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Discente Docente
Ana Paula Eng. Filipe Sulo
Teófilo Miral
Miguel Júnior
Edissone Williano
Alfredo Uane
Tete, 2023
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1.2. Objectivos ......................................................................................................................... 2
1.3. Metodologias ..................................................................................................................... 3
2. PRINCÍPIO DE REPRESENTAÇÃO DE RELEVO ....................................................... 4
2.2. Princípio de representação de relevo através de pontos cotados....................................... 4
2.2.1. Precisão e densidade dos pontos cotados .......................................................................... 5
2.2.2. Interpolação de dados ........................................................................................................ 5
2.2.3. Representação em 2D ou 3D ............................................................................................. 6
2.3. Princípio de representação de relevo por meio de curvas de nível ................................... 6
2.3.1. Intervalo de curvas de nível .............................................................................................. 7
2.3.2. Características do relevo ................................................................................................... 8
2.3.3. Linhas de fluxo .................................................................................................................. 8
2.3.4. Representação em 3D ........................................................................................................ 8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 11
4. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO
A representação de relevo é uma ferramenta essencial em diversas áreas do conhecimento, como
geologia, geografia, cartografia, geomorfologia, arquitectura e planejamento urbano. Ela
desempenha um papel fundamental na compreensão e análise da paisagem natural e construída,
permitindo uma melhor compreensão das características do terreno e sua influência nas
actividades humanas e na tomada de decisões.
Na geologia, a representação de relevo é fundamental para o estudo das formações geológicas
e sua distribuição no terreno. Mapas topográficos e modelos digitais de elevação, são usados
para identificar e mapear características geológicas, como falhas, dobras, bacias sedimentares
e estruturas vulcânicas. Isso é crucial na prospecção de recursos minerais e na compreensão dos
processos geológicos que moldam a crosta terrestre.
Na cartografia, a representação de relevo é essencial na criação de mapas, sejam eles impressos
ou digitais. Mapas topográficos são utilizados para representar a variação do relevo em uma
região, usando curvas de nível, que são linhas que conectam pontos com a mesma elevação,
para ilustrar as características tridimensionais do terreno em uma superfície bidimensional. Isso
é fundamental para a orientação, planejamento de rotas, gestão de recursos naturais e
planejamento urbano.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
✓ Abordar sobre o princípio de representação de relevo
1.2.2. Específicos
✓ Falar da importância e aplicabilidade da representação de relevo;
✓ Apresentar os princípios de representação de relevo;
✓ Elucidar os principais métodos de representação de relevo.
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1.3. Metodologias
Pesquisa bibliográfica: baseada em consulta de bibliotecas virtuais (internet) e biblioteca física,
a partir de livros, artigos científicos, manuais.
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2. PRINCÍPIO DE REPRESENTAÇÃO DE RELEVO
A representação de relevo é uma ferramenta essencial para entender a forma da paisagem e suas
características, permitindo uma melhor análise, planeamento e tomada de decisões em várias
áreas do conhecimento e práticas profissionais (COMASTRI & TULER, 1990).
Segundo Campos (2013) nas cartas topográficas o relevo é representado através de curvas de
níveis, pontos cotados com altitudes referidas ao nível médio do mar através de secções ou
perfis. O princípio básico da representação de relevo é a criação de representações visuais que
capturem as características tridimensionais do terreno em uma superfície bidimensional, como
um mapa ou um modelo digital. A representação de relevo pode ser realizada de várias
maneiras, dependendo do objectivo e do contexto em que está sendo utilizada.
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Figura 1. Princípio de representação de relevo por meio de pontos cotados
De acordo com Carvalho (2007) a representação de relevo a partir de pontos cotados pode
fornecer informações detalhadas sobre a topografia de uma área de interesse. Alguns aspectos
importantes do princípio de representação de relevo por meio de pontos cotados incluem:
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como o método das isolinhas (ou isolinhas de altitude), o método das curvas de nível, ou
algoritmos computacionais que geram modelos digitais de elevação (MDE) a partir dos pontos
cotados. A escolha do método de interpolação depende do contexto e do objectivo da
representação.
2.2.3. Representação em 2D ou 3D
A representação de relevo a partir de pontos cotados pode ser realizada em 2D, como em um
mapa topográfico, onde os pontos cotados são representados por pontos isolados ou símbolos
de altitude, ou em 3D, como em um modelo digital de elevação, onde os pontos cotados são
usados para criar uma superfície tridimensional que representa a forma da paisagem. A
representação em 3D permite visualizar a elevação e a forma do relevo de forma mais detalhada,
possibilitando uma compreensão mais precisa e intuitiva da topografia da área representada
(CARVALHO, 2007).
As curvas de nível são linhas que conectam pontos com a mesma elevação em um mapa
topográfico. Elas são amplamente utilizadas para representar o relevo em mapas, indicando a
variação da altitude em uma determinada área. As curvas de nível são desenhadas em intervalos
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regulares de altitude, geralmente em metros ou pés, e permitem visualizar as formas de relevo,
como montanhas, vales, encostas e planícies (CAMPOS, 2013).
Segundo Carvalho (2007) o princípio de representação de relevo a partir de curvas de nível é
baseado na ideia de que as curvas de nível conectam pontos com a mesma elevação em um
mapa topográfico. Essas curvas são desenhadas em intervalos regulares de altitude, geralmente
em metros ou pés, e representam a variação do relevo em uma determinada área.
Campos (2013) afirma que forma como as curvas de nível são desenhadas em um mapa pode
fornecer informações detalhadas sobre a topografia de uma região. Alguns aspectos importantes
do princípio de representação de relevo por meio de curvas de nível incluem:
2.3.4. Representação em 3D
Segundo Campos (2013) ao visualizar as curvas de nível em um mapa topográfico, é possível
criar uma representação em 3D do relevo, o que permite uma compreensão mais detalhada da
forma da paisagem. Por meio da interpretação das curvas de nível, é possível identificar a
elevação de picos, vales profundos, encostas íngremes e áreas planas, entre outras
características do relevo.
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2.4. Princípio de representação de relevo por meio de secções ou perfis
Segundo Veiga et al. (2012) o princípio de representação de relevo a partir de seções ou perfis
é baseado na criação de representações gráficas de cortes transversais do terreno, também
conhecidos como seções ou perfis topográficos. Essa técnica é comumente utilizada em
geologia, geomorfologia e engenharia civil para entender e visualizar a forma tridimensional
da paisagem ao longo de uma linha específica.
De acordo com Campos (2013) para criar uma secção ou perfil topográfico, é necessário traçar
uma linha imaginária em um mapa topográfico ou em um modelo digital de elevação,
representando o caminho ao longo do qual a secção ou perfil será gerado. Essa linha pode ser
recta, curva ou seguir um percurso específico, dependendo do objectivo da análise. Em seguida,
são obtidas as cotas de altitude ao longo dessa linha, geralmente através de medidas de elevação
em intervalos regulares, que são registradas em um gráfico ou em um plano cartesiano, onde a
cota de altitude é plotada no eixo vertical e a distância ao longo da linha é plotada no eixo
horizontal.
Segundo Veiga et al. (2012) as seções ou perfis topográficos podem ser usados para interpretar
a geologia e a geomorfologia de uma área, permitindo a identificação de formações rochosas,
estruturas geológicas, e a compreensão das relações entre a geologia e o relevo. Também podem
ser utilizados em estudos de impacto ambiental, planejamento urbano, projectos de engenharia,
e outras aplicações que envolvam o conhecimento detalhado do relevo de uma área ao longo de
uma linha específica.
De acordo com Campos (2013) é importante destacar que a representação de relevo a partir de
seções ou perfis é uma técnica que requer conhecimentos de topografia e habilidades de
interpretação de mapas, além do uso de ferramentas adequadas, como GPS, estação total ou
softwares de modelagem 3D. A análise e interpretação dos dados obtidos a partir das seções ou
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perfis topográficos devem ser feitas considerando o contexto geográfico e os objectivos do
estudo em questão.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O princípio de representação de relevo, seja por meio de curvas de nível, pontos cotados ou
seções/perfis, é uma técnica importante em várias áreas, como geologia, geografia, cartografia,
geomorfologia, arquitectura e planejamento urbano.
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4. REFERÊNCIAS
1. CAMPOS, António Carlos. Representação do relevo nas cartas topográficas. Manual de
cartografia, Universidade IBGE, Brasil. 2013
2. CARVALHO, Paulo. Representação do relevo curvas de níveis. Notas de aulas de
topografia – POLI, Pernambuco. 2007.
3. COMASTRI, André & TULER, Marcos. Representação de relevo. Notas de aula de
topografia, Minas Gerais. 1990.
4. FERNANDO, Rui Marçal. Representação topográfica do terreno. Manual de
Geomática- instituto Superior de Agronomia. Brasília. 2008.
5. VEIGA, Luís Augusto. ZANETTI, Maria. FAGGION, Pedro. Fundamentos de
topografia – Universidade Federal de Paraná. Paraná. 2012.
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