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CAPÍTULO

3
Basquete: o importante
é competir! Será?
Nossa sociedade, apesar de ter democratizado amplamente o acesso à informação,
carece, ainda, de uma atitude crítica e responsável diante dos dados, uma vez que a
aproximação superficial de fatos e acontecimentos não gera conhecimento. É preciso
que o receptor da informação tenha condições de identificar, selecionar e analisar o que
lê e ouve para emitir argumentos consistentes sobre o tema e fomentar o conhecimento.
Neste capítulo, analisaremos criticamente, por meio de debates e vivências, as
diferentes possibilidades de vivenciar o basquete e a competição esportiva.
Você já deve ter ouvido a célebre frase: “o importante é competir!”. Será que ela é
totalmente verdadeira? Que tal estabelecermos algumas ponderações críticas sobre
as diferentes formas de participar de competições esportivas?

LEITURA 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A NBA (National Basketball O sonho da maioria dos atletas do basquete é jogar em uma das franquias da NBA,
Association; Associação Na- e cada vez mais jogadores de fora dos Estados Unidos têm tido esse privilégio. Mas
cional de Basquete, em por- quais são as credenciais que habilitam alguém a fazer parte dessa que é a elite do bas-
tuguês) é a principal liga quetebol mundial? O talento seria o único “passaporte” para a NBA? O texto a seguir
de basquete profissional da
América do Norte, também
abre espaço para refletirmos sobre essas questões. Leia-o com atenção.
considerada a mais impor-
tante do mundo. Participam Com NBA cada vez mais estrangeira,
da liga 30 equipes (29 dos Estados Unidos sofrem no Mundial
Estados Unidos e uma do Ca- [...]
nadá), organizadas em forma
de franquias. O francês Gobert foi eleito o melhor jogador de defesa da NBA na última
temporada [2018-2019], que teve grande impacto estrangeiro. O atleta escolhido
como craque do campeonato é grego, Giannis Antetokounmpo, 24. O posto de
Modelos de gestão empresa- novato do ano ficou com o esloveno Luka Doncic, 20. O prêmio para aquele que
rial das equipes das grandes mais evoluiu foi entregue ao camaronês Pascal Siakam, 25.
ligas esportivas norte-ame- As glórias não foram apenas individuais. O título ficou com a única equipe de
ricanas, as franquias estão fora dos Estados Unidos que participa da liga, o canadense Toronto Raptors. Para
presentes na NBA (basquete), chegar à taça, o time contou com contribuições importantes do congolês naturalizado
NFL (futebol americano), NHL espanhol Serge Ibaka, 29, e do espanhol Marc Gasol, 34, além do já citado Siakam.
(hóquei) e MLB (beisebol). A lista poderia continuar. De acordo com o levantamento anual publicado pela
NBA, os elencos das 30 franquias no início da temporada 2018/[20]19 tinham jogado
-
res de 42 outros países, um recorde. Com 108 atletas internacionais (no mínimo um
em cada equipe), o campeonato teve ao menos 100 deles pelo quinto ano seguido.
Entre os 16 times classificados aos playoffs, todos tinham ao menos dois
atletas de fora. Muitos são jovens que prometem vida longa e protagonismo na
Playoffs: séries de até sete partidas – liga. Além de Antetokounmpo e Doncic, podem ser citados o camaronês Joel
que se encerram quando uma equipe Embiid, 25, o australiano Ben Simmons, 23, e o sérvio Nikola Jokic, 24.
vence quatro jogos – disputadas entre Isso não é necessariamente visto como um problema, especialmente do ponto
duas equipes classificadas após o de vista comercial. A NBA não faz segredo, desde o início deste século, sobre
encerramento da temporada regular
(fase em que todos os times se enfren- a ambição de expandir seus domínios, com jogos de pré-temporada e até do
tam). Em cada uma das duas confe- próprio campeonato sendo disputados no exterior. Há múltiplos programas
rências (leste e oeste), realizam-se de captação de talentos e de intercâmbio, como o “Basquete sem fronteiras”.
playoffs, nos quais são, sucessivamen-
te, classificados os vencedores dos O próprio técnico dos Estados Unidos, Gregg Popovich, 70, que sofreu nas
duelos e eliminados os derrotados, mãos dos franceses nesta quarta-feira (11), é um entusiasta da internacionali-
até que se defina o campeão. zação da NBA.
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Treinador do San Antonio Spurs desde os anos 90, cargo que acumula ao
de comandante da seleção, ele se habituou a buscar atletas fora da América
do Norte quando isso ainda era incomum. Sem o argentino Manu Ginóbili e
o francês Tony Parker, já aposentados, certamente não teria acumulado cinco
títulos da liga.
O dinheiro arrecadado com a venda de direitos de transmissão pelo mundo,
embora não divulgado, é parte importante das finanças da NBA. Segundo a
Forbes, a receita da última temporada foi de US$ 8 bilhões (R$ 32,5 bilhões),
algo que não teria sido atingido sem o alcance global obtido, pouco a pouco,
desde a década de 80.
Naquele período, os estrangeiros relevantes eram notória exceção. Foi o caso
do nigeriano Hakeem Olajuwon, que entrou na liga em 1984/85 e se tornou o
primeiro nascido no exterior a ser eleito melhor da temporada, em 1993/94. Ele se
naturalizou norte-americano e defendeu a seleção do país em que passou a viver.
O canadense Steve Nash (2004/05 e 2005/06) e o alemão Dirk Nowitzki
(2006/07) também receberam o prêmio e marcaram um momento decisivo para
a expansão. Agora [2019], foi a vez do grego Antetokounmpo, em um processo
de internacionalização que não dá mostras de desaceleração.
[...]

GUEDES, Marcos. Folha de S.Paulo, São Paulo, 11 set. 2019. Disponível em: <https://
www1.folha.uol.com.br/esporte/2019/09/com-nba-cada-vez-mais-estrangeira-eua-sofrem-

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
no-mundial.shtml?origin=uol>. Acesso em: 4 jun. 2020.

Fala aí!
No esporte, a merito-
cracia é um sistema de se- Por dentro do texto
leção e promoção em que
se sobressaem aqueles com 1. O autor da reportagem indica que a temporada 2018-2019 da NBA teve, em suas
desempenho elevado. Você palavras, “grande impacto estrangeiro”.
considera que os jogadores -
estrangeiros são contratados a) Que fato(s) demontra(m) esse impacto? .
pelas franquias da NBA por b) O impacto estrangeiro é visto de forma positiva ou negativa no texto? Justifique.
critérios meritocráticos? c) Como os atletas estrangeiros impactam na qualidade técnica da NBA, de acordo
com o texto?
d) O impacto estrangeiro na NBA é algo restrito a poucas franquias, atletas e nacio-
nalidades ou é um fenômeno generalizado?
Remover Explique
Agora sua resposta.
e) Quais ações desenvolvidas pela NBA evidenciam a busca pela internacionaliza-
ção da liga?
2. Além das questões técnicas, o texto levanta outro aspecto importante relacio-
nado ao processo de internacionalização da NBA.
a) Qual é esse aspecto?
b) Quais são os impactos proporcionados por esse aspecto?
3. Como você avalia a ambição da NBA em expandir seus domínios para um número
cada vez maior de países?

Biblioteca cultural
REPRODUÇÃO

Assista ao documentário One in a billion (2016),


que apresenta a trajetória de Satnam Singh Bhama-
ra, jovem morador de um vilarejo no interior da Índia
que é escolhido no Draft (processo seletivo) da NBA
no ano de 2015, tornando-se o primeiro cidadão de
seu país a jogar na liga mais famosa do mundo. O
trailer (em inglês) está disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=eVYfHkrXBbU>. Acesso em:
5 jun. 2020.

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BORA PRA QUADRA ?
Torneio de basquete 3×3
Separem-se em dois grupos, que representarão as divisões de torneios do basquete 3×3.
Investigue
Para isso, procurem se classificar de forma que um grupo seja formado com os que já pos-
suem mais experiência com o basquete e outro com aqueles menos experientes; caso achem Pesquise sobre a história, a
necessário, formem um terceiro grupo de alunos com experiência intermediária. A proposta atmosfera com suas significa-
é formar equipes equilibradas tecnicamente dentro das divisões para que as dinâmicas de ções e as regras do basquete
cada torneio se aproximem daquelas experimentadas em competições de alto rendimento. 3×3. Faça relações entre a
modalidade e a cultura urba-
Em seguida, separem-se em trios dentro de cada uma das divisões, procurando na do basquete.
garantir, também, equilíbrio técnico entre as equipes.
Com o auxílio do professor, combinem um sistema de disputas para os torneios. Participem
buscando observar semelhanças com os sentidos presentes no esporte de alto rendimento.

Roda de conversa da vivência


Após vivenciar os torneios de basquete 3×3, chegou o momento de refletir e discutir
com os colegas sensações e observações proporcionadas pela experiência.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1. O que você achou de jogar o basquete 3×3?


2. Como você avalia a experiência de disputar o torneio? No que ela difere ou se
aproxima das competições de alto rendimento?
3. No âmbito das aulas de Educação Física, você considera adequada a estratégia de
dividir equipes por níveis de experiência?

LEITURA 2
cadeira de rodas. Esse esporte servirá de base para o próximo Bora pra quadra?.

Texto 1
Como funciona o basquetebol em cadeira de rodas
Cinco jogadores para cada time, quadras com medidas olímpicas, quatro tem-
pos de 10 minutos, cestas de mais perto valem 2 pontos; se ficar atrás da linha do
garrafão, valem 3. O basquete em cadeira de rodas é extremamente semelhante ao Medidas olímpicas: a quadra do
basquete olímpico tem 28 m de
jogo disputado nas olimpíadas, em geral as regras são as mesmas – até a altura das comprimento por 15 m de largura.
tabelas mantém os 3,05 metros utilizados pelo esporte convencional.
Há sim, porém, algumas adaptações. Todos os jogadores são avaliados pelos padrões
de Classificação Funcional da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de
Rodas (IWBF). O processo analisa a capacidade funcional do tronco, das mãos, dos
membros inferiores e membros superiores dos jogadores, apontando um resultado em
forma de números que variam entre 1 (para o competidor que não consegue controlar
o tronco) e 4,5 (atribuído para aquele que, na cadeira, não tem limitações de movimen-
tação). A soma dos [valores dos números dos] jogadores em quadra não pode superar
14 – o que faz com que jogadores com diferentes tipos de deficiência joguem juntos.
Outra adaptação é a da movimentação com a bola. No lugar de dois passos, o Investigue
jogador só pode dar dois toques na cadeira sem que continue quicando o objeto, ou
[até que] passe para outro jogador. Pesquise vídeos de jogos
de basquete em cadeira de
O basquete em cadeira [de rodas] foi a primeira modalidade paralímpica a ser
rodas e observe as regras e os
praticada no Brasil. O jogo acontece por aqui desde 1958.
diferentes tipos de mobilida-
GERMANO, Felipe. Superinteressante, 4 nov. 2016. Disponível em: de dos atletas, relacionados
<https://super.abril.com.br/comportamento/como-funciona-o- aos graus de deficiência.
basquetebol-em-cadeira-de-rodas/>. Acesso em: 5 jun. 2020.
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EM CADEIRA
Texto 2

BASQUETE DE RODAS

2,0
2,5
2,5

Após duas impulsões do atleta na


Os atletas utilizam cadeira de rodas, ele deve arremessar,
cadeiras de rodas passar ou quicar a bola.
especialmente
BOB DAEMMRICH/ALAMY/FOTOARENA

desenvolvidas para
a modalidade, de
acordo com regras
internacionais.

É a altura das
tabelas paralímpicas
3,05 m
(exatamente
a mesma das
olimpíadas).

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As partidas duram quatro quartos de
dez minutos cada um.
O relógio é pausado quando a bola sai
da quadra e nos pedidos de tempo.

2,5
4,5 1,5
2,5 2,0
3,0

GIL TOKIO
Cada equipe conta
com cinco jogadores em
quadra.

3,5

, , , , ,

REPRODUÇÃO/SUNTORY
Cada atleta é classificado de acordo com o comprometimento
físico-motor. A escala obedece aos números 1, 1,5, 2, 2,5, 3,
3,5, 4 e 4,5. Quanto maior o comprometimento, menor a classe.

As deficiências mais comuns consistem em amputação de mem-


bros inferiores e paralisia devido à poliomielite ou lesões na medula.
Em quadra, o somatório dos números atribuídos aos atletas não
pode ultrapassar 14. Se isso acontecer após alguma substituição,
o técnico é penalizado.

Infográfico elaborado com base em: BRASIL. Rede Nacional do Esporte. Basquete em cadeira de rodas. Disponível em:
<http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/paraolimpiadas/modalidades/basquete-em-cadeira-de-rodas>. COMITÊ
PARALÍMPICO BRASILEIRO. Basquete em cadeira de rodas. Disponível em: <https://www.cpb.org.br/modalidades/61/basquete-
em-cr>. GERMANO, Felipe. Como funciona o basquetebol em cadeira de rodas. Superinteressante, 4 nov. 2016. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/comportamento/como-funciona-o-basquetebol-em-cadeira-de-rodas/>. Acessos em: 9 jun. 2020.

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Papo aberto sobre os textos

1. O basquetebol em cadeira de rodas possui algumas adaptações em relação ao


basquetebol convencional. Em sua opinião, isso o torna menos competitivo?
2. Qual é o principal objetivo do sistema de classificação funcional?
3. A participação de atletas com diferentes graus de deficiência em um mesmo jogo é
compatível com o princípio da excelência do esporte, que pressupõe a seletividade
dos melhores atletas? Justifique sua resposta.
4. Em sua opinião, é acertada a classificação de atletas por pontos de acordo com
o grau de comprometimento motor relacionado à sua deficiência? Por quê?

LUCIAN COMAN/SHUTTERSTOCK

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
E SE A GENTE...
APLICASSE A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
EM UM JOGO FICTÍCIO DE BASQUETE?

Dividam-se em dois grupos simétricos quantitativamente. Cada grupo deve fazer


uma reunião na qual cada um dos alunos escolherá um personagem para participar
do jogo de basquete fictício. Esse personagem pode ser um jogador de qualquer
modalidade esportiva, um super-herói, um personagem de algum filme ou série ou
qualquer outra referência.
Em seguida, procurem classificar cada um dos personagens com a pontuação da clas-
sificação funcional (atribuindo 4,5 pontos para os jogadores considerados os craques do
time; 1,0 ponto para os de menor destaque; e pontuações intermediárias para os que não
sejam considerados nem os craques nem os de menor expressão). Para essa pontuação,
procurem considerar algumas capacidades (força, velocidade, resistência etc.) e compe-
tências e habilidades (precisão de arremesso, domínio de bola, visão de jogo, inteligência
tática etc.) que sirvam de parâmetros para classificar os personagens.
Lembrem-se de que será necessário incluir na equipe personagens com pontuações
baixas, médias e altas. Em seguida, cada grupo deve escalar 5 jogadores para iniciarem
um jogo de basquete fictício, sem que a somatória extrapole 14 pontos. Cada time
argumentará sobre as potencialidades e limites de seus jogadores que justificam a
pontuação. Substituam todos os jogadores e façam novas escalações para os outros
três tempos do jogo, realizando os mesmos procedimentos.
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Após terem escalado os times, discutam sobre as seguintes questões.
1. Como foi classificar os jogadores e escalar o time?
2. Como vocês imaginam que seria um jogo como esse que foi simulado pela turma?
3. Como vocês imaginam que seria adotar essa lógica para os jogos das diferentes
modalidades esportivas nas suas aulas de Educação Física?

BORA PRA QUADRA ?


Jogo de basquete com classificação funcional
Para começar, realizaremos a classificação de todos da turma de acordo com o modelo
de classificação funcional. No entanto, em vez de se classificarem pelo critério das diferenças
nos graus de mobilidade, vocês devem se classificar a partir da experiência que possuem
com o basquete. Aqueles que se julgam nada experientes, por exemplo, podem se classificar
como 1,0; aqueles que se consideram “quase profissionais” podem se classificar como 4,5.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

É importante que as classificações sejam feitas de forma pessoal, cada um sendo o mais
franco possível consigo mesmo e com os demais e respeitando a opinião dos colegas.

Após as classificações, dividam-se em dois grupos de forma que a quantidade de


integrantes de cada pontuação seja proporcional, chegando a um somatório de pontos
o mais parecido possível em cada equipe.
Times divididos, é hora do jogo! Dependendo do número de alunos, é preciso de-
finir quantos tempos de jogo serão necessários para que todos possam participar de
forma relativamente proporcional. Cada equipe deve fazer previamente a escalação
do time que irá iniciar cada um dos tempos de jogo, respeitando o limite de 14 pontos
para a soma de jogadores. Aqueles que estiverem de fora nos tempos de jogo terão
a responsabilidade de contabilizar os pontos dos jogadores em quadra, para que, no
caso de substituições, as equipes não extrapolem o teto estabelecido.

Roda de conversa da vivência


Após a realização dos jogos, reflitam e discutam sobre as sensações que experi-
mentaram e as observações que puderam formular durante a experiência. Algumas
perguntas podem ajudar a orientar essa conversa:
1. O que vocês acharam de jogar o basquete com classificação funcional?
2. A classificação por níveis de experiência fez sentido para o jogo da turma?
3. Você considera a estratégia de autoclassificação por níveis de experiência e de
jogarem todos juntos adequada para as aulas de Educação Física?

Recado final
O importante é realmente apenas competir? Só os melhores vencem? Esperamos que,
ao longo do itinerário que percorremos, você tenha percebido que competir não significa
anular o outro para se sobressair, seguindo uma lógica estritamente meritocrática. Como as
experiências do basquete 3x3 e do basquete em cadeira de rodas mostraram, a competição,
apesar de ser uma importante experiência para a elaboração de sentimentos, angústias,
desejos, frustrações, conquistas etc., precisa ser vivenciada de forma crítica e democrática,
permeada por valores como empatia, respeito, cooperação, honestidade, diálogo e justiça.
Além disso, é importante percebermos que, no esporte de alto rendimento, existem
outras variáveis para além da meritocracia, como os interesses da lógica de mercado.

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