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Apresentação

Águia Imperial Ibérica


Exclusiva da Península Ibérica, é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa e
está entre as mais raras do mundo. Pode atingir 2,10m de envergadura, 80cm de
comprimento e entre 3.5 e 5kg de peso, sendo as fêmeas sempre um pouco maiores
que os machos. A plumagem atravessa seis fases distintas até atingir a coloração de
adulto. Depende de habitats agro-florestais mediterrânicos associados a áreas
agrícolas abertas, estando ameaçada pela perseguição humana (abate a tiro e
envenenamento), eletrocussão em linhas elétricas, perturbação nos locais de
nidificação, escassez alimentar e de locais de nidificação apropriados. Tem estatuto de
conservação em Portugal de Criticamente em Perigo e estava considerada como
extinta no nosso país desde 1970, restando desde essa altura apenas a população
espanhola em todo o Mundo. Espanha permitiu a expansão territorial da espécie, com
uma lenta recolonização de antigos territórios no interior de Portugal, confirmando-se
em 2003 o 1º casal a reproduzir-se. Em 2013 já existiam 9 casais confirmados.

https://www.educolorir.com/foto-aguia-imperial-i14789.html

https://lifeimperial.lpn.pt/pt/aguia-imperial-iberica

https://www.lpn.pt/pt/conservacao-da-natureza/historico-de-projetos/life-imperial

https://www.connectnatura.pt/aguiaimperialiberica

O lince ibérico
O lince-ibérico é considerado um dos felinos mais ameaçados do mundo. Nos dias de
hoje está globalmente classificado como uma espécie “Em Perigo”.

Durante o século XX a distribuição desta espécie sofreu um acentuado declínio que


teve como consequência a redução e o desaparecimento de algumas das suas
populações. Este deveu-se sobretudo a dois fatores: a regressão da sua principal presa,
o coelho-bravo, que aconteceu devido ao abandono das práticas agrícolas tradicionais
ou então doenças (como a mixomatose) e a perda do seu habitat.
Outros fatores que levaram à morte desta espécie, provocados pelo ser humano
involuntariamente, é o atropelamento ou voluntariamente, o uso de venenos. Outra
ameaça a esta população são as doenças como a tuberculose bovina.

O lince-ibérico é uma espécie que existe apenas em Portugal e em Espanha. Trata-se


do único grande mamífero carnívoro endémico da Península Ibérica e o mais
ameaçado da Europa. Além de ser uma espécie emblemática, o lince desempenha
importantes funções ecológicas, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema.

Extinção de espécies
A extinção de uma espécie corresponde ao desaparecimento de todos os organismos
das suas populações. Existem três tipos de extinções:

Extinções de fundo - As espécies que não se conseguem adaptar ao ambiente


desaparecem, enquanto outras espécies que se adaptam ao ambiente vão originando
novas espécies.

Extinções em massa - Desaparecimento de um número elevado de espécies num


pouco período de tempo.

Extinções antropogénicas - É causada pelo Homem.

Causas da extinção de espécies:


- Destruição de habitats;
- Introdução de espécies exóticas;
- Exploração excessiva de recursos;
- Contaminação ambiental;
- Redução de potencial genético.
Lobo ibérico
O lobo-ibérico de nome científico Canis lupus signatus, recebe o seu nome por ser uma
sub-espécie endémica da Península Ibérica.

Distribui-se normalmente em zonas como: Centro-Norte e Norte de Portugal e


Noroeste e Sul de Espanha.

Habitat: Floresta ou bosque.

A perseguição direta do ser humano ao lobo é uma das causas da população em


Portugal estar em perigo, esta perseguição surge dado que muitos agricultores,
pastores e criadores de gado temem o “ataque” aos seus animais.

No entanto, é importante compreender que o gado não é a escolha preferencial do


lobo, e que estes são forçados a alimentar-se de presas como ovelhas, vacas e cabras
por duas grandes razões:

o A perda e destruição de habitat

o Escassez de presas

A perda contínua de habitat do lobo e das suas presas naturais e a consequente


humanização da paisagem e maior disponibilidade de animais domésticos, torna os
rebanhos mais suscetíveis a ataques sempre que menos bem protegidos, o que leva a
uma maior perseguição ao lobo. Este círculo vicioso de ameaça ao habitat e às presas
naturais do lobo e à sua necessidade em procurar alternativas para se alimentar em
locais com presença humana, tornam difícil a sua conservação.

No entanto a caça clandestina é também uma das causas à diminuição da espécie,


mata uma média de 800 espécimes por ano, situação que pode vir a agravar-se.

Estima-se, de acordo com os últimos censos sobre a população de lobos, que a


Espanha seja o habitat natural de mais de 30% dos lobos da Europa.

https://www.zoo.pt/pt/conhecer/animais/mamiferos/lobo-iberico https://meusanimais.com.br/o-lobo-
iberico-esta-em-perigo-de-extincao/ https://www.speco.pt/pt/recursos/pedagogicos/o-lobo-iberico-
em-portugal

Narcisos do mondego
É uma planta bolbosa, com duas a sete flores amarelas. Esta espécie encontra-se
geralmente em áreas abertas e clareiras florestais e apenas em substratos graníticos.

O fator de ameaça mais relevante consiste na eventual expansão das florestas de


produção de pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e em menor grau, de eucalipto
(Eucalyptus globulus), que alterem as condições de luz e de solo necessárias ao
desenvolvimento da espécie.

http://mundoaextinguir.blogspot.com/2013/05/narciso-do-mondego-narcissus-scaberulus.html

A cabra-montês
A cabra-montês habita em zonas de montanha, escarpas, matos com substrato
rochoso e zonas de carvalhal, na Península Ibérica ( em Portugal, esta espécie existe
apenas no Parque Nacional Peneda-Gerês).
A cabra-montês é herbívoro e é o único caprino silvestre no território português. De
tamanho médio, apresenta acentuado dimorfismo sexual que se traduz numa
diferença no tamanho e peso corporal, na coloração da pelagem e dimensões dos
cornos entre machos e fêmeas. Em termos de longevidade, as fêmeas podem chegar a
viver 22 anos, enquanto os machos possuem uma longevidade menor, cerca de 15
anos.
A caça, a perda de habitat e a competição com rebanhos de cabras domésticas são as
principais razões para o desaparecimento da espécie. A cabra-montês é uma espécie
rara em Portugal, existindo atualmente apenas na Serra do Gerês e na Serra Amarela.
No século XIX foi considerada extinta, mas devido a esforços de reintrodução na Galiza,
voltou a colonizar terras portuguesas.
https://naturdata.com/especie/Capra-pyrenaica/6595/0/ https://www.wilder.pt/historias/leitores-pode-a-cabra-montes-
regressar-a-portugal/

Linaria ricardoi
É uma planta herbácea endémica de Portugal continental, associada aos ecossistemas
agrícolas do Baixo Alentejo.
A aplicação de herbicidas nos anos 50 e a sua intensificação na década de 70 tem sido
apontada como a principal causa da redução da área de distribuição desta espécie.
Atualmente, a reduzida área de distribuição e o isolamento das populações tornam a
espécie particularmente sensível aos diversos fatores de ameaça de origem natural ou
antrópica.
https://www.icnf.pt/api/file/doc/5bfa3e6d6dc8aa01

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