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DEPARTAMENTO DE RÁDIO
Discentes:
Xavier Melembe
Sharon Matola
Pedro Meque
Milton Malate
Docente:
1 Objectivos...........................................................................................................................2
1.1 Geral............................................................................................................................2
1.2 Específicos...................................................................................................................2
2 Metodologia........................................................................................................................2
3 Conceito de Interferência....................................................................................................3
5 Conclusão.........................................................................................................................10
6 Bibliografia......................................................................................................................11
1 Introdução
(Young, Freedman, 2012) Quando estudamos lentes, espelhos e instrumentos de ótica,
usamos o modelo de ótica geométrica, segundo o qual representamos a luz por meio de raios
— linhas retas que mudam de direção quando sofrem reflexão ou refração em uma superfície.
Já afirmamos que a luz é fundamentalmente uma onda, e em diversas situações é preciso
considerar apenas suas propriedades ondulatórias. Se duas ou mais ondas luminosas com a
mesma frequência se superpõem em um ponto, a onda resultante depende das fases das
ondas, bem como de suas respectivas amplitudes. A figura resultante decorre da natureza
ondulatória da luz e não pode ser compreendida com base nos raios. Os efeitos óticos que
dependem da natureza ondulatória da luz são analisados pela ótica física.
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2 Objectivos
2.1 Geral
2.2 Específicos
3 Metodologia
Para realização desse trabalho foram realizados algumas consultas bibliográficas e artigos
disponíveis na internet.
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4 Conceito de Interferência
(Freancisco, 2022) A interferência é um processo no qual duas ou mais ondas de luz, som ou
eletromagnéticas da mesma frequência se combinam para reforçar ou cancelar uma à outra,
sendo a amplitude da onda resultante igual à soma das amplitudes das ondas combinadas.
A maneira mais eficiente para reduzir os efeitos da RFI é usar condensador de desvios ou de
desacoplamento em cada dispositivo ativo, ou utilizar resistores séries e filtros para controle
do tempo de elevação dos sinais muito rápidos.
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a distribuição estatística, na qual se deseja saber qual é o comportamento da rádio
interferência durante um determinado período.
O ruído em radiofrequência gerado por LT e LD, acima 1 kV, é causado principalmente pelo
efeito corona, isoladores defeituosos ou contatos frouxos, permitindo a existência de
descargas elétricas, que variam conforme as condições atmosféricas.
Para a recepção de sinais de rádio e televisão livres de interferência é necessário existir uma
elevada relação SNR (relação sinal/ruído) na entrada do receptor, a qual poderá ficar
comprometida caso o nível de recepção dos sinais de rádio e TV sejam baixos e as condições
atmosféricas sejam propícias à geração de ruído em RF por LT e LD.
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acoplados às linhas de energia, permitem que o ruído gerado na comutação seja propagado
para os demais componentes do sistema.
Os ruídos podem ser classificados em quatro tipos: ruído térmico, ruído de intermodulação,
crosstalk e ruído impulsivo.
a) O ruído térmico - É provocado pela agitação dos electrões nos condutores, estando,
portanto, presente em todos os dispositivos electrónicos e meios de transmissão. O
ruído térmico é uniformemente distribuído em todas as faixas de frequências do
espectro (sendo por isso frequentemente citado como ruído branco) e sua quantidade
será maior quanto for a temperatura sobre o meio de transmissão.
b) O ruído de intermodulação - O ruído de intermodulação ocorre quando sinais de
diferentes frequências compartilham o mesmo meio físico (multiplexação em
frequência). Este fenómeno pode gerar um sinal em uma dada faixa de frequência que
pode interferir na transmissão de um outro sinal da mesma faixa. Isto pode acontecer
devido a componentes defeituosos ou por causa de sinais com potência muito alta.
c) Ruído impulsivo - O ruído impulsivo é oriundo de fontes externas que provocam
um pulso de energia muito intenso e, em geral, de curta duração. É um tipo de
ruído não contínuo, com grandes amplitudes e de difícil prevenção. Este ruído
pode ser provocado por diversos tipos de fontes, desde distúrbios eléctricos
externos a falhas em equipamentos. Até mesmo o fato de se retirar uma lâmpada
ligada pode causar tal fenómeno. Normalmente ele é pouco danoso à uma transmissão
analógica provoca um corte temporário em uma transmissão de voz, e já para
transmissões digitais, ele é o maior causador de erros.
d) Ruído Crosstalk - é um ruído que é causado pela interferência entre canais de
comunicação vizinhos. O sinal que é transmitido em um meio gera uma perturbação
sobre um outro que recebe este sinal.
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Não deixe que as antenas dos receptores se toquem ao organizá-los. Tome cuidado
especial para que as antenas de um receptor não toque nas antenas de outro receptor
nem se aproxime demais delas. Tente manter pelo menos 25 cm de separação entre as
antenas de quaisquer dois receptores.
Verifique se as baterias de todos os transmissores estão boas. A baixa tensão de saída
de baterias fracas pode fazer com que alguns transmissores gerem interferência
danosa. Se tiver alguma dúvida, instale baterias novas e sem uso em todos os
transmissores sem fio.
Se tiver um sistema "combinado" (de mão + body-pack) com dois transmissores na
mesma frequência, ou dois sistemas sem fio na mesma freqüência, não permita de
maneira alguma que os dois transmissores sejam ligados ao mesmo tempo.
Verifique a configuração do controle de amortecimento do receptor. Uma
configuração de amortecimento mais alta oferece maior proteção contra interferência.
Entretanto, como uma configuração alta também pode causar redução no alcance de
operação, configure o controle na posição mais baixa capaz de anular a interferência.
Verifique se o sistema sem fio está realmente com falha. Tente desligar
momentaneamente os receptores sem fio e desconectar os cabos de áudio. Se o
problema persistir com os receptores desligados e com os cabos desconectados, o
distúrbio provavelmente está em outra parte do sistema de áudio, não no sistema sem
fio.
Desligue todos os transmissores sem fio e verifique se os indicadores de sinal de todos
os receptores apagam. Escute o sistema de áudio para descobrir se o problema ainda
está presente. Se estiver, provavelmente o problema não é interferência de rádio, mas
algum tipo de interferência não-relacionada ao sistema sem fio. Se os indicadores de
sinal não apagarem, pode haver problemas de amortecimento.
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Instalação do conversor dentro de um painel metálico (aterrado);
As blindagens dos cabos de sinal digital devem ser aterradas nas duas extremidades;
As blindagens dos cabos de sinal analógico devem ser aterradas apenas na
extremidade onde o sinal será processado.
Sobre este assunto, Roberto Menna Barreto descreve a questão reguladora dos níveis de
recepção da seguinte maneira: Compete aos órgãos reguladores a determinação dos limites
mínimos do sinal a ser protegido e a relação sinal/ruído que permita a recepção de sinais de
radiodifusão satisfatória.
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c) Os parâmetros técnicos da estação interferida;
d) A descrição das características da interferência;
e) A situação de pagamento de taxas regularizadas.
3. A Autoridade Reguladora deve intervir para resolver a interferência prejudicial após a
notificação pelo operador da estação interferida ou por qualquer outra forma de que
tenha conhecimento. ARTIGO 61
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cessar imediatamente a sua transmissão e proceder aos ajustes necessários para
eliminação da interferência;
b) Quando a interferência prejudicial é causada por uma estação a operar em carácter
primário e a estação interferida em carácter secundário, a estação interferida não
poderá reclamar protecção contra interferências e está sujeita a mudar de frequências;
c) Quando a interferência prejudicial é causada por uma estação que opere em carácter
primário e a estação interferida também em carácter primário, os interessados devem
proceder a coordenação de uso das respectivas frequências de forma a eliminar a
interferência;
d) Quando a interferência prejudicial é causada por uma estação a operar em carácter
secundário e a estação interferida também operar em carácter secundário, os
interessados devem proceder a coordenação de uso das respectivas frequências de
forma a eliminar as interferências;
e) Quando a interferência prejudicial é causada por uma estação localizada fora do
território nacional, a Autoridade Reguladora deverá proceder a coordenação do uso
das frequências em causa com vista a eliminação da interferência em coordenação
com Administração do País envolvido, de acordo com os tratados ou acordos
internacionais e ou bilateral subscritos pela República de Moçambique. ARTIGO 63
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6 Conclusão
As radiocomunicações são os meios mais susceptíveis a interferência provenientes do meio
externo ou dos próprios dispositivos, por esta razão é importante que estas sejam
inspecionadas para garantir que não interfiram com as outras estações quer que seja de
radiofusão ou de telecomunicação movel. É de extrema importância que as técnicas de Linhas
de transmissão sejam seguidas ao “pé da letra” pois estas pode ajudar na mitigação contra
interferências como o caso da técnica de aterramento, esta que tem como objectivo contornar
as frequências indesejadas para o meio externo, o tipo de filtragem que será empregue nestes
aparatos e a blindagem dos cabos.
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7 Bibliografia
Freancisco, S. (4 de Dezembro de 2022). SF. Obtido de Portal:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/interferencia
Leão, R. M. (2008). Rádio interferência proveniente de Linhas Alta Tensão. Porto Alegre:
EDIPUCRS.
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