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Barreiras comunicativas no atendimento da pessoa surda no âmbito da saúde

Atualmente, sabe-se que ainda existem barreiras comunicativas entre pessoas oralizadas e
a comunidade surda em geral. Os aspectos de inclusão,humanização e empatia ainda são
pontos a serem debatidos para que ocorra uma melhor comunicação. Com isso, dentro do
âmbito da saúde não poderia ser diferente e é lamentável, mas surdos encontram diversas
barreiras em consultas,exames,orientações… Existem relatos de surdos que usam da
Libras como meio de comunicação, que relatam dificuldades em consultas médicas, por
exemplo afinal a maioria dos profissionais não sabem atender por meio da língua Brasileira
de sinais, o que acaba fazendo que a situação fique “nas mãos” de um possível
intérprete,da interpretação visual do paciente ou de algum parente que consiga se
comunicar com ele. Além disso, o ponto negativo de ter um intérprete ou mesmo um
parente do paciente no momento de uma consulta, é a quebra da privacidade em relatar
diagnósticos, isso faz com que muitos pacientes se sintam constrangidos e até incapazes
de resolverem suas próprias demandas. Por isso, faz-se necessário uma melhor
capacitação de todos os profissionais da área da saúde em relação a comunicação através
das libras para assim incluir todos os públicos e tornar cada vez mais os atendimentos
humanizados,empáticos,coesos e assim, poderão evitar uma comunicação errada, uma
orientação medicamentosa errada…entre outros. Além do mais, vão garantir a autonomia
de cada paciente de entender o que está ocorrendo com si mesmo.

Na Fonoaudiologia: É dever de todo fonoaudiólogo como profissional da área de saúde ser


humanizado e empático. Vale lembrar, que nós fonoaudiólogos e futuros fonoaudiólogos
fazemos parte da área da saúde que lida diretamente com a comunicação, lidamos com
surdos oralizados,surdos não oralizados… e devemos nos aprimorar sempre para sermos
cada vez mais comunicativos e incentivar os demais profissionais a aprender a libras e se
comunicar também através das libras. Acredito eu, que a inclusão salva muito esses
pacientes e os torna cada vez mais capazes de se sentirem potentes para viverem cada vez
mais inseridos em sociedade.

Referência:
https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/enfermagembrasil/article/view/2055

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