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Agrupamento de escolas de Reguengos de Monsaraz

Ano letivo 2021/2022


Português

Miguel

Sousa

Tavares

No teu deserto
Quase Romance

Maria Margarida Anania Nº17 11ºA


Índice

Reflexão
crítica..................................................................................................................3

Resumo da obra.................................................................................................................4

Bibiografia.........................................................................................................................
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Agrupamento de escolas de Reguengos de Monsaraz
Ano letivo 2021/2022
Português

Maria Margarida Anania Nº17 11ºA


Reflexão crítica da obra

Quando iniciei a leitura, pensei: um romance igual aos outros! Começa quando os dois se
conhecem. Ao longo da história assistimos à evolução da relação de ambos e no final, acabam
por ficar juntos. Como em todos os romances... No entanto, à medida que fui lendo, percebi que
este não era o caso. Este “Quase Romance” tinha uma particularidade, e se calhar, era esse o
principal motivo do seu “apelido” lhe assentar tão bem. Não sei bem porquê um “Quase
Romance”, mas acredito que seja pelo simples facto de ambos não terminarem juntos, como nos
outros romances.

Apesar desta obra se destacar de outros romances, do meu ponto de vista, os sentimentos são
inevitáveis. Por isso, é necessário atribuir-lhes a devida importância. Nesta obra, No teu deserto,
são vários os sentimentos que se encontram presentes. O amor, é uma emoção ou sentimento
que faz com que uma pessoa deseje o bem a outra ou algo. Este sentimento encontra-se presente
na obra, pois assistimos a uma evolução da relação dos dois amantes. A saudade, um outro
sentimento presente nesta obra, relaciona-se com amor, pois quem não ama, não sente saudade.
Esta palavra encontra-se associada ao estado de estar só e à lembrança de tempos passados no
deserto e também um do outro, o que comprova o amor que sentiam um pelo outro. Por outro
lado, o autor arrepende-se de não ter passado mais tempo com ela, antes desta falecer.
Associado a este sentimento surge então o sofrimento. Ambas as personagens sofrem, uma pela
outra.

Esta obra trata-se de uma obra profunda e bela, não só pelo facto de ser uma homenagem a
alguém querido ao autor, como ao deserto, mas também porque por de trás de toda esta
variedade de sentimentos, surge a nostalgia. A nostalgia em relação a essa pessoa amada, que
acaba por morrer, ao deserto, de quem o autor não perdeu o contacto e a todas as memórias que
o autor associa à viagem mais bela da sua vida...
Agrupamento de escolas de Reguengos de Monsaraz
Ano letivo 2021/2022
Português

Maria Margarida Anania Nº17 11ºA


Resumo da obra
Miguel Sousa Tavares inicia a sua obra no presente, onde nos esclarece o porquê de
regressar ao passado e contar a história. O autor diz-nos que um dia, em casa, estava à
procura de uma fotografia, quando se deparou com uma de Cláudia e é por isso que nos
resolve contar toda a viagem, na qual foi tirada a fotografia. Logo de seguida, o autor
relembra o momento em que conheceu Cláudia. Miguel Tavares acrescenta ainda que
sente muito a falta dela e esse era também um dos motivos para querer contar toda a
história.

Depois de todos os preparativos, partiram em direção ao deserto do Sahara e assim


iniciam a viagem. Mais tarde, o autor relata uma das suas primeiras aventuras, na qual
iam em direção a Alicante, onde teriam acesso a uma licença de posse de material
fotográfico e se perderam. Após várias horas ao volante conseguiram chegar ao porto,
onde iam apanhar o barco para irem para Argel e com a ajuda de um Almirante
entraram a bordo. Já a bordo, depararam-se com vários problemas e conheceram o
Ahmed, um dos seguranças do barco, que os ajuda a enfrentar esses problemas. Ainda
no barco, quando era suposto desembarcar, um oficial da Alfândega “obriga-os” a ficar
até ao final e acabou por confiscar os seus pertencentes. Para além disso, averiguou que
não tinham licença e mesmo com a explicação que lhe deram, para passarem, tiveram de
pagar. Em Argel, a caminho do hotel arranjaram alguns problemas, visto que se
perderam e foram levados para o posto de Argel. No posto, não conseguiram resolver os
problemas e pediram auxílio à Embaixada de Portugal.

Mais tarde, já no hotel, num pequeno quarto partilhado pelos dois assistimos a um
momento em que o autor e a Cláudia refletem um pouco. O autor conta-nos ter visto a
Cláudia numa pela primeira vez. Para além disso, confessa que em nenhum momento
pensou em desviar o olhar, devido à sua beleza. Por outro lado, a Cláudia confessa que
reparou que a porta estava aberta, no entanto diz-nos que isso não a incomodou, apesar
de ter tentado fechar a porta, acabou por desistir e aceitar o facto de estar a ser
observada.

Na manhã seguinte, dirigiam-se ao Ministério da Informação para recolher a licença,


mas segundo um individuo, não tinha chegado nenhum pedido. Enquanto isso, a
Cláudia tinha ido com o pessoal da Embaixada conhecer um pouco mais de Argel. Após
conseguirem a licença seguiram para Ghardaia. O gentil individuo da Embaixada
indicou um restaurante onde estes podiam jantar, assegurando-os de que estava aberto.
O respetivo restaurante encontrava-se fechado, resolveram bater à porta e de repente
apareceu um homem com um ar suspeito e foram “obrigados “a seguir viagem. Mais
tarde chegaram ao parque de campismo, onde se instalaram juntamente ao restante
grupo.

Já instalados e prontos para conhecer o deserto, a história continua, e leva a que os dois
se aproximem. Mais tarde, de acordo com reflexões do autor, apercebemo-nos que a
Cláudia tinha estado doente e que devido a várias conversas com o autor, lhe escreveu
uma carta, que nunca chegou a entregar. A viagem tinha acabado e os dois seguiram os
seus caminhos, postos, por sinal. A doença de Cláudia resultou de um acidente que tinha
sofrido. No final do livro, o autor continua a refletir sobre as suas aventuras com a
Cláudia e conta-nos como foi tirada aquela fotografia, que o levara a contar esta
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história. Esta acaba quando o autor nos diz que a Cláudia faleceu e assume o seu
sofrimento e saudade.

Maria Margarida Anania Nº17 11ºA


Bibliografia

Livro No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares

http:/www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/portugues/
10_fleit_no_teu_deserto.htm

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