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ALUNO:
1- PROBLEMA
3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4- METODOLOGIA
Os ovos de Aedes aegypti utilizados nos experimentos serão gentilmente cedidos pelo professor
Dr. Francisco José Alves Lemos, a parir de uma colônia da linhagem Rockfeller, mantida no
Laboratório de Biotecnologia (LBT), localizado no Centro de Biociências e Biotecnologia
(CBB) da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Após a
oviposição das fêmeas, os ovos serão mantidos aderidos em papel filtro branco até o início dos
experimentos.
Para a eclosão larval, os ovos serão submersos em 1,5 L de água proveniente do abastecimento
público em bacia de cor branca, contendo dois grãos de ração de coelho, a temperatura
ambiente. A alimentação das larvas será feita diariamente utilizando a mesma ração triturada.
Os mosquitos adultos serão mantidos a temperatura ambiente em gaiolas apropriadas até seu
descarte final, por afogamento.
4.2- Coleta de material botânico
O material vegetal utilizado nos experimentos será proveniente de coletas realizadas no Sítio
Santa Terezinha, localizado em Purilândia, 2º Distrito de Porciúncula – RJ. Um dia após a coleta
as folhas e sementes de T. vogelii serão liofilizadas por 12 horas e logo em seguida maceradas
na presença de nitrogênio líquido até a obtenção de um pó fino, que será novamente liofilizado
por 1 hora, para a completa retirada da humidade gerada pela baixa temperatura do nitrogênio.
Após todo o procedimento, o pó desidratado será mantido em potes plásticos fechados
hermeticamente, devidamente etiquetados e mantidos em uma temperatura de -70 ºC para
posterior utilização.
Para avaliação da atividade larvicida dos extratos de T. vogelii serão utilizadas diferentes
concentrações. Alíquotas de cada uma das concentrações de extratos serão transferidas para
placas de vidro estéreis (9 cm diâmetro/150 mL capacidade). Dez larvas de primeiro, segundo,
terceiro e quarto estágios serão introduzidas separadamente em diferentes placas contendo
concentrações graduadas dos extratos. As mortalidades larvais serão registradas a partir do
primeiro dia (24 h) após a exposição às soluções de teste. As larvas serão observadas com
auxílio de um estereoscópio (Leica EZ4 HD, Alemanha), onde as mortas serão identificadas
quando não conseguiram se mover após a sondagem com uma agulha no sifão ou na região
cervical. Os experimentos serão realizados em triplicata e repetidos em três dias diferentes, em
uma temperatura de 25-30 ºC e 80–90% de umidade relativa.
5- RESULTADOS ESPERADOS
Do extrato aquoso de folhas de T. vogelii espera-se uma alta toxicidade contra larvas de
Aedes albopictus, devido aos seus altos níveis de rotenona. Por outro, lado do extrato proteico
de sementes espera-se que a possível toxicidade contra as larvas esteja relacionada às vicilinas.
Estão proteínas possuem papel de defesa contra insetos por apresentarem sítios de ligação à
quitina, componente principal da parede intestinal