Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 00 - Álgebra Linear - Matrizes - 2020
Aula 00 - Álgebra Linear - Matrizes - 2020
MATRIZES
DEFINIÇÃO FORMAL
Uma matriz A com m linhas e n colunas é uma aplicação A : I (m) × I (n) → R definida por
A ( i, j )=aij , isto é, a aplicação que associa cada par (i , j) ao número real a ij localizado na i-
ésima linha e na j-ésima coluna, onde I ❑( m)= {i ∈ N|1 ≤i ≤ m}e I ( n)= { j ∈ N|1≤ j ≤ n}.
Diagrama de Flechas:
OBSERVAÇÃO 2: Por essa razão, podemos dizer que uma matriz m× n é uma tabela de
números dispostos em linhas e colunas.
OBSERVAÇÃO 3: Podemos indicar, também, uma matriz usando a notação A=( aij )m × n .
OBS3: Se m=n, então a matriz A=( aij )n × n é denominada quadrada de ordem n . Além disso, o
conjunto de seus elementos a ij tais que i= j é chamado de diagonal principal (DP); já o
conjunto dos a ij tais que i+ j=n+1 é chamado de diagonal secundária (DS). Veja a figura:
OBS4: O conjunto de todas as matrizes m por n cujos elementos ou entradas são números
reais é indicado pelo símbolo M m ×n (R).
SOLUÇÃO:
{
i + j , se i= j .
a ij= − j 2 , se i < j.
0 , se i> j.
SOLUÇÃO:
TIPOS DE MATRIZES
MATRIZ LINHA
ILUSTRAÇÃO:
A=[ a11 a 12 … a1 j ⋯ a1 n ]
EXEMPLO:
a) A=[−2 4 5] b) B=[0 67 3 ]
MATRIZ COLUNA
ILUSTRAÇÃO:
[]
a11
a21
A= ⋮
a i1
⋮
am1
EXEMPLOS:
[] []
4
−2
7
a) A= 4 b) B=
0
5
−3
MATRIZ NULA
Definição: Uma matriz nula m por n é a matriz, indicada por 0 m× n ou simplesmente por 0 , se
a ij=0, para todo 1 ≤i ≤m e 1 ≤ j ≤ n . Em outras palavras, todos os seus elementos são nulos.
EXEMPLO:
[ ] [ ]
0 0 0 0 0
a) 0=[ 0 0 0 ] b) 0= 0 0 0 c) 0= 0 0
0 0 0 0 0
MATRIZ TRANSPOSTA
T
DEFINIÇÃO: A transposta de uma matriz A=( aij )m × n é a matriz A =( b ij ) n× m tal que b ij=a ji . Em
outras palavras, quando cada i-ésima linha se transforma na i-ésima coluna e vice versa.
[ ]
1 10
EXEMPLO: A transposta da matriz A= [ 1 −3 4
10 9 8 ]
é a matriz A
T
= −3
4
9 ; a transposta da
8
[ ] [ ]
4 0 −1 4 7 1
T
matriz B= 7 2 10 é a matriz B = 0 2 8.
1 8 6 −1 10 6
MATRIZ OPOSTA
DEFINIÇÃO: A oposta da matriz A=( aij )m × n é a matriz − A=( bij )m × n tal que b ij=−aij .
[ ] [ ]
−4 1 0 4 −1 0
EXEMPLO: A oposta da matriz A= 8 −11 2 é a matriz − A= −8 11 −2 .
−3 1 14 3 −1 −14
{
δ ij = 1 , se i= j
0 , se i≠ j
[ ] [ ]
1 0 0 0
1 0 0
a) I 2=[ ]
1 0
0 1
I =
b) 3 0 1 0
0 0 1
c) I 4=
0
0
1
0
0
1
0
0
0 0 0 1
MATRIZ DIAGONAL
DEFINIÇÃO: Uma matriz diagonal D=( d ij ) n× n, é uma matriz tal que d ij =0 , quando i≠ j. Em
outras palavras, todos os elementos de D que não pertencem a diagonal principal são
zeros.
EXEMPLO: As matrizes a seguir são diagonais:
[ ] [ ]
−7 0 0 0
9 0 0
a) D= [
−1 0
0 3 ] b) D= 0 −2 0
0 0 0
c) D=
0
0
8
0
0 0
0 0
0 0 0 12
OBSERVAÇÃO 1: Note que as matrizes nulas quadradas e a matriz identidade são exemplos
de matrizes diagonais.
[ ]
9 0 0
[
dia g D (−1,3 ) =
−1 0
0 3 ]
, dia g D ( 9 ,−2,0 )= 0 −2 0
0 0 0
ou
[ ]
−7 0 0 0
0 8 0 0
dia g D (−7,8,0,12 )=
0 0 0 0
0 0 0 12
MATRIZ TRIANGULAR
{
0 , se i< j(Elementos acima da diagonal principal)
a ij= ou
0 , se i > j( Elementos abaixo da diagonal principal)
Em outras palavras, quando os elementos que estão acima ou abaixo da diagonal principal
são zeros.
[ ] [ ] [ ]
5 0 0 0
−1 3 2 2 0 0
−3 11 0 0
a) A= 0 7 8 b) B= c) A= 3 −1 0
12 −1 9 0
0 0 5 8 4 9
5 6 5 1
MATRIZ SIMÉTRICA
DEFINIÇÃO: Dizemos que a matriz quadrada A=( aij )n × n de ordem n é simétrica, se a ij=a ji .Em
outras palavras,
T
A=A .
[ ] [ ]
12 6 9 0 −5 8
a) A= 6 10 23 b) B= −5 1 9
9 23 −5 8 9 −3
MATRIZ ANTISSIMÉTRICA
A=−A T .
{
e ij = 1 , se ( i , j )=( p , q)
0 , se (i, j)≠(p , q)
Em outras palavras, é uma matriz quadrada que contém apenas um elemento 1 e os demais
elementos são nulos.
[ ] [ ]
0 0 0 0 0 0
E21= [ ]
0 0
1 0 [ ]
, E 22=
0 0
0 1
, E31= 0 0 0 , E23= 0 0 1
1 0 0 0 0 0
MATRIZ DE PERMUTAÇÃO
DEFINIÇÃO: Uma matriz de permutação P=( aij )n ×n é tal que a i j =1 para todo 1 ≤i ≤ n com
i
j i ≠ j r , para cada par de índices distintos i ,r ∈ {1,2 , … , n } , e que a ij=0, se j ≠ j i para cada
i∈ { 1,2 ,… , n } .
Em outras palavras, é a matriz quadrada que tem apenas o número 1 em cada linha e em
cada coluna e os demais elementos são iguais a zero.
[ ] [ ]
0 1 0 0 0 1
P1= [ ] [ ]
1 0
0 1
, P 2=
0 1
1 0
, P = 0 0 1 e P 4= 1 0 0 .
3
1 0 0 0 1 0
DEFINIÇÃO: Dado uma matriz A=( aij )m × n , definimos o traço de A o número real Tr ( A) tal que
OBS: Se A for uma matriz quadrada o traço de A, simplesmente, é a soma dos elementos da
diagonal principal.
[ ]
−2 0 4
11 20 3
EXEMPLO: O traço de A= é o número real
−8 −6 0
6 3 9
tr ( A )=−2+20+0=18
[ ]
1 0 8
O traço de B= 3 −4 44 é o número real
16 −9 6
Tr ( B )=1−4+6=3.
IGUALDADE DE MATRIZES
DEFINIÇÃO: Duas matrizes A=( aij )m × n e B=( b ij )m × n são iguais A=B se, e somente se, a ij=bij .
[ ][ ]
z−2 x −12 −z+3 y +7 y
w z k = −z + x t +9 x− y
−1 q −2 p 11 r
SOLUÇÃO:
DEFINIÇÃO: Dado as matrizes A=( aij )m × n e B=( b ij )m × n. A matriz soma de A com B é a matriz
A+ B= ( c ij ) m ×n tal que c ij =a ij +b ij .
Resumidamente,
[ ] [ ]
−1 9 11 −3 7 −3
EXEMPLO: Dado que A= −4 7 0 e B= −3 9 11 . Calcule a matriz soma A+ B .
9 3 −6 −8 10 23
SOLUÇÃO:
[ ]
2
−3 4
3
EXEMPLO: Dado que A= . Calcule a matriz 2 A e−3 A .
0 10 −9
1 −2 7
SOLUÇÃO:
M-2: ( α + β ) . A=αA + βA ;
M-4: 1. A= A
[ ]
5 −3
A= [ −2 1 0
−3 5 9 ] [
, B=
4 −3 6
9 11 −21
e C= 0 ]2
10 −17
DEFINIÇÃO: Sejam as matrizes A=( air ) m ×k e B=( brj )k ×n . Definimos o produto da matriz A pela
matriz B como sendo a matriz AB=( c ij )m × n tal que
Ou de outra forma
k
c ij =∑ a ir b rj
r=1
e BA .
A B3 ×3=¿
Considere as matrizes A=( air ) m × p , B=( brs ) p × q e C=( c sj )q × n . Então são válidas as seguintes
propriedades:
P1: ( AB ) C= A ( BC ) ;
Considere as matrizes A=( aij )m × n , B=( bij )m ×n ∈ M m × n( R)¿, bem como α ∈ R . Então, temos:
T
P1: ( AT ) =A ;
P2: ( A+ B )T =A T + BT ;
P3: ( αA )T =α A T ;
P4: ( AB )T =BT . AT
P2: Tr ( A )T =Tr ( A)
P3: Tr ( λA ) =λTr ( A ) ;
P4: Tr ( AB ) =Tr ( BA ) ;
PROPRIEDADES DA MATRIZ DIAGONAL
MATRIZ NILPOTENTE
DEFINIÇÃO: Uma matriz A=( aij )n × n é Nilpotente, se existe um natural k ∈ N tal que
k
A =0.
[ ]
0 1 0 0
EXEMPLO: As matrizes A=
0 1
0 0
e B= 0 0
0 0 [ ] 1
0
0
0
são Nilpotente, pois
0 0 0 0
[ ]
0 0 0 0
A=0 0
2
0 0[ ] e B=0
0
3 0
0
0
0
0
0
.
0 0 0 0
MATRIZ IDEMPOTENTE
MATRIZ INVERSA
DEFINIÇÃO: Uma matriz B é a inversa da matriz quadrada A de ordem n se, e somente se,
AB=I
OBSERVAÇÃO 1: Podemos escrever a inversa de A como A−1 e, neste caso, dizemos que a
matriz A é invertível.
MATRIZ ORTOGONAL
DEFINIÇÃO: Uma matriz A é ortogonal, se A AT = AT A=I .
OBSERVAÇÃO 2: Se A é uma matriz quadrada tal que A AT = AT A , dizemos que ela é normal.
EXEMPLO: A matriz A= [
1 0
0 −1 ]
é ortogonal, pois A AT =I
MATRIZ NA FORMA ESCADA
Definição: Sejam as r linhas não nulas , 1≤ r ≤ m, L1 ,… , Lr de uma matriz A=( aij )m × n . Dizemos que
a matriz A=( aij )m × n na forma escada, se
II. O primeiro elemento não nulo de cada linha Li, com 1 ≤i ≤r , a partir da segunda linha,
fica situado mais à direita da coluna que contém o primeiro elemento não nulo da
linha anterior. Em outras palavras, se j i é a coluna que contém o primeiro elemento
não nulo contido na i-ésima linha não-nula Li, com 1 ≤i ≤r , então 1 ≤ j1< j 2< …< ji < …< jr .
*(Opcional) Equivalentemente: Seja ji é a coluna que contém o primeiro elemento não nulo
contido na i-ésima linha não-nula Li, com 1 ≤i ≤r , então 1 ≤ j1< j 2< …< ji < …< jr .
{
não nulo , com 1 ≤ j 1 < j 2 <…< j r e 1 ≤i ≤ r .
a ij= 0 , se j< j i , com 1≤ i ≤ r , para cadai fixado
0 , se i> r
de pivô.
ILUSTRAÇÃO:
[ ]
0 a1 j ¿ ¿ ¿ ¿
1
⋯
0 0 0 a2 j ¿ ¿
⋮ ⋮
2
… ⋮ ⋮
A= ⋮ ⋮ ⋱ ar j ¿
0 0 0 0 r
⋮ ⋮ … ⋮ ⋮
⋮ ⋮
0 0 … 0 0
0 0
EXEMPLOS E CONTRAEXEMPLO:
[ ]
−3 1 7 9
x 0 y 1
z w 0 7
[ ]
0 4 0 5 6
0 x y 0 9
z 0 0 t −1
está na forma escalonada ?
[ ]
0 0 −3 1 0 6
x 0 y −1 1 7
z t 0 w −6 0
u v m n p 0
DEFINIÇÃO: Uma matriz na forma escada A=( aij )m × n com r linhas não-nulas L1 ,… , Lr está na
forma reduzida, se cada elemento pivô da matriz escada for igual a 1 e que a coluna que o
contenha possua os demais elementos iguais a zero.
{
0 , i>r
1 , i=k (1 ≤ k ≤ r ) e j= j k (1 ≤ j1 < j 2 …< j k <…< j r )
a ij=
0 , i=k (1 ≤ k ≤r ) e j< j k
0 ,i ≠ k e j= j k , com1 ≤ k ≤r .
ILUSTRAÇÃO:
A=¿
EXEMPLO E CONTRAEXEMPLO:
EXEMPLO 1: Quais os possíveis valores das letras para que a matriz esteja na forma
escalonada reduzida?
[ ]
0 1 0 3 0 1 −6
a b c −1 0 −3 4
d e f g h 7 9
i j k m n p q
EXEMPLO 2: Quais os possíveis valores das letras, sabendo que a matriz está na forma
escalonada reduzida ?
[ ]
1 −3 a 7 b −1
c d e −3 f 4
g h i j k l
m n p q r s
( )
a11 a12 … a1 i … a1 n
a21 a ❑22 … a2 i … a2n
⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮
ai 1 ai 2 … aii … a¿
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮
am 1 am 2 … a mi … amn
OPERAÇÕES ELEMENTARES
DEFINIÇÃO: Uma operação elementar sobre as linhas de uma matriz A=( aij )m × n é uma
aplicação ~e : M m × n ( R)→ M m ×n ( R), se ela for uma das três aplicações a seguir:
[ ]
−1 3 1
EXEMPLO: Dado a matriz A= 0 1 7 a operação elementar L1 ↔ L3 consiste em obter
−2 1 0
uma matriz B por meio de A permutando a primeira linha com a terceira. Assim, temos
[ ] [ ]
−1 3 1 −2 1 0
A= 0 1 7 ( L 1 ↔ L3 )
B= 0 1 7
−2 1 0 ⇒ −1 3 1
II) quando ~e associa cada A ∈ M m× n (R) uma matriz B∈ M m ×n (R), obtida de A substituindo a
i−ésima linha de A pela multiplicação dela pela constante k ≠ 0
OBSERVAÇÃO (A): Podemos indicar, especificamente, essa operação elementar por Li → kLi .
1
OBSERVAÇÃO (B): A sua operação elementar inversa correspondente é Li → Li .
k
[ ]
−1 3 1
EXEMPLO: Dado a matriz A= 0 1 7 a operação elementar L1 → 2 L1 consiste em obter
−2 1 0
uma matriz B por meio de A substituindo a primeira linha pela multiplicação dela por 2.
Assim, temos
[ ] [ ]
−1 3 1 −2 6 2
A= 0 1 7 ( L1 →2 L1 )
B= 0 1 7
−2 1 0 ⇒ −2 1 0
III) quando ~e associa cada A ∈ M m× n (R) uma matriz B∈ M m ×n (R), obtida de A substituindo
a j−ésima linha de A pela adição dela com a i−ésima linha, multiplicada pela constante
k ≠ 0.
[ ]
−1 3 1
EXEMPLO: Dado a matriz A= 0 1 7 a operação elementar L3 → L3 +(−2) L1 consiste em
−2 1 0
obter uma matriz B por meio de A substituindo a terceira linha pela multiplicação dela por
2. Assim, temos
[ ] [ ]
−1 3 1 −1 3 1
A= 0 1 7 ( L3 → L3 +(−2)L1 ) B= 0 1 7
−2 1 0 ⇒ 0 −5 −2
A B C… E
[ ] [ ]
−1 3 1 −1 3 1
A= 0 1 7 ( L 2 → L 2 +3 L 1 ) B= −3 10 10
−2 1 0 ⇒ −2 1 0
[ ]
−1 3 1
A= 0 1 7 … E1 =FORMA ESCADA ≠ E 2
−2 1 0
[ ]
−1 3 1
A= 0 1 7 … Er 1=Er 2 =FORMA REDUZIDA É ÚNICA
−2 1 0
DEFINIÇÃO: Uma matriz B=( bij )m ×n é linha equivalente à matriz A=( aij )m × n , indicada por A B , se
a matriz B puder ser obtida de A por meio de uma sequência finita operações elementares.
[ ]
4 −1
1
[ ]
−1 1 3 5 5
EXEMPLO: Dado a matriz A= 2 −1 4 vemos que a matriz B= 2 −1 4 é linha
5 4 −1 1
0 5
2
equivalente à matriz A. Com efeito, temos
[ ]
4 −1
[ ]
1
[ ] [ ]
4 −1 5 5
−1 1 3 5 4 −1 1 1 1
L 1 ↔ L3 L1 → L 5 5 L3 → L3 + L2 2 −1 4
A= 2 −1 4 2 −1 4 5 1 2
2 −1 4 1
5 4 −1 −1 1 3 0 5
−1 1 3 2
¿
P1: Se A B , então B A ;
P2: Toda matriz A é linha equivalente a uma matriz B na sua forma escalonada.
P’2: Toda matriz A é linha equivalente a uma única matriz B na sua forma escalonada
reduzida.
ESCALONAMENTO DE MATRIZES
Comentário: Com base na propriedade P2 podemos escalonar uma dada matriz A usando uma
sequência finita de operações elementares de modo conveniente a fim de chegar numa matriz
escalonada reduzida ou não reduzida. Para isso, usamos o seguinte algoritmo.
[ ]
nula Li, com 1<i<r . Aplique a operação Li ↔ Lr .
0 a1 j =1 ¿ ¿ ¿ ¿
1
⋯
0 0 0 a2 j =1 ¿ ¿ Repetindo o procedimento acima temos:
⋮
2
… ⋮ ⋮
⋮ ⋮ ⋮
⋱ ar j =1 ¿
0 0 0 0 r Encontre a coluna j2 > j1 que contenha pelo um
⋮ … ⋮ ⋮
⋮ ⋮ ⋮ elemento não nulo. Verifique se nela existe um
0 … 0 0
0 0 0 elemento 1, caso ele esteja situado numa linha
i>2 use a operação elementar ( L2 ↔ Li) de modo
1º PASSO: Seja j 1 a primeira coluna da matriz
que esse elemento não nulo apareça na
dada que contém pelo menos um elemento não
nulo. Verifique se nela existe um elemento 1, primeira linha, isto é, de modo que na nova
caso ele esteja situado numa linha i>1 use a matriz a 2 j =1; caso o elemento 1 não pertença
2
Li → Li−a i j L1 .
1
[ ]
2 1 −1 1
0 −1 1 −2
EXEMPLO: Transforma a matriz A= −3 1 −1 0 para forma escada .
1 −3 0 1
−2 1 0 −4
SOLUÇÃO:
[ ] [ ] [ ]
2 1 −1 1 1 −3 0 1 1 −3 0 1
0 −1 1 −2 0 −1 1 −2 L3 → L3 +3 L1 0 −1 1 −2
−3 1 −1 0 −3 1 −1 0 ¿ L 4 → L4 −2 L1 0 −8 −1 3
L ↔ L4
1 −3 0 1 1 2 1 −1 1 L5 → L5 +2 L1 0 7 −1 −1
−2 1 0 −4 −2 1 0 −4 0 −5 0 −2
[ ] [ ]
1 −3 0 1 1 −3 0 1
0 1 −1 2 L3 → L3 +8 L2 0 1 −1 2
0 −8 −1 3 L4 → L4−7 L2 0 0 −9 19
L2 → (−1 ) L2
0 7 −1 −1 L5 → L5 +5 L2 0 0 6 −15
0 −5 0 −2 0 0 −5 8
[ ] [ ]
1 −3 0 1 1 −3 0 1
0 1 −1 2 0 1 −1 2
1 L → L4−6 L3
L3 →− L3 0 0 1 −19/9 4 0 0 1 −19 /9
9 L5 → L5 +5 L3
0 0 6 −15 0 0 0 −7 /3
0 0 −5 8 0 0 0 8
[ ]
1 −3 0 1
0 1 −1 2
3
L4 →− L 4 0 0 1 −19/9
7
0 0 0 1
0 0 0 8
[ ]
1 −3 0 1
0 1 −1 2
L4 →−8 L4 0 0 1 −19/9
0 0 0 1
0 0 0 0
DEFINIÇÃO: O posto de uma matriz A é o número natural p(A) que indica o número de linhas não
nulas de sua matriz escalonada (ESCADA OU REDUZIDA).
[ ]
−1 2 1
EXEMPLO: O posto da matriz A= 3 2 7 é p ( A )=2, pois o número de linhas não nulas de sua
1 6 9
[ ]
−1 2 1
matriz escalonada equivalente E= 0 8 10 é 2.
0 0 0