Manual do controle de ponto:

tudo que você precisa saber

para se garantir perante a lei
Índice
1. Introdução.............................................................................................................................................................................. 3

2. Os desafios do controle de ponto no momento atual........................................................................................................ 4

3. O que a legislação diz sobre o controle de ponto?............................................................................................................. 6

3.1 Lei do Ponto Eletrônico....................................................................................................................................................... 8
Registro Eletrônico de Ponto Convencional (REP-C)........................................................................................................ 8
Registro Eletrônico de Ponto Alternativo (REP-A)............................................................................................................. 9
Registro Eletrônico de Ponto em Programa (REP-P)........................................................................................................ 9

4. Quais são os benefícios do controle de ponto?.................................................................................................................. 10

4.1. Pagamento de horas extras............................................................................................................................................... 10
4.2. Transparência das informações........................................................................................................................................ 11
4.3. Problemas judiciais............................................................................................................................................................ 11
4.4. Redução de custos............................................................................................................................................................. 12
4.5. Qualidade de vida dos colaboradores............................................................................................................................... 12
4.6. Marketing interno................................................................................................................................................................ 13

5. Quais são as 4 maneiras de fazer o controle de ponto de forma prática e legal?........................................................... 14

5.1. Ponto manual...................................................................................................................................................................... 15
5.2. Ponto mecânico.................................................................................................................................................................. 16
5.3. Ponto eletrônico.................................................................................................................................................................. 17
5.4. Sistemas alternativos......................................................................................................................................................... 18

Conclusão: o que é melhor para a minha empresa?.............................................................................................................. 19

Sobre o Tangerino..................................................................................................................................................................... 20
1. Introdução
Você já parou para pensar que a imagem da sua empresa depende
também de como ela é vista da porta para dentro? O que acontece
internamente impacta o clima organizacional, a satisfação dos
colaboradores e a forma com a empresa é vista da porta para fora.
Atualmente, o employer branding ― conceito atrelado à reputação
do empregador com base no ponto de vista de seus funcionários ―
define como uma organização é percebida no mercado. Algo que pode
influenciar toda a sua trajetória e suas chances de sucesso.
Um dos fatores que contribui de forma significativa para que os
funcionários tenham uma visão positiva da empresa e do empregador é
a qualidade da gestão aplicada e a sua capacidade de adaptação. E isso
nos leva a relacionar o employer branding ao controle de ponto. Sabe por
quê?
Por fim, o método de controle de ponto escolhido pelo empregador
também diz muito sobre sua relação com as tendências do mundo
corporativo. Com a popularização do home office, em resposta à crise
de saúde provocada pelo novo coronavírus, as empresas também são
avaliadas pelas tecnologias escolhidas para facilitar a gestão de seus
funcionários. Afinal, se os colaboradores não conseguem registrar seus
horários, como podem confiar que receberão todos os benefícios?
Para evitar essas situações, neste e-book, abordaremos as leis que
regem o controle de ponto, quais as vantagens de fazer essa gestão
corretamente e como fazê-la com eficiência mesmo que a distância.
Acompanhe!

Se uma empresa não faz o registro correto da jornada de trabalho de cada

colaborador, pode ter dificuldades para realizar seu pagamento, o acerto
de contas e arcar com suas responsabilidades. Além de abrir brecha para
processos trabalhistas, essa situação também faz com que a organização
seja vista como incapaz de cumprir com seus contratos.
2. Os desafios do
controle de ponto no
momento atual
Até 2020, o trabalho presencial era o grande foco das empresas. Sendo O contexto encontrado hoje no mercado de trabalho clama por formas
assim, o controle de ponto poderia ser feito diretamente em equipamentos mais atualizadas e tecnológicas que permitam o controle de ponto
disponibilizados na sede, facilitando o registro. seguro. Afinal, as empresas não podem abrir mão do processo, sob a
possibilidade de enfrentarem problemas jurídicos.
Com o isolamento social indicado como resposta ao novo coronavírus,
o mundo trabalhista popularizou o home office com a finalidade de não
colocar em risco a saúde de seus colaboradores. Assim, as empresas
que podiam realizar suas atividades de forma remota se adaptaram a um
modelo trabalhista que ainda garantia a produtividade dos funcionários.

Em seguida, com as flexibilizações aprovadas pelos órgãos

governamentais e de saúde, muitos empregadores puderam voltar a
receber seus funcionários, escolhendo assim a melhor forma de trabalho.

Entretanto, sem a presença diária dos colaboradores, o controle de

jornada se tornou uma atividade mais complicada. Afinal, como permitir o
registro de horas sem o uso dos dispositivos que permaneciam na sede?
Além disso, as empresas que continuaram ou retomaram as atividades
presenciais encontraram um novo desafio, uma vez que as superfícies
compartilhadas se tornaram insalubres.
3. O que a legislação diz
sobre o controle de ponto?
Em setembro de 2019, a Lei de Liberdade Econômica ― lei n° 13.874 ― Caso uma empresa descumpra as exigências legais, o artigo 75 da
foi aprovada e promoveu uma relevante mudança na legislação sobre a CLT enumera uma série de penalidades que incluem multas e abertura
realização do controle de ponto. de processo judicial. Para evitar tais problemas, o empregador pode
recorrer à utilização de meios modernos e mais práticos para a gestão da
Até então, estabelecimentos com mais de 10 funcionários eram obrigados presença de funcionários.
a realizar a marcação de ponto, mas isso mudou. Agora, a obrigatoriedade
é para estabelecimentos com mais de 20 funcionários, sendo que A CLT não trata especificamente desse assunto, porém. Por essa razão,
a marcação de ponto pode ser feita por meios manuais, mecânicos, em 2009, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou a Portaria 1510,
eletrônicos ou de sistemas alternativos, como o ponto digital. que ficou conhecida como a Lei do Ponto Eletrônico, posteriormente
substituída pela Portaria 671 do Ministério do Trabalho e Previdência
Ainda, com base no artigo 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (MTP).
(CLT), não é necessária a marcação de ponto para gerentes e outros
funcionários que ocupem cargos de confiança na empresa. Isso
também vale para empregados que exercem uma atividade externa que
impossibilite a fixação de horário de trabalho.

Quanto a isso, é necessário chamar atenção para o fato de que a Lei de

Liberdade Econômica incluiu ao artigo 74 da CLT um novo parágrafo
que abre brecha para a interpretação de que, quando possível, a jornada
externa deve, sim, ser registrada. Sendo assim, é fundamental que o
empregador analise bem cada situação para garantir o cumprimento das
regras.
3.1 Lei do Ponto Eletrônico
A Portaria que regulamenta o controle de ponto é a 671. Ela foi publicada
no dia 8 de novembro e começou a valer a partir do dia 10 de fevereiro de
2022, após um período dado para que as empresas pudessem se adaptar
a ela.
A 671 substitui outras duas portarias, a 373 e a 1510. Por isso, seu
objetivo é regulamentar disposições relativas à legislação trabalhista, à
inspeção do trabalho, às políticas públicas e às relações de trabalho.
Por abranger regras antes previstas em outras duas portarias, a 671 é
extensa. São 401 artigos ao todo.
Sobre o Ponto Eletrônico, a 671 especifica três nomenclaturas:
Registro Eletrônico de Ponto Convencional (REP-C)
São os relógios de ponto que eram regidos, até então, pela Portaria do
MTE 1510 de 2009. Como o próprio nome diz, são os convencionais.
A 671 dita algumas normas para a sua implementação:
• ele deve estar sempre no local da prestação do serviço;
• disponível para pronta extração e impressão de dados pelo auditor-
fiscal;
• somente empregados da mesma empresa devem usar, exceto nos
casos.
i) configuração de trabalhador temporário;
ii) empresas do mesmo grupo econômico com empregados
que compartilham o mesmo local de trabalho ou estejam
trabalhando em empresas do mesmo grupo econômico.
Registro Eletrônico de Ponto Alternativo (REP-A)
A Portaria 671 explica que o REP-A é o conjunto de equipamentos e
programas de computador que tem sua utilização destinada ao registro
da jornada de trabalho, autorizado por convenção ou acordo coletivo de
trabalho. Ele deve:
• permitir a identificação do empregador e do empregado;
• disponibilizar, diferentemente do REP-C, no local da fiscalização ou de
forma remota, a extração eletrônica ou impressão do registro fiel das
marcações realizadas pelo empregado.
Registro Eletrônico de Ponto em Programa (REP-P)
Trata-se de um software que deve ser registrado no INPI como um
programa de computador feito para registrar ponto, de acordo com a
Portaria 671.
Ele possui mais especificações, listadas pela 671:
I – cabeçalho contendo o título “Comprovante de Registro de Ponto
do Trabalhador”;
II – Número Sequencial de Registro – NSR;
III – identificação do empregador contendo nome, CNPJ/CPF e CEI/
CAEPF/CNO, caso exista;
IV – local da prestação do serviço ou endereço do estabelecimento
ao qual o empregado esteja vinculado, quando exercer atividade
externa ou em instalações de terceiros;
V – identificação do trabalhador contendo nome e CPF;
VI – data e horário do respectivo registro;
VII – modelo e número de fabricação, no caso de REP-C, ou número
de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, no caso
de REP-P;
VIII – código hash (SHA-256) da marcação, exclusivamente para o
REP-P;
IX – assinatura eletrônica contemplando todos os dados descritos
nos incisos I a VIII, no caso de comprovante impresso.
4. Quais são os benefícios
do controle de ponto?
A gestão da jornada de trabalho é um dos pilares que levam a instituição
a cuidar bem do seu capital humano. Esse já é um enorme benefício. No
entanto, existem outras vantagens que beneficiam, inclusive, as empresas
que não são obrigadas a fazer o controle de ponto.
Veja só!
4.1. Pagamento de horas extras
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 59, o
pagamento das horas extras é obrigatório. Contudo, essa norma estipula a
quantidade de horas extras permitidas durante o período de trabalho: até
duas horas por dia, salvo em casos de exceção.
A adoção do regime de banco de horas é uma alternativa que o
empregador tem para evitar o pagamento dessas horas extras, o que
passa a ser necessário apenas se a compensação não for devidamente
realizada.
Por muitos anos, a negociação do banco de horas só era possível em um
acordo coletivo firmado entre a empresa e o sindicato dos trabalhadores
da categoria. Entretanto, como explica esse artigo do site G1, com a
Reforma Trabalhista ― lei n° 13.467 de novembro de 2017 ―, o funcionário
pode negociar seu banco de horas diretamente com o seu patrão.
Para fazer essa gestão, a empresa precisa do controle de ponto para que,
ao fim do mês, o pagamento dos funcionários seja feito corretamente.
Além disso, com o controle, a concessão de folgas em virtude do tempo
a mais trabalhado pelos colaboradores torna-se mais precisa, o que
contribui para aumentar a produtividade do time interno.
4.2. Transparência das informações
Um dos fatores mais valorizados pelos profissionais é a transparência
das informações da empresa. Por isso, muitas organizações estão
reestruturando os seus processos internos a fim de torná-los mais claros.
No passado, os métodos de controle de ponto eram complicados e
apenas os funcionários ligados à área de pagamento entendiam os
registros das horas. Desse modo, era muito fácil acontecer rasuras,
erros ou extravios sobre os quais os colaboradores nunca tomariam
conhecimento ― um cenário que abria brecha para a desconfiança.
A partir do momento em que surgiu o ponto eletrônico, essa situação
começou a mudar. Com ele, as horas trabalhadas são contadas
automaticamente e os funcionários recebem um comprovante, emitido
pelo equipamento, de quaisquer registros que fizerem.
4.3. Problemas judiciais
Às vezes, a instituição recebe uma intimação judicial mesmo se
esforçando para fazer o cálculo correto da jornada de trabalho. O motivo é
que há muitas variáveis que podem levar o Departamento Pessoal a errar
no pagamento dos funcionários.
Como exemplos de erros comuns, podemos citar entradas e saídas
antecipadas, horário de almoço não cumprido, etc. Quando o controle
de ponto é manual, ele pode ser descartado como prova judicial em
situações em que se constate alguma divergência nas informações
registradas.
Por outro lado, o ponto eletrônico é preciso, ou seja, as horas são
computadas meticulosamente mesmo que saiam do padrão da jornada
da empresa. Essa exatidão pode fazer com que a instituição consiga se
defender em uma causa trabalhista, evitando prejuízos decorrentes do
processo e contornando o desgaste à sua imagem.
4.4. Redução de custos
A má administração do controle de jornada pode fazer a empresa pagar
multas e honorários mais altos do que os funcionários têm direito
pelas horas trabalhadas. Tudo isso gera gastos desnecessários que
comprometem o orçamento do negócio.
Quando há o controle de ponto, esses custos podem ser enxugados e
direcionados para investimentos na empresa. E no caso da opção pela
tecnologia, a instituição pode reduzir os gastos com arquivos físicos, que
incluem despesas com papel, tinta, luz e outros materiais.
4.5. Qualidade de vida dos colaboradores
Em um artigo da revista Época, foram elencadas as empresas
mais amadas por seus funcionários. Entre elas, há um consenso: o
investimento na qualidade de vida dos seus colaboradores.
Talvez você esteja pensando: o que o controle de ponto tem a ver com
a qualidade de vida na empresa? Bem, o que pode acontecer se os
membros da equipe interna excederem os limites saudáveis do tempo
diário de trabalho? Pelo menos três coisas:
• estresse;
• ansiedade;
• improdutividade.
Por outro lado, a empresa amarga prejuízos com as altas taxas de
absenteísmo (ausências ao trabalho) e turnover (rotatividade de
profissionais). Para evitar isso, é preciso ter uma boa gestão de ponto
para que a organização saiba quando os profissionais estão extrapolando
seus horários de labuta.
4.6. Marketing interno

Atualmente, o conceito de endomarketing — práticas internas que visam

melhorar a imagem da empresa perante os seus colaboradores — vem
sendo muito difundido entre as organizações.

Entre as estratégias usadas no endomarketing, está o programa de

recompensa. Neste programa, os colaboradores que têm um bom
desempenho são agraciados com prêmios que podem ser: viagens, vale-
compras, dias de folga, etc.

Para saber quais profissionais receberão esses “mimos”, a empresa

mede, entre outras coisas, a produtividade dos colaboradores durante as
suas horas de trabalho. Mas, para isso, é preciso ter um controle exato de
marcação de ponto. O resultado é uma equipe interna mais engajada e
feliz.
5. Quais são as 4 maneiras de
fazer o controle de ponto de
forma prática e legal?
Depois de descobrir as vantagens do controle de ponto, é fundamental
conhecer as ferramentas disponíveis para fazer essa gestão. Continue a
leitura para saber sobre esse assunto!
5.1. Ponto manual
Essa forma de registro é bem antiga e trabalhosa. Atualmente, é difícil
encontrar uma empresa que use a marcação de ponto manual, mas ainda
é possível encontrá-la em alguns órgãos públicos.
Entre as vantagens do ponto manual, podemos citar:
• baixo custo de manutenção;
• facilidade em lançar os registros;
• rápida implementação.
Em contrapartida, a etapa de processamento dos dados demanda muito
tempo, em especial nas grandes organizações. Além disso, o ponto
manual é fácil de ser falsificado e não é prático quando é necessário
buscar uma informação.
Confira a seguir quais são os dois sistemas de ponto manual existentes.
5.1.1. O livro de ponto
É um caderno pré-fabricado para o preenchimento das jornadas de
trabalho da equipe interna. Esse recurso foi bastante utilizado por
décadas. Uma das limitações do livro de ponto é o espaço físico que
ele exige para o seu arquivamento, o que prejudica muito a logística da
empresa.
5.1.2. Cartões de ponto
Esses cartões são fichas que podem ser compradas em papelarias ou
produzidas pelo empregador. O preenchimento das informações pode ser
feito manualmente, pelo colaborador, ou podem ser usados os relógios
cartográficos.
5.1.3. Planilhas
O controle de ponto manual também pode ser feito por planilhas, o que
torna consideravelmente esse meio mais atualizado que as outras formas
de controle de ponto manual. Apesar de resolver os problemas de espaço
físico, essa forma de registro de horas continua trazendo problemas
quanto à veracidade das informações coletadas, além de possíveis erros
de cálculo.
5.2. Ponto mecânico
O ponto mecânico também é conhecido como aquela solução em que
cada marcação de ponto é impressa em um cartão de papel ou plástico.
É uma alternativa um pouco mais prática do que a marcação manual e
já foi útil a empresas de todos os portes. Hoje, pode até ser encontrada
naquelas menores.
Entretanto, essa modalidade pode tornar a rotina do RH difícil, sobretudo
em empresas de médio e maior portes em que o número de funcionários é
elevado e a tarefa de conferência dos registros se torna mais trabalhosa.
5.2.1. Relógio cartográfico
Esse equipamento grava em um cartão a hora exata em que o colaborador
iniciou as suas atividades na empresa. Devido a esse procedimento, criou-
se no meio trabalhista a expressão “bater o ponto”.
Por causa de sua rapidez, o relógio de ponto cartográfico foi muito
utilizado em fábricas com um número grande de funcionários.
Normalmente, os cartões individuais ficavam ao lado dessa máquina,
facilitando, assim, a logística da marcação de horários.
Entre os benefícios de operar esse equipamento, podemos citar:
• não é necessário treinamento;
• não é preciso fazer um grande investimento;
• é um sistema confiável.
Por esses motivos, o relógio cartográfico ainda é visto em algumas
grandes companhias. Em contrapartida, há desvantagens em operar essa
forma de controle de jornada de trabalho, por exemplo:
• o grande volume de informações a ser apurado manualmente pela
equipe de Recursos Humanos (RH);
• a facilidade de acontecerem fraudes, como um funcionário marcar o
ponto do outro.
5.3. Ponto eletrônico
Atualmente, o Registrador Eletrônico de Ponto (REP) é um aparelho
homologado utilizado por algumas empresas para a coleta dos horários
dos funcionários.
Porém, em virtude da tecnologia, foi desenvolvido o sistema de ponto
eletrônico. Esse sistema facilitou o serviço dos profissionais de RH e o
processo de marcação de ponto dos colaboradores.
Todas as informações coletadas por esse equipamento são armazenadas
em arquivos virtuais e facilmente acessadas por vários tipos de
dispositivos eletrônicos.
Um dos pontos negativos desse sistema é sua falta de versatilidade,
uma vez que as empresas costumam ter apenas um relógio eletrônico.
Dependendo do fluxo de funcionários, o registro de ponto pode gerar filas
ou atrasos.
Além disso, a emissão de comprovantes físicos promove o gasto com
papel e transforma a manutenção das máquinas em uma atividade
complicada e custosa, uma vez que o fornecimento de material deve ser
feito por empresas especializadas.
5.3.1. Identificação por código de barras
Esse equipamento é a evolução do relógio cartográfico, pois, no lugar dos
cartões, é usado um crachá de identificação com um código de barras
impresso. Ali, estão contidas as informações do colaborador.
Desse modo, basta que o funcionário aproxime o seu crachá à máquina e
um feixe de laser lerá o código de barras e confirmará o horário. Por outro
lado, o constante uso dos crachás faz com que a impressão do código se
desgaste, prejudicando a leitura das informações.
5.3.2. Identificação por biometria
Os sistemas de controle de ponto eletrônico também podem fazer
o registro de ponto por meio do reconhecimento de biometria dos
colaboradores. Comumente, os funcionários utilizam suas digitais para
fazer o registro de ponto de forma rápida, sem a necessidade de materiais
físicos.
Essa forma de registro resolve problemas relacionados à fraude, uma vez
que apenas a pessoa consegue registrar as próprias horas trabalhadas.
Ela não resolve, porém, o uso excessivo de papel e muito menos reduz o
custo de manutenção das máquinas.
5.4. Sistemas alternativos
A então Portaria 373 já havia regularizado o uso de sistemas alternativos
para a marcação de ponto. Agora, também previstos na 671.
Tratam-se de soluções que podem ser utilizadas via web ou até mesmo
em aplicativos instalados diretamente nos smartphones e tablets dos
trabalhadores.
Uma dessas soluções virtuais é o aplicativo da empresa Tangerino. Por
meio dele, as marcações de ponto são feitas de forma muito simples,
inclusive a distância. A praticidade da solução vai além ao permitir que os
dados de cada registro sejam atualizados e enviados em tempo real aos
gestores do RH.
Dessa forma, a rotina desses profissionais na hora de fechar a folha
de pagamento é desburocratizada. Inclusive porque o sistema do app
computa horas trabalhadas, faltas, ausências e jornadas extraordinárias
automaticamente.
5.4.1. Controle de ponto digital
O controle de ponto digital é definido como todo sistema que utiliza
recursos digitais. Essa tecnologia permite a marcação de ponto no
PC, em notebooks, tablets e apps de controle de ponto instalados em
smartphones. A solução permite o registro com reconhecimento facial e
pode informar a localização do colaborador através dos dados do GPS do
dispositivo.
Os aplicativos de ponto representam melhor essa categoria, já que estão
com os colaboradores onde quer que eles estejam.
O controle de ponto digital é bastante utilizado por empresas que
possuem equipes externas ou que atuam em home office, uma vez que os
funcionários não podem ou não precisam se deslocar até a sede da para
fazer o registro de ponto.
Uma das maiores vantagens do controle de ponto digital é que ele
funciona offline também, guardando todos os dados até que o dispositivo
seja conectado à internet novamente. Uma vez online, todos os registros
são transmitidos para o sistema de gestão de horas da empresa.
O Tangerino é um grande exemplo de controle de ponto por aplicativo.
A solução pode ser utilizada em dispositivos móveis, como tablets e
smartphones, ou via web. Além de fazer integração com softwares de
gestão, ele monitora a localização de toda a equipe, o que o transforma
em uma boa alternativa para acompanhar a jornada de trabalhadores
externos e em home office.
Conclusão:
o que é melhor para
a minha empresa?
Como abordamos neste material, cuidar da jornada dos funcionários é Aplicativos como o Tangerino são essenciais para os empreendedores
preocupar-se com o bem-estar deles. É por isso que as empresas que que se preocupam com o futuro de seus negócios. Afinal, essas soluções
gerenciam com carinho esse processo são tão amadas e valorizadas pelo permitem que o registro seja feito em home office, presencialmente ou no
seu time interno. modelo de trabalho híbrido com grande facilidade.

No entanto, vimos as principais dificuldades que podem afetar as Em vista disso, atualize já o modelo de controle de jornada de seus
empresas que precisaram se adaptar ao home office no momento de funcionários, garanta sua boa reputação enquanto empregador e tenha
distanciamento social. muito sucesso com o seu negócio!

Sendo assim, mesmo que haja múltiplas formas de controle de jornada,

os empregadores atualizados precisam dar atenção ao processo e
escolher as opções que colaboram com a produtividade e a saúde de seus
colaboradores.

Avaliando todos os prós e contras dos modelos de controle de ponto, é

possível perceber que o registro de horas por meio de aplicativos é o mais
versátil, permitindo que a empresa tenha flexibilidade em seus modelos de
trabalho sem abrir mão desse processo.
Sobre o Tangerino
O Tangerino é uma solução completa de gestão da jornada de trabalho
que automatiza os processos manuais e transforma o RH em uma área
estratégica por meio do acompanhamento dos registros de ponto em
tempo real, indicadores, automatização dos cálculos e de diversas rotinas
da área.

Com o Tangerino, o fechamento da folha de ponto se torna ágil e seguro,

além de facilitar a rotina do colaborador, que tem a opção de bater ponto
usando um celular, tablet ou computador.

FAÇA O TESTE GRÁTIS!