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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PROJECTO DE PERFURAÇÃO,
REVESTIMENTO E
CIMENTAÇÃO

Período: Diurno
Curso: Engenharia de Petróleo
Ano: 5º ano, I Semestre

Os Docentes
_______________________________

Luanda
17
2022

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PROJECTO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DO CAMPO

PROJECTO DE PERFURAÇÃO, REVESTIMENTO E CIMENTAÇÃO

Periódo: Diurno
Curso: Engenharia de Petróleo
Ano: 5º ano, I Semestre
Estudante: Anisio Miguel Domingos Gonçalves

Docente:
---------------------------------------------
Msc Diawako Garcia /Msc Rufino David
17
Sumário
1. ESCOLHA DO TIPO DE SONDA..............................................................................................5
1.1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
1.1.1 Planejando a trajectória direccional poço slant ´´tipo i´....................................................7
1.1.2 Informação geral.................................................................................................................7
1.1.3. INFORMAÇÕES INERENTE AO POÇO :...........................................................................7
1.1.4 ELEMENTOS NECESSÁRIO PARA PLANEJAR POÇO DIRECIONAL TIPO SLANT...................8
1.2. ESTRATÉGIA DE PERFURAÇÃO.................................................................................8
1.2.1 ELEMENTOS NECESSÁRIO PARA PLANEJAR POÇO DIRECIONAL TIPO SLANT.......................9
1.2.2 Representação do poço direccional tipo I...........................................................................9
1.2.3 PLICAÇÃO DAS FÓRMULAS DEMOSTRADAS.....................................................................10
1.3 Cálculo do survey utilizando o método tangencial na estação 2..........................................11
1.4 Escolha do tipo de fluido para cada secção baseando-se nas informações......................14
1.5 cálculo da pressão de formação nas suas respectivas profundidades..............................15
2.2. PRIMEIRA SECÇÃO...............................................................................................15
2.3. SEGUNDA SECÇÂO....................................................................................................15
2.3.1. COMPOSIÇÃO DO BHA........................................................................................15
2.3.2. DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO....................................................................16
3.2.2 EQUAÇÕES DE RESISTÊNCIA MÍNIMA AO COLAPSO FORNECIDO PELO API..............17
Cálculo da pressão de burst.....................................................................................................19
2.3.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO.............................................................21
2.3.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO....................................................................21
2.4. TERCEIRA SECÇÃO..................................................................................................21
2.4.1. COMPOSIÇÃO DO BHA........................................................................................21
2.4.2. DIMENSIONAMENTO DA TERCEIRA SECÇÃO...............................................22
Cálculo da pressão de burst.....................................................................................................23
2.4.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO.................................................................25
2.4.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO....................................................................25
2.5. QUARTA SECCÇÃO...................................................................................................25
2.5.1. COMPOSIÇÃO DO BHA........................................................................................25
2.5.2. DIMENSIONAMENTO DA QUARTA SECÇÃO..................................................25
Cálculo da pressão de burst.....................................................................................................27
2.5.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO..............................................................28
2.5.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO....................................................................28
2.6. QUINTA SECÇÃO.......................................................................................................28
2.6.1. COMPOSIÇÃO DO BHA........................................................................................28
17
2.6.2. DIMENSIONAMENTO DA QUINTA SECÇÃO....................................................29
Cálculo da pressão de burst.....................................................................................................30
2.6.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO.................................................................31
2.6.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO........................................................................31
3. COMPLETAÇÃO DO POÇO UWI...................................................................................32
3.1. FERRAMENTAS DE COMPLETAÇÃO USADOS NO POÇO UWI...........................32
3.2. TIPOS DE COMPLETAÇÃO.........................................................................................32
3.2.1. QUNATO A INTEFACE ENTRE A COLUNA E O RESERVATÓRIO.......................................32
3.2.2. QUNATO A MÉTODO DE PRODUÇÃO...........................................................................32
3.2.3. QUANTO AO NÚMEROS DE ZONAS DE COMPLETAÇÂO...............................................32
3.2.4. QUANTO AO POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO POÇO...............................................32
3.2.5. QUANTO AS INTERVENÇOES........................................................................................33
4. CONCLUSÃO......................................................................................................................34
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................35

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1. ESCOLHA DO TIPO DE SONDA

Atendendo os dados fornecidos, a escolha da sonda vai depender dos seguintes


parâmetros:
 Profundidade da água;
 Cargas Marinhas;
 Estruturas do reservatório;
 Condição do Solo;
 Planos de desenvolvimento futuros;
 Elevação artificial e outros.
Sabendo que a nossa lâmina de água é de 3402.2 ft (1037 m), vai se usar a plataforma
semi-submersível West Alpha, que cumpriu com as características supracitadas.

Figura 1- Fonte : www.seadrill.


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WELL CONTROL
GENERAL BOP Cameron - 18 3/4” - 15K
General Moss Ultra Yatzy
Diverter Hughes Offshore KFDS-3
Built/year NKK/1986
C&K manifold Cameron – 15K
Flag Panama
RISER SYSTEM
Classification DNV GL
Type Hughes Offshore HMF
Class notations Drill(N), E0, Crane, Posmoor
ATA, Heldk Length of joints 50 ft.

Min. ID 19 3/4”
MAIN DIMENSIONS/TECHNI CAL
K&C lines 3 ” ID – 15K
Length 70 m
BOP/RISER HANDLING
Breadth 66 m
BOP crane 2 x 40 mt
Max. water depth 600 m
Riser crane 20 mt
Min. water depth 1500 m (moored)
BOP skid 250 mt
Drilling depth 12000 m
Xmas tree crane Deck/BOP Crane
Variable deck load 4230 mt
Xmas tree skid 150 mt
Propulsion 4 x 1800 kW
MUD SYSTEM
Transit speed 5 knots
Mud pumps 3 x Wirth TPK – 1180 kW
Helideck S92
Pressure rating 5000 psi
Accommodation 110 Persons
Shale shakers 4 x Thule VSM 300
STORAGE CAPACITIES
Fuel 1280 m³ POWER

938 m³ Main Engines 6 x Wartzila V12V/W 200


Drill water
Potable water 428 m³ Main generators 6 x ABB – 2016 kW

Liquid mud 964 m³ Total power 12.1 MW

Base oil 390 m³ Emergency power 2 Main Engines

Brine 737 m³ STATION KEEPING

Bulk Bentonite / Barite 288 m³ Class Posmoor ATA

Cement 240 m³ Control system Kongsberg Simrad SPM

DRILLING EQUIPMENT Anchor chain 8 x 2000 m

Derrick 590 mt Anchors 15 mt

Drawworks Wirth GH 3000 LIFTING EQUIPMENT

Racking Capacity 6100 m 5 7/8” DP Deck crane 2 x NOV

Top drive 590 mt Deck crane rating 70 mt

Rotary table 49 ½” Pipe handling crane MH Racking Arm

Iron roughneck AKMH-1898 Pipe handling machine Eagle Light

Motion compensation AKMH Active/Passive

Riser tensioner 12 x 176 mt

Guideline tensioner 4 x 7.3 mt

Tabela 1 Fonte : Seadrill


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1.1. INTRODUÇÃO

1.1.1 Planejando a trajectória direccional poço slant ´´tipo i´


1.1.2 Informação geral
O poço UWI será um injector de água no campo WI que vai servir para optimizar as
pressões nos poços R1 e R2. O objectivo primário do poço é para providenciar um
balanço de pressão na falha R e no reservatório Lan160. A trajectoria direccional do
poço deve ser construida de forma a evitar o máximo possivel as argilas MTC (mass
transport complex).
A primeira etapa do projeto consiste na determinação da trajetória que o poço deverá
seguir para atingir o objetivo. Para se elaborar o projeto do perfil de um poço direcional,
devemos inicialmente coletar as informações necessárias ao cálculo e à adequação do
perfil às diversas formações que serão atravessadas durante a perfuração. Como
principais elementos para a definição do perfil direcional.

1.1.3. INFORMAÇÕES INERENTE AO POÇO :


Nome do poço : UWI
Nome da Sonda: West Alpha
RKB elevação : 25.5m
Water depht: 1037m MSL
Mud line: 1062.5m
Classiificação do poço: Desenvolvimento, poço de injecção
Coordenada da locação: 462340.000 E 9284775.000 N
Latitude: 6° 2819´ 521´´ south Longitude:11° 0927´ 596´ ´ East
Coordenada dos alvos:
Alvo 1 461964.05 E 9285577.97 N
Latitude: 6° 2727 ´ 614 ´´ south Longitude:11° 0927´ 596´ ´ East 2653.55m TVD
Alvo 2 461898.45 E 9284567.70 N
Latitude: 6° 2702´ 193´ ´ south Longitude:11° 0855´ 096´ ´ East 2760.80m TVD
Portanto para o respectivo projecto vamos assumir que a taxa de ganho de ângulo
(BUR) : 2 °/30m,
17
1.1.4 ELEMENTOS NECESSÁRIO PARA PLANEJAR POÇO DIRECIONAL
TIPO SLANT

 Latitude
 Longitude
 O Norte ou Sul
 O Este ou Oeste
 Raio de curvatura
 Afastamento e direcção do alvo
 Ângulo máximo da secção tangente
 Profundidades medidas e afastamento dos pontos de interesse
 Profundidade medida total

1.2. ESTRATÉGIA DE PERFURAÇÃO


O poço UWI será perfurado em cinco secções, seguindo o esquema temos: um camada
do condutor, uma do surface, uma de intermediate, uma de Liner e a ultima que é o de
produção, tendo uma profundidade de 8996 ft TVD e calculado o MD que é eqiivalante
a 13317 ft de profundidade.
A primeira secção vai de 0 até 6680 ft TVD, a segunda secção vai 6680 à 7441 ft TVD,
a terceira secção vai de 7441à 7969 TVD, a quarta secção vai de 7969 à 8996 ft TVD, a
quarta vai de 8996 até o ultimo target..
O poço foi perfurado até 3552 ft verticalmente sem desvio, a partir do 3552ft com
equivalência de 1082.5m onde encontra-se o KOP (kick off point), com um raio de
859.4 m. Calculou-se o ângulo de abertura a partir dos sois targets que foi dado, e
encontrou-se um ângulo de 34.2° de abertura, a partir destes dados foram obtidos outros
com base nos cálculos feitos. Calcou-se as pressões em cada sapata.
Os MD, tipo de revestimento, tipo de lama, e outras informais mais são variável que
vai-se encontrar a medida que o trabalho decorrer.
17
1.2.1 ELEMENTOS NECESSÁRIO PARA PLANEJAR POÇO
DIRECIONAL TIPO SLANT

 Latitude
 Longitude
 Norte ou Sul
 Este ou Oeste
 Raio de curvatura
 Afastamento e direcção do alvo
 Ângulo máximo da secção tangente
 Profundidades medidas e afastamento dos pontos de interesse
 Profundidade medida total

1.2.2 Representação do poço direccional tipo I

Figura 2 Fonte: Autor

Análisando a fig 1 obtemos as seguintes fórmulas:

180
 R= (1)
π × BUR

 D2= √ ( △ x )2+( △ y)2 (2)

−1 ∆ X
 Direcção do objectivo (Azimute) = tan ( ∆Y ) (3)
17
−1 R −1 R−D 2
 θ = sin ( )± tan ( ) (4)
√( R−D 2) +( V 3−V 1)
2 2 V 3−V 1

 TVD2= TVD1+Rsin θ (5)

 D1=R(1-cos θ ) (6)

100θ
 MD2= MD1+ BUR (7)

 Mp= D1 + (Vp-V2) tan θ (8)

V 3−V 2
 MD3= MD2+ cos θ
(9)

V 4−V 3
 MD4= M3 + cos θ
(10)

 D4= D2+(V4-V3) tanθ (11)

1.2.3 PLICAÇÃO DAS FÓRMULAS DEMOSTRADAS


Solução:

1) Raio de curvatura

180 180 ×30 m


R= = =859.4 m
π × BUR π ×2

2) Afastamento e direcção do Alvo 1

D2= √ ( 462340.000−461964.05 )2 +(92847752.000−9285577.97)2=887 m

Azimute = tan
−1
( 375.95
802.97 )
=¿ ¿ 25 °

Direcção: S 25° E

3) Cálculo do ângulo máximo do trecho recto

Sendo: D2 > R vamos usar o sinal+

−1 859.4 859.4−887
θ = sin ( )+ tan−1 ( )=¿ 34,2°
√( 859.4−887) +(2653.55−1082.5)
2 2 2653.55−1082.5

4)Cálculo do D1 e TVD2
17
T VD 2=1082.5+859.4 sin34.2=1563 m

D1=859.4*(1-cos 34.2) = 149m


5) Cálculo da profundidade medida MD2
π×Rθ 34.2× π × 859.4
MD2= MD1+ = 1082.5+ = 1596m
180 180
6) Cálculo da profundidade medida MD3
TVD 3−TVD 2 2653.55−1563
MD 3=MD 2+ =1596+ =2915 m
cos θ cos 34.2
7) Cálculo da profundidade medida até o (alvo 2) MD4, D4 e o seu
Azimute
TVD 4−TVD 3 2760.80−2653.55
MD 4=MD 3+ =2915+ =3045 m
cos θ cos 34. 2

D4 = √ ( 462340.000−461898.45 )2 +(92847752.000−9284567.70)2=488 m
D4= D3+(V4-V3) tanθ = 887+( 2760.80-2653.55) tan34.2 = 960m

Azimute = tan
−1
( 441.55
207.3 )
=¿ ¿ 64.9°

Direcção: S 0.5° E

Na tabela abaixo estão representados os valores cálculado,


Estação MD TVD Afastamento Inc° Azi N E Dogleg
(m) (m) horizontal (° ) (m) (m) Severety
(m) (°/30m)
1 1082.5 1082.5 0 0 0 0 0
2 1596 1563 149 2 24 16.4 7.3 0.12

3 2915 2653.55 887 34.2 25 688 321 0.73


4 2980 2707.18 923.5 34.2 64.9 703.4 354.1 10.2
5 3045 2760.80 960 33.2 22 736.4 367.4 11.07
Tabela 2 Fonte: O Autor

1.3 Cálculo do survey utilizando o método tangencial na estação 2

△MD = MD2- MD1= 1596- 1082.5= 513.5

△N = △MD*sin α 2 ¿ cos ε 2 = 513.5*sin 2 ¿ cos 24 =16.4m

N2 =△N+ N1 = 16.4 + 0 = 16.4m

△E = △MD*2 sin α 2 ¿ sen ε = 513.5*sin 2 ¿ sen 24 =7.3 m

E2 =△E+ E1 = 7.3 + 0 = 7.3m


17
Dog leg β=arccos ⁡¿ 2-α 1) - sin α 1 ¿ sen α 2 *(1- cos△ε ))

Dog leg β=arccos ⁡¿ -0 ) - sin 0 ¿ sen 2 *(1-cos24))= 2

DLS =30* β /△MD = 30* 2¿513.5 = 0.12°/30m

Estação 3 método tangencial


△MD = MD2- MD1= 2915- 1596 = 1319

△N = △MD*sin α 2 ¿ cos ε 2 = 1319*sin 34,2 ¿ cos 25 =672m

N3 =△N+ N2 = 672 + 16.4 = 688m

△E = △MD*2 sin α 2 ¿ sen ε = 1319*34,2 ¿ sen 25 =313.3m

E3 =△E+ E2 = 313.3+ 7.3= 321m

Dog leg β=arccos ⁡¿ 2-α 1) - sin α 1 ¿ sen α 2 *(1- cos△ε ))

Dog leg β=arccos ⁡¿ -2) - sin 2 ¿ sen 34.2 *(1-cos1))= 32

DLS =30* β /△MD = 30* 32¿1319 = 0.73°/30m

Estação 4 método tangencial


△MD = MD2- MD1= 2980- 2915 = 65

△N = △MD*sin α 2 ¿ cos ε 2 = 65*sin 34,2 ¿ cos 65 =15.4m

N4 =△N+ N3 = 15.4 + 688 = 703.4m

△E = △MD* sin α 2 ¿ sen ε = 65* sen 34,2 ¿ sen 65=33.1m

E4 =△E+ E3 = 33.1+ 321= 354.1m

Dog leg β=arccos ⁡¿ 2-α 1) - sin α 1 ¿ sen α 2 *(1- cos△ε ))

Dog leg β=arccos ⁡¿ -34.2) - sin 34.2 ¿ sen 34.2 *(1-cos40))=22°

DLS =30* β /△MD = 30* 22¿65 = 10.2°/30m

Estação 5 método tangencial


△MD = MD2- MD1= 3045- 2980 = 65

△N = △MD*sin α 2 ¿ cos ε 2 = 65*sin 34,2 ¿ cos 22 =33m

N5 =△N+ N4 = 33 + 703.4 = 736.4m

△E = △MD* sin α 2 ¿ sen ε = 65* sen 33,2 ¿ sen 22=13.3m

E5 =△E+ E4 = 13.3+ 354.1= 367.4m

Dog leg β=arccos ⁡¿ 2-α 1) - sin α 1 ¿ sen α 2 *(1- cos△ε ))

Dog leg β=arccos ⁡¿ -34.2) - sin 34.2 ¿ sen 33.2 *(1-cos43))= 24°
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DLS =30* β /△MD = 30* 24¿65 = 11.07°/30m

Figura 3 Fonte: o autor


17
Figura 4 Fonte : o autor

Os pesos da lama ou seja as densidades foram selecionados tendo como base a


curva de pressão de poro, gradiente de pressão e o tipo de formação a ser
atravessado.
MD Profundidade Pressão Gradiente Pressão Peso do
Base das vertical hidrostática de pressão da fluido
formações (TVD) (psi) (psi/ft) formação (ppg)
Base das
formações
2101m= 6893ft 2036m = 3106 0.465 3106 8.9
6680ft
2306m= 7566ft 2268m =7441 3806 0. 51 3795 9.8
ft
2542m= 8340ft 2429m = 4542 0.57 4517 10.9
7969ft
4059m=13317f 2742m =8996 5308 0.59 4865 11.4
t ft reduzindo
para 10.4
Tabela 3 Fonte: o autor

Os pesos do fluido que constam na tabela as obtemos usando a seguinte fórmula:


Gp
Mw= e a pressão as obtemos Ph= 0.052*ρ*h
0.052
1.4 Escolha do tipo de fluido para cada secção baseando-se nas informações
Tendo como base a estratigrafia das formações anexados, observa-se que as formações são
predominadas pelas as argilas MTC portanto para cada secção perfurada será usado fluido a
base óleo com excepção a aprimeira secção que foi perfurado com fluido a base água.
Levamos também em conta as propriedades do fluido de perfuração:
Densidade, PH
Viscosidade
Física Química
Concentração de
Força Gel H2S

Visto que o fluido entra em contacto com diversas formações na medida que a
vançamos com a perfuração fazendo com que a lama perca suas propriedades pré
17
definida: viscosidade para o seu aumento usamos a Bentonita, e Densidade para o seu
aumento usamos a Baritina (BaSO4)

1.5 cálculo da pressão de formação nas suas respectivas profundidades


Na profundade de 6680ft pf =Gp∗h=0.465∗6680=3106 psi primeira secção

Na profundade de 7441ft pf =Gp∗h=0.51∗¿ 3795 psi segunda secção

Na profundade de 7969ft pf =Gp∗h=0.57∗7996=4517 psi terceira secção

Na profundade de 8996ft pf =Gp∗h=0.59∗8366=4865 psi quarta secção

2.2. PRIMEIRA SECÇÃO

Algumas vezes quando a perfuração é em offshore, sabendo que uma boa camada
seabed é formada com areia não consolidadas, uma vez que a perfuração por via de
lama será difícil, vai-se usar a perfuração por jateamento, perfurando deste modo até aos
3552 ft de profundidade, sem o uso da lama.
O tipo de revestimento colocado nesta camada é condutor, com Grade L-80.
OD Grade Weight ID
30 L-80 157.7 27.650

Não fizemos o dimensionamento por ser a primeira camada, basta comprar um bom
material de revestimento e colocar no poço.
Em medida que foi feito o jateamento, o revestimento foi empurrado até chegar a
profundidade desejada.
Nesta secção., não fazemos a cimentação que implica dizer que não será necessário
calcular o volume do cimento entre o espaço anular e o OD do revestimento.

2.3. SEGUNDA SECÇÂO


2.3.1. COMPOSIÇÃO DO BHA
Componentes do BHA Comprimento Quantidade
Drill Pipes (Dp) 72stand 216
Heavy Weight 101.84 m 1
Jar 8.88m 1
Drill Collar (Dc) 9m 1
Sub 0.83m 1
Estabilizador 1,68m 1
Broca tricônica 0.305 1
1stand = 90ft, Total =2101m Total =222
17
1junta=30ft
Tabela 4- Composição BHA Fonte : Aplied drilling

2.3.2. DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO.


Nesta secção, vai-se montar o revestimento de 20”, Na profundida de 6893 á 6680 ft,
com os seguintes dados:
 TVD = 6680 ft
 MD = 2101m = 6893ft
 MW = 8.6 ppg
 DFc = 1.125
 DFb = 1.1

17
3.2.2 EQUAÇÕES DE RESISTÊNCIA MÍNIMA AO COLAPSO FORNECIDO PELO
API
Tabela 5- Equações que permitem identificar o tipo de colapso

matérial Condição da aplicabilibade da escala

17
1. Elástico
6
46.95∗10 D 2+ B/ A

( )
2
Pc = D D t 3B/A
∗ 〖 −1 〗
t t

17
2. Transição
F Yp ( A−F) 2+ B/ A
Pt = ( −G ¿ Yp ≤ D/t ≤
D /t C+Yp ( B−G) 3B/A

3. Plástico
A
Pp ¿ Yp ( −B)−C ¿ ¿ ¿
D /t

4. Cedência
D
−1
t
Py=2 Yp 2
D /t ≤ ¿ ¿ ¿
D
( )
t

5. Ypa=Yp∗[ √[1−0.75(σ a /Yp)2 ]−0.5 (σ a /Yp )]

Onde:
A= 2.8762+0.10679*10-6Yp+0.201301*10-10Yp2- 0.53132*10-16Yp3
B= 0.026233+0.050609*10-6Yp
C= -465.93+ 0.030867Yp- 0.10483*10-7Yp2+0.36989*10-13Yp3

3
3B/A
6
46.95∗10 ( )
2+ B / A
F= 3 B/ A
Yp( −B/ A )¿ ¿
2+ B/ A
Tabela 6- Fonte:Fundamentals of casing design autor:Hussain Rabia
17
Dados
ODcsg = 20in , grau K-55

Peso nominal= 106.5lb/ft


ID= 19in
t=0.500in
Yp(body) = 1685000lb

Para cálcular-mos a pressão resistente ao colapso vamos considerar um possivel


senário :

 A pior condição possivel assumindo que o interior do revestimento está vazio


Solução:
σ a=0
Yp(body)= 1685000/[ (π/4)*(202-192)]= 55010psi
D/t = 20/0.500 = 40
t= (ODcsg - IDcsg)/2= 0.500
Os valores de A até G as obtemos substituindo os parâmetros cálculados e
fornecidos usando as equações dada na tabela 4 resistência a cedência a
considerar é (Yp=55010 psi ).
Desta feita obtemos então o seguinte:
A= 2.9377, B= 0.0541, C=1206.5, F= 0.2984, G= 0.0055 Vamos substituir
estes valores na relação entre os respectivos parâmetros:
2+ B / A
= 36.53 (a)
3 B/ A

Yp ( A−F)
= 37.42
C+Yp (B−G)
(b)
¿ ¿ ¿= 14.187 (c)
Verificando qual das condições far-se-a cumprir de acordo a tabela de fórmula
fornecido no ítem anterior
40≥36.53 Cumpre a condição Elástica
37.42≤ 40≤ 36.53 Não cumpre a condição de transição
17
14.187 ≤ 40 ≤ 37.42 Não cumpre a condição plástica.
Portanto temos de calcular a redução da pressão resistente a colapso usando a
equação na condição elástica.

46.95∗10 6 46.95∗106
Pc= 2
= 2
=772 Psi
D D 40∗(40−1)
∗( −1)
t t

Cálculo da pressão de burst

Pressão burst :

Pb=0.875 ( 2∗Yp∗t
D )=0.875 (
2∗55010∗0.500
D )=2407 psi quando σ =0 a

Portanto já descoberto o tipo de colapso podemos usar outros procedimentos

Em cada secção tem uma altura (TVD e MD) dado em feet. Tem uma lama com as suas
especificações e peso, o DFc e DFb são valores constantes para todas as camadas.
PH =0.052∗Mw∗TVD
PH =0.052∗8.6∗6680 =˃ PH =2293 PSI
PC =PH ∗DF=0.052∗Mw∗TVD∗1.125
PC =2293∗1.125 =˃ PC =2580 PSI

Já tendo os valores da pressão hidrostática e da pressão de colapso e da pressão de


burst . vamos agora procurar o nosso revestimento que obedeça os seguintes requisitos,
a Pc do revestimento deve ser maior que a Pc calculada, e a Pb também deve obedecer o
mesmo padrão do revestimento ser maior que a calculada.
Com base nas condições acima referida encontramos para essa secção de 20" (segunda
secção) o revestimento C-75 com PC de 2920psi, Pb de 4400psi e com peso de
169lbs/ft.
Para todos dimensionamentos do Burst aqui feito, vamos admitir o pior cenário,
considerando: que não existe retorno do fluído no espaço anular e, que o casing todo
está cheio de gás, com uma pressão gradiente de 0,1 PSI/ft.
Pb=GP∗TVD∗1.1

Pb=0.1∗6680∗1.1 =˃ Pb=564 PSI


17
Uma vez que este revestimento tem o peso de 169 lbs/ft e segundo os critérios da
indústria petrolífera o peso representa o custo, quanto mais pesado for mais caro é. Nós
como membros do plano executivo devemos procurar uma forma de minimizar os
custos do nosso projecto, levando-nos a aplicar nesta secção o sistema de
dimensionamento do casing.
Primeiro vamos ver até que profundidade o revestimento C-75 com PC de 2920 e 169
lbs/ft de peso pode chegar.
Recorrendo a formula da PC, teremos:
PC =PH ∗DF=0.052∗MW∗TVD∗1.125
PC
TVD=
0.052∗MW∗1.125
2920
TVD=
0.052∗8.6∗1.125

TVD = 5804 ft
Com esse revestimento podemos ir até 5804 ft de profundidade.
Para dimensionarmos vamos escolher do mesmo grau, mesmo OD, mas com peso,
pressão de colapso diferente. Neste caso escolhemos o K-55 com PC de 1500 e peso de
133 lbs/ft.
Já feita a escolha precisamos saber até que profundidade o revestimento com estas
especificações pode chegar para vermos se continuamos a dimensionar essa secção ou
não. Vamos fazer o mesmo procedimento que o anterior mas claro com a nova PC.
1500
TVD=
0.052∗8.6∗1.125
TVD=2,981.514 ft

Verificamos que com essas especificações o TVD encontrado é menor que o dado pela
secção. Infelizmente já não podemos dimensionar mais essa secção, porque o casing que
escolhemos ou seja o tipo de casing (grade) só nos leva até esta referência que implica
dizer que já não tem um menor da mesma família (grade).
17
Figura 5- Fonte : Autor

2.3.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO

I.D Hole (in) O.D Casing (in) MD (ft) TVD (ft)

26 20 2700

Para calcular a capacidade do espaço anular usa-se a seguinte fórmula:


2 2
ID −OD
C¿
1029,4
E o nosso volume no espaço anular que vai corresponder ao volume de cimentação será
a capacidade multiplicando com o nosso MD.
2 2
ID −OD
V= ∗MD
1029,4
Para essa secção teresmos:
2 2
26 −20
V= ∗6893 =˃ V =1491bbl
1029,4
O volume necessário de cimento para essa secção é equivalente á 1491 bbl.
2.3.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO
Geralmente o tipo de cimento mais usado na indústria petrolífera é o Port Land. Sendo
que o mesmo tem as suas classificações e especificações. Aqui nesta secção usou-se o
Port Land de Classe C, que varia 0 até 6000 ft de profundidade.

Classe / Água de Peso da Profundidade Temperatura Shurry


Unidade Mistura Pasta (ft) (°F) Volume
(Gal/ft³) (lb/gal) (ft³/sac)

C 6,3 14,8 0 - 6000 80-170 1,14


17
2.4. TERCEIRA SECÇÃO
2.4.1. COMPOSIÇÃO DO BHA
Componentes do BHA Comprimento Quantidade
Drill Pipes (Dp) 79 stand 237
Heavy Weight 101.84 m 1
Jar 8.88m 1
Drill Collar (Dc) 9m 1
Sub 0.83m 1
Estabilizador 1,68m 1
Motor do Fundo 7.32m 1
Broca tricônica 0.305 1
1stand = 90ft Total = 2306m Total =244
2.4.2. DIMENSIONAMENTO DA TERCEIRA SECÇÃO
Para a terceira secção, de 13 3/8” de profundidade, de 6680ft á 7441ft e temos os
seguintes dados:
 TVD = 7441 ft
 MD =2306m = 7566 ft
 MW = 9.8 ppg
 DFc = 1.125
 DFb = 1.1
 ODcsg =13 3/8 in grau C-72lbs/ft
 IDcsg = 12.347in
 t= 0.514in
 Yp(body)= 1558000lbs

Solução:
Para cálcular-mos a pressão resistente ao colapso vamos considerar um possivel
senário a pior condição possivel assumindo que o interior do revestimento está vazio

Solução:
σ a=0
Yp(body)= 1558000/[ (π/4)*(13.3752-12.3472)]= 75021psi
D/t = 13.375/0.514 = 26
t= (ODcsg - IDcsg)/2= 0.500
Os valores de A até G as obtemos substituindo os parâmetros cálculados e
fornecidos usando as equações dada na tabela 4 resistência a cedência a
considerar é (Yp = 75021psi ).
Desta feita obtemos então o seguinte:
17
A= 3.04 , B=0.062 , C=1663 , F=2.0 , G= 0.04 Vamos substituir estes valores
na relação entre os respectivos parâmetros:
2+ B / A
= 33.12 (a)
3 B/ A

Yp ( A−F)
= 23.3 (b)
C+Yp (B−G)

¿ ¿ ¿= 14.0 (c)
Verificando qual das condições far-se-a cumprir de acordo a tabela de fórmula
fornecido no ítem anterior concluimos que cumpre a condição na zona plástica
Portanto temos de calcular a redução da pressão resistente a colapso usando a
equação na qual fez-se cumprir a condição:

( ) ( )
A 3.04
Pp= yp −B −C=75021 −0.062 −1663=2457 Psi
D 26
t

Cálculo da pressão de burst

Pressão burst :

Pb=0.875 ( 2∗Yp∗t
D )=0.875 (
26 )
2∗75021
=5050 psi quando σ =0
a

PH =0.052∗MW ∗TVD
PH =0.052∗9.8∗7441 =˃ PH =4482 PSI
PC =PH ∗DF=4482∗1.125 =˃ PC =5042 PSI
Pb=GP∗TVD∗1.1 ¿ 0.1∗7441∗1.1 =˃ Pb=958 PSI

TVD (ft) PH (PSI) PC (PSI) PB (PSI)


7441 4482 5042 958

Tendo em conta as pressões acimas calculadas, vamos encontrar agora um revestimento


que cumpra com os requisitos.
Escolhemos para essa secção o casing C-75 com um peso de 98 lbs e com uma pressão
de colapso de 5720 PSI.
Já feita a escolha vamos dimensionar para sabermos até que profundidade pode chegar,
vamos usar a fórmula já usada anteriormente.
17
PC =0.052∗MW∗TVD∗1.125
PC
TVD=
0.052∗MW∗1.125
5042
TVD=
0.052∗9.9∗1.125
TVD=8706 ft

Consegui se notar que o limita deste revestimento vai mais além do que temos em caso.
Neste caso este casing é favorável para essa secção.
Atendendo o custo, precisamos dimensionar essa secção, para isso, vamos escolher um
casing com mesmo grade (família) e com um peso menor.
Escolhemos o C-75 com 85 lbs e com uma pressão de colapso de 3810 PSI. Sempre
depois da escolha de um outro casing deve-se fazer o dimensionamento. Logo vamos
usar as mesmas fórmulas para se saber a profundidade máxima deste casing.
Esse processo sobre dimensionar casing, vai fazer repetidamente com todos casings
escolhidos.
3810
TVD=
0.052∗9.9∗1.125
TVD=6578.606 ft

Nova escolha, casing C-75 com 77 lbs e com pressão de colapso de 2990 PSI.
2990
TVD=
0.052∗9.9∗1.125
TVD=5007.3383 ft

Nova escolha, casing C-75 com 72 lbs de peso, com PC de 2590 PSI.
2590
TVD=
0.052∗9.9∗1.125
TVD=4427.071 ft

Sem mais casing com peso inferior nesta família (grade) vamos parar por aqui.
17
Figura 6- Fonte : Autor

2.4.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO

ID hole (in) OD casing (in) TVD (ft) MD (ft)


17 ½ 13 3/8 8706 9564

17.52−13.375 2
V= ∗MD
1029,4
2 2
17.5 −13.375
V= ∗9564
1029,4
V = 1183 bbl
Para a terceira secção foram necessário 1183 bbl de cimento.

2.4.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO.


O tipo de cimento usado nesta Terceira secção é o mesmo Port Land, na Classe G, que
tem uma variação de 0 até 10000 ft de profundidade.

Classe / Água de Peso da Profundidade Temperatur Shurry


Unidade Mistura Pasta (ft) a Volume
17
(Gal/ft³) (lb/gal) (°F) (ft³/sac)

G 5.0 15,8 0 - 8000 80-200 1,14


Figura 7- Fonte : Aplied drilling

2.5. QUARTA SECCÇÃO


2.5.1. COMPOSIÇÃO DO BHA

Componentes do BHA Comprimento Quantidade


Drill Pipes (Dp) 88 stand 264tubos
Heavy Weight 101.84 m 1
Jar 8.88m 1
Drill Collar (Dc) 9m 1
Sub 0.83m 1
Estabilizador 1,68m 1
Motor do Fundo 7.32m 1
Broca tricônica 0.305 1
1stand = 90ft Total = 2542m Total =271

2.5.2. DIMENSIONAMENTO DA QUARTA SECÇÃO


Nesta secção do 9 5/8”, vamos ter uma profundida compreendida entre 7566 à 8340 ft.
Dados:

 TVD: 7969 ft
 MD = 2542m = 8340ft
 MW: 10.5 ppg
 ODcsg =9 5/8 in grau C- 95 , 53.5lbs/ft
 IDcsg = 8.535 in
 t= 0.545in
 Yp(body)= 1477000lbs

Solução:
Para cálcular-mos a pressão resistente ao colapso vamos considerar um possivel
senário a pior condição possivel assumindo que o interior do revestimento está vazio

Solução:
σ a=0
Yp(body)= 1477000/[ (π/4)*(9.6252 - 8.5352)] =95005psi
D/t = 9.625 /0.545 = 18.0
t= (ODcsg - IDcsg)/2= 0.545
17
Os valores de A até G as obtemos substituindo os parâmetros cálculados e
fornecidos usando as equações dada na tabela 4 resistência a cedência a
considerar é o cálculado (Yp = 95005 psi ).
Desta feita obtemos então o seguinte:
A=4.0 , B=0.07 , C=1772 , F= 3.0, G= 0.05 Vamos substituir estes valores na
relação entre os respectivos parâmetros:
2+ B / A
= 44 (a)
3 B/ A

Yp ( A−F)
= 24 (b)
C+Yp (B−G)

¿ ¿ ¿= 14 (c)
Verificando qual das condições far-se-a cumprir de acordo a tabela de fórmula
fornecido no ítem anterior concluimos que cumpre a condição na região plástica

( ) ( )
A 4
Pp= yp −B −C=95005 −0.07 −1772=12690 Psi
D 18
t

Portanto temos de calcular a redução da pressão resistente a colapso usando a


equação na qual fez-se cumprir a condição:

Cálculo da pressão de burst

Pressão burst :

Pb=0.875 ( 2∗Yp∗t
D )=0.875 (
18 )
2∗95005
=9237 psi quando σ =0
a


PH =0.052∗Mw∗TVD
PH =0.052∗10.5∗8882
PH =4850 PSI
PC =0.052∗Mw∗TVD∗1.125

PC =0.052∗10.5∗7969∗1.125
PC =5456 PSI
Pb=GP∗TVD∗1.1
17
Pb=0.1∗7969∗1.1

Pb=977 PSI

Escolheu-se o casing C-95 com 53.5 lbs/ft de peso e 7340 PSI de pressão de colapso.
7340
TVD=
0.052∗12.7∗1.125
TVD=9879.534 ft

Depois de saber até que profundidade vai esse revestimento de 53.5 lbs, escolheu um
outro, com um peso inferior de 47 lbs e PC de 5090 PSI.
5090
TVD=
0.052∗12.7∗1.125
TVD=4472.071 ft

Depois do cálculo observou-se que esse revestimento vai até a 4472 ft. Que não cumpre
com o nosso critério, neste caso, terá apenas um único revestimento com as mesmas
expecificações.

2.5.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO

ID hole (in) OD casing (in) TVD (ft) MD (ft)


12 ¼ 9 5/8 9200 20767

12.252−9.6252
V= ∗¿8340
1029,4
V = 545 bbl
Nesta secção o volume necessário de cimento é de 545 bbl.
17
2.5.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO
O tipo de cimento usado esta secção é o Port Land, na classe D, que varia de 6000 até
10000 ft de profundidade, vendo que está dentro da especificação da nossa
profundidade.

Classe / Água de Peso da Profundidade Temperatura Shurry


Unidade Mistura Pasta (ft) (°F) Volume
(Gal/ft³) (lb/gal) (ft³/sac)

D 6000-10000 1,14

2.6. QUINTA SECÇÃO


2.6.1. COMPOSIÇÃO DO BHA
Componentes do BHA Comprimento Quantidade
Drill Pipes (Dp) 143 stand 429 tubos
Heavy Weight 101.84 m 1
Jar 8.88m 1
Drill Collar (Dc) 9m 1
Sub 0.83m 1
Estabilizador 1,68m 1
Motor do Fundo 7.32m 1
Broca tricônica 0.305 1
1stand = 90ft Total = 4059m Total =436
2.6.2. DIMENSIONAMENTO DA QUINTA SECÇÃO
Nesta ultima secção 7”, temos uma profundidade compreendida entre 7969 à 8996 ft.
Dados:

 TVD: 8996ft
 MD: 4059m = 13317ft
 MW: 11.0ppg
 ODcsg = 7 in grau C- 95 , 26lbs/ft
 IDcsg = 6,276 in
 t= 0.362in
 Yp(body)= 717000lbs

Solução:
Para cálcular-mos a pressão resistente ao colapso vamos considerar um possivel
senário a pior condição possivel assumindo que o interior do revestimento está vazio

Solução:
σ a=0
17
Yp(body)= 1477000/[ (π/4)*(72 – 6.2762)] = 195652 psi
D/t = 7 /0.362 = 19.4
t= (ODcsg - IDcsg)/2= 0.362
Os valores de A até G as obtemos substituindo os parâmetros cálculados e
fornecidos usando as equações dada na tabela 4 resistência a cedência a
considerar é o cálculado (Yp = 195652 psi ).
Desta feita obtemos então o seguinte:
A=3.0 , B=0.06 , C=2905 , F=2.0 , G=0.04 Vamos substituir estes valores na
relação entre os respectivos parâmetros:
2+ B / A
= 40 (a)
3 B/ A

Yp ( A−F)
= 34 (b)
C+Yp (B−G)

¿¿¿ (c)
Verificando qual das condições far-se-a cumprir de acordo a tabela de fórmula
fornecido no ítem anterior
Portanto temos de calcular a redução da pressão resistente a colapso usando a
equação na qual fez-se cumprir a condição: de zona de transição
F 2
Pt = yp( −G)=195652( −0.04)=12344 Psi
D 19.4
t

Cálculo da pressão de burst

Pressão burst :

Pb=0.875 ( 2∗Yp∗t
D )=0.875 (
19.4 )
2∗195652
=17645 psi quando σ =0 a

PH =0.052∗Mw∗TVD
PH =0.052∗11∗9058 =˃ PH =5281 PSI
PC =0.052∗Mw∗TVD∗1.125
PC =0.052∗11∗9058∗1.125 =˃ PC =5829 PSI
Pb=GP∗TVD∗1.1
17
Pb=0.1∗9058∗1.1 =˃ Pb=996 PSI

Escolhemos o revestimento do tipo casing C-75 com 29 lbs/ft e com pressão de colapso
de 6760 PSI.
6760
TVD=
0.052∗11∗1.125
TVD=10505 ft

O Casing escolhido vai até 10505ft de profundidade, deste modo passa até a
profundidade escolhida como referência depois dos targets.
Neste caso vamos fazer um processo de dimensionamento na secção, com nas fórmulas
já explicadas anteriormente.
Substituindo os dados na fórmula original com casing C-95 de 26 lbs/ft de peso e com
PC de 5870 PSI teremos:
5870
TVD=
0.052∗11∗1.125
TVD=9040 ft

2.6.3. CÁLCULO DO VOLUME DE CIMENTO

ID hole (in) OD casing (in) TVD (ft) MD (ft)


8¾ 7 9058 9990

8.752 −72
V= ∗13317
1029,4
V = 268bbl
O volume de cimento necessário para essa secção é de 268 bbl.
17
2.6.4. CIMENTO E SUA ESPECIFICAÇÃO
O cimento é o mesmo mas com especificação diferente, e para essa secção usou-se a de
classe E, que tem uma variação na sua profundidade de 10.0000 até 14.000 ft de
profundidade.

Classe / Água de Peso da Profundidade Temperatura Shurry


Unidade Mistura Pasta (ft) (°F) Volume
(Gal/ft³) (lb/gal) (ft³/sac)

E 6000-14000

17
3. COMPLETAÇÃO DO POÇO UWI

Completação é um processo de instalações de componentes mecânicas, destinados a


equipar o poço para produzir óleo, gás ou ainda injectar fluido no reservatório.

3.1. FERRAMENTAS DE COMPLETAÇÃO USADOS NO POÇO UWI


 Packer
 Válvulas
 Árvore de Natal (Cristmas tree)
 Cabeça do Poço (Wellhead)
 Nipple
 Tubing (Tubo de produção)
 Casing (Revestimento de Produção)
 Mandrill gás lift
 Linha de Controle
 Tubing hanger

3.2. TIPOS DE COMPLETAÇÃO


3.2.1. QUNATO A INTEFACE ENTRE A COLUNA E O RESERVATÓRIO
 Revestimento Canhoneado

Este é o método mais comum de completação, envolvendo cimentação do revestimento


na área de interesse, onde a comunicação com a formação é feita através de buracos
perfurados no reservatório e no cimento canhoneado. E é o método que se usou neste
tipo de completação.

3.2.2. QUNATO A MÉTODO DE PRODUÇÃO


 Surgente

O nosso posso poço é surgente, ele produz sem elevação artificial, tendo pressão e
meios naturais para a subida do fluido ate as instalações de superfície, por isso temos
aqui um método de produção surgente.

3.2.3. QUANTO AO NÚMEROS DE ZONAS DE COMPLETAÇÂO


 Selectiva

Temos mais de um target e uma única coluna de produção, o que implica dizer que
quanto ao número de zonas de completação que poço apresenta é selectiva, por ter dois
pontos de produção em uma única coluna.

3.2.4. QUANTO AO POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO POÇO


 Molhada
17
O nosso poço está em offshore é em offshore e ainda assim a nossa cabeça do poço e a
árvore de natal são submarinos, estão no bedsea que implica dizer que fez-se uma
completação com a cabeça do poço molhada.

3.2.5. QUANTO AS INTERVENÇOES


 Operação de Investimento

Os equipamentos do poço UWI a foram instalados com intuito de concluir o poço, para
a finalidade é produzir.

17
4. CONCLUSÃO

Depois de todos estudos, planificação e execução conclui-se que os meios apresentados


que levaram o desenvolvimento deste projecto projecto, são baseados dos
conhecimentos e técnicas da engenharia de petróleo, propriamente engenharia de
perfuração, Completação e Cimentação de poços, sem esquecer que antes foi preciso
dados que a equipa da pesquisa e exploração forneceram. O presente projecto vista
económico a auxiliar as decisões a se tomar no ponto de vista financeiro tomadas, nas
compras dos materiais especificamente os casings e outros materiais de materiais mais
económicos que cumprem com as condições de segurança, na decisão de desenvolver
um campo, que pode ou não ser rentável.

Para presente projecto, muitas decisões foram tomadas sem muitas certezas no ponto
dos resultados que que obterá, mas baseando-se também nas experiencias e na confiança
da equipa, sem mencionar as possíveis área da ciência das engenharias e não também
outras área do saber como a das ciências relacionadas com a geologia e física,
economia, e outras.

Para as futuras perfusões, ou para melhorar a produção do campo, que vai se basear nos
dados recolhidos pelo poço UWI, nas analises de core e PVT, e outros testes que
possam diminuir as incertezas e fazer mais descobertas, tudo isso para desenvolver um
projecto com base nos custos e salvaguardar sempre a segurança e protecção do meio
ambiente.
.

17
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

António R. Engenharia de perfuração

Bourgoyne Jr A.T [et al.] Applied Drilling Engineerin, 1986.

Garcia D. Material da cadeira de sistema de perfuração [Livro], Luanda  2023.

Luiz A.S.R [et al.] Perfuração Direcional ,2006.

Rabia H Fumandamentals of casing design ,1987.

Rufino Matrial de apoio da cadeira de Cimentação ,Luanda  2022.

Thome H. Drilling Engineering workbook ,1995.

17

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