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Há mais de 2020 anos, milhões de pessoas têm repetido com entusiasmo a história
de um acontecimento Cósmico como foi a Morte e Ressurreição de Nosso Senhor o Cristo,
mas poucos refletiram que esse acontecimento não foi só para a pessoa de Jesus, senão, do
Cristo, que é Universal, vibra e palpita no coração de toda a Humanidade.
O Grande Mestre Jesus tornou público o caminho de todo homem que busca sua
redenção e união com Deus, deixando esculpido na Cruz esse lindo Drama e com
suas ternas e sábias palavras que disse no momento de sua Crucificação.
O Drama Cósmico
A semana santa representa o que cada pessoa deve viver para recuperar o
estado paradisíaco perdido. São processos iniciáticos que o Cristo viveu em carne e
osso para ensinar-nos aquilo que nossa alma deve realizar internamente.
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Quando o iniciado faz chegar o Kundalini do Corpo Astral até o coração, então
passa pela simbólica morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Nos mundos
internos, o iniciado vive todo o Drama do Gólgota.
A chama deve aparecer no corpo físico, depois avançar no corpo vital, deve
continuar seu caminho no caminho astral, deve continuar sua jornada pelo mundo da
mente, deve atingir a esfera de Vênus no mundo causal, deve continuar sua jornada
pelo mundo da mente, ele deve alcançar a esfera de Vênus no mundo Búdico ou
intuitivo e, finalmente, no sétimo dia, ele alcançará o mundo do Atman, o mundo do
espírito. Então o Mestre receberá o batismo de fogo, que o transformará radicalmente.
Obviamente, todo o drama cósmico, como está escrito nos quatro Evangelhos,
deve ser vivido dentro de nós, aqui e agora. Isso não é algo meramente histórico, é
algo para se viver aqui e agora!
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“Finalmente, chegou o dia dos pães sem fermento, no qual devia ser sacrificado o
cordeiro pascal. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: "Vão preparar a refeição da
Páscoa". "Onde queres que a preparemos?", perguntaram eles. Ele respondeu: "Ao
entrarem na cidade, vocês encontrarão um homem carregando um pote de água.
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Sigam-no até a casa em que ele entrar e digam ao dono da casa: o Mestre pergunta:
Onde é o salão de hóspedes no qual poderei comer a Páscoa com os meus
discípulos? Ele lhes mostrará uma ampla sala no andar superior, toda mobiliada.
Façam ali os preparativos.”
Eles saíram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. Então, prepararam a
Páscoa. Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E
disse-lhes: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois
eu digo: Não comerei dela novamente até que se cumpra no Reino de Deus".
Recebendo um cálice, ele deu graças e disse: "Tomem isto e partilhem uns com os
outros. Pois eu digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o
Reino de Deus".
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Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: "Isto é o meu
corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma forma,
depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
derramado em favor de vocês. "Mas eis que a mão daquele que vai me trair, está com
a minha sobre a mesa. O Filho do homem vai como foi determinado; mas ai daquele
que o trair!”.
Eles começaram a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer aquilo. Surgiu
também uma discussão entre eles, acerca de qual deles era considerado o maior.
Jesus lhes disse: "Os reis das nações dominam sobre elas; e os que exercem
autoridade sobre elas são chamados benfeitores. Mas vocês não serão assim. Ao
contrário, o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa,
como o que serve.
Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa?
Mas eu estou entre vocês como quem serve. Vocês são os que têm permanecido ao
meu lado durante as minhas provações. E eu designo a vocês um Reino, assim como
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meu Pai o designou a mim, para que vocês possam comer e beber à minha mesa no
meu Reino e sentar-se em tronos, julgando as doze tribos de Israel.”
Conta a tradição, além disso, que Jesus deu de comer aos seus discípulos
partículas infinitesimais de sua própria carne. “E tomando o pão, havendo dado graças
partiu-o e deu-o a eles, dizendo: „Este é o meu Corpo que por vós é dado; fazei
isso em memória de mim‟.” Do mesmo modo, após a Ceia, tomou o Cálice, dizendo:
“Este Cálice é o novo pacto em meu sangue que por vós se derrama”. Assim se
firmou o pacto. Todo pacto se firma com sangue.
O astral do Cristo Jesus ficou associado, unido aos seus discípulos e a toda a
humanidade, pelo pacto de sangue. O Adorável é o Salvador do Mundo. Esta
Cerimônia de Sangue é tão antiga como o infinito. Todos os grandes Avataras a
verificaram desde os antigos tempos.
Toda Unção Gnóstica, seja qual for o Culto, Crença, Seita, ou Religião está
associada, intimamente unida, à Última Ceia do Cristo pelo pacto de sangue
Cósmicos. Quando ritualizamos abre-se um canal que nos conecta com o Cristo
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A Semana Santa
A Igreja Ortodoxa e
as Igrejas Católicas
Orientais realizam o Lava-
pés também durante a
Quinta-Feira Santa, de
acordo com seus rituais.
evangelho (evangelion).
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A Semana Santa
Para quem desejar saber mais sobre a nobre e tradicional cerimônia, ela é
descrita com riqueza de detalhes no livro de João, na passagem Jo 13:1-35
A Quinta Feira Santa nos lembra o Lava Pés. Esse rito simboliza lavar,
desintegrar as maldades e outros males do passado, com isso ficamos limpos e
puros. Isso naturalmente representa a santificação ou cristificação total, mais tarde
vem a transfiguração, e então, o Corpo Astral resplandece de glória.
Os três traidores que crucificam o Cristo, que o levam à morte, estão dentro de
nós: Judas, Pilatos e Caifás.
o altar.
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A Semana Santa
Esses são os três traidores que entregam o Cristo por trinta moedas de prata.
As trinta moedas representam todos os vícios e paixões da humanidade:
Eles vendem o Cristo pelas garrafas na cantina, vendem o Cristo pelo bordel
ou pela cama de Prostibulo. Eles trocam Cristo por dinheiro, por riquezas, por vida
sensual. Eles o vendem por trinta
moedas de prata.
Lembre-se que as
multidões pedem a crucificação
do Senhor. Todas aquelas
multidões que gritavam Crucifica!
Crucifica!, não são os de 2020
anos atrás. Aquelas pessoas que
pedem a crucificação do Senhor
estão dentro de nós mesmos, repito, aqui e agora! São os agregados psíquicos
desumanos que carregamos dentro de nós, são todos aqueles elementos psíquicos
indesejáveis que carregamos dentro, os demônios vermelhos de Seth, uma
personificação viva de todos os nossos defeitos psicológicos.
O Gólgota
O Evento da História Cristã não é ontem, é agora, está presente, não é
meramente um passado, como acreditam os ignorantes esclarecidos. Mas aqueles
que entendem trabalharão pela sua Cristificação.
a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Quem come minha carne e bebe
meu sangue habita em mim e eu
nele”.
O Senhor não guarda rancor
por ninguém. Observemos as
Ferramentas de Trabalho do Gólgota,
o Monte das Caveiras: as Provas, a
Cruz, os Cravos, a Lança, a Vara com
a Esponja embebida de vinagre e fel,
as Caveiras aos Pés da Cruz, o Pano
de Verônica, a Escada do Galo da
Paixão, a Coroa de Espinhos, o Látego com que Jesus fora flagelado, o Martelo que
golpeia os Cravos.
Qual o ensinamento silencioso que está sendo passado com todas as cenas
que são mostradas nessa caminhada realizada por este grande Mestre? Carregar uma
Cruz? Qual o significado oculto por trás desta cena? Ser humilhado pela multidão que
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pede a crucificação de uma pessoa que representa Deus? Qual o sentido esotérico
de tudo isso? Qual a mensagem passada para cada um de nós presente em todo esse
drama?
Quando vemos Jesus levando a sua Cruz para ser crucificado vemos que
nessa jornada está representado o Drama que devemos viver dentro de nosso mundo
interior. Este grande Mestre está nos ensinando os passos de como realizar a Obra
Espiritual.
A Gnosis nos ensina que temos que eliminar de nosso interior todos os
defeitos que temos. Os vários defeitos que possuímos nos faz pessoas inconstantes,
egoístas, escravas de falsos conceitos e vítimas das circunstâncias. E é esse conjunto
de defeitos presente em nosso interior que representa a “Paixão”, o Ego que
carregamos dentro. Esses defeitos são representados no Drama da Semana Santa
pela multidão que pede a crucificação de Jesus. E assim acontece dentro de nós, pois
os nossos defeitos pedem a crucificação de nosso Cristo Íntimo, da divindade que
temos latente em nosso interior.
A “Morte” neste Drama significa
o papel que temos de eliminar todos
os defeitos psíquicos que temos para
nos integramos com a Divindade que
possuímos – o nosso real SER. Drama
este que temos que viver a cada dia,
para buscar a real mudança dentro de
nós. Dessa forma, aprendemos a não
reagir e não nos identificar com os
problemas diários.
Assim, fica claro porque Jesus levava a sua cruz sem reclamar e sem
questionar diante aos insultos que eram direcionados a ele. Reclamar e esbravejar de
tudo aquilo que sofremos seja por causa de uma situação financeira, familiar ou diante
da ofensa vinda do outro, somente faz com que alimentemos os egos e assim os
eventos voltam a ocorrer. Até que tiremos todo o sumo de aprendizado que tivermos
que ter para nosso crescimento.
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“Pai, nas tuas mãos confio o meu espírito”. Quando essa grande palavra é
dita, nada além de raios e trovões será ouvido no meio de grandes cataclismos
interiores. Uma vez que esta Obra do Espírito seja realizada no corpo, o Cristo ou o
Crestos, o Christus, Vishnú, que entra em seu túmulo místico, serão depositados. E
digo em nome da Verdade e da Justiça que, no terceiro dia, após o terceiro ato, ele
será ressuscitado, ressuscitado no iniciado, para transformá-lo em uma criatura
perfeita.
Samael Aun Weor
Quem Somos?
O Instituto GNOSIS BRASIL é uma organização sem fins lucrativos baseada nos
ensinamentos gnósticos deixados pelo V.M. Samael Aun Weor, a partir da
segunda metade do século XX. Fazemos parte da Federação Internacional
Gnóstica e estamos presentes em mais de 30 países no mundo, com destaque à
América Latina, especialmente na Colômbia, Venezuela, Argentina, e Brasil.
Temos sedes em países como Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Paraguai,
Uruguai, Espanha, França, Itália, entre outros. No Brasil contamos com 110
centros de estudos, distribuídos por todos os estados brasileiros.
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