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Estimativa do teor de clorofila foliar em Typha dominguensis sob

diminuição da disponibilidade hídrica

Paulo Antônio De Oliveira Temoteo – Aluno do curso de Ciências Biológicas,


Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI.
Yasmini da Cunha Cruz - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Botânica Aplicada, DBI, UFLA, coorientadora.
Ana Lívia Martins Scarpa - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Botânica Aplicada, DBI, UFLA,
Márcio Paulo Pereira – Pesquisador, pós-doutoramento no Programa de Pós-
Graduação em Botânica Aplicada, DBI, UFLA,
Gilson Argolo dos Santos Júnior - Aluno do curso de Ciências Biológicas,
Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI.
Fabricio José Pereira Professor, Departamento de Biologia, Universidade
Federal de Lavras, orientador.

Sendo nativa da América do Sul, mas distribuição cosmopolita Typha


domingensis, popularmente conhecida como taboa, exibe grande crescimento
vegetativo populacional formando agrupamentos densos nas margens de
ecossistemas aquáticos. O objetivo desse estudo foi verificar a concentração
de clorofila em plantas de Typha domingensis submetidas à seca. Clones
aclimatizados de taboa cultivados por 60 dias em solução nutritiva em casa de
vegetação foram padronizados quanto ao tamanho e transferidos para vasos 4
litros contendo 2,4 litros de vermiculita média contendo solução nutritiva.
Diferentes níveis de disponibilidade hidríca foram utilizados sendo: substrato
alagado e 100%, 75%, 50% e 25% da capacidade de campo do substrato. A
água perdida pela evapotranspiração foi reposta diariamente e a solução
nutritiva trocada semanalmente. A concentração de clorofila foi medida aos 30
e 60 dias após o início do experimento utilizando um medidor portátil de
clorofila SPAD-502. Foram analisadas duas folhas por repetição na região
mediana e ápice foliar, durante o período da manhã. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e sete
repetições, a parcela experimental foi de uma planta por repetição e os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância tendo as médias comparadas
pelo teste de Scott-Knott para p<0,05. A disponibilidade hídrica altera a
concentração de clorofila em plantas de T. dominguensis. Aos 30 e 60 dias os
tratamentos alagado e 50% apresentaram os menores teores de clorofila.
Portanto, os tratamentos sob capacidade de campo e 75% demonstraram
maior concentração de clorofila em ambas as datas avaliadas. Não foram
observadas modificações significativas no os teor de clorofila do tempo
(p>0,05). Portanto, ocorre um estímulo para a produção de clorofila em plantas
de Typha domingensis sob seca moderada podendo refletir em sua eficiência
fotossintética nessas condições.

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