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Autismo: enfrentanto

uma crise de
desregulação

Postado por Autismo em Dia em


20/mar/2020 - 84 Comentários

Hoje a Cris (como gostamos de chamá-la)


vai dividir conosco alguns de seus
aprendizados sobre autismo e o
enfrentamento de uma crise de
desregulação. Cristiane Carvalho é mãe de
autista e empresária idealizadora do
Teraplay, uma loja virtual de brinquedos e
recursos terapêuticos para crianças,
adolescentes e adultos típicos e atípicos.

Índice

Relato real de
enfrentamento de uma
crise de desregulação
Era meados de novembro, o dia estava com
a temperatura perfeita, nem muito quente e
nem muito frio. Depois de uma breve chuva,
o céu se mostrou lindo, num tom de azul
maravilhoso salpicado por poucas nuvens
brancas como algodão.

Já havíamos almoçado e depois assistido um


filme divertido em casa mesmo quando
decidi que era uma boa ideia irmos andando
até o shopping. Além de não precisarmos
nos preocupar com o estacionamento,
poderíamos curtir o clima agradável. A
caminhada seria curta: 15 minutinhos
conversando, rindo e observando as coisas e
logo estaríamos lá. O que poderia dar
errado, certo?

Bastaram 4 minutos de caminhada para eu


perceber como estava enganada…. Assim
que saímos de nossa rua e entramos na
avenida que levava ao shopping, passamos
por uma árvore linda, repleta de flores
amarelas. O vento fez cair dela algumas
gotas de água que provavelmente estavam
em suas folhas desde quando a chuva caiu
pela manhã.

Uma dessas gotas “decidiu” pousar no rosto


do meu filho. Não seria nada demais para a
maioria das pessoas, mas esse
acontecimento banal gerou um
desconforto imenso no meu filho. Ele me
perguntou o que era aquela água que havia
caído nele. Eu, despreocupadamente,
respondi que era uma gotinha da chuva que
havia caído mais cedo.

Mas ele simplesmente não conseguia


entender como podia cair nele uma gota de
chuva sem que estivesse chovendo naquele
momento. As perguntas se tornaram
insistentes e repetitivas e nada que eu
falasse fazia sentido para ele. Logo já estava
gritando, batendo, chorando e se jogando no
chão.

Eu estava confusa: como uma gota d´água


pode causar um distúrbio tão grande?
Tentei pegar meu filho no colo, o que não é
nada fácil quando se trata de um garotão de
9 anos. Ainda mais quando assume a força
de um adulto quando em crise de
desregulação, e o levei aos trancos e
barrancos até um local seguro.  Eu temia
não conseguir segurá-lo adequadamente e
ele correr para o meio da rua. Também
temia os olhares de desaprovação dos
demais pedestres juntamente com seus
comentários maldosos.

Por experiência própria, sei que alguns dos


expectadores não se contentam apenas em
olhar e julgar. Eles querem se meter e dar
palpites para resolver a situação. Já ouvi
muito: “isso é falta de tapa”; “na minha
época isso não acontecia”; “a mãe está
maltratando a criança”; “é pura falta de
pulso”;“que moleque mais sem educação”;
esse mundo está perdido”; “vou chamar o
Conselho Tutelar”; e por aí vai.

Tem gente que tenta, ainda por cima,


colocar a mão na criança em crise ou falar
com ela, o sempre foi uma péssima ideia.
Pois no meu caso, isso sempre deixava meu
filho ainda mais descontrolado.

Por tudo isso, sempre que possível, tento me


abrigar num local em que me sinta mais
protegida e já aviso rapidamente que meu
filho tem autismo. Também falo que está em
crise de desregulação e que logo deve
passar. Já vi pessoas que carregam
pequenos cartões com informações sobre a
situação, mas nunca fiz isso pois sempre
achei que fosse esquecer de entregar na
hora em que o auê se instalasse.

Bom, não sei quanto tempo a crise durou.


Para mim pareceu uns 30 ou 40 minutos
mas sei que nossa percepção de tempo fica
prejudicada durante momentos de tensão
como esse…O que eu sei com certeza é que,
até que tudo voltasse ao normal, tentei
conter meu filho para que ele não
machucasse a si próprio ou a mim, embora
eu tenha falhado nesse último ponto.

Minha bolsa foi arremessada para longe, me


descabelei, mas mantive a calma e repetia
de tempos em tempos para ele respirar
fundo junto comigo. Dizia com a voz calma
que tudo iria ficar bem até que ele foi
relaxando, a tensão se foi e a crise passou.

O engraçado é que depois de tudo isso,


continuamos andando e conversando até
shopping. Meu filho estava cansado (muitas
vezes ele chega a dormir depois de uma
crise de desregulação), mas foi capaz de
dizer que não entendia como a gota havia
caído nele e só, como se nada demais
tivesse ocorrido.

A crise de desregulação sempre me intrigou:


como alguém que está sendo totalmente
racional em um momento, pode ser o
oposto no segundo seguinte? Mas, se
pensarmos bem, isso acontece o tempo todo
com pessoas que agem impulsivamente
quando movidas pela raiva ou pelo medo,
não é mesmo?

Sintomas de uma crise


de desregulação em
autistas
Crianças (e também adolescentes e adultos)
com autismo podem ter crises de
desregulação envolvendo:

Gritos,
Choros,
Enjoos,
Mal estar,
Tremores,
Xingamentos
Objetos voando pelos ares, por exemplo.

Em inglês essas crises são chamadas de


“meltdown”, que significa literalmente
derretimento. O nome é bem apropriado
porque durante a crise ocorre o colapso de
toda (ou quase toda) capacidade de
autorregulação e autogerenciamento.

É como se o piloto do avião saísse da


cabine e um piloto automático programado
apenas para se defender e sobreviver
assumisse o comando da aeronave. Sem a
capacidade de julgamento e discernimento
do piloto, esse piloto automático passa a
tomar decisões sem qualquer base racional,
voltadas puramente para a defesa ou o
ataque. Por esse motivo, conversas ou
sermões raramente surtem efeito.

Para entender melhor essas crises e saber


como agir, comecei a estudar e descobri
essa curva. Com ela entendi porque minhas
chances de sucesso na intervenção
diminuem ao mesmo tempo em que a curva
escala até o seu pico.¹

-CURVADACRISEDADESREGULAÇÃO-

CURVADAPESSOAEMCRISE
-ROTINAEDIA-A-DIA

Fonte: Supera Farma/Autismo em Dia

1 – Rotina e dia a dia


Observe a base do gráfico. O número 1
representa a rotina e os acontecimentos
normais do dia a dia, por isso, eles ficam
abaixo da linha verde. É justamente aqui
onde temos o maior poder de ação e onde
novas habilidades podem e devem ser
ensinadas. Qualquer habilidade de
autorregulação deve ser treinada nesses
momento para que possa ser efetiva nos
momentos de crise. Construir um
relacionamento positivo é algo fundamental
e que funciona como um amortecedor para
as situações de estresse. É um porto seguro
quando tudo vai pelos ares.

2 – Sinais precoces de stress


Avançando um pouco na leitura do gráfico,
encontramos o número 2 – sinais precoces
de stress, esse momento é marcado pelo
aumento das estereotipias, alteração no tom
de voz, maior sensibilidade aos estímulos
sensoriais, mais introspecção ou isolamento,
aumento da necessidade de controle, etc.
Por isso, é o momento ideal para
redirecionar a atenção para longe do que
está causando o stresse.

3 – A crise está em seu ápice


O ponto alto da crise pode incluir
comportamentos como por exemplo:
morder, bater, jogar coisas, xingar, chorar e
etc. As possibilidades de ação ficam muito
reduzidas, por isso, esse não é o momento
ideal para pedir explicações, explicar,
aumentar demandas ou dar sermão. Seja
uma presença calma,  proteja a pessoa em
crise e outras pessoas e objetos que possam
estar em risco e aguarde a poeira abaixar.

4 – Controle da crise
Uma hora ou outra, a crise vai se dissipando,
veja que ali no gráfico o momento da queda
está representado pelo número 4.  Embora
as coisas possam estar mais calmas nesse
momento, resista a tentação de conversar
sobre a crise que acaba de acontecer. A
pessoa pode estar se sentindo muito
ansiosa e esgotada.

Na ilustração você também vai observar


uma curva mais discreta e moderada,
representada pela cor rosa. Essa é a curva
do cuidador, que também vai passar por
momentos de apreensão seguidas de um
pico de estress. Que aos poucos também
deverá ir diminuindo. O cuidador também
precisa estar muito atento às suas emoções
e reações, pois o seu instinto vai ser de
entrar no modo “luta ou fuga”, assim como a
pessoa que está em crise.

Importante lembrar que na hora da crise,


pouca coisa surte efeito, por isso, o tempo
me mostrou que coisas que funcionam
muito bem numa crise, podem não
funcionar em outra. A convivência com
outros autistas e seus familiares também me
fez ver que os gatilhos para crises são
muito pessoais e o que causa crises em um
pode muito bem motivo de risos em outro.
Assim, aprendi que o que se pode fazer
quando a crise se instalou é manter a
calma, respirar fundo e garantir a
segurança e o bem estar de quem está em
crise até que tudo volte ao normal.

Apoio do cuidador e
autorregulação
O que faz realmente a diferença é agir antes
que a crise se instale, identificando quando
as coisas estão indo por um caminho difícil,
mas antes que esteja tudo perdido. Às vezes
a escalada é tão repentina, que pouco ou
quase nada é possível ser feito para evitar
o colapso, no entanto, em outros momentos,
é possível agir e isso faz toda a diferença do
mundo.

Tudo isso tem a ver com o funcionamento


do Sistema Nervoso Autônomo, que é
quem comanda as ações fundamentais e
espontâneas do corpo humano como, por
exemplo, a respiração, digestão,
temperatura e frequência cardíaca. O
Sistema Nervoso Autônomo depende do
funcionamento sincronizado de dois outros
sistemas: o Sistema Simpático e o Sistema
Parassimpático.

Quando tudo está bem, este último entra em


ação nos levando a ficarmos calmos, com os
batimentos cardíacos mais lentos e a
respiração tranquila e calma. Por outro lado,
quando nos vemos diante de uma situação
de perigo (seja ele real ou imaginário),
ativamos nosso sistema de defesa que é
responsável por preparar nosso corpo para
luta ou fuga.

Nesses momentos, o Sistema Simpático


assume o comando disparando os
batimentos cardíacos, pois age acelerando
a respiração, secando a saliva, a dificultando
a deglutição, dilatando a pupila e
bombeando adrenalina na corrente
sanguínea.

Não é de se espantar que tudo fique mais


complicado nesses momentos, né? Com
esse nível de tensão, a comunicação e a
aprendizagem ficam momentaneamente
prejudicadas ou mesmo impedidas, motivo
pelo qual, qualquer tentativa de se ensinar
algo, dar um sermão ou aumentar as
demandas pode ser encarada como uma
agressão ou uma confrontação, o que não
ajuda a crise a passar de forma mais rápida.

Assim, apenas quando o Sistema


Parassimpático voltar a assumir o comando,
ficamos calmos e abertos à comunicação.
Por isso, investir em ações que acalmam
como respiração profunda ou usar um pote
da calma são fundamentais nesses
momentos difíceis. ²

Esse ponto deixa bem clara a diferença


entre uma crise de desregulação e uma
mera birra. A birra se encerra assim que a
criança consegue o que quer, ou seja, todo
choro e aparente descontrole cessam
quando o objetivo é alcançado. O mesmo
não ocorre na crise de desregulação. Não se
trata de se conseguir o que se quer e sim ser
capaz de acalmar um corpo que entrou no
estado de luta ou fuga, que acha que precisa
se defender ou fugir e cuja cognição está
prejudicada.

Autismo: enfrentanto uma crise de desregulação

Fonte: Envato – monkeybusiness

Como não se apaga fogo com fogo, a


função de pais, avós, tios, professores,
terapeutas e demais cuidadores é manter a
calma nos momentos de uma crise de
desregulação para que a criança,
adolescente ou adulto em crise possa
também se acalmar o mais breve possível.
Nunca conseguiremos controlar como agem
e o que pensam os expectadores de uma
crise de desregulação, mas nossas ações e
reações estão sob nosso comando e é
justamente nelas que devemos focar.

Colaborou com esse artigo: Cristiane


Carvalho, mãe de autista e empresária
idealizadora do Teraplay

Aproveitamos a conexão emocional desse


assunto para indicar um e-book dedicado a
acolher as necessidades dos cuidadores de
autistas. Baixe o e-book “Descobrindo o
Universo Azul” e depois conta pra gente o
que achou!

Descobrindo o infinito azul

Referências bibliográficas e
dados de acesso

1 – Asperger Syndrome  and difficult


moments – Practical solutions form
tantrums, rage and meltdowns – Brenda
Smith Myles & Jack Southwick – 2ª edição –
2005 – página 26

2 – Aprenda Bio 

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo


conteúdo, opiniões e comentários dos
frequentadores do portal. O Autismo em Dia
repudia qualquer forma de manifestação com
conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”

84 respostas para “Autismo:


enfrentanto uma crise de
desregulação”

1. Margarida Moretti disse:


27/11/2020 às 10:39
Sou mãe de uma criança autista de três
anos, achei excelente essa leitura. Deu
nome ao que eu não entendia e me mostrou
que estou no caminho certo!

Responder

Autismo em Dia disse:


18/12/2020 às 23:23
Adoramos ter você por aqui,
Margarida! Ficamos contentes que
o texto ajudou ?

Responder
2. Ângela M L Sollberger disse:
28/11/2020 às 00:30
Muito bom texto.

Responder

Autismo em Dia disse:


18/12/2020 às 23:22
Obrigada pelas palavras de
incentivo ?

Responder
3. EDSON AUGUSTO DE LIMA disse:
12/02/2021 às 16:05
Tenho um filho, hj c quase 20 anos, que
desde 03 anos passou por vários
psicólogos, psiquiatras e nenhum deu um
diagnóstico como autismo, tdh, etc. Desde
pequeno mudamos de várias escolas, pois
era de difícil socialização e com o tempo
começou a brigas na escola e hoje, graças a
Deus, estuda Direito em uma universidade
pública do Paraná (Io. Ano). Parece
exagero, mas não tinha conhecimento de
endereços como este na web. Me
identifiquei e busquei muito sobre o assunto
e vi que o mercado está repleto de
profissionais que não entendem nada de
Asperger ou Autismo. Gastamos dinheiro
tempo e credibilidade entre a família e entre
nós, pois volta e meia meu filho nos cobra
que ele não tem nada, pois há 15 dias, sua
psicóloga deu um parecer
dizendo que ele não tem nada. Incrível.
Quando ele tem uns pits, assim q
chamamos a desregulação, o ataque verbal
é gigante, e até mesmo já tive ações com
violência, tamanha a atrocidade de
palavrões que ninguém nunca antes havia
nos dito. Minha mulher chora, ela já que
sempre o levou nas consultas com os
médicos e às vezes perde a esperança. Pois
eu resolvi mudar, e passei a compreendê-lo
e acalmá-lo mais. Tememos com a fase
adulta dele espero que consigamos lidar
melhor com a situação. OBS: Tenho uma
sobrinha neta que é autista de 6 anos. o
engraçado que o meu filho se enquadra no
relato acima, totalmente, desde pequeno, e
a família do meu irmão pensa que meu filho
tem é birra e foi mau criado ( tenho 4 filhos
) e ele é o único c esse comportamento.
Obrigado.

Responder

Autismo em Dia disse:


14/02/2021 às 02:24
Oi Edson, como vai?
Poxa vida, lamentamos que vocês
nunca tenham conseguido um
diagnóstico adequado. É também
uma pena que seu filho tenha
dificuldades em se reconhecer no
transtorno. Realmente é algo
delicado, ainda mais para alguém
tão jovem e que ainda está
descobrindo sua identidade e que
ouviu de um profissional de saúde
mental que “não tem nada”.
Nào se culpem pelo fato desse
diagnóstico não ter vindo, na
verdade, temos muitos jovens,
adultos e até idosos nessa
situação. Isso porque apenas
recentemente esse assunto tenha
ganhado mais visibilidade, e
também porque a própria ciência
está ampliando os estudos sobre o
TEA somente agora.
Recomendamos que você e sua
esposa busquem terapia
comportamental para vocês, de
preferência, com um especialista
em autismo, é importante lembrar
que vocês provavelmente não
podem controlar a opinião do seu
filho sobre a sua própria condição,
mas no processo terapeutico de
vocês, poderão encontrar maneiras
de melhorar a relação com ele e
estabelecer uma dinâmica mais
leve e um vínculo onde haja menos
conflitos e mais momentos de
leveza e união. Desejamos que
vocês encontrem coragem e força
nessa jornada.

Um abraço de todos nós do


Autismo em Dia!

Responder
4. FABYANE DA SILVA ABREU SANTIAGO
disse:
06/05/2021 às 20:51
OLÁ BOA NOITE EU ME CHAMO FABYANE
TENHO UM FILHO AUTISTA DE 13 ANOS
FAZ 07 DIAS QUE ELE SOA MUITO MESMO
EM SEGUIDA ELE FICA GELADO FICA
MUITO PÁLIDO ESTOU PREOCUPADA
LEVEI NO MÉDICO DO MEU FILHO FALOU
QUE É NORMAL ACHEI MUITO ESTRANHO
SABE PRECISO DE UM CONSELHO E
AJUDA OK

Responder

Autismo em Dia disse:


24/05/2021 às 13:33
Puxa Fabyane =/ Como ele está?
Melhorou? Aconselhamos você a
procurar outra opinião médica, pois
esse tipo de alteração não é algo
muito comum. É preciso investigar
a causa!

Responder
5. Julia de Sousa Pereira disse:
07/05/2021 às 22:38
meu Neto foi diagnosticado oito anos de
acompanhamento médico, ele quebra tudo
dentro de casa

Responder

Autismo em Dia disse:


24/05/2021 às 13:33
Puxa Julia =/ Ele já faz terapias para
ajudar na regulação sensorial e na
parte comportamental?

Responder
6. Ketsia A. De Souza Santos disse:
03/06/2021 às 13:59
Ótima leitura, mto informativa. Eu não sabia
q tinha um nome específico p essas crises.
Meu filho tem 15 anos, foi diagnosticado
com autismo infantil, no ano passado. Ele
tem mta crise por causa do barulho de
conversas em casa. Moramos com a minha
mãe, e ele se incomoda com as visitas
conversando com ela. Qdo chego do
trabalho, ele já está em crise. Ele não está
querendo mais ir à psicóloga. Fico sem
chão, sem saber o q fazer…

Responder

Autismo em Dia disse:


26/01/2022 às 13:50
Sentimos muito Ketsia, esperamos
que as dicas que compartilhamos
no artigo possam ajudar de alguma
forma. Um abraço carinhoso ?

Responder
7. Josias disse:
15/06/2021 às 14:26
Olá!

Quando as crises são eventuais, até dá pra


levar dentro desse contexto….

Mas quando são umas 30 por dia, pulando


da cama já batendo os calcanhares no
chão, é muito difícil….

Ainda tem que ouvir que o problema pode


ser o cuidador, que não consegue manter a
calma algumas vezes…..

Enfim, difícil lidar com as crises


sensoriais…. E para casos graves e
rotineiros, não vejo remédio….

Responder
8. Fernanda disse:
18/06/2021 às 09:26
Agradeço as informações que me faz
apropriar de muitas dicas que certamente
me ajudarão como profissional da
educação. Dr. Mauro Muszkat em SP eu
tenho como referência. Leio bastante suas
publicações tbm.

Responder
9. Jonathan M Manêa disse:
22/07/2021 às 20:55
Texto simplesmente muito explicativo,
embora tenho lado técnico das funções da
mente e do funcionamento do corpo, o que
ajuda a ter uma idéia do que ocorre durante
uma crise. Gostei muito do tom totalmente
positivo, isso ajuda muito. A compreensão
tanto dos pais quanto de outras pessoas é
fundamental para o sucesso. Espero um
mundo cheio de pessoas boas como a que
escreveu essa linda matéria. Muito obrigado
pela ajuda

Responder
10. Nilza Gonzaga disse:
13/08/2021 às 10:31
Sou avó do Noah de 2 anos e 6 meses e
estamos num diagnóstico quase conclusivo
de autismo…
Observamos que ele tem crises quando
acorda Do nada ele se acorda chorando
gritando agita as mãos de vez em quando.
Às vezes a mamada o acalma mas nem
sempre.
O que fazer?
É mais quando ele acorda.

Responder

Autismo em Dia disse:


31/03/2022 às 20:25
Oi Nilza, como você está? O Noah
já faz as terapias de apoio? Como
cada caso é um caso, não existe
uma única resposta, mas algumas
dicas citadas no texto talvez
possam ser úteis. Um abraço
carinhoso.

Responder
11. Graciela disse:
29/08/2021 às 07:47
Olá!
Tenho um filho de 10 anos com Asperger.
Me enxerguei neste relato. Muito obrigada!

Responder
12. CIBELE CASSILHAS MOTA SOUZA disse:
30/08/2021 às 23:48
Sinto-me sozinha… Mas lendo esse relato
entendi o que surge na vida da minha filha
de 9 anos com TEA. Passando por
momentos como esse é que entendemos o
significado da nossa existência na Terra. No
momento que só acolhemos com simples
gesto de amor, é a única solução

Responder

Autismo em Dia disse:


31/03/2022 às 21:09
Esperamos que se sinta acolhida
por aqui, Cibele ?

Responder
13. Ana disse:
19/09/2021 às 16:16
Meu gilho está assim a mais de 1 semana.
Não dorme direito.
Acorda chorando, choro q não para com
nada.
Se morde, morde o pai, bate cabeça no
chão.
Sinto a barriga dele quente. Será q pode
está desregulado ou com problemas no
intestino(ele tem intestino preguiçoso ).

Responder

Autismo em Dia disse:


01/04/2022 às 17:24
Oi Ana, como vocês estão agora?

Responder
14. Roberto Joaquim dos Santos disse:
28/09/2021 às 06:14
Bom dia a todos !
Meu filho tem 17 anos, foi diagnosticado
muito cedo, fez muitas terapias, sempre
frequentou a escola, esta na primeira serie
ensino médio.
De uns tempos para cá vem tendo
(desregulação) por mudanças nos horários
de programas da televisão, internet etc. E
muito difícil administrar rigorosamente a
rotina quando não se tem controle sobre
isso. (CRISE) chora, grita se tocado fica
agressivo.
Existe alguma medicação especifica para
esse caso?
OBS : cobrir ele com edredom, ajuda a
acalma-lo.
Obrigado.

Responder

Autismo em Dia disse:


25/01/2022 às 21:19
Olá Roberto, que bom que já
descobriram uma estratégia que
ameniza a crise. Seria importante
retomar a psicoterapia para
descobrir outras formas de manejar
a situação. Estamos torcendo por
vocês. Um abraço!

Responder
15. Elizabeth disse:
27/10/2021 às 09:52
Bom dia
Sou professora de apoio à alunos que tem
autismo seu texto contribuiu muito

Responder
16. nelson disse:
27/10/2021 às 21:59
Meu filho tem três anos estamos passando
pelas primeiras crises, é triste mais vamos
apoia-lo e ajuda-lo da melhor forma
possível. Esse texto foi demais agora
mesmo passando por uma crise não sabia o
que fazer mais me instruiu bastante.

Responder
17. SHIRLEi disse:
31/10/2021 às 20:20
Meu filho autista de 26 anos,qdo tem crises
quebra tudo,esteve 19 dias internado,já teve
3 internações,parece q não resolve nada,faz
3 dias q voltou e só pensa em jogar tudo
pra cima,tem horas q da vontade de acabar
com tudo isso.

Responder

Autismo em Dia disse:


25/01/2022 às 20:46
Oi Shirlei, sentimos muito que
estejam passando por isso. O apoio
de um psicólogo comportamental
seria muito valioso para te ajudar
nesses enfrentamentos. Esperamos
que o blog seja um espaço de
acolhimento e conforto para você.
Um abraço corajoso ?

Responder
18. MARIA CRISTINA LOPES disse:
14/11/2021 às 00:17
olá
tenhos dois meninos de um ano e meio
diagnosticados com autismo
moderado…..ousso muitos me falarem que
eles são muito novos pra ter diagnóstico e
que são “Levados ” por serem gêmeos
um deles tem crises terríveis e quase não
consigo conter
Amo muito meus filhos e tenho crecido
muito como pessoa sendo mãe deles
fácil não é. ….choro todo dia
praticamente,mas sempre digo a meus
bebês que eles são presentes de Deus pra
mim

Responder

Autismo em Dia disse:


25/01/2022 às 19:13
Oi Maria Cristina ?

Desejamos que você se sinta


fortalecida por aqui. Se ainda têm
dúvidas sobre o diagnóstico, talvez
possa buscar outras opinões
médicas. Mas é importante não se
deixar convencer apenas pela
opinião de pessoas que não
entendem do assunto. Também
indicamos que leia mais sobre o
tema, temos muitas informações
aqui no blog. Um abraço corajoso.

Responder
19. Renata disse:
21/11/2021 às 04:04
Meu filho tem 3 anos e 8 meses, ainda não
tem um diagnóstico fechado, mas tudo que
leio me leva crer que ele tem autismo. Suas
crises estão cada vez mais violentas, e eu
me descontrolo junto com ele durante as
crises. As vezes passamos mais de horas, e
nada acalma ele. Nada, já tentei de tudo,
apenas quando ele está na beira da
exaustão que para. Não aceita que toque
nele durante as crises. algumas vezes as
crises começam durante o sono.. ele sonha,
grita e começa uma crise no meio da
madrugada e fica 40m, 1,2hs
chorando,gritando, chutando, batendo..
depois que passa ele pede desculpas,
chora, dia que não vai mais fazer isso, e é
super carinhoso. Parece duas crianças
diferentes. Eu como mãe me sinto a beira
da loucura pq as crises são diárias e
noturnas. E tenho outra criança em casa
que vê o irmão assim e chora pq não
entende pq o irmão fica assim, ele avança
nela com muita violência durante as crises..
depois que passa que volta ao normal quer
brincar com a irmã. Eu não sei como ajudar-
lo sair da crise que é exaustiva pra todos
nós, e como disse no texto as vzs são
coisas mínimas que tira ele do normal. Esse
texto incrível me mostrou que não sou única
passando por isso.. espero conseguir
ajuda-lo

Responder
20. Maria iderlandia disse:
27/11/2021 às 06:39
Texto muito rico, meu filho Luís Eduardo
tem 4 anos e está tendo crises, como sou
mãe de primeira viagem estou aprendendo
junto com ele a enfrentar essa barra, fico
muito nervosa mais tendo manter a calma
na frente dele , quando tudo está bem eu
me derreto em choro ??, pois para mim é
meu emocional que fala mais alto.

Responder

Autismo em Dia disse:


10/12/2021 às 12:30
oi Maria, que bom que gostou do
texto. Continue nos
acompanhando, um forte abraço ?

Responder
21. Rosane Fernandes disse:
07/12/2021 às 06:56
Excelente texto. Meu filho de 4 anos
diagnosticado com autismo grau 1 também
desregula muito e no momento de crise
chora, grita alto até a garganta cansar e se
joga no chão. Gostaria de saber se essas
crises podem ser prevenida com
medicação?

Responder

Autismo em Dia disse:


10/12/2021 às 12:29
Oi Rosane. Somente um médico
especialista em TEA pode avaliar a
questão da medicação, mas em
alguns casos o tratamento
medicamentoso é um grande aliado
sim. Fazer acompanhamento com
um psicólogo especialista no
método ABA também pode ajudar
muito nesses momentos das crises.
A ajuda especializada com certeza
será muito importante para trazer
mais recursos e conhecimento de
como lidar melhor com esses
momentos. obrigada por dividir
com a gente, estamos por aqui! ?

Responder
22. Poliana disse:
23/12/2021 às 09:25
Olá… me tira uma dúvida por favor.
Meu filho de 3 anos toda manhã
praticamente tem essas crises. Mas passa…
tento manter ele calmo e aí ele vai
relaxando. No decorrer do dia parece q não
houve absolutamente nada.
Essas crises fazem parte do
desenvolvimento? Ou acha que devo
procurar ajuda?

Responder

Autismo em Dia disse:


22/01/2022 às 01:20
Oi Poliana, é sempre bom ter
acompanhamento de um psicólogo
para entender os gatilhos e evitar
novos episódios. Um abraço!

Responder
23. Denise Rodrigues Fazioni disse:
07/01/2022 às 15:41
Olá.
Meu filho tem 3 anos e as crises
começaram agora, mas os gatilhos são nos
momentos de higiene. Ele amava tomar
banho; agora todas as vezes que falamos
em banho, mesmo antecipando bem antes,
todas as vezes ele se desregula. Primeiro
não quer entrar, depois não quer sair, hora
não que colocar as roupas. Como agir
nessa situação, uma vez que não podemos
evitar o banho?

Responder

Autismo em Dia disse:


21/01/2022 às 23:14
Oi Denise, como você está? Que
situação difícil estão passando É
difícil dar uma dica que “resolva”
pois muitas coisas podem estar
acontecendo. Seria bem importante
entender se aconteceu algo que
possa ter causado essa mudança
repentina no comportamento de
entrar no banho. Vocês já fazem
acompanhamento psicológico?
Vale a pena discutir com esse
profissional algumas estratégias
para descobrir o que está
acontecendo e pensar em formas
de tornar esse momento menos
desconfortável. Esperamos ter
ajudado pelo menos um pouquinho.

Responder
24. Juliana dos Santos disse:
21/01/2022 às 07:33
Oi me chamo Juliana sou mãe de um
menino que pouco tempo foi diagnosticado
com autismo de ves em quando ele tem
essa crises mas que me chamou foi ontem
aparentemente tudo normal até que fomos
dormir deu uma crise de muitas
gargalhadas ,gritos,pulos etc . Ele já não
consegue dormir de boa mais ontem fiquei
totalmente sem saber o que fazer.

Responder

Autismo em Dia disse:


21/01/2022 às 21:39
Oi Juliana! Como você está? Essas
reações diferentes sempre pegam
os pais de surpresa! Seria
importante você anotar esses
episódios, dia, horário, o que
aconteceu durante o dia (se mudou
algo na rotina ou foi um dia
aparentemente comum, se esteve
com alguém diferente, comeu algo
diferente, fez uma atividade nova,
etc) e também quanto tempo durou
a mudança no comportamento dele
e se isso trouxe algum tipo de
prejuízo (além da estranheza
natural que isso gera). Observe
esses sinais e com qual frequência
acontecem e procure discutir com
o médico que cuida dele. Se faz
acompanhamento psicológico,
também é importante sinalizar para
o terapeuta, principalmente se é
algo que atrapalha o sono, pois
nesse caso, o ideal é descobrir o
gatilho para poder evitá-lo.
Esperamos que vocês fiquem bem!
Um abraço!

Responder
25. Josiane disse:
18/02/2022 às 23:47
Oi , sou Josiane , mae de um menino de 11
anos com TEA, TOD,TAG, TDAH. Foram
longos nos até conseguir o diagnóstico. Ele
tem crises forte de agressividade, baixa
tolerância a frustração. Tudo que é
proposto ele não aceita. Devido a essas
crises estou sem nenhum terapeutas, pois
moro numa cidade pequena do interior do
Paraná e já rotularam meu filho. Estou
brigando com a escola para inseri lo. Mas,
devido ao comportamento agressivo e as
crises ficam criando obstáculos. Ele já
passou por quatro escolas acabou
desenvolvendo traumas devido a falta de
manejo e a falta de profissionais
capacitados. Estou desesperada pois sei
que meu filho precisa ir para escola e tbm
precisa de terapia, mas o fazer quando os
profissionais e a escola não querem aluno
problema. Nem a terapeuta que ficou com
ele por dois anos e depois passou o caso
para sua colega que acabou não dando
certo pela quebra de vínculo, quer voltar ao
caso.

Responder

Autismo em Dia disse:


04/03/2022 às 17:05
Sentimos muito Josiane =(

Responder
26. Maria disse:
14/03/2022 às 17:42
Bom sou nova por aqui, adorei todo o
arquivo, pois estou numa missão de ser
cuidadora de uma criança autista até então:
não saberia como lidar, mas com esses
belíssimo conhecimentos vou saber lidar
um pouco.
Estou fascinada por conhecer um pouco
desse artigo e pretendo estudar mais sobre
ele. Parabéns aos autores desse artigo…

Responder

Autismo em Dia disse:


16/03/2022 às 15:05
Obrigada e ficamos felizes que
gostou do conteúdo, continue
acompanhando nosso Blog!

Responder
27. Mayara disse:
21/03/2022 às 14:14
Li cada palavra do seu texto com tanta
atenção, no intuito de ajudar a minha filha,
que tem apenas 03 aninhos, com autismo,
mas que tem crises, geralmente durante a
noite, acorda com vontade de chorar e eu
faço apenas acolher, pois até agora não
sabia que existia crise de desregulação.
Agora, já tenho um norte para estudar mais
sobre o assunto. Outro detalhe
importantíssimo desse blog, são os
comentários, de como os pais se sentem
confortáveis de compartilhar suas
experiências e assim ajudar outras famílias.
Desejo muita força e sabedoria para cada
um que convive com o autismo, cada qual
com sua particularidade, mas que em
nenhum dos casos se trata de uma tarefa
fácil, pois tudo o que queríamos é que eles
fossem típicos, pois a vida por si só, já é tão
complicada.

Responder

Autismo em Dia disse:


24/03/2022 às 16:28
???

Responder
28. Vera Lucia Eurich Guilmann disse:
28/03/2022 às 20:58
Minha filha de 23 anos tem essas crises de
desregulação praticamente todos os dias
,nem sei mais o que fazer ,além de tentar
manter a calma sempre ,esperar a crise
passar e rezar sempre , pedindo que Deus
nos ajude !

Responder
29. Bruna Flávia disse:
28/03/2022 às 21:57
Ótimo texto
Tenho uma filha autista de 12 anos

Responder

Autismo em Dia disse:


31/03/2022 às 16:14
?

Responder
30. Danielle Martinez Ximenes disse:
23/04/2022 às 21:59
Olá, gostei muito da forma como foi
explicado esses momentos. Sou professora
a seis anos e durante esses anos sempre
tive um ou mais autistas em minha turma…
esse ano porém, estou com um aluno de 5
anos com todos os sintomas já conhecidos
do espectro, ecolalia, estereótipias,
relações sociais prejudicadas… mas a mãe
não aceita e já o trocou de escola muitas
vezes por conta disso… a família evita o
contato comigo, deixa-o antes d’eu chegar
e busca-o só depois do horário da saída
para não me encontrar. Ele tem muitas
crises ao longo da manhã sendo
extremamente agressivo, meus braços
chegam a ficar roxo… tento várias formas
de lidar com ele, pesquiso, busco
alternativas, imprimo materiais, crio
recursos… mas, na maioria das vezes ele já
entra na escola chutando tudo pelo
caminho, gritando, xingando, cuspindo em
tudo… quando eu chego em sala, o caos já
está estabelecido. Tenho tido muita
dificuldade com ele, chamamos a mãe para
conversar porém ela alega que ele não tem
nada e não quer que seja tratado como
aluno de inclusão, gostaria muito de ajudá-
lo mas não sei o quê posso fazer sem ajuda
da família

Responder

Autismo em Dia disse:


26/04/2022 às 15:47
Oi Danielle, obrigada por comentar
por aqui e dividir um pouco o que
você vivencia sendo professora.
Acredito que não é fácil quando a
família não aceita um possível
diagnóstico de autismo, creio que
você e a escola já fizeram o que
podiam para orientar a família. Vou
deixar aqui um material que
produzimos recentemente sobre
Sinais de autismo em outras
pessoas, como ajudar. Pode ser
que te traga mais informação pra ir
apoiando a lidar com essa situação.
Realmente não deve ser fácil, mas
esperamos que com paciência e
apoio a família acabe buscando
uma avaliação mais precisa e assim
também ajudar que essa criança
receba as terapias necessárias para
o seu melhor desenvolvimento.
Estamos sempre por aqui, um
abraço corajoso!
? link para baixar o E-book gratuito:
https://materiais.autismoemdia.com.br/sinais-
de-autismo

Responder
31. Neide Pena disse:
05/05/2022 às 23:01
Excelente texto e também os comentários.
Enfim, sentimo-nos mais amparados e
conformados em saber que muitas pessoas
passam por essas dificuldades quando se
tem um autista na família.

Responder

Autismo em Dia disse:


17/05/2022 às 16:06
Olá, Neide. Que bom que gostou do
texto. Continue acompanhando a
gente, abraço! ?

Responder
32. maria Eduarda disse:
13/05/2022 às 14:15
Adorei o texto ..pois as vezes fico perdida
sem saber se é uma crise ou uma birra.pq
são muito parecidas… obg pela a ajuda?

Responder

Autismo em Dia disse:


17/05/2022 às 15:50
?

Responder
33. Silene carvalho disse:
13/05/2022 às 18:37
Parabéns a professora que deu esse
depoimento, pois mostra interesse e um
olhar atento a criança. Eu tenho filho autista
e infelizmente muitos no ambiente escolar
pouco sabem ou se interessam pelo o
autismo tão pouco pela pessoa autista.
Uma criança autista fica fácil identificar qdo
vc lida com um . Eles são todos iguais
apenas com intensidade diferente de um ou
outros esteriótipos, mas a sensibilidade, a
dificuldade de relacionar, a coordenação
motora é uma característica de todos.
Porém apesar de hj se falar muito da
inclusão a escolas publicas principalmente
tem muito a se ajustar nesse mundo azul.
Pq nos mães de autistas, professores
interessados, sofrem pela falta de apoio da
direção das escolas que fazem cobranças
de situações que nos mães , ou professor
não tem controle. O aluno que precisa de
apoio é taxado como problema. Agora
imagina um professor para 30 alunos mais
um autista . Falta especialização no
assunto, acompanhamento de suporte a
criança , adolecentes seja qual for o grau de
autismo, pq é complicado!!! Não saber lidar,
respeitar, ou introduzi Los a um relacionar
social sozinho pode e traz grandes
regressos ao autismo, qdo se fossem bem
acompanhados teriam sem dúvidas
grandes progressos .

Responder

Autismo em Dia disse:


17/05/2022 às 16:05
Oi, Silene. Obrigada por comentar
por aqui. Sabemos que algumas
características são muito
marcantes e próprias do autismo,
mas ainda assim cada um é único e
por isso falamos tanto sobre o
espectro autista. Mas concordo
com você, que precisamos
aumentar nosso entendimento e
ampliar a rede de cuidados para
pessoas que estão no transtorno
do espectro autista. Quando vemos
alguém fazendo a diferença é muito
emocionante, esperamos também
que a sociedade e escolas
consigam sempre melhorar os
espaços e estarmos cada vez mais
preparados para incluir de verdade
as pessoas autistas. Continue
acompanhando a gente e
contribuindo com esse espaço de
informação. Forte Abraço! ?

Responder
34. Sara disse:
15/05/2022 às 19:47
Minha filha de 14 anos foi diagnosticada
agora no mês de abril mais nao consigo
aceitar apesar q ela tem quase tudo de um
autista estou pensando em levar a outro
especialista e quase todo dia ela do nada
fica com raiva de me nao fala de maneira
alguma comigo isso é birra ou crise ou
também pode ser a fase da adolescência
entao pra ser sincera nao tenho muita
paciência já falo pra ela q é mal educada q
não vou tolerar esse tipo de coisa mais é
mesmo q ta falando com as paredes

Responder

Autismo em Dia disse:


09/08/2022 às 23:41
Olá, Sara! A aceitação do
diagnóstico pode ser difícil mesmo,
e a adolescência é uma fase de
enfrentamentos. Indicamos que
você procure profissionais da área
da psicologia, tanto para você,
quanto para a sua filha. Isso com
certeza irá ajudar vocês duas a
passarem por isso de uma forma
mais leve. Um abraço.

Responder
35. Adriana Santos disse:
15/06/2022 às 01:43
Olá meu filho tem 3 anos e algumas
madrugada da temores nele pensei que
fosse febre interna….
Mas aqui me ajudou muito. Tem tremores 2
vezes a noite …..

Responder

Autismo em Dia disse:


18/08/2022 às 21:23
Oi, Adriana! É muito importante que
seu filho seja avaliado por um
neuropediatra para saber as razões
para que esses tremores
aconteçam. Esperamos que dê
tudo certo.
Um Abraço!

Responder
36. Suelem aparecida de paula disse:
16/06/2022 às 03:49
Meu filho só tem 4 anos ele bate a cabeça
na parede ele chora atoa e que tiver na mão
ele acerta na gente alguma vês ele tem
dificuldade de falar certo que eu custo
entender o que ele quer não aceita que
toque nele está na escola mais não aceita
fica lá estamos esperando uma vaga para o
neuro o pediatra me disse que isso tudo e
um sintoma de autista ele não aceita nem o
irmão dele de dois anos ele fica também
agressivo com ele também até comigo e
com o pai nois não sabemos se isso e
autista ou não mais ele e assim dês que
naceu ele não pode escutar barulho de
foguete e nem de Bombinhas e nem barulho
nem do secador de cabelo que ele já grita e
ponha mão no ouvido isso e autista

Responder

Autismo em Dia disse:


18/08/2022 às 21:32
Olá, Suelem! Os comportamentos
que você apontou são sim fortes
sinais de TEA. No entanto, apenas
um especialista pode dizer isso
com certeza. Indicamos que a
criança seja atendida por um
neuropediatra especializado em
autismo, então vocês estão no
caminho certo para descobrir.
Um abraço!

Responder
37. Gleyce disse:
03/08/2022 às 20:21
Oi meu nome é gleyce tenho uma filha
autista se chama Ayla ela tem 3 anos ela
tem crise,demostra bastante
inquietação,ela é não verbal já está fazendo
suas terapias mas está melhorando
bastante graças a Deus

Responder
38. Lena Gama disse:
14/08/2022 às 00:36
Olá!Meu filho tem autismo leve e
atualmente esta tendo crises agressivas
quase diariamente. Ele tem 15 anos e sofre
na escola por não conseguir ter
amigos.Outro dia agrediu um colega por ter
parado de conversar c ele e agrediu uma
menina q tbem deixou de conversar c
ele.Esta tendo pensamentos negativos e
suicidas . Não sei mais como ajudá-lo.

Responder

Autismo em Dia disse:


30/08/2022 às 17:41
Olá, Lena!
É indispensável para seu filho ser
atendido por profissionais da saúde
mental, por isso indicamos que
procure, principalmente, um
psicólogo especializado no
atendimento de adolescentes
autistas. Dessa forma ele pode
trabalhar as habilidades sociais
para melhorar essa questão e
também aprender a lidar com as
frustrações, como o afastamento
de algumas pessoas, que é algo
que acontece com todos em algum
momento.
Além disso, é importante procurar
ajuda psiquiátrica para avaliar a
gravidade desses pensamentos e
iniciar um tratamento
medicamentoso, se necessário.
Você também pode tirar grande
proveito de obter atendimento
psicológico para si.
Esperamos que tudo fique bem!
Um abraço.

Responder
39. Rozangela Porto disse:
03/09/2022 às 20:11
Hoje vi meu sobrinho em crise de
desregulação, é muito difícil.a criança sofre
muito

Responder
40. Kellen disse:
17/09/2022 às 13:09
Acredito que a sensibilidade para perceber
que há um gatilho ou uma situação
encaminhando para uma crise é o que faz
toda a diferença, tanto quando ela não
acontece ou quando acaba acontecendo.
Isso porque essa percepção já nos prepara
para o que está por vir, ou nos leva a um
grande alívio se conseguimos intervir a
tempo.
Tudo é muito subjetivo, então é nesse
espaço que precisamos atuar quase
sempre, como mãe e me identificando com
muitas situações, fico no automático
acompanhando as “curvas”, mas vejo o
quanto isso é difícil com outras as pessoas
que convivem com meu filho. Ele tem seis
anos e está cada vez mais claro entender o
quanto eu preciso atuar de maneira firme e
segura do que estou fazendo para prepara
lo para enfrentar o que a vida tende a
oferecer.

Responder

Autismo em Dia disse:


30/09/2022 às 16:26
Olá, Kellen! Obrigado por seu
comentário.
Ficamos felizes em saber que você
tem ajudado o seu filho a passar
por esses momentos da melhor
forma possível.
Um abraço carinhoso do Autismo
em Dia para vocês.

Responder
41. Marilda S.N.Silva disse:
21/09/2022 às 10:37
Tenho 70 anos estou muito esgotada com
as crises de minha filha (30 anos).
Não sabia dess lnformação (desregulação)
ajudou muito .
Obrigada.

Responder

Autismo em Dia disse:


30/09/2022 às 16:58
Olá, Marilda! Sentimos muito por
você estar passando por momentos
difíceis. Desejamos toda a força do
mundo.
Orientamos que, se possível,
busque atendimento para você com
um psicólogo. Um bom profissional
pode ser muito útil em te ajudar a
passar por esses momentos.
Indicamos também a leitura do
nosso E-book que fala sobre a
saúde mental dos cuidadores. O
material não substitui atendimento
especializado, mas esperamos que
possa ajudar de alguma forma.
Segue o link para download:
https://materiais.autismoemdia.com.br/aed-
saude-mental-dos-cuidadores
Um Abraço carinhoso, e que você
passe por essa fase da melhor
forma possível!

Responder
42. Rafaela disse:
16/10/2022 às 15:20
Olá! Muito interessante o texto. Meu filho
tem dois anos e está em investigação para
autismo. Essa semana, começou a ter essas
crises de autorregulação. Há três dias que
tem uma crise por dia. Acaba comigo vê-lo
dessa forma.

Responder

Autismo em Dia disse:


31/10/2022 às 18:45
Oi, Rafaela! Sentimos muito pelos
momentos difíceis. Continue
levando ele nos especialistas e siga
os tratamentos indicados pelo
neuropediatra. Dessa forma, vocês
vão aprendendo juntos a lidar com
as adversidades.
Um Abraço!

Responder
43. Gabriela disse:
16/11/2022 às 23:35
Olá, sou professora de um aluno de 12
anos. Gostaria de saber se nos momentos
desregulação ele consegue entender o que
está ocorrendo. Eu pergunto, porque após
os eventos ele fica muito culpado, diz que
se odeia e que tem vergonha. Ele sofre
muito, pois já agrediu alguns professores,
destroi seus materiais,etc.
Outra pergunta, no caso dele, sempre é
visível a mudança da expressão, geralmente
já notamos que algo o está incomodando.
Nesses momentos, sempre convido ele a
dar uma volta, a beber água,etc… mas ele
sempre se recusa. Algumas horas ou
minutos depois, a desregulação ocorre.
Vocês podem me orientar? Gostaria de
auxiliar no melhor para ele.

Responder

Autismo em Dia disse:


30/11/2022 às 21:19
Olá, Gabriela! É importante saber
que as crises de desregulação
fazem parte do TEA, e a pessoa
tende a agir de forma impulsiva
nesses momentos. O mais
importante é estar por perto para
prestar apoio à criança, acolhendo
com paciência. Também é
interessante conversar com os pais
para saber se a criança frequenta
algum tipo de terapia, pois você
pode fazer contato com o
psicólogo que conduz a terapia
para saber melhor como lidar com
as crises. A coordenação e os pais
também podem solicitar um
acompanhante terapêutico, que é
um profissional que acompanha a
criança na escola e pode se dedicar
exclusivamente a ajudá-lo.
Esperamos que dê tudo certo. Um
abraço!

Responder
44. Myriam disse:
18/11/2022 às 13:27
Bom dia, meu filho já adulto e formado em
engenharia. Sinto os altos e baixos no seu
comportamento. Remete acontecimentos
do passado (às vezes, há 10 anos) e vem a
desregulação. Situações rotineiras que ele
lembra, analisa e aí vem a raiva… não há
diálogo com esse sentimento. Não há
perdão, dificulta muito as relações
familiares. Como posso ajudar?

Responder

Autismo em Dia disse:


30/11/2022 às 00:19
Olá, Myriam. Para que ele consiga
lidar melhor com esses
pensamentos e sentimentos, é
essencial procurar tratamento com
um psicólogo especialista em
autismo. Só um profissional
qualificado pode ajudá-lo a superar
e passar por esses momentos da
melhor forma possível.
Um abraço!

Responder
45. Isabel disse:
22/11/2022 às 00:05
olá não sei fizer ao certo se meu problema é
autismo, existe una possibilidade
considerano alguns sintomas que tenho que
parecem dar direção para esse
diagnóstico…
mas já li inúmeras vezes esse artigo quando
me bate a mesma dúvida, crises nervosas, e
somente hoje consegui entender
perfeitamente o artigo e compreender
algumas coisas sobre mim mesma. Eu fico
extremamente nervosa em ter de explicar
algo e não consigo ser eu mesma perto das
pessoas, quando sou me sinto um ser de
outro mundo pelas reações mas a parte
mais curiosa do artigo foi que lendo ele
percebi que nunca tinha tido crises na
adolescência por conta de fugas e
aprendizado olhando outras crianças… já
que eu nunca consegui manter muito
contato com pessoas que regulam de idade
comigo, até hoje me sinto como se não
fizesse parte das conversas e fico olhando
e admirando como as pessoas são hábeis
para interagir, eu mesma só sei disfarçar…
mas percebi que minha habilidade está
apenas em aprender e reproduzir…

Responder

Autismo em Dia disse:


30/11/2022 às 02:18
Olá, Isabel! Alguns dos
comportamentos que você apontou
são sim possíveis sinais de autismo.
Indicamos que procure
atendimento com um neurologista
ou neuropsicólogo especializado
em autismo.
Esperamos que encontre as
respostas que procura. Um abraço!

Responder
46. Suzete disse:
23/11/2022 às 00:31
muito interessante.obrigada pela
informação

Responder

Autismo em Dia disse:


30/11/2022 às 01:19
Obrigado por deixar seu
comentário.

Responder
47. Jocimara ferreira disse:
27/12/2022 às 19:24
tenho um filho de 4 anos sd,,e agora com
autismo,,tá difícil ainda pq tudo é novo até
então era síndrome de dwhal agora
autismo, me confudi tudo RS,, mas um dia
de cada vez né, e assim tamos indo,

Responder

Autismo em Dia disse:


25/01/2023 às 20:22
Oi, Jocimara! Obrigado por deixar
seu comentário. Tudo de melhor
para você e seu filho

Responder

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