Você está na página 1de 59

PROCESSOS E MATERIAIS

GEOLÓGICOS IMPORTANTES
EM AMBIENTES TERRESTRES

ROCHAS SEDIMENTARES

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


CONCEITO DE ROCHA

ASSOCIAÇÃO DE MINERAIS COMPATÍVEIS ENTRE SI E


COM AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS EM QUE FORAM
ORIGINADAS, NOMEADAMENTE, AS CONDIÇÕES DE
PRESSÃO E TEMPERATURA.

CONFORME A COMPOSIÇÃO E AMBIENTE DE FORMAÇÃO:


ROCHAS SEDIMENTARES;
ROCHAS MAGMÁTICAS;
ROCHAS METAMÓRFICAS

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 2


GEODINÂMICA DA TERRA

A TERRA É UM PLANETA COM UMA GEODINÂMICA INTERNA E EXTERNA MUITO ACTIVA,


MATERIALIZANDO-SE ESTE FACTO, NO CICLO DAS ROCHAS

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 3


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)

METEORIZAÇÃO.
EROSÃO.
TRANSPORTE.
DEPOSIÇÃO.
DIAGÉNESE.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 4


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO
Conjunto de processos que leva à alteração das características
iniciais das rochas por acção de processos físico e químicos
são processos lentos, que ocorrem na superfície da terra.

TIPOS DE METEORIZAÇÃO

MECÂNICA OU FÍSICA QUÍMICA


(Fragmentação da rocha (Alteração quer na composição química,
em partículas mais pequenas) quer na composição mineralógica da rocha inicial)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 5


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química)

PROCESSOS

HIDRATAÇÃO OXIDAÇÃO QUÍMIO


DISSOLUÇÃO HIDRÓLISE
DESIDRATAÇÃO REDUÇÃO BIOLÓGICA

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 6


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química - Dissolução)

Reacção dos minerais com a água ou com um ácido. A ligação


entre os diferentes iões é quebrada e os iões livres ficam
dissolvidos numa solução.

ATMOSFÉRICOS

H2O + CO2 H2CO3

Ácido
carbónico

CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2(HCO3-)

SOLUÇÃO
CÁLCITE Carbonato Ião Ião
de cálcio cálcio hidrogenocarbonato
(CALCÁRIO)

2 HCl + CaCO3 → CaCl2 + H2O + CO2


Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 7
ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química - Hidratação/desidratação)

Combinação química de minerais com a água (hidratação) ou a


sua remoção de outros (desidratação).

Fe2O3 + 3H2O 2Fe(OH)3 HIDRATAÇÃO


Hematite Limonite

CaSO4.H2O CaSO4 + 2H2O DESIDRATAÇÃO

Gesso Anidrite

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 8


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química - Hidrólise)

Substituição dos catiões da estrutura de um mineral pelos iões de


hidrogénio.

Mg2SiO4 + 4H+ 2Mg2+ + H4SiO4


Olivina

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 9


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química - oxidação/redução)

Processo pelo qual um átomo ou um ião perde electrões.

4FeO + O2 2Fe2O3

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 10


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Química - Químio-biológica)

Resulta na alteração das rochas quando fluidos de ácidos,


resultantes da actividade metabólica dos seres vivos, entram em
contacto com aquelas.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 11


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica ou física)

PROCESSOS

ACÇÃO
CRIOCLASTIA TERMOCLASTIA SERES HALOCLASTIA ALÍVIO
DA
(GELO) (CALOR) VIVOS (MINERAIS) PRESSÃO
ÁGUA

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 12


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Água)

Alternância de Aumentos de
períodos volume e Tensões e
secos com retrações das fracturação
períodos mais rochas
húmidos

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 13


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Crioclastia)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 14


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Termoclastia)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 15


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Seres vivos)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 16


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Haloclastia)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 17


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
METEORIZAÇÃO (Mecânica - Alívio de pressão)

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 18


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
EROSÃO
Processo pelo qual os agentes erosivos, nomeadamente a
água e o vento, arrancam e separam fragmentos da rocha-mãe

AGENTES

ÁGUA VENTO

RAVINAMENTO CHAMINÉ-DE-FADA ESTRUTURA PEDUNCULADA

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 19


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
EROSÃO (ÁGUA – Ravinamento)

ØProvocados pela acção de águas selvagens (sem leito) e ou águas das


chuvas;
ØFormação de sulcos profundos no solos;
ØIncrementado quando há falta de vegetação.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 20
ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
EROSÃO (ÁGUA – Chaminé-de-fada)

ØProvocados pela acção de águas selvagens (sem leito) actuando em


zonas declivosas;
ØDesgaste diferencial das rochas;
ØIncrementado quando há falta de vegetação. 21

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
EROSÃO (VENTO – Estrutura pedunculada)

ØProvocados pela acção do vento;


ØFormação de estruturas rochosas com base mais estreita que o topo,
com a forma de um cogumelo;
ØCaracterísticos de zonas áridas. 22
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
EROSÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS RESULTANTES DOS
PROCESSOS EROSIVOS

SEDIMENTOS

DETRÍTICOS QUÍMICOS BIOQUÍMICOS

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 23


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
TRANSPORTE

AGENTES

ÁGUA VENTO GRAVIDADE

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 24


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
TRANSPORTE – GRAVIDADE

A força da gravidade faz com que os materiais se desloquem da zonas


mais altas para as mais baixas.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 25


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
TRANSPORTE – VENTO

ØO poder de transporte do vento depende da sua intensidade e do


tamanho das partículas a transportar;
Ø O transporte pelo vento pode realizar-se por suspensão, saltação e
deslizamento;
ØOcorre preferencialmente em regiões áridas, sem vegetação.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 26
ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
TRANSPORTE – ÁGUA

ØPrincipal agente de transporte;


Ø Os materiais podem ser transportados em solução ou sob a forma de
detritos os clastos;
ØDá-se nos estados sólido da água ou no estado líquido.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 27


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
DEPOSIÇÃO OU SEDIMENTAÇÃO

ØOcorre em locais onde a acção dos agentes de erosão e transporte se


anula ou é de expressão reduzida.
Ø A acumulação de materiais (sedimentos e outros) em superfícies
horizontais dá-se o nome de estratificação, formando os estratos.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 28


ROCHAS SEDIMENTARES
GÉNESE (etapas de formação)
DIAGÉNESE

ØConsiste no conjunto de fenómenos físicos e químicos que transforma os


sedimentos móveis em rochas sedimentares coerentes.
Ø Esses fenómenos são a compactação, a cimentação e a recristalização.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 29


ROCHAS SEDIMENTARES
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

CRITÉRIOS

GÉNESE
COMPOSIÇÃO
DOS
QUÍMICA
SEDIMENTOS

Normalmente utilizam-se classificação que conjugam estes dois tipos


de critérios.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 30
ROCHAS SEDIMENTARES
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
TIPOS DE SEDIMENTOS

TIPOS DE SEDIMENTOS

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRODUZIDAS PELOS SERES
DETRITOS
DISSOLVIDAS NA ÁGUA VIVOS OU RESULTANTES DA
ACTIVIDADE

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 31


ROCHAS SEDIMENTARES
CLASSIFICAÇÃO
CONFORME O TIPO PREDOMINANTE DE SEDIMENTO

TIPO DE SEDIMENTO ORIGEM TIPO DE ROCHAS


SEDIMENTAR

DETRITOS Físico-química Detrítica

SUBSTÂNCIAS DISSOLVIDAS Química Quimiogénica


NA ÁGUA

SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS Biológica Biogénica


PELOS SERES VIVOS OU
RESULTANTES DA SUA
ACTIVIDADE
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 32
ROCHAS SEDIMENTARES
DETRÍTICAS
CALIBRAGEM E CARACTERÍSTICAS DOS DETRITOS

As características dos detritos reflectem as características do agente


de transporte, assim como, a duração do transporte. 33

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
DETRÍTICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS DETRITOS CONFORME DIÂMETRO

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 34


ROCHAS SEDIMENTARES
DETRÍTICAS
CLASSIFICAÇÃO

35

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
QUIMIOGÉNICAS
CLASSIFICAÇÃO

36

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
BIOGÉNICAS
CLASSIFICAÇÃO

37

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
QUIMIOGÉNICAS / BIOGÉNICAS
CLASSIFICAÇÃO
H2O + CO2 H2CO3

Ácido
carbónico

CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2(HCO3-)

SOLUÇÃO
CÁLCITE Carbonato Ião Ião
de cálcio cálcio hidrogenocarbonato

Variação pressão, aumento da


temperatura, agitação das águas

Actividade fotossintética.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 38


ROCHAS SEDIMENTARES
BIOGÉNICAS
CARVÕES

(Hulha)

39

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
BIOGÉNICAS
PETRÓLEO

40
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
A estratigrafia ocupa-se da descrição e estudo dos estratos ou camadas,
visando a determinação das condições de formação das rochas
sedimentares, e aborda o posicionamento relativo, espácio-temporal,
daquelas rochas, com o objetivo de descrever a sucessão cronológica
original dos acontecimento geológicos.

A formação de estratos faz-se, originalmente, segundo planos horizontais


(Princípio da Horizontalidade).

Uma sequência estratigráfica é um conjunto vertical de estratos e representa


um registo cronológico da história geológica da região.

Fácies – Corresponde a um conjunto de características (mineralogia,


diâmetro de partículas, espessura do estrato, entre outras) e fossilíferas
41
(composição em fósseis) de um estrato.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO (DOS ESTRATOS)

Mais recente

Mais antigo

Numa sequência estratigráfica não deformada, a idade das rochas diminui


da base para o topo, ou seja, naquela condição, qualquer estrato é mais
antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem, e mais recente do que os 42

estratos que estão por baixo dele. Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
PRINCÍPIO DO ACTUALISMO OU DAS CAUSAS ATUAIS

Causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas


43
às que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE LATERAL

As camadas de rochas sedimentares estendem-se lateralmente, pelo que, uma


camada, limitada por um muro (base) e um teto (topo), e definida por uma certa fácies,
tem a mesma idade em toda a sua extensão lateral.
No entanto, o mesmo período de sedimentação pode ocorrer em diferentes ambientes,
originando estratos, ou sequências de estratos onde se verifica uma passagem gradual 44
de litologias. Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO

45

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 46


ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
PRINCÍPIO DA INTERSEÇÃO E PRINCÍPIO DA INCLUSÃO

Princípio da inclusão – Qualquer rocha que contenha elementos de outra


(preexistente) é-lhe posterior.
Princípio da Intersecção - Qualquer elemento geológico (e.g. falhas, filões) é
posterior aos que intercepta e anterior aqueles que não afecta. 47

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
DATAÇÃO RELATIVA
ESTRATIGRAFIA

Permite compreender:

QUANDO ACONTECEU?
(DATAÇÃO RELATIVA)

A datação relativa corresponde à Princípio da sobreposição


determinação da ordem cronológica
de uma sequência de acontecimentos,
ou seja estabelece a ordem pela qual Princípio da Continuidade
Lateral
as formações geológicas se
constituíram no lugar onde se
encontram. Não nos dá uma idade Princípio da Intersecção

absoluta das estruturas ou estratos.


48
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 Princípio da Inclusão
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA

ESTRATIGRAFIA

Permite compreender:

O QUE ACONTECEU?

Princípio do Actualismo
ou
das Causas Actuais

Marcas de ondulação
(riplle marks)

Fendas de dessecação
ou fendas de retracção

49
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 Marcas de gotas da chuva
Processos de fossilização

PROCESSO
CONSERVAÇÃO

MINERALIZAÇÃO

MOLDAGEM

INCARBONIZAÇÃO

VESTÍGIOS OU MARCAS

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 50


ROCHAS SEDIMENTARES
FÓSSEIS
FÓSSEIS DE FÁCIES
FÓSSEIS QUE EXIGEM CONDIÇÕES AMBIENTAIS MUITO ESPECÍFICAS
PARA VIVEREM.

Corais

Os corais são organismo aquáticos, marinhos que habitam em águas límpidas, pouco profundas e
com temperaturas entre os 25ºC e os 29ªC.

Permite caracterizar os paleoambientes, ou seja, conhecer o meio em


que viveram as espécies. 51
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
FÓSSEIS
FÓSSEIS DE IDADE OU CARATERÍSTICOS

Fósseis de
organismos que
apresentaram
grande distribuição
geográfica e viveram
na terra durante
intervalos de tempo
muito curtos.
(e.g. amonites,
trilobites, alguns
braquiópodes)

52
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
FÓSSEIS
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE PALEONTOLÓGICA

Estratos com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade. Mais relevante
quando os fósseis são característicos ou de idade.
53
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
FÓSSEIS DE TRANSIÇÃO

FÓSSEIS QUE APRESENTAM CARATERÍSTICAS QUE EXISTEM, NA


ATUALIDADE, EM PELOS MENOS DOIS GRUPOS DE SERES VIVOS.

Reconstituição de Archaeopteryx

O Archaeopteryx apresenta características das aves (asas e penas) e dos répteis ( dentes e cauda
com vértebras).

Permite compreender a evolução dos seres vivos ao longo do tempo.54


Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
IMPORTÂNCIA DOS FÓSSEIS PARA A
RECONSTITUIÇÃO DA HISTÓRIA DA TERRA

CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS QUE HABITARAM A TERRA.

DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS E DAS ÁREAS OCEÂNICAS E CONTINENTAIS.

IDADE DOS ESTRATOS – FÓSSEIS CARATERÍSTICOS OU DE IDADE.

CARACTERIZAÇÃO DE PALEOAMBIENTES – FÓSSEIS DE FÁCIES.

CARACTERIZAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS ORGANISMOS – FÓSSEIS DE


TRANSIÇÃO.

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 55


MARCOS HISTÓRICOS DO PASSADO DA TERRA

CAUSA:
GEOLÓGICA
OU
COSMOLÓGICA?

56

Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21


CAUSAS DAS EXTINÇÕES EM MASSA

COSMOLÓGICA:

ØExplosão de uma estrela próxima do S. Solar;

ØColisão com a Terra de corpos vindos


dos espaço.

Colisão de um meteorito.

Detectada uma cratera com 200 km de diâmetro no México, provocada pelo impacto de um
meteorito com 10 km de diâmetro, e que teria provocado um tsunami no mar das Caraíbas com
centenas de metros. Além disso, este tipo de fenómenos podem provocar alterações dramáticas
no clima.
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21 57
CAUSAS DAS EXTINÇÕES EM MASSA

GEOLÓGICA:

ØIntensa atividade vulcânica.

Actividade vulcânica.

A atividade vulcânica pode provocar grandes destruições por ação direta, como
também, pelas alterações climáticas resultantes das emissões de produtos para a
atmosfera. Além disso, à acrescentar a poluição atmosférica com gases nocivos. 58
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21
ROCHAS SEDIMENTARES
ESTRATIGRAFIA
DATAÇÃO RELATIVA
ESTRATIGRAFIA
E
PALENTOLOGIA

Permite
compreender:

QUANDO
ACONTECEU?
(DATAÇÃO
RELATIVA)

Princípio PRINCÍPIO
Princípio Princípio Princípio FÓSSÉIS
da DA
da da da DE
Continuidade IDENTIDADE
Sobreposição Interseção Inclusão PALEONTOLÓGICA IDADE
Lateral
59
Prof. Luís Dinis, Bio-Geo, 2020-21

Você também pode gostar