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CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO E
TARIFAS APLICADAS
GRUPO A
ESCELSA
CONDIÇÕES GERAIS
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
PARTE 1
INTRODUÇÃO:
As diretrizes básicas que, ainda hoje, regem o Setor Elétrico Brasileiro remontam ao Decreto-lei nº 24.643,
de 10 de j ulho de 1934, denominado Código das Águas, e que previa em seu art igo 178 a regulament ação
dos serviços de energia elétrica pela Divisão de Águas.
Post eriorment e, em 24 de out ubro de 1939, foi publicado o Decret o nº 1.699, que designou ao Conselho
Nacional de Águas e Energia Elét rica a compet ência de elaborar e submet er ao President e da República
para sanção a regulament ação do Código de Águas e das demais leis que regiam a ut ilização dos recursos
hidráulicos e da energia elét rica à época, const it uindo-se est e no primeiro órgão regulador do set or
elétrico.
Dentre os princípios legais básicos constantes do decreto em questão, cita-se o princípio da "Racionalidade
do Consumo", bem como a padronização das t ensões nominais de t ransmissão e dist ribuição de energia
elét rica e da freqüência nominal, além dos crit érios de cálculo da t arifa de forneciment o de energia
elétrica.
A primeira grande alt eração do modelo ocorreu com a publicação do Decret o nº 62.724, de 17 de maio de
1968, que est abeleceu, para fins de análise de cust o do serviço e fixação das t arifas, o agrupament o dos
consumidores em duas classes distintas, a saber:
Para o Grupo A, foi est abelecida a est rut ura t arifária binômia, com uma component e incidindo sobre a
demanda de pot ência e a out ra sobre o consumo de energia elét rica. Já para o Grupo B, as t arifas
aplicáveis seriam, inicialment e, calculadas sob a forma binômia com uma component e de demanda de
pot ência e out ra de consumo de energia elét rica e fixadas após conversão, para a forma monômia
equivalente.
Outra modificação trazida pelo Decreto 62.724/68 foi a obrigatoriedade, para os consumidores, de manter
o fat or de pot ência indut ivo médio de suas inst alações o mais próximo possível da unidade, fixando a
cobrança de consumo de energia elét rica reat iva excedent e, caso o fat or de pot ência verificado est ivesse
situado abaixo de 0,85.
A est rut ura t arifária horo-sazonal foi est abelecida apenas em 1988, com a publicação pelo DNAEE -
Depart ament o Nacional de Águas e Energia Elét rica da Port aria nº 33, em 11 de fevereiro de 1988,
considerando a conveniência de imprimir melhor aproveit ament o do sist ema elét rico e,
conseqüentemente de minimizar as necessidades para ampliação de sua capacidade.
Tal regulament ação, com as suas regras iniciais, permaneceu em vigor at é a sua revogação, em 29 de
novembro de 2000, pela Resolução nº 456 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elét rica, órgão que
sucedeu e subst it uiu o DNAEE, que est abelece as condições gerais de forneciment o de energia elét rica,
constituindo-se em dos principais marcos regulatórios do setor elétrico em vigor, e cujas diretrizes básicas
passamos a esclarecer neste documento.
PARTE 2
TERMINOLOGIA
Para melhor compreender as diret rizes que const it uem o regulament o do set or elét rico, sobret udo no que
se refere ao forneciment o de energia elét rica, faz-se necessário a familiaridade com alguns dos t ermos
mais amplamente empregados, como segue:
Carga inst alada - é o somat ório das pot ências nominais, expressas em quilowat t s (kW), dos
equipament os elét ricos exist ent es nas inst alações do consumidor, conect ados à rede elét rica e em
condições de entrar em funcionamento a qualquer momento;
Client e Livre - é o consumidor que pode opt ar pela compra de energia elét rica j unt o a qualquer
fornecedor, conforme estabelecido pelos artigos 15 e 16 da Lei 9.074, de 07 de julho de 1995, ou seja:
a) Consumidores com carga inst alada igual ou maior a 3.000 kW, at endidos em nível de t ensão igual
ou superior a 69 kV, que foram atendidos antes de 07 de julho de 1995;
b) Consumidores com carga inst alada igual ou maior a 3.000 kW, at endidos em qualquer nível de
tensão, atendidos após 07 de julho de 1995;
Cont rat o de forneciment o - inst rument o cont rat ual em que a ESCELSA e o consumidor responsável
por unidade consumidora do Grupo A aj ust am as caract eríst icas t écnicas e as condições comerciais do
fornecimento de energia elétrica;
Cont rat o de uso e de conexão - inst rument o cont rat ual em que o client e livre aj ust a com a ESCELSA
as caract eríst icas t écnicas e as condições de ut ilização do sist ema elét rico local, conforme
estabelecido pela Resolução ANEEL nº 281, de 1º de outubro de 1999;
Ciclo de fat urament o - int ervalo de t empo de, aproximadament e, 30 (t rint a) dias, observados o
mínimo de 27 (vint e e set e) dias e o máximo de 33 (t rint a e t rês) dias, ao fim do qual a ESCELSA
efetuará a leitura dos medidores da unidade consumidora para apuração das grandezas faturáveis;
Demanda - é a média das pot ências elét ricas at ivas ou reat ivas, solicit adas ao sist ema elét rico pela
parcela da carga inst alada, em operação simult ânea, na unidade consumidora, durant e um int ervalo
de tempo especificado;
Demanda contrat ada - é a demanda de pot ência at iva a ser, obrigat ória e cont inuament e,
disponibilizada pela ESCELSA, no pont o de ent rega, conforme valor e período de vigência fixados no
cont rat o de forneciment o, e que deverá ser int egralment e paga, sej a ou não ut ilizada durant e o
período de faturamento, expressa em quilowatts (kW);
Demanda de ult rapassagem - é a parcela da demanda medida que excede o valor da demanda
contratada, expressa em quilowatts (kW);
Demanda fat urável - é o maior valor verificado dent re a demanda cont rat ada e a demanda medida,
durant e um ciclo de fat urament o, que é considerado para fins de cobrança com a aplicação da
respectiva tarifa.
Demanda medida - é o maior valor de demanda de pot ência at iva, apurada em int ervalos de 15
(quinze) minut os e expressa em quilowat t s (kW), verificado por medição ao longo do ciclo de
faturamento, correspondendo à área sob a curva de consumo da unidade consumidora;
Est rut ura Tarifária - é o conj unt o de t arifas aplicáveis às component es de consumo de energia
elétrica e/ou demanda de potência ativas, de acordo com a modalidade de fornecimento;
Horário de Pont a - é o período de 03 (t rês) horas diárias consecut ivas, definido pela ESCELSA,
considerando as caract eríst icas do seu sist ema elét rico, à exceção dos sábados, domingos, feriados
est abelecidos por lei federal (Dia da Confrat ernização Universal, Tiradent es, Dia do Trabalho,
Proclamação da Independência, Nossa Sra. Aparecida, Proclamação da República e Nat al), t erça-feira
de Carnaval, sexta-feira da Paixão, "Corpus Christi" e Dia de Finados;
Horário Fora de Pont a - é o período compost o pelo conj unt o das horas diárias consecut ivas e
complementares àquelas definidas no horário de ponta;
Período úmido - período de 05 (cinco) meses consecut ivos, caract erizados pela est ação das chuvas no
território brasileiro, iniciando-se em dezembro de um ano e findando em abril do ano seguinte;
Período seco - período de 07 (set e) meses consecut ivos, caract erizado pela ausência de chuvas
abundantes no território brasileiro, iniciando-se em maio e findando em novembro.
Pont o de Ent rega - é o pont o de conexão do sist ema elét rico da ESCELSA com as inst alações elét ricas
da unidade consumidora, caract erizando-se como o limit e legal de responsabilidade da ESCELSA para
com o fornecimento de energia elétrica ao consumidor;
Tarifa - preço da unidade de consumo de energia elét rica e/ ou da demanda, fixado em Reais /
quilowatt x hora (R$ / kWh) e/ou Reais/ quilowatt (R$ / kW), respectivamente.
Tarifa monômia - t arifa de forneciment o de energia elét rica compost a por preços aplicáveis
unicamente ao consumo de energia elétrica;
Tarifa binômia - conj unt o de t arifas de forneciment o compost o por preços aplicáveis ao consumo de
energia elétrica e à demanda faturável.
Tarifa de ult rapassagem - t arifa aplicável sobre a diferença posit iva ent re a demanda medida e a
demanda cont rat ada, respeit ado o limit e de t olerância fixado para cada nível de t ensão (110% da
demanda contratada para unidades consumidoras atendidas em nível de tensão igual ou inferior a 34,5
kV e 105% da demanda cont rat ada para unidades consumidoras at endidas em nível de t ensão superior
a 34,5 kV)
Unidade Consumidora - é o conj unt o de inst alações e equipament os elét ricos caract erizado pelo
recebiment o de energia elét rica em um só pont o de ent rega, com medição individualizada e
correspondente a um único consumidor.
PARTE 3
PONTO DE ENTREGA
O pont o de ent rega, t ambém denominado pont o de conexão, de uma unidade consumidora, devidament e
individualizado pela inst alação de um sist ema de medição de fat urament o, além de ser o pont o de
int erligação das inst alações elét ricas do consumidor com o sist ema elét rico da ESCELSA, é o pont o a part ir
do qual cessam as responsabilidades legais e civis dest a para com o forneciment o de energia elét rica,
sobretudo no que tange à qualidade, conformidade e continuidade do mesmo.
Sendo assim, t rat a-se de quest ão da mais alt a relevância no relacionament o cont rat ual ent re a ESCELSA e
o consumidor, devendo, port ant o, o pont o de ent rega est ar corret ament e ident ificado e det alhado em
t odos os cont rat os formalizados j unt o à ESCELSA, devendo, sempre que possível, buscar ident ificá-lo
através de coordenadas geo-referenciadas.
A legislação vigent e est abelece alguns crit érios para a det erminação do pont o de ent rega. Em linhas
gerais, est e deverá sit uar-se no limit e da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade
consumidora, mais especificament e na est rut ura da rede da ESCELSA a part ir da qual part e o ramal que
atenderá o consumidor.
Exceções à regra podem ser observadas, a fim de melhor adequá-lo às especificidades de cada caso,
porém observadas as regras a seguir listadas:
Havendo uma ou mais propriedades ent re a via pública e o imóvel em que se localizar a unidade
consumidora, o pont o de ent rega sit uar-se-á no limit e da via pública com a primeira propriedade
intermediária;
Em área servida por rede aérea, havendo int eresse do consumidor em ser at endido por ramal
subterrâneo, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea;
Nos casos de prédios de múlt iplas unidades, cuj a t ransformação pert ença à ESCELSA e est ej a
localizada no interior do imóvel, o ponto de entrega situar-se-á a entrada do barramento geral;
Quando se t rat ar de linha de propriedade do consumidor, o pont o de ent rega sit uar-se-á na est rut ura
inicial desta linha;
Trat ando-se de condomínio horizont al, o pont o de ent rega deverá sit uar-se no limit e da via int erna do
condomínio com cada fração integrante do parcelamento;
Havendo conveniência t écnica e observados os padrões da ESCELSA, o pont o de ent rega poderá sit uar-
se dentro do imóvel em que se localizar a unidade consumidora;
Ressalt a-se que o pont o de ent rega poderá sit uar-se, ou não, no local onde forem inst alados os
equipamentos para medição do consumo de energia elétrica e que, até o mesmo, a ESCELSA adotará todas
as providências para viabilizar o forneciment o, observadas as condições est abelecidas na legislação e
regulamentos aplicáveis.
Após o pont o de ent rega, é de responsabilidade do consumidor mant er a adequação t écnica e a segurança
das inst alações elét ricas int ernas da unidade consumidora, bem como proceder à sua reforma e/ ou
subst it uição de condut ores, equipament os e component es sempre que as mesmas vierem a ficar em
desacordo com as normas e/ ou padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou out ra
organização credenciada pelo Conselho Nacional de Met rologia, Normalização e Qualidade Indust rial -
CONMETRO, bem como das normas e padrões da ESCELSA.
A ESCELSA não será responsável por danos causados a pessoas ou bens, decorrent es de defeit os nas
inst alações elét ricas int ernas da unidade consumidora, oriundos da sua má ut ilização e conservação ou do
uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido à vistoria das mesmas.
PARTE 4
TENSÃO DE FORNECIMENTO
É da compet ência da ESCELSA o est abeleciment o do nível de t ensão em que se dará o forneciment o de
energia elét rica para a unidade consumidora, porém o responsável por unidade consumidora at endível, à
princípio, em t ensão primária de dist ribuição (igual ou superior a 2,3 kV) poderá opt ar por nível de t ensão
de at endiment o diferent e daquele est abelecido pela ESCELSA, desde que, havendo viabilidade t écnica do
sistema elétrico, assuma os investimentos adicionais necessários à conexão no nível de tensão pretendido.
A det erminação do nível de t ensão de at endiment o pela ESCELSA é realizada de acordo com os limit es
abaixo, fixados pela Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000, como segue:
1. Tensão secundária de distribuição (inferior a 2,3 kV) - quando a carga inst alada na unidade
consumidora for igual ou inferior a 75 kW;
2. Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV - quando a carga inst alada na unidade consumidora
for superior a 75 kW e a demanda cont rat ada, ou est imada, pelo int eressado for igual ou inferior a
2.500 kW
3. Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV - quando a demanda cont rat ada, ou
estimada, pelo interessado for superior a 2.500 kW.
Ent ret ant o, a ESCELSA poderá est abelecer nível de t ensão de at endiment o sem levar em consideração os
limites acima quando a unidade consumidora incluir-se em um dos seguintes casos:
for at endível, à princípio, em t ensão primária de dist ribuição, mas sit uar-se em prédio de múlt iplas
unidades consumidoras predominant ement e passíveis de inclusão no crit ério de forneciment o em
tensão secundária de distribuição e não oferecer condições técnicas para ser atendida nesta tensão;
est iver em área servida por sist ema subt errâneo de dist ribuição, ou previst a para ser at endida pelo
referido sistema, de acordo com o plano já configurado em seu programa de obras;
t iver equipament o que, pelas suas caract eríst icas de funcionament o ou pot ência, possa prej udicar a
qualidade do fornecimento a outros consumidores; e
havendo conveniência t écnica e econômica para o seu sist ema elét rico, não acarret ar prej uízo ao
interessado.
TENSÃO CONTRATADA
Com o obj et ivo de melhorar a qualidade dos serviços relacionados ao forneciment o de energia elét rica,
prest ados por empresas como a ESCELSA, a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elét rica publicou, em 26
de novembro de 2001, a sua resolução nº 505, est abelecendo, de forma at ualizada e consolidada, as
disposições relat ivas à conformidade dos níveis de t ensão de forneciment o de energia elét rica em regime
permanente.
Assim sendo, uma vez est abelecido o nível da t ensão de at endiment o, a ESCELSA deverá fixar em cont rat o
o valor da t ensão cont rat ada, valor est e que se const it uirá em compromisso formal perant e o consumidor
e que será, ainda, balizador da qualidade dos seus serviços prest ados no que t ange à conformidade do
nível de tensão de atendimento, em regime permanente, à unidade consumidora pertinente.
O valor da t ensão cont rat ada a ser formalment e fixado, para uma unidade consumidora do Grupo A,
deverá situar-se entre 95% (noventa e cinco por cento) e 105% (cento e cinco por cento) do nível de tensão
de atendimento estabelecido, conforme exemplo abaixo:
Exemplo:
A4 A3a A3 A2
GRUPO:
(2,3 a 25 kV) (30 a 44 kV) (69 kV) (88 a 138 kV)
NÍVEL DE TENSÃO DE ATENDIMENTO: 13,8 kV 34,5 kV 69 kV 138 kV
13,11 kV a 14,49 32,78 kV a 36,23 65,55 kV a 72,45 131,10 kV a 144,90
FAIXA DE VARIAÇÃO PERMITIDA:
kV kV kV kV
TENSÃO CONTRATADA: 13 kV 36 kV 70 kV 143 kV
Para unidades consumidoras do Grupo A, at endidas pelo sist ema elét rico da ESCELSA, a t ensão de
atendimento será classificada de acordo com as faixas de variação da tensão de leitura, conforme a tabela
abaixo:
É um direit o do consumidor solicit ar à ESCELSA a medição do nível da t ensão de at endiment o sempre que
acredit ar que est e não est á dent ro dos limit es legalment e est abelecidos, devendo est a informar-lhe, no
prazo de at é 48 (quarent a e oit o) horas cont ados a part ir da formalização de sua solicit ação, o valor que
será cobrado pelo serviço, na hipótese da constatação da improcedência da reclamação, bem como a data
e hora em que será inst alado o equipament o de medição para o acompanhament o da medição pelo
solicitante.
O relat ório conclusivo da medição será apresent ado, por escrit o, ao consumidor solicit ant e em at é 30
(trinta) dias a partir da formalização de sua reclamação.
Os indicadores que serão apurados quando da realização das medições solicit adas pelo consumidor ou
quando da realização das medições amost rais previst as no programa periódico de medição da ESCELSA
serão:
Trat a-se de indicador individual, referent e à duração relat iva das leit uras de t ensão, nas faixas de
t ensão precárias, no período de observação definido, expresso em percent ual e calculado conforme
expressão abaixo:
nlp
DRP 100 %
1.008
Onde: nlp = número de leituras situadas nas faixas precárias
1.008 = número de leituras válidas a cada 10 (dez) minutos, no período de observação.
O limite máximo a ser observado para este indicador, chamado de Duração Relativa da Transgressão
Máxima de Tensão Precária (DRPM), ou seja, o percentual máximo de tempo admissível para as leituras
de tensão, nas faixas de tensão precárias, no período de observação definido, foi estabelecido em 6%
(seis por cento) para o ano de 2004, sendo este reduzido de um valor absoluto de 1% (um por cento) a
cada ano, no período de 2005 a 2007, quando passará a ter o valor fixo de 3% (três por cento).
Trat a-se de indicador individual, referent e à duração relat iva das leit uras de t ensão, nas faixas de
t ensão crít icas, no período de observação definido, expresso em percent ual e calculado conforme
expressão abaixo:
nlc
DRC 100 %
1.008
Onde: nlc = número de leituras situadas nas faixas críticas
1.008 = número de leituras válidas a cada 10 (dez) minutos, no período de observação.
O limite máximo a ser observado para este indicador, chamado de Duração Relativa da Transgressão
Máxima de Tensão Crítica (DRCM), ou seja, o percentual máximo de tempo admissível para as leituras
de tensão, nas faixas de tensão críticas, no período de observação definido, foi estabelecido em 1,1%
(um inteiro e um décimo por cento) para o ano de 2004, sendo este reduzido de um valor absoluto de
0,2% (dois décimos por cento) a cada ano, no período de 2005 a 2007, quando passará a ter o valor
fixo de 0,5% (cinco décimos por cento).
Quando dos regist ros obt idos de medições solicit adas e/ ou amost rais for const at ado que o valor do
indicador DRP superar a met a est abelecida, a ESCELSA deverá adot ar providências para o ret orno da
tensão à condição adequada, a partir da data de término das leituras, obedecendo os seguintes prazos:
90 (noventa) dias a partir de janeiro de 2004;
60 (sessenta) dias a partir de janeiro de 2005.
No caso do DRC, quando dos regist ros obt idos de medições de t ensão solicit adas e/ ou amost rais for
const at ada a exist ência de percent ual superior a 0 (zero), a ESCELSA deverá adot ar as providências para o
retorno da tensão à condição adequada, a partir da data de término das leituras, obedecendo os seguintes
prazos:
30 (trinta) dias a partir de janeiro de 2004;
15 (quinze) dias a partir de janeiro de 2005.
A regularização do nível de t ensão deverá ser comprovada por nova medição, obedecendo o mesmo
período de observação, e o result ado final comunicado, por escrit o, ao consumidor que solicit ou a
medição.
Onde: k1 = 1,00
k2 = 1, para unidades consumidoras atendidas do Grupo A;
k3 = coeficiente de majoração
DRP = valor do DRP apurado, expresso em %;
DRPM = valor do DRPM expresso em %;
DRC = valor do DRC apurado, expresso em %;
O coeficient e de maj oração a ser ut ilizado, no caso de unidade consumidora cat iva, corresponderá à
média arit mét ica do valor líquido das fat uras mensais de energia, referent es aos 03 (t rês) meses
ant eriores à apuração, sendo ent endido como valor líquido da fat ura o valor em moeda corrent e
result ant e da aplicação das respect ivas t arifas de forneciment o, sem a incidência de impost os, sobre as
component es de consumo de energia elét rica at iva, de demanda de pot ência at iva, de uso do sist ema, de
consumo de energia elét rica e demanda de pot ência reat ivas excedent es. No caso do client e livre, o
coeficient e de maj oração corresponderá à média arit mét ica dos 03 (t rês) últ imos meses do mont ant e de
energia disponibilizado no pont o de conexão, mult iplicado pelo valor normat ivo relat ivo à font e
competitiva, vinculado aos contratos de energia adquirida livremente.
A rest it uição devida ao consumidor, conforme crit ério acima, não impedirá o consumidor de exercer seu
direit o de pleit ear à ESCELSA o ressarciment o por out ras perdas e danos causados pelo serviço inadequado
de energia elétrica e será mantida enquanto restar desatendida a condição que lhe originou.
PARTE 5
ESTRUTURA TARIFÁRIA
O Sist ema Elét rico é const it uído por uma malha de dist ribuição, que são as redes e subest ações da
concessionária, aliment ando uma diversidade de cargas, como são chamados os mot ores, inversores,
transformadores, iluminação, etc., dos usuários da energia elétrica disponibilizada.
Assim, para o corret o planej ament o de sua expansão e conservação da sua capacidade de at endiment o a
t odos os seus usuários, necessit a-se conhecer o limit e máximo de ut ilização que lhe será solicit ado, limit e
este obtido a partir do somatório das cargas instaladas em cada unidade consumidora operando simultaneamente.
O somatório das cargas instaladas operando no mesmo intervalo de tempo, expresso em quilowatts (kW), é
denominado "DEMANDA", ou sej a, é a capacidade máxima que é exigida do Sist ema Elét rico em
determinado momento.
Tal conceito é aplicado individualmente a cada unidade consumidora atendida em nível de tensão igual ou
superior a 2,3 kV, o chamado "Grupo A", e utilizado na formulação do contrato de fornecimento de energia
elétrica, constituindo-se em compromisso do cliente quanto à sua máxima exigência do Sistema Elétrico.
Já o consumo, medido em quilowat t x hora (kWh), est á relacionado ao período de t empo em que o
Sist ema Elét rico aliment a uma det erminada carga. Simplificando-se o conceit o, vej amos o caso do ônibus
de passageiros, onde o número de lugares disponíveis, seria a DEMANDA, ou sej a, a capacidade máxima de
t ransport e disponível em cada viagem, e o consumo seria o somat ório dos passageiros t ransport ados em
cada viagem, em um determinado período de tempo.
OPÇÃO TARIFÁRIA
A unidade consumidora do Grupo A deverá assinar cont rat o de forneciment o de energia elét rica fixando o
valor, em quilowat t s, de sua DEMANDA que poderá ser único ou segment ado por período do dia, conforme
a est rut ura t arifária em que melhor se enquadrar. Também a apuração do CONSUMO para fins de
fat urament o dependerá da est rut ura t arifária selecionada, podendo apresent ar uma t arifa única ou
segmentada por período do dia.
De acordo com o funcionament o t ípico das unidades consumidoras, levando-se em consideração, ainda, o
nível da DEMANDA cont rat ada, foram est abelecidas na legislação vigent e 03 (t rês) est rut uras de t arifação
distintas, como segue:
CONVENCIONAL: não há segment ação por período do dia, ou ao longo do ano1, para o CONSUMO e a
DEMANDA. O valor da t arifa aplicável ao CONSUMO é único ao longo de t odo o período, assim como para
a DEMANDA.
HORO-SAZONAL VERDE: a segment ação por período do dia e ao longo do ano, com t arifas diferenciadas,
ocorre apenas para o CONSUMO. A tarifa de DEMANDA é única ao longo de todo o período.
HORO-SAZONAL AZUL: Exist e a diferenciação por período do dia, t ant o para a DEMANDA, quant o para o
CONSUMO, com t arifas específicas para cada um dos períodos. No caso do CONSUMO exist e, ainda,
diferenciação ao longo do ano .
1 - Período Seco: de Maio a Novembro / Período Úmido: de Dezembro a Abril.
A est rut ura t arifária CONVENCIONAL é aplicável às unidades consumidoras at endidas em t ensão de
fornecimento inferior a 69 kV, desde que a Demanda Contratada seja inferior a 300 kW e não tenha havido
opção pela estrutura HORO-SAZONAL.
Unidades consumidoras com valor de Demanda Cont rat ada igual ou superior a 300 kW são enquadradas,
obrigatoriamente, na estrutura HORO-SAZONAL.
Quando a t ensão de forneciment o for igual ou superior a 69 kV, ou quando a unidade consumidora horo-
sazonal não houver exercido qualquer opção, a est rut ura aplicável será, obrigat oriament e, a HORO-
SAZONAL AZUL.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
O fat urament o da DEMANDA considerará, sempre, o maior valor dent re o cont rat ado e o apurado por
medição, observado o limit e de t olerância est abelecido para cada nível de t ensão de forneciment o. Já o
faturamento do CONSUMO considerará apenas o valor apurado por medição.
O limit e de t olerância é est abelecido de acordo com o nível da t ensão de at endiment o fixado para a
unidade consumidora. Assim, unidades consumidoras do Grupo A at endidas em nível de t ensão igual ou
inferior a 34,5 kV possuem limit e de t olerância de 110% da demanda cont rat ada. Já as unidades
consumidoras at endidas em níveis de t ensão superiores a 34,5 kV, o limit e de t olerância será de 105% da
demanda contratada.
Sempre que o valor da maior demanda medida ao longo de um det erminado ciclo de fat urament o for
superior ao valor da demanda cont rat ada no período, observado o limit e de t olerância pert inent e, o
consumidor ficará suj eit o à aplicação da t arifa de ult rapassagem sobre a diferença posit iva ent re a
demanda medida e a demanda contratada.
Respeit ados os crit érios de classificação obrigat ória acima descrit os, o responsável pela unidade
consumidora deverá fazer uma análise econômica crit eriosa com base em sua carga inst alada e na
expectativa de consumo, simulando a aplicação das tarifas específicas a cada estrutura.
Em linhas gerais, a est rut ura CONVENCIONAL é indicada para unidades consumidoras comerciais e
condomínios residenciais, onde o período de maior utilização da energia elétrica ocorre por volta das 18 às
21 horas.
Já a est rut ura HORO-SAZONAL VERDE é mais indicada para a unidade consumidora que consegue paralisar
suas at ividades no período denominado "horário de pont a", normalment e est abelecido como sendo das 18
às 21 horas, ou que possua geração própria.
A est rut ura HORO-SAZONAL AZUL é, normalment e, mais recomendada às unidades consumidoras
indust riais que não podem paralisar suas at ividades no "horário de pont a", e, port ant o, apresent am um
consumo significat ivo de energia elét rica nesse período, além de apresent arem um elevado grau de
eficiência na ut ilização da Demanda Cont rat ada, ou sej a, apresent am um consumo maior por quilowat t de
demanda.
1. Estrutura CONVENCIONAL:
Faturamento:
Demanda: 100 kW x R$ 12,00 = R$ 1.600,00
0,75
Consumo: 8.987 kWh x R$ 0,15798 = R$ 1.893,02
0,75
Total da conta de energia: R$ 3.493,02
I.C.M.S. incluso: 25% x R$ 3.493,02 = R$ 873,26
Faturamento:
Faturamento:
Faturamento:
Faturamento:
Faturamento:
Observações: Para a inclusão do I.C.M.S. no valor da tarifa de fornecimento, deve-se dividí-la por (100% - 25%) = 75%.
Para efeit o de maior t ransparência nas informações para o consumidor final, bem como explicar com se
processará o realinhament o da t arifa de forneciment o de energia elét rica para eliminação gradual do
subsídio cruzado ent re classes de consumidores, a ANEEL, quando da revisão t arifária da ESCELSA, e em
cumpriment o ao est abelecido pela sua resolução nº 666, de 29 de novembro de 2002, promoveu a
publicação das t arifas de forneciment o de energia elét rica aplicáveis, desdobrando cada component e
(demanda e consumo) em 02 (duas) outras parcelas, sendo uma referente ao pagamento pela utilização do
sistema elétrico e a outra pertinente à aquisição da "commodity" (produto) energia elétrica.
O chamado "subsídio cruzado", exist ent e ent re classes de consumidores dist int as, consist e em um t ipo de
descont o t arifário que se dá de forma implícit a, concedido a det erminadas classes de unidades
consumidoras em det riment o de out ras. Ele caract eriza-se pelo fat o de que não há nenhum t ipo de
inst rument o legal ou regulament ar que diga que os consumidores beneficiados devam pagar menos, sendo
este, simplesmente, função de artifício de cálculo da estrutura tarifária adotada.
Pela nova polít ica t arifária, t ant o consumidores cat ivos, quant o client es livres, at endidos em baixa ou em
alt a t ensão, devem est ar suj eit os a encargos de uso do sist ema de dist ribuição e t ransmissão que reflit am
a proporção com eles ut ilizam os referidos sist emas. Assim, o realinhament o t arifário nada mais é do que
o result ado da aplicação da t arifa de energia (TE) result ant e dos cust os com a compra de energia e da
t arifa de uso do sist ema de dist ribuição (TUSD), acrescida da t arifa de uso do sist ema de t ransmissão
(TUST).
Sendo assim, a abert ura das t arifas em parcelas est á sendo conduzida de modo que a t arifa de energia
(TE) sej a a diferença ent re a t arifa de forneciment o vigent e (TF) e a "t arifa fio" (TUSD + TUST), assim
denominada a parcela que deverá cobrir os invest iment os e cust os operacionais da ESCELSA com relação
ao seu sistema elétrico, bem como da REDE BÀSICA.
2 - COMPONENTE CONSUMO:
Base de Cálculo
(REAIS / MEGAWATT X HORA)
Parcela TF = TUSD + TUST + TE TUSD + TUST TE
Posto Tarifário Ponta Fora Ponta Ponta Fora Ponta Ponta Fora Ponta
Período Seco Úmido Seco Úmido Seco Úmido Seco Úmido Seco Úmido Seco Úmido
Sub-grupo (A = E + I) (B= F + J) (C= G+ K) (D= H + L) (E) (F) (G) (H) (I) (J) (K) (L)
A2
113,82 105,47 78,20 71,50 27,66 24,92 15,47 13,94 86,16 80,55 62,72 57,56
(88 a 138 kV)
A3
126,15 112,15 84,12 73,12 27,66 24,92 15,47 13,94 98,49 87,23 68,65 59,18
(69 kV)
A3a
192,64 177,78 93,33 82,74 29,92 27,03 16,48 14,89 162,72 150,75 76,85 67,85
(30 a 44 kV)
A4
193,39 178,42 93,73 83,03 28,03 25,27 15,68 14,12 165,35 153,14 78,05 68,91
(2,3 a 25 kV)
Dessa forma, como podemos observar, a denominada "t arifa fio" (TUSD + TUST) possui uma component e
cuj a base de cálculo é a demanda e uma out ra component e cuj a base de cálculo é o consumo de energia
elétrica. De maneira análoga, o mesmo desdobramento verifica-se com relação à "tarifa energia" (TE).
Para efeit o de raciocínio, imaginemos que a ESCELSA é uma empresa de t ransport e viário, possuindo uma
frota de caminhões que são colocados à disposição de seus clientes, mediante o pagamento de um frete. O
fret e cobrado, porém, é função de uma component e que est á associada à capacidade, em t oneladas, do
caminhão alugado e disponibilizado para o uso do client e e de uma segunda component e relacionada ao
peso da carga efet ivament e t ransport ada por viagem, em um det erminado período. Assim sendo, t odos os
client es que alugassem um caminhão de 14 t oneladas, por exemplo, pagariam o mesmo valor pela
disponibilidade de um t ransport e com essa capacidade. Ent ret ant o, aqueles que efet ivament e o
utilizassem pagariam um adicional proporcional a essa utilização.
Por out ro lado, t ambém o produt o t ransport ado t eria seu preço desdobrado em duas parcelas, uma
relacionada ao cust o de aquisição do produt o em si e a out ra relacionada à embalagem necessária para o
transporte, ou seja, a capacidade do contêiner utilizado.
PARTE 7
SAZONALIDADE
A sazonalidade é a caract erização de necessidades de ut ilização da energia elét rica que variam de acordo
com o período do ano para uma determinada unidade consumidora.
Normalment e, est a condição é verificada em unidades consumidoras nas quais ocorra a ut ilização de
matéria-prima advinda, diretamente, da agricultura, pecuária, pesca, ou, ainda, cuja atividade econômica
esteja relacionada à extração de sal ou de calcário, este último destinado à agricultura.
Unidades consumidoras enquadradas nessa condição e que, nos últ imos 12 (doze) ciclos complet os de
fat urament o, apresent arem valor igual ou inferior a 20%(vint e por cent o) para a relação ent re a soma dos
04 (quatro) menores e a soma dos 04 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, podem solicitar
à ESCELSA o reconhecimento de sua sazonalidade para fins de faturamento.
Uma vez reconhecida a sazonalidade, o crit ério de fat urament o da unidade consumidora observará as
regras a seguir para determinação das grandezas faturáveis, a saber:
2) CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ATIVA: o valor apurado por medição durant e o período de fat urament o,
observados no fornecimento com tarifas horo-sazonais, os respectivos segmentos.
3) CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E DEMANDA DE POTÊNCIA REATIVAS EXCEDENTES: o valor apurado por medição
durant e o período de fat urament o, observados no forneciment o com t arifas horo-sazonais, os
respectivos segmentos, bem como as regras estabelecidas na legislação.
A cada 12 (doze) meses, se a ESCELSA não verificar, por segment o horário, demanda medida superior à
cont rat ada em pelo menos 03 (t rês) ciclos complet os de fat urament o, a unidade consumidora ficará
suj eit a à cobrança complement ar, na fat ura referent e ao 12º (décimo segundo) ciclo, das diferenças
positivas entre as 03 (três) maiores demandas contratadas e as respectivas demandas medidas.
PARTE 8
MEDIÇÃO E FATURAMENTO
O período para apuração das grandezas fat uráveis pert inent es ao forneciment o de energia elét rica,
denominado ciclo de fat urament o, abrangerá int ervalos de aproximadament e 30 (t rint a) dias, observados
o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias.
O fat urament o da unidade consumidora do Grupo A, observados, no forneciment o com t arifas horo-
sazonais, os respect ivos segment os, será realizado com base nos valores ident ificados por meio dos
critérios descritos a seguir:
1) A demanda faturável será o maior valor verificado dent re a demanda medida e a demanda
contratada;
Quando o ciclo de fat urament o apresent ar int ervalo ent re leit uras inferior a 27 (vint e e set e) dias ou
superior a 33 (t rint a e t rês) dias, o fat urament o da demanda será efet uado de forma proporcional, de
acordo com os seguintes critérios:
Período inf erior a 27 (vint e e set e) dias: a demanda fat urável será proporcionalizada em relação
ao número de dias de efet ivo forneciment o, t omando-se, para base de cálculo, o período de 30
(trinta) dias e com a aplicação da tarifa de ultrapassagem, quando for o caso.
Exemplo: Unidade consumidora fat urada na est rut ura t arifária horo-sazonal AZUL com ciclo de
faturamento de 26 dias de duração.
500 _ kW
Demanda _ Faturável Ponta 26 _ dias 433 _ kW
30 _ dias
450 _ kW
Ultrapassagem Ponta 433 _ kW 26 _ dias 43 _ kW
30 _ dias
Demanda Ponta 433 _ kW 43 _ kW 390 _ kW
1.000 _ kW
Demanda _ Faturável Fora _ Ponta 26 _ dias 867 _ kW
30 _ dias
Demanda Fora _ Ponta 867 _ kW
Est rut ura Tarif ária Convencional: para os primeiros 30 (t rint a) dias a demanda fat urável será o
maior valor dent re a demanda medida, em t odo o período de apuração, e a demanda cont rat ada,
com a apuração de event ual ult rapassagem, se for o caso. Para o período excedent e, a demanda
contratada será proporcionalizada e acrescida à parcela inicial, conforme fórmula abaixo:
DC
FD PR DF P
30 _ dias
Exemplo: Unidade consumidora fat urada na est rut ura t arifária convencional com ciclo de
faturamento de 34 dias de duração.
250 _ kW
FD PR 290 _ kW (34 30) _ dias 323 _ kW
30 _ dias
Ultrapassagem 290 _ kW 250 _ kW 40 _ kW
Demanda Máx 323 _ kW 40 _ kW 283 _ kW
Est rut ura Tarif ária Horo-sazonal: para os primeiros 30 (t rint a) dias será ut ilizada a demanda
faturável verificada no período e, para o período excedente, a demanda faturável verificada nesse
período será proporcionalizada, com a aplicação da t arifa de ult rapassagem em ambos períodos,
se for o caso, conforme fórmula indicada a seguir:
DF2
FD PR DF1 P
30 _ dias
Exemplo: Unidade consumidora fat urada na t arifa horo-sazonal AZUL com ciclo de fat urament o de
34 dias de duração.
505 _ kW
FD PRPONTA 500 _ kW (34 30) _ dias 567 _ kW
30 _ dias
505 _ kW 450 _ kW
Ultrapassagem Ponta 500 _ kW 450 _ kW 4 _ dias 57 _ kW
30 _ dias
Demanda Ponta 567 _ kW 57 _ kW 510 _ kW
1.000 _ kW
FD PRFORA _ PONTA 1.000 _ kW 4 _ dias 1.133 _ kW
30 _ dias
Demanda Fora _ Ponta 1.133 _ kW
2) O consumo de energia elétrica ativa será o valor apurado por medição no período de faturamento;
n
fr
FER( p ) CAt 1 TCA( p )
t 1 ft
n fr
FDR( p ) MAX DAt DF( p ) TDA( p )
t 1 ft
Onde: FER(p) valor do fat urament o, por post o horário "p", correspondent e ao consumo de
energia reat iva excedent e à quant idade permit ida pelo fat or de pot ência de
referência "fr", no período de faturamento;
CAt consumo de energia at iva medida em cada int ervalo de 01 (uma) hora "t ",
durante o período de faturamento;
fr fator de potência de referência igual a 0,92;
ft fat or de pot ência da unidade consumidora, calculado em cada int ervalo "t " de
01 (uma) hora, durant e o período de fat urament o, observadas as definições
abaixo:
MAX função que ident ifica o valor máximo da fórmula, dent ro dos parênt eses
correspondentes, em cada posto horário "p";
t indica intervalo de 01 (uma) hora, no período de faturamento;
p indica o post o horário, pont a ou fora de pont a, para as t arifas horo-sazonais ou
período de faturamento para a tarifa convencional; e
n número de int ervalos de int egralização "t ", por post o horário "p", no período de
faturamento.
PARTE 9
FORNECIMENTO PROVISÓRIO E PRECÁRIO
Será considerado como fornecimento provisório o que se destinar ao atendimento de eventos temporários,
t ais como: fest ividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, est ando o
atendimento a cargas dessa natureza à disponibilidade de energia elétrica.
No caso do forneciment o provisório, correrão por cont a do consumidor as despesas com inst alação e
ret irada da rede e ramais de carát er provisório, bem como as relat ivas aos respect ivos serviços de ligação
e desligament o, sendo que a ESCELSA exigirá, a t ít ulo de garant ia, o pagament o ant ecipado pelos serviços
em quest ão e pelo consumo de energia elét rica e/ ou da demanda de pot ência previst a, em at é 03 (t rês)
ciclos completos de faturamento.
Os cust os incorridos com os mat eriais aplicados e não reaproveit áveis, bem como com mão-de-obra para
inst alação, ret irada, ligação e t ransport e, serão considerados como despesas para o at endiment o ao
fornecimento provisório.
PARTE 10
ENCERRAMENTO DAS RELAÇÕES CONTRATUAIS
O encerramento da relação contratual entre a ESCELSA e o consumidor será efetuado segundo as seguintes
características e condições:
por ação da ESCELSA, quando houver pedido de forneciment o formulado por novo int eressado,
referente à mesma unidade consumidora.
Qualquer que sej a o caso, o consumidor permanecerá responsável pela quit ação das cont as de energia/
not as fiscais ainda, porvent ura, pendent es, sendo que a ESCELSA poderá condicionar a religação ou nova
cont rat ação de forneciment os, solicit ados pela pessoa física ou j urídica que t enha quaisquer débit os no
mesmo local ou em outro local de sua área de concessão, à quitação dos referidos débitos.