Este estudo avaliou a densidade estomática de folhas de Typha dominguensis cultivadas sob diferentes níveis de disponibilidade hídrica. Plantas sob condições alagadas apresentaram as maiores densidades estomáticas de 262 e 272 estômatos por mm2 nas faces abaxial e adaxial, respectivamente. A densidade estomática diminuiu até 35% na face abaxial e 37% na face adaxial em plantas sob restrição hídrica. A seca teve um efeito negativo na densidade estomática de T. dominguensis.
Descrição original:
Título original
Densidade estomática em Typha dominguensis cultivada em diferentes disponibilidades hídricas (CIUFLA)
Este estudo avaliou a densidade estomática de folhas de Typha dominguensis cultivadas sob diferentes níveis de disponibilidade hídrica. Plantas sob condições alagadas apresentaram as maiores densidades estomáticas de 262 e 272 estômatos por mm2 nas faces abaxial e adaxial, respectivamente. A densidade estomática diminuiu até 35% na face abaxial e 37% na face adaxial em plantas sob restrição hídrica. A seca teve um efeito negativo na densidade estomática de T. dominguensis.
Este estudo avaliou a densidade estomática de folhas de Typha dominguensis cultivadas sob diferentes níveis de disponibilidade hídrica. Plantas sob condições alagadas apresentaram as maiores densidades estomáticas de 262 e 272 estômatos por mm2 nas faces abaxial e adaxial, respectivamente. A densidade estomática diminuiu até 35% na face abaxial e 37% na face adaxial em plantas sob restrição hídrica. A seca teve um efeito negativo na densidade estomática de T. dominguensis.
Saturado 219 b 213 b 75% 205 b 198 b 50% 170 b 171 b DENSIDADE ESTOMÁTICA EM PLANTAS DE Typha dominguensis SUJEITA À SECA Densidade estomática em Typha dominguensis cultivada em diferentes disponibilidades hídricas
Paulo Antônio De Oliveira Temoteo – Aluno do curso de Ciências Biológicas,
Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI. Yasmini da Cunha Cruz - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Botânica Aplicada, DBI, UFLA, coorientadora. Ana Lívia Martins Scarpa - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Botânica Aplicada, DBI, UFLA, Márcio Paulo Pereira – Pesquisador, pós-doutoramento no Programa de Pós- Graduação em Botânica Aplicada, DBI, UFLA, Gilson Argolo dos Santos Júnior - Aluno do curso de Ciências Biológicas, Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI. Fabricio José Pereira Professor, Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras, orientador.
PAULO ANTÔNIO DE OLIVEIRA TEMOTEO1, YASMINI DA CUNHA CRUZ2,
ANA LÍVIA MARTINS SCARPA3, MÁRCIO PAULO PEREIRA4, GILSON ARGOLO DOS SANTOS JÚNIOR5 FABRÍCIO JOSÉ PEREIRA6 1 AUTOR, 2COORIENTADOR, 3,4,5COLABORADORES, 6ORIENTADOR
Typha dominguensis é uma planta vivaz, herbácea, aquática que apresenta
caule cilíndrico, podendo atingir até 3 metros de alturagrande capacidade de crescimento, com folhas anfiestomáticas e epiderme delgada e uniseriada. O objetivo desse trabalho foi avaliar a densidade estomática de T. dominguensis submetida àa restrição hídrica. Clones aclimatizados de taboa cultivados por 60 dias em solução nutritiva em casa de vegetação foram padronizados quanto ao tamanho e transferidos para vasos 4 litros contendo 2,4 litros de vermiculita média contendo solução nutritiva. Diferentes níveis de disponibilidade hidríca foram utilizados sendo: substrato alagado e 100%, 75%, 50% e 25% da capacidade de campo do substrato. A água perdida pela evapotranspiração foi reposta diariamente e a solução nutritiva trocada semanalmente. Aos 60 dias de experimento, fragmentos da região mediana da primeira folha completamente expandida foram coletados e fixados em solução de formaldeído, ácido acético e etanol 70%. Posteriormente, foram realizadas secções paradérmicas nas superfícies abaxial e adaxial, em sequência as secções foram clarificadas com hipoclorito de sódio a 50%, lavadas em água destilada, coradas com safranina 1% e montadas em lâminas com glicerol 50%. As lâminas foram fotografadas em microscópio óptico acoplado a uma câmera digital e as fotomicrografias analisadas pelo software UTHSCSA- ImageTool. Foi contado o número de estômatos e a densidade estomática das faces abaxial e adaxial foliares foi caculada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e sete repetições, a parcela experimental foi de uma planta por repetição. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância sendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott para p<0,05.Clones aclimatizados de taboa cultivados por 60 dias em solução nutritiva em casa de vegetação foram padronizados e transferidos para vasos de 4 litros contendo 2,4 litros de vermiculita com diferentes níveis de saturação que caracterizaram os tratamentos representados por lâminas de água distintas (alagado, com 100% da saturação do substrato caracterizado por uma lâmina de água de 2 cm acima do substrato; saturado com 40% do volume, 75%, 50% e 25% do volume de saturação). Fragmentos da primeira folha completamente expandida foram coletados e fixados em solução de formaldeído, ácido acético e etanol 70% (F.A.A70%). Posteriormente foram realizadas secções paradérmicas nas superfícies abaxial e adaxial, em sequência as secções foram clarificadas com hipoclorito de sódio a 50%, lavadas em água destilada duas vezes durante 10 minutos, coradas com solução de safranina 1% e montadas em lâminas com glicerol 50%. As lâminas foram fotografadas em microscópio óptico acoplado a uma câmera digital e as fotomicrografias analisadas pelo software UTHSCSA-ImageTool. Para cada repetição foram avaliados cinco seções e cinco campos para cada seção. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e sete repetições, a parcela experimental foi de uma planta por repetição e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância tendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott para p<0,05. A seca possui efeito negativo na densidade estomática de plantas de taboa, sendo que as plantas sob O alagamento promove maiorpossuem as maiores médias para esta variável sendo densidade de estômatos nas fa, respectivamente, nas faces abaxial e adaxial, 262 e 272 estômatos por mm2, respectivamente. Esses valores diminuíram em até 35% na face abaxial e 37% na face adaxial das folhas de plantas sob restrição hídrica. Restrições no número de estômatos podem ter efeitos na fotossíntese e transpiração dessa espécie em baixa disponibilidade hídrica. Portanto, à medida que a restrição hídrica aumentou. T. dominguensis demonstram menor investimento na produção de estômatos quando submetidas aà seca, podendo implicar danos em redução nas trocas gasosas e transpiração da plantacrescimento das plantas..