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arquitetura românica
A análise dos aspectos arquitetônicos mostra que o atual edifício corresponde a uma
construção do séc. XII, com projeto do francês Mestre Roberto. No entanto, é preciso
ter em linha de conta que a catedral, como instituição, é anterior e que o edifício foi
precedido por outras construções mais antigas, sobre as quais pouco ou nada se sabe
quanto à sua exata configuração e datação.
Os diversos elementos ou corpos que compõem este monumento, designadamente,
portal, janelas, capitéis e galerias, fazem dele um dos mais importantes exemplos do
românico português.
Época
Medieval
Estilo
Românico
capiteis
decorados
ARINTO, Agnés Anne Françoise Le Gac. Le retable majeur de la Sé velha de Coimbra et la polychromie dans le diocèse de Coimbra à
l’époque baroque: aspects techniques et esthétiques. 2009.
Soares, 2001: 33 - SOARES, Clara Moura 2001 – O Restauro do Mosteiro da Batalha. Pedreiras Históricas, Estaleiro de Obras e
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LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. I, Lisboa, IPPAR,
1993
No interior, destaque especial para o retábulo da capela-mor, em gótico flamejante, executado pelos escultores
flamengos Olivier de Gand e Jean d’Ypres. De mencionar ainda o claustro, iniciado em 1218, a primeira experiência
gótica em Portugal.
Vale a pena atravessar o magnífico portal, que lembra a entrada de uma fortaleza, e descobrir o interior, onde a
pedra construiu um espaço imponente marcado pela alternância de luz e sombras, levando-nos por entre colunas
maciças e delicados capitéis repletos de folhas e figuras de animais. Reserve ainda tempo para admirar o magnífico
retábulo, esculpido em talha, que decora o centro da capela-mor, uma obra renascentista de Olivier de Gand e Jean
d'Ypres. Junto à igreja, pode apreciar o silêncio do claustro gótico, que convida à calma e ao deleite.
No interior encontram-se importantes conjuntos de escultura medieval e renascentista, em particular nas Capelas
de São Pedro e do Sacramento, que ladeiam a Capela-Mor. A antiga catedral conserva ainda raros e variados
registos de azulejaria antiga de origem sevilhana na Capela de S. Pedro e, próximo dos túmulos do transepto, o
axadrezado verde e branco do século XVII no acesso à sacristia. A construção do claustro foi iniciada em cerca de
1218, por iniciativa do rei D. Afonso II. A sua planta é quadrada, com galerias de abobadas com cinco arcos em cada
lado. O claustro da Sé Velha é uma das primeiras manifestações do gótico em Portugal