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Trabalho Lince

O lince ibérico (Lynx pardinus) é um mamífero felino selvagem (assemelha-se a um gato


grande) de tamanho médio, aproximadamente 12kg e uma altura de meio metro e é nativo da
Península Ibérica. Esta espécie é considerada um dos felinos mais ameaçados do mundo, com
uma população selvagem de menos de 700 indivíduos.

O lince ibérico é um animal solitário (vivem a maioritariamente sozinhos) e noturno que se


alimenta principalmente de coelhos, mas também caça outros pequenos mamíferos, como
roedores e aves. Eles têm uma pelagem manchada e cauda curta, têm também pincéis nas
pontas das orelhas. Devido à sua dieta carnívora têm também garras nas pontas dos dedos.

Em tempos, o lince ibérico habitava toda a Península Ibérica, mas, a partir dos anos 60, a sua
população começou a baixar drasticamente devido à destruição do seu habitat, doenças, caça e
mortes nas estradas.

Nos últimos anos, tem havido um esforço para conservar e proteger esta espécie. Várias
pessoas trabalharam para restaurar o habitat, reduzir a mortalidade nas estradas e reintroduzir
as espécies em áreas onde tinham desaparecido. Além disso, foram estabelecidos programas
de reprodução em cativeiro para aumentar a diversidade genética.

Esses esforços de conservação têm sido bem-sucedidos e a população selvagem de linces


ibéricos aumentou nos últimos anos. Em 2002, havia apenas cerca de 100 indivíduos restantes
na natureza, mas em 2020, a população aumentou para quase 700 indivíduos.

Apesar destes desenvolvimentos positivos, o lince ibérico ainda é considerada uma espécie
ameaçada pelo IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), sendo necessários
esforços de conservação contínuos para garantir a sobrevivência da espécie. A perda contínua
de habitat, a mortalidade nas estradas e os surtos de doenças são ameaças contínuas à
espécie, e é necessária vigilância para evitar que essas ameaças retrocedam o progresso que
foi feito.

Em conclusão, o lince ibérico é uma espécie em vias de extinção endémica dos ecossistemas da
Península Ibérica. Através de esforços de conservação concertados, a espécie teve uma
recuperação notável, mas são necessários esforços contínuos para garantir que esta espécie
tenha um futuro seguro na natureza.

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