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BANCÁRIOS
Resolução CMN n. 4.893/2021 – Política
de Segurança Cibernética

Livro Eletrônico
Conhecimentos Bancários
Resolução CMN n. 4.893/2021 – Política de Segurança Cibernética
Marcelo Macintyre

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Resolução CMN n. 4.893/2021 – Política de Segurança Cibernética.................................................4
Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes. ................................................................................................5
Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de
Computação em Nuvem. . ...............................................................................................................................................6
Do Gerenciamento de Crise.........................................................................................................................................8
Resumo..................................................................................................................................................................................11
Exercícios.............................................................................................................................................................................13
Gabarito................................................................................................................................................................................14
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................15
Referências.........................................................................................................................................................................18

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Luiza Marques - 21140992708, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Marcelo Macintyre

Apresentação
Olá, amigo (a), como estão os estudos? Eu me chamo Marcelo Macintyre e atualmente
trabalho na Polícia Civil do Distrito Federal. Sou formado em Administração de Empresas e
Direito com Pós-graduação em Investigação Policial. Sou GranXpert no Grancursos e, assim
como eu, diversos outros profissionais extremamente capacitados podem auxiliar você na
preparação para a tão sonhada aprovação.
Comecei a minha jornada no mundo do serviço público em meados de 2000, época em que
trabalhei como servidor temporário na Agência Apresentação Nacional de Saúde Suplementar.
Em 2005 vieram minhas duas primeiras aprovações: Investigador da Polícia Civil do Estado
do Rio de Janeiro e Agente Federal de Execução Penal, cargo vinculado ao Departamento
Penitenciário Federal – Ministério da Justiça.
Mas não parei por aí. Consegui ser aprovado como Oficial de Inteligência da Abin e Perito
Papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal. Há 12 anos exerço a profissão de Agente
Policial da PCDF.
Espero que você goste do material a seguir que vamos estudar. Ah, é claro, não deixe de
participar do fórum do aluno!
Vamos lá?
Marcelo Macintyre - @macintyre_iron

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Marcelo Macintyre

RESOLUÇÃO CMN N. 4.893/2021 – POLÍTICA DE


SEGURANÇA CIBERNÉTICA

A Resolução n. 4.893, de 26 de fevereiro de 2021, dispõe sobre a Política de Segurança Ciber-


nética. O texto da lei é pequeno, possuindo apenas vinte e oito artigos de fácil leitura. Desse modo,
irei abordar os pontos mais importantes e deixarei com vocês a leitura das demais disposições.
A Resolução atualiza as normas atinentes à política já existente, revogando as Resoluções
n. 4.658/2018 e 4.752/2019 e suas normas não se aplicam às instituições de pagamento.
Para essas, há regulamentação emitida pelo Banco Central do Brasil.
Inicialmente, precisamos conceituar o que é a Política de Segurança Cibernética:
Política de Segurança Cibernética: trata-se do documento que deve ser elaborado por
todas as instituições financeiras (conhecidas como IF’s) e todas as instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central, que tem por objeto a contratação de serviços de processamento
e armazenamento de dados e de computação em nuvem.
Para implementação da Política de Segurança Cibernética, as instituições devem formular
um plano baseado em princípios e diretrizes que possam assegurar a confidencialidade, a
integridade e a disponibilidade dos dados e dos sistemas de informação utilizados que sejam
compatíveis, segundo dispõe o §1º do art. 2º da Resolução n. 4.893/2021, com:

I – o porte, o perfil de risco e o modelo de negócio da instituição;


II – a natureza das operações e a complexidade dos produtos, serviços, atividades e processos
da instituição; e
III – a sensibilidade dos dados e das informações sob responsabilidade da instituição.

Além disso, o art. 3º menciona que a política de segurança cibernética deve contemplar,
no mínimo:

I – os objetivos de segurança cibernética da instituição;


II – os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a inci-
dentes e atender aos demais objetivos de segurança cibernética;
III – os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que
busquem garantir a segurança das informações sensíveis;
IV – o registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes
relevantes para as atividades da instituição;
V – as diretrizes para:
a) a elaboração de cenários de incidentes considerados nos testes de continuidade de negócios;
b) a definição de procedimentos e de controles voltados à prevenção e ao tratamento dos inciden-
tes a serem adotados por empresas prestadoras de serviços a terceiros que manuseiem dados
ou informações sensíveis ou que sejam relevantes para a condução das atividades operacionais
da instituição;

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c) a classificação dos dados e das informações quanto à relevância; e
d) a definição dos parâmetros a serem utilizados na avaliação da relevância dos incidentes;
VI – os mecanismos para disseminação da cultura de segurança cibernética na instituição, incluindo:
a) a implementação de programas de capacitação e de avaliação periódica de pessoal;
b) a prestação de informações a clientes e usuários sobre precauções na utilização de produtos
e serviços financeiros; e
c) o comprometimento da alta administração com a melhoria contínua dos procedimentos relacio-
nados com a segurança cibernética;
VII – as iniciativas para compartilhamento de informações sobre os incidentes relevantes, men-
cionados no inciso IV, com as demais instituições referidas no art. 1º.

A fim de que seja conferida maior exatidão, a política de segurança cibernética deve ser
divulgada aos funcionários da instituição e às empresas prestadoras de serviços a terceiros,
por meio de linguagem clara, acessível e detalhada, de acordo com as funções desempenha-
das. Além disso, as instituições devem divulgar ao público um resumo contendo as linhas
gerais da política de segurança cibernética.

Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes


O Plano de ação e de resposta a incidentes é o documento que dispõe acerca dos me-
canismos para diminuir o nível de exposição a incidentes que a instituição financeira ou a
instituição autorizada possa estar sujeita.
Incidentes relevantes: são definidos como as situações onde a instituição financeira ou ins-
tituição autorizada, enfrenta crises ocasionadas pela violação de seus protocolos de segurança.
São exemplos de incidentes relevantes a violação dos protocolos de segurança, como vaza-
mentos, fraudes ou acesso não autorizado. Outro exemplo de incidente relevante é o tratamento
inadequado de dados que expõe a risco os direitos dos titulares de dados pessoais afetados.
O parágrafo único do art. 6º menciona três requisitos mínimos que o plano de ação deve
abranger. São eles:
• as ações a serem desenvolvidas pela instituição para adequar suas estruturas organiza-
cional e operacional aos princípios e às diretrizes da política de segurança cibernética;
• as rotinas, os procedimentos, os controles e as tecnologias a serem utilizados na pre-
venção e na resposta a incidentes, em conformidade com as diretrizes da política de
segurança cibernética; e
• a área responsável pelo registro e controle dos efeitos de incidentes relevantes.

As instituições financeiras e as instituições autorizadas devem designar diretor respon-


sável pela política de segurança cibernética e pela execução do plano de ação e de resposta
a incidentes. Esse mesmo diretor poderá desempenhar outras funções na instituição, desde
que não haja conflitos de interesses.

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Existe, ainda, a previsão de que as instituições elaborem relatório anual a respeito da im-
plementação do plano de ação e de resposta a incidentes. Segundo o cronograma, o relatório
deverá ser apresentado até o dia 31 de dezembro abordando, no mínimo, os seguintes assuntos:
• a efetividade da implementação das ações;
• o resumo dos resultados obtidos na implementação das rotinas, dos procedimentos, dos
controles e das tecnologias a serem utilizados na prevenção e na resposta a incidentes;
• os incidentes relevantes relacionados com o ambiente cibernético ocorridos no período;
• os resultados dos testes de continuidade de negócios, considerando cenários de indis-
ponibilidade ocasionada por incidentes.

O relatório deverá ser submetido ao comitê de risco e, também, apresentado ao conselho


de administração, quando estes órgãos existirem na instituição financeira. Na ausência do
conselho de administração, o relatório deverá ser apresentado à diretoria da instituição até
31 de março do ano seguinte ao da data-base.
Por fim, a política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes
devem ser documentados e revisados, no mínimo, anualmente.

Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de


Dados e de Computação em Nuvem
De acordo com o art. 11 da Resolução CNM n. 4.893/2021, as instituições financeiras e
as instituições autorizadas devem assegurar que suas políticas, estratégias e estruturas para
gerenciamento de riscos incluam a contratação de serviços de processamento e armazena-
mento de dados e de computação em nuvem, no País ou no exterior.
A contratação dos serviços de processamento e armazenamento deve ser comunicada
pelas instituições ao Banco Central do Brasil.
Contudo, antes que ocorra a contratação desses serviços, as instituições devem adotar
procedimentos que contemplem, obrigatoriamente, os seguintes requisitos:
• a adoção de práticas de governança corporativa e de gestão proporcionais à relevância
do serviço a ser contratado e aos riscos a que estejam expostas;
• a verificação da capacidade do potencial prestador de serviço de assegurar:
− a) o cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor;
− b) o acesso da instituição aos dados e às informações a serem processados ou arma-
zenados pelo prestador de serviço;
− c) a confidencialidade, a integridade, a disponibilidade e a recuperação dos dados e
das informações processados ou armazenados pelo prestador de serviço;
− d) a sua aderência a certificações exigidas pela instituição para a prestação do serviço
a ser contratado;

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− e) o acesso da instituição contratante aos relatórios elaborados por empresa de auditoria


especializada independente contratada pelo prestador de serviço, relativos aos proce-
dimentos e aos controles utilizados na prestação dos serviços a serem contratados;
− f) o provimento de informações e de recursos de gestão adequados ao monitoramento
dos serviços a serem prestados;
− g) a identificação e a segregação dos dados dos clientes da instituição por meio de
controles físicos ou lógicos; e
− h) a qualidade dos controles de acesso voltados à proteção dos dados e das informa-
ções dos clientes da instituição.

Os serviços de computação em nuvem abrangem a disponibilidade à instituição contra-


tante, sob demanda e de maneira virtual, de ao menos um dos seguintes serviços:
• processamento de dados, armazenamento de dados, infraestrutura de redes e outros
recursos computacionais que permitam à instituição contratante implantar ou executar
softwares, que podem incluir sistemas operacionais e aplicativos desenvolvidos pela
instituição ou por ela adquiridos;
• implantação ou execução de aplicativos desenvolvidos pela instituição contratante, ou
por ela adquiridos, utilizando recursos computacionais do prestador de serviços; ou
• execução, por meio da internet, de aplicativos implantados ou desenvolvidos pelo prestador
de serviço, com a utilização de recursos computacionais do próprio prestador de serviços.

A seguir, o art. 16 elenca os requisitos adicionais para a contratação de serviços de pro-


cessamento, armazenamento de dados e computação em nuvem nos casos em que o serviço
é prestado no exterior. São eles:
• a existência de convênio para troca de informações entre o Banco Central do Brasil e as
autoridades supervisoras dos países onde os serviços poderão ser prestados;
• a instituição contratante deve assegurar que a prestação dos serviços não cause prejuí-
zos ao seu regular funcionamento nem embaraço à atuação do Banco Central do Brasil;
• a instituição contratante deve definir, previamente à contratação, os países e as regiões
em cada país onde os serviços poderão ser prestados e os dados poderão ser armaze-
nados, processados e gerenciados;
• a instituição contratante deve prever alternativas para a continuidade dos negócios, no
caso de impossibilidade de manutenção ou extinção do contrato de prestação de serviços.

Na hipótese de inexistência de convênio, é obrigatória a solicitação de autorização junto ao


Banco Central no prazo de, no mínimo, 60 dias antes que haja a contratação ou atualização de
contrato já existente. Isso serve para que seja assegurado, por meio de documentos, que a le-
gislação e a regulamentação nos países onde os serviços poderão ser prestados não impedem
que a instituição financeira e o Banco Central acessem dados e informações.

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Os contratos para prestação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de


dados e computação em nuvem devem prever, obrigatoriamente, as seguintes informações:
• a indicação dos países e da região em cada país onde os serviços poderão ser prestados
e os dados poderão ser armazenados, processados e gerenciados;
• a adoção de medidas de segurança para a transmissão e armazenamento dos dados;
• a manutenção, enquanto o contrato estiver vigente, da segregação dos dados e dos con-
troles de acesso para proteção das informações dos clientes;
• a obrigatoriedade, em caso de extinção do contrato, de:
− a) transferência dos dados ao novo prestador de serviços ou à instituição contratante; e
− b) exclusão dos dados pela empresa contratada substituída, após a transferência dos
dados e a confirmação da integridade e da disponibilidade dos dados recebidos.
• o acesso da instituição contratante a:
− a) informações fornecidas pela empresa contratada;
− b) informações relativas às certificações e aos relatórios de auditoria especializada;
− c) informações e recursos de gestão adequados ao monitoramento dos serviços a
serem prestados.
• a obrigação de a empresa contratada notificar a instituição contratante sobre a subcon-
tratação de serviços relevantes para a instituição;
• a permissão de acesso do Banco Central do Brasil aos contratos e aos acordos firmados
para a prestação de serviços, à documentação e às informações referentes aos serviços
prestados, aos dados armazenados e às informações sobre seus processamentos, às
cópias de segurança dos dados e das informações, bem como aos códigos de acesso
aos dados e às informações;
• a adoção de medidas pela instituição contratante, em decorrência de determinação do
Banco Central do Brasil; e
• a obrigação de a empresa contratada manter a instituição contratante permanentemente
informada sobre eventuais limitações que possam afetar a prestação dos serviços ou o
cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor.

Os requisitos que foram citados, não serão aplicados nas hipóteses de contratação de sistemas
operados por câmaras, por prestadores de serviços de compensação e de liquidação ou no caso
de entidades que exerçam atividades de registro ou depósito centralizado.

Do Gerenciamento de Crise
Ter uma política de gerenciamento de crise é fundamental para o bom andamento dos
serviços das instituições financeiras ou instituições autorizadas.
Por essa razão, a Resolução n. 4.893/2021 trouxe em seu art. 20 as disposições a respeito
do gerenciamento de crise, citando os procedimentos que as instituições financeiras e as ins-
tituições autorizadas deverão adotar para enfrentar situações de crise. Esses procedimentos
deverão ser documentados.

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Sendo assim, os requisitos do Plano de Continuidade de Negócios serão:


• o tratamento previsto para mitigar os efeitos dos incidentes relevantes e da interrupção
dos serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e de computação
em nuvem contratados;
• o prazo estipulado para reinício ou normalização das suas atividades ou dos serviços
relevantes interrompidos;
• a comunicação tempestiva ao Banco Central do Brasil das ocorrências de incidentes rele-
vantes e das interrupções dos serviços relevantes que configurem uma situação de crise
pela instituição financeira, bem como das providências para o reinício das suas atividades.

As instituições também devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle


com vistas a assegurar a implementação e a efetividade da política de segurança cibernética,
do plano de ação e de resposta a incidentes e dos requisitos para contratação de serviços de
processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, incluindo:

I – a definição de processos, testes e trilhas de auditoria;


II – a definição de métricas e indicadores adequados; e
III – a identificação e a correção de eventuais deficiências.

Os mecanismos adotados no Plano de Continuidade dos Negócios devem ser submetidos


a testes periódicos pela auditoria interna, quando aplicável, compatíveis com os controles
internos da instituição.
Por fim, todas as informações compartilhadas devem estar disponíveis para o Banco
Central do Brasil.

Devem ficar à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de cinco anos:

I – o documento relativo à política de segurança cibernética,


II – a ata de reunião do conselho de administração ou, na sua inexistência, da diretoria da instituição,
III – o documento relativo ao plano de ação e de resposta a incidentes,
IV – o relatório anual,
V – a documentação sobre os procedimentos de contratação de serviços relevantes de processa-
mento e armazenamento de dados e de computação em nuvem,
VI – a documentação referente à aprovação do convênio entre o Banco Central, nas hipóteses de
serviços prestados no exterior,
VII – os contratos de prestação de serviços relevantes, sendo o prazo contado a partir do encerra-
mento dos respectivos contratos;
VIII – os dados, os registros e as informações relativas aos mecanismos de acompanhamento e
de controle contado o prazo a partir da implementação;
IX – a documentação com os critérios que configurem uma situação de crise.

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Cabe ressaltar que o Banco Central poderá vetar ou impor restrições para a contratação de
serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem quando
constatar, a qualquer tempo, a inobservância do disposto nesta Resolução, bem como a limitação à
atuação do Banco Central do Brasil, estabelecendo prazo para a adequação dos referidos serviços.
É isso! Chegamos ao fim da nossa aula sobre a Resolução n. 4.893/2021. Espero que
você tenha gostado.

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RESUMO
• A Resolução atualiza as normas atinentes à política já existente, revogando as Resoluções
n. 4.658/2018 e 4.752/2019 e suas normas não se aplicam às instituições de pagamento.
Para essas, há regulamentação emitida pelo Banco Central do Brasil.
• Política de Segurança Cibernética: trata-se do documento que deve ser elaborado por
todas as instituições financeiras (conhecidas como IF’s) e todas as instituições autori-
zadas a funcionar pelo Banco Central, que tem por objeto a contratação de serviços de
processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem.
• A fim de que seja conferida maior exatidão, a política de segurança cibernética deve
ser divulgada aos funcionários da instituição e às empresas prestadoras de serviços a
terceiros, por meio de linguagem clara, acessível e detalhada, de acordo com as funções
desempenhadas.
• As instituições devem divulgar ao público um resumo contendo as linhas gerais da polí-
tica de segurança cibernética.

Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes


• O Plano de ação e de resposta a incidentes é o documento que dispõe acerca dos me-
canismos para diminuir o nível de exposição a incidentes que a instituição financeira ou
a instituição autorizada possa estar sujeita.
• Incidentes relevantes: são definidos como as situações em que a instituição financeira
ou instituição autorizada, enfrenta crises ocasionadas pela violação de seus protocolos
de segurança.
• Requisitos mínimos que o plano de ação deve abranger:
− as ações a serem desenvolvidas pela instituição para adequar suas estruturas organiza-
cional e operacional aos princípios e às diretrizes da política de segurança cibernética;
− as rotinas, os procedimentos, os controles e as tecnologias a serem utilizados na
prevenção e na resposta a incidentes, em conformidade com as diretrizes da política
de segurança cibernética; e
− a área responsável pelo registro e controle dos efeitos de incidentes relevantes.
• As instituições financeiras e as instituições autorizadas devem designar diretor responsável
pela política de segurança cibernética e pela execução do plano de ação e de resposta
a incidentes.
• As instituições devem elaborar relatório anual a respeito da implementação do plano de
ação e de resposta a incidentes, que deverá ser entregue até o dia 31 de dezembro do
ano base.
• O relatório deverá ser submetido ao comitê de risco e, também, apresentado ao conselho
de administração, quando estes órgãos existirem na instituição financeira.

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• Por fim, a política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes


devem ser documentados e revisados, no mínimo, anualmente.
• De acordo com o art. 11 da Resolução CNM n. 4.893/2021, as instituições financeiras e
as instituições autorizadas devem assegurar que suas políticas, estratégias e estruturas
para gerenciamento de riscos incluam a contratação de serviços de processamento e
armazenamento de dados e de computação em nuvem, no País ou no exterior.
• A contratação dos serviços de processamento e armazenamento deve ser comunicada
pelas instituições ao Banco Central do Brasil.
• Na hipótese de inexistência de convênio, é obrigatória a solicitação de autorização jun-
to ao Banco Central no prazo de, no mínimo, 60 dias antes que haja a contratação ou
atualização de contrato já existente. Isso serve para que seja assegurado, por meio de
documentos, que a legislação e a regulamentação nos países onde os serviços poderão
ser prestados não impedem que a instituição financeira e o Banco Central acessem dados
e informações.
• Os requisitos do Plano de Continuidade de Negócios serão:
− o tratamento previsto para mitigar os efeitos dos incidentes relevantes e da interrupção
dos serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e de computação
em nuvem contratados;
− o prazo estipulado para reinício ou normalização das suas atividades ou dos serviços
relevantes interrompidos;
− a comunicação tempestiva ao Banco Central do Brasil das ocorrências de incidentes
relevantes e das interrupções dos serviços relevantes que configurem uma situação
de crise pela instituição financeira, bem como das providências para o reinício das
suas atividades.
• Os mecanismos adotados no Plano de Continuidade dos Negócios devem ser submetidos
a testes periódicos pela auditoria interna, quando aplicável, compatíveis com os controles
internos da instituição.
• O Banco Central poderá vetar ou impor restrições para a contratação de serviços de
processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem quando cons-
tatar, a qualquer tempo, a inobservância do disposto nesta Resolução, bem como a
limitação à atuação do Banco Central do Brasil, estabelecendo prazo para a adequação
dos referidos serviços.

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EXERCÍCIOS

001. (CESGRANRIO/CAIXA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO-TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2021) A Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de 2021, dispõe sobre a política
de segurança cibernética e sobre os requisitos para a contratação de serviços de processa-
mento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, a serem observados pelas
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução determina
que a política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes devem
ser, no mínimo, documentados e revisados
a) trimestralmente
b) semestralmente
c) anualmente
d) bienalmente
e) trienalmente

002. (INÉDITA/2021) Conforme Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de 2021, a política


de segurança cibernética deve ser, EXCETO:
a) divulgada aos funcionários da instituição.
b) divulgada às empresas prestadoras de serviços a terceiros.
c) divulgada mediante linguagem clara.
d) acessível e em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a
sensibilidade das informações.
e) restrita aos funcionários da instituição.

003. (INÉDITA/2021) Conforme o art. 3º da Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de


2021, a política de segurança cibernética NÃO deve contemplar:
a) os objetivos de segurança cibernética da instituição.
b) os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a
incidentes e atender aos demais objetivos de segurança cibernética.
c) os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que
busquem garantir a segurança das informações sensíveis.
d) o registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes
relevantes para as atividades da instituição.
e) não compartilhamento de informações sobre os incidentes relevantes.

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GABARITO

1. c
2. e
3. e

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GABARITO COMENTADO

001. (CESGRANRIO/CAIXA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO-TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2021) A Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de 2021, dispõe sobre a política
de segurança cibernética e sobre os requisitos para a contratação de serviços de processa-
mento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, a serem observados pelas
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução determina
que a política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes devem
ser, no mínimo, documentados e revisados
a) trimestralmente
b) semestralmente
c) anualmente
d) bienalmente
e) trienalmente

Art. 10. A política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes devem
ser documentados e revisados, no mínimo, anualmente.

Letra c.

002. (INÉDITA/2021) Conforme Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de 2021, a política


de segurança cibernética deve ser, EXCETO:
a) divulgada aos funcionários da instituição.
b) divulgada às empresas prestadoras de serviços a terceiros.
c) divulgada mediante linguagem clara.
d) acessível e em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a
sensibilidade das informações.
e) restrita aos funcionários da instituição.

Conforme o art. 4º, a política de segurança cibernética deve ser divulgada aos funcionários
da instituição e às empresas prestadoras de serviços a terceiros, mediante linguagem clara,
acessível e em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a
sensibilidade das informações. Segundo o art. 5º, as instituições devem divulgar ao público
resumo contendo as linhas gerais da política de segurança cibernética.
Letra e.

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Resolução CMN n. 4.893/2021 – Política de Segurança Cibernética
Marcelo Macintyre

003. (INÉDITA/2021) Conforme o art. 3º da Resolução CMN n. 4.893, de 26 de fevereiro de


2021, a política de segurança cibernética NÃO deve contemplar:
a) os objetivos de segurança cibernética da instituição.
b) os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a
incidentes e atender aos demais objetivos de segurança cibernética.
c) os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que
busquem garantir a segurança das informações sensíveis.
d) o registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes
relevantes para as atividades da instituição.
e) não compartilhamento de informações sobre os incidentes relevantes.

Conforme o art. 3º, inciso VII, as iniciativas para compartilhamento de informações sobre os
incidentes relevantes, mencionados no inciso IV, com as demais instituições referidas no art. 1º.
Para completar, deixo o artigo 3º para leitura:

Art. 3º A política de segurança cibernética deve contemplar, no mínimo:


I – os objetivos de segurança cibernética da instituição;
II – os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a inci-
dentes e atender aos demais objetivos de segurança cibernética;
III – os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que
busquem garantir a segurança das informações sensíveis;
IV – o registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes
relevantes para as atividades da instituição;
V – as diretrizes para:
a) a elaboração de cenários de incidentes considerados nos testes de continuidade de negócios;
b) a definição de procedimentos e de controles voltados à prevenção e ao tratamento dos incidentes a
serem adotados por empresas prestadoras de serviços a terceiros que manuseiem dados ou informa-
ções sensíveis ou que sejam relevantes para a condução das atividades operacionais da instituição;
c) a classificação dos dados e das informações quanto à relevância; e
d) a definição dos parâmetros a serem utilizados na avaliação da relevância dos incidentes;
VI – os mecanismos para disseminação da cultura de segurança cibernética na instituição, incluindo:
a) a implementação de programas de capacitação e de avaliação periódica de pessoal;
b) a prestação de informações a clientes e usuários sobre precauções na utilização de produtos
e serviços financeiros; e
c) o comprometimento da alta administração com a melhoria contínua dos procedimentos relacio-
nados com a segurança cibernética; e
VII – as iniciativas para compartilhamento de informações sobre os incidentes relevantes, men-
cionados no inciso IV, com as demais instituições referidas no art. 1º.
§ 1º Na definição dos objetivos de segurança cibernética referidos no inciso I do caput, deve ser
contemplada a capacidade da instituição para prevenir, detectar e reduzir a vulnerabilidade a inci-
dentes relacionados com o ambiente cibernético.

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Resolução CMN n. 4.893/2021 – Política de Segurança Cibernética
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§ 2º Os procedimentos e os controles de que trata o inciso II do caput devem abranger, no mínimo,
a autenticação, a criptografia, a prevenção e a detecção de intrusão, a prevenção de vazamento
de informações, a realização periódica de testes e varreduras para detecção de vulnerabilidades,
a proteção contra softwares maliciosos, o estabelecimento de mecanismos de rastreabilidade, os
controles de acesso e de segmentação da rede de computadores e a manutenção de cópias de
segurança dos dados e das informações.
§ 3º Os procedimentos e os controles citados no inciso II do caput devem ser aplicados, inclusive,
no desenvolvimento de sistemas de informação seguros e na adoção de novas tecnologias em-
pregadas nas atividades da instituição.
§ 4º O registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes,
citados no inciso IV do caput, devem abranger inclusive informações recebidas de empresas pres-
tadoras de serviços a terceiros.
§ 5º As diretrizes de que trata o inciso V, alínea “b”, do caput, devem contemplar procedimentos e
controles em níveis de complexidade, abrangência e precisão compatíveis com os utilizados pela
própria instituição.

Letra e.

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REFERÊNCIAS
TERADA, Florence. CERQUEIRA, Camila do Amaral. Resolução CMN 4.893 do Banco Central.
Disponível em < https://opiceblum.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Entenda-os-principais-
-pontos-da-Resolucao-CMN-4893-2021-do-Banco-Central-do-Brasil.pdf>.

Marcelo Macintyre
Professor. Agente de Polícia da PCDF. Formado em Administração de Empresas e Direito com pós-
graduação em Investigação Policial. Aprovado em cinco concursos públicos (Investigador de Polícia Civil
– PCRJ, Agente Federal de Execução Penal – DEPEN, Perito Papiloscopista – PCDF, Oficial de Inteligência
– ABIN, Agente de Polícia Civil – PCDF).

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