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Abaxial Adaxial

Alagado 262 a 272 a


Saturado 219 b 213 b
75% 205 b 198 b
50% 170 b 171 b
DENSIDADE ESTOMÁTICA EM PLANTAS DE Typha dominguensis SUJEITA
À SECA
Densidade estomática em Typha dominguensis cultivada em diferentes
disponibilidades hídricas

Paulo Antônio De Oliveira Temoteo – Aluno do curso de Ciências Biológicas,


Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI.
Yasmini da Cunha Cruz - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Botânica Aplicada, DBI, UFLA, coorientadora.
Ana Lívia Martins Scarpa - Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Botânica Aplicada, DBI, UFLA,
Márcio Paulo Pereira – Pesquisador, pós-doutoramento no Programa de Pós-
Graduação em Botânica Aplicada, DBI, UFLA,
Gilson Argolo dos Santos Júnior - Aluno do curso de Ciências Biológicas,
Laboratório de Anatomia Vegetal, UFLA/DBI.
Fabricio José Pereira Professor, Departamento de Biologia, Universidade
Federal de Lavras, orientador.

PAULO ANTÔNIO DE OLIVEIRA TEMOTEO1, YASMINI DA CUNHA CRUZ2,


ANA LÍVIA MARTINS SCARPA3, MÁRCIO PAULO PEREIRA4, GILSON
ARGOLO DOS SANTOS JÚNIOR5 FABRÍCIO JOSÉ PEREIRA6
1
AUTOR, 2COORIENTADOR, 3,4,5COLABORADORES, 6ORIENTADOR

Typha dominguensis é uma planta vivaz, herbácea, aquática que apresenta


caule cilíndrico, podendo atingir até 3 metros de alturagrande capacidade de
crescimento, com folhas anfiestomáticas e epiderme delgada e uniseriada. O
objetivo desse trabalho foi avaliar a densidade estomática de T. dominguensis
submetida àa restrição hídrica. Clones aclimatizados de taboa cultivados por 60
dias em solução nutritiva em casa de vegetação foram padronizados quanto ao
tamanho e transferidos para vasos 4 litros contendo 2,4 litros de vermiculita
média contendo solução nutritiva. Diferentes níveis de disponibilidade hidríca
foram utilizados sendo: substrato alagado e 100%, 75%, 50% e 25% da
capacidade de campo do substrato. A água perdida pela evapotranspiração foi
reposta diariamente e a solução nutritiva trocada semanalmente. Aos 60 dias
de experimento, fragmentos da região mediana da primeira folha
completamente expandida foram coletados e fixados em solução de
formaldeído, ácido acético e etanol 70%. Posteriormente, foram realizadas
secções paradérmicas nas superfícies abaxial e adaxial, em sequência as
secções foram clarificadas com hipoclorito de sódio a 50%, lavadas em água
destilada, coradas com safranina 1% e montadas em lâminas com glicerol
50%. As lâminas foram fotografadas em microscópio óptico acoplado a uma
câmera digital e as fotomicrografias analisadas pelo software UTHSCSA-
ImageTool. Foi contado o número de estômatos e a densidade estomática das
faces abaxial e adaxial foliares foi caculada. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado com cinco tratamentos e sete repetições, a parcela
experimental foi de uma planta por repetição. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância sendo as médias comparadas pelo teste de
Scott-Knott para p<0,05.Clones aclimatizados de taboa cultivados por 60 dias
em solução nutritiva em casa de vegetação foram padronizados e transferidos
para vasos de 4 litros contendo 2,4 litros de vermiculita com diferentes níveis
de saturação que caracterizaram os tratamentos representados por lâminas de
água distintas (alagado, com 100% da saturação do substrato caracterizado
por uma lâmina de água de 2 cm acima do substrato; saturado com 40% do
volume, 75%, 50% e 25% do volume de saturação). Fragmentos da primeira
folha completamente expandida foram coletados e fixados em solução de
formaldeído, ácido acético e etanol 70% (F.A.A70%). Posteriormente foram
realizadas secções paradérmicas nas superfícies abaxial e adaxial, em
sequência as secções foram clarificadas com hipoclorito de sódio a 50%,
lavadas em água destilada duas vezes durante 10 minutos, coradas com
solução de safranina 1% e montadas em lâminas com glicerol 50%. As lâminas
foram fotografadas em microscópio óptico acoplado a uma câmera digital e as
fotomicrografias analisadas pelo software UTHSCSA-ImageTool. Para cada
repetição foram avaliados cinco seções e cinco campos para cada seção. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos
e sete repetições, a parcela experimental foi de uma planta por repetição e os
dados obtidos foram submetidos à análise de variância tendo as médias
comparadas pelo teste de Scott-Knott para p<0,05. A seca possui efeito
negativo na densidade estomática de plantas de taboa, sendo que as plantas
sob O alagamento promove maiorpossuem as maiores médias para esta
variável sendo densidade de estômatos nas fa, respectivamente, nas faces
abaxial e adaxial, 262 e 272 estômatos por mm2, respectivamente. Esses
valores diminuíram em até 35% na face abaxial e 37% na face adaxial das
folhas de plantas sob restrição hídrica. Restrições no número de estômatos
podem ter efeitos na fotossíntese e transpiração dessa espécie em baixa
disponibilidade hídrica. Portanto, à medida que a restrição hídrica aumentou.
T. dominguensis demonstram menor investimento na produção de estômatos
quando submetidas aà seca, podendo implicar danos em redução nas trocas
gasosas e transpiração da plantacrescimento das plantas..

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