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ATENÇÃO!!!

((Fonte: Artes e Culturas- Marcelo Albuquerque)


No campo das tecnologias de construção, o concreto (opus calmenticium), conhecido como
“pozolana”, permitia construções sólidas embaixo d’ água, como pontes e grandes alicerces”. O
“pozolana”, deriva-se de Pozzuoli, cidade perto de Nápoles,de onde se extraíam as cinzas vulcânicas
do Vesúvio. Os gregos conheciam o concreto, mas não aplicavam em estruturas subterrâneas.

Opus caementicium: consiste na construção de espessas paredes de concreto e fragmentos de


pedras e cerâmicas, base para as demais construções em concreto dos romanos. Em geral, a
estrutura era revestida para acabamentos estéticos, com aplicação de estuques, pinturas, afrescos
e mosaicos.
Opus caementicium com revestimento de estuque decorado, nas abóbadas das termas de
Pompeia. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Opus caementicium formando o núcleo da estrutura, revestida de opus reticulatum na parte superior e opus
testaceum na inferior. Villa Adriana, Tivoli. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Opus incertum: consiste de revestimento ou núcleo de pedras de formas irregulares, sendo uma das mais antigas
formas de construção. Costuma ser confundido com o opus caementicium por causa de sua aparência. De acordo com
Cunha, na maioria das vezes os revestimentos são colocados de forma que a face lisa das pedras se sobressaiam,
formando uma superfície plana, sem pontas quebradas aparentes. As obras mais rústicas podiam receber uma
argamassa para cobrir as imperfeições.
Opus incertum do criptopórtico do Templo de Vênus e Roma, em frente ao Coliseu, Roma. Foto: Marcelo
Albuquerque, 2015.

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