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AGRONOMIA 7° PERIODO
BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
PROF. ENG. AGR. MÁRCIO S. DE OLIVEIRA
CONCEITOS
Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas
vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e
momento indesejados, podendo interferir negativamente na agricultura. O
conceito é considerado por biólogos como antropocêntrico, por considerar a
utilidade das plantas para o uso humano apenas. Por sua vez, é considerado
correto para que não seja confundido com o conceito de espécie invasora, já que
muitas plantas daninhas à agricultura muitas vezes são originárias do
lugar enquanto a atividade humana, esta sim é a invasora.
Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter
significado negativo: planta daninha, peste, inço, mato. Podem também aparecer
com significações positivas: planta espontânea, planta indicadora, que sugerem
uma certa possibilidade de convivência com as culturas comerciais. Entretanto,
essa conceituação pode diferir conforme a ideologia (agricultura
convencional e agricultura agroecológica) dos profissionais em ciências agrárias.
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Tiririca, junça ou "barba de bode": um caniço perene (Cyperus rotundus).
Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes
em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento
subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por
muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto
pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas. Um terceiro tipo
germina em uma estação e floresce na outra. São as chamadas bianuais. O
inverno as faz ‘soltar’ um ramo alto florescente.
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Estação fria ou estação quente, etc. As ervas daninhas evoluíram para
crescer melhor em temperaturas e duração do dia específicas. Isso tende a
definir o tipo de lavoura onde são encontradas e também em que época
germinam, por exemplo, anuais de inverno ou anuais de verão. Além disso,
em climas tropicais com estações secas e chuvosas, algumas espécies
tendem a predominar mais em uma estação do que na outra. A sua doação
de pólen é carregada pelo vento, animais e insetos.
Planta daninha pode ser definida como toda planta cujas vantagens não têm
sido ainda descobertas ou como a planta que interfere com os objetivos do
homem (Fisher, 1973). Ashton & Mônaco (1991) definem planta daninha como
sendo a planta que cresce onde não é desejada. Assim, uma planta de algodão,
por exemplo, é considerada planta daninha num plantio de mamona.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_daninha
https://pt.slideshare.net/aulasdotubao/semi-reino-vegetal
HISTÓRICO
Os cientistas das plantas daninhas não são historiadores, mas se um
cientista de plantas daninhas pensar um pouco na história de seu trabalho, ele
provavelmente assume que a história é semelhante à história de outros grupos
de cientistas da área de Ciências Agrárias. No meu entender assumir esta
similaridade é um erro. Embora tenha 25 anos de experiência em Ciência das
Plantas Daninhas é evidente que o relato a seguir pode ser considerado
incompleto quando outras pessoas experientes da área o lerem. Poucos
cientistas das plantas daninhas têm pesquisado a história da Ciência das Plantas
Daninhas. Embora as histórias relatadas na literatura seja minuciosa e rica em
detalhes, todas elas estão relacionadas exclusivamente a história do controle
químico das plantas daninhas. Upchurch (1969) diz que “um enfoque para estudo
do surgimento do controle das plantas daninhas é examinar como surgiram os
primeiros herbicidas”. Ele está correto, mas é interessante observar que este
enfoque é aquele usado comumente pelas pessoas que descrevem a história da
Ciência das Plantas Daninhas. Muitos historiadores citam que os primeiros
trabalhos desenvolvidos por Boley em Dakota do Norte nos Estados Unidos da
América do Norte (USA), e praticamente todos os demais trabalhos
desenvolvidos na mesma época foram também com controle químico das
plantas daninhas.
Cada um destes homens usou soluções de sais de cobre para o controle
seletivo de plantas daninhas em cereais; e mais tarde sulfato de ferro e ácido
sulfúrico foram usados. Trabalhos subseqüentes na Europa observaram o efeito
seletivo de herbicidas a base de soluções de sais metálicos ou ácidos em
culturas de cereais. Mais recentemente as sinopses históricas apontam sempre
o surgimento do 2,4-D por Pokorny em 1941 (citado em 1941), a descoberta de
sua propriedade de regulador de crescimento (Zimmerman & Hitchcock, 1942) e
os primeiros relatos de sua ação herbicídica no campo.
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2, 4-Dichlorophenoxyacetic
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O Agente laranja é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T.
Foi usado como desfolhante pelo exército dos Estados Unidos na Guerra do
Vietnã. Ambos os constituintes do Agente Laranja tiveram uso na agricultura,
principalmente o 2,4-D vendido até hoje em produtos como o Tordon. Por
questões de negligência e pressa para utilização, durante a Guerra do Vietnã,
foi produzido com inadequada purificação, apresentando teores elevados de um
subproduto cancerígeno da síntese do 2,4,5-T:
a dioxina tetraclorodibenzodioxina. Este resíduo não é normalmente encontrado
nos produtos comerciais que incluem estes dois ingredientes, mas marcou para
sempre o nome do Agente Laranja, cujo uso deixou sequelas terríveis na
população daquele país e nos próprios soldados norte-americanos.
Desta forma, esta nova Ciência das Plantas Daninhas é, e tem sido por
concepção, uma ciência pragmática. Nós somos solucionadores de problemas
que as plantas daninhas causam. Existem herbicidas depois do 2,4-D, mas
nenhum foi tão barato, efetivo, ou seletivo. Crafts (1960) descreveu um histórico
do desenvolvimento dos herbicidas citando trabalhos desde antes de 1920
quando foi descoberto que uma solução de arsenito de sódio controlava algumas
espécies de plantas daninhas de forma seletiva. No estado do Colorado (USA),
trabalhos publicados revelam a aplicação de bisulfato de carbono como
fumigante de solo para o controle uma doença (Phylloxera) causadora de
podridão de raízes em videiras. No entanto, foi observado que uma certa espécie
perene de planta daninha era controlada eficientemente por este fumigante de
solo, que subseqüentemente foi usado em áreas extensivas (mais de 300.000
acres) no estado de Idaho (EUA). Crafts (1960) também descreveu trabalhos nos
primórdios da história da Ciência das Plantas Daninhas com cloreto de sódio e
arsenito de sódio. Sendo assim, fica evidente que a história do controle das
plantas daninhas tem sido apresentada, e é entendida como a história do
controle químico.
Embora outros métodos foram amplamente utilizados. A necessidade do
controle das plantas daninhas na agricultura tem sido reconhecida desde há
muito tempo, mas a introdução de métodos de controle seletivo das plantas
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daninhas proporcionou um estímulo para o desenvolvimento de o que nós
chamamos de Ciência das Plantas Daninhas. Timmons (1970) notou que de
1860 a 1900 praticamente não existiam publicações na área de extensão rural
nos EUA relativo a plantas daninhas. Poucas outras foram incluídas até os anos
50. O assunto controle de plantas daninhas foi sempre uma parte pouco
significativa da agronomia, botânica, horticultura e fisiologia vegetal até os anos
50. Nos EUA a revista científica Weeds (agora denominada Weed Science) foi
fundada em 1951 e a Weed Science Society of America foi fundada em 1959. A
primeira revista científica européia, Weed Research, foi fundada em 1961.
Através deste breve histórico podemos observar que o conhecimento da Ciência
das Plantas Daninhas não é centrado de prestígio acadêmico, mas tem grande
praticidade para a agricultura. Nossa opinião é de que é uma ciência dominada
pelo pragmatismo.
Prof. Assoc. Pedro Jacob Christoffoleti – Material de leitura para a disciplina – LPV 5713
- Biologia de Plantas Daninhas – PPG em Fitotecnia.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4182069/mod_resource/content/13/1%20-
%20Artigo%201%20-%20Reflexoes%20sobre%20plantas%20daninhas.pdf
(Pragmatismo é uma doutrina filosófica cuja tese fundamental é que a ideia que temos
de um objeto qualquer nada mais é se não a soma das ideias de todos os efeitos imaginários
atribuídos por nós a esse objeto, que passou a ter um efeito prático qualquer.)
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de plantas aquáticas, como aguapé (Eichornia crassipes), entre outras, também
pode causar o mesmo problema.
grama-seda
Guanxuma - Vassorinha
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Mio-mio; Falso alecrim
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Santa Luzia (Foto: Zilmar Soares)
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Arroz-vermelho Capim-carrapicho
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Meloidogyne incognita; tiririca (Cyperus rotundus) que hospeda Meloidogyne
incognita,
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Raiz atacada por nematoide Nematoide
Joá Monjoleiro
Feijão Selvagem
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campos de futebol, terrenos-baldios, beira de rodovias e ferrovias, gramados e
outras áreas urbanas etc.
ASPECTOS POSITIVOS
A presença de plantas daninhas como cobertura vegetal traz efeitos
benéficos ao solo, podendo melhorar a estruturação do solo, manter a umidade
e evitar a perda de água por evaporação, diminuir o potencial de escorrimento
superficial (reduzindo a erosão) etc. Além disso, as plantas daninhas podem
hospedar inimigos naturais de alguma praga ou patógeno da cultura de
interesse, favorecendo o controle biológico natural. Outra maneira de se utilizar
de algum benefício da presença de plantas daninhas pode ser através do seu
uso em ornamentação (cordas-de-viola – Ipomoea spp. e Merremia spp. são
usadas como trepadeiras) ou na farmacologia. Muitas plantas daninham
apresentam propriedades medicinais, como flor-das-almas (Senecio
brasiliensis), mamona (Ricinus communis), melão-de-são-caetano (Momocardia
charantia), mentruz (Lepidium virginicum), fedegoso (Senna obtusifolia), entre
muitas outras. Algumas plantas daninhas são usadas, ainda, na alimentação
humana e/ou animal. É o caso de carurus (Amaranthus spp.), jitirana (Merremia
spp.), trevos (Trifolium spp.), azevém (Lolium multiflorum) etc. No caso do caruru,
há, inclusive, plantações para colheita de grãos, sendo, portanto, nesse caso,
uma planta cultivada.
(http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobian
codecarvalho/livro_plantasdaninhas.pdf)
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Azevém (Lolium multiflorum) - Joio
CLASSIFICAÇÃO
-QUANTO AO GRUPO DE PLANTAS
a) Folhas largas – são plantas com limbo foliar largo e nervação peninérvea, incluindo as
eudicotiledôneas;
b) Folhas estreitas – são plantas com limbo foliar estreito e nervação paralelinérvea,
incluindo as monocotiledôneas.
-QUANTO AO HABITAT
As plantas daninhas podem apresentar hábito terrestre ou aquático, sendo assim classificadas
como plantas terrestres e plantas aquáticas, respectivamente. Podem ainda desenvolver-se
tanto no solo quanto na água, sendo, assim, classificadas como plantas daninhas indiferentes
(caso do arroz-vermelho – Oryza sativa). As plantas terrestres podem ainda ser classificadas
como plantas de baixada, ou seja, adaptadas a solos úmidos e com alto teor de matéria orgânica
(sete-sangrias – Cuphea carthaginensis, tripa-de-sapo – Alternanthera philoxeroides etc.). Há
diversas classificações sobre as plantas daninhas aquáticas. As plantas daninhas aquáticas serão
divididas em quatro grandes grupos:
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-QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO
a) Herbáceas – são plantas de pequeno porte, eretas ou prostradas; em geral, apresentam caules
ou colmos não lignificados. Constituem a maioria das plantas daninhas de importância agrícola.
São exemplos: mentrasto (Ageratum conyzoides), caruru (Amaranthus spp.), espérgula
(Spergula arvensis), gramíneas, ciperáceas (substantivo feminino plural Família de plantas
monocotiledôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós. (Ex.: junça,
carriço, junco.)), entre outras;
b) Arbustivas e Subarbustivas – são plantas de médio porte, com caule lignificado e ramificado
desde a base. Constituem algumas plantas daninhas importantes em plantio direto,
reflorestamento e pastagem. São exemplos de plantas daninhas subarbustivas: cheirosa (Hyptis
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suaveolens), fedegoso (Senna obtusifolia), entre outras. Fruta-de-lobo, lobeira (Solanum
lycocarpum), por sua vez, é exemplo de planta daninha arbustiva;
c) Arbóreas – são plantas eretas de grande porte, com caule lignificado e ramificações acima da
base do caule. Constituem algumas espécies importantes em áreas de reflorestamento e
pastagem. A embaúba (Cecropia peltata) é um exemplo de planta daninha arbórea;
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d) Trepadeiras – são plantas que crescem sobre outras, utilizando-as como suporte. Podem ser
divididas em:
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cipó-chumbo – (Cuscuta racemosa) erva-de-passarinho – (Struthanthus spp.
Hemiepífita
As hemiepífitas se caracterizam pelo desenvolvimento sobre outras plantas durante boa
parte de sua existência. Podem originalmente estarem conectadas com o solo e depois
subir no forófito (que serve de suporte) ou vice-versa. Anturios
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-QUANTO AO CICLO DE VIDA
roduzem flores, frutos, sementes e morrem. Devem ser combatidas no 1º ano. Podem ser anuais
em uma região e bianuais em outra. Ex.: Rubim (Leonurus sibiricus), flor das almas, carrapichão.
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Carrapição - Triumfetta bartramia
Perenes (ou vivazes): podem dar flores e frutos durante anos consecutivos. Reproduzem por
sementes e por meios vegetativos. São melhor controladas através de herbicidas sistêmicos
pois, sistema mecânico de controle fazem com que se multipliquem ainda mais através de suas
partes vegetativas. Ex.: guaxuma ou vassourinha (Sida rhombifolia).
Perenes simples – reproduzem apenas por sementes. De fácil controle. Ex.: Guanxuma,
cuscuta ou cipó chumbo.
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Perenes complexas – órgãos subterrâneos, superficiais. Ex. grama seda, sapé.
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Perenes estoloníferas - produzem estólons, os quais emitem nós e daí raízes e a nova
planta. Ex.: capim angola (Brachiaria purpuracens).
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- TAXONÔMICA
Ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos,
individualmente ou em grupo, quer englobando todos os grupos (biotaxonomia) de
grande importância e eficiência, quer se especializando em algum deles, como ocorre
no caso da fitotaxonomia e da zootaxonomia.
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/leonardobiancodecarvalh
o/livro_plantasdaninhas.pdf
Como citado anteriormente, a classificação taxonômica é a mais importante, tendo
intuito de identificar corretamente as espécies de plantas daninhas para que se possa
escolher a melhor estratégia de controle das plantas daninhas que compõem as
comunidades infestantes. A classificação taxonômica baseia-se no agrupamento de
plantas com características semelhantes.
Essas características podem ser apenas morfológicas (Morfologia vegetal é a parte da
Botânica que estuda as formas e estruturas dos organismos vegetais.) (sistemas de
Engler-Wettstein e Cronquist) ou mesmo filogenéticas (Em biologia, filogenia (ou
filogênese) é o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos (por exemplo,
espécies, populações), que é descoberto por meio de sequenciamento de dados
moleculares e matrizes de dados morfológicos.) (sistema APG). Ainda hoje, o sistema
mais usado é o de Cronquist, porém a adoção ao sistema APG tem sido crescente,
principalmente entre os botânicos.
O sistema de Cronquist é um antigo sistema de classificação para as plantas com flor
(angiospermas). Este sistema foi desenvolvido por Arthur Cronquist (1919-1992). O
sistema de Cronquist coloca as plantas com flor em duas classes amplas,
monocotiledóneas e dicotiledóneas. As ordens relacionadas estão colocadas em
subclasses.
O esquema ainda é bastante utilizado, tanto na sua forma original ou em versões
adaptadas, mas muitos botânicos estão a adoptar a classificação Angiosperm
Phylogeny Group (APG) para as ordens e famílias das plantas com flor: APG O sistema
APG III um sistema de taxonomia vegetal moderno utilizado na classificação de plantas
com flor. Foi publicado em 2009 pelo Angiosperm Phylogeny Group (APG).
O sistema de Cronquist começou a ser descrito em 1968, sendo publicado pela primeira
vez em 1981. O sistema APG é mais recente, surgindo em 1998, sendo sucedido pelo
sistema APG II (2003) e APG III (2009). As diferenças entre os sistemas não serão
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tratadas nesta obra, pois não é objeto de estudo. O fato é que o sistema APG envolve
estudos avançados em genética, sendo que a diferenciação entre famílias e espécies
não é feita baseada em características morfológicas, o que torna o sistema muito pouco
usual, ou praticamente não usual, em condições de campo (onde é necessário para o
estudo e identificação das plantas daninhas).
Além disso, a classificação filogenética passou a agrupar algumas plantas
morfologicamente tão diferentes na mesma família, que torna a diferenciação a campo
muito difícil, como é o caso do caruru (Amaranthus spp.) e da beterraba (Beta vulgaris).
No caso específico das plantas daninhas, a identificação, na quase totalidade das vezes,
ocorre baseada em características morfológicas e, principalmente, através de
comparações visuais com outras plantas previamente identificadas por meio de fotos,
exsicatas (Exsicata é uma amostra de planta prensada e em seguida seca numa estufa
(herborizada), fixada em uma cartolina de tamanho padrão acompanhadas de uma
etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins de
estudo botânico.), imagens etc.
Para alguns gêneros podem ser encontradas chaves dicotômicas; para outros, alguns
trabalhos auxiliam na identificação, sugerindo diferenças que vão desde diferenciação
na morfologia de folhas, flores e mesmo frutos e/ou diásporos. (Em botânica, diáspero é
uma unidade de dispersão das plantas composta por
uma semente ou esporo mais quaisquer tecidos adicionais que ajudem à dispersão).
Portanto, a diferenciação por meio de características morfológicas predomina na
identificação das espécies de plantas daninhas, embora também se possa adotar a
classificação (não a identificação) em APG III.
O mais usual, ainda, é dividir as plantas daninhas em duas Classes, segundo o sistema
de Cronquist: Magnoliopsida (eudicotiledôneas) e Liliopsida (monocotiledôneas). A
partir da Classe, a classificação em Ordem e Família é feita, muitas vezes, e
dependendo do pesquisador, tanto em Cronquist como em APG III. Resumindo, não há
consenso para esse tipo de classificação das plantas daninhas.
Também é comum, destacar, dentro das monocotiledôneas, as plantas daninhas
ciperáceas (Significado de Ciperáceas. substantivo feminino plural Família de plantas
monocotiledôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós. (Ex.: junça,
carriço, junco.), em função da diferença e da dificuldade de controle dessas plantas em
relação às outras monocotiledôneas.
Seguindo a classificação, o que mais importa para o estudioso de plantas daninhas é
identificar a Espécie para adotar a melhor estratégia de controle; quando não for
possível, ao menos o Gênero. Muitas vezes, a identificação da espécie é difícil em
função da plasticidade (que pode ser moldada) fenotípica das plantas daninhas.
Diferenças morfológicas muitas vezes não expressam espécies distintas, sendo apenas
expressão da adaptação da planta a diferentes ambientes, o que pode confundir o
identificador. Além disso, há variabilidade genética muito grande em populações de
plantas daninhas, o que, com o fluxo gênico, permite, ainda, o surgimento de biótipos
realmente diferentes.
Há ainda a questão da existência de subespécies, o que não está totalmente esclarecido
pela comunidade científica. Enfim, a questão da classificação taxonômica e identificação
correta das espécies de plantas daninhas é, ainda, problemática, porém se busca, da
melhor maneira, identificar corretamente a planta daninha, analisando características
ecobiológicas (principalmente tipo de reprodução e ciclo de vida) e morfológicas
(principalmente as estruturas de reprodução sexuada e assexuada), para que se possa
traçar a melhor estratégia para seu controle. Na lista a seguir estão listadas algumas
das principais espécies de plantas daninhas que ocorrem no Brasil, divididas nas
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Classes das eudicotiledôneas (Magnoliopsida) e das monocotiledôneas (Liliopsida) e
subdivididas em Famílias.
RECORDANDO
A classificação básica dos seres vivos é, em ordem decrescente:
Reino;
Filo;
Classe;
Ordem;
Família;
Gênero;
Espécie.
Em muitos casos, há tantas especializações que esta classificação não é suficiente.
Por isso foram criadas algumas subdivisões dentro de ordem, classe, e espécie.
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Classificação do Reino Vegetal
Briófitas
Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que
habitam locais úmidos, por exemplo, os musgos.
A reprodução desse grupo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase
sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos.
Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos
vegetais. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de
difusão das células.
Pteridófitas
As pteridófitas apresentam mais variedade que as briófitas. Elas são plantas que, em
sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. Alguns exemplos
desse grupo: samambaias, avencas e xaxins.
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que
as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra
assexuada.
Quando o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Já
as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes
danos, como as samambaias e os chifres-de-veado.
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Chifre-de-veado
Gimnospermas
Araucária
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O grupo das gimnospermas é composto por uma grande variedade de árvores e
arbustos de diversos portes.
São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz,
caule, folha e sementes. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros,
araucárias, dentre outras.
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. A fecundação ocorre nos órgãos femininos
pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio da
natureza através de vento, chuva, insetos e pássaros.
O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto
que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário.
Angiospermas
Angiospermas
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Lista de algumas plantas daninhas de importância
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Família Amaranthaceae
Amaranthaceae é uma família do Reino Plantae pertencente às angiospérmicas e à
ordem Caryophyllales Juss. ex Bercht. & J.Presl.[1] Estão incluídas nas Eudicotiledônias, que
possuem como principal característica o desenvolvolvimento de dois ou mais cotilédones.
Possuí cerca de 180 gêneros, compostos por aproximadamente 2000 espécies distribuídas
por todo o planeta, com predominância em regiões tropicais e subtropicais.
Ex.:
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Anbrosia grupo das losnas ou losma
Ambrosia polystachya
Ambrosia tenuifolia artemísia
Artemisia verlotorum
Família Baccharis
Carqueija
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Sinônimo: Baccharis montevidensis e Eupatorium montevidense
Mio-mio, vassourinha, Falso alecrim
Espécie tóxica, infestante em pastagens. A intoxicação ocorre em animais provenientes
de outras regiões que não conhecem a planta. Surge apenas em solos rasos e firmes.
Preferem terrenos que, na estação das chuvas, estaguinam água, do subsolo até a
superfície, mas que na época de estiagem, são muito secos. Dependem da pobreza do
solo em molibdênio. Roçando-se a vassourinha com roçadeira de ferro ou faca sem fio,
aumenta a infestação. Tem um agente tóxico mortal para o gado.
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Eupatorium pauciflorum Eupatorium squalidum picão -branco Galinsoga parviflora
Galinsoga quadriradiata macela Gnaphalium pensylvanicum Gnaphalium purpureum
Gnaphalium spicatum almeirão -do -campo Hypoch aeris brasiliensis Hypochaeris
radicata botão -de -ouro Jaeria hirta botão -de -ouro Melampodium paniculatum botão -
de -ouro Siegesbeckia orientalis losna -branca Parthenium hysterophorus verbasco
Pterocaulon lanatum Pterocaulon virgatum flor -das -almas Senecio brasiliensis erva -
de -lagarto Solidago chilensis serralha Sonchus asper Sonchus oleraceus agriãozinho
Synedrellopsis grisebachii dente-de-leão Taraxacum officinale erva-de-touro Tridax
procumbens assa-peixe Vernonia ferruginea Vernonia nudiflora Vernonia polyanthes
Vernonia scorpioides carrapichão Xanthium strumarium.
Família Bignoniaceae
Bignoniaceae é uma família que inclui árvores, arbustos e lianas, com
aproximadamente 110 gêneros e 800 espécies. Possui vasta distribuição, nas regiões
tropicais e subtropicais, sendo pouco frequente nos subtrópicos. Os maiores gêneros
são Handroanthus, com 100 espécies, Arrabidaea, com 70 espécies, Adenocalymma,
com 50 espécies e Jacaranda, com 40 espécies. Suas flores são polinizadas por
abelhas, vespas, borboletas, mariposas, pássaros e morcegos, e as sementes são
dispersadas principalmente pelo vento (GENTRY, 1980). E, ainda, são muito utilizadas
como plantas ornamentais: espécies dos gêneros Spathodea, Campsis, Pyrostegia
e Tabebuia.
Ex.:
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Ipé amarelo – Handroanthus sp Dolichandra unguis - Unha de Gato
Mostarda Brassica rapa
Sinapis arvensis
Família Caryophyllaceae
A família botânica das Caryophyllaceae, conhecida geralmente por suas espécies
ornamentais, tais como cravos(Dianthus), ou outras cariofiláceas silvestres, é
constituída por plantas Eudicotiledónea da ordem Caryophyllales. É constituída por 91
gêneros e aproximadamente mais de 2200 espécies.
É uma família facilmente identificável de ervas, arbustos ou subarbustos, anuais,
bianuais ou vivazes. Geralmente monoicas; caules prostrados (rasteiro), ascendentes
ou eretos, geralmente nós intumescidos (inchado, avolumado); ramos pilosos ou glabros
(sem pelos); rizomas às vezes presente. (Plantas monoicas são aquelas que
apresentam ambos os sexos no mesmo indivíduo, porém em flores separadas. Uma flor
só com estrutura masculina e outra flor com estrutura apenas
feminina. Plantas hermafroditas apresentam ambos os sexos na mesma flor. A flor
produzida terá estruturas femininas e masculinas),
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alfinete-da-terra Silene gallica espérgula Spergula arvensis
erva-de-passarinho Stellaria media
Família Chenopodiaceae
Chenopodioideae é uma subfamília botânica da família Amaranthaceae.
Merremia dissecta
Família Cucurbitaceae
Cucurbitaceae é uma família de plantas eudicotiledôneas fabídeas, de haste
rastejante, rupícolas ou terrícolas, frequentemente com gavinhas de sustentação, que
reúne cerca de mil espécies entre as quais várias domesticadas e de grande importância
econômica tais como abóbora, melão, melancia, bucha, cabaça
(cuia), abobrinha, pepino, etc.
As plantas dessa família podem ser dióicas (é a designação dada
em botânica e micologia às espécies em que os sexos se encontram separados em
indivíduos diferentes) ou monóicas (uma espécie em que cada indivíduo
apresenta órgãos sexuais dos dois sexos. As estruturas reprodutoras também podem
receber essa denominação) e a maioria são anuais, ou seja, morrem depois de se
reproduzirem.
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Possuem uma ampla distribuição global, mas ocorrem principalmente nos trópicos e
subtrópicos.
Os frutos desta família são do tipo perônio (abobora, bucha, pepino, melancia), às vezes
referidos como pseudobagas.
melão-de-são-caetano Momocardia charantia
Família Euphorbiaceae
Família Fabaceae
Caesalpinioideae e Mimosoideae. A existência de dois nomes igualmente válidos para a
família - Leguminosae e Fabaceae - se deve à possibilidade de uso de nomes alternativos
consagrados em algumas famílias botânicas, regra prevista no Código Internacional de
Botânica. Houve durante certo tempo uma confusão a respeito de se tratar o grupo como
uma única família (Leguminosae/Fabaceae) composta por três subfamílias
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(Faboideae/Papilionoideae, Mimosoideae e Caesalpinioideae) ou ainda como três famílias
separadamente (Fabaceae, Mimosaceae e Caesalpiniaceae). Atualmente os sistemas que
trazem as três subfamílias como famílias separadas estão em desuso e os nomes
Fabaceae, Mimosaceae e Caesalpiniaceae devem ser evitados. Estudos morfológicos,
moleculares e filogenéticos recentes suportam a hipótese de que Fabaceae é
monofilética,[10] indicando que seria mais apropriadamente tratada como uma única família.
As leguminosas ocorrem em quase todas as regiões do mundo, exceto nas
regiões árticas e antárticas e em algumas ilhas. A família é considerada como a de maior
riqueza de espécies arbóreas nas florestas neotropicais, além de haver grande número de
táxons endêmicos nesta região. Alguns ecossistemas brasileiros, como a floresta amazônica
e o cerrado, são centros de diversidade para o grupo e muitas das espécies que são
exclusivas destes ambientes. No Brasilocorrem cerca de 222 gêneros e 2822
espécies, sendo mais da metade delas são endêmicas. Juntamente com cereais, alguns
frutos e raízes tropicais, um número elevado de Fabaceae tem sido utilizado como alimento
humano há mais de um milênio e a utilização dessas plantas está intimamente relacionada
com a evolução humana. Diversas plantas alimentícias podem ser citadas como: Glycine
max (soja), Phaseolus vulgaris (feijão), Pisum sativum (ervilha), Cicer arietinum (grão-de-
bico), Medicago sativa (alfafa), Arachis hypogaea (amendoim) entre outras.
Uma das hipóteses de surgimento do nome do Brasil relaciona o nome do país à árvore pau-
brasil (Caesalpinia echinata), que é uma árvore nativa da Mata Atlântica, pertencente à
família Fabaceae e à subfamília Caesalpinioideae.
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leucena Leucena leucocephala dormideira Mimosa pudica
hortelã Hyptis lophanta Hyptis mutabilis Hyptis pectinata Hyptis suaveolens rubim
Leonorus nepetifolia Leonorus siribicus urtiga-mansa Stachys arvensis Família
Malvaceae guanxuma Sida carpinifolia Sida cordifolia Sida rhombifolia Sida
santaremnensis Sida spinosa Sida urens malvisco Urena lobata malva Wissadula
subpeltata Família Nyctaginaceae erva-tostão Boerhavia difusa
Família Onagraceae
Onagraceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor -
divisão Magnoliophyta), pertencente à ordemMyrtales.
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A ordem à qual pertence esta família está por sua vez incluida
na classe Magnoliopsida (Dicotiledóneas): desenvolvem portanto embriões com dois ou
mais cotilédones.
Família Polygonaceae
Polygonaceae é uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor - da
divisão Magnoliophyta), pertencente à ordem Caryophyllales.
A ordem à qual pertence esta família está por sua vez incluída nas Eudicotiledôneas, usadas
como veneno medicinal lento: desenvolvem portanto embriões com dois ou
mais cotilédones.
São ervas, arbustos, árvores ou lianas.
Folhas simples, alternas, com estípulas.
Presença de Ócrea (concrescimento de estípulas axilares que envolvem o caule).
Ex.: Polygonum persicaria (erva de bicho - hermafrodita); Triplaris sp.
(dioica); Rumex spp.(língua de vaca).
Apresenta duas subfamílias: usado como sangue de bicho tripaulo, e tem como função, e
uso para eliminar animais, humanos e/ou qualquer ser biológico, derivado de água e sangue.
O uso de seu sumo pode ser altamente nocivo a saúde, causando problemas cardíacos e
respiratórios. Quando em contato com a pele, causa uma espécie de mucosa, ou ferida,
podendo infeccionar o local, causando até mutilações no membro.
Seu poder depende da quantidade usada. Quando em grandes escalas, pode vir a causar
cânceres, a até a morte lenta. Seu uso é altamente nocivo, e proibido em diversos países
Africanos e Asiáticos como Gana, Nigéria, Gabão, Japão, e Índia.
Polygonoideae
Eriogonoideae
-Família Solanaceae
quinquilho Datura stramonium joá-de-capote Nicandra physaloides fisális Physalis
angulata Physalis pubescens maria-pretinha Solanum americanum joá-vermelho
Solanum capsicoides joá-bravo Solanum palinacanthum Solanum sisymbrifolium
Solanum viarum
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-Família Urticaceae
urtiga-brava Urtica dioica
-Família Verbenaceae
Lantana câmara Lantana canasens Lantana fucata Lantana trifolia gervão Verbena
bonariensis Verbena litoralis Classe Liliopsida (monocotiledôneas)
-Família Alismataceae
chapéu-de-couro Echinodorus grandiflorus sagitária Sagittaria guyanensis Sagittaria
montevidensis Família Araceae alface-d’água Pistia stratiotes
-Família Commelinaceae
trapoeraba Commelina benghalensis Commelina diffusa
-Família Cyperaceae
alecrim Bulbostylis capillaris Bulbostylis juncoides tiririca Cyperus difformis Cyperus
distans Cyperus esculentus Cyperus ferax Cyperus iria Cyperus lanceolatus Cyperus
meyenianus Cyperus polystachyos Cyperus rotundus Cyperus sesquiflorus Cyperus
surinamensis junco Eleocharis acutangula Eleocharis elegans Eleocharis interstincta
Eleocharis sellowiana falso-alecrim Fimbristylis autumnalis Fimbristylis dichotoma
Fimbristylis miliacea tiririca-do-brejo Pycreus decumbens
-Família Hydrocharitaceae
elódea Egeria densa Família Hypoxidaceae falsa-tiririca Hypoxis decumbens Família
Juncaceae junquinho Juncus microcephalus
-Família Marantaceae
caeté Thalia geniculata
-Família Molluginaceae
molugo Mollugo verticillata
-Família Nymphaeaceae
mururé Nymphaea ampla
-Família Poaceae
capim-peba Andropogon bicornis capim-colchão Andropogon leucostachyus capim-
barba-de-bode Aristida longiseta grama-sempre-verde Axonopus compressus cevadilha
Bromus catharticus capim-carrapicho Cenchrus echinatus capim-de-rhodes Chlorisn
barbata Chloris distichophylla Chloris gayana Chloris polydactyla Chloris radiata capim-
dos-pampas Cortaderia selloana grama-seda Cynodon dactylon capim-mão-de-sapo
Dactyloctenium aegyptium milhã Digitaria ciliaris Digitaria horizontalis Digitaria
sanguinalis Digitaria nuda capim-amargoso Digitaria insularis capim-arroz Echinochloa
colona Echinochloa crus-galli Echinochloa crus-pavonis Echinochloa elodes
Echinochloa polystachya capim-flecha Echinolaena inflexa capim-pé-de-galinha
Eleusine indica capim-barbicha-de-alemão Eragrostis pilosa capim-de-várzea Eriochloa
punctata capim-sapé Imperata brasiliensis capim-macho Ischaemum rugosum grama-
boiadeira Leersia hexandra Luziola peruviana capim-olímpio Leptochloa virgata azevém
Lolium multiflorum capim-gordura Melinis minutiflora arroz-preto Oryza sativa arroz-
vermelho Oryza sativa capim-colonião Panicum maximum capim-santa-fé Panicum
rivulare capim-do-brejo Paspalum conspersum Paspalum modestum capim-quicuio
Pennisetum clandestinum capim-elefante Pennisetum purpureum Pennisetum setosum
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pastinho-de-inverno Poa annua capim-favorito Rhynchelytrum repens capim-camalote
Rottboellia exaltata capim-rabo-de-burro Schizachyrium condensatum capim-rabo-de-
raposa Setaria geniculata Setaria vulpiseta capim-canoão Setaria poiretiana capim-
massambará Sorghum halepense capim-moirão Sporobolus indicus papuã Urochloa
plantaginea capim-braquiária Urochloa decumbens capim-angola Urochloa mutica
Família Pontederidaceae aguapé Eichornia azurea Eichornia crassipes Eichornia
paniculata língua-de-cervo Heteranthera limosa Heteranthera reniformis mururé
Pontederia cordata Pontederia rotundifolia
-Família Portulacaceae
beldroega Portulaca oleraceae maria-gorda Talinum paniculatum Talinum triangulare
-Família Typhaceae
tabôa Typha angustifolia
-Família Umbeliferae
gertrudes Apium leptophyllum caraguatá Eryngium elegans Eryngium horridum
Eryngium pandanifolium.
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