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Aprendizagem Motora
Aprendizagem Motora
Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4
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1.1.Objectivos..........................................................................................................................5
1.1.1.Objectivo Geral…………………………………………………………………………..5
1.1.2.Objectivos Específicos………………………………………………………………5
3. Conclusão..............................................................................................................................17
4. Referências Bibliográficas....................................................................................................18
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1. Introdução
O Presente trabalho da cadeira de Cadeira de Aprendizagem Motora tem como tema:
resolução de Exercícios propostos. Para urna melhor compreensão da Aprendizagem Motora
(Motor Learning) como um campo de estudo, é importante considerar a sua relação com
Controlo Motor (Motor Controlo) e Desenvolvimento Motor (Motor Develoment) que, juntos,
constituem urna área integrada de estudos denominada de Comportamento Motor (Motor
Behavior).
A evolução das pesquisas em Aprendizagem Motora tem sido marcada por fases bastante
características (por exemplo, Manoel, 1995; Tani, 1992). Até a década de 70, a preocupação
central dos estudos foi a investigação das variáveis que afectam o processo de aprendizagem
motora e tarefas específicas, com enfâse no produto.
1.1.Objectivos
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Em função do trabalho definimos os seguintes objectivos:
1.1.1.Objectivo Geral
Resolver os Exercícios propostos.
1.1.2.Objectivos Específicos
Definir aprendizagem motora como campo de estudo da educação física e desporto;
Descrever o comportamento motor em crianças;
Apresentar elementos conceptuais e históricos da aprendizagem motora e seus
componentes de estudo;
Fundamentar os tipos de pesquisa em aprendizagem motora
Falar da teoria Behaviorista na qual o comportamento motor era entendido como
hábitos;
Descrever a teoria Cognitivista;
Conhecer as Habilidades motoras;
Conhecer os principais elementos básicos da aprendizagem e desenvolvimento motor;
Conhecer a importância do movimento humano;
Classificar os movimentos;
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2. Resolução de Exercícios propostos
1. Definir aprendizagem motora como campo de estudo da educação física e desporto
A aprendizagem motora como campo de estudo da educação física e desporto, procura estudar
as mudanças que ocorrem no movimento do ser humano ao longo do seu ciclo de vida. E a
Aprendizagem Motora procura estudar processos e mecanismos envolvidos na aquisição de
habilidades motoras e os factores que a influenciam, ou seja, como a pessoa se toma eficiente
na execução de movimentos para alcançar urna meta desejada, com a prática e experiencia.
Entretanto, é preciso ter-se sempre em mente que, embora seja possível caracterizar
Aprendizagem Motora, Controle Motor e Desenvolvimento Motor como campos específicos
de estudo, é muito difícil separá-los em termos de fenómeno, pois estão intimamente
relacionados.
Assim, entendemos que, os primeiros mil dias de vida (período que soma os 270 dias da
gestação aos 730 dias até que o bebê complete dois anos de idade) são os mais importantes
para o desenvolvimento físico e mental da criança e servirá de base para toda a evolução
futura da criança.
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Partindo desse ponto, o desenvolvimento motor é uma habilidade que faz parte do
desenvolvimento de um indivíduo desde os primeiros meses de vida, sendo caracterizado
como um processo contínuo e que vai ganhando novas capacidades ao longo da vida. E,
portanto, podemos dizer, que o desenvolvimento motor é visto como um aspecto essencial da
infância e deve ser oportunizado para que a criança amplie suas habilidades motoras.
A evolução das pesquisas em Aprendizagem Motora tem sido marcada por fases bastante
características (por exemplo, Manoel, 1995; Tani, 1992). Até a década de 70, a preocupação
central dos estudos foi a investigação das variáveis que afectam o processo de aprendizagem
motora e tarefas específicas, com enfâse no produto. Em razão disso, esta fase inicial foi
denominada de fase de abordagem orientada ao produto ou e tarefa. Algumas das variáveis
estudadas neste período foram a prática das partes e do todo, a prática massificada e
distribuída, a prática física e mental, o conhecimento de resultados, a motivação, entre outras.
Em diferentes períodos de sua história, maior ou menor enfâse tem sido dada a um desses dais
tipos de pesquisa, cada qual com suas metodologias características de investigação, mas a sua
implementação tem estado subordinada a viabilidade operacional em função do avanço
teórico e técnico de cada momento.
É importante também ressaltar que pesquisas em Aprendizagem Motora podem ser
desenvolvidas em diferentes níveis de análise, desde o mais microscópico, como o
bioquímico, até o mais macroscópico, por exemplo, o sociológico. No nível bioquímico de
análise, os estudos focalizam a natureza das interacções bioquímicas que ocorrem dentro das
células quando o indivíduo executa movimentos ou adquire habilidades motoras. No nível
neurofisiológico de análise, por sua vez, focalizam se as acções eléctricas e mecânicas que
ocorrem no grupo de células que participam na organização e controle de movimentos. Isto
envolve o estudo das estruturas neurais e suas interacções funcionais que possibilitam o
surgimento do comportamento motor.
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Na segunda etapa, esse estímulo, já devidamente identificado e decodificado é comparado
com as informações prévias armazenadas na memória, buscando um referencial anterior para
elaboração da próxima etapa, que consiste na escolha da resposta motora mais eficiente para
aquele estímulo inicial. Após a escolha da resposta mais adequada, ocorre a programação
dessa resposta, organizando os padrões de ativação da área motora primária. Nessa etapa, a
realimentação do processo é fundamental, permitindo novamente a comparação do modelo de
ativação com as informações contidas na memória, aprimorando a programação da resposta e
atualizando as informações de outros sistemas e, além da organização dos movimentos,
ocorrem ajustes posturais e vegetativos (sistema nervoso autônomo) necessários para dar
suporte ao movimento.
A última etapa é a execução do movimento, ou seja, ocorre uma resposta cujo papel é
fundamental, pois corrige possíveis inadequações de programação, bem como atualiza a
programação prévia as possíveis alterações do meio.
Assim, se a resposta for adequada será fixada para uma eventual reativação frente à repetição
do estímulo, e caso não seja adequada, a experiência poderá auxiliar uma nova resposta frente
ao mesmo estímulo. Essa avaliação final dos resultados é a essência da aprendizagem motora.
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7.Segundo Piaget, a adaptação é um processo de equilíbrio, mas a sua explicação do
desenvolvimento e mesmo da formação do conhecimento, dada através de um processo
central de equilibração, difere da fornecida pela teoria da forma. Esta diferenciação surge na
medida em que tal processo não se constitui da aplicação, em todos os níveis, de uma
estrutura geral de equilíbrio generalizada, como é o caso da gestalt. Na verdade este processo
conduz a certos estados de equilíbrio aproximando a outros, qualitativamente diferentes,
passando por múltiplos desequilíbrios e reequilibrações.
Dolle (1987:69) destaca que, para Piaget, pode-se reter quatro fatores gerais do
desenvolvimento mental, cuja responsabilidade porém, é variável:
O primeiro é o da maturação nervosa, neste caso é claro que tal condição é necessária
mas não suficiente para explicar o surgimento das estruturas operatórias do
pensamento.
O segundo fator é o do exercício da experiência adquirida na ação efetuada sobre os
objetos. Este é um outro fator necessário, mas não suficiente para explicar a gênese do
desenvolvimento.
O terceiro fator é o das interações e das transmissões sociais, a linguagem sem dúvida
é um fator do desenvolvimento, mas não é a sua fonte. Existem instrumentos de
assimilação que são anteriores à linguagem. Mais ainda, e de uma maneira geral, o
desenvolvimento operatório precede a expressão verbal. No nível operatório são fartos
os exemplos que mostram que a operação está muito mais próxima da ação do que da
verbalização.
O último e determinante fator na visão de Piaget é justamente o da equilibração, este
além de ser necessário para explicar cada um dos anteriores, comporta a sua própria
especificidade. Este é um fator interno do desenvolvimento, e é uma espécie de
dinâmica, de processo conduzido por reflexão e reconstrução a estados de estruturação
superiores.
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meio da mediação e da corregulação de outras pessoas, especialmente os cuidadores
principais das crianças.
9. É considerado desenvolvimento motor o período que vai da concepção até a morte, junto a
mudanças na organização e ao comportamento motor, dividido por faixas etárias. Segundo
Piaget (2003) apud Neira (2003), é primordial estar atento às quatro fases de
desenvolvimento, tais como:
Sensório-motor: estágio de reflexos inatos, manipulação dos objectos (0/02 anos).
Pré-operatório: desenvolvimento da linguagem, interacção com outras crianças, por
meio de brinquedos, desenvolvimento afectivo e moral, pensamento social (02/07
anos).
Operatório-concreto: capacidade para reflectir, discutir e conversar, passagem do
egocentrismo à cooperação social (07/12 anos).
Operatório-formal: capacidade para entender teorias abstractas e para construir teorias
abstractas, estender seu pensamento até o infinito (12 anos...).
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que
possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia.
10. A Mudança interna no domínio motor do indivíduo, deduzida de uma melhoria
relativamente permanente em seu desempenho, como resultado da prática.
No contexto educativo se promove no conjunto de actividades globais da criança. No contexto
desportivo-competitivo estuda e aprimora a aquisição de desempenho performance técnico de
habilidades motoras isoladas. Habilidades motoras uma vez aprendidas podem ser
influenciadas por factores psicológicos, fisiológicos ou ambientais.
11. Principais elementos básicos da aprendizagem e desenvolvimento motor
Motricidade fina
Motricidade Fina “é uma actividade de movimento espacialmente pequena, que requer um
emprego de força mínima, mas grande precisão ou velocidade ou ambos, sendo executada
principalmente pelas mãos e dedos, às vezes também pelos pés” (Meinel, 1984).
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A coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual ou pedal constituindo-se como
um aspecto particular na coordenação global.
Habilidades motoras finas requerem a capacidade de controlar os músculos pequenos do
corpo, a fim de atingir a execução bem-sucedida da habilidade (Magill, 1984). Conforme
Canfield (1981), a motricidade fina envolve a coordenação óculo-manual e requerem um alto
grau de precisão no movimento para o desempenho da habilidade específica, num grande
nível de realização. Podemos citar exemplo da necessidade desta habilidade que seria na
realização de tarefas como escrever, tocar piano, trabalhar em relógios etc.
Motricidade global
Segundo Batistella (2001), a motricidade global tem como objectivo a realização e a
automação dos movimentos globais complexos, que se desenrolam num certo período de
tempo e que exigem a actividade conjunta de vários grupos musculares.
Dessa forma, as capacidades motoras globais são caracterizadas por envolver a grande
musculatura como base principal de movimento. No desempenho de habilidades motoras
globais, a precisão do movimento não é tão importante para a execução da habilidade, como
nos casos das habilidades motoras finas. Embora a precisão não seja um componente
importante nesta tarefa, a coordenação perfeita na realização deste movimento é
imprescindível ao desenvolvimento hábil desta tarefa (Magill, 1984).
Equilíbrio
O equilíbrio é a base primordial de toda acção diferenciada dos membros superiores. Quanto
mais defeituoso é o movimento mais energia consome, tal gasto energético poderia ser
canalizado para outros trabalhos neuromusculares. Nesta luta constante, ainda que
inconsciente, contra o desequilíbrio resulta numa fatiga corporal, mental e espiritual,
aumentando o nível de stress, ansiedade, e angústia do indivíduo.
Conforme Rosa Neto (1996), a postura inadequada está associada a uma excessiva tensão que
favorece um maior trabalho neuromuscular, dificultando a transmissão e informações dos
impulsos nervosos.
Esquema corporal
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A imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio. Em um contexto de relações mútuas
do organismo e do meio é onde se organiza a imagem do corpo como núcleo central da
personalidade (Neto, 1996).
O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da
criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de
seu próprio corpo (Wallon, 1975).
Organização espacial
A noção do espaço é uma noção ambivalente, ao mesmo tempo concreta e abstracta, finita e
infinita. Na vida quotidiana utilizamos constantemente os dados sensoriais e perceptivos
relativos ao espaço que nos rodeia. Estes dados sensoriais contêm as informações sobre as
relações entre os objectos que ocupam o espaço, porém, é nossa actividade perceptiva baseada
sobre a experiência do aprendizado a que lhe dá um significado.
Organização temporal
Percebemos o transcurso do tempo a partir das mudanças que se produzem durante um
período estabelecido e da sua sucessão que transforma progressivamente o futuro em presente
e depois em passado. Assim aparecem os dois grandes componentes da organização temporal,
a ordem e a duração, que o ritmo reúne, o primeiro define a sucessão que existe entre os
acontecimentos que se produzem, uns a continuação de outros, numa ordem física
irreversível; a segunda permite a variação do intervalo que separa os dois pontos, o princípio e
o fim de um acontecimento. Esta medida possui diferentes unidades cronometrias como o dia
e suas divisões, horas, minutos e segundos.
Lateralidade
A lateralidade está em função de um predomínio que outorga a um dos dois hemisférios a
iniciativa da organização do ato motor, que desembocará na aprendizagem e a consolidação
das praxais. Esta atitude funcional, suporte da intencionalidade, se desenvolve de forma
fundamental no momento da actividade de investigação, ao largo da qual a criança vai
enfrentar-se com seu meio.
Segundo Pereira (2002), a definição de uma das partes do corpo só ocorre por volta dos sete
anos de idade, antes disso, devem-se estimular ambos os lados, para que a criança possa
descobrir por si só, qual o seu lado de preferência. “A preferência pelo uso de uma das mãos
geralmente se evidencia aos três anos”.
12.Importancia do movimento humano
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Segundo Go Tani (1988) movimentos estão presentes em todas as actividades humanas: no
quotidiano, no trabalho, no lazer e no desporto. Embora em Educação Física os movimentos
desportivos sejam enfatizados, convém ressaltar que os mecanismos envolvidos em qualquer
um destes movimentos são basicamente os mesmos. A diferença fundamental está nas
informações específicas recebidas, processadas e utilizadas por estes mecanismos na
organização e controle dos movimentos. Cada tarefa específica demanda o processamento de
informações específicas.
Neste sentido, é importante enfatizar que os conhecimentos adquiridos como resultado de pesquisa
em áreas relacionadas, como Performance Humana, Engenharia Humana, Ergonomia e Psicologia
Experimental, devem ser assimilados e efectivamente utilizados pela Educação Física, contribuindo
para uma compreensão mais abrangente e profunda do movimento humano
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As rotações podem ser tanto mediais, também chamadas de internas quanto laterais, também
chamadas de externas. Como a linha média atravessa os segmentos do tronco e da cabeça, as
rotações nesses segmentos são descritas para a esquerda e para a direita a partir da perspectiva
de quem realiza.
Além desses movimentos, existem termos especializados.
Segundo Hamill e Knutzen (1999), essas denominações são para as regiões do tronco,
escápula, antebraço, coxa, braço, e pé. A flexão lateral direita e esquerda é um movimento
que se aplica apenas ao movimento da cabeça e do tronco. A cintura escapular tem nome de
movimento especializado que pode ser descrito observando-se o movimento das escápulas.
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3. Conclusão
Chegado ao final do trabalho concluiu-se que a colaboração da Educação Física enquanto área
de conhecimento deve ser a de possibilitar às crianças de qualquer faixa etária
autoconhecimento e reflexões acerca de sua linguagem e capacidade corporal de modo que
possam se expressar em qualquer actividade dentro ou fora de instituição escolar.
É importante ressaltar aos profissionais da disciplina de Educação Física que elaborem seus planos de
aula de modo que não passem e errada impressão de que se trata apenas de uma.
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4. Referências Bibliográficas
Araujos, L.(2006). Importância da Educação física no contexto escolar, Mauro Filho 2010 ;
CUignivich,C(1998).Aprendizagem motora: tendências, perspectivas E problemas de
investiga revista galego-portuguesa depsicoloxía e educación n° 2 (vol. 2) ano 2.;
Ladewig, I (1999).Aprendizagem motora e cognição em portadores de deficiência;
Martiny,L.(2011). Considerações sobre o processo de ensino-aprendizagem-treino nos jogos
deportem colectivos de invasão;
Pereira (2011).Estudo sobre a relação entre os sistemas cognitivos e motor no Homem;
Ruth Eugêni(2007),Aprendizagem Motora E Cognição Em Portadores de deficiência;
Silveiro, S.(2010). Educação Física Escolar E Cultura Corporal De Movimento No Processo
Educacional, Tatiana Nunes,Yara Couto.
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