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Discentes:
Aquissina Mário Ivangareia
Bernardo Jorge
Eduardo Curare Sadaca
Rogério Bartolomeu
Soares Dadinho João
Nampula 2023
Aquissina Mário Ivangareia
Bernardo Jorge
Eduardo Curare Sadaca
Rogério Bartolomeu
Soares Dadinho João
Nampula 2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
O que é Energia?.........................................................................................................................5
Energia Mecânica........................................................................................................................6
Considerações Gerais.........................................................................................................................6
Classes de energia mecânica.......................................................................................................6
Energia potencial................................................................................................................................6
Energia Potencial Gravitacional (EPG)..............................................................................................6
Energia Potencial Elástica (EPE)........................................................................................................7
Energia Cinética (EC).........................................................................................................................8
A Conservação da Energia Mecânica..........................................................................................9
Considerações Finais................................................................................................................12
Referências Bibliográficas........................................................................................................13
Introdução
A partir do final do século XIX, o termo energia passou a se incorporar cada vez mais às preocupações dos
pensadores e por isso se tornou um tema de pesquisas científicas. No início do século XX, esse termo
passou a fazer parte dos problemas cotidianos das pessoas, especialmente em relação ao seu custo. Nos
dias atuais, a disponibilidade de energia passou a ser um fator de desenvolvimento.
O conceito de energia emergiu, pela primeira vez, a partir da ideia de Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-
1716) de pensar na existência de duas categorias de "forças". A primeira seria constituída pelas forças
fundamentais, ou mortas, tais como a força gravitacional, elétrica etc. A segunda categoria deu o nome de
"vis viva", que na melhor tradução na linguagem de hoje é "força viva". Sendo a força viva definida por
ele como associada a "uma quantidade infinita de impressões das forças elementares", podemos identificá-
la hoje como igual ao trabalho ou como a variação da energia cinética de uma partícula.
Thomas Young recebe o crédito por ter usado pela primeira vez, em 1808, o termo "energia" em vez de
força viva, dando a essa palavra o sentido empregado ainda nos dias de hoje. De qualquer forma, a ideia
de associar a um sistema físico uma grandeza que represente uma medida da sua capacidade de realizar
atividades, ou transformações, parece estar contida na proposta original de Leibniz de associá-la a um
novo de tipo de "força" ou vis.
O fato é que o conceito de energia evoluiu paulatinamente com o tempo. Einstein, em 1905, deu uma
grande contribuição ao tema ao chamar a atenção para a equivalência entre massa e energia. Aprendemos
assim que a massa se constitui ela mesma em energia; é uma forma de energia intrínseca à matéria.
Objectivos
Geral
Específico
Metodologia
O tema escolhido para o trabalho do 3º grupo por docente, foi Energia Mecânica e a Sua conservação. Os
conceitos foram abordados através de uma atividade de simulação virtual (internet), como também nos
PDF, e teve como tema a energia cinética, energia potencial gravitacional e a conservação de energia.
O que é Energia?
A energia, nas suas diversas formas, é fundamental para a vida no planeta, e o princípio da
conservação da energia é um dos princípios básicos da Física. Existem muitas formas de energia,
como, por exemplo, a sonora, a luminosa, a mecânica, a térmica etc.
No mundo atual, muito se fala em energia. Sabe-se que ela é essencial à vida. O papel do Sol, do
petróleo e de outros combustíveis é de vital importância para que se consiga a energia que nos mantém
vivos e que faz nossas máquinas e mecanismos funcionarem. Novas fontes de energia estão sendo
constantemente investigadas, para substituir outras já quase esgotadas. Vejamos, a seguir, alguns
aspetos básicos para a compreensão do conceito de energia.
Energia é um conceito muito abrangente e, por isso mesmo, muito abstrato e difícil de ser definido
com poucas palavras de um modo preciso. Usando apenas a experiência do nosso cotidiano,
poderíamos conceituar energia como “algo que é capaz de originar mudanças no mundo”.
A queda de uma folha. A correnteza de um rio. A rachadura em uma parede. O voo de um inseto. A
remoção de uma colina. A construção de uma represa. Em todos esses casos, e em uma infinidade de
outros que você pode imaginar, a interveniência da energia é um requisito comum. Muitos livros
definem energia como “capacidade de realizar trabalho”. Mas esta é uma definição limitada a uma
área restrita: a Mecânica.
Um conceito mais completo de energia deve incluir outras áreas (calor, luz, eletricidade, por
exemplo). À medida que procuramos abranger áreas da Física no conceito de energia, avolumam-se as
dificuldades para se encontrar uma definição concisa e geral. Mais fácil é descrever aspetos que se
relacionam à energia e que, individualmente e como um todo, nos ajudam a ter uma compreensão cada
vez melhor do seu significado. Vejamos, a seguir, alguns aspetos básicos para a compreensão do
conceito de energia.
A quantidade que chamamos energia pode ocorrer em diversas formas. Energia pode ser
transformada, ou convertida, de uma forma em outra (conversão de energia). Exemplo: A energia
mecânica de uma queda d’água é convertida em energia elétrica a qual, por exemplo, é utilizada
para estabilizar a temperatura de um aquário (conversão em calor) aumentando, com isso, a
energia interna do sistema em relação à que teria à temperatura ambiente. As moléculas do meio,
por sua vez, recebem do aquário energia que causa um aumento em sua energia cinética de rotação
e translação.
Cada corpo é igualmente cada “sistema” de corpos contém energia. Energia pode ser transferida
de um sistema para outro (transferência de energia). Exemplo: Um sistema massa/mola é
mantido em repouso com a mola distendida. Nestas condições, ele armazena energia potencial.
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Quando o sistema é solto, ele oscila durante um determinado tempo, mas acaba parando. A energia
mecânica que o sistema possuía inicialmente acaba transferida para o meio que o circunda (ar) na
forma de um aumento da energia cinética de translação e rotação das moléculas do ar.
Quando energia é transferida de um sistema para outro, ou quando ela é convertida de uma forma
em outra, a quantidade de energia não muda (conservação de energia). Exemplo: A energia
cinética de um automóvel que para é igual à soma das diversas formas de energia nas quais ela se
converte durante o acionamento do sistema de freios que detém o carro por atrito nas rodas.
Energia Mecânica
Considerações Gerais
Energia potencial
Segundo Galileu Galilei (1564-1642) o pioneiro no estudo do motivo da queda livre dos objecto. Em
seus experimentos ele concluiu que os corpos caiam em aceleração constante. Mais tarde, Isaac
Newton (1643-1727) que foi um matemático, físico, astrónomo, teólogo e autor inglês que
amplamente reconhecido como uns dos cientistas mais influentes de todos os tempos e como uma
figura-chave na Revolução Científica.
Ele publicou a sua teoria sobre o tema que estava diretamente ligado a Energia Potencial
Gravitacional. Ele mostrou que tanto a Terra quanto os corpos que a habitam possuem campo
gravitacional, só que o do planeta prevalece. Então a energia potencial é a que tem um corpo que, em
virtude de sua posição ou estado, é capaz de realizar trabalho. Podemos classificar a energia potencial
em:
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Está relacionada com a posição que um corpo ocupa no campo gravitacional terrestre e sua capacidade
de vir a realizar trabalho mecânico.
Matematicamente
Exemplo:
1. Um corpo de massa 4 kg encontra-se a uma altura de 16 m do solo. Admitindo o solo como nível de
referência e supondo g =10 m/ s 2, calcular sua energia potencial gravitacional.
Resolução:
2. Um corpo de massa 40 kg tem energia potencial gravitacional de 800J em relação ao solo. Dado g =
2
10 m/s , calcule a que altura se encontra do solo.
Resolução1:
Segundo o físico inglês Robert Hooke (1635-1703) que foi um brilhante cientista, juntamente com os
outros. Em 1660, durante uma experiência, observou o comportamento mecânico de uma mola,
descobrindo que as deformações elásticas obedecem a uma lei muito simples. Hooke descobriu que
1
Adaptação livre do livro “Física para Secundarizas” de Rolando Axt e Virgínia Alves, Instituto de Física –
UFRGS, 1994. 2 No SI a unidade utilizada para medir energia é o Joule (J), em homenagem ao físico inglês
James Prescott Joule, 1818-1889. Em alguns casos usa-se a coloria (1 cal = 4,1855 J)
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quanto maior fosse o peso de corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra
extremidade é presa a um suporte fixo) maior a sua deformação.
Então a energia potencial elástica é a energia armazenada em uma mola comprimida ou distendida.
Matematicamente:
Exemplo:
1. Uma mola de constante elástica k = 400 N/m é comprimida de 5 cm. Determinar a sua energia
potencial elástica.
Resolução:
2. Qual é a distensão de uma mola de constante elástica k = 100 N/m e que está armazenando uma
energia potencial elástica de 2J?
Resolução:
8
Por tanto, todo corpo em movimento que possui uma energia associada a esse movimento que pode vir
a realizar um trabalho (em uma colisão por exemplo). A essa energia damos o nome de energia
cinética.
Exemplo:
Resolução:
Foi na década de 1850, que a lei da conservação da energia passou a ser aceite como um dos princípios
fundamentais da Física. Para se chegar a isso, foi necessário o trabalho de muitos pesquisadores que
contribuíram de diferentes formas para a elaboração de teoria e sua fundamentação experimental.
No princípio da conservação de energia diz que “a energia não pode ser criada nem destruída apenas
transformada de uma forma em outra, ou seja, a quantidade de energia total de um sistema isolado
permanece constante”.
Uma força é chamada conservativa, quando pode devolver o trabalho realizado para vencê-la. Desse
modo, o peso de um corpo e a força elástica são exemplos desse tipo de força. No entanto, a força de
atrito cinético, que não pode devolver o trabalho realizado para vencê-la, é uma força não-
conservativa, ou dissipativa (ocorre degradação da energia mecânica).
Isso quer dizer que, em um sistema no qual só atuam forças conservativas (sistema conservativo), a
ENERGIA MECÂNICA (EM) se conserva, isto é, mantém-se com o mesmo valor em qualquer
momento, mas alternando-se nas suas formas cinética e potencial (gravitacional ou elástica).
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Exemplo:
1. Uma esfera de massa 5 kg é abandonada de uma altura de 45m num local onde g = 10 m/s 2.
Resolução:
2. Um corpo de 2 kg é empurrado contra uma mola de constante elástica 500 N/m, comprimindo-a 20
cm.
Ele é libertado e a mola o projeta ao longo de uma superfície lisa e horizontal que termina numa rampa
inclinada conforme indica a figura. Dado g = 10 m/ s 2e desprezando todas as formas de atrito, calcular
a altura máxima atingida pelo corpo na rampa.
10
Resolução:
Resolução:
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Considerações Finais
O objetivo deste material foi ser um subsídio para uma aula sobre Energia Mecânica e Conservação de
Energia utilizando uma abordagem conceitual e uma metodologia de ensino ancorado no uso de
analogias.
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Referências Bibliográficas
Livro de física básica: SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W. e YOUNG, H.D. Física – Vol. I. 12ª Edição.
Addison Wesley, 2008.
Cameron, J.R.; Skofronick, J.G. & Grant, R.M., Physics of the Body, Medical Physics Publishing,
Madison, Wisconsin
HALLIDAY, D; RESNICK, R; WLAKER, J. Fundamento de Física: mecânica. 10ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016. 1V.
NUSSENZVEIG, H, M. Curso de Física básica. 4ªed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. 1V
INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A.S. Fundamentos de Transferência
de Calor e de Massa. Rio de Janeiro: LTC, 2014, 7ª Ed.
https://www.fisica.net/mecanicaclassica/Energia
https://www.if.ufrj.br~pef
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