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A Produção do Conhecimento
na Engenharia Biomédica
Atena Editora
2019
2019 by Atena Editora
Copyright © Atena Editora
Copyright do Texto © 2019 Os Autores
Copyright da Edição © 2019 Atena Editora
Editora Executiva: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação: Geraldo Alves
Edição de Arte: Lorena Prestes
Revisão: Os Autores
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de
responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento
desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de
nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Conselho Editorial
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Prof. Dr. Álvaro Augusto de Borba Barreto – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Antonio Isidro-Filho – Universidade de Brasília
Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Cristina Gaio – Universidade de Lisboa
Prof. Dr. Deyvison de Lima Oliveira – Universidade Federal de Rondônia
Prof. Dr. Gilmei Fleck – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice
Profª Drª Juliane Sant’Ana Bento – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense
Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins
Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-382-8
DOI 10.22533/at.ed.828190106
APRESENTAÇÃO
A obra “A Produção do Conhecimento na Engenharia Biomédica” consiste em
um livro de publicação da Atena Editora, com 21 capítulos em volume único, nos quais
apresentam estratégias para as técnicas e tecnologias na produção de trabalho em
saúde.
As Tecnologias em Saúde é um processo abrangente, por meio do qual são
avaliados os impactos clínicos, sociais e econômicos das tecnologias em saúde,
levando-se em consideração aspectos como eficácia, efetividade, segurança, custos,
custo-efetividade, entre outros, a mesma deve ser compreendida como conjunto de
ferramentas, entre elas as ações de trabalho, que põem em movimento uma ação
transformadora da natureza. Desse modo, além dos equipamentos, devem ser incluídos
os conhecimentos e ações necessárias para operá-los: o saber e seus procedimentos.
Entretanto, o sentido contemporâneo de tecnologia, portanto, diz respeito aos
recursos materiais e imateriais dos atos técnicos e dos processos de trabalho, sem,
contudo, fundir estas duas dimensões. Além disso, dado o grande desenvolvimento do
saber técnico-científico dos dias atuais, este componente saber da tecnologia ganha
qualidade estatuto social adicionais. Assim, novas tecnologias são lançadas no
mercado todos os dias e com isso as demandas pela incorporação pelo sistema de
saúde geradas pelas indústrias, pacientes e profissionais de saúde, têm crescido e
continuará crescendo.
Com o intuito de colaborar com os dados já existentes na literatura, este volume
traz atualizações sobre novas tecnologias que implementam melhores estratégias
terapêuticas, que podem inovar o tratamento dos pacientes de um modo mais prático
e resolutivo, assim esta obra é dedicada tanto à população de forma geral, quanto aos
profissionais e estudantes da área da saúde. Dessa forma, os artigos apresentados
neste volume abordam: aplicabilidade da robótica em terapia para reabilitação de
pacientes com perdas de membros; jogo educativo para avaliação cognitivo-motor
de deficientes intelectuais, avaliação da resposta da frequência cardíaca de adultos
durante teste cardiopulmonar; tecnologias aplicadas à oftálmica como forma de
melhorar a qualidade de vida; exposição á radiação ionizante em cirurgias ortopédicas;
considerações sobre o espectro luminoso da descarga eletrocirúrgica; desenvolvimento
de hidrogéis de quitosana associados a Ibuprofeno para liberação controlada; sistema
de identificação de alimentos baseado em imagens de porções alimentares; a hemólise
como fator interferente em parâmetros bioquímicos; planejamento em área estética de
implante instalado tardiamente pós exodontia - relato de caso clinico e epidemiologia
do Alzheimer.
Sendo assim, almejamos que este livro possa colaborar com informações
relevantes aos estudantes e profissionais de saúde sobre diferentes tecnologias e
técnicas aplicada á saúde, que podem ser usadas para aprimorar a prática profissional,
e também para a população de forma geral, apresentando informações atuais sobre
técnicas e tecnologias aplicadas á saúde.
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
APLICABILIDADE DA TERAPIA ROBÓTICA NA REABILITAÇÃO EM PÓS-
OPERATÓRIO DE ESOFAGECTOMIA
Daniela Santana Polati da Silveira
Jéssica Peixoto de Araújo
Maria Lúcia Pedroso Lourenço
Pedro Melhado Trovo
Renata Carvalho Cardoso
DOI 10.22533/at.ed.8281901061
CAPÍTULO 2................................................................................................................. 5
ADAPTAÇÃO DE UM PROJETO DE ROBÔ HUMANOIDE IMPRESSO EM 3D EM
UMA PRÓTESE SENSORIAL DE MEMBRO SUPERIOR
Gustavo Pasqua de Oliveira Celani
Roberto Luiz Assad Pinheiro
Mariana Brandão Silvério
Rani Sousa Alves
Elisa Rennó Carneiro Dester
Fabiano Valias de Carvalho
DOI 10.22533/at.ed.8281901062
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 14
MAO3D - PROTETIZAÇÃO E REABILITAÇÃO DE MEMBRO SUPERIOR ADULTO
COM A TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D
Maria Elizete Kunkel
Patrícia Bettiol Abe
Marcelo Pasqua
Israel Toledo Gonçalves
Lucas de Macedo Pinheiro
Sandra Maria Rodrigues
DOI 10.22533/at.ed.8281901063
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 30
SISTEMA COMPUTADORIZADO PARA APRESENTAR AS VARIAÇÕES NO
CENTRO DE MASSA NO DISCO PROPRIOCEPTIVO DE FREEMAN
André Roberto Fernandes da Silva
Antônio Vinícius de Morais
Leandro Lazzareschi
Silvia Regina Matos da Silva Boschi
Terigi Augusto Scardovelli
Alessandro Pereira da Silva
DOI 10.22533/at.ed.8281901064
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 40
ESPECTROSCOPIA RAMAN APLICADA NA OBSERVAÇÃO DE PRINCÍPIO ATIVO
DE REPELENTE DE INSETOS NA PELE
Michele Marin da Costa
Landulfo Silveira Jr.
Renato Amaro Zângaro
Marcos Tadeu Tavares Pacheco
João Dias da Costa
DOI 10.22533/at.ed.8281901065
SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 54
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO COGNITIVO-MOTOR DE DEFICIENTES
INTELECTUAIS COM JOGO EDUCATIVO
Letícia Gonçalves Segatto
Mariana Cardoso Melo
DOI 10.22533/at.ed.8281901066
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 68
UM NOVO ALGORITMO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL BASEADO EM SIMULATED
ANNEALING PARA RECONSTRUÇÃO DE IMAGENS DE TOMOGRAFIA POR
IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
Reiga Ramalho Ribeiro
Priscila Dias Mendonça
DOI 10.22533/at.ed.8281901067
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 79
SISTEMA BASEADO NA WEB DE ESPECIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO TÉCNICA
DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS APLICADO EM RAIOS-X
Walter Lima Ramirez Filho
Lourdes Mattos Brasil
DOI 10.22533/at.ed.8281901068
CAPÍTULO 9............................................................................................................... 87
A NEW MEASURE TO EVALUATE SUBTHRESHOLD RESONANCE IN NEURONS
Rodrigo Felipe de Oliveira Pena
Vinicius Lima Cordeiro
Cesar Augusto Celis Ceballos
Renan Oliveira Shimoura
Antônio Carlos Roque da Silva Filho
DOI 10.22533/at.ed.8281901069
CAPÍTULO 10............................................................................................................. 94
REPEATABILITY OF GAIT RANGES OF MOTION IN THE PRESENCE OF STROKE
Vanessa Lucas dos Santos
Gisele Francini Devetak
Elisangela Ferretti Manffra
DOI 10.22533/at.ed.82819010610
SUMÁRIO
CAPÍTULO 13........................................................................................................... 121
VALORES DE EXTINÇÃO TOPOLÓGICOS PARA ANÁLISE DE QUALIDADE DE
IMAGENS DE FUNDO DE OLHO
Alexandre Gonçalves Silva
Marina Silva Fouto
Angélica Moises Arthur
Rangel Arthur
DOI 10.22533/at.ed.82819010613
SUMÁRIO
CAPÍTULO 19........................................................................................................... 177
DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTIMATIVAS EM USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO/RS
Cristiano Serrano Tubelo Filho
Gabriel Corteze Netto
Camilla Lazzaretti
DOI 10.22533/at.ed.82819010619
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
doi
APLICABILIDADE DA TERAPIA ROBÓTICA NA
REABILITAÇÃO EM PÓS-OPERATÓRIO DE
ESOFAGECTOMIA
MÉTODOS
A pesquisa foi constituída de um relato de caso e posteriormente uma busca
literária para esclarecimento do tema abordado nas bases de dados BVS, Pubmed
e Cochrane. Em seguida um estudo do tratamento da reabilitação em específico a
terapia robótica, no período de março a junho do ano de 2018, realizada no Hospital
de Câncer de Barretos, através de uma avaliação detalhada de todas as informações
do prontuário, e da avaliação realizada pelo Armeo Spring da Reabilitação Robótica,
com o intuito de esclarecer as alterações funcionais decorrentes da esofagectomia.
A coleta de dados foi realizada dentro das normas do ministério da saúde e
conselho nacional de ética em pesquisa com embasamento na resolução n° 196/96
versão 2012. Foi solicitada a autorização da instituição, para realização da pesquisa,
com consentimento da paciente, tendo livre escolha de participar ou desistir da mesma,
mantendo total anonimato e sigilo das informações coletadas. A pesquisa foi aprovada
pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição, o qual foi cadastrado sob o
número 0157/2018.
RESULTADOS
Paciente 41 anos, sexo feminino, casada, ex-tabagista, portadora de câncer de
esôfago (leiomioma com pinçamento diafragmático), foi indicada a esofagectomia como
proposta de tratamento, sendo realizada a dissecção do terço médio do esôfago com
ressecção de seguimento de pleura parietal e linfadenectomia infra – carinal em bloco
com preservação dos nervos laríngeos, apresentando estabilidade hemodinâmica.
A paciente apresentava dor no membro superior direito (MSD), diminuição de
força muscular, anestesia na borda medial do 5° dedo e na face medial/proximal do
DISCUSSÃO
O Armeo® é um sistema usado para a reabilitação dos membros superiores
segundo El-Shamy et., al (2017) é um exoesqueleto que fornece suporte gravitacional
para o membro superior afetado por meio de um mecanismo de mola e magnifica
qualquer movimento residual ativo do braço hemiparético.
A terapia robótica tem se demonstrado muito eficaz na reabilitação oncológica a
utilização da realidade virtual ajuda positivamente o paciente a sentir mais confortável
e perder o medo do exercício, todo o movimento é coordenado e monitorado, não
proporcionando nenhum dano ao paciente. Portanto após a reavaliação da paciente
foi possível observar melhoras significativas, tanto na amplitude de movimento quanto
na força muscular, e ainda apresentou melhora na dor.
É uma tecnologia que tem se demonstrado muito eficaz, que precisa de novos
estudos, para divulgação da terapia, ele pode ser utilizado, para qualquer alteração
de movimentação, amplitude de movimento, e força, do membro superior, trabalhando
desde o ombro até o punho.
CONCLUSÃO
Os estudos com a terapia robótica são poucos, mas seus resultados são positivos,
isso incentiva pesquisadores a entender mais profundamente o aparelho e testar em
outros tipos de patologias. O Armeo está sendo reconhecido como um recurso inovador
REFERÊNCIAS
Chiara Sicuri, Giuseppe Porcellini e Giovanni Merolla. Robotics in shoulder rehabilitation. Muscles,
Ligaments and Tendons Journal 2014; 4 (2): 207-213.
El-Shamy S, Alsharif R. Effect of virtual reality versus conventional physiotherapy on upper extremity
function in children with obstetric brachial plexus injury. J Musculoskelet Neuronal Interact. Dezembro
de 2017;17(4):319–26.
Guinan EM, Dowds J, Donohoe C, Reynolds JV, Hussey J. The physiotherapist and the esophageal
cancer patient: from prehabilitation to rehabilitation: Physiotherapy and esophageal cancer. Diseases
of the Esophagus. 2017; 30, 1–12.
Silva JAG. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Coordenação de Prevenção e Vigilância. –
Rio de Janeiro: INCA, 2017.
2 | PROTÓTIPO
3 | SENSORIAMENTO
4 | SOFTWARE
A média da carga máxima suportada pelo protótipo foi 3,86Kg, com desvio
padrão de 0,22Kg e variância de 0,05Kg². Utilizando o intervalo das massas obtidas
no teorema de Chebyshev (3,50Kg a 4,10Kg), constatou-se uma confiabilidade dos
resultados de 89,48% (Figura 4).
Houveram alguns parâmetros passados pelo projeto que foram alterados para
uma otimização do protótipo. Dentre eles, dois se destacam: a densidade, que precisou
ser aumentada de 30% (Langevin, 2015) para 80% devido à fragilidade e deformação
das peças impressas; e as espessuras de algumas peças que tiveram que variar de
0,84mm a 1,68mm, dependendo da necessidade.
Como a configuração de posição dos dedos pode ser feita de 0º a 180º, existem
180 posições diferentes em que o dedo pode se encontrar. Isto proporciona uma maior
precisão em seus movimentos.
Com a realização do teste de resistência, observou-se que este modelo do
protótipo não está adequado para um modelo funcional. A partir da visualização da
Figura 3, pode-se constatar que a anatomia da prótese fez com que a carga não se
distribuísse igualmente entre os quatro dedos, tensionando mais os dedos indicador e
mínimo. Possivelmente, o rompimento da articulação proximal do dedo mínimo se deu
ao fato deste dedo ser menos resistente que o dedo indicador, uma vez que possui
menos material e também pelo efeito de alavanca causado pela anatomia do protótipo.
Quando comparada sua resistência com a resistência de próteses existentes no
mercado, o protótipo chega a ter uma resistência 11 vezes menor que uma prótese de
mão biônica (Bebionic, 2016). Porém, é válido levar em consideração que os materiais
utilizados em sua confecção são diferentes do protótipo testado. Isto mostra que,
possivelmente, além da anatomia do protótipo o seu material também contribuiu para
sua baixa resistência. Todavia, testes funcionais de resistência são ainda necessários
para avaliar o real desempenho do protótipo.
A partir do teste realizado com os sensores, foi constatado que o sensor resistivo
(InterlinkEletronics®) seria a melhor escolha se comparado ao sensor piezoelétrico
(MEAS®). Isto se deu ao fato do sensor resistivo apresentar um comportamento
logarítmico preciso (Interlink Eletronics, 2016) para ambos os tipos de materiais,
enquanto o sensor piezoelétrico não ter respondido adequadamente aos materiais,
corroborando com a literatura (Camargo, 2008). Isto pode ter ocorrido pelo fato da
borracha possuir certa elasticidade,o que, consequentemente, amortece a deformação
do sensor e impede o efeito piezoelétrico (Massucato, 2010). A partir da determinação
do melhor tipo de sensor, serão acoplados 10 sensores resistivos no protótipo,
sendo 5 nas falanges distais e 5 nas falanges proximais a fim de conferir um amplo
sensoriamento e melhor controle dos movimentos.
A variação de tensão provocada por um dos sensores é lida pelo microcontrolador
Arduino® Due® analogicamente, ou seja, em uma escala que varia de 0 a 1023,
devido ao fato deste microcontrolador possuir um conversor analógico/digital (A/D)
de 10-bits (ATMEL). Observou-se que entre 50g e 200g o sensor resistivo obteve um
comportamento próximo de linear, indicando melhor desempenho nesse intervalo. Isto
ocorreu porque no circuito divisor de tensão, presente na leitura do sensor, foi utilizado
7 | CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o protótipo ainda não está adequado para substituir um
membro superior amputado. Isto se evidencia em decorrência de sua elevada massa
total e sua baixa resistência. O sensor resistivo InterlinkEletronics® foi escolhido
para o sensoriamento do protótipo uma vez que apresentou melhores resultados se
comparado ao sensor piezoelétrico MEAS®. Futuramente, o software passará por um
processo de melhorias e detalhamentos, além disso, outros testes serão realizados no
protótipo, tais como resistência mecânica, peso e funcionalidade anatômica.
8 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ATMEL, ATmega 640/V - 1280/V - 1281/V 2560/V - 2561/V 8-bit Atmel microcontroller with
16/32/64KB In-System Programable Flash Datasheet. pp. 268. 2016.
Interlink Eletronics. FSR - Force Sensing Resistor, Integration Guide and Evaluation Parts
Catalog. Version 1.0. Rev D. 2016.
Langevin G. Hand and Forarm - InMoov Open Source 3D Printed Life-Size Robot. 2015.
Disponível em: http://www.inmoov.fr/hand-and-forarm. Acessado em: 18/11/2015.
Nohama P, Lopes AV, Cliquet AJr. Electrotactile Stimulator for Artificial Proprioception - Artificial
Organs. ISSN: 0160.564-X. pp. 225-230, 1995.
1 | INTRODUÇÃO
Fig. 1 – Prótese de mão mecânica infantil feitas por impressão 3D dos projetos Robohand e
e-Nable.
Fonte: (Robohand, 2013 e e-Nable, 2014).
Fig. 2 – Próteses de mão mecânica infantil feitas por impressão 3D do Programa Mao3D.
Assim como nos modelos open design da e-Nable, os dedos da mão da prótese
desenvolvida neste projeto foi projetada para serem acionados por um sistema
mecânico de fios tracionadores (Fig. 6). A extremidade proximal dos fios é fixada à
uma base na parte do antebraço da prótese e a distal à ponta de cada dedo. Os fios
são guiados da base até a ponta dos dedos pelo interior das peças proporcionando
flexão e extensão das articulações dos dedos por meio do movimento do cotovelo.
Fig.6 – Modelo 3D da prótese de mão mecânica adulta ajustado ao coto digital da voluntária.
A parte do braço do modelo open source de prótese The UnLimbited Arm v2.1
- Alfie Edition foi utilizado por atender ao tipo de amputação transradial do braço da
voluntária (Team UnLimbited Arm 2016) (Fig.7). Para permitir um melhor ajuste ao
braço da voluntária as medidas foram redimensionadas de modo que a proporção do
modelo original foi modificada.
2.7 Impressão 3D
A etapa de impressão 3D das peças que formam a prótese inclui os seguintes
passos: exportação da geometria tridimensional em STL (formato de arquivo comum
para impressão 3D); verificação da integridade do arquivo; Definição dos parâmetros
de impressão desejadas; exportação em código de máquina; impressão e pós-pro-
cessamento da peça se necessário (Fig. 8).
Neste estudo, todas as peças rígidas que formam a prótese como a palma,
falanges, conectores, antebraço e braço foram manufaturadas em material poliméri-
co termoplástico ácido Polilático (PLA) e as partes flexíveis como a articulação dos
dedos foram manufaturadas em poliuretano (TPU) em uma impressora 3D Sethi3D
Aip (Fig. 8). O PLA é um material biodegradável, rígido, leve, com pouca flexibilidade
e boa resistência em relação a absorção de impacto sendo por isso muito usado na
produção de próteses e órteses pela boa relação preço e qualidade. O TPU foi utili-
zado como filamento flexível para obter elasticidade na conexão entre as falanges e
consequentemente a eficiência no acionamento da prótese.
Na região das pontas dos dedos foi confeccionada uma ponteira para melhorar
o contato da prótese com objetos criando mais aderência pelo aumento do atrito entre
os dedos e um objeto (Fig. 12). O aumento do atrito é importante na aplicação de
forças ao agarrar um objeto. Assim o material intervém, de maneira proporcional à
área de contato entre o objeto e a mão, evitando o deslizamento.
Fig.12 – Ponteiras foram confeccionadas para melhorar o contato dos dedos com objetos
2.10 Reabilitação
O processo de reabilitação da voluntária com o uso da prótese desenvolvida
neste estudo foi realizado pela terapeuta ocupacional e acompanhado pela equipe
técnica e psicóloga. A reabilitação consistiu em 5 encontros com a realização de testes
de manipulação de objetos comuns no do dia a dia da voluntária (Fig. 14). A maioria
das atividades foi realizada com sucesso. Além destes testes a voluntária relatou o uso
da prótese para andar de bicicleta.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a Richard Van As e Ivan Owen pela criação da primeira
prótese de mão por impressão 3D no projeto Robohand, a todos os membros da
comunidade global e-NABLE e The Unlimbited pelo desenvolvimento e divulgação
de novos modelos open source, e a todos os voluntários e apoiadores do Programa
Mao3D em especial à empresa Boa Impressão 3D.
REFERÊNCIAS
Chung MS. Congenital differences of the upper extremity: classification and treatment
principles. Clin Orthop Surg. 2011;3(3):172-7.
Cook AM, Hussey S. Assistive Technologies: Principles and Practices. Mosby – Year Book, Inc.,
2001
França Bisneto EN. Deformidades congênitas dos membros superiores. Parte I: falhas de
formação. Rev. bras. Ortop. 2012, vol.47, n.5, pp. 545-552.
Kunkel ME. 2019. Fundamentos e Tendências em Inovação Tecnológica. Editora Unifesp (pré
print).
Kunkel, ME. (2017) iMaster. Mao3D- O programa colaborativo que reúne inovação, tecnologia e
inclusão. Disponível em https://imasters.com.br/ tecnologia/mao3d-o-programa-colaborativo-que-
reune-inovacao-tecnologia-e-inclusao, acesso em fevereiro de 2019.
Loenert L - 3DPrinting. 2016a. Assistive technology in Brazil: how 3D printing has revolutionized
the Biomechanics. Disponível em https://3dprinting.com.br/ tecnologia-assistiva-no-brasil-como-a-
impressao-3d-tem-revolucionado-a-biomecanica/ acesso em fevereiro de 2019.
Loenert L - 3DPrinting. 2017b. Prosthetics and Orthotics upper member produced by additive
manufacturing. Disponível em https://3dprinting.com.br/ proteses-e-orteses-de-membro-superior-
produzidas-por-manufatura-aditiva/ acesso em fevereiro de 2019.
Loenert L - 3DPrinting. 2018. 3D printing and biomechanics applied to upper limb prosthesis.
Disponível em https://3dprinting.com.br/impressao-3d-e-a-biomecanica-aplicada-as-proteses-de-
membros-superiores/ acesso em fevereiro de 2019.
Matic A, Komazec J (2009) Amniotic band syndrome. Acta Medica Medianae, 48, 2, 44-48. acesso
em fevereiro de 2019.
Robohand. 2013. MakerBot and Robohand | 3D Printing Mechanical Hands. Disponível em https://
youtu.be/WT3772yhr0o acesso em fevereiro de 2019.
Schull J. e-NABLE - Volunteers changing the world with 3D-printed prosthetics. TEDxFlourCity.
2014 Disponível em https://youtu.be/H4Fwn3RHa14 acesso em fevereiro de 2019
ten Kate, J., Smit, G., & Breedveld, P. (2017). 3D-printed upper limb prostheses: a review. Disability
and Rehabilitation: Assistive Technology, 12(3), 300-314.
Volpato, N. Manufatura aditiva: Tecnologias e aplicações da impressão 3D. Blucher. 2017 São
Paulo.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 5 - Representação de cores para o ponto de repouso (0) até o ponto máximo (ST).
(1)
Onde:
PS = massa no sensor;
M = massa total no disco;
SL = soma do valor em volts dos quatro sensores do lado em que se deseja
encontrar a massa;
VS = tensão no sensor em que se deseja encontrar a massa;
SS= soma do valor em volts de todos os oito sensores.
Para tornar o sistema mais preciso foi disposto um botão que quando pressionado
vai subtrair os valores do sensor pelo valor do próprio sensor no momento em que o
botão é pressionado, dessa forma qualquer valor lido será zero, isso elimina problemas
como o peso do disco de aço sobre os sensores e diferenças de valores entre os
circuitos.
3 | RESULTADOS
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALONSO, A.C.; BRENCH, G.C.; GREVE, J.M.D.A. Técnicas de avaliação proprioceptiva do
ligamento cruzado anterior do joelho. Acta Fisiátrica, São Paulo, v.17, n. 3, p. 134-140, 2010.
ANDRADE, L. P.; STELLA, F.; BARBIERI, F. A.; RINALDI, N. M.; HAMANAKA, A. Y. Y.; GOBBI, L.
T. B. Efeitos de tarefas cognitivas no controle postural de idosos: Uma revisão sistemática.
Motricidade. Portugal, v.7, n.3, p. 19-28, 2011.
FREEMAN, M.A. Instability of the foot after injuries to the lateral ligaments of the ankle. The
Journal of Bone & Joint Surgery, Londres, v.47B, n.4, p.669-677, 1965.
MAIOR, A.S.; SIMÃO, R.; SALLES, B.F.; MIRANDA, H.; COSTA, P.B. Neuromuscular activy during
the squat exercise on an unstable plataform. Brazilian Journal of Biomotricity. Rio de Janeiro,
v.3, n.2, p. 121-129, 2009.
OLIVEIRA, D.C.S.; REZENDE, P.A.M.S.L.; SILVA, M.R.; LIZARDO,F.B.; SOUSA, G.C.; SANTOS, L.A.;
GUIMARÃES, E.A.; CHACUR, E.P. Análise eletromiográfica de músculos do membro inferior
em exercícios proprioceptivos realizados com olhos abertos e fechados. Revista Brasileira de
Medicina do Esporte, São Paulo, v. 4, n. 18, p.261-266, 2012.
1 | INTRODUÇÃO
Figura 1: Diagrama esquemático da irradiação de uma molécula orgânica por uma luz monocromá-
tica (n0) e dos fótons espalhados elasticamente (nRayleigh = n0 – espalhamento Rayleigh) e inelastica-
mente (nRaman = n0 - nvibr – espalhamento Raman).
Presença na fórmula
Repelente – componentes**
SPR LOC
X X
DEET*
(6,65%) (7,125%)
Aqua X
Polyacrylic acid X
Stearate-2 X
Stearyl alcohol glyceryl stearate X
PEG-100 stearate X
Methylparaben X
Triethanolamine X
Parfum X X
Aloe barbadensis flower extract X X
Benzyl salicylate X X
Coumarin X X
Hydroxycitronellal X X
Limonene X X
Linalool X X
Butylphenyl methylpropional X X
Alcohol benzyl methylpropional X
Figura 2: Marcações no antebraço dos voluntários para a aplicação dos repelentes. CTR –
controle; LOC – loção; SPR – spray.
Tabela 2: Sítios de aplicação dos produtos, número de coletas espectrais e nomenclatura dos
agrupamentos na pele dos voluntários.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Espectros Raman dos produtos não aplicados à pele e picos mais
significativos
A Figura 4 apresenta os espectros Raman dos repelentes em formulações spray
e loção sobre o porta-amostra (grupos de espectros SPR e LOC), onde destacam-
se os picos em 526, 690, 1003, 1295, 1458 e 1608 cm-1 nas duas formulações. A
Tabela 3 relaciona o princípio ativo indicado no rótulo do produto, os picos Raman
identificados na literatura, e a indicação se estes picos estão presentes nos espectros
das formulações. Pode ser observado que estes picos correspondem ao princípio ativo
DEET presente na formulação dos repelentes. Não são observados picos intensos dos
excipientes das formulações.
1003
0.016 R epelente S pray
R epelente Loção
690
0.008
1458
1608
526
1295
0.006
0.004
0.002
0
400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
-1
Des loc . R aman (c m )
Figura 4: Espectros Raman dos repelentes nas formulações spray (REF_SPR) e loção (REF_
LOC). Os picos indicados representam o princípio ativo DEET.
Tabela 3: Picos Raman característicos do princípio ativo DEET nas amostras dos repelentes
spray e loção conforme identificados em literatura.
1003
690
527
0.006
0.004
0.002
0.000
400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
-1
Des loc . R aman (c m )
(b) 0. 0014
690
1003
0. 0010 0. 0005
0. 0009 0. 0013
0. 0004
0. 0012
0. 0008 0. 0003
0. 0011
0. 0007 0. 0002 0. 0010
0. 0006 0. 0001 0. 0009
0. 0005 0 0. 0008
500 520 540 560 580 650 670 690 710 730 980 990 1000 1010 1020 1030
-1
Des loc . R aman (c m )
Figura 5: A) Espectros Raman médios de pele com repelente nas apresentações spray (SPR)
e loção (LOC) e de pele sem aplicação de repelente (controle, CTR); B), C) e D) apresentam
plotagem dos picos em 527, 690 e 1003 cm-1, respectivamente, com ampliação que permite
observar a sobreposição dos picos referentes ao DEET com os picos comuns à pele referentes
aos sítios SPR, LOC e CTR
0.0014 -1 0.0018
(a) P ico 527 cm
-1
0.0005
(b) P ico 690 cm (c ) P ico 1003 cm
-1
0.0012
* * * 0.0016
* *
0.0004
0.0010 0.0014
0.0003
0.0008 0.0012
0.0006 0.0002 0.0010
0.0004 0.0001 0.0008
0.0002 0.0000 0.0006
C TR S PR L OC C TR S PR L OC C TR S PR L OC
G rupos G rupos G rupos
Figura 6: Plotagem das intensidades médias e desvios padrão dos picos Raman do princípio
ativo DEET encontrados nos espectros da pele. As letras (a) e (b) indicam significância
estatística dos grupos SPR vs CTR (a) e LOC vs CTR (b) pelo teste ANOVA/Tukey-Kramer
(valor p < 0,05)
4 | CONCLUSÃO
5 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC no 30 de 01/06/2012. Disponível em: <http://
portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3134554/%281%29RDC_30_2012_.pdf>. Acesso em: 29 nov.
2017.
BARNARD, D. R. Biological assay methods for mosquito repellents. Journal of the American
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BETTS, J. G. et al. Anatomy & Physiology. Houston, TX: OpenStax College, Rice University, 2013.
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<http://www.who.int/whopes/resources/who_htm_ntd_whopes_2009.4/en/>. Acesso em: 5 fev. 2018.
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SILVEIRA, F. L. et al. Discrimination of non-melanoma skin lesions from non-tumor human skin tissues
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SILVEIRA JR., L. et al. Discriminating model for diagnosis of basal cell carcinoma and melanoma in
vitro based on the Raman spectra of selected biochemicals. Journal of Biomedical Optics, v. 17, n.
7, p. 077003, jul. 2012.
US EPA. Product performance test guidelines. OPPTS 810.3700. Disponível em: <https://nepis.
epa.gov/Exe/ZyPDF.cgi/P100LBO3.PDF?Dockey=P100LBO3.PDF>. Acesso em: 21 maio. 2018.
1 | INTRODUÇÃO
Ao iniciar o jogo, o usuário irá se deparar com a primeira tela, mostrada na Figura
b) Categorias
O que diferencia as categorias é a forma como o jogador terá que memorizar a
cor. A Categoria 1, o jogador verá somente as imagens que estão sendo mostradas.
A Categoria 2, o jogador poderá visualizar qual imagem está sendo mostrada e será
informado a cor de cada uma por som. A Categoria 3, será informado sonoramente
a cor para o voluntário memorizar, assim, não será apresentado nenhuma imagem.
Nesse projeto, os voluntários foram selecionados para cada categoria por meio de um
sorteio.
c) Nível
O que diferencia os níveis é a quantidade de cores que o jogador terá que
memorizar. O nível 1, é composto somente de 3 imagens, o nível 2 de cinco imagens,
o nível 3 sete imagens e o nível 4 é composto de nove imagens. Ao clicar no botão
iniciar, será mostrada para outro usuário, em outra tela, a sequência de imagens para
que o mesmo memorize. A Figura 3 é correspondente ao nível 3, em que é apresentado
para o jogador uma sequência de 7 imagens. Cada imagem fica disponível para o
jogador 5 segundos. Caso a categoria seja somente auditiva, é emitido somente um
som com a cor a ser memorizada.
Após 25 segundos, será mostrada uma tela (ou áudio, caso a categoria seja
somente auditiva), com uma mensagem para que o jogador pressione os botões de
acordo com a sequência apresentada, como expressada na Figura 4.
Figura 4 – Software solicitando, através de uma mensagem, que o jogador indique a sequência
de cores.
3 | PROTOCOLO EXPERIMENTAL
4 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nos dados coletados, foi analisado a redução do percentual de erro. Cada nível
foi repetido 5 vezes no mesmo dia (sessão). Os erros são contabilizados quando o
voluntário erra qual a sequência de cor memorizada. É somada a quantidade de erros
por dia e, posteriormente, é avaliada a evolução que cada voluntário teve.
Os gráficos apresentados na Figura 6 e Figura 7, mostram o desempenho individual
dos voluntários que foram sorteados para participar da Categoria 1, durantes as três
sessões realizadas de cada nível. O Voluntário 1 apresentou redução percentual de
erro nos três níveis, comparando a sessão 1 a sessão 3. O nível 1 teve uma redução
aproximada de 37,5%, o nível 2, 90% e, o nível 3, apenas 14,5%.
Figura 6 - Quantidade total de erro(s) por nível, Categoria 1, voluntária Dl 1, em que (a)
representa nível 1, (b) representa nível 2 e (c) representa nível 3.
Figura 7- Quantidade total de erro(s) por nível, Categoria 1, voluntária Dl 2, em que (a)
representa nível 1, (b) representa nível 2 e (c) representa nível 3.
Figura 8 - Quantidade total de erro(s) por nível, Categoria 2, voluntário Dl 3, em que (a)
representa nível 1,(b) representa nível 2 e (c) representa nível 3.
Figura 9 - Quantidade total de erro(s) por nível, Categoria 2, voluntário Dl 4, em que (a)
representa nível 1,(b) representa nível 2 e (c) representa nível 3.
A Figura 10, mostra o desempenho do Voluntário 5, que foi sorteada para participar
da Categoria 3 . A Voluntária 6 que foi sorteada também, desistiu de participar do jogo
no quarto dia de aplicação. Sendo assim, não foi possível analisar os resultados da
mesma. Segundo os dados coletados da Voluntária 5, houve redução de erro somente
no nível 1 e no nível 2, aproximadamente 66% e 16%, respectivamente. Porém, no
nível 3, verificou-se um aumento de 10% na sessão 3 em relação a sessão 1.
Figura 10 - Quantidade total de erro(s) por nível, Categoria 3, voluntária Dl 5, em que (a)
representa nível 1,(b) representa nível 2 e (c) representa nível 3.
Voluntário Valor R²
Voluntária DI 1 0.2366
Voluntária DI 2 0.0771
Voluntário DI 3 0.0337
Voluntário DI 4 0.0038
Voluntária DI 5 0.0163
Dessa forma, pode inferir-se que para essa amostra de dados o tempo de
execução não teve relação com o índice de erro dos voluntários deficientes intelectuais.
CONCLUSÕES
Dentre os tipos de memória trabalhadas nesse jogo, explora-se a memória
sensorial que tem habilidade de reter informações após a finalização dos estímulos
iniciais através dos dois sentidos trabalhados, visão e audição. As informações
retidas na memória sensorial são passadas para memória de curto prazo através do
processo de atenção. Neste contexto, pode-se observar que os voluntários que se
desconcentravam devido a algum distúrbio externo, erravam a sequência de cores,
principalmente as primeiras imagens apresentadas.
A memória de curto prazo é responsável por reter uma pequena quantidade de
informações recebidas, em torno de sete itens ou menos. Por isso, o índice de erro no
nível 3 é maior que o nível 1 e 2. E, de acordo com as evidências, os voluntários que
articulavam as cores em voz alta, lembravam com mais facilidade posteriormente.
Segundo as metodologias estudadas, o armazenamento e a transferência de
informações podem ser melhorados no ato da repetição. Assim, o uso repetido contribui
com a eficiência das conexões de sinapse, facilitando a passagem de impulsos
nervosos. Portanto, o esquecimento ocorre na memória de longo prazo, quando as
conexões sinápticas anteriormente fortalecidas entre os neurônios de uma rede neural
tornam enfraquecidos.
Outra memória requisitada neste tipo de jogo é um tipo de Memória Implícita:
a Memória de Procedimentos, que abrange habilidades, hábitos e comportamentos,
A Produção do Conhecimento na Engenharia Biomédica Capítulo 6 65
que podem ser agrupados devido à necessidade de repetição para que a mesma
se manifeste. Além disso, alguns voluntários, que desenvolveram algumas técnicas
de memorização, como a associação das cores a algum objeto conhecido ou até
mesmo os objetos que lhes eram apresentados, caracterizando também a memória
associativa.
A emoção foi um aspecto observado que interferiu nos resultados negativamente.
Em algumas sessões, os voluntários deficientes intelectuais mostravam-se mais
agitados e em outros tristes, sendo as sessões com maior percentual de erro. Além
disso, alguns DI não conheciam as cores que lhes foram apresentados, então em
muitos momentos confundiam as cores rosa e roxo. Além disso, quando as cores
repetiam em momentos diferentes, 80% dos deficientes intelectuais entendiam que
era para selecionar o botão quantas vezes a cor repetiu, não respeitando a sequência
de repetição.
Uma constatação relevante também foi a quantidade de informações fornecidas
ao longo das sessões. Segundo alguns voluntários, ao repetir a quinta sessão,
o acúmulo de cores memorizadas anteriormente os confundiam. Sendo assim, é
necessário atentar-se ao fato da quantidade de informações manipulados no processo
de aprendizado. Em certas situações, as interfaces computacionais desenvolvidas
não se preocupam com tal fato, disponibilizando interfaces com muitos recursos que
podem confundir o usuário.
Embora não foi possível atestar qual tipo de categoria mostrou-se mais eficiente
no processo de memorização, o jogo será testado posteriormente com um maior
número de sessões e com voluntários hígidos e deficientes intelectuais sem nenhum
distúrbio visual e auditivo. Com isso, será analisado que tipo de estímulo influencia
mais no aprendizado em geral: o visual, auditivo ou visual e auditivo simultaneamente.
Contudo, devido aos resultados apresentados e à redução de erros entre as
sessões, o jogo da memória pode ser uma potencial tecnologia assistiva para auxiliar
no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo de pessoas com deficiência intelectual.
REFERÊNCIAS
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review to indentify barriers and facilitators. Journal of Intellectual Disability Reserch. v. 62 part IO p.
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perform recycling tasks independently.
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Disability through Physical Activity and Edutainment Games. International Journal of Distributed
Sensor Networks (2015).
[4] FINE, Cordelia. The Britannica Guide to the Brain: A Guide Tour of the Brain – Mind, Memory and
Intelligence. 4. Ed. London: Robinson, 2008, 365 p.
[5] HOOPER, Judith; TERESI, Dick. The Tree-Pound Universe. New York: Macmillan, 1986. 1st
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and Schuster, 1982. 415 p.
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diagnosis, treatment and prognosis. México, v.50, 2007
[8] MACDONALD, MATTHEW. Your Brain: The Missing Manual. Britannica Guides: Running Press,
2008. 256 p.
[10] MARTINS, T. et al. Serious game as a Tool to Intellectual Disabilities Therapy: Total Challenge.
Industrial Eletronics Department, University of Minho Guimarães, Portugal.
[11] MALAQUIAS, Fernanda Francielle de Oliveira Realidade Virtual como Tecnologia Assistiva para
Alunos com Deficiência Intelectua. Technology and Disability, v. 25, n. 2, p. 107-116, 2013.
[12] MCKNIGHT, Lorna; DAVIES, Chris. Current Perspectives on Assistive Learning Technologies. The
Kellogg College Centre for Research into Assistive Learning Technologies. University of OXFORD.
January, 2013. Disponível em: http://www.kellogg.ox.ac.uk/wp-content/uploads/2015/03/Current-
Perspectives-onAssistive-Learning-Technologies.pdf Acesso em: 27 de junho 2017.
[13] MECHLING, L. C. Assistive Technology as a Self-Management Tool for Prompting Students with
Intellectual Disabilities to Initiate and Complete Daily Tasks: A Literature Review. University of North
Carolina Wilmington.
[15] PEREIRA, J. E. A Infância e a Deficiência Intelectual: Algumas Reflexões. 2012, [S.l: s.n.], 2012.
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Games-Based Learning Advancements for Multi-Sensory Human Computer Interfaces: Techniques
and Effective Practices, T. Connolly, M. Stansfield and L. Boyle (eds), Information Science Reference
Publishers, UK (2009)
[17] SILVA, João da Mata. O Lúdico como Metodologia para o Ensino de Crianças com Deficiência
Intelectual. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira – Paraná. Dezembro 2012.
[18] SILVA, Maristerlla Borges. Efeito da introdução da predição de erro durante a reconsolidação
da memória humana no desempenho de habilidades motoras. Universidade Federal de Uberlândia.
Uberlândia, MG, 2018.
[19] SILVA, Rosiani. A. et al. Utilização de Jogos para Pessoas com Necessidades Especiais: uma
análise experimental. Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de
Informática na Educação-SBIE). Vol. 1. No. 1. 2011.
[20] UNITED NATIONS CHILDREN’S FUND, UNICEF; Assistive Technology for Children with
Disabilities: Creating Opportunities for Education, Inclusion and Participation. New York, World Health
Organization, 2013. Disponível em: https://www.unicef.org/disabilities/files/Assistive-Tech-Web.pdf
Acesso em: 27 de junho 2017.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
(1)
(2)
(3)
onde é a posição do voxel, é a distribuição de potenciais
elétricos, é a distribuição de potenciais elétricos nos eletrodos de superfície,
é a corrente elétrica, periódica com frequência para evitar efeitos elétricos de
superfície, é a distribuição de condutividades elétricas (imagem de interesse), é
o volume de interesse, também conhecido como domínio, e é a borda do domínio
(superfície). é o vetor normal de superfície na posição .
O problema de determinação dos potenciais elétricos dos eletrodos de superfície
quando dados: corrente e distribuição de condutividade é chamado
problema direto da TIE e modelado pela seguinte relação:
(4)
enquanto o problema de determinação da distribuição de condutividade
(imagem tomográfica) dado é conhecido como problema inverso da TIE,
modelado como a seguir:
(6)
onde , e corresponde ao agente mais apto na geração
corrente. Enquanto que, o i-ésimo agente cruzado, é definido como se segue:
(7)
onde, é o j-ésimo avaliação de um gerador de número aleatório uniforme
com resultado é um índice escolhido aleatoriamente, o que
assegura que recebe pelo menos um parâmetro de
C. Técnica Híbrida Proposta
Esta nova técnica (EDSA) proposta neste trabalho, consistiu na implementação
da ED, como detalhado em “Algoritmo ED”, no entanto adicionando o Simulated
Annealing dentro do operador de seleção para melhorar a capacidade de busca global
da ED. Esta nova técnica encontra-se detalhada no algoritmo seguinte, concebida
para a minimização da função objetivo :
(8)
onde corresponde ao agente mais apto na geração
corrente.
4) Cruzamento da População:
O cruzamento da população é baseada na operação de cruzamento da ED:
(9)
5) Avaliar a aptidão:
Calcular a aptidão dos agentes da população, de acordo com a função
objetivo.
6) Seleção da população:
A seleção da população é processada comparando o vetor alvo com o
vetor de julgamento da população. Além disso, Simulated Annealing é adicionado
dentro do operador de seleção para melhorar a capacidade de busca global,
representa temperatura ambiente da geração corrente.
(10)
(11)
(12)
onde V é a distribuição de potenciais elétricos medidos na borda, e U(S) é a
distribuição de potenciais elétricos calculados na borda. Sendo np o número de
eletrodos na borda e f(S) o erro médio quadrático relativo.
E. Reconstrução de Imagem usando EIDORS
EIDORS é uma ferramenta desenvolvida em código livre para MATLAB/Octave
utilizado para resolver os problemas direto e inverso de Tomografia por Impedância
Elétrica (TIE) e Tomografia Óptica baseada em Difusão a fim de compartilhar dados
e promover a colaboração entre grupos de trabalho nestes campos (ADLER &
LIONHEART, 2005). Esta ferramenta simula uma malha de elementos finitos que
representa computacionalmente uma secção tranversal de um corpo bem como sua
distribuição de condutividade interna na forma de cores.
F. Métodos e Experimentos Propostos
A fim de avaliar a nossa proposta, projetamos experimentos para 16 eletrodos,
415 elementos da malha da grade circular 2D com nível de densidade 'b' e nível de
refinamento '2' (parâmetros do EIDORS). Os problemas estudados consistem em
detectar objetos irregulares isolados em três configurações: (a) no centro, (b) entre o
centro e a borda e (b) perto da borda do domínio. Utilizou-se o erro relativo entre as
distribuições de potenciais elétricos medidos e calculados na borda como a função
objetivo para todos os métodos de otimização que usamos neste trabalho. Candidatos
a solução são vetores reais usados como abstrações teóricas para distribuições
de condutividade possíveis, onde cada dimensão corresponde a um determinado
elemento finito da grade.
Tanto para o método de Evolução Diferencial (ED) quanto para a técnica híbrida
(EDSA) foi utilizado PCR = 0,9 (probabilidade de cruzamento), trabalhamos com n =
100 (número de agentes da população), ou seja, candidatos a solução, e fizemos
experimentos para critério de parada como 500 iterações.
É importante enfatizar que, todas as técnicas aqui mencionadas foram
implementadas no software MATLAB versão R2008a. Sendo usado o software EIDORS
versão 3.7.1 para resolução do problema direto da TIE.
Os dados qualitativos foram analisados através de quão próximas as imagens de
condutividade reconstruídas (Figuras 2 e 3) estão das imagens de condutividade dos
3 | RESULTADOS
Figura 1. Objetos de estudo criados no EIDORS para isolante no centro (a), entre centro e
borda (b), e perto da borda (c).
Figura 2. Resultados de reconstrução para objetos colocados no centro (a1, a2 e a3), entre
centro e borda (b1, b2 e b3), e perto da borda (c1, c2 e c3) do domínio circular para 50, 300 e
500 iterações usando ED, respectivamente.
Figura 3. Resultados de reconstrução para objetos colocados no centro (a1, a2 e a3), entre
centro e borda (b1, b2 e b3), e perto da borda (c1, c2 e c3) do domínio circular para 50, 300 e
500 iterações usando EDSA, respectivamente.
Figura 5. Erro decrescente de acordo com o número de cálculos da função objetivo para objeto
isolante entre centro e borda do domínio.
4 | DISCUSSÕES E CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem às agências de fomento à pesquisa CAPES pelo
financiamento parcial desta pesquisa.
REFERÊNCIAS
ADLER, Andy; LIONHEART, William RB. EIDORS: towards a community-based extensible
software base for EIT. In: 6th Conf. on Biomedical Applications of Electrical Impedance Tomography.
2005. p. 1-4.
BORCEA, Liliana. Electrical impedance tomography. Inverse problems, v. 18, n. 6, p. R99, 2002.
VAUHKONEN, Marko et al. A MATLAB package for the EIDORS project to reconstruct two-
dimensional EIT images. Physiological measurement, v. 22, n. 1, p. 107, 2001.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Gerador: 80 kW ou maior 80 kW 60 kW 80 kW
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. BIT – Boletim Informativo de Tecnovigilância. Boas
práticas de aquisição de equipamentos médico-hospitalares. BIT n° 1. 2004.
SANTOS, Francisco de Assis Souza dos. Proposta de sistema para obtenção de indicador
de apoio no processo de decisão de substituição de tecnologia médico-hospitalar. 2009.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro
Tecnológico. Florianópolis-SC, 2009.
SOUZA, Antônio Artur de, et al. Logística Hospitalar: um estudo de caso diagnóstico das
dificuldades na gestão logística do setor de Engenharia Clínica. Revista Eletrônica de
Administração (Online). 2013; ISSN: 1679-9127 v. 12, n.1, ed. 22.
Rodrigo Felipe de Oliveira Pena and bottom voltage responses under the
Universidade de São Paulo, Faculdade de presence of an oscillatory current. We define
Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, two new measures, namely depolarized
Departamento de Física, Ribeirão Preto - São
impedance Z+(f) and hyperpolarized impedance
Paulo
Z-(f), which split the usual impedance profile
Vinicius Lima Cordeiro into these voltage responses and show new
Universidade de São Paulo, Faculdade de
response profiles of neurons when submitted
Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
Departamento de Física, Ribeirão Preto - São to oscillatory currents. Our investigation with
Paulo these measures with a biophysical model of a
pyramidal cell present results demonstrating
Cesar Augusto Celis Ceballos
Universidade de São Paulo, Faculdade de that when the amplitude of the oscillatory
Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, current is enhanced, asymmetrical responses
Departamento de Física, Ribeirão Preto - São appear. This suggests that a neuron can be
Paulo sensitive not only to changes in the frequency of
Renan Oliveira Shimoura its synaptic inputs but also to other features not
Universidade de São Paulo, Faculdade de covered by other measures, and also that this
Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, sensitivity depends on intrinsic parameters of its
Departamento de Física, Ribeirão Preto - São
ionic currents. Our theoretical results reproduce
Paulo
such a phenomenon which has been observed
Antônio Carlos Roque da Silva Filho experimentally and we expect it to be useful in
Universidade de São Paulo, Faculdade de
further studies of resonance in neurons.
Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
Departamento de Física, Ribeirão Preto - São KEYWORDS: resonance; computational
Paulo modeling; subthreshold oscillations; biophysical
model; pyramidal cell
Figure 1. The problem of subthreshold resonance is usually approached with the application of
an oscillatory current with increasing frequency (ZAP). Depending on the ionic current involved
in the neuron, its response to a given input can be enhanced (resonance). Otherwise, the
neuron usually presents a low- pass filtering behavior.
From the output, the impedance amplitude profile is constructed as the ratio of
Fourier transforms of output and input: Z(f)=FFTout/FFTin (HUTCHEON and YAROM,
2000; ROTSTEIN and NADIM, 2014). The resonance frequency corresponds to a peak
in Z(f). In general, for low amplitude (~10 pA) ZAP functions the voltage response
oscillations are symmetric about a reference voltage line. However, there is evidence
of asymmetric responses to ZAP functions, with non-coincident depolarizing and
hyperpolarizing membrane resonance frequencies (FISCHER, LEIBOLD and FELMY,
2018). Here we study this effect for high amplitude ZAP functions (>10 pA). To deal with
the problem we propose two different measures than the usual Z(f).
2 | METHODS
We characterized how different ionic currents can affect Z+(f) and Z-(f) in a
Hodgkin-Huxley type neuron model (the model was described by us elsewhere in
Pena et al. 2018 and in Zemankovics et al. 2010). Two ionic currents were considered,
delayed rectifier potassium (IKd) and hyperpolarization-activated (Ih) current, modeled
as described by Popischil et al. 2008. The problem was investigated with computational
simulations of the neuron model submitted to a ZAP current.
3 | RESULTS
In Fig. 3 we show examples of Z+(f) (solid lines) and Z-(f) (dashed lines) measured
from our simulations. For the low ZAP current amplitude (A = 10 pA; Figs. 3a and 3c),
Z+(f) and Z-(f) are identical for the two combinations of ionic currents considered (only
Ih or Ih and IKd). This corresponds to symmetric voltage oscillation envelopes and to
single resonance frequencies (coincident depolarizing and hyperpolarizing membrane
resonances). On the other hand, for the high ZAP current amplitude (A = 1 nA; Figs.
3b and 3d), Z+(f) and Z-(f) display different behavior. Not only the depolarizing and
hyperpolarizing membrane resonance peaks are different but, depending on the holding
potential, a resonance peak can exist in Z-(f) (hyperpolarizing resonance) but not in
Z+(f) (absence of depolarizing resonance). Interestingly, when IKd and Ih are present
together Z-(f) can feature two resonance peaks (see the small hump in the Z-(f) trace in
Figure 3. Z+(f) and Z-(f) curves for different ionic current combinations, ZAP current amplitudes
and holding potential values. Panels (a) and (b) refer to neuron with only Ih currents while panels
(c) and (d) refer to neuron with Ih and IKd currents. Solid lines show Z+(f) and dashed lines show
Z-(f). Colors indicate the different values of holding potential: −120 mV (blue), −90 mV (green),
−60 mV (red), and −40 mV (black). Titles above panels show ZAP current amplitude (10 pA or 1
nA). Insets show representative voltage responses to ZAP currents (colors are the same as for
the holding potentials). In panel (d) a zoom of Z+(f) and Z-(f) is shown for voltage clamped at −40
mV and frequencies in the high end of the range considered.
For the case of high ZAP current amplitude, the differences between the
depolarizing and the hyperpolarizing membrane resonance peaks and frequencies can
be quantified as shown in Fig. 4. We define the difference between the resonance peaks
of Z+(f) and Z-(f) as the resonance peak shift ΔZ = Z+(ω+res) − Z-(ω-res), and the difference
between the corresponding resonance frequencies as the resonance frequency shift
Δω = ω+res − ω-res.
Figure 4. Resonance peak shift (ΔZ) and resonance frequency shift (Δω) definitions. The figure
corresponds to ZAP current amplitude A = 1 nA (for ZAP current amplitude of 10 pA, ΔZ = Δω
= 0), and to the case with only Ih present and Vhold = −94 mV (this is the value for the largest Δω
observed by us). The resonance peak of Z+(f) is indicated by a red asterisk and the resonance
peak of Z-(f) is indicated by a red triangle.
Figure 5. Characterization of the neuron’s resonance behavior in the Vhold−τh diagram. Only
the cases where both depolarizing and hyperpolarizing resonances where simultaneously
observed were considered. Otherwise, ΔZ and Δω were made equal to zero. (a) Behavior of the
resonance peak shift ΔZ. (b) Behavior of the resonance frequency shift Δω. Color bars indicate
the corresponding ΔZ and Δω values. Data in this figure were generated for the case with only Ih
present.
On the right-hand sides of the diagrams for ΔZ (Fig. 5a) and Δω (Fig. 5b), ΔZ ≈
0 and Δω ≈ 0. This means nearly similar hyperpolarizing and depolarizing resonance
magnitude peaks occurring at nearly the same frequency. In other words, symmetric
voltage response profiles. On the other hand, on the left-hand side of the diagram for
ΔZ, ΔZ changes from negative values to positive ones (passing through zero) as Vhold
decreases and τh increases. So, there are two regions of the Vhold−τh diagram where the
resonance profile is asymmetric: the upper part of the left-hand side and the left-hand
corner. The left-hand corner is a region with small Δω (Fig. 5b), indicating asymmetric
resonance peaks for small frequency changes. The upper part of the left-hand side
of the Vhold−τh diagram is a region where Δω is relatively large (Fig. 5b), indicating
asymmetric resonance peaks at well separated frequencies.
Therefore, there are two regions in the Vhold−τh diagram the neuron would be
able to discriminate the frequency change Δω of the input current based on its voltage
response profile. In one of them, the sensitivity (measured as the magnitude of the
asymmetric response divided by the magnitude of the frequency change) is high, and
in the other the sensitivity is lower.
Our simulation results suggest that a neuron can be sensitive to changes in the
frequency of its synaptic inputs, and this sensitivity depends on intrinsic parameters of
its ionic currents. It is known that changes in the kinetics of the Ih current are linked to
several channelopathies such as epilepsy (GEORGE, 2004). This suggests a potential
link between alterations in the Ih kinetics and alterations in neuronal sensitivity to input
frequencies by means of asymmetric hyperpolarizing and depolarizing resonance
responses.
Our theoretical results reproduce a phenomenon which has been observed
experimentally (FISCHER, LEIBOLD and FELMY, 2018) suggesting that the extraction
of the Z+(f) and Z -(f) quantities as defined here can be useful in further studies of
resonance phenomena in neurons. In particular, these quantities could be used to
characterize the differential response of neurons to inputs with different frequencies.
Lastly, our simulation results also suggest that the negative impedance profile of a
neuron can have two resonance peaks, which is a phenomenon that deserves further
exploration.
5 | ACKNOWLEDGMENT
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1 | INTRODUCTION
The hemiparetic gait pattern is commonly adopted after a stroke (KIM et al.,
2016; SCHMID et al., 2013)secondary mechanisms are required. The aims of this
systematic review were (1, and is associated with reduced gait velocity (YAVUZER
et al., 2008; CARMO et al., 2012) and increased risk of falls (WEERDESTEYN et al.,
2008). According to (AWAD et al., 2015)42 individuals with chronic hemiparesis (>6
months poststroke, the synergy pattern exhibited by post-stroke individuals affects the
gait in a way that the more asymmetrical the gait, the slower the speed and the higher
the energy expenditure. Furthermore, the gait after stroke exhibits reduced range of
motion (ROM) of hip, knee flexion and ankle joints on the paretic side (MACLELLAN
et al., 2013;SHEFFLER AND CHAE, 2015), in comparison to normal. The cadence,
stride length (CHEN et al., 2005)healthy controls at matched speeds. The hemiparetic
subjects walked on the treadmill at their comfortable speeds, while each control walked
at the same speed as the hemiparetic subject with whom he or she was matched.
Kinematic and insole pressure data were collected from multiple, steady-state gait
cycles. A large set of gait differences found between hemiparetic and non-disabled
subjects was consistent with impaired swing initiation in the paretic limb (i.e., inadequate
propulsion of the leg during pre-swing, increased percentage swing time, and reduced
knee flexion at toe-off and mid-swing in the paretic limb, step length and single support
are reduced (CARMO et al., 2012), while the swing phase (CARMO et al., 2012;AWAD
et al., 201542 individuals with chronic hemiparesis (>6 months poststroke,RINALDI
AND MONACO, 2013)while homologous participants walked at two fixed speeds.\\n\\
2 | METHOD
Gait data was collected at Ana Carolina Moura Xavier Rehabilitation Center
(CHR) after approval by the Ethics and Research Committee of the Pontifical Catholic
University of Paraná.
The sample consisted of 17 subjects diagnosed with unilateral stroke, confirmed
by computed tomography or magnetic resonance imaging. Inclusion criteria were: age
above than 18 years old; understand the instructions for accomplishing gait analysis; and
to have the ability to walk 10 m without assistance from another person. Exclusion criteria
were: bilateral stroke; other neurological disease; severe musculoskeletal disorders;
and orthopedic surgery in the last 6 months. The following clinical characteristics were
assessed by a physiotherapist: spasticity of the plantar flexors of the paretic limb,
according to the modified Ashworth Scale [26]; degree of independency during gait,
evaluated with the Functional Ambulation Category (FAC) (MEHRHOLZ et al., 2007);
and functional postural control, evaluated with the Berg Balance Scale (MIYAMOTO
et al., 2004). The clinical e demographic characteristics of the sample are detailed in
Table 1.
TABLE 1. Characteristics of the sample (n=17). Continuous values are expressed as mean ±
standard deviation.
The standard error of measurement (SEM) was estimated from the inter-day ICC,
according to expression 1 (WEIR, 2005).
(1)
Where SD is the standard deviation of the all 16 values: 8 from the test and 8
from the retest session.
Finally, the Minimal Detectable Change (MDC) was obtained from the SEM,
according to equation 2 from (WEIR, 2005)J.P. Quantifying test-retest reliability using
the intraclass correlation coefficient and the SEM. J. Strength Cond. Res. 19(1.
(2)
3 | RESULTS
The ROM obtained during test and retest sessions are reported in table 2. It is
possible to observe that hip flexion/extension for PL and NPL differed only during the
support phase, while those of the knee differed in both phases and those of the ankle
exhibited no difference between limbs.
Test Retest
Support Swing Support Swing
ROM Limb
Mean p-val- Mean p-val- Mean p-val- Mean p-val-
(SD) ue (SD) ue (SD) ue (SD) ue
0.81 5.64
5. 64 0.92
P
Pelvic (0.61) (0.36)
(0.31) (0.31)
Obliquity 0.035 0.092 0.019 0.070
(°) 0.58 6.17
6.63 0.62
NP
(0.46) (0.21)
(0.26) (0.51)
18.85 19.18 19.34 20.05
P
Hip flexion (0.83) (1.25) (0.70) (0.83)
0.000 0.230 0.000 0.218
(°) 32.58 24.45 33.74 25.17
NP
(1.21) (0.90) (0.57) (0.91)
29.52 30.29 30.29 31.12
P
Knee flex- (1.34) (3.19) (3.19) (3.13)
0.000 0.000 0.000 0.000
ion (°) 38.86 43.53 43.53 44.37
NP
(0.83) (4.60) (4.60) (5.12)
19.60 9.12 20.31 9.26
P
Ankle flex- (1.25) (1.27) (1.37) (2.24)
0.726 0.068* 0.381 0.066
ion (°) 20.28 12.23 22.11 13.36
NP
(0.93) (0.94) (1.21) (1.39)
Note: SD means standard deviation, P means paretic, NP means nonparetic. The p-values were
calculated with the Student´s t-test or the Wilcoxon test (*).
Figure 1: ROM values of the knee during swing phase for each stride of the retest session of the
volunteers 7,14,15 which presented systematic error (dashed and dotted lines) and of volunteer
1 (solid line), which is similar to the other volunteers.
Test Retest
Table 3: Values of ICC intra-day and their 95% confidence intervals (CI) for test and retest
session paretic (P) and nonparetic (NP) limbs.
In table 4 it is possible to observe that the values of ICC inter-days is larger than
those intra-days.
Table 4: Values of ICC inter-days with thei 95% confidence intervals (CI), of the standard error
of measurement (SEM) and of the minimal detectable change (MDC), for test and retest session
paretic (P) and nonparetic (NP) limbs.
4 | DISCUSSION
With the analysis of gait carried out in the present study we intended to contribute
A Produção do Conhecimento na Engenharia Biomédica Capítulo 10 101
with the literature by determining the values of the ROM and of its repeatability for the
paretic and nonparetic limb, as well as identifying differences between limbs.
First, we have found that there was no difference between ROM of the paretic
and the nonparetic limbs for the pelvic obliquity and hip flexion during the swing phase
and for the ankle dorsiflexion during both phases (Table 2). Although this result might
seem counter-intuitive, it is in accordance with previous studies that identified that
curves of joint angles of both P and NP limbs present abnormalities (OLNEY ANF
RICHARDS,1996; KIM AND ENG, 2008; DEVETAK et al., 2016; CORREA et al., 2017)
the aim of this study was to determine the reliability and Minimum Detectable Change
(MDC, due to the compensatory mechanisms (CHEN et al., 2005healthy controls at
matched speeds. The hemiparetic subjects walked on the treadmill at their comfortable
speeds, while each control walked at the same speed as the hemiparetic subject with
whom he or she was matched. Kinematic and insole pressure data were collected
from multiple, steady-state gait cycles. A large set of gait differences found between
hemiparetic and non-disabled subjects was consistent with impaired swing initiation
in the paretic limb (i.e., inadequate propulsion of the leg during pre-swing, increased
percentage swing time, and reduced knee flexion at toe-off and mid-swing in the paretic
limb;KERRIGAN et al., 2000) and/or because subtle motor and sensory deficits in the
nonparetic side of the body after an unilateral stroke (SON et al., 2013; YANG et al.,
2015).
Moreover, the results of (PAILLARD et al., 2010) indicated that the presence of
fatigue mainly occurs in the unaffected side, caused by the effort to compensate the
deficits of the other side. Actually, the relevance of compensations during hemiparetic
gait, mainly the circumduction and the pelvic elevation, has been discussed extensively
in the literature (CHEN et al., 2003; YAVUZER et al., 2008; CATY et al., 2009; CARMO
et al., 2012; STANHOPE et al., 2015) and our results indicate that the ROM of the
corresponding joints might be used as measures to investigate them. On the other
hand, differences between ROM of P and NP limbs have been found for knee joint in
both phases and for pelvic and hip joints during support phase (Table 2). Considering
the knee, specifically, the ROM is much smaller in the paretic limb due to the limited
capacity of knee flexors in lifting the leg against gravity. All these results are consistent
with the study of (KERRIGAN et al., 2000), who described the gait pattern of post-
stroke hemiparetic subjects, in which the circumduction is commonly present, as well
as changes in knee flexion and extension and ankle dorsiflexion reported by (CRUZ
et al., 2008; ALLEN et al., 2014).In order to discuss the repeatability, it is necessary
to stablish standards to evaluate our results. Even though there is no consensus in
the literature about the classification of ICC values, we will adopt the one proposed by
(FLEISS, 1987) in which ICC values lower than 0.40 denote poor repeatability, values
between 0.40 and 0.75, moderate to good repeatability, and above 0.75, excellent
repeatability. In this way, according to table 3, almost all variables exhibited intraday ICC
values ranging from 0.70 to 0.94, corresponding to moderate or excellent repeatability.
A Produção do Conhecimento na Engenharia Biomédica Capítulo 10 102
Moreover, in general, ICC values were similar in test and retest sessions (table 3),
evidencing the same intraday behavior of the variables under analysis. The exception
is the ICC value for NPL knee in swing phase, with ICC value of about 0.46. This
result is due to the systematic error during swing phase in retest session, identified by
ANOVA test, and presented in Figure 1.
Considering the ICC values in Table 4, it can be said that the inter-day repeatability
was excellent irrespective of the joint or gait phase. Inter-day repeatability was better
than intra-day one because we have used the average of eight strides to calculate
the former one, similarly to what was done in (CORREA et al., 2017) where the same
behavior was observed. Curiously, the joint with the worse ICC values was the ankle of
the NP limb, what might be related to the exaggerate propulsion of non-paretic limb to
compensate the abnormal ankle dorsiflexion at toe-off (ÖKEN et al., 2005). In a similar
study (KESAR et al., 2011), the ICC and MDC were calculated for the peak values of
hip, knee and ankle flexion, during the swing phase of hemiparetic gait. Their results
indicated moderate to excellent repeatability, with ICC values smaller than those we
obtained here, even though, that study was conducted on a treadmill, what should
reduce variability in gait execution. Therefore, we consider that the ROM are more
reliable variables than the peaks.
Although ICC is usually reported in studies of repeatability, SEM and MDC are
more important and useful from the clinical point of view. These measures will allow
to estimate of real changes for one individual, as they are not influenced by between-
subject variability (WEIR, 2005). SEM determines the difference between the real value
of variables and the value obtained in one measurement for each subject. MDC plays
a similar role when the differences between two measurements must be considered.
Regarding all the measurements, the results showed MDC values reaching values of
up to 7°, but most of joints presented MDC values close to 5° or smaller.
The differences between the results of gait analysis in the present study and
in the available literature may result from different measurement conditions, varying
specifications of the gait laboratories, or from the methods used for data collection and
processing. Additionally, one possible limitation of this study is the imbalance in the
number of subjects with hemiparesis at the right and at the left side. We recognize that
ideally one should have a balanced sample regarding this criterium as the lesions in
different hemispheres will lead to different deficits.
5 | CONCLUSION
REFERENCES
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INTRODUÇÃO
As necessidades corporais são reguladas pelos neurônios do centro vasomotor,
adaptados por atividade dos neurônios do simpático, assim, se a pressão arterial aumenta,
receptores específicos (barorreceptores) enviam sinais ao centro cardiorregulador e
ao vasomotor. A pressão nas artérias depende de parâmetros físicos, distensibilidade,
resistência ao fluxo por parte dos vasos, viscosidade do sangue e ejeção da frequência
cardíaca, e cada uma destas variáveis serão diretamente influenciadas pelo sistema
nervoso autônomo (SNA) [1].
A frequência cardíaca (FC) é caracterizada pelo número de vezes que o coração
contrai e relaxa, ou seja, os batimentos por minuto. Reconhecidamente é o melhor
parâmetro de monitoramento da atividade física, para determinar o limiar anaeróbio
[2]. A FC é uma informação importante sobre o estado de saúde de uma pessoa e um
excelente indicador sobre o nível de intensidade de trabalho do coração, principalmente
para avaliar diferentes variáveis fisiológicas. O músculo cardíaco responde às
necessidades de oxigênio e fluxo sanguíneo do organismo, em diferentes momentos
[3].
Ao iniciar o exercício físico a FC aumenta de acordo a intensidade do exercício e
a capacidade física atual do indivíduo. Há correlação direta entre a frequência cardíaca
máxima (FCmáx) e o consumo máximo de oxigênio () durante o exercício, tanto para a
população em geral, quanto para esportista [3]. Muitos fatores afetam a FC durante
o exercício, sendo os principais: temperatura, umidade, horário, posição, ingestão de
alimentos e uso de medicamentos.Aplicando-se modelos estatísticos tanto aos dados
da produção de dióxido de carbono (), quanto aos dados da FC, é possível configurar
importantes estratégias de avaliação e capacidade funcional.
Quando se pedala ou anda a pé o corpo promove movimentos complexos e
A Produção do Conhecimento na Engenharia Biomédica Capítulo 11 108
afetam todos os sistemas do organismo. Enquanto se faz exercício várias vezes
semanalmente o corpo adapta-se, fazendo de forma mais eficiente. Durante a prática de
exercício o coração pode atingir 150 batimentos por minuto (bpm) ou mais, duplicando
o valor habitual em repouso, para a maioria das pessoas situa-se em torno de 60 a 80
bpm. Este aumento permite ao coração bombear até 20 litros de sangue por minuto,
quadruplicando o habitual em repouso [4].
Omecanismo que gera energia durante o exercício físico provém da complexa e
sofisticada integração entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular [5]. O
limiar de anaerobiose ou limiar anaeróbio (LAn) é considerado um importante marcador
metabólico e é um índice para mensurar o desempenho aeróbio durante o exercício
físico. Em teste cardiopulmonar (TCP) é possível analisar as respostas ventilatórias e
metabólicas sendo refletidas, mesmo com atraso, na respiração celular dos músculos
periféricos. Existem vários fatores de risco cardiovascular e utilizar a FC como valiosa
ferramenta possibilita ampliar perspectivas para a aplicação clínica. Diversos estudos
apresentam a modificação da FC durante exercício físico e a alteração do balanço
simpático-vagal cardíaco [1].
A prática da atividade física regular e sistematizada influencia no desempenho
funcional, preservando a independência e autonomia das pessoas. As tecnologias
em saúde incluem os equipamentos, medicamentos, procedimentos e sistemas
organizacionais e de suporte, com intuito de promover os cuidados com a saúde
[6]. Primariamente a tecnologia biomédica, avaliada de senso comum, oferece
tecnologia aos equipamentos e medicamentos, interatuando diretamente com os
pacientes [7].
Para determinar o LAn utiliza-se o método ventilatório, de caráter não invasivo e
consideravelmente prático, mas que infelizmente possui acesso restrito, por envolver
equipamentos caros, ainda que seja em laboratórios específicos, como o de fisiologia
do esforço [1]. Para o desenvolvimento de novos aparelhos criados por engenheiros
biomédicos os dados da pesquisa iniciam uma discussão sobre as possibilidades de
aprimoramento, já que muitas vezes as análises dessa variável, frequência cardíaca, na
identificação do limiar de anaerobiose e do ponto de compensação ventilatória são feitas
visualmente. Agregada ao estudo estatístico essa inovação tecnológica possibilitará
encontrar pontos de mudança na curva da FC (intervalos RR) correspondente ao LAn
do indivíduo e ao ponto de compensação ventilatória, ferramenta importante para a
prescrição adequada de exercício físico.
MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi realizado no laboratório de Biofísica e de Fisiologia do Exercício
da Universidade de Brasília (UnB) – Faculdade de Ceilândia (FCE), em laboratório
climatizado artificialmente, para controle da temperatura e umidade.
Repassadas orientações sobre a participação no estudo, aos dois voluntários, com
RESULTADOS
Os modelos estatísticos dos dados foram analisados para que possibilitem traçar
o ponto de mudança da FC e de compensação ventilatória.
Na figura 1 pode-se observar que os intervalos RR possuem estacionaridade
nos 3 minutos iniciais do teste realizado por um indivíduo. Após este período há um
declínio dos valores dos intervalos RR. Posteriormente os intervalos RR permanecem
constantes até aproximadamente 7 minutos do teste cardiopulmonar, quando pode-se
observar um segundo ponto de mudança no padrão de resposta da curva dos intervalos
RR. Tais pontos de mudanças podem indicar o LAn e o ponto de compensação
Figura 1: Dados coletados dos intervalos RR (inverso da frequência cardíaca) durante teste
cardiopulmonar de um voluntário estudado.
DISCUSSÃO
O teste cardiopulmonar é uma ferramenta indispensável para tomada de decisão
em situações clínicas. Sendo a combinação do teste ergométrico, saturação de e
medidas das trocas ventilatórias. Associado a oximetria de pulso para quantificar
a saturação das hemoglobinas e a bicicleta ergométrica, por possuir vantagens,
independente do peso do indivíduo, fornece ampla gama de aplicações para exames
de exercícios, detectando os valores iniciais e de pico, o que melhora e reduz o tempo
de processamento de relatórios.
Utilizado na prática clínica tanto para avaliação quanto para treinamento o LAn é
a transição entre o metabolismo aeróbio para o anaeróbio, sinalizando a aptidão física.
Quando caracterizado apenas em função das trocas respiratórias o limiar anaeróbio é
denominado limiar ventilatório, estabelecido pela intensidade de esforço, superando a
remoção de ácido láctico, que acarreta na hiperventilação.
O escopoajusta um modelo estatístico, que possa substituir a análise visual, à
curva dos intervalos RR de dois voluntários do sexo masculino, sedentários e com
idades que variam entre 40 e 60 anos. O método de avaliação será utilizado para
descrever a curva de resposta da frequência cardíaca.
CONCLUSÃO
Ao encontrar os pontos de mudança que podem ter relação com o limiar de
anaerobiose e ponto de compensação ventilatória, será possível utilizar os métodos
estatísticos paraindicaros padrões de mudança na resposta dos intervalos RR, ou seja,
da FC. O estudo está em andamento e a próxima etapa é a análise dos dados. Essa
inovação tecnológica é de suma importância para configurar estratégias de avaliação
e capacidade funcional, como para ampliar perspectivas para a aplicação clínica.
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Polito MD, Farinatti PTV. Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo- -produto ao
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1 | INTRODUCTION
The Assistive Technology (AT) sector has, among other things, the goal of providing
and increasing functional abilities for people affected by diseases, from minor injuries
to severe deficiencies, aiming to provide better quality of life and autonomy for the
patient. As an area of knowledge in Brazil, AT started on november 16, 2006, through
Ordinance No. 142, established by Decree No. 5296/2004 from the Secretariat for
Human Rights of the Presidency of the Republic. The Technical Assistance Committee
(TAC) was regulated with the intention of improving, adding transparency and giving
legitimacy to the development of AT in Brazil (Brasil, 2009).
The vision is responsible for approximately 75 % of human perception. Summing
up extremely briefly, the act of seeing is the result of three distinct actions: optical
operations, chemical operations and nervous operations (Guyton & Hall, 2011). The
eye is the most external organ of the human vision. The amblyopia, which is an eye
disease that develops during childhood and has few options for treatment. It causes
a reduction in visual acuity because of an abnormal visual development in early years
of life. The prevalence of amblyopia in children is estimated to be between 1 % and 4
%. It is the most common cause of reduced visual acuity in childhood (Almeida, 2005;
Ribeiro & Rodrigues, 2013; Ribeiro et al., 2010). This disease is the most common
visual defect in children; however, its early diagnosis and early treatment result in
satisfactory results (Salata et al,. 2011).
The growing technological development and advancements in the field of medicine
brought significant improvement to the quality of life of the population. One example is
the development of biomaterials, which are used to completely or partially replace parts
of lost or damaged tissues and are also used in direct and continuous contact with the
body in non-pharmacological treatments. Usually, the requirements of a biomaterial
can be grouped into four major categories: biocompatibility, capacity of being sterilized,
bioperformance and reproducibility (Silva et al, 2012). This biomaterial is a national and
low cost product.
In the use as an occlude membrane with the capacity of changing the course of
light and stimulating the amblyopic eye, the natural latex membrane of rubber trees
(Hevea brasiliensis) can be considered to be an orthesis (from the Greek, orthós),
classified by AT as a device applied to any part of the body, isolated or covering more
than one joint, with the function of stabilizing or immobilizing, preventing or correcting
deformities, protecting against injury and facilitating the cure or maximizing the function
(Thomazini et al., 2004; Macdonald, 1990). In this specific case, the latex membrane
The production of the latex membrane was carried out in four main steps:
preparation of raw material, confection of mold, production of the prototype and
characterized using light crossing analysis.
2.1 Preparation of the raw material – The latex used was purchased from the
domestic market. It had already gone through the process of centrifugation and contained
suspensions of sulfur and resin purchased from the suppliers in the Southeast region. A
high sulfur concentration gives the latex, after vulcanization, an adhesive property and
low viscosity, which would require a long time to achieve during the development of the
membranes. Therefore, the supplier that met these criteria of double centrifugation and
pre-vulcanization was selected.
From the natural latex, a final compound was prepared by the addition of chemicals
by following the steps previously described (Ribeiro & Rodrigues, 2014). This procedure
provides the latex membrane LENCOC® (Brasil, 2016) essential characteristics for a
lens—elasticity, softness, strength, impermeability, and hypoallergenicity.
2.2 Preparation of the mold – The development of the technique for obtaining
the latex membrane was performed in the Biomaterial Engineering Laboratory -
BioEngLab®, at the University of Brasilia, according to the steps for the production of
2.3 Preparation of the membranes – The Van Gogh technique was based on
the immersion technique (Mrué, 1996), which consists of the insertion of the molds
into the final latex compound, perpendicular to the plane, in a gradual and uniform
manner, followed by heating in an incubator with a thermostat. This step represents the
beginning of polymerization, which determines the final characteristics of the product.
After this phase, the mold was removed slowly and gradually, placed in the incubator
and subjected to vulcanization at a temperature of 40°C.
The molds were then removed and the membranes were prepared using thick
brush strokes by means of a flexible rod with cotton-covered tips, 1 cm away from
the mold, moving back and forth to completely cover the mold. This procedure was
repeated three or four times in succession, followed by drying in an incubator at a
temperature of 40°C, with 2-hour time intervals in order to obtain membranes with a
thickness up to 0.2 mm.
After this drying period, the Van Gogh membranes were maintained in their state
of rest for 24 hours at room temperature to complete the procedure.
This procedure of obtaining membranes was named as the Van Gogh technique
in honor of the Impressionist painter, Van Gogh, who used a peculiar brush stroke
method in his work.
2.4 Characterized using light crossing analysis – The optical device called
focimeter focuses the optical system to which light is sent to evaluate the degree of the
lens; the scale interval that appears on the display is a dioptric numerical value. For
this characterization we used a Nidek CLE-60 digital focimeter an optometry clinic in
Goiânia, GO, Brazil.
The light crossing analysis was performed with the objective of evaluating the
passage of light trough the membranes and verifying the behavior of the surface light
on the rugosity of the Van Gogh technique. It is worth mentioning that the equipment
that was used for this analysis was perfectly calibrated so the measurements present
a high degree of reliability.
There is a growing interest in the analysis of the use of biomaterial as a tool for
treating diseases in medicine. In this study, biomedical engineering helped characterize
the performance of an occlusive membrane for the treatment of amblyopia. As a
biomaterial, we used the natural latex of the Hevea Brasiliensis rubber tree, a product
that is easy to find in the market and easy to handle.
In the technical test, we used natural latex as a biomaterial for its qualitative
properties, such as: impermeability, elasticity, smoothness, flexibility, and resistance,
already tested in animals and humans by its biocompatibility.
For its confection, we used the innovative technique called Van Gogh, tested
several times not to be homogeneous, in order to obtain diffuse scattering. To get to
the final product, several vulcanization techniques were tested to obtain a transparent
membrane, with low thickness, low roughness and minimal water absorption. This
process allowed an occlusion biologically more compatible with the eye. These results
were significant, since the characteristics of the latex membrane enable an interaction
with the eye without changing its properties.
The Van Gogh latex membrane presented irregularities on the surface, lower
thickness and transparency, which are desirable characteristics to obtain occlusion of
light. The Van Gogh membranes were registered under the brand LENCOC®.
The focimeter is used on specific materials for glasses and contact lenses. In an
eyeglass lens, for example, the values presented in S and C represent the degree, with
positive for astigmatism and negative for myopia; A represents the axis and the prism
(Δ) the variance of the light beam.
In a normal contact lens, the values presented are: S = 0.25, C = 0.25, A = 24 and
Δ = 0. These values represent two values for diopters and two values for the axis. When
measuring the membranes, the numerical value of the instrument was disregarded. as
such values cannot be assessed in latex.
On membrane with three baths, it can be observed that the beam locates the
optical center, indicating a small passage of light. Due to the irregular surface caused
by the brushes, the equipment shows an error in measurement. Consequently, the Van
Gogh technique, with its brushes, made the surface rugose and gave a diffuse passage
of light.
On membrane with four baths, all membranes did not present passage of light.
The focimeter did not locate the optical center, which caused a measurement error.
This membrane has the most irregular surface due to a difference in manufacturing
from membrane of three baths, because the number of brushes was higher. This data
prove the membrane is opaque, which is a characteristic of occlusion.
In Table 1, we can observe the membranes developed with their morphological
and characteristics aspect using the Van Gogh.
4 | DISCUSSION
Due to the recent institutionalization of the area of AT, it is natural for specialized
academic/scientific production to be detached, both in the aspects of Investigation and
Development (I&D) and of Research and Development (R&D), because of the atomized
production in scientific channels. This fact causes two important consequences: i) low
theoretical and technological production; ii) low indices of public policies that offer AT in
healthcare (Brasil, 2009; Rosa et al., 2015).
One of the biggest current challenges engineering and the exact sciences are
facing is to translate into mathematical terms and relations how phenomena and systems
that compose the universe function. In order to develop and use this knowledge, it is
necessary to interpret it as one of the factors of the system that relates to others to
adapt and improve the processes that interact among themselves (Souza et al., 2014).
According to ordinance N°. 2531, from november 12, 2014, redefines the
guidelines and criteria for the definition of the list of strategic products for the Brazilian
National Health System (SUS) and the establishment of Partnerships for Productive
Development (PDP) to LENCOC® latex membrane falls biotechnological products low
cost that could be used for human health in particular, amblyopic patients by the SUS
(Brasil, 2014).
There are several approaches for charactering the samples. In this study we
used optical engineering, using its principles in the treatment of amblyopia. The latex
membrane was tested with several methodologies that will be cited below, and that
were defined by comparing the anatomy of the normal eye with the properties of the
biomaterial according to literature reports (Pinho et al., 2004; Pinho et al., 2011). This
membrane demonstrated to be compatible with the organ, and there was affinity of
composition of the materials used. The technique in question was a complex system
that included temperature and thickness techniques (Van Gogh), to obtain an occlusive
membrane to cause occlusion (partial or total) of light.
This technique showed that the latex membrane is an occluder with physics,
chemical and thermal properties for the performance of the material with the
5 | CONCLUSION
The Van Gogh technique demonstrated that the physical and chemical
characteristics of the latex membrane present results compatible with the eye when
applied as an occluder, reinforcing its biomaterial characteristic. The confection method
is reproducible and the latex membrane is very stable.
LENCOC® can be considered an orthesis, via AT, as it is a device applied to the
human eye with the function of inhibiting the entrance of light (total or partial) and
stimulating the eye in the treatment of ocular diseases.
The latex membrane may offer a more effective adherence to the treatment of
amblyopia, with better acceptance by the child and shorter treatment time, as well as
lower possibility of rejection and with adequate performance. It can be used at all times
by the patient. In the case of children, especially, it would be more difficult to remove
it, which would avoid embarrassing situations. It is also more effective, since its use
would be prolonged and because it allows stimulation of the eye through partial or total
occlusion.
ACKNOWLEDGEMENTS
The authors would like to thank IF Goiano – Campus Ceres for financial for the
support; optometry clinic in Goiania – GO, Ótica Cristal; and the Engineering and
Biomaterial Laboratory - BioEngLab®, University of Brasilia for providing the laboratories
for the experiments.
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Banco de imagens
Uma parte da base HRF (High-Resolution Fundus), contendo 36 imagens, é
destinada à avaliação de qualidade (KÖHLER et al., 2013). A captura foi feita com uma
câmera de fundo de olho Canon CR-1 com campo de visão de 45º. São duas imagens,
aproximadamente na mesma posição, para cada um dos 18 voluntários, sendo a
primeira foto, obtida de maneira a ter pouca nitidez (local ou global), por exemplo,
devido à câmera estar desfocada. Outras características de qualidade (condições de
contraste e iluminação) não foram levadas em consideração. Na Figura 1, é mostrado
um exemplo de par de fotos do mesmo indivíduo, sendo a primeira considerada de
qualidade boa (a), e a segunda, com o desaparecimento dos vasos sanguíneos na
parte inferior, sendo considerada de qualidade ruim (b).
(a) (b)
Uma imagem pode ser representada por uma árvore de componentes (SILVA;
LOTUFO, 2011), visualizada pela relação de inclusão de componentes conexos da
decomposição por limiares. Na Figura 2, as intensidades maiores ou iguais a zero
correspondem a todos os pixels da imagem (à esquerda), representada pela raiz da
árvore (à direita). Ao tomar um limiar maior, surgem componentes conexos incluídos nos
anteriores. A região destacada em amarelo, por exemplo, forma a subárvore esquerda
da raiz. Cada nó é identificado com um , onde n é o valor do limiar e r, o rótulo (para um
dado limiar, mais de uma região pode ocorrer). A árvore de componentes, para uma
imagem em níveis de cinza de 8 bits, pode ser construída em tempo linear (SILVA;
LOTUFO, 2011). Algoritmos implementados no domínio da árvore são mais eficientes,
pois há, em geral, consideravelmente menos nós do que pixels a processar. Em
tempo de construção da árvore de componentes, é possível calcular alguns atributos
crescentes para cada nó, como a altura topológica (altura de subárvore) e o número
de descendentes (SILVA; LOTUFO, 2011). Na Figura 2, por exemplo, o nó possui
altura topológica igual a 2 e número de descendentes igual a 4. Estes dois atributos
são crescentes pois, para um nó ancestral, tais valores são sempre maiores. Ou seja,
o número de descendentes é maior para um nó quanto mais próximo este estiver da
raiz. O mesmo é válido para sua altura topológica.
Recortes
Em geral, os trabalhos de avaliação de qualidade de imagens de retina iniciam
o procedimento com um ou mais recortes iniciais de regiões de interesse (ROI) de
modo a evitar o tratamento do fundo escuro sem informação da retina. Na Figura
3, são apresentados alguns destes recortes que contribuem para o sucesso da
classificação. Neste trabalho, o fundo escuro é ignorado pela remoção de nós da
árvore de componentes (poda) que representem componentes conexos, na imagem,
com caixas mínimas envolventes (bounding boxes) não totalmente internas ao círculo
central. Este tem localização e dimensão fixa para todas as amostras. Considerando
Descritor
Valor de extinção é uma medida de persistência de máximos regionais da imagem,
após uma filtragem por atributos crescentes.
Figura 3: Recortes típicos de regiões de interesse (ROI) dos estudos. (a) Extraído de Köhler et
al. (2013), sendo também o estilo de Nugroho et al. (2014). (b) Extraído de Davis et al. (2009).
(c) Extraído de Fasih (2014).
• y = (1+0+5+0+1+3) / 6 = 1,67.
3 | PRÉ-PROCESSAMENTO
Cada foto do banco de imagens é colorida e tem resolução 3888 x 2592 pixels.
Antes da construção da árvore de componentes e extração do descritor, cinco passos
iniciais foram estabelecidos para normalização da imagem de entrada:
1. Conversão para níveis de cinza;
2. Redução para 1024 x 683 (26%);
3. Equalização do histograma;
4. Normalização das intensidades entre 0 e 255;
5. Máximo, pixel a pixel, entre a imagem do passo 4 e o seu negativo.
O resultado de cada passo, para uma imagem de exemplo, pode ser observado
na Figura 5. Em (a), o resultado dos passos 1 e 2. Esta redução torna a extração
de descritores mais eficiente (na ordem de 5 segundos). Em (b), a equalização do
passo 3 e, em (c), a normalização do passo 4, de forma a distribuir e regularizar os
níveis de cinza. Por fim, em (d), o máximo entre (c) e seu negativo, feito no passo 5,
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5: Pré-processamento. (a) Imagem reduzida e em níveis de cinza. (b) Equalização do
histograma. (c) Normalização de 0 a 255. (d) Máximo entre (c) e o negativo de (c).
4 | RESULTADOS
Experimentos
Para um resultado satisfatório do kNN, foram testados os primeiros valores
ímpares (em grid search), sendo escolhido k=3. Os valores de sensitividade (ou
taxa de verdadeiros positivos), especificidade (ou taxa de verdadeiros negativos) e
acurácia foram, respectivamente, iguais a 0,93±0,13, 0,93±0,13 e 0,90±0,12, para a
classificação binária, considerando a validação cruzada n-fold, para n=10, ou seja,
divisões sucessivas e representativas do conjunto de imagens em 10 partes, sendo
uma para teste e as demais para treinamento. Para esses mesmos experimentos,
curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) são construídas com os respectivos
cálculos de área sob a curva (AUC). Estes resultados podem ser vistos na Figura 7,
sendo a melhor condição encontrada para k=3 com AUC de 93% (com menor desvio
padrão, de 10%, em relação aos demais testes).
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
Acurácia
imagens
Base de
Estudo
Texturas,
Própria
Fasih (2014) SVM, 87% 89% 86%
100 imagens
10-fold.
HEI-MED Segmentação e contraste,
Nugroho et
98% 80% 89%
al. (2014) 47 imagens Naïve Bayes.
Proposto
HRF Valores de extinção,
87% 82% 82%
sem
36 imagens kNN (k=9), 10-fold.
recortes
Proposto
HRF Valores de extinção,
93% 93% 90%
com
36 imagens kNN (k=3), 10-fold.
recortes
7 | CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
O autor agradece a disponibilização da base HRF, rotulada pelo grupo da FAU,
Alemanha. E à equipe da Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
pela assessoria a pesquisas com imagens de fundo de olho.
DAVIS, H.; RUSSELL, S.; BARRIGA, E.; ABRÀMOFF, M.; SOLIZ, P. Vision-based, real-time retinal
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Objetivo:
O objetivo deste estudo foi documentar que durante a atividade do cirurgião
ortopédico a exposição da radiação ionizante é um fator de risco considerável a saúde
deste profissional e mostrar como a legislação brasileira trata deste assunto.
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | DISCUSSÃO
4 | CONCLUSÃO
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1 | INTRODUÇÃO
Em primeiro lugar foi medida a potência total emitida na forma de luz durante
o corte eletrocirúrgico. Para o chuchu, a faísca emitiu (6 ± 2) 10-4 W, distribuídos
sobre toda a região espectral. Isto corresponde a uma intensidade de (2 ± 1) 101
W/m2 sobre o tecido biológico abaixo do bisturi durante o corte. Para comparação,
é conhecido que a intensidade da luz solar na superfície da Terra é de 1120 W/m2
(DIFFEY 2002), ou seja, a luz emitida pela faísca eletrocirúrgica sobre o chuchu é 56
vezes menor que a intensidade média da luz do Sol na superfície da Terra durante
a primavera. Experimentos similares realizados durante o corte da carne de porco e
do experimento da faísca metal-metal resultaram em potências luminosas de (11 ± 4)
10-5 W, correspondente a uma intensidade de (4 ± 2) W/m2 para o porco e a potência
luminosa de (2 ± 1) 10-2 W, que corresponde a intensidade de (8 ± 4) 102 W/m2 para
o metal. A faísca produzida no corte da carne de porco é da ordem de 280 vezes
menos intensa que a luz solar e para o metal 1,4 vezes menos intensa. Comparando a
intensidade luminosa entre os tecidos biológicos, a intensidade da faísca no chuchu é
5 vezes maior do que a intensidade luminosa da faísca com a carne de porco.
O espectro eletromagnético completo das faíscas elétricas é mostrado na Figura
1. Os três espectros obtidos com chuchu (curva azul), carne de porco (curva vermelha)
e metal (curva preta) são mostrados juntos. Nota-se que os espectros são compostos,
de maneira geral, por um fundo contínuo com sobreposições muito estreitas e, às
vezes, intensas.
A origem dessas linhas estreitas está relacionada ao material que é ablado por
ocasião do corte eletrocirúrgico. Estes subprodutos formam uma pluma altamente
excitada devido ao processo de ablação, e consistem em uma atmosfera, ao redor
da faísca, rica nos elementos constituintes do tecido biológico em estudo. Após a
ocorrência da quebra de rigidez dielétrica (breakdown), a manutenção das faíscas
deve ocorrer nesta atmosfera alterada, rica em átomos e moléculas retiradas do tecido,
como por exemplo, o sódio e o potássio, presentes em quantidade relativamente
grande, tanto no chuchu quanto na carne de porco, como mostra a Tabela 1. Isto indica
que a atmosfera eletrocirúrgica não é composta apenas pelo ar e seus constituintes, e
sim pelo material retirado do tecido biológico, em sua maioria.
Chuchu Porco
Água 94,24 g 61,06 g
Sódio 2 mg 56 mg
Potássio 125 mg 287 mg
Cálcio 17 mg 14 mg
Magnésio 12 mg 19 mg
Fósforo 18 mg 175 mg
Tabela 1: Massas dos principais constituintes encontrados em cada 100 g de chuchu e carne de
porco. Para o chuchu: Departamento de informática em saúde da Escola Paulista de Medicina/
UFSP. www2.unifesp.br/dis/serviços/nutri/public/alimento/nutriente/id/11149. Acesso em 8 de
abril de 2016. Para a carne de porco: http://foods-recipes.com/food-composition-description/
Para cada um dos experimentos foi feita a medição da potência total luminosa,
como descrito anteriormente, e esta energia está distribuída em comprimento de onda
de maneira proporcional à área abaixo de cada uma das curvas dos espectros. Através
da integração destas áreas é possível saber a fração da potência total luminosa que
é distribuída em cada faixa espectral, conforme indicado por linhas pontilhadas na
Figura 1.
A intensidade da radiação ultravioleta sobre a área correspondente à projeção
semiesférica do bisturi de 2 mm de raio no tecido biológico é no chuchu de (5 ± 2)
10-1 W/m2. Para comparação, sabemos que a intensidade global da luz solar na
superfície da Terra é de 1120 W/m2 e que 17% devem-se ao ultravioleta (DIFFEY
2002). Portanto, a intensidade do ultravioleta incidente na superfície terrestre ao meio-
dia é de aproximadamente 190 W/m2. Sendo assim, a radiação ultravioleta emitida
pela faísca eletrocirúrgica quando utilizado o chuchu corresponde a 0,26 % daquela
entregue pela luz solar na superfície terrestre. Quando utilizado o porco a intensidade
de UV é igual a (16 ± 8) 10-3 W/m2, e corresponde a 0,08% da radiação UV do Sol na
superfície terrestre. Na faísca sobre o metal os valores da potência e da intensidade
foram respectivamente iguais a: (4 ± 2) W/m2 e 2,11% do UV solar.
Uma vez que a faísca emite luz sobre o tecido que não foi cortado, tanto no visível,
no infravermelho como no ultravioleta, pode-se perguntar sobre o efeito causado por
esta radiação ao ser absorvida pelo tecido biológico que não sofreu ablação. Dois
processos podem acontecer: a radiação ultravioleta pode causar danos celulares (e
conforme discutido acima, não seria uma preocupação) e o tecido pode se aquecer
por absorção de toda a radiação emitida, principalmente o infravermelho. Com isso
realizamos medições da absorbância do chuchu e da carne de porco, no mesmo
intervalo espectral medido na Figura 1. A Figura 2 mostra o espectro de absorção
dos dois tecidos biológicos, bem como as assinaturas de absorção da água, presente
nos dois tecidos. Na carne de porco, por possuir sangue, aparecem as absorções da
bilirrubina e da oxiemoglobina.
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Departamento de informática em saúde da Escola Paulista de Medicina/UFSP. www2.unifesp.br/dis/
serviços/nutri/public/alimento/nutriente/id/11149. Acesso em 8 de abril de 2016.
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Acesso em 8 de abril de 2016.
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2010.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODO
A = e*L*C (1)
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 4. Perfil de liberação in vitro dos filmes de quitosana carregada com Ibuprofeno.
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1: Prato com porções alimentares: (a) antes do pré-processamento, (b) depois do pré-
processamento.
Figura 2: Planos utilizados para o crescimento de regiões: (a) plano vermelho, (b) plano verde,
(c) plano azul, (d) plano matiz.
Figura 3: Imagens geradas a partir do processo de segmentação: (a) máscara binária, (b)
imagem do alimento, (c) imagem restante.
3 | RESULTADOS
4 | DISCUSSÃO
Para uma análise mais aprofundada da rede Bayesiana, o teste que obteve o
melhor resultado foi analisado. Esse teste obteve uma taxa de acerto de 96,39%, isto
é, das 1440 amostras testadas, 1388 foram classificadas corretamente e 52 foram
classificadas incorretamente.
No teste em questão, dos 16 tipos de alimentos testados, 3 tiveram uma
classificação de 100%. Estes alimentos são: alface, arroz branco e macarrão.
Já a pior classificação foi do alimento carne bovina de panela, com um resultado
de aproximadamente 79% de amostras classificadas corretamente, isto é, das 90
amostras testadas, 71 foram classificadas corretamente, 13 foram classificadas como
almôndega e 6 foram classificadas como estrogonofe de carne.
A área sob a curva ROC, a sensibilidade e a especificidade de cada alimento
nos testes efetuados foram calculados utilizando a aplicação WEKA. A sensibilidade
média da rede é de 0,964, mostrando uma alta probabilidade da rede para classificar
corretamente os alimentos. A especificidade média da rede é de 0,002, mostrando a
baixa probabilidade da rede para classificar incorretamente os alimentos.
A área sob a curva ROC do alimento que apresentou a pior taxa de acerto (carne
bovina de panela) é de 0,993 e a média da área sob a curva ROC de todos os alimentos
testados é de 0,999. Esses valores, por estarem próximos do valor 1, indicam que a
rede Bayesiana utilizada neste teste possui um alto grau de confiabilidade.
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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2 | OBJETIVO
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVO
3 | METODOLOGIA
3.1 Delineamento de estudo e coleta de dados
O estudo possui delineamento retrospectivo e transversal. Os indivíduos
analisados possuem idade acima dos 60 anos e são usuários do sistema único de
saúde (SUS) do município de Osório, no estado do Rio Grande do Sul. A população
total avaliada é de: N=10.497, sendo 5.869 do sexo feminino (55,91%), e 4.628 do sexo
masculino (44,09%). Todos estão cadastrados no software Consulfarma MV®SigSS
(CoMV®), versão 1.041.153, instância 201. Os dados coletados são referentes aos
indivíduos registrados no sistema CoMV®, incluídos pelo cadastro internacional de
doenças (CID) como CID10 G30 para doença de Alzheimer.
4 | RESULTADOS
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
Este estudo epidemiológico teve por objetivo avaliar a prevalência e incidência
de DA em indivíduos idosos usuário do SUS de Osório/RS. Os resultados permitiram
concluir que o ano de 2013 foi o de maior incidência de DA dentre os analisados. A
prevalência de DA mostrou-se, aparentemente, maior em quantidade no sexo feminino
com relação ao masculino. Além disso, esta pesquisa trouxe evidências de fatores
genéticos e ambientais da população em questão, associados a doença. Em destaque
os genes APOE e PSEN1 e o manejo de agrotóxicos piretróides e organofosforados,
que podem implicar na ocorrência de DA. Com este estudo, verificou-se o padrão
epidemiológico da DA no município gaúcho de Osório. Assim, maiores políticas públicas
para indivíduos com a doença de Alzheimer podem ser instituídas para evitar possíveis
fatores etiológicos e a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos acometidos.
REFERÊNCIAS
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2019.
3 | RESULTS
An initial prototype with iron structure was developed (Fig. 2). The device allowed
extension and flexion control from the EMG signal of the brachial biceps.
This project may assist in the rehabilitation of patients who have undergone
degenerative upper limb movements or amputation surgery. It can collaborate with
future research to the independence of persons with reduced mobility of the upper limb.
5 | ACKNOWLEDGMENT
To the Fund of Amparo the Research at Minas Gerais State (FAPEMIG), by the
two grant scientific initiation, and to National Institute of Telecommunications (Inatel),
for the use of laboratories and components.
REFERENCES
Araujo, R C; Pinotti, M. Use of robotic devices for rehabilitation of upper limb after stroke: A
review. Fisioterapia Ser vol. 6 nº 1, 2011.
INTRODUÇÃO
Reabilitar a região anterior da maxila é desafiador, contudo, esse é atualmente
um dos procedimentos mais comuns. Realizar a instalação de implante unitário em
região incisivo central é considerado procedimento mais difícil em toda implantodontia,
porque requere a restauração de tecido duro (osso e dentes) quanto dos tecidos moles.
(MISH, 2000).
Um dos critérios mais importantes que são avaliados para o sucesso do tratamento
com implantes é a perda de osso alveolar, porque sem estabilidade a nível marginal
o implante pode ser perdido, portanto o ideal conhecer exatamente quanto de perda
óssea existe e assim realizar um planejamento adequado para cada caso. Alguns
trabalho demonstram que ocorre uma perda de 1.5 mm aproximadamente durante o
primeiro ano, e 0.1 mm por ano durante os próximos 10 anos, sendo isto o motivo pelo
qual a instalação de implante imediato tem vantagens em relação a instalação tardia,
uma vez a remodelação do processo alveolar que ocorre de forma mais intensa nos
6 primeiros meses após a extração deixará de acontecer ou acontecerá em menor
Planejamento Reverso
O planejamento reverso do tratamento tem como objetivo otimizar a função e
estética do paciente antes de instalar o implante, mediante uma sequência de passos
criteriosamente organizados, esta é a seguinte: obtenção da história clínica medica e
do paciente, exame clinico, exames radiológicos e tomográfico, analises de fotografias,
e finalmente o estudo da restauração protésica (ILLAN et.al, 2014). Na implantodontia
o objetivo é determinar primeiro o tipo de restauração protética ideal que pode ser
confeccionada para determinar o tipo de tratamento a realizar.
Em relação a reabilitação com implantes na região anterior, depois de realizado
os exames clínico intra e extra oral, exame radiográfico, e necessariamente analises
dos modelos montados em articulador, assim como associar aos fatores estéticos e
Acondicionamento Tecidual
A presença de papilas é um dos fatores determinantes para estética ideal nos
implantes unitários anteriores, a coroa pode ser confeccionada de maneira perfeita
tanto na forma, como na cor e contorno, mas se não houver papila interdentária haverá
a presença de um “buraco negro” que compromete inteiramente a estética. Tarnow
1992, estabeleceu um método para determinar a possibilidade de presencia da papila,
baseado na distância entre a crista óssea e o ponto de contato. Segundo ele com uma
distância de 5 mm entre esses pontos de contato, em 100% dos casos a papila estará
presente, quanto maior for a distância menor as possibilidades de presencia de papila.
(PEDROLA, 2011)
Num estudo de Choque e colaboradores, os autores demostraram que quando
a distância entre o ponto de contato e a crista ≤ 5 a papila estava presente em quase
todos os casos, e quando a distância era ≥ 6 a papila estava presente na metade dos
casos ou menos. (MASOUMEH et.al, 2018). Quando a escolha do tratamento é a
instalação de implante tardio será necessário a confecção de uma prótese provisória
para conseguir uma estética satisfatória, assim como evitar a presença de buraco
preto na área do tratamento.
As próteses provisórias permitem que o tecido gengival seja remodelado.
Existem várias técnicas de confecção de provisórios entre elas: a técnica direta com
resina acrílica polimerizável, técnica hibrida e técnica indireta. A técnica com o uso de
resina acrílica deve ter máximo rigor de qualidade com o terço cervical extremamente
liso e polido, geralmente está leva um tempo de 60-90 dias para cicatrização dos
tecidos moles para poder instalar a próteses definitiva; num período de 6-12 meses
o tecido gengival não aumentara mais de 0,3 a 0.4 mm, este é o motivo pelo qual se
o paciente apresenta um buraco negro por ausência de papila não se garante que
solucione sozinho. (PEDROLA, 2011).
Para que a reabilitação com próteses provisória seja precisa requere observar
alguns aspectos: a integridade das paredes ósseas, ausência de processos
infeciosos, quantidade de osso apical, necessidade ou não do preenchimento com
biomaterial, contorno dos tecidos moles, biótipo periodontal, assim como a habilidade
do professional. (NUNES et. al, 2014).
PLANEJAMENTO REVERSO
Analises da Situação
Paciente saudável.
Unidade 22 fraturada, com necessidade de extração dentaria, e presença de
abcesso gengival.
Espaço protético de 8 mm.
Reconstrução estética favorável para o espaço existente.
Ao analises tomográfico presenta uma altura óssea 15 mm, e espessura
óssea 6 mm.
Formulação do Objetivo
Confecção de uma prótese cimentada de zircônia da unidade 22.
Aos 6 meses após extração dentaria foi realizada a instalação de implante Alvim
CM. 3.3 x 11. Podemos observar o sucesso da ROG que permitiu a formação de tecido
ósseo, assim foi possível a instalação do implante numa angulação e distribuição
mesio-distal adequada.
FASE PROTETICA
Após 15 dias após de instalado o cicatrizador, iniciou-se a fase protética com a
instalação de um munhão 3,3x4.
DISCUSSÃO
Comparando a instalação imediata e tardia foi observado que não existem
diferenças desde que sejam observados os critérios de indicação para realizar uma ou
outra técnica. (YILDIZ et. al, 2018).
O protocolo de instalação de implante imediatos devem ser evitados quando há
necessidade de melhora da qualidade gengival por meio de técnicas cirúrgicas para
aumento gengival, uma vez que há necessidade de avanço de retalhos, e quando
optamos pela técnica imediata o tecido completará sua cicatrização após o reparo
alveolar. (SANZ et.al, 2012)
Neste trabalho foi possível observar que a instalação de implante tardio permitiu
reduzir os riscos de infeção durante a colocação de implante, uma vez que estava
se trabalhando em uma área com abcesso dental e uma vez reparado a região não
tínhamos mais esse componente que poderia levar a uma perda do implante (BUSERet.
al, 2011)
Num estudo transversal prospectivo de Busser et. al, 2013 os autores observaram
que os tecidos moles e tecidos peri implantares se mostraram estáveis quando foi
realizado instalação de implante imediato, assim como num acompanhamento de 5-9
anos verificando que o risco de resseção da mucosa é baixo, a regeneração óssea foi
capaz de manter a parede num 95% dos pacientes. (BUSER et.al, 2013)
Por outro lado, outro estudo comparativo mostrou que foram registradas 8
complicações no grupo de instalação de implante imediato, e uma complicação no
grupo de instalação tardia, em relação à estética 1 ano após o carregamento dos
implantes se observou escores de 13,0 e 12,8 dentes a implante imediato e tardio.
(ESPOSITO et.al, 2015).
Neste caso, tanto o planejamento reverso, quanto o bom exame clinico-
tomográfico permitiram criar um plano de tratamento que foi adequado a paciente,
resultado um uma reabilitação estética –funcional adequada.
CONCLUSÃO
Com este trabalho podemos concluir que a fase mais importante no tratamento
REFERÊNCIAS
BUSER, D. CHAPPUIS, V. BORNSTEIN, M.M. WITTNEBEN, J.G. FREI, M. BELSER, U.C. Long-term
stability of contour augmentation with early implant placement following single tooth extraction
in the esthetic zone: a prospective, cross-sectional study in 41 patients with a 5- to 9-year
follow-up. J Periodontol, Chicago. v.84, n. 11, p. 1517-27, Jan 2013.
RAIKAR, S. TALUKDAR, P. KUMARI, S. PANDA, SK. OOMMEN, V.M. PRASAD, A. Factors Affecting
the Survival Rate of Dental Implants: A Retrospective Study. J Int Soc Prev Community Dent,
India, v.7, n.6, p.351-355, Nov-Dec 2017.