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Fundação CECIERJ – Vice-Presidência de Educação Superior a Distância

Cálculo II – EP03 (2023/1) Gabarito


Cálculo de Áreas. Teorema do Valor Médio para Integrais
 
Solução do Exercício 1 
 

 
Figura 3.5 
 
(a) Observe na Figura 3.5 que a região dada pode ser dividida em 2 sub‐regiões   R1    e    R2 . Em cada 
sub‐região  é  mostrado  o  respectivo  retângulo  típico.  Na  região  R1  a  função  que  esta  por  cima  é 
y  x 2  e a função que esta por baixo é  y  0   para  0  x  1 , assim usando a fórmula da área entre 
b


curvas  A(R1 )  ( f (x)  g(x))dx  onde   a  0 ,  b  1 , f (x)  x 2  e  g( x)  0  obtemos 
a
1 1 1
x3  1
A(R1 )   (x  0)dx   x dx    unidades de área. 
2 2

0 0
3 0 3
 
 
Na  região  R2  a  função  que  esta  por  cima  é  y  2  x  e  a  função  que  esta  por  baixo  é  y  0  e 
b
1  x  2 . Assim usando a fórmula da área entre curvas  A(R2 )   ( f (x)  g(x))dx  onde   a  1 ,  b  2
a
,  f ( x )  2  x  e  g(x)  0   obtemos 
2 2 2
x2 
1
 1

A(R2 )  [(2  x)  0]dx  [2  x]dx  2 x    
2 1
 22   12  1 1
A(R2 )   2(2)  
  2(1)    4  2  2   unidades de área. 
 2  2 2 2
 
 
1 1 23 5
Assim   A(R)  A(R1 )  A(R2 )       unidades de área. 
3 2 6 6
 
(b) 
 
Cálculo II  EP03 – Cálculo de Áreas. TVM para integrais – Gabarito  2023/1

 
Figura 3.6 
 
Observemos na figura 3.6 que a região dada é simétrica em relação ao eixo  y , então podemos, por 
exemplo, calcular a área como 2 vezes a área da região  R2  ou como 2 vezes a área da  região   R1 . 
Na  região  R2  a  função  que  esta  por  cima  é  y  x 2  e  a  função  que  esta  por  baixo  é  y  2 x 4  e 
b
0  x  1 . Assim usando a fórmula da área entre curvas  A(R2 )   ( f (x)  g(x))dx  onde   a  0 ,  b  1
a

,  f (x)  x  e  g(x)  2 x   obtemos 


2 4

1 1 1
x 5  13 15 1 2 5  6 11
x3
 
A(R2 )  [(x  (2x )]dx  [ x  2 x ]dx   2    2      
2 4 2 4

0 0
3 5 0 3 5 3 5 15 15
unidades de área. 
 
11 22
Portanto      A(R )  2 A(R2 )  2( )   unidades de área. 
15 15
 
(c) Observe‐se que neste caso  a região dada esta limitada pelas curvas  x  y e  x  y   para  y no 
3 2

 
intervalo  [0,1]  . 
 

 
Figura 3.7 
 
Na Figura 3.7 mostra‐se um retângulo típico, observe que podemos descrever a região dada na forma 
seguinte 
d
R  ( x , y), 0  y  1, y 3  x  y 2  ,  logo usando a fórmula  A(R)   ( f (y)  g(y)) dy , onde  c  0 , 
2

c
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d  1 ,  f (y)  y  e  g(y)  y  resulta 


2 3

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1
y3 y4  1 1 4  3 1
1
A(R)   (y  y ) dy      
2 3
  unidades de área. 
0
3 4 0 3 4 12 12
 
 
(d) Observe na Figura 3.8 que a região dada pode ser dividida em 2 sub‐regiões   R1    e    R2 . 

 
Figura 3.8 
 
Na região  R1  a função maior é a que está à direita isto é   x  3  y  e a função menor é a função que 
está  à  esquerda  isto  é    x  (y  1)2  para  1  y  2 .  Assim  usando  a  fórmula  da  área  entre  curvas 
d
A(R1 )   ( f (y)  g(y))dy  onde    c  1 ,  d  2 ,  f (y )  3  y  e  g(y)  (y  1)2  obtemos  
c
2
A(R1 )   [3  y  (y  1)2 ]dy , isto é 
1
2
y2 y3 
2 2 2
A(R1 )   [3  y  (y  2y  1)]dy   [3  y  y  2y  1]dy   [2  y  y ]dy  2y   
2 2 2

1 1 1
2 3 1
 
2
2 2 3 2
1 1 3
8 1 1 7 1 24  14  3 7
A(R1 )  (2(2)   )  (2(1)   )  4  2   2    4    
2 3 2 3 3 2 3 3 2 6 6
unidades de área. 
 
Na região  R2  a função maior é a que está à direita isto é   x  2 y  e a função menor é a função que 
está  à  esquerda  isto  é    x  0  para  0  y  1 .  Assim  usando  a  fórmula  da  área  entre  curvas 
d
A(R2 )   ( f (y)  g(y))dy  onde    c  0 ,  d  1 ,  f (y)  2 y  e  g(y )  0  obtemos  
c
1 1
y3 2  4
1


A(R2 )  [2 y  0]dy = 2 y dy  2
12
   
2

0 0
3 0 3
Logo 
7 4 7  8 15 5
A(R)  A(R1 )  A(R2 )      unidades de área. 
6 3 6 6 2
 
Solução do Exercício 2 
3

 
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(a) (i) A equação  y  9‐ x 2  representa o gráfico de uma parábola de vértice no ponto (0,9) e que abre 
para baixo.  Analogamente  y  x 2   é a equação de uma parábola de vértice no (0,0) e que abre para 
cima.   O gráfico destas equações é mostrado na figura 3.9. 
 

 
Figura 3.9             Figura 3.10 
 
(ii)  Para  determinar  os  pontos  de  interseção  desses  gráficos  resolvemos  o  sistema  de  equações 
y  9‐ x 2 9 3 2 9
  logo   x 2  9‐ x 2  2x2  9  x2  x .  Logo   y   
 y x
2  
2 2 2
3 2 9 3 2 9
Assim os pontos de interseção dos gráficos são:   ( , ) e  ( , )
2 2 2 2  
(iii) Para calcular a área da região limitada entre os gráficos dados mostrada na figura 3.10 note‐se 
que, 
a  função  que  esta  por  cima  é  y  9  x 2  e  a  função  que  esta  por  baixo  é  y  x 2  onde 
b
3 2 3 2
 x .  Assim  usando  a  fórmula  da  área  entre  curvas  A(R)   ( f (x)  g(x))dx  onde  
2 2 a

3 2 3 2
a ,  b  ,  f (x)  9  x 2  e  g(x)  x 2   obtemos 
2 2
3 2 3 2 3 2
2 2
x3  2
A(R)   [(9  x 2  (x 2 )]dx   [(9  2 x 2 ]dx  9 x  2 
3  3 2
3 2

3 2
 2  
2 2

3 2 2 3 2 3 (3 2) 2 3 2 3 27 2 2 33 2 2 27 2 2 33 2 2
 (9  ( )  (9  ( ) )  ( 3 )  ( 3 )
2 3 2 2 3 2 2 3 2 2 3 2
 
Logo 
27 2 9 2 27 2 9 2
A(R)      27 2  9 2  18 2 unidades de área. 
2 2 2 2
Observe que como a região  é simétrica em relação ao eixo   y   logo podemos também  calcular  a 
4

área da região dada utilizando a simetria. Deixamos os detalhes ao leitor. 
 
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(b) (i) A equação  x  3  (y  1)2  representa o gráfico de uma parábola de vértice no ponto (‐3,1) e que 
abre para a direita.  Já  2 x  3y  1  0   é a equação de uma reta que passa pelos pontos 
(0,‐1/3) e (‐1/2 ,0). O gráfico destas equações é mostrado na figura 3.11. 
 

 
Figura 3.11            Figura 3.12 
 
(ii)  Para  determinar  os  pontos  de  interseção  desses  gráficos    resolvemos    o  sistema  de  equações 
 x  (y  1)2  3
 x  3  (y  1)2 
  3y  1   Logo  
2x  3y  1  0 x
     ou              
 2
3y  1
(y  1)2  3   2(y  1)2  6  3y  1  2(y 2  2y  1)  6  3y  1 
2
 2y  4 y  2  6  3y  1  2y 2  y  3  0  (2y  3)(y  1)  0 . 
2

3 3 1 11
Logo   y  , y  1.  Portanto   x  (  1)2  3   3  , x  (1  1)2  3  4  3  1
2 2 4 4  
11 3
Assim os pontos de interseção dos gráficos são:   ( , ) e   (1, 1).
4 2     
 
(iii) Na Figura 3.12 mostra‐se um retângulo típico, observe que podemos descrever a região dada na 
forma seguinte 
 3 3y  1 
R  (x , y),  1  y  , (y  1)2  3  x   ,    logo  usando  a  fórmula 
 2 2 
3y  1
d
3
A(R)   ( f (y)  g(y)) dy , onde  c  1 ,  d  ,  f (y)  ,  g(y)  (y  1)2  3  e  resulta 
c
2 2
3 3
2
3y  1 3y  1
2
A(R)   (  [(y  1)2  3])dy   (  [(y 2  2y  1  3])dy
1
2 1
2
3 3
2
3y 1 2 3y 2 1 y3 y2 2
A(R)   (   y  2y  2)dy   y   2  2y 
1
2 2 4 2 3 2  1  
3
y 3 2
y  3 2
A(R)   y 
5

4 2 3  1
 
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Cálculo II  EP03 – Cálculo de Áreas. TVM para integrais – Gabarito  2023/1
1 3 3 3 1 3 (1)2 3 (1)3
A(R)  ( ( )2  ( )  ( )3  (  (1)  ) 
4 2 2 2 3 2 4 2 3
9 9 9 1 3 1 9 9 3 1 27  96  54  72  16
A(R)         2    
16 4 8 4 2 3 16 8 2 3 (16)(3)
 
 
27  96  54  72  16 125
A(R)   unidades de área. 
48 48
 
Solução do Exercício 3 
 
Note que   y  x  é uma parábola de vértice no ponto  (0, 0)  que abre para cima e  y  3 x  é a função raiz 
2

cúbica de  x . A interseção das duas equações da claramente  x  0  e  x  1  logo os pontos de interseção são 


(0, 0)  e  (1,1) .  A região  R  é mostrada na Figura 3.13.  Na Figura 3.14 é mostrado um retângulo típico (ou 
representativo) vertical na região. Observe na Figura 3.14 que no retângulo representativo vertical a fronteira 
superior é o gráfico de  y  3 x  e a fronteira inferior é o gráfico de  y  x2 . 

 
Figura 3.13        Figura 3.14 
 
É claro da Figura 3.14 que 
 
1
x 4 3 x3 
1 1
3 1 5
A( R)   ( x  x ) dx   ( x  x ) dx  3
3 2 13 2
     unidades de área. 
0 0
4 3  0 4 3 12
 
Solução  do Exercício 4 
6

       
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    Figura 3.15            Figura 3.16 
 
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Localize na Figura 3.15, os pontos de interseção   0, 0   e  1,1  das curvas  y  x 2  e  y  3
x . A região   R  
sombreada é a união das regiões   R1  e  R2   . Observe na Figura 3.16 que  no retângulo representativo vertical  
para  x  entre 0 e 1 a fronteira superior é o gráfico de  y  3 x  e a fronteira inferior é o gráfico de  y  x2 . Já 
no segundo retângulo representativo vertical para  x  entre 1 e 2 a fronteira superior é o gráfico de  y  x  e 
2

a fronteira inferior é o gráfico de  y  3 x . Neste caso, a representação da área pedida é feita pela soma das 
áreas das regiões   R1  e  R2 .  Assim usando a fórmula da área entre curvas temos: 
1 2
A( R)  A(R1 )  A( R2 ) = ò [ x - x ] dx +   ò [ x 2 - 3 x ]dx  
3 2
 
0 1
1 2
        = ò [x
1/3
- x ] dx + ò [ x 2 - x1/3 ]dx  
2
   
0 1
1 2
æ 3 x 4/3 x3 ÷öù æ x3 3x 4/3 ö÷ù
      ç
=ç ú ç
- ÷÷ú + ç - ÷ú  
çè 4 3 ÷øûú 0 çè 3 4 ÷ø÷úûú1

æ 3 1ö æ 8 3 1 3 ö 5 æ 7 3 3 ö
= çç - ÷÷÷ + çç( - (2 3 2)) - ( - )÷÷÷ = + çç( + - 3 2)÷÷÷    
çè 4 3 ø çè 3 4 ç
3 4 ø 12 è 3 4 2 ø
5 37 3 3 42 3 7 3 1
= + - 2 = - 3 2 = - 3 2 = (7 - 3 3 2)   unidades de área. 
12 12 2 12 2 2 2 2
 
Solução do Exercício 5 
1
(a) Note  que    y  x  é  uma  parábola  de  vértice  no  ponto  (0, 0)  que  abre  para  cima  e  y 
2
 é  uma 
x
hipérbole equilátera sendo que  um ramo da hipérbole está  no  primeiro quadrante  e o outro está  no 
terceiro quadrante. Como é pedido que   2  x  1  resulta a região  R  mostrada na Figura 3.17.  Na 
Figura 3.18 é mostrado um retângulo típico (ou representativo) vertical na região e podemos observar 
1
que a fronteira superior é o gráfico de  y  x  e a fronteira inferior é o gráfico de  y 
2

x
 

 
7

Figura 3.17        Figura 3.18 
Página

 
Logo, 
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1 1
1 x3   ( 1)3   (2)3  7
A( R )   ( x  ) dx   ln | x |  
2
 ln | 1|     ln | 2 |    ln 2  unidades  de 
2
x 3  2  3   3  3
área. 
 
(b) Note‐se que   y  x  é o gráfico de uma parábola de vértice na origem que abre para cima, notemos que 
2

 x se x  0
y  x2 é  uma  função  par.  Por  outro  lado,  o  gráfico  da  função  valor  absoluto    y | x |    
 x se x  0
consiste de duas semirretas diagonais do primeiro e do segundo quadrante, notemos que também é uma 
função  par.  Para  fazer  um  esboço  mais  exato  da  região,  é  necessário  saber  onde  as  curvas  dadas  se 
interceptam. 
Observe  que  para  x  0 a  interseção  de  y  x  e  y  x  isto  é  x  x 2  que  tem  como  soluções    x  0  ou 
2

x  1 , logo os pontos de interseção são  (0, 0)  e  (1,1) . Analogamente  para  x  0 , da interseção de  y  x2  


e  y   x   obtém‐se o ponto  (1,1) .   A região  R  é mostrada na Figura 3.19, para   3  x  3 .  A Figura 
3.20  Mostra que  R  é a união de 4 sub‐regiões que denotaremos   R1 ,  R2 ,  R3  e  R4  e também é  mostrado 
um retângulo típico (ou representativo) vertical em cada sub‐ região. 
 

 
Figura 3.19              Figura 3.20 
 
Observamos também que a região tem simetria em relação ao eixo  y . Assim     Área( R1 )= Área( R4 ) e 
Área( R2 )=Área( R3 ),  então      Área de ( R )=2 Área( R1 ) + 2 Área( R2 ).  Logo 
1 3
A( R)  2 ( x  x ) dx  2 ( x2  x) dx  
2

0 1
1 3
 x 2 x3   x3 x 2   33 32 
A( R )  2     2     2     2     2     
1 1 1 1
2 3 0 3 2 1  2 3 3 2 3 2
1
A( R)  2    2    2    9    unidades de área. 
1 9 2 29
6 2  6  3 3
 
(c) Note dos seus conhecimentos de pré‐cálculo ou do apêndice 1 que o gráfico de  y  sen 2x pode ser 
obtido  de uma contração horizontal  por 2 e uma reflexão em torno do eixo x   do gráfico de  y  sen x
8

, como x  [0,  ]  podemos  mostrar a região pedida na Figura 3.21. 


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Figura 3.21          Figura 3.22 
 
Para calcular a área da região  R  dada é preciso dividir a região em 2 sub‐regiões numeradas de esquerda à 
direita digamos  R1  e   R2  veja a figura 3.22. 
Na região  R1  observe no retângulo representativo vertical, que a fronteira superior é o gráfico de  y  sen x  
e a fronteira inferior é  y  sen 2x . Resta fazer a interseção das curvas para encontrar o limite de integração 
superior, já que o inferior é claro, da figura. que é x  0 . 
 
Precisamos encontrar o ponto de interseção das duas curvas no intervalo  [0,  ]  
 y  sen x
 x [0, ]
y  sen2 x
sen x  sen2 x  sen x  2senx cos x , x [0, ]  
1
sen x(1  2cos x)  0 , x [0, ]  sen x  0 ou cos x  
2
2
No intervalo  [0,  ] , as  últimas igualdades são verdadeiras   se e somente se  x  0, x    e  x  , assim 
3
nos dois primeiros casos   y  0,  e no último  y  3 2
 
2 3
Logo os pontos de interseção das duas curvas no intervalo  [0,  ]  são os pontos  (0, 0) ,  ( , 0)  e  ( , )
3 2
. Então 
2 2 2 2
3 3 3 3
A(R1 )  0 (sen x)  (sen 2x) dx  0  senx  sen 2x  dx  0 sen x dx  0 sen 2x dx  
2 3
1  2 1 4 1 1 1
A(R1 )  cos x 0
2 3
 cos2 x   ( cos   cos0)  ( cos  cos0)   1  (  1)    Logo 
2 0  3 2  3 2 2 2
1 1
 
2 2
9
A(R1 )   unidades de área.  Na região  R2  no retângulo representativo vertical, observe que a fronteira 
4
superior é o gráfico de  y  sen 2x  e a fronteira inferior é  y  sen x . O ponto de interseção já foi achado e 
2
podemos afirmar então que na região estudada   x  [ ,  ] . 
3
Assim 
   
1 1
 sen x dx  2 cos2x  2  cos x 23  
9

  2sen 2x dx 

A(R2 )  (sen 2x)  (sen x) dx 
2
Página

2 2 2
3
3 3 3
 
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1 4 2 1 1 1 1
A(R2 )  (cos2
   cos )  (cos 
   cos  )  (1  )  (1  )   unidades de área. 
2 1 3 1  3
 2 2 2 4
1/2 1/2

9 1 10 5
Finalmente       A(R)  A(R1 )  A(R2 )      unidade de área. 
4 4 4 2
 
Solução do Exercício 6 
 
(a) Utilizando a técnica de completar quadrados temos que 
y  x 2  6 x  7  x 2  6 x  9  9  7  ( x  3)2  16  y  16  ( x  3) 2

 
Logo o gráfico da equação dada é uma parábola de vértice em (‐3,‐16) que abre para cima como 

mostra a figura  3.23.  Analogamente, completando quadrados temos que 
y   x 2  4 x  5  ( x 2  4 x  4)  4  5  ( x  2)2  9  9  ( x  2)2  y  9  ( x  2)2

Donde podemos concluir que o gráfico da equação dada é uma parábola de vértice (‐2,9) que abre 

para baixo como é mostrado na figura 3.24. 
 

 
Figura 3.23          Figura 3.24 

Por outro lado de cálculo 1  sabemos que o gráfico de 
y | x |
É  a  função  valor  absoluto  como  mostra  a  figura  3.25.  Do  apêndice  1  temos  que  y | x  5 |  é  o 
 
deslocamento horizontal de 5 unidades à direita, como ilustrado na figura 3.26. 
 
10
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Figura 3.25              Figura 3.26 
Considerando  os  intervalos  dados  para  cada  uma  das  funções  obtemos  o  gráfico  da  função  f  que  é 
mostrado na figura 3.27. 
 

 
 
Figura 3.27            Figura 3.28 
 y  x  6x  7
2
  resulta   0  x  5 x  6
2
Observe que fazendo a interseção das equações  
 y  x  4x  5
2

 0  ( x  6)( x  1)  x  6 ou x  1  
Assim  para x  6  resulta        y  36  6(6)  7  7  .  Logo  ( 6,  7)  é  o  ponto  de  interseção  que 
 
interessa neste caso. 
 
(b) Observe que 
11

 
8 6 0 5 8

 f (x) dx   f (x) dx   f (x) dx   f (x) dx    f (x) dx


Página

7 7 6 0 5  
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Assim observando a figura 3.27 temos que 
 
8 6 0 5 8

 f (x) dx   (x  6 x  7 )dx 
2
 ( x  4 x  5 ) dx  
2
(5  x) dx   (x  5) dx
7 7 6 0 5       (*) 
Logo 
 
8 6 0 5 8
x3 x2  x3 x2  x2  x2 
7
 f (x) dx   6  7x     4  5x   5x     5x 
3 2  7 3 2  6 2 0 2 5  
8
 (6)3 (7)3
(7) 2

7
 f (x) dx  (
 3
 3(6)2  7(6))  (
3
6
2
 7(7))

 (6)3   52   82 52 
 (  2(6)2  5(6))  5(5)    (  5(8))  (  5(5))  
 3   2  2 2 
8
216 (343)
 f (x) dx    108  42  (

 3(49)  49)
7  3 3 
 216   25   64 25 
  72  30   25    (  40)  (  25)
 3   2  2 2 
8
216
f (x) dx     216   25   
343 25
7
  3
 150 
3
 147  49   
  3
 102     32  40   25
 2  2 
8
f (x) dx   72  150    25  
343 25 
  196   72  102      8  
7  3  2  2
8
25 9 343  354 11  141 130
f (x) dx   
343 11

7  3
 118   30   
 2 2 3
 47    47  
3 3

3
 
 
Para interpretar  o resultado em termos de áreas, observe na Figura 3.28 que a função   y  f (x)   é 
 
menor  ou  igual  que  zero    no  intervalo    [7, 5]  e  a  função  y  f (x) é  maior  ou  igual  que  zero  no 
 
intervalo  [5, 8] . 
Logo a integral definida dada pode ser interpretada como a diferença de áreas: 
 
8


7
f ( x) dx  Area( R1 )  Area( R2 )  Area( R3 )  Area( R4 )
 
 (Area( R2 )  Area( R3 )  Area( R4 ))  Area( R1 )
 
Onde  R1  é a região abaixo do eixo  x  e acima do gráfico de  f  onde  x [7, 5] ,  R2  é a região acima 
do  eixo  x  e  abaixo  do  gráfico  de  f  onde  x [5, 0]  ,      R3  é  a  região  acima  do  eixo  x  e  abaixo  do 
gráfico  de f onde  x [0,5] e R4  é  a  região  acima  do  eixo  x  e  abaixo  do  gráfico  de f onde 
x [5,8]    
Como o valor da integral definida é positivo, isso indica que a área total da região   acima do eixo  x  é 
maior que a área total da região abaixo do eixo  x  como pode ser visto na figura3.26. 
12

 
(c) Observe que neste item está sendo pedida a área da região   R  onde  R  R1  R2  R3  R4 , assim 
Página

  A( R)  A( R1 )  A( R2 )  A( R3 )  A( R4 )  
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Figura 3.29 
Usando a fórmula de cálculo de área entre curvas temos que a região  R1 é dividida em 2 sub‐regiões, logo 
6 5
A(R1 )   (0  f (x)) dx   (0  f ( x)) dx  
7 6
Ou seja 
6 5 6 5
A(R1 )   (0  f (x)) dx   (0  f (x)) dx 
7 6

7
( x 2  6 x  7 )dx  
6
(x 2  4 x  5 ) dx  

 
6 5
x3 
x2 x3 x2 
A(R1 )    6  7 x    4  5x 
3 2  7 3 2  6
 (6)3   (7)3    (5)3 (5)2   (6)3 (6)2 
    3(6)2  42      3(7)2  7(7)     4  5(5)    4  5(6)  
 3   3    3 2   3 2 
  343    125  
A(R1 )   72  108  42     147  49       75)    72  102  
  3    3    
 343   100  
A(R1 )   78    196      30 
 3   3   
 
 354  343   100  90  11 10
A(R1 )        3  3  7 unidades de área.
 3 3
 
 
Analogamente 
0
0 0
x3 x2   (5)3 (5)2 
A(R2 )   f (x) dx   ( x  4 x  5) dx    4  5x     
2
4  5(5)   
5 5
3 2  5  3 2 
125 125 125  225 100
13

A(R2 )    50  25    75   unidades de área.
3 3 3 3
 
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5
x2 
5 5
52 25 25
A(R3 )   f ( x) dx   (5  x) dx  5x    5(5)   25   unidades de área.
0 0
2 0 2 2 2  
8
8 8
x2  82 52  64  25 9
A(R4 )   f ( x) dx   ( x  5) dx   5 x    5(8)   5(5)   40  25  unidades
5 5
2 5 2 2  2 2
 
de área.  Finalmente 
100 25 9 100 100 172
A( R)  7    7  17   24  unidades de área.
3 2 2 3 3 3
 
 
Solução do Exercício 7 
 
(a) Note que   y  e  é a função exponencial natural,  y  1  é uma reta horizontal e  y 
x e
 é uma hipérbole 
x
equilátera,  sendo  que  um  ramo  da  hipérbole  está  no  primeiro  quadrante  e  o  outro  está  no  terceiro 
quadrante. Como a região pedida esta no primeiro quadrante resulta que R  é mostrada na Figura 3.30. 
Os pontos de interseção das curvas são claramente (0,1), (e, 1) e (1, e). 

 
Figura 3.30 
 
(b) Para expressar  a área da região R  em relação à variável   x  dada, é preciso dividir a região em 2 sub‐
regiões numeradas de esquerda à direita  digamos  R1  e   R2  veja a Figura 3.31. Na região  R1  observe que 
no retângulo representativo vertical, a fronteira superior é o gráfico de  y  e x ,  já a fronteira inferior é 
y  1.  Na região  R2 ,  no retângulo representativo vertical,  observe que a fronteira superior é o gráfico 
e
de  y   e a fronteira inferior é  y  1 . 
x

 
Figura 3.31 
Logo 
14

 
1 e
e
A(R)  A(R1 )  A(R2 )   (e x  1)dx   (  1)dx
Página

x
0 1  
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(c) Para representar a área da região R  em relação à variável   y , note que neste caso não é preciso dividir 
e
em regiões basta expressar a região dada como   {(x , y)  2 /1  y  e , ln y  x  }  . Na Figura 3.32 
y
e
observe no retângulo representativo horizontal que a fronteira superior neste caso é o gráfico de  x   
y
e a fronteira inferior é  x  ln y . 
 

 
Figura 3.32 
Logo, 
e
e
A( R)   (  ln y ) dy
y
1  
 
 
(d) Neste caso a integral mais conveniente no momento é a integral do exercício 3(b), pois a integral do caso 
3(c)  requer  a  utilização  de  um  método  de  integração  que  ainda  não  foi  estudado.    Por  outro  lado, 
1
sabemos de Cálculo 1 que se  G ( x )  ln | x | ,  então  G ( x )  . Portanto 
x
1 e
e 1
A( R)   (e  1) dx   (  1) dx  e x  x   e ln | x |  x 1  
x e

0 1
x 0

A( R)  (e 1) 1  (e 
ln e  e)  (e 
ln1 1)  e  2  1  e 1  unidades de área. 
1 0
 
 
Solução do Exercício 8 
 
Lembre‐se que o Teorema do valor médio para integrais diz o seguinte: 
Se    a  b e f :[a, b]     é  continua  em   [a, b] ,então existe   c [a, b]  tal que       
b
      a f ( x) dx  f (c) (b  a).  
9
Neste caso,  é  claro que   1  3 e f : [1,3]     definida  por   f (x)    é continua  em  [1,3] . Logo 
x3
pelo Teorema do Valor Médio para Integrais, existe  c  [1,3]  tal que 
15

 
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3
9 9 18
1 x3 dx  (
c
) (3  1) 
c 3 3
                (*) 
f (c)

9
Este número  f (c)   é chamado o valor médio (ou média) de  f  no intervalo  [1, 3] . 
c3
Por outro lado 
 
3 3
x 31  9 x 2 
3 3
9 9  9 9 1 9
1 x3 dx  9
2 1
  
2 1
  2 
2 x 1 2
 2     4   
2(3 ) 2(1 ) 2 2
    (**) 

 
Comparando (*) com (**) resulta 
18 9 9
3
 4  4c3  18  c3   c  3 . 
c 2 2
Logo é claro que existe   c  [1,3] ,   para o qual a função  f  assume este valor médio. O valor médio 
de  f  resulta então 
 
9 9 9 18
f (3 )     2 . 
2  9
3
9 9
3   
2
 2
Veja na figura 3.33  a função   f ,     o valor médio da função  f  no  intervalo  [1,3]  que é 2  e o valor  de 
3
9 9
c 3  para  o  qual  a  função  assume  o  valor  médio.  Assim  neste  caso  o  valor  da  integral     3 dx  é  o 
2 1
x
mesmo valor da área do retângulo de base  3  1  2    e altura   f (c)  2 . 
 

 
          Figura 3.33 
16
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