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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA
Programa Institucional de Iniciação Científica Voluntário- ICV
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RELATÓRIO PARCIAL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA (ICV/UFPI)

PRODUTIVIDADE E RENDIMENTO DE FEIJÃO-FAVA CONSORCIADO OU


NÃO COM MILHO-VERDE EM RESPOSTA ÀS VARIAÇÕES NA
DENSIDADE DE CULTIVO

Orientadora: Profa. Dra. Artenisa Cerqueira Rodrigues


Departamento de Engenharia Agrícola e Solos/CCA/UFPI

Voluntário ICV/UFPI: Bruno de Aquino Souza


Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica da UFPI

Teresina-PI
2016
SUMÁRIO

1. Introdução .................................................................................................... 3
2. Objetivos ...................................................................................................... 5
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 5
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 5
3. Revisão de Literatura ................................................................................... 6
3.1 Importância econômica e social do feijão-fava ......................................... 6
3.2 Manejo da adubação em leguminosas...................................................... 7
3.3 Manejo e implantação de sistemas de cultivo para leguminosas .............. 8
4. Materiais e Métodos..................................................................................... 9
4.1 Descrição da área de estudo ................................................................ 9
4.2 Preparo da área e do solo ..................................................................... 9
4.3 Descrição do experimento e dos tratamentos ..................................... 10
4.4 Adubação de cobertura e irrigação ..................................................... 11
4.5 Variáveis a serem quantificadas ......................................................... 12
4.6 Delineamento experimental e análise estatística ................................ 12
5. Resultados e Discussão ............................................................................ 13
6. Conclusão .................................................................................................. 14
7. Referencial Bibliográfico ............................................................................ 15

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1. Introdução

No Brasil, a maior região produtora de feijão-fava é o Nordeste. Dados

do período 2009/2014 indicam participação de cerca de 90,7% da produção

total, sendo que o estado da Paraíba é o maior produtor (IBGE, 2014). A maior

parte dessa produção é realizada por produtores de baixa renda que compõem

a agricultura familiar e utilizam essa produção para sua própria subsistência. O

tipo de manejo dessas espécies geralmente é feito em consórcio com o milho,

ou até mesmo por semeadura ao acaso, porém não é feito nenhum tratamento

com das sementes e/ou do solo de cultivo, o que pode gerar um falso resultado

sobre a produção do P. lunatus. Essas formas de cultivos ainda são pouco

eficientes quanto à produtividade do feijão-fava, o que faz necessário o

desenvolvimento de novas alternativas que possibilitem melhoria desses

resultados (MELO, 2005).

O feijão-fava em consorciado com o milho em espaçamento de 1 x 1 m,

é um sistema de cultivo tradicional e comumente utilizado por pequenos

produtores. Segundo Melo (2005), este tipo de cultivo não possui eficiência

comprovada, tendo em vista que as plantas de milho apresentam

competitividade com o feijão-fava, como também a falta de tecnologias que

visem o melhoramento dessa cultura no tocante a produtividade. A competição

por água, luz, nutrientes e espaço físico, além da redução no stand final das

plantas de feijão-fava quando consorciada com o milho explica os baixos

índices de produtividade que ela apresenta (VIEIRA; VIEIRA, 1996). Segundo o

IBGE (2014) essa produtividade tem alcançados valores médios de 380 a

466 kg ha-1, sendo o estado da Paraíba o maior produtor.

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O sistema de cultivo em espaldeira é mais aclamado tendo em vista

não proporcionar competitividade de outra planta com o feijão-fava. Nesse

sistema de condução o tutor para a leguminosa não é um organismo vivo e,

necessariamente não precisa de alimentação ou espaço, como é o caso do

milho. Esse tipo de sistema é bastante utilizado nas videiras, maracujazeiros,

feijoeiros entre outras culturas, e os resultados são excelentes, pois, facilitam o

manejo do plantio a colheita. O sistema de espaldeiramento apresenta como

desvantagem o médio à alto custo de instalação, que pode ser viabilizado pelo

considerável aumento na produtividade da cultura principal quando comparada

ao obtido em sistemas de consórcios tradicionais (ANDRADE NETO et al.,

2015).

Pesquisas que busquem elucidar técnicas de cultivo visando melhorar

a produtividade do feijão-fava no Brasil e no mundo são de fundamental

importância, pois está leguminosa possui alto valor agregado, porém é pouco

estudada. Para que o feijão-fava seja amplamente produzido são necessárias

pesquisas que comprovem a real produtividade da planta e possibilite o

agricultor investir em novas tecnologias agrícolas. Diante do exposto, torna-se

imprescindível ampliar o conhecimento acerca das técnicas relacionadas as

práticas de cultivo do feijão-fava, dentre estas o melhor espaçamento entre

plantas e densidade de cultivo que possibilite garantir ao produtor maior

eficiência na produtividade da cultura.

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2. Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Este trabalho tem por objetivo determinar a densidade de cultivo de

plantas de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) consorciado com ou não com

milho-verde que possibilite a maior produtividade de grãos secos.

2.2 Objetivos Específicos

o Avaliar o crescimento e desenvolvimento do feijão-fava consorciado ou

não com milho-verde frente às variações na densidade de cultivo;

o Quantificar a produtividade de grãos de feijão-fava submetidas aos

diferentes tratamentos;

o Mensurar a clorofila total em plantas de feijão-fava consorciado ou não

com milho-verde e submetidas aos diferentes tratamentos;

o Identificar a melhor densidade de cultivo que resulte em maior

produtividade de feijão-fava.

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3. Revisão de Literatura

3.1 Importância econômica e social do feijão-fava

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma dicotiledônea pertencente à

família Fabaceae, também conhecida como feijão-lima, fava-terra, feijão-

espadinho ou feijão-favona (OLIVEIRA et al., 2011; CARVALHO, 2012). É

possível observar variações no hábito de crescimento das variedades de feijão-

fava, podendo ser de crescimento indeterminado (trepador) e determinado

(SANTOS et al., 2002). O hábito de crescimento indeterminado é caracterizado

por ser de ciclo longo e a maturação desuniforme e, portanto, os pequenos

produtores conseguirem realizar várias colheitas por ciclo (OLIVEIRA et al.,

2011). A vagem do feijão-fava pode ser achatada, recurvada, coriácea,

pontiaguda ou deiscente e contém de duas a quatro sementes (VIEIRA;

VIEIRA, 1996). O tempo médio de germinação das sementes é de seis a nove

dias dependendo da espécie (CARVALHO, 2012).

Com capacidade de adaptação superior ao feijão-comum (Phaseolus

vulgaris), o feijão-fava se desenvolve bem em regiões de clima quente e úmido,

devendo ser cultivado, preferencialmente, nos períodos de baixa precipitação

(ALVES et al., 2008). Apesar de possuir razoável adaptação a climas quentes,

umas das principais limitações quanto à aceitação do mercado consumidor,

quando comparado ao feijão-comum, está relacionada ao paladar diferenciado

(amargo), tempo de cocção, como também a ausência de variedades

conhecidas (VIEIRA,1992; GUIMARÃES et al., 2007).

Conhecido em todo o Nordeste brasileiro, o feijão-fava é uma importante

fonte de proteína para a alimentação, como também fonte de renda para os

pequenos produtores da agricultora familiar. Geralmente esses pequenos

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produtores tendem a utilizar sistemas de cultivo em consórcios com macaxeira,

milho ou arroz (BEVILAQUA et al., 2003). Porém, como já foi mencionado,

esse tipo de cultivo pode trazer alguns problemas relativos à competitividade

entre as plantas, com consequente reflexo negativo na produtividade final. Por

ser de difícil cultivo e apresentar produção em baixa escala, o feijão-fava

possui alto valor agregado, chegando a atingir o dobro do valor pago no

mercado por outros feijões.

3.2 Manejo da adubação em leguminosas

A adubação do solo para cultivo de leguminosas pode ser realizado com

adubo mineral ou orgânico. Na adubação mineral, que pode ser aplicada

diretamente ao solo ou via irrigação, os resultados são obtidos mais

rapidamente tendo em vista que os nutrientes estão prontamente disponíveis

para serem absorvidos pelas plantas (NASCENTE et al., 2014). As formulações

do adubo mineral NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) são mais difundidas para

uso comercial em grande escala, sendo, muitas vezes, recomendadas as

formulações NPK 4-14-8, NPK 10-10-10, NPK 20-05-20 conforme a cultura.

Manejando-se a adubação mineral, é possível obter maior precisão nas doses

aplicadas do NPK que proporcionem altas produtividades.

A adubação orgânica, muitas vezes realizada com uso de esterco animal

e organomineral, pode reduzir ou extinguir o uso de fertilizante mineral. O

adubo orgânico é fonte de ureia que possui muito nitrogênio em sua

composição, além de outros nutrientes que suprem as necessidades da planta.

Para a nutrição do solo, recomenda-se o uso de 40 t ha-1 de adubo bovino a

ser aplicado antes do plantio tendo em vista que é necessário um tempo para

que todos os nutrientes estejam disponíveis no solo (MARTINS, 2016). A

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adubação organomineral, que representa a mistura dos dois tipos de adubos,

sendo realizada após a análise química do solo e da matéria orgânica a ser

utilizada. Neste tipo de adubação, a matéria orgânica é enriquecida com os

minerais que estão faltando e então aplicada ao solo (INFORAGRO, 2012).

3.3 Manejo e implantação de sistemas de cultivo para leguminosas

O sistema de espaldeira, realizado com uso de arames que facilitam a

planta se enramar, é, geralmente, utilizado para o cultivo de maracujá, uva,

feijão e outras culturas, sendo comumente montado para suportar grande peso

em uma área com espaçamento de 1,0 x 1,0 m e chegando até 2,0 m de altura

(ANDRADE NETO et al., 2015). O cultivo de feijão-fava em sistema em

consórcio é mais comum e tradicional e realizado por pequenos produtores

utilizando, principalmente, plantas de milho semeadas com espaçamento de

1,0 x 1,0 m, entretanto este sistema não induz aumento da produtividade,

principalmente devido à baixa densidade de plantas (MELO, 2005).

O sistema de consórcio no Brasil é muito utilizado e conhecido e

consiste em um sistema simultâneo ou não que pode ser feito com duas ou

mais culturas na mesma área (ALBUQUERQUE et al., 2012). O espaçamento

utilizado no cultivo consorciado de feijão-caupi e mandioca, por exemplo, é de

1,0 x 0,5 m, sendo disposto de uma fileira simples de mandioca e uma linha de

feijão-caupi entre a fileira de mandioca. Neste esquema de consórcio entre

feijão-caupi e mandioca, obteve-se 59% de redução na produtividade em

relação ao sistema solteiro em contrapartida a produtividade da mandioca

permaneceu inalterada (ALBUQUERQUE et al., 2012).

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4. Materiais e Métodos

4.1 Descrição da área de estudo

O experimento foi instalado em fevereiro de 2016 na área experimental

do Colégio Técnico de Teresina (CTT) vinculado à Universidade Federal do

Piauí (UFPI). A área experimental está localizada entre as coordenadas

5° 5’ 21” S e 42° 48’ 7” W à 74 m de altitude. O clima da região é do tipo Aw’

segundo a classificação de Köppen. A temperatura, umidade relativa e

precipitação média anual são de 26,5 °C, 70% e 1.448 mm, respectivamente

(SOARES et al., 2013). O solo predominante na área é classificado como

Argissolo Vermelho-Amarelo apresentando relevo plano (EMBRAPA, 2013) e

foi submetido à análise físico-química (Tabela 1). O preparo do solo foi

realizado por meio de uma aração e duas gradagens.

Tabela 1. Análise físico-química do solo utilizado no experimento.

pH P K CTC M.O V Areia Silte Argila


(H2O) (mg kg-1) (cmolc dm-3) (%)

5,9 4,0 1,0 3,9 0,4 56 72 23 5


CTC = capacidade de troca catiônica; M.O = matéria orgânica; V = saturação por bases.

4.2 Preparo da área e do solo

Considerando que a área se encontrava com alta infestação de capim-

de-burro (Cinodon dactilon) e a tiririca (Ciperus rotundos), realizou-se a

aplicação do glifosato (herbicida sistêmico) antecedendo a instalação do

experimento. O herbicida foi aplicado dez dias antes do plantio utilizando um

pulverizador costal com bico tipo leque e, após a aplicação do herbicida, as

plantas invasoras remanescentes foram removidas através da capina manual.

As adubações foram realizadas de acordo com a análise de solo (Tabela 1) e a

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necessidade das culturas. Antecedendo o plantio, abriu-se sulcos com 15 cm

de profundidade e adicionou-se 12,0 L ha-1 de cama de aviário (composto

orgânico) e, após dez dias, efetuou-se a adubação com 250 kg ha-1 da

formulação NPK 5-30-15 (adubação de fundação).

4.3 Descrição do experimento e dos tratamentos

Neste estudo, o feijão-fava var. Boca de Moça foi consorciado com milho

ou espaldeirado com arames lisos e estacas de madeira e plantadas em

diferentes espaçamentos conforme mostrado na tabela 2. Para aumentar a

eficiência do espaldeiramento e manter a densidade de plantio, plantas de

milho verde hibrido AG 1051 de ciclo semiprecoce (66 dias) foram plantados

próximos a espaldeira. O hibrido AG 1051 foi escolhido pela sua importância na

produção de grãos e silagem e também por ser bem aceito por produtores

locais para a obtenção de espigas verdes (CASTRO, 2007). Para o consórcio

com o feijão-fava, escolheu-se o milho tardão devido ao seu ciclo longo

(120 dias) e por este genótipo apresentar elevada resistência ao acamamento

em relação a outros milhos.

Tabela 2. Espaçamento e densidade de plantio (por parcela) das plantas de


feijão-fava adotados para a implementação dos tratamentos.

Espaçamento Densidade
Tratamento
(plantas m-1) (plantas ha-1)

E1D1 1,0 x 0,4 25.000


E2D2 1,0 x 0,6 16.666
E3D3 1,0 x 0,8 12.500
E4D4 1,0 x 1,0 10.000
E5D5 1,0 x 1,2 8.333

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Sistema de cultivo I - Consórcio entre milho tardão e o feijão-fava

Após o preparo da área e do solo, procedeu-se o coveamento e a

semeadura do milho tardão adotando os mesmos espaçamentos utilizados

para o plantio do feijão-fava (Tabela 2). Foram utilizadas duas sementes de

milho tardão (previamente tratadas com o inseticida Cruiser® 350 FS) por cova

e, após sete dias, procedeu-se o desbaste deixando uma planta por cova. Após

o semeio do milho tardão, as sementes do feijão-fava var. Boca-de-moça foram

semeadas utilizando os espaçamentos e as respectivas densidades

apresentadas na tabela 2.

Sistema de cultivo II - Cultivo de feijão-fava em espaldeiramento

Para o cultivo de feijão-fava em espaldeiramento, realizou-se o

coveamento nas parcelas demarcadas e em cada cova foram semeadas duas

sementes de feijão-fava var. Boca de Moça. Após o semeio do feijão-fava,

semeou-se duas sementes de milho duplo híbrido comercial AG 1051 nas

entrelinhas das parcelas contendo o feijão-fava espaldeirado com espaçamento

de 0,2 x 2,0 m. As plantas milho AG 1051 servirão como tutores para as

plantas de feijão-fava e juntamente a estas plantas serão instaladas as

espaldeiras convencionais (arames lisos e estacas de madeira). Assim, o milho

duplo híbrido comercial AG 1051 servirá como “planta isca” para o feijão-fava

enrame nas espaldeiras e também para manter a densidade de plantio.

4.4 Adubação de cobertura e irrigação

Aos 20 dias após emergência das plântulas de feijão-fava, realizou-se a

adubação de cobertura com 20 kg ha-1 de sulfato de amônio e 80 kg ha-1 de

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cloreto de potássio. A fim de garantir o suprimento nutricional do milho tardão e

do hibrido AG 1051 e desfavorecer uma possível competição com o feijão-fava,

foram adicionados 360 kg ha-1 da formulação NPK 5-30-15. Para tal,

considerou-se uma população de 40.000 plantas ha -1 (9,0 g de NPK 5-30-15

por planta). A irrigação está sendo realizada por aspersão convencional

levando em consideração o clima da região e a exigência das culturas.

4.5 Variáveis a serem quantificadas

Durante a condução do experimento, será realizada a mensuração da

altura e diâmetro do caule do feijão-fava na parcela útil em intervalos de sete

dias com auxílio de trena graduada e paquímetro digital. Com base nos dados

de altura das plantas, será calculada a taxa de crescimento absoluto

(BENINCASA, 2003). A clorofila total será determinada em intervalos de cinco

dias com uso de um clorofilrômetro portátil (Falker, Brasil). Ao final do

experimento, será avaliada a produtividade do feijão-fava com base nos

seguintes parâmetros: número e comprimento de vagens; número de grãos por

vagem; peso de 100 grãos; e produtividade de grãos por tratamento.

4.6 Delineamento experimental e análise estatística

O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com

arranjo fatorial 5 x 2, sendo cinco densidades de plantas e dois sistemas de

cultivo (consorciado e espaldeirado), com três repetições. Os sistemas de

cultivo serão implementados em parcelas constituídas de cinco linhas,

entretanto apenas as três linhas centrais são consideradas como parcela útil.

Os dados serão submetidos à análise de variância (ANOVA), utilizando-se o

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programa ASSISTAT, com níveis de significância de 5% para o teste F e as

médias comparadas pelo teste de Tukey com nível de 5% de probabilidade.

5. Resultados e Discussão

Neste projeto, as análises para obtenção dos resultados serão

realizadas durante todo o período de condução do experimento em campo. Até

a presente data obtivemos apenas os resultados da análise do solo da área em

que o experimento foi instalado. O discente encontra-se em fase de condução

do trabalho em campo para obtenção dos demais resultados esperados. Tais

atividades têm contribuído para o treinamento e amadurecimento profissional

do discente.

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6. Conclusão

Até a presente data, não é possível pautar uma conclusão para esta

pesquisa, visto que o experimento ainda se encontra em fase de condução.

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7. Referencial Bibliográfico

ANDRADE NETO, R. C.; NEGREIROS, J. R. S.; FALEIRO, F. G.; JUNQUEIRA,


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90f.
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