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REVISÃO ANTECIPADA
RECEITA FEDERAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Profª. Adriana Figueiredo

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário,
narrativo, descritivo e argumentativo);
2. interpretação e organização interna.
3. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos;
4. Emprego de tempos e modos dos verbos em português.
5. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais;
6. processos de formação de palavras;
7. mecanismos de flexão dos nomes e verbos.
8. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e
subordinação;
9. Concordância nominal e verbal;
10. Transitividade e regência de nomes e verbos;
11. Padrões gerais de colocação pronominal no português;
12. Mecanismos de coesão textual.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
13. Ortografia.
14. Acentuação gráfica.
15. Emprego do sinal indicativo de crase.
16. Pontuação.
17. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma
culta.

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ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO
TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNERO DO
TEXTO (LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO,
NARRATIVO, DESCRITIVO E
ARGUMENTATIVO)
Profª. Adriana Figueiredo

APOSTA 1:
TEXTO EXPOSITIVO X TEXTO
ARGUMENTATIVO

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A corrupção pode ser definida, em um sentido
social, como uma crença compartilhada,
EXPOSITIVA expandida e tolerada de que o uso da função
pública é feito para o benefício de si mesmo,
da própria família e de amigos.
Mas não é uma novidade moderna.
TIPOLOGIA DISSERTAÇÃO

O amor nada mais é do que o resultado de uma


complexa cadeia de reações químicas do
ARGUMENTATIVA cérebro, e existe com o intuito único de
propagar a nossa espécie. Em outras palavras,
amamos porque somos o resultado de um
processo evolutivo bem-sucedido.

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QUESTÕES DE CONCURSO

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FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo
Texto 3

“Um dos grandes problemas enfrentados pelos moradores das grandes cidades brasileiras é
a deficiente infraestrutura de transportes. As pessoas demoram muito tempo para se
deslocarem, sem condições mínimas de conforto, tendo muitas vezes que encarar longas
distâncias em pé, em ônibus lotados.
Este problema tem origem em meados do século XX, quando o Brasil passou por um
processo de industrialização que aconteceu de forma rápida e descontrolada. Houve
migração muito grande de pessoas para as cidades, o que levou à supervalorização do preço
dos terrenos e imóveis.
A solução, para as pessoas de renda mais baixa, foi estabelecer moradia em zonas mais
afastadas, além de favelas e ocupações irregulares. As ofertas de empregos e serviços, no
entanto, ficou concentrada nos bairros mais nobres, o que exige deslocamento de grandes
distâncias pelos trabalhadores.”

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FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo

Pela sua estruturação, o texto 3 deve ser classificado como:

A) dissertativo-informativo;

B) expositivo-didático;

C) descritivo-argumentativo;

D) narrativo-dissertativo;

E) narrativo-descritivo.

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FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio
Como ensinar a ler

Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das
pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria
flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma
livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida
pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras
de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe falaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A
experiência da beleza tem de vir antes.

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FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio


Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não começaria com as letras e as
sílabas. Simplesmente leria as estórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo
encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela desejaria que eu
lhe ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em estórias.
É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno. Os livros são a porta para um
mundo grande. Pela leitura vivemos experiências que não foram nossas e então elas passam
a ser nossas. Lemos a estória de um grande amor e experimentamos as alegrias e dores de
um grande amor. Lemos estórias de batalhas e nos tornamos guerreiros de espada na mão,
sem os perigos das batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos tornamos
contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos transportamos para mundos
que não existem ainda. Lemos as biografias de pessoas extraordinárias que lutaram por
causas bonitas e nos tornamos seus companheiros de lutas. Lendo, fazemos turismo sem sair
do lugar. E isso é muito bom.

ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola.


Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021.
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FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio

O Texto, considerando-se sua organização discursiva, deve ser incluído entre os textos

A) descritivos.

B) narrativos.

C) dissertativos expositivos.

D) dissertativos argumentativos.

E) injuntivos.

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SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS


VOCÁBULOS; CAMPOS SEMÂNTICOS

Profª. Adriana Figueiredo

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APOSTA 2:
CAMPO SEMÂNTICO

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EX.: Campo semântico de partir: sair,


ir embora, dar o fora, morrer, quebrar

Os sentidos/acepções que
uma única palavra
CAMPO apresenta quando inserida
em contextos diversos =
SEMÂNTICO polissemia

EX.: Campo semântico de justiça:


(i) a capacidade de julgar segundo a
consciência; e (ii) o Poder Judiciário

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QUESTÕES DE CONCURSO

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FGV - 2023 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Auditoria


Governamental
Todas as frases abaixo mostram verbos ligados à ação de “ver”. A frase em que o verbo
sublinhado NÃO está adequadamente empregado, por não ter seu sentido adequado ao
contexto, é:

A) O atirador mirou com cuidado o alvo pretendido;

B) O caçador vislumbrou o animal entre a folhagem;

C) No museu, pessoas observam desatentas os inúmeros quadros;

D) Ao entrarem na Capela Sistina, os turistas contemplam obrigatoriamente as pinturas do


teto;

E) O daltonismo não permitia que ele distinguisse o verde do vermelho.


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FGV - 2022 - Senado Federal - Técnico Legislativo - Policial Legislativo

Em todas as frases a seguir, a forma verbal destacada está relacionada à ação de cair.
Assinale a opção que indica a frase em que a seleção do verbo está corretamente feita.

A) A tarde tombou de súbito e a noite se aproximou rapidamente.

B) O palanque, pelo peso excessivo, desmoronou.

C) A pedra despencou do alto do morro sobre o povoado.

D) Por causa das chuvas, o muro demoliu sobre o asfalto.

E) Tropecei na cadeira da sala e precipitei-me no sofá.

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APOSTA 3:
MORFOLOGIA: RECONHECIMENTO,
EMPREGO E SENTIDO DAS CLASSES
GRAMATICAIS

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- É nome;
- classe variável;
SUBSTANTIVO - sempre pode vir antecedido
Comprou um livro.
de ARTIGO.

CLASSES DE ADJETIVO
- Refere-se a substantivo;
Comprou um livro bom.
- classe variável.
PALAVRAS

- Refere-se a verbo, adjetivo


ou advérbio, exprimindo Ontem comprou um
ADVÉRBIO uma circunstância; livro muito bom.
- Classe invariável.
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“O porteiro invejoso impediu minha entrada”


OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES “O invejoso é infeliz com a própria desgraça.”

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QUESTÕES DE CONCURSO

Profª. Adriana Figueiredo

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FGV - 2022 - PC-RJ - Técnico Policial de Necropsia


Machado de Assis nos diz no texto 1 que a linguagem literária adjetiva muito; a frase abaixo
que exemplifica de modo mais claro essa afirmação, por conter maior número de vocábulos
classificados como adjetivos, é:

A) Devem-se considerações aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade;

B) Um cadáver é o produto final; nós somos apenas a matéria-prima;

C) A vida é agradável e a morte é tranquila. O problema é a transição;

D) A morte é uma vida vivida. A vida é uma morte que chega;

E) A morte não é o fim. Sempre resta a briga interminável pelo espólio.

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FGV - 2022 - Câmara de Taubaté - SP - Recepcionista Legislativo
Algumas palavras são empregadas fora de sua classe original; assinale a opção em que a
palavra destacada teve sua classe original modificada, de adjetivo para substantivo.

A) As ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes.

B) O que é necessário, jamais é ridículo.

C) Os fatos são sonoros. O que importa são os silêncios por trás deles.

D) O dinheiro que compra o pão dos pobres comprou antes o divertimento dos abastados.

E) O problema do intelecto é um ponto de interrogação.

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Queria mais dinheiro.


OBSERVAÇÕES
Estava mais cansada.
IMPORTANTES
Queria ficar mais.

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FGV - 2022 - TJ-TO - Contador - Distribuidor
A frase “O alcoólatra acusado se sente mais e mais excluído da sociedade” (texto 2) mostra o
vocábulo “mais” como advérbio; a frase em que esse mesmo vocábulo mostra uma classe
gramatical diferente, é:

A) Nada é mais revolucionário do que dinheiro sobrando;

B) Dinheiro é igual a táxi: quando você mais precisa, ele não aparece;

C) Pode-se ser mais esperto do que outra pessoa, mas não do que todas as outras;

D) Graças a Deus o sol já se pôs e não tenho mais de sair para aproveitá-lo;

E) Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite os filhos.

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EMPREGO DE TEMPOS E MODOS DOS


VERBOS EM PORTUGUÊS

Profª. Adriana Figueiredo

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APOSTA 4:
SEMÂNTICA DOS TEMPOS E MODOS
VERBAIS

Profª. Adriana Figueiredo

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SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS

Brincava de boneca na
infância.
Pode indicar ação
MODO PRETÉRITO
contínua no passado,
IMPERFEITO Esperava passar no concurso,
INDICATIVO desejo não realizado.
mas não conseguiu.

Prof. Adriana Figueiredo

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SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS

Saia já daqui!

ORDEM,
MODO Dobre a folha ao meio.
INSTRUÇÃO,
IMPERATIVO PEDIDO, DESEJO

Venha me visitar!

Prof. Adriana Figueiredo

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QUESTÕES DE CONCURSO

Profª. Adriana Figueiredo

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FGV - 2021 - TCE-RO - Analista Judiciário - Psicólogo
Em todas as frases abaixo foram empregadas formas do tempo verbal do imperfeito
(indicativo ou subjuntivo); a frase em que essa forma verbal tem o valor de ação passada
dentro da qual ocorre outra é:

A) Minha filha tinha uma postura muito elegante;

B) Enquanto dormia, roubaram o relógio dela;

C) Eles pensavam visitar o centro na segunda-feira;

D) Se tivesse dinheiro, comprava esse carro;

E) Olha só onde estava o meu relógio.

Profª Adriana Figueiredo

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FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Letras


Todas as frases abaixo trazem as formas verbais no modo imperativo; a frase em que esse
imperativo expressa um desejo, é:

A) Fiquem quietos para as fotos!

B) Tragam-me o prisioneiro!

C) Mostre-me o seu desenho!

D) Não façam mais isso!

E) Pare de fumar!

Profª Adriana Figueiredo

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Professora: Adriana Figueiredo

@professoraadrianafigueiredo

https://www.youtube.com/user/professoraadrianaf

facebook.com/prof.adriana.figueiredo

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OBRIGADA!
Profª. Adriana Figueiredo

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FLUÊNCIA EM DADOS

Profª. Emannuelle Gouveia


@Emannuellegouveia

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1. Fluência em dados: conceitos, atributos, métricas, transformação de


Dados. Governança de Dados: conceito, tipos (centralizada, compartilhada
e colegiada).

Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

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Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

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1. (FGV / CGU – 2022) No âmbito do DAMA-DMBOK, com referência à Governança


de Dados, a figura dos Data Stewards caracteriza-se como:
a) etapas de testes de conformidade dos dados;
b) instâncias de aprovação da arquitetura de dados;
c) instâncias de unidades organizacionais responsáveis pela estratégia de dados;
d) responsáveis, dentro da área de negócios, pelo controle e uso dos dados;
e) usuários que consomem dados dentro de uma organização.

Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

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Aprendizado de Máquina. Inteligência Artificial. Processamento de Linguagem
Natural.

Classificação; árvore de decisão; modelos lineares

Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

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Tipos de Aprendizado :
Supervisionado
árvores de decisão,
regressão linear,
regressão logística,
redes neurais,
K-Nearest Neighbors (KNN),
Support Vector Machines (SVM).
Não supervisionado
Regras de Associação : Apriori e PCA (Principal Component Analysis).
Agrupamento: k-Means e Agrupamento Hierárquico.
Semi-supervisionado
Por reforço;
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Classificação; árvore de decisão; modelos lineares

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Redes Neurais Feed-Foward

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Informática
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underffiting/overffiting/redução de dimensionalidade

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2.(FGV / TJDFT – 2022) Durante o processo de treinamento e validação de uma rede
neural, foi observado o fenômeno de underfitting do modelo, necessitando de
ajustes ao procedimento. A arquitetura utilizada foi a Multilayer Perceptron (MLP) e
o conjunto de dados foi separado em regime de holdout (50%, 30% e 20% para
treinamento, validação e teste, respectivamente).
Dois fatores que podem ter condicionado o fenômeno observado são: São elas:
a) iterações insuficientes; amostragem dos dados;
b) excesso de parâmetros; excesso de iterações;
c) insuficiência de parâmetros; excesso de camadas;
d) excesso de iterações; entrada não normalizada;
e) insuficiência de camadas; saída normalizada.

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3.(FGV / TJDFT – 2022) Um certo restaurante compra diariamente um


carregamento de bebidas baseado na movimentação de clientes esperada
para o dia, que, por sua vez, depende do dia da semana, da temperatura e
precipitação pluviométrica do dia. Considerando que as características
meteorológicas podem ser previstas com certo grau de confiança para o dia
seguinte, e que o restaurante mantém um registro da movimentação de
clientes dos dias anteriores, duas técnicas podem ser utilizadas para estimar
o número apropriado de bebidas a serem compradas, dado o dia da semana
e a previsão do tempo. São elas:
a) Árvores de decisão (ID3); Redes Neurais Artificiais;
b) KNN; Regressão Linear;

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c) Naive Bayes; Árvores de decisão (ID3);
d) Regressão Linear; SVR;
e) Redes Neurais Artificiais; Regressão Logística.

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO

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Ciência de dados: Importância da informação. Big Data. Big Data em relação a


outras disciplinas. Ciência dos dados. Ciclo de vida do processo de ciência de dados.
Papeis dos envolvidos em projetos de Ciência de dados e Big Data. Computação em
nuvens. Arquitetura de Big Data. Modelos de entrega e distribuição de serviços de
Big Data. Plataformas de computação em nuvem para Big Data. Soluções para Big
Data. Análise de dados. Agrupamentos. Tendências. Projeções. Conceitos de
Analytics.

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Premissas

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Tipos de Análises

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Ciclo de Vida

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Lambda X Kappa

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Computação em Nuvens : Modelos de Implantação e Entrega de Serviços

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Soluções de BIG DATA

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4. (FGV / SEFAZ-AM - 2022) Com relação às características dos componentes
do ecossistema Hadoop, analise as afirmativas a seguir.

I. Kafka é um gerenciador de armazenamento de dados do tipo colunar de


código aberto de fácil integração com MapReduce e Spark, que utiliza o
modelo de consistência forte, permite que o desenvolvedor escolha
requisitos de consistência por solicitação, incluindo a opção de consistência
estritamente serializável.

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II. Impala, que tem forte integração com o Kudu, permite que o
desenvolvedor de aplicações o utilize para inserir, consultar, atualizar e
excluir dados no Kudu usando a sintaxe SQL do Impala. Adicionalmente,
permite usar JDBC ou ODBC para conectar aplicativos novos ou pré-
existentes escritos em qualquer linguagem, estrutura ou ferramenta de
inteligência de negócios.
III. Kudu permite integrar seu próprio catálogo com o Hive Metastore (HMS).
O HMS é o provedor de metadados e catálogo padrão no ecossistema
Hadoop. Quando a integração está habilitada, as tabelas Kudu podem ser
descobertas e usadas por ferramentas externas com reconhecimento de
HMS, mesmo que elas não estejam integradas ao Kudu.

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Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.

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Bancos de dados não relacionais: bancos de dados NoSQL; Modelos Nosql.


Principais SGBD’s.

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Modelos NoSQL

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Teorema CAP

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5.(FGV / IBGE) Considere as seguintes características de um projeto de


banco de dados.
I. O modelo de dados é conhecido a priori e é estável;
II. A integridade dos dados deve ser rigorosamente mantida;
III. Velocidade e escalabilidade são preponderantes.

Dessas características, o emprego de bancos de dados NoSQL é favorecido


somente por:
a) I;
b) I e II;
c) II;
d) II e III;
e) III.
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6.(FGV / TJ-BA) Analise as afirmativas a respeito da classe de gerenciadores
de bancos de dados, surgida em anos recentes, conhecida como NoSQL.
I. Mesmo sem suportar tabelas relacionais, baseiam-se em esquemas de
dados previamente definidos;
II. Suas estruturas não permitem o uso de linguagens do tipo do SQL para
recuperação de dados;
III. Garantem operações com as propriedades conhecidas pela sigla ACID;
IV. Privilegiam a rapidez de acesso e a disponibilidade dos dados em
detrimento das regras de consistência das transações.

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O número de afirmativas corretas é:

a) uma;
b) duas;
c) três;
d) quatro;
e) cinco.

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7.(FGV / PROCEMPA) O teorema CAP (CAP Theorem) é um importante
resultado teórico na Ciência da Computação, e frequentemente é
referenciado na comparação entre sistemas de bancos de dados
“tradicionais” e aqueles que são conhecidos pela sigla NoSQL. Esse teorema
aborda as propriedades (ou garantias) que um sistema de banco de dados
deve prover, e é central na discussão das conveniências de utilização de um
ou outro modelo.
Assinale a opção que descreve, corretamente, o significado das letras na
sigla CAP.

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a) Concurrency, Access, Time


b) Consistency, Atomicity, Parallel processing.
c) Consistency, Availability, Partition tolerance.
d) Concurrency, Availability, Pear processing.
e) Control, Atomicity, Partition network.

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Linguagens de programação para ciência de dados: linguagem Python e R.

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Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

82
É uma linguagem multiplataforma, podendo ser utilizada no Windows,
Linux, MacOS, etc.
Fácil de aprender e extremamente semelhante com o inglês comum e a
sua sintaxe permite escrever softwares com menos palavras e linhas que
outras linguagens semelhantes

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Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia

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8.(FGV / FUNSAÚDE - 2021) Observe o código Python v2.7.

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@Emannuelle Gouveia

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a) 1
b) 12
c) 24
d) 36
e) 48

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OBRIGADA!
Profª. Emannuelle Gouveia
@Emannuellegouveia

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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

Prof. Felipe Luccas

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@professorfelipeluccas Professor felipe luccas

t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6

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REGIMES ADUANEIROS

Prof. Felipe Luccas

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REGIMES ADUANEIROS

REGIME COMUM:

REGIME ADUANEIRO ESPECIAL:

90
REGIMES ADUANEIROS
RA, Art. 307. O prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais, na importação, será de até
um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos.

RA, Art. 308. Ressalvado o disposto no Capítulo VII [RECOF], as obrigações fiscais suspensas pela
aplicação dos regimes aduaneiros especiais serão constituídas em termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do regime, conforme disposto
nos arts. 758 e 760.
[...]
RA, Art. 758. O termo de responsabilidade é o documento no qual são constituídas obrigações fiscais cujo adimplemento fica suspenso pela aplicação
dos regimes aduaneiros especiais.
[...]
§ 2º As multas por eventual descumprimento do compromisso assumido no termo de responsabilidade não integram o crédito tributário nele
constituído. (GARANTIA: Depósito em dinheiro; Fiança idônea; Seguro aduaneiro em favor da União)

91

IN/SRF 248/2002
Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que
permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro,
de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão
do pagamento de tributos

Importação

Exportação
TRÂNSITO
Interno

Internacional

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TRÂNSITO ADUANEIRO
Art. 318. São modalidades do regime de trânsito aduaneiro:
I - o transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto onde
deva ocorrer outro despacho;
II - o transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para exportação, do local de
origem ao local de destino, para embarque ou para armazenamento em área alfandegada para posterior embarque;
III - o transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino,
para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque;
IV - o transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado na zona secundária a outro;
V - a passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada;
VI - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em viagem
internacional até o ponto em que se verificar a descarga; e
VII - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou
despachada para reexportação ou para exportação e conduzida em veículo com destino ao exterior.

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ENGEPRON / Analista / 2021


Sobre o Imposto de Importação (I.I.), a entrada de uma máquina passando pelo território
nacional com destino a outro país é hipótese de:
A pagamento de imposto de importação
B antecipação tributária
C substituição temporária
D trânsito aduaneiro

Gabarito letra D/

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Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022
Sobre as modalidades do regime especial de trânsito aduaneiro, é correto afirmar que:
A o trânsito aduaneiro de passagem é a modalidade de trânsito que permite o transporte de mercadoria
estrangeira de um recinto alfandegado situado em zona secundária a outro.
B o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o transporte
de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino, para
embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque.
C o trânsito de saída ou de exportação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite a passagem,
pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada.
D o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o
transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em
viagem internacional até o ponto em que se verificar a descarga.
E o trânsito interno, nacional ou de transferência é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o
transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o
ponto onde deva ocorrer outro despacho.

Gabarito letra D

95

TRÂNSITO ADUANEIRO
Art. 319. Inclui-se na modalidade de trânsito de passagem, referida no inciso V do art. 318, devendo ser objeto de
procedimento simplificado:
I - o transporte de materiais de uso, reposição, conserto, manutenção e reparo destinados a embarcações, aeronaves
e outros veículos, estrangeiros, estacionados ou de passagem pelo território aduaneiro;
II - o transporte de bagagem acompanhada de viajante em trânsito; e
III - o transporte de partes, peças e componentes necessários aos serviços de manutenção e reparo de embarcações
em viagem internacional.

Art. 320. Independe de qualquer procedimento administrativo o trânsito aduaneiro relativo às seguintes
mercadorias, desde que regularmente declaradas e mantidas a bordo:
I - provisões, sobressalentes, equipamentos e demais materiais de uso e consumo de veículos em viagem
internacional, nos limites quantitativos e qualitativos da necessidade do serviço e da manutenção do veículo e de sua
tripulação e passageiros;
II - pertences pessoais da tripulação e bagagem de passageiros em trânsito, nos veículos referidos no inciso I;
III - mercadorias conduzidas por embarcação ou aeronave em viagem internacional, com escala intermediária no
território aduaneiro; e
IV - provisões, sobressalentes, materiais, equipamentos, pertences pessoais, bagagens e mercadorias conduzidas por
embarcações e aeronaves arribadas, condenadas ou arrestadas, até que lhes seja dada destinação legal.

96
Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022
O regime especial de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria estrangeira, sob
controle aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com a suspensão dos tributos.
Acerca desse regime, avalie as assertivas a seguir e assinale a alternativa INCORRETA
A As mercadorias transportadas em embarcações ou aeronaves em viagem internacional, que serão
mantidas a bordo, caso realizem escala em território aduaneiro, deverão ser declaradas para trânsito
aduaneiro.
B O regime de trânsito aduaneiro deve ser utilizado quando do transporte de mercadoria estrangeira
entre recintos alfandegados em zona secundária.
C O trânsito aduaneiro de entrada consiste no transporte de mercadoria importada do ponto de entrada
para qualquer outro ponto alfandegado dentro do território aduaneiro.
D O trânsito de passagem consiste no transporte de mercadoria estrangeira de um ponto de entrada do
território aduaneiro a um ponto de saída do mesmo território aduaneiro.
E O trânsito aduaneiro de passagem de materiais para uso, reposição, conserto, manutenção ou reparo
de embarcações, aeronaves ou outros veículos possui um tratamento simplificado.

Gabarito letra A

97

ADMISSÃO TEMPORÁRIA (art. 353, R/A)


“o regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens
que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de
tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica”

Caráter temporário,
comprovado por qualquer
meio julgado idôneo.

ADMISSÃO Sem cobertura cambial

TEMPORÁRIA
Adequação dos bens à
finalidade para a qual foram
importados

Obrigações fiscais em TR e
identificação dos bens

98
ADMISSÃO TEMPORÁRIA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA (art. 361 R/A)
“Decreto nº 8.010/2013: “considera-se utilização econômica o emprego dos bens na prestação
de serviços a terceiros ou na produção de outros bens destinados a venda”. - não poderão ser
utilizados em proveito próprio pelo beneficiário do regime

Prestação de serviços ou
produção para venda

Pagamento dos tributos


ADMISSÃO federais proporcional ao
TEMPORÁRIA tempo de permanência
UTILIZAÇÃO
1% (um por cento)
ECONÔMICA relativamente a cada
mês

Restante dos
Tributos no TR

99

APERFEIÇOAMENTO ATIVO (art. 380 R/A)


“o regime aduaneiro especial de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo é o que
permite o ingresso, para permanência temporária no País, com suspensão do pagamento de
tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de
aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação”

beneficiamento, montagem, renovação, recondicionamento,


acondicionamento ou reacondicionamento, conserto, reparo,
restauração
APERFEIÇOA
MENTO propriedade de pessoa sediada no exterior
ATIVO
Operação sem cobertura cambial prevista em contrato de
prestação de serviço

beneficiário pessoa jurídica sediada no País

100
ENGEPRON / Analista / 2021
Considerando o Imposto de Importação (I.I.), pode-se entender que a entrada de um quadro
artístico para a exposição temporária em um museu no território nacional e destinado a
retornar ao país de origem configura:
A base de cálculo do imposto de importação
B fato gerador para imposto de importação
C incidência do imposto de importação
D admissão temporária

Gabarito letra D

101

Receita Federal / Auditor / 2014


Julgue o item a seguir.
Na Admissão Temporária de máquinas e equipamentos para utilização econômica, sob a
forma de arrendamento operacional, aluguel ou empréstimo, ocorre suspensão parcial de
tributos e pagamento proporcional ao tempo de permanência no País.

Questão correta

102
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A)
Art. 431. O regime de exportação temporária é o que permite a
saída, do País, com suspensão do pagamento do imposto de
exportação, de mercadoria nacional ou nacionalizada,
condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo
estado em que foi exportada

Demonstração; Eventos esportivos,


culturais; Conserto; Industrialização

Exportação
Temporária Prazo: até 1 ano (+ igual período)

Extinção: Reimportação ou
Conversão em Exportação Definitiva

103

EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A)


# Pode haver TR
# Reputam-se em exportação temporária, independentemente de qualquer procedimento
administrativo:
I - a bagagem acompanhada;
II - os veículos para uso de seu proprietário ou possuidor, quando saírem por seus próprios meios; e
III - os veículos de transporte comercial brasileiros, conduzindo carga ou passageiros.

Art. 449. O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída,
do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a
operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior
reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado
(Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 93, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 3º).
§ 1o O regime de que trata este artigo aplica-se, também, na saída do País de mercadoria nacional ou
nacionalizada para ser submetida a processo de conserto, reparo ou restauração.

104
Receita Federal / Auditor / 2014
Julgue o item a seguir.
O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída,
do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser
submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no
exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos
tributos sobre o valor agregado.

Questão correta/

105

Suspensão

DRAWBACK Isenção

Os atos concessórios de
drawback serão analisados no
Restituição
prazo máximo de 30 dias,
contados a partir da data de
registro no SISCOMEX.

106
DRAWBACK (art. 383 do R/A)
Art. 383. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas
seguintes modalidades:
I - suspensão - permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação, do Imposto sobre
Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a
aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de
produto a ser exportado;
II - isenção - permite a isenção do Imposto de Importação e a redução a zero do Imposto sobre
Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a
aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na
industrialização de produto exportado;
III - restituição - permite a restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de
mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou
acondicionamento de outra exportada.

Convênio ICMS-27/90, com alteração dos Convênios ICMS-77/91 e ICMS-94/94: são isentas do ICMS as
operações de importação realizadas sob o regime de drawback suspensão, em que a mercadoria seja
empregada ou consumida no processo de industrialização de produto a ser exportado.

107

EMGEPRON – ANALISTA / 2021 (Adaptada)


Quanto aos regimes de tributação diferenciados, o regime aduaneiro que exclui a carga
tributária das importações quando digam respeito a produtos a serem utilizados na
industrialização de outros produtos para exportação é o chamado:
A Regime Especial de Drawback
B Regime Especial de Tributação Unificada (RTU)
C Regime Especial de Tributação Simplificada (RTS)
D Regime de Tributação Especial para Bagagens

Gabarito letra A.

108
Pref. Aracaju / Auditor / 2021
No tocante ao imposto de exportação (IE), o regime de drawback consiste no ressarcimento do
A imposto de importação (II) sobre os insumos devolvidos e distribuídos como brinde ou a título gratuito.
B imposto de importação (II) sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o
produto acabado.
C ICMS sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o produto acabado.
D próprio IE no caso de devolução de mercadorias por defeito.
E ICMS sobre os insumos agregados ao produto destinado à exportação.

Gabarito letra B

109

RECOF (art. 420 a 426 do R/A e IN 1291/2012)


Art. 420. O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado -
RECOF é o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias
que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação

Grandes empresas

Compromisso de
exportação ($5M ano)
RECOF
Aquisição e destinação
nacional

Prazo: até um ano,


prorrogável por igual
período

110
Ajudante Despachante Aduaneiro / 2016
Sobre o regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF), assinale a
opção incorreta.
a) A aplicação do regime poderá ser estendida a mercadorias a serem empregadas em
desenvolvimento de produtos.
b) É o Regime que permite à empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão
do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de
submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas à exportação.
c) A empresa beneficiária responde pela custódia e pela guarda das mercadorias na condição de fiel
depositária.
d) As mercadorias admitidas no regime, no estado em que foram importadas ou depois de
submetidas a processo de industrialização não poderão ser despachadas para consumo.
e) As mercadorias importadas poderão ser reexportadas sem que sejam submetidas a processo de
industrialização.

Gabarito letra D

111

@professorfelipeluccas Professor felipe luccas

t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6

112
OBRIGADO!

Prof. Felipe Luccas

113

DIREITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Mauricio

114
@proffernandom

Tributário FM

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

115

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Prof. Fernando Mauricio

116
Competência Tributária
 Competência Tributária: Poder para instituir tributos

 Competência Tributária é atribuída pela Constituição Federal


aos Entes Federados;

 Competência Tributária é indelegável;

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

117

Competência Tributária
Capacidade Tributária Ativa: atribuição das funções de arrecadar, fiscalizar,
cobrar ou executar (leis, atos, serviços, decisões)

 É delegável a outra pessoa jurídica de Direito Público (CTN);


 A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que
competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
Não constitui delegação de competência o cometimento, a
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de
arrecadar tributos.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

118
Competência Tributária
Porém, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é
possível a delegação das funções de fiscalizar, cobrar e arrecadar a
Pessoa Jurídica de Direito Privado, no caso em que tal arrecadação
é voltada ao custeio de suas próprias atividades.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

119

Competência Tributária

Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

REsp 735.278/PR
O SENAI, como pessoa jurídica titular da competência para exigir o pagamento
da contribuição social de interesse das categorias profissionais ou econômicas
prevista nos arts. 4º do Decreto-lei 4.048/42 e 1º do Decreto-lei 6.246/44, a par
da atribuição de arrecadação e fiscalização cometida ao INSS com fulcro no art.
94 da Lei 8.212/91, tem legitimidade ativa ad causam para promover
diretamente a ação de cobrança da respectiva contribuição, como previsto no
art. 6º, parágrafo único, do seu Regimento Interno. (REsp 735.278/PR).

Direito Tributário
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120
Competência Tributária

Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

Súmula STJ nº 396:

A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para


a cobrança da contribuição sindical rural.

Direito Tributário
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121

LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - PRINCÍPIOS

Prof. Fernando Mauricio

122
Princípio da Legalidade
Exceções ao Princípio da Legalidade (Em relação exclusivamente à
alteração de alíquotas):
 II, IE, IPI, IOF
 CIDE-Combustíveis (Redução e restabelecimento por decreto);
 ICMS-Combustível (alíquotas fixadas por convênio).

Direito Tributário
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123

Princípio da Legalidade
Não se submetem ao Princípio da Legalidade:

 Atualização do valor monetário da Base de Cálculo do Tributo dentro


dos índices oficiais de correção monetária;

 Fixação do Prazo para recolhimento.

Direito Tributário
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124
Princípio da Anterioridade
Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual:
 II, IE, IPI, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou
calamidade);
 Contribuições para o financiamento da Seguridade Social;
 CIDE-Combustíveis*;
 ICMS-Combustíveis*. * Somente redução e
restabelecimento de Alíquota
Direito Tributário
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125

Princípio da Noventena
Exceções ao Princípio da Noventena:
 II, IE, IR, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou
calamidade);
 Base de Cálculo do IPTU;
 Base de Cálculo do IPVA.

Direito Tributário
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126
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

Súmula Vinculante nº 50
Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

Direito Tributário
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127

LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - IMUNIDADES

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128
Imunidade Tributária
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir
impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (Imunidade
Recíproca).

 Imunidade Recíproca é extensiva às autarquias e às fundações públicas,


no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

Direito Tributário
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129

Imunidade Recíproca
 Imunidade Recíproca em regra não se estende às SEM e EP.

 Excepcionalmente o STF pode estender a Imunidade Recíproca às


SEM e EP que forem prestadoras de serviços públicos de prestação
obrigatória, exclusiva do Estado, e que não tenham por objetivo a
distribuição de lucros aos seus acionistas.

Direito Tributário
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130
Imunidade Tributária

 Imunidade Religiosa – Alcança apenas os impostos.


No caso de imóvel pertencente a entidade religiosa que se encontrar
alugado a terceiros, a imunidade permanece, na hipótese de os recursos
gerados estarem sendo vertidos para as finalidades essenciais da
entidade.

Direito Tributário
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131

Imunidade Tributária
 Imunidade Cultural – Alcança apenas os impostos – é do tipo objetiva –
protege os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão
(não protege as livrarias e as editoras)

Direito Tributário
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132
ELISÃO FISCAL; EVASÃO FISCAL

E ELUSÃO FISCAL

Prof. Fernando Mauricio

133

Elisão Fiscal

Elisão Fiscal:
Na Elisão Fiscal o contribuinte utiliza um meio permitido na
legislação com o objetivo de pagar menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem antes
do fato gerador, ou seja, antes do nascimento da obrigação
tributária.
Desta forma, não há que se falar em sonegação. Esse instituto
também é chamado de Planejamento Tributário Lícito.

134
Evasão Fiscal

Evasão Fiscal:
Na Evasão Fiscal, o contribuinte utiliza um meio ilícito para pagar
menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem após o
Fato Gerador, tendo por objetivo evitar que o Fisco tenha
conhecimento do nascimento da obrigação tributária.
Assim, neste caso, há sonegação. Esse instituto também é
chamado de Planejamento Tributário Ilícito.
Direito Tributário
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135

Elusão Fiscal

Elusão Fiscal:
Na Elusão Fiscal, o contribuinte simula um negócio jurídico
aparentemente lícito para se beneficiar de um pagamento menor
de tributo.
Os atos praticados pelo sujeito passivo podem ocorrer antes ou
depois do fato gerador.
Nesse caso há, portanto, sonegação! Esse instituto também é
chamado de Abuso de Forma, Elisão Ineficaz ou Elisão Abusiva.

136
Norma Geral Antielisão Fiscal

Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá


desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

Direito Tributário
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137

Elisão x Evasão
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.446
“A despeito dos alegados motivos que resultaram na inclusão do
parágrafo único ao art. 116 do CTN, a denominação “norma
antielisão” é de ser tida como inapropriada, cuidando o dispositivo
de questão de norma de combate à evasão fiscal.”

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

138
Elisão x Evasão
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.446
“Assim, a desconsideração autorizada pelo dispositivo está
limitada aos atos ou negócios jurídicos praticados com intenção de
dissimulação ou ocultação desse fato gerador.”

Direito Tributário
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139

IMPOSTO DE RENDA

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140
Imposto da União - IR

Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 5.422
“Interpretação conforme à Constituição Federal para se afastar a
incidência do imposto de renda sobre valores decorrentes do direito
de família percebidos pelos alimentados a título de alimentos ou de
pensões alimentícias”

141

Impostos da União - IR
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

REsp 1.785.762-RJ
“Não incide imposto de renda (IR) sobre o preço recebido em virtude de
cessão com deságio de precatório.

Direito Tributário
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142
SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Mauricio

143

Suspensão da Exigibilidade do
Crédito Tributário
MO – DE – RE – CO – CO – PA
MOratória;
DEpósito do seu montante integral;
REclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário ADMINISTRATIVO;
COncessão de medida liminar em mandado de segurança;

Direito Tributário
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144
Suspensão da Exigibilidade do
Crédito Tributário
MO – DE – RE – CO – CO – PA
COncessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
PArcelamento.

A Suspensão de Exigibilidade não dispensa o cumprimento das


obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela consequentes.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

145

EXCLUSÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Mauricio

146
Exclusão do Crédito Tributário
Modalidade de Exclusão do Crédito Tributário

 Isenção: Dispensa Legal do Pagamento do Tributo

 Anistia: Dispensa do Pagamento da Penalidade Pecuniária (Multa) ainda não


lançada

Direito Tributário
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147

Anistia e Remissão

Corrente Tradicional: Corrente minoritária:

Anistia: Perdão de infrações Anistia: Perdão das multas


cujas multas ainda não foram (lançadas ou não).
lançadas.

Remissão: Perdão de tributos Remissão: Perdão de tributos já


e/ou multas já lançados. lançados.

Direito Tributário
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148
Anistia
Corrente minoritária (Prof. Luciano Amaro/FGV):
Anistia é o instituto adequado para o perdão de multa e juros de
mora (lançados ou não).

“e o mesmo se deve dizer da anistia, que tanto é aplicável às


infrações cujas sanções pecuniárias já tenham sido descritas num
auto de infração como àquelas que ainda não foram apuradas pelo
Fisco” (AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. Ed. Saraivajur.)

Direito Tributário
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149

EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Mauricio

150
Extinção do Crédito Tributário
Modalidade de Extinção do Crédito Tributário

 Pagamento;
 Compensação;
 Transação;
 Remissão;
 Prescrição e a Decadência;

Direito Tributário
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151

Extinção do Crédito Tributário


Modalidade de Extinção do Crédito Tributário
 Conversão de depósito em renda;
 Pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
 Consignação em pagamento;
 Decisão administrativa irreformável;
 Decisão judicial passada em julgado;
 Dação em pagamento em bens imóveis.

Direito Tributário
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152
Decadência
Prazo que o Fisco tem para Constituir o Crédito através do Lançamento.
Prazo de 5 anos, contados:

Regra Geral: do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o


lançamento poderia ter sido efetuado.

Direito Tributário
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153

Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 Se o sujeito passivo Declara e Paga o crédito tributário, mas apenas de


forma parcial, a regra é que o prazo será de 5 anos a partir da data do
Fato Gerador.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

154
Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 Se o sujeito passivo não declara nem paga qualquer valor até a data do
vencimento, o prazo de decadência será de 5 anos contado a partir do 1º dia
do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado. (Súmula STJ 555)

 No caso de dolo, fraude ou simulação, a decadência começa a contar a partir


do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

155

Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 E se o sujeito passivo Declara, mas Não Paga, o STJ entende que a


própria declaração do sujeito passivo constitui o crédito tributário, não
sendo mais caso de decadência, e sim de prescrição.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

156
Lançamento por Homologação

Declara e paga A partir do Fato Gerador


parcialmente

Não Declara e nem A partir do 1º dia do


paga exercício seguinte

Dolo, Fraude ou A partir do 1º dia do


Simulação exercício seguinte

Declara mas não paga Não é caso de decadência

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

157

Prescrição
Prazo que o Poder Público tem para Cobrar os valores devidos através de
Ação de Execução Fiscal.

A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados


da data da sua constituição definitiva.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

158
CERTIDÃO NEGATIVA

Prof. Fernando Mauricio

159

Certidão Negativa
Certidão Negativa de Débitos (CND) nada mais é do que um
documento capaz de comprovar a inexistência de débitos de
determinado contribuinte, para determinado tributo ou de
determinado período de tempo.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

160
Certidão Negativa
Certidão Positiva com efeito de Negativa

Quando o Sujeito Passivo possuir débitos para com a Fazenda


Pública, mas ainda assim se encontrar em situação regular perante
o Fisco, pode ser emitida a Certidão Positiva com efeito de
Negativa.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

161

Certidão Negativa

Certidão Positiva com Efeitos de Negativa

Créditos Créditos com


Créditos
garantidos por Exigibilidade
Vincendos
Penhora Suspensa

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

162
@proffernandom

Tributário FM

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

163

OBRIGADO!
Prof. Fernando Mauricio

164
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Prof. Fábio Dutra

165

Prof Fábio Dutra

@proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos

166
IRPF

Prof. Fábio Dutra

167

IRPF
 São isentos ou não tributáveis:

 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira,


por servidores de autarquias ou repartições do Governo brasileiro no exterior.

 Até 90% dos rendimentos de transporte de carga e serviços com trator, máquina
de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados.

 Até 40% dos rendimentos de transporte de passageiros.

 Até 90% do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a empresas


legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por
eles extraídos.

Direito Tributário
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra

168
IRPF
 A partir do momento em que o contribuinte completa 65 anos de idade, faz jus a
uma parcela de isenção sobre os seus rendimentos provenientes de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma,
quando pagos:

 Pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
(é a denominada previdência oficial);

 Por qualquer pessoa jurídica de direito público interno;

 Por entidade de previdência privada.

Direito Tributário
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra

169

IRPF
 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de
bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês
em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:

 1 - R$ 20.000,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de


balcão;

 2 - R$ 35.000,00, nos demais casos. (RIR, art. 35, VI, a)

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170
IRPF
 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação
do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até
R$ 440.000,00, desde que não tenha sido realizada qualquer outra
alienação nos últimos cinco anos. (RIR, art. 35, VI, b)

 Possuir apenas o imóvel que está sendo alienado;

 O valor da alienação deve ser de até R$ 440.000,00;

 Não ter alienado outro imóvel nos últimos 05 anos.

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171

IRPF
 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido por pessoa
física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o
alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato,
aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais
localizados no País. (RIR, art. 35, VI, c)

 O contribuinte deve ser residente no Brasil;

 O imóvel vendido deve ser residencial;

 Deve adquirir outro imóvel residencial no País com o produto da venda, dentro
de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.

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172
IRPF
 É facultado ao contribuinte optar pelo desconto simplificado, hipótese em
que poderá reduzir a base de cálculo do IRPF em até 20% do seu valor,
independentemente do valor das despesas dedutíveis.

 A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções


da base de cálculo.

 Ao optar pelo desconto simplificado, o contribuinte também fica impedido de


utilizar as deduções do imposto apurado (incentivos).

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173

IRPF
 Décimo Terceiro Salário (Gratificação Natalina):

 É integralmente tributado, com base na tabela mensal vigente no mês de


quitação (dezembro);
 A tributação ocorre exclusivamente na fonte e separadamente dos demais
rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário;
 Não há retenção na fonte pelo pagamento de sua antecipação;
 Na apuração de sua base de cálculo deve ser considerado o valor total desse
rendimento, inclusive antecipações, sendo permitidas as deduções da base
de cálculo mensal, desde que a ele correspondente.

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174
IRPJ

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175

IRPJ
 Período de Apuração:

Lucro Real Encerramento: 31/12 ANUAL

Lucro Presumido Encerramento: 31/03

Encerramento: 30/06
TRIMESTRAL
Lucro Arbitrado
Encerramento: 30/09

Encerramento: 31/12

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176
IRPJ
 O regime de competência é a regra geral, na determinação do IRPJ.

 Exceções:
 Contratos de longo prazo com entidades governamentais;
 Vendas a prazo na atividade imobiliária;
 Vendas de longo prazo de bens do ativo não circulante classificados como
investimentos, imobilizado ou intangível;
 Dos contratos de concessão de serviços públicos;
 Variações Cambiais;
 Lucro Presumido.

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177

IRPJ
 Descumprimento do regime de competência:

 A inexatidão quanto ao período de apuração de escrituração de receita,


rendimento, custo ou dedução, ou do reconhecimento de lucro, somente
constitui fundamento para lançamento de imposto, diferença de imposto,
atualização monetária, quando for o caso, ou multa, se dela resultar (RIR, art.
285, caput):

 I - a postergação do pagamento do imposto para período de apuração posterior


ao em que seria devido; ou

 II - a redução indevida do lucro real em qualquer período de apuração.

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178
IRPJ
 Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado

 Art. 316. Não são dedutíveis as importâncias declaradas como pagas ou


creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes
(Lei nº 3.470, de 1958, art. 2º):
 I - quando não for indicada a operação ou a causa que deu origem ao
rendimento; e
 II - quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário
do rendimento.

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179

IRPJ
 Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado

 Art. 730. Fica sujeito à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente


na fonte, à alíquota de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado
pelas pessoas jurídicas a beneficiário não identificado, ressalvado o disposto
em normas especiais.

 § 1º A incidência de que trata o caput aplica-se, também, aos pagamentos


efetuados ou aos recursos entregues a terceiros ou sócios, acionistas ou
titulares, contabilizados ou não, quando não for comprovada a operação ou
a sua causa.

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180
IRPJ
 Lucro Real:

 Período de Apuração Trimestral: Sem pagamento de estimativas.


 Período de Apuração Anual: Com pagamento de estimativas.

 Objetivo das estimativas mensais: antecipar o IRPJ, apurado com base no lucro
real anual.

 O cálculo das estimativas é semelhante ao cálculo do lucro líquido (com base na


receita bruta).

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181

CSLL

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182
CSLL
 A Contribuição sobre o Lucro Líquido foi instituída pela Lei 7.689/88, tomando
como fonte de custeio da seguridade social sobre o lucro das pessoas jurídicas
domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária

 Art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas,
destinada ao financiamento da seguridade social.

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183

CSLL
 Contribuintes:

 De acordo com o art. 4º, da Lei 7.689/88, são contribuintes as pessoas jurídicas
domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária.

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184
CSLL
 Base de Cálculo:

 A base de cálculo da CSLL, determinada segundo a legislação vigente na data


da ocorrência do respectivo fato gerador, é o resultado ajustado, resultado
presumido ou resultado arbitrado, correspondente ao período de apuração.

 Obs.: No caso de pessoas jurídicas sujeitas ao IRPJ de acordo com o lucro real, a
base de cálculo da CSLL é a seguinte: lucro líquido do período de apuração antes
da provisão do imposto de renda ajustado pelas adições, exclusões e, se for o
caso, pelas compensações relativas a bases de cálculo negativas de CSLL
correspondente a períodos de apuração anteriores.

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185

CSLL
 Apuração:

 A apuração da CSLL segue regra semelhante à apuração do IRPJ, ou seja, é


trimestral, para os regimes de tributação pelo lucro presumido, arbitrado ou real,
admitindo-se neste último caso (lucro real), a apuração com base no regime
anual.

 Regra: periodicidade trimestral (31/03, 30/06, 30/09 e 31/12);

 Exceção: periodicidade anual (31/12, apenas para lucro real)

 Atenção! O valor da contribuição social sobre o lucro líquido não poderá ser
deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de
cálculo.
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186
IPI

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187

IPI
 Fatos Geradores:

 I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e

 II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.

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188
IPI
 Bases de Cálculo:

 I - dos produtos de procedência estrangeira:


 a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros,
por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e
dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e
 b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento
equiparado a industrial; ou

 II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do


estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

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189

IPI
 Contribuinte:

 o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço


aduaneiro de produto de procedência estrangeira;

 o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que


industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos
geradores decorrentes de atos que praticar;

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190
IPI
 Contribuinte:

 o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos


produtos que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores
decorrentes de atos que praticar; e

 os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas


que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à
impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade.

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191

IPI
 Apuração:

 O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do


estabelecimento industrial ou equiparado a industrial é mensal.

 Exceção: não se aplica ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro dos produtos


importados .

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192
CIDES

Prof. Fábio Dutra

193

CIDE-Combustíveis
 Fato Geradores  Importação e Comercialização no mercado interno de:

I – gasolinas e suas correntes;


II - diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV - óleos combustíveis (fuel-oil);
V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI - álcool etílico combustível.

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194
CIDE-Combustíveis
 Contribuintes da CIDE-Combustíveis: o produtor, o formulador e o importador,
pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos sujeitos a essa contribuição.

 Base de Cálculo: unidade de medida adotada na própria Lei 10.336/01


(alíquotas específicas).

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195

CIDE-Combustíveis
 Apuração:

 Importação – registro da Declaração de Importação (atualmente DUIMP ou


Documento Único de Importação)

 Comercialização – Apuração mensal, com pagamento até o último dia útil da


primeira quinzena após fechamento da apuração (fato gerador).

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196
CIDE-Royalties
 Fato Geradores  Licença de uso ou aquisição de conhecimentos tecnológicos,
ou contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes
ou domiciliados no exterior.

 Não incidência  não incide sobre a remuneração pela licença de uso ou de


direitos de comercialização ou distribuição de programa de computador, salvo
quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia.

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Prof. Fábio Dutra

197

CIDE-Royalties
 Base de Cálculo:

 A base de cálculo da CIDE-Royalties é o somatório dos valores pagos,


creditados, entregues, empregados ou remetidos a cada mês a residentes ou
domiciliados no exterior.

 Apuração:

 A apuração da CIDE-Royalties é mensal, devendo o pagamento ser realizado


até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência do fato
gerador.

Direito Tributário
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Prof. Fábio Dutra

198
CIDE-Royalties
 Contribuintes:

 PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em troca de conhecimentos


tecnológicos ou contratos que impliquem transferência de tecnologia.
 PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em razão de contratos que
tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e
semelhantes.
 PJ que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter a beneficiário no
exterior royalties, a qualquer título.

Direito Tributário
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Prof. Fábio Dutra

199

Prof Fábio Dutra

@proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos

200
OBRIGADO!
Prof. Fábio Dutra

201

DIREITO CONSTITUCIONAL

Profª. Nelma Fontana

202
DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS.

Profª. Nelma Fontana

203

(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana elaborou alentada análise


a respeito dos direitos fundamentais, concluindo que se manifestam em uma
perspectiva exclusivamente subjetiva. Afinal, asseguram a fruição de direitos
prestacionais e permitem o surgimento de uma esfera jurídica individual imune à
intervenção estatal e têm a sua sindicabilidade, de forma completa e irrestrita,
reconhecida pela ordem constitucional, configurando um importante direito
subjetivo público do indivíduo, de exigibilidade imediata perante o Poder
Judiciário.
Considerando a narrativa acima, é possível afirmar, sem prejuízo de outras
considerações, que Ana está
A) parcialmente errada, considerando a forma como os direitos fundamentais
foram organizados pela Constituição brasileira.

204
B) totalmente certa, já que suas explicações se ajustam tanto aos referenciais
teóricos dos direitos fundamentais como à forma como foram tratados pela
Constituição brasileira.
C) parcialmente errada, pois passa ao largo da perspectiva objetiva dos direitos
fundamentais, que apresenta uma eficácia irradiante na interpretação do direito
infraconstitucional.
D) totalmente certa, pois a dimensão subjetiva dos direitos é aquela afeta às
relações do ser humano com o Estado, enquanto as normas de organização e
procedimento que buscam assegurar sua eficácia integram a estrutura estatal.
E) totalmente certa, já que reconhece todos os aspectos estruturais dos direitos
fundamentais, que expressam relações do ser humano com o poder estatal e
somente existem como tais se tiverem a sua exigibilidade assegurada.

205

206
(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) José foi instado por Maria a
apresentar a justificação teórica para a colisão entre direitos fundamentais e a
imposição de restrições a esses direitos, o que deveria ser feito na perspectiva da
teoria interna.
José respondeu corretamente que, para essa teoria,
A) a restrição não tem existência autônoma em relação ao direito, que tem um
limite imanente.
B) a solução da colisão entre direitos fundamentais é normalmente resolvida com
um juízo de ponderação.

207

C) o direito tem um conteúdo prima facie, somente dando origem a uma posição
definitiva após o cotejo com outras normas.
D) esses direitos devem se expandir até que seja identificada a necessidade de
concordância prática com outros direitos, resolvendo-se o conflito no plano da
aplicação.
E) a existência de restrições aos direitos é indissociável da necessidade de
concordância prática, mas somente devem incidir após a individualização de cada
direito.

208
209

(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana, praticante fervorosa da


religião XX, se inscreveu no concurso público de provas e títulos para o
provimento do cargo YY. Após ter sido aprovada em duas fases do certamente,
constatou, pela publicação no diário oficial, que a prova correspondente à
terceira fase do certame foi marcada justamente para uma data em que a sua
religião professava a necessidade de uma profunda reflexão espiritual, com a
realização de jejum e a proibição de contato com outras pessoas. Por tal razão,
Ana pretendia realizar a prova em outra data.
Considerando os balizamentos a serem observados para a proteção da liberdade
religiosa e as características do Estado brasileiro, é correto afirmar que

210
A) Ana tem o direito público subjetivo de realizar a prova em outra data.
B) Ana somente poderá fazer a prova em outra data caso haja anuência expressa
de todos os outros candidatos.
C) a Administração Pública tem o dever de adiar as provas de todos os
candidatos, de modo a não afrontar a isonomia, considerando a situação de Ana.
D) o caráter laico do Estado brasileiro impede que qualquer aspecto de ordem
religiosa seja suscitado nas relações que venha a manter com Ana.
E) a alteração da data da prova de Ana deve ser decidida de forma motivada pela
Administração Pública, considerando a razoabilidade, a igualdade entre os
candidatos e a ausência de ônus desproporcional para esta última.

211

212
(2022/FGV/Senado Federal/Técnico Legislativo) João foi o autor de homicídio
qualificado em desfavor de Marina, sua primeira esposa. Condenado a 20 anos
de reclusão, cumpriu integralmente a pena privativa de liberdade e, após sair da
prisão, concluiu o curso de Direito e se tornou advogado atuante na área de
Direitos Humanos e Direito Penal.
No ano de 2021, 34 anos após o crime, um blog publicou notícia intitulada
“Advogado defensor de direitos humanos cumpriu pena por assassinar esposa”.
No corpo da notícia, há menção ao processo que resultou na condenação de
João, bem como que a motivação para o crime, alegada durante o interrogatório,
foi ciúmes.
A reportagem indicou ainda que João foi investigado pela prática de outros três
homicídios, informação esta que não corresponde à realidade.

213

João pretende invocar tanto o direito ao esquecimento quanto seu direito de


resposta, a ser publicado no referido blog.
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
A) Considerando que já se passaram mais de três décadas da ocorrência do
crime, João poderá invocar o direito ao esquecimento, reconhecido como
compatível com a ordem constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, para
requerer a retirada da notícia do blog.
B) Embora João não possa arguir validamente o direito ao esquecimento na
hipótese, os familiares de Marina poderão pleitear a remoção da reportagem, eis
que o direito ao esquecimento é assegurado à vítima e a seus sucessores,
conforme decisão do STF em sede de repercussão geral.

214
C) Embora o direito ao esquecimento não se aplique ao caso em tela, eventual
excesso no exercício da liberdade de expressão por parte do titular do blog
poderá ensejar o dever de indenizar João por danos suportados à sua honra e
imagem.
D) O exercício de direito de resposta por João em face da divulgação de que foi
investigado pela prática de outros três homicídios deve ser exercido no prazo
decadencial de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da divulgação na
notícia.
E) Caso não divulgada a resposta pelo blog, João poderá ajuizar ação de rito
especial, prevista na Lei nº 13.188/2015, visando compelir o blog a divulgar sua
resposta, podendo o blog ofertar reconvenção.

215

216
(2022/FGV/TCE-TO/Analista) Maria tomou conhecimento de que figurava como
devedora de determinado imposto estadual. Como jamais desenvolvera qualquer
atividade em que figurasse como contribuinte desse imposto, compareceu à
repartição competente e solicitou o acesso à íntegra das informações
concernentes à sua pessoa, incluindo os impostos de que era devedora. Para sua
surpresa, o requerimento foi indeferido, inclusive em sede de recurso
hierárquico, com base no argumento de que informações tributárias eram
sigilosas.
Nesse caso, a ação constitucional a ser ajuizada por Maria para ter acesso às
referidas informações é o(a):

217

A) habeas data;
B) mandado de injunção;
C) mandado de segurança;
D) reclamação constitucional;
E) representação constitucional.

218
219

(2022/FGV/Senado Federal/Analista Legislativo) Por um equívoco na checagem e


apuração dos fatos, o principal telejornal do país divulgou em transmissão ao vivo
em rede nacional um vídeo falso, consistente em montagem feita por meio de
técnicas de Inteligência Artificial, no qual, supostamente, Jorge da Silva aparecia
cometendo o crime de injúria racial em relação a famosa cantora. No programa
do dia seguinte, diante da repercussão do caso, o telejornal, espontaneamente,
retificou a informação, afirmando que o vídeo consistia em simulacro. Ainda
inconformado, Jorge ingressou com ação judicial buscando a obtenção de direito
de resposta.
A esse respeito, indaga-se: a demanda poderá ser julgada procedente?

220
A) Não, pois, nada obstante o equívoco, o telejornal realizou retificação na
primeira oportunidade cabível.
B) Sim, desde que exercido no prazo prescricional de 60 (sessenta) dias.
C) Não, pois a ocorrência de erro jornalístico afasta a configuração do direito de
resposta.
D) Sim, pois mesmo após a retificação espontânea pelo veículo de comunicação
social, remanesce o direito de resposta do ofendido.
E) Não, pois, quando há retificação espontânea, o ofendido passa a ter direito
apenas à retratação.

221

222
(2022/FGV/TJ-MS/Analista Judiciário) Alfa, Associação de Defesa das Pessoas com
Deficiência, em atuação na esfera territorial do Estado Beta e que há uma década
defende os interesses das pessoas com deficiência, constatou que determinado
direito social consagrado na Constituição da República de 1988 não fora objeto
de regulamentação pela legislação infraconstitucional. Esse estado de coisas
impedia a sua fruição pelos destinatários em potencial, incluindo os seus
associados. Por tal razão, decidiu impetrar mandado de injunção coletivo para
que a omissão fosse suprida.
De acordo com essa narrativa, é correto afirmar que Alfa:
A) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, pois sua
atuação não é nacional;

223

B) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, já que o


direito social a ser regulamentado abrange outros destinatários;
C) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, embora o
direito social também pertença a outros destinatários e não tenha autorização
especial;
D) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, cabível
apenas se o direito a ser regulamentado pertencer a uma coletividade
indeterminada de pessoas;
E) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, apesar de o
direito social alcançar outros destinatários, sendo ainda exigida uma autorização
especial.

224
225

(2023/FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal) Ana, nascida no território brasileiro, filha


de pais franceses que se encontravam no Brasil por trabalharem em uma
sociedade empresária privada francesa, foi levada para a Europa logo após o
nascimento.
Ana, após atingir a maioridade, decidiu livremente, considerando os laços
afetivos que criara, se tornar nacional de determinado país da América Central.
Ao ser acusada da prática de crime neste último país, decidiu fugir para o Brasil.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que, caso seja solicitada a extradição de
Ana, ela

226
A) deve ser negada, considerando que Ana é brasileira nata.
B) pode ser admitida, já que Ana jamais teve a nacionalidade brasileira.
C) somente pode ser admitida caso Ana não tenha optado pela nacionalidade
brasileira após residir no território nacional.
D) pode ser admitida, porque tanto o brasileiro nato como o naturalizado pode
ser extraditado, desde que o crime que lhe foi atribuído seja o de tráfico ilícito de
entorpecentes.
E) pode ser admitida, considerando que Ana perdeu a nacionalidade brasileira, o
que deve ser declarado pela autoridade competente.

227

228
(2022/FGV/PGE-SC/Procurador) João pretendia iniciar sua carreira política como
deputado federal pelo Estado Alfa, mas tinha dúvida sobre a possível incidência
de alguma causa de inelegibilidade por ser marido de Maria, atual governadora
desse Estado.
Após consultar um advogado, foi informado a João que ele estava:
A) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada se Maria falecesse ou
renunciasse até seis meses antes da eleição, mas não se ocorresse o divórcio
entre João e Maria;
B) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se ocorresse a ruptura
do vínculo conjugal com Maria no curso do mandato, qualquer que fosse a causa;

229

C) elegível, já que Maria exercia as funções afetas ao mandato eletivo no plano


estadual, enquanto João pretendia concorrer a cargo eletivo no plano federal;
D) elegível, já que Maria tinha um mandato eletivo no âmbito do Poder
Executivo, enquanto João pretendia concorrer a cargo do Poder Legislativo;
E) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se Maria renunciasse
até seis meses antes do término do seu mandato.

230
231

(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Maria e João travaram intenso


debate a respeito da importância dos partidos políticos no Estado Democrático
de Direito e do papel dos sistemas eleitorais na instrumentalização da
democracia. Ao final de suas reflexões, concluíram que, no sistema brasileiro:
(1) os partidos políticos não são imprescindíveis à participação no processo
eletivo, sendo admitida, em caráter excepcional, a apresentação de candidaturas
autônomas;
(2) em todas as eleições para cargos do Poder Legislativo é adotado o sistema
eleitoral proporcional, de modo que as cadeiras são distribuídas entre os partidos
políticos, e destes aos candidatos;

232
(3) os partidos políticos podem celebrar coligações, apresentando-se como se
fossem um só partido nas eleições majoritárias e proporcionais.
À luz da sistemática vigente, em relação às conclusões de Maria e João, é correto
afirmar que
A) todas estão certas.
B) todas estão erradas.
C) apenas a conclusão 3 está certa.
D) apenas a conclusão 2 está certa.
E) apenas as conclusões 1 e 3 estão certas.

233

234
GRATA!
Profª. Nelma Fontana

235

DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Herbert Almeida

236
Regime jurídico-administrativo
 Expressos  Implícitos
 Legalidade  Supremacia e indisponibilidade
 Impessoalidade
 Autotutela
 Moralidade
 Publicidade  Segurança jurídica
 Eficiência  Continuidade

 Razoabilidade e proporcionalidade

237

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Desconcentração
Órgãos públicos
Mesma pessoa jurídica
Com hierarquia / Com subordinação
Descentralização
Entidades – Pessoas jurídicas distintas
Sem hierarquia / com vinculação
Por outorga / Por delegação

238
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Entidade Criação Natureza Atividades Resp. Civil Regime de pessoal

Autarquias Por lei Direito Público Típicas Objetiva Estatutário

Por lei Direito Público Estatutário


Fundações
Interesse social Objetiva
Públicas
Autorizada
Direito Privado CLT
por lei

1) Atividade Subjetiva (direito


Empresas econômica privado)
Autorizada
públicas / Direito Privado CLT
por lei
SEM
2) Serviços
Objetiva
Públicos

239

Empresas estatais e subsidiárias

Criação de
EP / SEM

Autorização em
lei específica Extinção de Criação de
EP / SEM Subsidiária

Autorização em lei genérica


Alienação de
Subsidiária

Não precisa de
autorização em lei

240
Diferenças entre EP e SEM
Capital Forma jurídica Foro (entidades
federais)

Empresa
Público Qualquer Justiça federal
pública

Sociedade de Público /
S.A. (sempre) Justiça estadual
economia mista Privado

241

Autarquização das estatais


 Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não
concorrencial) das mesmas regras aplicáveis às autarquias
 Exemplos:
 Delegação do poder de polícia;
 Regime de precatórios
 Imunidade tributária recíproca

242
Entidades paraestatais
Entidade Natureza / Designação Instrumento de parceria

OS Qualificação Contrato de gestão

OSCIP Qualificação Termo de parceria

Serviço social autônomo Sistema “S” Direito Privado

Criadas por servidores


Entidades de apoio Convênio
(em nome próprio)

Termo de colaboração

OSC Parcerias da L13019 Termo de fomento

Acordo de cooperação

243

PODERES ADMINISTRATIVOS
Discricionário vs. vinculado

Hierárquico (ordens, fiscalizar, rever, delegar, avocar, punir)

Disciplinar (punir -> servidores + particulares disciplina interna)

Regulamentar / normativo (regulamentos, decretos autônomos)

Polícia: (condicionar / restringir -> coletividade)

Judiciária vs. Administrativa Prof.

Ciclo/delegação: ordem, consentimento, fiscalização e sanção

244
Delegação por lei

PJ de direito privado: integrante da Administração Pública

Requisitos Capital: majoritariamente público

Prestadora de serviço público


Atividade exclusiva
Regime não concorrencial

245

ATOS ADMINISTRATIVOS
Elementos: Com Fi For M Ob

Atributos: PATI

Desfazimento:

Anulação (ilegal, ex tunc, Judiciário + Administração)

Revogação (mérito, ex nunc, Administração)

Cassação, caducidade, contraposição Prof.


Convalidação: competência / forma (sanáveis)

246
Improbidade Administrativa
 Dolo
 Agente público (político, servidor público, quem exerce função nas entidades)
 Particular (PF / PJ) -> parceria
 Terceiro (induz ou concorre) com dolo
 Não pode acumular: LIA + LAC
 Espécies de atos de improbidade (EI, LE e AP)
 Novos atos que AP: nepotismo e promoção pessoal
 Prescrição: 8 anos
 Ação: MP (LIA) + PJInt (STF)

247

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Perda dos bens Perda da função Suspensão dos d. Multa Proibição de contratar /
políticos receber benef.
EI X X Até 14 anos Equiv. acréscimo Até 14 anos

LE Se concorrer X Até 12 anos Equiv. ao dano Até 12 anos

AP - - - Até 24x remun. Até 4 anos

Obs.: ressarcimento será aplicável sempre que houver “dano efetivo”

 Trânsito em julgado
 Perda da função: somente mesmo vínculo (a escadinha tá superada?)
 Multa: pode ser o dobro (condição econômica)
 Proibição de contratar: mesmo ente (salvo motivos relevantes)

248
SERVIÇOS PÚBLICOS
Concessão
 Licitação (concorrência ou diálogo competitivo)
 Pessoa jurídica ou consórcio de empresas
 Sem precariedade (não admite revogação)
 Natureza contratual

Permissão
 Licitação (sem definir modalidade)
 Pessoa física ou jurídica
Prof.
 Título precário (admite revogação)
 Natureza contratual / contrato de adesão

249

LICITAÇÕES PÚBLICAS
Modalidades:

Pregão (obrigatório para bens e serviços comuns)

Concorrência (obras, serviços de engenharia, especiais)

Concurso (trabalho técnico, científico ou artístico)

Leilão (alienação de bens móveis e imóveis)

Diálogo competitivo (inovação / fase de diálogos / fase competitiva)

250
LICITAÇÕES PÚBLICAS
Inexigibilidade (inviabilidade de competição)

fornecedor exclusivo

serviço técnico + notória especialização

artista consagrado

credenciamento

compra / locação de imóvel (características / localização)

251

LICITAÇÕES PÚBLICAS
Dispensável (discricionariedade):
baixo valor (- 114.416,65 / - 57.208,33)

deserta / fracassada (1 ano / mesmas condições)

guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou grave


perturbação da ordem;

emergência ou calamidade (contrato de até 1 ano a contar da situação)

252
RESP. CIVIL DO ESTADO
Pessoas jurídicas: d. público + d. privado prest. sv. público (usuários / não
usuários)

Objetiva: risco administrativo, independe de dolo culpa

Requisitos: dano, conduta estatal e nexo de causalidade

Excludentes: caso fortuito e força maior / culpa exclusiva vítima / ato


terceiros

Omissão: subjetiva (culpa do serviço) / exceto dever específico de cuidado

Regresso: se houver dolo ou culpa do agente

253

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle administrativo
hierarquia e autotutela
regra: amplo (legalidade e mérito)
recursos administrativos (representação, reclamação admin., pedido de
reconsideração, recurso hierárquico – próprio e impróprio –, revisão).
Controle judicial
Legalidade, provocado, posterior (regra)
Controle legislativo
Político (parlamentar direto): casas do Legislativo;
Técnico ou financeiro (parlamentar indireto): Tribunais de Contas

254
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Registro de aposentadoria
 Ato complexo
 Não precisa de contraditório
 5 anos (a contar da chegada)
 Execução de título executivo de TC
 Prescreve / LEF (ressarcimento)
 Execução: ente beneficiário
 Multa proporcional ao dano (agente municipal): município executa

255

AGENTES PÚBLICOS
Concurso público
 Regra: Cargos e empregos públicos;
 Validade: até dois anos (prorrogável por igual período)
Acumulação
Regra: não pode;
Exceções: 2 profs; 1 prof. + 1 téc. ou cient. / 2 saúde / outros*
Estabilidade
 Provimento efetivo (concurso) + 3 anos exercício + avaliação especial
 Perda do cargo: Judicial (trans. julg.) / PAD (ampla defesa) / avaliação periódica (LC /
ampla defesa)

256
AGENTES PÚBLICOS
Greve
Judiciário não pode:
Aumentar vencimentos ou verbas indenizatórias
Conceder, determinar, fixar índice, fixar indenização: ausência de revisão
geral anual
Direito à nomeação
Devolução de valores (erro administrativo vs. interpretação)
Aposentadoria compulsória

257

Decisões importantes
 Estabilidade constitucional (ADCT) e reenquadramento
 Promoção por acesso / não recomeça a contar o tempo / estabilidade
 Criação de cargo em comissão (DAC / proporcionalidade / atribuições)
 Licença maternidade / pai monoparental
 Isenção taxa de inscrição em concurso / servidores públicos
 Requisição administrativa / entes da Federação
 Salário mínimo / jornada reduzida
 Taxa de segurança de eventos
 Restrição ao direito de férias / licença saúde
 Praticagem / Carreira de Auditoria da Receita
 Duas férias / mesmo ano civil

258
OBRIGADO!
Prof. Herbert Almeida

259

INGLÊS

Teacher Andrea Belo

260
@teacherandreabelo

Teacher Andrea Belo

Teacher Andrea Belo

261

ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS – PREF. DE NITERÓI – FGV/2022


How to approach cloud computing and cyber security in 2017
The adoption of cloud computing has been on the up since as far back as 2008, when a survey conducted by the Pew Research Institute found that cloud services
were used by nearly 69% of Americans. Since then, the industry has experienced hypergrowth and exceeded the already vast predictions of how big it would
become.
IDC predicts that the cloud computing market in 2017 will be worth $107 billion and, according to Gartner, by 2020 a corporate ‘no-cloud’ policy will be as unusual
as a ‘no-internet’ policy would be today. Indeed, it would be difficult to imagine an organization in 2017 that did not use webmail, file sharing and storage, and data
backup.
As the use of cloud computing spreads so does awareness of the associated risks. At the time of writing, there have been 456 data breaches worldwide this year
according to the Identity Theft Resource Center (ITRC). The ITRC also noted a 40% increase in data breaches in 2016 compared to the previous year. Yet, despite the
well-documented cases of data breaches, organisations continue to invest in and adopt cloud computing services because the benefits usually outweigh the risks.
To understand why the growth of cloud computing has continued in the face of high-profile data breaches, look first to what it can offer an organisation.
Cheaper, bigger, better
Cloud computing is a virtual environment that can adapt to meet user needs. It is not constrained by physical limits, and is easily scalable – making it an obvious
choice for start-ups. Cloud computing makes state-of-the-art capability available to anyone with an internet connection and a browser, reducing hardware and IT
personnel costs.
Cloud services and software applications are managed and upgraded off-site by the provider, meaning organisations can access technology they would not have
been able to afford to install and manage on their own. The popularity of the cloud essentially comes down to its provision of advanced, nextgeneration IT
resources in an environment that is cheaper and more scalable than local networks.
The risks involved with cloud computing are mostly security-based. Clouds are often made up of multiple entities, which means that no configuration can be more
secure than its weakest link. The link between separate entities means that attacks to multiple sites can occur simultaneously. When cloud providers do not employ
adequate cyber security measures, those clouds become a target for cybercriminals.
Yet, it’s not all bad news. A user survey conducted by one cloud service provider found that concerns about security fell to 25% compared to 29% last year. And as
more becomes known about security risks so too does our knowledge around what organisations can do to protect themselves.
(Source: http://www.information-age.com/approach-cloud-computingcyber-security-2017-123466624/. Retrieved on January 25th, 2018)

Inglês – Prof. Andrea Belo

262
ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS – PREF. DE NITERÓI – FGV/2022
Text I deals with cloud computing and cyber security. In this respect, analyse the
following statements:
I. The risks of breaches in cloud computing are minimal.
II. Cloud computing has developed beyond projections.
III. Results of a survey indicate users are becoming more confident about security.
Choose the correct answer:
(A) only I is correct.
(B) only II is correct.
(C) only III is correct.
GABARITO: E
(D) both I and II are correct.
(E) both II and III are correct.
Inglês – Prof. Andrea Belo

263

#TAKENOTE

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264
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How to approach cloud computing and cyber security in 2017
The adoption of cloud computing has been on the up since as far back as 2008, when a survey conducted by the Pew Research Institute found that cloud services
were used by nearly 69% of Americans. Since then, the industry has experienced hypergrowth and exceeded the already vast predictions of how big it would
become.
IDC predicts that the cloud computing market in 2017 will be worth $107 billion and, according to Gartner, by 2020 a corporate ‘no-cloud’ policy will be as unusual
as a ‘no-internet’ policy would be today. Indeed, it would be difficult to imagine an organization in 2017 that did not use webmail, file sharing and storage, and data
backup.
As the use of cloud computing spreads so does awareness of the associated risks. At the time of writing, there have been 456 data breaches worldwide this year
according to the Identity Theft Resource Center (ITRC). The ITRC also noted a 40% increase in data breaches in 2016 compared to the previous year. Yet, despite the
well-documented cases of data breaches, organisations continue to invest in and adopt cloud computing services because the benefits usually outweigh the risks.
To understand why the growth of cloud computing has continued in the face of high-profile data breaches, look first to what it can offer an organisation.
Cheaper, bigger, better
Cloud computing is a virtual environment that can adapt to meet user needs. It is not constrained by physical limits, and is easily scalable – making it an obvious
choice for start-ups. Cloud computing makes state-of-the-art capability available to anyone with an internet connection and a browser, reducing hardware and IT
personnel costs.
Cloud services and software applications are managed and upgraded off-site by the provider, meaning organisations can access technology they would not have
been able to afford to install and manage on their own. The popularity of the cloud essentially comes down to its provision of advanced, nextgeneration IT
resources in an environment that is cheaper and more scalable than local networks.
The risks involved with cloud computing are mostly security-based. Clouds are often made up of multiple entities, which means that no configuration can be more
secure than its weakest link. The link between separate entities means that attacks to multiple sites can occur simultaneously. When cloud providers do not employ
adequate cyber security measures, those clouds become a target for cybercriminals.
Yet, it’s not all bad news. A user survey conducted by one cloud service provider found that concerns about security fell to 25% compared to 29% last year. And as
more becomes known about security risks so too does our knowledge around what organisations can do to protect themselves.
(Source: http://www.information-age.com/approach-cloud-computingcyber-security-2017-123466624/. Retrieved on January 25th, 2018)

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The word “policy” in “corporate ‘no-cloud’ policy” (second paragraph)
refers to a(n)
(A) breach in the digital system.
(B) authorized set of ideas or plans.
(C) legal officer who protects people.
(D) company that does not use the cloud.
(E) overall concern for using the internet.

GABARITO: B
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266
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How to approach cloud computing and cyber security in 2017
The adoption of cloud computing has been on the up since as far back as 2008, when a survey conducted by the Pew Research Institute found that cloud services
were used by nearly 69% of Americans. Since then, the industry has experienced hypergrowth and exceeded the already vast predictions of how big it would
become.
IDC predicts that the cloud computing market in 2017 will be worth $107 billion and, according to Gartner, by 2020 a corporate ‘no-cloud’ policy will be as unusual
as a ‘no-internet’ policy would be today. Indeed, it would be difficult to imagine an organization in 2017 that did not use webmail, file sharing and storage, and data
backup.
As the use of cloud computing spreads so does awareness of the associated risks. At the time of writing, there have been 456 data breaches worldwide this year
according to the Identity Theft Resource Center (ITRC). The ITRC also noted a 40% increase in data breaches in 2016 compared to the previous year. Yet, despite the
well-documented cases of data breaches, organisations continue to invest in and adopt cloud computing services because the benefits usually outweigh the risks.
To understand why the growth of cloud computing has continued in the face of high-profile data breaches, look first to what it can offer an organisation.
Cheaper, bigger, better
Cloud computing is a virtual environment that can adapt to meet user needs. It is not constrained by physical limits, and is easily scalable – making it an obvious
choice for start-ups. Cloud computing makes state-of-the-art capability available to anyone with an internet connection and a browser, reducing hardware and IT
personnel costs.
Cloud services and software applications are managed and upgraded off-site by the provider, meaning organisations can access technology they would not have
been able to afford to install and manage on their own. The popularity of the cloud essentially comes down to its provision of advanced, nextgeneration IT
resources in an environment that is cheaper and more scalable than local networks.
The risks involved with cloud computing are mostly security-based. Clouds are often made up of multiple entities, which means that no configuration can be more
secure than its weakest link. The link between separate entities means that attacks to multiple sites can occur simultaneously. When cloud providers do not employ
adequate cyber security measures, those clouds become a target for cybercriminals.
Yet, it’s not all bad news. A user survey conducted by one cloud service provider found that concerns about security fell to 25% compared to 29% last year. And as
more becomes known about security risks so too does our knowledge around what organisations can do to protect themselves.
(Source: http://www.information-age.com/approach-cloud-computingcyber-security-2017-123466624/. Retrieved on January 25th, 2018)

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The phrase “so does awareness of the associated risks” (third paragraph)
implies that this kind of awareness
(A) is missing.
(B) is inexistent.
(C) has declined.
(D) is increasing.
(E) has vanished.

GABARITO: D
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269

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How to approach cloud computing and cyber security in 2017
The adoption of cloud computing has been on the up since as far back as 2008, when a survey conducted by the Pew Research Institute found that cloud services
were used by nearly 69% of Americans. Since then, the industry has experienced hypergrowth and exceeded the already vast predictions of how big it would
become.
IDC predicts that the cloud computing market in 2017 will be worth $107 billion and, according to Gartner, by 2020 a corporate ‘no-cloud’ policy will be as unusual
as a ‘no-internet’ policy would be today. Indeed, it would be difficult to imagine an organization in 2017 that did not use webmail, file sharing and storage, and data
backup.
As the use of cloud computing spreads so does awareness of the associated risks. At the time of writing, there have been 456 data breaches worldwide this year
according to the Identity Theft Resource Center (ITRC). The ITRC also noted a 40% increase in data breaches in 2016 compared to the previous year. Yet, despite the
well-documented cases of data breaches, organisations continue to invest in and adopt cloud computing services because the benefits usually outweigh the risks.
To understand why the growth of cloud computing has continued in the face of high-profile data breaches, look first to what it can offer an organisation.
Cheaper, bigger, better
Cloud computing is a virtual environment that can adapt to meet user needs. It is not constrained by physical limits, and is easily scalable – making it an obvious
choice for start-ups. Cloud computing makes state-of-the-art capability available to anyone with an internet connection and a browser, reducing hardware and IT
personnel costs.
Cloud services and software applications are managed and upgraded off-site by the provider, meaning organisations can access technology they would not have
been able to afford to install and manage on their own. The popularity of the cloud essentially comes down to its provision of advanced, nextgeneration IT
resources in an environment that is cheaper and more scalable than local networks.
The risks involved with cloud computing are mostly security-based. Clouds are often made up of multiple entities, which means that no configuration can be more
secure than its weakest link. The link between separate entities means that attacks to multiple sites can occur simultaneously. When cloud providers do not employ
adequate cyber security measures, those clouds become a target for cybercriminals.
Yet, it’s not all bad news. A user survey conducted by one cloud service provider found that concerns about security fell to 25% compared to 29% last year. And as
more becomes known about security risks so too does our knowledge around what organisations can do to protect themselves.
(Source: http://www.information-age.com/approach-cloud-computingcyber-security-2017-123466624/. Retrieved on January 25th, 2018)

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The fifth paragraph stresses as an advantage of cloud computing its
(A) flexibility.
(B) reliability.
(C) uncertainty.
(D) contingency.
(E) vulnerability.

GABARITO: A
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272
#TAKENOTE

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273

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Governance Challenges for the Internet of Things
Virgilio A.F. Almeida -Federal University of Minas Gerais, Brazil
Danilo Doneda – Rio de Janeiro State University
Marília Monteiro – Public Law Institute of Brasília
Published by the IEEE Computer Society
© 2015
The future will be rich with sensors capable of collecting vast amounts of information. The Internet will be almost fused with the physical world as the Internet of Things (IoT)
becomes a reality. Although it’s just beginning, experts estimate that by the end of 2015 there will be around 25 billion “things” connected to the global Internet. By 2025, the
estimated number of connected devices should reach 100 billion. These estimates include smartphones, vehicles, appliances, and industrial equipment. Privacy, security, and safety
fears grow as the IoT creates conditions for increasing surveillance by governments and corporations. So the question is: Will the IoT be good for the many, or the mighty few?
While technological aspects of the IoT have been extensively published in the technical literature, few studies have addressed the IoT’s social and political impacts. Two studies have
shed light on challenges for the future with the IoT. In 2013, the European Commission (EC) published a study focusing on relevant aspects for possible IoT governance regimes. The
EC report identified many challenges for IoT governance — namely privacy, security, ethics, and competition. In 2015, the US Federal Trade Commission (FTC) published the FTC Staff
Report The Internet of Things: Privacy and Security in a Connected World. Although the report emphasizes the various benefits that the IoT will bring to consumers and citizens, it
acknowledges that there are many risks associated with deploying IoT-based applications, especially in the realm of privacy and security.
[…]
The nature of privacy and security problems frequently associated with the IoT indicates that further research, analysis, and discussion are needed to identify possible solutions. First,
the introduction of security and privacy elements in the very design of sensors, implementing Privacy by Design, must be taken into account for outcomes such as the homologation
process of sensors by competent authorities. Even if the privacy governance of IoT can oversee the control centers for collected data, we must develop concrete means to set limits
on the amount or nature of the personal data collected.
Other critical issues regard notification and consent. If, from one side, it’s true that several sensors are already collecting as much personal data as possible, something must be done
to increase citizens’ awareness of these data collection processes. Citizens must have means to take measures to protect their rights whenever necessary. If future scenarios indicate
the inadequacy of a mere notice-and-consent approach, alternatives must be presented so that the individual’s autonomy isn’t eroded.
As with other technologies that aim to change human life, the IoT must be in all respects designed with people as its central focus. Privacy and ethics aren’t natural aspects to be
considered in technology’s agenda. However, these features are essential to build the necessary trust in an IoT ecosystem, making it compatible with human rights and ensuring that
it’s drafted at the measure, and not at the expense, of people.
(Source: https://cyber.harvard.edu/~valmeida/pdf/IoT-governance.pdf. Retrieved on January 23rd, 2018)

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274
ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS – PREF. DE NITERÓI – FGV/2022
Mark the statements below as true (T) or false (F) according to Text II:
( ) There are already many studies on the social and political effects of the IoT.
( ) Research studies on security and privacy still need to be carried out.
( ) The report from the US Federal Trade Commission supported the unrestricted
use of the IoT.
(A) F – T – F.
(B) T – T – F.
(C) F – T – T.
GABARITO: A
(D) F – F – T.
(E) T – F – F.

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275

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Governance Challenges for the Internet of Things
Virgilio A.F. Almeida -Federal University of Minas Gerais, Brazil
Danilo Doneda – Rio de Janeiro State University
Marília Monteiro – Public Law Institute of Brasília
Published by the IEEE Computer Society
© 2015
The future will be rich with sensors capable of collecting vast amounts of information. The Internet will be almost fused with the physical world as the Internet of Things (IoT)
becomes a reality. Although it’s just beginning, experts estimate that by the end of 2015 there will be around 25 billion “things” connected to the global Internet. By 2025, the
estimated number of connected devices should reach 100 billion. These estimates include smartphones, vehicles, appliances, and industrial equipment. Privacy, security, and safety
fears grow as the IoT creates conditions for increasing surveillance by governments and corporations. So the question is: Will the IoT be good for the many, or the mighty few?
While technological aspects of the IoT have been extensively published in the technical literature, few studies have addressed the IoT’s social and political impacts. Two studies have
shed light on challenges for the future with the IoT. In 2013, the European Commission (EC) published a study focusing on relevant aspects for possible IoT governance regimes. The
EC report identified many challenges for IoT governance — namely privacy, security, ethics, and competition. In 2015, the US Federal Trade Commission (FTC) published the FTC Staff
Report The Internet of Things: Privacy and Security in a Connected World. Although the report emphasizes the various benefits that the IoT will bring to consumers and citizens, it
acknowledges that there are many risks associated with deploying IoT-based applications, especially in the realm of privacy and security.
[…]
The nature of privacy and security problems frequently associated with the IoT indicates that further research, analysis, and discussion are needed to identify possible solutions. First,
the introduction of security and privacy elements in the very design of sensors, implementing Privacy by Design, must be taken into account for outcomes such as the homologation
process of sensors by competent authorities. Even if the privacy governance of IoT can oversee the control centers for collected data, we must develop concrete means to set limits
on the amount or nature of the personal data collected.
Other critical issues regard notification and consent. If, from one side, it’s true that several sensors are already collecting as much personal data as possible, something must be done
to increase citizens’ awareness of these data collection processes. Citizens must have means to take measures to protect their rights whenever necessary. If future scenarios indicate
the inadequacy of a mere notice-and-consent approach, alternatives must be presented so that the individual’s autonomy isn’t eroded.
As with other technologies that aim to change human life, the IoT must be in all respects designed with people as its central focus. Privacy and ethics aren’t natural aspects to be
considered in technology’s agenda. However, these features are essential to build the necessary trust in an IoT ecosystem, making it compatible with human rights and ensuring that
it’s drafted at the measure, and not at the expense, of people.
(Source: https://cyber.harvard.edu/~valmeida/pdf/IoT-governance.pdf. Retrieved on January 23rd, 2018)

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The first paragraph opens and ends, in this order, with
(A) a query and a solution.
(B) a forecast and a doubt.
(C) a prediction and a realization.
(D) a contradiction and a problem.
(E) an objection and an explanation.

GABARITO: B
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278
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Governance Challenges for the Internet of Things
Virgilio A.F. Almeida -Federal University of Minas Gerais, Brazil
Danilo Doneda – Rio de Janeiro State University
Marília Monteiro – Public Law Institute of Brasília
Published by the IEEE Computer Society
© 2015
The future will be rich with sensors capable of collecting vast amounts of information. The Internet will be almost fused with the physical world as the Internet of Things (IoT)
becomes a reality. Although it’s just beginning, experts estimate that by the end of 2015 there will be around 25 billion “things” connected to the global Internet. By 2025, the
estimated number of connected devices should reach 100 billion. These estimates include smartphones, vehicles, appliances, and industrial equipment. Privacy, security, and safety
fears grow as the IoT creates conditions for increasing surveillance by governments and corporations. So the question is: Will the IoT be good for the many, or the mighty few?
While technological aspects of the IoT have been extensively published in the technical literature, few studies have addressed the IoT’s social and political impacts. Two studies have
shed light on challenges for the future with the IoT. In 2013, the European Commission (EC) published a study focusing on relevant aspects for possible IoT governance regimes. The
EC report identified many challenges for IoT governance — namely privacy, security, ethics, and competition. In 2015, the US Federal Trade Commission (FTC) published the FTC Staff
Report The Internet of Things: Privacy and Security in a Connected World. Although the report emphasizes the various benefits that the IoT will bring to consumers and citizens, it
acknowledges that there are many risks associated with deploying IoT-based applications, especially in the realm of privacy and security.
[…]
The nature of privacy and security problems frequently associated with the IoT indicates that further research, analysis, and discussion are needed to identify possible solutions. First,
the introduction of security and privacy elements in the very design of sensors, implementing Privacy by Design, must be taken into account for outcomes such as the homologation
process of sensors by competent authorities. Even if the privacy governance of IoT can oversee the control centers for collected data, we must develop concrete means to set limits
on the amount or nature of the personal data collected.
Other critical issues regard notification and consent. If, from one side, it’s true that several sensors are already collecting as much personal data as possible, something must be done
to increase citizens’ awareness of these data collection processes. Citizens must have means to take measures to protect their rights whenever necessary. If future scenarios indicate
the inadequacy of a mere notice-and-consent approach, alternatives must be presented so that the individual’s autonomy isn’t eroded.
As with other technologies that aim to change human life, the IoT must be in all respects designed with people as its central focus. Privacy and ethics aren’t natural aspects to be
considered in technology’s agenda. However, these features are essential to build the necessary trust in an IoT ecosystem, making it compatible with human rights and ensuring that
it’s drafted at the measure, and not at the expense, of people.
(Source: https://cyber.harvard.edu/~valmeida/pdf/IoT-governance.pdf. Retrieved on January 23rd, 2018)

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The word “several” in “it’s true that several sensors are already collecting as
much personal data as possible” (fourth paragraph) is a synonym for
(A) few.
(B) precise.
(C) sensitive.
(D) important.
(E) numerous.

GABARITO: E
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281

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Governance Challenges for the Internet of Things
Virgilio A.F. Almeida -Federal University of Minas Gerais, Brazil
Danilo Doneda – Rio de Janeiro State University
Marília Monteiro – Public Law Institute of Brasília
Published by the IEEE Computer Society
© 2015
The future will be rich with sensors capable of collecting vast amounts of information. The Internet will be almost fused with the physical world as the Internet of Things (IoT)
becomes a reality. Although it’s just beginning, experts estimate that by the end of 2015 there will be around 25 billion “things” connected to the global Internet. By 2025, the
estimated number of connected devices should reach 100 billion. These estimates include smartphones, vehicles, appliances, and industrial equipment. Privacy, security, and safety
fears grow as the IoT creates conditions for increasing surveillance by governments and corporations. So the question is: Will the IoT be good for the many, or the mighty few?
While technological aspects of the IoT have been extensively published in the technical literature, few studies have addressed the IoT’s social and political impacts. Two studies have
shed light on challenges for the future with the IoT. In 2013, the European Commission (EC) published a study focusing on relevant aspects for possible IoT governance regimes. The
EC report identified many challenges for IoT governance — namely privacy, security, ethics, and competition. In 2015, the US Federal Trade Commission (FTC) published the FTC Staff
Report The Internet of Things: Privacy and Security in a Connected World. Although the report emphasizes the various benefits that the IoT will bring to consumers and citizens, it
acknowledges that there are many risks associated with deploying IoT-based applications, especially in the realm of privacy and security.
[…]
The nature of privacy and security problems frequently associated with the IoT indicates that further research, analysis, and discussion are needed to identify possible solutions. First,
the introduction of security and privacy elements in the very design of sensors, implementing Privacy by Design, must be taken into account for outcomes such as the homologation
process of sensors by competent authorities. Even if the privacy governance of IoT can oversee the control centers for collected data, we must develop concrete means to set limits
on the amount or nature of the personal data collected.
Other critical issues regard notification and consent. If, from one side, it’s true that several sensors are already collecting as much personal data as possible, something must be done
to increase citizens’ awareness of these data collection processes. Citizens must have means to take measures to protect their rights whenever necessary. If future scenarios indicate
the inadequacy of a mere notice-and-consent approach, alternatives must be presented so that the individual’s autonomy isn’t eroded.
As with other technologies that aim to change human life, the IoT must be in all respects designed with people as its central focus. Privacy and ethics aren’t natural aspects to be
considered in technology’s agenda. However, these features are essential to build the necessary trust in an IoT ecosystem, making it compatible with human rights and ensuring that
it’s drafted at the measure, and not at the expense, of people.
(Source: https://cyber.harvard.edu/~valmeida/pdf/IoT-governance.pdf. Retrieved on January 23rd, 2018)

Inglês – Prof. Andrea Belo

283

ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS – PREF. DE NITERÓI – FGV/2022


Text II concludes that, if the IoT ecosystem is to be trusted, it should focus on the
needs of
(A) citizens.
(B) specialists.
(C) authorities.
(D) corporations.
(E) governments.

GABARITO: A
Inglês – Prof. Andrea Belo

284
#TAKENOTE

Inglês – Prof. Andrea Belo

285

THANK YOU!
@teacherandreabelo

Teacher Andrea Belo Teacher Andrea Belo

Teacher Andrea Belo

286
DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Prof. Rubens Mauricio

287

Rubens Maurício
@profrubensmauricio
Previdenciário Diagramado
Prof. Rubens Maurício

288
SEGURADOS DO RGPS

Prof. Rubens Mauricio

289

Segurado Empregado
trabalha em Organismos
Brasileiro para Oficiais
Civil Brasileiros ou
a União
Internacionais

no exterior dos quais o


Brasil seja
ainda que lá membro efetivo
domiciliado
e contratado

Salvo se amparado por regime próprio de previdência


ou
Segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio

Segurado Empregado
Prof. Rubens Mauricio

290
Contribuinte Individual

trabalha
para Organismo
Brasileiro Oficial Internacional
Civil salvo se
coberto
no exterior por Regime
do qual o Próprio de
Brasil seja Previdência
ainda que lá membro
domiciliado efetivo
e contratado

Para ser contribuinte individual, não pode trabalhar para a União

Prof. Rubens Mauricio

291

Empregado Doméstico
Serviço de natureza contínua
Mediante subordinação

Mediante remuneração (onerosidade)

De forma pessoal
Empregado
Para pessoa ou família
Doméstico
Âmbito residencial desta

Atividades sem fins lucrativos

Mais de 2 dias por semana

É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito)


Empregado Doméstico anos para desempenho de trabalho doméstico
Prof. Rubens Mauricio

292
Trabalhador Avulso
Trabalhador avulso com
é aquele que (sindicalizado ou não) intermediação
obrigatória
presta serviços urbana
de natureza rural
órgão gestor
sindicato
de
da
a diversas empresas mão-de-obra
categoria
(ou equiparadas) (ogmo)

sem vínculo na atividade


empregatício portuária

prof. rubens mauricio

293

Segurado Especial

residente em individualmente
Pequeno imóvel rural
produtor
ou
rural ou
aglomerado regime de
urbano ou rural economia familiar
Pescador próximo ao
Artesanal imóvel rural
(ou assemelhado) ainda que com o
auxílio eventual
mesmo município de terceiros a
pessoa ou título de mútua
física município contíguo colaboração,
sem subordinação
nem remuneração.

Prof. Rubens Mauricio

294
Segurado Especial

Também se enquadram como Segurado Especial

Cônjuge
ou
do pequeno comprovadamente,
Companheiro produtor rural tenham participação
e ativa nas atividades
rurais ou pesqueiras
Filho maior de do pescador artesanais do
16 anos de idade artesanal grupo familiar.
ou a este
equiparado

Prof. Rubens Mauricio

295

Segurado Especial
Trabalho dos empregados contratados
membros da por prazo determinando
família é
indispensável trabalhador que presta
serviço de caráter
eventual
Regime de Mútua
economia dependência e ou
familiar colaboração
máximo 120 pessoas/dia
por ano civil (120 diárias)

sem utilização
de empregados em períodos corridos ou intercalados, ou,
permanentes ainda, por tempo equivalente em horas de
trabalho, à razão de oito horas por dia e
quarenta e quatro horas por semana

Prof. Rubens Mauricio

296
Segurado Especial
atividade área de até
agropecuária 4 módulos fiscais

varia de município para


Pequeno município
produtor
rural
seringueiro
área de
qualquer
extrativista vegetal tamanho

Considera-se produtor o proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro


ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatários rurais

O seringueiro e o extrativista vegetal devem trabalhar na coleta e extração, de modo


sustentável, de recursos naturais renováveis, e devem fazer dessas atividades o
principal meio de vida.

Prof. Rubens Mauricio

297

Segurado Especial
desde que seja embarcação
Barco próprio de pequeno porte
ou de terceiros (arqueação bruta ab
Pescador igual ou menor que 20)
Artesanal
(ou assemelhado)
também é
Sem barco
segurado especial

Considera-se pescador artesanal aquele que, individualmente ou em regime


de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal
de vida, desde que desde que não utilize embarcação ou utilize
embarcação de pequeno porte.

Prof. Rubens Mauricio

298
Segurado Facultativo
Segurado
maior de 16 anos*
Facultativo

não se enquadre como


segurado obrigatório
pessoa do RGPS
física
não seja participante do
Regime Próprio de
Previdência Social
não esteja
exercendo
não seja aposentado
atividade
por qualquer regime
remunerada

Prof. Rubens Mauricio

299

Dirigente Sindical

Lei nº 8.212/91
art. 12, § 5º

O dirigente sindical mantém, durante


Dirigente o exercício do mandato, o mesmo
Sindical enquadramento do RGPS
de antes da investidura no cargo.

Prof. Rubens Mauricio

300
RECONHECIMENTO DO
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Prof. Rubens Mauricio

301

Financiamento da Seguridade Social


Reconhecimento do Tempo de Contribuição

A partir de 13/11/2019, para fins de aquisição e manutenção da


qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição e de
cálculo do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do direito
aos benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca, somente serão
consideradas as competências cujo salário de contribuição seja

igual ao limite mínimo mensal do salário


de contribuição para sua categoria,
ou assegurado o agrupamento de
superior contribuições.

Prof. Rubens Mauricio

302
Financiamento da Seguridade Social
Reconhecimento do Tempo de Contribuição
Ao segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um mês, receber
remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição será assegurado:

complementar a contribuição das competências, de forma a alcançar o limite mínimo


do salário de contribuição exigido.
utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao limite mínimo de uma
competência para completar o salário de contribuição de outra competência até atingir
o limite mínimo; ou
agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite mínimo de diferentes
competências para aproveitamento em uma ou mais competências até que estas
atinjam o limite mínimo.

Obs: Os ajustes de UTILIZAÇÃO e AGRUPAMENTO de contribuições somente


poderão ser feitos ao longo do mesmo ano civil.
Prof. Rubens Mauricio

303

PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO


SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Prof. Rubens Mauricio

304
Salário-de-Contribuição
Parcelas não-integrantes

Lista Exaustiva do § 9º, art. 28, da Lei nº 8.212/91

As parcelas relativas a indenização e a ressarcimento,


em geral, não estão incluídas nos conceitos de
salário-de-contribuição e de remuneração

Indenização Reparação de danos

Compensação de despesas que o


Ressarcimento trabalhador tenha efetuado em
decorrência da execução do trabalho

Prof. Rubens Mauricio

305

Salário-de-Contribuição
Parcelas não-integrantes

Parcelas não-integrantes

Os benefícios do RGPS, nos termos e limites legais

INCLUSIVE o salário-maternidade

A decisão do STF tem repercussão geral, tendo-se fixada a


seguinte tese: “É inconstitucional a incidência da
contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o
salário maternidade”

Prof. Rubens Mauricio

306
Salário-de-Contribuição
Parcelas não-integrantes

Parcelas não-integrantes

Hora repouso alimentação*


(* Após a vigência da lei nº 13.467/2017 - Reforma Trabalhista)

Prof. Rubens Mauricio

307

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Prof. Rubens Mauricio

308
Prazo de Recolhimento

Prazo de recolhimento das


contribuições previdenciárias

existem 5 datas de vencimento

2 1 1 2 várias
contribuições
contribuições contribuição contribuição contribuições

até dia ”20”*


até dia ”15” até dia em até do até dia ”20”
do
mês seguinte
20/dezembro 2 dias úteis mês seguinte do
mês seguinte
(lei 14.438/22)

Prof. Rubens Mauricio

309

CRIME DE APROPRIAÇÃO
INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA

Prof. Rubens Mauricio

310
Apropriação Indébita Previdenciária

Apropriação Indébita Previdenciária

Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social


as contribuições recolhidas dos contribuintes,
no prazo e forma legal ou convencional:

Pena – Reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

311

Apropriação Indébita Previdenciária

Apropriação Indébita Previdenciária

§ 1º nas mesmas penas incorre quem deixar de:

I – Recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância


destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento
efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público;

II – Recolher contribuições devidas à previdência


social que tenham integrado despesas contábeis ou custos
relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços;

III - Pagar benefício devido a segurado, quando


as respectivas cotas ou valores já tiverem sido
reembolsados à empresa pela previdência social.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

312
Apropriação Indébita Previdenciária

Apropriação Indébita Previdenciária

É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente,


declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições,
importâncias ou valores e presta as informações devidas à
previdência social, na forma definida em lei ou regulamento,
antes do início da ação fiscal.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

313

Apropriação Indébita Previdenciária

Apropriação Indébita Previdenciária

É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena


ou aplicar somente a de multa se o agente for
primário e de bons antecedentes, desde que:

Tenha promovido, após o início da O valor das contribuições devidas, inclusive


ação fiscal e antes de oferecida a acessórios, seja igual ou inferior àquele
denúncia, o pagamento da estabelecido pela previdência social,
contribuição social previdenciária, administrativamente, como sendo o
inclusive acessórios. mínimo para o ajuizamento de suas
execuções fiscais.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

314
Apropriação Indébita Previdenciária

Apropriação Indébita Previdenciária

A faculdade do juiz, acima prevista, não se aplica


aos casos de parcelamento de contribuições cujo
valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele
estabelecido, administrativamente, como sendo o
mínimo para o ajuizamento de suas execuções
fiscais.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

315

CRIME DE SONEGAÇÃO DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Prof. Rubens Mauricio

316
Sonegação de Contribuição Previdenciária

Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária


e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto
pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou
autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços.

II - deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as


quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de
serviços.

III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou


creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias.

Pena – Reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.


Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

317

Sonegação de Contribuição Previdenciária

Sonegação de Contribuição Previdenciária

§ 1º É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente,


declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e
presta as informações devidas à previdência social, na forma
definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

318
Sonegação de Contribuição Previdenciária

Sonegação de Contribuição Previdenciária

É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de


multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que

o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios,


seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência
social, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

319

Sonegação de Contribuição Previdenciária

Sonegação de Contribuição Previdenciária

Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de


pagamento mensal não ultrapassa o valor previamente
estipulado na legislação, o juiz poderá reduzir a pena de um
terço até a metade ou aplicar apenas a de multa.

Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio

320
DEPENDENTES DO RGPS

Prof. Rubens Mauricio

321

Dependentes (RGPS)
não comprovam dependência
econômica cônjuge, companheira (o)
filho não emancipado de qualquer
Classe I condição, menor de 21 anos
filho inválido ou que tenha deficiência
preferenciais intelectual ou mental ou deficiência grave,
nos termos do regulamento (de qualquer idade)
Dependentes enteado e menor sob tutela
(precisam comprovar dependência econômica)
pais
Classe II (precisam comprovar dependência econômica)
irmão de qualquer condição, menor de 21 anos
(precisam comprovar dependência econômica)
Classe III irmão inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave,
nos termos do regulamento (de qualquer idade)
Direito Previdenciário
Prof. Rubens Mauricio (precisam comprovar dependência econômica)

322
Rubens Maurício
@profrubensmauricio
Previdenciário Diagramado
Prof. Rubens Maurício

323

OBRIGADO!
Prof. Rubens Mauricio

324
ADMINISTRAÇÃO GERAL

Prof. Stefan Fantini

325

326
Níveis Organizacionais

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

327

Papéis do Administrador

Símbolo /
Representa a organização simbolicamente
Representação

PAPÉIS Liderança Orienta, influencia e motiva


INTERPESSOAIS
Elemento de
Rede de contatos para troca de informações
Ligação

Monitor Coleta e analisa informações

PAPÉIS DO PAPÉIS
ADMINISTRADOR Disseminador Compartilha informações (internamente)
INFORMACIONAIS

Porta-voz Transmite informações (para o meio externo)

Empreendedor Identifica novas ideias e oportunidades

Solucionador Corrige problemas (internos e externos)


PAPÉIS de conflitos
DECISÓRIOS
Alocador de Aloca recursos conforme prioridades
Recursos

Prof. Stefan Fantini Negociador Representa os interesses da organização


@prof.stefan.fantini

328
Teoria dos Sistemas
seu precursor foi o biólogo Ludwig Von Bertalanffy

novas ideias, conceitos mais integrados, mais sintéticos, que levam em


consideração o “todo”.
O foco está na relação entre a organização e o ambiente externo, bem
como na interação entre órgãos internos da própria organização.

A ideia central é de que as organizações são sistemas abertos.

Homem funcional
Teoria dos
Sistemas
O todo é maior do que a soma das partes (holismo ou sinergia).

Qualquer alteração em uma das partes, repercute no todo (globalismo).

Entropia negativa: as organizações devem importar mais energia (do


ambiente) do que exportar.

O sistema busca o seu equilíbrio (homeostase).

Equifinalidade: isso significa que não existe apenas um caminho para


que o resultado final seja atingido.
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini

329

Balanced Scorecard - BSC

Financeira Melhoria dos resultados financeiros (Perspectiva do acionista)

Cliente "Como a organização é vista pelo cliente"


Perspectivas
Processos Internos Processos internos críticos para o sucesso

Aprendizado e Ativos intangíveis (Pessoas, Sistemas e Procedimentos)


Crescimento

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

330
Departamentalização Funcional

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

331

Estrutura Matricial

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

332
Chefe x Líder Chefe / Gerente / Administrador Líder
Administra Inova
É uma cópia É o original
Mantém Desenvolve
Processo formal Processo informal

Focaliza o sistema e estrutura Focaliza as pessoas


Baseia-se nas normas, nas regras e na autoridade
Baseia-se na confiança
formal
Exerce o controle sobre as pessoas Inspira confiança, incentiva e motiva as pessoas
Assegura o controle e a disciplina dos
Estimula a criatividade das pessoas
subordinados
Estabelece limites para os subordinados Potencializa as competências de cada pessoa
Atua com base na estrutura hierárquica
Atua de acordo com as situações apresentadas
organizacional
Visão de curto prazo Perspectiva de longo prazo / Visão de futuro
Pergunta como e quando Pergunta o quê e o por quê
Olhos na base da organização (visão limitada) Olhos no horizonte
Imita É original
Aceita o status quo Desafia o status quo

É o clássico bom soldado É sua própria pessoa


Prof. Stefan Fantini
Faz certo as coisas (eficiente) Faz as coisas certas (eficaz)
@prof.stefan.fantini

333

Teoria dos Traços Aspectos físicos

Habilidades
Líder já nasce "pronto".
Possui caracteíristicas
inatas. Aspectos da personalidade
(liderança não pode ser
aprendida)
Fatores sociais

Características relacionadas com a tarefa

Teoria de Traços

Dificuldade de identificar os traços

Dificuldade em encontrar traços universais

Limitações Ignora a reação e influência dos subordinados

Acredita que o líder é líder em qualquer situação

Simplista e limitada
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini

334
Teoria Situacional de Hersey e Blanchard

Maturidade M1 Determinar / Dirigir / Narrar (Estilo E1)


Baixa Motivação Baixo Relacionamento
Baixa Capacidade Alta Tarefa

Maturidade M2 Persuadir / Vender (Estilo E2)


Alta Motivação Alto Relacionamento
Baixa Capacidade Alta Tarefa

Maturidade M3 Compartilhar / Participar (Estilo E3)


Baixa Motivação Alto Relacionamento
Alta Capacidade Baixa Tarefa

Maturidade M4 Delegar (Estilo E4)


Alta Motivação Baixo Relacionamento
Alta Capacidade Baixa Tarefa

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

335

Teoria do Caminho-Meta de House

Líder apoiador / incentivador Se preocupa com as necessidades e com o


/ compreensivo bem-estar de seus subordinados

Explica detalhadamente “o que” e “como”


Líder diretivo deve ser feito. Ele define metas, os padrões,
e indica a direção a ser seguida
Teoria do Caminho-Meta
de House

Líder participativo Incentiva os subordinados a participarem da


tomada de decisões.

Líder orientado para Se preocupa em atingir os melhores


resultados / realizações / resultados possíveis. Ele define metas
objetivos / Líder realizador desafiadoras

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

336
Liderança Transacional x Transformacional

Liderança Transacional
O líder orienta os subordinados Liderança Transformacional
e os mantém motivados
através da troca (transações O líder se preocupa com as
mútuas). necessidades de seus liderados.
Ele inspira os seus liderados a
transcenderem os seus próprios
objetivos e interesses.

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

337

Teoria das Necessidades Adquiridas

Necessidadede alcançar o sucesso. O


Necessidade de
objetivo principal do indivíduo é a realização
Realização
pessoal

Necessidades
Necessidade de Necessidade de controlar e influenciar as
Adquiridas
Poder pessoas
(McClelland)

Necessidade de Necessidade de manter bons


Afiliação relacionamentos interpessoais.

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

338
Teoria X e Y
Indivíduo é naturalmente preguiçoso e possui aversão ao trabalho.
Portanto, precisa ser controlado e dirigido.

o gestor que tem essa visão “X” de seus subordinados, tende a


Teoria X controlar seus subordinados de maneira rígida, autocrática e
coercitiva

Subordinados tratados dessa maneira tendem a responder com baixa


produtividade, desencorajamento, falta de estímulo e pouco esforço,
Teoria X e Y
(McGregor)
Indivíduo é naturalmente laborioso e produtivo. Portanto, é capaz de
se autodirigir e autocontrolar.

o gestor que tem a visão “Y” de seus subordinados, por acreditar que os
Teoria Y subordinados são capazes de se autocontrolarem, tende a dirigir seus
subordinados com base na confiança, autonomia e liberdade.
Subordinados tratados dessa maneira tendem a responder com elevada
produtividade, dedicação, iniciativa, entusiasmo, envolvimento pessoal e
prazer em trabalhar.

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

339

Teorias da Motivação
Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos

Relacionados ao trabalho em si. Relacionados ao ambiente de


Influenciam a satisfação trabalho. Influenciam a insatisfação

Conteúdo e atividades do
Salários
cargo

Condições físicas do
Metas desafiadoras
ambiente de trabalho

Desenvolvimento pessoal Relacionamento


e profissional interpessoal com colegas

Responsabilidade do
Políticas da empresa
cargo

Relação com
Reconhecimento pelo
supervisores e
trabalho executado
subordinados

Crescimento pessoal e
Segurança no trabalho
profissional

Prof. Stefan Fantini Benefícios sociais


Realização pessoal
@prof.stefan.fantini recebidos

340
Teoria da Expectância

M E I V

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

341

Formas de Estimular a Motivação dos Indivíduos


Ação Quando utilizar? Qual o Objetivo?
Tarefas combinadas em conjunto a) Funcionários consideram que o trabalho não
a) aumentar a variedade e a identidade com a
(combinação de tarefas) requer o uso de habilidades variadas (trabalho
tarefa
repetitivo e pouco variado)
b) possibilitar ao ocupante do cargo receber mais
b) Funcionários gostariam de assumir mais
autoridade, e responsabilidade
responsabilidades
Carga vertical (expansão vertical de Funcionários consideram que tem pouca autonomia aumentar a autonomia quanto aos objetivos de
cargos) para realizar suas tarefas e atribuições desempenho
Relações diretas com o cliente ou a) Funcionários consideram que seu trabalho é
usuário repetitivo e pouco variado e que não têm a) aumentar a variedade e envolver maior
(Estabelecimento de relações com autonomia para realizá-lo responsabilidade e autonomia
os clientes) b) Funcionários consideram que não vem b) favorecer a retroação (feedback) por meio do
recebendo o feedback adequado sobre o seu cliente ou usuário.
desempenho
Formação de unidades naturais de produzir significado da tarefa e identidade com a
trabalho Funcionários consideram que seu trabalho é pouco tarefa, proporcionando no ocupante do trabalho
relevante para a empresa um sentimento de propriedade em relação àquilo
que faz.
Abertura de canais de retroação atribui ao ocupante o controle e avaliação de seu
desempenho para criar uma tarefa total e
- completa com conhecimento dos resultados, se
possível em tempo real, sem depender da
avaliação pelo gestor ou de terceiros.
Criação de grupos autônomos
O trabalho tornar-se atividade social e influenciar
Prof. Stefan Fantini - o comportamento individual, criando soluções de
@prof.stefan.fantini trabalho com maior eficácia do que isoladamente.

342
Processo de Comunicação

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

343

Fluxos de Direção da Comunicação

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

344
Qualidade

Se refere ao melhor que se pode fazer. A excelência é absoluta: é o


Excelência
ideal mais elevado.

Se refere à qualidade “planejada”. Ou seja, é a definição de “como”


Especificações o produto ou serviço deve ser. Qualidade significa o conjunto das
características de um produto ou serviço.
Significados
(Maximiano)
Se refere ao grau de identidade entre o produto ou serviço e suas
Conformidade especificações.

Adequação ao uso é uma ideia que engloba as definições anteriores e


tem dois significados: qualidade de projeto (compreende as
Adequação ao Uso características do produto que atendem as necessidades ou
interesses do cliente) e ausência de deficiências (quanto maior o
número de deficiências, mais baixa é a qualidade).

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

345

Ferramentas Qualidade

É um gráfico de barras (retângulos), que tem por objetivo auxiliar o gestor a identificar e
Histograma visualizar a frequência de determinado evento (defeito/problema). É uma ferramenta
estatística que permite a visualização e a identificação das variações

Ferramentas É um processo contínuo e sistemático de análise das práticas adotadas por empresas
Benchmarking concorrentes, as quais são consideradas fortes e, na maioria das vezes, líderes de
da Qualidade
mercado.

5W2H Tem por objetivo facilitar o planejamento das atividades. Auxilia o gestor a traçar os
planos de ação para que os objetivos sejam alcançados. Auxília na tomada de decisão.

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

346
Grupos x Equipes

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

347

Modelo dos 05 Estágios de Desenvolvimento dos


Grupos (de Bruce Tuckman)
Estágio 1 - Formação
É a fase inicial do processo evolutivo de um grupo.

Estágio 2 - Tormenta
Nesse momento os indivíduos já aceitam a existência de um grupo e se sentem parte dele.
Contudo, nessa etapa surgem conflitos entre os membros do grupo.

Estágio 3 - Normatização
Os membros do grupo se tornam mais “próximos” e coesos. Quanto maior o relacionamento do
grupo, maior será a proximidade e a coesão interna do grupo, construindo-se, assim, uma unidade
coordenada (sólida).

Estágio 4 - Desempenho
É a fase na qual os membros grupo convergem todos os seus esforços para a realização da
tarefa.

Estágio 5 - Interrupção
Trata-se da etapa de finalização do grupo. Ou seja, é o momento em que o grupo se prepara para sua
dissolução (desfazimento).
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini

348
Tipos de Equipes

Equipes de São formadas por um pequeno número de funcionários (normalmente, de 5 a 12 funcionários), todos do
Resolução de mesmo departamento, que se reúnem durante algumas horas por semana para discutir formas de
Problemas melhorar a eficiência, a qualidade e o ambiente de trabalho.

São formadas por um grupo de funcionários (normalmente, de 10 a 15 pessoas) que realizam trabalhos
Equipes interdependentes (ou muito relacionados). As atividades das equipes autogerenciadas incluem o
Autogerenciadas planejamento, a delegação de tarefas, a tomada de decisões e a implementação das ações para a
solução dos problemas.
Robbins

Equipes São formadas por um grupo de funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes unidades
Multifuncionais organizacionais (diferentes departamentos), que se unem para desempenhar determinada tarefa.

Equipes São formadas por um grupo de pessoas que se encontram geograficamente dispersas e utilizam ferramentas
Virtuais da tecnologia da informação para se comunicar à distância e alcançar seus objetivos.

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349

Cultura Organizacional x Clima Organizacional

Cultura Organizacional Clima Organizacional

Valores, normas e padrões Percepções (interpretações)

É a “identidade” da organização É o “estado de “espírito” da organização

É mais “enraizada” É mais “superficial”

É mais difícil de ser “percebida” É mais fácil de ser “percebida”

É mais difícil de ser mudada (é mais estável) É mais fácil de ser mudada (é mais “temporária”)

As mudanças ocorrem a médio/longo prazo As mudanças ocorrem a curto/médio prazo


(mudanças demoram mais tempo para acontecer) (mudanças ocorrem mais rápido)
Pode ser classificada em “favorável” ou “não
Existem diversas classificações
favorável”

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350
Iceberg da Cultura Organizacional

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351

Níveis da Cultura Organizacional

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352
Cultura Forte x Cultura Fraca

Representa os valores essenciais compartilhados pela maioria dos membros da


Dominante
organização. É a cultura "principal" da organização.
Dominante
x
Representam os valores que são compartilhados por apenas alguns membros da
Subculturas Subculturas
x organização. Não são contrárias à cultura dominante; podem "coexistir" pacificamente.
Contracultura
Representa valores contrários aos da cultura dominante da organização. É conflitante
Contracultura
e antagônica à cultura dominante.
Os valores essenciais (principais) da organização são aceitos (acatados) e
Classificações Forte
da Cultura
Forte compartilhados pela grande maioria dos membros da organização.
x
Organizacional Fraca Os valores essenciais da organização não são aceitos e não são compartilhados pela
Fraca
maioria dos membros da organização. Existem diversas divergências de valores.

Adaptativa É caracterizada pela flexibilidade, maleabilidade e adaptabilidade..


Adaptativa
x
Conservadora É caracterizada pela manutenção dos valores, ideias e tradições, os quais permanecem
Conservadora
enraizados na organização e não se alteram ao longo do tempo.

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353

Características da Cultura Organizacional


Inovação e assunção de
Funcionários são estimulados a inovar e a assumir riscos
riscos

Funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos


Atenção aos detalhes
detalhes

Orientação para os Dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e


resultados os processos empregados
07 características
básicas da Orientação para as Decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos
Cultura pessoas resultados sobre as pessoas dentro da organização
Organizacional
Atividades de trabalho são mais organizadas em termos de
Orientação para a equipe
equipes do que de indivíduos

As pessoas são competitivas e agressivas, em vez de


Agressividade
dóceis e acomodadas

Atividades organizacionais enfatizam a manutenção do


Estabilidade
status quo ao invés do crescimento

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354
Tipos de Processos

-Primários
Representam as atividades essenciais que a organização executa para cumprir
-Essenciais
sua missão. agregam valor diretamente ao cliente. Impactam e influenciam
-Finalísticos
imediatamente a “experiência do cliente”
-Centrais

Tipos de -Secundários Dão suporte aos processos primários e também aos processos gerenciais.
Processos Guia -De suporte São processos que agregam valor a outros processos (e não diretamente aos
BPM CBOK -De apoio clientes).

-De Tem por objetivo monitorar, medir, controlar e avaliar as atividades, com o
Gerenciamento objetivo de administrar o presente e o futuro do negócio organizacional. São
-Gerenciais fundamentais para garantir que a organização atue de acordo com seus
-De Gesão objetivos e metas de desempenho.

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355

Método de Análise e Melhoria de Processos


(MAMP)
Passos /
Visão 1 Visão 2 (Scartezini Simplificado) Visão 3 (Scartezini Destrinchado)
Etapas
1 Identificação do Problema Mapeamento dos processos Mapeamento do processo
Monitoramento dos processos e de
2 Observação Elaboração do fluxograma
seus resultados
Identificação e priorização de
3 Análise de causas Monitoramento do Processo
problemas e suas causas
Ações corretivas, preventivas e de
4 Plano de Ação Identificação dos problemas
melhoria
Sistema de documentação e
5 Execução do Plano de Ação Priorização dos problemas
procedimentos operacionais
Identificação das causas dos
6 Verificação e Controle -
problemas
Padronização /
7 - Priorização das causas dos problemas
Normatização
8 Encerramento / Conclusão - Identificação de soluções alternativas
9 - - Normatização do processo

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356
PERT e CPM
O CPM (Critical Path Method), ou Método do Caminho Crítico, adota apenas uma única
estimativa de duração para cada atividade do projeto. Ou seja, o CPM é determinístico em
relação aos prazos. O método CPM tem por objetivo determinar a menor duração possível
do projeto (estimar a duração mínima de um projeto).

O PERT (Program Evaluation Review Technique), ou Técnica de Avaliação e Revisão de


Programas (ou Método da Estimativa de Três Pontos), é uma técnica utilizada para estimar
a duração das atividades de um projeto, baseando-se em incertezas probabilísticas
(distribuição de probabilidade do tipo Beta). Ou seja, a PERT é probabilista em relação aos
prazos.

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357

Processos de Gestão de Pessoas

Agregar Utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Incluem


pessoas recrutamento e seleção de pessoas.

Aplicar Utilizados para desenhar as atividades que as pessoas realizarão


pessoas na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho.

Recompensar utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas


Processos de pessoas necessidades individuais mais elevadas.
Gestão de
Pessoas Desenvolver utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento
pessoas profissional e pessoal das pessoas.

utilizados para criar condições ambientais e psicológicas


Manter pessoas
satisfatórias para as atividades das pessoas.

Monitorar utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas


pessoas e verificar resultados.

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358
Treinamento e Desenvolvimento

Tem por objetivo a melhoria do desempenho funcional do indivíduo (atividades


Treinamento "atuais"). É orientado para o presente e para o cargo “atual”.
Sistema de
TD&E
Busca desenvolver competências no indivíduo, com o objetivo de desenvolvê-lo
profissionalmente, para que ele seja capaz de utilizar essas competências
Desenvolvimento
futuramente. É orientado para o futuro (cargos futuros) e para o indivíduo. Visa à
carreira.

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359

Recrutamento Interno

Vantagens Desvantagens
Recrutamento Interno Recrutamento Interno
Mais barato (mais econômico) Pode tornar a cultura organizacional
fortemente conservadora
Mais rápido
Pode dificultar a mudança e a inovação

Mais seguro Favorece a manutenção do “status quo” e a


rotina atual
Motiva, incentiva e fideliza os funcionários
Pode gerar frustração nos funcionários que
Aproveita o potencial dos funcionários da não foram “escolhidos”
empresa
Exige a contratação de um novo funcionário
Aproveita o investimento que a organização para ocupar o “cargo antigo”
fez em treinamento e desenvolvimento
Não há necessidade de nova "integração" com Pode gerar conflito de interesses
a empresa
Desenvolve espírito de competição "saudável" Tende a gerar o Princípio de Peter (risco de
entre os funcionários incompetência progressiva)

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360
Recrutamento Externo

Vantagens Desvantagens
Recrutamento Externo Recrutamento Externo
Renova o Know-how da empresa Mais caro

Traz novas ideias e competências à


organização Mais demorado

Renova e Enriquece os recursos humanos da


organização Menos seguro

Renova a cultura organizacional Risco de incompatibilidade entre funcionário


e empresa
Favorece a flexibilidade e a adaptabilidade Pode trazer frustrações e desmotivação para
organizacional os funcionários da empresa

Evita a ocorrência do “Princípio de Peter” Pode reduzir a fidelização dos funcionários

Pode afetar a política de remuneração da


Menor investimento para desenvolver
empresa (causar desajustes na política
competências salarial)

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361

Descrição e Análise de Cargos

Descrição de Cargos Análise de Cargos

Descrição do Conteúdo do Cargo Requisitos do ocupante do cargo ("perfil"


desejado)

Aspectos Intrínsecos ao cargo Aspectos Extrínsecos ao cargo

Relaciona, de maneira breve, as tarefas, os Relaciona os conhecimentos, habilidades


deveres e as responsabilidades do cargo. e competências, necessários ao
desempenho adequado do cargo.

Requisitos físicos, requisitos mentais,


O que, Quando, Como, Onde e Por que. responsabilidades que o cargo impõe e
condições de trabalho.

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@prof.stefan.fantini

362
363

OBRIGADO!
Prof. Stefan Fantini

364
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Profª. Elisabete Moreira

365

SIMBORA, RUMBORA, BORA ...


rumo à APROVAÇÃO!!!

366
01. (FGV/2022/MP-GO) A gestão por resultados foi uma das inovações que
ganhou grande importância na Administração Pública brasileira com o
advento da reforma gerencial. Ela apresenta como característica fundamental
A) a flexibilização dos recursos por meio da adoção da confiança ilimitada
quanto às condutas dos gestores.
B) a confluência de capacidade deliberativa no controle de líder único.
C) o alargamento do uso de procedimentos de controle “ex-ante” de
responsabilidade de atuação.

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367

D) a eliminação da interação entre chefes de topo e gestores de linha,


formalizada pelo uso de normas e regulamentos.
E) a necessidade de desenvolvimento de indicadores que possibilitem
mensurar o impacto das ações governamentais.

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368
02. (FGV/2018/AL-RO) O empreendedorismo governamental tem origem na
desconfiança da população na capacidade de a Administração Pública suprir
satisfatoriamente as necessidades dos cidadãos, por meio do uso adequado
dos recursos públicos.
As opções a seguir apresentam premissas e recomendações dessa
abordagem, à exceção de uma. Assinale-a.
A)O governo deveria transferir responsabilidades às comunidades locais, mais
aptas para lidar com os problemas regionais.
B)O governo deveria buscar novas formas de geração de receitas para
aumentar a capacidade de investimento.

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369

C)O governo deveria priorizar ações preventivas, visando tratar a causa dos
problemas.
D)O governo deveria agir como empresário, instituindo empresas públicas e
fortalecendo o monopólio público em setores estratégicos.
E)O governo deveria adotar mecanismos de mercado, criando incentivos e
estimulando a iniciativa privada.

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370
03. (FGV/2022/SENADO FEDERAL) Considerada uma área do conhecimento
contida na Ciência Política, as políticas públicas foram adquirindo autonomia e
status científico a partir de meados do século XX na Europa e Estados Unidos.
Com relação às diferentes conceituações de políticas públicas, analise os itens
a seguir:
I. Em 1936, Lasswell publica o livro “Política: quem ganha o quê, quando e
como”, título considerado uma das definições de políticas públicas.
II. O conceito de políticas públicas inclui tanto temas do governo como do
Estado.

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371

III. As políticas públicas são o resultado da atividade política, requerem várias


ações estratégicas destinadas a implementar os objetivos desejados e, por
isso, envolvem mais de uma decisão política.
Está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
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372
04. (FGV/2023/CGE-SC) Accountability é parte fundamental do papel dos
conselhos de gestão e tem como principal finalidade o controle do poder e da
autoridade estatal. Sobre a accountability, em relação aos conselhos de
gestão, assinale a afirmativa correta.
A) Os conselhos de gestão representam uma forma de accountability societal,
um mecanismo de controle não eleitoral com ferramentas institucionais e não
institucionais baseadas na ação de cidadãos.
B) Os conselhos de gestão representam uma forma de accountability
horizontal, um mecanismo de controle estatal baseado em uma rede de
agências internas ao Estado que visam estabelecer checks and balances.

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373

C) Os conselhos de gestão representam uma forma de accountability


horizontal, um mecanismo de controle nãoeleitoral com ferramentas
institucionais e não institucionais baseadas na ação de cidadãos.
D) Os conselhos de gestão representam uma forma de accountability vertical,
um mecanismo de controle eleitoral com ferramentas institucionais e não
institucionais baseadas na ação de cidadãos.
E) Os conselhos de gestão representam uma forma de accountability vertical,
um mecanismo de controle não eleitoral com ferramentas institucionais e não
institucionais baseadas na ação de cidadãos.

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374
05. (FGV/2023/CGE-SC) Na formulação de políticas públicas, um governante
está escolhendo o conjunto de problemas ou temas considerados
merecedores da intervenção pública entre aqueles que vêm sendo debatidos
e demandados por diferentes atores na sociedade. A descrição refere-se ao
estágio de formulação da política denominado de
A) operação e monitoramento.
B) formação da agenda pública.
C) diagnóstico do problema.
D) desenho da agenda pública.
E) alocação de recursos orçamentários.

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375

06. (FGV/2021/IMBEL) Assinale a opção que apresenta fases do ciclo de


políticas públicas.
A) Formulação, execução e reversão
B) Elaboração, formulação e avaliação
C) Organização, implementação e extinção
D) Planejamento, execução e acompanhamento.
E) Planejamento, elaboração e acompanhamento.

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376
07. (FGV/2018/AL-RO) Conforme a tipologia de políticas públicas, apresentada
no modelo de Lowi, assinale a opção que indica um exemplo de Política
pública redistributiva.
A) Política de emergência para vítimas de enchente.
B) Campanha de vacinação contra febre amarela.
C) Programa de reforma agrária.
D) Distribuição de cestas básicas.
E) Elaboração do código do consumidor.

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377

08. (FGV/2018/TJ-SC) Um dos indicadores de desempenho relacionados à


avaliação de políticas públicas se baseia no aspecto da efetividade.
Pode ser considerado um exemplo de política pública efetiva relacionada à
segurança:
A) alocação de contingente policial em área perigosa de um município;
B) descontos na munição adquirida para operações especiais em comunidades;
C) redução da criminalidade em uma região litorânea;
D) aquisição de uma nova frota de carros para a Polícia Militar;
E) eliminação de desperdício de papéis em delegacias.

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378
09. (FGV/2022/SENADO FEDERAL) A avaliação de uma política pública
compreende a definição de critérios, indicadores e padrões (performance
standards). Os critérios são mecanismos lógicos que servem como base para
escolhas ou julgamentos. Os critérios se fundamentam em entendimentos
valorativos da realidade e abastecem o avaliador de parâmetros para julgar se
uma política pública funcionou bem ou mal.
Com relação aos critérios usados para avaliações de políticas públicas, assinale
(V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Economicidade refere-se ao nível de recursos utilizados (inputs).
( ) Eficiência administrativa trata da relação entre produtividade (outputs) e
recursos utilizados (inputs).
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379

( ) Efetividade corresponde aos resultados sociais (outcomes) com a redução


do problema e a geração de valor para a população.
As afirmativas são, respectivamente,
A) F, V e F.
B) F, V e V.
C) V, F e F.
D) V, V e F.
E) V, F e V.

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380
10. (FGV/2015/DPE-RO) Um analista de políticas públicas destacou em seu
relatório a importância das instituições para a decisão tomada e,
consequentemente, seus resultados.
Considerando a importância das instituições no processo, seu relatório aponta
que a decisão levou em consideração:
A) a existência de informação incompleta e assimétrica;
B) a prevalência do cálculo racional e do autointeresse individual;
C) a racionalidade limitada das decisões diante da complexidade da política;
D) a captura das agências governamentais por interesses particularistas;
E) a socialização de regras, papéis, identidades e ideias percebidas pelos
decisores.
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381

11. (FGV/2023/CGE-SC) Um governador de Estado, recentemente eleito,


decidiu formular um programa com base na metodologia do Planejamento
Estratégico Situacional (PES) para o enfrentamento de um problema local. Em
um determinado momento do desenvolvimento do PES, os problemas foram
identificados, descritos e processados, ou seja, foram identificadas causas,
consequências, relações casuais e eventuais nós.
Um fluxograma situacional foi usado como instrumento de apoio. Esse
momento do PES é denominado de
.

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382
A) controlativo.
B) estratégico.
C) explicativo.
D) normativo.
E) tático-operacional.

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383

12. (FGV/2022/SENADO FEDERAL) A inovação tecnológica pode ser


importante aliada da gestão pública. As tecnologias da informação e da
comunicação, por exemplo, permitiram avanços como o chamado governo
eletrônico, e sua evolução tem trazido o chamado governo digital. A recente
digitalização de muitos serviços públicos incide decisivamente na qualidade e
efetividade das políticas públicas. Com relação aos possíveis impactos
positivos da transformação digital dos serviços públicos, analise as afirmativas
a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A redução do contato com o usuário, permitindo maior foco nos processos
administrativos.
( ) Monitoramento pela sociedade da execução orçamentária e financeira em
tempo real.
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384
( ) A simplificação administrativa e a integração de serviços públicos.
( ) A ampliação da participação social por meio digital, incrementando os
mecanismos de disponibilização de informações e controle social.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
A) F, V, V e V.
B) V, V, F e F.
C) F, F, V e F.
D) F, V, F e V.
E) V, V, V e F.

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385

13. (FGV/2022/SEFAZ-AM) Um novo gerente de projetos de uma empresa da


Zona Franca de Manaus, ao realizar seu primeiro empreendimento, tem
dúvidas sobre a definição de custos, riscos e custos de mudança de cada uma
das fases do ciclo de vida de um projeto. Em função disso, ele realiza uma
pesquisa no seu guia PMBOK, chegando à conclusão de que
A) os custos de mudança do projeto vão crescendo com o andamento do
projeto, mas decaem rapidamente ao chegar na fase de avaliação.
B) os riscos de um projeto aumentam consideravelmente à medida que o
projeto vai percorrendo as fases de seu ciclo de vida.

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386
C) os custos de execução aumentam até o final da fase de organização e
preparação, iniciando seu processo de queda a partir daí, até atingir seu nível
mínimo no encerramento.
D) os riscos relacionados a um projeto, por serem incontroláveis, permanecem
constantes até chegar ao seu final.
E) a fase de execução é o momento do ciclo de vida no qual os custos e o nível
de pessoal atingem seu nível máximo.

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387

388
OBRIGADA!
Profª. Elisabete Moreira

389

CONTABILIDADE GERAL

Prof. Silvio Sande

Contabilidade
Prof. Silvio Sande

390
@prof.silviosande
/silvio.sande.5
t.me/profsilviosande

391

01. (Revisão Antecipada Receita Federal)


As características qualitativas da informação financeira útil identificam os tipos de
informações que tendem a ser mais úteis a investidores e credores para que tomem decisões
sobre a entidade.
A tratar de tais características, o texto da Estrutura Conceitual afirma que:
a) a representação neutra da informação contábil reduz a capacidade de julgamento dos
usuários;
b) a utilidade das informações financeiras é aumentada se elas forem materiais;
c) o custo é uma restrição generalizada sobre a capacidade da entidade de fornecer
informações financeiras úteis;
d) o valor confirmatório é um atributo das informações financeiras quando elas são
compreensíveis;
e) o valor preditivo é um atributo das informações financeiras quando elas são tempestivas.

Contabilidade
Prof. Silvio Sande

392
02. (Revisão Antecipada Receita Federal)
A Cia A produz navios e tem ciclo operacional de dezoito meses. Já a Cia B produz
móveis para encomenda e tem ciclo operacional de dez meses. O prazo para
classificação das exigibilidades das Cias A e B, respectivamente, em Passivo Circulante e
Passivo não Circulante, considerando que as empresas optam por adotar o prazo do
exercício social de acordo com o ciclo operacional, é de

(A) doze meses e dez meses.


(B) doze meses e doze meses.
(C) quinze meses e onze meses.
(D) dezoito meses e dez meses.
(E) dezoito meses e doze meses.

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Prof. Silvio Sande

393

03. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Em 31/12/X0, uma sociedade empresária tinha a receber de seus clientes R$100.000
em até cinco meses. A inadimplência era estimada em 4%. Assinale a opção que indica
a apresentação do fato nas demonstrações contábeis da sociedade empresária.

(A) R$96.000 no ativo circulante e R$4.000 no passivo circulante, no balanço


patrimonial.
(B) R$100.000 no ativo circulante e R$4.000 no passivo circulante, no balanço
patrimonial.

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394
(C) R$96.000 no ativo circulante, no balanço patrimonial, e evidenciação de R$4.000, em
nota explicativa.
(D) R$100.000 no ativo circulante, no balanço patrimonial, e evidenciação de R$4.000, em
nota explicativa.
(E) R$96.000 no ativo circulante e R$4.000 em conta redutora do ativo circulante, no balanço
patrimonial.

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395

04. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Uma sociedade empresária paga o salário de seus empregados no quinto dia do mês
seguinte ao trabalhado.

O valor pago em fevereiro foi de R$30.000.

Assinale a opção que indica os lançamentos contábeis realizados no dia do pagamento.

a) D- Despesa de salários: R$30.000;


C- Caixa: R$30.000.

b) D- Salários a pagar: 30.000;


C- Caixa: R$30.000.

396
c) D- Despesa de salários: R$30.000;
C- Salários a pagar: R$30.000.

d) D- Caixa: R$30.000;
C- Salários a pagar: R$30.000.

e) D- Salários a pagar: R$30.000;


C- Despesa de salários: R$30.000.

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Prof. Silvio Sande

397

05. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Uma sociedade empresária comercializa computadores. Cada computador é vendido
por R$4.000 e não possui garantia em caso de problemas técnicos.
A sociedade empresária oferece aos compradores a possibilidade de comprar o direito
de garantia de dois anos por R$600, sendo que o valor não é restituível.
É estimado que 20% dos computadores deverão apresentar problemas e irão requerer
serviços, sendo que o conserto terá custo de R$200 à sociedade empresária. Além disso,
se ela não conseguir realizar o conserto de forma adequada, terá de pagar ao cliente
uma indenização. É estimado que a indenização deverá ser paga a 10% dos
computadores vendidos.

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398
Em 02/01/X0, foram vendidos 10 computadores, sendo que quatro deles foram
adquiridos junto com o direito de garantia.
Assinale a opção que indica a receita bruta de vendas da sociedade empresária no
mês de janeiro de X0.

a) R$36.100.

b) R$38.400.

c) R$40.000.

d) R$40.100.

e) R$42.400.
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399

06. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Uma entidade adquire mercadorias para revenda no valor de R$50.000 à vista. A
alíquota incidente do ICMS é de 18%.
Assinale a opção que indica os lançamentos contábeis na entidade, no momento da
compra.
a) D – Estoque: R$50.000.
C - ICMS a recuperar: R$9.000.
C – Caixa: R$41.000.

b) D – Estoque: R$50.000.
D - ICMS a recuperar: R$9.000.
C - ICMS a pagar: R$9.000.
C – Caixa: R$50.000.
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Prof. Silvio Sande

400
c) D – Estoque: R$50.000.
D - ICMS a recuperar: R$9.000.
C – Caixa: R$59.000.

d) D – Estoque: R$41.000.
D - ICMS a recuperar: R$9.000.
C – Caixa: R$50.000.

e) D – Estoque: R$41.000.
C - ICMS a pagar: R$9.000.
C – Caixa: R$32.000.
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401

07. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Em 02/01/X0, um estabelecimento comercial adquiriu para revenda 100 unidades de
um produto a R$50,00 cada. Como a compra foi feita à vista, o estabelecimento
recebeu um desconto e pagou R$4.800.
Assinale a opção que indica a contabilização da compra no balanço patrimonial da loja
em 02/01/X0, sem considerar a saída de caixa.

(A) Ativo Circulante: Estoques R$4.800.


(B) Ativo Circulante: Estoques R$4.800 e Despesa financeira a apropriar R$200.

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402
(C) Ativo Circulante: Estoques R$4.800 e Passivo Circulante: Receita a apropriar R$200.
(D) Ativo Circulante: Estoques R$5.000 e conta redutora de estoque R$200.
(E) Ativo Circulante: Estoques R$5.000 e Passivo Circulante: Despesa financeira a pagar
R$200.

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403

08. (Revisão Antecipada Receita Federal)


`Em 05/01/X0, uma entidade adquiriu R$10.000 em estoque. O valor equivalia a 100
unidades do produto “k”. A entidade incorreu em custos de transporte e de seguro, no
valor de, respectivamente, R$2.000 e R$4.000. Além disso, comprou um móvel para
armazenar o estoque por R$2.000, com vida útil estimada em dois anos. A entidade
paga a seus vendedores comissão de 10% sobre o preço de venda, por cada unidade
vendida.

Em janeiro de X0, a entidade vendeu metade do estoque por R$200,00 cada.


Em fevereiro de X0, o preço unitário passou a ser R$150,00. No mês, dez unidades
foram vendidas.

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Assinale a opção que indica o valor total do estoque do produto em 28/02/X0.
a) R$5.400.
b) R$5.760.
c) R$6.000.
d) R$6.400.
e) R$7.200.

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09. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Uma sociedade empresária apresentava os seguintes saldos em seu balanço patrimonial, em
31/12/X0.
Caixa: R$20.000;
Estoque previsto para ser vendido em 390 dias: R$50.000;
Despesa de seguros dos veículos paga antecipadamente em 31/12/X0 e que será
apropriada mensalmente de forma linear por dois anos: R$12.000;
Contas a receber em 120 dias: R$60.000;
Empréstimo a acionista com prazo de recebimento de 180 dias: R$15.000;
Veículos utilizados no transporte de funcionários com vida útil estimada em 5 anos:
R$80.000;
Depreciação acumulada dos veículos: R$54.000;
Perdas estimadas nos estoques: R$5.000; e
Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa: R$3.000
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406
Assinale a opção que indica o ativo realizável a longo prazo da sociedade empresária,
em 31/12/X0:
a) R$51.000.
b) R$66.000.
c) R$72.000.
d) R$77.000.
e) R$92.000.

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10. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Em 01/01/X0, uma sociedade empresária tomou um empréstimo bancário no valor de
R$6 milhões, sendo que R$3 milhões foram recebidos em 01/01/X0 e o restante será
recebido em 01/01/X1. O pagamento do empréstimo será feito em parcelas semestrais
ao longo de cinco anos, a partir de 01/01/X2.

Assinale a opção que indica, respectivamente, o aumento no passivo circulante e no


passivo não circulante da sociedade empresária na data da contração do empréstimo.
a) Zero e zero.
b) Zero e R$3 milhões.
c) R$3 milhões e zero.
d) R$3 milhões e R$3 milhões.
e) Zero e R$6 milhões.
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11. (Revisão Antecipada Receita Federal)
A Cia. X vende roupas. A sociedade empresária não é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos
impostos estaduais e municipais.
Em 31/12/2017, ela apresentava os seguintes saldos:
• vendas brutas de vendas: R$ 200.000;
• comissão de vendas: R$ 20.000;
• devolução de vendas: R$ 10.000;
• custo das mercadorias vendidas: R$ 120.000;
• devolução de compras: R$ 15.000;
• ajuste a valor presente de contas a pagar: R$ 5.000;
• ajuste a valor presente de clientes: R$ 12.000;
• ICMS sobre vendas: R$ 40.000;
• IPI nas compras: R$ 30.000;
• despesas com salários: R$ 35.000;
• perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa: R$ 10.000;
• perdas com a redução do valor dos estoques: R$ 4.000.
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Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o valor da Receita Líquida de Vendas da Cia.
X, em 31/12/2017.

a) R$ 18.000.

b) R$ 70.000.

c) R$ 118.000.

d) R$ 138.000.

e) R$ 150.000.

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12. (Revisão Antecipada Receita Federal)
Uma sociedade empresária apresentava o seguinte balanço patrimonial em 31/12/X0:

No ano de X1 a sociedade empresária reconheceu os seguintes eventos:


Receita líquida de vendas: R$80.000;
Custo das mercadorias vendidas: R$20.000;
Despesas operacionais: R$10.000;
Receita financeira: R$15.000;
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro: 20% do lucro antes do imposto de renda e
contribuição social.
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Além disso, de acordo com o estatuto da sociedade empresária, ela deve distribuir dividendos
mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado. Todas as receitas são tributáveis e as
despesas dedutíveis.
Assinale a opção que indica o valor dos dividendos distribuídos pela sociedade empresária em
31/12/X1.
a) R$12.350.
b) R$12.500.
c) R$12.850.
d) R$15.438.
e) R$16.250.

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412
13. (Revisão Antecipada Receita Federal)
Em relação à distribuição da riqueza gerada na Demonstração do Valor Adicionado, assinale a
afirmativa incorreta.
a) Os pagamentos baseados em ações dados como remuneração à administração, a assistência
médica e o FGTS são classificadas como pessoal.
b) O INSS de ônus do empregador, o IPVA e o IPTU são classificados como impostos, taxas e
contribuições.
c) As despesas com arrendamento operacional, os royalties e os direitos autorais são classificados
como remuneração de capital de terceiros.
d) Os honorários da diretoria, as horas extras e as férias são classificados como pessoal.
e) As despesas com depreciação, amortização e exaustão são classificadas como remuneração de
capital de terceiros.

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14. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Uma entidade apresentava, em 31/12/2016, o seguinte balanço patrimonial:

Durante o ano de 2017, a empresa efetuou as seguintes operações:


• Venda de todo o estoque por R$ 20.000, sendo metade à vista e metade para
recebimento em 2018. Os contadores da empresa estimam risco de inadimplência de 5%.
• Reconhecimento de despesa de depreciação dos veículos no valor de R$ 8.000.
• Venda dos terrenos por R$ 12.000, à vista.
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Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o valor total dos ajustes dos itens que
afetaram o lucro para conciliação entre Lucro Líquido e Fluxo de Caixa operacional, em 31/12/2017,
na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto.

a) - R$ 3.000,00.

b) R$ 5.500,00.

c) R$ 8.500,00.

d) R$ 11.500,00.

e) R$ 12.000,00.
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15. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Em 01/01/2013 uma sociedade empresária adquiriu móveis para utilizar em seus negócios
por R$ 40.000. O frete de R$ 400 e a instalação de R$ 600 foram pagos pelo fornecedor
dos móveis. Além disso, a sociedade empresária estimava que o custo de remoção dos móveis
seria de R$ 3.000. A sociedade empresária estimava utilizar os móveis durante seis anos e
depois vendê-los por R$ 10.000.

Em 2013 e em 2014 não houve indícios de perda de recuperabilidade.

Em 31/12/2015, a sociedade empresária constatou que os móveis poderiam ser vendidos


por R$ 24.000. Além disso, eles poderiam trazer benefícios de R$ 27.500 pelo uso.

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Assinale a opção que indica o valor contábil dos móveis, em 01/01/2016.
a) R$ 24.000.
b) R$ 25.000.
c) R$ 26.500.
d) R$ 27.000.
e) R$ 27.500.

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16. (Revisão Antecipada Receita Federal)


Em relação ao reconhecimento de uma provisão, deve-se considerar alguns fatores para
haver a contabilização. Com base nisso, analise as afirmativas a seguir.
I. A entidade tem uma obrigação futura, legal ou não formalizada, como resultado de evento
passado.
II. É possível a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a
obrigação.
III. Pode ser feita uma estimativa do valor confiável da obrigação.
Para haver reconhecimento de uma provisão, deve ocorrer
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.
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418
17. (Revisão Antecipada Receita Federal)
Uma entidade possuía, em 31/12/2016, dois terrenos, que estavam contabilizados em seu ativo
imobilizado, por R$ 600.000 e R$ 850.000.

Em 2017 a entidade transferiu os dois terrenos para a conta Propriedade para Investimento, pois
a intenção passou a ser valorização do capital.

Na data da transferência, o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000.

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Assinale a opção que indica o efeito da contrapartida do reconhecimento do valor justo dos dois
terrenos.
a) Diminuição de R$ 50.000 em ajustes de avaliação patrimonial.
b) Aumento de R$ 50.000 em resultado do exercício.
c) Diminuição de R$ 50.000 em resultado do exercício.
d) Aumento de R$ 100.000 em ajustes de avaliação patrimonial e diminuição de R$ 150.000 no
resultado do exercício.
e) Diminuição de R$ 150.000 em ajustes de avaliação patrimonial e aumento de R$ 100.000 no
resultado do exercício.

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OBRIGADO!
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