) tantes durante Ioda a se- Mario teve que improvisar Local. Minei rão
Técnico; Vonderlei
mana. Edson, na ponta-esquerda. Horário. 17 horas
Maringá Operário (VG/ MT) Já cie luto pela morte de
Ponte Prelo; Luiz Henrique, Edson, Valdir, Polizi e Cláudio (PR) x Ze Mário, inclusive, pe- Juiz. Ulisses Tavares da Silva
Mineiro,- Sílvio, Ângelo e Mário Sérgio, Helinho, Cincáo e Nené Itumblara
Garrincha — 0 que a levará diu aos jogadores que nao Atlético: Joào Leite, Nelmho, Osmar, Luisinho e Jorge Valenço.
(GO) x Atlético (GO)
Técnico. Dudu a entrar em campo com descuidassem da marcação Heleno, Cerca e Renoio; Catatau, Reinaldo e Eder,-
Volta Redonda (RJ) x Bonsucesso (RJ) uma tarja negra sobre o dis- sobre o time do Brasília, Técnico: Paulinho de Almeida,
tintivo — a delegação cio pois se não fosse uma boa America, Gasperin, Donalo, Everaldo, Zedilson e Aírton, Pires.
Guarani (SP) x América Botafogo desembarcou on-
(MG) equipe náo estaria na Taça Gilberto e Moreno,- Gil, Luisinho e Gilson.
O técnico Vanderlei acha que e muito importan- Uberaba Opeicuio (CG/ MS)
tem a tarde em Brasília as- cie Ouro. Ele explica o moti- Técnico; Edu
(MG) x
te para o Campo Grande começar com uma vitoria sustada pela noticia de que vo da advertência.
hoje, contra a Ponte Preta, de Sáo Paulo, em Halo Londrina (PR) x Novo Hamburgo (RS) naquele mesmo aeroporto, — De onde náo se espera
dei Cima. E por isso quer que seu time jogue para o algumas horas antes, havia vem a surpresa. Temos que
P. Desportos (SP) x Esportivo (RS) ocorrido um acidente com ter cuidado com o adversa-
ataque, mas sem se descuidar na defesa, que terá a
presença de Orlando, ex-jogador do Vasco, América São Bento (SP) x Criciúma (SC)
um avião da Vasp, após in-
céndio em um de seus rea-
rio, E um time que pretende
chegar as finais tem que
América estréia sem
e Coritiba e que esteve na Itália. tores. A equipe botafoguen-
problemas em Minas
Ontem. Coritiba I x Botafogo de Ribeirão respeitar todos os adversa-
Vanderlei ficou mais confiante na vitória depois Preto.
se está hospedada no Torre rios.
que os jogadores Touchê e Luisinho acertaram a Palace Hotel. Antes de seguir para
renovação de contrato. E por isso pode escalar o
melhor time. Se no Campo Grande a grande atra- Brasileiro de Juniores Time diferente
Brasília, o técnico Ze Mario
orientou um treino técnico- contra o Atlético
çáo é Orlando, na Ponte Preta a novidade é a tático, aperfeiçoando joga- O America não tem qualquer problema para a
presença de Mario Sérgio, no meio-campo. Carlos e Com um time totalmen- das de linha de fundo e chu- estreia na Taça de Ouro. hoje, contra o Atlético Minei-
Juninho, sem contrato, nao loram escalados pelo
Paraná x Acre te diferente do ano passado tes a gol. No final, um bom ro, em Belo Horizonte. O atacante Luisinho. que estava
— negociou três dos seus aproveitamento . dos ata- ameaçado de ficar de fora do jogo, treinou ontem e náo
técnico Dudu. sentiu mais as dores lombares. Por isso, Gilcimar. que
principais jogadores (Men- cantes.
havia feito quatro gols no coletivo de anteontem, ficara
como opção cio técnico Edu para o segundo tempo.
No treino recreativo o técnico Edu procurou acer-
BPBBBã __ _£____P__ _& _S5Í5__ RR__I
pLIkJI # Oit/f* AA E_üi_8_l
H_ _9 Bt {_l_St?__3._____. <____
¥_r%__^ i_r^i ¦ __5_. ¦ ¦ __ ¦ __&¦_
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££ \\ tar algumas falhas na defesa, que ainda nâo está

fim /I PAlaAMbN
fag-lWS£J _r^%_*_.._rmH _fi__a__i M IUo Il_UÍ_fe I\ l+hl
1 \#%Jp E%A%0l!r*%\J' I !_#/
entrosaria. Edu acha que o fato e normal no inicio cie
temporada. Ele acredita que durante a partida isto nao
ocorrerá.
O meio-campo Carlos Silva, contratado ao Santos.
se colocou à disposição de Edu para entrar no jogo de
o-' . ¦¦¦--'¦ ¦¦:-'¦'¦ íi. -h™*. ""MW__^'*»TdP'"-»'impiiiii
MMMMgg hoje. Apesar cie não estar em perfeitas condições
físicas, ele seguiu com a delegação do America, que
após o jogo com o Atlético ira para Vitoria, onde
!>___ \i * í 1111 enfrentara o Rio Branco, na quarta-feira.
XZXZiZsX^Sjfi
;XZ'A'ZXZ-./-- íSbíS Além dos titulares, foram com a delegação os
ityt|g|8i3|l seguintes jogadores: Ernáni, que aos poucos esta vol-
ZXXz|X:ZX:ivz:: tando à forma técnica; Zé Antônio, Carlos Silva; Nei e
_iü . = j'j ¦••ri i. . - - ¦¦¦-..: ^ a .
Gilcimar.
WÊÊ^ÊÊSmÊ Atlético não muda
!;."¦
¦ Belo Horizonte — Estreando hoje no Atlético, o
técnico Paulinho de Almeida decidiu manter a mesma
equipe que disputou o Campeonato Mineiro. Ele acha
que falta apenas mais conjunto, razão pela qual tem
'a? '° ^ insistido nos treinos táticos, ensaiando várias jogadas.
'« II — Pode ser que a torcida ache o futebol do Atleti-
.,':--.v---':S™:,:? V """ m
te ir? 8 ^
w co mais feio a partir de agora. Mas posso garantir que o
|zt;i!":::'zlii^^<BÉ le / m time será aplicado e competitivo, sem tirar a liberdade
para o jogador criar. So que ele terá de unir a criativi-
dade ao espirito coletivo, que e o mais importante no
P$$__t_l_^___r___i futebol atual.

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vai, EPCARe EsPCEx. Alarde. Prepata melhor.
 JORNAL DO BRASIL caderno
Rio dè Janeiro - Domingo, 23 de janeiro de

MAR
UM BEM-ESTAR
COMPARÁVEL
AO DA
CORRIDA
E DA
MEDITAÇÃO X J^P \ li> ^PP v
>onta II ir se
PRAIA DE SÃO CONRADO
PRONTO COM SEGURANÇA cinco horas
da manhã, ele
E LAZER INTEGRADO esta na praia.
Em prédio de alto gabarito, vendo excelente apt1 AS Corre 15 minu-
tos pelo calçadào, depois
com 340m-', varanda, salão, 5 quartos (1 suite), ? mergulha nu mar. através-
quartos de empreg., 2 vagas. Negocio imediato sa a arrebentação e nada,
diretamente com o proprietário. Marcar visita pelo braçada forte e serena, rit-
tel. 322 4088 ' E para lutar contra esses
mo constante e seguro, du-
rante uma hora ou mais.
Tem 74 anos. A.s vezes esta
só, as vezes seguido pela
"moçada"
— o mais novo
tem 50 anos, Quando vai
Jair Alves. :í:í anos como
guarda-vldas no Posto 12,
Leblon, "A onda. é so
aprendera conhecer: tuba-
rão não vem por aqui. que
e água quente: e quanto a
se afogar, em 7 mil 600 sal-
vamentos que eu fiz, só
houve dois casos tatais.
Em praia com guarda-
vidas, o risco e pequeno."
medos que Jair comanda
um time de garotos, as se-
gundas, quartas e sextas
de manha, nas primeiras
experiências no mar. Aos
menores, quando o mar es-
^^JV^/
dar nao precisa ter medo.
Pode atrapalhar-se com
uma onda e engolir um
pouco de água, mas isso
nao e nada. Agora, pra
aprender mesmo e melhor
na piscina, onde nao preci-
sa preocupar-se cpm nada.
Eu aprendi na Lagoa Ro-
drigo de Freitas, no tempo
em que era limpa e se via
ate os peixes no fundo...
E quem sabe nadar,
mas tem medo, comoe que
faz.'
- Tem que arranjar um
orientador ou um guarda-
E uma benção nadar
no mar, muito melhor do
que na piscina, náo tem
nem comparação. A água e
mais densa e por isso se faz
menos esforço, ü inconve
mente do sal nos olhos po-
de ser superado com os
óculos, que sao realmente
ótimos. Su tem e que saber
respeitar o mar: entrar
quando ele estiver confor-
tável. com a água acima de
21 graus e sem ressaca.
Pois justamente a ressa-
ca era ò que mais atraia
Sheila Rodrigues, 35 anos,
fl li;? (fe
fora quando sabe que e
capaz
Natação, que treinou dos
11 aos 15 anos. lhe deu
também .satisfações tipica-
mente feministas: ela cha-
mava os rapazes para en-
trar em mar bravo e eles
nao iam. e quando um ou
dois topavam ela se sentia
de igual'para igual. Nessa
época fez muitas traves-
sias entre as ilhas da baia.
como de Paquetá a Bro-
coió; atravessou as praias
da Ferradura e cio Forno,
em Búzios, onde disseram
primeira experiência aos
seis meses — Sheila sim-
plesmente a.jogou na'ela'foi
na cio Costa Brava,
pisdi-
Ia embaixo e voltou, ficou
com o focinho cie fora feito
foca. e aprendeu. Apren-
deu sozinha, na pratica."
Agora ela a.s proibiu cie ir à
praia na Barra, pois notou
que muitas vezes se forma
lá uma vala paralela . à
praia pela qual passa uma
correnteza que leva a pés-
soa para altq-mar. "Você
joga um copinho de papel
e vè."

Beleza sem embora é que o niovimen

to da praia começa. Ate o
meio da tarde a areia nâo
vai parar de receber gente,
ta manso, ele ensina a na-
dar (de bola. batendo os
pes, sistema que ele consi-
vidas mais antigo, só isso.
A gente ensina com o
maior prazer. Eu aqui ga-
nho tao pouco que quase
arquiteta, quando ela am-
da não tinha a.s filhas e
nadava sempre.
que tinha até tubarão, mas
ela não acreditou ie nao
viu): e so duas vezes esteve
em apuros, uma por causa
Ela vè uma solução inte-
ressaiite para que o cario-
ca, nao tendo piscinas pu-

risco: Laser* mas poucos farão o que ele

fez: nadar.
For maior que seja nossa
afinidade com o mar, a
.dera o melhor), e aos mais
velhos, ele trema e incenti-
va a nadar pela orla. Re-
centemente levou uma tur-
pago pra trabalhar, mas
dou essa instrução aos ga-
rotos porque quero ver as
crianças brincarem.
Eu gostava de entrar
no pior mar. ia atravessam
do a.s ondas e ficava na-
ciando Ia fora ate melhorar,
da cãibra na água gelada
do Leblon. e outra nem
lembra mais pór que.
— Hoje eu evito coisas
blicas, possa aproveitar
melhor o mar: è lazer
quebra-mares.
- Na Dinamarca. elQs
ma de quase 40 do Leblon então voltava num caixo- usam muito o quebra-mar
maioria das pessoas fica ao Arpoador. Todos de ca- Silvio Pereira Lima. 54 como água fria. ressaca e
, eliminação de rugas j mesmo e na areia. Por eau- miseta amarela, para ele anos. investidor, nada no
te. Era um desafio e um correnteza: depois cie ter pra proteger os banhistas.
Por exemplo, um quebfe-
sa cie Ires medos básicos: desespero, era eu provam minhas filhas passei a ter
: eliminação de celülíte cias ondas, dos tubarões e poder identificar, parte do mar desde pequeno; fez va- do a mim mesma que po- medo de morrer. mar paralelo com a ponta
percurso correndo e parte rias travessias e nao com- dia sair. Mas nadar no mar cio Arpoador ia formar
enrijeci mento de busto |. de entrar em pânico e se nadando. As duas filhas nadam,
; afogar. "Bobagem", diz - A pessoa que sabe na-
preende que se possa ir a e assim mesmo, você só principalmente em pisei-
uma piscina natural, sem
praia sem nadar. entra e fura a onda e vai li na. Paoia. a menor, teve a ondas e quase sem risco de
Rejuvenesça com a última descoberta da estética mun-
afogamento. No Len^è
também dava. podia fazer
clial. Laser-Terapia, tem agora no Bt.isil o mais soíislk,!- ! um do lado do outro. Sè-
j
|:j
|
do aparelho de Raio Laser — Frio Vermelho Dynalr. 82(1
— importado do U.S.A. Esle detém coeficientes técni-
I LdULiLL* wlX MODA E MALHA nao. o jeito é mesmo prrj-
curar as praias mais man-
\[
tos <¦ apazes de dar beleza a sua pele
!: gjU
v£ sem riscos que nenhum aparelho de
' ~"\ Kaio Í-Mt'r ii"
A MODA CERTA NA HORA CERTA sas como o Arpoador. b
Posto u, o quebra-mar ciji
Barra [quando a água estu
!¦: .
Íé-V«f\\
Brasil consegue. j
Dr joãb Carlos Luiz, o único médico PRONTA ENTREGA E COLEÇÕES 83 entrando, que quando sai}:
'•'.}) habilitado a trabalhar com esle apaie- muito sujai e o Recreio, np
^ 'fjgj/
lho no Brasil, rom 7 anos de èxperiên- PREÇOS E CONDIÇÕES ESPECIAIS lado direito do Pontal. Mas
.; cia na Alemanha Federal è 2 anos no acho que os quebra-marás
,
J\ y -f
*\ \ U.S.A., foi o ,l°niédjco do Ocidente
a ! PARA REVENDEDORES E LOJISTAS seriam unia boa. résolvert-
do o problema sem violen-
\\j publicar trabalho sobre Raio Laser Frio j AV. N. S. COPACABANA, 680 COBERTURA. TELS: 236-1800 tar o visual.
/.li Vermelho no Congresso Mundial de | e 255-1020
.' /¦/! Manilha (Filipinas) em 1977 e ocupa a *¦ Pelo que diz Iko Medina.
engenheiro. 45 anos. vale a
],-)/ presidência da Associação Brasileira
///( de Laser-Terapia. Atendimento a ho-
\l\.\ mens e mulheres com hora marcada. //—,/~3zf~/.>/
I: r /!~7'~~~7/ /^iA//
^^/~—*-
' / / 7?) Z^KWQbW^
•£--~^-—/^7~~~7—~7—~7 pena um pouco de preparo
para entrar no mar:
O Raio Laser Frio Vermelho tem ,t penetração na
muito mais eiicaz, fazendo toni t|tie o Iralamenlo fique iiela '
/^^~~~^
"* *""
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ges no alto cias mais altas
montanhas: a paz interior.
Nadar no mar e uma
VOCÊ COMPRA \ coisa que te faz ficar no
aqui e agora, você vive
SEU ARMÁRIO com grande intensidade p

J^ROMOÇÀOV VOGUE em
momento presente, que c o
objetivo da meditação —
¦ te desligar das preocupa-

10 VEZES ções e ansiedades do tutu-

ro e cias angustias do pas-

Aliás,
sado.

JVOGUEf SEM JUROS

E AINDA GANHA
No mar a gente fica o
tempo todo sob varias in-
fluencias muito absorveu-
tes: o movimento das on-

%ERÃQf 15% DE das, as correntes, ás mu-

danças de temperatura de
água. o barulho dos moto-

iKári
res de lanchas, as gaivotas
sobrevoando ou mergu-

DESCONTO
Só a única firma especializada
lhando perto de você. um
tentáculo de caravela te
picando, ou cheiro da água
mais suja ou mais limpa...
em armários, podo oferecer VENHA CORRENDO OU PEÇA A
Você nada um determina-
estas vantagens. do período e quando acaba
VISITA DE NOSSO PROJETISTA
percebe que nao esteve
Káris Maria de Pinho Rodrigues, 16 anos. :Y
pensando em nada. quer
dizer, a terrível maquina
Disque pensante foi desligada. O
Primeiro lugar absoluto na área Biomédica. VOGUE j corpo deixou de ser um
simples autômato coman-
;Yí:tuucâ\yy dado pela mente para ser o
Káris, personagem principal da
Hoje, quando seu sonho de 234-4788y? coisa. E o efeito disso e um
Como você percebeu nestes fabuloso bem-estar geral,
menina começa a se realizar, gos- LEBLON y
taríamos de dirigir-lhe algumas
anos de convivência, há aqui no
Bahiense um empenho no sentido ^ \ #^: W$ III fl 259-0545 y
porque se você consegue
desligar o fluxo cie pensa-
mentos por um certo peno-
do atinge um estado cie
COPACABANA
palavras.
Você estudou com a gente
de proporcionar uma educação à \\'m ai lj li üil 255^7849 y
beatitude
"meditação incrível. E a
dinâmica" de
altura dos anseios dos nossos alu- 542^2698r que fala o Rajneesh.
desde o 2.° ano e chegou lá. nos e dos desafios do mundo de
<• XáH VI li « //ia TXT' ifl. Mais ou menos a mesma
•-***»$£, ORÇAMENTO
Você superou os obstáculos hoje. Parabéns Káris. 1*^2 ií in} —h GRÁTIS coisa acontece numa corri-
cia acelerada, quando o
de sua pouca idade. Ao contrário, Aliás, Doutora Káris. atleta chega próximo ao
seu limite: a mente desliga.
você colocou sua juventude, sua INSTALAÇÃO
— e esse prazer Iko acha
que e viciante. e o que as
determinação a seu serviço. IMEDIATA
pessoas querem voltar a
sentir todas as vezes que
Káris, você confiou na gente GARANTIA saem para correr.
DE 180 DIAS
e, saiba, nós sempre confiamos — Natação ê a mesma
em você. Talvez seja isso que nos SUPER CENTRO VOGUE cachaça — diz ele — so
que. a meu ver. e mais gos-
diferencie dos outros. Existe um toso Vuce esta num meio
algo mais nas relações entre nós e
DE ARMÁRIOS EMBUTIDOS que nao tem gravidade, vo-
cè flutua, a energia e mais
nossos alunos. Uma Empresa do Grupo MÓVEIS PRÁTICOS bem distribuída por todas
K. Barata Ribeiro, JW e 1**4-J. ¦ Av. Ataulfo de Paiva,SO-B as partes cio corpo Mas
tem que ser no mar Por
Prepara melhor. R. Conde Bonfim, 80-B. que? Bem. pra começar.
na piscina a virada corta o
Visito o SHOW-ROOM de COZINHAS VOGUE: \v Maulfo de fam 19-F barato Precisa dizer
mais'
g D CADERNO B D domingo, 83/1/83
JORNAL DO BRASIL

_-P^RhMh^t * fíãaUTIl ''_PT*^_MkT^-l _3_ESE_^_f_F'l

m
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(f*\uiS\\l i—
tfiW/mxitz. ,HA_|0.1.AD- IM
Teatro João Caetano nao sào os atores, mas
os personagens reais.
Só isso explica o fato de barrar Lndlscrimi-
nadamente quem quer que se dirija aos
•*» Aoor» com novo utta _» uimbém ios JM camarins após o pano final para cumprimen
!__£__. H tar os interpretes, habito cultivado nos pai-
ses mais civilizados e ate mesmo estimula-
& Almoço __E_r!T^L*(_^__Hr! f_9_&ll_K___^________Í^_^^____^__r>_hK%*'-^ dos pelos artistas, que vêem reforçado na
manifestação dos fãs e amigos o reconheci-
PISCINAS- FILTROS-DECK
- UM MERGULHO DE SAÚDE E STATUS-
em Família mento de seu sucesso.
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Sem pompa nem
circunstância
Quem espera um verdadeiro festival marcando a
posse, dia 15 de março, do Sr Leonel Brizola no
Governo do Estado vai decepcionar-se.
Por recomendação dele próprio as cerimonias
previstas pelo protocolo serão as mais simples
possíveis, discretas e sóbrias.
Acredita o futuro Governador
que assim agindo
estará mais de acordo com os tempos que o pais
atravessa.
¦ ¦ ¦ gra é natural no Presiden
Sinal dos tempos
.Vo moine nl o cm que carms roubados so naque-
Agildo Ribeiro registrava le dia.
a queixa do roubo de seu Entre cies, um Gordini
Del liei/ zerinho, chapa
X\v 122!) na ir>" Delegacia, de 1971.
na Gávea, chegavam co- Tempos difíceis esses,
miiiücados cie outros 70 ató para os ladrões.
¦ ¦ ¦ ¦
SURREALISMO
Há um restaurante no Rio, cujo nome não vem
ao caso citar, que ostenta em seu menu o que vem
a ser seguramente o recorde mundial de sandices
por centímetro quadrado.
Nâo há sequer um prato cuja grafia esteja corre-
ta, o que costuma provocar nos clientes reações
que vão cia gargalhada convulsiva à indignação
espumante.
Citar toda a relação seria uma tarefa desumana,
mesmo porque poderia acabar funcionando como
idéia para os demais restaurahteurs da cidade.
Mas. de qualquer forma, estão Ia, para quem
quiser conferir, a Coquilha San .lak Dupoisson, o
Creveltcs a Ia Moricainc, o Spáguets aux Vòngo-
lher. o Poasson aux Belo .Munir, o Poület Grelher
e o Felet Sausse Mustard.
Nesses casos seria mais conveniente resumir o
menu ao feijão com arroz, bife e batatas fritas.
Quando muito, uma carne assada.
COLÉGIOS - CURSOS - CRECHES
A CURUMIM ESIA CRESCENDO
j— Alem de Creche estará atenden-
do Jardim, CA e futuramente Esco-
Ia, até 4a. serie do 1o Grau. Para 83,
a CURUMIM 1, continuara aten-
dendo crianças de 3 meses a 3
anos na R. Miranda Valverde 118
de 07:30 as 18:30 hs. A CURUMIM
2, atendera crianças de 3 a 7 anos,
na R. Principado de Mônaco, 134,
em tempo integral ou parcial. As
inscrições para todos os
grupos
ser realizadas na CURU-
poderão
MIM 1. Melhores informações Tel
266-7348.
BATISTA— Tradicional Colégio da
Tijuca estará comemorando 7b anos
de fundação. Milhares de jovens pas-
saram pelos bancos escolaies desde
o maternal ao 2o Grau. Na Tijuca
todos o conhecem como Pulmão
Vcrúe pela área totalmente arboriza-
da. Ex-alunos, funcionários e profes-
sores estão sendo convocados para
as comemorações. R. Jose Higino
416 Tijuca — Tel 268-0552.
COMUNICAÇÃO — A Direção da
Escola Experimental Jean Piaget,
comunica a mudança da Razão
Social para "CENTRO DE EDUCA-
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permanecem a mesma. Atende
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serie do 1o Grau. Horário integral
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Eis o mic<o da carta
por sua classificação na AMANIH
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Dir.: Robert Rossen
Major covarde é designado pa-
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cidade de Cordura. Durante a
viagem revela-se o verdadeiro
caráter dos personagens.
O filme pergunta: Será que o
heroísmo náo e uma questão
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22 OOh PRIX MASTERS"
de TÊNIS
Direto do MADISON GARDEN
©X® em NEW YORK
Uma disputa emocionante en-
tre os melhores do tênis inter-
nacional, entre eles:
Jimmy Connors, Ivan Lendl,
Guillermo Vilas e muitos ou-
tros.
Narração: Luciano do Valle
Comentários: Ruy Viotti
23:30 h. LONGA METRAGEM
"O
PLANETA
SANGRENTO"
c/ John Saxon, Basil Rathbo-
ne, Judi Meredith e Dennis
HopperDir: Curtis Harrington
1990: Um grupo de cientistas
lança uma espaçonavé de sal-
vamento, numa tentativa de
encontrar sobreviventes ex-
terra. Descobrem apenas um
sobrevivente, uma bela mu-
lher, cuja pele tem um estra-
nho pigmento verde. Na via-
gem de volta descobrem que
ela é uma vampira.
mm.
SNsfsr ív,
cana! *a RIO
"
sua nova amizade
domingo, 83/1/83 n caderno b
Menos topete
Milton Pitta, que vem n Pelo visto o carnaval quo estó chegando
ser o barbeiro particular devo ser dos mais movimentados em termos
que serve o Presidente
Reagnn na Casa Branca, de nomes viPa que estão chegando ao Rio.
Mem rie todos jô noticiados estão chegar.*
voltou n falar fios Jornais, do lambem o ator e Sra Ben Gn/./ara, a
Desta vez para comum escritora Tony Tucci, o Industrial argentino
car qüe, apesar do que se Jose Carlos Lombardi. os jornalistas france-
pensa, Reagan nao pinta o
ses Helene Turkclme e Phllippè Courbeo
ambos trazidos por ibrahlm BUed mais o
cabelo, nem o tinge e mui-
dono da Floruccl de Nova Iorque, Leonardo
Io menos fazrlnsiiRom. Sc-
Hiinclo ele, aquela juba ne Pastore; que e um dos darlliigs do
jet set de
Como ainda se está a menos de um
te com mais cie 7(1 anos. carnaval, é de se esperar que a eldade mès do
encha
- e se divirta.
A única novidade em re-
laçâo a cabeça de Reagan,
admitiu Pltts, foi a decisão
tomada por ele próprio ele
diminuir o tamanho do to-
pete. Mas so um pòuqirL
EM SILÊNCIO
nho, que e para nao mudar O Governador eleito de Minas Gerais. Sr
muito a Imagem jovial do Tancredo Neves, embarcou na sexta feira
Presidente. para Belo Horizonte.
Foi de armas e bagagens, a que leva a crer
¦ que a temporada por Ia será longa,
Dos amigos despediu-se afirmando:
- Chegou a hora de deixar de lado um
RENOVAÇÃO pouco a política nacional para me dedicar
agora a política mineira.
A Broadway está dcsfal-
cada desde o fim de sema-
na que passou de três de Quem e intimo do futuro Governador
seus grandes sucessos tea- rante que ele falara agora menus ainda.ga-
Minha Seábra Irais. Vai-se limitarão essencial, preferindo Ira-
\ eiga e Marit/.a balltur em silencio.
Encerraram suas tem-
Osório ini poradas no mesmo dia os
noite de musicais Annie itrcs anos
cm carlast, Sophisticated
avunt-premicre Ladies munira annsi e Pre-
sent Laughter (dois anos c Obra completa
meio de sucesso). O pianista Arthur Moreira Lima está sen-
tado ao piano, nos Estados Unidos, entregue
Também no mesmo dia
Raquel Welclt despediu-se a hercúlea tarefa de gravar toda - mas toda
Kate Lira <• mesmo a obra de Cliopin.
do elenco de Woman of the
Gisela liarrene Year. dando um show ex- Pretende faze-lo em oito álbuns triplos ou ¦
no cocktail que Ira no palco do Palace seja. em _4 LPs, o primeiro dos quais, com 21 I
se seguiu à Theater. noturnos, já está pronto.
Ou Chopin compôs menos do -
exibição de que se pensa
ou os LPs de Moreira Lima serão imensos, rio 1
/ rocas de tamanho de pizzas gigantes,
Esposas
Ou em toca ¦ ¦ ¦
Estão na reta final as ne-
gociações entre prornolers
brasileiros e empresários Medida preventiva
^ norte-americanos para tra-
BAR zer ao Rio e Sao Paulo em
abril o conjunto Led Zep-
Vem pela frente, detonada
pelo pró-
pno Ministério da Saúde, uma campa-
nha para disciplinar da parte dos con-
pelin. súmidores, ja que dos fornecedores náo
A vinda do gaipo coinci- se consegue nada. o consumo de reme-
diria com o oitavo aniver- dios de venda restrita.
J sario de sua criação e com
a estréia de um grande ps- Um levantamento feito recentemente
petáculo que misturaria deixou surpreso quem o encomendou:
musica, dança, filmes e, co- nao ha hoje nenhuma dificuldade na
L-rJBHjB VJISIIBLI Jj__) t. ITWiP.T"!1 J*i>-
mo se ainda faltasse algu- maioria das farmácias das grandes e
ma coisa, um espetáculo pequenas cidades em se conseguir me-
pirotécnico. dicamentos proibidos sem receitas me-
dicas.
Segundo o Variety, que
da excursão, o Zeppelm
O controle que se promete será rigi-
do. a ponto de se estudar a possibilida-
iria também a Venezuela e
Argentina.
de de retenção nas farmácias e droga-
rias de todas as receitas médicas.
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(Cotação do JB *•*•**
'CotaçSo
do tenor **•*•* 12 volos)
MAMÃE FA2 100 ANOS (Mama Cumple Cien Aiios)
(de Carlos Saura Com Geraldine Chaplin, Amparo Mu-
'noz, Fernando Fernan
Gomez Rafada Aparicio e Nor-
,man Bririsky Cínema-1 (Av. Prado Júnior. 281 — 275-
•4646). 14h. 16h. 181,. 20h. 22h. (18 anosl
Maniendo os mesmos personagens, esto filme a
'uma
continuação de Ana e os Lobos, quo Saura
realizou em 1972 Sua história se desenvolve em
torno dos preparativos para a festa de aniversário de
Natalia, a mâe de Ana, e das relações entre seus
diferentes personagens, suas recordações, seus con-
flitos passados e atuais e suas inquietações, numa
atmosfera que oscila entre o roal o o imaginário.
Produção espanhola.
***
AS AVENTURAS DA TURMA DA MÔNICA iBrasiloi-
rol, desenho animado de longa-metragem de Maurício
oe Sousa O filme ê dividido em quatro episódios Plano
Infalivol Um Amor de Ratinho A Etrnita •¦ O Império
Empacota Paln-lo-2 (Rua do Passeio. 38 - 240 65411.
Copacabana (Av Copacabana. 801 — 265-0953), Bar-
ra-1 (Av das Amoncas. 4.666 — 327 7690). Opera-2
(Praia ae Botafogo. 340 — 2662645), Studio-
Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265-4663),
America (Rua Conde de Bonfim. 334 — 248-46191.
Astor IHua Ministro Edgnrd Romoro 23C - 390-2036):
I4h20m,n. 16h, I7h40min. 19h?0n,m 21h (Livre)
0 filme apresenta quatro historias interligadas
polo aparecimento de Maurício de Sousa que, a
procura do uma idéia para seu primeiro desenho
animado de longa-metragem. pode sugestões aos
seus personagens Mônica. Cebolinha, CascOo, Ma-
gali e Franjlnha. Eles, porém, nâo podem ajudá-lo,
pois cada um já tern sua própria aventura para viver.
Colação do JB: ***
Colação do leitor +*** 134 volos)
FAZENDO AMOR (Making Love) do Arthur Hillor.
Com Michael Qntkoan, Kato Jackson, Harry Hamlm.
Wendv Hrller e Anhui Hill Lido-2 (Praia do Flamengo
72-245-8904) 14h30m. 16h50m. 19hl0m 2lh30m
(18 anosl
Um casal entra om crise quando o marido
descobre suas tendências homossexuais. Depois de
uma conversa franca com a mulher elo sai do casa e
passa a viver com um rapaz. Produçío americana.
Cotação do JB **
Cotação do leitor. **-*.* 122 votosl
VfTOR OU VITORIA? (Victor/Victoria). de Blake Ed-
^ards. Com Julie Andrews. James Gatner, Robert
Prestou Lesley Ann Warren. Áfex Karras e John Rhus
Bavfes Tijuca-Palace 2 IRua Condo de Bonlim. 214 —
2-8-1610>. Caruso (Av Copacabana, 1362 — 227-
35441 146. 16ti30min 19h. 21h30min Palácio-1 (Rua
do Passeio. 38 — 240 6541) 13h30m. I6h, 18h30m,
21h (14 anos)
Paris, 1934. Vtctona. uma cantora lírica americana,
está procurando emprego em qualquer ctbare pansien-
se e acaba conhecendo um ator bomoüsexuaí. Estl d
convence a veslu-se de homem e passar poi uni conde
polaco Produção anglo-americana
Cotaçáo do JB **
Cotação do leitor: *-*** (9 votos)
ASSASSINATO NUM DIA DE SOL (Evil Undor the
Sun] de Guv Hamilton Com Peter Ustinóv. Jane Birkin.
Colin Blakeiy. Nicolas Clav. James Mason e Roddy
McDowall Coral (Praia de Boiatoqo. 3161 14h30mm.
16650rtiin, 19h10mm. 21h30mm Í14 anosl.
A calma de um hoiel situado numa paradisíaca
Ilha do Adriático e interrompida pelo assassinio de
uma mulher. O detetive Hercules Poirot, que estava
de lonas no local, decide assumir as investigações,
tendo os nove hospedes do hotel como suspeitos
Baseado em obra de Agatha Christie Produção
britânica.
Cotação do JB **
Cotação do leito' -*** (3 votos)
ANNIE ;Aiiin.il _e jQnn Huston Com Albert Finney.
Geraldine Chaplin e Norman Brinsk\ em Mamãe Paz 100
Anos. de Carlos Saura: o filme continua em cartaz, em
sexta semana, no Cmema-I
(IXCnLPNTE **** MUITO BOM ***
Carol Bumolt. Uornadotto Polar». Ann Rninking. Tim
Curry o Aileen Quinn Patha (Praça I lotiano. 4b -.• 220-
31361 do ?' n 6", d- I7h, 14h20nim. IBtviOfTiln, 19h.
21h20min babado o ilomingo. a paitir da» 14h20m
Peralodot (Rua Aiquios Cordeiro. 360 — JB1-3028I:
Brunl-Ipanema (Rua Viscondo do Pna|á, 3/1) |
14h40mln, 17h, infi70min, 21h40min Min Sul IRua
MniquOs do Silo Viconla. B2 — 274-1632], Ari-
Copacabana (Av Copacabana, 759 - 235-4896), Art-
T1|uca (Rua Condo dn Bonlim, 400 70UflB!IHI, Ait-
Madureira (Shopping Cofiior do Maduinira ¦- 390
1B27) I4h. 16h_0min. 19h, ?1h30rmn Sturiloilha
¦Rua Saigiinui Joio lopos. 8261 14h. Ifihíllni,
tHli40m. 2 Ih Jacarepagu» Auto-Clna-2 IRua C.ftndido
Bnnlcio. 2 973 392011)0) 19h30mm. 22h Ato toiça
mi Jacaré (Livie)
Adaptação do coiobro história om quadrlnho»,
dosonhada por Harolif Giay, surgida om agosto dii
1924 no Now York Daily Nnwa, indo pouco depois
paro o Chicogo lribuno Annio o uma criança orfa
que fogo do orfanato o acaba afeiçoandoae a um
cachorrinho Símbolo doa Estados Unidos do década
do 30, a situação da menina acabo comovendo lodo
o pais.
**
OS TIMPALHÕES NA SERRA PELADA I Brasileiro], do
J B lonko Com Reiviio AraflJo, Dedo Santana. Mus-
suin. Zacarias. Guiando Júnior, Louiso Cardoso. Ana
Mana Magalhães o Eduaido Condo Imoarator (Rua
Dias da Ciur. 170 — 2497982I. Madurelra-2 (Rua
Dagmar da Fonseca. 64 - 390-2338). Olaria IRua
Uranos. 1474 - 730 2066): 13h40m. Ibh30m
17h20m, 19h10m. 21h Scala IPiaia do Bolafogn 320)
MhIOm. IBh, 17h60m. I9h40m. 21h30m Palado
(Campo Grande). 16h. I6h60m, I8h40m. 20h30m
llivio).
Em Sono Poloda, Os Tiapolhrtos decidem ovon-
turarse no garimpo o enfrentam Von Bermann. um
aventureiro internacional que controla a rogiAo o um
grupo do morconarios bom armados com o auxilio
do Exórcilo,
O CAO E A RAPOSA (Tho Fo« and tho Roundl,
desonho animado do
Ait Slevens. led Beiman o
Richard Rich Produçío de Wall Disney Dublado om
portugU-S Bmnl-Tl|uca (Rua Condo do Bonfim. 379 —
268 23261 Brunl-Méier (Av Amam Cavalcanti, 105 —
691-27451 14h30m.
21h10m (Livro]
16hl0rn, I7h50m 19h30m
20° dosenho animado do longamoliagom produn
rio nos estúdios de Wall Disney Uma labulo sobro dois
animais que nasceram inimigos o que se tomam ami-
gos Produção americana
REAPRESENTAÇOES
*****
ESPOSAMANTE IMogliamonte) de Marco Vicano.
Com Marcelo Mastroianni, Laura Anlonnll-, Leonord
Mann. William Berger e Anie Bolie Cindido Mendes
(Rua Joana Angélica. 63 - 267 7098) I4h I6h I8h
?0h. 22h (18 anosl
Um casal vive numa província italiana, no come
ço do sôculo. O mando, por motivos políticos, ó
obrigado a passar algum tempo escondido c a
mulher tem que assumir seus compromissos como
negociante de vinhos. A partir dai ela começo a
descobrir as suas verdados o as verdades do marido,
tornando-se uma feminista convicta. Produção ita-
liana.
¦****
OS MELHORES DE 19B2 Hoje Alemanha. Máe
Pálida IDoutschlond Bloicho Murtor) de Helma San
ders Brahms Com Eva M.ntns. Ernsi Jacobi. Elisabeth
Sleponek. Angelika Thomase Ramer Friedrichsen Lido-
1 IPrara do flamengo, 72 245-89041 16h 17hl0m
19h20m. 21h30m 114 anos).
Em 1939, na Alemanha, um casamenlo o dosfoi-
Io com a partida do mando para o from. A mulher.
sozinha, onfrenla as dificuldodes do gueira o a lula
pela sobrevivência agravada pelo nascimento do
filha. O titulo e reinado do um poema de Bertold
Brecht,
Cotação do JB ****
Cotaçào do leitor *** |l voto)
MENINA BONITA (Pretty Babyl de LOUÍS Mallo Com
Brooke Shields. kenii Carradine. Susan Saiandon. fran
ces Faye. Anthony Fargos e Malihew Ahton Studio-
Copaubana (Rua Raul Pompóia. 10^ — ^*t7-tí90X)|
20h. 22h (18 anosl
Historia de um fotografo de prostitutas que vivo
om Nova Oiloans, om 1917. Elo conhece a lilha rio
uma prostituta, uma menina do 12 anos, o acaba so
apaixonando o casanrfo com ela Produçào ameri-
cana.
****
AMIGOS PARA SEMPRE (Four Frionds) de Arthur
Penn. Com Craig Wasson. Jodi Thelon, Jim Mot.lor,
Michael Hudleston o Roed Birpey Clnoma-3 'Rua
Condo rie Bonfim. 229 — 234-1068) I4h20min.
tOMOmni, 19h. 21h70itim. (16 anos),
1960 Danilo Pro.oi, filho do imigrantes lugosla-
vos radicados om Easi Chicogo, Indiana, mantém
intensa relação de ami/ade com trôs colegas de
estudo, dois rapazes e uma moça, Geórgia, por
quem todos estào apaixonados. Produção ameri
cana.
***
OS MELHORES DE 1982 H ija A Mulher do
Tononte Francês (Tho Fronch Liou-tenants Womon)
de Karel Reis. Com Mcryl Streep, Jeremy Irons. Lynsey
Baxlei. Hilion McReo, Jenny Moigan e Chailotte Mil-
ciiell. Jóia lAv. Copacabana, 680 — 2374714) 14h
16h30min, I9h. 21ii30mm (14 anosl
Roleiro de Harold Pintei, livromonlo inspirado
na obra homônima do John Fowlos. Enquanto inter-
pretam os personagens de uni filmo romântico, os
atores protagonistas apaixonam.ao tambóm o vivem
um rápido romanco durante as filmagens Produção
britânica.
***
AS LOUCAS AVENTURAS DO RABI JACOB (Los
Aventures de Rabbl Jacob). de Geiard Oury. Com
Louis de Funès, Claudo Giraud e Susy Dulair Leblon-2
(Av Ataulfo de Paivo. 391 — 239 49981 Ópera-1
(praia
de Bolalogo. 340 — 266-7645). Barra-2 [Av das Amen-
cas. 4 666 — 327-7590] I4h, IBh, 18h. 20h. 22h Tijuca
(Rua Conde de Bonlim. 422 — 2680790) 13h30m
I5h30rn, I7h30m, 19h30m, 21h30m iLiviol
Comedia de perseguições e equívocos
Produ-
çao francesa.
Colação do JB **
Cotação do leitor +*** (60 votos)
OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA, (Raidors ot th.
Lost Ark), ae Steven Spieioerg Com Harnson ford
Karen Allen. Wolf n.ahlor. Paul Freeman e Ronald Lacey.
Ricamar (Av Copacabana, 360 — 237 99321: de 2J 6a
a Tijuca Rua Baráo de Mesquita, 539 — Tijuca Sab e
às 15h, 17h15m. 19h30m. 21h45m 114 anosl
Muno do clima das hisloiias em quadrinhos nas
aventuras de um professor de Antropologia que ora
esta no Amazônia, ora no Nepal ou no Egito, sempre
a procura de objetos para suas pesquisas, como a
cobiçada Arca Perdida, considerada fonte de poder
lambem para os no-islos ProduçAo americana.
Cotação do JB **
Colação oo leitor **¦*• (4 votosl
LA BOUM - NO TEMPO DOS NAMORADOS (La
Bouml de Claudo Pinoioau Com Brigue Fossey, So-
phie Marceau. Claude Brasseui. Denise Giov. Dommi-
que Lavam e Bemard Giradeau Bruni-Copacabana
(Rua Baraia Ribeiro. 507 — 265-2908)
I4h30m
16h40m. 18h50m. 7th (14 anosl.
O filme retrata a geração de 13 e 14 anos de
idade, traçando um paralelo enlie a
paixão de um
casal adolescente e um casal de meia-idade,
cuio
"_*_-' ¦¦-'' ¦ ' "t.
• ^jjS^s^^-'^ ¦
DIVIRTA-SE
JORNAL DO BRASIL
BOM ** REGULAI. * RUIM
SHOW
casamento
franceaa
aofre aenilvel oifriamenlo Produçào iJ *-"-
.Y,;y;l-:YY'--<-y- ¦ ¦¦¦ A CRITICA
_____d_____^9____s____>' ' ¦ <i3__hÉ_t
Colação do JB **
-__________K.
TÍfinl1ÍraaaMrí"' ii''
' ¦¦__¦'•"-
DO LEITOR
Cotação do loitor. ** (II volos)
08 VAGABUNDOS TRAPALHÕES intfl4iln.ro). do B
J Cinema
lanko Com Rnnaio Aiagao, Dodí Santana. Mussum,
/acauãs, LoulH Confoso, Oomse Dumonl e Idaon Fazendo Amor (Lido II) —
Celulari Studio Catete (Rua do Cateio. 228 — 20b-
71041 14h, 16h4()min. 17h20mm, 19h, 70h40min •WümTmwmT&l"•:¦'¦ .'- '.' ,-^f^«9___________K Curioso filme de um Jovem
>:i%jHHE$* ;ii ¦'¦¦':•¦ S5B
22h20nnn (livro). - 'Iku-M H_f^i^f/ ^ i>.M^yt*M-B
-.RV-
WLmm%h, casal que se embaraça pe-
Aventura com oi Trapalhôei deita ver focoll ,S^HB^H-B,2_íp__y______fi_^í'h<'ví^J^ rante os afetos desordena-
rondo o problema do rnanor abandonado. Renato Y^fkmW, ¦'^WÊMmmmWlYilTÍÉti-»,_ '• - '-*f'fll
:l fl Hbc; mW dos de um cônjuge em rela-
Arogao * Bongo, lidar de uma turma de meninos
_r-f_________p'
liobios e som família. Vivem fellres numa caverna ção a sexo tremendamente
ata a chegada do Pedrinho. um rnanlpo rico mas iam bem filmado. MUio Tume-
0 amor dos pais. o quo nao quor mais abandonar ot
!"£iB ___£* ' -\íí -^Jm
_____R-____-_________B£c_' ¦''' % i .ik__Zl__H _¦
leiro, advogado,
Trapalhões
<^_>'^'á_8nS____l ¦____:
/
'íMÉaBiaSB m
Rt.
A FÚRIA DO DRAGÃO (Rst of Fury), do l.o Woi Com
Bruce Loo, Miao Kor Hsiu o lion- Foong Piogiama
complementai O Fantástico Golpe do Kumj Fu. Reu
f^iffitf^E^t3y^i|v^wÍiife!T
X^jiK'aig-M-!-íl-B------WCÍ» O Cfto e a Raposa (Copara-
(Rua Alvoro Alvim, 33 - 2408286). I2h. 1bh45mm bana) — Um dos mais boni-
lühHOmin, 5", sábado e domingo, as 13h50niin
,17h38mln, 19h36mm (18 anos)
. yãm WÊÊÊÊm W'- tos e sensíveis filmes por
Filmo do lutas marciais. mim visto nos últimos tem-
pos Mareio Ribeiro, estu-
DRIVE-IN dante.
Hoje é o último dia do show de Jucá filho, no Parque
Laje. 0 convidado de hoje é Cláudio INucci.
O SEGREDO DA MÚMIA IBiasiioirol rie Ivan Cardoso
JUCA FILHO E AMIGOS MÚSICOS — Show com o
A Guerra do Togo iVeneza)
Mimns (Irompetel Teetro Casa Orando Av Alràreo
Com Ansolmo Vasconcelos. Wilson Giey. Tânia Bôscoli.
cantor o compositor acompanhado por Hodngo Cam- — Lindo filme. Romântico,
Clanco Piovosan o Regina Case Jacarepaguá Auto. do Meto Franco, 790 1239-40461 Do 4* a dom. às
Clna 1 (Rua Cindido Bonlcio. 2 973 — 392-61861 20h polo (violfto o guitarra), João Bosco (iodados), Ricardo 71 h30min. Ingressos rio 4" a 6a o dom . a CrS 2 mil 200 violento. Mostra o homem
f-oijAo (baixo), Marcos Amma (pateussío). Eicio Colora o CrS 1 mil 800. estudamos, sàb, a Ci$ 2 mu. Ate dia
27h Alé toiça, (18 anosl descobrindo suas emoções.
.bateria), Marcelo Bernardo/ (sax o flautai -o Auroa 30
Com o auxilio de um mapa fragmentado om Regina (gaita e flauta) Convidado do hoie Cláudio O intercâmbio cultural. Um
vários pedaços — cujos donos moiroram misterioso- Nuca. Porque La|e. Nua Jardim Botânico. 41-4 Hoie. CLÁUDIO NUCCI — Show do violonista o cantor
monto assassinados — o professor Expedito Vitus às IBh, Ingressos a Cr$ 600 acompanhado do Horaklo Amaral Ivioláol o Mareio
filme artèsanal, Paulo Re-
nato Leite Mathias, alfan-
for uma descoberta arqueológica: o túmulo do faraó
CANTANDO NO BANHEIRO - Show do cantor o Rn/endo (flauta) P* Quente, Bu.i Deputado Soares
Runomb. AtrovOs da leitura do popiio quo acompo- Filho, 87 (228 16401 dom. as 20h30nnn Couvert a degário.
compositoi Eduardo Dusek Cino-Show da Madurai-
nha a múmia, o profossor reconstitui sua história, 3 ra. Rua Carolina Machado 642. Sàli o dom, as Cr$ 500
mil anos dopois.
17h30m Ingressos a Cr$O00
SONAR — Show do grupo vocal o instrumental
formado por Havio Panloja (teclados). Ricardo ftíii&o
**• 0OMINGUEIRA VOADORA - Bailo-ahow com Paulo (baixo] o Joáo Bansta Ibatonai Bar do Violeiro, Rua
SCANNERS — SUA MENTE PODE DESTRUIR (Scan- Moura e orquestra Clreo Voador. Lapa Hojo, às Aii5lr.es ESpinola, 44. De 6* a dom. as 22h Ingiossos Apoiado numa bela foto-
nors), de David Cionenbery Com Jennifer 0'Neill, 21h30m Ingressos a CrS 700. homem e 500. mulhei
Slephon Lact. PalncL Mcgohan. Lawronco Dane o
a CrS 400 grafia, numa música bas-
Michael Ironside Bangu Auto Cinn (Rua Francisco NOITE DE JAZZ — Aprosentacflo do hopteto da tante apropriada e numa
FESTIVAL DE ROCK — Show do coniunio Gr_o
Roal, 975)' do 2" a 5a. as 20h. 22h Do 6a a domingo. Ss maoslnna Célia Var e (ornsesslon no final Teatro Wostorn Clube, Rua Humaitá. 380 Dom o segunda, caracterização perfeita dos
19h30mm. 7th30min. 23h30mm 118 anosl. Fonte da Saudade Av Epnocio Pessoa. 4866 Dom. às 22h. Ingressos a CrS 300 o consumação a CrS 400
As 19h Ingiossos o CrSBOO homens primitivos. Annaud
Um homem do podor telopâlico ullra-sonsivel, CARLINHOS VERGUEIRO - Show do canior o
um Scanner, eslO demonstrando sua capacidade do MARISA MARISA — Show da cantora Mansa Gata nos presenteia com um belo
compositor Barbas Rua Álvaro Ramos. <1Q8 Do 6i( a
penetrar na mento dos presentes quando a experion- Mansa acompanhada de Ruy Pereira (violôo), Renato dom. as 22h Ingressos a Cr$ 700 exemplar do cinema dotado
cia falha o sua cabeça explode. As investigações Barreto lórgâol. Maicolo Mariano lb,nxo). Marcos An
de imensa sensibilidade e
acabam descobrindo a existência de um grupo dió (balerial o Zoei (percuss-ol Teatro do Planeta,
rio Rua Padro Loonel Franca, 240 Do 5° a dom. as
PROJETO FIM DE TARDE - I — Show da dupla lom
muito vigor. Uma obra do
poderoso rosponsavel pelo ocidente. Produçío ca- e Otto Teatro Armando Gonzaga Av Mal Cordeiro
nadonse. 2lh Ingressos a CrS l mil o CrS 600. estudantes Aie do Farias. Mal. Hermes. Sâb e dom. as I9h Ingressos cinema francês. José Antò-
rira 30 a CrS300
nio Sa Ferreira, biólogo.
HERMETO PASCHOAL — Show rio instrumentista THE COSMIC LASFR CONCERT — Show de ima-
PORKVS (Porky's) rio Bob Clark Com Kim Cattiall. acompanhado do Marcro Bahia (bateria), Pernambuco
gens multicoíoridas íeitas por raios laser, com múfícas
Scoti Colomby. Kdki Huntei. Alex Kauas e Susan Clark (percussão), Jovino Santos (teclados o Hauta). Itiberd
lagoa Dnve In (Av Borges de Modoiros. I 426 — 274- de Johann Straus, Edgard Winter. tmorson Lake e
(bai»ol e Caitos Mata isa» e llautal. Teatro Ibam Lgo
7999) 20h. 22h'J0m (18 anosl. do Ibam. 1 De5*adoni.àr, 21h IngiessosaCiS I mil.
Palmer. entre outros Planetário do Gávea. Flua PaOre
Leonel Franca. 240 Do 3S a 6a, íts 2!h e 22h; sáb e
Annie (Art-Copacabana) —
Comedia americana ambientada na dócoria dn Ale dio 30 dom. as 18h30min, 19h.f0mm. 20li30min. 2lli30nnn. Carol Burnett como a terri-
50, mostrando um grupo de rapaies colegiais o suas
EU SOU EU E VICE-VERSA -" Show dõ~nürno"r~ê
22h30mm Ingressos a CrS 600 e CrS 400. esludantes vel "Miss Hannigan" e Ai-
preocupações sexuais. (livre)
musica com Jucá Chaves Golden Room do Copaca- leen Quinn no papel-titulo
ban.i Polace Av Copacebane. 327 (75/ 18181 6J o
Cotaçào do JB ** dom ,.s22h30mm. 6''es_b. as23li30min Ingiossos a LET IT BE BAR - Programação 5*. ás 22h e 6*. as estào ótimas num filme pre-
23h. a banda Alynaskyna; Sab. às 23hogrupoWaveo
CotaçSo do leitor ** (4 votosl CrS 4 mil 999 (primeiras filas! o CiS 2 mil 999 (1B anos).
dom. ás _'-th Sergei e a Banda CereDeto Ru-i Stqueifa
judicado pela total falta de
AMOR, ESTRANHO AMOR (Brasileira), de Walter Hu-
go Khouri Com Vera Fischer; larcísio Meira, Xuxa LÚCIO ALVES — Jantar dançante com o violonista e Campos. ^OC Couvert a CrS 400 e consumaçào a CrS famíliaridade cio diretor
Mnneghel. Mauro Mendonça. íris Bruz/i, Otávio Augus- cantor acompanhado do coniunio Restaurante Petro- 600 John Houston com musi-
lo e Walter Foir.icr Ilha Auto-Cine (Praia do Sào Bonlo nius Caesai ParL Hotel. Av Vieira Soulo. 460 178'.
— Ilha do Governador — 393-32111 do 2 a 6a. 3122! De 4a a dom, ás 22h30mm Osaiaoabreàs 70h. Cotação do lenor ••••* (9 votos) cais. Márcio Ribeiro, estu-
às
Ingressos a CrS 6 mil. NIGHT AND GAY — Show dos travestis Geórgia dante.
70h30mm. 22h30mm Sábado e domingo, as 18h30mm
20h30min. 22h30mrn. Alo V)rça (18 anos) Bongston, tddy Star o Andréa Gasparelii Teatro
TEMPO. TEMPO — Show do grui» vocal o instru- Alosta Av Copacabana, 1 241 1247-98421 De 3a a 6*.
Num luxuoso casarão vive um influente montai MPB4 Direção do Bonjamin Santos Teatro ás 2lli30min, sáb ás 22h: dom . ás I9h e 21h30mm
político
com suo mulher. Ela recebo a visita do filho no do BNH Av Chile, 230 12624477) De 41 a dom. as Ingressos rie 3a a 5a e dom. a CrS I mil 200 e CrS 800.
mesmo dia om que eslo sendo
preparada uma 21h Irígrossos a CrS 1 mil. Ato du 30. esludantes, 6a e sáb., a CrS 1 mil 21» Ultimo dia. Turma da Mônica — Exce-
grande festa que acaba om orgio. 0 menino assiste a
ludo, escondido no porào. mos na manha seguinle BOCA LIVRE — Show do-grupo vocal o instrumental
lente. Parabéns ao cinema
brasileiro. Destaque para o
Iodos sõo obrigados a fugir com as mudanças
ocorridas nos altos oscalôes do Governo
Teatro Guy Lussoc Rua Coi.\k>ao Brandão. S Fran-
cisco. Nitero- Sab . às 21h, e dom , às 19h. Ingressos
a CrS t mil.
DANÇA Cebolinha que e uma "glaci-
ANNIE — Jacarepaguá Autoclna • 2 I9n30m
nha". Rosenda Boss, jorna-
DOMINGO DO CORPO — Programação hoje, às 16h.
Livto) Ate terça. Ver om Continuaçôos.
22h, CORPO E ALMA — Show com a cantora Simone lista.
acompanhada por Cristóvão Bastos Ipianoi. Odinho aulas de oança moderna com Lurdes Bastos e O Corpo
Teixeira (ptano e clavineto), Natan Marques Igudarra e e o Espaço, com Norma Lannes. atem da Escotrnrvi df>
Palhaços para as crianças com Brono Moroni As 18h. o
ovation), Rick Werneck (guitarras e ovation), Jorjao
Projeto Bom de Fa/er. Bom de Ver. com animação de
MATINÊS (bai<o! Picoie (bateria), Don Bira (porcussáol. Zè Luiz.
Perfeito Fortuna. Circo Voador. Lapa Ingressos a CrS
Lut/inho o Paulinho (vocal* o orquestra Direção gorai
100 Definitivamente até que
Flávio Rangei Canec*o, Av Vences lau Brás 215(295-
PiNOQUIO — Ricamar: sábado o dom.ngo. as 3044 o 296 104 7] 4a o 5a. às 21h30mm. G" e sáb . ás resolveram fazer excelentes
IJhSOmiri. 15h30min ILivroi DOMINGO DO CORPO - Piogramaçao hoje. as 16n
22h30m.n Ingressos a CrS 3 mil. Al. dia 30
aulas do dança moderna com Lurdes Bastos e O Corpo
filmes infantis. Meu garoto
JUBILEU DE OURO DO MICKEY MOUSE _ Studio- COISA ACESA — Show do cantor e compositor e o Espaço, com Norma Lannes, além da Escolinha de adorou. Affonso Velasquez
Palhaços para as crianças com B'eno Moron* As t8h o
Copacabana: 14h. I5h40mm. I7h20min ILivro) Moraes Moreira acompanhado de Guilherme Maia Netto, mapeadòr.
(banol, lom Costa (guitarra). Nacho Mona (bateria). Projsto Bom de Faüer, Bom de Ver, com animação de
Paulo Sauer Itsatena) Carünhos Ogan e Zeca Barreto Perfeito Fortuna Cuco Voador, Lapa Ingressos a CrS
SESSÀO COCA-COLA - O Cavalinho Mágico - (percussac.. Raul Mascarenhas Isa». o llautal e Pauto 100
Lago» Driva-ln: 18h30m ilrvrol.
E.T. o Extraterrestre (Me-
FESTIVAL TOM E JERRY - Motro Boavista e Condo,
tro Boavistai
Copacabana ás lOh (L,vre).
O filme dispensa comen-
EXTRA
. CmJb ¦*:-r£?Z*' '¦
^^^L' "'¦ *
tários. E excelente. Desta-
¦ lÊM '"' que para a ótima projeção e
***** o som do Metro Boavista,
DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (Brasile.ro. de
Glaubei Rocha Com Geraldo Del Rey. lona MagaihSos o sem duvida o melhor cine-
Olhon Bastos Às 20h nn Cinoclutx Santa Tarou ma do Rio na parte técnica.
Largo do Curvelo (ltí anos)
Em conforto, prefiro o Caru-
Um vaqueiro, para fugir a perseguição dos so. Walter Martins, ban-
lagunços do patrào, osconde-se em Monto Santo,
onde um bento prometia para o sertão um mar de cario
leito o fartura Depois da morte do beato ele «ntra
para o bando do cangaceiro Corisco que e persegui-
do pelo bandido Antônio das Modos
Ja vi o filme cinco vezes e
***** cada vez gosto mais deste
0 ECLIPSE |L'Eclipsol. de Miguelangolo Anlomom
Com Mônica Vitti e Alam Delon As lOh. no Clrwclub» maravilhoso trabalho do gè-
Cantareira ISala Manuel Bandeira], Rua Taverna rie nio Steven Spielberg. Ana
Macedo, tOO - Icarai 118 anosl Lúcia Collart. estudante
Prosseguimento do tema e do oslilo de encena
Volta ao Circo Voador o Domingo do Corpo, com
çào iniciados eni A Aventuro o A Noita. Observação
rio personagens que so colocam a margem números para crianças e adultos
da
sociedade, sem qualquer perspectiva de açáo Sonhos Eróticos Numa Noi-
o »
procura de uma nova identidade.
te tle Verão (Veneza! —
CHAPUNIANA 83 (VI) Exibição de A Rua da Par
(Easy Street), O Imigrante (Tho Immigrant), Bodo
Expiatório (Tho Gootl o Tr*s Vazo» am Apuros
CRIANÇAS Obra de belíssima íotogra-
fia, muito inteligente, onde
os destaques váo para Woo"
(Tripla Trouble) As 16h30m na Cinemateca do A ONÇA E O BODE — Teatro Arthur Arovedo Rua FEITIÇO NO JARDIM DAS FADAS _ Teatro da
MAM Av Beira Mar. s n°. Vítor Alves. 454. Campo Grande Rio. Sab e dom . ás Galeria Rua Senaaor Vergueiro. 93 Séb e dom, as dy Allen e Mary Steenbur-
16h Ingressos a Cr$300 Ato dia""3&-de janeno. 17h Ingressos a CrS 500 Ale dia 6 de levereiro
gen. ganhadora do Oscar
CLÁSSICOS DO FILME DE HORROR (I) Exibição de
Frankenstein (Frankenstein). de James Whale Com
O PEQUENO PRÍNCIPE — Ver detalhes om Teatro AS SETE CNDAS — Teatro Villa-Lobos Sala Monioi- por Melvin and Howard.
ro Lobato Av Princesa Isabel. 400. Dom, às 17h30min.
Bons KanoK. Colin Clive e Mae Clark As I8h30m. na O PALHAÇO O QUE E? — Teatro do IBAM Rua VlSC Ingiessos a CiS 500
em contraste com os inex-
Cinemateca do MAM Av Beira-Mar. s.n° Com legon-
rias em espanhol
Silva, 167. 1266 66221 Humairé. Sab e dom. as l/h pressivos José Ferrer e Mia
Ingressos a CrS 800 A FADA QUE TINHA IDÉIAS — Toatro do Sajc da
Farrow. Péssimos o som e a
lll SEMANA DO CINEMA IUGOSLAVO (lll) Exibição CONTO ENTRE CONTOS - Teatro de Bolso Av dom. ás 17h. Ingressos a CrS 600 e CiS 260 (comeicia- projeção do Cine Veneza nã
de Uma Temporada da Par om Paris (Sazona Mira u Ataulfo de Paiva. 269 1239 I4UHI Sob. e dom. ai. rios) Ate dia 30.
Parlzu' de Piedrag Golubovic Às 20h30m. n,\ Cinema- 17h30mm Ingressos a CrS 300 Ale dia .10
1" sessão de segunda-feira
teca do MAM Av Beira-Mar. s'n° Com legendas e-n CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA - Teatro do passada. Mareio Ribeiro,
espanhol Entrada franca O MISTERIOSO CASO DA TANAJURA FRANCESA E America, Rua Campos Sales, 118 Sab. e dom, às 16h, estudante.
AS ARVORES QUE CRESCIAM NUM INSTANTE - Ingressos a Cr$ 400 e OS 300. socos.
Teatro Vanucci Rua Marquês do S Vicente, ò.2'3°
Sáb e dom. as 16h Ingressos a CrS 50Ü OS TRES PORQUINHOS — Teatro do America, Rua Televisão
GRANDE RIO Campos Sales, 11S Sab e dom. às 17h30m. Ingressos
CARA OU COROA? - Teatro Clara Nunes R ua ajCrS 400 e CrS 300, sócios
NITERÓI Marquòs de S Vicente, 52' 3o sab e dom, às 17b Os Três Mosqueteiros Tra-
BRASIL iNào tem tolelono) — Os Trapalhões na Serra
Ingrossos a CiS 500. A REVOLTA NO CIRCO - Teatro Imperial. Piaa de
Boiaiogo, 624 Sab o dom s 18h Ingiossos a OS 600
palhôes (Globoi —¦ Foi um
Pelada com Renato Aragâo As 15h30min, I7h20mni, Até dia 30 bom filme, nao so para
REBECA, A BRUXINHA AMADORA Toatro Impe
I9hl0mm. 21h. (Livre). crianças como para adultos.
rial. Praia de Bòtalogo. 524 Sáb e dom. às I7h. PINOQUIO Teatro Brigirto Blair Rua Miguel Le-
CENTER (7)1-6909) - As Aventuras da Turma da
Ingressos a CrS üOO Acon. pa nha ntes nao pagam Ate mos. 51 (521 79551 Sab edom as I6"30min Ingres- Waldemar Soares, con-
dia 30 sos a C*S 400
Mônica desenho animado de Maurício de Sou^a As 11 mio
14h20mjn. 16h. 17M0min. 19h20mm. 21h (Livrei
RADIO
CENTRAL (718 3807! - Os Trapalhões na Sarri
Pelada com Renato Arag_o. As 13h40min. 15h30min Cosmos iGlobo! — Excelen-
17h20min. 19hl0mm. 2lh iLivrel. te programa em péssimo ho-
ICARAI .717-01201 — Sonhos Eróticos Numa Noita
rario 110 horas rie domingo).
A cada hora. durante lodo o d>a..vocè acompanha tudo Pedro Paulo Rocha, erige-
de Verèo com Mia Farrow As MhlOrr. 16h. 17h5üni.
lyMOm. 21h30m. (14 anos). que esta acontecendo na cdade. no pais e no mundo
O que \ocg ouve a cada hora
FM ESTÉREO nheiro.
00 — Reporte, JB , nlese dos principais acont«>
99.7 MHz
NITERÓI (719 93221 - ET. - O Extraterrastra am centos ate o rrKjn:vn;o
Sua Aventura na Terra com Henry Thomas As Mh. HOJE
16h20mm. 18h40min, 21h (Lrvrel- ¦07 —Análise —
..n-í&aiistas cm eço-xn-_ póüfca.' I0h Abertura da opera Guilherme Tall oe Duro na Queda iGloboi —
esportes etc. comentam (atos em destaín.e Ross-n» iMamner — t i 03' Concerto em Re rrtâior, Deveria passar todos os
CINEMA-1 (711 93301 - Annie. com Albert Frnney. As violino, cordas e continuo, op 7>2 ce LeCtetf
IS — Reportagem repórteres © aw responde nio1- para dias Robson Louzada Dias,
14h, 16hJ0min I9h, 21h30min (Livre) iMa er e Co'iegium Au'eum — 19 10v Estudos Sinto
com entrevisi-s. locavanoo o fato no ato
nicos. op 13 e póstumo» ae Scnumann tArrau — estudante
DRIVE-IN ITAIPU — Submundo do Sano com Geotge :í0 — Inlormativo CEF síntese dos pr-ncipa-s 39 701. Sinfonia Manfrado. op 58 oe Tcha'»owsi>
C, Scott Hoie. as 20h30min As 20h30mm. 22K10mm acontecimentos &* o rr*orr (Rozíxlestvenskv' — 55 00). Partita n° 4. em Ha
(18 anos).
Noticiário Cultural — o que está acontecendo maior de Bacn (Wetssenberg - ?J ü; Concerto
na área cultural da odade. am Do maior, para flautim a orquestra. P 79 de
TAMOIO ISAo Gonçalo) Amor. Estranho Amor com Vnrftfd (Rompi fl Pai*-3iti - 9 503 Concerto Gro»»o Os Bandidos da Falange
Vera Fischer Ás 15h 17b. 19n. 2lh (18 anos) 45 — Reportagem - repórteres 4 ccrespoíXíeníes
¦ -• entrevistas focakíantío o íaío ne.
»m Si bemol maior, op 3'2 x ^aende, lOri Richter (Globo) — Corajoso seriado
aja — 11 28i
20rO5nvn — Mar catmo e Prospera vla-gem — que expõe uma face negati-
JORNAL DO BRASIL Informa 107 30 Abertura, op. 27 ae Mendel-SOhn IDohnanvi — va da sociedade de forma
t8 S0 - Ú0 30iSintesecom^tád_^^r^ipa.fca£^jf-.ig_ 122S); Sonata n° 23, «ni 'a mana — Aopasstonata
op 57. de Baethovan (Arrau — 26 301; Concerto a
corajosa. Pedro Paulo Ro-
due cen n" 2. em fa ny<o-, de Haendet (M«rrín«f — cha. engenheiro.
''* ASSI1,11 "AIHIS
Ale* e Espetáculo» iS 4:- 15:23). Bachianas 9'aüieiras r>° 2. da Villa-Lobos
I ^ (Bakharev — 22 10); no n° S e-r « bemol oá'a
0*« viçt»0Ó fi vsí^onceío, de Haydn (Beaux Art» —
17 39); SiiiorM Fausto, de Usit Itanor K*nn«th Retrata a realidade que é
Riege). Coros do F«»tíval d« Tangtewood. Smíon. ocultada Deveriam fazer
ca de Bo»ton e Leonard Bernstern — th!7min)
outros iguais E importante.
• Os programas publicados no Divirta-se estão sujeitos a freqüen- .Mario César, estudante
tes mudanças de última hora. que são de responsabilidade dos
divulgadores E aconselhável confirmar os horános por telefone
 JORNAL DO BRASIL
TEATRO
mmmwmwimmmwwtmemaB&mwm
ENXURRADA
DE SAÍDAS
contrapartida das multas es-
A trêlas que estáo acontecendo
neste mes de Janeiro é a enxurrada
de saldas de cartaz de vnrlas peças,
Entre elas, Hedda Gablcr, que deixa
o Glaucio Gill no próximo domingo
e parte em excursão para Sáo Paulo.
Ja Quero..., de Manuel Puig, sal do
Teatro Ipanema no dia fi de fevereiro
e tem como novidade a substituição
de Edson Celurari por Henry Pagno-
celli no aliado elenco. E também no
dia fi encerra a carreira no Teatro
Clara Nunes A Eterna Luta Entre o
Homem e a Mulher, com excursão
programada a Juiz de Fora, Belo
Horizonte e Brasília, antes de chegar
a Sáo Paulo, E Lua de Cetim, que
marca a estréia para a platéia cario-
ca do autor paulista Alcides Noguei-
ra, se despede, igualmente no dia 6,
do Teatro Villa-Lobos. Ainda anun-
ciam o encerramento de suas tempo-
íadas Bar Doce Bar — sábado prõxl-
mo no Teatro Cândido Mendes — O
Homem do Princípio ao Fim — no
próximo domingo no Teatro do
America — e Motel Paradiso — tam-
bém no domingo dia 30, mas no
Teatro Ginástico.
FIM DE SEMANA
E TEATRO
quem pretende sair do
PARA Rio no fim de semana e ao
mesmo tempo participar de progra-
maçao teatral pode visitar a Aldeia
de Arcozelo, a pouco mais de uma
hora do Rio, junto a Miguel Pereira.
Para o próximo tim de semana, a
programação esta cheia de suges-
toes: Louise Cardoso será responsa-
vel por debates sobre teatro experi-
mental e por laboratórios, além do
que haverá apresentação de Terra à
Vista, de Victor Pollig Salgado, com
produção do Grupo Tapa. Os organi-
zadores desses eventos advertem
"as instalações da Aldeia são
que de
extrema simplicidade" e que o preço
ria diária media, incluindo refeições,
é de Cr$ 4 mil. As informações po-
dem ser obtidas pelo tel.: 252-4512
(M.L.I
LA ULTIMA NOCHE - Comôdia de Paulo Goulart.
| Direção do Adorbal Jr Com Paulo Goulart. Ariele Soles.
Siopan Nercessiari, Olpgano do Holanda. Marcus Alvisí
e Alhaide Arcoverde Toatro Mesbla Rua do Passo»
[42 (24061-111 Do 3" a 6a. às 21h15min. sáb , As 20o e
i 22h:i0min. dom , às 18h e 21h15rnín. Ingressos de J" a
bé e dom, a CrS 1 mil 500 e CrS I mil 200. esludanies
,6a e sab. a CrS 1 mi! 800 116 anos).
E QUEM GOVERNA O REI? - Te«lo de Paulo Alonso
Grisolli o Maurício ABud. Com Luir Armando Queiroz,
.Ivan Cândido. Joso Mayer. Angela Vasconcelos Cássia
Kiss e Vicente Barcelos Espaço Petilo Galaria Rua
Barão da Torre, 220, 1287-0231). De 4a a sáb, ás
21h30min; dom. às 19h e 21M30min Ingressos a Cr$ 2
mil e CrS 1 mil 200,
TRAIÇÕES — Texio da Harold Pmter. tradução de
Soma Samaia Drroçáo de José Possí Nelo. Com Paulo
lAulran 12», 4a o 6a, mando e 3a e 5". amante!. Odilon
Wagner (2», 4a e 6a. amante e 3' o 5a, marido). Karm
Rodrigues o Arnaldo Dias Teatro do» Quatro Rua
Marquês de S, Vicente. 52/2° 1274 9895). 2a e 3'. ás 17h
e21n30min; de 4a a 6a. às 17h. Ingressos nas vesporais
a Cri 2 mil e CrS 1 mil 200 (estudantes) e sessões
noturnas a CrS 2 mil.
ADORÁVEL JULIA — Comedia de Somorset Mau-
gham. Adaptaçáo do Sauvajon, Iraduçào o «.-adaptação
de Domingos do Oliveira e Marilia Pera Com Manta
Pera. Domingos de Oliveira, Norma Blum, Fábio Jun-
queira, Nildo Parente e outros Teatro Copacabana
Palace. Av. Copacabana. 351 1257-1818!. 4' e 6a, às
2th; 5°. às 17h e 21h. sab , às 20h e 22h30mm. dom .
às 18h e 21h Ingressos 4a, 2a sessào de 5a e dom. a
CrS 2 mil o CrS 1 mil 200, estudantes, vesp 5a, a CrS I
mil 500. 6a e sao, a CrS 2 mil.
LUA DE CETIM — Texto do Alcides Nogueira Dneçào.
cenário e trilha sonora do Márcio Aurélio* Com Umberto
Maganani. Dulce Muniz, Júlia Pascalc. Taumaturgo
Ferreira e Ulisses Bezerra. Teatro Villa-Lobos Ai
Princesa Isabel. 400 1275-66951, De 4a a s,1b, as
j21h30mjn;
dom , ás 19h,Jngressosde4aa6aedom . a
CrS 1 mil 200 e CrS 800. esludanies e sâb, a CrS I mil
SOO. (14 anosl. Ate dia 6.
AGNES DE DEUS — De John Ptelmoier Direçào de
Jorge Talas Com Lucélia Santos. Nicele Bruno e Yara
Amaral Teatro Dellin. Rua Humana. 276 (266-0222).
De 4a a 6a. as 21h30mm, sáb, às 20h o 22h30min, dom
às 18h30min o às 21h30mm. Ingressos a CrS 2 mil: As
4''s, 5»s e üoms . descontos de 50%
para estudantes e
clientes da Caderneta de Poupança Dellin.
AS RELAÇÕES NATURAIS - De Qorpo Santo Dire-
çào de Álvaro Brandão Apocalypse. Com o giupo
mineiro Glrámundo de Teatro de Bonecas Teatro
Glauce Rocha. Av R,o Branco. 179 De 3a a 6a e
domingo, às 21b. Sábado, às 20h. 22h. Vesperaide
domingo, ás I8h. Ingressos a CrS 400. Último dia
PAPA RABO - Adaptação livre de W.
J Solha do
romance Fogo Morto, do José Lins do Rogo. Direçào
Fernando, Teixeira Com Lúcio Vilar. Ronald
de
Lira Ubira-
lan Assis o Joáo Costa Teatro Cacilda Becker, Rua
do
Catolé. 338, De 3a a 6a o domingo, âs 21h. Sábado,
as
20h. 22it. Vesperal de domingo, âs I8I1. Inqrossos a CrS
400.--Ultimo dia
BELAS FIGURAS — Texto do Ziraldo. Direção do Woil
Maya Com Nathàla Timberg. Jorge Dona Teatro da
Lagoa Av Borges de Mederos. 14261274 79391 De "Ia
a 6a, às 2th3Ümin, sáb. às 20h o 22h30mm. dom, as
19h e 21 H30min. Ingressos de 3a a 5a e dom. a CrS 2
e CrS 1 mil 200. esludanies; 6" e sab. a OS 2 mil.
mil
EVITA Musica do Andrew Llovd Weber Loira do Tim
Rice. Tradução de Victor Berbara. Direção de Maurício
Sherman, maestro Edson Frederico e Johnny Franklin,
Com Claudia, Mauro Mendonça, Carlos Augusto Straz-
2or, Hilton Prartoe Silvia Massari e outros Teatro Joio
Caetano Pça!Tiradentes s/n°(221-0305!.3" 4ao6a âs
2!h; 5a. às 17h e 2lh; sab . âs 20h e 22h30min, dom .
às 181! o 21h. Ingressos, platéia (letras A a Kl. a CrS 3
inii: platéia tloiras La T). a CrS 2 mil 500. balcào nobre a
CrS 2 mil 500. me/anino a CrS 1 mil 200 e balcào
Supqfior a CrS 800 Nas vesperais de quinta-leira a CrS
¦2 mil 500. CrS 1 mil 600.
CrS 600 e CrS 400.
Cotação do teilor: +*** (7 votos)
GENTE FINA E A MESMA COISA _ De Alan Ayck-
boutn. : aduçâ le Barba 1-•• odora Com Filipe Wag-
ne'. C'or- .int!- V scaino, Alexandre Tenério. Patrícia
Bueno Direçào de Alexandre lenono Teatro Princesa
Isabel Av Princesa Isabel. 186 1275 3346) De 3a a 6",
ps 21n30iiiin. sab. âs 20h e 22h30mm, dom, ás
ilShJOmm e 21h30m>n. Ingressos a CrS 1 mil 200 e CrS
*700. esiudântes. (16 anos).
BANO AGE - Texto de Zé Rodnx e Miguel Paiva.
Direção de Marcos Fíaksman Com Alonandre Marques,
Bia Sion Eduardo Martira Teatro Gloria Rua do
flussel. 632 (245-5527 a 245-55331. De 4a a 6*. às
PlhSOmin, sab. âs I9h e 22h, e oom, as 18h e
VI h30min. Ingressos de 4a a 6a e dom . a Cr$ 1 mil 200 e
CrS 600, estudante o sab. a C'S 1 mil 200 (16 anos)
Cotação do leitor. *#*•*+ 125 votos-
AS LAGRIMAS AMARGAS DE PETRA VON KANT -
*Te<ío
de Rainer W. Fssafcunde', Dir ae Celso Nunes
Com Fernanda Montenegro, Renata Sorah. Rosita To-
trás Lopes Teatro dos Quatro. Rua Marquês de S,
Vicente. 62 — 2a 12749895) De4' a 6a. ás 21h30min;
táb.is 20he22h30m,n, oom as!8ne2lh Ingressos
4*, b9edom rtO$2miíeCr$ i má 20G, estudantes, 6*
"ml.
e sáb. á CrS 2
.otaçàD 3o leitor ***** 15 votosi
QUERO De NrUr>uei Pug. íractuQèO íír L*3*<a fl.beirs
( om ¦-.- -, Pa;-,--,.,.,. i.vsnda Uc«><u. Ivan
oo ASbu
¦;¦••¦¦¦•• ' '""•
ManaPítHha Oueçàodelvandi
ft-OüquO'v, .*• Teatro Ipanema Rua tente cje M« '~
fites, í?í« í>4? .*:"•»:¦ ¦',¦..;¦¦. $* ¦;, ,,-.., . -_„'
j 'iSKJOiwneZthSü-T
«íli: o :"?-:•,;" - ¦ - ¦,,-«;
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togrif»£s-Lt5 3 CrS.! ¦•¦¦¦¦ 5(R) g A-í >¦-¦'*; ,*.s*; .'..---.S
batata: ? sol ***
HtODAGABLER ;.-, :•--...-,. .1...,.- •.».».,.
'¦- '
• ¦ ' '¦
í: ri i ¦¦¦¦:,., -•;;,'. -¦>*•.
Nicette Bruno (no alto, à esquerda), Vara Amaral e Lucélia Santos
compõem o trio de atrizes de Agnes de Deus. no Teatro Delfin
"AGNES
DE DEUS"
COM RÉGUA E COMPASSO
Macksen Luiz
GNES de Deus, de John Pielmeier, é um
texto que .soube aproveitar, inteligente-
mente, um fato verídico ocorrido nos
Estados Unidos, quando uma noviça,
afastada do convívio social, aparece grávida e a
criança é assassinada. A própria aura de escândalo
que tal fato suscita já se constitui num material
dramático rico. que Pielmeier soube explorar com a
habilidade técnica que o playwriting norte-
americano ensina nos bancos escolares. De regua e
compasso, com a precisão matemática que contra-
balança eleitos emocionais (como a historia pessoal
da irmã superiora) com leve debate sobre a contra-
dição entre o racíonalismo e a fé, Pielmeier escreveu
um texto para acertar no gosto médio do publico.
Nada parece estar fora do lugar, ja que o autor sabe
dosar o interesse sobre o destino da jovem Agnes -
ha momentos em que a peça quase se reduz a uma
trama policial — com questões mais abrangentes,
como o irraclonalismp que não procura explicações,
e o rigor da investigação cientifica, que mergulha
para extrair resposta para o que esta obscuro.
Pielmeier durante toda a evolução da narrativa
dá a psiquiatra um papel preponderante, afinal e ela
quem conduz a historia. Mas as suas próprias con-
tradições pessoais — reflexo de uma formação reli-
giosa traumática e da morte da irmã, uma religiosa
que perdeu a vida por falta de assistência medica no
convento — transferem o seu papel de psiquiatra do
tribunal, designada para fornecer um parecer medi-
co sobre o caso, numa investigação que procura
revelar as suas angustias e choques religiosos. A
irmã superiora representa a idéia de uma nova
Igreja, com seu linguajar moderninho e atitudes
aparentemente liberadas, que funcionam como con-
traponto menos pesado na seqüência de fatos que
desvendam a experiência traumática de Agnes.
Agnes, por seu lado, e quase um instrumento
dessas duas mulheres, o elemento catalizador das
suas inseguranças e das suas esperanças. O lato que
se abate sobre ela e. em si mesmo, tão contundente
que Pielmeier. mais uma vez com esperteza, procu-
rou desviar dela o centro de atenção, transformam
rio-a apenas numa figura defiagradora. O que se
debate e o que aconteceu a Agnes, mais do que a
própria noviça.
às 21h; sáb. às 20h e 22h30mín; dom. às 21h, veso.
5*. ás 17hedom.às 18h. Ingressos de 4" a 6* edom. a
CrS 2 mil e CrS 1 mil o sáb a CrS 2 mil. Alô dia 30.
Cotaçáo Oo leitor **** (26 votosl
MOTEL PARADISO Texto de Jucá de Oliveira. D.r.
de Joso Renato Com Mana Delia Costa, Leonardo Villar.
Mana Lúcia Dahl. Hélio Ary Teatro Ginástico A,
Graça Aranha. 187 (220-8394). De3Ja6a. as 21hl5m,n;
sâb. ás 20h e 22b30min e dom., as I8n e 2lh,
Ingressos de 3a a 5a. a CrS 1 mil; 6" e sáb. a CrS 1 mil
500. oom. a CrS 1 mil 600 e CrS 1 mil (estudantel.
Censura 18 anos. Ato au 30
Cotaçáo do leitor: **•#• (12 votosl
A VOLTA POR CIMA - Texto do Lenita Plonoynski e
Domingo** de Oliveira. Dt ae Domingos de Oliveira.
Com Tonta Carroro, Milton Moraes, Roberto Maya
Jatusa Barcelos, Teima Reston e Caique Ferreira Te»-
tro Maison do France Av Prest. Antônio Carlos. B9
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A AURORA DA MINHA VIDA — Te»t0. direçào e
cenografia de \au-r Ases de Soura Com Maneia
Severo. Stella Freitas. Analu Fieslas. Odmha Milan,
Taatro da Arena, Rua Siqueira Campos. 143 1235-
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mil sáb. CrS 1 mil 500(14 anosL
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A MENTE CAPTA Comédia oe Mauro Ra ae
Wolf Maia. Corr, Marlerw. Anselmo Vaseotce
Eflhal, Dninha <je »',.,« Cnsuna Psn»ia Taatro da
Prali. Huà > rane >f=co ::.í 88 :28" " *9'. e 267 ?*49i 4» a
6*. is Íth30i*iii; sab, as 20ti e .'." ;."
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*',', C^ 700. 5* 6" ; 03 ¦ ' -
il CS 600 e f'i 800
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O ANALISTA DE BACE
DIVIRTA-SE domingo, 83/1/83 n CADERNO B n 5
¦»JIUI*JUiJII,|iLLIMBiU(.|L'.:*OTV,m!^H«Meí':'
"^
José Carlos Oliveira
AS RAZÕES DO NOIVO
III
Oliveira — Você parece desorientado, José. Pa-
rece perdido no meio dn rua. O que foi que acun-
teceu?
José - Minha noiva, Lidia, está... Minha noiva,
Lídia, ficou grávida. Espera um bebe cujo pai sou
eu.
Oliveira — Parabéns!
José — Qual parabéns, qual nada... Ela não quer
o bebe. Neste exato momento, está no consultório
do Dr. Seara, rodeada de outras mulheres grávl-
das, e espera sua vez de abortar.
Oliveira -- Oh José. Pobre José; pobre Lidia. A
vida está difícil, e isso? Vocês nao podem assumir
a responsabilidade de lançar no mundo real uma
criança que nao poderão criar. E isso?
José — De certo modo, é, Mas pensando bem...
Eu disse: "Lidia. meu amor, deixa vir... Onde come
um. comem dois"... Mas ela não quer o bebê. Ela
tem medo do futuro. Tem medo de mim, que posso
abandona-la... Medo de se tornar máe solteria...
Sou um modesto mecânico... Somos pobres, Lídia
e eu... Mas eu disse: "Não. Lídia! Nao faça uma
loucura dessas! Não mate o nosso bebe, o nosso
querido bebe1. Sempre se da um jeito. Sempre se
arranja um prato de comida para uma criança com
fome... Deixa o bebe germinar no seu ventre, Lídia,
meu amor!" Ela nao me escutou. Esta na sala-de-
espera do Dr. Seara. Vai abortar.
Oliveira — E você não pode fazer nada?
José — No princípio, percebendo que ela estava
desesperada, concordei. Cheguei a conduzi-la ao
consultório do Dr. Seara. Desci para as ruas, e
comecei a pensar... Eu nao podia permitir esse...
esse cri... essa maldade... Não podia permitir essa
maldade... Então voltei ao consultório e gritei:
"Vem comigo. Lídia!
Essa criança é fruto do nosso
amor e tem que nascer!" Mas ela se mostrou
intransigente. A recepcionista do Dr. Seara, sem
brutalidade, mas com energia, mé pediu para sair
dali. Obedeci. Porque, afinal de contas, o corpo é
de Lídia, naoé meu. Ela vai tirar algo que esta em
seu corpo. Vai tirar alguma coisa qüe ainda não ê,
mas serã, poderia ser, um lindo garotinho, gordu-
cho, chorão, mijao e adorável! E isso. Não tenho o
direito de impedir que ela se submeta ao aborto.
Oliveira — Ela deve ter razões objetivas, de
natureza social, para fazer isso. E deve ter razões
subjetivas, também. Lamento não ter todos os
dados do problema, para compreender melhor a
atitude de sua noiva. José. Lamento por ela e por
você. Talvez lamente por num também. Sempre
que ignoro todos os motivos cie uma pessoa me
sinto impossibilitado de compreende-la. Neste ca-
SO e assim. Não posso afirmar que Lídia esta certa
nem que esta errada. Faltam-me os elementos
capazes de configurar um quadro compreensível, a
partir do qual decidiria, so para ter uma opinião
se ela esta certa, se esta errada.
José —- Está errada! Está errada! Não permitirei1
Vai passando uma patrulhinha PM. José faz sinal,
a viatura chega perto, os policiais perguntam o
O texto foi abordado pelo diretor Jorge Takla que esta havendo. José explica. Os policiais, com
(lambem tradutor ao lado de Walderez de Barros) José na viatura, vão para o endereço do Dr. Seara.
na mesma linha do autor. Procurou misturar na sua Eles invadem o consultório; prendem o medico, as
montagem os elementos mais facilmente detecta- enfermeiras, a recepcionista; autuam por cümpli-
veis no texto — humor, emoção, clima policial — e cidade duas mulheres, uma que ja havia sofrido
distribui-los em doses homeopaticamente perfeitas. um aborto e outra que estava pronta para ser
O espectador fica hesitante entre as diversas pistas submetida à cirurgia de extirpaçao. Também Li-
oferecidas pelo diretor e será difícil não cair na
dia. noiva de José. e mais 13 mulheres, que espera-
maioria delas. Este o mérito de um tipo de técnica vam na sala de visitas, sao levadas a delegacia
de dramaturgia, criada pelos norte-americanos e
como testemunhas,
que Takla parece conhecer muito bem. Manipulam
do todos os truques, faz-se um mago que não erra na José — Fiz bem0 Fiz mal? Oh Deus. ela nunca
mão. Para alguns pode parecer pouco. Para outros me perdoara...
um exercício perfeito da mágica teatral. Agnes de
Oliveira — Você fez bem, José. O filho qué Lidia
Deus, nesta versão de Takla atende a qualquer espera e seu também. Ela e máe, mas você e pai.
exigência. E um espetáculo profissional que procu-
Direitos iguais. Se você quer o garoto, e porque
ra abranger a maior gama possível de caracteristi- ama de verdade a sua noiva. Lídia, e amara ainda
cas da platéia, fundado na mais perfeita técnica de
mais quando ela estiver com o bebê no colo
aferição do gosto médio do publico. amamentando-o...
UCÉLIA Santos, como Agnes, estrutura o José -- Mas. a mulher não tem todos os direitos
seu trabalho entre a aparente inocência e sobre o seu próprio corpo?
uma histeria contida. Falta talvez a com-
Oliveira — Todos os direitos, e certo. Menos o
posição da atriz um aspecto mais determi- direito, no caso de Lídia, de se considerar uma
nado da personalidade da noviça. Nicette Bruno se
ajusta, fisica e psicologicamente, ao temperamento infeliz que se vè forçada a abortar. Você, a
da irmã superiora, as vezes enfatizando demais na engravidou, quer que ela tenha o bebe. Se elaquenáo
comicidade (lembra um pouco as irmãs do seriado A quiser o bebe. depois cie pari-lo, pode deixa-lo com
Noviça Voadora) e nas cenas mais tensas. Yara você, que é o pai, para cria-lo. Na verdade, desde
Amaral, apesar de uma excessiva rigidez nos mo- que você. o noivo, aceitou o bebe que vem vindo,
mentos em que contracena como psiquiatra em ela náo pode decidir sozinha sobre a sorte do feto.'
sessão, quando fica excessivamente controlada, Pois tem um noivo que a ama ao ponto de fazer um
tem o melhor trabalho do trio. Evitando a pieguice escândalo publico para impedir que ela aborte o
que arranha a sua personagem, nào deixa de contra- neném de vocês dois... Aqui. podemos dispensar
la-la com inteligência e, quase sempre, com brilho. todas as considerações morais, religiosas, legais...
O cenário e a iluminação de Takla são bonitos, Aqui o caso é de amor. Um filho do amor vem aí,
especialmente a luz que tira partido do palco todo um filho do mutuo consentimento amoroso... Lídia
branco (há apenas cadeiras e um cinzeiro), dese- ha de compreender. Você está certo, José. Você e
nhando nas paredes formas de ogivas semelhantes a um homem de verdade, José. Parabéns. José!
arcadas de um claustro ou criando climas sensíveis
que acompanham a historia. Mas os figurinos de
Atílio Baschera não exploram a sugestão visual
forte proposta pela simplicidade do cenário.
¦
Agnes de Deus. Texto de John Pielmeier. Direção, âMAMWf
cenários e iluminação de Jorge Takla. Figurinos de
Atílio Baschera. Com Yara Amaral. Lucélia Santos ihvm nanai 03331 i-mh.ti
I IPANEMA | ICOPACABANA) TUUCA UriÊlEH
\ | [ J
e Nicette Bruno. Teatro Delfin. Tempo de duração:
lh30min, com intervalo. 14.40-16.50 19,10- 21.30 HS.
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Rua Marquês de S Vicente. 52 —3° (274 72461 FEIRA DO ADULTÉRIO — Teulo 0a Armando Costa.
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mil e CrS I mil 300 (estudantes). 6a e sáb a
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Bethencourt Com Rosamaria Murtinho, Haroldo de
Oliveira. Miguel Carrano e Denv Perne* Teatro Sanac.
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Cotaçáo Oo leitor: ***** ||4 votosl
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sao, as 20h e 22h, dom, às 19h e 21 ri Ingressos de 4" a
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De Millôr (ornancles, Com leie Meo.na. Jon,,, rjioch
Antônio Pedro. Carlos Lolller e Fiiomena
Chicaradia' ARENA CONTA ZUMBI _ Texto do Gianlrancesco
Direção de Gianni Ratto T.atro Cl„a Nunes
Maiquès de S. Vicente. 52/3* 1274-96961 Ria Guarnien e Augusto Boal Direçào de Aracy Cardoso.
De 4» a 6a ,1b
2lh30min; sab.. âs 20h e 22h30mm. dom Com Goreth Risso. Paula Saiott. Lilia Andrade e outros.
às 19l>, e
21h30mm Ingressos a CrS 1 mil SOO Teatro Imperial Praia de Botafogo, 5241237-81701 Da
e C'S 1 mil
estudantes 14». 6a e dom !. CrS 1 mil 60016a 5a a sab.. as 21n; dom , às 20n Ingressos a CrS 800 a
o sáb i. Ato'
aa 6 de (everei'o. CfS 500. esludanies
PORCOS COM ASAS Adaptação do te«io de Marco
Cotaçáo do Leitor ***** |i3 votos)
Radico o Lídia Ravera, Direção e adaptação de Mano
E DURO. IRMÁO — Musical de Odn Ramos e Eduardo
Sérgio Medeiros. Com Clarice Niskier. José Muna. Beto
Borsato. Oireçâo. cenáno e iluminação oe Demetno
Thornaghi. Cláudio Cavalcanti e outros Teatro Vanucci, Nicolau. Com Adilson Gomes, Alice Casagrande, Bira
Rua Marquês de Sào Vicente. 52.3°. 1274-7246) 3a. às
Porá. Dada Venceslau e outros Taatro Arthur A»v*-
17n30mm a 21h30min. 4*. 5a e 6a, às 17h30min. do. Rua Vítor Alves. 454. Campo Grande (394-1622), Da
Ingressos a CrS 1 mil 200 e CrS 800 (estudantes). Nas 6a a dom., às 21h. Ing-ossos a CrS 600
sessões de 17h30mm, preço umeo oe CrS 800. O dia-a-dia de um morador pobre de Campo
Grande.
Cotação do Le-tor ***** (1 voto)
REQUIEM PARA UMA NEGRA - Romance ae William
Feu'kr>er adaptado por Luiz Carlos Macie* D-r de Luiz O HOMEM DO PRINCIPIO AO FIM - Texto de M.ilor
Carlos Mac-e». Com Mana Cláudia. Ruln de Souza. lu\t Fernandes Direçào de Cieud-o Corrêa e Castro Com
Linhares. PiCire Astffé Teatro Cândido Mendes ^ua M.nan Avres. Marli Mendes e Denise Fraga. Carlos José
Joana Angeica. 63(287-19351, De4'a6*'. as21l-.30m,n. de Almeida e outros. Teatro do América, Rua Campas
sáb. às 20h30mm • 22h30min. dom. âs 19h e 21h Sales. 118. t234 2060). De 5*adom.âs21h lng,esscj
Ingressos de 4» a 5a e dom., a Cr$,1 mil 500 e CrS 800, a CrS 600 e Cr$ 300. soc-os Ate d.a 30.
estudantes; 6a e sàb. a CrS 1 mil 500.
Coláçào OO leitor **** (5 votos!
EVrTA-ME.. QUE ASSIM NÁO DA - Texto de Angela
O PEQUENO PRÍNCIPE - Texto oe AntóRe de Saint
Leal e Wilson Ourma Oféçâo de Cláudio Gava Com
'amara Tavnan. Yolanaa Cardoso, Gu-íie>me Ka'an. :•-!:••-, Adaptaçío » Micheliríe Bourgoin Direçào de
["'
•' >" •'••*->¦•• ".'.- .. tk Eoberto C-ismonti. Com
toVBofgc* e Ana Lúcia Ribeiro. Taatro Rrval Rogério Froes FabraV ..,-.«,. íernandoReskieSiMa
fua Álvaro Alvim, 69 De 4* a e». às 71" sâb. as 20"*«
Teatro Villa Lobos ... Princesa (sabei. 440 (275-
^ 22n3üm-jri; dom-. è% I8h e 23n?.o—^ in^-e* k>$
4a 5a e 6695 2" e 3» as .'In 5», 6a, as IBíOOm Sáb âsÍ6t-a
O FILHO DA URNA
ííís £fei ;:e!fe*;fl. ^,-t
Teatro do Sttc da
Tijuca Rya 8a'ác c»
AAAJ.A' .'. ^\M
^^AKilMiiVVin
G D CADERNO B D domingo. 83/1/83
EIS OS SEUS CINCO MELHORES RESTAURANTES CARIOCAS
WêrtZ-
ANTIGÜIDADE EM
COPACABANA
brilhante piano negro Baldwin toca As
Time Goes Uy.de Herman Hupfeld, en-
quanto o porteiro Pica-Pau — há 25 anos
na noite carioca — abre a porta cia luxuosa
Mercedes-Benz cinza introduzindo um elegante casal
no Le Bec. Fin, um dos restaurantes mais antigos do
Rio de Janeiro. O casal é recebido pelo maitre e dono
do restaurante, José Fernandes, um dos grandes
conhecedores da noite. Tudo ali sugere sofisticação,
bom gosto e romance. Uma espécie de magia se
espalha através do piano de Stènio Sabatt.ini. que
fala com carinho dos clientes, pessoas que costuma-
vam freqüentar o Sacha's e que têm uma identifica-
çáo toda especial com as tradicionais musicas ameri-
canas.
José Fernandes conhece muito bem seus clientes
mais fieis. Debruça em quase todas as mesas fazendo
as honras da casa e garantindo a todos discrição e
boa qualidade no atendimento. Cinqüenta e um anos
de idade, 39 de intimidade com os segredos cia noite,
carioca de São Cristóvão, pai de um rapaz de 21 anos
e filho de um chapeleiro do Rio antigo, Jose Fernan-
cies é dono de uma distinção que acabou tornando-o
inseparável da noite carioca. Serrando um dente de
javali que fica pendurado no cordão de ouro —
presente de um cliente para dar sorte --- conta que a
comida francesa e característica da casa e elogia as
tao decantadas Paupiettes de Saumon Fume Parcie
à Ia Mousse de Fruites sem esquecer de fazer uma
menção especial para a Salade .MargueriUe e para as
Langousiines a Ia Bec Fin. A carteia rie vinhos —
garante ele — e rias melhores.
Pede licença para receber Jorge Guinle. freguês e
amante do suculento Camarão a Archiduc, que leva
cenoura, vagem, nabo. aspargos e fiorao.
A decoração do restaurante e rica mas sóbria,
com alguns traços da art-noveáu. Os vestidos luxuo-
sos — alguns prateados — e os ternos bem esticados
sáo refletidos nos espelhos foncées, meio embaçados,
que embelezam as pessoas dando uma coloração
múiúà/cmum.
UM LUGAR PARA
GENTE ESPECIAL
UMA sala prive, diversos ramais rie telefo-
nes e até mesmo um telex servem a um
grupo de executivos que, antes de uma
refeição no Saint Honore, tentam concre-
tizar algum negocio. Ponto de encontro de executi-
vos. com serviço e tratamento personalizado, no
melhor clima francês e tendo como atração a cozinha
rio chef Paul Bocuse, um dos maiores cozinheiros do
mundo, o restaurante continua sendo o melhor de
comida francesa no Rio.
Localizado no 37° andar do Hotel Méridien, ponto
de encontro de executivos, turistas e da sociedade
carioca, possui a vista mais bonita dos restaurantes
da cidade: dali se descortina toda a praia de Copaca-
bana e ate mesmo a subiria para a Barra da Tijuca. O
ambiente reproduz decorações parisienses com mui-
tos espelhos, cortinas de pérolas e balaustres de
metal dourado.
Dois casais elegantemente vestidos aproximam-
se ria porta ria cozinha e sáo recebidos pelo chef
Laurente Suaudeau. Pedem para entrar, sâo tratados
com delicadeza, e uma das senhoras — que esta
RISTORANTE
-Nf|TE3A.
to diariamenta para jantar, exceto aos dom
QUE TAL UM PRATO
RENASCENTISTA?
simpática casa de lamoris no numero 115
cia Rua Constante Ramos, em Copacaba-
na, náo teria nada de especial se nào fosse
considerada um dos cinco melhores res-
taurantes do Rio de Janeiro: o Enotria. Ali. sob a
tutela do sommelier profissional Danio Braga, pro-
prietãrio da casa — inflamado representante da cida-
de de Parnia, na Itália — você pode saborear as
tradicionais receitas da Renascença e pratos típicos
de comida regional.
Sào 20h de uma segunda-feira e as nove mesas —
com 36 lugares — estão todas ocupadas. As reservas
foram feitas com antecedência, pois, caso contrário,
m ficaria muito difícil encontrar lugar. Danio Braga, 30
anos. calça jeans. camisa esporte, percorre todas as
mesas sugerindo vinhos ou explicando a origem das
comidas para os fregueses mais curiosos.
Senta na biblioteca improvisada que rica na
própria sala do restaurante - com bastante material
sobre bebidas em geral e comida italiana - e mostra
alguns livros ao freguês de barriga proeminente,
curioso para saber o que se faz em Piemonte, em
"nTiOTTTn
A
__ _,_ '-'
Estes são os cinco melhores restaurantes do Rio, na opinião
de Apicius: Enotria, onde se pode comer um ravióli de linguado
com açafrão; Le Bec Fin, que serve as decantadas Paupiettes
de Saumon Fume Farcic à Ia Mousse de Fruites; Saint Honoré,
da Cassolette de Langouste aux Petits Legumes; Clube Gour-
met, com sua picanha fatiada; e o Adegão Português, que tem
por carro-chefe o bacalhau à Zé do Pipo.
douraria. A idéia foi do arquiteto Ricardo Bruno que,
ano passado, redecorou o Le Bec Fin. As molduras
das janelas - explica José Fernandes — sáo em
cristal belga preto, material que também serve de
tampo para as seis mesas que formam o bar.
No sofá lateral contínuo, com estofamento de
tweed, algumas pessoas tomam um drinque esperan-
do companhia. Sào senhoras bem vestidas e cavalei-
ros desacompanhados. Um a um os pares vão chegan-
do e os casais vão tomando suas mesas.
Já é noite. Dentro do Le Bec Fin só se escuta o
piano de Sabattini. Nenhum vestígio rio borburínho
ria Avenida Nossa Senhora cie Copacabana com suas
freiaclas bruscas e suas buzinas insistentes. Os cinco
garçons ria casa trabalham com tanta perfeição que
parece um bailado. E sem duvida uma noite requinta-
da. O clu-f rie cozinha. Zezinho, cearense de Manaiara
— "nem sei se existe no mapa" — vai liberando um
Crcvettes au Pernod, um Tressé de Badejo au Gengi-
bre ou um Poisson Cru au Sei de Morue. Alguns
clientes acham que Zezinho e insuperável.
Jose Fernandes chama atenção para os talheres
de prata, copos de cristal e pratos de porcelana:
— Temos copos próprios para servir os vinhos de
acordo com as regiões. Copos especiais para servir os
Bourgonhas, os do Reino e da Alsacia.
O cardápio e requintado, a base de carnes, peixe,
saladas e entradas mais ousadas como o Páté de
Lapin em Croüte e José Fernandes explica que um
casai pode comer magniticamente por CrS 15 mil. Faz
questão de mostrar um dos orgulhos da casa, uma
máquina italiana de café (Gaggiai que tem 30 anos e
funciona perfeitamente. Mostra lambem o quadro
com uma becassa. pássaro de bico fino e símbolo de
restaurante, decoração ainda do tempo de seu funda-
dor, Rene Dubini.
José Fernandes nâo sente o cansaço da noite e
continua a falar sobre o restaurante enumerando
alguns freqüentadores como Millôr Fernandes. Hugo
Gouthier, Roberto Andrade, Paulo Viana, Murilo
Meireles. Fuad Nariruz. Dantinhas, Jose Aparecicio,
Alfredo Machado, Jose Mariano Reich. Mila Moreira,
Gilberto Braga. Baby Monteiro de Carvalho. Ricardo
e Suely Strambowsky. os Paula Machado ou os
Guilherme da Silveira. E faz uma alusão especial
para Tuça Magalhães, editora de arte da TV Globo,
que participou como amiga de alguns detalhes de
importância para a casa, como do sola de tweed em
feitio de gomos e rio sabonete medicinai que existe no
banheiro: "Pensei em colocar um sabonete perfuma-
rio mas Tuca disse nao existir nada mais desagrada-
vel do que lavar a mao e sair cheirando a lavanda."
fazendo aniversário - é presenteada com uma torta.
Laurente Suaudeau, francês de La Vendée, 25
anos de idade. 1.70m e 67 quilos, convidado por
Bocuse para dirigir a cozinha rio Saint Honore, vai-se
esmerando numa La Cassolette de Langouste aux
Petits Legumes enquanto pede a sua equipe que
providencie um Les Escargot Perstílade, Regime,
jamais, diz Laurent. Ele acha que um chef que se
preze não pode ser magro, tipo atleta, nem queimado
rie praia:
A gente tem que fazer uma opção de vicia. Ou
se e chef ou atleta. Náo da para conciliar as duas
coisas.
Fala com orgulho da freqüência cinco estrelas do
restaurante sem citar nomes, pois. segundo ele. a
maioria dos clientes faz questão da privacidade. Mas
faz concessões contando que o Júnior, jogador do
Flamengo, outro dia Jantou por Ia e que Jorge Guinle
ê um freqentarior assíduo.
Diz também que a Ordem dos Cavaleiros rio
Saint Honore ja tem como sócios cerca de mil homens
de negócios do Rio e Sao Paulo:
Nossos sócios tem uma earteirinha e recebem
uma mala direta a caria mudança cie menu. A Ordem
aceita sugestões e pedidos de pratos.
Enquanto vai falando sobre sua juventuda no
restaurante da Tia Raymonde — ela dizia que Lau-
rent nao sabia fazer galinha com batatas fritas direito
e que nunca seria um grande cozinheiro — diz que a
criatividade e um dos pontos básicos para o sucesso
rie um chef:
Estou sempre pesquisando as receitas de pes-
soas mais velhas, tentando bolar novos pratos.
Outro casal pede uma sugestão e Laurent aconse-
lha La Pie cie Sole au riesling et aux trufles e Les
Médaillons de lotte em blanquette enquanto o se-
nhor de terno cinza saboreia uma abóbora Vendèene,
uma das mais novas criações do chef Laurent.
Liguria ou na região ria Emilia Romana, onde se
situam Bolonha e Parma, duas cidades famosas por
sua cozinha.
Cruza as pernas abraçando os joelhos e vai con-
tando que sua família tem tradição em restaurantes
desde 1454. O Enotria — diz ele — foi inaugurado em
24 de setembro de 1080 e veio para mostrar que
comida italiana nao e so macarrão. Interrompe a
conversa para explicar ao jovem casal da mesa a
esquerda o que ê um Pàparele al Fumcto di Branzino
ou um Paglia e Fieno alia Bresaola. Senta novamen-
te e diz com orgulho que o cardápio da casa e quase
um menu rie degustação:
Temos três entradas, duas massas, três pratos
de peixe, três cie carnes e sobremesas. Diariamente
mudamos nosso cardápio em função das mercadorias
do dia.
Danio se recusa a falar o nome rie alguns frequen-
tadores alegando que o direito a privacidade e uma
das razões do sucesso da casa:
Só posso dizer que meus clientes sáo profun-
dos apreciadores de boas comidas e que por aqui ja
passou toda a sociedade carioca.
Exigente com relação á comida, faz questão de
comprar as matérias-primas para nao tirar o gosto do
produto:
Acho uma heresia, por exemplo, servir cama-
róes com catupiri ou qualquer outro queijo.
Um jovem casal chama Danio, pede uma suges-
tâo e ele fala sobre o ravioli de linguado com açafrão.
Pede um minuto para falar do seu chefe de
cozinha. Francesco Maloni — que trouxe da Sarde-
nha — do maitre Antônio do Nascimento e do sub-
chefe rie cozinha, Abel Pereira dos Santos, que,
segundo ele. promete muito
A decoração e simples, porem aconchegante,
podendo ser classificada de um ambiente rústico-
tropical tendendo para o verde. Danio diz que uma
refeição regada a vinho varia de Cr$ 6 a Cr$ 7 mil
^^*-^ 'V^
Soimluf.
-oourmet
DESCONTRAÇAO E
ÓTIMAS OPÇÕES
imponente Corcel cinza metálico placa
OT-5773 estaciona em frente a casa colo-
nlal da Rua General Polidoro. em Botafo-
go, onde funciona o Clube Gourmet. Jose
Hugo Celidònio é recebido pelo porteiro e, logo ao
entrar, dá uma paradinha no bar onde conversam
animadamente o ex-deputacio Renato Archer, o pres.
rio INPS Aluísio Sales e o advogado Joáo Maurício
Nabuco. Dá as boas-vindas e continua seu caminho,
enquanto o barman Fernando Gato se esmera na arte
dos drinques.
Num puto canto da sala almoça a atriz Katia
d'Angelo. o filho, e o repórter da TV Globo, Jefferson
de Barros. José Hugo pára, dá alô e oferece um
drinque por conta da casa. Enquanto isso os 10
garçons vestidos de marinheiro — em sua maioria
universitários com idade entre 20 e 25 anos —- vão de
mesa em mesa para saber das necessidades mais
urgentes dos clientes.
Paulista de Agudos. 50 anos, casado ha 21 com
Alice, dois filhos — Geraldo e Mario Sérgio — l,70m.
75 quilos, óculos como os de Gepetto. José Hugo
Celidònio fala que o prazer pela boa comida começou
aos 19 anos rie idade, quando morava sozinho em
Paris.
Era só arranjar uma namoraria ou receber
amigos que sempre acabava na cozinha. Era uma
espécie de liobby, que acabei cultivando ate hoje.
Enquanto acaricia os longos bigodes grisalhos
virados para cima. vai contando que o Clube Gour-
met funciona desde 1980, tendo virado restaurante
em maio do ano passado. Orgulhoso, comenta Já ter
trazido a sua Casa nomes famosos ria culinária mun-
dial. entre eles. Alain Chapei e Pierre Troisgrois.
aproveitando para anunciar os cursos do mestre
Jorge Blanc. nos dias 17 e 18 deste mês. Relembra
com saudade outras casas que dirigiu, como o Fias.
na Rua Xavier ria Silveira, em Copacabana, e o Open.
na Praça Nossa Senhora cia Paz.
A musica suave se estende pelo bar, salào e palio
onde diariamente se reúnem, para almoço ou jantar,
executivos, pessoal das agências de publicidade da
região, das TVs Bandeirantes e Globo. Fumas. IBM e
nomes conhecidos da sociedade carioca.
O ambiente é descontraído, leve e ate mesmo
informal, bem ao estilo do proprietário. Jose Hugo,
homem cie muitas palavras e gentilezas, que conta
que o prédio ja foi galeria de arte. escritório rie
arquitetura e sede ria revista Vogue, no Rio, de 1977
ao final de 1980.
Mas a grande descontraçáo fica por conta ria
cozinha O Clube Gourmet é o único restaurante do
Rio de Janeiro onde a cozinha e aberta e fica no meio
do salão:
Essa improvisação dá um certo charme ao
restaurante, único onde as pessoas podem ir se ser-
vindo e, ao mesmo tempo, ver o pessoal cozinhando
sob as ordens rio chef Edegar Queirós rio Nascimento.
^kwK^4^^^^^^ CHURRASCARIA
E RESTAURANfE
UMA CASA BEM
PORTUGUESA
>»
uma casa portuguesa com certeza, comen-
ta o espanhol Francisco Iglesias Alonso,
um dos proprietários do Adegão Portu-
gués, no Campo de Sao Cristóvão, enquan-
to vai desfilando uma serie de especialidades, como
ossobuco, hadock. o peixe de caldeirada e o cabrito a
tramontana, assado em panela de barro com molho
de pimentão, cebola, batata cozida cortada miúda e
gratinada no forno.
Nascido em Galicia Ponte Velha, casado, um
casal rie filhos e há 48 anos no Brasil, seu Francisco
dedica tocios os dias ao bom funcionamento ria casa
que tem cerca de lOOün. , dois andares e três salóes.
Ao meio-dia cie sábado os salões estáo cheios. Os 12
garçons e dois ajudantes não param. Sábado e dia de
feijoada, uma das especialidades. Dona Maria Ribei-
ro, advogada, 66 anos, moradora no Maracanã, pede
licença para falar:
— Pelo menos três vezes por semana venho almo-
çar aqui. principalmente a feijoada do sábado, o
cozido da quarta-feira e a rabada da terça.
Faz elogios a quantidade, dizendo que duas pes-
soas podem pedir uma refeição, comer regiamente e
ainda levar na quentinha alguma coisa para a janta.
O ambiente da casa — inaugurada em 1964 — é
simples, aconchegante, com cadeiras de costas em
formato de coração e capacidade para 350 pessoas.
ENDEREÇOS
Le Bec Fin — Av. Nossa Senhora de Copacabana 178 A. Telefones: 542-4097 e 541-8396
Adegão Português — Campo de São Cristóvão 212 A. Telefone: 248-5949
Saint Honoré -- Hotel Méridien — Avenida Atlântica 1020. Telefone 275 1122
Enotria - Rua Constante Ramos 115. Telefone: 237 6705
Clube Gourmet - Rua General Polidoro 186. Telefone. 286 6577
JORNAL DO BRASIL
José Hugo dá uma paradinha para receber Sarita
e Raul de Vicenzi, Embaixador do Brasil no Uniguai.
e continua a falar sobre o menu do Gourmet:
Nossos pratos tém uma maior influência fran-
cesa mas, na medida do possível, procuro criar pratos
com produtos bem brasileiros, sempre dando um
toque tropical. Para as sobremesas procuro valorizar
as nossas frutas. Tanto é que ja criei a truta com
pinhão, uma versão nacionalista da truta com amèn-
doas. Ficou deliciosa.
Sâo 13h e o Gourmet está lotado — a capacidade
é para 70 pessoas mas às vezes é preciso fazer reserva
para não ficar sem lugar. Um vendedor de milho
fresquinho oferece espigas colhidas no dia e a assis-
tente Élvia Figueiredo Salazar comenta com Jose
Hugo que seria bom comprarem dois sacos para fazer
os deliciosos flans de milho verde com camaráo.
muito cobiçados pelos clientes.
Jose Hugo Celidònio fala com orgulho de seu
restaurante, ao qual dedica parte de seus dias e todas
as noites. Ali a qualidade e o preço fazem par cons-
tante. Explica que o menu Veráo 83 inclui couvert,
entrada, segundo prato, prato de carne, sobremesa e
café. E fala de sua última criação, o sorvete de vinho
branco com creme Cassis por cima.
A freqüência da casa e explicada pela excelente
qualidade da comida:
É claro que sou uma pessoa bem relacionada,
mas isso náo é o que basta. As pessoas vêm aqui ou
porque temos um ambiente simpático, ou para se
encontrar com outras pessoas ou pela qualidade da
comida.
E vai desfilando uma série de assíduos freqüenta-
dores rio Clube Gourmet. Irene Ravache, Jardel
Filho, Raul Cortez quando vem ao Rio, Lucélia
Santos, Walter Moreira Sales, Fernando Barbosa
Lima, Otto Lara Resende, Magaldi. Gal Costa, Gui-
lherme Araújo. Mariano Marcondes Ferraz e sua
Bebei. Ah. quase ia me esquecendo, outro dia esteve
aqui o Roberto d'Avila num tète-à-lête com a Si-
mone.
Faz questão de enfatizar que o Clube Gourmet
funciona como se fossem dois restaurantes distintos:
O almoço e mais simples, com 10 a 12 saladas,
prato do dia. massa rio dia, alem da picanha fatiada, o
grande sucesso da casa. Tudo atraves rie serviço
informal, com muita simplicidade, por CrS 2 mil 200.
A noite o menu e mais elaborado. De um modo geral
sáo feitas três opções de entrada, três de peixe, três
de carne e diversas sobremesas. O freguês tanto pode
optar pelo Pacote Gourmet — CrS 4 mil 400 — ou
pedir o prato que quiser pagando o preço individual
de cada um. Sobremesas e bebidas são á parte.
Enquanto vai tirando umas baforadas cio charuto
baiano Alonso Menenriez, Celidònio vem a publico
protestar contra o regulamento da Sunab que deter-
mina que o couvert pode ser opcional. A voz aumen-
ta. os dedos tamborilam na mesa mostrando impa-
ciência dando ao protesto um tom mais veemente:
- Acho um absurdo. O verdadeiro couvert e o
direito que as pessoas têm de usar o prato, os
guardanapos e os talheres. Esse e o sentido original
da palavra.
E lembra o fato acontecido com um casal que não
queria o couvert, mas que quando chegou a comida
pediu um pedacinho de pao:
-~- Fiquei danado e mandei o garçom dizer que o
pâo estava incluído no couvert. O cliente alegou que
só queria o pão e eu tive que interferir. Mostrei meu
ponto-de-vista. Discordamos e acabei oferecendo o
jantar de presente. Dias depois o casal voltou acom-
panhado de outros casais. Conversamos e eles acaba-
ram dizendo que pensaram sobre tudo que eu disse e
me deram razão. Ja voltaram aqui inúmeras vezes.
Entre tímido e orgulhoso, seu Francisco fala sobre a
freqüência — durante a semana predominam indus-
triais e artistas de televisão — citando nomes como o
rio pintor Romanelli ("amante cie ossobuco e hadook),
rie João Conde. Antônio Soares Calçada, Agathyrno
Gomes e o locutor Cid Moreira
Nas duas mesas a esquerda um grupo ruidoso de
médicos comemora o aniversário de um deles ao
sabor de um bacalhau ao Ze do Pipo. considerado o
carro-chefe da casa:
Como esse prato e típico das sextas-feiras,
teve que ser encomendado com antecedência.
Um jovem casal com três crianças pergunta o que
tem de sobremesa e seu Francisco vai descrevendo
como sao os doces típicos portugueses — toucinho do
ceu, barriguinha de freira e os pasteis de Santa Clara,
leitos pelas portuguesas Maria Tereza e Dona Lola.
Seu Francisco faz questão de falar sobre o chefe
de cozinha, o espanhol Camanho, que já tem uns 15
anos na casa e e um dos responsáveis pela excelente
qualidade da comida:
Segunda-feira temos frango ao molho pardo e
rosbife; terça, tripa a moda do porco e rabaria; na
quarta, cozido e nas quintas, sextas, sábados e do-
mingos ossobuco, Bacalhau ao Ze do Pipo e cabrito â
tramontana.
A carteia de vinhos — garante — e das melhores,
predominando os incorpados portugueses como Piri-
quita, Porta dos Cavaleiros, Garrafeira e os brancos
Alvarinho e Frei Joào.
Um casal vai-se despedindo e ganha flores e
bombons, uma das cortesias da casa. Tinham acaba-
do de saborear um Camarão a Alentajana A senhora
pede a receita e seu Francisco nâo se faz de rogado.
Os ingredientes sao seis camarões graudos. um dente
de alho. uma cebola, dois tomates grandes, uma folha
de louro, salsa. 100 g de lombinho de porco cortado
em quadradinhos. E preciso dourar o camaráo na
frigideira com azeite, alho, cebola, louro e tomate.
Depois, misturar com o camarão (cozido) e com os
quadradinhos de lombinho. Está pronto para servir.
JORNAL DO BRASIL domingo, 83/1/83 a C/UJERNO B n 7

BECO DA PIMENTA
UM LUGAR PARA SE RESPIRAR ELIS Rogério Rei»

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Arrasadoral CrSO^U,///
apelido que lhe deii Rita Lee.
Rua Real Grandeza, I To

(, racit Ia I rquis
STA semana o Rio viveu
We/ir/i A nossa homenagem — expli-
ca Davi — não e viver a saudade
dela. Mas sim continuar a luta dela.
A inauguração do Beco da Pi-
mehta foi tumultuada. Também
nao faltaram os incidentes que ja
mft ABRA LOGO SUA CONTA CCS
CARTÃO DE CRÉDITO SEARS
Voo»oon^jr«.em)iroa>, r. ff"
' «*""•'
^!
¦JM

Uma luta que desafiou e venceu viraram carma em qualquer nome- e tem 15 dias para Alí-W',
uma morte: Garrincha. E esquemas cie gravadoras e sem du- pagar após C7, L *:,' '
nagem endereçada a Elis: as cami- "¦'¦l|V,"f
ainda passou pelo aniver- vida abriu espaço para novos talen- setas dos garçons com o nome da
a data da fatura.
chi (Kit]i. em nvns<.lrcla<.it>s lj X |ks
sário de outra perda: um tos na musica popular brasileira. cantora nao ficaram prontas; o Economize CrS 200, com juros.
ano sem a garra, a cabeça e princi- Por isso, o Beco nao é nem que show atrasou; e por duas vezes os
palmente sem a voz de Elis. Em ser um fâ-clube. Nada de endereço fusíveis queimaram, deixando o bar Jogo de 4 ferramentas
compensação ganha um presente: o
Beco da Pimenta, lugar onde todos postal para admiradores que quei- e seus convidados a luz de velas V '"*
ram adquirir discos antigos ou ob- durante quase uma hora. O 11111 1.150, por Cr$950, a\-»N ^Y-->;-Jr
aqueles que não se conformaram
com esta perda vão poder respirar jetos-relíquias da cantora. Apenas biente até então transpirava um
um lugar. Na realidade, um peque- clima de irritação. Foi quando o RfttDflftt I.
um pouco de Elis. no sobrado na Rua Real Grandeza, Beco se viu invadido por um alegre
Na verdade o Beco náo nasceu — 176. com portas e janelas cor-de- ¦-:,
se transformou. Desde março fun-
cionava em Botafogo como bar-
restaurante Dente D'Alho. Mas es-
ta semana três cariocas — Davi,
ferrugem e paredes brancas osten-
tando alguns posters de shows an-
tigos e fotografias de Elis. A grande
grupo-—0 Elis em Movimento. Uma
associação paulista de admiradores
da cantora, registrada em Diário
Oficial, sem secie, quase sem recur-
ÜÉ
èWPam Ptontio / ¦¦¦¦¦¦¦a pnm ^^
\'^Àm
(I
homenagem, segundo Davi. esta no sos. sobrevive so para "preservar a
Rosane e Antônio — resolveram pequeno palco do Beco. Um espaço arte de Elis". i/V' -Í^-}Sl
prestar uma homenagem: o Dente aberto aos novos, que ali poderão '¦%
foi redecorado e batizado como Be- iniciar suas carreiras e, se quiser grupo, vindo especial- ai
rem. homenagear a "voz guia da
co da Pimenta para lembrar ao Fertilizante
mente de Sâo Paulo pa- Rendmax Mistura
mesmo tempo o famoso Beco das MPB". Nâo foi por acaso que Davi ra a inauguração do Be-
Garrafas, onde Elis começou sua escolheu Mariama para inaugurar o co. deu um colorido Oferto Arrasadoral CrSOlíU,

m
carreira, e o apelido carinhoso que Beco da Pimenta, permanecendo maior ã festa de Davi. Rosane e Fortiliíiinte Rendmax Vermiculita
Rita Lee lhe deu. l)or toda esta semana, de quinta a Antônio. Com vários posters (em Olaria Arrasador»! CrS 430,
A idéia toda surgiu na cabeça de sábado, com um show sempre âs papel laminado), broches e camise-
David Lopes Coimbra, um dos so- 22h30mih. tas com o rosto de Elis. e cartões
cios. que sentiu o momento exato O canto de Mariama — con- postais doados a associação pelo

f®
para realizar seu grande sonho: fessa Davi — me faz esquecer um artista Elifas Andreatto. o Elis em
"homenagear a mulher Movimento fez uma verdadeira fes-
que lhe en- pouco o- vazio que Elis deixou.
sinou a gostar de musica popular Quando aquela baixinha e vesga ta no "Beco", provocando um tu-
brasileira". Antes de ser um bar. cantava, ela cantava por mim, era multo entre os convidados que Economize Cr$ 1.000, Economize Cr$ 600, Economize Cr$ 800,
restaurante, ou uma casa para fatu- meu porta-voz. disputaram a compra de uma bela
rar com musica ao vivo, o Beco será recordação da cantora. Mais sur- Poliplanta cromado Politeto cromado Poliomato cromado
Miriam Correia Pereira, há três
uma forma de preservar o nome de anos Mariama por vocação e devo- presos ainda ficaram os paulistas, Pe Cr$ 4.990, por
Elis Regina, se possível para sem- que nunca poderiam imaginar que De CrS 2 990, por De CrS 3.990, por
çâo, está nervosa. E véspera do esse tipo de homenagem a Elis pu-
pre. Esta tarefa Davi vai dividir ers ô . y y u,
com Rosane Pinheiro, relações-
públicas do Beco e — por que nâo
show de inauguração e sua voz
custa a sair de uma garganta eme desse vir logo do publico do Rio —
uma cidade que a cantora não in-
Suporte para vaso
tipo banquinho Composto por 3 tubos de
CrS 2.390, os 3.190,
arrasta uma gripe mal curada. No fixa-se por parafuso ao Com altura variável e porta-
dizer? — verdadeira fã de Elis — intervalo do ensaio, ela descansa cluía com muita freqüência no iti- Poquono OaCr» 290. por Crt230, aco, 4 hastes de sustenta
"do tempo em nerano de seus shows. cSo e 4 ganchos. Altura: teto. Com dois braços e um pratos que dispensam cor-
que ela se apresenta- um pouco a voz e nào esconde que
Médio D» Cr» 750. por Cr<590,
va ali. no Lido. no Beco das Garra- Mas havia também muita triste- Graod» r>. Cr» 16E0 por Cr» 1 350. 1,5 m. gancho. Tam : 55 cm. rentes. Altura: 1 m.
fas". Rosane será a- responsável pe- parte do seu nervosismo e também za. Tristeza nos convidados que se
Ia programação musical e organiza- por ser ela peça importante na ho- calavam quando soava uma musica StAHS ROTATOCO 017-Atr DAS9AS27HF AOS SÁBADOS DAS9AS18 30H SfcARS BARRASHOPPING OE 3* A SÁBADO OASIOAS22H R, DAS U AS ?ÍH
menagem a Elis: BarraShopping 93
dora cias outras homenagens que de Elis nas caixas, ou comentavam Você pode SATISFAÇÃO QARAamOA Botafogo
poderão vir a acontecer no Beco da
Pimenta.
As pessoas costumam dizer
que o cemitério esta cheio de in-
substituiveis. Mas neste caso, Elis e
os especiais da televisão que esta
semana reviveram a obra da canto- contar com a Sears OU
SEU DINHEIRO DE VOLTAI
Praá de Botafogo, 400
Tel.: 286-1522
Av. das AiTȎricas, 4666
Tel.: 327-731KPABX)
Uma homenagem digna a- Elis ra. Tristeza principalmente na i
deve se cercar de cuidados, costu- exceção. Vai ser difícil, bicho apresentação rie Mariama. prejudi-
mam lembrar seus admiradores, cada pelo péssimo som do microfo-
entre eles Davi. que se recorda bem será também com ne. que nao a ajudou a superar os
de como a cantora detestava "ho- o talismã dessa "in- deslizes de uma voz ainda castiga-
menagens póstumas" ("Quando eu substituivel" (Elis era da pela gripe. Jâ nos ensaios. Ma-
morrer — dizia Elis — não venham MAS um tremendo pé riama pressentia que alguma coisa
cantar Cpa Neguinho na minha co- quente, afirma Mariamai e com um errada ia acontecer — "Acho que
va"). SToI por isso que ele, seu sócio show simples, de repertório lindís- náo vou segurar o choro," E ela
Antônio Franklíng e Rosane simo — onde náo se inclui nenhu- chorou, aproveitando um intervalo
cuidaram pessoalmente da inaugu- ma musica gravada por Elis — que em que iodos desviaram a atenção
ração do Beco na Ultima quinta- Mariama pretende homenagear seu do palco para escutar uma fita com
wnra. Decoração discreta, com pou- ídolo. Um ídolo que ela considera depoimentos recentes de Elis. Mas
N>- mtMT^wr**
ços posters de Elis, musica de fita,
onde sucessos da cantora se mistu-
mais que uma cantora, "um útero".
Elis era uma pessoa que vivia
quando entrou no palco. Mariama
também cumpriu uma promessa A m, t *» W tn* á*& WmW% Tb (f^WW
Iml€ Em '^é
-ravam a músicas de Caetano, Dja- com a música, se cansava na músi- que ninguém percebeu, nem pode-
van. Simone e outros e ainda um
show ao vivo onde a cantora Maria
ca e descansava também na musi
ca As pessoas precisam se cons-
ria: antes do show ela confessara
que sua melhor homenagem a Elis
m m li ilft Fmfíkl 11
na não incluiu em seu repertório cientizar de que os ídolos estão seria fazer o possível para deixar
músicas consagradas por Elis indo embora desabafa Mariama ela em paz
 CADERNO B n domingo, 83/1/83
JORNAL DO BRASIL

CINEMA í&ClWic. 3ÁMíwt

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UM CONTO DE FADAS DA ERA ESPACIAL..

HOJE WêBB 2-4-6-8-10

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§§3 CENSURA LIVREI
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ANUNCIANIX) AVOITA DAS
INDICAÇÕESpam ¦¦'yyy^-y
GOSTOSAS
MELHOR FILME
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GARGALHADAS
MELHOR DIRETOR
STEVEN SPIELBERG
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ÍRItH*S0NQM.V>?4>'.
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Baseado minui históriu de IYiYIírsü Muihi .m e .. : Em''-''].&T;^Drnu.TnutnuAt'|.':>Tiv'
sua aventura na Terra .
José Carlos Avellur nu figura desenhadn por Cario Unmlinldi. sL:>.
Steven Spielberg fez EV onde » monstro feio
M guarda-chuva ja melo imprestável, um
cabide, um garfo, uma lata vazia e amassa-
da, a rada dentada de uma serra, uma
que vem iln espaço 6 simpático e manso, e
os niuus se vestem de astronauta e são como
qualquer de nós.
(m
pilha, um toca-discos que não funciona, a. a ru-*'!»-1 urut et a«_t)0u'.
•,,/.»•. n«•. ,.
.>/
um liqüidificador, um jogo eletrônico para a.»awiid. i :a';v-
_,«. U'_í.Cl. .? . .
criangas e alguns pedaços de barbante, sao as coisas ra nus Estrelas, De quando em quando ele se deixa r»...'.¦; ¦' . v_.. .
apanhadas por ET para montar o transmissor que ele •'¦•,'¦(•£-,w:->&/^vt.Mn.
•¦- ¦:¦¦¦ >. ;*• mvtNsno_àc • . -:
dirigir pela tradição, sabendo so que está fazendo iKt uiun. nia centre KCnky thomas como iu jo r muuca k_ jomn .iikmi M'
usa para telefonar para casa. Este monte de coisas como um cinemaniaco. ao comer a voz do assustado wsut» NHUM matodon phocxj nk roá smtN umiBiw; • ic.iiijín WNM DV
velhas e levado para um espaço aberto na floresta,
amarrado a um galho de árvore e deixado ao sabor do
Elliot. ao derramar lentamente a xícara de cale de .'.' • ¦,«^y^yvÃf'*']^paBi!ip»fot sreviN. itionitc, ; ;\
¦'.-'¦ ¦ '¦".¦'¦':• '•:./-;'•'
-

vento. E começa a funcionar.

Mary. ao caricaturar o adulto como uma cintura com
um enorme chaveiro, ao caricaturar a criança como V^«Pr/MfeEJÍDIS^^S]:
¦ ;"í);v;;w'/.'.
y
lliÍMiQ»OM'-|l!t!Hl,|(l,JiS(«SllilÍ!S .«/Uijli .'
.
Para fazer uma ligação direta com o espectador uma constante visitado ra da geladeira. E, meio como
Steven Spielberg faz mais ou menos a mesma coisa: quem avança consciente, meio como quem avança
pega alguns pedaços de velhos filmes americanos ja
julgados imprestáveis — o medo que leva o persona-
intuitivamente, faz cio protagonista de seu filme um
bicho igualzinho a um monstro de outrora porque U31z:%se^ehirn;o ^ribeiroȋ.
gem a engolir a voz na garganta, derramar o pacote algo lhe diz que. solitários e algo desajeitados, hoje
de leite no chão. virar a xícara cie café lentamente,
"oh, uni
dar salto para trás. ficar parado e dizer baixinho
meu deus", ou berrar forte e longamente ate que
lhe tapem a boca. Amarra estes velhos pedaços de
imagem no espaço aberto da tela e deixa tudo ao
eles nao assustam mais - despertam atê uma certa
simpatia.
mm wm assa HORÁRIOS DIVERSOS
m^m 2.20-4.00-5.40-720-9

sabor do vento. E a coisa começa a funcionar.
Ressurge a históri nha de uma criança e de seu
bichinho de estimação, um bicho algo estranho ipra
quem gosta de feio, é um prato cheio), um bicho que
certamente nào é como os outros.
a a a
- Nota-se que ela tem algo estranho, que não é
uma mulher como as outras. Parece muito jovem, uns
vinte e cinco anos no máximo, uma carinha meio de
gata, o nariz pequeno, arrebitado, o feitio do rosto e...
mais redondo que oval, a testa larga, os pómulos
também grandes mas depois vão para baixo em
ponta, como nos gatos.
O leitor entra assim na historia contada por
Manuel Puig em O Beijo da Mulher Aranha, no meio
de uma conversa entre duas pessoas que ainda náo
conhece. So mais adiante, nas entrelinhas da aventu-
ra desta mulher que nao e como as outras, é possível
apanhar os nomes dos personagens que conversam.
Molina e Valentin, a situação em que eles se encon-
tram, presos na cela cie uma cadeia qualquer, e o
assunto da conversa. Molina conta um antigo filme
americano para passar o tempo e divertir Valentin.
No pedaço de conversa que temos para ler. o titulo do
filme contado nao aparece. So um leitor que gosta
tanto de cinema quanto Molina identifica: trata-se de
Cal People, realizado em 1942 por Jacques Tourneur
e exibido entre nos com o título de Sangue de
Pantera. Mas nao e preciso reconhecer o filme para
seguir o livro.
Não atrapalha em nada a gente entrar na história
assim, pegando a conversa pela metade, sem saber
direito se Molina fala rie um filme ou de alguém que
conheceu. Ao contrario. Esta aparente imprecisão
ajuda a seguir as varias situações que se misturam na
Mulher Aranha, a de Irena. do arquiteto, do psicana-
lista, de Alice e da pantera, e mais a história do
narrador. Molina. e de seu ouvinte. Valentin. Porque
a historia de Sangue de Pantera, como aparece no
livro, ja nao pertence mais a' Tourneur ou a seu
roteirista, Dewitt Bodeen, mas sim a Puig, que ao
recontá-la faz algo semelhante a uma refilmagem.
Elimina alguns trechos, acrescenta outros, altera a
ordem e o ritmo na narração, interpreta diferente-
mente os personagens e situação, cria um novo
contexto.
Pega. enfim, a memória de uni velho filme em
preto e branco e inventa um pouco a partir deste
estimulo. Inventa uma personagem, unia mulher ide
olhos claros, seguramente verdes, que aperta para
'desenhar
melhor), inventa um cenário mm jardim
"zoológico sem
quase ninguém, que faz frio. e inverno.
e as árvores do parque estão descascadas! e inventa
uma ação ia mulher que tem algo estranho nem se
lembra do frio e esta como em outro mundo, concen-
trada, desenhando a pantera).
NTRE o final de setembro e o começo de
outubro do ano passado a exibição de A
Marca da Pantera de Paul Schrader mos-
trou na tela a mesma coisa que Puig mos-
Ira no papel, ou seja: uma retomada cia historia
inicialmente contada em Cat People. E estas duas
"da
refilmagens. a feita no livro e a feita no filme - apesar
das diferenças devidas às características especificas
dos meios empregados e às componentes particulares
das sensibilidades dos autores — se aproximam no
interesse comum dedicado a determinados trechos
historia original de Bodeen e Tourneur.
Parte das imagens usadas em A Marca da Pante- Agora suas férias vão ficar mais divertidas
ra Paul Schrader foi buscar no filme que Tourneur fez
ha quarenta anos; parte ele foi buscar num filme mais
recente, feito em 11)79 por Ridley Scott. Alien, o
oitavo passageiro aquela forma indefinida do mòns-
tro que explode de dentro da pele de uma pessoa
comum, que rasga o corpo de alguém para nascer
como um feto que explode O seu ovo com violência.
AMANHÃ mi^IRli^^M' üH• 1^^* f; "x
Um filme de Maurício de Sousa
Em boa parte da produção americana recente, inde- RENATO AFUGÀO PnOOOÇÓCS e EM8RAF1UUE *__»_Mn
pendente das diferenças entre as historias narradas,
Monica, Cebolinha, Magali, Cascão,
existe uma presença ameaçadora, uma aluclnaçãó,
uma imagem que horroriza porque e indefinida, um
tanto familiar, e brota de dentro cias pessoas comuns
E como se o cinema se desse conta de que todas
(Üf tliiíl'! *ás9SB»i__5SíâB_4rr
Franjinha, Anjinho e Bidu. Eles vao
deixar o cinema de pernas pro ar!
as ameaças no passado pintadas nos seres deforma-
dos que invadiam a America vindo de um qualquer
lugar primitivo ou vindo de outro planeta se encon-
fülíllLL
tram agora de lato integradas no corpo da própria
sociedade americana, iguais, feitas a imagem e seme-
lhança de uma pessoa comum. A ameaça invade de
dentro para fora. Os velhos monstros e máquinas
ameaçadoras das historias de ficção cientifica sao
hoje como qualquer bicho doméstico, forno o Chew- Iá RENATO ARAGÃO 1
baca, o Vt,V, e o C,po do Star Wars. O perigo está Dedé Santana - Zacarias - Mussum |
neste câncer violento que pula de dentro da gente.
Algo assim como o delírio daquele personagem 1 j*^^- e 9rancle elenco 'Â
do Poltergeist de Tobe Hopper, que diante do espe- I um filme de J.B. Tanko m
lho rasga a pele do próprio rosto com a ponta dos ^zW^Ê\ RENATO
li ¦RJSrw Música SIVUCA ARAGÃO f«
dedos, deixando so músculos e cartilagens cobrindo o
cràneo. Algo assim como o vírus ou o sei-la-o-que que
ataca os cientistas da base americana na Antártida
no Enigma de Outro Mundo de John Carpenter,
1 Jfe* 1ÍP^ _ilP% I
bicho sem forma própria, montanha de ossos, museu-
los, gordura e sangue que explode de dentro de um
cachorro e imita com perfeição a forma viva mais
próxima bicho ou gente Algo assim como a
pantera que arrebenta de dentro da pele de Irene e de
Paul Gallier em A Marca da Pantera, e que ao nascer
cli:ixa espalharia pelo chão um pouco da pele e da
gordura que dilacerou para se fazer viva. Algo assim
como o monte cie carne que se assemelha a figura rie
um homem deitado no Possessão de Andr/.ej Zulaws-
ki, monstro viscoso que brota da imaginação e do
corpo de Anna quando ela, dividida entre a fé e a
circunstância, começa a liberar o lado mau que, diz o
filme, as pessoas guardam dentro de si. Ou ainda,
algo assim como as perfeitas réplicas de pessoas [í Geraldine (. haplin Amparo Muno/ f:í|
vivas construídas pelas grandes empresas do futuro
em Blade Runner de Ridley Scott para substituir
com maior lucro os trabalhadores comuns. Sao ma
quinas ou monstros que nascem em laboratórios, é
verdade. Nao explodem de dentro de ninguém.
ET. bicho com cara de sapo, olho de sapo — mas
sapo que parece fácil de engolir— pe de coiote, andar
•tropego, tamanho de criança, guloso admirador de
B HUJC .,!O-400-5 5O-7/K)'9?0 1
geladeira, de televisão, de historia em quadrinhos e
ouvinte interessado na historia de Peter Pan, bicho
com dedo de lâmpada e coração igual a sinal de
transito, ET nao assusta ninguém exatamente por- SONHOS
|TJma verdade que mudou I
que náo parece gente. Hoje, lembrou o cinema ameri-
cano em Poltergeist, o que da medo e olhar-se ao
espelho. SUAS VIDAS ||
ÍDOTlCOcS
O que dá medo sáo estas formas imprecisas que
brotam de dentro do lado mau das pessoas, e as | ^ NUMA NOITE
formas que náo se distinguem daquelas das de um
indivíduo comum. É uma sensação que brotou mais
forte rio monstro desenhado pelo suíço H. R. Giger.
que explode de dentro da barriga do astronauta
IM AMOR 9 Dra»
Kane: um focinho sem corpo mas de dentes ameaça-
dores. E uma sensação que será reforçaria agora com

iHfllt 2'30450, [5203^

A imagem em que Irena desenha a pantera no
...Zoológico, a cena em que Alice e perseguida no
parque pela pantera, o encontro com a mulher que se
. dirige a Irena numa língua estranha para chama-la rie
irmã, e a aparição da pantera na piscina publica, sao
-trechos que se repetem nas trés versões, E se repetem
icOm igual importância e com idêntica aparência
"'-como
'i"è se a historia existisse de fato ai. nestes trechos.
todas as demais ações funcionassem apenas como
!um longo entreato. As imagens de Paul Schrader
tocam na tela como se ele tivesse filmado o seu A
;"Marca
Pantera imediatamente após uma visão rio
"filme da Tourneur fez em 42, e filmado com a
que
'preocupação de reconstruir em cores o jogo de luzes e
sombras da água da piscina refletida nas paredes e no
feto. O texto do romance que Puig escreveu em 1070
esta no papel como se tivesse sido feito imediatamen-
as réplicas de seres humanos desenhados por Syd
Mead e Douglas Trumbull na sociedade de 2020, O
que da medo sao as figuras de carne, ossos e dentes
que saltam do espaço em Alien e as pessoas iguais as i':l V\CO. _1EN XIEI-WGEKIY
outras que saltam do cenário chuvoso e apinhado de
Blade Runner - imagens onde a sociedade norte
americana parece expressar o seu medo de estar
Ím«^1__^^ ^| WIAFARROW TC_r__KTS
JOSE fERRER \w_- STtE_3L«C-EN
.".-.-.JKXRCUJve.QJARLESHXDFFE .*hi-í-. '<
gerando rie dentro cie si mesma, em laboratórios, em BL íSTfôjRNE GC«X_V\iaiS CHÀ_£SH.X_í wÕOÕTaUB^ H
fábricas, em bancos, em grandes corporações, mons-
tros de aparência humana
EKTIE ve na televisão um programa de
alfabetizaçáo para crianças, uma seqüen- ^Ct:
cia de desenhos e palavras iniciadas com a "¦WnHI
%JI letra B. A meia-voz, com os olhos fixos no
vídeo, ela repete o som da letra B ate que
^^^TT_l_iTS l> àHl 111? I|wi.jj,|,u im

ET estica o pescoço por trás da teve e repete também ¦ ml'*i HORQRIOS diversos rgg^fg.
mte após uma visão do filme que Schrader tez em 1981. com uma voz meio fanhosa B. Surpreendida Gertie g
"W*fcl -V-l-r, .V>9 1 ? 00-4 30-V 00-9 30 ¦
e escrito com a preocupação de descrever minuciosa-
mente o rosto cia mulher que nao e como as outras. comenta satisfeita good! (boa !). o que leva ET a f UME OE kl
O que se da ai. neste cinema que existe parte no esticar de novo o pescoço e repetir B good. fazendo -QUMBlAKl l D WA R DS pi
: filme de quarenta anos atras, parte no romance que
teve
"-.; nosca primeira
de suas ja 10 edições entre nos ha dois
parte ainda no novo filme realizado em 81. esta
sem querer um trocadilho (seja boazinha),
Comentando o que esta mais ou menos represem
tado nesta imagem, que as pessoas aprendem nao
mfp&^KMà Í
T meio coincidência que une estas tres conversas sobre tanto a ler mas principalmente a ver na teve. que e
•Irena. Alice. Oliver e um povo de gente metade gente hoje a principal divülgadora rie filmes e a formadora
' do gosto audiovisual do publico, comentando este " '«?«•"" f3j
pietade pantera, o que se dá ai pode enfim ajudar o ml /lfl I / _ , Paris inteira estava
•j espectador a se dar conta mais rapidamente de uma fato três diferentes realizadores, Joseph Losey, Mi- falando sobre ela « _. «~>- «
mLU^ {/ ©|
¦das características mais fortes da imagem de cinema. chelangelo Antônio ni e Jean Luc Godarcl. disseram "^" I ^ *í'es so cor,rieciam jfm
em ocasiões diferentes mais ou menos a mesma coisa.
t^_k
"''"'^wMt- Jtf- metade d.i lusnír,.'
:l^T I \S B__F_* ^f_Í__tt___B_l ' ' ^mmrv9r
Uma certa capacidade de ficar dançando mais ou ^^HSl -
- menos livre ho imaginário das pessoas, um tanto Que para fazer um filme primeiro monta-se um nego- M'| ^^ÈÉ£í'^PVj ^wT»w^ _M__^f Jl______nW_Í
ásliberta da historia em que se encontra, dona de um cio — e hoje cada vez mais um negocio internacional
-r .significado próprio e com freqüência mais forte do —- e que deste negocio as vezes sai um filme, as vezes
sai apenas um negocio mais ou menos rentável. Que a

s
'I que o significado que resulta da historia formada pela

¦•soma das ações mostradas dentro destas imagens.
PIELBERG. em ET, trabalha ai, neste espa-
ço fora do terra-a .t-rra onde as imagens le
sons! flutuam donas de um significado pró-
prío. donas de unia magia especial. De
quando em quando ele se dirige, sabendo bem o que
"está
'.ivard fazendo, aos cínemaniacos como ele. cita Ber-
"cita Herrman através da musica de John Williams,
Tom e Jerry e o Depois de Vendaval de Ford num
pedaço da tevê. cita os quadrinhos de Brick Bradford
no jornal e no desenho cia nave. cita o seu Tubarão, e
cita as mais recentes brincadeiras rie Lucas no Guer-
QUEM PERDE
dificuldade de fazer cinema está bem na habilidade
de manter os filmes livres das pressões dos meios
econômicos internacionais mobilizados para produzi
los.
ET, o extraterrestre em sua aventura na Terra.
de Steven Spielberg. parece ter conseguido um perfei
0J0RM4L DO BRASIL l do Fogo mÂ
to meio-termo: muito antes de chegar aos cinemas
como filme já se impusera como negócio E agora,
trocadilho armado de modo a que as partes que o
ÍI.0E 11! POUCO ^^mJ™£i:ZZ.* (QUEST
KOK KIKKv ^rí^M
compõem nao podem ser separadas, filme milionário
internacional, ele corre varias vezes por dia na tela
como se estivesse querendo dizer que cinema so
DO IMUNDO. JORNAL 1U> HHASII.
existe para amieter lucros,
 «LQ!LNAL PO BRASIL
domingo, 83/1/83 ? CADERNO B n 9
KWMM&mÊmmsmmat

Carlos Eduardo Novaes

AN CO mm
¦""VWVW^
Um teste sobre o Rio Antigo Tivemos um cidadão qu<> permaneceu
(muito antigo) aproveitando a festa 5 • como Governador dessa cidade por quase
30 anos seguidos. Os cariocas o chamavam de
do padroeiro e os tempos do vesti- Pai da Pátria (dal a velha expressão). Quem foi
bular. Todo mundo sabe onde fica o esse nosso Alfredo Stroessner?
Maracanã, a praia do Pepino, o Rio a) Francisco Xavier
b) Haddock Lobo
Sul. mas e quanto às origens e a c) Conde de Bonfim
história dessa nossa mui leal e rie- d) Gomes Freire ou
c) Bento Lisboa?
róica cidade de São Sebastião do
Rio de Janeiro? Alguém tem idéia
de onde fica a antiga praia do Sapa- Em 1808, o Rio de Janeiro já tinha 1.311
6 • oficinas e estabelecimentos comerciais,
teiro (a Montenegro da época) ou a cinco hospitais, dois recolhimentos de meninas
ilha de Paranàpüan ou a Rua do e 40 igrejas. A população da cidade cabia toda
Hospício? Ser carioca (seja lã onde dentro do Maracanã e ainda sobrava espaço.
Quantos éramos?
11* lEf liMJnKun y}mw^éi\ %& a, - •
você tenha nascido) e algo mais do a) 100 mil ^^BaS>TW*ifcHP^^ '--*™r-5>r»-rtí.-fr!í;iw-^y-- r^.-r^,^
i i li"* jt '"' ""'
que viver nessa cidade: é conhecer b) 80 mil
C) (50 mil ou *' "*VEi~
um pouco do seu passado. Marque Já.B&i vf .v?^^»^»r W«y y yy
¦SSaHMMrf»*""'^""""'""T'r"T "i YfnMWJTOiffiiãgftíifj^f X-' ...
d) 120 mil habitantes? -jsJjuJSg m l^wiS!_r**^" Eb In' _§ ^uBãmi^lJ^*iAf^T/J^fd: >; y X* '¦•ísf
suas cruzinhas abaixo e verifique se
você é um grande carioca, um pe- ^B*yM a*?*!
'WST ,',wi-Av7'.'..-' ts
¦¦~-;~r:y: rAm. fl ¦ mámMmm WmÊWr m<~~~''*^?*â%
-4«l ::¦ i. 71
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' B 11 M ' l&liwiL - Hiílnil
"^PjCTjMaJKlUyjll!^..
. w^a ,.«¦
" "¦,-,.• ,'&
'

queno carioca ou um carioca Numa das extremidades da Av. Rio Bran-

7 • co ha um bloco de granito pesando 28 tWÊ WbÈ&: ^TX^-' «JP^SSS màè£*^'*à
médio. toneladas: o Obelisco. Que faz ele ali? tílSiffll'
"
51l3_FÍ " i«ã ; *¦' %Ê&asss3B
'¦'¦ '¦¦ ~x£
\x:¦¦¦ x^J^^"^m,rv&M
a) Marca o antigo limite da cidade
portugueses do século XVI foram bons b) Marca a abertura da avenida
IOs
• navegadores — afinal, navegar era preci- ei Substitui um velho farol
so... —¦ mas não entendiam nada de acidentes d) Esta ali só para atrapalhar o trânsito ou
geográficos. Cabral ao avistar nossas terras e) Foi colocado para os gaúchos amarrarem
pensou estar diante de uma ilha. Outro intrépi- sons cavalos?
do navegador português, ao cruzar a barra da
Baia de Guanabara, imaginou estar diante da
foz de um grande rio e chamou a região de Rio
de Janeiro. Como se chama o autor dessa
segunda mancada portuguesa.'
a) Vasco da Gama
8 A Estrada de Ferro Central do Brasil foi
• inaugurada em março de 1858. Seu pri-
meiro trecho tinha 47 km do extensão e cinco
b) Sebastião, o Santo estações: Corte, Engenho de Dentro, Cascado-
ei Gonçalo Coelho ra e Queimados, A quarta estação tinha '
d) Sacadura Cabral ou um nome bastante curioso.
iWÍ^aW' 4\mAmwS^m)^^ '
e) Fernando de Noronha? a) Pirigente .rMk ^P^:'^'¦^¦•¦'¦-¦-':r^:^
b) Paciência
o Maxambomba
Qual dessas cidades começou a ser fre- d) Matadouro ou
2 • quentada. primeiro pelos portugueses, e) Morubixaba? •\C\ O nome oficial do Largo do Machado é •f K O que havia no local onde atualmente
depois pelos ancestrais de Brigitte Bardot, dois X(W* Praça Duque de Caxias. Até fins do X tJ • está o estádio do Maracanã?
anos depois da descoberta do Brasil (1502)? século XVIII o Largo do Machado era um a) outro estádio
a) Cabo Frio pântano. Por que a praça sempre foi conhecida b) um hipódromo
Os bondes apareceram no Rio em 1868, como Largo do Machado'.' o um cinematógrafo
b) Búzios 9 • Vieram sendo chamados de "carro ameri-
c) Araruama ou a) Em homenagem ao engenheiro que construiu d) um estádio de remo ou
cano" ou tramway. Mais tarde a população a praça o um quartel?
d) Angra dos Reis?
passou a chamá-lo de bonde. Por ti) Por causa do padre Machado, da Matriz da
ai Porque náo podia chama-los de quê?
ônibus Gloria
b) Por causa dos bilhetes das passagens se o Era o sobrenome do dono de um açougue no
A praia do Flamengo teve vários nomes. assemelhavam aos "bonds" (apólices) que largo ¦f Quem foi Rodrigo de Freitas Mello e
3 • Os índios tamoios chamavam-na de praia O Porque as pessoas viviam dizendo que "era d) Era ponto de reuniáo de madeireiros x £*
O • Castro, que deu o nome definitivo à
Uruçumirim. Mais tarde recebeu o nome de bom de andar" e) Era ali que Machado de Assis passava suas Lagoa?
praia do Carioca, praia do Lerype. praia do d) Porque sua chegada coincidiu com o sucesso tardes a) Um remador
Sapateiro, até chegar a praia do Flamengo. Por de James Bond? b) um latifundiário
que recebeu esse nome? c) um pescador
a) O local era muito freqüentado por aquelas -f c% O Palácio do Catete. antes solar dos d) o prefeito que estabeleceu a comunicação
aves de pernas compridas e plumagem verme- X O • barões de Nova Friburgo, foi construi- entre a lagoa e o oceano
lha. chamadas flamingo ou flamengo Arcos da Lapa — com clue finalidade e) o primeiro dono de uma cobertura na Epitá-
1****•
O eles foram construídos? do em 1862 e serviu como residência rie vários
b) Os banhistas adoravam levar para a praia Chefes de Estado. Qual foi o primeiro Presiden- cio Pessoa?
dúzias de flamenga, uma variedade de pèra a) Ligar S. Teresa ao centro da cidade por urna
linha de bonde te a botar um pijama no Palácio?
portuguesa bi Era um oleoduto a) Floriano Peixoto
c) pela presença de um cidadão holandês (fia- o Era um aqueduto b) Prudente de Moraes
mengoi ou o Campos Salles ou -f ij Rua Larga e o antigo nome da Maré-
di Para satisfazer um governador com mania de JL í m chal Floriano. E Rua do Hospício, co-
d) por causa da sede do flamengo? arcos ou d) Getúlio Vargas?
mo se chama atualmente?
e) Ou para simbolizar os arcos da sociedade? a) Av. Pasteür
"1 Escreve o prof. Ferreira da Rosa no b) Venceslau Brás
Durante muitos anos a ilha do Governa- ád.
. e dor chamou-se ilha de Paranapuan. Rece •|
J.TE» seu livro sobre o Rio: "o bairro de... c) Rosário ou
De onde vem a palavra carioca? Há permaneceu ate os últimos anos do século XIX d) Buenos Aires?
beu o nome atual depois que um Governador XX*| varias explicações. A mais aceita in-
comprou-a para passar ali seus fins de semana. coberto de cajueiros, pitangueiras, jambeiras e
forma que carioca vem de kaa-ry-og, aràcàzeiros. Os selvicolas lhe chamavam de
Qual foi o Governador? tupis que significam: palavras
a) Salvador Corrêa de Sa Sacopenopâ". Que diabo de bairro era esse que "I Quem foi Serzedello Corrêa, hoje pra-
a) "água que corre" mais parecia um bucólico pomar? fi
b) Sadock de Sá x O* ça em Copacabana?
b) "água saida do mato" a) Botafogo
c) Martim de Sa O "mato sem cachorro" a) Prefeito da cidade
b) Urca
di Mem de Sa ou d) "riacho branco" ou ei Copacabana ou
b) O dono dos terrenos onde hoje está a praça
e) Sá e Guarabira? ei "vocês ainda náo viram nada" e) O primeiro salva-vidas de Copacabana ou
d) Laranjeiras? d) O primeiro "paraíba" que chegou ao Rio?
E?< yn

v J rix j Ax. ri
lesa Rodrigues
Í SrA w 1 IP . ANEIRO FASHION SHOW
• 1 iiMü
_____ ':yy ¦¦ YY,yY-'
-':'-.'S?>:.t.¦¦.¦•¦.¦:•.¦•::j-.":,-lY.; ¦ -
¦YY--'-:

OJE. domingo, começa a 8a edição

da Feira Janeiro Fashion Show,
com stands montados no centro de
convenções do Hotel Nacional e no
Saláo Gávea, do Hotel Intercontinental, am-
bos em São Conrado. Sáo duzentos exposito- 4í^i»'ÍÍJ_Yj!__. *?&*'. JtSrN^-i^^?^-__Hb

res, mostrando a moda brasileira de inverno ;V;j-,.'¦¦ ¦-;;;;'-.'.::;::::.;':.:;yy:'::;!;:;--:X.:'.- ¦¦;. A.AyAA^ :/¦, , ' w^^SÊS^Ê^^^'^
deste ano, em linhas masculinas, femininas e 1. ,\. ¦ :¦;¦.-•;¦:,:;:;.:¦,.;.:,.. '¦ '. A '. .:
:'¦ :A\'[AíA éfc'$k ¦ ."•¦¦
'-'V."*'
-í."1 V"'.-Y-*-.-¦' - * "'
infantis, com a organização da Alcântara
Machado.
O Janeiro Fashion, promoverá desri-
les no grande espaço que do Teatro do Hotel
Nacional (hoje temos a coleção da Nexus na
passarela), é franqueado apenas para profis-
sionais ligados a moda, e vai funcionar dia-
riamente, das 15 às 23 horas, até quarta-feira,
dia 26. E proibida a entrada de menores de 16
anos.
Os estilos da Feira
Para quem vai comprar suas coleções
para abastecer as lojas a partir de abril, os
expositores do Janeiro Fashion oferecem as
seguintes tendências fortes:
Pioneiras: Inspirada na moda dos Purita-
nos do navio Mayflower, que chegaram à
América do Norte. São blusas de golas altas,
pregas em palas, combinadas com saias lon- .jL\mm mW$ ^Í_____B
gas e rodadas, quase sempre godês.
Aviadoras: Jaquetas lolgadas e maça-
*'¦"'¦^-¦^'¦^r^HHÍÍ^B ^^t__l l^&fcfci-fc. -âftrl *V H-iS_^gQ_i^rKia_flJ
cões, muitos fechos e botões nesta moda que _-¦ x-'^#fM mM ^^^Ê WmW^^^^&!r^X^mmWÊA^Ê^»mmWm^^^^ KMÊttWvQm^' -T

atinge também os homens. Em brins ou

jeans stone-colour, uma tendência bem lan-
cada pela Chopper na Feninver, de Canela,
em novembro.
Smoking: Diretamente da roupa de gala
masculina para o dia-a-dia feminino, ate as Veludos e jeans, na etiqueta
nossas noites de festa. tipicamente carioca
Japonesa: Muito tecido preto, muitas
Saias curtas e paletós masculinos, largões.
Túnicas, calças curtas e retas.
Sexy: Tubos de malha colantes. em cores
vivas ou negros. Superfeminina, a mulher
que veste sempre o salto alto, que gosta de A blusa due pregas é da linha Pioneira, e combin V'
4. \^^'A:-X X.' :*-¦ \/i

um decote, mesmo no inverno. com o siH'ncer prelo, segundo Chez Lynette ¦ ¦'- \;1 TI «X -'"¦¦'-
' ¦ :: *¦'•:' ¦ '. " .? '
'^ JaP^flfví '-¦,'"¦: H» ¦ SM
¦ Y-í
 KliSPOSTAS DO TESTE DO NOVAES
1 — c (alguns autores falam de André Gonçalves,
outros de AmeriOO Vespueio); 2 — n; 3 — c (o cidadão se
chamava Olivier Van Noord e desembarcou ali em
HI9H); 'I ii (sexto Governador da cidade); íi - d(de
1733 a 1763); 8 — c; 7 — b (oferta dos comerciantes A
Januzzi c Irmãos); a — c; ü - b mu época a cidade
pediu um grande empréstimo a Inglaterra é os bonda
entraram na moda); 10—-c; 11 — b; 12 — c; 13 —b; 14 —
c [quem diria?); lft — b; i« — b (suas plantações de
cana iam de Botulogo ao Leblon); 17 — d; 18 — a.
AVALIÀCÃOs
So acertou entre unia e cinco respostas, você náo ê
uni carioca. Pode ter nascido aqui mas deve ser nau
cho. acreano ou cearense. Se nào acertou nenhuma,
você deve ser búlgaro,
Se ficou entre ti e 12 respostas certas, vocô pode se
considerar um carioca, mas quo, convenhamos, náo
curte multo sua cidade. Nu tundo você esta sempre
pensando em se mudar paia o campo ou para Nova
Iorque, náo?
Se ficou entre 13 e 17 respostas certas, pode bater
no peito e dizer: eu sou um carioca! Digam o que
quiserem, você é um carioca de boa cepa Nao troca o
Rio por lugar nenhum. Gosta de carnaval, praia,
chope, futebol, ia/, poupança na Delfin e Ia sofreu seu
a.s.sallozlnho.
Se acertou todas as respostas, meus parabéns.
Como diria meu avô, você faz parte daquela pequena e
fechada confraria dos cariocas da «ema. Pelas respos-
tas certas você ganhou um prêmio. Pode passai' aqui
liara receber seu ovo.
The Extrn-Torrostrial, ET (MCA/Ariol.i). Trilha sonora rio John
Williams, co-produtor do disco com Bruco Botnick o condutor
da orquestra, gravada no ostüdio MGM de Culvor City, Califor-
ma. Gravação digital reproduzida em sistema Dolby Stereo.
Qualidade da gravação: excelente.
trás das lágrimas vertidas em profusão
pelo monstrlnho ET há um bem montado
POR suporte sonoro, conduzido pelo experiente
John Williams, autor de trilhas como as de Contatos
Imediatos do Terceiro Grau, Fúria e Guerra nas
Estrelas, A grande virtude de Williams é a do juiz que
apita bem o jogo sem aparecer em campo. A palavra
para Kentoni. Lonely Street ide Paul Vlllepigue para
Barnet), Anvll Chorus (de Jerry Gray para Miller) e
Wade In the Water ide Sy Oliver para Dorsey), os
demais, embora calcados nos originais, possuem várias
diferenças, mostrando que Davis náo 6 um mero copis-
ta. Nas suas formações estão alguns dos melhores
músicos radicados na Califórnia na época das grava-
çòes. Clrlblrlbln e Estrelllta (este transformado em
mamboi, destacando Pete Candoli (trompetei, Sunrise
Sercnade, American Pàtrol e Anvil Chorus nada tém a
ver com o jazz. Vido Musso (sax-tenor) é o solista de
Dark Eyes e Come Back To Sorrento, ele também se
destaca em When the Salnts Go Marching In. o hino
nacional dos dlxielandcrs, que nesta versão recebe um

Sears
para definir seu trabalho e: funciona lidade. Por isso.

Artigos para o bebê raramente uma trilha de filme composta por ele entra
nus hit parados de discos. Williams, australiano, pro-
du/. para o conjunto, sem preocupar-se com saliências;
nem mesmo a corriqueira façanha de obrigar o espec-
tratamento tipico da Era Swing, brilhando o sempre
inventivo Jimmy Ruwles (plano) e Mahlon Clark (clari-
neta). Lonely Street recria o clima lntrospectivo ria
gravação rie Barnet, tendo Dick Nash (trombone) e
Skeets Herfurt (sax alto e soprano) como solistas. Os

OFERTAS com muita economia! tador a deixar o cinema assobiando o tema musical
principal do filme, Em The Extra-Terrestríal, a musica
só causa impacto pela espetaculosa gravação em siste-
ma Dolby Stereo, que produz um som de alto-relevo
dois números dedicados a Dorsey sáo muito bons:
Booglc Wóogie (cuja versão original ultrapassou 4
milhões de cópias vendidas) e o spiritual Wade In the
ARRASADORAS " para sublinhar as cenas, principalmente as de suspen- Water; em ambos ouvimos o trombonista Jimmy Hen-
se e ternura, imaginadas por Steven Spieiberg. A dersòn, que veio ao Brasil em 1979 liderando aOrques-
ágL - Última ( |pF ^ despeito do futurismo do enredo, a trilha de Williams e
ó que pode haver de mais comportada ã base de
tra Glenn Miller. Outra faixa interessante e The Side-
walks Of New York, aqui chamada de East Side, West

^Jt / ^W7/ Semana! / ílft \ violinos e grande orquestra, sem gadgels sonoros relê-
vant.es. Trata-se cie um disco de "segundo plano" que
Side ma verdade, o seu subtítulo), onde Jimmy Hen-
derson utiliza a surdina plunger tentando imitar o
inimitável Tricky Sam Nantdn, uma das vozes mais
paradoxalmente peca pela virtude de servir ao filme
incondicionalmente. So e possível recomenda-lo aos originais rio jazz. Resumindo, e um disco sem maior
interesse para os que possuem as versões originais rios
que desejam levar para casa algo mais do que a
lembrança de ET na retiha. (Tárik de Souza). melhores números, pois a inclusão de Estrellita, Ame-
rican Patrol, Sunrise Sercnade, Çiribiribin e Alvin
¦ ¦ ¦ Chorus, Inequivocamente comerciais, subtrai em mui-
to o conteúdo jazzistico rio LP. Mas. para os fanáticos
li'*J?5^.,i /.&&/ Cantando no Banheiro com Eduardo Dusek (Polydor) Arran das big bands que nao ouviram as versões das òrques-
Banhos-de-sol em quatro modelos /f f^jjfc^^jj* *""" ps de Eduardo Dusek. Riquo Pantoja. Pisca o Leandro Verdeal. trás homenageadas, o disco enseja um contato com a
Produção de Dusek, Ricardo Çantalüppi e João Augusto.
Participação do grupo João Penca e seus Miquinhos Amestra musica das mesmas. (José Domingos Raffaelli),
dos Léo Jaime. Abreu. Cláudio Killor. Leandro Verdeal. Sèrgic
Naidin, Bob Gallo, Del Rosa e Avellar Love. Qualidade da
gravação: boa.
Guilherme Rodrigues Quarteto — Muito Prazer (Amigo
Vidal da Trindade E Pra Essas Coisas LPVR-010, Independente) Com Guilherme
Rodrigues (sax-alto e I lauta). André Dequech (piano), Jorge
Rodrigues (contrabaixo) e Ronme Mesquita (bateria). Gravado
em 30 de agosto de 1982. no Rio de Janeiro. Produzido por
Vento de Raio Produções Artísticas. Qualidade da
'¦'-..- ^Ç^s^uV^^^SÍ^ríiiESjS^?*" '* *
gravação:
4 excelente. Qualidade da prensagem: excelente. Preço de
venda: CrS 1 mil 500, Pedidos pelos telefones 232-5583 (Rio
de Janeiro) e 711-5102 (Niterói).
W ^ . fiWBBBfiEa8nrB^«^wtefl(g|^
musico da noite carioca, o saxofo-
nista e flautista Guilherme Rodrigues estreia
CONHECIDOcomo líder nessa bem-cuidade produção. Com
vasta experiência, incluindo um longo período atuan-
do nos Estados Unidos. Guilherme domina seus instru-
mentos, sendo extremamente melódico no alto, com
uma sonoridade próxima a que o critico Ira Gitler
^~"^/ras//r
^ /'Jw^m^ • /ILi Carro reclinável Baby Jeans classificou como "o som brasileiro do saxofone". Um
dos legados mais importantes da bossa nova foi o de
proporcionar aos nossos instn.imenti.stas um caminho
CrS I Z. . OvI/U,
/^^Í^la s-^eJJlIlrík 16.590, por para improvisarem sobre temas e ritmos brasileiros,
criando uma linguagem nova e original, que, adotada
JL^r^^^^S^»^. ['^Ow / »f 1_J) Reclinável e dobrável em dimensões pelos músicos de jazz, ganhou projeção internacional.
/*W'<?^^^r^^^r^^V;''^ ^\ mínimas.
í^J í^^™( jeans Revestimentos de tecido Guilherme foi influenciado por esse movimento, utili-
''\W*ÊÊt 100% algodão. Fecha-se como
\ r l\ \M*^v zancio alguns dos seus elementos. Convém frisar, entre-
tanto, que esse náo é um disco de bossa nova. A
escolha du repertório foi bastante eclética, incluindo o
clássico Fcitio de Oração, de Noel Rosa e Vadico,
Dnardo Dusek: bom de disco, bom de sliow Cansei de Ilusões ide Tito Marii. um rios nossos compo-
sitores mais subestimados), a belíssima O Que É Amar
que algum aventureiro lançasse mão da ide Johnny Alf), Brigas Nunca Mais (de Tom Jobim),
coroa de astro máximo da nova Jovem Guar Razão de Viver ide Eumir Deodato), Casa Forte (de
ANTES da ou new ic ie iê-ve, Eduardo Dusek iex- Edu Lobo) e os originais Yemelê ide Luiz Carlos
Duardo Dusek) passou-lhe a perna, com este disco Vinhas), Muito Prazer (de Dequechi e O Chorinho do
divertido e competente. Ainda associado ao grupo de Felipe (do líder), O quarteto e homogêneo, as execu-
rmk-garage João Penca e seus Miqulnhòs Amestrados ções se desenvolvem com naturalidade, espontânea-
macias e absoiventès. Ta- ¦'' ¦'—'- 17.590,
f**mw IBti » "... ^^^V^T^^^S, do quem já se separou —, Dusek, no LP. renova o mente, sem afetação. Guilherme e um melodista por
lagem com b unidades. humor cáustico que lhe valeu inevitáveis comparações excelência; no alto ele enfatiza o respeito pela melodia
aÊ^^jámFÊhis&É* ¦ 1 ^ ROO \ / C£
com Lamartlne Babo. quando predominavam (Olhar em O Que È Amar, Feitio de Oração, Cansei de Ilusões
Brasileiro) marchlnhas, choros, boleros e sambas- e Razão de Viver, tocando com sentimento. A faixa-
1-090' -980 ^^^^j^ii •') 9 exaltação em seu repertório. Agora o idioma predomi-
nante é o rock. um rock dançante (Barrados no Baile)
titulo, com uma linha melódica introspectiva. é um
veiculo apropriado para o seu temperamento. O Chori-
acelerado, ou baladinha rock com aquele inevitável nho do Felipe, que náo é um choro, mas unia composi-
corlnho (pa-pá tiu-ba) que dominou o fim dos anos 50. çao simples com suspensões rítmicas, e beneficiada
Dusek náo faz só a croniqueta jovem i Não Minta Vovó, por uma improvisação melódica do saxofonista que
Enfant Tcrrible) de seus contemporâneos; Ironiza a resume adequadamente o que poderia ser convencio-
benemerència ("Troque seu cachorro por uma criança nado como "jazz brasileiro". Casa Forte proporciona
pobre"i; crucifica a questáo nordestina ("Por que os uma instigante atuação de Mesquita com as escovl-
políticos não azúlejam logo nosso sertão'.'") e ainda nhas: sua melodia vibrante enseja outra boa improvi-
ousa poeticamente, na fragmentaria Mc dá Copacaba- sação de Guilherme. Contudo, é na flauta que ele
na: "Máquina fotografacopa cartão postal porta prova mostra o seu lado mais entusiástico, balançando con-
bala cacos copos de cristal". De quebra, uma marchi- sistentemente em Brisas Nunca Mais (aqui, sim. man-
nha carnavalesca, de irresistível embalo, calibre Assis tendo a tradição da bossa nova) e Yemelê, com vesti-
Valente: "Se quiser me reprimir me reprima se quiser gios longiquos de musica nordestina, e contando com
me corrigir me corrija se quiser que eu cale a boca eu outra destacada participação do baterista. Muito Pra-
nunca mais falo só quero te beber no gargalo". (Tárik zer e indicado aos que apreciam verdadeiramente a
dr Souza i. boa musica instrumental brasileira. E despretensioso,
¦ ¦ ¦ sem complicações e essencialmente musical, um oásis
no panorama árido destas épocas de fusões e confusões
Sounds Of the Famous Big Bands Featuring the musicais. (José Domingos Raffaelli)
Sounds Of Glenn Miller, Harry James, Duke Ellington,
Tommy Dorsey, Stan Kenton, Charlie Barnet, Perez Prado e
Benny Goodman (Crown Imagem 3-23-404-001), Nâo há infor-
mação sobre datas de gravação. Qualidade da gravação: boa Estudos Sinfônicos de Schumann e Sonata op. 111 de
Qualidade da prensagem: boa. Tempo de gravação; 3im"28s Beethoven (Poíygram). Com Ivo Pogorolich. Gravação e
Preço médio de venda: CrS 1 mil 600. pren-
sagem de boa qualidade. Preço. CrS 2 mil 500.

titulo do disco pode induzir o comprador a jovem pianista iugoslavo Ivo Pogorelich já
acreditar que as orquestras mencionadas es- dispõe de biografia movimentaria. Participou,
O tão representadas em suas faixas. Ledo enga- recentemente, de um concurso internacional
no, Na verdade, trata-se de uma orquestra de estúdio em que Martha Argerich estava no júri. Nao foi classifi-
executando musicas do repertório daquelas orquestras cado para os primeiros lugares; mas a tempestuosa
famosas, embora essa informação seja omitida para pianista argentina nao se conformou com a decisão e
S'1""'' t1e '¦""'"'"
confundir o publico, um procedimento até certo ponto indicou Pogorelich a sua própria gravadora. O LP
/"/-Qa risuilina 240 cc À 7\ sento e encosto es-
%^^T**^r# / comum a partir do momento em que o processo de agora lançado no Brasil explica todo esse tumulto.
Do Crí 3.690. por gravação em estéreo foi implantado na industria tono- Pogorelich. que fala de si mesmo com a autoconfiança
I Do OS 570, por Í^T^^^ De Cri 9 .790, por
lM fj'//Jf\ \ grafica. Embora as informações básicas náo constem de um Cassius Clay. gosta de trilhar os seus próprios
¦ oí 7.790, na capa ou contracapa, o saxofonista Maxwell Davis caminhos. O que na Sonata de Beethoven, obra de
organizou, arranjou e regeu varias formações de estu- "maturidade
SEARS BOTAFOGO. Of ? A tr OAS 9 AS 22H E AOS
y ju^- j dio numa serie de LPs para a Crown, gravados entre
total", pode provocar algumas excentn-
cidades. Mas basta ouvir os Estudos Sinfônicos para
SÁBADOS OAS 9 AS 18 30H SEARS BAHHASHOPPING DU1» SÁBADO OAS 10 AS 22H T. OAS 14 AS 22M
novembro de 1958 e março de 1960. Este LP engloba perceber que o iugoslavo nao e. de fato. um pianista
Você pode SATISFAÇÃO GARANTIDA Botafogo BarraShoppingSB faixas extraídas dessas sessões. O maestro Davis teve
contar com a Sears OU
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Tel.: 286-1522
Av. das An^ricas, 4666
Tel.: 327-7311 (PABX1
o mérito cie nao transcrever os arranjos originais, com
exceção de Come Back To Sorrento tde Pete Rugolo
comum. Tem lampejos de gênio e uma técnica felina.
Vale a pena acompanhar o seu desenvolvimento. Luiz
Paulo Horta).

hôllymod classc
O MELHOR DO TÊNIS INTERNACIONAL
às 15:00 e 23:00 horas.
Direto dó Guarujá. í
I
 JORNA BRASIL

ítio de Janeiro — Domingo, 23 de janeiro de 1983

PUBLICA OU PRIVADA?
A UNIVERSIDADE EM DISCUSSÃO
'¦ '':¦¦::¦' ¦ ': ::
P z-'
ti)".!!'*'! Qual o melhor modelo para a muito jovem no Brasil, como Schwartzmann observa que, fi- ¦Y ,: t -,; j
o
ensmo
universidade brasileira? O siste-
ma público ou ó privado? A
tentativa de responder à questão
lembra o professor Cândido
Mendes, isto não justifica que
não consiga gerar mecanismos
nanceiramente, todas as entida-
des dependem do Governo.
Apresentar os pontos básicos
Ensino privado
— aparentemente simples, na de auto-regulaçâo — fato que
público abre hora da formulação — abre um
grande leque de variáveis, até
preocupa o especialista Cláudio
Moura e Castro. E enquanto ò
para uma discussão da universi-
dade, em termos de administra- reúne 75% dos
ção pública ou privada, é o obje-
os caminhos porque os dois sistemas se com-
plementam e sobre ambos pese a
Reitor Diógénes da Cunha Uma
e o professor Luís Pinguelli Rosa
tivo deste painel, realizado pelos
repórteres Régis Farr (Rio) e
universitários
Diógenes da Cunha Lima sombra poderosa do Estado. defendem o ensino superior pú- Carlos Otávio Schramm (Bra- Cândido Mendes
Se a universidade ainda é blico, o professor Simon sília).
plenamente a favor do ensino Universidade, nó Brasil, e bastante jovem —
superior público. A experiência de- mal tem 50 anos — para que se possa ter
monslrou no pais que o ensino Bruno Liberali enraizado um padrão de confronto enlre enti-

SOU superior público foi pioneiro, abriu
espaço, seja no nível ilo ensino publico federal
ou estadual (como ocorre em São Paulo c no
Paraná), A escola pública no país atingia, a
principio, as classes ricas, mas hoje ja atinjie
ioda a classe média e grande parle das classes
populares, Filhos de operários, hoje, |ã parti-
cipam da universidade e a elite intelectual nao
c apenas a elite econômica.
Por outro lado, está praticamente compro-
vado no mundo todo que há um vínculo
indissolúvel enlre educação e desenvolvimcn-
to. Investir no homem, no meu entender, é o
melhor investimento: o Brasil precisa das
pesquisas universitárias e da criação de uma
tecnologia própria. Somente no ano passado,
por exemplo, 0 Brasil pagou 60 milhões de
dólares em importação direta de tecnologia,
As escola-- privadas, por sua vez, comple-
montam o sislema do ensino superior brasilei-
ro e apresentam um quadro bom, particular-
mente as universidades de cunho profissionali-
/ame. como as universidades católicas c as
metodistas. A desvantagem que vejo. além da
baixa qualidade dq ensino de muitas, pois nos
últimos 20 anos houve uma expansão, de Io
vezes o número de matrículas (de 93 mil em
l%(l para 1,5 milhão em I9K2), é que houve
uma improvisação de professores e os alunos
-xr*..n.rsr^
estudam aproveitando sobras do expediente.
A universidade brasileira deve ser recepli-
va a Iodos os matizes do pensamento. O
Ministério da Educação não deve gerir as
universidades, deve acompanhar o seu desen-
volvimento conferindo recursos para que elas
possam administrar as pesquisas com recursos
próprios, porque atualmente é zero. A univer-
sidade, repito, deve ser comprometida com o
desenvolvimento regional e facilitar a intera-
ção entre todas.
Há na universidade brasileira coisas muilo
interessantes, como a sua regionalização, por
exemplo, quando a característica de uma uni-
versidade, como a do Maio Grosso, deve ser
por uma universidade da selva, e a característi-
ca das universidades litorâneas de se voltarem
para estudos do mar. 1-. uma marca de vocação
que se procura.
Há, por outro lado, uma coisa terrível, que
é o critério da eficiência na pós-graduação, O
MEC da dinheiro para quem é eficiente, e
quem é eficiente é porque tem dinheiro, liste é
o círculo vicioso que tem prejudicado os
grupos emergentes de pós-graduação, É preci-
so rever os critérios da Coordenadoria de
Apoio ao Pessoal de Ensino Superior (Capes),
Diógenos da Cunha Lima o Reitor da Universi-
dado do Rio Grande do Norte, presidente do
Conselho de Reitores das Universidades Bra-
«ileiras (CURB) o vice-presidente da Organí-
zação das Universidades Inleramericanas.
Professor de Direito Comercial, lem 45 anos.
"z
dades publicas e privadas. Nem se pode falar
r^v" ?^'\ ^-*z% k Ç ^"v* A
de modelo quando até o início dos anos Ml. dominante o
ideal publico, so 2'r de uma mesma geração chegavam ao
ensino superior, (abe a querela quando, de fato, se
generaliza o acesso ao terceiro grau. E, justamente,
quando chegam ao ensino, reforçado pelo empenho da
iniciativa privada, quase 2 milhões de brasileiros e 75%
deste contingente localizam-se na área particular.
/ ^
CA ^ T l\Ç^^~^^J^ Imputa-se ao setor publico a vantagem de eslabilida-
de; do vulto de recursos podendo abranger ensino, pesquí-
sa e atividade de extensão c de se constituir num inslru-
mento natural de democratização do acesso ao terceiro
giau pelos menos favorecidos. Seriam vantagens do setor
privado, a maior flexibilidade de seus ajustamentos a
mudança, a integração natural com a empresa e a socieda-
de <r. pela distância do Estado, o ensejo de melhor
desiiicumbir-se da análise critica e de continua reflexão
sobre o projeto nacional e a ação de governo.
Na pratica, entretanto, os resultados confundem as
expectativas. Nossa Universidade pública e. com efeito, o
abrigo do estudante rico. Náo existe integração universida-
de e empresa. A extensão cultural e O serviço a coletivid.i-
de são muito mais importantes na área do ensino náo-
governamental. Num Estado tecnocrático, a pesquisa
sobre a mudança social cresceu dominantemente na área
das instituições particulares. Por outro lado, a criatfvidde
do setor privado, a braços com a regulamentação, não
pode mostrar ainda o seu potencial inovador.
¦
O melhor e o mais eficiente perfil da administração do
ensino é o que, de saída, reconheça e afirme a própria
noção de instituição universitária, ainda mal identificada
enlre nós. Nos termos da nossa Constituição, a educação
não é serviço público, mas atividade social relevante, livre
a iodos que a queiram exercer. Sua eficiência específica
nào é a das burocracias abstratas, nem há que medir-se a
sim eficiência pelos padrões extrapolados do sistema de
produção. Reclama ao mesmo tempo estabilidade e auto-
norrila e o tempo social próprio para a gestação de seu
produto.
Privado ou público, é dentro também de um padrão
de empresa específica que se auto-organizará o ensino
superior. E o que reconhece a área pública, configurando
as Universidades em fundações ou autarquias, E o que na
área privada não implica necessariamente entregar o seu
dinamismo ao pleno jogo da economia de mercado, típica
das atividades não essenciais ao desenvolvimento.
Dentro deste conceito unificador, o Brasil que está
iiA_ lykj yC / ?és^ \ 'li yy yL nascendo fora das megalópoles já superou as pseudo-
oposições entre o ensino público e privado, associando-os
no empreendimento universitário. Multiplicam-se os
exemplos de cooperação entre os Municípios e as forças
mais expressivas das comunidades locais, dos clubes de
serviços até as lideranças cooperativas ou de sindicato para
constituir as Faculdades pedidas pela cidade ou pela
região.
E preciso desburocratizar, désfederalizar. Chega de
mantermos as utopias piedosas. Não há como discutir mais
recursos ou mais assistência sem que. antes, o Governo
federal procure seus parceiros naturais que define a
Constituição para, de fato, em conjunto com o Estado
federado, o Município e o setor privado planejar a
educação da abertura.
U]ímr\ Cândido Mendes é presidente da Associação Brasileira d»
Mantenedoras de Ensino, bem como membro do Conselho
Diretor do Instituto Internacional de Planificação Educado-
nal da UNESCO.

Origens das verbas O grande desafio é Todos os recursos

tendem a se igualar
O ponto-de-vista finan-
çeiro, as diferenças entre
o ensino superior público
e particular tendem a de-
sa parecer, unia vez que ele é caro
demais para ser totalmente mantido
por entidades privadas e, quando
não recebe subvenções governamen-
tais, nem bolsas, e privilegiado pelo
subsídio indireto, que é o crédito
educativo, defende o professor Si-
mon Schwartzman, do Instituto Uni-
versitârio de Pesquisas do Rio de
Janeiro (Iuperj).
Para ele. o Governo não deveria
financiar o setor privado da educa-
ção sem justificativas sociais e de alta
qualidade dos cursos, o que nâo
acontece atualmente, no seu enten-
der. "De qualquer forma", ressalta,
"é impossível chegar-se a um tipo de
apoio que coloque a universidade
privada ao lado da pública, com
raras e honrosas exceções. Não vejo
possibilidades, nem a curto nem a
médio prazo, de o Governo aplicar
uma injeção de qualidades nas uni-
versidades particulares".
Contrário à estatização do ensino
superior privado e à gratuidade in-
discriminada do público —
"deveria
—
pagar quem pudesse"' Simon
Schwartzman acha que. ao selecio-
nar as instituições que deveriam re-
ceber ou não seu apoio financeiro, o
Governo deveria lançar máo de um
duplo critério: o da necessidade so-
ciai (não se deveria jogar recursos
em áreas já saturadas) e o da quali-
dade — e aí poderia havei a tendèn-
cia, segundo ele, "salutar", do fe-
chamento de alguns cursos supe-
riores.
A obtenção de melhores resulta-
dos do ensino universitário indepen-
de, no seu entender, de sua forma de
organização: "Uma vez que o instru-
mento do Governo sáo as verbas, a
sua distribuição deveria estar condi-
cionada ao envolvimento da institui-
çáo com a comunidade. O MEC*
deveria trocar o papel de controla-
dor pelo de estimulador, criando
mecanismos de distribuição de ver-
bas com o envolvimento das próprias
universidades e de órgáoscom repie-
sentanies administrativos e do nível
acadêmico."
Simon Schwartzman acredita que
o sistema mais eficiente de adminis-
tração do ensino seja o que conceda
mais autonomia à universidade pu-
"O
blica e menos ao setor privado.
ensino público", enfatiza,
"tem
que
responder a um controle social e este
ser também válido
principio deveria
para o setor privado, pois, se em
termos legais existem órgãos de fis-
calização, na realidade o controle é
apenas burocrático e formal."
Ressaltando que nem o MEC,
nem as mantenedoras podem com-
portar-se como donos da universida-
de. ele é de opinião que a pública
deveria gerir seus recursos com mais
autonomia, libertando-se dos
pelo MEC e
currículos estabelecidos "pois
a idéia
das normas do DASP.
de que se pode garantir a qualidade
através do controle burocrático é
ineficiente e burlável". (RF)
ter autocontrole
66 grande desafio da
universidade brasi-
leira está em supe-
O ensino superior — afirmou o proles-
rar a sua incapaci-
dade para gerar mecanismos de au-
to-iegulaçáo. A tendência é que o
Estado faça isso e, se o fizer, o tara
mal e de forma autoritária. Enquan-
to não demonstrar instinto de sobre-
vivência, a universidade brasileira
está abrindo um convite para a ihge-
rência externa, que é altamente peri-
gosa."
As considerações são do profes-
sor Cláudio Moura e Castro — ex-
diretor da Coordenadoria de Apoio
ao Pessoal de Ensino Superior (Ca-
pes) e atualmente no cargo de dire-
tor da Comissão Nacional de Recur-
sos Humanos. Ele sustenta ser ne-
cessaria "uma maior consciência co-
letiva por parte dos professores uni-
versitários, para que atendam quali-
tativamente às necessidades sociais
do pais. e preservem a autonomia
das instituições".
Náo há necessidade — disse — de
o Estado subsidiar cursos que náo
correspondam ás necessidades so-
ciais do pais. Cabe às instituições
privadas a promoção de outros
cursos: "Se há quem possa comprar
videocassete e beber uísque estran-
geiro, por que então não pode pagar
um curso de economia, por
exemplo'.'"'
— A necessidade social, do pon-
to-de-vista quantitativo, está sendo
atendida e a crítica que se faz à
universidade federal esta na dimen-
são da qualidade. Hã uni peso morto
de mediocridade, de falia de serieda-
de. de pessoas sem vocação para o
sor, para quem a universidade é um
momento tardio para se corrigir defi-
ciências de I" e 2° graus. "A univer-
sidade. assim, torna-se uma vítima
da injustiça social dos precedentes e
náo um instrumento para a justiça
social."
Comentando as vantagens e des-
vantagens entre o ensino superior
público e o privado, o professor
Moura e Castro afirmou que há algo
de comum entre as duas. "mas as
privadas sào mais bem gerenciadas,
há menos desperdício de recursos,
enquanto que a universidade pública
continua com a sua administração
estagnada pela malversação de ver-
bas. inércia e complacência*'.
A tarefa do Governo com o ensi-
no superior, segundo Moura e Cas-
tro. "deve ser no sentido de se
chegar a uma coincidência entre
aquilo que a escola está produzindo
e o que se considera prioritário para
a sociedade". Reconheceu que é
impossível um país produzir bem
sem uma elite cientifica, e mais uma
vez defendeu a qualidade do ensino
superior:
— A
qualidade é imprescindível
na educação superior, e tudo que lhe
afete é condenável. Já a quantidade
náo tem conseqüências mais sérias.
E preciso lembrar que eqüidade e
eficiência são dois princípios em edu-
cação e. na universidade, a eficiência
é 50 vezes mais cara.
para a educação pública
educação superior no pais
— que precisa ser expan-
dida no setor público,
A dentro de critérios de
qualificação acadêmica que nâo ad-
mitam a massificação — deveria ser
encargo do Governo. Mesmo consi-
derado alto. o investimento com o
ensino universitário no Brasil repre-
senta muito pouco, se comparado
aos gastos públicos com os grandes
projetos, que contribuem para o au-
mento de nossa dívida externa.
Defensor da canalização de re-
cursos para o ensino público devido
a sua escassez — "parte do ensino
privado utiliza verbas que deveriam
ir para a educação em seus empreen-
dimentos imobiliários" — Luiz Pin-
guelli Rosa, presidente da Associa-
çáo Nacional de Docentes do Ensino
Superior (ANDES), cita, como re-
forço de sua tese. dados do relatório
de 1981 da World Hriorities (funda-
çáo Rockfeller): em 1978. a despesa
pública do Brasil com a educação,
em todos os seus níveis, foi de 55
dólares per capita, contra 79 dólares
na Costa Rica e 149 na Venezuela.
— O ensino superior público —
ressalta — é muito melhor do que o
privado. Aliás, a universidade parti-
cular é a antiuniversidade, com raras
exceções, como as das PUCs do Rio
e de São Paulo. As particulares não
tém bibliotecas atualizadas, labora-
tórios. grupos de pesquisa atuantes e
professores trabalhando em tempo
integral. Com toda a sua deficiência,
o ensino público universitário tem
melhorado muito no país. para o que
tanto a pós-
tem contribuído
graduação, como o trabalho dos gru-
pos de pesquisa.
Pinguelli Rosa é contrário à con-
centração de recursos em centros de
excelência, mas defende, ao lado da
manutenção e do incentivo aos gru-
pos de pesquisa que já existem e
produzem, o desenvolvimento da
competência científica e sua dissemi-
nação por todo o pais. "E bom frisar
que não sou contra os centros de
excelência que já existem, mas não
apoio a criação de outros. Acredito
que a melhor solução para o desen-
volvimento cientifico e tecnológico
seria a criação de grupos aqui e ali e
a colocação de PhDs em universida-
des de vários locais do pais".
No seu entender, para que a
universidade consiga resultados mais
positivas do que os de hoje, terá que
ultrapassar três barreiras: a escassez
de verbas — "a falta de dinheiro vai
ao ponto de limitar fisicamente a
instalação de laboratórios"; os pro-
blemas ideolótiieos — "a estrutura
da universidade impede que os do-
centes mais jovens, qualificados,
participem das instâncias de deci-
são"; e os próprios limites impostos
"nào devemos
ao corpo docente —
colocar toda a culpa do mau funcio-
namento da universidade em fatores
externos. Na realidade, a universida-
de precisa partir para uma autocri-
tica'.
O presidente da ANDES deten-
de uma universidade autônoma, com
verbas públicas. Para ele. a adminis-
tração dos recursos para pagamento
de pessoal deveria ser centralizada,
enquanto que o restante dos recursos
para a universidade deveria ter sua
aplicação decidida pela própria tnsti-
tuiçâo, a nível dos departamentos
que determinariam, assim, a dism-
buição das verbas para as atividades
pedagógicas e de pesquisa, (RF)
 3 - ESPECIAL
riomingr/o, 20/1/B3 ? JORNAL DO BRASIL

A desburocratização e a empresa privada

f\ í^mmWiííÊLt: ¦ ^-t t ¦>. j formulação
Immill.it íiil de
(lc uma
mti:i ruoimnm exigência.
João Cernido Piquet Carneiro que a grande massa burocrática que sufoca o !
]£- 0\ Ohluon
invés de insistir nas distinções, que
são inúmeras, gostaríamos de lixar as
semelhanças entre o administradoi
AO público e o administrador privado, as
coincidências entre os problemas que afligem os
organismos estatais e os que afetam as empresas
privadas. Em especial, pensamos que será bas-
tante proveitoso tentarmos determinar a possibi-
lidade de aplicação tle alguns dos princípios e
práticas adotados na Desburocratização a proble-
niálica gerencial das empresas privadas, Alé
porque a burocratização náo é exclusiva da
administração publica. Ela está presente, tam-
bém, na empresa privada. (...)
Nossa definição de burocratização não é
sociológica, pois nâo nos limitamos a Identificar e
descrever o fenômeno a partir de uni enfoque
teórico e neutro. O termo burocratização é por
nós adulado justamente na sua acepção vulgar,
ou seja, a tio processo no qual o cliente — no caso
tia administração publica, o usuário --- é atingido
pelo crescimento tlesmesurado da máquina está-
tal, pela demora, pela fila, pela multiplicação dos
trâmites, pelo fórmalismo, pela lentidão e pela
má qualidade do serviço público prestado. (...)
O lado mais visível da burocratização é o
balcão, a certidão, o atestado, a fila, o guiehé, o
"volte
papelorio, o protocolo, a exigência, o
amanhã", O lado oculto do fenônemo — c,
portanto, o mais insidioso e difícil de ser comba-
lido — ca centralização, o fórmalismo. a conse-
quente rituali/ação das funções, tudo aquilo,
pequena nv in/uifi-i Ocorre
fV-nn/»
cidadão e a empresa é çonippsta do somatório de
um sem-número de pequenas e aparentemente
inócuas exigências.'
Um quarto ponto a destacai consiste na
valorização tias funções de contato com o publi-
co. Um dos defeitos do organograma é colocar~
graficamente as funções periféricas como algo,:
distante do núcleo dirigente — e, portanto, o«*
importância menor enquanto os chamados ^
órgãos de apoio parecem ler uma relevância'
extraordinária porque estão perto do poder.
Acontece que na Administração Publica, onde o
Governo é com freqüência julgado pela qualida-
tle tio atendimento ao usuário, as funções perilé-
ricas têm relevância até política. Por isso, -A»
essencial valorizar as funções de contato com cfSj'
usuário, inclusive mediante recompensa linancei-
ra. Não é meta fácil de ser atingida, particular-
mente agora, tendo em vista o custo envolvido
em treinamento de pessoal e adequação de
instalações, bem como as restrições legais a
contratação tle pessoal. Mas o importante c usar
o máximo de criatividade dentro da escassez.
Outro fator de importância estratégica ua
Desburocratização é a conquista tle adesões
junto aos organismos e as pessoas situadas nos '
diferentes níveis da Administração. É preciso
acabar com o mito tle que todo funcionário e um
burocrata empedernido. Na verdade, ele Iam-
bém é vítima tia burocratização, que rltualízií
suas funções e dele retira; pela centralização, a
autoridade para decidir. O esforço de motivação,
esclarecimento, integração e participação deve

AS FRAGILIDADES DO enfim, que contribui para esfriar e despersoiwli-

zar a estrutura administrativa.
Na Administração Publica o quadro de sin-
tomas burocratizantes é amplo e mencionaremos
ser permanentemente desenvolvido.
O saldo tio Programa de Desburocratização
nos parece expressivo. Além tia eliminação de
5011 milhões de documentos e da supressão de

PODER NAVAL BRASILEIRO apenas alguns:

João Carlos Caminha
A poucos meses o autor
destas linhas, num artigo
publicado neste Jornal, ma-
nifestou suas preocupações,
qüe são de muitos, quanto ao rumo eni
que vem evoluindo o Poder Naval brasi-
leiro. Na oportunidade foi apresentado
um quadro comparativo sumário dos
meios combatentes da Marinha do Ura-
sil. com os de outras marinhas de efeti-
vos humanos idênticos. A comparação
foi deveras melancólica. Sé-lo-ia ainda
mais se levada a detalhes. Também foi
mencionado o lato capital de a recupe-
ração do Poder Naval brasileiro não
depender apenas de maiores verbas
mas, sobretudo, de uma fundamentação
adequada eni estudos estratégicos con-
templativos dos problemas militares
aletos ao Atlântico Sul. Da publicação
do ariigo para ca muita coisa aconteceu
dizendo respeito direta ou indifetamen-
te ao Poder Naval brasileiro:
Em especial houve as repercussões
da Guerra das Malvinas. Como está na
lembrança tle todos, o Podei Marítimo
da Grã-Bretanha projetou-se através
mais de KKI graus de latitude, dominou
ii Atlântico Sul e eni 74 dias permitiu a
reconquista de todos os territórios
ocupados pela Argentina no começo de
abril. Ao mesmo tempo a "Roval Na-
vy" ocupou posições estratégicas aptas
ti cortar as comunicações marítimas da-
quele país. Foi a derrota inapclável tle
uma grande nação continental que se
lançara sobre o Atlântico sem dispor de
Poder Naval e Aéreo compatível com
seus objetivos. Ini. ao mesmo tempo, a
vitória esmagadora de uma Marinha
que, embora preparada para a guerra
anti-submarino, dentro do conceito es-
tratégico da OTAN, revelou-se â altura
de acontecimentos inesperados graças
no seu elevado grau de prontificação e
profissionalização.
Pinico faltou paia ser apresentada a
versão de uma Grã-Bretanha vitoriosa,
servida por uma Marinha derrotada.*'
Mas. se tais opiniões são contestáveis,
nem por isso deixam de expressar com
fjdelidade a maneira de pensar daqueles
que. acreditando na morte do Poder
Naval por volta de 1914, vêem como
obra patriótica advogar, para o Brasil, a
existência de uma Marinha de Guerra
emasculada.
O desconhecimento do assunto pou-
pa a esses brasileiros maiores preocupa-
ções quanto ao que pode um dia aconte
cer em alto-mar. Na realidade, a maior
barreira ao desenvolvimento do Poder
Naval brasileiro está justamente na difi-
culdade de uma abordagem adequada
aos problemas navais. Esta dificuldade
existe tanto no nível político-
estratégico, como no tático-tecnico,
Ha a falta de mentalidade marítima
dos dirigentes e do povo. conseqüência
da nossa própria formação histórica. I Ia
as idéias preconcebidas contra o Podei
Naval em círculos influentes. Ha um
Ministério das Relações Exteriores que
defende, utopicamente, o desármamen-
lo no Atlântico Sul. Ha a pequena
presença dos representantes da Mari-
nha na mesa das grandes decisões navio-
nais. Ha o declínio porcentuaj do nume-
ro de Almirantes de formação profissio-
nal-operativa na cúpula da Marinha. Há
as pressões federais, estaduais e munici-
pais para que a Marinha participe deste
ou daquele empreendimento,
Tudo isso reflete-se numa política
doméstica pouco atenta ao estado de
prontificação da Marinha de Guerra e
aos riscos assumidos com a fraqueza
militai na grande arena de encontro de
todos os poderes que é o Oceano Atlân-
tico. Na atmosfera carente de .ar salitt.t-
do em que é desenvolvida a açáo polui-
ca no Brasil, poucos se dão conta de que
a fuga sistemática á consideração dos
problemas navais dentro da perspectiva
devida está, não so atrofiando o Poder
Naval brasileiro, como também atingin-
do gravemente a instituição nacional
permanente responsável pelo seu pre-
paro e emprego, a Marinha de Guerra
do Brasil.
A realidade do dia de hoje é o Brasil
contar, no papel, com uma Marinha de
Guerra cujo efetivo nominal de 40 mil
homens e mais ou menos o mesmo da
Marinha Italiana. O Poder Naval brasi-
leiro. porém, e bem infenot ao italiano
sendo candidato a quarta colocação na
América do Sul. continuando sua sin-
gradara no rumo atual. Então a condir-
sao que se impõe e náo deve ser escon-
dida e a de que. no Brasil, quem c
grande e cresce é o Ministério da Mari-
nha e não a Marinha de Guerra.
No caso de ser criado no país uma
guarda-costeira. como se fala. em pou-
cos anos o Ministério da Marinha passa-
rã a ter na sua folha de pagamento uni
número de olieiais e marinheiros próxt-
mo ao da Marinha Francesa; a quarta
do mundo. A vivência profissional dos
homens das duas Marinhas é que será
bem diferente.
Os marinheiros gauleses servirão,
em grande proporção, na força de sub-
niarinos nucleares, na aviação naval ou
em forças anti-submarinos, adestrando-
se em táticas modernas. Lm grande
proporção, os marinheiros brasileiros se
verão condenados a servir em terra ou
em navios costeiros, adestrando-se em
procedimentos destituídos de caratei
bélico.
Em grande medida, essa diferença
de perspectivas profissionais nâo e con-
seqüência apenas das evoluções dispa-
res tias duas Marinhas. É também da
própria maneira como em várias opor-
tunidades foram enfrentados no Brasil
os problemas navais. Com eleito, algu-
mas administrações navais tio após-
guerra aceitaram ou procuraram etiear-
gos de natureza nãb-mililar para órgãos
do Ministério tia Marinha, na tentativa
tia obtenção tle maiores verbas orça-
mentárias.
Como a expansão tle atividades não-
essenciais na estrutura tle uma Força
Armada é totalmente incompatível com
a eficiência militar, a Marinha tle Guer-
ra. instituição nacional permanente, e a
administração naval, temporária, passa-
iam na prática por veesatei objetivos
distintos e mesmo antagônicos.
Obviamente, em determinado mo-
mento histórico não e tanto o que se
quer ou o que se pensa na Marinha de
Guerra o que determina o evoluir do
Podei Naval, mas sim o que se quet e o
que se pode no âmbito tio Ministério da
Marinha, organismo que recebe verbas
e diretivas de um escalão superior de
Governo. Compreende-se porém, que o
adicionumento das vontades e ativida-
des nas organizações tio Ministério da
Marinha do que resulta a moldagem do
Poder Naval, que deve ser compatível,
necessariamente, tom valores, eoncei-
tos. pensamentos e experiências pertèn-
centes ao rico acervo acumulado pela
instituição permanente Marinha tle
Guerra do Brasil
Caso contrário, os problemas nasci-
tios do próprio gerir dos órgãos tio
Ministério da Marinha ganham ascen-
dência indevida e inevitável sobre os
problemas de natureza militar com con-
seqüências desastrosas para o evoluir do
Poder Naval, Noutras palavras, a evolu-
ção do Poder Naval náo pode deixar de
fundamentar-se em avaliações estratégi-
cas tle longo prazo para ser talhada ao
sabor tle pressões políticas e administra-
Uvas do momento chegada á adminis-
tração naval no roldão da confusa situa-
çâo interna do país. Daí só poderia
resultar um mero aglomerado tle ho-
mens. material e órgãos incapazes de
serem articulados no desenvolvimento
de um esforço eficiente tle caráter béli-
co lace um inimigo preparado.
faltam evidencias de
que as inversões supracita-
das se esboçam no Brasil.
NAO Os números acusam uma
relação comprometedora entre o que
flutua e o que está em terra firme, entre
o que pode combater no mar e o
que
presta serviços pacíficos, entre o que
navega no oceano e o que o taz em
águas fluviais, entre os que vivem a
bordo e os que prestem serviços em
estabelecimentos em terra,
Jã é deveras preocupante o desba-
lanceamento observado nos níveis das
forças combatentes da Marinha c nas
atividades desenvolvidas em diferentes
sectores. Para um Corpo de Fuzileiros
Navais cujo efetivo é maior que o da
Grã-Bretanha, ou da fiança existem
uma força de Fragatas igual a da Tai-
lándia. uma Força de Submarinos inte-
rior á da Noruega. Para um Hospital
Naval que faria boa figura na Marinha
americana, existe uma Força de Mina-
gem e Varredura equivalente a da Al-
bania.
A par disso, a comparação dos
meios flutuantes em serviço na Man-
nha. nos anos 1940. 1960 e 1980. mostra
a acentuada tendência do crescimento
percentual daqueles de emprego em
serviços subsidiários. Esta visto que tal
tendência tenderá a acentuar-se consi-
deravcimente, no caso da criação da
guarda-costeira. Agravando o processo
houve oportunidade em que a remoção
de meios efetuou-se submetida ás con-
vcniéneias administrativas secundarias,
com total desprezo por qualquer avalia-
çáo de natureza estratégica, tática ou
logística. Caso típico foi a aquisição de
navios-transportes na década tios 50 e,
mais recentemente, segue em N 151.
conforme marcação a construção, num
Arsenal da Marinha, tle dois navios-
hospitais-fluviais. com plataforma para
helicópteros, valendo-se da verba do
Ministério da Saúde.
Pelo menos durante 30 anos, suces-
sivas levas de olieiais e marinheiros da
Marinha.dè Guerra, muitos deles espe-
eiali/ados nos mais diversos ramos de
conhecimento técnico requerido pela
guerra naval, se verão condenados a um
trabalho de caráter social, perícitamen-
te ao alcance de padres, licitas, enlei-
meiros. médicos e mestres de arraes
disponíveis na Amazônia.
Por 30 anos o sistema logístico da
Marinha de Guerra teta encargos em
relação a meios destituídos de todo e
qualquer valor militar, Por 31) anos.
comandos navais transformarão em or-
tlcns de movimento assinadas por almi-
tantes o que for planejado por sanitaris-
ias tio terceiro ou quarto escalão tio
Ministério da Sautle.
Depois de 30 anos. na hora da baixa
tio hospital flutuante, políticos de todos
os partidos estarão juntos para pleitear
a ampliação tia ação filantrópica da
Marinha nos afluentes e suhaliuentes do
Rio Amazonas. Não será de estranhar
se daí surgirem outros nav ios-hospilais-
fluviais maiores e melhores equipados.
As anomalias suscitadas pela filosofia
escapista se encontra muito bem resu-
midas nas gravuras a cores, numa recen-
te publicação intitulada Navios militares
projetados e construídos no Hrasil."mili-
Dos
10 navios ali apresentados como
tares", nove náo tem a mínima chance
de serem empregados cm qualquer tipo
tle operação naval conhecida. Quatro
deles, não contam com nenhum equipa-
mento bélico. O único navio ali apre-
sentado com real valor militar é o que
náo teve anula sua quilha batida.
E a Marinha Imperial Brasi-
leira, por volta de ISSO, tives-
se know how para produzir
uma publicação do gênero,
essa com certeza só apresentaria gravu-
ras de navios habilitados a abrir togo e a
enfrentai logo, portanto, fazendo jus ao
"militares".
qualificativo tle Entre eles
estariam os navios tia Passagem do
I lumaita.
Uma publicação do gênero tio final
tia déeatla tios 40 apresentaria as loto-
tios contratorpedeiros clase "M"
grafias
e "A", todos capa/es de desenvolverem
mais de 34 nós. Trinta e quatro nos,
quase o dobro da velocidade prevista
para o navio-escola atualmente em
construção. I: muito mais do que os 2b
nós das corvetas a serem construídas em
numero e em futuro anula nao bem
sabidos,
O quase mula feito nos últimos anos
quanto a renovação do material flutuai!-
le tia Marinha tle Guerra contrasta
flagrantemente com o que vem sendo
realizado noutros países de menor po-
tencial econômico tio que o Brasil, a
exemplo da Espanha ou da Argentina.
Enquanto a filosofia escapista desorga-
niza o Ministério da Marinha, compro-
mele a estruturação e a composição da
Marinha combatente e desprepara tée-
nica e psicologicamente olieiais e mart-
nheiros para a guerra, lá longe, no mai,
crescem os poderes navais e aéreos de
um grande número tle potências com
capacidade operativa no Atlântico Sul.
Cresce também uma marinha mer-
cante a sei defendida em unas diver-
gentes. Crestem em numero e em im-
portància tis campos tle petróleo na
plataforma continental, expostos a toda
sorte de ameaças pelo ar e pelo mar.
Neste cenário marítimo: os homens
da Marinha tle Guetra do Brasil pode-
tão um dia entrar eni contato não com
pacíficos caboclos ansiando por socorro
médico, mas sim com bem adestrados
marinheiros de outras Marinhas, para
uma competição que confere ao segun-
do colocado o repouso eterno no fundo
do mar.
João Corloi Caminha e Vice-Aimirante da
reserva O artigo ío< festo antes Hos mttrientes
entre o rvovio brasileiro Bchíto de ¦*¦*' e
paíruthov argentina*
O culto do processo, pelo qual a forma se torna
mais importante do que a substância.
A especialização e a depariamentalização ex-
inúmeros trâmites e exigências, criou-se, dentro
e fora da Administração Pública, a consciência!
tle que a burocratização é perniciosa para o
Governo e para a economia tio Pais e atenta
contra os direitos do cidadão; Este clima de
cessivas. que fazem com que a função individual
ou de um pequeno grupo se alaste progressiva- saudável incoiiloimismo nos dá a certeza tle que
o trabalho até aqui desenvolvido produziu frutos
mente do todo da estrutura, Neste quadro, o
duradouros.
indivíduo ou o grupo perde a noção do conjunto
tio organismo a que pertence. A Desburocratização. na atual conjuntura,
pode ser um instrumento eficaz — e, por certo,
A concentração do poder decisório, que assu-
me a forma de um conluio inconsciente entre a não doloroso — tle combate ao desperdício e,
autoridade mais alia, a qual avoca a si todas as portanto, a inflação, Neste particular, ela se
aplica por inteiro tanto ao setor público como ao
decisões importantes, e os escalões subordina-
tios. Estes, poi seu turno, se acomodam graças â setor privado. A economia de custos pode náo
ser fácil de mensurar, mas ela é evidente. Várias
falsa impressão de segurança que o esvaziamento
tle autoridade parece oferecer. empresas privadas vem adotando programas tle
desburocratização com sucesso. Estamos infor-
O esvaziamento das limc,oes periféricas, por
mados tios resultados altamente positivos tio
força do qual as tarefas tle relacionamento com o
público, a clientela, passam a ser encaradas como programa implantado pela IBM do Brasil e aqui
no JORNAL DO BRASIL lambem houve suhs-'
subalternas.
A valorização excessiva ^\\ OhUsor
das átividades-meio, em tle-
trimento das atividades-ftm.
.4 valorização excessiva
dos controles prévios e con-
Iroles cruzados.
A transferência,
para o
usuário) de certas atribuições
tipicamente administrativas.
A perda inexorável da efi-
ciência administrativa.
A vista desse elenco de
sintomas burocratizantes, ca-
be perguntar se eles sáo ex-
clusivos do setor publico. Se-
tá que as organizações priva-
das não apresentam alguns
desses sintomas'.' (...)
E evidente que nas pe-
qúehas organizações, com
características familiares, o
problema da centralização e
irrelevante. No entanto, na
medida em que a empresa
cresce, a burocratização pas-
sa a sei unia ameaça real
No caso cias empresas
privadas, há que se destacar
ainda a burocratização indu-
zida. ou seja, aquela que
provém do Governo e se ma-
nifesta através da minade de
obrigações fiscais, irabalhis-
Ias. previdenciarias e estatís-
ticus, típicas da função regu-
latoria do Estado, e que de-
vem sei cumpridas por todas
as empresas. É a ela que se
soma a burocratização endó-
gena, surgida dentro tia pró-
pria organização empresa-
rial. graças à combinação de
fatores a que nos referimos.
(...)
O Programa Nacional
de Desburocratização atua
Y/c/Híf
pela via tio poder, o que
significa, no nosso caso. o uso da ampla autorida- tância! redução do papelorio burocrático; listas
tle que o Presidente da República delegou ao
experiências no campo privado merecem ser
Ministro da Desburocratização e a mobilização ampliadas e servirão para realimentar, inclusive,
do Congresso na elaboração de leis simplificado- o nosso próprio trabalho na Administração Pu-
ras e desburocratizantes. I.: uma tarefa gigantes-
blica.
ca, haja vista a dimensão da máquina administra-
Não pretendemos deixar aqui uma receita
nv.t federal e do aceno acumulado ao longo de desburocratizante, ate porque fada empresa tem
algumas décadas tle atividade legislativa extre-
características e problemas específicos. Cada ca-
maniente Centralizadora, Até agora foram expe- so é um caso e por isso mencionaremos apenas
tlidos mais tle 250 atos no âmbito tio Programa
alguns pontos que nos parecem aplicáveis a *,
Nacional tle Desburocratização.
bssa vontade política tle mudar, a partir do qualquer organização de maior porte:
I") A descentralização é a pedra angular tle -
próprio Presidente tia Republica, parece-nos es- lodo o processo e esla somente ocorrerá se a alta
sencial â natureza tio Programa. A mesma vonta-
tle política, entendemos nos. terá de existir n.i administração tia empresa se dispuser a rever
seus hábitos e posturas. "A descentralização
alta direção da empresa privada que pretenda
desburocratizar-se. De outra forma, nâo se ai- consiste em situar o poder de decisão o mais
cançará o nível necessário tle mobilização social próximo tios fatos que têm que ser analisados;
em atribuir esse poder a pessoa que esta liiais*"
dentro tia empresa.
habilitada a julgar o conjunto tias circunstâncias ;"
O segundo ponto a destacar, na forma de
atuação Jo Programa, é o apego às soluções que importam para a decisão." (H. Beltrão).
2") A desburocratização exige a coragem de
simples, o que exige muitas vezes um grande
esforço de análise e elaboração. Alem disso, e correr certos riscos — mais aparentes do que
reais — o que implica motivar e esclarecer todos
preciso sempre ouvir e, se possível, envolvei
os esCülões da empresa Deve ser um esforço
nesse processo as pessoas que eslão mais próxi-
mas dos latos sobre os quais pretendemos atuar, solidário.
pois sáo as que melhor conhecem o problema e 3") O trabalho desenvolver-se em caráter
provavelmente a solução. permanente, tendo em vista a força tia inércia
contida na burocratização. Em geral, c récomen-
terceiro lugar, procuramos atacai, tlavel atribuir-se a uma pessoa ou organismo
com o mesmo ímpeto, os grandes e os autoridade para implementar e fiscalizar as medi-
pequenos problemas. Com freqüência, das desburocratizantes.
EMuni desvio ou excesso burocrático apa- 4°) A desburocratização e um processo de
rénteménte secundário tem grande eleito mulii- critica e avaliação permanentes, especialmente
plicador. Por exemplo, o documento de declarar das rotinas burocráticas. Por que existe um
ção semestral tle vida e residência dos filhos, ceriodocumento"? Por que se impõe uma deter/mi-
necessário ao recebimento do salário-família, nada exigência? O custo envolvido na expedição
recentemente abolido pelo Ministro Hélio Bel-
e processamento desse documento ou na satisfa-
trao na Previdência, parecia algo relativamente
çáo dessa exigência e compatível com o benefício
inócuo. No entanto, a medida significou a elimi- advindo? Além disso, cuidado com os controles
nação de 411 milhões de documentos que transita- apriorísticos e cruzados'
vam anualmente pela administração do Ministé-
Essas regras básicas sáo bastantes óbvias.
tio. Apenas no âmbito da Secretaria da RvCeita Mas não .se trata, no caso. de descobrir uma
Federal lotam retirados de circulação cerca de
técnica nova de administração. Trata-se, isto sim.
120 milhões de documentos. de exercitar o senso comum e colocar em prática
O Ministro Hélio Beltrão costuma dizer que essas verdades sabidas, porém pouco utilizadas.
no Brasil o obvio não tem dumne. Realmente,
uma pessoa ocupadíssima, como costuma ser um Joõo Geraldo Piquet Carneiro e secretòrio-executivo do
alto dirigente estatal, náo tem tempo para se Programa Nocional de Desburocratucrçoo O texto foi
ejetei n.i análise de coisas aparentemente insigni- extraído de palestro proferida no JORNAL DO BRASH
licitites. como ã instituição tle um formulário, a em 17/01 83
JORNAL DO BRASIL II domingo, 33/1/83 ESPECIAL — 3

CRISE ECONÔMICA E POPULAÇÃO

—— IIII'I WqMMMHMWm™»^^

UM SEGUNDO BRASIL Um desafio para

os governadores
URGIRÁ EM 34 ANOS atualmente cm países desenvol-
Mollico
Pedro do Couto
maior desafio que se
do, para a implantação de novos
projetos e novos sistemas de ad-
ministrar. Indispensável conside-
Manoel Augusto Costa vidos. coloca à ação política e rar-se, também, que a população
administrativa dos go- não pára de crescer e, assim, de
analise das atuais carac- Isso significa qué, na atualida- O vernadores que vão as- ano para outro, cada Estado tem
lerfsticas e tendências de, nascem 4,3 milhões de brasilei- sumir a 15 de março e procurar, de atender, em média, a mais
K-M demográficas brasileiras ros e que, até a conformação do 2,5% do total de habitantes, (n-
Segundo Brasil em 2014, nascerão por todos os meios a seu alcance,
sugere que o Brasil con- sobretudo através de um esforço dice que corresponde ao cresci-
tara com 240 milhões de habitantes 172 milhões de pessoas no País. de criatividade, garantir ao máxi- mento demográfico do país. No
por volta do ano 2014. Isto e, nos A observação atenta da nossa mo o nível de emprego em seus Estado do Rio de Janeiro, por
próximos 34 anos se conformará, realidade demográfica ainda mani- Estados, já que as medidas de exemplo, essa taxa corresponde
dèmografícamente, um Segundo lesta alguns pontos de relevância contenção inff acionária, reduziu- a um aumento da ordem cie 250
Brasil. econômica e social. Entre esses, é do investimentos públicos, certa- mil pessoas, que necessitam e
A perspectiva de que a nossa importante salientar que persistem mente vão afetar direta e indire- esperam mais transporte, mais
população seja acrescida de mais amplas diferenças geográficas e so- tamente o mercado cie trabalho. alimentação, moradia, energia
120 milhões cie pessoas cm apenas ciais e que não há perspectivas de E, se este se retrair, acentuam-se elétrica, abastecimento dágua,
34 anos. d partir da data do último que diminuam nos próximos 34 problemas sociais com retlexos rede de esgotos (de pequena ex-
recénseaménto, exige que pelo anos, se não se adotarem medidas dos mais amplos. Pois do nível de tensão no Rio de Janeiro, o que é
menos as nossas lideranças e o concretas e objetivas para atenua- emprego, na verdade, depen- lamentável), mais escolas, mais
Governo reflitam sobre o que isso las. dem, nas áreas estaduais, inicia- creches, enfim melhor atendi-
representa em termos de implica- Essas diferenças se exacerbam tivas voltadas para o desenvolvi- mento social.
ções econômicas e sociais. e se refletem tanto nos marcantes mento urbano, os índices de sati- A moradia, por exemplo, le-
Diante dessa perspectiva popu- desníveis da mortalidade de e segurança pública, a quali- vando-se em conta que o proble-
lacional não parece haver dúvidas da fecundidade. Os últimos quanto dados dade de vida. enfim, enquanto ma é mais de solução federal,
de que se colocam algumas quês- censitários demonstram
que a ni- no plano federal, os investimen- pois para isso existe o BNH.
lões fundamentais, que de alguma vel reprodutivo é da ordem de 2.7 tos para o setor de habitação e a entretanto não se pode esquecer
maneira teremos que respondei, em algumas áreas e praticamente própria receita da Previdência e a ação que deveria caber ãs Com-
listão a Nação, a Sociedade e a igual a 7,0 em outras. A vida Assistência Social, que se baseia panhias Estaduais, as Cehabs. E
Economia preparadas para aten- média ao nascer, isto é, o número nos salários pagos a todos os que é um problema relacionado dire-
der as demandas resultantes dessa médio de anos de vida se diferem trabalham. Quanto a este aspec- tamente com a administração dos
evolução populacional nos próxi- cia em 20 anos entre os nordesti- Lí^r^^^^^r"^ ." /v^omla. to, basta assinalar que cada tra- Estados, pois do êxito de uma
mos 34 anos? Qual deve ser o nos e sulistas, refletindo um qua- balhador que perde o emprego política para o setor depende, em
papel dos diversos setores da so- dro de divergências sociais drama- atuais níveis de subemprego e de- dessas políticas e em modificações representa um decréscimo na ar- grande parcela, a redução de
ciedadé, particularmente o setor tico e inaceitável sob qualquer recadaçâo do MPAS. E. parale- doenças, especialmente as trans-
semprego aberto. na fixação de objetivos e metas. missíveis, e a contenção dos pró-
político, diante dessa perspectiva ponto-de-vista. Diante das perspectivas demo-
lamente, significa também uma
populacional? Que políticas mere- ur-
registra-se Assinale-se que se a estrutura perda no processo de consumo, prios graus de agressividade
cerão prioridade diante desse nu- Simultaneamente,
do mercado de trabalho não se gráficas e implicações econômicas incluindo a alimentação, o que bana, que se refletem e deslocam
intensa e rápida urbanização, pro- e sociais, e tendo cm vista que o
meroso crescimento populacional? alterar, o Segundo Brasil contará amplia a vulnerabilidade ás para o plano da segurança indivi-
Devemos formular uma Política cesso que é alimentado continua- com 41.5 milhões de sub- objetivo nacional é elevar o nível doenças dos grupos sociais de dual, O complicador do proble-
Demográfica para o País? mente pelo elevado ritmo de crês- de bem-estar do maior número ma, inclusive, está contido no
empregados e 15 milhões de de- menor renda.
Os resultados do último Censo cimento natural da população. seinpregados. Finalmente, se as possível de pessoas no menor tem- fato de que um crescimento de
Demográfico demonstraram que a Nessas circunstâncias, o aumento po, parece-nos oportuno promo- E, além disso, a queda de 250 mil pessoas por ano. como
estrutura setorial da mão-de-obra consumo, pela diminuição dò po-
taxa de crescimento populacional populacional das nossas cidades se modificar no mesmo sentido do
ver medidas que diminuam o ritmo no caso do Estado do Rio de
torna-se extremamente rápido e de crescimento populacional e re- der aquisitivo, faz com que os
decresceu nos últimos 10 anos. observado em países industrializa- Janeiro, significa a necessidade
Entretanto, o ritmo de crescimen- intenso, originando aglomerados tardem ao máximo a conformação Governos dos Estados sofram as de serem construídas, no mesmo
dos, teremos que criar 24,3 mi- conseqüências, passando a dis-
to de 2,5! anuais ainda é elevado e com população numerosas e que lhões de empregos no secundário e
demográfica do Segundo Brasil. período, 50 mil unidades habita-
se classifica entre os maiores no praticamente inviabilizam a im- Isto poderá ser perseguido com a por de menor volume de recur- cionais de todos os níveis, já que
30.7 milhões no terciário. até o sos, notaciatnente os do ICM.
inundo contemporâneo. plantação adequada de infra- ano 2014. adoção de uma política demográfi- a média é de 5 pessoas por resi-
Alem disso, a combinação des- estrutura básica para seu atendi- ca, entendendo-se como tal. um para a realização cie seus progra- dência. O mesmo cálculo pode
mento e necessidades. Caso a natalidade continue de- conjunto de medidas explicitameu- mas de obras públicas e todos os
sa taxa com uma população que
demais investimentos que se en- ser projetado para o país. consi-
ultrapassa os 120 milhões de habi- Os reflexos e implicações eco- cUnando, haverá uma diminuição te adotadas pelo Governo com o derando-se, neste caso, o nasci-
tantes. fazem com que o Brasil de pressões sobre o setor da Segu- objetivo de influenciar a dinâmica contram a sua alçada. De outro mento de 3 milhões de novos
nômicas dessa dinâmica demográ- lado. se náo for evitada a queda
seja uma das nações de maior fica são dramáticos cm todos os ridade Social proporcionalmente demográfica — natalidade, morta- brasileiros por ano.
aumento anual da população do setores da sociedade, embora em igual a essa diminuição. É evidente lidade e migrações internas — a do nível de emprego, tornar-se-á
mundo. Atualmente, o nosso au- alguns casos já se observem algu- que essas ainda serão menores se a fim de criar condições favoráveis mais difícil a obtenção de recur- a complexidade
natalidade declinar mais rápida- sos federais, porque estes estarão da administração reside
mento é da ordem de 3 milhões de mas vantagens comparativas de- para transformações sociais. igualmente sob retração, conti-
mente do que o previsto. . E evidente que a formação e exatamente no fato de
pessoas por ano, incluindo-nos en- correntes do declínio da natalidade gurando-se fenômeno sensível- TODA realizar obras e execu-
tre os países onde o processo de- recente. Isso tudo poderá acontecer implementação cie uma política de-
mográlica implica uma radical mo- mente critico pata as administra- tar programas e projetos em indi-
mográfico ganha grande expressão É desnecessário entrar em de- porque a proporção de dependem
e significado sócio-econõmico exa- talhes a respeito do tes declinará. Mas isto só ocorrerá dificação do processo decisório de ções estaduais dentro de um qua- ce capaz de superar a demanda
tamente por envolver população quadro educa- se a economia for capaz de gerar políticas públicas, estabelecendo-
dro tributário bastante centrali- sempre adicional causada pela
cional brasileiro. Importa, nesta zado. Todo esse elenco cie pro-
extremamente numerosa. recordar que a me- os 4S milhões de empregos e incor- se a partir de objetivos sociais. pressão demográfica, muito alta
Agregue-se a isso o fato de oportunidade, Segundo essa concepção, as priori- blemas está colocado desde já no país, cm função, principal-
Ihõrià qualitativa do ensino, com a porar a população adulta no siste- para os futuros governadores e mente, de níveis educacionais
que. apesar do ritmo de evolução sua simultânea universalização, ma previdenciário, tarefa que não dades sociais predominam sobre as
demográfica ter declinado de 2,% econômicas, as preventivas sobre não há como negá-lo. Resta, por- que deixam muito a desejar. Não
constituem o nosso desafio no parece das mais fáceis. tanto, enfrentá-lò, Por isso. te- se trata, apenas, de defender, o
para 2,5%, o aumento anual da as assistenciais. as distributivas so-
setor. rão eles que desenvolver uma
população continuou numérica- rápido e numeroso crês- bre as de crescimento e as de longo
série de iniciativas em suas res- que é importante um programa
mente crescente, fazendo com O declínio da natalidade contri- prazo sobre as de curto prazo. de planejamento familiar, mas
cimento populacional pectivas esferas que se tornem
que. na prática,.as pressões demo- bui positivamente para a consecu- de 120 milhões de pes- Também é evidente que a sua principalmente balisar a açáo dos
capazes de garantir um bom de- governantes diante da corrida
gráficas resultantes dessa dinâmica çáo desses objetivos e será mais soas em apenas 34 anos adoção e execução exigem a parti-
sempenho, aevendo-sé assinalar
aumentem ao invés de diminuir, favorável quanto mais rápido ocor-
terá repercussões marcantes no se- çipação de todos os setores da que se trava entre o que fazem e
como poderíamos imaginar à pri- rer. As projeções atuais indicam sociedade, particularmente o setor que desse bom desempenho de- o que precisariam fazer. É indis-
tor saúde, onetando-o continua- pende parcialmente o rumo do
meira vista diante da menor taxa que a população na faixa etária de mente para que se reduza a morbi- político, e devem ser rcgionali- pensável, por isso, considerar-se
de crescimento. escolaridade obrigatória passará
dade e mortalidade. Assinale-se
zadas. processo de abertura política do o aumento da população como
A diminuição na taxa de cresci- de 45 milhões para 7d milhões, até Presidente Figueiredo, através um parâmetro básico em relação
que o numero de migrantes au- Segundo nossa perspectiva, a do qual se promove o encontro
mento populacional resultou do se configurar o Segundo Brasil. Política Demográfica Nacional de- ao qual todas as demais ações
Essa evolução poderá diminuir se mentará pelo menos na mesma de todas as correntes em um administrativas se desenrolam ou
declínio da natalidade, que se deu veria ter os seguintes objetivos:
modestamente entre 1945—1955 e a natalidade declinar mais rápida- proporção do aumento popülacio- denominador comum e do pró- vão-se desenrolar.
nal. podendo configurar um qua- a) Reduzir o crescimento de-
com maior intensidade a partir da mente do que previsto nas proje- mográfico para retardar a contoi- prio país consigo mesmo. Mas tudo enfim, no cerne da
dro nosológico no país mais com-
segunda metade da década de 60, Ções. inação do Segundo Brasil. O exercício de ,83 será espe- questão, tem sua base principal e
encontrando-se, no entanto, próxi- A questão do emprego torna- plexo do que o atual, na medida cialmente difícil, li um ano de imediata no mercado de empre-
em que esses movimentos popula- b) Eliminar as diferenças espa-
mo aos 35% na atualidade. Exer- se-á extremamente aguda até se cionais constituem vetores de inú- ciais e sociais da mortalidade. transição, de passagem de poder go, pois sem que este apresente-
cícios projetivos, apoiados nas ten- conformar o Segundo Brasil. Esti- c) Orientar fluxos migratórios nos Estados, e todos sabem o se bem, pois a todo ano. em cada
meras doenças. Estado, centenas de milhares de
ciências recentes, indicam que seu ma-se que a nossa força de traba- para cidades de pequeno e médio que isso representa em termos de
valor será da ordem de 21% no lho será constituiria de 42.2 mi- li. evidente que o rápido cresci- aumento dos gastos públicos, pessoas procuram ter acesso ao
mento populacional alterará ne- porte. trabalho, nada de tudo isso pode-
ano 2014. o que ainda situa a lhões de pessoas nessa oportunida- não apenas em face das heranças
eessariamente a<s dimensões das rá ser feito. E o desafio permane-
população brasileira entre as de de. indicando que o sistema produ- Manoel Augusto Costa é assessor em de última hora recebidas pelos
maior reprodução no mundo c in- tivo terá que criar 48 milhões de políticas publicas, tanto quantitati- assuntos demográficos do Grupo de Pai- que assumem, mas igualmente
ecrã sem resposta, acentuando a
dica que. mesmo diante da pers- novos empregos nos próximos 34 va como qualitativamente. existência de um ponto crítico
lamentaies paia o Estudo de População e pelas próprias despesas que pre-
pectiva de declínio segundo as anos. só para atender a demanda Entretanto, supomos que o Desenvolvimento, além de professor do cisam fazer, principalmente no para toda a sociedade, para to-
atuais tendências, o seu nível ainda maior impacto desse crescimento dos nós, para o país.
populacional. E evidente que será Instituto de Estudos Avançados em Educa- que se refere aos gastos com o
será na primeira década do século necessário criar mais empregos, se deverá se refletir numa mudança ção (IEAE) da FGV. Serviço Público para a implanta- Pedro do Couto e jornalista político
XXI superior aos 15% observados tor fixado o objetivo de reduzir os na estrutura do poder decisório ção de novas equipes e. sobrem-

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revidência dos EUA escapa da falência imediata

Fritz Vtzeri
S 36 milhões de aposentados e incapacitados
que recebem seus proventos da previdência
social dos EUA. a Social Security, foram "sal-
vos pelo gongo" no meio da semana, quando
uma Comissão Parlamentar e a Presidência dos EUA
chegaram a um acordo sobre uni plano que, de alguma
forma, pretende aumentar em 170 bilhões de dólares a
arrecadação da previdência até 1989, aumentando as
contribuições e cortando despesas.
Se isso não tosse feito, a Social Security tinha data
certa para falir: o próximo dia 3 de julho, quando deixaria
de haver dinheiro para pagar a massa de aposentados e
incapacitados, com conseqüências inimagináveis. Ao se
iniciarem as discussões da Comissão Nacional da Previdên-
cia Social, composta de parlamentares, economistas libe-
rais e conservadores e sindicalistas, o déficit estimado da
previdência para o final do ano era de 14 bilhões 200
milhões de dólares (CrS 3 trilhões 663 bilhões (HX) milhões)
— quantia suficiente para restaurar, de imediato, a saúde
financeira de um país como 0 Brasil — déficit resultante,
em grande parte, da erosão de reservas acumuladas ao
longo de mais de 40 anos.
Para dar uma idéia do tamanho do buraco da pre\i-
dência americana, basta atentar para o fato de que o Fundo
para os Aposentados por Idade c Invalidez está perdendo
33 mil dólares (CrS 12 bilhões 177 milhões 600 mil) por
minuto. Até a votação final das medidas pelo Congresso,
muita água ainda vai rolai sob a ponte, mas até agora é
certo qtíe o contribuinte terá a sua quota aumentada de
d.7'? para 7rf. a partir do próximo ano Além disso, o
aumento e extensão dos benefícios serão progressivamente
limitados e o sistema \ai incorporar funcionários públicos
federais e empregados de instituições sem fins lucrativos
Fixla- as cifras envolvidas no problema são gigantes-
cas Muitos trabalhadores jovens começam a temer que.
quando chegar ò tempo dé sua aposentadoria, náo haja
mais dinheiro para sustenta-los. Até o final da década, vão
faltar entre 150 bilhões (CrS 38 trilhões 700 bilhões) e 200
bilhões de dólares (CrS 51 bilhões 600 milhões) para
manter o sistema, mas as soluções propostas não vão
passar facilmente sem provocai ira e apreensões cm muitos
aposentados.
Em novembro passado, o Governo soltou um balão de
ensaio, bem-sucediao no Brasil, onde. proporcionalmente,
a previdência náo está em melhor situação: taxar os
rendimentos dos aposentados. O clamor da opinião pública
fez ver o absurdo da hipótese e o Governo viu-se na
contingência de ter que explicar ter sido mal interpretado.
Mas náo vai ser fácil curar um sistema que mobiliza
21o bilhões de dólares (CrS 55 trilhões 728 bilhões) por ano
e que, segundo os técnicos, está doente devido aos custos
crescentes de sua própria administração, a erosão do valor
das contribuições, conseqüências da inflação (até o ano
passado) e do desemprego crescente, enquanto aumentam
a massa de aposentados e o valor dos benefícios pagos.
Como no Brasil, os remédios vão acabar, mesmo,
sendo pagos pelos contribuintes. Além do aumento das
alíquotas dos 116 milhões de trabalhadores americanos, há
proposições muito familiares aos aposentados brasileiros,
como a de receber a reposição das pensões com atraso e a
de aposentar-se mais tarde (no caso. aos 65 unos, pois nos
EUA não há a aposentadoria por tempo de serviço). Uma
hipótese semelhante, aposentar aos 60 anos, foi considera-
da no Brasil, há dois anos. mas. se aprovada, transformaria
a previdência brasileira num negckáo rentável, embora sem
esperanças: a média de vida do brasileiro era, na ocasião,
de 57 anos.
Democratas e republicanos têm se ocupado com o
tema. que é. isoladamente, o maior problema do Governo
dos ELA no momento e foi um dos pontos chave na
campanha eleitoral passada Agora, os Partidos estão
partindo para a discussão nas duas tas.ts do Congresso,
Eles sabem que o sistema está-sc inviabilizando num ritmo
de fazer inveja a qualquer grande devedor latino-
americano. Apenas para manter em dia o pagamento das
aposentadorias em novembro e dezembro, o fundo de
Pensões pediu emprestados 4 bilhões de dólares (exata-
mente a dívida de curto prazo do Brasil que vence este ano
— CrS 1 trilhão 32 bilhões), dos Fundos de Assistência
Medica. Séguro-Doença e Invalidez. Chama-se a isso.
"despir um santo
para vestir outro".
um acordo sobre como salvai o sistema,
a médio e longo prazo, náo vai ser tão fácil.
Democratas c Republicanos têm pontos de
MAS. vista diferentes sobre o problema. Üs demo-
cratas (de um modo geral) são favoráveis a novas contri-
buições para manter a previdência mais ou menos como
está. enquanto os republicanos tendem a diminuir o perfil
dos benefícios prestados. De um jeito ou de outro, o teto
de contribuições para a previdência tem crescido muito nos
EUA. Em 1979. era de 374 dólares (CrS % mil 492).
estando atualmente em 2 mil 391 dólares (CrS 616 mil 878).
Pela lei atual, o mutuário americano deverá ter três
novos aumentos nas alíquotas de contribuição para a
Previdência: em 1985. 1986 e 1990. O grau de antecipa-
çóes. até o final da década, é ainda incerto, mas, como
hipótese, a antecipação para o próximo ano. do aumento
previsto para o final da década, traria aos cofres previdên-
ciários 135 bilhões de dólares (CrS 34 trilhões 830 bilhões
adicionais).
Sacrificar os aposentados atrasando (de julho a outu-
bro) a reposição de seu índice do custo de vida. ate o tina!
da década, traria mais 35 bilhões de dólares (CrS g trilhões
30 hilhc">es) de economia para o sistema Além desse, out to
artifício — também muito familiat ;u> aposentado brasilei-
ro — o aumento das pensões num nível 1,5* i interior ao da
inflação (considerável, quando se estima :i inflação ameri-
cana em 3'"r para este ano), pouparia mais 189 bilhões de
dólares (CrS 48 trilhões 7o2 bilhões) ate 89.
Com problemas internos que se avolumam, como o
índice crescente de desempregados (12 milhões ou 10.8(>
da força de trabalho), com 2 milhões de americanos que ja
desistiram de procurar trabalho e estão, rapidamente,
transformando-se em marginais (a ponto de. cm Nova
Iorque, ser comum ver nas ruas mendigos catando comida
cm latas de lixo ou, uma cena habitual nas ruas do Rio:
jovens, com esponjas e flanelas nas mãos. limpando vidros
de canos, a troco de alguns centavos).
Os problemas da previdência sáo encarados com
apreensão pela multidão de aposentados e trabalhadores
que reagem mal (como a maioria dos americanos), ao
saber que o Governo tenta aprovar um orçamento de 1
trilhão 600 bilhões de dólares (CrS 412 trilhões 800
bilhões), a serem gastos nos próximos cinco anos para
fortalecer mtlitarmente o pais, Ü Governo, na última
semana, concordou em submetei seu programa a algumas
pequenas reduções, mas — por coincidência — 1 trilhão
600 bilhões de dólares seriam suficientes para sustentar a
previdência americana pelos próximos 75 anos.
Os americanos náo entendem ainda por que. em meio
ã recessão, o pais gasta 130 bilhões (CrS 33 trilhões 540
inilhões) em ajuda externa e parecem pouco dispostos a
endossar as operações de salvamento dos bancos, junto a
do Terceiro Mundo para, segundo
países endividados "evitai
dizem os bancos, o pior".
O problema é que. para os aposentados e desemprega-
dos americanos, o pior >.i é uma realidade.
Frrti Uuen e correspondente do JORNAL DO BRASU em Novo
Iorque.
4 - ESPECIAL
IEN CIA
Homem ameaça montanhas em todo o mundo
r- ^ -- f\- --,
Buyurd II ebster
The Now York Ti mo»
S montanhas não são de barro,
mas estão se csfnrelãndo, Cicn-
tistas c pesquisadores dizem
que o homem e a natureza estão
ameaçando o Irágil equilíbrio dos ecóssis-
temas dos pontos mais elevados do mundo
das enevoadas montanhas Hirnalaias
aos vetelejantes picos das florestas tropl-
cais.
0 ar leve e a beleza dessas regiões, que
incluem uni quinto da superfície da Terra,
têm inspirado aventureiros a explorar seus
penhascos c colonos a se lixarem cm seus
vales isolados. Impulsionadas para cima ha
muitas eras pelo lento choque das placas
das crostas terrestres ou por ígheos vul-
cões, as montanhas e seus campos c flores-
ias tornaram-se símbolos espirituais, nao
apenas da beleza da terra mas também da
sua força e durabilidade.
Mas, como resultado das crescentes
pressões colocadas sobre elas pelo homem,
cm colaboração com as forças da natureza,
freqüentemente violentas em tais altitudes,
muitas dessas áreas estão perdendo sua
capacidade de sustentar a vida animal
vegetal, ameaçando-as de extinção. Mais
ainda, essas mudanças aceleradas, que se
manifestam principalmente em várias for-
mas de erosão violenta, ameaçam também
a existência de centenas de comunidades
montanhesas,
Num esforço para encontrar alívio para
as demandas cada vez maiores sobre o
ecossistema das montanhas, um grupo de
cerca de 40 cientistas de 13 países, que
estudaram a vida das comunidades cm
grandes altitudes, encontrou-se recente-
mente em Mohonk Lake, no meio das
montanhas Shawangunk, no Estado de
Nova Iorque, para discutir o problema. A
conferência, organizada pelo Dr Jack Ives,
presidente da Sociedade Montanhesa In-
ternacional. toi patrocinada pelas Nações
Unidas, pela União Internacional para
Conservação da Natureza e dos Recursos
Naturais c pela União Geográfica Inferna-
cional.
"As montanhas sustentam cerca de um
décimo da população mundial", disse o Dr
Ives, "e se não solucionarmos logo os
problemas existentes, as conseqüências se-
rão sérias para centenas de milhões de
pessoas que nelas vivem".
Em suas viagens por muitas comunida-
des montanhesas nos últimos anos, o Dr.
Ives recorda-se de uma em especial: "Visi-
tei a área de Darjeeling na Índia, logo após
caírem de 60 a 120 centímetros de chuva
durante três dias seguidos", disse ele. "No
terceiro dia ocorreram cerca de 20 mil
deslizamentos no Himalaia, que mataram
aproximadamente 30 mil pessoas, A estra-
da de 70 quilômetros, da planície ate
Darjeeling. a 2 mil 200 metros de altura,
foi cortada cm 92 lugares." Muitas planta-
ções foram soterradas sob toneladas de
cascalho.
Combater a febre pode ajudar a doença
A produção de calor contra a doença
Quando o sistema monócito ativado —
1 imunológico do corpo 20chamado de macrófago
descobre doenças — libera um hormônio,
provocadas por vírus ou pirogêneo endógeno, (pie
bactérias, um tipo de viaja pelo sangue até o
célula branca do sangue cérebro.
— monócito — é ativada
para cercar os invasores.
The New York Timos/Campista f<í~~Z_~~^~~*»w__
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Mensagens dos nervos
5 também detonam
rápidas contrações
musculares, ou calafrios,
que ajudam a produzir
calor. A sensação de frio
estimula o
comportamento, no
sentido de se aumentar a
temperatura do corpo
busca de abrigos,
igasalhos, alimentos
quentes).
Cientistas descobriram qüe a causa ba-
sica de lal degradação dos ecossistemas
alpinos e uma situação "domino", qne
começa com a superpopulação, resultante,
geralmente, da migração das cidades deu-
sainenlc povoadas da planície. Isso leva ao
desflorestamento, para satisfazer as neces-
siclades por madeira e combustível, a ex
pansáo de campos de lavoura a patamares
cada vez mais altos e em locais menos
estáveis e ao extensivo esinagameiilo do
solo pelo turismo uicontiolado e pelos
animais de pastagem, Esses impactos, por
seu turno, possibilitam a erosão, os desliza-
mentos e avalanchas, que destroem as
plantações e matam homens e animais.
A criação de plantações de arroz, trigo
e cevada em plataformas cm declives fngre-
mes, na Ásia e na América do Sul. alterno-
do a topografia natural das montanhas
torna-as mais vulneráveis aos fatores ch-
nuíticos.
Além disso, a sindrome de '.'fuga para
as montanhas", que surgiu em muitos
países desenvolvidos, causou um crescente
número de construções de casas de campo,
condomínios, estações de esqui, hotéis e
estradas que devastam e cortam muitas
montanhas até então virgens.
Mas as razões da depredação das mon-
tanhas variam grandemente de região para
região, afirmaram os participantes da con-
fcréncia.
são usadas praticas
modernas de conservação do
solo, que permitem que ele
aUANDO recupere alguns de seus nu-
liientes e sua torça estrutural, o número de
deslizamentos e enchentes diminui, disse o
Dr. Stcphcn Brush da Fundação Nacional
de Ciência. Nos Andes, ao contrario de
outras áreas, montanhosas, "o pequeno
agricultor náo e a causa da degradação
ambiental", disse Brush, "mas as grandes
agroindústrias, as companhias de minera-
ção, com a poluição de resíduos tóxicos':'.
Conquanto os problemas e as soluções
variem, os cientistas consideram o ciclo de
causa e eleito, que consiste em desfloresta-
mento — erosão-desabamento, como de-
terminante do mais prejudicial impacto
sobre o solo das montanhas, e com eleitos
psicológicos nocivos sobre os residentes. Já
existem sinais de que organismos governa-
mentais tomaram conhecimento do proble-
ma e procuram controlar os seus efeitos,
Na Índia e na Suíça c necessária a
permissão do Governo pata sei cortada
uma árvore, por menor que seja. Na 1 ai
lândia, o Governo está financiando um
estudo com técnicos de cinco países para
pesquisar a erosão do solo. () Di Ives
desenvolveu um protótipo de "mapa de
riscos das montanhas . para identificar
declives sensíveis a desabamentos e chuvas
lorrenciais. O mapa mostra o lipo de
rocha, direção e grau do declive, c caracte-
rísticas da vegetação e do solo. Lie espera
que esses mapas ajudem a identificar as
arcas vulneráveis para protegê-las e toma-
Ias menos propensas as calamidades.
No cérebro, o
3 pirogêneo endógeno
age sobre o hipotálamo,
que regula a temperatura
do corpo. O cérebro
informa ao corpo que é
preciso aumentar a
temperatura. 0 hormônio
também reduz os níveis
''II
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lil
—¦—-_-_^^^*^____
_.-"'¦ ^^^^""^fc__-_
O o \g^-___
ECNOL
_______
de ferro no organismo,
pois o mineral e vital
para as bactérias e vírus.
Como o corpo não esta
4 tão quente quanto
informa o cérebro, sente
calafrios e arrepios. E
então liga sua "fornalha"'
para elevar a temperatura
ate o novo nivel. Os vasos
sangüíneos sao contraídos
para reduzir a perda de
calor e tecidos do corpo,
como a gordura
acumulada, decompostos
para produzir mais calor.
k^Sà_I_^__
¦ ^jrFl
J.
j Estudos mostram que
6 a combinação de
temperatura elevada e
diminuição de ferro
impedira o
desenvolvimento das
bactérias. E sugerem que
a febre nào deve ser
reduzida cedo demais.
___. ¦ _ i ^___I __F imi *"\ __l
^^^^^^^^pWBK^^R,,^ _____WtrMÊfwÊm^mn
l .D ______r'^*c__ _jQ_t m f -à
Jane E. Brody
The New York Times
cerca de 300 milhões de anos,
vertebrados de sangue frio desen-
HÁ volveram a lebre como uma for-
ma de ajudar o corpo a lutar
contra organismos invasores. Esta descober-
ta, recente, está na base de uma nova
atitude médica, inclusive em pediatria: não
combater febres moderadas, pois elas po-
dem diminuir o tempo de duração da docn-
ça, aumentar potência dos antibióticos e
reduzir a capacidade de transmissão da
infecção.
Estudos realizados nos Estados Unidos
demonstram que a febre mobiliza as defesas
imunológicas do corpo contra organismo
infecciosos e, em alguns casos, inibe seu
crescimento. O Dr Matthew J. Kluger, da
Universidade de Michigan e um dos princi-
pais pesquisadores do novo conceito sobre a
febre, diz que ela acelera todas as funções
metabòlicás do organismo; e explica que o
fato desta resposta à infecção ter se mantido
"deve
através da evolução dos vertebrados,
ter um valor de sobrevivência — ou seja: os
animais infeccionados que desenvolvem le-
bre têm em média uma chance maior de
viver e passar os seus genes para a geração
seguinte".
Entre as principais conclusões desta
série de estudos, patrocinados principal-
mente pelo Instituto Nacional de Saúde,
estáo:
Estudos da Escola de Medicina da Uni-
versidade de Yale demonstraram que a
febre ajuda a conter uma infecção, impedin-
_o sua disseminação pelo organismo. Numa
experiência, foram injetadas bactérias infec-
ciosas em lagartos, que só conseguiam so-
breviver se se aquecessem — por exemplo,
sob uma lâmpada — até atingirem o nível da
febre, quando as células brancas localiza-
vam e controlavam a infecção.
Cientistas de Yale verificaram que o efei-
to da febre é promover e acelerar a resposta
inflamatória, a primeira linha de defesa do
corpo contra a infecção. Células ativas imu-
nologicamente — as células T — são estimu-
ladas pela febre c instigam um ataque direto
contra os invasores, provocando o desenvol-
vimento de anticorpos que reagem aos inva-
sores externos.
domingo, 23/1/83 '
? JOKNAL DO BRASIL
_^B i illC%_______________V^BB___h__o_______________W^v_
i-_Hff___r-i-rtn^ri^y
As causas principais dos danos:
.a — o crescimento demográfico nas montanhas exige maior
¦*• criação de gado. cujo pastoreio faz, erodlr o solo. O
aumento do interesse pelo excurslonlsmo cria trilhas que se
tornam sulcos é canalizam a água erosiva montanha abaixo.
n — As estradas enfraquecem as montanhas, possibilitando
* mais avalanchas. As casas cie campo exigem o
desmatamentp - diminuem as defesas da terra, tornando-a
mais vulnerável aos deslizamentos.
o — Durante séculos a construção de terraços não
"* prejudicou as montanhas, mas em anos recentes a
tendência de construi-los em pontos mais elevados significou
que a ação de chuvas torrencials podem provocar o
desmoronamento dos terraços mais altos, destruindo os de
nível inferior.
Estudos preliminares na Universidade do
Texas indicaram que os antibióticos des-
tròem as bactérias mais efetivamente em
temperaturas febris.
Pesquisadores da Escola Médica da Uni-
versidade Estadual de Wayne, em Detroit,
mostraram que há riscos para crianças com
infecções quando se tenta reduzir a febre
enquanto se dá antibióticos. É que a redu-
ção da febre mascarou, para pediatras, o
fato de que o antibiótico náo estava agindo.
Um estudo com voluntários —que foram
infectados com vírus da gripe — revelou que
o grupo que combateu a febre com aspirina
ficou mais vulnerável a doença, asism como
a transmitiu mais, do que o grupo tratado
com placebo.
Apurou-se que a febre também combate
a infecção a vírus pela produção da interfe-
ron pelas células infectadas. Ela ainda esti-
mula os anticorpos a lutar contra infecções
viróticas, assim como destruir células de
tumores, mais sensíveis ao calor do que as
normais.
Os microorganismos parecem ter uma
propensão para induzir ou não à febre,
dependendo de sua tolerância. Como disse
"Os
um pesquisador de Yale: organismos
que sâo sensíveis ao calor, como o trepone-
ma da sífilis, não induzem temperaturas que
poderiam destruí-los, mas o parasita da
malária pode sobreviver a febres superiores
a 42 graus". Estudos futuros talvez revelem
em que doenças será benéfico induzir à
febre ou aumentá-la.
A maioria das febres vão de 38 a 39
graus centígrados e parece haver um limite
interno do máximo que pode atingir; rara-
mente a febre humana passa dos 41 graus,
nível além do qual tx>de provocar séria
destruição de tecidos. Especialistas adver-
tem que as febres muito prolongadas são
prejudiciais a velhos, cardíacos e recém-
nascidos; e as febres muito altas são malé-
ficas.
Embora novas pesquisas sejam neces-
sárias para definir os limites aceitáveis da
febre, comentou o Dr Kluger, a ciência está
próxima de comprovar a crença de Thomas
Sydenham. médico inglês do sec. XVII. que
disse: "A febre è a máquin3 que a natureza
põe em campo para remover o inimigo."
 JORNAL DO BRAflIL D domingo, 23/1/83
ESPECIAL — 5

EITOR ESPE
Nisaa

Falácias da tese
do ensino pago
Francisco Rodrigues de Oliveira

UANDO o Governo insti- (3) e finalmente mostrar que os pro-

tuiu ;is majorações ilos des-
contos para a Previdência,
ii;in me recordo de tei ouvido de
ninguém a argumentação de que os
custos da Previdência seguem o
custo de vida enquanto os salários
sáo defasados. E o país assistiu ;itó-
nito a mais unia sangria nos salários.
O lato está sendo citado apenas para
mostrar que n elite dirigente do país
náo é oriunda da classe assalariada
ou então tem memória muito curta.
A discussão sobre ensino supe-
rior pago tem muitas facetas seme-
Ihantes, As parte interessadas, diri-
gentes e estudantes, pecam respeeli-
vãmente por omissão e falta de infor-
inação.
IK dirigentes, através do MEC,
omitem-se porque não divulgam os
dados do montante efetivamente
despendido com ensino e tentam
criar uma falsa aparência de privilé-
gio para estudantes oriundos de cias-
ses mais abastadas. Se o pais está em
dificuldades econômicas, não cabe
aqui discutir as causas mas lembrar
que o assumo Educação foi insisten-
temente relegado a um plano secun-
dário ile !%•( para cá, o que tira
qualquer responsabilidade do setor
educacional nas encrencas econômi-
cas do modelo. A recíproca não é
verdadeira, pois uni modelo centrali-
zador e açumulador está provocando
desemprego de profissionais univer-
sita rios num país de proporções con-
linentais c que lem uma das mais
baixas taxas de pessoas com instru-
çáo superior na América Latina.
Para discutir se o ensino superior
publico deve ou náo ser pago e essa
discussão fugir de um clima passio-
nal. os dirigentes educacionais, de
Ministro a Reitores5, devem respon-
der ás seguintes indagações: (I) da
dotação na rubrica Educação, quan-
to realmente e gasto em educação e
cultura, pois nesse total estáo inclui-
das despesas com segurança, infor-
mação c atividades administrativas
não ligadas diretamente à área: (2)
as taxas a serem cobradas seriam
destinadas a cobrir quais dessas des-
xí n f
M h
blcmas mais sérios e importantes do
ensino superioi sao outros, laeilmcn
le identificáveis em cada instituição e
cuja solução náo onera em nada o
erário publico.
Realmente um dos paradoxos da
educação superior brasileira é o fato
ile estudantes de menor poder aqui-
sitivo terem mais acesso ao ensino
privado. Mas isso acontece pelo fato
de que esse tipo de Faculdade é mais
encontrado em cidades do interior e
com funcionamento noturno, permi-
lindo que os alunos trabalhem i.\u-
rante o dia.
O ensino superior particular já
atinge 70% das matrículas nesse nf-
vel. o que leva a concluir que a
cobrança do ensino publico náo re-
solve financeiramente o problema de
nenhuma Universidade em partieu-
hu e muito menos o do MEC.
Alegam os adeptos do ensino
pago que a maior parcela da dotação
do MIC é destinada ao ensino supe-
rior. que é bom lembrar, ser quase o
único a realizar pesquisas c inantei
um ensino de melhor qualidade do
país. O problema maior e pois o
5&£gÊ^
Governo considerar a educação co-
mo uma prioridade nacional.
——¦—i
O crescimento do setor privado,
do ensino de I" e 2" graus, provocou
uma elitização. responsável pela tiiIí- Brasil no FMI: o mito e a perplexidade
cil acessibilidade dos menos dotados
sóeio-culuiralmcnte ao ensino supe-
nor píiblico (Vide Relatórios do Cláudio Roberto Contador
Cesgranrio). Se se deseja tornar o
Vestibular honesto, isto è, dar possi- sociedade brasileira inicia o das grandes frustrações da sociedade I.m terceiro lugar, a Carta de e náo favorecem o engajamento dos
bilidade de ingresso em igualdade de
condições para todos, então e o
ensino de I" e 2" graus que deve sei
J\ ano entregue a diversas du-
vidas sobre os nossos rumos
em 1983. Em primeiro lugai reina
brasileira, principalmente quanto ao
papel efetivo do FMI para solução
da nossa crise cconómico-social,
Intenções, que foi aceita como do-
cumélito serio de proposta de ação
diversos setores nas metas propôs-
tas. em claro conflito com os esfor-
para 1983; teve a sua importância e ços do Presidente Figueiredo cm
democratizado qualitativamente, uma certa ansiedade quanto aos elei- muito mais ampla e profunda do seriedade minimizadas pelo consolidar a abertura política.
um problema puramente cambial. que próprio
É necessário analisar detalhada- tos do programa combinado corn o Governo brasileiro ao considerá-lo
mente o que se passa no I" e 2" Fundo Monetário Internacional, ate Aguardava-se que tosse exigido uni tão somente um "exercício acadêmi- Sem dúvida, o caminho de ajuste
agora divulgado em retalhos, e reco- programa político para um horizonte eo interessante" (O GLOBO, 18-12- da economia através de mudanças
graus, onde a privatização crescente mais longo, que viesse tornar a eco- nos preços relativos é muitas vezes
criou unia pequena elite de colégios nnecidamente com conflitos miei- 83, p, 17). Declarações deste teor e a
nos. Com isto. a ida ao FMI, longe IlOtnia brasileira mais resistente a divulgação parcial e demorada do doloroso e discriminatório por aletar
particulares, de alto nisto mas de de reduzir, aumentou o grau de outros choques futuros, um progra- documento geram insegurança no de forma diferente os grupos e seto-
ensino eficiente, e uma grande massa
de colégios medíocres, inclusive os incerteza da sociedade brasileira pa- ma que contemplasse a tão necessa- seio da sociedade, e por que nao, tes da economia. Enquanto isso. a
oficiais, de ensino barato, que cria ra 1983. Sabe-se apenas que a estra- na mudança de preços relativos, a deixam á mostra a continuidade do política recessiva de controle da de-
uma ilusão no seu alunado de atingir tégia econômica será recessiva em maior mobilidade de recursos, a sua casuísmo. Certamente, este não e o manda agregada e aparentemente
"democrática",
os píncaros de um grau de •'doutor'". 1983, agravada com prenuncio ile alocação mais eficiente, e um areja- melhoi ambiente para induzii os em- pois dá a impressão
uma inflação elevada no primeiro mento do sistema cconómico-social. presários a investirem, nem favorece de distribuir, de forma mais equâni-
Jorgo Arbach me. a queda do crescimento. Porém,
trimestre, náo interior a 10'í. Se tal viciado pelos subsídios, reservas de a tranqüilidade social que necessi-
ocorrer, as expectativas inflacioná- mercado, e elitismo. Enfim, espera- tamos. a experiência de 1981 e 19S2 mostra
rias estarão novamente em alta. tor- va-se que a missão do FMI pudesse
f. certo que. nos últimos anos. que isto não é verdade. H mesmo
nando mais doloroso ainda o comba- enxergar um pouco mais fundo, alem circunstâncias domésticas e externas possível que o ajuste via balizamento
te á inflação. Além disso, a dificulda- i\o verniz a que loi apresentada, de demanda agregada não seja solu-,
adicionaram novas restrições e reclu-
y u m ^v/^rli de em alcançar as metas propostas sobre as causas domésticas da nossa ziratii os graus de liberdade da polui- ção alguma, quando muito um palia-
D r - Y ^ãS para o setor externo, anunciadas na crise. ca econômica. Contudo, ainda den-
tivo. um adoçante antecipado
para

f s ° . Programação do Setor Externo em Mais uma vez. esta sendo ofere- tro do campo de manobra remanes-
remédios muito mais amargos no
h y • JSTW l'>iS3. de outubro passado, sugere um
alunilamenio do campo de manobra
ciclo um "monetarismo" pela meta-
de, acoplado ao adiamento ou pouca
cente. é desejável e ainda possível
maior coerência entre a estratégia
futuro.

Wg ¦'.• B y x m WÊ da política econômica, cada vez mais

difícil de ser recuperado.
importância a medidas mais profun-
ilas. A tetapia recessiva consolida
econômica e ps anseios i\,) socieda-
de. Neste aspecto, as medidas divul-
Cláudio R. Contador e professor do Pio-
m-rj/J. a- ' y~Jfs l:m segundo lugar, as propostas apenas o inéditismo. desde a Segun- grama de Pos-Graduação e Pesquisa em
gadas nas duas últimas reuniões do

litf s r rtr|é ¦ iil anunciadas não diferem em linhas da Guerra Mundial, de três anos Conselho Monetário Nacional, que,
Administração, COPPEAD UfRJ. Tem 41

<*$»
anos, e Pli D. em Economia polo Univorsi-
gerais da estratégia que vinha sendo seguidos de taxas neuativ as de cresci- em principio, teriam o aval i\.i mis-

r
dade de Chicago. Mora em Petrópolis.

41
adotada desde 1981, Ai reside uma mento do Produto Interno Bruto. são du FMI, frustram as expectativas

• í|lz<" u W/11 msa^smi»si^^

Jogo de simulação nas fugas de presos

W*'è y Y
K^ v T
pesas e, finalmente. (3) nao so res-
pònder mas demonstrar se a maqui-
na administrativa está preparada pa-
ra dialogar e conviver com estudan-
los. que, pagando seus estudos, se
tornariam mais exigentes sobre a
qualidade do ensino (o que deveria
ocorrer normalmente!).
Quanto aos estudantes das esco-
las superiores públicas, suas reivindi-
caçoes carecem de respaldo do ço-
nheciniento de condições reais e.xis-
tentes e que poderiam ser facilmente
detetadas. tais como: (I) um perfil
sócio-económico, para quase certa-
mente mostrar que o maior contin-
gente de alunos e oriundo de pais
assalariados e liberais; (2) o fato de
que rapazes maiores de IN anos e
moças maiores de 21. apenas estu-
dantes (o que é necessário numa
faculdade pública), não tèm mais
acesso à assistência previdenciária;
e s z mSÈ
a André Pereira tia Costa
v 0y ?W'>WM
De sejo ardentemente estar enga-
nado. mas a estratégia com o ensino
superior esta sendo a mesma. Me
diocrizando o ensino publico, a elite
dirigente cria suas Faculdades alta-
mente seletivas (que aliás já existem)
e a classe media vai ser bloqueada na
sua única fonte de ascensão.
Se a hipótese levantada acima loi
falsa, resta a segunda opção de que o
assunto "ensino superior pago" e
apenas uma "Espada de Dâmocles"
pendente sobre a comunidade um
versitária. com o objetivo de desvia-
Ia de medidas importantes que este-
jam para ser tomadas e devam passar
despercebidas.
Francisco Rodrigues do Oliveira trabalha
no Departamento do Matemática da Uni-
versidade Federal do Viçosa, MG, onde
mora.
P rática corriqueira, a cada dia
mais presente nas manchetes
ile jornais e revistas, a fuga
de presos ile penitenciárias e delega-
cias policiais enseja uma reflexão
que. de certa forma, e talvez sob
ângulo e enfoque um tanto distorci-
dos. a própria população ja vem
fazendo.
Da tristemente celebre rebelião
na Casa de Detenção de São Paulo
aos mais recentes episódios de Ban-
gu, no Estado do Rio de Janeiro,
acumulam-se as tentativas de fuga,
culminando no certamente inédito
capitulo das negociações entre de-
tentos c autoridades gov ei'lamentais
do Paraná. I momento em que lhe "resolve" ai-
Tais lugas. na realidade, pare-
cem constituir verdadeiro jogo de
simulação, do qual os próprios parti-
cipálltes estabelecem as regras na
impossibilidade de introduzirem um
mediador. Jogo de cartas marcadas,
muito embota aceito (e que outras
alternativas haveria?) unanimemen-
te pelos jogadores: afinal, atende aos
interesses fundamentais de ambos os
lados.
Aos detentos, com todos os ris-
cos que certamente implica — trata-
se de um autêntico jogo da vida, náo
uma simples brincadeira ou av ent tu a
inconseqüente —- poete trazer a su-
prema felicidade na medula em que
lhes acena com o fim da saison no
inferno. Como se losse um túnel, de
interior tenebroso como as tubula-
ções de esgoto, mas que e imprescin-
dível percorrer para chegai a luz. Ou
como um corredor polonês, imagem
talvez mais aproximada e. sem troca-
dilho. mais contundente. A fuga
consentida e planejada desde fora
abre provavelmente a única fresfa
paia a vida. e isso nao é desprezível.
Aos carcereiros — e ai o termo
engloba a sociedade como um todo
— o jogo da fuga é interessante do
guns probleminhas: o primeiro resi-
de. com certeza, na superpopulação
carcerária, a qual se encontra, de
lato, na base da ânsia incontível da
fuga. Este problema, que náo recebe
as soluções adequadas e cm retas,
como o aumento i.\o número de esta-
belecimentos penais e a reformula-
çáo do atual modelo penitenciário
(que taz das casas de detenção meios
depósitos de internos sem maiores
preocupações educativas ou resso-
cializantes) este problema acaba en-
contrando na eliminação sumaria sua
resposta mais imediata e drástica.
Esvaziam-se as celas e yâo-se ocupa-
ndo cemitérios ile indigentes e ou-
tros espaços subterrâneos.
Um segundo problema que essas
lugas vêm resolver para a sociedade
está relacionado com a seleção (nada
natural) e que. por seu intermédio,
se pode proceder relativamente aos
níveis de ameaça à segurança ifidivi-
dual e coletiva. É ai que as cartas
acham-se literalmente marcadas. Sc-
rá por acaso que as noticias das fugas
dêem sempre conta de uma sensível
diferença entre o número de foragi-
dos v o ile recapturados? E que
raramente se tome conhecimento
dos destinos dessa "diferença"? E
será casual que geralmente estejam
entre os não recapturados aqueles
tidos por "elemento de alta pencUlo-
sidade'"? Ao contrário da lei da sei-
va. nesse jogo não são os mais fortes
que sobrevivem..,
O mais grave, porem, de todo
esse quadro esta no lato de que. por
razões extremamente complexas,
que não cabe aqui analisai, mas
apenas constatar, a própria popula-
çáo. em sua grande maioria, parece
avalizar e coonestar o jogo da simu-
lação. Ao aprovar Licitamente a eli-
minação sumária dos marginais, por
não perceber as causas profundas da
sua existência, permanecendo única-
mente no nível i\o juízo emocional
sobre os eleitos, é a população (a
sociedade, entenda sei que acaba
oferecendo aos seus representantes
diretos a força c o poder de levar o
jogo âs últimas conseqüências, desde
que se conserve como jogo. como
simulação.
A opinião pública costuma cho-
car-se com as ações criminosas mais
evidentes e desveladas (quem não se
lembra da matança do no da Guar-
da'.' Até hoje. até 15 de novembro
passado, pelo menos, a culpa coleti-
va ainda busca seus culpados.'). É
"comum dos
penoso para o mortais"
aceitar-se como matador; é-lhe mais
confortável a posição de mandante
anônimo e plural.
Enquanto não encararmos de
trente a nossa responsabilidade n.\
institucionalização desse jogo, dessa
farsa que e a "fuga" de presos.
permaneceremos condenados a de-
sempenhar o papel que representa-
mos hoje, o de cidadãos livres éter-
namente a cata de bodes expiatórios
que nos expurguem a culpa por essa
liberdade.
André Pereira da Cosia o professor de
Literatura Brasileira. Tem 34 anos. Mora
no Flamengo.

Envelhecimento e sexo:
os fatos científicos
mtran
imortalidade e um sonho do ser hu-
mano e. talvez por isso, a ciência,
que é leita pelo homem, e posta a
serviço da saúde com intuito de prolongamen-
to da mesma e. implicitamente, da vida como
tempo e espaço. No entanto, estes homens,
que geram ciências para outros homens deu-
tro da sociedade,.percebem claramente os
preconceitos que se têm contra os velhos.
Talvez seja a velhice o único marginalizado
universal, no sentido de que quem õ coloca â
margem também "um dia" ficará menospre-
zado. Ou seja: ficar velho é um processo
irreversível.
velho é percebido como um ser que se
'tornaO
criança' (num sentido pejorativo),
improdutivo, irreverente, deteriorado lorsá-
nico e psicológico! etc . a ponto de poucos
importarem com o que o gerontíno diz
pensa Incomodará menos, se ticar calado.
e nesse emaranhado de tabus que o velii
senr si dai ioíU.i. intinjeta valores que. vini
Pinei
de fora de pessoas injustas, tal qual o é nosso
sistema, náo correspondem a realidade. E náo
é difícil então prevermos preconceitos sexuais
que têm contra os velhos (o que ocorre, e que
a sexualidade é encarada inadequadamente
por todos, durante toda a vida): impotência,
agressão, nojo etc. e náo raro associam que
no velho ocorre "dégeneração" (?), que ficam
mais "feios"(?) e por isso não podem mantei
atividades sexuais. Tratam da vida do velho
(sexo é vida. claro!), como se lidassem com
outros marginalizados: gordos, homossexuais,
menores crianças etc, que também sofrem
amargamente esses preconceitos.
Sabemos que não existem razões argam-
za-tisiologicas que impeçam os velhos, em
condições adequadas de saúde, de terem vida
sexual ativa. E certo
que há modificações
morfotiMologicas dos aparelhos mas-
cultno e feminino. Mas qUC „;U1genilaís explicam a
,0;;ii ¦¦'¦<¦'•--' Ju atividade sexual. 'Iodos
os
ili/.uios i reconhecidos pela
comunidade cientifica, constatam que homens
e mulheres saudáveis sáo lisiologicamente
capazes de levar uma vida sexual satisfatória
quando velhos. E mais. vida sexual ativa na
mocidade e quando adulto, em geral, aumen-
ta ou mantém o vigor e interesse sexual poi
mais tempo na velhice.
Não ter vida sexual reconhecida (apoio
social), tei vida sexual "escondida" (princi-
palmente, masturbação) ou vala sexual nega-
da causam sofrimentos no gerontíno. A ihtro-
jeçào deu-se tão profundamente, que não é
surpresa vermos pessoas se autodesprezarem
tachando a si mesmas, pejorativamente, de
velhos e o sentido terminal (de morte) sobres-
sai com uma carga pesada de agüentai. Por
isso ocorrem canalizações para áreas mais
socialmente aceitas como a religião ou polui-
ca. onde o velho atua como representante
moralizador de um sistema
que o moraliza,
não respeitando e nem permitindo que ocorra
o sexo no seu repertório de respostas.
O que se coloca e que o velho e tratado
com desrespeito por toda comunidade, e,
quando se da contrário, ocorre desaiençáo da
família, agressão real a sua figura ou aparece
um carinho malerno-infantil que mais lembra
uma professora do pré que trata as crianças
como se estas fossem "debiloides", ou então,
como prêmio, oticialmeme o aposenta com-
pulsoriamente. Quer dizer: é impossível des-
créver a problemática sexual do velho, sem
entender onde essa pessoa está localizada, em
que plano do sistema sóeio-econõmico ela se
encontra. Constata-se que nao ha queda real
da sua sexualidade, e sim e o meio que impõe
regras e o velho as absorve tão profundamen-
te que e difícil entender-se normal e plena-
mente saudável para atividade sexuais. O
medo de ser interpretado como "anormal", e
constante em sua v ida.
A velhice e um processo natural do ciclo
biológico, e a morte é conseqüência desse
processo. A relação velho-morte e dura e
cruel, carregada de forte tristeza que o abala
consistentemente. Assim é plenamente conce-
bivel que a sexualidade, se antes era reprimi
da. agora significa a própria de generaçáo
fisiológica e o fim.
O ato sexual é um comportamento dito
terminal, pois é impossível de (re)verter a
uma atividade concreta e mesmo abstrata.
Nega-se a sexualidade, como se nega a sua
própria existência, que. se refletida, desço-
bnt-se-á um ser rico de vivência, seja de
amor/afeto, seja de uma saudade sadia, não
de lamentação do passado, mas a vontade de
(leimudai o presente. Isso é importante, pois
muitos esquecem que a atividade sexual é
função fisiológica c a Itbido está sempre
BBBaaíJSKssreffissBBasai
presente, seja como forma do ato sexual
propriamente dito. seja em suas mamtcsta-
ções de carinho, ternura etc.
Em suma. sair paia procurar "afeto" náo
lhe é permitido e se o jovem apaixonar-se pelo
velho, surge a
psicopatologia e decreta que
este é portador de gerontofiíia ('.'). reforçando
a idéia de que amar sexualmente o velho c
doença, é anormalidade. Assim, vemos que a
ciência que luta pela libertação c a mesma que
antagonicamentc reprime e marginaliza o ho-
mem. mesmo porque o cientista não é um ser
tão especial que possa dar-se o luxo de não
receber "influências" do meio sobre seu pró-
prio objeto de trabalho, o lato científico.
Hiran Pinei e psicólogo e educador. Mora em Vitoria,
ES.
Os artigos publicados em O lei-
tor Especial foram editados o partir
ne uma seleção de cartas enviadas
aoJORiSAL DO BRASIL, rom assi-
nalura. nome legível e endereço
eou telefone t/ue permita eonfir-
nmção.
 PAGAR A DIVIDA E CRESCER. OU NAO.
os ÈJ1.1 -j-Fj 1txít_l!5
Jímío Paulo de
Almeida Magalhães
a reunião do dia 20 de ilc/cin-
tiro em Nova Iorque, o pais respira
aliviado. A impressão geral é que o
APÔS problema da (dívida externa se acha
solucionado. Puro engano. Ele se acha apenas
equacionado e, assim mesmo, apenas até
meados de 1983. Além disso, resta o pesado
preço a ser pago pelo apoio do FMI cm
termos de recessão, desemprego e renúncia ao
desenvolvimento. Pior unida, nào há certeza
por quanto tempo esse prego será pago. O
objetivo desta nota é provocar um debate
sobre o tema, aproveitando os seis meses de
trégua que temos pela frente.
Acredito que para bem explicar o proble-
nia seria útil lançar mão de dois exemplos
aritméticos simples, capazes de descrever a
estratégia do Governo brasileiro diante da
dívida externa, antes e depois do colapso do
México. Uni terceiro exemplo indicará o que
se poderá fazer no futuro, na hipótese de ser
considerada inaceitável a política adotada.
Chamarei esses exemplos de "modelos".
denominando-os de Modelo de Desenvolvi-
rneruo Acelerado com Endividamento: Mode-
lo de Pagamento da Divida com o Desenvolvi-
mento Possível: e Modelo de Desenvolvimento
Acelerado com o Pagumciuo Possível da Dívi-
du. Os dados utilizados nesses modelos sáo
aproximadamente válidos paia o Brasil. Mo-
dificarei, contudo, para maior còrnpreensibili-
dade, a classificação usual do Balanço de
Pagamentos e deixarei de lado a questão do
déficit de serviços (fretes, seguros, viagens).
Vejamos, pois, como se apresenta o primeiro
modelo, utilizado pelo Brasil de 1974 até
1982.
» novos empréstimos, ou seja. pelo aumento da
Modelo de Crescimento
Acelerado
com Endividamento
(era dólares)
J Receitas
Exportações: 23 bilhões
Importações: 20 bilhões
Saldo: 3 bilhões
Capital de
risco e
Outros:
4 bilhões
Total: 7 bilhões
Vencimentos
Juros: 10 bilhões
Amortização: 7 bilhões
Total: 17 bilhões
Fechamento
Novos empréstimos:
10 bilhões
I ís^^mmmmmmmwmmmmmmBBmWSi
atras contidas em Receitas e Venci-
ineiuos sáo dados do problema. As
AS exportações dependem essencial-
mente das condições internacionais (dada a
política brasileira de estímulo); as imporia
ções sào ditadas pelo ritmo do nosso desenvol-
yimento acelerado (crescimento do PIB de
ri-
lll
í V
m
¦i :
MUDA
Roberto Castello Branco
e Paulo Guedes
GUARDADA com ansiedade,
m face a expectativa gerada em
torno da tomada de decisões
«_______ que conduzissem ao declínio
das taxas de juros reais, a reunião do
Conselho Nacional, de 11.1/1983, produziu
resultados decepcionantes.
Em termos gerais, algumas das medi-
das adotadas, como o afrouxamento dos
limites de expansão do crédito interno, a
reduçáo das alíquotas do IOF e a atenua-
ção das exigências de aplicação compulso-
ria dos bancos, a juros reais negativos, na
agricultura, apontam na direção correta, a
liberalização do mercado financeiro. Toda-
via, como veremos a seguir, elas são in-
completas, tanto é que já se fala em outra
reunião do CMN para tratar dos juros, e
desarticuladas entre si.
Em primeiro lugar, é notório que a
compartimentalização do mercado finan-
ceiro se constitui num dos elementos res-
ponsáveis pelos elevados níveis de juros
reais pagos no Brasil no chamado segmen-
to "livre". A contratação artificial imposta
à oferta de crédito doméstico, tanto pelos
limites quantitativos ao seu crescimento
global, quanto pela alocação obrigatória de
parcelas significativas a juros subsidiados
(agricultura e pequena e média empresa),
gera reflexos desfavoráveis sobre os custos
dos recursos obtidos pelos mutuários nesse
segmento. Portanto, a simples redução do
grau dessas distorções é insufiente para
produzir quedas significativas de taxas de
juros reais.
Segundo, a diminuição de alíquotas do
imposto sobre operações financeiras, tia
presença dos limites quantitativos, não ten-
de a se traduzir em custos, menores para os
tomadores de crédito. É facilmente de-
monstrável. através da teoria econômica,
que numa situação onde as quantidades
ofertadas de um bem são fixadas — tal
como a resultante com o crédito em cruzei-
ros devido ao contingencíamento — a
incidência de um imposto indireto, como o
IOF. recai sobre o produtor desse bem —
no caso especifico que estamos tratando,
os bancos. Consequentemente, a redução
processada nas alíquotas do IOF tende
apenas a promover transferência de recui-
sos do Tesouro, que passou a receber
A POLÍTICA econômica
f-—-—"'- 1 ¦— /.""f-A-.."1 I.i
LfK *$->
7% a.a.); e o capital de risco depende das
decisões de investimento das multinacionais
"Outros", incluídos com o capital
(os de risco,
sáo os créditos de supridores e financiamentos
de organismos internacionais, também aceitos
como dados).
Os juros e amortizações (pagamento de
créditos vencidos) resultam do perfil da nossa
dívida externa, herdado dos anos anteriores,
Esses dados do
de 10 bilhões cieproblema
resultam num déficit
dólares, que é coberto por
dívida. São esses empréstimos que permitem
o "fechamento" do balanço.
Esse modelo vem funcionando no Brasil
desde o choque do petróleo de 1974. A chave
do seu sucesso esteve no lato de que até o
colapso em cadeia do México, Argentina,
Polônia e outros países, o Brasil era capaz de
levantar no mercado internacional pratica-
mente qualquer quantidade de dólares. Os
saldos dos países produtores de petróleo au-
mentavam rapidamente e acorriam ao merca-
do financeiro em busca de aplicação. O mode-
lo era. por outro lado. satisfatório, porque
permitia ao nosso país um desenvolvimento
acelerado, igual ou superior aos 7% de incre-
menti) do PIB. indispensáveis para absorvei o
rápido aumento de nossa máo-de-obra.
O modelo era também razoável em ter-
mos financeiros. Na medida em que o total da
coluna da esquerda igualasse o da direita
(como conseqüência do esforço exportador do
Governo e do fim da recessão mundial), nossa
divida deixaria de crescer. Na prática, seria
inclusive aceitável um incremento continuo da
mesma, desde que em ritmo interior a nossa
capacidade de pagamento, medida pelo nivel
do PIB e das receitas cambiais.
Com o colapso da economia mexicana, e
as crescentes dificuldades de outros grandes
devedores, o mercado financeiro internado-
nal se retraiu. Já nào cia mais possível, como
no passado, calculai-se o tamanho do "bina-
co" e ir buscar os fundos correspondentes no
exterior.
A programação do setor cambial, portan-
lo. deveria ser feita de forma diferente,
Cumpria, preliminarmente, definir o máximo
DIANTE DO NÓ FINANCEIRO
CAMBIO PARA LIBERALIZAR O MERCADO
menos por cruzeiro emprestado, para essas
instituições financeiras, sem nenhum eleito
previsível sobre as taxas de juros.
Adicionalmente, foi recomendado ao
Banco Central a contenção das taxas de
juros de curtíssimo prazo [overnight). Isto
implica deslocar as operações de mercado
aberto da função de ajudar no controle
monetário para o controle de juros, haja
vista que a manutenção destes a níveis pre-
estabelecidos requer, no momento, injeção
de liquidez na economia.
Tal orientação seria aié aceitável, des-
de que a redução do déficit publico tivesse
aliviado as formidáveis pressões expansio-
nistas exercidas sobre a base monetária.
Nessa hipótese, a maior preocupação com
os juros overnight náo comprometeria o
controle sobre a expansão de moeda, con-
tribuindo inclusive para suavizar sua desa-
celeração, como é recomendável num pro-
grama de estabilização.
Entretanto, a ênfase nessa direção, na
situação atual, nos parece prematura. Ajie-
sar da dramática perda de reservas interna-
cionais no final de 1982, e de seu forte
impacto contracionista sobre a base mone-
tána. este agregado cresceu em 34,1 % no
ultimo trimestre do ano, a maior expansão
nesse -periodo desde a explosão de 1979
(36,1%). Desse modo. arrisca-se a perda
do controle monetário pelo Banco Central,
fato que inclusive distorcerá a estrutura a
termo de taxas de juros. Em troca da
redução artificial das taxas de curtíssimo
prazo, as expectativas de leerudescimento
inflacionário levarão facilmente a elevação
das taxas longas, justamente as mais im-
portantes para a reativação dos investi-
mentos privados.
A preocupação com os juros reais ele-
vados gerou recentemente pelo menos três
propostas, Uma delas sugere o congela-
mento dos depósitos em moeda estrangeira
junto ao Banco Central e a proibição para
a realização de novos depósitos, fórmula
encontrada para quebrar a ligação entre
juros internos e externos. As outras duas
propõem a introdução de câmbio duplo,
uma de forma explícita (Sr Olavo Setúbal)
e a outra implicitamente e de maneira
limitada (Seplan).
Enquanto que o congelamento dos de-
põsttus em moeda estrangeira já foi deter-
minado uma vez no passado, em 1979. a
proibição para a realização desses depõsi-
tos não encontra precedentes, è muito mais
Tha Naw York Timot
„ ¦ ... iiin - ¦-» .-V.._,._Y---.
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de recursos captáveis no exterior e em função'
deles montar o balanço de pagamentos, Na
"fechamento"
prática o deveria ser feito às
expensas das importações, único fator sobre o
qual dispomos de amplo controle. Chegamos,
dessa forma, ao modelo seguinte, que corres-
ponde aproximadamente ao anunciado para
1983.
Modelo de Pagamento
da Dívida com o
Desenvolvimento Possível
(em dólares)
í
Receitas
Exportações: 23 bilhões
Capital ae Risco
e Outros: 4 bilhões
Novos empréstimos 6 bilhões
Total 33 bilhões
Vencimentos
Juros: 10 bilhões
Amortização: 7 bilhões
Total: 17 bilhões
Fechamento
Importações: 16 bilhões
O
modelo tem, portanto, os mesmos
elementos do anterior, com a dite-
rença de que os empréstimos novos
se transformam num dado e as importações
sáo o instrumento de política econômica ma-
nipulado pelo Governo para "fechai" o balan-
ço. O grande problema está em que a restn-
çáo de importações se reflete imediatamente
no crescimento do PIB. No modelo acima, as
importações, que eram de USS 2(1 bilhões no
modelo anterior, passam a USS lo bilhões,
com uma queda, portanto, de 209Í . Sc supu-
sermos que o PIB v mha crescendo de 7% a.a..
ele deverá passar a se expandir de somente 5,0
a.a., o que é insuficiente para absorver a mão-
arbitrária, pois destruiria um importante
mecanismo institucional de proteção con-
tra o risco cambial. A médio prazo, a
tendência é o restabelecimento dos elos
com o mercado financeiro internacional,
até mesmo porque o Brasil continuará a
necessitar de poupança externa para finan-
ciar seu desenvolvimento, e se terá criado
uma séria desconfiança entre os potenciais
tomadores de crédito externo.
As sugestões de câmbio duplo se de-
frontam com o problema de subsidiar os
devedores em moeda estrangeira, fato ás
vezes não percebido por alguns analistas.
O subsídio náo se caracteriza apenas quan-
do há desembolso explicito de recursos
(caso do trigo), mas, lambem, quando o
Governo deixa de receber o preço equiva-
lente ao custo de produzir um bem (caso
dos juros do crédito agrícola. A proposta
da Seplan, envolvendo a aplicação da cor-
reção monetária, em lugar da cambial, aos
encargos da dívida externa resulta num
subsidio estimado da ordem de CrS 40(1
bilhões, o que corresponde a [8% do saldo
da base monetária em 31/12/82.
sentido, a proposta Setu-
bal é superior, pois está asso-
ciada a uma taxação sobre os
NESSE detentores de ORTNs com
cláusula cambial — que, aliás, acertaram
cm suas previsões sobre a inev habilidade
do reajuste cambial — cuja receita com-
pensaria o efeito expansionista do câmbio
duplo. Em contrapartida, o câmbio duplo
explícito desestimularia o ingresso de in-
vestimentos estrangeiros, sendo inconsis-
tente, portanto, com recentes medidas que
incentivam a realização desses fluxos, e
ampliaria o espaço para a fraude, o que, do
ponto de vista puramente econômico, seria
condenável, pois restringiria a possível efi-
cácia desse regime cambial. Por outro
lado. o reajuste das ORTNs com cláusula
cambia! jielo câmbio financeiro geraria
sérias dificuldades para a rolagem da dívi-
da interna face à queda dos ágios.
O problema comum ãs três propostas é
que. no contexto da atual política de eàm-
bio. se elas conseguirem baixar os juros
internos estarão desestimulando a recupe-
ração das exportações. A regra adotada
"tablita"
para o câmbio, uma que nrescre-
ve desvalorizações de 3% acima ela infla-
ção doméstica a cada trimestre, estimula o
adiamento das exportações, a nào ser que
|u»rsistain taxas de juros reais bastante
de-obia nova que se apresenta ao mercado,
lemos, em ultima análise, conforme defini de
sua denominação, um modelo cujo objetivo
principal é viabilizar o pagamento da dívida,
ficando o ritmo de desenvolvimento em se-
gundo plano.
Se o sacrifício fosse de somente um ou
dois anos, ele seria aceitável, Projeções ofi-
ciais permitem, contudo, ser pessimista a
respeito, Carlos von Doellinger, em trabalho
recente, preparado antes da crise financeira
determinada pelo colapso mexicano, calcula-
va que o "fechamento" do nosso balanço de
pagamento nos obrigaria a um incremento de
importações e, portanto, do PIB, de somente
5% ao ano. Esse resultado pressupunha um
sistema financeiro aberto tal como existira de
1974 para cá.
Diante da situação registrada nos últimos
meses (e que deverá prevalecer para o tutu-
ro), o incentivo anual das importações e,
portanto, do PIB. náo poderá ir além de 3%
a.a. Essa taxa náo nos permitirá absorver a
mão-de-obra nova que se apresenta ao merca-
do, sendo, portanto, econômica e socialmente
insustentável.
Diante disso, o Brasil náo tem alternativa
senão oplar por outro modelo que condicione
o pagamento da dívida à obtenção de um
desenvolvimento com uma aceleração mínima
(capaz de proporcionar um incremento do
PlB de 7% a.a.) e nào o oposto, como
acontece no modelo supru-exaniinado.
Modelo de Crescimento
Acelerado com o Pagamento
Possível da Dívida
tom dólares)
I Receitas
Exportações: 23
bilhões
Importações: 20 bilhões
Saldo 3 bilhões
Capital de risco
e Outros: 4 bilhões
Novos empréstimos: 6 milhões
Total: 13 bilhões
Vencimentos
Juros: 10 bilhões
Amortização: 7 bilhões
Total: 17 bilhões
Serviço da dívida
Pagamento: 13 bilhões
Parte não paga: 4 bilhões
_-______a_iiB_iiwiiiiiNrnii|iiiiiiiii . .ur'
modelo acima, o ritmo de desen-
volvimenfo e, portanto, das imporia-
NOções constituem um dado do proble-
ma. Conforme se vê, a parte disponível para o
serviço da divida (pagamento de juros mais
amortização) e inferior aos 17 bilhões que
vencem no ano.
Ela poderia, sem dúvida, ser aumentada,
mediante um esforço de substituição de im-
portações ou através da redução, pelos desen-
volvidos, das barreiras às nossas exportações,
ou ainda pela obtenção de maior quantidade
de capitais internacionais, seja sob a forma de
elevadas no mercado interno. Estas, na
ausência das distorções acima menciona-
das, tenderão a convergir para algo próxi-
mo a 30% ao ano (juros externos acresci-
dos dos 12,7%), nível bastante superior à
média do retorno real dos investimentos na
economia brasileira, A combinação da "ta-
blita" com alguma das sugestões mencio-
nadas inviabilizaria a expansão das expor-
t a ções.
Infelizmente, a solução para esse dile-
ma náo é imediata, requerendo especial
atenção com respeito â coerência e ao
liming das medidas a serem aplicadas e,
essencialmente, cortes substanciais de gas-
tos públicos. Embora seja aceito que a
limpeza das distorções existentes no mer-
cado financeiro é necessária para a baixa
dos juros, a eliminação imediata do limite
quantitativo sobre o crédito e da incidência
do imposto sobre operações financeiras
colocaria em risco o controle monetário.
Uni salto no multiplicador, cujo valor
caiu em 149? por força da ação do contin-
genciamento. perda dè demanda compul-
sória por títulos públicos e de arrecadação
fiscal seriam os reflexos expansionistas des-
sas medidas A realização da maxi. anteci-
pando a desvalorização real de 20' < pre-
tendida pela regra cambial, poderia não
gerar o impacto esperado, pois, diante de
uma política monetária solta e do presente
sistema de indexação dos salários, é prova-
vel que os agentes econômicos passassem a
esperar novas maxidesvalorizações, tal co-
mo aconteceu recentemente em vários pai-
ses da América Latina. Nesse caso. as
taxas de juros reais continuariam elevadas
e o incentivo às exportações nao se efeti-
varia.
Desse modo. nossa sugestão consiste
na aplicação de um programa coordenado
de liberalização do mercado financeiro
com uma política de desvalorizações cam-
biais a um ritmo mais lento do que o
tratamento de choque da "maxi", porém
mais acelerado do que o da regra cambial
acordada com o FMI. O programa envol-
veria uma seqüência de medidas, cronolo-
gicamente ordenadas, iniciando-se imedia-
tamente pela revisão da indexação dos
salários e pela adoção de profundos cortes
de gastos públicos. Tais açóes seriam indis-
pensáveis. não só para respaldar a remada
das distorções do mercado financeiro, co-
mo também para tomar efetiva a mudança
de preços relativos entre bens exportáveis
t
novos empréstimos, seja de capital de risco.
Esta terceira alternativa deve ser aceita com
reservas, para evitar que recenainos créditos
em condições desfavoráveis, ou que se agrave
o processo de desnacionalização de nossa
economia.
Como se vê, este último modelo implica
numa moratória ou até mesmo no repúdio
parcial da dívida externa. Se, contudo, o
segundo modelo implica, como parece, num
longo período de semi-estagnação para nossa
economia, ele se impõe de forma inarredável.
Um crescimento ao nível de 3% a 4% ao ano
do PIB. sobreposto a três anos de recessão
(1981-82 e 8.1) levaria o país se nào ao caos
econômico, pelo menos ao caos social.
Poderíamos chegar ao terceiro modelo
por dois caminhos diferentes ou por uma
combinação deles. O primeiro consistiria na
decisáo unilateral de parte do Brasil cm náo
sacrificar o desenvolvimento em nome do
pagamento da dívida externa. Para que isso
não resultasse, via queda de importações, em
recessão igual a que se pretende evitar, seria
necessário obter previamente um equilíbrio
no balanço de transações correntes e uma
reserva cambial de cerca de USS 5 bilhões,
que nos permitisse pagar todas as nossas
importações à vista. A primeira condição é
relativamente fácil de ser obtida (ela será
conseguida em 1983, se alcançadas as metas
oficiais). A segunda é bem mais difícil. É,
contudo, possível supor que ambas seriam
viabilizadas através de dois anos de "econo-
mia de guerra".
A segunda alternativa tomaria a forma de
um grande acordo de caráter político entre
devedores e países desenvolvidos. Estes nôo
tem interesse no colapso do sistema financeiro
internacional e nem gostariam de ver países
do porte do Brasil, México e Argentina à
beira do caos social, como conseqüência de
um grande e crescente desemprego. Nesse
contexto, poderiam aceitar uma discussão
sobre programas razoáveis para que honre-
mos nossos compromissos financeiros. Na
ampla discussão que se abriria sobre o assun-
to. poderíamos pedir juros mais baixos, pra-
zos mais amplos e mesmo a redução daquela
parcela da dívida resultante dos juros extorsi-
vos que nos foram cobrados. O protecionismo
nos países desenvolvidos também deveria ser
amplamente discutido. Deveríamos, final-
mente, ficar atentos para propostas que impli-
cassem na maior desnacionalização da econo-
mia, no abandono dos nossos setores dinàmi-
cos a uma irrestrita concorrência interna-
cional.
O leitor poderia indagar se náo estamos
fantasiando, esquecendo o fato de que após a
recente reunião de Nova Iorque a situação se
acha realmente sob controle. Posto que duvi-
doso. isso não é. de fato, impossível, Gostaria
somente que o Governo viesse a público para
demonstrar que não estamos aceitando um
Modelo de Pagamento da Divida com o
Desenvolvimento Possivel como opção de
prazo médio. A experiência recente da admi-
nistração de nossa política econômica leva
inclusive a temer que essa opção tenha sido
leito implicitamente, através da concentração
de esforços no dia-a-dia, sem qualquer preo-
cupação com a evolução de prazo mais longo
João Paulo de Almeida Magalhães é professor da
UFRJ
e importáveis e bens domésticos persegui-
da pelas desvalorizações do cruzeiro. Nes-,
se sentido, alias, a decisão de desacelerar o
programa nuclear foi muito mais relevante
do que as medidas tomadas pelo CMN.
No 2" trimestre, respaldado pelos cor-
tes de gastos, haveria a remoção completa
<.\o controle quantitativo, antinciando-se o
congelamento das aplicações compulsórias
para a agricultura, ao nível das exigibilida-
des previstas pelo Banco Central para o
mês tie junho (509! do total), e a elevação
i/r' fato das taxas de juros subsidiadas, ja
que as mudanças realizadas em dezembro
foram extremamente brandas. No 3o tri-
mestre; seria processada uma redução de
70% nas alíquotas do imposto sobre opera-
ções financeiras, além de diminuição nas
taxas de recolhimento compulsório sobre
depósitos à vista e a prazo dos bancos.
OM relação à política cambial, a
sugestão seria antecipar as des-
valorizações reais, efetuando-as
ao longo do Io semestre. Poste-
riormente, restaurar-se-ia a regra de inanu-
tenção da paridade do poder de compra,
desvalorizando-se o cruzeiro pela diferença
entre as taxas de inflação interna e externa.
Haveria, é claro, algum retardo no estimu-
lo às exportações, porém muito menor do
"tablita" e
que no regime atual. O fim da
dos artificiahsmos viabilizai ia no 3° trimes-
tre de 1983 a queda dos juros reais para
algo próximo a 17%, mais compatível com
a rentabilidade real dos projetos.
Evidentemente, o câmbio é uma varia-
vel cujo comportamento é fortemente su-
jeito à influência de expectativas. Ou seja,
mesmo a aplicação de um programa caute-
loso como esse. onde a preocupação com o
corte dos gastos se constituiria na pedra
fundamental, poderia fracassar se os agen-
tes econômicos não ficassem convencidos
acerca de sua eficácia. Contudo, por suas
próprias características, nào envolvendo a
criação de artificialismos e/ou soluções
"mágicas", acreditamos muito
mais em sua
viabilidade do que as outras alternativas
que. por suas falhas lógicas, podem nos
levar ao pior dos dois mundos, recessão
sem ajustamento.
Roberto Castello Branco • Paulo Guedes iõo,
respectivamente, vice-presidente e diretor-
técnico do Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais ílbmec!
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Revista do JORNAL DO BRASIL sr vendida separadamente — Ano 7 — N° 353

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LANÇAMENTOS
JANEIRO FÂSHION
MODA MASCULINA
INVERNO DA WEMBLEY

ENTREVISTA
'A
lerio de

Um estilo oriental,
com muito preto no
VERÃO conjunto de cores:
o forte da moda de
inverno, vestido por
GAROTA MARIE JEAN Carla Barros
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^.' ZÉâÈLw ^^__l >-^ ,^B^^^^^"^*******!!!!!!^^ / -\W ^^ I ^H

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 Rio. 23 de janeiro de 1983 — Ano 7 — X" 353

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Jaqueta e suéter nas novas coleções de Georges Henri e Bruno Tolpiakoic. da Oliver

A Semana da Moda Masculina, que reúne alguns dos

A SEMANA principais nomes da moda em nosso pais. termina amanha.
E pelo que as apresentações dos desfiles deixaram mostrar, uma
QUE VESTE coisa é certa: o homem de hoje. tão real quanto 1983. é bem
diferente daquele do ano passado. 0 paletó, aquela peça do
vestuário que resiste ao nosso clima tropical, esta sendo devida-
0 HOMEM mente guardado dentro do armário, dando vez a peças mais
simples e confortáveis, como jaquetas e sueteres. Estas, por sua

BRASILEIRO vez. ganharam mais vida. Aquele arde eterno cinza chumbo, que
tanto fez sucesso entre os homens conservadores vai. aos poucos,
abrindo caminho para cores menos sóbrias, mais alegres, bem
de acordo com nossos tempos. Tempos de roupa mais solta, onde
a cor tem um papel fundamental.

Capa: Carla Barros. usando roupa de Andréa Saletto. foi fotografada por Evandro Teixeira

A RENASCENÇA Uma tradição cm móveis de esrdo

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Venha conhecer nesta mansão, a maior
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¦i ni i ' ^TmTTOffiff ¦/¦rrl btx,,j mais fino acabamento.
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IbI Bí Rua do Catete, 194-196
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qualquer lugar.

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O Sportswear da (/khhwà
Estamos combinados
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^^^^^^^^ aV
^^^^¦¦flflflflflflT
 mimu
Festas gem de moda onde apareciam conde de Pirajá, 207 s/311. O tele-
tecidos Lotar Othon. Como não fone é o seguinte: 267-8547.
Gostaria que vocês me for- saiu o endereço, gostaria de
necessem o telefone da Sra. saber onde posso encontrá-los.
(Sônia B. Serra, Copacabana, Puericultura
Judith Lips da Cruz. proprietá-
ria de uma firma que organiza Rio).
festas. Li sobre o assunto na DR — As roupas da Lotar perten- Estou grávida e gostaria de
coluna Tome Nota há uns quin- cem ao Grupo Otfwn Bezerra de saber o endereço de um curso
ze dias atrás. Infelizmente náo Mello, em sua divisão têxtil. Os que me ensinasse a cuidar do
consegui manter contato com escritórios de vendas no Rio de meu futuro bebê e de minha
ela pois o telefone estava erra- Janeiro ficam à Rua Teójilo Oto- saúde. (Inês J. Teixeira, Catete,
do. (Joanna Fonseca — Jardim ni, 15. 12° andar, sala 1.209. Os Rio).
Botânico — RJ) telefones sáo os seguintes: 253-
9339 e 233-1774. DR — A leitora pode procurar o
DR - A leitora tem razão. Por "O bebê e você", na R.
erro de impressão o telefone saiu grupo
Araucária. 12/301. Dirigido por
trocado. O número correto de Ju- Confecção Monica Ferrez, esse curso conta
dith Lips da Cruz é 274-4931. com médicos de renome e divide-
Preciso do endereço da se em sete aulas para as mães e
Moda pronta-entrega da Blu 4 Con- outras duas, nas quais elas de-
fecções Ltda., no Rio. (Glória vem vir acompanhadas"Ode seus
Na edição da semana passa- França, Ipanema, Rio). maridos. O telefone de bebê e
da foi publicada uma reporta- DR — Anote o endereço: R. Vis- você" é o seguinte: 226-9569.

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Janeiro Fashion Show térreo Síand n° 54
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Fábrica e Pronto Entrego: Rua Belizório Peno. 74 - Penha - Tei (021 ] 230-95i 'ep . Sao uau!ü fel tüi ,;i 314-1 -'4
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• A Maçã Verde (R. Visconde -¦ iasm\ wík—- ¦
de Pirajá, 540, loja E) está com ¦ vÁ&' B^T-^^^^^^fll __m_^^*^a^^
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uma novidade: a linha Perfu- |St ^m ^p>
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BiJ B\itMA mes, composta de shampoos e
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banhos de espuma, em emba- iP^^^^fH
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ül^ mM ~ ~i- ^aWL ^^BkwJBJvJBi lagens finíssimas. Os shampoos
sâo neutros e aparecem nas
seguintes fragráncias: flor de
lavanda, mistic flovoer. menta,
pinho, cappucino, flor de pês-
sego. narciso e oceanic. Shampoos e sais, em atraentes em-
fl/ /_Í"_íé^K B_l*'* »^"a ^tá v fl balagens
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CURSOS
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# ESPORTES — O Departamento de Artes Marciais do
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Lagoa Sport programou uma série de atividades para os
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meses de férias. Já estão em andamento os cursos de
2 fl^BTO^flb^Bflj^^fl^c^>ffi£^ m¦ fl
- li 4 ' £ "' -71 fj~nFfc''> *^ * Capoeira, com mestre Camisa; Taichichuan, com Mestre
Hu; Jiu-jitsu com o professor Reyson Gracie; Kempô
(movimentos de imitação de animais), Judô, com o
. .V- » 6í.Je*'.flflfl¦> -'.^âflfl HflEBb--w5raflHflSfli3vfl^flHflflflflfl
professor Rogério Caetano; boxe com o boxer Dudu e
No show, Simone veste modelos de Mar- Karaté com o professor Luís Rodolfo. São oferecidos
kito vários horários e os preços dependem do número de
auías semanais. Maiores informações, na sede do Lagoa
Sport (Rua Alberto de Campos, 12 — Ipanema) ou pelos
SIMONE telefones 287-6898 ou 521-2140.
ENCONTROS DE VERÃO: A Arte e a Realidade; A
ATÉ 0 DIA 30 Psicopedagogia Terapêutica através da Arte, A Criativi-
dade e Expressão Aplicadas ao Ato Educativo, são temas
• Ainda há tempo para ver Simone e o dos Encontros de Verão, promovidos pelo POMAR, até o
show Corpo e Alma, no Canecão. Dirigida
por Flávio Rangel, Simone canta ao lado dia 30/01. (Av. Ataulfo de Paiva, 135, s/515. Tel: 259-
dos músicos Cristóvão Bastos (piano), Cidi- 5299)
nho Teixeira (piano e clavinetej, Natam
Marques (guitarra e ovation), Rick Werneck
(guitarra), Jorjáo (baixo), Picolé (bateria).
Don Bira (percussão), trio vocal e orquestra,
Simone fica no Canecáo até o dia 30 e os
ingressos custam CrS 3 mil. RELEMBRANDO VINÍCIUS
• Para Sempre Vinícius de Moraes — continua em
OUVIR E DANÇAR cartaz no Biblos Bar, na Lagoa, sempre às segundas, às
COM LÚCIO ALVES 23 horas. Quem perdeu a apresentação do dia 17 não
precisa ficar triste. Como o show fez enorme sucesso,
Lançador de sucessos populares como Lígia Diniz e Deoclides Gouveia resolveram prorrogar a
"Teresa
da praia", "Este seu olhar" e "Pra temporada até dia 7 de fevereiro. Nestas quentes noites
dizer adeus", Lúcio Alves é a atração dos de verão, é sempre um bom programa recordar as
jantares-dançantes do restaurante Petro- canções do inesquecível poeta carioca. O ingresso custa
nius, no Caesar Park Hotel, que acontecem
de quarta a domingo. Nesses dias, o salão Cr$ 1.000,00 e como a procura tem sido muito intensa,
é aberto as 20 horas e o show começa as convém fazer reservas. O Biblos fica na Av. Epitácio
22h30min. O preço do ingresso, que inclui Pessoa, 1484, Lagoa, Tel: 247-9993.
jantar, é de Cr$ 6 mil. Reservas pelo
telefone 287-3122.
 LUCÉLIA
AGORA É
FREIRA '¦¦viWÊÊM-
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a^tp^^lia^a BeS 1*1 !
@ Enquanto os america-
nos ensaiam Jodie Foster
¦L ^^~' M
em Nova Iorque, Lucélia y^m WÍ!»aa»»atam»»»»»»\
Santos sai na frente e já
está estrelando no Teatro
"Agnes
Delfin de Deus",
de John Pielmeier. O texto
fala de um caso muito co-
mentado no início da déca-
da de 70, nos Estados Uni-
dos, que abalou os meios
religiosos e psicanalíticos ^\»»»»»m /1 II H
e que trata da estranha
mmS*. »%»»»%.
gravidez de uma freira. Em
cena, três atrizes vivem os
papeis de uma madre su-
periora de um convento A nova linha da Bom Desenho
(Nicete Bruno), uma psi-
quiatra (Yara Amaral) e
uma jovem freira (Lucélia
Santos) e discutem os va-
lores morais e religiosos
"Agnes de
EXCLUSIVOS, GEOMÉTRICOS
da sociedade.
Deus" e dirigido por Jorge ® A Bom Desenho (Maria Angélica. 113-G) está com uma nova coleção de louça
Takla. para servir à mesa. São pratos de sobremesa, tigelas, xícaras de chá. bule para cha
e leite e açucareiros em diversos tamanhos, com um design novo. geométrico. Os
padrões são exclusivos.

HERAAETO UMA FLOR PARA REBECA

NO IBAM
@ O músico Hermeto Pas-
choal é o cartaz atual do
Teatro do Ibam (Largo do
Ibam, 1, Humaitá), com um
show que no dizer do dire-
"é
tor Ivan Merlino uma
coisa mais acústica, pois a
sala e pequena e ele não
precisa usar muito equipa-
mento para fazer fluir seu
som". Hermeto fica no
Ibam até o dia 30, acompa-
nhado dos seguintes músi-
cos: Itiberè (Baixo), Per-
nambuco (percussão), Car-
los Malta (sopros), Jovino
Santos (teclados) e Mário
Bahia (bateria). O ingresso
custa Cr$ 1 mil.
"Rebeca,
@
go, 524) aos
a bruxinha amadora", cartaz do Teatro Imperial (Praia de Botafo-
sábados e domingos, ás 17 horas, esta com uma promoção: toda
criança que levar uma flor ou muda de planta para compor o jardim da casa de
Rebeca desconto de 25% no preço do ingresso da peça. No elenco de
"Rebeca,ganhara
a bruxinha amadora", Limachem Cherem — que escreveu e dirigiu o
espetáculo —, Valéria Abade (a Rebeca), Sônia Silva e Clerio Dias. Os ingressos
custam CrS 400 e acompanhante de criança não paga.
SERESTA NO BARRASHOPPING
• O BarraShopping voltou aos bons tempos. É o que se conclui após uma
visita ao shopping e uma conferida nas atrações. Logo na entrada, no
estacionamento, foi montada — em tamanho natural — uma estação ferrovia-
ria, onde não faltam uma velha máquina Maria-Fumaça e um maquinista com o
traje usado pelos ferroviários do inicio do século. No primeiro andar, no
corredor central, uma casa dos anos 20 e seus moradores logo se destacam. A
decoração é toda de peças autênticas, representando bem os vários estilos de
decoração da época. No 2o andar. Nível Lagoa, uma exposição mostra como se
deu a urbanização do Rio e algumas maquetes do 14 Bis e o Demoiselle,
modelos criados por Santos Dumont. E o ShoppingShow de hoje vai ser com
um conjunto de serestas, que deverá repetir o sucesso das apresentações do
Rio Jazz Dixieland Band e do conjunto Galo Preto. A entrada e grátis.
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ser usada como
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calça curta e reta,
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xadrez miudinho,
parecendo mescla
cinzenta. (Alice
Tapajós). Atenção %Lm&MmWwmW- - :Mh W
ao sapato
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é moda.

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H oje é domingo,
dia de folga, dia de praia
(se tiver sol), de ensaio
de bloco de carnaval,
descanso generalizado.
^__f* ____¦___. Mas a moda está traba-
lhando: depois de lançar
os sapatos e das cole-
"
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ss?**-*.
, ZXX *^ "
<¦,-,- - ;. -
ções de inverno, vamos
ver a partir de hoje. do-
" mingo. a quantas andam
/'i ZX~ _#
as novidades da Feira
Janeiro Fashion Show. a
se realizar até o dia 26.
quarta-feira próxima,
a/ nos Hotéis Nacional e
Intercontinental-Rio.
Como acontecimento
de moda. a Janeiro
Fashion. promovida
pela Alcântara Macha-
do. tem um aspecto inte-
ressante: reúne o que há
de mais quente, entre as
confecções cariocas, nos
stayids sofisticados do
Jj^T . Waa<fl| B_ W___EV-__Í __¦**___
Hotel Intercontinental
(Gregório Faganello.
_¦' ^^S'*-_rli-B-___ii%^_J_,-B Mareia Pinheiro. Reno-
va. La Bagagerie. An-
__M___-_-P___ ^B^»l
drea Saletto e muitos ou-
tros participam desta
B__M ala) e também a produ-
çáo industrial, no Centro
de Convenções do Hotel
Nacional. Nestas pági-
nas damos uma amostra
do que estará fazendo
sucesso durante esta
Feira, nas roupas, vesti-
das por Carla Barros e
Adriana Riemer. i

rs. j?£_i___itA>».. - ¦¦¦*»,-i *J^gT-rT^S_i_h_ff'flffliJtW_

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A calça
reta, preta e curta
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fundamental no
guarda-roupa de ^1 fl '•'"
83. Com ela,
formam-se
conjuntos na
linha inglesa (tipo
mendigo, com
casacos grandes,
cinturões caídos);
na linha japonesa
(com blusões
bordados,
quimonos) ou
italiana (com
blusas femininas,
pregueadas, com
gravatinhas e
mangas-presunto).
Bem versátil, não?
E nas coleções
brasileiras tem
tudo isto: veja
como a calça reta
fica com a blusa
faceira (Luli-Rio)
c diferença de
estilo com o
blusão quadrado,
bordado nas
costas (Piú-Bella)
11 I \fl kí ¦ '. fl1*-. -.. fl

bB ^bBtÍ^BbB K&^£:,'~ ¦ WÈÊÍ&mr Bb!

^B ^B'H Bm'' ^b| bB ^bI
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tZ_w

f
curto e molengo,
botões pretos, u
calça reta é inn
sucesso, com
meias e escarpins
pretos. Esta é a
roupa para todo o
V ano: quando
chegar a
Jl primavera, troque
a meia e o sapato
fechado por uma
sandália (preta,
mais uma vez). E
o casaco poderá
ser excelente
companhia nos
ambientes de
trabalho ou rias
saídas noturnas:
cliega de tremer
de frio no ar
condicionado,
(modelo da
." ¦ ¦--'¦' ¦
'•¦¦' '.-' Walkyria). Cabelos
~ -•
de Fátima.e
maquilagem de
áíÊ-WÊ
.;«;=-? -
y ZSYIZZ Válter Luiz. do
y
- ¦ •¦ -
. Salão Ruddy.
mm. . .

.-,* --'kZ.' **"^*" ' D"Í*"- — "T J-"S-_*-' ' ** ' '

I
" -'"*•¦' "*¦- ?*í. -..¦.--...-"•. .
 SEMPRE
CLÁSSICA,
ATUAL
m (MÍ 1^^

Eamam
lado chie. a moda
das mulheres que ¦ ift^Hí-^i-i
I OTVDF9 R ^KH ^mm^Ê

não gostam de
exageros, mas
apreciam mostrar
um estilo sensual.
um tanto
misterioso. É o
caso das senhoras
jovens, mas que
náo têm o corpo
esbelto das
garotas, ou a
altura das
manequins. Para
elas, é perfeito o
conjunto de calça
preta, ajustada na
barra, camisa
florida como
renda, e paletó
cinturado. de
grandes ombros
marcados pelas
mangas (Gregorio
Faganello). Mais
audaciosa, sem
vulgaridade, a
blusa de malha
com jeito de
verão. Esconde o
corpo, destaca
detalhes bonitos,
como os ombros
ou o rosto.
(Aspargus)
'
^H HHB -7" -'. '^LB ______¦

yv^f-./iM,Mu H •¦-'-;.*• K^fliianb! H

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_-_-_-_¦ _¦_____ Waw^^àm mamm.
uíro artificio
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que sempre dá um
ar sofisticado, e
_fl _____ não pesa ?ia
figura, nem mata
de calor, é saber
^1 mm^ÜÊi? M^m\ \m\.
combinar um
Ws2Ím\ Wàm. agasalho leve.
____ H£.-3Ü
\w s^^aa S?4^_s!^F- '.^rA
Wj^^^aa BÉhkQBi''^"
' como o xale. e as
.^H \aa\^^m^^^am\ mmaaT&ÊÊSSÊÈii^**^
XmLm^^^aamm B¦ " .•grjg * wf^^àr
tendências -
Mm mW—f^^mm By^^ffi '4á^m»^mx
ar*, mW yy aparentes da
moda. Aparentes:
ai f Jti R^&fe /^v a cor (preto, lilás,
_^^^^^^^^H^^^^^@K^^^^^^^H^^ roxo. azulão i. e as
estampas 'xadrez
igual ao das lãs
escocesas.
' f] H__H______I ^ pieds-de-poules.
^1 *Krfiâm\ mt K» ^K
mr/Jm W'^^mÊ B'»'&^1 ¦£» m príncipes-de-gales)
V / B Bm^h ' ^L e os cortes
lançados
rftf^B ^b^\ internacionalmente
¦V. _^fl 3 ^k pelos estilistas.
Nesta roupa, esta
teoria toda deu
^B ¦'¦'-'BB^^^ ' '"¦i-r'-^.'-':.'"^H KBkB ^V *^^^^^^^B bW certo: saia preta.
justa: longo blusão
BB : '^í E^tfÉflfl ^^~^llJ ^B ^B ¦'jP-J^l Br .^f roxo. com duplo
xale. um liso.
B1B^ v ' ^ JV^ outro
quadriculado. (La
mt l\
am\^.y^9i bHI
awr \Qa\. * ._\*mLmm,
_, B\B Bagagerie). Os
cabelos clássicos e
super-atuais. sáo
de Jambert.
yyiaquilageTn de
Jorge Eduardo
^^| mmmWàrêwmT^àaww^J^Ja^J^^âf*^^mÍm ¦ **imW ^aWW mar^mw^^wma

BxNa\!\y!m r^ %m\ *v^

¦'xvvvSI r i*JI a\—^^aaa+
B ^| IFa ^

^r ., jB r _________________________B ^& ^B
^^ B^ ^fc
 JOVEM,
COM MUITA
uUfí

¦¦¦."-:• -..,..;¦ -..

¦¦..'¦¦¦¦ - - -
-."

juventude
continua
mantendo seus jjgBfgíf
padrões: as
garotas podem
usar as saias
curtas, as cores
fortes, os macacões
reveladores. E com
alguma
autocrítica, as
mulheres que têm
corpos adequados
ou são jovens de
espirito também
adotam as roupas
que saem dos
clássicos. Fácil de
vestir, e de bom
resultado final, o
maxissuéter ganha
agora cores fortes,
principalmente o
azul-real. com sàSSSSIS

listrados pretos e
brancos (Suli-Rio).
E o macacão cheio
de bolsos e fechos
volta a agradar:
invente acessórios
para ele, coletes,
casacos, botinhas
(Fully-Üülly)

. ff.5

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 íSfyS.yy

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iM-

o jeans
continua, e cada
j<S" -**i .,. . . vez tnais.
integrado no
,'-
HBbmí espírito da moda.
Uma boa amostra
é a versáo
stone-washed do
minivestido de
bhisa quadrada e
tnuitos pespontos
esportivos (Boys &
Girls). Competindo
com os jeans,
yyy-
entram os tecidos
dupla-face, que
mm dão a impressão
de serem forrados
porque o avesso
11---

tem outra cor,

contrastayite. São
Wpmk a usados nos
m 'a
macacões soltos
(TropiCola),
=r|.a
' 1 :-i .-
¦ i'3
„¦<
coletes, minissaias
wstm e calças curtas
Tudo que tiver
mangas viradas,
avesso para
destacar, bolsos de
lapelas.

mm
¦

mmtt
mkmí
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«Si.
WÈ :-
Syy- km ' ' :;-
¦'...

'»•' '
\ ¦ z.
 INVERNO/83

¦
SPENCER
Peça forte
m
:m da Dijon

Este e o ano das

definições na moda
Cada etiqueta ficara co
nhecida por seu estilo, e
cada consumidor vai pro
curar nos lugares certos
as peças que devera ter 5.-5
no guarda-roupa. Made
leine Saade, estilista da
Dijon, nunca deixou ela
mesma de vestir elegan
&&Z
tes spencérs, casaqui '

nhos curtos e retos, que

'¦'"

.'¦:'-.

completam suas roupas

de festa ou seus conjun
tos de calças compridas :¦¦-,.,.:

Agora, a Dijon lança tam

bem em suas lojas vários ¦..-¦¦¦¦ ¦

modelos para muitos

usos. Por enquanto, pre
dominam os tecidos le
'¦'.:.

ves, como o cloque, o

crepe, a gabardina, e as
cores neutras, como o
preto, o branco, com ai
?*&/!*»>
guns bordados discretos
Mas ate o inverno, tere
mos vcludqs e las, com r; 'p^vísím-^y:, j. >:¦
debruns de seda

...r:.-l

wm

m m
 -.

__2y spencer preto

f_Sm_Í-__.. pespontos debruando sta a calça e a blusa
punhos 6 a abertura, ganb pe, de galinha alta,
mais brilho com o bordado ufa com fítasde
~
ombros. Faz um chiqut __________________________________ cetim. Madeieine não
ferno qüe tem efeito junto deixa de levar um destes
.'usas simples e calças ou modelos em suas viagem.
saias justas, em crepe. Efíca
perfeito para ir a casamentos, I
_P'' ~'

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^__^_5^PIBI _______
^B_____P§IéS ________

___________ __^^__\ _^r -''':" ^m^m^m_^

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__H_BH-i--^-^-B--B--^-B-B---^-B-BBBWoB_-B-B--M-H —______
CINEMA

f^JÊmt •-"^r j*

VU V f #m* 0 ^ N0 2020
OUE SE PASSA
HtSTÔRtA POLICIAL
UMA

O moderno cinema americano da

década de 70 — e que continua
bastante ativo, agora em 80 — parece
LaBB bb^BB I Bt
! ' ' BT
ter decidido seguir um caminho futu- BawaBB BbBb"v B ^L^^_ flj
rista. Os grandes sucessos dos últimos ^ryflJBrflJ Bb BBam^ I
anos sempre acabam em aventuras do
gênero Guerra nas Estrelas ou ET,
atraindo adultos e crianças que lotam
os cinemas. 0 mais novo sucesso desse
tipo de cinema é Blade Runner, que BV ^B fl JF^^^flfl B™^" Êk\\ B
em português chama-se Caçadores de W ! tnl llil I Bi I
Andróides.
A ação de Blade Runner passa-se no BLhl H^ fl fl^la^^fcsgpSl» I*
ano 2020, quando milhões de pessoas ym\ ¦ilifl
BJI_ BiajBfl Ba. B*
BM>. PBbmmTmMmW^/''mM
ãr ¦ â^^sBÍ
vêem-se obrigadas a emigrar para ou-
tros planetas, pois a Terra, além de 9^^b1 BBjHi I^B^^bj mW^mpt^ awafl flf^flL flBBF
superlotada, acha-se em decadência.
As cidades são monstruosamente agi-
tadas e alguns edifícios têm mais de ^W' i bbBHV^ JI^hH^bl ny
400 andares. A engenharia genética PI I Br
I |o<c< ^ajg^^^By I^È^
tornou-se uma das maiores indústrias
da Terra e com a extinção dos animais
irrompe o boom genético, com a pro-
duçáo de uma linha de animais artifi-
ciais. São feitos ainda seres humanos
rl^dnl^B^aBaKÉ^I
fl, M Báafc^B flJar
CS Wtl^^^ m\:W
""^^jHbBBI
blH
KJDbL I IB A'
Iflpfc
áp

geneticamente estruturados, que cha- B^flfll

I ali BaTI a B ' PtéI
BB BbV Jr
BT
mam-se replicantes. E aí então começa rf^nafl H M fl BI II bb£* -w
a história.
Um grupo de replicantes revolta-se
e para combate los é chamado um mi 11 il I ¦ w**%
Blade Runner, Deckard. detetive poli-
ciai especializado em identificar es-
ses seres. O detetive é interpretado
por Harrison Ford, que começou no HHflflB H ^flflk
cinema em American Grafitti, fez Guer-
ra nas Estrelas e personificou Indiana
Jones, o herói do premiado Caçadores
da Arca Perdida. O holandês Rutgar
Hauer, um sucesso em seu país, vive
Roy, um ser criado geneticamente.

Sean Young, a estrela de

Blade Runner, e o estilo
dos anos 40
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¦ 1 P^r)BMHrV M Íu K^fl H^j^Vfl ByB
-1 i l^^^l
^ BkflJ E^b
ir: t^^MJ W^mm

A cidade do ano 2020. com

iflH? ->fl
¦fefl WÈsSÊÊÈ!:?;' iÊÊÊ I edifícios de 400 andares
"^flB HrYjl 2L22y> *2<*»| ¦ .«, ¦
flfl flfl IffW^^rfll ij^^^^^^^^i, r'5EffiSffj^r9^^yW]PJi^ fl

Hauer começou a ser conhecido de-

pois que trabalhou com Sylvester
Stallone em Nightaivks. Ridley Scott. o
diretor, vencedor do prêmio especial
do júri do Festival de Cannes por sua
direção em The Duellists (não exibido
no Brasil), ganhou mais prêmios por
¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦rii^^^^fffl- ^a^^^^fe^^fl
^HHHHHHHHHHHSflfl »; ^rfí^S^Sisrí^H Alien e estréia em Hollywood com
flfl ^^a^í&p^' >4 flflflflflflflflflflflflflflflfll Blade Rianier.
Os efeitos especiais também aju-
ÉÈã
¦K Hpi ^^""tí^S? ;,'¦:¦ . iEi» ;*^Y«;
MM fl"JM rM »y s% /f r ¦/'/
^^™fl I flfl
I dam no sucesso do filme. E quem
I^^kA -> ^^M
rll^rll^rr ^^^^¦Jf". *IÜBfl»F^^»C^BrffW;SlS VíriSSCTH ^| ^^^FT*l"n3rSfc.ÍJÍll Si ^rll^rfl r^rll^rllH
cuida disso em Blade mnneré Douglas
H^rl^^rfl ¦flVr^'-jflfrKvVtÍ- AtÍI.' tH I Trumbull, que fez. entre outros. Con-
tatos imediatos de 3° grau e 2001. uma
odisséia no espaço. Para ele. o maior
wSÊBS Ivil Rêy- ,fHBb ^b BI mérito de seu trabalho neste filme é
que os efeitos especiais são convin-
centes. A credibilidade e a marca
desse filme que se passa num futuro
não muito remoto, o ano 2020. quando
BSU^w-^^iâSfiÊS.:
^P-^rP^^^f rfs^i^K^Sè • •¦-' flfll
JÜâ. fl^H a engenharia genética jã terá produzi-
do réplicas de seres humanos que se
constituirão, ao que tudo indica, em
hpS@9H m%í . «**iy P JflH um novo perigo para a humanidade.
Os figurinos de Blade runner são de
Charles Knode e Michael Kaplan. que
fizeram desenhos futuristas, mas sem-
pre com uma lembrança nostálgica da
mmmmaW§-4 ¦ -: fÊm B
moda que fez sucesso nos anos 40. O
Klllfc' - Y*É9ri
¦^^¦¦''Triirfrl !lp| sucesso das roupas foi tamanho que,
^fl rBjg™Jps|HB BrI*gÍisvg^.aÍM^^ ;flfl após concluídas as filmagens, passa-
B^2 ^^¦***"~" >? ¦ ram a ser exibidas em feiras e desfiles
pelos Estados Unidos. Os dois princi-
pais personagens. Deckard e Roy.
Harrison Ford. ao lado, faz também mereceram cuidados espe-
Deckard, o detetive capaz de ciais e tanto os trajes de um quanto os
do outro sáo cheios de novidades, tais
caçar e eliminar os como sapatos especiais para correr e
replicantes. Acima, o saltar, alem de capas protetoras. Sean
holandês Rutger Hauer, o Young. que vive Raquel, a namorada
replicante Roy de Deckard. usa roupas sintéticas fei-
tas em modelos dos anos 40. ¦

¦' fl^^l
 BELEZA

s--ir*
ssssxzr O LASER NA MEL
da
com o lançamento
roleção Outono- cm
moda
ínTeíno. Alta
II
¦ ¦ ¦ ' -
-'-..¦'- ¦" ' ¦ .- "'.•¦- ¦¦'-""'*" ¦¦¦¦-¦¦¦ .'¦¦.-¦• '¦ ¦"-¦ -:¦¦-¦:*
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caias blusas c
ronjuntos. Coleçãoetnc
blusas em malha £ i^B"

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CONFECÇÃO
\^Ê_^Ê \^L_^ÊÊmm_k-i_t**^.-*-•" ^—_^_M \^^á_^ \^Ê'
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R. Visconde de Pirajá, 303 ^W_t_\_ww^_T^ "má\
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Loja 219-Rio de Janeiro i^HL «sr rW^

ifliBllfllfllfllfllj^^*'^'fff*^ 1É" ^ ^IP^ ^h 8fc^

J
Tel.: 287-8600
i^B ¦359 Bh -

\ íí*«gw? \\ kfl^ BS->

II¦
'
H
DIA 06 CARNAVAL ^| ij^|

Edição especial mostrando os rotei-

ros, as letras dos sambas-enredo, lo-
calização das arquibancadas dos des-
files do Io grupo, e as melhores suges- i^L ^1
toes de fantasias para todos os bailes.
DIA 13 -- VOLTAS AS AULAS I 11
O material, roupa, sapatos tudo o
mais que você precisa saber para seus Br JÉI iPBsPP^"*'' '^™PI kV
filhos começarem o novo ano escolar.

DIA 20 -- DECORAÇÃO
Idéias novas para sua casa nesta edi-
çâo especial, que terá também: FENA-
TEC (Feira de Tecidos em Sâo Paulo)
As novidades em estamparias e teci-
dos da moda.
DIA 27 — MODA-RIO
lançamentos de outono e inverno
ÍFAG -- ARQUITETURA — Hotel Na-
cional — Rio)
1L
i lü
0 Laser é um tipo de energia que penetra na pele e recupera células e tecidos

DOMINGO
IU«mí* *> KJH>M DO iRAill

GAL
EDICINA ESTÉTICA
I Tornar-se elegante é
| uma das grandes preo-
eupações de homens e mu-
lheres nos últimos tempos.
Por vaidade ou saúde, a rea-
lidado é que todos querem
possuir um corpo esbelto e
sadio. Em razão disto, muitas
técnicas e métodos estão sen-
do pesquisados e aperfeiçoa-
dos. para se chegar à manei-
ra mais eficaz de manter o
corpo em forma. A mais re-
cente é a aplicação do raio
Laser — utilizado ja hã ai-
gum tempo no tratamento de
enfermidades — na medicina
estética.
Apesar de estar ainda em
fase de aperfeiçoamento, a
utilização do raio Laser tem
resolvido com bastante su-
cesso problemas de celulite.
flacidez, cicatrizes e rugas.
^mmr M^^mmm^* ^^mr ^"^^H
LOJA TIJUCA
GALERIA VITRINE DA TIJUCA, LOJA 102
este ultimo, muito desenvol-
vido na França e Espanha. 0
seu uso consiste de duas for-
mas: pode ser trabalhado di-
reto na área. ou a distancia,
através de estimulação em
pontos estratégicos do lóbulo
da orelha — como na acupu-
ntura — para moderar o ape-
tite.
A definição do Laser —
Light Amplification by Simu-
lates Energy Radiation — se-
ria um tipo de energia — com
ou sem transmissão de luz —
que penetra na pele. com o
poder de regenerar as celu-
las e os tecidos. Esta penetra-
ção varia de um a três centí-
metros de profundidade, sem
que haja a dispersão da
energia.
O uso do raio Laser para
eliminar a gordura localiza-
^mmm mm^M\m\v I mmmm ^ ^|
LOJA IPANEMA
VISC. PIRAJÁ, 550 LOJA H
da e a celulite. é explicado
pelo médico-fisiatra e cosme-
tologista, Wagner de Moraes,
baseado em trabalhos reali-
zados com o raio. em sua Clí-
nica D'Estética.
— O Laser atua com duplo
mecanismo: por um lado esti-
mula a circulação, de tal ma-
neira que. ao fazè-lo. leva
mais oxigênio aos tecidos de-
ficitários. fazendo com que
haja um intercâmbio sanguí-
neo melhor, eliminando, as-
sim. determinadas substán-
cias tóxicas depositadas no
local. Por outro lado favore-
ce a regeneração e formação
de novos tecidos sãos. A apli-
cação é indolor. não produz
calor, ardores, vibrações, ou
seja. nenhum tipo de sensa-
ção desagradável. Apenas
náo é aconselhado — por me-
^^r mmmW I Á^^^^^^^ ^^V
VISC. PIRAJA, 550 SALA 2214/15/16 TEL 239-3847
ELAINE UZEDA
xer muito com a circulação —
para pessoas que já tenham
sofrido de infarto do mioeár-
dio ou que sofram de hiperti-
roidismo e epilepsia. e para
gestantes.
ELIMINA A CELULITE E
FLACIDEZ
Xo processo celulítico
existe o acúmulo anormal de
substâncias tóxicas, que após
a aplicação do Laser poderão
ser facilmente eliminadas, se
for aplicada logo em seguida
a drenagem-linfática, reali-
zada através de dois apare-
lhos: o linfo-drener ou as bo-
tas pneumáticas de sucçáo.
Mas o raio Laser além de
eliminar a celulite e flacidez
tem outros efeitos comprova-
dos como: regularizar a cír-
culaçáo. moderar o apetite e ?
^H ^^^^H MMÉÍ.V
PRONTA ENTREGA

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O Mediterrâneo agora
na Região dos Lagos.
»Jm
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ÉB-&
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w Iam satisfeitas do novo meto-
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BELEZA
até funcionar como analgési-
co. Vários estudiosos acredi-
tam que estes efeitos aconte-
çam porque a açáo do raio
luminoso seja táo forte que
provoca, em alguns casos,
uma grande dilatação
vaso-capilar, com o conse-
quente aumento da drena-
gem do líquido circulante na
área a ser tratada. Outra hi-
pótese é de que agiria por um
tipo de reaçào reflexogénica
— demonstrada por estudos e
pesquisas recentes — na
qual consegue-se uma ação
indolor, pela estimulaçáo de
neurotransmissores inter-
nos. tais como: a encefalina,
e em particular a beta-
endorfina. A dor poderá ser
eliminada durante 12 horas
após a primeira aplicação,
quatro dias após a quarta e
durante quatro meses a par-
tir da 12a aplicação no local
dolorido.
"O uso do Laser na mediei-
na estética" — continua Dr.
Wagner de Moraes — "come-
çou a ser conhecido no Brasil
por ocasião do Congresso In-
ternacional de Estética —
realizado em novembro de
80, no Rio de Janeiro — apre-
sentado pelo professor Albe-
rico Benedicenti. da Univer-
sidade de Genebra. Apesar
desta técnica já ser muito
divulgada nos Estados Uni-
dos, Rússia. Alemanha. Fran-
ça e Itália, só agora ela esta
sendo introduzida aqui. Em
razáo disto, é sempre bom
lembrar que a ação do Laser
dá-se especificamente em ca-
sos de celulite, e nâo em gor-
dura comum; a perda não é
quilos, mas em centímetros".
AS APLICAÇÕES NAU
DEVEM ULTRAPASSAR AOS
30 MINUTOS
A formação da celulite se
dá por alterações hormonais
e pela fusão dos componen-
tes do tecido celular subeutâ-
neo — ácido condoitino-
sulfúrico e ácido hyalurónico
— formando, assim, uma es-
trutura fibrosa, envolvendo e
aprisionando as células adi-
posas e todos os demais com-
IANUS ponentes do tecido local;
com esta transformação pas-
sa a adquirir uma nova ca-
e Construções racterística: torna-se um te-
cido inchado, por necessitar
de muita água. O raio Laser
liberta estas células adipo-
sas, dissolvendo assim o teci-
do danificado.
"Atendo de 35 a 40 clientes
por dia" — afirma a fisiotera-
peuta Nilta Moraes, também
da clínica D'Estética. "O nú-
mero de aplicações varia de
20 a 30. de acordo com o tipo
físico de cada pessoa. Elas
sáo feitas três vezes por se-
mana — dia sim dia nào — e
nunca devem ultrapassar aos
30 minutos, pois do contrário
poderào causar dores".
Enquanto esperam a vez
para a aplicação do Laser, na
sala entre aparelhos de mas-
sagem. algumas mulheres fa-
do. Para a psicóloga peruana
Clara Maria Vidal Torres,
solteira, de 25 anos, o raio
luminoso reduziu bastante
sua tensão emocional e o
apetite, logo na primeira vez:
— Vivo no Brasil há três
anos. e me sinto muito sozi-
nha; vez por outra ficava
muito tensa emocionalmen-
te, e atacava na comida para
conter a minha ansiedade.
Agora tenho me sentido bem
disposta e quase sem vonta-
de de comer.
"Com as três aplicações
se-
manais do Laser —-conta
Cândida Belmont Aiello, 36
anos. casada, três filhos —
tenho notado melhoras em
minha psoríase — problema
de fundo nervoso, que provo-
ca a escamação da pele do
joelho, cotovelo e cabeça —
além da falta de apetite".
Outra que esta encantada
com os eleitos do Laser é
Moema Tuscaldo, casada, 2
filhos e 2 netos. Com um sor-
riso nos lábios, ela diz sem
inibição sua idade — 52 anos
— e pelo seu corpo, ainda em
plena forma, nota-se a sua
preocupação com o físico.
*9aY"
Ela fala com certa vaidade:
— Minhas amigas já perce-
berani a diferença em mi-
nhas pernas. Os meus rins
voltaram a funcionar normal-
mente também, antes sentia
um pouco de insuficiência
renal.
Mais do que as mudanças
estéticas, embelezando o cor-
po com a eliminação da celu-
lite e flacidez, além de rugas
e cicatrizes, esta energia que
penetra na pele, regeneran-
do a, tem o poder de regene-
rar também a sua saúde. ¦
 ¦ -ai00' «fe.
JfaíW..
^Plr^-afi!^",^:, *

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mente, entram em alta. Nas ei- H
dades do litoral fluminense é PEIXE GRATINADO
comum, após a praia, a visita
y, •'- -S3PHII "** %á lê
-
ao restaurante especializado. Ingredientes: l/2kg de filés de
^S-
. --'xfe ^KmmimmiT
Frescos, pescados hora^ antes, pescadinha branca: 2 cubos de > ¦; , > > / • ¦
lokw -ü ~m ir"
sáo realmente mais saborosos caldo de galinha; 1 xícara (de j>/'-- ' ' >V/•^¦RliIliiÉl^.
-
> >' -> -«K^í^ . | V
ãL-.m.,iW.,y üi iJ
que os encontrados em super- chá) de leite fervente; 1 cebola
mercados ou entrepostos, ge- (média), picada; 2 colheres (de
ralmente congelados. No Rio. sopa) de cheiro verde, picado;
na madrugada da Praça XV. 4 colheres (de sopa) de óleo.
compra-se peixe fresco e de Modo de fazer, tempere os filés
bom preço. Nas feiras, até às 10 com os cubos de caldo de gali-
horas, ele também costuma ser nha dissolvidos no leite ferven- r j^TÍi^MKr^^
••^¦kí
^SS^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^ifl
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bom. Sugerimos para esta se- te. Deixe por 10 minutos, ünte * ^^Mt^iiiriyiiiiMfcTr^liMiTfi

mana duas receitas que fazem uma forma refratária. espalhe Salada de peixe, um prato leve e saboroso

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 a cebola e o cheiro verde. Colo-
que os filés com o tempero.
Regue os filés com o óleo e leve
ao forno bem quente, durante
uns 10 minutos. Sina acompa-
nhado com arroz ou batata co-
¦ ^^Í^B __P_»*________ ______ ^^__________________________Hs_3£j_ zida.
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SALADA DE PEIXE
¦k- ¦¦ «^Sw ^' -_fc í" *jí "** ¦ ^^^B_^p__P^r^^^'-^L^^^SB^_______l_______^_^^^^™
À PROVENÇAL
Ingredientes: lkg de filés de
pescada branca. 1 xícara (de
chá) de maionese temperada
com limáo: 1 dente de alho.
amassado: 2 filés de anchova.
em conserva, picados: 1 cebola
(pequena), ralada: 2 pimentões
vermelhos, picadinhos: salsa e
'"'^^ ^•¦¦Èigi :1f * 'i^^i^K^B^^rV ~mm**^ *h^' ¦M."*"^
coentro. à gosto, picadinhos:
m^Lm^ _££________________* ^L ""¦'¦¦§£'''- -¦¦¦.
rodelas de limáo. para decorar.
Modo de fazer: corte os filés de
-_-_-_l >^-:
HL cí*i'
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____¦ ^(^^^
,_P*.-
^*"? 'íí^.ffli
-fJJB-giS._w*^MIP" ___H ______!i_f____i_Sw*'^^ __^H
^jppw-Rg^** ____________________ai^___Wi-^''"• -:_lrr_jN_^*
pescada ao meio. Cozinhe em
-_-_-----_' ^S9-_-_-_-_ -ã-j-fe jjgc^^^ffiiÉKMMa^-^_Wi^F^. ¦_______ t_J_^__JI___!P*Íí_ água e sal. escorra e deixe es-
friar. À parte, misture dos de-
mais ingredientes, menos as
rodelas de limáo e reserve.
Disponha os filés de pescada
numa travessa. Cubra com o
oso molho reservado, decore com
as rodelas de limão e sina fria.

meso. m
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i costuras. -'-¦;

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SAÚDE
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8àS I * l J .atila ^'^$£ÊÊmmm\m&3^^mt
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t^fl; ^jyiiiilfli^^^ ^^.v*Mal^il 11.HjjjjjH

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Cuidados para evitar a

.:"aWb MI 1^ II
intoxicação alimentar e a
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desidratação
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as meias que combinam com Centro • Largo do
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passe nas Casas Olga Madureira • Niterói
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flMHI m bre, eólicas abdo-
pfl fl
fa-- Sfl í *»R m\\À
m
"*M-M
minais, diarréias e
vômitos sao. muitas vezes,
difíceis de serem diagnosti-
cadas. A forma inconve-
niente de manuseio dos ali-
mentos. por exemplo, pode
causar problemas de into-
xicação alimentar. Rara-
mente é fatal, mas debilita
^ muito o paciente. Uma into-
xicação pode causar a gas-
troenterite (diarréia e vó-
mito) ou mesmo uma desi-
dratsfção. Se os sintomas fo-
rem fracos, a contaminação
será eliminada rapidamen-
te sem o uso de drogas. Mas
muitas vezes é necessário
consultar um médico, espe-
cialmente se os sintomas
não cederem gradualmen-
te. A intoxicação pode ser
evitada se houver
cuidado constante com os
um
ROO PAES DUTRA
SPAULO
CASA DO ALEMÃO í>\: alimentos, desde o momen-
to da compra, até no prepa-
ro. As carnes frescas — de
POSTO SHELL-IfcN N «Ü1 ViADUTi vaca, peixe ou aves — de-
mj J AP0S0
S*?™SG vem ser guardadas na gela-
tflUA MAESTRO VILLaTÓBOS^
deira ate o momento da
preparação, para que. prin-
cipalmente no calor, náo
haja deterioração. Devem
ser preparadas em um pe
ríodo máximo de dois dias.
Para uma estocagem maior.
é melhor congelar o produ-
to. Nos alimentos enlata-
dos, todo o cuidado é pouco.
Deve-se evitar latas estofa-
das, enferrujadas, com va-
zamentos ou mesmo amas-
sadas. Se, ao abrir, o cheiro
for estranho, inutilize ime-
diatamente sem mesmo
provar o conteúdo. E mais
um cuidado importante —
não se deve congelar um
alimento duas vezes. Na
preparação de alimentos
em pacotes, muita atenção
às instruções da embala-
gem e à data de validade do
produto. Embalagens ras-
gadas ou úmidas, devem ser
inutilizadas. Na prepara-
ção dos alimentos, a pri-
meira medida é a lavagem
das máos. Náo dispense
também a limpeza da su-
perficie, vasilhas e panelas
onde se vai preparar os ali
mentos. ?
 £n ir\_^ /-\i 11? cm- ã ~~
>UpO SER T^.*^R^gM>È riKftdÜl R .w_rr..r.. —«_ yMI «___ãi iz^Z7^ ^^
^^jW^ft^Nl|J^B|
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V^üfeiÉh l_l__F,-v7^:.-7. 7^<1. . JUS*. «SâfeSfi---.--^
-".^_, Wr ^^S.
w-»^^Iél"*>^-". a __PB_£ra_i IrB&_£_Pi__í__,r--%_!!__. 'Ti __JCB Hr ' ._^^_fiiy__Er -¦/**&¦ t-*w^^wV
C>;_»'^* '^-mmW^A'^^
_i 1^'^%* JriME M n
I' _fP&A^B____ t_M'- ^^^fW^^Kg^jJ^li^:?>:f giTlff lk '
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MlFiiwiM»
JimW^vyÊflSX^B»%z^tt
8H|
SAÚDE
Na hora de escolher e
comprar frutas e legumes,
prefira as que estiverem na
época e verifique se estão
maduras ou frescas. As fru-
- tas que sáo comidas com
já casca, devem ser escovadas
e lavadas com muita água
corrente. As folhas, como
alface e agrião devem ser
lavados em água corrente e
Pifai WkãÊtmrÊm*smm'm^mfÊÊÊÊimÈÊKKPk
colocadas de molho com ai-
gumas gotas de iodo.
Para todos os tipos de ma-
fj i^B *-¦ Z—^-^í-lLàmmi^^^^^^SSS&^B^BI^J^mMmwmWm
riscos, é importante que as
conchas sejam escovadas e
lavadas muitas vezes antes
de serem colocadas na pa-
nela inutilizando as que
nâo abrirem depois de cozi-
das. Também os camarões e
-*^^ÊmWÊma%^:-^ÊT
crustáceos precisam ser
muito bem limpos antes de
quando o corpo perde mais
de 15% de água. Para que
haja reposição do volume
de líquido acima de 5% per-
dido, é obrigatória a hospi-
talização para que o pa-
ciente seja submetido a so-
ro e todo o tipo de hidrata-
ção venosa.
Na criança pequena os
riscos de desidratação são
maiores e os sintomas mais
freqüentes são os vômitos,
diarréias, doenças do apa-
relho respiratório, insola-
çâo. intermaçào e a própria
falta de ingestão de líqui-
dos, além das febres.
No verão, é necessário
que as pessoas vistam rou-
pas leves, que não haja ex-
posição ao sol por muito

COZINHAS VOGUE "\ preparados. tempo, insolação — ou mes-

Os legumes limpos devem
WlJHH 5 TEMPERO BEM BRASILEIRO
ser cozidos não excessiva-
LEBLON: Av. Ataulfo de Paiva, 19. Tel.: 239-5195 mente em pouca água. tam-
COPACABANA: R. Barata Ribeiro, 399. Tel.: 256-5150
pando a panela para não
COPACABANA: R. Barata Ribeiro, 194-J. Tel.: 542-2698 prejudicar o sabor dos ali-
TIJUCA: R. Conde de Bonfim, 80-B. Tel.: 234-4788 mentos e destruir as vitami-
nas sensíveis ao calor, co-
Disque VOGUE para orçamentos sem compromisso.
mo a vitamina C. Para com-
pletar, nâo abuse de fritu-
ras e temperos fortes. A
- mastigação dos alimentos
mo na sombra, mas sob ca-
lor intenso — intermaçào.
Dt.j-se ingerir líquidos à
vontade e usar alimentos
compatíveis com o clima
local.
É muito importante que
ao primeiro sinal de perda,
ou mesmo de não aceitação
de líquidos pela criança,
seja ouvido um médico. Ca-

1983 deve ser feita de forma len- sa haja dificuldade de fazè-

eM*
ta e repetitiva, facilitando a lo logo, deve-se tomar as
digestáo. Com estes seguintes providências:
cuidados especiais, aliado oferecer liquido — água,
„ JANETRO FEVEREIRO
a um equilíbrio energético mate ou chá — em peque-
0 rtriti Mo»!r»n4o
roupas para ti/j
de**río § Carnaval
ÍXiiraçilo
flNATfXirari
e de calorias, dificilmente nas quantidades a cada 15
© ¦ :¦¦¦>?¦ r.ftU
couro
Sa;« '* *
d* T»w Ira «n
SaoPauid*
'•' ¦¦:. H ¦, Fetraáe
O acontecerá uma intoxica-
(2) Janeiro Kaarttan Sho*
XI Ia Ewwííto d* Moda
ia*mcrFAO
Arquitetura
ção alimentar.
"»¦..,-!..
m> í. .*,

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A desidratação não é uma
SEMPRE
11 Mod* lotografada em
T\r»drn\r9
Qj) Notva» «apertai
doença básica. É sempre BOM
uma conseqüência de per-
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JUNHO
Dia do* Namorado*
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de invrrno da ou falta de absorção de OUVIR
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líquidos. O corpo humano
tem grande quantidade de O
água. sendo que a criança
até um ano de vida, tem
MÉDICO
JUIUO AGOSTO
O F «ira d» fcpon** t>utdc*Pai* cerca de 90% de sua massa
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.'.!'. tt >UUl B§- Saau
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0 irlMa-K» Salvador
Domingo, a água, e o adulto em torno de ou 20 minutos; se houver
revista do Jornal 75%.
Brasil, deseja para diarréia, suspender a ali-
SETEMBRO _ OUTUBRO
você um feliz iíwí
<"om muitas vendas e trunfo lucro.
Segundo Joáo Carlos Re- mentação normal e ofere-
0
« («ara
M«laV«rtQ
0 Briraa Vrríto
3 Hrío IfcKtíotiU' K fiara que estes votos se transformem gado, médico do Hospital cer somente sopa de legu-
11 QwronOrV * m rrrRcreiri
itoVtraa
em realidade, aqui estão os dias das de Ipanema, Pio XII e Dire- mes na água e sal, banana,
Mratlar vendas mais altas para lí«.'i Não
I 0 Dia da tru»(*
esqueça desses dias. eles sáo um en- tor Médico da Senasa, de- maçã, gelatina e líquido.
contro marcado com o seu lucro no ano pendendo do percentual de Em todos os casos, a crian-
que vem. volume de líquido perdido,
_ NOVKMBKO DEZEMBRO ça deve ficar em repouso,
Q v.-is maacutm*
veria <**peci*l
> Natal podemos classificar a desi- num ambiente ventilado. A
§"S IIIKENINVEH
rimtla/HioCfUuk
Nalal
Natal
dratação em três graus. O orientação médica é impor-
'35 «to Sal
g 0 rwsnmi.
.) E&çâo anual
-¦,-¦-. |«3) primeiro é quando a perda tante, pois será avaliado o
M Mola K*i>wJJon
(3 Al>*rturadoV>rto
laM Iracw 4a Mm DOMINGO de líquido chega a 5%. No
segundo, quando fica entre
5 a 157(. O terceiro grau.
grau de desidratação e será
prescrito o tratamento es-
pecífico para cada caso.
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0 campeão de surfe irá a Los Angeles

0 calendário de verão do .São Conrado Fashion

? Mall continua muito animado, üepois do Io Cam-
• APLICAÇÃO DE PAETÊS .iwfvÍ^SS?^ peonato de Surfe .Júnior, que termina hoje e dá ao
primeiro colocado uma passagem para Los Angeles,
começam os desfiles de moda. Amanhã, segunda-feira,
vai acontecer o desfile da Varese, que estará mostrando
sua nova coleção de moda esporte para este ano. Na
terça-feira quem mostra suas novidades é a Borogodó.
Os dois desfiles seráo realizados no palco central do
Sáo Conrado Fashion Mall as 20 horas. Na quinta-feira,
às 20h30m, dentro da programação Quintas do Jazz. a
Rua Ramalho Ortigão, 34 !w!k vfolw ííl atração é Márcio Montarroyos. que vai se apresentar ao
Tels 2 2 m 4 164 e 224-4174 ^>tJ*SSsi^ / \\ « ! * 11 lado de seu conjunto, num skow em que mostrará as
Rua Uruguaiana, '
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ENTREVISTA
f 1C
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»¦ ãSÊW ^SSSa.
MÚSICO MUITO SENSÍVEL, ELE AJUDOU
RITA LEE A CRESCER PROFISSIONALMENTE
Roberto cie Carvalho, carioca, 30
? anos. Criado em Ipanema, na
.'ieira Souto. Mas nascido em Botafo-
go, na Casa de Saúde Santa Lúcia.
Escorpião, ascendente em Gêmeos.
Guitarrista, tecladista, compositor e
arranjador. Há seis anos marido de
Rita Lee. Por isso mesmo, profissio-
nalmente. ele e visto em dois ângulos:
por uns é o tipo que se aproveitou do
nome da "famosa" para poder vingar
na profissão. Por outros, ao contrário.
Roberto é tido como o grande respon-
sável pelo amadurecimento do traba-
lho que vinha sendo feito por Rita.
Coincidência ou nao. o fato é que,
desde o lançamento do elepé que con-
tinha a música Mania de Você — em
maio de 79 - - o primeiro disco que
lançava realmente a nova dupla —
Rita Lee explodiu no mercado fono-
gráfico. 0 disco seguinte. Lança Perfu- vertido, anti-sociável. Mas com a tur-
me. vendia 750 mil cópias, e o ultimo.
Rita Lee e Roberto de Carvalho, já está
na faixa das 650 mil cópias vendidas.
E é interessante ver o casal junto
porque, enquanto Rita fala desbrava-
damente. Roberto se mantêm na escu-
ta. quieto. De vez em quando a olha
muito terna mente, e, por outras, mos-
tra-se um pouco orgulhoso, na medida
em que ela revela sua importância no
trabalho. Será difícil lidar com o
"oposto tão cobiçado"?
Olha. a gente se encaixa. Aquele
chavão do "cara-metade" cai muito
bem no nosso caso. São os dois lados
da moeda, o feminino e o masculino
opostos. Agora, em determinadas si-
tuaçoes. o que acontece é que eu me
mostro introvertido enquanto Rita se
mantêm extrovertida. Mas ê difícil
analisar o limite dessas coisas porque
a gente convive 24 horas por dia. E,
hoje. eu não sei mais onde começo ou
termino porque ja viramos um. Mas
sem dramas tudo e contornável.
Náo perdemos tempo com assuntos
referentes a egos conflitantes. E eu
me sinto ótimo. Se houvesse proble-
mas muito fortes, eu não estaria mais
com a Rita,
Pai engenheiro. A máe tocava pia- empregada. Mas foi assim que apren-
no clássico, e as vezes, dividia o ins- di a fazer de tudo: cortar grama, lavar
trumento com a avó, quando se trata-
k ÊÊmmSm «WHHâV J—Ww jmWammm.
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va dos chorinhos e das valsas. Talvez
por esse motivo, Roberto se tenha
iniciado nos teclados aos trés anos de
idade — assunto que ele fica sem jeito
de comentar por parecer pretencioso.
"Aos cinco anos, minha máe
morreu
de câncer e isso me bloqueou muito.
Daí por diante minha família se divi-
diu (pai e dois irmãos) e eu passei a
ser criado por uma tia". O primeiro
professor de piano foi Ayrton Valim
—" outro dia, estava no restaurante de
um Hotel, aqui no Rio, e escutei a
música Mania de Você. Quando fui ver
quem a estava tocando dei de cara
com ele. Me faz bem encontrar pes-
soas do passado, me emociona". O
colégio era o São Vicente de Paula:
— Engraçado, eu sempre tive um
negócio próprio de Gêmeos que é a
duplicidade: na escola eu era intro-
ma do prédio eu era o líder, o menino
que armava todas. Adorava brincar
com a vizinhança das piores maneiras
possíveis, tipo jogar cocô pela janela,
encher bolinhas de anilina, um hor-
ror. Em casa. eu não gostava de estu-
dar, mas era ótimo aluno porque pres-
tava atenção nas aulas. Curtia muito
História. Geografia. Línguas, mas
sempre detestei Matemática. Graças a
Deus que inventaram a maquina ele-
trónica!
E foi descobrindo os prediletos na
música: Debussy, Ravel. Chopin e Be-
thoven — "mas nada de métodos de
estudo, eu gostava de interpretar".
Aos 14 anos, através de um primo, veio
o contato com os Beatles, na música
Love Me Do," que me fez ficar apaixo-
nado por eles de cara". Ao mesmo
tempo, despertava-lhe o interesse pe-
ío correr-mundo. correr perigo. E dos
16 aos 23 anos. foram sagradas as
viagens de férias para o exterior:
— Esse é o lado cigano em Escor-
pião que me fez. aos 16 anos, ir para os
Estados Unidos, através de um inter-
câmbio cultural. Fiquei em São Fran-
cisco durante seis meses, na casa de
uma família com dois filhos e sem
pratos, fazer a cama, limpar o banhei-
fflBB^>.;, JiP"* *
SANDRA BITTENCOURT
ro e até cozinhar. Na segunda viagem,
fui à Europa, e me lembro de ter
ficado impressionado com Londres.
Cheguei, inclusive, a ficar durante
horas, debaixo de um temporal, só
para poder fotografar o Harrison que
estava gravando na Apple Records. Mas
eu tinha muito o sonho do colonizado
e voltava sempre aos Estados Unidos.
Hoje o sonho é conhecer o planeta.
Mais tarde, duas tentativas de in-
gressar em Universidade: a primeira,
em Direito — "porque pensava em
fazer carreira diplomática pra viajar
muito" — que durou dois anos. A
segunda, foram somente seis meses
em Comunicaçáo — "até que desisti
de estudar, o que deixou minha fami-
lia muito apreensiva. A essa altura, eu
já tinha trocado o piano pela guitarra
e passava o dia inteiro tocando, para
infelicidade até dos vizinhos". Os no-
vos ídolos: Stones. Santana. John
MacLaughlin e Gil.
Até então, a única coisa que eu
curtia de Brasil em termos de música
era Joáo Gilberto e Jobim. Eu tinha o
maior preconceito com a MPB. Rock.
então, achava horrível, só o importa-
do. Mutantes eu náo ouvia e fui tomar
conhecimento do Gil quando ele lan-
çou o Expresso 2222. A Rita passou a
me interessar através do elepé Fruto
Proibido. Eu estava na casa do Oky de
Sousa e ele me mostrou o disco. Aí eu
caí de quatro, achei um desbunde!
Com o passar do tempo, a necessi-
dade de tocar com outras pessoas. Em
74, através da apresentação de Eze-
quiel Neves, Roberto trabalha com
Jorge Mautner. E foi durante o show
Bandido, de Ney Matogrosso, que Rita
surgiu em sua vida:
Eu fazia o show no MAM e a Rita
se aproximou de mim porque tinha
adorado o solo de guitarra que eu
coloquei na música Bandido Corazori,
com muito molho latino. Agora, esse
primeiro encontro foi uma antipatia à
primeira vista poque eu tenho um
jeito tímido que. aos outros, parece
antipático. Quer dizer, ficou um clima
de caras-e-bocas terrível. Mas, quan-
do o show foi para São Paulo, a gente
se viu novamente, e aí já pintou um ?
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ROBERTO DE CARVALHO
clima mais simpático. Diz a Rita que
ela já estava com segundas intenções.
Conclusão: no segundo dia. já estava-
mos namorando. Numa noite, inelusi-
ve. eu fui pra casa dela. depois do
show. e nós ficamos cantando junto do
piano. Nesse momento eu já tinha
notado que havia alguma coisa meio
mágica acontecendo conosco. Até
quem estava em volta percebeu.
0 namoro, até entáo, era mantido
às escondidas. E. devido aos compro-
missos de Roberto no Rio. acontecia
muito mais por telefone — "eu tinha
uma namorada firme que, ao me ver
com a Rita. na nossa primeira apari-
ção em público, no filme Doces Barba-
ros. ficou tão danada que me queimou
o braço com o cigarro". Mas isso náo
durou muito tempo. Em agosto de 76,
Rita sofria piocesso por porte de tóxi-
cos e a gravidez de dois meses logo
ficou sendo alvo dos buchichos nacio-
nais.
— Aquilo me arrasou, eu queria
ficar junto dela para dar-lhe apoio.
Até que decidi abandonar tudo e ir
para São Paulo. O resultado é que
começamos uma vida de casal com a
dívida de 300 mil cruzeiros por parte
do advogado e uma prisão domiciliar
de seis meses para Rita. Em conse-
quéncia, fomos obrigados a ir morar
na casa dos pais dela até que as coisas
melhorassem. Agora, nisso tudo. ha-
via momentos engraçados também:
quando a Rita saía na rua e colocava
perucas e óculos escuros para náo ser
reconhecida. Quer dizer, eu precisei
de uma força positiva muito grande
para superar a situação. Mas foi bom
porque a gente começou do nada. de
uma situação muito negativa, e das
cinzas; as coisas foram se acertando.
No meio de toda essa confusáo foi
'era
gravado o elepê Babilônia — uma
época terrível. Ninguém acreditava
que fosse acontecer algo com a Rita
depois daquela dançada". A primeira
música que compuseram juntos: Dis-
"a
co-Voador — gente, na verdade, não
estava pensando em trabalhar juntos.
Éramos apenas casados. Mas a idéia
foi evoluindo". Por outro lado, o Tutti-
Frutti — grupo que acompanhava Rita
— acabou abandonando a artista. As
primeiras coordenadas eram dadas
por Roberto.
— Naquele tempo havia muita lou-
cura junta, sabe? A casa da Rita vivia
cheia de gente a toda hora. E eu tinha
uma outra visão. Quer dizer, a Rita
estava esperando um filho, e as coisas
tinham de mudar. Entáo, de repente,
tomei a posição de colocar as coisas a
minha maneira. Em primeiro lugar,
foi a ruptura com esse pessoal todo.
Tomadas as primeiras medidas,
Roberto e Rita passaram a fazer um
trabalho dividido em duas partes juntos. Quando o Roberto nao esta por
iguais. A Roberto cabe. além do traba-
lhf) de parceria, o de "retaguarda",
onde assume a responsabilidade de
dirigir toda a parte empresarial, que,
aliás, é bastante complexa: os shows —
promovidos por Marcos Lázaro e com
patrocínio da Lee — requerem uma
equipe de quarenta pessoas necessá-
rias a sua efetuação — ""por isso já
estou de cabelos brancos e algumas
rugas", diz ele. Em relaçào a sua par-
ticipaçáo no trabalho de estúdio, "eu
não sei muito acerca da teoria mas sei
o que quero ouvir e sei pedir o que
quero". Quanto ao fato de ser chama-
do por aí de Roberto-Ono. ele dá de
ombros —- "Deve ser uma maledicên-
cia. As pessoas que nos conhecem
sabem que náo é nada disso". Mesmo
em sua postura no palco, um pouco
recuada da de Rita. ele náo se altera
— '"eu fico da maneira que me sinto
bem. A Rita é a pessoa da linha de
frente, eu sou a de meio de campo. Eu
armo o gol. comando a banda". Quanto
à possibilidade de participar mais no
canto, ao lado de Rita — "eu gravei a
música Favorita e achei um horror. A
gente faz essas coisas sem pretensão".
Nos assuntos domésticos, o casal
costuma fazer rodízio: todo o ano mu-
dam de casa. Agora, estão saindo do
bairro de Higienópolis para o do Pa-
raíso. em São Paulo. Durante o dia,
enquanto Roberto está resolvendo os
negócios da "familia" na Firma Tram-
po. Rita fica em casa envolvida nos
assuntos de mulher: cuida das crian-
ças (são três filhos: Roberto de 5 anos,
João de 3 anos e Antônio de um ano e
meio), toma o dever de casa, conversa
com os professores, providencia o me-
dico. faz compras, bem ao estilo su-
permãe como ele diz.
— Mas o Roberto é um pai incrível
também! — comenta Rita. Basta dizer
que o primeiro banho dos três mem-
nos foi ele quem deu. Ele adora as
crianças, brinca, dá colinho. e cozinha
que nem um mestre! Eu fico louca
porque só faço pipoca e olhe lá. Ele é
muito cuidadoso comigo, me poupa
das coisas ruins, olha por minha famí-
lia e isso me dá muita segurança. Ao
mesmo tempo, depois que comecei a
transar musicalmente com ele. o tra-
balho cresceu, ficou mais popular,
ficou ótimo. Ele tem um bom gosto
incrível, é o latino que eu não tive. o
instrumentista dominante que eu nao
sou. Entáo. quando pinta o nao reco-
nhecimento da dupla é que eu fico
meio magoada, com as pessoas. É tão
óbvio! Roberto é um grande composi-
tor, um músico excelente, um arranja-
dor fantástico, e tem um tino para
negócios fabulosos. Por outro lado,
ele é o irmão que eu nào tive. um pai.
um amigo, um mando, o namorado, o
homem que eu queria ter. Eu vejo
uma duração muito grande no relacio-
namento - - vejo a gente morrendo
perto, eu fico meio boba, tonta, besta,
e não sei direito o que tenho de fa-
zer. ¦
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Pode apostar. Vai ser um verão

m inesquecível. Solte suas emoções, sinta o
sabor de um beijo, o gosto do desejo.
Tudo muito natural como os 10 novos
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7 -• _f sabores do Sorvete Sem Nome. O sorvete:
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de verdade que alimenta e faz do verão
*' -._>r
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um momento descontraído. Uma grande
«% »' l J * , , ,
festa com 40 sabores pra você.
4 £_L_>,<V"
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• doce de leite • doce de leite com
<#¦
nozes • doce de leite com ameixa •
4 chocolate crocante • chocolate com
cereja • amendoim • banana
caramelada • coco queimado • café •
• chocolate nevada.

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O adolescente quer tocar, ser criativo

AIMEE LOUCHARD

H
a 20 anos atrás, quando Marcelo,
na época um adolescente de 17,
comprou uma guitarra de segun-
da máo e formou com os colegas
de colégio um conjunto, a reaçáo CC

de seus pais foi de pânico. O pai,

K
édico renomado, náo podia admitir
que o filho nâo lhe seguisse a profis- o
sâo e enveredasse pelos caminhos da o
música, que trazem muitas aventuras,
mas não a estabilidade financeira. A
mãe dividia-se entre um secreto orgu-
lho pelo talento do filho e as múlti-
pias reclamações dos vizinhos que
não toleravam os longos ensaios na
garagem da casa. Foram tempos duros
para Marcelo. Muitas brigas, sermões
intermináveis à mesa do jantar, até
ameaças. Um dia veio o ultimato pa-
terno: ou Marcelo se matriculava num
cursinho para tentar o vestibular de
uma carreira respeitável, ou iria viver
com sua guitarra à própria custa. Com
uma mochila, o instrumento e o di-
nheiro que conseguiu vendendo a má-
quina fotográfica, Marcelo pegou a
estrada com seus companheiros. Pas-
sou dois anos viajando pelo interior,
tocando em bailes de cidadezinhas.
Um dia cansou e voltou ao Rio. Hoje,
engenheiro, pai de um menino de seis
anos, é violonista nas horas vagas e
garante que se o filho quiser tocar
algum instrumento náo vai fazer o
carnaval que seus pais fizeram.
Quem não conhece pelo menos
uma história semelhante? A expe-
riéncia de Marcelo é apenas um caso
entre dezenas. Na década de 60, quan-
do o rock estourou, muitos rapazes,
animados com o sucesso dos conjun-
tos que se formavam em todas as par-
tes do mundo, começaram a tocar gui-
tarra formando grupos musicais. An-
davam em turmas, animavam as festi-
nhas de sábado com o novo som, ti-
nham uma linguagem toda própria. As
famílias geralmente náo toleravam a
perspectiva de os filhos náo seguirem
profissões preestabelecidas. Com isso
muitos jovens, inconformados, chega-
ram a sair de casa.
O guitarrista Lulu Santos, confes- O jovem guitarrista quase sempre enfrenta a apreensão familiar
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largá-la mais. 0 sucesso demorou mui-

to a chegar. Foram anos de bailes em
subúrbios, muitas correrias. calotes e
quase sempre pouco dinheiro no boi-
so. Agora, com quatro compactos e um
LP gravados, agenda sempre cheia e
^B^r^^^^^^^^^^T^MH'^^flV^^A_'^^ .B_P^» ^vflBw^VHH tranqüilidade financeira finalmente
alcançada. Lulu náo poupa críticas
contra o despreparo das escolas de
música e o preconceito ainda arraiga-
do contra os guitarristas: "Incrível
como no Brasil, que e um país musi-
cal. não ha tradição no ensino da
música. Um guitarrista tem que se
HJ^^^^^^^^^^^^^^HHHK? ^V^M^^^a/aaaLaal^^H Hfll^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^H formar sozinho, ouvir muito disco, im-
portar revistas especializadas, criar
suas próprias oportunidades. Infeliz-
Bkf>¦ 'Y¦.¦aáti^— .¦£*•- H^^B|í^^HÍaVJ/^2^^^^^H agt MVj
mente no Brasil o músico ainda é
considerado um marginal. Aquele ca-
ra que não conseguiu se adaptar a
uma profissão certinha. Isso é um pre-
-Y»^J*jlStf^^ B^^ 9- ' aaaaa£ft£"'VXX- • ** Ê te~ -<âaf%*x£!SmSSS&* conceito muito antigo. No tempo do
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Donga. quem tocasse violáo era preso
^^M WaT » » *- *' aaaaP^aaaT aaaai^aalaaalaà^ *_J
y£*A-^^M mi\
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como vadio. As vezes chego a pensar
•ft*j! '*'*¦*'f i'*%'Wfirf*'i'* * ^«Al iflYiHMl É^fa **• mmt^
^ft' *wSftvAVMwMtVaK^_Kj .hhBBI ^^^^^^^^^^3»^^r^Jt-^^^^àz.
que a grita não é contra o guitarrista
"* -V .//'x XvâÊ2s5ii em si mas contra o músico em geral".
y-c-A"'*!/--»¦' _| Ba B9 lüP ¦-^^
A médica Evelyn Eisenstein. espe-
'-~X/' >-M Ws&ã-ti .-** ¦_/ *^ a ,* %:*X.-*lx; i'- *»^ *. : cializada em adolescentes, diz que
geralmente é nessa fase que os jovens
escolhem tocar determinados instru-
Tocando guitarra Robertinho do Recife recuperou-se de um sério acidente mentos como conseqüência de um
de automóvel e se tornou um superstar aprimoramento do gosto musical e da ?

sadamente maníaco por guitarras des-

de pequeno, relembra que quando
começou a tocar com um instrumento
emprestado, a reação de seu pai tam-
bém foi de apreensão.
"Meu
pai vivia reclamando dos en-
saios" — conta o guitarrista — "e
numa atitude de desdém chamava
meu instrumento de rabeca". Com in-
sisténcia. Lulu conseguiu que o pai
lhe desse de presente uma guitarra
usada: "Pedi tanto que o velho resol- —"*""" ^^9aAWm^m^^ mk ^"^ 1 -36?
veu me atender. Deve ter pensado: \ ^^k ^^Ê

vou dar esta guitarra ao moleque e a

coisa vai morrer aí. Foi puro engano:
a coisa estava era nascendo". Autodi-
data. como a grande maioria dos gui-
tarristas, Lulu aprendeu sozinho e se
educou musicalmente ouvindo discos, ' '~^_JÜ "''
tentando copiar os sons dos conjuntos K. ¦k^S-'^
**S. .af—^. -
WÊa\ aaaaaaK»
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famosos. Chegou mesmo a se matricu- ZlfHL : ¦-'¦' --£ . • •"* \wAmÃt&±iJE^Am\^r jàw-^A\
t& AÀW^^m\ mmmmmv^¦-^'.âWa'
lar num conservatório pois achava ^ mm\\
que tocando bem violão seria mais \^v^a3^a>t9i I* '^^ AWmw'/A W'm'Am^^Ammmmm^Êàk^S6^^M.'\-'^^
fácil tocar guitarra. Não passou da Ou «TA '" 'jm ^ésAW
0%^ -Am ^%mm
terceira aula. "Os
professores eram WJâhjãfTm ' Sy *9
muito bitolados, tolhiam a criatividade t% \ Év wtmm \^V
do aluno".
Com a frustrada experiência de
aprender música pelos métodos tradi-
cionais, Lulu se convenceu que a gui- "Acham
tarra era sua forma maior de expres- Lulu Santos, quatro compactos, um LP e agenda sempre cheia:
sâo. E decidiu contra tudo e todos náo que guitarrista é aquele cara que não deu pra uma profissão certinha"
busca de alternativas de expressão.
Segunda ela. náo há razoes para se
desaprovar um filho nessa escolha
seja ela qual for. "Violáo. guitarra,
piano, pandeiro, enfim qualquer ins-
trumento é uma forma pessoal de ex-
pressão", pondera a medica. Ela lem-
bra que a música deve ser sempre
uma fonte de prazer, não de conflitos
PREPARE-SE PARA OS ENSAIOS
Se seu filho optou pela guitar-
ra e você aceitou a escolha,
prepare-se para um substancial
abalo em suas finanças. O instru-
mento mais barato nunca sai por
menos de CrS 30 mil. Uma boa
sugestão, talvez seja apelar para
uma guitarra de segunda mão. fa-
cilmente encontrada nos classifi-
cados dos grandes jornais, ate que
o futuro virtuose se familiarize com
o instrumento e você possa brinda-
Io com uma guitarra de maiores
recursos. Outro detalhe: guitarra
precisa de amplificador e caixas
acústicas, que dependendo da po-
tência estão à venda em lojas espe-
cializadas a preços que oscilam
entre CrS 50 e CrS 500 mil. Você
provavelmente nâo gastará com au-
las pois geralmente os guitarristas
aprendem sozinhos, mas na certa
terá que incluir no orçamento uma
verba extra para compra de meto-
AQUI, MARCAS,
PREÇOS E
ENDEREÇOS
Para quem se inicia na guitar-
ra. a melhor opção sáo as gui-
tarras nacionais. Apesar de muitas
fábricas terem fechado nos últimos
anos. o mercado nacional ainda
tem algumas marcas de boa quali-
dade como a Gianinni (de CrS 100 a
CrS 180 mil), a Rey, mais simples
(de CrS 30 a CrS 50 mil) e a Atlas
(em média CrS40 mil). Para os mais
adiantados, as opções sào mais nu-
merosas. Nas casas especializadas
em instrumentos de corda, pode-se
adquirir uma Les Paul. uma Gib-
son ou uma Fender. marcas que
disputam a preferência dos profis-
sionais pelos recursos quase que
ilimitados para solos e improvisa-
çóes Todas se eqüivalem em pre-
ço. Custam de CrS 300 a CrS 350 mil.
No Rio. duas casas se destacam
como grandes vendedoras de gui-
tarras e ponto de encontro de músi-
cos. Sào a Casa Goés (Rua Sao José.
66) e a Casa Clarim (Av. Gomes
Freire, 176-A), ambas no Centro,
além de guitarras vendem também
todos os acessórios: partituras, mé-
todos e amplifieadores.
familiares: "Não é correto" — afirma
a doutora Evelyn — "que os pais impo-
nham seus valores aos filhos nem de-
preciem suas manifestações artísti-
cas. Até hoje, ainda existe uma preo-
cupaçáo muito forte dos pais quando
seus filhos se interessam por algum
instrumento ou formam grupos para
tocar. Geralmente, eles pensam que o
dos e revistas especializadas. De-
pois disso, muna-se de paciência e
compre protetores de ouvidos, pois
os ensaios seráo longos e as recla-
mações dos vizinhos uma constan-
te. Mesmo assim, não se desespere.
Estabelecer horários para ensaios,
participar da evolução musical de
seu filho e fazê-lo ver que a musica
pode caminhar paralela a outras
atividades sáo atitudes que evita-
rão muitas discussões inúteis. Não
faça um cavalo-de-batalha se seu
dileto infante se deixar seduzir pe-
los sons de uma guitarra. Lembre-
se que, com seu incentivo, ele pode
ir longe. O guitarrista Lulu Santos
afirma: "O músico de vocação com
talento, estudo e estimulo cria seu
próprio espaço. Se alguém acredi-
ta que existe um bom guitarrista
em rida mil, por que não acreditar
que se pode vir a ser justamente
esse um?"
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O priyicipiante pode começar com
uma guitarra nacional
filho vai abandonar os estudos, envol-
ver-se com drogas, meter-se em mas
companhias. Essa associação náo po-
dia ser mais falsa".
A médica frisa ainda que a guitar-
ra. por exemplo, pode ser passagem
"A fase de
para outro instrumento.
adolescência" — explica é marcada
por descobertas, buscas e mudanças
graduais. Um jovem pode começar a
tocar um instrumento, parar, escolher
outro. Esse comportamento deve ser
encarado com naturalidade pelos
pais. O que ele está querendo é se
encontrar. A atitude mais sensata e
estimular essa escolha e acompanhar
o desenvolvimento musical. Por que
fazer um bicho-de-sete-cabeças se
amanhã ele pode simplesmente desis-
tir do instrumento'.'" A doutora Eve-
lyn faz um lembrete importante aos
"Repressão, castigos
pais: e ameaças
náo funcionam nesses casos. Uma car-
reira talvez brilhante pode acabar
sem ter começado. Outra coisa tam
bém pode acontecer. O jovem insistir
no instrumento sem ter a menor incli-
nação^só para desafiar os pais. É sem-
pre §§m lembrar que a musica faz
parte da formação pessoal. Um ado-
lescente pode crescer e acumular ex-
periéncias muito positivas através da
música, independente do gênero"
Um vivo exemplo das afirmações
da doutora Evelyn é o guitarrista Ro-
bertinho do Recife. Filho de ator,
sobrinho de tecladista, ele se acostu-
mou desde pequeno a conviver com
músicos de vários estilos nos saraus
caseiros. Apesar disso, náo tinha atra-
çáo por nenhum instrumento em espe-
ciai. Até que aos 11 anos sofreu um
sério acidente de automóvel. Imobili-
zado, ouvia os Beatles horas a fio no
rádio. Pediu ao pai uma guitarra e
começou a dedilhá-la. mesmo deitado,
diariamente Aos poucos, foi recupe-
rando a coordenação dos movimentos
e voltou a andar. O destino estava
traçado. A princípio. Robertinho ain
da tentou tocar e trabalhar ao mesmo
tempo. "Meu pai — relembra — "nun-
ca me proibiu de tocar mas sempre
dizia que era preciso ter um emprego
de salário fixo. Como ator, ele sabia a
barra que o artista enfrenta até se
tornar conhecido". Robertinho nunca
teve professor e como Lulu, "amigo do
peito", aprendeu nos bailes, "uma
grande escola para qualquer músico"
e passou meses viajando tocando em
navios. Apesar das dificuldades — "os
instrumentos para profissionais sáo
caros, a gente leva uma vida cigana e
só se tem dinheiro quando se toca" —
Robertinho. otimista, acha que é pos-
Br^# sível construir uma carreira se nào se
tiver pressa. "O sucesso, quando acon
tece. custa a pintar. O guitarrista so
tem duas opções. Ou vira musico
acompanhante e aí nâo pode desen-
volver um trabalho próprio ou parte
para a carreira solo. A carreira solo
também tem seus problemas: se o
músico não souber cantar, vai demo-
rar mais tempo para se firmar, porque
música só instrumental no Brasil ain-
da tem pouco público". ¦
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co dos botões. E sim, o tecido, ponto de partida de toda a
criação de estilo. Por esta razão, que aflige o dia-a-dia
dos nossos confeccionistas. é interessante saber que
existem indústrias cariocas, empenhadas em garantir a
alta qualidade final das coleções de prét-à-porter nacio-
[ ip-
¦»:-..
J
^W flV
v 1: Jfl
«agi flk '4mm^P*mm!w
nais. A Malharia Raylane, depois de um trabalho de
implantação e pesquisas técnicas, chegou ao resultado Iflf ¦*%&:¦ -^^ '
ideal da malha de alto nivel. Quem pode explicar flfl '- -^H HEr^B BB''

melhor é o próprio diretor da firma, Raimundo Tolenti-

no Dias:
— Estamos lançando no Brasil o '¦K .^rk—^rflfll sBflP^V^-
processo Jaeggli
Suíço, que consiste na impregnação e mercerizaçào do
tecido. O objetivo é a malha de algodão 100<7r, voltando
ao brilho natural da fibra, com garantias de grande A malha de algodão, tratada pelo processo Jaeggli Suíço,
elasticidade, num tecido que não deforma nem encolhe. nas mãos do diretor, Raimundo Tolentino Dias

""
'-"" nnmrtinTTBiiijwiwwMMniiniMriiiiiiiiiiMMMiiiiiiwiiiMMii
i m ¦iwwi^wmwiii—i imm—nL. .._.m u iiii,j^miimi,j^^
— A Malharia Raylane está crescendo,
4m* \ \ T f •'•SS* - Y^
] devido ao sucesso dos tecidos rústicos e
exclusivos, e já temos uma área construída
de 8 mil metros quadrados, com capacidade
de produção de 100 toneladas mensais, que
saem dos trinta teares e da tinturaria pró-
*^n**
JamW
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Jsi—w. •,-*5" ¦""" .^rflflh fll pria.
/^^^^^^H ./^ (W flflflflf^flri -'
O lançamento do processo Jaeggli Suíço
esta sendo feito agora, em janeiro. É bom
lembrar a força das malhas neste ano. que
pede uma moda solta, sem amplidões. As
B*~tT^ ^jS&l^rflfllflflf^^1^ ' /
"" "" ' ^»v ^Y^TÍ^St- "— j^^fl flflflV ^flflflk .-fl^™^^fll confecções podem fazer seus pedidos, des-
de as vanguardistas até as grandes indus-
trias de vestuário, no show-room da Raylane.
no sistema de vendas a quilo. O endereço:
R. Ana Guimarães. 12. Rio.
Enfim, uma grande fábrica, com boa
capacidade de produção, como a Raylane.
so pode contribuir para colocarem nível de
qualidade internacional nosso estilo de mo-
da. ¦
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v > BBBrl Jii fcjBFrC k**^ ¦• ^^ ™ *-** r*J^UuL SflBrjCrBB ^¦T ff^^^fll ^P^*^í^flB

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ri^^jpfl E^r^' *~ —TrHHHtV"**^^^^'^*"/mmH H^^j flV -< ^j -» ^r ~^c ^P

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toallios, em vez de
serem aveludadas,
são felpudas. As
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 DESCOBERTA

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a beleza que se iflTS fl- _-_L]___j BèsNp lÉfl E
completa com a
armação gatinho. '- 'hHR^' ImL^^^''" 1 : fl
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No alto, à direita, afl R.'
a jovialidade das
meninas de _________
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AV. COPACABANA 787 A, AV. COPACABANA 851 A,

R. VISCONDE DE PIRAJÁ 595 U.102, R. DA CONSTITUIÇÃO 31
SAyCNARA
 HOK ¦asBSP©
ARIES (21/3 a 20/4)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: quadro be-
néfíco, no qual você terá disposição de
progressos e crescimento. Apoio de
pessoa influente. Bons resultados para
seus esforços. PESSOAL: comporta-
mento disciplinado e bem equilibrado.
VIDA ÍNTIMA: estabilidade e bom en-
tendimento. Vantagens. SAÚDE: ligei-
ramente instável.
CÂNCER (21/6 a 21/7)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: vantagens
no trato com dinheiro e em todos os
assuntos ligados à Justiça. Bom para o
trabalho, excetuando-se sexta e sába-
do. PESSOAL: quadro neutro. Procure
motivar-se no trato com pessoas próxi-
mas. VIDA ÍNTIMA: alegria e realiza-
çao afetiva, disposição ao diálogo.
SAÚDE: instável.
LIBRA (23/9 a 22/10)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: positivida-
de, indicações de lucros imprevistos e a
conclusão de negócios dados como en-
cerrados de forma negativa. PESSOAL:
dias que estarão dependentes de suas
atitudes. VIDA ÍNTIMA: trato estável,
comportamento carente de cuidados e
atenção em relação a um parente próxi-
mo. SAÚDE: estável.
CAPRICÓRNIO (22/n a 20/D
FINANÇAS E NEGÓCIOS: quadro ins-
tável. Risco de problemas nos negócios
e no seu exercício profissional. Instabi-
lidade financeira. PESSOAL: nao se
deixe abater pelos problemas e reaja
na busca de seus interesses. VIDA IN-
TIMA: continua favoráveis até sexta-
feira. Realização e afetividade. SAÚ-
DE: Boa a partir de terça-feira.
exija esta marca
a cozinha que você merece...
planejada exclusivamente, para seu espaço e necessidade ¦_____________________F^^r->=________J_r< »^^^
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Afif RIO ÜC SEGUNDA A SÁBADO ATE AS 18 »Q,
Semana de 23 a 29 de janeiro
TOURO (21/4 a 20/5)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: aspectos de
grande positividade, especialmente no
final da semana. Progresso material e
consolidação de ganhos e bens. PES-
SOAL: alegria e realização. Disposição
para atitudes arriscadas. VIDA ÍNTI-
MA: dias irregulares, com bons e maus
momentos. Procure controlar suas rea-
çôes. SAÚDE: estável.
LEÃO (22/7 a 22/8)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: quadro ex-
celente para investimentos em ações,
formação de sociedades, cooperativas e
trabalho em grupo. Positividade nas
finanças. PESSOAL: bom tino comer-
ciai, entendimento com pessoas próxi-
mas. VIDA ÍNTIMA: momento que res-
salta boas indicações para casamento e
noivado. SAÚDE: boa
ESCORPIÃO (23,10 a 21 111)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: instabilida-
de. Dificuldades nos negócios novos.
Problemas no seu relacionamento de
trabalho. Seja prudente e aja com tran-
qüilidade. PESSOAL: exigências que
seráo satisfeitas em relação a assuntos
de seu interesse. Casa de boas indica-
ções. VIDA ÍNTIMA: tranqüilidade e
bom entendimento. SAÚDE: boa.
AQUÁRIO mu a wm
FINANÇAS E NEGÓCIOS: reconheci-
mento profissional. Indicações de posi-
tividade em todas as suas iniciativas
financeiras. Acerto nos negócios pró-
prios. especialmente os ligados a bens
duráveis. PESSOAL: fascínio e atração.
Comportamento elogiável, reconheci-
mento. VIDA ÍNTIMA: boa disposição
em família e no amor. SAÚDE: boa.
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i S_SB ffiK ____¦ _______ __¦__ ¦¦_. ¦¦
MAX KLIM
GÊMEOS (21/5 a 20/6)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: boa disposi-
çáo. Superação de problemas. Acerto
nas negociações com imóveis. Tranqüi-
lidade em seu exercício profissional.
PESSOAL: mudanças em sua rotina.
Quadro ligeiramente mudado, para me-
lhor. VIDA ÍNTIMA: continuam boas as
indicações. Surpresas agradáveis.
SAÚDE: boa até quinta-feira.
VIRGEM(23/8 a 22/9)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: alterações
em sua rotina profissional e nos nego-
cios. Riscos de problemas e difículda-
des. Cautela nos gastos. PESSOAL:
comportamento voltado para si mesmo.
Isolamento. VIDA ÍNTIMA: casa tran-
qüila, procure apoiar-se nos parentes
mais íntimos. Mostre seu amor sendo
terno e carinhoso. SAÚDE: boa.
SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: vivência
profissional e de negócios em fase mui-
to bem disposta. Acuidade mental e
raciocínio apurado em assuntos finan-
ceiros e no trabalho. PESSOAL: imagi-
nação fértil. Novas ligações que lhe
darão proveito. VIDA INTIMA: estabi-
lidade afetiva, apesar da possibilidade
de intranqüilidade no amor. SAÚDE:
excelente.
PEIXES (20/2 a 20/3)
FINANÇAS E NEGÓCIOS: casa de re-
géncia tranqüila e estável. Equilíbrio
financeiro. PESSOAL: acuidade mental
e capacidade de discernimento em as-
suntos psíquicos e religiosos. VIDA ÍN-
TIMA: momento de certa instabilidade
provocada por problemas ainda sem
solução. Busque a realidade dos fatos.
SAÚDE: melhorando no periodo.
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o Solução prática e acolhedora

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Q Ter uma casa na praia não

k -àL - - - "^
? significa transformar seu es-
paço de fim de semana em depósi-
to de móveis velhos, que já não
encontram mais lugar entre os
móveis da casa que você tem na
cidade. A maior parte das lojas de
V—MR pi njj
decoração e os principais maga-
zins cariocas jã fazem entregas no
litoral fluminense, como em Cabo
Frio e as cidades vizinhas.
E foi justamente pensando **>Õ_flflJ I lVli ________•' ___Mr ^ —.--"* ~~m~-K^-^"~'mtâS&mmwÊ^ÍÊ&£m\ ^¦'-''''•'írmmmmmmmmtt ItÉ***
nessas casas de praia que os de-
signers começaram a estudar pro-
jetos capazes de combinar peças
leves, práticas e acolhedoras, co-
mo as casas de praia, novos apar-
tamentos, condomínios e marinas
costumam ser. Munis Zilberberg,
designer da linha Casaredo, fez
um projeto para o Hotel Marinas
do Canal, em Cabo Frio. que está
em fase final de construção, onde
as peças combinam com a suavi- A sala simples e confortável, com o sofá equivalente a duas camas, o puff que
dade do local. também pode ser desdobrado em mais uma cama para as visitas
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V --^..^ Quartp
/Cama de casai sem cabeceira
- 7; 2 ma&as de cabeceira.,
r AiJLpenteadeHB
1 banquáàn espei^
yy:M 1 cabideiip
tevereii custos 1 poltrona <nlx>fehã«p (cortesia)
 Procurando ganhar espaço e
____¦ tornar os móveis bastante úteis.
ã Z. fí\ l; Munis trabalhou uma sala onde o
sofá pode virar cama e. se houver
necessidade, a parte de baixo
também. E como nos fins de sema-
na na praia sempre aparece uma
visita inesperada, o puff lateral,
tão útil durante o dia, vira uma
terceira cama auxiliar à noite.
~TP *£—V?>«=^í_»i_ O quarto também mereceu
_j f~~ -____-——-"^l'^- ^^1 atenção especial. Preocupado
com o fato desse tipo de casa
permanecer fechada durante a
__ -1 i semana e somente ser utilizada a
^x^Z—7___
partir da noite de sexta-feira,
quando as pessoas costumam dei-
xar o Rio com destino às suas
O guarda-roupa casas na praia, ele deu uma solu-
aberto, com as ção aos armários usando cortinas
roupas escondidas
. j. n i!. feSKJi de madeira que permitem entrar
pela cortina de 77 ¦ " " ' ' ' * * * * -—-—-—.. __-¦—»
a ventilação e impedir que as
bambu, impede roupas fiquem mofadas mesmo
que o cheiro de quando no retorno ao Rio. na se-
mofo, invada o _=Miaâ_____í gunda-feira. deixando a casa da
quarto
T praia fechada.
O apartamento que Munis pre-
parou encontra-se exposto à visi-
____________<_ 3 rSi
¦W casaredo tação e seus móveis podem ser
encontrados nas lojas que a Casa-
redo possui no Rio. ¦

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A
] A òeki namorada de Arlequim. 8 —
Símbolo do rutênio. 9 — Significa "vida". Ex.:
sà NAO £ MOLE

biografia. 10 — Conjunção que designa alter-

nativa ou exclusão. 11 —Pátria de Abraão. 12
Naquele lugar. 13 — Consoantes de arauto.
H — O do Rio fica na Quinta da Boa Vista. 16
Estimo. 17 — Partido que venceu as eleições
no Rio. 18 — A primeira mulher que aparece DILEMA
na Bíblia. 19 — 0 prefixo da palavra preexis- Encaixar as palavras
tir. 21 — Organismo internacional que tem dadas a seguir nos dois
dois objetivos fundamentais: a paz e a digni- diagramas, partindo da
dade humana. 23 — Albert Einstein, cientista.
24 — Discurso cheio de elogios. 26 — Consoan-
tes de adesão. 27 — 0 nome da Ia nota musical
até o século XVI, quando foi substituída por
Dó. 28 — Fim, em inglês. 29 — Seguia. 30 —
LaztrP letra impressa como dica.
9 LETRAS: Assombrar —
Maravilha — Carinhoso
— Margarida.
7 LETRAS: Artelho —
Marinheiro experimentado, que aprecia a vi-
da do mar. JH3EJÇL Pitomba — Ralador —
Agredir.
5 LETRAS: Maçom —
Sêmen.
VERTICAIS: 3 LETRAS: Ida — Uso —
Chá — Baú — Mau —
1 — Emblema sagrado da fé cristã. 2 — Cidade Gal — Asa — Pai.
mineira, Patrimônio da Humanidade. 3 —
Denota satisfação. 4 — Vénus de (?): famosa
estátua do Louvre, 5 — Ruminante cuja idade
pode ser determinada pelo exame dos dentes
incisivos. 6 — Região da França onde desem-
barcaram as tropas aliadas (2a Guerra) no
famosa Dia D (61611944j. 7 — 0 Bumba-meu- Ll\
boi é o mais popular e característico do Brasil.
15 -- Certa composição poética. 16 — Pai do
pai. 19 — (?) McCartney: um dos The Beatles.
20—James (?): personagem vivido no cinema
principalmente por Sean Connery. 22 — Utili-
zar. 24 — Nomes de homem. 25 — Goleiro que
^¦nizin
integrou a Seleçáo de 70.
Respostas na página 70

68
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J 1 ionastéria
Estamos no Hotel Intercontinental - suíte 806.

Rio de Janeiro: Av. Prefeito Sá Lessa, 601 - Fazenda Botafogo - Tel.: 350-1600 -
CEP ¦ 21530
São Paulo: Rua Conselheiro Crispiniano, 139/11.° and. - conj. 113 - Tel.: 35-3249 -
CEP.: 01037
 LANÇAMENTO

PARA
0 homem brasileiro exige qualidade na roupa:
isto não é novidade, principalmente nos guarda-
roupas de poucas peças. Ele exige um resultado con-
fortável: nada que aperte, espete ou atrapalhe a movi-
mentação. Mas agora ele pede algo mais: estilo. Um
toque diferente de cor, uma nova idéia de colarinho ou
uma maneira fora da rotina, de complementar. Partin-
do desta exigência, oito estilistas cariocas lançam ao
mesmo tempo suas coleções masculinas de inverno,
pela primeira vez com a preocupação de atender ao
espírito prático, confortável, um pouco clássico... e
agora ansioso por novidades, do consumidor de moda
brasileiro.
Nas fotos, as criações e seus respectivos estilista^

Dessimoni: Vicente Dessimoni, da boutique San Francisco,

acredita nas jaquetas para o inverno. "O homem será uma'
figura rnista de aviador com guardião, com um jeitão bem
masculino, à Ia Gary Cooper". Uma boa amostra é a jaqueta
de gabardine de algodão, usada com calça de pregas, que
demonstram a qualidade de estilo, que acompanha o
acabamento perfeito.
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Georges ^*-****flÍHfl flV fl hIÉÍ^J)^»hV'1'*-'' Hflfl.

Henri. "O
truque deste
inverno é a
simplicidade".
Com esta
definição,
Georges Henri
lança camisas
com falsos
coletes de
camurça
(como na
foto); utiliza
tecidos
exclusivos, da
Braspérola, ~' - - -^ m
desde o m&*&$ ymm^r*t:^': fvi "Ü
principe-de- /':'' tB BYilÍfPi'i''- *•'¦ ifl P
gales até a R B^ \fl B
cambraia
quadriculada.
Comentário
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quer ser ^St
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bonito". Um
novo tênis e o
top-sider são
novidades nos
acessórios.
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Oliver: Um pouco do estilo Country,

muitas cores fortes, jogados com paletós
de veludo cotelê largo, ou em tweeds de
fl BHJ KE fl 'v'"li \ J w^Bflf"^ / i^^P lapelas grandes. Estes são os pontos
K-l II VI. ¦ ífníTw Im V0y^\ da coleção de Bruno Tolpiakow. fortes
m- HEI fl\ I Jr *?]- i t// B Mas a
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tendência é adaptar tudo ao estilo
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^^^IsiiisSf" - aBBt"'** fl ^^^ Marco 2:

Pesquisando
seu mercado
consumidor,
"3 ^^. Marco Aurélio
.^fl En^M^fP
Mahfuz
chegou à
co7iclusão que
os homens
estáo
preferindo
comprar
roupas mais
largas, mais
^E B soltas. Assim,
além das
cainisas em
tecidos
tiaturais
(Unho.
algodão, telas)
a etiqueta
Marco 2 lança
belas jaquetas,
folgadas e
leves, feitas
para o clima
carioca.

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ACESSÓRIOS

TOP-S L/ L-~ S \m

UM
DESTE k -^s" • J y* »p^ \\ y\ 2

Impermeáveis, criados a princípio para

os amantes do iatismo e navegação, os
sapatos top-siders transformaram-se nos gran-
des sucessos da moda esportiva. Exportados
do Brasil até para os Estados Unidos, pais de
origem destes sapatos com ilhoses nas late-
rais, amarrados na gáspea. estão a venda i
também em linhas sofisticadas nas lojas como
a Dijon. por CrS 11 mil. em varias cores. O top-sider em cores exclusivas da Dijon, um sucesso paru
\er

__^^__n

Estaremos durante o Janeiro Fashion Show stand Oõ de 23 2

Fábrica: Rua Amadeu Amaral, 99 - Parada - -
de Lucas Tel.: 351-9853 RJ
 A forma confortável, o solado antiderrapante. o couro náo é im-
antiderrapante e o argumen- permeável, a forma não é perfei-
to final da moda, fazem dos top- ta. Tudo isto pode baratear o
siders os complementos certos custo, e comprometer a quali-
desta temporada. O modelo bási- dade.
co tem ilhoses laterais, por onde Conhecida como lançadora de
passam tirinhas de couro, que modelos jovens e esportivos, para
amarram no peito do pé; o mate- a classe média, adaptados à sua
rial deve ser impermeável — já produção de sete mil pares diá-
que o objetivo original é ter um rios. a Samello abriu um espaço
sapato para sair de barco. Mas a também para sapatos exclusivos,
moda chega e muda muita coisa. que atingem a classe A. através
Em primeiro lugar, o preço. Um de coleções feitas para lojas ca-
bom top-sider pode custar CrS 11 riocas lançadoras. como a Dijon.
mil, como os que estáo à venda na Richard's. Elle et Lui. Para estes
Dijon, em tamanhos masculinos e locais, sáo criados novos designs,
femininos. O que não impede que que poderão servir como van-
encontremos sapatos semelhan- guarda para coleções para "É a cias-
tes em outras lojas por metade se média, um ano depois. um
deste preço. Quais as diferenças? modo de atualizar e sofisticar a
Paulo Rodrigues, supervisor de produção, diversificando a varie-
vendas regional do Rio. da fábri- dade de modelos e atingindo to-
ca Samello, pode explicar me- das as classes." A Samello tem
lhor: preços desde CrS 6 mil 500 (que é
— Uma fábrica como a Samel- a etiqueta Natural Look) até CrS
18 mil (os exclusivos, para as bou-
lo. em Franca, tem condições téc- tiques). Para este ano. saindo do
nicas para produzir o sapato bem assunto top-sider. a novidade está
acabado, como manda o figurino. no salto do sapato masculino: a
Só que uma indústria menor pode tendência é diminuir a altura,
ru )erào perfeitamente copiar o modelo, chegando a apenas, um centíme-
na aparência. O solado não será tro nos modelos esportivos. ¦

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26 de janeiro
 BIQUÍNIS
A AAAIÔS
n I
* ¦ -H

^ancwentos ® Biquínis e maios em ly-

era ou algodão sintético
continuam sendo a grande
fh -.,;?/
/ /Jj
'^ ^(A JÈr
vedete do verão, agora
acompanhados de saída
em suedine. pintadas à
• -^SÇfWflflr J^B.. mão. em cores contrastai!-
^4**CJ<
¦-¦ Bbjm«\3 Bh
*' tes criadas por Vera Malta
P^
para a griffe Voilá. Varia-
^^^^^¦8 Bm? dos nas formas e texturas.
o.s biquínis e maios se re-
novam em motivos alegres
e bem humorados, com lis-
trás e bolas, bem tipo 83. X 1 \}
Saída pintada à mão e biquíni
O sistema tubular contínuo

UMA ILUMINAÇÃO AS BERMUDAS

BEM DIFERENTE
• A Trust — Iluminação e Projetos, de
São Paulo, esta lançando o sistema tubu-
lar continuo, um tipo de luminária com-
posta dos mais variados tipos de luzes a
tubos de alumínio colorido, que ganha
destaque no visual do ambiente, sendo
um elemento integrante na decoração
dos espaços, onde cria um clima perso-
nalizado e muito original. 0 sistema reii-
ne todos os tipos de lâmpadas, como a
alógena. que nao muda a cor dos qua-
d ros.
DE GUILHERME
'".-:'^^flHJ| •> Talhe impecável e requinte de
^HBBbb^^^4í'•'
MHrX •>// V ^BB acabamento, que inclui bordados
e bolsos embutidos, as bermudas
aparecem com força total no alto
verão de Guilherme Guimarães.
Idealizadas para o.s dias mais
quentes, elas são executadas em
linho. amplas e arejadas. coorde-
nadas em cores e texturas com as
demais peças da coleção. Verde-
^B> Bb Bt-» i claro. azul. bege e pink são as
cores básicas, alem do branco e
preto obrigatórios.
Bermuda e túnica em linho

RESPOSTAS DOS JOGOS .aflaflflBw 1

O CABELO Á\ Bl-
PALAVRAS CRUZADAS Colombina — BB flBk.
Ru Bio — Ou - Ur — Ali — Rt — Zoo MASCULINO
- 0 — Amo - PDT - Eva — Pré — B —
Onu — Ae - Loa — Ds — Ut — End — Ia f) O homem brasileiro começa
Lobo-do-mar. a se preocupar mais com seu
visual, substituindo antigos
padrões por estilos mais
13 • 19 22 atuais. Richard Metairon. do
Beka. de Sáo Paulo, acha que o
15 - 24 - 39 cabelo também faz parte desse
28 • 33 «1 novo conceito e está lançando
JB Vt;
"mt *?"* ¥i
estilos onde o corte e essen- •&&. • -.
^ft
ciai para definir o estilo pro-
PROVÉRBIO ENIGMÁTICO. A vida só é prio de cada pessoa.
dura para quem é mok* r m
Corte redondo e atual

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JORNAL DO BRASIL

Betty Faria é
Marluce, uma moça
do interior que,
após a morte de seu
amante e protetor, é
obrigada a se
prostituir para
Domingo, 23 de janeiro de 1983 o-JyS^^ .^^ ______________ _____ sobreviver em
((Bandidos da
ANO I N° 47 cC^~^>^~\ T^^ _¦ B Falange"

JOSÉ WILKER E /^P__l9 iffk

STÊNIO GARCIA
\\ >( lhg~ YH\
AMIGOS E miMGO_N^_^Vi______^§^^/ \ \ ;
DIAS VEZES NA TV J^yKj^
^^jyf^>s/l^^
Págs. 4 e 5 víífegjjí , ' /
|;!(| fe_3p^
© © 1 /- ^\

______ _, _ . ,v . , ; . _ r..r , ,. —^^ ^

t...
^- j
ROMÂNTICA |f^ 1
I
COMO SOFIAfl^ I
Pág'I1 ^^ m^ UM BANDIDO,
@ © Vk>- OO/ SUA MULHER
E SUA AMANTE
RENY DE OLIVEIRA CRIAM A TRAMA
ABANDONA A EMÍLIA NA FALANGE
PARA MOSTRAR SEU Os / Págs. 7, 8 e 9

PRÓPRIO ROSTO
Pág. 3
2 o Domingo, 23 de janeiro de 1983 TV JORNAL DO BRASIL
GNoeüT Protetora
• Myrian Pérsia, que está em São
1
%i^__IW^'
l;>'¦'SiS^&i'"'1"'" "" '' ""s°

*•••••••••••• Paulo por causa da novela Cam-

peão tsegunda a sábado às
18h30min. Bandeirantes), onde é
"prote-
Emilia, ganhou o apelido de
tora dos animais'' porque vai ao set
de gravações só para levar leite
para um gatinho abandonado.

•-...
Il/imengo,
o boneco que torce .
sofrt: como gente -«'--s í-i¦?¦- «tUtak*

*
Ws*-- e' - ''¦-':*'}/¦&&& ; ¦¦'¦'*<-.- h .. i\""'¦%&sà-r.___.-. íárfeíí&r'-;

Voz difícil
• José Wilker, o Ro-
drigo de Final Feliz e
Tito Livio em Bandi-
dos da Falange, come-
ça a gravar em off esta
semana o texto do do-
cumentário que o ci-
neasta Silvio Tendler
está fazendo sobre o
governo João Goulart.
Mesmo procurando
inicialmente os servi-
ços profissionais de
Othon Bastos, a pro-
duçao se viu as voltas
com preços exorbitan-
tes, fora as dificulda-
des de Othon estar
trabalhando na novela
Campeão, da Bandei-
rantes. em São Paulo.
A escolha recaiu sobre
Wilker quando todos
perceberam que no
Rio so restava mesmo
a voz do Reinaldo
Gonzaga, queimado
por ter feito a locução
de toda a campanha
do candidato do PDS
ao Governo do Rio,
Moreira Franco.
Fátima
Freire,
• Os 'd
a nova
^xSagS? b°necos
mamãe
aa Bandeiram^ esPortiva
ar^23natrÍS'Volt^ao
da TV
de uma se-
mana de trabalho
DEPOIS de parto, que aca-
bou sendo induzido. Aman-
da nasceu na Casa de Saúde
gwSSèS Santa Lúcia com três quilos
e meio e 48cm. terça-feira de
noitinha. Fátima Freire (a
Tuca Medrado de O Bem
Amado) ficou feliz e aliviada
apesar do desconforto ini-
ciai de alguns pontos infla-
mados depois.
— Afinal, foi uma semana
em que eu dormia achando
Força jovem que ia acordar com as con-
trações mas nada aconte-
• Apesar da pouca idade, Oberdan Jr., o cia. As coisas se arrastaram
Rogério de Sol de Veráo. nâo tem medo até que o médico decidiu
do trabalho. Semana passada ele alter- intervir.
nou as gravações da novela com testes na Já em casa e no quarto
Herbert Richers. Caso passe, o jovem ator especialmente decorado pe-
emprestara sua voz ao menino que faz o lo papai Carlos Alberto —
principal personagem do filme E.T., o são balões de gás e anjinhos
Extra-Terrestre.
Fátima Freire e seu bebê, A manda
aplicados na parede, fora a
mobília e brinquedos todos
em branco e rosa — Fátima
confessa que já esperava
Amanda desde o quarto
mès quando se submeteu a
uma aminiocentese lanálise
do liquido aminiótico atra-
vés do umbigo da máe) e
descobriu que ia ganhar
uma menina.
— Eu acho um barato sa-
ber bem cedo qual o sexo do
bebe. Por causa disso o Car-
los Alberto pode fazer tudo
direiünho para a própria
Amanda. Além do mais, me
deu muita segurança saber
que o bebê era perfeito —
afirma.
Ainda emocionado com
sua participação em todo o
parto. Carlos Alberto disse
que ficou surpreso com a
calma de Fátima ao contro-
lar as contrações.
Eu só assisti porque ela
me pediu muito mas me
senti muito impotente ao
vê-la sofrer e eu lã so poden-
do fazer uns carinhos. Agora
sei que prefiro fazer o papel
de pai tradicional. Ia fora.
rumando como um louco,
afirma ele, ao se recordar
dos partos de seus dois fi-
lhos — Marcelo, de 19 anos,
e Bianca. de 12 — do primei-
ro casamento.
Feliz Fátima comenta
que tem tanto leite que ê
preciso tirar com a bomba
para náo empedrar, Aman-
da é calma e serena — "ma-
ma e dorme" — e Fátima diz
que só volta mesmo ao Ira-
balho em abril, quando aca-
ba sua licença.

lfe©0*££
^y
Rafael Wassermann

Você costuma ver 'yTm janeiro Rio de Janeiro

vft.j/f.-ereiro
~| audiência
TV 110 verão? %
40-
abril

só para março a nova programação. As

ílonevcnuto Netto
ERTAS coisas acontecem,
viram normas de comporta-
mento e quase ninguém sa-
be direito explicar o porque.
Basta reparar um pouqui-
nho em nossos canais de TV para perce-
ber o enorme retraímento não só publi-
citaria como ainda da própria progra-
maçâo durante o veráo, justamente nos
meses mais quentes — janeiro e feverei-
ro — uma fase que vai do Natal (quando
as verbas despendidas são altíssimas)
até o carnaval. É ai que as reprises
comerciais e as reprises dos programas
acontecem sem lá muita explicação.
É verdade que o veráo brasileiro tem
toda uma significação especial. Nào se
trata apenas de uma temperatura mais
amena como em alguns países frios.
Veráo aqui é verão! È tempo de ferias,
viagens, fins de semana na serra, des-
contração, natureza, sol, corpo. Todo
um clima envolve o brasileiro. A tal
ponto que as emissoras de TV deixam
reprises passam a ser uma constante,
inclusive a de comerciais, os mesmos
exibidos durante o ano, como se nin-
guém visse televisão em janeiro e feve-
reiro.
Sem dúvida é a entressafra televisi-
va, o recesso dos anunciantes acumu-
lando verbas para o resto do ano. Por
quê? Bem. talvez muito mais por uma
questão de tradição do que propriamen-
te por estratégia de comunicação. Pois
na verdade as pessoas não param de ver
televisão nem de consumir produtos só
porque é verão. Mesmo aquelas que
viajam, que saem de suas cidades, que
vão mais longe, enfim, todas elas conti-
nuam ao alcance da publicidade e da
TV.
E se a gente for esmiuçar mesmo,
cerveja, sorvete, refrigerante, produtos
de lazer e viagem, bronzeadores, certos
tipo de tecidos, biquínis, ventiladores e
sei lá mais quais sáo até mais consumi-
dos que em outras épocas do ano.
Pensando nisso, a CBBA e seu depar-
tamento de pesquisa foram direto ao
mU%J1mU^mr^mrAÊ 2*0
30- I^^J
20- I Bj:j:j:Í
10- H&j]
0 WÊii-y-i
¦1* a (iomingo|2*
_eira|_« feira|4" feira |õ' feiraje' feirai sábado
(domingo
assunto, para saber se havia ou nâo da tarde — é maior até nos meses de
uma retração de audiência durante verão. Das cinco às nove da noite há
aqueles meses. Ai, fizeram um estudo uma queda pequena — 14% no Rio e
incrível sobre o total de aparelhos liga- ll'x em Sâo Paulo — que ocorre somen-
dos em janeiro e fevereiro e comparou
te em fevereiro. A partir das nove da'
com os de abril, por exemplo, época em noite, no entanto, o comportamento é
que a rotina já tomou conta outra vez estável — diz a pesquisa — independeu-
da vidinha da gente e da televisão.
te de dia da semana.
E descobre-se então aí que náo há O grafico foi feito pela própria CBBA
alteração de audiência entre o período
com dados do AUDI-TV. E só confirmar.
de férias e o mès de abril. Ao contrário E tentar entender. Se estào todos lá, a
A audiência é estável e em alguns hora-
postos em frente à telinha, por que
rios — por exemplo, das sete às quatro então tanta reprise?
JORNAL DO BRASIL
Doming-o. 23 de janeiro de 1983

de cinco anos es-

condendo seu rosto
atrás das cinco camadas
de base que dáo feição à
boneca Emília no Sitio
DEPOIS do Picapau Amarelo
(volta ao ar em março), numa demorada
maquilagem de duas horas, a atriz Reny
de Oliveira, paulista do Bexiga. 35 anos,
pediu para ser substituída.
Ela quer voltar ao teatro para mos-
trar enfim seu próprio rosto.
Quando fui tratar da minha reno-
vação de contrato com o Geraldo Case.
diretor-geral do Sítio, disse-lhe que não
me sentia mais em condições psicologi-
cas de prosseguir com a Emilia. Conti-
nuar me escondendo atrás dela está-me
angustiando muito. Preciso ser reco-
nhecida como atriz do jeito que sou —
explica.
Magoada com o sucesso de sua cria-
"as
çáo — pessoas, as vezes, me reco-
nheciam pelos olhos, mas na maior par-
te do tempo náo passo de uma ilustre
desconhecida" — Reny diz que é muito
difícil se manter equilibrada quando se
passa 10 horas por dia. seis dias por
semana, com o próprio rosto escondido,
fazendo as vezes de uma boneca que e
meio gente, nâo tem idade nem historia.
Agora acho que basta, apesar das
muitas alegrias que a Emilia me deu. amigas Mesmo assim, sua pequena He- Uns. da extinta TV Tupi. que a convi-
len Keller lhe rendeu o prêmio de me- alegando que só podiam passar artistas.
entre elas a de descobrir meu lado crian- dou para as novelas Éramos Seis e Foi muito desagradável — recorda, aba-
ça. Antes, eu nunca tinha notado a lhor atriz-revelaçao de 1967, em São Espantalho. Na Globo, fora alguns pe-
Paulo. tida.
importância da criança. Emilia me fez quenos papéis, sua estréia foi mesmo
até acreditar no casamento e achar que A maturidade emociona! e artística como a Emilia. em substituição a atriz
um filho pode ser quase tudo na vida da Adorada por crianças e adultos, a
Reny foi buscar na Europa, quando, em Dirce Migliaccio. Emilia faz tudo o que todo mundo sem-
gente — explica. 1970. resolveu estudar teatro na França — O que me incomoda em fazer a
Aos 18 anos. ela virou atnz quase por e Inglaterra. Foram três anos de estudo pre quis fazer. A chave de seu sucesso e
Emilia é o fato de não ser amada como a irreverência. Segundo Reny, ela mes-
acaso: apareceu a oportunidade de fazer e trabalho (Reny trabalhou como au ela. As pessoas não sabem quem é a
um teste para o papel de uma menina ma inveja a loucura da Emília. sua
pair. babá em troca de casa e comidai Reny. como ela é. e isso é horrível. Uma maneira interesseira de conseguir o que
cega. surda e muda na peça O Milagre que. na volta ao Brasil, nao lhe rende- vez fui a um show no Maracanã: depois "Eu tenho todas as
de Anne Sul li van. Sua experiência an- ram nada alem de nove meses de de- quer. coisas chatas
de me apresentar, quis voltar para o de um adulto, mas a Emilia tem justa-
terior se resumia a poucas Cinderelas e semprego. Seu retorno à profissão se campo, já sem maquilagem e fantasia, e
Gatas Borrai, eiras. montadas com as mente toda a pureza e inco .seqüência
deu através do diretor Henrique Mar- os seguranças não me deixaram entrar. que as pessoas procuram."'' D C i

^No I[ofoca__ Castigo Ócio perdido

••••*••••••
Carnaval
• O carnaval 83 está co-
meçando na TVE: estão
em preparação dois es-
peciais do Roda de Bam-
ba para mostrar os sam-
bas-enredo das escolas
do primeiro grupo e qua-
tro dos melhores das es-
colas do segundo. As gra-
vaçòes. iniciadas esta se-
mana, terminam ama-
nhã nos estúdios da
emissora com a presença
dos puxadores de sam-
ba. carnavalescos res-
ponsãveis pelos enredos
das escolas e seus presi-
dentes.
Escrito a seismàos-carlg
EdUard°LSrFernando Venssi-
dros0 eQLius Fetn
m0 "IJ. le-gravado amanha,
começa a bery d ian0 stuart.
com direçacdeAdna
O Wlariante «ieteuve
GsU^o.^.ia
tado por Luis seus pais
trace, ar com
P*^ _ e o
sio e Raquel. feito*
Felipe Carone^^odato
de SSflS»
' corretor «jue será íeit PorP °s-
Freitas. novo s,
mar Prado. O
as segundas leuab P conta
viva o Gorio^e pas.
• Sempre apressado, o ator
Jonas Mello (Gustavo na no-
vela Conflito da Bandeiran-
tes) resolveu furar fila num
banco da capital paulista. E,
pela malandragem, foi devi-
damente castigado. As recla-
mações surgiram logo crian-
do a maior confusão. Confu-
são que levou Jonas a ser re-
conhecido. Resultado: o
^ apressádinho passou mais de
uma hora dando autógrafos e
respondendo ãs perguntas de
suas fãs. Claro que ele teria
andado bem mais rápido se
! tivesse esperado quietinho a
sua vez.
• Companheiro de Armando Nogueira —
atual chefe do telejornalismo da TV Glo-
bo — e de Luis Carlos Barreto, desde os
áureos tempos da revista O Cruzeiro, o
fotógrafo e diretor de fotografia em cine-
ma. José Medeiros, esta pela primeira
vez trabalhando em televisão. Ele é o
diretor de fotografia do Caso Especial
Adeus, Marido Meu. de Aguinaldo Silva,
e Esquadrão da Vida. de Leopoldo Ser-
ran. Medeiros conta que os trés ftinda-
ram um clube do ócio dentro de O Cru-
zeiro. O objetivo máximo do grupo era
fazer qualquer coisa só para não fazer
coisa nenhuma. Atualmente os trés não
param de trabalhar e ele mesmo, quando
náo está na África fazendo seu fume
anual, está metido em algum projeto do
cinema nacional.
 D Domingo, 23 d>B janeiro de IP TV NAL DO BRASIL
%
^^& -: y£~~
HHaBoam

TITO LIVIO
E LUCENA
MESTRE ANTÔNIO
E RODRIGO

BBHteM

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José Wuker é /COÍtrigo e Stênio Garcia é Mestre Antônio em Final Feliz

Mar tha Baptista
TORES com forte for-
mação teatral que se res-
peitam mutuamente co-
mo profissionais, Stênio
Garcia e José Wilker
*êJm fluai tem outro ponto em co-
mum, no momento: duas vezes por dia
eles contracenam em histórias diferen-
tes no vídeo. Em Final Feliz, uma gran-
de amizade une Mestre Antônio (Stênio)
e Rodrigo (Wilker); em Bandidos da
Falange, a relação é marcada pela v"io-
lência: os dois entram em choque como
o policial que coloca o dever acima de
tudo (Delegado LucenaStènio) e o que
transpôs a barreira entre a lei e a margi-
naüdade (Tito Livio Wilker).
Os papeis que interpretam na novela
das sete e na mirussene exibida às
22h3Qmin podem ser completamente di-
ferentes. mas o hábito de amar os perso-
nagens a eles confiados, comum a am-
"fácil e insti-
bos, toma o contracenar
gante". segundo Wilker. O fato de terem
feito quase em seguida dois trabalhos
juntos (Bandidos da Falange foi grava-
do em 82 mas, devido a ação da Censu-
ra, só pôde ser exibido agora i permitiu
montar seus personagens em Final Fe-
liz a partir de um relacionamento maior
entre eles, uma experiência nova em
TV.
A convivência iniciada nas grava-
çóes do seriado — antes Wilker e Stênio
so tinham trabalhado juntos na novela
Cavalo de Aço, em 1973, sem grande
contato — tomou-se mais rica durante
os dias passados no Ceará, gravando
Final Feliz.
— Conversávamos sobre nossos pro-
blemas e as saudades das filhas, bebía-
mos cachaça e íamos a praia — conta
Wilker.
Quanto as comparações feitas entre
a atuação em Final Feliz e Bandidos da
Falange, e os quatro personagens —
Lucena e Tito Livio. muito próximos da
realidade dos grandes centros urbanos;
e Mestre Antônio e Rodrigo, mais para o
ingênuo — Wilker comenta que Tito
Livio "é um personagem já concluído''.
— Posso dizer que gostei dele por-
que me interessa trabalhar em cima do
mal total que ele representa. No caso do
Rodrigo, náo posso dizer de forma táo
clara o que sinto, pois só agora ele
começa a ter caractensticas mais defini-
das. As pessoas precisam compreender
que nem todo dia a gente pode ser
genial ou até mesmo razoável. Num pais
como este é preciso admitir a nossa
mediocridade para poder ser genial. Fa-
ço uma novela as 19h e ela é ótima para
esse horário; e um seriado às 22h30min,
que também é ótimo para o seu horário.
Não dá para comparar.
Stênio acha que teve uma grande
felicidade em conhecer um cara como
Mestre Antônio.
— Quando vi Dersu üzala io filme de
Akiro Kuròsawa), fiquei apaixonado,
mas questionei a credibilidade do per-
sonagem. Ao me convidar para viver um
personagem que entra em confronto
com uma cultura urbana e desconheci-
da. fui a Fortaleza e conheci Mestre
Agripino. Durante 12 horas, gravador
em punho, conversei com ele sobre tudo
— política, amor. Deus, mar — e consta-
tei que existe ainda uma pessoa absolu-
tamente íntegra, que vê tudo a partir de
seu referencial: o ambiente em que vive.
Como tenho por princípio, no meu tra-
balho. o estudo do homem brasileiro,
náo vacilei em aceitar participar de
Final Feliz. Entre Lucena — um homem
que se considera um braço de Deus na
Terra para punir e chega às raias do
sectarismo — e o pescador prefiro este
ultimo como pessoa humana, afirma.
 JORNAJL DO BRASIL
O SEMPRE SERENO
STÊNIO GARCIA
EPOIS de cinco horas inin-
terruptas de gravação, de
Final Feliz. Stènio Garcia
senta-se para conversar com
a repórter com a serenidade de quem
acabou de sair de uma sauna. Esse
capixaba, de 50 anos, demonstra since-
ridade quando diz que é feliz, ama as
pessoas certas e seu trabalho, e adora
viver. Seu casamento com a atriz Clari-
ce Piovesan (a Kika. que tanto divertiu
o público ao lado de Xuxu Stènio), ja
dura 14 anos e. por exigência das filhas
Cássia e Gaya. será oficializado até mar-
ço. logo apôs a homologação de seu
divórcio da atriz Cleide Iáconis.
A familia mora num apartamento no
Leblon. mas é no sitio, em Friburgo. a
1.400 metros de altitude, que Stènio
recupera as energias, tomando banho
de cachoeira e plantando árvores. No
seu dia-a-dia. ele se dedica ao estudo do
homem brasileiro, preocupação presen-
te em todos os seus trabalhos, seja como
o Bino do extinto seriado Carga Pesada
ou como o Aleijadinho no caso especial
A INQUIETUDE DE
JOSÉ WILKER
36 anos. José Wilker é uma
pessoa surpreendente. Inquie-
to. cultua um ar entre cínico e
AOS brincalhão e a qualquer mo-
mento mexe com os colegas que passam
pelos corredores da Globo, enquanto
aguarda sua hora de gravar. E ele mes-
mo quem diz:
— Nào tenho papas na língua, não
engulo muitos sapos — alias, voto neles
— afirma, numa clara referência ao co-
mentãrio do Ministro da Aeronáutica.
Delio Jardim de Mattos, à eleição do
Governador Leonel Brizola.
Se por um momento Wilker parece
acomodado e distante das experiências
teatrais dos anos 70. como a peça O
Arquiteto e o Imperador da Assíria que
firmou seu nome perante a critica, mi-
nutos depois essa sensação se desfaz. O
brilho e a malícia do olhar revelam um
espirito jovem, renovado na convivèn-
cia diária com os alunos da Escola de
Teatro Martins Penna. da qual é diretor
e professor.
Cearense de Juazeiro. Wilker veio
I,; O cínico Tito Lívio | O incorruptível delegado Lucena
O Poema Barroco, de Paulo Mendes
Campos.
Esse estudo começou no inicio dos
anos 60. durante a preparação do elenco
de Vereda da Salvação, de Jorge Andra-
de, peça em que Stènio fazia a co-
direção, ao lado de Antunes Filho. Ai
surgiu sua proposta de brigar contra a
interpretação calcada nos modelos nor-
te-americano e europeu. O estudo sobre
o processo de trabalho do ator. através
de exercícios e leituras (para viver o
Mestre Antônio, Stènio leu O Velho e o
Mar. de Hemmingway. e O Videota, de
.Jerzy Kosinskyi, entre outras práticas,
está sendo devidamente, documentado
e futuramente deverá se transformar
num livro.
Embora de formação teatral. Stènio
anda afastado do palco porque só acre-
dita no teatro com exercícios e pesqui-
sa. e isso não vem encontrando no Rio.
"Por incrível
que pareça, este veículo
louco que é a TV me possibilita um
estudo que o teatro náo vem permitín-
do", comenta.
para o Rio em 1961, durante o Governo
Arraes, como integrante do Movimento
de Cultura Popular. Apesar da grande
ligação com o teatro, nào pisa num
palco profissionalmente desde 1976 (Os
Filhos de Kennedy i. Varias circunstán-
cias — a falta de teatro, entre outras —
impediram-no de montar peças nesse
periodo. mas em 83 ele pretende realizar
um projeto acalentado há três anos: a
montagem da Mefisto. de Klaus Mann.
de cuja tradução para o português se
encarregou.
Escrever é um dos hábitos do ator.
que arranja tempo ainda para ouvir
musica (ópera, principalmentei, ler e ir
ao teatro. Para isso. explica, "basta
organizar-se e não ver o trabalho como
fardo, mas como diversão". Da harmo-
nia de Wilker — que volta este ano às
telas de cinema como o protagonista de
Jonas. de Oswaldo Caldeira — fazem
parte também a mulher, a atriz Renée
de Vielmond. e a filha, Mariana, que
compartilham com ele uma casa cheia
de plantas na Gávea.
\ de 82.
TV Doming-o, 23 de janeiro de 1983 ? 5
cNoar
•*••**•••••••*•••••••: • ••
Massagens ____?'
¦SSrW '**"4_Í3__Íí
«___i__fc '"
o
• A atriz Tetè Pritzl (a Anamaria de
Final Feliz) desfilava muito sorri-
dente segunda-feira pelo corredor Jyf ______ ¦
da Globo, apregoando as maravi-
lhas da massagem que acabara de í¦ - k Bi*
lhe ser feita por seu colega de elen- -:'£___
co, Kakau Balbino (o pescador Di- AsmL -____$£?
_£üt-»S
to). O ator — no ar lambem em
Bandidos da Falange, onde tenta '^J_flHa_- -_l!8*8^
assassinar no capítulo 18 o policial - ¦•j>^sSe_Is_ê:4 '*_?»'
; '.¦*¦
jífflwKg^"«-tv_y .
Tito Lívio (José Wilker), que o mata
— contou ter aprendido as técnicas ¦ '*T__8KB^^_____________fH*^-"'í'' '"":"
de massagem como discípulo do ja-
ponès Dan Nakamura. difusor no V*'\- j__9B___Èi____1_>ã^^í^ ü
pais da filosofia Força lon.
Documento
• Com exclusividade para o Minis-
tério das Comunicações, a Bandei- ;'^di»ü-_E
"*" -
rantes já está produzindo um do- - ^"^^P***
cumentáno sobre o Sistema Brasi-
leiro de Telecomunicações. O espe- Bruna Lomòardi
ciai vai mostrar um painel das ativa-
dades do setor, dando destaque pa- —~~^ZJz______^^tM
ra as áreas sob controle do Ministé-
rio, como correios e telégrafos, tele-
fonia. telex, televisáo e radiodifusão.
^oSlXri^toeffl20ca_
feita por W_Jt££_^aaptação
üvto Grande Durst tí°
Etimologia
Guimarães Sertí? v*
e™ apenas Ros7t°£*nd*s.
duash^^ «lavada
de
Projeto Quarux^ dent™ do
• O mesmo executivo paulista que hsta da TV
começarão çx0PloAnúcleo pau-
soube, dias atrás numa praia cario- no a^ facões
«dades mmeVyJte?%*>•
ca, que José Bonifácio de Oliveira **
Sobrinho, o Boni. ganha na Globo deRiobaJdoi^^i0 ° amor
CrS 70 milhões mensais ie ficou bo-
P°r DiadorimTÍl^0 Tomaghi,
quiaberto com a noticia) quase que-
brou o maxilar ao ser informado de
RepúblicaaS-? da Romeira
que o mesmo Boni ganhara da dire- A «"«Wo
Avancim e de Walte?
ção da empresa CrS 380 milhões a
título de bonificação. Ao pobre exe-
cutivo só restou tirar conclusões eti-
mológicas do fato:
— Descobri o significado da pala-
vra bonificação: é derivada da pala-
Sobre Rodas
vra Boni — disse. • A TVE está gravando para poste-
rior exibição os vm Jogos em Ca-
deiras de Rodas, abertos ontem isá-
Atividade bado. dia 22) no Rio. englobando
basquete, atletismo, natação, tênis
• O Bem-Amado volta em março
de mesa, halterofilismo, xadrez e
com a corda toda. Ao invés de Nova
tiro ao alvo. O encerramento do
Iorque, como no ano passado, Odo-
torneio está previsto para o próximo
rico vai mesmo é visitar as várias
sábado, no Estádio Caio Martins,
regiões brasileiras em nome de sua
em Niterói
intensa atividade política. O primei-
ro programa do ano ainda não esta ¦ ¦ ¦
concluído, mas Dias Gomes já avi-
sou que boa parte das locações será
Peru Global
na Bahia, onde está a fictícia Sucu-
• Os repórteres brasileiros encarre-
pira.
gados da cobertura das eliminató-
rias da Taça Davis de tênis, ern
Lima. foram cercados por lelespec-
tadores peruanos aflitos por saber o
final da novela Dancing Days, em
A importância de exibição na cidade até sábado pas-
Caubv Pf,
sado. Após saber a nacionalidade de
um repórter do JORNAL DO BRA-
SístaísSiSas SEL, uma moça peruana pediu-lhe
que contasse se Jülia (Sônia Braga)
e Caca (Antônio Fagundes) acaba-
riam juntos, e o destino dos demais
nharoastro alê^fri^ ac°mpa-
personagens. Com algum esforço ele
se lembrou das últimas cenas da
novela, exibida no Brasil original-
mente em 1978 e reprisada no final
 ? Domingo ,3* i^y^|yY.f janeiro de 1983 TV JORNAL DO BRASIL

¥*¥ * * ¥ ¥ *¥*-¥ ** ¥ *-¥¦ ¥

Preguiça
• Confundido com um ga-
ri. o ator Olney Cazarre, do
Reapcrtura (21h, terça-
!¦£ r * >*• j *¦- ^•^ía^^^^n^^mmTmmmmmmwStí -emu^L !f ¦ >¦'*'' feirai escapou de uma sur-
ra nos corredores da TVS. ESPECIAL j
_,, h 1.'.I','.|.P.WILJ ¦¦'*» i li I .1 ¦- ¦ J ._
'[),.,.'.
J..1CY*, .'."*!.*"j -yí*^*' ' ^'' '
*~a7*T3k "sBrS^í Y-^A'
Tudo isso porque o come- AVIÀO
Roberto Carlos, em sua última viagem
• O cantor
diante tem mania de andar aos Estados Unidos, mandou fabricar um avião
.~j4*^4*!mm\ -^r :--^fffrtK2mB^BlrMrMBBBB'MKBK^£ T^f&r'-' 'j*j %fr -%,
pelos corredores da emis- especialmente para ele, que lhe custara alguns
sora devidamente caracte- milhões de dólares. Sabe-se que tem a capacidade
rizado e o pessoal da lim-
para seis passageiros e poderia carregar mais três.
peza já andava achando mas o "rei" quis um tanque de combustível maior, o
que ali estava um gari ma- que ocupou mais espaço. O avião deverá ser utiliza-
landro. que não queria na- do principalmente para suas viagens internacio-
da com o serviço. nais. Quem pode. pode...
'^——— - ,.,,,I|W-III|II.|. ¦¦ - „ j^ .......jj. P, ,
¦¦•-.::'¦'*¦'. -. -. -:;YiY3

Coquetel
• A novela Sol de Verão
(Globo, 20h), de Manoel
Carlos, já virou até marca
de bronzeador: agora o Ho-
tel Ceasar Park. do Rio.
inventou um drink muito T^%ftJ''*w*^r A ¦iZv'ií&$Jmm\IBbBb^bJb^bS ¦'-%£.-'*---,--, -'" . \
especial chamado Sol de
Verão — a base de vodea.
grand manier, sherry
brand. groselha. sucos de
abacaxi e laranja — que
vai durar exatamente o
tempo da novela.

Segredo
• Diogo Villela. o prisio-
neiro Roga de Bandidos
da Falange, é um dos com-
ponentes do elenco da pe-
ça A Mente Capta — cartaz
do Teatro da Praia que no
Documentários I lh°rrr^ecSmosãconclu- dia 30 comemora, com ¦ ¦
quele ten^ae eCsuçâo teria de ser uma festa. 100 apresenta-
I
Pindorama — A serie baseada em NO EXTERIOR
I ^faS^MSeritetó?^
ções. E Diogo, resolvido a
documentários cinematográficos transformar 83 no "ano de
de Mário Kupperman a ser lançada trabalho duro", já mergu- • Sidney Magal está feiiz da vida. pois as obras de
em março — envolverá num siste- lhou de corpo inteiro na sua mansão na Barra da Tijuca já estáo quase
ma de co-produçao todas as nove preparação de um novo concluídas. Ele deverá mudar-se para lá com a
emissoras do Sinred (Sistema Na- papel teatral. Dessa vez. mulher e a filha depois do carnaval. Por falar nisso,
cional de Radiodifusão Educativa), ele fará uma mulher. Só ainda este mês ou no principio de fevereiro Sidney
entre elas. a TVE carioca. A série que, por enquanto, não pretende viajar para os Estados Unidos, onde ira se
constara de programas com uma quer dizer o nome da peça apresentar para as colônias latino-americanas. E
hora de duração — meia de filme e
mela de debates sobre o terna abor- Alto Pique nem como comporá este
novo personagem.
uma maneira de abrir caminho para o seu sucesso
também no exterior.
dado — e cada um será entregue ã Num pique de produção altissi-
emissora que tiver maior identida- ¦ ¦ ¦
mo — já estáo prontos os Casos r%p—'i . a».,-.- •-, ¦¦-¦¦..'¦..-, .... <
de regional com os filmes Até ago- Especiais Adeus, Marido Meu e Da- ¦¦".. :*-' ¦: :, ¦• '""¦; ¦• Y - ¦£
ra ja estão concluídos os documen- ma das Camélias 83 — o núcleo do
j>* •''*' ¦•*'' -: ¦* ; ¦ . •¦- ¦ = ECOLÓGICA
tários Forno e Fogão, realizado em projeto Quarta-Nobre já iniciou as
Pernambuco, e Os Imigrantes, no A cantora Bianca integrou-se pra valer na luta em
gravações de mais dois Casos Espe- favor da preservação da natureza e ja está pensando
Rio Grande do Sul. ciais com duraçáo de duas horas.
¦ ¦ ¦ em compor alguma coisa referente a este assunto
que estreiam em março, as 21h. Sao para incluir em seu próximo disco. Ela quer contri-
Mobilização Esquadrão da Vida, de Leopoldo
Serran. que tem Narjara Turetta no
buir através da sua música para uma causa tão
nobre.
Mesmo com 20 PMs mobilizados papel principal, e Mantlrake, com
pelo serviço de segurança da Rodo- Nuno Leal Maia no papel de um ¦ ¦ ¦
viária Novo Rio para as gravações advogado sedutor.
finais do Caso Especial/Adeus Ma- AZULZINHA
rido Meu. de Aguinaldo Silva (es- ¦ ¦ ¦
treia do projeto Quarta Nobre, 2 de Carmem Costa, hoje com 62 anos, não gosta
março i, o diretor Roberto Farias Um Faquir e a sua forma de
quando dizem que sua música "minha
ainda pediu aos fotógrafos que se interpretação é negra. Ela diz: musica nâo
afastassem porque ele nao queria O tricampeâo e recordista mun- tem nada de negro. Ela é azul. Como azul e também
tumultos durante a gravaçáo. Além dial de jejum, o faquir Silki — fre- a minha sensibilidade".
desse tipo de problema —- é difícil quentador contumaz da Avenida
nao chamar atenção quando se tem Paulista, no Centro de São Paulo —
Carlos Vereza, Betty Faria, Carlos
Zara e Betina Vianny circulando —
virou personagem do Caso Verdade
O Fabuloso Silki. que começa a ser
A FORMA
Roberto Farias ainda teve de evitar gravado pelo núcleo paulista da TV • Pra quem náo sabe, eu conto: Gal Costa, para
enquadrar as mil e uma formas de Globo, com direção de Atílio Riccó. manter a forma física e o ritmo respiratório, pratica
propaganda que a Rodoviária exi- A trajetória de João Adelino da halterofilismo três vezes por semana, numa acade-
be nas colunas, paredes, letreíros e Silva, um menino pobre nascido em mia perto de sua casa. Foi o que ela me garantiu...
guichês de venda de passagem, pois Taquara, no Rio Grande do Sul,
merchandlsing de graça, na Globo, será mostrada no programa, ao la-
nem brincando. do de suas proezas internacionais. Diogo Villela

IÍHi-íÍ!* .***-*.«.
 JORNAL DO BRASIL TV Domingo. 23 de janeiro de 1983 n 7

'-«xM O MATOU
:r SAFADO.1 VW AH,Quê ISSO... FICAS,UMA CAIXA DE SABONE- I •*"' B DISGE O GUE
"
' ,_ _§ Arte: '¦ buscar tanta onda tesêom parceòcclos H ates dele dizer.-K pemsava
'.'\ amnhafrrte por ca.usa de Rayban legítimo.'o que é ES'rA' ° Que
I ÊíiíF\ilí'1EÍ^%% Í:7C,1 Carlos Chaeas 1 H eu
«FÍ^IIIFItÍví!, ' PO ROUBO NA. UM RELO'GIO OüE VOCÊ PçNSAOUE SOU? ¦|„on?e
RELÓGIO COM O [ ERA.'
".TRO. Bg
líVl^ . .....â^^teJieUO. 7 MANSÃO PO VELHO, Tito PERAÓ ANTES Que você DIGA, 1 TESOURO PE .„B
__^^.jl^. ICláudio Almeida :\ pr. dinheiro alivio vou teí/atar'towe isto
*[2 IAGORA a/í//vca |_f' _„,_,, ».'
I apresenta l HÉm«« 11 ^Llflr?.', a** "^8S*ETr,^i? ^Jfe^Sg -

BcHOCAMTE, «"¦«¦«¦¦¦-•^¦•¦¦^¦¦«¦^¦¦ÍBMgJ _ rs *a |SSOi 0 -rA| P"*^**—n°***'—¦¦»* ********* ¦ " '¦* COMO OPOBeEDOK' PI PC-K
BB ViLBERTO.' BjO POLICIAL HONESTO TriM l.VOCE »f 5| BIRRA ME !''J IHH, AGORA - EM SEGUMOO D& TER FE4TO TUDO ISSO"» |.
¦aMULKERE ¦^^fí^A7WT.?Í'LA'0ei-e~ I i plr?MG.rír7 BéTARCe;TONA CONFESSOU TER ATIRA- BJ
W E CONFESSOU ¦ SEU ^WDO CEV/R© TER cáScADO 1 ' ""
ü «T.moasÍto I PENSAÇAO E UM DURQ.AS MULHE-1 ^3 -, BJ ,". ' ¦
i-« ; i^TT. I RESINSUPORTÁVEL.
FOGEM DELE EAROTINA. M QUEM? 3 o ASSALTO tf ZÚ,,'22^^22 -ÇCA-^LA NA SCCA
-^ «fSl^ff
° JJ SE: LA'.SO O ESTAMOS
"*TO*KOSAMDO
¦f^ê^4? I I ISSO E^ || 1 A GARAGEM B ggsíSgg^L oto£S«f£s?- Õ HA'

g
DOMA INGLÓRIA ..NOS TEMO ATUDADO E QUE AGORA ELE pintou
Seu MARIDO POROUE ELE TA' PAGANDO PEGA
TA' QU&REHDO UMA su3eira, oona PO' VOCÊ
PELO CRIME QUE NOS COMETEMOS ... CAMISOLA TRANSFKV- LADRÃO.'
EU NUNCA inglória .' eu SABE QUANTO
QUANDO ELE PEDIU UMA FACA PRA Se. RENTE, EIATOM^CÍLIOS disse gue MAS N>So ENTENDO...
DEFENOES; Do lAGARTIM, O .XERIFE QUIS SUA
AJUC».. BIRRA . POSTIÇOS 6 ESMAL- t amin «SO IA cy*R Ele JA' Tinha Entra- TEMPO O GA-
«SUElRA. U=vü.
DO PRESIDIO OUE TAVA OUERENPO TE DE UNHA.E A CERTO DO HA" DUAS HORAS '
ABUSAR DELE, NOS PROVIDENCIAMOS VOCÊS OuE PARE.' POR OUE NAO LIMPOU PRA FALAR
SE VIREM PRA GENTE NAO SABE MANCVAR OU- "MiOS AO
SEM INCOMODAR A SENHORA... MAS.O A MARCA QUE VOCÊ TA' TRO ASSAL- LOGO A JOALHERlA
OUE ei_e tx pedinoo agora ta Deixam- ARRUMAR O QUE NOS TEM G3UE TAR A OOA- ANTES DA CHEGADA ALTO* ?
DO A GENTE NUMA SINUCA- ELE OUER ! CERCADO.'
ROUEiA' ¦ lheria: DOS CAMAS"?

" ¦"- .¦¦¦¦¦.i ¦¦ .i. i in. ¦¦¦—,-—,.i ¦¦i..i. ¦¦ -, i —i— ,.,. .,. ... .,.„
9 o Domingo, 23 de janeiro de 1983 TV JORNAL DC

BANDIDOS DA«

__

o
- c.£ ™™^
ar¦ -^£g^££&
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a^gfnaf
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margmal Paulo Alberto permaneceda trama «^
TauTÔ"Slb^SmwecJ,no amante de
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MARLUCE A' , r-nmn o conoutórdat«^¦*

condutor
Snagens - como fio dentro de um rei g: tante
Slarluce .com quem na
e.
deixa
verdade o ae"
granderoubo. ele de Paulo wí)eu°,-7r7, .ri-lnmlo
Q ,.mri,ltn
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dut0 de um
^e
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bandi ismo
Falange
°SSe depois
romântico- O tri^°e amoroso também se
com ela o crimepOrgangado.se lu mulheres Marluce 0-leSouro"
dele, tomiDen
mantém, apesar da morte absolutamente
LM PERSONAGEM DE ENCOMENDA deSo pilo marido e
amante das duas^ Duas n i
^^ dg
ate
diferentes; com lutas pessoa^gg^r% apenas, da sua integridade, a
PARA A PREFERIDA DO AUTOR -^SÍ^S^^e Copacabana a acenar

USA predileta do rotelrista

Agulnaldo Silva, Betty Fa-
ria já está gravando o tercei-
ro personagem feminino do
autor de Bandidos da Falange: a primei-
ra foi Lili Carabina, no episódio Inimigo
Público n° 1 do seriado Plantão de Poli-
cia, e a terceira, depois desta Marluce de
Bandidos, será a Lenita do Caso Especial
Adeus, Marido Meu, que vai ao ar dia 2 de
março.
— Assim como o Aguinaldo se interes-
sa pelas coisas do povo, eu também sem-
pre me interessei pela cabeça da mulher
do povo. Sou uma atriz muito querida
pelas pessoas, tanto que durante as gra-
vaçóes da Marluce, na maioria externas
na baixada e subúrbios do Rio, eu me via
cercada. Se eu fosse deputada, certamen-
te proporia a criação de um Estado da
Marginálla, do Lúmpen — afirma.
Menina do Interior que se deixa sedu-
zir pelo bandido Paulo Alberto (Nuno
Leal Maiai, Marluce passa por fases dis-
tintas, da moça Ingênua que vem para a
cidade grande viver um grande amor. até
a morte de seu protetor e a prostituição
como única maneira de sobrevivência.
Ela própna Olha da classe média —
"meu único
papel sofisticado, a Lígia de
Água Viva, não deu certo porque me
autocrítlquel demais" — Betty se identifl-
T
ca mesmo é com personagens populares,
quase sempre com as chamadas
"mulhe-
res de vida fácil".
Personagem preferida de seu criador,
Marluce refaz, na verdade, a trajetória da
Lili Carabina de Plantão de Policia. A
grande diferença está na expectativa de
vida das duas: "A Marluce é uma apaixo-
nada e a Lili uma suicida", destaca Betty.
— A trajetória da Marluce é muito
interessante porque ela náo dá valor ai-
gum ao dinheiro que Paulo Alberto lhe
deixa dentro do relógio. Para ela, esse
dinheiro é como suas cinzas, seus despo-
jos. Apesar de ter vindo do interior para
morar com um bandido, Marluce guarda
muito de preconceito, que vem à tona
quando Gilberto (Jonas Bloch) a pede em
casamento e ela diz: "não posso porque já
tenho um passado" — comenta.
Depois de ter feito o filme Jonas, de
Oswaldo Caldeira, e o Caso Especial
Adeus, Marido Meu, Betty está aprovei-
tando seu tempo vago para pensar na
hipótese de voltar às novelas — "o públi-
co está exigindo que eu volte e eu real-
mente estou considerando, maü prefiro
mesmo e fazer as séries" — e para ficar ao
lado de seus dois filhos: Alexandra, de 15
anos 'com Cláudio Marzoi e João Daniel,
de seis (com Daniel Filho).
jSão^^
PAULO ALBERTO
O BANDIDO ROMÂN1 ICO
HERÓI E MAU CARÁTER
TH" T MA morte romântica para o
-] último dos bandidos romãn-
l
»/j ticos. Esse foi o epitáfio que
1*-' Paulo Alberto (Nuno Leal
Maiai escolheu para si na minissérie
Bandidos da Falange, quando resol-
veu confiar no escorregadio policial
Tito Lívio (José Wilken e acabou me-
tralhado numa emboscada.
Baseado na vida do mitológico ban-
dido Lúcio Flávio Vilar Lírio, o perso-
nagem Paulo Alberto vive uma vida de
aventuras. Segundo Nuno, é justamen-
te esse sentimento de aventura que faz
Marluce se apaixonar por ele. "É um
misto de herói e mau caráter que fasci-
nou uma garota do interior", comenta.
— O Paulo Alberto achava que
qualquer policial era tão bandido
quanto ele. Vivendo perigosamente, se
tornou uma pessoa imediatisla em tu-
do, até no amor que devotava à Marlu-
Tni
"
ce, apesar de se manter como pai e
marido oficial de sua mulher Denise —
diz ele.
Ator de cinema — já fez 25 filmes —
Nuno tem poucos trabalhos em televi-
sáo. Desde a novela Estúpido Cupido
suas participações ficaram restritas
aos piogramas humorísticos Planeta
dos Homens e Viva o Gordo, na TV
Globo. Na Bandeirantes, seu último
trabalho foi em Pe de Vento.
— Gosto mais de trabalhar em ei-
nema por causa da minha formação,
que é toda cinematográfica. Um exem-
pio: estou lançando trés filmes (Ao Sul
do Meu Corpo, As Amantes de Cm
Homem Proibido e Gabriela), enquan-
to na TV, no momento, apenas gravo
minha participação no Caso Especial
Dama das Camélias 83, que vai ao ar
em março — conclui.
ir "ini ki mu liiimiimiiiiinii i u nu niiiiiiin miniml i[rrmmimn~T~~"
L DO BRASIL
^_-3S_C_S-SCT__E__!S-5_lS-
_E_____ .-._,*
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"-?¦ ___*¦- *¦*_£*--- +"_-_'S'^_H__BE9_E^_____-_BJ_!^ ¦-
^__E_k _H_______NP^*Ít^5___5k ÍJ _S^
;em de tudo
DEMSE
ESPOSA PROFISSIONAL OU
PROSTITUTA DISFARÇADA
F. .STADA do video hã 13
anos por solidariedade ao
marido. Chico Buarque, a
atriz Marieta Severo vol-
tou a trabalhar na TV Gio-
bo no seriado Bandidos da Falange,
como a Denise, mulher do bandido
Paulo Alberto iNuno Leal Maiaj e
amante do policial corrupto Tito Li-
vio (José Wiiker).
De princesinha árabe — sua últi-
ma novela foi Anastácia, A Mulher
Sem Destino, em que morreu no pro-
posital terremoto de Janete Clair — a
mulher de baixa classe média, muita
coisa se passou. Segundo Marieta,
sua recusa em voltar à TV acabou
com o inicio da política de abertura e
só não se concretizara até agora por
pura falta de tempo.
— So fiz Bandidos da Falange
porque coincidiu o convite com a
época em que eu estava deixando o
elenco de Amadeus para começar a
ensaiar Aurora da Minha Vida. Mi-
nha briga com a Globo vem de uma
época em que fiquei solidaria a certas
posições do Chico. Afinal, além de
profissional, sou sua mulher —
afirma.
TV Domingo, 23 de janeiro de 1983
¦-.,:.-,_..v_....ii,,i 'i-iiiinTBmT-rmraiiiHHii i iii .i.'iih'uiii'1'imiiiiiii.ih ' ' GNoart
••••••••••*
__ jtg <____É ** __ *\_\0^' • y. s- "4?*f':sT.z2&*
OS PROBLEMAS DA MULHER
..i^V-*".-'
- <-'-":
¦iJ.^'g-_3_^-___S_p_»__-a-3-V-__K_Exts___
_-*_>. _?TJ___F?l_fcS-^^--3-7fY^ ¦
_._ ^*
NA TV DE TREZE PAÍSES
REZE mulheres de 13 países Geral da entidade em 1980. O objetivo
diferentes — Brasil, Canadá. geral do projeto é promover a divulgação
Egito. França. índia. Irlanda. de temas importantes para a mulher em
Japáo. Nigéria, Noruega, Pe- seu pais e em outros paises e aprimorar a
ru. Senegal, Suécia e Grã- capacidade técnica e a experiência das
Bretanha — participarão de terça a quin- mulheres que trabalham em TV.
ta-feira próximas de um encontro em Em um seminário organizado ano pas-
Nova Iorque, patrocinado pela ONU, de sado pela ONU sobre a mulher e os meios
produtoras de televisão. Irede Cardoso, de comunicação, conclui-se que é neces-
editora do programa TV Mulher, da Gio- sário que o ponto-de-vista ferninino seja
bo, representará o Brasil. levado mais em conta pelos media, que
O objetivo do encontro é a criação de devem também superar uma visão este-
um consórcio de mulheres produtoras de reotipada da mulher.
TV para a produção e troca de programas
que falem da mulher. Cada participante, O filme realizado por cada participan-
Débora Chaves depois desse encontro, produzirá um fil- te do encontro será mostrado na rede de
me de meia hora sobre a situação da televisão para a qual ela trabalha e. pos-
mulher em seu pais e, em um segundo teriormente circulara, sem a necessidade
encontro, os filmes serão avaliados por de qualquer pagamento, pelas televisões
todas.
O projeto desse consc/rcio foi definido
no Programa de Ação para a Segunda
das demais participantes da reunião. O
controle editorial sobre o conteúdo do
filme, se houver, será realizado pela tele-
Metade da Década das Nações Unidas visão de cada pais. A ONU apenas coor-
para a Mulher: Igualdade, Desenvolvi- denará e facilitará a realização dos pro-
mento e Paz. aprovado pela Assembléia- gramas.
"Esposa Profissional" é a defini-
ção que Marieta dá a seu novo perso-
Festa e vídeo
nagem televisivo. Dona-de-casa e
mãe típica, que sabe da existência de
A atriz Ana Maria Magalhães
aproveitou sua festa de aniversã- o^£palavras
Marluce (Betty Faria) como amante rio. no sábado, para badalar o re-
do marido, mas náo toma nenhuma lançamento de sua mais recente
atitude desde que isso não a ameace. produção, em videocassete. Já que ch*> vai
Ninguém me Tira pra Dançar..., SncSPVaChe «*
Mulher fraca, Denise aceita a
aproximação de Tito Livio mesmo sobre a vida de Leila Diniz, na I
Video Rio. que começa segunda-
sabendo que ele é o responsável pela fez
feira no Centro Cultural Cândido knorme
Pauio, sucessc?»QUe
morte de Paulo Alberto. Para Marie-
ta, isso acontece porque ela se deixa Mendes, em Ipanema. COm íSf° ei* São
A I Video Rio reunirá cerca de
comprar pelas facilidades e boa vida
35 programas áe todo o Brasil e
que lhe proporciona. inclui algumas produções do Olhar
— O que a Denise quer mesmo é Eletrônico Video — ativa produto- verao. ' em Sol
de
ser sustentada por alguém. Como Ti- ra independente de Sào Paulo —
to Lívio a procura ate mesmo por que idealizou e organizou a Ia Mos-
uma culpa subjetiva, ela se aproveita tra Nacional de Video, ano passa-
disso e o instiga a buscar o tesouro do, no Museu de Arte Moderna de
São Paulo (MASP) e reuniu a
que Paulo Alberto deixou ninguém
sabe onde — destaca. maior parte dos programas da I Para inglês ver
Video Rio. Na Festa de Ana serão
Sobrevivendo através do objetivo apresentados também alguns pro- • O seriado .Malu Mulher tcom Regina
de se vingar de Marluce e recuperar o Duarte», o especial Romeu e Julieta tcom
trajetória. Na gramas da série Juventude, do Lucélia Santos e Fábio Jr. i e alguns qua-
dinheiro. Denise faz sua"ela Olhar Eletrônico, como o Garotos dros musicais do Fantástico — todos de-
opinião de Marieta, começa e de Subúrbio, sobre o movimento vidamente dublados em inglês — foram
termina o seriado viúva e infeliz, pois, punk dos subúrbios paulistas, que comprados pelo Canal 4 da Inglaterra.
como esposa profissional, não passa eles pretendem comercializar, de que é a secunda emissora comercial do
de uma prostituta disfarçada". maneira inovadora, através das Remo Unido. Os programas so seráo
emissoras de TV. transmitidos a partir de março.
 Domingo, 23 de janeiro de 1983
"V&
<£
fmr,""1W
'¦Wllm^
^sMEs?
Novidades
|.
• Recém-chegados às prateleiras
dos videoclubes e lojas especiali-
zadas já despertam a curiosidade
dos ancionados: Burt Reynolds
em Gator ou em The End, Peter
Sellers em A Vingança da Pantera
Cor-de-Rosa, Mickey e o Pé de
Feijão para crianças, O Quebra-
Nozes, com Baryshnikov e Gelsey
Kirland (em relançamento) e o fil-
me do grupo de humoristas Monty
Python, And Now for Something
Completely Different.
Kátia D^Angelo
A EXECUTIVA DO VÍDEO
TV ^^^^^~^^^ «JAL
^S^^i^^^^^^C DO BRASIL
m _~^~ -, iiT-_.~
'-ã«rí :?:',¦¦<¦¦¦¦ ;-:;" ZZ ¦ .
vt W4:y" S>"'?:'"-^ %
Prático
• A Panasonic lançou o Plug-
In AC, um adaptador que
substitui o tuner além de re-
carregar a bateria comum do
seu videocassete, 5500 ou 5200.
' e ser quase do mesmo tama-
' "
^¦jKP'8% *ÊÉÉÈ!$ÍM^- >' \ nho da bateria, o que torna o
transporte mais prático princi-
palmente em viagens. O Plug-
In AC PV A 110 custa cerca de
CrS 80 mil.
i -^'..êyy--'¦*?"¦ £j§£§^ •"
por puro acaso que a atriz Kátia D'Ãnge-
lo, hoje representante da firma suíça Baude
Free-Lancer no mercado de vídeo para toda
a América do Sul, se interessou pelo as-
FOIsunto.
Quando eu ia gravar uma novela e ficava espe-
rando a vez de entrar nos estúdios, ia devagar apren-
dendo como se fazia um VT. O interesse foi crescendo e
antes de sair do Brasil, ano passado, reuni em tapes U-
Matic, todos os meus trabalhos — explica. Disputa
Foi a caminho do Marrocos, aonde levou o filho de • No Atari, as novidades da sema-
12 anos. Roni, para encontrar o pai, que trabalha lá,
que a atriz começou a pensar em fazer um filme em na são o Vanguard (Atari), que mos-
videocassete. tra uma guerra entre espaçonaves,
Eu fiquei no Marrocos cerca de um mès e meio. e o Dragonfíre, em que você enfren-
tentanto filmar a condição da mulher marroquina, um ta três dragões em busca do tesou-
tema pelo qual me interesso há muito tempo. Mas isso ro. Cada cartucho custa Cr$ 17 mil.
não foi possível e, como já estava nos meus planos de
viagem, parti para a Europa. Acabei indo parar na
Suíça e lá fiz a primeira fita de bale, com a companhia
do Oscar Arraiz — fala Kátia.
De volta ao Brasil depois de seis meses, fazendo
cursos onde aprendeu a utilizar o videocassete nos Uma boa
sistemas U-Matic e VHS. O resultado foi táo bom que • Premiada nos Estados Unidos, a
Kátia, de volta ao Brasil, está credenciada Baude
Free-Lanccr para compra e comercializaçãopela de filmes,
fita de limpeza Allsop 3 é uma das
melhores para o seu videocassete
documentários e outros trabalhos na área de videocas- VHS, pois não é abrasiva e, por isso,
sete na América do Sul. evita o desgaste do aparelho. No
Eles náo estáo pensando em comprar tudo o
que aparecer pela frente. Para isso é feita uma seleção, Brasil, a fita custa em tomo de CrS
16 mil.
r
que estou habilitada a fazer, depois do contrato firma-
do. O interesse é maior pelos produtores independen-
tes, que tenham musicais e documentários em geral —
diz Kátia.
Com a imagem de "executiva do vídeo", Kátia náo
se esquece de seu trabalho de atriz. Fica no Brasil pelo Os favoritos
menos o tempo de realizar mais um trabalho em • Aqui. a lista dos filmes mais soli-
televisão e conhecer o que se está fazendo na área de
vídeo por aqui. citados nos videoclubes cariocas:
Prefiro ficar aqui por um tempo, para fazer mais The Complet People. Ma king Love,
um trabalho na televisão, pois há mais de um ano eu Reds, Firefox, Ragtime, Tron, O
não trabalho como atriz. Além disso, quero veros tapes Inocente, Excalibur, Pixote e Bye
que estão sendo feitos aqui e dou preferência aos Bye, Brasil.
independentes: as grandes emissoras ja tem seus pró-
prios meios de chegar a Europa — diz Kátia. (L.C.) SSBattS&aQMMn
JORNAL DO BRASIL
* .
' ^.^v _í«rií___fí^w^'w^'í__________™^Si'^f__________- *»3____:'^_BBB^r
L(7ia Coelho
tranqüilidade do aparta-
mento da Barra só é que-
brada pela movimenta-
çào de Bernardo, nove
anos. e Joáo Mário, sete.
A Ali, a atriz Yara Amaral
vive no momento os pa-
peis de mâe e dona-de-casa. sem dei-
xar de atender a solicitação de filhos,
entre os textos da novela Sol de Verão.
onde interpreta Sofia, e da peça Agnes
de Deus (cartaz no Teatro Delfim), em
varanda, as
que faz uma freira. Na"quando
plantas que ela cultiva, sobra
tempo", florescem, os aviões de papel,
feitos pelos meninos, sobrevoam o jas-
mineiro, o limoeiro e as samambaias.
O trabalho, sempre executado com
o entusiasmo dos apaixonados cas
crianças'* náo deixam que Yara se
sinta solitária depois de dois casamen-
tos fracassados.
"ro-
Autodefinindo-se uma pessoa
mãntiea", Yara revela a paixão pelos
poetas que habitam sua cabeceira, o
romance interior de abraçar cada per-
sonagem e conta um pouco de si. dos
desafetos e afetos que a vida lhe traz.
Sempre fui uma pessoa tímida e
me colocava na posição de escolhida,
mesmo quando a escolha era minha.
Foi assim com Luis Fernando Goulart,
o pai dos meus filhos. Tem sido assim
sempre — comenta.
As mãos passam pelos cabelos lisos
e ela se recosta nos almofadões da sala
de visitas. Yara recorda o inicio de sua
carreira.
Nunca pensei em ser atriz. Eu
trabalhava no City Bank e sonhava
com Gregory Peck. Gene Kelly. Holly-
wood ajudou a minha geração a so-
nhar. E foi no prõprio banco que tive a
minha primeira experiência em teatro,
quando entrei para um grupo amador
.'¦¦'^''^'^ '-'-^^TJftf^ffâs^jB^^^F^-SJ
BS&. HSsflíS'^*'*''
e flz a peça Um Bonde Chamado Dese-
jo, em 1958. Mas só em 1962 descobri a
função do ator e decidi optar pela
carreira, já no Teatro do Estudante.
Naquela época, o Brasil estava ferven-
do. Ao participar do 6o Festival do
Estudante, tomei contato com a reali-
dade do pais. Ali se discutiam todos os
assuntos. Pensei comigo: "quero ter
essa emoção a vida inteira". E confes-
so nunca mais ter tido — diz.
Para quem o teatro e a essência de
estar vivo, os anos que se seguiram
foram mais difíceis do que agradáveis,
mais silêncio do que debates.
— O teatro foi ficando sufocado no
Sofia .
?M
Em de Verão, seu personagem de 25
InAa a um casamento
TV
- 'í^a.
^^^síseÍ^k ~ "~^w
______c_r*'^__?'':""
período pós-revolução. Ainda em São
Paulo, onde eu morava, participei do
Arena e da Companhia de Caeilda
Becker, num Centro de Pesquisa de
Teatro que ela mantinha em casa —
fala.
Em 1967 a atriz começou a traba-
lhar em televisão. Passou pela Tupi e
Excelsior. fez alguns filmes e. ao lado
disso, batalhou pelo teatro, sempre.
— No teatro está a fonte. Ali você
bebe. corre todos os riscos. Um dia
nunca é igual ao outro. No teatro você
tem que viver cada dia. como um novo
dia. numa troca de um ser humano
para outro. É a arte
dos apaixonados, e
por isso nunca vai-se
acabar — garante.
Para Yara. no tra-
balho esta a compen-
sação das frustrações
de amor. o sustento
da casa, a batalha diá-
ria e nada romântica
das contas para
pagar.
— Fazer a Sofia é
uma coisa muito boa
para mim. Para ela, é
importante observar
os outros. Ela tem um
lado lânguido e ro-
mánüco em que se pa-
rece comigo. Fiz quês-
tão de criá-la em alto
astral, pois é mulher
que tenho paixão de
fazer. Como todos os
meus personagens,
procuro construi-la de
dentro para fora — ex-
plica
Domingo. 23 de janeiro de 1983 11-
Tft ..SÈCr '
5^^____Bb^__B9-I^___i-^ ¦
.-^.'-
?x. ¦•.
Sofia, mãe de Abel, veio de uma
classe baixa e ao lado do marido HUa-
rio (Carlos Kroeber) construiu urna
fiamllia de posses, onde os dois filhos
Miguel (Mário Gomes) e Romeu (Mi-
guel Falabella) tém todo o conforto
material, e desconhecem a angustia
em que a mãe vive à procura do füho
que não conhece.
Num mundo como o nosso,
quem não tem angustia, neurose, ou
mesmo perplexidade diante da vida?
Acho que o grande probjema que o
Manoel Carlos coloca sáo as relações
de casal. Sofia e Hilário agonizam co-
mo casal, depois de 25 anos juntos,
onde tudo se acomoda. Eu mesma ja
fiquei perplexa diante dos casamentos
que se acabaram. Sofia carrega dentro
de si todas essas coisas. Isso è o que
me fascina na arte de interpretar po-
der dizer através de um personagem
tudo o que acho importante — afirma.
Mas o entusiasmo pelo personagem
da TV não atrapalha a alegria de estar
de volta ao palco em A^nes de Deus
Essa peça representa para mini
um verdadeiro presente. Chegou num
momento em que estou bem comigo
Nesse texto uma psiquiatra e uma
freira discutem a religiosidade, coisas
que estou voltando a discutir comigo
mesma, depois de um longo afasta-
mento. iniciado na adolescência — diz.
Retomando caminhos, se refazendo
afetivamente. Yara acredita ser neces-
sário cultivar a esperança.
No momento em que me refaço
de um casamento desfeito, me deixan-
do aberta para o que puder acontecer,
o trabalho tem sido ótimo para mim.
apesar de no meio disso tudo. acabar
me sentindo roubada do convívio com
meus filhos. Mas isso é natural. G que
importa ê nunca, nunca mesmo, per-__
der a esperança, porque sem ela não se
vive — conclui
 TV JORNAL DO BRASIL
12 Domingo. 23 de janeiro de 1983
____ gastas- ____¦_______

I os Tilrqes dé^Hoje e da Siewarfa

Hugo Gomez Shark). Amercano de Wiüiam
Gresfe. com Richard Jaeckei (Cor)
23h55min — Canai 4 — Pânico na
Multidão (Two-Minute Warning)
William Holden e Richard Wid-
Americano (761 de Larry Pearce.
mark estão em Alva rez Kelly,
com Charlton Heston. iCor!
western passado no final oa guerra
c-.': americana: enquanto Richard
Burton ama Soolia Loren em A
Viagem Proibida 'Jrama románti-
co de época.
Peter Seüors está engraçado.
14h30min — Canal 4 — Errado
Jean Secerg esbanja beleza e Mar-
Pra Cachorro (Whos Minding
the Store?). Americano Í63í de garet Rútheford personaíkísde em
"•?.•• ^asr.ún. Õ Rato que Ruge M-chae! Win-
com Jerry Lewis
' 'h-_^-b1_J-Í!_ÍB> •#*"' ^*¥^ /"__: ^-^ ^___*^_t____________________^______f__B____^^__
ner. o Peckinpah inglês, transporta
ií
sua cota de violência para o íaroes-
21h — Canai 9 — Alvarez Kelly
te em 0 Renegado Vingador
(Alvarez Kelly).-Americano (66) de
""'' jBH. 14h30min Canal4- O Menino
ffiK^^nJm^^ **^ *.¦¦¦*¦ . ^Bôf'.' • ^ jgffi•^fiJTpfflS__fí__£-_J-B-ffi ^^^^wB^^^Õ^^gw^gP^^^^^^^ Edward Dmytryk. çprríWilliam Hoí-
Mágico (Shone Sarutobi Sasu-
0<?n (Cer.
ke) Japonês !59j de Taffi Yabushi-
0h30min — Canal 4 A Viagem
ta Desenho ÍCor)
Proibida (II Viaggio). Ila!,arc (74,
21h — Canal 9 — Renegado Vin-
de Vittono de Sica. com Soph.a
Loren. (Cor) gador (Chato's Land) Britar )
í71{ de WfGhae' Wínrtef n Char-
les Bronson (Con
Ü 04 W 22h — Canal 11 Quando Expio-
de a Vingança (Duck, You Sue-
ker) Italiano (71J de Serg - Leone
As con-iplicaçôes de um homem com Rcxí Steiger. Cor.
maduro envolvido com uma aooíes- 23h55min Cana! 4 o Rato
'mmma^fi" - cente ladma sáo mostradas em 0
¦ "?':-lL V MJfc mf^f- ^-r:^Àfí:-
' **_^*fl$Í__ -''¦".'i.ísí^p. .__»•*- '.'. *' _______[ que Ruge (The Mouse That Roa
Pecado de Um Xerife. En Pânico red) Inglês (59) a,. Jai ¦ Arncid.
na Multidão um pseopata arma- com Peter Seüers (Corj
do cria uma atmosfera de terror
num estádio de futebol
14h30min — Cana! 4 Rochedos
...;;¦.

fin
da Morte (Beneath the 12 Mile
Reef). Americano (53: oe Robe" D
Webo. com Rober, Wagner 'Co'! Em As Profecias do Dr Terror
21 h — Canal 9 — 0 Pecado de Burgess Méredith demonstra sua
Um Xerife (I Walk the Une). Ame- versatilidade num papel diífCii. a
ricano (70) de John Frankenheimer. um passo do ridículo, e Hal Linaen
com Greçpry Peck. (CofJ enfrenta a hos:-'idade do filho ado-
' 22h — Canal 11 _ Mako. o Tuba- lescente em Figura Paterna dra-
¦ jí"í *?^^____í'^^_3''i__* "" * E______C_^ '
oá __¦___ wwW***t***>™'"^_M_8_______" J! -^-' '-Í- ¦"'„' S .¦? '. • & ; "9^___S3Íf _¦-'¦"' '-':¦/¦_¦' rão Assassino (Mako, the Killer

Charles Boyer ama Bette Davis em silencio em Tudo Isto e o Céu Também (canal 4, 24h)

amenizar a frustração de Bette - adotiva (A Grande Mentira), herdeira biruta (A

Davis por ter perdido o cobiçado papel Noiva Caiu do Céu), calculista (Pérfida), secretaria
de Scarlett OHara em ...E o Vento \#- i.Satã Janta Conosco), diabólica lNascida Para o
vou — a teimosia de Jack Warner em Mal) e solteirona (A Estranha Passageira).
PARA impor Errol Flynn para o papel de Rhett Para Tudo Isto e o Céu Também — baseado
Butter fez abortar negociações bem-encaminhadas numa causa célebre, o chamado Caso de MUe D, até
- o estúdio encomendou a três roteiristas, entre hoje insolúvel. do qual ate Victor Hugo se ocupou ã
eles John Huston. urn argumento que permitisse à época nos jornais -— a Warner pós a disposição um
estrela número um de Burbank City demonstrar de roteirista da competência de Casey Robinson. o
maneira definitiva todo o seu talento. O resultado fotografo Ernest Haller. o compositor Max Steiner e
foi Jezcbel, uma espécie de nüni-Oone With the o diretor Anatole Lítvak. confiando a produção,
Wind em preto e branco, que deu a Bette seu orçada em 1 milhão 370 mil dólares, a Hal B. Wallis.
segundo Oscar, um ano antes de Vivien Leigh hoje um nome consagrado. Vivendo a preceptora
arrebatar a estatueta dourada por seu magnífico que desperta um amor silencioso em seu patrão,
*'Tr :,__
desempenho no caudaloso filme de David O. Selz- afeto em seus filhos e ódio na patroa. Bette é um ¦' -¦''¦
ruck. o que deve ter amenizado em parte o forte modelo de contenção e submissão, ela que sempre
ressentimento da criadora da perversa Mildred de se destacara vivendo mulheres voluntariosas. Char-
ServUláo Humana, seu primeiro triunfo. les Boyer. trazido da França, para onde seguira por
A partir de Jezebel. a carreira de Bette Davis não encontrar papéis apropriados, interpreta com
sofreu tal impulso que a levaria a estrelar no curto sua proverbial classe o duque infeliz no casamento,
espaço de quatro anos nada menos do que 12 filmes, e Barbara 0'Neil. que no ano anterior finalmente-
todos bem recebidos por publico e críticos, façanha conseguira se destacar na mãe de ...E o Vento
sem paralelo em Hollywood. Revelando-se uma Levou, é uma duquesa torturada pelo ciúme, com-
utnz multiíacetada. ela foi sucessivamente uma pondo seu personagem com a dose adequada de
mulher condenada a morte (Vitoria Amarga), impe- neurose. *
ratnz (Juarezi. mae solteira (Eu Soube Aman, rai- Um melodrama em torno de um amor platônico"
nha (Meu Reino I'or l.'m amor), preceptora fTudo com o bom gosto e a opuléncia de recursos de que só
Isto e o Ceu Também), adultera (A Cartai, mãe Hollywood era capaz em seus anos áureos.

A PRINCESA DE DAMASCO PLANETA SANGRENTO Governanta (Davisi de um duque trancos."

TV Bandeirantes —-ISh TV Record — 22hl5min íBoyer) conquista o afeto de suas quatro filhas, o
(Th#«í D»rn**cu«) ••- ^'_a_çík> rKme-arrvercaria
'-'-r.,.:o* ¦!¦>'¦¦;)!<_-> |Qu»n of Blood) — Produção none americana de amor de seu patrão- e o ódio de sua pairoa
(Je ;>_.! WMf Ja*On tUxfKO' Pãuí HftfV 1966 dmgida por John Seo_stian, Elenco: John
•TKS /"*' ifarr&ft, JO.W SyttÒil, ,uo** Charwy Jr, (0'NeiO, que lhe recusa uma carta de recomen-
Saxon. Basil Rathbone, Judi Mertídtth, Dennis dação Quando esta aparece morta, a jovem e
: ,.í: Hííf*?n G«!t>íT!, Rafcxt<1 Oary, Edward Hopper, Florence Marley, flobt-n Boon, Vtrgil acusada do crime Inocentada, parte para a Ame-
Colorido C?8 rmn|* Perverso dtnyente Frya, TitTty L*w Colorido *# Na esperança de nca a fim de começar uma nova vida Baseado
li ' Ian («oo 8 fjepottt) po' »eu próprio general, encontrar sobreviventes extraterrenos*. twé ios em hvro de Rachel Fieid Inédito na TV.
.|ud.do jwr Simbnrt. Aladim « Ali Babá para a Terra, grupo de cientistas lónça um espa- LADRÃO CONQUISTADOR
HERÓIS DE BAflRO çonave Oe salvamento que deiicobiv. apenas uma TV 8ande*rf.ntes — OnjOrrun
rv Re_tj~j . . zOilSmm mulher com estranha ptgrnent_çíto verde Na (Dead Heat on a MerryGo-Round) — Produção
(The Cair.» to Cordura) Prortuçâo «yte volta, descobrem que ela é uma vampira. norte-arneficana do ^tôõ ungida por Bernard Gi-
' ;i- '"*" *
I¦¦¦'-*¦¦;! pu' RgOo*1 ^G/íMin rard Eienco ;..- ¦•>,'.!. .-• Camilla Sparv. RoBert
¦ »- •¦'¦¦ ¦-.-¦ ¦" < ;'i/.-.o';»i.v..r^M,)í..ri r*b
""•''' ¦''•• Como Webtaor N¦¦• ¦-, ;'.i,'.i: toou Ar-r.srrc.cg Sovem
> • ¦•¦¦•¦ Rooert K«th TUDO ISTO E O CEU TAMBÉM C_fdt.n Colorido fíOtí-m;r..
Crilurirln ii_3 n ,n »»_ Maior americano ICoo- ** Cumprida sua pena i3e prisào, um homem
sw^üfl çmra o Méxtco «rr. 19.6 cot, a minsÀo (Ati This and Heaven Tooi Piôduváo no<íe-
>fa < 11 a v BO ti« enco rierOis na Ma ._.*_>" ¦ í'^ ;.#¦ 1^40 !juttjn%n por Andiote :. ir^ak
íCoburni leva consigo a planta de um banco de
Los Angeles e vai trabalhar ern Denver, no
v ¦ . i fin Je oferecer lhe* meti ai ha* Jdtle DôviS, ClvtríüS B«_fyef. Uarbarít OfJôii. Colorado, a espera de uma oportunidade ade-
b«_vy*> n fu ias por Washington, que ;.fe ."c, W««er. Henr/ Dai=eli. H_ten Westiey.
queda Esta surge com d visita aquefa cidade do
m fs,b*>car h«rôís ury«nt«m#ntè para motivar a George Coyioufí_. Mo*"'t*3t; Love, Wutter Hrjmpden Premier soviético, o que, no seu entender, des-
• i*0 pupítcd dursnttj a f Guerra Mundiai Harr^V Oa^er^r Pr»to e branco (143 rr>in. vfaré a atenção da policia.
Audrey Hepburn descobre Como Roubar Um
rmm^izzsasmmmmmmmmmmwmmmmmmvmwmmmTmmmmmmmm&z^m Milhão de Dólares (sexta, no 4, às 23h55min)
 JORNAL DO BRASIL TV Doming-o. 23 de janeiro de 1983 13

^rogratrfaçao de GHoje i4R^ry^J(f]y

Bas^sams^íSK

14h30min Cana - O Peque-

no Gigante (Gentle Giant) Ameri-
canc i67i de Jarr.es Neílsoh» com
Dennls Weaver. (Cor)
21 h Cana! 9 O Colt Infalível
(Uccideva a Freddo) Italiano i67i
de '/<•' lliam r.rs*. corr. Dan Harrison.
(Cori
22h Canai T1 — As Profecias
do Dr Terror (Dr Terrors House
oi Horrors) 5- 'ãnico (65) ae rred-
die Francis. (Cor!
23h55min -• Canal 4 — Figura
Paterna (Father Figure) -"-'••¦¦ ca
¦--. 80] de Jerry Londo. com Ha
Linden (Cor)
r votos).
Thriller curioso, A Balada de
Satã ae.; destaque ao diretor e
revelou Jacqueline Bisset; Wiltiarn
Wyler mostra nâo ter rr,ao para a
* : Como Roubar Um
Milhão de Dólares rrias Audrey
Hei c ."" >ah/a o espetáculo.
14h30min Canal & - A Volta
ao Mundo em 80 Risadas {The
Three Stooges Go Around the
World in a Daze) AmEricano '631
•;. N " ir Maurer, com Os Três
CANAL 2 TV EDUCATIVA
09.30 D TELECURSO RURAL. n° 8 Geografia n°s. 7 e 8. Cotação do Uenise carDara. Uemetr-o ''cmptrj.
entre outros mento e poíutçâo do Pantanal Mato-
Cotação do leitor: •*••* (4 leitor: •***• (9 votos).
votos). ".'_
r-oje. grossense
12.00 VIOLA MINHA VIOLA 15 00 3 TELEMBRANCAS
09.45 Y PALAVRAS DE VIDA Musicai SelaneiO. Participação ae Sanfona e Viola Com Luiz Gonzaga. 19.00 B CHÁO DE ESTRa-AS Ho-
Vital Fa'ia. Raimundo Sodré. Zé CaN- -'.- Musical com Nara Leão Show:
Mensagens do Cardeal D Eugênio Libra e Leão. Marumbi e Sarandi.
Sales. Cotação do leitor- ¦*¦¦*•¦*¦ (3 Renato Andrade. Marcelo Costa e o to, CaUa de França. Sivuca. Civ.aid:- Nasci Para Bailar 1 reção de Fer-
grupo teatral de Solano Trindade de nho. Berenice Azambuja e outros nando Lobo
Embu Apresentação de Inezna Bar- 20.00 ? JORNAL DE DOMINGO
10.15 Y PATATI-PATATÁ Tema: 17 00 D MUNDO INDOMADO Do-
roso Sarmento Cotação do leitor- .MoüCíãrio jornalístico Cotação de te-
Relação Socio-afetiva Transmissão
• ••**-3 votos).
cumentàno. Ho;e Comunicação (co-
para recepção organizada pela Secre- mo os animais se comuncam entre- tor *-•*• (5 -votos)
tana Estadual de Educação. Cotação 13.00 D BAMBALALÃO Programa si ?! c- Antílopes ia história dos Ant;!o- 21 00 [j ESPORTE TOTAL — ME-
do leitor: ••• (14 votos). Infantil. Fantoches, historias e muitas pes afncanos. seu método exclusivo SA-REDONDA Com Serg.-o Norr.
brincadeiras com dgi AnheNi. o pa- de repartir o mesmo alimento e os nha Lu s Mendes.- Achíües Cr ro
10.30 ; TELECURSO 2° GRAU
<zQGQr3'sã n° 8 Cotação do leitor' lhaço Tic-Tac e o professor Parapopõ perigos que enfrentam ante a agncu!- Gérson Nunes e Lu>z Orando Cota-
* • * • • (9 votos). turã moderna). ção do feitor ¦*-••*• (54 votes;
14.00 [3 TEATRO INFANTIL Hoje:
10 45 TELECURSO 2° GRAU Pavão Misterioso Peça infanti Tex- 18.00 Y CÁMERÂ ABERTA Hoje 00.00 Z ENCERRAMENTO
Recapitulaçao de: Língua Portu- to de Benjamim Santos. Elenco Pantanal. Requiem Para um Parai- jo,-sas Rezende Cotação ao feíor
guesa e Literatura n° 4: Historia e so De . íentário de Ainaldt Figue-

21h - ;¦ a Balada para

Sata (The Mephisto Waltz) Arpe-
le Pau .'.•--¦ j-Gs.com
22h Peça Perdão a
Deus, Nào a Mim (Chiedi Perdo-
na a Dio. Nunca a Me} ta :-¦-.
George Ardisson. (Cor)
23h55min — Canal £ - Como
ROubar Um Milhão de Dólares
(How To Steal a Millian and Live
Happily Ever Afterí Amencano
66 :• .'. in .'.,'.-'. com Peter
1h55min Cana'4 Retrato de
Modelo (Katie Portrait oi a Cen-
terfoid) American |78ideRobert
G;eenwô*d com Kím Bssínoef
O mundo da música country é
Desvelado por Robert Aitman em
Nashville O rriesmo diretor se
¦anca a uma aventura de espiona-
gem em A Águia Pousou, uma
das estre^s aí semana, e Michael
Caine se envoive num rou do e com
a Máfia, em Turim, em Golpe a
Italiana
14h C mal Sete Mulheres
Para Os MacGregor (Sette Don-
ne Per I MacGregor' Halo
espanhol (66) de Franco Gira'dt.
com Davü Sajiey. (Cor)
21h15min Canai 7 Golpe a
Italiana (Tho Italian Job) Inglês
'69} c3í; Pefer Colítnson. com Mi-
chae! Caine. (Cor)
21h20min - Cara' ¦: A Águia
Pousou (The Eagle Has Landed)
Keith Carradine. iCor)
22h — Canal 9 — A Inocente Face
do Terror (The Other) Americano
(72! ae Rocei Mulligan. com Chris
Udvarnoky. (Cor;
22h Canal Corisco, o
CANAL 4 REDE GLOBO
7.00 REPRISE DA MISSA POR zaropc-, que retratou a astucia do
Jau!o.
ELIS REGINA caipira. Rolando Boldrin declama o
poema Ze Cacau e o Outro, adapta-
8:00 D GLOBO RURAL. Atrações çáo sua de um texto de Rucem
Reportagem sobre o aproveitamento Braga, Participação de Sivuca, Glo-
rinha Gadelha, Trio Carga Pesada,
de quedas dágua para a produção de
energia elétrica a nível de pequeno
Hermam e Aldemar Paiva, de Per-
nambuco, contando uma serie de
produtor. Uma horta desenvolvida Causos. Cotação do leitor:
em Campinas por dois engenheiros
• *•*• (79 votos).
agrônomos, que só utilizam proces-
sos naturais. Na Universidade de 10:00 COSMOS Apresentação
Viçosa, em Minas, e desenvolvida do Dr Carl Sagan Documentário
uma nova var.edade de so.a. que tem Cotação do leitor. ****¦*• (45
uma produtividade equivalente ao do- votos).
bro da média nacional No Paraná os
11:00 Z FESTIVAL DE
técnicos descobrem que determina-
das cuituras de inverno como a aveia, NHOS Cotação ao leitor
votos)
o azevém e o centeio, podem provo-
car uma grande economia no uso oe 12:00 . DISNEYLÀNDIA Ptogra-
herbícidas na lavoura. Cotação do Infantil.
ma Cotação do ieitor
leitor *•*• (13 votos) *•*• (3 votos).
9:00 SOM BRASIL. Musical. 13:00 FESTIVAL MUNDIAL DO
Atrações Programa dedicado a Maz- CIRCO
CANAL 7 REDE BANDEIRANTES
7.45 Z TELECURSO Educativo 11.30 FUTEBOL DE SALÃO AO
Cotação do leitor: *•*•• (9
VIVO jogo Connthians x Indiano.
votosi.
13.00 A BRONCA E LIVRE —
8.00 JORNAL DA TERRA Noti- Esportivo. Apresentação de Dèn:s
ciáno Rural, Cotação do leitor. Miranda Cotação do leitor *+*(54
• **•• (2 votos)
votos)
9.00 D FESTIVAL DE DESENHOS. 14.00 D FUTEBOL DE SALÃO AO
Cotação do leitor. * * (4 votos). VIVO Jogo Banespa x Urucan.
Produção de Hanna & Barbera.
15.30 ? DESENHOS.
10.00 CARAVELA DA SAÚDA-
16.30 ITALIANISSIMO Progra-
DE Musical Ponuguês. ma de Variedades Apresentação de
11.00 J DESENHOS. Agusunho Záccaro
ma —nmn lirhHT nrri —i ,¦—im mm «n ií .i m ¦ lãiFJiirrnmw ————
| 14:00 _Y XERIFE LOBO Desenho
I Cotação do leitor *** (18 votos)
15:00 Z A ILHA DA FANTASIA
Seriado Cotação ao ie. tor •*¦*•¦*-*-
(10 votos
16:00 Z O BARCO DO AMOR. Se-
riado Cotação do leitor' ••** (2
votos).
18:00 Z OS TRAPALHÕES Progra-
ma humorístico Melhores Momen-
tos. Cotação do ieitor -*••*¦•* 55
votos).
Programa
20:00 Z FANTÁSTICO
DESE- de Varedades Atrações: Uma ad-
vertencia aos médicos: os perigos
** (4
da ginástica e da dera por conta
própria. Fá-,ias:a=. a força do sam-
ba de Roberto Ribeiro. Quem pode
ajudar 260 velhinhos ameaçados
de despejo. Jm concurso mu :; c_-
:.: quem tem a maior barba de
abelhas. Elba RamaBio chega aos
17.30 D DESENHOS.
18.00 _ SESSÃO ESPECIAL
me A Princesa de Damasco.
20.00 ... HEBE Programa de Varie-
dades Apresentação de Hebe Ca-
marge Convidados Tectònio Vilela.
Pinah, E'oy Machado. João Bosco.
Rosemary. Gretchen e uma homena-
gem ao time da Pirelli Cotação do
leitor *-** (22 votos)
22 00 . CRITICA E AUTOCRÍTICA
Jornalístico de Entrevistas. Com Ro-
berto Muller Tema A Taxa de Ju-
250 mil discos vendidos e canta
Sete Cantigas Rara /oar. de Vital
Farias. Em Sào Paulo, um recordis-
ta: o homem que ja foi assaltado
52 vezes. O frevo que Fagnèí e Ze
gravaram para o carnaval. Cotação
do leitor: ¦*•• (192 votos).
22:00 Z GOLS DO FANTÁSTICO
Cotação do ie.tc **•¦*¦ z~ . jtos
22:15 O POVO E O PRESIDEN-^
TE. Cotação do leitor *-» (20
votos).
22:30 Z DALLAS Hoje O Julga-
mento de JR. Se.-ado Cotação do
feitor •*-*-* (65 votosi.
23 30 Z COMPACTO DE FLAMEN-
GO X SANTOS Narração JeGahrâo
Bueno e comenta? os ae Maroc
Guedes.
00.00 1 DOMINGO MAIOR F*ne
Tudo Isto E O Ceu Também.
ros. Participação de Celso Furtado
e Olavo SetubaL Cotação do leitor:
F
*** (21 votos).
23.00 Z CANAL UVRE Jornalístico
de Entrevistas. Apresentação de Fio-
berto DÁvfla Entrevistada Fios
Marie Muraro Entrevistadores Dai
cy Ríbeifo. Glória Aivarez. Benecbta.
Mariska R beiro. Chaim Samuei Kátz.
A-thur F^ierner e F?e- Leonardo Boff
Cotação do teitor **** !236
votos)
00 30 CINEMA NA MADRUGA-
DA F 3 O Ladrão Conquistador I

CANAL 9 CANAL 11
Diabo Louro Brasileiro (69) de
Carlos Coimbra, com Mauricio do

23h20min — Cara! 4 — Nashville

TV RECORD TVS
(Nashville) Americano (75! de Ro-
ben Aitman. com Keith Carraüine. 7 00 Y SANTA MISSA Transmis- mingo no Parque, Qual e a Musi- 6 30 Z PATATI-PATATÁ Educati- 11:00 Z PROGRAMA SILVIO
(Con são da Santa Missa da Igreja de Sâo ca?, Roletrando, Corrida de Formu- vo. Cotação ao leitor: *•• (14 SANTOS ._-ec33es Ccrr. cs q^s-
23h30min - Car-ai 7 — Quero Dimas. Cotação do leitor * (2 votos)- Ia B, Namoro na TV e Show de votos) dros Domingo no Parque; Qual E a
Salvar Uma Vida (The Boy Who Calouros Cotação do leitor *•* (91 7:30 D CIRCULO TRÊS Programa
Drank Too Much) Americano '80; 8.00 ] PASTOR JIMMY SWAG- Musica?. Corrida Formula B, Role-
votos) re::goso. trando. Vamos Nessa. Namoro na
oe Jerrcld Freedman. com Don GART. Religioso. Cotação do leitor
Murray. {Cot) • ••¦*••*•!3 votos).
8.00 : REX HUMBARD Programa TV; Show de Calouros Cotação do
1h20min — Cara! 4 A Reunião 20.00 FILMANDO A RODADA rstiotoso leitoi ** '91 votos).
(Reumon) Americano <80! de Russ 9 00 REPETECO ESPETÁCU- 830 LASSIE. SOCORRO De- 20 00 TAR2AN F*ne.
Mayberry. com Kevin Dobson. LAR. Os grandes ciassicos do nosso ção de José Luz Meneghatti. senho 22.00 Z AS PRISIONEIRAS Se-
(Cori futebol. 9:00 Z LOONEY TUNES De- nado.
1h30min — Cana! 7 Antes do 20 15 '• SEMPRE AOS DOMIN- 23.15 _ SAMURAI FUGITIVO ;
Inverno Chegar IBefore Winter 10.30 DESENHOS. Ime Heróis de Barro 9:30 Z PIU-PIU Desenho. me seriado.
GOS
Comes) Americano (681 oe J Lee 10:00 D POPEYE Desenho Cota- 0:15 Z JORNAL DE DOMÍNGO
Thompson, com David Niven (Cot) 11.00 PROGRAMA SILVIO SAN- ¦*¦+¦*• (3 votosi. Jornalístico. Apresentação de Anare
çáo do feitor
TOS. Show de variedades com os 22 15 LONGA METRAGEM Fil- 10:30 D TOM 8> JERRY Desenho. Camarinha Cotação 00 «tor
quadros Silvio Santos e Bozo. Do- me Planeta Sangrento Cotação ao te.to- **¦* (7 votes). **** i5 votes!
14 n Doming-o, 23 de janeiro de 1983 TV |p%í^«si"*-*t
JORNAL DO BRASIL

Paulo Moura $v-'wà *•¦*- » ~m.

em Os Músicos «f1^''-''
Reprise
Mais uma reapresenta-
ção. Dessa vez é o Caso
Verdade Portas Fechadas,
de Eloí Calage. que vai ao
ar de amanha a sexta, às
17h30rrün. contando a diü-
•••••••••*••*••**• culdade de reintegração de
um ex-presidiario. No ülti-
mo capítulo, um debate
entre o apresentador Ney
Gonçalves Dias e vários
Estréia ex-presidiários e alberga-
dos do IRESP (Instituto
• A partir de amanhã, a Globo colocará no ar o de Reintegração Social e
programa Momento do Carnaval, do segunda a sex- Profissional i será mostra-
ta-feira, cinco minutos antes do Jornal da Globo, ou do. Estào nesse Caso Ver-
seja. as 23h20min. Vários representantes do carnaval dade os atores Maria Delia
carioca ja cravaram seus depoimentos, entre eles Costa. Moacir Deriquem,
estão Braguinha e Joáozinho Trinta. A direção do Marcus Vinícius. Silvia
Salgado e Elida LAsto-
programa e de Macedo Miranda e a apresentação de ri na.
Sérgio Cabral. ¦ ¦
Coisas
Missão do sexo
• O programa Boa Noite • Record nos Esportes. As atrações de TV Mu-
Brasil «TV Bandeirantes, programa apresentado e lher para esta semana sáo:
de segunda a sexta-feira. comentado por Têrcio de na seção Casa. você apren-
de. amanhã, a preparar Ca-
21hi contará amanhã — Lima, ás llh55min. Com brito a Toscana. um dos
dia dedicado a Missão Jo- duração de cinco minutos,
vem — com a presença do o noticiário, abordando os pratos mais tradicionais
da cozinha italiana. Na
compositor Braguinha e mais importantes aconte- quarta, a dica é como ex-
da cantora Míucha. que es- cimentos esportivos do trair mel do favo e. na sex-
tao realizando animado dia, vai ao ar de segunda a ta. Marilu Torres mostra a
show atualmente na Sala sexta-feira. Esta semana, a cidade de Sao Paulo no
Sidney Miller Funarte. Le- vida e a carreira do joga- período de férias, suas op-
var a dupla ao programa, dor Garrincha, morto na ções de lazer e turismo. Em
apresentado ao vivo por quinta-feira, serão os des- Comportamento Sexual.
Flávio Cavalcanti, é justa- taques do programa. Marta Suplicy fala todos
mente uma das tarefas das os dias sobre sexo na ado-
lescéncia. laqueadura e co-
equipes participantes da menta o livro da Mariida
Missão Jovem. Novaes — Sexo para Oefi-
Na TVE, sopro, cientes Mentais.
Os escritores corda e percussão
¦ ¦

Assim Esta Escrito (TVE,

Clássico
de segunda a sexta-feira.
lírhlSmim focaliza esta se- Joel do Nascimento, o saxofonis- e Barroco
mana os seguintes temas: ta Paulo Moura e o conjunto Galo Preto estão
Obandolinista Os pintores Ingres. Bot-
Jules Roger Sauer na se no programa Os Músicos (22hi de amanhã. ¥*' iu. 3?i i Hi ticelli. Piero Delia Fran-
cesca. Johannes Vermeere
gunda-feira. A Força da LI- *ÊÊk" yawSSk imtrrfissáii /tw* êk Caravaggio — alguns dos
ter atura na terça. Os Es-
*0™m\»\»tWÊ*à ' que mais marcaram os pe-
eritores Hispano-Ameri- Sinfônica isegunda-feira, 23hj ¦&$LW&jji$ÊEc •Bijâ^^BtítS^s^SÍ*'": ríodos barroco e neo-
canos na quarta. Sartre no apresenta esta semana as três principais or-
ORQUESTRA clássico — serão os Gran-
Horizonte na quinta e questras do Rio de Janeiro, a Municipal, a Nacio- des Mestres da Pintura
Georges Simenon na nal e a Brasileira, executando peças de Nelson (TVE. de segunda a sexta-
sexta. Macedo, Guilherme Baner. Cláudio Sanioro. Mi- feira. 19h) focalizados esta
guel Praguer Coelho e Ricardo Tacuchian.
¦mm- " semana.
MmmW
:^A ¦ -
compositor, poeta e radialista Zé do Norte,
O um dos responsáveis pela trilha sonora do Jj ^í* Festa
premiado filme 0 Cangaceiro, de Lima Barreto,
será homenageado esta terça-feira em Forró (22h)
O programa terá a participação de Geraldinho
no parque
Azevedo, interpretando Moça Bonita e Rasgo de • A praça da Paz. no Parque
Lua, Zé Calixto, Álvaro Mattos. Gegê da Viola, [za cio Ibirapuera. em São Paulo,
Franco (parceira de Venáncio. da dupla Venáncio será o palco do show promo-
e Corumbá) e do grupo Os Filhos do Nordeste. vido pela TV Globo em home-
nagem ao 429° aniversário da
pianista brasileira Clélia Iruzun. que mora em cidade. Começando as
A Londres, mas está de ferias no Rio. é a atração 21h30min de amanhã, em
de Maestro (terça-feira, 23hi desta semana. No transmissão direta e integral,
programa, ela interpretara obras de Mozart, Cho- o show so vai acabar na ter-
pin. Ravel, Mignone e Villa-Lobos. ça-feira. quando a cidade
realmente aniversaria. Gil-
quarta-feira, as 23h. em Recital, o composi- berto Gil, Moraes Moreira,
NAtor José Antônio de Almeida Prado interpreta Clara Nunes, Luiz Gonzaga,
ao piano Cantiga de Amigo e Sonata, de sua Erasmo Carlos e Baby Con-
autoria. Do programa, apresentado pelo maestro suello sáo os cantores ja con-
Walter Lourenço. participam também os músicos firmados para o Sào Paulo
,¦*****£!*; ¦; * >v ',-*.,*¦•*- <¦*'.-* •- "<- n. Yael Kruman (violoncelo), Varda Kruman ipiano). Canta, que terá direção de
Maria Luisa Cameron < violoncelo i, Rosana Leven- José Amáncio e cenário em
tal (violoncelo) e Ana Laura de Souza Pinto branco, preto e vermelho —
(piano). cores da bandeira paulista —
feito pelo artista plástico Eli-
Limo Duarte fas Andreato. A apresentação
quinta-feira, a reprise do programa Água será feita por Antônio Fagun-
NAViva (22h), que trouxe como convidados a
Segunda violonista Rosinha de Valença. o acordeonista
des e Marilia Gabriela. Às
23h59min começará a conta-
Sivuca e sua mulher, a cantora Glonnha Gadelha. gem regressiva, para saudara
parte programa Opus 83 (quinta-feira, 23hi focaliza
meia-noite, e a produção sol-
• Em Os Astros iTVE, sex- O esta semana o Classicismo através dos com- tara milhares de balões de
ta Seira. 22h> desta semana gás, e uma enorme queima de
positores Haydn e Mozart, que teráo suas obras fogos simbolizará a alegria do
será reapresentada a se- interpretadas pelos músicos Michel Bessler ivioli-
povo em saldar a sua cidadt
Bunda parte do programa no). Mareio Mallard (violoncelo), Ilze Trindade
com o ator Lima Duarte (o (piano) e Alda Mattos (piano), e pela Orquestra de
Zeca Diabo de "O Bem- Cordas da Casa do Estudante do Brasil. Baby Consuelo
Amado"!
JORNAL DO BRASIL
gMovdaS
Os Ricos Param
Enfim de Chorar
Vera de Almeida
M Sol de Verão, Beatriz, can-
sada das traições de Miguel
termina o namoro com ele, que
a partir daí começa a procura-
Ia com insistência. Abel é atro-
pelado e Sofia, aflita, manda seu motoris-
ta procurar socorro para o rapaz e vai a pé
para casa. Comovente a cena entre Caeta-
no e Abel no hospital. Abel está deitado e
Caetano, tentando esconder suas emo-
çôes, brinca com o filho, fazendo-o rir.
Clara e Olivia mantêm uma agressiva
conversa no hospital. Finalmente, máe e
filho se encontram, mas nem Sofia nem
Abel sabem dos laços que os unem. Cena
muito bonita também a da conversa de
Laura com Raquel, quando a mãe, muito
encabulada conta para a filha que se en-
tregou inteiramente a seu novo amor, Gil.
Mariana. em Paraíso, começa a se dar
D conta do mal que estava fazendo a
sua filha e do quanto foi injusta com o
marido, Antero. e até com ela mesma. Zefa
e Zé Eleutério casam-se, mas secretamen-
te. Rosinha desconfia de algumas atitudes
de sua mãe e de seu padrinho. A moça
começa a descobrir que está gostando de
Terèncio. Tobi e da Dores ficam noivos e
ganham de presente de seu Eleutério uma
vaquinha e trés alqueires de terra. Otávio
começa a preparar O Progresso, preten-
dendo colocar no primeiro número do
jornal fatos sobre Zeca e Santinha. Maria
Rita fica indignada quando sabe das in-
tenções de Otávio e vai procurá-lo, inti-
mando-o a não tocar no assunto.
Final Feliz, Débora continua insis-
EMtindo nas investidas sobre Leandro.
Bartira começa a preocupar Rodrigo, ca-
da vez mais convencido de que ela náo é
filha de mestre Antônio. Luisa se expõe
demais ao sol e passa mal. Bartira fica
cuidando dela. Anamaria inconformada
com o namoro de Paulo e Suzi, começa a
pensar num jeito de separá-los. César se
preocupa quando França lhe diz que. ao
ser decretada a falência da usina de
açúcar sua família ficará na miséria.
Campeão. Vitor diz umas verdades
EMa Helena, que não quer ver o que se
passa à sua volta. Jorge e Alexandra resol-
vem separar-se e ele diz ao filho que toda a
culpa cabe exclusivamente a ela. Dora e
Rubens vão morar no apartamento de
Charles, levando-o a mudar-se. Alexandra
procura informar-se com Amadeu sobre o
testamento de Amílcar. Mesmo sem ter
ainda todas as cópias. Jorge ordena que
seja redigido o testamento falso.
Ricos Também Choram chegou ao
OSfim. Beto e Maria Isabel descobrem
que não são irmãos e se casam: Mariana e
Luís Alberto felizes; Joana e Carlos casa-
dos e também felizes. Enfim, tudo acaba
num mar de rosas.
primeira semana de Sombras
NESTA do Passado ainda permanece o misté-
rio sobre o acidentado que perdeu a me-
mória. Tudo indica que ele seja um ho-
mem culto e rico. Coronel Murilo continua
disposto a achar o assassino de seu filho
para matá-lo. Acha que o acidentado é o
homem que ele procura. O desmemoriado
vai para o Circo e é agora ajudado tam-
bém por D Joana e por Isa. Tito continua
criando caso com D Joana e inconformado
com a indiferença de Isa. O desmemoriado
começa a olhar Isa com interesse, e ela
retribui.
TV
^ariámqcfDutiã
ASSIM TAMBÉM ESTA DEMAIS
STÀO abusando. Até o
mais incauto e encalorado
espectador não agüenta
mais ver tanto artista de
novela tomando sorvete.
Tanto em Paraíso como em Sol de
Verão, ambas da Rede Globo, os per-
sonagens foram subitamente tomados
por doença sem título, apenas minora-
da com a ingestão de doses violentas
de geladas casquinhas e copinhos. De
repente ninguém mais teme engordar
ou se resfriar. Terrível e contraprodu-
cente epidemia que, pelo excesso, está
dando apenas vontade de comer salga-
dos ou pesados pratos quentíssimos
em pleno veráo.
Náo é boicote, mas reação saudável
a esta prática nefasta do merchandi-
sing em quase todos os programas nos
canais de televisão. É obvio que o
público entende os problemas flnan-
ceiros das empresas e o quase inevitá-
vel apoio comercial necessário para
fazer qualquer trabalho em ano reces-
sivo e pobre. Mas até para a sambató-
ria, como o Economist definiu o estilo
brasileiro de tratar sua moratória, tem
limites. No caso específico da televisão
esta publicidade sem escrúpulos —
pois o público não é avisado de que
está sendo alvo de propaganda — está
ultrapassando o folclore para ficar
apenas descarada. Ninguém mais faz
um gesto, toma atitude, anda ou pára
sem o gentil auxilio de um patrocínio.
Da parede à pessoa física do ator tudo
é espaço vendido sem nenhuma consi-
deraçâo ou mero aviso ao espectador.
Qualquer açáo pode ser cortada, histó-
ria alterada ou personagem mudado
UMA ENTREVISTA REVERENTE COM
FERNANDA MONIENEGRO
atriz Fernanda Montenegro
é a entrevistada do próximo
domingo em Canal Livre
(TV Bandeirantes, 23h>. A
A gravação do programa co-
meçou quarta-feira num clima meio so-
Iene, com os entrevistadores tratando a
atriz com todas as honras de sua posi-
çáo de primeira-dama do teatro brasilei-
ro. Aliás, o teatro foi de inicio o tema
predominante, afinal, a maioria dos en-
trevistadores era familiarizada com o
palco. Além das atrizes Dina Sfat e
Marieta Severo — estrelas de dois dos
maiores sucessos da atual temporada
teatral. Hedda Gabler e Aurora da Mi-
nha Vida — e do diretor Flavio Rangel,
participaram o cineasta Leon Hirsz-
man, que dirigiu Fernanda em A Faleci-
da e Eles Não Usam Black Tie, e a
universitária Adriana Mattoso — entea-
da de Fernando Barbosa Lima. diretor
do programa — que substituiu Millor
Fernandes, na última hora.
Falou-se muito sobre o sucesso da
entrevistada com a peça As Lágrimas
Amargas de Petra Von Kant, mas nin-
guém lembrou que essa explosão deveu-
se em parte à enorme repercussão de
sua atuação na TV como a fascinante
Chica Newmann da novela Brilhante,
exibida até o mício de 82. O programa
só esquentou realmente quando o apre-
sentador Roberto dÁvila levou o deba-
Fernanda
te para a área política. "incompe-
acusou o atual Ministério de
Domingo, 23 de janeiro de 1983
se isto permite mais um faturamento.
Até a paciência do público acabar e
. exigir, com todo o direito, muito maior
respeito.
Sem nenhum disfarce, a publicida-
de é total no vôlei, já que as mais fortes
equipes do esporte nâo mais se cha-
mam Vasco, Flamengo ou Palmeiras e
sim nomes de empresas comerciais
mesmo. Apesar disso (fica dificil torcer
por companhia de seguros ou indús-
tria italiana) foi de todo elogiável o
torneio Inter Clubes do esporte trans-
mitido pela Record. A imagem melho-
rou bastante se comparada à do Mun-
dialito do ano passado, também exibi-
do por este canal. Até os saques espe-
taculosos conseguiram ser vistos, co-
mo aquele engraçado de um paulista
no qual a bola em lugar de ir, voltou.
Narradores e repórteres também tra-
balharam a contento, principalmente
o que entrevistou o técnico Bebeto, da
equipe carioca, permitindo a este de-
íender a tese mais besterol da história
do esporte dito amador.
Bebeto, o clima
de competição do torneio fo-
ra criado pela televisão. Che-
ga até a ser engraçado. Du-
SEGUNDO rante anos os dirigentes e
atletas de fora do futebol viviam recla-
mando que seus torneios e feitos não
tinham a divulgação necessária. Tudo
era culpa da omissão da imprensa,
rádio e televisão. Depois de muita luta
conseguem mostrar seu esporte, no
caso o vôlei, pela Record e, mesmo não
sendo esta estação campeã de audièn-
cia, ela ajuda a colocá-lo até na moda.
E para jogá-lo, agora ou antes, sempre
tente" e revelou enorme admiração pela
lucidez do senador Teotõnio Vilela
(PMDB), que comparou a Antônio Con-
selheiro — o lider da revolta de Ca-
nudos.
A atriz — que. segundo d'Ávila, nâo
pôde participar de Canal Livre enquan-
to era contratada da Globo — lamentou
o desemprego no Pais e reclamou do
excesso de impostos: lembrou o pai
operário que lhe ensinou a nâo brincar
em serviço; falou de sua vida familiar e
de sua devoção por Sáo Vicente de
Paulo: respondeu a Dina sobre as rea-
ções femininas no período pré-
? 15
foi necessário dois times para que um
possa vencer o outro. Mas o técnico
descobriu agora, na segunda derrota.
(na primeira colocou a culpa no juizi,
que bom mesmo é jogar um com outro,
ninguém contra, pois assim todos ga-
nham e sem que ninguém tome conhe-
cimento. Principalmente dispensando
público. Depois, quando todos os ca-
riais voltarem ao monopólio do fute-
boi, vão começar a reclamar de novo.
Mas, enquanto isto não fazem, seria
bom a todos os responsáveis por trans-
missões esportivas assistir várias ve-
zes a um tape que a Rede Globo trans-
mitiu sábado passado no Esporte Es-
petacular da decisão do campeonato
universitário americano de basquete.
Que maravilha de tratamento televisi-
vo a um esporte que por aqui não
recebeu adequada direçáo de ima-
gens! O ritmo ágil de toda a partida, os
detalhes do garrafão e cesta, o replay
sempre usado certo, e as várias càme-
ras móveis integrando a torcida ao
espetáculo. Até no futebol ainda não'
conseguimos isso. Depois da renova-
ção feita pelo jornal cinematográfico
Canal 100 nas filmagens do esporte,
nada mais foi tentado e contínua per-
dendo lances importantes, gols e até
mesmo a própria bola durante a trans-
missão. Isto acontece muito durante o
jogo inteiro, mas a versão compacta
das partidas ainda é pior. Corno repa-
rou atilado e mineiro espectador, tor-
cedor do Fluminense e Atlético, por-
que em lugar de apenas mostrar os
momentos mais importantes eles pas-
«mm até bola fora, cobrança de lateral
e tiro de meta.
! PB
I Ur^ãtUr mu\%mMm\\"fll
fl MT amaa iaa\\uUaa\wBÊu\\\
menstrual e a aproximação da meno-
pausa; revelou o quanto adora as pai-
mas do público e provocou risos ao
afirmar que o casamento era como o
teatro: "Está para acabar há milênios".
Após ouvir elogios dos entrevistadores
— Dina. por exemplo, disse: "Você é um
pouco nosso Teotõnio Vilela" — Fer-
nanda terminou o programa com os
olhos cheios de lágrimas Com microfo-
nes e luzes já desligados, confessou ter
ficado nervosa;
— A gente começa a falar- e tem
medo de parecer demagoga. (Martha
Baptista'
 ¦ ^AiyvYry-.-NW-'
-.
_-*•«-¦¦*¦¦¦¦.?¦¦.'.¦¦¦¦¦"¦¦¦>*"¦" ..

TV Mulher gravado para o dia 20.

'M__m____m_________wÊm Felizes da vida soltaram a fita que
\ ¦" dava Bom dia e comentava o feriado
no Rio de Janeiro com as comemora-
ções do padroeiro da cidade, São Se-
bastião.
Eu gostaria de ver a cara do Boni
quando essas coisas acontecem.

¦¦¦¦".'." ¦" "^^:>rr0r" -'- *?z8Í_Wê_ &&. áalis^S^^^^

! '¦¦«¦»':Y*sLy?Í£--^ semana passada eu disse que a
____.W^ ¦' •¦
r ' *%>•'i_e&__mmm_ y''¦•¦%':¦ mBB&w&' ÁwÊa\\r^^^0r^^Á^1'—^^_^^^''^^"^^ NAReny de Oliveira iria parar de

Gidiiiijâ fazer a Emilia do Sitio do Pica-Pau

Amarelo e que esta decisão teria sido
tomada depois do seu casamento
com um homem rico. Mas nâo é bem
Campos _WÈÈÈÊM_J^mMF
_M__Wfi^ %m *J_^__^^BÈkm
"'& ^^r' W?_Ws¥ assim: Reny não se casou. Por en-
quanto, está noiva do holandês Hans
que é físico nuclear.
onda de grandes
contratações na
Bandeirantes não Edson Silva, que faz o mecânico
A está dando muito O Gaspar em Sol de Verão, anda
certo. Primeiro foi assustadissimo. Pudera! O rapaz vai
o Miéli e agora a Lúcia feSi^^vMeS i . V.-- ''WffiÈÊêl!&%%Ê&M^&^mivi-''... aWÊÊWúaÊ5*í_^i/:-... w provocar um buchicho diferente na
Alves. Os dois desistiram novela. Neste sábado, dia 29. será
de assinar contrato com a ¦'¦JFLM ,^WSmMWèMW'' /*+¦ à^SKr^^_Wã gravada uma cena do elenco partiei-
Bandeirantes preferindo pando do desfile da Banda de Ipane-
continuar na Globo como ma. O Jardel Filho sai de Holandesa e
funcionários, deixando de o Edson vai sair de noiva. Claro que a
lado a tentadora proposta gozação dos companheiros de traba-
de CrS 1,5 milhão por mès. lho já começou.
5bR£ ¦•^SS''':J^^^^^'sZmÊ____ &' 2&*^B(ggg^
E isso deixou muita gente
espantada. Talma assumiu, na úl-
Mas a coisa é fácil de - -•¦• m\&aE____i____M___iS£' " ¦ ____ ROBERTO
tima segunda-feira, o cargo de
entender. Para o artista a Diretor de Produção na Rede Bandei-
rede paulista ainda ' rantes e parece que a porta da Globo
representa muita
intranqüilidade. Ela faz WÊ> - i''"'^^^^^^ÊS^__m^'^'Í^S' rm foi fechada para ele. O Boni, vice-
presidente de operações e programa-
propostas astronômicas, ção ficou muito chateado, nao porque
mas depois aue a pessoa ele saiu. mas por achar que o Talma
põe o pé lá dentro percebe não foi leal. Quando o Boni soube das
que dinheiro não é tudo e intenções da Bandeirantes pediu ao
que aquilo lã ainda é um £>/j breve, Luiza Brunet será vista em Sol de Verão Talma que reivindicasse junto a Glo-
esquema furado. Elas bo tudo o que achasse necessário
podem receber três, seis para exercer bem o seu trabalho, não
da Xuxa, que teve uma vai gravar um disco acompanhado só em termos de dinheiro mas tam-
meses e, se derem sorte, DEPOIS dos Batuqueiros do Morumbi, um
até mesmo um ano. mas o participação em Jogo da Vida, bém em condições profissionais. Tal-
chegou a vez da Luiza Brunet. Ela vai conjunto formado pelos jogadores do ma prometeu voltar para conversar e
nome acaba indo pro gravar uma participação especial na São Paulo: Getúlio. Marinho Chagas sumiu, assinando logo depois contra-
brejo. Então as pessoas novela Sol de Verão contracenando e Paulo César. Antes de começar a to com a Bandeirantes. O poderoso
mais atentas percebem com a Isis de Oliveira. Uma dupla cantar o que ele precisava mesmo era chefáo nâo gostou.
isso e pulam fora. para ninguém botar defeito... fazer um curso de etiqueta na Socila. ¦ ¦ ¦
Na Bandeirantes só ¦ ¦ ¦ ¦
estão confirmadas mesmo primeira novela que vai ao ar âs ARECE que o tic de tirar e colo-
um ti-ti-ti afirmando que A cinco da tarde na Globo, produzi- P"' car os óculos virou o charme na
as contratações de a Bruna Lombardi apresentaria,
CORREU Bandeirantes. Agora não é só o Flávio
Roberto Talma, Sandra ao lado do Pele, o telejornal da TV da pelo núcleo de São Paulo, já tem
Bréa e Mila Moreira. Esta autores escolhidos: José Antônio cie Cavalcanti que tem essa mania. Apre-
Manchete que estréia em março. Para Souza e Daniel Más. A sinopse e os 10 sentando à tarde o Familionaria, Jo-
última só foi para a isso ela estaria até tirando seu regis- nas Bloch coloca e tira seus óculos
Bandeirantes porque ficou tro de jornalista em São Paulo. Tudo primeiros capítulos já foram entre-
tentando falar durante gues e a produção jã começou a tra- pelo menos 50 vezes por programa. O
folclore. Pele viaja feito doido e não balhar. pior é que ele lè sempre o sobrenome
uma semana com o teria condições de assumir mais este ¦ ¦ das famílias que estáo participando
Pacote, o responsável •compromisso. E a Bruna não vai por-
Globo também dá suas manca- das brincadeiras como se fosse muito
pelas renovações de que, simplesmente, renovou seu con- A das. Não faz muito tempo solta- difícil memorizá-los. Pra melhorar o
contratos, mas o homem trato com a Rede Globo. ram no Jornal da Globo oito minutos programa a Bandeirantes precisa fa-
nunca podia recebê-la. E ¦ ¦ de uma fita que já tinha ido ao ar no zer duas pequenas coisas: providen-
segundo consta, ninguém Senhor!!! O Serginho, dia anterior. O Boni só faltou tirar as ciar lentes de contato para o Jonas e
se esforçou muito para AJUDAI-ME
do São Paulo e ex-jogador da calças pela cabeça... Agora aconteceu dar a ele algum remédio para memò-
manter Sandra na Globo. Seleção Brasileira, virou cantor. Ele o inverso. No dia 19 colocaram no ar o ria que pelo jeito anda muito curta

^èhVidão MARCO
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& ISSO MESMO, FESSORA, SABE COMO É [ ES- MAS NÃO POSSO RETIRAR \
BOTEI O FICMÁRIO EM TAVA CHOVENDO O FICHÁRIO, FESSORA...
CIMA DA CABEÇA UM BOCADO... J
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/ POR QUE?\
/ PORQUE \
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ELA CONSEGUIU 1 O DEVER? EST?. NÃO SüSP'R£

MARC1E CONSEGUIU! AQUI NO FICHÁRIO, DESSE cTEíTO,
PUXA,QUE ALÍVIO! FESSORA. SOQUE FESSORA._
TOMOU UM BOCA- É DE COR-
CJLà 1 DO DE CHU VA... UM
BOCADO., MESMO!
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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL Página 3

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 CADERNO DE QUADRINHOS - S-JOÍemento do JORNAL DO BRASIL Página 5

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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemente cio JORNAL DO BRASIL

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e DiKBRowne

VOU > CAS/7 DA VIZIMHA...

V/S/e BSM SUA IRMÃ. (mae oeixARf

MAMÃE SAIU... ELA PEDIU

PARA EU VIGIAR VOCÊ.

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F/QUE/ VIGIANDO
O TEMPO TODO/
CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento de JORNAL DO BRASIL
Pàoina 7

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El , PÁRA COM ISSO... AGÜENTA
VOLTA QUE A HISTORINHA MAIS UM
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/ ...ME FALTAM AH...VOCÊ E ESSE SEU

APENAS UNS BENDITO TESTE
CENTÍMETROS PARA DÊ COOPER í
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V PERCURSO. **-_-___-
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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL
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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL
Páorna 9

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EU NÃO PRECISO
DE AMIGOS! E DAQUI
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( EU TENTEI )
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Pàgma 10 CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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CADERNO DE.QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL
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