Você está na página 1de 12

Pavilhão de

Barcelona
Natália de Paula e Sara de Medeiros Mies van der Rohe
Ficha
Técnica
Arquiteto: Mies van
der Rohe
Local: Barcelona -
Espanha
Ano: 1929
Localização
O Pavilhão fica localizado a direita
do Palácio de Barcelona, a posição
foi escolhida por Ludwig Mies Van
Der Rohe pois levava ao Palácio. Era
o local de recepção oficial para a
chegada do Rei Alphonso XII para a
exposição.
O edifício foi construído pela primeira
vez em 1929 para a Exposição
Internacional de Barcelona,
exposição que exibia exemplos de
arquitetura do mundo inteiro.
Originalmente chamado de Pavilhão
Alemão, o pavilhão representava o
progressismo da cultura modernista
alemã após as Revoluções Industriais
e a Primeira Guerra Mundial, já que
Mies foi um dos representantes da
Bauhaus.
Por esse motivo, o pavilhão
representou um marco na Arquitetura
Modernista, pois expressam
características fundamentais como a
planta livre, a horizontalidade e a
construção em alvenaria.
A Cadeira Barcelona é uma dos
únicos móveis com o prédio, pois
representava o trono do rei e da
rainha. Foi projetada especialmente
para o Pavilhão, ao longo do tempo,
tornou-se um ícone do design
moderno.
CIRCULAÇÃO
SETORIZAÇÃO

Espaço aberto para circulação


Espaço coberto para circulação
Escritório
Espelho d'água

Principal via de acesso ao pavilhão


Eixos de circulação
Entrada Principal
No final da Exposição em 1930, o prédio foi Em 1980 a Prefeitura de Barcelona decidiu
desmontado e suas partes foram enviar de reconstruí-lo devido à importância que o
volta para a Alemanha para serem usadas em pavilhão representou para a arquitetura
outras construções. modernista.
O Pavilhão de Barcelona está
localizado em uma área estreita de
uma esquina; por isso, possui uma
orientação horizontal que é
acentuada pelo pé direito baixo.
O edifício está sobreposto a um
grande pedestal de mármore
travertino. O interior do edifício,
com pé-direito de 3,10 M, também
possui algumas paredes
(semelhantes a anteparos) em
mármore originário dos Alpes suíços
e do Mediterrâneo, além de pedras
semi-preciosas. Dessa maneira, a
luz que entra pelas vedações de
vidro refletem nas paredes de forma
que o interior receba grande
iluminação natural.
A cobertura do pavilhão é
suportada por oito pilares
cruciformes, em aço cromado,
formando no teto uma grelha.
O edifício possui dois espelhos
d'água. O espelho d'água menor
está localizado na parte posterior, o
que permite que a luz seja filtrada
através do volume interno, além de
iluminar o mármore. O espelho
d'água maior se estende pelo
pedestal que ocupa a área frontal.
O pavilhão mescla o artificial e o
natural, empregando quatro tipos de
mármores, aço, cromo e vidro. Além
disso, o edifício possui estética
simplista, rompendo com os
rebuscamentos do academicismo
que havia até então na arquitetura
alemã. O pavilhão conta com
apenas uma escultura no espelho
d'água.
O edifício possui aberturas que
proporcionam vistas emolduradas de
acordo com o movimento pelo seu
interior.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o pavilhão representou
um grande marco na Arquitetura
Modernista, sendo um dos edifícios
pioneiros de tal movimento artístico.
Isso porque, no edifício analisado, o
arquiteto inovou em seu projeto em
relação à estética, ao método
construtivo, à forma e à estrutura em
função da arquitetura que era
predominante em sua época, isso é,
início do século XX.
Assim, a composição do pavilhão baseia-
se em linhas retas e formas geométricas
puras, como o quadrado e o retângulo,
porém, devido a sua cristalinidade e
forma (distinção entre piso, paredes e
cobertura), o edifício expressa leveza.
Bibliografia
https://www.archdaily.com.br/br/774669/um-passeio-virtual-pelo-pavilhao-de-barcelona-de-
mies-van-der-rohe
https://www.archdaily.com/109135/ad-classics-barcelona-pavilion-mies-van-der-rohe
https://docplayer.com.br/48147164-Movimento-modernista-thau-profa-me-ana-paula-gurgel-
corbu-walter-mies.html
Pavilhão de
Barcelona
Natália de Paula e Sara de Medeiros Mies van der Rohe

Você também pode gostar