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Binnenstad ou Centro
O centro da cidade de Amesterdão é uma rede bem tecida de canais e microbairros
sobrepostos, cada um repleto de vibração e história únicas, tudo a uma curta distância.
Binnenstad é a parte mais central do município, dividido entre as áreas Burgwallen Oude Zijde
(leste) e Burgwallen Nieuwe Zijde (oeste), que compreende a maioria dos edifícios e praças
históricas.
Central Station
Um dos melhores sítios para começar uma visita a Amesterdão, o imponente edifício da
Amsterdam Centraal, projetado pelo arquiteto holandês Pierre Cuypers (que também
construiu o Rijksmuseum, em 1885 e com o qual tem bastantes semelhanças), e inaugurado
em 1889, é a principal estação ferroviária da cidade, albergando também uma das principais
sedes do Turismo local, e ponto de partida para os ferrys, autocarros, metro, barcos para os
tours pelos canais, etc.
A estação de Cuypers reflete o clima nacionalista romântico na Holanda do final do século XIX ,
apresentando uma fachada gótica e renascentista que lembra um palácio, com duas torres e
muitos detalhes ornamentais e relevos em pedra que glorificam o poder econômico e colonial
da nação na época.
Basílica de Sint Nicolás (Prins Hendrikkade 73)
Localizada entre a rua Prins Hendrikkade e o canal Oudezijds Kolk, perto da Central Station, a
Sint Nicolaasbasiliek ou Igreja de S. Nicolás foi consagrada em 1887, promovida a Basílica em
2012 e é o símbolo da liberalização da fé católica em Amesterdão. Quando construída, a igreja
era chamada de “St. Nicholas inside the Walls”, ou seja, dentro da muralha da cidade de
Amsterdão, a parte mais antiga das obras de defesa de Amsterdão.
Foi desenhada pelo arquitecto Adrianus Bleijs e combina características de dois estilos
arquitectónicos: neo-renascentista e neo-barroco. Na fachada principal, há duas torres com
uma janela sob a qual Cristo e os quatro evangelistas estão representados, e em cima das
torres está uma estátua de São Nicolau, que é também o patrono da cidade. Uma intrincada
rosácea feita na aclamada oficina Van den Bossche and Crevels adorna a fachada. Para além
das majestosas linhas arquitectónicas exteriores, o interior do edifício está decorado de forma
ostensiva e verdadeiramente impressionante, com tectos dourados, chão em mármore branco
e vermelho, vitrais e inúmeras estátuas de santos.
É possível visitar no seu interior a "High Chancel", que é a parte mais sagrada da igreja, assim
como várias estátuas, mosaicos, relevos e vitrais em redor do altar, que contam a história de
Jesus. A cúpula é uma verdadeira obra de arte, decorada com vitrais e obras de arte
maravilhosas. Aos sábados, às 17h00, pode desfrutar do canto coral da Basílica.
Localizada em frente à Estação Central, a Scheirentoren foi construída em 1480, e era uma
torre de defesa repleta de canhões, que fazia parte da secção final do muro que cercava a
cidade, junto ao antigo porto. A torre - que é hoje é a mais antiga de Amesterdão - ficava no
meio da água, na esquina dos canais Geldersekade com a Oudezijds Kolk, coroada por um cata-
vento em forma de engrenagem de navio - a imagem do selo de Amesterdão na Idade Média.
Sob o pináculo, ficavam as ameias e as canhoneiras, posteriormente encerradas.
A origem do nome é controversa. Há quem diga que significa "Torre das Lágrimas" (em
holandês, "schreien" significa chorar), em alusão às lágrimas derramadas pelas esposas e mães
que iam àquele local despedir-se e acenar aos marinheiros holandeses que partiam em longas
viagens marítimas, durante a época da Companhia Holandesa das Índias Orientais. Como
prova, apontam a placa de pedra esculpida na empena com uma mulher a chorar e um navio a
partir, com a legenda “Schrayer Hovc”, em holandês antigo, e a data de 1569. Outros, dizem
que “Schrayer Hovc” será uma corruptela da palavra “Schrayhouck” (ângulo agudo) - uma
referência ao ângulo agudo em que a que a muralha da cidade estava posicionada, em relação
aos canais de Oudezijds Kolk e Geldersekade - que hoje não é perceptível, pois a antiga
muralha da cidade foi demolida.
A empena exibe ainda uma pedra comemorativa de Henry Hudson que, em 1609, partiu daqui
com seu navio De Halve Maen (Meia Lua) e depois descobriu 'New Amsterdam' (Nova York).
Atualmente, a torre abriga o Cafe de Schreierstoren, que possui um terraço com uma vista
impressionante de De Waag, por cima do ancoradouro.
Sea Palace (8 Oosterdokskade)
Construído em estilo pagode, em 1984, o Sea Palace oferece uma vista maravilhosa sobre os
canais de Amesterdão, e com mais de 650 lugares distribuídos pelos seus três andares, foi
considerado o maior restaurante chinês do mundo, e o primeiro e maior restaurante flutuante
da Europa.
O seu conceito baseia-se num jantar partilhado - sempre que um visitante pede comida, tem
de partilhar com todas as pessoas à volta da mesa. Existe uma vasta escolha de autênticos
pratos cantoneses, um extenso menu de dim sum e especialidades como pato laqueado,
fondue chinês e pratos de Sichuan, que atraem muitos viajantes. A culinária de Sichuan
apresenta muitos sabores preparados com alho e pimentas de Sichuan, como ingredientes
principais. No entanto, a ementa aqui não é tão extensa como noutros restaurantes chineses e
os preços são bastante elevados, até para as bebidas.
A praça Dam é o coração de Amesterdão e fica no local original da primeira represa do rio
Amstel, onde nasceu a cidade, no século XIII. Construída em 1270, a Praça Dam era usada
como um mercado de peixe onde os navios podiam atracar e descarregar mercadorias, e
tornou-se no mercado central da cidade, onde todo tipo de mercadorias era comercializado.
Com o tempo a praça cresceu em tamanho e importância, com a construção da Nieuwe Kerk,
da Câmara Municipal e da Bolsa de valores nas proximidades. Aqui se deram muitos eventos
históricos, como a recepção de Napoleão e as suas tropas, em 1808, na reconquista da cidade.
A praça foi cercada por terra quando a foz do rio foi preenchida, no século XIX.
Hoje em dia é o centro histórico e turístico, e um dos locais mais movimentados da cidade. Ela
conecta as principais ruas arteriais Damrak e Rokin e também fornece acesso às principais ruas
comerciais de Kalverstraat e Nieuwendijk. No centro está um obelisco de mármore de 22
metros de altura, dedicado aos soldados mortos durante a II Guerra Mundial, chamado
National Monument e contém ainda 7 urnas dos terrenos de execução da 2a Guerra Mundial.
Dam tem vários edifícios importantes – do lado oeste, o imponente Koninklijk Paleis (Palácio
Real). Ao lado do palácio, fica a gótica Nieuwe Kerk, que remonta ao século XIV. No lado
sudoeste fica o museu de cera Madame Tussauds Amsterdam, e o acesso à Kalverstraat, a
principal rua comercial de Amesterdão. Do lado leste, começa a Damrak. Na entrada do beco
Pijlsteeg (ao lado de Krasnapolsky) encontra-se a casa mais antiga de Dam, construída em
1632. A casa tem uma empena da cidade de 's-Hertogenbosch. A rua estreita fazia parte do
distrito da luz vermelha e abrigava vários bordéis.
O grande edifício Industria (construído em 1916) na esquina da Rokin abriga uma loja Gassan
Diamond e, um hotel design 5 estrelas. Por baixo do elegante Hotel TwentySeven, está um
túnel em arco que leva a Rokin.
Palácio Real
Localizado na praça Dam, este edifício com 350 anos foi construído no século XVII, em solo
pantanoso e suportado por mais de 13.600 pilares de madeira, durante a Idade de Ouro
Holandesa.
O “Palácio Real” (Koninklijk Paleis) de Amesterdão não foi construído para hospedar reis ou
rainhas. Aqui funcionava originalmente a Câmara Municipal da cidade. Tornou-se um Palácio
Imperial em 1808, durante o reinado de Luís, o irmão de Napoleão, que se declarou rei da
Holanda (1806-1810), pois antes disso, a Holanda fazia parte de uma república. Actualmente é
um dos três palácios do país que ainda são usados pela Família Real Holandesa.
Tanto por fora como por dentro, este belíssimo edifício demonstra a grande riqueza e a
importância global da cidade no século XVII, quando construído era o maior edifício secular do
mundo. Os seus interiores brilham, especialmente o trabalho em mármore que contam a
história da influência colonial holandesa durante o século XVII, num piso embutido com mapas
do mundo na grande burgerzaal (salão dos cidadãos) no coração do edifício.
Pode visitar o local onde são realizados os banquetes de Estado, assim como os aposentos
onde os chefes de Estado ficam hospedados, admirar as pinturas de alguns dos artistas mais
famosos do Século de Ouro dos Países Baixos e maravilhar-se com a decoração bem
preservada, no que diz respeito a móveis, lustres e relógios da época de Napoleão.
Localizada na praça Dam, a Nieuwe Kerk (Igreja Nova) é um templo religioso do século XV e a
Igreja oficial da Holanda, uma típica igreja protestante holandesa. O nome “Igreja Nova” soa
estranho para um edifício da época medieval, mas serviu para distingui-la da Oude Kerk (Igreja
Velha), do século XIII, que com a rápida expansão da cidade, já não conseguia lidar com o
crescente fluxo de fiéis. Em 1409, a nova casa de culto foi inaugurada.
A igreja foi vítima de incêndio três vezes: em 1421, 1452, e 1645, quando queimou quase na
sua totalidade e a população uniu forças para restaurar e embelezar a igreja. Os destaques do
novo interior foram: púlpito, órgão (agora o maior da Holanda), tela do coro de bronze (uma
verdadeira obra-prima), e túmulos ricamente decorados, como o do almirante Michiel de
Ruyter. Entre 1892-1914, foi submetida a reformas que somaram muitos detalhes neogóticos.
No entanto, o seu interior apresenta detalhes de todos os períodos. O coro e as capelas que o
rodeiam constituem a parte mais antiga da igreja. A mais antiga é a Capela Eggert, à direita do
coro, fundada após a morte de Willem Eggert, pelo seu filho Jan. A data da sua morte está
inscrita no portão de madeira: 5 de julho de 1417. O órgão do transepto, do séc. XVI
sobreviveu ao incêndio de 1645 porque estava na oficina do construtor de órgãos Germer van
Hagerbeer para restauração. Frescos coloridos, anteriores a 1578 - anjos ascendendo ao céu e
belas decorações nas abóbadas - também podem ser admirados.
Horário:
2ª a sábado – 10h às 19h
5ª – 10h às 21h
Domingo - 11h às 21h
Damrak é uma rua que liga a principal estação ferroviária à Praça Dam e ao Palácio Real. A rua
ficava num “rak”, uma secção reta do rio Amstel. Parte da água foi recuperada como terreno
para construção no século XIX. Uma pequena seção permanece no extremo norte de Damrak.
A partir daqui, pode apanhar um barco para um passeio turístico pelos canais da cidade.
Depois de deixar Amsterdam Centraal e seguir em direção ao centro da cidade (não saindo da
parte de trás da estação, em direção às docas da balsa), precisa seguir em frente. As Damrak
Houses estão do lado esquerdo, a cerca de 500 metros da estação. Pode vê-las da rua Damrak
ou descer um pouco mais e admirá-las de um ângulo ligeiramente diferente, da ponte
Oudebrugsteeg, que também oferece uma vista deslumbrante para a Estação Central.
Cadeias de lojas e lojas de souvenirs flanqueiam grande parte de Damrak. Existem também
outros negócios orientados para o turismo, como casas de câmbio, além de inúmeros
restaurantes, creperias, fast-food, cafés, e loja de souvenires. A Holland Experience no nº24 é
uma das melhores. Nas proximidades, encontrará atracções famosas como De Oude Kerk e
Beurs van Belage (a antiga bolsa de valores).
O arquiteto Hendrik Berlage projetou-o no
final do século XIX e foi inaugurado em
1903. A estrutura de tijolos vermelhos tem
telhado de ferro e vidro e uma imponente
torre do relógio que se ergue acima da
entrada principal.
Em 2010, foi iniciada uma reforma em grande escala dos edifícios circundantes em Damrak 70
e 80 e Nieuwendijk 196. A reforma, concluída em 2016, também teve consequências para a
Beurspassage. Originalmente ficava no meio do prédio, e com a reforma, foi movida para o
lado norte do edifício. A nova Beurspassage é também vários metros mais longa que a anterior
e tem um caráter espaçoso e aberto com seus 8 metros de altura e 4,5 metros de largura.
Os artistas Arno Coenen e Iris Roskam criaram um luxuoso painel de mosaicos e com folha de
ouro ao longo das paredes, para adornar o tecto
abobadado existente. Em tons de verde esmeralda,
cria a ilusão de um túnel subaquático completo com
peixes e bolhas de ar. A passagem também reflete o
design deste edifício, apresentando paredes
espelhadas inspiradas em Art Dèco e um piso de
tijoleira. Em homenagem ao meio de transporte
preferido dos moradores, há lustres feitos com partes
de bicicletas recicladas.
Localizada entre o Canal Singel e a Rokin Street, a Spui é uma bela e agradável praça em típico
estilo holandês. cercada de lojas e restaurantes, conhecida pela pequena estátua que a
adorna, chamada Het Lieverje - o menino que simboliza a juventude de Amesterdão.
Esta zona era um corpo de água que marcava o limite onde terminava a cidade medieval de
Amesterdão. Séculos depois, em 1882, coincidindo com uma fase de remodelação da cidade,
procedeu-se à separação das águas que ocupavam esta zona, cimentando uma esquina que
viria a tornar-se a pequena e agradável Praça Spui.
A Praça Spui é um daqueles lugares ideais para passear sem pressa, tomar um café, ler ou
comprar obras de arte e livros, relaxar a mente e contemplar a cidade. Um pulmão urbano que
emerge das profundezas do rio Amstel, no qual o intelecto e a cultura tiveram grande
influência, por isso é o espaço onde se reúnem algumas das melhores livrarias de Amesterdão,
arquitectura eclética e estátuas que evocam suspiros.
Durante as últimas décadas, a praça Spui foi considerada um lugar intelectual de reflexão e
contemplação. Uma das principais atrações da Praça Spui são os mercados que a cada semana
oferecem aos seus visitantes a oportunidade de encontrar todo tipo de obras literárias ou
artísticas.
Para chegar à praça Spui, é melhor partir da praça Dam para o sul, seguindo a rua Rokin. Uma
vez que faz um cruzamento com a rua Spui, basta seguir até ao final.
Begijnhof (Begijnhof 30)
Begijnhof ou Jardim das Beguinas, é um tranquilo pátio que foi o santuário da irmandade
católica de Begijntjes, uma comunidade de católicas celibatárias formada no século XII,
estrategicamente escondido por trás da Praça Spui. Na praça Spui procure a American Book
Center, pois o principal portão de madeira que dá acesso ao Begijnhof fica ao lado. Há outro
que fica numa das ruelas que dão para a Kaalverstraat.
Considerado Património da Humanidade pela Unesco em 2010, o Anel dos Canais foi
construído na Idade de Ouro da Holanda em pleno século XVII, quando a Companhia
Holandesa das Índias dominava o comércio no “Novo Mundo”. Os primeiros foram escavados
para proteger a cidade de ataques inimigos, na Idade Média.
Do Brouwersgracht , esses canais dobram-se, mais ou menos paralelos entre si, gradualmente
para o sudeste, fazendo quatro curvas suaves e terminando no Amstel. Outros canais famosos
do cinturão de canais são: Grimburgwal, Groenburgwal, Zwanenburgwal, Kloveniersburgwal,
Brantasgracht, Lamonggracht, Majanggracht, Seranggracht, Reguliersgracht e Rokin.
Há muita coisa para ver e descobrir. Para não se perder nos canais, saiba que os três principais
estão organizados por ordem alfabética, da direita para a esquerda.
Jordaan
Rembrandt passou os últimos anos de sua vida no Jordaan, no canal Rozengracht. Ele foi
enterrado na igreja Westerkerk , na esquina da Rozengracht com a Prinsengracht, logo depois
do Jordaan. A Casa de Anne Frank , onde Anne Frank se escondeu durante a Segunda Guerra
Mundial, está localizada na orla do Jordaan, no canal Prinsengracht.
Prinsengracht
Ao longo do canal de Prinsengracht (Príncipe), não faltam edifícios notáveis que prendem o
olhar, como a igreja De Duif, Noorderkerk (Igreja do Norte), Noordermarkt (Mercado do
Norte), uma casa-barco museu, a Casa de Anne Frank e a Westerkerk (Igreja Ocidental).
A Casa-Museu Anne Frank está situada no canal Prinsengracht, no bairro Jordaan, a oeste do
centro da cidade. Fundado em Maio de 1960, em memória de Anne Frank, faz parte do
património mundial da UNESCO e encontra-se sediado no edifício que a sua família e mais 4
pessoas ficaram escondidas por dois anos, durante a ocupação nazi, e onde a jovem escreveu o
seu famoso diário.
A Westerkerk está aberto aos visitantes durante todo o ano. A Westertoren está aberto aos
visitantes de abril a outubro. Ambos, estão fechados aos visitantes no domingo. Todos os
domingos às 10h30, existe um serviço religioso na igreja.
Com vista para o canal Brouwersgracht, o Café Papeneiland é um sítio muito pitoresco e
agradável, para conviver e relaxar. O seu interior, com as paredes castanhas, tábuas rangentes,
um fogão central para aquecimento, lustres que emitem luz suave e um bar de azulejos Delft
com acessórios antigos, oferece um local aconchegante e acolhedor para uma bebida quente
ou uma fatia de torta de maçã. Mas por baixo do seu exterior confortável, esconde-se uma
história oculta de resistência religiosa.
Horário:
2ª a 4ª – 10h – 1h
5ª e 6ª – 10h – 3h
Domingo – 12h – 1h
Winkel 43 (Noordermarkt 43)
A melhor sobremesa de Amesterdão está no Winkel 43, famoso na cidade por ter a tarte de
maçã mais deliciosa de Amsterdão, nas proximidades da Casa de Anne Frank: e fica aberto até
à 1h da manhã. Vale a pena passar por lá pra ir e provar a célebre torta de maçã (appeltaart ou
appelgebak), uma das comidas típicas da cidade. O lugar é pequenino e está quase sempre
cheio de turistas e moradores, por isso o atendimento pode ser um pouco lento. Vá sem
pressa e com alguma fome, porque a fatia de torta é bem generosa.
Um comerciante levou esse processo ao extremo, construindo uma casa com fachada
de pouco mais de dois metros, pouco mais larga que uma porta. Porém as aparências
enganam: a fachada principal da casa tem 7 metros de comprimento e está localizada
na parte de trás do canal.
Santuário de gatos flutuante (Singel 38G)
Os gatos são conhecidos pela sua aversão à água, mas os gatos de Amsterdão parecem
bastante satisfeitos com ela. O santuário de gatos abandonados, o De Poezenboot
(“barco dos gatos”, em português), funciona numa casa flutuante ancorada no canal
Singel desde 1966. Este é o único abrigo flutuante de animais do mundo.
Horário:
Todos os dias, entre as 13h e as 15h (exceto quartas-feiras e domingos)
Preço: Gratuito
Mercado flutuante de flores (Singel 610-616)
O Bloemenmarkt é o Mercado das Flores, no centro da cidade, e é uma das atracções mais
coloridas de Amesterdão. Tulipas e outras flores fazem parte da beleza deste local. Funciona
desde 1860 e é o único mercado de flores flutuante no mundo inteiro.
O Bloemenmarkt tem cerca de 15 floristas e lojas de flores, onde pode comprar só as plantas
ou os próprios bolbos ou sementes. Apesar do nome, não espere um lugar charmoso repleto
de tulipas: a maioria das barraquinhas do mercado vende sementes, bulbos e outros itens de
jardinagem, além de souvenires.
Tem também muitas lojas de queijo, que ficam em frente ao mercado: algumas têm potes com
queijos diferentes para o lanche por cerca de 3 euros, fora vários tipos de queijo para
degustar.
O mercado está aberto todos os dias e situado no canal Singel, entre Muntplein e
Koningsplein.
Horário:
2ª a sábado - 9h às 17h30
Domingos - 11h às 17h30.
Patisserie Holtkamp (Vijzelstraat 15)
Horário:
2ª e Domingos - 11h às 18:30h
3ª, 4ª, 6ª e Sábado – 10h – 18:30h
5ª – 10h às 20h
Muntplein
A praça era originalmente conhecida como Schapenplein (Praça das Ovelhas), e em 1877,
passou a chamar-se Sophiaplein (em homenagem à rainha Sophia). O nome Muntplein, data
de 1917, e vem da torre que aqui está localizada – a Munttoren (Torre da Moeda) – que fazia
parte do Regulierspoort, o portão sul do muro da cidade medieval, e um dos três principais. No
século XVII, serviu temporariamente como Casa da Moeda, daí o nome.
Já sem função, em 1613, destruíram a parte direita do muro para construir uma fábrica de
vidros mas preservaram o portão. Num incêndio, dois anos mais tarde, apenas a casa da
guarda e uma parte de uma das torres do portão sobreviveram e precisou de ser reconstruída
(daí a placa de 1620 que se vê logo abaixo do relógio).
O prédio da guarita anexado à torre não faz parte da estrutura medieval original, sendo uma
contrução do final do século XIX. Hoje em dia a torre abriga um carrilhão (um instrumento
musical feito de sinos). Ao sábado, entre as 14h e as 15h, o tocador oficial de carrilhão da
cidade dá um concerto.
Pathé Tuschinski (Reguliersbreestraat 26 /34)
Mandado construir por Abraham Icek Tuschinski - um judeu que tinha uma enorme paixão
pela sétima arte e adquiriu a sua fortuna construindo um império cinematográfico de sucesso
em Roterdão, que decidiu expandir para Amesterdão - o cinema Pathé Tuschinski, foi
inaugurado em 1921.
Não há nada mais romântico do que uma noite no cinema e o salão principal do Tuschinski é
facilmente uma das mais belas salas de cinema do mundo, com uma decoração
impressionante: o belo tecto a varanda ornamentados com dourados exuberantes, com os
“assentos do amor” onde os namorados se podem aconchegar.
Enquanto quatro dos seus cinemas em Roterdão foram destruídos durante os bombardeios da
Segunda Guerra Mundial, o cinema em Amesterdão permaneceu intacto. Tuschinski, no
entanto, foi preso e deportado para Auschwitz, onde morreu.
Herengracht
Herengracht – o canal dos Lordes – era considerado o canal mais importante da cidade, à
época da sua construção. Morada de nobres e mercadores ricos, o próprio czar Pedro, o
Grande, chegou a ficar no nº 527. - E se quiser ver 15 pontes de uma só vez, vá até à esquina
entre o canal de Reguliersgracht e o de Herengracht, olhe para o lado da rua com os números
ímpares e prepare a máquina fotográfica!
Rembrandtplein
Actualmente é uma das áreas de entretenimento mais famosas de Amsterdão devido aos
muitos cafés, hotéis, bares, discotecas, comércio tradicional e restaurantes presentes na praça.
– e um écrã gigante interactivo, que permite que os transeuntes façam upload de vídeos com
um telemóvel por Bluetooth, e era, na altura da instalação, o maior da Europa com 114 m2.
Concerto (Utrechtsestraat 52-60)
A Concerto, é a maior e mais
antiga loja de discos de
Amesterdão, e está situada na
Utrechtsestraat, desde 1955.
Conhecida e amada, esta é
uma paragem obrigatória para
colecionadores de vinil sérios –
o seu showroom actual ocupa
quatro frentes de loja e abriga
uma enorme e impressionante
colecção de discos antigos,
novos e usados, com a maioria
dos géneros bem
representada. Além de caçar LPs, os coleccionadores também podem ouvir apresentações
regulares de artistas. E depois de folhearem as prateleiras da Concerto e encontrarem aquela
joia de edição limitada, podem relaxar tomando um café na cafeteria da própria loja.
O Rokin é um canal e uma rua principal no centro de Amsterdã . A rua vai da praça Muntplein
até a praça Dam . O canal Rokin costumava ir da praça Muntplein à praça Dam, mas em 1936,
a parte entre a praça Spui e a praça Dam foi preenchida. Os barcos do canal agora estão
ancorados na parte restante da água, de Amstel a Grimburgwal. É um dos melhores locais
para tirar fotografias às casa típicas de Amesterdão.
Grimburgwal
O Grimburgwal é um pequeno canal e rua no centro de Amesterdão . O canal foi a fronteira sul
da cidade até 1425, e agora é a fronteira sul de De Wallen, o distrito da luz vermelha.
Originalmente era um afluente do Amstel, o Grim (que significa "vala lamacenta") e a
vizinhança ao redor do canal chamava-se Grimmenes. No século XIV, foi aqui cavado um fosso
com uma parede de terra para proteger a cidade medieval. Por volta de 1424, Amesterdão foi
expandida e a parte entre Grimburgwal e Amstel foi incluída na cidade. A ponte Grimnessesluis
foi construída em 1861, agora parte do Oude Turfmarkt, perto da estátua de Wilhelmina.
La Margarita (Langebrugsteeg 6)
Aqui servem-se autênticos e deliciosos pratos mexicanos da área de Yucatán - Fajitas, Tacos,
Burritos, jalapeño poppers, Chilaguiles, Tournedos ranchero e Niños marineros adornam a
ementa. Acompanhe com a deliciosa margarita ou sangria feita na hora, e para terminar a
refeição, uma deliciosa sobremesa, para os
verdadeiros amantes um forte café mexicano
(Kahlua, Tequila e chantilly) ou uma das várias
tequilas da extensa colecção.
Horário:
2as e 3as - encerrado
4a a domingo – 16:00 – 00:00
Preço: Por volta de 25€ por pessoa
Upstairs Pannenkoekenhuis (Grimburgwal 2)
Horário: 12h – 1h
Kapitein Zeppos (Gebed Zonder End 5)
Escondido numa rua movimentada no coração da cidade, o Kapitein Zeppos é o segredo mais
bem guardado do centro antigo de Amsterdam. Situado no pitoresco beco Gebed Zonder End
(Oração Sem fim), entre Grimburgwal 9 e Kuiperssteeg, o Kapitein Zeppos é um oásis de calma
e descontracção. No local do actual Gebed Zonder End, ficava o Convento de Sint Clara,
fundado em 1397, onde as freiras rezavam incessantemente. Daí o curioso nome do beco.
O filme “A culpa é das estrelas” foi baseado no livro de mesmo nome, de John Green. Nessa
trama, o casal Hazel e Augustus viajam para Amesterdão a fim de realizarem o desejo dela,
que luta contra um cancro. Uma das cenas do casal na cidade é um momento romântico num
banco verde ao lado do canal Leidsegracht.
O edifício de arcada de quatro andares faz uma curva com a rua, e um telhado arqueado de
"galeria" coberto, cobre a calçada em frente ao prédio. Com uma variedade de frontões e
varandas, criaturas de pedra esculpida adornam a fachada: algumas míticas (gárgulas, dragões)
e outras retratam animais reais (galos, crocodilos!) Quando foi construído, as residências
individuais ocupavam os andares superiores, hoje ocupados por lojas.
A torre redonda de canto, no final do Arcade, convertida num hotel - o Nadia Hotel -
construído a partir de algumas das casas geminadas, incluindo algumas lojas. No final da rua
tem uma bela vista da Westerkerk.
De Wallen ou Red Light District
Localizado no centro medieval da cidade, o De Wallen surgiu em 1270, quando foi construída
uma ponte para conectar as ilhas da cidade. Naquela época, o antigo porto comercial ficava
muito próximo (na área actual entre Damrak e a Centraal Station) e desde sempre funcionou
como um atrativo para o exercício da prostituição, onde marinheiros que traziam os despojos
do Império Holandês para a cidade, saíam em busca de mulheres, bebida e diversão.
À medida que o Império Holandês se expandia e o comércio internacional trazia riqueza para a
cidade, esta aumentava de tamanho. De Wallen logo se tornou densamente povoado,
maioritariamente por prostitutas e imigrantes, que ali abriram tabernas, destilarias e
estalagens, ganhando uma reputação desagradável. No final do período medieval, homens
casados e padres eram proibidos de entrar na região por medo de serem corrompidos por ela.
O trabalho sexual sempre esteve presente em De Wallen, e nem as diversas proibições, nem a
Reforma Protestante no século XVI, conseguiram encerrar as atividades no distrito.
Inicialmente, o trabalho sexual era aceite, embora desaprovado, mas após a Revolta
Holandesa em 1578, a nova liderança protestante proibiu a prática, e as profissionais do sexo
foram forçadas a levar o seu negócio para a clandestinidade.
A prostituição foi assim legalizada em Amesterdão pelos franceses após a ocupação de 1811, e
os bordéis passaram a funcionar abertamente, até que, em 1911, foi aprovada pelo
parlamento uma resolução que proibia bordéis e proxenetismo, mas a venda do próprio corpo
permaneceu legal. Por esta altura, a área já era amplamente conhecida pelos seus locais de
entretenimento, que atraíam muitos marinheiros de todo o mundo, que atracavam no porto
de Amesterdão e buscavam refúgio com as mulheres do distrito da Luz Vermelha.
Isso mudou com a Segunda Guerra Mundial. O porto foi deslocado, os tradicionais visitantes
de além-mar afastaram-se e o Red Light District experimentou as consequências da guerra e da
ocupação. Um toque de recolher foi estabelecido pelos alemães, o que significava que não
havia dinheiro a ganhar durante a tarde ou a noite. A prostituição desapareceu de vista, longe
das janelas e portas, e voltou para o subsolo. Nos cafés, as prostitutas encontravam sua
clientela.
Em 1988, a prostituição na Holanda foi reconhecida como profissão. O ambiente ainda não é
de todo seguro para as prostitutas, existe uma teia clandestina que coloca muitas mulheres em
risco. Para tentar controlar essas ações, em 2000, os bordéis na Holanda foram reconhecidos
como totalmente legais e as prostitutas do Red Light District que ficam nas janelas, foram
legalizadas, registradas como trabalhadoras autónomas na Câmara do Comércio e pagam
imposto de renda, com direito a dois meses de férias por ano.
No Red Light District vai encontrar sexshops, coffeeshops famosos como o Bulldog, o Kashmir
Lounge e DJ e DrampKring, onde se pode comprar e consumir marijuana, e várias janelas com
prostitutas e uma luz vermelha, que indica que estão disponíveis. As raparigas em vitrines de
luz azul usam essa cor para avisar que são transsexuais.
Tome muito cuidado com carteiristas, e não tire fotografias às empresas ligadas ao sexo. Estes
não toleram fotos e se for apanhado, especialmente perto de um bordel, provavelmente terá a
sua câmara confiscada, atirada ao canal, ou no pior dos casos pode até ser espancado. Isso
inclui fotos e vídeos tirados com o telemóvel. Pode tirar fotos à generalidade do bairro,
incluindo os bordéis e as sex shops de longe, mas nunca directamente. É totalmente proibido
tirar fotografias às mulheres que estão nas janelas. no distrito da luz vermelha.
Mas há muito mais para ver neste bairro, do que apenas negócios ligados ao sexo. Esta é a
parte mais antiga e uma das mais bonitas da cidade, com as suas longas e sinuosas ruas
estreitas de calçada, e uma arquitetura encantadora do século XIV, como o gótico Oude Kerk,
ou Igreja Velha. Escondidos nos becos estreitos e ruas secundárias, por trás das belas fachadas
e casas inclinadas, encontrará museus, teatros, lojas peculiares, pubs animados e restaurantes.
Trompettersteeg (Oudezijds Voorburgwal 86 - 88)
Para algumas pessoas, um metro de largura pode não parecer tão estreito, mas pode ser muito
claustrofóbico. Quando o
bairro desperta, muitos
clientes e turistas gostam
de experimentar este
beco estreito. Às vezes, é
tão movimentado que
pode levar alguns
minutos até chegar ao
final do beco. Devido a
essa agitação, precisa
tomar cuidado com os
carteiristas.
Igreja de Nosso Senhor do Sótão (Oudezijds Voorburgwal 38 - 40)
Localizada no meio do famoso Red Light District, está uma casa senhorial do século XVII,
cuidadosamente preservada no canal, cuja estrela é a zolderkerk (igreja no sótão), construída
para que os católicos pudessem rezar livremente, sem serem perseguidos. Com a Reforma
Protestante de 1578, a religião católica passou a ser apenas tolerada, tendo que ser praticada
de forma muito discreta: as igrejas católicas foram “confiscadas”, não era permitido andar com
bíblias à mostra, aglomeramentos para entrar ou sair de missas, colocar placas na fachada
indicando novos locais utilizados como igrejas, e nenhum deles podia ser visto da rua.
Desde uma porta falsa instalada numa sala para preservar a simetria, até às paredes lilases
restauradas, o edifício tem uma arquitectura e decoração que combinam com a sua incrível
história. O local até hoje permanece como antigamente e através dos seus estreitos
corredores e escadarias, o visitante passa por grandes câmaras, portas ocultas, salas, cozinhas
e quartos decorados com mobiliário e louças da época - com destaque para o armário-cama –
e também o tecto e o piso são originais. Subindo as escadas, chega ao ponto alto desta visita:
uma igreja católica clandestina, construída em 1663, situada nos três últimos andares, com
órgão de tubos e vista para o canal, onde ainda hoje são realizadas missas mensais.
Horário: Segunda a Sábado das 10h às 18h / Domingo das 13h às 18h
Preço: €16,50
Majoor Bosshardt Monument (Oudezijds Voorburgwal 14)
Alida Margaretha Bosshardt (1913 –2007) foi uma oficial holandesa do Salvation Army e o
rosto oficial da instituição na Holanda, na segunda metade do século XX. Ela trabalhou
principalmente no Red Light District e tornou-se uma heroína nacional pelo seu trabalho em
Amesterdão. Aos 20 anos começou a trabalhar para o Salvation Army como assistente social -
primeiro em Utrecht, depois em Roterdão e finalmente em Amesterdão. Quando Amsterdão
Norte foi bombardeada pelos alemães, em Julho de 1943, ela fugiu para Hilversum – a 48
quilómetros de distância – junto com crianças judias que ela manteve escondidas dos
invasores nazis. Ela também colocou crianças (judias e outras) de um orfanato, com endereços
particulares durante a Segunda Guerra Mundial, para que pudessem escapar aos ocupantes.
A partir de 1948, Bosshardt começou a realizar festas de Natal para as prostitutas do Red Light
District e sempre as ajudou. No final de 1951, ela estabeleceu o quartel-general do Salvation
Army em Oudezijds Voorburgwal 14, mesmo no meio da área do Red Light District, numa casa
que ela própria alugou – e que actualmente é o Museu Majoor Bosshardthuis – e ali trabalhava
e dormia, no mesmo quarto que as prostitutas, alcoólicos e sem-abrigo que recebia. Chegou
até a levar a então rainha Beatrix consigo ao Red Light District para lhe mostrar o trabalho que
fazia para as prostitutas.
Este edifício monumental está localizado na Oudezijds Voorburgwal (com entrada pela lateral,
Oudezijds Armsteeg 19), na casa de pedra mais antiga de Amesterdão, em frente ao qual
Major Bosshardt foi imortalizada numa estátua de bronze, onde passou a maior parte da sua
vida. A estátua apresenta esta mulher maravilhosa sentada num banco, com o seu uniforme
simples do Salvation Army.
Oude Kerk (Oudekerksplein 23)
A Oude Kerk (Igreja Antiga) é o edifício mais antigo da cidade, construído no local onde foi
erguida uma capela de madeira, em 1213. Em 1306, esta estrutura foi substituída por uma
igreja de pedra, consagrada a São Nicolau. Nessa época, encontrava-se no coração da cidade
medieval. Com o passar dos anos, foi sendo ampliada, até se converter numa imponente igreja
de estilo gótico.
Para além da sua beleza arquitectónica, uma das características mais interessantes desta
igreja, é a sua curiosa localização: em pleno coração do Bairro Vermelho, rodeada de luzes de
neón e mulheres semi-nuas que se expõem nas vitrines. Do lado esquerdo da igreja, está um
coffeeshop e logo em frente, uma das casas com profissionais do sexo mais famosa da região.
A igreja tem uma excelente acústica graças ao seu magnífico tecto abobadado de madeira - as
pranchas de carvalho da Estónia datam de 1390 - o maior exemplo medieval da Europa, que
ainda conserva algumas pinturas do século XV. Já o chão, consiste inteiramente de lápides -
cerca de 2.500 túmulos contendo os restos mortais de mais de 12.000 residentes de
Amesterdão. Destacam-se ainda a porta vermelha, os bonitos vitrais, os pináculos de estilo
gótico, a Capela de Nossa Senhora, um carrilhão de 1658 que é considerado um dos melhores
do país e um dos mais admiráveis órgãos da cidade: o Grande Órgão barroco, do início do
século XVIII.
Horário:
2ª a sábado – 10h – 18h
Domingo – 13h – 17:30h
Preço: €13,50
De Koffieschenkerij (Oudekerksplein 27)
Horário: 9h – 18h
Preços:
Café – 2.70€
Bolos – 3€ – 5€
Sumos – 3,50€
Café De Engelbewaarder (Kloveniersburgwal 59)
De Engelbewaarder foi o primeiro café literário na Holanda, e recebeu o seu nome do romance
Herinneringen van een Engelbewaarder, de WF Hermans. Casual e aconchegante, ainda hoje o
interior se encontra cercado de estantes transbordando de livros. Do lado de fora, no terraço,
uma esplanada que forma um local fantástico para atracar o barco e aproveitar o sol do final
da tarde com vista para o famoso edifício De Waag, um dos portões medievais da cidade.
Horário: Domingos das 16h às 19h – Convidado especial: Michael Moore (21-05-2023)
Preço: Gratuito
Eagle Amsterdam (90 Warmoesstraat)
O Eagle Amsterdam (também conhecido como The Eagle), situado logo ao virar da esquina da
Oude Kerk, no nº 90 da Warmoesstraat, é a casa mais antiga de Amesterdão, e atualmente um
bar/clube gay mais antigo e famoso de Amesterdão, com entrada exclusiva para homens.
Fundado em 1979, por Paul Wierks, com a temática de gays com fetiche por couro, a partir de
1984, tornou-se cada vez mais popular. No Eagle, os visitantes podiam fazer sexo entre si, mas
também havia uma mesa de bilhar e apresentações regulares dos visitantes que então
realizavam actos sexuais baseados em musicais como Rocky Horror Picture Show e Chicago .
A descoberta da mais antiga casa de madeira remanescentee em Amesterdão, foi feita por
acaso. Em Dezembro de 2010, ocorreu um incêndio no apartamento do dono do
estabelecimento, no andar acima do The Eagle, após o qual o bar foi encerrado devido à
fuligem e danos causados pela água. Houve uma grande reforma durante os 2 anos seguintes,
e em Junho de 2012, um inspetor de obras percorreu a propriedade com o proprietário e
notou o típico esqueleto de madeira de construção medieval tardia.
Após pesquisas sobre os anéis de crescimento na madeira, a data exata da sua construção
pôde ser determinada: a estrutura de madeira remonta a cerca de 1485, tornando o edifício na
única casa preservada do final da Idade Média em Amsterdão. Do lado de fora, a idade da casa
não é reconhecível, pois a fachada data de 1900.
Condomerie (Warmoesstraat, 141)
Horário:
2ª a Sábado - 11h-21h
Domingo – 13h - 6h
A casa mais estreita do mundo (Oude Hoogstraat 22)
A casa mais estreita do mundo está discretamente “escondida” no meio dos prédios clássicos
do antigo centro da cidade, na Oude Hoogstraat 22, entre um dos portões mais famosos de
Amesterdão - o portão de entrada para a Waalse Kerk (Walloon Church), construído em 1616,
que servia de passagem para os serviços funerários - e a histórica Oost-Indisch Huis (Casa das
Índias Orientais) – onde aconteciam as reuniões da Companhia e eram recrutadas as
tripulações dos navios – que actualmente integra o campus da Universidade de Amesterdão.
Em 1733, a cidade comprou o terreno com cerca de 10 metros quadrados, onde construiu a
menor casa de Amesterdão: o atual número 22. Em 1738, a pequena casa foi mencionada pela
primeira vez no Arquivo da cidade. Em 1742, o relojoeiro Jan Tenking alugou a casa por 150
florins por ano, como um prédio de um andar (com tectos ridiculamente altos). Entre 1768 e
1787, foram construídos os dois pisos superiores e um sótão.
Eventualmente, a casa tornou-se numa vitrine para pequenos negócios, como uma joalheria e
uma floricultura. O delicado marco agora abriga a menor casa de chá de Amesterdão,
inaugurada em 2014, onde pode sentar-se a degustar o chá escolhido – desde que tenha
reserva, já que com apenas cinco metros de comprimento, a área total da sala de chá é de
nove metros quadrados.
Nieuwmarkt e Chinatown
Mesmo junto ao Red Light District encontra-se um dos bairros mais antigos da cidade
Nieuwmarkt (Novo Mercado), criado em 1614, quando vários canais foram preenchidos. Ainda
hoje, a Praça de Nieuwmarkt está repleta de barracas todos os dias. Todos os sábados
encontra uma variedade de produtos orgânicos de produtores locais. No meio do Nieuwmarkt,
encontra-se o edifício não religioso mais antigo da cidade, o De Waag - uma construção que
lembra um castelo e era um dos principais portões de entrada do muro que cercava a cidade.
Esta praça encontra-se inserida na Chinatown de Amesterdão, que se desenvolveu muito perto
do velho porto, por volta de 1911, uma vez que os primeiros chineses que aqui chegaram
trabalhavam nos navios a vapor. Com a evolução do sistema de combustível dos navios, deixou
de ser necessária mão de obra para carregar e atiçar brasas, pelo que a população chinesa que
se encontrava em Amesterdão, acabou por se estabelecer na cidade, privilegiando a área do
Nieuwmarkt, Geldersekade e Zeedijk. Muitos deles abriram restaurantes, que se concentravam
principalmente na Binnen Bantammerstraat, e antros de jogos de azar.
Nas décadas de 1970 e 1980, o bairro passou por um período de acelerado de crescimento,
com a chegada de imigrantes indonésios, malaios e tailandeses, que transformaram a área
num bairro “oriental” diverso, com várias culturas convivendo em harmonia. Por esta razão,
em Nieuwmarkt e na sua área envolvente, encontramos várias escolas de artes marciais, cafés,
bares, farmácias que vendem todos os tipos de remédios tradicionais asiáticos, lojas bastante
peculiares, e os melhores restaurantes asiáticos da cidade, que misturam a arquitectura
tradicional da Holanda com elementos orientais e oferecem uma enorme quantidade de
produtos e iguarias tradicionais do oriente, que atraem tanto locais, como turistas,
apreciadores da cultura asiática.
Na Praça Nieuwmarkt ocorrem várias apresentações culturais, como as tradicionais danças do
leão e do dragão, a celebração do Ano Novo Chinês, um espetáculo com fogos de artifício e
muita música para celebrar a chegada de um novo ano, e o Dia do Buda ou Vesak, que celebra
o aniversário de Buda e é comemorado na Holanda no 3º sábado de maio, em torno do
Nieuwmarkt, com rituais religiosos e manifestações culturais. O dia começa às dez horas com a
procissão do templo Fo Guang Shan He Hua. Uma réplica da grande estátua de Buda do templo
é carregada em procissão por Zeedijk , Geldersekade e Nieuwmarkt, seguindo-se a limpeza
cerimonial - A limpeza religiosa de atos, palavras e pensamentos impuros, derramando água
sobre uma estátua de Buda, ocorre no Nieuwmarkt e é acessível a todos.
Por volta de 1380, um dique foi construído nos arredores de Amesterdão para defender a
crescente cidade contra o que era então o mar. No local deste dique actualmente fica Zeedijk,
o coração da Chinatown e uma das ruas mais antigas de Amesterdão. O dique ainda hoje é
visível, 700 anos após a sua construção. De Zeedijk é conhecida pelos seus edifícios autênticos,
fachadas originais e restauradas - como a casa mais estreita do mundo, a casa mais antiga da
cidade e uma das duas casas com fachada de madeira que ainda resistem em Amesterdão,
uma grande variedade de restaurantes altamente recomendados - New King para pratos de
dim sum ou wok escaldantes, Nam Kee para pato laqueado, e os tailandeses Snackbar e o
Restaurant Bird em Zeedijk 72 - 74, que são os favoritos entre os locais e expatriados – e ainda
um impressionante templo budista, cuja construção perpetuou a presença da comunidade
chinesa na cidade.
Já a Warmoesstraat, localizada no dique no lado leste do Damrak, é outra das ruas mais
antigas de Amesterdão, e no século XVI, era uma importante rua comercial de Amsterdão e
onde viviam os cidadãos mais ricos da cidade. Com a construção do Herengracht e outros
novos canais no século XVII, eles mudaram-se para lá, e a Kalverstraat substituiu a
Warmoesstraat como uma importante rua comercial. Em 2012, uma pesquisa
dendrocronológica (datação dos anéis da madeira) revelou a casa mais antiga da cidade, no nº
90 da Warmoesstraat - a madeira usada data de cerca de 1485.
No final da rua, estava localizado o Sint Olofspoort, um dos principais portões da cidade
medieval. O portão de pedra foi construído por volta de 1370 na muralha de Amsterdão, e
incluía uma torre do lado da cidade, uma ponte sobre o fosso e uma fortificação do lado
oposto, mas devido à expansão urbana, perdeu a sua função em 1425, após o que foi
demolido, em 1618. O portão desapareceu, mas a antiga passagem que atualmente faz a
ligação entre Warmoesstraat e Zeedijk ainda hoje se chama Sint Olofspoort.
Desde 2005, as placas com o nome das ruas em Chinatown escritas em holandês, agora
exibem com orgulho traduções chinesas por baixo, em sinal de agradecimento aos moradores
que fundaram e desenvolveram o bairro. Estas não são traduções literais, mas fazem jus ao
carácter das ruas em questão. O Nieuwmarkt, por exemplo, é chamado de San Kwong Cheong,
que significa “Praça Nova”. O nome chinês de Zeedijk - que é o coração espiritual de
Chinatown por causa do templo - Sin Tak Kai, indica que a caridade e as boas qualidades das
pessoas estão reunidas aqui. O nome chinês do Stormsteeg é Shun Fung Lee: um aumento no
vento favorável que traz velocidade e sucesso.
De Waag (Nieuwmarkt 4)
No centro de Nieuwmarkt - uma das praças mais antigas da cidade - encontra-se o De Waag,
uma construção que lembra um castelo medieval. Datado de 1488, o edifício era um dos
principais portões de entrada do muro que cercava a cidade, cujo acesso era feito sobre uma
antiga ponte levadiça. A pedra mais antiga de Amesterdão adorna a fachada da torre, na
esquina da Zeedijk com a Geldersekade, e abriga a inscrição “MCCCCLXXXVIII de XXVIII dach in
April wart d'eerste steen van dese poert gheleit” ("A primeira pedra deste portão foi lançada
em 28 de abril de 1488").
Em 1600, o muro foi derrubado para que a cidade se pudesse expandir e este portão de
entrada foi convertido em Waaghuis (Casa de Pesagem). Todos os navios tinham que passar
por aqui para que as mercadorias que transportavam pudessem ser pesadas e os impostos
pagos. Em 1614, a actual praça Nieuwmarkt foi criada cobrindo o canal em ambos os lados do
portão. Além disso, a praça foi elevada, fazendo com que parte da alvenaria do portão
desaparecesse abaixo do solo, o que faz com que o edifício pareça mais curto do que
realmente é.
Um pátio interno foi adicionado em 1617, cobrindo a área entre os portões frontal e principal.
Várias guildas ficavam nos andares superiores do edifício: a guilda dos ferreiros , a guilda dos
pintores, a guilda dos pedreiros e a guilda dos cirurgiões. Cada guilda tinha seu próprio portão
de entrada, e os seus emblemas das guildas ainda hoje são visíveis: o portão da guilda dos
pintores mostra São Lucas; o portão da guilda dos pedreiros inclui esculturas de Hendrick de
Keyser, e sobre a entrada da guilda dos cirurgiões encontra-se representado um homem
barbudo com a inscrição “Theatrum Anatomicum”.
Esta última é talvez a mais conhecida, onde a Guilda dos Cirurgiões organizava anualmente um
espetáculo único: uma autópsia pública, onde todos podiam assistir a um corpo humano a ser
dissecado - uma verdadeira experiência teatral. Uma destas verdadeiras aulas de anatomia foi
imortalizada pelo famoso pintor Rembrandt, na pintura a óleo “The anatomical lessons of Dr.
Nicolaes Tulp”.
Depois de cair em desuso como casa de pesagem - o último item a ser pesado ali foi um baú
de índigo, em 1819 - o De Waag serviu a uma série de funções diferentes. Na primeira metade
do século XIX, as punições eram realizadas em frente ao prédio, que tinha até guilhotina, mais
tarde, utilizado como sala de esgrima, oficina de móveis, oficina de lamparinas a óleo para
iluminação pública, quartel dos bombeiros e arquivo da cidade.
No século 20, o edifício foi usado principalmente como museu. Foi o local original do
Amsterdams Historisch Museum (agora Amsterdam Museum ), bem como do Museu Histórico
Judaico, já que durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial, a praça era cercada por
arame farpado e lá se
reuniam os judeus dos
bairros judaicos que iriam ser
mandados para os campos de
concentração.
O De Waag atualmente é
ocupado por um exlusivo
café-restaurante no piso
térreo, onde 300 velas são
acesas todas as noites para
que os clientes se sintam
num castelo medieval, e o
Waag Society, um instituto
de arte, ciência e tecnologia
nos pisos superiores.
In’t Aepjen (Zeedijk 1)
O In’t Aepjen está localizado num edifício construído por volta de 1475, no nº 1 de Zeedijk -
uma das duas antigas casas de fachada madeira remanescentes na cidade (a outra encontra-se
em Beginjof). O nome “Aepgen” aparece no mapa da cidade de 1544, como a residência de Jan
Claesz 'int Aepgen', que aqui explorava uma estalagem, onde alugava quartos, no andar de
cima, com uma taberna no piso de baixo. Por estar localizada perto do porto, muitos dos seus
clientes eram marinheiros.
Atualmente, os andares superiores são alugados como quartos de hotel, e no piso térreo está
localizado o In 't Aepjen, onde ainda se conservam as antigas vigas de madeira e a escada
original de carvalho em espiral. Este pequeno bruincafe está situado no coração do De Wallen,
na rua conhecida como Chinatown, com grandes janelas para observar o vai-e-vem da
movimentada rua Zeedijk. A decoração apresenta algumas relíquias: jarros antigos que
costumavam conter bebidas fortes, a estátua de um macaco, a velha torneira de cerveja com
uma estátua de bronze de um homem do século XVII, pinturas e gravuras antigas. O som é um
blues tranquilo, e o público, de idades variadas, numa mistura entre moradores e turistas.
A Sint Olofskapel (Capela de Santo Olof) está localizada no nº 2 da Zeedjik, próxima à Basílica
de São Nicolau, e de frente para o In’t Aepjen - a antiga casa com fachada de madeira.
É a capela mais antiga de Amesterdão, tendo sido construída entre 1440 e 1450, contra um
grande portão da cidade, o Sint Olofspoort. O portão foi demolido em 1618, mas a antiga
passagem, entre Zeedijk e Nieuwebrugsteeg, perto de Damrak, ainda existe e é chamada de
"Sint Olofspoort".
A pequena igreja era destinada aos marinheiros e aos mercadores que viviam em Amesterdão,
e dedicada a São Olof (Olaf II), padroeiro dos diques e dos marinheiros, que também foi rei da
Noruega e disseminou o cristianismo no país.
Ampliado várias vezes ao longo do tempo, a forma atual do edifício é o resultado de uma
ampliação, de 1644, inspirada no estilo gótico - uma estrutura de três naves, com uma planta
quase simétrica. Dos quatro pilares, um é de estilo gótico tardio e os outros três foram
adicionados mais tarde, mantendo o mesmo estilo. Só os portões de entrada - um no Zeedijk,
de 1644, e dois no Nieuwebrugsteeg, de 1620 e 1671 - são de estilo renascentista do século
XVII.
Atualmente, a capela é usada como uma sala de conferências, festas e jantares, pelo hotel NH
Collection Amsterdam Barbizon Palace como. Está ligado diretamente ao hotel por um
corredor subterrâneo sob o Zeedijk.
Slagerij Vet (Zeedijk 99)
Fundada em 1955, por Huib Vet Senior, a empresa familiar Slagerij Vet (Açougue Vet) vende
carnes e sanduíches no Zeedijk, há já 3 gerações - Huib passou a empresa para os seus filhos
Huib Vet e Klaas Vet, e o actual proprietário é Huib Vet, filho de Klaas - um verdadeiro
açougueiro de qualidade com amor pelo trabalho.
No Slagerij Vet, pode provar uma da iguarias mais famosas da cidade: um Broodje Zeedijk -
uma deliciosa sanduíche com peito de frango fumado, bacon frito, alface e molho Zeedijk - que
encanta tanto locais como turistas. O sanduíche é um nome bem conhecido em Amesterdão e
nos arredores, e devido à sua popularidade, o açougue tem até um local de trabalho separado
para prepará-lo.
Para além do preço (muito barato para os padrões de Amesterdão), o melhor é que tudo no
sanduíche - do frango (defumado no próprio açougue) ao molho - é caseiro. O molho Zeedijk, à
base de caril, já existe desde 1955 e tornou-se tão famoso que é comercializado em garrafas
no estabelecimento, que os habitantes de Amesterdão voltam invariavelmente para comprar.
Localizado numa curva da estreita e sinuosa Zeedjik, ergue-se um edifício colorido, que
impressiona pelo seu tamanho, cores e riqueza decorativa, e oferece um belo contraste com a
sobriedade da típica arquitetura holandesa que o cerca - o Templo He Hua ou "Flor de Lótus".
Construído em 2000, sobre as ruínas de um mosteiro católico medieval, é o maior templo
budista construído em estilo tradicional de palácio chinês na Europa.
Construído no estilo tradicional dos templos budistas chineses, a entrada para o complexo é
feita através de três arcos adjacentes, um número com um profundo simbolismo para os
budistas - a entrada formal para o budismo acontece na cerimónia do refúgio nas 3 Jóias
(Buda, Dharma e Sangha). O arco central é tradicionalmente reservado para uso de monges e
freiras, e os dois menores para leigos. Os degraus da escada simbolizam a ideia de praticar o
budismo passo a passo que gradualmente leva à iluminação.
A entrada no topo da escada de pedra leva ao santuário central, dedicado a Kuan Yin
(conhecida como a Deusa da Misericórdia), uma representação feminina de Buda, e um dos
principais bodhisattvas do budismo do leste asiático. A sua estátua está no salão principal do
templo, ladeada por duas estátuas de Wei Tuo e Qie-Lan, os lendários protetores do Dharma e
do templo. Os devotos rezam e fazem oferendas de incenso e fruta diante das estátuas das
divindades, e o agradável cheiro de incenso permeia os santuários, espalhando-se por todo o
templo.
Localizado abaixo do Santuário Kuan Yin, está o salão Jade Buddha Shrine, aberto aos
visitantes apenas em alguns feriados budistas, domingos e no primeiro e décimo quinto dias
do calendário chinês. Nesses dias, são ministradas aulas sobre o budismo por meio das antigas
escrituras budistas. O templo também possui um salão Ch'an (sala de meditação), um salão
para honrar os ancestrais, uma sala de reuniões, salas de aula, uma biblioteca, uma sala de
jantar e quartos - o templo é habitado e administrado por uma sacerdotisa, e quatro freiras.
Esta comunidade tem uma orientação humanística, aspira a unir todas as escolas budistas e
promover o diálogo inter-religioso. O templo organiza ateliers gratuitos, como caligrafia,
sessões de meditação, celebrações, cerimónia do chá, leituras e conferências. As actividades
desta comunidade budista aberta são enormes.
O restaurante chinês mais conhecido de Amesterdão é o Nam Kee (Amigo Nam), localizado na
rua Zeedijk, em frente ao templo budista. Este restaurante familiar possui três
estabelecimentos na cidade, mas os de Chinatown são os mais populares, onde duas gerações
da família preservam a qualidade da autêntica cozinha cantonesa. As famosas Ostras Nam Kee,
em molho de feijão preto (8,50€), os Dumplings de carne de porco picada e cogumelos
chineses (7€) e os famosos produtos grelhados como o Pato à Pequim (18,50€) e Tja Siew,
porco assado com arroz (17€), ainda hoje são preparados de acordo com a receita tradicional.
O primeiro Nam Kee foi fundado no Zeedijk por Nam Chan, em 1981, e tinha apenas 16
lugares. Os clientes consistiam principalmente de chineses que apreciavam a qualidade da
culinária cantonesa tradicional. Em 1992, abriu o segundo restaurante, no nº 117 da
Geldersekade, em frente ao De Waag, no Nieuwmarkt. O terceiro Nam Kee, foi inaugurado em
2010, no nº 4 da Marie Heinekenplein, no bairro De Pijp, e é o maior dos três restaurantes.
Com o lançamento do romance “De oesters van Nam Kee” (As ostras de Nam Kee), de Kees
van Beijnum, e a sua adaptação cinematográfica, em 2002, Nam Kee ganhou fama a nível
nacional. Em 2009, recebeu o prémio Time Out Amsterdam de “Melhor restaurante chinês em
Amesterdão”, e a nível internacional, em 2013 foi considerado "um ícone da cidade" pelo The
New York Times, e o melhor restaurante chinês da Holanda pelo Lonely Planet e Time Out.
Horário:
Nam Kee Zeedjik e Nam Kee De Pijp - Todos os dias, das 12h00 às 21h30
Nam Kee Nieuwmarkt - Segunda a Sexta das 16h às 23h / Sábado e Domingo - das
14h30 às 23h
Toko Dun Yong (Stormsteeg 9)
Começou na esquina da Stormsteeg com apenas 20m², mas cresceu ao longo dos anos com a
ajuda de seus clientes, e hoje, com seis andares, é uma das maiores galerias comerciais
chinesas da Europa, com uma ampla variedade de produtos de países orientais como a China,
Japão, Tailândia, Vietnam, Índia, Indonésia e Coreia.
Ainda hoje é um negócio familiar, que vende todo o tipo de produtos tradicionais do Oriente
que possa imaginar: de chá verde japonês, pasta de curry tailandes e doces e irresistíveis
bebidas asiáticas de lichia (como Cream Soda e White Rabbit), a jogos de chá e vaporizadores
de bambu, tigelas de canto, porcelanas, incensos e vestidos de cetim.
Com pilares vermelhos e fachada verde, o edifício de seis andares é um marco arquitectónico
da Chinatown de Amsterdão. No quarto andar está localizado o Dun Yong Kitchen, um
restaurante com uma vista fantástica onde pode comer a melhor sopa de ramen da cidade,
arroz, gyoza e muito mais.
Omelegg (Nieuwebrugsteeg 24)
Na Nieuwebrugsteeg, uma rua paralela à Zeedjik, mesmo nas traseiras da Sint Olofskapel,
encontra-se o restaurante Omelegg - um dos favoritos para doses generosas com preços
razoáveis.
Fundado em 2015, este restaurante familiar (que tem também outra localização no De Pijp)
com um atendimento agradável e serviço rápido, é especializado em omeletes de dar água na
boca, com ingredientes frescos e preparadas na hora na cozinha aberta, servidas com pão,
salada e outros acompanhamentos.
Como seria de esperar de um lugar tão especializado, o menu apresenta algumas combinações
bastante improváveis – como omelete com tâmaras, ou banana e manteiga de amendoim –
mas as mais populares são as:
- Greek Wedding (10€) com queijo feta, cebola, tomate, cebolinho e orégãos;
- Spicy Mariachi (9,50€) com jalapeño, pimento, cogumelos, cebola, tomate e coentros;
- El Chorizo (11€) com chouriço picante, cogumelos, cebola e queijo;
- Viking Fisherman (12,50€) com salmão fumado, endro, cebolinho. crème fraiche e raspas de
limão;
- Suçuk (12,50€) com linguíça de carne picante, cogumelos, cebola, queijo feta, pimento e
malagueta.
Durante séculos, Jodenbuurt foi o centro dos judeus de Amesterdão - um local seguro
onde podiam praticar a sua religião em liberdade. Até que se deu a Segunda Guerra
Mundial e os alemães invadiram a Holanda, em Maio de 1940. Em 1941, o Jodenbuurt
foi declarado pelos nazis como o Gueto Judeu e sujeito a restrições cada vez maiores.
Uma grande cerca foi erguida ao redor de todo o bairro e muitas pontes foram
colocadas sob guarda permanente para controlar as idas e vindas dos moradores.
Após a Segunda Guerra Mundial, poucos residentes judeus voltaram, e então a área foi
submetida a demolições e substituições desenfreadas, mas continua bastante marcada
pela sua presença, com vários memoriais e edifícios historicamente importantes -
atualmente preservados e administrados pelo The Jewish Cultural Quarter, uma
organização dedicada à conservação da cultura judaica em Amsterdã – que podem
podem ser todos acessados com um único ingresso comprado em qualquer bilheteria
associada ao Bairro Cultural Judaico, como o Museu Judaico, a Sinagoga Portuguesa, o
Hollandsche Schouwburg e o Museu Nacional do Holocausto.
Hoje, pouco resta do outrora próspero bairro judeu que existiu em Jodenbuurt; no
entanto, existem alguns monumentos sobreviventes da história judaica de Amsterdã.
Estes incluem o Museu Histórico Judaico e a Sinagoga Portuguesa .
Zuiderkerk (Zuiderkerkhof 72)
- Rembrandt, que a frequentava regularmente e construiu a sua casa numa rua paralela à
mesma - três dos seus filhos estão
enterrados na cripta da igreja, ao lado de
várias outras figuras famosas da história
holandesa;
Horário: 9h às 17h
Preço: 15€
Café de Sluyswacht (Jodenbreestraat 1)
Horário:
2ª a 6ª – 12h – 00h
Sábado e Domingo – 12h – 2h
Casa de Rembrandt (Jodenbreestraat 4)
A Rembrandthuis – casa de Rembrandt – é uma casa-museu do século 17, e foi o lar e estúdio
do famoso pintor holandês Rembrandt, onde morou e trabalhou por 20 anos, entre 1639 e
1658. O museu inclui 260 gravuras do artista, o estúdio onde Rembrandt fazia suas pinturas,
pequenas esculturas e objetos da época, além da mobília original. Tem um pouco da história
dele enquanto pessoa, artista, professor, coleccionador, empreendedor e morador de
Amesterdão.
O dono, um nova-iorquino genuíno, trouxe a receita de bagel da cidade de Nova Iorque para
Amesterdão, que ainda hoje é a receita usada para fazer os bagels do Tony’s. Preparados de
forma autêntica e tradicional, os bagels são
enrolados à mão, mergulhados em água
fervente e depois assados.
A Waterlooplein é uma praça no centro da cidade, formada no século XIX, quando dois canais
ali foram preenchidos. O seu nome vem é uma homeagem ao lugar de Waterloo, onde se deu
a Batalha de Waterloo, em 1815 que a Holanda e as seus aliados venceram contra Napoleão.
É lá que fica o famoso Waterlooplein Flea Market, um mercado ao ar livre e o mais antigo do
país, que é muito popular entre os turistas. A praça tornou-se um mercado quando o governo
decretou que os comerciantes judeus nas proximidades tinham que mudar as suas barracas
para lá. Em 1893, ali aconteceu o primeiro mercado e, com o passar dos anos, tornou-se um
importante ponto de comércio da cidade. Atualmente tem cerca de 300 barracas, e está
aberto de segunda a sábado, até as 17h.
Hoje, poucos edifícios originais permanecem. De fato, o distrito foi em grande parte destruído
durante a Segunda Guerra Mundial e sua população deportada. Seguiu-se um longo período
de reconstrução, que atingiu o seu auge na década de 1990, com a construção do complexo
Stopera - que abriga a Câmara Municipal, a Ópera e Companhia Nacional de Balet, e o
Muziektheater - no meio de Waterlooplein. Num canto do complexo, fica um grande e
moderno café - o Grand Café Dantzig aan de Amstel - com um terraço ao ar livre ao lado do rio
Amstel, onde pode aproveitar o sol.
Sinagoga Portuguesa
A Sinagoga Portuguesa foi construída em 1675 pelo chamados judeus sefarditas. Expulsos da
Espanha em 1492, e obrigados a tornarem-se cristãos-novos em Portugal, foram encontrar
tolerância religiosa em Amesterdão, onde formaram uma próspera comunidade. Por volta do
ano 1700, mais de 10.000 judeus viviam em Amsterdão. Naquela época, os judeus não eram
autorizados a exercer muitas profissões; voltados mais às actividades bancárias, eles
financiavam muitos negócios, como por exemplo a Companhia das Índias Orientais Holandesa.
A cidade de Amesterdão abrigou um enorme número de judeus desde o século XVI. O Museu
de História Judaica de Amsterdam (Joods Historisch Museum) foi fundado antes da Segunda
Guerra Mundial, em 1932 e reaberto depois da guerra, em 1955. O museu foi construído sobre
quatro antigas sinagogas que originalmente ficavam no histórico bairro judeu de Amesterdão.
Desde 1985, está localizado no bairro Plantage.
Este museu retrata a vida e história dos judeus cuja cidade albergou desde o século XVI,
quando muitos deles fugiram da inquisição na Espanha e em Portugal. Apenas uma pequena
parte da grande coleção esta exposta: arte feitas por artistas judeus, arte religiosa judaica,
objetos cerimoniais e documentos de Guerra. Vale uma visita ao museu principalmente por
causa de sua grande coleção de livros, revistas, revistas judaicas e filmes (documentários),
fotografias que estão expostas.
O Museu Nacional do Holocausto tem vista direta para o teatro Hollandsche Schouwburg e foi
construído no local de um jardim de infância Hervormde Kweekschool, designado pelos
alemães como abrigo para filhos de judeus que estavam alojados no Hollandsche Schouwburg.
que foi usado pelos combatentes da resistência holandesa para contrabandear crianças judias
para fora de Amesterdão, durante a ocupação nazi.
O ilustre pessoal da escola em frente ao Teatro Holland, salvou cerca de 600 crianças judias,
que foram secretamente levadas pelo jardim dos fundos para locais seguros. Um desses locais,
era a casa da diretora, Henriëtte Pimentel, que morava a duas casas de distância. Isso é
descrito no livro de um dos membros da resistência, Betty Goudsmit-Oudkerk .
A creche foi demolida em 1976 e substituída por outro prédio, onde atualmente se encontra o
museu, que documenta as histórias de pessoas afetadas pelo Holocausto e regularmente
apresenta exposições temporárias que cobrem a história judaica moderna. Na fachada do
atual edifício ainda é possível observar uma placa memorial que lê “A todos aqueles que
ajudaram a salvar as crianças judias da deportação durante a ocupação alemã. 1940-1945”.
Visto de cima, o monumento é composto por 4 letras hebraicas que juntas significam 'em
memória de'. O memorial consiste de um labirinto de corredores com paredes de tijolos de até
2 metros de altura em ambos os lados. Cada um dos 102.000 tijolos tem o nome, data de
nascimento e morte dos deportados da Holanda e assassinados durante a Segunda Guerra
Mundial, incluíndo a famosa família Frank.
A Artisplein é uma praça de livre acesso ao lado da entrada do jardim zoológico. Do lado do
parque, a praça é fechada por uma fonte, a Water Table, que corre paralela a um aviário
monumental que evoca um prado holandês, como um recorte da paisagem original da qual
Amsterdã emergiu.
Horário:
Todos os dias das 07h às 23:30h
Café-Restaurant De Plantage
O Café-Restaurant De Plantage está localizado num edifício histórico do século XIX, na esquina
das ruas Plantage Kerklaan e Plantage Middenlaan: o De Ledenlokalen (Salas dos membros).
Um café-restaurante moderno, instalado num jardim de inverno de madeira do século XIX,
ladeado por antigos plátanos. A marquise com vigas de madeira abre para um lindo terraço
sob os velhos plátanos iluminados por lanternas, com uma bela vista para a ampla e verde
praça Artisplein e o De Hollandse Polder (Prado Holandês) - um enorme aviário com
colhereiros e outras aves – que simula a paisagem original dos prados da Holanda do Norte,
antes da construção da cidade.
Este elegante restaurante serve saborosa culinária europeia e num espaço charmoso com
muita iluminação natural, cabines aconchegantes e um lindo jardim de inverno. O menu
oferece uma apelativa variedade de pratos. Ao almoço oferece opções mais leves, como
Sanduíche de queijo e presunto no pão pita (6,95€), Bacalhau à Gomes de Sá com picada, ovo
cozido e azeitona Taggiasca (9,75€), Ravióli recheado de favas, ricota e limão, com pistache e
parmesão (10,95€) ou o famoso Falafel ‘Plantage’ com pickles caseiros, salada de repolho,
tahini, harissa e pão pita (12,95€).
Para além destes, ao jantar fazem também parte do menu especialidades como Espargos
brancos com ovo escalfado, cogumelos, alfazema-do-mar, batatinhas e molho holandês
(23,75€) e Perna de borrego de Burgos cozida e assada lentamente com abobrinha assada,
abóbora e funcho, limão cristalizado, chutney de damasco e figo, arroz branco e iogurte de
menta fresca (25,50€)
O Molen De Gooyer é um antigo moinho de farinha - dos seis moinhos de vento originais ainda
existentes em Amesterdão, e o que fica mais próximo do centro histórico. O nome data de
cerca de 1609, quando o moinho era propriedade de Claes e Jan Willemsz, dois irmãos de
Gooiland. O moinho original foi construído no século XVI. Após destruição e algumas
deslocações, em 1725, o engenho situava-se no local do atual quartel Orange-Nassau.
Finalmente, em 1814, para continuar a receber o vento, que tinha sido bloqueado por novos
prédios, o moinho foi transferido para a sua localização atual em Funenkade, no topo da base
de pedra de um moinho de água que havia sido demolido em 1812. O moinho é de
propriedade da cidade e não pode ser visitado.
É o moinho de madeira mais alto da Holanda, com 26,6 metros de altura e está inscrito como
Monumento Nacional. Sob as velas deste marco histórico, no antigo balneário municipal, que
remonta a 1911, fica o Brouwerij't — uma micro cervejaria artesanal premiada, que embora
pequena, é um óptimo lugar para fazer um lanche e tomar uma cerveja. Recomenda-se ir
quando o tempo estiver bom, já que a maior parte do pub é ao ar livre, e sentar-se nos bancos
coletivos do lado de fora, descansar e beber um dos produtos da casa na grande e agradável
esplanada. Tome cuidado, pois a produção da casa costuma ter alto teor alcoólico. O preço
médio da cerveja é de 3 a 4 euros e a mais recomendada é a Columbus, uma cerveja forte (9%
de teor alcoólico) e extremamente saborosa, a favorita da produção regular. Experimente
também as cervejas sazonais, como a PasIJ, produzida na época da Páscoa e primavera.
Horário:
2ª a 5ª - das 14h às 22h
6ª a domingo – 12h às 22h
Como chegar:
Elétrico 10: desça na paragem Hoogte Kadijk. Vai estar na rua Sarphatistraat. Ande até à
esquina, ao final dela, e você já vai ver o moinho.
Elétrico 14: Desça na paragem Pontanusstraat. Mesma coisa, ande um pouco até a esquina e
você verá o moinho surgir à sua direita.
Autocarro 22: Desça na paragem Zeeburgerstraat. Se errar o moinho daqui, não está em
condições de beber mais.
De Pijp
É chamado de “Quartier Latin” devido à mistura de gente que, historicamente, ali tem
habitado. Criado no século XIX, como uma favela para trabalhadores fabris que chegavam a
Amesterdão à procura de melhores condições de vida, foi também sendo povoado por
estudantes, escritores e artistas devido ao alojamento barato. Nos anos 60 e 70 o bairro foi
renovado e passou a ser ocupado por emigrantes. Atualmente possui uma mistura
interessante de gente, com muitos jovens e uma classe mais alta a renovar casas e a ocupar o
bairro. Tem muitos cafés e restaurantes, lojas alternativas, galerias e ateliers de trabalhos
manuais.
A maior cidade holandesa é conhecida pelo seu espírito multicultural e se há bairro que faz
justiça a esta abertura à diferença e capacidade de integração de Amesterdão, é o De Pijp.
Situado no centro sul da cidade é atualmente uma das suas áreas mais animadas e trendy.
Antigamente uma área residencial da classe trabalhadora, De Pijp (que significa “o tubo” em
português, tendo a origem do nome várias teorias), é hoje um bairro efervescente, cheio de
lojas e cafés acolhedores, bares e restaurantes com sabores de todo o mundo, ou não
vivessem aqui pessoas oriundas de 150 países diferentes.
Se você passear por Albert Cuypstraat e Ferdinand Bolstraat, as principais ruas de Pijp, você
encontrará muitos exóticos e autênticos restaurantes sírios, marroquinos e surinameses, para
citar apenas alguns, e um típico pub de Amsterdã está localizado em quase todas as esquinas.
Também em abundância estão os açougues islâmicos, mercearias e mercearias surinamesas,
espanholas, indianas e turcas. Experimente um destes restaurantes ou bares pelo tamanho e
se encontrar um que acerte no ponto certo, não se esqueça de o recomendar para nós.
Mercado Albert Cuyp (Albert Cuypstraat)
Encontra de tudo por lá: roupas, acessórios, peixe e frango para cozinhar em casa, mas
também comidas típicas para aproveitar na hora, como stroopwafel, poffertjes (mini
panquecas holandesas), arenque e queijos, além de sumos e smoothies, etc. Como a rua onde
ficam as barraquinhas não é muito longa, se tiver tempo vale a pena ir até o final antes de
comprar algo pra comparar as opções (há poffertjes e sumos com preços diferentes, por
exemplo).
Não existe lugar mais apropriado para experimentar o incomparável sabor de um stroopwafel
(o biscoito-wafer crocante que é típico da Holanda) fresquinho, com o caramelo ainda morno.
Procure a bandeira quadriculada vermelha e branca na famosa barraca de bolachas
Stroopwafels que tem a placa "Goudse Stroopwafel" - frescos e quentes, acabados de sair da
prensa, mergulhados numa calda quente de caramelo doce e espesso ou chocolate, vêm a
derreter e a escorrer – melhor levar lenços. Escondido no meio do Albert Cuypmarkt está
também um dos melhores hambúrgueres de Amsterdam, no De Butcher. Fica atrás das
barraquinhas, no número 129 da Albert Cuypstraat.
Horário: 2ª a sábado, 9:30h às 17h (Se estiver mau tempo as bancas não estão
montadas mas tem as lojas na rua para visitar).
Troost (Cornelis Troostplein 21)
Num mosteiro desativado no boémio bairro De Pijp, encontra-se a sede da premiada micro-
cervejaria Troost , conhecida pela cerveja de excelente qualidade, artesanal e saborosa – a
mais famosa é a 't IJ, que é servida em muitas outras cervejarias, bares e bruin cafés.
Mas vá pela cerveja. É sempre um privilégio tomar uma cerveja saborosa no local onde ela é
produzida. O preço médio das cervejas ronda os €4 e €5, e as mais recomendadas são a I.P.A. ,
com 6,5% de álcool, ou se quiser ousar um pouco mais tente a Honingblond, feita com mel de
Amsterdam, com aquela vibe viking do hidromel - mas cuidado, não deixe o nome enganá-lo:
tem 7% de álcool.
Muitos clientes regulares da Troost, são atraídos não só pela cerveja e ambiente, mas pelo
famoso hambúrguer delicioso que eles servem – o Troost Hamburguer – e também pela
Caesars Salad.
Horário:
2ª a 6ª – das 16h00 à 1h
Sábado e Domingo – das 14h00 às 00h
Como chegar:
Eléctrico 12, saia na Cornelius Troostplein;
Elétrico 3, saia na Ceintuurbaan/Ferdinand Bolstraat, entre na Ferdinand Bolstraat
sentido bairro (numeração crescente) e ande uns 300 metros.
Oud-Zuid (Velho Sul)
Esta elegante área residencial é muito agradável de se viver e atrai muitas famílias, sendo um
dos bairros residenciais mais desejados, com belas construções na sua maioria datadas do
século XIX (destaque para o edifício na esquina da Van Eeghenstraat e Jacob Obrechtstraat),
incluindo os museus mundialmente famosos e um belo parque da cidade. Ao sul deste
próspero distrito, ficam as ruas comerciais mais elegantes da cidade: PC Hooftstraat, Van
Baerlestraat e Beethovenstraat - a principal rua comercial de Amesterdão.
Muito tranquilo, é neste bairro que se situa o Museumkwartier (“distrito dos museus”), uma
área nobre e residencial da cidade, que reúne em torno da Museumplein –a Praça dos Museus
– os mais belos museus de Amesterdão: Rijksmuseum (Museu Nacional), Van Gogh, Stedelijk
Museum, MocoMuseum, Concertgebouw, a poucos metros de distância um dos outros.
Museumplein
Durante a Segunda Guerra Mundial, havia bunkers e arame farpado no Museumplein, que
foram demolidos de 1946 a 1953. Atualmente a Museumplein desempenha uma importante
função recreativa dentro da cidade. Devido à presença de áreas relvadas grandes e menores,
um lago e outras opções de lazer, a praça tem uma aparência quase de parque. Para chegar à
Museumplein basta apanhar o elétrico 3, 5 ou 12 e sair na paragem Museumplein. A
Leidseplein não fica muito longe.
Museu Van Gogh
O concorrido Museu Van Gogh mantém a maior coleção do mundo de obras do popular artista
Vincent van Gogh (1853-1890) - mais de 200 pinturas (incluindo obras-primas como “Os
comedores de batatas”, “Amendoeira em flor”, “O semeador” e “Os Girassóis”), 500 desenhos,
desenhos e centenas de cartas do artista - mas também cartas e obras de outros artistas, seus
contemporâneos - Impressionistas e Pós-impressionistas.
O Rijksmuseum (Museu Nacional) é o maior museu de arte e história do país: tanto pela vasta
coleção que acolhe, como pela área que ocupa. Localizado no Edifício Cuypers, construído em
1885, em estilo neo-renascentista holandês com elementos neogóticos, que se assemelha à
Estação Central - ambos projetados pelo famoso arquiteto holandês Petrus J.H. Cuypers.
No seu interior, encontra-se a história dos Países Baixos, desde a Idade Média até ao século
XX. Aqui existem 8000 pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, peças de prata e porcelana,
mobiliário e outros objetos de grandes artistas como Rembrandt, Jan Sten ou Johannes
Vermeer espalhados por 80 galerias e quatro pisos. O exterior do museu também merece ser
visitado, com um belo jardim para explorar.
Localizado no histórico edifício de 1904, Villa Alsberg, o Moco é um museu privado de arte
moderna e contemporânea, em frente ao Rijksmuseum e ao lado do Museu Van Gogh, que
abriu suas portas em 2016.
Localizado na Van Baerlestraat, o Concertgebouw, coroado com uma lira dourada e guardado
por bustos de Beethoven, Bach e Sweelinck, é um magnífico edifício em estilo neoclássico do
final do século XIX. Construído sobre 2.186 pilares, o “edifício de concertos” foi concluído em
1888 pelo arquiteto Dolf van Gendt e por mais de um século tem sido o centro da música
clássica na Holanda .
Todos os anos, o Concertgebouw organiza cerca de 900 concertos e outros eventos no Main
Hall e no Recital Hall, para um público de mais de 700.000, tornando-se uma das salas de
concerto mais visitadas do mundo. Devido à sua acústica altamente incomparável, Het
Concertgebouw é considerada uma das melhores salas de concerto do mundo.
Ele hospeda não apenas apresentações orquestrais e operísticas, mas também jazz e world
music. Na década de 1960, até grupos como Led Zeppelin, The Who e Pink Floyd se
apresentaram aqui. O Concertgebouw é ainda a sede da famosa Royal Concertgebouw
Orchestra (Koninklijk Concertgebouworkest).
Hoje em dia, é um local bastante movimentado e animado, atravessado por várias linhas de
elétrico, onde se encontram centenas de cafés, restaurantes, lojas, cofeeshops, e um dos
hotéis mais conhecidos da cidade – o American Hotel - construído em 1900, no estilo Art Déco.
Um elemento comum desta praça focada no entretenimento são os artistas de rua – músicos,
malabaristas e dançarinos que vão do break-dance acrobático ao jazz freestyle - cujas
performances podem ser vistas quase permanentemente, no lado leste da praça.
Conhecida principalmente como um centro de vida nocturna, nesta praça estão localizados
inúmeros bares, discotecas e teatros, sendo o mais conhecido o Teatro Stadsschouwburg - um
enorme edifício neo-renascentista que remonta ao ano 1638, reconstruído algumas vezes
devido à ocorrência de incêndios, a última em 1894, que lhe deu o aspecto actual - que
domina a praça Leidseplein.
As ruas Weteringschans – onde se encontra a Record Palace no nº 33, uma das lojas de vinis
mais antigas de Amesterdão, com três andares repletos de discos de vários géneros, com
ênfase no pop, rock, anos 60, 70 e 80, onde pode obter edições especiais autografadas, em
frente à casa de shows Paradiso - Marnixstraat e Leidsestraat - uma das ruas com mais lojas de
moda e onde se encontram a maioria dos restaurantes indianos da cidade - estão conectadas à
Leidseplein.
Max Euweplein
A Max Euweplein é uma bonita e movimentada praça que fica de frente para a entrada
principal do Vondelpark e a poucos passos da famosa Leidseplein. Actualmente, é uma das
maiores área de entretenimento da cidade, onde se encontram o Hard Rock Café Amsterdam,
o Grand Café Lido, e o Holland Casino, e muitos cafés, bares, restaurantes e algumas das lojas
de souvenir mais caras.
A entrada para a praça é formada por um arco, com uma inscrição em latim: “Homo Sapiens
Non Urinat in Ventum”, que significa algo como “uma pessoa sensata não urina contra o
vento”. Mas a maior atracção da praça, é o tabuleiro de xadrez gigante, um jogo gratuito que
atrai pessoas de todas as idades, onde muitos jogos e até torneios são disputados.
No verão e nos dias de clima mais ameno, o centro da praça fica repleto de mesas, fazendo do
lugar uma excelente opção para um almoço ou para tomar uma bebida. A extremidade da
praça junto ao canal – o cais do Singel - faz parte de uma área protegida dentro da cidade.
Vondelpark
O parque foi projetado em estilo paisagístico inglês pelo arquiteto LD Zocher e seu filho, em
1865, que procuraram dar a ilusão de que quem aqui estivesse, se encontrava envolvido numa
paisagem natural.
São mais de 40 hectares de verde, além de jardins e áreas para um bom passeio ao ar livre,
com direito a lagos com patos e fontes, relvados, flores, coreto cercado de flores, cafés, pontes
românticas, pessoas dos mais diferentes tipos e nacionalidades, jardins de rosas, imensas
árvores e pássaros, entre abril e setembro
funciona um teatro ao ar livre, no coração
do parque, com apresentações gratuitas.
Aproveite e faça um pit-stop num dos
cafés mais carismáticos do Vondelpark: a
leitaria Groot Melkhuis (abre de 3ª a
domingo a partir das 10h).
Considerava a Vondelkerk a sua igreja mais bonita, não só pela arquitectura - até as casas de
banho sob as abóbadas são lindas e foram eleitas as mais bonitas da Holanda, mas também
pelo enquadramento ideal no seio da comunidade de Vondelstraat, para a qual também
projetou as casas. Tamanho era seu entusiasmo que ele se mudou para uma das casas com
vista para o Vondelkerk.
A Vondelkerk data de 1872 e por muitos anos foi uma igreja bastante frequentada, também
conhecida como Igreja do Sagrado Coração de Jesus, nome da paróquia católica que ali rezava.
Foi utilizada como templo religioso até 1977, mas hoje em dia são celebrados apenas alguns
casamentos.
Westerpark
O Westerpark é um enorme parque verde, de 11,5 hectares, com muitas árvores e alguns
lagos, estabelecido em 1891. Localizada atrás do parque, encontra-se a maior fábrica de
extracção de gás dos Países Baixos - a Westergasfabriek (Wester Gasworks) - construída em
1883 pela British Imperial Continental Gas Association.
Esta fábrica, que foi um dos mais importantes complexos industriais do século XIX dos Países
Baixos, deu origem a 13 edifícios que são agora considerados monumentos nacionais. Ainda é
possível ver o Edifício de Purificação, e a Casa das Caldeiras da produção de carvão. Foi daqui
que o gás de carvão foi bombeado
para o interior das casas em
Amesterdão. Tudo começou a mudar
na década de 1960. A fábrica de gás
tornou-se obsoleta e fechou em 1967.
O edifício onde se encontra o De Hallen foi construído entre os anos 1902 e 1928 e era a
garagem onde os eléctricos de Amesterdão eram guardados (as linhas do eléctrico ainda se
encontram no chão). A antiga garagem foi desactivada e transformada num espaço de
convivência urbana, sendo actualmente um centro cultural e culinário onde se encontra um
cinema com várias salas, um hotel, várias lojas e o Foodhallen - uma praça de alimentação num
mercado fechado. Diz-se que é o melhor lugar da cidade para provar comida de vários
restaurantes locais (nada de grandes multinacionais), com tipos bem diversos de comida.
Alguns destaques:
- Os croquetes gourmetizados do de BallenBar (recheios de carne, chorizo, picante, vietnamita)
- As massas chinesas do DimSum Thing e os rolinhos frios e baguetes vietnamitas do Viet View
- Os tapas espanhóis do Jabugo e a sua versão vegetariana, o Padrón
- O sanduíche de entrecôte mara do Entrecôte Mobiel
- Os hamburgers do The Butcher, sucesso importado do Pijp
Horário:
- Todos os dias, das 12h às 00h
Horário:
- Todos os dias, das 17h às 22h
Como chegar ao Moeders:
-Apanhe o elétrico 13, 14 ou 17 e desça na Marnixstraat, ou o 10 e desça na
Rozengracht.